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Quarta-feira, 13 de setembro de 1989 Ano XCIX

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JORNAL DO BRASIL

©JORNAL DO BRASIL SA 1989 Rio de Janeiro — Quarta-feira, 13 de setembro de 1989 Ano XCIX -- N° 158 Preço para o Rio: NCzS 1.50

Passau. Alemanha Ocidental — Reuter .1

Os alemáes-orientais que, em massa, \fogem para a Alemanha Ocidental, onde são

recebidos em acampamentos, ontem já somavam 10.637, em apenas dois dias. (Pág. 8)

TempoVarsôvia — Reutor

No Rio e cm Niterói, enco-berto com pancadas de chu-va e trovoadas isoladas.Temperatura em declínio.•Visibilidade moderada. Má-xima e mínima de ontem:32.8° em Bantíu e 22° emSanta Teresa. Foto do saté-1 ite. mapa e tempo no mun-do. Cidade, página 2.

Chuvas no ParanáCinco pessoas morreram etrês estão desaparecidasem conseqüência da fortechuva que atingiu o Para-ná. Em Curitiba, há 1.000desabrigados e no munici-pio de Pato Branco, o maisafetado. 2.500. (Página 12)

TáxiA partir de hoje a UnidadeTaximétrica (UT) passa deNCzS 0.60 pára NCzS 0.80, en-quanto a bandeirada au-menta de NCzS 1.68 paraNCzS 2.24. A cor da tabelaserá vermelha.

BO coreó-

grafo Mau-rice Béjartifoto) de-sembarcou no Rio com oBéjart Ballet Lausanne.que estréia amanhã no Tea-tro Municipal. Ele veio com80 integrantes de sua com-panhia e 10 toneladas deequipamento.

Viagem

O mar cristalino é aatração dos 130 quilômetrosde praias de Maceió. No en-tanto, um dos locais maisoriginais da capital alagoa-na é a Lagoa do Mundaii.Em Los Angeles, o verãoacabou mas a farra conti-nua. com suas praias, bares,restaurantes. E três rolei-ros brasileiros: de SPAs, daserra do Cipó. em Minas, eda estância do Embu. emSão Paulo.

I

i vHl

Brasil indígenaO livro Essa terra tinha dono,escrito em mutirão por his-toriadores ligados ao Con-solho Indigenista Missioná-rio (Cimi). reescreve ahistória do Brasil contada apartir dos índios. A versãodo colonizador é criticada.(Página 7)

CotaçõesDólar oficial: NCzS 3.111(compra), NCzS 3,126 (ven-da). Dólar paralelo NCzS4.75 (compra), NCzS 4,85(venda). Dólar turismo:NCzS 4,75 (compra). NCzS4.85 (venda). BTN fiscal:NCzS 2,9669. BTN: NCzS2.6956. Uníf para IPTU. ISSe Alvará: NCzS 43.60: taxade expediente: NCzS 8.72.Uferj: NCzS 38.80. UPC:NCzS 17.62. MVR: NCzS48.11 Salário Mínimo: NCzS249.48. Salário Mínimo d'1Referência: NCzS 107.82 (40BTNs). Tablita única paraconversão: CzS NCzS2.128.6935.

[—1 Subitamente, no meio do ais-curso em que apresentava ao

Parlamento a formação de seu go-verno. o novo primeiro-ministro daPolônia. Tadeuz Mazowiecki. sen-tiu-sc mal. murmurou qualquercoisa ao microfone e pediu que asessão fosse suspensa. Cardíaco,asmãtico e. apesar disso, fumanteinveterado. Mazowiecki. de 62anos e ligado ao sindicato Solida-riedade. foi imediatamente condu-zido a uma sala contígua, onde scviu cercado de médicos e foi sub-metido a um eletrocardiograma.Cinqüenta minutos depois, o primei-ro-ministro retomava seu discurso."Cheguei ao mesmo estado de nossaeconomia", disse.

"mas ja me rc-

cuperei. e acho que ela também serecuperará". Os médicos atribui-ram o problema à tensão e á estala.

Descoberta de

novo veio agita

Serra PeladaMais dc 1.000 homens exploram um

novo veio de ouro descoberto .na ruaprincipal dc Serra Pelada no domingopassado. Os garimpeiros já fizeram vã-rias escavações no local, atingindo in-clusive a casa do presidente da Coope-rativa dos Garimpeiros, Manoel Jucá.que vai impetrar mandado dc segurançapara evitar a demolição.

Cada tonelada dc cascalho retiradado novo veio esta produzindo 20 gra-mas de ouro, o que o geólogo da coope-rativa. Walfredo Gomes da Silva, con-sidera um bom potencial Ele alirma.porem, que ainda é cedo paru avaliar aquantidade existente na área. Mas osgarimpeiros encaram a descoberta comoa redenção dc Serra Pelada (Pág 12)

Combustível

deve subir 33%

e açúcar some

Os combustíveis poderão subir 33%(inflação dc agosto mais 3% reais) a

partir da próxima sexta-feira. Este é osegundo aumento do mês e, segundo fon-tes do governo, deve-se ao reajuste dc13% concedido aos produtores dc cana.Com isso, a gasolina acumulará uni rca-juste de 54,25% em setembro e o álcooldc 53.28%. O CNP estuda outro aumen-to este mês, caso suba a mistura de gaso-lina no álcool de 3% para 5%.

O açúcar sumiu dos supermercados.Aílton Fomari, presidente da Associaçãodos Supermercados do Rio dc Janeiro,afirma que desde sexta-feira não está rc-cebendo o produto dos refinadores. Estessc defendem alegando que não podem"comprar a matéria-prima mais cara cvender pelo preço antigo", como diz umdiretor da Copersucar, produtora doaçúcar União. Os refinadores querem umaumento de 39.74%. (Páginas 13 e 14)

Telerj bloqueia

até amanhã

32 mil linhas

A Telerj vai bloquear até amanhã 32mil telefones do Rio, por atraso nopagamento das contas superior a 17dias. Na Zona Sul. a medida atinge16.500 aparelhos, a maioria bloqueadaontem c segunda-feira. Hoje. a empresapune outros 4.500 assinantes do Centroe 11 mil na Zona Norte. A medida vaiafetar ainda mais telefones em toda acidade c será estendida ao interior doestado.

O bloqueio permite recebimento dcchamadas, mas impede ligações para fo-ra. Usuários procuraram a Telerj du-rante todo o dia em busca dc informa-ções. Muitos reclamaram que já tinhampago as contas, mas o presidente daTelerj, Joosl Van Dammc, cxlicou queisso se deve á demora na comunicaçãoentre os bancos c a empresa. O advoga-do Virgílio Donicci diz. que nada podeser feito pelos usuários. (Cidade, pág. 1)

'Fantasmas' no

município são

quase 4 mil

A Secretaria Municipal de Adminis-tração descobriu que 3.818 servidoresda Prefeitura do Rio acumulam cargosindevidamente, gerando uma despesade NCzS 2.4 milhões por mês. Entre osfuncionários, que responderão a inque-rito administrativo e podem ser demiti-dos, está um médico com duas matri-cuias na prefeitura, duas na UFF euma no Inamps.

O pagamento dos fantasmas já-foi bloqueado e o prefeito MarcclloAlencar prometeu mover uma ação ju-dicial para exigir a devolução dos sa-lários recebidos por eles indevida-mente. "Se depender dc mim, todosos acumuladores perderão a condiçãode servidores públicos", afirmouMarccllo Alencar. (Cidade, pág. 3)

Estado receberá

hospitais da

rede do Inamps

A rede de hospitais do Inamps epostos dc assistência médica (PAMs)do Inamps no Rio passara, nos próxi-mos dias. ao controle do estado, segun-do informou o ministro da Previdência,Jáder Barbalho, ao secretario de Saúde,José Noronha. Até o final do ano serãoextintos os escritórios regionais do Ins-tituto.

Será o fim da influência de Appari-cio Marinho, chefe do escritório doRio. que sc incompatibilizou com asautoridades de saúde no estado. Noro-nha disse que aproveitará para demitiro diretor do Hospital da Lagoa, Pau-Io Gamboa, indicado por Apparício e

que desencadeou uma crise até hojenão solucionada. (Cidade, página 3)

Toda a vez que a inflação trans-

borda além das previsões mais

pessimistas, o surto vem acompanha-

do de um sintoma inquietante: os

supermercados ficam cheios de gente

que gasta grande parte do que tem

fazendo estoque. Esta sofreguidào,

geralmente, joga mais lenha na fo-

gueira dos preços excitando ainda

mais o consumo. "Os

produtos não

perecíveis, quando estão com bons

preços, compro para estocardiz o

motorista de táxi Heleno Teixeira

(foto), que gasta ACzS 2.000 dos

\CzS 6.000 que ganha enchendo

carrinhos de supermercado. "Acho

mais vantajoso comprar produtos

que não estragam do que deixar di-

nheiro na poupança", justifica a do-

na de casa Clea dos Santos. (Pág. 13) .

Desventuras de campanha

Dc gratuita, a propaganda eleito-ral que começa nesta sexta-feira, noradio e na televisão, só tem o nome.O aluguel de uma simples câmara deTV nunca sairá, para os candidatos,por menos de SC/S 4 mil por seishoras diárias. O de uma ilha de edi-ção. por menos de NC/S 1.200 porhora. Trata-se de uma corrida nulio-naria. em que os candidatos seprect-pitam com volúpia. O do PRN, Fer-liando Collor de Mello, contratou amais bem equipada produtora daAmérica Latina, a SSV-Sistema Sa-lesiano de Vídeo — que. criada pelospadres salesianos, virou um supe-rempreendimento. com eauipamen-tosque valem USS 3,8 milhões. O doPL. Guilherme Afif Domingos, rc-correu aos serviços da produtora Es-pi ral — autora de comerciais como

aquele que dizia que "o

primeirosutiã, a gente nunca esquece".

Há vários paradoxos nesta história.Um deles e que. com a decisão daRede Globo, anunciada ontem, derealizar debates entre os candidatos, ohorário de propaganda no qual tantose investiu pixle virar um episódiosecundário da campanha. Outro, maisgrave, é que o horário dito gratuito,criado em 1965 para garantir acessoigual aos candidatos e coibir o abusoeconômico, acabou virando, justa-mente, uma competição em que osrecursos econômicos desempenhampapel fundamental. Aá i erdade, nempara as emissoras o horário e gratuito,uma vez que. segundo a lei eleitoral, o

governo "editará normas"para ressar-

ci-las. Ou seja: quem acabará pigandoa conta é o contribuinte. (Página 4)

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2 ? Io caderno ? quarta-feira, 13/9/89 BrasilJORNAL DO BRASIL

Coisas da Política

Candidatos"guarda-chuva"

o

Em que situação ficará

o governador Morei-ra Franco se o deputadoUlysses Guimarães desistirde disputar a sucessão dopresidente José Sárney?Ulysses reafirma que ira àcaça do voto até o dia daeleição. Jura que será ca-paz de empolgar o eleito-rado a partir do inicio nesta sexta-feira dohorário gratuito de propaganda no rádio cna televisão. A eleição dele pode acabar depen-dendo dos "votos da Zona da Mata'

Na sucessão presidencial de 1945. o briga-dciro Eduardo Gomes, candidato da L DN,estrelou gigantescos comícios que lhe pareciamassegurar, por antecipação, a escolha parasubstituir Getúlio Vargas, deposto por um gol-pe militar. Quando começou a apuraçao dosvotos, o general Eiirico Gaspar Dutra, candida-to da coligação PSD-PTB. disparou na frente.O brigadeiro esperou inverter o quadro com os"votos da Zona da Mata".

Os votos lhe faltaram. Para determinadoslíderes do PMDB e. também do PFL. o maiscômodo no momento e que não lhe faltem oscandidatos de que dispõem — mesmo que aoscandidatos, mais tarde, laltem os \otos parase eleger. A essa altura, a saída de cena deUlysses e do ex-ministro Aureliario C haves aea-bana criando mais problemas para seus parti-dos do que resolvendo algum. Que nomes pode-riam substitui-los?

A candidatura do empresário Antônio I r-mirio de Moraes é mais uma invenção de asses-sores próximos do presidente Sarney do que um

projeto, de fato. viável. Não esta no coraçao deErmirio — muito menos no coração do PM DBe do PFL que pressionam Ulysses e Aurehanopara que renunciem_à disputa. As talias doPMDB e do PFL que procedem assim não

querem apostar em novos candidatos. A latiado PFL quer aderir a Collor de Melo.

A fatia do PMDB que empurra Ulys-ses na direção da casa dele quer apoiar oscandidatos Mário Covas e Leonel Brizola. lia

pequenas fatias dos dois partidos conformadoscom a perspectiva da derrota em novembro —

seguirão com Ulysses e Aurelumo até o fim. Ahistória de uma íegenda não se escreve, apenas,com vitórias", resigna-se o ex-prefeito JarbasVasconcelos, atual presidente nacional doPMDB.

E há alguns lideres, como Moreira 1-ranco,

por exemplo, ou o scruidor Murco Míicicl. doPFL. que precisam que Ulysses e Aurehano nãoabandonem a eleição. O governador do_ Rionão acredita em uma vitória de Covas e nao vêvantagem em ter que optar entre C ollor deMelo e Brizola, Pelo contrário. A candidaturade Ulysses serve de desculpa para que ele prole-le uma decisão que não gostaria de ler quetomar.

O senador Maciel faz severas restrições aonome de Collor. a quem considera desprepara-do para presidir o pais, e confessa que seusliderados não o seguiriam se preferisse apoiar,agora ou mais tarde, a candidatura de Brizo-la. Aurehano funciona como um guarda-chuvapara Maciel e para muitos lideres do PFL.Serve ao propno ministro Antônio Carlos Ma-

galhàes que, por enquanto, evita declarar seuapoio a Collor.

De mal a piorNa última pesquisa que realizou, o Ibope

afenu o cxiiu de íintiputiíi dos partidos c]ucdisputam a sucessão do presidente Jose Sarney.O PMDB ganhou disparado: 18oo dos 3.583eleitores entrevistados o consideram o partidomais antipático. O segundo lugar licou com oPDS — 10%. O PRN de Collor de Melo detémum grau de antipatia, relativamente, baixo.

Há candidatos que nao estão com nadamesmo. Llvsses Guimaraes, Aurehano Chaves,Afonso Camargo e Roberto 1- reire nao foramcitados por um único dos entrevistados queapontaram, espontaneamente, seu candidatoà eleição de novembro. Eles foram lembradosquando o Ibope exibiu o nome dos candidatosem uma carteia.

Mais prudênciaNa visita que fez. recentemente, á sede da

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB), em Brasília, o ex-governador LeonelBrizola ouviu conselhos para dar mais atençãoa sua segurança pessoal. O autor dos conse-lhos foi Dom Luciano Mendes de Almeida,presidente da CNBB Brizola saiu do encontropreocupado.

"Seja mais cuidadoso em seus des-locamentos". comentou o bispo. "Não se expo-nha tanto"

FarturaUm próspero empresário do Recife, do ra-

mo dc automóveis, telefonou, lia 15 dias. para ocorniiè de campanha do candidato Collor deMelo. em Brasília Pediu um adesivo para porno carro dele. Lma semana depois, recebeu emcasa um lote com 12 800 adesi\ov Ele contouum por um. Não sabe o que lazer com lantos.So possui um carro.

Sem discriminar

O deputado Fernando Santana, lider doPCB na Câmara dos Deputados, telefonou naúltima quinta-feira para seu colega Ricardo1- u/j (PFL-PE). ex-lider do Centrão na Cons-utuinte Pediu dinheiro para ajudar nas de^pe-

de campanha do candidato Roberto 1 reire.Fiúza dará.

li 11 ar do iN oblttl

Brizola dirá ao papa que é

aliado das lutas da Igreja

Araújo NettoCorrespondente

I—i O candidato do PT à Presidência da1—' República* deputado Luiz Inácio Lu-Ia da Silva, enfiou-se embaixo dos retle-tores "è ocupou praticamente toda a tardede ontem com as primeiras gravações emestúdio do seu programa de televisão parao horário eleitoral gratuito. Dono de de/minutos no radio e TV. Lula aboletou-sena sede da produtora Poli l ideo. no bair-ro paulistano da Bela Ws/j. zona centralda cidade, evitando alongar-se cm consi-deraçôes sobre o contendo do programa." Vou tentardesmitificar na TV a imagem

Arraes — Indagado cm Recife sc aerc-diia no crescimento do candidato do PMDB.deputado Ulysses Guimarães, nas pesquisas, ogovernador dc Pernambuco, Miguel Arraes,respondeu com ironia: "So acredito cmDeus." li foi alem. quando perguntaram seficaria com Ulysses aic o fim: lein umaalternativa melhor para mim'.'" Alegando"falta de tempo", admitiu que ainda não leu odocumento sobre as diretrizes econômicas doprograma do candidato do PMDB. que lhe foienviado há uma semana. Arraes conversoucom o governador do Rio Grande do Norte,Geraldo Melo, e pretende encontrar-se comoutros governadores p.ira discutir o quadroda sucessão presidencial.Compulsória — A Constituinte deMato urosso aprovou por unanimidade, cmprimeiro turno, emenda do deputado JoséArimateia (PDT) que prevê aposentadoriacompulsória para desembargadores, procura-

negativa que a classe dominante criou dcmini", limitou-se a dizer o candidato doPT. Vestindo um terno marrou peça deuma relação de seis ternos providenciadospor sua mulher Mariza, Lula chegou aposar para os fotógrafos com o seu filhoLuiz Cláudio, de quatro anos. em seucolo. O cenário idealizado para a primeiraaparição de Lula em estúdio primavapela discrição: fundo preto com umabandeira do Brasil pintada em verde,simbolizando a frente Brasil, coligaçãoformada pelo PT, PC do B e PSB.

dores da Justiça e conselheiros do 1 ribunal deContas, após dez anos de serviço. O prcsidcn-le do Tribunal de Justiça, desembargador JoséVidal, disse que a emenda e inconstitucional evai recorrer ao Supremo Tribunal Federal Aemenda concede aos magistrados, procurado-res c conselheiros que forem aposentados osmesmos vencimentos recebidos no serviço ati-V0Isonomia — No Rio Grande do Sul, .1Constituinte estadual decidiu, cmprimciroturno, estabelecer isonomia entre .1 PoliciaCivil e a oficialidade da Brigada Militar. ( o-mo os policiais ja conquistaram isononua emrelação à magistratura, os vencimentos dc umcoronel da Brigada poderão ser aumentadosdc NC/S ; mil para NCzS S mil. que e quantog.inlia 11111 juiz. Com o reajuste de 66,53%concedido este mês pelo governador PedroSimon, a folha de pagamento do estado pas-sara de NCzS 241) milhões para NOS 400 nu-Ihòcs.

ROMA — Poucos minutos depois dedesembarcar cm Roma no começo da noitedc ontem, o candidato do PDT á presiden-cia da Repúlica brasileira. Leonel Brizola,explicou o verdadeiro objetivo de seu en-contro com João Paulo II. que ao meio-diadc hoje concederá uma audiência pessoal eextraordinaria ao ex-governador do Rio deJaneiro c sua mulher, dona Neuza, na bi-blioteca de seu apartamento do PalácioApostólico da Sania Sé.

"A nossa atitude, o nosso antigo desejodc ser recebido por Sua Santidade, o pa-pa". disse Brizola. "tem um conteúdo insti-lucional. Nós viemos e aqui estamos paranos persignar e trazer nossa reverencia aochefe espiritual da grande maioria dos bra-sileiros. Esse o verdadeiro conteúdo doencontro e dialogo c]uc solicitamos ao San-to Padre. Para um candidato que se prepa-ra com a finalidade dc governar, essa atitu-de faz parte dc seus dcveres - e muito maisainda amanhã, quando no governo será opresidente de todos, deixando de ser orepresentante dc uma corrente ainda quevitoriosa".

Franqueza — Sobre o teor da con-versa, Brizola disse que n.10 existe um as-sumo pre-determinado

"Não trouxe ,1 Ro-111.1 nenhum propósito de abordar cmnossa audiência com o Santo Padre qual-i]ucr situação especifica do Brasil e da Igre-ja Católica de nosso pais. Ficaria c ficareimuito feliz, porem, se Sua Santidade tomara iniciativa de rcfcrir-sc a realidade brasi-leira. Falarei com toda a franqueza, comsinceridade, sobre o nosso inconformis-mo".

Brizola pretende, sc houver condições,declarar sua identificação com as lutas daigreja. "Especialmente com os seus últimosdocumentos cm torno da sucessão", disse,"nos quais a CNBB procurou até traçarum perfil do candidato que a igreja gosta-ria que fosse o escolhido pelo povo deDeus. Eu espero que Sua Santidade tomeessa iniciativa, porque o nosso diálogo po-de ser muito uul".

'Direi que como candidato á presiden-cia da República me sinto inteiramenteidentificado com o pensamento da igreja,com as suas posições, com as suas lutas noBrasil", acrescentou. "Reiterando que.eleito, não vou decepcionar aos católicos.Ao contrário, vamos trabalhar em intimacooperação". O papa praticamente itucr-rompe suas férias em Castelgandolfo paraa audiência geral das quartas-feiras e paraa especial que concedeu ao casal Ncusa eLeonel Brizola.

Fotografia — João Paulo II será oprimeiro papa que Leonel Brizola conhece-rá e encontrará pessoalmente. Ao contra-rio. dona Neuza, católica praticante, lazquestão de recordar o encontro que teveem 1962 com João XXIII. com quem con-versou muito, num ano em que seu maridoera governador do Rio do Grande do Sul.

Para o casal Brizola, entretanto. JoãoPaulo II não e considerado um desconheci-do nem estranho. "Num lugar muito espe-ciai e de muita presença nossa em nossacasa no Rio", disse o ex-governador, "con-

servamos uma belíssima fotografia de SuaSantidade, feita por um grande fotógrafogaúcho, Carlos Contursi, durante sua visitaa Porto Alegre. E'umà fotografia em que opapa João Paulo II está com um chapéu dcgaúcho, tomando chimarrào. L uma foto-grafia linda".

Hoje mesmo, no final da tarde. LeonelBrizola. acompanhado do deputado e seua.nigo Roberto D'À\ila. vice-prcfeitó doRio de Janeiro, Viajará para Madri, parauma visita de um dia. a convite dc >cuamigo, o primeiro ministro espanhol FelipeGonzalez..

Bri/ola dhse tjue a idéia dc sua audien-cia com Joào Paulo 11 ganhou consistênciae começou a se concreti/ar em julho desteano. quando ele c dona Neuza visitaramem Salvador o cardeal primaz do Brasil,dom Lucas Moreira Neves, que ires diasdepois sc encontrou com o papa cm Roma.Ainda por sugestão de dom Lucas. Bri/olaconfirmou que formalizou através da Nun-ciatura Apostólica cm Brasília o pedido deaudiência para a primeira quinzena destemês.

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Covas e Lula sc unem

e criticam adversárioSÂO PAULO — \ viagem repentina do candidato do PD I

a presidente da República. Leonel Bri/ola. ao Vaticano, paraum encontro com o papa João Paulo II, provocou uma enxur-rada de criticas dos dois oponentes que compartilhariam comele ontem a entrevista internacional promovida pelas rádiosEldorado, de São Paulo, e BBC. de Londres, o senador MarioCovas (PSDB) e o deputado l.uis Inácio Lula da Silva (I I i"Viagem com fins eleitorais cheira a demagogia So que bei-jar a mão do papa não dá voto para ninguém . atacou Lula"Se ele leve essa intenção, avançou o sinal e foi pouco pruden-te", afirmou Covas O PDT pretende usar a imagem do en-contro de hoje dc Brizola com o papa durante o horárioeleitoral gratuito de r.uiio e 1 \

-\ ausência do candidato do PDT na entrevista mtcrnacio-nal irritou os produtores do programa, virou tema de grandeparte da entrevista e foi justificada pelo assessor de imprensade Brizola. Fernando Brito, através de uma mensagem cravadac exibida aos ouvintes. "Ele teve de viajar inesperadamente .argumentou o assessor. De qualquer forma. .1 cadeira m/udeixada pelo ex-governador no estudi" da emissora o candi-dato do PMDB. deputado Ulysses Guimarães, também naocompareceu serviu para aproximar os dois entrevistadospresentes em uma sucessão de trocas de gentilezas e conversasanimadas. „ . ,

Abraços "Voce viu o Brizola. antes ele criticavamembros da Igreja progressista que apoiavam candidatosc agora foi ao Vaticano com o apoio de Dom Eugênio Sales .brincou Lula assim que encontrou Covas no estúdio Bemhumorados, os dois chegaram .1 se abraçar quatro vezes aofinai da entrevista, a pedido dos fotógrafos.

A entrevista internacional prejudicada por um problematécnico que cortou o contato da BBC com a Lldorado por SOminutos mostrou .1 preocuparão com a preservação daAmazônia e alguma desinformação da imprensa estrangeira"Os senhores terão coragem de dizer aos brasileiros que naopodem ennquecer destruindo a Amazônia . _ indagou ojornalista Walter Schwarcz. do jornal britânico Tht GuardianUssa pergunta mereceu uma resposta dura do senador MarioCovas: "Será que o senhor sabe que enquanto o mundodesenvolvido continua pagando l SS 150 pui peles de jaca-K' do Brasil e importando toras de madeiras, a depredação seraincentivada e as florestas continuarão a ser devastadas'1

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JORNAL DO BRASIL Brasil quarta-feira, 13/9/89 ? 1° caderno ? 3

Afif vai à terra de JuscelinoSelo Lagoas (MG) — Walcfemar Sabino

Boa aceitação em

Minas entusiasma o

candidato do PL

CURVELO. MG — Com uma rápida c

festiva passagem por nove cidades notrajeto de 290 quilômetros entre Belo Hori-zonte e Diamantina — terra de Juscelino Ku-bitschek, onde chegaria ontem à noite, radata de aniversário do ex-presidente — ocandidato do PL. Guilherme Afif Domingos,espera embasar o que ele chama de "arranca-da para a vitória". "Quem ganhar a eleiçãocm Minas, leva a Presidência da Rcpública".apostou o candidato.

A euforia de Afif está apoiada no cresci-mento que sua candidatura vem tendo cmMinas, fruto de uma estratégia de escolha doestado como prioridade para a campanha: elejá esteve 18 vezes entre os mineiros e pretendevisitá-los outras 11 até o dia da eleição. Aúltima pesquisa do DalaFolha. realizada nosdias 2 e 3 de setembro, o colocaram com omelhor indicc (7"o). depois de Fernando Col-lor de Mello (43" o).

A boa performance de Afif em Minasaponta o momento do "cultivo" da campanhano estado, segundo definiu o próprio candida-lo. Antes, a campanha viveu a fase de "se-mear" e. a partir do horário gratuito no rádioe na televisão, \ira a "colheita", acredita ele."Jeitão" — "Minas e um espaço vazio,com mais probalidades de ocupar. Minhacandidatura bate mais com o jeitão mineiro",explicou. Em sua avaliação. Minas tem o"maior vácuo político" entre os trés grandescolégios eleitorais De fato. o estado já nãoconta mais com lideranças de envergaduranacional, como o ex-presidente Tancrcdo Ne-ves. Afif acredita que São Paulo está divididocom cinco candidatos c o Rio dc Janeiro temuma candidatura predominante (Leonel Uri-zola). ü único mineiro na disputa, AurclianoChaves, do PFL, não c^ta Ocupando o espaçocm sua própria terra.

Afif escolheu um vice mineiro, o cx-minis-iro da Cultura. Aluisio Pimenta, e convidoupara coordenador nacional de eventos dacampanha o empresário Newton Paiva Ferrei-ra Filho, que desempenhou a mesma tarefa nadisputa de Newton Cardoso ao governo doestado, em I9S6 "Hoje a campanha sai deMinas para todo o Brasil. Estou indo paraonde s.uu o maior estadista que o pais játeve", disse Afif, que negou estar em buscar

.*1

Collor diz que

servidores

recrutados estão em férias

Ãfifacha (íticsaa candidatura combina bem com "o jeitão mineiro

do espólio político de JK. "Cada um tem suapersonalidade, seu estilo Idcntifico-me comJuscelino como democrata", garantiu. Antesde Afif. em 7 de julho passado, o candidato doPRN, Fernando Collor de Mello, aproveitoua adesão da deputada Márcia Kubitschek.filha do ex-presidente, e foi a Diamantinatentar ligar a própria imagem a de Juscelino.

O candidato do PL mostrou-se emusias-mado com a recepção popular nas cidades poronde passou a caravana de 30 carros. Em SeteLagoas, comentou que era a melhor acolhidaque já tivera, e a comparou com o comício deagosto cm Ribeirão das Neves (MG), quandofalou para 17 mil pessoas na festa da padroci-r.i da cidade: "Aqui o povo esta por minhacausa, sem conjunto musical e sem festa". Elefoi recebido em Sete Lagoas com muitos abra-ços por cerca de 300 pessoas.

Em Matozinhos, deixou transparecer difi-culdadcs para praticar o gênero populista,quando entrou na pastelaria Mavy c ficoucom uma garrafa dc água mineral na mãoaguardando copo "Bebe no bico", aconsc-lhou baixinho o senador Alfredo Campos,recém-cmbarcado na candidatura Afif Semjeito, o candidato do PL concordou, mas nãobebeu mais do que dois goles. Entre umacidade e outra. Afif dispunha no carro doprimeiro volume do livro Perfil r/p Umas,editado pela Imprensa Oficial do estado cominformações sobre os municípios.

I—| l'nia votação simulada apontou o sucesso'—' dc Afif Domingos (PL) entre os constru-tores mineiros. Paralelamente às eleições dcsua diretoria, o Sindicato da Indústria da Cons-trução Civil no Estado de Minas Gerais (Sin-duscon) fez uma enquete com 173 associados edeu Afif na cabeça, com a surpreendente marcade 49.3° o da preferência das intenções de voto,seguido de Collor (14,3%). As demais coloca-ções foram as seguintes: Maluf (6,4°o). Bri/ola(4.3%), Aureliano (3,6°o), Freire (1,4%) e oempate na lanterninha entre Ulvsses, Lula eCaiado (0,72%). Curiosamente, os construtorestemem menos o espectro do comunista Freireque o do petista Lula.

Desempepho em Minas

(Intenção de voto/DataFolha)Collor (PRN) .Afif (PL)Brizola (PDT) .Luia (PT).Covas (PSDB)Maluf (PDS)..Aureliano (PFL)Freire (PCB)Caiado (PSD)Camargo (PTB).NenhumNão sabe

43%...7%

6%. . 6%.. 5%

4%. . 2%

. 2%. 2%

...4%16%

BRASÍLIA — O candidato do PRN á Presi-dència da República. Fernando Collor de Mello,enviou ontem uma carta à direção do jornal Folhadc S. Paulo desmentindo que tenha recrutado servi-dores civis e militares do governo de Alagoas paratrabalharem no seu comitê de campanha, em Brasi-lia, conforme denunciou ç^jornál na edição desábado. "Há poucos assessores que trabalham emtempo integral no comitê central da campanha etodos foram solicitados a pedir férias ou licen-ça sem vencimentos dos seus empregos ou ativida-des anteriores", diz um trecho da correspondência.A denúncia motivou a abertura de sindicância peloTribunal Regional Eleitoral de Alagoas.

A carta, redigida pelo assessor de imprensa.Cláudio Humberto Rosa e Silva, deixa dúvidassobre o aproveitamento irregular do responsávelpela agenda do candidato. Celso de Freitas Cavai-cante. Segundo a correspondência. Cavalcante éservidor do Tribunal de Contas da União, mas aserviço da Secretaria para Assuntos do GabineteCivil do governo de Alagoas, designado para tra-balhar no escritório de representação em Brasília.

Tempo livre De acordo com a jus-tificativa apresentada pelo comitê. Celso Cavalcan-te encontra-se cm férias e dedica seu tempo livre acampanha. Principal responsável pela agenda deCollor. Cavalcante da expediente integral no comi-té. quando não esta acompanhando o candidatocm viagens A nota desmente que o salário deCelso Cavalcante seja de NCzS 8.389,57 - o quedeveria receber como funcionário do TCU —, con-firmando vencimentos de NC/S 4.517,03, pagospelo Poder Executivo alagoano

Quanto aos outros funcionários citados comorecrutados junto ao governo de Alagoas, a assesso-ria de Collor citou, na nota. caso a caso. O procu-rador do Estado. Mario Jorge Üchòa Sòuza, sc-

gundo o documento, encontra-se emlicença-prêmio. Isve Cavalcante, de acordo com acarta, exerce função de confiança no gabinete dodeputado estadual Sabino Romariz (PDF) e sóviaja nos finais de semana.

O deslocamento apenas em dias de folga étambém a justificativa apresentada para o advoga-do da Auditoria Militar, Mário Guerra. Ja o pro-fessor José Luitgard Moura Figueiredo, segundo acorrespondência, está afstado de suas atividadesprofissionais no estado, uma vez que é diretor doSindicato dos Professores de Alagoas. A assessoriade Collor afirma que Luitgard presta "serviço vo-luntário de assessoria". Òs servidores da PoliciaMilitar de Alagoas, que são utilizados na segu-rança pessoal de Fernando Collor, estão afastadosde suas funções, conforme determina o estatuto daPM. di/. a nota do comitê de Collor. O documen-to afirma, ainda, que o coronel Otávio Albuquer-que. chefe da segurança do candidato, requereupassagem para a reserva.

j Sem estardalhaço, depois de participar atéàs 2h da madrugada de um jantar com os

integrantes da bancada do PRN no CongressoNacional, o candidato do partido à Presidênciada República; Fernando Collor de Mello, saiuontem, às 4h da manhã, de Brasília, no jatinhoque usa cm sua campanha para fa/er o que nãoconseguiu domingo por Cijjrsa da presença da im-prensa: gravar cenas para seu programa no horá-rio eleitoral gratuito,no município de Porto Segu-ro. litoral sul da Baliia. As gravações em PortoSeguro fa/em parte de uma das etapas doroteiro que Collor quer apresentar no horário doTSE, a do rédcscobrimento do Brasil.

Candidato do PRN vai a Jânio

Marco Damiani

SÃO PA t 1-0 Nos próximos dias o candida-to do PRN a Presidécia da República, FernandoCollor dc Mello, cst.tr,i cm São Paulo para encon-trar-se com o ex-presidente Jânio Quadros, em su.icasa no bairro do Morumbi O encontro, a pcdiddodc Collor, foi solicitado por um parlamentar doPRN e aceito por Jânio. "Não conheço o can-didato alagoano, que tem no momento 42",, dapreferência do povo", disse ontem Jânio. "Queroperguntar a ele como alcançou esta posição"

As respostas de Collor a Jânio poderão signifi-car ao candidato até o apoio do ex-presidente"Minha palavra está empenhada com o candidatomineiro, o doutor Aureliano", afirmou Jânio on-tem cm sua casa. "Ele é o melhor candidato, lio-

mem probo, inteiro, que conhece os problemas dopais a fundo, mas se o senhor Collor me convencerque e o melhor candidato, posso retirar nnnhapalavra".

Apesar dc ele próprio levantar esta possibilida-de. Jânio anunciou que amanhã estará gravandouma mensagem para o programa político do PFLque ira ao ar durante o horário eleitoral gratuito,"Ainda não sei o que vou dizer; mas quero que opovo s.uba que estou com o doutor Aureliano".disse o ex-presidente. "Não apoio quem liderapesquisas, mas quem considero o melhor, o maispreparado".

Atualmente filiado ao P1T . Jânio descartouqualquer possibilidade de concorrer a sucessão dopresidente José Sarney. Para justificar sua posição,alega estar doente, com a visão c a memória preju-dicadas

CREA -

RJ:

SALÁRIO MÍNIMO PROFISSIONAL

O CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA ARQUITETURA E AGRO-

NOMIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. CREA-RJ. autarquia cie fiscah-

zacão do exercício profissional, por forca do art 80 da Lei n°_ 5.194/66.

tomou, em relação ao salário mínimo profissional, a seguinte posição:01) A Lei 4.950-A. de 1 966. que instituiu o salário mínimo profissionalpara engenheiros, arquitetos, agrônomos, químicos e veterinários, modi-ficada pelo Decreto-lei 2.351 /87. encontra-se em vigor;02) A sua base de cálculo é o salário mínimo comum previsto na Lei

7.789/89;03) O Art 6o da Lei 4 950-A/66 que descreve a forma de calcularmínimo profissional, foi parcialmente alterado pelo artigo 7o, XVI

_ r CAf)/ « al que fixa em no mínimo 50% a remuneração

odada

rnês de setembro, em

Constituição Federaljornada suplementar.

Neste sentido, o salário mínimo profissional nocurso, e o que resulta da seguinte forma de cálculo.

Para os diplomados em cursos de duração inferior a 4 anos:a) 5 x 249.48 - 1 247.40b) o mesmo valor até a sexta hora e um acréscimo de 50% sobre o

valor-hora da sexta em diante.II — Para os diplomados em cursos de duração igual ou superior a 4

anos:a) 6 x 249.48 - 1.496.88 para uma jornada de 6 horas diárias:b) 1.496*88 + (249.48 x 1.5 x 2 = 748.44) - 2.245.32

jornada de 8 horas diárias.c) nos demais casos as horas extras serão remuneradas com o

acréscimo.Os profissionais devem exigir o cumprimento da lei em questão, que se

encontra em vigor, e informar, aos CREAs e entidades de classe, os

órgãos e empresas que não estiverem obedecendo a legislação.O CREA intensificará a fiscalização do cumprimento do salário mínimo

profissional da engenharia, arquitetura e agronomia em atendimento a

legislação brasileira vigenteRio de Janeiro, 05 de setembro de 1 989

Eng ALEXANDRE DUARTE SANTOSPresidente

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4 ? Io caderno ? quarta-feira, 13/9/89 Brasil JORNAL DO BRASIL

Candidatos novos inauguram propaganda

na televisão

BRASÍLIA — 0 deputado Luis Iná-cio Lula da Silva, candidato da FrenteBrasil Popular (PT PSB PC do B). será oprimeiro do erupo dos principais candi-datos à Presidência da República a ocu-par o horário de propaganda política doTribunal Superior Eleitoral (TSE). quecomeça nesta sexta-feira. Antes dele, seapresentarão, por 10 minutos e 30 segun-dos. três representantes de legendas nani-cas: Celso Brandt (PMN). ArmandoCorrêa (PMB), e Livia Maria Pinto deAbreu (PN). Após dois outros candida-tos de pequenos partidos. Zamir JoséTeixeira (PCN) e Antônio Pedreira(PPB), será a vez do Roberto Freire(PCB). Leonel Bri/ola (PDT) e PauloMaluf (PDS), pela ordem.

O preterido nas pesquisas eleitorais.Collor de Mello (PRN). será o 16° candi-dato a se apresentar no primeiro dia dohorário gratuito do 1 SI:. Antes dele, oseleitores assistirão Mário Covas (PSDB)e Ulysscs Guimarães (PMDB). Posição"pior do que a de Collor têm os candida-tos Afif Domingos (PL). o 17" na lista,Aflbnso Camargo (PTB), 18". AurelianoChaves (PFL). 19" e Ronaldo Caiado(PSD), o penúltimo dos 22. Esta ordemsorteada ontem pelo TSE. no entanto, sóserá válida para o primeiro dia do hora-

rio político. No segundo dia de progra-ma. o primeiro da véspera será o último aexpor suas propostas de governo, estabe-lecendo-sc, assim, um rodízio válido paratodo o periodo.

Sorte — Durante os 59 dias depropaganda política, de 15 de setembro" a12 de novembro, os 22 candidatos á Pre-sidcncia terão a oportunidade de seremos primeiros a ocupar o horário eleitoralem três ocasiões. Isto se todos mantive-rem suas candidaturas e não houver ne-nhuma alteração na distribuição do tem-po. A ordem de apresentação dospartidos para o primeiro dia é a seguinte:PMN. PMB. PN. PT. PCN. PPB, PCB.PDT. PDS. PLP. PSP, PDC do B.PSDB, PMDB. PV, PRN, PL. PTB,PFL. PRONA, PSD e PP.

O ruralista Ronaldo Caiado, candi-dato da coligação União Cidade Campo,teve sorte. O PDN. um dos dois partidosda coligação, ganhou, através de sorteio,o número 51. que e conhecido pelo gran-de público por ser o nome de uma aguar-dente de cana, que é apresentada, emcomerciais, como a bebida de boa idéia.Assim. Caiado poderá descartar o nume-ro 21 do PSD. optando pelo 51. expio-rando a imagem publicitária.

TY Globo volta atrás

e decide fazer debateO presidente das Organizações Glo-

bo, Roberto Marinho, voltou atrás, dc-pois de ter 'desautorizado, anteontem,o diretor de jornalismo da Rede Globo,Armando Nogueira, que anunciara arealização de um debate entre candi-datos na emissora Ontem, uma nota

. lida no Jornal Nacional informou queMarinho "recomendou que a Rede Glo-bo sc reúna com representantes dc parti-dos para discutir as regras de um debatecom os candidatos mais bem colocados

* nas pesquisas de opinião"Ao ser entrevistado quarta-feira pas-" sada no programa Palanque Eletrônico, o

candidato do PDT, Leonel Brizola. pro-""pós que Roberto Marinho fizesse um

debate TV Globo, com a participação docandidato do l'RV Fernando Collor deMello. Após o programa, o diretor de

t..jornalismo Armando Nogueira realir-mou a disposição da emissora em pro-mover um confronto entre os candida-tos.

Anteontem, quando esteve cm SãoPaulo para receber uma homenagemdo jornal Gazeta Mercantil a empresa-rios. Roberto Marinho pós o que pare-' cia ser o ponto final na questão. "Não

se cogita fazer de novo um debate semo Fernando Collor de Mello. Ja sc foi otempo dos debates. O Armando No-gueira deve ter se equivocado. I le la-lou como presidente, e e apenas umdiretor", disse o dono da Rede Globo.

Ontem. Roberto Marinho usou oJornal Nacional para divulgar a segin-te nota:

"O presidcnte-dirctor-geral da RedeGlobo, jornalista Roberto Marinho,convocou hoje os seus diretores paraavaliar o resultado da série de progra-mas Palanque Eletrônico, que entrevistouos principais candidatos a presidente daRepública. Convencido de que a sériealcançou seu objetivo, o jornalista Ro-berto Marinho recomendou que a RedeGlobo se reúna com representantes departidos para discutir as regras dc umdebate com os candidatos mais bem co-locados nas pesquisas de opinião. O jor-nalista Roberto Marinho reiterou suasinstruções para que a Rede Globo conti-nue a abrir suas cãmcras e microfonescom o propósito de dar a sua participa-çao na campanha um caráter dc serviçopúblico isento c do mais alto nível."

