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  • 7/22/2019 100981401 Caixa Apostila de Redacao Discursiva

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    PRODUO DE TEXTOS Professor Dalvani

    profgur [email protected] CURSO ADIO - TAGUATI NGA profgur iblogspot.com

    A prova discursiva dos concursos pblicos evestibulares segue algumas diretrizes apresentadas emplanilhas de correo das bancas examinadoras. Por isso,analis-las imprescindvel. Nesse sentido, a presenteobra tem por objetivo ensinar, autodidaticamente, a fazeruma redao, independentemente da tipologia textual.

    Para tanto, se partir dos espelhos de correo de redaocomo parmetros da elaborao de uma redao, nomnimo, aceitvel.

    1. APRESENTAO TEXTUALLegibilidade do texto escritoRespeito s margens e indicao de pargrafosNo ocorrncias de rasuras2. ESTRUTURA TEXTUALIntroduo: focalizao do tema em pautaDesenvolvimento: sequencializao lgica das ideias

    Concluso: coerncia com propsito inicial3. DOMNIO DE CONTEDOIdentificao clara do temaSuficincia e relevncia das ideiasApresentao de um ou mais ponto(s) de vistaFechamento de ideiasRelao lgica entre os argumentosObjetividade, clareza e ordenao dos argumentos

    Para facilitar a compreenso das planilhas de correode redao, utiliza-se a diviso da redao em cincocritrios de correo, baseados nos aspectosmacroestruturais: esttica, estrutura, contedo,estilstica e Gramtica.

    Cada critrio subdividido em quesitos. Conhea-os aseguir e observe a pontuao para avaliao.

    A. ESTTICA (Aspectos Visuais - 2,0)1. Legibilidade (0,4)2. Margens / Erro de translineao (0,4)3. Pargrafos (0,4)4. Fuso/mistura de Letras (0,4)5. Rasuras (0,4)

    B. ESTRUTURA (Aspectos Estruturais - 2,0)1. Esqueleto /Seleo dos argumentos (0,4)2. Introduo (0,4)3. Desenvolvimento / Progresso lgica (0,4)4. Concluso (0,4)5. Esquema / Gnero textual (0,4)

    C. CONTEDO (Domnio do contedo - 4,0)1. Adequao ao tema (0,8)2. Domnio o contedo (0,8)3. Pertinncia os argumentos (0,8)4. Relao lgica entre os argumentos (0,8)5. Originalidade (0,8)

    D. ESTILSTICA (Aspectos Estruturais - 2,0)1. Subjetividade (0,4)2. Inadequao vocabular (0,4)3. Pouca objetividade (0,4)4. Omisso/ Repetio de palavras (0,4)5. Coloquialismo / Conotao / Estrangeirismo (0,4)

    At aqui, como se observou, a redao concorreu de

    a 10 pontos. Alm disso, so computados os errogramaticais conforme a planilha a seguir. Tais erros ssomados e divididos pelo total de linhas escritas. Por fimse deve multiplicar por dois e se deduzir tal valor do totdos aspectos macroestruturais.

    E. GRAMTICA (NE_______ / TL_______)1. Ortografia2. Acentuao3. Pontuao4. Colocao pronominal5. Concordncias nominal e verbal6. Regncias nominal e verbal

    Os critrios Esttica e Gramtica seguem os mesmpadres avaliativos, independentemente do tipo de texque esta sendo escrito.

    O critrio Estilstica funciona dicotomicamente. Dacordo com a tipologia textual, o que retira pontos em umdissertao ou redao oficial, bem visto e concedpontuao em um texto literrio, como a narradescrio ou crnica.

    Para facilitar o entendimento, ser utilizada um

    planilha de correo de redao com perguntas, de formque se perceba o quanto se deve ser objetivo em relaocorreo de uma prova discursiva.

    Lembre-se de que cada critrio macroestrutur(apresentao textual, estrutura textual e domnio dcontedo) se divide em quesitos e cada quesito se diviem perguntas. Se quem corrige marcar, em uma dperguntas, a resposta no, as demais perguntas dquesito no precisam ser respondidas, pois a pontuao dquesito j estar perdida.

    Talvez se possa se perguntar: Nossa, isso exigente demais, no?Pois saiba que muito melhor qa preparao nivele a turma por cimae nopor baixoque o seu professor seja mais exigente que a prpria ban

    examinadora. Pior sair aureolado ao final o cursacreditando ser um escritor de talento, mas se deparcom a triste notcia de no ter conseguido sequer a nomnima na prova discursiva. E tenha ainda que recorrerrecurso, que geralmente indeferido.

    Veja bem, no se trata de ser pessimista, mas srealista. Escrever hoje um ato tcnico, simples, claroobjetivo. A velha inspirao deve ser substituda pela nsubestimao da tcnica dos esquemas.

    Aproveite as perguntas. Voc deve obter sempreresposta sim. Se em alguma correo isso no acontecetreine e releia para aprender a acertar.

    CRITRIOS E CORREO

    ASPECTOS MACROESTRUTURAIS

    PLANILHA DE CORREO POR PERGUNTAS

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    A. ESTTICA (PARA TODOS OS TIPOS DE TEXTO)

    1. LEGIBILIDADE

    1) Candidato fez letra cursiva unida, devendo voltar parapingar i, cortar t ou acentuar vocbulos somente aps otrmino da escrita de cada palavra? Ou candidato fez letrasde imprensa sem uni-las durante a escrita de cada palavra?( ) sim ( ) no

    2) Candidato colocou corretamente o pingo nas letras i ej minsculas? O mesmo aconteceu com os pontos finaisde seu texto?( ) sim ( ) no

    3) Candidato fez c com acento cedilha correto?( ) sim ( ) no

    4) Candidato usou til sobre a primeira vogal do ditongonasal acentuado e no ao centro das duas vogais ou sobrea segunda, grafado corretamente?( ) sim ( ) no

    5) Candidato fez n e m corretos e no com aparnciade u?( ) sim ( ) no

    6) Candidato usou uma linha subsequente a outra, desde aprimeira, sem pular linhas em qualquer momento do texto?( ) sim ( ) no

    7) Candidato fez letras menores com metade do tamanhodas maiores?( ) sim ( ) no

    A partir destas perguntas, saiba que voc deverconquistar a resposta sim de quem corrige sua redao.

    Para que isso acontea, siga as orientaes a seguir:

    A.1.1 Se voc estiver utilizando a letra cursiva, no solte acaneta durante a escrita da palavra. Caso esteja usando aletra de imprensa, escreva seu texto sem juntar as letrasdentro da mesma palavra.

    A.1.2 No faa bolas, bolinhas ou coraes sobre as letrasi e j. Use apenas um ponto tambm para o ponto finalde cada frase.

    A.1.3 No faa riscos, traos, sinais vindos de til paraacentuar o c com cedilha. Faa um nmero cinco abaixodo c, que no seja maior que o prprio c.

    A.1.4 No faa o til ao centro das duas vogais, ou sobre asegunda vogal, ou vindo da letra o. Nem utilize um riscosimples. O til deve ser feito assim: ~.

    A.1.5 Arredonde as letras n e m. Cuidado para no irdescendo ou subindo um morro ao escrever tais letras.

    A.1.6 No pule linhas, em qualquer hiptese.

    A.1.7 No escreva as letras maiores (t, d, p, q, porexemplo) do mesmo tamanho que as menores. Lembre-se

    de que tais hastes devem subir ou descer a linhdiferenciando-se das demais.

