55
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DE ENSINO E CULTURA ESCOLA SUPERIOR DE SARGENTOS CURSO SUPERIOR DE TECNÓLOGO DE POLICIA OSTENSIVA E PRESERVAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA I MATÉRIA 01: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL Divisão de Ensino e Administração Seção Técnica Setor de Planejamento Apostila elaborada em DEZ12 pelo 1º Sgt PM Stellari e 3º Sgt PM Cristiane, ambos da ESSgt e revisada em SET13 pelo 1º Sgt PM Denise Demetrio APOSTILA EDITADA PARA O CFS I/15

01 - Portugues Instrumental

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Portugues Instrumental

Citation preview

POLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULO DIRETORIA DE ENSINO E CULTURA ESCOLA SUPERIOR DE SARGENTOS CURSO SUPERIOR DE TECNLOGO DE POLICIA OSTENSIVA E PRESERVAO DA ORDEM PBLICA I MATRIA 01: PORTUGUS INSTRUMENTAL Diviso de Ensino e Administrao Seo Tcnica Setor de Planejamento Apostila elaborada em DEZ12 pelo 1 Sgt PM Stellari e 3 Sgt PM Cristiane, ambos da ESSgt e revisada em SET13 pelo 1 Sgt PM Denise Demetrio APOSTILA EDITADA PARA O CFS I/15 2 Sumrio COMUNICAO: UMA EXPERINCIA PESSOAL E COLETIVA ............................................... 3 TEXTO E INTENO ......................................................................................................................... 6 PRODUZIR E ELABORAR TEXTOS ................................................................................................. 7 INTERPRETAO DE TEXTO.......................................................................................................... 9 TIPOLOGIA TEXTUAL .................................................................................................................... 14 COESO E COERNCIA .................................................................................................................. 17 PRODUO TEXTUAL ................................................................................................................... 20 NORMAS GERAIS DE PADRONIZAO NA CORRESPONDNCIA OFICIAL EM USO NA POLCIA MILITAR ..................................................................................................................... 31 TIPO E CONCEITUAO DE DOCUMENTOS ............................................................................. 32 REGRAS DE REDAO .................................................................................................................. 34 TRATAMENTO ART. 28 DAS I-7-PM........................................................................................... 35 REGRAS DE APRESENTAO DO CABEALHO ...................................................................... 36 BOLETIM GERAL N 185, DE 01OUT07 ........................................................................................ 49 EXERCCIOS DE ELABORAO DE DOCUMENTOS OFICIAIS .............................................. 55 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................. 55 Nota: Esta apostila um material de apoio. O seu contedo no esgota o assunto e desde que previsto curricularmente, poder ser objeto de avaliao. Com isso, essencial que voc pesquise profundamente os assuntos, tomando por base as referncias bibliogrficas dispostas, bem como outras que achar por bem utilizar. 3 Comunicao:umaexperinciapessoasecoletiva:variaolingustica,adaptaoda linguagem, processo de comunicao, comunicao eficiente, anlise de textos03 h/a. COMUNICAO: Uma experincia pessoal e coletiva Cuidando da Comunicao Antes de escrever, portanto, aprendei a pensar. Nicolas Boileau Comopontodepartida deumcursoquetratadousoadequadodaLnguaPortuguesaem diferentescontextos,necessrioestabeleceralgunspressupostostericosqueoajudaroao longo deste estudo a compreender melhor os conceitos implicados em uma produo textual que se quer eficiente. A Lngua ALnguaumsistemaarbitradoqueseconcretizaapartirdainteraoverbalfeitapor meio de prticas discursivas. Estadefiniotrazcomoimplicaofundamentalainterlocuo,queaaolingustica entre os sujeitos. Inter + locuo = ao lingustica entre sujeitos Alinguagemumprocessoquelevacomunicaodepensamentos,ideias, conhecimentos, sentimentos, valores, etc. Portanto, a lngua um sistema formado por palavras e leis combinatrias que caracteriza o grupo social que a utiliza. Construo Lingustica Cadaumdenssujeitoativoquedecide,intencionalmenteouno,entreasmltiplas possibilidades de construo lingustica. Apesardeseconfigurarcomoumaexperinciaessencialmentesocial,alnguase concretizaapartirdeumaaoindividualdeumsujeitoquemobilizasaberessociais, lingusticos e cognitivos. 4 A fala Ousoindividualdalnguadenomina-sefala,daqualsurgemasvariedadeslingusticas determinadas sempre pelo contexto comunicativo em que est inserido. Veja: Aoenviarumemailaumamigontimoouumemailaodiretordeumarepartioaque voc est subordinado. Variao Lingustica So diversos os fatores que determinam a variao lingustica e esses fatores se relacionam s vivncias particulares de cada falante, como: Fatoressocioeconmicos(trazemimplicaesparaasdiferenasadvindasdonvel de escolaridade e do acesso a bens culturais); Fatores profissionais; Fatores subjetivos; Fatores regionais; Fatores situacionais. ApluralidadeculturaleascondiessocioeconmicasnoBrasilsuperdimensionam estes aspectos e, por isso, preciso refletir sobre os conceitos adotados em relao ao que linguagem certa ou errada.

Pessoasquesupervalorizamalnguaculta,considerando-acomonicaformaaseraceita socialmente,muitasvezes,agirodemaneiradiscriminadoraeintolerante,restringindoo Prezado Senhor Solicito-lheoenviododocumentoanexo devidamentepreenchidoparaque possamostomarasprovidncias requeridas. Atenciosamente Sandra Mara OiiiiFulano, Blz? Mi manda akele doc q eu pedi a vc Abracao ai ^^^:) Sandra 5 conceitodelnguaedeuso.Porisso,oslinguistasafirmamquenoexistecertoouerrado, mas uso dos registros padro ou no-padro. Quandovocdiz:Medestepacote,estusadooregistrono-padro,pois gramaticalmente, no se inicia frases com pronomes pessoais oblquos tonos. Jnafrase:D-meestepacote,vocestusandooregistropadro,atendendoregra gramatical que acabou de ser citada.

Adaptao da linguagem Mas, qual das duas opes voc mais utiliza? A maior parte dos brasileiros, em seu dia-a-dia, usa mais o registro no-padro. Pode-se dizer que esto errados? Que no podem falar assim em suas casas com seus familiares? Estas questes devero ser analisadas a partir do conceito de adequao. A linguagem utilizada deve se adequar aos diferentes contextos de comunicao. Sevocestnomeiofamiliar,poderfazerusodeumregistrocoloquial(no-padro);se forapresentarumrelatrioouumapalestranotrabalho,deverutilizaroregistroculto (considerado como padro para situaes formais).Reconheceraimportnciadeseadequaraosinmeroscontextosoprimeiropassoque damos em direo a uma comunicao eficiente, seja no mbito profissional ou pessoal. Sejaqualforoambienteemqueseencontreeaspessoascomquemsecomunica, primordial reconhecer a necessidade de adaptao da linguagem utilizada entre os interlocutores, o que envolve a reelaborao discursiva. Como voc deve falar para que seja entendido? Processo de Comunicao Entre os diferentes aspectos envolvidos no processo comunicativo, destaca-se a inteno do emissor no momento da comunicao, o que implica definir: O que se quer comunicar; Para quem;Como se vai comunicar; Qual canal de comunicao ser utilizado e6 Em que contexto ela ocorrer. Quandovocconhecealnguapodeseposicionarcriticamente,porexemplo,dianteda dinmica de evoluo da lngua. OqueinfluenciaumapessoaausarvciosdelinguagemnovoscomooGerundismoe incorpor-los nossa maneira de falar com tanta rapidez? Talvezarespostaestejanofatodequemuitasvezesaspessoasnoanalisamcomofalam ou como escrevem e apenas agem por intuio. Comunicao eficiente Aconscinciadequeescreverexigirmuitotrabalho,noquerdizerquetalaoseja impossvel, ao contrrio, voc chamado a uma atividade que impe reflexo e conhecimento, necessrio que se pense na natureza dessa escritora como algo dirigido a mais algum e, portanto, coletivo. Aoseremeteraintencionalidadedoautor,remete-setambmconscinciadopotencial comunicativo do texto. Inerenteaoatodaescrita,estanecessidadedesesocializarnossasideias,sentimentos, certezas e incertezas sobre os mais diferentes assuntos. Textoeinteno:decisorlingustico,gnerostextuais,coesoecoerncia,elaboraode textoscombasenomodelosocioconstrutivista.IndicaodoCursodePortugus Instrumental do Senasp. Solicitar que os alunos tragam para todas as aulas a gramtica e o dicionrio. 3h/a. TEXTO E INTENO Quanto mais conscincia voc tem do valor das palavras, maisfica exigente no emprego delas. Carlos Drummond de Andrade 7 Decisor lingustico Fiqueatento,poisoquetodosesperamdevocaoescrevertextosquesejaumbom decisor lingustico. Serumbomdecisorlingusticoimplicabomsenso,capacidadecrticaeconhecimentoda lngua. Veja por que... Decidircomoseescreveumapalavranohojeumgrandeproblema,no?Existeo dicionrio e o corretor ortogrfico dos editores de texto para ajudar. Mas ser essa a nica deciso que tem que ser tomada quando se escreve um texto? A convivncia com textos variados cria condies para que voc se torne um decisor, pois num mundo letrado como o nosso, os diversos gneros textuais servem de modelo de escrita.