TRE apreende material

de propaganda

do PCB

t m dia depois de ter conseguido ar-rec.id.tr NCzS 50 mil com a venda dc 500convites, a NC/S 100,00 cada. para umjantar na Churrascaria Gaúcha, no Rio,com o candidato a presidência da Rcpu-blica pelo PCB. Roberto I reire, o parti-

.dão amargou ontem à tarde uma situa-cão indigesta: fiscais da Coordenadoriade Fiscalização da Propaganda do T Kl

' estiveram no comitê de campanha do' partido, na Rua Buenos Aires, 70, e! apreenderam 117 camisetas, oito fita*' cassetes gravadas com o progama parti-i dário e centenas de huttons e adesivos. O

material estava posto á venda uma1 prática proibida pela legislação eleitoral

Os preços das camisetas variavamde NC/S 1(1.1X1 a NC/S 15,00. enquantoos huttons e adesivos custavam NC/S1,00 e as fitas de videocassete. NC/S5o.(Mi IX*pois da apreensão do material.Roberto 1 reire emitiu uma nota oficialna qual explica que sua candidatura"não tem atrás de si o suporte dospoderosos grupos ccononiicos . mas rc-cebe contribuição voluntária. L indaga:"O que há de ilegal em retribuir a quemcontribuiu desse modo com uiiki cüiiiímt-ta. um button ou uni adesivo ? Isto elegal. Não infringe a lei. Isto não c co-mércio", conclui a nota.

Gabeira quer legalizar

até mesmo droga pesada

] O candidato do PV a Presidência daRepública, Fernando Gabeira, esta de-

! tendendo na campanha eleitoral a le-! galização dc todas as drogas, desde as' consideradas leves, como a maconha e' o haxixe, ás pesadas, como a cocaína e' a heroina. A maior inovação, contudo,, da sua proposta, fica por conta do con-

trole do Estado sobre a distribuiçãoi das drogas leves para os consumidores.' I m 1986. quando disputou pela aliança' PT-PV o governo do Estado do Rio.: Gabeira provocou uma grande polèmi-¦ ca ao lutar pela descriminalização da' maconha.

Inspirado nos exemplos da Espanha.. que descriminalizou a maconha e o haxi-, xe, e da Holanda, onde existem atei zonas liberadas para consumo desses| entorpecentes, Gabeira acha que estai e a única forma de reduzir o uso dc1 drogas e, a longo pra/o. acabar com o

tráfico A primeira etapa da proposta è'a descriminalização do uso de drogas

leves. É ai que entra o Estado, como'contrq|ador de uma rede autorizada depostos de venda de maconha c haxixe.

| A produção e comercialização dos dois, produtos seriam taxadas c o dinheiro| recolhido com os impostos seriam in-.vestidos na criação de "comunidades, terapêuticas para recuperação dos de-. pendentes em drogas pesadas."

Cocaína ecológica Paralela-mente a essas iniciativas, o governo deve-

¦jia encaminhar os entendimentos sobre o«priKesso de legalização das drogas pe-Nadas com a Colômbia, o Peru e a Bolí-«*i.i maiores produtores latino-ame*"Ttcanos de drogas — e os Estados»l nulos. maior consumidor "Item con-"ilu/ido. este processo evita que o trafi-"cante vá para a porta da escola vender'drogas para adolescentes", acredita o

candidato, que reconhece ser sua idéia/'um pouco audaciosa "

Junto a essas medidas, o governo"brasileiro deveria ainda buscar recur-"sos internacionais para colocar no nier-

cado americano o guaraná da Amazônia— potenciali/ador energético consumidono Brasil em semente, pó, bastão, ouliquido concentrado —. que Gabeirachama de cocaína ecológica. "Isso dariatrabalho para muitas pessoas na \ma/ó-nia. So teríamos que adaptar o gosto doproduto que e muito amargo", avaliaEle acha que se fosse criada uma espéciede "culto ao guaraná", como existe emrelação á cocaína, os consumidores dadroga poderiam mudar de hábitos por-que "o guaraná cria um tipo de ligaçãopara o trabalho", sem causar danos asaúde. "Grande parte da ligação da co-cama são processos psicológicos", acre-dita

Repressão —¦ Acompanhando to-das as etapas do processo. Gabeira achaque deveria ser feita uma intensa cam-panha informativa sobre todos os tiposdc drogas e seus efeitos, "mas sem ocaráter punitivo das campanhas gover-namentais feitas até hoje — onde eleinclui a campanha que tem como sloganDrogas não — que só atraem mais para adroga." Na proposta dos verdes não seinclui nenhum tipo de ação repressiva"A repressão falhou em todo o mundoMorre mais gente na guerra entre trafi-cantes e entre estes e a polícia do que poroverdose de cocaína", di/ Gabeira.Ele observa que, sc com a criação dezonas liberadas na Holanda o consumonão diminuiu, "pelo menos não au-mentou e se mantém nos mesmos ni-veis" Na Holanda, segundo o Candida-to. o governo controla uma rede dedistribuição de drogas leves e ''oferecepara os dependentes de drogas pesadasuma substância alternativa que funcionacomo elemento de transição entre a de-pendência e a independência em relaçãoa droga "

Gabeira pretende fazer da questão dedrogas um dos pontos principais do seuprograma de governo e desfazer a idéiade que "liberação de drogas e um deus-nos-a<.uda, a perdigão da juventude

No ar, cenas

de contraste

¦ Um dos segredos do candidato doPSDB. Mário Covas, para os

seus primeiros programas na televisãofoi gravado segunda-feira da semanapassada. Ele desceu de um jatinho emCampos, no Norte Fluminense, apa-nhou um táxi e foi até o km 114 daBR-365 para visitar uma casa muitoespecial, a da professora do estado,Abelita Barbosa, salário dc NCzS377,00. que está vivendo com a famíliadebaixo de uma ponte sobre o RioMuriaé. l)e lá. Covas foi ver outrolado do Brasil: na plataforma de Cam-pos. cercado de operários de macacão,gravou cenas prometendo dar recursosá Pctrobrãs para o país alcançar auto-suficiência dc petróleo. À noite, emAngra dos Reis, fez um eurvi sobreenergia nuclear: durante três horasperguntou aos técnicos de Fumas tudoo que queria saber sobre o programanuclear brasileiro. Dormiu na casa dehóspedes da usina.

PRN força o

adiamento da

Lei EleitoralBRASÍLIA — \ obstrução comanda-da pelo líder do PRN, deputado RcnanCalheiros, mais uma vez surtiu efeitoe a Câmara, por falta de quorum, teveque adiar a votação do projeto de leique introduz modificações na Lei I lei-toral. Votaram 233 deputados - seriamnecessários 24.^ para o quorum -. sendo206 favoráveis ás mudanças. 15 contrae 12 abstenções. Antes, o placar eletrô-nico registrara a presença de 333 depu-lados. Cem sumiram do plenário nahora da votação.

Presidida pelo deputado InocéncioOliveira (PFL-P1 ). a sessão loi muitotumultuada. O lidei do PMDB. IbsenPinheiro, comandava o grupo de depu-tados favoráveis a aprovação da lei.pedindo sucessivas questões de ordempara dar tempo dos retardalários chc-garem ao plenário Do outro lado. Re-nan Calheiros pedia a suspensão daverificação de quorum, alegando quejá estava encerrado o tempo normal-mente dado pela mesa para a chegadade deputados ao plenário, que é de 15minutos.

Confusão — Depois de muita con-fusão na proximidade dos dois microfo-nes da parte inferior do plenário. Ino-céncio Oliveira encerrou a sessão,alegando que já esperara 35 minutos,enquanto lbsen Pinheiro falara em ape-nas 15 minutos. A sessão para a retoma-da da votação foi remarcada por Inocên-cio para amanhã, atendendo a umaquestão dc ordem do deputado Arnaldol ana (PRN-SP) de que hoje teriam quesei colocados em pauta 13 projetos deiniciativa do governo já com o pra/o devotação • 45 dias - esgotado

Mais uma vez o Congresso enten-deu que essa alteração não pode ocor-rei. Seria reeditar o casuísmo. Queremcolocar obstáculos no caminho de I cr-nandò Collor. Ê um golpe sujo - co-mentou Rcnan. depois de encerrada asessão. Admitiu, porém, ser difícil conti-nuar obstruindo a votação, mas prome-leu continuar tentando.

índio se une

em protesto

por terrasBRASÍLIA — l're/enios índios de

68 tribos que estão cm Brasília desde aúltima segunda feira fazem amanhã as9h30 um ato público na rampa do Con-gresso. Em seguida, fazem passeata até oPalácio do Planalto, onde esperam serrecebidos em audiência pelo presidenteSarney. E a primeira vez no Brasil quetantas tribos se unem na defesa de umaúnica: a dos os yanomami, que têm seuterritório, em Roraima, ocupado por 4iimil garimpeiros.

Ontem de manhã Os índios, lideradospor Davi Çopenawa Yanomami, pré-mio Global 500 da Organização das Na-çòes Unidas [espécie de Nobcl Ecológi-co. também conferido a Chico Mendes)foram recebidos pelo presidente da Cá-mara. Paes de Andrade, hoje voltamao Congresso, para entregar ao depu-tado e ao presidente do Senado, NelsonCarneiro, documento sobre a situaçãodos 9 mil yanomami que compõem "amaior nação indígena das Américas"A tarde, percorreram os comitês de todosos candidatos a presidente da República,mas o único encontro com um candidatoaté agora confirmado e com o deputado

I ui/ Inácio Lula da Silva, do PT. ama-nhá . as I6h30.

Com sua pintura exótica e cantostribais, os índios não têm passado des-percebidos. Ontem almoçaram no ban-dejâoda Universidade de Brasília (UnB),e segunda-feira aproveitaram a hora dorush (ema- IS e IKh30) para fazer umapanfletagem na rodoviária Nu panfleto,com o mesmo teor do documento queserá entregue aos presidentes da Câmarae do Senado, alem do presidente Sarney.acusam o governo de principal responsa-vel pelo genocídio dos yanomami e exi-gem a retirada dos garimpeiros, a devo-luçào de 70% do território yanomamique foi demarcado como parque e flores-,tas nacionais e um plano emergenci.il desaúde para seu povo.

Brasília — Leopoldo Silva

Collor nluepu o melhor sistema de edição de programas para gravar os seus I Ts

A propaganda que

só é gratuita

no nome

Sem muito dinheiroos candidatos miolera o chance na TV

BRASÍLIA —Dc gratuita, a pro-

pagunda eleitoral dc rádio e te-levisào que começa nesta sexta-feira,só tem o horário. Para fa/cr um bomprograma, que agrade o eleitor e ren-dá votos, é preciso muito dinheiro: oaluguel de uma câmara U-Matic(igual as utilí/adas pelas grandes redesdc TV custa NC/S 2 mil por seis horasdiárias, para qualquer pessoa. Maspolítico tem de pagar em dobro cadiantado Por exemplo, ua ilha deedição (o equipamento onde c monta-do o programa) custa normalmente,cm Brasília, NCzS 600 por hora. Sequem aluga è um candidato, o preçopula para NC/S 1.200 a hora.

Dos onze principais candidatos, sóAfonso Camargo (PI*B) e AurelianoChaves (PFL) estão utilizando cqui-pamentos alugados. Os outros há me-ses contrataram as melhores produto-ras dc v ídeo do mercado, com preçofixo .ue o final da campanha. Fernan-do Collor de Mello (PRN) não e so oprimeiro colocado nas pesquisas, mastambém o que contratou a mais bemequipada produtora da America Lati-na. a SSV-Sistcma Salesiano de \ i-dco, cujos equipamentos valem USS 3milhões 800 mil dólares, ou NC/S lí>0milhões.

Sofisticação Criada ha oitoanos pela Ordem dos Padres Salesia-nos. a SSV esta instalada num terrenode (> mil metros quadrados cm BeloHorizonte, onde tem: três estúdios dcgravação, quatro ilhas dc edição com-putadori/adas. dois computadoresgráficos iguais aos da IV Globo e de/equipes para gravações externas. I mequipamento desses ta/ de tudo: con-geía imagem, duplica velocidade, ta/câmera lenta, simula terceira dinrien-são, mostra a cena em perspectiva etem capacidade para produ/ír qual-quer tipo de efeito especial, tudo comqualidade quase cinematográfica

Ulysses Guimarães (PMDB) está

longe de Collor nas pesquisas, mas cmmatéria de sofisticação fica bem pró-ximo. Contratou a equipe da TVT dcSão Paulo, a mesma que produz apropaganda do governo dc OrestesQucrcia divulgada nos intervalos doprograma Fantástico. Nos estúdiosda TV Manchete, em Brasília, foi re-sèrvada uma área dc 120 metros qua-drados, onde estão instaladas cincocâmaras fixas e duas ilhas dc ediçãoque envolvem o trabalho de 50 fun-cionários. A direção c do próprio do-no da produtora, Chico Santarrita

A Agência Biondi, Vieira <.V -\sso-ciados, de São Paulo, que trabalhanormalmente com 50 funcionários,tem agora 174 pessoas ocupadas emproduzir o programa de Paulo Maluf(PDS). Foi fundada há cinco anospara fazer a campanha de Maluf aPresidência na época do Colégio Fiei-toral Para mostrar a imagem de Afifcom a mesma qualidade com que pro-du/iu o comercial do "primeiro sutiãa gente nunca esquece", premiado cmCannes (França) a produtora Espiral,de São Paulo, agência filmará o can-dldato cm película de 35 milímetropara depois passar cm fita de VT Issodá uma definição cinematográfica naimagem.

Ronaldo Caiado (PSD) está se v.i-lendo do trabalho dc seu amigo Ge-raldo Naves, da agência Forma 7. deBelo Horizonte. A maior parte dopessoal de Geraldo era da TV Globo.Ele usa duas ilhas de edição, que va-lein pouco mais de USS 300 mil. Sãomais de 200 fitas de VT, a I SS 30cada uma. A campanha dc Collor jáutilizou 500 fitas.

Experiência A produção doprograma de Mário Covas (PSDB) ecentralizada em Brasília, na recémcriada TV-Tucano, dirigida pelo ex-e-ditor de jornalismo da TV Globo,Woile Guimarães Utilizando os ser-viços de quatro produtoras — Man-duri. Nada. Câmera 4 e Guaira — acampanha dc Covas dispõe de trescánieras externas, uma para estúdio eduas ilhas de edição. So os contratoscom as produtoras atingem NC/S 6milhões.

comunista Roberto Freire ian-çou mão de uma produtora com expe-riéncia de mais de 20 anos. O cineastaZelito Viana criou a Mapa cm 1966para fazer filmes e neste ano transfor-mou-a em produtora de vídeo iam-bem Zelito importou uma câmaraBetacan. unia ilha de edição Bctacan(supermoderna, para pós-edição), ou-tra VHS e outra U-Matic.

O PT e único que tem produtoraprópria. A TV dos Trabalhadores loicriada cm I9K7 para produzir progra-mas do Sindicato dos Metalúrgicos deSão Bernardo do Campo (SP) e deentidades ligadas á Central Única dosTrabalhadores. Conta com três cãine-ras para externas, duas para estúdio, cduas ilhas dc produção.

A Provídeó, que aluga equipamen-los para a produtora que reponsávelpelo programa eleitoral de LeonelBri/ola, do PDT. cobra para clientesnormais, NCzS I.129.N7 por oito ho-r.is de uso de seus equipamentos defilmagem. A utilização de sua ilha deedição Betacan, durante três horas,custa, normalmente. NCzS 629.50.

i O horário gratuito foi criado em1%?, durante o governo Castelo

Branco, com o objetivo de garantiracesso iyual a iodos os candidatos norádio e na IV. Até a eleição de 4,funcionou normalmente com o debatelivre dos candidatos. Fm 77. o pacotede abril, do presidente Geisel, criou al ei Falcão e limitou a propaganda àexibição da foto e uni curto currículodo candidato. Nas eleições de 85, apropaganda voltou a ser liberada. Paraevitar que o telespectador desligue aTV, os candidatos passaram a investirem produções sofisticadas. Mas o ho-rário gratuito só sai de graça para ocandidato, porque, de acordo com a leieleitoral, o contribuinte é quem acaba-rá pagando. O artigo 27 da legislaçãodiz que o governo "editará normaspara o ressarcimento das emissoraspelos espaços dedicados ao horário dapropaganda eleitoral gratuita".

Artistas participam dos programas

Entre as gravações do programa

7'l Pirata c ensaios do espetáculoO t stranlw jogo, no Rio. a atriz ( risti-na Pereira passará, a partir da próximasemana, a viajar para São Paulo espe-cialmcntc para gravar suas participa-çòes na propaganda eleitoral gratuitade rádio c televisão, que começa sevta-feira Cristina falará em favor do can-didato do PT. Luis Inácio Lula daSilva e. como ela. vários artistas iam-bem decidiram se engajar nas campa-nhas para a presidência da República.Os eleitorcs-telespectadores que não scentusiasmam com discursos dc politi-cos terão a compensação de ver seusartistas preferidos no horário do ISF.com direito a matar a curiosidade dcsaber em quem votarão"Dizer que temos apenas que repre-sentar, cantar, tocar c dançar é dimi-nuir o poder dos artistas junto ao pú-blieo. Me sinto na obrigação deexternar mmha opinião neste processoeleitoral", di/ a sambista Bcth Carva-lho. que já gravou declarações para oradio em favor do candidato do PDT.Leonel Brizola. e espera participar doprograma na televisão. "Disse na gra-v ação que ele e o melhor candidato porser experiente, honesto, c ter feito umótimo governo no Rio de Janeiro e noRio Grande do Sul. Não é político fa-bricado". conta. Alem dc Belh C arva-lho, já gravaram para o programa doPDT os cantores e compositores JoãoNogueira. Taiguara e Gilberto Gjl Apropaganda gratuita do írihunal Su-períor Eleitoral ocupará os horáriosnobres da televisão (das I3h as I4hl0 edas 2Òh30 as 2lh4iH. quando normal-mente vão ao ar novelas, programashumorísticos e musicais.

Zeca Diabo Sempre (embran-do seus personagens mais famosos, co-mo Zeca Diabo. Sinhozinho Multa eSassà Mulcma, o ator Lima Duarte jágravou mensagens para o radio e I Vpedindo votos p.ira o candidato doPSDB. Mário Covas. "Passamos 30anos lutando por eleições presidenciais,esta na hora de não fazer frescura".

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Hat -. v *Freire\ ina promove

resume. Em seguida. Lima Duarte tecelongos elogios ao senador, que consi-dera "o candidato mais equipado paragovernar o pais" Também a atriz Re-gina Duarte vai aparecer no video de-tendendo a candidatura do tucano."Sempre votei com o PMDB e. quandohouve a dissidência do PSDB. fui juntocom eles", conta a atriz, que contracc-nou com Lima Duarte na novela Ro-que Santeiro, como a espalhafatosalífúra Porcina filiado ao PSDB. Li-ma Duarte lembra que foi convidadopara ser companheiro de chapa do can-didalo do PSD. Ronaldo Caiado, masse apressa em informar "Recusei ime-diaiamçntc. e não chegamos sequer afalar em dinheiro."

Os 10 minutos diários do PT nohorário gratuito serão preenchidos emgrande parte com a presença dc diver-sos artistas, entre eles José Wilker,Osmar Prado. Sérgio Mkmherti (omordomo de Odete Roítman. na nove-la t ale Tudo . O ator Paulo Betti, ve-tçrano em participar das campanhasdo l'l. gravou ontem à noite sua pri-meira participação e aposta no cresci-mento da candidatura de Lula "O PTe bom de chegada "

Barão dc Itararé I ambém o

Paulo íietti. pelo I' /

PL, que concorre com o deputado Gui-llienne Áfif Domingos, tem 10 minutospor dia. que vai explorar com a presen-ça da atn/. c vereadora do Rio NeuzaAmaral "\ ou usar meu prestigio de 4(1anos de profissão para Conquistar ovoto do povo brasileiro para este jo-vem que proporcionará um país me- ilhor para todos", ensaia a atn/. Semjamais ter participado de qualquer mo-v imento político, Neuza conta que loiconvidada para ingressar no PL noano passado, pouco antes das eleiçõesmunicipais.

As atri/es Cláudia Alencar queficou famosa depois de interpretar umalias namoradas do motorista Tabaco,na novela Roda dc logo e Nina *de Pádua responderão á pergunta"Quem e Roberto Freire?", nos pro- ,gramas do PCB. E responderão: "Eusou Roberto Freire." "Gravei tambémalgumas frases do Barão dc Itararé .adianta Nina. declamando: "Salário ,mínimo é aquele que o assalariado de- !sejaria que tosse o máximo." A çx-pe-tista Claudia Alencar agora é freirea-na. apesar de não ser comunista,porque

"Freire è o mais inteligente emenos camuflado, com as propostasmais jcoerentes"

. • •¦ «* V."4

? Io cadcrno ? quarta-feira, 13/9/89 ? 2a Edição Brasil JORNAL DO BRASD

Candidatos novos inauguram propaganda

na televisão

BRASÍLIA — 0 deputado Luís lná-cio Lula da Silva, candidato da FrenteBrasil Popular (PT PS IV PC do B), será oprimeiro do grupo dos principais çandi-datos à Presidência da República a ocu-par o horário do propaganda política doTribunal Superior Eleitoral (TSE), quecomeça nesta scxta-lcira. Antes dele. seapresentarão, por 10 minutos e 30 segun-dos, três representantes de legendas nani-cas: Celso Brandt (PMN). ArmandoCorrêa (PMB). e Lívia Maria Pinto deAbreu (PN). Após dois outros candida-tos de pequenos partidos. Zaniir JoséTeixeira (PCN) e Antônio Pedreira(PPB). será a vez de Roberto Freire(PCB), Leonel Brizola (PDT) e PauloMaluf (PDS), pela ordem.

O preferido nas pesquisas eleitorais.Collor de Mello (PRN). será o 16° candi-dato a se apresentar no primeiro dia dohorário gratuito do TSli. Antes dele, oseleitores assistirão Mário Covas (PSDB)e Ulysscs Guimarães (PMDB). Posiçãopior do que a de Collor têm os candida-tos Afif Domingos (PL), o 17° na lista.Affonsó Camargo (PTB), IS". AurelianoChaves (PFL). 19" e Ronaldo Caiado(PSD), o penúltimo dos 22. Esta ordemsorteada ontem pelo TSE. no entanto, sóserá válida para o primeiro dia do horá-

rio político. No segundo dia de progra-ma. o primeiro da véspera será o último aexpor suas propostas de governo, estabe-lecendo-se, assim, um rodízio válido paratodo o período

Sorte — Durante os 59 dias depropaganda política, de 15 de setembro a12 de novembro, os 22 candidatos á Pre-sidência terão a oportunidade de seremos primeiros a ocupar o horário eleitoralcm três ocasiões. Isto se todos mantive-rerri suas candidaturas e não houver ne-nhuma alteração na distribuição do tem-po A ordem de apresentação dospartidos para o primeiro dia c a seguinte:PMN. PMB, PN. PT. PCN, PPB, PCB.PDT PDS. PLP. PSP, 1'DC do li.PSDB. PMDB. PV, PRN. PL. PTB.

PFL, PRONA, PSD c PP.O ruralista Ronaldo Caiado, candi-

dato da coligação União Cidade Campo,teve sorte. O PDN, um dos dois partidosda coligação, ganhou, através de sorteio,o número 51, que e conhecido pelo gran-de público por ser o nome de uma aguar-dente de cana, que c apresentada, emcomerciais, como a bebida dc boa ideiaAssim, Caiado poderá descartar o nume-ro 21 do PSD. optando pelo 51. expio-rando a imagem publicitária

No ar, cenas

de contraste

¦ Lm dos segredos do candidato doPSDB, Mário Covas, para os

seus primeiros programas na televisãofoi gravado segunda-feira da semanapassada. Lie deveu dc um jatinho emCampos, no Norte Fluminense, apa-nhou um táxi e foi até o km 114 daBR-365 para visitar uma casa muitoespecial, a da professora do estado,Abelita Barbosa, salário dc NCzS377,00, que está vivendo com a famíliadebaixo de uma ponte sobre o RioMuriaé. De lá. Covas foi ver outrolado do Brasil: na plataforma de Cam-pos, cercado de operários de macacão,gravou cenas prometendo dar recursosà Petrobrás para o pais alcançar auto-suficiência de petróleo. À noite, emAngra dos Reis. fez um curso sobreenergia nuclear: durante trôs horasperguntou aos técnicos de Furnas tudoo que queria saber sobre o programanuclear brasileiro. Dormiu na casa dchóspedes da usina.

Roberto Marinho muda posição

e permite

debate na T V Globo

Brasília — Leopoldo Silva

O presidente das Organizações Glo-bo. Roberto Marinho, voltou atras, de-pois dc ter desautorizado, anteontem, odiretor dc jornalismo da Rede Globo,Armando Nogueira, que anunciara arealização de um debate entre candida-tos na emissora Ontem, uma nota lidano Jornal Nacional informou que Mari-nho "recomendou que a Rede Globo sereúna com representantes de partidospara discutir as regras de um debatecom os candidatos mais bem colocadosnas pesquisas de opinião".

¦\o ser entrevistado quarta-feirapassada no programa Palanque Eletrò-nico. o candidato do PDT. Leonel liri-"zola, propôs que Roberto Marinho fí-zesse um debate TV Globo, com aparticipação do candidato do PRNFernando Coilor de Mello \pós o pro-grama; o diretor dc jornalismo \rman-do Nogueira reafirmou a disposição daemissora cm promover um confrontoentre os candidatos.

Anteontem, quando esteve cm São.Paulo para receber uma homenagem dojornal Gazela Sfereantil a empresários;Roberto Marinho pós o que parecia sero ponto final na questão.

"Não sc cogi-t.i fazer de novo um debate sem o Fer-nando Collor dc Mello Já se foi otempo dos debites. O Armando No-gueíra deve ler se equivocado F.le faloucomo presidente, e é apenas um dia--tor disse o dono da Rede Globo.

Ontem, Roberto Marinho usou ojornal Nacional para divulgar a segintenota:"O presidcntc-diretor-gcral da RedeGlobo, jornalista Roberto Marinho,convocou hoje os seus diretores paraavaliar o resultado da série de progra-mas Palanque Eletrônico, que entrevis-¦tou os principais candidatos a presiden-te da Republica. Convencido de que aserie alcançou seu objetivo, 0 jornalistaRoberto Marinho recomendou que a'.Rede (Jlobo se reúna com representar-tes de partidos para discutir as regras dcum debate com os candidatos mais bem

colocados nas pesquisas de opinião. Ojornalista Roberto Marinho reiterousuas instruções para que a Rede Globocontinue a abrir suas cámcras e micro-fones com o propósito de dar a suaparticipação na campanha um caráterde serviço público isento c do mais altonível."

Versões Fxístcm diversas ver-sòcs para justificar a mudança radicalda posição da TV Globo nas últimas 2-1horas. Uma delas é que o presidente daRede Globo, utilizou essa formula co-mo um desagravo publico ao seu dire-tor de jornalismo, Armando Nogueira,que fora desprestigiado na véspera emSão Paulo. Nessa hipótese, que circulaentre os funcionários da emissora, Ro-berto Marinho teria sido convencidopor um de seus filhos a tomar tal atitu-de Ainda nessa linha de raciocínio, aTV Globo teria decidido fazer o debatecom us candidatósá Presidência da Re-pública par.i descolar de sua imagem aimpressão de que está apoiando o can-didato do PRN, Fernando Collor deMello, com prejuízo dos outros Desdeo inicio da campanha eleitoral, essaafirmação tem sido feita por diversoscandidatos, sendo I eonel Brizola omais veemente nessa acusação.

De qualquer forma, a decisão dadiretoria da Globo surpreendeu até osjornalistas mais graduados da emissoraTanto que. ontem, a maior parte delessoube dessa mudança de posição peloJornal Nacional, como qualquer outroespectador Durante todo o dia. o climana emissora foi de tensão. Editores d.temissora afirmavam, no final da noite,que ,! ideia do debate não chega a serconclusiva Justificam que por exigênciado chamado padrão global a emissoranão pode promover um debate com dezou mais candidatos de uma so ve/ Oideal, segundo ainda esses editores, sc-ria um programa que reunisse Collor.Bri/ola e mais dois candidatos, que re-presentassem a direita e a esquerda Osoutros candidatos seriam acomodadoscm programas diferentes.

Gabeira quer legalizar

até mesmo droga pesada

O candidato do PV à Presidência daRepublica. Fernando Gabeira. está de-Pendendo na campanha eleitoral a le-galização de todas as drogas, desde asconsideradas leves, como a maconha eo haxixe, as pesadas, como a coca na ca heroína A maior ín&vaçào. ecrstudo.da sua proposta, fica por cont i do con-trolc do Estado sobre a distribuiçãodas drogas leves para os consumidores,Em 1986. quando disputou pela aliançaPT-PV o governo do Estado do Rio,Gabeira provocou uma grande polèmi-ca ao lutar pela descriminalizaçãn dajnaconha

Inspirado nos exemplos da Espanha,que descriminalizou a maconha e o haxi-xe. e da Holanda, onde existem atezonas liberada^ para consumo dessesentorpecentes, Gabeira acha que estaé a única forma de reduzir o u<-..> dedrogas e. a longo prazo, acabar com otráfico. A primeira etapa da proposta ca descriminalizàçào do uso de drogasleves F ai que entra o Estado, comocontrolador de uma rede autorizada depostos dc venda de maconha e haxixe.A produção e comercialização dos doisprodutos seriam taxadas e o dinheirorecolhido com os impostos seriam in-vestidos na criação de "comunidadesterapêuticas para recuperação dos de-pendentes em drogas pesadas

"

Cocaiaa ecológica Paralela-mente a essas iniciativas, o governo deve-na encaminhar os entendimentos sobre oprocesso dc legalização das drogas pe-sadas com a Colômbia, o Peru e a Boli-via — maiores produtores latino- ime-ncanos de drogas e ¦.<¦ I »:ados1'mdos. maior consuitinli r Bemduzsdc este processo o u que o tr.if;-cante va para a por>a da ewola venderdrogas para adolescente acreditacandidato, que reconhece ver sua kicia"um pouco audaciosa

Janto a oss ¦. nvcd i.is. o .• ncrbrasileiro deveria ainda buscar recur-SOS micFTuvaor»aís para c. ,»car no mdr-

cado americano o guaraná da Amazôniapotencializador energético consumido

no Brasil em semente, po, bastão, ouliquido t nccntrado —, que Gabeirachama de cocaína ecológica. "Isso dariatrabalho para muitas pessoas na Ama/ô-ma Só teríamos que adaptar o gosto doproduto que e muito amargo", avalia.Fie acha que se fosse criada uma espéciedc "culto ao guaraná", como existe emrelação a cocaína, os consumidores dadroga poderiam mudar de hábitos por-que "o guaraná cria um tipo de ligaçãopara o trabalho", sem causar danos av; ade "Grande parte da ligação da co-caina são processos psicológicos . acre-dita

Repressão — Acompanhando to-das as etapas do processo, Gabeira achaque deveria ser feita uma intensa cam-panha informativa sobre todos os tiposde drogas e seus eleitos, "mas sem ocaráter punitivo das campanhas gover-namentais feitas ate hoje onde eleinclui a campanha que tem lomn sloganDrogis não — que só atraem mais para adroga " Na proposta dos verdes não scinclui nenhum tipo de ação repressiva"A repressão falhou cm todo o mundo.Morre mais gente na guerra entre trafi-cantes e entre estes e a policia do que poroverdose de cocaína", diz Gabeira

I le observa que. m; com a criação dezonas liberadas na Holanda o consumonão diminuiu, "pelo menos não au-mentou e se mantém nos mesmos ni-vcis". Na Holanda, segundo o candida-to, o governo controla uma rede dedistribuição de drogas leves e "oferecepara os dependentes de drogas pesadasuma substância alternativa que funcionacomo elemento dc transição entre a de-pendência e a independência em relaçãoa droga

Gabeira pretende fazer da questão dedrogas jm dos por.tos principais do seuprocrama de governo e desfazer a idéiade que "liberação de drogas e um deus-ü - .içada, apétjdtvãt .'.a |uvcn<udc

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Collor olimou o melhor sistema <!<• edição do programas para urinar os seus T s

A propaganda que

só é gratuita

no nome

O que pensamos candidatos

I Brizola — Informado em Roma,dc madrugada, do editorial da Rede Glo-bo. anunciando a decisão de promovero debate entre os candidatos. LeonelBrizola "disse que so poderia saudar ofato de ter havido essa reconsideraçãocomo um ato positivo Espero que. ti-nalmcntc, a decisão do doutor RobertoMarinho venha a sc concretizar, o quesignifica o reconhecimento de que essadecisão e a única correta, coerente eoportuna diante dos interesses da na-çáo, principalmente se considerarmos aexclusividade do poder dc comunica-çáo da Rede Globo " A direção do PD I.segundo um de seus integrantes. \aiprocurar a emissora hoje ainda paranão deixar a idéia morrer. V ai dizerque aceita c quer o debate e que Briz.o-Ia admite o confronto, com qualquernúmero. Isto e. o candidato do PDTquer o debate, mesmo sc Collor fizerforfail.I Collor — Fernando Collor estádisposto a examinar concretamente aproposta de debate entre os postulan-tes a sucessão do presidente José Sai-ney .caso a Rede Globo materialize aproposta A informação foi dada nofinal da noite de ontem, por telefone,pelo assessor dc imprensa do candida-to do PRN o jornalista Cláudio Hum-berto Rosa e Silva Para o assessor, noentanto, o ex-governador de Alagoasmantém inalterada sua posição a res-peito dos debates feitos ate agora pelatelevisão envolvendo os candidatos áseleições dc 15 de novembro. Esses pro-gramas, diz ele. não foram ate agoraesclarecedores sobre posições e progra-mas de cada candidato ou partido. Cláu-dio Humberto destacou que as pesquisasde opinião mostraram que os debatesnão mudaram as intenções de votos apu-radas nas pesquisas As posições, segun-do ele, mantiveram-se inalteráveis.

PRN força o

adiamento da

Lei EleitoralBRASÍLIA — A obstrução co-

mandada pelo lider do PRN, depu-tado Renan Calheiros. mais uma vezsurtiu efeito e a Cântara, por falta dequorum, teve que adiar a votação doprojeto dc lei ouc introduz, modifica-ções na Lei Eleitoral Votaram 233deputados - seriam necessários 24.Hpara o quorum -. sendo 206 favora-\eis às mudanças. 15 contra e 12abstenções Antes, o placar eletrò-nico registrara a presença de 333deputados. Cem sumiram do plenáriona hora da votação.

Presidida pelo deputado Inoccn-cio Oliveira (PFL-PE). a sessão foimuito tumultuada 0 líder doPMDB. Ibsen Pinheiro, comandava ogrupo de deputados favoráveis aaprovação da lei. pedindo sucessivasquestões de ordem para dar tempodos retardatários chegarem ao plena-rio. Do outro lado. Renan Calheirospedia a suspensão da verificação dequorum, alegando que ja estava cn-cerrado o tempo normalmente dadopela mesa para a chegada de depu-iados ao plenário, que e de 15 minu-tos.

Confusão — Depois de muitaconfusão na proximidade dos doismicrofones da parte inferior do pie-nano. lnocêncio Oliveira encerrou asessão, alegando que já esperara 35minutos, enquanto Ibsen Pinheiro fa-Iara em apenas 15 minutos. A sessãopara a retomada da votação foi re-marcada por Inoccncio para amanhã,atendendo a uma questão de ordemdo deputado Arnaldo Faria (PRN-SP) de que hoje teriam que ser colo-cados em pauta 13 projetos dc inicia-ti\a do governo ja com o prazo devotação - 45 dias - esgotado

Sem muito dinheiroos amei ida tos não

terno clumce nu TV

BRASÍLIA — De gratuita, á pro-

paganda eleitoral de radio e te-levisão que começa nesta sexta-feira,só tem o horário. Para fazer um bomprograma, que agrade o eleitor c ren-da votos, c preciso muito dinheiro oaluguel de uma câmara U-Matic(igual as utilizadas pelas grandes redesdc IV custa NCzS 2 mil por seis horasdiárias, para qualquer pessoa Maspolítico tem de pagar em dobro eadiantado. Por exemplo, ua ilha deedição ío equipamento onde e monta-do o programa) custa normalmente,cm Brasília. NCzS 600 por hora Sequem aluga e um candidato, o preçopula para NCzS I 200 a hora

Dos onze principais candidatos, soAfonso Camargo (PTB) e AurelianoChaves (PI L) estão utilizando cqui-pamenios alugados. Os outros há me-ses contrataram as melhores produto-ras de vídeo do mercado, com preçofixo ate o final da campanha. Fernan-do Collor de Mello (PRN) não e so oprimeiro colocado nas pesquisas, mastambém o que contratou a mais bemequipada produtora da América Lati-na. a SS\-Sistema Salesiano de Ni-dcò, cujos equipamentos valem l SS 3milhões 800 mil dólares, ou NCzS 180milhões.

Sofisticação Criada ha oitoanos pela Ordem dos Padres Salesia-nos. ,i SSV esta instalada num terrenode f) mil metros quadrados em BeloHorizonte, onde tem: três estúdios degravação, quatro ilhas de edição com-putadorizadas, dois computadoresgráficos iguais aos da I\ Globo e dezequipes para gravações externas. I mequipamento desses faz dc tudo con-gela imagem, duplica velocidade, fazeámcra lenta, simula terceira dimen-são. mostra a cena em perspectiva etem capacidade para produzir qual-quer tipo de efeito especial, tudo comqualidade quase cinematográfica

l Ivsscs Guimarães (PMDB) esta

longe de Collor nas pesquisas, mas cmmatéria de sofisticação fica bem pro-ximo. Contratou a equipe da TVT deSão Paulo, a mesma que produz apropaganda do governo de GrestcsQuércia divulgada nos intervalos doprograma Fantástico Nos estúdiosda TV Manchete, cm Brasília, foi re-servada uma arca de 120 metros qua-drados, onde estão instaladas cincocâmaras fixas c duas ilhas de ediçãoque envolvem o trabalho dc 50 fun-cionários. A direção e do próprio do-no da produtora, Chico Santarrita.

A Agência Biondi, Vieira .fc Asso-ciados, de São Paulo, que trabalhanormalmente com 50 funcionários,tem agora 174 pessoas ocupadas emproduzir o programa dc Paulo Maluf(PDS). Foi fundada ha cinco anospara fazer a campanha de Maluf aPresidência na época do Colégio 1 lei-toral Para mostrar a imagem de Afifcom a mesma qualidade com que pro-duziu o comercial do "primeiro sutiãa gente nunca esquece", premiado emCannes (França) a produtora Espiral,dc São Paulo, agencia filmará o can-didato cm película dc 35 milímetropara depois passar cm fita de VT. Issoda uma definição cinematográfica naimagem.

Ronaldo Caiado (PSD) está sc va-lendo do trabalho de seu amigo Ge-raldo Naves, da agência Forma 7, deBelo Horizonte. A maior parle dopessoal dc Geraldo era da I V GloboEle usa duas ilhas de edição, que v.i-lem pouco mais de l 'SS 300 mil Sãomais de 200 fitas de VT, a l SS 30cada uma. A campanha de Collor jáutilizou 500 fitas.

Experiência A produção doprograma de Mário Covas (PSDBi ecentralizada cm Brasília, na recémcriada TV-Tucano, dirigida pelo ex-e-ditor de jornalismo da TV Globo,Woilc Guimarães Utilizando os ser-viços de quatro produtoras — Man-duri. Nada, Càmcra 4 e Guaira — acampanha dc Covas dispõe de trescámcras externas, uma para estúdio cduas ilhas de edição. So os contratoscom as produtoras atingem NCzS 6milhões.

O comunista Roberto Freire lan-çou mão de uma produtora com expc-rílncia de mais de 20 anos. O cineastaZelito Viana criou a Mapa cm 1966para fazer filmes e neste ano transfor-mou-a em produtora de vídeo iam-bém. Zelito importou uma câmaraBçtacan. uma ilha de edição Betacan(süpcrmoderna, para pós-ediçào), ou-ira VHS e outra U-Matic.

PI e único que tem produtoraprópria A T\ dos Trabalhadores foicriada em 19S7 para produzir progra-mas do Sindicato dos Metalúrgicos deSão Bernardo do Campo (SP) c deentidades ligadas á Central Única dosTrabalhadores. Conta com três cáme-ras para externas, duas para estúdio, eduas ilhas de produção

A Provídeo, que aluga equipamen-tos para a produtora que reponsávelpelo programa eleitoral de I eonelBrizola, do PDT, cobra para clientesnormais. NOS 1.129.87 por oito ho-ras de uso de seus equipamentos dcfilmagem A utilização de sua ilha deedição Betacan, durante três horas,custa, normalmente. N(.7S 629,50

O horário gratuito foi criado eml%5, durante o governo Castelo

Branco, com o objetivo de garantiracesso igual a todos os candidatos noradio e na T\ . Mc a eleição dc 74.funcionou normalmente com o debatelitre dos candidatos. Fm 77. o pacotede abril, do presidente Geisel, criou a

ei Falcão e limitou a propaganda aexibição da foto e um curto currículodo candidato. Nas eleições de 85. apropaganda toltou a ser liberada. Paraevitar que o telespectador desligue aTV, os candidatos pavsaram a investirem produções sofisticadas. Mas o ho-rário gratuito só sai de graça para ocandidato, porque, de acordo com a leieleitoral, o contribuinte é quem acaba-ra pagando. O artigo 27 da legislaçãodiz que o governo "editará normaspara o ressarcimento das emissoraspêlos espaços dedicados ao horário dapropaganda eleitoral gratuita'.

Artistas participam dos programas

Enirc as gravações do programa

7 I 1'irata c ensaios do espetáculoO estranho hw. no Rio, a atriz ( risti-na Pereira passara, a partir da próximasemana, a viajar para São Paulo espe-cialmcntc para gravar suas participa-ções na propaganda eleitoral gratuitade radio e lelevisao, que começa sexta-feira Cristina falará em favor do can-didato do PT. Lins Inácio Lula daSilva e. como ela. vanos artistas tam-bem decidiram se engajar nas campa-nhas para a presidencia da República.Os eleitores-telespcctadores que não seentusiasmam com discursos de polui-cos terão a compensação de ver seusartistas preferidos no horário do TSI:,com direito a matar a curiosidade desaber em quem votarão' Dizer que temos apenas que rvprc-sentar, cantar, i>>c.ir e dançar e dimi-nuir o poder dos artistas junto ao pü-blieo, Mc sinto na obrigação deexternar minha opinião neste processoeleitoral", diz a sambista Be th Carva-lho. que já gravou declarações para orádio em favor do candidato do PDT,Leonel Brizola, e espera participai doprograma na televisão. "Disse na erii*vaçào que ele é o melhor candidato por.sei experiente, honesto, e ter feito umótimo governo no Rio de Janeiro e noRio Grande do Sul Não é político fa-bricado". conta Alem de Beth Carva-lho. lá gravaram para o programa doPD I os cantores c compositores JoãoNogueira, Taiguara e Gilberto Gil. Apropaganda gratuita do Tribunal Su-perior Eleitoral ocupara os horáriosnobres da televisão (das 13h as I4hl"edas 20h30 as 2lh4(li. quando normal-mente vão ao ar novelas, programashumorísticos e musicais

Zeca Diabo Sempre lembran-do seus personagens mais lamosos. co-mo /au Diabo, Sinhozinho Malta eS,j>si/ Sfutem: t> ator Lima Duarte játravo» mensagens para o rádio e IVpedindo vou - para o candidato doPSDB. Mário Covas Passamos '0anos lutando por eleições presidenciais,esta na hora de não fazer frescura".