    2. MARGENS

    1) Candidato no passou da margem, mesmo que seja p0,1 cm?( ) sim ( ) no

    Perda de pontuao

    a

    2) Candidato no deixou um espao superior a 0,3 centre seu texto e a margem (direita ou esquerda)?( ) sim ( ) no

    Perda de pontuao

    a > 0,3 cm

    Ganho de pontuao

    < 1,5 cm

    a3) Candidato separou, no mximo, cinco palavras em todo seu texto de forma correta?( ) sim ( ) no

    Perda de pontuao

    des-

    tina

    guarda

    chuva

    Ganho de pontuao

    des

    tina

    guarda-

    -chuva

    4. Candidato no isolou vogal ao separar slabas?( ) sim ( ) no

    Perda de pontuaoa

    noiteceu

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    Ganho de pontuao

    a

    anoiteceu

    5. Candidato no separou palavras disslabas?( ) sim ( ) no

    Perda de pontuao da

    ta

    6. Candidato no separou palavras que comeam porh?( ) sim ( ) no

    Perda de pontuao

    hs

    pede

    7. Candidato separou substantivos compostos com hfenutilizando trao lateral?( ) sim ( ) no

    Ganho de pontuao

    guarda-

    -roupa

    8. Candidato separou as demais palavras com trao abaixoda ltima letra?( ) sim ( ) no

    Ganho pontuao

    des

    tina

    B. ESTRUTURA

    B.1 APLICADA DISSERTAO

    Pargrafo Contedo pertinente ao pargrafo

    1 Introduo (expresso inicial + tema com

    objetivo + citao dos argumentos 1,2,3)2 Desenvolvimento do argumento 1

    3 Desenvolvimento do argumento 2

    4 Desenvolvimento do argumento 3

    5 Concluso (expresso conclusiva + tema

    com objetivo + observao final

    impessoal, positiva, otimista, solucionando

    o problema e com vis humanstico)

    Diante do esquema, voc precisara agora montum esqueleto antes de comear sua redao. uma formsegura, pois quando voc deixa as ideias flurenaturalmente sem pensar previamente em comdesenvolver o tema, corre o risco de fugir do tema omesmo de no conquistar pontuao mnima paaprovao.

    Nesse sentido, encontre o tema. Veja se a banelaboradora da prova discursiva o definiu ou se oferece

    textos para que voc encontrasse o tema. Lembre-se que os textos so meramente ilustrativos. Siga seguintes passos:

    1. Leia os textos;2. Encontre o tema;3. Diante do tema pense em um objetivo, ou seja

    em um posicionamento: sua tese sobre o tema;4. Para provar seu objetivo, escolha dois ou trs

    argumentos;5. Somente depois das etapas acima, escreva a

    sua introduo, que orientara todo o seu texto.Exemplo:Tema: Violncia no trnsitoObjetivo: provar que a violncia no trnsito cres

    diariamente.Argumentos:

    1. Imprudncia (alcoolismo) causa2. M formao dos condutores causa3. Acidentes e mortes - consequncia

    IntroduoNo Brasil, a violncia no trnsito cresce diariamentcausada, sobretudo, por atos imprudentes como o dbeber e dirigir e pela m formao dos condutoreComo resultado disso, alguns acidentes ocasionamortes.

    Diante dessa introduo, voc j sabe que s

    segundo pargrafo s poder abordar o primeiargumento: atos imprudentes como o ato de beber dirigir. Seu terceiro pargrafo devera desenvolver segundo argumento: m formao os condutores. Nquarto pargrafo, comprove apenas o terceiro argumentacidentes ocasionam mortes.

    Lembre-se de que voc no precisa utilizar termpara ligar os pargrafos, pois a introduo tem exatameneste papel de relacionar o tema com o seu objetivo (tese)seus argumentos.

    Depois de desenvolver o seu texto atentanpara comprovar sua argumentao com base nos tipos ddesenvolvimento que sero abordados no critrio conted voc poder fazer sua concluso no quinto e ltim

    pargrafo da redao, seguindo as orientaes desquema.

    Concluso:Dado o exposto, pode-se inferir que dados violentos evias pblicas tm crescimento dirio. A criao de umdisciplina de educao para o trnsito no Ensino Mdio descolas pblicas e privadas minimizaria, a mdio prazo, problemas hoje enfrentados.

    Importante: peque pela simplicidade, escreva um texsimples, claro e objetivo, denotativo, sem contorcionismsintticos.

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    TIPOS DE INTRODUO

    a) POR DEFINIO

    Tema: A tolerncia constri.

    Tolerncia a possibilidade de entendimento de sie do outro, levada mxima capacidade. o caminho maiscurto junto estabilidade na relao interpessoal. a

    capacidade de construo agregada ao ouvir o prximo, ouainda, a proposta de viver com entendimento pleno do que ser uma criatura social.

    b) POR OPOSIO

    Tema: Corrupo na esfera poltica.

    difcil entender que, em um pas com mais detrinta milhes de miserveis, ainda haja espao para queum nmero representativo de polticos, de todas as esferaspblicas, continue desviando do errio verdadeirasfortunas, enquanto a populao de baixa renda no recebequalidade mnima nos servios de sade, segurana,

    transporte, habitao e educao.

    c) POR SEQUNCIA INTERROGATIVA

    Tema: Poluio urbana.

    At quando vamos envenenar nossos pulmes comgs carbnico produzido por inmeros automveis efbricas no fiscalizados? Que posio deveramos tomarem meio a uma necessidade descontrolada de tecnologia,que promete facilidade na vida urbana, sem levar emconsiderao os danos sofridos pelo meio ambiente e,consequentemente, pelo homem? Vale pena viver a vidade modo imediatista sem imaginar como ser difcil a vida

    dos nossos filhos e netos em um planeta degradado?

    d) POR TRANSIO TEMPORAL

    Tema: Poltica no sculo.

    Remexendo o histrico brasileiro desde a EraVargas at a revoluo de 1964, percebemos que a nossavida poltica , antes de tudo, um oceano de violncia.Acreditar que a natureza do brasileiro sobremaneirapacfica apagar a histria; idealizar de modo humanistauma nao nada pacfica.

    e) POR COMPARAO

    Tema: Desemprego.

    O desemprego no Brasil, com ndices em torno dedez por cento da fora de trabalho, no pode sercomparado aos dezessete por centro encontrados naEspanha, por exemplo. Em geral, nos pases europeus, aproteo dada aos desempregados pelo governo, garantesalrios de quinhentos dlares por mais de um ano. NoBrasil, o desempregado, em pouco tempo, por omisso doEstado, periga cair na indigncia.

    f) POR ENUMERAO

    Tema: Violncia contra a mulher.

    Discutir a violncia contra a mulher aprofundquestes comportamentais como a intolerncia, o consumde bebida alcolica e a noo de impunidade, cujas causencontram-se no estresse, na instabilidade financeira e eoutras formas de deteriorao do comportamento humano

    g) POR METAFORIZAO

    Tema: Educao e progresso.

    Desenvolver a qualidade educativa do pas lubrificar o motor que impulsiona a grande MQUINBRASIL, proporcionar um desenvolvimento poderoso sustentvel, enfim, alicerar o futuro de nossos filhcom o pilar da evoluo o conhecimento.

    EXERCCIO

    Leia os textos e o tema dado, recentemen

    cobrado em concurso para cargo pblico. Em seguida, crum objetivo, ou seja, o que voc quer provar diante tema. Por fim, crie trs argumentos, isto , trs linhasabordagem que lhe faro provar seu objetivo. Estargumentos no devem ser longos, o ideal que tinham uma a cinco palavras.

    (UnB / CESPE DPF / DGP 26/9/2004 Cargo 15: Escrivo

    Depois de cuidadoso tratamento estatstico, autores de uma pesquisa em Nova Iorque verificaram quindependentemente dos fatores e risco (a renda familiar,

    possvel existncia e desinteresse paterno pela sorte dfilhos, os nveis de violncia na comunidade em quviviam, a escolaridade dos pais e a presena de transtorn

    psiquitricos nas crianas), o nmero de horas que uadolescente com idade mdia de 14 anos fica diante dteleviso, por si s, esta significativamente associado

    prtica de assaltos e a participao em brigas com vtime em crimes e morte mais tarde, quando atinge a faixetria dos 16 aos 22 anos.

