14 A LEI INICIÁTICA DO SILÊNCIO - 19-09-2013.pdf

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À GLÓRIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSOAug∴∴∴ ∴ Resp∴∴∴ ∴ Loj∴∴∴ ∴ Simb∴∴∴ ∴ JUSTIÇA E LEALDADE Nº 15

“Nom Multum, sed Multum”Or∴∴∴ ∴ de Chapecó – SC

Jurisdicionada à G∴ L∴ R∴ R∴ S∴ R∴ E∴ A∴ A∴

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A LEI INICIÁTICA DO SILÊNCIO

Ir∴ M∴ Maç∴ André FossáOr∴ de Chapecó-SC, 23 de Setembro de 2013, E∴ V∴






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SUMÁRIO

1 – Introdução................................................................................................................. 032 – A Lei Iniciática do Silêncio...................................................................................... 043 – Conclusão................................................................................................................. 06

4 – Bibliografia............................................................................................................... 07






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INTRODUÇÃO

Um homem se conhece pelo modo com o qual ele fala. A serenidadeprescreve a existência de harmonia nos pensamentos, palavras e atos do homem. E nãose chega à serenidade, se não pela preexistência do Silêncio.

Quem muita raciocina e pensa, é porque tem a deleite satisfação divinade apreciar dádiva da lógica. Para proceder a tal evento, o homem incontroversamenteprecisa de Silêncio.

Aristotelicamente, logo, o homem Silêncioso é mais inteligente, falasomente o necessário e somente quando tem certeza.

É a utilização do poder de pensamento, palavra e ato, na justa medida.






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A LEI INICIÁTICA DO SILÊNCIOO Silêncio é a porta pelo qual o aprendizado de tudo pode ser obtido.Ele

sempre foi exigido dos Iniciados em todas as Escolas de Mistérios, posto que traduz avontade de ouvir, de aprender e de respeitar.

Pitágoras submetia seus discípulos a uma prova de silêncio que durava anos.Sabe-se que os iniciados nos mistérios gregos de Eleusis (deusa Ceres da agricultura),ao saírem do antro onde se encontrava o leito de Perséfone, colocavam um dedo sobreos lábios para significar que a experiência porque tinham passado era impossível de serdescrita. Assim, do ponto de vista iniciático, considera-se o silêncio uma virtudeessencial, pois como dizia Carlyle, o silêncio "é o elemento em que se plasmam asgrandes coisas para saírem do tempo e a luz meridiano da vida completamenteamoldadas e majestosas".

Em tempos já longínquos, os orientais interpretavam o Silêncio sobre trêspontos:

Primeiro, é o significado óbvio do silêncio, insto é, o controle da língua.Silenciar é frequentemente mais sábio que falar, e em sentido mais amplo, controle dalíngua significa controle no falar. Ser capaz de falar sabiamente quando necessário e

permanecer calado quando é melhor nada dizer, constitui um hábito difícil para oindivíduo comum desenvolver. O Silêncio muitas vezes é a melhor resposta que podeser dada frente a uma pergunta inócua ou despropositada. Por tanto, o Maçom deveaprender a utilizar a Régua, posto que com ela se planeja o número de palavras quedevem ser ditas. Um dos famosos conceitos do Rei Salomão (1015 A.C.), nos diz: "Hátempo de estar calado e há tempo de falar” (Eclesiastes 3.7).

Não há Silêncio sem a grande atividade de raciocinar e pensar antes de falare agir, posto que o cauteloso, fala somente o necessário e mais ouve do que fala.

O segundo ponto sobre este tema é o “Silêncio Vontade”. Isto significa a

capacidade de aperfeiçoar o caráter moral, elevando-o a um alto e digno grau decompreensão acerca de si mesmo e dos outros. Este Silêncio prescreve um “não fazer”no sentido de se controlar nos impulsos físicos, a fim de dirigir com temperança, a merasatisfação física. É aplicar a justa medida em todos os atos de nossa vida. Ademais, esteSilêncio Vontade relaciona-se com desenvolvimento do controle emocional. Se a pessoavive, age e reage puramente de acordo com as emoções do momento, esta´revelando, naverdade, uma forma de insanidade e atua puramente de acordo com o que sente, deixoude ser um indivíduo são e normal. Em grau menor, aqueles dentre nós que sãoinfluenciados mais pela emoção do que pela razão, não controlaram propriamente ou,para usar este termo, não silenciaram a vontade.






