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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA MANUAL DE REDAÇÃO ACADÊMICA: ESTRUTURA, NORMAS E MÉTODOS: PARTE I PORTO ALEGRE 2006

Manual Redacao

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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA

MANUAL DE REDAÇÃO ACADÊMICA: ESTRUTURA, NORMAS E MÉTODOS:

PARTE I

PORTO ALEGRE

2006

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PROFESSORES RESPONSÁVEIS

Gardenia de Castro

Marilu Fiegenbaum

Glória Cristina Cunha

Lauci Belle

Marialva dos Santos Machado

Marilucia Lima

Marlis Morosini Polidori

Paulo Iorque Oliveira

Zélia Souza

Page 3: Manual Redacao

APRESENTAÇÃO

O Centro Universitário Metodista IPA apresenta à comunidade acadêmica o

Manual de redação acadêmica: estrutura, normas e métodos cujo objetivo consiste

em nortear e sistematizar a produção das tipologias textuais que constituem o

acervo de produção científica do Centro Universitário Metodista IPA.

Agradecemos a todos os professores que participarem do processo de

elaboração desse manual pelo empenho com que viabilizaram tal iniciativa.

Page 4: Manual Redacao

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Exemplo de resumo ..................................................................................12

Figura 2 - Exemplo de resenha (continua) ................................................................14

Figura 3 - Exemplo de folha de rosto de projeto de pesquisa ...................................21

Figura 4 - Exemplo de folha de rosto de relatório de estágio ....................................24

Figura 5 - Exemplo de capa de relatório de pesquisa ...............................................29

Figura 6 - Estrutura dos trabalhos acadêmicos .........................................................34

Figura 7 - Exemplo de capa de monografia ..............................................................36

Figura 8 - Exemplo de folha de rosto ........................................................................39

Figura 9 - Exemplo de ficha catalográfica .................................................................41

Figura 10 - Exemplo de errada..................................................................................43

Figura 11 - Exemplo de folha de aprovação..............................................................45

Figura 12 - Exemplo de dedicatória...........................................................................47

Figura 13 - Exemplo de agradecimento ....................................................................49

Figura 14 - Exemplo de epígrafe ...............................................................................51

Figura 15 - Exemplo de resumo em língua vernácula ...............................................53

Figura 16 - Exemplo de resumo em língua estrangeira.............................................55

Figura 17 - Exemplo de lista de gráficos ...................................................................57

Figura 18 - Exemplo de lista de abreviaturas ............................................................58

Figura 19 - Exemplo de sumário ...............................................................................60

Figura 20 - Modelo de capa para o CD-ROM............................................................66

Figura 21 - Exemplo de espacejamento....................................................................97

Page 5: Manual Redacao

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Abreviatura dos meses...........................................................................94

Page 6: Manual Redacao

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 8

2 TRABALHOS ACADÊMICOS.............................................................................................. 9

2.1 RESUMO........................................................................................................................... 9

2.2 RESENHA ....................................................................................................................... 13

2.3.1 Elementos pré-textuais .............................................................................................. 18

2.3.2 Elementos textuais ..................................................................................................... 18

2.3.3 Elementos pós-textuais ............................................................................................. 19

2.4 PROJETO DE PESQUISA .............................................................................................. 19

2.4.1 Elementos pré-textuais .............................................................................................. 19

2.4.2 Elementos textuais ..................................................................................................... 22

2.4.3 Elementos pós-textuais ............................................................................................. 22

2.5 RELATÓRIO DE ESTÁGIO............................................................................................. 22

2.5.1 Elementos pré-textuais .............................................................................................. 22

2.5.2 Elementos textuais ..................................................................................................... 25

2.5.2.1 Introdução.................................................................................................................. 25

2.5.2.2 Referencial teórico..................................................................................................... 25

2.5.2.3 Procedimentos metodológicos (opcional).................................................................. 26

2.5.2.4 Desenvolvimento do estágio...................................................................................... 26

2.5.2.5 Conclusão e sugestões ............................................................................................. 26

2.5.3 Elementos pós-textuais ............................................................................................. 26

2.6 RELATÓRIO DE PESQUISA........................................................................................... 27

2.6.1 Elementos pré-textuais .............................................................................................. 27

2.6.1.1 Capa .......................................................................................................................... 27

2.6.1.2 Agradecimentos......................................................................................................... 30

2.6.1.3 Sumário ..................................................................................................................... 30

2.6.2 Elementos textuais ..................................................................................................... 30

2.6.2.1 Introdução.................................................................................................................. 30

2.6.2.2 Material e métodos .................................................................................................... 31

2.6.2.3 Resultados................................................................................................................. 31

2.6.2.4 Conclusão e sugestões ............................................................................................. 31

2.6.3 Elementos pós-textuais ............................................................................................. 32

2.7 MONOGRAFIA ................................................................................................................ 32

2.8 DISSERTAÇÃO............................................................................................................... 32

Page 7: Manual Redacao

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2.9 TESE ............................................................................................................................... 33

3 ESTRUTURA DE MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES E TESES..................................... 34

3.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ....................................................................................... 35

3.1.1 Capa impressa ............................................................................................................ 35

3.1.2 Folha de rosto ............................................................................................................. 37

3.1.3 Verso da folha de rosto.............................................................................................. 40

3.1.4 Errata ........................................................................................................................... 42

3.1.5 Folha de aprovação.................................................................................................... 44

3.1.6 Dedicatória .................................................................................................................. 46

3.1.7 Agradecimentos.......................................................................................................... 48

3.1.8 Epígrafe ....................................................................................................................... 50

3.1.9 Resumo em língua vernácula .................................................................................... 52

3.1.10 Resumo em língua estrangeira ............................................................................... 54

3.1.11 Listas ......................................................................................................................... 56

3.1.12 Sumário ..................................................................................................................... 59

3.2 ELEMENTOS TEXTUAIS ................................................................................................ 61

3.2.1 Introdução ................................................................................................................... 61

3.2.2 Desenvolvimento........................................................................................................ 62

3.2.3 Conclusão e sugestões.............................................................................................. 62

3.2.4 Organização dos elementos textuais ....................................................................... 63

3.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ....................................................................................... 63

3.3.1 Referências ................................................................................................................. 64

3.3.2 Glossário ..................................................................................................................... 64

3.3.3 Apêndice...................................................................................................................... 64

3.3.4 Anexos......................................................................................................................... 64

3.3.5 Índice ........................................................................................................................... 65

3.4 CAPA PARA CD-ROM .................................................................................................... 65

4 CITAÇÕES NO CORPO DO TEXTO E ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS .................. 67

4.1 CITAÇÕES ...................................................................................................................... 67

4.1.1 Citação direta .............................................................................................................. 67

4.1.1.1 Citação curta (até três linhas).................................................................................... 67

4.1.1.2 Citação longa (com mais de três linhas).................................................................... 68

4.1.2 Citação indireta........................................................................................................... 69

4.1.3 Citação de citação ...................................................................................................... 69

4.1.4 Regras gerais de apresentação................................................................................. 70

4.1.4.1 Um autor .................................................................................................................... 70

4.1.4.2 Até três autores ......................................................................................................... 70

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4.1.4.3 Mais de três autores .................................................................................................. 71

4.1.4.4 Autores com mesmo sobrenome e data.................................................................... 72

4.1.4.5 Um autor com mais de uma obra publicada no mesmo ano ..................................... 72

4.1.4.6 Vários autores e uma mesma idéia ........................................................................... 72

4.1.4.7 Título.......................................................................................................................... 73

4.1.4.8 Informação verbal ...................................................................................................... 74

4.1.4.9 Grifo nosso ou grifo do autor ..................................................................................... 74

4.1.4.10 Tradução nossa....................................................................................................... 74

4.1.5 Sistema de chamada (como redigir as citações no corpo do texto) ..................... 75

4.1.5.1 Sistema autor-data .................................................................................................... 75

4.1.5.2 Sistema numérico ...................................................................................................... 75

4.1.5.3 Notas de rodapé ........................................................................................................ 76

4.1.5.3.1 Notas de referências............................................................................................... 76

4.1.5.3.1 Notas explicativas................................................................................................... 78

4.2 REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 79

4.2.1 Regras gerais de apresentação de referências ....................................................... 79

4.2.1.1 Autores ...................................................................................................................... 79

4.2.1.1.1 Autor pessoa física ................................................................................................. 79

4.2.1.1.2 Autor entidade ........................................................................................................ 79

4.2.1.1.3 Autor entidade genérica.......................................................................................... 80

4.2.1.1.4 Autor entidade com denominação específica......................................................... 80

4.2.1.1.5 Sem autor ............................................................................................................... 80

4.2.1.2 Número de autores .................................................................................................... 81

4.2.1.2.1 Até três autores ...................................................................................................... 81

4.2.1.2.2 Mais de três autores ............................................................................................... 81

4.2.1.3 Título e subtítulo ........................................................................................................ 81

4.2.1.3.1 Sem título................................................................................................................ 82

4.2.1.4 Edição........................................................................................................................ 82

4.2.1.5 Local .......................................................................................................................... 82

4.2.1.6 Editora ....................................................................................................................... 83

4.2.1.7 Data ........................................................................................................................... 84

4.2.1.8 Descrição física ......................................................................................................... 84

4.2.1.9 Séries e coleções ...................................................................................................... 85

4.2.1.10 Elaboração das referências ..................................................................................... 86

4.2.1.10.1 Monografia como um todo (por exemplo: livros) .................................................. 86

4.2.1.10.2 Eventos (congressos, conferências, encontros, etc.) ........................................... 86

4.2.1.10.3 Dissertações e teses ............................................................................................ 86

Page 9: Manual Redacao

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4.2.1.10.4 Parte de Monografia (capítulos, volumes, páginas, etc.)...................................... 87

4.2.1.10.5 Periódicos como um todo ..................................................................................... 88

4.2.1.10.6 Periódico considerado em parte (fascículos e suplementos) ............................... 88

4.2.1.10.7 Periódico considerado em parte (artigos em revistas) ........................................ 88

4.2.1.10.8 Periódico considerado em parte (artigos em jornais) ........................................... 88

4.2.1.10.9 Documento jurídico (Leis, decretos, portarias, etc.) ............................................. 89

4.2.1.10.10 Documentos eletrônicos ..................................................................................... 89

4.2.1.10.11 Outros tipos de materiais.................................................................................... 90

4.2.1.10.12 Documentos não previstos na NBR 6023........................................................... 91

4.2.1.11 Tabela de abreviatura dos meses ........................................................................... 93

5 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO ........................................................................ 95

5.1 FORMATO....................................................................................................................... 95

5.2 MARGEM......................................................................................................................... 95

5.3 ESPACEJAMENTO......................................................................................................... 95

5.4 NOTAS DE RODAPÉ ...................................................................................................... 97

5.5 INDICATIVOS DE SEÇÃO .............................................................................................. 97

5.6 PAGINAÇÃO ................................................................................................................... 97

5.7 SIGLAS............................................................................................................................ 98

5.8 EQUAÇÕES E FÓRMULAS............................................................................................ 98

5.9 ILUSTRAÇÕES ............................................................................................................... 98

5.10 TABELAS....................................................................................................................... 99

6 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA................................................................................ 101

7 LEI DO DIREITO AUTORAL............................................................................................ 103

REFERÊNCIAS................................................................................................................... 105

Page 10: Manual Redacao

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1 INTRODUÇÃO

A elaboração deste manual tem por objetivo conscientizar o corpo docente e

discente da necessidade de padronização dos trabalhos científicos, por meio de

metodologia e norma técnicas, que possam gerar uniformidade nas documentações

acadêmicas. Seguimos como orientações às normas brasileiras apresentadas pela

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, Fórum Nacional de

Normalização.

Page 11: Manual Redacao

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2 TRABALHOS ACADÊMICOS

Existem vários tipos de trabalhos acadêmicos que os discentes precisam

elaborar durante a sua formação. Cada trabalho acadêmico possui características

específicas, o que dificulta a sua realização. Neste manual, veremos itens

fundamentais para cada tipo de trabalho:

a) resumo;

b) resenha;

c) artigo científico;

d) projeto de pesquisa;

e) relatório de estágio;

f) relatório de pesquisa;

g) monografia, trabalho monográfico (trabalho de conclusão de curso – TCC);

h) dissertação;

i) tese.

2.1 RESUMO

A NBR 6028 (2003, p. 1) define resumo como "apresentação concisa dos

pontos relevantes de um texto". Uma apresentação sucinta, compacta, dos pontos

mais importantes de um texto. O resumo abrevia o tempo dos pesquisadores;

difunde informações de tal modo que pode influenciar e estimular a consulta do texto

completo.

O resumo deve salientar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões

do trabalho. Não é desejável que se esqueça de apresentar os objetivos e os

assuntos do texto original, bem como os métodos e técnicas de abordagem, mas

sempre de forma concisa. Também será objeto do resumo a descrição das

conclusões, ou seja, as conseqüências dos resultados.

A norma da ABNT recomenda que o resumo tenha até 100 palavras se for

de notas e comunicações breves. Se tratar de resumo de monografias e artigos, sua

Page 12: Manual Redacao

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extensão será de até 250 palavras. Resumo de relatórios e teses podem ter até 500

palavras.

Quanto ao estilo, deve ser composto com frases concisas, evitando-se

enumerar tópicos. A primeira frase explica o assunto do texto. Em seguida, indica-se

a categoria do tratamento. Do que se trata? De estudo de caso, de análise da

situação? Preferencialmente, serão escritos os resumos em terceira pessoa do

singular e com verbos na voz ativa.