Mas criar qualquer coisa? NaRedaoTcnica,emdefinitivoarespostanocriar,aquiimplicaconhecer profundamente. PRODUZIR E ELABORAR TEXTOS Produzir significa apresentar um produto, compor, criar, gerar. Elaborar palavra derivada delabor,quesignificafazerumtrabalhorduo,labutar(empenhar-se).Essestermosso importantesparapensarmosaatividadeescrita:paraseescrevernecessriograndeesforo,j que o ato da escrita exige um emprego formal maior do que exigido na lngua falada. Falamos muito e escrevemos pouco. FASES DA CONSTRUO TEXTUALPara escrever, devemos pensar nos seguintes elementos: com Z ou com S? com X ou com CH ? com G ou com J 8 1. Qual mensagem pretendo transmitir?2.Emquemeioessamensagemserveiculadaequemseroreceptordessa mensagem?3. Quais informaes possuo, de qual seleo vocabular posso me valer?4. Dessas informaes, quais no so necessrias?5.Qualestrutura(estratgiadeorganizao)devoutilizarparaescreveromeu texto? Aopensarnessasperguntas,aelaboraodomeutextojseiniciouantesmesmodesua existnciafsica.Essaagrandediferenaentrealinguagemescritaealinguagemfalada:a grande margem que tenho para pensar sobre o meu texto, antes de apresent-lo a algum. Num segundomomento,chega-seahoradepintarasletraseconstruirotexto.Comotexto aparentemente finalizado, chega-se a um terceiro momento, que o da reviso. E o que devemos rever?-pertinncianaescolhadaspalavras;-respeitolinguagemapropriadaparaocontexto determinado;-problemasortogrficosedeacentuaogrfica;-excessosderepeties prejudiciaisaotexto:-frasesmalconstrudasouinacabadas;-ambiguidades,inadequaes normativas,preciosismo;-organizaotextual(estrutura)eorganizaosemntica(sentido empregado em cada pargrafo, que ao final, contribuir para o sentido global do texto). Resumindo, pode-se dizer que para se produzir um texto devemos ter um plano, ordenar as ideias,organizarotextoesubmet-loaumacorreo.Eisqueestprontaanossaverso definitiva do texto, aps tanto labor! O QUE DISTINGUE UM TEXTO LITERRIO DE UM NO-LITERRIO? Otextoliterrioconotativo,elefazamplousodosentido figurado,dasuaprofundaintimidadecomasfigurasdelinguagem. A funo bsica do texto literrio esttica: quando resumido, dele perde-se o essencial. O lugar em que a fora esttica se manifesta no mais alto grau o texto potico (em prosa ou em verso), que sempre proporciona ao leitor mltiplas interpretaes.Notextoliterrio,quantomaisexpressivaesubjetivafora linguagem, melhor. Por isso sua estrutura (a maneira como o autor se expressa, o modo como ele diz) to ou mais importante do que seu contedo (as informaes expressas, o que ele diz).9 Otextonoliterriodenotativo,seusentidosempreliteral,dasuapoucaintimidade comasfigurasdelinguagem.Afunobsicadotextonoliterrioutilitria(informar, convencer, explicar, responder, organizar etc.): quando resumido, dele apreende-se o essencial. No texto no literrio, quanto mais neutra e objetiva for a linguagem, melhor. Por isso sua estruturadeveserimpessoal,afimdequeoleitorfiqueatentoapenasaoseucontedo.A ambiguidade e a multiplicidade de interpretaes jamais so bem-vindas num texto no-literrio. INTERPRETAO DE TEXTO Interpretar um texto ,num sentido amplo, refazer o caminho inverso de produzi-lo, isto , conhec-loeidentificarcadaumadaspartesdoprocessodeproduotextual,identificando, selecionando e analisando seus elementos. Apesar da necessidade de anlise, interpretar no , a rigor, analisar.Analisar um texto depreende t-lo segundo alguma especificidade cientfica. Por exemplo, podemosanalisarsobaspectoshistricos,sociolgicos,filosficosouliterrios,paraisso, utilizando referncias consagradas no universo acadmico. Interpretar um texto extrair as ideias propostas pelo autor. Um primeiro passo ler o texto, para conhec-lo. Essa primeira leitura de contato,superficial.Somentenasegundaleituraquecomearemosaidentificaroselementos que marcam a significao do texto, inclusive seus indicadores externos.Geralmente, no primeiro pargrafo, est a ideia principal do texto, e do seu autor, alm do tema. Este tambm o momento em que seiniciaaaproximaocomoposicionamentodoautor(todo texto trazumposicionamento,umaintencionalidade).Osdemais pargrafo,comovisto,traroosfundamentosquejustificaroa ideiacentraldotexto,tendocadaumdelesumtpicofrasaleas ideiassecundrias.Identificando-seotpicofrasaldecadapargrafopodersealcanaraideia principal contida no texto.Cabe ressaltar que os recursos externos ao texto tambm so muito importantes: o suporte (meio em que est sendo veiculado), de acordo com suas caractersticas (jornais, revistas, mdia), poderevelarmuitodotexto,porexemplo,aintencionalidadeconformeopblicoaquese destina,aideologiadaempresamantenedoradomeiodecomunicao.Oautordotexto,as linguagensnoverbais,oempregodelinguagemconotativa,aintertextualidadeeoperodoem quefoiescritonospermiteinferirconhecimentosassociveisaotexto,contribuindoparaasua plena interpretao.10 Estruturalmente,conhecerognerotextual(crnica,cartaargumentativa,conto,poema, relatrio etc.) representa importante instrumento para a interpretao.Assim,nocasodeumacrnica,jpartimosdopressupostoquesetratadeumtextoda atualidade,cujotemaestinseridonoprpriocotidiano.Posteriormente,definimossehuma temticapoltica,social,cultural,econmicaeassimpordiante.Depois,numaanlisemais restrita, concentrar-se nas conjunes (que estabelecem o sentido entre as oraes) fundamental para que no se perca ocorreto entendimento textual e para que no ocorra a reduo(priorizar elementosinsuficientesparaseexplicarumtexto)ouaextrapolao(indicarsignificaesque noestoexpressasnotexto).Porfim,seexistirempalavrascujossignificadossejamobscuros, devemserpesquisadasnosdicionrios,porm,naimpossibilidadedefaz-lo,deve-sebuscara significao pelo contexto. A seguir um exemplo de uma crnica de Arnaldo Jabor, cuja linguagem intensa e eloquente a transforma em fator determinante interao texto-social, uma vez que veiculada em jornais, revistas, TV e internet e convida-nos reflexo. ESTAMOS COM FOME DE AMOR (Arnaldo Jabor)Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria mpar: "Digam o que disserem, o mal do sculo a solido". Pretensiosamente, digo queassino embaixo sem dvida alguma. Parem pra notar, os sinais esto batendo em nossa cara todos os dias. Baladas recheadas de garotas lindas, comroupascadavezmaismicrosetransparentes,danaseposesemclosesginecolgicos, chegamsozinhas.Esaemsozinhas.Empresrios,advogados,engenheirosqueestudaram, trabalharam, alcanaram sucesso profissional e, sozinhos. Tem mulher contratando homem para danarcomelasembailes,osnovssimos"personaldance",incrvel.Enossexono,se fosse, era resolvido fcil, algum duvida?Estamoscomcarnciadepasseardemosdadas,darerecebercarinhosem necessariamenteterquedepoismostrarperformancesdignasdeumatletaolmpico,fazerum jantar pra quem voc gosta e depois saber que vo "apenas" dormir abraados, sabe, essas coisas simplesqueperdemosnessamarchadeumaevoluocega.Podefazertudo,desdequeno interrompa a carreira, a produo. Tornamo-nos mquinas e agora estamos desesperados por no sabercomovoltara"sentir",sisso,algotosimplesqueacadadiaficatodistantedens. Quem duvida do que estou dizendo, d uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o nmero quecomunidadescomo:"Queroumamorpravidatoda!","Eusoupracasar!"ata desesperanada "Nasci pra ser sozinho!". Unindo milhares, ou melhor, milhes de solitrios em meio a uma multido de rostos cada vez mais estranhos, plsticos, quaseetreos e inacessveis. Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e 11 maissozinhos.Seiqueestouparecendoosolteiroinfeliz,maspelocontrrio,prachegara escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter algum ao seu lado, mas hoje em dia feio, d-mod,brega.Algente!Felicidade,amor,todasessasemoesnosfazemparecerridculos, abobalhados,eda?Sejaridculo,nosejafrustrado,"paguemico",saiagritandoefalando bobagens, voc vai descobrir mais cedo ou maistarde que o tempo pra ser feliz curto, ecada instante que vai embora no volta. Mas (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por vocnarua,talveznuncamaisvolteav-la,quemsabealiestivesseaoportunidadedeum sorrisoadois.Quemdissequeseradultoserranzinza?Umditadotibetanodizqueseum problema grande demais, no pense nele e se ele pequeno demais, pra qu pensar nele. D pra ser um homem de negcios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente no d continuarmos achando que viver out, que o vento no pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu no posso me aventurar a dizer pra algum: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vo querer pular fora, mas se eu no pedir que fique comigo, tenho certeza deque vou me arrepender pelo resto da vida". EXERCCIOS

01. O Projeto Genoma, que envolve centenas de cientistas de todos os cantos do globo, s vezestemdecompetircomlaboratriosprivadosnacorridapelodesenvolvimentodenovos conhecimentos que possam promover avanos em diversas reas. Assinale a alternativa em que o termo privado foi usado no mesmo sentido que apresenta acima.a)Muitoslaboratriosacabamprivadosdeparticipardaconcorrnciapelosobstculos legais que se impem aos participantes.b)Nemsempreosprojetosqueenvolvemcinciabsicapodemcontarcomainjeode recursos privados, que privilegiam as pesquisas com perspectivas de retorno econmico no curto prazo.c)Mesmoalgunsdosgrandeslaboratriosqueatuamnomercadoveem-seprivadosde condies materiais para investir em pesquisa de ponta.d) Os laboratrios privados da licena para desenvolver pesquisas com clonagem de seres humanos prometem recorrer da deciso.12 e) Muitos projetos desenvolvidos em centros universitrios, privados derecursos,acabam sendo engavetados. O texto a seguir referncia para as questes 02 a 05. Reduzirapoluiocausadapelosaerossispartculasemsuspensonaatmosfera, compostasprincipalmenteporfuligemeenxofrepodevirarumenormetiropelaculatra. Estudo de pesquisadores britnicos e alemes revelou que os aerossis, na verdade, seguravam o aquecimento global. Isso porque eles rebatem a luz solar para o espao, estimulando a formao denuvens(quetambmfuncionamcomobarreirasparaaenergiadosol).Aindadifcil quantificarainflunciaexatadosaerossisnesseprocessotodo,masasestimativasmais otimistas indicam que, sem eles, a temperatura global poderia subir 4C at 2100 as pessimistas falam em um aumento de at 10, o que nos colocaria dentro de uma churrasqueira. Como os aerossis podem causar doenas respiratrias, o nico jeito de lutar contra a alta dos termmetros diminuir as emisses de gs carbnico, o verdadeiro vilo da histria. (Superinteressante, dez. 2005, p. 16.) 02. Assinale a alternativa cujo sentido NO est de acordo com o sentido que a expresso pode virar um enorme tiro pela culatra apresenta no texto.a) Pode ter o efeito contrrio do que se pretende.b) Pode aumentar ainda mais o problema que se quer combater.c) Pode fazer com que o aquecimento global aumente.d) Pode aumentar a ocorrncia de doenas respiratrias. 03. Assinale a alternativa cuja afirmativa mantm relaes lgicas de acordo com o texto.a) Os aerossis seguram o aquecimento global porm estimulam a formao de nuvens.b) Os aerossis seguram o aquecimento global mas estimulam a formao de nuvens. c) Os aerossis seguram o aquecimento global pois estimulam a formao de nuvens.d) Os aerossis seguram o aquecimento global e estimulam a formao de nuvens.e) Os aerossis seguram o aquecimento global entretanto estimulam a formao de nuvens. 04. Segundo o texto, o verdadeiro vilo da histria (so):a) o aquecimento global.b) as emisses de gs carbnicoc) a formao de nuvens.13 d) as doenas respiratrias.e) as barreiras para a energia do sol. 05. O termo pessimistas, em destaque no texto, est se referindo s:a) temperaturas.b) pessoas.c) influncias.d) estimativas.e) barreiras. LEMBRE-SE: Semprequevocderincioproduodeumtexto,inclusivetextostcnicos,tenhaem mentequevoctransmiteinformaeseporisso,deveplane-laseorganiz-lasdemaneiraa alcanar seu intento. Ao escrever textos, dirige-se a pblicos diversos, constitudos por interlocutores de diferentes nveis cognitivos e sociais.Otextodeveserproduzidonumalinguagemomaisneutrapossvel,visandoaatingira totalidade dos indivduos, adequando-se realidade comunicativa do momento. necessrio,destafeita,termofontesdeconsultaquenosajudemasolucionartais questes,asquaisnosossuas,masdetodosaquelesquese propem a lutar com as palavras. Dentre os materiais para consulta, destacamos os seguintes: Dicionrios; Gramticas; Manuais de redao e estilo; Obras e textos tcnicos. A releitura de um textoLembre-sequeocorretorortogrficodoeditordetextobastantetil,mastem limitaesprprias.Porisso,nadvida,recorraspossveisfontesdepesquisaegarantaa produodeumtextoclaroecorreto.Ostextosmostramquemvocequantosabe,porisso capriche ao escrever. No se deixe levar pela enganadora viso de que os textos ficam prontos e bem escritos logo em sua primeira verso. Portanto,procurerelerporduasvezesatteracertezadequesuaproduoest realmente boa.14 TIPOLOGIA TEXTUAL 1. DESCRIO Descrioarepresentaoverbaldeumobjeto,sejaela objetiva(cientfica)ousubjetiva(literria).Pode-secomparar fotografia,emboraadmitainterpretao,sendocomumousode adjetivoselocuesadjetivas.Compara-sefotografia,jquea partirdoencadeamento(enoenumerao)decaractersticas, fsicasoupsicolgicas,espera-sequeoreceptorapreendauma imagem, consolidada com o auxlio de suas experincias pessoais. Espcies So quatro as principais espcies de descrio: a) De ser animado (pessoa, animal) ou ser inanimado (objeto) Costuma-se chamar retrato a descrio de pessoas, pois corresponde, realmente, a uma fotografia feita por meio de palavras, destacando-se traos capazes de transmitir uma impresso de conjunto.Uma boa descrio de pessoa a que procura selecionar os aspectos particularizantes mais significativos,semacumulardetalhessuprfluos.Assimcomotodotexto,necessrioqueseja elaboradaumaestratgiadeproduo,almdaimportnciadeseexplorartodososrecursos sinestsicos.Aodescreverobjetivamenteumapessoa,porexemplo,pode-seadotarumacaminhode cimaparabaixo,iniciadopeloscabelos,testa,olhos,nariz,boca,queixo,paradepoisindicaras partes mais generalizantes, como formato do rosto, antes de iniciar a descrio do corpo. Assim, ser dada a oportunidade ao leitor de construir a imagem, sem que hajagrandes rupturas. Numa descrioliterria,importamaisatingirasensibilidade,dividircomoleitoracomposiodo descrito, ainda que esse procedimento fortalea a subjetividade.Ex: Ela alta e esbelta, mas bastante magra. Tenho a impresso de que se poderia dobr-la em duas ou dar-lhe uma lao como a uma fita. Seus ps seus compridos e estreitos, so lindos. Positivamente lindos. Seus cabelos tm uma cor de espigas um tanto avermelhadas. Os olhos so legtimos olhos de gata; mas que altivez, que arrogncia no seu olhar... (Dostoivski, O Jogador) No excerto, percebemos que o narrador preferiu demonstrar o impacto nele causado pela mulher que est sendo descrita, em detrimento da particularizao de caractersticas pessoais. 15 b) De ambiente Descriodegrandeimportnciaparaaatividadepolicial-militar,visualiza-seum ambiente, interno ou externo: a sala de estar, a biblioteca, com seus aspectos peculiares, mveis e enfeites, a rua, com suas peculiaridades, casas, apartamentos e lojas, ou elementos naturais.Nooacmulodeparticularidadesdeumobjetoqueinteressaaquemdescreve,mas apenasaquelesselecionadosporsuasensibilidade,nocasodoartista,ou porsuapercepo,no caso de um policial, j que as descries podem ter objetivos diferentes: sensibilizar, no caso da descrio subjetiva, ou informar, no caso da descrio objetiva. Fala-se em captao intuitiva dos traos dominantes.Ex:DefronteascasasdaRuaOcidentaltinhamnasuafachadaoreflexoclarodasluzes do Passeio; algumas janelas estavam abertas; as cortinas de fazenda escura destacavam sobre a claridade interior dos candeeiros. (Ea de Queirs, O Primo Baslio) c) De paisagemEmsetratandodedescriodepaisagem,oobservadorabrange,deumasvez,a totalidade; depois, aos poucos, vai enumerando as partes do todo, de preferncia, pela ordem de proximidade.Ex:Naplancieavermelhada,osjuazeirosalargavamduasmanchasverdes.(...)A folhagem dos juazeiros apareceu longe, atravs dos galhos pelados da catinga rala. (...) A catinga estendia-se,deumvermelhoindecisosalpicadodemanchasbrancasqueeramossadas.Ovoo negro dos urubus fazia crculos altos em redor de bichos moribundos. (Graciliano Ramos, Vidas Secas). d) De cenaA descrio de cena movimentada, dinmica, ao contrrio das demais, caracterizadas pela estaticidade.Descrevendo-seumacena,admitem-sefases,isto,umdesenvolvimento progressivo no tempo. No se h de confundi-la com a narrao que uma sequncia de fatos. A descrio apresenta aspectos sucessivos de um mesmo fato, enquanto a narrao uma sucesso de fatos diferentes.Ex: Ia encontrar Baslio no Paraso pela primeira vez. E estava muito nervosa; no pudera dominar,desdepelamanh,ummedoindefinidoquelhefizeraprumvumuitoespesso,e bater o corao ao encontrar Sebastio. Mas ao mesmo tempo uma curiosidade intensa, mltipla, impelia-a,comumestremecimentozinhodeprazer.Ia,enfim,terelaprpriaaquelaaventura que lera tantas vezes nos romances amorosos! Era uma forma nova do amor que ia experimentar, sensaes excepcionais! (Ea de Queirs, O Primo Baslio).16 2. NARRAO Narrar contar uma histria real ou fictcia, por meio da utilizao de verbos, marcando uma sequncia de aes.So elementos da narrao:Enredo:sequnciadosfatosdanarrao,aestria propriamente dita, e se desenvolve nos seguintes estgios: Exposioouapresentao-parteemqueoautorlocalizao fato.Complicaoparteemqueocorreochoque,o desenrolar dos acontecimentos. Clmax ponto culminante da histria com o aumento da tenso. o suspense da narrativa. Desfecho consequncia ou resultado do conflito; geralmente, contm a recompensa ou a punio.Esses estgios no precisam ser observados de maneira rgida, pois a criatividade do autor reserva o direito de jogar com tais dados, dispondo-os como achar conveniente.Oimportanteamovimentaodaspersonagensnotempoenoespao,odinamismo dentrodotexto,caracterizadopelopredomniodosverbosindicadoresdeaoepela sucessividade de atuao dos componentes.Espao - onde ocorre a histria, o local em que ela se desenvolve.Tempo - quando ocorre a histria. Com a modernidade, o tempo cronolgico sucumbiu ao tempo psicolgico.Personagens - elementos reais ou fictcios presentes na narrao, geralmente divididos em principal, antagonista e secundrio.Narrador-quemcontaofato.Dele,identifica-seofoconarrativo,emprimeirapessoa (narrador-personagem)outerceirapessoa(narrador-observador).Sorarasasnarraesem segunda pessoa, como vista em Machado de Assis, quando se dirige ao leitor, ou, no romance Se um viajante numa noite de inverno, do escritor italiano Italo Calvino, no exemplo abaixo: Bem, de que que estsespera?Estende as pernas,estica tambm os ps numa almofada, em duas almofadas (...) No que estejas espera de alguma coisa especial deste livro em especial. s um daqueles que de princpio no espera mais nada de nada. 3. DISSERTAO