    (Internet: http://www.drauziovarella.com.br (com adapta

    Na revista Science, Craig Anerson, da Universidadde lowa, responsabiliza a imprensa por apresentar at hocomo controverso um debate que deveria ter sidencerrado anos atrs.

    Segundo o especialista, esse comportamento comparvel ao mantido por dcadas diante da discuss

    sobre as relaes entre o cigarro e o cncer de pulmquando a comunidade cientfica estava cansada e saberde alertar a populao para isso. Seis das mais respeitadassociaes mdicas norte-americanas (entre as quais de pediatria, psiquiatria, psicologia e a influente AmericaMedical Association) pulicaram, em 2001, um relatrio coa seguinte concluso sobre o assunto: Os dados apontade forma impressionante para uma conexo causal entreviolncia na mdia e o comportamento agressivo de certcrianas.

    Idem. Ibide

    http://www.drauziovarella.com.br/http://www.drauziovarella.com.br/
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    Os valores transmitidos pelo sistema educacionalseriam, na viso de Pinheiro Guimares, os da produomaterial e da maximizao do consumo individual o serhumano como unidade de trabalho e no como cidado

    poltico-solidrio, digno de uma vida espiritual superior.Ele v essa vida espiritual superior prejudicada

    pelos programas degradantes e idiotizantes de televiso,atividade que consome, segundo sua conta, mais de 80%do tempo livre do cidado comum. Esse tempo foi

    capturado pela televiso, que os estados e os governostm tratado como uma atividade econmica normal e nocomo um veculo com influencia extraordinria sobre asociedade e seu imaginrio.

    (Merval Pereira. O imaginrio social. In: O Globo, 7/8/2004)

    Considerando que as ideias apresentadas nostextos acima tm carter unicamente motivador, redija umtexto dissertativo, posicionando-se acerca do temaseguinte.

    A influncia da televiso no imaginrio social

    Tema: A influncia da televiso no imaginrio social.

    Objetivo:_______________________________________________

    _______________________________________________

    _________________________________________

    Argumentos:

    1______________________________________________

    ___________________________________________

    2______________________________________________

    ___________________________________________

    3______________________________________________

    ___________________________________________

    Pronto, voc j aprendeu a fazer uma dissertao.Observe, portanto, a tabela com as perguntas quenortearo a correo de sua redao quanto a estrutura.

    1. Esqueleto / Seleo dos argumentosa) Candidato fez esqueleto e seleo dos argumentos,utilizando uma das tcnicas dissertativas?( ) sim ( ) no

    2. Introduoa) Candidato fez introduo correta, citando, nessa ordem,tema, objetivo e argumentos 1, 2, 3?( ) sim ( ) no

    3. Desenvolvimento / Progresso lgica dosargumentosa) Candidato fez o desenvolvimento de seu primeiroargumento, de acordo com a ordem de sua introduo, nosegundo pargrafo de sua redao?( ) sim ( ) no

    b) Candidato fez o desenvolvimento de seu segunargumento, de acordo com a ordem de sua introduo, nterceiro pargrafo de sua redao?( ) sim ( ) no

    c) Candidato fez o desenvolvimento de seu terceiargumento, de acordo com a ordem de sua introduo, nquarto pargrafo de sua redao?( ) sim ( ) no

    4. Conclusoa) Candidato fez concluso correta, citando, nessa ordemtema, objetivo e observao final?( ) sim ( ) no

    b) Candidato fez observao final, ao trmino de sconcluso, com impessoalidade, otimismo e vihumanstico, sem demonstrar partidarismo, f oenvolvimento emocional com o tema?( ) sim ( ) no

    5. Esquema / Gnero textuala) Candidato utilizou corretamente o esquema

    dissertao, com introduo, um pargrafo para cadargumento e concluso?( ) sim ( ) no

    b) Candidato seguiu as orientaes quanto tipologtextual solicitada?( ) sim ( ) no

    B.2 APLICADA NARRAO

    Pargrafo Contedo pertinente ao pargrafo1 Introduo (cite o fato, o tempo e o lugar,

    ou seja, o que aconteceu, quando e onde)2 Desenvolvimento (causa do fato e

    apresentao dos personagens)3 Desenvolvimento (detalhes do fato)4 Concluso (consequncias do fato)

    Narrar contar um fato, com detalhes, de formque o leitor consiga visualiz-lo apenas com a leitura seu texto. Como se trata de um texto literrio, aproveipara ser bem criativo com muitas figuras e funes dlinguagem.

    Se voc optar por colocar discursos, disponha-aps o terceiro pargrafo, antes da concluso.

    B.3 APLICADA CRNICA CONTEXTUALIZADA

    Pargrafo Contedo pertinente ao pargrafo

    1 Introduo: apresentao do assunto deforma irnica e criativa

    2 Desenvolvimento: analise do assunto outema de forma sria e literria.

    3 Concluso: opinio de quem escreve acrnica sobre o assunto ou tema.

    Filha da narrao e da dissertao, a crnica atrea capacidade de argumentar a um estilo solto dlinguagem, despreocupado com a formalidade.

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    B.4 APLICADA DESCRIO

    O leitor de seu texto precisa literalmente ver umaimagem enquanto faz a leitura. A riqueza dos detalhes e acapacidade de ser exageradamente ldico so essenciaispara seu texto seja visualizado quando lido.

    O processo de adjetivao imprescindvel em umadescrio, por isso, primeiro faa o texto seguindo oesquema adequado e, e, seguida, aps terminar a reao,

    acrescente um adjetivo antes e outro depois de cadasubstantivo.

    B.4.1 aplicada Descrio de Objetos constitudos deuma s partePargrafo Contedo pertinente ao pargrafo

    1 Introduo: Observaes de carter geralreferente procedncia ou localizao doobjeto descrito.

    2 Desenvolvimento: Detalhes (1 parte):formato (comparao com figurasgeomtricas e com objetos semelhantes);dimenses (largura, comprimento, altura,dimetro, etc.)

    3 Desenvolvimento: Detalhes (2 parte):material, peso, cor / brilho, textura.4 Concluso: Observaes de carter geral

    referentes a sua utilidade ou qualquer outrocomentrio que envolva o objeto como umtodo.

    B.4.2 aplicada Descrio de Objetos constitudos devrias partesPargrafo Contedo pertinente ao pargrafo

    1 Introduo: Observaes de carter geralreferentes a procedncia ou localizao doobjeto descrito.

    2 Desenvolvimento: Enumerao e rpidoscomentrios das partes que compem oobjeto, associada explicao de como aspartes se agrupam para fomar o todo.

    3 Desenvolvimento: Detalhes do objeto vistocomo um todo (externamente): formato,dimenses, material, peso, textura, cor ebrilho.

    4 Concluso: Observaes de carter geralreferente a sua utilidade ou qualquer outrocomentrio que envolva o objeto na suatotalidade.

    B.4.3 aplicada Descrio de Ambientes

    Pargrafo Contedo pertinente ao pargrafo

    1 Introduo: comentrio de carter geral.2 Desenvolvimento: detalhes referentes

    estrutura global do ambiente: paredes,janelas, portas, cho, teto, luminosidade earoma (se houver).

    3 Desenvolvimento: detalhes especficos emrelao a objetos l existentes: mveis,eletrodomsticos, quadros, esculturas ouquaisquer outros objetos.

    4 Concluso: Observaes sobre a atmosferaque paira no ambiente.

    B.4.4 aplicadas Descrio de Paisagens

    Pargrafo Contedo pertinente ao pargrafo

    1 Introduo: comentrio sobre sualocalizao ou qualquer outra referncia decarter geral.

    2 Desenvolvimento: observao do plano defundo (explicao do que se v ao longe).

    3 Desenvolvimento: observao doselementos mais prximos do observador:explicao detalhada dos elementos quecompem a paisagem, de acordo comdeterminada ordem.

