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Soneto
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SonetoSoneto
»Aguarela do
Silêncio » »Aguarela do
Silêncio »
Quando o silêncio fala, fala à gente
Como a presença de uma mão querida,
Quando o silêncio fala, fala à gente
Como a presença de uma mão querida,
Como um sorriso numa despedida,
Como a saudade de um amigo ausente…
Como um sorriso numa despedida,
Como a saudade de um amigo ausente…
Quando o silêncio fala a pedra sente
E, em abraços ternos, toda a vida
Quando o silêncio fala a pedra sente
E, em abraços ternos, toda a vida
Se expande, docemente colorida,
Desde o amanhecer ao sol poente…
Se expande, docemente colorida,
Desde o amanhecer ao sol poente…
Então, em tons de verde eu deito a alma
E beijo o meu azul ardentemente…
Bebo o vinho vermelho do poente
Então, em tons de verde eu deito a alma
E beijo o meu azul ardentemente…
Bebo o vinho vermelho do poente
E espraio-me na noite e nessa calma,
Abarco tudo e todos no presente…
Quando o silêncio fala e a pedra sente…
E espraio-me na noite e nessa calma,
Abarco tudo e todos no presente…
Quando o silêncio fala e a pedra sente…
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