Dissertar comentar, debater determinado assunto, com apresentao, a rigor, da seguinte estrutura:17 a) Introduo (apresentao, prlogo) Apresentaaideiabsica,objetodas consideraesdoautorcomoobjetivodesituaro leitordentrodoassuntoaserdesenvolvido.o pontodepartida,aproposta,apautadotrabalho, que deve ser construdo no primeiro pargrafo. b) Desenvolvimento (anlise, explanao) Parte em que se trata do assunto de forma completa, com a apresentao dos fatos, ideias, argumentosexigidos;afasedareflexo,dafundamentaodotrabalho,comapresentaode dados(devriasordens)objetivos.Estruturalmente,odesenvolvimentoconstrudonos pargrafos intermedirios. c) Concluso (desfecho, sntese) Encerra-seotrabalho,oprocessodialtico,comaconcluso,comareafirmaodaideia central,sendoqueacolocaofinaldeveestarfundamentadanoquefoiexpostoduranteo desenvolvimento. Trata-se do ltimo pargrafo. muito importante na dissertao: Clarezaacomunicaodeveserclara,objetiva.Lembre-sequepalavrasdifceis (preciosismos)noconferem,necessariamente,qualidadeaotexto.Aclarezadeumtexto, inclusive,passapelacorretadefiniodaspartesacimadescritas,deformaquenohajapartes dodesenvolvimentonaintroduooudaconclusonodesenvolvimento,eassim sucessivamente. COESO E COERNCIA 18 Coesoprecisoqueasdiversasideias,osdiferentesargumentos,estejambem entrosado para dar favorecer a coeso entre as partes, conferindo unidade ao texto. Os pargrafos devem guardar um encadeamento de ideias e argumentos. Coernciaimportantequeasideiaismantenhamrelaesdecontinuidadeentresi,ou seja,queestejampautadasnumdeterminadopontodevistaquenoproponhaochoqueentre suas partes. A contradio o principal aspecto de um texto ferido em sua coerncia.Naprtica,paraseelaborarumtextodissertativo,deve-seextrairdotemaoassuntoque serabordado.Nocontemplarotemaerrograve,quejuntamentecomacontradiopodem anulartodootexto.Dentrodotema,devemosselecionarelementos,dadosefatosque conhecemos, para fundamentar o desenvolvimento.O ttulo tambm imprescindvel, deve ser centralizado, com a primeira inicial maiscula, seguidodasdemaispalavrascomletrasminsculas.Apsottulo,deve-sedeixaroespaode uma linha e s ento iniciar a introduo.Caso sejamindicadas uma quantidade determinada de linhas, estas devem ser respeitadas, considerando-seoslimitesdetrslinhasparamaisouparamenosdaquelelimiteindicado.A partir da introduo, e no do ttulo, inicia-se a contagem.No alternar letra de forma com letra cursiva, fazer uma letra legvel, pontuar corretamente oi,evitarrasurase,casoocorram,marc-lascorretamente,sopontosfundamentaisemum texto dissertativo.Por fim, lembre-se que cada pargrafo deve ter um princpio, meio e fim, sendo que tpico frasalaideiaprincipaldeumpargrafo,emtornodoqualasoutrasproposiesirose concatenar. A existncia e a mudana dos pargrafos so decises que devem ser fundamentadas na lgica textual. A importncia dos conectivos A coeso de um texto depende muito da relao entre as oraes que formam os perodos e os pargrafos, seja qual for a tipologia textual.Emumadescrio,arelaoentreoselementosdescritos,aqualificaoprecisaeos critriosempregadossodegrandeimportncia,jnostextosdissertativosenarrativos,os conectivos so elementos fundamentais para fortalecer as argumentaes e o desenvolvimento da narrativa (sequncia de acontecimentos).Os perodos compostos precisam serrelacionados por meio de conectivos adequados, se no quisermos torn-los incoerentes e incompreensveis .19 Paracadatipoderelaoquesepretendeestabelecerentreduasoraes,existeuma conjuno que se adapta perfeitamente a ela. Por exemplo, a conjuno MAS, s deve ser usada para estabelecer uma relao de oposio entre dois enunciados. Agora, se houver uma relao de contradio ou ideia de concesso, a conjuno dever EMBORA. Se no for assim, o enunciado ficar sem nexo. Observe um caso de escolha inadequada da conjuno:"EMBORA A SEGURANA PBLICA SEJA UM PROBLEMA DE ORDEM NACIONAL, O GOVERNOFEDERALDEVEAUXILIARNOSPROBLEMASDOSGOVERNOS ESTADUAIS"Vejaquenoexistearelaodeoposioouaideiadeconcessoquejustificariaaconjuno EMBORA.COMOASEGURANAPBLICAUMPROBLEMADEORDEM NACIONAL,OGOVERNOFEDERALDEVEAUXILIARNOSPROBLEMASDOS GOVERNOS ESTADUAIS" . EXERCCIOS:Identifique,nosfragmentosdetextosabaixo,sehpredominnciados processos descritivos, narrativos ou dissertativos e aponte duas caractersticas presentes em cada um deles, que os relacionam com a tipologia textual que os hierarquiza. a.Clarice Lispector, A Hora da Estrela A moa tinha ombros curvos como os de uma cerzideira. Aprendera em pequena a cerzir. Ela se realizaria muito mais se se desse ao delicado labor de restaurar fios, quem sabe se de seda. Ou de luxo: cetim bem brilhoso, um beijo de almas. Cerzideirinha mosquito. Carregar em costas de formiga um gro de acar. Era ela de leve como uma idiota, s que no o era. No sabia que era infeliz. porque ela acreditava. Em qu? Em vs, mas no preciso acreditar em algum ou em alguma coisa - basta acreditar. Isso lhe dava s vezes estado de graa. Nunca perdera a f. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ b. Fidor Dostoivski, Noites BrancasTo depressa Nastenka comeava a dizer que queria voltar para casa imediatamente, e eu no me atrevia a ret-la, e nos pnhamos j a caminho, como notvamos, ao fim de um quarto de hora, que estvamos outra vez no nosso banco do cais, e ela suspirava profundamente, e uma lgrima rodeava por sua plpebra... e eu a olhava assustado e perplexo... At que ela voltava a pegarminhamoerecomevamosaandareafalar... ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________20 ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ c. Tzvetan Todorov, A Literatura em PerigoLer poemas e romances no conduz reflexo sobre a condio humana, sobre o indivduo e a sociedade,oamoreodio,aalegriaeodesespero,massobrenoescrticas,tradicionaisou modernas.Naescola,noaprendemosacercadoquefalamasobras,massimdoquefalamos crticos.(...)Aliteraturapodemuito.Elapodenosestenderamoquandoestamos profundamentedeprimidos,nostornaraindamaisprximosdosoutrossereshumanosquenos cercam, nos faz compreender melhor o mundo e nos ajuda a viver. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Produo Textual comaplicao das principais regras gramaticais no texto, aplicao das RegrasdePontuao,Crase,ColocaoPronominal,AcentuaoGrfica,Ortografia, ConcordnciasVerbaleNominal,anlisedestasregrasemtextos,procurarexercitara leitura e a escrita. 8h/a. PRODUO TEXTUAL REGRAS DE PONTUAO FINALIDADE Destacarpalavras,expresseseoraes,afimde facilitaraentonaoeesclarecerosentidodafrase.Para reproduzirmos, na linguagem escrita, os inumerveis recursos dafala,contamoscomumasriedesinaisgrficos denominados sinais de pontuao. Texto: A importncia da pontuao Um homem rico estava muito doente, pediu papel e caneta, e assim escreveu: "Deixo meus bens minha irm no a meu sobrinho jamais ser paga a conta do alfaiate nada aos pobres".Morreuantesdefazerapontuao.Paraquemeledeixavaafortuna?Eramquatro concorrentes.21 Osobrinhofezaseguintepontuao:"Deixomeusbensminhairm?No,ameu sobrinho. Jamais ser paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres".A irm chegou em seguida e pontuou assim, o escrito: "Deixo meus bens minha irm, no a meu sobrinho. Jamais ser paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres."Oalfaiatepediucpiadooriginalepuxouabrasaprasardinhadele:"Deixomeusbens minha irm? No! Ao meu sobrinho jamais! Ser paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres."A, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretao: "Deixo meusbensminhairm?No!Ameusobrinhojamais!Serpagaacontadoalfaiate?Nada! Aos pobres." MORALDAHISTRIA:Piordetudosaberqueaindatemgentequeachaque uma vrgula no faz a menor diferena! Osefeitosdesentido:Umadasrazesparaabordarostermosacessrioseapontuao com mais profundidade so os efeitos de sentido que a pontuao provoca no processamento do texto.Umasimplesvrgula,naverdade,maisqueumasimplesvrgula.Efeitosdesentido especiais derivam do tipo de pontuao que o texto apresenta.Os sinais de pontuao so marcas que o redator deixou no texto para orientar o leitor e ler captaressasmarcas.claroqueossinaisdepontuaosoapenasumadessasmarcas,mas, semdvida,apontuaoexercerelevantepapelcomoprovocadordeefeitodesentido,pois pontuaesdiferentesexpressamsignificadosdiferentes,epontuaesequivocadasinduzema interpretaes distorcidas. VRGULA Emprega-se a vrgula: 1. Para separar vocativos:Emlia, vem aqui! 2. Para separar apostos:Roque, meu melhor amigo, chegou agora. 3. Para separar oraes coordenadas assindticas:Vivemos, lutamos, morremos. 4.Parasepararoraescoordenadassindticas(mas,porm,todavia,contudo,logo,por conseguinte,porquanto,entretanto,portanto,porisso,pois,porque,noentanto,seno, ora...):Estudou, mas no aprendeu nada. No pare, porque voc vencer. 22 5. Para isolar vocbulos que no vierem no incio das oraes:(pois, porm, todavia, contudo, entretanto, portanto, isto , por exemplo, no entanto...) Queiram, pois, dignar-se devolver as peas enviadas por equvoco. 6. Para separar oraes coordenadas sindticas aditivas quando:6.1. sujeito for diferenteRoque chegou, e Amaral foi-se embora. 6.2 Houver repetio de conjuno ( polissndeto )E estuda, e trabalha, e luta, e vence. 7. Para separar oraes adjetivas de valor explicativo:A inteligncia, que nos distingue dos irracionais, tem um valor inestimvel. 8. Para separar oraes adverbiais que iniciaram o perodo ou se intercalaram:Quando a noite cair, fica janela contemplando o infinito. ( temporal ) O barulho aumentava, medida que a criana chorava. ( proporcional) 9. Para separar datas:So Paulo, 15 de fevereiro de 2000.

