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Sábado, 15 de setembro de 1990 Ano C — N° 160 Preço para o

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JORNAL DO BRASIL

© JORNAL DO BRASIL 5 A 1990 Rio de Janeiro — Sábado, 15 de setembro de 1990 Ano C — N° 160 Preço para o Rio: CrS 40,00

Alcyr Cavalcanti

Tempo

! QNo Rio e em Niterói,céu encoberto com chu-vas esparsas e períodosde melhoria. Tempera-tura em declínio. Máxi-ma e mínima de ontem:23,5° e 16.2° em Santa

Cruz. Mar agitado, com ressaca e vi-sibilidade boa. Foto do satélite, mapae tempo no mundo, Cidade, página 2.

IdéiasLIVROS

? Em novo conjunto de ensaiosliterários. Flores de escrivaninha.

Léylã Perroné-Moisés apresenta osresultados de suas mais recentes

leituras de grandes escritores, comoBalzac e Stendhal, Guimarães Rosa eClarice Lispector. Fica evidente que aautora continua percorrendo trilhas

não convencionais no trabalho deanálise dos textos, ousadia

freqüentemente recompensada peladescoberta de aspectos até agora não

percebidos.

O RIO VAI ÀS URNAS

? Os candidatos Hésio Cordeiro(PDT', ex-presidente do Inampsl SérgioAràuca PCB . ex-presidente da Fiocruz,José Soronha iPSDB). ex-secretário es-tadual de Saúde, e José Assqd fPSB),ex-secretário municipal de Saúde, debate-ram, a convite do JORNAL DO BRASIL.a saúde no Rio. Cidade, página 6)

Carro e Moto

? A Honda do Brasil está lançandoa nova motocicleta NX 350 Sahara (7o-to), com motor de 339 centímetros cú-bicos de cilindrada. que alcança a velo-cidade de I3S quilômetros horários. Opreço de lançamento é CrS 773.275.41.

PHAIfeLfclHA

As pedagogas da Creche MarvPoppíns mostram como divertir crian-ças gastando bem pouco. Marionetescom meias e massas cobridas feitasem casa são algumas das sugestões.

Com amortecedor não dá paraeconomizar. A Fábrica de Molas Ti-gre vende o kit completo para o Fiat

JU®qjBenfka oferece o do Chevette porCrS 17.898.

As academias de ginástica têmexercícios para todos os bolsos. NaCorpore, contrato de três meses saipor CrS 9 mil. Na Fisilabor, a men-salidade é de CrS 5.450.

O Saperbox da Tijuca e o PaesMeaJonça na Barra são os supertnerca-(te que estão com os menores preços deprodutos da tinha diet. No Superbox,o Àssugrân custa CrS 95. (Página 15)

Aumentos

As passagens de ônibus estão 30nomais caras a partir de hoje, no muni-cípio do Rio de Janeiro. A tarifamais comum subiu de CrS 17 para CrS22. Também aumentaram o metrô —o bilhete unitário passou para CrS 32—, os ônibus intermunicipais e asbarcas. (Cidade, página 3)

GenéticaMenina de quatro anos recebeu ontem,em Washington, um bilhão de célulasmodificadas por engenharia genética,que podem curá-la de deficiência imu-nológica grave, em procedimento pio-neiro na medicina. (Página 7)AcidenteO candidato do PMDB ao governo deGoiás, íris Rezende, sofreu grave aci-dente de automóvel na noite de quin-ta-feira. Seu carro bateu em uma car-reta e pegou fogo logo depois de oex-minístro ser socorrido. (Página 2)

LiquidaçãoO Banco Central liquidou extraju-dicialmente o Banco Sibisa, do RioGrande do Sul, depois do pedido deconcordata preventiva de três em-presas do grupo. O interventorCláudio Machado assume o Sibisasegunda-feira.

Soldados do Iraque

invadem embaixadas

Tropas iraquianas invadiram cocuparam por algumas horas as rc-presentações diplomáticas no Ku-wait de França, Canadá, Holanda,Bélgica c Tunísia. Quatro cônsulesque estavam reunidos na embaixadacanadense — os dos EUA, Irlanda,Austrália e do próprio Canadá —,mais o adido militar francês, chega-ram a ser detidos pelos invasores eforam liberados mais tarde. Trêsfranceses e seis irlandeses sem statusdiplomático continuam presos.

As agências de notícias informa-ram que as embaixadas dos EUA eda Grã-Bretanha também teriam si-do invadidas, mas Washington eLondres desmentiram a ocupação. Aação militar iraquiana foi severa-mente criticada em todo o mundo. AFrança convocou para esta manhãuma reunião de emergência do gabi-

ríetc e o presidente François Mitter-rand assegurou que vai responder aoataque à embaixada.

Os acontecimentos de ontemvoltaram a elevar a tensão no Gol-fo Pérsico. No Estreito de Ormuz,uma fragata americana disparou ti-ros de advertência contra um navioiraquiano que desrespeitou a or-dem de parar. Depois, o navio foirevistado e liberado. (Páginas 8 c 9)

? A missão diplomática brasileirachefiada pelo embaixador PauloTarso Flecha de Lima chegou aAmã e segue hoje à tarde para Bag-dá. Antes de embarcar, os diploma-tas serão recebidos pelo chancelerjordaniano, Manvan al Kasin. A mis-são vai tentar negociar a liberação dequase 300 brasileiros que se encon-tram retidos no Iraque. (Página 8)

Brasil deverá menos

com projeto

de Bush

O presidente George Bush assi-nou projeto de lei que prevê invés-timentos de USS 1,5 bilhão naAmérica Latina e o perdão de USS7.1 bilhões da dívida oficial dospaíses da região, que totaliza USS48 bilhões. Se o projeto for apro-vado pelo Congresso americano, oBrasil reduzirá sua dívida de USS2.2 bilhões com Washington emUSS 750 milhões.

O projeto de lei foi assinado pelopresidente americano em cerimoniana Casa Branca, com a presença dopresidente do BID, Enrique Iglesias,e do diretor-geral da OEA, o diplo-

mata brasileiro João Baena Soares.Foi o primeiro passo para a concre-tização da Iniciativa pelas Américas,programa de integração comercialanunciado em junho.

O BID criará um fundo de invés-timentos com recursos provenientesde contribuições dos países indus-trializados. O restante da dívida ofi-ciai do Brasil poderá ser pago emcruzeiros, utilizando-se o mecanis-mo de conversão. Neste caso, o pro-jeto prevê que o dinheiro será invés-tido em desenvolvimento social eproteção ambiental. (Página 4)

O Palácio do Catete, antiga sededo governo federal e hoje Museuda República, reviveu ontem seusmomentos de glória. Com os sa-lões iluminados como nos velhostempos, ele serviu de cenário ao

jantar promovido pelo Conselhodos Empresários da América La-tina — Ceai. O jantar reuniu 260convidados, vindos de vários pai-

iMmeaíe.-que-se-encanta-^ram com a decoração do início doséculo e demonstraram uma insis-tente curiosidade: queriam visitaro quarto onde Getúlio se matou.Serviram-se frutas com suflê deale achofras e medalhões "à modada República", ao som das ba-chianas interpretadas por MariaLúcia Godoy. Em troca da hospi-talidade, a diretora do museu,Neusa Fernandes, ganhou dos em-

presários 200 lâmpadas e unifor-mes para o seu corpo de guardas.

Seqüestro dá

pretexto para

abuso policialA caça aos seqüestradores de Vânia

Benzaquen e Alexandre Wenkert ser-viu de pretexto para várias arbitrarie-dades; praticadas por agentes da Diyi-~são de Vigilância e Capturas-Polinter.Além de seqüestrarem e torturarem ocobrador de uma confecção, que apre-sentou queixa numa delegacia, pren-deram sem mandado um agente daPolícia Federal.

Em Brasília, a Polícia Federalanunciou que abrirá inquérito paraapurar responsabilidades pela prisãode seu agente. A Polinter é dirigidapelo delegado Osmar Saraiva, que che-fia a segurança particular da empresaRoditi, da qual é sócio Leon Benza-quen, o pai de Vânia. (Cidade, página 5)

CADERNOBEBBSB

30

Dia 15 de setembro de 1960.0

governo de Juscelino

anos

Kubitschek entrava na reta final, aBossa Nova estava apenascomeçando, o Cinema Novo colhiaseus primeiros sucessos. Era umtempo de efervescência cultural eeuforia desenvolvimentista. Foiquando surgiu, na imprensabrasileira, uma inovação que viria aarcar época: o Caderno B. Trintaanos depois, o B comemora seuaniversário procurando manter amesma capacidade de renovação desempre. A partir de hoje, no MAM,uma exposição conta esta

trajetória. Amanhã, o B volta ater uma edição de domingo — naqual aparecerão a colunaZózimo, a programação culturalda cidade e as reportagens queantes eram tema do caderno Casa& Decoração. E hoje, numaedição especial, abre uma exceçãoe fala de si mesmo. Depois depassar três décadas registrando oque foi importante para a culturabrasileira, o B conta a suahistória — a de um caderno quehá 30 anos anda lado a lado coma produção cultural do país.

Santo Expedito. SP — Roberto Faustino

Ulysses volta à velha luta

Ricardo Kotscho

PRESIDENTE PRUDEN-TE, SP — Quietinho, sem fazeralarde, lépido como nos bonstempos, ele enfrentou sem chiara maratona por 15 municípiosdo fundão de São Paulo, até ocomeço da semana. Aos 73 anos,Ulysses Guimarães está nova-mente fazendo o que mais gostana vida — caçar votos. Destavez, porém, não está disputandoapenas mais uma reeleição.Convertido em parlamentaristaradical, já está em plena campa-nha para primeiro-ministro.

Nos palanques, ao ser anun-ciado como "futuro

primeiro-ministro'' pelo deputado esta-

dual Mauro Bragato, com quemfaz dobradinha na região No-roeste do estado, Ulysses apenasarrisca um sorriso travesso. En-tre os 70 mil políticos que dispu-tam 1.600 vagas nestas eleições,em todo o país, pouca gente re-para nele, tantas vezes dado co-mo morto politicamente — de-pois da anticandidatura, depoisda derrota das diretas-já, da ar-mação indireta Tancredo-Sar-ney, do fracasso do Plano Cru-zado e do humilhante sétimolugar na campanha presidencialdo ano passado. No entanto, oDotôlisses, como é chamado pe-los correligionários caipiras, jádefiniu seu cronograma e mar-cou a data para mais uma res-

surreição: 7 de dezembro de1993, dia do plebiscito para aescolha do regime de governo."O Collor ainda não disse aoque veio vai ele logo atacandoao chegar a Assis, cidade de 75mil habitantes, a 430 quilôme-tros da capital, primeira paradado roteiro. "Tem cometido errospalmares, como o Jânio Qua-dros, que quis governar sem oCongresso. Isso é um perigo pa-ra a democracia". De boné azule sempre de bom humor, apesardo tempo chuvoso e da correriade uma cidade para outra, Ulys-ses parece remoçado ao exercernovamente o papel de estilin-gue. (Continua na página 3 Ulysses e sua bebida predileta

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2 ? Io caderno ? sábado. 15/9/90

Coluna do Castello

Novidades nas

eleições de Brasília

Algumas novi-

dados da cam-panhà' eleitoral deBrasília foram de-tecladas pela agèn-cia Soma. Opinião eMercado, especiali-zada em pesquisasna capital da Repú-blica. Pelo últimolevantamento feito, JoaquimRoriz, candidato das forçasfiéis ao presidente FernandoCollor. embora tenha tidouma pequena queda, man-tem-se em primeiro lugar,com 45,7% das preferênciasde votos. Apesar desse índi-ce. Roriz continua com am-pias chances de vencer noprimeiro turno. Não se podedizer que a situação estejadefinida mas há a indicaçãode que o candidato deve de-ter a tendência para perderpontos registrada nas últi-mas pesquisas.

Outra novidade detecta-da e a ascensão do PT. coisaque tardava.1 dado o notórioprestígio de Lula e de suasigla no Distrito Federai. Naeleição presidencial do anopassado. Lula venceu já noprimeiro turno e. por largamargem, no segundo turno.Agora o partido estava comdificuldades para vender aimagem do seu candidato,um obscuro professor uni-versitário, que ostenta a pe-culiaridade de uma reitera-ção de sobrenomes. Ele éSaraiva e Saraiva. Mas o fa-to é que o professor emergiudas pequenas porcentagens ealcançou o candidato doPDT. senador MaurícioCorreia, que imperava no se-gundo lugar. Hoje Correiaestá com 12.1° o e Saraivachegou aos 11.3° o. o que ca-racteriza empate técnico,tanto mais significativoquanto o primeiro está emqueda e o segundo em ascen-são. Se houver o segundoturno e se prevalecer a ten-déncia detectada pela Soma.Joaquim Roriz irá á arrisca-da disputa com o PT numacidade siderada pela cor ver-melha. Era isso que procura-va evitar.

Mas não é só na disputapelo governo que o PT põe àmostra sua força iatente nacapital da República. Naeleição para o Senado, a Cá-mara Federal e a CâmaraDistrital, o partido de Lula é

o que registra indi-ces em ascensão naeleição majoritáriae mais nítidos naeleição proporcio-nal. O candidatopetista a senador,Lauro Campos,avançou como umleão sobre a fatia

que mantinha em boa posi-ção o senador Pompeu deSousa, do PSDB. área vizi-nha. Campos passou a ter17,4% das preferências en-quanto Pompeu caiu dosdois dígitos para 5,9%. oque pessoalmente o colunistalamenta. Pompeu é o candi-dato da sua preferência. Ocandidato do PDT. YalmirCampeio, continua porémna dianteira com 30.8% daspreferências.

Na disputa de cargosproporcionais, o PT distin-gue-se também como o par-tido cuja militáncia está maisbem preparada para votar.Dos eleitores de Brasilia.70.6% votariam em branco e8.9% teriam seus votos anu-lados. Há dificuldades emescolher e em marcar o voto.conseqüência, segundo Ri-cardo Pena. diretor da So-ma. da confusão gerada namente do eleitor pela anar-quia do quadro partidário,com a proliferação de legen-das que nada dizem. Só paraapoiar Roriz há três coliga-ções de legendas quase caba-listicas nas quais se insere-vem dezenas de candidatos afederal e centenas a distrital.Os militantes do PT. no en-tanto, na proporção de8.4%. sabem como votar,coisa que, no PDT, só acon-tece com 1.4% e no PFLcom 1.5%. Também para es-colher seu deputado distritalos petistas estão muito me-lhores do que os demais, poiso número dos que sabem vo-tar chega a 7,9%. coisa rarano universo eleitoral da ci-dade.

Em meio a tanta confu-são. dá para perceber, no en-tanto, que devem se elegerdeputados federais por Brasí-lia os candidatos Paulo Olá-vio. do PRN. Augusto deCarvaiho. do PlB. usorioAdriano, do PFL. Jofran Fre-jat e Sigmaringa Seixas, am-bos do PSDB. se esse partidoalcançar quociente para dois.

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A disputa no

Amazonas

Escreve-me de ManausWilson Alecrim, candidato agovernador e. segundo aspesquisas, o mais forte opo-sitor de Gilberto Mestrinho.apontado como favorito."Quatro institutos de pes-quisa locais", diz Alecrim,"nos

garantem o segundoturno. Ontem, o jornal ACrítica divulgou o levanta-mento mais recente, que nosdá 23% de preferência con-tra 33% de Mestrinho. A re-percussão dessas pesquisas,entretanto, acaba restrita ácapital e ao interior do Ama-

zonas. No Sul do pais. a ten-déncia do eleitorado nos es-tados é mostrada apenaspelo Ibope".

E acrescenta: "O Ibope,que hoje nos dá 16% contraminguados 2% de julho, temerrado historicamente suasprevisões no Amazonas. Foiassim em 1986. quando esti-mou derrota arrasadora doentão candidato ao governoArtur Virgílio Neto. A dife-rença. afinal, foi de apenas5%. Foi assim em 1988.quando Artur Neto derrotouGilberto Mestrinho commais de 20 pontos á frente".

O candidato está certo deque tem um lugar no segun-do turno.

Carlos Castello Branco

AVISO DE CONVOCAÇÃOCONCORRÊNCIAS INTERNACIONAIS

A COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA — COELBA divulga para conhecimento úasempeis r.àcvcna-s e eifargeiras mteresvacas. que estào abertas as seguintes concorrências RECEBIMENTODE PROPOSTADATA, HORAHIO05/11/90 • 14 0006 11/90 -CONCORRÊNCIA OBJETO¦ 6-027 CHAVES SECCIONADORASECONJ TANDEM6 034 OlSJUNTORES £ CONJUNTOS DE MEDIÇÃO 06/11/90 ¦ 14 005 035 CAPACITORES E CHAVES P/MANOBRA DE BANCOSDE CAPACITORES 07/11/90-14 006-039 CONDUTORES DE ALUMÍNIO E CORDOAlHA DEACO 08/11/90-14 006-041 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO 09,11 '90 ¦ 14 006-0J7 CUBÍCULOS 12/11/90-14 00As p'ooortas wòo receosas e ac-enas nas tíaias e hof£'io> acima indicados na Sala de Conferência do Ectf Sede daCOELBA B'oco l. s>tuado ra Av Edgard Santo*. 300 Salvador - Bania ¦ BrasilAs corcorrércias sáo abertas e« efusivamente a fabneantes e f0<neced0'es com sede em países memb'OS do Bancoinie«amertcano de Desenvolvimento -BID entidade que financiai a aquis*çio dos matenais oojetos das licitações,confo'rr-e o Corvato Ce Empréstimo n- 507 OC. BRO Eoiiat completo de caca Cor>co"èocta poderá ser adquirido atè 10 (de;) dias antes da data designada para orecebimento e a'>i"Vj'a das p'opostas em português ou inglês, ao preço de CrS 3 OOQ 00 (três mil cruzeiros) não'Wuívtii por: ica »oíu"-.ç em um dos idiomas, no endereço do Grupo Coordenado» de Projetos Espaciais • GCPEBloco II. 3= andar. Ala C do Ec< Sede da COELBA (FONES (071) 231 -2057 e 370-5395)

Salvador 14 de setem^o de 1990Raimundo Barretto BastosGerente do Grupo Coordenador de Prontos Esp©ciais-GCPE

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Brasilia — Gilberto Alves

Coilor o

Acidente de

carro fere

íris Rezende

GOIÂNIA — O candidato doPMDB ao governo dc Goiás, íris Re*/onde, sofreu um acidente automobilís-tico na noite de quinta-feira, quandovoltava de uni comício no município deEdéiá, distante 120 quilômetros da ca-pitai do estado. íris estava deitado nobanco traseiro da camionctc Bonanzaquando seu carro bateu na traseira deuma carreta para transporte de cimcn-lo, que, segundo testemunhas, estavacom a sinalização apagada. O carro dosseguninças de Íris, que vinha logo atráschocou-se na traseira da camionctc doex-ministro da Agricultura. Menos de60 segundos após as vitimas serem so-corridas os dois automóveis explodi-ram.

Segundo o boletim médico divulga-do no final da tarde de ontem peloHospital Samaritano, para onde o can-didato líder das pesquisas de opinião foilevado, íris Rezende fraturou o braçodireito, a mão direita e uma costela.Além disso, teve traumatismo na colu-na cervical, que, de acordo com umatomografia computadorizada realizadaàs 13h no Instituto de Neurologia deGoiânia, não afetou o sistema nervosocentral de íris Rezende. A única preo-cupação dos médicos é uma pancadaque o candidato levou na região abdo-minai e que esta produzindo secreções.íris Rezende ficará em observação naspróximas 48 horas, quando poderá serdetectada a real gravidade da contusão.Entre os feridos, o estado maisjrave édo motorista da camionctc dc Íris, Se-bastião Almeida, que está na Unidadedc Tratamento intensivo do HospitalSamaritano. Ele sofreu ruptura do figa-do e teve que extrair o baço e a alçaintestinal.

Explosão — O acidente ocorreupor volta das 22h30 de quarta-feira,quando íris retornava do último dossete comícios que fez no dia. Sua camio-netè Bonanza estava no trecho entreIndiara e Guapo, na rodovia Goiânia-Cuiabá, quando bateu na traseira dacarreta para transporte de cimento.Além de chover muito, a rodovia está mpéssimas condições de conservação,com muitos buracos na pista e malsinalizada. Logo após a batida, um mo-torista da campanha que vinha logoatrás, conhecido apenas por Rodrigues,parou para socorrer os acidentados,com a ajuda dos dois seguranças queestavam no Del Rey. Como as portasestavam presas. Rodrigues só conseguiuabrir o carro de íris quebrando o vidroda camionte com o auxilio de um extin-tor de incêndio.

Rodrigues ainda estava retirando íris,o motorista Sebastião Almeida e o secre-tário-particular Paulo Ortegal quando ocoordenador de imprensa da campanha.Luiz Carlos Barros. vinha passando eparou para ajudar. Barros colocou írisem seu automóvel e seguiu para Goiânia.Os outros feridos foram transportadospor outros carros da campanha. Mal asvítimas foram retiradas do local do aci-dente, os dois carros — a camioneie e oDel Rey — explodiram.

Durante o dia. íris recebeu mensa-gens do presidente nacional do PMDB.deputado Ulysses Guimarães, do gover-nador de São Paulo. Orestes Quércia, edo presidente da Câmara, Paes de An-rinHi» Móm itissii vn nrinriml artvppüi-

p Popular — 1.1/09/90

V

Brasília — Gilberto Alves

II II II li ll—I I II Iinm I —iH'llillW»>nli *WllWMHM<mHliaü«»IHlllllliy*>liHHWll I'I i l In I h Mi II ll*lm Mil l'l ¦'li MUI II II IO carro do ex-ministro Íris Rezende foi totalmente destruído no acidente

STF decide

candidatura

de Sarney

BRASÍLIA — O destino da candi-datura do ex-presidente José Sarney aoSenado, pelo PMDB do Amapá, serádecidido pelos 11 ministros do Supre-mo Tribunal Federal (STF). A previ-são foi feita ontem pelo advogado JoséGuilherme Vilela — que impetrou re-curso extraordinário junto ao TribunalSuperior Eleitoral (TSE), alegando queo TSE "contrariou a letra e o espirito"do artigo 46, parágrafo 3o da Consti-tuição, ao atribuir "interpretação vir-tualmente violadora de outros princí-pios eminentes da Carta Magna" naimpugnação, por quatro votos a três.da candidatura de Sarney ao Senado.Segundo Vilela, o TSE violou princí-pios como o do regime democrático edo pluralismo político, a autonomia deorganização e funcionamento dos par-tidos políticos, a plenitude da capaci-dade eleitoral passiva do cidadão e arepresentação no Senado Federal peloprincípio majoritário.

"Se o Supremo mantiver a impug-nação da candidatura do ex-presidenteSarney, então não caberá recurso nemmesmo ao papa", ironizou GuilhermeVilela. O recurso extraordinário impe-trado pelo advogado de Sarney seráagora apreciado pelo presidente emexercício do TSE, ministra» Célio Borja.que substitui o presidente Sydney San-ches, participando de um congresso demagistrados em Santa Catarina. "Pelaproximidade do dia da eleição, acredi-tamos que esse despacho será feito ra-pidamente", disse Guilherme Vilela.

O ministro Célio Borja, indicadopor Sarney para o TSE, votou favora-velmente à candidatura do ex-presiden-te da República na sessão de terça-feira

Cerimônia da

vaia, chuva

BRASÍLIA — O presidente Fer-nando Collor participou ontem deuma das mais tumultuadas solenida-des de descida da rampa do Paláciodo Planalto, onde se misturavamvaias dos funcionários públicos cmgreve, aplausos de cooperativistas,que acatavam de ser beneficiadoscom CrS 320 milhões, embaixadores,prefeitos catarinenses, escolares e umgrupo de mulheres do Rotary Clube.Ao pé da rampa, Collor soltou umapomba entregue pela menina Caroli-ne Camargo, 10 anos.

Por volta de 1 Sh. o presidenteapareceu no alto da rampa. A aglo-meração de cerca de 1.300 pessoasreunidas em frente ao Planalto divi-diu-se em vaias e aplausos. Apesar deminoria, o grupo de 100 servidorespúblicos fez^muito barulho, gritandoem coro: "Vai acabar, vai acabar,

rio. Paulo Roberto Cunha, da coligaçãoUnião Acorda Goiás foi até o HospitalSamaritano visitar íris Rezende, que, noentanto, havia sido levado ao InstitutoNeurológico para fazer uma tomografiacomputadorizada. O ex-presidente daUDR e candidato a deputado federal,Ronaldo Caiado, também foi ao hospi-tal. mas não conseeuiu ver íris.

esse governo impopular . ao tenta-ram erguer faixas e cartazes contra ocontra o presidente e exigindo melho-res salários, os funcionários foramretirados por soldados da Polícia Mi-li tar.

Enquanto isso, o presidente ouviao Hino Nacional, acompanhado porcerca de 200 pessoas que desceram a

rampa tem

e aplausos

rampa com ele. As rotananas, quetentavam abafar as vaias dos mani-festantes com gritos de "Collor, Col-lor", tiveram autorização da seguran-ça para se aproximar da rampa.

Quando Collor chegou ao pé darampa, começou a chover. Mas opresidente até o meio da rua paraabraçar os admiradores. Cumprimen-tou Jonas Souza Mendes, produtorrural e gerente do Banco do Brasil deLuziânia (GO), que, montado numcavalo, tocava o Hino Nacional emum berrante. Os cooperativistas ace-leraram os motores de seus 30 trato-res. O barulho dos tratores provocounovo tumulto e no meio da confusãoo buquê de flores dado ao presidenteCollor foi destruído.

Apesar da insistência de seus auxi-liares rrnni mie pnlrasse no r.irro fn-gindo do tumulto e da chuva, o presi-dente demorou a entrar no carrooficial. Collor acenava para a multi-dão, mandava abraços e repetia ogesto do V da vitória com os dedos.Com a roupa molhada, mas de pu-nhos erguidos e sorrindo, finalmenteembarcou no carro.

passaaa, quando Sarney toi impugna-do. Sydney Sanches reassume a presi-déncia do TSE na próxima segunda-feira. Subindo ao STF, o processo serádestinado a um ministro, que atuarácomo relator, entre aqueles que nãoparticiparam da votação no TSE. Trêsministros do TSE integram o colegiadodo STF.

Política e Economia jornal do brasil

ESTADUALFEDERAL

PALANQUE

¦ CÉSAR MALA.PDT —1291Filho de servidores públicos, o líder

estudantil que passou dois anos na pri-são e quatro no exílio durante a dita-dura militar tornou-se um economistarespeitado e foi secretário de Fazendano governo Brizola. Hoje com 45 anos,o professor e deputado federal CésarMaia preside a Comissão de Orçamen-to do Congresso. Concorre à reeleiçãocom uma posição independente quelhe garante votos supra-partidários. Serepetir a excelente votação de 1986,qualifica-se naturalmente para dispu-tar a prefeitura ou o governo do esta-do. Define-se como um social-demo-crata contemporâneo, estudioso docenário pós-industrial, "que exige re-% isão dos conceitos de Estado, demo-cracia e nacionalismo".

¦ MAURO MAGALHÃESPL —2.255

Exerceu dois mandatos de depu-tado estadual na antiga Guanabara —em 1962. eleito pela UDN e, em 66,pelo MDB. Foi líder do governo de1964 a 1965, durante a gestão do go-vernador Carlos Lacerda. Mais tarde,foi um dos articuladores da FrenteAmpla, grupo formado por Lacerda,João Goulart e Juscelino Kubitschek,entre outros, que pretendia eleger umcivil na frustrada eleição de 1966: teveo mandato cassado pelo AI-5. Desde1988 ocupa a vice-presidência regionaldo PL. Formado em Administração. 55anos, Mauro Magalhães é corretor deimóveis e empresário do mercado imo-biliário. Atualmente, também coorde-na o Clube do Rio, entidade criada cm1988 para debater os problemas dacidade.

¦ MÉRCIO GOMESPDT —12.111

Antropólogo e educador. Mércio,39 anos. dirige com Darcy Ribeiro oInstituto de Pesquisas Antropológicasdo Rio de Janeiro, dedicado à culturapopular, educação e meio ambiente.Professor da Universidade Estadual deCampinas (SP), a Unicamp, estudoupor sete anos nos EUA e doutorou-seem Antropologia pela Universidade daFlórida. Há 10 anos trabalha com tri-bos indígenas e coordenou grupos dedefesa do índio em Campinas e em SãoLuís. No Maranhão, também traba-lhou com posseiros, em áreas'de con-llitú, como a região do Pindaré. Defen-de a cultura brasileira como condiçãopara "um socialismo possível para oBrasil". Um dos seus objetivos é con-solidar em definitivo o programa dosCicps.

¦ IVANY SAMELPMDB 15.122

Nascido em Miracema (Noroestedo estado), onde é produtor rural, fezsua carreira política nesse município.Exerceu mandato de vereador de 1972a 76, foi diretor comercial da Coopera-liva Agropecuária e Industrial de Mira-cema (Capemi) de 1978 a 83, e foiprefeito da cidade de 1983 a 88. Nesseperiodo, sua maior realização foi a es-tação de captação, tratamento e distri-buição de água, solução de velho pro-blema da cidade. Quando deixou aprefeitura, Ivany Samel passou a ocu-par um cargo na administração esta-dual, como assessor da Coordenadoriade Desenvolvimento Social (CDS). Pa-ra a Assembléia Legislativa, o candida-to de Miracema tem propostas centra-das na construção de casas populares.

Os candidatos que aparecem nesta seção, cujo objetivo é ajudar o leitor a fazer sua opção, são selecionados pelo JORNAL DO BRASIL entre os quelhe parecem mais qualificados sob o ponto de vista ético e mais bem aparelhados para exercer o mandato, independente de partidos e ideologia.

JORNAL DO BRASIL Política e Economia sábado, 15/9/90 ? í| caderno ? 3

Ulysses iá está em campanha para primeiro-ministroPirnpozinho. SP — Roborto Fnustino

Continuação da 1" página

Ulysses se recusa a sentar â cabeceira damesa do Escritório Regional de Planeja-mento, local do encontro com lideranças daregião. "O Tancredo sempre dizia que sen-tar à cabeceira dá azar. Se bem que sentarem outros lugares também não o ajudoumuito, coitado..." Embora cercado de gentedo seu partido que fez campanha para Col-lor no segundo turno das eleições do anopassado, Ulysses bate durei no governo."Querer governar sozinho, por medidasprovisórias, pode levar o pais à ditadura.Mais importante que o presidente da Repú-bljca é a Constituição da República."

Segundo deputado Constituinte maisvotado, em 19S6. nas águas do boi gordo doPlano Cruzado — com 590 mil votos, ficouIbaixo apenas de Luis Inácio Lula da Silva—. desta vez Ulysses retoma o discurso deoposição e. por onde passou, fez criticas àpolítica salarial do governo:

"O Colior nãoèuve ninguém c sua política só aumenta odesespero das imensas massas despòssui-das." Se fosse o presidente, garante,

"não

faria o confisco da conta-corrente e da pou-pança, porque ficar com o dinheiro dosoutros pode até dar cadeia."

"Com a vitória do parlamentarismo, en-cerraremos o ciclo das quarteladas e doscaudilhos", dispara, com a mesma convic-çâo de quem. há apenas dois anos. no co-mando da Constituinte, defendeu o presi-dencialismo. "Depois de 20 anos de regimeautoritário, nós não tínhamos parlamento.Como ser parlamentarista sem parlamen-

to?", indaga, para justificar sua repentinaconversão ao regime de gabinete.

Carregado de argumentos, o cvScnlwrDiretas classifica o atual regime de "semi-

parlamentarista" e defende a introdução dovoto distrital misto: "Hoje, se o presidentenão presta, não podemos tirar, a não ser áforça. No parlamentarismo, em vez de sederrubar o regime, derruba-se o primeiro-ministro." Nas contas de Ulysses, 19 vezespresidente da República interino — "maisum pouco, e pedia usucapião...". — se oparlamentarismo vier, o primeiro-ministrosó pode sair das fileiras do PMDB.

"Na pior das hipóteses, vamos fazer de110 a 120 deputados federais nas eleições deoutubro e, certamente, a maioria dos seria-dores. Com isso. teremos o comando daCâmara, do Senado e das comissões maisimportantes", contabiliza, mirando de novoo poder central, sem se ofender ao ser cha-mado de poeta.

"Em todos os grandes mo-vimentos políticos precisa haver uma uto-pia. Soou a hora do parlamentarismo. É acidadania. O presidencialismo é a irrespon-sabilidade com prazo certo. O parlamenta-rismo é a responsabilidade com prazo inde-terminado."

Ulysses sabe que a posição adotada pelopresidente Colior pode ser decisiva no pie-biscito. "No atual sistema, o presidente temum ferramenta! poderoso para impor suavontade. Se ele ficar contra o parlamenta-rismo, seria um sério entrave. Só conheçoum caso de presidente derrotado num pie-biscito. o De Gaulle. Ainda bem que oColior já se manifestou várias vezes a favordo parlamentarismo."

Antes de chegar ao parlamentarismo, noentanto, o eterno presidente do PMDB, quejá percorreu -10 cidades e espera visitar ou-tro tanto até o final da campanha, vai lutarpor uma nova legislação partidária.

"Saiodessa campanha com uma convicção: dojeito que está, com 41 partidos, não podecontinuar. É a bagunça partidária. Emgrande parte, meu partido é responsável porisso, ao abrir a porteira da pluralidade par-tidária, e agora precisamos consertar. Se-não, daqui a pouco vamos ter mais candi-dato do que eleitor".

O jingle é o mesmo do ano passado —"Bote fé no velhinho/ o velhinho é demais".Para completar, foi presenteado com duasgarrafas de poire, uma iugoslava c outraportuguesa. Percorreu numa camionete D-20 cabine dupla 965 quilômetros, comeufeijoada, costela de boi c carne de porco,tomou caipirinha, uísque e cerveja. A quemlhe pedia a receita de longevidade em plenaforma, respondia sempre sorrindo: "O se-gredo da vida é fazer do seu dever seuprazer. Sou apaixonado por política, só seifazer isso. Vou fazer o que cm casa, ficarchateando minha mulher? Só saio da politi-ca num caixão de defunto."

Sob a chuva fina do sábado de manhã,puxando uma caminhada pelo calçadão dePresidente Prudente, entre apertos de mão ebeijos em crianças, um senhor de idade ointerpelou:

Doutor Ulysses... O senhor é candi-dato ainda?

Ainda. não. Sempre... (R.K.)

O 'Senhor

Diretas' ainda quer o poderSÃO PAI 1.0 — A bordo do bimotor

Beechcraft N-66S5-H cedido por um amigopara leva-lo a Assis, manancial de 45 milvotos administrado pelo PMDB no interiorpaulista, o pensamento de Ulysses Guima-rães voa ate a fatídica madrugada de 15 demarço de 1985. quando ele encontrou JoséSarney em frente à porta da sala de cirur-gia do Hospital de Base. em Brasília, ondeTancredo Neves estava sendo operado.

Chamei o Sarne\ e disse: você assu-me.

O \ice de Tancredo retrucou, devol-vendo a bola:

Não. Você é que deve assumir.Ulysses partiu para a tréplica.

Você e o vice e eu acho que e vocêporque os militares estão intranqüilos e eunão vou polemizar.

Cinco anos e seis meses depois. Ulyssesia não esconde seu arrependimento. "Se eupudesse imaginar o que viria depois, teriatomado outra atitude naquela madrugada.Sarney não foi bem na presidência. Se tives-se ido, hoje me chamariam de sábio", ia-menta. "Ninguém mais que eu viveu a lon-

ga noite da ditadura. Foi uma luta passoa passo para a reconquista da liberda-de e receei jogar todo esse patrimôniofora."

Na rodinha que se formou no Hospi-tal de Base. lembra, estavam o generalLeônidas Pires Gonçalves, indicado minis-tro do Exército, e Fernando Henrique Car-doso. que seria o líder do governo no Sena-do.

Vamos sentir o lado de lá — suge-riu Ulysses; e foram todos para a casade Leitão de Abreu, chefe da Casa Civildo general João Figueiredo, na Granjado Riacho Fundo. Leitão de Abreu cônsul-tou a Constituição e fulminou Ulysses.

Quem deve tomar posse é o se-nhor.

Eu acho que não. Para evitar po-lêmicas. e melhor o Sarney.

Hoje. ao falar da candidatura de Sarneypelo PMDB do Amapá. Ulysses sorri. "Ó

grande erro do Sarney foi não ter governa-do com o PMDB. Ó coração do Sarneysempre foi PFL. Por isso, acho que eledeveria ter-se candidatado pelo PFL do

Maranhão." O pensamento voa mais longe,até uma tarde de janeiro de 1984, quandoUlysses foi a Belo Horizonte convidar Tan-credo a embarcar na canoa das diretas.

— Tá bom. vou entrar — me disse oTancredo — mas só conheço duas pes-soas que acreditam nisso: você e o Bri-zola.

Derrotada a emenda das diretas, Tan-credo viraria presidente no colégio eleitoral.O poder foi perdido muitas vezes, masUlysses não desiste. Lembra que já percor-reu o pais 27 vezes, "enfrentando metralha-doras, cachorros, baionetas, como na Ba-hia. para libertar a democracia brasileira".Só não diz que quando a polícia baianasoltou os cachorros o governador se chama-va Roberto Santos, nomeado pelo regimemilitar. Hoje. Santos é outra vez candidatoao governo da Bahia — pelo PMDB. "Temaqueles que se identificaram com a nossaluta mais tarde e aqueles que se aproveita-ram do partido. O Colior, por exemplo,foi um turista do PMDB. Felizmente, paranosso consolo, só faltou o Maluf...". (R.K.)

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m boa forma física, Ulysses antecipou campanha pelo parlamentarismo

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4 ? Io caderno sábado, 159 90 Política e Economia JORNAL DO BRASIL

Bush quer

investir na América Latina e reduzir dívida

Ma noel Francisco BritoCorrespondente

WASHINGTON — No q ic foi sau-dado pela comunidade diplomática lati-no-americana nesta capital ccmo provade que o governo americano não estábricando quando afirma que quer es-treitar suas relações com a América La-tina, o presidente George Bush achoutempo, em meio ás tensões do GolfoPérsico, para dar partida, pelo lado dosEstados Unidos, na implemertaçâo dospreceitos contidos na sua Iniciativa pe-ias Américas, um programa ce integra-cão comercial e investimentos anuncia-fjo em junho passado

Em cerimonia matinal nos jardinsda Casa Branca, à qual estavam presen-tos o diretor do Banco Interamericanode Desenvolvimento, Enrique Iglesias. eo diretor-geral da Organização dos Es-

tadós Americanos, o diplomata brasi-leiro João Baena Soares, Bush assinouprojeto de lei enviado ao Congresso,pedindo a aprovação da criação de umfundo de USS 1,5 bilhão no BID, desti-nado a investimentos na América Lati-na e Caribe, e do perdão de USS 7.1bilhões, de um total de USS 4S bilhõesde dividas oficiais de países do hemisfé-rio com o governo americano.

Com base nos critérios da legislaçãoencaminhada ao Congresso, caso elavenha a ser aprovada, o Brasil poderáapagar até USS 750 milhões de suadivida oficial com Washington, atual-mente na casa dos USS 2,2 bilhões. Aquantia restante; caso tudo dé certo,poderá ser paga em cruzeiros, utili/an-do-se do mecanismo de conversão dadivida. "A importância desta medida éque ela reconhece que as idéias do Pia-no Brady, que prevê a redução da divi-

da externa dos paises do Terceiro Mim-do, devem ser estendidas à dividaoficial", analisou um diplomata brasi-leiro baseado nesta capital.

Em termos práticos, tanto o fundode investimentos, que será formado apartir de contribuições de paises indus-trializados, quanto a redução de dividaoficial ainda vão demorar um pouco aproduzir resultados. "Mas tão logo oCongresso aprove o projeto, eles pode-rào ter impacto imediato no caso brasi-leiro", disse o mesmo diplomata; Nocaso da conversão de dívida, a lnciativapelas Américas prevê o investimento dedinheiro em projetos de desenvolvimen-to social e de proteção ambiental.

"Eu sei que tem havido algumapreocupação nas Américas quanto,com tantas coisas acontecendo no num-do, a um possível desv 10 de nossa aten-

cão em relação ao hemisfério", admitiuBush no seu discurso durante a cerimô-nia de assinatura do projeto de lei."Mas os Estados Unidos não vão per-der de vista as tremendas oportunida-des e desafios nos nossos continentes,na esperança de que isto vai ajudar estehemisfério a ser o primeiro totalmentedemocrático."

Bush lembrou que considera o pro-grama da Iniciativa pelas Américas umdos mais importantes de seu governo, cque sua pedra de toque é a substituiçãodo auxilio econômico americano pelaimplementação do comércio entre asnações americanas. "Nosso objetivo delongo prazo é o estabelecimento de umazona de livre-còmércio do Alasca á Ar-gentina", disse, apontando pana o fatode que alguns passos já foram dadosneste sentido."Nós já assinamos acordos de prin-

cípiô neste sentido com México, Boli-via, Colômbia e Equador, e outros jáestão sendo desenvolvidos", afirmou. Opróximo deles pode ser com o Brasil.Neste fim de semana, chega a Washing-ton, para tentar assinar um acordo deprincípios com os americanos, uma de-legação chefiada pelo embaixador Cel-so Amorim. O Brasil discutirá com osamericanos junto com Argentina, Uru-guai c Paraguai.

"A idéia de se conversar com o go-verno dos Estados Unidos junto comestes paises vem do falo de que Bush, aoanunciar seu programa cm junho, reve-lou que tenderia a privilegiar os paisesque já tivessem acordos de integraçãocomercial na América Latina", lembraoutro diplomata brasileiro. Brasil e Ar-gentina já têm um acordo de integraçãoantigo c, depois de anunciada a propos-

t.i de Bush, Uruguai e Paraguai resolve-ram se juntar a ele.

"Isto não é mau, porque, com quatronações, nosso poder de barganha cresce",explica o mesmo diplomata. Neste acor-do de princípio, que os cinco paises pre-tendem ver assinado o mais rápido possi-vel, será estabelecido um conselho paradiscutir assuntos mais gerais de comércioe investimento. Abaixo deste conselho,serão criados subcomitês, onde cada unidos países terá capacidade de discutirdiretamente com os americanos suasquestões exclusivas relativas aos dois as-suntos. O embaixador Celso Amorim te-rá sua primeira reunião com os ámerica-nos na manhã de segunda-feira. Ela seráno Departamento do Tesouro. A tarde,ele vai ao Departamento de Estado darprosseguimento ás conversas.

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Ricardo Serpa

IPM constata participação

de

major-aviador e PMs em tortura

BRASÍLIA — O major-awadorHenrique Ra>mundo Dvott FontenelieSobrinho, comandante do Esquadrão deSuprimento ua Ba* Aérea de Anápolis,o tenente José Antônio de Lemos Filhoe os sargentos Helber Alves Tosta, Nel-son Mota Bastos e Cleuber Alves Tosta,cs quatro últimos da Policia Militar deGoiás, participaram diretamente da ses-sio de tortura aos quatro soldados dabase aérea. Essa foi a conclusão do In-querito Policial Militar (IPM) que apu-nu as denuncias de tortura ao; soldadosacusados do furto de armas em Anápo-lis.

De acordo com o IPM. embora osenvolvidos não tenham contribuído comas investigações — eles decidiram necarqualquer participação no caso até o fim

e estivessem usando capuzes durantea sessão de torturas, ficou constatadoque o tenente PM José Antônio de Le-mos Filho era a pessoa que ligava amáquina de choquei usada p ira forçaros soldados a confessarem o furto dasarmas.

O ex-comandante da Ba^e Aérea deAnápolis, coronel Gildo Fernandes Sou-/i.eo major-aviador Oséas Avelino daSilva, ainda que não tenham pirticipadodiretamente da sessão de tortura, tam-bem têm resp- nsabilidades no caso.Tanto eles, quanto os militares envolvi-dos diretamente, de acordo com o in-

quénto, foram indiciados com base emvanos artigos do Código Penal Militar:violência contra inferior; lesão corporal;prevaricação (no caso do coronel, pornão ter instaurado inquérito ou comuni-cado o fato a seu superior hierárquico);condescendência criminosa e inobser-vância de lei. regulamento ou instrução.Caso sejam considerados culpados, elespodem pegar um máximo de cinco anose um minimo de um ano e meio dedetenção.

Penas brandas — A expectativa,entretanto, é de que ninguém venha a serexpulso da corporação. As penas deve-rão ser brandas, mesmo porque na Justi-ça Militar se entende que a interrupçãoda carreira é, em si mesma, a pior daspunições. O coronel Gildo Fernandes,por exemplo, era considerado um oficialexemplar e com promoção garantida aoposto de brigadeiro. E, embora estejacontratando um renomado advogadocnminalista do Rio de Janeiro, LinoMachado Filho, para defendê-lo, estácom sua carreira prejudicada.

Em seu depoimento, o coronel Gildofez questão de ressaltar que permitiu queos militares da PM ingressassem na ba-se. pois entendeu que com a simplespresença deles o problema do furto dearmas seria resolvido, ja que os soldadosficariam psicologicamente abalados e

confessariam o crime. Ele assegura quejamais imaginou que o caso pudesse tertal desfecho.

O relatório do inquérito diz aindaque o major Henrique Raymundo DyottFontenelie participou rapidamente dasessão de tortura e limitou-se a dar umsoco em um dos acusados. Quanto aomajor Oséas Avelino da Silva, a suaculpa deve-se ao fato de que ele, mesmosabendo da tortura, não a tenha denun-ciado.

O tenente-coronel-aviador UbirajaraFernandes da Cunha foi inocentado, deacordo com o IPM, porque não estavapresente à sessão de torturas e foi defen-dido com firmeza pelo comandante dabase, coronel Gildo. Quando muito, deacordo com informações obtidas na áreamilitar, ele poderia ser acusado de tervisto ingressar na base o material tradi-cionamente usado em torturas sem ques-tionar a situação. Diversos soldados, noentanto, o acusam de saber e ter colabo-rado com a tortura. Quanto ao capitãoUbirajara, também acusado, o IPMconcluiu por sua inocência.

Até a próxima segunda-feira, o oro-curador da Justiça Militar, Carlos rre-derico Oliveira Pereira, deverá oferecer adenúncia do caso. A partir dai. o inqué-rito será instaurado e os acusados serãoconvocados para prestar novos depoi-mentos.

|—| O brigadeiro Dclio Jardim de'—' Matos, ministro da Aeronáuticano governo João Figueiredo (1919-1984), foi enterrado ontem à tarde naCripta dos A viadores, no Cemitériode São João Batista, em Botafogo,zona Sul do Rio. Délio morreu namanhã de quinta-feira, aos 73 anos,

vítima de enfisema pulmonar. O minis-tro da Aeronáutica, brigadeiro Sócra-tes Monteiro, compareceu ao velório,que durou até as 15h, no 3o ComandoAéreo Regional. O ex-presidente JoãoFigueiredo e seus irmãos — os generaisDiogo e Euclides — eo ex-ministro da

Marinha almirante Alfredo Karan fo-ram algumas das personalidades pre-sentes no cemitério. O Dého era umconciliador. Uma pessoa de coraçãogrande. Fm épocas difíceis sempresoube ponderar antes de tomar deci-

soes", disse o almirante Karam

Caixa não faz acordo e pode

aderir à greve

dos bancários

BRASÍLIA — Os funcionários daCaixa Econômica Federal pedem ade-r;r á greve nacional dos bancários apartir da próxima semana. Cintem, naaudiência de conciliação no TribunalSuperior do Trabalho 0 ST), não hou-

acordo com a empresa. Com o im-passe, o presidente do TST, ministroMarcelo Pimentel, sorteou o relator e

revisor do processo, que só ira ajulgamento na segunda quinzena de ou-tubro. No caso da ação ir a julga-monto pelo TST. o presidente cíq Cni*xa, Lafaiete Coutinho Tones, vai reti-rar a proposta apresentada para oacordo. O presidente da Fer.ae (Fede-ração Nacional das Associações de Pes-soai da CEF) e membro da executi-va de funcionários, Sereio Nunes, r.ãoacredita na possibilidade de qualqueracordo com a empresa e prevê a defla-gração da greve.

O impasse entre os empregados e adireção da CEF ficou por conta de doispontos: a readmissão dos grevistas — aCEF fala que são 19 e a Fenae, 39 —.que a direção da empresa não aceita; ea estabilidade de 90 dias par: todos osempregados da empresa. A última opor-unidade de acordo vai depender da acei-

íção da proposta da CEF pelas assem-Meias de funcionários A proposta será

apresentada ás assembléias sem qualquerdefesa. O indicativo anterior era de grevea partir de segunda ou terça-feira. Hoje,em reunião pela manhã na sede da Con-tec (Confederação Nacional dos Traba-Ihadores em Empresas de Crédito), cmBrasília, a executiva vai analisar o resul-tado das assembléias e decidir a data dadeflagração do movimento.

A proposta levada ontem pelo presi-dente da CEF ao TST foi de pagamentointegral do previsto na Medida Provi-sónã n° 219 (104.27%) para as referèn-cias iniciais de carreira (referências 18e 19, que ganham hoje entre CrS IS mile CrS 25 mil). Para as demais referèn-cias. o pagamento da MP seria feitoem três parcelas, em percentuais de-crescentes, sendo a primeira no mês desetembro, a segunda em janeiro de 1991e a última em março de 91. Sobre asduas ultimas parcelas a CEF pagaria oreajuste com o acréscimo de juros ecorreção monetária da caderneta de pou-pança. A Caixa também concordou emreadmitir os funcionários demitidos pelareforma administrativa (cerca de 2.400),em dar estabilidade de 90 dias para todosa partir da homologação do acordo e arenovar, praticamente na íntegra, ascláusulas sociais do dissídio anterior.

A posição dos bancários, para acei-

tar o pagamento parcelado mesmo comjuros e correção monetária, era de estabi-lidade por 90 dias para todos a partir dopagamento da ultima parcela da MP,não abrindo mão da reintegração dosfuncionários demitidos na última greve.A posição do ministro Marcelo Pimentel,de que a estabilidade para os bancáriosfosse de 30 dias a partir do pagamento daúltima parcela e que a readmissão dosgrevistas fosse submetida a uma comis-são de avaliação entre as partes, com adecisão final do presidente da CEF, nãofoi aceita pela executiva de funcionários.

|—l O Encontro Nacional dos Fim-1—' cionários do Banco do Brasil, ho-

je pela manhã, em São Paulo, serádecisivo para definir a posição da cate-goria na greve nacional dos bancários.Há duas posições divergentes. De umlado, a executiva, que aceita o índicede 104.27% oferecido pela empresa.De outro, uma corrente liderada porseis sindicatos — Rio de Janeiro, Bra-sitia, Beto Horizonte, Salvador, Recifee Teresina —, que insistem nos 288%de reposição. O BB tem 135 mil fim-cionários em todo o pais.

Estratégia é avançar para o interior

A estratégia dos bancaries para garan-t:r maior adesão a greve nacional da cate-gona está divida em duas frentes. Além deconcentrar os piquetes nos cen:ros finan-c.iros da< grandes capitais, os bancáriosiniciaram ontem uma ofensiva sobre asprincipais agências do interior de estadoscomo São Paulo, Minas Girais. RioGrande do Sul. Paraná e Santa Catarina.Com isso, o comando de greve impede o'uncionamento das maiores c mais movi-Dentadas agências bancárias dc pais.

De acordo com levantamento distri-buído ontem pela Executiva nacional doornando de greve, os bancário:, das gran-d.es cidades do interior paulisu. aderiramao movimento. Em Garulhos, Limeira.Bragança Paulista, Catanduva e Jundiai, aadesão chegou a 90%. Segundo o Sindica-to de'São Paulo, a paralisação é quaselotai em Campinas. Santos. Rileirão Pre-to, Piracicaba. São Jose dos Campos eSorocaba. Na capital, a adesãc segue emtomo dos 75%.

Em Minas Gerais, a cidade de Ubcra-ba apronta adesão de 65%. Na capital,os funcionários do Banco Mercantil deCrédito entraram n3 greve, juntando-seaos bancários do Real, Itau e Safra, em-presas onde a paralisação atims 80° o. Éforte também a adesão em GovernadorValadares, Juiz de Fora. Uberlândia, Ipa-tinga e Divinopolis.

Nas cidades do interior da Região Sula surpresa ficou por conta da g-ande ade-são de empregados do Bradesco, empresaque tradicionalmente resiste às greves. EmAlegrete. São Borja e Erechim — cidadesdo Rjo Grande do Sul —. por exemplo, aparalisação no Bradesco atingiu 90% dos

Paulo Nicolella

%

<*v,\o centro do Rio, os piquetes enfrentaram os PMs

funcionários. Em Santa Catarina, a ade-são dos empregados do Bradesco foi totalem Chapxó, Alto Uruguai, Lages e Cri-ciúma. No Paraná, a paralisação cresceupara 80% em Londrina, chegou a 70% emApucarana e manteve a média de S0% emCuritiba.

No Rio de Janeiro, as maiores parali-sações do interior ficam por conta daRegião Serrana e de Volta Redonda, ondefica a Companhia Siderúrgica Nacional.Na capital, os bancários voltaram ao Cen-tro para garantir o maior número possívelde agências fechadas. Ontem, o Sindicatodos Bancários chegou a contratar umabanda de música para animar os piquetes,

o que irritou alguns policiais-militares queguardavam as portas das agências.

Em Porto Alegre, a Delegacia Regio-nal do Trabalho multou o Bradesco em1.821 BTNs. O banco convocou funcioná-rios de suas agências em Itajaí (SC) ePelotas (interior" do RS) para assegurar ofuncionamento do Centro Regional na ca-pitai gaúcha. Convocada pelos bancários,a fiscal Gladis Ledur constatou a irregula-ridade e multou o banco. Além disso, elaconsultou que os empregados do CentroRegional estavam sendo submetidos a jor-nadas-extras de serviço não previstas emseus contratos de trabalho.

Medida mantém

negociação de

pais e escolasBRASÍLIA — Com poucas modifica-

ções, o governo editou um nova medulaprovisória estabelecendo as regras da livrenegociação para reajuste das mensalidadesescolares. A Medida Provisória 223, pubh-cada ontem no Diário Oficial, substituiu ade número 207, cujo prazo para votaçãono Congresso Nacional terminou na últi-ma quinta-feira. A nova medida ganhoudois novos artigos, uma alínea e algumaspalavras que modificam o sentido dos pa-rágrafos. Um dos artigos concede ás esco-Ias o direito de solicitar ao Ministério daEconomia revisão de preços, caso os paisou alunos se recusem a negociar.

A Medida 223 estabelece ainda que osalunos ou seus pais deverão negociar osreajustes de mensalidades com os donos deescolas. A segunda instância de entendi-mento são as associações de pais comregistro. A terceira, a assembléia de pais ea quarta, as associações estaduais de paisde alunos ou federações nacionais. A Me-dida 207 determinava que a negociaçãocomeçaria pelas associações de pais.

Enviada ontem ao Congresso Nacio-nal, a Medida 223 trás outras modifica-ções, como a opção de escolher o juizoarbitrai, quando as partes não chegarem aum acordo. A Medida 207, no item 2artigo 5°, obrigava a partes a firmaremcompromisso com o juízo arbitrai. A novamedida conservou as mesmos prazos daanterior dez dias úteis para a escola con-vocar a negociação e outros dez para quese chegue ao entendimento.

Também foram preservados outros ar-tigos, como o que fixa os preços homolo-gados pelos Conselhos Estaduais de F.du-cação como base para negociação; o artigoque proibe aumento de mensalidade en-quanto não for definido um índice dereajuste; e o que proibe reajuste sem nego-ciaçào. A nova medida trouxe tambémalguns artigos alertando sobre as penali-dades para descumprimento de suas dis-posições, como a aplicação da Lei Delega-da n" 4 e multas da Sunab.

Apesar das modificações a favor dósdonos de escola, a diretoria da Confedera-ção Nacional dos Estabelecimentos de En-sino (Confencn) não mudou a opiniãocom relação á livre negociação propostapio governo. "A Medida continua confu-sa e inconstitucional", reagiu ontem o di-retor-superintendente da entidade, BasileAnastassaski. Secundo ele. a Medida 223

de Mello, do Trabalho e Previdência So-ciai, Antônio Magri, e da Justiça, Bernar-do Cabral. Gabriela é mais conhecida piopomposo titulo de "ministra mirim daeconomia", que lhe foi conferido pelo pre-sidente Fernando Collor durante umapromoção especial para crianças realiza-da em junho.

O convite para que Gabriela fosse aoencontro de ontem foi feito em um telefo-nema que ela trocou com Cabral no inícioda semana. Gabriela, que esteve no Riorecentemente participando de um seminá-rio, recebeu um apelo da Associação Na-donal de Administração Participativa, quereúne cerca de 200 empresários, para que,com a sua "influência" nos gabinetes da

empresários, fazem parte do comitê Ro-berto Delia Manna, Emerson Kapaz, LeoCochrane e Roberto Rodrigues. Os traba-Ihadores estão representados por CanindéPegado, da CGT; Antônio Magaldi p>laUnião Sindical Independente (USI); e LuizAntônio de Medeiros, pela ConfederaçãoNacional dos Trabalhadores.

O governo vai insistir na participaçãoda Central Única dos Trabalhadores(CUT) no pacto social, mas está prepara-do para concluir um acordo de entendi-mento nacional, mesmo com a desistênciada entidade, segundo o ministro Magri. Opresidente Collor pediu ao prefeito deCampinas, Jacó Bittar, para intermediaras conversas com a entidade.

fere o artigo 209 da Constituição, quegarante a livre iniciativa no ensino, e apre-senta uma contradição entre dois artigos.

O artigo 9o permite que escolas solici-tem reajuste de preços ao Ministério daEconomia, quando os alunos ou seus paisse recusarem a negociar. Mas o item 2 doartigo 5o diz que a negociação será realiza-da com as associações de pais, quando nãohouver quorum para deliberação. "Bastaos pais de alunos deixarem de comparecerpara ficar caracterizado com uma recu-sa?", indagou Basile. Sem temer represáliado governo, ele afirmou que as escolas jáestão orientadas a aumentarem seus pre-ços seguindo a fórmula de repassar paramensalidade 70% do reajuste concedidoaos professores e 30% dos custos de ma-nutenção.

Brasília — Gilberto Alvos

Comitê do pacto

social

tem 7 nomes escolhidos

BRASÍLIA — Três ministros de Esta-do dedicaram mais de uma hora na tardede ontem para tentar escolher os integran-tes do comitê central e das sete co-missões que discutirão o pacto social.Apesar da presença de representantes dasprincipais entidades sindicais e empresa-riais do país, nem a escolha dos nomes foiconcluída. "Essa convocação foi mal fei-ta", lamentava o representante da Fe-deração das Indústrias de São Paulo(Fiesp) e da Confederação Nacional dasIndústrias (GNI), Roberto Delia Manna.

A falta de objetividade da reunião foitanta que a menina Gabriela Freitas Silva,de 7 anos, dividiu a cabeceira da mesa com

capital da República, "arrancasse" do mi-nistro Cabral um convite para que aentidade mandasse um representante aopacto. Cabral atendeu o apelo, convidan-do o presidente em exercido da Associa-ção, Takcshi Imai, e, de quebra, convidouGabriela para ocupar a mesa de entendi-mentos. Estavam presentes, entre outros,também o presidente da Febraban, LéoCochrane, do Pensamento Nadonal deBases Empresariais, Emérson Kapaz, daCGT, Canindé Pegado.

Foram escolhidos sete nomes que vãocompor o comitê central integrado por 16representantes do governo, dos empresá-

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11

JORNAL DO BRASIL Brasil sábadolíl 5 9/90 ? Io caderno ? 5

Ibase denuncia chacina de bebês com menos de 1 ano

Dez bebês com menos de I ano deidade estão entre as 457 crianças e ado-lescentes assassinados violentamente em

nas regiões metropolitanas de SãoPaulo. Rio de Janeiro e Recife. Ao di\ul-ç.ir ontem os detalhes da pesquisa pro-movida pelo Instituto Brasileiro de Ana-lisos Sociais e Econômicas (lhase), juntocom outras entidades civis. sobre o e\ter-minio de menores no Brasil, o sociólogoHerbert de Souza, o Betinho. desabafou:

— Essa pesquisa apenas sistematiza oque ja e do conhecimento público. Soque nada acontece quando a divulgaçãoe leita nacionalmente. H preciso umadenúncia internacional para o fato \irarescândalo e o presidente da Republicapedir providências.

O trabalho retrata apenas os casosnoticiados pela imprensa em cada umadaquelas três capitais durante o ano de

1 Foi preparado pelo Ibase e peloMovimento Nacional de Meninos e Me-ninas de Rua (MNMMR). com a cônsul-tona do Núcleo de Estudos da Violência,da Universidade de São Paulo (USP).Foi com base nele que na semana passa-da a Anistia Internacional denunciou oextermínio de menores no Brasil. O estu-do — "Infância e Adolescência: Vidasem Risco — para Betinho "e so a pontade um iceberi:. trágica porque a reíerén-cia e infantil".

O medo do sociólogo que preside oIbase e que a sociedade "lenha perdido o

sentido de que o crime cometido contrauma criança e um crime infame. É preci-so que haja a recuperação da indignaçãodiante desses crimes hediondos. O Brasilnão pode ássumir-se como inocente. Nãobasta prometer que vai apurar. Comocidadão, entendo ser preciso um tribunalnacional, com assistência internacional,para o pais prestar contas ao mundo".

Extermínio — Na pesquisa, feitaatravés de consulta aos jornais O Dia, noRio. Notkias Populares, em São Paulo eDiário de Pernambuco, no Recife, foramrelacionadas noticias sobre 424 delitoscontra crianças e adolescentes. Nessescasos ocorreram 599 mortes (alguns deli-tos são contra várias crianças), 7t>% dasquais de crianças e adolescentes, o que dá457 vitimas ate 17 anos: 390 meninos, Mmeninas e 3 de sexo não identificado.Outro dado estarrecedor e que em 333dos 424 delitos divulgados pela imprensaas vitimas mortais foram exclusivamentecrianças e adolescentes. Ressalte-se que olevantamento deve ser bem inferior ârealidade, pois nem todos os casos che-gam aos jornais.

Em números absolutos, São Paulo foionde ocorreram mais mortes: 206. O Rioregistrou 1S3. enquanto em Recife elastotalizaram 6$. Mas 30 se comparar es-ses dados com a população de até 17anos em cada uma dessas regiões metro-politanas. Recife dispara. La. para cada100 mil habitantes com esta faixa etana.em Í9S9; ocorreram 5.7 mortes. No Rio

a média cai para 4,9 e em São Paulo ficaem 3,5.

A maior quantidade das vitimas sãoadolescentes de 15a í7 anos (336 casos).Ocorreram ainda 66 mortes de criançasde 11 a 14 anos, 32 mortes de menoresentre 1 e 10 anos e 10 assassinatos debebês (menos de I ano). Muito embora,dizem os pesquisadores, a própria socie-dade tente justificar o injustificável, ale-gando um pretenso envolvimento dessasvitimas com práticas delituosas e esque-rendo a condição deles de crianças, apesquisa apresenta uma conclusão muitodiversa.

Só 17 dessas vitimas já tinham passa-cem pela policia. Apenas 34 delas, por-tanto 7,4%, portavam armas. Onze ha-viam estado antes em alguma instituiçãooficial para menores (do tipo Fehem,Funabem, etc). Tampem em apenas IIforam detectadas presença ou vestígio dedrogas, enquanto 38 poderiam, de algu-ma forma, serem consideradas ligadas aonarcotráfico.

Impunidade • Os coordenadoresdo trabalho — Rodrigo de Souza Filho,do MNMMR: Rosana Rodrigues Herin-ger e Almir Pereira Júnior, do Ibase —apontam para o grande numero de cor-pos (215) encontrados em logradourospúblicos, como indicativos da impunida-de desses crimes. Outro ponto em que sebaseiam para mostrar a impunidade é aquantidade enorme de casos em que os

autores são dados como não identifica-dos.

Mesmo trabalhando com noticias di-vulgadas pela imprensa, os pesquisado-res encontram dificuldades em especifi-car os casos, as vitimas e os assassinospor falta de informações. Ainda assim,no cruzamento de informações, conclui-ram que 206 desses casos foram chaci-nas, 72 foram as chamadas dvsovas, 16foram mortes causadas pela Policia Mili-tar (10 resultantes de confronto de qua-drilhas. nove de confronto com a policiae oito foram ações de grupos de extermi-nio, ou justiceiros). Esses dados, porém,são superficiais. Nada impede] por exem-pio, que entre as 206 chacinas haja algu-mas outras causadas por policiais, oupor grupos de extermínios. Dos crimes,41 foram por vingança, 34 foram confii-tos interpessoais e 20 foram conscqüên-cia do narcotráfico.

A mesma dificuldade de informaçãofoi encontrada para identificar os assas-sinos. Só em 72 casos se obteve alguma— e ainda assim bastante tênue. De umtotal de 100 acusados sobre os quais ospesquisadores tentaram montar um per-fil mínimo, se quer foi possível caracteri-zar a cor. a idade ou o estado civil. Foipossível, apenas, saber que S7 desseseram homens; 33 deles eram traficantes,bandidos ou ladrões; 23, policiais milita-res ou seguranças privados e 12 foramcrimes considerados de esquadrões deextermínio, justiceiros ou policiais á pai-sana.

Menor ferida aodefender filha*

h M.C.S., 16 anos, morava cmRcdfc com a mie — uma

mendiga que diariamente se em-briagava -—etrês filhas em compa-nhia de StreriBo Gomes da Silva,18 anos. Como nio suportava aviolíoda com que o companheirotratava suas meninas, M.C.S. dissea ek qne fosse embora. Esse foi omotivo que levou Severino a pegarsoa faca e usá-la daas vezes contraa ex-amante, ferindo-* no braço ena barriga. A violência ocorreuem novembro de 1989 e foi cada»-trada peta advogada Ana Vascon-celos, coordenadora da Casa dePassagem, ama iastímiçio que dáteto e comida a meninas de roada cidade. O caso. consideradoclássico pela advogada, que já reu-bíu mais de 400 violências pra-ticadas contra menores, foi de-nunciado na Delegacia da Mu-lher, que nâo registrou a queixana hora porque M.C.S. nâo eramaior de idade. Severino ficou pre-so apenas quatro dias.

Tiro cala cantonegro no metrô

QjUm grupo de 12 jovens negroscantava c batucava dentro dc umvagão do metrô na estação Car-rào, Zona Leste de São Paulo, nanoite dc 23 de novembro do anopassado. Tinham acabado de sairdo Clube da Cidade, que reúne asgangs de rappers, jovens negrosque moram na periferia da capi-tal. O soldado da Policia MilitarFernando Simião de Moura, 21anos, entra no vagão e dá um tirona testa de MC Rup R. nome ar-tistico de Marcelo Domingos deJesus, 19 anos. um dos jovens ne-gros. ajudante-geral e cantor dogrupo musical Rup Magic. Marcc-Io chega morto ao hospital. O sol-dado alega que. ao entrar no va-gâo, Marcelo teria colocado amão na cintura como se fosse pu-xar um revólver. A polícia revis-tou todos os passageiros c o vagãoem que os jovens viajavam e nãoencontrou nenhuma arma. Namesma semana, outros dois jo-vens sem antecedentes criminaisloram assassinados por policiais.

Circunstância dos Delitos Os números da violência

ExecucSo/chacina 206

Desova 72AvSo da PM 16AcSo de seguranca privada 3AcSo da policia Civil 1

Confronto com a policia 9Confronto de quadrilhas 10Acao de grupos de extermimo Justiceires 8

AcSo de seguranpas do crime organizado 4

Crime de mando 4

O-tros 65

NSo informado 26

Total 424

. . ¦¦ _ . '

I Mitos I noticiado* |• crtanpa. • | aM«e«nt.. | MbtU)nte,n% mortal por 100 mil .SSo Paulo 196 206 3.5

Rio de Janeiro 162 | 183 4,9

Recife 66 68 ^ 5.7

Total 424 | 457

C) Propor$io do numero de criarn;asiadolescentes assassinados por100 mil habitantes de 0 a 17 anos

Bdade das vltimas____________. . _Kir-—

Ate 1 ano 10 |p Mai delinido 6

de 15 a 17 anos 336 de 11 a 14 anos 66 : :del a 10 anos 32 Nao informa 7

Fonte ítase

Chuva derruba

200 barracos e

fere 14 pessoasBRASÍLIA — l'm forte temporal

derrubou e destelhou quase 20) barracosda \ .ia Samambaia. assentamento ondemoram atualmente 150 mil famílias, a 25quilômetros do Centro de Brasília Foi amaior tragédia já registrada no entorno deBrasília, que passou a abrigar as popula-ções carentes retiradas das favelas do Pia-no Moto. Foram hospitalizados 14 mora-dores e o que está em estado mais crase e obebê P.:'r::r. Pcre::: i:: 5-ar.:,T- de! ar.c

Fonte Ibase

Uma cidadã exemplar

Denúncias dc

jornalista têm

cio si o da ONU

SÃO PAULO — Ameaçada de

morte por ter denunciado tortu-ras praticadas contra três menores,em maio de NS7. a jornalista SuzanaRodrigues ficou três anos longe deNova Viçosa, um município de 20 milhabitantes, no extremo sul da Bahia,onde vivia desde 1973. Ao voltar, nomês passado, ela foi recebida comfestas, rojões e o titulo de cidadãhonorária concedido em sessão sole-ne pela Câmara Municipal.

Um diretor da Secretaria de Secu-rança Pública da Bahia, Juvenal Gen-til Ribeiro, telefonou-lhe para trans-mitir os cumprimentos enviados peloministro de Relações Exteriores.Francisco Rezck, por ter sido elogia-da na ONU durante a leitura do rela-tório anual da Anistia Internacional

como a primeira jornalista brasileiraa denunciar maus tratos contra me-nores e a levar os torturadores ,'t pri-são.

Sem saber como seria recebida, Su-zana Rodrigues enviou carta ao JOR-NAL DO BRASIL manifestando seustemores. A primeira vista, os temposhaviam mudado, mas logo soube queoutras três pessoas foram mortas pelapolicia — a última delas, BeneditoNascimento, um jovem de 22 anos. Ocaso de Suzana Rodrigues, que iniciousua carreira em 1956 nos Diários Asso-ciados, foi considerado exemplar pelaONU. Ela já estava afastada da profis-são e levava uma vida pacata na cida-dezinha baiana, quando viu um meni-no se arrastando em frente à sua casa,ás 7h30 da manhã de 7 de maio de19S7. Elias Lopes de Lima, 14 anos.agonizante, morreria três dias depois,mas contou que ele e dois outros meni-nos haviam sido torturados pela poli-cia durante cinco dias.

internado no Hospital de Base com trau-rnaüsmo craniano.

Foram deslocados para as áreas atingi-das 300 policiais militares e bombeiros em50 carros e ambulâncias. NO final do dia.as famílias que perderam suas casas foramremovidas em oito carros do Corpo deBombeiros para a chácara Três Menmas.onde foram armadas 1" barracas.

O incidente obrigou o governador doDistrito Federal. Wanderley Yalhn. ainaugurar apressadamente o Centro deDesenvolvimento Social de Samambaia.que sena aberto no final do mês. O prédiodo centro foi improvisado para atender aspessoas com ferimentos mais leves. mas amaioria dos moradores preferiu formaruma fila paralela para dar o nome e oendereço e garantir a doação de ujolos etelhas por conta dos perdidos no temporal— somente ontem foram distribuídas oitomil telhas.

"Da dor eu cuido depois", dizia Moa-cr Araújo, que mesmo com as escoriaçõesno braço ficou 20 minutos numa fila demais de li» pessoas para pedir tijolos paraseu nos o barraco. O governador Yallincalculou em pelo menos S0 os barracosatingidos, mas a Associação de Moradoresde Samambaia garantiu que cerca de 1.200foram ao chão.

"Cairam as casas levantadas às pres-sas". admitiu Yalfredo Perfeito, admmis-trador de Samambaia. lembrando que háum ano durante a distribuição dos lotes osmoradores recebiam 45 dias de prazo paraocupar a area. "Tr.e que fazer tudo cor-rendo mesmo", contou Francisco dosChagas Rodrigues, apontando para seubarraco no chão.

O desabamento da Vila Samambaiaserá asado pelos candidatos de oposiçãopara derrubar o candidato do PST aogoverno do Distrito Federal. Joaquim Ro-riz. lider isolado nas pesquisas, e responsa-sei rela cnaçào do assentamento durantesua gestão. No final da tarde houve umacomda de candidatos ao Iccal. carregadoscom cãmeras de v ideo para documentar osdramas pessoas Preocupado com a cana-bzação política co incidente, o governadorWanderiev Yalhn deslocou no final damanhã para o assentamento cinco secreta-nos e dezenas de assessores, provocandoum trânsito inédito de carros oficiais nasestradas de barro do lixai.

Em todas as suas entrevistas, os secre-tinos do governo repetiam que a quedados frágeis barracos de Samambaia nãora: -.jva de um p- blema meteorológico"Se querem processar alguém, processemDeu>". dhse Geraldo Chave;, secretáriode Segurança "E um acontecimento natu-ral. Não controlámos o tempo", disse.

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[1

6 ? Io caderno ? sábado, 15/9/90 Meio Ambiente JORNAL DO BRASIL

Informe JB

Aabertura da economia brasileira para o mundo aindanão se reflete muito nas gòndolas dos supermercados

ou mesmo nas casas de bugingangas eletrônicas. _Quem está segurando as importações não é mais a

gaveta da Cacex — durante mais de uma década o

governo, como se sabe, tentou melhorar os saldos comer-ciais simplesmente deixando dormir na buracracia asfamosas guias de importação.

Dessa vez, o que inibe as compras externas é a gavetado americano John Reed — o poderoso presidente doCitibank e porta-voz dos credores internacionais.

É que os bancos simplesmente estão soltando a con-ta-gotas as linhas de crédito para estas operações.^Ou

seja: os xenófobos que não querem a abertura dos

portos para o mundo ficam devendo este favorzinho aobanqueiro norte-americano.

B

JetO presidente Fernando

Collor de Mello tem pelo me-nos uma programação espor-tiva para este final de sema-na.

Assiste amanhã, no LagoParanoá, ao campeonato dejet-ski.Coerência

A ministra Zélia Cardosode Mello, na reunião de quin-ta-feira com os secretáriosnacionais, recusou-se a assi-nar 50 pedidos de transferèn-cia de funcionários do Minis-terio da Economia paraoutros órgãos, alegando:

— Se estamos cedendo, éporque não precisamos. Senão precisamos, deveríamoster posto em disponibilidade.

Carga pesadaAs duas cartas endereça-

das a um prisioneiro chama-do Mister, do presídio de AryFranco, no Rio. que foraminterceptadas há dois mesespela Policia Civil, traçavamum plano diabólico de se-qüestros assinado pelo Co-mando Vermelho.

O grupo seqüestrariauma "pessoa importante"para manter a policia distrai-da e. paralelamente, faria umseqüestro coletivo de primei-ra grandeza.

Na lista estavam um juizda Vara de Execuções Penais— cujo nome não foi revela-do —. o secretário estadualde Justiça. João Marcelo deAraújo Jr., e o diretor do De-sipe. José Carlos da Cruz Ri-beiro.

A ação seria feita porpouquíssimas pessoas, oscontatos seriam através de ví-deos e o bandido Japonês.que está no presidio Bangu 1.o coordenador de todas asações.

Um dos objetivos era•.ar Q' vec[.c-:r»'Jo> a

exporem à população a réali-dade do sistema penitenciáriodo Rio de Janeiro atra\es deuma emissora de televisão.Repouso

O presidente Collor deMello, na noite de quinta-fei-ra. não se irritou quando oBoeing 737 da FAB. que otrazia de São Paulo, não pó-de descer em Brasília porcausa das chuvas e foi pou-sar, ás 9h50. no superlotadoaeroporto de Goiânia.

Durante as três horas nasquais o seu avião ficou napista, recolheu-se aos aposen-tos presidenciais da aeronave,apagou as luzes e foi dormir.Alívio

Assessores do candidatotucano ao governo do Para-ná, José Richa. festejavam

ontem o que admitiram ser"a primeira notícia boa do

mês de setembro".Uma pesquisa feita pelo

Instituto Bonilha apontouuma recuperação do candida-to na preferência dos eleitoresdas maiores cidades do esta-do.

Nelas, Richa aparececom 20.46%. contra 16.27%de José Carlos Martinez(PRN) e 14.75oo de RobertoRequiào (PMDB).

É. Pode ser.

ClassificadosO ministro Bernardo Ca-

bral declarou à imprensa quegostaria de discutir com o so-ciólogo Herbert de Souza orelatorio da Anistia Interna-cional sobre violência contramenores.

Embora não se negue aconversar com o ministro,Betinho sugere que Cabralprocure outra pessoa: Mar-cos Volpi, presidente do Mo-vimento Nacional dos Meni-nos de Rua. que fica emBrasília, no telefone 226-9634.

ConfissãoPara o presidente nacio-

nal do PT. Luis Inácio Lulada Silva, o slogan Voltei paraser melhor do líder das pes-quisas em Minas. Hélio Gar-cia (PRS). é uma confissão deque ele foi ruim na primeiravez em que governou o esta-do. substituindo TancredoNeves.Ponto final

O Banco Central estásaindo arranhado desse epi-sódio de intervenção do gru-po Delfin, que se arrastavahá oito anos.

A juiza Selene de Almei-da. da 4a Vara Federal deBrasília, acaba de dar umasentença que é um petardocontra a indústria de liquida-ções.

» WJUltlV, vj uvw \JBanco Central tem a obriga-ção de defender o interessepublico e não o interesse dealguns burocratas que seaproveitam do patrimôniodas massas em liquidação so-bre o seu controle.

É que. em março de19S9. o BC decidiu encerrar aliquidação da Delfin median-te o preenchimento de umaserie de requisitos. Em outu-bro do mesmo ano. a direto-na de fiscalização consideroucumpridos os requisitos, maso então presidente do banco,Wadico Bucchi, preferiu tiraro corpo fora. protelando in-definidamente a liquidaçãodo grupo.

A sentença da juiza obri-ga o governo a encerrar ime-diatamente a liquidação semqualquer outra tergiversação.

LANCE-LIVREJarbas Vasconcelos, candidato da

Frente Popular ao go\erno de Pemam-buco. recebeu uma correspondência es-tranha do candidato ao Senado. MarcoMaciel (PFL), seu adversário. Chegoupor mala direta farto material de publici-dade pedindo voto para o senador, quedisputa a reeleição na chapa de JoaquimFrancisco Cavalcanti ao governo do es-tadoo O candidato a deputado federal peloPDT, H t-sio Cordeiro, ontem, ao reu-nir-se com os profissionais de saúde deSão João de Menti, na Baixada Flumi-nense, disse que ainda não é hora paramunicipalizar a saúde na região por-que esses municípios estão com imen-sas dificuldades. Na avaliação do ex-pre-sidente do Inamps. a municipalização sódeferia vir daqui a um ou dois anos.

Lm grupo expressivo de vereadoresdo Rio não aceitou os tiquetes de gaso-lina da Câmara. por concordar com acontenção de despesas. A correção èfeita a redido. entre outros, dos \erea-dores Francisco Milani (PCB) e TitoRyíT (PDT)O O Grupo pela \ idda, na inauguraçãode sua stde. hoje, na Rua l.op« Quin-tas, no Jardim Botânico, Rio, lança os

Cadernos pela Vidda, com informaçõessobre o tratamento contra a Aids.

A ação comunitária Sal da Terra,comandada pelo padre Gustavo Auler.inaugura hoje. às I8h30, na Paróquiade Sào Jaime Apóstolo, no Lins deVasconcelos. Rio, marcenaria e ofici-na industrial de costura, para atenderfavelados da Grajaú-Jacarepaguá.O Eufórico com os noios números doIbope, Renan Calheiros, candidato aogoverno de Alagoas pelo PRN, come-mora amanhã seus 37 anos. A festa vaiser aa Praia da Pajuçara, em Maceió,animada por Beto Barbosa.

Ronaldo Cézar Coelho, candidato aogoverno do Rio pelo PSDB. faz carrea-ta hoje cm Niterói.O Jorge Bittar, do PT, faz comido emCampo Grande.® Leonel Bnzola, do PDT. comandacarreata em Duque de Caxias.8 Nélson Carneiro, do PMDB, vai aCarmo, no interior do estado.

Como se sabe. o presidente do BancoCentral. Ibrahim Eris. gastou na suaviagem a Washington L'SS 92. Uma cu-riosidade. em que ele gastou esta for-tuna1

Fungo pode matar

19 palmeiras de

São João dei ReiBlILO HORIONTE - Um tipo de fungo

ainda não identificado está ameaçando o conjun-to de 19 palmeiras imperiais, com idade aproxi-mada de 120 anos e 40 metros de altura, que orna-menta o largo da igreja de Sào Francisco de Assis,em Sào João dei Rei, cidade histórica localizada a240 quilômetros de Belo Horizonte. O fungoprovocou uma necrose profunda em uma das pai-meiras, mas já foi detectado cm outra.

A palmeira doente, da espécie Roytonea olera-cea (conhecida vulgarmente como palmeira impe-nal) sofreu, segundo o secretário José AlexandreSimpson. há cerca de trinta anos, uma "injúriamecânica" — que pode ser qualquer tipo *deestrago provocado pelo homem, como lerir aárvore com uma chave de lenda. O fungo, queestá sendo identificado por uma equipe da Uni-versidade Federal de Viçosa, "encontrou condi-ções favoráveis para o seu desenvolvimento" catingiu 40% do tronco da palmeira.

A palmeira doente foi tratada e passou poruma espécie de reconstituiçào artificial, já quenão existe a possibilidade de regeneração naturalda parte necrosada. Ela foi descascada da suabase até a altura de aproximadamente três metrose desinfectada com calda bordaleza, um prepara-do químico á base de óxido de cloreto de cobre.Para voltar a ter o mesmo aspecto inicial, odescascado foi preenchido com uma mistura deargila expandida, cimento e vermiculita e recober-to com uma resina asfáltica. Em uma segundapalmeira, uma pequena necrose já foi detectada,provocada pelo mesmo tipo de fungo, provável-mente um basidio. A parte atingida é bemmenor, mas profunda e o tratamento é o mesmo.

Ibama cede florestas

e garante integridade

das terras ianomâmisBRASÍLIA — Responsável pela criação, manutenção e

guarda das unidades de conservação (parques, reservasbiológicas, estações ecológicas, florestas nacionais etc) detodo território nacional, o Instituto Brasileiro do MeioAmbiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vaiabrir mão de duas florestas nacionais — de Roraima e doAmazonas — com uma área superior a 5 milhões dehectares. Assim, garante a manutenção integral da reservaindígena iariomâmi. com 9,4 milhões de hectares, e abreespaço para a criação de uma das maiores áreas indígenascontinuas do Brasil."Não temos interesse na manutenção das florestas na-cionais de Roraima e Amazonas", disse a presidente doIbama, socióloga Tânia Munhoz. "Mas só poderemos abrirnulo dessas florestas após a Fundação Nacional do índio(Funai) concluir a demarcação das terras dos ianomámi",emendou. Tânia Munhoz lembrou que a tese da revogaçãodas florestas nacionais é endossada pelo secretário do MeioAmbiente da Presidência da República, José Lutzcnbcrgcr.

Tânia Munhoz mostrou toda a preocupação do governodo presidente Fernando Collor com a situação dos ianomâ-mi, ameaçados de morte pela invasão de milhares de garim-peiros a partir de 19S7, responsável pelo aparecimento dedoenças como malária, tuberculose e desnutrição. "Tam-bem somos contra as três reservas garimpeiras criadas pelogoverno Sarney em áreas próximas ás terras dos ianomâ-mi", assegurou.

A denúncia feita pelo procurador-geral da República,Aristides Alvarenga, intimando o diretor-geral da PoliciaFederal, delegado Romeu Tuma, a tomar providência paraevitar o genocídio dos ianomámi é, segundo Tânia Munhoz,um sinal de alerta que deve ser levado em conta. "Não sepode separar a questão indígena da preservação do meioambiente. Os índios preservam suas florestas, seus rios enào sào depredadores da natureza", constatou.

Escada garante a

desova de peixes

do Rio ParaopebaBELO HORIZONTE - Uma escada com

degraus rampados será construída pela Compa-nlua Energética de Minas Gerais (Cctnig) junto àbarragem da usina térmica de Igarapé, no munici-pio de Mateus Leme, para facilitar a subida dospeixes na época da desova. O Rio Paraopeba éum dos mais poluídos da região metropolitana deBelo Horizonte e a iniciativa da Ccmig vai facili-tar a reprodução e a perpetuação da sua fauna.

A escada, com 11 degraus rampados inéditos,terá um comprimento de 49,34 metros e um desni-vel de 4.9 metros. A grande vantagem dos degrausrampados é permitir a subida dos peixes de couro,que sào incapazes de saltar por degraus comuns,como fazem os peixes de escamas e de placas. Oprojeto está orçado cm CrS 20 milhões.

O Rio Paraopeba é afluente do Rio São Fran-cisco e nele existem variadas espécies de peixes,como o dourado, surubim, curimatà, mandi, piauc lambari. Para o biólogo Manuel Pereira Godoy,consultor das Centrais Elétricas do Sul do Brasil(Eletrosul), se uma fêmea de curimatà, que pro-duz de 500 mil a 600 mil óvulos em seus doisovários, conseguir desovar, já será o bastantepara que a obra seja considerada paga, "pois,dessa forma, estaria sendo mantido o manejoecológico", destacou.

A barragem da usina térmica de Igarapé é depequeno porte, pois a retenção de água é nccessá-ria apenas para resfriamento da usina, cujas tur-binas sáo movidas a partir da queima de óleocombustível. A Cemig considerou outras alterna-tivas para facilitar a subida dos peixes, comoconstruir um canal lateral, mas acabou optandopela inédita escada de degraus rampados.

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JORNAL DO BRASIL Ciência sábado, 15/9/90 n Io caderno n 7

Gotuiio ViianovaEngenharia

genética cura célula defeituosa de menina

Radiologia abre novos

caminhos às cirurgias

WASHINGTON — Experiências de engenharia genéticafinalmente saem das bancadas de laboratório para seremaplicadas clinicamente no tratamento de doenças. Uma meni-na de quatro anos de idade, portadora de uma deficiência nosistema imunológico que a obriga a viver numa bolha deplástico para não contrair iníecçoes,' tornou-se ontem a pri-nieira pessoa no mundo a receber um tratamento genéticoque pode revolucionar tanto a cura de sua doença como a docâncer. Aids. hemofilia e anemia. A pequena paciente, cujonome não foi revelado, recebeu uma injeção contendo 1bilhão de glóbulos brancos que tiveram seu código genéticomodificado. Durante dois anos ela vai receber novas transfu-sòes mensais semelhantes.

Os resultados da experiência só serão conhecidos dentrode dois meses. Em caso de sucesso, pode se tornar "uma novaopção terapêutica, com repercussões importantes no próximoséculo", disse o imunologista French Anderson, que chefioua equipe médica do Instituto Americano do Pulmão e Cora-ção responsável pela experiência. Diante do Instituto Nacio-nal de Saúde; onde foi realizada a intervenção, uma manifes-tação de protesto foi liderada pelo advogado Jeremy Rifkin.tradicional opositor de experiencias de manipulação genéti-ca.

Autorizados pela severa Administração Federal de Dro-gas e Alimentos (FDA). os médicos extraíram anteriormenteuma amostra de sangue da paciente, isolando de seus glóbu-los brancos o gene defeituoso que causa o problema imunoló-gico. O gene foi corrigido em laboratório e introduzido emretrovirus. Os retrovirus modificados foram então mistura-dos aos glóbulos brancos, introduzindo em seu código genéti-co o gene corrigido. Os glóbulos brancos alterados genetica-mente receberam um banho de interleucina. para que semultiplicassem, sendo então injetados na paciente.

Até agora, o procedimento terapêutico para este tipo dedeficiência imunológica rara. a deficiência ADA. consistianum transplante de medula óssea extraída da espinha dorsalde pessoal com tecidos compatíveis com os do paciente.Entretanto! é muito difícil encontrar doadores compatíveis eo destino dos portadores da enfermidade era a morte antesdos dois anos de idade.

Pesquisadores da Universidade de Michigan publicaramna última edição da revista Science um estudo onde apresen-iam evidências de que genes modificados podem ser inseridosdiretamente nas células do corpo, simplificando enormemen-te a terapia e ampliando sua utilização para muitas outrasdoenças Eles também propõem a pesquisa de genes paracombater doenças especificas e introduzi-los nas células.

A experiência de Anderson

Qtóbuto» brancoa

|>®N\^w/

Ratro vírus

/ M OfflfV E Araodtflcado

1 — ftmtka m uma «noclra ó»rtr o* çMtulo» brmtco*

2 — O gana dafaltuoao quaom/m a faffu§ no aiatama imu-notógico è iaotado, corrigido •Introduzido am ratrovirua modhfkíMdoa am laboratório

V| V Qj6bute» brancM3 — O ratrovírva modificado(com o gana corrigido) i mtsti*-rado «cj giótxjáo* branco*

4 — 0 ratrovirua introduz nocódigo ganético doa glóbulo»brancoa o gana corrigido

3 — Oa gtóbutoa brancoa mftara•doa ganatícamanta racabamum bmnito da intariaocina paraqua aa mvttip-tiquani

6 — Na axp+riància da FrancbAndaraon, a p*cianta rac+bauuma hjaçào com 1 bilhão dagfóbuioa brancoa aftaradoa

Técnica pode ajudar transplantados

Thomas //. Maugh IILcs Angeles Times

Unia nova técnica de transplante, usada para curar adiabetes em ratos, poderá ser aplicada em qualquer tipode operação de transplante, eliminando os graves efeitoscolaterais do uso prolongado das drogas imunossupresso-ras. segundo pesquisadores da Universidade de Pensilvâ-nia.

Os pesquisadores curaram a diabetes através do trans-plante de células secretoras de insulina na glândula timodos ratos, onde elas ficam protegidas dos ataques auto-i-munes que causam a doença.

Ha muitos anos os médicos vêm testando o transplantede estruturas celulares secretoras de insulina, as ilhotas deLangerhans. no abdome de pacientes diabéticos, mas oprocedimento é difícil e as células transplantadas só so-breviveram por mais de um ano sem serem rejeitadas emdois dos 75 pacientes testados.

Os cirurgiões da PénsiK ãnia. entretanto, informaram àrevista Science que. ao transplantarem as ilhotas nasglândulas timo. um importante componente do sistemaimunológico. os ratos desenvolveram uma tolerância àscélulas, que sobreviveram pelo resto da vida dos animaissem tratamento posterior.

A equipe da Pensilvânia tem uma longa história napesquisa da diabetes, O doutor Clyde Barker. um dosautores do estudo, foi o primeiro a obter a cura dadiabetes em animais através do transplante de ilhotas, há

medula óssea, são transformadas pelo timo em células T,que reconhecem e atacam substâncias e tecidos estranhos.

Contudo, alguns pesquisadores alertaram que outrastécnicas experimentais para evitar rejeição que obtiveramsucesso em ratos não deram certo em animais maiores eem seres humanos. "Vamos ter que esperar, com a respi-ração suspensa, até que a técnica seja testada em animaisde maior porte", disse o doutor David Sutherland, docentro médico da Universidade de Minesota."

Para o presidente da Associação Americana de Diabe-tes. doutor Edward S. Horton. da Universidade de Ver-mont. a descoberta representa um importante passo paraa compreensão da imunologia dos transplantes.

A diabetes auto-imune, ou insulino-dependente. atacade 750 mil a l milhão de norte-americanos e 13 mil a 15mil novos casos são diagnosticado a cada ano. Emborainjeções de insulina possam controlar seus sintomas —como sede e micção excessivas —, que podem levar àcoma, a maioria dos diabéticos desenvolve sérias compli-cações, como perda de visão, lesões no fígado e nosnervos dos braços e das pernas.

A maioria dos pesquisadores acredita que estas com-plicações são provocadas pelas grandes oscilações donível de açúcar no sangue resultantes das injeções deinsulina aplicadas apenas duas a quatro vezes por dia.Eles acreditam que transplantes de pâncreas ou de ilhotassecretoras de insulina, que evitam as oscilações, podemminimizar estas complicações.

Até hoje. cerca de 2 mil transplantes de pâncreas já

Curitiba vai

usar calcinha

preservativaCURITIBA — Quarenta muíhe-

rcs — 20 prostitutas e 20 com parcei-ro sexual único — vão começar ausar, experimentalmente; a calcinhaCuritiba 2000, um preservativo temi-nino criado pelo curitibano NelsonBrotto e desenvolvido pelo médicoRosires Pereira de Andrade, do De-parlamento de Reprodução Humanado Hospital de Clinicas da Uniyersi-dade Federal do Paraná. Serão osprimeiros testes com a calcinha e vãoavaliar apenas, nesta fase. a possibili-dade de uso e aceitabilidade do pro-duto.

A pesquisa está sendo feita emconjunto pela disciplina de Reprodu-ção Humana da l'FPR, o lpami —Instituto de Pesquisa e Assistência áMaternidade e Infância do Paraná —e a Associação Brasileira de Entida-des de Planejamento Familiar, com opatrocínio da Family Health Interna¦limil, dos Estados Unidos. A inten-ção é verificar se a calcinha, dotadade um preservativo adaptado inter-namente na vacina da mulher, podeser usada sem problemas, e tambémse não interfere na atividade sexual.Depois, sera feita uma nova etapa detestes para avaliar seu funcionamen-to como contraceptivo e preventivode doenças sexualmente transmissi-veis e Aids.

A calcinha que as mulheres vãotestar è bem diferente da original,inventada pelo aposentado NelsonBrotto. em janeiro de 19SS, mas oprincipio é o mesmo. Brotto — uminventor de diversos equipamentosque até agora não tiveram qualquerrepercussão — teve a idéia de criarum método que assegurasse às mu-lheres tanto a contracepção como aprevenção de doenças, mas que ficas-se sob o controle delas, o que nãoocorre com o preservativo masculi-no.

Testes — Pegou uma enormecalça — do tipo cinta modeladora —e fez uma abertura na parte inferior,fixando uma imitação de camisinhade plástico, a ser introduzida na va-gina. Na época, ele procurou os jor-nais para divulgar sua invenção e asucursal do JORNAL DO BRASILem Curitiba levou o protótipo aoHospital de Clinicas para ouvir aopinião de um especialista. RosiresAndrade achou a calça muito feia,mas gostou da idéia e procurou oinventor para iniciar a pesquisa.

As 800 calcinhas que serão entre-gues agora — 25 para cada prostitu-ta e 15 para cada casal — são confec-cionadas em algodão (com opreservativo em látex) nas cores ver-melho e preto, com forte apelo eróti-CO.

Na fase de testes — duas semanasas mulheres vão usar cada calci-

nha apenas uma vez. mas o produtoestá sendo feito para ser reaprovei-tado. já que está sendo usado umlátex mais resistente do que o dacamisinha masculina. As mulheresque farão a experiência vão receberum espermicida — o nonoxinol-9

para ser usado a cada relaçãocom a calcinha. Este produto servi-

SÂO PAULO — Numa profícuaaliança com a cirurgia, a radiologia estáganhando a vanguarda da medicina,patrocinada por equipamentos de últi-ma geração, capazes de esquadrinhar ocorpo humano, cada vez com maiorprecisão. Endòscópios, catetercs, son-das e agulhas teleguiados por cámerasmicroscópicas, introduzidos no pacicn-te através dos orifícios naturais ou atra-\és de incisões de um a dois centime-tros. assumem o posto do bisturi,servindo de guia para extirpar um apên-dice. pólipos no intestino ou a vesiculabiliar.

Essa verdadeira febrei cujos primei-ros sinais surgiram há quase uma deca-da, foi um dos temas do 27° CongressoMundial do Colégio Internacional deCirurgiões, que reuniu cerca de 1.500participantes brasileiros e estrangeirosno Centro de Convenções Anhembi. emSão Paulo, num dos maiores encontrosmédicos do pais.

