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A TOTALIDADE DO CONHECIMENTO NA ESCOLA
Dilceia Camargo Machado
RESUMO
Esse artigo pretende discutir o desenvolvimento de uma prática coletiva no tratamento dos conteúdos de forma contextualizada em todas as áreas do conhecimento humano, que deve tornar-se permanente e criar produções para estudo sobre planejamento interdisciplinar. O enfoque da discussão direciona-se à questão da necessidade do desenvolvimento de práticas da leitura, da escrita e da interpretação por parte de todos os professores da 5ª série do Ensino Fundamental, visando o professor pedagogo como principal responsável pela organização do trabalho pedagógico na escola.
Palavras-chave – Atuação pedagógica. Interdisciplinaridade. Leitura. Escrita. Interpretação.
INTRODUÇÃO
A reflexão sobre o papel do professor pedagogo como organizador do
trabalho pedagógico, impõe a necessidade de analisar encaminhamentos urgentes
para a realidade da prática docente na 5ª série do Ensino fundamental, no que diz
respeito ao desenvolvimento de conceitos básicos de leitura, escrita e interpretação.
Privilegia a tomada da ação pedagógica por meio da interdisciplinaridade, através de
um Caderno Pedagógico Interdisciplinar que auxilie e dê condições ao professor de
experimentar uma nova forma de tratamento dos conteúdos, como uma experiência
inicial no ensino fundamental da rede pública de ensino.
De acordo com Gasparim (2002), esse fazer pedagógico é uma forma que
permite compreender os conhecimentos em suas múltiplas faces dentro do todo
social. Cada conteúdo é percebido não de forma linear, mas em suas contradições,
em suas ligações com outros conteúdos da mesma disciplina ou de outras
disciplinas. Assim, cada parte, cada fragmento do conhecimento só adquire seu
sentido pleno à medida que se insere no todo maior de forma adequada.
Como principal organizador do Projeto Político Pedagógico, o profissional da
educação denominado Professor Pedagogo, tem a tarefa de criar momentos junto
aos professores para selecionar os conteúdos, o tempo e o espaço, bem como,
definir a responsabilidade do profissional de cada disciplina, sem absolutamente ferir
os princípios adotados nas Diretrizes Curriculares do Estado.
É desafio para a escola que, conforme Gasparim (2002), o ponto de partida
é a tomada da realidade social mais ampla devendo cada conteúdo ser analisado,
compreendido e apreendido dentro de uma totalidade dinâmica.
Portanto o objetivo do presente artigo é a produção de um Caderno
Pedagógico propondo a interdisciplinaridade em busca da efetivação da realização
do processo ensino-aprendizagem na 5ª série do Ensino Fundamental da escola
pública.
DESENVOLVIMENTO
Diante de tantas considerações sobre o trabalho interdisciplinar será preciso
um conjunto de esforços de todos os professores, direção e equipe pedagógica,
para conhecerem e compreenderem novos fatos, analisarem os elementos
envolvidos no planejamento interdisciplinar, de aplicarem seus conhecimentos em
novos problemas e sintetizarem interpretações diferentes de um mesmo assunto no
processo de ensino-aprendizagem.
Para Frigotto (1995), interdisciplinaridade não é uma questão de método de
investigação e nem de técnica didática, ainda que se manifeste enfaticamente neste
plano. Sustenta que a questão da interdisciplinaridade se impõe como necessidade
e como problema fundamentalmente no plano material histórico-cultural e no plano
epistemológico. A necessidade do trabalho interdisciplinar decorre da própria forma
de o homem produzir-se enquanto ser social e enquanto sujeito e objeto do
conhecimento social. Essa necessidade funda-se no caráter dialético da realidade
social que é, ao mesmo tempo, una e diversa e na natureza intersubjetiva de sua
apreensão.
Nesta mesma perspectiva de Frigotto (1995):
O caráter uno e diverso da realidade social nos impõe distinguir os limites reais dos sujeitos que investigam os limites do objeto investigado. Delimitar um objeto para investigação não é fragmentá-lo, ou limitá-lo arbitrariamente. Ou seja, se o processo de conhecimento nos impõe a delimitação de determinado problema, isto não significa que tenhamos que abandonar as múltiplas determinações que o constituem. E, neste sentido, mesmo delimitado, um fato teima em não perder o tecido da totalidade de que faz parte indissociável.
2
Os desafios no plano da realidade que se quer conhecer não são menores,
sobretudo quando o objeto do conhecimento é a própria práxis humana. Quando nos
esforçamos para conhecer determinado aspecto ou fato das múltiplas práticas e
relações sociais que os homens estabelecem num determinado tempo ou numa
determinada cultura, percebemos que mediata ou imediatamente o sujeito que
busca conhecer este aspecto da realidade está nela implicado (FRIGOTTO, 1995, p.
32).
A discussão sobre a apresentação dos conteúdos por meio da
interdisciplinaridade é compreendida como um ato de troca, de reciprocidade entre
as disciplinas ou ciências (FAZENDA, 2005, p. 22). Para Ivani Fazenda, o termo
interdisciplinaridade não possui um sentido único e estável, é uma proposta de
substituição da concepção fragmentária para a unitária do ser humano.
São muitas as concepções que os professores têm ao chegar à escola,
sendo necessário uma formação continuada que dê conta das dificuldades da
formação inicial dos professores para recuperar a discussão sobre a configuração, o
plano e o desenvolvimento prático do projeto educativo e cultural da escola, tendo
como meta a execução do Projeto Político Pedagógico construído coletivamente.
O profissional que tem o papel de buscar a unidade do trabalho pedagógico
é o professor pedagogo (profissional responsável pela organização do trabalho
pedagógico). Mas, o referencial teórico metodológico que norteia sua prática
cotidiana, está em consonância com esse momento histórico de reflexão sobre
currículo, estabelecendo a coordenação e cooperação entre as disciplinas? O
ambiente escolar propicia esse trabalho coletivo?
Esse trabalho depende da auto-organização, da responsabilidade e da
cooperação consciente de todo o grupo (Fazenda, 2005, p. 42).
Os professores questionam em reuniões pedagógicas e até em Conselhos
de Classe, como absurdo que na 5ª série os alunos não tenham as capacidades
básicas da leitura, da escrita e da interpretação, muitas vezes tratam a questão
como se o aprendizado fosse uma aptidão natural e espontânea. E, no entanto trata-
se de habilidades adquiridas com esforço, não de modo espontâneo. Trata-se de um
processo histórico, fruto e motor da humanização do homem. A essas habilidades só
se pode chegar por um processo discutido e contínuo, sendo organizado.
Em Marx, tanto a produção do objeto opera a humanização do próprio
objeto como a objetivação do homem significa, ao mesmo tempo, a apropriação do
3
objeto pelo homem. Esta “apropriação do objeto significa apropriação da força
essencial do homem que se tornou objetiva” e que não ocorre espontaneamente,
mas é mediada pelos adultos – consequentemente, pela sociedade (MARKUS,
1974, p. 52-53 apud HIDALGO, 2004, p. 75).