    4 Concluso: comentrios de carter geral,concludo acerca da impresso que apaisagem causa em quem a contempla.

    B.4.5 aplicada Descrio de Pessoas variao 1

    Pargrafo Contedo pertinente ao pargrafo

    1 Introduo: primeira impresso ouabordagem de qualquer aspecto de carter

    geral.2 Desenvolvimento: caractersticas fsicas:altura, peso, cor da pele, idade, cabelos,olhos, nariz, boca, voz, roupas.

    3 Desenvolvimento: caractersticas psicolgi-cas: personalidade, temperamento,carter, preferncias, inclinaes, postura.

    4 Concluso: retomada de qualquer outroaspecto de carter geral.

    B.4.6 Aplicada Descrio de Pessoas variao 2

    Pargrafo Contedo pertinente ao pargrafo

    1 Introduo: primeira impresso ou

    abordagem de qualquer aspecto de cartergeral.2 Desenvolvimento: analise as caractersticas

    fsicas, associadas s caractersticaspsicolgicas (1 parte)

    3 Desenvolvimento: anlise dascaractersticas fsicas, associadas ascaractersticas psicolgicas (2 parte)

    4 Concluso: retomada de qualquer outroaspecto de carter geral.

    C. CONTEDO DA DISSERTAO

    Este critrio avalia a adequao ao tema,

    consistncia da argumentao, o domnio do tema, quantidade e qualidade das informaes sobre o assuntDominar o assunto essencial, por isso, a seguir dar-sealgumas dicas de tipos de desenvolvimento de umdissertao, mas importante ressaltar que tais tcnicno ajudaro caso no haja domnio o tema.

    Ao se analisar os pontos dados ao contedo, itecentral da dissertao ou do texto argumentativo, deve-pensar que o fundamental o seu domnio, em que, pexemplo, a leitura de jornais e revistas informativas e umviso poltico-econmico-cultural sero fundamentais paa elaborao de textos convincentes.

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    No entanto, alguns autores sugerem a organizaoconteudstica em tipos de desenvolvimento, como AnaHelena Cizotto Belline, que os ensina dividindo-os em 10categorias: causa e consequncia, Oposio, Tempo,Espao, Tempo e Espao, definio, Semelhana, Exemplos

    / Citao / Dados, Enumerao, Perguntas.Causa e consequncia: serve como organizador

    de seu texto, devendo ser utilizado quando voc estivermontando o esqueleto de seu texto. Atente para a

    enumerao de seus argumentos de acordo com o quadro:

    1arg. Causa Causa Causa Consequncia

    2arg. Causa Causa Consequncia Consequncia

    3arg. Causa Consequncia Consequncia Consequncia

    1arg. Causa Causa Consequncia

    2arg. Causa Consequncia Consequncia

    Oposio: serve tambm como organizador de seutexto, devendo ser utilizado quando voc estiver montandoo esqueleto e seu texto. Atente para a enumerao de seusargumentos de acordo com a tabela:

    1 argumento Favorvel Contrrio

    2 argumento Contrrio Favorvel

    3 argumento Contrrio Favorvel

    Como voc pode observar, s h duas possibilidades deorganizar seu texto: por causa e consequncia ou poroposio e ambas exigem trs argumentos, pois, comapenas dois argumentos por oposio, automaticamente seteria um favorvel e outro contrrio ao tema e, portanto,uma argumentao morna, que tanto afirma como nega,

    sem posicionamento, elemento central da dissertao. Valelembrar que voc precisa ter coerncia na enumerao deseus argumentos, devendo colocar como primeiro o que forminoria, deixando os outros dois (maioria) como segundo eterceiro argumentos, facilitando inclusive uma ponte com aconcluso.

    D. ESTILSTICA DA DISSERTAO

    D.1 SUBJETIVIDADE

    Sugere-se que voc no utilize a primeira pessoa,nem do singular, nem do plural. At porque, alm deperder esta pontuao, voc ainda perder a B-5Gnerotextual, pois, j que a dissertao um texto denotativo,

    no caem em marcas de pessoalidade, prprias apenas detextos literrios.

    D.2 INADEQUAO VOCABULAR

    A de se ter o cuidado de empregar as palavras emsentido denotativo e adequado ao contexto. Escrever comqualidade significa empregar as palavras cujos sentidos seconheam. Utilizar palavras sem a certeza semntica podevir a comprometer o enunciado.

    D.3 POUCA OBJETIVIDADE

    Sugere-se que voc no utilize verbos de ligapois eles apenas ligam palavras. Aps terminar sudissertao, leia e os substitua. Se quiser, seguem algumsugestes de verbos de ao.Afirmao: consistir, constituir, significar, denotamostrar, traduzir-se por, expressar, representaevidenciar...

    Causalidade: causar, motivar, originar, ocasionar, gerapropiciar, resultar, provocar, produzir, contribudeterminar, criar...Finalidade: visar a, ter em vista, objetivar, ter pobjetivo, pretender, tencionar, cogitar, tratar, servir parprestar-se para...Oposio: opor-se, contrariar, negar, impedir, surgir eoposio, surgir em contraposio, apresentar eoposio, ser contrrio...

    D.4 OMISSO OU REPETIO DE PALAVRAS

    Sugere-se que voc no repita palavras dseguintes classes gramaticais: substantivo, adjetivo, verbadvrbio, interjeio. Lembre-se de que voc pode utiliz

    o mesmo radical com vrios afixos sinnimos, j que o qu proibido especificamente a repetio da flexo. Analisuas ideias em sua argumentao para deixar seu texcoerente.

    D.5COLOQUIALISMO/CONOTAO/ESTRANGEIRISM

    Coloquialismo evidencia caractersticas da fala escrita. Como estratgia de avaliao, utilizar-sealgumas proibies que lhe faro perder os pontos desquesito. Trs usos da primeira pessoa na redao inteira; Trs usos de verbos de ligao na redao inteira; Comear frase com gerndio; Colocar mais de um gerndio na mesma frase; Utilizar incorretamente o gerndio (para indicar afutura); Usar grias, regionalismos, termos tcnicos, etc.

    J que a dissertao um texto denotativinformativo e formal, sugere-se que voc no utilisentido figurado, figuras de linguagem, estrangeirismos.

    RESUMO

    Ento, existem trs formas bsicas de redadescrio, narrao e dissertao. Vamos lembrar ddiferena entre elas:

    Dissertao Narrao Descrio

    o tipo decomposio naqual expomosideias gerais,seguidas daapresentao deargumentos queas comprovem.

    a modalidade deredao na qualcontamos um oumais fatos queocorreram emdeterminadotempo e lugar,envolvendo certospersonagens.

    o tipo redao na quse apontam caractersticasque compeum determinaobjeto, pessoambiente paisagem.

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    NARRAO um texto classificado como literrio. Portanto, abuse

    da linguagem conotativa, atravs das figuras e das funesda linguagem.

    Os Elementos da NarrativaOs elementos que compem a narrativa so:

    - Foco narrativo (1 e 3 pessoa);- Personagens (protagonista, antagonista e coadjuvante);

    - Narrador (narrador-personagem, narrador-observador).- Tempo (cronolgico e psicolgico);- Espao.

    Personagens: Personagens principais: protagonistas x antagonistas Personagens-auxiliares ou ajudantes.

    Apresentao dos personagens: Direta: descrio de traos fsicos e/ou psicolgicos. Indireta: aes, comportamentos, acontecimentos vividospelas personagens, falas.