10. Para indicar a elipse ( omisso) do verbo:Eu irei de trem, ele, de avio. 11. Para separar adjuntos adverbiais deslocados:Comprei, naquele mercado, muitos produtos perecveis.Um dia, na fronteira, um homem levantou a nossa bandeira. 12. Para separar termos de mesma funo sinttica:Compramos sapatos, vestidos, blusas e bermudas. No se emprega vrgula: 1. Entre o sujeito e o verbo da orao:Atletas de vrias nacionalidades participaro da grande maratona. 2. Entre o verbo e seus complementos:Dona Elza pediu ao diretor do colgio que colocasse o filho em outra turma. 3. Antes de orao adverbial consecutiva do tipo:O vento soprou to forte que arrancou mais de uma rvore. 4. Nas oraes coordenadas sindticas aditivas quando o sujeito for igual:Alice estudou e fez uma boa prova. Exerccios -Reescreva as frases empregando a vrgula corretamente e justifique. a) Campinas 9 de maro de 2004.____________________________________________________________________b) O prefeito que nosso amigo ajudar os flagelados.23 _____________________________________________________________________- c) A luta muito difcil mas ele no desistir.____________________________________________________________________ d) Eu leio livros voc jornais.____________________________________________________________________e) A riqueza o poder a sade so transitrios.____________________________________________________________________f) Marcos nosso sobrinho voltou hoje.__________________________________________________________________g) Eu acredito em mim voc em seus amigos.____________________________________________________________________h) Ela linda tem olhos azuis cabelos louros fala macia.____________________________________________________________________i) O garoto gritou e todos vieram ajud-lo.____________________________________________________________________h) Na espessura do bosque estava o leito da irara ausente.___________________________________________________________________i) Os alunos angustiados esperam o resultado dos exames.____________________________________________________________________j) Juara fuma e no traga.____________________________________________________________________ CRASE (a + a) A crase no acento grfico. Marcada pelo acento grave (`) a fuso do /a/ (preposio) como/a/(artigodefinido)oudo/a/(preposio)comospronomesdemonstrativosiniciados por /a/ , aquele, aquela ou aquilo. Elaborei um documento e o enviei Diretoria (enviei a a Diretoria)Elaborei um documento e o enviei ao Diretor de Pessoal.Elaborei um documento e o enviei quela Diretoria (enviei a aquela Diretoria)Elaborei um documento e o enviei quele Diretor de Pessoal. Para que a crase ocorra, h uma condicionante fundamental: que o verbo exija a regncia dapreposioaemposioanterioraumapalavrafeminina.(exceocomexpressesque signifiquem moda de). Ocorre crase: 24 I.antesdenomefeminino,quandoestepudersersubstitudopeloseuequivalente masculino.Ex:Voucompanhia.Vouaobatalho.//Refiro-mespessoasdebem.Refiro-meaos homens de bem. II. Com os topnimos (nomes prprios de lugar) determinados por artigo:Ex: a frica, a Amrica, a China, a Itlia, a Bahia, as Antilhas, a Penha (venho da)Iremos frica, Amrica, Frana, s Antilhas, s Filipinas. Ex: Atenas, Cuba, Madri, Paris, Portugal, Roma (venho de)Ex:ViajaremosaAtenas,aCuba,aMadri,aRoma.Contudo,quandoonomeestiver especificado, ocorrer a crase:Ex: Vou Atenas de Scrates. Viajarei Roma dos Csares. III. A palavra casa receber o acento de crase quando especificada:Ex: Fui Casa Mrio de Andrade. Vou casa de meu irmo.Entretanto, se houver referncia a lar, residncia, no ocorrer crase.Ex: Voltei a casa (Voltei para casa). O mesmo ocorre com a palavra terra e distncia.Ex: Voltarei terra querida. Em breve, viajarei terra de Cames.Estava distncia de cem metros.Os marinheiros voltaram a terra.Ele foi visto a distncia\ A polcia ficou a distncia.