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J&v z_uViria promove Freire

resume Em seguida. Lima Duarte tecelongos elogios ao senador, que consi-dera "o candidato mais equipado paragovernar o pais" lambém a atriz Re-gina Duarte vai aparecer no vídeo de-fendendo a candidatura do tucano"Sempre votei com o PMDB e. quandohouve a dissidência do PSDB. fui juntocom eles", conta a atriz, que contrace-nou com Lima Duarte na novela K<>-que Santeiro, como a espalhafatosaViúva Porcina. Filiado ao PSDB. Li-ma Duarte lembra que foi convidadopara ser companheiro dc chapa do can-didato do PSD. Ronaldo Caiado, massc apressa em informar "Recusei ime-diatàmente. c não chegamos sequer afalar em dinheiro "

Os 10 minutos diários do PT nohorário gratuito serão preenchidos emgrande parte com a presença de diver-sos artistas, entre eles José Wilker.Osmar Prado. Sérgio Mamberti (omordomo de Odeie Roitman. 11a nove-Ia Vale Tudo O ator Paulo Betti. ve-terano em participar das campanhasdo PTs gravou ontem a noite sua pri-meira participação e aposta no cresci-mentó da candidatura de Lula "O PTè bom de chegada."

Barão de Itararé Também o

Paulo Betti. pelo PT

PL, que concorre com o deputado Gui-lheniie Afif Domingos, tem 10 minutospor dia. que vai explorar com a presen-ça da atriz e vereadora do Rio NeuzaAmaral \ ou usar meu prestígio de 40anos de profissão para conquistar ovoto do povo brasileiro para este jo-vem que proporcionará um pais me-lhor para todos", ensaia a atriz Semjamais ter participado dc qualquer mo-vimento político, Neuza conta que foiconvidada para ingressar no PL no.1110 passado, pouco antes das eleiçõesmunia pais.

As atrizes Cláudia Alencar queficou famosa depois de interpretar umadas namoradas do motorista Tabaco,na novela Rmij de hoçn e Ninade Pádua responderão a pergunta"Quem e Roberto Freire?", nos pro-gramas do PCB I responderão: "Eusou Roberto Freire " "Gravei lambemalgumas frases do Barão de Itararé",adianta Nina. declamando: "Saláriomínimo e aquele <^ue o assalariado de-seja na c| tie iosse o máximo. A e\-pe-lista Cláudia Alencar agora é freirea-na, apesar dc não ser comunista,porque

"Freire é o mais inteligente cmenos camuflado, com as propostasmais coerentes"

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Gravador revela que piloto

do Boeing estava sem rumo— _ _ _ . ., a Làaiàfl A í» fon^iliic «li» IA vitimiK hrus

A tripulação do Boeing 737-200 da Varig."que no dia 3 fez um pouso forçado no norte deMato Grosso, "não tinha a exata noção de ondese encontrava " nos momentos que antecede-ram a queda. A revelação consta de nota oficiallio Ministério da Aeronáutica c foi baseada naaudição da fita do voicc recordcr, gravador querecistra as conversas na cahine de comando. Acomissão de investigação do acidente, formadapor técnicos do Departamento de Aviação Ci\il(DAC), do Sindicato Nacional dos Aeronautasc das empresas Varig e Vasp. estao lambemdecodificando as informações do Jlighi ilatarecordcr, que registra todos os parâmetros devôo, tais como altitude, velocidade e outrosprocedimentos. Com concordância da Varig. aleitura dos dois instrumentos está sendo feitanos laboratórios da Vasp. Segundo a Acronáu-tica. as gravações estao nítidas c já foi possíveldefinir Todos os rumos tomados pelo avião eos tempos de percurso cm cada um.O Departamento de Aviaçao Civil (DAC). res-ponsávcl pelas investigações, em nota oficialdivulgada no Rio. não esclarece^ no entanto,quais são esses rumos ou ijUíiis sao as conclu-sões iniciais da comissão.Dessa forma, não ò possível saber sc o coman-dante Garccz tomou o rumo Sudoeste ao deco-lar de Marabá para Belém. Só a decodillcaçãodo llivht data recordcr \.u permitir isso.Segun-do o DAC, esse trabalho vai demorar "va-

rias semanas".À Vasp cedeu o ^ni laboratório capacitado

para fa/er a leitura da caixa preta depois de ter

recebido um pedido do Ministério da Aeronau-tica. O laboratório. Construído há 21) anos. fun-ciona normalmente com uma média de apenasires técnicos,1 que realizam leituras de caixas-

pretas regularmente

Abidjfi — As famílias de 16 vitimas brasi-leiras do acidente com o Boieng 707 da Varig,que caiu em Abidjà, na Costa do Marfim, em 3de janeiro dc 1987, enviaram ontem um telex aoMinistro da Aeronáutica, Otávio Moreira Li-ma, solicitando o acompanhamento das investi-gações relativas ao acidente com o 737-200 damesma companhia aérea, ocorrido na semanapassada.

Secundo o advogado dos parentes das viti-mas do acidente com o 707 (em que morreram21 brasileiros), Renato Guimarães Jumor, "as

famílias não estão pedindo aulòrização, umavez que têm o direito assegurado pela Constitui-çãò

" mas sim um pronunciamento favoraveldas autoridades. Para ele. o acompanhamentosc justifica porque todos os indícios apontamno sentido de ocorrência de falha huma nos doisacidentes.

-Vamos alegar cjue a causa do acidente seriaa mesma e que novamente as acusações pesamsobre o comando de operações da Varig que.nos dois acidentes, escalou os pilotos e co-pilo-tos. demonstrando negligência - disse RenatoGuimarães. Ele informou que apesar de, atehoje não ter sido divulgado o latido final doacidente em Abidjà. o Departamento de Avia-ção Civil (DAC). em processo administrativointerno, constatou irregularidades da Varig novôo do Boeing 707 e aplicou multas a empresaaérea.

-A tripulação, de acordo com regras deter-minadas pelo DAC, deveria ser composta por 2pilotos, um co-pilolo e 2 engenheiros de voo.Ficou provado que só havia um piloto e umengenheiro de vôo. Se houvesse mais um erige*nheiro. talvez fosse descoberto a tempo o fogona turbina do aviao, que causou o acidenteexplica o advogado.

Débora reage bem ao transplante

A menina Débora Ludovico, de 3 anos;que recebeu o fígado transplantado do ga-roto Bruno Melazo, de 2 anos, vitima doacidente com o Boeing 737-200 da Varig nonorte do Mato Grosso, passa bem. está cmcondições estáveis c respira sem auxílio dcaparelhos, segundo boletim divulgado on-tem pelo Dr. João Gilberto Maksoud, chefeda Cirurgia Pediátrica do Instituto daCriança, do Hospital das Clinicas, em SãoPaulo. A menina continua internada naUT1 e apresenta evolução normal para essetipo de cirufgia.

Paciente do primeiro transplante de figa-do realizado pelo instituto. Débora sofriadc atresia das vias biliares (que impede quea bilis saia do fígado e chegue aos intesti-nos), cujos primeiros sintomas foram nota-dos por seus pais quando cia tinha cincodias dc \ida.

Recuperação — O udvogado l idclisRocco Sarno, que sofreu afundamento dccrânio no acidente com o Boeing c foitransferido para o Hospital Albcrt liins-tem. na capital paulista, para cirurgias delimpeza de larvas de mosca na regiãoferida, foi transferido ontem para a Uni-dade dc Terapia Scmi-intensiva. Na sc-

gunda-feira. Rocco sofrerá a segunda ci-rurgia para a limpeza de novos focosinfecciosos na parte frontal do crânio. Osexames clínicos e laboratoriais indicaramregressão da meningite provocada pelo con-tato da massa encefálica com as lar\as.

No Hospital de Base, cm Brasília, a

menina Bruna Lorcna Costa, de 3 anos.foi transferida ontem da UII para umapartamento no quinto andar do hospi-tal. onde está cm companhia da mãe.Marines Costa. Bruna ficou dez horas coma perna presa sob as íerragens do Boeing737-200 da Varig e corria o risco de ter o pedireito amputado. Segundo o diretor dohospital. Maurício Carriello. a menina"melhora a cada minuto" c o risco dc am-putaçâo limita-se agora a tres dedos.

Outra sobrevivente do Boeing. MariaDelta Cavalcanti, dc 41 anos, também foitransferida da UTl do Hospital de Basepara um apartamento e continua subme-tida a hemodiálisc porque esta com insu-ficicncia renal aguda. A possível neccssi-dade de transplante do rim foi reduzidaem 30%, segundo o Dr. Carriello. MariaDelta ainda" apresenta tromboflebitc nacoxa direita, mas está reagindo bem aosmedicamentos.

Ruth Maria Azevedo, dc 32 anos, ain-da corre risco dc contrair uma infecçâoóssea na perna atingido por fratura cx-posta. O passageiro Manoel Ribeiro Alen-car, 39 anos, também internado no Hospitalde Base. não tem mais infecçâo ou hemor-ragia entre os pulmões. Paulo Sérgio Altie-n."de 33 anos, superou a infecçâo e reagepositivamente ao tratamento Manoel ePaulo terão alta nos próximos dias.. A pa-ciente Enildes Melo deixou ontem dc ma-nhã o Hospital de Base e Udcuna AquinoSousa, dc 19 anos, também teve alta doHospital Sarah Kubitschek

Brasil

Cisma ameaça a

Terezinlia Nunes

RECIFE — A Arquidiocese de Olinda e Recife,mergulhada cm crise há dez dias devido a divcrgèn-cias entre progressistas c conservadores, corre orisco de dividir-se pelo choque que as duas corren-tes preferem tratar, em analise mais amena, como"modos diferentes de ver a caminhada dc Cristo cde sua Igreja" ou simplesmente como resultado de"divergências de opinião". A crise desencadeou-sea partir da determinação do Vaticano de fechardois seminários progressistas, radicalizando-se coma ameaça feita pelo arcebispo dom Jose Cardoso decassar o ministério saceruotal de seis padres e arecomendação da Cúria para que o arcebispo eme-rito dom Hélder Câmara evitasse pronunciar-sesobre o assunto.

Batizada de uma forma ou de outra, porem, aseparação entre os dois grupos, que vinha se agra-vando desde que dom l lelder. um bispo progressis-ta, se aposentou em 1985 e foi substituído peloarcebispo dom José Cardoso, um cultor das prati-cas tradicionais da Igreja, ganhou esta semana aresde quase conflito. Além de a Comissão Pastoral daTerra iá estar funcionando de forma independenteda Cúria, por divergências com dom Jose. e de aComissão de Justiça e Paz estar no mesmo caminho(pois foi proibida pela Cúria de se pronunciar ebusca vinculaçâo direta com a C N BB), foram reali-zadas vigílias criticando dom José c os conservado-res em eraridé parte das N2 paróquias

A divisão entre as duas correntes agravou-seontem, quando o padre Reginaldo \ cioso, ameaça-do de perder o ministério sacerdotal cm carta en-viada por dom José (que o acusa de criticar asordens da Cúria), anunciou ter decidido, juntamen-le com outros cinco padres ameaçados - tres fran-ceses e dois italianos -, permanecer em Recife aindaque aconteça o pior. como a proibição de celebrarmissas e exercer as demais funções saccrdotais.

-Não vou sair da minha paróquia do Morro daConceição de forma alguma. Se não puder ficar lácomo sacerdote, ficarei como leigo. Sc a comunida-de não me expulsa, não vai ser uni decreto de umaautoridade que me irá expulsar de la - disse padreVeloso.

Racha — "Estou com receio de um cisma .confessa o arcebispo dom llelder Câmara. A umamigo, ele relatou na semana passada que foi pro-curado por um grupo de leigos que queria autoriza-ção para pichar os muros da capital com a írase"Fora dom José Cardoso". Dom Hélder criticou aidéia, afirmando que, por mais que existam diver*gências, é preciso tentar o diálogo. A esse mesmoamigo ele contou que o Vaticano poderá chamardom José Cardoso a Roma, onde o arcebispoestudou durante 20 anos, para exercer atividadesjunto ao papa, substituindo-o e contornando acrise. Na visita do papa a Espanha, més passado, aqual esteve presente, dom llelder recebeu sinais deamigos do \ aticano de que dom José Cardoso seriapouco hábil nara a convivência cm uma arquidio-ccsc tão confinada.

Sc dom Hélder busca conter os progressistas,que. segundo o padre Reginaldo Veloso, o vêemcomo "símbolo", e dom José viajou para Roma (deonde só voltará no fim do mês. quando secundoum assessor, os ânimos estarão mais serenados), oclima fervilhante das igrejas ameaça chegar às ruasA senhora Mana Alice Corrêa de Araújo, do Gru-po de Renovação Carismática, que apoia dom Jose.confirmou que os carismáticos programaram mani-(estação a favor do arcebispo quando do seu re-gresso de Roma.

Os progressistas hão ficaram atrás c, no final dasemana, programaram um dia de jejum e oraçõescontra as atitudes do arcebispo, que sera realizadonesta sexta-feira. Planejam ir ao aeroporto ou aopalácio do arcebispo, no dia do regresso de domJosé. para protestar na presença dele Muitos que-remir de luto. , . ,

No meio do fogo cru/ado e respondendo pelaCúria na ausência de dom José C aruoso e dos doisbispos auxiliarei, dom Hilário Mozer e dom JoãoEvangelista Terra, que se encontram cm Sao I aulo.o vigario-geral da Arquidiocese, monsenhor Isnal-do Fonseca, disse que não esta tendo conhecimentodo agravamento da crise, mas fez um apelo:"Quando você escrever isso, faça-o bem direitinhopara não acharem que estou de um lado ou deoutro. Ajudem a gente".

quarta-feira, 13/9/89 ? 1° caderno ? 5

Arquidiocese de Olinda e Recifen..l<« Cnlarin IncÀRecite — Solano José

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Padre livfii naldo está disposto a conliW.

nuar rui paróquia como leigo

Diretor do Iter quer diálogo"Qualquer canção de dor não basta... mas e

melhor sofrer em dó menor do que sofrer calado.Hstes versos de Chico Buarque de Hollanda estãoescritos em um dos quadros-negros do Instituto deTeologia do Recife, que só funcionará ate o finaldo ano por ordem do Vaticano. A palavra deordem dos progressistas e não calar: "Nao pode-mos deixar a Igreja viva morrer", afirma o presi-dente da Comissão de Justiça e Paz da arquidioce-sc. Luís Tenderini. O diretor do Iter. o ex-padreCláudio Sartori, defende o diálogo com Dom José.

Sc os progressistas prometem não ficar calados,os conservadores também não os ouvem sem re.i-uir. Ontem, o advogado Orlando Neves, da Socíe-dade dos Viccntinos c muito amigo de Dom JoséCardoso Sobrinho, criticou duramente os progres-sistas: "Eles não vão provocar um cisma porquesão poucos. Estão protestando contra a organiza-ção do novo bispo, A arquidiocese ficou 20 anosacéfala. Dom Hélder e um santo homem mas nãotinha pulso. Os padres c que mandavam. O novobispo e da Igreja de Pedro. As ordens vêm do papaou do arcebispo, é O resto tem que cumprir , disseo advogado.

Se os conservadores não falam cm cisma, osprogressistas, com exceção de Dom llelder, tam-bém vêem com cuidado o assunto, afirmando queDom 1 Iclder certamente fala cm cisma mais comoadvertência do que como uma possibilidade real.Luís Tenderini. por exemplo, que procura umavinculação entre a Comissão dc Justiça e Paz(proibida de se manilestar pelo arcebispo) e aCNBB. explica que os partidários do que chama de"Igreja viva" querem continuar lutando c mostran-do as suas divergências "mas dentro da Igreja .Para Tenderini, quando a Comissão busca aCNBB. é porque quer continuar na Igreja c nãofora dela. embora desvinculada da arquidiocese.

Padre Reginaldo Veloso completa: "Não vamosnos desligar da Igreja. F isso que eles querem, osque desejam se livrar de nós."

Até quando será possível a convivência nesteclima? A teóloga Jaius Jordaii, norte-americana,professora do Instituto de Teologia há 10 anos eassessora da Conferência dos Religiosos do Brasil,explica que as divergências são naturais na Igreja eservem para manté-la viva e atuante. Nao pensa,porém, em um cisma formal: "Pode existir uminformal, com pessoas atuando paralelamente ácúria. Mas estou rezando para que isso não ocor-ra." Ela acha, porem, que mais grave que o cisma éo escândalo. "Quantas pessoas não vão se afastarda Igreja ao ver essas divergências chegarem asruas?", pondera.

O ex-padre Cláudio Sartori, diretor do Iter.também não acredita em uma cisão: l m cisma sedá cm relação ás diretrizes da Igreja universal, masisso não está acontecendo aqui, existem interpreta-ções diferentes da linha do Concilio Vaticano II.bem como metade dos catolicos que acham que aIgreja deve ser profética e metade que a desejacontemplativa". Para Sartori, a Igreja profética cque atua junto ao povo c, estuda seu empobreci-mento e o questiona diante da sociedade. A Igrc-ja contemplativa defende o pobre, mas através deobras assistencialistas. A convivência entre as duasé possível, segundo Sartori. se houver diálogo.Mas cie diz que isso não existe. "Dom Jose Cardo-so nunca esteve no Iter para falar com os nossosalunos. Ele age por ouvir dizer", reclama. l.uisTenderini critica também o arcebispo, mas ressalta:"Não queremos ser contra ele. Queremos sim queele venha para o nosso lado. que converse conoscoou mesmo que aceite conviver com a Igreja viva.apesar das divergências.

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ASSOCIAÇÃO FEDERAL DE POLÍCIA

COMUNICADOA Associação Federal de Policia, com sode â Rua AlcântaraMachado 36 gr 808/10, comunica a quem interessarpossa, que o S- MARIO CÉSAR ESTRELA. Diretor daMarthe Rio Editora o Publicidade Ltda , está desautorizadoa agir em nome desla Associação, em relação a assinaturasvisando a propagandas no Informativo O Federal.

A DIRETORIA

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e conhecer 4 séculos de nossa verdadeira Histór ia. . ..Pela primeira vez, importantes documentos do Arquivo Nacional

estarão sendo mostrados ao público, para revelar o que tem de verdadeiro

ou falso naquela História que a gente sempre conheceu.São 4 séculos de invasões, expedições, revoluções, mconuclencias,

devidamente desvendados através de documentos, obras de arte, li\ n»>

raros e mapas do Brasil e França. ,A vida da aristocracia francesa antes da Revolução, a sentença cie

Tiradentesde 1792. a biografia do corsário francês Du (may lrouin

contando sua participação na conquista do Rio aos franceses, depoimento|

aquarelas e gravuras de viajantes que aqui estiveram desde o sei ulo a l,

a verdadeira história da capitulação do Rio em 1711. todos esses

impressionantes documentos estarão a seu dispor na exposição"Natureza, Razão e Liberdade.

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de época, teatro, debates.De 5 de setembro a 8 dc outubro, no Faço Imperial, 1 raça A \,

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ttommeipallu, „ ,crro,

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^wnador Marco Maciel ainda , 'jf„p„l„fr,o

leme que as cxplosoes.impafam apesca por muilo wnpoEles estao expostos ao benzeno . ndlfidade a Aureliano. mas suas - dissc o prestdente. preocupado com a se^a it

— um hidrocarboneto capaz de, em bases em Pernambuco estao collorin- da justi?a federal dcMawGrossp que con l PnrQTlQ TPflCPTTlcasosdccxposicocscronicas.depri- Sohlmii.o.«mpo. ibamaadepoaar«s™v"i'j! Pescadores do rarana leageill

mir o funcionamento da medula ^Sl'SS SSf»•_provocar leucemias. cife, aglomcraram-se na porta do Tea- reposisao florcslal. que teriarn sido desuados. (' ()(11 I a it I Milt 1 let Q.C I Utll O \ 1 cl

Todos OS operanos estudados lro Santa Isabel, onde o senador fazia Seguiido M&quita, o IBDF, assim como a Su- ; . ' w £mina mss-ida cm uma5:!udiencia publica.ja apresentavam anormalidadcs no n0|te de autografts, dezenasde carros pcrintendencia de Desenvolvimcnto da Pesca (S U- c URIT1BA - r egan ocolonia

clcs voltaram a rcneear oderrocamento. Deacordohemograma e 90% deles eram por- com adesivo do candidato Fernando depc). a Superiniendcncia da Borracha (Sodepc)ca nun q.p¦ *

dc Guaira (a 673 com o presideme da colonia, Dcvaldir Capatti.oj

tadorcs de leucopenia. isto e. dirni- Collor de Mello. SecrCaria Especial dc Me,0^b«nM&ma) sao vera, hi trcs anos. colo- Pescadores cstao ccnencidos de que as cxpl -

nuicao do numero dc globulos "hcran^s pesadas que o Ibama pec^u

quando cando obslkulos a um pr01,l0 da Portobras de de pedras comprpmetenam a pesca poras quatro eniidades foram fundidas no Insiiluto. utilizagao do lcitq,,dd:rio como unra hidrovia para tempo

brancos. Mao se viu um so com adesivo dc )hama vaj soi,cUar uma auditoria contabil c pain- lransporle ja safra de trcs estados. A solutao para A contra-argumentagao aprcsentada pela l or-Oestudo faz ainda umacompa- Aurc|jan0. monial do Tribunal dc Comas da Uniao sobrc 0 impassc Csta agora nas maps do minisiro dos tobrasco Relatorip|de Impacto Ambiental. Scgun-

racao cntre dois grupos. Um.de 30 todos os programatdc inccntivos fiscais do anligo Transportes, Jose Rcinald.q Tavarcs. que promcicu do Antonio Granjo. o RuiKuiiosiraquLOcrrouir.n/»rnrir»s HfP^nnupria da CSN com Cena paulista mnF

" eoncluir um,;canal de desvio que seria utilizado memo nao afetaria a launa do Rio (operanos da coqucru

mimnrndeontcm norestauran- . - , pclos navio&'cvitando o derrocamento dc pedras (eme,entretanto.queorelatorionaosejaaprov.ukidade cntre 23 e 51 anos c tempo dc » id'„ ii ,jc via;0 Recurso — Alem da ppmissao lecnn.a en ta submcrsas com explosives. E a utilizado dc explo- Superintendencia dc Recursos HidriCos e dcscrvico cntre um e 24 anos. 0 outro *c •' : Pnnln fni nilco de da ao Wato-Grosso, a procuradoria jurtdica o sjVos que preocupa os Pescadores, quCiVeenitnisso Mcio Ambicntc do Parana (Stirehma) dcvido a

grupo composto de 22 individuos, -a a^rdando a ™ *****^ , rcali/ado pela emprcsana mesma faixa ctaria C classc SO- Sentaram-se lado a lado, cm me- me?ar a agir Nos umo tn

; c-

mo; Sccundo o stipcnntcnentc subsgto da Adm.- Jlor|a ljsta Kctf! c Carvalho. nao con-cio-cconomica nao expostos ao sas proximas, o presidente do Stndtca- mas nao sabemos ao certo quais crai • nistra^ao da Hidfovia do I arana. An pn o Gra^jo.

venccu os c^iores. Seaundadpreleitp de;Guai-, todos Metalurgicos de Sao Paulo, porque ainda nao fomostuados cxphti u . a I ortobras prctendc dcrrowr S. mttros cubito. di . N|ario Barbosa Rodricues(PTBl.ospescadorcsbenzeno. Luiz Antonio de Medeiros, e 0 candi- rialva Swioklo, advogada da procuradoria rcspon- rochas na altura de d "jj

qucrcm que o derrocamento das pcdras\submcrs;»sNo primciro caso, SO /o dos

daiQ petista .• prcsidcncia da Republi- s.ncl pelo caso. "Esiamos nos preparando para

Queda^ suhmorSas scja csquecido. ja que o Minislerio dos Transportesopcrarios apresentavam qucbra ca_ Luis lnacl0 Lula da Silva. crifrentar situacao scmclhante cm Rondoma, ondc

^ C -

foniiaram 0 laB0 da rcprcsa dc prometeu liherar NCZS 26 milhocs para a coikIu-cromossomica. isto C, sao scrios Depois dos cumprimentos tor- 0 |BDj.- nao aplicou as verbas arrecadadas com os )U)'

' Gran|0 garante, n0 enianto. que Setc Que- saodo canal dc desvio. na margem direna do kii

candidatos a cancer. No outro caso. rnais, cada um foi para sua mesa e ,-undos de rCposMo Horcstal conformc deteftnina- das na0 seria a„'ncKij c que a dcrrocagcm tiraria no Parana, no Mato Grosso do Su Aso ras i . .

sorncntc 5% tinham csta disfungao. mal-estar. com todos falando baixi- ya a ler _ comp|c,ou a advogada. 0 Tribunal dc maMnl0 cemimctros na altura de cada pedra. cstao paudas pL 1 ,jdonho. tomou conta do ambiente. r , s dcvcra investigar sc houvc desvio dc verbas ()S S00 Pescadores dc Guaira. por sua ve/. nao Guaira a tidadt dt Mund .

U Ha anos os dois nao se encontra- " . ri.K cstao convcncidos pclos argumentos da Portobras. grossense.trabalho foi fcito a partir de vam e quern se bencficou com etas.

^---UnBC0"

Su^c,a,orco,ada Vozfalalnibicao

I m

1 •'1'"JnVB|r ^5

Pode ser dentro da igreja do Bom Jesus de Ma- MDOftVlsn F CliLTURA GERAL Ei ^Ull ^Do aovernador de Pernambuco, tozinhos. ein Matozinhos, Mtnas Gc- ORATOHA, w ai mtraub TbIs (021) rv/ilMOITA . intoiinpnria IB He ring ¦¦

Micuel Arraes: rais. assustou ontem Silvia Domingos, Gomu'm.cursoi. p,r^f^°qN,^JhNTRAUB T# '1 MINOLIA fl simpllCldade da IRteligenCia. H

>0. Brad nao csta collor, do. m„,hcr do candidato do,PL AM Do- ,.«ckk» i. ^ ¦ ,™,.»c,o«„s ¦esta indeciso. mingos, quando ambostntra\am para | Aaq _TacAo e oratOria. NCzS 500.00 • Reducao 0 Ampiiaeao com ^¦1

rezar. , DIC^AU. iMruaiMVM /00M Milimelrico.

A Floresta da Tijuca, no Rio de do lado — avisou ao marido. ' * * ° ' °

Janeiro, csta sendo limpa e recupera- Depois ela garantiu que nao c su- *¦ \JPlWm * v^eta^AMiato"0'

1P BJ.' '^^1

k BBda. persticiosa: mml M fm#*— Nao me preocupo. Ainda mats SS^HS ^ _ _ _ • 0 Mais Baixo Custo ^opia m.Fumaga dentro de uma igreja. E ele passou do jffjA RADIOLOGIC** com Suporiot Ouaiidado.

f^fr^T .1 i].1®A partir de sexta-feira. 0 cigarro lado — explicou Silvia. S s 24 MORAS « financianit-nlo Proprio. I 1 "i * 1 I \,1 W . 1

llCa A"ponada'do Ntinisterio da Fa- COM ATf

zenda esta no Diario Oju ud de hoje. Guilhcrme Afif e im- aqo taI- 255-9966~ WMSSRW** -=ee^eee=ee=- CAO/

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ASJMSmal de alerta l)ia)_ i)UC passava 0ntem, as 17h, na niQTRIRUIDORA DE o.' KPygWPfPWWB0 lago de 200 quilomeiros de ex- Rua jonclero esquina,com Rua Si- UIOl ItlDUIIA/llA* -igOCEQ

tensao entre Foz de Iguagu c Guaira. queira Campos, no Rio: TITULOS E VALORESno Parana, que abastece a Hidrcletnca -'Nao mello meu voto muiW _ . 00*1.0000

I dc Itaipu. esta sendo amea?ado por Gllobo" MOBIUARIOS ITDA. ZZ I ZUUU

A constante movimentacao das Nas tradicionais cores azul. verde (EM UOUIDACAO EXTRAJUDICIAL! baprVneHZAOtM iNDusi'^'V" IVitVin\^^)RRFareias da regiao ameaca deteriorar as eamarc|a. nCDADTAMFWTn REGIONAL DE /c*civrriIdVC9turbinasdo complexo de Itaipu e, des- Tornamos publico que ate 15 horas do dia 18 DEPARTAMtN I U ttCulUINIH ASSINATURAS.

sa maneira. prcjudicar o forneciincnto y, mA.os dadas cte setembro de 1989, na Av Erasmo Braga n 277 MINAS 6ERAISde cnergia elclrica do Ccniro-Sul do _hr,m, T andar R.o de Janeiro, receberernos procoslas. • concobbinciapais. .

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^.UC .... i **•_:. rovas d0 cia No mesmo local. dia e hor^rio, serSo abertos 281obr mth senai birdFrente Republican senador Mario Lovas, _flO PnveioDes na oresenca dos interessados Preco .

0 senador Fernando Henrique PSDB, c odeputado LuBlnai.ro 77 359.26 BTN's. coresoondeni«nesta data

Cardoso (PSDB-SP) pode Mar nimto da S, va do IT r"™" °nJc So , NCz$ 161 232.15 0 ediul compleio O Mtk to mecSmcos o onsaios n5o dostrutlvos deslinados a Escola I

avontade sobreomercadonnance.ro. Kludio da Radioi bWoraao pubheado no D.O.U de 18 08 89. cu,as c6p.as sc d.Fond.?4oMB.ceiinoCorrad.em-i»un..MG AQQIMAN'TR*

Ha aiguns anos ele socio da Distri- Jjg^JS5Sc*iSd^. encon,ram a d.soos^ no roencronado endeneco habilitacAo e beceb.mento de LIGUE ASSINANTt.

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passagem pelo agitado mercado r.nan- do que depressa Lula. JBceiro. (a) Walter Vieira Lopes l0 0

"oihimomo da ,mPonSncia do nc/s eoo.oo (5eis- 3Em TUSSO ILiquidante' centosciuiados novos) —J '

Mau g'OStO Os mais dc 50 integrantcs do coro L————— —— ^A De Millus resolveu fazer graci- do Tcatro Municipal do Rio hrdois ————

nha com assunto serio e acaba dc des- mescs sc dcdicam a uma l®refd^"J„ JORNAL DO BR ASIL

lanchar uma campanha supercotada estudar ^aseado na PmjoMc \inda \»uisaeni Bam-a

para ganhar 0 premio Mau.ostoto ^ ?^n

Areas dc C«mWci..li/..va« Mil-''X

¦» rfpm'incri de abu- E que a opera — que estreia dia s«p«.»irn4rni» (»m.rcui: wteV.-Miiinp li.p-o, — «» 300

sos nrStata Sta S tirios da de ou.nbro, com qualro recas-sera KiSKTCU. »¦»¦. wS HTTB-r° ma - que Sdavam apalpar e can.ada en, sua vcrs.ro onpnal. Bto e,

jfltS «SaSSSti&X T5"- » „ rnccn I Suptrinitndvnlc C omcrciil (NiolBUio) . 1 . jy« 11 u\ ^———————— ¦¦ —————

revistar suas funcionanas ate ficarcr ¦ • • t dccorado fonetica- SjUunMifano a"1?.™ h.. . f i.^vs-sc-nsB^si-nM :«

auase nuas para saber se estavam rou- Lorn 0 nore sopfrinienjcnirComcrcuitBmiiu) . icm...* w«ii Vji<ii,campot.di'Siiva —.. im 500K mHn mi sc h-ui im menstruado—, mcnte. 0 coro passa agora a ter auias i;«n»wioVa«:onc«io» to*n 1 «7 dc««icutuia»a»»:ioh»»1 -ij —bandc > mra melhorara pronuncia. I ewmicfc(lauuicadou , ri ru« DoeirKniuttoi 1 •. *ihum>ci v« Hrawi 5»*«. v»u« o«mseim« 3S0 5C0publicou na revista Nova deste mes para meinorara piunuiiua SJuioOmd.n «w'" ——...I..-J1C, ( I I'MJIJO icfcfone v,tv« K.linios". f I ui»bj«

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HKi* K. IX-iuu.ramiif • CI-P70W2 Acu \nu/..n,v Sam.. jQRNAL DO BRASIL S A 1989 E%tad0>Vernal um shopping center an.ipl.c. Pt« coloc. dc,«r «. cui.r a

^ua cna^ao cslarao rcun.- ' ck — ^ :.r

na tara de uma estrada. E o campanha pubbcitirU. Offline, dos dia 19. as Ph na A wao si.4uU,sp idefo- Camumt^n^rxurio,' ,s 600Limeira Shopping Center, um in- qw com^ a ser »eKulado do- Brasi cira de Tccnologia Iduca- ^?Vw.Vm'Kiu ,PBX' ,dt'< 10111 iiucno-m... i'a.„.K1.,na.w,»hmgum.iK' "5^5? «» seovesUmento delS milhocs de do- W H a, S'SL-1. Af-n» ivna. . soo. r rr— ~jirr. Hn nninn Prrnrrn Srrfi 5 milhocs dt dolares do imesti- # A scguranca do transporte at- cpp lnnit- n iinn/onic. MO ,t T„ i >ui

, . mpnin tnlal p Irta a assinatura da A, nmrnrio de ,der«n.:.OJU27V»55 tcleu (OM11 2b2 U< construido no km 150 aa via ,,o^ j . .

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0 qoefaaa domingo1. as 2J, ^ Cenlro do Rl0. e Central do a|unos do Colegio Arnaldo. cm .f, S -'"t" „40no ponto de parada Okis, na BR- Brasi] 0 n{,clc0 jc cul|ura vai H,-l„ H„n/onu. Afif iM.SM. tt: ..... moc « 94.10 saso IL^L

101, na altura do mumcipio flumi- criar um sanrizandoCol- lll1a(iUM Roberto Freire , * — —^ »» m«_ _»«o ^nensc de Cisnun d.: Abreu, 0 lordeMello (g g%). Brizola (7,7%); Covas m•ut.,»>p¦»s>o>.¦¦¦ JO*. —1±

Opala pretoichapa de bronze063, t John tcheiarna. direlor do 69„ - Collor (5,9%). Ulysses G01- , s.i..do..M.c(C cu ,ts ¦ n tooK 454 90 ,9750 eieo 73200 «s.60 *>9° 33260do Seni?o Publico Legislatno do C>ntro tspanbol de Direitos Re- ' ' - - bcu nenhum ai*. 3,(,° J40W 00 wo'°EstadodoRio-aposolonsoferia- ^ficoi. cbega hoje .0 Brasil Gu'maracs nao rccctxa nenham „Trp

H270 moo ,70.20do de 7 de setembro? para f,|„ , um gn,po de editor n f ^ , do Bjnco '05e° 3Mi# ?° 'WM 1- ^730 463.30 ST1T§ Roque Santeiro. de Dias Go- uniwitanos, em Sao Paulo, so- D„;1 _ Di„ I J M7 40 6WM vi.n _»

,1„, mm* S» «; * , cm* « *-»<•«• J S-~ 2=^ -KS" S^T ZSIS ^22- J£i _i22_ -=g-naHn no proximo anu no Tcatro nrtmrifiH — rhjmarta de copia ., Ma^a^s —— o<M lS'm >0R-i ,534° 6 ? K "Joao Caetano. no Rio,com dire- Zx-oo Br«il. o>lwp. Ose»entosculturais pau- ^L- ,n'w xex —~^9ao de Bihi Ferrcira c musicas dc • Cerca de 3 mil prodssionais l!,.as'.'^<'r^'>l^''C<lnl mJ' i-i.^a posiaie^ioao olemwo naciwai l!L_ ''910 L_—I (ir„-^ <i. < tKiiio ii^l i.<jni icmtono sacicnjiiCaetano Veloso. que fazem producaode video <

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joseAlvesde Brito * oi>«n.t»o: n.. b».1(1# t ,kl Alendimento a Annies de Assinaluras do Interior. Bn<k*ro uxoi. N.cion.ic 9^1, card# Quatro meses ap«'is seu lan^a- vao formar no Rio a Coopcrati- Dn | rnmciuiis.tuaocDomr^o)''f'5lt.| • (021) ^8^-4341 — l.cila ou Angelamenlo no mercado. so agora 0 va Brasileira dc Video. Para dis- noDctranRJ ,

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À CLASSE MEDICA

JORNAL DO BRASILMeio Ambiente

Ibama manda apurar

Drocessos íantasmas

1°caderno o quarta-feira. 13/9/89

rirfPSL> 5%s5S8B6WMBB_ • í!"aSR

í população leme que as explosões impeçam a pesca j>or muito tempo

Pescadores do Paraná reagem

contra abertura de hidrovia

CURITIBA — Alegando preocupação com amanutenção da pcsca no Rio Paraná, uma colôniade SOO pescadores do município de Guaira (a 673quilômetros de Curitiba), vem, há três anos. colo-cando obstáculos a um projeto da Portobrás dcutilização do leito dó rio como unia hidrovia paratransporte da saíra dc ires estados. A solução parao impasse está agora nas mãos do ministro dosTransportes. Josc Rcinaldo Tavares, que prometeuconcluir um canal dc des\io que seria utilizadopelos navios, evitando o derrocamento dc pedrassubmersas com explosivos, t a utilização dc expio-m\os que preocupa os pescadores, que vêciri nissouma ameaça para os peixes.

Segundo o superinteriente substituto da Admi-nistração da Hidrovia do Paraná. Antônio Granjo,,i Portobrás pretende derrocar 85 metros cúbicos detochas na altura dc Guaira, que tornam a navega-çáo perigosa naquele trecho. I; ai que estão asformações rochosas dc Sete Quedas, submersaspelas águas que formaram o lago da represa dcItaipu Granjo garante, no entanto, que Sete Que-das não seria atingida e que a derrocagem tiraria nomáximo 70 centímetros na altura dc cada pedra. _

()s SOO pescadores dc Güaíra, por sua uv. nãoestão convencidos pelos argumentos da Portobrás.

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De mãos dadasDiante da profusão de abraços

que os candidatos à Presidência daRepública, senador Mario Covas, doPSDB. c o deputado Luís Inácio Lulada Silva, do PT, trocavam ontem noestúdio da Rádio Eldorado de SãoPaulo, durante programa de entrevis-tas simultâneo com a BliC de Londres,um fotógrafo arriscou perguntar:

E o beijinho?Ainda não — respondeu mais

do que depressa Lula.

LIGUE ASSINANTE

(a' Walter Vieira Lopes(Liquidantei

JORNAL DO BRASILK. G. «J«» Nwl Kua Tencnlc-Coronci CorreuLím», l MM Morro Su Tckvi • Cl I' WMO

Poiio AI>>'h. HS - Iclcfimc 105121 J.V"Htcic» cm:) I un

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JORNAL. DO BRASIL Ciência/Saúde quarta-feira, 13/9/89 ? 1° caderno ? 7

Arqueólogos recuperam Tiahuanaco

Irrigação do ano

Í200 melhora a

batata dos Andes

William R. LongLos Angeles Times

LAKAIA. Bolívia — Arqueólogos

conseguiram desenterrar as rui-nas de uma grande cidade, dotada deavançado sistema de esgotos e de irri-gaçào. perto do Lago Titicaca, na Bo-livia. A cidade foi a capital da civiliza-çào de Tiahuanaco, que existiu antesdos incas e desapareceu por volta de1200. ou seja, 300 anos antes da che-gada dos espanhóis. Com a ajuda decientistas e agrônomos, moradores daregião estão começando a reutilizar osistema de irrigação do império deTiahuanaco. O resultado foram co-lheitas de batatas sete vezes maioresque a média nacional da Bolívia.

No auge do seu esplendor, a civili-zação Tiahuanaco dominou uma áreados Andes tão grande quanto o estadoamericano da Califórnia, com umapopulação estimada em alguns mi-Ihões de pessoas. Para os arqueólogos,a chave do sucesso desse povo foramsuas técnicas agrícolas avançadas,lilás permitiram alimentar um impérioao mesmo tempo em que liberavamgrande parte da população das tarefasagrarias. permitindo que desenvolves-sem suas habilidades como engenhei-ros. artesãos e cientistas.

Os tiahuanacos cultivavam batatase grãos em campos elevados, cada umdo tamanho de um campo de futebol.

1 sses campos eram cercados por ca-nais de irrigação que desaguavam nolago Titicaca. Na estação chuvosa oscanais drenavam o excesso de águaque poderia destruir as colheitas. Na

. .estação seca dilribuiam a agua prove-' mente de rios e fontes.Algas e outras plantas aquáticas

cresciam nos canais, apodrecendo atéformar um lodo negro que cobria o

. > ¦ in ¦¦'.• i

A porta do sol dv Tiahuanaco resistiu 8ÔÓ anos

fundo e as margens do canal. Duranteo dia. a cor escura do lodo absorvia aenergia solar que era irradiada nasnoites frias, aquecendo o ar c afastan-do a ameaça de geadas. Retirado compás e jogado nos campos, o lodo tam-bém servia como fertilizante. Umaequipe dirigida pelo arqueólogo Os-valdo Rivcra, do Instituto Nacionalde Arqueologia da Bolívia, está traba-lhando com comunidades camponesaspara recuperar os antigos canais ecampos agrícolas dos tiahuanacos. Astécnicas de cultivo da civilização per-didá podem ajudar a melhorar as con-diçòes de vida dos atuais habitantesdo Altiplano boliviano, que tem umadas mais baixas rendas per capita daAmérica Latina.

Melhoria — Nas primeiras ten-tativas, os campos dos tiahuanacosproduziram batatas maiores e em mui-to maior quantidade do que a obtidanormalmente pelos agricultoresatuais. Até agora, cerca de 30 acres doantigo sistema de campos irrigadosforam cultivados, com uma produtivi-dade de 17 toneladas por acre — setevezes a média boliviana, que e de 2.4

toneladas por acre. Na temporadaatual. Rivera espera colocar 80 acresem produção. Seu objetivo é ter 225acres produzindo cm 1990 e 375 em1991. "Os tiahuanacos usavam seu sis-tema de campos elevados para cultivaruma região de 500 quilômetros qua-drados em torno do lago Iiticaca.