    Discurso:

    Direto Indireto Indireto livre

    Enredo: Linear: comeo meio fim os acontecimentos socontnuos. No-linear: descontinuidade temporal, cortes ou saltos nasequncia de aes, quebra da continuidade lgica ecronolgica dos acontecimentos. Cronolgico: dos relgios, objetivamente marcado. Psicolgico: da durao interior das vivncias.

    Foco Narrativo: Narrador-personagem: 1 pessoa Narrador-observador: 3 pessoa Narrador-onisciente: 3 e 1 pessoas.

    FiguratividadeA narrativa um texto figurativo, isto , predomina

    na sua construo termos concretos: escola, caminho,exerccio, estudantes, lousa, crianas, ptio, lousa, giz,computador, etc.

    Mudanas, transformaesConjunto de transformaes que ocorrem com o(s)

    personagem(s). evidente que essas transformaesocorrem em decorrncia de conflitos. Portanto:problematizaes, complicaes, para depois, uma situaonova - nesse momento que surgem as mudanas de

    estado. (os verbos em ao!) -- situao conflito mudana situao.

    Concomitncia, anterioridade, posteridadeAs mudanas ocorrem numa ordem: ou elas

    ocorrem no mesmo momento da ao, ou logo depois dela.Exemplo: Enquanto o professor escrevia na lousa osexerccios, os alunos saram da classe, um a um. No finalda aula, nem os mais atenciosos prestavam ateno professora.

    Tempos verbais no passadoComo uma narrao, os tempos verba

    aparecem no pretrito (passado): pretrito imperfeito (iiam, brincavam, ensinava, aprendia), pretrito perfeito (foderrubaram, confundiram, ensinaram), pretrito mais-quperfeito (ficara, entregara, buscara, fizera), futuro dpretrito (fariam, estudariam, ensinariam).

    Ordem cronolgicaObservar que, na narrativa, a ordem cronolgicisto , os acontecimentos seguem uma sequncia natural.A narrao consiste em arranjar uma sequncia de fatos nqual os personagens se movimentam num determinadespao medida que o tempo passa.

    O texto narrativo baseado na ao que envolpersonagens, tempo, espao e conflito. Seus elementso: narrador, enredo, personagens, espao e tempo.Dessa forma, o texto narrativo apresenta uma determinadestrutura:

    Esquematizando temos:- Apresentao;- Complicao ou desenvolvimento;

    - Clmax;- Desfecho.

    Protagonistas e AntagonistasA narrativa centrada num conflito vivido pel

    personagens. Diante disso, a importncia dos personagena construo do texto evidente.

    Pode-se dizer que existe um protagonis(personagem principal) e um antagonista (personagem quatua contra o protagonista, impedindo-o de alcanar seobjetivos). H tambm os adjuvantes ou coadjuvanteesses so personagens secundrios que tambm exercepapis fundamentais na histria.

    Narrao e Narratividade

    No cotidiano encontra-se textos narrativos; contse e/ou ouve-se histrias o tempo todMas os textos que no pertencem ao campo da fico nso considerados narrao, pois essas no tm comobjetivo envolver o leitor pela trama, pelo conflito.

    Pode-se dizer que nesses relatos h narratividadque quer dizer, o modo de ser da narrao.

    Esquema bsico da narrao

    1Pargrafo

    Cite o fato, o tempoe o lugar, ou seja, oque aconteceu,quando e onde.

    INTRODUO

    2Pargrafo

    Causa do fato eapresentao dospersonagens DESENVOLVIMENTO

    3Pargrafo

    Detalhes do fato

    4Pargrafo

    Consequncias dofato

    CONCLUSO

    http://www.brasilescola.com/redacao/narracao.htmhttp://www.brasilescola.com/redacao/narracao.htm
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    Proposta 1. (Texto narrativo)

    No dia 5 de outubro de 1999, tera-feira, o jornalCorreio Popular, de Campinas, SP, publicou a seguintemanchete de primeira pgina, acompanhada de brevetexto:

    100 mil ficam sem gua em SumarUm crime ambiental provocou a suspenso do

    abastecimento de gua de cerca de 100 mil moradores de

    Sumar. A medida foi tomada na sexta-feira, quando umamancha de leo de aproximadamente 3 quilmetros deextenso surgiu nas guas do rio Atibaia. Anteontem, umanova mancha apareceu nas proximidades da Estao deTratamento de gua I, na divisa entre o bairro NovaVeneza e o municpio de Paulnia. A situao somente sernormalizada na quinta-feira. A Cetesb investiga o caso e ostcnicos acreditam que o produto (leo diesel ou gasolina)foi despejado em esgoto domstico em Paulnia. Leve emconta esta notcia e privilegie a hiptese dos tcnicos,apresentada no final do texto.

    A partir desses elementos, escreva uma narraoem terceira pessoa, caracterizando adequadamentepersonagens e ambiente. Crie um detetive ou um reprter

    investigativo que, quando tenta resolver o crimeambiental, descobre que o ocorrido parte de umaconspirao maior.

    Ateno s exigncias da proposta: caracterize aspersonagens, faa a associao dos fatos com o espao emuita ateno ao narrador: deve ser em 3 pessoa(observador) no fuja da proposta.

    DESCRIOO leitor do texto precisa, literalmente, ver uma imagem

    enquanto faz a leitura. A riqueza dos detalhes e acapacidade de ser exageradamente ldico so essenciaispara que seu texto seja visualizado quando lido.O processo de adjetivao imprescindvel em uma

    descrio, por isso, primeiro faa seu texto e, ento,coloque um adjetivo antes e um aps cada substantivo.

    DISSERTAODissertar: expor ideias.Argumentar: convencer e persuadir.Convencer: utilizar as informaes, para atravs a razo,demonstrar, provar algo.Persuadir: convencer uma pessoa para agir e pensarcomo o autor. possvel convencer, mas no persuadiralgum.

    EstruturaIntroduo

    o primeiro pargrafo, deve ser breve e apresentar apenasinformaes sucintas sobre o tema abordado. Deve ter nomximo quatro linhas.Pode-se iniciar a introduo com:- uma afirmao;- uma ou mais perguntas;- uma retrospectiva histrica (falando sobre dadospassados);- dados estatsticos (desde que verdicos e atuais);- uma narrao.

    DesenvolvimentoDeve ser constitudo de, no mnimo, dois pargrafos. parte da redao em que os argumentos so abordadoCada argumento deve ser desenvolvido em um pargradistinto. Pode-se desenvolver os argumentos por meio drelaes de:- causa-consequncia; - contraste;- semelhana; - tempo;- espao; - enumerao;

    - explicitao.

    Exemplos de expresses utilizadas em pargrafos desenvolvimento:

    Confronto de ideias" possvel que... no entanto..."" certo que... entretanto..."" provvel que ... porm..."

    Diviso de ideias"Em primeiro lugar ...; em segundo ...; por ltimo ...""Por um lado ...; por outro ...""Primeiramente, ...; em seguida, ...; finalmente, ..."

    Enumerao" preciso considerar que ...""Tambm no se deve esquecer de que ...""No se pode deixar de lembrar que..."

    Uso de citaes"Segundo ...""Conforme ...""De acordo com o que afirma ..."

    Reafirmao"Compreende-se ento que ..."" bom acrescentar ainda que .."." interessante reiterar ..."

    Insero de objetivos (mais usado em textos cientficos"Com este trabalho objetiva-se ...""Pretende-se demonstrar ...""O presente trabalho objetiva ..."

    Exemplificao"A fim de comprovar o que foi dito, ...""Para exemplificar, ...""Exemplo disso ..."

    Oposio de ideias"Por outro lado, ...""Em contrapartida, ...""Ao contrrio do que se pensa, ...""Em compensao, ..."

    Ateno a algumas expresses que podem ser utilizadasem seu texto dentro dos pargrafos:"Para tanto, ..." "Para isso, ...""Alm disso, ..." "Se assim, ...""Na verdade, ..." " fundamental que ...""Tudo isso ..." "Nesse momento, ...""De toda forma, ..." "De tal forma que ...""Em ambos os casos, ..."