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O terceiro ponto é mais pessoal. É o Silêncio Interior. Este é o controlebásico de nossos pensamentos vãos. Pensamentos são energias com poder de atraçãoque têm certas potencialidades e que pensar errado ou certo afeta definidamente nossavida e nosso ambiente. Pensamentos vãos, imaginação livre ou sonhar acordado éofender o Eu, é desperdiçar a Força Vital que constitui nosso Ser.

É no mais profundo Silêncio Interior que conseguiremos mergulhar paradentro de nosso Ser e comungar com o Poder Uno da Divindade, o poder unificador doSer. Não somos ouvidos por nossas repetições vãs em voz alta, nem por falarmosdemasiado; precisamos procurar, através da Consciência Interior da Alma, a ligaçãoinvisível que existe em nosso próprio interior.

Quando comungamos em Silêncio em verdade, conseguimos ouvir o maisíntimo de nosso Ser, o nosso Eu Real, e em consagração, sentiremos o poder vivificantefluindo, pois aquele que procura a Deus no Sanctum Sagrado de sua Alma e lápermanece, será grandemente recompensado.

Se o homem desejar conhecer o grande estranho que é, terá de voltar-se parao seu próprio interior e fechar a porta. Encontrará então seu maior inimigo e aprenderá adominá-lo. Ali encontrará seu verdadeiro Eu, o seu mais sábio professor, seu maisseguro conselheiro. Encontrará o altar onde a Unidade é o fogo imorredouro, a fonte de

toda a bondade, de toda a fortaleza. Saberá que Deus desconhecido está na parte maisprofunda do Silêncio, e verificará que em seu próprio interior reside o sagrado dossagrados. Sentirá e conhecerá a proximidade da relação de Deus e o Homem.






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CONCLUSÃOPeço permissão para colacionar nesta conclusão, as palavras de um artigo de

internet do site:Leia mais:http://rosacruzes.blogspot.com

Ao cruzar as portas de uma Loja Maçônica, trazendo consigo os conceitosde liberdade total, sem as restrições que lhe impõem a moral e a razão, o Aprendiz

paulatinamente aprende a controlar os seus impulsos pela prática espartana dosilêncio, aprimorando o seu caráter e preparando-se para ser mais um líder da MagnaObra de construção da sociedade do futuro, na qual prevaleçam a Liberdade

responsável, a Igualdade de oportunidades e a Fraternidade solidária.

Tudo se resume na prática da Lei do Amor. O amor se oferece; não se pedee também não se exige. Certamente que o Grande Arquiteto do Universo ilumina eabençoa a todos os que pensam mais do que falam, pois estes espiritualizam a suamatéria, e são os Seus filhos mais diletos.

Em tempo: o Aprendiz não só pode, como deve se manifestar, principalmente quando tiver informação relevante sobre qualquer candidato à Iniciação. Basta pedir a palavra ao Vigilante de sua coluna.






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BIBLIOGRAFIA

1 – Site de Internet:http://rosacruzes.blogspot.com ;

2 - Glossário de Termos e Conceitos da Tradição Rosacruz da AMORC, 1ª Edição,2011, Curitiba: Biblioteca Rosacruz;

3 - BERNARD, Christian. Reflexões Rosacruzes. 1ª Edição, Curitiba: BibliotecaRosacruz;

4 - LEWIS, Ralph Maxwell. O Silêncio Interior. 1ª Edição, Curitiba: BibliotecaRosacruz.

Vem.’. M.’., estas foram minhas palavras para a Honra e Glória do Gr.’. Arq.’. do Un.’.

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ANDRÉ FOSSÁ

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