Um avanço tecnológico que. no en-tanto, deve ser administrado com caute-Ia. segundo o cirurgião indiano Tehem-ton Udwadia, presidente do ColégioInternacional de Cirurgiões. Udwadia eum dos pioneiros da técnica de retiradada vesicula biliar (colecistectomia) atra-vês da combinação de um endoscópio eagulhas teleguiadas dentro do abdome.procedimento com o qual já beneficioucerca de 50 pacientes.

"Há 35 anos façocolecistectomias abertas (retirada da ve-sicula por técnica tradicional de cirur-gia)", diz o médico, enfatizando que énecessário ter conhecimento e prática

17 anos. Mas em todas as pesquisas anteriores as ilhotastransplantadas foram rejeitadas poucos dias depois, a nãoser que fossem usadas pesadas doses de drogas imunossu-pressoras.

Barker. o cirurgião Ali Haji e seus colegas decidiramtentar o novo procedimento porque o timo. localizadoperto da glândula tireóide, na base do pescoço, desempe-nha uma importante função no sistema imunológico. Ascélulas brancas do sangue primitivas, produzidas pela

toram realizadas — pouco mais de 4UU no ano passaao —e 60% dos pacientes sobreviveram por mais de um ano.Mas os transplantes exigem altas doses de drogas imunos-supressoras e, a não ser nos pacientes seriamente debilita-dos. os efeitos colaterais das drogas são piores do que ascomplicações causadas pela diabetes. O desenvolvimentode técnicas de transplante com menores doses de medica-mentos, ou que os dispensem inteiramente, aumentaria onúmero de transplantes, disse Sutherland.

iu lumu vuinu iui'i ti ivuiiu uu piv-sen ativo (como é reaproveitável,não há maneira de produzi-lo comlubrificante) como para garantir anão concepção, em caso de rompi-mento durante o uso. Depois deduas semanas, os casais e as prosti-tutas que fizerem a experiência vãodevolver as calcinhas para exame eresponder a questionários que vãodeterminar as condições de uso eaceitabilidade do novo produto.

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AVISOCONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 004/SUPAT/90

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OS IMÓVEISENDEREÇO «ua Ffa"«cnco E^jè^o - São Oisiòváo — Roõe Jüwo-RJN: 396 — A/e-a oe teneno 1 4-18.00nP-eço mimrx. Cri 9 ' OO OCO DO3S3 — A-T-a oe '.k-ko 40-1 OOm' à<ea de edrV-acão 156.OOn>' Deicnçào {jenttnaca com 1t 3 ctos cooa coí e oanr\ wio co<n 1 sJ. 2 c*os. ca e ovm Gy&oen",Prççc rrór.tmo C'i 4 300 COO OO3- N 40C — A/ea oe ier*r.o 547,OOm . ar*a de ed^oçéo 181.00rr>\ De-scr»o>o cas* com 1 sí.cr os coca. co: e banrt porbe com 1 sí. 2 çtc*. cor banh Ga<&gem. Prt«;o minrmo Crte 3CO 0>D 00ENDEPEÇO Rua Aimtfarte Eataía' -- São Crirtír.ào — R»o de jar^^o-p.jS8i — Área o- te^ç^o 612.COm'. À^ea de ed(f>cação 215.00m;. Desocão casa com 2w 3 cios (1 sutie). copa ccí e bann social. Oea empreo em aneio. Gyaçem Pre-:orvr «mo Cl 8 40O OCO OOENDEREÇO Rua 24 oe Mao — Rocha — R»o de Ja^e^o-RJN- 133 A/ea oe tenero S^CO-OOm'. área de ediNc^ão 268-CO^.' D«cr>cáo ca« com 2 sJ.cios (2 sul®). esait com. co/ e Oar*» %oc*i e ga/a^em. casa oe r>Ospe«aes com sicio. co: e tar.n P'«o mir.trro O* S COO COO.COENDEREÇO Rua Gene#ai Rocr«gues — Rocna — R»o de Jar-wo-RJ16 — Aea de ie*'erxo 400.00m'. ã-ea de e-5<'»caçáo 173.COmJ Devoção casa com 1 si.cnot (1 iui'.e) cooa co: barn soctai Ga*»gem Preço mrnmxj Crt 5 OCO OCO.00ENDEREÇO Rua A/cuias Ccoe^o — M&e* — Ro de Jarw*vo-RJN - 233 - A'm oe te're^o 535 COm a^ea de <*3 ^téo 150.0Cm' Desc<ão casa com 2s--s 4 cios. topa co: e 2 oanns P^eco mínimo Crt 8 OCO COO 00ENDEPEÇO Rua Vrvyo Caraoanti - Er^^vo de Dentro - R»o oe Jar^»p-PJN: 1093 — A/e-a oe te^e^o 2 298 COm' é'ea oe edrfcação 52.COm' Devcr<io caia com tl,crto ccí e P*eco rrxrumo Crt 12 OCO OCO CON - 1 095 - A,-ea de 704 COm' Área oe ec*<aç4o 305 COm' Descncão casa ge^mada comsH. 3 cios í 1 e rj pàoe scooa. co*. la-»«>o cio e t>anh r\a paie irfefK* s^áor>o ocão deoe^-d er- a^io GP»ecomiRfmo Crt 7 SOO COO.COENDEREÇO Rua Ao^ano - Eng^n%; oe Dentro — Ro oe Jane»«o-RJ10 N 15 A/ea oe te^e^o 220,COm' ê-eva de ed<V.acào 120.COm' DescncJo casa com W. 2cio*, coca ccí e oann Preço nvnno Crt 2 500 000.00IMPORTANTE Todos os fr-bvixi encontram se ocupados por p«nr>tsuocJi-k«. avr^t-s de Termo dePermissão de Uso TPuSUPERINTENDÊNCIA DE PATRIMÔNIO - 20 08

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A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA eo TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

apresentam —

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MPIVNO SOLOBrrtKom~4 Sonyj "iiii-inri"

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PIANO E ORQUESTRAMourt, CoTn.mc> n- ^0BetiKoverx, Coretna n? 4

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PLANO E ORQL'ESTR.A~ .Vioun, C^tTtü ns 11"rr1 í BcttKyvtn, Gxvcno n° ^

DUVIDASSOBRE

ASSINATURAS?4183

LIGUE JBASSINANTE. =

REGENTE: HENRIQUE MORELEMBAUMIngressos avulsos na bilheteria do Municipal.

Frisas e Camarotes: CrS 20.000,00 Balcões Simples: CrS 1.200,00Poltronas e Balcões Nobres: CrS 1.800,00 Galerias: CrS 800,00

(Assinaturas para os três concertos na sede da OSB:Av. Rio Branco, 135 — sala 918 — tels: 222-4592 e 222-5842)

consistentes p;tr;i aderir ao novo proce-dimenlo. "Existem hoje. além do centroem Bombaim; quatro centros nos Esta-dos Unidos e quatro ou cinco na Euro-pa que usam a técnica", contabiliza omédico, "Mas acho que logo, logo, vãoser abertos outros centros: só esperoque não se espalhem muito rapidaníeh-te".

Segundo o cirurgião Wilson Modes-to Foliara, professor do Departamentode Cirurgia da Faculdaqé. de Medicinada USP e presidente do congresso, ascirurgias sem cortes ou com cortes pe-quenos trazem vantagens significativas— a mais visível é a eliminação degrandes cicatrizes. Com isso a recupera-vão do paciente c mais rápida e tambémé menor a dor. Mas há outros ganhos."A internação nas colecistectomias caide três a quatro dias para um, dimi-nuindo custos e risco de inlecção".exemplifica.

Pojjara compartilha, porém, da opi-nião do médico indiano. Especifica-mente em relação à colecistectomia, acontrapartida dos benefícios está nacomplexidade anatômica da área ocu-pada pela vesicula, que tem caracteristi-cas individuais de paciente para pacicn-te. Erros podem comprometer o sistemabiliar. di/ Pollara.

O congresso, com conferências e me-sas-redondas envolveu I') espccialida-des e participantes de 50 países; Trans-plantes de órgãos, área onde eindispensável o bisturi. também tiveramgrande destaque no encontro.

Falha no censo ameaça

os macacos da AmazôniaMétodos errados de censo, elabo-

rados por instituições científicas doPeru e da Colômbia, estão provocan-do a exportação excessiva de macacosamazônicos para pesquisa na Europae Estados Unidos. Essas falhas pode-rão agredir a dinâmica populacionalna área, com a diminuição progressi-va do volume de primatas, levandoalgumas espécies à extinção. A adver-tència foi feita pelo pesquisador Mar-cos Malacco. do Centro Nacional dePrimatologia, de Belém, durante o IoCongresso Mundial de Animais deLaboratório, que se realiza em Ca-xambu (MG).

O cientista estima que, entre as vá-rias espécies enviadas para o exterior,o macaco-da-noite é um dos maiscobiçados — pode ter até 30 milexemplares exportados anualmente."Os censos são feitos em beiras de

rios torturosos. que passam pelo mes-mo trecho de mata seguidamente, oque pode muito bem levar os recen-seadores a contar um mesmo grupode macacos por duas ou mais vezes",explicou Malacco.

Como o número de exemplares ex-portados por estes paises é baseadono número de primatas contados nes-tes censos, ocorre que acabam saindomacacos em quantidade excessiva.No Peru e na Colômbia, ao contráriodo Brasil, a exportação de macacospara pesquisa é liberada. MarcosMalacco disse que a contagem corre-ta dos macacos amazônicos deve serfeita em trilhas de 10 a 12 quilôme-tros, abertas no meio da floresta.Uma equação matemátioa usa os re-sultados e dá então uma estimativamais precisa do número de primatasda reeiào.

DO BRASIL

CEMiGCompanhia Energéticade Minas Gf»rais

COMPANHIA ABERTA - CGC 17.155.730/0001-64

AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos aos nossos acionistas que, no dia 05.10.90, será iniciado oatendimento relativo aos dividendos do 19 semestre de 1990, cujo paga-mento terá início em 12.11.90, observando-se:

- PROCESSAMENTO DOS PEDIDOS1.1-os acionistas que forem atendidos no período de 05.10.90 a

12.10.90 receberão os seus dividendos em 12.11.90;1.2 — os acionistas que forem atendidos a partir de 15.10.90 receberão

os seus dividendos até 30 dias após o atendimento, respeitada adata inicial de 12.11.90.NOTA: para confirmar o dia que tal benefício estará disponível no

Banco, será encaminhado aos acionistas nominativos ouao portador um "Aviso de Crédito", pelo Correio.

- LOCAIS DE ATENDIMENTO:2.1 - Ações Nominativas

a) em Belo Horizonte: - Departamento de Acionistas, à Av. Barba-cena, 1.200 - Térreo, no horário de 8:30 às 11:00 e de 14:00 às17:00 horas (com distribuição de senhas de 8:30 às 10:00 e de14:00 às 16:00 horas);

b) no Rio de Janeiro: - Av. Nilo Peçanha, 50, sala 2209, no horáriode 9:00 às 11:00 e de 13:00 às 16:00 horas (com distribuição desenhas de 9:00 às 10:00 e de 13:00 às 15:00 horas);

c) em Sào Paulo: - Rua Libero Badaró, 377, conjunto 2301, no ho-rário de 9:00 às 11:00 e de 13:30 às 16:30 horas (com distribui-ção de senhas de 9:00 às 10:00 e de 13:30 às 15:30 horas);

d) em Brasília: • Edifício Baracat - conjunto 904/5, no horário de9:00 às 11:00 e de 14:00 às 17:00 horas;

e) em todos os escritórios da Cemig existentes em cidades do inte-rior de Minas Gerais;

f) por carta, telegrama ou telex, endereçados ao Departamento deAcionistas (Av. Barbacena, 1.200 - Térreo - CEP 30161 - BeloHorizonte - telex: 0311124 e 0311268) • confirmando ou atuali-zando seu endereço e CPF/CGC;

g) por telefone (031-349-3135), se os dados cadastrais forem osmesmos da solicitação feita para o pagamento dos dividendosreferentes ao 7? semestre de 1989.

2.2 - Ações ao Portadora) em todos os locais indicados nas alíneas "a", "b", "c" e "d" do

subitem 2.1.;b) em Juiz de Fora;-Rua Espírito Santo, 467 - Térreo, no horário de

9:00às11:00ede13:30às16:30horas;c) em outras localidades o atendimento se fará através de agên-

cias do Credireal e Bemge, encarregadas da prestação destesserviços.NOTA: para as ações ao portador será utilizado o cupom de n9

62 que deverá ser entregue pelo acionista previamentecolado em impresso próprio, a ser obtido nos locais deatendimento.

- AÇÕES COM DIREITO AOS DIVIDENDOSOs dividendos do 1® semestre de 1990 serão pagos à taxa de 5%, inte-gralmente para todas as ações do capital de CrS 9.735.373.379,81, istoé, ações ordinárias de n?s 01 a 425.531.445.436 e ações preferenciaisde n-s 01 a 548.005.892.545.

- IMPOSTO DE RENDANão haverá retenção tio Imposto de Renda na Fonte sobre o valor dobenefício acima mencionado, exceto quando se tratar de dividendos deacionistas residentes ou domiciliados no exterior.

Belo Horizonte, 14 do setembro de 1990

Marco Antônio ClementinoDiretor de Relações com o Mercado

AMAS GERAIS^ GOVERNO 00 ESTADO

8 ? Io caderno ? sábado, 15/9/90 Internacional JORNAL DO BRASIL

SAo Francisco — AP

rm-'l p m

Escalada militar aumenta

LONDRES — A tensão nó GolfoPérsico aumentou sensivelmente ontemcom a invasão de embaixadas no Ku-waít, o anúncio do envio de mais tro-pas. tanques e aviões pela Grã-Breta-nha e tiros disparados por naviosamericanos contra um petroleiro ira-quiano na entrada do Golfo Pérsico.

A primeira-ministra britânica Mar-garet Thatcher anunciou ontem em Lon-dres o envio de 6 mil soldados. 120tanques e mais um esquadrão de caçasTornado para o Golfo Pérsico, relor-çando sensivelmente o poderio* militarmobilizado contra o Iraque. Os solda-dos são da legendária divisão apelida-da de Ratos do Desertado: ter lutadona Segunda Guerra Mundial contra osAfrika Corps do general alemão ErwinRommel.

Depois dos Estados Unidos, a Grã-Bretanha é o pais mais comprometidocom a operação contra o Iraque. Jaexistem 40 caças Tornado e Jaguar britá-nicos na Arábia Saudita e nos EmiradosÁrabes Unidos. junto com aviões de \igi-láncia e aviões-tanque. No mar. os bntá-nicos tem dois destroiers. duas fragatas,três caçS-minas e vários navios de apoio.

Os reforços atendem ao pedido feitono inicio da semana pelo secretário deEstado americano James Baker, que cha-mou os aliados ás falas, pedindo-lhes umcomprometimento maior com a questão.A Itália anunciou ontem que esta\a en-\ lando seu quarto na\ 10 de guerra para oteatro de operações, alem de oito caçasTomado, os primeiros aviões italianos achegar ao Golfo Pérsico.

A força naval multinacional no Gol-fo e no Mar Vermelho ja conta commais de "0 navios que estão em patru-

lha diariamente e já interceptaram maisde SOO cargueiros e petroleiros para im-pedir que o Iraque exporte ou importequalquer coisa. Ontem a fragata ameri-cana Brewlon e a fragata australianaDarwin fizeram alguns disparos de ad-verténcia contra o petroleiro iraquianoAl-Fao. de 41 nnl toneladas, que se recu-sou a parar para inspeção perto do es-treito de Ormuz, na entrada do GolfoPérsico; nas proximidades do Irã."Depois de diversos pedidos para quepermitisse a abordagem, a Brewton fezvários disparos de advertência com me-tralhadoras .50. A fragata australianaDarwin, que estava nas proximidades,disparou uma segunda salva de adver-tenda 10 minutos depois." informou oPentágono.

Os" disparos convenceram o capitãodo petroleiro: "O barco parou e duasequipes, uma da Darwin e outra daBrewton. subiram a bordo e constata-ram que não havia qualquer carga proi-bida. liberando o petroleiro em seguida,"continuou o Pentágono. O Al-Fao conti-nua a navegar rumo ao porto de Bassora.a segunda maior cidade iraquiana.

A abordagem do navio junto á costairaniana foi porém mais um indicio deque Washington começa a ver concre-ti/ado um de seus mais recentes pesa-delos sobre a crise no Golfo Pérsico;Desde que o oportunismo dos lideresdo Irã e do Iraque, que depois de oitoanos de sangrenta guerra resolveramaparar suas arestas para enfrentar uminimigo comum, os Estados Unidos, osamericanos temem que. pela fronteiraentre os dois paises. comece um fluxode comércio que. em última análise,ameaçe a efetividade do boicote con-tra os iraquianos.

A espionagem israelense e america-na têm acusado, nos últimos dez dias,uma intensificação fora do normal dotráfego de navios no Golfo Pérsico emdireção à costa iraniana. Alem disso,os iranianos tem se dedicado a comprade artigos — como comida — em volu-me bem maior do que o habitual, indi-çando que parte poderia ser desviadopara Bagdá. Os americanos acompa-nham com preocupação, por exemplo,a conclusão de uma negociação entreTeerã e Buenos Aires para a exporta-çâo de larga quantidade de grãos ar-gentinos para o Irã.

Iranianos e argentinos declararamque não têm a mínima intenção defurar o boicote. O embaixador argenti-no em Washington, diante das infor-mações sobre o assunto divulgadas pe-Ia imprensa, diz que elas sãoabsolutamente inveridicas. E ele podeestar certo. Afinal, ao Irá o que menosinteressa é um Iraque fortalecido, como controle do petróleo kuwaitiano euma saida marítima para o Golfo Per-sico. (Colaborou Manoel FranciscoBrito)

| | O presidente americano, GcorgeBush, pediu ao Congresso uma

»erba extra de l'SS 1.885 bilhão paracobrir as despesas com o deslocamentopara o Golfo Pérsico e solicitou formal-memte o cancelamento da dbida de USS6 bilhões do Egito com os Estados Uni-dos. Essa despesa ainda >ai constar doano fiscal de 1990, que termina no dia30 de setembro.

a tensão no Golfo Pérsico

| I Um grupo de 4.< sósias de Ma-— rilyn Monroe aproveitou a horado almoço para divulgar, nas ruas dcSão Francisco, o festival da alcacho-ira dc Castrovillc. Califórnia, que

acontecerá neste fim dc semana. Paraaumentara semelhança com Marílyn.que há 43 anos foi a primeira Rainhada Alcachofra da Califórnia. DianaDawn. dc Hollywood, resolveu ensi-

nar suas colegas a andar e se compor-lar como u atriz. Depois, as moçassaíram distribuindo alcachofras aos

passantes.

Inflação sobe para

10,6% na

Grã-Bretanha e abala Thatcher

Magg ie abre o coração

Brasil inicia

Rosental Calmon AlvesEnviacc especial

AMA — O embaixador Paulo TarsoFlecha de Lrr.a chegou ontem a esta

uma delegação diplomática de alto nívelque sai tentar negociar a libertação depelo menos 296 brasileiros, retidos pelogoverno daquele pais sob a argumentaçãode que tem contratos de trabalho a cum-pnr. "Esta é uma situação inusitada. Es-pero alcançar os objetivos de minha mis-são", limitou-se a dizer Paulo Tarso.Numa demonstração da gravidade do de-sano que enfrenta, ele evitou fazer qual-quer comentário sobre a estratégia denegociação ou ate mesmo sobre a agendade encontros com as autoridades de Bag-dá.

Im dos maiores problemas para amissão Paulo Tarso é convencer o go\er-no iraquiano a dar um tratamento espe-ciai aos brasileiros em nome da amizadeentre os dois países, que ti\eram intensarelação comercial nos últimos 20 anos. Aquestão dos estrangeiros retidos e geral,abrangendo todos os paises que tem seusadadãos sob contrato de trabalho noIraque. Até mesmo a União Soviética, umdos maiores parceiros comerciais do Ira-que. tem lá pelo menos 193 instrutoresmilitares, que não conseguem permissãodas autoridades locais para deixar o paissob a alegação de que estão cumprindocontratos de trabalho.

O que está em jogo nesta missão e aliberdade de quase 300 brasileiros, queestão impedidos de deixar o Iraque esubmetidos a uma draconiana lei de es-trangeiros. São 243 da construtora Men-des Júnior. 18 da Volkswagen do Brasil,14 da Maxion e 21 da empresa HOPConsultoria e Representações. Este úiti-mo grupo é formado por técnicos de altonível que trabalham no projeto secreto de

Diário do conflito

Mudança — Desde 15 de agosto, aFundação Cobra Coral (sociedade misti-ca sem fins lucrativos sediada em SãoPaulo) trabalha para mudar o tempo noIraque e. a julgar por mapas meteoroio-gicos divulgados pelo governo israelense,estana conseguindo. Òs ventos inverte-ram sua direção, passando a soprar desul para norte e não o contrário, comonormalmente acontece. Isto aumentará aumidade e pode melhorar o árido climada região. Em troca de fazer chover emterritório iraquiano, a Cobra Coral estapedindo a libertação incondicional detodos os brasileiros retidos. A médiumAdelaide, da Fundação, esta com viagemmarcada para Bagdá, onde deverá ter umencontro com Saddam Hussein.Pedido — O secretáno-geral da Or-ganizaçâo dos Estados Americanos, o

negociaçõesfabricação de um míssil, um negócio meioobscuro que não foi feito de governo paragoverno, mas entre a empresa do briga-deiro Hugo de Oliveira Pi\a e o governoiraquiano. Até agora não se sabe de ne->j,-^ orn.-v KnciUir.-^ nonresolver o problema dos 21 funcionáriosda HOP. mas Paulo Tarso de\ erá inclui-los nas gestões que começam hoje emBagdá."Antes de embarcar hoje á tarde para oIraque. Paulo Tarso e os dois outros di-plomatas que o acompanham — o chefedo Departamento de Oriente Próximo,embaixador Antônio do Amara! Sam-paio. e o ministro Sérgio Tutikian. espe-cialista em assuntos árabes — serão rece-bidos pelo chanceler da Jordânia,Marv.an al-Kasin. que também e sice-pn-meiro ministro desse pais. "A Jordânia éum pais muito importante nesta área evamos nos informar sobre a situação re-gional", dis« Paulo Tarso.

O embaixador Paulo Tarso deverachegar a Bagdá no inicio da noite de hojee será recebido pelo conselheiro RenéLoncan. encarregado de negócios, res-ponsá\el pela embaixada do Brasil. Lon-can já marcou uma série de encontros dadelegação brasileira com autoridades ira-quianas, a começar pelo chanceler TarekAziz. Paulo Tarso já o conhece há váriosanos. desde que Aziz era ministro daInformação. O chanceler já esteve diver-sas vezes no Brasil.

Outro velho conhecido que o embai-xador Paulo Tarso devera reencontrar se-ra o ministro do Comércio. MohamedMehdi Saleh. que há pelo menos quatroanos é o presidente da Comissão MistaBrasil-lraque. A ultima viagem de Salehao Brasil foi em março, para representarSaddam Hussein na posse do presidenteFernando Collor. Paulo Tarso também jáesteve mais de uma vez com o presidenteSaddam. mas não se sabe se desta veztentará ser recebido por ele.

brasileiro João Baena Soares, pediu on-tem ao embaixador do Iraque em Was-hington, Mohamed Sadiq Al-Mashat.que permita a saida dos brasileiros doIraque. Segundo a agência Ansa. Baenafez o pedido depois que o presidenteFernando Collor o encarregou de inter-vir no assunto.

Comparações — O patriarca ca-tólico de Jerusalém, monsenhor MichelSabbah, comparou a invasão do Kuwaitpelo Iraque com a ocupação dos territó-nos palestinos e pediu ao mundo quefaça justiça em ambos os casos. Em Por-tugal. o primeiro-ministro Anis ei Ca\a-co Silva disse que a invasão do Kuwaitpode ser comparada com a insasão dae\-colónia portuguesa Timor Leste peloIndonésia, ha 15 anos.

Kuwaitiano pedeapoio do Brasil

BRASÍLIA — O ministro da Energiae Recursos Hidráulicos do Kuwait. Hu-moud Al-Roqbah. pediu ontem que oRriisil um ^nffimvinvTM \'t.ções Unidas em relação ao Iraque epropôs um boicote aéreo, como formade torçar a rendição do presidente Sad-dam Hussein e a devolução da áreaocupada. O ministro e o embaixadorkuwaitiano no Brasil. Faisal Al-Ghais.disseram, em entrevista coletiva, ter"poucas esperanças" numa solução paci-fica para o conflito no Golfo Persi-CO.

Al-Roqbah, emissário do emir JaberAl-Sabah ao México, Colômbia. Yene-zuela. Argentina. Cuba e Brasil, querque a ONU aprove uma nova resoluçãop_ara promover a entrada de uma mis-são de investigações das condições devida da população e dos estrangeirosno Iraque e no Kuwait. "Todos sãoreféns, foram seqüestrados por Hus-sein". acrescentou o embaixador Al-G-hais. afirmando que os soldados ira-quianos estão torturando criançaskuwaitianas para forçá-las a indicar oesconderijo de parentes de outras na-cionalidades.

"O Brasil tem um papel importantenesse jogo de pressões, por ter sidoparceiro comercial do Iraque. A únicamaneira de pressionar Saddam Hussein éatravés da não-cooperação sob todos osaspectos, a fim de fazê-lo sentir-se bemisolado do mundo", continuou Al-G-hais. complementando as declarações doministro da Energia e aplaudindo a idéiade afastar os iraquianos de todas as com-petições desportivas internacionais.

"Estamos maximizando nossos es-forços por uma solução pacifica, naqual ainda acreditamos. Por isso, o go-verno do emir Al-Sabah está enviandomissões a vários países. No entanto, te-mos muito medo. em face da intransi-gencia do Iraque", disse o ministro Al-Roqbah. Ele não acredita que os EstadosLnidos tenham intenção de colonizar oKuwait, depois de resolvido o conflito.Como membro dos países não-alinha-dos, o Kuwait nunca teve em seu terntó-rio a presença de forças estrangeiras. Seas tivesse, os iraquianos não teriam ou-sado cometer esta agressão", frisou.

No Kuwait, "a situação é ruim", in-formou Al-Roqbah, que está no exiliodesde o dia da invasão, 2 de agosto. "Astropas iraquianas saquearam os hospi-tais. bancos, lojas e roubaram até nossinais de trânsito das ruas. Agora, es-tão queimando casas suspeitas de terestrangeiros ou kuwaitianos e perseguematé com a morte os que os ajudam."Segundo os representantes kuwaitianos,os 40 brasileiros que ficaram no paisestão bem.

'Dama de Ferro'

revela seu ladofrágil de mulher

Londres — Margafét That-

cher teme a escuridão e às vezesse sente discriminada por ser mulher,mas esse fato tem suas vantagens naárea política, confessou a primeira-ministra à revista feminina londrinaH omanís Journal numa de suas rarasentrevistas pessoais. "Muitas das coi-sas que me criticam são as mesmaspelas quais me elogiariam se fosse umhomem: obstinação e capacidade detomar decisões firmes e corajosas",disse Thatcher.

A dama de ferro admitiu que sem-pre dorme com uma luz acesa namesa de cabeceira, desde o atentadodo IRA, em 1984. que causou cincomortos e dezenas de feridos num ho-tel de Brighton onde se realizava umaconvenção do Partido Conservador.

"Tive muita sorte", explicou,"porque estava acordada quando abomba explodiu, e porque numa par-

As cifras causaram constrangi-mento ao governo conservador, diri-gente, que se orgulha de suas medidasantiinflacionárias. e proporcionoumunição aos trabalhistas, que viramno aumento da inflação uma provado fracasso da política econômica dogoverno. O secretário do Tesouro.John Major, que no começo do anoprevira o sucesso da luta contra ainflação, confessou que a estatísticaera desapontadora. Ele atribuiu o au-mento a fatores externos, como oaumento dos preços do petróleo, de-vido â crise no Golfo Pérsico, e acustos mais caros dos alimentos apósa estiagem de verão.

Mas John Smilh, porta-voz dostrabalhistas para assuntos financei-ros. disse que o governo estava usan-do a crise do Golfo para mascararsua "má administração" da econo-mia. "Voltamos ao ponto em que nosachavamos há 11 anos", desabafou.

te do prédio a luz estava acesa. Ago-ra. onde quer que eu vá, mantenhosempre uma luz acesa perto de minhacama, porque no caso de ter de tugirposso enxergar o caminho."

O fato de ser mulher tem suasvantagens no campo político, disseThatcher. "As pessoas logo reconhe-cem os presidentes dos Estados Uni-dos e da União Soviética, mas como-'mulher sou automaticamente a tercei-ra pessoa a ser reconhecida", decla-rou.

O exercício do poder tem seusinconvenientes para a primeira-mi-nistra de 64 anos. que pretende go-vernar até o ano 2.000. "Não possofazer compras como qualquer outramulher. Por motivos de segurança,tenho de programar antecipadamentetodos os meus passos. Não posso sairá rua sozinha, e nem pensar em meexercitar, fazer jogging ou coisas as-sim. A não ser que me ponha a correrpara cima e para baixo pelas escadasde minha casa. É uma situação restri-tiva, reconheço, mas não tenho outraalternativa", disse Thatcher.

A taxa de 10,6% c ligeiramente supe-rior à que Thatcher herdou em 1979.quando subiu ao poder no rastro dainsatisfação popular com as políticaseconômicas do Partido Trabalhista.

O aumento da inflação surpreen-deu os analistas financeiros, que ti-nham projetado um indice de 10,3°o.mas a noticia não abalou os merca-dos de ações e monetário de Londres,que permaneceram praticamenteinalterados.

Os economistas disseram que oaumento da inflação deve dificultar aentrada da Grã-Bretanha, junto comseus oito parceiros da ComunidadeEuropéia, para o Mecanismo de Taxade Câmbio (MTC) do sistema mone-tário europeu no futuro próximo. Ogoverno repetiu ontem que a inflaçãoprecisava baixar acentuadamente an-tes de se entrar para o MTC. quelimita a flutuação das moedas dospaises membros.

Mão oculta — O líder negro sul-a-fricano Nelson Mandela, ao sair de u mareunião com o presidente Frederik deKlerk, informou que ele admitiu que"forças não identificadas" estão infil-tradas nos combates travados h:'i me-ses pelos grupos negros de etnia xhosae zulu. na tentativa de sabotar o pro-grama de reformas raciais no país. Man-dela usou a metáfora "mão oculta" paraclassificar o grupo, que pretende "deses-tabilizar o processo de paz" na África doSul. Nelson Mandela declarou ainda queDe Klerk lhe apresentou um "plano glo-bal" para desmarcarar o grupo, possível-mente ligado á Renamo (Resistência Na-cional Moçambiquenha), movimentorebelde que combate o governo de Mo-çambique.

Visita — Embora as relações diplo-máticas entre União Soviética e Israelestejam rompidas desde a Guerra dosSeis Dias entre árabes e judeus, em1967, o presidente soviético, MikhailGorbaehev, recebeu os ministros israe-lenses Yuval Neeman (Energia) e Yitz-hak Moda (Finanças). As conversaçõesenvolvem a abertura de um instituto depesquisa em Física Nuclear e Química.Há especulações de que esses contatospoderão levar a um reatamento das rela-ções entre os dois países.

SINDICATO NACIONAL DOS AUDITORES FISCAIS' DÓ TESOURO NACIONAL ;

DESAGRAVO AO AUDITOR FISCAL

A propósito da "Nota de Desagravo" publicada neste jornal, em 13/09/90, de autoria da Federação do Comérciodo Distrito Federal e da Associação Comercial do Distrito Federal, este Sindicato esclarece.

1. O "funcionário da Receita Federal" citado é o Auditor Fiscal do Tesouro Nacional JOACIR CARNEIRO DEMESQUITA, que no exercício das atribuições legais do cargo que ocupa, iniciou diligência fiscal na DISBRAVE —Administradora de Consórcios Ltda., no dia 29/08/90, em cumprimento a determinação do Diretor do Departamen-to da Receita Federal, transmitida através da Comunicação Interna CSF/GAB/CIRC. 273/90, de 24/08/90.

2. O Auditor Fiscal foi agredido fisicamente pelos proprietários da empresa, quando se preparava para apreenderdocumentos comprobatórios dos ilícitos constatados. O fato motivou a instauração de inquérito pela PolíciaFederal.

3. A "Nota de Desagravo" visa confundir a opinião pública e perpetuar o clima de complacência geral que tempermitido a maus empresários a transgressão impune das leis do Pais.

4. Todo contribuinte e cidadão, mesmo "respeitado e pioneiro" deve expressar eventuais inconformidades com aatuação dos agentes do Poder Público nos termos da lei, e não mediante violência, denunciadora da falta de razão.

5. O Sindicato manifesta o seu apoio ao AFTN JOACIR CARNEIRO DE MESQUITA, e a todos os AuditoresFiscais do Tesouro Nacional que desempenham suas atribuições legais com imparcialidade e destemor, tendo emvista o cumprimento da missão institucional do Departamento da Receita Federal.

Maria Izabel Augusta Figueiredo Mota de AlmeidaPRESIDENTE

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^ ^ ^reforqosCom um modelo do tanque Lhallenger à frente. Tom King (C). anunciou os

LONDRES —A primeira-minis-tra britânica Mar-faret Thatcher so-freu ontem umrevés políticoquando se divul-gou que a infla-çâo. pela primeiravez em oito anos. 7Wu,rentrara para a ca-sa dos dois dígitos. A Agência Cen-trai de Estatísticas informou que oíndice dos preços no varejo subiu pa-ra 10,6° o em agosto, representandoum aumento de 1 % na taxa de infla-çâo em relação ao percentual revistode 9.S°/o nos dois meses anteriores. Adivulgação das cifras coincidiu com oanúncio de que a produção industrialbritânica caira 3,7% em julho emcomparação com junho, e os doisfatores aumentaram o receio de umarecessão.

JORNAL DO BRASIL Internacional sábado, 15/9/90 n L'|c;ulcrno r:i l>

Iraaue invade embaixadas no Kuwait e detém diplomataJL Cidndn do Kuwnlts— AFP-L ........

paris As tropas iraquianas in-vadiraní e octiparam por algumas ho-r.is as representações diplomáticas nacapital do Kuwait de cinco paises:l-rança. Canadá. Holanda, Bélgica eTunisia. Alguns diplomatas, entreeles o adido militar da França e ocônsul do Canadá, ficaram detidosdurante horas e depois foram libera-dos. As agências de noticias informa-ram que as embaixadas dos EstadosUnidos e da Grã-Bretanha tambémteriam sido invadidas, mas Washing-ton e Londres desmentiram a ocupa-são.

\ agência inglesa Reuters disseque três diplomatas (dos EstadosUnidos. Irlanda e Austrália), queparticipavam de uma reunião com ocônsul canadense, também foram de-tidos por algumas horas. Três 1'rance-ses e seis irlandeses sem status diplo-manco continuam em poder dastropas do Iraque. O governo do pré--Mente Saddam Hussein negou terinvadido as embaixadas e asseguraque seus soldados tém ordens paranão entrar nas representações estran-seiras.

¦\s invasões provocaram uma on-da de protestos e Condenações emtodo o mundo porque o Iraque vio-lou a Convenção de Viena, que ga-rante a imunidade diplomática, e alegislação internacional. O presidentefrancês, François Mittérrand, convo-cou uma reunião de emergência deseu gabinete para esta manhã a fimde examinar "a agressão iraquianaMittérrand. que se encontrava na T-checo-Eslováquia. voltou para Parisloco após ser informado sobre a in-\a>ao e assegurou que a França vairesponder ao ataque das tropas deBagda

Em Washineton. o eoverno ame-

ricano advertiu o Iraque sobre asconseqüências de uma ação militarcontra sua sede diplomática. O presi-dente Geórge Bush considerou a açãoiraquiana um escândalo e uma graveviolação do direito internacional. Achancelaria britânica anunciou emLondres que a sua embaixada no Ku-wait está cercada por soldados doIraque, mas não foi invadida. EmBruxelas, a Organização do Tratadodo Atlântico Norte (OTAN) e a Co-munidade Econômica Européia(CEE) também condenaram as inva-sòes, que consideram "uma violaçãointolerável das leis internacionais", epediram a imediata liberação dos de-tidos.

Ameaças — A ação militar con-tra os representantes estrangeiros co-meçou na quarta-feira, com a invasãoda embaixada da Tunisia (noticiadasomente ontem), c culminou com aentrada de soldados iraquianos nasoutras quatro sedes diplomáticas. Opresidente Saddam Hussein havia da-do prazo ate 24 de agosto para osdiplomatas deixarem a Cidade doKuwait e se transferirem para Bagdá,já que o emirado havia sido anexadoformalmente ao Kuwait.

Antes da invasão iraquiana, haviamais de 60 representações de gover-nos estrangeiros na Cidade do Ku-wait. A maioria delas deixou o paisapós a entrada das tropas iraquianas,no dia 2 de agosto, embora nenhumeoverno tenha reconhecido a anexa-çâo. Apenas uma dúzia de paisesmantém representantes na capital ku-waitiana. apesar das ameaças de Sad-dam Hussein. do corte no forneci-mento de água. luz e alimentos, e deestarem cercados por soldados doIraque.

As tropas iraquianas entraram nas

residências dos embaixadores daFrança e do Canadá, de onde retira-ram o adido militar, coronel EdouardCrespin, mais três cidadãos francesesque lá estavam refugiados, e o cônsulcanadense, Jean Gauthier. Crespin co cônsul foram libertados horas de-pois, mas não há informações sobreos três franceses que não têm statusdiplomático. Paris mantém seis diplo-matas no Kuwait, mas restam cercade 100 franceses no país e outros 300no Iraque.

O governo francês convocou oembaixador iraquiano em Paris, Ab-dul Razzak al Hashimi, para apresen-tar seu protesto c pedir explicaçõessobre a agressão. Hashimi disse quenão há mais diplomatas no Kuwait,porque oficialmente não há mais em-baixadas lá: "O Kuwait não é maisum governo, nem mesmo um país',afirmou, assegurando que não tinhadetalhes sobre uma eventual invasão,pois havia tomado conhecimento doassunto através da chancelaria fran-cesa.

As tropas iraquianas também in-vadiram a embaixada belga no Ku-wait e pediram aos dois diplomatasque lá se encontravam para que via-jassem imediatamente para Bagdá.Na quinta-feira, os soldados entra-ram na residência do embaixador ho-landês na capital kuwaitiana, JoopVeling. mas se retiraram pouco de-pois sem deter ninguém. Pior sorteteve a embaixada da Tunísia na Cida-de do Kuwait. Ela foi invadida naquarta-feira por tropas iraquianas,que não encontraram nenhuma pes-soa e aproveitaram para roubar osequipamentos que foram deixadospelos diplomatas.

A embaixada da França foi uma das invadidas pelas tropas iraquianas

índia manda comida para refugiados

NO\ -\ DHLHl — L'm navio in-òuno saira hoie p.ira o Golfo Pérsicocom mais de 6 m:l toneladas de comidadestinadas aos cerca de 130 mil indianosrelidos no Iraque e no Kuwait desde odia 2 de agosto, quando tropas iraqüia-nas invadiram o Kuwait. O anúncio foileito pela chancelaria indiana algumashoras depois que o Conselho de Segu-rança das Nações Unidas definiu as re-gras para eventuais remessas de alimen-tos ao Iraque e Kuwait. a despeito doembargo internacional imposto contraesses paises no dia 6 de agosto.

O-. 15 países-membros do Conselhode Segurança, por 13 votos a 2. autoriza-ram o envio de alimentos aos refugiadosdesde que a distribuição Seja supervísio-liada pela Cruz Vermelha e outras agèn-c;as internacionais de socorro. Apesarde a resolução que impôs o embargoprever a ajuda humanitária a populaçõesafetadas, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha inicialmente se opuseram á via-cem do navio indiano, alegando que ain-da não havia escassez de alimentos noIraque.

\ índia queixou-se de que os paisesocidentais estavam usando dois pesos eduas medidas na questão do embar-

De um lado. alegava o governo deNova Délhi. impediam a remessa de co-m'ida e remédios por um pais do TerceiroMundo mas Je outro estavam conior-ruindo as sanções ao alugar aviões ira-quiano» para retirar seus cidadãos dareciào. Filipinas e Sn Lanka. que juntostem mais de 130 mil cidadãos no Kuwaite Iraque, juntaram-se a índia no protes-

Um porta-voz da chancelaria indianadisse que o Iraque já deu permissão paraa visita do navio, o 1'ishwà 'Siddhi,

quelevara a bordo uma equipe da Cruz Ve-melha. Dissei ainda, que o navio vaiatracar perto do porto de Bassora. no suldo Iraque, e os alimentos — arroz,lentilha e leite em po — serão distribui-dos a qualquer estrangeiro faminto, nãoapenas aos indianos.

Os dois paises do Conselho de Segu-rança que votaram contra a regulamen-taçào da ajuda humanitária foram Cubae Ièmen O representante cubano propôsque as remessas de comida e renicdiofossem autorizadas sem qualquer res-trição. pois se trata de um direito huma-no fundamental. O representante ameri-cano argumentou que. se não houves-se uma regulamentação, o governo deBagdá daria prioridade aos soldados ira-quianos no Kuwait. O Conselho decidiuque as remessas de alimentos serão feitaspor intermédio das Nações Unidas, emcooperação com o comitê internacionalda Cruz Vermelha ou outras agênciashumanitárias, que Se encarregam da dis-tribuiçâo.

O Iraque declarou, em ocasiões ante-riores. que não permitirá que organismosestrangeiros controlem a distribuição decomida e medicamentos em seu termo-no. Com a nova resolução da ONU.no entanto, Bagdá fica com a responsa-bilidade de alimentar os estrangeiros re-tidos no Iraque e no Kuwait.

Hoje, Bagdá começa a racionar opão. Segundo anuncio do ministro do

Bagdá — Reuters

WASHINGTON — A capital ameri-caria acordou em pé de guerra. Afinalentre as noticias, ainda pouco claras, dan-do conta de ações militares iraquianascontra representações diplomáticas oci-dentais no Kuwait incluíam entre os alvosa embaixada americana algo que. seacontecesse, certamente serviria para infla-mar os espíritos mais beligerantes nestacidade. Mas no final da manhã, depois deconseguir contato pela linha especial detelex com seu representante no Kuwait,embaixador Nathaniel Howell, o departa-mento de Estado informou que sua embai-

Irã já convoca

os reservistasTEERÃ — O Irã, demonstrando

que se prepara para enfrentar o "impe-rialismo internacional", convocou mili-tares e reservistas de Teerã para faze-rem manobras de treinamento. Ochamado às armas, feito por meio deum comunicado lido apôs as orações dasexta-feira na Universidade de Teerã,explica que os exercícios se destinam adeterminar a capacidade de enfrentar as"forças opressoras".

No dia 12. o líder espiritual do pais,o aiatolá Ali Khamenei. atacou dura-mente a presença militar americana noGolfo Pérsico, dizendo que a luta con-tra o expansionismo dos EUA é umaguerra santa, e que os muçulmanos quemorrerem em combate serão considera-dos mártires. Khamenei, que ocupa olugar do aiatolá Khomeini. morto noano passado, argumenta que a seguran-ça do Golfo Pérsico é tarefa dos paísesda região.

Ontem, o aiatolá Abdulkarim Arde-bili. ex-presidente do Supremo Tribu-nal do Irã, desfechou um novo ataqueverbal aos EUA para uma platéia en-tusiasmada, que interrompia seu ser-mão na universidade da capital comgritos de "morte aos Estados Unidos"."O íinii-n 1 cnnhnr rom a situarão atual

EUA, cautelosos, consultam aliadosretirada de ocidentais daquela cidade", re-velou ele. "O cônsul americano foi logo

xada não sofreu ataque embora con-tinue cercada pelas tropas de SaddamHussein e com sua luz e água cortadas.

"As informações sobre um ataque ánossa representação diplomática não sãoverdadeiras", disse Richard Boucher. por-ta-voz do Departamento de Estado. Eleconfirmou, porém, a invasão das rcsidên-cias dos embaixadores da França e doCanadá na Cidade do Kuwait. "Nestaúltima, estava acontecendo uma reuniãocom os cônsules do Canadá. Austrália,Irlanda e Estados Unidos, para decidir a

solto pelas autoridades militares das torçasde ocupação", acrescentou.

Ao saber que sua representação e pes-soai diplomático continuavam ilesos, osamericanos fizeram um esforço para nãoexacerbar os ânimos. Qualificaram a inva-são das embaixadas da França e Canadacomo mais um ato de violência do Iraque einformaram estar consultando seus aliadospara decidir como agir diante do episódio.

Baker conversa com Ãssad

Os fiéis rezam enquanto a situação se deteriora no Iraque

Comércio, divulgado pelo jornal gover-nista Al Tharawa. cada iraquiano terádireito a uma ração diana de três pães.do tipo árabe. Na capital, os moradoresse queixam de que. além de terem deesperar até três horas numa fila, o pão.que pesava 120 gramas, agora pesa ape-nas 90. Para controlar o racionamento, oPartido Baath. do governo, distribuirácupons. Os milhares de estrangeiros nãotém direito. As colas mensais de ar-roz. açúcar, óleo de cozinha e outrosalimentos básicos, determinadas no dial°, foram reduzidas pela metade.

Embora o Iraque seja um grande e\-portador de petróleo, a gasolina tambémdeve começar a faltar, pois o chum-bo e outros aditivos necessários para fa-zé-la são importados. E. apesar de o paisser banhado por dois nos caudalosos, oTigre e o Eufrates. o governo já avisouque poderá faltar agua nas bicas, pois ocloro que torna a agua potável também eimportado.

Segundo o correspondente em Bagdádo jornal amencano Newsday, os doentesque usam remédios importados ficaramsem eles, o leite está sendo balizado comágua e o pão é grosseiro no aspecto e nopaladar. pois o trigo foi misturado comoutro grão. Os iraquianos queixam-se deque o pão lhes tem dado dor de estorna-CO.

O saco de arroz de 50 quilos, impor-tado dos EUA, que custava de 12 a 14dinares nas lojas do governo, agora su-biu para 70 dinares (cerca de USS 25) nomercado negro.

Especialistas ocidentais divulgam no-tinas de fechamento de fábricas por faltade matérias-pnmas no Iraque, além deinformarem também sobre demissões emmassa, queda na receita do governo e nofaturamento das lojas. Entre as primeirasa serem fechadas estariam as fábricas deengarrafamento de refrigerantes, porqueo açúcar usado para fazer o xarope daCoca-Cola está difícil de achar. Muitaslojas ainda vendem sodas roubadas doKuwait, mas os estoques não devem du-rar muito. E os iraquianos, um dosmaiores consumidores de açúcar doinundo, têm de procurá-lo por toda aparte." para adoçar suas freqüentes xíca-ras de cafe e chá. Finalmente, embora ogoverno diga que o pais pode resistir aanos de embargo, os especialistas acredi-tam que ele resista de um minimo deseis meses a um máximo de um ano.

Ontem á tarde, 403 mulheres e crian-ças ocidentais deixaram Bagdá com des-tino a Londres, num Boeing-747 daempresa aérea iraquiana fretado pelosEstados Unidos. Com elas viajou Tho-mas Awald, de 25 anos. que teve permis-são para sair porque sofre de asma.

(no Golfo) são os EUA, que alcança-ram seus objetivos de dominar as reser-vas mundiais de óleo, a venda de armase uma expedição militar ao Golfo Pérsi-co", disse Ardebili. Segundo ele, os per-dedores são todos os países industriali-zados. que estão pagando mais caropelo petróleo.

O aiatolá acusou as tropas america-nas de profanarem os lugares sagradosdo Islã. "Podem os muçulmanos ficarquietos quando soldados americanosconsomem bebidas alcoólicas e se mis-turam com dançarinas seminuas pertodo santuáno do Profeta?", disse. "Bre-vemente os muçulmanos vão começara regir em uníssono".

O presidente iraquiano SaddamHussein, cm diversas ocasiões, fez acu-sações parecidas aos Estados Unidos.Mas Ardebili, dizendo que Hussein está"numa canoa furada", acha que seuapelo aos sentimentos religiosos dosmuçulmanos não é genuíno.

"Depoisdo que ele fez no Iraque, Kuwait e Irã,não fica bem queixar-se de que os san-tuários islâmicos foram profanados".

Para o aiatolá, o Iraque deve sair doKuwait e permitir que os kuwaitianosdecidam, em eleições livres, qual a for-ma de governo que preferem.

DAMASCO — O secretário de Esta-do americano James Baker conversouontem durante quatro horas com o presi-dente da Siria, Hafez al-Assad num en-contro trancorrido em "atmosfera amis-tosa", expressão do jargão diplomáticopara dizer que persistem sérias divergén-cias. Baker disse que discutiu a questãodo terrorismo, a mais séria nas relaçõesentre os dois paises, mas não houve acor-do quanto â conceituação de terrorismo.

A Siria acha que certas formas deviolência são pertinentes, como a usadana resistência dos palestinos â ocupaçãopor Israel da Faixa de Gaza e da Cisjor-dánia. Mas Assad não concorda comações como a explosão de um avião daPan Am sobre Lockerbie, Escócia, emdezembro de 1988. que matou 270 pes-soas. O atentado foi atribuído á FrentePopular para a Libertação da Palestina -Comando Geral, grupo sediado em Da-masco.

Assad disse a Baker que se ficar pro-vado que a Frente Popular cometeu oatentado contra o avião da Pan Am, eleprocessará o chefe do grupo, AhmedJabril, e os demais implicados. A Siriafigura numa lista de nações consideradascomo terroristas pelo governo amencanoe a cooperação na questão do GolfoPérsico vem causando grande polêmica.Baker disse que esse problema não deve

mortos no atentado, protestou contra aaproximação com a Siria."Não insulte nossos filhos, maridos,mulheres, mães, pais. irmãs e irmãosmortos, negociando com este patrocina-dor do terrorismo", pediu Bert Ammer-man. presidente da organização, emmensagem ao presidente americanoGeorge Bush durante entrevista coletiva.Aphrodite Isairis, cuja filha Alexia, dc 20anos, morreu na explosão, estava revol-tada com a viagem de Baker.

Isairis disse que os parentes dos mor-tos entendiam a necessidade de uma coa-lizào árabe contra o Iraque, mas sãocontra o estabelecimento de relações coma Síria sem que a questão do terrorismoseja resolvida. Baker disse que novas dis-cussões com a Siria serão realizadas pos-teriormente para tentar resolver as diver-gências, especialmente a questão doterrorismo.

Diplomatas da comitiva de Baker dis-seram à agência Reuters que a discussãosobre terrorismo entre Baker e Assadconcentrou-se na questão da responsabi-lidade do grupo palestino de Jibril noatentado contra o avião da Pari Am, e adefinição de que fonnas de resistênciapalestina podem ser excluídas da qualifi-cação de atos terroristas.

A Síria anunciou na quinta-feira queestava enviando mais 15 mil homens e

impedir os dois países de se unirem con-tra o Iraque, mas muita gente não estáaceitando essá posição.

Ontem, em Washington, a organiza-çâo batizada de Vitimas do Vôo 103 daPan Am, integrada por parentes dos

300 tanques para juntar-se aos 4 milsoldados que já se encontram na ArábiaSaudita. O ministro do Exterior sírio.Farouq al-Shara, afirmou que poderáaumentar ainda mais este contingente sea Arábia Saudita assim o desejar.

Baker (D) deu entrevista ao lado do chanceler al-Shara

Petróleo chega a US$32 o barrilO preço do óleo cru subiu mais de

USS I o barril no mercado europeu,ultrapassando a barreira dos USS 32.em reação a noticia de que tropas ira-quianas tinham invadido a residênciado embaixador da França no Kuwait.

No mercado spoi. onde os contratossão negociados a vista, o oleo tírent.referência do óleo do mar do Norte,subiu USS 1.52 em relação aos preçosde quinta-feira, sendo vendido no pi-que do movimento a USS 32.52.

Em Nova Iorque, o West Texas paraentrega em outubro chegou a L SS 32.10.unia alta de l SS 1.03 em relação aofechamento da véspera.

"O mercado estava tranqüilo ate que

chegaram as noticias do Kuwait", co-mentou um vendedor nova-iorquino."Ai. deu um salto". Segundo ChristianGohler. da Merril Lynch Futures deNova Iorque, a alta foi resultado da"tensão adicional" imposta ao merca-do pela ação das tropas iraquianas.

As bolsas de valores fecharam embaixa. Em Nova Iorque, a alta dos pe-ços do petróleo, os sinais de debilita-çào da economia americana, e o receioda guerra no Golfo Pérsico, afetaram omovimento em Wall Street. O ÍndiceDow Jones caiu 18.56 pontos, fechandoa 2.564.11. "As pessoas estão preocupa-das com a inflação (americana), as ta-xas de íuros e a crise no Oriente Médio

— tudo ao mesmo tempo", disse umanalista. O pequeno investidor fica defora. "e com razão", acrescentou.

Em Londres, o Índice Financial Ti-mes perdeu 33.3 pontos, fechando a2.093,8. Em Tóquio, o Nikkei caiu177.62 pontos, sendo cotado no fecha-mento a 24.897,46. Em Frankfurt, o in-dice Faz teve uma baixa de 8,11 fechan-do a 667.77. Em Paris, o Cac fechou a443.93. uma queda de 7,72 pontos.

O ouro. investimento-refúgio prefe-ndo cm tempos de crise, teve altas signi-ficativas na Europa. Em Londres, deUSS 384 a onça-írov na quinta-feira,passou para USS 385.25. Em Zurique,subiu de USS 383.25 para 385.

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10 ? Io caderno ? sábado, 15/9/90

JORNAL DO BRASILFundado era 1801

M. F. DO NASCIMENTO BRITO — Dirttor Prciidenle

MARIA REGINA DO NASCIMENTO BRITO — Diretor»

MARCOS SÁ CORRÊA — M/W

FLÀV IO PINMKIRO — EMtar txtculiro

ROBERTO POMPEl1 OE TOI.EDO — Editor Executivo

Ique

Falta de Cintura

O programa de estabilização da economia ca-minha melhor do que projetavam as avalia-

lões vindas de fora do governo. Mas a permanên-cia dos índices dé inflação acima de 10%. desdejunho, é um fator de preocupação, sobretudo pelaresistência dos agentes econômicos em absorve-rem quedas de preços que impliquem redução dasaltas margens de lucros a que se habituaram.

Em qualquer economia de mercado, o rigordas medidas fiscais e monetárias adotadas cm 15de março teria provocado uma depressão, com aqueda imediata dos preços e custos financeirosque embutiam projeções de inflação estratosféri-ca.

As distorções acumuladas por uma economiafechada à concorrência interna e externa, apoiadaem cartéis e reservas de mercado, impediram queocorresse com os preços o que houve nas Bolsasde Valores e nos mercados do ouro e do dólar,tão logo os agentes econômicos captaram os si-nais do aperto monetário iniciado pelo BancoCentral no final de maio.

Desde então, o ouro. o dólar comercial e oparalelo caíram muito, a tal ponto que o presi-dente do Banco Central. Ibrahim Eris. preocupa-do com os efeitos da queda do dólar comerciai nofluxo financeiro do comércio exterior, chegou aalertar o mercado no sentido de que o apertomonetário seria menor que o previsto. Foi quantobastou para que as cotações do dólar comercialinvertessem o processo de queda, o mesmo ocor-rendo com os Índices das Bolsas de Valores.

O que o cidadão comum quer saber é por queos preços so caem no mercado financeiro. Dianteda resistência dos agentes econômicos á diminui-çâo de suas margens de lucros, o governo não temsaída: fica obrigado a insistir no rigor monetário,que pode aprofundar o desaquecimento econômi-co. a recessão e o desemprego. O presidente Col-

lor acaba de fazer uma grave advertência a esserespeito.

Setembro c outubro são meses delicados emtermos de conjuntura econômica. A nova safracomeça a ser plantada, enquanto avança o consu-mo dos estoques de produtos agrícolas colhidosno primeiro semestre. Há muitos dissídios comalto peso na massa salarial (bancários, mctalurgi-cos); e forma-se o pico das encomendas do co-mércio à indústria, visando as vendas do fim deano, altamente influenciadas pelos reajustes sala-riais do último quadrimestre, que atualizam o 13°salário.

Nesse quadro, se o governo deixar frouxas aspolíticas fiscal e monetária, corre o risco do repi-que infiacionário no final do ano, pela pressãoadicional de consumo. A alternativa á volta dainflação, portanto, é a continuação do aperto mo-netário. para abortar qualquer manobra especu-lativa com estoques. Isso pode levar à falência ouá concordata os empresários que teimam em ig-norar a dura realidade do dinheiro escasso e aperda do poder de compra dos assalariados. Ouseja, só a recessão ensinaria os empresários recai-citrantes.

Merece a maioria da sociedade brasileira pa-gar um preço mais alto do que o necessário paradebelar a inflação? O acerto dos preços, do tama-nho da recessão, do encolhimento da massa sala-rial e do próprio desemprego poderiam ter umencaminhamento muito mais produtivo se os em-presários. os trabalhadores, o governo c a classepolítica pudessem sentar á mesma mesa para adistribuição mais eqüânime dos sacrifícios dessecombate à inflação.

Mas ainda há quem simplesmente ignore essarealidade; e com isso. acaba-se pagando um preçomais alto pelas correções que se tornaram inadiá-\eis. Como advertiu o presidente Collor. istopode causar dissabores aos que estavam viciadosna economia acokhóada de outros tempos.

—s. \j\

1/vvn )

Cartas

Desenhos nas Nuvens

As famosas greves de setembro parecem estar

encerrando seu ciclo mais depressa do que seimaginava. A greve dos bancos não chegou adecolar, em que pese algumas informações con-traditórias de visível sentido político. A direçãonacional dos petroleiros aceitou o reajuste pro-posto pela Petrobrás, que beira os 100%.

São correções de rumo estimuladas por umelementar senso de realidade. O pais siinplesmen-te deixou de ser o que era ate bem pouco tempo: equem não percebeu isso está conversando com asnuvens.

Anuncia-se que funcionários do Banco doBrasil pretendem levar adiante a greve, rejeitandoproposta de 104.27 % proposta pelo banco. Nissoeles entram em choque com a própria executivados funcionários. O presidente do sindicato dosbancários de Brasília, e integrante da comissão de

negociação dos funcionários, tinha chegado a de-clarar que

"o acordo com o BB não é o ideal, enem mesmo o que a categoria pretendia, masacreditamos que é o possível no momento". Istofoi dito antes das assembléias que. em cinco esta-dos. optaram por rejeitar a proposta.

E esse tipo de irrealismo que precisará acabarquanto antes, para que o "retorno á realidade"não seja excessivamente doloroso. Num país ondeo salário mínimo anda na taixa dos CrS 6 mil, oreajuste proposto pelo Banco do Brasil eleva osalário inicial do banco para CrS 68 mil. e faz osalário médio dos 124 mil funcionários passar deCrS 90 mil para CrS 216 mil. Não desconfiam osrecalcitrantes que alguma coisa está errada no seumodo de ver o mundo — e especialmente oBrasil?

Caminho sem Voltaduplo seqüestro dos estudantes, o 33° esteano no Rio. ficará na história como o ponto

alto da megalomania criminal. Alguns bandidosde quinta categoria, que conseguiram triunfossignificativos graças à inércia policial e ao sigiloque lhes permitia agir na sombra com desenvoítu-ra. sentiram-se de repente com força para extor-quir resgates espetaculares.

Os oito milhões de dólares exigidos para adevolução dos dois estudantes representam umabsurdo tão grande que o mínimo que se podededuzir é que os bandidos, a exemplo de muitagente em passado recente no Brasil, perderam anoção do dinheiro. O mundo em que vivem édestituído de realidade; é o resultado de umaimpunidade que lhes estimulou a imaginação demaneira doentia.

No bojo de uma ciranda financeira e de umaangústia diariamente ampliada à beira do abismoda hiperinflação, o país inteiro perdeu seus valo-res de referência. A todo momento o dinheiro seliqüefazia e era como se ninguém mais pudessequantificar seus pertences e nem qualificar-sediante de uma realidade volátil. Isso até os pri-meiros meses do ano. Depois, a sociedade foiconvidada a retornar ao seu eixo original, e arefrear o delirio que quase lhe desgastou as for-ças.

Alguns marginais, no entanto, por falta desintonia com a realidade circundante. continua-ram a correr de forma acelerada para o abismo.Uma comparação com o dinheiro exigido nosmais espetaculosos seqüestros mundiais, entreeles o do neto de Jean Paul Getty (3.5 milhões dedólares), o filho do presidente da Seagranís (2.3milhões de dólares) e Patrícia Hearst (quatromilhões de dólares), mostra que os marginaisbrasileiros perseguem desesperadamente um re-corde sinistro.

O seqüestro em si mesmo já é um crime he-diondo. Mas nem a anônima sequesiri no fastígiodos seqüestros na Itália provocou uma distorçãotão grave no comportamento social. Na Colôm-bia. na época áurea do terrorismo, num únicoano se registraram 10 mil casos de seqüestro, umvício que chegou a ser considerado "hábito na-cional"; seqüestrava-se para obter pífios oitentaou cem dólares.

Os seqüestradores de agora querem transfor-mar o Brasil numa Itália ás avessas, ou numaColômbia ao contrário. Se a sociedade aceitarpassivamente esta tentativa de contrafação, esta-ra caminhando mesmo a passos largos para oabismo moral em que a querem empurrar. É umcaminho que, se trilhado, não tem retorno.

-Tópicos-

CorrupçãoO episódio que resultou na consti-

tuição de uma CPI na Câmara dos Ve-readores do Rio. envolvendo um verea-dor e um empresário do ramo daconstrução, não pode ficar no meio docaminho, como tantas outras denún-cias que cairam no deserto. Um em-presário se disse achacado por um ve-reador que lhe exigiu dinheiro paraaprovar um projeto imobiliário.

Mus. por debaixo da denúncia,apresentada assim com tanta singeleza,existe uma outra denuncia, de umagravidade incomensurável. É que, se-gundo a denúncia, estaria se formandouma caixinha com dinheiro de empre-sários da construção civil a exemplode outra caixinha, já existente, de cm-presas de ônibus.

Se a CPI da Câmara, na hipótesede superar o espírito corporativo, com-pro\ar metade da denuncia, então o

que ficará comprovada é a decadênciatotal de uma instituição criada paraprestar serviços á população do Rio.Não e de hoje que se divulgam cscán-dalos da Gaiola ilc Ouro. Mas não sesabia que havia uma corrupção tãoorganizada, tão profunda, dividida emcompartimentos destinados a achacardespudoradamente os vários setoresda sociedade.

Com a palavra a CPI.

Novos TemposMuito contra a vontade do coman-

dame F-idel Castro, a hora das mudan-ças pode estar chegando a Cuba empassos rápidos, â medida que se apro-fundam as transformações na UniãoSoviética. A economia cubana funcio-nou. ao longo dos anos, apoiada numgeneroso subsidio concedido por Mos-cou.

Esta era uma situação que faziasentido no contexto da guerra Iria. De-pois. não apenas a guerra fria foi-se

esvaziando, como o governo de liava-na assumiu posições extremamente cri-ticas cm relação à glasnosl c á peres-troika.

A independência demonstrada pe-lo comandante tanto pode ser atribuídaa um temperamento voluntariosoquanto à sua convicção de que. de umaforma ou de outra. Cuba sobreviveriaao fim dos subsídios. Esta segunda hi-pótesc ainda está para ser demonstra-da.

De qualquer forma, os sinais queMoscou envia a seus antigos pupilosexigirão transformações drásticas. E.mais uma vez, surgem duas possibili-dades: ou os cubanos serão submetidosa uma draconiana economia de guerra— o que. evidentemente, não pode du-rar para sempre —. ou. mais depressado que se imagina, Havana será obri-gada a repensar sua situação de com-pleto isolamento, num mundo onde oromance de Sierra Maestra tornou-seuma saga longínqua.

Conexão Brasil-IraquèMatéria publicada na página 34

do lu Caderno do JORNAL DOBRASIL de 2 9 90. sob o titulo "Osancés secretos da conexão nuclear eu-

ire o Brasil e o Iraque", assinada porTeodomiro Braga, contém o seguinte:"Pelo menos unia das missões iraquia-nas teve acesso às dependências doCentro Experimental Aramar. na cida-de paulista de Iperóf onde foi construi-da uma usina de enriquecimento deurânio; como oparte do programa pa-ralelo".

Sabedor da tradição do JORNALDO BRASIL em reportar somente averdade, incumbiu-me o ministro daMarinha de informar a esse jornal deque nunca houve visita de missão ira-quiana a Aramar e nunca houve se-quer gestões para sua ocorrência. Ainformação citada é. portanto, inverí-dica e constitui, otimisticamente. pelomenos um equívoco que induz. propo-sitadamente ou não, a uma visão dis-torcida da saudável e promissora par-cela do programa nuclear, conduzidaem Aramar, sob a responsabilidadedireta do Ministério da Marinha e soba coordenação da CNEN. FranciscoLuiz Gallo, capitão-de-fragata, serviçode relações públicas, gabinete do minis-tro da Marinha — Brasília.

Resposta do jornalista Teodomi-ro Braga: — Pela própria naturezasecreta com que se desenvolveu a co-nexão nuclear Brasil-Iraque, não po-demos garantir, com segurança, queos iraquianos efetivamente estiveramno Centro de Aramar. Ê absolutamen-te verdadeiro, porém, que várias mis-sões integradas por técnicos nuclearesdo Iraque estiveram 110 Brasil, a partirde 1980, em visitas secretas organiza-das pela Comissão Nacional de Ener-gia Nuclear (Cnem), que coordenava ecoordena o programa nuclear parale-lo. Em sua passagem pelo Brasil, osiraquianos visitaram as instalações doInstituto de Pesquisas Energéticas eNucleares (lpcn), de São Paulo, ondefuncionam laboratórios secretos liga-

res. Aydano André Motta e Rita Ta-vares, o Sr. Otávio Ribeiro de Medei-ros é "a cara do novo PT, adepto dodiálogo e inimigo de radicalismos...(...). Para reforçar o seu nâo-xiitis-1110, o Sr. Otávio dispara: "Estão (osresponsáveis pelo atual governo) repe-tindo a política econômica de RobertoCampos, Delfim Netto e Mário Henri-

Brigido

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gfu5\c»2 _ yv ^*1

dos ao programa nuclear paralelo, etambém estiveram em dependênciasdo programa paralelo localizadas emSão José dos Campos. Alguns dessestécnicos iraquianos ficaram no Brasilpor um período mais extenso, paratreinamentos igualmente patrocinadospelo Cnem.

DesfechoEsse jornal noticiou em 1978 um

caso de agressão sangrenta praticadacontra mim na embaixada do Brasil noPaquistão. Gostaria de relatar o desfe-cho. (...)

Era agosto de 1979 entrei comuma ação na Justiça federal de Brasi-lia. pedindo indenização. A sentença,confirmada unanimemente pelo Tribu-nal Federal de Recursos, condenou aUnião a pagar-me algumas parcelas,com juros e correção monetária, nomontante que fosse apurado 11a execu-çâo. Pelos cálculos da petição inicial,a condenação importava em USS 21mil. ou CrS 535,814,50, ao câmbiooficial de 31 '5/79 (USS I = CrS25.515). Ou ainda, cm 236 saláriosmínimos da época — CrS 2.268. De-pois de quase onze anos, a quantia, jáapurada em execução, reduziu-se aCrS 19.925.75, pouco mais de três sa-lários mínimos atuais. Pelo câmbiooficial de hoje (...) os mesmos 21 mildólares eqüivaleriam a CrS 1.512 mi-Ihâo. Note-se que o pagamento dosCrS 19.925.75 não tem data prevista, eo valor real pode ainda oscilar paramenos, porque a União interpôs um"agravo regimental", â última hora.

O desfecho do caso. incrível, masverdadeiro e coerente com nossa into-cável realidade processual. AntonioBaptista Luz — Rio de Janeiro.Delírio de poder

No domingo. 2/9, tive o prazer deler a edição do JORNAL DO BRA-SIL, como faço todos os dias. Talveztenha sido esta, entre muitas outras,uma das edições mais memoráveis des-se jornal. A reportagem sobre a cone-xão nuclear Brasil-Iraque, escrita porTeodomiro Braga, nos revela um doslados mais tenebrosos (...) dos gover-nos militares brasileiros — o delírioatômico consagrado em uma aliançaFigueiredo Hussein, com o estimulodo SNI e do CSN, e a conivência doItamaraty. (...) Por sorte da humani-dade, a pontaria certeira da Força Aé-rea Israelense e a incompetência estra-tégica da (...) Natron, (...) fizeram ruirpor terra o sonho demoníaco de Hus-sein. (...)

Mas não bastou esta matéria paraque a edição do JB tivesse brilho ex-cepcional. Na página 7 (...) vimos es-tampado com letras garrafais, que o"filho do ex-chefe do SNI e assessoreconômico do PT". Segundo os auto-

que Simonsen — a única diferença é omarketing mais eficiente". (...) Háuma enorme diferença, já que esta po-litica atual, independente de estar certaou errada, foi democraticamente apro-vada pelo Congresso Nacional. O Sr.Otávio deveria aproveitar o seu tempode folga, em sua "bela casa em SantaTeresa, o bairro mais petista do Rio"— com exceção dos Monteiro de Car-valho, é claro — para ler um poucomais sobre a decadência dos regimesde economia centralizada e de mono-pólio estatal como os que o PT aindaapregoa como solução para os proble-mas do nosso país. (...) Ou aindaaprender e refletir com os fatos revela-dos por Teodomiro Braga que indica oSNI, presidido por seu pai. como umdos principais estimuladores e execu-tores da vexaminosa conexão nuclearcom o traque. Ao que parece, o gene-ral Medeiros não discordava tanto doserros cometidos. No mínimo, comohomem de diálogo, o Sr. Medeirosdeve concordar que o presidente Col-lor acertou quando resolveu extinguireste nefasto órgão. Francisco Alberto

lista telefônica de endereços. A últimaque foi distribuída é de 1982, c lá emcasa. as primeiras e últimas folhas jáestão danificadas de tanto serem ma-nuseadas durante esses oito anos. poisa família é grande. Além disso, desde1982 muitos usuários tiveram seus nú-meros de telefone mudados. (...) Cres-ceu também o número de novos assi-na ntes. Isso tudo dificulta asconsultas, e as telefonistas só infor-mani o telefone se for dado o nome,completo do assinante, e nem sempreo nome está completo.

Será que é tão complicado editaruma lista de endereços? Se a Telerjnão tem condições para fazê-lo, deve-ria contratar os serviços de uma firmaparticular. Mauro Santos Yillas Bôas— Rio de Janeiro.Transação

Venho parabenizar esse jornal pelaexcelente reportagem publicada naedição de 19/8, a respeito da estarrece-dora transação realizada entre o Ban-co do Brasil e a empresa Mendes Jú-nior.

A matéria acabou de vez com omito criado 110 pais pelos conservado-res e tecnoeratas, de que são os servi-dores federais os responsáveis pelo de-ficit público brasileiro. (...) O casoMendes Júnior versus Banco do Brasilé um dos exemplos mais marcantes decomo são feitos os negócios neste pais.com o dinheiro do contribuinte, com odinheiro público. Os lucros como sem-pre são privatizados e os prejuízos so-cializados. (...)

Será que a Mendes Júnior seráchamada para explicar a transação erepor o enorme prejuízo? (...) E osdirigentes do Banco do Brasil que,pressionados pelo governo, assinarama catastrófica operação?

No final, nada será apurado, e vaificar tudo por isso mesmo. (...) Ale-xandre Farah — Rio de Janeiro.Exemplo

S. Teixeira — Rio de Janeiro.Missa

Interessante e oportuno artigo deDom Eugênio Salles foi publicado noJB de 25/8/90, sob o titulo "Para resis-tir á degradação". Nele, o pastor men-ciona a importância do dever de assis-tirmos â missa aos domingos, e nasgraças que poderemos colher quandoeste dever for cumprido com devoção.(...)

Atualmente, o auge da missa pare-ce ser a reza do Pai-Nosso e o "saudai-vos". No Pai-Nosso, somos convida-dos a estender os braços para cima, oua dar-nos as mãos, ou ainda, a ficarem qualquer outra posição, por ridicu-Ia que seja. (...) À reza do Pai-Nossosegue-se o "saudai-vos". (...) algazarrageneralizada, com (...) beijos, abraços,apertos de mãos, tapinhas nas costas,sorrisos fingidos.

(...) Os fiéis se relacionam normal-mente com a "comunidade" no decor-rer da semana — no escritório, na fã-brica. no clube (...). Durante a missado domingo, pelo menos, eles anseiampor um encontro mais intimo com oPai. Isto porém lhes é negado. (...)Paulo Rodrigues Pereira — Nova Igua-çu (RJ). Brigido"S

Mulher trabalhadoraA mulher trabalhadora é mais do

que justa a concessão de aposentado-ria aos 25 anos de serviço, uma vez queela trabalha dobrado. Executa o traba-II10 fora de casa, lava, passa, cozinha(...) faz compras (...). Se a mulher sesepara, a doce carga dos filhos é postaem suas costas. Quando os pais ficam\elhos. é â filha (...) que cabe o traba-lho com eles. Enquanto o homem con-tinilà com todas as mordomias, a mu-lher acumula uma carga de trabalhopesada demais. Ao legislador cabe re-conhecer o sacrificado papel da mu-lher trabalhadora na nossa sociedade.Maria Clara Quintino — Rio de Janei-

Lista de endereçosAcho um absurdo a Telerj não en-

viar para seus assinantes uma nova

(...) Comprei numa loja em Miamiuma pilha para máquina fotográficapor USS 6.99. e logo ao sair da loja,quis usar a máquina e ela não funcio-nou. Voltei imediatamente e reclameique a pilha estava defeituosa, e pedique me dessem outra ou devolvessemo dinheiro. A resposta, absurda, foique não me devolveriam nada, e queeu fosse reclamar ao fabricante!

Como sei que nos EUA a defesado consumidor funciona mesmo, résolvi reclamar. (...) Fui orientado parair à Câmara de Comércio de Miami.(...) e lá narrei o fato a uma funciona-ria, que voltou com o presidente daCâmara, Sr. Bruce M. Singer. Ele meatendeu com a maior atenção, e. emseguida, telefonou para a loja e procu-rou solucionar o problema. Ouvi queele dizia que a loja confirmava minhaspalavras, mas se negava a devolver odinheiro. Desligou o telefone, tirou dobolso USS 7 e me pagou. Pediu-meque assinasse um recibo oficial, ondetambém escrevi meu endereço no Bra-sil. (...)

Quando voltei para casa, haviauma carta da loja me pedindo deseul-pas! (...) José Steinberg — Teresópolis(RJ).Conservatória

(...) No interior fluminense há umacidade chamada Conservatória, cari-nhosamente conhecida como Vila dasruas sonoras, ou Pedacinho do céu, porquantos já tiveram a felicidade de vi-sitá-la e a sensibilidade de senti-la.Nessa cidade cultiva-se ...o romantis-mo! Cultua-se a lua. Sublima-se oamor. Lá, as serestas são cantadas emprosa e verso pelos seresteiros e sere-,nateiros, que há mais de um séculomantêm a tradição simples e pura decantar a música e a poesia dos nossospoetas, que estão imortalizados em pe-queninas placas, em cada uma das ca-sas da cidade. Ela é o santuário daMPB, além de ser o "refúgio das almasperdidas pelo desamor"... das grandescidades.

Pois estão querendo acabar comisso. Já não bastassem os inconvcnien-tes ônibus de turismo que violentam usonoridade e a paz do lugar, ainda sur-gem os que tentam fraudar "os seres-teiros de Conservatória", anunciando-os em lestinhas de igreja, em veladacampanha de candidato da cidade doRio de Janeiro. (...) Luzia Regina Oro-fino — Rio de Janeiro.

At cartas terão selecionadas para publica-çâo no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e logi-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

JORNAL DO BRASIL Opinião sábado, 15/9/90 ? 1" caderno ? 11

Perfil do consumidor do imperador Júlio César

ATIVIDADE PROFISSIONAL: Imperador.O QUE GOSTA MESMO DE FAZER: História.ROUPA PREFERIDA: Toga.VEÍCULO: Biga.PERFUME: Não uso.LIVRO DE CABECEIRA: De Bello Gallico.ONDE GOSTA DE MORAR: Roma. É melhor ser o segundo em Roma do que o primeiro na

província. Mas o bom mesmo, é ser o primeiro em Roma.

QUALIDADE PARADOXAL: Usar uma coroa de louros e ser moreno.HOMEM BONITO: Eu.MULHER BONITA: Cleópatra.HOMEM INTELIGENTE: Eu.MULHER INTELIGENTE: Calpúrnia. Finge que não vê e finge que não sabe.SÍMBOLO SEXUAL: Marco Antônio. (Mas jura que não é bicha).SONHO DE CONSUMO: O mundo.PONTO VULNERÁVEL: A careca.ESTÁDIO: O Coliseu.A QUEM CONFIARIA SUA BIOGRAFIA: A mim.DOENÇA QUE TEM PAVOR: Epilepsia.ÓDIOS INCONFESSOS: Não darem a César o que é de César.HOBBY: Escrever de vez em quando.FRUSTRAÇÃO: Não ter conhecido Cleópatra 20 anos mais cedoSUPERSTIÇÃO: Os idos de março.MEDOS ABSURDOS: Morrer apunhalado.RESTAURANTE: O do Senado (Gosta de ir lá. bater papo com seu filho e seus amigos.)MOTIVO DE ORGULHO: Meu filho. Brutus.QUEM LEVARIA PARA UMA ILHA DESERTA: O Senado.

QUEM DEIXARIA LÁ: Os senadores.FRASE: Vim. vi e venci.

HM3W

É inegável que os inúmeros arquivos de imagens,

sobretudo o gigantesco acervo das televisões, tornaram a

memória humana totalmente obsoleta. A garotada não se

interessa mais por recordações — só quer replciys.

A PARTIR- PcAMANHÃ V/OU \VESCAHSA R. OS

L&TOR.B& PCRpor duas outrês SEMArMS

- COMO HÃO ESTAREI AQUI PRA VOTAR HO PRIMEIROTURNO, V0C5 MB B42 UM FAVOR.' DG7XO MErU

VOTO P^A VOCÊ BorAR NOTBClO, NA VOLTAEU VOTO /iOTBU CAHDi PATO A OoVERHAOõR.

E RELIGIÃOA intercessão de Maria

Dom Eugênio de Araújo Sales *

s Pastores, à frente do reba- nho, vão à casa da Mãe ho-

menagear o Filho e pedir a inter-cessão de Maria, em favor dacomunidade diocesana. Eis a sin-tese da peregrinação oficial doRio de Janeiro a Aparecida doNorte. No sábado. Io deste mês,desde o alvorecer começaram achegar àquela cidade os peregri-nos. Bispos, sacerdotes, semina-ristas. religiosas e leigos de muitas paróquias, algunsmilhares de fieis, que representavam nossa Arquidioce-se. Uma publicação adrede preparada orientava osparticipantes e oferecia os texios para as diversascelebrações, durante o percurso da viagem, o SolenePontificai e a Via Sacra, subindo o alto do morro doCruzeiro. Antes, as religiosas na capela do SantíssimoSacramento da Basílica haviam rezado, na Liturgia dasHoras, os louvores matinais.

Reinou profundo clima de espiritualidade na pro-cura do amparo de Deus. por intercessão de Maria,para nossa comunidade tão atingida por tantos males.Diante da violência, corrupção, drogas, esquecimentodos preceitos divinos, numeroso grupo, de forma ofi-ciai, sob a presidência do Pastor diocesano, vai àprocura da proteção celeste. Busca a intercessão deMaria, a fim de resolver seus problemas, de minorarseus sofrimentos, socorrer os doentes e aflitos, na almae no corpo. Acreditaram todos no valor do amparo doQ^rh.cr. Surrando sacrifícios c incômodos diri^irurn—

se, alegres e orantes. acolhendo livremente o convitefeito pelo seu Bispo, ao Santuário Nacional Mariano.Foram louvar Cristo e sua Mãe. implorar as bênçãosde Deus e. ao mesmo tempo, reativar o espiritodiocesano. Eu senti bem viva essa comunhão, em tornoda Palavra e da Eucaristia.

Vivemos, neste sábado, um admirável ensinamentoconciliar: somos o Povo de Deus em marcha: "Assim

como Israel segundo a carne, que peregrinava nodeserto, é já chamado Igreja de Deus. assim o novoIsrael, que ainda caminha no tempo presente e se dirigepara a futura e perene Cidade, se chama também Igrejade Cristo" (Lwnen Geniium, n° 9). E adiante: "A Mãede Jesus (...) brilha como sinal (...) para o Povo deDeus ainda peregrinante. até que chegue o dia doSenhor."

O conceito de Igreja como comunidade de pessoas einsistentemente inculcado pelo Vaticano II. Não somosapenas indivíduos isolados ou formamos pequenoscrupos autônomos, mas constituímos um corpo dioce-sano. que. por sua vez. se configura na universalidadede nossa Fé. O concilio nos ensina: "Esta Igreja deCristo está verdadeiramente presente em todas as legi-timas comunidades locais de fiéis, as quais, aderindoaos seus Pastores, são elas mesmas chamadas de igre-jas, no Novo Testamento" (idem, n° 26). Muito eluci-dativo o trecho do mesmo documento (n° 13): "Aprou-

ve a Deus salvar e santificar os homens, nãoindividualmente, excluída qualquer ligação entre eles.mas constituindo-os em povo que o conhecesse naverdade e o servisse santamente."

Dentro dessa concepção, profundamente teológica,difere uma peregrinação como esta das individuais,proluuViuuJ püi pLa.t-OJ ilnrLcLxc arnnoc cuj rvvmfUH —UUUUVJ £.» upv J wü f/%.»» W*í

Embora meritórias e de grande valor, elas não alcan-çam a dimensão que é constituída pela parcela maisampla, na qual se inserem as demais e da qual hauremforças e por ela se integram ao tronco do ColégioApostólico. O concilio considera a diocese como "por-

ção do Povo de Deus confiada a um Pastor para que apastoreie, em cooperação com o Presbitério". (...) Estaporção, aderindo ao seu Pastor e por ele congregadano Espírito Santo, mediante o Evangelho e a Eucaris-tia. constitui uma Igreja particular. Nela. verdadeira-mente, reside e opera a Una, Santa. Católica e Aposto-lica Igreja de Cristo" (Decreto Christus Dominus, n°11).

Esta peregrinação abriu os olhos dos fieis parauma realidade fundamental. A comunidade eclesialnão se realiza somente nos limites dos movimentos,grupos, associações e mesmo paróquias. Para quecada uma dessas entidades cresça na Graça, necessitado fortalecimento espiritual da corporação maior,que constitui a diocese. Sem esta integração, eles seperdem nas estreitezas do humano. Não superam aanemia daí decorrente. Hoje ou amanhã, sentirão osefeitos dessa deformação do conceito pleno, definidopelo Vaticano II.

Assim como o Santo Padre é o centro da unidademundial, o Bispo tem em sua diocese esta árdua e, aomesmo tempo, consoladora tarefa. Ele ao ver nestaperegrinação a Aparecida, parcela ponderável dopresbitério, tantas religiosas e alguns milhares de lei-gos, provenientes de muitas paróquias, alegra-secom os benefícios espirituais que, certamente, advi-rão. Surge uma viva esperança, pois seguem emperegrinação á Casa da Mãe implorar as bênçãosri i vi n ¦> c cnKro

Poderosa é a missão de Maria! A verdadeira devo-ção à virgem não nos afasta de Cristo, nosso únicoSalvador e Mediador junto ao Pai. Como Mãe, elanos leva a seu Filho, indica a sua Palavra, convida-nos á adesão à Fé: "Fazei tudo o que ele vos orde-nar" (Jo 2,5). Em Aparecida, do seu singelo tronopreparado pelo amor dos filhos brasileiros, Ela con-tinuamente nos convida à oração, à praática da vidacristã, à sincera e autêntica vivência do nosso batis-mo. Neste sentido, podemos aplicar à realidade in-terna da Igreja a palavra do Santo Padre a respeitode Maria, escrita em um contexto ecumênico: "Por

que, então, não olhar todos conjuntamente para anossa Mãe comum, que intercede pela unidade dafamília de Deus e que a todos 'precede', à frente dolongo cortejo das testemunhas da Fé no único Se-nhor, o Filho de Deus. concebido no seu seio virginalpor obra do Espírito Santo?" (Encíclica RdemptorisMater, n° 30).

Nosso regresso foi marcado por produndo senti-mento de gratidão ao Senhor. E aí se inclui o atendi-mento pastoral e amigo do Arcebispo de Aparecida edos padres redentoristas, que exercem com tantosfrutos o ministério sacerdotal na Basílica.!

Foram muitas as bênçãos recebidas por nossa Ar-quidiocese naquela oportunidade. Tenho a certezade que elas repercutirão em todas as nossas comuni-dades menores e nas mais variadas atividades, aquidesenvolvidas. Sinal de esperança, a Virgem Mariacontinua a nos animar na peregrinação por esta vida,rumo ao Reino eterno e definitivo dos céus.

Arquidiocese

Escoriações e equimoses As encruzilhadas do Rio

Cláudio de Moura Castro *

Nosso Presidente seguiu o preceito de Maquiavel: fazer de

uma só vez o que é penoso ou desagradável. O congela-mento dos ativos financeiros foi uma abalo sísmico de nivel oitona escala de Richter. Mas outros terremotos sacudiram as buro-cracias federais. Com um peteleco la se foi a Portobrás. Mais um eruiu o IBC. Um tremorzinho fez desabar a Embralllme. De resto,muitos desmoronamentos foram merecidos. Mas o tempo erapouco para grandes reflexões, demoliram-se coisas boas em meioá confusão.

Algumas destas agências eram simplesmente desnecessárias.Rezj-se uma missa de sétimo dia e amanhã já nos esquecemos quejamais existiram. Outras eram uma resposta infeliz ou mal ajam-brada para um problema real. Enterrado o defumo, cabe buscarmelhores maneiras de atender ás necessidades. Talvez um simplesbanco possa emprestar dinheiro aos cineastas.

Mas uma coisa é certa, teremos que conviver por muito tempocom os desafios de redefinir o papel de muitas agencias governa-mentais. E não são apenas as enterradas. Trata-se de questionar oestilo de atuação de muitas agências que sobreviveram.

Buscam-se modelos viáveis para as diferentes funções gover-namentais. No novo catecismo. poderiamos imaginar certas ca-racteristicas desejáveis. Vejamos. Uma agência moderna de fo-mento deveria ter liderança e capacidade inovativa. As equipesdeveriam ser pequenas, dedicadas, relativamente estáveis e pos-suir hprit de corps. Os objetivos últimos deveriam ser colocados áfrente das regras burocráticas. Agências de fomento devem cobrarresultados e não chafurdar em controles formalisticos. Suasatividades deveriam ser o mais descentralizadas possível.

Em um dos setores governamentais mais desérticos em matê-na de exemplos desta natureza há uma agência que parecepreencher todas estas condições. Trata-se da Capes, agência doMEC encarregada de coordenar a pós-graduação e dar bolsas deestudo.

Apesar de menor e mais pobre do que suas congêneres deoutros ministérios; sempre conseguiu se impor e inovar. Ao subiro número de bolsas no pais para quase dez mil. decidiu entregar asua escolha aos encarregados dos programas de pós-graduaçãoque recebia os alunos. Funcionou às maravilhas, economizandogastos administrativos na Capes e dando aos cursos autonomia eresponsabilidade.

Mas isto criou um outro problema: a que cursos dar as quotasde bolsas1? Passou-se então a avaliar os cursos para premiar osmelhores com mais bolsas para seus alunos e oferecer aos piorestodas as bolsas que quisessem para melhor formar os seusprofessores. Com o tempo, o que era um processo interno deavaliação virou uma grande empreitada. Hoje centenas de cientis-ias avaliam, a cada dois anos, os mil cursos de pós-graduação,dando notas de A a E e explicando por que atribuíram cada nota.Esta avaliação, aliás, é a fonte oficiosa da avaliação que faz arevista Playboy (que reentrevista as mesmas pessoas). Mas dentroda Universidade (e mesmo nas outras agências e na Alemanha) asnotas da Capes são como as estrelas dos restaurantes avaliadospelo guia Michelin. Pode-se dizer que a pós-graduação é hoje oúnico tipo de educação no Brasil onde todos sabem onde está aqualidade.

Como a qualidade da pós-graduação tem muito a ver com o

que escrevem os cientistas, a Capes terminou também sendo apioneira na produção de um Censo da Produção Cientifica.

Foi criado um fundo de apoio aos cursos de pós-graduação,baseado também nesta avaliação. Ao invés dos balcões do MEConde se disputavam os fundos a tapas e nas quedas de braçopolíticas, a Capes aplicava suas fórmulas e com um minimo defuncionários premiava os melhores e os mais esforçados.

A Capes avaliou também o desempenho profissional e cientí-fico dos seus ex-bolsistas e chegou mesmo a fazer um estudo doque faziam, após a graduação, 20 mil universitários de váriasregiões do Brasil, mostrando resultados até então desconhecidos.

Caberia mencionar também inovações como cursos á distán-cia para professores do interior, programas de inovações pedagó-gicas, bolsas para grupos de alunos de graduação, além de muitosoutros,

Isto tudo foi feito com pouquíssimos funcionários, delegandoao máximo as tarefas a outras instituições. A Capes não teminspetores e controladores. Tudo é controlado pelos resultadosfinais.

Ao longo do tempo, forjou-se um espirito de equipe que vaidesde o continuo ao diretor. Tendo muito trabalho e pouca gente,jamais mostrou o cenário desolador de mesas vazias e funcioná-rios especializados em escapulir do trabalho.

A continuidade intelectual dos seus diretores muito contribuiupara o seu espírito aguerrido e um claro sentido de direçãocompartilhado por todos. A cena deplorável do novo diretorcriando um novo time para consertar as bobagens do anteriornão ocorre na Capes. Desde há muitos anos. é comuníssimo umdiretor chamar o seu predecessor para ajudá-lo em certas tarefasou enviá-lo em missões que dão continuidade a algum trabalhoanteriormente começado.

Se me fosse pedido ilustrar um bom modelo a ser seguido nasmudanças que ora ocorrem, só me ocorreria um exemplo naeducação: a Capes.

Pois bem, foi esta uma das agências do MEC extintas nodecolar do presente governo. E a suprema ironia que o MECdecidiu eliminar justamente uma instituição que poderia balizarnovos rumos e novos estilos.

Felizmente não "colou" a extinção. Acho eu que menos pelapercepção do erro do que pelo berreiro do milhar de bolsistas noexterior. A Capes passou um tempo no limbo da semi-existência edepois voltou à vida. Sofreu arranhões escoriações e mostraequimoses por todos os lados. Mas não houve fraturas ou lesõesmais graves, graças á sua férrea saúde organizacional. Hojeconvalece do acidente e recupera suas forças.

Mas certamente precisa e merece apoio. Perdeu um bomnúmero das suas cabeças pensantes (que usam hoje em outrasagências o que aprenderam na Capes). Enquanto outras agênciastransbodam de funcionários altamente qualificados, a ponto dechegar atrapalhar o seu funcionamento, a Capes vive na maisextrema penúria.

É parte do processo de renovação administrativa sinalizarpara que todos vejam onde estão os bons exemplos e os bonscaminhos. O futuro da Capes indicará se na educação brasileirasairão vitoriosos os que tnlham os caminhos corretos. E certo queno momento de hoje a prioridade do MEC deve ser a educação debase. Mas é preciso guindar este nivel de educação, jamais reduziras diferenças pelo mecanismo sinistro de destruir os outros.* Economista, ex-diretor da Capes, funcionário da OIT em Genebra, Suíça

Edson Nunes *

m breve teremos novo governador no Rio de Janei-ro. A eleição ocorre no momento em que se travam

arraigadas discussões sobre as doenças da assim ditaCidade Maravilhosa. Analisando recentes resultados depesquisa de opinião pública, realizada pela Sensus, verifi-camos que o eleitorado se considera à esquerda do espec-tro político: 30% se considera de esquerda, 23% se consi-dera de centro. 16% se considera de direita (26% nãosabe, 5% não responde).

Estado difícil de interpretar, o nosso Estado do Rio.Este mesmo eleitorado se mostra (51%) favorável â penade morte (43% é contra). Neste mesmo conjunto depessoas, 81% consideram que o policiamento deve sermais ostensivo. Este número pouco sealtera quando se examina o interior doestado, a região metropolitana ou ape-nas a cidade do Rio de Janeiro.

Nesta cidade de São Sebastião, ondeduramente se disputa o título de saberquem é mais socialdemocrata, a popula-ção pensa (14%) aue socialdemocracia ésinônimo de igualdade de direitos, de-mocracia plena (4%). ou governo dopovo (6%). Trinta por cento da popula-ção não pensa nada sobre o tema, 24%não sabe responder.

Fica-se com um quebra-cabeça. Apopulação pensa que e de esquerda, masprefere medidas á direita; pensa que é deesquerda, mas acha que a busca da so-cialdemocracia se confunde com os valo-res clássicos ensinados pela RevoluçãoFrancesa.

Em verdade, os valores da igualdade

Feudalizadotal como

se encontra, o

Estado do Rio

de Janeiro não tem

soberania sobre seu

território nemsobre sua população

liberdade efraternidade, se alcançados por aqui, já seriam um avan-ço.

No passado, certa noção de paz social foi alcançada nacidade por consuetudinário acerto entre as instituiçõesformais e as informais, entre os "de dentro" e os "defora", entre cidade e morro. Resumidamente, o referidoacordo tinha apenas uma cláusula de forçoso cumprimen-to por polícia e morro: "Vocês não sobem, nós nãodescemos." Ou seja, a policia não invadia os morros e osmorros não desciam ás ruas em taxas alarmantes. Partedeste acordo pôde ser honrado pela eficiente e modernamáquina do jogo do bicho.

O jogo do bicho é capilarizado, hierárquico e bastanteeficiente nos seus padrões de desempenho, arrecadação,controle de território, segurança e lisura ("vale o que estáescrito"). Nada mal para uma máquina considerada"marginal". Nada mal se comparada aos padrões deeficiência da máquina formal do estado.

Acontece que nos últimos anos o contexto mudou,fatos novos emergiram, a convivência entre as partes se

tornou insuportável e o consuetudinário acordo não podemais ser honrado.

Os morros foram avassalados pela máquina das dro-gas que. muitas vezes, se infiltrou ou se associou com amáquina do jogo do bicho. E a droga tem que descer, temque vir ao mercado. Não pode ficar circunscrita a territo-rialidades estritas e precisa expandir suas bases. Ademais,este jogo de mercado, a partir dos cartéis externos, éviolento e bilionário. Tem lógica própria. Sua distribuiçãoé também eficiente, mas disputas e ineficiências custam avida dos participantes. Assim é que se instala alta taxa derotatividade entre as chamadas elites marginais. A suces-são se dá pela cessação da vida do líder.

Nesta nova situação, impossível manter acordos. OEstado começa a perder a soberania sobre seu território e

sua população. Perde também o mono-pólio sobre o uso da força e sobre osmeios de coereão.

—:— Feudaliza-se o Estado. Como organi-zação pré-moderna, o Estado do Rio deJaneiro não tem soberania sobre seuterritório, sobre sua população, não de-tém o monopólio do uso da força. OEstado e os políticos dependeram, nopassado, de tratados com os baronatosinternos a seu território para que a go-vernabilidade se fizesse e para que aseleições fossem ganhas.

Atualmente há quem pense que omodelo pode ser reeditado na sucessãodo governador Moreira Franco. Ledoengano. Foi-se o tempo de acordos con-suetudinários com os baronatos inter-nos. A união com os cartéis fez daquelapacífica máquina marginal uma mortífe-

ra e selvagem máquina de comercialização de drogas. Estamáquina é eficiente e precisa de estreita convivência como mercado, principalmente com o mercado onde corredinheiro mais fácil: a Zona Sul da cidade. Esta máquina,sob pena de negar seus princípios econômicos de opera-ção, não pode firmar acordos políticos de não-agressão.Primeiro, porque precisa descer o morro: segundo, porquea taxa de turnover das elites internas é muito alta e muitoviolenta.

A população do Estado do Rio de Janeiro precisaencontrar mecanismos, juntamente com os responsáveispelo aparato institucional, para trazer esta unidade fede-rativa de volta a sua condição de "Estado Moderno". Ospoliticos locais precisam refletir seriamente sobre estarealidade. Não se pode governar mais com base naspremissas do acordo informal que vigiu no passado. Arealidade é outra. Desejável que os politicos fossem ou-tros ou. pelo menos, que tivessem modificado profunda-mente seu modo de pensar sobre a governabilidade destenosso principado á beira-mar.