IV.Quandoapalavrafeminina(comvalordedemonstrativo),quejseencontra expressa na frase, estiver elptica.Ex: Estas argumentaes so iguais s (argumentaes) que voc escreveu. V. Leva crase o a inicial dos demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo:.Ex: Fazia referncia quele cidado.Daremos respostas queles homens.Dirigiu-se com voz firme quela mulher. VI. Acentua-se o a posposto a determinados verbos de regncia variada para evitar-se ambiguidade.Ex: Bater porta - dar pancadas para se abrir a porta.Bater a porta - fechar a porta. VII. Acentua-se o a em locues femininas (adverbiais, prepositivas, conjuncionais):baila(apropsito);bea;beirade;contade;deriva(semrumo);direita; disposio - distncia; guisa de ( maneira de); medida que; queima roupa; s claras;s escondidas; s moscas; s vezes (por vezes, algumas vezes). VIII. Na indicao de horas:Ex: Retornou para casa s sete horas da noite. No ocorre crase: I.Antes de substantivos masculinos.25 Ex: Vendas a crdito. Abateu-o a faco. bom andar a p. Vou a Portugal. a. Quando a palavrafemininaestiversubentendida,comoocorreemmodade,ocorrerousoda crase: Ex: Foi So Jos (Casa de Sade) para doar sangue. Salto Lus XV ( moda de Lus XV). II. Antes dos verbos:Ex: Comeou a falar. Preo a combinar. Prestes a ocorrer. III. Antes de pronomes pessoais (casos reto e oblquo):Ex: Dei a ele uma sugesto. presente. A mim me parece justo. IV. Antes de pronomes de tratamento e maioria dos pronomes:Ex:EncaminhoaV.S.asdocumentaesanexas(exceoasenhoraesenhorita)- algum,alguma,cada,certa,determinada,cuja,essa,esta,muita,nada,nenhuma, ningum, outra, pouca, qualquer, quaisquer, quanta, quem, toda, uma, vrias.Ex: Dirigiu-se a cada policial durante a solenidade. Passo a essa diretoria o resultado dos processos. No era a pessoa a quem se referia. V. Entre palavras repetidas:Ex: Cara a cara. Face a face. Frente a frente. Gota a gota. VI. Quando o a aparece no singular e a palavra seguinte no plural, portanto, no havendo a ocorrncia de artigo.Ex: O depoimento foi tomado a folhas. A palestra foi dirigida a pessoas leigas. Matou-a a punhaladas. VII. Entre datas:Ex: O curso ser de 22 a 29 de maio. VIII.Palavrasnoplural,precedidasapenasdepreposio,inclusivenumerais cardinais: Ex: Assisti a duas sesses. No me referia a crianas com estes problemas. Noirei a reunies inteis. A crase facultativa: I.Antes dos possessivos femininos: minha(s), tuas(s), sua(s), nossa(s), vossa(s).Ex: Entregou o relatrio sua superviso. Entregou o relatrio a sua superviso. II.Antes de nomes prprios femininos:Ex: Por favor, entregue esta carta Paula. Por favor, Entregue esta carta a Paula.a. Quando determinado, ocorre crase:Ex: Por favor, entregue esta carta Paula do RH.b. Em tratamento cerimonioso ou diante de nome de personalidades, no ocorrer a crase:Ex:AMaria,comrespeito.DevorespeitoRacheldeQueiroz,primeiramulherna Academia Brasileira de Letras. III. Aps a preposio at:Ex: Vou at a igreja. Vou at igreja. Exerccios: Use o acento grave quando for necessrio:26 01 O plano dos bandidos saiu [as] avessas.02 No chegaram [a] saber quem era [a] autoridade.03 Encontramos os papeis [as] margens da represa.04 [As] dez e meia todos se retiraram do local.05 De 25 [a] 30 de agosto estarei frequentando um curso . ORTOGRAFIA HOMNI MOS-Sopalavrasdesignificados diferentes,pormcomamesmapronncia.Na escrita, podem ser iguais ou diferentes. acender =pr fogo ascender =subiracento =sinal grfico assento =lugar onde se sentabucho =estmago buxo =espcie de arbustocaar =capturar animais cassar =tornar sem efeitocela = quarto pequeno, priso sela =arreio, 3 os do verbo selarcenso =recenseamento senso =entendimento, juzo, humorcervo =veado servo =criado, servialch =bebida x =antigo soberano do I rcheque =ordem de pagamento xeque =ataque ao rei no jogo de xadrezconcerto =sesso musical conserto =reparoempoar =formar poa empossar =dar posse aesterno =osso do peito externo =exteriorincipiente =principiante insipiente =ignoranteintercesso =ato de interceder interseo =ponto onde duas linhas se cruzamlao =n lasso =frouxoruo =pardacento, grisalho russo =natural da antiga Rssiaso =sadio so =3 pp do verbo sersdula =feminino de sdulo, cuidadosa cdula =documentotacha =prego pequeno taxa =imposto, tributo, conta, tarifa PARNI MOS So palavras de significados diferentes, porm so semelhantes na pronncia e na escrita. absolver =perdoar, inocentar absorver =aspirar, sorveraprender =tomar conhecimento apreender =assimilar, pegarrea =superfcie ria = melodia, cantigaarrear =pr arreios arriar =descer, caircavaleiro =que cavalga cavalheiro =homem cortscomprimento =extenso cumprimento =saudaodeferir =atender diferir =retardar, ser diferente, divergirdelatar =denunciar dilatar =distender, aumentardescrio =ato de descrever discrio =qualidade de quem discretodescriminar =deixar de ser crime discriminar =distinguiremigrar =sair do pas imigrar =entrar num pas estranhoeminente =elevado, em ascenso iminente =prestes a ocorrerflagrante =evidente fragrante = perfumado27 fluir =correr fruir =desfrutarratificar =confirmar retificar =corrigirsoar =emitir som, ecoar, repercutir suar =transpirardespercebido =no notado desapercebido =desprevenido COLOCAO PRONOMINAL Ospronomesoblquostonos(o,a,os,as,lhe,lhes,me,te,se,nos,vos),comotodosos outros monosslabos tonos,apoiam-se na tonicidade de alguma palavraprxima. Dessa forma, esses pronomes podem ocupar trs posies na orao. PRCLISE 1. Ocorre quando o pronome vem antes do verbo. Existem vrias palavras ou expresses- chamadas fatores de prclise - que atraem o pronome, fazendo com que ele se posicione antes do verbo. Quais sejam: 1.1. as palavras ou expresses negativas: no, nunca, nem, nenhum, jamais, ningum, de modo algum, em hiptese alguma etc.Exemplos: No me pergunte nada. Nunca me responda. 1.2. os pronomes relativos: quem, que, qual, cujo, onde, quanto etc.Exemplos: H pessoas que nos querem bem. O bairro onde resido me agrada muito. 1.3.ospronomesindefinidos:todo(s),toda(s),algum,quem,algum,diversas, qualquer, cada qual, algum outro, quem quer que etc.Exemplos: Algum lhe deu a resposta. Todos me invejam. 1.4. os pronomes interrogativos: que, quem, qual, onde etc.Exemplos: Quem lhe perguntou isso? Quem me chamou? 1.5.asconjunessubordinativas:quando,se,como,porque,que,logoqueembora etc. Exemplo: Embora o tenha visto, ele no me viu. 1.6. os advrbios: talvez, aqui, ali, ontem, agora, s vezes etc.Exemplos: s vezes me lembro dela. Aqui se estuda muito. 1.7. as oraes optativas e exclamativas.Exemplos: Deus te proteja! Quanto se estudou inutilmente. 1.8. com gerndio precedido da preposio em:Exemplo: Em se tratando de poltica, fale com ele. MESCLISE Ocorre quando o pronome vem no meio do verbo.A mesclise s obrigatria quando se combinam dois fatores:1 - Verbo no futuro do presente ou do pretrito;2 - ausncia de palavra atrativa de prclise.28 Exemplos: Contar-te-ei uma verdade. Acompanhar-te-ia se estivesse de folga. NCLISE quando o pronome vem depois do verbo. Ocorre a nclise nas seguintes construes:1 - Verbo iniciar a orao;2-Quandoverbo,nointeriordaorao,precedidodepausa(silncio,nafala;sinalde pontuao, na escrita).Exemplos: L longe, saudava-nos o povo. Agora, traga-me o caf, por favor. Senhor Juiz, expulse-o do campo.OBSERVAONostemposcompostos,formadosdeumverboauxiliar(terouhaver) maisumparticpio(verboprincipal),opronometonoseanexaaoverboauxiliar,nuncaao particpio.Exemplos:Tinha-mearrastado,semperceber,sobrepedras.Tenho-mecontidoem meus limites. Naslocuesverbais,formadasporverboprincipalnaformanominaldoinfinitivooudo gerndio, o pronome oblquo pode ficar prximo ao verbo auxiliar ou ao principal.Exemplo: Ele deve apresentar-se ao oficial.Ele deve se apresentar ao oficial.O policial est envolvendo-se demais na ocorrncia.O policial est se envolvendo demais na ocorrncia.EXERCCIOS DE FIXAO 1. Coloque V se a afirmao for verdadeira, e F, se for, falsa. 1.1. () Os soldados no obedeceram-lhe as ordens.1.2. () Todos disseram-me o mesmo.1.3. () Recusei a msica que apresentaram-me.1.4. () Quem lhe ensinou esses modos?1.5. () Nunca nos disseram uma palavra.1.6. () Aqui se estuda Lngua Portuguesa. 2. Nas frases,a seguir, identifique os pronomes oblquos tonos e indique se eles esto em prclise, mesclise ou nclise:a. Discutem- se atualmente novos projetos de conquista do espao.b. Ele certamente o cumprimentaria, se o visse na festa. c. Ningum me aceitou.d. Com certeza, eles entregar-te-iam tudo o que conseguissem l. 3.Reescrevaasfrases,fazendoasalteraespropostaseobservandoaeventualmudana de colocao do pronome oblquo:a. Preocupem-se com seus problemas. Passe para a forma negativa ____________________________________________________________________ b. Preparamos-lhe uma surpresa inesquecvel. Use o verbo no futuro do presente:______________________________________________________________________.c. Encontrar-nos-emos brevemente para tratar desse assunto. Coloque a palavra brevemente no incio da orao._____________________________________________________________________ 4. Marque a colocao que foge aos padres da norma culta da lngua:a. () Nunca convidei-o para sair.b. () Se no me engano, nada lhe prometi.29 c. () No se v, espere-me.d. () Faa-me um favor. 5. Assinale a opo incorreta:a) () No me decepcione.b) () Algum se interessou pelo curso.c) () Me empresta a caneta, por favor.d) () Quem lhe chamou? 6. Assinale a alternativa em que se cometeu ERRO quanto colocao pronominal:a. () Tinha-me esquecido desse assunto.b. () Tenho-me colocado disposio.c. () Entregarei-te o caderno amanh.d. () No me deixe falar a verdade. 7. Responda sucintamente as perguntas abaixo:Quanto colocao pronominal, justifique o emprego dos pronomes nas frases abaixo:Agora me lembro do que aconteceu._________________________________________________________________________ Agora, lembro-me do que aconteceu._________________________________________________________________________ ACENTUAO GRFICA O portugus, assim como outras lnguas neolatinas, apresenta acento grfico.Atualmente,usamosapenasoacentoagudo()eocircunflexo(^).Oacentograve(`) restringe-seamarcaraocorrnciadacrase.Omaiorcritrioutilizadoparadefinirasregrasde acentuao a tonicidade. Lembre-sequehcincoclassificaesparaaspalavrassegundosuaslabatnica: proparoxtonas; paroxtonas; oxtonas; monosslabas tnicas e tonas. Acento tnico, no entanto, noimplicaacentogrfico.Paraaprenderaacentuar,nonecessriodecorarqualoacento correto em cada palavra, mas refletir sobre o uso do acento e quando se faz necessrio. O que vale de regra para um, muitas vezes serve de contrarregra para o outro. Acentuam-seoxtonasterminadasnavogala(caj),masnoseacentuamasparoxtonasterminadasema (menina). No decore! Pense! Classificao das Palavras Voc sabe identificar a slaba tnica das palavras? Acento tnico, no entanto, no implica acento grfico Como voc pronuncia pernicioso? 30 Veja as cinco classificaes para as palavras de acordo com a slaba tnica: Algumas definies importantes:Oxtona:aquelapalavracujaslabatnicarecainaltima slaba. Exemplo: caf, palet e urubu.Paroxtona: aquela palavra cuja slaba tnica recai na penltima slaba. Exemplo: lpis, carter e automvel.Proparoxtona:aquelapalavracujaslabatnicarecainaantepenltimaslaba. Exemplo:ltima,lgrima,frica,paraleleppedo,pssego,metafsica,etc.OBS.:Todasas palavras proparoxtonas so acentuadas. DITONGO: a aglutinao de uma vogal (a;e;o) com uma semivogal (i;u) proferidas em uma s slaba, as quais no se separam. Vogais so tnicas, ou seja, tm pronncia mais forte; j as semivogais so tonas, isto , tm pronncia mais fraca, indicando que no podem formar por si s ncleos silbicos, tendo sempre de acompanhar as vogais. Exemplo: rei - "e" a vogal, e o "i", a semivogal. gua - -gua, em gua o "a" vogal (mais forte) e o "u" semivogal.HIATO:aligaodevogaisproferidasemslabasdistintas,ouseja,emslabas separadas. Exemplos: pas pa-s; sade sa--de; juzes ju--zes; atualmente, em consonncia com o novo acordo ortogrfico, nas palavras paroxtonas, no se usa mais o acento diacrtico no i enoutnicos(Hiato)quandovieremdepoisdeumditongo.Exemplo:Antesdoacordo: bocaiva; feira Depois do acordo: bocaiuva; feiura Resumindo: A juno de uma vogal e uma semivogal = ditongo, quando houver a separao de duas vogais proferidas em slabas diferentes. PECADOS DA LNGUA Um hbito muito comum no ambiente de trabalho recorreraoscolegas,quandosetemdvidas,masisso nem sempre a melhor receita, j que eles tambm podem estarerrados,pois,comotodasaspessoas,carregamsuas dvidas, limitaes e vcios de linguagem. NumapublicaodarevistaVeja,JernimoTeixeiraapontaosPecadosdaLngua,os quaissoimperdoveisemtextosoraiseescritos.Lembre-seque,emtextosescritos,nossos errostomamenormeproporo,poisficamregistrados.Soerrosquecomprometemavida social e pretenso profissional.1-Houveram problemas. "Houve" problemas. Haver, no sentido de existir, sempre impessoal. 31 RedaoTcnica:NormasgeraisdepadronizaonacorrespondnciaOficialemusonaPolcia Militarde acordo com as Instrues para Correspondncia na Polcia Militar (I-7-PM), publicado no Bol G n 169, de 04SET06, regras de apresentao de cabealho. Indicao da leitura da I-7 PM e da realizao do Curso de Redao Tcnica do Senasp\ MJ (gratuito) 4 h/a. NORMAS GERAIS DE PADRONIZAO NA CORRESPONDNCIA OFICIAL EM USO NA POLCIA MILITAR Conceituao inicial Correspondncia o ato ou efeito de corresponder-se.Conformenosdemonstraodicionriodalnguaportuguesa,a correspondnciapode-seefetivarmediantetrocadecartas,bilhetes, 2- Se ele dispor de tempo. erro grave conjugar de forma regular os verbos derivados de ter, vir e pr. Neste caso, o certo "dispuser". 3- Espero que ele seje feliz e vieram menas pessoas. Dois erros inadmissveis. A conjugao "seje" no existe. E "menos" no concorda com o substantivo, pois advrbio e no adjetivo. 4- Ela ficou meia nervosa. "Meio" nervosa. Os advrbios no tm concordncia de gnero. 5- Segue anexo duas cpias do contrato. Ateno para com a concordncia verbal e nominal: "seguem anexas". 6- Esse assunto entre eu e ela. Depois de preposio, pronome oblquo tnico: entre "mim" e ela. 7- A professora deu um trabalho para mim fazer. Antes de verbo, usa-se o pronome pessoal, e no oblquo: para "eu" fazer. 8- Fazem dois meses que ele no aparece. O verbo fazer indicando tempo impessoal: "faz" dois meses. 9- Vou estar providenciando o seu pagamento. O chamado "gerundismo" no chega a ser erro gramatical, mas um vcio insuportvel. "Vou providenciar" mais elegante. 10- O problema vai ser resolvido a nvel de empresa. O febro do "a nvel de" parece ter passado, mas ainda h quem utilize essa expresso pavorosa. Na frase em questo, "na" ou "pela" empresa so mais exatos e elegantes. (Jernimo Teixeira) Via Veja. 32 telegramas, e-mails, informaes etc.Existempadresemtodasasorganizaesparanortearosprocessosdeconfecoou fabricao de objetos (sejam simples ou complexos) e at mesmo documentos.AAssociaoBrasileiradeNormasTcnicas(ABNT)orgoresponsvelpela normatizaotcnicanopasfornecendoabasenecessriaaodesenvolvimentotecnolgico brasileiro, bem como os padres para a confeco de quase tudo o que produzimos, consumimos, e at escrevemos.Os padres para a confeco de documentos cientficos (Dissertaes, Teses, Trabalhos de ConclusodeCursoetc.)bemcomoaaposiodabibliografiadoqualsocompostos, encontram-se nos livros de Metodologia Cientfica dos diversos autores nacionais e estrangeiros e,todossemexceodevemseguirasmesmasnormas.Indicaoescritaqueconstituemos diversostiposdedocumentos,pondoemligaoduasoumaispessoas,servidorespblicosou no,quetenhamaobrigao,aintenoouointeressediretonaprticadeatosprpriosdos rgos da administrao pblica.CorrespondnciaOficial:Deacordocomoart.2dasI-7-PM, considera-secorrespondncia oficial todos os meios de comunicao escrita que constituemos diversos tipos de documentos, pondo em ligao duas ou mais pessoas,servidores pblicos ou no, que tenham a obrigao, a inteno ou o interessedireto na prtica de atos prprios dos rgos da administrao pblica.CorrespondnciaPolicialMilitar:Sotodososmeiosdecomunicaoescritaquevisam estabelecer uma ligao entre militares, ou entre estes e civis ou autoridades pblicas, e constituem-se em tipos de correspondncia oficial que apresentam peculiaridades especficas da vivncia policial militar (art. 3 das I-7-PM) Norma e instrues para correspondncia na PMESP I-7-PM Na Polcia Militar do Estado de So Paulo, no que se refere Correspondncia, foram baixadas as Instrues para a Correspondncia na Polcia Militar (I-7-PM), publicadas no Boletim Geral PM 169, de 4 de Setembro de 2006, observadas suas alteraes posteriores. O objetivo principal das I-7-PM,almdoestabelecimentodenormasgeraisparaacorrespondnciaoficialemusonaPolcia Militar a padronizao e simplificao da correspondncia em uso na Instituio. TIPO E CONCEITUAO DE DOCUMENTOS 33 Os documentos comumente utilizados na correspondncia oficial da Polcia Militar do Estado de So Paulo, de acordo com o art. 13 das I-7-PM so: AtestadoDocumento firmado por autoridade policial-militar, na esfera de suas atribuies, por meio do qual afirma a veracidade de certo ato ou fato de que tenha conhecimento. Carta ou cartoDocumentoqueencerraformaespecialdemanifestaodepensamento,destinadoao encaminhamento de assunto de cunho pessoal, em geral elabora do ou expedido pela autoridade por motivo social.CertidoDocumentorevestidodeformalidadeslegais,podendoconstituir-seemcpiaautntica,ou resumida desde que expresse fielmente o que contm no original de onde foram extradas e firmado pela autoridade policial-militar no mbito de suas atribuies, no qual so descritos de maneira clara e precisa, os fatos consignados em registros oficiais.DespachoDocumento redigido de forma simplificada e sucinta, que solicita ou determina providncias ou complementao de documento em trnsito.InformaoDocumentonoqualsofornecidosporsolicitao,ordemouiniciativaprpria,elementos informativosouesclarecimentoscujaveracidadepossasercomprovadaouconfrontadacoma realidade do assunto abordado.MemorandoDocumentoelaboradodeformasimplificadaparausorestritonombitodorgo,noqual dadacinciadeordens,instrues,decises,recomendaes,esclarecimentosouinformaes rotineiras.MensagemDocumento elaborado de forma simplificada para uso restrito nos canais tcnicos e de Estado-Maior.OfcioDocumentodestinadoatramitarentreasautoridadesdaInstituioeentreestaseopblico externo, no qual so fornecidos por solicitao ou iniciativa prpria, elementos informativos ou esclarecimentoscujaveracidadepossasercomprovadaouconfrontadacomarealidadedoassunto abordado.Ordem de servioDocumento por meio do qual a autoridade policial-militar34 competente determina a seus subordinados a adoo de providncias deseus misteres ou a execuo de atividades ou servios.ParteDocumentopormeiodoqualopolicial-militarcomunica,relataouinformaatosoufatos,ou solicita a adoo de providncias autoridade policial-militar a que estiver diretamente subordinado. RequerimentoDocumentopormeiodoqualosignatriosolicitaautoridadepolicial-militarcompetente, observadasasformalidadeslegais,asatisfaodealgumapretensoouoreconhecimentodeum direito. Documentos com especificaes particulares art. 14 das I-7-PM Existem certos tipos de normas e instrues que possuem regramentos prprios, e que devem ser fielmente observados, sob pena de nulidade dos atos, so eles: Apostilas;Atas; Atos;Boletins;Boletins de ocorrncias;Contratos e licitaes; Convnios;Documentos de Estado-Maior;Editais;Escalas de servio;Publicaes policiais-militares;Outros, de acordo com a necessidade e no especificados. REGRAS DE REDAO A redao da correspondncia policial-militar deve ser: Clareza: necessria ao seu perfeito entendimento; Sobriedade: redao simples, sem ser vulgar; Precisa: emprego exato dos vocbulos para evitar diferentes interpretaes; Conciso: a redao deve ater-se a fatos, eliminando-se aspectos subjetivos. Todasasdecisesdevemserfundamentadascomsuasrazesdefatoededireito, indicando com clareza o seu carter afirmativo ou negativo, evitando-se expresses redundantes ouevasivas.Nacorrespondnciacomautoridadesestrangeiras,usar-se-oidiomaPortugus, 35 devendo,quandopossvel,faz-laacompanhardeversodorespectivoidiomadodestinatrio, realizadaportradutorhabilitado.NacorrespondnciaquesdevatramitarnaInstituioenas ForasArmadasdispensam-seasfrmulasdepuracortesiaeoutrascujaausncia,no denotando desateno pessoal, torna mais simples e sucinta a exposio. Tratamento art. 28 das I-7-PM Otratamentousadonacorrespondnciapolicial-militarodaterceirapessoa,sendo empregados os pronomes Vossa Senhoria (V. S.), Senhora (Sr.) e Senhor (Sr.). Utilizar-se-otratamentodeVossaExcelnciaouExcelentssimoSenhorquandoa correspondnciasedestinarsautoridadesque,deacordocomalegislaoemvigor,aessas formas tenham direito. Emsetratandodecorrespondnciaexterna,aexpressode tratamento ser escrita por extenso. As autoridades eclesisticas sero tratadas de: 1."Vossa Eminncia" - para os cardeais. 2."Vossa Excelncia Reverendssima" - para os arcebispos e bispos 3."Vossa Reverncia" - para os demais eclesisticos. As autoridades no referidas nos pargrafos anteriores,se civis, recebero o tratamento de Ilustrssimo Senhor; se militares, de Senhor (Sr.). EmsetratandodeJuizdeDireito,utilizar-se-otermoMeritssimo(a)antesdapalavra Juiz (a), sem prejuzo do tratamento de Excelentssimo (a) a que tem direito. Nasrefernciassautoridadesnotextodacorrespondnciaemprega-seapenasottulodo cargo ou funo. O ttulo de representante diplomtico deve seguir-se ao nome pessoal. 36 Regras de apresentao do cabealho Constarnocabealhodosdocumentos,abaixodoBrasodoEstado,nacorrespondncia interna e externa, o endereo eletrnico da pgina da Polcia Militar na Internet e o endereo de "e-mail" da OPM, com fonte "Times New Roman", de tamanho 8 (oito). Na correspondncia externa, abaixo do endereo de "e-mail"constar oendereoe telefone da OPM responsvel pela confeco do documento, com fonte "Times New Roman", de tamanho 8 (oito).INTERNAEXTERNA www.policiamilitar.sp.gov.br [email protected] www.policiamilitar.sp.gov.br [email protected] Rua Dr. Jorge Miranda 367-A 01106-000 Luz So Paulo SP Fones 3227.0291 3228.8977 Acorrespondnciapolicial-militardeveserapresentadadeformaesttica,utilizando-seo papel A4, obedecendo as seguintes regras para elaborao de documentos em editores de textos: O entrelinhamento (espao vertical entre as linhas) ser de 1,5 (um e meio); A margem superior ser de 20 (vinte) mm; A margem inferior ser de 17 (dezessete) mm; A margem esquerda ser de 30 (trinta) mm; A margem direita ser de 15 (quinze) mm; O cabealho ficar a 11 (onze) mm do Braso; O rodap ficar a 9 (nove) mm; O documento ser, sempre que possvel, impresso com tinta preta ou azul. Nos documentos em que o texto, pela sua extenso, no couber na primeira folha, sero as demaisnumeradas,sucessivamente,nocantosuperiordireitoeconteroapenasestaindicao aps a abreviatura do vocbulo folha - "fl.". Aindicaoacimatermargemsuperiorde11(onze)mmedeverterminarno alinhamento previsto para a margem direita. 37 Acontinuaodotexto,nasfolhasdecontinuaododocumento,seriniciadacom observncia das medidas j estabelecidas. Oversodosdocumentosoficiais,detrmiteexclusivamenteinterno,poderserutilizado para continuao do texto. (NR) (nova redao dada pelo Bol G PM 056/12). O verso da folha nica ou da ltima do documento poder ser utilizado para os despachos manuscritos ou carimbos, apostos em ordem cronolgica; O BRASO DO ESTADO ser impresso em preto, no canto superior esquerdo da pgina a20(vinte)mmdabordasuperiorea17(dezessete)mmdabordalateralesquerda,comas medidas de 26 (vinte e seis) mm de largura e 30 (trinta) mm de altura; AsOPMcertificadasnoscritriosdeexcelnciadeGestodaPolciaMilitarpodero imprimir,empreto,emseusdocumentososelodoPrmioPolciaMilitardaQualidade, correspondente ao grau da certificao, com as medidas de 15 mm de largura e 20 mm de altura, abaixodoBrasoeendereosdaOPM,observandooperodocorrespondentevalidade da certificao.