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    Concluso o ltimo pargrafo. Deve ser breve tambm com, nomximo, quatro linhas. Neste pargrafo deve ser expostasua opinio a respeito do tema abordado.Pode-se utilizar expresses iniciais do tipo:- "Assim,..."- "Portanto,..."- "Mediante os fatos expostos,..."- "Dessa forma, ..."

    - "Diante do que foi dito ..."- "Resumindo, ..."- "Em suma, ..."- "Em vista disso, pode-se concluir que ..."- "Finalmente, ..."- "Nesse sentido, ..."- "Com esses dados, conclui-se que ..."

    Pode-se fazer na concluso uma:- sugesto- advertncia- afirmao

    Esquema bsico da dissertao

    1Pargrafo

    TEMA + argumento 1+ argumento 2 +

    argumento 3

    INTRODUO

    2Pargrafo

    Desenvolvimento doargumento 1

    3Pargrafo

    Desenvolvimento doargumento 2

    DESENVOLVIMENTO

    4Pargrafo

    Desenvolvimento doargumento 3

    5Pargrafo Expresso inicial +reafirmao do TEMA +observao final

    CONCLUSO

    Dicas de Redao

    Numa redao dissertativa-argumentativa, no use a 1pessoa do singular (Eu). Prefira usar os verbos na 3 pessoado singular (Compreende-se ..., percebe-se ...). Em cada pargrafo, procure elaborar de dois a trsperodos. No faa perodos longos nem curtos. No use grias, nem provrbios. No use etc, nem reticncias. Use anforas, catforas, hipernimos, hipnimos,

    perfrases e antonomsias para atribuir coeso a seu texto.Ao escrevermos um texto, utilizamo-nos de vrios elementosde referenciao como: pronomes pessoais, possessivos,demonstrativos, indefinidos, assim como apostos,hipernimos (palavras de ideias gerais "instrumentos","ferramentas", ...), hipnimos (palavras de ideias restritas "violo", "martelo", ...), perfrases ("a Cidade Maravilhosa"para substituir, por exemplo, "Rio de Janeiro"),antonomsias ("Poeta dos Escravos" = Castro Alves) entreoutros artifcios lingusticos. No repita palavras ou expresses. Use sinnimos.

    S use exemplos que sejam de domnio pblico, portanapenas aqueles que tenham sado na mdia: jornarevistas, ...Evite estrangeirismos. Por outro lado, se for necessruse aspas para palavras latinas, americanas ... ( condi"sine qua non" = essencial).Ao separar as slabas, no deixe apenas uma vogainiciando ou terminando, uma linha. Tambm no termia slaba, mesmo que correta, deixando, em cima

    embaixo, um cacfato.

    Proposta 2. (UnB / CESPE ANEEL Tcnico administrativo car12)

    Nesta prova, faa o que se pede, usando o espapara rascunho indicado no presente caderno. Em seguidtranscreva o texto para a FOLHA DE TEXTO DEFINITIVDA PROVA DISCURSIVA, no local apropriado, pois n

    sero avaliados fragmentos de texto escritos elocais indevidos.

    Qualquer fragmento de texto alm da extenso mximde linhas disponibilizadas ser desconsiderado. Na folha de texto definitivo, identifique-se apenas cabealho da primeira pgina, pois no ser avaliadtexto que tenha qualquer assinatura ou maridentificadora fora do local apropriado.

    Desde o fim da Segunda Grande Guerra, computadores passaram de artigos de laboratriinstrumentos caros e disponveis apenas para grandes mdias empresas, para artigos de consumo, disponve

    para uso caseiro e em todas as atividades econmicas. armazenamento de informao, a comunicao de dadosa transformao de dados em informao so novinsumos bsicos da economia global. A rede computacioninternacional, com seus protocolos universais abertos extremamente flexveis, aliada existncia dmicrocomputadores poderosos nas pontas de cadramificao capilar, permitiu grande capacidade darmazenamento, alta velocidade de comunicao transformao eficiente de dados. Essa forte mudanquantitativa leva mudana qualitativa que referidcomo "revoluo".

    Esse novo instrumento da civilizao apreseninacreditvel eficincia no compartilhamento dos meios

    comunicao, efetivamente zera as distncias entre habitantes do planeta e permite o acesso, a transmissoa replicao exata de quantidades praticamente ilimitadde informao. Ademais, o novo instrumento, devido seficincia e facilidade de comunicao que permite, ucatalisador efetivo na cooperao entre entes, mesmo qdistantes.

    Internet: (com adaptae

    TEMAS DE REDAO DISSERTATIVA

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    Internet: (com adaptaes)

    Internet: (com adaptaes)

    Considerando que o texto e as ilustraes acimatm carter unicamente motivador, redija um textodissertativo acerca do seguinte tema.

    IMPORTNCIA DA INFORMTICA NO

    APERFEIOAMENTO DO SERVIO PBLICOAo elaborar seu texto, aborde, necessariamente, os

    seguintes aspectos: burocracia tradicional; advento da informtica; vantagens da informtica no servio pblico.

    Proposta 3.(UnB / CESPE SGA / AAJ Cargo 4: Analista de Apoio sAtividades Jurdicas Especialidade: Arquiteto 1)

    De acordo com o Regimento Interno da Secretariade Estado de Gesto Administrativa (SGA) do Governo doDistrito Federal (GDF), a Subsecretaria de Gesto de

    Recursos Logsticos (SGRL), rgo de comando esuperviso, subordinado diretamente SGA.Entre as vrias atribuies da SGRL, est a de

    propor, promover, supervisionar e avaliar normas eprocedimentos operacionais relativos s atividades degesto, de manuteno predial e locao de bens imveisno mbito da administrao direta do Distrito Federal.

    A utilizao de imveis de propriedade de terceirospara a instalao de servios de rgos estruturais do GDFs pode ocorrer, em carter excepcional, para casos deabsoluta necessidade e, para isso, primordial que

    inexista, na localidade, imvel do GDF em condies de sconsiderado elegvel para tal finalidade.

    Suponha que o GDF aprove a instalao de um posdo Instituto de Defesa do Consumidor do DF (DF-PROCOMem Samambaia e constate que no h, na localidadimvel de sua propriedade que possa abrigar tal serviNessa situao, redija um texto dissertativo relativo afato, abordando, necessariamente, os seguintes aspectos procedimentos a serem adotados para que se inicie

    processo de locao; escolha do imvel; aes a serem executadas aps a escolha do imvelantes da assinatura do contrato de locao.

    Proposta 4. (UnB/CESPE MMA Cargo Analista Ambiental rea Concentrao II. Polticas e Gesto em Meio Ambiente)

    Durante a Conferncia de Estocolmo, em 1972, representante do governo brasileiro declarou textualment

    para assombro do mundo civilizado: Um pas que nalcanou o nvel satisfatrio mnimo para prover o essencno est em condies de desviar recursos considerve

    para a proteo do meio ambiente.Com base na declarao acima, redija um texdissertativo acerca das medidas propostas durante a ECO92 para compatibilizar o desenvolvimento econmico com

    proteo do meio ambiente.

    Proposta 5. (UnB-CESPE - ANVISA Concurso Pblico Cargo Especialista em Regulao e Vigilncia Sanitria Especialidade: Arquitetu 10) Resduos slidos de sade.

    Atualmente, os resduos slidos de saconstituem srios problemas para os administradorhospitalares, devido falta de informaes e carncia dtrabalhos de conscientizao mais eficazes nas unidades d

    sade. O despreparo e o desconhecimento tm geradespeculaes errneas e fantasiosas entre funcionriopacientes e comunidades vizinhas s instalahospitalares e aos aterros sanitrios. Sem dvida, no os resduos hospitalares, mas tambm os de outrunidades de sade, como clnicas odontolgicas e danlises bioqumicas e veterinrias, apresentam potenciariscos sade e ao meio ambiente, devido presena dmaterial biolgico, qumico, radioativo e perfurocortante.