' Cientista político

12 ? Io caderno ? sábado, 15 9/90 JORNAL DO BRASIL

Obituário

Rio de JaneiroOlímpia Gonçalves, ^1 anos. de aciden-tc vascular cerebral, em casa. Portu-üucsu. \ iú\ii. dona do casa. deixa iresíllhos Foi sepultada ontem no Cerni-tério do Catumbi (Zona Norte)ílussara de Lacerda Miranda, SI anos.de Ncpticemia. no Hospital do Inampsda Lagoa i/oru Sul). Fluminense, sol-teira. dona de c.is.i. deixa duas filhas.Foi sepultada ontem no Cemitério doCatumbi.Irene dos Santos Teixeira \ asques. 61anos. de inlarto agudo do miocãrdiono Ho>pttal Geral de Ronsucesso (Zo-na Suburbana). Portuguesa, dona decasa. moradora do Fstacio (Zona Nor-te), casada, deixa uni filho.I lisses Vr\ da Silva, "o anos. de ijisu-ficiència renal aguda e choque septico.no Hospital Geral de Bonsiicesso. Ca-pixaba. casado, aposentado, moradorde Realengo, deixa no\e filhos Foisepultado ontem no Cemitério Jardimda Saudade, em Jacarepaguá (ZonaOeste iManoel Fernandes Barroca, y4 anos. deparada cardiorre^piratória, n.i Casa deSaúde dó lrajá (Zona Suburbana). Por-tuguês. casado, aposentado, moradordo Engenho de Dentro iZ.ona Suburba-na) Foi sepultado ontem no CemitérioJardim da SaudadeZulmira \l>es Moreira, 94 árics. de ca-

• quexia e senilidade, no Hospital NossaSenhora das Dore>. fluminense. viu-\a. dona de casa. moradora da Penha(Zona Suburbana), deixa um filho. Foisepultada ontem no Cemitério Jardimda Saudade

VERA ENOUT BERANGER DES

f

N<

(MISSA DE 7° DIA)

Tom. Pedro e João; Stella e Gilberto; irmãos, sogra, cunhados, tios,sobrinhos e primos agradecem sensibilizados as manifestações de pesarpelo falecimento da querida VERINHA e convidam para a Missa de 7°Dia que sera celebrada HOJE, 1 5 de setembro, às 17:30 horas na Igreja

Sa das Dores do Ingá à Rua ires. Pedreira, 1 85, Ingá — Niterói.

AZEVEDO

JÍ (Anivorsario do Falocimonlo)è Na çc.isião do 6 1 ano cie Mlocimonio cio nossa saudosa o somproI h -nDiada GILDA. será nvada missa om intenção do sua alma, na' Capela do Convento das Clarissas, ná Rua das Acácias, na Gávea,

no dia i 7. 2'1 feira as 1 I lis

V

ROSALY BLOCH

Shloshim (Trinta diasí

Judith Bloch, Leonardo Bloch e família, Hélio Wrobel e família,

Solomon Strozenberg, Arnaldo, Débora, Liana e Alexandre Dines,

Adolpho Bloch, Anna Bentes, Fanea Rubinstein, Bella Bloch, Oscar

Bloch Sigelmann e família, Pedro Jack Kapeller e família, Isaac

Eduardo Hazan e família, Tamara Melman, Isac Hadid e família,

Sérgio e Jacqueline Zveiter, Tovia e Rosana Libermann, Dina Berli-

ner e família e Betty Sigelmann agradecem as manifestações de

pesar pela perda de sua querida Rosaly e comunicam que a cerimô-

nia de Shloshim (reza de trinta dias) será realizada às 9 horas de

domingo, 16 de setembro, no Cemitério Israelita de Vila Rosaly.

DR. FÂNDOR DAMIAN(MISSA DE 30" DIA)

9 CORA. MARIA DO CARMO, ANA MARIA, JOSL LUIZ,iP EDUARDO. GISELA e CARLOS convidam parentes e ami-] gos para a Missa que farão realizar AMANHÃ, dia 16,

DOMINGO, às 10 00 hs.. na Igreja N.S. do Libano, à RuaConde de Bonfim n° 638—-Tijuca.

AFONSO ARINOS

DE MELO FRANCO(AGRADECIMENTO)

Impossibilitada de agradecer pessoalmente às inú-meras manifestações de afeto e solidariedade comque foi confortada por ocasião do falecimento doSENADOR AFONSO ARINOS, sua família vem,por este meio, agradecer a todos os que a ela tãogenerosamente se associaram.

HENRIQUE DUQUE ESTRADA MEYER(FALECIMENTO)

A ABA? - ¦ As soca 30 B?as:leira das Agências de Propa-panda comunica, com arande pesar, o falecimento de seuex-Presidente e companheiro HENRIQUE, ocorrido dia14:09.90

¥

HILA FROGEL(MATZEIVA)

CHIL o JOVCE FROGEL convidam demais paronios e amigospara a "DEscoberta da Matzeiva" da sua saudosa e queridaHILA AMANHÃ. 0,1 16 DOMINGO, Aí 10 00 hs.. noCenvteno Comuna! Israelita do Cajú

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CLASSIFICADOSPara outras informações, consulte o seu

JORNAL DO BRASIL

tlvo

Pitanguy 'vlanlu. filhos e netos, Yedda Lúcia PitanguySampaio e ít-~os: Jacqueline Pitanguy de Rornar CarlosManuel de Romani e filhos, cumprem o doloroso deve' departicipar o falecimento de sua querida mãe, sogra, avo e

bisavó e comunicam que seu sepultamento sera realizadohoje as 11:00 noras, saindo o íeretro da Capela 2 do CemitérioSão João Batista

DR. J. LOUZADA

OFTÂLMOLOGISTÂ

4- Celita Terra Louzada, Nelson Terra

I Louzada, esposa e filhos, Carlos

Terra Louzada, esposa e filhos, Lu-

cia Terra Louzada dos Santos, esposo

e filhas e Vera Terra Louzada Marion

e esposo, comunicam com pesar seu

falecimento e convidam para o sepul-

tamenío HOJE, dia 15, às 11 horas,

saindo o féretro da Capela 1 da Rua

Real Grandeza para o Cemitério São

João Batista.

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Avisos Religiosos

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12 Io caderno sábado, 15/9/90 c 2a Edição JORNAL DO BRASILMauro Mattos — 07/09/90

Obituário

Rio deOlímpia Gonçalves, anos, de aciden-te vascular cerebral, em casa. Portu-çucsa, viúva, dona de casa. deixa trêsfilhos. Foi sepultada ontem no Cerni-tério do Catumbi (Zona Norte)Jussara de Lacerda Miranda, M anos,de septicemia. no Hospital do lnampsda 1 agoa (Zona Sult. Ruminejtse. sol-léira. dona de casa. deixa duas Iilhas..I oi sepultada ontem no Cemitcrio doCatumbi.Irene dos Santos Teixeira Vasques, ('1anos. de inlarto agudo do miocárdipno llo-.pit.il Geral de Bonsucesso (Zo-na Suburbana). Portuguesa. dona decasa. moradora do Hstacio (Zona Nor-te® casada, deixa um filho.I liv**> Nerv da Silva. "(1 anos. de insu-ficiência renal aguda c choque séptico.no Hospital Geral de Bonsucesso. la-

J aneiròpixaba. casado, aposentado, moradordc Realengo, deixa nove filhos. I oisepultado ontem no Cemitério Jardimda Saudade, em Jacarepaguá (ZonaOeste).Manoel Fernandes Barroca, S4 anos, deparada cardiorrespiratória. na Casa dcS.uide do Irajá (Zona Suburbana). Por-tugues. casado, aposentado, moradordo* Engenho de Dentro (Zona Suburba-na) Foi sepultado ontem no CemitérioJardim da Saudade.Zulmira Abes Moreira, 94 anos, de ca-quexia e senilidade, no Hospital NossaSenhora das Dores. Fluminense, viu-va. dona de casa, moradora da Penha(Zona Suburbana), deixa um filho. Foisepultada ontem no Cemitério Jardimda Saudade.

GILDA AZEREDO DE AZEVEDO

T

(Aniversário de Falecimento)\j ocas ,'ío cio ò ano do falecimento de nossa saudosa e semprelembrada GILDA. será rezada missa em intenção cie sua alma. naCapela do Convento das Clarissas, na Rua das Acácias, na Gávea.

i i? às 11

HENRIQUE DUQUE ESTRADA MEYER(FALECIMENTO)

A ABAP Associacào Brasileira das Agencias de Propa-

gana a comunica com grande pesar, o falecimento de seuex-Presidente e companheiro HENRIQUE, ocorrido dia14 09.90.

¥

HILA FROGEL(MATZEIVA)

CHIL JOYCE FROGEL . - '

HILA amanhã. 1 õ DOMINGO

DR. FANDOR DAMIAN(MISSA DE 30° DIA)

f CORA. MARIA DO CARMO, ANA MARIA. JOSÉ LUIZ.'

EDUARDO. GISELA e CARLOS convidam parentes e ami-QCS p3T3 3 MlSS3 o'J0 fsrào r68t'7âr AMANHA. CÍ!3 16,DOMINGO às 1000 hs . na Igreja N S do Líbano ã Rua

Conde de Bor*<r> n- 638 — Tiiuca

AFONSO ARINOS

DE MELO FRANCO(AGRADECIMENTO)

Impossibilitada de agradecer pessoalmente às inu-meras manifestações de afeto e solidariedade com

que foi confortada por ocasião do falecimento doSENADOR AFONSO ARINOS. sua família vem.

por este meio, agradecer a todos os que a ela tão

generosamente se associaram.

STAEL JARDIM

DE CAMPOS PITANGUY

±Ivo Pilanguy. Marilu. filhos e netos: Yedda Lúcia Puanguy•Sampaio e f ihos, Jaccuei ne Pitancjuy de Romani. Carlos

I Manuel d 0 h n h - - * ri jinpicm u uuiOiuou cíúvcrpan ripar o ;a!- im^nto d- sua quer.da r ãe. sogra, avó e

o • avo e comunicam qué seu sepultamento será realizadohoje às 11.00 horas, saindo o feretro da Capela 2 do CemitérioS c: O J C 30 B S t i S13 .

DR. J. LOUZADA

OFTALMOLOGISTA

4- Celita Terra Louzada, Nelson Terra

1 Louzada, esposa e filhos, Carlos

Terra Louzada, esposa e filhos, Lu-

cia Terra Louzada dos Santos, esposo

e filhas e Vera Terra Louzada Marion

e esposo, comunicam com pesar seu

falecimento e convidam para o sepul-

tamento HOJE, dia 1 5, às 11 horas,

saindo o féretro da Capela 1 da Rua

Real Grandeza para o Cemitério São

João Batista.

O soldado Gomes il§t<tcou-st\ como líder na recente campanha por reajustes salariais

Inquérito apura

estelionato na

Sudene no Ceará

Brigada prende

líder

de campanha salarial

FOR FALEZA — A Policia Federalno Ceará abriu "S inquéritos para unes-ligar denúncia de prática de estelionatode empresas beneficiadas por Recursosdo Fundo de Investimento do Nordeste(Finor), dá Superintendência de Desen-volvimento do Nordeste (Sudene). Se-giíntíò o Superintendente do Departa-mérito; de Policia Federal no Estado. JoseArmando da Costa, "dentro de ires aquatro meses terminarão iodas as invés-ligações. Crime é para ser apurado. Arecomendação do governo e pela cristali-dade: quem estiver envolvido, vai htaprcentaào a justiçai- Ele informouainda que 11111 delegado do DPI. Leu/e-nildo Félix, está cuidando tjúase que e\-cIumv amente do caso. fazendo rastrea-mento de cheque^ e contábil, mas nãoquis citar nomes das empresas investiga-das.

A Procuradoria Gerai da Repúblicano Ceará dividiu os inquéritos entre osoito procuradores, segundo o procura-dor-chefe, Meton Vieira Filho, "paraevitar o que aconteceu no escândalo damandioca", o episódio de estelionatocontra a União, ocorrido em Pernambu-co "O crime do colarinho branco estácomeçando a aparecer. Antigamente ospoderosos contavam com a impunidade.Mas p Brasil, e especialmente o Noítkvte. que é uma região tão pobre, precisaaprender que ganhar honesto e melhor.Sc este* incentivos tivessem >ido bemaplicados, a região hoje seria outra",declarou.

Meton Vieira Filho informa que "aProcuradoria esta convencida de que setrata de um caso de estelionato usandoincentivos fiscais da Sudene'. Fie Ia/uma avaliação de que a somatória dodinheiro desviado "é muito alta e excedea casa dos bilhões de cruzeiros'. O Supe-rintendente da Sudene. Adauto Bezerra,através do *eu assessor dc imprensa.Carlos Bezerra, declarou por telefone, deRecife, que "o comportamento da Sude-ne e de não fazer nenhum tipo de libera-cão para as empresas envolvidas nesteinquérito. O problema, a partir do 1110-ménto que se instalou, esta entregue aPolicia Federal", disse.

No Ceara, a Sudene entra com parti-cipação acionária com recursos do Finorem 176 empresas que estão hoje em fasede implantação. As parcelas de financia-mento são liberadas, na proporção detré> da Sudene para cada uma das em-

PORTO ALEGRE — Principal lide-rança 11.1 recente mobilização da BrigadaMilitar por reajustes salariais, o pre<i-dente da Associação de Cabos e Solda-dos. soldado Jose Gomes da Silva Jú-nior. foi preso c está recolhido ao 11°Batalhão, com punição de dois dias. Adenuncia foi leita ontem pelo assessorjurídico da associação. Paulq Sérgio l a-cini Silva, que entra segunda-feira compedido de reconsideração administrativa,para anular a prisão de sua ficha luncio-nal.

A punição, segundo boletim do co-mando da companhia em que Gomesesta lotado, subordinada ao II'- BPM.deve-se ao lato de ele ter ialtado aoserviço nos dias 5 e 6 deste hies e nao tercomunicado sua ausência em tempo ha-bil. O advogado Paulo Sérgio observouque exatamente naqueles dias Gomespassou mal e teve atendimento de urgén-cia no Hospital das Clinicas, sendo inter-nado. no dia 6. no próprio Hospital daBrigada Militar, com desidratação ecomplicações estomacais.

Na última sesunda-feira, dia 10. o

próprio advogado entregou no 11" BPMoriginais e cópias dos boletins médicosdos hospitais das Clinicas e da BrigadaMilitar, como o laudo do capitão-médicoDenicol, confirmando que Gomes estavainternado sob cuidados médicos. Mesmoassim, ele terminou punido com dois diasde prisão.

Paulo Sérgio explicou que por tersido a punição baseada no regulamentoda Brigada Militar não cabe medida ju-dicial para anula-la. e sim um pedido dereconsideração ao comando do batalhão.O objetivo e a anulação do registro dapunição na ficha funcional do soldadoGòmes.

O advogado preferiu não comentar va punição estaria vinculada a intensa ativi-dade sindical de Gomes, que se destacoucomo a grande liderança nas assembléiasunitárias das policias civil e militar e dosagentes penitenciários. As três categorias,na maior mobilização já ocorrida em suahistória, ameaçavam entrar em greve, oque foi evitado com proposta de reajustesalarial médio de 63° o por parte do gover-no nesta semana.

Fechamento de colégio

Candidato reúne

posseiros para

invadir terraTE RESINA — A disputa pelas vagas

da Assembléia Legislativa do Piauí estácriando situações inéditas. Ontem, o advo-gado e procurador do Ibama (InstitutoBrasileiro do Meio Ambiente). VolmarMiranda, candidato a deputado estadual(PDSD) comandou uma invasão dc terrasno povoado Vilanova, a 15 quilômetros dcTeresina. Miranda levou 500 famílias ar-madas de facões c foices e não hesitou emcausar um incêndio na plantação de man-dioca das famílias que já moram no localAs famílias foram "selecionadas" peloscabos eleitorais do candidato e deveriamse comprometer a votar no candidato naseleições do dia 3 de outubro.

Cada família cadastrada para a ínva-são recebia uma ficha. Todos os eleitoresassinavam com nome, endereço, numerodo titulo eleitoral, alem do local dc vota-çào (secção e /ona). Na ficha, cada pessoase comprometia a dar apoio a Miranda.Os eleitores podiam escolher entre o apoiofinanceiro e o voto. Dependendo do lama-nho do terreno, a pessoa tinha que arran-jar 15 votos, contou a dona-de-casa Lúciade Araújo, que deixou o bairro Satélite,onde alueava uma casa nara invadir aárea. Lie (Volmar) prometeu dar casa,água e energia para todo mundo, garante.

A ação do candidato só foi descobertaporque as 64 famílias que já moram naárea — um projeto de assentamento ruralda Prefeitura de Teresina — tentaram im-pedir a invasão. Houve tumulto entre asfamílias que disputam uma parte dos 104hectares do projeto. Inimigo político deMiranda, o vereador Barros Júnior (PDC)comandou a resistência à invasão. Diantedas câmaras de televisão, que exibiram adiscussão dos políticos, Miranda disse quecomandou a invasão porque o projeto émuito safado. Foi prefeito do meu partidomas é safado. Miranda acusa Barros Ju-nior de tentar prejudicá-lo

'eleitoralmente.Ele quer manter o curral eleitoral dele.afirma. Segundo Miranda, o vereador dis-iribuiu o arame doado pelo governo doEsiado — para que os moradores do Vila-nova cercassem suas terras.

O coordenador do Ibama 110 Piaui,Carlos Moura Fé, considerou lamentávelas ações de Miranda. Apesar de estarlicenciado do cargo de procurador ondedeve "prestar assistência jurídica ao órgão,defendendo seus interesses".

Polícia busca

oldados que

no Sul revolta cidade mataram rapazes

prcvl>. lilCGUimC. m-íui "uc J de execução de despesa após a constitui-çào das firmas. As 98 firmas que estãosendo investigadas no inquérito sobreestelionato receberam, segundo informa-ções de depoimentos de Carlos Wendt —que criou nove firmas fantasmas paravender notas frias — repasse dos recur-sós federais por compras e serviços quenão executaram.

Em 1988. a Policia Federal, a pedidoda Delegacia da Receita Federal, estou-rou a fábrica de notas frias de CarlosWendt. na rua 8 de Setembro. 1442. nobairro de Yarjota. Foram apreendidasarmas, blocos de notas de firmas fictíciase carimbos oficiais. Desde então Wendttem colaborado com o DPF em sucessi-vos depoimentos que alimentam inquen-los sobre sua clientela. Wendt. um catari-nense de Blumenau de 43 anos.economista, que foi assessor do então se-erétário de Planejamento do Ceará. PauloLustosa. hoje candidato a governador peloPFL. confessou ao DPF que criou seisfirmas especializadas no fornecimentoapenas de notas frias: Consbras. Planagro.ATC. Mapel. Conscomil e Brasmarca. ATranscol. PW e Construbase. outras trêsfirmas do mesmo dono. "executaram ai-guns serviços", explicou ao DPF.

Avisos Religiosose Fúnebres

PORTO ALEGRE — A populaçãodo município gaúcho de Cachoeira doSul está revoltada com o fechamento doColégio Nossa Senhora das Dores, queserá transformado em residência para onovo bispo e em sede da administraçãoda nova diocese da cidade. Com isso. 216alunos, do jardim de infância à 4-1 sériedo Io grau. ficarão sem escola. Esta foi adecisão tomada pela Congregação dasIrmãs Missioneiras de Jesus Crucificado,que administra o colégio há 50 anos. emreunião com a paróquia do município. Asupervisora da congregaçao no estado,irmã Cirene Bünneman. disse que neces-sita das seis irmãs que trabalham naescola "para reforçar o trabalho de evan-gelizaçào."

Mas o Conselho de Pais e Mestres doColécio Nossa Senhora das Dores, comapoio da comunidade, promete lutar pa-ra evitar o fechamento da escola, queIV.IU l - [ duais. A presidente do CPM. JussaraSobrosa. vai tentar um encontro com oministro da Educação. Carlos Chiarelli.que estará hoje em Santa Maria, parapedir a sua ajuda. A escola e sustentadapelo CPM. com contribuições espontá-neas dos pais dos alunos. Crianças ca-rentes não pagam mensalidades.

Sem consulta — A diretora do

Colégio Nossa Senhora das Dores, deCachoeira do Sul. a 197 quilômetros dacapital gaúcha, irmã Zelinda Belincá. es-tá magoada com a decisão. "Ninguémfoi consultado. A supervisora Cirene to-mou a decisão junto com a paróquiadaqui. Eu não estava na cidade e, quan-do voltei, fui comunicada da decisão.Mas tenho compromisso com os pais ecom os alunos", afirmou.

O colégio foi construído pela comuni-dade no fim da década de 30. Tem 10salas de aula e uma área construída de800 metros quadrados, ao lado da IgrejaMatriz, no Centro da cidade. O vigárioepiscopal de Cachoeira do Sul. BrenoSimonetti. negou pressões: "A própriacongregação quer trabalhar mais naèvangelização."

O prefeito de Cachoeira do Sul. Aci-do Witeck (PMDB), observou que o po-

n-nmirimis e <su- rW mnnii-in.il n:'in h'ni nada a ver com a

SALVADOR — Mais de 400 ho-mens das policias Civil e Militar estãovasculhando o Oeste baiano, numa ver-dadeira caçada aos soldados PMs Ira-nilton Tadeu Santos. Arijane dos San-tos e Agenor Marçal dc Oliveira, que.com outros quatro militares, assassina-ram dois rapazes e feriram gravementeum outro, na cidade de Barreiras, a 855quilômetros desta capital. Os demaisimplicados no crime estão presos no 18°Batalhão da PM. em Barreiras.

O crime aconteceu na madrugada dedomingo. Sem qualquer motivo. Pauloda Silva Goiano. 18 anos. VaniltonSantos de Oliveira e Pedro Rodriguesdos Santos, ambos com 21 anos. forampresos pelos sete militares, quandosaiam de uma festa e iam para suascasas. Os três foram levados para umm <ttyi 1 :'k nrirotTK >ll)

escola, mas não concorda com seu fecha-mento. "A igreja prega tanta austerida-de. diz que trabalha com os pobres equer fechar a escola para utilizá-la comoresidência do novo bispo, que ninguémsabe quando vira. Não dá para entenderisso. Fechar a escola para transformá-laem residência de bispo é demais", recla-mou o prefeito.

Amapá recebe reforço

em estoque de remédio

CLASSiriCADOS

BRASÍLIA — O ministro da Saúde.Alcem Guerra, garantiu ontem que envia-rá remédios mensalmente ao Amapá pararecompor o estoque da Secretaria de Saú-de. que passou mais de dois anos desabas-tecida. Já na próxima semana, serão reme-tidas sete toneladas de medicamentos,ampliando para 30 toneladas o total deremédios entregues ao estado, desde a pos-se do governador Gillon Garcia, emmaio.

A Central de Medicamentos do Minis-tério da Saúde (Ceme), junto com a Secre-taria Extraordinária de Brasília, reformu-lou a programação de remessa deremédios ao estado, que passará agora aser feita diretamente dos laboratórios aos

municípios do interior e capital. "Estamosdando uma nova dinâmica ao sistema desaúde do Amapá, que se encontrava háanos em estado de precariedade total",revelou garcia. depois de uma audiênciacom Alceni Guerra.

Com as remessas regularizadas e asreformas executadas pelo governo nos his-pitais do Amapá, o estado passara a con-tar. segundo Gilton Garcia, com um dossistemas de saúde mais completos do pais."Antes os hospitais amapaenses não dis-punham nem de seringa, hoje estamos bemequipados para atender a população . re-velou, confirmando em seguida que. nofinal do mês. reabrirá o pronto-socorro dacapital, interditado para reformas.

quilômetros da cidade, onde Paulo eVanilton foram assassinados com maisde 10 tiros cada um. A outra vítima,Pedro, mesmo ferido por oito tiros,conseguiu sobreviver e na tarde de se-gunda-feira reconheceu por fotografiasos criminosos, que haviam sido aponta-dos por pessoas que testemunharam aprisào.

Imediatamente, o superintendente re-gional da Polícia Civil. Jairo MachadoMendes, solicitou ao comando do 10"Batalhão da PM a detenção dos militaresimplicados. Três deles, os soldados IsraelJesus Santana. Cleido Antônio Cru/ eAltamirando Paulo Santos de Jesus, fo-ram presos ainda no quartel. O sargentoCarlos Alberto Cabral Brito, que coman-dou a chacina, foi preso num hotel nocentro da cidade, quando se preparavapara fugir. Mas os outros três implicadosconseguiram escapar ao cerco policial e,agora, estão sendo caçados.

As investigações realizadas revelaramque o sargento Carlos Alberto foi quemdeu inicio à execução, atingindo Paulocom um tiro de escopeta nas costas. Emseguida, os soldados Iranilton. Israel eArijane descarregaram suas armas — re-vólveres calibre 38 — nos três rapazes.Agenor. Altamirando e Cleido. permane-ceram no carro, dando cobertura.

ROSALY BLOCH

Shloshim (Trinta dias)

Judith Bloch, Leonardo Bloch e família, Hélio Wrobel e família,

Solomon Strozenberg, Arnaldo, Débora, Liana e Alexandre Dines,

Adolpho Bloch, Anna Bentes, Fanea Rubinstein, Bella Bloch, OscarBloch Sigelmann e família, Pedro Jack Kapeller e família, Isaac

Eduardo Hazan e família, Tamara Melman, Isac Hadid e família,

Sérgio e Jacqueline Zveiter, Tovia e Rosana Libermann, Dina Berli-

ner e família e Betty Sigelmann agradecem as manifestações de

pesar pela perda de sua querida Rosaly e comunicam que a cerimô-nia de Shloshim (reza de trinta dias) será realizada às 9 horas de

domingo, 16 de setembro, no Cemitério Israelita de Vila Rosaly.

VERA ENOUT BERANGER DESABOIA

f

N-

(MISSA DE 7° DIA)

Tom, Pedro e João; Stella e Gilberto; irmãos, sogra, cunhados, tios,

sobrinhos e primos agradecem sensibilizados as manifestações de pesarpelo falecimento da querida VERINHA e convidam para a Missa de 7o

Dia que será celebrada HOJE, 1 5 de setembro, às 1 7:30 horas na Igreja

Sa das Dores do Ingá à Rua Pres. Pedreira, 1 85, Ingá — Niterói.

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CLASSIFICADOS

Para outras informações, consulte o seu

JORNAL DO BRASIL

iDiIZ

JORNAL DO BRASIL Negócios & Finanças sábado, 15/9/90 ? 1" caderno ? 13

Informe Econômico

Esta foi uma semana de grandes variações no mercado

financeiro. O dólar começou em baixa e terminou emalta. Os juros, ao contrário, começaram nas altuías e termi-narani mais moderados, mas ainda altos. E tudo por contade ações ou declarações ou o silêncio do Banco Central. Em

^outras palavras: mesmo sem fazer nada. o Banco Centralmanda. E o que restou desse jogo de expectativas? O que jáse devia saber, ou seja, que o governo federal vem anuncian-do há tempos: a política monetária é apertada, há poucodinheiro na praça, haverá menos no futuro e será assim até a

inflação ceder. O governo espera que os preços caiam porfalta de dinheiro, não importa a recessão ou eventual quebra

. de empresas. Isso está dito.De outro lado. a série de índices conhecidos nesta sema-

na indica que a inflação está na base de 12° o ao mês. Deveficar por aí neste mês também. O resultado é bom seconsiderarmos que não houve a explosão inflacionária. Eruim porque 12° o ao mês não formam um indice decente.Fica-se sabendo, portanto, o que já se devia saber, ou seja,

que a política ortodoxa de arrocho monetário segura ainflação, mas demora para derrubá-la desse patamar dos10%.

O governo anuncia que vai jogar nesse tempo, ainda quehaja recessão. E como se vê no delicado mercado financeiro,é uma boa hipótese acreditar que o governo tará o que diz

que vai fazer.Enquanto fica todo mundo discutindo se o Plano Collor

deu certo ou errado, o governo vai tocando o Plano, manten-do a iniciativa, sempre com um lance novo (o acerto com oFMI e a política tecnológica nesta semana, por exemplo).Não ganhou nem perdeu porque a partida está longe determinar. Mas o governo está como Falcão quer a seleçãoideal: no ataque.

VacinaDo porta-voz da Presidên-

cia da República, CláudioHumberto da Rosa e Silva,após ler. ao lado do presidenteCollor, a nota publicada ontemnesta coluna na qual o presi-dente da CUT. Jair Meneguel-li. diz que não morde e que porisso ninguém precisa ter medode conv ersar com ele.

— O presidente vê comalivio a declaração de Mene-guelli de que não morde. En-tretanto; pelo sim pelo não. an-tes de qualquer coisa,mandamos verificar se a far-macia do Planalto tem estoquede vacina anti-rabica.Arte

Do marcha/u! consultor dearte Ralph Camargo, em artigona revista Exame que está che-gando ás bancas:"O brasileiro tem prefe-rência por sempre investir naalta...Quando o brasileiro re-descobrir a arte brasileira, hojedes\ alorizada em relação à suaqualidade e importância no ce-nário artístico latinò-ameríca-no. tahez também seja tar-de....""Precisamos ser pacientes,porém atentos. Os momentos

exemplos de dar inveja a qual-quer investidor bem-sucedido.

Suor do rostoOs dados são insuspeitos

— do IBGE —. da PesquisaNacional por Amostra de Do-micilio, e mostram, acreditem,que os patrões são os que maispegam no batente. Assim:

De todas as pessoas ocu-padas, apenas 27° o trabalham49 horas ou mais por semana.As demais trabalham menosque isso. Agora, em cada cate-goria; quem passa das 49 horassemanais? Aqui a surpresa.

Entre os patrões, mais dametade, ou 54% trabalham de49 horas para mais. E entre osempregados apenas 23° o tra-balham 49 horas semanais oumais.

Outros dados: entre os quetrabalham por conta própria,37° o têm jornada passando das49 horas; entre os sem remune-ração, categoria que inclui, porexemplo, os filhos do dono.'25%

trabalham na jornadamais longa.Investimentos

O Instituto de FinançasInternacionais, com sede emWashington e que representaos crandes bancos comerciais.

Exportadores reduzem venda de dólaresJ- Renan Copoda — 1 B/5/90

O fechamento de contratos de cãm-bio pelos exportadores, em busca de cru-zeiros para aproveitar os juros atrativosno overnight, caiu de USS 300 milhõesna terça para USS 180 milhões na quin-ta-feira, depois que o Banco Central pas-sou a entrar no mercado, comprando,para aumentar as taxas do dólar comer-ciai, durante esta semana. Os númerosforam revelados ontem pelo próprio di-retor de Câmbio e Assuntos Internado-nais do BC, Antônio Cláudio Sochac-zewsky."Entramos sustentando as taxas,comprando bastante", comentou So-chaczewsky, fazendo sigilo de quanto oBC adquiriu de dólares no mercado co-mercial nesta semana. Do inicio do mêsaté a última terça-feira, o número precisoestava em USS 7S0 milhões. Ele apenasadmitiu que as reservas estão hoje maisou menos nos mesmos níveis do final dejulho, quando eram de USS 8.1 bilhões,depois dessas compras de moeda norte- Sochaczeivsky: prudência

americana e de alguns pagamentos exter-nos (incluindo USS 508 milhões no últi-mo dia 10, por conta de convênios decrédito com paises latino-americanos).

O aumento nos volumes diários defechamentos de contratos de câmbio pa-ra exportação começou a acontecer pou-co antes de o BC iniciar o chamadoaperto monetário, elevando osjuros paratirar de circulação uma parte dos cruzei-ros que voltariam ao mercado com oinicio da conversão dos cruzados novosbloqueados, a partir de 12 de setembro— uma providência para evitar que maisdinheiro cm circulação terminasse porrepresentar preços mais altos, na ccono-mia, c um repique da inflação. Já nasegunda-feira os fechamentos tinhamchegado a USS 260 milhões."Espero que se volte aos níveis dosúltimos dois meses, de USS 130 milhõesdiários", assinalou o diretor do BC. Como banco entrando no mercado para com-prar, fazendo as taxas subirem, terminou

ficando desinteressante, para os exporta-dores, adiantar o fechamento do câmbioem busca de cruzeiros para ir ao over-night — o volume de cruzeiros que pas-sou a se conseguir com o câmbio foificando menor.

Na outra ponta, começou a aumentaro fechamento de câmbio para importa-ção. Na quinta-feira foram USS 80 mi-Ihòes, acima dos USS 55 milhões da mè-dia diária de dois meses atrás. Agora, omercado de iniportaçâo vai começar aconviver com o fim da Resolução 1.537do BC, de 1988, que exigia financiamcn-to externo para compras de bens de capi-tal (máquinas e equipamentos) acima deUSS 200 mil. "Ela tinha ficado anacrôni-ca", diz Sochaczewsky. É que as agênciasgovernamentais dos países desenvolvidossão as grandes financiadoras dessas en-comendas, e as linhas de crédito estão nadependência de o governo brasileiro assi-nar um novo acordo com o Clube deParis.

Operações com ouro aumentam o superávit do BC

SÃO PAULO — O Banco Centralestá aproveitando o mercado de ouro paraaumentar o seu superávit de caixa, embol-sando o ágio de 6%. na média, entre acotação do dólar comercial e o dólar turis-mo. Em razão destas operações de comprae venda, feitas pela arbitragem do BC, ovolume de ouro negociado na Bolsa Mer-cantil & de Futuros (BM&F) chegou a umtotal de 11.9 t ontem, com o preço finalpara o grama do metal atingindo umapequena elevação de 1,86o o em relação aanteontem e fechando em CrS 984.

Esta presença do BC começou pela suanecessidade de aumentar a cotação docâmbio comercial e. assim, usar o ouropara esterilizar o dinheiro que sai de suasmãos para o mercado. O volume de ouronegociado mantinha uma média de 3.5 tpor dia até terça-feira passada, quando oBC anunciou que a taxa de câmbio estavabaixa. Na quarta-feira o volume aumen-tou para 8,1 t. passando para 12.6 t an-teontem, recorde histórico da BM&F.

Segundo operadores do mercado, oque aconteceu é um retrato fiel do quadrodos últimos três dias. Ontem o BC foiresponsável por 7 t do movimento total,embolsando uma diferença de cerca deCrS 5 por cada grama de ouro. Isto perrai-te ao Banco Central enxugar mais dinheiroda economia, pois normalmente a institui-ção vende ouro e, conseqüentemente, tiracruzeiros das mãos dos investidores. Le-

Uma verdadeira enxurrada de boa-tos e noticias mexeu ontem com asbolsas de valores. No início as açõespareciam ir bem. mas quando começa-ram a circular as notícias sobre as inva-sòes de embaixadas no Kuwait, e aindaas de que duas instituições financeirasdo Rio de Janeiro não haviam conse-guido zerar seus caixas, os preços caí-ram sem parar. Até o final do dia aindahouve uma ligeira melhora, fazendocom que o pregão carioca fechasse comqueda de 3,3% e um volume financeirode CrS 408 milhões. O índice Bovespa.termômetro da bolsa paulista, caiu2,42% e os negócios totalizaram CrS1,2 bilhão.

Quem examinar o desempenho

vando em conta um preço médio de CrS900 por grama de ouro, o BC conseguiutirar aproximadamente mais CrS 6.3 bi-lhóes do mercado. Deste total, cerca deCrS 35 milhões entraram como lucro daoperação, levando em conta apenas a mé-dia de preços, pois houve momento, comoao meio-dia. em que os preços do ouro edo dólar permitiram valores bem maiores.O esquema da arbitragem em cima doouro feito pelo BC é simples como somardois mais dois.

O preço do ouro segue como referênciaa cotação do dólar turismo, que ontemfechou o dia cotado a CrS 80, preço médioentre compra e venda. E para comprarouro do mercado, ele segue este referen-ciai. Ocorre que, ao mesmo tempo, o BCtem que adquirir dólares no mercado ofi-ciai (exportadores e importadores), onde amoeda americana possui cotação comer-ciai. para aumentar o preço deste segmen-to. Ontem, por exemplo, o preço do dólarcomercial fechou cotado a CrS 75, namédia entre compra e venda, registrandouma elevação de 0,20%. Na quarta equinta-feira, o dólar comercial havia sevalorizado mais de 11% por causa destapolítica do BC de comprar moeda ameri-cana. Para esterilizar este ingresso de cru-zeiros no mercado pela compra de dólares,o BC vende ouro. E o faz ganhando di-nheiro pelo mecanismo da arbitragem.

Ao mesmo tempo em que o BC com-pra dólares a CrS 75, preço de ontem, elevende o ouro, que tem seu preço balizadono dólar turismo, o qual ontem estava cmCrS 80. Ou seja. é exatamente a mesmacoisa que comprar um objeto por CrS 75 erevendê-lo no mesmo instante por CrS 80.utilizando ouro e dólar como instrumentosde negócio, e, por fim, obedecendo aosobjetivos estratégicos vinculados ao com-bate à inflação, executar o controle espar-tano sobre a quantidade de dinheiro emcirculação. Desde quarta-feira, quando oBC começou a comprar dólares, as insti-tuiçòes financeiras perceberam que have-ria reflexos no mercado de ouro e aceita-ram o jogo, aumentando os volumes denegociação na BM&F.

Como é possível que o BC atue destamaneira por mais alguns dias, alguns in-vestidores já começam a se arriscar com-prando ouro para guardar, coisa que nãoacontecia há muito tempo. O objetivo des-tes investidores (empresas principalmente)é o de se proteger contra as oscilações dataxa comercial do dólar. As taxas, por suavez, não devem subir muito mais. Ontem omercado futuro de dólar da BM&F regis-trou pequena desvalorização, com previ-são 0,87% menor para o seu preço emoutubro. Todas as atenções se voltarampara este mercado, pois o dinheiro conti-nuou raro e ninguém agüenta mais ficarespeculando sobre o que acontecerá na

Boatos tumultuam bolsas de valoresacumulado na semana vai perceber queo resultado não foi assim tão ruim: altade 11.22% na Bolsa de Valores de SãoPaulo e um pouco menor, de 5,47%, nomercado do Rio. Os analistas, entretan-to. não estão muito animados com ocomportamento das bolsas. É que aomenos por algum tempo as noticias so-bre a crise no Golfo Pérsico continua-rào mexendo com o sobe-e-desce dasações, assim como o nível das taxas dejuros na economia.

Sensível — "O mercado está mui-to sensível. Qualquer novidade em rela-ção a estes dois assuntos acaba in-fluenciando os preços dos papéis", ob-serva João Luiz Haringer. analista deinvestimentos. Ele não recomenda a

venda desenfreada neste momento. Sódeve vender algumas ações quem real-mente estiver precisando de dinheirovivo. Fora isto, o jeito é realmente espe-rar um cenário mais definido.

Há quem acredite que a bolsa possaestar chegando no fundo do poço. ga-nhando fôlego para subir novamente.Mas, antes disto, será preciso mostrarresistência às notícias pessimistas so-bre a crise no Golfo Pérsico e âs difi-culdades financeiras de algumas cor-retoras e distribuidoras. O problemadestas instituições é principalmente como carregamento de títulos estaduais.Até bem pouco tempo, essas corretorase distribuidoras conseguiam dinheiroemprestado com o mercado e com o

próxima segunda-feira, data-base do en-xugamento de liquidez prometido peloBC. Muitos boatos sobre a quebra depequenas instituições financeiras incomo-daram os operadores das mesas dos ban-cos que compram e vendem cruzeiros.

Os CDBs de 30 dias baixaram umpouco, pagando cerca de 450% ao ano,com pouquíssimos negócios. Ninguémquer comprar um papel que muita genteacha que estará mais vantajoso a partir desegunda-feira, depois do enxugamentoprometido pelo BC. No mercado inter-bancário de dinheiro houve reação na ta-xa, que subiu para algo em torno dos 26%ao dia por mês por conta da especulaçãode instituições financeiras. Tradicionaisvendedores de dinheiro começaram acomprar moeda, elevando as taxas. O overficou nos 18.5%. A Bolsa de Valores deSão Paulo (Bovespa) registrou um dia demuita especulação. As ações encerraramdesvalorizadas, na média, em 2,4%, comvolume de CrS 1.2 bilhão. A especulaçãono mercado acionário, hoje, se dá pelacombinação de operações de compra evenda no mercado â vista (os papéis utili-zados são Petrobrás. Vale do Rio Doce eParanapanema) com o indice de ações naBolsa Mercantil & Futuros. O especuladorvende ações, derruba o indice futuro naBM&F e depois faz exatamente o contrá-rio. Ganha-se muito dinheiro.

Banco Central. Agora não há mais tan-ta colher-de-chá nesses financiamentos.E as perspetivas são de um aperto deliquidez ainda maior daqui para a fren-te.

Ontem praticamente todas as açõesde maior liquidez caíram. Petrobráspreferencial ao portador baixou 6.29%no pregão carioca, cotada a CrS 149, eParanapanema desvalorizou 4,07%, ne-gociada a CrS 1.295. A ação mais nego-ciada no Rio foi Vale PP. o carro-chefedo mercado carioca, com um volumede CrS 117 milhões, seguida de pertopela White Martins ordinária nomina-tiva, com um total de negócios de CrS17 milhões.

rlnc nanaídatQgX JL 111UVUU ItVd viluitilllMi/vruLucro da Yale em agosto

ue ueprcssao economica e ms-tabilidade política são justa-mente os de grandes oportuni-dades...Grandes fortunassurgem então sob a forma decoleções de arte....""Os investidores devempensar duas vezes antes de in-vestir em bancos internacionaiscom uma taxa medíocre de S%ao ano. em média. Se eles ou-sarem, em vez disso, no merca-do de arte. não lucrarão menosque 33% ao ano. em média."

E por ai vai. relacionando

enienue que a aoertura aa eco-nomia nos paises latino-ameri-canos pode ter resposta ime-diata. Estudo do institutoestima que o investimento es-trangeiro nos dez principaispaíses latino-americanos podechegar a USS 9 bilhões nesteano, superando largamente osUSS 6.5 bilhões de Í989.

Além da abertura da eco-nomia, o documento apontaoutra condição para o retornodos investimentos: o controleda inflação.

Curiós Alberto Snrdenberg, com sucursais

COMUNICADO

Em virtude da Loteria Federal

do Brasil ter reduzido as suas

séries de 100.000 para 80.000

n°s, a Financial Cia. de Segu-

ros avisa que o sorteio realiza-

do hoje, sábado (15.09.90), não

é válido para o Vidalnvest Ba-

merindus.

De acordo com parágrafo 4o do

item 8.2 (sorteios) do artigo 8

(Títulos de Capitalização) do

manual de Condições Gerais

do Vidalnvest Bamerindus,

efetuaremos em data a ser co-

municada um sorteio públicosob a fiscalização da SUSEP.

Financial Cia. de Seguros

Dólar volta asubir e dá novofôlego a campanha

Nilton Horita eLuiz Lanzptta

SÃO PAULO — A recuperação

do preço do dólar nos últimostrês dias trouxe alívio para grande par-te dos candidatos que disputam algumcargo nas eleições de 3 de outubro,quando entra em jogo a renovação dosgovernos estaduais, de um terço doSenado e da Câmara de Deputados.

É que pelo menos 20% do dinheiroque precisa ser gasto pelos candidatosnestas eleições — segundo o Ibope,serão desembolsados no país com aseleições USS 1 bilhão — é proveniente,de caixa 2 cm dólares, guardados embancos no exterior ou em cofres deagências bancárias nacionais. Com oaperto de liquidez provocado peloBanco Central, os dólares dos candi-datos estão retomando ao pais comoúnica salvação para os que não têmdinheiro para continuar bancando osgastos de campanha.

A queda das cotações do dólar,iniciada semana passada e interrompi-da na quarta-feira, trouxe grande pre-juizo para candidatos nesta situação.Até segunda-feira passada, o dólar en-trava no país por CrS 75 (a cotação domercado paralelo). Agora, o dólar éconvertido por CrS 80. Segundo umoperador de corretora especializada emcâmbio, retomaram ao pais USS 200milhões para financiar campanhas. Is-to, para ele, é pouco para mexer nascotações, mas dará trabalho para osblaquistas, que estão sem o que fazercom a baixa do mercado paralelo.

Caixinhas — A volta de dólarpara o pais, nem sempre para as cam-panhas eleitorais, é uma realidade. So-mente na região de Ribeirão Preto, nosúltimos meses voltaram a circular USS80 milhões. Mas, segundo cálculos doInstituto de Economia da AssociaçãoComercial de Ribeirão Preto, esse va-lor é pouco representativo do total daregião que está no exterior: USS 1bilhão e 200 mil.

Todos os anos os candidatos retor-nam dólares do exterior, testemunha ovice-presidente de um grande bancoestrangeiro, que diz não saber como oestoque não acaba nunca. De 1986 atéhoje, foram realizadas eleições todos osanos. Pelas estimativas do Ibope, o

pais gastou nada menos que USS 4bilhões com as campanhas eleitorais. Egrande parte deste dinheiro é guardadono exterior, principalmente para fugirdos registros necessários junto à Recei-ta Federal. Para a campanha de 1990,havia ainda o risco do que acabouacontecendo, quando o governo Collorretirou de circulação 80% das aplica-ções financeiras.

Criatividade — Mesmo no ca-so de aperto de liquidez, as campanhassão criativas. Empresários que contri-buíam com dinheiro e hoje não têmmoeda para colocar nas candidaturas,contribuem pagando despesas em grá-ficas, camisarias, agências de publici-dade e recebendo nota fiscal.

Segundo informações de partidospolíticos, o candidato a deputado fede-ral recordista em gastos em São Pauloé Euclides Mello (PRN), primo dopresidente Fernando Collor de Mello,com campanha orçada em mais deUSS 2 milhões. Mello organizou cara-vana de prefeitos do interior para umavisita a Fernando Collor com tudopago. O candidato Delfim Neto (PDS-SP) gasta USS 1,5 milhão, o mesmoque Gastone Righi (PTB-SP). Um can-didato a deputado federal em campa-nha de porte médio precisa de USS 500mil a USS 1 milhão. A maior fonte degastos é a dobradinha com deputadosestaduais, que cobram, sem garantia defidelidade, dinheiro para carros, santi-nhos, brindes, camisetas e combustí-vel.

Outra fonte de despesa é o trabalhode boca-de-urna. A mão-de-obra custaCrS 2 mil por pessoa. Segundo candi-datos, serão necessárias quatro milpessoas para este trabalho, numa des-pesa de CrS 8 milhões. E, neste caso,ex-militante do PT ganha preferênciapara contratação. Outro gasto do can-didato é para o trabalho de voto decabresto. Ainda hoje, em cidades dointerior paulista, pratica-se o voto pordinheiro. Os chefes políticos locaiscompram cada voto por CrS 1.000,metade antes, metade depois de aber-tas as urnas.

E vale a pena o sacrifício. Cada umdos 60 deputados federais a ser eleitopor São Paulo receberá CrS 350 mil desalário mensal. Além disso, terá CrS250 mil de ajuda de custo, CrS 340 milpara contratação de assessores, umapartamento gratuito para morar equatro passagens aéreas por mês. Tra-balha-se, em média, três dias por sema-na e há férias duas vezes ao ano: emjunho e dezembro, janeiro e fevereiro.

foi de CrS 1,04 bilhão

A Companhia Vale do Rio Doce fe-chou agosto com um lucro líquido deCrS 1,04 bilhão, o que dá um lucro porlote de I mil ações de CrS 257.25. Noacumulado, de janeiro a agosto, a empre-sa ainda acumula uma perda de CrS 2,4bilhões e um prejuízo por ação de CrS597.87. Em moeda forte o grupo obteveno mês passado um lucro de USS 14milhões, o dobro do registrado em julho,de USS 7 milhões. "Boa parte deste re-sultado pode ser explicado pela diferençaentre a variação ao dólar em relação àinflação oficial", explicou Wander Je-veaux, diretor financeiro da CVRD.

Enquanto a variação do BTN fiscalficou em 9,78%, o dólar comercial mos-trou uma alta de 3,89%, a valorização domarco foi 4.49%, a do ien ficou em5.26% e do franco em 6,59%. O BTN éutilizado com indexador para os ativosda Vale e ainda para a dívida interna,enquanto a dívida externa é corrigidapelas moedas estrangeiras, como o dólar,

o ien, o marco e o franco. A diferença fezcom que a Vale conseguisse melhorar seudesempenho. "Há muito tempo o dólarnão se desvalorizava frente ao cruzeiro.Assim, conseguimos nos equilibrar", dis-se.

Entretanto, a diferença nestes núme-ros acabou atingindo o ganho obtidocom as controladas e coligadas. Emagosto este ganho foi de apenas CrS 297milhões, contra cerca de CrS 3,2 bilhõesem julho. Jeveaux explicou que o patri-mónio de importantes controladas e coli-gadas, como a Docenave e a Rio DoceFinance. são indexados pelo dólar.

As vendas em agosto foram cerca de5% menores do que as registradas emjulho. O que não significa, porém, queisto deverá se repetir até o final do ano."Nosso cronograma de vendas está sen-do todo cumprido", garantiu o diretorfinanceiro. Ao todo. a Vale vendeu 7,7milhões de toneladas de minério de ferroe pelotas no mês passado.

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14 ? Io caderno ? sábado, 15/9/90 Negócios & Finanças JORNAL DO BRASIL

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Sndãcadores Econômicos

Bolsa de Vaíores Rio d© JaBDeitr©

Resumo das Operações

LoteMercado de Opçôes-Opçòes de compraTotal Geral.IBV Fechamento..Das 81 ações do IBV, 24 subiram, 43 caíram, duas permaneceramestáveis e 12 não loram negociadas

Qtdo(mil)

4 015 64133 750

4 049 9919614

Vol.(CrSmll)

281 320124 548408 268(-3.3co)

AçõêsdoIBV ESSE s fora do IBV1Ooe(V {CRI

CtcC*.)

Maior** Ate»OnonppWontTM! ppLuima ppEstréia ppGufgeiPart ppAcests ppMangefc pnBanespa pc*Caemi Mtnefaçáo ppBarco dc B/as1' pp

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Ac&m negociddas em unidodesA/acruz PB 42X0 140.00 143 83 145.00 140.00 3 87 260©Caem. Miiwaca PP 1 9W WOO X.W M00 50CO -825 48'99Eletrotxas BN 139&X! 3.50 3.5c 3 70 3.70 -181 76559Emt*aef PN 5X 3CCO 30.00 30.00 30,00 EST 21V 14Pptrobra* ON 4W 72.CO *2.® -*2.CO 72 343,70PwtfOCas PP 74 SX 14c CO 150 S3 162 00 149.CO -5 37 >39.97Samrtn OP 1C0900 100.10 102,06 11300 ICO.IO -2 45 239.03SamitTi PP 100 64 CO 64,00 64 CO 64 CO IS2 83Souza CruZ OP 3 ICO 160 CO 163,55 165 00 165 CO 1 82 322,74Vale Rio Doc« ON 26X0 25® 25 19 25.35 25 00 ''4 1X59Vale R»c Dcce OP 7 000 25 20 25 21 25 35 25.X -C 87 "45 63Vale Rto Doce PN 51900 33 33 33 33 70 33.00 -2.29 318.88Va* R*> Doce PP 3 433 5® 33 40 34 J4 3560 34 40 -2.25 643.53VcSMannaOP 17W0 175.00 180.0C 16500 165.® 445 33Ac6ea nogociadas wn totes de 1000Acesita PP 6 300 6 010 01 f'«W 6 32510 6010 01 -9.20 2X.10Acos Villages PP ~E -63 300 65 '0 68 30 *2.CO 65,10 -3 2," 10981Ag-cceresPP 140 OCO 745 OC "45 "1 *50 00 750,CO -0,57 305,12B Amazonia ON 20 ICO 2 XX 00 23X3.00 2 XX 00 2 300CO S 52 »5 62B Arvfca Sol PS 88OCCCOO 4 00 4 15 4 38 4 60 -2.35 116 37B. America Sul PP 4 ax COO 5 00 5 09 5.50 5 50 3.46 5X.3SB BarxJe-'aniea PP "CO 7 500 00 7 500 00 7 SX00 7 500,00 94114B Bras;! ON 76 ?X 13 3®® 13 453 99 13 XX X 13SXCO -3 "5 432.81EBrasilPP 224 IX 17 000 00 17 426,05 16 6X 00 15 0®.® -7.W 355 S3BNwJestePN 500 200.00 2X 00 ?0C® 293M 621.21B Pr og'esse PN 2 *X 0® 4 4 4 30 < W -5.50 C ®Ba-wiPP 3 "22 0CC 1070.00 1 106 02 1 150.00 1063® -0,67 210 5"Ba^oaON 350X0 340 00 340 36 3*0® 370 00 -7,88 260.55BaryKpaPPE- 15 031 400 360 363 6: 410,® 381X -6.52 555 "2Barta-aPP 420 500 22C.W 234 2S 240 240 X 3 *4 4 V XBeipo Minera OP 620 4® 17 5X.X 16 951 44 19®1® 17 5®,® -V33 258 16Be<?c M.ne.ra PP 23 100 12 XZ 03 *2 X4 T6 13 OX 13 0X.X -2 60 221 93Bwatc PN 2 221 XO 18.X X 75 23 23 X -5 68 76 35&-c*atcPP 6?XX0 23.X 25.57 2." 26.00 -0 70 152 43B»c Calo PB 10 OX 2X.X 2XX 2CO 200.00-22.30 19S82B'adescc ON E- X8X 1401X 1401.00 1 401.X 1 401 X 7 77 332.63B'JK^escc PN E 141 COO 14XX 1 485.63 1 5?: 1 4X.X -0,91 291,98Braowco inv PN E- 9X 26XX 2 60)X 2 600.00 2 6X.03 1 96 51254B'anmaOP 2 0X 7 2XX 7 2X'.X 7.200.00 7 2XX 923,10Brahma PP 576 5X 6 500.01 7 053.43 7 25G.X 6 5X 01 -3.53 930.92B'asoe'oia PA 5X0X 40 50 40.50 40 50 40.50 EST 173.90Cat Leopoldina PA 27 475 OX 36.02 39 36 41.70 39 X -5 27 196 64Ctj^no M«an<a PP 12 932 OX 46,X 46 43 50.X 49,X -0.90 392.78Csm.gONE- 133? 5X 14 14.X 14 14.X 360.33CeTiigPNE- 1C6 440 1X 14 14 6b 15 50 15 X -7 93 56 42Gemig PP 128 580 OX 15 90 16 14 ''X 16 X -4 38 272.86Cflval PP 12 X0 190 190.X 190.W 190.X -5.X 1C2 39OoranPP 290 X0 145 145 145 01 145.00 303 93Ciima* PB 9 348 OX 20,50 21.17 21,31 21 X -4 47 156 55CofarPP 1 0X 0X 920 920 92C.X 920,X -3.16 268.59ConpanPP 1XC OX 10 10 10.X 10 7145Cons! Bole'BN 194 4X 270 270.X 2'"0X 270 XCons! Beief PB 34 4X 271.X 271.X 271.X 271.X 1 64 7 31CooeoeP* 56 X0 25 7XX 25 775.62 27 01C.X 26 OX X -4 52 255.35Ccrea Ribe.ro PP 2 960 0X 56 56.04 56.10 56,02 0.07 324 53CosiguaOPE- 150 0X 65CX 65C 6 660 650X OXCostgja PP E- 1 IX 950.X 950.X 950.X 950 X 151.76Cruzeiro Sul PP 1 COO 5 4X 5 4X.X 5 4X.X 5 4X.X 33^.60Czarina PN 73 OX OX 1 22 1,29 IX 1 X -3 "3 107,50Docas PN 1112 OX 1 1XX 1 1X01 1 1X01 1 1XX-15.38 217 86Duratei PP 311 COO 1 7W 1 755 31 1 9X.X 1 750,X -1.94 3^45EberlePP 95 5X 4.X 4X 4,X 4X 185.87EcilPP 2XCOO 610 X 610 610.X 610 X EST 334.XEstreia OP 92 OX 120,X 12GOO 12000 IX 152 67

Estrela PPEocatet PPF Guinuiraas PPFerro Ligas PPFértil as PPF itvim PPFnv-vetculos PAFrangcsul PPGurgol Pnrt PP

Nacional ONNacional PN

MA* Fech Osc IL% AnoCOOOCO 165 01 165.X 170X 165 01372 0X 16 000 X 16 XXX 16XX.X 16XOX EST4X0

8 350 500II 150 000

82 5003 514 400

310X0

6MOX1XX

7.8021.X

420.X1 1XX

6500X114 17

8 0H21 X

433.181 1X.X

6 500.X117.X

8 X21.X440 X

1 IX.X

6 5X.X 12.07114,99 -0,60

8 30 7.7321.X

439.991 IX X

2.657X 25 XXX 25COO.X

liwpar PN 300 000 42.X 42 42.XInepar PP 200 0 47 47.X 47 XIpiranga Pet PP 1XX OX 690,X 6XX 6X3 XIpirangn Ret PP 6 IX XX 750 750 750 XJ B Duarte ON - 1X0 COO 2 70 2 70 2.70JBDuanePN XXX XX 2,35 2 38 2,40J B Duarte PN -R XOXX 2.25 2.25 2.25J B Duarte PP 25 XX XX 2.41 2.44 2,50Urn Noc Metais PP 82 X0 240 244 2 245 XLight ON 3 XX 3 450,XI 3450 3 450.XLumSPP 2X0 OX 15X 15.X 15 XLu«ma PP 50 OX XIX XX 90.XMagnesita PA 6 620.900 120 120.27 125.XMaioQalloPP ICOOOX 55 55 55.XMangels PN 123 COO 43.X 45 44 46 XMannosmann OP X 308 XX 60 6145 63 XManwsmann PP 8 35." 4iO 36.50 3" 57 36 XMendes J' PB 4 4X 460.X 4» 450 XK4etAi Leve PP 1 XX 47 XX 47 0X.X 47 XX XMetisa PP 6XO 125 125 125.XMrcheletto PP lOCOO 130.X IX 1XXWineracao Amapa PP 240 XO 3X.01 3X34 4X.XMontreal PP 24 900 000 40 10 43 SI 50 XMulierPN 26 222 4X 2 41 2 57 2.85

'5 XXX 25 (XX X)42.X1 EST47.X

6X.X750,X

2.702,402.252.49

245 X3 450.X -4 82

15.X -3.23XX 933

120.X55 X46 X63 X36 52

450 X

• 1 43

1.28-4.26607

458

4 5X.X4 010.X

45XX4 010,X

4 5X.X4 010 X

125.001XX4XX

42 X2.41

4X0X4 010.X

NakataPP 19COCOO 16,X 16 16.X 16,XNordonOPE- 450 XX 9 XX 9 XX 9 300.X 93X.XOrion PP 2X0X 12 79 12M 12M 12.80Papel Sin-iao PN 372X0 1 90001 1 976X 2 XXX 1X0.01Para MiruisPN 75 288 3X 6 "0 9 05 9.55 9.20Paranapanoma PN 2 *82 'X 1 230,X 1262.91 1 310X 1295 XPerdigaoPN X.549 5X 124 126.57 130.X 130.XPerJ.gao Alim PN 3X.X0 110.X 110.X 110.X 110.XPetrcouisa PP 40X0 1 920.X 1946.25 1 950X 1920.XPettenacPP 2 1XXX 6.X 6X 6.X 6XPirelli OP 52 OX 2 510X 2.510.X ¦ 2 510.X 2 510.XPrometalPP Cv^XX 310 313 59 340.X 340.XPronor AN 651 XO 12 12 12,X 12,XPronorPA 40CXX 13.50 13 13.50 13 XProoasaPP 2X 7X 186 186 166 00 186,XRacimocPP IX XX 320.X 320.X 320 320.XRanOonPN 600000 1 5X00 15X.X 1 500.X 1 5<»XRetnpar PP 50 OX 192.X 192 192.X 192 XR.c>grar>5ense PP E~ 9 XX 2 350 2350.X 2 350.X 2 350.XRipasa PP 16COC' 27 800.X 2"X0.X 2 7 600 27.8X.XSadia Concordia PN 2KX0X 34CX 340X 34C.X 340,XSerpen PPE- SX XX 75 75.X "5X 75 XSharp PA 1.1X0X 36 XX 3600 3o.XSid tr.formottca PA 3 200 X0 27 27.X 27.X 27.XS'icc PP 2 054.000 1 IX 1 1X.X 1.1X.X 1 1X.XSmosc PP IX XX 393 380,X 380 380 XSonootecn-ca PA 6 803 X0 49.X 49 99 XX XXS0r\30tecni:a PB XX XO 49 98 49 96 49.90 43.XSu'tepa PP 3X COO 440.X 4J6 67 4M 450 XSu^vgasDras PP S2CJ900 40 X 42 14 43 40 40.XTaurus PP 2 510 X0 70 X 74.29 BO 75,X

-2.38-4 57843-5.20

•7 65EST7.17

10.01-3 381234-2.20EST3,33

16 36•5.X044-4.391.99084163

Te^noPPE- 3 OX 20 COO 200X.X XOCOX 20 0X.X ESTTeietrasON 72 ?X 270 272.77 290.X 290.X -2.56TeleSrasPN 9S30 5X 336.X 347,19 350 338.X -261TelebrasPP 17 OX OX 3X 356 46 365 3X.01 -2,24Transferase PP 164X0 IX 1X.61 101X 101X 0 24Ucar Carbon OP 4 136 2X 65.M 65 66.M 66 49 -2 10Ur.iparPA 1X X0 146.99 14£ 99 146.99 148,99 6.58UniparPB" 105 244 300 142.X 144 38 1X.X 150.X -0 64Var-gPN-E 500 1300CX 13X3X 13CX0.X 13 0X.XViiejack PB IX OX'OX 0 46 049 0.56 0.49 ESTVotecPP 15 OX XO 2.50 2.53 2.55 2.55 -5.60White Martins ON E - 975 548 3X 17,X 17,56 16 17,55 -1.79White Martins OP 109 347 0X 17 16.11 18 1000 -0.82Zivi PN 6 OX COO 3 05 3.06 3.10 3.10 1.99ZiviPP 2 OX COO 3.M 3.X 3.30 3,X -5,72

30541349.X406.71148 0548 7 04447 37732,X333.27139 83

83 16231 65933 40324 X

0X»105 X

0.X117.81215,36637.71375.56304 40116.94793.6590fí

155 57129 5312881479 58330 86481 33154 '9614.10

85 66699.32538 34743 8417821127.80509 76534.23426.C2341 34375.04

67 28187 X386 81446 64192.24173.90499.352W.63166 66357 21324.873X.57499.36485.21109 2692 05

137.M473.37790 48769 19

1 078 444X87140 88

1445 07549.555X.X427.26135.1332" X553 18363. X1XX48.X

104 54395 67779.59

87 X130.07

Empresas em Situação EspecialFech Osc%

B'umadinho PNCBras^aPPPacaembu PP

Opções de compraPreco de N" de

Tit Tipcdasdrie Exerc Quant Ult Mri* Min M6d Val (Cr$) NogRio Doce PPCJA 38.X 243X OX 3X 4M 3.X 3 81 X IXOOO.X 663Rio Dcce PP CX 44 X"0 000 1 20 1.00 120 1,37 8.332 COOOO 235Rio Doce PP CJK 35X 5XCOO 5.X 6X 4.50 5.11 2 964 XX,X 9R.o Doce PP CJL 32 2710 000 7.20 6.50 6.60 7.41 20 066 COO,X 142

SR tia FonSe (Setembro)Doso do Cálculo Alkfuota Parecia o doduxlr(CHI) (CRS)Ate 33 663,00 isentoDe 33 663,01 a 112 209.00 10o.» 3 366,30Acima do 112.209.00 . 25% 20 197.65DoduçAoa

a) Cr$ 2 362.00 por dependente alô o limite de cincodependonlesb) CrS 28 3J8.00 por aposentados, pensionistas e tranle-

ridos para reserva remunerada a pariu do môs quocompletar 65 anos.

c) Parcela dos gastos com saúde quo exceda 5% darenda bruta.

Fonte Socrotnria (1a Rpcoitn Fodornl

3.B.F.

986.00 964.00

Mercado à vista (ouro)C»rs C Abt Vol Abt Min Ma* F Ant F Dia250 10 987,50 987,50 988.50 966.00 904,0010OpçõesC Abt Vol Abt22 535 90 6 75 4.75Ativo: I3V-12Abt Ma*218 167 219 102

Min Ma* F Ant12.00

F Dia4 CO

Min208 997

Fech213 396

Bolsa de Mercadorias deSão PauloContr merid algodãoMôs FechOut 2 202.00Dez 2.144.00Mar 1.700,00Tot 29 more Calmo

Contr bras cent boi çjerdoMôs máximo mínimo fechOut 2.300.00 2.300,00 2.300,00Dez 2 271.00 2.271.00 2.271.00Fev 1.600,00Tot 121 real 20 more: Fraco

Câmbio TurismoCompca Vcnda

(Cr$) (Cr3)CKMar 76.00 01,00Franco SuJ90 56.0375 61,4203Franco Froncet 13.9008 15,2337Mnrco AJom&o 46 5502 51.0139Libra 137.7729 150,96-10lene 0.5538 0.5850

l LAr>o"19 299,700 0.41 0 43 0.46 0.42 -2.27 91.681.992.8X 16 X 16.71 17.X 16.70 -0.60 301.622JCOO 11.50 11.51 12.X 12.X 92.30

Petroquisa tem

lucro até agostoDepois de quatro meses de resul-

tados negativos — abril. maio. junhoe julho —, a Petroquisa voltou a terlucro. Segundo o balanço da empre-sa, até o mês de agosto houve umlucro liquido de CrS 1,3 bilhão. AComissão de Valores Mobiliários, aBolsa de Valores do Rio de Janeiro ade São Paulo já foram informadas donova posição da empresa.

0 resultado positivo, de acordocom a diretoria da Petroquisa) foiinfluenciado pelas receitas financeirasoriginadas de aplicações junto aoBanco Central. Seguindo tendênciado mês de julho, contribuiu aindapara o lucro um aquecimento de ven-das. principalmente no setor de pro-dutos básicos. Mesmo com este aque-cimento, contudo, a equivalênciapatrimonial em controladas e coliga-das continua negativa em CrS 257milhões.

Mnl Jun Jul Ago S«tInllapAoIPC (°0) '.87 9 55 12.92 12.03INPC (°o) 7,31 11.64 12.62 12.18rGV ("o) 9.10 9.02 12.98 12,90BTN 41.7340 43 9793 48.2057 53.4071 59,0576C.ult'tnt'ia do Poupanga (M !x9069 158 ' 1.34 11,13CortogAo Cnmhial (%) 14.29 11,05 13,mi 4.31Overnight (%) 4 B6 8.39 II.Bfl 6.93Bolsn-Rio (%) 8 53 14,25 56,33 17.73Bols.i do Silo Paulo ("") 20 32 60 27 17.15Almjm'l (') Scninfitfiil("i') 727.50 485.13 2H1 07 144.10 41,28Aluguol Anual(%)D 3 438,46 3 118.54 2 478.40 1 902.40 14-18.19 ;Alugucl (') Quadnmosttal(0/o) 281,07 144.10 41,28 0;0 0^Aluguol somoslral (novos contratos) (*) 727,50 485.13 281.07 144.10 41.28Ufori (CrS) 1334.80 2 085.00 2.284,10 2.579.20 2 889,00I INK p IPTU <; IS5j ((->S) 675.01 71132 7 7'J.BH B<»3.81 055.20Ta*:i(1oF<p.;(H (CrS) l/?76 19104MVR (CrS) 527,66 785.69 861,12 954,03 1054,97Saiano Minimo (CrS) 3 674,05 3 857.76 4 90-1.76 5 203.46 6 056.31(*) Em mar?o os alugudis foram pcla varia^Ao do BTN 41,28%(")Os aluguOis anuais assinados atO 15/01/89 tivoram uma corrcgrto extra polo INPC do 35.48% (jan/89) Nostocaso. o reaiustn para o mOr, rtc ahnl toi do 5 044.34. maio 3 693.91 o junho oste valor loi do 4 260.47%FONTE IDGE; fGV, Analysis

Taxas AradimaTAXA RENT. RENT. RENT. PROJ.

APLICACAO DRUTA DIA(X am) 0»A.(K,) SEM.(%) ME8.(1) MES<1)LFT / LTN 17,68 0.59 3.47 6.03 12.45APM t'ty' ,'*3 o^i MI IMILF'TE 18.04 0,60 3,56 6.22 12,78APLICACAO LIGUIDALFT / LTN 10.88 0.36 2,22 3.77 7,59APM 1') 01 24H 379 0 46LFTE 11.10 0_37 ^30 3^ 7.83THIBU1ACAO - 1) A partir do 26/07190. mcidira sobra o valor do rosgalo das aplicncoos hnancoiras do umdin IOF do 0.2J83Bt>or para litulos publicos o 0.322901% para litulos privados Eslo imposto. nao podooxcodor o limito do 38.46% Ilit publicos) o b0.00% (til privados) ostabolocido om rolacao ao vu-lor do rondimonto bruto da oporacao

VALORCr3 VAR. VAR. VAR. PROJ.INDICAPOn /INOICE DIA (%) 3EM (%) MES (%) MESQt.)H"N FISCAL 03-Set-W 59.0576 053 053 053 10.58BTN FISCAL 61.6121 053 2J>8 4^88 10.58"1NP3CAI 1.--S*>1W 61.9391 NO NO ND NOBTN BM&F-QUT/90 66,18 015 039 065 12.06liT N HM7.K-NOV 'rO 73 HO 0_20 0_£7 -0 0'' 11.51USS COMERCIAL COMPRA 13/09 73.041 - ¦USS COMEPCIAL VENDA 73.7S7 ^92 034 2;95 -USS COMERCIAL COMPRA 75.150 -USS COMERCIAL VENDA 75.550 2^39 10.93 5_4J -USS TUR COMPRA 13-Sot-90 77.708 -ii-S'ii^ VCNPA 77 .188 OJJ -0 36 -4 69 -PAHALELO COMPRA 79.50 ~~ "PARALEt O VENDA 81.00 2^53 045 ^061 -D' ~'i AR HMAF OUT V", HU 20 10_87 60J -0^37 11.90POLAR BM&F NQV/90 90,70 -1.95 084 13,09SINO - SPOT (FEC ) 9B4.00 V86 082 -0.81 -3M&F - SPOT (FEC 984.00 U6 082 £818Br - S>'QT iTFC 9^4 00 1_86 O_02 -OURO DBF -QUT/90 1 079.00 0_00 £92 -11.92 8.77IBV-RJ 9 614 -3.31 047 -4,96 -IBOVESPA 2-1 477 £42 022 £37 -QTN FISCAL CIRC 1519 17/09 492.1827 ND NO ND NP ¦' Preco obtido atravos do amostraFONTE ANDIMA . BANCO CENTRAL; BM&F; BBF; BVRJ; BOVESPA

itigjeadores diarios

Ontom D!nant.

25 0839.943

247.396.99 244 603.39 276.136,575?^

Bovespa 24 477EVRJ 9.614IDA

Data praio3213 09 90

efetiva % «obreao nno volume481.01 100

Ontom Compra VendaComercial 75,15 75,55

Paralelo 79.50 81.00Fev 37.00 ftbr 65,00 Jun 89.00 Ago 81.00Mar 69.00 Mar 68,00 Jul 89,00 Sot 81,00Cotação do primeiro dia útil de cada môs

(Cr$-lingoto por gramas)mpra VendaBanco do Brasil(250grs) 979,00 984,00Goldmine (250grs) 980,00 984,00Ourinvest (250grs) — —Safra (lOOOgrs) 979,00 984.00Bozano Simonsen (1000grs). — —Fundidoras fornecedoras e custodiantescredenciados na Bolsa Mercantil e de Futu-ros.

BoSsa Mercantil e de FarlisrosVolume Geral

OuroíndiceBTNCâmbioTotalOuroMorcado dlsponlvel-controto padrãoValor flo contrato. 250grscotações em cruzeiros por gramaVeto contr negócios

47.842 2 246

contratos num. do contrntos volume Part,em aborto neg6clos negociados (Mil Cr$) (1)

1B5 809 3 912 B0 277 12.179 587 61.0011 640 2.203 30 965 4 611.937 23.1027 628 107 5.537 1 906 494 9.5514 119 158 3 135 1 269 720 6.35

239 196 6 360 119 914 19 967 753 100.00

abort980,00

mínimo975,00

máximo999,00

Ult O BC984,00 + 1,9

Bolsa de Valores de São EPatuS®

Resumo das Operações

Lote PadrãoConcoraatânasFundos de Inc Fiscais DL 1376 .Opções de CompraFracionárioTotal Geralíndice Bovespa Médioíndice Bovespa Fechamentoíndice Bovespa Máximoíndice Bovespa Minimo

Otde(mil)

4 285 397712 518

41.063 590

96.061 520

24 37224 47725 30723 819

Vol. emCrS (mil)

1 109 884457

92 797204

1 2C3 345-2.4

Das 66 ações do BOVESPA, 12 subiram, 32 caíram 12 permaneceramestáveis e 10 nào loram negociadas

Oscilações do Mercado Oscilações do Bovespa0*c. F*cK.(\) (CRIml•9&M)HiIotm Altai

Real Cons prnJ 50 12 000 00Lar»Maqspp 33 1 600 00Ag'imisa pp 20 6 000 00Sonootecmca ppa 16 50 00Cfeme'on 15 5 100 00tUiOTM ItlXUSodarTHfns on 20 2 40C 00Ba'retlo ppo 15 140 0BanOei'Inv pp 14 3 000 00Pslrcfffts pf 13.3 130 COO 00Ma>o Gailo pp 13 52 00

0*c.(*)

F»ch.(CRS mU

•ÇA")Halorrs Alta aContai ppViOr S Marina opAquatec ppSid Rio Grana pplUkHM &«l**aDurate* ppCevai pnlau&anco pn

ppLu*ma pp

10 5 10 530 00

i 750 00185 0C3 100 00

35GÜ090 00

Mercado à vistaTltuk* Old Abt Min M6d Mft* Fech Osc%Abe Xtal PPA' 2 OCO 5 500.00 5 5X.00 5 500,00 5 500.00 5 500 00 'Acos ipanema PPB-C35 100 2 000.01 2 000 01 2 000 01 2 000 01 2 00001 /Acos Vill PP X53 42 648 700 68.00 65 00 67,93 70.00 68 00 2 8A^os Vill 20 OW 64 00 64.00 64,00 64.CA 64.00 -7.2AfluOot Oa PP 'C32 20000 90 01 90.01 90 01 90,01 90 01 -0,0Agnmtsa PP 'C02 2 500 6 000,00 6 000,00 6 000 00 6 000.00 6 000 00 *20.0Agroc«res PP-COB 4CO 7X 00 730 00 730.00 730.00 7X 00 -2.6AlUrusOP* 5 000 74 500 00 74iOO.X 74 500.00 74 500X 74 5CO.W -1.9Artrwl PP- 95 900 75.00 75,00 75 00 75 00 75 00 /AJMrjjatas ON 900CJ0 8 350 00 8 350.X 8350.00 8 350.M 8 350 00 -0.1AJparpm/tt PS 1 1X800 5 3X.X 5 20C.W 5297 46 5 300.00 5 200.00 -1.8Ama/omaOW 30 000 2 500 00 2 X0.X 2 503 ® 2 500.00 2 500.X -3.8Amwnca Sol OH' 6 417 500 9.70 9 70 9 82 10X 10.00 - 11,1Amerca Sol P* 91 277 900 4.20 3 80 4 06 4 40 4.20 - 0.2Am Q je.ro; Oh KJ0150 000.00150 000 00150000.00150 000.00150 000.00 /Ant Qj9«q: PN 4001X 000.00100 000,001X 000,00100.000.001X 000.00 /Antftfc Piaoi PNA- 2 7X 28 000.00 28 000.® 28 74074 XOOOX 30 000.00 - 7,1Antarct No»c3 Pfi 1200180 000.00180 000 00180 000.00180 000.00180 000.00 -5.2Antarctica ON 100 5 950 000 5 950 000 5 950 000 5 950 000 5 950000 - 62Aouatec PP *C09 1 2X 0X 450.00 450 X 450 X 450.® 4W,® -46A/acruxPNB- 1 000126 000® 126 000® 126 000® 126 000.® 126.000.® -76Aracrui PPB' 80.*00143 0®.® 140 000.® 141 775.16143 0®.® 1420®,M -2.0At»»PN- 7X0® 170® 170® 170.® 170® 170.®A^ev«OoPP- 5 0® 1 IX® 1180® 1 IX® 1 IX.® 1 IX *0.0R«m#rind Br ON 1140® 1 770 01 1 770 X 1792 11 1 BX.W 1 770® -1.1BanOe^r Inv PP-C06 10000 3X0.® 3 000 ® 30X® 30XX 3OX® 142Bandofarrtes ON 3® 7 0®.® 7 0®.® 7 X0 X 7 0® X 7 XO 14Ba^paPP-C61 17 129 0® 410.X 3XX 368 64 410,X 400 00 -1.2Btrwwpa ON' 2 831 OX 3XX 325 X 329,89 3X 02 330.01 -8 3Baf^tsoaPN* 20 7® 375 ® 3X 10 370 79 375.® 350 10 -5.6fUnnaoi ON' 170 2® 215® 215.® 215.® 215® 215® IBarnaul PN" 120 0® 260 ® 260.® 260® 260.® 260® -3,7BarrpftcPPB' M X0 140® 140® 140® 140® 140® -15 1B*yj Minc«r PP 12658® 128®® 125® ® 12 763.98 128XX 125®.® -38(VwcPNB- 3659® 120 X 120.X 120X 120® 120X -?6tV»UPPA* 3 218 6® 67.® 87.® 86 63 X,® 90.®BcCaiOfPPB* 2627 4® 2®® 175.® 179.10 2X® 175® -2 7BomtniW 196' 0® 5X ® 460.® 4® 15 500,® 460® -60

Má* Foch Osc%Bradesco ON *Bradescc PN'Bfadesco InvON *B^adesco Inv PN'Branrr.a OP 'CIOBrafima PP 'CIOBras>! PP 'C66Brasil ON'Brasitit OP 'C09Brasmotor PfJ *Braspercla PPA'Bjetlner PN'Caemi Metal PP *C02Caetano Bran PN 'Casa J Silva PP 'CWCasa Masson PP'Ct)v ina Mec OP 'C07Cbv IncJ Mec PP 'C07Colul Iram OP 'C33Cem.g PP 'C62Cesp PN 'Cevai PP'Cevai ON'Cevai PN'Chapeco PP 'CWChapeco Avie PN 'Cia Hering PP 'C70Cica PP 'C04Cim ItajON'Cim Itau PN '

5 520 7® 1 450.® 1 399.99 1 424 36 1 453.® 14®,®5657 2® 1 520® 1480® 1 512.42 1 520,® 1460.®1X3® 2 880.02 2 880.® 2 660.01 2 883 02 2 880.®275 3® 2 6®.® 2 6®.® 2 6®.® 2 600.00 2.600.004® 7 1®M 7 IX® 7 1®® 7.100,® 7 1WX669 4-X 7 0X.X 7 0X.X 7 ®7.X 7 1®.® 7 OM.X124 X0 17 5®.® 17 0X® 17236.46 160®.® 180W.W

5 500 13 899.99 13 700.® 13 563.63 13 9®,® 13 8X.X1X0 X000® XCOO.® 20 000.® 20 0®.® 20 0X.X1X5® 9 6X.® 98XX 9 8XX 9 8XX 98TO.00725 0® 42,01 40.X 40.07 42.01 40.®165 3® 50.00 50 XX 50.00 50.0080 0® 550XX 535®,X W612.M 55 000.X 53.5X.0010 0X0® 2 01 2 01 2.01 2.01 2.0110X0® 32® 32® 32® 32.® 32®

-34-2.6- 1.0¦0.6

I¦7.7

21 X01W0®40X0®510 0®59 9X0®

X.®30.0146.®43.0017®

X.®30.0147.®43.®16®

X.®X.0148.X43.®16 64

X.®X01XX43.0017.01

X.®30.0147,®43,®16.1515 0® 6 510.® 6 5® ® 6 5G3 33 6 510.® 6 5®,®X 695 0®6C2 2®1 797.5®1X0®

199.99150.002®,®5X.®

195.®150.®185®650.®

199 51150X194.436X.X

199.99150.002X.®650.®

195®150.00165®650.®2 4X0® 10®.® 10®.® 1 000.® 1 000.00 1 000.®92 000 6 000.00 6 000.00 8X7,17 8 5®® 6 2X.®100® 110®,® 110®.® 11 495.® 11X0.® 11 990.®11 800 6 0®.® 6000.® 6 0X.X 6OX.OO 6 0®.®69 7® 5 4X.X 54®,® 5 4X.® 5 4®.® 5 4®.®5 7 85 OX.® Ciquine Petr PND" 10 9X1® 26.® 26.® 26 ® 26.® 26.®4 6 453 X Climax PNB' 2 040 OX 20.® 20,® 20.® 20.® 20.®4 1 2 5XX Climax PPB' 2 0X0® 21.® 21.X 21,X 21,® 21.®CoOrasma PP'C01 7 9® 820 820,® 870.63 9®.® 9®XCotap PP' XW0 0X 9XX 9®.® 919.95 970.® 970,®ContaD PP '

Const A Lmd OP 'Const Beter Pf4B*Const Beter PPB'Consui PT *CC9Coc-ene PPA*Cosigja PN'Cremer ON 'Cremer FtJ"Docas PN 'Dohler PP 'Durate> PP '115EberlePP 'C09Eberie PU'Ecorvomico PP "C07Economtco PfJ'Edisa PN 'Eletrobras PNB'189Eluma PP"Embraco PN'Encsson OP 'EDEricsson PP 'EDEstrela PP 'CWEucate* PP'F Catagua/es PPA'C60F Guimaraes PP 'C20FNVPPA-C®Ferro Li^as PP 'Frangosui PP 'Fras4e PP 'Fngobras PN 'Gradiente PP 'Granoieo PP'Grarziotin PtJ *Guararapos PP "C36Gurgel PP 'Gurgei Moto» ON 'Gjrgel Motor PN *Hercules PP *C45lap PP *lapON 'Iguaçu Cafe ON'Iguaçu Cale PPB'Inbrac PP 'Ind Viüaros PN 'Invicta PP '003tochpe PN 'Ipiranga Pet OP 'C07Ipiranga Pet PP 'C07Mac PN 'nap PP 'INTttaubanco ON 'Itaubanco PN '

1286 0® 10 0® 9 7W.M 9 995 88 10 5® 10 5®.0010X5® 4 5XX 4 499.99 4 5X.X 4 5XX 4 5®.®1X3 0® 295.00 295® 295® 295.® 295.®2 1X0® 3X01 3®.® 300.01 3® 01 3®TOX50C 15 5«.W 150®.® 15.375.94 15.500.® 15W0.W538 7® 27 0®.® 25 8®,X 26 17635 27 000.00 26500.0024 7® 9X.00 930.® 931.58 940.® WO.OO

?0,6•7.5

-4.2-7.6

-10> 10.5- 0.0-5.3-3 2-1.8

251 9® 5 1® .24 5 1M23 5 1® 23 5 1TO.24 5 100.23 • 15.9813® 40XW 40X.® 40®.® 40®.® 4 000.00 + 8.1610® 1 150.01 1 150.01 1 150.01 1 150.01 1 150.01 +15.05X0® 4 OX,® 4 0M.X 4 050.91 4 0X.X 4 060.00 -*0.92 904 9X 1 850.00 1 720.® 1 758.38 1 8XX 1 750.00 -7.83X0® 4.00 4® 4® 4® 4.®X0W0® 3 40 3.40 3,40 3.40 3.4067X0 15® 00 1 500.® 1 500,30 1 550.® 15®.® -0 060 0® 15XX 1580X 1560X 1 580.® 15X.00 -5,38X2® 1 5®.W 1 500 ® 1 581.93 1 600,00 1 600 00 - 6.62 070 4® 3 597.W 3 5®.® 3 59972 3 6®® 3 6XX -5.22560® 2 2M.W 2 160.® 2 18365 2 2®.® 2 16101 -1.7X0® 10 8®.® 108®.® 10 8®® 10 8®® 108®.®15 0® 3 3W.00 3 300.® 3 3®.® 3 3®.® 3 3W.W +10.0125 0® 26X00 28XX 2BX.X 26XX 26XX4 326 7® 1X.00 155® 160.40 165® 165®70 0® 16 0®.® 16 OW.® 16 0®® 16 0®® 16000.002 2® 38 00 38.® 38.00 38.® 38® -5.0120 1® 64®,® 64®® 64XX 64®,® 6 400 00 /845 7® 440 00 420 ® 431.25 440 430 00 -4.415 366 4® 115 00 105® 11078 115® 105.00 -4.53® XO 11® 00 1100.® 11®,® 11®.® 1 100 00 -10 09X0 89 0W.ro 69 0®.® 68 306.12 700®® 70 0W.M -2.913 000 000 2® 00 195® IX 06 200.00 195®7500 io® oo iox.x io®.® i.om.ro 10®.® -901®X0 10® 00 10XX iooox 10®.® iox.x1® 11 50000 11 5OTM 115®00 115®® 115X00 /4®X0 370®,® 37OX® 37 0®.® 37 0®® 37 0W007 4® 22 5® 00 22 3®® 22 497.30 22 5® 22 300.00 -3.060® 5 460 ® 5 460 ® 5 460 ® 54XX 5 460X - 0.160® 25X00 2550.00 2 550.00 255000 2 550X ? 2,0258 1® 4 00 4,® 4.® 4® 4®1® 270 00 270 ® 270® .270® 27000IX 7XX 7X00 7X® 7X.M 7X.® i6502090® IX.01 1X.X IX X 1X.01 1X00X0® WOO 84.® W® W® 64® -1.1X0® 6500 65 ® 85® 85® 65.00 -3.438 4® CXC 23.50 23,® 23.® 23.X 23 ®1X0 0® 34 X 34.x 34 X 34 X 34 - 4.51® 28 500 00 28 X0 ® 28 5®® 28 5®® 28 5X 00 -1.72® 000 500 00 5X® 5®.® 5®® 5®® ? 11,110 2® 0® 685 CO 6T«3® 693 43 S95 01 6X008 1® 0® 43® 40® 4271 43® 43 00

Má* Fech. Osc%

1® 2 500.00 2 5®® 2 5®.® 25®® 25®® '106 2® 3 3®00 3 101 02 3 215 40 3 3®.® 3 10102 -332 140 3® 3 3XX 3 1XX 32W.58 3 3®® 3 1XX -60

itausa ON'itausa PN'Itautpc PN'J B Duarte OP 'J B Doarto PP 'J B Duarte ON 'J B Duarte PN 'Karston PP 'C43Kepler Weber PP'Kibon ON'Klabin PP 'C31Lacesa PP 'Lam Nacional PP'Laml SehDe PP'Lark Maqs PP'Llght ON 'INTLeias Americ ON'Loias Amenc PN"Lo|as Hering ON 'Lorenz PP 'CWLu»ma PP 'C21Magnesita PPA"C05Maio Gallo PP'Mangels Indl PN *Mannesmann OP 'Mannesmann PP'Marcopolo PNB*Marisol PP 'Marvin PN'Maxion PNA'Merc S Paulo PN 'MesDIa PP 'C07Met Barbara PP *Met Gerdau PN *Metal Leve PP *044Metisa PP *C51Microlab PP 'C07Moinho Sant OP 'C07Montreal PP *C03M-jüer PN *Multitel PN"Nacional PN *Nakata PP 'C06Nakata PN 'Nord Brasil ON 'Nord Brasil PN 'Nordon Met OP 'EDNoroeste PN 'OrionPP *O«iteno PNA'Panvel PN *Papel Simao PN *189Para Dominas PN 'Paraibuna PP *Paraibuna PN'Paranapanomo PN'Paul F Luz OP 'C07Poue PN'Perdigão PN 'Perdigão Agr PN 'Perdigão Alm PN'Persco PP'Petrobras PP 'C58Petrobras ON 'Petrobras PN 'Petroquisa PP 'C02Pettenati PP'Pevo Prédios PN'Pirelli OP 'CWPirelli PP 'C93Pirelli ON 'Pirelli Pneu OP 'CWPirelli Pneu PP 'CWPolialden PN'Polipropilen PPA*Progresso PN 'Prometai PP 'Quimic Geral ON *Randon ON "Randon PN 'Real ON 'Real PN 'Real Cons ON "Real Cons PND'Real Cons PNE"Real Cons PNT*Real De Inv ON *Real De Inv PN '

19 3X 26 X0.W 26X0® 26 2S2.X 26 5®.® 26 5X002210® 24 0WW 23 5®.® 23 727,38 24COO,® 23 5®.®

* 1.9-2.055 4® 470 470® 470 470.® 470.® -4,0

59.9® 0® 3® 285 2.X 3,® 2.85122 411 6(0 2.57 2.31 2.44 2.57 2.35 -6.050® 0® 3,10 3 10 3.10 3 10 3,10 -3.167 0® COO 2.55 2.40 2.44 2,55 2.40 -2.01 748 0® 18®,® 1800.00 1.8X.00 1 8®.® 1.8®.00

9 855 0® 9.X 9.X 9.50 9.X 950 +5.515® 40 0® ® 40 0®.® 40 0®.® 40 0®® 40 0®X15 2® IX 0®.® 155 0®.® 155 328,95156 0® ® 155 0®.X

22126®5® 0®X0®X0®

270.® 270.00240.® 240.®260.® 2X.®270.®240.®2X.X

270.X240.X2X.X270.00240,00260.00

1 5®.® 1 500.® 1 W.44 1 6®M 1 6® X40 0X 3 5W.X 3 4®.® 3 4X.® 3 5®.® 3 403 00

4 4035® 0®.®5X 0®.® 5X 0®.® 5® 0®,® 590 0®.®3 9® 340 0®.®340 0®.®340 0®.®340 OM,® 340 0®.00

-11,8• 33.3-2.8

10 0® 2X.® 250.® 2X.X 2X.X 2XX /40 0W 13WOO 13W.W 13® 13®.® 13®,®1® 90.® M® 90.® X.® X.® -5.225 957 6® 125,® 124,® 125.® 125® 124® -0.810X0® 52.® 52.® 52.® 52® 52.® -13,3475 0X 49,X 48,X 48.26 49.X 48.50 -1.0XW2 2® 64.® 62.® 62.83 W.® 63,® -1.5227 4® 37.® 37.® 37.® 37.® 37.®

2 566 400 105.W 105.W 105,W 105,W 105.W10W 4 8W.W 4 8W.W 4 8®,® 4 8®.® 4 8®.X +2.1

257 2® 73,® 73 73,® 73.W 73,W *1,36 0® 8 2®.® 8 2®.® 8 2®® 8 2®.® 8 2®.®1W0® 1810® 1810® 1810,® 1810,® 1810.® -0.52 0® 2® 0®,®2® 0®,®2® 0®.®2® 0®,® 2® OX.W4X1® 201,® 200.00 201.® 201,® 2®X

54 1X 3 2X.X 3 2X.X 3 2X.® 3 2X,® 3 2X005 0® 48 0®.® 48 0®.® 48 0®® 48 0®,® 48 0®X

209 7® 130.® 1X.® IX.® 130.® IX.®19® X® ®.® 90.00 90.00 90.0010® 950®.® 950®.® 950®.® 95 0®® 950®.®

34 0® 0® 45® 43® 43,82 45.® 43.®2,40 2 40 2 46 2.X 2.X

19.10 19.10 19.10 19,10 19,1050® A®96 100110X94X0W5810 0®455 5®1100®

4 2®.® 4 0®.® 4 069.X 4 5®.® 4 5®.®14.99 14.X 14,84 15,® 14,X15 X 14.X 14.59 15 15.X

ix.x ix.x ix,x ix.x ix.ro165.01 165 01 165.01 165,01 165,014X0® 9 3X.X 9 3X.X 9 3®.® 9 300.® 9 3®.®5 5® 2750.® 2.750.® 2.7XX 2.750.® 2 7X.X

12.X4X.X8®M1 1®0®45X0®10 0®11 279 4® 2 0®,®1X2412® 9001 376 0®335 0®185 248 9®4 295 0®2®3 865 0®10 0®149 9®55 8® 0®

145®136.®1 340.®340.®

360®115.®18.51

12.®420.®8®®19®.®8,X145.X135.X1210.X329,99

12 X420.228X.X12.®430.®

8®®

6 7® 0®62 6®2® 0®X0®230 7®

455310.®120,®1 1®®

4.X310®120.®

452310.®120.®455310.®120.®11®® 11X® 1 1M.W15®.® 15®W 15®.® 1 500 00

27 3® 7 0®.® 7 0®.® 70®,® 70®®

-0.4>3.1-4.0

+ 7.1-3.3

-0,0+ 1.012,®420,®8®.®

1 970.15 2W9 99 1 9X.01 -9 10 9.25 9.25149,® 150.01 1X01135.07 136 135.®12® 87 1 375.® 1294®33461 340.® 330.®5 8®.® 58W.W 5.8® 5 6X00 5 8®,®

128.X 128.50 128 79 1X00 'XX3X X 3X.X 3X.® 3X.®115® 115.® 115,® 115.®18.51 1851 18.51 18.511 IX 5® 162 0® ® 147 0®.® 153 922.57 IX 0® ® 154 0TO.OT42 3® 77 0®.® 75 0®,® 76952.72 77 0®.® 75.0®.®

3® 130 0®,® IX 0®.® IX 0®.® IX 0® ® 1X 0® ®5 0® 20®.® 2 0®.® 2X0.® 2 0®.® 20®.®

28 9X 0X 6.70 6,70 6.71 6.X 6.6006 3® 6 5®.® 6 5®.® 6 571.76 6 610.01 6 610®35 8® 2 550.® 2 5®.® 2 544.27 2 5X.® 2 5X®

8 6® 2 3X00 2 3X.X 2 350.X 2 3XX 2 350.®15® 19®® 19®.® 19®.® 19®® 19®M

13 2® 2 400.® 2 4X00 2 4XX 2.4X.X 2 4XX359 6® 2 4®,® 2 3®.® 2 399 ® 2 4®® 2 4®®

10® 2 5®,® 2 5®.® 2 5®.® 2 5®.® 25X®10 0® 1 250.® 1 2X.® 1 2X ® 1 2W.M 1 2X X4.50310.X120X1 1® ®15®®7 0®.®

53 7® 57®® 57®® 57®® 57®® 57®®3 0® 8 5®.® 85®.® 85®® 85WW 85WW

3X1W 80®.® 80®.® 11996 86 120®® 120W®1® 8 0®.® 8 0®® 8 0®® 8 0®.® 8 0®.®34® 8COO® 80WW 80® 80®® 80®®3 7® 9 1TO® 9 1®® 9-®® fl>®® 91®.®

6® 9010® 90® e(1CU.5 9010® 90®®

Môx. Fech. Osc.%

2.63,9-7.1-3.5-3,3-2.9-3.31.1+ 5.8*4.5-0.0-37•133-47

Real Pari ON *Real Part PNA*Real Part PNB'Recrusul PP'Rolnpar PP 'Relripar PN'Rio Guahyba PP'Ripasa PP 'C29Ripasa PN'Sadia Concor PN *Samitri OP 'Samitri PP'Schlossor PP'Sharp PNA*Sharp PNB'Sharp PPA'Sid Inlormat PPA'Sid Aconorte ON *Sid Aconorte PNA*Sid Aconorte PPA*Sid Guaira OP'Sid Guaira PP'Sid Riogrand PP'Sifco OP'Simesc PP'Sondotecnica PPA'Souza Cruz OP'Souza Cruz ON'Staroup PP'Sudamoris ON'Sudameris PN'Supergasbras PP 'C52Suzano PP'Teka PN *Telebras OP 'C05Telebras PP 'CXTelebras ON "INTTelebras PN 'INTTransparana PN *Tro! OP *Trombini PP'Tupy PN *Ucar Carbon OP 'Unibanco RJA'Unibanco PNB*Unipar ON *Unipar PNB'Unipar PPA'C51Unipar PPB'C51Vale R Doce OP 'C07Vale R Doce PP 'C07Valo R Doce PN 'INTVang PN 'ESVidr Smarina OP 'C®Vileiack PPB'Whit Martins OP *Whil Martins ON 'EDZivi PP *C48Zivi PN '

10 4® 8 5W.W 8 5®,® 8 5®.® 8 5®.® 8 5®.®14 3® 8 0®X 8 0®.® 8 0®.® 8 0®,® 8 0®,®

15® 8 OW.® 80®,® 80®,W 80W.W 80W.W10 0W 12.5®.® 12 5®.® 12 5®.® 12.5W.® 12.5®.®

11880 0® 185.02 185.02 188.19 19500 1®.® -273671 5® 185.® 165.® 185,® 185X 185.® -5.7

2® 0® X.® X.W X.W 50.X X.X -7.41626 5® 28 0®.® 27 8®,® 27 833.95 28 0®.® 27.800,00 -0.7

36 203 27 0®.® 27.0®.® 27 0®.® 27 0®.® 27 0®.®36 897.0® 345.® 340,® 343,41 345.® 340.® -2.8

2® 111 0W.W111 0M.M111 0®.® 111 0®.® 111 0®,® -0.91® 80 000.® X0W.M 80.000.00 80 000.00 80 000.005 400 000 25.00 24,50 24,91 25,® 24.X -10.8916 0® X.X 29.® 32.70 X.® 32.X +8.3578 6X 29.X 29,® 29.® 29,® 29.® -1,612.108 8® X.® 35.00 35.27 40.® X.X +1.312X9® 25.X 25,X 26,72 27,® 27,® +5.82 6® 2 8®,® 2.8®.® 2 8W.W 2 8W.W 2.8®.® -6.64 7® 3 1®.® 3 1®.® 3.1W.W 3 1 WOO 3 1W.W -11,4

X0W 3 3X00 3 3X.W 3 3X00 3 3X.X 3 3X.W -4.810 7W 10X.X 10X,® 10X,® 10X.X 10X,® I92 6® 12®,® 12®.® 12®,® 12®,W 12W.W

478 OW 2 4X.X 2.4X.OT 2.499,69 2.5®.® 2.5W.M +4.112® 10®.® 10®.® 10®.® 1.0®.® 10®.®1® 0® 3®.® 3®,® 3®.® 3®,® 3®,®

10®0® X.® X,® X.® X.® X.® +16257 5® IX 999 991X 0®,® 169.904.34170.0®.® 165 0®.®11.7® 155 0®.® 153.5W.® 154.056.56156.0®.® 154.0M.01

1 1®0® 1X.® 1X.® 1X.X 1X,® 130.®37 5® 2 5W.W 2 4W.W 2 446.X 2 5®.W 2 4®,®10 3® 1.8W.W 18W® 18®.® 18®,® 18®.®52 1® 40.® 40.® 41.® 41.® 41,®

5 6W2X 0W.W2X 0W,® 2X 178.57 255.0®.® 255 0®.®14 4® 770,® 770,® 770,® 770.00 770,®13 4® 270® 270® 270,® 270® 270,®

116 388 2® 370,® 345,® 355,X 370,® 3X,®29 7® 270,® 270,® 270,® 270.® 270.00

12 227 2® 335,® 335.® 339.92 340.00 340.®28® 23 5W.W 23 5W.® 23 £00.® 23 5®.® 23 5®.®

310® 111.00 111® 11V® 111® 111®115® 0® 105.® 105.® 105.® 1X.M 1X.00

1 245 0® 5 0®.® 5 0®,® 5.0®.® 5CW.® 5.0®.®51444 9® 67,® X.® 67.16 6750 67.®

5® 6 3®.® 6 3®,® 6 3WOO 6 3W.W 6 3®.®9® 5 8®,® 5 8®,® 58W,® 5 8®.® 5 8®.®

2® 0® 13® 13.® 13.® 13.® 13,®IX 8W 10,® 10.® 10,® 10,® 10,®2®o® ix.® ix,® ix.TO ix.x ix.ro

93.7X6® 148.00 140.® 143.X 1X.® 148,®117 4® 26 5®.® 26 0®,® 26 X7.31 26 5®.00 26 5®.®

3 5X0® 35 3OT.00 33 4®.® 34 376.X 35.5X.X 34 2®.®294 3® 34 7®,® 33W0,® X 362.22 34 7®,® X0®,01

50® 13 500,® 13 5®,® 13 5®® 13 5®,® 13 5®.®19 9® 175 0®.® 175 0®.W 177 939,70165.000.00185.0®,®134 0®0® 0X 0.49 0.X , 0.X 050

X0224® 17.X 17.X 17.72 18.® 17,X1 X7 423 8® 1820 16.W 17,X 18.20 17.X

3 0® 0® 3.X 3.X 3.X 3.X 3.X100®0® 2,® 2.X 2,85 2.W 2.80

¦2S-37

-0.0•o.?-5.9-2.8-2,0

AO-7.1-4,7¦37+ 0.6f 1.9•2.8

-4,3+ 5.7-3.8-3,8•1,1•7.4-6.6

ConcordatáriasM6x. Fech. Osc.%

Aliperti PP 'Brumadinho PN 'Cal Brasília PP'Pacaembu &>•

20 0® 3 7W.W 3 7®.® 3 7®.® 3 7®,® 3 7®,® -2.6707 095 5W 0.41 0.40 0,42 0,45 0.43 -4.45 0X3® 16,® 16,® 17.X 17,10 17,10 -10,03200® 11.® 11.® 11.® 11.® 11.®

Opções dc compra' Tttulo Vwtc. P. tx*rc. Qtda. Abo- Mtv Ua*. K*d. Ult. Otc.