O resumo deve ser escrito em uma folha distinta, seguida das palavras-

chave. Em monografias, dissertações e teses, utiliza-se também o resumo em língua

estrangeira (geralmente em inglês, chamado abstract), também seguido de palavras-

chave (key-words).

Algumas recomendações devem ser observadas para a realização de um

bom resumo, veja a seguir algumas delas:

a) leia todo o texto na íntegra, sem interrupções, para se inteirar do assunto;

b) releia, uma ou mais vezes, parágrafo por parágrafo, sublinhando frases ou

palavras que ajudem a identificar as idéias principais;

c) faça uma síntese de cada parágrafo, eliminando expressões desnecessárias para

a compreensão global; empregue suas próprias palavras. Nessa leitura, procure

compreender o sentido de frases mais longas ou complexas ou que apresentem

inversões e permaneça atento à relação entre as frases, às locuções adverbiais,

como: em conseqüência, em primeiro lugar, etc., e aos elementos relacionais,

isto é, aqueles que estabelecem conexões entre as idéias, como: todavia, já que,

embora, etc.

d) leia todos os parágrafos resumidos, para dar uma estrutura adequada ao resumo;

e) não critique as idéias do autor, registre apenas o que ele escreveu, sem usar

expressões como: segundo o autor, a autor afirmou que;

f) o tamanho do resumo pode variar conforme o assunto abordado. É

recomendável não ultrapassar vinte por cento da extensão do texto original.

Para resumir livros, sugerimos, ainda, outras recomendações:

a) leia todo o livro e, já nessa leitura, destaque, em cada capítulo, informações

sobre tempo, lugar, nomes e características das personagens;

b) releia cada capítulo e faça anotações dos fatos mais significativos;

Page 13: Manual Redacao

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c) elabore um resumo geral, agrupando toadas as informações de modo claro e

coeso;

d) não use diálogo, descrições detalhadas, cenas e personagens secundárias.

Somente as personagens, os ambientes e as ações mais relevantes devem ser

registrados.

Page 14: Manual Redacao

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Figura 1 - Exemplo de resumo

ROCCO, Maria Thereza Fraga. Crise na linguagem: a redação no vestibular. São Paulo: Mestre Jou, 1981. 184 p.

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3 cm

3 cm

2 cm

2 cm

Page 15: Manual Redacao

13

2.2 RESENHA

A resenha é uma apresentação do resumo de um texto juntamente com a

crítica da obra. Segundo Lakatos (1996),

Resenha crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, no resumo e na crítica, formulando, o resenhista, um conceito sobre o valor do livro. [...] a resenha em geral é feita por cientistas que, além do conhecimento sobre o assunto, têm capacidade de juízo crítico. Também pode ser feita por estudantes; neste caso, como um exercício de compreensão e crítica. Para iniciar-se nesse tipo de trabalho, a maneira mais prática seria começar por resenhas de capítulos. (MARCONI; LAKATOS, 1996, p. 211).

Para uma melhor compreensão quanto à elaboração de uma resenha, são

propostos os seguintes passos:

a) primeiramente deve ser indicada a referência da obra, objeto do trabalho

acadêmico (livro ou capítulo);

b) em um segundo momento, devem ser indicadas informações sobre o/a autor/a

(titulação, vida acadêmica, outras obras);

c) logo em seguida, um resumo dos tópicos principais, ou seja, as idéias principais

da obra, é apresentado.

d) após a exposição destes tópicos, segue-se a análise crítica da obra. o/a

estudante ou resenhista dialoga com o/a autor/a e avalia o texto (quanto ao

conteúdo, quanto a coerência de seus objetivos ou contextualiza as afirmações

do autor, dentro do universo histórico ou intelectual);

e) outras informações devem ser acrescentadas à resenha, se solicitadas ao/à

estudante ou resenhista.

Page 16: Manual Redacao

14

Figura 2 - Exemplo de resenha (continua) Fonte: Furtoso e Gimenez (2000, p. 443-447)

CUNHA, M. J.; SANTOS, P. (Orgs.). Ensino e pesquisa em português para estrangeiros: programa de ensino e pesquisa em português para falantes de outras línguas (PEPPFOL). Brasília: Edunb, 1999. 122 p.

A área de Português para Estrangeiros, doravante PE, é relativamente nova

no panorama da Lingüística Aplicada no Brasil. Assim, são poucas as publicações

na área e esta é uma obra muito bem vinda, que se junta a outras coletâneas

recentemente lançadas em nosso país (vide Almeida Filho & Lombello, 1992, 1997;

Almeida Filho, 1995, 1997; Júdice, 1997; Silveira, 1998; dentre outras), com a

preocupação de trazer oportunidades para discussão mais aprofundada sobre o

assunto, levando-nos a pensar o ensino da língua portuguesa sob outro prisma.

Organizado por duas professoras que têm grande experiência acumulada

na área, o volume tem por objetivo divulgar trabalhos desenvolvidos em

universidades brasileiras com ensino e pesquisa da Língua Portuguesa como

língua estrangeira. Os doze capítulos que compõem a obra foram agrupados em 5

partes.

Na primeira parte são apresentadas as experiências das universidades de

Brasília (UnB), Rio Grande do Sul (UFRGS) e Bahia (UFBA).

No capítulo 1, "Educação de professores/pesquisadores de português como

segunda língua", Cunha e Santos apontam a necessidade de formação1 específica

para o professor / pesquisador na área de PE na região de Brasília, relatando a

integração de ensino/pesquisa e extensão no Programa de Ensino e Pesquisa em

Português para Falantes de Outras Línguas (PEPPFOL). As disciplinas de

Português para Estrangeiros 1 e 2 são ofertadas regularmente na graduação e

abertas a qualquer aluno estrangeiro que esteja matriculado na UnB. Os

professores são alunos do curso de Letras, orientados e acompanhados pelas

coordenadoras do PEPPFOL. A formação desses professores se dá no contexto de

pesquisa-ação, em que os regentes realizam sua prática de ensino, escrevem

diários, fazem gravações em áudio e vídeo, participam de reuniões pedagógicas

e seminários e analisam materiais didáticos. A percepção de uma dessa

regentes é apresentada no capítulo 4, "Programa de Ensino e Pesquisa

em Português para Falantes de Outras Línguas: uma experiência

complementar à graduação" , que também compõe a primeira parte do

livro.

3 cm

3 cm

2 cm

2 cm

Page 17: Manual Redacao

15

Continuação

Figura 2 - Exemplo de resenha (contínua) Fonte: Furtoso e Gimenez (2000, p. 443-447)

No capítulo 2, "O Programa de Português para Estrangeiros na UFRGS",

Schlatter relata igualmente a situação na UFRGS, onde a área de PE teve início

em 1993. A partir de 1994 foram ofertados 3 módulos de Curso de Formação de

Professores, bem como Cursos de Português para Estrangeiros, em vários níveis e

modalidades. Essas experiências têm servido para a realização de pesquisas

sobre aquisição de Português como Língua Estrangeira, incentivado a criação de

materiais didáticos e promovido seminários e eventos para troca de experiências

no contexto do Mercosul.

Na UFBA o enfoque do ensino é português para comunicação, e o capítulo

3, "Relatos sobre experiências do ensino de português para estrangeiros no

CEPE/UFBA", de Mendes nos informa a respeito dos conteúdos e materiais

empregados nos cursos do Centro de Ensino de Português para Estrangeiros

(CEPE) daquela instituição.

A parte II do livro concentra-se na discussão sobre o ensino de Português

para grupos específicos. No capítulo 5, Santos aborda especificamente o caso de

alunos falantes de espanhol, e no capítulo 6, Montenegro discorre sobre

estudantes norte-americanos.

Apoiada em pesquisas de interlíngua e fossilização, no capítulo 5, "O ensino

de português como segunda língua para falantes de Espanhol: teoria e prática",

Santos trata de explicitar metodologia para "evitar que o falante de espanhol ...

fossilize a interlíngua tão precocemente". Alunos cuja língua materna seja o

espanhol precisam ser expostos a metodologia diferenciada em função da

proximidade das duas línguas, ou seja, língua materna e língua-alvo.

No capítulo 6, "Curso intensivo de português para estudantes universitários

norte-americanos: abordagem e metodologia", Montenegro relata as atividades

desenvolvidas nos cursos intensivos de português para estudantes norte-

americanos na Universidade Federal do Ceará. Essas atividades procuram abordar

as 4 habilidades, porém, sem "rigidez metodológica".

Na parte III, "Atividades Específicas para o Ensino de Português para

Estrangeiros", Santos e Zilles são responsáveis pelos capítulos 7 e 8,

respectivamente.

O capítulo 7, "Intercâmbio lingüístico-cultural", de Santos, trata do

intercâmbio estabelecido pela UnB, em que os alunos do curso de Letras

Estrangeiras conversam com os alunos estrangeiros. Durante cerca de uma hora

3 cm

3 cm

2 cm

2 cm

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16

Continuação

Figura 2 - Exemplo de resenha Fonte: Furtoso e Gimenez (2000, p. 443-447)

conversam em português e por mais uma hora na língua nativa do aluno. Esta

alternativa substitui o laboratório de línguas.

No capítulo 8, "Curso de conversação de português: relato de experiência",

Zilles comenta o curso de conversação de 60 horas de duração oferecido pela

UFRGS e anexa material desenvolvido para esse fim, organizado em eixos

temáticos: experiências pessoais, aspectos do cotidiano, características naturais e

culturais do Brasil e problemas da sociedade brasileira.

O capítulo 9, de Gomes de Matos, "Os direitos lingüísticos de aprendizes de

português como língua estrangeira", compõe a parte IV do livro. Baseado em

trabalho anterior sobre direitos humanos e direitos lingüísticos, o autor estabelece

os direitos lingüísticos dos aprendizes, na verdade uma lista de concepções sobre

como devem ser os cursos: exposição à variedade nacional, acesso a distinções

entre fala e escrita, contribuição para estabelecimento do material a ser usado em

sala. O aluno terá ainda direito de receber bibliografias comentadas e explicações

sobre estrutura e uso da variedade aprendida.

Na V e última parte, três artigos tratam do Certificado de Proficiência em

Língua Portuguesa para Estrangeiros (CELPE-Bras). Esses artigos trazem um

histórico da comissão encarregada de sua elaboração e os pressupostos que o

embasam. Com um enfoque comunicativo, o exame tem como principais

características a ênfase na comunicação/interação, avaliando a competência do

candidato por meio de tarefas e conteúdos autênticos/contextualizados. O CELPE-

Bras, um dos fatores que têm fortalecido a área do ensino de Português para

Falantes de Outras Línguas, foi muito bem lembrado nessa obra. Os artigos que

abordam esse assunto são de grande relevância, pois até o momento o CELPE-

Bras era apenas mencionado em outros artigos, deixando ainda implícita a

contribuição que o mesmo proporcionaria à área.

O grande mérito deste livro é trazer relatos de experiências que ajudam a

mapear o ensino de PE no Brasil, com contribuições distribuídas geograficamente,

o que garante abrangência na cobertura do que se faz atualmente na área.

Entretanto, revela também a escassez de pesquisas sistemáticas sobre a

aquisição/aprendizagem de PE em contextos formais. Desta forma, enquanto

tomamos conhecimento de como anda o ensino de PE, pouco sabemos sobre qual

a eficácia dos vários métodos e materiais didáticos empregados nos cursos

relatados. O livro parece ser relevante no sentido de sugerir tópicos para futuras

3 cm

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Page 19: Manual Redacao

17

Continuação

Figura 2 - Exemplo de resenha Fonte: Furtoso e Gimenez (2000, p. 443-447)

pesquisas. A formação de professores, por exemplo, é uma a ser explorada, dada

a contemporaneidade do interesse despertado para a área.

A obra, como um todo, nos fornece um quadro a respeito de PE, que tem

recebido forte influência do ensino e pesquisa de outras línguas estrangeiras,

particularmente o inglês, com história acumulada de pesquisas em salas de aula. A

área poderia igualmente se beneficiar de discussões sobre segunda língua e língua

estrangeira, travadas no âmbito do ensino de língua inglesa. A escolha do termo

para designar a área não é uma questão menor, tendo em vista que a adoção de

um ou outro termo (segunda língua, língua estrangeira) pode incluir ou excluir

contextos de educação bilíngüe, especialmente em comunidades indígenas, que

mais recentemente se tornaram foco de pesquisas na área de Lingüística Aplicada.

Certamente, o fluxo de comunicação entre pesquisadores de ensino de

línguas estrangeiras e de educação bilíngüe deverá ser benéfico para o

fortalecimento de pesquisas e referenciais que enriquecerão a área de PE. O livro

Ensino e Pesquisa em Português para Estrangeiros nos permite vislumbrar alguns

direcionamentos futuros, colaborando, dessa maneira, para o fortalecimento da

área que se ocupa de estudos sobre a língua portuguesa para falantes de outras

línguas.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA FILHO, J. C. P. (Org.). Português para estrangeiros: interface com o Espanhol. Campinas: Pontes, 1995. _____. Parâmetros atuais para o ensino de Português: língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1997. ALMEIDA FILHO, J.C.P.; LOMBELLO, L (Orgs.). Identidade e caminhos no ensino de português para estrangeiros. Campinas: Pontes,1992. _____. O ensino de português para estrangeiros: pressupostos para o planejamento de cursos e elaboração de materiais. 2. ed. Campinas: Pontes, 1997. JÚDICE, N. (Org.). O ensino de português para estrangeiros. Niterói: EDUFF, 1997. SILVEIRA, R. C. P. da (Org.) Português língua estrangeira: perspectivas. São Paulo: Cortez, 1998. 1 As autoras utilizam o termo educação ao invés de formação por entenderem que este último subentende uma habilitação formal como a graduação no curso de Letras.