A aprendizagem fora da escola também ocorre por um processo de ensino
humanizador, ocorrendo até mesmo de forma espontânea, mas é na escola o
espaço de estudo sistematizado para humanizar o homem. Aprendizagem
pressupõe ensino e ensino na escola pressupõe conceitos científicos.
Os estudos de Vygotski indicam a existência dos conceitos espontâneos,
cotidianos ou educação informal (apreendidos pela experiência, observação e
interação da criança) e dos conceitos científicos, ou seja, conhecimentos escolares,
educação formal (relacionados aos conhecimentos sistematizados que exigem o
domínio de noções complexas e que são formados pela mediação do ensino).
É de conhecimento de todos os profissionais da educação que cada área
produziu um campo de conhecimento que não pode ser negado e que as disciplinas
existem para a formação desses conceitos científicos. Essa é uma afirmativa
também da Pedagogia Histórico Crítica, onde(que) coloca que ensinar é compatível
com o conteúdo e que o professor pode definir o currículo a ser trabalhado,
restabelecer a síntese das partes, pois as disciplinas formam um todo.
Para Hidalgo (2004), os conteúdos escolares são, nesta perspectiva, os
principais elementos para a construção dos conceitos que, considerando as
experiências sociais dos sujeitos, são confrontados com os elementos ideológicos e
culturais presentes nos conhecimentos elaborados pelos alunos, com base em sua
experiência empírica. Este confronto é que permite que tanto professores como
alunos elaborem sínteses criadoras, num processo permanente de revisões e
reelaborações, tanto das experiências vividas dos elementos culturais específicos,
como da dimensão ideológica do conhecimento científico e da cultura hegemônica.
Portanto, a didática da pedagogia histórico-crítica coerentemente com esta postura
de confronto entre diferentes elaborações, toma a prática social como ponto de
partida, passando pela problematização desta realidade vivida, sua compreensão a
partir dos conhecimentos histórico-sociais e volta à prática social para a construção
de uma compreensão articulada dos elementos que a condicionam.
A proposta da Pedagogia Histórico-Crítica sugere uma atividade inicial de
“mobilização dos alunos para a construção do conhecimento”, onde estes buscam “o
conhecimento da prática social imediata a respeito do conteúdo curricular proposto”,
4
momento este seguido da problematização dos conteúdos. Posteriormente a
problematização, os professores promoveriam uma série de atividades de
“instrumentalização” e por último, atividades de “catarse” (GASPARIN, 2002, p. 15
apud HIDALGO, 2004, p. 110).
O currículo deverá traduzir essa organização interdisciplinar do
conhecimento, dispondo os agentes e os instrumentos necessários para que os
esforços do alfabetizando resultem em sucesso na aprendizagem.
Tendo por base essa afirmativa, o presente estudo defende que, quando
uma criança não aprende a ler ou escrever ou ambos, é necessário levar em
consideração os seguintes fatores: a escrita, como um sistema da manifestação da
capacidade humana de simbolizar; o educando, seu período de desenvolvimento e
sua experiência cultural; o professor, a qualidade da mediação realizada por ele, sua
formação profissional e seu conhecimento pedagógico; a escola, a organização do
tempo e do espaço, a gestão e o contexto de desenvolvimento por ela oferecido; o
conhecimento, o momento histórico em que ocorre o ensino-aprendizagem; a cultura
e a prática pedagógica, principalmente a dinâmica dos processos que acontecem na
sala de aula (LIMA, 2002).
Pensando na organização do trabalho pedagógico, é importante refletir que,
desde a Grécia de Platão e Aristóteles, quando a escolarização se torna uma
atividade de massas necessita uma ordem e uma seqüência na escolarização.
Aparecendo como um sistema educativo complexo, freqüentado por muitos alunos
deve organizar-se e, servindo a interesses sociais, tende então a ser controlado,
implicando a idéia de regular e controlar a distribuição do conhecimento (Hamilton e
Gibson, 1980 apud GOODSON, 1989).
Para maior entendimento, sugere-se aprofundamento teórico sobre a
constituição histórica e social dos processos de elaboração do conhecimento
humano, a partir da elaboração do materialismo histórico-dialético. “O conhecimento
constitui-se conjunto de representações mentais conceptualizadas (elaboradas pelo
pensamento na base da experiência); portanto, ele se apresenta sob a forma de
relações conceptuais, expressão mental das interconexões e unidade da realidade
objetiva, captada pela experiência humana, pelo pensamento...”(Hidalgo, 2004). No
âmbito específico da Educação, é também necessária a análise de como os
processos de transmissão e reelaboração do conhecimento escolar constituem-se
momentos simultâneos e complementares, tendo em vista que, no embate entre as
diferentes vertentes do pensamento educacional, ocupa posição central a questão
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do caráter transmissivo dos processos educativos, o qual seria, segundo algumas
perspectivas, incompatível com as possibilidades de desenvolvimento dos sujeitos
com autonomia necessária para a promoção das transformações das estruturas
sociais (HIDALGO, 2004).
A perspectiva de acordo com Nereide Saviani é de que a ciência tem um
papel fundamental, ou seja, o de elevar o nível de pensamento dos alunos, bem
como, proporcionar-lhes o conhecimento da realidade, sabendo interpretar o mundo
para atuar nele e transformá-lo.
A Secretaria Estadual de Educação do Paraná trabalha com esta premissa
sobre transformação das estruturas sociais, desenvolvendo a coletividade nas
decisões da escola. Através de uma construção coletiva das Diretrizes Curriculares
Estaduais (DCEs) evidencia-se um retrato mais real do que é a prática dos
professores, do que é o chão da escola.
É por esta razão que o Caderno proposto parte das Diretrizes Curriculares
Estaduais do Paraná, propondo a defesa da escola pública paranaense, que
demonstra o compromisso com o resultado da discussão de todos os profissionais
da educação, num currículo dinâmico e democrático. Reafirmando o valor deste
trabalho, as palavras de Saviani:
(...) o fundamental hoje no Brasil é garantir uma escola elementar que possibilite o acesso à cultura letrada para o conjunto da população. Logo, é importante envidar todos os esforços para a alfabetização, o domínio da língua vernácula, o mundo dos cálculos, os instrumentos de explicação científica estejam disponíveis para todos indistintamente. Portanto, aquele currículo básico da escola elementar (Português, Aritmética, História, Geografia e Ciências) é uma coisa que temos que recuperar e colocar como centro das nossas escolas, de modo a garantir, que todas as crianças, assimilem esses elementos, pois sem isso elas não se converterão em cidadãos com a possibilidade de participar dos destinos do país e interferir nas decisões e expressar seus interesses, seus pontos de vista.
Uma crítica indica o rompimento com o conhecimento fragmentado dos
currículos escolares, sendo possível discutirem a idéia de seu oposto, ou seja, a
integração do conhecimento, trabalhar as disciplinas numa perspectiva relacional, ou
seja, interdisciplinar para que a fragmentação do conhecimento escolar possa ser
diminuída pela integração dos saberes escolares com os saberes cotidianos em
contraposição à visão hierarquizada e dogmática do conhecimento (BERNSTEIN,
1996).