"°6 PET PP OUT '450® 20 0® 340®,0 340®,0 340W.0 340®.0 340®.0 bS,PMAPN OUT 12W.00 9WW0W 320® 2X.W 330.® 279 230,® (9,2"°8 PMAPN OUT 16® W2W0® 45.® 33 .X X® 40 41 36® *2.8'34 PMAPN OUT 19tX3,W X7X0® 35® 20® 35® 287 20® -19.9X0 PMAPN OUT 15® XI® 0® 130.® 75 01 140® 99 92 ®.® -4*PMAPN OUT I5X.OO XI® 0® 130.® 75 01 140 99 92 ®® -5,2-1.2 TEL PP OUT 560.® 80® 0® 10 0 5.00 10.01 5 5® X.OTEL PP OUT 5® 180® 0® 20® 10.W 20.® 15,15 14,® 30.0-0 1 VAL PP OUT 590®0 110 0® IX® IX X IX® IX IX.X 25 0

JORNAL DO BRASILNegócios & Finanças sábado, 15/9/90 n 1" caderno ? 15

Aft

Gustavo MirandaH

Dicas

#n

Pedaçoças da Creche Mary Popins dão várias alternativas de baixo custo

Diversão de

criança pode

sair baratoInventar alternativas para divertir

as crianças cm casa pode ser um duplobarato. L possivel gastar pouco e ospais podem descobrir um novo prazerno contato com os filhos: As massinhascoloridas para modelar podem ser fei-tas em ca>a com farinha de trigo, óleo,sal (receita para pastel), e coloridascom anilina ou guache antitóxicos, ou

. até mesmo com água de beterraba, ter-ra, ou colorau. E ainda têm a vantagemde poderem ser conservadas no free:cr.

Outra atividade artística é a pinturaa dedo, muito usada nas creches; gom3arábica, cola branca ou a antiga receita

Roteiro de

economia na

linha'diet'

O mercado oferece uma grande va-nedade de produtos para quem queremanter a forma. A Prateleira desta se-mana ira? uma lista com 14 artigos dalinha diet para quem acredita que estácom uns quilinhos a mais. De acordocom a pesquisa, os supermercados comos menores preços nos alimentos debaixas calorias são o Superbox. na Ti-juca, e o hipermercado Paes Mendon-ça. na Barra. Em cada um é possívelencontrar cinco produtos com preços

de goma caseira (de farinha e águacozidas) também ganham cor com osmesmos ingredientes ou com adição degelatina cm pó, para serem espalhadossobre papeis pelas crianças. Para Cleo-nice Tavares, diretora e psicóloga daCreche Mary Poppins. na Urca, alémde serem de baixo custo, estas ativida-des estimulam a criatividade e o desen-volvimento biopsicosocial da enança.

A dramatização é, na opinião dapedagoga da creche, Silvia Alves, outramaneira de os pais descobrirem os sen-timentos mais secretos dos filhos."Quando as crianças vestem roupas esapatos dos pais vivenciam e represen-tam situações do dia-a-dia que podemelucidar várias emoções contidas, ex-ternadas quando a criança imita a mãeou o pai", diz Silvia. Fantoches tam-bem podem ser feitos sem nenhum eus-to com meias velhas personalizadascom pintura ou aplicação de retalhos

de tecidos em forma de boca, olhos enariz.

As sucatas também são muito utili-zadas pelas creches e podem se trans-formarem instrumentos musicais, tren-zinhos, casinhas e bonecas. Dois potesde plástico transparente de gelatina in-dustrializada pintados com hidrocor,cheios de milho ou outro grão, unidosno meio com durex colorido, com umpauzinho preso numa das extremida-des, viram um chocalho.

A Mary Poppins organiza o cursoTreinamento Vivência] em Recreação,aberto ao publico em geral, que ensinaestas e outras atividades. Uma novaturma será aberta dia 25 de setembro e.além da carga horária de 20 horas, ocurso dá aos participantes a opornmi-dade de vivenciarem o projeto Crechena Rua, que acontece uma vez por mêsna Avenida Atlântica; A Mary Poppinsfica na Avenida Pasteur, 459. Tel ¦ 275-9776. (P.G.)

Os pre<?os para se manter a forma

Produto* Carre four P. Hendon^a B.MarehA Freeway Super bos

(OS) (Crl) (CrS) (Cr3) (Cr$)

Dirt Coke 2 It' _". ''66,00::. 78,00 97,00 97^0 •-

Diet GuaranA Antar. 19,00 11.00 25.00

Corpus Kqukki CM 135,00 135.90 170,00 158.00 98,00

Corpus (ogurte c^4 114,00 89.90 124,00 134.00

Cfamburcy Natural c/< 104.90 134,00 134,00 85.00

Leite Molico 300 189,00 167,00 211,75'.-'Adofifnits. • ¦

Die til 80 ml 110.00 98_00 95.00Assungrim 100 ml 88,00 158,00 35.00~Sucary< 129.00 129.00 159.00 • nPO

Cltttdiaw •. ' ¦¦¦¦

Diebon trutas c/8 151,00 126,M 174.00

¦ QtWhwi•• ' ¦ ¦ ' ' •• -

Dietil 14 39,00 39 00 39,00

SucatfUg ' 103.00 • ¦ - 59,00 55,00.

SobromtwPudim Sucaryl 30 g .. 59.00 ' 49.C0 70,00 61.00 -

Pudim Dtetil 25 45,00 39,00 46.00

Ot»i Pr&<;os lornecidos polos prdprios supermercados

Mousse — A loja Deep Freezeestá presenteando os consumidoresque fizerem compras superiores aCrS 6 mil com quatro copos demousse de chocolate. O cardapio daDeep Freeze contém empadão defrango por CrS 297 (porção paraduas pessoas), frango ao Catupirypor CrS 577 e Bife à Parmegianapor CrS 653. Mas os adeptos dacarne branca podem levar uma por-ção para duas pessoas de Peixe áDoré que custa CrS 484. Para asobremesa a opção é o pavé de leitecondensado que custa CrS 514 —porção para quatro pessoas. ADeep Freeze funciona na rua Antô-mo Basilio?? ou pelo tel: 208-6521.Smash — A loja está oferecendotodas as peças de roupa por CrS1.900. Lá é possível encontrar ja-quetas cm brim, saias pregueadas,pullovers e calças em jeans bag esemi-bag, além de camisas em vis-cose. A Smash tem filiais em todosos Shoppings e em Ipanema na RuaVisconde de Pirajá. 550 lojas FeG.Móveis — A loja Finish, no Ca-sashopping, baixou o preço das ca-deiras para mesa de jantar de CrS21 700 para CrS 15.000 e a poltronaestofada em mogno que custavaCrS 25.600 passou para CrS 19.000.A cama de sal em mogno comdetalhes em palha japonesa sai porCrS 63.800. E, os compradores quefizerem o pagamento à vista têmdesconto de 10%.Cozinha — A Mesbla está ofe-recendo 49 produtos entre louças eacessórios do café para quem pre-tende reaparelhar sua cozinha. Aleiteria de porcelana, por exemplo,custa CrS 400 enquanto a formarefratária redonda é vendida porCrS 330. E. para preparar um ome-lete, a alternativa é a omeleteira porCrS 800. Os pratos rasos e fundosda Nadir Figueiredo estão por CrS90.00.Liquidação — A Yes Brasilvende calças jeans por CrS 4.658 ecamisetas com estampa por CrS2.314. Quem prefere algo mais femi-no pode levar um vestido com moti-vos estampados por CrS 1.932 e.para completar, a sapatilha em cou-ro custa CrS 2.000. A calça de mole-ton com estampas sai por CrST 174 A nromocão acontece em to-

Ginástica

sem suar o

orçamento

Cristina Palmeira

Algumas das principais academiascariocas oferecem aos seus alunos desdeas tradicionais aulas de ginástica aeróbi-ca até cursos de lambada e karatê. Masos preços variam conforme a disponibili-dade de tempo e o orçamento do aluno.Um contrato de três meses na Corporeestá na faixa dos CrS 9 mil e o alunopode fazer aulas de ginástica convencio-nal, aeróbica, alongamento, musculaçãoalém de box tailandès e jiu-jutsi e atédança. A Corpore tem academias naTijuca (Rua Conde de Bonfim, 422),Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 365) eSão Conrado (Estrada da Gávea, 6-18).

Na Oficina do Corpo existem aulasde musculação, aeróbica, Tai-chi-chuane jiu-jitsu além de lambada. Lá. a men-salidade de cada atividade é de CrS 3mil; para duas o preço fica em CrS 4.500e o exame médico custa CrS 1.300. AOficina do Corpo apresenta dois planosde contrato: o trimestal — por CrS 3.000mais o exame — e o semestral — porCrS 18.000 (com exame gratuito). A aca-demina funciona na Barra da Tijuca(Rua Rodolfo Anioedo, 45). Já a Fisila-bor, que está com mensalidade de CrS

Preço de

amortecedor

varia muitoPara enfrentar os desafios do asfalto

das ruas e avenidas cariocas é semprebom estar com os amortecedores em dia.Se não, um simples buraco pode fazer doseu carro uma carroça. Os preços dojogo com os quatro amortecedores va-riam muito de uma loja para outra. NaOK. Benfica Pneus, em Vila Isabel, ojogo completo para Fiat Uno até o ano'1985

está custando CrS 48.870 e. para osmais novos, CrS 65.630.

Já na Fábrica de Molas Tigre, o jogode amortecedores de Fiat Uno tem umsó preço, não importando o ano docarro: CrS 37.200. Ainda na Molas li-gre, quatro amortecedores de Voyage ou

5.450, tem musculação, ginástica e sau-na. A academia exige três exames: médi-co, eletrocardiograma e o teste de apti-dão física. A academia funciona na RuaVisconde de Ouro Preto, 62, em Botafo-go.

Para os adeptos do squash, a acade-mia KS possui uma quadra exclusivapara este esporte que sai por CrS 800 —aluguel por hora. Outra modalidade é ahidroginástica (CrS 3.500 por mês) comaulas duas vezes na semana. Este é omesmo preço cobrado pelas aulas deaeróbica, musculação e alongamento Aacademia funciona na Avenida Arman-do Lombardi, 663, na Barra da Tijuca).

Na Ligia Azevedo (Estrada da Barra,1.636), a matricula é de CrS 2.400. E, pornove aulas mensais, a pessoa paga CrS3.800, sendo que por 26 aulas ela desem-bolsa CrS 4.200. Mas o aluno pode optarpelo sistema de assinaturas. Por noveaulas diárias durante três meses paga-seCrS 9 mil, ou CrS 15 mil por seis meses.Entre as atividades da academia estãoaulas de alongamento, ginástica localizai-da ejazz.

Gol saem por CrS 17.510. Na Brasilcar,que fica em São Cristovão, os amortece-dores de Monza custam CrS 23.4-U e osde Fusca. CrS 8.340.

Na OK Benfica, que só trabalha comamortecedores Cofap, o jogo para Che-vette está custando CrS 17.898 c para oFiat 147, CrS 26.404. Ainda na mesmaloja, os amortecedores de Escort custamCrS 46.904 para os carros montados até19S5. A partir dai. os amortecedores,que já são turbogás, passam para CrS56.287. Na Fábrica de Molas Tigre, ojogo com quatro amortecedores paraOpala está saindo por CrS 12.160 paraos carros até 1980 e por CrS 13.200 daiem diante.

EndereçosBrasilcar: Rua São Cristovão. 745— telefone 264-4441Fábrica de Molas Tigre Av. Subur-bana, 6912 — telefone 269-2066Ok Benfica Pneus: Av. 28 de setem-bro, 173 - telefone 248-7399

Tm— «IIIIII IIIIIII

Importa»©!

Le Mini? a

máquina de

7 centímetros

Ela cabe dentro do bolso e

parece toais um brinquedoinfantil. Assim é a máquina fo-tográfica japonesa Le Mini.Com apenas 7 cm de compri-mento, este exemplar do que atecnologia pode fazer em mim-

-tiita-é bem parecida com os mo-

delos de tamanho natural. En-treíanto, ela só pode ser usadadurante o dia, já que não dispõede flash e o controle é automáti-co. Quer dizer, para bater umafoto basta olhar no visor e aper-tar o botão. Um equipamentotão fácil que qualquer criançapode utilizar. E a qualidade dasfotos não é muito diferente dasmáquinas tradicionais.

O filme é colocado fácil-mente e não é necessário ne-nhnm modelo especial. A má-quina trabalha com filmes deasa 200 para o sol e de 4G0 em|tempo nublada" Para nao so-frer nenhum dano, vem acom-panhada de um estojo em ma-terial similar ao plástico. A Le

Mini é vendi-mmm da na impor-

tadora ParkStreet —Rua Gonl-çalves Dias,

56, loja H, no Centro da Cida-de e custa CrS 3.500. (C.P.)

magrinhos. A Diet Cõkê de dois litros,por exemplo, custa CrS 78 no PaesMendonça e CrS 97 em outros locais.Ou seja, o consumidor que gosta demanter a linha pode reduzir o seu pesonas caminhadas em busca dos menorespreços.

No Superbox, o adoçante Assugrimé vendido por CrS 95, bem abaixo dosaté CrS 159 cobrados pela çoncorrên-cia. Para os apaixonados por chocola-te. a dica é a caixa de bombom Diebomque custa CrS 126 no Bon Marche, naIlha do Governador. A sobremesa ficapor conta da gelatina Sucaryl. vendidapor CrS 59 no Freeway. (C.P.)

das as lojas da Yes Brasil.Inverno — A loja Corporiumreduziu os preços da coleção de in-verno em mais de 60%. Um conjun-to de brim — calça e jaqueta — quecustava CrS 12.000 caiu para CrS4.623 enquanto as calças em jeansou brim são vendida por CrS 1.802.Além destas peças, as saias embrim que eram vendidas por CrS4.000 passaram para CrS 1.467. ACorporium funciona no primeiropiso do Plaza Shopping, em Nite-rói.(CP)

Du Loren lança até dezembro

ilycra?

especial bordada

Vidal da Trindade — 13/1/85

Paula GuatirnosimCriatividade e desenvolvimento de

produtos exclusivos continuam sendo amarca registrada da Du Loren, que acabade desenvolver uma lycra inédita: é oQuartzo, uma lycra bordada que será usa-da na confecção de calcinhas e sutiãs emdois modelos e desenhos diferentes, queestarão á v enda nas principais capitais atéo final do ano. No desenvolvimento elançamento deste novo tecido foram gas-tos l'SS 1,8 milhão, incluindo a campanhapublicitária. Apenas parte do volume totalde recursos investidos pela Du Loren emmodernização, que nos últimos três anoschegaram a USS 24 milhões.

Gedeâo Tognozzi, diretor de Marke-ting da Du Loren, explica que os equipa-mentos importados para fabricação doQuartzo tramam e desenham a lycra si-multaneamente, permitindo a produçãode tecido que entremeia a lycra lisa combordados em suave relevo e pequenasperfurações, produzindo uma infinidadede estampas. Para o lançamento foramescolhidos dois desenhos e modelos decalcinhas e sutiãs, que serão confecciona-dos nas cores canela, magma, champag-ne. e nas tradicionais branco e preto.

Para o parque fabril da Du Loren —instalado no quilômetro 27 da RodoviaPresidente Dutra, com 400 mil metrosquadrados, sendo 200 mil de área cons-iruid.i — foram importadas nos últimostrês anos cerca de 40 novas máquinas daItália, Japão e Alemanha. A moderniza-ção permitirá um aumento de produtr.i-dade e uma economia de escala que redu- Tognozzi: equipamento importado assegura a produção

zirão o custo final das lingeries em 12%.A verticalização da produção fez comque a Du Loren se tornasse auto-sufi-ciente na produção de tecidos, rendas,colchetes. Além disso, até meados do anoque vem, a empresa produzirá o elástico.

Fornecedor — Ura passo impor-tante para a indústria, que até 1985 pre-cisava adquirir no mercado 50% dostecidos necessários à fabricação das lin-geries e só contava com dois fornecedo-res de renda, um de colchetes, e queeliminará a dependência dos dois únicosfabricantes de elástico. Tognozzi contaque um insumo comprado no mercadopor CrS 400 o metro linear pode serproduzido a CrS 65. A verticalização vaipermitir á Du Loren ter maior controlede qualidade e custos, indispensáveis, se-gundo Tognozzi, para enfrentar a aber-tura do mercado e a conseqüente concor-rência de produtos importados.

O controle cada vez maior das etapasde produção também compensará a totaldependência da Du Loren em relação aosfios de nylon e elastano e algodão, insu-mos que chegam a representar, no casodos dois primeiros, 85% do custo finaldo tecido. Tognozzi diz. que a importa-ção de fios sintéticos ou tecidos acabadosé uma alternativa que vem sendo estuda-da pela Associação Brasileira das lndús-trias de Vestuário (Abravest). E as ex-portações de lingeric Du Loren. querepresentam 4% do faturamento total daempresa, não serão prioritariamente in-centivadas, já que a empresa vem cres-cendo na proporção de 60" o ao ano.

Empresa quer

faturar 15%

mais em 1990

Apesar dos ventos recessivos, a

Du Loren (Jolimode RoupasS.A.) espera para este ano um fatura-mento 15% superior aos USS 100milhões obtidos em 1989. A empresa,que nos últimos dois anos apresentouum crescimento anual de 60%, foiclassificada pela edição Maiores eMelhores de 19S9 da re\ista Examecomo a segunda maior empresa doramo de confecções em rentabilidade(perdeu apenas para a AlpargatasNordeste), terceira em crescimento equinta colocada em produthidade.

Sua maior concorrente, a De Mil-lus, obteve um faturamento de USS1.10 milhões no ano passado, mas astendas de calcinhas e sutiãs (únicosprodutos da Du Loren) representa-ram USS 75 milhões. Além disso, tevea maior queda de \endas e o maiorprejuízo entre todas as empresas deconfecção, segundo Maiores e Me-lhores.

Os títulos conquistados são os queos irmãos Marco e Samuel Argaldi,sócios desta empresa familiar, busca-ram durante os 2S anos da Du Loren.Do pulverizado mercado de lingerie,a Du Loren detém uma latia de 14%das vendas de sutiãs e de 4°o dapreferência das consumidoras porcalcinhas. Certa de que as modela-gens tradicionais não agradavam amulher brasileira, entre I9S2 e I9S4 aDu Loren tratou de adaptá-las aogosto da mulher brasileira.

Mas segundo Gedeão Tognozzi. amaior guinada da empresa aconteceuem meados da década de SO. "Nota-mos que os grandes costureiros jáincluíam lingerie em suas coleções,mas o mercado estava acomodado,não criava. A criação de produtos emodelos exclusivos foi. então, nossaprincipal estratégia de marketing",diz ele.

A Du Loren cria e os outros co-piam foi, então, um dos slogans daempresa, que criou seu Centro deModa e [lassou a desenvolver tecidose modelos exclusivos. Foram mais de20 lançamentos, entre eles, o sutiãcom ombreira, o sutiã plissado, a ly-era cirré lisa e bordada, a lycra es-tampada e calcinhas e sutiãs em cot-ton-lycra com renda de algodão.

16 o 1° caderno ? sábado, 15/9 90 Turfe JORNAL DO BRASIL

It's The Day é o mais

cotado no Major Suckow

Folor» do Olavo Rulino

A chuva atrapalhou. Se a pisia esti-vesse seca, o recorde dos 1.000 metrosdificilmente deixaria de ser batido. Mas oGrande Prêmio Major Suckow, hoje naGávea, é sempre motivo de emoção parao< turfistas. Em pouco mais de 56s — orecorde de Hatú e Grumser Vale e de55s4 5 —, os puros-sangues disputam otitulo de cavalo mais veloz do Brasil. lt'sThe Day, da Fítzèndá Mondesir. é o maiscotado. Campeão do Turfe Gaúcho,penca mais famosa do Rio Grande doSul. terá que largar bem, para superaroutros animais considerados Fórmula I(velocistas de primeira linha), comoGôndola Real, Guardian Classic eKmght liood.

It's The Day é mais um filho dobrilhante Ghadeer. Sua rara velocida-dé talvez seja explicada pelo cruzamentodo reprodutor com a também velocissi-ma Pura Pinta. Com cerca de 476 quilos,já corre entre os ponteiros, mas pode serguardado para partida curta. Atuou trêsvezes na Gávea. Na estréia, perdeu paraGuardian Classic, mas. segundo o treina-dor Eduardo Caramori, não estava namelhor forma "Tahez essa corrida te-nha afetado um pouco seu currículo, rijasacredito que fui o maior culpado. Suachance de vitória e muito boa."

Gôndola Real. do Haras Santa Anado Rio Grande, e forte adversária do

favorito. Líder da geração de trés anosaté o aparecimento de potrancas supe-riores em distâncias de fundo, foi espe-ciaüzada em 1.000 metros, resoluçãoacertada, pelo que mostrou na últimavitória, no GP Cordeiro da Graça. Ou-tra filha de Ghadeer, vai deslocar ape-nas 52 quilos e pode derrotar sem sur-presa os cavalos, pois é especialista notiro curto.

Guardian Classic, do Haras SantaBárbara dos Trovões, já venceu lt'sThe Day. na estréia do potro do Mon-desir. Embora o filho de Ghadeer te-nha evoluído, não se pode desprezar osprogressos desse produto de Turville,com quatro vitórias na Gávea. Bempreparado por Dulcino Guignoni. terádireção do jovem Edson Silva Gomes,

Surpresa — Kiiiglu Hood, do Ha-ras Alsiar e propriedade de João Carlin-do. pode ser a surpresa. Tordilho de belaestampa, chamou a atenção logo aodesemharcar do caminhão que o trou-\e de São Paulo. Ganhador de pencasno interior e no Paraná, é filho deManiatao, reprodutor de penqueiros co-mo Forth Worth. Recentemente, fracas-sou em Cidade Jardim. Consideradofranco favorito, acabou em quarto lugar.Será conduzido por Édson Ferreira, quevenceu a prova com Cateto em 19Sô. •Is vitórias clássicas do paulista Jex Jorarn na raia pesada corno a da Gávea após a chuva forte <le ontem

GP Ogaf promete equilíbrio 4^ T3 *

O GP Organização Sul-Americana deFomento ao Puro-Satigue de Corrida(Osal). prova para éguas de no mínimoquatro anos. abre o fim de semana de ourodo turfe nacional. As favoritas são HonevChns. da Fazenda Mondesir. e Unifrance,do Haras Santa Maria de Araras. Mas opareô tem outros bons nomes, como Flax-ville. que volta recuperada por João Ma-ciei. e a paulista Louisville. do-. Haras SãoJose e E\pedictu>. que. na última apresen-tação. secundou a craque La Greve, emCidade Jardim, e chegou na frente deoutra égua consagrada. Gárden Oi" Love,quarta colocada no Dcrbv carioca.

Honev Chns sempre teve temperamen-to agitado e dificuldade para superar oesgotamento 'nervoso das viagens de Pedrodo Rio ate á Gávea. Mas. com a evoluçãoda idade, a ala/ã treinada por EduardoCaramon se amánsou e melhorou o pa-dráo. Vem de ótima vitória no GP Duquede Caxias e o jóquei Gonçalino Feijó deAlmeida a considera sua melhor montarianas prov as clássicas da semana.

Unifrance volta á direção do |óqueicontratado do Haras Santa Mana de Ara-

ras. Carlos Lavor. mas, em suas vitóriasmais importantes — GP Henrique Possoloe GP Onze de Julho — foi conduzida porAndré Luís Sampaio. Deve correr entre ascinco primeiras, para partida curta de 400metros na reta final. "Considero boas aschances de vitória, apesar da presença delloney Chns, em grande forma", disseLavor;

Flaxville retorna bem exercitada. Deli-cada e irregular, não repetiu este ano odesempenho do inicio de campanha,quando surgiu como um dos principaisnomes da geração. Com grande velocida-de. pode aproveitar a raia pesada parafugir na frente, na primeira parte do per-curso.

Louisv ille vem de São Paulo bem pre-parada e pode dar trabalho ás canocas."Começou a correr bem quando passou aser montada pelo aprendiz revelaçãoÈvandro Pacheco, de 19 anos, contratadoda família Paula Machado em Cidade Jar-dim. que não deixa ela disparar na frente",explicou o supervisor da coudelaria, Moa-cir de Freitas.

Paulo (lama ePaulo César J 'asconcellos

O temporal quetransformou a pistade grama do Hipó- pp BRASILdromo da Gávea num msmmsuaaacharco alterou o panorama do GrandePrêmio Brasil. O favoritismo absolutodos cariocas Falcon Jct e Flying Finnestá ameaçado pelo lameiroiei (cavaloque corre mais na raia pesada) e ogigantesco Caddyno — animal maispesado do páreo, com 531 quilos —.cujo rendimento é indiferente às mu-danças do tempo.

Era possível perceber a satisfaçãode Mário Gosik, treinador de Jcx.Nunca uma chuva foi tão bem-vinda.Quando chegou ao padoqtie (local on-de se reúnem os profissionais nos trei-nos da manhã, nara observação dospuros-sangues), ue guarda-chuva aber-to e com casaco digno do invernopaulista, ele olhou a pista atentamente

c constatou que as chances de seucavalo tinham aumentado muito."Ele não corre mais na pista pesadaou na leve. Segue igual. Os outros éque rendem menos", disfarçou Gosik.Na verdade, o retrospecto de Je.x con-firma a sua facilidade para superar asdificuldades da pista de grama pesada— torrões de lama nos olhos, falta defirmeza; que os faz patinar, sustosdiante de poças d'água e prejuízos nopercurso, porque a raia de fora ficaimpraticável.

As duas principais vitórias da cam-panha de Jcx — Grande Prêmio Presi-dente da República (SP) e Grande Pré-mio São Paulo — aconteceram em raiasemelhante à pista de grama deste fimde semana na Gávea. "Na disputa doSão Paulo, ele estava cm grande for-ma", disse Gosik. "Em seguida, caiuligeiramente de estado e. por isso, de-cepcionou."

Gosik assegura que Jex recuperou oestado atlético da vitória no Grande

Prêmio São Paulo. Reconheceu queCaddvno derrotou seu cavalo com la-cilidade duas vezes — Grande PrêmioMinistério da Agricultura e GrandePrêmio Prefeito da Cidade de SãoPaulo — e o aponta, ao lado de FalconJet. como os dois maiores candidatos àv itória no Grande Prêmio Brasil.

Caddyno — No ano passado, oempresário cearense José Maria Sam-paio Veras teve um caso de amor àprimeira vista por um cavalo. Quandoviu o alazão Caddyno ganhar o pri-meiro páreo, na véspera do GrandePrêmio São Paulo, em Cidade Jardim,ele percebeu que estava diante dé umcraque. Dois dias depois, ele fez umcheque de 50 mil cruzados novos e, atéhoje, não se arrepende do investimen-to. "As alegrias que ele me deu nãotêm preço. É, sem dúvida, o melhorcavalo que já tive. disse Sampaio Ve-ras. Nem os problemas que Caddynoteve no joelho esquerdo o fizeram per-

der a confiança de que tinha nas mãosum cavalo em condições de disputar asprincipais provas do turfe nacional."Depois de ficar seis meses se recupe-rando no Haras Terra Branca, ele rea-pareceu com vitória fácil, em páreofraco.-'

Após a corrida, o treinador SelmarLobo pensou em inscrever Caddynono Clássico Delegações Turfisticas. Aidéia de Lobo esbarrou, no entanto, noentusiasmo de Sampaio Veras. "Prcfe-ria chegar em quinto lugar no GrandePrêmio São Paulo, do que ganhar oDelegações." O proprietário estavacerto. Ao correr o GP São Paulo,Caddyno teve brilhante desempenho eterminou no segundo lugar. Foi a pri-meira vez que o cearense José Auréliomontou o cavalo. O jóquei e o pro-prietário são muito amigos. Eles seconheceram no Ceará e Aurélio jáconduziu vários cavalos de SampaioVeras, responsável pela vinda do bri-dão para o Rio.

Hoje na Gávea1*pftr»0M 13MOm2.000 (GRAMA) Cri 110,000,00TWEXATA DUPtA-OCATA"PRÍfclO JOCXEY CLUO CS CAJCPOS"1 J S Go^es 57 ir SoffÇ'» jM S-h.a 57 23 Qjepu? GF Airr«.ia 55 3i Irwt. J Ricardo F7 4. ^tctetào J °mto t* 56'Jn Ai' Arxjlats C Lavor 5? 62* P*r#o «s 14 b>jra* — 1000(GRAMA) OS 14C.COO.COTR1 EXATA DUP1A-CXAT A"PftÍMIQ JOCXEY CUJBDÇ SAOVKSHTT(PARSO D£ LELÁO' »»?* 3"*jí " j W S'»a i2NovaGòa.R Maroues *£ 2

3 A-3'.aca, E 3* Satc ce Vitcia C G Netto íc 4b J3.â Touf J RiCaíK fc 56 Du'âie G Guimarães tc 6: Ann, J S Go-~>oí íc 76 Acrcxarr-a U Ai-r^ca 10¦ :i.í63 M Q-y*.? n

ap. oroanzacAo suluidvcanaDCFOHEXTOAO PUB04AMCUE DC CORRIDA -OJJLF. - Grupo IUnrfrance. C Lavor 59 1" H'gn Giass E Ferreira 53 3Hooey Oms, G F Airre,ca 59 4Partida G Souza 61FiastYtlle J Ricaroo 59C*d>catooa. IA Alves 61c Louisvttie. E Pacf>eco 616 G^rre Acciaim. j W Silva 59' Qjef? F Pereça F* 596 Son^eínnç N»ce JE Re<s 616* pát-»o k» 16h05m - 1.500(GRAMA) Cri85.000,00TR1DCATA DÜPLA-CX ATAPRÍMK> JOCXEY CtUIS DORK3 GRANDE 00 SULFina ACT. J S Germes K 1Her Highoess. J Au'^io 5c 2Magadj p Vmgnolas 56 30nnrw C Lavcy a 4King Cre-^e S Santos 5c 5ra^eio Garcia

6 UTitrus. L. A Alves 79 Lins (3e 5a"0. G Guirra'àes 59 1510 OuvxJor Mor. A L SaT»pa«o 59 6Meu Chapa. E R Ferreira 5$ 111 KnigW Hood E. Ferreira. 54 5" Ufa^eg-o. C G Neflo 59 412 Oj>e Cranca'se A Oueirc; 57 10Triesano J Aurélio 59 170*pAr»oà» 1 Th^Om — 1.100(AREIA) Crt 110.000,00TWEXATATXJPLA^XATA-PRÍJI10 JOCXEY CUJBOC BRASJüA"Scíi*d»d J Pmto 57 1Ghaiefc J M Silva 57 2Conoe Xyphos W Aw^aOe 57 3Ckxi CasteiJes. C G Sütto 57 4Ulan Sharrt L A Aives 57 5Hasta Vun#) J R<aroo 57 6

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Aurélio, entre

o turfe e a F 1A chance de disputar um Grande

Prêmio Brasil com possibilidades devitória bateu pela primeira vez naporta do cearense Jorge Aurélio em19S6. Seria ele o jóquei do tordilhoBowling. um dos mais cotados paravencer a prova. Uma fratura nas cos-telas colocou Jorge Ricardo no dorsodo cavalo e Aurélio assistiu da Tribu-na dos Profissionais a derrota deBowling, por mínima diferença, paraGrimaldi, conduzido por JuvenalmàÜldUU Ud ÒliYU.

Passaram-se quatro anos para quenovamente a sorte entrasse no cami-nho de Jorge Aurélio. O alazãoCaddyno foi um presente dos céuspara o cearense Jorge Aurélio. Com35 anos e no turfe carioca desde 1983,divide o tempo entre o trabalho noHipódromo da Gávea e o interessepela Fórmula 1. Ele é capaz de ficarhoras conversando sobre os últimosresultados da atual temporada, expli-car a diferença entre as equipes efazer previsões sobre o futuro.

"Acho o Ayrton Senna fantásti-co". Integrante da legião de fãs dopiloto da McLaren, que tem grandespossibilidades de conquistar o bicam-peonato, Aurélio coleciona fotos, no-tidas e revistas especializadas sobreautomobilismo. Quem o vê; nos mati-nais da Gávea, discorrendo com tan-ta facilidade e domínio sobre a Fór-mula 1 pode chegar a pensar que ele éum visitante. "Sempre

gostei de Fór-mula 1. Nunca pensei em ser piloto,mas sempre acompanhei com o maiorinteresse."

Nascido em Fortaleza, Auréliochamou a atenção dos grandes pro-prietários com suas exibições no hi-pódromo da capital cearense. Após opentacampeonato na estatística (de78 a 82), Jorge Aurélio veio para oRio. As vitórias no Hipódromo daGávea se repetiram com a mesmafacilidade das obtidas em sua terranatal. O acidente que o tirou do GPBrasil — fraturou as costelas ao cairdurante um páreo — o deixou natribuna, assistindo ao duelo entreBowling (sua montaria) e Grimaldi."Se tivesse montado, acho que davapara vencer."

Com Caddyno, Jorge Aurélio tema sua nova grande chance e está em-polgado. "O cavalo está muito bem.Acho que ele tem condições de fazeruma boa corrida". Segundo colocadopara Jex, no Grande Prêmio SãoPaulo, Caddyno depois o venceuduas vezes. Além do animal que seráconduzido por Albènzio Barroso.Aurélio acha que os cotados FalconJet e Flying Finn serão as diferenças(forças) do páreo.(I'.C. V.)

Alververás terá problemasO otimismo que Hernâni Azevedo

Silva Neto, 30 anos, veterinário e pro-prietário do argentino Alververás, che-gou na cocheira do treinador LucianoPreviatti Neto, onde seu cavalo ficaráalojado até amanhã, o otimismo foisubsituído pela tristeza. A pista de gra-ma encharcada, provocada pela chuvade ontem, afetará o rendimento do ca-valo. O alazão prefere uma raia macia eseu desempenho no Grande PrêmioBrasil já está comprometido.

Para chegar no Hipódromo da Gá-vea, Alververás viajou 12 horas. A chu-va também prejudicou o trajeto entre oJockey, em Cidade Jardim, e o Rio deJaneiro. Não fosse por isso e o cavalo jáestaria alojado nas cocheiras desde oinício da manhã. Com o atraso, ele sópôde descansar no seu temporário liabi•tat a partir das 11 horas da manhã.

Esta será a primeira vez que Alver-verás correrá na Gávea. Todo o treina-mento para o Grande Prêmio Brasil foifeito em Cidade Jardim. Na quarta-fei-ra, ele aprontou em São Paulo (na areialeve, fez l.OOOm, em 63s), sob a direçãode Gabriel Meneses. "O cavalo estámuito bem. O único problema é a raia.Ele sofre rebate (cai de rendimento) nu-ma raia pesada. Se ela estivesse macia, oque aconteceria com uma chuva mais

Favoritos não

temem a pistaA pista menos desejada pelo staff

do Haras Santa Ana do Rio Grande— grama pesada —, é fato consuma-do no Grande Prêmio Brasil. Depoisdas fortes chuvas de ontem, nem amelhora do tempo poderia secar asraias do Hipódromo da Gávea. Otreinador de Falcon Jet, João Maciel,reagiu com tranqüilidade e fez ques-tão de ressaltar que nada é capaz deabalar a confiança absoluta no era-que. "Espero uma atuação brilhante

branda, o rendimento não seria tão afe-tado", explicou Hernâni.

Em outubro do ano passado, Alver-verás foi comprado pelo Haras SãoLuís Ltda. Os proprietários começarama se interessar pelo animal quando oviram atuar nos Hipódromos de SanSiro e Palermo, na Argentina. Cincomeses depois, o cavalo estreou em Ci-dade Jardim, sob a direção de IrineuGonçalves. Seu desempenho não agra-dou e os donos resolveram dar a mon-taria para o chileno Gabriel Meneses.

"O Gabriel se adaptou muito bemao cavalo e ele tem a vantagem deconhecer bem a pista da Gávea". Hoje,pela manhã, Alververás fará um rápidogalope na pista, sob a condução de umcavalariço. Com 43 anos e radicadodesde 1980 em São Paulo — passou osanos 70 atuando no Hipódromo da Gá-vea —, Gabriel Meneses é outro inte-grante da galeria de talentosos jóqueisque ainda não venceram o GP Brasil.Dono de um estilo inconfundível —sabe dosar muito bem a locada (impul-so no cavalo) com noção de distância eritmo nas chicotadas —, ele fez umaexibição de mestre nesta prova, no anopassado, quando, montando Laurus,quase conseguiu surpreender o favoritoTroyanos e perdeu por cabeça.(P.C. I'.)

em qualquer pista. Sinceramente,conto com a vitória."

Maciel discorda em parte do vete-rinário José Roberto Taranto, queteme pela sorte do filho de Ghadeer.Admite que o cavalo fica mais á von-tade na pista macia, mas cita algumasboas exibições na raia molhada. "Ele

já venceu nesta pista, ano passado, eobteve o segundo lugar para CaciqueNegro, no Grande Prêmio São Paulo.Vou torcer para que o sol apareçahoje. A chuva vai estragar a festa."

Falcon Jet teve um dia normal nocentro de treinamento do Haras Valeda Boa Esperança, em Itaipava. Ga-lopou devagar na pista de areia fofado vale e comeu toda a ração, com-posta de aveia, cenoura, milho e chi-cória. O alazão reagiu bem ao apron-to de quarta-feira, em que assinalou1 m 11 s2/5 nos 1.000 metros derrotan-do Easy Go, e, segundo Maciel, evo-luiu bastante em seu estado atlético."Está em melhor forma do que naúltima apresentação, no Grande Prê-mio Doutor Frontin."

Flying Finn — Os responsáveispor Flying Finn se preocuparam bemmenos com as chuvas e a conseqüenteraia pesada. Numy Tsitsimitsi, pro-prietário do alazão, comentou quetorcia para que a raia estivesse numextremo ou em outro, "Bem leve oubem pesada, para mim tanto faz. Fl-ying Finn não escolhe pista. Só nãoqueria a raia macia, porque aí o Fal-con Jet corre bem demais", falou,sorridente.

Venâncio Nahid também não sepreocupou com a chuva. Lembrouque, apesar de ainda não ter corridoem raia tão encharcada, como deveser a de amanhã, Flying Finn nuncademonstrou sentir qualquer alteraçãode rendimento por causa do estadoda pista. "Não vejo muita diferençapara ele. Acredito que outros possamser prejudicados, mas, no meu caso,não há motivo para maiores preocu-pações."

Flying Finn não esteve na raia,grande ontem. Como de hábito, ape-nas galopou no bom bril (pista auxi-liar de treinos) c depois voltou para acocheira, onde comeu toda a ração.

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A chuva deve afetar o desempenho de AlververasA chuva deve afetar o desempenho de Alververás

JORNAL DO BRASIL Esportes sábado; 15/9/90 n Io caderno n 17Mnrcolo Flôgun

Hipismo — Ji^sc Roberto Salgado,montando Eqüivet Alley, foi o vence-dor da prova de proprietário no segun-do dia do Campeonato Brasileiro deSaltos, que está sendo disputado naSociedade Hípica Brasileira, no Rio. Ro-dolfo Luis de Mello, com Doris, fi-cou em segundo. Na prova de prosprie-^tários, categoria inaster, Marcos Cas-tro, montando Waterloo, venceu, comLoisse Garcia, com Eqüivet Marshmal-low na segunda colocação.Hipismo 2 — Caio Sérgio de Car-.valho, Lúcia Afonso Ferreira, MarceloArtiaga e Rowin von Reininghaus são al-guns dos ginetes que estarão disputan-do hoje a manhã, no Parque da ÁguaBranca, as provas de salto da Vlll Ex-posição Nacional do Cavalo Brasileirode Hipismo. Antes das provas serãoanunciados os nomes das éguas e gara-nhões escolhidos pelo juiz iralandêstíeorge Chapman como so melhores daraça.Natação — Os melhores nadadoresbrasileiros estarão tentando obter in-dice para disputar o Campeonato Mun-dial da Austrália hoje e amanhã, emSantos, na segunda e última etapa doCircuito Mesbla de Natação. Os me-lhores nadadores do circuito ganharão

1 mil BTN de prêmio. O destaque dotorneio é Fernanda Ferraz, do Usipa.de Minas Gerais, que melhorou o re-corde brasileiro dos 200 metros peito'para 2m3Ss76 na primeira etapa.Vôlei— A equipe feminina do Arma-zèm das Fábricas estreou com vitóriano torneio seletivo para a Liga Na-cioanal de vôlei. O time carioca derro-tou a Basf. de São Caetano, por 3 a 0.parciais de 15 4.15/6 e 15 9.Kart — A quinta etapa do Campeo-nato Estadual de kart será disputada,amanhã, ás 1 lh, no autodromo de Jaca-repaguá. Na categoria novatos, a lide-rança é da atriz e piloto, Suzane Carva-lho. com ?0 pontos, seguida de CláudioPiquetj primo de Nelson Piquet. com 2S.Iatismo — O Campeonato Esta-dual de Optiniist começa, neste fim de se-mana. ás 13h. com a realização dasduas primeiras regatas. A competição,com sede no late Clube do Rio de Ja-neiro. prossegue nos provimos dois fi-nais de semana, com mais quatro re-gatas, terminando no dia 30 desetembro.Iatismo 2 — Centenas de barcos detodas as classes do iatismo disputarão,amanhã, às Í3h. a Regala da Diretoriade Portos e Costas, promovida pelolate Clube Icarai. em Niterói.Jet Ski — O Lago Paranoá, emBrasília, será o cenário, hoje e amanhã,do 2° Troféu Jet Ski de Brasilia. A prova,válida pela 3a etapa do CampeonatoCentro-Oeste. será disputada, domingo,às !3h. nas categorias feminino, novatos,srock SX 550, stoek SX 650, super stockSX e especial. Hoje, serão realizadas pro-vas pré-classificatórias.Motonáutica — Mais de 50 lan-chas de competição farão hoje, de 14h às16h30. os treinos oficiais para o GrandePrêmio Kibon de Motonáutica, válidopela quarta etapa do Campeonato Pau-lista da categoria, que será realizadaamanhã. A prova acontecerá no Nauto-dromo de Riacho Grande, quilômetro28,5 da Via Anchieta. com largada pre-vista para ás 10 horas.Inverno — Começam amanhã, emLjs Lenas, na Argentina, os PrimeirosJogos Desportivos Pan-americanos deInverno, depois de superada a ameaçade falta de neve. Originalmente pro-gramados para 23 de agosto, os jogosterão provas de descida livre, super sla-

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Emerson e Andretti são

os mais rápidos em Ohio

Jorge Meditsch

LEXINGTON, EUA — EmersonFittipaldi ficou com o segundo melhortempo na primeira sessão classificató-ria para as 200 Milhas de Mid-Ohio, queconsiderou a mais rápida de toda a suacarreira. A tomada de tempos come-çou com a pista relativamente seca, masapós pouco mais de cinco minutos caiuuma chuva forte. Todos os pilotos doprimeiro grupo abandonaram imediata-mente a pista, pois não conseguiriammelhorar as marcas obtidas com temposeco. O mais rápido foi Michael André'.-ti, com o tempo de Iml3s229 e média de174.16 km 'h.

Nos circuitos mistos da FórmulaIndy. os pilotos são divididos em doisgrupos para a primeira tomada de tem-pos. de acordo com o resultado dacorrida anterior. A segunda classifica-çào. na tarde de sábado, obedece aosresultados do primeiro dia.

Os pilotos que ontem largaram nosegundo grupo já saíram dos boxes de-baixo de chuva, e seus tempos nãoameaçaram os do primeiro grupo. Houverodadas na pista molhada, a maioria semcausar danos. O único acidente maiorocorreu com Jon Beekhuis, que rodou naentrada da reta dos boxes e bateu nomuro de proteção.

Emerson Fittipaldi se declarou sa-tisfeito com o primeiro treino e disseesperar obter cm Mid-Ohio sua primei-ra vitória este ano. Apesar do segundotempo na classificação (Iml4s805), dis-se que preferia que a sessão tivessetranscorrido normalmente, pois preci-sa acertar o carro para amanhã, quan-do a previsão é de pista seca. "De qual-quer modo, se chover amanhã, já estouna primeira fila, o que sempre é bom."As 200 Milhas de Mid-Ohio terão 89voltas e duração de lh30.

Nannini surpreende F1

ao desistir da Ferrari

LONDRES — O italiano AlessandroNannini, 31 anos, surpreendeu o mundoda Fórmula I. ao recusar a possibilidadede correr pela Ferrari na próxima tempo-rada. Decidiu continuar na Benetton,equipe que defende desde 1988, desprezamdo o maior sonho de qualquer piloto da F1, principalmente os italianos.

A Benetton já liberara seu piloto paracorrer pela Ferrari e as negociações esta-vam bastante adiantadas. Mas ontem,Nannini colocou um ponto final na histò-ria. com uma decisão inédita entre italia-nos. "Naturalmente, o sonho de todo pilo-to italiano è conduzir uma Ferrari, masdepois de examinar atentamente as possi-bilidades. decidi permanecer na Benetton,que é a escuderia do luturo. Quero serparte do sucesso que sei que teremos como carro desenhado por John Bamard."

Por trás da confiança de Nannini emsua escuderia, pode estar uma propostabaixa da Ferrari. A escuderia sabe doapelo que exerce sobre os pilotos e achaque os consegue pagando o que quer.Emerson Fittipaldi chegou a dizer que aFerrari pagav a mal, e Nelson Piquet talvez

EUA derrotam

brasileiros no

jamais tenha acertado com a casa de Ma-ranello pela mesma razão.

O porta-voz da Ferrari, Franco Gozzi,disse que a equipe lamentava que as nego-ciações com Nannini não chegassem a umacordo, e suas declarações subentenderamproblemas econômicos. "É claro que nóssentimos sua decisão, porque temos gran-de estima por Nannini. Mas, em negocia-ções, algumas vezes surgem diferenças quenão são conciliáveis."

Gozzi afirmou que a Ferrari continua-rá procurando um substituto para NigelMansell, mas não citou nomes. Agora,aumenta a possibilidade de outro italiano,Stefano Modena. cotado para o lugar dopróprio Nannini na Benetton. Modena, 27anos. despontou em 19S9 na Brabham,aproveitando bem o simples e eficienteprojeto do argentino Sérgio Rinlandi. eseu maior trunfo, a obstinação pelo traba-lho, já o fez ser comparado a AyrtonSenna. Ivan Capelli. companheiro deMaurício Gugelmin na Leyton House. ePierluigi Martini. da Minardi, tem menoschances.

Jogos de 1992

terão limite de

Pan de beisebol participantesSÃO PAULO — O Brasil foi derrota-

do pelos Estados Unidos por 8 a 7, ontemá tarde, em Cotia, nas semifinais do Cam-peonato Pan-americano Júnior de Beise-boi e disputa a medalha de bronze dotorneio hoje, á partir das 11 horas, contraa República Dominicana, que perdeu sur-preendentemente para o México por 6 a 3no outro jogo de ontem. México e EstadosUnidos decidem o titulo do torneio ama-nhà. também a partir das 11 horas.

A seleção brasileira começou jogandomelhor e abriu 4 a 0 de vantagem nosegundo dos nove tempos do jogo, apro-veitando um raro momento de nervosismodos americanos. Mas o Brasil só conseguiumanter-se á frente até o quarto tempo.

...quando os americanos fizeram dois homerepresentantes na competição.Motociclismo — O australianoWayne Gardner conseguiu o melhortempo na primeira sessão de treinos das500cc para o Grande Prêmio da Austrá-lia de Motociclismo, última etapa domundial da categoria. A segunda posiçãoficou com o americano Wayne Rainey,campeão antecipado da temporada.JÍU Jitsu — Lutadores, nas faixasazul. roxa, marrom e preta, disputam,hoje, ás lOh, a Taça Napoleào Veloso deJiu Jitsu. no América Futebol Clube (ruaCampos Sales. Tijuca). A competiçãocímtinua nos dias 22 e 29 de setembro.Caratê — 0 4" Campeonato Esta-dual por Equipe de Caratê-Do Tradicio-nal será realizado, hoje, às 16h, no ClubeNaval Piraquê, na Lagoa. A competi-çào selecionará os representantes do Riopara o próximo Campeonato Brasileiro,em Goiânia.Vela — A terceira e última etapa doCampeonato Paulista de Vela da Cias-se Oceano começa a ser disputada hojepela manhã com uma regata triangu-lar na baia de Santos. A competiçãoprossegue amanhã com outra regatatriangular e termina no final de sema-na seguinte, com mais duas provas. Osbarcos Staroup e Blaupjmkt, ganhado-res das duas primeiras etapas, são osúnicos que podem ficar com o titulo.Mountain Bike — A etapa Ca-loi Monte Verde do II Campeonato Bra-sileiro de Mountain Bike foi transferidode amanhã para o..dia 30 de setembro. Aprova valerá pela terceira etapa do cam-peonato e será disputada por 150 ciclis-ias num percurso de 4.5 quilômetros naVila Operária. O campeonato terá ain-da mais duas etapas, dias 21 de outubroe 18 de novembro, em locais a seremdefinidos.

Esporte na TV

runs (rebater a bola para fora do campo),virando o placar para 5 a 4 e mantendo avantagem até o final. Na fase de classifica-çào. o Brasil também teve a chance devencer os Estados Unidos mas perdeu por9 a 8.

Para o técnico Huguiyoshi Sugueta, doBrasil, os americanos venceram por teremmaior consistência de jogo. "E muito difi-cil vencer uma equipe que tem bons reba-tedores em todos os tempos", comentou otécnico, ainda inconformado com os doishome ruiis que viraram o jogo. A preocu-paçào de Sugueta agora é com a Repúbli-ca Dominicana, que venceu o Brasil por 8a 2 na fase de classificação.

TÓQUIO — O Comitê Olímpico In-ternacional decidiu limitar a participaçãode atletas nos Jogos de Barcelona, em1992, além de reduzir o número de partici-pantes e esportes nas próximas edições dacompetição. Em Barcelona, estarão pre-sentes apenas 10 mil atletas e outras 5 milpessoas, entre dirigentes, observ adores téc-nicos e equipe de apoio (treinadores, medi-cos, massagistas, etc.). Serão distribuídas237 medalhas em 25 esportes.

O objetivo do COI é reduzir a partici-paçào de atletas e esportes nos JogosOlímpicos futuros, principalmente a partirdo ano 2000. A preocupação da entidade ècom o crescimento exagerado da competi-çào. o que pode acabar por inviabilizá-la.Há 30 anos. nos Jogos de Roma, eram 17

Roroolnm

J4 0

Rogério será um dos desfalques do Flamengo amanhã

Josimar deve voltar no

Fia, sete meses depois

Sete meses depois. Josimar está devolta. O técnico Jair Pereira está in-clinado a barrar o lateral-direito Za-nata e promover a volta do ex-ídolobotafoguense ao time do Flamengo,amanhã, contra o Vasco. "Em forma,ele é melhor que Zanata", opinou JairPereira, que ficou bem impressionadocom a atuação de Josimar no segundotempo da partida contra o Náutico,quinta-feira. Ainda sem ritmo, o late-ral não apoiou o ataque com a desen-voltura dos bons tempos, mas foi firmena marcação, mostrando mais eficiên-cia que o titular.

A provável escalação de Josimar éapenas uma entre as várias novidadesrubro-negras para o clássico. Sem Ro-gério. Gaúcho e Renato, suspensos, eFernando, contundido. Jair Pereira fazmistério, mas deve optar por time maiscauteloso. Marcelinho deverá ocupar aponta direita, ajudando no combate nomeio-campo. Bujica será o centroavantee Vítor Hugo e Júnior Baiano serão osencarregados da marcação a Bebeto. Há

ainda uma dúvida — Nelsinho e Piádisputam a lateral esquerda."Vou conversar com Nelsinho, parasaber como ele está", avisou Jair, quegostou das atuações de Piá nos últi-mos jogos. "Não quero decidir nadaprecipitadamente", explicou o treinador,que, apesar dos desfalques, está otimista."Sou capaz de apostar numa vitória so-bre o Vasco", assegurou ele, um dos maisentusiasmados depois do convincente de-sempenho diante do Náutico. "Os garo-tos estão doidos para jogar. Vai dar tudocerto."

Depois do botafoguense Pingo, osempresários alemães interessados em jo-gadores brasileiros querem uma estrela— o ponta-direita Renato. O empresárioLéo Rabelo já ligou algumas vezes parao gerente de futebol rubro-negro. Fran-cisco Horta, para iniciar negociações so-bre possível compra do passe do atacan-te. "Não tem conversa", garantiu Horta.Renato também não pensa em mudan-ças. "Sou feliz, aqui e não pretendo sairtão cedo."

Seleção chega curiosa

com repercussão do jogo

üs oporícsreírrSeu! (! 9SS-)esse número cresce para 25. Uma dasformas encontradas pelo COI para com-bater este gigantismo é eliminar esportescom expressão somente em alguns paises eprivilegiar aqueles com interesse mundial.

O Comitê destinou' USS 4S milhõespara as entidades nacionais se prepararempara os Jogos de Barcelona. Cada delega-çào receberá USS 8 mil, além de USS 800por cada atleta. Na terça-feira, os 87membros do COI escolherão, em votaçãosecreta, a sede dos Jogos de 1996 entreAtenas (Grécia), Atlanta (Estados Uni-dos), Belgrado (Iugoslávia), Manchester(Inglaterra), Melbourne (Austrália) e To-ronto (Canadá).

Sem o treinador Paulo Roberto Fal-cão, que viajou para a Itália a fim deresolver problemas particulares, a seleçãobrasileira chegou ontem pela manhã noRio de Janeiro. E ficou claro que a atua-çào de Neto no amistoso contra a Espa-nha realmente não agradou.

O diretor de seleções da CBF, JorgeSalgado, não escondia o desapontamentocom a exibição do meio-campo corintiano:"Foi realmente uma decepção. Todos es-perávamos mais. Como é um grande joga-dor, no entanto, tem tudo para recuperar-se. O futebol moderno exige movimenta-çào constante, não se pode simplesmenteignorar o jogo em redor". Irritado, Netopouco falou, dizendo apenas que sentia aluxação na mão e talvez não pudesse jogarpelo Corintians, amanhã, contra o SãoJosé.

Quase todos os jogadores aêmonstra-vam curiosidade para saber qual a impres-são que deixaram no amistoso. O mineiroPaulão, zagueiro do Cruzeiro, não cansa-va de perguntar "então, como é que que eufui?" a quem encontrasse. Situação distin-ta do goleiro Sérgio — único com presençagarantida no amistoso contra o Chile, dia17 de outubro, em Santiago. "Converseicom o Falcão e, pelo rodízio implantado,sou o titular no próximo", esclarecia osantista.

Outro jogador tranqüilo era o atlética-no Moacir, muito elogiado pela atuação ejá com propostas para transferir-se para aEuropa. "Foi muito importante este jogo

para mim. Resolvi encará-lo como umapartida do Campeonato Mineiro para nãosentir a pressão. Acho que deu certo",brincou. O lateral-esquerdo do FlamengoNelsinho não conseguia disfarçar seu aba-timento. "A Espanha concentrou suas jo-gadas pelo meu setor, que estava desprote-gido, e eu acabei sobrecarregado. Procureifazer o melhor", explicava à exaustão.

Cota — Além da cota de USS 250mil, a CBF recebeu USS 100 mil da televi-são — dos quais 20% serão divididospelos jogadores. "O amistoso valeu comoexperiência, mas não podemos perder se-guidamente senão nosso prestígio despen-ca e as cotas caem", lembrou Jorge Salga-do.

Viagem azarada

Vasco confirma

Bebeto e pode

ter Jorge Luis

Enquanto curtia, cm seu conforta-vel apartamento da Barra da Tijuca, aressaca da inapclável eliminação daTaça Libertadores da Àmcrica, Zagalocomeçou a tomar medidas quanto áescalação do Vasco para o clássico deamanhã, no Maracanã, contra o Fia-mengo, pelo Campeonato Brasileiro.Uma já está confirmada: Bebeto, fi-nalmentc, começa jogando, após quasecinco meses fora. A outra, só será defif-nida hoje cedo, no treino recreativo,em São Januário. A dúvida do treina-dor está na defesa, onde não sabe semantém Quinonez ou se dá oportuni-dade a Jorge Luís, contratado á Portu-guesa.

Bebeto entra no lugar do criticadoÀnderson, que confessou ter-se dese-quilibrado psicologicamente, após per-der gol feito, no primeiro minuto dojogo contra o Nacional, de Medel-lin. Zagalo acha que a volta do titularpode ser fator de motivação para oresto da equipe, arrasada com a des-classificação da Libertadores. "O timeestá muito para baixo. O ideal é quenão houvesse jogo tão cedo", admitiuo treinador, enquanto admitia a possi-bilidade de outras modificações.

Existem chances concretas de a Erade Quiíwne: ter chegado ao fim cmSantiago. Zagalo sabe da má fase doequatoriano, sofre pressões para colo-cá-lo no banco e parece propenso afazê-lo. A questão é saber se barra ozagueiro já para a partida com o Fia-mengo, ou se espera o jogo do meio dasemana, contra o Cruzeiro, em SãoJanuário. "Vou decidir amanhã (ho-je)."

O resto do time será o mesmo queperdeu em Santiago. Sorato, que nãofaz gol desde 14 de julho — marcou umem amistoso contra os portugueses doVitória, de Guimarães —, deve conti-nuar no ataque, embora apelos para avolta de Roberto continuem fortes noclube. A provável escalação: Acácio,Luis Carlos, Célio. Quinonez (JorgeLuís) e Dedé; Zé do Carmo, Boiadeiro.Bismarck e Wiííiam; Bebeto e Sorato.

Botafogo atrasa

prêmio do bi e

irrita a equipe

Os jogadores do Botafogo sabem que ahora não è a mais apropriada para reivin-dicações. Afinal, no Campeonato Brasilei-ro, já perderam três jogos e não ganharamnenhum. Mas é cada vez mais difícil es-conder a irritação do elenco, porque adiretoria não cumpriu a promessa de pa-gar, uma semana após a final, o prêmiopela conquista do bicampeonato estadual.Hoje, 50 dias depois da vitória sobre oVasco, as gratificações ainda não forampagas. Quem atuou nos 23 jogos tem direi-to a CrS 1,5 milhão. O valor diminuiconforme o número de partidas.

O capitão Wilson Gotardo. que evitouentrar no assunto durante a semana, on-tem acabou desabafando. "Que a torcidanão pense que esse problema tem a vercom a má campanha, porque atraso de

para Veloso

mm A viagem à Espanha nào eramesmo para Veloso. Depois

de tomar três gols no jogo, o goleirodo Palmeiras skspschoa sua baga-gem para o Brasil com o passaportedestro. Ao perceber o engano, teveque ir até a parte de carga doaeroporto de Barajas, em Madri,para recaperar o documento e cou-seguir embarcar de volta para oBrasil.

pagamento no Botai ogo e comum. Mas echato a gente ouvir comentários de queestamos acomodados com o titulo, quan-do a acomodação está é no Mourisco',afirmou, irritado. "Se relacionássemos opagamento com vitórias, já estaríamos an-tecípadamente na segunda divisão. E in-crivei como a diretoria não enxerga que.no futebol, esse estímulo é fundamental."

O técnico Joel Martins ficou mais oti-mista para o jogo de amanhã, com oNáutico, em Recife, após ver os pernam-bucanos perderem para o Flamengo, pelaCopa do Brasil. "Mas, certamente, joga-rào melhor contra nós. Alertei o time paranão usar aquele jogo como parâmetro."

Qiobo13h Qiobo Esporte13h30 Es porta 90MarvcbetoI2h Manchete Esportiva, 1" tompo18h55 Esportiva, 2* tempoEtandolrantos12h Es porta TotalCorcovftdo19h R*«lo« — Surto final do Jofrey's

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II

JORNAL DO BRASIL Esportes

Hipismo — José Roberto Salgado,montando .Eqüivet Allcy. 1 oi o vence-dor da prova de proprietário no segun-do dia do Campeonato^ Brasileiro deSaltos, que está sendo disputado naSociedade Hípica Brasileira, no Rio. Ro-dolfo Luís de Mello, com D.oris. fi-còü em segundo. Na prova de prosprie-tarios, categoria master. Marcos Cas-tro, montando Waterloo, venceu, comLois>e Garcia, com Eqüivet Marshmal-lou na segunda colocação.Hipismo 2 — Caio Sérgio de Car-s alho. Lúcia Afonso Ferreira. MarceloArtiaga e Rowin von Reininghaus são al-

" guns dos gincics cjue estarão dispuUin-" do hoje a manhã, no Parque da AguaBranca, as provas de salto da \ III E.\-posição Nacional do Cavalo Brasileiro

. - de Hipismo Antes das provas serãopnunciados os nomes das éguas e gara-

aoenhòes encolhidos pelo juiz iralandésr Georee Chapman como so melhores da

r.Kv.Natação — Os melhores nadadores

" Brasileiros estarão tentando obter in-' fatce pára disputar o Campeonato Mun-

dia' da Austrália hoje c amanhã, emS nto>, na segunda e ultima etapa doCireuifó Mesbla de Nataçao. Os me-lho > nadadores do circuito ganharão- 1 mil BTN de prêmio. O destaque dotorneio e I ernánda Ferra/, do l sipaVde Minas Gerais, que melhorou o re-corde brasileiro dos 200 metros peito¦ para 2m3!>s76 na primeira etapa.Vôlei — \ equipe feminina do Arma-zém das Fabricas estreou com vitória

„....no torneio seletivo para a Liga Na-' cioanal de vôlei. O time carioca dérro-tou a Bast". de São Caetano, por 3 a 0.parciais de 15 4. 15 6 e 15 "Kart — \ Quarta etapa do Campeo-na: 1 >t|c!uãl de Kart será disputada.' amanhã, ás ! Ih. no autódromo de Jaca-repaguá. Na categoria novatos, a lide-ra ".s.i e da atriz e piloto. Suzane Carva-Iho. 5u pontos, seguida de C laudioPiquei; primo de Nelson Piquei, comIatismo — O Campeonato Esta-duai de Optimis'. começa, neste fim de se-mana. as ' 3h. com a realização dasduas primeiras regatas. A competição,com <ede no late i iube do Rio de Ja-tjeuo. prossegue nos jJróximos doisriais de semana, c nj ma - quatro re-gatas, terminando no día 30 desetembro.Iatismo 2 — Centenas de barcos detodas as classes do iatismo disputarão,amanhã, ás 1 ?h. a Regata da Diretoriade Portes e Costas; promovida pelolate Clube lcarai. em Niterói.Jet Ski — O Lago Paranoá. emBrasil a. sera o cenário, hoje e amanhã.

'"' üo 2'" Troféu Jet Ski de Brasiiia. A prova.Vai;.:a jrèla etapa do CampeonatoCcr.tro-Oote. sera d •-..:ada. domingo,ás! "h. nas categorias feminino; novatos;stock SX 550. stock SX 65Ò. super stockSX e especial Hoje. serão realizadas pro-\> pre*ci»ssssí!wa»0nas.Motonáutica — Mais de 50 lar.-chas de competição farão hoje. de 14h ásI6hè0, os treinos oficiais para o GrandePrêmio Kibon de Motonáutica. válidopela quarta etapa do Campeonato Pau-lista da categoria; que sera reali/adaamanhã. A prova acontecerá no Nauto-dr - de Riacho Grande, quilômetro28.5 da V-..s Ar.chieta, eom largada pre-vista para as 10 horas.Inverno — Começam amanhã, emLas Lenas. na Argentina; os PrimeirosJogos Desportivos Pan-americanos deInverno, depois de superada a ameaçade fa ta de neve. Originalmente pro-gramados para 2? de agosto, os jogosterão provas de descida livre, super sla-low e sialovv gigante. O Brasil terá cinco

Emerson e Andretti são

os mais rápidos em Ohio

*1Edição ? sábado, 15 9 90 n 1"caderno n 17

Marcelo Rôgun

Jors,c Meditsch

l.HXINGTON, EUA - EmersonFittipaldi ficou com o segundo melhortempo na primeira sessão classificato-ria para as 200 Milhas de Mid-Ohio, ^ueconsiderou a mais rápida de toda a suacarreira. A tomada de tempos come-çou com a pista relativamente seca, masapós pouco mais de cinco minutos caiuuma chuva forte. Todos os pilotos doprimeiro crupo abandonaram imediata-mente a pista, pois não conseguiriammelhorar as marcas obtidas com temposeco. O mais rápido loi Michael André:-ti. com o tempo de Iml3s229 e média de174;Í6 km h.

No< circuitos mistos da FormulaIndv, os pilotos são divididos em doiserupos para a primeira tomada de tem-pos. de acordo com o resultado dacorrida anterior. A segunda classifica-çào. na tarde de sábado; obedece aosresultados do primeiro dia

Os pilotos que ontem largaram nosegundo grupo já saíram dos bo.ves de-baixo de chuva, e seus tempos nãoameaçaram os do primeiro grupo. Houverodadas na pista molhada, a maioria semcausar danos. O único acidente maiorocorreu com Jon Bcekhuis. que rodou naentrada da reta dos boxes e bateu nomuro de proteção.

Emerson Fittipaldi se declarou sa-tislciio com o primeiro treino e disseesperar obter em Mid-Ohio sua primei-ra vitoria este ano. Apesar do segundotempo na classificação (Iml4s805). dis-se que preferia que a sessão tivessetranscorrido normalmente, pois preci-sa acertar o carro para amanhã, quan-do a previsão e de pista seca. De qual-quer modo. se chover amanhã, já estouna primeira fila. o que sempre e bom.As 200 Milhas de Mid-Ohio terãovoltas e duração de Ih30.

4§rfI

Rogério será um dos desfalques do Flamengo amanhã

Nannini surpreende F 1 Josimar deve voltar no

ao desistir da Ferrari Fia, sete meses depois

LONDRES — O italiano AlessandroNannini. 31 anos, surpreendeu o mundoda Fórmula 1. ao recusar a possibilidadede correr pela Ferrari na próxima tempo-rada Decidiu continuar na Benetton.equipe que defende desde WSS. desprezan-d 1 o maior sonho de qualquer piloto da F!. principalmente os italianos.

\ Benetton já liberara seu piloto paracorrer pela Ferrari e as negociações esta-vam bastante adiantadas Mas ontem.Nannini colocou um ponto final na histo-ria. com uma decisão inédita entre italia-nos. "Naturalmente, o sonho de todo pilo-to italiano e conduzir uma Ferrari, masdepois de examinar atentamente as possi-b.itdades. decidi permanecer na Benetton.que e a escudena do futuro Quero serparte do sucesso que sei que teremos como carro desenhado por John Barnard.

Por tras da confiança de Nannini emsua escudena. pode estar uma propostabaixa da Ferrari. \ escudena sabe doapelo que exerce sobre os pilotos e achaque os consegue pagando o que quer.Emerson Fittipaldi chegou a dizer que aFerrari pagava mal. e Nelson Piquei talvez

jamais tenha acertado com a casa de Ma-ranello pela mesma razão.

O porta-v oz da Ferrari, Franco Gozzi.disse que a equipe lamentava que as nego-ciaçòes com Nannini não chegassem a umacordo, e suas declarações subentenderamproblemas econômicos. "É claro que nóssentimos sua decisão, porque temos gran-de estima por Nannini. Mas, em negocia-ções. algumas vezes surgem diferenças quenão são conciliáveis."

Gozzi afirmou que a Ferran continua-rá procurando um substituto para NigelManselL mas não citou nomes. Agora,aumenta a possibilidade de outro italiano.Stefano Modena. colado para o lugar dopróprio Nannini na Benetton. Modena, 2anos. despontou em llKg na Brabham,aproveitando bem o simples e eticienteprojeto do argentino Sérgio Rinlandi, eseu maior trunfo, a obstinação pelo traba-lho. já o fez ser comparado a AyrtonSenna. Ivan Capelü, companheiro deMaurício Ougelmin na Leyton House, ePierluigi Martini. da Minardi, têm menoschances.

Sete meses depois, Josimar está devolta. O técnico Jair Pereira está in-clinado a barrar o lateral-direito Za-nata e promover a volta do ex-idolobotafoguensé ao time do Flamengo,amanhã, contra o Vasco. "Em forma,ele é melhor que Zanata". opinou JairPereira, que ficou bem impressionadocom a atuação de Josimar no segundotempo da partida contra o Náutico,guinta-feira. Ainda sem ritmo, o late-ral não apoiou o ataque com a desen-voitura dos búns tempos, mas foi firmena marcação, mostrando mais eficíen-cia que o titular

A provável cscalação de Josimar eapenas uma entre as varias novidadesriibro-negras para o clássico. Sem Ro-gério. Gaúcho e Renato, suspensos, eFernando, contundido. Jair Pereira lazmistério, mas deve optar por time maiscauteloso. Marcelinho deverá ocupar aponta direita, ajudando no combate nomeio-campo. Bujicà será o centroavantee Vítor Hugo e Júnior Baiano serão osencarregados da marcação a Bebeto. Ha

ainda uma dúvida — Nelsinho e Piádisputam a lateral esquerda."Vou conversar com Nelsinho. parasaber como ele está", avisou Jair. quegostou das atuações de Piá nos últi-mos jogos. "Não quero decidir nadaprecipitadamente", explicou o treinador,que. apesar dos desfalques, está otimista."Sou capaz de apostar numa vitória so-bre o Vasco", assegurou ele. um dos maisentusiasmados depois do convincente de-sempenho diante do Náutico. "Os garo-tos estão doidos para jogar. Vai dar tudocerto."

Depois do botafoguense Pingo, osempresários alemães interessados em jo-gadores brasileiros querem uma estrela— o pontà-direitá Renato. O empresárioLéo Rabelo já ligou algumas vezes parao gerente de futebol rubro-negro, I ran-cisco Horta; para iniciar negociações so-bre possível compra do passe do atacan-te. "Não tem conversa", garantiu Horta.Renato também não pensa em mudan-ças. "Sou feliz aqui e não pretendo sairtão cedo."

Elisângela bate de novo Seleção chega curiosa

o recorde do arremesso com repercussão do jogo• i . ii. .1. n .! t: ,1 niM mim Rrxnlvi encará-lo como ur

Katia Cardoso

representantes na competição.Motociclismo — O australianoWayrie Gardner conseguiu o melhortempo na primeira sessão de treinos das500cc para o Grande Prêmio da Austrá-lia de Motociclismo, última etapa domundial da categoria. A segunda posiçãoficou cct. o americano Wayne Rainev.campeão antecipado da temporadaJiu Jitsu — Lutadores, nas faixasazul. roxa, marrom e preta, disputam,'hoje. ás 1 Üh. a Taça Napoleão \ cioso deJiu Jitsu. no América 1 utebol Clube -ruaCampos Sales. Tijucaj. A competiçãocontinua nos dias 22 e 29 de setembro.Caratê — O 4' Campeonato Esta-dual por Equipe de Caratè-Do Tradicio-nal será realizado, hoje. as lbh. no ClubeNasal Piraqüé. na Lagoa. A competi-ção selecionara os representantes do Riopara o próximo Campeonato Brasileiro,em Goiânia.Vela- A terceira e última etapa doCampeonato Paulista de \ ela da C las-se Oceano Começa a ser disputada hojepela manhã com uma regata triangu-br na baia de Santos. A competiçãoprossegue amanhã com outra regatatriangul.tr e termina no final de sema-na seguinte, com mais duas provas. Osbarcos Staroup e Blaupunkt. ganhado-res das duas primeiras etapas, são osúnicos que podem ficar com o titulo.Mountain Bike — A etapa Ca-loi Monte Verde do II Campeonato Bra-sileiro de Mountain Bike foi transferidode amanhã para o dia 30 de setembro. Aprova valerá pela terceira etapa do cam-peonato e será disputada por 150 ciclis-las num percurso de 4.5 quilômetros naVila Operária. O campeonato tera ain-da mais duas etapas, dias 21 de outubroe 18 de novembro, em locais a seremdefinidos.

Esporte na TV

M \NAUS — O melhor resultado deontem nos Jogos Ibero-Americanos foi noarremesso de peso. com a brasileira Eli-sángela Adriano, de dezoito anos, com amarca de I6,65m. Foi a terceira vez emduas semanas que Elisângela quebrou orecorde sul-americano. A primeira vez noTroféu Brasil, e a segunda nos Jogos doInterior, em São Paulo. Ela pretende me-lhorar ainda mais a marca, chegando ate|".50m. para poder disputar o Mundialem Tóquio, em setembro do ano que vem.Em segundo lugar ficou Margarita Villar(Espanha), com 16.26m. e em terceiro Te-reza Machado (Portugal), com 15.S7m.

Nos 400m feminino. Magnólia Liguei-re.l' gart':'. -ent :::':'.:'.i.:.te- :.v

Robson poderá baixar seu tempo deI0s20.

O recorde sul-americano é de lOs era-vados. e o melhor tempo que Robsonconseguiu este ano foi 10s25, obtido sema-na passada, no mecting de inauguração docentro de treinamento da Mizuno. em To-quio. "Acredito que ele possa baixar dos10s20. porque está totalmente recuperadodas contusões e em ótima forma física",comentou o treinador.

Carlos Alberto Cavalheiro foi designa-do o consultor técnico da laaf para aAmérica do Sul. Caberá a ele a supervisãode textos e redação de relatórios sobrev elocidade para as publicações da entidadeno continente. A idéia é formar técnicos denível avançado, na Argentina, para que

Sem o treinador Paulo Roberto Fal-cão. que viajou para a Itália a fim deresolver problemas particulares, a seleçãobrasileira chegou ontem pela manhã noRio de Janeiro. E ficou claro que a atua-ção de Neto no amistoso contra a Espa-nha realmente não agradou.

O diretor, de seleções da CBF. JorgeSalgado, não escondia o desapontamentocom a exibição do meio-campo corintiano:"Foi realmente uma decepção. Todos es-perávamps mais. Como é um grande joga-dor. no entanto, tem tudo para recuperar-se. O futebol moderno exige movimenta-ção constante, não se pode simplesmenteignorar o jogo em redor". Irritado. Netopouco falou, dizendo apenas que sentia aluxação na mão e talvez não pudesse jogarpelo Corintians, amanhã, contra o SãoJosé.

po de 51s51. seguida de Blanca Lacanda(Espanha) com 53s40 e Olga Confe. com53sS5. Apesar da vitoria, Magnólia ficoulonge do recorde sul-americano — 50s62—. que é seu. "O tempo de hoje e típico defim de temporada", explicou a atleta, quese prepara para correr amanhã os 4 x 400.

Robson Caetano, recordista siil-ámeri-cano dos 100.200 e 400 metros, e a grandeatração de hoje dos Jogos Ibero-America-nos de Atletismo. O velocista disputara aprova de 200 metros, mas a maior expec-tativ a de seu técnico. Carlos Alberto Ca-vãlheiro. ê quanto aos 100 metros, que elecorrera domingo. Cavalheiro acredita que

cies transmitam as intormaçoes em seuspaíses. São três os níveis de técnicos dalaaf: básico, intermediário e avançado.

A grande ausência do torneio, hoje.será a da recordista sul-americana dos 800e 1.500 metros. Soraya Vieira Telles. Aatleta disputará apenas o revezamento4x400m, amanhã, e ficará fora de suasprovas por uma tendinite. Sua contusãoaconteceu durante o Troféu Brasil, quan-do correu trés provas: os SOOm. 1.500m erevezamento 4\400m. Soraya não partiei-para nem do Mcc ting Rio de Atletismo, nopróximo dia 18.

yuase toaos os jogaaores oemonstra-vam curiosidade para saber qual a impres-são que deixaram no amistoso. O mineiroPaulão. zagueiro do Cruzeiro, não cansa-va de perguntar "então, como é que que eufui'.'" a quem encontrasse. Situação distin-ta do goleiro Sérgio — único com presençagarantida no amistoso contra o Chile, dia17 de outubro, em Santiago. "Converseicom o Falcão e. pelo rodízio implantado,sou o titular no próximo", esclarecia osantista.

Outro jogador tranqüilo era o atlética-no Moacir, muito elogiado pela atuação ejá com propostas para transferir-se para aEuropa. "Foi muito importante este jogo

para mim. Resolvi encará-lo como umapartida do Campeonato Mineiro para nãosentir a pressão. Acho que deu certo",brincou. O lateral-esquerdo do FlamengoNelsinho não conseguia disfarçar seu aba-timento. "A Espanha concentrou suas jo-gadas pelo meu setor, que estava desprote-gido. e eu acabei sobrecarregado. Procureifazer o melhor", explicava à exaustão.

Cota — Além da cota de USS 250mil. a CBF recebeu USS 100 mil da televi-são — dos quais 20% serão divididospelos jogadores.

"O amistoso valeu comoexperiência, mas não podemos perder se-guidamente senão nosso prestigio despen-ca e as cotas caem", lembrou Jorge Salga-do.

Viagem azarada

Vasco confirma

Bebeto e pode

ter Jorge Luís

Enquanto curtia, cm seu conforta-vet apartamento da Barra da Tijuca, aressaca da inapclável eliminação daTaça Libertadores da América, Zagalocomeçou a tomar medidas quanto acscalação do Vasco para o clássico deamanhã, no Maracanã, contra o Fia-mengo, pelo Campeonato Brasileiro.Uma já está confirmada: Bebeto. li-nalmcnte. começa jogando, após quasecinco meses fora. A outra, só sera deli-nida hoje cedo, no treino recreativo,em São Januário. A dúvida do treina-dor está na defesa, onde não sabe semantém Quinonez ou se dá oportuni-dade a Jorge Luis, contratado á 1'ortu-guesa.

Bebeto entra no lugar do criticadoÁnderson. que confessou ter-se desc-quílibradò psicologicamente, após per-der gol feito, no primeiro minuto dojogo contra o Nacional, de Medel-lin. Zagalo acha que a volta do titularpode ser fator de motivação para oresto da equipe, arrasada com a des-classificação da Libertadores. "O timeesta muito para baixo. O ideal é quenão houvesse jogo tão cedo ', admitiuo treinador, enquanto admitia a possi-bilidade de outras modificações.

Existem chances concretas de a Erade Quinonez ter chegado ao fim emSantiago. Zagalo sabe da má fase doequatoriano, sofre pressões para colo-cá-lo no banco e parece propenso afazê-lo, A questão é saber se barra ozagueiro já para a partida com o Fia-mengo. ou se espera o jogo do meio dasemana, contra o Cruzeiro, cm SãoJanuário. "Vou decidir amanhã (ho-je)"

O resto do time será o mesmo queperdeu em Santiago. Sorato. que nãofaz gol desde 14 de julho — marcou umem amistoso contra os portugueses doVitória, de Guimarães —. deve conti-nuar no ataque, embora apelos para avolta de Roberto continuem fortes noclube. A provável esçáiá.ção: Acácio,Luis Carlos. Célio, Quinonez (JorgeLuis) e Dedé; Zé do Carmo, Boiadeiro.Bismarck e William; Bebeto e Sorato.

Botafogo atrasa

prêmio do bi e

irrita a equipe

Os jogadores do Botafogo sabem que ahora não é a mais apropriada para reiyin-dicações. Afinal, no Campeonato Brasilei-ro, iá perderam tres jogos e nao ganharamnenhum. Mas é cada vez mais difícil es-conder a irritação do elenco, porque adiretoria não cumpriu a promessa' de pa-gar. uma semana após a final, o prêmiopela conquista do bicampeonato estadualHoje, 50 dias depois da vitória sobre oVasco, as gratificações ainda não forampaeas. Quem atuou nos 23 jogos tem direi-to

"a CrS 1.5 milhão. O valor diminui

conforme o numero de partidas.O capitão Wilson Gotardo, que evitou

entrar no assunto durante a semana, on-tem acabou desabafando. "Que a torcidanão pense que esse problema tem a vercom a má campanha, porque atraso der. ..

para Veloso

¦B A viagem á Espanha não eramesmo para Veloso. Depois

de tomar três gob no jogo, o goleirodo Palmeiras despachou sua baga-gera para o Brasil com o passaportedentro. Ao perceber o engano, teveque ir até a parte de carga doaeroporto de Barajas, em Madri,para recuperai o documento e con-seguir embarcar de volta para oBrasil.

pagamento no rkuafugu c vauuuui. NíuS»chato a gente ouvir comentários de queestamos acomodados com o título, quan-do a acomodação esta e no Mourisco .afirmou, irritado. "Se relacionássemos opagamento com vitórias, já estaríamos an-tecipadamente na segunda divisão. È in-crivei como a diretoria não enxerga que.no futebol, esse estimulo é fundamental."

O técnico Joel Martins ficou mais oti-mista para o jogo de amanhã, com oNáutico, em Recife, após ver os pernam-bucanos perderem para o Flamengo, pelaCopa do Brasil. "Mas, certamente, joga-rào melhor contra nós. Alertei o time paranão usar aquele jogo como parâmetro."

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Libertadores — Os jogos entreOlímpia e Nacional, pelas semifinais daLibertadores da América, foram marcadospara os dias 19 e 2b pela ConfederaçãoSul-Americana de Futebol, sendo o prí-rrieiro em Santiago, com o Nacional comomandante — estão proibidas competiçõesinternacionais em território colombiano.0 Barcelona, do Equador, já está nasfinais.

Paulo Emílio teme campo pesado

O Fluminense sabe que o Santos ira/piais do que Serginho para o jogo de hojeá tarde, em São Januário, pelo Campeo-nato Brasileiro Nas Laranjeiras, respei-ta-se ,i campanha da equipe paulista e otrabalho do técnico Pepe. que. segundoPaulo Emilio, "faz uma excelente mesclade lovens e veteranos" O treinador tri-color teme também o campo pesado,que. em sua opinião, "beneficia equipespaulistas e dp Sul do pais"

Há, porem, algo que preocupa maisos jogadores. Durante uma reunião como> dirigentes apos o treino de ontem, noginásio das Laranjeiras, eles reis indica-iam material de qualidade — o apoiadorDeda foi suspenso por reclamar de umameia furada — e um campo nxo, emboas condiv,vc>. para treinar Macula cJalinho, por exemplo, não treinaram on-tem porque seguiram direto para o Ce-

fan. e não sabiam da mudança de local\ diretoria já anunciou a primeira medi-

da: vai vender os dois ônibus do clube,com mais de 15 anos de uso. e comprarum novo.

Com relação ao jogo! o respeito peloadversário è grande Dacroce alerta paraas quali&dís de Almir, e\-atacanie doGrêmio O goleiro Sérgio, convocadopor Falcão para a seleção brasileira,também e elogiado. Renato lembra que.em seus tempos de América, marcou doisgols nele, que na época defendia a PontePreta "Sai bem do gol e hoje esta maisexperiente. Temos que caprichar noschutes."

Além do time do Santos. Paulo Emi-lio \é outro obstáculo para o Fluminen-

o gramado de São Januário. Não queele duvide do bom estado do campo doVasco, mas receia que a chuva o torne

pesado e, conseqüentemente, melhor pa-ra a equipe paulista. "Eles estão acostu-mudos a jogar na Vila Belmiro encharca-da", disse o treinador.

Apesar de tanta cautela nas declara-çòes. o Fluminense será mais ofensivo doque contra o Vasco. "Jogamos em casa.Nossa obrigação é sair mais e tentar avitória", afirmou Edemilson, que quermais ajuda do meio-campo a ele e Rinal-do. "Se nos deixarem isolados, ficará difi-cil fazer gol." Pelo visto. Paulo Emilioconcorda com a insatisfação do atacante."Seremos mais ousados," garantiu.

O Fluminense optou por São Januá-rio para diminuir despesas. Pelo alugueldo estádio, paga CrS 157.650,00, quantiaque pode ser coberta com a venda depouco mais de 500 ingressos de arqui-bancadas — cada um custa CrS 300.00.

O t r i e o I o r tem d i \ i d a d e CrS12S9.227.00 com I ederaçàp do Rio deJaneiro, por

'despesas com o Maracanã, ecomeçou a salda-la no jogo com o Vasco!quando teve a cota relida

Fluminense SantosRictinio Pinto 1Torres 2M.miuinhos IHanpcl 3K.an.vr fiLuctt\no tiPtUTvVO 8M.wuhv 10UtMltUo T

Edemilson 9KintiUlo 11Tfcnico:Paulo Emilio

I SorwloImiioCa nu lo;í Franclsti Fluvlnhob AxolIVrvul10 SiTkmo Manool7 AlmirSerginho11 No»Técnico:PopeLocal: SAo Januário Horário: 16h Juiz: JoAoJose Wencesliiu dos Santos. Arquibancada:CrS 300.00. As rádios O lobo (1220 Khr>. Tupi11280 Khti. Tnmolõ (900 Klul ;c Cnpluil (1030Kh?) transmitem o Jogo.

Jovem Santos do

eterno Serginho

Fernando Barbosa

Flavinho acredita que o entrosamentoé o principal responsável pelo sucesso dosnovos jogadores. Ele jogou dois anos comCamilo e França. Na zaga, só o lateral-di-reito Índio não veio das equipes de base.De geração ainda mais recente, o meiaSérgio Manoel, 18 anos. que ajudou aseleção brasileira de juniores a conquistar,há duas semanas, o Torneio de Valéncia,na Espanha, é apontado como a maistalentosa revelação do clube nos últimosanos. Peru, funcionário da portaria daVila Belmiro. que viu o lime de 1978 comotorcedor, acha que o importante é que osjogadores de fora estão se integrando nomesmo espirito da equipe. E cila o pontaAlmir. ex-Grêmio. "Esse cara vai sermelhor que Neto."

Serginho — Mesclar juventude comexperiência é a principal preocupação dePepe. Por isso. aprovou a contratação, porempréstimo, do meia Edu Marangon, quedeve estrear contra o Flamengo, pelo qualteve recentemente frustrada passagem.Sérgio e César Sampaio são também peçasimportantes para dar tranqüilidade aosgarotos. Mas a principal figura é o folcló-rico centroavante Serginho, que. aos 36anos, faz o que gosta no clube onde temlodo o carinho. Seu gênio forte nãopreocupa Pepe. "É como um pai dos me-ninos. e só briga com adversários."

Ainda capaz de desmontar defesas, co-mo fez recentemente contra o Palmeiras, ejogando mais á vontade, quase comoterceiro homem de meio-campo, Serginhose vangloria de fazer o que muito garotonão faz. "O velhinho ainda dá traba-lho", brinca, ao saber que o Fluminenselhe prepara marcação especial. E trata oscompanheiros como se fosse irmão maisvelho. "Comigo aqui. ninguém bate ne-les", declarou, pouco depois de invadir ocampo para agredir Zé Teodoro. do SãoPaulo, no Campeonato Paulista. Ficouseis meses suspenso.

Bagunça — A CBF divulgou, nanoite de ontem, novas mudanças na tabelado Campeonato Brasileiro da primeira di-v isão. O jogo.entre Santos e Flamengo, dia19, na Vila Belmiro. passou de 21 h para21h30 — mesmo novo horário de Atleti-co-MG x Palmeiras, no Mmeiráo. A parti-da Intemacional-RS x São Paulo mudoude dia e hora. Foi transferida de quartapara quinta-feira, ás 21h30. Corintians xFluminense também mudou. Saiu dequarta para quinta, às 21h3tí, no Pacaem-bu.Idéias — Na abertura do congressoS.O.S. Futebol Brasileiro, promovido pelaFederação Paulista, em Piracicaba, a idéiaque provocou maior interesse foi a derealizar o Campeonato Brasileiro nos mol-des da Copa do Mundo, a cada dois anos,com 24 clubes. A proposta é do presidentedo Juventus e do Sindicato dos ClubesProfissionais, José Ferreira Pinto. O Brasi-leiro sena realizado em um estado, compresença garantida do campeão anterior edo campeão do estado-sede. Os demaisseriam definidos pelo ranking brasileiro.

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SÃO PAULO — A juventude é amarca do time do Santos, que tenta hoje.contra o Fluminense, sua terceira vitóriaseguida no Campeonato Brasileiro, e jácomeça a fazer a torcida lembrar a equipecampeã paulista de 1978. lambem combase em jogadores' formados na Vila Bel-miro. "Ainda é cedo para fazer essa com-paração", diz o técnico Pepe. preocupadocom a falta de experiência da maio-na do elenco, mas confiando na liderançado veterano Serginho. 36 anos. e do golei-ro Sérgio. 27.

Pepe lamentou muito a suspensão doapoiador César Sampaio — capitão dotime e principal símbolo d.i renovação queganha Ibrça na Vila —. que o obrigou acolocar mais um jovem. Axcjj 20 anos,para completar o meio-campo. "No Bra-sil. não existe ninguém melhor que CésarSampaio para a posição, no momento, eele vai acabar na seleção", vaticina o (rei-riador, abandonando a costumeira caule-la.

A empolgação da torcida começou acrescer com as vitórias em casa sobre SãoPaulo (1 a 0) e São José (2 a 0). "O timeestá jogando com vontade", animou-se otorcedor Marcelo Vieira. Ele. quinta-feira,enfrentou chuva para procurar, no clube,informações sobre a viagem da torcidaSangue Saiuisia ao Rio. mesmo sem sabercomo juntar CrS 2 mil 200 para passageme ingresso. "A torcida está confiando mais.mas sabemos que. na primeira derrota,virão as cobranças", admite o lateral Fia-vinho, uma das revelações da nova safra, eque conhece bem o fanatismo dos torce-dores de Santos, onde nasceu.

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Cidade

Olho da Rua

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B \ Prefeitura Distrital de Pirati-ninça jà recuperou a Estrada Engc-nho do Mato. em liaipu. Ontem, oprefeito Marcoiini vistoriou o traba-!'no de capina e terraplenacema \ Secretária Municipal de Obraseliminou a depressão no asfalto no fi-nal da Rua General Glicério, em La-ranjeiras.

Êdson Siqueira de Paula, respon-savel pela .V Divisão de Conservaçãoda Secretaria Municipal de Obras,informou que a Prefeitura vai elabo-rar um projeto para acabar com ov.i.v.mènto ininterrupto de água nosbueiros da Rua Assunção, próximoao numero 71. em Botafogo.B O 20" Grupo de Escoteiros do Mar

— \elhn Lobo promove amanhã, ásSh. um mutirão de limpeza da areia edo calçadào da Praia de Botafogo e daarca em uilta da estação do metrô nobairro.B O •• nal de trânsito em frente ao

suhe M luar. na Rua Jardim Bota-ito ha um

Departameiv.o Geral di\ i a na foi alertado mas

Urculaçao

H Em dia de china. é um suplieiopara os funcionários do Centro \dmi-nistrati»o São Sebastião, na t idadeNo*a. atravessar a passarela da \veni-da Presidente \ aruas e esperar ônibusno ponto em frente. \ passarela fieaalagada e no ponto ha sempre o rÍM.-ode um banho forçado. pois se formamarando poças no asfalto irregular.

ia Rua Pernambuco en-a O trec-,0

de Dentro.a caiena de

EI Lilian Sala/ar tinha acabado de cs-ueionar o carro na Rua Sorocaba, emBotafogo, as 9h30 de quinta-feira, e sepreparava para pegar o bebê no baneotra^iro quando um motorista pediuque recuasse um pouco para que elepudesM? sair com <eu ta\i Gol placa\VJ 2543. parado à frente. Ela aruu-mentou que o automóvel de tras estavamuito próximo, mas o homem nemoperou que terminasse de falar e deuuma violenta marcha-á-re no taxi. jo-uando-o contra o carro de Lilian.