A alguns quilômetros de distânciados campos irrigados, os arqueólogosestão escavando as ruínas da capitaldo império tiahuanaco. t uma cidadecheia de elaboradas esculturas, pira-mides e templos. As escavações revela-ram um complexo sistema de esgotossob a cidade. Galerias construídascom pedras cuidadosamente encaixa-das escoavam a água suja e os resíduosorgânicos iiu cidadc com uma cficicn-cia extraordinária. "Para mim esta e amarca do grau de civilização de umasociedade, seu sistema dc esgoto", di/o arqueólogo Alan Kolata, da l niver-sidade de Chicago. Os tiahuanacos fo-ram insuperáveis no uso da água e dapedu. di/ Kolata. Cem mil pessoasviviam na capital do império, que foi acidade mais poderosa e importante daAmérica do Sul

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lkit' para teste

de tuberculoseSALVADOR Ocupando apenas

doi* médicos (um pneumologista e umbioquímico) e quatro estudantes, o Insii-tuto dc Ciências d.t Saúde dá Univcrsi-dade Federal da Bahia começa hoje umapesquisa para criação de um ku que vaipermitir diagnosticar a tuberculose apartir de um teste que. além de barato, éfeito em apenas uma hora Atualmente, odiagnóstico da doença exige três examesfundamentais uma radiografia, uma rea-çào de Mantux e a identificação do baci-Io de Koch, que pode levar até 45 diaspara ser feita.' A pesquisa e coordenada pelo proles-sor Luis Erlon Rodrigues, médico bio-Químico e diretor do Instituto de Cién-cias da Saúde da LI-BA. e tem umtiSto surpreendentemente baixo: ape-nas NC/S 60 nnl. a serem aplicados nacoppra de alguns aparelhos (como es-betrofotômetro, medidor de ph e res-gistrador) e de algumas substâncias im-portadas. Para isso. a universidadejirmou ontem mesmo um convênio como Banco do Brasil, que está apoiando otrabalho.

Os primeiros seis meses da pesquisa,que vai durar dois anos. segundo expli-cou o professor I uís Erlon. serão em-pregados na compra do material e nasmodificações que terão de <er feitas noDepartamento de Biofunção do Insti-tuto para o Desenvolvimento do Tra-ballio. Nos 12 meses seguintes, os me-âicos e estudantes pesquisarão a melhortécnica para o teste, buscando definir,sobretudo, as dosagens enzimàticas a se-rem utilizadas. O semestre final será de-ditado ao estudo da embalagem c bulados kits, sua distribuição e publicaçãodo-> eventuais trabalhos científicos queresultarcm da pesquisa.

O professor Luís Erlon disse aindaque o kit em estudo na UFBA pode serutilizado também na ajuda do diagnós-tico da Aids c de outras doenças imu-nológicas No caso da Aids, segundode. as substâncias do kit seriam rea-wdas com os linfócitos do paciente parapesquisar a atividade enzimática.

Transplante de

nervo no Canadá

é bem sucedidoTORONTO — Médicos canadenses

anunciaram, ontem, o sucesso do pri-meiro transplante de nervos do mun-do. embora ainda tenham que esperarpelo menos um ano para ter certeza.l'm nervo retirado de um doador de 16anos. foi implantado, há mais dc ummês. no menino americano MichàelReech. de nove anos, no Hospital GeraldeToronto.•O garoto, que perdeu o uso da pernaquando ela foi esmagada por um motorde',barco, já consegui recupera-la par-cialmentc. O Dr Alan Hudson. chefeda cirurgia do hospital, disse que otransplante foi o primeiro do gêneroate hoje. O propno nervo de Michael jávoltou a crescer usando o nervo trans-plantado como canal"O nervo está se regenerando 2.5centímetros por mês e o ritmo de rege-heração esta de acordo com o progra-mado Estamos operando para ver seele vai adquirir movimento. Esperamosvê-lo. em movimento dentro de seis me-ses". disse Hudson

Michael já voltou a ter sensações naperna e e capaz de andar. Entretanto,ainda não sente o pé e nem é capaz demo\ imentar o tornozelo

Brasil terá tecnologia

para cristais líquidos

SÃO 1'AULO — A indústria nacio-nal de informática esta prestes a se li-vrar da importação de mais um compo-nente. A empresa Alfacòm S.A.. dc SãoPaulo, recebeu autorização da Sccrc-taria Especial de Informática (SEI) paracomeçar o processo de nacionalizaçãoda produção de visores dc cristal liqui-do, esses normalmente usados cm emrelógios digitais, calculadoras, bombasdc gasolina, telefones e alguns terminaisde computador. O primeiro passo daempresa foi fechar um acordo de trans-ferencia dc tecnologia com a empresaVaritronix, de Mona Kong Nos provi-mos três anos, os técnicos da Allacomfarão estágios na Varitronix paraaprender o processo de produção dosvisores, que deverão ser fabricados, de-pois. numa fábrica de 2,5 mil metrosquadrados a ser construída na região daGrande São Paulo.

Desde já está proibida a importaçãocomponente por outras empresas.

... só poderá ser comercializado, noBrasil, pela Allacom. que por enquan-to não passa dc uma pequena compa-nhia com apenas 10 funcionários, umaespécie de filha do grupo paulista M-fatronic. Todo o plano da empresa, -.e-eundo seu diretor-presidente, 1'cdroGiammarusti. vai resultar num invés-timento de USS (> milhões. Somente ocontrato de transferência da tecnolo-gia chega a USS 500 mil. Cada peçacusta, no mercado internacional, deUSS 0.30 a USS 50. dependendo do ta-manho, mas a sua produção é muitocomplexa, exigindo conhecimentos dequímica, física, eletrônica c ate da tcc-nologia de fabricação de v idros.

Seja do tamanho que for, um visorde cristal liquido se assemelha a umsanduíche. O cristal liquido própria-mente dito fica no meio, como umrecheio, ocupando uma minúscula fres-ta de cerca Je dez milésimos de milime-tros de espessura. Esse precioso fluidocusta aluo em torno de USS 1 mil cada

doEl

litro e sua produção está restrita a ape-nas quatro empresas em todo o mundo."A sorte é que sc usa muito pouco desteinsumo'. se tranqüiliza Giammarusti.Mas não só essa parte dó "sanduíche

precisa ser importada De cada lado doliqüido de cristal são colocadas placasde vidros com planicidade e pureza que.segundo o presidente da Alfacom. ain-da não não são conseguidas no Brasil.

Na superfície interna do vidro sãoembutidas duas películas de metal, ondevão gravadas todas as formas possíveispara aquele visor, sejam números, letrasou desenhos gráficos. Na parte externa,de cada um dos lados, um polarizadorplástico organiza a luz que vai fazerfuncionar o visor. I sses mostradoresrefleti vos não funcionam no escuroporque dependem da existência de luz

os mesmos visores, no entanto, po-dem ser adaptados com lâmpadas

Condições Quando os raiospassam pelo vidro, as moléculas do cri-tal fazem com que o plano da luz de umgiro de 9(1 graus, bala no fundo, nooutro polarizador. e volte para o ines-mo lugar, mantendo a transparência.Quando a luz encontra, na entrada,uma área suprida por campo elétrico— o que e definido pela parte eletrõni-ca que acompanha o visor —. as mole-cuias do cristal se Organizam perpen-dicularmentc a superfície do vidro eabsorvem a luminosidade, marcandocomo uma especic de cortina os pontosescuros que formam as letras ou nu-meros que são impressos.

Para conseguir a aprovação do seuprojeto, a Alfacom teve de aceitar umacondição da SEI Vai dedicar 10%de toda a sua receita a pesquisa detecnologia. Giammarusti não reclama."Nosso objetivo e a independência tec-nológica. Não estamos só compran-do a receita, vamos lá conhecer todasas malicias do mestre-cuca e podere-mos avançar muito por aqui", garan-te.

Vacina cubana

imuniza 1 milhão

em três estados

BRASÍLIA — Até o dia 15 deoutubro, as secretarias de Saúde deSanta Catarina. Sergipe e Amapá es-tarào aplicando um milhão de dosesde vacinas cubanas contra meningitemeningocócica tipo B. Os três estadosforam considerados prioritários nacampanha dc vacinação pela Comis-são Nacional de Meningite do Minis-tério da Saúde porque apresentam oquadro mais grave da atual epidemia."A vacinação é um problema sério,nada fácil dc resolver", admitiu on-tem o diretor da Secretaria Nacionalde Ações Básicas (SNABS) do Minis-tério da Saúde. Edmundo Juarez.prevendo queixas dos estados preteri-dos.

O Ministério da Saúde já recebeu400 mil doses e aguarda hoje outras600 mil que virão de Havana cmavião da FAB. "Cada estado definirásuas próprias datas dc vacinação, po-rém usaremos a metodologia cubanana escolha do grupo prioritário. Va-cinaremos as crianças que são. nor-malmente, as mais atingidas", cxpli-cou Juarez.

Distribuiç&o — Santa catarina,que o diretor da SNABS considera oestado "mais castigado", receberá300 mil doses; Sergipe 130 mil eAmapá 50 mil. Nestes dois últimosestados, a vacinação sera feita apenasnas capitais enquanto que em SantaCatarina, alem dc Florianópolis, aSecretaria dc Saúde atenderá as co-munidades de Blumenau e Joinville.

A vacinação tem caráter mais pre-ventivo porque os casos dc meningiteestão diminuindo. "É

próprio dadoença, ela ataca mais entre os mesesde abril a agosto. Na primavera cverão começa a declinar", informaJuarez. que não afasta, porém, a In-pótese de uma nova crise no próximoano. "A epidemiologia não c mate-mática e a epidemia e definida pormotivos até agora mais ou menosobscuros", diz o médico do Ministe-rio da saúde.

O diretor da SNABS lembra que oBrasil importou 10 milhões dc dosesdc vacinas, que deverão ser entreguespor Cuba ate o final dc janeiro dopróximo ano. O restante do medica-mento será distribuído entre os de-mais estados afetados.

Educação

História do Brasil é

recontada pelo

índio

ÍÉiafè

RECIFE — Uma nova história doBrasil contada a partir dos índios, enão através da versão colonizadora, dosbrancos europeus. Essa é a propostaprincipal do livro Essa terra tinha dono,que acaba de ser lançado pela EditoraETD e, mesmo antes de chegar ás salasde aula. já começa a provocar polêmicaem Recife entre historiadores, professo-res universitários e alunos do primeirograu.

Na obra, o indio aparece como prin-cipal personagem da história do pais. eé através dele que giram os 23 capitu-los de suas 184 páginas. Ao contráriodo que ocorre normalmente cm livrosdidáticos comuns, em Essa temi linluidono os indios têm muito espaço, nãosão relegados a segundo plano e nãoaparecem como indolentes. preguiçosos,nem traiçoeiros. Tenta-se mostrar que aparticipação do índio no processo for-mador brasileiro e muito maior do queapregoam os historiadores, que escrevembaseados na visão européia.

"No livro História do Brasil, que éadotado praticamente em todas as es-colas, o professor Armando Souto Maiordedica o primeiro capitulo à história dePortugal". A nossa intenção éjustamen-te o contrário. Mostrar que a nossa his-tória não deve ser contada a partir dePortugal", afirma o professor ScverinoVicente da Silva, um dos que participa-ram da confecção de Essa terra unhadono Mas foi contestado por SoutoMaior, que tem cinco livros de históriacom uma visão tradicional:

"Criticar a versão européia não pas-sa dc um chavão, de um clichê. Quandose quer falar mal da historiografia na-cional, sempre sc faz. referência a issoO Brasil é hoje um pais de brancos,pois seus indios ficaram no período neo-litico, não chegaram á era dos me-tais. A história é feita por quem co-nhccia a escrita, os brancos, enquantoa tradição dos índios era oral", expli-cou Souto Maior, que caracteriza maisos seus livros por uma visão cronológi-ca dos fatos.

Essa. no entanto, não é a visão dcHenrique Eduardo Pereira de Sa. 12anos. aluno do Instituto Helena Lu-bicnska, do bairro do Derby Ele leu olivro e achou que conta uma históriamuito diferente "c fascinante do Bra-sil", mostrando que os índios, e não osportugueses, são os donos dessa terraJa Maria Reneude de Sá, professora dcPolítica Educacional da Faculdade deFilosofia de Recife, acha que o novolivro está certo: "Todos nós estamosmuito cansados da história oficial, queé muito fantasiosa e esquece de mos-trar que o Brasil não foi descoberto,mas invadido pelos portugueses.

Essa terra tinha dono traz na capa

índio, razão dc ser da obra

os nomes dc Benedito Prczia e Eduar-do Hoornaert — responsáveis pelo tex-to final —, mas foi escrito cm ummutirão por pessoas ligadas ao Consc-lho Indigenista Missionário (Cimi) e àComissão de História da Igreja na Amé-rica Latina (Célula). Os seus nove pri-meiros capítulos são dedicados ã historiada humanidade — regredindo a milhõesde anos — e vão ate a abordagem dacultura ameríndia e as nações indígenasque habitavam o Brasil na época da "in-vasão". "A palavra indio c colocada noslivros de história como um redutor ideo-lógico, quando os indios formavam vá-ruis nações com culturas dilerentes c or*ganizaçâò social e política própria .afirma o professor Scverino Vicente daSilva.

Colonização — A partir dai, co-meçam os capítulos restantes, com "umahistória dc massacres", através de "visi-tantes e invasores" provenientes dc uma"Europa conquistadora". O livro lembrao que ocorreu em 1260. quando o Cana-dá foi visitado pelo vikings, que troca-ram produtos nativos com os que láviviam: "Esse contato durou muitosanos, mas não afetou a vida daquelespovos. Foi um contato dc amizade, e nãode conquista."

A obra mostra ainda que aconteceujustamente o contrario com os paisesatingidos pelo mercantilismo europeu,como foi o caso do Brasil: "Infelizmenteeste tratamento respeitoso não foi manti-do por outros povos do Sul da Europa— ingleses, franceses, espanhóis e portu-gueses — quando aqui chegaram algunsséculos depois." E responde a uma per-gunta feita pelos propnos autores: "Por

que esses outros europeus tiveram umcontato tão violento com nossos ante-passados? Porque o importante não era otrabalho da terra, mas a venda de merca-donas."

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A VARIG — integrada por mais de 26 mil funcioná-

rios — reconhecida, vem a público agradecer o apoio,

a solidariedade e a colaboração que recebeu de todos

aqueles que, pública ou anonimamente, irmanaram-se

nesta grande cruzada que foi o trabalho de localização

do avião e a prestação de socorros às vítimas do

acidente ocorrido na Região Amazônica com o Boeing

737-200. •

Vem agradecer a eficiência e a presteza do Ministério

da Aeronáutica que se colocou inteiramente à disposi-

ção imediatamente após o desaparecimento do avião,

começando um incessante trabalho, através das^suas

equipes de Buscas e Salvamento, para a localização do

avião e o imediato resgate dos sobreviventes numa

operação segura e eficiente.

Agradece, também, o incansável trabalho do pessoal

da Base Aérea de Cachimbo; aos radioamadores e

fazendeiros da Região; aos pilotos de aviões partícula-

res e de empresas congêneres, que muito ajudaram no

rastreamento da área;

Quer agradecer, também, aos diretores, médicos, en-

fermeiros e demais funcionários dos hospitais de Base

de Brasília, Sara Kubitschek e Albert Einstein pela

dedicação com que vem atendendo os sobreviventes,

não medindo esforços para mitigar sofrimentos;

Ao renovar nossas condolências e solidariedade às

famílias das vítimas — às quais deu e continua dando

todo o apoio desde os primeiros momentos do episó-

dio, a VARIG reitera também agradecimentos a tantas

outras manifestações de conforto, extensivas aos fa-

miliares das vítimas, que têm recebido do mundo intei-

ro. E reafirma perante a opinião pública a inabalável

determinação de dar, sem medir esforços, a mais ampla

e irrestrita colaboração às autoridades que investigam

as causas do acidente,

8 ? Io caderno ? quarta-feira, 13/9/89 Internacional JORNAL DO BRASIL

Parlamento polonês

aprova governo

do Solidariedade

VARSÓviA — 0 Parlamento polonêsaprovou por 401 võtosTãpeiíasi 3 abstenções-onovo governo de maioria do sindicato Solida-riedade em sessão na qual o primeiro-ministroTadeusz Mazowiecki quase desmaiou de estala,interrompendo o discurso em que anunciou seuprograma de governo, centrado na necessidadede e"vitar uma "catástrofe econômica".

O novo governo tem 11 ministros do Solida-riedade, entre eles os principais da área econò-mica; um independente ligado ao sindicato e áIgreja no Ministério de Relações Exteriores;quatro comunistas, entre eles os ministros daDefesa e do Interior: quatro representantes doPartido Camponês Unificado (ZSL) e três doPartido Democrático — estes dois os partidosque romperam uma aliança de 40 anos com oPC para se passarem para a coalizão com oSolidariedade,

Marian Orzcchowski. lider da bancada co-munista, prometeu o apoio de seu partido aonovo governo:

"O Partido Comunista não agiracomo força destrutiva", disse. "Declaramos in-tegral apoio e lealdade à missão do novo gover-no. pois esta oportunidade não pode ser perdi-da. e um fracasso seria o mesmo aue umacatástrofe." O PC e o ZSL desistiram da rcivin-dicaçào dc votação separada para aprovação decada ministro.

Antes de erguer eufórico a mão em sinal devitória, uma vez aprovado o gabinete,' Ma/o-wiecki anunciou num discurso cheio dc perspec-uvas sombrias as metas que estabeleceu para"reconstruir o Estado e superar a catástrofeeconômica", prioridades de seu governo.

"Sei

como será difícil atingir estas metas, mas aconstrução do sistema econômico pode entrarcm colapso cm face da ruína econômica.

Invocando a ajuda dc Deus para que a Polò-nia possa

"encarar este novo capitulo de suahistoria". Mazowiecki disse que chega ao go-verno como "homem do Solidariedade e de

"uma herança que significa a capacidade dccom ms divisões ' entre os poloneses.

E prosseguiu: "Estamos diante do desafio dc

uma nistórica virada política e econômica nascircunstâncias mais diticeis. Vivemos uma infla-ção que está levando ao colapso econômico. Ospreços subiram 50% em agosto c deverão subir40° o em setembro. Neste rumo podemos chegara um índice anual dc 4.000% de inflação."

Para enfrentar o problema. Mazowieckiprometeu cortar o déficit orçamentário c osinvestimentos, impor disciplina tributária; redu-zir subsídios e o crédito, e punir empresas queconcedam excessivos aumentos salariais. "Paradeter a inflação, temos dc conter o fluxo dedinheiro no mercado. Sabemos que será ncces-sário fechar empresas, que haverá desemprego cdiminuição temporária da produção, provocánfdó queda ainda maior no nível devida. Mas nãohá outra saída. se quisermos melhorar depois deum período de dificuldades."

Pedindo a ajuda das instituições financeirasinternacionais, o novo premicr anunciou umprograma de privatizações, a abolição da maiorparte dos controles dc preços, a introdução deuma moeda Conversível c até a criação de umaBolsa dc Valores: "O principio básico será aabertura do mercado, Facilitaremos as comprasde estoques, e criaremos uma Bolsa dc V alo-res."

Mazowiecki negou que pretenda promoveruma depuração maciça no aparato burocráticodo Estado, atualmente dominado por quadrosdo PC. e reiterou o compromisso do governopolonês com as alianças internacionais, espe-cialmentc o Pacto dc \ arsóvia.

Em Gdansk. o lider do sindicato Solidário-dade. Lcch Walesa. congratulou-se com Ma/o-wiecki c prometeu lutar para convencer a popu-lação dc que a situação econômica vaimelhorar: "Pela primeira vez em meio século, aPolônia tem um governo que milhões de polo-neses podem aceitar como seu", disse

«

Na saúde, como na economia

¦| Durante seu discurso, Tadeusi Maio-wiecki. um advogado católico de 62 anos,

cardíaco, gsmitico e apesar disto fumante ime-terado. murmurou subitamente que nào estavase sentindo bem e pediu que a sessão fosse inter-rompida. Levado para uma sala contígua, foiccrcudo dc médicos c submetido i uw cktrocir*diograma, que nio registrou irregularidades.Retornando á tribuna 50 minutos depois, ele sc

desculpou: í'Cbeguel ao mesmo estado que aeconomia. Mas ji me recuperei, e espero queela também se recuperará." Os médicos infor-maram que o mal-estar e a ameaça de desmaiose deveram a tensão nenosa e estufa. Ma/o-wiecki estava há três semanas ocupado com aformação do governo, e na terça-feira só conse-

guiu ir dormir às 4h.

Varsóvia — AP

.. ;¦ i:''isls ¦Wffl ¦

Stazoiciecki faz o sinal da vitória depois de obter votação maciça

Quem tem

medo do

novo

ICMS?

Seminário Especial

«O novo"^ãtriõãspõrtMi

e demais agregados"

Um encontro que vai devassar onovo regime de tributação,apresentando uma análiseprofunda do novo ICMS e seusagregados.O tema será exaustivamenteabordado, nos aspectos de realmudança entre ICM/ICMS. pelasmais competentes e renomadasautoridades no assunto, cominformações destinadas aoesclarecimento de Diretores,Gerentes, Administradores.Financeiros, Contadores.Auditores e Consultores Fiscais

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PROGRAMAAgregados (Transportes, Comu-mcaçóes Minerais, Combusll-veis Lubrificantes. MatériasPrimas Produtos Acabados eEnorgia Elétrica)Deliniçáo da Competência naConstituição Federai A Lei queInstituiu o imposto e a Disciplinapara sua Aplicação Novo Campode Incidência do ICMS Data paraa Cobrança do Novo imposto AsIsenções e Benefícios quo Per-mnnecem em Vigor Novo Siste-ma de Tributação através de Ali-quotas Dtferenciadas Graduaçáopola EssenclalidadeAplicações na Aquisição de Mer-cadorias para o Comercio o suaUtilização como Consumo.'Incidências nas Exportai,òes ena Exclusão do Produto Semi-Elaborado,Base de Calculo do ICMS Obri-gaçóes Assessoriais Livros Fis-cais ConvêniosServiços de Transporte sem Inci-dèncias do ICMS Local da Pres-tação do Serviço de TransporteInfrações e Penalidades

Alíquotas Interestaduais Inter-nas. etc

Coordenação:Prot. Ivan Storlno - Auditor Indo-pendente. POs-Graduado um Ad-ministraçáoTributária pelo IC.I RJ.Conselheiro do CP.C RJ e Sócio daLa Rocque & Storino Auditores eConsultores S CPalestranteDr. Cícero Caslmiro - Assessor daSuperintendência de Administra-çáo Tributaria da Secretaria de Fa-zenda Diretor da Divisão de Estudos Tributários da Inspetoria deRendas. Bacharel em Direito comPós-Graduaçâo em AdministraçãoTributaria pela ESAF DF. Membroda Comissão Mista que Assessorou o Secretario da Fazenda nosTrabalhos que Resultaram nasNormas de Cobrança do Novo ICMS (Convênio ICM 66-88 e Demais

^Legislações)^

Mais <le 10.000 alemães-onentais cruzaram n fronteira e foram alojados em cinto grandes campos <!>¦ refugiados

Êxodo de alemães provoca protestos

BONN — O êxodo de alemâcs-orientais provo-cou reações dc protestos da l Iniao Soviética. Ichc-cosloyàquia é Romênia, alem da própria AlemanhaOriental; com acusações á Alemanha Ocidental e àHungria Oficialmente, nas últimas 36 horas.10 637 alemâcs-orientais passaram i'.i Hungria pa-ra a Alemanha Ocidental, atravessando a Áustria.

Nos postos dc fronteira c nos acampamentosdos refugiados praticamente cessou o movimento,registrando-sc a passagem dc menos de 30u refugia-dos Também foi desmentida pelo governo húngaroa informação dc que havia mais 16-000 refugiadosdirigindo-se para a fronteira austríaca

Na área política, contudo, foi grande a movi-mcntaçào; a partir das reações dc Moscou Comevidentes cuidados cm pouparó governo húngaro,.1 imprensa e porta-vozes oficiais do governo sovic-tico deram grande destaque as criticas a AlemanhaOcidental. A questão dos refugiados, como disse okwstial jornal oficial do governo, foi usada "paraalimentar a insensata idéia de absorver a AlemanhaOriental" A agência oficial Tass interpretou aatitude dc Bonn como uma interferência direta nosassuntos internos da Alemanha Oriental, que pre-indica seriamente o clima de cooperação entre ospaíses da Europa.

Nesse quadro, ganhou importância política, achegada ontem a Berlim de Vcgor Ligachç\. mem-bro ortodoxo do Comitê Central do PC soviético.A visita dc Ligachcv. que ficara quatro dias naAlemanha Oriental a pretexto dc discutir ajudaagrícola, era vista ontem como um inequívocoapoio dos Jum\ soviéticos ao rcgtfiw duro doprimeiro-ministro linch Honecker

\ Alemanha Oriental;' por seu turno, reagiuviolentamente etn relação à Hungria, acusando-a,através da imprensa oficial, dc ter inclusive rccc-bido muito dinheiro' para fomentar uma fuga emmassa Horas depois, o ministro das Finanças daAlemanha Ocidental, Iheo Waidel. anunciava ofi-cialmentc a liberação de 11111 crédito de 500 milhõesde marcos to equivalente a l JSS_250 milhões) para .1Hungria Ao divulgar a decisão. Waidel mencio-nou o caso dos refugiados, garantindo que "uma

coisa não tinha nenhuma relação com a outraNa mesma tjcàsiãòi O ministro alemão referiu-se

ás acusações soviéticas de provocação alemã, res-pondendo que a única provocação que a Alemanha

poderia fazer era "oferecer liberdade".N;i Tchecoslovàquia não houve manifestação

oficial do governo, mas a imprensa abriu grandesespaços para condenar tanto .1 Alemanha Ociden-lal, como "agente de provocação" como o governohúngaro, acusando-o de "esquecer os princípiossocialistas e agir em causa própria, prejudicando .1solidariedade internacional" Reação idêntica re-cisíròu a imprensa da Romênia, enquanto na Polò-nia tanto os jornais como a televisão limitaram-sea objetivamente noticiar os fatos, No entanto, ojornal Gazeta "\bort za, do sindicato Solidaricda-de. elogiou a atitude do governo húngaro, procla-mando em manchete que a Hungria havia abertoum buraco no Muro de Berlim

Em Budapeste, capital húngara, tanto a iin-prensa, como sindicatos e organi/nçoes civicas fi/e-iam grandes elogios a decisão do governo. lst\anHorvat, ministro do Interior húngaro, respondeuformalmente a todas as acusações com a declara-ção dc que .1 Hungria manterá aberta as fronteiras"até nova ordem" Depois de reafirmar "os laçosde amizade entre .1 Hungria e a Europa", Horvatdisse que

"o melhor seria as duas Alémanhas resol-\erem seus próprios problemas, sem envolver ou-tros países", destacando no entanto a posição deseu eoverno: Se cidadaos da Alemanha Orientalestão em nosso pais e desejam sair não vamos criarnenhum obstáculo

O governo húngaro também desmentiu .1 mui-cia divulgada pela televisão dc que havia alemaes-orientais deslocam-se dc outros países socialistaspara chegar á fronteira húngara. O governo negouainda que dos 60 000 turistas da Alemanha Orien-tal que estão no pais 16.000 mil desejam fugir L)cacordo com os dados oficiais, ja retornaram áAlemanha Oriental mais de 25.000 turistas Algu-mas fontes insistem no entanto cm afirmar queentre cinco e sete mil turistas tentarão lugir

Na Hungria estão praticamente vazios os cincocampos de refugiados, agora alojados principal-mente no estado alemão da Ba varia, onde ficaramcerca de 7.000 dos 10.000 alemâcs-orientais quecruzaram a fronteira O restante wajou para outrasregiões do pais. Em Bonn, o governo da Alemã-nha Ocidental divulgou ler reservado uma verba de300 milhões de marcos (L'SS 150 milhões) paraatender aos refugiados, reafirmando ter condiçõesde abrigar ate 20 000 pessoas.

Rua do Rosário. 61 - Gr 206 - Tel (021) 233-1572ocios Telex (021) 32850 -CEP 20041 - Rio de Janeiro - RJ

Local; Rio de JaneiroHiSflekis^SBSmSamSm^i i Horário: Das 8:30h às 1?:30hi.í v /¦ uri -• *

Toquio — AFP

Ad entrei isla. Kiko só respondia com u autorização do noivo

'Sliowbiz'do amor imperial

Tè vês ü n un cia m o

noivado do

príncipe jn poríês

TÓQUIO \s principais redes de tclew-

são japonesas interromperani ontem suaprogramação para anunciar a foriiíalizaçào donoivado do príncipe Aya, de 23 anos. neto dofalecido imperador japonês Hiroito. com a jo-\em Kiko Kawashima. uma plebéia também de23 anos Depois <le receber a bênção do primei-ro-mimstro Tosluki Kailu e dos no\e prindpaislideres políticos do pa'«. o príncipe e sua tímidafutura esposa deram uma entrevista coletiva,que logo em seguida foi analisada por especta-listas das tevês

Tímida e com um ar de submissão. Kikoparecia adaptada ao papel subserviente da es-posa japonesa. Durante a entrevista no PalácioTogu. residência oficial do príncipe, a noivapedia autorização de Aya para responder asperguntas a cia dirigidas Quando pcrguntaiarft

por que ela gosta do príncipe, kiko respondeu:"Situo uma enorme atração quando ele tocaguitarra

"

Desde que o noivado foi anunciado há ummés. a imprensa japonesa iniciou uma verdadci-ra guerra pelos detalhes sobre a vida do casalFilmes c fotos sobre a jovem ainda pequena co-mendo macarrão no colo da mãe e enirevistasde ^us colegas da escola secundária são \eicu-lados constantemente pelas tc\és. Kiko. quemora com os pais cm um apartamento modesto,e permanentemente perseguida por um bata-Ihào de câmaras, que acompanham desde suascorridas matinais no parque até os encontrosnoturnos com amigos.

O príncipe disse ijue a data do casamentoserá marcada depois do período de luto de umano pela morte de seu avô, o imperador l liroí-to, 4UC leunina em janeiro. Asa quebrará du-piamente a tradição imperial japonesa pois;alem de ser ainda estudante, certamente se casa-ra antes de seu irmão mais velho, príncipeNaruhito. de 24 anos

Passau, começo de

um futuro incerto

l.m menos de dois dias. tudo mudou na peque-na e sossegada Pa>sau. cidade aleni.i na fronteiraaustríaca. Por sii.i^ estreitas e floridas ruas passa-ram IO 000 alemâcs-orientais, dos quais pelo monosquatro mil ficarão no> três campos dc refugiado-montados no lado sul, perto das montanhas

Apesar dos inevitáveis problemas — o barulhotalvez seja o mais evidente — a população mostra-se contente e feliz. Por toda a cidade foram espa-lhadas faixas dc "boas-vindas aos irmãos" Vcasas comerciais fazem abatimento nos preços. \scrianças aplaudem o- que chegaram e oferecemflores.

Há mais empregos e acomodações do que refu-ciados, revela Hans Klein, encarregado dc atenderaos refugiados. Ele próprio revelasse surpreso coma solidariedade que o êxodo provocou na popula-çáo da Alemanha Ocidental. Todo mundo querajudar, diz, ao garantir que já foram catalogados8.000 empregos e acomodação para mais de 10 000pessoas.

Os refugiados já estão cm sua maioria acomo-dãdos nos acampamentos, c ontem pouco mais deduas centenas cruzaram a fronteira, como a famíliade Ricbard Mbrecht. sua mulher e dois filhos, de 11e 14 anos. fies saíram da Alemanha Oriental emférias, ja com planos de tentar .1 fuga forampara a tchecoslovàquia. passaram para a Hungria,onde estão desde julho, na condição dc refugiadosEles não tem parentes na Alemanha Ocidental,nem planos para o luturo

Há. no entanto, os que chegam com planos. I* ocaso dc Christoph, jovem de 20 anos que veícj dcuma cidade do norte da Alemanha Oriental. *EIcquer formar-se cm medicina, tem parentes na Jl.i-viera c já linha garantias de poder prosseguir osestudos na Alemanha Ocidental I m sua cidade,disse, só tinha opção universitária se escolhes-se cursos técnicos. "Minhas opções eram sei erige-nheiro. operário especializado ou padre, por" tn-fiuência de minha família", disse (. hrisloph, jusíifi-cando a decisão de sair.

Inglesas enfrentam

de arma em punho

os estupradores

LONDRKS — Os que acreditam que o estuproe uma boa forma dc aliviar seus desejos sexyaisdevem manter-se longe da terra de M.irg.irct lh.it-chcr l ma em cada 10 mulheres britânicas andaarmada e pronta para se defender de alguma tenta-tiva de agressão sexual. A conclusão e de umapesquisa publicada pela revista (tinipaiiv. segundoa qual a mesma proporção dc mulheres já foivitima de violência sexual, um dos crimes que m.usdão dores de cabeça á polícia

Na quarta-feira passada, poi exemplo, umaescrituraria dc 21 anos foi estuprada por um ho-mem entre 55 c 60 anos dentro de um vagão*dometrô fia embarcara às 22h30 na estação de Em-bankment, perto da famosa praça lrafalgar, cvloiatacada no percurso ale Samt James, numa viagemque nào dura mais de quatro minutos c quepassa pela estação dc Wcstmmster. cm Ircnte aoHig Ben. O homem estava sozinho no vagão quan-do ela entrou, e saiu tranqüilamente apos o ataque,sendo visto apenas por uni casal de velhos

liste loi o primeiro caso de estupro registradoem vagões do metro, o que nào impede que otransporte seja um dos locais mais; temidos pdlasmulheres, juntamente com os ônibus noturnos. Omedo grassa também nos parques, n.i^ praças c atenas filas de táxi. sem falar nas passagens de pedes-tre sob as ruas.

Não é para menos. Quase a metade das milmulheres entrevistadas pela pesquisa já foi molesta-da pelo menos uma \ez. enquanto dois terços disse-ram ter sulo abordadas por exibicioaistas Para sedefender de tais agressões, um numero cada sezmaior de mulheres leva em suas bolsas uma va-riedade de armas, a maioria canivetes e navalhas,sendo também usados prendedores dc cabelo, cha-\cs afiadas e aerossóis.

Beliscões e apalpadclas estão no elenco de hor-rores sofridos pelas britânicas, mais graves paradashabitantes de cidades maiores, principalmenteLondres Na pesquisa da Company. nove em cada10 mulheres revelaram ter medo de sair sozinha anoite, e apenas uma em cada 10 acha provávelque alguma boa alma a socorra, caso precise. «Amaioria acha muito brandas as penas impostas aoséstupradores e sugere que sejam condenados a pelomenos cinco anos de prisão.

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8 ? Io caderno ? quarta-feira, 13/9/89 ? -' Edição InternacionalJORNAL DO BRASIL

Parlamento polonês

aprova governo

do Solidariedade

VARSÓVIÀ — 0 Parlamento polonêsaprovou por 402 votos e apenas 1 3 abstenções onovo governo de maioria do sindicato Solida*riedade em sessão na qual o primeiro-ministroTadeusz Mazowiccki quase desmaiou de estata,interrompendo o discurso em que anunciou seuprograma de governo, centrado na necessidadede evitar uma "catástrofcjeconòmica .

O novo governo tem ! 1 ministros do Solida-riedade, entre eles os principais da área econo-mica; um independente ligado ao sindicato e a

Jgreja no Ministério dc Relações Exteriores;

tuatro comunistas, entre eles os ministros ua

>efesa e do Interior; quatro representantes do"Partido Camponês Unificado (£SL) e três doPartido Democrático — estes dois os partidosque romperam uma aliança de 40 anos com oPC nara se passarem para a coalizão com oSolidariedade.

Marian Orzechowski. lider da bancada co-munista, prometeu o apoio de seu partido aonovo governo: **0 Partido Comunista não agirácomo força destrutiva", disse. "Declaramos in-tegral apoio e lealdade à missão do novo gover-no, pois esta oportunidade não pode ser perdi-da, e um fracasso seria o mesmo aue umacatástrofe." O PC e o ZSL desistiram da reivin-dicação de votação separada para aprovação decada ministro

•\ntes de erguer eufórico a mão em sinal devitória, uma vez aprovado o gabinete, Mazo-wiecki anunciou num discurso cheio de perspec-Uvas sombrias as metas que estabeleceu para"reconstruir o Estado e superar a catástrofeeconômica", prioridades de seu governo.

"Seicomo será difícil atingir estas metas, mas aconstrução do sistema econômico pode entrarem colapso cm face da ruína econômica."

Invocando a ajuda de Deus para que a Polo-ma possa

"encarar este novo capitulo de suahistoria", Mazowiccki disse que chega ao go-•vemo como "homem do Solidariedade c de

"uma herança que significa a capacidade deacabar com as divisões' entre os poloneses.

E prossegum; "Estamos diante do desafio de

uma histórica virada política e econômica nascircunstâncias mais difíceis. Vivemos uma infla-ção que está levando ao colapso econômico. Ospreços subiram 50% em agosto e deverão subir40% em setembro. Neste ritmo podemos chegara um Índice anual de 4.000% de inflação.

Para enfrentar o problema. Mazowicckiprometeu cortar o déficit orçamentário e osinvestimentos, impor disciplina tribuiária, redu-zir subsídios e o crédito, e punir empresas queconcedam excessivos aumentos salariais. "Paradeter a inflação, temos de conter o fluxo dedinheiro no mercado. Sabemos que será neccs-sáno fechar empresas, que havera desemprego ediminuição temporária da produção, provocamdo queda ainda maior no nível de vida. Mas nãoha outra saida. se quisermos melhorar depois deum período de dificuldades."

Pedindo a ajuda das instituições financeirasinternacionais, o novo premier anunciou umprograma de privatizações, a abolição da maiorparte dos controles de preços, a introdução deuma moeda conversível c até a criação de uniaBolsa de Valores: "O principio básico será aabertura do mercado Facilitaremos as comprasdc estoques, e criaremos uma Bolsa de Valo-rcs."

Mazowiccki negou que pretenda promoveruma depuração maciça no aparato burocráticodo Estado, atualmente dominado por quadrosdo PC. e reiterou o compromisso do governopolonês com as alianças internacionais, espe-cíalmente o Pacto de Varsóvia.

Em Gdansk. o líder do sindicato Solidarie-dade, Lcch Walesa, congratulou-se com Mazo-wiecki c prometeu lutar para convencer a popu-lação de que a situação econômica vaimelhorar: "Pela primeira vez em meio século, aPolônia tem um governo que milhòcs dc polo-neses podem aceitar como seu", disse. de 10.000 Slemaès-oriehtais cruzaram a fronteira e firam alojados em cinco grandes campos de refugiados

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Êxodo de alemães provoca protestost Tóquio — AFP

BONN — O êxodo de alemães-orientais provo-cou reações de protestos da União Soviética, Tche-coslováquia c Romênia, além da própria AlemanhaOriental, com acusações á Alemanha Ocidental e áHungria. Oficialmente, nas últimas 36 horas,10.637 alemães-orientais passaram da Hungria, pa-ra a Alemanha Ocidental, atravessando a Áustria.

Nos postos de fronteira c nos acampamentosdos refugiados praticamente cessou o movimento,registrando-sc a passagem de menos de 300 refugia-dos. Também foi desmentida pelo governo húngaroa informação de que havia mais 16.000 refugiadosdirigindo-se para a fronteira austríaca

Na área política, contudo, foi grande a mo\i-mentação, a partir das reações de Moscou. Conievidentes cuidados cm poupar o governo húngaro,a imprensa e porta-vozes oficiais do governo sovie-tico deram grande destaque ás crticas á AlemanhaOcidental. A questão dos refugiados, como disse oIzvestia. jornal oficial do governo; foi usada 'para

alimentar a insensata idéia de absorver a AlemanhaOriental". A agência oficial Tass interpretou aatitude de Bonn como uma interferência direta nosassuntos internos da Alemanha Oriental, que pre-lúdica seriamente o clima de cooperação entre ospaises da Europa

Nesse quadro, ganhou importância política, achegada ontem a Berlim dc Yegor Ligachev, mem-bro ortodoxo do Comitê Central do PC soviético.A visita dc Ligachcv. que ficará quatro dias naAlemanha Oriental a pretexto de discutir ajudaagrícola, era vista ontem como um inequívocoapoio dos duros soviéticos ao regime duro doprimeiro-ministro Erich Honecker.

A Alemanha Oriental, por seu lurno. reagiuviolentamente em relação a Hungria, acusando-a,através da imprensa oficial, de ter inclusive rece-bido muito dinheiro" para fomentar uma fuga emmassa. Horas depois, o ministro das Finanças daAlemanha Ocidental, Theo Waidel, anunciava ofi-cíalmente a liberação de um crédito de 500 milhõesde marcos (o equivalente a USS 250 milhões) para aHungria. Ao divulgar a decisão, Waidel mencio-nou o caso dos refugiados, garantindo que umaccisa nào linha nenhuma relação com a outra

Na mesma ocasião, o ministro alemão referiu-seás acusações soviéticas de provocação alemã, res-pondendo que a única provocação que a Alemanha

poderia fazer era "oferecer liberdade .Na Tchçcoslováquia não houve manilestação

oficial do governo, más a imprensa abriu grandesespaços para condenar tanto a Alemanha Ociden-tal. como "agente dc provocação" como o governohúngaro, acusando-o de "esquecer os princípiossocialistas c agir cm causa própria, prejudicando asolidariedade internacional". Reação idêntica re-gistrou a imprensa da Romênia, enquanto na Polo-nia tanto os jornais como a televisão limitaram-sea objetivamente noticiar os fatos. No entanto, ojornal Gazela Wyborc:a, do sindicato Solidaricda-de. elogiou a atitude do governo húngaro, procla-mando em manchete que a Hungria havia "aberto

um buraco no Muro de Berlim"Em Budapeste, capital húngara, tanto .1 ím-

prensa, como sindicatos e organizações cívicas lue-ram grandes elogios á decisão do governo lstvanHorvat, ministro do Interior húngaro, respondeuformalmente a todas as acusações com a declara-ção de que a Hungria manterá aberta as fronteiras"até nova ordem". Depois dc reafirmarmos laçosde amizade entre a Hungria e a Europa", Horvatdisse que "o melhor seria as duas Alemanhas resol-verem seus próprios problemas, sem envolver ou-tros países", destacando no entanto a posição deseu governo:

"Se cidadãos da Alemanha Orientalestàò em nosso pais e desejam sair nào vamos criarnenhum obstáculo "

O governo húngaro também desmentiu a noti-cia divulgada pela televisão dc que havia alemães-orientais deslocam-se dc outros paises socialistaspara chegar a fronteira húngara. O governo negouainda que dos 60.000 turistas da Alemanha Orien-tal que estão no pais 16.000 mil desejam fugir Deacordo com os dados oficiais, já retornaram àAlemanha Oriental mais de 25.000 turistas. Algu-mas fontes insistem no entanto em afirmar queentre cinco c sete mil turistas tentarão fugir

Na Hungria estão praticamente vazios os cincocampos de refugiados, agora alojados principal-mente no estado alemão da Bavária, onde ficaramcerca de 7,000 dos 10.000 alemães-orientais quecruzaram a fronteira. O restante viajou para outrasregiões do pais. Em Bonn, o governo da Alemã-nha Ocidental divulgou ter reservado uma verba de300 milhões de marcos (USS 150 milhões) paraatender aos refugiados, reafirmando ter condiçõesde abrigar ate 20.000 pessoas.

Passau. começo de

um futuro incerto

Em menos de dois dias. tudo mudou na peque-na e sossegada Passau, cidade alemã na fronteiraaustríaca Por suas estreitas c floridas ruas passa-ram 10.000 alemães-orientais, dos quais pelo menosquatro mil ficarão nos três campos de refugiadosmontados no lado sul. perto das montanhas.