Cabealho dos Documentos Aformadocabealhovariaconformeaespciedodocumento,devendoasuaredao obedecer s seguintes regras para elaborao de documentos com editor de texto.1.Primeiralinha:SECRETARIADEESTADODOSNEGCIOSDASEGURANA PBLICA; com tipo de fonte Times New Roman, de tamanho 11 (onze), negrito.

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICA 2. Segunda linha: POLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULO; com tipo de fonte Times New Roman, de tamanho 14 (quatorze), negrito. SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICAPOLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULO 38 3.Terceiralinha:Onomedalocalidade(municpio,separadoporvrgula dodia,ms(por extenso) e ano em que o documento foi elaborado) e ponto final.

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICAPOLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULOSo Paulo, 01 de agosto de 2010. 4.Quartalinha:Adesignaodotipododocumentoemletrasmaisculas,seguindo-se-lhe:4.1 A abreviatura de nmero maiscula;4.2AsigladaOPM,quedeverseraquelaestabelecidanalegislaovigentesem indicao de sinal grfico (hfen, barra inclinada, etc.), seguida de hfen;4.3 O nmero do documento separado por barra;4.4 O prefixo numrico do rgo elaborador separado por barra;4.5 Os dois ltimos algarismos do ano;4.6 A palavra CIRCULAR, quando for o caso, separado do ano por hfen e sem ponto final. SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICAPOLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULOSo Paulo, 01 de agosto de 2010.OFCIO N DEC-789/123/10-CIRCULAR 5.Quintalinha:Apalavra"Do",seguidadocargodosignatrioedadenominaoda OPM remetente, abreviadamente na correspondncia interna e por extenso na externa, sem ponto final. Deve-se evitar a redundncia (Comandante do Comando, Diretor da Diretoria).