    A aplicao e procedimentos corretos biossegurana em todas as unidades de sade, incluindomanejo e o tratamento adequado dos resduos, previninfeces cruzadas, proporciona conforto e segurana clientela e equipe de trabalho e mantm o ambien

    limpo e agradvel.Considerando que as ideias do texto acima tcarter unicamente motivador, redija um texdissertativo, posicionando-se acerca do seguinte tema:

    IMPORTNCIA DA ATUAO DOS RGOS DEVIGILNCIA SANITRIA NA FISCALIZAO E NA

    MANUTENO DA QUALIDADE DO MEIO AMBIENTE

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    Proposta 6. (UnB/CESPE DPF/DGP Concurso Pblico Nacional Cargo 19: Agente de Polcia Federal 1 CADERNO AZUL)

    Pedindo uma pizza em 2009

    Telefonista: - Pizza Hot, boa noite!Cliente: - Boa noite, quero encomendar pizzas...Telefonista: - Pode me dar o seu NIDN?Cliente: - Sim, o meu nmero de identificao nacional

    6102-1993-8456-54632107.Telefonista: - Obrigada, Sr. Lacerda. Seu endereo Av.Paes de Barros, 1988 ap. 52 e o nmero de seu telefone 5494-2366, certo? O telefone do seu escritrio da LincolnSeguros o 5745-2302 e do seu celular 9266-2566.Cliente: - Como voc conseguiu essas informaes todas?Telefonista: - Ns estamos ligados em rede ao GrandeSistema Central.Cliente: - Ah, sim verdade! Eu queria encomendar duas

    pizzas, uma quatro queijos e outra calabresa...Telefonista: - Talvez no seja uma boa ideia...Cliente: - O qu?Telefonista: - Consta na sua ficha mdica que o Sr. sofrede hipertenso e tem a taxa de colesterol muito alta. Alm

    isso, o seu seguro de vida probe categoricamente escolhasperigosas para a sua sade.Cliente: - , voc tem razo! O que voce sugere?Telefonista: - Por que o Sr. no experimenta a nossa pizzaSuperlight, com tofu e rabanetes? O Sr. vai adorar!Cliente: - Como que voc sabe que vou adorar?Telefonista: - O Sr. consultou o site Recettes Gourmandesau Soja da Biblioteca Municipal, dia 15 de janeiro, as14:27h, onde permaneceu ligado rede durante 39minutos. Da a minha sugesto...Cliente: - OK, esta bem! Mande-me duas pizzas tamanhofamlia!Telefonista: - a escolha certa para o Sr., sua esposa eseus 4 filhos, pode ter certeza.

    Cliente: - Quanto ?Telefonista: - So R$ 49,99.Cliente: - Voc quer o nmero do meu carto de crdito?Telefonista: - Lamento, mas o Sr. vai ter que pagar emdinheiro. O limite o seu carto de crdito j foiultrapassado.Cliente: - Tudo bem, eu posso ir ao Multibanco sacardinheiro antes que cheque a pizza.Telefonista: - Duvido que consiga, o Sr. est com o saldonegativo.Cliente: Meta-se com a sua vida! Mande-me a pizza que euarranjo o dinheiro. Quando que entregam?Telefonista: Estamos um pouco atrasados, sero entreguesem 45 minutos. Se o Sr. estiver com muita pressa pode vir

    busc-las, se bem transportar duas pizzas na moto no aconselhvel, alm de ser perigoso...Cliente:- Mas que histria essa, como que voc sabeque eu vou de moto?Telefonista:- Peo desculpas, mas reparei aqui que o Sr.no pagou as ltimas prestaes do carro e ele foi

    penhorado. Mas a sua moto est paga, e ento pensei quefosse utiliz-la.Cliente:- #@$#@!$#@$#@$#@!$@$@#@$!!!!!!!!!!!!!!!!Telefonista:- Gostaria de pedir ao Sr. que pare de meinsultar.... no se esquea de que o Sr. j foi condenado

    em julho de 2006 por desacato em pblico a um agenregionalCliente:- (Silncio)Telefonista:- Mais alguma coisa?Cliente:- No, s isso.... no, espere... no se esquedos 2 litros de coca-cola que constam na promooTelefonista:- Senhor, o regulamento da nossa promoconforme citado na artigo 3095423/09, nos probe dvender bebidas com acar a pessoas diabticas...

    Cliente:- Aaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!! Vou matirar pela janela!!!Telefonista:- e machucar o joelho? O Sr. mora no andtrreo!

    Luis Fernando Verssim

    Considerando que o texto acima tem cartunicamente motivador, redija um texto dissertativ

    posicionando-se a respeito do tema a seguir.

    O AVANO DA TECNOLOGIA DA INFORMAO E ORESPEITO PRIVACIDAE DO INDIVDUO

    Proposta 7. (UnB/CESPE Tribunal Regional do Trabalho da 1 Regi

    TRT 1. Regio 2008) - Concurso Pblico para provimento de cargos Analista Judicirio e de Tcnico Judicirio

    Redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema.

    O ESTADO DEMOCRTICO DE DIREITO E AIGUALDADE DE TODOS PERANTE A LEI.

    Ao redigir seu texto, aborde, necessariamente, seguintes aspectos:- a Constituio de 1988 e a defesa do ideal de cidadania;- a igualdade como fundamento da democracia;- o nepotismo como negao do esprito da cidadania.

    Proposta 8. - (UnB/CESPE DATAPREV Auditor Contbil 2006)

    Redija um texto dissertativo que, relativamente aestoques de materiais de consumo de uma empre

    pblica da rea de processamento de dados, abordnecessariamente, os seguintes aspectos: verificao da legalidade dos atos de aquisio dmateriais de consumo; reviso do controle interno; controle operacional de estoque, envolvendo os nveideais; controle de armazenamento, requisio e utilizao material; contabilizao dos materiais de consum

    procedimentos de auditoria; papis de trabalho a serem utilizados.Para todos os itens acima, exceto o primeirconsidere as normas do Conselho Federal de Contabilidade a legislao pertinente.

    Enfatize, no incio do texto, as finalidades dprocedimentos de auditoria, e, no corpo, os prpriprocedimentos a serem adotados.

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    Proposta 9. - (UnB/CESPE Programa de Ao Afirmativa Bolsas-Prmiode Vocao para a Diplomacia 2003)

    Leia os textos a seguir.Quando o cidado descobre que ele o princpio do

    que existe e pode existir com sua participao, comea asurgir a democracia. Cidadania e democracia andam demos dadas e no existem separadas. Cidadania no individualismo, mas afirmao de cada um em sua relaode solidariedade com os outros. Cidadania e democraciaesto baseadas em princpios ticos e tm o infinito comolimite. No existe limite para a solidariedade, a liberdade, aigualdade, a participao e a diversidade. A democracia uma obra inesgotvel.Herbert de Souza. Democracia e cidadania. In: Carla Rodrigues (Org.).Democracia: cinco princpios e um fim. So Paulo: Moderna, 1996, p. 66(com adaptaes).

    No tem como voc estereotipar algum comonegro s por causa da cor. No fundo, todo brasileiro meionegro.Flvio Martins, 19 anos, aluno de Letras, UnB. Correio Braziliense,10/6/2003.

    A rigor, mesmo as vozes contrrias poltica de

    cotas admitem que a situao injusta e precisa serrevertida, mas no custa do direito dos outros ou doprincpio da igualdade e da isonomia dos brasileiros,independentemente de credo poltico, religioso ou raa.Revista do Livro Universitrio, maro/abril 2003 (com adaptaes).