? Veias para esta cc:una pe;o te-'efone 5B5-~693 (das Uh as 1Sh).

Queixas do Povo

G Branca Teles da Silva, de SantaTeresa, pede a reconstrução da antigaalçada alta na Rua Almirante Ale-xandn.no próximo ao Centro Educa-c:ona! Ar.isiò' Teixeira. Diz que só

Isaác Zilberberg. diretor da 51 Divisãorl. ( iinstTv.irão Hj Verei a ri a Muniei-

smaBUõs&m^ , - j—~- ^¦¦,~jz ~Í!c7;^C

Çs amplos espaços cm estilo Luiz XVI, no primeiro andar, e estilo século 19. no terreo. poderão ser usados em atividades artísticas.

Os novos donos da Colombo

Confeitaria faz 96 anos e passa às mãos de outra geração de administradores

C.ristiane Cotia" O velho na porta da Colombo e

um assombro sa^aricando...". Alegre.Manuel Antônio de Soma Velloso avisarápido "Não era eu. não . Mas ele. e seucolega mais novo Antônio Ribeiro FrançaFilho, ficaram com fama de serem os \e-Ihmhos da Colombo. Afinal, dos 96 anosd.t confeitaria, eles viveram intensamente"Na época dessa musica, a gente aindaera jovem", disfarça França Filho. Res-pcctiváníénté com $6 e 85 anos. Manuel eAntônio ate há pouco tempo respondiampela administração da empresa. Mas adespedida oficial dos dois será na segun-da-feira. quando a confeitaria estara com-pletando 96 anos.

Manuel Antônio, diretor superinten-dente e -Vv.onio Ribeiro, presidente doconselho, acharam que jà era hora de seaposentar. E passar a bola para seus su-cessores diretos. Ha um mês. o sanguer. n-o da família, representado por Regina.Velloso Águias. Vera de Barros Jorge eLuís Caldeira, assumiu a responsabilidadepela modernização administrativa da em-presa, com o • -.tivo de manter a tradiçãoda casa. Mas há também novos planos.

pai de Obras, informou que na quarta-feira técnicos fizeram uma vistoria pa-ra verificar a necessidade de obras nolocal mas nenhum problema foi consta-tado no calçamento em frente à escolaou na mureta de contenção da encostado outro lado da rua.a Pedro Marcilio Aragâp da Silvaadquiriu um telefone da Telerj em 2SGe abril de 19SS (contrato 0074034S).A companhia prometeu fazer a insta-íçâ ? até 2i de abril de 1990. mas não

cumpriu o acordo.Pedro Paulo Cunha, assessor de im-prensa da Telerj. explicou que o cum-primento do contrato depende de umanova central telefônica e do terminodas obras de recuperação da rede decabos. \ previsão e de qut- o telefones<ra instalado no terceiro trimestre de1991.a lrany Duque Cezar comprou em!0vv Um telefone para sua casa naRua Irapurus. lote li. quadra 6. noParque Santa Cecília, em Maricá, e ainstalação não 101 leita no prazo pre-\isto pela companhiaPedro Paulo C unha informou que acentral telefônica de Maricá está pas-sando por reforma para ampliação darede e que o telefone de Iram só deveser instalado em março do próximoano.

? Notas para esta coluna AvenidaBrasil. 500, 6° andar CEP 209-Í9

como o ue otereccr o salao ao terreo.decorado ao estilo do século 19. e doprimeiro andar, no estilo Luiz XVI, paralançamentos de livros, recitais de poesia eoutras atividades artísticas.

Manuel Antônio e Antônio RibeiroFrança Filho guardam munas recordaçõesdo tempo em que trabalharam na contei-tana é de fato- significativos ligados afama da casa. Em 52. quando Sossoricon-u< estourou como sucesso de carnaval, elestinham <//uiuls 46 è 45 anos. Fazia mais de30 anos que Manuel deixou Portugal paratentar a sorte no Brasil. Passou na portaca Colombo e ficou tão deslumbrado queganhou um emprego do pai de Franca; odono da confeitaria Naquela época, osfuncionários da Colombo moravam noprédio.

"As coisas eram muito, diferentes.Até para casar, um funcionário tinha quepedir autorização ao patrão. E ele só per-mina se o empregado ganhasse um salanosuficiente para sustentar a família. Sc não.nada feito", conta Manuel.

Ele começou "limpando o toalete dassenhoras", foi subindo e. no final de 14anos. passou a sócio interessado (comonão havia sociedade anônima naqueletempo, as pessoas entravam numa lila de

' '

O charme da'belle

époque'

ainda resiste

Há 96 anos. a cidade festeja este ani-versario. Desde o 17 de setembro emque os portugueses Manoel José Le-brâo e Joaquim Borges de Meireles cria-ram a Confeitaria Colombo, na RuaGonçalves Dias. 32. Centro, a vida socialdo Rio de Janeiro floresceu e se espraiou.Mas nunca houve outra casa como aColombo. Quem quiser testar se o char-me belle époque continua lá. entre espe-lhos belgas e vitrôs franceses, está convi-dado para a festa de aniversário nasegunda-feira, quando a casa serviráchampanhe e vinho aos clientes. Durantetoda a semana de celebração, a Colombotambém servirá seu tradicional chá —que inclui torradas, mel, docinhos. boloinglês, salgadinhos. casadinho e chá —por um preço promocional.

A atmosfera de principio do séculopermanece inalterada. Mas os imponen-

1913 lhe deu o espirito francês e a pre-sença de literatos do porte de OlavoBilac e Machado de Assis: virou centroda vida política nacional depois de 1930e, hoje, alcançou o status de atraçãoturística, com dezenas de mesas ocupa-das por estrangeiros. Eles já têm permis-são para entrar com camisetas floridas ebermudas. Mas houve tempo em que sode terno e gravata. Nem por isso. oturista desavisado não dava com a portana cara. A casa tinha casacos e gravatassòbressalentes para emprestar.

Os costumes mudaram, o queijo ser-vido náo é mais holandês, a batatausada não é mais francesa, muito me-nos o pent pois. a manteiga e o gelosão importados, mas a tradição conti-nua. A Colombo atualmente ocupa cincoandares do prédio da Gonçalves Dias.tem uma fábrica na Rua da Gamboa, nobairro de Santo Cristo, e ainda uma filialem Copacabana. Ao todo, são 600 fun-cionarios. I ns. fazem artesanalmente opão. o sorvete, os biscoitos, os casadt-nhos. as balas de ovo e outros quitutesservidos no balcão, no restaurante e nosalão de chá da casa do Centro. Outros,

Velloso (E) e França: brinde ao ideal de toda a vida

ic> saiuta ua v_uiuinuu ja palmam puimuitas fases. A confeitaria nasceu sim-pies, no século passado; uma reforma em

a tradicional geieia de motuiu. o uemede arroz e a goiabada dictetica industria-lizados.

candidatos a sócio). Depois de 40 anostrabalhando na Colombo, o ex-servente setornou sócio da casa." A Colombo foi a precursora de toda alegislação social do Brasil. Ja em 1S97.oferecia aos funcionários 20% dos lu-cros". comenta França filho. Ex-deputàdofederal, eleito em 33. e ex-ministro doTnbunal Superior do Trabalho, ele herdousua parte na Gpnfeitariã Colombo do pai."Em 1937, propus a participação dos em-pregados no lucro das empresas e foi umagrita geral Todos os empresários contra.Mostrei o contrato social da Colombo edisse: vocês são uns atrasados", lembraFrança Filho. Segundo ele. a ConfeitariaColombo também foi a primeira a darferias para seus empregados.

França Filho ainda não era nascido,mas conta que a casa surgiu do empenhode Manuel Lebrão, ex-funcionário de umaconfeitaria no Largo do Machado, e dodinheiro de Joaquim Meireles, que queriafazer um cafe igual ao De La Paix. emParis. Acabou fazendo um maior. Em

1913. vieram os espelhos belgas, as louçade Limoges e os cristais Bacarat. comdesenhos a ouro. "Em novembro, arre-bentou a guerra. E nunca mais se fezespelhos desse tamanho. Ja dei três voltasao mundo e nunca vi nenhum lugar igual àColombo", diz França. "Deve ser. porquevive saindo em revistas estrangeiras. E estásempre cheia de turistas", comenta Yello-so. A luxuosa confeitaria revolucionou avida da cidade. "Aqui se formou a Acade-nua Brasileira de Letras. Olavo Bilac eMachado unham mesa cativa de 3h às 5h.Mas. depois das 5h. vinha a boêmia. Era ahora das cocotes francesas. E esses salõesserv iam como ponto de encontro, ao somde uma orquestra de verdade", afirmaFrança. Agora, só um piano alegra astardes da Colombo. "Mas com a novaadministração, a casa vai voltar aos velhostempos", apressa-se em dizer o novo dire-tor Luiz Caldeira. A nostalgia volta du-rante a festa de segunda-feira com umshow do grupo Água do 1 'nuém,

que tocamusicas de Chiquinha Gonzaga.

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Vi1 Em 16 de julho de 1S99. o JOR-NAL DO BRASIL publicou a seguin-te queixa "Queixam-se os moradoresdo becco da Carioca contra um grupode indivíduos que costuma reunir-setodas as noites no fim do referidobecco. pronunciando nas suas pales-tras as palavras mais ímmoraes. nãopeimmitindo çue as famílias cheguemas janelas de suas casas.

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Porto Aivçra

V

Mais frio para

o Sul e o Sudeste. . - _ •* V' _ J . _ . 1 IAM ,4 A r\.se lop '1 frtl C PAP

A frente fria jà está indo emborado Sudeste. Há previsão de períodosde melhoria para o Rio e de céunublado passando a claro em SãoPaulo. As nuvens e as chuvas perma-necem na previsão de Belo Horizontee Vitória, alem. e claro, do Sul daBahia, onde foi vista, pelo sateliteGoes-7. a maior parte da nebulosida-de da frente fria.

No interior sobre Brasília, Goiá-nia e Cuiabá, aparecem as nuvensdas baixas pressões tropicais, e háprevisão de chuvas esparsas, commelhoria prevista para o domingo.Em Campo Grande o tempo já estábom.

Também a região Sul tem o ceuclaro sob a influência da massa de arpolar, que é de alta pressão, masapesar do Sol a temperatura está ain-da baixa e a minima nacional foimarcada lá. Mais uma vez nevou emSão Joaquim, onde a temperaturabaixou até -5°. durante a madruga-da.

A Argentina e o Uruguai acom-panhara a região Sul com o ceu claroe o frio mas não houve registro detemperatura tão baixa quanto a doPlanalto de Lajes, em Santa Catari-na. onde se localiza São Joaquim.

A região Nordeste apresenta océu claro e o tempo bom, com tem-peraturas elevadas, sob os efeitos dapresença da massa de ar tropical dealta pressão do Oceano Atlântico. Océu claro se prolonga até o litoral doNorte, beneficiando o Amapá e tam-bém as Guianas.

O extremo Oeste do Amazonaspermanece sob nuvens das baixaspressões tropicais que se concentra-ram no Peru. no Equador, na Co-lômbia e finalmente deixaram semqualquer visibilidade a America Cen-trai. O litoral da Venezuela tambémtem o céu nublado e deve estar cho-

vendo nestas áreas cobertas de nu-vens.

Do lado do Oceano Pacifico, otempo está bom no litoral e não hánenhuma nebulosidade, a não ser noextremo Sul, onde aparecem novasformações das baixas pressões sub-polares. O litoral do Chile tem o céuclaro sob o regime dominante damassa de ar subtropical marítima, dealta pressão, que é responsável pelobom tempo e o bloqueio das nuvenssubpolares que logo serão desviadaspara o Oceano Atlântico, onde den-tro de alguns dias uma nova frentefria se formará.

INVERNO NO RIOO 6" Distrito de Mcteoroio-

gia prevê mais um dia de céuencoberto com chuvas espar-sas, mas já há períodos de me-Ihoria com o deslocamento dafrente fria para o Nordeste. Atemperatura permanece em de-clínio, sob o domínio da massade ar polar que está muito ati-va.

O Serviço Meteorológico da Marinha confirmaa instabilidade do tempo e também acredita namelhoria, informando que o tempo já vai ficar'bom no fim da tarde.

Os ventos ainda sopram de sudoeste e sul masjá estão perdendo velocidade, que vai estar entre20 e 15 nós.

O mar está agitado, com ondas de 2m e l,5mformadas cm intervalos regulares de 6 c 7 segun-dos, c permanece válida a formação de ressaca emtoda a orla marítima.

A visibilidade vai ficar boa com a extensão de20 quilômetros da costa.

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Realéiigo: Farmácia Capitólio. Rua MarechalSoares Andrea. 282. tel. 331-6900 (dia e noite).Bonsucesso: Farmácia Vitória, Praça das Na-çòes. 160. tel. 260-6346 (até 23h).Méier: Farmacia MacVenzie. Rua Dias daCruz. 616. tel. 594-6930 (dia e noite).Jucarcpaguá: Farmácia Carollo. Estrada deJacarepaguá. 7.912. tel. 392-1888 (dia e noite).Tiiuca: Casa Granado. Rua Conde de Bonfim.300. tel. 22S-2SSO e 228-3225 (dia e noite).Pavuna: Farmácia Nossa Senhora de Guada-lupe. Avenida Brasil. 23.390. tel. 350-9844 (até22h).Centro: Farmácia Pedro II. edifício da Centraldo Brasil, tel. 233-3240 e 233-7395 (até 23h).

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GARFIELD J I IVI UM V I O a c nrw-a \ cAtJ v/vuiwio VERÍSSIMO

BBgaHMnaaaaHmBaaBB^m^—

Horóscopo

ÂKIES21 de março a 20 de abrilDia exemplar para atividades artlsti-cas. criativas e vivências estimulantescom filhos e com amores Maior exal-tação em viver a vida de forma alegre.,intensa e passional, tornando-se mui-to positivo, generoso e autoconscien-te.TOURO21 de abril a 20 do ma.oA monte e os ccrtatos cotidianos es-tão resgatando mementos do passadoque já estavam completamente esque-cidos. Irítíospecção e maior intuição einstinto de auto-preservação. Satisfa-ção e prazer em familia.GÊMEOS21 de maio a 21 de junhoMente artística, sensível, organizada ecortês, podendo transformar em gran-des idéias e impressões tudo o que forvivido e observado pelos seus olhos nodia de hoje. Nativos do primeiro deca-nato estão bem impulsivosCÂNCER21 de junho a 21 de julhoAmor aos animais e maior harmoniacom irmãos e pessoas afins, num mo-mento que torna a mente comunicati-va artística, solicita e bem caprichosa

SABIA Q'JE VOGê POD=\ANIMAR PLANTAS COM- <VERSANDO COrA ELAS?

l/n^fRvpf AÍ COMECEI A CO-(.O66^/LECIONAR SELOS.Í.&05TO PE COLA-LOS

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TAn MERVOSO AO HAHMHMMH.. CHAMA OE GUAR- ('TAMOO... J \, AoctS VAO L / OUE QLaE TPNTAR DI7FR O CHARLIE BROWN LE& MARRONZ1- -—-S %I ESTA MOiTE /ELEViOE \ \ hN 1AR PIZtK U >/r,r£ Dcm McvlTC i NHO O TEMPO H JC" ) U: Jo IN-TE.P.ESSAN- ' OCHAOI MED WOME,QUE V<DC(= REALM'EMTE -rODO... \

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EDMORT L F VERiSSIMO E MIGUEL PAIVA CEBOLINHA MAURlCIO DE SOUSA

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_ _ DEAN YOUNG E STAN DRAKE^

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e perfeccionista. Dia excepcional paradar forma concreta aos seus desejosLEÃO22 de julho a 22 de agostoFase mistica, profundamente emotiva,fazendo você mudar de acordo como ambiente em que estiver, tornando-sebem mais plástico, sensível, passivoe reflexivo num momento importantede resgatar seus melhores sentimen-tos.VIRGEM23 de agosto a 22 de setembroEnergizado pelo trânsito solar e maiscerebral e adaptável devido ao trânsi-to de Mercúrio, você vive uma fase detroca de informações com o meio am-biente, podendo falar, pensar e escre-ver de maneira mais intimista. Estu-de.LIBRA23 de setembro a 22 de outubroGarganta e sistema genital. sobretudopara as mulheres, devem receber umcuidado especial durante esta fase. Ca-pacidade notável de somatizar sobre-tudo se se sentir só. incompreendido eisolado emocionalmente. Beba menos.ESCORPIÃO23 de outubro a 21 de novembroDescubra as delicias de ser um poucosuperficial, vivendo as experiências davida sem muito fatalismo e preocupa-ções exageradas. Fase detetivesca, boapara pesquisas e para investigações emanipulações secretas.SAGITÃRIO22 de novembro a 21 de dezembroMaior valorização da carreira, da re-putação, fazendo novos planos de evo-lução pessoal, podendo viajar a traba-lho e ensinar ou aprender matériasimportantes para o seu crescimentopessoal e profissional. Organize a suamente.CAPRICÓRNIO22 de dezembro a 20 de janeiroVivências profundas e. às vezes, dile-mâticas nas relações amorosas e fami-liares. Grande percepção mediúnica darealidade através de sonhos e intui-ções. Participação maior nas finançasde terceiros. Evite brigas na família.AQUÁRIO21 de janeiro a 19 de fevereiroEvite querer falar uma coisa ou falaroutia ou querer agir numa direção eoptar por fazer exatamente o contrà-rio. Dificuldades de comunicação ou apreguiça mental precisam ser trans-formadas em prol do bom uso das suasidéias.PEIXES20 de fevereiro a 20 de marçoAceite novos desafios na hora da ver-dade ao fazer um cômputo geral dosseus erros e acertos na área da saúde,do trabalho o da organização pessoalUtilize este dia para selecionar melhoro que é produtivo. Higiene.

Carlos Mag-no

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JORNAL DO BRASIL

Ônibus estão 30% mais

caros a partir de hoje

. •. ."li iA partir da zero hora de hoje, as

tarifas dos transportes coletivos estãomais caras. O prefeito definiu o aumen-to de 30° o. em media, para as passagensdos ônibus, o que elevou a tanta modal(a mais comum) de CrS 1" para CrS 22.A passagem mais barata, da linha Es-trada de Eerro-Castelo. passou de CrS11,50 para CrS 15 e a mais cara, doLargo de São Francisco a Santa Cruz,foi de CrS 6S para CrS SS. Os ônibusintermunicipais tiveram um reajustemédio de 2~.26f o nos preços das passa-cens.

Os preços dos tiquetes do metrô au-mentaram 2Sío. elevando o valor dobilhete unitário de CrS 25 para CrS .;2.A Conerj reajusta as tantas das barcasa partir de amanhã. A \lagem pela linhaRÍo-Niterói vai passar de CrS 1" paraCrS 22. um aumento de 29.41 °o. Oaumento médio das passagens foi de2J.>o:o. justificada pela Conerj como

conseqüência da majoração dos preçosdos combustíveis e do aumento das des*pesais de manutenção, conservação e re-paro das embarcações, dos terminaishidroviários e das pontes de atracação.Seeundò a assessoria da Companhia deNavegação, o Governo do Estado con-tinua subsidiando as linhas, em Índices

que vão de 21.1*% (Rio-Niterói) a 93%(Mangaratiba-llha Grande, para mora-dores).