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICAPOLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULOSo Paulo, 01 de agosto de 2010.OFCIO N DEC-789/123/10-CIRCULARDo Dir Ens Cult (Interna) SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICA39 POLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULOSo Paulo, 01 de agosto de 2010.OFCIO N DEC-789/123/10-CIRCULARDo Diretor de Ensino e Cultura (Externa) 6.Sextalinha:Apalavra"Ao",seguidadaexpressodetratamentoadequada,da denominao do cargo do destinatrio e do nome da organizao a que dirigido o documento, abreviadamentenacorrespondnciainternaeporextensonaexternaepontofinal,devendo-se evitar a redundncia (Comandante do Comando, Diretor da Diretoria). SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICAPOLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULOSo Paulo, 01 de agosto de 2010.OFCIO N DEC-789/123/10-CIRCULARDo Dir Ens CultAo Sr Cmt da APMBB. 7. Stima linha: A palavra "Assunto", seguida de dois pontos e de um breve resumo, to exato quanto possvel do que se trata e ponto final. SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICAPOLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULOSo Paulo, 01 de agosto de 2010.OFCIO N DEC-789/123/10-CIRCULARDo Dir Ens CultAo Sr Cmt da APMBB.Assunto: Cadastramento de alunos habilitados em idiomas. 8. Oitava linha: Quando for o caso, a palavra "Referncia", por extenso, seguida de dois pontos e da meno pea que se quer referenciar e ponto final: 8.1Semprequepossveldeverosercitadosotipo,onmero,aclassificaoeadatada correspondncia referenciada;8.2 Quando houver mais de uma referncia, estas devem ser colocadas em ordem cronolgica e designadaspornmeros,seguidodosinaldefecharparnteseepontoevrgulaaofinalda 40 indicao,nodevendosercolocadaaconjunoaditivaeapsopenltimodocumento referenciado." SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICAPOLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULOSo Paulo, 01 de agosto de 2010.OFCIO N DEC-789/123/10-CIRCULARDo Dir Ens CultAo Sr Cmt da APMBB.Assunto: Cadastramento de alunos habilitados em idiomas.Referncia: 1) OFCIO N DP-1234/567/10 de 25JUL10;2) OFCIO N DP-5678/678/10 de 27JUL10;3) OFCIO N DP-9101/910/10 de 29JUL10. 9. Nona linha: Quando for o caso, a palavra "Anexo", seguida de dois pontos e da meno da correspondncia anexada, devendo ser especificado o tipo, o nmero, a classificao e a data da correspondncia anexada e ponto final.9.1.Quandohouvermaisdeumacorrespondncia,estasdevemsercolocadasemordem cronolgica e designadas por nmeros, seguidos do sinal de fechar parntese e ponto e vrgula ao finaldaindicao,nodevendosercolocadaaconjunoaditiva,eapsamenodo penltimo documento anexado. SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICAPOLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULOSo Paulo, 01 de agosto de 2010.OFCIO N DEC-789/123/10-CIRCULARDo Dir Ens Cult Ao Sr Cmt da APMBB.Assunto: Cadastramento de alunos habilitados em idiomas.Referncia: 1) OFCIO N DP-1234/567/10 de 25JUL10;2) OFCIO N DP-5678/678/10 de 27JUL10;3) OFCIO N DP-9101/910/10 de 29JUL10.Anexo: 01 (uma) mdia em CD contendo arquivos para gravao de cadastro. 41 10. Dcima linha: Quando for o caso, a palavra "Interessado", seguida de dois pontos e a meno do posto ou graduao, Registro Estatstico (RE), nome, apenas com as iniciais em letras maisculas,eOPMdopolicialmilitarqueserdiretamenteafetadopelasdecisestomadasa partir de tal documentao:10.1 Quando houver mais de um interessado acrescentar-se-, aps a qualificao do mais antigo, a frase "e outro(s)". SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICAPOLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULOSo Paulo, 01 de agosto de 2010.OFCIO N ESSgt-111/222/10Do Cmt da ESSgtAo Sr Dir Pes.Assunto: Regularizao de Licena Prmio.Referncia: DO N 120 de 10JUL10.Anexo: Cpia reprogrfica de Certido de Tempo de Servio prestado ao Est. SP.Interessado: Cap PM 999888-7 Jos Cavaleiro da ESSgt. AfonteutilizadanaconfecodocabealhodeverserTimesNewRoman,tamanho12 (doze)comexceodasexpresses"SECRETARIADEESTADODOSNEGCIOSDA SEGURANAPBLICA",quedeveestargrafadaemTimesNewRoman11(onze)e, POLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULO que dever estar grafada em Times New Roman 14 (quatorze).Oalinhamentoverticaldocabealhoestabelecidopelaprimeiraletradaexpresso "SECRETARIADEESTADODOSNEGCIOSDASEGURANAPBLICA",quedeve estar grafada a 30 (trinta) mm da margem esquerda. Anexoodocumentoapresentadojuntamentecomodocumentoelaboradonoprprio rgo ou pelo interessado que estiver prestando a informao, ou esclarecimento, ou cumprindo a determinao recebida.Odocumentorelacionadocomoanexodeve,obrigatoriamente,estarlogoapso documento que o indica, de modo a integrar o processo elaborado. Refernciaamenofeitanocabealhoindicandodocumentoquetenharelaocoma informao ou esclarecimento prestado, ou estudo realizado, pela pessoa ou rgo interessado.42 Odocumentoreferenciado,sendooriginaleessencialparaoentendimentodoprocesso, dever integr-lo como documento inicial, portanto, no dever ser relacionado ou tratado como sendo documento anexo. Texto A elaborao do texto do documento dever obedecer s seguintes regras:O texto poder ser desdobrado em itens, subitens e divises destes, de modo que as ideias se apresentem definidas em cada um deles e em correlao com as anteriores.O primeiro item deve ser destinado exposio concisa e precisa do fato, apresentao do problema ou comunicao de uma situao existente.1. Encaminho a Vossa Senhoria... Ostextosteroitensnumeradosemalgarismosarbicos,seguidosdepontoeespaoem branco, aps o que ser grafada a primeira letra da linha, em letra maiscula, sendo facultativo o uso dessa numerao para documentos externos Instituio.Obs.:quandooitemfornicodispensa-seanumerao;porm,seoitemnicofor composto de vrios subitens, ento receber o numero 1.Ossubitensserodesignadospordoisalgarismosarbicos,sendooprimeiroigualaodo itemaqueestvinculado,seguidodepontoedosegundoalgarismoarbicoqueindicaro nmero do subitem, seguido de ponto e espao em branco.

1. Encaminho a Vossa Senhoria...1.1. Tal encaminhamento faz-se necessrio... Aprimeiradivisodosubitemserdesignadaportrsalgarismosarbicos,sendoosdois primeiros,respectivamenteiguaisaodoitemedosubitemaqueestovinculados,conforme descritonoitemanterior,seguidodepontoedoterceiroalgarismoarbico,queindicaro nmero dessa primeira diviso a que refere seguido de ponto e espao em branco. 1. Encaminho a Vossa Senhoria....1.1. tal encaminhamento faz-se necessrio...1.1.1. esclareo que anteriormente (18DEZ09) foi encaminhado...

A segunda diviso do subitem ser designada por quatro algarismos arbicos, sendo os trs primeiros,respectivamenteiguaisaodoitem,dosubitemedaprimeiradivisoaqueesto 43 vinculados, conforme descrito no item anterior, seguido de ponto e do quarto algarismo arbico, queindicaronmerodessasegundadivisoaqueserefere,seguindodepontoeespaoem branco. 1. Encaminho a Vossa Senhoria.....1.1. tal encaminhamento faz-se necessrio...1.1.1. esclareo que anteriormente (18DEZ09) foi encaminhado...1.1.1.1. ocorre, entretanto, que no encaminhamento anterior...

Aterceiradivisodosubitemserdesignadaporcincoalgarismosarbicos,sendoos quatroprimeiros,respectivamenteiguaisaodoitem,dosubitem,daprimeiraedasegunda diviso a que esto vinculados, conforme descrito no item anterior, seguido de ponto e do quinto algarismoarbico,queindicaronmerodessaterceiradivisoaqueserefere,seguindode ponto e espao em branco. 1. Encaminho a Vossa Senhoria.....interessado;1.1. tal encaminhamento faz-se necessrio...providncias;1.1.1. esclareo que anteriormente (18DEZ09) foi encaminhado...extravio;1.1.1.1. ocorre entretanto que, no encaminhamento anterior...novo extravio;1.1.1.1.1. no obstante todas as providncias tomadas por parte desta OPM...ocorreu.2.Diante do exposto, solicito a Vossa Senhoria... necessrios.