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Page 20: Manual Redacao

18

2.3 ARTIGO CIENTÍFICO

Um artigo científico costuma ter uma estrutura considerada padrão. No

entanto, antes de submeter qualquer artigo a um periódico, deve-se verificar quais

as regras estabelecidas pelo mesmo. Estas regras costumam estar à disposição no

início ou no final do periódico e, se o periódico possuir uma página na web, estas

regras estarão lá disponibilizadas.

Um artigo científico pode ser (a) original que consiste na publicação de

resultados de uma pesquisa ou, (b) de revisão que compreende a análise de

pesquisas e documentos já publicados. Conforme a NBR 6022 (2003, p. 2) “um

artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e

discute idéias, métodos, técnicas e processos e resultados nas diversas áreas de

conhecimento.”

2.3.1 Elementos pré-textuais

São considerados elementos pré-textuais de um artigo científico:

a) Título, e subtítulo (se houver);

b) Nome(s) do(s) autor(es);

c) Resumo na língua do texto;

d) Palavras-chave na língua do texto.

2.3.2 Elementos textuais

São considerados elementos textuais de um artigo científico:

a) Introdução: na introdução deve-se expor uma visão geral do tema abordado.

Deve constar dos seguintes itens: (a) o objeto do estudo; (b) o ponto de vista que

foi abordado; (c) trabalhos que abordam o tema e, (d) as justificativas do tema, o

Page 21: Manual Redacao

19

problema da pesquisa, a hipótese do estudo, o objetivo pretendido, o método

utilizado e os resultados;

b) Desenvolvimento: caracteriza-se como a parte principal do trabalho, deve ser

apresentado o referencial teórico, a metodologia, os resultados e a discussão do

trabalho;

c) Conclusão: nesta parte do artigo deve-se responder às questões da pesquisa de

acordo com os objetivos e hipóteses, apresentar recomendações e sugestões

para próximas pesquisas.

2.3.3 Elementos pós-textuais

São considerados elementos pós-textuais de um artigo científico:

a) título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira;

b) resumo em língua estrangeira;

c) palavras-chave em língua estrangeira;

d) nota(s) explicativa(s);

e) referências;

f) glossário;

g) apêndice(s);

h) anexo(s).

2.4 PROJETO DE PESQUISA

Conforme a NBR 15287 (2005, p.1) o projeto de pesquisa “compreende uma

das fases da pesquisa. É a descrição da sua estrutura.”

2.4.1 Elementos pré-textuais

Page 22: Manual Redacao

20

Os elementos pré-textuais que englobam o projeto de pesquisa: capa

(obrigatório), lombada (opcional), folha de rosto (obrigatório), listas de ilustrações

(opcional), listas de tabelas (opcional), listas de abreviaturas e siglas (opcional),

listas de símbolos (opcional) e sumário (obrigatório). Estes elementos devem ser

formatados conforme modelo institucional detalhado na seção 3.1, com exceção da

folha de rosto, cujo exemplo (figura 3) encontra-se abaixo.

Page 23: Manual Redacao

21

Figura 3 - Exemplo de folha de rosto de projeto de pesquisa

NOME DO AUTOR

TÍTULO E SUBTÍTULO (SE HOUVER)

Tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade a que deve ser submetida.

PORTO ALEGRE

2005

3 cm

3 cm

2 cm

2 cm

Page 24: Manual Redacao

22

2.4.2 Elementos textuais

Os elementos da parte textual do projeto de pesquisa registram o conteúdo

na introdução e no desenvolvimento. A introdução apresenta o tema do projeto, o

problema de pesquisa a ser investigado, hipóteses, quando couber(em), os objetivos

(geral e específicos) a serem atingidos e a justificativa da escolha, explicando, sua

importância. O desenvolvimento abrange a identificação do referencial teórico do

estudo, os procedimentos metodológicos, recursos e cronograma das atividades.

2.4.3 Elementos pós-textuais

Os elementos pós-textuais do projeto de pesquisa contemplam os seguintes

elementos: referências (obrigatório), glossário (opcional), apêndice (opcional), anexo

(opcional), índice (opcional). Estes elementos devem ser formatados conforme

modelo institucional detalhado na seção 3.3.

2.5 RELATÓRIO DE ESTÁGIO

É o documento que visa apresentar a descrição do local onde foi realizado o

estágio, o período de duração e as atividades desenvolvidas pelo estagiário.

2.5.1 Elementos pré-textuais

São considerados elementos pré-textuais de um relatório de estágio: capa

(obrigatório), lombada (opcional), folha de rosto (obrigatório), errata (opcional), folha

de aprovação (obrigatório), dedicatória(s) (opcional), agradecimento(s) (opcional),

Page 25: Manual Redacao

23

epígrafe (opcional), resumo na língua vernácula (obrigatório), resumo em língua

estrangeira (obrigatório), listas de ilustrações (opcional), listas de tabelas (opcional),

listas de abreviaturas e siglas (opcional), listas de símbolos (opcional) e sumário

(obrigatório). Estes elementos devem ser formatados conforme modelo institucional

detalhado na seção 3.1, com exceção da folha de rosto, cujo exemplo (figura 4)

encontra-se abaixo.

Page 26: Manual Redacao

24

Figura 4 - Exemplo de folha de rosto de relatório de estágio

NOME DO AUTOR

TÍTULO DO RELATÓRIO

Relatório de Estágio Curricular I apresentado a Disciplina ________ do Curso de Ciências Biológicas –Licenciatura do Centro Universitário Metodista IPA.

PORTO ALEGRE

2005

3 cm

3 cm

2 cm

2 cm

Page 27: Manual Redacao

25

2.5.2 Elementos textuais

Os elementos que compõem a parte textual do relatório de estágio são:

introdução, referencial teórico, procedimentos metodológicos (opcional),

desenvolvimento do estágio e conclusão e sugestões.

2.5.2.1 Introdução

A parte introdutória abre o relatório propriamente dito, devendo conter os

seguintes itens:

a) caracterização do local de estágio: deverá conter um histórico do local de estágio

e suas principais áreas de atuação. Nos últimos parágrafos, o(a) estagiário(a)

deverá apresentar de forma mais detalhada o setor/departamento onde

desenvolveu seu estágio citando de forma pontual as atividades desenvolvidas.

Síntese da carga horária semanal: nesta etapa deverá ser relacionada a carga

horária das atividades desenvolvidas em ordem semanal, indicando a data e o

número de horas trabalhadas em cada período.

b) objetivo geral e específicos;

c) justificativa;

d) organização do estudo.

2.5.2.2 Referencial teórico

O referencial teórico é uma parte destinada a realizar um levantamento da

literatura nacional e estrangeira existente sobre o tema a ser estudado.

Page 28: Manual Redacao

26

2.5.2.3 Procedimentos metodológicos (opcional)

Os procedimentos metodológicos, segundo Gil (1995, p. 70), “refere-se ao

planejamento da mesma em sua dimensão mais ampla”, ou seja, neste momento o

investigador estabelece os meios técnicos da investigação prevendo-se os

instrumentos e procedimentos necessários utilizados para a coleta de dados. O

procedimento metodológico apresenta os seguintes elementos: caracterização da

pesquisa, delimitação da pesquisa, técnicas e instrumentos de coleta de dados e

técnicas de análise dos dados.

2.5.2.4 Desenvolvimento do estágio

As atividades desenvolvidas no estágio deverão ser redigidas em forma de

texto e para melhor organização das informações pode-se subdividir o texto em sub-

seções.

2.5.2.5 Conclusão e sugestões

Descrever sobre a importância do estágio realizado para a sua formação, as

dificuldades encontradas na realização do estágio e finalizar com comentários,

apresentando sugestões.

2.5.3 Elementos pós-textuais

Page 29: Manual Redacao

27

Consideram-se como elementos pós-textuais: referências (obrigatório),

glossário (opcional), apêndice (opcional), anexo (opcional), índice (opcional) e

documentação do estágio, que devem ser formatados conforme modelo institucional

detalhado nas seções 3.3 e 4 deste manual.

2.6 RELATÓRIO DE PESQUISA

É o documento que visa apresentar a descrição do local onde foi realizados

a pesquisa, o período de duração e as atividades desenvolvidas. O relatório de

pesquisa compreende: elementos pré-textuais, textuais (introdução, material e

métodos, resultados, discussão, perspectivas de continuidade ou desdobramento do

trabalho) e pós-textuais.

2.6.1 Elementos pré-textuais

Considera-se como elementos pré-textuais: capa (obrigatório); folha de rosto

(obrigatório) e o sumário. Estes elementos devem ser formatados conforme modelo

institucional detalhado na seção 3.1, com exceção da capa, cujo exemplo (figura 5)

encontra-se abaixo.

2.6.1.1 Capa

Page 30: Manual Redacao

28

Elemento obrigatório. É a cobertura externa de papel contendo os seguintes

elementos:

a) nome da Instituição responsável, com subordinação até o nível de

autoria (centralizado);

b) título do projeto ao qual o relatório está vinculado (centralizado);

c) Nome da pessoa que elaborou o relatório

d) Nome do orientador

e) Vigência: a qual período o relatório se refere;

f) local: da entrega do relatório;

g) mês - ano: da entrega do relatório.

Page 31: Manual Redacao

29

Figura 5 - Exemplo de capa de relatório de pesquisa

CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA

CURSO DE FISIOTERAPIA

Nome do autor

TÍTULO DO PROJETO

Vigência: maio/2005 a dezembro/2005

PORTO ALEGRE

2005

3 cm

3 cm

2 cm

2 cm

Page 32: Manual Redacao

30

2.6.1.2 Agradecimentos

É um elemento opcional em que o autor faz agradecimentos a quem tenha

contribuído para a realização do estágio. Um exemplo de agradecimentos pode ser

visualizado no item 3.1.7.

2.6.1.3 Sumário

O sumário é um elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas dos

respectivos números de páginas. Havendo mais de um volume, em cada um deve

constar o sumário completo. Um exemplo de sumário pode ser visualizado no item

3.1.12.

2.6.2 Elementos textuais

Os elementos que compõem a parte textual do relatório são: introdução,

material e métodos, resultados, discussão, perspectivas de continuidade ou

desdobramento do trabalho.

2.6.2.1 Introdução

Deve apresentar em forma de texto a situação problema acompanhada da

relevância científica e social que justifique tal questionamento, o referencial teórico

que fundamenta o trabalho, hipóteses e/ou questões norteadoras (dependendo do

tipo de pesquisa).

Page 33: Manual Redacao

31

2.6.2.2 Material e métodos

Apresentar os procedimentos metodológicos de abordagem e tipologia de

pesquisa , características da amostra, as técnicas de coleta e análise dos dados. O

instrumento de coleta de dados (formulário de entrevista, questionário, escalas entre

outros) devem ser apresentados em anexo. Descrição detalhada do treinamento

para aplicação da técnica de coleta de dados e a aplicação da mesma. As

ilustrações (tabelas, gráficos, figuras) quando ultrapassarem uma página, deve ser

apresentada em anexo.

2.6.2.3 Resultados

Esta é a parte mais extensa do relatório por apresentar descritiva e

separadamente os resultados, a análise e interpretação desses dados. A

interpretação dos dados deve ser fundamentada no referencial teórico apresentado

anteriormente.

2.6.2.4 Conclusão e sugestões

De forma objetiva e breve, a conclusão deriva da interpretação dos dados e

por isso mesmo fundamentada no referencial teórico proposto, respondendo as

questões norteadoras inicialmente mencionadas e indo além com a contribuição

galgada na verve crítica dos pesquisadores.

Page 34: Manual Redacao

32

2.6.3 Elementos pós-textuais

Consideram-se como elementos pós-textuais: referências e anexos, que

devem ser formatados conforme modelo institucional detalhado nas seções 3.3

deste manual

2.7 MONOGRAFIA

De acordo com a NBR 14724 (2005), a Monografia e Similares são

documentos que representam o resultado de um estudo, devendo expressar

conhecimento do assunto escolhido e deve ser emanado de uma disciplina, módulo,

curso, programa e outros ministrados. Pode ser desenvolvido no nível de graduação

ou de pós-graduação, sempre sob a coordenação de um orientador. São

considerados monografia: trabalhos de conclusão de curso (TCCs), trabalho de

graduação interdisciplinar (TGI), trabalho de conclusão de curso de especialização

e/ou aperfeiçoamento e outros.

A elaboração desse tipo de trabalho acadêmico varia de acordo com a

finalidade e a função a que se destina, a parte textual é dividida em etapas (seções)

para facilitar a sua realização. Os elementos que devem constar no trabalho se

dividem em elementos essenciais, que não podem faltar, e opcionais, que não são

obrigatórios.

2.8 DISSERTAÇÃO

Uma dissertação é um texto que se caracteriza pela defesa de uma idéia, de

um ponto de vista, ou pelo questionamento acerca de um determinado assunto.

“Representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo

científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com

Page 35: Manual Redacao

33

objetivo de reunir, analisar e interpretar informações.” (NBR 14724, 2005, p. 2)

Normalmente é utilizada como trabalho final de um Curso stricto sensu de Mestrado

que busca relatar a pesquisa desenvolvida durante o período

2.9 TESE

A tese consiste no relato de uma pesquisa necessária para a obtenção do

grau de doutor resultante de um curso de Doutorado, stricto sensu. A tese deve ser

“resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de

tema único e bem delimitado” (NBR 14724, 2005). Também deve revelar a

capacidade de seu autor incrementar a área de conhecimento que foi alvo de seus

estudos, fornecer uma descoberta ou contribuição para a ciência e se pressupõe um

trabalho original. A tese deve trazer uma discussão acompanhada de argumentação

consistente que culmina na descoberta de soluções para as questões postas no

início da pesquisa.