O trabalho interdisciplinar depende muito de profissionais formados em
disciplinas bem definidas, que em determinados momentos buscam conhecimentos
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e estabelecem formas de cooperação com pessoas de outras áreas (em formação
continuada), produzindo novos saberes. O que o professor precisa saber fazer é
elaborar questões interdisciplinares e avaliar as mesmas; enquanto o que o aluno
precisa saber fazer é compreender no ato de ler e compor no ato de escrever,
fazendo intercâmbio entre as disciplinas.
Há que se ter claro que os princípios para um planejamento bem feito são
adequados instrumentos de interdisciplinaridade, implicando também clareza de
comunicação, evitando todo e qualquer obstáculo que dificulta para o aluno tanto a
compreensão do que se solicita quanto à resposta ao que se pede. Para isso, o
trabalho da Equipe Pedagógica é de coordenar, acompanhar e avaliar junto aos
professores todo esse processo.
Não há saberes que sejam mais formativos ou críticos, existem sim,
predicados que vêm com os profissionais, e não com áreas de conhecimento. As
áreas ou as disciplinas não podem ser hierarquizadas com mitos de relevância. Para
a compreensão dessa afirmação é necessário abertura, simpatia, generosidade e
humildade. A humildade consiste em levar a sério a relatividade de nossos valores e
de nossa cultura.
Segundo Japiassú, “a interdisciplinaridade caracteriza-se pela intensidade
das trocas entre os especialistas e pelo grau de integração real das disciplinas no
interior de um mesmo projeto de pesquisa...” como é o caso do Projeto Político
Pedagógico da Escola, principal condutor de nossas ações educativas e
compromisso profissional.
No contexto da proposta curricular do Estado do Paraná que pretende ter
uma base disciplinar dando ênfase aos conteúdos científicos e aos saberes
escolares das disciplinas que compõem a matriz curricular, faz-se necessário
retomar as discussões sobre conteúdos curriculares para a educação básica,
pensando numa escola e num ensino que ampliem essa concepção, sem deixar de
lado o conteúdo construído historicamente pela humanidade. Sobre esta proposta,
hoje há estudos que questionam a fidelidade das DCEs à Pedagogia Histórico-
Crítica, pois apontam a necessidade de maior e mais profunda análise teórica dos
autores que embasam tal proposta.
Para isso, os professores das diferentes disciplinas da Educação Básica,
devem estar subsidiados pela compreensão do conceito de conteúdos estruturantes,
numa formação continuada sobre as Diretrizes Curriculares Estaduais e concepções
de que homem e que sociedade querem formar.
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Nereide Saviani (1994) coloca que somente quando há domínio dos
conteúdos por parte dos professores, bem como dos seus métodos e técnicas, é que
se tem um compromisso político capaz de ultrapassar as aparências e captar
distorções para favorecer o processo transmissão-assimilação/apropriação.
O enfoque deste trabalho está justamente no tempo de ensinar institucional
e o tempo de aprender do sujeito. A organização dos saberes na escola, bem como
o seu Plano de Ação, deve ter meios de acompanhar o ritmo de aprendizado de
cada aluno, que pode ser respeitado quando os professores inter-relacionam as
disciplinas. É comum encontrarmos alunos que não entenderam a matéria com a
explicação de um professor e depois de mais uma explicação com outro professor
acabam por entendê-la. Além do tempo aí investido para a compreensão do
conteúdo, também a diversidade de metodologias entre os professores apresenta-se
como fator positivo na aprendizagem.
Demerval Saviani (1991), coloca que enquanto o aprendiz não dominar os
atos básicos que tem que praticar, é dominado por eles, não tendo condições de se
desenvolver. Só quando os atos são praticados automaticamente conseguimos a
possibilidade de nos libertar, criar e dar atenção a novos conhecimentos. Na
alfabetização, entende-se que atingimos a capacidade de apreciar outros
conhecimentos depois de dominarmos os conceitos básicos da leitura e da escrita.
Para ser criativo no exercício dessa atividade, é preciso que o processo de
aprendizagem se complete. Então, com os conhecimentos básicos incorporados é
possível aplicá-los em outros domínios. No caso da alfabetização, só é possível
aprender Matemática, Ciências, História, etc. depois de dominar os mecanismos
próprios da linguagem escrita.
Para Saviani;
“(...) é preciso fixar certos automatismos, incorporá-los, isto é, torná-los parte de nosso corpo, de nosso organismo, integrá-los em nosso próprio ser. Dominadas as formas básicas, a leitura e a escrita podem fluir com segurança e desenvoltura. Na medida em que vai se libertando dos aspectos mecânicos, o alfabetizando pode, progressivamente, ir concentrando cada vez mais sua atenção no conteúdo, isto é, no significado daquilo que é lido ou escrito”.
Visto que é angustiante para o professor receber crianças na 5ª série com
problemas de alfabetização, ele deve considerar que o mais comum é a criança já
dominar a base alfabética, mas, ter sérios problemas de ortografia e interpretação.
Daí a impressão de que ela não sabe ler e escrever. O objeto de estudo do Caderno
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são estas dificuldades e a tentativa de superação gradativa dos principais obstáculos
à efetivação do trabalho interdisciplinar, bem como uma orientação segura aos
professores de como iniciá-lo.
Demerval Saviani (1991) sugere como critério para selecionar os conteúdos,
saber distinguir o que é essencial e o que é secundário. E ainda ter a noção do que
é o “clássico”, ou seja, os conhecimentos que se firmaram historicamente como
fundamentais.
São esses conhecimentos fundamentais que as Diretrizes Curriculares
Estaduais (DCE) trazem para, além de garantir um processo coletivo em favor da
democracia, também para vencer as limitações e obstáculos ao alicerce de um
processo democrático, sendo que o autoritarismo que toma conta (muitas vezes) da
nossa prática educacional deve ser enfrentado e solucionado através da
transformação da interdependência e da disputa, para a interdependência associada
a novas formas de cooperação. Cooperação para almejar rumos à reflexão e
respostas serem construídas coletivamente. É desafio e não receituário de ações. É
dar possibilidades como apoio pedagógico para que o professor decida em fazer ou
não fazer de acordo com a realidade de cada turma. O caminho é incentivar a
experimentação pedagógica, através de novas possibilidades interdisciplinares.
Essa mudança exige esforço contínuo, solidariedade e paciência nas pequenas
ações.
Uma experimentação é proposta aqui como algo mais que uma
possibilidade, mas menos que uma solução. Não podemos criar falsas expectativas,
pois como tudo, a educação deve estar em movimento constante, sempre em busca.
É urgente o compromisso entre professores, equipe pedagógica e direção,
para proporcionarem um ensino de mais qualidade ultrapassando limites de tempo e
divisões disciplinares estanques, confiando na capacidade de aprendizagem de
todas as crianças e jovens a partir de objetivos e oportunidades que levem em conta
suas possibilidades e interesses.
Neste sentido, é necessário apresentar os pressupostos que fundamentam
a natureza deste trabalho, já que eles é que servirão como quadro geral de
referências para a análise que faremos da apresentação dos conteúdos da 5ª série
do Ensino Fundamental, correspondente a uma etapa imperiosa do processo de
formação científica que teve início nas séries anteriores e que será o diferencial para
as posteriores.