Os subitens e divises de subitens tero seus textos iniciados com letras minsculas.Aletrainicialdaprimeiralinhadositens,subitensesuasdivises,deverosergrafados aps o ponto e espao em branco existente aps a numerao.Aletrainicialdasegundaedemaislinhasdositens,subitensesuasdivisesdeverser grafada na distncia estabelecida para a margem esquerda.Os textos dos subitens e divises de subitens sero encerrados por ponto e vrgula (;), no devendo ser colocada a conjuno aditiva "e" no penltimo subitem e devendo o ltimo subitem ou diviso ser encerrado por um ponto.O tipo de fonte utilizada para a confeco do corpo do documento ser Times New Roman detamanho12,devendooprimeiroitemficar3espaosverticaisdaltimalinhadocabealho nos documentos elaborados nos editores de textos. 44 SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGCIOS DA SEGURANA PBLICA POLCIA MILITAR DO ESTADO DE SO PAULO So Paulo, 01 de fevereiro de 2013. PARTE No ESSgt-003/35/13 Do 1 Sgt PM JooAo Sr. Ch Se Desp Or Cust. Assunto: Aquisio de materiais. 1.SolicitoaV.S.quesejaprovidenciadaaaquisiodosseguintesmateriais abaixo relacionados: 1.1. 01 (uma) placa de vdeo captura eedio de vdeo em tempo real, padro do barramento AGP, com memria de 512 MB, acelerador grfico compatvel com GForce: 1.2.05(cinco)cabosparaconexomonitordigitalcomconectoresDVI-D MACHO / DVI-D MACHO, medindo 1,50 metros. 2.OsmateriaissolicitadosseroutilizadosnestaSeocomoobjetivode facilitareagilizarosserviosaquirealizados,hajavista,osequipamentosexistentesestarem precisando de manuteno. JOO DA FONSECA FILHO 1 Sgt PM Aux Se Desp Or Cust "Ns, Policiais Militares, sob a proteo de Deus, estamos compromissados coma defesa da Vida, da I ntegridade Fsica e da Dignidade da Pessoa Humana." www.policiamilitar.sp.gov.br [email protected] 45 Nosdocumentoselaboradosamquinadeescreverficara4espaosverticaisdaltima linha do cabealho.A citao literal de texto de obras, decises ou pareceres que ultrapasse 3 linhas ser feita, semaspas,utilizandoafonte"TimesNewRoman",detamanho11,edistanciade40mmda margem esquerda.Quando a citao literal for de at trs linhas ser disposta sequencialmente no texto, entre aspas, na mesma fonte, "Times New Roman" de tamanho 12.NorodaphaverainscrioNs,PoliciaisMilitares,sobaproteodeDeus,estamos compromissadoscomadefesadaVida,daIntegridadeFsicaedaDignidadedaPessoa Humana., com fonte Time New Roman, de tamanho 7, em negrito, itlico, centralizado, entre aspas e sob umtrao,sendoinseridaapenasnaltimafolha.(Com nova redao dada pelo Bol G PM n 063/09). "Ns, Policiais Militares, sob a proteo de Deus, estamos compromissados coma defesa da Vida, da I ntegridade Fsica e da Dignidade da Pessoa Humana." Fecho e Assinatura ApresenteInstruoestabeleceque,acorrespondnciaderesponsabilidadedos respectivos comandantes, diretores e chefes, dessa forma, deve por estes ser assinada. Quando ao fechamentodacorrespondnciapolicial-militar,devemserobservadasasseguintesregras(art. 38):Aassinaturadevesercolocadaaumadistnciade02(dois)espaosdaltimalinhado texto;A assinatura deve situar-se na metade direita do documento;Sobaassinaturadevesergrafado,emletrasmaisculas,onomedosignatrio,emuma nica linha; logo abaixo, deve constar a abreviatura do posto ou graduao, seguida da funo ou cargo, por extenso, sem citao da OPM.Exemplo: 1.xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. JOS DA SILVA Cel PM Comandante 46 Poder ser utilizadocarimbo, contendo o nome, cargo ou funo do signatrio, nos casos de documento manuscrito;Em casos de substituio interina das funes de comandante, diretor ou chefe, dever ser gravado da mesma forma que o exemplo acima, no entanto, logo aps a funo ou cargo dever constarapalavraInterino;seforocasodosubstitutoestarrespondendopelasfunes, somente,deverconstaraabreviaturaderespondendopelo(Respp/)acrescidodocargoou funo, logo aps o posto ( art. 39);O documento poder ser assinado utilizando-se caneta comtinta de cor preta ou azul.AsI-07-PM,tambmelencamalgumassituaesatpicas,emquemesmonaausnciado comandante,chefe ou diretor, a informao contida em certos documentos precisa chegar a seu destinatrio.Nessescasos,emespecial,nofechododocumentodeverconstar,deforma manuscrita a expresso No impedimento, acima do nome da autoridade signatria, sendo que, aassinaturadosubstitutodeversituar-selogoabaixodaltimalinhadotexto(nocaso,dos dadosreferentesaosubstitudo),seguindoasmesmasregrasjestabelecidasanteriormente, sendo admitido tambm a utilizao de carimbo.ATENO: Nos casos em que o documento possuir mais de uma folha, h a necessidade de que todas sejam rubricadas (ngulo superior direito), e ainda, lembremos que a assinatura ou fecho no pode constar em folha que no contenha pelo menos parte do contedo do documento. Essasregrasprestam-seagarantiraosignatrioquenenhumafolhadodocumentoser substituda sem o seu consentimento.Porfim,determinaqueacorrespondnciadirigidaaopblicoexternodeverconterfrase decortesia,sendoobservadasasregrasdoCerimonialPblico.Ex.:Aproveitoaoportunidade para renovar meus protestos de elevada estima e distinta considerao. Delegao Hprevisodedelegaoporpartedoscomandantes,chefesoudiretores,parademais oficiais subordinados, sobre a prtica de atos de expediente, sendo observado o que segue:NOserobjetodedelegaodecompetnciaaexpediodedocumentosrelativosa assuntosdoutrinrios,depolticadorgo,dejustiaedisciplinaeoutrosqueimpliquem tomada de posio ou deciso, bem como os quedevam ser remetidos a autoridade superior do delegante ou de natureza pessoal;47 Toda a delegao de competncia dever ser formalizada em documento prprio do rgo, noqualsedefinacomprecisooqueeaquemdeveserdelegado,publicando-sesempreque possvel o ato em boletim interno.Odocumentoexpedidopordelegaoproduzirosefeitosdecorrentescomoseemanado daprpriaautoridadedelegante,equandoderlugaraqualquerrespostaousoluo,estaser dirigida autoridade responsvel pela delegao. Dever ser utilizada a forma inicial "Incumbiu-me o . . .(comandante, diretor ou chefe) . . . de solicitar de V.S....." Abreviaturas Asabreviaturassorepresentaesreduzidasdeumapalavraouexpresso(Ex.: Subtenente:Subten),edevemobedecersregrasortogrficasestabelecidaspelaLngua Portuguesa.LEMBRETE:Asabreviaturasmilitaresnoseflexionamnopluralesero grafadassempontos,devendodessaforma,serobservadoocontextoemque expressoestinserida,paraseentenderorealsentido.Ex:OsSdPMno compareceram ao local determinado em escala de servio. As siglas so abreviaturas formadas pelas letras iniciais das palavras de um nome ou ttulo, devendo observar as seguintes regras de emprego:1.ObservarasregrasestabelecidasnaLnguaPortuguesa,umavezquenestecaso diferencia-se do estabelecido pelas I-07-PM; 2. Esta regra aplica-se somente nos casos de emprego de data-hora, sendo que nos demais casos devero ser observadas as regras da Lngua Portuguesa; 3. So grafadas sem pontos, no se flexionando no plural;4.Utilizam-seletrasmaisculassecompostasunicamentedasiniciaisdosnomesdos rgos;5.Apenasainicialsergrafadamaisculasecompostasporoutrasletrasdosnomesdos rgos. Importanteconsignarqueautilizaodasabreviaturasesiglasdelivreutilizaoem textos de correspondncias internas ou com outra Polcia Militares, Corpo de Bombeiros e com as Foras Armadas, sendo vedado, portanto sua utilizao na correspondncia externa. 48 EXCEO:Nacorrespondnciaexterna,poderoserempregadasassiglas,sena primeira vez que for utilizada, grafada por extenso. Aindasobaquestodeabreviaturas,observemosoqueasregrasestabelecidasnoart.48 para o emprego de datas e hora quando da elaborao de documentos:Onomedosmesesserabreviadocomastrsprimeirasletras,todasmaisculas;(Ex.: JAN)O ano ser representado pelos algarismos da dezena e unidade;(Ex.: 2000 00)O dia ser representado por dois algarismos; (Ex.: 01)A data ser escrita na seguinte ordem: dia, ms e ano; (Ex.: 01JAN00)Ahoraserindicadautilizando-senmerode4(quatro)algarismos,dosquaisosdois primeiros correspondem s horas e os dois ltimos aos minutos2;O grupo data-hora deve ser escrito da seguinte maneira: 060830JUN02 (dia seis, oito horas e trinta minutos, junho do ano de 2002). No texto de documentao externa deve ser utilizada a grafia por extenso. Numerao A numerao da documentao dever obedecer as seguintes regras:Cadatipodedocumentodorgo(OFCIO,INFORMAO,PARTEetc.)recebeuma numerao;A numerao segue a ordem crescente dos nmeros naturais. OprefixonumricoidentificadordafraoousubfraodaOPMfixadopelos comandantes, diretores ou chefes e conter dois ou trs algarismos, sendo vedada a utilizao de letras. Ex.: OFCIO N22BPMM-001/1.1/10. LEMBRE-SE:vedadoousodeabreviaturasnacorrespondnciaexternapodendo, entretanto,empregarem-seassiglas,desdeque,naprimeiravezemqueforemutilizadas, venham precedidas de seu significado por extenso. 49 comumouvirmosospoliciaismilitaresfalaremouescreveremutilizando-sede expresses como os polcia e intertcio, percebe que a concordncia foi empregada de maneira errnea, o que dificulta o entendimento do texto. ParamantermosumtextodeacordocomanormacultadaLnguaPortuguesa,devemos evitar estes deslizes, e sempre que possvel, consultar um bom dicionrio da Lngua Portuguesa. Orientaes de redao - BOLETIM GERAL N 185, DE 01OUT07 Orientaes de redao Boletim Geral N 185, de 01OUT07 Anexo "B" nota de instruo n PM5-1/55/07 Denominao da mulher policial-militarParanotornarotextoredundante,quantoaoempregodoartigonadenominaoda mulher policial-militar, vejamos alguns exemplos:a policial militar;o policial militar do sexo feminino, ou; o policial militar feminino.Obs.: No usar a expresso a policial militar feminina, pois haver dois determinantes para a mesma expresso, logo, haver redundncia.Quadrodepraasfemininos,comsuasgraduaes,edeoficiaisfemininos,oquadrode oficiais e praas femininos com seus respectivos postos e graduaes devero sempre manter-se no masculino.Ex.:Soldadofeminino,Cabofeminino,Sargentofeminino,Subtenentefeminino,Tenente feminino,Capitofeminino,Majorfeminino,Tenente-CoronelfemininoeCoronelfeminino. Obs.:OtratamentoaserutilizadoparaosexemplosacimaserSenhor(Sr.);exemplo:Senhor Sargento feminino, pois se refere ao posto ou graduaes que so masculinos. Comentriossobreosprincipaiserrosnocontedodeumdocumentofuncional(PARTE,MEMORANDO, OFCIO e HSTRICO de BOPM), repetio desnecessria do termo mesmo, utilizao inadequada de termos coloquiais (os polcia, intertcio); comentar sobre as expresses veio a cair e comentar sobre o uso inadequado da 1 pessoa e do pronome este para designar o solicitante. Comentrios sobre o Bol G 185\07.05 h/a. 50 Uso do hfenNoquedizrespeitospalavrascompostas,podemosestabelecerumaregra:quandoa junodeduaspalavras,comsignificadosprprios,criarumanovapalavra,comnovo significado,sergrafadacomhfen.Exemplos:estado-maior(estadotemsignificadoprprio, maior tambm tem; estado-maior tem novo significado); hora-aula (hora tem significado prprio, aulatambmtem;hora-aulatemnovosentido);Comandante-Geral;Procurador-Geral; Secretrio-Chefe; Ministro-Chefe; policial-militar (adjetivo), atividade-fim, pblico-alvo, etc.Ahifenizaodoadjetivopolicial-militardever,poissodoisadjetivosjuntos,situao inadmissvel na norma culta da Lngua Portuguesa sem um conectivo ou uma pontuao. Assim, deveserescrito:atividadepolicial-militar,operaopolicial-militar,inquritopolicial-militar, Instrues para a Correspondncia Policial-Militar.Vale ressaltar que o Novo Dicionrio Aurlio da Lngua Portuguesa e o Dicionrio Houaiss trazem o verbete inqurito policial-militar com o devido hfen. Termos redundantesSoduasoumaispalavrasqueusamosemumafrase,resultandoemummesmo significado.Vejamosalgunsexemplos:nemtampouco;nemsequer;halgunsanosatrs;elode ligao;conclusofinal;acabamentofinal;continuandoainda;jnomais;entrardentro; monoplio exclusivo; ganhar grtis, viva do falecido; a policial militar feminina; policiamento diuturno ininterrupto, etc. Impropriedades vocabularesPodemosdizerqueimpropriedadesvocabularessoousoexageradodasseguintes expresses:Afimde(emvezde"para"),bemcomo(emvezde"e")ealmde(emvezde"e"); expresses como acidente com vtima fatal, face a, a nvel de, situado a, residente a, localizado a, correratrsdoprejuzo,virabito,reverterasituao,riscodevida,acidenteenvolvendo veculos, devido o, resultado do laudo, cair chuva, Diretor da Diretoria de Sade, Comandante do Comando, Secretrio da Secretaria.Obs.:Estasexpressesnopodemserescritasemdocumentosoficiais,poisso inadequadas.Ateno!Lembre-sedeempregarasiniciaismaisculassemprequenecessrio, obedecendo a regra de maisculas e minsculas. 51 Gerndios considerando e tendo Nas oraes reduzidas de gerndio, quando h a enumerao de "considerandos ou tendo", o correto escrever dessa forma no corpo do documento:1. Considerando:1. Tendo:1.1. a mudana da grade curricular para Curso Superior de Tecnlogo;1.2. o contedo das apostilas est desatualizado;1.3.amudanadasregrasortogrficasconformeonovoacordoortogrficodaLngua Portuguesa.2. Proponho a V. S. a alterao de todos os PDM do Curso Superior de Tecnlogo. Obs.: o mesmo ocorre se substituirmos o considerando pelo tendo.Eviteiniciaroitem1comoconsiderandoqueestetermonoadequado,outroerro comum continuar os demais subitens iniciando-os com que, exemplo:1. Considerando que:1.1. que a mudana da grade curricular para Curso Superior de Tecnlogo;1.2. que o contedo das apostilas est desatualizado;1.3.queamudanadasregrasortogrficasconformeoNovoAcordoOrtogrficoda Lngua Portuguesa.Verbo no gerndio para indicar passado, alguns autores como Pasquale Cipro Neto destaca ogerundismocomosendoumaformainadequadadeexpressaroverbonopresenteou passado. A ao do verbo no gerndio um processo que ter durao ou continuidade, tal qual, "Estaremosjogandofutebolnatardedeamanh",ousimultaneidade,comoem"Euestarei trabalhando enquanto eles brincam".O emprego inadequadodo gerndio acontece muito nos atendimentos de telemarketing, comoporexemplo,nafrase:Estamostransferindosualigao.Noshistricospoliciais tambmocorrecomfrequnciaoempregodoverbonogerndio,masnestecasoparaindicar tempopassado,oqueinadequado.Vejamososexemplos:...ocorreuaquedadeumarvore sobreapista,vindoaatingirumveculo,resultandoemumavtimafatal....compareceramno local,prestandoassistnciaspessoasafetadas....quandoperdeuosfreios,vindoacairna cabeceira da pista. ...ocorreu um acidente envolvendo um caminho... ...realizavam manuteno, vindoaromper.......envolvendoumacarretatransportando......perdeuocontrole,vindoa tombar... Todos os verbos deveriam ser empregados no passado e no no gerndio. 52 Emprego do demonstrativo mesmo Estetermoempregadodeformainadequadanosdocumentosehistricosdeboletimde ocorrncia, talvez por averso s formas a ele (a), dele (a), para ele (a).Vejamos os exemplos:Errado: "Veculo 1 trafegava no sentido centro-bairro, conduzido pela parte 1, sendo que a mesma ultrapassou semforo vermelho e atropelou a vtima 2, que veio a bito no local".Certo: "Veculo 1, conduzido pela parte 1, trafegava no sentido centro-bairro, ultrapassou semforo vermelho e atropelou a vtima 2, que faleceu no local".TermosdaoraoinvertidosAoconstruirmosumafrase,obedeceremosasequncia abaixo: Sujeito + predicado + complem