Page 36: Manual Redacao

34

3 ESTRUTURA DE MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES E TESES

A estrutura de monografia, dissertação ou tese compreende: elementos pré-

textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais. A figura XX apresenta os itens

do trabalho acadêmico na ordem que devem ser colocados.

Figura 6 - Estrutura dos trabalhos acadêmicos Fonte: Ferreira, Resende e Pataco (2003 apud PATACO; VENTURA; RESENDE, 2004, p. 35)

Page 37: Manual Redacao

35

3.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

3.1.1 Capa impressa

A capa é um elemento obrigatório, que tem a finalidade de identificar e

proteger o trabalho. As informações contidas na capa devem aparecer na seguinte

ordem:

a) nome da instituição (opcional)

b) título do estudo

c) subtítulo, se houver

d) número de volume (se houver mais de um, deve constar em cada capa a

especificação do volume)

e) nome do autor

f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado

g) ano de elaboração do trabalho

Page 38: Manual Redacao

36

Figura 7 - Exemplo de capa de monografia

CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA

CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Nome do autor

TÍTULO E SUBTÍTULO (SE HOUVER)

PORTO ALEGRE

2005

3 cm

3 cm

2 cm

2 cm

Page 39: Manual Redacao

37

3.1.2 Folha de rosto

A folha de rosto deve apresentar os seguintes elementos:

a) nome do autor;

b) título principal;

c) subtítulo precedido de dois pontos (se houver);

d) número de volumes (se houver mais de um deve constar na folha de rosto, a

especificação do respectivo volume);

e) indicação da natureza do trabalho acadêmico (TCC, dissertação, monografia, etc)

e objetivo (grau pretendido, aprovação, etc), nome da instituição a que é

submetido e área de concentração;

f) nome do orientador e, se houver, do co-orientador;

g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

h) ano de depósito entrega.

A seguir serão apresentados modelos de notas para a folha de rosto dos

trabalhos acadêmicos:

a) Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em _____________ do Centro

Universitário Metodista IPA como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor

em ________________.

b) Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em _____________ do

Centro Universitário Metodista IPA como requisito parcial para obtenção do grau de

Mestre em ________________.

c) Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de ____________ do

Centro Universitário Metodista IPA como requisito parcial para obtenção do grau de

Bacharel em ________________.

d) Relatório de Estágio apresentado ao Curso de ____________ do Centro

Universitário Metodista IPA como requisito parcial para obtenção do grau de

Licenciado em ________________.

Page 40: Manual Redacao

38

e) Trabalho de graduação apresentado à Disciplina _____________ do Curso de

___________ do Centro Universitário Metodista IPA, como requisito parcial para a

obtenção de nota.

Page 41: Manual Redacao

39

Figura 8 - Exemplo de folha de rosto

NOME DO AUTOR

TÍTULO E SUBTÍTULO (SE HOUVER)

Trabalho de Conclusão de Curso do Curso Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Metodista IPA como requisito parcial para obtenção do grau em Bacharel em Publicidade e Propaganda.

Orientador(a): Ciclano de tal

PORTO ALEGRE

2005

3 cm

3 cm

2 cm

2 cm

Page 42: Manual Redacao

40

3.1.3 Verso da folha de rosto

No verso da folha de rosto deve conter a ficha catalográfica conforme o

Código de Catalogação Anglo-Americano vigente. Esta ficha é elaborada por um

profissional de biblioteconomia

Page 43: Manual Redacao

41

Figura 9 - Exemplo de ficha catalográfica

V171c Visentini, Gustavo Espindola Comunicação em Massa./Gustavo Espindola Visentini. - Porto Alegre, 2006 375 f.: il.

Trabalho de Conclusão de Curso (Publicidade e Propaganda).

Centro Universitário Metodista – IPA, Porto Alegre, 2006. Bibliografia: f. 368-370.

1. Comunicação em massa, Brasil. I. Título

CDD 659.8

3 cm

3 cm

2 cm

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Page 44: Manual Redacao

42

3.1.4 Errata

É um elemento opcional que deve ser inserido logo após a folha de rosto.

Deve conter a indicação de páginas e de linhas que, eventualmente, apresentem

erros no corpo do trabalho, depois que este foi impresso conforme o modelo.

Page 45: Manual Redacao

43

Figura 10 - Exemplo de errada

ERRATA

Folha Parágrafo Linha Onde se lê Leia-se

08 02 15 teste texto

09 03 12 comunicação comunicador

10 05 21 movimentação movimento

3 cm

3 cm

2 cm

2 cm

Page 46: Manual Redacao

44

3.1.5 Folha de aprovação

A folha de aprovação é colocada após a folha de rosto e deve conter o nome

do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza, objetivo,

nome da instituição a que é submetido, área de concentração, data de aprovação,

nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições

a que pertencem. A data da aprovação e assinaturas dos membros componentes da

banca examinadora são colocadas após a aprovação do trabalho.

Page 47: Manual Redacao

45

Figura 11 - Exemplo de folha de aprovação

NOME DO AUTOR

TÍTULO E SUBTÍTULO (SE HOUVER)

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado e aprovado para a

obtenção do grau de Bacharel no Curso de Publicidade e Propaganda

do Centro Universitário Metodista IPA.

Porto Alegre, 12 de abril de 2005.

Prof. Fulano de Tal, Ph.D.

Coordenador do Curso

Apresentada à banca examinadora integrada pelos professores(as)

Prof. Beltrano de Tal Prof. Ciclano de Tal

Centro Universitário Metodista IPA Centro Universitário Metodista IPA

Prof. Ciclano da Silva Prof. Fulano de Souza Centro Universitário Metodista IPA Centro Universitário Metodista IPA

3 cm

3 cm

2 cm

2 cm

Page 48: Manual Redacao

46

3.1.6 Dedicatória

Página opcional onde o autor presta uma homenagem ou dedica a alguém o

trabalho. Deve vir imediatamente após a folha de rosto.

Page 49: Manual Redacao

47

Figura 12 - Exemplo de dedicatória

Dedico este trabalho aos meus filhos Fulana,

Beltrana e ao meu marido, Ciclano por todo apoio.

3 cm

3 cm

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Page 50: Manual Redacao

48

3.1.7 Agradecimentos

É um elemento opcional que deve ser colocado após a dedicatória, em que o

autor faz agradecimentos a quem tenha contribuído para a realização do trabalho.

Page 51: Manual Redacao

49

Figura 13 - Exemplo de agradecimento

AGRADECIMENTOS

Ao meu orientador, Fulano de Tal, por todo o suporte.

A Ciclano de Tal, pelo apoio na coleta do material e

pelas idéias que tanto contribuíram para este trabalho.

3 cm

3 cm

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2 cm

Page 52: Manual Redacao

50

3.1.8 Epígrafe

É um elemento opcional, colocado após os agradecimentos. É a citação de

um pensamento relacionado ao escopo do trabalho. Pode também aparecer no

início das seções primárias. A palavra epígrafe não deve aparecer como título.

Page 53: Manual Redacao

51

Figura 14 - Exemplo de epígrafe

Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,

capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo só

depende de nossa vontade e perseverança.

Albert Einstein

3 cm

3 cm

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Page 54: Manual Redacao

52

3.1.9 Resumo em língua vernácula

Segundo a NBR 14724 (2005) o resumo é um elemento obrigatório que deve

conter frases concisas e objetivas, devendo ressaltar o objetivo, o método, os

resultados e as conclusões do trabalho. O resumo não deve ultrapassar 500

palavras e deve ser seguido de palavras representativas do conteúdo do trabalho

(palavras-chaves). Um resumo em língua vernácula é apresentado no item 2.1

(exemplo de resumo).

Page 55: Manual Redacao

53

Figura 15 - Exemplo de resumo em língua vernácula Fonte: Rigo, Rigo e Faria (2006, p. 24)

RESUMO

RIGO, Julio César; RIGO, Juliana Ferrari de Oliveira; FARIA, Breno Cezaret al. Demência reversível e quedas associadas ao biperideno. Rev. Psiquiatr. Clín, v. 33, n. 1, p. 24-27, 2006.

As drogas anticolinérgicas podem causar efeitos adversos, mais

freqüentemente nos pacientes idosos. Relatamos um caso de demência

reversível e quedas, associadas ao uso de biperideno. A paciente, com 82

anos, foi admitida em lar geriátrico devido a quedas freqüentes no

domicílio, acentuado déficit cognitivo, tremores de extremidades ao

movimento e perda de autonomia. Na verdade, era portadora de tremor

essencial, que foi confundido com doença de Parkinson e tratado com

biperideno; posteriormente, desenvolveu déficit cognitivo que foi

erroneamente diagnosticado como demência do tipo Alzheimer. Após

submeter-se à avaliação especializada, foi suspensa a droga

anticolinérgica e houve reversão completa do quadro demencial; o tremor

essencial foi controlado com uso de propranolol. Ao avaliar um paciente

com déficit cognitivo, o clínico deve descartar possíveis causas de

demência reversível, em especial, o grupo das iatrogênicas.

Palavras-chaves: Biperideno. Demência reversível. Drogas

anticolinérgicas. Idoso. Quedas.

3 cm

3 cm

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Page 56: Manual Redacao

54

3.1.10 Resumo em língua estrangeira

É um elemento obrigatório, que consiste na tradução do resumo em língua

vernácula para idioma de divulgação internacional. Também deve ser seguido de

palavras representativas do conteúdo do trabalho, na língua utilizada. Um resumo

em língua estrangeira é apresentado na figura 16.

Exemplo:

Em inglês: Abstract

Em espanhol: Resumen

Em francês: Résumé

Em italiano: Sommario

Page 57: Manual Redacao

55

Figura 16 - Exemplo de resumo em língua estrangeira Fonte: Rigo, Rigo e Faria (2006, p. 24)

ABSTRACT

RIGO, Julio César; RIGO, Juliana Ferrari de Oliveira; FARIA, Breno Cezaret al. Reversible dementia and falls associated with biperiden. Rev Psiquiatr Clín, v. 33, n. 1, p. 24-27, 2006.

Anticholinergic drugs may cause adverse effects, more often in the

aged patients. We describe a case of reversible dementia and falls,

associated with the use of biperiden. The patient was an 82-year old

woman, admitted in a geriatric home because of frequent falls at home,

progressive cognitive deficit and tremor of extremities with movement, in

addition to remarkable loss of autonomy. As a matter of fact, she presented

an essential tremor, which was mistakenly diagnosed as Parkinson disease

and treated with biperiden; furthermore, she developed a drug-induced

cognitive deficit, erroneously interpreted as Alzheimer disease. After

submitted to the specialized evaluation, the anticholinergic drug was

discontinued and there was a complete improvement of cognition changes;

the essential tremor is under control with use of propranolol. When

evaluating a patient with cognitive deficit, the clinician must discard

possible causes of reversible dementia, especially the iatrogenic group.

Keywords: Biperiden. Reversible dementia. Anticholinergic drugs. Aged. Falls.

3 cm

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Page 58: Manual Redacao

56

3.1.11 Listas

Segundo a NBR 14724 (2005) as listas são elementos opcionais, que devem

ser elaborados de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item

designado por ser nome específico (tabela, gráficos, esquemas, fluxogramas,

fotografias, etc), com cada item designado por ser nome específico, acompanhado

do respectivo número da página. As listas devem seguir a seguinte ordem no

trabalho: lista de ilustrações (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias,

gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros), lista de tabelas,

lista de abreviaturas, siglas e símbolos.

Page 59: Manual Redacao

57

Figura 17 - Exemplo de lista de gráficos

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Avaliação nutricional de pacientes hospitalizados por Doença

Pulmonar Obstrutiva Crônica .....................................................................12

Gráfico 2 – Índice de massa corporal médio em diferentes faixas etárias

....................................................................................................................36

Gráfico 3 – Fatores que influenciam o estado nutricional

....................................................................................................................47

3 cm

3 cm

2 cm

2 cm

Page 60: Manual Redacao

58

Figura 18 - Exemplo de lista de abreviaturas

LISTA DE ABREVIATURAS

APO, APOS: apolipoproteína (s)

APOE: apolipoproteína E

bp, pb: pares de base

CARE: Cholesterol and Recurrent Events trial

CETP: proteína transferidora de ésteres de colesterol

CK, CPK: creatina quinase ou creatina fosfoquinase

cM: centimorgan

CYP, CYP450: citocromo P450

DAC: doença arterial coronariana

FR: fatores de risco

HDL, HDL-c: lipoproteína de alta densidade

HHS = Helsinki Heart Study

3 cm

3 cm

2 cm

2 cm

Page 61: Manual Redacao

59

3.1.12 Sumário

O sumário é um elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas dos

respectivos números de páginas. Havendo mais de um volume, em cada um deve

constar o sumário completo.