Tendo em vista então, a idéia de que a 5ª série é um momento crucial do
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desenvolvimento da leitura, da escrita e da interpretação, qual deve ser a principal
tarefa do professor dessa série? Todos sabemos que o professor é o responsável
pela transmissão de conceitos, conteúdos e métodos que fazem parte da sua
disciplina, ou seja, é o responsável pelo desenvolvimento da capacidade do aluno
pensar lógica e criticamente. Ao passo que trabalha o conteúdo, deve integrá-lo aos
outros saberes para que o aluno desenvolva sua leitura de mundo, e isso só será
possível se ele dominar a leitura, a escrita e a interpretação.
Para que as práticas pedagógicas objetivem a formação de conceitos
científicos, de acordo com Cleide Nébias (1999), a resistência para substituir alguns
conceitos, só é superada se o conceito científico trouxer maior satisfação: for
significativo, fizer sentido e for útil. Os conceitos científicos facilitam a mudança.
Considera-se que a repetição de definições não garante a formação de conceito,
deve-se estimular o aluno a considerar soluções alternativas para um mesmo
problema.
De acordo com Vygotsky, as estruturas mentais superiores, como a
capacidade de resolver problemas, usar adequadamente a memória, formar novos
conceitos, surgem no campo social, na interação com o outro. Assim se dá a
apropriação da experiência acumulada historicamente que lhe é transmitida.
Entende-se assim, que o desenvolvimento integral do homem é dever do ensino
sistematizado, ou seja, da escola.
A produção de texto (sugerida nesse trabalho como atividade de catarse do
processo de construção do conhecimento) como avaliação dos conceitos estudados,
possibilita o aluno retomar seu processo de trabalho, explicando suas idéias e
analisando a evolução das mesmas. Daí a importância do planejamento
interdisciplinar que desenvolverá formas de pensar que se estendam para outras
áreas e para situações que transcendem a sala de aula.
Para o desenvolvimento dessa proposta pedagógica, foram buscadas na
teoria psicológica histórico-cultural, as bases para a elaboração dos conceitos
científicos na escola, de acordo com Gasparim (2005), que conclui em seu livro Uma
Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica, a resposta do método dialético de
construção do conhecimento é prática-teoria-prática. Desse modo, fundamenta-se
todo o trabalho aqui proposto, nos cinco passos da pedagogia histórico-crítica,
propostos por Saviani em seu livro Escola e Democracia.
O primeiro passo é a Prática Social, busca-se uma concepção de prática
seguida da ação do professor que anuncia os conteúdos a serem trabalhados
10
através de um diálogo sobre o assunto, quando os alunos colocam suas
experiências sobre o conteúdo.
É o momento de todos os professores da 5ª série, preocuparem-se com a
forma como se lê um texto, pois é ela que vai determinar o entendimento do
conteúdo. Pensando nisso, o professor deverá esclarecer termos específicos da sua
área e problematizar questões a serem respondidas por outras áreas do
conhecimento e também pelas experiências dos alunos.
O segundo passo é a Teoria, que respeitando a prática social inicial dos
alunos, teoriza metodologicamente o processo de análise do conteúdo escolar. É a
problematização do conteúdo formal através de debate.
Aqui é importante ressaltar que além do debate, a boa leitura do texto é
imprescindível, pois a responsabilidade de termos alunos que não compreendem as
mensagens dos livros didáticos e demais materiais que os professores levam para a
sala de aula é com certeza de toda a comunidade escolar (cada um com sua
função). Uma vez que trabalhamos para a aprendizagem, todos devem estar
envolvidos com a leitura, escrita e interpretação na escola, pois grande parte dessa
aprendizagem é adquirida por meio das habilidades de lerem e compreenderem
textos. Assim, projetos devem ser elaborados para que a escola inteira possa se
comprometer com a leitura com diferentes propósitos. Há que se considerar o tempo
dedicado à leitura como ritual escolar cotidiano.
O terceiro passo é a Instrumentalização, ou seja, a construção dos
conceitos científicos, especificando as possíveis ações pedagógicas docentes e
discentes.
O quarto passo é a síntese, isto é, a condição do aluno de unir
intelectualmente a sua experiência anterior com o científico, a teoria com a prática,
demonstrando quando avaliado, o que sabe sobre as possíveis soluções para as
problemáticas levantadas no início do processo. Nesse momento, o objetivo é a
construção do texto interdisciplinar em caderno próprio do aluno, como síntese de
toda a aprendizagem.
O quinto passo é a Prática Social, em que o aluno demonstrará seu novo
agir agora fundamentado teoricamente e as possibilidades de compromissos sociais.
Para a organização de todo esse trabalho, sugere-se que cada Bloco de
Conteúdos seja planejado de maneira que juntos constituam um plano integrado das
disciplinas. Com base no conteúdo escolar, de acordo com as Diretrizes Curriculares
Estaduais do Paraná, será possível, priorizar a vivência cotidiana dos alunos e da
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sociedade, problematizando, interrogando e conhecendo o saber escolar, buscando
a síntese que será realizada pelo aluno no final do processo e como usará o novo
conhecimento em seu cotidiano, enriquecendo suas experiências para a
compreensão e transformação da sociedade.
Considerando a metodologia explicitada, é fundamental sugerir atividades
que auxiliem aos professores das diversas áreas do conhecimento, nos
encaminhamentos para o trabalho com a leitura, como princípio básico para a
aprendizagem dos conteúdos.
O Caderno dá ênfase à leitura dos conteúdos específicos de cada disciplina,
de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná. Um trabalho a ser
realizado através de produção de textos na tentativa de possíveis relações entre os
conteúdos trabalhados por todos os professores da 5ª série.
Algumas sugestões de trabalho com a escrita, a leitura e a interpretação, de
acordo com Paola Gentile em entrevista à Revista Nova Escola (2007), e outras da
experiência de trabalho como profissional da educação, considero que nesse
processo é possível respeitar a especificidade de cada área do conhecimento:
1ª) Deixe claro o objetivo da leitura explicando a idéia central do texto e/ou
do conteúdo.
2ª) Problematize questões que serão respondidas no texto (do livro didático
ou outra fonte), iniciando pela interpretação do título do texto e ilustrações.
3ª) Organize a leitura compartilhada para depois a individual ou em dupla.
Estimule o aluno a expressar-se, sem medo de reprovação, mostrando a
necessidade da leitura para a compreensão. Promova reflexão do conteúdo da
leitura de cada aluno.
4ª) Grife as palavras ou conceitos chaves junto com os alunos.
5ª) Aproveite todos os comentários para relacionar o conteúdo com as
experiências dos alunos.
6ª) Explique os conceitos difíceis.
7ª) Questione a turma sobre as respostas das problematizações iniciais.
8ª) Proponha oralmente questões como: O que? Quando? Quem? Como?
Por quê?
9ª) Solicite que os alunos produzam um resumo ou esquema sobre o
assunto estudado. Essa atividade pode ser individual no caderno da disciplina ou
coletiva (no quadro) sendo o professor o escriba.