A linha Rio-Ribeira (Ilha do Gover-nador) vai aumentar de CrS 2> paraCrS 32. Da Praça 15 a Paqueta a via-cem vai passar de CrS 2 a CrS .o. desegunda a sexta-feira, e de CrS 90 paraCrS 120. aos sábados, domingos e feria-dos. Para o trajeto de Mangaratiba áVila do Abraão, na Ilha Grande, a pas-sagem aumenta de CrS 40 para CrS í2.para os moradores, e de Cr> 2?0 paraCrS 330. para os turistas.

~~~~ ~~~~ Zoca Ponsoca

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Prefeito faz o balanço

da recuperação carioca. _ • . J , C ^ U -> « -\ D ¦» * »1V* 'i r\ H.i

So Leblon. como sempre acontece em dias de chuva forte; a rua Mário Ribeiro ficou alagada

Chuva volta a causar transtornos

Para comemorar o primeiro aniversârio da recuperação do munici-pio, que saiu da falência financeiraem 15 de setembro de 19S9, o prefeitoMarcello Alencar apresentou ontemá tarde um balanço das obras desen-volvidas desde então, que represen-tam investimentos de LSS 657 mi-Ihòes (cerca de CrS 50 bilhões) atedezembro próximo. Ressaltou comoprioridades a contenção de encostas,a drenagem de rios e a pavimentaçãode ruas. O balanço foi feito em reu-niào com todos os secretários e uiri-gentes da admistração indireta, noPalácio da Cidade, em Botafogo.

Das 1 4S2 obras iniciadas pelaPrefeitura, 159 foram de construção,reforma e recuperação de escolas. 1 .vem praças, oito em pontes. 365 deassistência a comunidades carentes e"2 se distribuíram entre serviços deconservação e melhoria da infra-es-trutura urbana, reforma da rede hos-pitalar e de Cieps e projetos especm-cos. Entre estos dcsucâ-sc a usins dereciclagem de lixo do Caiu. que jáconsumiu CrS 29> milhões do investi-mento previsto de CrS 1,7 bilhão.

Foram recapeados .\\S quilòme-tros e pavimentados 50 mil metrosquadrados de vias. A rede de esgotosfoi ampliada em 11S mil metros qua-dradose houve drenagem de 1".9 milmetros quadrados de rios e canais. Oassentamento de 269 famílias exigiu aurbanização de S.129 lotes de terra ea construção de 3.SS2 unidades habi-tacionaís. O reflorestámento atingiu123.5 hectares. A operação tapa-bu-racos. uma das prioridades definidaspor Marcello Alencar quando anun-ciou o fim da falência, consumiu CrS372 mil.

Além. disso, a Riotur realizou me-ri V<T--"2 d? Qlôri.? no Ali-

Passarela do Samba, no Pavilhão deSão Cristóvão e na orla marítima daZona Sul. onde recuperou nove pos-tos de salvamento — hoje eles tembanheiros limpos e vigilância perma-nente em troca de uma taxa de uso. AFundação Rio-Zòo construiu oito re-cintos para animais no Jardim Zooló-gico, enquanto a Rio-Esportes cui-dou da reurbanização da Lagoa — apróxima area de lazer a ser recupera-da e das Paineiras. Em todas as re-giòes administrativas loram iniciadasobras de contenção de encostas, comorçamento total de CrS 3.2 bilhões.

Dos USS 510.23S.000 (cerca deCrS 40 bilhões) investidos este ano.USS 426.7 milhões foram recursospropriqs e o restante financiado pelaCaixa Econômica Federal e o BancoMundial (Bird). A folga de caixa quepossibilitou esses investimentos foiobtida com o aumento real da arreca-daçâo em 25% de 19S9 para 1990,segundo o secretário de Fazenda, Ed-í:ar Gonçalves da Rocha. Ate agostodeste ano a Prefeitura arrecadou CrS59.5 bilhões, dos quais CrS 35 bilhõesde impostos municipais.

Os principais fatores do aumentoda arrecadação foram a atualizaçãode cadastro do IPTU e a informatiza-ção da secretaria, que permitiram orecadastramento de 100 mil contri-buintes. O repasse de 1CMS aumen-tou em cerca de 20%. com a mudan-ça de critérios definida pelaConstituição federal, e a receitaoriunda do 1SS vem aumentandonum ritmo de 30o ao mes. Só oITB1 (Imposto sobre Transmissão deBens Imóveis) e o IVYC (Impostosobre Venda a Varejo de Combusti-\eis) estacionaram, o que Gonçalvesda Rocha explica pelo desaquecimen-

Trânsito fica

ruim na Lagoa e

Avenida Brasil

A chuva que começou na noitede quinta-feira tumultou on-

tem o transito nas principais viasde acesso ao Centro da cidade e naLagoa. Na Avenida Brasil, veicu-los enguiçados e pequenos aciden-tes agravaram os problemas. Aviaeeih de Santa Cruz. na ZonaOeste, ao Centro do Rio demora-va ate cinco horas. Na RodoviaPresidente Dutra i Rio—São Pau-Io), os problemas loram causadospor dois acidentes.

Na Avenida Borges de Medei-

ros. Laeoa, as obras recentementefeitas no trecho em frente ao Tivo-li Park mostraram-se eficientes.Nesse ponto, a pista ficava alaga-da sempre que cnoyia e os veículoseram oorigados a passar por cimado canteiro. Na pista de sentidocontrário, sentido Túnel Rebou-ças— Leblon, as obras de recapea-mento da avenida causaram en-garrafamentos. imobilizando oscarros por mais de 30 munutos.

Ainda na Lagoa, um sinal lu-minoso com deleito, na Rua Ale-xandrino de Oliveira, causoutranstornos. Não havia guardaspara controlar o trânsito. Na RuaMário Ribeiro. Leblon. o trânsitoera difícil no trecho em frente à

sede do Flamengo, que ficou ala-gado.

Perto de Resende (Médio \ aledo Paraíba), uma colisão de doiscaminhões, sem vitimas, causouum engarrafamento de mais decinco quilômetros na pista sentidoRio—São Paulo da Rodovia Pre-sidente Dutra. Na pista sentidoSão Paulo—Rio. na altura de No-va Iguaçu (Baixada Fluminense),bateram o caminhão de placa WE3609. de São Paulo, a radiopatru-iha da Policia Militar 550.013 e oônibus de placa F1 68S9. da linhaNova Iguaçu—Central do Brasil.Ficaram feridos os passageirosJoão Batista Pires. Lucimar João,Josalin Rocha Rufino. Noeli San-tos e Samuel Francisco Gomes.

abado. 15 ^ W Cidade

PT quer sessão

pública para

apurar denúnciaPoderá caber ao ex-governador Leonel

Brizola a indicação do nome do vereadordo PDT que vai integrar a Comissão Par-lamentar de Inquérito, para apurar dením-cia do deputado federal Luiz Alfredo Sa-lomào (PDT) sobre a existência de umamáfia na Câmara Municipal, liderada porBeto Gama (PS). Essa nuijla estaria extor-quindo empresários, quc tem interesse cmprojetos em tramitação naquela Casa. Olider do PT, Chico Alencar, vai solicitar aMesa da Câmara que as sessões da CPIsejam realizadas no plenário e abertas aopúblico.

O PT vai indicar Eliomar Coelho paraa CPI. que devera ler ainda Edson Santos,do PC do B. c mais dois vereadores aserem indicados com base no critério daproporcionalidade. O PDT tem maioriana Câmara do Rio. ou acertar com oBrizola a indicação de alguém confiável doPDT. Como o lider Jorge Felipe estáomisso na questão, o indicado devera ser oMário Dias, mas soube de uma articula-ção do Sami Jorge contra essa indicação ,afirmou Salomão. Ele pretende manter naCPI suas acusações, confirmadas pelo cm-presário Jose Conde Caldas, dono daConstrutora Concal. que disse ter sidovitima de uma tentativa de extorsão porparte de Beto Gama.

"Só vou depor se tiver certeza de quenão ha uma armação dessa tmjia para sermaioria na comissão e deixar a coisa sempunição. Quero levar isso às últimas con-seqüências. Como deputado, já estou can-sado de ser confundido com gente que usaa política para obter benefícios pessoais^.afirmou Salomão.Ele não quer a indicaçãode Sami Jorge — "apesar de ser do PDT,não é flor que se cheire" — e soube que avereadora Regina Gordilho também querinteerar a CPI. "Eles tem de obedecer aoMário Dias que é o vice-líder do partidona ausência do lider . O deputado consti-tuiu o advogado Sérgio Bermudes paradefendê-lo na interpelação judicial que Be-to Gama está movendo contra ele, paraque confirme as acusações. "Soube que oadvogado do Beto Gama é o Boris Nicq-laievsky, presidente do PS. Esse eu conhe-ço bem", comentou Salomão.

Só marinheiro

se arrisca em

praia poluídaA chuva, o frio e as placas afixadas

pela Feema informando sobre a interdi-cão das praias do Flamengo e de Botalo-co só não afugentaram o marinheiro re-formado Sinval Gomes do Desterro, de4S anos Como faz diariamente ha 10anos. ele correu e se exercitou na areia edepois nadou nas poluídas águas do Fia-meneo. Ninguém mais se aventurou.

"Depois de tanto tempo, acho que jaestou imune á poluição'. Hoje está atemelhor do que ontem, pois a praia nãoesta tão fedida", disse. Apesar dessa sen-sação de imunidade. Sinval não escapoude "uma bicheira braba no pe" ha ummês. "Acho que foi o esgoto. Realmenteisso esta uma vergonha", admitiu.

As praias ficarão interditadas pelomenos ate o final de outubro, quandoserão feitos novos exames da areia e daacua do mar após a conclusão das obrasna elevatória da Cedae em Copacabanaque bombeia os esgotos desse bairro, doFlamengo e de Botafogo para o emissá-no submarino de Ipanema. Duas dasquatro bombas da elevatória estão com

Hospital público quer

remédio contra a Aids

0:r hospitais públicos do Rio de Ja-neiro nunca receberam oíicialmente.através do Ministério da Saúde, o medi-camento AZT. o mais eiicaz no comba*te ao vírus da Aids. Os pacientes comreceitas médicas que indicam o uso des-te remedio têm que pagar CrS 13.015por uma caixa com 100 cápsulas, suti-ciente para um mês de tratamento. Oalerta e do diretor do Programa de Aidsdo Hospital Universitário Gaffrée eGuinle, Carlos Alberto Morais de Sa.

Ele contou que a idéia de divulgaresta situação partiu do critico de artesAntônio Mana. que necessita de AZTmas não tem como pagar e espera sensi-bilizar as autoridades para que sejamtomadas providências. Os especialistastêm defendido a idéia de que o Ministérioda Saúde distribua o AZT aos hospitaispúblicos, para o tratamento de doentesque não podem comprar o medica-mento. O AZT ainda não é fabricadono Brasil e precisa ser importado.

O próprio diretor do Gaffree e

de Referência Nacional para a doença,fez severas criticas ao AZT. há trêsanos. quando os descobridores da dro-ga receberam autorização para comer-cializá-la. Naquela época, pouco se co-nhecia sobre seus eleitos e, durantealgum tempo, muitos médicos a contes-taram por causar sintomas colateraisgraves, anemia e alterações no sistemanervoso.

De lá para cá, os médicos passarama prescrever tratamentos com doses me-nores de AZT. Atualmente, os pacien-tes de Aids ingerem menos da metadedos 1.200 miligramas diários que costu-mavam ser prescritos na ocasião em queforam feitos os primeiros testes. Ficouconstatado, durante este período, queem quantidades menores pode-se obteros mesmos benefícios, com menos pre-juízos para a saúde dos pacientes. OAZT só é eficaz, no entanto, no mo-mento em que as infecções provocadaspela imunodeficiência começam a semanifestar. Para aqueles que já estão

tódromo de Jacarepaguá. no Cartó- to do mercado imobiliário e a crise dodromo da Barra da Tijuca. na álcool.

Christina Bocavuva

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defeito e o esgoto está chegando àspraias pelas galerias de águas pluviais.

Trailers — Funcionários da secre-taria municipal da Fazenda e da Com-lurb retiraram na madrugada de ontem60 trailers e barracas instalados irregu-larmente na estrada dos Bandeirantese Largo da Taquara, em Jacarepaguá.Além de obstruir as calçadas, as barra-cas furtavam energia elétrica através degatos. Para retirar o material apreendido,os donos terão de pagar multa de CrS 50mil. uma tarifa de remoção de CrS 60 milalém de taxa diária de armazenamento.

üumie. nospuai pioneiro nas pesquisasde Aids no pais e considerado Centro

Telefones — A Telerj inaugura ho-jé a primeira Central Teletônica Lrbanado estado, no Condomínio Espaço SãoClemente, na rua São Clemente. 1S5.em Botafogo. Com capacidade para 600terminais e podendo ser ampliada emmais 300. a CTL' vai liberar terminaisna área de Botafogo que passa a nãoter nenhum carnê do Plano de Expan-são pendente por mais de 24 meses. Acentral também vai atender aos pedi-dos de mudança de endereço que aguar-davam número.

em fase terminai, o aniiviródco não iraz tazcmüt

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Dia da Arvore

faz prefeitura

plantar mudasCom o plantio de 10 mil mudas em

praças e ruas e a intensificação do reflo-restamento nas encostas, a FundaçãoParques e Jardins (FPJ) pretende come-morar, a partir de segunda-teira, a Sema-na da Árvore. O preTeito Marcello Alen-car participará do principal evento, oCurativo \ erde. às 1 lh de sexta-teira, 21de setembro. Dia da Árvore, que temcomo objetivo a recuperação de 64 arvo-res do Alto da Boa Vista.

No Curativo Verde, serão tratadas a-,espécies.danificadas em um local chama-do de Águas Férreas, no Alto da BoaVista. Os técnicos da Fundação Parquese Jardins, acompanhados do gerente dearborização e reflorestámento, Luís Ro-berto Cobra, realizarão a dendro-cirurgiaem todas as árvores doentes. Luis Ro-berto explica que a dendro-cirurzia é umaoperação di\idida em três etapas: após araspagem dos tecidos mortos são aplica-dos fungicidas ou inseticidas e. por úhi-mo. é feita a obturação do ferimento daárvore com argila e cimento. "Somentecm Águas Férreas encontramos 19 árvo-res comprometidas. Os ferimentos sãocausados pela colocação de placas e car-

^r- v.ilic nic

nehum beneficio.

Congresso — A criação de umdispositivo de segurança que impeça osurfista ferroviário de passar para o tetodo trem foi uma das soluções discutidasno último dia do IS° Congresso Pana-mericano de Estradas de Ferro, no Rio-centro. O presidente do Sindicato dasIndústrias de Equipamentos Ferroviáriosdo Rio. Roberto Marquez, falou sobre oproblema do vandalismo. Segundo ele.um trem é danificado a cada duas sema-nas e, em poucos meses, tem de passarpor uma grande reforma.

Ainda pela Semana da Arvore, aFPJ promove às lOh de terça-feira, dia18, uma caminhada ecológica complantio de 100 mudas de árvores simbó-licas. como pau-brasil, ipê e jequitiba.no Parque Florestal da Saudade, noHumaitá. Na quarta-feira, os técnicospromovem um plantio comunitário noMorro da Igreja Nossa Senhora da Pe-na, na Freguesia, em Jacarepaguá. Comparticipação da irmandade da igreja, doGrupo de Defesa Ecológica, Associa-ção de Moradores e Amigos da Fregue-sia e Associação de Moradores de Jar-dim Uruçanga, serão plantadas, naencosta do morro, 100 mudas de árvo-res e arbustos típicos da Mala Atlânti-ca.

Ônibus da Sata levavam os passageiros para o embarque

Aeroviários atrasam os

vôos mas param a greve

Os aeroportuános do Rio, em greve hádois dias, decidiram voltar ao hoje aotrabalho. Em assembléia realizada, no fi-na! da tarde de ontem, os fundonários dainfraero. empresa que administra os aero-portos do pais. aceitaram a contrapropor-ta da empresa, de conceder apenas 60° odos 166°o de reposição salanal que vêmreivindicando desde maio. Com a promes-sa de nova negociação, marcada para o diacinco de novembro no Tribunal Supenorde Trabalho, em Brasília, a greve nacionalfoi interrompida em todos os estados dopais.

Deflagrado, na terça-feira de manhã,pelo Sindicato Nacional dos Aeroportuá-nos de São Paulo, o movimento teve ade-são de %¦ o dos oito mil funcionários daInfraero em todo o pais. No Rio. a parali-sação afetou prindpalmente os serviços doAeroporto Internacional, onde passagei-ros. para embarcar e desembarcar, quetiveram que ser transportados pelos óm-bus da Sata já que as passarelas de acessoaos aviões não estavam funcionando.

Com a paralisação também do servi-ço de chamada de vôo pelos alto-falan-tes. as 27 companhias aéreas que ope-ram no Internacional orientavam seus

passageiros para embarcar imediatamen-te apos a chegada ao aeroporto, a fim deevitar atrasos. Nas horas de maior movi-mento. precisaram utilizar megafones paraanunciar os horários de chegada e partidados vôos. Apesar dos atrasos, o supenn-tendente do aeroporto. Maurício MartinSeidl. explicou que nenhum vôo foi cance-lado. "O aeroporto não parou e os trans-tomos puderam ser contornados", garan-tiu.

De acordo com o superintendente,"o movimento foi bastante pacifico, semnenhum tipo de sabotagem nas instala-çces do aeroporto ou tumultos". Ele pre-via. porém, que se a greve continuasse, osprejuízos podenam ser graves. Apesar deinsatisfeitos, os fundonários resolveramaceitar a proposta da empresa por temerque, se houvesse julgamento no TST,não conseguissem nem os 60% consegui-dos até novembro. Mas a categona con-tinuará insistindo em suas reivindicações."Não podemos continuar nessa situação.Em abril, um auxiliar de escritório daInfraero recebia um salário de CrS 17 mil.È muito pouco", disse o presidente doSindicato Nacional dos Aeroportuários,Alberto Santos de Car. alho.

O melhor dia para ir ao Festival de Ba/é agoravocê decide na sexta.

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4 Cidade sábado, 15 ^ 90JORNAL DO BRASIL

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Floresta da Tijuca ^ Corcovado

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Cláudio Paiva

Seqüestradores ficaram malucos!

CANTO DO RIOOlavo nufino

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49

Francisco Eduardo de Paela Machado

A dedicação ao Jockey Club e as lembranças de

uma cidade glamurosa, de muita pompa

e gala

cena para representar as raças indígenasdas três Américas, com figurinos de Ange-!o Saniana. "Nossa abertura deverá durarno máximo 20 minutos", disse Ciro Bar-a'II os.

Os bailarinos vão dançar ao som demusicas do Santo Daime. especialmentehinos que louvam a floresta. A maionadps artistas e daimista. isto é, ligados aseita amazônica do Santo Daime. e canta-rào jutfíos versos rituais como: "Da flores-tá recebo força para trabalhar, da florestaeu lenho tudo que Deus me dá".

Sera uma representação artística doDaime. pois o objetivo do grupo e mostrar

Na festa do dia 2? no Aterro, o Sol\ai ser recebido, pouco depois das4h30m, por dezenas de bailarinos de 15companhias, que dançarão a Sagraçãoda Primavera, de Stravinsky. em vol-ta de uma montanha de terra ondeserá acesa uma fogueira simbólica, cria-da pela artista plástica Celeida Tostes.

Ciro Barcellos explicou que os gruposde dança — que \ào do iázz a capoeira —terão coreografias independentes: "Os bai-lannos serão unificados pelo fogo que ar-dera na montanha. Eles representam todasas tendências de expressão corporal exis-tentes na cidade", disse.

'Rio Natureza' propõe

raios laser na Lagoa

Uma pirâmide de raios laser sobre aLagoa Rodrigo de Freitas pode parecerum exagero, mas sera apenas um entredezenas de acontecimentos previstos noprojeto Rio A'aturezij previsto para du-rar cinco meses, a partir de outubro.Com a participação de artistas, em-presárips e até políticos em campanha, oprojeto •Oi wnçauo ontem no restauranteRio's. no Flamengo.

Em cada mês será desenvolvido umtema — saúde. moda. samba, ecologiae esoterismo — com o objetivo de revi-talizar a cidade. A pirâmide de luzes>urgirj na lesta de encerramento, paraatrair energias positivas e "levantar oastral" do Rio. de acordo com os orga-nizadores do Rio Natureza

A iniciativa e da CD" Marketing eEmpreendimentos, que esta a procurade empresários para patrocinar os even-tos. O diretor de operações da em-presa. Paulo Tavares, explica que ostemas do projeto representam as ne-cessidades da cidade "Queremos que oRio volte a ser a capital da moda", dácomo exemplo.

O primeiro modulo. Saúde. Riu', con-ta com apoio da Sociedade de Me-dicina e Cirurgia do Rio de Janeiro,que durante uma semana, a partir de14 de outubro, mantera 15 quiosquescm pontos estratégicos do Cirande Rioonde médicos farão, gratuitamente, exa-me> de pressão arterial e sangue, enireoutros As pessoas atendidas preenche-rào formulários, com dados sócio-econo-micos, que serão encaminhados a^ auto-rídades de saúde dcicstado.

Ainda em outubro, quando tambémse comemora a Semana do Médico, have-ra atividades como um passeio ciclisticocontra o fumo no Aterro do Flamengo, oSimpósio Nacional de Medicina e doa-ção de sangue em postos nas praças.

O módulo Rio Moda Show, em no-vembro. incluirá um congresso de mo-da que reunira empresários, costurei-ros e modelos, para analisar o mercadoe suas tendências. Será promovida Iam-bém a I Feira Rio Moda Show. coma participação de griffes conhecidas.Além disso, haverá uma exposição so-bre a história da moda no Paço Impe-na! e será montada uma passarela napraia de Ipanema, para desfiles e shows.

Em dezembro, o módulo Rio escolade samba sera marcado por shows efestas de samba, como uma noite depagode no Circo Voador e um desfile desambistas na Avenida Atlântica. Janeiroserá o mês do Rio que te quero verde, quecomeçara com uma homenagem ao pai-sagista Burle Marx, acompanhada de umrcflorestamento simbólico com sementesjogadas de balões sobre o Aterro doFlamengo. No mesmo mês haverá aindaexposições, conferências e caminhadasnas matas.

Fm fevereiro, alem de carnaval, ha-verá uma série de eventos misticos, comomissas, oferendas e práticas esotéricas. Fo módulo Rio em alio astral, que terminacom uma concentração cósmica na Lagoacomandada pelo mago Paulo Coelho,com direito a pirâmide de raios laser e aum palco flutuante.

Terra e democracia'

terá dança de índios

O bailarino Ciro MBarceiios. de 3 anos, djj|coreógrafo oficial da JUe|pr JRfesta ecológica Tt>ra < ^Jiiihxrüciii. que se rea- k \lizará dia ».¦' de setem-hro, no Aterro do Flamengo. _ia prepa-rcu o espetáculo de dança que abrira oshow de encerramento do evento, aslSh30: "Os guardiões da floresta". Serão15 bailarinos caracterizados como in-dios. representando; uma dança de guer-ra. Eles \ão dançar no palco do PlanetaEsperança, montado nas areias da Praiade Botafogo para não prejudicar os jar-dins criados por Burle Marx.

Antes do espetáculo, a atriz Helenalnês, ex-mulher de Gláuber Rocha, leraum manifesto escrito pelo secretário espe-cia! de Meio Ambiente, José Lutzembergem de lesa dos índios. Junto com os baila*rinos. um grupo de 15 atores e cantores,incluindo a astróloca Leiloca. entrara em

ao público os povos da floresta. Ciro Bar-cellos explicou que o projeto ambiental doSanio Daime. desenvolvido para umagrande arca em plena floresta amazônica,foi aprovado pela Secretaria Especial deMeio Ambiente.

"Acreditamos que a Amazônia é oberço da nova civilização. Nosso pjròie-to consiste em um plano econômico esocial na floresta através do desenvol-virnento auto-sustentável, com os re-cursos naturais renováveis", acrescentouo coreógrafo. O espetáculo "Os guar-diões da floresta", tem direção musicalde Lauro Bernardes e faz parte de umshow que sera apresentado em março doano que vem no Teatro João Caetano,no Rio. e em vários estados do Brasil.Terá lambem o objetivo de conseguirfundos para a construção de escolas deeducação ambiental na Amazônia, desri-nadas aos povos da florestas, como ossenneueiros e castanheiros.

Heloísa Tolipan

Na infância, Francisco Eduardode Paula Machado, "4 anos. còstu-mava acompanhar o pai. Linneo dePaula Machado, às obras de constru-ção do Jockey Club Brasileiro, ásmargens da Lagoa Rodrigo de Frei-ias. Considerado um dos projetos ar-quitetónicos mais importantes do ini-cio do século, a construção, em estiloneoclássico francês, teve todo o mate-rial importado da França e loi mau-gurada cm 1926.

Amante do turfe. FranciscoEduardo, considera o Jockey o seucanto do Rio — por toda a beleza dolocal, uma das poucas áreas livres everde da Zona Sul. e por sua históriade memoráveis corridas e grandes

prêmios. "É fascinante ver aqueles

belos cavalos galopando com desen-voltura nas provas do turfe Na in-buna. as pessoas vibram e há umclima muito bonito de congraçamen-lo."

Aos7 anos. Franciso Eduardo dePaula Machado aprendeu a montarcom elegância cavalos da raça purosangue inglês, na fazenda dos avósem Rio Claro, São Paulo, onde hoje afamília tem um dos maiores haras.Anos mais tarde, integrante de umafamília de criadores de cavalo e fre-qüentador assiduo do Flipódromo daGávea. Paula Machado, engenheiroagrônomo, foi eleito e reeleito váriasvezes presidente do Jockey Club Bra-sileiro, exercendo um mandato de 24anos. "Participei de uma época demuita pompa e a gaia nos grandes

prêmios. Os homens impecav cimentevestidos e as mulheres ostentando cie-games vestidos compridos e chapéus;Sempre foi fantástico ver uma corridae a cidade do Rio tem todo um climaque propicia o incentivo a este espor-te", lembra.

O Rio de janeiro de que PaulaMachado fala é o de um tempo gla-muroso: os famosos cinemas da Ruado Passeio e da Cmclándia. que ássegundas-feiras unham movimenta-das soirec. o carnaval com o corso, asbrincadeiras de rua em Botafogo,bairro onde mora até hoje. as tempo-radas de jogos de tênis em Petrópolise a relaxante estadia na casa de cam-po em Terésópolis. do lio OtávioGuinie. Mas que ainda guarda aConfeitaria Colombo, o CopacabanaPalace. o Jardim Botânico.

Toda sua vida. entretanto, estevee está voltada para o trabalho no Joc-key. "Ha cerca de 2(1 anos. durante aminha gestão, construímos a nova se-de no Centro da cidade, O prédio émuito bonito e foi idealizado por Lu-cio Costa", comenta.

A família Paula Machado foi aproprietária de Itajara. o cavalo quese tornou uma das principais estrelasdo turfe carioca' e nacional. "Ele nun-ca perdeu uma corrida. Foi 13 vezescampeão", relembra Fracisco Eduar-do de Paula Machado. Atualmente, oRio lhe proporciona o mesmo iraba-lho e encanto do passado. "Sou presi-dente-conselheiro do Jockey e costu-mo assistir ás corridas dos sábados edomingos. Não perco também ne-nhum Grande Prêmio", afirma.

Melhor paisagem — "O Rio de Janeirose destaca pelas suas montanhas emharmonia com o mar. E nada maisbonito do que apreciar a Zona Sul doUUVJ COlCOâuÚ. \ U1K»> L\1U> UJÍdas praias de Ipanema e Leblon. ALagoa Rodrigo de Freitas e. próximo,o Jockey Club Brasileiro e as pistas dohipódromo. que se destacam na paisa-gem. como um oásis verde."Bairro — "Gosto de Ipanema. É umbairro que ainda possui ruas sossega-das, tem uma praia linda e shoppings.onde podemos fazer boas compras."Rua do Rio — "A Rua São Clemente,em Botafogo, é a lembrança da minhainfância A chácara de minha familiaocupava todo o quarteirão que ia daRua São Clemente até a Voluntáriosda Pátna, fazendo esquina com RuaDona Mariana. Era uma rua cheia decasas antigas, com árvores frutíferas,pássaros cantando durante todo o dia.Na minha casa tinha mais de 20 árvo-res de diferentes frutas. Como eu po-dena esquecê-las? Estudava no ColégioSanto Inácio, na própria Rua São Cie-mente, bem pertinho de casa e ia paraas aulas andando calmamente pela rua.Passava pelo vendedor de sorvete, peloleiteiro, fruteiro. Um encantado."Dica para o turista — "Pela manhã,levaria o turista para conhecer o Cor-covado, ponto de referência da cidadeem todo o mundo. O almoço certa-mente seria no Le Saint-Honoré. naAvenida Atlântica. 1.020. 37° andar,no Hotel Mendien. O restaurante estáreabnndo este mês e os peixes sãodeliciosos. Poderíamos dar um passeioá tarde até a Barra da Tijuca. passandopor Copacabana. Ipanema e Leblon. Oturista teria a oportunidade de conhe-cer o bairro que è o futuro da cidade etem uma das mais belas orlas maríti-mas. Ainda nativa. O jantar sena noAntiquanus, na Rua Aristides Espino-la. 19, no Leblon. O maitre Manuelzi-nho é uma figura muito gentil e obacalhau da casa é muito leve. Se estepasseio pela cidade for feito em umaquinta-feira, nada melhor do ir ao Joc-key, na Gávea, ver uma corrida."Off-Rio — "Paris. É o melhor lugar domundo. Se eu não morasse há tantotempo no Rio e minha familia nãofosse radicada aqui certamente estariaflamando em Paris. Durante um anocursei Agronomia na Escola Grignon.em Paris, mas isso foi antes da Segun-da Guerra. Paris tem os seus monu-mentos limpos e bem preservados, osprédios de uma arquitetura belíssima.E, se você não tem um programa certopara fazer durante um dia. basta sentarem um café e olhar em volta todo oambiente. Extremamente agradável."Pôr-do-sol — "Na praia da Barra daTijuca. A gente vè o sol sumindo atrás

Passeio Público

Floresta da Tijuca Corcovado

Def, Moro,eira

Rio Palae* Hotel

do Maciço da Pedra Branca. Os raiosdo sol fazem reflexo no mar. E fasci-nante."Praia — "Barra da Tijuca, onde du-rante muitos anos eu pesquei, tomeibanho de mar e andei pela areia. Hojenão tenho feito maib isso."Prédio mais bonito — "A sede do Joc-key Club Brasileiro. Um prédio emcentro de terreno no quarteirão dasruas Io de Março. Almirante Barroso,Debret e Nilo Peçanha, no Centro dacidade. Foi durante a minha gestão napresidência do Jockey que foi compra-do este terreno e construído o edifício.O projeto é de Lúcio Costa, BurleMarx e Aloísio Magalhães. As linhasdo prédio são suaves, ha árvores nacobertura. Eu lenho muito afeto poreste local."Saudade — "Saudade eu sinto dostempos elegantes do Centro da cidade.Época em que as pessoas se vestiampara passear pela Rua Gonçalves Dias,lanchar na Confeitaria Colombo. Te-nho saudades também do carnaval dopassado, quando o corso pagava pelaAvenida Rio Branco, no Centro. Daépoca do bondeRio chique — "O Rio dos çasarões deLaranjeiras, Cosme Velho e Santa Te-resa. Foram construídos em uma épo-ca cm que os arquitetos não estavam

tão comprometidos com o máximoaproveitamento do espaço para aconstrução. Havia sim. espaço. Em Pa-ris é assim. A arquitetura moderna tema sua área de atuação delimitada.Nunca derrubam um prédio do passa-do só para erguer um ultra modernoedifício. Os prédios ou casas sem verdeou qualquer espaço são massacran-tes."Passeio — "A Floresta da Tijuca é umagradavel local para um passeio. Lá háverde. A cidade serrana de Teresópolis,no Estado do Rio, também me atrai."Restaurante — "O Ouro Verde, naAvenida Atlântica, 1.456, em Copaca-batia, tem uma comida caseira."Manjar dos deuses — "Me lembra umpassado tranqüilo e de muita beleza.Beleza como a casa do meu tio CarlosGuinie. na Praia de Botafogo, queabrigou a Embaixada da Argentina ehoje"é o Centro Empresaria! Rio. Eramuito criança mas peruava festas co-mo a que ele ofereceu ao Duque deWindsor."Programa de índio — "Ser obrigado aenfrentar filas. De qualquer espécie."Rio que funciona — "As corridas noJockey. O metrô, embora o trecho jápronto seja muito pequeno, os Cor-reios e a Ponte Rio-Niterói."Rio que não funciona — "Os telefones e

ser obrigado a andar pelas ruas infes-tadas de camelôs. A gente mal conse-gue andar."Lixo — "O lixo das ruas. Antigamentenão tinha sujeira nas ruas da cidade.Eu nem v ia o carro do serviço públicopassar para recolher o lixo. Acho queera de noite e não atrapalhava o trânsi-to ou a vida das pessoas."Luxo — "O Mosteiro de São Bento, naPraça Mauá. Já fui em muitos casa-mentos na igreja do mosteiro, que éuma raridade."Na agenda — "Cuidar do Jockey ClubBrasileiro, onde tenho compromissoscomo presidenie-conselheiro."Utopia — "Fazer um controle de nata-lidade na população. Evitaríamos asuperpopulação nas favelas. Isto émuito importante, mas não é feito pe-los governantes."Clube— "Fluminense. Mas não tenhomais participado do futebol. O meuclube é o Jockey, na Gávea."Teatro — "Teatro Municipal, na Cine-làndia."Museu — "O Museu de Arte Moder-na. no Aterro do Flamengo. Foi bemconcebido e está nas boas mãos doM.F.Nascimento Brito."Hotel — "Copacabana Palace e RioPalace, ambos na Avenida Atlântica,cm Copacabana."

JORNAL DO BRASILsábado.15 0 90 Cidade

Polinter busca seqüestrador e prende policiaiJL Frederico Ro:ano

Agentes da Divisão de Vigilância eCapturas-Polinter. dirigida pelo delega-do Osmar Sarais a, chefe de segurança daRoditi Joalheiros. torturaram um indus-friário. preso sem mandado judicial, einvadiram a casa de um policial federal,lesado para interrogatório. Os policiaisci\if procuravam os criminosos que, ter-ea-feira, seqüestraram Vânia BenzaquenGaha\. de 20 anos, e Alexandre Wen-kert. de 2- Vânia e filha de Leon Benza-qucn. sócio da Roditi, empresa que. emabri!, esteve sob investigação da PoliciaFederal, por suspeita de contrabando esonegação de Imposto de Renda. Naocasião, foram apreendidas jóias e pe-vira;; preciosas, sem nota fiscal, no valorde CrS 500 milhões.

O agente federa! Luis Amaral Ramosdo Rosário, do Departamento de OrdemPolítica | Social (Dops). foi preso noinicio da madrugada de ontem. Seu apar-tamento. no bairro da Portuguesa. Ilhado Governador, foi invadido por 20 de-letivas da Polinter, chefiados peto dele-gado Pedro Paulo Abreu Amaral, queintegra a equipe que da proteção aosfilhos do presidente Fernando Collor. sófoi libertado ás Sh, com a intervenção dodelegado federal Diamantino Fiel deCanalho Júnior.

Em Brasília, a Policia Federal anun-ciou que vai abrir inquérito para apurarresponsabilidades pela pnsão. No Rio. osecretário de Policia Civil. Heraldo Go-mes, apresentou um pedido formal dedesculpas ao superintendente de PoliciaFederal, Fábio Calheiros Wanderíey."Foi um equivoco", disse o porta-voz dasuperintendência, delegado Mazzeo,acrescentando que Wanderíey aceitou asde-culpas. Amaral prestou depoimentoao delegado Wandèriey Martins de Bri-to. do Dops. Heraldo Gomes não quisfazer comentários sobre o incidente.

0> policuis v^iiw invadiram o aparta-mento de Amaral, armados de metralha-coras e escopetas, diziam ter cana bran-ca do governador Moreira Franco e dosecretário Heraldo Gomes "para reviraro Rio" a procura dos seqüestradores.Estavam em casa também a mulher edois filhos do agente. Ele se identificou,mostrando a carteira de agente federal eo contracheque, mas os policiais civisdisseram que eram falsos e o prenderam.Os detetives disseram ter recebido de-mareia de que Amara! era seqüestrador eexigiram que ele entregasse "as arnus".

Jorge Luís Pinto de Caires. 32 anos,foi preso por '¦ olta das 2üh de quinta-fei-ra. no subúrbio de Piedade, por seisager.tes da Polinter, que o confundiramcom um homem conhecido por JorgeGa!ego\ suspeito de participação em se-qüestros. Libertado ás 5h de ontem. Jor-ge Luís. que é cobrador da empresa Re-flare Confecções e Comércio de Roupas,apresentou queixa na 24' DP (Encanta-do Na delegacia, contou que foi espan-

na madrueada de ontem,

WSBt »¦ \ir

Joree L uis denunciou que foi preso por engano e tortura

io e MUw'

ficou trés horas na chuva, preso numaarea descoberta da RV DP (Campos Eli-sios. Duque de Caxias).

O cobrador disse que. na quinta-fei-ra. voltou para casa. na Rua Guilherrr.i-na. acompanhado do patrão. Jorge Ro-drigues. que mora no mesmo prédio.Estavam em seu carro, um Monza verde-metálico, igual ao de Jorge Galego. Japerto de casa, Jorge Luis decidiu ir aoaçougüe e seu patrão desceu do carro. Oaçoíigue estava fechado e Jorge Luis re-tomava, quando o Monza foi fechadopor um Opala branco, do qual saíram ospoliciais, gritando que eram da Policiado Exército. Jorge Luis disse que tentouse identificar, mas foi jogado no Opala.Antes, ainda pediu ajuda a seu pai. Nocarro. Jorge Luis. algemado, levou socosna cabeça e nas costas. Um dos policiaispassou a dirigir o Monza.

O Opala. relatou o cobrador, rodoudurante uns 40 minutos. Depois, parou edele saltaram alguns policiais, que volta-

ram com um homem chamado Ratinho'também algemado. Ratinho, segundoJorge Luis. apanhou mais do que ele. Osdois foram, então, passados para umGol. no qual estavam dois policiais, quenão os espancaram. Perto da Polinter. naAvenida Presidente Vargas. Centro, che-gou uma ordem, pelo radio, para esperarum pouco e levar "os vagabundos para ofim do mundo". Quando o carro parou,surgiu um policial, que olhou Jorge Luíse disse: "Esse é o homem." Passados uns40 minutos, outro policial entrou no car-ro e Jorge Luis e Ratinho foram levadospara a 601 D!1 Trés horas depois, forampara a Polinter. permanecendo mais duashoras no xadrez. Então. Jorge Luis foilibertado, com um pedido de desculpas.

Osmar Saraiva disse ter sido informa-do. pelo delegado Pedro Paulo de Abreu,que Jorge Luis foi detido para averigua-ção. por ser parecido com Jorge Galego edirigir um carro igual ao dele. Depois, foiliberado, sem ter sido espancado.

Delegacias entram

em prontidão hojeDevido ao mau tempo de ontem, a

Policia Civil adiou para hoje a re.ih/açàoda Operação Poho. que tem por obje-tivo localizar os seqüestradores de \ à-ma Benzaquen Gabiiy e Alexandre W en-kert e descobrir o local em que eles estãosendo mantidos em cativeiro. Por deter-minação do secretário Heraldo Gomes,os policiais entram em prontidão ás Sh.Um delegado contou que serão realiza-das batidas em todo o Rio e em Niterói eBaixada Fluminense. Desde a noite dequarta-feira, os policiais, especialmenteos da Polinter, tem efetuado prisões, embatidasjm Nova Iguaçu e Campos tlisio(Duque de Caxias) e nas favelas de Vi-gário Geral e do Muqüiço, em Guada-lupe.

Agentes da Polinter prenderam,quarta-feira feira á noite, quatro pes-soas suspeitas de envolvimento com aquadrilha que seqüestrou Vânia e Ale-xandre. Os detidos são llzo de Carva-lho. o Ratinho, de 55 anos; Sérgio Ri-cardo Rebello, de 32 anos; o cabo PMAladir Paulo da Rocha, de 32 anos, do18" Batalhão (Jacarepaguá); e Paulo Ro-berto de Sousa Nicolau. de 2S anos.irmão de Waldir Hésse Nicolau Filho,o Bi:o, um dos principais suspeitos doseqüestro. Com os quatro; foram en-contrados material para adulteração dedocumentos e placas de carros, pequenaquantidade de cocaína, uma balança deprecisão e uma pistola calibre 9 milime-tros.

O delegado Pedro Paulo de Abreudisse que os quatro são acusados deaterrorizar os freqüentadores dos ba-res Parada 22 e Sambola. do banqueirode bicho José Caruso Scafura. o Pirui-nha, na Abolição, onde eram vistos fre-qüentemente, usando colete da PoliciaCivil. Ratinho foi preso na Rua Ornelas.6. na Abolição, com espelhos de DUT(Documento Único de Trânsito) e c.irtei-ra de habilitação em branco. Aladir eSérgio foram presos próximo ao numero31 da Rua Vinícius de Abreu, no mesmobairro. O cabo Aladir é irmão de Jorgede Almeida Rocha, de 23 anos. o JorgeGalego, que. segundo o delegado, perten-ce a grupo de extermínio e também ésuspeito de seqüestras. Paulo RobertoNicolau foi preso em sua casa. na RuaTenente França. 216. no Cachambi.

Os policiais encontraram na casa dePaulo Nicolau uma foto de Bizo e umacarta procedente do presídio de ÁguaSanta, datada de 2 de fevereiro de 19S9,em que uma pessoa não identificadapedia contato através da seguinte se-nha: uma nota de CzS 100 partida aomeio. com o lema do Comando Verme-lho. que e Pa:, justiça e liberdade. Foramapreendidos dois Chevettes, um delescom chassi adulterado, um Yoyage furta-do em 28 agosto no Méier e a Parati dePaulo Roberto.

Fotos de Joio Cerquoirn

|—| O rabino Graetz, da As-— sociação Religiosa Israeli-

ta do Rio de Janeiro (acima),visitou a casa de Vânia, naDelfim Moreira, mas não quisfalar à imprensa. O outro rabi-no sequer declinou o nome.

Famílias preferem o silêncio

Assalto vira seqüestro, dois

morrem mas detetive sobrevive

O detetive Altamiro Lima Filho,de anos. da 9* DP (Catete). sobre-viveu a três tiros — no tórax, pernaesquerda e no rosto — numa chacinaque resultou na morte de MarcosLuis Costa Soares Pereira, analista desistemas da Universidade FederalFluminense, de 29 anos, e de umgarçom de Copacabana, identificadoapenas como Pedro, que teria 25anos. Os assassinos foram, segundo odetetive, dois assaltantes do Morrodo Dezoito, de Água Santa (subúr-bio).

De acordo com o relato de Alta-miro aos seus colegas, no hospitalCarlos Chagas, onde ele está interna-do. já fora de perigo, ele. Marcos ePedro saiam de um banco 24 Horas,no Meier, quando foram rendidos pe-los dois ladrões. Ao descobnrem queAltamiro era policial, os bandidos te-

nam resolvido levar os três para omorro. O chefe do tráfico de drogasdo local teria, então, decidido pelamorte dos três.

Ainda no morro. Altamiro. Mar-cos e Pedro, que seria sobrinho dacantora Araci de Almeida, foram em-purrados para o chão, amarrados efuzilados com tiros de submetralha-dora Uzi 9 milímetros. Marcos mor-reu com dois tiros e Pedro, com três."Eu levei dois tiros e me fingi demorto", contou Altamiro. mas assimque os corpos foram colocados numFiat para serem desovados, os bandi-dos descobriram que o detetive aindavivia. Eles pararam o carro em Cas-cadura. jogaram Altamiro fora docarro e o balearam novamente, norosto. Os criminosos arrancaram como carro, abandonando Altamiro. que

ainda conseguiu levantar-se e embar-car num ônibus.

"Chegando em Campinho. fui so-corrido no quartel do Corpo de Bom-beiros". disse Altamiro. O delegadoLuis Mariano, diretor do Departa-mento Geral de Investgaçòes Crimi-nais. esteve no hospital Carlos Cha-gas para ver o detetive, que mora noEncantado. O revólver calibre 3S e adocumentação de Altamiro foramroubados. Os corpos de Marcos ePedro foram deixados dentro do Fiat,placa UP S972, no estacionamentodo shopping center Tem Tudo, emMadureira. Ao amanhecer de ontem,a mãe e a irmã de Marcos, lolandaPereira, de 50 anos e Ivanete Costa,de 25. identificaram o jovem. A fami-lia mora no Méier.

Menino fere Aposentado de

menino em

brincadeiraAs guerras, conflitos e luüs imaei-

ninas. com direito a representar papeisde super-heróis, eram constantes entretrés amigos de uma favelinha no bairropobre de Quintino Bocaiúva, subúrbiodo Rio de Janeiro. Na Estrada SãoFernando, no entanto, tudo quase ler-minou em tragédia, quando a arma dopai de um dos amigos foi acionadacontra a cabeça de Robson de SouzaSilva, 13 anos. O estrondo e o sangueassustaram a todos e as acusações mú-tuas, a respeito da autoria do disparo,abalaram as relações entre os amigos.

A brincadeira começou no inicio danoite de quinta-feira. Os três já haviambnncado durante a tarde na casa deRobson. na Estrada São Fernando. 80.lutando contra inimigos eternos dos he-róis de senados de televisão. Nenhumdeles, entretanto, esperava que houves-se balas no tambor do revólver, quepertence ao pai de Robson, Carlos Au-gusto da Silva, um apontador de jogodo bicho, que trabalha para o contra-ventor José Scafura, o Piruinha. Catito.um dos amigos, também de 13 anos. foiacusado de ter dado o tiro. ma nega eacusa o pnmo de Robson, o tambémmenor Cleber. A vitima, internada noHospital Salgado Filho em estado gra-ve. ainda não pode falar.

84 anos morto

em Copacabana

O francês aposentado Jean BatistAlfe de Moura, de 84 anos, foi encon-trado morto, amarrado e amordaça-do. na tarde de ontem em seu aparta-mento. no prédio 380 da AvenidaNossa Senhora de Copacaba, em Co-pacabana. Depois de ouvir o porteiroJoão Batista de Brito, a policia acre-dita que a vitima foi morta pela ma-drugada.

O corpo foi encontrado pela dia-rista Maria Teresa de Sousa, de 40anos, por volta das 16h. no quarto doapartamento 1.202. com ferimentos nacabeça e pelo corpo, com marcas desangue. Estava amarrado por fio detelefone com as mãos atadas nas costas.Segundo o depoimento do porteiro aodelegado Hélio Jehaven da 12' DP (Co-pacabana). dois homens e uma mulherentraram no prédio, na noite de quinta-feira, com destino ao apartamento dofrancês O delegado vai tentar localiza-los para esclarecer o crime. O aparta-mento estava revirado com cacos deestatuetas, usadas no espancamento, es-palhados pelo chão. A policia acreditaque houve latrocínio e apurou que ofrancês recebia constantes visitas derapazes.

O Silêncio cerca os prédios das fami-lias Wenkert e Benzaquen. na Rua Ge-rieral Artigas. e na Avenida Delfim Mo-reira. no Leblon. Nem mesmo o ra-bino Roberto Graetz. da AssociaçãoReligiosa Israelita do Rio de Janeiro,que visitou os parentes da Vânia du-ránte 15 minutos, quis fazer qualquercomentário.

Para evitar os jornalistas que a todocusto queriam ouvi-lo; Graetz. que nodia 7 de julho publicou um artigo noJORNAL DO BRASIL comentando "aonda de seqüestros que tumultuam nossasociedade", evitou a porta lateral, daRua João Lira. por onde tinha entrado, esaiu pela porta principal, da Delfim Mo-reira. que quase não funciona por estarcom defeito. Mesmo sitiado pelos repor-teres. o rabino, que eslava acompanhadode uma senhora, presumivelmente suaesposa, atravessou a pista dupla da Del-fim Moreira para entrar numa BelinaDel-Rey e seguiu em direção a Copaca-bana sem dizer uma palav ra.

Três horas antes de Graetz, outrorabino, que não quis se identificar, che-gou ao edifício, onde mora a fami-lia da Vânia. Ali permaneceu 38 minu-tos. mas. quando saiu do prédio, negou

que tivesse estado com os parentes daestudante. "Vim ver outras pessoas. Eunão me envolvo com essas coisas", dissedriblando também a imprensa. Ele che-gou num taxi e o único instante quedesperdiçou antes de alcançar a portalateral do prédio foi para apanhar ochapéu que voara com a força do vento.

Nenhum parente apareceu para darinformação a respeito das possíveis ne-gociações entre as famílias dos seqüestra-dos e os criminosos. As cortinas dasjanelas do terceiro andar, onde mora afamília de Vânia nem uma vez se abri-ram. No llm da tarde, chegou o advoga-do Sérgio Nelson Mannheimer. primo daVânia, que nos três primeiros dias doseqüestro falou aos jornalistas. "Não seide nada e nada tenho a acrescentar",limitou-se a dizer.

Entretanto, segundo o segurança An-tónio Luis Evangelista, pelo menos ospais da Vânia não estavam ontem emcasa. "Quando cheguei, ás lOh, elesjá não estavam", afirmou. E disse tam-bém não saber para onde eles poderiamter ido. Confirmou apenas que, até o fimda tarde tinham chegado, no prédio daVânia, 19 telearamas de solidariedade.

Normas e

Procedimentos

em Vigor sobre

LICITAÇÕES E CONTRATOS.

A ESAD tem a satisfação de apresentar o Curso referido acima, no Rio de Janeiro, dias 25 a27 de setembro, em horário integral. Por se tratar de um tema extremamente oportuno e degrande interesse a órgãos e setores públicos, empresas estatais e empresas de consultoria e deengenharia, pedimos confirmar a participação tão logo decidam. A TURMA SERÁ LIMI-TADA.Prof. Antonio Militáo, cujo curriculum resumido abaixo apresentamos, estará à disposiçãodos participantes para orientá-los em possíveis soluções de seus problemas concretos. TRA-GA SUA DÚVIDA, NÓS O ORIENTAREMOS.

Assalto — Seis homens assalta-ram o Banco de Crédito Nacional,na Avenida Mem de Sá, número291. no Centro. Um dos ladrõesestava vestido com um uniforme deguarda de segurança bancária. Osladrões saquearam caixas e cofre efugiram a pé com CrS 840 mil.Mercearia — Três homens as-saltaram uma mercearia ontem pelamanhã, na rua Lageado, 167, bair-ro de Colégio (Zona Norte). Leva-ram todo o dinheiro da caixa evários cheques, fugindo a pé emdireção á Estrada do Barro Verme-lho.Morto — O corpo de um homemmorto a tiros foi encontrado ontemde manhã na rua Soldado WilsonFrança, em frente ao número 31.atrás da Fábrica de Bebidas da An-tárctica, no Bairro do Anil, em Ja-carepaguá.Acidente — O acidente com umônibus da linha 260, Vila valqueire-Praça 15, na esquina da Rua Dr.Bulhões com Ramiro Magalhães,no Engenho Novo (subúrbio daCentraí), feriu 28 passageiros. Asvítimas foram levadas para o Hos-pitai Salgado Filho, onde forammedicados.

CONFERENCISTAANTONIO MILITÁO

Contador, Advogado especializado em Licitações e Contratos Administrativos,secretário-chefe da Auditoria Geral do Estado de Sergipe e Professor da ESAD

TEMÁRIO:© Pontos Polêmicos do Decreto-Lei n9 2.300/86 e a Nova Constituição.

Licitações nas autarquias e entidades com o advento da nova norma constitucional.Adaptação das legislações estaduais e municipais as normas do Decreto Lei 2.300/86.

® Contratação direta: dispensa, dispensabilidade, inexigibilidade e vedação.Modalidades: convite, tomada de preços, concorrência, leilão e concurso.Tipos de licitação: menor preço, técnica, técnica e preço e preço base.A Comissão de Licitação permanente ou especial.Fases da Licitação: edital, habilitação e julgamento.

® Preferência de marca, padronização. Autoridades competentes para definição.Contratação de serviços contínuos, extensão e prorrogação dos contratos.Serviços técnicos profissionais de notória especialização. Requisitos a serem observados.Formalização do contrato, prazo de duração, extensão e prorrogação.Acréscimo e supressões durante a execução dos contratos.Revogação e anulação da licitação. Efeitos.Recursos, contagem de prazos.Reajuste de preços nos contratos. O índice mais apropriado.Revisão de preços contratuais. A Teoria da Imprevisão.Indenização por inadimplência no pagamento. Administração direta, autárquica, fundacio-nal, empresas públicas e sociedades de economia mist*.Inovações e alterações provocadas pelo Plano de Estabilização Econômica.Estudos de casos individuais e suas possíveis soluções.

TAXA DE INSCRIÇÃOO valor correspondente, em cruzeiros, a 750 (setecentos e cínqüenta)BTN's.Estão incluídos almoços,

completo e atualizado material didático e certificados de participação.INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES

Podem ser feitas pelo Telefone (021) 221-7080, Telex (21) 38690 ou diretamente na sede da ESADna Rua São José, 40 - 9" andar, Rio de Janeiro -RJ

RI'A SÃO JOSÉ. 40-95 ANDAR - CEP 200 IO - RJ - TELEX (21) 38690 - TEL : (021) 221-. «• - > . -vírjssgsíi

l|alo .Spinelli 1 !• üf

(i o Cidade c sábado. 1 .** ^ ^0 —— ~—

o mo VAB ÀS URNASEspecial _

Candidatos apontam saídas para

a crise da assistência médica

Istací 1 abnk

Os 14 milhões de fluminenses amargam hoje pragas amigas e_ mo-

dornas. Doenças do início do século convivem com a peste da violência

urbana, maior causa de morte na faixa dos 5 aos íO anos. no Estado.

O aumento das desigualdades sociais, aliado a um profundo desinvestimen-

to na área da saúde produzem fenômenos como a ocorrência de taxas de

mortalidade infantil muito baixas em alguns pontos da Zona Sul do Rio. e

muito altas, em Maeè. a poucos quilômetros daliNesse quadro de crise, o JORNAL DO BRASIL convidou um gru-

po de quatro candidatos dá área da saúde, alem de um representante

do setor das entidades filantrópicas, para debaterem propostas capazes de

mostrar uma possível saída. Hesio Cordeiro (PDT) e Sérgio Arouca (PCB),—candidatos a deputado federal— José Noronha (PSDB) e José Assad

(PSB) —candidatos a deputado estadual— além de Ítalo Spinelli. Presidente

da Federação das Casas de Misericórdia, concordam em dois pontos: a

reforma sanitária, que poderia mudar o contexto, foi distorcida pelos dois

últimos çovernos federais. E a reforma administrativa, na saúde, criou, no

entender"dos debatedores. um clima de terrorismo funcionou, que desman-

telou ainda mais o sistema já tão precário.Quanto ás propostas, partem quase todas de um mesmo ponto. E preciso

criar."de fato", o Sistema Unificado de Saúde, pedra de toque da reforma

sanitária. Em relação aos problemas mais imediatos, há muitas sugestões.

Assad garante que se o Inamps chamasse de volta os 2500 auxiliares de

enfermagem que foram dispensados dos seus hospitais do Rio. em poucotempo a"situação já melhoraria bastante. Arouca sugeree a volta das am-

bulàncias SAMDÜ (Serviço" de Assistência Médica Domiciliar de Urgência)

do Inamps. para atuar lado a lado com as eficientes UTls móveis dos

bombeiros. , .Hésio Cordeiro propõe a saúde como prioridade maxima do novo

governo. E quer a disseminação dos nicdwos comunitários, no rastro de

uma experiência vitoriosa que introduziu na Baixada quando era presi-dente do Inamps. Noronha considera a melhoria do atendimento ás gestan-tes e recém-nascido, fator fundamental para diminuir a mortalidade infan-

til. E alerta para a violência urbana. Ia grande epidemia dos nossos dias".

Spinelli faz uma crítica: nos lugares onde o SUS conseguiu se instalar, no

interior do Estado, houve apenas uma transferencia de poder. c não uma

real democratização da saúde

JORNAL DO BRASIL

H ítaloSpInolll

No interior, o SUS

ficou nas mãos dos

prefeitos, que se

acham os donos do

sistema de saúde

"Sc na região metropolitana a desccntrali-zaçào da saúde, prevista no SUS, ainda nãodeslanchou, no interior do Estado o processojá está bem avançado. O que estamos consta-tando, no entanto, è que esse processo trouxecom ele uma transferência pura e simples dopoder, da área federa e estadual para a muni-cipal. Hoje o que vemos, no interior, não é amunicipalizarão da saúde, mas a prefeituri-zaçào da saúde. Os prefeitos se adiam osdonos da saúde, em seus domínios."Embora alguns municípios já tenhamfeito suas leis orgânicas da saúde, o espíritodo Sus ficou no papel. Está prevista na pró-pria legislação que criou o sistema a partia-paçâo dos conselhos municipais —com re-presentantes dos diversos setores dasociedade— mas é um fato raro encontraralgum desses conselhos funcionando em al-guma cidade do interior do Estado. A demo-cratizaçào na gestão local da saúde, que seriaobtida através desses conselhos, não se con-sumou. ,, , ."Nós,

que representamos as entidades ti-lantrópicas, também sentimos a importânciada participação da sociedade organizada —

profissionais de saúde, pacientes e os demaissetores interessados na gestão e fiscalizaçãodos sistemas locais de saúde. Às própriasentidades filantrópicas estão se abrindo áfiscalização comunitária e acham que isso énecessário. Esse fato e imprescindível paraque possamos planejar, com mais segurança,a nossa atuação."De uma forma geral, no entanto, o inte-rior do estado apresenta uma estrutura hospi-talar satisfatória, que vem contribuindo paradesafogar os grandes centros de assistência daárea metropolitana. Procuramos criar hospi-tais de referência no interior, através de umasérie de incentivos, sobretudo salariais, o quetambém contribuiu para diminuir as transfe-réncias de doentes que antes eram feitas sobre-tudo para os hospitais do Rio e São Paulo. Issose deu porque esses hospitais aumentaram seuerau de resolutividade, ou seja. começaram aresolver problemas mais complicados; que an-tes se constituíam casos típicos de remoçãopara hospitais mais bem aparelhados ou espe-cializados".

B Hésio Cordeiro

Garantir a saúde

da população deve

ser a prioridademáxima do governo

que será eleito

*À primeira questão é fazer com queaspessoas não precisem chegar com tanta fre-

"Essa é a maneira de acabar com umadistorção terrível, que são os tais serviços deprontò-atendimento. O paciente chega, ficaem pé. é examinado apressadamente, tam-bem em pé. tudo numa correria danada. Emvez disso, deve-se lesar sobretudo às popula-çòes mais marginalizadas, da Baixada Flunn-nense e das fa\elas. esse novo tipo de atendi-mento comunitário, onde as própriasinstalações das associações de moradores sãoaproveitadas, como fizemos, com êxito, emNova Iguaçu, durante nossa gestão noInamps.\á. a própria população participouda seleção do pessoal que iria lhe servir, oque consumou uma conquista do movimento^ir-.i»iri--N J nn^ Vir\M pcm nrAvgr-

qüència a porta do hospital. E nesse pontoque talvez exista a principal diferença entreas propostas para a saúde apresentadas pelosdiversos partidos. A situação da saúde e tãocritica que nós estamos propondo que toda aação do governo seja voltada para resolver osproblemas dessa área. Os problemas não pas-sam apenas pela questão da assistência medi-ca e hospitalar. Abrangem muitos outros fa-tores que justificam uma ação integrada,conjugada, global do governo para a preven-çâo e cura das doenças.

"Assim, a ação do governo nessa áreadeve ter três prioridades fundamentais: ali-mentaçào. saneamento e uma visão não tra-dicional da prevenção. Isto é. ela deve servista como um conjunto de ações que seintegram também, como o tratamento e acura". Tudo faz parte do mesmo processo.Essa visão mais ampla do problema abarcatambém outras questões, como a do meioambiente, a da saúde no trabalho e a daeducação em saúde. Neste ultimo ponto, pro-pomos a retomada do projeto dos Cieps. quecontempla a educação popular e comunitáriaem relação ás práticas de saúde.

"Outro ponto importante é a garantia real

do acesso de todos à saúde. Queremos areforma sanitária verdadeira, a proposta ori-ginal do sistema unificado de saúde e não adistorção dessas idéias, como vem sendo leitopelo atual governo federal, continuando atrajetória do anterior. Entendemos que a re-forma administrativa não deveria anteceder aimplantação do sistema, mas se verificar du-rarite a sua efetivação, sem jamais causar, noentanto, a desorganização que hoje se verifi-ca no setor.

"A melhoria do atendimento público pas-sa também pela carreira única do profissionalde saúde. Nesse aspecto, advogo a prioridadepara o tempo integra! no serviço publico, depreferência com dedicação exclusiva do pro-fissional de saúde, senão no mesmo local,pelo menos na mesma área geográfica, ouseja. no mesmo distrito sanitário previstopelo SUS (Sistema Unificado de Saúde). Nes-se ponto, é fundamental desenvolver modelosde atendimento a população que incorporemessa idéia da integração entre prevenção ecura. É toda uma equipe de saúde atuandointegrada, vinculada ao bairro, á rua. à famí-lia. as pessoas, fazendo com que não só odoutor, o enfermeiro, mas também o pacientetenham nome e sobrenome. Em suma. é aidéia não propriamente do médico de família,mas do medico do bairro, no sentido de umnovo relacionamento onde haja um compro-misso social com a promoção da saúde.

cipação do Estado, das instituições filan-trópicas. dos prestadores de serviços medi-cos e. principalmente; dos usuários. Esseconselho passa a ser o fiscalizádor do Fun-do Estadual de Saúde, para onde irão to-dos os recursos federais, estaduais e todosos demais destinados ao setor.

"O objetivo e um planejamento sério,no sentido de que esses recursos possam sermunicipalizados — de acordo com a tilo-sofia do SUS (Sistema Único de Saúde) —sem critérios partidários, mas sob critériosligados às necessidades reais da população;da capacidade instalada e dos problemas aserem enfrentados em cada local.

vado, apesar das pressões em contrário."Em termos de medidas urgentes, a pri-

meira é a reativação de leitos. A situação émais grave nos hospitais do Inamps. onde.em média, 50° o dos leitos estão desativados.E. singularmente, o problema se agravou de-pois que começou a tal reforma administrati-va. Também queremos a volta da descentrali-zaçào administrativa dos hospitais, quecriamos em nossa gestão e que teve um inex-pliçávej retrocesso. A idéia é que o hospitalpossa executar seu orçamento, sua progra-mação. enfim, que tenha autonomia paragerir suas próprias necessidades."

¦ Sérgio Arouca

Não precisamos de

turismo sanitário'

e sim de uma real

reforma sanitária

para vencer a crise

m José Noronha

A verdadeira pragados nossos dias é

a violência urbana,

a que mais mata

dos 5 aos 50 anos

B José Assad

Se os profissionaisde enfermagem forem

readmitidos, o

atendimento melhora

em pouco tempo

"Antes das propostas concretas, vamosfixar um conceito bem claro. Precisamos ter

"Estamos vivendo uma verdadeira tra-gedia sanitária, pelo acúmulo de distorçõesna filosofia da reforma sanitária. Assim,hoje. não conseguimos resolver questõessimples, básicas, ligadas às doenças infec-ciosas, e estamos acumulando novos pro-blemas, como as doenças degenerativas e aAids. que vem sendo tratada com a mesmairresponsabilidade com que são encaradasoutras doenças."O dinheiro é pouco e há falta de recur-sos humanos. A reforma sanaitária pressu-punha um plano de cargos e salários unifi-cado que levaria também à isonomiasalarial, como parte fundamental dos pro-gramas de descentralização, estadualizaçàoe municipalizaçào dos serviços de saúde.

"Como nada disso aconteceu, criou-se acrise na área de recursos humanos, a redepública continuou sendo sucateada e os in-vestimentos que o governo federal deveriafazer não foram leitos. E. nos últimos me-ses. a situação piorou muito. Nesse qua-dro. as propostas objetivas começam coma realização, para valer, da reforma sanità-ria."No Rio. o primeiro ponto que deve seratacado imediatamente é a criação doConselho Estadual de Saúde, com a parti-

'Queremos que se caminhe de formaefetiva para a estadualizaçào e municipali-zaçào dos serviços de saúde. Até agorativemos apenas muito discurso e poucadecisão. Os serv iços federais, aqui no Rio.precisam ser logo estadualizados e munici-palizados. a partir de critérios tecnicamen-te definidos. O Rio precisa criar logo umplano de cargos e salários unificado, comum estudo sério para a efetivação da iso-nomia salarial."O

que nós chamamos de integração do-cente assistênciaI deve ser levada às últimasconseqüências. Isto é: fazer com que asuniversidades, institutos de pesquisa, facul-dades de medicina, farmácia e odoontolo-cia sejam integrados ao sistema. E a inte-graçào dos institutos de ensino e pesquisacom os serviços de saúde, para resolverquestões fundamentais, principalmente nocampo de medicamentos."É da mais alta prioridade recuperadosetor de emergência deste estado. Se nãopudermos resolver logo os outros proble-mas. devemos começar garantindo, pelomenos, o atendimento da emergência. Nós,da coligação Povo Unido, pretendemos re-cuperar a idéia do antigo Samdu (Serviçode Atendimento Médico Domiciliar de Ur-gência) do Inamps, criando, de forma des-centralizada, um novo serviço de emergên-cia. além do atual prestado pelo Corpo debombeiros. Seria um outro centro de emer-gência regionalizado.

"Além disso, é preciso começar a recu-perar as unidades básicas de saúde, fazen-do com que funcionem o dia todo, e nàoapenas de manhã, como ocorre atualmen-te. Enfim, trata-se de executar idéias dareforma sanitária que nunca foram postasem prática, em razão de incríveis dificulda-des que foram antepostas pela representa-ção regional do Inamps e que chegaram ainviabilizar a possibilidade de estadualiza-çào e municipalizaçào dos serviços de saú-de.

"Infelizmente, o quadro persiste naatual gestão do Ministério da Saúde. Noseu turismo sanitário, como chamo essasvisitas a hospitais, que teriam o objetivo demostrar os problemas da área. o ministropouco conseguiu. Medidas efetivas e con-cretas não foram tomadas. Quem for hojeao Andarai — o primeiro hospital visitadopelo ministro — verá que as condiçõespioraram muito, desde então."

um serviço de saúde em condiçoes de atenderos 14 milhões de fluminenses. Os planos desaúde privados, para os que podem pagar,nào abrangem mais do que 20% da popula-çào. E ao contrário do que alguns dizem, acompetição, no mercado da saúde, não levaassistência a quem nào tem renda. Portanto,num país subdesenvolvido como o nosso,precisamos fortalecer cada vez mais o papeldo Estado na saúde.

"Devido às desigualdades existentes nonosso estado, das 100 mil mortes anuais.13.500 podem ser atribuídas diretamente àmiséria. A tuberculose, por exemplo, matahoje mais que a meningite e a Aids, juntas.Temos, além disso, 1.500 mortes anuais queencontram na desnutrição sua causa primá-ria. Pneumonia e diarréia, que normalmentese curam nas crianças bem alimentadas, ain-da matam milhares de crianças pobres anual-mente. Portanto, em torno de 13% dos óbi-tos do Rio têm que ser combatidos comuma política de combate à miséria. E se opais caminhar mesmo para uma recessão,supõe-se que a situação piore."A mortalidade infantil se deve hoje. noRio, às precárias condições de atendimento àparturiente, à gestante, e ao recém-nascido. Eprioritária, portanto, uma política de reforçodo acompanhamento de todo o processopré-natal e dos primeiros tempo de vida dacriança. Devemos garantir o aparelhamentode nossas maternidades e dos centros de tra-talento dos recém-nascidos de alto risco.

"Na idade adulta, outras 13 mil, das100 mil pessoas que morrem anualmente, sãovitimas de trauma, por acidentes ou violén-cia. O trauma é a praga dos nossos dias. Dos5 aos 50 anos é a primeira causa de mortes,superando até as doenças cardiovasculares.Precisamose criar uma consciência públi-ca sobre essa tragédia. O sanitarista hojetambém deve enfrentar a questão do trânsito,do uso do cinto de segurança, da bebida, docombate à violência. É necessário equiparmelhor os nossos centros de emergência, quede uma forma geral ainda são muito pou-co sofisticados. As unidades de terapia inten-si va também devem ser melhor aparelhadas.Hoje está muito difícil conseguir uma vaganuma UT1."Nào se faz política de saúde sem investi-mentos e no Rio eles precisam ser intensifica-dos sobretudo na periteria. onde as carênciassào muito mais pronunciadas do que na áreamais urbanizada e rica da capital. Bangu, porexemplo, que é uma verdadeira cidade, com800 mil habitantes, pode ter um só hospitalpúblico?"

"Se o Rio tem. de fato. da maior redepública de saúde do pais, há. no entan-to. complicadores sérios. Desde /4 o Rio naoganha nenhum hospital público, nenhum lei-to. Além disso hoje. 35% dos leitos doshospitais públicos, principalmente da Previ-dência. sào ocupados por pessoas da classemédia, que antigamente, usavam a rede par-ticular. Além disso as vitimas da violênciaurbana, que hoje enchem nossos hospitais,ocupam leitos de , de custo muito alto.

"Apesar destes e de tantos outros proble-mas, pode ser dada uma sacudidela qcapazde melhorar o panorama em 10 dias. Bastaque o Inamps autorize a volta de 2.500 auxi-liares de enfermagem que toram retiradas dosseus hospitais no Rio, desde que o Institutodeixou de cumprir um convênio para opagamento desses profissionais, feitos com aPrefeitura. |"Quanto ao Sus, a isonomia salarial não éo único fator imprescindível para o seu íie-lanche. Acho que que deve ser estabelecidatambém uma política de recursos humariosque contemple o bom profissional, responsa-vel e assíduo. As promoções são apenas portempo de serviço, O pulador e o bom profis-sional ganham a mesma coisa.

"O empobrecimento da população, .criaum ou outro sério problema, que deve serenfrentado. Nos hospitais gerais há um gran-de índice de reinternaçào de cardíacos, diabé-ticos e hipertensos por interrupção de trata-mento. E isso se dá porque o doente nào temcondição de comprar os remédios. E precisoque o poder público interfira para garantir oacesso à medicação. Alguns destes sdoentesestão entre os mais caros para a rede, emrazão das complicações inerentes à doença.Os postos de saúde também devem aju-dar, por exemplo, com programas especiaisde prevenção do diabetes e da hipertensão.

"Entendo, que quanto aos hospitais, oRio precisa ser protegido por dois cinturõesbásicos: Um na Zona oeste e outro na Baixa-da. Quando há greve de trens, o atendimentono Souza Aguiar cai 70%. É que a populaçãovem de longe. Os hospitais da Zona Oesteprecisam funcionar bem. É imprescindívelum polo para traumatizados no hospital Ge-túlio Vargas, com tecnologia de ponta, paradesafogar"e atender melhor aquela grande viade grandes acidentes diários que é a AvenidaBrasil. Na Baixada a situação ainda é maiscritica. Não se pode conceber que São Joãode Merti não tenha um grande hospital. E oHospital Pedro II, em Santa Cruz, tambémnecessita de melhoras, sobretudo com o ad-vento do polo petroquímico, na vizinha Ita-euai."

n

Rio de Janeiro — Síibado. 15 de setembro de 1990

BRASIL-:V-Í

nao pode srn vrndido separadamente

O primeirosinal do verãosurge na Ibrniainesperada deuma coquetelei-ra. na página 6

1 O Festivalde Veneza ter-mina hoje, comquatro favori-tos pa ra oLeão de Ouro,na página 2

1 A programa-vão cultural dacidade e os lil-mes da televisãoestão no Rotci-ro que começana página 4

Enfim, um caderno balzaquiano

Reprodução

E Este caderno perde a modéstia e aproveita seu 30°

aniversário para contar uma parte de sua história

\RU K \n.\I oEditor úc Caderno B

MODHSTl

\ -í parle, o Caderno B pe-de licença para nesta primeira pági-na falar de >i mesmo. Afinal, ele esta

fazendo 30 anos. o que não e pouco para umsuplemento cu!.ural na imprensa brasileira.Foram niais ou menos 11.000 cadernos Bs.atravessando três décadas, registrando o la-to cultural no Rio e no mundo, antecipandom o d i s m os. ununci a n d o c o 111 ro r t a mentos.Modéstia a parle, o Caderno B bem quemerece uma festa.

F-ta festa começa hoje. às 17h. no Museude \rte Moderna, com a abertura de umaexposição que pretende contar sua História.Ali estarão expostas 60 primeiras páginas —da primeira, de 15 de setembro de 1960. comuma foto de Rom\ Schneider: à de hoje. emque o B perdeu a modéstia e resolveu falarde si tfíesmp Há muita história para see o mar nesta exposição. O B passou pormuitas fases 1 oi o B dos moldes assinadospelo estilista Gil Brandão. Foi o B das crò-nicas de Carlos Drummond de Andrade. Foio da coluna Registro Social. É o da colunado Zózimo. Foi o B que deu capa. e levoupara a primeira paginai do jornal, a emocio-nante interpretação de Fernanda Montene-aro em ,-ls amargas lágrimas de Petra \'on

Kant. Foi o B das musas de cada verão. Foio B da coluna Carioca quase sem/ire. Foi o Bdo Jeremias, o Bom e da Supermàe do Ziral-do. Foi o B que metia o pau no CinemaNovo! Foi o B que elogiava O Cinema Novo.Foi o B que consagrou Gerald Thomas. Foio B que o Gerald Thomas acusou de tiraruma peça sua de carta/...

Foi o B das grandes reportagens sobre na-/istas em Itatiaia e movimento hlack nos su-búrbios. Foi o B das estrelinhas para teatro,cinema e discos. Foi o B de grandes artigossobre estréias cinematográficas. Foi o B dasresenhas rápidas. Foi o B dos roqueiros, foio B da ópera no Municipal; O do perfil doconsumidor...

O B j.i foi mesmo de muitos jeitos. Mas sehá alguma coisa em comum nestes mais oumenos 11.000 cadernos Bs dos últimos 30anos é a capacidade de sempre se renovar."Eu tenho uma relação de amor e ódio como caderno", diz a jornalista e escritora Ma-rina Colasanti. uma de suas primeiras cola-boradoras. F mais ou menos assim com todomundo que se habitou a ler o Caderno B hátrês décadas ou desde a semana passada. Oleitor do B se considera meio dono do cader-no. E com toda a razão. Por isso mesmo, afesta que o B está promovendo para come-morar seus 30 anos não e so dele. E de todosos seus leitores.

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Mais aniversário do B a partir da página S 4 critica a Fernanda Mòntenesro chesou à

0 VENCEDOR

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\^QanesMais de 500 artistas partici-param do concurso para cria-ção de uma marca comemora-tiva dos 30 anos do cadernoB. 0 vencedor foi Luís Alexan-dre Rêgo, 23 anos. que ganhouuma passagem Rio/Paris/ Rio.O júri considerou a marca dcRego despretensiosa, alegre (deacordo com uma festa) c valo-rizou o fato de ter sido feita amão livre. O júri foi formadopela diretora-executiva doJORNAL DO BRASIL MariaRegina Nascimento Brito, pelodiretor do MAM. MarcosLontra, pelo diretor da Escolade Artes Visuais. Luís Aqui-la, pelos desipers Noni Geigere Túlio Marianti, pelo cenógra-fo Maurício Sette, pelos publi-citários Antonio Jorge e Ro-naldo Rangel, pelo diretor deoperações da EAV, Caio Mut-'zenbecher.

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ENEZA.Itália — Ago-ra, sào polomenos cincoos grandes fa-voritos ao Leão de Ouro pelomelhor filme da 47J Mostra deArte Cinematográfica de Ve-neza, que termina hoje com afesta da premiaçào. Acréscimoque se deve a excelente impres-sào causada por Edinstvcnijalsvidctcl (O único testemunho).dirigido por Michail Pandure-ki. nascido em Sofia há 33 anose há dois residente em Stuttgart.Alemanha Ocidental, que nestefestival também se apresentoucomo estreante na direção delonga-metragem.

Os quatro outros continuama ser os três americanos: A Ir.Mrs. Bridgèi dirigido por JamesIvorv, GoodFcllas. de MartinScorsese. Mo' bater bliws. deSpike Lee, e na revelação proce-dente da Nova Zelândia, com oAn angcl at niy uible, de JaneCampion."O meu desejo, diz Pandurs-ki. foi o de realizar um filmesobre a sociedade contemporâ-nea, que hoje mais do que nuncaestá vivendo um momento criti-co. Por isso mesmo, no meufilme os diálogos e as cores es-tão. praticamente, ausentes. Aspersonagens não sentem a ne-cessidade de falar, de comuni-car. As relações foram moral-mente interrompidas.Absorvidas pela luta para so-bre\ iver. a gente não tem tempopara pensar no próximo."

Diante da grande crise espi-ritual e material da sociedadecontemporânea, Pandurskiapresenta um outro comporta-mérito e uma outra dimensãode Cristo, que se despoja dopapel de redentor dos homenspuros e pecadores para assu-mir o de testemunha silenciosado egoísmo e da indiferençaeeneralizados. Dando vida e

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ação a esse Cristo em seu fil-me, Pandurski diz que todo otempo de rodagem foi prolun-damente doloroso para ele. Deum sofrimento que continuamesmo agora, principalmentepela inevitável conclusão a quechegou: de que a crise da socie-dade contemporânea entrounum beco sem saída.

O Cristo do filme búlgarode Pandurski é uni operário de60 anos, homem normal, quetinha uma vida banal e mono-tona até o dia em que se en-contra, como um espectador ini-potente e ambigiio, diante deuma absurda briga dentro deum ônibus, entre um choferarrogante e cruel e passageirospassivos e perplexos. Durantea briga entra em contato comtantas outras pessoas, especial-mente com homens embruteci-dos pela vida e por um egois-mo exacerbado. Essa descobertaleva Cristo a se convencer deque as palavras se fizeram inú-teis. de que numa sociedade co-mo a de hoje o melhor é desistirde dizer qualquer coisa ao lio-mem feito à sua imagem e seme-lhança. Ao ponto de preferir si-lenciar no momento em quedevia depor a favor de uma mu-llier que foi o único passageiro arevoltar-se contra a prepotênciado motorista do ônibus.

Para esse filme, profunda-mente dramático e desesperan-çado. que não dura mais de 61minutos, as salas do Lido deVeneza reservaram um aplau-so muito especial — vigoroso emuito tenso — que pode tersido a derradeira prova de re-conhecimento obtido por umdos filmes em concurso nesta47a Mostra de Arte Cinemato-gráfica. Aplauso para o qualmuito contribuiu a interpreta-çào do ator Oleg Borisov. nopapel de um Cristo que falamais com seu rosto de granderiqueza expressiva do que comas palavras.

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Rapidinho Meia-volta

0 governo esU tratando r toque decaixa da mudança dos serviços diplo-nuticos brasileiros de Bonn para Ber-iim

Para cuidar pessoalmente do assun-to, estará seguindo no dia '21 para aAlemanha o secretário-geral executivodo Itámarati, Eduardo Hosannah.< « «

Como se sabei já .1 partir do dia 6 deoutubro Berlim passará a ser .1 capitalda Alemanha unificada.

¦ ¦ ¦4Jivi§

rara"Uma presença rarissima em acònte-

cimentos sociais, até porque detestaaparecer diante de platéias de mais deduas ou três pessoas, agitou o jantaroferecido na quinta-feira pelo Sr. Pe-dro Grossi em homenagem ao deputadoFrancisco Dornelles.

O advogado Jorge Sérpa.

Bom endereçoRecern-inaugurada. reluz agora em

Nova Iorque numa das esquinas c.i Quin-ta Avenida com a Rua 57 um novo templodo consumismo, este destinado espècifi-caniente ao público masculino.o £ o Bergdorí Goodman para homens.

Tão bom quanto caro. o novo Berg-dorf chega a cobrar por um belo cache-c dos '..ira?!. 400 dólares.

o a 1 v'a tem a particularidade de divt-dir seu espaço em pequenas salas, dari-do ao cliente a impressão de atendi-mentó personalizado.

'Et pour cause'

© Tem caido sensivelmente a incidên-cia de queimadas em certas regiões daAmazônia.0 Não há mais o que queimar.

o Uma das últimas grandes queimadasna região, por exemplo, transformouem cinzas a sede do Ibama no Acre.

Em festao Quem J':dapresidente I;a>o A'r:zl. ha ppc.<< 1. caberá

Unidos e Tciudente Fernavxs Da ao t ¦¦do.

?iar Franco.ouço móis de sa ele presidir ,::a ao er:er:or?CO e È-slovacclo Collor.

:s meses a aRepública

— Estados

» O grupo Multiplic decidiu se desfazer das 11 lo-.ias da griffe Newsplanque controlava no Rio.

Vendeu-as para a con-fecçào Green S.A., pas-sando a reconcèntrarsuas atividades 110 mor-cado financeiro.

¦ ¦ ¦

Pule de 10A já anunciada visita á

URSS do ministro da Ae-ronáutiea, Sócrates Mon-toiro, vai certamente rea-vivar um antigo projetosoviético em relação aoBrasil.

A autorização para quea empresa aérea soviéticaAeroflot, que já voa paraBuenos Aires, passe a ope-rar também oara o Brasilfazendo escalas no Rio cem São Paulo.

a ¦ ¦

ExtraçãoDividiam uma mesa dc

almoço esta semana noClub Gourmet o vice-prefeito Roberto D'Avi-la. empenhado até o pes-coço na campanha doSr. Leonel Brizola ao go-ver no do Estado do Rio,e o empresário AntônioJoaquim Peixoto de Cas-tro Palhares.

*?*D'Ávila mal conseguia

disfarçar no bolso dobem talhado paletó umenorme boticão.

Dia e noiteo O palácio do Planalto ga-nhou está semana, para de-sespero de Oscar Nieme.ver.uma enorme antena parabó-lica.

Por determinação do pre-sidente Collor, de agora emdiante um funcionário fica-ra plantado 24 horas á frentede um aparelho de TVacompanhando o noticiário:a CNN sobre a crise do

Golfo; Pérsico.

Isso é que e emprego; ore?:o e conversa.

Zózimo

Ruboni Monteiro

Ana Luiza Capanema, Marlene Rodrigues dos Santos e VaraAndrade cm recoite acontecimento social

Ma i s umA correspondência rece-

bida diariamente pela aca-dê mi ca Nelida Piflon in-cluia ontem um inesperadotelegrama.

Assinado pelo romancistae novelista Dias Gomes, pe-dia o sou voto como çàndi-dato á vaga de Afonso Ari-nos na Academia Brasileirade Letras.

? BB

Briga de foiceo Desligado do Museu de .4r-te de São Paulo pelo conselhodeliberativo da instituição,que suprimiu o cargo de dire-tor-técnico por ele ocupado, oSr. Pietro Maria Bardi recü-sa-se terminantemente a lar-gar o osso.

Acena agora com uma ear-ta do presidente do museu.Edmundo Monteiro, assegu-rando-lhe mais três anos nasextintas fu nções.**?

l'm dos dois ou os dois es-tão no mundo da lua.o .4 matéria em questão é dacompetência exclusiva doconselho, cabendo ao presi-dente, no máximo, fazer simcom a cabeça.

^ Pauley Ja t? ur

life

.45 irmãs Dora Carvalho e. MariaHelena Guinle, esta aniversariantee anfitriã de um movimentadocoquetel no Caligola

Sem saídaO 1)EH, que vo/ por outra fecha o túnel Dois

Irmiojf pura mumitonçio, t' u policia do Kslailo,qu| promove blltZ na Avenida Nieme.ver sempreque há um seqüestro int cidade, preeisam seentender melhor.

A populuçito compreende que tauto uma eoiuooíiíra sio atividades imlisjjensiiveis i\ solirevivên-ria do Hio.

Ao mesmo tempo, contudo, é demais.Houve gente esta semana que, impedida de

erii7.ur o túnel, perdeu mais de uma hora c meia— isso il uma da madrugada — para passar pelabatida da poliria na Niemeyer.4 * i

A opção era voltar pela Korinlia, mas ai aconversa é bem diferente.

RODA-VIVA

O Museu de Arte Moderna abre hoje asportas as 17h para a inauguração da grandeexposição comemorativa dos ;ii) anos do Ca-derno B.

O ministro O/.ires Silva enfrentará a sa-batina de l$0 jornalistas estrangeiros ás oitoda manhã da próxima quarta-feira, antesda inauguração no hotel Hio Palaee docongresso do Conselho Mundial de Energia.

Contratada pela MPM. com a incum-bòncia de fotografar o piloto Ayrton Senna,esta seguindo para Portugal a excelenteprofissional Márcia Rãmalho.

O ex-ministro Armando Falcão foi rece-bido na quinta-feira em Brasília em audièn-eia particular pelo presidente Fernando foi-lor. Os dois não sei conheciam pessoalmentee Falcão deixou o encontro de meia-horacom a melhor das impressões.

O senador Jorge Bornhausen Irá a No-va Iorque participar da Assèmblóia-Geralda ONU como observador parlamentar.

O presidente da República dos Camarões,Paul Biya. é o primeiro nome internacionala confirmar a vinda ao Rio, ano que vem,para o carnaval.

É em homenagem à embaixatriz VedaAssumpçào o grande almoço que a sra.Tuto Salazar Regueira oferecerá dia 26 noBife de Ouro.

Josefina Jordan abrirá a casa para a festade batizado de (íiuiia, filha de Aniela eMauriciò Machado Costa.e As amigas se mobilizando para feste-jar no dia 18 o aniversário de Ligia Ma-chado.® O historiador Sérgio Buarque de Hollan-da será tema em outubro do 3® ColóquioUcrj organizado pela Comissão de Mestradode Literatura Brasileira.o Gisela e Ricardo Amaral deram um pulo aBrasília para a festa dos 50 anos de LeopoldoCollor de Mello, homenageado com um jan-tar oferecido pelo secretário-particular dapresidência da República e Sra. MarcosCoimbra.» Bebei Klabin incorporou uma seção depresentes, com direito a listas de casamen-to. em seu show-room. em Botafogo.

Agenda® .1 primeira-dama Ro-sane Collor ja tem pelomenos um programaagendado para a suapermanência, csh' mes,de uma semana em MovaIorque.o Uma visita ao Meiiiò-rial Hospital.• Mais especificamenteao setor que abriga ascrianças vitimas de cán-ccr.

Olho vivoe A Vârig deverá abrir nospróximos meses um bscritó-rio na C.oróiado Norte,o A companhia antecipa-se,assim, á esperada unifica-çáo das duas Coréias.

Ponto final• Mesmo que o ex-presidenteJosé Sarnev recorra ao Supre-mo Tribunal Federal da decisãodo TSE. que considerou nulo oregistro de sua candidatura aoSenado pelo Acre, suas chancesde ganhar são mínimas,o Para não dizer nulas.

Quem voltao .-tos 72 anos. está apurav ¦doa forma física para fazerem breve sua rentree no ci-nema o veterano ator KirkDouglas.• Voltará às telas estrelan-do um filme aç lado do iilhoMichael Dowilas.o À frente do projeto, acompetência de SteVenSpielberg.

Novo postoo O Itamarati já tem re-servadas novas funçõespara o embaixador do Bra-sil no Iraque, Mauro Cos-ta, surpreendido pelo con-flito no Golfo Pérsico forado posto, do qual está au-sente há uns seis meses.• Costa será transferidopor um bom período para oDEC.o Departamento de Esca-tias e Corredores.

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^ CINEMA

ESTREIASEMOÇÕES (Oancersl. cie Herbert Ross ComMikhjil Bar\shmkov Alessandra Fe" Lesl>eBrovsn Thomas Rall e Lynn Sevmour Opera 2(Pra»a de Botafogo 340 55J! 4945) 14h1016h 17h50 19h40 21h30 Tuuci-Paláce 2 {RuaConde de Bonfim. 214 228 4610) 15h301 ?h2a 19H10. 21 h (Livre)O amor entre bafarmos de uma companh-a trazpara a vida real .» n stor a classica do bale G--se<teEUA-T9S9

COMANDOS DO ASFALTO (Tluee kmds o>heati de Les! e Ste\ens Com Robert Gmts \ oto' a Batret e ShaMi Paiaao-2 (Rua do Passeio40 240-6541) 14h 15h40 17K20 19h20K40 (14 anos)Agente especu?' de Nova Iorque vai para a As acom a m ssão de acabar com a mat a locai EUA1939

CONTINUAÇÕESSONHOS DE AKIRA KUROSAWA 4< •.» Ku-~osawa .« de Ak-ra Kurosavva Com Akjra

Terão Maftm Scofsese Masa>uKi ^U' e TesshoYamas-Ma Ve-e:a As Pasteu;. 1S4 2958349-1 15* 17h 10 19h20 21h30 (L>v»e>F;lme dividido em pequenos episodtos que revelam as v soes parLcuia?es dos sonhos do d<re-tor EUA 1990

HENRIQUE V kV:>—, \ de Kenneth BranaghCom Kenne!* B'anaqh B? an Biessed lan Holm ePai Scof eid C>"ema-1 (Av Prado Júnior 2S1

295-2SS9) 14h 16h30. 19h 21h30 iLve^A sangrenta 'uta entre uni exercito de maiuac1'-i*v> in^;eses e o super preparado exercito fran-cês que leva o re- da Inglaterra ate o trono daFranca Baseado em Snakespeare Oscar oe meíftor f-gurmo tngiaterra 19S9

SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS (Déàdsoets > . v : . ce Peter We f Com Rob n v\.i-

„w> Rooert Sean Leona*d Etban Hawke e JoshChames jo-a »Av Copacabana. 6S0 — 255-ti :* R-o-Su' \Rua Marquês de São Vicente 52• - 274-4532) 14r,30 1ôb50. 19h10 2' h304-.* Casa$*op? *j 1 vAv Alvorada \ a 11. 2 1 50

325-C46 de 2* a 6J às 16*20 1Sh40 21hSábado e domingo, 3 partir das 14h. (10 anos)N-^ma escoía conservadora professor de l ie-atu'a es* .J o ncontorm>smo dos alunos masessa nova postura c a inúmeros contl.-tos Os-car oe me'-no( rote^o originai EL A ' 9S9

45 HORAS PARTE 2 Irother 4^ "rs ), deWaiter H Com Eda e Vurphy N c*. Noüe BnonPasse: 62 24; 12;"-'1 1 3h40 I5h30. 17n20.' 9r*' 0 2'* Co "-dor Copacabana ^Rua^Figueire-oo Vaga há es 2?6 — 255-26*C\ Largo cio Ma-

J >a'go do Vachado 29 - 205-6S42'; ?r:on-' A*. Atauito ce Pa *3 391 — 239-5."4r : Sj-j-2 , Av das Américas 4 666 - 325

6437) Ti,ucs-2 (Rua Conde de Bonfim 422264 5246) Aorte Shopping 1 (Av Suburbana5 474 592-9430) 1Jh10 1 Òh 17h50 I9h4021H30 JoJo Vicen» 15593-2146) 15H30. 17H20 191(10 21h (14anos)Comedia Dois homens de personalidades oposias são obrigados a trabalhar juntos e tém apenas4S horas para prender um criminoso e limpar seusnomes na policia EUA 1990

AS MONTANHAS DA IUA Mountams of lhemoon) de Bob Rafelson Com Patnck Rprginl.vn Glen Richard E Grant e Fiona Shavv Starlpanema (Rua Visconde de Pirajà 371 5214690) Brum¦ Ti/uca (Rua Conde de Bonfim, 370

254 S£I751 14h. 16HÍ30 19h 2lh3Õ ('0anos)A .nontúlã de dois exploradoras ingleses que tentam atingir a nascente do R>o Nilo no século \i\Baseado na biografia e no duino dos exploradoresRichard Burton e John Hanning Speke EUA1989

UM MORTO MUITO LOUCO Weeleníiat Berme s) de Ted Kotcheff Com Andrevv McCarthvJonathan S^vern^an. Catherme Marv Stevvart eTe"\ Kísei Ait-Copieibtiu tAv Copac.ilMiM759 — 235 4895) 14h40 16h30 18h20 20h1022h Art-Fashion Afa// 2 (Estrada da Gávea 899— 322-1258) de 2* a 6' ãs 16h30, 18h2020ht0. 22h Sábado e domingo, a partir das14h40 4-r Cjsashopptng 2 (Av Alvorada V a11 2 150 325-0746) Art-Tijuca (Rua Condede Bonfim 406 — 254-957S) Art-MadurfJ 1(Shoppmg Center de Madureira — 390-1S27)15h30 17h20 19h10 21 h tLivre)Acâo romance e morte acontecem quando do sempregados de uma grande companhia vão pas-sar o fim-de-semana com o patrão EUA 1990

BOBOCOP 2 (Robocop 2) de Iam KeistinerCom Peter VVeller, Nancy Allen. Felton Perr>- eRobert DoQui PaLicto-1 (Rua do Passeio 40 •240 65.111 14h I6h!0 !8h20. 20ti30 3'feitanão havera a ultima sessão São Luiz¦ 1 (Rua doCatete. 307 -- 285-2296). Opera -1 (Praia deBotafogo 340 — 552 4945) Ro\y {Av Copaca-bana 945 236-6245) Barra-3 (Av das Amèrcas 4 666 — 325 6487) I5h 17h10 19h20.21h30 Madureira-2 (Rua Dagmar da Fonseca54 450-1338} 2\ 3» e 6' ás 15h. 17h10.19h20 21h30 4 ' 5'. sabado e domingo a partirdas 13b Canoca (Rua Conde de Bonfim 338228-81 ~"8X Ar: Me/e/ (Rua Silva Rabelo. 20 -249-4544) Olaria (Rua Uranos 1 474 — 230-2666^ 14h30, 16h40. 1Sn50. 21 h Campo Gran-oe ^Rua Campo Grande 880 394-4452)13h 15h 17h 19h 21 h (14 anos)

CREIZIPtPOL MUITO DOIDOS (Cta:\ peo¦p/f1 de Tony B n Com Dudley Moore DarylHannah Paul Pesei eJ T Walsh An-FashionMa>'i 1 ' Estrada da Gávea. S99 — 322-1258)15h20. 1 "h 1Sh40 20h20. 22h Largo do Ma-c-ado 2 i Largo do Machado 29 — 205-6842^14—0 16h 17h5Ó 19h40.2lh30 >. >te).

DURO DE MATAR 2 MAIS DURO AINDA• D*e hard 21 de Rennv Harlin Com Bruce \\ H>s.Bonme Bedeí a Wiii^am Atherton e Regmald Vei-johnson Ot^eon (Praça Mahatma Gandh: 2220-3835! 14h. 16n10. 1Sh20. 20h30 Sáo Lui:2 ' Rua do Catete. 307 — 285-2296). Copacaba-

na (Av Copacabana 801 255 0953) 15h,17h10 19M20 21H30 fíJ».' ' (Av i1,is Amôricas 4 666 325-6487). America (Rua Condode Bonfim 334 264 4246). Norte Shopping 2(Av Suburbana 5 474 592-9430). Ramos(Rua l.eopoldma Rego. 52 230-1889), Madu•tetra'1 (Rua Dagmar da Fonseca, 54 — 450-1338) 14h30 16h40 18h50 21 h Palácio(Campo Grande) 16h 18h10.201)20 (Manos)ESSA ESTRANHA ATRAÇÃO (Totch song Iri-logy I de Paul Bogart Com Harvey Fierstem,Anne Bancroft Matthevv Broderick e Bnan Ker-vvm Stiidio-Copacabana (Rua Raul Pompèta,102 - 247-8900); 15h. 17h10. 19h20. 21 h30(18 anos).

OLHA QUEM ESTA FALANDO (Laok \\h«$taüing) do Amv HocKorning Com John Travolta.Kirstio Allev Olympia Dukakis George Segai o a

de Bttice Wiil.s At! Fishion Mall 4 (Esltodiida Gávea. 899 322-1258) de 2-' a 6*. ás16H30. 18h20 20h10, 22h Sábado o domingo, apartir das 14h40 Art-Madureira 2 (ShoppingConter do Madureira 390-1827): 15h30,17h20. 19h 10 21 h (Livre).

UMA LINDA MULHER Piettv wom.in). deGarry Marshall Com Richard Gero Juliá RobortsRalph Bellamy o Latira San Giacomo Leblon-2(Av Átaúllo de Paiva 391 — 239 5048! 15h17h 10 19h20 21 h30 Star Copacabana (RuaBaimi Ribeito 502:ci 14M30 16h50. 19h102ih30 Tquca-1 (Rua Conde de Bonfim. 422 —264-5246) 14h30 16h40 1Sh50 21 h (10anos)

1 REAPRESENTAÇÕESALTA TENSÃO tBÍrd on a mre) de Jcihn Badham Com Mel Gibson. Goldio Havvn, David Car-radmo e Bill Duke Art-Casasbopping 3 (Av Al-vorada. V-a 1 1 2 150 325 0746) 15h. 17h,19h 21 h (10 anos)

NÀO MEXA COM A MINHA FILHA (Keepyourhands otf my daughter). de Stan Dragoti ComTony Danra Cathenne Hicks Wallace Shavvn eD^ck O Ne>11 Paratodos (Rua Arquias Cordeiro,350 - 281 3628) 15h. 1 7h 19h. 21 h (Livre).

RAMBO III ikaiiíbo III) de Pelei MacDonaldCom Sylvester Stallone Richard Crenna Marc deJonge e Kurtvvood Smith Pathé (Praça Floriano,45 — 220-3135) de 2J a 6-'. ás 12h 14h 16h.18h. 20h 22h Sabado e domingo, a partir dasI4n (14 anos)

CRIMES E PECADOS fCrimes and misdemea•no-5 de Woody Allen Com Mia Farrovv WoodyAllen Anjelica Huston e Alan Alda CândidoMendes (Rua Joana Angélica. 63 — 267-7295):1Sh 20h. 22h Até amanhã (Manos).

URSINHOS CARINHOSOS II (Cate bears movieli a new generation), desenho animado de DaleSchott Cândido Mendes (Rua Joana Angelia, 63

267-7295) de 4J a 6-' ás 16h. Sabado edomingo, ás 14h 16h (L^re)

OBCECADO PARA MATAR (Re/ent/ess), deVV ll am Lustig Com Judd Nelson Robert Logçjia,Leo Ross> e Meg Foster Lagoa Drive-ln (Av.Borges de Medeiros 1426 — 274-7999) 20h30.22h30. Ate amanhã (14 anos)

CINEMA PARADISO (Cinema Paradiso), doGiusoppo Tornatore Com Philippo Noirot Jacquos Porrin, Salvatoro Cascio o Mano LoonardiRicamar (Av Copacabana. 360 237-9932)15h20. 17h30. 19h40. 21h50 (Livro)

TEATRO

S EXTRADE CASO COM A MÂFIA (Married (o theMob). do Jonathan Domme Com Matthevv Mo-dine Micholle Pfoiffor, Dean Stockvvoll o AI«»oBaldvvin. Hoje, á meia-noite, no Cândido Man-des Rua Joana Angélica. 63 (14 anos)Dona do casa classe mOdia. viuva do mafíoso.decido levar uma vida honesta, mas continuaperseguida polo FBI o pela própria Máfia. EUa\1988

1 MOSTRASTEATRO VERSUS CINEMA Hojo: As lágri.mas amargas de Petra von Kant (Die bitterentranen der Petra von Kant). do Rainor WernorFassbmder Com Margit Carstensen HannaSchygulla e Irm Herrmann Centro Cultural Bancodo Brasil (Rua V do Março, 66) 16h 18h30.20h40 Entrada franca com distribuição do senhas1 h antes da sessãoA paixão entre uma estilista o a jovem que vaitrabalhar no seu ateliê termina om ódio, quando amodelo foge com um homem Alemanha 1972

A ESCOLHA DO PUBLICO Hn|e As ultimasaventuras de Don Camilo (Don Camillo monsig-note ma non troppo). do Carmino Gallone. ComFernandel o Gino Cervi. Cinemateca do MAM(Av Beira Mar. s/n0): 16h30.As brigas entre um pároco e o prefeito comunistade uma pequena aldeia italiana Baseado no livrodo Giovanni Guareschi. Itália, 1961

A ESCOLHA DO PUBLICO Ho|e Tensão emShangai (The Shangai gesture). do Josef vonSternberg. Com Gene Tierney, Victor Maturo,Waiter Huston e Ona Munson Cinemateca doMAM (Av Beira Mat. s/n°) 1 Sli30Decadência e sordidez num Oriente artificialmen-to enado em estúdio FUA 1941

CINEMA FRANCÊS DOS ANOS 80 — Hoie Olocal do crime (Le lieu du crime), de André Techi-nè Com Cathenne Deneuve. Daniel Darneux eVictor Lanoux SESC da Tijuca (Rua Barao deMesquita. 539) 17h.Menino de 14 anos vive numa cidadezinha ondenada acontece até a chegada de um fugitivo, quese toma assassino para protegê-lo. França, 1986.

PRE-ESTREIASSHOCKER — 100 000 VOLTS DE TERROR(Shocker), de Wes Craven Com MichaelMurphy. Peter Berg Cami Cooper e Mitch Pileg-gi Hoie, â meia-noite, no Art-Fashion Ma/l I.Estrada da Gávea. 899 (14 anos).Terror Assassino é condenado á cadeira elétrica,mas resiste ao choque e continua a matar, usandodescargas elétricas através dos tubos de imagemde TV. EUA/1989

OS FILMES DE HOIEC -

Filme Ficha Cinema HorarioM//o ueojnai de Louis Malle Esta&io 16h30

com Michel Piccoli BotalogoFrani;a,;1990 Sala 1 2!h3G

Common threads— de R. Epstein Estacao I9hStories from J Fnedrran Botalogome Qu t EUA 1SS9 Sala 1nose/yneeos de Jean-Jacques Estacao 24hieces Beineix, com Botalogo(Roseiyne et tes Isabelle Pasco Sala 1Hons} Fran<pa.'t98SPinkUiysses Estacao I8h30

BotalogoSala 21h,

A walk through H de Peter Greenaway. EstacSo 18he lng!aterra'197S Botalogo

The ouming '•> Stephen Frears. Sala 3 20hlnglaterra'1967

End ol tfie night de Keith McNally, Estacao 22hcom Eric Mitchell Botalogo

Sala 3Casablanca de Michael Curtis Art-Fashion I4h30

com Humphrey Bogart Mall 3EUA/1942

A lua na sar/eta de Jean-Jacques Art-Fashion 17hna lune cans ie BeTTTETTTTurn Man 3caniveau) Nasiassja Kinski. 22h

Franca/19830 correio de Danniel Oannniel. Art-Fashion 19h3Gsentimental com Johan Leysen Mall 3(Ei) ¦ Holanda/19880s possessos de Andrzej Wajda, com Estacao 16h30(LBS possedesI isaDelle Hupert. Paissandu

Polonia/19S3 21 h30Crybaby deJohnWaters.com Estafao 19h

Johnny Depp. EUA/ Paissandu1990 24h

Mete o de Mauro Bolognini, Ti/uca- 14hcom Massimo Ranieri. Palace 1Italia/1969

A casa assassinada de Georges Lautner, Tijuca- 16h30(La maison assas- com Patrick Bruei. Palace 1Siri&ei Franca/1988 21h30En quero ir para de Alain Resnais, Tijuca- 19hcasa com Gerard Depardieu. Palace 1(I want to go Franga/1989home)UB werks classic varios desenhos Cinemateca 16h30cartoons animados do MAMWay down Esat de D W. Griffith Cinemateca 18h30

EUA/1920 do MAMIn motion: amiri EUAM9B3 Magnetos- 20hbaraka * cdpioAmerika black~ Magnetos- 22h

m. A r> A r\if\aiiu rr * uC,Malcolm X libera- EUA/1969lion university eThe nation olcommon sens$Soul, sounds and EUA/1559 Magnetos 24hmoney, Afro-dance EUA/1970 cdpioe New Orleansbra3sHoilow venus. de Larry Fessenden, Magnetos- 21 hdiary ol a go-go com Heather Woodbury, cdpio 23hdance' EUA/1969 Olh

SHO^rotação ZERO DOIS MIL - Jogo Musicalde música dança teatro e imagem sobre o tarotCom a cantora Bel Macedo os bailarinos De 5* asab ás 21 h dom ás 20h Teatro Ben/aminConstam A\ Pasteur 350 (295-3448) Ingressosa CtS 500.00 Ate amanhã

EDSON CORDEIRO Show do cantor 6-' esab ás 22h30 dom. às 21 h Teatro da Lagoa.Av Borges de Medeiros. 1 426 (274-7999) Ingressos a CrS 1 000.

JANE DUBOC MOVIE MELODIES — Show dacantora De 5-* a sab ás 21 h; dom. às 19h30Teauo da Lagoa. Av Borges de Medeiros. 1426(274-7999) Ingressos a CrS 1 200 Até dia 30 desetembro

IMAGEM — Show do grupo Opus 5 3Js. 4Js e6as. às 1 2h30 Paço Imperial, praça 15. Entradafranca

RADIO STARS — Show do grupo e do pianistaPaulo Machado 6' e sab à 1 h Piano Bar NoitesCanocas Av Pasteur. 520 Lotação Limitada Re-servas pelo tel 295-2397 Consumação CrS 400

LOBÁO - Show do cantor Sab e dom, às22h30 Canecâo Av Venceslau Braz. 215 (295-3044) Ingressos a CrS 800 (pista arquibancada).CrS 1 000 (mesa laterai mezzamnos) e CrS 1 200(mesa central frisas).

ADEMIR CÂNDIDO — Show de musica instru-mental 6J e sáb às 22h dom , às 21 h Casa deCultura Laura Alvim. Av Vieira Souto 176 (267-1647> Ingressos a CrS 400

RIO JAZZ ORCHESTRA-Show da banda 6'esab às 21 h Saia Cecília Meireles. Largo da Lapa.

12h30 e 18h30; sáb, às 21 h e dom, às 20hTeatro João Theotònio. Rua da Assembléia,10, subsolo (224-8622 r 236) Ingressos a CrSCrS 500 e CrS 300 (às 12h30).

MOMENTO LATINO-AMERICANO MA-RILYN CARRILO — Show da cantora e banda6J e sab às 21 h1 5 Aliança Francesa de Copaca-bana Rua Duvivier. 43 Ingressos a CrS 300. Atédia 22 de setembro

OLIVIA E FRANCIS HIME - Show da dupla 5"às 18h30. 6-' e sab. às 18h30 e 21h30 TeatroRival. Rua Álvaro Alvim, 33 (240-1135) Ingres-sos a CrS 400

A TRILHA DO ROCK — Show das bandas Vid eSangue Azul Às 21 h30 Planetário da Gavea. RuaPadre Leonel Franca. 240 (274 0096) Ingressosa CrS 350

AGNALDO TOMÚTEO — Show do cantor De5J a dom. às 1 9h Teatro Suam. Praça das Na-çôes, 88/A (270-7082) Ingressos a CrS 400 (6*e sáb ) e CrS 500 (5d e dom ).

BARESASA BRANCA — Felicidade, show de Neguinho

da Beija - Flor De 5J a sáb , às 22h30; dom , ás20h Ingressos a CrS 800 (õ- e dom) e CrS 1 000(6a e sáb). Av Mem de Sa, 17 (242-7066) Atédia 23 de setembro

CÁLICE — Show do cantora Mansa Gata Mansa.De 4J a sáb . às 23h30 Couvert a CrS 700 (4J e5") e CrS 900 (6-4 e sáb ) Rua Dias Ferreira, 571(274 8142)

CÍUERÊ — Show do grupo Os Cariocas As 23HCouvert a CrS 1.000 e consumação a CrS 250.Estrada Caetano Monteiro. 1 882 (710-3435) —

A ESCOLA DE BUFÔES Toxto rio Michol duGhelderode Tiaduçáo de André Praça Tolles Diieçáo de Moacyf Góes Com Leon Góes. FlorianoPeixoto e outros Teatio Vi/Ia l obos Espaço IIIAv Princesa Isabel, 440 (275 669b) De 4' asab , ás 21h30: dom ás 20h Ingressos a CrS 800(4&•' o dom ). CrS 900 (tv1) o CiS 1 000 (sáb )CrS SOO (classe) Duraçáo 1h30

A ESTRELA DO LAR Tuxlo ü direçáo di>Mauro Rasi Com Maneta Severo. Luiz CailosArutim. Sônia Guedes e outros Teatio Copacaba-na Av N S do Copacabana. 291 (257 0881) De4' ,i síili, As 21 li Dom . As lüh linirnssos n CrS900 (4' o 5 '1 ÇÍS I 000 (ti-' o 'dom ) « Cl* 1 200(sáb . feriados o véspera de feriados) As 6's,jovens de 10 a 18 anos pagam CrS 700 DuraçAo2h Ate dia 30 de setembro

A PARTILHA Texto e direçáo do Miguel Falabella Com Susana Viena. Patrícia Travassos. Arlote Sales e Thereza Piffor Teatro Vannucci. RuaMarquês do São Vicente 52/3° (274 7246) De4' a 6*; ás ?1h30 Sáb, ás 20h o 22h. dom ás19h Ingressos a CrS 900 (4-1 e D*) o CrS 1 200(6-V sát). véspera do feriado e feriado) o CrS 1 000(dom ). Duração 1h30 O espetáculo começarigorosamente no horário O valor do ingresso nãoserá devolvido aos retardatários

ELAS POR ELA Rotoiro de Marilia Pára Duoçáo de André Valia. Bota Leporage, Manha Pára oSandra Péra. Com Marilia Pôra o grande elencoTeatro Ginástico Rua Graça Aranha, 187 (2101382) 4 - e 5-'. às 19h. 6-' e sáb , ás 21 h dom . ás19b Ingressos do 4-' o 5-' a CrS 1 000 (setor A);de 6-' o sàl) CrS 1 500 (setor A): de dom, CrS1 200 (setor A) fila AA o BB CrS 600 (em todasas sessões) O espetáculo começa rigorosamenteno horano Duração 1 h30 Ingressos antecipados. a domicilio, pelo telefono 220 6053, 5406/262 6329

O ANALISTA DE BAGt, METIDAS PROVI-SÔRIAS Toxto de Luís Fernando Veríssimo.Adaptação e direção de Cláudio Cunha ComCláudio Cunh.i Luci.ina Saiflimlelli e CláudiaPellegrino Teatro America. Rua Campos Salles.118 (234 206Ü) De 5J a sáb, ás 21 h. dom ,is20h Ingressos a CrS CrS 500. Até dia 30 dosetembro.

CASAMENTO BRANCO — Texto de TadousRozewics. Direção do Sérgio Bntto Com Luciana

Fábio S.iban Õlhon Baslos e outros Cen-Ire Cultural Banco do Brasil TiMtro II Rua Pnmeiro de M.iico 66 (216-02371 De 4» a sab às21 b. dom , às 19h Ingressos a CrS 500 Duração:1 h40 Até dia 18 do novembro

O CASO QUE EU TIVE QUANDO ME SEPA-REI DE VOCÊ - íexto ida William Gibson Due-cão do Domingos do Oliveira Com Puscilla Ro-zenbaum e Bernardo Jablonski. Teatro do Sesc deMadureira. Rua Ewbanck da Câmara 90 (350-9433) 6J o sáb . às 21 h dom . às 20h30 Ingres-sos a CrS 500 Duração 1 h20.

CHAPETUBA FUTEBOL CLUBE Texto deOduvaldo Vianna Filho Direção de Milton Gon-çalves. Com o grupo de Arte Popular. Teatro Sescde São João de Menti. Av Automóvel Clube, 66.De 6-' a dom , ás 20h30 Ingressos a CrS 400(inteira). CrS 300 (estudante) e CrS 200 (comerciário). Até dia 30 de setembro.

COMÉDIA DOS SEXOS — Texto de Gugu Oli-mecha e Petersen. Direção de Gugu Olimecha.Com Eduard Roessler, Rogério Cardoso, AgnesFontoura e outros Teatro Barra Shopping. Avdas Américas, 4 666 (325-5844) 5-' e 6\ às 21 h;sab . às 19h30 e 22h: dom . às 20h Ingressos aCri 900 (5J e 6-'), CiS 1 000 (sáb , ás 19H30) eCrS 1 200 (sáb . ás 22h); CrS 1 000 (dom). Dura-cão 1h30

DE GOROROBA A CAVIAR — Texto de PauloAfonso de Lima e Bemvindo Sequeira Direçáo dePaulo Afonso de Lima. Com Bemvindo Sequeira eMonique Lafond Teatro Casa Grande, Av. Afrà-mo de Melo Franco. 290 (239-4045) 51'. às 17he 21 h30: 6J e sáb. às 22h e dom, às 20h.Ingressos a CrS 800 (5•'), CrS 1.000 (6-' e dom.) eCrS 1 200 (sáb). Na vesperal de 5J professorestém desconto de 20%. Todas as 6Js jovens de 10a 1 8 anos pagam CrS 700. Duração: 1 h30

DESCALÇOS NO PARQUE — Comédia Ro-mántica de Neil Simon. Direçáo de Ricardo Wad-dmgton Com Lídia Brondi. Thales Pan Chacon,Mvrian Pires, Edney Giovenazzi e João Camargo.Teatro Clara Nunes, Rua Marquês de São Vicente,52 3' Piso (274 9696) De 4' a 6\ às 21 h30.sáb . às 20h e 22h30 e dom . às 19h Ingressos aCrS 800 (4' e 5J), CrS 1 200 (6-' e sáb) e CrS1 000 (dom ) Duração: 1 h50.

DESENCANTOS — Texto de Machado de AssisDireção de Renato Icarahy Com Teresa Frota,Tarcísio Ortiz. Bety Schumacher e Raul Serrsdor,Teatro Ziembinski. Rua Urbano Duarte. 30 (254-5399! 6' e sáb , ás 20h30 dom . às 18h. Ingres-sos a CrS 600 Duração: 1 h30.

CrS 600 (balcão).HYDRA Show da banda Ás 18h30 TeatroZiembinski Rua Urbano Duarte. 22 (228-3071).Metrô São Francisco Xavier Ingressos a CrS 300.O show começa rigorosamente no horário.

RAY BAN MIDNIGHT SOUND — Show dogrupo Jazz Brasil As 24h Teatro Cândido Men•des Rua Joana Angélica. 63 (267-7295) Ingres-sos a 600

CIRCO VOADOR Show das bandas BlueJeans e Atlântico Blues As 22h. Ingressos a CrS400 Show do cantor Humberto Effe Dom. ás18h Arcos da Lapa. s. n° Ingressos a 300

MARCOS ARIEL — Show de música instrumen-tal Sáb às 21 h30 e dom às 20h Espaço Cultu-tal Sérgio Porto Rua Humaita. 163 (266-0896).Ingressos a CrS 400

LUCIANO ALVES - Show do tecladista e ban-da Dom. às 22h, 2J e 3J, ás 21 h30 TeatroCândido Mendes. Rua Joana Angélica. 63 (267-7295) Ingressos a CrS 500.

NICO REZENDE - Show do tecladista 6'. às

rnteroíGULA BAR — Show do trompetista Márcio Mon-tarroyos 6d e sáb , às 23h. Couvert a CrS 700 econsumação a CrS 300 Av. Delfim Moreira. 630(259-5212).

JAKUI — Perfil, show com Eliana Pittman De 5J asáb , às 23h30 Couvert a CrS 500 Jakui, AvPrefeito Mendes de Morais. 222 (322-2200)

JAZZMANIA — Show da cantora Angela Ró Rò.De 4J a sáb , às 23h. Couvert a CrS 600 (4» e 5J) eCrS 800 (6á e sáb.). Av. Rainha Elizabeth. 769(227-2447).

PEOPLE — Show do cantor Paulinho da Viola De4a a sáb, às 22h30 Participação especial deCristina Buarque de Holanda. Couvert a CrS 1.000(4J e 5J) e CrS 1 200 (6d. sáb e véspera deferiado) Música ao vivo depois do show AvBartolomeu Mitre. 370 (294-0547),

RIO JAZZ BLUB - Assis Brasil por Assis Brasil,show do Assis Brasil Quarteto 5a. às 22h: 6' esáb . às 23h; dom , às 21 h30 Couvert a CrS 600(5" e dom) e CrS 800 (6J e sáb ) Rua GustavoSampaio. s/n° (541 -9046).

O DUcLÜ — 7e*to oe i nereza rdiudo e JudôBrandão Direção de João Brandão Com o grupoTroglò. Teatro Sesc do Engenho de Dentro, AvAmaro Cavalcanti, 1 661 (249-1391). 6J e sáb ,ás 21 h e dom., às 20h. Ingressos a CrS 350 e CrS250 (estudante). Até dia 30 de setembro

ENFIM, SÔ (SOLIDÃO A COMÉDIA) — Textode Vicente Pereira Direçáo de Jorge Fernando.Com Vicente Pereira. Teatro do Posto Seis, RuaFrancisco Sá, 51 (287-7496) De 5J a sáb, às21h30. dom , às 20h Ingressos a CrS 400 (51' e6J). CrS 600 (sáb.) e CrS 500 (dom ). Duração:1 h10

EU POUPO. TU POUPAS, ELLE "TUMA"! —Texto de Beto de Castro. Direçáo de Paulo Afon-so de Lima. Com Solange Theodoro, Nilton Mar-tins, Selma Lopes e outros. Teatro Ôperon, RuaSargento João Lopes, 31 5 (393-9454). 6-1 e sáb ,às 21 h; dom . às 18h e 20h. Ingressos a CrS 600(6-' e dom.) e CrS 800 (sáb ). Duração: 1 h15.

FICA COMIGO ESTA NOITE — Texto de Fláviode Souza Direção de Jorge Fernando. Com De-bora Bloch e Luiz Fernando Guimarães. Teatro

dos Quatro. Rua Marquês do São Vicente. 5?/2"(274 9896) 5» o 6\ ás 21h30, sáb, ás ?0h o22h, dom ás 19h Ingressos a CrS 900 (51) CrS1 000 (6a o dom) o CrS 1 200 (sáb. feriadoTjvéspera do feriado) Duração 1h20

A HISTORIA DE CÂNDIDO. O CORCUNDALivre adaptação da fábula italiana II Gobbo

Tabagnino. do ítalo Calvino Direção de FlávioCactus Com o grupo Oikovova Meu ado SãoJose das Artes. Rua tias Laranjeiras. 90 Sáb odom ás 18h30 Ingressos a CrS 300 Duração

1 li Até dia 30 dosotombroM BUTTERFLY Texto do David HrnuyHwang Direção de José Possi Noto Com Raul-Corto/, Carlos Takoshi. Ariclé Perez o outros Teatro de Arena. Rua Siquoira Campos, 143 (2355348) Do 4 'a sáb , ás 21 h. dom . ás 19h Ingressos a CrS 1 000 (4 • o 5"), CrS 1 200 (6-« o don) )CiS 1 500 (sáb . feriado o véspera do feriado)

A MANDRAGORA Toxto do Maquiavol Traduçáo de Pedro Garço* Ghirardi Direção do JoséHenrique Com o grupo Noitos Teatro Dulcina,Rua Alcindo Guanabara.24 (240 4879) 5'. 6' odom . ás 20h; sáb às 21 h Ingressos .) CrS 500(5J. 6' o dom ) CrS 600 (sáb ) Duração 1 h30Uma síntese cômica o teatral do ponsamonto politico do Maquiavol

MENO MALE - Comédia do Juca de OliveiraDireção de Bibi Ferreira Com Toroza Rachel, Otávio Augusto, Juca de Oliveira o outros TeatioTer e/a Rachel. Rua Siqueira Campos, 143 (2351113) De 4 • a 6 '. ás 21 h; sáb . ás 201) o 221)30.dom , ás 19h Ingressos a CrS 800 o CrS 1 000 (do6-' a dom) Duração: 11)40.

O MISTÉRIO DE IRMÃ VAP Texto de Charlos Ludlan Direçáo de Marilia Pôra. Com MarcoNanini o Ney Latorraca. Teatio João Caetano.Praça Tiradentes, s/n ' (221 0305) Do 5'1 a sab .ás 21h, dom , ás 19h. Ingressos a CrS 500 Duraçào' 11)50Comédia que envolvo suspenso, terror o mistério oacontece no final do séc 19. na Inglaterra.

NÁO EXPLICA QUE COMPLICA Texto deAlan Ayckbourn Tradução de Barbara Heliodora.Direçáo do Bibi Ferreira. Com Sylvia Bandeira.Rubens do Falco. Tânia Loureiro e outros TeatroAbel. Rua Mário Alves, s/n ' (719 571 1 ) De 51' asáb.. às 21 h; dom , às 20h. Ingressos a CrS 800(5') e CrS 1 000 (de 5'1 a dom ) Até dia 23 desetembro.

O NOSSO MARIDO — Comédia do Morilu Saldanha e Marilia Garcia Direçáo de Cláudio Ca-valcanti. Com Cláudio Cavalcanti, Maria LúciaFrota e Lina Froes. Participação especial de LídiaMattos Teatro Senac. Rua Pompeu Loureiro. 45(256-2640) 6'' e sáb. ás 21 h30 dom ás 19bIngressos a CrS 900 Estudantes e maiores de 60anos pagam CrS 400 Duração 1 h30

A ÓPERA MlNIMA Espetáculo teatral baseado nas canções de Brecht e Kurt Weill. Direçáo deMaurício Grecco. Com Cláudia Tinge. AlbertoTibagi e os músicos Cristina Bhering, Liana Carneiro e Hilzes de Oliveira Teatro Villa-Lobos. SalaMonteiro Lobato, Av Princesa Isabel, 440 (2756695). De 5'' a sáb, às 21h30. dom., às 20hIngressos a CrS 500

OUTRA VEZ — Texto de Ronald Harwood Due-çáo de Dorival Carper e Sérgio Violti Com EdwinLuisi. Leonardo Vilar. Martha Overbeck e outrosTeatro Vtlla-Lobos. Av Princesa Isabel. 440(275 6695). De 4-' a sáb. às 21 h e dom . às 19hIngressos a CrS 800 (4d, 5-' e dom,) e CrS 1 000(6-' e sáb). Duração. 1 h30

O RINOCERONTE — Texto de Euqene lonesco.Diiecáo de Eduardo Lovola. Tradução de Lurs deLima Com Hugo Martin, Vítor Garcia JoanaLima e outros Museu da Republica. Rua doCatete, 153. De 4 ' a dom , às 19h30. Ingressos aCrS 200.

SOMENTE ENTRE NÔS — Comédia de Reginaldo Faria. Direçáo de Roberto Frota Com Regi-'naldo Faria, Ângela Vieira, Vinícius Salvaton eCinco Tenreiro Teatro Gloria. Rua do Russel 632(245-5533) De 5-' a sáb. ás 21 h. dom . ás 19h.Ingressos a CrS 600 (5J), CrS 800 (6a e dom) eCrS 1 000 (sab. e uespera de feriado). Duração:1 h20