Apesar dos inevitáveis problemas — o barulhotalvez seja o mais evidente — .1 população mostra-sc contente e feliz. Por toda a cidade foram espa-lhadas faixas de "'boas-undas aos irmãos" Ascasas comerciais fazem abatimento nos preços Ascrianças aplaudem os que chegaram e olerecemflores

Há mais empregos e acomodações do que refu-ciados, revela llans Klein, encarregado de atenderaos refugiados. Ele próprio revela-se surpreso coma solidariedade que o êxodo provocou na popula-ção da Alemanha Ocidental. Todo mundo querajudar, diz. ao garantir que já foram catalogadosfc.OtKl empregos c acomodação para mais de 10.000pessoas

Os refugiados ja estão em sua maioria acomo-dados nos acampamentos, e ontem pouco mais deduas centenas cruzaram a fronteira, como a famíliade Richard Albrecht. sua mulher e dois filhos, de I!c 14 anos. Eles saíram da Alemanha Oriental cmférias, já com planos de tentar a iuga Forampara .1 Tchecoslovàquia, passaram para a Hungria,onde estão desde julho, na condição de refugiadosEles não tem parentes na Alemanha Ocidental,nem planos para o futuro.

Há, no entanto, os que chegam com planos. É ocaso de Christoph. jovem de 20 anos que veio deuma cidade do norte da Alemanha Oriental. Elequer formar-se em medicina, tem parentes na Ba-viera e já tinha garantias de poder prosseguir òsestudos na Alemanha Ocidental. Em sua cidade,disse, só tinha opção universitária se escolhes-se cursos técnicos. "Minhas opções eram ser enge-nheiro, operário especializado ou padre, por in-fluéncia de minha família", disse Christoph, justifi-cando a decisão de sair

'Showbiz' do amor imperial

jVa entrevista. Kiko

Tevês anunciam o

noivado do

prín cipc ja pon cs

ÒQUO As principais redes dc televisão japonesas interromperam

ontem sua programação para anunciar aformalização do noivado do príncipe Aya,dc 23 anos. neto do falecido imperador japo-nés Hiroíto, com a jovem Kiko Kawashima,uma plebéia também de 23 anos Depois dca-cebcr a bênção do primeiro-ministro Tos-hiki Kaifu e dos nove principais lideres po-liticos do pais, o príncipe e su.i tímidafutura esposa deram uma entrevista coletiva,que logo cm seguida foi analisada por espe-cialistas das tevês.

Tímida c com um ar de submissão,K1V0 parecia adaptada ao papel subservien-te da esposa japonesa Durante a entrevista110 Palácio Togu, residência oficial do prin-cipç, a noiva pedia autorização de Aya pararesponder às perguntas a ela dirigidas.

Quando perguntaram por que ela gosta dopríncipe, kiko respondeu; "Sinto uma enor-me atração quando ele toca guitarra

"

Desde que o noivado foi anunciadoha um mês, a imprensa japonesa iniciou umaverdadeira guerra pelos detalhes sobre a vi-d.1 do casai. Filmes e fotos sobre a jovemainda pequena comendo macarrão no coloda mãe e entrevistas de seus colegas daescola secundária são veiculados constante-mente pelas tevês. Kiko. que mora com ospais em um apartamento modesto, é perma-nentemente perseguida por um batalhão dccâmaras, que acompanham desde suas corri-das matinais no parque ate os encontrosnoturnos com amigos.

O ptlncipe disse que a data domento será marcada depois do períodode luto de um ano pela morte dcavó, o imperador Hiroíto, que terminajaneiro. Aya quebrara duplamente a tradi-ção imperial japonesa pois. além de serda estudante, certamente se casará antesseu irmão mais velho, príncipe Narühito, de29 anos

Democracia — Milhares de residentes dcHong-Kong se reuniram ontem na praça Vitória,no centro da cidade, para ouvir canções melanco-licas e apelos em favor dos direitos humanosna China, durante comício para comemorar o100" dia desde a sangrenta repressão do movi-mento pró-dcmocracia Diplomatas disseram quecentenas, possivelmente milhares de pessoas lo-ram mortas pelos soldados ao invadir a praça daPaz Celestial.

Ingleseis enfrentam

de arma em punho

os estupradores

'Ferçie' — Sarah Ferguson (foto), a duquesadc Iorque, mulher do príncipe Andrew da Grã-Bretanha, espera um segundo filho para março,anunciou ontem o palácio de Buckingham Fcr-gie, como é chamada pela imprensa por ser ruis ae sardenta, já tem uma filha, a princesa Beatricede York. de 13 meses, quinta na linha de sucessãoao trono.ETA — Carmen Taglc, promotora pública de44 anos, foi assassinada ontem em Madri comquatro tiros na cabeça por pistoleiros desconheci-dos quando estacionava seu carro em frenie a suaresidência. Nenhum grupo assumiu rcsponsabili-dade pelo ato, mas a policia suspeita do gruposeparatista basco, porque Tagle trabalhava numtribunal que julgava suspeitos de pertencer aETA.

LONDRES - Os que acreditam que o estuproé uma boa forma de aliviar seus desejos sexuaisdevem manter-se longe da terra de Margaret That-cher Uma em cada 10 mulheres britânicas andaarmada e pronta para se defender de alguma tenta-tiva de agressão sexual A conclusão è de uniapesquisa publicada pela res ista Company, segundoa qual a mesma proporção de mulheres já foivitima de violência sexual, um dos crimes que maisdão dores de cabeça á policia,

Na quarta-feira passada, por exemplo, umaescrituraria de 21 anos foi estuprada por um lio-mem entre 55 e anos dentro dc um vagão dometrô. Ela embarcara às 22h30 na estação de Em-bankmcnt, perto da famosa praça Trafalgar, e foiatacada no percurso até Saint James, numa viagemque não dura mais de quatro minutos e quepassa pela estação de Westmínster, em frente aoBig Ben. O homem estava sozinho no vagão quan-do ela entrou, e saiu tranqüilamente apos o ataque,sendo visto apenas pot um casal de velhos.

Este foi o primeiro caso dc estupro registradoem vagões do metrô, o que não impede que otransporte seja um dos locais mais temidos pelasmulheres, juntamente com os ônibus noturnos. Omedo grassa também nos parques, nas praças e aténas filas de táxi. sem falar nas passagens de pedes-tre sob as ruas.

Nào e para menos. Quasc a metade das milmulheres entrev istadas pela pesquisa já foi molesta-da pelo menos uma vez, enquanto dois terços disse-ram ler sido abordadas por exibicionistás, Para Scdefender dc tais agressões, um número cada vezmaior de mulheres leva cm suas bolsas uma va-riedade de armas, a maioria canivetes e navalhas,sendo também usados prendedores de cabelo, cha-ves afiadas e aerossóis.

Beliscões c apalpadclas estão no elenco de hor-rores sofridos pelas britânicas, mais gru\cs para ashabitantes de cidades maiores, principalmenteI Qjjdrts. Na pesejuisa da v. on\pun\, no\e em Ciid«i10 mulheres revelaram ter medo de sair sozinha anoite e apenas uma em cada 10 acha provávelque alguma boa alma a socorra, caso precise. Amaioria acha muito brandas as penas impostas aosestupradores c sugere que sejam condenados a pelomenos cinco anos de prisão.

Assassinato — Pistoleiros não identifica-dos mataram a tiros o dirigente guerrilheiro An-ton Lubowski, integrante da Organização Popu-lar da África do Sudoeste (Swapo). movimentonacionalista da Namíbia. Lubowski. 37 anos, eracotado para ser o ministro da Justiça quando aNamíbia tornar-se independente da África doSul no próximo ano. sob os auspícios das NaçõesUnidas. O presidente da Swapo, Sam Nujona.deve voltar ao pais nos próximos dias depois de30 anos no cxilio.Diálogo — A esquerdista Frente l arabundoMarti de Libertação Nacional (FMLN) e o go-vemo de El Salvador começam hoje as negocia-çôes de paz \isando ao fim da guerra civil, que iamatou mais de 70.000 pessoas nos últimos 10anos. Os emissários do governo, entre eles osministros da Justiça e da Presidência, wajaramontem para a capital mexicana. Fontes da FMLNdisseram por telefone ao JORNAL DO BRASILque a guerrilha ira apresentar uma proposta de 14pontos. Entre eles estão a prorrogação ate no-vembro da trégua de 11 dias decretada a partirde hoje, e o comprometimento da FMLN emtransformar-se em partido político a partir dcjaneiro do próximo anoWatergate — Uma colunista de fofocasdo jornal americano The New York Times revelouque Alexander Haig, chefe do Estado-Maior nogoverno dc Richard Nixon, vai contar em seuproximo livro ter sido ele a fonte dos jornalistasque revelaram o escândalo conhecido como >Va-tergatc e que levou o presidente Nixon à renúncia.Segundo a coluna People (Gente) do The SenYork Times, o livro se chamará Inner Circles eserá publicado em 1992. Haig desmentiu a infor-maçào "Meus esforços naquela época, c hoje. saoservir a presidência e nào derrubá-la . alir-mou.

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JORNAL DO BRASILInternacional quarta-feira, 13/9/89 ? 1° caderno ? 9

Reprodução

Bush apela aos jovens

no combate às drogas

WASHINGTON — 0 presidentedos Estados Unidos. George Bush. levoudiretamente *is escolas de iodo o pais.aira\és da teleusãó, sua campanha con-' tra as drogas, exortando os jovens apassarem a ação no combate ao con-sumo e no esforço de recuperar os \i-ciados, e advertindo que as puniçõesscrào estendidas iios que trJÍiCtini umd-doristicamenle.

Bush tem repisado o tema em dile-rentes discursos desde que anunciou nasemana passada um programa de USS7.S bilhões p.ira combater as drogas.Uma pesquisa recente entre adolescentesrevelou que consideram este o problemamais grau- do pais: 40% admitiram queo consumo e venda de entorpecentes está"bastante generalizado" em suas escolas.

"As drogas ainda são um problema,porque muitos de nós ainda viramos orosto para o outro lado . disse Bush."Peço-lhes que não olhem para o outrolado. Todos vocês sabem, cm suas es-colas, quem está com este problema.Pois hoje não lhes peço apenas queconsigam ajuda. Peço que descubramquem está precisando de ajuda e a ofe-reçam."

1; prosseguiu: "Toda vw que alguém

consume ou yendç drogas ou simples-mente olha para o outro lado, estáapoiando uma indústria que nos custamais que dinheiro: custa vidas hnquantojiouver americanos dispostos a comprardrogas, ha vera gente disposta a vendê-lase gente disposta a matar para fazer estenegócio."

Nos 12 minutos do^ discurso, Bushapelou para a linguagem e os senti-mcnios dos jovens:

"Dizer não [ás dro-gas) não fará de ninguém um caretanem um derrotado. Na realidade, per-

mitirá fazer mais amigos do que comas drogas, amigos verdadeiros. -Mastambém levou adiante us propostas con-tidas cm seu projeto, no sentido dereduzir a demanda através da puniçãodos consumidores eventuais. "Sc vocêesta nas drogas, será apanhado. E sefor apanhado, será punido", disse opresidente, anunciando punições que vãoda perda da carteira dc habilitação demotorista a recusa dc bolsas dc estudo.

No Congresso, onde a maioria demo-crata oposicionista considera insuficientea verba proposta por Búsh. o responsa-vcl pelo combate às drogas no Executivo,William Bcnnett. disse em_ depoimentoque os USS 7,8 bilhões são apenas oinício, prevendo-sc uni gasto total de atéUSS 50 bilhões nos próximos cinco anos.

Um relatório do Congresso america-no concluiu, com base chi informaçõesdas agências dc combate ao tralico.que o Cartel de Çali. da Colômbia, eresponsável por maior volume de cvportaçãó dc drogas para os EstadosUnidos do que seu rival, o Cartel deMcdcllin, embora este tenha maior nú-mero dc integrantes e promova açõesmais espetaculares. Segundo o informe.^oCartel dc Cali "tem uma organizaçãoempresarial", enquanto o outro parecemenos organizado

A agência americana de combate1—1 às drogas — OEA — apreendeu Itonelada de cocaína em quatro barcosnas Bahamas. A carga, procedente dcAruba, no Caribe, seria desembarcadacm Miami. Dezenove suspeitos foramdetidos, inclusive sete tripulantes dina-marqueses.

Brasil prepara campanha

BRASÍLIA "Enquanto houvermercado de consumo havera trafico dcdroe.'.^". afirmou ontem o ministro daJustiça, Saulo Ramos, ao anunciar queuma campanha dc combate ás drogasestá sendo preparada pelo governo. Sc-gundo o ministro, a família br.isilcnatem que se conscientizar dc que o com-bate ao tráfico dc drogas começa dentrodc casa. "onde os viciados precisam serimediatamente tratados e internados .

Ao falar do esforço que está sendofeito pelo governo americano para com-bater o tráfico dc drogas, o ministro daJustiça afirmou que "só agora os Esta-dos Unidos começam a prestar atenção averdadeira causa desse grande problemamundial, que è o consumo Segundoele, os americanos sempre consideraramo tráfico dc drogas um problema dc açãopolicial contra os traficantes: "Hoje, osEstados Unidos aprenderam que o ir.ili-co c um problema de consumo e que é o

Racismo entre democratas

Partido escolhenome à eleiçãoem No vá Iorque

Débora fíerlineh

consumidor da droga o grande culpadopelo tráfico "

f azendo um paralelo do tralico noBrasil e nos Estados Unidos. Saulo Ra-mos disse que

"aqui a situação estamuito melhor". U ministro revelou queenquanto no Brasil existem 220.000mandados de pn>.io para serem cum-pridos. nos Estados Unidos os manda-do*, chegam a 10 milhões. O ministrodisse ainda que o dinheiro da droga ctão grande que movimenta anuahncn-te no mundo cerca dc l SS 500 bilhões

Saulo Ramos revelou que já estapronta a campanha publicitária que serálançada cm breve cm todo o pais paraconscientizar os brasileiros dos prejuízoscausados pelo consumo dc drogas. Adefinição da data dc lançamento da canvpanha depende apenas das negociaçõescom os concessionários dc radio e de 1Vsobre o preço da veiculaçâo.

N IORQUE fjj— A sombra do £jjassassinato de I,um adolescentenegro por umagàng dc 30 garo- :tos brancos, mês wpassado no ha ir-ro dc Brooklytv,mais de um mi- ,,. .lhão dc delega- Eilm.nl h,H ''dos do Partido Democrata compare-ccram ontem às urnas para escolhero futuro candidato dò partido a pre-feitura dc Nova Iorque uma ciei-ção que ultrapassou a^ barreiraspartidárias c dividiu a cidade numadisputa entre pretos c brancos.

Esta foi eleição democrata maisdisputada dos últimos anos; acirra-da por fervoroso debate sobre racis-mo. Pela primeira vez o prefeito Pd-ward Koch, um judeu branco dc 64anos, veterano da 2J Guerra Mun-dial, esta ameaçado dc perder paraum negro o caruo que ocupa desde1978. Segundo as pesquisas dc opi-niào. ate o inicio da noite de ontemele estava empatado com seu maiorrivaU David Dinkins. dc 61 anos. Oresultado será divulgado hoje.

Os republicanos também (oramontem as urnas para escolher seucandidato á eleição dc novembro. Adisputa está entre o promotor fede-ral Rüdoldh Giuliam que sc tor-tiou popular por mandar para a ca-deia milionários e personalidadesacusados dc fraude c o bilionárioRonakl L.iudcr herdeiro da cm-presa dc cosméticos Estce 1 auder.que bateu o recorde dc gastos decampanha, utilizando USS 12 mi-lhõcs do próprio bolso.

Guerra Numa cidade ondedc cada cinco eleitores apenas um crepublicano, tradicionalmente ocandidato que ganha a indicação dc-mocrata tem praticamente garantidasua vaga na prefeitura. Sc Dinkinsfor o vencedor da votação de ontem,ele terá grandes chances dc ser oprimeiro negro da história dc NovaIorque a assumir a prefeitura.

0 debate aberto sobre racismodurante a campanha democrata era

praticamente inexistente até 23 deagosto passado, quando YusesHawkins, de 16 anos. foi perseguidonas ruas de Bensonhurst. noBrooklv n. por uma ga/ig de 30 bran-cos, sendo morto a tiros. A partirdeste dia. a eleição democrata setornou uma guerra entre negros ebrancos. A tensão racial aumentouquando manifestantes negros queprotestavam pela morte de Hawkinsforam insultados por brancos quegritavam slogans racistas.

Mas sc o assassinato dc HawkinSuniu a comunidade negra cm tornoda candidatura de Dinkins. tirandodc Koch votos que cie esperava ter.também deixou o candidato negronuma posição delicada. É que osnegros constituem dc 29"o a 33%dos dois milhões dc nova-iorquinosfiliados ao Partido Democrata, eDinkins precisa do voto branco paraalcançar no mínimo 40% dos votosnecessários para derrubar Koch.

Liberais — Preocupado com ovoto dos liberais brancos, Dinkinsmudou sua estratégia depois do epi-sódio política, lançando-sc com aimagem dc candidato da concilia-ção, procurando acalmar a ira dacomunidade negra. Ao mesmo tem-po. Koch. que costuma sc dclimrcomo um "liberal são", brigava paramelhorar a imagem racista que criouduranlt as primárias presidenciaisdo ano passado, quando declarouque os judeus

"seriam malucos" sevotassem no candidato negro doPartido Democrata, Jcsse Jackson

Além da tensão racial. Koch cn-frentou críticas á sua atuação nocombate ao crack e ao aumento dedesabrigados na cidade, problemasque praticamente não existiamquando assumiu a prefeitura pelaprimeira vez. errt 1978. Koch gastoutrês quartos da verba dc sua campa-nha — aproximadamente l SS 2.6milhões - em anúncios dc T\ paramostrar as obras que promoveu.Alem da máquina administrativa.Koch tem o apoio maciço dos ju-deus c dos empreiteiros c cònslruto-rc> da cidade, que organizarampools para financiar sua campanha.

Dinkins. por sua vez. conta como apoio da comunidade negra, dasorganizações dc trabalhadores e dosliberais brancos e hispânicos. A in-dicaçào do Partido Democrata de-vera ser decidida pela votação quereceberem os outros dois candidatosque disputam a vaga, o superinten-dente Harrison Goldin e o ex-diretordo sistema de transportes RichardRavitch.

J H

O radar vai impedir a mirada dc aviões de traficantes

Radar brasileiro vai

fiscalizar fronteiraBRASÍLIA 1 m potente radar ae-

rota tico móvel, utilizado em combatepelas Forças Armadas, está sendo mon-lado na fronteira do Brasil com a Co-lòmbia para inibir vôos clandestinos comtraficantes dc cocaína do Cartel de Me-dcllin Fabricado pela indústria italianaSclcnin, o radar possui um raio de açãodc até 200 quilômetros e tem capacidadepara controlar o vôo simultâneo dc di-versas aeronaves. Dividido em oito mo-dulos, com peso total de 54 toneladas, oradar e facilmente transportado paraqualquer ponto e funciona ininterrupta-mente com gerador e sistema dc ar con-dicionado próprios. Instalado proviso-riamente em I ortaleza. no Ceará, oequipamento será transferido para BoaVista, capital de Roraima, por determi-nação do Ministro da Aeronáutica, Uri-gadeiro Octávio Júlio Moreira L ima

Na última sexta-feira^ os seis minis-tros militares do governo José Sarncvse reuniram no Estado-Maior das For-ças Armadas para tratar deste assun-to. O Ministro Moreira Lima informouque as tropas militares estacionadas naregião Norte do pais foram reforça-das. mas não revelou quantos homensestão na área. A prioridade da> ForçasArmadas é ampliar cada vez mais apresença brasileira na região da fron-teira com a Colômbia para prevenir aentrada dc traficantes no território._ ^Como resultado direto da reunião desexta-feira, us Forças Armadas ja es-tão cm alerta máximo na fronteira. Nocaso especifico da Aeronáutica, 25 ae-ronaves. entre aviões Búfalos. Bandei-rantes e helicópteros, estão disponíveispara entrar em operação tão logo o Bra-sil e Colômbia desejem desencadear uma

ação conjunta. As folgas e lerias previs-tas para centenas dc militares foram can-ccladas. Pilotos da Aeronáutica ja estãosobrevoando a faixa de fronteira e \isi-tando pistas de pouso para identificaraeronaves em vôos clandestinos no terri-tório brasileiro.

O efetivo do Exército na região é de1.200 homens Eles estão distribuídospelos sete pelotões avançados sediadosem Tabatinga e São Gabriel da Ca-chocira Caso haja necessidade, solda-dos do Batalhão dc 1'araquedismo doRio de Janeiro serão deslocados ate olocal, as^im como iuzileiros navais. Comesta operação militar, o governo brasilei-ro pretende evitar que os laboratórioscolombianos dc refino dc coca sejamtransferidos para a região Norte, ou quea área sirva dc rota dc luga dos tralican-tes para outro pais. \ Marinha tambémparticipa da operaçao e intensificou afiscalização nos rios nos estados dc Ro-raima, Amazonas e Rondônia.

No entanto, oficiais da Aeronáuticareconhecem que o maior controle daregião ser.i efetivamente realizado atra-vés do radar acrotático móvel O equipa-menfo funciona com dois radares aco-piados, um informa a localízaçao daaeronave c outro conduz o aparelho atéo local de pouso previsto. O radar acro-tático móvel também pode funcionarcom o apoio de uma esquadrilha. Após alocalização dc uma aeronave em vôoclandestino, ou hostil, a esquadrilha po-dc abatê-lo ou inierccptá-lo. levando-aale a pista de pouso. O radar que estasendo instalado em Doa Vista e total-mente computadorizado c ja possui emsua memória a carta aérea dc todo oterritório nacional e fronteiras

BELO HORIZONTE2 A 4 OUTUBRO

0

Constituição de 1988 trouxe, em sua pratica do dia-a-dia,inúmeros aspectos polêmicos que alteram significativamente a

vida jurídica do pais. O III Fórum Jurídico, a ser realizado pelaFundação Dom Cabral em conjunto com a Federação do Comércio doEstado de Minas Gorais e com apoio da Academia Internacional deDireito e Economia, objetiva discutir com especialistas de todo o Brasilos pontos mais polêmicos da Nova Ordem Constitucional.

CONFERENCISTAS:Prof. Aires Fernandmo BarretoPro' Alberto Santos Pmhoiro XavierPrc,i Alados Jorgo Costaprol Ar. RochaMinistro Carlos Mário da Silva VoltosoProt''. Carmen Lúcia Antunes RochaMinistro C6'to BorjaPio' Celso Agrícola BaiDiPro' Celso Ribeiro BastosMimslro Cláudio SantosPro< Daimo DaltonProl EdwakJo Britopro* Eros Roberto G^au

iuu* Fernando Américo Veiga DamascenoProl Geraldo Camargc'VidigalPiol Hamilton Dias de SouzaProl Hugo de Brito MachadoProl Ives Gandra da Silva Maiins

Prot Josí Alonso da SilvaProl- Josí Aioianüre Tavaros GuerrenoProl. Manoel Pedro PimontelMinistra Uafco Aurélio Mendes F anas de MetoPro' Mossias Pereira DonatoMmtstro Moreira AlvesProt. Osins RochaPro' Paulo de Batios CarvalhoMmrstro Pauio Emílio Ribeiro de ViihenaProf-. Rachel Sitainf/ mstro Roberto Ferreira Rosasjui; Sacha Calr^on Navarro CoelhoMinistro Salvio Teixeira de F igueifedoMinistro Seabra FagundesPro'. Séigio Forra/pio'. Theôptiiio de Azeredo SantosProl. Waldiito ButgarolliP(0I Washington de Barros Monteiro

02 a CM de outubro cie 1989

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10 ? Io caderno ? quarta-feira, 13/9/89

JORNAL DO BRASIL>• i unü»nio cm isvi

M I DO NASCIMI N IC) URITÜ-- Lhrcinr hrsuknie\1 AKIA Kl (tINA DO NASCIMI N I O HKI IO- Dtrrtorii

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Erro de Empreitada

Q carioca já está cansado de ver aumentar suacarga tributária para pagar obras públicas

que não funcionam. As administrações passadas,da Prefeitura e do Estado, deixaram um longoacervo de projetos inacabados ou já em deteriora-çào, mas com uma pesada divida para ser suporta-da pelas atuais e futuras gerações de contribuintes.

Agora, com á paralisação dás obras do metrôdo Rio por absoluta falta de verbas, a cidade

poderá ficar com sua vida ainda mais prejudicada.Imensos buracos tolerados enquanto represen-tavam perspectiva futura de melhores serviços pú-blicos serão a lembrança de um dos principaisprojetos do governo do Estado.

Os problemas financeiros do metrô eram pre-visíveis, e o governo estadual poderia ter evitado odesgaste. Uma decisão do Conselho MonetárioNacional, de fevereiro do ano passado, congelan-do os empréstimos oficiais aos estados e munici-pios nos níveis de 1987. fechou as torneiras dosbancos oficiais na tentativa de frear o aumento dodéficit global do setor público. O crescimento dodéficit cm todos os níveis da administração (fede-ral. estadual e municipal) e a violenta aceleraçãodo processo inflácionário, que mais depreciava aarrecadação, recomendavam redobrada cautela nacontratação de novas obras.

As obras do metrô foram iniciadas, em boaparte, por pressão de grandes empreiteiros queacenaram com o seu poder de persuasão paraliberar \crb.is dos bancos oficiais em Brasília. Oempreileirismo prevaleceu sobre o bom senso, e asobras, de Botafogo rumo a Copacabana e Ipane-ma. começaram como um saque sobre adianta-mentos de receitas do ICM e créditos tias própriasempreiteiras

O governo anterior, que também encontrou o

estado em difícil situação financeira, dizia que"dinheiro não era problema; os recursos estão nacabeça dos administradores". Assim se criou omegalòmano programa dos CIEPs, que deixou oscofres públicos seriamente comprometidos: mas osempreiteiros que participaram das obras fatura-ram bem. Outras obras não sairam da pranchetaporque verbas federais do BNDES e do extintoBNH não foram liberadas. O atual governadofprometeu, em campanha, que elas apareceriam nasua gestão, graças a um melhor relacionamentocom o poder central. Não adiantou muito.

O caso do metrô do Rio é um claro exemplo,entre outros em todo o Brasil, de como a classepolítica tem demonstrado pouca aptidão para ad-ministrar a coisa pública. Deixam-se levar os poli-ticos pelos planos mirabolantes de certos empreen-dedores; interessados em grandes empreitadas.Mas esquecem que as verbas dependem da receita.

Já era tempo de que os eleitores acordassempara esse tipo de problema. O dinheiro do goVcrnovem do bolso dos eleitores-contribuintes. Se háreceita suficiente, pode-se comprometer o orça-mentò com dividas para a realização de obras aserem pagas pelas futuras gerações. Ao que sesaiba, por enquanto, só o governo federal tempoder de emitir dinheiro. Quando emite alem daconta, para custear obras ou distribuir subsídios efavores fiscais vários, gera inflação.

O processo de descalabro do déficit públicobrasileiro cuja face visível e a hiperinflaçào queronda o pais ha quase um ano começa exala-mente na falta de compromisso do mpreiteirismocom a sociedade. O fenômeno chegou a tal pontoque a conta do caos já está sendo apresentada nopresente, sem que se vislumbre alguma melhoria deserviços futuros.

História em Movimento

Há muito tempo não se via nada de tão exube-

rante, no cenário internacional, como o mo-vimento de populações que abandonam a Europado Leste passando pelo

"corredor húngaro"alemães orientais que aproveitam a fronteira daHungria para chegar a Alemanha Ocidental atra-vès da Áustria.

Desde maio, dizia-se que a Cortina de Ferroestava acabando, a partir da decisão dos húngarosde eliminar concretamente os obstáculos instala-dos na sua fronteira com a Áustria. Mas a Hungriaainda parecia tolhida, até alguns dias atrás, por umacordo assinado em 1969 com a Alemanha Orien-tal. e que implicava o compromisso de não permi-tir que alemães do Leste passassem para o Oesteatravés da fronteira húngara, menos impenetrávelque o Muro de Berlim.

De uma hora para outra, os húngaros simples-mente desistiram de criar barreiras ao êxodo ale-mão: e os milhares de turistas da Alemanha Orien-tal que se encontravam na Hungria, desfrutando asférias de verão, transformaram o que era antesuma operação arriscadissima numa alegre "fuga

para a liberdade".Há nisto muito mais do que um antigo proble-

ma europeu e especificamente alemão: estamosante uma virada de página da história, no fim deum período que foi marcado pela utopia do comu-nismo. Vinte anos atrás, no Sudeste da Ásia. Oci-dente e Oriente enfrentaram-se numa guerra queainda tinha um forte componente ideológico. Areunificação do Vietnã era'apresentada como aaspiração de um povo que a interferência dosEstados Unidos simplesmente retardava.

A reunificação foi feita a ferro e fogo; e. desdeentão, não mais se interrompeu o trágico êxodo devietnamitas que não conseguiram viver na "nova

ordem" comunista dezenas de milhares de pes-soas que se jogam ao mar. que enfrentam todos osriscos, a perspectiva da existência miserável numcampo de refugiados, para não continuar a viversob os sucessores de Ho Chi Minh.

O massacre da praça da Paz Celestial, que estacompletando 100 dias, encaixa-se no mesmo ciclohistórico: os jovens da China deram todas as

demonstrações de que também eles gostariam devirar uma página, e de \ner numa sociedade ondeas pessoas não fossem simples números numacolméia socialista. O libertarismo chinês foi esma-gado pelos tanques; mas o regime que precisou deuma tal demonstração de força passava a si mes-mo. naquele momento, um atestado de senilidade eimpotência.

Na Europa, o quadro tem outras nuances apartir do fato de que o vento reformista começou asoprar do próprio palácio do Kremlin, instigadopor um dirigente que queria experimentar idéias (epráticas) novas. Com toda a importância históricada percstroika e da glastwsl, entretanto, o que se véagora e que a cuidadosa estratégia de Gorbachevpode vir a ser suplantada pelos movimentos impe-tuosos que a história registra periodicamente, sem-pre que há aspirações humanas longamente repre-sadas.

A Hungria, que tomou a decisão de abrir suasfronteiras com a Áustria, esta infinitamente maisperto do espirito da pcrvsiroika do que a Alemã-nha Oriental ou a Tcheco-Eslováquia, sociedadesque se aterram ao passado do bloco socialistaNeste sentido. Gorbachev estaria triunfando. Masalguém já aplicou a ele a frase dita certa vez porChurchill de que ele. Chürchill. não tinha assu-mido o governo para presidir á dissolução doImpério britânico, Se o império soviético se desin-tegra muito depressa, o lider em exercício serapossivelmente chamado a responder por isso oque devolveria o mundo a cenários históricos quese desejaria superados.

Outra colossal incógnita do movimento depopulações a que estamos assistindo é a explosivaquestão da reunificação alemã que voltariarapidamente a ser cogitada (sobretudo pelos ale-mães) se uma das populações alemãs continuasse acorrer maciçamente na direção da outra. E aindaoutra incógnita e o que será feito do Pacto deVarsóvia depois que um pais como a Hungriadeclara abertamente que alguns de seus postuladosprecisam ser revistos.

São muitas incógnitas; mas o fato históricopermanece: o mundo já não será o mesmo depoisdesse tumultuado, vibrante e sangrento 1989.

Praias da Barbárie

As praias do Rio têm Jioje a mesma cara da

cidade: sujas, poluídas, impróprias para uso.Sendo o Rio cidade balneária. as praias devemcumprir não apenas a função de lazer, mas tam-bém de atração turística, movimentando umagrande indústria de serviços, vocação indiscutível

As praias são um retrato do estilo de vidacarioca. Quando estão ameaçadas, é o próprio estiloque entra em xeque, de maneira irremediável. Acidade anda suja, esburacada, desorganizada, semsinalização As praias também, como se elas fossemum espelho da desorganização e pudessem refletirpara o mundo o resultado de uma longa inérciaadministrativa que aos poucos destrói o que aindaresta de utilizável.

Qual é a resposta da Cedae para a poluição queatinge todas as praias? A Cedae apenas avisa que nãotem dinheiro para fazer este ano as obras no sistemade esgotos que evitariam os despejos poluentes, Asemelhança de todos os outros setores públicos, aCedae, para não sair da norma, gasta sua destinaçãoorçamentária inteira com a folha de pagamento, e seconsidera impotente para fa/er alpinas das obrasque senam a sua própria razão de sei

O verão está aí e. como nos outros verões, tudo

- '

Cartas

continuará como antes E não é só na Zona Sul NaZona Norte o descaso e mais lamentável ainda,estendendo a sujeira equitativamente como se esten-de um lençol sobre uma cama. Num lado, os índicesde coliformes no Leblon chegam' a atingir Índice deaté 180 vezes acima do normal, no outro extremo, emRamos, a praia completa um século mostrando índi-ces de decadência dignos do tempo das cavernas

No seu conjunto, as praias São os lugares maisperigosos da cidade, uma perspectiva sombria paraseis milhões de habitantes que têm nelas um ponto deencontro c lazer. Um engenheiro chama a Mençãopara o jogo de empurrei entre a Cedae. a CaixaEconômica e os órgãos que alegam falta de dinheiropara obras indispensáveis ao sistema de esgotos. Hátambém quem alegue o cinismo de obras que benefi-ciarão as praias, como se as praias não fossem detodos, de um lado ao outro da cidade.

Enfim, as discussões prosseguem nos escalõesburocráticos (até hoje se discute com muito gosto seos emissários submarinos são úteis ou não), enquán-to a população padece na carne a incompetência dosseus funcionários públicos. O cidadão já não cCjnsC-gue nem tomar seu banho de mar em paz

RecaídaEm meio a interessante ar11so-

pre ,i linguagem e a comunicação cia-toral, de Mareio Moreira Alves, vejo-me citado, como Pilatos nó ("redo.para que o texto chegue ao fim dalauda.

Analisando o poder de comunica-cão dos prestdcnciávçis. o articulistavolta ao yjito morto do vocabulariocientifico; do público que pretendettingir. c di) preço .i pagar por t.i!

\ história de "não entender pata-vina". num debate da Sorbònnc. cansahoje como as piadas de bêbado baten-do cm poria errada Na exposição querealizei em Paris, sobre os modelospolíticos brasileiros. Marcho não es-lava entre os comentaristas, de modo

i que w pudesse travar o imagináriodiálogo sobre meu trabalho pelos po-tentados de noss.ix ciências sociaisAntes de discutir como se fala. ha quepesar o que se diz Marcito foi á Tribu-na da Câmara há exatamente 21 anos.as vésperas de um outro 7 de Setem-hro. sem saber o que diria, como noslembra Züenir Ventura Não disparou,em í'S. o tiro calculado, sofrido, daresistência, num discurso de MarcoAntonio De improviso chegou-se aoM S. como. por acidente se pode en-trar na história.* Ou sc \ irar nota depé-de-página, ou sobreviver no anedo-làrio cívico.

Dr Alceu, ao entregar-me a suaherança intelectual, apontou-me sem-pre a complexidade com que se desvelao real c de como há frases e públicospara todas as estações Mas .ts verda-des não se desossam sempre ao gostodo Readcr's Digest ou dos comunica-dos de relações públicas, com preten-são a ciência Não sei com quantaspalavras far-se-á a obra de fundo deMareio Moreira Alves Continuamosa esperar pelo PhD da Sorbonne na se-qúéncia do que já fez. indiscutível-mente, pela liberdade no Brasil I pe-na esta sua recaída, agora, nainsustentável leve/a da nossa jcunessedoree Seu talento ai está. a pedir <>retorno do Marcito, do Prêmio I ssode há 30 unos e do insubsütuhel Cristaihi Povo 1 aça-o logO, por fa\or Can-dido Mendes — Ri" de Janeiro.Isenção

Venho felicitar o JORVVI DOBRASIL pela linha jornalística adota-da. O JU esta sendo bastante imparcialao cobrir a sucessão presidencial naoomite os fatos, não os distorce e prin-cipalmente não apoia direta ou indue-lamente qualquer candidato No .lli aimprensa continua sendo "tinta pretano papel branco" Continuem assiminformando e analisando corretamen-te André I uis R. Monteiro — Rio deJaneiro.

Hevnlui;ão rios- prailoresO artigo de Josué Montello \

revolução dos oradores" (JD. 15 S S9).contém alguns erros de fato. < > primei-ro di/ respeito a um pretendido diálo-go entre Killaud-Varennc e Saint-JustA apreciação sobre Sant-Just atribui-da a Billaud e na verdade de CamilleDesmoulins. 1: também um pouco di-ferente "No modo de andar e na pos-tura de Saint-Just vê-se que ele consi-dera sua cabeça como a pedra angularda República e que a mantém sobre osombros com respeito, como uni santosacramento"

O segundo refere-se também aDesmoulins e è mais grave Depois dedi/er que se deu ao povo "o regozijocruel com que assistiu ao rolar dascabeças ensangüentadas no.cenmomal das execuções", acrescenta Mon-tèllo "Dai a popularidade de I e V ieu\Cordclier. que Robespierre lia sem-pre" Ora. com seu jornal, lançado emdezembro de 1793. Camille DcsmouIms reagia precisamente contra o terror e o derramamento de sangue Des-moulins. que se caracterizara nosprimeiros tempos da Revolução porutn jornalismo leroz. e que lora consi-derado "o procurador geral da l.intetna" — por pregar enforcamentos tiaslanternas de iluminação públicasentia-se culpado pela morte dos deputodos girondinos. que atribuía em boaparte aos efeitos de sua publicavào¦ '(.'histoire des Brissotins" Sua posi-çào no Vlcux Cordclier era inieiramcn-te contrária a que ate então adotara ecausou escândalo que sugerisse queera chegado o tempo da clemênciaRobespierre lia de falo o |«>rnal deDesmoulins ( ) mas quando o jornalpassou .i atacar os extremistas e .1política do Coinjtê de Salvação Públi-ca, Robcspierre sentiu-se pessoilmenteatingido Sugeriu que fossem queima-dos os exemplares do jornal, ao queDesmoulins respondeu "Queimar não

e responder" Assim pois. o \ ieuxCordclier tem sentido totalmente con-trário .10 que lhe atribui Montello ojornal muito,contribuiu para que Des-moulins Iosse condenado e guilhotina-do como inJiilvi iiic, .10 lado de Dan-

E3ngido

C\\

lambem escreve Josué Montelloque "a conquista do ódio e o sangueCerca de 10".. da população francesapagaram por inso No Brasil de hojeseriam 14 milhões de mortos" A po-pulação francesa nó tempo da Revolu-vão seria da ordem de 27 milhões\ssim, segundo Montello. a Re\olu-

ção seria responsável por 2.7 milhõesde mortes \ cifra e exagerada. \sestimativas mais fiáveis indicam ummáximo de dois milhões de mortosentre e 1815. em decorrência dascondições e eventos políticos Dessetotal. 1.4 milhões loram vitimas deguerras, sendo um milhão das guerrasnapoleònicas e 400 mil das guerras daRevolução propriamente dita l 1Carlos C. Rodrigues — Ri" de Janeiro.

i lomem honradoFelicito o .10RN\l I») HK \Sll

pela excelente reportagem publicada:u> C aderno (idade de 30. N ís1'. assina-da por Ciisele Vitória, sobre algumaspassagens da vida do ex-delegado dePolícia c deputado Anesio FrotaAguiar. ( ) homem honrado e digno,político sem macula, que deixou suapassagem registrada nos anais do Le-gislativo como um dos mais atuantes.

( ) Sugiro que o JORVM l)C)HR VSII. volt c a entres Mar FrotaAguiar, dando-lhe mais espaço para assugestões e conselhos que por ceitotem a oferecer as nossas autoridadesno que se refere a melhoria da segu-rança publica \N ale\ Joaiuuui — Riode Janeiro.

Quinta da Boavi.-taA Quinta da Doávista está total-

mente abandonada Os banheiros .ir-rebentados, os \asos sanitanos entupi-dos. As calçadas e os bancos demadeira também \ escada que liga auma ilhota foi destruída por um va/a-mento.

Num desses domingos, uma fami-lia de São Paulo quis visitar uma dasgrui.ts e descobriram que o povo esta-\a usando a gruta como banheiro! Oslagos estão entupidos de lixo e lama.assim como o leito do pequeno rio. equando chove» ha certos locais que vi-ram lagoa. As grades de lerro que circundam a Quinta estão enferrujadas efaltando pedaços, huclides C outinhoI ins — Rio de Janeiro.Pesadelo europeu

I m julho S9 eu e minha filha li/e-mos uma excursão a líuropa pela Juliálours. denominada Sonho Europeu Osonho translormou-se cm pesadelo,tudo por conta de uma guia designadapela Juliá para nos acompanhar DMaria Teresa Gon/.alez — que le/questão de ser grosseira, mal educadae sem qualquer preparo para o desemponho dessa função i ) I here/irihaFreitas Rodrigues e I uciana FreitasRodrigues — Rio de Janeiro.

Idioma reconhecidoNovamente o governo soviético

está demonstrando que a nuii Rússiacontinua viva na alma dos seus filhosOs recentes direitos adquiridos pelo

Bfigidc

c*—

povo mokl.no de ter sua língua (pio-xíma ao rumenò e. portanto latina)reconhecida oficialmente dentro dasua própria terra, são eventos auspi-ciosos para todos aqueles que querem,na l mão Soviética e fora dela, verpequenos países e esquecidas cultura

esquecidas pelas démarches tantasvezes injustas da História terem seupatrimônio cultural e humano preser-vado para a memória universal.

I .ss.ise outras medidas democrati-cas não irão (racionar a União Soviéti-ca Pelo contrário, no futuro, os m<>i-davos e os outros povos de Ia terãomuito mais razões de conviver paciii-ca mente com seus vizinhos russos,ucramanos e bielorussos, ja que têm <>direito de ser ele» mesmos dentro desua própria área territorial — o que e

mínimo que um povo deve desejardo poder central

No nosso caso. por que sera que ogoverno centralista de Brasília — númpais que ja quis ser federalísta —- nãopermite que nos estados brasileiros deleições dialetais destacadas do "pa-drão Rio de qualidade . seus dialetose sotaques regionais sejam reconheci-dos e usadus com orgulho pelos seushabitantes no sistema educacional, nasrádios e nas televisões? Por que seraque niii pernambucano, um gaúcho cum matogrossen.se têm de se sentirhumilhados e subjugados p,>r porta-rern c extroverterem seus próprios ira-ços culturais? i i Gastâo ( astro Neto— Niterói (RJ).