10ª) De acordo com estudos de diversos autores, sugere-se que esse
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momento seja a atividade interdisciplinar, pois os alunos, com a ajuda do professor,
dependendo do grau de dificuldade do conteúdo exposto, deverão iniciar ou dar
continuidade ao texto produzido por outros professores de outras áreas, em caderno
próprio. Nesse caderno, a cada conteúdo estudado (de todas as disciplinas), é feito
uma produção curta, ou um parágrafo, iniciando ou dando continuidade a uma
produção de texto que deve estar complementando informações já produzidas junto
a outros professores em aulas anteriores de outras disciplinas. É preciso que o
professor mostre aos alunos a relação das idéias para que o texto tenha seqüência
lógica. Com essa prática, objetiva-se que os alunos tenham significativas situações
de aprendizagem interdisciplinar, relacionando os conteúdos de todas as disciplinas.
Também é o momento em que todos os professores estarão trabalhando a leitura, a
escrita e a interpretação de texto. Podendo ir além, exige-se do aluno a capacidade
de inter-relacionar os conhecimentos do texto com os conhecimentos da prática
social, de forma a confrontá-los com a realidade, enriquecendo a produção do texto
sobre a matéria.
Conforme Denise Schirlo Duarte (2005), para formar leitores com plena
capacidade de atribuir sentidos aos textos que lêem, é preciso conceber a leitura
como um movimento interdisciplinar que não se dissocia da sociedade e da história.
Com o planejamento prévio do professor, as aulas de Português, História,
Inglês, Geografia, Educação Física, Artes, Matemática, Ensino Religioso e Ciências,
podem tornar-se um exercício freqüente de leitura e produção de pequenos textos.
Na seqüência apresentar-se-á sugestão de produção de texto por blocos de
conteúdos.
1. PLANEJAMENTO INTERDISCIPLINAR - 5ª SÉRIE – 1º SEMESTRE
O planejamento desses conteúdos para o primeiro semestre de aula é
apenas uma sugestão. Também fica a critério de cada professor o trabalho com
outros conteúdos além desses, e os que serão contemplados para a produção de
texto. É necessário ter claro que este trabalho só poderá ter êxito se for muito bem
estudado e planejado por toda a equipe docente.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa,
trabalhar a Língua Materna com os estudantes significa estabelecer parceria em sala
de aula, dar-lhes voz, escutar o que têm a dizer em experiências de uso concreto da
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língua.
Apostando nesse encaminhamento metodológico, sugere-se que o
professor da disciplina de Português priorize a produção de texto interdisciplinar,
fazendo a síntese dos conteúdos trabalhados em todas as disciplinas.
A Língua Estrangeira Moderna, de acordo com as DCE, é uma disciplina
que favorece a utilização de textos orais, escritos e/ou visuais, trabalhará o
vocabulário conforme a necessidade dos conteúdos, sendo abordados através de
questões sociais.
A avaliação é somativa, contínua e permanente de acordo com o
planejamento de cada professor.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná, apresenta-
se a proposta de trabalho interdisciplinar:
1º BLOCO DE CONTEÚDOS – Conceito científico: Historicidade da
Ciência
No início do ano para a 5ª série é comum que a turma tenha muitas histórias
para contar. Sendo assim, todos os professores poderão explorar a produção de
textos sobre essas histórias e partir delas para chegar ao conteúdo da disciplina. O
professor de Português, em um primeiro momento explorará a linguagem oral. O de
História, as relações dos acontecimentos do passado com o presente. Matemática
poderá buscar a história dos números seguidos de informações gerais sobre
acontecimentos numa linha do tempo. Artes explorará as produções de cultura
durante a vida do homem do passado comparando com as do presente. Ciências e
Geografia trarão reflexões sobre as relações do homem durante os tempos com o
meio em que vivem, conseqüências dos seus atos na natureza que provocam males
para sua própria vida. Educação Física relacionará os benefícios e os malefícios que
o homem vem provocando à sua saúde durante os tempos. Ensino Religioso
explorará os lugares considerados como sagrados pelos homens e suas relações
com o meio em que vivem. Língua Inglesa desenvolverá atividades de
reconhecimento dessa língua na linha do tempo da família, refletindo sobre o meio,
as pessoas e suas ações. Para encerrar o primeiro bloco, um dos professores
propõe a produção de texto com todas as relações possíveis entre os conteúdos,
quando os próprios alunos terão condição de relacionarem seus estudos. Caso haja
necessidade, o professor atua como escriba para a produção de um texto coletivo.
Português – Conteúdos Estruturantes: DISCURSO COMO PRÁTICA
14
SOCIAL.
Leitura, interpretação, produção e reestruturação de textos – Narrativos e
Descritivos.
Frase, oração e pontuação.
Ortografia.
Acentuação das Palavras.
Coesão e coerência.
História – Conteúdos Estruturantes: Dimensão Política e Cultural.
O tempo na História (Pré-História Arqueologia Brasileira): contagem e o
registro do tempo (nos estudos arqueológicos relaciona com o solo). Linha do Tempo
(Numeração Decimal).
Relacionar com o modo de vida (questões sobre saúde e doença) em
diferentes épocas (apresentar numeração romana) apresentando produções
artísticas.
Matemática – Conteúdos Estruturantes: Números e Tratamento da
Informação.
SND – Sistema de Numeração Decimal e não Decimal. A importância da
História, dos registros para a compreensão da Matemática hoje. Pesquisar gráficos
sobre as doenças que mais afetaram ou afetam a população, apresentando as
medidas de tempo.
Quatro Operações e situações problemas.
Artes – Conteúdos Estruturantes: Elementos Formais e Composição.
Desenho de Observação, releitura de obra de arte rupestre. Apresentar
obras que ilustram modos de vida de todos os tempos (observando as linhas e
figuras geométricas), ressaltando a importância das medidas de tempo que
possuímos.
Ciências – Conteúdos Estruturantes: Universo e Biodiversidade.
Saúde – Doenças: as descobertas durante a História, bem como a
importância das inter-relações entre os seres vivos e o ambiente em diferentes
tempos. Sobre as descobertas, enfocar o trabalho dos arqueólogos no solo: tipos e
composição.
Geografia – Conteúdo Estruturante: Dimensão Socioambiental.
Meio Ambiente: a relação entre os seres vivos em todos os tempos, as
doenças que são provocadas pela destruição do meio ambiente. Apresentação de
mapas sobre a situação das florestas brasileiras de ontem e de hoje. A importância
15
do solo para a sobrevivência dos seres vivos.
Educação Física – Conteúdo Estruturante: Manifestações Esportivas.
Esportes – linha do tempo.
Modo de vida das pessoas. Relação esporte e saúde. Relação esporte e
meio ambiente.
Ensino Religioso – Conteúdo Estruturante: Paisagem Religiosa.
Dificuldades e conquistas sobre a diversidade religiosa através dos tempos.
Os lugares onde o sagrado se manifesta.
Inglês – Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.
Árvore genealógica ou linha do tempo da família.
2º BLOCO DE CONTEÚDOS - Conceitos Científicos: Cultura e Ambiente
Todos os professores poderão partir do estudo do meio em que os alunos
vivem, solicitando observações e pesquisas junto à comunidade para realizar a
relação com os conteúdos de reconhecimento do ambiente micro e macro que
fazem parte. Os conteúdos a seguir estão relacionados oportunizando a qualquer
um dos professores produzir texto que interligue os conhecimentos.