Page 62: Manual Redacao

60

Figura 19 - Exemplo de sumário

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................... 3

1.1 PROBLEMA DE PESQUISA..................................................................4

1.2 OBJETIVOS DA PESQUISA..................................................................5

1.2.1 Objetivo geral.....................................................................................5

1.2.2 Objetivos específicos........................................................................5

1.3 JUSTIFICATIVA DA PESQUISA............................................................6

1.4 ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO...............................................................7

2 REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................8

2.1 DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA DA IMUNOFLUORESCÊNCIA...9

2.2 IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA NOS PÊNFIGOS.........................10

3 PROCEDIMENTOS METODÓLOGICOS................................................11

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA...................................................11

3.2 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA............................................................12

3.3 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS.................12

3.4 TÉCNICAS DE ANÁLISE DOS DADOS..............................................12

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO DA PESQUISA....................................13

5 CONCLUSÃO E SUGESTÕES...............................................................14

REFERÊNCIAS..........................................................................................15

APÊNDICE A – Questionário...................................................................16

ANEXO A – Layout....................................................................................16�

3 cm

3 cm

2 cm

2 cm

Page 63: Manual Redacao

61

3.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

A estrutura básica do trabalho acadêmico conta com elementos textuais, que

variam de acordo com a natureza do trabalho e da metodologia utilizada. Os pontos

principais são a introdução, o desenvolvimento e conclusão. Esta parte do trabalho

científico é normalmente dividida em seções ou capítulos, e ainda em subseções.

Cada seção primária deve ser iniciada em uma nova folha. O texto ou corpo do

trabalho apresenta maior ou menor número de seções de acordo com a sua

finalidade, sempre respeitando uma seqüência lógica na abordagem do tema. Todas

a referências utilizadas para elaboração do texto deverão ser citadas conforme as

normas deste manual.

3.2.1 Introdução

A Introdução, primeiro capítulo da monografia, deve dar uma visão preliminar

do assunto que será o objeto da pesquisa. Expõe o que já foi escrito sobre o tema,

destacando a relevância e o interesse da pesquisa desenvolvida. Deve esclarecer as

intenções do autor, enunciar o problema, sua hipótese e o desenvolvimento de

raciocínio que será adotado.

A introdução deve constar os seguintes itens:

a) apresentação geral do tema do trabalho;

b) definir sucinta e objetivamente o assunto abordado;

d) delimitar os pontos que serão abordados no trabalho;

e) indicar o problema de pesquisa;

f) apontar os objetivos (geral e específicos) da pesquisa;

g) apresentar a justificativa e relacionar a relevância do trabalho e sua relação com

outros da mesma área;

h) apresentar a organização do estudo.

Page 64: Manual Redacao

62

3.2.2 Desenvolvimento

O Desenvolvimento é a parte principal do texto, que contém a exposição

ordenada e detalhada do assunto. Divide-se em seções e subseções que variam em

função da abordagem do tema e do método. Alguns itens do desenvolvimento:

a) Referencial teórico: trata-se da apresentação do histórico da evolução científica

do assunto abordado. Este item demonstra a utilidade da pesquisa, seja cobrindo

lacunas existentes na literatura, seja reforçando trabalhos já realizados que

necessitem de confirmação ou continuação.

b) Procedimentos metodológicos: neste item define onde e como será realizada a

pesquisa. Definirá o tipo de pesquisa, a população estudada (universo da pesquisa),

a amostragem, considerações éticas (quando envolve estudos de seres humanos),

os instrumentos de coleta de dados e a forma como pretende tabular e analisar seus

dados. Nenhum resultado deverá ser incluído neste capítulo. Este item divide-se em:

caracterização da pesquisa, delimitação da pesquisa, técnicas e instrumentos de

coleta de dados e técnicas de análise dos dados.

c) Resultados: deve conter a apresentação sistemática dos resultados obtidos, sem

interpretações pessoais. Para facilitar a compreensão, o texto deste item pode ser

complementado por tabelas e gráficos. Nos resultados são apresentados apenas os

resultados; a confrontação com outros trabalhos deverá ser feita na Discussão.

d) Discussão: este item análise, interpreta, crítica e compara os resultados da

pesquisa com os já existentes sobre o assunto abordado na literatura. Devem ser

apresentados pontos como um resumo dos resultados, apresentação de princípios,

relações e generalizações que os resultados indicam, apresentar aspectos não

resolvidos no trabalho, apresentar as aplicações práticas do trabalho, interpretar

eventuais concordâncias e discordâncias com outros autores, destacando os

próprios resultados. A discussão deve fornecer elementos para a conclusão.

3.2.3 Conclusão e sugestões

Page 65: Manual Redacao

63

É a parte final do texto. Esta seção do trabalho deve obedecer alguns

critérios:

a) apresentação direta, concisa, lógica e fundamentada nos resultados obtidos;

b) deve ser decorrente da pesquisa realizada;

c) deve ser formulada para responder os objetivos propostos pela pesquisa.

3.2.4 Organização dos elementos textuais

A seguir será exemplificada a organização dos elementos textuais no

trabalho acadêmico:

1 INTRODUÇÃO

1.1 O PROBLEMA DE PESQUISA

1.2 OBJETIVOS DA PESQUISA

1.2.1 Objetivo geral

1.2.2 Objetivos específicos

1.3 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DA PESQUISA

1.4 ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO

2 REFERENCIAL TEÓRICO

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA

3.2 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA

3.3 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

3.4 TÉCNICAS DE ANÁLISE DOS DADOS

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO DA PESQUISA

5 CONCLUSÃO E SUGESTÕES

3.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Page 66: Manual Redacao

64

3.3.1 Referências

Elemento obrigatório, que pode ser definido como o conjunto padronizado de

elementos descritivos retirados de documentos citados no corpo do texto, que

permite sua identificação individual e, se necessária, a localização em livrarias e

bibliotecas. A NBR 6023 (2002) fixa a ordem dos elementos das referências e

estabelece convenções para transcrição e apresentação da informação originada do

documento e/ou outras fontes de informação. A formatação das referências é

definida e exemplificada na seção 4 deste manual.

3.3.2 Glossário

Elemento opcional. Elaborado em ordem alfabética. O glossário é uma

relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro,

utilizadas no texto acompanhadas das respectivas definições.

3.3.3 Apêndice

Elemento opcional. Os apêndices são suportes educativos ou ilustrativos,

não essenciais para a compreensão do texto. Devem ser identificados por letras

maiúsculas seguidas por travessão e pelos respectivos títulos.

Exemplo

APÊNDICE A – Jogos infantis para ensino fundamental

3.3.4 Anexos

Page 67: Manual Redacao

65

Elemento opcional do trabalho monográfico, que consiste em um texto ou

documento que serve de fundamentação, comprovação ou ilustração. Deve ser

identificados por letras maiúsculas, seguidas de travessão e pelos respectivos

títulos.

Exemplo:

ANEXO A – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

3.3.5 Índice

Elemento opcional, que funciona como um guia em trabalhos mais longos.

Permite a fácil localização de itens que não estejam no sumário.

3.4 CAPA PARA CD-ROM

A capa de CD-ROM deve conter dados que permitam a correta identificação

do trabalho acadêmico, tais como, nome do autor, título do documento, etc.

Page 68: Manual Redacao

66

Figura 20 - Modelo de capa para o CD-ROM

BIBLIOTECA CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA

Autorizo a divulgação deste Trabalho de Conclusão na Biblioteca Digital do Centro Universitário Metodista IPA.

_________________________________Autor do TCC

PORTO ALEGRE2006

Fulano de Tal

TÍTULO E SUBTÍTULO (SE HOUVER)

Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário

Metodista IPA como requisito parcial para obtenção do grau em Bacharel em Publicidade e Propaganda.

Orientador(a): Ciclano de Tal

PORTO ALEGRE2006

FULA

NO

DE

TA

L –T

CC

–P

OR

TO A

LEG

RE

-2006

BIBLIOTECA CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA

Autorizo a divulgação deste Trabalho de Conclusão na Biblioteca Digital do Centro Universitário Metodista IPA.

_________________________________Autor do TCC

PORTO ALEGRE2006

Fulano de Tal

TÍTULO E SUBTÍTULO (SE HOUVER)

Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário

Metodista IPA como requisito parcial para obtenção do grau em Bacharel em Publicidade e Propaganda.

Orientador(a): Ciclano de Tal

PORTO ALEGRE2006

FULA

NO

DE

TA

L –T

CC

–P

OR

TO A

LEG

RE

-2006

Page 69: Manual Redacao

67

4 CITAÇÕES NO CORPO DO TEXTO E ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS

4.1 CITAÇÕES

Citações são trechos retirados de documentos consultados para a

elaboração do trabalho acadêmico. Devem ser relevantes e contribuir para a

fundamentação teórica do trabalho.

Ao redigir um texto, deve-se sempre citar, obrigatoriamente, o autor e o ano

da obra consultada. Segundo a NBR 10520 (2002), as citações são classificadas

como: citação direta, citação indireta ou citação de citação.

4.1.1 Citação direta

É a transcrição literal de um texto ou parte de um texto de um documento

consultado. Nesse caso, é obrigatório colocar o número da página consultada. As

citações diretas podem ser curtas (até três linhas) ou longas (mais de três linhas).

4.1.1.1 Citação curta (até três linhas)

Deve ser inserida no parágrafo, entre aspas duplas. No caso de parte da

citação estar entre aspas no texto original, deve-se utilizar aspas simples (apóstrofo)

neste trecho, pois se trata de citações ou conceitos de outros autores.

Exemplos:

Segundo Souza e Silva (2004, p. 15), “a natureza deve ser mantida com o

uso de recursos financeiros próprios”

“A natureza deve ser mantida com o uso de recursos financeiros próprios”.

(SOUZA;SILVA, 2004, p. 15).

Page 70: Manual Redacao

68

4.1.1.2 Citação longa (com mais de três linhas)

Deve ser apresentada destacada do texto, deixando-se um espaço para

iniciar a transcrição da citação. A citação deve estar recuada 4 cm da margem

esquerda, em fonte similar a do texto, mas com tamanho 10 e espacejamento

simples entre linhas. Para recomeçar o texto normal, deixa-se outro espaço em

branco.

Exemplo:

Quanto à análise de projetos comerciais Lapponi (2003) afirma que:

O projeto 1 inicia o desenvolvimento do primeiro modelo das operações comerciais com margem bruta sobre o preço apresentando todos os resultados com duas células, uma para todos os resultados desejados e a outra para o título que identifica esse resultado. Na primeira parte do projeto, foram definidos o layout e as especificações do modelo (LAPPONI, 2003, p. 59).

A atividade proposta pelo projeto 1 destaca a importância do tema.

Para omitir trechos dispensáveis ao entendimento da citação e que não

alteram o relatado pelo autor, utilizam-se colchetes e reticências [...] a fim de indicar

a supressão.

Exemplo:

Quanto à análise de projetos comerciais Lapponi (2003) afirma que:

O projeto 1 inicia o desenvolvimento do primeiro modelo das operações comerciais com margem bruta sobre o preço apresentando todos os resultados com duas células [...]. Na primeira parte do projeto, foram definidos o layout e as especificações do modelo (LAPPONI, 2003, p. 59).

A atividade proposta pelo projeto 1 destaca a importância do tema.

Em casos de interpolações, comentários, ênfase ou destaques devem ser

indicados do seguinte modo:

a) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]

b) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.

Page 71: Manual Redacao

69

4.1.2 Citação indireta

É a transcrição livre do texto, ou seja, usa-se a idéia do autor sem utilizar as

mesmas palavras da fonte original. Neste tipo de citação, as aspas não são

utilizadas, mas mesmo assim deve-se citar a fonte, com sobrenome do(s) autor(es) e

data da publicação. Não é obrigatório colocar o número da página da qual foram

extraídas as idéias, mas se o autor o faz deve repetir o procedimento em todas as

citações.

Exemplo:

De acordo com Lapponi (2003), as operações comerciais podem ser

apresentadas conforme o projeto 1, que determina os resultados de margem bruta e

preços para cada situação.

4.1.3 Citação de citação

É a transcrição de um trecho de um documento do qual se teve

conhecimento por meio de uma segunda fonte, sem ter acesso ao original.

Geralmente ocorre nos casos de edições esgotadas de livros antigos, cujo acesso é

difícil. Ao realizar este tipo de citação, deve-se certificar que a interpretação e as

conseqüentes afirmações feitas pela fonte secundária (consultada por você) em

relação à obra original são fidedignas ao texto original.

Este tipo de citação obedece a seguinte ordem: sobrenome(s) do(s)

autor(es) original(is), separados pela letra “e”, seguidos da data de publicação,

termo citado por ou apud (do latim, significa “citado) e sobrenome(s) do(s) autor(es)

e data da fonte estudada, redigidas dentro de parênteses.

Exemplo para citação de citação direta:

Page 72: Manual Redacao

70

Antunes (2001, p.19 apud GONZAGA; FREITAS, 2003, p. 31), em relação

ao movimento como forma de comunicação afirma: “Consideramos a motricidade, a

linguagem e a linguagem escrita como formas de expressão, [...]”.

Exemplo para citação de citação indireta:

Fernandes (1984 apud LOPES; ARAUJO, 2002) relata que, para uma

criança elaborar conceitos, são necessários contatos com inúmeras vivências.

4.1.4 Regras gerais de apresentação

4.1.4.1 Um autor

Coloca-se o sobrenome do autor, seguido da data e da página do

documento do qual foi extraída a citação (página é opcional para citação indireta).

Pode ser apresentado de duas formas: trazer o autor para o contexto da redação,

empregando termos como “segundo”, “de acordo com”, “afirma”, “relata”, “descreve”,

etc ou redigir o texto e ao final do trecho a ser citado, entre parênteses, informar o

autor e a data nos quais aquele período da redação está baseado.

Exemplos:

Segundo Fumeron (2005), farmacogenômica estuda a influência da genética

na resposta a fármacos e a relação do genoma com o desenvolvimento de novos

fármacos.