TAMBORES NA NOITE — Texto de BertoldBrecht. Direção de Luís Fernando Lobo ComRodrigo Santiago. Clarisse Derzie, Miguel Magnoe outros. Centro Cultural Banco do Brasil. RuaPrimeiro de Março, 66 (216-0237). 4a, ás 19h30.5-'. 6' e sáb . às 21 h: dom às 1 9H Ingressos aCrS 500 Duração: 1 h50. Até dia 30 de setembro

TEM UM PSICANALISTA NA NOSSA CAMA— Texto de João Bethencourt Direçáb de PauloAfonso de Lima Com Sandra Brèa. César Pezuoltie Leonardo Franco. Teatro Princesa Isabel. Av.Princesa Isabel. 186 (275-3346) De 4a a 6', às21 h30: sab. às 20h e 22h30. dom ás 18h30 e21 h. Ingressos a CrS 600 (4J e 5a), CrS 800 (6d esab) e CrS 700 (domingo) Até dia 15 de outu-bro

TRÊS SOLTEIRONAS BALANÇANDO ORAM50 Tox-t-o de Z !d3 Çjrdocj D!r9çãg-de--Abilio Fernandes e Berta Loran Com Berta Loran,Suely Franco, Lilian Fernandes e Gerson Brener.Teatro da Praia. Rua Francisco Sá, 88 (2677749). 4a e 5a. às 21 h30; 6a, ás 22h: sáb.. às 20he 22h30; e dom., às 18h e 20h30 Ingressos CrS600 (4a e 5a). CrS 700 (6a e dom) e CrS 800(sáb ) Censura: 16 anos.

IINFANT0-JUVEN1LANTARES AMARGORREGRÊCIA - Texto odireção de Sérgio Gkaioa Com Luís Tabet, CarlosMarques, Mariana Kersen e outros Teatro doGrajaú Tênis Clube. Av. Eng. Richard, 83 (577-2365) Sáb e dom . às 19h. Ingressos a CrS 300.Até dia 30 de setembro. O espetáculo começarigorosamente no horário.

A FLAUTA MÁGICA — Adaptação da Opera deMozart e Shikaneter Direção de Celso LemosCom os formandos da Escola de Teatro MartinsPena Teatro Armando Costa. Rua 20 de Abril, 14Sàb. e dom., às 17h. Ingressos a CrS 200

< EXPOSIÇOESCARNEIRO DA CUNHA Pinturas GaleriaBonino. Rua Barata Ribeiro, 578 Das 1 Oh às 13he das 16h às 20h. Ultimo dia

SILHUETAS — Fotografias de Roberto MouráoForma Rua Farrne de Amoedo. 82 A. Das 10h às

3h Ultimo diaWALTERCIO CALDAS — Desenhos 110 ArteContemporânea. Rua Pacheco Leão, 110 Das1 5h às 19h Ultimo dia

PASSEIO PELO OLHAR DE MARIO CARNEI-RO Desenhos, pinturas, gravuras e caricaturasde Mario Carneiro Escola de Artes Visuais. RuaJardim Botânico. 414 Sábados e domingos, das10h às 1 7h Até amanhã

ADRIANA BARRETO — Aquarelas LivrariaBookmakers. Rua Marquês de São Vicente. 7. De2a a sábado, das 10h às 22h Até dia 22

FLAVIO DAMM — 45 ANOS DE FOTOGRA-FIA Panorama da carreira de um pioneiro dofotojornahsmo brasileiro. Centro Cultural Bancodo Brasil. Rua 1o de Março, 66 De 3a a domingo,das 10h às 22h Até dia 23.

UM CERTO BRASIL — Fotografias de João

Roberto Ripper. Milton Guran, André Dusek. EdViggiani e Antomo Augusto Fontes Centro Cul-tural Banco do Brasil. Rua 1o de Março. 66. De 3Ja domingo, das 10h às 22h Até dia 23

LINHAS DE VISÃO — Desenhos de artistas con-temporáneas norte-americanas Centro CulturalBanco do Brasil. Rua 1o de Março, 66 De 3a adomingo, das 10h às 22h Até dia 30

MOSTRA PERHAPPINESS — Fotoçjtafias. li-vros, ha: kais e poesias de Paulo Lcminskí. PaçoImperial. Praça XV. De 3d a domingo, das 11 h às18h Até dia 7,

CARMEN — UM PONTO DE VISTA — Ceràmicas, esculturas e pinturas feitas pelos fãs deCarmen Miranda Museu Carmen Miranda. Par-que do Flamengo, em frente à Av Rui Barbosa,560 Sábados, domingos e feriados, das 1 3h às1 7h Até dia 31 de outubro

CADERNO B — 30 ANOS — Reproduções dascapas do jornal, painéis fotográficos, acervo dacoleção Chateaubnand e mostra de video com osfilmes revelados pelo Festival JB. Museu de ArteModerna. Av Beira-Mar, s/n-1 3». 4-, 6*. sábadose domingos, das 12h às 18h 5a, das 1 2h às 21 hInauguração, hoje, às 17h Até dia 30

^ MUSICACORAL DA UFF — Apresentação do coral. Sáb edom , às 18h Casa de Cultura Laura Alvim. AvViena Souto. 176 (267-1647). Ingressos a CrS300.

DANÇAO PÁSSARO DE FOGO Apresentação da

Cia de Dança Palácio das Artes. Direção de Tin-daro Silvano Coreografia de Luiz Arrieta Músicade Igor StravinsV.y Teatro Municipal. Praça Mare-chal Floriano, s/n° (262-3935). 6a e sáb . às 21 h;dom , às 17h. Ingressos a CrS 6 000 (frisas/cama-rotes). CrS 1 000 (platéia/balcão nobre). CrS 500(balcão simples), CrS 300 (galeria) e CrS 200(estudantes).

GRUPO DANÇA DA UFRJ — Apresentação daCia Direçáo coreográfica de Ana Célia Sá Earp.Teatro Cacilda Becker. Rua do Catete, 338 (265-9933) 4*. 5" e sáb , às 21 h: 6*. ás 22h e dom., às1 9h. Ingressos a CrS 400.

Praetò CoèaColade Teatro Infantil.

O INFANTIL.MAIS PREMIADO DE 89com

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TEATRO DE L0XA DA BARRA(em frente ao Cusu Shopping)

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JORNAL DO BRASIL

ROTEIRO

sábado. 1590 > 5

TELEVISÃO

'Testemunha'

1 CANAL 2 — TV EducativaTolofono da omissora 292-001. SUPERCANAL

6M30

primorosa

ROGÉRIO DLRST

tí-M ano> se passaram, mas sc naultima hora i\ Globo dcscobríu o »ini*UTsário dR escritora Agntha Chrissie.

emissora promete o primorosoTestemunha <i? ücusijçüo i H itness forihc proseeution. El A. 195S). dc BillyNVilder. no lugar do anteriormenteprogramado O egípcio È de longe amelhor adaptação da \o\ò do niisté-rio para a tela Nada de simplificar asardilosas tramas literárias de Agatha:hii"..í produção superlotada de astroscomo os produtores John Brabournee Richard Goodwin tanto fizeramnos anos 70 — Assassinato no OrientExpress. Morte sobre o Silo e .-1 mal-

.. c.-re.no. Testemunho oe oeu-c mais que perfeita transposi-

s. •» a tela ca engenhosa ix\a cac>cr',tora.

•. ... batuta de B:1K Wildér —-¦ •x ". autor do 'respeitoso roteiro,

com Harrv K.urnitz —. mesmo os ido--; decorativos Tyròne Power e

Marien; Dietrich conseguem interpre-r/C foie do padrão de bonzinho

\tvcpdo um possível assassino. Ela é a. esposa que aceita depor contra

do Uni advogado esperto e1 e a única chance de salva-

do - \o Charles Laughton —rrecisou justificar a possea do sindicato dos atores

supera-se roubando o filme no¦ ir. . Dele. são as melho-

dramáticas. E toda a•r.ica N _na eterna briga com

L,.-.-e>-.er. a enfermeira que o:x :c d: K-Ser e fumar. Laughtonv."... ct". jarne c pouco osso.

Chr^f.c sempre tez ce^eiho subverter com humor os

Tyrone Power e Mnrlené Dietrich na tráma de Agntha

i OS FILMESclfOpatka jonesTV Manchete — 14h¦ Ação Qjjcôpatra Jones deJ.ick Starret. Com Limara Dob-sou. Shcltei IVinters. BerniéjÇase)c -imônio Forças. Produção ameri-cána de Cor $9mO ANIQL ILÁDÔRTV Globo —:?h:5H Ficção cientifica Anmhtlawrde \fuhael Chapman Co>n MarkLindsav Chapman Susa>i Blakely.Lisa Blount e>Geofre\ Lev.:s Pro-áiçâo americana de Sò

'fiara TI'Cor ' lOOm .O PRISIONEIRO DA2* AVENIDATV Manchete — QhèOB Comédia dramática The pnso-ticr o? seeond ovenue oe SfetvinFrank Com Joek Lenimon. A?meBíVicrofi, Gene Socks o ElizohethU 'iison Pr \::r;ão ame ricaità de 75.C" / .•'"•• -

REDE DF. INTRIGASTV Globo — l h 15O Drama Setwork de 5 d<uLume'. Com Peter Finch, HHolden. Fave Duna\\a\ e RohcDuyííI! Pfoihiyào omerieono oeCor I2Im .O HOMEM Ql EMATAVA FILMESTV Bandeirantes — 2h?0E Policial The nufvie murdccde Bons Sagal. Com Artkur ker.eJ\ Tom Senec\. M orren Goto*Jeff Corey. Prodw, Io àhierkvui

para TV CorTF.STF.Ml NHA DE\CTSAÇÃOTV Globo — 3h?0a Mistério Wuness/or t:;e pro:eution iic S::!y ü :.oer CCharles Liughfpn, Tyrone P »•.Marlene Dietrich e E!sa Lar.ter. Produção amer.ma a\ :PÁB 11.4m .

padrAo a cores com MUSI-CA

7H30 REENCONTROSn HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO9h TELECURSO 1" GRAU10ht5 TELECURSO 2-' GRAU1lh30 ESTAÇÃO CIÊNCIA(2h I LOVE YOU Autàsdeiriglôs12h30 FRANCE EXPRESS Revista soíito

atualidades o cultura cia França1311 IMAGENS DA ITÁLIA Revista

soiTt1 atualidades o cultura dii Itália13h30 TOME CIÊNCIA Hoje heirosse

xí/jiisnío. conceitos e preconceitosUh REAL IDADE Programa dedicado

aos idososUH30 EDUCACAO EM REVISTA

1 CANAL 4 — IV Globo6ht0 TELECURSO 2° GRAU7-30 GLOBO CIÊNCIASh HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO9h XOUDAXUXA Infantil13h GLOBO ESPORTE EspoilivoJ3h10 JORNAL HOJE Noticiário agen

da13n30 ESPORTE 90 EsportivotJh05 PRIMO CRUZADO - Senado14h30 A GATA E O RATO15h;0 TIRO CERTO Senado16r-05 O HOMEM DA MAFIA Senado161)55 VÍDEO SHOW17h50 BARRIGA DE ALUGUEL Novela

c.e Gloria Perez1 fin-l? MICO PRETO Novela de Marc lio

I5h MEMÓRIA Jornalístico om ciru-ocapítulos sobro a vida do apresentadorrie TV Abelardo Barbosa, o Chacrlnha(3J parle)

17h30 SPORT MOTOR — Programa sobremaquinas o motor

1 Sh CADERNO 2 — Agenda nacional deespetáculos

19h RIO NOTICIAS NoticiArio local1ühl5 CIRANDA- Musical,'0h NAÇÕES UNIDAS Informativo20H30 HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO:th30 REDE BRASIL —SÁBADO22h SÁBADO ABERTO23h30 TEATRO DO MUNDO — Docu

mentArio (2o episódio)

Tolofono da emissora 529-2857

Moraes. Leonor Bassòres e EuclydosMann ho

1 9h40 RJ TV — Noticiário local19h55 JORNAL NACIONAL Noticiário:0h30 HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO211)30 RAINHA DA SUCATA — Novela de

Sílvio de Abreu22hí0 ESCOLIN HA DO PROFESSOR

RAIMUNDO — Humorístico23h25 SUPERCINE — Filme O Aniquila-

dor1 h15 SESSÃO DE GALA Filme /TeiJf

de Intr.gds3h30 CORUJÃO I — Filme Testemunha de

Acusação5h35 AS PANTERAS — Seriado6h20 SUPER GATAS — Senado

ESPNEJHF4S21)30 HIPISMO3h AUTOMOBILISMO4h RESUMO ESPORTIVO41)30 FUTEBOL AMERICANO71)30 SEMANA ILUSTRADA DE MOTO-

RESCAMPEONATO DE AERÚBICALEE HANEY SDESAFIO ESPORTIVO COM RONFRANKLINPESCA SENSACIONALPESCA .FLY FiSHING MASTERY

101)30 JIMMY HOUSTON OUTDOORSAventuro

11h FUTEBOL INGLÊS131) SUNKIST K.I.D S.13h30 FUTEBOL AMERICANO16h30 FUTEBOL AMERICANO171) GOLFE19h RESUMO HÍPICOI9h30 RESUMO ESPORTIVO201) FUTEBOL AMERICANO CFA231)30 FUTEBOL AMERICANO0h BASEBALLTONIGHT0h30 O OUTRO LADO DA VITORIA

Sh81)300h91)30i oft

RAl SH F 4

i CANAL6-TVManchí7h30 EDUCATIVOS- HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO9n COMETA ALEGRIA Infantil12h MANCHETE ESPORTIVA 1 '

TEMPO Esportivo•2-30 JORNAL DA MANCHETE — EDI-

ÇÀO DA TARDE - NoticiárioVOTA BRASIL InformativoCINEMANIAVESPERAL DE SABADO CleopátráJonesMILK SH AKE '.tjiicd1SHOPSHOW

TolGfono da emissora 285-0033

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1S-55 MANCHETE ESPORTIVA — 2'TEMPO

19h10 RIO EM MANCHETE — Noticiário19h30 VOTA BRASIL19h33 KANANGA DO JAPÃO Reprise20H30 HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO21 H30 JORNAL DA MANCHETE — 1'

EDIÇÃO Noticiário22ht 5 PANTANAL Novela de Benedito

Ruy Barbosa23M5 CABARÉ DO BARATA - Humor s

tico com Agildo Ribeiro0h'5 SALA VIP Filme O Prisioneiro dJ

2' Avenida

71)30 TELEGIORNALESh ASPETANDO MEZZOGIORNO9h ITALIAN POP MUSIC9h30 POP INTERNAZIONALE10D30 L INSPETORE DERRICK (SERIA-

DO)11h30 TG 1 ESPECIAL12h30 CONCFRTO Dl PASCOA131)45 LAITALIA D AMERICA14h PIU SANNI PIU BELLI (SAÚDE)14 h30 CINEMA -Filme La Camarierc1 Sh POP INTERNAZIONALE17h CASO SAN RFMO1 Sh ITALIAN POP MUSIC

1 9h MARCO E LARA20h15 L'ITALIA. D AMERICA20h30 TELEGIORNALE211) MARCO E LARA22h1 5 L'ITALIA 0'AMERICA22h30 TELEGIORNALE

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CANALTV Bandeiranteselefone da emissora 542-2132

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Cidaae Radio Laser — -í * 7nSucessc da Cidade — «^.s *3hFesia da Cidade — ZZhCurto Circuito — Urra 5u?D'esa a qu3'cj-jer

6n30 BOA VONTADE ReligiosoPALAVRA DE FÊ ReligiosoHORÁRIO ELEITORAL GRATUITOINFORME IMOBILIÁRIO

5-30 NITERÓI REVISTA NoticiáriolOn MOVIE USA10C30 TV PETROPOLIS - Noticiário11h, AMOB SUPER SHOW12.-30 ESPORTE TOTAL13- ZACCARO —VariedadesUh CLUBE DO BOLINHA

16n CAMPEONATO BRASILEIRO DEFUTEBOL

1 Sh CLUBE DO BOLINHA20h JORNAL DO RIO — Noticiário local20n10 JORNAL BANDEIRANTES20130 HORÁRIO ELEITOR AL GRATUITO2' h30 BRASIL RURAL -Informativo22h30 DALLAS -Seriado23h30 TV CARD0h30 FLASH ESPECIAL2-30 VlDEO CLUBE Filme O homem

que matava filmes.

7h DO YOU REMEMBER?Sh LANÇAMENTOS TVM9h ROCK HOUR¦0h CLIPS NACIONAIS E INTERNA-

CIONAIS12!) BLACK TENDENCY: 3h WEA ESPECIAL14h BMG ARIOLA ESPECIAL15h EMI ODEON ESPECIAL16h CPS ESPECIAL17h POLYGRAM ESPECIAL1 Sh BLACK TENDENCYI 9h TOP CLIPS21 ESPECIAIS22h ROCK HOUR23h LANÇAMENTOS TVMOh DO YOU REMEMBER?1 NIGHT BEAT

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CIDADE -102.9 MHzSaudade Cidade ~~Telefone dc Cidade —As Mais Pedidas — As ''Saudade C.dado —

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de Aoresentacão de Maura Nogueira19n REALCE - Música, esoortes20h30 HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO21 h30 AUTOMOBILE — Automobilístico22h30 GENTE DO RIO — Entrevistas Apre-

sentaçáo de Marisa Urban e João Ro-berto Kelly Hoje o artista plásticoMaurício Berres, o cantor Luís Airào.a cantora Zeze Motta, Adele Fátima eo deputado Elias Camilo Jorge

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~ A programação publicada no Poteiro está suje'tacor.ftrrrar norarios e prog'arrias por telefone

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em discussão20h30 SPORTS SATURDAY — Esportivo21 h PRIMENEWS —Noticiário22h SHOWBIZTHIS WEEK22h30 EAST MEETS WEST23h CNN EVENING NEWS — NoticiárioOh THE CAPITAL GANG0n30 SPORTS TONIGHT —Esportivo1 h NEWSNIGHT — Noticiário1 h30 EVANS & NOVAK2h NEWS UPDATE2h10 CNN TRAVEL GUIDE2h30 PINNACLE3h INTERNATIONAL CORRESPON-

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Na profissão quem manda aindasão os cs»tncciro> os irunccsc^. sv..•Cos c .licnúcs Mas para reprc>civ.ar oBrasil no Bocuso D'Or — a Copa de

de Isa-Hoea — as Olimpíadas Culi-

quatro anos. a prov.raa cm 91 —Paulo Carvalho, Marcelo Sa"-tos e Pedro Gomes estão emaltos treinamentos. Voltar de $

para o BrasilCarreira de sucessoTodos começaram de baixo: ia-

\ando prato como manda a traci:-cão Paulo Car\aiho. nias r.' /io.rom 15 anos de profissão, era clctro-

carreira no Mcridien. Pedro Gomes\ ei o direto da : >na rural de CãmpmJGride. Para • cm !9-«. para oCacs.ir r. r.< Marcelo F'crnano»es o.v"->

amador, fez o curso no Senac. sa-nhou concurso e entrou de estagiario110 Sheraton em 19"5. Hoje estão em

Com saUri*.- entre CtS •«" '100 e

profissionais de r.:'*e! superior no se-

Paui1 Carv. fc a 1 -on aprende-com o próprio Paul Bocuse. Pedro

Emile Tabourdseu. 'no

hotel Bristol.em Pan>. e Marcelo Santos ficou uni

eam em in;'ê>. francês, italiano ealemão e já se habituaram a cor.-ultar

Agora, a \;da não e nada fácil.Trcce ou c.= :orze iioras por dia é ate

nem pensar. E um bom tempo cacac.a e pa-vido nas tarefas de oiiciailintendente: controle de custos, coor*denacâo de pessoal, analise de gastosfinanceiros, atividades sem o charme

Os cobras Páülõ Carvalho, Pedro domes e Marcelo Santos

ranço me>anccivcis. Na verdade, o¦ •--.•.ar que Paülò preparou domingo

mo no Caie de Ia Paix foi mesmopara relembrar os velho> tempos emque conduzia o Le Sai tu Honore.quando o chcf Laurént ou o clwjBernárd Trouiller entravam de ferias.

Pedro Gomes também é soi^-clwfexecutivo e tem as mesmas funçõe-que Paulo Carvalho. No Caesarr,-k. faz pouco, produziu um belojantar, obedecendo ao pedido de pra-sós bem leve> alguns fr ^ suíços;unia salada de verdes, cogumelos ecamarões; três tipos de peixes compurê de cenoura e verdes grelhados;uma sobremesa a base de manga, ki-\vi e morango. Absolutamente perfei-

do jiló. quiabo, arroz e feijão. Man-tem a forma andando de bicicleta ebrincando com a filha Sheila, de 9anos. U baixo, usa vastos bigodes eparece um pouco com o Geppeto,jovem.

Seu estilo é obviamente influencia-do pelos franceses com quem traba-lhou no Le Saint Honoré, todos'disci-pulos de Paul Bocuse; mas tambémfala com respeito de Jacques Manié-re. com quem estudou cozinha debaixas calorias em Lisboa. Obriga-do a seguir o cardápio dos restauran-tes cm que trabalha, e um artesãoconsciehcioso c exato. Sc pode im-provisar. e criativo dentro do estiloçranclc aiisinc: a França é muito fortedentro de ^ua formação.

VJ i 1 LU CtV V vi CIKJ . . }¦ . pc;o menos por

Vodks da Po

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ehquariio. a maior pa.ie da gloria

Paulo Carvai \ • -cr. ' executi-\o. responde pelo café da manhã.

restaurantes da piscina, do St.Trop ed o Caie de Ia Paix. O üuc não impedece pesquisar e criar coisas con^o umadelicada entrada á base-de cavaqui-nhas e molho de soja. um pato comiarama tradicional e crepes de mo*

> Ií V.C1U 0iinu..'>. <J lildib JUV VIU uc.->tres. e roúí-c/io/ júnior e segundo dorestaurante Va!cntino's. Substituimuito bem o chcf Peter Weber. quan-d - este e tá de férias; centola, faisão.galinha d'Ango!a. feijoada, café damanhã, coquetéis tudo sai a contento>ob suas ordens.

O que eles querem0 Chegar a cln-jde um grande hotel — o salário inter-nacional anda pelos US 3 mil, maisc isa. comida e viagem, li bom.

com quiaboPau o Xntonio de Carvalho, flu-

m.inen-.e de 11 a o c a r a, esta com eanos. c mora no Rio Comprido. Dizque gosta de passar as férias emCampos ou em Minas Gerais, comen-

Viagem a LyonAlto para uni natural de Campina

Grande, Pedro Gomes poderia serum jesuita com seu ar serio e seguro.Com 32 ariòs. pai de Jacqueline. umamenina de 4, mora cm Copacabana eacredita cm ginástica e corrida debicicleta para manter a forma. Nasferias, vai para sua terra natal e nãocozinha; come. Principalmente fru-tas.

Pedro teve a sorte de ser treinadopelo atual gerehte-gcral adjunto doCaesar 1'ark. Phillipe Faidy, que éfrancês e chcf formado pela Escola deParis, mas não sofreu a molde deferro o estilo Paul Bocuse. O seu clicjatual. Bertrand Bovier, é suiço de

formação cosmopolita e também per-mite a Pedro Gomes desenvolver suacriatividade. Como resultado desteambiente. Pedro (que já ganhou oconcurso de jovens clwfs em I ^S5) é oprimeiro já confirmado como concor-rente ao Bocuse d'Or em Lyon. Sepassar na preliminar nacional, tem aviagem garantida pelo hotel, que vaitentar as;>im dourar suas estrelas ga.s-tronòmicas com uma Copa Bocuse..

Opção profissionalO irmão mais velho é historiador,

outro trabalha com moda. um tercei-ro esta na Marinha, mas MarcejoSantos escolheu a formação de co<?i-nheiro no Senac por amor á protís-são. Entrou no Sheraton por concur-so c pa>sou pelo aprendizado seve-»•-. ^ •/» • 11> Vf i r11nque e mestre cm Culinária c medalhade ouro nas Olimpíadas de Ika-Hogíi,em Frankfurt. Aliás, foi também naAlemanha que Marcelo continuouseu aprendizado, um ano no Shera-ton de Frankfurt.

Aos 28 anos. Marcelo Santos estana fase das fraldas de seu filho Mar-ceio Filipe, c não tem muito tempopara férias. Alto, circunspecto, cojnseus óculos redondos, parece um per-sonagem de Tolstoi, capaz de discutirmetafísica alemã ate o sol nascerNão discute não. prefere talar de gas-tronomia e dos pratos que ajuda acriar, no estilo pictórico e cosmopoli-ta do Yalemino's. Deixando, ele vaifácil para uma carreira internacional.

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V e to \ :s'\i e Seichenes. e transaB de alto executivo Delfim Fu-

JL \jw ara. programador \;suai daZ>\. c um que assiste metade da aula.embarca para São Paulo • e deixa asecretária para taquigrafar o resto dalisâo (e comer\ banqueteira Su-?ana Leste sem do oeste, de Brasília,a>siste a aula e \olta, !ei'..*. O e\*se-eretarso de indústria e comércio eexportador de cale Carlos Alberto de•\ndradc Ptnto cancela as audiências

e nao tonta item cafezinho as segun-

E que ás segundas o LaurentSuaudeau da aulas. De cozinha, nãoce acrv.n.!>tração tinanceíra ou de es*•.ratcg a empresarial Fujiwara. Suza-na Leste. Andrade Pm o vão pegarna panela, cortar hcrinccla em peca-cinhos. hmpar peixe, tostar os dedos

e o peixe mannaco caK-ini^de milho. Trabalham sério ho-ras a fio io Laurent e patrão duro) cá:nda pagai" pelo prj\:!ég:o de ir pa-ra coanha: CrS 3S.000 por quatro

•\ í de alunos e grande o han-queiro Sérgio Medina. do BancoOr.iega: o empresário l uiz Eduardode Carvalho, dono do Sabão Platino:o importador Leon Kowarski: Nor-ma Taulois. arquiteta: Claudia \'ieirada Rose. fonoaudióloga: Talita Fran-co, cirurgia plástica; Luís Carlos Rit-ler. advogado; Mareio Versiani. den-üs:a: Maria The reza Couto.ba:-.que:cira. Elaine Sucupira, econo-

Dc*c> Cc!:a ScixasJ pedagogar.err. de São Paulo . \li'.:on Kelman-son. empresário e professor da Puc de

0> CiOgios ao protessor >ao unam-mcs. O economista do BNDS Aluizio

ate pouco tempo so sabia receber osamigos com churrascos. Ao ficar

iher h-.ros de cozinha ("nem ler euc^-.i.eguia. os i;-.ro> de cozinha temfotos bonnas. me apeteciam"). Umdia leu no JOR'. \ L DO BRASILqae o Laurent esta-.a iniciando umcurso. Hoje já sabe ate preparar mas-sa folheada, ressalta a importância dotamanho do buraco quando for fazer

y.iae c abrir um buraco para podertmstarar farinha de trigo, ovo e man-leiga na mesa. Se o buraco não forgrande, a mistura não se faz direito).

Sérgio Medina. que costuma fre-qüentar os cursos do Clube Gourmet.

Laurent; "No Clube Gourmet e mais

fazer o-.o poché e c aqui. no Laurent.que estou aprendendo a fazer biscoi-

Milton Kclmanson c Sersio Medina fazendo os biscoitos tuilles, nu cozinha do Laurent

balhar corri cozinha organizada e lim-pa:"Jornal na pia para recolher cas-cas já era".

Maria Cristina Giánnàüâsio. quefez \arios cursos de culinária em SãoPaulo, diz que os daqui >áo melhores,os alunos trabalham direto no fogão,sêem tudo. participam. E tambémaprendem a corrigir erros como. porexemplo, quando se coloca >al demaisna massa.

•\ alegria de poder receber os ann-sos com boa comida feita pelos pró-prios anfitriões compensa as -.ezesque cortam os cedos. a canseira dcficar em pe. o calor do fogão.

Laurer.: da aulas ás segundas demanhã e á noite: reúne os alunos emtorno da mesa. sentados, lêem todosas trés receitas que serão feitas (entra-

Há cerca de dois anos. a empresá-ria e exportadora de sapatos de classeTereza Gureg fez o curso de culináriado hotel Ritz. em Paris. Única brasi-leira entre japonesas, alemãs e amen-canas, lembra-se de como foi pouco apouco ganhando o respeito de seuscolegas: afinal, seu treino em cortarcouros foi util na hora de coriar legu-rn.es. Mas lembra-se também da rigi-dez c formalismo das aulas.

José Hugo Cclidònio foi outroque. há muito tempo, fez um cursocordon bleu:"Achei as aulas chatasp'ra chuchu. Era silencio total e nofinal uma colherinha café para prosara comida. Parecia laboratório de fisi-ca .

O dono do Clube Gourmet deci-diu que ainda ia fazer uma antítese

1 "

Por CrS

lerese. Ac

tizaa.

ce amencoa tipo :unic .Beatriz Künning conta que o cur-"sa!e muito; Laurent tem uma

gi. aproVeuo até o» os>;r.hos la em

vogado Luís Carlos Ritter louva od;c2t:>mo do professor e comenta o

•- Ames dos curso-, ele não sabia

Todos asseguram que "melhoroumuno a comida la em casa". A> em-pregadas dos alunos agora lèm dcaproveitar tudo (ate casca de ovoserve r^ra molho), têm de saber ira-

cá. praio príncipe, acompannamcn-to e sobremesa) e partem para a cozi-nha. Depois da primeira hora. surgeo garçom oferecendo água e kir roval.Quando comida fica pronia. voltam ámesa e o sommeher e o garçom ser-vem vinho e comida.

Ai rolam os papos de onde com-prar o material de cozinha, como secome mal em restaurantes badalados,ou a história do c/ir/ Alairi Ducasse,que foi colega de Laurent quandoambos eram aprendizes, e noie ganhacerca de US 30.000 por mês. no co-mando do Hotel de Paris, em MonieCario, alem de algumas consultorias.

Sabor carioca

em seu Clube, calcula em torno de 80,num total de 2.000 alunos. No mo-mento. ele dá aula ás quartas-feirasde tarde, das 15h30 ás bh. com 37alunos novos, um curso básico decozinha. O próximo será com MariaAmélia Leitão, provavelmente de co-mida portuguesa, mas sempre com osabor carioca que o paulista José Hu-go Celidónio sabe proporcionar.

A idéia agora é organizar um cur-so gratuito de cozinha para pessoalmais de 55 anos: a avó que quer fazer,comida gostosa para os netos, os tiosque querem vender salgados e doces,a quituteira que quer renovar suasreceitas.

Quem faz os cursos de Laurent eCelidónio? Homens e mulheres quetrabalham fora. poucos têm alguma1 i r*• >~ r\rr\ficcion -a 1 rnm rnmiiji

zado simpático, d vertido, leve, ondese pudesse comer de verdade paraconhecer o paladar e as nuances dacomida. Ha mais de 10 anos, ele con-vidou o Alain Chapei, improvisouuma cozinha no Copacabana Palace efoi um sucesso. Logo depois, aprovei-tando a casa que da Editora Vogue.José Hugo Celidónio montou umacozinha especial para cursos: queminaugurou foi o Pierre Troisgros. Eforam muitos os que -. ieram: GeorgesBlanc. Claude e Michel Troisgros.Lea Linster. Danio Braga e LuígiTartari. Laurent. Edgar de Mello.

José Hugo Celidónio nem se lem-bra de quantos cursos já aconteceram

cursos funcionam como terapia, co-mo hobby. José Hugo Celidónio cos-tuma fazer sorleios de brindes ao fi-nal do curso (onde também seaprende numa aula uma entrada, umprato principal e uma sobremesa) e,curiosidade, comenta que os cursosque menos ibope dão são os de cozi-nha árabe e cozinha brasileira. Ja osde culinária francesa, italiana ou pes-soai (de algum cte/importante) têm amaior procura.

3 Laurent — Rua D.Mariana209, Botafogo. Tel.: 266-3131.

H Clube Gourmet — Rua Gene-ral Polidoro 186. Botafogo. Tel.: 295-1097 e 295-3494.

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r• -'O: d - 233 3335

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ZózimoA festa social

e política do leitor.

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sabado, 15 9 90B JORNAL DO BRASIL

Ao comemorar seu aniversário, o Caderno B conta histórias que deram o que

falar e que se confundem com a cultura e os usos e costumes do Rio de Janeiro

A mais completa

tradugao do Rio

chega aos 30 anos

JORNAL DO BRASIL

CADERNOB

LÚCIA

RITO

OI o rosto de Romy Schnei-der. a darling do cinema daepòca. o escolhido para ilus-

irar. em 15 de setembro de 1960, aprimeira página da maior novidadeda imprensa carioca: o Caderno Bdo JORSAL DO BRASIL. Um se-cundo caderno diferente, que nasdécadas seguintes funcionou comou:nâ espécie de antena da cultura edo comportamento do Rio de Ja-r.eiro, ficou celebre no Brasil e pas--ou a ser visto pelo seu públi-co como a mais completa traduçãoc.i vida da cidade. O primeiro nú-:r.ero. ainda indeciso entre reprodu-;.ro modelo de um suplemento fe-minino e assumir uma posição devanguarda, registrava a chegada deEugene lonesco ao Brasil e revelavac galã Jece Valadão comandandoum proerama na TV R:o. Tinhaa:r.da Virgínia Lane mostrando aspernas no Teatro Carlos Gomes,'.razia uma pagina de turíe e outrade esportes e. ainda na primeirapáaina. um molde de pijama parameninas assinado por Gi! Brandão.Mesmo assim >e de>'.acava tanto docue >e fazia na época — os segun-dos cadernos eram basicamente li-terano? — que \irou um marco nahistória da imprensa brasileira.Uma e-pecie de termômetro da área.altura'., reproduzido em todo opais em inúmeròs segundos cader-nos e criando a mística, que con->er\a ate ho;e. de que

"se não saiuno B. não aconteceu".

41 W-

/i m ....REINALDO JARDIM

Nos anos 60. a ousadia e

a experimentação fizeram

do Caderno B um marco

na história do jornalismo

ÃEj 8 jornalista e artista grahco Rei-1 S naldo Jardim, editor na época\Jr do Suplemento Dominical do

JORSAL DO BRASIL (uma especiede porta voz oo movimento concrc-lista no pais) acurado dc promo\cr"orgias de papel", porcue ousavadeixar paginas inteiras praticamenteem branco, com apenas um poemacon.reto disposto num cantinhoqualquer, foi o criador do B. Hoje.com 6? anos, %-.vendo em Brasília.Remaldo da uma explicação singela asua criação: "Sempre achei os classi-ficados a parte mais democrática dequalquer j enai. além de um bomindicador ca situação social do pais.Convenci a direção a reservar umcaderno exclusivo para eles. E jáque existia um primeiro caderno, deatualidade -. c um d c c i a s s i! 1 c a d o s.faltava alguma Coisa no meio: o B.um espaço par.: a >. ,:!lura " Jânio deFreitas, editor do >rna! na época,acrescenta: "M.nha intenção era no-mear os caderno - — A para atuaüda-des. E para esporte, depois um H

para homem, um 1 intantil. mas parao B não tínhamos um nome e a idéiada letra partiu quando, junto comReinaldo. folheava o caderno de cias-si ficados do Sfiami Herald e descobrium B visualmente bonito."

Para os primeiros números. Rei-naldo criou Musica municia base. aprimeira coluna de MPB assinadapor Sérgio Cabral e Jose Ramos Ti-nhorào, e Primeiras lições de ia::, porLuis Orlando Carneiro, atualmentediretor da sucursal do JB em Brasília:deu ao comentarista internacionalNewton Carlos uma coluna de astro-nomia e a Jânio de Freitas a tareta deanalisar semanalmente o panoramainternacional em Uma semana de his-tória. Além de reservar especial aten-çâo a artigos sobre cinema, teatro eespetáculos musicais.

O saque de Reinaldo Jardim con-solidou a grande reforma iniciada em2 de junho de 1959 no JB. abrindorara o caderno B a possibilidade depinçar. regi-trar e antecipar os movi-mentos culturais que floresciam naépoca. Era a época da revolução decostumes, do espoçar da bossa nova.do Cinema Novo, do teatro político,do tropicalismo. dos movimentos dasartes plásticas, do humor, da literatu-ra. da descoberta da moda carioca, eaté mesmo das turbulências políticas.Tudo que aconteceu de importanteno cenário cultural do pais sempreencontrou um espaço generoso naspáginas do B.

Cronistas sofisticados e

um texto leve e ágil: os

ingredientes que o leitor

apiaudiu e fizeram sucedo

5 | texto ágil. leve — burilado naH b primeira fase por redatores co-

mo Luis Carlos Maciel. Tite deLemos. Juarez Barroso. Marcos deCastro. João Antonio. Fernando Ga-beira. Eduardo Coutinho. RobertoDrumond. Geraldo Màyrink. MarinaColasanti. Lea Maria — subverteu alinguagem circunspecta e as descri-ções longas, características da im-prensa da época, imprimindo levezaas páeinas do jornal. Foi tambémno B que se popularizaram cronistassofisticados como Carlos Drummondde Andrade. Clarice Lispector. Ru-bem Braga. Fernando Sabino. Carli-nhos de Oliveira. Carlos EduardoNovaes. Flávio Rangel. AtTonso Ro-mano de Sant'Anna. Paulo MendesCampos.

Depois de criado o B. ReinaldoJardim se desligou do jornal e o cargode editor foi ocupado temporaria-mente por Ciaudio Mello e Souza eNilson Viana. Meses depois. NonatoMasson assumiu, definindo o estilodo caderno, que editou de fins de 60ao inicio de 64. Hoje morando noMaranhão. Masson conta que foiconvidado porque escrevia no JBuma página às sextas-feiras chamadaBrasil, onde popularizava temas dahistória do Brasil. "As dificuldadeseram enormes, porque as pessoas nãomandavam material na hora certa e oB que devia estar pronto na oticina as16h. só era finalizado às 19h. Nãotínhamos publicidade e varias vezespensaram em acabar com o B Ocaderno só continuou porque a Con-dessa Pereira Carneiro apostava queia ser um sucesso. O Pedro Müllerfazia a coluna social, a Gilda Cha-taigner a moda. Marina Colasanti eHélio Pólvora o copv desk. e ao Car-los Leonam e ao Yllen Kerr cabiamas variedade-", lembra Masson. "Pu-

blicávamos grandes histórias sobrepersonalidade- internacionais como oAl Capone. histórias da segundaeuerra."

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JEREMIAS, O BOM

CLA&O Nfo ?'O CHÉ, FAP*Z-' f, EVIDENTE que NAO.

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Munlmlu rã«iioligado para a JOHN \LIX) BRASIL \un chi-»ir Uki nuwoi. |v>irnvr mai* lwni informa*<l<k, |mih ampliar «oi»ihiiImn in»onli»s p a r aganhar li\r«*» c Hiftn*»«Io alta-íi<lcli<lailc.

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A primeira página do primeiro numero, em 15 de setembro de1960. ousava ao misturar Romy Schneider e Gil Brandão

„ MAÍ £ LÔSICO Gü£ gO CHE. NÃO RESTA AME,VOA

Sh CARIOCA QUASE SEMPRE

Brancaleone tem o seu exército no Rio

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Iili-ic-ie" no Brancaleonc "Surf" Extra A RPLC mostrou do trin-ito chega ao Jim 1a mhdade iri h etiTra rem "luau'' —^ "

zH^ZL-: . II so ww, «nkor.. |. I ai'E dovipa I

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I

¦MiBBHRIl TlEm junho de 1967, na coluna Carioca quase sempre, Carlos

Leonam reproduzia o estilo da primeira página do próprio JB

Foi Nonato Masson quem convi-dou Carlos Drummond de Andradepara escrever no B e. para suprir afalta de reportagens, encomendavacrônicas, contos e artigos diários aFernando Sabino. correspondente doJB em Londres. Luis Edgar de An-drade. na França, e Otávio Bonfimnos Estados Unidos. A página deturfe e de futebol dos primeiros nú-meros desapareceu e o esporte erafocalizado através de ensaios totográ-ficos dos grandes craques da época ede textos caprichados. Estes anos di-ficeís de implantação do B e quefizeram com que os logotipos varias-sem tanto. "Ao invés do título antigo.caderno B, ficou apenas B. Eu pegavavários tipos de letras B. Tirava de ro-mances. enciclopédias. Havia o Bclássico, o gótico... Eu variava sem-pre e embaixo contava a história da-quele B. A Marina Colasanti foi mi-nha grande colaboradora. Fazia detudo. Desenhava, escrevia textos,crônicas, ilustrações", revela Mas-son.

Na visão de Masson. a grande gui-nada do B aconteceu quase por aca-so. pela necessidade que o cadernotinha de sair. "Muitas vezes eu termi-nava o trabalho na oficina, ao ladodo chefe da paginação. porque o dia-

gramador chegava atrasado. As vezeseu pegava três. quatro fotos e botavana primeira página com um texto emV. deixando claros, porque não ti-nhamos material para fechar o espa-ço. O Amilcar de Castro diagramavaa primeira página e o Waldir Figuei-redo o resto do caderno." O cadernovingou também pelos grandes nomesque colaboravam. "A

participaçãodo Drummond. do Sabino. da Clari-ce Lispector. do Luis Edgar de An-drade... O Maurício de Souza apare-ceu ali pela primeira vez. Ele che-gou todo humilde na redação comseus desenhos e o Alberto Dines, queera o editor do jornal, concordou emabrirmos uma página com a Mònica.o Cebolinha e o Cascão. Era um su-cesso na época", revela Masson.

A audácia e a criatividade dos pri-meiros anos do B são explicadas porMasson como a única alternativa via-vel para a falta de material para pu-blicação. Certo dia ele chegou a abrirduas páginas para uma charge de Zi-raldo sobre um tlagrante de praia.

"O

Ziraldo achou o máximo, mas eu nãotinha mais nada para encaixar ali.Por isso não tenho muitas históriasinteressantes para contar. Minhaequipe era basicamente eu e a Mari-

Jeremias estreava em 19671

na. Só quando o caderno estava con-solidado é que se profissionalizou."

Implantado o B em 64, NonatoMasson entregou o cargo. Foi substi-tuído por Paulo Afonso Grisolli. Efoi aí então que o R cariqeou definiu-vãmente. Começaram a aparecer ma-térias cultuando o bom humor e adescontração da zona sul da cidade,antecipando em alguns anos o Pas-quim, o grande divulgador do mito deIpanema para o Brasil, a partir de1969. ""O B descobriu Ipanema e oPasquim consolidou o mito", acreditaZiraldo.

As crônicas dc Carlinhos de Olivei-ra. a coluna Carioca quase sempreescrita por Carlos Leonam e ^ llenKerr — que publicava desde um di-cionario de gírias até dicas para setomar o melhor chope do Rio —. a.sPáginas de verão assinadas por Mari-na CÒÍasanti e Léa Maria revelavampersonagens como Duda Cavalcanti.Cuide Vascóncellos. Marieta Severo,Nininha Magalhães Lins e a garotade Ipanema do Tom, Márcia Rodri-gues. Eram espaços que divulgavamcomportamentos que faziam a cabeçada juventude dourada da época, reu-nida no CastelinhÓv no Black llorse.no Zepellin. e da esquerda 'estiva doLuna Bar e do Antonio ->

JORNAL DO BRASIL B sábado, 15/9 '90 1 9

Foram três décadas antecipando e registrando os fatos e os personagens que

se destacaram, revolucionaram e deixaram suas marcas na cultura do país

CADERNO

[ CAD6BNO

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v -\< * \\ > —w>\ ,i' A- . s \ % . v. •• ; -^v.<

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antes dei

viver a solidão de um nòvo dia

Primeira página de 7 dc agosto dc 1962: morte aé \laril\ n

BBM¦ tua*iiírt*tlMlH

UctU *•eaafcapit-U Hnai t».

OM(k Ute K »-m iuiii^» -—»}«¦t (klMstsurirustaeu. !•im ¦mvm aatert-<HM HlfiKMÍMTUU MM li-tfu 4 motm urra. *»-¦La tamiama» taflns*.*M cu Mukurtnu Utm émtya *ipni b«a»i*4>«ratro Óê KíV* «(SM*-

Em 30 anos. o B mudou\ árias \ ezes o logotipo

Marcas que

criaram um

novo estilo

Um ires décadas, o Cader-B criou na imprensa al-

gumas inovações, copiadaspor jornais em todo o pais.São elas:

Abriu espaço para gran-dos matérias dc comporta-mento

\'alorizou o texto ágil elev e

Apareceram grandes fo-tos e a diagramaçào arroja-da fez com que se destacassedo que se fazia na época

Criou espaço fixo para oserviço — duas páginas dia-rias. depois aumentadas pa-ra quatro — com a progra-maçào cultural da cidade

Inaugurou os grandes

OAfM* NU «M.U (MM«o pioAi **±%àa t*» mOÇB. fCM&S !«)•u=U ¦ninril Óê itrt» »#Ihn frtacK ét t*ra»Ji r»cC*. «a tn pr*ru ***,• cxkse t o cartsiw At (*» tkaprMtrai • *4 MroO«rr » Tfrr»Ctfti. DOU»«I BoesaraU *£f>-c*As B4 eaj*ul rrvai***. tsa 1W.pr*j ra».-w*te n»c«ai«tre Omttr*RI!«i para AmU Ixeaea*-ira v%Tte* M Oorr*J C3mlt1m ó»OliTrf. «BMU, BB 6cê MIrüusírli Bcv*tmü à rux» t ra «**4» a ur-rc tx Tírr» dfti r*. • •»*riw<! *.• Be éil II óê KUSfl AtI«i. nn«uuii &iíU.H CWKCt • Jrt-r.v DnJci U U *n*lU. ir= àítir--•*«. t emr.X*!tó« Mm. «i nu KUnt c4ri M eUi 6» te: r.-rJvodi istrM ství.w szu dii uu t*Uj « WiKI»-um n?-u Ao BiukV: — Ptra — > r*)» rr*vr*i UJVX wn i Bisu&ttaAt • rir*. hc;icom rjuKvvcu. ira entre* uu^iuaiiu sxrrtsj Ac s rva lio ç\xr-io Ac* pari-orrjt*. >4 Mrj cu úlci QvuAt Jlb* Otmx.«insu tu L-;aaUj e

SAÚDA

rx i oca • n^r it ft--j. t (CXÍ d» m-«c» «««•dir hri t Waínr e Sra.r» (st eeíTtpr,? ccrvfio d*lnUatnXt. taens»-*» p e fu p*m mua^k o»tl-íln» í s T-w*Aírs IT4'í*n« V»u rcíít « h-Wirrt. erru-w-u s Wff.uoWJrU Aa Urcrrt. ¦p>j ra rar^i» Ao«As ím*V Ltfr*.t P-Aünr-iU. c.rrsrxii. t s ¦IU >.caT^« C1.TCU. 1 WCOÍ-•» fira 6f itn »íí «=-f* ií-apilíV:* CaitdnJ Aí ííé»-su CV<i d* CTU he»4

p*rus*uji aâEMeU k hMA-ru At «bí adtdi, bu uí-i áê ib(i oràra óê ccuu. «sr; as Bis. • TtMêM >?1ter* UM. u ipu 4s rt»ln> eocusua »oirtoiaA»wmuMsU Cí*4onA* oetrer* »cr*ra Urttei*. •Bm^T»Ao «íercoAa« (TiattBi • todo»i U li kga.-v-.tu UU easza p*4s ílítJto àêwk Brrt. n*3i hA. taXtJSca»».U. AacomAoi <IIM 40t*iKn dâ(«nom, n«e« tartci A* D*brrtftà* • f«Oi» Uadâ eee-

E GAULLEí^ii» à wrr» r.raí >:.• posut « uC-»- rma. I:I U—pc» t« at txrwL* C»L-9 £4 rti.-..ia óê eirisüVM l-uuj • 64S-o«rj As pet- 111 r 11 pevera Aúi mi«LbâJB r-« c ta.rrs í« Woeis&nrt. í& Ao* «•¦«¦««- V-U.ti 6t hrj ralíru, ira «rs acc< A»,r.rvis dK^r.1 L.rU;t»iao A*r-« t* óm 1 ur &a Mrí; L ju:Jc ttf Cmt» por tüi i Gl-JU. írf»lAA* prto 11.T* 6a druru,ir.BW CUTVW VT9».H Cil-J. £*.•>« rrcoteru Ai cuu 1a»li poçum 6*" « A rn^M. pTtc. r.ij — « F.-OK£» (fvU.- a*u. ccesia. Im. «fcr,.pü-tocu, çara o ;i<x u«rs pumAs, da tü* • ta-Bia-^ t«B nc*í»As. «»!.

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bem publicava diariamente uma pá-gina feminina, Nela saiam matériasde comportamento, moda, decoraçãoe comida e lesa Rodrigues, hoje edi-tora de turismo e de moda, era quemdesenhava a página. Para lesa, foi o Bque captou, na virada dos 60, o nasci-mento da moda carioca. "O

grandenome da moda nesta época era aSônia Gallota, dona da Groovic emCopacabana, que trouxe o look daBibba de Londres para o Brasil, ondelançou as minissaias e miniblusas, emcontraponto ao estilo clássico fran-cês. Logo depois, surgia o grupo Mo-da Rio, formado por estilistas hojeconsagrados como José Augusto Bi-calho, Sônia Mureb, Luís de Frei-tas, Teresa Gureg, Beth Brício e, nosanos S0. Márcia Pinheiro que intro-duziu a mpda japonesa no pais." O Bmudou a cobertura de moda, entãorestrita a publicação de moldes e 11-gíirinos, dando uma dimensão maior,falando e fazendo estilo. Dava espaçoaos criadores, sem se limitar a exibirmodelos. O caderno captou a grandevirada dos 80. quando a moda deixoude ser interesse apenas feminino epassou a fazer parte da vida e docomportamento dc todas as pessoas.

No início, o caderno B funcionavanuma salinha branca, a única com arcondicionado na redação antiga doJORNAL DO BRASIL, na AvenidaRio Branco. A sala dava para umasacada, onde a equipe assistiu à pas-seata dos artistas contra a censura, ese assustou com um tiro dado pelapolícia, cuja bala deixou um buracona parede da sacada. Um dos atuaissubeditores do B. o crítico de teatroMacksen Luiz, então um jovem estu-dante de Sociologia, começou a tra-balhar no B nesta época. Em 68. elerecortava textos com a descrição dosespetáculos em cartaz para as páginasde serviço. Quatro meses mais tarde,com 22 anos. ele se transformou nomais jovem redator do jornal. Mack-sen lembra que o B já tinha umapresença marcante na vida culturalda cidade. "Existiam outros segundoscadernos, como o do Correio dei \fa-nlul, mas a gente já sentia que oque não aparecia no B não acontecia.Era como se ele avalizasse a culturada cidade."

A turbulência dos anos 60. é claro,ajudava. Tudo aconteceu naquela dé-cada na cultura e na vida políticabrasileira e cabia ao B captar e ante-cipar o que realmente importava. Osfestivais de cinema do JB, amplamen-te divulgados no caderno, causavampolêmica e reuniam centenas de estu-dantes. O cinema de Glauber Rochaera criticado por Elv Azeredo e elo-giado por José Carlos Avellar; JoséRamos Tinhoráo execrava a BossaNova. "A equipe do B sempre se

sobre música — as anteriores limita-vam-sc a criticas.

B dos anos 70 inovou tambémao dar destaque especial duas pá-ginas diárias — ao serv iço coordena-do por Mary Ventura. Foram aindaanos de artigos polêmicos sobre oCinema Novo escritos por ArnaldoJabor, Nelson Pereira dos Santos,Lcon Hirzman. Apareciam Rita Lee cOs doces bárbaros (Caetano Veloso,Gilberto Gil, Maria Bethânia e GalCosta, num histórico show no Canc-cão). Vianinha brilhava nos palcoscom Rasgo coração', o MAM pegavafogo; Nise da Silveira revolucionavaa psiquiatria tradicional abrindo es-paço para os loucos ao criar o Museudo Inconsciente. Em janeiro de 80, oB mostrava numa primeira páginaum sonho enfim concretizado: FrankSinatra cantando no Maracanã.

Os anestesiados anos 80 olharamcom nostalgia a década de 70. O Bcomemorou em alto estilo os 20 anosdo Tropicalismo, de Woodstook.anunciou o Nobel de Literatura dadoa Garcia Marques. A polemica volta-va ás páginas do B com outra éhtona-ção. Dina Slat denunciava o convitede Paulo Maluf para trabalhar na suacampanha: Franz Krajberg revelavaem Paris a devastação da Amazônia;os farofeiros invadiam a praia dc Ipa-nema.

Nos anos S0, as mudançasimprimiram um novo estilo,trouxeram outro público e

estimularam os seguidores

M m 83. o B ganhava um novo¦ I editor: o colunista Zózinio

A Barroso do Amaral. Indicadopara o cargo num final de semana.Zózimo lembra hoje que foram doisanos difíceis. "Eu fazia a coluna etinha que fechar o caderno. Eramduas coisas diametralmente opostas."Entre os anos 80 e 90 o B teve maistrês editores — Flávio Pinheiro, Zue-nir Ventura e Artur Xexéo, que assu-miu cm 86 e continua até hoje. FlávioPinheiro, atual editor executivo dojornal, lembra que, nos seis meses quepassou a frente do B. recuperou parao caderno espaços que com o passardos anos tinham sido diluídos. Vol-tou a dar atenção a serviço de final desemana, estruturou a página jovem(com matérias de comportamento,música e vídeo, publicada aos sába-dos sob a responsabilidade de Joa-quim Ferreira dos Santos). A pági-na jovem publicava artigos detalentos que mais tarde seriam consa-grados como Miguel Falabclla, Re-nato Russo e Bernardo Vilhena. Re-

perfis de personalidades dacultura e da política brasi-lei ra

Publicou e popularizoucronistas sofisticados comoCarlos Drummond de An-drade. Rubem Braga. Fer-nando Sabino e Clarice Lis-pector

O colunismo social ga-nhou uma nova feição, am-pilando os assuntos habi-tuais. através da coluna deZózimo Barrozo do Amaral

1 hrirrr» Ao jra perc,^ rvSsr» doi it d».cot — ¦ ¦ «e *.-.fclM 0 CCCU-«Aot CJ3 ü-u irj. o *• »—1(io hiaaa. At esAt «tra***•* «= nwriií0IIA1 aUUn Atfc» Liaü rur» d»*U4 t «jar*. Ia proexas*»u • xtrüúa r*u.r* praepM At ia

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vul m tonei Ams aar«'¦ftMd.ikMH,6, aarcx»» pw."U • *¦ ~eja=» 1 11.1.I1/crt*> l-t' pOi pruMtr»bvrpa (1 r^ctr.tíxaç**. O es=»te >- ta-fcnwa ecracifacu dt cmw írtaito» tu m oi».«A01 ét ru* faanaa rtrVte, ak>tio. OUTUIIO Dt 1914

m, mqb aaa parva. qatnWçcivVv, estu bcaaaa-^S/iaa DK*o. lodo sa po^.6t ca>oa laatínai parurua uprtMrvi tíarta*S*a At uafctAi tterdaòt. loaoça « friuca»-esá*. aa Uçk. oa rr*c%$io «atai ptrwnaMarta 0* c\HíU áaasuAo — Ut%b f*a Cm «ur-P maatt t&3 L nato4» tiiw indiia caocaxtodâ daici*. <U cai» taunca laa»

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A torre Eiffel homenaseavà a chegada de De Gaulle. em 1964

A revolução de costumes,o desbunde e o fenômenohippie. apareceram comdestaque em suas páginas

aulo Afonso Grisolii editou o Bde 64 a 72 e lembra com saúda-de das dezenas de amigos que

fez durante o período, de figurasmarcantes da cultura brasileira queencontravam no B seu refúgio. Eleguarda até hoje dezenas de originaisde Carlos Drummond de Andrade,primeiras páginas feitas por artistasplásticos, o projeto dos Chopnics doJaguar — tira de quadrinhos compersonagens boêmios celebrizadaanos depois no Pasquim."0 Drum-mond. sempre muito tímido, entrega-va um envelopinho na recepção, tra-zendo as crônicas que publicávamostrês \ezes por semana. Ou ele ficavaparado na minha frente, esperandoeu levantar a cabeça da pilha de pa-peis para falar comigo, ou nos comu-nicávamos através de bilhetinhos. AClarice Lispector. já com as mãosqueimadas, ligava para pedir cuidado

com seus originais porque nao conse-guia tirar cópias."

Foi Grisolii quem deu nome daspessoas ás colunas que eram publica-das no caderno. "O leitor lia o Carli-nhos de Oliveira, a Marina Colasanti.a Léa Maria, o Rubem Braga. Nãotinha sentido inventar um outro no-me para o espaço reservado a eles." Efoi também na sua época que. a con-vite de Dines. Sérgio Augusto come-çou a escrever uma coluna semanalsobre histórias em quadrinhos, regis-trada no livro do espanhol Luis Gas-ca como a primeira publicada nomundo em um jornal.

"Muita genteia na livraria Leonardo Da Vincicomprar Barbarella. Valentina... Eurecebia cartas de leitores denuncian-do a má impressão, censura, recla-mando do reacionarismo do Mie-kev. A coluna virou uma confluênciade todos os interessados no assunto",relembra o jornalista. Ele escreveu acoluna de 65 a 69.

É também do tempo de Grisolii aprimeira coluna de ecologia publica-da num jornal brasileiro — Natureza,assinada por Leonardo Fróes. Foitambém ele quem detectou o fenôme-

no hippie. ao publicar pela primeiravez a palavra desbunde, numa longareportagem sobre o festival de Inver-no de Ouro Preto, reprimido pelapolicia,

"e onde começava a se deli-near um comportamento etílico con-templativo que caracterizou a juven-tude da época".

Em 68, Grisolii precisou se escon-der para escapar da censura. "O Car-los Lemos, chefe de redação do JB,me ligou dizendo que os coronéis es-tavam lendo tudo. não gostavam na-da do B. e que era melhor eu nãoaparecer tão cedo."

A estréia de Zózimo mudoua história do colunismo so-ciai, com a publicação de

notícias mais variadas

m 4 de feveiro de 1969, o Bganhou uma coluna social queviria a revolucionar todas as

outras do gênero. Zózimo Barrozo doAmaral substituía Léa Maria e a his-tória do colunismo social ganhavaum novo capitulo. O B da época tam-

renovou, mas o espirito do cadernogerava um perfil de jornalistas unidosem torno da idéia de materializar avocação do caderno, a de refletir aagitação da cidade e determinar com-portamentos". reflete Macksen Luiz.Essa permanente vitrine do compor-tamento carioca gerava polêmicas en-tre artistas e a própria imprensa. "O

B sempre foi alvo de muito amor eódio", finaliza o subeditor.

Durante a ditadura e acensura era preciso usara criatividade para falardo que não era permitido

m 1972. com a saída de Grisol-li, o B passou um ano nasmãos de Nilson Viana (já fale-

cido), Carlos Leonam. editor executi-vo, e Marina Colasanti, que cuidavados textos. Em janeiro de 73, assumiuo comando o paraibano HumbertoVasconcellos, o editor que passoumais tempo no cargo: dez anos. Co-meçava então uma fase marcada pelarepressão política e a censura. "Eramuito interessante porque, em plenaditadura, num clima carregado, tí-nhamos espaço para a discussão detemas como a liberdade, a justiça e ademocracia. Fizemos uma série deentrevistas com políticos de direitacomo Afonso Arinos e Aleomar Ba-leeiro, idealistas que expunham co-rajosamente suas idéias numa épocade trevas." Os anos 70, marcados pe-Ia denúncia, deram ao B uma facemais contundente. Os artistas e poli-ticos se reuniam em históricos deba-tes no Teatro Casa Grande, Yan Mi-chalski brilhava com um ensaio sobrea peça Macunaima, encenada pelogrupo Pau Brasil de Antunes Filho,Tárik de Souza era contratado parafazer a primeira coluna de noticias

servou ainda duas páginas aossábados para se falar de livros — umembrião do caderno Idéias Livros,criado anos depois por Zuenir Ventu-ra — e aos domingos uma para en-saios — embrião do Idéias Ensaios —onde brilharam articulistas como ZéAmérico Pessanha e Jurandir Costaque escreveu um polêmico artigo so-bre o livro A sindrome de Peter Pan.

Zuenir Ventura recorda sua passa-gem pelo B como uma das mais esti-mulantes de sua carreira de jornalista."Porque sempre curti jornalismo cul-tural e no B eu podia fazer só isso. OB sempre foi e é o espaço que faz acabeça do Rio e a prova de que fazparte integrante da cultura brasileiraé a sua reprodução em inúmeros fi-lhotes. Em cada lugar que você vai noBrasil tem um segundo caderno ten-tando ser e fazer o que o B faz noRio." Zuenir criou a sessão do Perfildo Consumidor (que com outros no-mes foi reproduzida nos segundos ca-dernos dos principais jornais brasilei-ros) e apresentou Maria Lúcia Dahlcomo cronista. Ao sair em 86 paraeditar exclusivamente o Idéias Livrose o B Especial, deixou em seu lugarArtur Xexéo, que editava a RevistaDomingo.

O B chega agora aos seus 30 anosaplaudindo a história e iniciandouma nova fase. Ao incorporar, ássextas-feiras, assuntos que ele mesmojá mostrou serem relevantes, abrindoespaço novamente para a moda, oconsumo, o comportamento; am-pliando sua seção de comida dos sá-bados; e voltando a sair aos domin-gos (divulgando as novidades queantes eram exclusivas do caderno Ca-sa e Decoração), o B. mesmo balza-quiano, ainda aposta na renovação. Equem ganha com isso é o leitor.

Colaboraram: Pedro Tinoco (Rio);José Rezende Jr.(Brasília) e Raimun-do França (São Luís)

10 o sábado. 15 9 90 B

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Editores e colaboradores do B definiram o perfil do caderno e deixaram sua marca

CARLOS IEONAN

Um Rio que

passou na

minha vida

0,' Caderno B inventou a cobcrtu-ra de usos e costumes na imprensa.Entre 63 e 64 fiz uma coluna cha-fnada De homem para homem, eentre 6"? e 68. a Carioca quase sem-pre. com Yllen Kerr. As duas çolu-nas eram basicamente sobre coisascariocas O B sempre teve um espi-rito carioca — logo no inicia tinhalima seção que chamava Onde o Rioe mais carioca — e o que eu ti/ toiincoqtorár esse espirito às minhascolunas.

Ainda em 63. eu fiz com o Ziraldodurante uns três meses uma históriaem quadrinhos do Còpémíco que sepassava na boité Black Horse. Eumorava em Botafogo; nus so escre-\ia sobre Ipanema, tanto que quandofundaram o Pasquim em 71, o IvanLessa não entendeu porque eu nãoestav a entre os fundadores.

Na década de 60 o Caderno Bvivia sua fase pre-industrial. Eu melembro que uma vez o RicardoAmaral quis publicar um anúnciona minha página — quando lançouas casas na Lagoa Rodrigo de Frei-ias — e eu não deixei. Falei para orapaz do comercial que a minhapágina sò da\a certo se fosse limpa,sem anúncios. Imagina se hoje emcia isso é 'possível!

Meu sonho sempre foi ser o edi-tor do B e. de julho de 1972 adezembro de 1973. acabei conse-guindo. O Nilson Viana tinha otítulo, mas eu era o editor-executi-vo e a Marina Colàsanti cuidavados textos. Me lembro que quandoo jornal mudou da Avenida RioBranco para o prédio da AvenidaBrasil fui encarregado de ir com ocaminhão da mudança, cuidandopara que a papelada do B não seperdesse.

Tentaram copiar o Caderno Bem todo o Brasil, más é impossível.Há cerjás coisas que tem uma quin-tessència. Não dá para imitar. E oque acontece, por exemplo, com oóculos ray ban Podem fazer simila-res. mas quem tem um ray ban nãopensa em outro. O B em matéria decaderno de fealures é imbativel.

Com a divisão que o JB fez e a

ZÒZIMO BARROZO DO AMARAL

O colunista

que aceitou

um desafio

D que mequase 22

mudança do Caderno Cidade, o Bvirou apenas cultural quando, naverdade! fazia p.írte do Rio. falavade usos e costumes.

O Alberto Dities. ás vezes, recla-ma vai dizia que eu escrevia paraIpanema, uma minoria, mas as mu-danças de costumes dos anos 60foram registradas pelo caderno.

A Duda Cavalcanti era uma mo-delo, não foi pré-fabricada. comofizeram com a Olivia Bvgnton. amusa do verão do caderno, muitosanos depois. Em 67. fiz uma pn-meira página com a Duda que en-trou para a história. Era igual aprimeira página do primeiro cader-no e ela aparecia com um tampãono olho. como o Moshe Dayan.Era a época da Guerra dos SeisDias e o titulo da pagina era Duda-yan. A esquerda esculhambou aDuda porque ela posou de sionista,deu a maior confusão.

Foi também na minha colunaque lançei o Nelson Mota.

Aquele pintor, o Newton Bravo,que pintava botequins cariocas;também foi descoberto pelo Cader-ho B.

São centenas as histórias e \oucontar muitas delas no livro queestou escrevendo sobre aquelestempos.

AS inúmeras tarefascouberam ao longo deanos de JO RS AL DO BRASIL —entre elas participações episódicascomo repórter nas páginas dedica-das ao noticiário internacional, po-liticp, esportivo e até, durante umbom período, como agente duplodas colunas Informe JB e Zózimo,alem de cronista triscmanal — nãodá para dizer que a mais difícil foiocupar o cargo de editor do ( ader-no B

\ mais difícil, ardua e trabalho-s.i foi, e. e continuara a ser. a reda-ção e edição da coluna que leva omeu nome (o Mito de Sisifo —aquele que rolava uma pedra mon-tatiha acima e quando alcançava otopo ela despencava ladeira abaixoe o obrigava a recomeçar tudo de

ZIRALDO

novo. ad infinitum — transportadopara o século 20) e faço a seis mãoscom o Frcd Suter e a Marly Gon-çalves da Costa.

A edição do Caderno B foi, sim.a mais complexa. Pela inesgotávelvariedade de recursos de que se eobrigado a lançar mão — comoredator, repórter, plantonista; pagi-nador, administrador, contador eate bedel de colégio — já que aexecução da tarefa vai muito alémdas simples funções comumenteatribuídas a uni editor, e, sobreiu-do. pela riqueza da experiência re-presentada pelo relacionamentocom o que pode perfeitamente serchamado de um dos corpos de elitedo jornal.

É extremamente gratificantc e es-timulante, ao lado dos parceiros quetenho, assinar a coluna Zózimo. Damesma forma como cm termos bio-gra ticos — pela importância do Ca-demo B na história do jornalismobrasileiro — será sempre igualmenteimportante c desvançccdor ter o no-me incluído na galeria de mestres doOficio de jornalista que passaram pelasua direção,

Pauta que

sempre foi

muito copiada

DJL/ ez anos depois de nascer, o C a-dento B se consolida e já e a cara doRio. Ele não inventa a expressão mu-sa do verão, mas irá agir profunda-mente sobre os hábitos do novo ve*rào carioca. É o B — Carlos Lconame YUen Kcr — com sua seção Cariocaquase sempre que inventa Búzios eCabo Frio. O B está no centro dasinquietações políticas da época etambém nas seções do Paissandu, nosbailes do Albino e do Jaguar, no ZiCartola, no Black Horse, no Anto-nio's. se infiltrando nas gafieiras docentro da cidade, nos shovvs da PraçaMaua. no pessoal redescobrindo oCentro, a Cinelândia. no Zepellin, noJàjngadeiros. no Castelinho. Do vôleichiquissimo do Arpoador nos dias desemana, aos primeiros grandes mitosca música, do cinema e do teatro.

Diz Marina Colasanti que entre os60 e "0 era um tempo romântico, a

cidade era feita por uma confraria deamigos. Foi o Caderno B que rece-beu. com foguetes, o primeiro núme-ro do Pasquim. E cobria, dia apósdia. a sua trajetória, seja na colunado Zózimo, seja em matérias aqui eali. Para se ter uma idéia da suaparticipação no qtie acontecia na ei-dade. a festa dos 100.000 exemplaresdo Pasquim foi coberta pela seção doZózimo como se fosse uma reporta-cem. Tinha mais espaço no Zózimo

para cuidar do Pasquim que dos seus'¦socializes da épocaAcredito que foi no Caderno B.

historicamente, que a mulher se con-solidou como categoria profissionaln.i imprensa brasileira. Uma paruci-pação que e hoje. possivelmente demetade dos profissionais em toda ,iimprensa (com uma enorme presençaem cargos de comando), mas na épo-ca não Chegava a cinco por cento.Nos anos 70, o B virou o império dasmulheres. O jornal das amazonas.Eram, como dizia o Ivan Lessa. asmeninas do B.

E os cronistas? Carlinhos de Oli-vcira; a face do Caderno B ate mor-rcr. Sua cara. sua alma. Carlinhosmorreu, o sonho acabou. E linha oDrumond, eterno, presente. E teve oFernando Sabino. por algum tempomandando de Londres suas crônicas.E. para glória e honra das moças, aClarice Lispector. Uma vez por se-mana, a Clarice. E, aos domingos, aMarina Colasanti.

Comecei no Caderno B cm 1963 eali fiquei até 1973. quando passei paraa charge diária. Na época do Massonfazia também a primeira página dodomingo. Depois, quando os anúncioscomeçaram a chegar, fiquei com meiapágina do miolo. A partir de 1969. os

cartuns foram ficando políticos. O paiseslava no maior sufoco quando Ro-berto Carlos lançou a canção JesusCristo eu estou aqui. Ai, desenhei meiapagina num Caderno B de domingo;um brasileiro desesperado; apontandoo Brasil num mapa-múndi e inlorman-do a Deus: "Eu estou aqui." Virei umchargista político e junto com o 1 anpassei cm 73 para a charge diária. NoCaderno B criei a Supermãe. o Jerc-mias o bom e os Zcróis, depois publi*cados em revistas de todo o mundo.

Os humoristas do li. o Lan ilus-trando o Zózimo. as edições comcnio-rbtivas. Natal, muita caricatura pes-soai. mais ilustrando dó que fazendohumoi O Juarcz Machado ficou nomeu lugar quando eu fui para a char-ge. E teve o V.ign. de vida breve. OJaguar, sob o patrocínio da Bràhmalançou os Chopjnics. o Sig (depoismascote do Pasquim), o Capitão Ipa-nema. A filosofia que dizia "intelectualnão vai á praia, intelectual bebe".Também na Avenida Brasil chegou avez do I lenfil — ainda na época áurea— lançando o Capitão Zefcnno o. ãinesqueívèl graúna: As histórias pes-soais desse pais foram e são, sem dúvi-da. escritas um pouco nas páginas doB.

A gente era feliz e ... sabia!

JORNAL DO BRASIL B sábado, 15/9/90 o 11

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canetru dc cscntonTno B

Evandro Teixeira

*T^ÍS^N

'C' N1'

A farina Colasanti começou a sua carreira de escritora no B

O caderno deu espaço às

OU/CIA

RITO c IM. DRO TINOCÕ

C ihícrno foi o primeiroespado n.i imprensa brasilei-ra a valorizar a participarão

feminina. Quando ele toi lançado,scí existiam duas jornalistas traba-lhando no JB : Ana Arruda e ClccvRibeiro. "Foi no B que surgiram asgrandes jornalistas desse pais", en-fatizá Ziraldo, até hoje atônitoquando lembra do time de garotasque estrearam no B Cuida Chataig-ner. Marina Colasanti. lesa Rodri-gues. Ateneu Feijò. Gilse Campos,Margarida Autran, Emilia Silveira,Lena Frias, Beatriz Bonfim. Danu-sia Barbara. Norma Cotiri. MíriamAlencar, Celina Lu/. Mary \'entu-ra. Cristina Autran. Ciléa Gropilloforam as repórteres que "fizeram acabeça" de toda uma geração deleitores, hoje na faixa dos 40 anos.Alem dé desbravarem uma área atéentão restrita aos homens, as rneni-nas do B causaram pequenas revo-luçòes comportamentais na reda-çào quando começaram a usarcalças compridas para trabalhar,"na época as mulheres no trabalhosó usavam saias"; lembra MackseriLuiz.

•\s meninas do B eram tão no\i-nhas é delicadas que logo provoca-ram comentários entre os toínalis-tas da cpoca. boêmios e sem ohábito de terem ao lado. discutindoassuntos profissionais e assinandoárticos polêmicos,; mulheres que es-peravam da vida algo mais do queum casámento. Nos anos "0 elaseram chamadas de as jotabetes. eeram identificadas de longe pelaprancheta que usavam para as en-ireusías O jornalista Ivan Lessachegou a escrever dezenas de croni-qüetas no Pasquim falando "docharme" das meninas do B.

Eram danadas as meninas do B.Sla.nna Colasanti. a primeira, con-{ratada para ser repórter, faziapouqui-vmas matérias, "lembro deuma sobre um cachorrinho peludo.o Lulu da Pomeràmia. outra sobrea butique da Maria Lúcia Dahl".E:a \:rou logo redatora Reescreviareportage-> de Orianá Fálláci. opi-niòes para a pagina de \erào. faziaiiustrações e. com o passar dosano-, revelou-se cronista. Três diasdepois da promulgação do AI-5,Marina assinava no B uma crônicadenunciando; o clima sufocante daépoca, que começava assim: "Ha

uma urgência no ar. Escrevo nasexta para ser publicada no domin-go. e o domingo me parece de re-pente remoto, quase improvável. Eaconselhável escrev er sobre tartaru-gas ou pássaros, mas as tartarugasrecolheram a cabeça na proteção dacarapaça e os pássaros voaram pa-ra paragens mais tranqüilas..." Ho-je escritora de sucesso. Marina Co-lásànti confessa manter um relaçãode amor e ódio com o caderno."Fico pessoalmente ofendida quan-do sai algo ruim. Foi no B quecomecei minha carreira de escrito-ra."

Léa Maria era outra menina quetrabalhava no B assinando uma co-luna social onde também se falavade moda e que que em 69 passou aser assinada por Zo/imo Barro/odo Amaral. Sub-editora de Grisolli,Léa lembra ate hoje- como eramanimadas as reuniões de pauta, "vi-vi minha juventude junto com o B eaprendi a conhecer o Rio atravésdo caderno. Sobrevivemos a ccnsu-ra. acompanhando a época maisefervescente da história do pais.Era ótimo, estimulante." Para LéaMaria, hoje assistente de IbrahimSued. o B soube conservar a marcade 30 anos e continua uma leituraimportante.

Mary Ventura, que trabalhou de72 a S0 no B. fazia reportagens degrande repercussão como a entre-vista com o escritor Umberto Eco.onde ele analisav a os conceitos daobra aberta fazendo analogias coma ditadura militar; a cobertura dosdebates com artistas e intelectuaisno Teatro Casa Grande, críticas deshovvs de música. Marv organizoutambém pela primeira vez na irn-prensa, a parte de serviços do B.que ate então não ocupava maisque meia página e passou a ter duaspáginas diárias. "O serviço \irouuma marca do B. logo copiada. Umgrande painel da atividade culturalno Rio. Adquiriu importância nacidade. A atividade cinéclubista.por exemplo, so existiu porque o Bdivulgava a relação dos filmes e seum dia saia errado, as sessões fica-vam vazias."

Na área de moda Gilda Chan-taignier foi a pioneira. Ela entrouno jornal em 63. a convite de Alber-to Dínes. "Naquele tempo não exis-tia ecitoria de moda e eu lancei acoluna Passarela. A coluna, diarta.variava com temas como moda. en-trevistàS] culinária. Eu era bem io-vem na época e dei um enfoque

mulheres e até hoje "as

meninas do B'Mareia Krnnz

mais moderno, renov ador. A gentetinha uma sessão interessante, queera O imitido que você pediu. Fmresposta a unia série de cartas rece-bidas, a gente desenhava modelospara os leitores. Conquistamos umespaço com a Passarela, que. àssextas, tinha também a coluna Zum:imj ium, de notas sociais ligadas àmoda. O ambiente no B era mara-vilhoso, eu convivia diariamentecom colegas de redação como Nel-son Pereira dos Santos c FernandoGabeira. Quando o Gabeira casoufui cu que dei idéias para ele sevestir. Hoje eu tenho uma confcc-çào de roupas para criança, massinto uma saudade imensa daquelestempos."

Na reportagem geral do B, outrarepórter que assinou reportagenspolêmicas foi Emilia Silveira, quetrabalhou de 73 a 79 no JB. Elalembra que nos primeiros anos, acensura imposta pelo regime aindaera forte havia listas de assuntosproibidos, e a área de cultura virouum lugar onde se podia di/er algu-ma coisa. "Embaixo daquele invo-lucro chique, zona sul, o B nospermitia fazer importantes matériasde comportamento. Assinei umasobre a Baixada, como os morado-res de lá se conviviam com a violên-cia da região, e o fato da baixadaser usada para desova de mortos.Aquela matéria sobre favelas quesaiu recentemente no caderno Cida-de — aquela em que os repórteresmoraram por uma semana nas fa-velas — seria uma típica reporta-gem do B no meu tempo. Juntocom matérias sobre as artes em ge-ral, fazíamos matérias de compor-tamento e denúncia social porque oB era o único espaço."

Era assinada por Emilia umadas matérias mais polêmicas de197S, sobre a reunião de nazistasem Itatiaia, que acabou provocan-do a prisão do nazista Franz Wag-ner.

Outra menina do B que faziasucesso era a repórter Lena Frias,contratada em 75. "O momentopolítico era brabíssimo e o B setransformou em campo de experi-mentação de linguagens e formatosde reportagem. Fui. por exemplo, aprimeira repórter a entrevistar oCarlos Drummond de Andrade. Aomesmo tempo me especializei emmatérias de denúncia e comporta-mento. Éramos um quintal de resis-tência ao regime, naqueles anos 70eu fiz matérias extensas sobre o

são maioria

anarqüismo no Brasil e também so-bre eleições diretas... no Salgueiro."Mas Lena Frias ficou mesmo co-nhecidn com uma matéria que fezrevelando o movimento Black Riopublicada em 7o. Ela revelava umaspecto novo da juventude negracarioca, que começava a se voltarpara padrões de comportamentoamericanizados.

Da equipe atual, Cleusa Mana eSusana Scliild são as que estão no Bhá mais tempo. Cleusa atualmentefaz reportagens sobre artes plásti-cas, dança, cultura cm geral e em 15anos de B assinou centenas de re-portagens marcantes. Algumas de-Ias; a única entrevista dada na vidapor D. Scila Mediei no B especialde 1986. onde ela falava sobre tor-tura. "A matéria já estava pronta,mas para ser publicada precisou sernegociada durante uma semanacom o filho do Médici", contaCleusa. Ela fez ainda uma grandereportagem sobre a entrada do Taichi Chuan no Brasil, "um ano de-pois ainda tinha gente ligando pe-dindo informações"; c um amploperfil sobre os intelectuais mineirosque lhe rendeu uma menção honro-sa do Conselho Federal de Culturae o convite para escrever um livro.Susana Scliild, também com 15anos de reportagens no B, se espe-cializou em cinema, mas perdeu aconta do número de matérias sobrecultura c comportamento que assi-nou. Para ela, "o B não surpreendeapenas o leitor, mas também o re-pórter pela repercussão que causanas mais variadas áreas". Foi deSusana uma página sobre MadameFrancine Borsoy, que escapou deum incêndio em seu apartamentocm Botafogo decorado com peçasde museu, onde ela revelava comose salvou da morte entre escombrose fuligem; uma reportagem sobre olivro O segredo das borboletas, daamericana Toni Tucci. que incenti-vava as mulheres mais velhas atransarem com garotinhos, e diasdepois tinha sua tiragem esgotada;a cobertura do caso Amilcar Lobo.

As meninas do B deixaram umamarca há 30 anos, mostraram que aparticipação das mulheres no jor-nalismo, iniciada no caderno foiimportante para a modernização daimprensa brasileira c parece ser de-finitiva. Da equipe atual do B, for-mada por 32 profissionais, 20 sãomulheres.

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Paulinho da Viola,compositor:"As matérias são bem dis-tribuidas e tem aquelas se-ções ás quais a gente se ha-bitua. F.u não tenho umacoluna favorita, leio tudo,da última à primeira maté-na, de trás para frente."

CARMVá até a bilheteria do Estação Botafogo,do Paissandu, do Art Fashion Mall 3 ou

do Tijuca Palace 1 e compre seus ingressoscom Cartão Nacional Visa.

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Veja a programação completa neste jornal.Vendas apenas para o mesmo dia.

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da Montene- Antonio Caliado, escri- Nelida Pinon, escriiora: Heloisa Buarque de

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Fernanda Montene-gro, atriz"O JB íoi o primeiro jornal

na urr. fato teatral ta criticado B sobre o espetáculo ,-íilágrimas amargas de P<tra

K.;nt. em agosto deÍ9S2) Antes. nos. artistas.

Io" Tr'^~"W Um "'-núa'

Antonio Callado, escri-tor:"Leio o B todos os cias.religiosamente, e acho queele mantém o tom joveme interessado. E provoca-dor. expressa a modermda-de. Quando não leio sintofalta. Não imaeino o JOR-\AL DO BRASIL sem oB."

S3E5T «SSSãsstttteNélida Pínon, escritora:"Quando regresso de via-gem longa encontro a pi-lha do JB esperando pormim. O Caderno B. sobretu-do. ajuda-me a entendermelhor as ocorrências eultu-rais do pais. Ao terminar aleitura quase posso dizer, ecomo se não tivesse viajadoou mesmo deixado o Bra-sil."

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Heloísa Buarque deHolanda, professora"A trajetória do B é en-graçada. Começou conere-tista e acompanhou as mu-danças culturais ecomportamentais da cidade.O B reflete, com seus altos ebaixos, a atmosfera de cadaépoca."

Fernando Bicudo, pn -

Caetano Veloso, can-tor:"Parabéns balzaquiano."

Regina Casé, <uri::"Ha uns 15 anos. fui elei-L: rr.us3 co \erio cio Co•derno B No verão seguinte,o Ascrubal estreava Aquelac :».» !eida e o B falou malda peça e de mim. Acho quenos anos seguintes aconte-ceu isso com muita sente.

tu. ilOStO GO

dutor cultural:"Começo a leitura do jornalpelo B O B é que me diz oque acontece no meu mun-do. E importante principal-mente pela qualidade dosprofissionais que trabalhamnele É um caderno que in-forma; mas também dá opi-mão."

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Ed Motta, t amorht -Gerald Thomas, diretorde teatro:''Leio o B diariamentequando estou no Brasil.Sempre achei o caderno le-gal em relação ao meu tra-baiho Foi uma conquistaminha, se o B me apoiou foiporque achou meu trabalhobom "

Jocy de Oliveira, com-positora"Neste momento de cri>eo B ajuda a evitar que acultura seja relegada a umsegundo plano. O B se inte-ressa pela musica classica eajuda a derrubar a idéiapreconceituosa de que nossámusica e elitista "

Lobão, cantor:"Sempre que eu lanço umdisco ele tá lá. nas páginasdo B. As criticas aos meusdiscos variam muito, depen-dendo da pes>oa que escre-ve surgem opiniões vana-das \ 1 a > s a o sempreOpiniões que têm crédito."

"O B é o primeiro cader-no que eu leio no JB pc-Ias manhãs. Pelas matériasque saem publicadas sobremeu trabalho noto que háuma posição preconceituosado B em relação ao funk e amusica black em geral."

Resumo JB de volta ao MAM

Exposição de arte

brasileira relembra

efervescência culturalNANI RI BIN

Bis 30 anos do Caderno R vão ocupar.I I a partir de hoje ás 17h. o espaço do\y Museu de Arte Moderna, onde dois

dos três andares foram reservados para acomemoração Crônicas marcantes sobre oRio estarão reproduzidas nó foyer do primei-ro andar, junto com a exibição dos curtas-metragem do Festival JB No segundo, 60primeiras páginas do Caderno fí dividirão oespaço com a exposição Resumo JB, comobras de alguns dos maiores artistas brasilei-ros. A coletiva Resumo Jl) retorna assim ásparedes onde era originalmente exposta (comexceção das duas primeiras,- realizadas naantiga sede do jornal na Avenida Rio Bran-co).

O Resumo JB foi um evento promo-vido pelo jornal entre 1963 e Í972; coor-denado, nos quatro primeiros anos. porHarrx L.uis. e nos outros seis por Wal-mir Ayala. ambos críticos de artes plásticasdo B. Ao final de Cada ano. eles enviavamuma lista de todas as exposições acontecidasno Rio a um grupo de críticos, colecionado-ro e diretores de museus, que indicavam asde/, melhores (a partir de lJr>0. esta seleçãoficou restrita a críticos). O jornal fazia acomputação e os dez mais votados no geralcompunham a coletiva, que exibia um resu-mo do que. na opinião de pessoas que circu-lavam polo meio. estava sendo feito de me-lhor naquele momento.

No primeiro ano. por exemplo, foramselecionados Alfredo Volpi, Djanirá; IberêCamargo, Milton Dacosta. Krajcberg. Antò-nio Bandeira. Manabu Mabe. Bruno Giorgi.Marcelo Grassmann e Fayga Osirpwér. Éclaro, que surgiram polêmicas. Em 1967. ocritico FrederiCb Morais não poupou criticasa escolha, dizendo que a exposição Çyi-dencia\a que "o góstò médio da críticabrasileira e algo realmente lamentável e quedeixa muitíssimo a desejar".

Uma das farpas lançadas da sua co-luna no Diário de \qticias foi dirigida a IberêCamargo. "E um dos melhores representamtes de uma arte que. no Brasil, nada cons-truiu. nada deixou no sentido de uma língua-gem brasileira", escreveu "A escolha eramuito democrática", di.' hoje o critico Wal-mir A>ala. justificando as polêmicas da epo-ca "Todos os críticos que estavam atuando,escrevendo, observando o panorama artísticotinham direito a voto. Era uma grande festa,disputada pelo» artistas", recorda.

A exposição contou, em seus dez anos,com diversos patrocinadores. No primeirofoi a H Stern. que confeccionou as medalhasde ouro. prata e bronze. "Em face do altovalor de todos os artistas selecionados, essapremiação escalonada não nos pareceu jus-

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O Resumo JB. críndo em 1963, reuniu os melhoresartistas plásticos brasileiros em mostras anuais que.agora são condensadas em exposição no MAM do Rio

ta". escreveu em 1965 o organizador HarryLaus. Por isso. no ano seguinte; se distribuiuum troféu, encomendado ao escultor Mauri-cio Salgueiro. No terceiro Resumo, a Com-panhia Brasileira de Roupas Dueal e a PetiteGalerie patrocinaram prêmios em dinheiropara os primeiros colocados.

Nas duas últimas edições, a Sul Américapatrocinou um prêmio de \iagem, para aEuropa e Estados Unidos. Em 1968, AnnaBela Geiger foi indicada pelos jurados. Em1969 lone Saldanha levou o prêmio num~sõrTciõ~7\ mudança de critério foi explicadaentão pelo coordenador Walmir Ayala: "Nãose trata de uma coletiva de talentos apenas,mas de nomes consagrados e donos de umalinguagem. Dificilmente, poderíamos justifi-car a escolha de um em detrimento de ou-tro". escreveu.

São as obras desses artistas que estarão apartir de hoje éxpostos no MAM. A maiorparte delas pertence a coleção Gilberto Cha-teaubriand. complementada com quadros eesculturas do acervo do museü e dos própriosartistas.

APROGRAMAÇAOAmanhã

dia 20 (quinta-feira)

oia 2i (sexta-leira)

dia 22 (sabado)dia 22 (sábado)dia 25 (terça-fe^a)

dia 26 (quarta-feira)

dia 28 (sexta-feira)

dia 29 (sábado )dia 30 (domingo)

18h

19h

19h

19h

21h

19h

19h

21h

20h

16h

Kcell Rock in Rio, direção deTim RescalaHenrique Cazes tocando ValdirAzevedo

Obscenas Cariocas, com TimRescala, Jards Macaló, Tato Ta-borda. Márcia Ermelindo. entreoutros

Obscenas CariocasEdson Cordeiro

Orquestra de Cordas Brasilei-ras

luiz Eça (piano), Maria Rita(voz, violão) e conjunto

CEP 20.000, apresentação depoesia e música com Chacal,Emmanuel Marinho 6 VirgíniaVanderiinden

Garganta Profunda, regência deMarcos LeiteShow surpresa de encerramen-to

Li Todos os shows serão no salão de música do MAM, com exceçãode CEP 20.OCO, no foyer do primeiro andar, e do show de encerrarnento. que será ao ar livre

Coleção Banerj 60 Obras • 0 Ideal Republicano de An-gelo Agostini • Congresso Internacional do Centená-rio da República: República, Ciência e Tecnologia • 8?Salão de Inverno de Visconde de Mauá • V Rio CineFestival • I Festival Intermunicipal da Canção de RioBonito-Fest Riba8 Natureza, Razão e Liberdade • For-mação da Banda de Música do Colégio Estadual Pe-dro II de Ftetrópolis • Danças de Isadora • Roberto Bur-le Marx - 80 anos* Festa da Penha • Renina Katz - 40Anos de Gravura • III Congressoda Fnnriaçãn Narin-nal do Livro Infantil e Juvenil • Rio Hoje • Sesquicen-tenário de Machado de Assis • Som Banerj Paraty •VIII Bienal de Música Brasileira Contemporânea • XIVEncontro Estadual de Bandas de Músicas Civis • Re-cuperação do Museu da Imagem e do Som - RJ • ApoioCultural e Restauração do Teatro Municipal do Rio deJaneiro • Reformado Palácio Guanabara • Distribui-ção de Livros para as Bibliotecas Públicas e EscolasEstaduais • Circo no Estado • Coral Voz & Cia • Con-certos Banerj - Música no MAM • Ballet O Quebra-Nozes.

O festival de

jovens cineastas

III, •I 1,1(1 ,l,\i I I 1 I 1 } , ¦ i » I I \ .*1,1 I

^3cinema no Brasil seguiao roteiro de uma càiuera namão e unia idéia na cabeçaquando o JORiXAI IU)HRASII realizou o I" 1'esti-\.il ,IB de Cíurta-Melrugcm.lira 1965, e o festival conti-ntiaria até 1979, inobili/an-do centenas de jovens ei-ííeastas, O curador de do-cumentaçào e pesquisa daCinemateca do MAM. Ró-iiarcí I'. Montciio, vaseu-lliou os arquivos do museu,onde esta guardada a maiorparte dos curtas concorreu-tes. para selecionar os 111-nics que serão exibidos dia-riamente. de 12h as I Mi. emdois telòes 11a sala de expo-sieòes.

Monteiro, que foi ineni-bro da comissão de seleçãodo festival em l%(i e júriem dois outros anos, se ha-seou em quatro critérios pa-ra escolher os filmes leleci-nados em U-ma11c. "Umdeles foi o de cobrir \ a riasedições do festival. Outrofoi técnico. "Fizemos duasfitas de vídeo, uma a partirdo material em 16 111111 eoutra com o de 35 mm; Porisso. tivemos que escolher

A Voiga — 29/10/7*1

metade dos lilmes em cadabitola", explica.

Além disso, Monteirooptou poi aqueles que rcecbèratn prêmios ou cujos di-relores se projetaram depoisno cenário artístico 1 con1 lirs/maii. por exemplo, es-tá presente com A 'cisou ( ,1-vuipiinho, 11111 curta perfeito11a sua opinião. "Não tem oque tirar nem pôr", afirma.I n vnu vido. eu 11 tio souinorie. que llaroldó Man-11I10 Barbosa fez baseadoem duas peças de QorpoS.111I0. é. segundo ele. "11111primor". "1 o tio (XswaldóC 'aldeira é lintlb."

Mas este nãó era o tomgeral do concurso. "Nosprimeiros festivais, os filmesciam realmente amadores,mas você podia detectar apotencialidade de talento",recorda. Inlaiu ia. de A11-tomo Calmou, e 11111 casotípico. "Tem 15 minutos deduraçiTcii poderia ter oito.Se o Calmou fosse realizá-lohoje é possível que o fizessecom apenas seis 011 sete",acredita. Abaixo, a relaçãodos curtas que o Concurso.11! revelou:

Trabalhai- mi pedra; deOswnldo Caldeira c DilenyCampos

i'11 sou rida. eu não simmorte, de llaroldó MarinhoBarbosa

l'occs. de Artliur OrnarSetsón Cavai/ninho, de

Leon 1 iirszmanTelejonwl. de Oswaldo

CaldeiraI 'ida. de Slênio PereiraLiim parada, de Antônio

Manueln Escravos de Jo. de Xavietde Oliveira

Ser ... de Henrique deOliveira Jr.

Rot nilia. de Sérgio PéoInfância, de Antônio

CalmonNelson Cavaquinho étema de LeonHirs/man

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BANERJ

A NOVA FORÇA DO RIO

msi

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JORNAL DO BRASIL!

NAo podo aor vendido soparadamontoRio do Jaoolro 15 do r.otombro do 1000 N" ?07

aHHÉHBBHi

nao teme

as crises

A critica paulista

LeylaPerrone

Moisés, que lança a

coletânea de ensaios

Flores da

escrivaninha,

trabalha sobre o

terreno minado das

transições, dos

gêneros em crise, das"pequenas

obras"

relegadas ao

desprezo. Discípula

deRolandBarthes,

ela escreve, em estilo

refinado e culto,

movida pela coragem

(Páginas 6 a 9)

J C Brasil

Rio do r.otombro do looo n .\tf m—

gBEEEHEBl i E

MARCELO CERQUEIRA

Onov

A Editora Timbre cst.1 lançando no mercado um dos livrosmais jíportunos do momento. Trala-sc dc KEPRESEN-

I Al. \<> 1 CONS riTUICAO (Ud. Timbre, 119 pgs.), doadvogado i- professor de Direito Constitucional, MarceloCerqucira.A revisto constitucional da próxima legislarão e a reali-/.i>, ão do plebiscito, cm 1993, sobre u formação do gover-no, motivaram Marcelo Cerqucira a escrever Reprcscn-tavão v Constituirão, cm que sao discutidas as questões dcnatureza institucional consideradas a partir da experiênciadesses quase dois anos da promulgação da Constituirão dc1988.

texto discute a representação política mal resolvida pelauovn Carta e agravada |X>r uma lei eleitoral anacrônica. De-bate uuiibím os sistemas de governo, argumentando a favordo modelo parlamentarista, além de denunciar o caráter to-lahtário das "medidas provisórias", usadas disfarçadamen-tc como atos institucionais.ü livro í composto por quatro 'capítulos: (1) Rcprcscn-tasão. (2) Voto Distrital, (3) Parlamentarismo, c (•))Medidas Provisórias.O estudo lia matéria e a reflexfio sobre a inusitada conjuntu-ra cm que se processam essas eleições, levam o autor a redi-gir xs notas abaixo com a responsabilidade de uma jí longavida pública de compromisso com as causas populares cdemocráticas que sempre animaram sua soirida gcraçSo aoserviço da Pátria.

iC) golpe de listado que implantou a República, em 1889,adotaria o sistema de governo presidencialista copiado domodelo norte-americano.rambóm iria copiar a forma de listado, repetindo a lórrnu-la federativa alcançada nos listados Unidos por decisão dcseus listados Confederados.A tentativa do gabinete Ouro Preto de instituir algum tipode federação não foi seoucr considerada pela Camara, jáem rota de colisão com o ultimo governo imperial.A forma de listado federativo, no reçime republicano, nãologrou difninuir as desigualdades regionais, agravadas ain-da i>clo ccntrJRsmo dos governos autoritários. Por seu tur-no, o Senado obstinado em praticar a revisão legislativa daCâmara dos Deputados e não suas (necessárias) atribuiçõesde equilibrar a federação, presta, dessa forma, permanentedesserviço à estabilidade das instituições democráticas.

u -Derrotada a ditadura militar, a política tende naturalmenteà influência dos principais listados, cuia chamada "políticados governadores" comandou a Republica veliia e outrasmais novas.

Para não ir muito longe, o golpe dc listado dc 1964 teve cmseu comando os governadores dos listados da Guanabara,Minas c São Paulo, cuja articulação assegurou a base física,civil e |H)Iítica para o golpe, lisse conjunto dc forças é queorgani/ou os militares sediciosos, o grande capital c os lati-fundiários inconformados com a política dc reformas dosaudoso presidente João Goulart.

iaNa volta por cima, a derrota da ditadura iria contar com aarticulação dos governadores daqueles mesmos Estados,que contribuíram (com a base física, civil e política) para aformidável campanha das "Diretas-já" c a conseqüentevitória no Colégio lileitoral.Pela importância dc seus listados na mobili/acão popular ena formação de opinião, Bri/.ola, Tancrcdo c f ranço Mon-toro iriam ter posição de relevo, senão decisiva, na derrotado candidato da ditadura.Recentemente, o secundo turno das eleições presidenciaisencontrou aqueles Estados de calças-curtas, com seus go-vernadores recusados por ambos os candidatos, portantosem possibilidades de contribuir par i uma solução demo'crática. IVu no que Jcu.

IVO que se está a dizer é que entre os muitos fatores que ex-plicam os ciclos autoritários e liberais (jue se alternam nopaís, há lugar de destaque para a posição do Rio, Minas eSão Paulo, e a política de seus governadores.Especialmente nesse momento em que as instituições sãoabaladas pelo uso imoderado das medidas provisórias eameaçadas pela herança de má pontaria do presidente Col-lor, a eleição de uma frente de governadores democráticos 6decisiva para a imprescindível manutenção da legalidadedemocrática.Para além da importante questão administrativa que enccr-ra, eleger democratas é matéria de salvação nacional.? Marcelo Cerqucira foiJurídico do Ministério da Justiça,de Direito Constitucional.

Federal e Consultoradvogado c professor

No próximo dia 1-' de outubro, alartir das 20 horas, estará autografando, na Livraria rim-ire. Shopping Center da Gávea, 2- andar, seu livro KE-

PKKSENTAÇÃO E CONSTITUIÇÃO.e

separata, Marcelo Cerqucira publica o capítulo referen-^ ao Parlamentarismo, sob o título "SISTEMA 1)EGOVERNO: Parlamentarismo x Presidencialismo", já5 disposição do leitor (Rua do Catete, 182, tel.: 285-3343).

Emte ao

Editora

VIDA CULTURAL

Os cem anos àã

Rainha do Cume

óje, 15 do hctem-bro, leifores defici.ilo detet i VeS-

ca dc t.odo o inundocomemoram o < • 1111 ¦-n:írio de nasciinnnt.odc Agiit.lin Marjr Cia-rissa M iller, mais eO-nbecida como AgatlíaClirist i<', e <|uc nos úI-I imos decênios de sualonga vida (cia mor-rcu na Inglaferra, seupaís nataI, cm jancirodc l!)7(i), carregava naCabeça :1' coroa dc Rai-nha do Crime. Agathaescreveu cm torno dcuma centena dc ro-mitnccs e coletâneasdc contos, muilos dos([liais foram adápta-dos para o cinema;também produziu pa-ra o teatro, e comgrande sucesso. NoBrasil. a principal to-memoraç.ilo é inicia-tivá da Editora NovaFronteira, que, com otítulo Agatha ('liriu-fie cem anos. lançaum volume com cincodas mais conhecidasobras da autora.

Desse volume co-me mora t, i vo faze mparte duas pecas toa-trais Tcsí em ti n lia

, ! m¦ ,r'. A,1

¦¦ 1'I'

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it/ia CUristn

da acusarão c A ra-toeíra, esta há maisdc 30 anos cm uma sa-la le Londres e t rêsav nituras de 1'oirot:Morte na MesopQtâ-iniu, Assassi n at o noK.i presso cio Oriente eMorta no Nilo. Alemdo lançamento do li-vro. a Nova FronteirapreAg

imove a Semana deitlia Cliristie. nas

livrarias República,no Shopping da Gá-vca. e do CineclubcEs ,ação Botafogo, naRua Voluntários daPátria 88, Botafogo.

Idéia 5

Editor: .José CílSt.ollo EditorPontes Editor assistenU

Humberto VVcrRedatores: Ney Reis 0 f)

Colaborador: Olli 1heiDiagramador: Alltonin

Capa: f()Lo (ÍC J. C

assistente: M.irioem São Paulo:icc.lcina Correiamo Fiúzatio dc PaulaBrasil

Colaboram neste

83 Renato A i/enma 11,jornalista.G Jorge Luiz Calile, 1'0-dator do JORNAL DOBRASIL e autor doPadrões cie contato(Nova Fronteira).ES Tom Laugliwood, OS-pocialista em best sei-lers o autor do Operei-ç ã C ci i m ú n(Objetiva).£3 Regina Lúcia de Mu-raies Morei, professorado Departamento deCiências Sociais doInstituto de Filosofiae Ciências Sociais daUFRJ, autora de A fer-

EltadeDCO .bicnaseRo

edição:

ro "fogo: 'construção rcri-:e da 'família sidarú (/ica' - o caso deVolta Redonda, tosedo doutorado na USB19«b.a Roberto ("oniotlo, jor-nálista. repórter doJORNAL DO BRASILeir. São Paulo.

Lúcia Rito, jornal is-subeditora do Ca-no li do JORNALBRASIL, autora de'xercicio cia paixão,grafia da atriz Fer-nda Montenegro, a¦ publicada pelaico em outubro.

Idéias/LIYROS 2 15/9/90 n JOtRNAL DO BRASIL

Adriana l orotufü Oh vcntíf^ioH íli» dia, -Ir Ku.'itf) lallujUTo/¦,/ianit Siihino fi " < «?.'// /> . ('1$ 1 (UM).

Triírfurdo dr

l\<ru:f<> ttzrnmanI i v. ri:. : «¦ 111pl 'c ;n hóll <|U«r "Üfifêjírcuiclo Wjfor(lotlio KÓ poderá ser, certamente, :ti|i 1 • !i•que i><>< 1«* mu>. I r;ir seu:; anos <I«* serviço e

dizer <|u<- aplicou kc'us l-alentos cm servir um ki*jiutl<•( a va 11 h• j In entraves deste. servir a humanidade

C^ue fui uri) aguarda Stevens, agora que ele penebõu ler perdido a melhor parto «ia. vida e a únicaMlllllHT qUC iMMIOt], HCSSa (>1 i.Sl.i naeáo CM1 tomar SC MU)grande mordomo c o que '* pior: aj^ora (juc <•!«•acordou | >; 1.1 *; i. o lato de que o 'V/raude cava lheiro' .'tquem havia servitio por tantos íihoh, longe de I« rservido a humanidade, era na verdade um colaborador dos nazistas na Inj',lal <rra?

Stevens o protagonista/narrador do mais movoromance de Kazuo I hlguro, Os vestígios (Io (hti,ganhiuioi- (Io /iòokei de 19B9 o mais cobiçadoprêmio literário britânico. (>s real it/ios do dia I")lançado no Brasil durante. a última Uienal Internacional do Livro, cmi Sáo I'atilo, comi direito a sessãodi! autógrafos e leitura jxii>iit:a. com presença dopróprio Ishii^uro. JJcpois d'1 chamar atençao comUniu /xtlula visão dos montes (1982), e alcançar oreconheci meu to com 1'tri aiti:;f(i do mu tido J/whIc(1 986), Ishiguro (ieil.a na merecida cama do sucesso docritica o vend;is deste sou último livro.

Em 19G0, a família Ishiguro deixou o .Japão parapassar um ano em uma outra ilha, a Inglaterra.Kazuo tinha, então, seis anos de idade e continuousua educação japonesa ao mesmo tempo que a ingle-sa. mas a primeira la ficando defasada ;'i medida que aestadia aumentava. Conclusão: Kazuo Ishiguro for-mou se em Inglês e Filosofia pela Universidade deKent o fez mestrado cm Escrita Criativa na Univer-sida.de do East Anglia, (': casado com uma inglesa oadmito que teria problemas se decidisse visitar suaterra natal ("Lá eu seria mais ou menos analfabe-to").

Estes dados da biografia de Ishiguro, de certaforma, explicam a In-

Stevens podegarantir que"dignidade"

teria muito aver com um

"controle

emocional quesó a raça

inglesa possui'

crível mobilidade comque ele deixou de lftdoos personagens n 1 pô-nieos dos seus doisprimeiros romances,para contar uma his-tin ia do ponto de vis-La de um mordomo.Afinal, como senten-cia o próprio Stevens,"mordomos verdadei-ros só existem na In-glaterra. Outros pai-s e s, sejam q u a i sforem os nomes usa-dos, têm apenas em-pregados."

Stevens trabalhoupor mais de trintaanos para Lord Dar-lington, na suntuosaDarlington Hall, uma mansão no interior da Ingla-terra. Estamos agora em 195G, Lord Darlington mor-reu há três anos, e a mansão foi comprada por ummilionário americano. Stevens permaneceu como"parte do pacote". Ao partir para uma de suas fre-quentes viagens aos Estados Unidos, o novo patrãooferece-lhe uma semana de folga, o Ford emprestadoe ainda compromete-se a arcar com as despesas degasolina. Para Stevens, que nunca havia saido dasredondezas de Darlington Hall, a proposta parecetentadora. Além disso, seria a oportunidade idealpara rever a Srta. Kenton, a governanta dos áureostempos de Darlington Hall, no período entre-guerras,que deixara o emprego para casar-se. É durante osseis dias desta jornada que Stevens rememora osacontecimentos que marcaram sua vida.

JORNAL DO BRASIL ? 15 9 90 Idéias/LIVROS

' 1 Hghidado"; segundo,Stevens, c a palava. < havepara alguém que tenha r"mo a.Mibi<;áo l.oi nai" :;e umgrande mordomo Incluindo a. si mesmo ne I a. < ale-Koria, ele passa vária,s pá-Kirias do livro l.cntando,:.• • rri sucesso, definir o queseria esta. qua lidade. () queStevens pode garantirapenas é que esta tal "dig-tildado" l.erla muito a vercom um lteontrole emo-cional que apenas a raçainglesa consegue ter". E;quando ele fala em còn-trole emocionid, nào seestá referindo simples-mente á tão propaladafleuma britânica. Em suaânsia, por tornar-se umgrande mordomo, SU-venstornou-se uma pessoa fe-c.liada, tesa. Mesmo nashoras de folga, ele cphti-nua a portar-se como ummordomo. í\ dele est.a de-finição: "Um mordomo dequalidade tem que mos-trar que hubiUi seu papel.Inteira e completamente;não podo ser visto jogan-do-o iie lado num mõmen-to e simplesmente vesti-lonovamente no momentoseguinte, corno se nadamais fosse que urna fanta-si a de teatro."

Em meio a uma Impor-t.ante recepção oferecidapor Lord Darlington, Ste-vens 6 avisado que seu paicasa havia sofrido umprimeira reaçáo ó de abandonar seus afazeres e subirem direção ;i ala dos criados, onde vários empregadoschoram diante do velho agonizante. Mas Stevens não6 um simples empregado ele tem "dignidade".Impassível, apenas comenta: "Isto ó muito penoso.No entanto, agora preciso voltar lá para baixo "

Cenas como esta conferem um certo suspenso aolivro de Ishiguro. São várias as situações em que ocontrole emocional de Stevens é posto á prova. Emcada uma delas o leitor é tentado a prover: "Esta elenão uqüenlu'.". Ou: "Ar/ora ele vai explodir!" Chegaum momento em que fazemos nossas as palavras (laSrta. Kenton: "IJor quê, Sr. Stevens, por quê, porquê, por quê o senhor sempre tem que fingir?"

O relato de cada dia da viagem no Ford e osJlash.ba.cks se mesclam numa espécie de diário queStevens parece escrever para alguém que ele já co-nhece. Ern mais de uma ocasião, ele se dirige aosleitores com expressões do tipo: "Pessoas como vocêse eu." È, neste tipo de interação entre Stevens o oleitor que reside o caráter lúdico de Os vestígios dodia.

Em nenhum momento, Stevens faz do leitor umconfidente — e este é o jogo que Kazuo Ishiguro nospropõe. Temos em mãos apenas o que Stevens nosdiz, resta descobrirmos o que pensa e sente. Noinicio, ele ganha este jogo com facilidade. Afinal,passou nada menos do que a vida inteira dissimulan-do seus sentimentos. Mas, à medida que nosso conta-to se torna mais freqüente, começamos a distinguiros mecanismos desta dissimulação e, em pouco tem-po, já estamos virando o placar. Até o ponto em queStevens resolve nos dar sua sincera opinião sobre umcerto assunto e, sem conter um sorriso, pensamos:Ora, ora, meu velho Stevens. pia cima de mim?

O uulur nipo-británico esteve em São Pauloautografando o livro que lhe deu o Booker

Prize de 1989

também empregado daataque do coração. Sua

Por trás deste Jogo, contudo. Os vestígios do diaaborda uma complexa questão. Já é aceito comocerto o fato de que a classe trabalhadora, em geral,tende a assumir, como sua, a ideologia de seus pa-trões — sendo os meios de comunicação de massa oprincipal canal por onde esta ideologia é transferida.O Stevens de Ishiguro representa a notória figura docapataz — aquele que, por manter um contato diretocom o patrão, serve de elo entre este e a críadagem.Em uma certa passagem do romance, Lord Darling-ton se esforça — como que pedindo desculpas — emexplicar a Stevens a inconveniência de terem empre-gados judeus trabalhando na casa. Stevens, por suavez, não demonstra o menor constrangimento aocomunicar à Srta. Kenton a decisão de demitir todosos judeus que lá trabalhavam — e, diante da indiana-ção da governanta, acrescenta: " Srta. Kenton, ficosurpreso ao vê-la reagir desta maneira. Certamentenão preciso lembrar que nosso dever profissional nãoé para com nossas opiniões e nossos sentimentos,mas para com o desejo de nosso empregador." Emoutra passagem, vemos Lord Darlington se utilizan-do de mil e uma analogias para expor a Stevens suaantipatia quanto a "esta tolice de sufrágio univer-sal". Não demora muito e Stevens já está afirmandocom toda a convicção do mundo que "aqueles de nósque desejam deixar sua marca devem entender quemelhor faremos isto concentrando-nos no que estádentro da nossa esfera; isto é, dedicando nossa aten-ção a servir o melhor possível aqueles grandes cava-lheiros em cujas mãos repousa verdadeiramente odestino da civilização".

O que Ishiguro nos mostra é que o mordomo, ou ocapataz (ou a classe média em geral) não somenteadota a ideologia do patrão, mas a eleva ao quadrado.Isto, sem perceber que, como o mais humilde servi-çal, pode acabar apenas como "parte do pacote .

QUADRINHOS

• •

BEST-SELLEK

Gemos mcompativeis

A atmosfera lírica dos contos de Bradbury se dissipa quando

adaptados para as histórias em quadrinhos

23 o¦ihuihis por Jaek Da ris

th- Htiy Kradhtiry Histórias d esc-c outros. t.XCM. -t!< < ¦r$ tffll.M.

.form' laiz C.tthft'

jjk associação da literatura de ficçAo ciontíli-/Jk c.i com p mundo das histórias cm <iu:ulri-

nhos c .it 11 ik:» Tudo eomS£oü oni 1929.quando Philip Francls Nowlan adaptou para os (pia-drinhos seu romance Artncujethffi criando olie rói Btick Uogors. O sucesso foi imediato e as uven-(uras de iltu k Rogers. np século 25. pitóéaram a |orreproduzidas cm Inúmeros suplomentos dominicaisti'- jornais americanos o «%stranjveiros. Preocupado,um jornal concorrente encomendou outro herói es-pai ial ao desenhista Ales Rnymond. c Huck RogersKutihóu um rival Flash Gordo».

Huck e Flnsh não teriam existido se nilo fosse oromance do l'liilip Fnmcis Nowlan. De lá para cá osde>eii}iistas de quadrinhos uilo deixaram do se inspl-rar na literatura de ficção científica. Não existesuper-herói (pie se preze (pie já nAo t enha se enredadoem tramas envolvendo viagens espaciais, universosparalelos, alienígenas e andróidos. Algumas vezes osdesenhistas dc quadrinhos foram muito alórrí da me-rn inspiraçílo e recorreram ao plágio puro e simples.

Foi o ca^o da revista Weird tules, especializada emquadrinhos de terror, quo. om 1952. publicou uma

mnldstji

l 'in dos poucosmomentos cmque o desenho

de Wally Wooclpreserva algo da

poesia deBradbury: cm

Marte, oparaíso, os

astronautasdescem na

superfície dochamadoPlaneta

Vermelho e, aoabrirem aescotilha,

su rpreendcm-sccom a visão deuma paisagem

típica daInglaterravitoriaria

MeVPCUS'.

historieta na qual se copiava, descaradamente, umconto de Ray Bradbury incluído na antologia Ohomem ilustrado. Indignado, o autor procurou a edi-tora e acabou firmando um acordo: os desenhistas daWeird tules poderiam adaptar contos de Bradburypara os quadrinhos desde que dessem o devido créditoao autor. Desse acordo surgiu uma série de historie-tas inspiradas em contos do escritor. Uma seleçãodelas acaba de ser publicada no livro Bradbury: Opapü-defuntos, da Editora L&PM.

Ler Bradbury em quadrinhos é como ouvir a NonaSinfonia de Beethoven em versão discoteque. Todo olirismo, a atmosfera de encantamento bucólico queCaracterizam os melhores livros do autor desapare-

cem o restam apenas as l ramas por I rãs de algumasde suas histórias curtas. SÓmo-se a isso o lato darevista Weird. tales estar mais interessada em hisUVrias de horror do (pio em lieçA.o clentíliea para. t-cimus um Hradbur.v totalmente descaracterizado; digno do se esronder at rás de algum pseudônimo.

De todas as histórias escolhidas pela Ij&PM, aúnica (pie consegue despertar alr.um inteicsse e I\l(títe, o paraíso, quo captura bem as fantasias paranóicasdi- invasão exl ratei rena, t ipii ius dos anos M). Kssamesma história de ünullniry foi pirateada pela,sério detelevisão Além ila imatjiiiaçâo e serviu de inspiraçãoao filmo O jnoustvo tio pUuwtu piTtlitio. Sua vers:\oquadrinhos é uma curiosidade histórica. O diWally Wood rifproduz com perfeição toda a parafernã-lia do foguetes acroilinãmicos. engenhocas atômicas emonstros capazes de tomara forma humana, earacferíst icos da literatura, popular daquele iwriOdo.

O cinema se saiu bem melhor na tarefa do transpor-tar o mundo de Hradbur.v para um meio visual. O filmoUinii sombra passou por tujui, embora nào laça jus aolivro () homem illistrado, eapt urou com mais fidelida-de a at tnosfera do encantamento bradburiana.

Isso não (íüer dizer que ficção cient (fica o quadri-nhos sejam coisas incompat íveis. Um exemplo bemsucedido éa tira inglesa Jeff IhueUc. quo acaba de serreeditada em livros do capa dura na Itália o naFrança. Trata-se de uma epopéia espacial que como-ça cm 1955 e termina om plena corrida espacial de

1970. O autor, SidneyJourdan, começou se ins-pirando nos projetos docientista alemão Wernervou Braun e a partir daíacompanhou toda a ovolu-çáo da tecnologia espacialatravés de histórias carro-gados do uma beleza piás-tica inigualada. No Brasilos álbuns de Jeff llawkepodem ser encont rados cmlivrarias que lidam commaterial importado; comoa Leonardo da Vinci.

Quem não quiser gastartanto, pode acompanharas aventuras de FlashGordon, que ainda são pu-blicadas por alguns jor-liais brasileiros. O herói doAlex Uaymond foi adapta-do aos tempos modernospelo desenhista DanBarry, um gênio aindapouco reconhecido. Barryacrescentou humor, iro-nia o preocupações ecoló-

gieas ás aventuras de Gordon, mantendo o olho aber-to para as mais recent.es inovações científicas. Numahistória recente Gordon viaja no t empo e chega a umfuturo tenebroso, em que a Terra super-poluida setransformou num imenso depósito de lixo. A popula-ção cultua como deus o escritor Harry Harrison,cujos romances têm alertado para os perigos dadestruição do meio ambiente.

Uma editora como a L&PM prestaria serviço maisrelevante à ficção científica se publicasse no Brasil omelhor do Jeff Uawke. de Jourdan. ou do FlashGordon. de Dan Barry. Editar curiosidades como Opapa-deJuntos é um desperdício em mercado tãopobremente servido.

Sujeito

de outi

histona

Kim, arauto do imperialismo,

volta à ação nas pag-iiias de

um pastiche da obra de

Rudyard Kipling•

a O Agente Imperial, de T.N. APinheiro ilc Lemos. íieeord, 400 p.

Tom Ltiiiiihouve uma vez umi-tava ingleses c in

urari. Tradução, tle A. H.CrS 1290,00.

(Kxlliteratura que encan-

lianos, acima das dis-tinçõès entre senhor e vassalo em pleno

jugo britânico na índia. Pass;.m os anos, mudam asrelações políticas, ainda assim a literatura é formu-ladaeomo objeto de distraçfljo. Eis aqui O AgenteImperial, romance que se anijneia como a releiturado uma das obras de destaque do império de SuaMajestade. Kipling, o consagrado autor dc Kim, pu-blicou seu livro em 1901, quando se dizia que o Soljamais se punha nas terras imperiais. Oitenta anosdepois, o indiano T. N. Murai i ressuscita o persona-

Idéias/LIVROS 4 15.9/90 ? JOILNAL DO BRASIL

TF.STKMUNHO

A almaindiana do

Kim entra emconflito com o

sou corpoês, mas o

autor nãoexplora a

dissonân cia

ing'lê

|rrm <• colorida, a mbientaçáo oriental para umacerto ilc contas corri suas prefei èncias. Como tantoH0111 roB íiiiforca adolescentes, Murari viveu uh avent.uraH de Klni cm sua poroKrinaçílp ao lado do uminlHl.ii o. enquanto dava uma mãozlnha à contra es-j>iona.gem bri I a nira. Aflora., cm () A(jcnh' Imperial,t i;i (,;i ao de mostrar o travesso Kim na Idade adulta,dividido entre ftuás origens inglesas e nua criaçãocomo Indiano nas ruas do Labore.

Segundo o gosto *da noaaa. época, a idéia de Murãrl

(\ dar continuida.de á história de Kiplini' e rovirai oponto d'- via!a do narrador tradicional. o personagem l.lt ulo é recriado cm auaa ámbigüidadés, dosem-pen liando o cal ranbo paRél do ocidental com apare n-cia di' indiano, A narrativa bc Hil.ua em períodoimcdia.l a.mcnl c anterior á libertação da índia, o queserve dc pano de fundo adequado á crise der conseien-cia do amável Kim. PertinKulmos assim as 100 pA(flnas do aventura linear om busca dc algo que Murarl,on((uanl.o leitor do KipliriK, inainua chamar dc con-tentamento perdido. Não encontramos esaa quint.es-scncia na trama c na revi silo ideológica promovidapor Murari. Por certo, isso não vai paHsar dc detalheà massa dc sciih leitores.

Em nota do autor; Babemos que aa aventuras deKI m o fasei naram apon to de (|iicrcr hor opróprio pe rso n afc:e m ..Jornalista indiano comf o r rn açfto bi' i tán i ca,Murarl é o oposto do hc-ró i <i ii o I a n to a rn o u .Kim não deixou de ser,nas páginas (Io KiplilUí,um aahoroao aponto dopoder estrangeiro. queuma literatura de verveusou para consagrar oponto de vista dos pode-rosos. Anos depois, o hc-rói rovisitado por Mura-ri perdeu a kraça o aconvicção da ópoca que

representou como produto bem acabado. A sinceri-dado de Murari para com o herói de sua infância nilosalvou a. empreitada a (|uc se propôs. Kim não con-vence mais, como podía ía/.o-lo om Kiplintf.

A narrativa de <) Aftcvle Imperial nos mostra Kima serviço do coronel britânico (juo o protegia. Adul-to, ele deve atender ás tarefas que lhe cabem comoagente que se infiltra nas hostes dos inimigos nacio-nalistas. Sua alma indiana entra em dissonânciacom sou corpo in^lAs. O amor da exuberante o deseja-vél Mohini e o interesse na defesa do injustiçado AnilRay terminam por levá-lo a conhecer os segredos dosconspiradores. Kim dovo decidir se entrosa as inioi-mações ao coronel ou ho faz uma opção pelo sonho dalibertação e se cala. A narrativa nos leva a essaespécie'de conscientização que faz de Kim o sujeitode uma outra história.

Leitores desavisados não percebem que o dilemado Kim ó uma coisa velha. Ficou para trás a moral dahistória, que pretendia virar a ideologia tradicionaldo romance com um pequeno ajuste operado pelacrise do consciência o a opção polo lado ideológicocorreto. Há 15 anos ou mais, esse tipo de livro teriaum apelo irresistível. Acontece que nao 6 possívelfalar de crise do personagem, resguardando intacto oaparato de narração. A virada ideológica do persona-gem Kim não 6 acompanhada de uma critica donarrador convencional à la Kipling. O livro de Mura-ri escapa do tom panfletário, seu herói não exageranos tons nacionalistas, e 6 só. O estilo dc Kipling óreproduzido som brilho, dando continuidade á falsaonisciência do narrador, que se basta a si mesmo emantém a narrativa sol) controle.

A indústria que conta histórias não se cansa deimportar novidades da última safra. Livros mono-res são levados ao mercado, com pompa e circuns-táncia, em nome de um certo modelo de eficiência.A literatura fica de fora, mas a literatura é o queimporta monos, nilo 6 mesmo? A intensa prolifera-çáo dc histórias ocupa espaços em livrarias e estan-tes Histórias cansam em sua monotonia do já lido.A arte do best-sellcr, sem arte da narração, pareceser o penúltimo degrau no delírio do mercado. Arotineira tarefa de alinhar palavras umas após ou-tras alcança o refinamento de sua banalidade. EmO Agente Imperial, viramos cada página com asensação de que o imaginário envelheceu e pedeurgente que Deus o mate e o Diabo o carregue.

JORNAL DO BRASIL ? 15 9 90

Depoimento apaix on a d o resgata a memória,

das lutas sindicais na siderúrgica de Volta Redonda

a Volta Itocíonda: entro o aço « un armun. ili:Sandra. M Vcíkjl <¦ Ifuujuij Vo/.«?«, p.. < 7HÍ».ÍK).

lieuiint l.ítcm Morei

riada em 1911. a Companhia Siderúrgica Na-ciona.l, simbolo de um novo patamar da indus-t.ria.li/.a.çao ijí» país, representou as primeiia,Hincursões do Estado brasileiro na esfera daprodução. ICntrando em operação em 1946, jáem 1Í)-!>1 produ/.ia metade do total de lamina-

lios no pai:., sendo a maior produtora do setor at<:inicio da década seguinte. Teve também papel im-portarite na leilelinição do perfil econômico do eu-lado do RIO de .iaia-iro. contribuindo para criar umimportante pólo íiititiHl.rlal na região do Médio Pa-raíba. Iv.t.e pion«-i rismo, no entanto, será si mui ta-ricamente razão de glória e desgraça: única produ-tora de aços planos durante mais de urna década, aempresa arcará com o ônus do papel reservado asempresas públicas ria. nova etapa da industrializa-ção, com destaque para transportes, indústria ail-t.omóblllsticá e bens de consumo durável em mãosde poderosos grupos privados. .Já na década (le 50, aCSN começa a sofrer o controle dos preços de seusprodutos, forma de subsidiar a expansão dos novosramos industriais. De lá para cá, este papel deagent e de polit ica econômica só fez se acentuar, e éuma das principais pau-sas da dívida al uai de cor-ca do 2 bilhões de dólares.