\leooli>niQI oi de grande interesse o artigo do

médico Dr. Nelson Senise. mostrandoum grande conhecimento sobre o pro-blema do alcoolismo iJB. 1" Caderno,

:<9) P.xiste na realidade um tnosi-mento de falsa cura religiosa que mui-to entristece os verdadeiros religi i-NOS

Os alcoólatras necessitam ailm.iruma grande força de vontade para su-portar os estados depressivos, i ) \ lereligiosa deveria ser lesada mais a se-rio. no sentido de receber informaçõessobre um auto-aperfeiçoamento i )() espirilismo. de Vlan K.udec. a reli-gíão católica, no seu aspecto carisma-tico, dão mais importância á cura inte*rior. a modificação di>s hábitos, doque ao alivio passageiro para o malestar causado pelos excessos O bemestar provém do trabalho ( ) e darealização através das próprias apti-dões Beatriz Barcellos Rsff. ( asa ilasPalmeiras, Clinica de Reabilitação —Rio de Janeiro.

Faltou dizer, na resposta sobre al-coolismo e seus efeitos tJH, 2S/8/89);os graves eleitos do álcool sobre o leioem gestantes. Ja esta comprovado que

uso de bebidas alcoólicas durante agravidez pode afetar seriamente o fc-to Tais alterações ( i constituem achamada "sindrome alcoólica letal"(SAI). i i que apresenta alteraçõescaracterísticas, tais como atraso dedesenvolvimento e ou crescimento piee ou pós-natal. comprometimento dosistema nervoso e alterações faciais.

ais alterações são devidas aos eleitosteratogênicos tio álcool e parecem es-lar relacionadas com a quantidade debebida ingerida Os eventuais efeitos'de pequenas quantidades de álcoolainda não estão bem estudadas < ) Oque não resta dúvida e que o uso doálcool durante a gravidez pode colocarem risco a saúde do feto. devendo serabolido por todas as gestantes l)r.Mário Negreiro dos Vnjos, da Socieda-de Brasileira de Nutrologia — Niterói(RJ).

EsclarecimentoConsiderando noticiário publica-

do mi Caderno C idade do JORNALDO HR VS1I. de 4 9 89. pag. 5. sob otitulo "Juiz exige íntimaçâo de Desem-baigador" (...) solicito seja retificadoque "o Juiz de Direito Luiz de SouzaGouvêa foi posto em disponibilidaderemunerada em julgamento secretorealizado pelo Tribunal de Justiça cm1985. por razões até hoje desconheci-tias dos próprios julgadores" Tal íatoestá expresso, por escrito, em posteriordecisão ifo mesmo órgão judicial, sodada a conhecer nos idos de 1986:"com o cdráter secreto do escrutíniorealizado no primitivo feito, óbvia-mente sem fundamentação do voto,níngúétri pode. a rigor, senão a guisade simples conjectura, apontar este ouaquele fato como efetivamente inclui-do entre os que motivaram a apena-ção". (...) Luiz de Souza Góuyca — Riode Janeiro.

A* carta* terão selecionadas para publica-çào no todo ou em parte entre oi quetiverem assinatura, nome completo e legi-vel e endereço que permita confirmaçãoprevia.

r—viu

JORNAL DO BRASILOpinião quarta-feira, 13/9/89 ? 1° caderno ? 11

Indicadores sociais

Lauro Monteiro Filho *

Neste momento que precede as elei-

çôes, a população vem. através dosdebates na TV e das entrevistas dos presi-denciáveis. percebendo como são tratadosos grandes temas que nos afligem, e temosconstatado a força superficial como osassuntos saúde e educação são abordados.Como cidadão e medico pediatra me dc-fronto diariamente com uma realidade quecreio deva ser do conhecimento dc toda apopulação, principalmente daqueles queparticiparão, através do seu voto, das pró-ximas eleições.

Sabe-se hoje que são os indicadoressociais, e não os econômicos, aqueles quemelhor retratam o desenvoh imento de to-da a população de um pais. F. porquê? Esabido, por exemplo, que o Brasil e umpais cm desenvolvimento, com alto niveldc produção industrial. que se constitui naS' potência econômica mundial, que seuPIB per capita e dos maiores da AmericaLatina e que é extraordinário o seu saldocomercial, registrando cm I9S7 l SS S.6bilhões.

Contudo, sabe-se também que maisdc 90 milhões de brasileiros vivem abaixodo limiar da pobreza, que a maioria dapopulação economicamente ativa ganhaaté um salário mínimo por mês (cerca deUSS 50) e que o PI B per capita, se conside-rarmos isoladamente os 40% mais pobresda população, e 110 Brasil extremamente

Diante dessas constatações iniciais jase pode vislumbrar o quadro social doBrasil e chegar às primeiras conclusões .1despeito de estar o Brasil inserido cm todoum contexto capitalista, a distribuição dasriquezas e até dos

•'Há indícios dc

estagnação e

projeção dc pioradas eu nas de

mortalidade infantilno Brasil,

contrariando a

tendência mundial"

bens básicos e ex-tremamente inius-ta. privilegiandopoucos em dc 1 ri -mérito de muitos•\ nossa realidadesocial e. portanto,a de um pais pobtee serão as criançasaquelas que maissofrerão em conse-qüéncia desta si-tuação.

I scolheu oUriiccf como o irie-lhor indicador dodesenvoh imentod e u 111 p ai s .1TM M 5 (taxa dcmortalidade de menores de 5 anos), suple-mentada pela taxa dc analtabctismo. Co*mo -e situa o Brasil em relação aos indica-dores sociais?

1 scolhí tomo termo dc comparaçãotrês paises da América Latina, aos quaisfiz demorada visita profissional, que pos-suem na região os melhores indicadoressociais e que. por coincidência, iniciamseus nomes pela letra C: Cuba, C osta Ricae Chile. Para complementar as informa-çôes e ajudar o raciocínio, inclui nestarevisão um gigantesco pais asiático, quevem, ano a ano. melhorando seus indica-dore< sociais, a China, e um pais europeuque possui os melhores indicadores sociais,a Suécia.

Iniciamos com a taxa de mortalidadematerna, ou seja, o numero anual de obi-tos de mulheres por causas ligadas a gnivi-dez. para cada 100 mil crianças nascidas

TM1 — taxa de mortalidade de me-nores de I ano (entre cada 1000 nascidosvivos); Cuba 15 (em 19S8. 11.9). CostaRica IS (cm 19S8, 13), Chile 20, China 33.Suécia 6. Brasil M No Nordeste a TMIchega a atingir 150 a 200. (Deve ser ressal-tado que nos anos de I9S3 c 1984 houveno Brasil uma deterioração de todos osindicadores sociais, com reflexo maior nasregiões mais pobres e com condições jadeficientes, como o Nordeste.)

Essas taxas retratam a constrangedo-ra situação social do Brasil. Cabe a nóstransformá-la. Acredito que devemos estarconscientes de que as soluções serão politi-cas. Que o profissional de saúde deveassumir uma postura independente etransformadora, informando e conscienti-zando a população sobre seu direito deacesso às

'necessidades básicas dc educaçãoe saúde. Impõe-se que o profissional dcsaúde, oriundo ele próprio da elite brasi-leira, tenha uma visão ampla de sua pro-fissão, evitando uni enfoque elitista de suaprática. Deve entender que os grandesproblemas de saúde da populaçao brasilei-ra não são aqueles para os quais vemdedicando sua maior atenção, influencia-do que e pelos modelos dos paises indus-trializados, pelos interesses das grandesempresas de medicamentos, de equipa-mentos hospitalares e de seguros de saú-de

Se paises tão diversos em seus regi-mes políticos, em número dc habitantes eem riquezas, como China. Chile. CostaRica e Cuba. conseguiram atingir indiccsinvejáveis dc proteção a saúde matemo-in-fanlil. por que não lazenios o mesmo11

Para tanto,além das soluçõeslocais, e essencialcompreender a po-sição do Brasil nocontexto mundial,reconhecendo co-mo extremamenteinjusta a distribui-çáo desigual das ri-que/as entre as na-çôes e esta ti d oconscientes de que,nos últimos anos, avida de centenas demilhares dc crian-ças do mundo emdesenvolvimentotem ¦•ido ceifadapara pagar a divida

dc seus paisesA indagação de Julitis Nycrere. ex-

presidente da Tanzânia "precisamosmatar nossas crianças dc fome para pagara divida?" . respondemos ao contráriodo que vem acontecendo não

Diante da devastadora situação dcdezenas de milhões de crianças c adoles-centes no Brasil, situação que muitos des-conhecem e outros não querem ver ou seenvolver, e imoral e atJt>etico o desvio derecursos economicos para qualquer outrofim, que não seja o dê minorar esta situa-ça(

1 importante notar amui que, em

Cuba 31 (cm 1988, 26), Costa Ricass China 44, Suécia 4 Bras

viv;26. Chile150.

Percentual de crianças imunizadascom três doses de vacina tríplice (diítena.pertussis, tétano) Cuba. ( osta Rica e l hi-le tem cifras cm torno dc 90' j. China75' r Suécia 100' <¦ Brasil, 57%.

Taxa dc alfabetizaçáo Cuba 96': o.Costa Rica 94%. Chile %%. China 82%.Suécia 10"'' ¦ Brasil,177% Deve ser desta-cado ainda que. cm sari.is regiões do Nor-deste, cerca de 50% dos maiores dc 15anos são analfabetos.

Evasão escolar (percentagero dos ins-oitos na 1' série que concluem o I' grau)Cuba 86%, Costa Rica 75%, China 66%,Suécia 9S' ,. Brasil 20° o

TMM5 Cuba 19, Costa Rica 23.Chile 26, China 45 Suécia 7, Brasil S" Ouseja. das 4.101.000 crianças que nascempor ano no Brasil, 356.787 morrem antesdos 5 ar, is.

função das atuai1-do pais. já há i' :projeção dc piora ddc infantil no Braídéncia mundial. Isivcl. Não podetmnos próximos an<nossos indicadoresem1; c S4

Não SOU IXIdetentor do pou.-:diatra que propvbrademos a C.

i>ndiçòes cvonòmicasicios dc estagnação ets curvas dc morialida-

! contrariando a ten-,.t realidade e snadmis-. aceitar que se repita»s a deterioração dosvetais, como ocorreu

ncmista e tão poucoc c como medico pe-

).\o que nos, braseiros,unidade Econômica In-

tcrnaaonal que estamos, por qucstexrs hu-manitárias e de justiça, suspendendo opagamento da divida externa e condido-nandó qualquer negociação não a imposi-ção de metas econômicas inatingíveis, massun a queda de nossas taxas dc mortalida-de infantil a níveis internacionalmenteaceitos

Não queremos morrer Queremos vi-ver com dignidade

Este e o clamor de milhões de enan-ças brasileiras aos detentores do podereconômico em ukío o mundo

• Prnudento tía Assocwçáo Brasileira deProteção a Infância o AdofGscência o chefedo Servço de Pediatrai do Hospital Muruci-pai Souza Aguiar. »o W/o

/, ç AGORA, com i/océs, * ^ ^ ^

COMPLETAMENTE ReCAUTlcHcíT/AAíEHÇAO

BRASILEIROS E BRASILEIRAS;UM NÜMEfc-O IHÉDITO NA

HISTÓRIA MÁGICA.'

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RELIGIÃO

Exercício

cristão da

políticaDom Lucas Moreira Neves

RESPONDA DEPRESSA:Que erande atleta é o autor da frase

"A gente tem que levar vantagem em tudo. .

Gerson ou Carlos Alberto?

O

VTLLAS-BÔ AS CORRÊA

Eleição sem povo

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candidato1 c o n e I

Bri/òla voou nanoite de antcon-tem para Roma.para um cncon-tro oportunissi-1110 com o papaJoão Paulo IInas asas de umapreocupante per-plexídade a campanha sucessória, a qua-se dois meses das urnas do primeiro tur-110. não consegue chegar ao povo

Recém-chegado de breve descansono Uruguai. Brtzola registra .1 chocantediferença A sucessão no pais vr/inhoganhou as ruas, mòbili/a multidões, su-cedem-se os grandes comícios e passea-ias. os postes, muros, paredes enfeitam-se com cartazes dos candidatos, sobramimpressos de todos os tipos e cores.

Aqui, num contraste acabrunhantc.a campanha escorre insipida como refri-gerante dietético. de uma pasmaceira dedoer na alma, como o rebate da decep-ção Afinal, esperamos quase 30 anospara isso?

Para não perder o embalo. Bri/oladebita íatia considerável da abulia dasociedade ao exagero das pesquisas, ver-dadeira mama que acometeu partidos,candidatos e imprensa, desanimando e.portanto, desmobilizando os que se reco-nheccm antecipadamente derrotados noespelho de indiccs modestos.

O exemplo da deterioração da can-didatura dc AurelianO Chaves ilustra aavaliação de Brízola Pois. assinala, odoutor Aureliano reúne todas as condi-çôes para afirmar-se como candidatorespeitável nome limpo, dc notória hon-radez, corajoso até a imprudência, ora-dor inflamado c expositor fluente, mane-landò bem números dc sua especialidadeprofissional e teoricamente amparadopelo segundo maior partido do pais Au-relíano e o doutor l lysses Guimarãesdeveriam estar esquentando a campanha,na hulha de poderosa sustentação dasrespectivas máquinas partidárias O quese u\ todavia, e o encolhimento defensi-vo dc ambos, acutilados pela rejeiçãopartidária, relegados ao abandono {x*lossetores empresariais interessados na via-bihdade de >aida liberal As pesquisasobsessivas desestabilizaram as cândida-

turas de l. lvsses e Aureliano e a campa-nlia perdeu dois fortes esteios dc mobili-zação do eleitorado.

Bri/ola acerta no diagnóstico e eva-gera na conclusão. Nao ha mais lugarpara dúvida nem para o cultivo dc ilu-sões a campanha não aconteceu, nãoacontecerá em dois meses de enfadonhas2h22 diários de rede nacional dc rádio etelevisão

\ primeira c mais evidente impres-são e de que o eleitor esperou pela I \ cpelo rádio c deixou a rua ás moscas.Enganou-se ou foi iludido. O casuísmoesmerou-se em recortar normas pelo li-gurino do interesse imediato dos partidoscom grandes bancadas. (òino o poyoignorou as candidaturas favoritas da \es-pera. o horário gratuito de propaganda,a inaugurar-se na sexta-leira. 15. anun-cia-se como ameaça ao lazer domésticoda maioria da população, sem dinheiropara diversões pagas e cada vez maisescabriada c encolhida ante o perigo dasruas inseguras

Claro que há outros fatores A as-censáo disparada de CoIlOr de Mello,ditando a tatica da recusai aos deb»itcs.liquidou com uma das mais atraentesmotivações da campanha. Os debatessem o favorito absoluto das pesquisaspatinaram no escorregadio da corridapara o segundo lugai C om a possibilida-de, pairando no ar. de decisão no primei-ro turno.

Ora, positivamente não c essa a tra-dição brasileira As sucessões de 45 a 60,antes da interrupção de 64 ate agora,mexeram lundo com a alma popular,encheram ruas e praças com .i alegriapassional da intensa participação da so-ciedade

Onde ia se viu campanha presiden-ciai sem comícios? Desde 45. antes daspesquisas, a avaliação enganosa das ten-dências de voto era feita pela estimativadas multidões aos comícios marcantesnas grandes cidades. Os lenços brancosda 1 1)\ entupiram o velho Largo daCarioca de multidão fanatizada peloreencontro com a liberdade, mitilicadana candidatura do brigadeiro EduardoCiomcs Dias depois, Luiz t arlos Prestesrepicaria com fantástico comicio, nomesmo l(Kal, de apoio a primeira c.mdi-datur.i comunista a presidência, do des-

conhecido e esquecido ledo 1 iu/a Oex-presidente Eurico Gaspar Dutra jtin-tou meia dúzia dc gatos pingados emvolta do palanque e ganhou a eleição noembalo tia máquina intacta do EstadoNovo e ao sopro mágico do apoio deundécima hora de Gctúlío Vargas, dita-dor deposto, a remocr a desforra noexilio voluntário de São Borja

A sucessão de 50 registra os fantás-ticos comícios que sinalizaram a voltatriunfal dc Gctúlío "nos braços do povoe no andor de votos da famosa traiçao doPSD. O brigadeiro no equivoco do bis.não resgatou a onda de emoção represa-da pela decepção dc 45. mas, ainda as-sun. juntou povo em imensos comícios.

A eleição de Juscelino Kubitschckfoi uma festa de promessas e simpatia,contrastando com a severidade dos enfa-ticos discursos patrióticos do marechalJuare/ Távora, orador de vulcânica elo-qüência e uma legenda revolucionaria,j K. Juarc/ c o líder populista Adliemarde Barros, com a singularidade de sualinguagem coloquial e desabusada. reu-niram multidões por todo o país. A cam-panha transbordava para acaloradas dis-cussões que pipocavam por toda a parte

Quem não viu a campanha de JânioQuadros e busca a referência na tristefigura decadente do renunciantc nãopode imaginar o que loi a vaga deliranteque varreu o mapa eleitoral de alto abaixo, com a bruxaria do símbolo dcfácil consumo da vassoura c uma orató-ria dc acentos peculiares, esbravejadapor liderança ciclópica. imantada dc ca-risma, para multidões alucinadas pelosortilégio da mimica e que choravam cgritavam como possessos \s candidatu-ras do marechal Teixeira Lott e o repete-co de Adhcmar foram, em 60, o contra-ponto dc Jânio

Nada se compara com a fantásticamarcha superpartidãria das direiasLembrança de ontem que está na inemó-ria de todos

Por tudo isso. a frieza dcsia campa-nha. sua escassa repercussão nas ruasocupadas pela indiferença popular, soamcomo notas de estranhe/a. A estréia doeleitorado dc mais de 80 milhões baterárecordes contraditórios da eleição depresidente por maioria absoluta c dacampanha mais desenxabida da curtacrônica do voto direto.

As reflexões que andei fazendo neste

jornal, sobre as muitas laces doateismo contemporâneo, levam-me hojea uma questão inesperada: cm um mun-do marcado pelo sccularismo. há aindalugar e chances para o exercício cris-tão da política?

Uma resposta correta pressupõeuma boa definição dos dois termos emjogo: sccularismo c cxcrcicio cristão dopolítica.

Falando dc sccularismo, referimo-nos á eliminação nào só de Deus masdos valores Cristãos essenciais, cm dc-terminada cultura. Esses são substituídospor um novo clhos no qual os imperati-\os da ciência, da técnica, do progresso,do bem-estar e do prazer tornam-se asnovas regras morais absolutas. F. justo cbom e ético o que se harmonizacom esses imperativos.

Falando dc exercício cristão ila poli-tua. evito propósitalmcnte a expressãopolítico cnstà e explico por que A dou-trina do Concilio Vaticano II c do magis-terio pontifício mais atual ensina a nàoidentificar o âmbito da política com o dafc e da religião, hste di/. respeito a esferada redenção e da salvação, as quais seobtém pela graça e pelos sacramentos,pela pertença e dc amor daqueles queaderem a Jesus Cristo e são seus seguido-rcs. O campo da política esta na ordemda criação, concerne a vida do homemaqui na Terra e as normas que a regem,ocupa-se do bem comum; por isso a polirtica e as atividades em que ela se encarnagozam dc uma certa harmonia temsuas leis internas, busca os melhoresmeios para chegar aos seus tins, adotaas modalidades mais indicadas, tomacorpo em partidos e facções. Evitamosportanto falar de "política crista pa-ra não fazer do Cristianismo uma ideo-logia que sirva de substrato a ativida-de política com tudo aquilo que acaracteriza. Ademais, e bem conheci-do o desastre resultante dos malfada-dos listados teocraticos com seu inte-grisino religioso.

Nem por i^so. contudo, a políticafica alheia ao horizonte da le e dareligião até porque, no plano da s.i!\a-ção, a ordem da criação se completacom a da redenção. I e e religião têmalgo a oferecer ao excjcicio cristão dapolíticaNeste ponto, e útil recorrer a umadistinção proposta lia cineoenta anospor Jacqúes Marilain, usada, glosada econstantemente aperfeiçoada por diver-sos discípulos seus. Marilain ralava daação política de cristão e ação poli-tica cama ou enquanto irmão. Salva-guardada nos dois casos a autonomiado fato político A distinção nào c soverbal, mero jogo de palavras è defundo e tem aplicação prática imedia-

A morte da

fctop model

\ oen m S/ii nula

auando Martha Rocha perdeu o

titulo de a mais bela mulher domundo, a culpa foi atribuída a duas po-legadas nos quadris que fugiram dos pa-dròes estéticos internacionais. O que po-dia sei sinal de exuberância aqut nàovalia Ia fora. fomos informados E possi-vel que. com a eleição da primeira niissmulata c o ingresso das russas nos cam-peonatos de beleza, os padrões tenhamsanado um pouco Ouais padrões' Fixa-dos por quem e para quem'

N.o concurso ds beleza política de15 dc novembro, os eleitores nao ^eraochamados exatamente para decidir sobrepotegadas A questão e de valores Oproblema aparece exatamente quando sepergunta que valores? Nos anos 50 ospolíticos c a intelectualidade brasileiraunham por onde sc bafi/ar quando olha-\am para fora Os manequins estavam(, h]^.. na prateleira prontos para des-classificar qualquer Martha Rocha quefuCís^e ao íigurmo

A Europa (dava diT-cr qi>e pideai, o trabalha

i p^A-euertj. K>S man-sta era ofciva ai-também

de um jeito. Khruschcv dc outro \ parteo que podia separar Moscou dc Pequimou os socialistas italianos dos soviéticos,as matrizes ideológicas estasam Ia. vísi-\eis. claras; transparentes

< )s anos 80 terminam com os jovensfazendo uma volta enorme para pular oMuro de Berlim, trocando Uma Alenu-nha por outra Por que querem os jovenseuropeus trivar de mundo e dc modelo1Por que as elites que se apropriaram dosocialismo fracassaram?

Muita agua ainda vai rolar debaixoda ponte das discussões ideológicas até ahistória apontar com clareza os verda-deíros responsáveis pelo colapso nomundo socialista e a aposentadoria dosmanequins que enfeitavam suas pralelci-ra.s, mandando para r.osso lado do mun-dtv os padiões de beleza, segundo osquais as nossas Martha Rocha políticasPonham subsr e ter sucesso navegandopela esquerda

O colapso socialista tem sido discu-tido por muitos lados, e pouco por umdeles o das relações entre tuh ilhador eempresa, entre trabalho e capital Quan-dó os preconceitos s.iircm. ¦ veiha guar-da perder seu òdío aos "revisionistas cosc» niiihisias resolverem c^ udar melhor

H-icitrimadas estrutur

r os dinamicas 'trv,-, ;"' ca«s - de boa jíídadsefeiKoptrái<Í05. nas piaieieira'? ersnlâde de Harvard p->r e\(

auinto wntro.k

sociaisoutras.

;xAlcrãoA Uni-- r ¦

ts>vnl?

aérea (slwttlc) entre Nova Iorque e V<as-hington São dois bons casos dc choquedo \clho modelo do iiumagcnicnt tentan-do impor-se *i qualquer custo dentro daempresa sem ouwr o sindicato, e de sin-dicato dialogando com o niaiui^cmcntsobre uma plataforma racional de enten-

"O colapsosocialista tem sidodiscutido pormuitos Lidos, e

pouco por um deles:o das relaçõesentre trabalhadore empresa, entretrabalho e capital."

dímento Conquanto seja fácil preferir asegunda proposta, a prática mostra quenão c Foi ptecis,. um grande esforçopara que as melhores cabeças de Hat-sard chepsven Ia c prOcíu/isscm umlivro que sem sendo apontado iomo umv issKO no gênero (Ltfi-r an4_'ti» intert-<ii*i ( ctmmunin i de John I Juniop e De-

reck BoW) I. possível ser conservador e,ao mesmo tempo; ajudar os movimentostrabalhistas a caminhar em direções úteispara a sociedade, nào suicidas e nãoalimcntadóras de conflitos ou sistemastotalitários

Quando os jovens fogem cm massada Alemanha Comunista estão fugindodc um modelo cultural que entrou emparafuso, em colapso. Não são os velhosque estão fugindo. São os jovens Paisescomo o Brasil, que sempre olharam parafora em busca de modelos políticos einspirações sociais, naturalmente se con*fundem quando as Martha Rocha desa-parecem no horizonte Dc que exercíciode originalidade seriamos então capazes

\ legislação trabalhista dc GetúlioVargas não foi original, c o excesso deadvocaícia nas portas das fazendas brasi-leiras provou que era possível destruir aantiga base dc mceiros c rendeiros, subs-tituíndo um convívio dc pobres c ncosruim. mas estável, por um modelo basea-do no boia-fna, faiehzando as cidadesNossa cópia de sistemas jurídicos c nossa.insta dc sintonia com os manequins in-lei nacionais nem sempre dão certo Co-mo ficamos quando acabam os mane-quins'' Nossa Constituição nào sabe para,-nde quer ir com as empresas públicas,nosso modelo industrial, tampouco l mMenetfj j \rçe;; na mostrando que opcrtmismo es'a .posto a jogar fora osmitos dos anos M). privatiz»indo desdet erros ias ite empo »ts de teieiomunrca-

ção. deve ter contribuído para fundir acuca dos que esperavam por um modeloportenho para produzir o efeito OrlofTem nossas urnas. É nesse cenário de faltade Martha Rocha que Volta Redondacontinua a ser defendida como padrão eleUna ciassista. ainda quando seja umapobre indústria paralitica que tocou fogoem seus computadores, explodiu forna-lhas c seria incapaz de captar um centas ono mercado internacional para se capita-li/ar. sc fosse jogada em uma concorrén-cia com a telefônica da Nova Zelândia, aQanta \ir«a>s da Austrália ou o Ban-que Nationaléde 1'aris. três casos apenas(existem centenas) de empresas dc todosos quadrantes do mundo que usam omercado de Eurobonds para levantar di-nheiro.

•\ morte da top moA I ideológica é omelhor que podia nos acontecer nestavéspera de eleições lemos dois meses,exatamente, para chegar ate as urnascom um desenho claro, ponto por ponto,tintini por tintim, do figurino que cadacidadão candidato nos propõe. O maisimportante papel da imprensa neste caso- ta que no ar e no sideo as palavras se

perdem — talvez seja desenhar esse ma'pa 1 uma oportunidade rara em nossahistória para produzirmos um concursodc beleza, onde o tamanho dos quadrisvai ser adequado apenas ao nosso apetitee a \ ontade de produzi-los da parceira.

' Jornalista eüitonahsta de O Esladc de SPaulo

'' Dizer de alguém que sua ação poli-tica e de cristão e o mesmo que dizer queo (ato de ser cristão tem escassa ounenhuma interferencia na sua vocaçãopolítica, na sua opção partidana, nosrumos que imprime á sua atividade,nas teses que defende e nas posiçõesque assume Acontece que e um cris-tão e por is>o se di/ que sua políticae dc cristão mas o seu ser cristão screvela, ao menos neste campo, algo deprivatista, possivelmente reduzido a umadimensão dcvocional e de culto, paraleloao compromisso político e nao entrosadonc L Desse sc pode di/cr que c um politi-co que, por acréscimo, e cristão

\o contrario, di/er dc alguém queele faz política ou, tnais profundamen-te. c político, enquanto cristão, signifi-ca dizer que a condição de cristão, asconvicções cristãs mais radicais, as -xi-géncias cristãs c evangélicas estão na ba-se da sua opção política Assim, e emvirtude do seu batismo c confirmação eila sua le cristã que. feito o necessáriodiscernimento, julgando-se dotado dasqualidades indispensáveis, ele optou pelapolítica como serviço ao bem comum, nollvangelho, na le crista (e na doutrinasocial da Igreja que aplica a fé às contin-géncias da vida cm sociedade), ele buscainspiração para o seu pensar e o seu agirpolíticos: do Evangelho e da té ele uraenergias para os embates políticos, te eEvangelho lhe fornecem pontos de rete-rencia c critérios íluminadores para suastomadas dc posição; Imalmente, o sercristão lhe dita seu jeito de ser politi-co e seu estilo de fazer política meu-tindo-lhe. entre outras virtudes, a honra-dez. a seriedade, a competência, oespirito dc serviço ao povo, particu*larmenic aos marginalizados e oprimi-

Sempre cm referência a política cn-quanto cristãos, fique claro, outra vez,que nem a fé nem o Evangelho legiti-tnam esta ou aquela opção partidáiia;esta ou aquela solução técnica para aorganização jurídica ou institucional doestado, a escolha deste ou daquele parti-do no qual militar, esta ou aquela posi-ção com relação a questões sociais, poli-ucas, econômicas. 1 udo isso está ligadoaquela autonomia do universo políticoque evocamos acima Indiretamente, masso indiretamente, com a mediação dasinstituições políticas, a íè indicará a umhomem público cristão suas atitudes,suas escolhas de caráter partidário.

l!má observação puxando outra,não c supérfluo registrar, nesta altura,que as propostas elaboradas por cristãosna política enquanto cristãos, quandofeitas no respeito as posições dc ou-tros. longe de ferirem o pluralismo politi-co. o alimentam c o promovem, Poishaverá tanto mais pluralismo quantomais cada qual propuser com clareza ~r_sem querer impor suas convicçõesmais profundas. Acrescentemos que taispropostas podem coincidir com as dcoutros, nào cristãos

Nas condições aqui expostas nào hádúvida dc que. mesmo em um universosecularizado e ateu. ha lugar e ha chancepara uma política inspirada pelo Cristia-nismo' Catdeal-arcebtspo <1i Salvador, BA,primaz do Brasil

E1

12 ? Io caderno ? quarta-feira, 13/9/89 Brasil JORNAL DO BRASIL

Pato Branco. PR — Correio de Noticias

rObituário'V.

Rio (le JaneiroJorge Eduardo Ferraz. 15anos, de acidente aütomobilis-tico na Estrada dos Bandci-rantes. à altura de Curicica(região de Jacarepaguá, ZonaSuburbana), por volta das I3hde ontem. Piloto de provas,morreu dirigindo cm alta velo-cidade, segundo testemunhasdo desastre, que viram seu car-rro numa tentativa de ultrapas-«agem sobre um outro, sem ver

-que havia um caminhão para-do na pista de sentido contra-rio (a estrada é dc mão duplae. àquela altura, sem acosta-mento). O impacto foi tão for-te que o motorista do canii-nhào foi jogado para fora da"cabine. Jorginho.como era co-"rihecido nos meios automobi-lísticos, teve morte instantâ-nea. Sua passagem pelas pistasde corrida sempre foi polcmi-ca. Carioca de Uangu, aos 6anos Jorginho já brincava naspistas dc kart dc Jacarepa-guá. Aos 13 anos (em 1987),foi campeão carioca dc Hór-mula Ford, com certidão denascimento falsificada, segun-do a Confederação Brasileirade Automobilismo (CBA). Nacertidão, constava que ele ti-nha nascido a 12 de maio de1971. dando-lhe portanto trêsanos a mais, pois ele nasceu a12 dc maio dc 1974. Masmes-mo os 16 anos que então terianão lhe davam o direito decorrer, pois a idade mínima•exigida pelos regulamentos daCBA exigem a idade mínima

dc 17 anos para inscrição. MasJorginho correu — e conti-nuou a correr no ano seguinte— graças a uma liminar quelhe foi concedida em função deuma autorização do Juizadode Menores. Mas neste anoficou afastado das pistas, em-bora participasse, na retaguar-da, de uma equipe do campeo-nato de Fórmula Ford.Jorginho era filho único e per-dera a mãe. Regina, tambémnum desastre de carro, em1980. O corpo de Jorginhoestá sendo velado na Capela Bdo Cemitério-Parque Jardimda Saudade, no bairro de Jar-dim Sulacap (Zona Suburba-na), onde será enterrado aomeio-dia de hoje.Oscar Gonçalves dc Santana.77 anos; de insuficiência car-diaca. no Hospital do Inampsdc Ipanema (Zona Sul). Flu-minense, casado, morava noLcblon (Zona Sul) e foi scpul-tadó ontem no Cemitério dcSão João Batista, cm Botafogo(Zoná Sul). Tinha dois filhos.Antônio Machado de Sousa. 61anos, de edema cerebral, noHospital do lascrj. no Centrodo Rio. Fluminense, solteiro,morava em Jacarepaguá (Zo-na Suburbana) c foi sepultadoontem no São João Batista.Maria das Dores Andrade. S3anos, de hipertensão arterial,cm casa. em Jacarepaguá. Flu-minense, solteira, foi sepultadaontem no Caju.

ExtfJosé Alfredo Pércz San Ko-man. 58 anos, em casa. a no-

»cípeste dc Miami, no domingo,provavelmente dc suicídio, se-gundo a policia, que entretan-to não anunciou como teria se

filado a morte, esperando paraisso o resultado final da au-tópsia. A porta-voz da policiadc Miami, Amy Pércz-Mesa,disse que a policia está tentan-do comparar a caligrafia dePérez San Román com a deum bilhete dc suicida cncon-trado na casa. mas longe docadáver Pcrez San Román foio comandante militar da frus-trada invasão da Baia dos Por-cos. cm Cuba. cm 1961. Umoutro policial contou que "oSr. Pérez San Román tinhauma história psíquica dc de-pressão desde a frustrada inva-são dc Cuba; js pessoas da

. íamilia viviam atentas ás suascondições mentais e cheias decuidados em relação a ele". A

norforça invasora constava dc1,51)0 cubanos exilados, treina-dos pela CIA num campo deHonduras, c atacou a pr.uacubana em 17 de abril de 1961.Os invasores esperavam deporFidel Castro, mas foram rc-chaçados por 60 mil soldadoscubanos. Cerca dc 100 homensda Brigada 2506 (assim era co-nhecida a tropa dc Pérez SanRomán) foram mortos e osoutros, feitos prisioneiros.Dois anos depois, uni acordoentre Cuba c os Estados l ní-dos os libertou O aniversárioda Baia dos Porcos ate hoje ccomemorado com um feriadoem Cuba. O episódio foi espe-cialmente amargo para os exi-lados cubanos cm Miami, queaté hoje acreditam que a inva-são teria tido sucesso se os Es-lados Unidos tivessem cum-prido a promessa que tinhamfeito, garantem, de apoio ac-rco.

ANTONIO PAULO DE

MENEZES FILHO

t

MENEZES)Missa de 7" Dia

Mana inòs. Juliana e Clarissa ayfadessem as manifestaçõescie ptüar recebidas pelo falecimento de seu querido esposo epai e convidam parentes e amigos para a missa de 7° dia queserá celebrada amanhã, dia 14 ás 11 hs na Capela daReitoria da UFRJ na Av Pasteur 250 Urca

Dr. ANTONIO PAULO DE

MENEZES FILHOOs funcionários do Hospital Evandro Chagas daFundação Oswaldo Cruz. convidam pata Missade Ia Dia que será realizada no dia 14/09 às11 OOhs. na Capela da Reitoria á Av Pasteur 250Urca. em intenção ao grande amigo deste Hospi-tal. onde exercia a função de Vice D^ctoi

CARLOS DA SILVA PAZ(Missa de T- dia)

A NACIONAL CIA. DE SEGUROS con-vida parentes e amigos para a missa desétimo dia que fará celebrar hoje dia13/09/89 às 7.45 horas na Igreja NossaSenhora Mãe dos Homens - Rua da Al-landega. 54 - Centro.

DULCE CANDALMISSA — 30° DIA

A família agradece, a todos e cada um. asmanifestações de pesar e carinho e convi-da para missa de 30° dia. a realizar-se nodia 13 feira— as 1 8 30 na Igreja daRessurreição (Rua Francisco Otaviano. 99(Copacabana)

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Trezentas rasas e uma escola foram destruídas, deixando 2.500 desabrigadof

Paraná tem 3 desaparecidos e

5 mortos por

causa das chuvas

i i . . .,r « niind i r.mnMn. dc 42 anos. uuc sofrCURITIBA — Três pessoas desapareceram na regiãometropolitana de Curitiba durante as fortes chuvas dc on-tem a tarde Até a noite, o Corpo de Bombeiros ainda nãotinha conseguido encontrá-las Um dos desaparecidos foilevado pelas águas do Rio Belém, que saiu do leito na \ ilaSofia; outro desapareceu em um canal da Cidade Industrialdc Curitiba: o terceiro foi levado pelo Rio Iguaçu, em SãoJosé dos Pinhais.

Em Aparecidinha do Oeste, distrito dc São Miguel doIguaçu, a 650 quilômetros dc Curitiba, um vcndaval porvolta das I5h de ontem destruiu casas, arrancou árvores carrastou carros, deixando um morto e 30 pessoas feri-das No município dc Missal, oeste do estado, quatro pessoasmorreram por causa do temporal

Estado de alerta — O governador Álvaro Dias dc-crctou ontem estado dc alerta permanente cm lodo o Paraná eas prefeituras de Pato Branco e Francisco Beltrão, no sudoes-te. decretaram estado de calamidade pública cm função dosestragos causados pelas fortes chuvas que yém caindo há umasemana no estado. A situação mais grave c a dc Pato Branco,a 450 quilômetros dc Curitiba, onde um temporal destruiumais dc 300 casas, alem de escolas c hospiiais. deixando 120pessoas feridas e 2 500 dcsahngadas. Em Curitiba, há 1.000flagelados.

O temporal que atingiu Pato Branco, anteontem a noite,não durou mais que cinco minutos, mas foi suficiente pa-ra arrancar arvores c destruir carros. O Colégio EstadualPremen foi destruído, causando ferimentos cm alguns alunosc professores. Na Polidinica Pato Branco, o dcstçlhamcntointerrompeu uma cirurgia de cesariana, que estava sendorealizada pelo médico Ângelo Vasco. Além da chuva na saladc cirurgia, faltou luz. O médico foi obrigado a terminar aoperação a luz dc velas. Segundo o hospital, a mulher c acriança passam bem Há uma vitima internada cm estado

grave na Polidinica: Olinda 1 aureto, de 42 anos. que sofreufratura na coluna ccr\ ical.

As casas mais atingidas pelo temporal cm Pato Brancoestão cm zonas residenciais dc classe media. Boa par-te dos desabrigados está alojada cm hotéis e casas de paren-tes. Mas 2.500 pessoas, segundo a Defesa Civil, estãoacomodadas temporariamente no Ginásio dc Esportes Patâoc no Pavilhão Sáo Pedro. Ontem á tarde, o governa-dor Álvaro Dias e o secretário dc Segurança Pública, AntônioLopes Noronha, viajaram para Pato Branco para avaliar asituação e levar o primeiro auxilio do governo.

Telefones — Em Francisco Beltrão, a 500 quilômetrosdc Curitiba, ainda não há registro dc desabrigados, massabe-se que 100 casas foram destelhadas e alagadas c que umapessoa está ferida Postes de energia foram danificados c acidade ficou sem In/ ontem O serviço telefônico também foiinterrompido, com o destelhamento da central da lelepar nacidade Cinco indústrias tiveram seus prédios danificados.I ni todo o estado, principalmente no sudoeste, a lavoura dctrigo foi prejudicada.'

Em Curitiba, as fortes chuvas que cairam durante lodo odia dc ontem deixaram 1.000 desabrigados A popula-çào mais atingida e a da \ ila Soiia. nas proximidades do RioBelém. Os desabrigados foram levados para o Centro SocialUrbano do Bairro de Cajuru. Segundo a Defesa Civil, outrasvilas estão ameaçadas dc inundação caso as chuvas conti-nu em

IX' acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia(Incmct). as chuvas dc\cm continuar no Paraná, com apossibilidade dc que se repitam os temporais dc vento. Segun-do o Incmct. as fortes chuvas resultaram da proximidadeentre a massa tropical quente e úmjda que estava sobre oParaná com a frente fria cjue chegou ao Rio Cirande do Sulantes do fim dc semana Os ventos são correntes doavanço desta frente fria. que ontem chegou ao Paraná.

Mil flagelados em 16 cidades gaúchasCerca dc I 000 pessoas estão desabrigadas em conseqüén-

cia das fortes chuvas, ventos c queda de granizo queatingiram 16 municípios do Rio Cirande do Sul na segunda-feira O Rio Taquari atingiu sete metros acima de seunível normal, inundando os municípios dc Taquari e Muçum.na região central do estado, c alagando casas das vilasribeirinhas.

Na região das Missões, a oeste da capital, o municípiomais atingido e Santo Ângelo, onde o prefeito cm exercício,Alberto Vachter (PDS), decretou ontem situação dc cmergén-cia. apos o vcndaval seguido dc chuva de granizo que causoua destruição do ginásio do Colégio Marisia, dc 30 casase interrupção das linhas de 4 mil telefones. Os ventos lambemdeixaram 150 casas destelhadas. Em Sarandi, foi decretadoestado dc calamidade publica, devido ao destelhamento dccasas c à impossibilidade de tráfego dc veículos leves nasestradas, além da interrupção do fornecimento dc energiaelétrica.

Em Mareei mo Ramos, na divisa com Santa Catarina, oRio Uruguai esta quatro metros acima do nivel normal,impedindo o tráfego de balsas devido à força das águas. As

MARTINIANO AUGUSTO

COSTA NETTO

(MISSA DE 7" DIA)Dulce e Jose Francisco Guimarães Costa, es-posa e filhos agradecem o apoio recebido porocasião do falecimento de seu mando. pai.sogro e avô. MARTI, e convidam para a Missade~ 7Ü Dia que farão celebrar na Matriz tiaGlória no Laigo do Machado, às 9:30 hoias daquinta-feira dia 14 de setembro.

CONRADO MARIANO

TARCITANOMISSA DE Ia DIA

tSua

esposa Maria da Penha, seusfilhos, irmãos, cunhada e sobrinhosagradecem as manifestações de pesarrecebidas porocasião de seu faleci-

mento e convidam para a Missa de 7o Dia

que mandam celebrar amanhã, dia 14. ás8 30 h na Igreja N S da Conceição, àPraia de Botafogo. 266.

Descoberta de novo

veio atrai mais de

mil a Serra Pelada7BELÉM — A descoberta de um novo veio dc ouro. no

garimpo de Serra Pelada pode provocar um grande conflitoentre garimpeiros e habitantes da cidade que se dedioamprincipalmente ao comércio. O veto foi descoberto no dorftin-go passado, na rua principal de Serra Pelada, por 500-garim-pciros, aos quais se juntaram mais de 1.000. As escavações jáatingiram algumas casas, entre as quais a do presidente daCooperativa dos Garimpeiros, Manoel Jucá, que tentou. $emsucesso, interditar a área.

O aterro colocado nos buracos escavados foi imediata-mente removido pelos garimpeiros, que consideram este veioa redenção do garimpo que já foi considerado o maior, domundo.

O geólogo da Cooperativa dos Garimpeiros, WalfrpdoGomes da Silva, disse que o potencial do veio e muito bom eque cada tonelada de cascalho esta produ/mdo uma média dc20 gramas dc ouro.

Sem poder controlar os garimpeiros, o presidente| dacooperativa foi ontem a Marabá impetrar um mandado' desegurança para que sua casa não seja demolida pelos garím-peiros.

A empresa Ourominas comprou todo o ouro retirado'donovo veio, dc acordo com o geólogo, que calcula estarem nogarimpo cerca dc 5 mil homens, mas nem todos exploram onovo veio.