    Considerando que as ideias apresentadas nos textos acimatm carter unicamente motivador, redija um textodissertativo, posicionando-se acerca do seguinte tema:

    IDENTIDADE TNICA E CONSTRUODA CIDADANIA.

    Proposta 10.

    O progresso da burocratizao na prpria

    administrao estatal um fenmeno paralelo dademocracia. (...)Decerto devemos lembrar sempre que a expresso

    democratizao pode ser enganosa. O prprio demos, nosentido de uma massa inarticulada, jamais governaassociaes maiores; em vez disso governado e suaexistncia apenas modifica a forma pela qual os lderes

    polticos so selecionados e a medida de influncia que odemos, ou melhor, que os crculos sociais em seu meio

    podem exercer sobre o contedo e a direo das atividadesadministrativas. Democratizao, no sentido aqui

    pretendido, no significa necessariamente uma participaocada vez mais ativa dos governados na autoridade daestrutura social. Isso pode ser um resultado da

    democratizao, mas no necessariamente o caso. (...)A expresso democratizao, geralmenteimprecisa, no pode ser usada aqui, na medida em que entendida como a minimizao da capacidade governativado funcionrio pblico em favor do maior domnio direto

    possvel do demos, que, na prtica, significa osrespectivos lderes partidrios do demos. O aspecto maisdecisivo, no caso, o nivelamento dos governados emoposio ao grupo dominante e burocraticamentearticulado, que, por sua vez, pode ocupar uma oposiobastante autocrtica, tanto de fato quanto na forma. (...)Da ter esse processo significado um progresso da

    burocracia e, ao mesmo tempo, da democratizapassiva.WEBER, Mar. Ensaios de sociologia. So Paulo: Editora Zahar, 1974,261-3 (com adaptaes).

    Considerando as ideias apresentadas no texacima, redija um texto dissertativo/argumentativo de, mximo, 30 linhas, posicionando-se a respeito do tema:

    O futuro da burocracia no que se refere s recentetransformaes na relao entre sociedade civpoltica e administrao, tendo em vista os sinais drecente mobilizao da sociedade civil e emergncia o denominado governo eletrnico.

    Proposta 11.

    O aumento da escolaridade est relacionado ao quKarl Mannheim denominou democratizao fundamenda sociedade. A face perversa da urbanizao, retirandos homens seu pertencimento rural, resulta, no md

    prazo, na perda de importncia relativa dos laos familiare comunitrios. A religio se enriquece. A autorida

    superior perde fora. As pessoas, mais esclarecidatornam-se mais cticas.(...)Se verdade que a democracia, do ponto de vis

    institucional, est consolidada no Brasil, igualmenverdade que suas bases sociais j esto presentes. H um

    populao com escolarizao suficientemente elevada palev-la a defender pontos de vista modernos. Mas aindagrande a parcela da populao que compartilha uma visde muno arcaica. Todavia, como a escolaridade esaumentando, pode-se esperar que no futuro haja mamodernos do que arcaicos. Trata-se de um procesirreversvel.ALMEIDA, Alberto Carlos. A cabea do brasileiro. Rio de Janeiro: EditoRecord, 2007 (com adaptaes).

    Tomando o trecho acima como base de reflexmas sem coment-lo, copi-lo ou fazer-lhe referncelabore um texto dissertativo-argumentativo, em prossobre o tema:

    A QUALIDADE DA DEMOCRACIA AUMENTA QUANDA POPULAO MAIS ESCOLARIZADA

    PROPOSTA 12.

    A constituio de 1988 consagrou uma srie princpios e estabeleceu um conjunto de regras atinentesrelao entre a administrao e os servidores. Um do

    aspectos mais relevantes diz respeito investidura ecargo ou emprego pblico, seja mediante concurso pblicseja para os chamados cargos em comisso.

    Redija um texto dissertativo-argumentativo, de mximo 30 linhas, acerca o tema:

    INGRESSO NO SERVIO PBLICO A PARTIR DOSPRINCPIOS DA ADMINISTRAO

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    Em seu texto aborde, necessariamente, os seguintesaspectos:

    principais princpios da administrao pblica naConstituio Federal;

    formas principais de ingresso no servio pblico; relaes entre formas de ingresso e princpios da

    administrao descritos.

    Proposta 13.

    A realidade organizacional est submetida aconstantes processos de mudanas nos diversos nveis.Nesse sentido, redija um texto dissertativo, enfocando otema que se prope:

    POSSIBILIDADES E LIMITES DA GESTO DEPESSOAS NO SETOR PBLICO

    Aborde, necessariamente, os seguintes aspectos: Atuao estratgica Possibilidade de atuao Limites de atuao

    Proposta 14.

    Nas relaes humanas, frequentemente, as pessoasesto em situaes de conflito. Como as organizaesnecessitam da colaborao e cooperao de seus membros,que trabalham em conjunto, importante odesenvolvimento de competncia para a administrao dedesavenas, de forma a se tirar proveito das consequncias

    positivas e minimizar os efeitos negativos.

    A partir das informaes acima, redija um textodissertativo de, no mximo, 30 linhas sobre o tema:

    O CONFLITO NAS RELAES INTERPESSOAIS ESUAS CONSEQUNCIAS

    Seu texto deve abordar, necessariamente, os seguintesaspetos:

    Caracterizao de conflito interpessoal; Frustrao e mudana nas relaes como

    consequncias negativa e positiva dos conflitos,respectivamente.

    Proposta 15. FGV Analista Judicirio/TRE-Par/2010

    Em um dos fruns mais populares da Internet, umaadolescente posta a seguinte mensagem no dia anterior aosegundo turno das eleies de 2010:

    A Dilma me desculpe, mas amanh eu vou praia! Eu

    tenho 16 e no sou obrigada a votar, ento... praia a voueu!

    Meu pai e minha me vai justificar. (sic)

    Outro adolescente comenta a postagem acima:Olha que legal, tenho 16 anos e vou votar sim, soubrasileiro, e vou exercer meu direito civil. Se voc aindano compreendeu esse ato, daqui uns anos voc irentender muito bem! Se voc no gosta de eleies, oumesmo de poltica por motivos de corrupo, acho melhorvoc gostar mais ainda, porque se voc no gosta, d paramudar.

    Uma pessoa sozinha no muda quase nada, mamilhes de brasileiros juntos, muda muito, e como mudTalvez voc no me entende, e independente de quem vovotar amanh, um direito meu, que se eu no valorizele, podemos perder muito com isso, lgico se muit

    pensarem assim. Por isso, te aconselho, nas prximeleies, que ser eleies regionais, vote, pesquis

    pense, e exera seu direito! (sic)

    As duas postagens acima revelam concepdistintas acerca do processo eleitoral e da maneira comele se organiza no Brasil.

    Com base em sua reflexo, elabore um texdissertativo-argumentativo, com obrigatoriamente entre 2e 30 linhas, discutindo a seguinte questo:

    Abrir mo do direito de votar significariarecusar futuramente o dever de faz-lo?

    TEMAS ESPECFICOS PARA DISSERTAO:

    DIRETO PENALLevando em considerao a mais recente doutrin

    brasileira sobre a teoria do crime, disserte sobre culpabilidade.

    DIRETO CIVILDano moral: disserte sobre o tema, enfatizando sconceito, sua evoluo na legislao e jurisprudnc

    ptria, sua forma de reparao e seus aspectos polmicos

    DIREITO CONSTITIONALA federalizao dos crimes contra os efeitos humanos poser uma soluo para afirmar esses direitos e reprimviolaes e atentados dessa natureza?

    DIREITO ADMINISTRATIVODiscorra sobre a realizao do princpio da eficincia nexerccio da funo policial federal.

    DIREITO PROCESSUAL PENALDiscorra sobre a liberdade provisria.

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