Farmacogenômica estuda a influência da genética na resposta a fármacos e

a relação do genoma com o desenvolvimento de novos fármacos. (FUMERON,

2005).

4.1.4.2 Até três autores

Page 73: Manual Redacao

71

O procedimento é o mesmo para um autor, apenas ressaltando os

sobrenomes dos dois ou três autores na ordem em que aparecem na publicação.

Quando a citação não pertencer à frase, separa-se os sobrenomes dos autores,

redigidos em letras maiúsculas, por ponto-e-vírgula (;), seguida da data da

publicação e página.

Exemplo:

Farmacogenética define o estudo da influência de fatores genéticos sobre a

resposta a fármacos (SANTINI; CARVALHO, 2004).

Quando o sobrenome dos autores estiver incluído na sentença, deve-se

digitar em letras minúsculas (inicial maiúscula) e separa-los por letra “e”, no caso de

dois autores. No caso de três autores, deve-se separar o primeiro e segundo autores

por vírgula e o segundo e terceiro autores por “e”.

Exemplos:

Segundo Santini e Carvalho (2004) farmacogenética define o estudo da

influência de fatores genéticos sobre a resposta a fármacos.

Segundo Magalhães, Rosa e Bastos (2004) somente citações de obras com

mais de três autores é que devem ser apresentadas com sobrenome do primeiro

autor seguido da expressão et al (e outros).

4.1.4.3 Mais de três autores

Deve-se citar o sobrenome do primeiro autor seguido da expressão et al que

vem do latim e significa “e outros”, seguido do ano de publicação e página (opcional

para citação indireta).

Exemplos:

Page 74: Manual Redacao

72

Cabral et al. (1995, p.70) descrevem que “A linguagem é uma capacidade

exclusivamente humana.”

“A linguagem é uma capacidade exclusivamente humana.” (CABRAL et al.,

1995, p.70).

4.1.4.4 Autores com mesmo sobrenome e data

Deve-se acrescentar as iniciais de seus prenomes e, se mesmo assim a

coincidência continuar, colocam-se os prenomes por extenso.

Exemplo:

(SOUZA, A., 2006) (SOUZA, Antônio, 2006)

(SOUZA, O., 2006) (SOUZA, Ademir, 2006)

4.1.4.5 Um autor com mais de uma obra publicada no mesmo ano

Deve-se citar o sobrenome do autor e o ano de publicação da obra, seguido

de uma letra minúscula sem espaçamento e o número da página. A ordenação da

obras do autor (a, b, c, ...) obedecerá à ordem alfabética do título.

Exemplo:

(FIGUEIRA, 2006a, p. 13)

(FIGUEIRA, 2006b, p. 65)

4.1.4.6 Vários autores e uma mesma idéia

Page 75: Manual Redacao

73

Coloca-se o sobrenome do autor e o ano de publicação na ordem alfabética

dos sobrenomes dos autores das obras, separados por ponto-e-vírgula quando

descritos no final da frese.

Exemplo:

Desta maneira fármacos que sofrem o efluxo mediado pela Pg-P são

suscetíveis para sofrer todo o processo de internalização e metabolização

novamente. (BEAIRD, 2000; BENET; CUMMINS, 2001; HOFFMEYER et al., 2000)

Quando inseridos na sentença os sobrenomes são escritos em letra

minúscula (inicial maiúscula) e separados por vírgula ou “e” conforme numero de

autores. O ano de cada publicação deve ser colocado entre parênteses.

Exemplo:

Para Beaird (2000), Benet e Cummins (2001) e Hoffmeyer et al. (2000)

fármacos que sofrem o efluxo mediado pela Pg-P são suscetíveis a todo o processo

de internalização e metabolização novamente.

4.1.4.7 Título

No caso das obras sem indicação de autoria ou responsabilidade, indica-se

a primeira palavra do título seguida de reticências, seguida da data de publicação do

documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por

vírgula e entre parênteses. Se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou

monossílabo este deve ser incluído na indicação da fonte.

Exemplo:

“As IES implementação mecanismos democráticos, legítimos e

transparentes de avaliação sistemática das suas atividades, levando em consta seus

objetivos institucionais e seus compromissos para com a sociedade”

(ANTEPROJETO..., 1987, p. 55)

Page 76: Manual Redacao

74

4.1.4.8 Informação verbal

Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras,

debates, comunicações, etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação

verbal, mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.

4.1.4.9 Grifo nosso ou grifo do autor

Para enfatizar trechos da citação, deve-se destaca-los indicando esta

alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da citação

ou grifo do autor, caso o destaque à faça parte da obra consultada.

Exemplo:

“[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que,

aparecendo o classicismo como manifestação de passado colorido [...]” (CÂNDIDO,

1993, v. 2, p. 12, grifo do autor)

4.1.4.10 Tradução nossa

Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor deve-se incluir, após a

chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.

Exemplo:

“A biblioteca se tornará a casa-do-tesouro do conhecimento humano,

participando na inovação do conhecimento, e tornando-se um importante elo na

corrente da inovação. (SHANHONG, 2000, p. 1, tradução nossa)”

Page 77: Manual Redacao

75

4.1.5 Sistema de chamada (como redigir as citações no corpo do texto)

As citações podem ser indicadas no texto de três maneiras: o sistema

numérico, o sistema autor-data ou as notas de rodapé. A forma de apresentação de

citação mais utilizada nos trabalhos acadêmicos é o sistema autor-data, sendo este

o padrão utilizado neste manual.

4.1.5.1 Sistema autor-data

Neste sistema, a indicação da fonte é realizada:

a) pelo sobrenome do autor ou pelo nome da instituição responsável ou título

incluído na sentença do texto devem ser em letras minúsculas com inicial maiúscula

e, quando estiverem entre parênteses, apresentados no final da frase, são redigidos

em letras maiúsculas, seguida da data de publicação do documento e da(s)

página(s) da citação.

c) pela primeira palavra do título, ver item 4.1.4.7.

4.1.5.2 Sistema numérico

Neste sistema, a indicação da fonte é feita por uma numeração única e

consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à lista de referências ao final do

trabalho, do capítulo ou da parte, na mesma ordem em que aparecem no texto. Não

se inicia a numeração das citações a cada página.

Exemplo:

Segundo Stewart, “o capital humano é a capacidade, conhecimento, habilidade e

experiências individuais...”5

No final do texto, as referências deverão aparecer em ordem numérica como

consta no texto onde a referência número 5 será a da obra de Stewart.

Page 78: Manual Redacao

76

Exemplo:

5 STEWART, Thomas. Capital intelectual: a nova vantagem competitiva das empresas. Rio de Janeiro: Campus, 1997. p. 7

4.1.5.3 Notas de rodapé

As notas de rodapé são utilizadas para complementar ou esclarecer

informações, as notas de rodapé localizam-se na margem inferior da mesma página

na qual ocorre a chamada numérica recebida no texto.

As notas de rodapé são separadas do texto por um traço contínuo de 3 cm,

a partir da margem esquerda, e são digitadas em espaço simples e com caracteres

menores do que o usado no texto.

Recomenda-se a utilização do sistema autor-data para as citações no texto e

o sistema numérico para as notas explicativas.

Os tipos da notas de rodapé são: de referência e explicativa.

4.1.5.3.1 Notas de referências

Indicam documentos consultados ou remetem a outras partes de um

documento onde o assunto em questão foi abordado. Sua numeração deve ser feita

em algarismos arábicos, devendo ter numeração consecutiva para cada capítulo ou

parte, e conter os elementos indicadores do documento em forma de referência. As

referências em nota de rodapé devem ser repetidas na lista de referências ao final

do trabalho.

A primeira citação de uma obra deve ter sua referência completa; entretanto,

as citações subseqüentes da mesma obra podem ser referenciadas de forma

abreviada, quando for o caso.

Exemplo: _______________

1 SILVA, M. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2002. p. 152.

Page 79: Manual Redacao

77

Idem ou id. (mesmo autor)

Usar quando duas obras de um mesmo autor forem referenciadas em notas

seqüenciais.

Exemplo: _______________

2 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, 1999, p. 2-3. 3 Id., 2000, p.37. 4 SARMENTO, 1978, p. 59. 5 Id., 1987,p.77. 6 Id., 1988,p.135.

Ibidem ou ibid. (na mesma obra)

Usar quando a citação da mesma obra de um autor aparecer

seqüencialmente no texto.

Exemplo: _______________

7 ANDRADE, M.M. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduaçâo. São Paulo: Atlas, 1999. p. 1. 8 Ibid., p. 89. 9 Ibid., p. 150.

Opus citatum, opere citado ou op. cit. (obra citada)

Usar quando uma mesma obra aparecer mais de uma vez citada no texto,

independentemente da seqüência das citações anteriores.

Exemplo: _______________

10 SALGUEIRO, 1998, p. 19. 11SMITH, 2000, p. 213. 12 SALGUEIRO, op.cit., p.40-43. 13 SMITH, op.cit, p. 376.

Passim (aqui e ali, em diversas passagens)

Usar quando há referências a várias passagens do texto, sem identificação

de páginas determinadas.

Exemplo: _______________

14 RIBEIRO, 1997, passim.

Page 80: Manual Redacao

78

Loco citado ou loc. cit. (no lugar citado)

Usar quando mencionar a mesma página de uma obra anteriormente citada,

mas havendo intercalação de outras.

Exemplo: _______________

15 TOMASELLI; PORTER, 1992, p. 33-46. 16 TOMASELLI; PORTER, 1992, loc. cit.

Cf. (confira, confronte)

Usar esta abreviatura para recomendar consulta a notas do mesmo trabalho

ou da obra de outros autores.

Exemplo: _______________

17 Cf. NEVES; 2003.

Sequentia e et seq. (seguinte ou que se segue)

Usar quando não se quiser citar todas as páginas consultadas.

Exemplo: _______________

18 FOUCAULT, 1993, p. 17 et seq.

Apud (citado por, conforme, usado)

Usar quando o autor não teve acesso ao trabalho original citado.

Exemplo: _______________

19 Warde 1990 apud ALVES-MAZZOTTI, 2003, p. 35.

4.1.5.3.1 Notas explicativas

Usadas para a apresentação de considerações complementares,

comentários ou esclarecimentos que não possam ser incluídos no texto, Sua

numeração é feita em algarismos arábicos consecutivos para cada capítulo ou parte.

Page 81: Manual Redacao

79

4.2 REFERÊNCIAS

Conforme a NBR 6023 (2002, p. 2) define referência como um conjunto de

elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos

impressos ou registrados em diversos tipos de materiais. A principal função, além da

padronização é a de identificar com facilidade dos documentos e suas fontes.

A referência pode aparecer:

a) no rodapé;

b) no fim do texto ou de capítulo;

c) em lista de referências;

d) tecedendo resumos, resenhas e recensões (breve apreciação de um livro

ou outro escrito).

4.2.1 Regras gerais de apresentação de referências

4.2.1.1 Autores

4.2.1.1.1 Autor pessoa física

Deve ser apresentado como SOBRENOME, Prenome.

Exemplo:

MELO, Rodrigo ou MELO, R.

4.2.1.1.2 Autor entidade

Órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, seminários ou

outros: devem ser apresentados com o nome por extenso em letras maiúsculas.

Page 82: Manual Redacao

80

Exemplo:

CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA

4.2.1.1.3 Autor entidade genérica

Deve-se mencionar o nome do órgão superior ou da jurisdição para

diferenciar.

Exemplos:

BRASIL. Ministério da Saúde

RIO GRANDE DO SUL. Secretaria da Educação.

4.2.1.1.4 Autor entidade com denominação específica

Deve-se utilizar o nome da entidade seguido do local.

Exemplo:

TEATRO SÃO PEDRO (Porto Alegre)

4.2.1.1.5 Sem autor

Deve-se colocar o título da obra, colocando a primeira palavra em

maiúsculo.

Exemplos:

HANDBOOK de estudos organizacionais.

O PULO do gato. Belo Horizonte: Amadeus, 1996. 98p. (Coleção Primeiros Estudos, 22).

Page 83: Manual Redacao

81

4.2.1.2 Número de autores

4.2.1.2.1 Até três autores

Coloca-se o nome de todos os autores conforme item anterior, separados

por ponto e vírgula.

Exemplo:

FERIGOLO, Maristela; MEDEIROS, Fernanda B.; BARROS, Helena M. T. Extase: revisão farmacológica. Revista de Saúde Pública v. 32, n. 5, p. 487-495, 1998.

4.2.1.2.2 Mais de três autores

Menciona-se até três autores seguidos da expressão latina et al.

Exemplo:

DALCUL, Ane Lise P. C. et al. Administrando os recursos humanos nas empresas. Porto Alegre: SEBRAE/RS, 1998. 46 p.

Quando existe um organizador, compilador, coordenador, coloca-se o no

entra-se por estes, seguido da abreviação que o caracteriza, entre parênteses.

Ex.:

DALCUL, Ane Lise P. C. (Org.).

DALCUL, Ane Lise P. C. (Comp.).

DALCUL, Ane Lise P. C. (Coord.).

DALCUL, Ane Lise P. C. (Ed.).

4.2.1.3 Título e subtítulo

Page 84: Manual Redacao

82

O título e o subtítulo devem ser reproduzidos tal como aparece no

documento, separados por dois-pontos.

O título deve aparecer em negrito, sublinhado ou em itálico. Se houver

subtítulo, este aparece após o título e não é destacado.

Exemplo:

A educação pré-escolar: fundamentos e didática

4.2.1.3.1 Sem título

Quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que

identifique o conteúdo do documento, entre colchetes.