Português - Conteúdos Estruturantes: DISCURSO COMO PRÁTICA
SOCIAL
Leitura e Análise de texto, Produção e estruturação de textos Narrativos,
Descritivos.
Frase, oração e pontuação.
Ortografia.
Acentuação das Palavras.
Educação Física – Conteúdo Estruturante: Dança
Danças de ontem e de hoje e Brincadeiras Indígenas.
Matemática – Conteúdos Estruturantes: Tratamento da Informação e
Geometria
Leitura e Interpretação de dados sobre o meio ambiente, comparando
passado e presente.
Mapa de ocupação indígena antes da chegada dos portugueses no Brasil e
mapa de ocupação indígena atual.
Figuras geométricas utilizadas nos artesanatos indígenas.
Gráfico de barras e colunas sobre impactos ambientais.
Artes – Conteúdo Estruturante: Artes Visuais
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Pintura Rupestre.
Linhas e Figuras geométricas (observação das linhas, figuras geométricas e
cores utilizadas na arte rupestre nos artesanatos indígenas).
Artesanato indígena enfatizando as cores das tintas produzidas pelos índios
e extraídas da natureza (tintas vegetais).
História – Conteúdo Estruturante: Dimensão Cultural
A Pré-história: Arqueologia brasileira.
Surgimento das primeiras civilizações e registros através da arte rupestre.
Relacionar a História com os primeiros habitantes do Brasil, os índios.
Ciências – Conteúdo Estruturante: Ambiente
Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente. Impactos ambientais.
A relação dos índios com o meio ambiente. Artesanato indígena.
Geografia – Conteúdo Estruturante: Dinâmica Cultural e Demográfica
Pintura Rupestre. A cultura indígena.
Paisagem natural e transformações ocorridas pela destruição do homem. As
cores na natureza.
3º BLOCO DE CONTEÚDOS – Conceito Científico: Universo
Dando continuidade ao reconhecimento do espaço em que vivemos,
podemos aprofundar outros conhecimentos que vão interligando novas informações.
Português - Conteúdos Estruturantes: DISCURSO COMO PRÁTICA
SOCIAL
Leitura e Análise de texto, Produção e estruturação de textos Narrativos,
Descritivos.
Frase, oração e pontuação.
Ortografia.
Acentuação das Palavras.
Geografia – Conteúdo Estruturante: Dimensão Sócioambiental
A origem do Sistema Solar. Os astros. Orientação. Terra.
Artes – Conteúdo Estruturante: Artes Visuais
Monocromia, policromia e isocromia presentes na paisagem natural.
Pontilhismo.
Desenho de observação do céu.
Ciências - Conteúdo Estruturante: Ambiente
Astronomia e Astronáutica. De acordo com a História da Antiguidade como
17
eram as primeiras hipóteses sobre a formação do universo.
História – Conteúdo Estruturante: Dimensão Cultural
A construção do saber histórico. A observação dos astros para os primeiros
estudos sobre a formação do universo.
Matemática – Conteúdo Estruturante: Números
Escritas numéricas para compreensão de dados dos textos informativos.
Mapa de ocupação indígena antes da chegada dos portugueses no Brasil e
mapa de ocupação indígena atual.
Números fracionários e decimais.
Quatro Operações e situações problemas.
4º BLOCO DE CONTEÚDOS – Conceito Científico: Tempo
A partir deste momento, as atividades podem reconhecer a importância de
cada um na história e que todos constroem juntos no presente. As produções de
texto ficam enriquecidas pelas idéias que cada um traz, podendo ser aproveitadas
para uma produção coletiva das características próprias da turma. Há condições de
resgatar informações que são carregadas de relações entre as disciplinas.
Português - Conteúdos Estruturantes: DISCURSO COMO PRÁTICA
SOCIAL
Leitura e Análise de texto, Produção e estruturação de textos Narrativos,
Descritivos.
Frase, oração e pontuação.
Ortografia.
Acentuação das Palavras.
Artes – Conteúdo Estruturante: Artes Visuais
As formas de registro da história de cada um.
Fotografia, retrato e auto-retrato.
Educação Física – Conteúdos Estruturantes: Manifestações estético-
corporais e ginásticas
Percepção Corporal: consciência corporal e expressão corporal.
Atividade física para crianças, jovens, adultos e idosos.
História – Conteúdos Estruturantes: Dimensão Cultural, Política e
Econômica
O tempo na História. Periodização. A minha linha do tempo.
Civilizações afro-orientais: Egípcios, como foi registrada a história desse
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povo.
Ciências – Conteúdos Estruturantes: Ambiente, Corpo Humano e
Saúde
Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente.
Relações entre eu e o mundo. Minha história de vida.
Ensino Religioso – Conteúdo Estruturante: Paisagem Religiosa
Respeito à diversidade religiosa.
Inter-relações entre eu e os outros.
Educação Física – Conteúdo Estruturante: Manifestações Esportivas
Esportes – Linha do Tempo.
Geografia – Conteúdo Estruturante: Dimensão Sócio-ambiental
Meio-ambiente.
As transformações da natureza através dos tempos.
Matemática – Conteúdos Estruturantes: Números e Álgebra
Medidas de tempo.
Como a História foi registrada e contada.
A contribuição dos egípcios para o desenvolvimento do sistema de
numeração.
Quatro operações e situações problemas.
5º BLOCO DE CONTEÚDOS – Conceito Científico: Água
Com este tema, é possível desenvolver atividades em todas as disciplinas,
sem deixar em nenhum momento a especificidade de cada área, conforme o
planejamento a seguir:
Português - Conteúdos Estruturantes: DISCURSO COMO PRÁTICA
SOCIAL
Leitura e Análise de texto, Produção e estruturação de textos Narrativos,
Descritivos.
Frase, oração e pontuação.
Ortografia.
Acentuação das Palavras
Ensino Religioso – Conteúdo Estruturante: Paisagem Religiosa
Lugares Sagrados. O planeta Terra.
O respeito com a natureza.
A presença da água nos rituais religiosos.
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Ciências – Conteúdo Estruturante: Ambiente e Saúde
Planeta Terra ou Planeta Água?
Água no ecossistema.
Matemática – Conteúdo Estruturante: Números
Medidas de comprimento e de capacidade (água na natureza).
Quatro operações e situações problemas.
Geografia – Conteúdo Estruturante: Dimensão sócio-ambiental
Terra: forma, oceanos, mares, continentes.
Mapa: observar Mar Mediterrâneo e Mar Vermelho.
Artes – Conteúdo Estruturante: Música
Músicas brasileiras que alertam para as questões da água.
Paisagem marinha.
Construções Egípcias.
História – Conteúdos Estruturantes: Dimensão Cultural, Política e
Econômica
Egípcios: O Rio Nilo. Mapa de localização do Egito.
6º BLOCO DE CONTEÚDOS – Conceito Científico: Lugar
Independente do planejado para cada disciplina, os professores da 5ª série
possuem neste bloco várias possibilidades de interligar os conteúdos e produzirem
textos que podem desenvolver a interdisciplinaridade, relacionando informações
sobre outros lugares além dos já conhecidos pelos alunos.