Planejada, em plenolistado Novo, a CSN ro-presentava uma propostade criação de trabalhado-ros-modolo, bem ao gostoda época. Volta Redonda,cidade industrial inspira-da nos padrões america-nos, seria uma. peça-cha-ve n cs té projeto deengenharia social: subor-dinada á atividade produ-tiva, a cidade deveriacontribuir para reforçarlaços corporativos entretrabalhadores, empresa e,por extensão, o Estado.Para lá acorreriam ho-mens de diferentes re-giões do pais, que. sobcondições de trabalho cx-treinamento duras, aju-dariam a construir aquiloque seria a "menina dosolhos" do Getúlio Vargas.Aos poucos, no entanto,já na década de 50, a uto-pia sonhada cairia porterra: a cidade se expan-diria e o movimento sindical e político se intensiti-caria, escapando muitas vezes ao controle da em-presa.

O livro de Sandra Mayrink Veiga e Isaque Fonse-ca vem contribuir para reconstituir momentos im-

portantes da história recente dessa comunidadeoperária. Assim, apontam para aspectos que mar-Cam a transformação dos arigós — "os matutos quevieram da roça" e constituíram a primeira geraçãodc operários da CSN — em peões, operários maisjovens, cuja iniciação no campo profissional o na

política teve características diversas daquelas vivi-das pelos pioneiros. Não se trata de um trabalhoacadêmico; nesse sentido, não se propõe a exercer

"distanciamento crítico" ou a uma análise neutrado movimento sindical. Pelo contrário, trata .eprincipalmente de um relato de militantes (Isaqueé membro da Diretoria do Sindicato dos Metalúrgi-cos), assumi dam ente apaixonado, sobre as grevesdos trabalhadores da CSN no final dos anos 80.Descrevendo com detalhes a atuacao do Kxercitonest.es conflitos, o texto ilustra dramaticamente amílitarização dos conflitos de classe, que teve aliseu momento culminante nos episódios da represjsão á greve de novembro de 1988. resultando namorte de três operários.

A descrição da preparação das greves apontandopara sua articulação corri reivindicações nascidasno Interior da Usina fornece pi::t.as importantespara a discussão sobre a relaçáo entre sindicato ebases. No caso de Volta Redonda, tem sido marcan-te nestas oea.síões a mobilização de agentes diversi-ficados, corno a Igreja, associações de bairros etc.,lembranças da origem da cidade e sua simbiose coma Usina., bem como evidencias da importancia eco-riórnica e simbólica que. ainda hoje, a Companhiat.em para a população. A história da Usina e dosconflitos trabalhistas inscreve-se nas ruas, praçasemonumentos de cidade, lembrando suas vítimas,heróis, mitos e tradições; tal ó o caso dos operáriosmortos, cuidadosamente conservados na Praça.Juarez. Antunes como símbolo de resistência operá-ria.

Arquivo

cmA ocupação militar da CSN1<)88 è um ponto focai do relato

O depoimento de Isaque, filho dc. ariçjó, é funda-mental para ilustrar o peso da CSN na construçãoda identidade dos trabalhadores, misturando biografia pessoal e história da empresa e gerando oque ele mesmo chama de "identidade bipartidaSentimentos de revolta mesclam-se ao orgulho dotrabalharem na Companhia o constituem a basede valores culturais, transmitidos do uma geraçãoa outra. Após a leitura do livro fica claro que lutarpela conservação da empresa e seu patrimôniosignifica também defender a preservação de umamemória coletiva. A resistência à privatização efragmentação da CSN que hoje mobiliza a comu-nidade tem, portanto, dimensões culturais impôs-siveis de serem percebidas por uma mera análisede custos e benefícios.

Idéias/LIVROS

CRITICA

Como seu. mestre Roland Barth.es, Leyla Perrone-

Moisés tem a paixão do texto e acredita que, para

quem lida com a literatura, a ética da forma é mais

importante do que a ética do conteúdo

lioberto C.oniotloescrivaninha da en-saista, crítica e profes-som de literatura Ley-

1.1 Per ro ne -Moisés éarrumadissima. O toque hightech é dado por um reluzenteniii ro-computador, <iue íaz con-(i aponto com uma coleção desantos barrocos, dois tapetespersas e as lombadas de cente-nas de livros, ènfileiraaos comesmero na estante do chão aoteto. Mas Leyla, professora titu-lar de literatura francesa naUniversidade de São Paulo(USP). pouco desfruta de seu espaçoso apartamentoile três quartos, no bairro da Bela Vista, onde morasozinha. Autora de oito livros de ensaios literáriose especialista na obra do francês Roland Barthes, dequem foi muito amiga. Leyla Perrone-Moisés pas-sou os dois últimos anos longe de sua escrivaninha.Durante esse período viveu em Paris, lecionando,conio professora associada, literatura brasileira eportuguesa na Sorbonne.

A estada de dois anos na França, acrescida demais um ano ciue passou dando aulas de teorialiterária na Universidade de Montreal, no Canadá,não impediu que Leyla recolhesse suas flores espa-lhadas por várias escrivaninhas e as juntasse emum novo buquê de ensaios, um volume em lança-mento pela Companhia das Letras. "A maioria dostextos de Flores da escrivaninha foi escrita forado Brasil, alguns diretamente em francês, e publi-cada em revistas no exterior", conta a autora. "Oque há de comum em todos eles é o problema danarrativa como gênero", acrescenta a professora,que teve o cuidado de não incluir na coletâneaautores sobre os quais já publicou livros, como ospoetas Fernando Pessoa e Lautréamont, e o ensais-ta Roland Barthes.

Leyla Perrone-Moisés lembra que publicou o seuprimeiro artigo há 30 anos. no antigo e respeitávelSuplejneyito Literário do jornal O Estado de S.

Paulo, então editado pelo cri ti-co Décio de Almeida Prado. "Euera bem jovem, estudava Letrasna USP. e fazia resenhas de li-vros franceses, substituindo ocritico Brito Broea. que tinhafalecido", recorda a professora,que 6 irmã do ex-deputado cas-sado Fernando Perrone, e foi ca-sadá durante nove anos, até se-parar- se em 1 9 G 7 , com oprofessor de literatura portu-guesa da USP Massaud Moisés,com quem teve duas filhas: uma.antropóloga, hoje com 30 anos: aoutra, advogada, de 28 anos.

Leyla começou a escreversuas resenhas em pleno florescimento do noveauroman: e a série de artigos que dedicou aos autoresidentificados com aquela tendência resultou emseu primeiro livro. O novo romance francês, publi-cado em 1966. Formada na USP, ela começou asua carreira universitária como professora de lite-ratura francesa na PUC paulistana, onde ajudou amontar o curso de pós-graduação de teoria literá-ria. Em 1970, Leyla foi chamada de volta a USP,pelo professor francês Audubert, que se impressio-nou com a qualidade dos seus ensaios. Na USP. ondelecionou durante dezessete anos, Leyla PerroneMoisés doutourou-se com uma tese sobre o poetafrancês Isidore Ducasse Lautréamont. que redun-dou em um novo livro. Falência da critica, lançadoem 1973. pela editora Perspectiva, e publicado naFiança, em 1975. pela Hachette. Nesse livro, elamostra como um autor sem biografia e sem pátria,um caso-limite, havia posto em xeque a críticatradicional.

A tese levou-a ao seu trabalho de livre-docência,na qual estudou o desempenho dos críticos escrito-res. exemplificado pelos franceses Roland Barthes,Maurice Blanchot e Michel Butor. Essa nova tesedeu origem ao livro intitulado Texto, critica, escri-tura. que saiu em 1978 pela Editora Ática. Umroteiro inovador na vida acadêmica, desbravado emmuitas trilhas."Sempre fiz uma carreira universi-

tária muito independente e s(discípula de ninguém na USP, eum caminho próprio", diz Leylata essa independência ao fato civida acadêmica numa época efrancesa era um campo poucoto. à margem da concorrênciaveis.

Para não dizer que não ficogrupo critico ou literário, Leanos 60. aproximou-se, "por ados poetas concretas paulistasmãos Augusto e H aro Ido de Canveio o trabalho e depois nasceua ensaísta. "Sem me conhccereartigo meu. sobre o critico eButor, na revista Invenção", lctenho uma amizade muito antcom o Haroldo de Campos, masdizer que eu pertença ao grupezendo questão, a seguir, de mrsua grande admiração pelo crítdo. Deste modo. ela se sente livas polêmicas locais: "No Brasideiro debate intelectual, masram em ofensas pessoais."

Aliás, desde 1968, quando fouma bolsa de estudos, Leyla Pi

qu

m atritos. Não fuipor isso pude seguirPerrone. que credi-

e ter começado suam que a literatura

divulgado e, portan-e das disputas visi-

u ligada a nenhum/la conta que, nos"inidades eletivas",

liderados pelos ir-ipos. "Mas primeiroa amizade", precisam, eles citaram umromancista Michelmbra Leyla. "Man-ga, principalmenteíem por isso pode-se

ela sublinha, fa-nifestar também aico Antonio Candi-e para não abraçarnão há um verda-

erelas, que degene-

i para França comrrone-Moisés passa

Iescolhci roteiros nun .roteiros não convencionais

Idéias/LIYROS 6 15.9 90 ? JORMAL DO BRASIL

WM¦ para a sua atividade como crítica de literatura

seis meses por ano no exterior, especialmente emParis, onde, além de dar aulas, faz pesquisas e reco-lhe informações para seus ensaios. E foi no turbi-Ihão de 19f>0 que veio a conhecer o crítico e ensaístaRoland Barthes, cujos seminários atraiam multi-dões. "Eu tinha dado a secretária de Barthes cópiasde dois artigos que havia escrito acjui no Brasilsobre as suas obras, e então recebei uma carta dele,me convidando para um encontro", conta a profes-sora, que a partir dai se tornou discípula e amiga- doautor de Fragmentos de um discurso amoroso, eassim de manteve até a morte dele, em 1980.

Leyla Perrone-Moisés teve uma grande intimi-dade com o escritor francês. Ia muitas vezes aoapartamento de Barthes, em Saint Gerniain desPrés; e passava horas conversando com ele em ca-fés, como o Bpnàparte e o Atrium, os prefer idos doautor de O prazer do texto. "Ele era um grandefreqüentador de cafés", conta. Ern 1973, quando elaobteve uma bolsa de estudos mais longa em Paris,Barthes retribuiu a amizade, visitando-a com assi-duidade, entre outras coisas para saborear umaautêntica feijoada acompanhada de batida de ma-racujá. "Ele era delicado, não recusava os pratos eas bebidas brasileiras,e dizia que eram delicias, masno fundo detestava tudo que fosse exótico , dizLeyla.

Por conta dessa constante e mútua amizade.

solidificada numa corres-pondencia de dez anos,Leyla Perrone-Moisés pu-blicou ern 1983 o volumeIt.ola.nd fiurth.es: o sabercom sabor, da coleção En-canto Radical da EditoraBrasilense, e numerososartigos sobre o criticofrancês, como a int.rodu-ção da coletânea O rumorda língua, também lan-çada pela Brasilensè, e oposfâcio da edição brasi-leira da famosa Aulainaugural de Barthes noCollêge de France, em1977, texto no qual ele es-tabelece a relação entre,saber, sabedoria e sabor,palavras ligadas pela eti-mologia, mas freqüente-mente desligadas no usocomum.

Este ano, por ocasiãodas comemorações dosdez anos da morte deBarthes, Leyla viu comsatisfação o editor da re-vista La quinzaine litté-raire, Maurice Nadeau,optar pela publicação deapenas um artigo em ho-menagem ao critico: jus-tamente o dela, uma bra-sileira. 'Para mim, foimuito elogioso", diz,sem falsa modéstia, paraem seguida revelar queestá acabando de ler asprovas de uma biografiade Barthes, a sair estemês na França, do lin-guista Lanis Jean Cal-vet, para fazer uma rese-nha solicitada por Laquinzaine. "Esta biogra-fia deturpa vários fatosda vida de Barthes, comoa sua militância politi-ca", afirma Leyla, quepretende estabelecer averdade valendo-se desua correspondência como escritor.

Para a autora, RolandBarthes é importantenão só por suas idéias eteorias, mas também pe-la postura que mantinha

como intelectual; uma postura que ela traduz co-mo "a busca e a prática de uma moral da forma"."O mais importante para o intelectual que lidacom literatura é ter a ética da forma, e não doconteúdo, porque a literatura não deixa de ser ummodo de pôr o mundo numa for ma", ressalta Ley-la Perrone. Além do zelo pela ética da forma, elavê o saber com sabor praticado por Barthes comouma inspiração para o mundo acadêmico não sefossilizar, abrindò-se, em vez disso, para fora erenovando a sua linguagem.

Ao lado de Barthes. o poeta português Fernan-do Pessoa é outra paixão da ensaísta Leyla Perro-ne-Moisés. Mas uma paixão fácil de explicar. "Eleé o maior poeta da língua portuguesa e um dosmaiores do século XX", diz Leyla, que redescobriuPessoa em 1974, quando estava fora do Brasil,depois de trabalhar muitos anos com a literaturafrancesa. "Como sempre, eu carregava as obrascompletas de Pessoa, na edição da editora Agui-lar, até que em determinado momento fui tomadade um entusiasmo especial por sua poesia", conta.Mais do que uma paixão, o poeta tornou-se umaobsessão, cujo resultado foi o livro Fernando Pes-soa: aquém do eu, além do outro, publicado em1982 pela Martins Fontes. Nesse livro, ela se detémno enigma do poeta, procurando desvendá-lo atra-vés de sua linguagem e utilizando como instru-mento a psicanálise de Lacan.

Organizadora dá edição brasileira do Livro dodesas:;osse(/o, de Bernardo Soares, semi-heterõni-rno de Pessoa, Leyla Perrone considera, o seu amorpelo poeta como "urn reencontro maravilhosocom a língua portuguesa, de quem está sempreviajando, ern trânsito". Mas mpsrno como pròfes-sora visitante da Sorbonne, ocupada em escreverartigos para publicações estrangeiraas, especial-mente a revista francesa Fpótique, Leyla achatempo para coordenar- urn grupo de pesquisadoresna USP, que desde 1978 trabalha em um projetosobre as marcas francesas na literatura brasileira.Sob sua orientação; esta pesquisai já produziu qua-tro teses de doutorado e seis de mestrado.

Leyla afirma que não viaja só para sobreviver,mas para viver melhor e de modo mais variado:"Para qualquer intelectual as viagens são indis-pensáveis, sob pena de se ficar com um repertóriofechado; quando se viaja, se relativiza tudo." Elareconhece, no entanto, que ninguém faz um traba-lho intelectual sério se ficar viajando o tempotodo. "No exterior só escrevi texto curtos. Umlivro exige concentração, urn tempo maior numlugar", admite, revelando que está sentindo nova-mente a necessidade de escrever um texto maislongo, como o seu livro sobre Fernando Pessoa.

Há um ano a ensaísta usa urn microcomputadorpara escrever, e dele não se gueixa. 4*Não mitificoo computador, para mirn é uma máquina de escre-ver mais competente", diz. Ela lé tudo o que lhecai nas mãos, de um modo que reconhece comocaótico: "Leio coisas de puro consumo, como ro-mances de suspense, e teses acadêmicas. Mastambém lê muita poesia, em particular a do que-rido FernanrJoPessoa e a de Car-los Drummond deAndrade, seu pre-ferido. Neste mo-mento, relê todo oítalo Calvino, dequem gosta mui-to, e se divertiucom A volta deMacluhanaima,do brasi líanistaRichard Morse.

Sem apontarnomes, Leyla Per-rone-Moisés defi-riè a qualidade daensaist.ica brasile-ra atual como"excelente". "Apoesia é promisso-ra, embora aindanão alcance o pa-drão de um Drum-mond. Mas achoque a ficção está muito fraca, em número e quali-dade", Leyla avalia, relembrando as obras de Ma-chado de Assis. Guimarães Rosa e Clarice Lispec-tor para mostrar que o nivel da ficção brasileiraestá hoje bem abaixo dos patamares que alcançouno passado. Não esconde, porém, sua admiraçãopelos ficcionistas João Ubaldo Ribeiro e RaduanNassar, e pelos poetas Haroldo e Augusto de Cam-pos. R.essalta em seguida que "o ensaismo criticoestá numa fase muito boa, como demonstram vá-rios livros recentemente publicados".

A escritora paulistana opina que. depois dagrande efervescência cultural dos anos 70. a Fran-ça não tem nada de especial a oferecer: "A Europaestá perplexa com o fim das ideologias, a Quedados muros, em compasso de reflexão e espera.Leyla adora dar aulas, mas também gosta de cozi-nhar: "É um fator de equilíbrio." Intelectualavessa às badalações, ela é caseira e matinal.Quando está em São Paulo, anda todas as manhãsno Parque do Ibirapuera. E sempre que pode. cul-tiva o hobby da pintura: "É bem mais agradávelmexer com cores e tintas do que com as palavras,que são infernais e não têm fim." Ela se define,ainda, como uma pessoa mais contemplativa doque atuante: "O que gosto mesmo é de ler, escre-ver e conversar sobre literatura."

A palavra é

sempre enigmae atrativo

para Leyla,

que não deixa

de ler romances

de suspense,

embora saiba

estar em dia comas grandes obras

JORNAL DO BRASIL ? 15 9 90 7 Idéias/LIVROS

deformante

Com treze ensaios que tratam de Balzac e Flaubert

a Michel Butor e Clarice Lispector, a paulista Leyla

Perrone-Moisés desembaraça o leitor daquelas ilu-

sões que prometem, na ficção, um pedaço do real

¦ Flores de escrivaninha. deLci/la Perronv Moisés. Compümliiachis Letras. 190 OS 1.500.00

~José Castrllo"Mais luz", pediu Goethe em seuleito cie morte. Esse apelo declareza, de nitidez e de coragem,que até hoje provoca calafriosenojados em muitos escritores¦•sérios", é tantas outras vezesrespondido com um erro aindamais grave: o que Iguala a lite-ratura a um espelho onde a rea-lidade. ponto a ponto, pode ser reencontrada. Osque dão essa resposta ao lamento de Goethe nãosabem, em definitivo, o que é a arte. Contra elesescreve Leyla Perrone-Moisés. Com mão firme noleme da escrita, conhecimento de causa, respeito aodesconhecimento, erudição e elegância. Com rara,rarissima, coragem. Leyla se apóia em grandesautores que, desde a fundação do romance, ajuda-ram a desenhar o rosto esfacelado da literaturamoderna. Por exemplo, Honoré de Balzac. No imen-so painel da sua Comédia humana, a novela A moçados olhos de ouro. situada nas Cenas da vida pari-siense, é uma narrativa intermediária e desprezada.A crítica francesa costuma exibir essa novela comoum exemplo de ficção absolutamente convencional,e freqüentemente aponta seu caráter "inverossí-mil" e de "mau gosto". A paulista Leyla Perrone-Moisés, especialista sempre sensível ao mofo dolugar comum e á brutalidade das simplificações,tem a coragem de não pensar assim. Para ela — aidéia está defendida em "Balzac e a narrativaeufêmica", um dos trezes ensaios de Flores de es-crivaninha — A moça dos olhos de ouro serveexatamente para o oposto: alça Balzac à galeriadaqueles autores que trabalham na fronteira dorealismo, manipulando véus, abatendo as expecta-tivas do leiter com eufemismos e malícias e jogan-do, às vezes brutalmente, com a sua credulidade. Éesse Balzac, malévolo e sedutor, que a interessa.

Em A moça dos olhos de ouro. a personagemPaquita Valdez enlouquece o nobre Henri de Mar-say, que deseja chegar ao rival, alguém que man-tém o coração da moça seqüestrado. Ele aca-ba por descobrir que esse rival é uma mulher, e queesta é sua meia-irmã, mas para isso atravessa umaintriga pontuada pelo que Leyla chama de "difieul-dades de leitura": cartas enigmáticas, trocadilhos,falsa grafia, falsos nomes, senhas, charadas. A ma-

Idéias/LIVROS

licia de Balzac está no jogo de irentregando respostas ao leitorsem que esse perceba. Balzac seaproveita também da pressa na-tural ao leitor dos romances deaventuras, que vai devorandopági nas apressado, passando porcima daquilo que lhe parece ape-nas "detalhe insignificante",em busca da solidez prometidapelo dosenlace. •'Assim, parado-xalmente, é a própria pressa dechegar à solução do enigma queimpede o leitor de o decifrarmais cedo", diz Leyla. "A perso-nagem decifra o enigma antesque o leitor o faça, enquanto, na

verdade, este dispunha de mais pistas do que DeMarsay para resolver a charada".

Caem por terra, nessa análise, duas ilusões: a deque Balzac, por ter idéias conservadoras, tinha ne-cessariamente um estilo conservador; e, por arras-tão, a de que o escritor, seja ele qual for, age comoum cientista que reproduz em laboratório pedaçosdo real — um escritor fotógrafo, com o çlik ágil dapena, ou um restaurador de imagens como um ci-rurgião plástico, ambos movidos pela habilidadetécnica. Leyla serve-se nâo apenas de Balzac, masde Stendhal, Flaubert. Guimarães Rosa, CabreraInfante, Michel Butor, Danilo Kis e Clarice Lispec-tor para defender outras idéias. Autores que nãoficaram esperando que o real viesse pernoitar, in-teiro e bem educado, em seu abrigo ficcional; masque, por vias diversas, souberam delimitar com ri-gídez e decisão o domínio de seu ofício. Pequenosditadores como Ferdinand de Céline Que, recordaLeyla, explicava assim sua experiência com a lite-ratura realista: quando se mergulha um bastão naágua, ele parece torto pelo efeito da refração; en-tão, se quisermos que ele pareça reto, temos dequebrá-lo antes de mergulhá-lo. "Essa água queobriga a entortar o real, para que ele volte a ser oque realmente era, é a linguagem literária", diz aautora de Flores da escrivaninha, livro todo elededicado a pensar a impossibilidade do realismo naficção. A literatura, para ela, não é a representaçãode uma realidade — o espelho de que falava Stend-hal — mas um lugar onde se experimentam novasformas de dizer o mundo. Ao contrário do quepensam os que desejam um realismo, "a palavranão presentifica as coisas, ela as torna irremedia-velmente ausentes". A linguagem, ao invés de apre-sentar o mundo, o rouba.

Só que o que se rouba no ato de escrever já estároubado de antemão. Para continuar em Balzac: os

8

MichciMobilc-É

représcÉtats-Uni:1962; execromance.

I.i/o tare"uma anil:mas Leyrealizadt

uma genelú

comentadores de O lír

realismo não se coloca

Butor comtudo pour unentalion dos

publicado cmuta a morlc doJéán-François

o acusou deição imperial",'a o vê como oir exemplar derosa utopia da

aguagem

o do vale, outro romance daComédia humana, costumam classificá-lo entre aspeças mais desprezíveis do escritor. "Leiam, seagüentarem, O lírio io vale", escreveu GustavoLanson. "Sua impotência se evidencia cruelmen-te". O romance, todo entrecortado por longuíssi-mas descrições de arranjos florais, está, de fato,tomado por frases-chavão, de sintaxe e vocabuláriobanais, por lugares comuns. O imenso buquê cmtorno do qual a trama se desenrola serve comometáfora, roubada à natureza, do corpo feminino.Leyla, porém, encontra no livro um Balzac paraalém do realismo: "TUdo indica que a questão do

para Balzac nesse texto". Oscomentadores de O lírio do vale, cegos pelos fatosdisseram muitas vezes que as flores reunidas peloescritor francês em seu buquê monumental nàopodem coexistir na realidade, porque não crescemtodas na região em que o personagem (Felix)diz tê-las colhido. Leyla descarta os argumentosdesses vigilantes da verdade. "Essas flores impossí-veis são as flores da escrivaninha", prefere, privi-legiando a alusão con:ra a ilusão. "Palavras-floresarranjadas num poerr a-buquê, vivendo não à ima-gern das obras da natureza, mas como as obrasda natureza".

A história da literatura está, de fato, pontuadapor malentendidos, alguns promovidos pelos pró-prios autores, independente do sua estatura ficcio-

> romântico exaltado", dissejve. Leyla, novamente, inter-

a imagem que Flaubert ti-mesmo — e todas aquelas

. crítica, apoiada nesta falsifi-i escrita. Para isso. não vacila

evidências erguidas sobre alógica das "escolas"e Ias "tendências", compará-loa Lautréamont, o autor dos Cantos de Maldoror.

nal. "Sou um velhoFlaubert a Saint-Beufere para desmentirnha a respeito de sietiquetas fáceis que acação, colou sobre suoem, contra todas as

15/9/90 ? JORNAL DO BRASIL

Ao invés de M(idame liotuin/, Loyla so .sorvo fio umlivro "menor" como Quiçlquid yòhtcris,

"por deimais hiperbólico", o do liouvard c Pócuchct, som-pro criticado como um livro "banaliza» te". Umpeca por excesso, o outro por falta. Ambos estilo nos1 imitos da obra de Fiaubert, <¦ por Isso servemmelhor ao projeto dosmisUfieadòr da autora. "Na-da ho pode dizer deles, so permanecemos lixados ásSategorias literárias tradicionais", anota. "Porqueo primeiro engoliria nosso discurso em sua patéticaeloqüência, e ò último, como queria Fiaubert, liosarrastaria para as areias movediças da bobagemcoletiva". De um extremo a outro, a obra de Flau-berti se movimenta, mas "ao mudar, Fiaubert eIiaut.réamont permanecem os mesmos. Ineducá-veis". Leyla desmente, assim, contra o próprioFiaubert (mas um autor, na verdade, nada sabe deseus escritos) a idóia da literatura como um ades-tramento da alma, uma educação sentimental; aobra como uma carreira onde o autor começa vaci-lante o diferente de si mosmo, para terminarengrandecido o com a identidade madura. A visãoevoiucionista do fazer literário lhe parece tão con-donável Quanto a idéia de que a função do cs-critor é dar conta do mundo real. Entre o escritor eo mundo há o filtro atordoante da linguagem, ama-vios, feitiços c "fora dai ordom da linguagem o real óapenas caos". Stendhal sabia disso o, por essa ra-zão, Leyla o julga nosso contemporâneo.

Uma obra como a do francês Michel Butor vemreafirmar que "os limites entre os gêneros se esfu-maram" e que a literatura, a Grande Literatura,morreu. Quando? Hoje se fala no "fim da história",na "morte do marxismo" e em outros lutos, mas háquase trinta anos — exatamente em 1%2 —, comMobile-fcludc pour une représentatiori des États-Unis, Michel Butor levou o romance, em grandeestilo, às vias do cadafalso. Não importa que os

Honor & de Balzac, em Amoça dos olhos de ouro,pequena e desprezadapeça de sua Comédiahumana, ilude o leitor

com o que LeylaPerrone-Moisés chama de"dificuldades üc leitura":

cartas enigmáticas,trocadilhos, falsa grafia,falsos nomes, senhas e

charadas

Clarice Lispector nãoacreditava na

capacidade da linguagempara dizer o ser, "a

coisa" ou o mundo real.Para ela, a palavra è

lançada ao mundo comoisca, mas, uma vez

mordida a isca, o inundojá a incorporou, e

ficamos novamenteapenas com u palavra

escritores tenham prosseguido com suas obras. Òti-mo. Mas Butor traçou com aquele livro a novaresponsabilidade do escritor, "ao afirmar que énecessário inventar e praticar outros gêneros quenão aqueles já esclerosados, propostos pelos ma-nuais literários". Em 73, em colóquio a ele dedica-do, Jean-François Lyotard apontou a "ambiçãoimperial" de Butor — um autor incansável na expe-rimentação de todos os gêneros — e classificou seudesejo de domínio intelectual como "resíduo deuma tradição imperial, papal, jesuítica, construti-vista e bolchcvique". Leyla ultrapassa Lyotard pa-ra ver a obra de Butor repartida num triângulo(ficção, ensaio, poesia) e afirmar que, "na verdade otriângulo de Butor era um Triângulo das Bermu-das, onde sòçobrariam os gêneros tradicionais".Butor cultivou o romance até o extremo de suaspossibilidades, e depois — julgando concluída suatarefa pessoal — o abandonou. Partiu para novosexperimentos, movido pelo desejo de ultrapassa-gem, e não de destruição. "O projeto imperial apon-tado por Lyotard em Butor é não apenas ambicioso,mas também e principalmente generoso. Trata-seda realização de uma utopia da linguagem ', dizLeyla. Butor circula entre os gêneros como umeterno escritor em trânsito, sempre insatisfeitocom as molduras ditadas pela Grande Literatura;escreve como um viajante incansável e chegou a di-zer: "Eu me constitui assim todo um sistema depátrias que melhoro pouco a pouco".

Leyla fecha seu livro com um ensaio sobre "A

mensagem", conto de Clarice Lispector publicadoem 1977. em Laços de família. "Um rapaz e umamoça estão à procura de alguma coisa. Acham umacasa", começa. Casa que, a principio, parece aoleitor mal-assombrada; que recebe de Leyla contra-pontos incomuns como aquela de A estranha casa

alta na bruma, de Lovecraft, ou a de A r/ueda daCasa de Ushcr. de Edgar Allan Poe. Colocadaassim lado a lado com mansões clássicas da ficçàodo horror, a casa de "A mensagem" toma ares aindamais mórbidos. Todas as expectativas do encontrarem Clarice um conto gótico desabam, porém, nodesfecho. Depois de ler uma "história de horror", oleitor fecha o livro, aliviado, porque tudo não pas-sou de uma narrativa extraordinária, que ficoupara trás. "O conto de Clarice, porém, não libera oleitor no sou final", compara Leyla. "Sua histórianão é extraordinária, e sim atorradoramente co-mum". Isso lhe serve para mostrar que os doisjovens se encontram no inicio não numa casa,um lugar, mas num sentimento. "E numa palavra:a angústia". Os dois esbarram com a casa, masbuscavam a verdade e o quo encontram é uma an-gústia que já estava com eles desde o inicio. Leylaressalva que Clarice nào acreditava na capacidadeda linguagem para exprimir o ser, para dizer "acoisa", para coincidir com o real. Com sua rede depalavras, ela não queria pescar o mundo, mas "pes-car as entrelinhas" que costuram a realidade.Basta recordar sua sentença: "Escrever é o modo dequem tom a palavra como isca: a palavra pescandoo que não é palavra". Mas ai já não se podejogar a palavra fora, porque "a palavra, ao morder aisca, incorporou-a". Não será por acaso que o ensaiosobre Clarice Lispector fecha esse Flores de escri-vuninha. Clarice era uma escritora da palavra pie-na, ao mesmo tempo instrumento e destino doescritor. Alguém que, como Leyla, acreditava navitalidade da linguagem. Diante dela, aqueles quepensam a literatura como um instrumento pragmá-tico de caça ao real, urna armadilha para apanhar omundo num supetão, parecem crianças ingênuas,tentando encontrar seu rosto na Casa de Espelhosde um parque de diversões. Jamais encontrarão.

Custav Fiaubert édefrontado por Leyla como Conde de Lautréamont,

o autor dos Cantos deMaldoror. Ela prefere

concentrar-se nas obras"menores" de Fiaubert,

para desmentir uma visãoevoiucionista do fazer

literário. Encontra, assim,um Fiaubert nosso

contemporâneo

JORNAL DO BRASIL ? 15 9 90 9 Idéias/LI VPl. OS

TERROR

Novo

piloto da

maldade

O m^lês Clive Barker

torna-se o d ar Lm g- da

literatura de horror

B Livros dc sangue ( Volume 1). tir Clive Harker. Triuiu-Çâo de Àu/ytlc Sòtires Kodriuues.Civiliiaçilo brasileira, 240p.. CrS 1.680.00

I li Cl (l liiio

m alguns trechos, a impressão que so temó a ile que estamos diante daqueles qim-dros apavorantes de Hieronymus Boseli.

A dosferição dos mortos-vivos é tão real, as atroci-dados tão palpáveis, o sobrenatural tão barroca-mente retratado, que é preciso se beliscar, paravoltar a si e perceber que o horror está apenas naspáginas de uni livro. So era isso que o jovemescritor inglês Clive Barker esperava provocar emseus leitores, conseguiu. O primeiro volume deLivros de sangue, lançado pela Civilização Brasi-leira. é realmente um dos livros mais terrivelmen-te horripilantes já escritos nos últimos anos. Emseis contos, escritos com requinte e detalhes per-feitos, Barker nos diz a cada linha quo o sobrenatu-ral nâo é anormal. Que todas as atrocidades alicometidas podem estar acontecendo agora na esta-çilo do metrôali ao lado, nu-ma pacata casade familia, numfinal de semanadescontraídodas tão sonha-das fôriás de umcasal.

Os críticosreceberam a es-tréia de CliveBarker na li te-ratura de hor-ror, em 1983,com aplausos.Autor de con-tos, romances,roteirista de ci-nema e de teatro, ele já vendeu mais de um milhãodo exemplares nos Estados Unidos e na Inglaterra eé comparado a mestres do gênero como Mary W. S-helley, Edgar Allan Poe, Algernon Blackwood e ocontemporâneo Steplien King. que jâ o elogioupublicamente numa entrevista. Livros de sangue co primeiro de uma série de cinco livros de contos.Foi escrito durante 18 meses â noite, porque du-rante o dia o autor estava ocupado com roteirospara peças de teatro. Não dá para entender se 6uma homenagem ou se há algo que só Freud expli-caria, mas o livro é dedicado por Clive aos seuspais! Será que as histórias da carochinha que eleouvia quando criança, eram tão apavorantes comoas que escreve agora como adulto? Na dúvida,deve-se acreditar no seu aviso logo na primeirapágina: "Cada corpo é um livro de sangue: sempreque nos abrem, a impressão é vermelha."

São 240 páginas de genuíno horror. A começarpelo primeiro conto — O livro de sangue, que dátitulo ao livro — no qual a doutora Florescu, ao

Idéias/LIVROS

Clive llarkcr

JE

pesquisar o número 65 daTolllngrton Placo com unijovem assistente Mc-Neal, acaba presenciandocenas quo a tornariamfamosa muii:âialmonto,mas custariam a sanlda-de do McNeal. Decidida adescobrir se a casa erarealmente mal assom-brada, ela convence umatraente rapay, a ser a co-tiaia . prornet endo-1 lieglória e fama imediatas.Querendo bancar o esper-Unho; o garoto aceita einicia lima brincadeiraperigosa. Durante a se-manas, ele representasessões di" horror, no cò-modo de cirna da casa.como se estivesse con-versando com mortos oouvindo seus recados, re-velando depois suas expe-riôncias para. a cientista.Só quo. como mamãe nosensinava, a mentira nun-ca dá bons frutos. Osmortos-vivos, que real-mente existiam na casa,se enfurecem com o im-postor. aparecem paraajustar as contas o escre-vem no sou corpo (leia tr<--cho) suas histórias. Sãoestas histórias que ocu-pam os outros cinco con-tos do livro, e Clive avisade saída que nâo só "òmelhor estar preparadopara o pior", como "óprudente aprender a an-dar antes que a respira-ção termine."

Em O trem da carneda meia-noite, passadoem Nova Iorque, o hor-ror ganha pinceladasainda mais realistas.Crimes hediondos sãopraticados no metrô emNova Iorque, deixando apolicia perplexa e a po-pulaçáo com o estômagovirado. Um assassino sá-dico e perverso matapessoas, dentro de umdos trens do metrô, san-grá-as e. depois de depi-lar todos os corpos, dei-xa-os pendurados decabeça para baixo numadas alças da composição,com as vértebras â mos-tra, como num abate-douro. O assassino é des-coberto por um imigrante, já decepcionado com abig apple, que elo chamava de Palácio das deli-cias, e, horror dos horrores, descobre não só que omonstro comete os crimes como um sacerdócio,mas também que. matando-o, vai substituí-lo.

Clive Barker também consegue ser engraçadoapesar da sangueira que ameaça saltar de cadapágina. Em O yattering e Jack, é impossível nãorir das diabruras que o yattering, ura demôniomenor, apronta com Jack Polo, um inofensivoimportador de pepinos, a quem, por ordem deBelzebu, o diabinho deveria enlouquecer. A pesti-nha faz de tudo — mata três gatos de estimação,leva a mulher de Polo ao suicídio e uma de suasfilhas à loucura —, mas Polo se mantém são eindiferente, sacudindo os ombros a cada diabrurae repetindo um refrão que desnortearia qualquerum: "Che sera sera". No final, o importador depepinos verice o diabo e a cena é tão hilária quecontá-la privaria o leitor do prazer de rir noúnico conto terrivelmente inesperado do livro.

10

fia o tocou.agora, comojcímais

havia ousado antes,passando as pontas dosdedos levemente sobre ocorpo, sobre a pele lacérada,como uma velha cepa lendobraille. Havia pequenaspalavras em cada milímetrodo corpo dele, escritas poruma multidão de mãos.Mesmo através do sangue,ela podia distinguir aescrita meticulosa da pele.Podia ató mesmo, à luzmortiça, ler uma frase ououtra. Era a prova acima dequalquer dúvida que elatanto desejava...Quando as

palavras r o corpo delefossem fer\das fechadas ccicatrizesTraçaria,paciência

ela o leria.om amor e

infinita, ashistórias contadas pelosmortos no corpo dele. Ahistória no abdome, escritacom letra fina em estilocursivo. O testemunho emletra elegante e caprichadaque cobria seu rosto e ocouro cabeludo. A histórianas costas, na cancla e ?ias?nãos... Ela ia transcrevertodas, paru que o mundosoubesse as histórias que osmortos contam... Ele era umlivro de sangue e ela, a suaúnica tradutor a."

Há ainda Blues do sangtura de superstição, bruxsadá num reformatório;estrelas, sobre uma comp;de suas tumbas para assií-tação no Elysium de umaIas — Constantia Lichfielalmente; e Nas colin

agem pela Iugoslávia.:em que não têm nada

nauseante pesadelo que acontece durante as férias de um casal gay em vJud e Mick não só descobia ver um com o outro, como presenciam a brigainusitada entre duas cidades: todos os habitan-tes são amarrados uns ao5 outros e, formando ocorpo de dois gigantes, tiansformam as colinasnum palco de batalha fó possível quando sepensa em guerra nuclear. Quem gosta do gênero,acredite: entre pegar o video de um filme li e lerum genuíno Clive BarkerNem com todos os efeitosconsegue ser tão convince nte

1.V9/90

lie de porco, uma mis-irias o repressão, pas-Sexo, morte e luz dasnhíá de teatro que saitir â última represen-de suas grandes estro-1—, morta-viva, natu-as, as cidades, um

vence o jovem inglês,especiais, Hollywood

JORNAL DO BRASIL

III OCR A FIA

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I9o ventre da dúvida nasce mais uma biografia do mestre da dramaturgiaI .!>. .1 . It. • ll/ll' í .L' l 1 t ' • 1 f * ' í 1 F tl ' ""'" *

n Shakonpcnro, /•' /••' IlullilUlII, Iruiluçtlo (IcIIt IííhIoia h)i(jr '/.iihtit iUlUtn, I 77/). ('.'$ 1 .i(H)JH)

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I irm C.órnna

Ksen kV( •das, Ollpara

o bejieve. or nol Io believe? Thut is lhei/tieslion. Afinal, o autor do Maebclh eraapoiiás um camponês Inspirado, ou não?

as I.rintii o seis peças rjii€i lhe são atribui-riflo? Abandonou a esposa o os três filhosdedicar ao teatro, ou nilo? Dúvidas como

jue há quase quatrocentos anos perseguemos shakcspearlanos, ainda desafiam os estudiososda obra do grande mestre do teatro eliV.abctano; 13foram retomíidas no recente lançamento da Jorge/,aliar Editor, Shakespearc; de P. 15. Halliday, tia-duzido por* Bárbara Heliodora.

A falta de documentos da época tem impossibill-tado a reconstrução dos passos do autor inales, orjtic n:lo impediu que surgissem dezenas de possíveisbiografias. Silo especulações em torno de sua vida cobra i|ui' chegam ao mercado editorial criando des-do a Hhakespeareologia ató a Shakespea.reolat.ria,termos cunhados por um dos maiores estudiosos doassunto, o biógrafo inglês C. -I. Sisson. Conscientedessa dificuldade, F. 15 Halliday esclarece, já noprefácio, que o seu objetivo é descrever o que sesabe sobre a vida de Shajjcícspeare. E alinhava as 11|j);i!.riníis fia biografia com o tenuc fio da dúvida:"provàyelmcifte". "talvez", "piesume-se:"6 pos-sível (|ue", "ao (pie parece" c termos semelhantes.

Menos do que supõe a nossa vã curiosidade, o queexiste entre o céu e a torra shakespeariana não vaimuito além de conjecturas. IO os documentos apre-sentados por Halliday não são suficientes para

Igreja cia Santíssima Trindade cmStrattfordi onde foi batizado em 26 deabril de /.ftWGulielmus lllius Johannes

Shakcspeare

O

preencher os hiato ., em-bora o biógrafo t,< nha se-lecionado, numa cuidado-sa. edição, 151 ilustrações*Entre elas, a igreja, daSantíssima Trindade, emStratford. onde Shakes-pcare foi ba l izado, ç< rl i-dõCs de batismo do tira-maturgo e de seus filhos,sua. assinatura num de-polrriento judicial, a pri-meira peça publicada e otestamento onde ássògu-ra um dote substancialpara a filha mais nova.Doa as roupas á irmãJoan e sua segunda camapara a esposa Anne. Todo

resto do patrimônio épara a filha mais velha eos possíveis herdeiros ho-mens que não sobrevive-iam. Termina assim adescendência direta dopoeta, que legou ao mun-do sua maior herança:Olclo,, A megera dorna-da. As alegres comadresrli• Windsor, Uamle.t, Ho-meu e Julieta, Rei Lear eA tempestade, entre tan-t.as obras-primas da dra-maturgia mundial.

Halliday retoma o po-lèmico tema da autentl-cidade dos textos, algunsatribuídos a Francis Ba-con, ao dramaturgo eliza-betano Wentworth Smit.h ou ao escritor Marlowe.Contestando a tose que apresenta Shakcspeare co-mo um camponês inspirado, incapaz de produzircom tanta genialidade, o biógrafo apresenta comoargumento a situação sócio-econômica de seuspais. Máry, uma senhora de posses e John Shakes-pcare, comerciante e prefeito da cidade de Strat-ford, rui o descuidariam da educação dos filhos. Hal-liday chega, inclusive, a listar os livrospossivelmente usados pelo escritor, entre eles urnaBíblia e a Gramática de Lily. Hipóteses que lheparecem, no mínimo, razoáveis.

Ao tentar resgatar a àr-vore genealógica do drama-turgo, Halliday se depara com um leque de variaçõesdo nome Shakcspeare: Shakespert, Schakospor, Shex-per, Sashpiórre, Chacsper, Sadspere, Shaksbye, Shax-bee, Shakeschafte e Shakstaff. Os estudiosos, entre-tánto, optaram pela grafiaShakcspeare íSacode-lan-ça). Nessa viagem ao pas-sado descobre-se até umpossível ancestral domaior dramaturgo inglês:o ladrão William Shakes-peare que, durante o século18, morou nas proximida-des de Stratford e foi en-forcado por roubo. Umaorigem nada enobrecedora.

Tratando-se de um dosmaiores dramaturgos detodas as épocas, qualquerestudo sobre sua vida eobra será sempre enri-

Gravura de Martin Droesthout parua página de rosto do Primeiro, Fólio:um retrato 'possível' de Shakcspeare

queeedor. Mas a fúria desua Tempestade pareceter varrido da face da ter-ra os documentos que pu-dessem dirimir tantas dú-vidas que pairam aindasobre sua vida. E ao finalda narrativa, o leitor ávi-do por compor um perfilshakespeariano apenasconsegue traçar um leveesboço do que pode ter si-do o autor de Machetli.

Batizado na paróquiade Strattford. em 2(i deabril de 1564 — nascidoprovavelmente no <1 ia 23—, William Shakcspeare,aos 16 anos já ajudava asustentar a família. Doisanos depois engravidaAnne Hathaway, oitoanos mais velha que ele, eobtém, junto ao Bispo tieWorçhester, licença espe-ciai para casar. Km maiode 1583 nasce a primeirafilha do casal, Susanna eem 1585 chegam os gê-meos Hamnèt e Judith.

Vítima, talvez, da mo-notonia familiar, nossoherói, já com 23 anosabandona a esposa e trêsfilhos aos cuidados dosseus pais. 13 parte paraLondres onde sobrevivecomo ator e dramaturgo.Ingressa na Companhia

dos Camerlengo, integrando, depois, o Grupo Ho-mens do Hei. Com uma situação financeira estável,aplica em imóveis. Adquire urna "casa bonita detijolos e madeira onde se dedica às ocupações do-mésticas e à jardinagem." Não pára de produzir. "Oveio lírico de Shakcspeare parecia inegotável ecomédias, tragédias, e peças históricas fluíam desua pena, todas elas saturadas com a esplêndidapoesia dos sonetos", conclui Halliday.

Mas em abril de 1616, provavelmente no dia de seuaniversário, o autor de Itomcu a Julictci e acometido deuma estranha febre. Morre aos 52 anos o mais vigorosodramatui^o de todos os tempos. Em seu túmulo, comoa desafiar os biógrafos, continua gravada uma inseri-ção que evoca o clima dos espectros que rondavamsuas peças: "Bendito aquele que respeitar este sepul-cro Maldito aquele que remover meus ossos."

Uma das raras assinaturas dodramaturgo encerrando

depoimento judicial em 11 de maiode 1612

JORNAL DO BRASIL ? 15 9 90 11 Idéias/ LIV R O S

LANÇAMENTOS•¦ ¦¦ ¦ ¦ ¦ ¦ ^v.r.^nw

O QUE ELES LÊEM

í) Olhar Judaicotlm ujs In IÍÇ Av.H

O O olhar jtnlwiro cm Machado dc Assis.Anita Novinsky F.xpressão e Culturn Kditora F,uropa. 7f> p. CrS (>,;t20,(X)Professora «!i% Histórta <!o limai 1 o eslxH iali.st4i «*111 Inquisição apresenta opoema í «>i <tti no qual Ma» liadod.- Assis dcmonst ra sua profundacompreensão do drama o das perseKhIi.,iV,h vividos pelos judeus 110 HrasilcolonialB O espirito ocidcntul contra a imíunvamito. história c as N-rras selvagens. Fredcrick Turner Trad José AugustoI»rummonil Campus. :U0 p., Cr$2. •13-1,00 Como a civilização ocidentalconseguiu seu poderio espetacular,apesar da maior parlo de suas habili-dades e tecnologias ter sido herdadaeu tomada dos povos míticos.

\ história dc Knnia, (volume IV).Tit-o hívio Trad Paulo Matos Peixo

* v Paumape. <132 p . Cr$ 3 (XX).(XI. Com aomissão iic fatos que possam depre-ciar Roma. Ti to Livio introduz. nestevolume, a figura de Cipião. o Áfricano. fino venceu Aníbal em Zama; a pazcom a Grécia o o debate sobre a sopa-ração entre plebe e Senado na platéiados jorros.O A reforma que virou suco: nina iu(rodo^ão uo ililcnui agrário no Brasil. ,JoséKli da Veiga Vozes. 1(50 p.. Cr$ 570.00O doutor em Hconomia pela Universi-dade de Paris relata suas experiênciasna Franca, em Portugal e no Brasil,entre líX>tí e 1986. para mostrar o quan-to as elites brasileiras são coniventescom os interesses latifundiários.O Arriii pesada, Anatoli RÍbakov.Trad. Regina Amarante. Best Seller.390 P . CrS 1.430,00. O aut or de Os filhos.Li Rim Arbat narra. neste novo roman-ce. a vida de uma família de judeusque vive em paz numa pequena cidadeda província russa de Chernigov atóque a ocupação nazista, em lí>41. traz amorte e o heroísmo para os seusmembros.a Cimo cstaçiWs, A. R. Yehoshua.Trad. Hmanuel Brasil e Tati Mornos.Imogo, 346 p. Cr$ 1 BtíO.OO Consideradopela critica literária norte-americanaum dos dez melhores livros publicadosnos EUA em 1989. ( inco estações conta ahistória de Molkho, um viúvo quetenta se libertar da dor da perda bus-cando uma nova vida e um novoamor.ei Dm módico rural, Franz Kafka.Trad. Modesto Carone. Brasiliense. 78p . CrS 720.00. O autor tcheco dedicouesse livro a seu pai. em 1919 e. em 1922.no testamento ao amigo Max Brod,pediu que poupasse este trabalho da"queima" dos seus originais. Silo 1-1"pequenas narrativas" em que seuuniverso surge condensado e contun-dente.

A ponte das estrelas, Márcia Denser.Best Seller. 230 p . Cri 1.120.00. A his-tória do amor verdadeiro entre o prín-e.ipe mais leal e nobre da História ea mulher mais bonita do mundo, e ojue acontece quando todas as forçasdo mal se mobilizam para separá-los.Gnomos, cavalheiros, robôs, piratascanibais, tudo existe no reino de

Glass.o fhopiii, Camille Bourniquel. Trad.Élcio Fernandes. Coleção Opus 86,Martins Fontes. 174 p., CrS 980,00."Biografia musical" do compositorimlonès nascido em 1810: da criançaque tocou para o czar da Rússia emVarsóvia. ao viajante, o exilado, oamante feliz, abandonado e que de-pois. ao morrer teve um funeral apo-teótico em Paris.Z3 Barh. Luc-André Mareei. Trad.Luiz Eduardo de Lima Brandão. Cole-ção Opus 86, Martins Fontes. 170 p..Cr$ 5)80.00. Biografia do compositoralemão nascido em 1685. Mestre da"ornamentação" da música, organis-ta da Igreja de Arnstadt, autor de Aoferenda musical e da cailtata Frietle-furst'. entre outras.

Vívuldi. Roland de Candé. TradLuiz Eduardo de Lima Brandão. Cole-

Marco ChiurottiEditor do suplemento Lotras daFolha do S Paulaa Estou relendo todos oslivros do dois romancista»brasileiros reconhecidos.Rubem Fonseca o JoãoGilberto Nüll; leio Uimbóme recomendo os ensaios ecriticas do OianfrancoOontini sobre o filósofoitaliano Béhcdctto Croco

Monique AragnoPianista. Rio:¦ //;, csqucccram MudarncFreud, de F ranço isoXenakls, sobro os mu Iberos(ie grandes gênios dahistória, como Marx. Freud.Mahler, Victor llugo.Esmagadas j>elaporsonalitiado dos maridos,elas foram esquecidiis pelahistória.

HanH DonncrDiretor de CriaçAo da IV Globo.Rioia 'I" e n h o consultadoprincipalmente a revistasuíça Graphis, HROrneditada pelo americanoMartin Pedorsen, (jue acabado surpreender o mundoroubando a supremacia daJaponesa /</<•« na Arca dodesign; e tenho colhido boaainformações em arquiteturana Italiana Dòmus.

O QUE RECOMENDAMChico Al vimPoota e diplomata. Brasília:

O imponderável Bento e ocrioulo voador, santidade opecado na Brasil ia daditadura, recriada pelohumor inconfundível doJoaquim Pedro de Andrade;Um mestre no periferia docapitalismo, de RobertoScbwarz: o o trabalho doexcelente nível da revistaliterária Bric-à-Brac.

Danilo CaymmiCompositor. Rio:

Fluxo e rcfluxo do tráficode escravos entre o Golfo deBenin e a liahia de Todos osSantos (do século 17 ao 19),de 1'ierre Verger, um dosmais importantes estudosrealizados sobre o negro noBrasil; e Verão de tiçrres, deHelena Jobim.

Ana MirandaEscritora. Rio:¦ .4 neve do almirante, deÁlvaro Mutis, um diário deviagem que ò umaverdadeira descida ao porãodo Mal e ao caráterindefensável da vida;Nássàu, sangue e amor nostrópicos, de Assis Brasil; e anova edição revista de Acirande arte. de RubemFonseca.

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2

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l^ICÇAOIlr-ida, Paulo Coollío. Kocco. 2(16 1) História real romanmais jovens Mestras da Tradlç/lo diui Feiticeiras <resolve entregar-se aos mistério» da magia

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C) ulipiiiuisin, Paulo Coelho. Kocco. 248 p. Guiado por tute. jovem pastor encontra um alquimista que lhe enslna "alma do mundo".

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A iiiioruliiluili'. Mlla» Kutuíera Nova l'"rohU'lra. 3'l'l pImagologia e dos dois tipos de imortalidade: a prtfurtuJoniiil iln nnitr, Artluir Halley. Ri'C0nl, <>07 j) Editorfamília seqüest rada e, sem confiar na policia. Inicia Iajuda de colegas.

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0|HTii\'ilo Cavalo dr Tróia. Vol '1. .1 .! Benit ez. Mercuryo.chega A sua fase decisiva com a investigação da viria dri'.() anos de idade.Niissau: san^in* v amor nos irópiron. Assis Brasil. Rio 1* un>histórico sobre o holandês Maurício de Naasau. rjue kBnusil, seus amores, sua Inteligência e bom ;,rosto.Poesia crólira riu Iradm^ào, orgailíZlu,.l\o e tniduçilo deCompanhia das Letrju», 170 p. Uma antologia bilingüedesrie a Grécia ant iga até o século atual.

José Paulo Paes.Ia i"esia erótica

Ilullvu-oml. Chai les Hukowskl. t&PM, 2W) p. O escritorno conta com humor corrosivo o» bastidores de IJurJlhvida.

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O nrg<H*iador, Frederiek Forsyht. K<H*.onI, .'tíK> p. 1 rxpetróleo e fanjtlco religioso, reúne adeptos ultra-codesestabilizíir acordo de paz KUA UKSS.

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. 45() p. F1 cç.ilonte e futuro. Da

mesma autora de /l.v brutnas dc Aval on. fi 7F.*U TN^r 5C CD f'ltima Srmana*viuuna vrmana na linta

IDiario dr nm Mngo. Paulo Coelho. Kocco, 24G p. IIist6ria de um homem

que se dedica ao oeultismo do Caminho do Santiaf r> em busca rlosmisterios da magia. 1H

2 l)o fid on ao diva: humor judairo, org. de Moacyr Scliar, Patricia Finzi r?Eliahu Toker. Shalom Editora, 211 p. Priineira antolosria. ilustrarla, dehumor judaico editada no Brasil, com cartuns rlrj Redi r; Feiffer, ent.rr)outros. 3

3Virando a propria mrsa, Ricarrlo Semler. Best Seller, 27(5 p. Rritrato

aut/ObiogrAfico de ex-roqueiro, aos 2H anos um bem-suc ;dlrlo emprrrsilrioem Silo Paulo. 30

4Iiist/>ria da vida privada: do Imperio Komano ao ano mil, org. Paul Veyne.

Companhia das Let nu>, 640 p. A vida em Roma e na 7ranga medievalreconstitulda atrav^s rlos atos e gestos informais. 13

5 Aim* e df' vcxamc, Rot>erto Freire. Guanabara, 2^t8 p. O t;ma ria libordiuiono amor abordado segundo a somatcrapia, prAtica biuieada na obra deWilholm Reich. 30

6 0 mrlhnr d<> man linnior, Ruy Castro. Companhia (ifH Letras, 208 p.Jornalistji e escritor retine frases de personalidades fainosas pain mos-trar o quanto ]K)de ser engragada a ranzinzico. 33

7Imngi'iis que cunm. Gerald Epstein. Xenon. 240 p. Pslcan illsta amerlcano

descobre que a t6cnlca das lmagens mentals pode conti iljulr para a curade enfermidades. 8

8ItcliiU> Auiobiogrufluo, Akira Kurosawa. IisUtgiXo Liberdaie, 29-1 p. Dlscre-

to e metOdleo relat.o de Kurosawa sobre sua vida e obra ate 19M), ano emque filmou Rashnmon e estourou no Ocidente. 9

9 Pin nn'stn* na pcrifi-riu do capitalismo, Roberto Schwarcz. Duos Cidades, 228p. O professor da Unicamp desvenda a fase madura d > autor de IlrdsCubas e mostra como Machado de Assis dii o aeu grande «ilto em dlrec&oao realismo. 2

j a Scis propustas para o proximo miieiiio, Itnlo Calvino. Compn nhia das Letras.Ill 142 p. Texto de clnco eonferenclas que o autor faria na Unlversidade de

Harvard em 1985. Calvino morreu poucos dias antes. OFontes: Livrarias Argumento. Bookmakers. Dazibao (Centro e Ipanema). Eu &Vocd. Ponto de Encontro. Republica. Riomarkei. Saraiva, Jiciliano. Taurus.Timbre (Ipanema e GAvea). Uniiivros e Xanam

çAo Opus S6. Martins Fontes, 188 p„CrS 980.00. Biografia do compositoritaliano do século 18, autor da Sonatada Chi es a e As quatro estações, entre ou-trás. Gênio universal e simplificador,Vivaldi marcou profundamente a mú-sica ocidental.¦ Bate. coração. Marco Aurélio Diasda Silva. Best Seller. 226 p., CrS1.300.00. Médico pernambucano ensina"o que você precisa saber para mantero coração saudável e prevenir doençascardíacas", além de discutir as vertia-

des e os mitos sobre a saúde e asdoenças do coração — como. porexemplo, até que ponto os exercíciosfazem bem e o cigarro faz mal aocoração.¦ Aristóteles. I.ouis Millet. Trad. Ro-berto Leal Ferreira. Coleção Universi-tl.iJ, hoje. Martins Fontes, 176 p.. CrS880.00. Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.), oúnico que durante séculos foi chama-do de "o filósofo", foi incompreendidoe caluniado. Dele foram perdidas asobras publicadas e seu pensamentosofreu deturpações.

História da ecologia. Pascal Acot.Trad. Carlota Gomes. Campus, 214 p.,CrS 1.555,00. A ecologia 6 uma discipli-na da biologia nascida no século 19. Ovocábulo foi "vulgarizado" nos anos70. mas tem sua origem na "geografiadas plantas" de Humboldt, na "econo-mia natural" de Lineu, na ideologiaorganicista de Spencer etc.

Kd Mort cm "O seqüestro do hrqut*central" (Quadrinhos), Luiz FernandoVeríssimo (textos) e Miguel Paiva(criação gráfica). I.<tPM, 80 p„ CrS900,00. Uma bela mulher, que trabalha

(lliinairmana

Kundera fala dae a ijratide.

:t7R p A OperaçãoCristr) dos 11 ar>s

oL'M p. Romance

)vernr>u pai t.e do

10

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Srin.inanna luta

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Ifara o bicheiro Lontra, pede ajuda aoetetive para achar Tocão, o beqüeentrai do time que o patrão ajuda ananter. Na busca, Ed Mort se metem mil aventuras.

O melhor de Crumb (Quadrinhos),Robert Crumb. L&PM, G-l p.. C'r$fcOO,(X). Primr;íro álbum da série under-yround da LAPM, com histórias inédi-t|as do mais importante autor rio mo-imento under^round norte-ainericanot5 quadrinhos, surgido em São Fran-isco em 1967. Criador de ! ritz, the cat,

C[rumb satiriza o anwrican ivav oflifc.

NAo podo sor vondido sopiundnmontoRio de Janeiro — Sabado, 15 do setombrodei990 „ , ¦mi i J. ——B—^MBUM

Fotos do Ariovaldo dos Santos

Novageometriada direçãoeliminainfluênciado maiorpeso nadianteira

NX 350 Sahara

A moto esportiva do asfalto

Carlos Pereira de SouzaDe Sá o Paulo

Com

design arrojado, querealça seu caráter espor-tivo. está sendo lançadapela Honda do Brasil a

nova NX 350 Sahara. motocicle-ta projetada e construída a partirda mecânica do modelo XLX350 R. A máquina é destinada a

uso misto — cidade e estrada —.

mas com ênfase no asfalto. Opreço de lançamento é CrS773.275.41 — incluídos" os 18%de 1CMS—. 19.02°o superior aoda XLX 350 R. á venda no paisdesde 1987.

Equipada com motor de 339centímetros cúbicos de cilindra-da. a NX 350 Sahara alcança a

velocidade final de 138 quilôme-tros horários e atinge 200 me-tros. saindo do zero. no tempode 9s53. Seu consumo, á veloci-dade constante de S0 quilôme-tros por hora. é de 24 quilôme-tros por litro, segundo aferiçãofeita pelos técnicos da Honda.

Mais Honda na página 3

So painel da nova motocicleta se destacam o velocimétro. conta-giros e espelhos

flf v^iPffSBnMilff ^V^TiOT^^BBHBBtirfllBB^glMP^i-^vgr' •- - ^i^W^aKTr .j^v-fa ^^^Kal9K&-< ~1&IH«

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^agosto

rccorde de vendas no atacado ^

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Mercado recebe Lada

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j ? Carro e Moto ? sábado, 15 ') 90 JORNAL DO BRASIL

Os mais vendidos

Gol I Uno consolidam posições no ranking de agosto

Fotos do J C Brnsil<Iím

Agosto,

primeiromês de 1990 emque foi normal aprodução da in-

dústria automobilística —com a montagem de105,816 veiculos —, con-solidou a liderança abso-luta do Gol, o carro maisvendido do pais, e a posi-çào do Uno, da Fiat, co-mo o segundo. O modeloda Volkswagen registrourecorde de vendas no ata-cado — da montadora àsconcessionárias — desdeseu lançamento no país,em 1981, com 14.346 uni-dades, o que lhe conferiu22.1% de participação nomercado.

O Uno manteve a con-çliçào de vice-lider, posi-çào que ocupara em julho.Mas no resultado de 7.609unidades vendidas deve-selevar em conta a inclusãode pequeno numero deUnidades do modelo UnoMille, versão com motorde 994 centímetros cúbicosde cilindrada (que tem ali-quota de 20% de IPI). AFiat produziu cerca de 2mil Mille em agosto e am-plia esse número para pelomenos 5 mil unidades emsetembro. Caso isso seconcretize, o Uno deveráencostar um pouco maisno Gol. pois as vendas su-perarào com folga as 10mil unidades.

Crescimento — Ape-sar de ser o carro maisvendido da década de S0,o Gol. de janeiro a agostode 1990. registrou quedade 14,9% (60.453 unida-des) em relação a igual pe-riodo de 19S9 (71.050 uni-

Monza mantém segunda colocação no ano

Hodeto Asosto Jawira'Ajocto/SO Parbdpifio1)GN 14346 SO 453 19.5=42! lino 7 K9 29 373 9.5%3|Mmza 6K8 35 654 11.5%4) ParaS 5 551 22 560 7.3%5> KadeB 4.032 22 555 7,3%6-i Verona 3.350 19 562 6,3%7) Santara 3259 1 5.859 5,1%81 Escort 3.208 19 093 6,1%9)Cheve8e 3C66 15201 4.9%

l6l Apollo 2455 3932 U%

dades). Do Monza, da ^General Motors, que rnan-teve a vice-liderança, fo-ram vendidas 35.694 uni-dades este ano, mas omodelo também sofreuqueda — de 29,9% em re-laçâo a 1989 (26.698 uni-dades). Em agosto, ficouem terceiro lugar, com6.899 unidades vendidas. I

O Uno foi o único mo-1|delo a manter crescimento |de janeiro a agosto, quan-1do as vendas somaram |29,373 unidades, contra ||26.698 em igual período de Jf1989. A participação do |modelo subiu de 7% para |

Roberto Faustino 9,5%. O Gol também teve |aumento de participação, |passando de 18,7% para ¦19,5%. O Monza registrouqueda, indo de 13,4% em89 para 11,5% em 90.

No ranking de agosto, |voltaram a figurar entre os |10 modelos mais vendidos |o Verona, da Ford, e o s>Apollo, da Volkswagen. |Em julho, os dois carros ípraticamente não foram §vendidos, conseqüência dagreve de 50 dias na fábrica |da Ford na região indus-1trial do ABC, onde são 1produzidos. O Verona fi-cou em sexto lugar, com3.350 unidades vendidas, eo Apollo em décimo, com2.495 unidades. Em agostoa Volkswagen teve quatromodelos entre os 10 maisvendidos — Gol (Io), Pa-

'rati (4o), Santana (7o) eApollo (10°); a GeneralMotors, três — Monza(3o), Kadett (5o) e Chevette(9o); a Ford, dois — Vero-na (6o) e Escort (8o); aFiat, um — Uno (2o).Divulgação

MM

___ __ "

O MoaeTo Samara despertou atenção quando circulou pelas ruas da capital paulista

Mercado recebe Lada

Modelos soviéticos jâ estarão à venda em novembro

0s

primeiros carros ím-portados destinados àvenda em massa porpreços acessíveis, os so-

viéticos Lada, equipados com me-cânica Fiat e Volkswagen, deverãoestar disponíveis em novembro. Apromessa é da Lada do Brasil, em-presa criada no país exclusivamentepara importar e vender os modelos.O primeiro navio, com cerca de 3mil veículos Lada, sairá do porto deLeningrado em outubro, com desti-no ao porto de Santos, em SãoPaulo.

A Lada do Brasil esclarece àspessoas interessadas em comprar osmodelos soviéticos que os carroschegarão ao país absolutamente deacordo com as exigências da leibrasileira de emissão de poluentes,que prevê Índice limite de 20 gra-mas de monóxido de carbono por

quilômetro rodado. Atualmente, aLada exporta seus veículos para116 países, entre eles Alemanha, In-glaterra, Bélgica e Canadá, que re-guiam com rigor a questão da emis-são de poluentes.

Os veículos — Se fossem ven-didos hoje no país, os Samara, commotores de 1.300 e 1.500 centíme-tros cúbicos de cilindrada, nas ver-sòes de três e cinco portas, custa-riam de CrS 902 mil a CrS 1 milhão109 mil. Já o Lada mais simples, osedà de quatro portas, sairia porCrS 658 mil. O jipe Niva, com mo-tor de 1.600 centímetros cúbicos decilindrada. seria vendido por CrS926 mil. Além desses modelos, aLada também decidiu vender no

país a perua station-wagon, commotor de 1.500 centímetros cúbicosde cilindrada e quatro portas, que

custaria hoje CrS 862 mil. Essespreços podem sofrer alteração aténovembro, devido à variação cam-bial.

O cronograma inicial da Ladaestá com atraso de quase dois meses. Quando mostrou à imprensa osmodelos Samara, Lada e Niva, aempresa anunciou que a venda aopúblico começaria em setembro.Mesmo assim, ainda este ano a La-da pretende vender no país 15 milunidades. Para 1991, a meta é avenda de 50 mil unidades. Atual-mente a Lada está formando umarede de revendedores, que deveráter de 70 a 80 integrantes até no-vembro. Antes da chegada do pri-meiro lote de veículos, a Lada deve-rá receber carregamento de USS 10milhões em peças e ferramentas es-peciais, no total de 6 mil itens.(C.P.S.)

O Gol, produzido pela Volkswagen, registra em agosto recorde de vendas no atacaao Os carros da Lada serão adaptados à norma brasileira sobre emissão de poluentes

Divulgapao

Autopevas em Frankfurt

. Divulgapao|.§ cabine basculante e o primeiro, entre Procon - &

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veiculos leves do mercado, a rece- apresentara

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no pais e no exterior, a exemplo do

Procar 20 para automoveis, um dos

^"bancosj consoles e outros produtos 'Sabd ganha premio da GM quefabricapara melhorar oconfor-

. ? A partir de janeiro de 1991, oro no primeiro semestre deste ano. n..k x. r,.,£;i i nf»r«. feira e termma amanha. Empresas

Langamentos

Industria promove o 30° Salao

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L.t' -í.VíVÍ.» Í

DivulgaçãoA empresa Sabó, que produz

no país, há 48 anos, retentores. jun-tas e mangueiras para veículos, foipremiada como fornecedor do anode 1989 pela General Motors Euro-pe — que congrega a Adam OpelAG. da Alemanha, GM Continen-tal, da Bélgica, Vauxhall Motors,da Inglaterra, Saab Tkolhatan, daSuécia, e GM da Espanha e de Por-tugal. A Sabó brasileira é uma das59 empresas premiadas, escolhidasentre 6 mil fabricantes de todo omundo.

Um mês depois do início dasíatividades da fábrica de dois andaresda Autolatina, onde são produzidoscaminhões Volkswagen e Ford, seusempregados comemoraram a produ-çào de 35 mil unidades do caminhão7.110 S, de sete toneladas, da linhaVolkswagen. O modelo, líder de ven-das da empresa desde o lançamentono pais, em 1982, conseguiu 28,3%de participação no mercado brasilei-

Sabó ganha prêmio da GM

ro no primeiro semestre deste ano.Veículo comercial leve, o 7.110 Sdestaca-se por sua utilização em ser-viços de coleta e entrega de mercado-rias, principalmente nos centros ur-banos. O caminhão da Volkswa-gen é o único em sua categoria com

Volks festeja 35 mil unidades do caminhao í.uv ò

cabine basculante e o primeiro, entreos veículos leves do mercado, a rece-ber o turbo como equipamento origi-nal de fábrica.

A Procar Indústria e Comér-cio, maior fabricante de bancos pa-ra veículos do país. confirmou pre-sença no Salão do Automóvel de1990. Em seu estande, mostrará li-nha completa de bancos vendidosno país e no exterior, a exemplo doProcar 20 para automóveis, um dosmais sofisticados e confortáveis. Aindústria exibirá, ainda, capas parabancos, consoles e outros produtosque fabrica para melhorar o confor-to interno dos veículos.

A partir de janeiro de 1991, oTouring Club do Brasil estará ofere-cendo ao mercado, com exclusivida-de, amortecedor para automóveis querevolucionará a concepção do produ-to no pais. O amortecedor holandêsKoni, adaptável a todos os veiculos,traz a novidade de jamais ser jogadofora, sendo regulável e podendo serconsertado. A peça tem garantia dedois anos para defeitos de fabricaçãoe o Touring assegurará, como repre-sentante, a assistência técnica. Ini-cialmente, o produto estará disponí-vel no Rio, São Paulo e PortoAlegre. No mês seguinte estará àvenda nos centros automotivos doTouring em Brasília e Curitiba

Em Frankfurt, Alemanha, es-tá ocorrendo a maior feira do mun-do no setor automobilístico, volta-da para o mercado de reposição,acessórios, equipamento para ofici-nas mecânicas modernas e estaçõesde serviços. Trata-se da XI Auto-mechanika, que começou segunda-

Proconapresentaráno Salão asúltimasnovidades embancos

feira e termina amanhã. Empresasbrasileiras de autopeças estão parti-cipando, a exemplo da Axios, Ca-blex, Callas, Cinpal. Electrocast,Fabrini, FNV, Fras-Le, McQuay,Nakata, Nipo-Bras, Resil, Stevaux,TruffieGraber.

Várias

? Jornalistas japoneses examinam o Honda NSX durante aapresentação à imprensa quinta-feira. O novo modelo espor-tivo da fábrica japonesa com motor de 3 litros está no merca-do desde ontem, com o preço-base de USS 57 mil.

Saião do Automóvel desteII ano. marcado para o pe-

riodo de 1 a 11 de novem-bro, no Parque de Exposições doAnhembi. na capital paulista, con-tarà com 320 expositores, entremontadoras, fabricantes de carrosfora-de-série. autopeças e acesso-rios. Este será o trigèsimo salãodesde a instalação da indústria au-tomobilística no,Brasil. A maiornovidade serão os carros importa-dos que as montadoras com fábri-

cas no Brasil deverão exibir antesde iniciar a venda aos consumido-res brasileiros.

As empresas apresentarão, tam-bém, os últimos lançamentos nopaís e as linhas de veículos para1991. A exposição deste ano é pa-trocinada pela Anfavea e o Sindipe-ças. O Salão do Automóvel estaráaberto de 15h às 23h (de segunda asexta-feira) e de 14h às 23h (sàba-dos, domingos e feriados).

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JORNAL DO BRASIL sábado, 15/9/90 ? Carro o Moto ? }

Fotos dtj Ariovnldo dos Santos

«r. ... tv ar»**'*O curto Pro-mink mantém a roda em contato com o solo Design arrojado garante o aspecto robusto e esportivo

Aparência robusta e aerodinâmicaJL

NX 350 recebe ajuda de novo carburador para conseguir melhor desempenho do que o modelo XLX 350 R

H5-JS

onua carenagem. total-mente integrada ao con-junto da motocicleta,confere à NX 350 Sahara

aspecto robusto e esportivo. Elaprotege os instrumentos do painel,além de garantir a penetração aero-dinâmica para altas velocidades. Apotência, de 31,5 hp. a ".500 rota-ções por minuto, supera a da XLX550 R (30 hp). O torque máximopassou de 3 quilogramas força pormetro para 3.13. a 6.500 rotaçõespor minuto.

Para melhorar o desempenho danova motocicleta, com o mesmomotor da XLX 350 R. os técnicosda Honda introduziram novo car-burador. com diâmetro de venturide 35 milímetros, acionamento me-cãnico no primeiro estagio e a vá-cuo no segundo. O filtro de ar temmaior \olume. em função do no\ocarburador. enquanto o escapa-mento — alto. para condução damotocicleta também em terrenosalagados e acidentados — foi redi-mencionado para a elevação da po-téncia sem aumento do ni\el deruídos.

Partida — Outra inovação é apartida elétrica, que atende à exi-eènciâ dos consumidores da Hon-

da. como constatou pesquisa feitapela montadora. Para garantir aeficiência, foi introduzida bateriacom capacidade de 12 volts e seteamperes. O tubo central do chassifoi rebaixado e o diâmetro aumen-tado. com o objetivo de torná-lomais rígido e firme.

A NX 350 Sahara incorpora,ainda, nova geometria da direção,com ângulo do cáster de 29.5 graus,eliminando a influência do maiorpeso na parte dianteira e permitin-do melhor controle da motocicletanas manobras em qualquer veloci-dade. Também houve redimensio-namento do acionamento internoda embreagem. o que reduz o eslor-ço do piloto.

O conjunto da suspensão foi re-calibrado, ficando mais macio noinicio do curso. A suspensão trasei-ra e do tipo óieo-pneumática, po-dendo ser regulada por sistema dear comprimido; Seu curso, do tipoPro-Link. dá á motocicleta maiorcapacidade de tração, mantendo aroda sempre em contato com o so-lo. mesmo que ele seja irregular.

Freio — O disco do freio dian-teiro te\e o diâmetro aumentadopara 255 milímetros. Já o freio tra-seiro, a tambor, tem agora diâme-tro de 130 milímetros. Montada

em Manaus, onde fica a fábrica daHonda, a NX 350 Sahara incorpo-ra como componentes importadoso carburador. o cáliper (pinça) dofreio dianteiro, o motor de arran-que e o burrinho (reservatório deóleo). A nova motocicleta será

vendida em duas cores: branco eazul, com faixas em vermelho natampa lateral, carenagem e pára-lama dianteiro; e grafite e pre-to. com faixas em vermelho natampa lateral, pára-lama dianteiro,tanque e carenagem.

Com a NX 350 Sahara. a Hon-da pretende atender os motociclis-tas que gostam da versatilidade edo estilo dos modelos off-road,mas usam a motocicleta principal-mente em áreas urbanas e estradas.O novo modelo, que a montadora

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Equipada com um sistema eletrico, a nova motocicleta nem traz o pedal de partida

Teste mostra eficiêncianr« do lançamento oficial

¦í carenagem integrada protege os instrumentos do painel

féi Carro e Moto experimentou~ a nova NX 350 Sahara, em

teste realizado na Rodovia Santos-Rio. A motocicleta; com nove quilosa mais do que a XLX 350 R. apre-senta melhor desempenho, apesar deter o mesmo motor. Isso tornou-sepossível principalmente graças accarburador importado do Japão, cCYL (Constant Vacum Link), queaumenta a eficiência do motor, commelhor alimentação, aceleração e re-tomadas de velocidade, mesmo emsexta marcha a 30 quilômetros poihora. O carburador tradicional atual-mente utilizado funciona com acio-namento mecânico.

Com o mesmo painel da XLX350 R. a NX 350 Sahara tem comcgrande avanço a partida elétrica,que permite ligar o motor sem es-forço, facilitando a vida do motoci-clista. A motocicleta nem tem o

wdal de ^srtidci, tcdc rtronric- ül ülÁltário. impulsivamente, tentará en-contrar. A carenagem integradaprotege o piloto da ação do vento epermite que ele dirija de maneiramais confortável. O pára-lamadianteiro, de plástico ABS. ficoumais rente à roda. diminuindo aresistência aerodinâmica e aumen-tando a resistência do garfo dian-teiro a torções.

Câmbio — O câmbio de seismarchas não sofreu alteração signi-ficativa, segundo o especialista sê-mor em assistência técnica da Hon-da, Wilson Yassuda. Apenas asengrenagens foram redimensiona-das. para suportar o aumento dapotência do motor. O engate fácil epreciso das marchas, de qualquermaneira, não sofreu qualquer alte-ração. Os pedais de apoio do pilo-to, cobertos com borracha removi-

aa- c\ n ,i r.n wn—o_s*uuyouua UUU1U UU

procura aproximar do estilo daconsagrada Paris-Dakar (da BMWalemã), tem como ponto de partidao conceito on-off road — para ci-dade e estradas, também podendoser utilizada em trilhas leves e es-tradas não pavimentadas.

A suspensão é de longo curso,a roda dianteira tem 21 polegadas,os pneus são do tipo on -off road e opiloto fica na posição ereta de pilo-tagem. Segundo pesquisa da Hon-da com proprietários de XLX 350R, os motociclistas preferem asmotos para uso na cidade (80%dos entrevistados) ás fora da estra-da (20%). Nos finais de semana,por exemplo, elas são utilizadasnão para trilhas, mas em passeiospelo asfalto, em cidade ou estrada.

Produção — Atualmente aHonda produz e vende a cada mês,em média, 10 mil motocicletas detodos os modelos. Ela estima que aNX 350 Sahara absorverá a produ-ção mensal de 600 unidades. A em-presa garante que a XLX 350 Rnão será retirada de linha. O lança-mento da nova motocicleta ocor-reu quinta-feira em São Paulo. To-da a rede Honda, constituída por407 revendedoras autorizadas, ini-ciou ontem a exposição e a vendado modelo. (C.P.S.)

Ficha Técnica

assento, também proporcionarammais comodidade para quem dirijea NX 350 Sahara.

No teste promovido pela Hon-da. Carro e Moto conseguiu a velo-cidade máxima de 132.6 quilôme-tros por hora, perto dos 138quilômetros por hora alcançadospelos pilotos de prova da montado-ra. O consumo medido pelos técni-cos. a velocidade constante, é o se-guinte: 50 quilômetros por hora —36 quilômetros por litro; 60 quilò-metros por hora — 33 quilômetrospor litro; 80 quilômetros por hora— 24 quilômetros por litro; 100quilômetros por hora — 17 quilo-metros por litro. Considerando avelocidade média de 80 quilômetroshorários e a capacidade do tanquede combustível, de 14 litros, a auto-nomia pode chegar a 336 quilôme-tros. (C.P.S.)

Motor — tipo QHC, RFVC, mattocilin-dnco. com quatro tempos, de 339 cemí-metros cúbicos de cüinaradaDsâraecío x curso — 84 x 61,3 milímetros ;Cubwidsr — com diámetio do venturide 35 milímetrosLabrificsçio — sistema forçado porbomba troccidalTaxa de eompreMKk — 8,9:1Potência mixiai» — 31,5 hp a 7.500 rota-çõcs por minutoTrír.vKteão — seis velocidadesSistema elétrico — partida elétrica com(tecompressor e sistema de ignicSo comdescarga capadtiva(,'ompiiawnto—2.089 milímetrosLnrgwE — 815 milímetrosAltura —1.315 milímetrosDislâacia entre eixos — 1.396 milímetrosAltura do assento — S35 milímetrosi'cai seco — 144,5 quilosOuvis — tipo DiamondSasprnsín — dianteira com §arfo telescó-pio de 215 milímetros, triseira Pro-Linkde 2<30 miii metrosFreio — dianteiro a disco e traseiro atamborTanque de conitwsthc! — capacidade dc14 litros com reserva de 2,7 litros

Aventura ao volante

Velho

Ford com 62 anosde existência — modeloA. de 1928 — está reali-zando difícil proeza —

longa e extenuante viagem entreSão Paulo e Detroit. nos Esta-dos Unidos, a capital mundialdo automóvel, no percurso totalde 30 mil quilômetros. A aven-tura é compartilhada por CarlosFurtado de Souza, piloto e donodo carro, e seu companheiroCarlos Miguel.

A viagem, que tem como ob-jetivo bater o recorde mundialde quilometragem, está sendoacompanhada com muita aten-ção pelos diretores da Ford Bra-sil. que patrocina a aventura.Há alauns dias, Furtado envioutelex de Cartacena. na Colôm-

bia. relatando as dificuldadesenfrentadas, como a neve daCordilheira dos Andes e asgrandes altitudes que. na Co-lómbia. chegam a 3.600 metrosacima do nível do mar. Outroproblema foram os paros (gre-ves) no Equador.

Atraso — A viagem estácom atraso de pelo menos 60dias em relação ao cronogramainicial. O retardamento foi con-seqüência da morosidade buro-crática na alfândega de diversospaíses, principalmente depois doChile. Depois de cruzar sete pai-ses e mais de 100 cidades, oFord 28 percorre agora um dostrechos mais difíceis do trajeto,a travessia da America Central.Com metade da viagem concluí-da. nenhum problema mecânico

Brasileiros embarcam em Ford 1928 para viajar de São Paulo até Detroit, a capital do automóvelDivulgação _ocorreu, com exceção de algunsfuros em pneus.

Para chegar a Detroit faltamnove países, a maioria em compli-cada situação política. Depois decompletarem o projeto de levar ocarro até a sede da Ford MotorCompany, Furtado e Miguel pre-tendem iniciar os preparativospara outra aventura, mais emo-cionante ainda, que será a tentati-va de novo recorde, a volta ao

rüzar a América Central foi dos momentos mais difíceis na aventurosa travessia

mundo com o mesmo Ford 28.Muito animado, Furtado contaque o carro desperta muita curió-sidade em todos os países poronde passa:

"Com um carro de 62anos de idade e que nunca deixoude trabalhar um ano sequer, pro-varemos ao mundo que a Ford,em 1928, já tinha tecnologia paraenfrentar qualquer tipo de desa-fio". (C.P.S.)

?

•1 ? Carro c Moto ? sábado. 15 9 90 JORNAL DO BRASIL

GM enfrenta os

j

aponeses

Saturno chega ao mercado americano em outubro para disputar espaço tia faixa dos compactosOivuloaçào

Neve

anos depois de ini-ciar o ousado projeto doSaturno, para enfrentarno mercado norte-ameri-

cano os racionais e bem-sucedidosconcorrentes japoneses, a GeneralMotors Corporation concluiu, re-ccntemente. a primeira etapa de suameta. Em solenidade na qual só foipermitida a presença de executivose de 2.600 empregados da fábricade Spring Hill. no Tennessee —construída especialmente para amontagem do modelo — rolou pe-Ias esteiras ó primeiro carro de pro-missora série de milhões! O projeto

Wfli

Roger Smith

consumiu, até agora, USS 1 bilhãoe 900 milhões.

O carro, se estivesse à venda ho-je, custaria de USS 10 mil a USS 12mil (CrS 6S0 mil a CrS S16 mil, pelocâmbio comercial), preço equiva-lente ao dos carros mais baratosproduzidos no Brasil. Compacto ccom design moderno, o Saturno es-tá equipado com motor transversalde quatro cilindros, com 95 hp depotência. O inicio das vendas nosEstados Unidos está marcado paraoutubro.

Carinho — Os executivos daGeneral Motors Corporation estão

tratando com o máximo de carinhoo novo modelo. Na montagem docarro número um, por exemplo, es-tavam presentes Roger Smith, quedeixou a presidência da empresa, eRobert Stempel, seu sucessor. Elesfizeram muitos elogios ao produto,destacando principalmente suaqualidade. Esse é o caminho que ostécnicos da empresa julgam corretopara derrubar os japoneses, omaior concorrente.

O Saturno é carro bonito, compára-choques largos c integrados.Os vidros também são largos, comampla visibilidade para motorista e

passageiros. A dianteira tem faróisestreitos, igualmente integrados ácarroçeriá. O teto c a traseira são deaço, mas plástico dc grande resis-téncia é largamente utilizado, nasportas, dianteira e pára-choques.

A rota do projeto Saturno so-freu desvio nos últimos anos. Ini-cialmente, o modelo seria pequeno,com preço em torno dc USS 6 mil(CrS 426 mil) — valor atual damaioria dos pequenos carros jápo-neses. O consumo seria baixo, com21 quilômetros por litro dc gasoli-na. Mas o carro número um, queserá vendido nas versões com duas

e quatro portas, custará o dobro doque estava previsto c só fará 14quilômetros por litro.

Aperfeiçoamentos — O Sa-turno está equipado com os últimosaperfeiçoamentos tecnológicos, cn-tre eles a opção do motor com inje-çào eletrônica cm substituição aocarburador. A meta inicial da Ge-ncral Motors Corporation era pro-duzir 500 mil unidades por ano. Noprimeiro ano, no entanto, a fabri-cação será de apenas 120 mil uni-dades, mas há a perspectiva dc rá-pida duplicação, dependendo daaceitação dos consumidores.

Sonho do Fiero se transforma em pesadeloReprodução •

Õ arren Brown7-e Wash rçton Posl

Pontiac Fiero poderia tersido um dos carros de so-nho ce Roger Smith. Natela do computador, o pe-

queno; modelo de dois lugares pareciacapturar as mudanças que cie procu-rou impor na General Motors Cor-poration durante sua década comopresidente da empresa. Brilhante eousado, Smith não estava disposto aconviver com a imagem de obtusida-de e previsibilidade que permaneceu1'çada á montadora gigante nos anosSO.

Encaixado em plástico dc pesoabaixo da media, com alta resistemcia. o Fiero se propunha a ser a apii-cação prática da perícia tecnológicada General Motors. O preço base deUSS ".999 colocou-o na faixa dosjovens compradores de automóvel,qxjc estavam trocando os modelos daempresa por concorrentes estrangei-ro>. Mas o Fiero fracassou.

Lembrança — Agora, poucotempo depois da saída de Smith dadireção da General Motors, o Fiero èuma lembrança em marcha aceleradap3ra o esquecimento. Seu memorial èabandonada construção de aço econcreto no lado noroeste da peque-na cidade industrial dc Pontiac. emMichigan — a linha de montagem doFiero. inaugurada com bandeiras ebandas cm 19S3 e fechada cinco anosdepois com rccriminaçòes e cescul-pas.

O Fiero se coloca, na opinião de

Projeto que encantou a Pontiac na origem, o Fiero saiu melancolicamente de cena

alguns executivos da empresa e jam-bem de analistas estranhos á compa-nhia, como um estudo de caso do queaconteceu à General Motors na ad-ministraçâo de Roger Smith nos anos80. Smith, satirizado como um dis-tante. insensível homem de empresano filme Roger and Mc. 3nuneiou-serevolucionário quando assumiu cm1981. jurando banir a letargia da em-presa, tornar sua vasta burocraciaacessível a novas idéias, superar adestrutiva disputa entre suas divisõesc equipá-las para responder a um ru-de mercado automobilístico em acele-rada mudança.

Com 41 anos de General Motors.Smith se dedicou a reformar a monta-dora por meio do investimento deUSS 50 bilhões cm robôs, novas fá-

bricas e avançados sistemas dc pro-dução. Ele impôs traumática reorga-nização do design e das operações deprodução, procurando obter maisresponsabilidade e rápida tomada dcdecisões. Levou a General Motors agastar USS 7.5 bilhões na compra daElectronic Data Systems Corporatione da Hughes Aircraft Company, espe-r3ndo que a experiência das duas pu-desse dar á montadora poderosa van-tagem tecnológica no futuro.

Vendas — Mas tudo isso nãovendeu carros o bastante. A partici-pação da General Motors no merca-do automobilístico dos Estados Uni-dos caiu de 46%. há uma década,para 36% em 1990. O resultado foi ofechamento de 12 fábricas, incluindo

as instalações do Fiero, c a perda dc30 mil empregos.

Ao mesmo tempo que os negóciosautomobilísticos da General Motorsna Europa eram bem sucedidos, elatentava, em seu pais, pelo menos cm-patar os lucros e as perdas. Atual-mente, a fábrica lucra apenas USS 47por cada venda de veiculo nos Esta-dos Unidos, bem abaixo do ganho deUSS 5SS seis anos atrás. A montado-ra ainda é a indústria automobilísticade mais alto custo na América doNorte, situação que tem prejudicadoprofundamente seus lucros por carro.

O grande gesto final é o projeto doSaturno, que ele anunciou como omodelo para a nova General Motors.O modelo pode reabilitar Smith, que

recebeu USS 17 milhões numa décadacomo presidente. Mas a equipe cnvol-v ida com o projeto teve de lutar con-tra muitas das mesmas forças inter-nas que ajudaram a matar o Fiero.

Burocracia — O carro esporteda Pontiac, lançado em 1983, nãopoderia escapar da cadeia gravitado-nal da burocracia da General Mo-tors, que impôs uma série de compro-missos no seu design c construção,altamente prejudiciais ao modelo jun-to aos consumidores, c exigiu lucrosque o carro não poderia produzir.— O problema é o sistema — disseDcnnis Virag, analista da indústriaautomobilística. "Não é Roger Smithou alguém individualmente. É apenasum sistema que cresceu ao longo dasdécadas c é difícil de governar".

Os executivos da Pontiac viram oFiero como o caminho para a rccupc-ração da abalada imagem pública dadivisão. "Ele não era apenas um pc-queno carro vermelho. Era umaoportunidade", disse o designer HulkiAldikacti, o gerente dc projetos daPontiac, que conduziu o Fiero até aprodução.

Pioneirismo — O Fiero seria oprimeiro carro médio dc dois lugaresamericano vendido ao público e opioneiro no uso de novos painéis deplástico com peso abaixo da média ealta resistência. Ele também marca-ria a primeira experiência bem suce-dida da General Motors com design efabricação simultâneos — desenvol-vendo o carro e seu sistema de produ-çào ao mesmo tempo, numa tentativadc despejar o produto rapidamente,com menor custo c relativamentepoucos defeitos.

A oposição ao programa se ba-scou em economia e política, disseJames Wangers, consultor de marke-ting que ajudou a desenvolver ascampanhas iniciais dc publicidade doFiero. Alguns importantes executivosda General Motors argumentaramque a montadora já tinha um doislugares, o Corvettc. Os executivos daempresa não podiam ver por que aPontiac deveria competir com a Chc-vrolct, ele disse. Durante anos, a po-derosa Chevrolet Motors se opôs aoFiero no Grupo de Orientação doProduto c no Comitê Executivo daGeneral Motors, as instâncias niáxi*mas dc decisão sobre novos veículos.

— Você precisa imaginar que oFiero tinha tantos adversários quantoapaixonados. Existiam dois campos— o pessoal da Pontiac que estavaaborrreciclo por sentir que jamais al-çançaria o que desejava da corpora-çào, um carro inteiramente deles, c opessoal da Chevrolet, que sempre pa-recia Conseguir tudo — disse antigofuncionário da Pontiac.

Sem divisão — "O Fiero foi oprimeiro carro que a Pontiac teve semprecisar compartilhar com nenhumaoutra divisão e eles parcialmente con-seguiram isso dando a entender quena verdade iriam construir uma ver-são dois lugares do modelo económi-co comum", acrcsecentou o funcio-nário. Assim, defendido por váriosexecutivos da Pontiac, incluindo Ro-bert C. Stempel, o novo presidente daGeneral Motors, o Fiero tinha obtidoaprovação do Grupo de Planejamcn-to do Produto para tentativa de pro-dução na época em que Smith setornou o responsável.

Luta obstinada pela sobrevivência

as ordens para encer-i ^ rar o trabalho no Fie-

JLWJLro foram baixadas^Hl W MSI £juas vezcs jqIJ 3do pessoal de orçamento de Smith.

a..r. r.. n r.

11SWdos Estados Unidos) dc USS 300 mi-Ihões. O pessoal da Pontiac tentoutrabalhar de acordo com essa restri-çào de gastos tomando emprestadaspartes dc outros carros da General

—» I , » . «Jiw.>.:!•» X-1.1 .-«.-mi ,-v .. .-j i n. .viuiui?, uiwiuuiuu a auopv. uouu uiuu-teira do Chev rolet Chevette.

Os primeiros Fiero foram ataca-dos por defeito assustador — a inco-mum posição do motor bem atrás docompartimcnto de passageiros trariavazamento de óleo em contato com osistema de exaustão quente, causandoincêndios no motor que destruíramcerca dc 1 mil e 500 carros. Algunstécnicos da General Motors dizemque a exigência para o Fiero ser cons-truido com partes menos caras dosmais baratos modelos da montadora

produção, em agosto de 19S8.— Tanto o gerente de pessoal

quanto os trabalhadores dentro dainstalação continuaram a pedir à Ge-ncral Motors a direção hidráulica,

r>->rinn n 17? tr,->

cado na hora c com preço adequado,o que significou que tivemos dc assu-mir alguns compromissos". No cn-tanto, admitiu que a ausência da di-rcçào hidrtáulica (o Fiero jamais

-çgascüiu ter- esse cnuinanicn.to) foi-

Lições dos erros

P

arte do problema écausada pelo fato deque a General Motors"ainda nào aprendeu

apressavam a companhia a"desativar a produção do carrointeiramente, o mais rápidopossível". Em março dc 1988,

chegaram às pessoas que estavam de-senvolvendo o projeto e dentro daempresa corre a história de comouma gigantesca e unida burocraciapode ser driblada.

— Eu tinha excelente proteçào —lembra-se Aldikacti, atualmente con-sultor da Saturn Corporation, da Ge-neral Motors. Ele disse ter continua-do a trabalhar no Fiero: "Nunca fui anenhuma reunião na qual imaginasseque iriam discutir alguma coisa sobrea qual já tomara uma decisão". En-tão, iam à reunião em seu lugar ogerente de divisão da Pontiac, Wil-liam E. Hoglund, ou outro dos seuschefes.

Decisão — "Eu lhes disse que scalguém tivesse alguma pergunta a mefazer, eu tinha telefone e endereço.Eles poderiam me v isitar ou telefonarc discutir suas preocupações. Maseles também deveriam ter respostaspara as minhas preocupações. Casocontrário, eu não iria desperdiçarmeu tempo nem o deles", acrescentouAldikacti.

A estratégia foi planejada paraapanhar os adversários do Fiero "umde cada vez. cm meu campo, ondecies não teriam um fórum", disse Al-dikacti. A tática funcionou perfeita-mente num ambiente corporativo, noqual a confrontação pessoa! direta earduamente evitada. "Bill (Hoglund)lhes dizia "fale com Hulki sobre is-so", mas nunca veio ninguém", acres-ccntou. E como nunca ninguém veiopessoalmente lhe mandar parar,

"eufui cm frente".

Em 1982. os assessores dc Smith,com sua concordância, deram o sinalverde para que a produção do Fierofosse iniciada no outono de 1983 co-mo modelo 1984. Conseguir a apro-vação para o projeto de novo carroera uma coisa. Iniciar efetivamente aprodução era outra e a necessidadedo Fiero de novas ferramentas paramoldar os painéis dc plástico e osprender ás armações de aço compli-cou as coisas.

Cortes — Os executivos financei-ros da General Motors insistiam emque a Pontiac reduzisse os gastos como desenvolvimento do dois lugarespara a econômica quantia (pelos pa-drões da indústria automobilística

v.jpv»viuuuiiiki ['üivjuv, yjsendo vendido para muitas mulheresjovens — explicou Whitham. "Nos-sas mulheres nos diziam que amavama aparência do carro, mas não po-diam estacioná-lo. E parecia nàoexistir nenhum apoio de engenhariapara o carro fora das quatro paredesda instalação".

— Isso é típico da General Mo-tors. Eles gastam mais dinheiro cmpesquisa de mercado do que qualqueroutro, mas nào parcccm acreditar nasconclusões — disse o analista Virag.

Ariovaldo dos Santos

O MR2, da Toyota, entrou com força no mercado americano¦

contribuiu para a existência do pro-blcma.

Outras decisões de marketing cprodução eram necessárias paramanter os custos do Fiero na faixaestabelecida e tornar o carro lucrati-vo. Duas dessas escolhas — eliminara direção hidráulica c aumentar osniveis previstos de fabricação do car-ro de 50 mil unidades por ano paramais dc 100 mil — ajudaram a asse-gurar a morte precoce do Fiero, se-gundo algumas pessoas ligadas aoprojeto.

Sem sentido — "Isto simples-mente não fez sentido", comentouJimmy Whitham, que representa afábrica do Fiero no Sindicato dosTrabalhadores na Indústria Automo-bílistica, mesmo cm sua situação fú-nebre. Ele, que atuou como diretorda fábrica do Fiero, trabalhou noprograma desde que o carro começoua ser produzido cm 1983 até o últimoPontiac dois lugares sair da linha de

Compromissos — O atual gc-rente de divisão da Pontiac, John G.Middlebrook, admite que o Fiero foimontado com base em acordos, masassegura que nenhum desses compro-missos foi tomado com negligênciapela qualidade do produto ou segu-rança do consumidor. "Eu encaro is-so como fazer o máximo com os rc-cursos à disposição", acrescentouMiddlebrook, que atuava como gc-rente de planejamento dc produto daPontiac na época do desenvolvimentodo Fiero.

O carro tinha de estar acessívelpara a companhia assim como para oconsumidor, explicou Middlebrook."Havia muitas coisas comprometidasno Fiero com o objetivo de que eleestivesse pronto nos níveis dc despe-sas aprovado", disse. "Gostaríamosde ter arrumado isso de outra formaquando cie estava descendo a rampa,mas o poblcma é que as pessoas esta-vam preocupadas cm entrar no mer-

um erro de pesquisa de mercado,mais tarde mantido por questões decusto.

Depois dc finalmente aprovar ocarro, a General Motors teve pressapara colocá-lo no mercado — cmparte para evitar dispendiosos atrasosna produção, mas também para supe-rar a Toyota Motor Corporation,que estava planejando enviar para osEstados Unidos seu então baratoMR2 de dois lugares, segundo relatode Middlebrook e de outros exccuti-vos da empresa.

Negligência — Na pressa, aGeneral Motors negligenciou a inclu-são de número suficiente dc mulheresem seus testes. Elas poderiam termais sensibilidade para a dificuldadeem guiar o Fiero. Os homens nàoforam afetados — pelo menos os tes-tados disseram não ser. "Nós

perde-mos isso", comentou Middlebrook arespeito da falta dc direção hidráulicano Fiero.

Foi um erro terrível. As mulheresrepresentaram mais da metade das101.820 unidades vendidas cm 1984.Mas a General Motors sc recusou afazer a mudança para a direção hi-dráulica. "Eles estavam tào impres-sionados com o sucesso do carro queimaginaram: "se ele está vendendotào bem sem esse equipamento, por-que nos incomodar gastando dinhei-ro com isso? Eles simplesmente fica-ram gananciosos", contou antigoexecutivo da Pontiac.

A Toyota fez a troca. Os pesquisa-dores de mercado da companhia ja-ponesa descobriram as reclamações arespeito da direção do Fiero c come-çaram a equipar seu MR2, que estavaprestes a ser lançado, com dispositi-vos elétricos de direção hidráulica. OsMR2 chegaram ao mercado no iniciode 1985 e continuam a ser vendidoshoje, assim como o popular dois lu-gares conversível Miata da Mazda.

Concorrente — Hoje em dia aToyota vende com lucro cerca de 20mil unidades por ano nos EstadosUnidos, a Mazda ganha dinheiro efirma sua imagem com a venda anualde 40 mil Miatas no mercado norlc-a-mcricano, enquanto a General Mo-tors não conseguiu consolidar o su-cesso depois dc ter vendido 342.731Ficros cm cinco anos.

como fazer dinheiro cm compequenas produções", disseWangers. Segundo cie, esse é omotivo pelo qual a companhiaplanejou a venda dc 100 milunidades do Fiero por anonum mercado onde, antes dc1984, nenhum fabricante dcautomóveis conseguira vendermais do que 52 mil modelos dcdois lugares por ano.

Toyota c Mazda produzemcarros cm pequena quantidadeIucrativamcnte por meio dautilização dc matrizes de me-nor peso e mais baratas, usan-do uma única instalação paraproduzir múltiplas linhas dcveículos, dc acordo com estudosobre a competição na indús-tria automobilística feito pelaHarbour & Associates Incor-poration, firma dc consultoriae pesquisa de mercado no ramoautomobilístico.

Experiências — A Gene-ral Motors está fazendo expc-riéncias com o sistcnia baliza-do dc produção mista, níasnão foi capaz dc alcançar aeficiência japonesa na aplica-çào do processo, acrescenta oestudo. Apesar dc tudo isso, oFiero foi sucesso dc vendas —durante dois anos. O ótimo rc-sultado cm 1984 com 100 mi!carros vendidos foi seguido em1985 pela venda dc 90.691 uni-dades. Mas a pressão da com-petição dos japoneses, aliadaaos problemas dc manejo docarro ao fato dc que o mercadosimplesmente nào podia absor-ver tantos dois lugares, fez cairas vendas do Fiero.

Em 1987, com as vendas doFiero caindo para 47 mil uni-dades, a General Motors co-meçou a fazer circular rela-tórios com análises da situaçãodo modelo que, dc acordo comalguns desses documentos obti-dos pelo The Washington Post,

com a ncccssaria aprovaçao cieSmith c do comitê executivo dacompanhia, a ordem de sus-pensão foi dada.

Uma variedade dc fatoresmatou o Fiero. Sua gestaçãofoi dificultada por políticascorporativas e interesses eco-nòmicos muito reais. Ele surgiuquando a General Motors nàotinha sc voltado inteiramentepara a produção mista — sub-sidiando o custo dc uma linhade vciculos com a produção deoutros na mesma fábrica.

Subestünação — Embo-ra tenham ocorrido experiên-cias com muitas novas tecnolo-gias promissoras c programasdc administração do trabalhoatualmente empregados por to-do o vasto império da GeneralMotors nos Estados Unidos, arealidade é que a hierarquia daempresa, na época em que es-sas coisas estavam ocorrendo,não sc deu conta da importân-cia do programa Fiero.

Aldikacti, que despejou suamente e alma no projeto, disseque nào tem queixas e conside-ra absurdo o Fiero estar sendoapresentado como exemplo dosfracassos da General Motors."A General Motors tem sabe-doria suficiente c existem mui-tas pessoas na empresa que co-nheço pessoalmente c ocupamaltas posições, que estão inte-ressados na competitividade daempresa nos próximos dezanos c no próximo século", as-segurou.

Entre essas pessoas estãoStempel c Higlund, que atual-mente ocupa uma vicc-presi-dência executiva da GeneralMotors. Estudarão cies c cn-tenderão a história do Fiero?"Eu acredito que sim", disseAldikacti. "Mais do que isso,cu espero".

JORNA.L DO BRASIL Siihado, 15/9/90 ? Carro c Moto ? s

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PASSAT GL 88 AZUL 820.000SANTANACS 85 CINZA 699.000SANTANA CG 85 PRATA 790.000SANTANA CG S5 CINZA 735.000SANTANA CG 4 P COMPLETO 86 CINZA 790.000SANTANA CD 86 PRETA 820.000SANTANA CG 4 86 BRANCA 815.000VOYAGE 82 VERDE 420.000VOYAGE CL 87 BEGE 830.000BELINA GHIA COMPLETlSSIMA 87 DOURADA 899.000BELINA LUXO 89 AZUL 980.000DEL REY 83 BRANCA 370.000DEL REYGL C/AR 85 DOURADA 675.000DEL REY GLX 88 DOURADA 730.000ESCORT LUXO 84 BRANCA 599.000ESCORT LUXO 84 PRETA 580.000ESCORT LUXO "PROMOCAO" 86 PRATA 590.000

ESCORT GL 86 PRATA 750.000ESCORT CONVERSI'VEL 86 PRETA 870.000ESCORT GHIA COMPLETAO 87 VERDE 890.000ESCORT GL 87 VERMELHA 799.000FIAT 147 LUXO 81 CINZA 199.000OGGICS 84 VERMELHA 450.000ELBA 86 BRANCA 599.000ELBA S A GASOLINA 88 VERDE 750.000ELBA CS RARIDADE 88 VERMELHA 775.000PREMIO 86 BRANCA 500.000UNOS 85 BRANCA 545.000UNOS 85 BEGE 560.000UNO SX 85 VERMELHA 599.000UNOS 85 VERMELHA 520.000KADETT S/L 1.8 90 BRANCA 1.130.000

1W1 u ^ ;fr '1*1 »i EMHHHMFIAT 147 LUXO 81 CINZA 190.000OGGI CS 84 VERMELHA 430.000UNOS 85 VERMELHA 455.000ESCORT LUXO 56 PRAIA 5BU.UUUDEL REY 83 BRANCA 320.000GOL 85 VERDE 390.000FUSCA SEDAN 83 BEGE 380.000CHEVETTE 1.6 85 BRANCA 410.000

3 MONZA SLE 1.8 86 CINZA 640.000

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0<M?ne PL 1.6 2P S71 360 CP 838 950 (\TMonra Classic SE 503 EF 2p 3 237 236 CV -S' rnra Classic SE 5CX.* EF 4p 3 237 403 CV>Mocra SL 2p 1 1315 069 CO 1 242 3S0 00Monra 4p 1 1 33^ 2S9 CO 1 264 537,COMop;a SL 2p 2 1 376 764 CO 1 319 599 00Monza SL 4j 2 1 402 215 50 1 3-14 143 00Monza SL E 2p 1 1 534 965 CO 1 446 753 00Monxa SL E 4p 18 1 56? C27.CO 1 477 OSS 00Monza SLE 2p 2 1 610 170 CO 1 549 661 .COMonza SL E 4p 2 1 656 433 CO 1 5S3 131 COMonza Oass-y- SE 2p 2 2 3^5 476 CO 2 329 491 CPMonza Classic SE 4q 2 2 421 9S? CO 2 375 343 00Ow'j SL 4c 1 229 493 CO 1 194 "29 CO

2 51S 622.CO 2 359 903 00Convoofo 4c 1 472 240 00 1 420 37900

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Monza SL 1374 000.00 1 2S7 000,00 1.220 000.00 1 146 000.00 924 000,00 881 000.00 802 000.00 746 000.00 685 000.00 629.000.00Monza Classic 1 670 000.00 1 606.000.00 1 396 000.00 1 215 000.00 1 164 000.00 1 090 000.00 1040 000.00 1 009 000.00 —Monza Classic 4 1 694 000.00 1 660 000.00 1 429 000.00 1 404 000.00 1 105.000.00 1 009 000.00 892 000,00 802 000,00 —Opala 1 135 000.00 1.072.000.00 1 040 000 00 991 000.00 802 000.00 746 000.00 585 000.00 542 000.00 504 000.00 479 000.00Opata L 6C 1 220 000.00 1 164 000 00 1.111 000.00 1 072 000.00 863 000,00 835 000,00 685 000.00 629 000,00 611 000,00 562 000 00Opala Comod 4C 1 309.000 00 1.263 000.00 1 105 000.00 1 040 000.00 910 000.00 835 000.00 797 000.00 685 000.00 629 000.00 597 000,00Ooaia Comod 4c 4P 1.376 000.00 1.324 000,00 1 144 000.00 1 085 000,00 924.COO.00 892 000.00 802 000,00 754 000.00 711 000.00 629 000.00Ona'a Comod 6C 1 466 000.00 1.392.000.00 1 164 000.00 1 105 000.00 1 027 000.00 987.000.00 835 000.00 802.000,00 746.000.00 658 000.00Opaia Comod 6C 4P 1 487.000.00 1.410 000.00 1 216 000.00 1 179.000,00 1.105 000.00 1.054 000.00 910.000,00 863 000.00 780 000,00 711 000.00Opala Diplo 4C 4P 1.521.000.00 1.451 000.00 1.287 000.00 1220.000.00 1 072.000,00 987 000.00 746 000,00 685.000.00 597.000.00 554 000.00Opala Diplo6C 1 538 000.00 1 487 000.00 1.396.000,00 1.287 000,00 1.164.000.00 1.072.000.00 802.000.00 795.000,00 746.000.00 685.000,00Opala Diplo 6C 4P 1 557 000.00 1 521 000 00 1 430 000.00 1 333 000.00 1 220.000.00 1 186 000.00 924 000.00 910 000,00 835.000.00 602.000.00Caravan L6C 905 000 00 827.000.00 746 000.00 717 000.00 669.000.00 599.000.00 562.000.00Ca-avan Comod 4c 1 333 000.00 I 220 000.00 1.131 000.00 1.040 000.00 940 000 00 910 000.00 802 000,00 763 000.00 685 000.00 629.000,00Ca'avan Comod 6c 1 443.000.00 1 396 000.00 1 220 000.00 1 105.000.00 967.000.00 935.000.00 863.000.00 797.000.00 717 000.00 658.000,00Caravan Diplo 4c 1.552 000 00 1 430 000.00 1 289 000.00 1 220.000.00 1 040 000.00 987 000,00 924.000.00 863 000,00 779 000.00 731 000.00Caravan Diplo 6c 1 582 000.00 1 466 000.00 1 453 000.00 1.430.000.00 1 072 000.00 1 016.000.00 963.000,00 924,000,00 849 000.00 795.000.00

Chevy 500 SL 746 000 00 711 000.00 685 000.00 597.000.00 504 000.00 458 000,00 394.000.00 355.000,00 318.000.00 284.000.00Escort L 939 51 7 26 922 263 22Escort GL 3p 16 1 095 O06 94 1 021 013 04Escort XR3 2 005 707 70 1 932 S32 43Escort Gnia 1 411 325 79 1 339 922 65Escort Convers'iei 1 3 026 532 4S 2 973 572.58Dei F.ev L2p 1 115 202 78 1 053 652 0?"Se Rev GL 2p 1 1 251.500,23 1180 513 28Del Re\ GLX 2p 1 1 430 943 37 1 350 824 82Del Rev Ghia 2a 1 674 688 65 1 580 813 35Dei RevL4p 1 186 809.78 1 120 322 48Dei Rev Gnia 4p 1 811.805 37 1 703 519 64Beima 1 271.566 98 1200 569 91Be .13 GLX 1 640 593 99 1 533 71 1 10Be'ina Gnia 1 896 245,02 1 790 199 91:3~:s L 4>: 597 405 82 861 S1 2 43

L 4..: 906 942 75 870 878 50Pampa GL4>2 1 034 183 06 994 031 87Pampa GL 4.4 985 1 10 92 943 875 00Pa-.pa G-ia 4»2 1 101 731.82 1 055 109 72r ¦ ] C00 1 611.052 13 1 258 855 4SF-1 000 Diesel 2 50161 9 98 ~Verona LX 1 220 489.14 1 163 069 ~Verona GLX 1 501 659 63 1 497 909 67

Tocant.-.5 Lpna LE 19 8 64 00 —Tocantins Lona Plus 20 708.00 —Tocannns TR LE 22 595 00Tocantins TR Pijs 23 545 OQCarsias LE 3p 31 91 2 00Caraias VIP 3p 34 036.00Ca'a.as LE 5a 34 1 41 00Caraias VIP So 36 408 00' Pre^os em BTN's Fiscais

~'r 733 334 16 678 399.40Go Gjf S36 080.75 766 441 5~Go 3T5 1 1 578 700 85 1 414 985 02Go 3' 2 333 522,17 ~¦ Q-. a;e CL 869 447,09 804 781,78• Q'.age GL 1 003 181.85 922 333.27Voyage GlS 1 1 402 054 08 1 355 039.95

£L 1 010 696.21 928 595.66''•j-1 GL 1 206 965.10 1 108 059,39= a'a 1' SLS 1 1 581 305,10 1 528 150,60Santana Soon 2 000 2 022 277.30 1 861 690 28Santana E^ecutivo 2 000 3 626 702.62 3"Santana CL 2P 1 282 444 52 1 178 254 30Santana CL 4P 1 321 697.85 1 214 332 88Santana 2000 CL 1 461.456 00 1342 410.42Santana 2000 4P 1519 821 64 1396 267 96Santana 2000 GLS 4P 2 253 103.08 2 069 308.71Santana 2000 GL 1 890 302.49 1 737 229.65Quantum CL 1 411 318 52 1 296 430.91Quantum 2000 CL 1.596 458.44 1 466 991,06Q-antum 2000 GL 2 022 051 98 1 858 418.84g.antum 2000 GLS 2 469 729.34 2 268 095 11Sa.e.fo CL 704 489.19 ~ 668 552.75

I 3a.e fo GL 788 183.98 761 551,14; G- 'J,gao 662 1 55 36 624 653,32

Kompi Stanaard 989 935.43 909 319,51Kombi Picape 741 279 99 716 209.61Komsi Fmgao 742 081.86 768 079.27--- ^GL 1 433 616 44 ~ 1 443 616*44~2£2 jGLS 1 778 566.11 1778 566.11

IPi

m/s

Escort L 3p — 863 000.00 746.000.00 629 000.00 532.000.00 444 000.00Escort GL3p — 951.000.00 863 000.00 763 000.00 685.000.00 562 000.00Escort Ghia3p — 1 220 000.00 951 000.00 802.000.00 746.000,00 658 000.00Escort XR-3 — 1 519 000,00 1.333 000.00 987 000,00 711,000.00 611.000 00Escort GL 5p — 951 000 00 802 000.00 731 000.00 685.000,00 597.000^00Corcel __ ___ _Corcel GL/LDO _______ 479.000,00 440.000,00Belina — 835.000.00 763.000.00 629.000,00 554.000,00 504.000,00Benna GLJC'GL — 987 000.00 814.000.00 731.000.00 597.000,00 ~Beima Ghia — 1.186.000.00 1.072.000.00 910.000.00 780.000.00 629.000,00Dei Pey GL — 892 000,00 802 000.00 685.000.00 61 1.000,00 —Dei Rey GLX — 987 000 00 881 000,00 711 000.00 658.000,00 —Del Rey Ghia — 1 072 000 00 892.000.00 763.000.00 685.000.00 597.000.00De Rey Ghia 4p — 963 000.00 835 000.00 746.000.00 685.000,00 658 000.00Pamoa _ 863 000.00 629.000.00 585.000,00 542.000,00 —Pamoa GL — 951.000.00 746.000.00 672.000.00 629.000.00 —

F-1000 ~ 1.519 000.00 1.359.000.00 1.220.000,00 1.016.000,00 —F-1000 Diesel 1756 000.00 — 1.519.000.00 — 1.309.000,00 1.131.000.00 — 967.000,00 —

Fusca ~ 440.00000 4222000.00 ~394.000.00 375.000.00Gol BX/C _____ 542.000,00 504.000,00 479.000,00 440.000 00Gji S.-CL 692 000.00 835 000,00 779 000.00 731.000,00 597.000,00 562.000.00Gol LS GL 924.000.00 853 000,00 835 000 00 779.000 00 665.000.00 629.000.00 527.000,00 484.000,00 444.000,00 394.000,00Goi GT.'GTS 1.220.000.00 1.164 000.00 1.072 000.00 1.040.000,00 940.000.00 892.000,00 602.000,00 771.000,00 658.000,00 562.000.00Voyage S>CL 987.000,00 924.000.00 835.000.00 802.000.00 746 000.00 711.000,00 629.000.00 562.000,00 504.000,00 479.000,00Voyage LS GL 1 040.000.00 951.000.00 849.000.00 615.000,00 779.000.00 746.000,00 711.000.00 658.000.00 597.000,00 562.000,00Voyage Super»GLS 1 105.000 00 1 009 000.00 892 000.00 863.000.00 835.000,00 802.000.00 685.000.00 672.000,00 562.000,00 527.000.00Voyage LS 4p ~ 656.000,00 597.000.00 536.000,00 504.000 00Parati SiCL 967.000.00 924 000.00 835 000.00 802.000.00 780.000.00 746.000.00 658.000.00 629.000,00 597.000.00 562.000.00Parati LS GL 1 040.000 00 991 000.00 863.000.00 835.000,00 746.000.00 672.000.00 629.000.00 597.000.00 585.000.00 562.000.00Parati GLS 1 333 000,00 1 220.000,00 1 040 000.00 1.009.000.00 924.000.00 892.000.00 746.000,00 685.000,00 629.000.00 562.000 00Passat LS/GL Village 883 000.00 835 000.00 802.000.00 779.000.00 746.000.00 711.000.00 629.000.00 562.000,00 479.000,00 444.000.00Passat IS GTS 1.040 000.00 951 000,00 863.000.00 802.000,00 746.000 00 731.000.00 672.000,00 585.000,00 536.000,00 504.000,00Santana CS/CL 1 199.000.00 1.175 000,00 1.151.000.00 1.115.000.00 961.000.00 936.000.00 841.000,00 829.000,00 780.000,00 756.000,00Santana CG/GL 1 319.000 00 1.307.000,00 1.199.000.00 1.175.000.00 1.079.000.00 1.035.000,00 900.000.00 883.000.00 815.000,00 780.000,00Santana CD/GLS 1.376.000.00 1.343,000,00 1.307.000.00 1.259.000,00 1.189.000.00 1.128.000,00 1.079.000,00 1.033.000,00 936.000,00 900 000.00Santana CS-'CL 4P 1.319 000.00 1 293 000,00 1.269.000.00 1.248.000,00 1.199.000,00 1.175.000.00 1.140.000,00 1.079.000.00 1.019.000.00 984.000,00Santana CG-GL 4P 1.164.000,00 1 131 000,00 1.105.000,00 1.040.000,00 1.009.000,00 951.000,00 802.000,00 746.000,00 711.000,00 629.000.00Santana CD GLS 4P 1.220.000.00 1.146.000,00 1.072.000,00 1.028.000,00 987.000,00 863.000,00 802.000,00 746.000,00 685.000,00 629.000,00Quantum CS CL 1 335 000,00 1.341.000,00 1.269.000.00 1.248.000,00 1.222.000.00 1.175.000,00 1.151.000,00 1.115.000,00 — —Quantum CG/GL 1 396.000,00 1.349.000,00 1.319.000,00 1.293.000,00 1.259.000,00 1.199.000,00 1.175.000,00 1.140.000,00 — —Quantum GLS 1.605.000.00 " 1.519.000,00 1.376.000.00 1.355.000,00 1.319.000.00 1.307.000,00 —Saveiro S/CL 835.000.00

' 779.000,00 711.000.00 629.000,00 597.000,00 562.000,00 554.000,00 536.000,00 427.000,00 504.000,00Saveiro LS/GL 692.000,00 835.000.00 746 000.00 697.000,00 629,000.00 591.000,00 562.000,00 553.000,00 536.000,00 527.000,00Kombi STD 835 000.00 802 000,00 746.000.00 711.000.00 562.000,00 536.000.00 504.000.00 458.000,00 444.000,00 422.000,00

jpfki

|~|

W

W

CG 125 ' : 200.000.00 '

'iBe.ooo.oo

ML 125 165.000.00XLS 125 240.000,00 200.000,00 180.000,00wx 150 260.000.00 _XLX 2:iQq 300 000.00 290.000,00 275.000,00 260.000,00XLX 350R 380.000.00 310.000.00 _CB 450 TR/DX 460.000,00 435 000,00 390.000,00 345.000.00 290.000,00CBX 750F 860 000,00 _

Os preços não incorporam o aumento médio de 13%, emvigor desde 13 9 A Volkswagen não liberou a nova tabela.

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? Os preços de carros e motos são colhidos diretamente das montadoras. As tabelas com as cotações dosusados espelham preços médios, no Rio de Janeiro, para veículos considerados em bom estado geral. Nãocomputam, porém, opcionais e acessórios além dos originais de cada modelo. Os modelos não cotados nãoestavam disponíveis no mercado, nesta semana.Fonte: Bravo Software, especializada na informatização de agências de automóveis.

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