Líder rural é morto

a tiros e sem-terra

suspeita da l DRO lider rural Valdicio Barbosa dos Santos, dc 4! anos.Toi

morto ontem com três tiros na cidade dc Pedro Canário, noEspirito Santo. Valdicio, que era dirigente da Associação dosTrabalhadores Rurais do município e foi candidato a. verpa-dor pelo PT nas últimas eleições, e o terceiro líder ruralassassinado este ano no estado. Os lav radores suspeitam queas mortes estejam ligadas ao assassinato do fazendeiro JoscMachado, da União Democrática Ruralista (UDR), e,dosoldado PM Sérgio Narciso da Silva, emboscados cm PedroCanário por um grupo de sem-terra

Na localidade de Buriticupu. município dc Santa Lu/ia.no Maranhão, 150 soldados da Polícia Militar, que ciim-priam mandado dc reintegração de posse concedida ao fazen-deiro Luís Maranhão pelojui/ Florismar Almeida, invadirama Fazenda Matary e prenderam 20 lavradores que haviamocupado aquela área no dia 14 dc agosto Segundo informa-çào dc um grupo dc lavradores que está em São Luis.jossoldados torturaram, cortaram a facão os cabelos dos lav/a-dores c os obrigaram a comer terra.

Uma criança dc 10 anos. de acordo com os lavradorespresos, foi espancada para revelar onde se encontrava seupai. Francisco Pereira de Sou/a. um dos lideres da invasãoidafazenda.

chuvas foram fracas ontem na maioria dos municípiosatingidos, com exceção de São Luis Gonzaga, na região dasMissões, onde choveu 44,3 milímetros durante a manhã.

O mau tempo lambem atingiu Mato Grosso. Em SãoFélix do Araguaia, a I HO quilômetros dc Cuiabá, um fortevcndaval que durou 15 minutos, seguido dc 4li minutos dcchuva forte, deixou 300 desabrigados, 60 casas destrui-das c 42 feridos, na noite de segunda-feira Os feridos estãointernados nos hospitais da cidade, mas nâo há casos gravôs.

í m Florianópolis, a pedra de 250 toneladas ijue destruiuuma casa em construção, matando dois operários na segun-da-feira, deslizou ontem por mais cinco metros. Soldados doCorpo de Bombeiros bombearam água c fizeram uma vala emvolta da pedra para evitar novos deslizamentos Apesardas chuvas terem diminuído na capital catarinense, a DefesaCivil continua em estado de alerta. Ontem o Corpo deBombeiros recebeu dezenas dc chamados de moradores dasencostas dos morros, atemorizados com o risco dc desmoro-namento. O S" Distrito de Meteorologia prevê para hoje noestado "tempo encoberto com chuvas esparsas e nevoeiros aoamanhecer e temperatura cm declínio".

Desapropriação — O governador Miguel .Arraesdesapropriou 36 hectares da localidade de Brejo do Güabifa-ba. na Zona Norte do Recife, dando a posse dos terrenos a1.500 famílias que haviam invadido a área no dia 7 .dç je-tembro do ano passado, lista foi a terceira desapropriação emárea urbana feita por Arraes desde sua posse. Ate agora; ogoverno estadual distribuiu 260 hectares entre 15 500 famíliasde posseiros.FtlfE de índios — Três índios das tribos guarani ccaingangue fugiram da reserva de Mangueirinha (municipi^) a430 quilômetros de Curitiba) para denunciar na Promotoriadc Defesa dos Direitos Constitucionais, cm Curitiba, o qci-que Jüvilino Paiano de cortar árvores da reserva indiscrimi-nadamente e vende-las aos madeireiros do município vi/nyiode Coronel Vivida Os índios Francisco Cipriano dc Paula(sobrinho do cacique). Mário Portela e L d latino t- atà dcnyn-ciam a conivência da Funaí, da quai J u vi li no e con-tratado como iratorista Explicaram que para lazer a denun-cia tiveram de fugir porque o cacique prende e amea-ça os que protestam e nem presta conta aos Índios do dinheiroque recebeIndenização — Os indios gaviões, que vivem a 94quilômetros de Marabá, na Reserva M ic Maria, impetrarámação contra a Elétronorte na Justiça federal, em Belém, com oobjetivo dc reabrir a questão da indenização por datjoscausados pela construção da Flidrclétrica dc lucurui, no RioTocantins. Fm 1983, os gaviões receberam CrS 50 milhões,dcindenização, cm acordo assinado com o cacique Culia.depois que a empresa havia concordado em pagar ÇrS J50milhões. Por considerar-se lesado, o cacique Paiare, atuallider dos gaviões, quer receber o preço justo pelas terrasinundadas Pela primeira ve/ no pais. uma comunidade indi-cena recorre á Justiça sem a interferência dc terceiros.

SURA CHOROWICZ(sonia) ;

A Froím. Gilberto e Esteia Cnorowicz. Bi-,na e Júlio Burdman, Gucia e Jankiel'

jf Mochman, Balci3 Samuel Silberman ^A A Abrahão e Toba Bèkicrmon, netos e do-V mais familiares comunicam consternados'

o seu falecimento repentino ocorrido em Israel. O'Translado chegará ao Rio de Janeiro na 4" te ra.'dia 13/09. pela manhã rumando para i Chevra Kadis 1ha à Rua Barão de Iguatemi. n° 306 de onde sairá nqmesmo dia 1 3 '09 às 14 OOh para o Cemitério Israelitaae Vila Rosali

(Pede se não enviar flores)

DR. FRANCISCO DA SILVA LARANJA F°A Direção e Servidores do Hospual de Cardiologia de Laranjeiras(INAMPS-RJ) convidam pata a Missa de 7 Dia do estimadocolega e amigo Que sei A celebrada hoje dia 13 as 18 hs lyeia de SJosé da lagoa Av Borges de Medeiros. 2735

ALBERTO RODRIGUEZ

VIDAURRETA(MISSA DE 7° DIA)

tO CENTRO DE MICRO CIRURGIA REFRATIVAT MÉIER LIDA agradece as manifestações de pesar

1 recebidas por ocasião do falecimento do seu querido1 DIRETOR PRESIDENTE no último dia 07 de Setembro

e convida os amigos e clientes para a Missa de 7o Dia quefará realizar no dia 13 de Setembro de 1 989 às 19 üü

horas na Igreja da Anunciação de Nossa Senhora do Ria-

chuelo na Rua Frei Pinto n° 27 Rocha

ALBERTO RODRIGUEZ

VIDAURRETA

(MISSA DO 7o DIA)

t ELDA E LAURA RODRIGUEZ VIDAURRETA:•f

agradecem as manifestações de carinho recebidas,

1 por ocasião do falecimento de seu esposo e pai e

convidam os amigos para a Missa de 7U Dia que

farão celebrar dia 1 3 de Setembro de 1 989 — as 1 9.00,

horas na Igreja da Anunciaçao de Nossa Senhora do

Riachuelo na Rua Frei Pinto n ' 27 Rocha. ¦

BROR CHARLES GILLSBERG

(MISSA DE 1° DIA)

A Diretoria da FICAP e seus empregados con-

vidam para a Missa de 7o Dia que será realiza-

da nesta quinta-feira, dia 1 4/09/89, às 9 horas

e 30 minutos, na Matriz de São Sebastião —

Rua Haddock Lobo, 266 —Tijuca.

BROR CHARLES GILLSBERG;

MISSA DE 7o DIA =

t

Esposa, genro, sogra, filhos e neto convidam^

parentes e amigos para a Missa de 7o Dia quí£

será realizada nesta quinta-feira, dia 14/09/89, às

9 horas e 30 minutos, na Matriz de São Sebastião

- Rua Haddock Lobo, 266 — Tijuca.

BE

. JORNAL DO BRASIL Economia quarta-feira, 13/9/89 ? 1" caderno çj'13

Assalariados fazem estoque

para driblar a inflação

-M- Adriana Lorele ,

Informe Econômico" ... »»( 6 mês em que a Amazônia queima.

V/ Esse é o titulo da capa da últi-ma edição da importante, e conservadora,revista inglesa The Econoniist. O primeiroeditorial diz. lá pelas tantas:

"O Brasil goste ou não. o resto do mun-do tem um interesse legitimo sobre o queacontece na Amazônia. Segredos médicos es-condidos em suas plantas podem curar doen-

ças (AIDS. câncer, malária) de muitos paises;iienes de suas plantas selvagens podem re\i-eorar colheitus cjuc ulirnentum bilhões dc

pessoas."E por ai \ai. falando também dos proble-

mas de acúmulo de gás carbônico e esquenta-mento da atmosfera em conseqüência das

queimadas na Amazônia. Mas, primeiro: TheEcononiist ressalva que nenhum governo, nomundo lodo. é inocente nessa questão de de--vastação. Cita exemplos.

E. segundo, observa que embora o mun-do desenvolvido fale das riquezas escondidasna Amazônia, a verdade é que grandes com-

panhias e governos não têm leito pratica-mente nada para apoiar, técnica o financeira-mente, pesquisas que possam transformaraquelas riquezas em produtos a serem co-mercializados.

Esse negócio vender no mundo todoos produtos da floresta. Sorvetes, perfumes,remédios . diz a revista, faria muito mais

pela preservação da Amazônia do que rhani-festacôes e cartas furiosas de protesto.

E a ecologia do capital.

Lições colloridasPerguntaram ao presidente do grupo \ olo-

rantim. Antônio Ermirio dc Moraes, o que eleachava da candidatura dc Eernando Coílor dcMello.

Anlónio I"rmino deu algumas voltas c dispa-rou:

Bom. paires desenvolvidos ja passaramexperiência dc cieçer maus presidentes

am Faz parte cio aprendizado.pela experJjrcvivcran

c so-

Por rejeiçãoO presidente da Associação Nacional dos I a-

bricanlcs dc 1'apcl c Celulose. Horácio C her-kassks. ainda nao tem candidato a presidente.Explica:

Do jeito que vão as coisas, vamos usar ovoto útil. Acabaremos votando mais para evitarum candidato do que para eleger alguém. E o votopor rejeição.

Boeing & EmbraerO presidente da Embraer, Ozilio Carlos da

Silva, está animadíssimo. A Boeing confirmou quepretende entregar alguns serviços à Embraer. Até« final dc setembro, engenheiros da Embraer cm-barcarn para os Estados Unidos, a fim de mostraro que a estatal brasileira sabe fazer

Há semanas. Ozilio Silva, emocionado, viu osfia ps da Embraer funcionando nos novos aviõesda McDonneli-Douglas. O mercado se expande

Banco CentralConfirmado o nome dc Wac Buc-

chi para a presidência do Banco ( entrai Deverãoser logo preenchidas as diretorias vagas Para aarca externa deve ir o atual chefe do Departamen-lo Jurídico do Banco, Luís Carlos SturzcncggcrPara a área dc Política Monetária, a soluçãotambém sera interna.

Recebedor geralBanco do Estado do Rio Cirande do Sul.

Banrisul, inaugurou ontem uma agencia especial,que resolve o problema de muita gente: trata-se dcuma central de pagamentos, com 60 caixas, querecebe todo tipo ac conta e carnes (água, luz.telefone, impostos, condomínios). Atende qual-quer um, cliente ou não do banco.

Esquentandoma questão vai esquentar debates na beira

dc Itiformática que começa na semana que vem.em São Paulo: a empresa formada pela nacionalEdisa com a norte-americana Hewlett Packardviola ou não a reserva de mercado para compa-nhias brasileiras?

•Suco para o JapãoPara este ano. o governo japonês autorizou a

importação de ll> mil toneladas de suco dc laranjado Brasil No ano que vem. a quota aumenta para23 mil. Em 1991. 40 mil toneladas. Em 1991 será!iv re a importação

Preparando-se para a abertura desse mercadohoje estimado em 100 mil toneladas anuais, em-presas exportadoras brasileiras estão construindoum terminal e um "sucoduto no porto de Osaka.ao custo dc USS 50 milhões. O projeto começou"com Cutrale c Citrosuco. Agora, entraram taní-bem a Frutesp e a Cargill

Saco sem fundoEm 19S8. o Produto Interno Bruto da Amcri-

ca Latina cresceu ridículo 0,68%. Como a popula-ção cresceu mais que isso. a região se empobreceu.Ü produto per capita caiu 1,5%.

Em compensarão, as exportações latino-ame-ricanas cresceram 14%. atingindo l SS 102 hi-lhões Onde foi parar todo esse dinheiro'.' Noscofres dos bancos credores

C.drloS Alberto Sardcnbcrg com sucursais

José Antônio Martins

O salário da maioria dos brasileiros,antes nicsmo dc chegar ás suas mãos.já está com o destino definido. Pelomenos metade dos ganhos dos assala-riados fica nos supermercados, outragrande parte vai para o pagamento dasmensalidades escolares e o resto acabasumindo nas contas de aluguel, luz, águae telefone. Para amenizar este quadro, èpreciso muita criatividade. Estocar mer-cadorias anda fazendo parle das téc-nicas usadas pelos assalariados para con-seguir fechar o mês com comida na mesa.E muita gente, para garantir os preços dealgumas promoções, levam produtos dcque não precisam no momento, cliegan-do a tirar dinheiro da poupança paraaproveitar as boas oportunidades."Acho mais vantajoso comprar osprodutos que não estragam do que dei-xar o dinheiro na poupança", conta adona de casa Çlea dos Santos Alexan-dre. 55 anos. moradora da Abolição(Zona norte do Rio). Segundo ela. qua-se toda sua renda familiar, de cerca deNOS 1.5 mil. e gasta cm alimentação."Não sei mais nem calcular o quantogasto, pois cada dia os produtos temum preço diferente "afirma.

Hilda Fernandes dc Oliveira, 72 anos.moradora da Penha (também na ZonaNorte), sc apressou em explicar comoconseguira encher dois carrinhos no su-pcrmercado: "Todo mundo recebe umavez por mês", disse, ressalvando no fimdo mês "ninguém come mais carne, fran-go e ovo" na sua casa. Nestas condições;o que conta è a criatividade "Todo fimde mês viro inventora. Tenho que criarnovos pratos

". brinca Hilda O dinheirodela (NCzS 480) e iodo gasto nas com-pias de produtos de alimentação e o'do

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Hilda Oliveira: "Todo jhn dc mês viro inventara

genro — "cie não me diz quanto ganha"— vai para as contas da casaSem divertimento — "É a nc-

ccssidadc de comer. Está tudo caro mastcin que comprar", afirma a professo-ra Margarida Paes Ncmirovsky, 31 anos,moradora da lltia do Governador Sc-gundo ela. as compras do mês e osgastos com as mensalidades do colégiodos três filhos consomem mais da me-tade da sua renda de NCzS 5 000,0" "Sóem alimentação chego a gastar NCzS2.000, mais os NCzS 6Ò0 do colégio dascriaças."

Recorrer à formação de estoques é aalternativa encontrada por alguns consu-mídores. "Os produtos não perecíveis,quando estão com bons preços, compropara estocar, para conservar o dinheiropara o mês seguinte", explica o motoristadc táxi Heleno Teixeira, 41 anos. mora-dor de Coelho Rocha (Zona NorteO.Com uma renda mensal de cerca dc

NCzS fi.000. Heleno estava levando emcompras mais de NCzS 700.00 dos NCz.S2.000,00 que gasta por mês em alimentaição, "A gente pesquisa muito atrás dospreços mais baratos. Hoje, por exemplo,quase tudo que estou levando está cmpromoção", diz o motorista, olhando osseus três carrinhos lotados.

Arinéia Oliveira. 38 anos. moradoradc Realengo, acredita que quase todo oseu salário dc NCzS 800,00 está saindo'para a alimentação. "Estou levando ccr-ca dc NCzS 400 c não tem tudo deque precisamos", afirma Segundo Ari-ncia, hoje ela leva pra casa "o queeslá em conta, mesmo que não sejanecessário" Com os preços dos ali-mentos e dos colégios nas alturas, alemdc outros gastos obrigatórios, muitosconsumidores aboliram o lazer. "Acaba-ram os nossos jantares em restaurante .lamenta-se Edííenc Pessoa, 32 anos. mo-radora cm Piedade (também Zona Nortedo Riol

Aquecimento

do consumo

já preocupaRegina Per es

A recuperação da indústria e oaquecimento do consumo,

que a primeira vista podem ser \is-los como um '•mal de vitalidade daeconomia, na verdade deve ser umfator de preocupação para o gover-no. Primeiro, porque o consumo cmépoca de inflação elevada ea formamais eficiente das pessoas que nãotem acesso aos ganhos financeirosse protegerem da perda diária de

poder aquisitivo. Segundo, porquea parte da industria que cresce cjustamente a de bens de consumo.O outro lado da industria, aqueleque produz máquinas c equipamen-tos destinados ao aumento da pro-duçáo de bem. esta cm queda Osetor de bens de capital experimentauma retração de ,\l% ao longo douno.

Mesmo durante a explosão in-flacionária argentina, o consumo dealimentos registrou níveis positivos.Ate porque a queda do poder dccompra leva as pessoas, assim querecebem seus salários, a direcionara maior parte á aquisição de gene-ros básicos Sem mesmo sob o pon-to dc vista do controle da mllação.o aquecimento do consumo e algofavorável. Na medida que a indús-

iria de consumo opera a plena ca-pacidade e que novos investimentospara aumento de produção não sãorealizados, não ha perspectiva decrescimento na oferta de bens. Co-mo (' consumo cresce e a ofertatende a permanecer a mesma, a ten-dcncia c de alta de preços.

Atualmente o único instrumentoque o governo vem usando paracombater essa alta de preços e aelc\ação das taxas de juros Só quea alta dos juros na economia brasi-leira tem o efeito contrário do quese espera. Ao invés de inibir o con-sumo. a alta dos juros proporcionauma renda financeira que. a e.xem-pio do que ocorreu nos primeirosmeses do Piano Verão, começa a serqueimada na compra dc bens logoque as ta xas comecem a declinar

Indústria fluminense

apresenta recuperação

nos 2 últimos meses

Embora registrando no primeiro semestre um crescimentonulo em relação ao mesnio período em 88. a indústria flumf-nensc deu mostras, nos meses de julho e agosto, de uma gra-dual recuperação da atividade industrial, segundo os principaisindicadores do desempenho do setor elaborados pela Federa-ção das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). O quadro globalapresentado pela Firjan indica, em agosto, uma expansão dc0,5% nas vendas, de 0.8% no nível dos salários rPais,de 0.6% da quantidade de pessoal ocupado e dc 4.1° ó donúmero dc horas trabalhadas na indústria fluminense," emrelação a julho.

Nos acumulados no ano, os números não são tão favorá-veis, mas revelam uma reversão da ten iência de quedaque vinha se delineando desde o primeiro trimestre, como noindicador do valor real das vendas: dc uma retração dc |7% dcjaneiro a março para uma baixa de apenas 4.5% d janeiro aagosto

Positivos Entre os sclores com desempenho positivone.stc período, destacam-se aqueles ligados ,i produção «doschamados bens dc consumo não duráveis, como vestuário ecalçados (24.1%). indústria têxtil (17.4%)c produtosalimciita-res (10.3%), alem dos cêneros materiais plást ;os eminerais não-meiálicos (11.4%). Os resultados mais negativosficaram por conta das indústrias química (-23 4 0). mecânica(-18oo) e de material dc transporte (-14.5%). Ja o nivel médiode utilização da capacidade instalada na indústria fluminenseatingiu 75,6% em agosto

Também se manteve em agosto o ritmo de crescimento doemprego na indústria fluminense, com uma expansão de'3em relação .i igosto de e 0.6% cm relação a julhtt.desempenho positivo de todos os setores pesquisados, coir,destaque pana material dc transportes (1.6%) e produtos..ali-mentares (0,9% l O indicador médio de pessoal ocupado déjaneiro a agosto revela uma expansão de 1,1% em relação aomesmo período do ano passado. As maiores taxas de cresci-mento no cmprcco ocorrem nos gêneros perfumaria, sabões evelas (12.1%), qui-nuca (9.2° ol e papele papelão (5.2°o) Jáas indústrias têxtil (-9,2%) c mecânica (-6,3%) continuam aacusar uma quedano contingente depessoal ocupado

A estabilizaçãodo nivel dos saláriosreais pagos pela in-dústria fluminensenos últimos doismeses, após as o sei-lações verificadasno inicio do ano.também contribuipara reduzir ,i inten-sídade da queda damassa dc saláriosreais no ano comoum todo, que já che-

Utilização da capacidadeinstalada

Índice (média 1986= 100).7 67ti,2

72,472,6 j

7 O,»71,1

ca a -acosto.

ale Mar/89 Abrfonte

Mai Jun Jul. AlQo

Combustíveis podem

subir 33 /o na sexta

BRASll.IÀ A p.iriir do próximodia 15. os combustíveis terão um novoaumento dc preços que incluirá a in-fiação de agosto 29.34% — mais umpercentual real que poderá ser dc até3% O novo reajuste, que e o segundodo mcs. será autorizado somente nasegunda quinzena, pára que o seti im-pacto recaia sobre a inflação de outu-bro. cuia coleta dc dados começa nodi.i 18 próximo Com mais esta corrca-ção nos preços, a gasolina poderá lerum amento acumulado dc 54,25% nomês, enquanto o álcool fica com53.28%

O último reajuste para os derivadosde petróleo ocorreu no dia 6 ultimo econtemplou apenas a gasolina, com15.8®o. e o álcool, com 15.5%. A causado aumento, segundo fontes do gover-no, foi a necessidade de repassar unireajuste de 13% concedido para os pro-duiores dc cana-de-açúcar no inicio donics \ previsão inicial era dc que o

aumento autorizado para os produto-res uvesse um reflexo de apenas 2,8%..1 exemplo do que ocorreu em agostoComo desta vez mcidiu somente sobrea gasolina c o álcool, o percentual foimaior Além disso, foi incluída umaparcela real. para inibir o consumo

Não bastando os dois aumentos domês. o consumidor deve sc prepararpara mais um reajuste adicional, ouuni percentual maior que os 33% pre-vistos (inflação dc agosto mais 3%).caso seja computada no próximo au-mento a elevação da mistura de gaso-lina no álcool — passou de 3% para 5o«.O Conselho Nacional do Petróleo estaavaliando qual o reflexo que a medidaterá nos preços A maior dificuldadeque os técnicos estão encontrando pa-ra avaliar es<c impacto está ligada aotransporte Ainda não há uma defini-ção sobre como a gasolina a ser mistu-rada ao álcool chegará as usinas dosetor Dc qualquer forma, o produto

será transportado por via rodoviária eo custo irá incidir nos preços

O Ministério da Fazenda começou aconceder aumentos acima da in Ilaçãocm julho, em lunçào das reclamaçõesconstantes da direção da Pctrobràs so-bre as defasagens nos preços Nessemês, houve um reajuste médio de 40,97,enquanto a inllaçáo íoi dc 28. 6"», I magosto, o aumento para os derivadosde petróleo chegou a 35,69%, para umainflação dc 29,34%

•\ situação da estatal c tãò grave,segundo a sua direção, que a empresadeixará de pagar suas contas \ iusti-ficaiiva para essa atitude e o caloteque outras estatais vêm dando na l'c-t rubras. Um exemplo disso e a dividadas centrais elétricas - USS 400 mi-lhões referentes ao fornecimento de óleodicsel Alem disso, os prejuízos com aconta álcool já atingem cerca dc l. SS 600milhões

¦íbreu prevê I PC

do 31 % este mêsBR \si l IA 0 ministro do Planejamento e Coordona-

ção. João Batista de Abreu não acredita que a inflarãode setembro chegue a casa dos 35% como prevem algunseconomistas e analistas do mercado tinanceiro * Os númerosiniciais que dispomos indicam para uma inflação na lai.xa dc30% a 31%". disse Abreu. O ministro do Planejamento .onsi-derou a previsão de 35°• "exagerada e resultado definicomportamento também "exagerado" do mercado, que seniprecostuma jogar os índices para cima O ministro Icz sua préviodepois da solenidade de abertura das comemorações dosi 25anos dc existência do IPEA (Fundação Instituto de PesquisaEconòmico-Social Aplicada). •I

A inflação de agosto, medida pelo índice Gerai dc Preço^dafundação Cictulio Vargas, foi de 36,5%. Com esse rcsultadç, oacumulado no ano ja está em 350,16% enquanto a inflação dosúltimos 12 meses já e dc l.0l)|,28% O Índice dc Preços porAtacado (36,7% | e o índice de Preços ao Consumidor 133.4*/o iregistraram valores ligeiramente inferiores aos de julho, cn-quanto o Índice Nacional dc Custo da Construção (43,1%)apresentou-se em nivel mais elevado

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M4 ? 1° caderno ? quarta-feira, 13/9/89 Economia JORNAL DO BRASIL

Açúçar refinado

some e produtor

para taxar microempresa

quer novo preço

Sarney retira projetoCongressistas propõem

condicionada a reserva

moratória -

cambial

BRASÍLIA — A equipe econômicafoi surpreendida pela decisão do prcsi-dente José Sarney de relirar do Congres-so o projeto de lei de redução de inccnti-vos fiscais e de tributação dasmicroempresas, a partir de 1990. quetinha sido encaminhado na semana pas-sada. O projeto, ria expectativa dos téc-nicos, deveria ser a primeira etapa de umpacote tributário que propõe aumento deimpostos a partir do próximo ano. Opacote já tinha sido aprovado por Sarneye deveria reduzir o déficit do primeiroano de governo do próximo presidente,como determina a Lei de Diretrizes Or-çamentárias (LDO).

"Sem esse projeto, a situação do or-çamento fica dramática, pois não hámais onde cortar despesas", avisou osecretário de Orçamento e Finanças. Pe-dro Parente. Segundo o líder do governona Câmara, deputado Luiz RobertoPonte (PMDB-RS), o presidente, na \er-dade, apenas quer evitar a rejeição daproposta de taxação das microempresasc a parte do projeto que corta incentivosfiscais deverá ser encaminhada no\a-mente ao Congresso. "Havia restriçõesgeneralizadas contra a taxação das mi-croemprcsasdiz Ponte, para lembrarque o deputado Francisco Dornellcs(PF L-KJ) foi um dos que mais se opôs aessa proposta.

De acordo com fontes do Palácio doPlanalto, foi o ministro interino da CasaCivil, Henrique Hargreaves, qucconvcn-ceu o presidente Sarney a retirar o proje-to para evitar uma derrota no Congres-so. A decisão foi tomada ainda nasexta-feira passada, sem ter sido comum-cada ao ministro do Planejamento, JoãoBatista de Abreu "O lobby dos mi-crocmprcsários e muno forte . diz umassessor do Planalto.

Câmara votará

repasse de

financiamento

Retirada — A dificuldade dos téc-nicos e que a retirada da proposta detributar as microempresas corta NCzS950 milhões — a preços de maio. que sãoo parâmetro do orçamento — de receitapara equilibrar as despesas em 1990. Essecorte deve ser somado a outros NCzS 1bilhão que foram retirados como decor-rcncia da decisão do presidente José Sar-ney de não mais encaminhar os projetosde lei de criação do Imposto sobre Gran-des Fortunas, taxação das bolsas de va-lores e equiparação dos produtores ru-rais aos demais contribuintes.

A retirada de receita proveniente dostrês projetos foi compensada pela rcava-liação dos aluguéis e pagamentos porutilização dc imóveis da União c dosdividendos de empresas estatais. Ontemà noite, o ministro do Planejamento c osecretário da SOI se reuniram com opresidente Sarney para tentar encontraruma alternativa.

A secretaria nunca foi favorável .iisenção concedida as microempresas cjucfoi regulamentada em 1980 através doDecrcto-Lei 1.780 Na época, o principalargumento foi o da perda de arrecada-çào, mas ao longo destes anos a posiçãodos fiscais ficou mais r.idic.il por cusa d.isonegação constatada no setor. No anopassado, por exemplo, foram descobcr-tos dezenas de casos cm que empresas demédio e grande porte se dividiram cm atévinte micros p.tr.i fugir das garras doLeão. Este instrumento foi possível, se-gundo explicou uma tonte da Receita,por causa das falhas da Lei 256. deI9S4. que fixou novas regras para a isen-çào das micros. Pela legislação aluai, amicro que ultrapassa o limite de isençãoso é tributada sobre a diferença entre eslelimite c o faturamento atingido.

BC vai liberar

uso de cartões

no exterior

BRASÍLIA — Pode ser votada ama-nhã pela Câmara dos Deputados a nos aregra que permitirá aos mutuários doSistema Financeiro da Habitação (SFH)com contratos até 1.000 \RLS (NCzS27.150,00) transferir seus financiamentosa outros com todas as vantagens c bene-ficios do contrato original. Isso é o que

.estabelece o substitutivo elaborado pelodeputado Roberto Brant (PMDB-MG)aos diversos projetos que tratam do pro-blema da transferência e da quitação an-tccipada de contratos do SFH emtrami-taçào cm regime de urgência na Câmara.Segundo Roberto Brant. o substitutí-vo já conta com a aprovação do Minis-tèrio da Fazenda, do líder do governona Câmara, deputado Luiz RobertoPonte.edo próprio PMDB

Urant explica que não pôde acatar o'projeto do deputado Luiz Ináci Lula da'Silva, que permitia a transferência doscontratos de até 3.500 \ Ri s. porque essebeneficio agravaria o rombo do Fundo

!de compensação de Variações Salariais,(FCVS). Além dc fixar esse limite, osubstitutivo concede um abatimento dc

f50% do saldo devedor nos casos de¦transferência e quitação antecipada doscontratos do SFH cujo limite de (in.m-ciamento exceda aos í 000 VRI s. O no-vo mutuário \ai assinar um novo contra-to dentro das condições vigentes dosistema. O desconto dc 50% vai ser co-'horto pelo FCVS (30" o) e pelos agentes".financeiros (20" o).

SÃO PAULO — Finalmente, cmpouco tempo, os brasileiros poderão fa-/cr suas compras c pagar suas despe-sas no exterior com cartões de créditoO melhor dc tudo e que poderá sercriada uma cotação intermediária, abai-\o da taxa do dólar-turismo, mas acimada colação oficial. A expectativa do pre-sidente da Associação Brasileira das Lm-presas de Cartões dc Crédito, Sady Dal-mas. é que na próxima semana o BancoCentral decida de \cz as últimas pendeu-cias ou. nó mínimo, anuncie quando sepoderá começar a usar os cartôcs decrédito no exterior Mas as negociações,que vêm sendo mantidas com o diretordo Banco Central para a área. ArninLore. e pelo chefe do setor de cambio,Carlos I duardo Tavares, ja chegaram avários pontos de consenso O Brasil é unidos últimos países do mundo a adotaras operações internacionais com car-toes dc credito.

Os limites p.na as compras dos car-tões dc crédito são os mesmos para osbrasileiros que viajam ao exterior l SS 4mil. Quando voltar ao Brasil pagará porsuas compras, no prazo de vencimentopelo mesmo sistema que paga suas des-pesas internas, hoje, cm cruzados e ateem prestações. Mas os cruzados sofrerãoa cotação do dólar do dia O câmbio queregerá essa paridade é um dos pontosainda em discussão A expectativa ê queseia criada uma taxa intermediária entreo dotar-turismo e o câmbio oficial

Está mais difícil para os consumido-res adoçar o café de cada dia: o açúcarestá em falta em vários supermerca-dos. O presidente da Associação dosSupermercados. Ailton Fornari. afirmaque desde a última sexta-feira não estáconseguindo comprar o produto. Já odiretor da Copersucar — fabricante doAçúcar União — alega que "nâo podecomprar a matéria-prima mais cara evender pelo preço antigo". O Sindicatodas Indústrias de Refino alega que énecessário um aumento de 39.74% paracobrir o repasse e a defasagem desde oplano Verão.

Na semana passada, o governo dc-terminou um reajuste dc 3% acima dainflação — 32o» — no açúcar cristalusado pelas refinarias. Mas até agora oC1P não anunciou o repasse do aumen-to para o açúcar refinado. Segundo in-formações, este reajuste consta da pautada plenária do CIP. que está em reunião.A assesoria do órgão acredita que dentrode 24 a 4S horas, a contar do término daplenária, o índice do reajuste do açúcarrefinado será fixado.

Enquanto isso. o consumidor sofrepara encontrar o produto, que custaem torno dc NC/S 1.30 o quilo. Segundoo diretor do Carrefour do Norleshop-ping. Gilson Sanches, houve uma rc-dução na oferta de açúcar. "Sc anteseles entregavam quatro caminhões, ago-ra são apenas dois."

Os refinadores afirmam que as usi-nas não podem bancar a defasagem e.por isso. estão apenas processando osestoques atuais, sem reposição dc ma-teria-prima. Fies acreditam que este atra-so na determinação do novo preço doaçúcar refinado se dá. cm parte, devidoferiado de Sete de Setembro.

Empresários se

reúnem para

negociar melhor

SÃO PAULO — Os empresários dosetor metalúrgico aceitam a idéia deunificar estadualmente a data-base dostrabalhadores do setor, mas rejeitamuma unificação nacional. Essa proposta,junto com outras 45. constam das reco-mendações aprovadas, ontem, por 145representantes empresariais reunidos emSão Paulo durante dois dias paru estudartécnicas de aperfeiçoamento da atuaçãoempresarial nas negociações com os sm-dicatos dc trabalhadores.

Para Roberto Delia Manna, diretordo Departamento de Relações Sindi-cais (Dcsin). da Federação das Indús-trias do Estado de São Paulo (Fiesp) epnncipal organizador do I Encontro Na-cional de Estudos de Negociações ( oleti-\as das Indústrias Metalúrgicas. Mecãni-cas e de Material Elétrico, osempresários precisam se preparar paianegociações dc âmbito nacional comos representantes dos trabalhadores, oque não significa "uma única negocia-çào" A intenção das entidades patro-nais segundo ele. e centralizar infor-mações e dados sindicais para Que asdiversas regiões do pais concedam vanta-gens sociais e econômicas semelhantesaos seus funcionários

Da reunião em São Paulo saíram 46sugestões que não foram rc\ciadas aber-lamente Contudo, entre os pontos polê-micos estava o Contraio Coletivo deTrabalho, sugerido pela Central í nicados Trabalhadores.

BRASÍLIA — Suspender o paga-nienlo da divida externa até que as reser-vas cambiais atinjam USS 20 bilhões, ouJ% do PIB (Produto Interno Bruto), é aprimeira proposta do relatório finalapresentado ontem á Comissão Mista doCongresso Nacional, que realizou umaanálise do endividamento externo brasi-leiro. O relatório será apreciado na co-missão ainda esta semana, permitindoque deputados e senadores votem umprojeto de lei tjue contenha essas deter-minações.

O deputado Luiz Salomão (PDT-RJ),relator da comissão mista, recomendaainda que as negociações com os credo-res sejam retomadas, pelo próximo go-\crno. somente após as reservas chega-rcni a este "nível seguro", além de seremprecedidas por medidas de "ajuste inter-no." A isto se soma também, antes darenegociação, a apuração de responsabi-lidades nas fraudes apuradas em diferen-tes comissões parlamentares de inquéritoque funcionaram no Congresso Nacio-nal

O relatório final anexa o relatórioparcial, elaborado pelo ex-relator Se\eroGomes, que recomendava a suspensão decontratos para que o Supremo 1 ribunalFederal delibere sobre a sua constitucio-nalidàde, aqui incluídos especialmente osfirmados com o aval do I Ml e do Citybank O senador renunciou depois dediscordar da proposta do deputado IrajáRodrigues (PMDB-RS). de incluir nestecaso todos os contratos Apesar de pro-por suspensão do pagamento da divida.Salomão está convencido dc que a saidapara o impasse está num entendimentocom os credores, "através de propostasconcretas de negociação do débito."

Depois dizem

que

tem gaite que

não ganha

da

inflação.Agosto si7

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Esta formulação é um recado diretoao candidato do PRN â Presidência daRepública, que vem defendendo a retira-da do aval do Tesouro à divida. "For-mulaçòcs demagógicas, sem viabilidadeprática ou amparo teórico; como algu-mas apresentadas no decorrer do atualdebate eleitoral, de retirada milagreira dagarantia dada pelo Estado a emprésti-mos contraídos nesses anos de desgover-no, em nada contribuem" — afirma odeputado do PDT.

Em seu relatório, fa/ uma radiografiada divida externa, mostrando que dosUSS 102 bilhões devidos até 31 de de-zembro de 1988. L SS % bilhões com-põem a divida do setor publico e apenasUSS 12 bilhões a divida do setor pri\ ado.O Banco Central é o maior devedor ex-terno, com USS 38 bilhões. Do total dadivida, 610o são de operações com avaldo Tesouro Nacional e 39% não têm estetipo de garantia, mas como são de res-ponsabilidade de órgãos da administra-çào direta federal e estadual, dependemdo Tesouro para serem pagos.

Negociatas — O relator, a partirdos numerosos depoimentos tomadospela comissão, conclui que o Brasil sofreperdas e evasões cm valores iguais ao dadívida. Para começar, o eleito da eleva-ção das taxas de juros americanas, apartir de 1979r'provocaram um acresci-mo acumulado do montante do débito,entre 1980 c 1988. de l SS 62 bilhões emvalores nominais ou USS 34 bilhões cmvalores reais. O relator lixa uma médiade USS 48 bilhões neste tipo de perdaFm perdas comerciais acumuladas oBrasil somou l SS 27 bilhões por causado aumento dc preços de importações eda queda de preços das exportações.

Adiar dívida cria problemas

A

O Brasil nâo pode continuar pag.m-do a divida externa nas condições atuais.Deve buscar resolver seus problemas in-ternos, visando sobretudo o relançamen-to do processo de desenvolvimento, e.depois, um plano que possibilite a satis-façào dc suas obrigações linancctras in-ternacionais. mas sem constrangimentos.A constatação e dc Joel Korn. nada me-nos que vice-presidente do segundomaior banco credor do pais. o Bank olAmerica, ontem, durante a apresentação,sob patrocínio da instituição que dirige,da edição em língua portuguesa do li-\ro Economia (Ia Inflação. de Constan-uno Bresciani-Turroni, que analisa ofenômeno da hiperinfiaçâo alemã nosanos 20

Apesar desta observação, Korn ad-vertiu que o náo-pagamento pelo Bra-sil dos USS 2.7 bilhões dc juros dewdosaos credores estrangeiros, que vencemneste dia 15. e a transferência destaresponsabilidade ao próximo governo,criará sérias complicações para as jacomplexas negociações que deverãoocorrer entre as duas partes no próxi-mo ano, além de representar a acumu-lação dc doida- Segundo disse, a ex-pcciaiiia e dc que o pais não paguenada no dia 15 Mas. entende que ogoverno brasileiro deve providenciar aquitação de pelo menos alguma partedo debito até o fim do ano, sem com-prometer as re>er\.is cambiais, cuja exis-téncia considera fundamental, para eu-tar um impasse.

Prejuízos Os bancos credores,segundo Korn. não estão contabilizandoos atrasos e o náo-pagamento do servi-ço da divida externa do pais como pre-iuuo. A consideração desses créditosdeveria ser feita dia a dia. mas no casodo Brasil eles estão sendo registradosnos li\ros das instituições como nwr-ws. Assim, uma eventual moratória bra-sileira no pagamento dos juros não ate-taria o resultado contábil dos bancos

para o vice-presidente do Bank olAmerica, o enquadramento do Méxicono Plano Drady. de redução da diuda

a mr ^ bhKEB-3 —1Korn:Brusil rião poue pogor

dbs paises em desenvolvimento, cons-titui uma referencia para o Brasil Se-gundo ele. a conclusão das negociaçõesdo governo mexicano com as institui-ções credoras deverá apontar para umaredução efetiva de l SS 2,5 bilhões nospróximos três anos e de l SS 1.5 bilhãoanualmente nos próximos 14 anos Kornlembrou, todavia, que o México só sebeneficiou dessas condições porque ado-tou um eletivo programa de estabiliza-çào

Korn analisou a conjuntura interna-cional c disse que, embora o mundo,economia americana incluída, va cres-cer menos daqui para a frente, os supe-ravits comerciais do Japão e da Ale-manha deverão originar capitais parainvestimentos. O Brasil, conforme dís-se, será alvo do interesse japonês edeve se preparar para isso O programade privatização em curso, segundo ele.constituirá uma forte demanda para taisrecursos.

O vice-presidente do Bank ol Ameri-ca identifica nas atitudes mais recen-tes da área econômica do governo bra-sileiro avanços Mgnilicativos no sentidode uma solução duradoura para a crise,mas acha que o próximo governo, comlegitimidade e credibilidade, terá muitomais condições para levar a frente umprograma com este objetivo.

— A compra de equipamentos para ausina hidrelétrica de Xingo e para a usi-na No\a Anhandava (para as quais aCesp comprou turbinas sem ter fios paracolocá-las), a fraude na importaçiw>'detrigo dos Estados Unidos, a compra.deequipamentos hospitalares, o caso Gcn-trai Sul, a importação dc alimentos du-rante o Plano Cruzado e outros, implica-ram em grandes perdas de divisasinternacionais — acusa Salomão.

Estatais — O relatório eximedeculpa e preserva as empresas estatais."Com a desvalorização cambial de 1979,o setor privado se retraiu e elas foWmincentivadas a tomar dólares no exteriorpara fechar o balanço de pagamentos.Sua carga financeira cresceu de 15"o aépoca para 70% hoje. Com a elevaçãodas taxas de inflação, o governo segurouseus preços, ficando em USS 30 bilnott aestimativa dos subsídios transferidos dosetor público para o setor privado.