Português - Conteúdos Estruturantes: DISCURSO COMO PRÁTICA
SOCIAL
Leitura e Análise de texto, Produção e estruturação de textos Narrativos,
Descritivos.
Frase, oração e pontuação.
Ortografia.
Acentuação das Palavras.
Educação Física – Conteúdo Estruturante: Manifestações Esportivas
Psicomotricidade: noções de espaço, lateralidade, ritmo, espaço temporal,
coordenação motora fina e grossa.
Geografia – Conteúdo Estruturante: Dinâmica Cultural e Demográfica
O que é lugar. Esquema da própria casa, maquete da sala de aula, mapa da
escola e da cidade.
20
Paisagem da cidade e do campo.
Artes – Conteúdo Estruturante: Teatro
Teatro sobre a paisagem e a vida urbana e rural.
Símbolos Egípcios.
Matemática – Conteúdo Estruturante: Tratamento da Informação
Perímetro e área. (casa, sala de aula, escola, etc.)
Quatro operações e situações problemas.
História – Conteúdo estruturante: Dimensão Cultural, Política e
Econômica.
Egípcios e Hebreus. Lugar: Povos do Oriente.
Ciências – Conteúdo Estruturante: Ambiente
O solo e a agricultura no campo. Relações entre zona urbana e zona rural.
Trabalhadores do campo.
Ensino Religioso – Conteúdo Estruturante: Paisagem Religiosa
Lugares onde o Sagrado se manifesta: montanhas, rios, etc.
7º BLOCO DE CONTEÚDOS – Conceito Científico: Relações
Econômicas
A produção de texto, a leitura e a interpretação ganham maior importância
quando tratam de situações e informações atuais que são repassadas diariamente
pelos meios de comunicação. Neste bloco de conteúdos, é possível planejar os
conteúdos específicos das disciplinas aproveitando temas da atualidade, conforme a
seguir:
Português - Conteúdos Estruturantes: DISCURSO COMO PRÁTICA
SOCIAL
Leitura e Análise de texto, Produção e estruturação de textos Narrativos,
Descritivos.
Frase, oração e pontuação.
Ortografia.
Acentuação das Palavras.
Matemática – Conteúdo Estruturante: Números
Sistema Monetário: representação de dados por meio de tabelas e listas.
Artes – Conteúdo Estruturante: Artes Visuais
Colagem absurda. Caricatura. Charges.
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Ensino Religioso – Conteúdo Estruturante: Textos Orais e Escritos
Sagrados
A visão sobre a ambição humana nas diferentes religiões.
Relação com os impactos ambientais.
Geografia – Conteúdo Estruturante: Dimensão Sócio-ambiental
Impactos ambientais. Mapas sobre destruição da natureza.
Matemática – Conteúdo Estruturante: Números
Números. Animais em extinção no Brasil.
Quatro operações e situações problemas.
Ciências – Conteúdos Estruturante: Ambiente e Saúde
Ecologia e Saúde. A ambição do homem destruindo o planeta.
História – Conteúdo Estruturante: Dimensão Econômica, Cultural e
Política
O Estado e a sociedade no Egito. Como eram tratadas questões relativas à
natureza e à economia.
Educação Física – Conteúdo Estruturante: Dança
Músicas de protesto à ambição do homem e coreografia.
Histórico dos esportes em busca da saúde. Relações dos esportes com a
natureza.
CONCLUSÃO
Trabalhar um planejamento interdisciplinar hoje na escola é quase que
inconsciente para alguns professores. Pois se percebeu durante a pesquisa que
todos estão trabalhando interdisciplinarmente, mas alguns nem têm consciência
disso. Nos principais meios de comunicação a relação entre os conteúdos é clara, e
levamos para a sala de aula, acontece como algo inerente ao processo. Assim
comentamos e refletimos com nossos alunos muitos conhecimentos
interdisciplinares. Nesse momento cabe ao professor pedagogo organizar o trabalho
pedagógico de forma coletiva para fazer as ligações naturais dos conteúdos
objetivando a totalidade do conhecimento na escola. Para isso é preciso
planejamento, com tempo para estudo, acordos didáticos e registro de tudo que
servirá para alimentar o Projeto Político Pedagógico da escola.
O presente artigo é resultado da implementação da proposta do Programa
22
de Desenvolvimento Educacional (PDE) do Estado do Paraná. Baseia-se na
pesquisa da utilização de um Caderno Pedagógico Interdisciplinar, elaborado pela
professora (autora deste artigo) ocorrida numa escola da rede estadual, tendo como
público alvo duas turmas de 5ª série do Ensino Fundamental. Com o objetivo de
contribuir para a organização do trabalho pedagógico, iniciaram-se as atividades na
escola. Os primeiros momentos (fevereiro) foram para conversar diretamente com os
professores (é sempre pouco o tempo com o professor para estudo), visto que não
podia "atrapalhar" o andamento da escola. Foi considerada também a rotina do
professor em sua hora-atividade e as tantas situações do dia a dia da escola que
impedem um maior tempo de intervenção da pesquisa no ambiente escolar. A maior
dificuldade apresentada foi com os professores, em colocarem em prática o trabalho
de produção de texto interdisciplinar junto aos alunos. Os professores não falam
abertamente suas dificuldades e sim, justificam-se para não implementarem a
proposta, colocando as tantas responsabilidades que já possuem dentro do que já
está planejado e as tantas atividades da rotina escolar.
Os pontos positivos do grupo de professores, pedagoga e direção é que
demonstraram, desde o início, muita receptividade e companheirismo,
transparecendo a vontade de fazer diferente e de estudar. Notou-se também uma
grande preocupação em encontrar caminhos para melhorar a insatisfação com o que
está posto, ou seja, com os resultados de evasão e reprovação da escola. Com os
alunos, a proposta também foi aceita com tranqüilidade, tendo sido um trabalho sem
dificuldades de implementação.
Durante todo o desenvolvimento do trabalho, notou-se nas tarefas da
pedagoga que está sobrecarregada em atendimentos aos pais, à disciplina dos
alunos e organizações burocráticas gerais. Existe uma grande preocupação com o
pedagógico, mas mesmo assim, a prioridade não está na organização deste
trabalho.
No que diz respeito ao trabalho docente com a Interdisciplinaridade em
busca da totalidade do conhecimento, pode-se afirmar que na realidade da escola
onde foi à implementação da proposta, há necessidade de investimento na formação
continuada do corpo docente, muito tempo de estudo para que de fato ocorra um
planejamento interdisciplinar com tranqüilidade e segurança. E assim, a equipe
pedagógica tenha mais condições de enfrentamento dos problemas do cotidiano
escolar, vencendo os impasses que dificultam o seu trabalho junto aos docentes
articulando os conhecimentos básicos e os específicos.
23
Em síntese, toda a comunidade escolar necessita expressar sua
intencionalidade no Projeto Político Pedagógico da escola, para expressar que tipo
de trabalho quer se construir para a garantia da totalidade do conhecimento na
escola. Esta pesquisa tem a contribuir para reflexões sobre tantas possibilidades de
trabalho interdisciplinar que pode ser planejado por toda a equipe pedagógica e
docente na escola, acontecendo naturalmente entre as disciplinas sem perder a
especificidade de cada uma.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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FAZENDA, I. C. A. (org.) Práticas interdisciplinares na escola. 10. ed., São Paulo: Cortez, 2005.FAZENDA, I. C. A. (org.) Interdisciplinaridade na Formação de Professores: da teoria à prática. Canoas: ULBRA, 2006.