Exemplo:

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 1. 1978, Recife. [Trabalhos apresentados]. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980. ii, 412 p.

4.2.1.4 Edição

Quando houver uma indicação de edição, esta deve ser transcrita,

utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição, ambas na

forma adotada na língua do documento.

Exemplo:

5. ed

5. ed. rev. � edição revista

5. ed. rev. aum. � edição revista e aumentada

4.2.1.5 Local

Page 85: Manual Redacao

83

O nome do local (cidade) de publicação deve ser indicado tal como figura no

documento.

No caso de homônimas de cidades, acrescenta-se o nome do País ou

estado.

Exemplo:

Viçosa, MG San Juan, Chile

Viçosa, RN San Juan, Puerto Rico

Quando houver mais de um local de publicação para uma só editora,

transcreve-se o primeiro ou o mais destacado.

Quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada,

coloca entre colchetes.

Se o local não for identificado, utiliza-se a expressão sine loco (sem local),

abreviada, entre colchetes [S.l.]

4.2.1.6 Editora

O nome da editora deve ser indicado tal como aparece no documento,

abreviando-se os prenomes e suprimindo-se palavras que designam a natureza

jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para identificação.

Exemplo:

J. Olympio (e não livraria José Olympio Editora)

Ática (e não editora Ática)

Brasiliense (e não editora Brasiliense)

Quando um documento for publicado por duas editoras, devem ser indicadas

as duas com seus respectivos locais. Se houver mais de três editoras, indicar

apenas a primeira ou a que estive em destaque.

Quando a editora não for identificada, deve-se indicar a expressão sine

nomine (sem nome), abreviada, entre colchetes [s.n.].

No caso do editor ser o autor, não é necessário figurar o editor após o local.

Page 86: Manual Redacao

84

Quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação,

utilizam-se ambas as expressões, abreviadas e entre colchetes [S.l.: s.n.].

4.2.1.7 Data

A data de publicação de ser indicada em algarismo arábico.

Por se tratar de um elemento essencial para a referência, sempre deve ser

indicada uma data, seja de publicação, distribuição, do copyright da impressão da

apresentação (depósito) de um trabalho acadêmico, ou outra.

Se nenhuma data de publicação, distribuição, copyright, impressão etc.

puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes conforme

indicado:

Exemplo

[2001 ou 2002] Um ano ou outro

[entre 2000 a 2006] Use intervalos menores de 20 anos

[18--] Século certo

[18--?] Século provável

[197-?] Década provável

[197-] Década certa

[1969?] Data provável

[1973] Data certa, não indicada no item

[ca. 1960] Data aproximada

4.2.1.8 Descrição física

Quando o documento for publicado com um único volume, registra-se o

número total de páginas.

Exemplo:

REALE, Giovani. História da filosofia antiga. São Paulo: Loyola, 1994. 352 p.

Page 87: Manual Redacao

85

Quando o documento for publicado em mais de uma unidade física, ou seja,

mais de um volume, indica-se a quantidade de volumes, seguida da abreviatura.

Exemplo:

REALE, Giovani. História da filosofia antiga. São Paulo: Loyola, 1994. 4v.

No caso de utilizar apenas um volume indica-se o volume utilizado.

Exemplo:

REALE, Giovani. História da filosofia antiga. São Paulo: Loyola, 1994. v. 1

Quando se referenciarem partes de publicações, mencionam-se os

números das folhas ou páginas inicial e final, precedidos da abreviatura f. ou p., ou

indica-se o número do volume, precedido da abreviatura v., ou outra forma de

individualizar a parte referenciada.

Exemplo:

BESSA, Andréa Mol; LOUREIRO, Mairyara. A educação física no projeto. In: FRAGOSO, Graça Maria (Org.). Biblioteca e escola: uma atividade interdisciplinar. Belo Horizonte, MG: Lê, 1994. p. 23-24.

Quando a publicação não for paginada ou a numeração de páginas for

irregular, indica-se esta característica.

Exemplo:

Exemplo:

REALE, Giovani. História da filosofia antiga. São Paulo: Loyola, 1994. Paginação irregular

REALE, Giovani. História da filosofia antiga. São Paulo: Loyola, 1994. Não paginado.

4.2.1.9 Séries e coleções

Após todas as indicações podem ser incluídas informações sobre séries ou

coleções. Indicam-se, entre parênteses, os títulos das séries e coleções separados,

por vírgula, da numeração, em algarismos arábicos, se houver.

Exemplo:

Page 88: Manual Redacao

86

REALE, Giovani. História da filosofia antiga. São Paulo: Loyola, 1994. (Coleção Primeiros Passos, 20).

4.2.1.10 Elaboração das referências

4.2.1.10.1 Monografia como um todo (por exemplo: livros)

Estrutura:

AUTOR. Título. Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de páginas ou volume. (Coleção ou Série). Exemplo:

DALCUL, Ane Lise P. C. Administrando os recursos humanos nas empresas. Porto Alegre: SEBRAE/RS, 1998. 46 p.

4.2.1.10.2 Eventos (congressos, conferências, encontros, etc.)

Estrutura:

NOME DO EVENTO, número, ano, local. Título. Local de publicação: Editora, data de publicação. Número de páginas ou volumes. Exemplo:

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 6, 2002, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: CBBD, 2002. 120 p.

4.2.1.10.3 Dissertações e teses

Estrutura:

AUTOR. Título. Ano da defesa. Número de folhas ou volumes. Tipo de documento (Grau) - Vinculação Acadêmica, Local, Ano de defesa. Exemplos:

OLIVEIRA, Carla Barbosa de. Docentes do IPA e sua análise sobre o ensino superior no Brasil. 1997. 124f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) - Centro Universitário Metodista, IPA, Porto Alegre, 1997.

Page 89: Manual Redacao

87

SCHERER, Alexandre. O conhecimento pedagógico do professor de educação física na escola pública da rede estadual de ensino e sua relação com a prática docente. 2000. 254f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000.

POLIDORI, Marlis Morosini. Avaliação do ensino superior : uma visão geral e uma análise comparativa entre os contextos brasileiro e português. 2000. 547f. Tese (Doutorado) - Universidade do Porto, Porto, 2000.

4.2.1.10.4 Parte de Monografia (capítulos, volumes, páginas, etc.)

Parte sem autoria própria: quando o autor é o mesmo do todo.

Estrutura:

AUTOR. Título. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de páginas ou volumes. Número(s) da(s) página(s) ou volume(s) consultado(s). Exemplo:

XAVIER, Carmem Lúcia. A vida é eterna. São Paulo: Opus, 1998. 125p. p.34-98.

Parte com autoria própria: quando o autor da parte é diferente do todo.

Estrutura:

AUTOR DA PARTE: Título do capítulo. In: AUTOR DA OBRA. Título da obra. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de páginas ou volumes. Número(s) da(s) página(s) ou volume(s) consultado(s). Exemplo:

GALLEGO, Felipe. A hotelaria no Brasil. In: PEREIRA, Carlos (Org.). Administração hoteleira. Salvador: Brumas, 1996. 4v. v.2, cap.3, p.56-67.

Parte de eventos com autoria:

Estrutura:

AUTOR DA PARTE. Título. In: NOME DO EVENTO, número, ano, local de realização. Título... Local de publicação: Editora, data de publicação. Número de páginas ou volumes. Número(s) da(s) página(s) ou volume(s) consultado(s). Exemplo:

CAMPOS, Joaquim. Pesquisa agrícola no estado de São Paulo. In: SIMPÓSIO SOBRE AGROTÓXICOS NA AGRICULTURA BRASILEIRA, 1, 1986, Campinas. Anais... Campinas: Agronômica, 1986. 342p. p.56-84.

Page 90: Manual Redacao

88

4.2.1.10.5 Periódicos como um todo

Estrutura:

TÍTULO DA REVISTA. Local: Editora ou entidade responsável, data do primeiro volume-. Periodicidade. Exemplo:

CIÊNCIA EM MOVIMENTO. Porto Alegre: Ed. Universitária Metodista, 1999-. Semestral.

4.2.1.10.6 Periódico considerado em parte (fascículos e suplementos)

Estrutura:

TÍTULO DA COLEÇÃO. Título do fascículo. Local de publicação: Editora, volume, número e data. Número de páginas. Tipo de fascículo. Exemplo:

CONJUNTURA AGROINDUSTRIAL. A agroindústria brasileira. Rio de Janeiro: FGV, v. 6, n. 9, set. 1990. 112p. Suplemento.

4.2.1.10.7 Periódico considerado em parte (artigos em revistas)

Estrutura:

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da revista, local de publicação, volume, número, página inicial e final do artigo, mês e ano. Exemplo:

AZAMBUJA, Ricardo. A violência nas favelas do Brasil. Sociologia urbana, Rio de Janeiro, v. 23, n. 13, p. 34-57, out. 1998.

4.2.1.10.8 Periódico considerado em parte (artigos em jornais)

Estrutura:

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do jornal, local de publicação, dia mês. Ano. Título do caderno, seção, páginas do artigo e coluna.

Page 91: Manual Redacao

89

Exemplos:

SOARES, Sandro. Publicidade é a alma do negócio. Jornal Comercial, São Paulo, 9 abr. 1997. Marketing, p.17, Seção 3, c. 3.

4.2.1.10.9 Documento jurídico (Leis, decretos, portarias, etc.)

Estrutura:

LOCAL (país, estado ou cidade). Título (especificação da legislação, número, data). Ementa. Indicação da publicação oficial. Exemplo:

BRASIL. Lei n. 3452, de 24 de setembro de 1986. Estabelece critérios para pagamento de horas extras aos titulares de cargos públicos. Diário oficial da União, Brasília, v.123, n.87, p. 3007, 21 ago. 1988. Seção 3, pt. 2.

4.2.1.10.10 Documentos eletrônicos

CD-ROM e Disquete

Estrutura:

Referência do documento. Descrição física do meio eletrônico.

Exemplos:

ROSA, Fábio Bittencourt da. Proporcionalidade: perigo do conceito abstrato. São Paulo: Saraiva, 1997. 1 CD-ROM.

FIGUEIREDO, José Paulo. Modernização das leis penais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 1 disquete.

On-line

Estrutura:

Referência do documento. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: data

de acesso, hora, minutos e segundos.

Obs.: Hora, minutos e segundos são dados opcionais.

Exemplo:

Page 92: Manual Redacao

90

ALVES, André. Saúde pública no Brasil. [S.I.]: Virtual Books, 2002. Disponível em: <http://www.ufpe.anais.br> Acesso em: 04 set. 2002, 16:45:23.

E-mail

Estrutura:

Nome do remetente. Assunto [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por

<endereço eletrônico do destinatário> em "data de recebimento".

Exemplo:

ROCHA, Carlos. Alteração de horário [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 15 fev. 2000.

Programa de computador

Estrutura:

AUTOR. Nome do programa. Versão. Local: Editora, ano de publicação. Descrição

física do meio eletrônico.

Exemplo:

MICROSOFT. Windows 97. Version 4.1 [S.l.]: Microsoft Corporation, 1996. 1 CD-ROM.

Eventos (congressos, conferências, encontros, etc.) em meio eletrônico

Estrutura:

NOME DO EVENTO, número., ano local do evento. Anais eletrônicos...

Local de publicação: Editora, ano de publicação. Disponível em: <endereço

eletrônico>. Acesso em: dia, mês e ano.

Exemplo:

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 19., 2000, Porto Alegre. Anais eletrônicos... Porto Alegre: ARB, 2000. Disponível em: < http://www.pucrs.br/anais/anais/html> Acesso em: 03 out. 2000.

4.2.1.10.11 Outros tipos de materiais

Videocassete

Estrutura:

Page 93: Manual Redacao

91

TÍTULO. Diretor. Produtor. Elenco. Local: Produtora, ano. Especificação do suporte em unidades físicas (duração), sistema de reprodução, indicadores de som, cor.

Obs.: Elenco, duração, sistema de reprodução, indicadores de som e cor são

elementos complementares.

Exemplo:

MENTES que brilham. Direção de Jodie Foster. Produção de Scott Rudin, Peggy Rajski. Intérpretes: Jodie Foster; Diane Wiest. Los Angeles: Warner Brothers, 1991. 1 videocassete (115 min.), VHS, son., color.

Mapas

Estrutura:

ENTIDADE. Título. Local: Editora, ano de publicação, especificação do material, cor, medidas. Escala.

Obs.: Cor e medidas são elementos complementares.

Exemplo:

IBGE. Mapa rodoviário do Rio Grande do Sul. Brasília, 2000, 1 mapa, color., 80 cm x 120 cm. Escala 1:200.000.

4.2.1.10.12 Documentos não previstos na NBR 6023

Resumo de artigo publicado em abstract

Estrutura:

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do periódico que publica o resumo, local de publicação, número do volume, número do fascículo, número da página, data de publicação. Nota indicando em que periódico o artigo é publicado integralmente, local de publicação, volume, fascículo, página inicial e final, ano de publicação. Exemplo:

STEWART, J. Origem das infecções viróticas. Medicina atual, Rio de Janeiro, v. 10, n. 7, p.335, out. 1998. Resumo do artigo publicado em: Cadernos de Medicina, rio de janeiro, v. 31, n. 6, p. 47-53, nov. 1997.

Anais de eventos publicados em periódicos

Estrutura:

Page 94: Manual Redacao

92

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do periódico, local de publicação, volume, fascículo, página inicial e final, data de publicação. Nota indicando em qual evento foi apresentado. Exemplo:

MAHONEY, M. Fisioterapia: avanços da medicina. Revista Brasileira de Medicina, São Paulo, v.8, n.3, p. 158-167, out. 1993. Trabalho apresentado no Encontro Internacional de Farmacologia, 2., 1992, São Paulo.