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JANTSCH, Ari Paulo. BIANCHETTI, Lucídio (orgs). Interdisciplinaridade: para além da filosofia do sujeito. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
JAPIASSÚ, H. Interdisciplinaridade e Patologia do Saber. Rio de Janeiro: Imago,
24
1976.
LINHARES, Célia; TRINDADE, Maria de Nazaret. Compartilhando o mundo com Paulo Freire. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2003.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1995.
MARX, Karl. ENGELS, Friedrich. Textos sobre Educação e Ensino. 4ª ed. São Paulo: Centauro, 2004. Biblioteca do Professor.
MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa (org). Conhecimento Educacional e Formação do Professor: questões atuais. Campinas, S. P.: Papirus, 1994.
NÉBIAS, Cleide. Formação de Conceitos Científicos e Práticas Pedagógicas. IX Endipe – Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino, Águas de Lindóia, SP, 1998.
NOGUEIRA, Adriano (org.). Contribuições da Interdisciplinaridade: para a ciência, para a educação, para o trabalho sindical. Petrópolis, R. J.: Vozes, 1994.
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PISTRAK, M. Fundamentos da Escola do Trabalho. São Paulo, S. P.: Expressão Popular, 2000.
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REVISTA NOVA ESCOLA, Editora Abril, nº 202, maio de 2007.
SACRISTÁN, J.G. & GÓMEZ, A.I.P. Currículo: planejamento, plano de ensino e o papel dos professores. Porto Alegre: Artmed, 1998.
SACRISTÁN, J.G. & GÓMEZ, A.I.P. O Ensino. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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WACHOWICZ, Lilian Anna (org.) A Interdisciplinaridade na Universidade. Curitiba: Champagnat, 1998.
ANEXO
PESQUISA FINAL DA PROPOSTA CADERNO PEDAGÓGICO INTERDISCIPLINAR
1ª PARTE: RELAÇÃO PROFESSOR E A PROPOSTA
1) Você conhece o material proposto pela Professora PDE? ( 6 ) sim ( 1 ) um pouco ( ) não
2) Na sua opinião, o(a) professor(a) de 5ª série, independente da disciplina que leciona, deve preocupar-se com a escrita, a leitura e a interpretação? ( 7 ) sim ( ) não
3) Você acatou alguma sugestão de trabalho com a escrita, a leitura e a interpretação sugeridas no Caderno Pedagógico Interdisciplinar?( 5 ) sim ( 1 ) não Sem resposta: 01
4) O Caderno Diário é uma boa proposta para produção de textos? ( 6 ) sim ( 1 ) não
5) É relevante ter mais uma professora para auxiliar o trabalho de correção dos textos produzidos?( 7 ) sim ( ) não
6) O Planejamento Interdisciplinar apresentado no material (PDE) através de Blocos de Conteúdos tem relação com o planejamento elaborado para a sua disciplina?( 7 ) sim ( ) não Parcialmente: 02
7) A maior dificuldade encontrada para desenvolver a proposta com os alunos:( 1 ) falta de conhecimento sobre Interdisciplinaridade ( 4 ) falta de tempo ( 4 ) falta mais planejamento junto com a equipe ( ) falta de recursos materiais ( 1 ) falta de aceitação dos alunos pela atividade
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8) Considera ter aproveitado a proposta da Professora PDE para buscar mais a aprendizagem dos seus alunos?( 7 ) sim ( ) não
9) O trabalho pode ser considerado um momento de reflexão inicial sobre Planejamento Interdisciplinar?( 7 ) sim ( ) não
10) Na sua opinião, que outras propostas devem ser feitas para alcançar um melhor resultado na escrita, na leitura e na interpretação para os alunos de 5ª série?
Professor 1: fazer com que os alunos leiam mais e elaborem textos.Professor 2: propostas de incentivo à leitura permanente e por todos, momentos periódicos para atividades de leitura e expressão oral.Professor 3: mais momentos de leitura e registro, oportunizar momentos de mostrar a sua produção, mais textos coletivos (construídos juntos).Professor 4: continuando a fazer textos, fazendo cópia de textos, resumos e ditados.Professor 5: produção de textos sobre os conteúdos e leitura coletiva.Professor 6: deixar um pouco o uso de livros didáticos como único material de trabalho e descrever pontos dos conteúdos trabalhados, até mesmo usar o ditado como meios de ouvir, escrever e entender o conteúdo.Professor 7: não respondeu.
2ª PARTE: DOS OBJETIVOS1) Na sua opinião, há necessidade de uma proposta de Interdisciplinaridade que vise o trabalho coletivo dos professores da 5ª série para alcançar melhores resultados diante das dificuldades que esses alunos apresentam de escrita, leitura e interpretação?( 7 ) sim ( ) não
2) É possível uma nova postura de prática pedagógica, trabalhar os conteúdos de forma contextualizada em todas as áreas do conhecimento humano, aumentar o rendimento dos alunos, garantindo a efetivação da realização do processo ensino-aprendizagem?( 7 ) sim ( ) não
3) O Caderno Pedagógico Interdisciplinar proporcionou aos professores subsídios teóricos e práticos sobre a Interdisciplinaridade?( 7 ) sim ( ) não Parcialmente: 01
4) Possibilitou uma metodologia de trabalho em que todos os professores estão conscientes de sua responsabilidade e de sua importância como autores do desenvolvimento de seus alunos na escrita, na leitura e na interpretação?( 7 ) sim ( ) não Parcialmente: 02
5) Os recursos materiais existentes neste colégio favorecem o desenvolvimento desse trabalho?( 6 ) sim ( 1 ) não
6) O Planejamento Interdisciplinar apresentado no Caderno Pedagógico Interdisciplinar, possibilitou perceber os conteúdos em suas ligações com outros conteúdos da mesma disciplina ou de outras disciplinas?
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( 7 ) sim ( ) não
7) A interdisciplinaridade possibilita uma maior aprendizagem dos conteúdos da 5ª série do Ensino Fundamental?( 7 ) sim ( ) não
8) Causou impactos sobre o envolvimento dos alunos nas aulas, causando mais interesse e o gosto pelos conteúdos, possibilitando condições de mais desenvolvimento da interpretação sobre os fatos abordados?( 7 ) sim ( ) não
9) Garantiu mais estreitamento na relação professor-aluno e diante disso, melhora na disciplina da turma como um todo?( 7 ) sim ( ) não
10) O regime de trabalho dos professores tem influência direta beneficiando ou dificultando o processo? ( 7 ) sim ( ) não
11) Sobre o saber dos professores, falta preparação? ( 5 ) sim ( 2 ) não
12) Falta conhecimento adequado sobre a realidade e as características dos alunos? ( 6 ) sim ( 1 ) não
13) O Caderno Pedagógico auxilia o trabalho do professor que, muitas vezes, sente-se inseguro em realizar um planejamento interdisciplinar?( 7 ) sim ( ) não
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