Entrevistas

Estrutura:

ENTREVISTADO. Assunto ou título do programa. Local da entrevista, entidade onde ocorreu o pronunciamento, data em que a entrevista foi concedida. Nota indicando o nome do entrevistador. Exemplo:

CARDOSO, Angelo. Traços de Porto Alegre. Porto Alegre, Televisão Guaíba, 21 ago. 1998. Entrevista à Carlos Alberto Tavares.

Informação verbal

Estrutura:

AUTOR DO DEPOIMENTO. Assunto ou título. Local do depoimento, instituição (se houver), data em que a informação foi proferida. Nota indicando o tipo de depoimento (conferência, discurso, anotação de aula). Exemplo:

NOGUEIRA, Flávio. A economia em crise e suas conseqüências. Campinas, UNICAMP, 12 nov. 1996. Palestra proferida aos alunos de economia da UNICAMP.

Correspondências (carta, bilhetes, telegramas, fax)

Estrutura:

REMETENTE. [Tipo de correspondência] data, local de emissão [para] destinatário, local a que se destina. Número de páginas. Assunto em forma de nota. Exemplo:

AGUIAR, Salomão [Carta] 5 set. 1989, Porto Alegre [para] Marlene de Oliveira, Canoas. 2p. Reinvindica posso de imóvel.

Portarias não publicadas

Estrutura:

ENTIDADE COLETIVA RESPONSÁVEL. Tipo de documento número do documento data. Ementa original ou elaborada. Número de folhas ou páginas. Exemplo:

BRASIL. Ministério da Agricultura. Resolução n. 320 de 5 de jul. 1993. Regula o uso de agrotóxicos em propriedades latifundiárias. 2f.

Page 95: Manual Redacao

93

Programa de televisão e rádio

Estrutura:

TEMA. Nome do programa, cidade: nome da TV ou rádio, data de apresentação do programa. Nota especificando o tipo de programa (rádio ou TV). Exemplo:

EQUINOS. Globo rural, Rio de Janeiro: Rede Globo, 21 ago. 1998.

Referência obtida via base de dados

Estrutura:

Referência do documento. Notas de via de acesso: Nome da entidade responsável, ano de obtenção. Exemplo:

Souza, Wladimir. Poluição do ar. Energia & Conservação, v. 7, n. 5, p.39-47, 1995. Referência obtida via base de dados Lilacs: BIREME, 1996.

Referência obtida via base de dados em rede eletrônica

Estrutura:

Referência do documento. Nota de via de acesso: Nome da entidade responsável, ano da obtenção. Disponível em:<endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês ano. Exemplo:

SOUZA, Wladimir. Poluição do ar. Energia & Conservação, v. 7, n. 5, p.39-47, 1995. Referência obtida via base de dados Lilacs: BIREME, 1996. Disponível em http://www.portalcapes.com.br/bvirtual?home.html. Acesso em 17 jan.2001.

4.2.1.11 Tabela de abreviatura dos meses

Page 96: Manual Redacao

94

PORTUGUÊS ESPANHOL ITALIANO FRANCÊS INGLÊS ALEMÃO

jan. enero genn. janv. Jan. Jan. fev. feb. febbr. févr. Feb. Feb. mar. marzo mar. mars Mar. März abr. abr. apr. avril Apr. Apr. maio mayo magg. mai May Mai jun. jun. giugno juin June Juni jul. jul. luglio juil. July Juli ago. agosto ag. août Aug. Aug. set. sept. sett. sept. Sept. Sept. out. oct. ott. oct. Oct. Okt. nov. nov. nov. nov. Nov. Nov. dez. dic. dic. déc. Dec. Dez. Quadro 1 – Abreviatura dos meses Fonte: NBR 6023 (2002, 22)

Page 97: Manual Redacao

95

5 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

5.1 FORMATO

O texto deve ser digitado em folhas tamanho A4 (21 cm X 29,7 cm),

tamanho da fonte 12 para todo o texto, exceto as citações com mais de 3 linhas,

notas de rodapé, paginação, legendas das ilustrações e das tabelas, e natureza do

trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetida e área de concentração

que devem ser digitadas em tamanho menor e uniforme, tamanho da fonte 10. Para

as citações de mais de três linhas devem-se observar o recuo de 4 cm da margem

esquerda.

5.2 MARGEM

As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm; direita e

inferior de 2 cm.

5.3 ESPACEJAMENTO

Todo o texto deve ser digitado com espaço de 1,5. Exceto as citações com

mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das

tabelas, ficha catalográfica, natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição a que

é submetida e área de concentração em espaço simples. As referências, no final do

trabalho, devem ser separadas entre si por dois espaços simples.

Os títulos das seções devem começar na parte superior da mancha e ser

separados do texto por dois espaços 1,5 entrelinhas.

A folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo,

o nome da instituição a que é submetida e a área de concentração alinhados do

meio da mancha para a margem direita.

Page 98: Manual Redacao

96

Page 99: Manual Redacao

97

Figura 21 - Exemplo de espacejamento

5.4 NOTAS DE RODAPÉ

As notas de rodapé devem digitadas dentro das margens, ficando separadas

do texto por um espaço simples e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda.

5.5 INDICATIVOS DE SEÇÃO

O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à

esquerda, separado por um caractere. Cada seção primária deve ser iniciada em

uma nova folha.

Exemplo:

1 SEÇÃO PRIMÁRIA

1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA

1.1.1 Seção terciária

1.1.1.1 Seção quaternária

1.1.1.1.1 Seção quiternária

5.6 PAGINAÇÃO

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas,

mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da parte textual em

algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior.

Havendo apêndice e anexos, as folhas devem se numeradas de maneira contínua e

sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

Page 100: Manual Redacao

98

5.7 SIGLAS

Todas as siglas que aparecem pela primeira vez no texto devem ser

precedidas da forma completa da sigla, que deve ser colocada após o nome

completo entre parênteses.

Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

5.8 EQUAÇÕES E FÓRMULAS

As equações e fórmulas devem ser destacadas no texto e, se necessário,

numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita.

Exemplo:

X² + Y² =Z² ...(1)

5.9 ILUSTRAÇÕES

Desenhos, esquemas, figuras, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas,

quadros, plantas retratos etc. sua identificação aparece na parte inferior, precedida

da palavra designativa, seguida de seu número de ocorrência no texto, em

algarismos arábicos. As ilustrações quando aparecerem no texto devem ser

apresentadas em numeração seqüencial

Exemplo:

Page 101: Manual Redacao

99

PASSADO HOJE

Elevados volumes e lotes de produção com longos ciclos de vida;

Baixos volumes, lotes reduzidos e ciclos de vida curtos;

Maximizar lucros sobre os ativos fixos; Minimizar perdas, maximizar o valor agregado;

Pequeno número de produtos com reduzida diversificação em um mercado doméstico;

Elevado número de variados produtos em um mercado internacional;

Elevada participação do Custo Direto com mão-de-obra, elevado custo de processamento de informação;

Relativamente elevado custo tecnológico, relativamente baixo custo de processamento de informação;

Pequena relação Custos Indiretos/ Custos Fixos em comparação com custos de mão-de-obra direta/ Ativos Fixos;

Elevada relação Custo Indiretos/Custos Fixos em comparação com custos de mão-de-obra direta/Ativos Fixos;

Elevado número de ilhas de conhecimentos com pouca interação e troca de informação, trabalhando isoladamente.

Elevado número de centros de conhecimento integrados e em contínua troca de informações e participações conjuntas.

Quadro 1 - Diferenças no ambiente organizacional Fonte: Adaptado de Sullivan (1991 apud SILVA; MENEZES, p. 109)

5.10 TABELAS

Uma tabela deve apresentar os dados de modo resumido e seguro, devendo

ser constituída dos seguintes elementos:

a) título;

b) cabeçalho;

c) corpo da tabela;

d) fonte.

Exemplo:

Tabela 1 - Estatística de usuários.

Ano Usuários

2004

2005

15.620

20.580

Fonte: Sistema Informa em 31 dez. 2005

Page 102: Manual Redacao

100

OBS:

a) as tabelas, são delimitadas, no alto e em baixo, por traços horizontais grossos de

preferência;

b) a tabela não deve ser delineada à direita e à esquerda, por traços verticais;

c) é facultativo o emprego de traços verticais para separação das colunas no corpo

da tabela;

d) quando a tabela ocupar mais de uma página, repete-se o cabeçalho na página

seguinte usando no alto do cabeçalho ou dentro da coluna indicadora a

designação de Continua ou Conclusão (entre parênteses) junto ao cabeçalho;

e) as tabelas quando aparecerem no texto devem ser apresentadas em numeração

seqüencial.

Page 103: Manual Redacao

101

6 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

Todas as pesquisas envolvendo seres humanos e animais, ainda na fase de

projeto, deverão ser submetidas à análise de um Comitê de Ética em Pesquisa

(CEP). A função desse, é discutir os projetos de pesquisa e primar pela ética em sua

condução.

Os Comitês de Ética em Pesquisa, devem buscar proteger tanto o

participante da pesquisa, como o pesquisador e a instituição, isto é, deve atuar de

forma humana, justa e competente.

A Resolução CNS 196/96 (Ministério da Saúde) estabelece exigências

legais, normas e diretrizes regulamentadoras das pesquisas envolvendo seres

humanos.

Segundo essa Resolução, no capítulo II.14, define-se por Comitês de Ética

em Pesquisa (CEP), os colegiados interdisciplinares e independentes, com “múnus

público”, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criados para defender os

interesses dos sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir

no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos.

O CEP do Centro Universitário Metodista IPA foi constituído em maio de

2006, é formado por 13 integrantes, professores, pesquisadores, representantes dos

colegiados de cursos, um teólogo, um jurista e um representante dos usuários,

indicado pelo Conselho Municipal de Saúde. O CEP reúne-se mensalmente para a

análise e discussão dos projetos de pesquisa e para a elaboração do parecer

consubstanciado desses projetos.

Os pesquisadores que tenham interesse em desenvolver pesquisas no IPA,

deverão encaminhar os seus projetos conforme o protocolo estabelecido e

apresentar a folha de rosto do projeto devidamente preenchida. Nos projetos,

deverão constar ainda, os termos de consentimento livre e esclarecido, o termo de

autorização institucional e o termo de autorização para o uso de dados, quando

necessário,

Os projetos têm um prazo máximo de tramitação de 30 dias, iniciando no dia

15 de cada mês quando é feita a entrega dos projetos e esses serão devolvidos aos

pesquisadores, no dia 05 de cada mês, na condição de “aprovação” ou “pendência”.

Page 104: Manual Redacao

102

Na situação de “pendência”, os projetos deverão ser adequados para uma nova

avaliação do CEP.

A cada três meses, o CEP do IPA envia para a CONEP, (Comissão Nacional

de Ética em Pesquisa) um relatório com a situação de todos projetos avaliados.

Page 105: Manual Redacao

103

7 LEI DO DIREITO AUTORAL

Vive-se em uma sociedade marcada pelo signo da complexidade, tanto no

que diz respeito àquilo que entendemos como representação do mundo, bem como

aquilo que utilizamos como representação desse mesmo espaço de realidade. É

assim com a palavra, escrita e oral. Olhando-se mais de perto, nesses tempos de

pós-modernidade, em que os conceitos parecem encontrar um esgotamento de

sentidos, a arte de traduzir em palavras a representação está abalada pela

dificuldade da significação. Escrever, portanto, não é uma tarefa fácil, mesmo com

uma intensa teias de significados marcada pela rede mundial de computadores

(Internet) que ao mesmo tempo em que facilita o acesso a um número

desproporcional de informações a uma velocidade enorme, não nos permite

mensurar essa onda de informação com alguma qualidade de reflexão. Tal paradoxo

tem como escopo um resultado cruel: um bom número de pessoas, que acabam

viciadas pela informação fácil, ficam mal acostumadas e também marcadas pelas

dificuldades de (re) elaborar e sistematizar idéias em forma de textos ou outras

expressões como as artes.

Marcados por uma sociedade de velocidade, em que a solução precisa ser

encontrada a qualquer custo, o resultado acaba sendo a tomada de caminhos

considerados mais fáceis, como a reprodução, ou a cópia de textos, ou qualquer tipo

de já produção que pronta, esteja disponível num mercado que prima pela falta de

substância e qualidade. Isto pode ocorrer com uma simples frase, um parágrafo ou

mesmo um capítulo inteiro de um livro ou de um artigo retirado de uma página.

Destarte, em uma era de virtualização de conhecimento, a originalidade e o respeito

a idéia, como um todo, escorrem entre a tecnologia que primando pela velocidade

da informação pouco se preocupa com os direitos autorais.

Contudo, mesmo com esses problemas perceptíveis pela fácil informação

virtual, as sociedades contemporâneas buscam resistir, tentando proteger de todas

as formas aqueles que se apresentam como autores desse processo de significação

da palavra. É aqui que se pode compreender toda a dimensão do papel da lei dos

direitos autorais, um conjunto de normas jurídicas que busca ser, ao mesmo tempo

uma resposta do ordenamento jurídico, bem como também uma forma legal de

inclusão da cidadania através de todos os direitos que formam as garantias dos

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sujeitos sociais. O Brasil, adiantando-se em relação aos outros países já desenvolve

uma interessante legislação sobre tal tema, vide a Lei do Direito Autoral n.º 9.610 de

19 de fevereiro de 1998.

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