A ligação estreita entre a divida-ex-,terna e a divida interna é analisada norelatório, tendo corno questão essítWJf opapel desempenhado pelo Banco- Cen-trai. cuja divida externa é toda fcffmadapela não-remessa para o exterior dos ra-gamentos c^ue lhe eram leitos por*de\e-dores, cm cruzados,

Simultaneamente, o Banco Centralaplicou os cruzados recebidos na cqjnpr.idc títulos do Tesouro Nacional. h*rna«t-do-se o maior credor da divida públicainterna. "O BC converteu-sc cm devedeir •dos credores externos, estatizando a divi-da em moeda estrangeira, e credor damaior parte da divida do I esouro.Nacio-nal, com gordos lucros para os tomado-res Originais dos títulos públicos cri-tica o relator ¦

Economistas são :

contra confiscoO caráter explosivo da divida inter-

na do setor público, que vem crescendocom uma velocidade vertiginosa, supd-rou a preocupação com a divida cv-terna no debate com os economista^Paulo Nogueira Batista (FGV). JoãoPaulo de Almeida Magalhães (11 RJ).Paulo Sándroni. do P I . o ex-ministroEmane Galvêas e o economista Ldni.yBacha na Casa do Economista, no Riode Janeiro. Mas todos eles são cQplra v*confisco.Sándroni advertiu que não se podi- tr.í-tar com choque ou ameaça a dividainterna, porque provocaria um descquili-biro no mercado financeiro. l'or issomesmo, a política de juros elevados temdc continuar, defendeu ele. A rna admi-nistração da divida interna pode le\ar opais rapidamente para a hipeririflaçàívo caos econômico, alertou Galvêas. • •

Para Sándroni. ha muito o qucj^iypelo lado da Receita Federal aprimo-rando-se a máquina dc arrecadação paraimpedir a evasão fiscal e reduziudo-sesubsídios. Segundos dados aprcscpt.adospor Paulo Nogueira Batista Jr. somenteos subsídios e os incentivos á exporuçãode manufaturados foram de 50% do \a-lor destas exportações em cada um dostrês últimos anos. Ele lembrou que emmarço deste ano totalizava o cijuiviiientea USS 92 bilhões, superando a dividaexterna contraída pelo setor publico queera dc USS 81 bilhões, em dezembro

Bacha lembrou que c a primeira ví'zque a di\ida interna do setor públicosupera a divida externa contraída pe-los municípios, estados e estatais Se-gundo ele. parte desta divida potfC^texplicada pelo sistema de conversão dadívida em investimento, "hm 8V. ò"sgastos com programa de conversão ciacustaram USS 5.3 bilhões. Consideroisso estupidez." Ele sugere a criaçaode um lundo em dólar, avaliado cjj)USS 10 bilhões, resgatavel em vtni#anos com remuneração de acordo coma libor mais a desvalorização cambial •

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Oíerta Publica de Letras Financeirasdo Tesouro do Estado da Bahia

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A Ge'è"cia do Operações de Mercado Aberto do Banco_çlq .Brasil S A Ia/ saber As Instituições Financeiras e ao Publicoem geral que nos dias 1 3 e 14 de setembro de 1989 acolherá -propostas para compra de IFTBA. com as seguintes caracle-'iST?P0S VUCIMEATO QUANTIDAOÍ DE

LETRAS0730 1 ò09 90 37 H9

O COMUNICADO GEROF n» 21 destj dala que nata dapresente licitação, bom como os formulários apropriadas. ,

„ , ),5l «...dos interessàdbs na Secretar ¦ ,Fa/en :ó d( Est.iJi. da Bahia e no Banco do i)rar.'i S A .Qc.pr r, n j3 Senador D riflas. 105 36° andar " I13601 Riu de Janeeü (HJ)

Rio de Jar.'eiro(FU), >3 de setembro de 1989a) Gerente

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Economia quarta-feira, 13/9/89 ? 1" caderno ? 15

Diet Dolly terá garrafa Lorenzetti vai

Elebra produzirá

cinco modelos

descartável em 1 semana

SÃO PAULO — A partir da próxi-pia semana, o primeiro refrigerante die-teiico lançado no pais. o Diet Dolly.ganhará uma nova embalagem — a ver-

úsâo de garrafinhas descartáveis — e per-dcTa aquele gostinho amargo, caracteris-

-ntioo de adoçantes à base de ciclamato eSacarma. A nova fórmula do Diet Dolly,nos sabores limão e guaraná, é compostacom 100% de aspartame (adoçante natu-ral extraído das proteínas de alimentoscomo carne, leite, frutas, cereais e legu-

. ioíes)-O Diet Dolly é fabricado pelo grupo

Momesso, composto por on/.e empresasTia* áreas de engarrafamento e distribui-ção de bebidas. Atualmente, o refrige-rante e responsável por apenas 10" o dofaturamento do grupo LSS 25 mi-lhòes cni 1988. doentio chcgiir a USS 40milhões este ano. "Estamos investindoUSS 3,5 milhões em mais uma fábricapara que o Diet Dolly possa ser nosso

carro-chefe em 1990", afirmou o diretor-presidente do grupo. Odair Momesso. Anova unidade do Diet Dolly será instala-da em Sorocaba (SP) e permitirá que aprodução do refrigerante passe de I mi-íhão de caixas ao mês para 2.4 milhõesde caixas mês.

Com a nova fórmula. Momesso esti-ma que consumirá de 1 a 1.5 toneladadasmensais de aspartame. adquiridas porUSS I ?0 o quilo da NaturaSweet. divisãoda Monsanto do Brasil, subsidiária dagigante norte-americana Monsanto.Quanto á nova embalagem. Momessoinforma estar encontrando muitas difi-culdadcs para garantir o fornecimento ejá providenciou a importação de I mi-lhão de embalagens mensais da Argcnti-na. "Essas embalagens descartáveis sãoproduzidas exclusivamente pela Cisper eSanta Marina e não dá para competircom os clientes que elas possuem."

Empresas

fazem novos

dietéticos

Lia Carneiro

SÃO PAULO Até o final do

ano. o mercado dos produtosdietéticos promete atrair não sóque vivem brigando com a balança,mas também aqueles que não seaventuravam a saborear o típico pós-unho amargo deixado por adoçantesa base de sacarína e ciclomato. -1empresa carioca Nutriria, por e.xem-pio. esta com tudo pronto para lançarsua linha de baixa caloria, batizadade Cristal Diet, com novidades comoachocolatados e refrescos cm po. tu-do adoçado com aspartame. que ga-rante o mesmo sabor do açúcar. Se-guindo a mesma linha, a Shm.fabricante do adoçante Zero-Cal, ja"éstá tendendo pudins e gelatinas100"o aspartame nos chamados mer-cados- teste

Por iras dessas novidades, está aSutraSwcet, divisão do grupo Mon-santo, que este ano esta abastecendoo mercado brasileiro com 40 tonela-das de aspartame importado da ma-triz norte-americana, ,-t partir de ja-neiro. a unidade fabril da SutriSweet

em São José dos Campos, a S5 quilo•metros de São Paulo, que recebeuinvestimentos de USS -1.5 milhões,estará capacitada a produzir 100 to-neladas anuais de aspartame. E, mes-mo antes de produzir, a SutraSwcetpretende inaugurar, também aindaeste ano. uma loja de fast food diete-tica em um shopping ccnter de SãoPaulo

Sucesso — .4 idéia c fazer omesmo empreendimento de sucessono mercado norte-americano: a loja.que sc chamará Doce sem pecado,venderá sanduíches frios, sucos. chás.refrigerantes, iogurtes, doces e atemesmo sundacs com coberturas, tudoa base de aspartame. "A única dife-rença e que. nos Estados Unidos, to-dos os produtos vendidos na loja sãofeitos por nós. Aqui. o que já c labri-cado com 100% de aspartame. comoos refrigerantes Diet Doll) e os togur-tes Ba lavo e Yoplait. serão vendidoscom suas próprias marcas. Sós fabri-camos os pães. recheios, coberturas emolhos", explicou o gerente comer-ciai da NutraSweet, Moses Benza-quen Sicsu.

Outro lançamento da SutraSwcetdevera ocorrer simultaneamente noHrasil c nos Estados i }nidos. 1 rata-sede um substitutivo para gordura ani-mal concentrada, á base de clara deneve e soro de leite. "Esse produtoptxlera ser utilizado, por exemplo, nafabricação de margarinas, garantindozero por cento de colesterol". alir-mou Sicsu

abrir capital

para se expandir (Je computador de médio porte

11- f r-v nnrnna <ir<i A r\ frsn VlPf 1 TSão PAULO — A Lorenzetti, donade 65% do mercado brasileiro de chu-veiros elétricos, está passando por umaprofunda reformulação interna para po-der se expandir nas áreas de eletrodo-mestiços, materiais elétricos e equipa-mentos pesados. Após uma recentesegmentação de suas gerencias (antes aempresa possuia apenas uni gerente co-mercial nacional e. há quatro meses,criou gerências regionais), a Lorenzettiprepara-se para uma abertura de seu ca-pitai, que deverá acontecer dentro de IXmeses. O objetivo, informa o presidenteAldo Lorenzetti. é ter em mãos capital degiro para poder ampliar as fábricas elançar novos produtos. Ele quer tambémfugir das baixas taxas de lucro que noano passado alcançaram apenas 8% dofaturamento. "O dinheiro está muitocaro e os juros bancários extremamen-te altos. Isso faz com que a Lorenzettise mantenha em banho maria desde19S6". explica o empresário.

Para atrair acionistas, a Lorenzettiestá passando por "um exugamentò desuas estruturas" (como racionalizaçãodc estoques), para obter um melhorresultado operacional. Além disso, a em-presa iniciou um processo de vendas deseus atisos imobilizados (como terrenose fazendas) paru tornar os preços de suasações mais competitivos e ter dinheirocm caixa. "Essa é uma empresa de italia-nos. onde meus velhos compravam tudoquanto é terra que viam pela frente .analisa Lorenzetti. Nos últimos cincoanos. Aldo Lorenzetti vem promovendomudanças significativas na área comer-ciai — para engordar suas vendas, eleimplantou um departamento de vendaspropno. abandonando o sistema de re-presentantes.

Varejo Para incrcmetar a área deeletrodomésticos, a Lorenzetti estarálançando, a partir do dia IX. uma cam-panha publicitária nacional sobre a du-chá Jet Set. pretendendo uma duplicaçãonas vendas. No dia S. outra propaganda,sobre a Maxitorneira Lorenzetti. deveentrar no ar. apostando na triplicaçao dcseu faturamento. As duas pnblicidadesconcentram nos trés meses e meio deveiculação. investimentos da ordem dcUSS 1.6 nnl. "Com a primeira campa-nha, pretendemos passar a idéia de quetomar banho de forma prazerosa e con-fortável não e um privilégio dc ricos,conforme apuramos em nossa pesquisa .afirma Walter Guelf. diretor-gercnte daJ. Walter Thompson, detentora da contaOs chuveiros são responsáveis por 35%do faturamento da Lorenzetti, que come-çou a fabricá-los pioneiramente em 1950,embora a empresa exista desde 1923.

Cláudia Bensimon

A Elebra Computadores, do grupoDocas S.A., produzirá no pais, com in-vestimentos de USS 1.5 milhão, cinconovos modelos dc computadores de mé-dio porte com tecnologia da DigitalEquiptnent Corporation, baseados na li-nha VAX 3800 e 3900. mais conhecidoscomo Microvax. É o segundo acordofirmado entre as duas empresas, sendoque o primeiro, de I9S4. deu origem aosupermini MX-850, hoje com 220 unida-des vendidas. Considerado o mais parru-do da série, o MX-4900 chegará ao mer-cado em abril, a partir de USS 400 mil,anunciou o presidente da empresa. Ma-rio Dias Ripper

A SF.l (Secretaria Especial de Infor-málica) condicionou a aprovação doprojeto, em discussão há mais de umano, ao atendimento dc uma série dcexigências, entre elas a de que os produ-tos atinjam índice de nacionalização deS5°o em três anos. A Elebra tambémassumiu o compromisso de investir 15%do faturamento obtido com a comerciali-zação dos cinco modelos de computado-res, em pesquisa c desenvolvimento, in-formou onteni o subsecretário industrialda SEI. Américo Rodrigues. A Elebranão pretende evoluir, com tecnologiaprópria, a linha MX-400 "Nosso objeti-\o é incrementar a tecnologia dc rede.fazendo com que diversos produtos con-

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Ripper: integrar u redeversem em rede com nossos computado-res" diz Ripper.

Acirramento — O acerto entre asduas empresas acontece exatamente nomomento de grandes discussões sobre omodelo industrial da informática. Embo-ra os modelos aprovados baseièm-sc nafaixa mais alta {de maior performance)da família Microvax — a notícia daaprovação do acordo, publicada no Dia-na Oficial du União de ontem, deveráacirrar discussões nos quadros da Abi-còmp (Associação Brasileira da Indústriadc Computadores e Periféricos), da quala Elebra também faz parte.

Grupo da Irlanda quer

fazer papel

no Brasil

O grupo irlandês Jefferson Smurfitum dos maiores fabricantes de papel

e celulose no mundo, com faturamen-to de USS 5.X bilhões em I^XX querincluir o Brasil na lista dos treze pai-ses onde atua. Para isso. associou-se aquatro parceiros brasileiros BancoInterunion e os empresários Artur Ealk,José Antônio do Nascimento Brito eFrancisco Gros c agora começa aprocurar a melhor opção para iniciar onegocio: uma joint-venturc ou a comprade uma empresa do setor podem ser ocaminho. A Jefferson Smurfit manterá ocontrole técnico de toda a produção noBrasil, que terá como carro-chefe a áreade embalagens.

"Ja estamos na América Latina háquarenta anos, em países como Venc-zuela e Colômbia. E por isso. sabemosque, por aqui, não se pode pensar no

curto prazo", afirma Pietro Filcsi, vi-ce-presidenie da Smurfit Latin Ame-rica. Segundo ele. o grupo ainda deli-níu em que outros segmentos do setorna atuar no Brasil. "Estamos abertosa todos os tipos de produtos na área depapel" O importante, para ele. é ira-/cr ao Brasil o know-how da JeffersonSmurfit quarto maior fabricante dcpapel e celulose nos Estados Unidos,onde c líder na produção de papel deimprensa.

Da parceria com os brasileiros, sur-giu a Smurfit do Brasil ParticipaçõesLida., cujo presidente é Francisco Gros,ex-presidente da Aracruz Celulose Osbrasileiros detém 50% do capital. ArturFalk e o Interunion com 40% e JoséAntônio Nascimento Brito e Gros, com5% cada.

Isto porque era do conhecimento daSEI que a entidade estava estudando eiscritérios de aprovação dc'projetos comtecnologia externa na faixa dos compu-tadores de médio porte (superminis.esiipermicrós). No entendimento da Abi-comp. da comunidade cientifica e dc ou-iras entidades como o Movimento BrasilInformática (MBI), as fronteiras da faiiareservada tornaram-se cinzentas com aevolução tecnológica. O secretário geraldo MBI. Fernando Çalicchio, fez chegará SEI. semana passada, as preocupaçõesdo setor: "Não vemos no momentomaior urgência para definição dos proic-tosem análise, considerando primordial-mente o interesse nacional c não interes-ses empresariais específicos", invocandoainda o estudo em andamento por espe-ciàlistas, por encomenda da Abicomp-. .ASEI não atendeu a solicitação do MBI."A aprovação é importante, mas pçç-feriamos que a SEI tivesse levado emconta sugestão do i M BI i de não sc man.í-festar sobre projetos com tecnologia ex-terna, antes que a entidade firmasse suaposição oficial sobre o assunto", diz opresidente da Abicomp, Edson Ircgni Aentidade programou para esta quinta-fei-ra reunião do conselho com o objetivo dcdiscutir não apenas o projeto da Elebra.mas também o da Itautéc dc produzirmodelos da linha AS-400 da IBM e osprojetos já aprovados da Edisa, com teç-nologia da Hewlett Packard.

Argentinos

fecham acordo

automobilísticoSÃO PAULO — O protocolo BraSi1-

Argentina para a área automobilísticadeverá ser colocado em pratica dcntjodc 45 dias. segundo avaliação dos dife-tores da Associação Nacional dos Fa-bricantcs dc Vciculos Automotores ( An-favea) que sc reuniram no final tí.semana, cm Buenos \ires. com sua con-genere daquele pais. a Associação de bit-bricantcs Automotores (Ádefa) Novareunião, também em Buenos Aires, foimarcada para outubro. No próximo mês.os diretores da Adefa desembarcam emSão Paulo para visitar a Brasil 1 ranspo(Salão Nacional de I ransportes)

O acordo estabelece .i comercializa-ção dc 10 mil veículos (cinco mil paracada paisi e a troca de peças em atéLSS 150 milhões. Esses componentesserão produzidos pela própria indús-tria automobilística

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dufòres de laranja dc São Pau-Io:maior centro exportador dccítricos do mundo, decidiramentrar na Justiça contra co-fjrariça dc ICMS sobre o sucodc laranja de exportação pelaSecretaria Estadual da Fazen-da, alegando sua inconstitu-cionalidade Se houver êxitona ação judicial, o governo doEstado de São Paulo deixaráde arrecadar recursos da or-dem de USS 85 milhões, se-gundo cálculos do presidenteda entidade patrocinadora damedida, a Associação Paulistadc Citricultores (Associtrus),Jose Nicolau.

De acordo com o argumen-to de Nicolau, a nova Consti-tui^lo estabelece que apenasos produtos semi-elaboradosde exportação são suscetíveisde cobrança de ICMS "Ora, oconceito sobre o que c semi-c-labaodo sera estabelecido porBttfffflnária, lei essa que aindatT3(5~T&i editada", diz Nico-

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4114CD 101C0 166 81 170 03 170.CD *(» 1010 97S»3CD *5 49 *10 lO.CD 4fc CO 363 138 837412CD 48 03 4852 10,00 48 10 0<« 162 73172 230 90 CD 8^8/ 6210 Rj S3 -3.14 U«»

1463900 82,03 M-tft 87,50 K> CD -3.50 136.991 4,"4 (CD 74 CD 74.33 7503 74 CD 147 117,06

61103 26.10 2W4 K CD >UCD 6.21 61131619D 28 63 ».71 3u CD MOO -1,30 51<i«

173 OO 71DCD 742 43 703.03 720.03 1 87 1 028.73224 000 - 11.30 13 03 1310 13.10 -0.61 011 10512 (CD 23 15 26 31 28 00 27 00 -0 36 1123 36

31 372OC- 3 91 334 4 01 4 a3 -1 9» >34 43*07 300 9.50 9 19 9.00 9 tO -5.B) 0CD 13

24 875900 1105 11.30 11.51 11-0 -0.97 l«-.84fc WO CCD 1,70 1 84 1 86 1.71 -281 817 76

1CCD 12 61003 12 70138 17 930 CO 17 900.00 3 18 840 01367 OLD 17 80303 18 18141 16310.03 1797003 142 61506

74 700 2703.CD 2 23629 226000 2 260 03 -0.64 2 630.335513403 2700 31.41 31 03 30'70 21 18 713 96

98 414 CCD 0 46 010 0 59 0.60-15^ 8 333 3320 (CO 9 63 9 63 960 9 63 566 510.8)

WOOD 7 50 760 770 7 70 1.33 832.810920 8.0 7 50 7.76 781 7,72 3 05 *17,82

32 OD 7703 77 13 7900 77 00 1 717.0931 783 030 5.00 5 16 525 5 15 279 1129 10

Empresas em Situação EspecialTtoJoa OM. Btoi Mi Max. NcK. Oac. U_

Aao

fV jmaJinnoPP-0 H6 515 000 0 15 020 0.21 0.18 73.09B»^nad<nrKiPP-E 126 056 000 0.87 033 101 0.89 -606 V* 15jBOjanaOP 3 XOCCD 193 1.96 2.00 2.00 -9 68 237SIJ B Dua*!* PP 72 716930 162 1.® 134 l .« 10.58 206.64Oval PB 230 8.90 10.15 11 73 603 7 1 92 37732CK*rm*,r«« Pti 40CCD 610 5.10 5 10 HO 1.59 24?33Tr*n*t*a*'ON 912C0 KD CD 103 CO 10303 103 CD 5 56165Trarttprasii PP 2 1392CD 36.01 3925 4300 39 CD -7 *5 1*0681

Câmbio

Fundo de ApoesVlm Miiit lentil.

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Fundos Curto Prazo

Indicadores econômicos

Moeòa por òò4ar

Corot Onim«TQües«Cor 08 Notueg^esaCo*o# SuecaDotar AustralianoDólar CanadenseEscudoFkximFranco BeiçaFranco FrancêsFranco Su<oIeneLibralira.MarcoMarco FilarxJè;Peseta —XetimMoeOa do t»po b — Dotar por rnoedaTaias divulgadas peto BC no fechamento de ontem

Compra Vanda Compra Verxla7.7101 7 7209 0 39736 0 3998772149 7,7271 042451 0 477316 6777 6 6893 0 45^64 0*6169

0 *644? 0.76568 2 3*52 2 36061.18*8 11895 2 5792 2.5W6165 92 166 58 0 016418 0 018M12.2375 2 2407 1 3692 1.377941 489 41631 0.073635 0.0743096 6907 6 7003 0 45*89 0 4«791.7141 1 7169 1.7069 1.7986146 96 147.20 0.020642 0.0209791 6461 1 6487 4,7434 4 77461420 1423.2 0 9021557 0.00216991 9860 1 9690 1 6425 1 65244 4658 4 4707 0 66563 0 69036123 69 123.91 0.024760 0 02492513 963 14 077 0,21794 0 022000

DewomtnayAo Water Patrim.da cota Uqukte

MCit NCiSArbuRJlH 0 609730 326 283AuhnlKM (RJ> 6 064000 49 535Ayrnorft Ponador (RJ| 10 91 236210 65.020 949Bamenryius tPR) 10 0.262730 1 174 772 143Bano,) (RJ) 7 3_156300 106 214 734Barvespa FBP <SP) 10 0 209318 628 363 289Banestado ;PR) 13 0 224495 g7 469 412BB Conu Ouro (RJ) 11 0.665681 1 108 512 814Bemge (MG) 10 144 641329 363 788 011BMC <SP> 10 2.344344 175 437 741BMG (MG) 10 35 230687 66 709 9^Boavnta Portador (RJ) 10 314.243914 156 980~427Beaton FunOo BKB (SP> 10 0 145627 261 263 437Bo/ano. S'nv>nsen (SP) 11 0.246011 237 128 191C^aseTTavngslRJ) 10 160.061297 366 193 679Cred'&anco ISP) 10 22.896725 33 928 %0Ecc>r>6niico (RJ) 10 92.702756 265 215Elite (DTVM-RJ) 10 20 963610 4Q7 715F.nasaiSP)H "22 77^605 467 7Q8F»e.>dei iRS) 7 0 814QCQ 1 636 345Garantia (RJ) 10 190.022931 2 580 626tOB (SP) 10 31 927149 731 972ttau-ltauvest (SP) 10 <-392?36 1 112 636 716Mati-ttenda BBC (RJ) 11 63 9970CX) 40 S36 975MesbtapK (RJ) 10 20 064000 8"9»l22Montreatbanfc (RJ) 11 169 190609 64 149 766MultipK (SP) 10 79 6779*4 12 640 495NanonaMBNt.RJHI 163 744Q71 6W 189 1975^a (RJt 10 3 631 930936 2 161 762S^tra |SP) 10 0 244813 1 022 361 250Sterling (RJ) 10 12,456326 1 626 715^ (RJ) 12 33 692443 1 022 263Aib< (RJ) 11 2 335700 26 306 939BMG (RJ) — ~Banofle(RJ) 10 13 644660 109 732 4QQBoav^sta iRJ) 10cha%oj__Savrngs (RJ) 10 164 231966 190 469 824Econ6mico (RJ> '0 1 904269 72 434ttauvest (RJ) 9 13 638194 174 632 025SaOaTSP) 10 0 252565 678 172 9W

Abr Mai Jun Jul A90 SetInflacSoIPC (°o) 7.31 9.94 24,83 28.76 29.34INPC (%) 8,06 16.67 29,49 27.40FGV (%) 5.17 12,76 26.80 37.90BTN (NCzS) 1 099 11794 1.2966 1.6185 2.0842 2.6956Caderneta dePoupanca (%) 11.52 10.49 25.45 29.40 29.99 " 7CorrocSoCambial (%) ^2 17,00 31 74 42.59 29 36Overnight (%) 10.55 10.54 25.76 33 28 35.50 'Bolsa-Rio (%) 59.44 6.08 -39.05 74,91 23,27Bolsa deS3o Paulo (%) 61.33 6 48 -4198 73 80 25.03 :AluguolSemestral (%) 29,66 119,29 182.36 265.20AluguelAnuat (%) 29.66 . 119.29 182 36 '265.20Aluguol semoslrall noyos copfratosi 106 4? 1 SOIJFERJ (NC7$) 14.41 14_4J 18.60 23 30 30.00 38.80UNIFp'ISS (NC/S) 16.17 19.07 20.97 26.18 33.71 43.60UNIFp/IPTU (NCz$) 16,17 19.07 20 97 26.18 33.71 43.60Taxa do£«podt (NC/S) V61 ^23 4J9 ^24 6.74 / > 8.73MVP (NCrS) 17,86 22 74 22 74 28.90 37.22 ^-"^14SalArioMinimo (NCzS) 63.90 6140 120.00 149.80 192.88 249.48SalArioMln Ret (NCrS) 36 74 46 80 46,80 46,80 83.37 .107,82Fonte IBGE, FGV. Analysis

Indicadores diarios

1) Pos^ào em 26-04 692) PoncAo em 06 06 893i Pos»çâo em 26"07'"994) Pos-çào em 16 06 695i Pos-cào em 2S06-696) Posiçào em 01/09 &9

AçõesindlCM Ontem Ma Há um

ant. m*»Bovespa 16 121 16 296BVRJ Í>a0 365 552 783IBA 14 365.99 14 074.02 12 111.20

Taxa Anbid pré fixadaData prazo eletiva % sobre

ao môs volume11/9 60 54,20 59.26

Ontem Compra Vanda Agto<1)Oficial 3.068 3.083

Paralelo 4,75 4.85 1 63,56Turismo 4.75 4.85Jan 1.23 Mar 1.75 Mal 2.47 Jul 3.40Fa* 1.60 Abr 1.95 Jun 3,20 Ago 3.75Cotado do primeiro dia útH de cada m*s

(NCiS-Ungota por gramaa)Compra VandaBanco do Brasil(250grs) 53,Ç5 53.85Goldmine(250grs) 53.40 53,8-30urinvest(250grs)Salra(IOOOgrs).. 53.70 53.90Dogusa(1000grs) 53.75 53,95Reserva) 100()grs) 53.65 53.85Bozano SimonsondOOOgrs). 53.65 53.85Fundidoras lornocodoras e custodiamos cre¦denciados na Bolsa Mercantil o de Futuros

Taxas AndimaTAX* RENT. REHT. REMT. PBOJ.

APLIC*CA0 BRUT* DI*(V mti) DI*.C.) »EM-<1) MES-CV) MMLFT 4<i91 1 56 3 15 11.49 36. ¦"IFT65J ¦" -l 3_16 '' 49ADM 46 BO 155 3 13 11.39 ""3S*11LFTE 47 10 3_U 11 53AltlCAQAO L 1QUIOALFT 45 ?B 1_51 3jy KV99 "VfM,ADM 45 Cie 1J£ 303 ^93 . 34^[Pf ¦ 4'. 4Q 1,51 3.05TRIDUTACAO • 1. A parhr do OHO", o rfndimonto 'n.i Jas npi-. .h'A,' ^ com priilo irlnnoi a 30 d.flr. leu *** nalontv Or 35'. p«m tnneliciArio iat>nti<tai(JoCi ' rfo iO% Pfl'fl "*o laenhhcndo. possod3 /uritficm Inbuladascom tnijo no lucra roll oitAo uenffls do IR na /onto

V*LO« VAR. VAR. VAR. PROJ.INDICADOR HCl* DIA(\) SEH(^) *E» (\)nts riscAi v9 ? f.9V, i w ' 6 ?5 ^2 ~ -uI'-'.iiscai ¦' '¦1' uj jlil — 2L2J—BTN I iSCAt ; I ? 9669 M) ND - ' *jj'H' N BM>M X * 3 5ft i 00 £36 —H*N BMtf NO. 4 I'M ... -_j_ II ''111,} QflCIAl . - IMI 3 OMUSS OFICIAl VCNUA 3.083 Mi ?° 03 '1;

¦;S Ot IPM C WB» i ¦ - i" ussonoAi Li! ——USS Tun COMPRA^ " USS TUB VENDA " LLI'AHAI I i Q COMPRA 4jJPAHA, | to '.OA 4JV^ 1_£4 405[X>i A» pur 89 3 .¦ 0J£ i__! —SiNO ¦ SPOT IPEC 1— 54 09 -?JS -0 ' 01BMAf ¦ SPOT (FEC 53 85 ^_3? -1SS 0 '' .OMSP ¦ SPOT |F£C 53 ¦' 56 0_56 ~—ouno^DMAF our a9 ' " oo ¦' '• ''' '''' —.- KJHQ I1U.\' ft .• 89 00ouno hmsp oi z '-'4 oo °n 2j£LQTN f ISC AL ORG 15J9 ' 1 ¦ 5£57 Ll! £12 ^—" Ellimttivdi "• Pr»fO d» arnoalra oMido no ftchamento . ColntAo om USS tow Cotac&o am 1 000BTHs fOHU ANDIUA , BANCO CCNWAL. DUiF. BMSI'

Bolsa Mercantil e de Futuros

Volume Qeral Contratosem aborto

160 07511 48614 360

226186 152

Num donogôcios

5 036231828

5 105

OuroCâmbioBTNBoi GordoTotalOuroMercado disponivol-contrato padrAoValor do contrato 250grscotações om cruzado por gramaVeto controsc 15 756

-1.4Mercado Futurovalor em cruzados por grama-250 gramasveto contr negóciosout S0 4Índicemercado futurovalor do contrato pontos x NCzS x 0.05cotações em números pontosveto contr negóciosCambioDôlar-morcado futurovalor do contrato USS 5 000cotações om cruzados por dólarVeto contr negóciosout 325 21Boi Oordomercado futurovalor do contrato 330 arrobas liquidascoiaçôos em cruzados por arroba liquida de 15kgVeto contr negóciosout 52 28BTNmercado futurocotações em NCzS por 1 000 BTN>/cto contr negóciosout 214 15

negócios1 310

abert68.50

abert

contratosnegociados

75 788327283

5276.450

abert55.00

Volume(NClS)251 71162 51755 3811 769

265 270

Part.(%>94.882.362.090.67

1QP 00

mínimo53.80

máximo ult55,50 53 85

min67 00

max68.50

ult67,00

—OyttStO67.00

abertura3 805

abortura105.00

abertura3 592

mínimo3 792

mínimo100,00

mínimo3 582

máximo3.792

máximo105.50

máximo3 594

ult792

u»t101,00

ultima3.583

Bolsa de Mercadorias de São Paulo

Contr Merid AlgodãoMôsout 120.00Tot merc: firmoContr nac de cruz equiv dólar

Fechamento

fech.

7) Pos»câoem04WB98) Posiçào em 0609 899i Pos»câo em 0609 69

10* Posição em 06-09 8911) Posiçèoem 11/098912) Pos»çâo em 12/09-89

• * * Todas as informações constantes dessa retaçêo sâode responsai idade cidustva dos administradores dosfundos

Tot neg real mercContr nac de caféMésdezmarTot 2 763 neg real 759 merc calmoContr. nac de ouro (250 grs)MêsoutdezTot 318 neg roal 2 merc calmoContr braa cent boi gordoMôsoutdezTot 414 neg reai 52 merc calmo

má*

mámmo

máximo

f«*ch236 00237,00

fech81.00

123,10

fechB2.1164,80

Por problemas técnicos, repetimos as cotações do dia anterior.

Bolsa Brasileira de FuturosMercado Futuro de IBV - 12Veto Vol nr Pôs NCíS

Contratos Aberto Mil

Mercado à vista — IBV 1 2Abi Máx Mm123 505 126 271 121 759

Máx

Mèd124 576

CotacftesMin Fech Oscc,o

Fech122 189

Osc %-0,62

Fundo Boavista

AO PORTADORIHflfllHMBjHMlHjfl A melhor para quern aparecer.IFale com nosso Gerente. _

rg JORNAL DO BRASIL

-Justiça pode processar

diretores da Cobrasma

Economia

Rentabilidade

de LFTs sobe

quarta-feira, 13/9/89 ? 1" caderno ? 17

SÃO PAULO — 0 juiz da 12' VaraFídéral. João Carlos da Rocha Mattos,deverá pronunciar-se na próxima semanasnhre a aceitação de denúncia formuladanela Procuradoria l ederal solicitandoação penal por crime de colarinho bran-

~eo (dois a seis anos de prisão) contra os

principais diretores da Cobrasma (entreeles. Luiz Eulálio de Bucno Vidigal. cx-presidente da Federação das Indústrias

de São Paulo), por conta da emissão deações da companhia com base cm previ-são de lucro falsa, o que provocou osci-lação de preço irregular para o papel.Para finalizar a análise dos autos, o juiz—Rocha Mattos solicitou cópia ua absolvi-çào da diretoria da Cobrasma. sentencia-da por julgamento do Conselho de Dele-sITdo Sistema Financeiro.O Conselho enviou telex ontem á I2JVara Federal afirmando que o docu-mento contendo a sentença de Vidigalrseria remetida até hoje. A partir doexame desse laudo. Rocha Mattos iradecidir se aceita ou não denúncia con-tra-a diretoria da Cobrasma. Luiz Eu-

lálio Bueno Vidigal havia sido previa-mente condenado por emitir ações comprevisão econômiça falsa pela- Comissãode Valores Mobiliários (CVM). A Co-brasrna entrou com recurso no Conselhodo Sistema Financeiro, onde ocorreu aabsolvição. .

O procurador da República. AntônioCarlos Ramozzi não levou em conside-ração essa decisão do Conselho do Sis-tema Financeiro c decidiu continuar como processo judicial normalmente. Em ju-nho. Ramozzi remeteu processo para a12" Vara Federal solicitando ação penalcontra os diretores Bueno Vidigal. Mar-cos Vidigal, Eduardo Luiz Pinto c Silva eHérciÒ Pinto Tavares com base no artigo6" da Lei do Colarinho Branco, que pre-vê reclusão de dois a seis anos por indu-ção a erro através de divulgação de in-formação falsa. O parecer de Ramozziafirma que a Cobrasma colocou á vendaações da companhia com divulgação dedados econômicos que não correspon-diam à realidade.

Bolsas iá estão com propostas

• /

pam até 0,98% prontas para

carteira própriaI: =- „JL „ rart[.irfl nrónria das cor- se o capital da corretora fosse de NC.

Bank of America reforça

atuação do Multi-Banco

m

JJ Bank of America, quese posiciona no mercado co-mo um gr.mde banco de ata-uado, realizando operaçõesdc empréstimos externos c linanciamentoaô comércio exterior, pretende lortaleccrNUit presença no Brasil. Adquiriu recente-

¦ f-mente o controle acionário do Mullj-"""Trinco Internacional de Investimentos

--StA.. que já opera no Rio. em São Paulo,cm Porto Alegre e cm He 1 o Horizonte cque agora ampliará suás alividàdes juntoàs empresas privadas identificando eapresentando oportunidades para aplica-çào de recursos no mercado e assistindona promoção de fusões, aquisições, com-pra-c venda dc ativos. O Multi-Bancoatuará ainda no mercado financeiro, de-

senvolvendo operações no mercado fi-nanceiro, estando atualmente no proccs-so de transformação em banco múltiplo.Já dispõe de um banco de investimentos,empresa de leasing, distribuidora c corre-tora de seguros.

Para o vice-presidente do Bank ofAmerica. Joel Korn. a assunção do con-trolc acionário do Multi-Banco expressa,i confiança da instituição que dirige noBrasil. Segundo ele. o pais está longe dcser um mercado periférico, como muitosdos quais dc onde o Bank ol America seretirou. Korn informou que o Bank olAmerica vem batendo sucessivos recor-des de lucratividade desde o último tri-mestre do ano passado.

O Banco Central conseguiu exata-mente o que queria, apesar do aumen-to dos custos para o Tesouro Nacional.Ontem, pela segunda vez consecutiva,a rentabilidade (ou o deságio) no leilãodas Letras Financeiras do Tesouro(LFTs) subiu mais um pouco, ficando,na média, na faixa de 0.%% c. na máxi-ma. em 0.98%. Quer dizer, uma quanti-dade de 100 milhões de títulos corres-ponde a quase NCzS 100 milhões. Olucro bruto de um banco que adquiriuesses papéis checa a NCzS 732.000. Co-mo as LFTs foram leiloadas no volumedc NCzS 4.5 bilhões e com prazo devencimento no dia 13 de junho dc 1990,o banco só vai sc apropriar da receita,corrigida monetariamente, naquela data.

A senha para a elevação da rentabi-lidade foi dada há duas semanas, quan-do o BC obrigou as distribuidoras ecorretoras que nao fazem parte de con-glomerados a terem cm suas mãos ape-nas o volume correspondente a 30 vezeso seu patrimônio liquido, como determi-na a legislação. Em alguns casos, haviaempresas tendo algo beirando 50 vezes opatrimônio. Com isso. o mercado finan-ceu0 — qUe movimenta mais de NCzS100 bilhões por dia em papeis do gover-no __ ficou um pouco mais seletivo. Oresultado dc tudo isso é que a rentabi li-dade pulou rapidamente da média de0,75% para algo superior a 0,90° o eagora já encosta nos níveis de. 1%, consi-derado muito alio.

Ganância — Se para o Tesouro oprejuízo c maior, para o Banco Centrale uma garantia adicional de que. como preço mais elevado, os bancos vaoaceitar facilmente os titulos federais,afastando temporariamente o risco deque o próximo governo não honrara oscompromissos assumidos pela atual ad-ministraçào. ... . .

Assim, o BC age com tranqüilidade,garantindo todos os resgates de LFTs,sempre muito elevados. Para se ter umaidéia, somente neste mês vai sair de cir-culação um volume dc NC/S 16 bilhões.O dono de uma tradicional distribuidoracarioca revela que, por enquanto, as ins-tituiçòes financeiras tentam contabilizarbons lucros em razão dos juros elevadosc da rentabilidade atraente das LFTs.

Banco Eletrônico Personalizado Bozano, Simonsen

um banco na sua sala

'BANCO , __>OZANOHMONSEN

Informações:DDD Gratuito: (021) 800-6163 - no Rio de Janeiro: 271 -8001

Sônia Araripe

As Bolsas de Valores do Rio de Ja-neiro e dc São Paulo já estão com suaspropostas para a carteira própria pra-ticamente prontas. Será sugerida a cria-ção de um limite de 20% do capitalde giro da corretora para cada ação eque a carteira própria só possa chegarao tamanho deste capital. Estas suges-tões serão encaminhadas até o final destasemana á Comissão de Valores Mobília-rios (CVM) e depois enviadas ao minis-tro Mailson da Nóbrega.

Os dois lados já sc encontraram nasegunda-feira, na sede da CVM. a dele-gacia do mercado de capitais, numareunião que participaram ainda repre-sentantes do Banco Centra! e de variasentidades ligadas a este setor. O dire-lor da área dc mercado de capitais doBC. Keylcr Rocha, apresentou uma su-

Lucro da Vale

cresceu 148%

A Cia. Vale do Rio Doce fechouagosto com uni lucro liquido de NC/S398,75 milhões, o que dá um lucro deNC/S 1.113,62 por lote dc mil ações. Dejaneiro a agosto, o lucro liquido acumu-lado chega a NC/S 1,35 bilhão. SegundoWilson Brummer. diretor financeiro dogrupo, este lucro acumulado, compa-rado com o registrado de janeiro aagosto dc 1988. de L SS 193 milhões,mostra um crescimento real de 148" u

"As vendas foram um pouco maio-res. as empresas controladas e coliga-das estão muito bem e o dólar se valo-ri/ou em relação a outras moedas",explicou Brummer. As empresas con-tribuiram com um lucro de SC /S 156milhões cm agosto, puxadas principal-mente pelo resultado da l)occna\e, deNCzS 44,5 milhões: a Cenibra lucrouNC/S 29.2 milhões e a Rio Doce, NC/S2l).l milhões.

A valorização do dólar loi particu-larmentc observada no caso da Vale-norte, que tem grande divida em ien.Como a Vale recebe dólares por suasexportações, cada vez que esta moedase valoriza e bom para o pagamento dadivida externa da Valcnorlc. Fm agos-to. o dólar sc valorizou 5,84° o em rela-çào ao ien. IX' janeiro a agosto, o lucroacumulado por lote de mil ações ficoucm NCzS 3.771,76. A estimativa do mer-cado era de que o lucro do mês passadoficasse realmente próximo de NC/S Imil.

gestão que a carteira própria das cor-retoras só pudesse movimentar as açõesdepois de ISO dias que Tosse comprada.

Os dirigentes das bolsas foram con-tra. Argumentaram que isto seria umaverdadeira camisa-de-força. Ou seja,quando alguma ação caísse muito naohaveria jeito de se desfazer do maunecòcio. Esperar 180 dias com um pa-pel que esta dando prejuízo, enquantoo over está apontando um ganho de1.5% ao dia. poderia levar as institui-çoes a grandes perdas.

As bolsas irão propor que não hajanenhum limite para a movimentaçãodas ações cm carteira própria. Irão acei-tar a cobrança de emolumentos (taxaspelos serviços prestados pelas bolsas, co-mo telefonia e liquidação), mas tentarãoimpor um limite mínimo de 20% poração. A CVM sugeriu, na reunião, queeste limite fosse de apenas 5%. Ou seja.

Ação do BB puxa

nova alta 110 RioA ação preferencial (sem direito a

voto) do Banco do Brasil loi o grandedestaque das bolsas de valores ontemSubiu 12.26% no mercado carioca, ge-rarido o segundo maior volume finan-coro. Do total negociado ontem noRio de Janeiro, NC/S 33 milhões, ape-nas esta ação foi responsável por umvolume de NC/S 5.6 milhões. Fm SãoPaulo, foi a terceira ação mais nego-ciada, com um volume de NCzS 6,4 mi-Ihões. perdendo apenas para Parana-panema c Vale do Rio Doce. O volumegeral do mercado paulista foi de NC/S80 milhões.

Alguns bancos atuaram c tambémos profissionais de mercado. O que secomenta e que fundos estrangeiros es-tão aproveitando o momento de inde-finição para comprar lotes expressivosdc papeis de grande liquide/. O indiccBovespa. termômetro da bolsa paulis-ia. fechou com queda de 1.0%. mas oIBV. que mede o comportamento das40 ações mais negociadas no Rio. le-chou cm alta dc 3.2%. _

A procura por ações do Banco doBrasil cresceu porque ha expectativa deque o resultado dos últimos meses nãoseja tão ruim com toi no primeiro semes-Ire. Sem contar que este papel esta muitoatrasado em relação a outras bluc chips.Ontem, apesar da alta dc 12.26"o. estaação fechou a NC/S 1.680,00. ainda bemdistante do preços da Vale do Rio DoceiNC/S 17.970.00).

se o capital da corretora fosse de NCzS Imilhão, a carteira poderia ter apenasNCzS 50 mil em um papel, por exemplo.Vale do Rio Doce.

O limite de 5% foi considerado inex-pressivo. Com a cotação da Vale emquase NCzS 18 mil. a carteira poderiater então menos que trés mil ações. Ascarteiras próprias são utilizadas pelascorretoras para dar liquidez ao merca-do. Elas compram papéis que depoispodem ser vendidos a preços maiores edeixam ali ações que acabaram de serlançadas. A possibilidade da proibiçãodestas carteiras gerou uma grande po-lémica. que poderá acabar se o minis-iro Mailson aceitar as sugestões dasbolsas. A expectativa do mercado é quesc chegue a um consenso. Ou seja. ascarteira ficam, mas com regras que sãoum meio termo entre as propostas dasbolsas e as da CV M

Juros derrubam

ouro e dólarA manutenção dos juros elevados

pelo Banco Central voltou a derrubaros mercados de risco. O grama do ouronegociado tanto na Bolsa Mercantil &de Futuros (BM&F). quanto no Smo.sistema administrado pela Andima. caiuontem mais um pouco. Na BM&F. ometal encerrou cotado a NC/S >3.X> eno Sino, a NCzS 54,09. Nesta semana, oouro movimentado na bolsa subiu ape-nas 1.95% e a tendência é a de conti-nuar a apatia, especialmente pela ga-rantia de que a inflação neste més nao\ ai superar as projeções oficiais,

Agora, a expectativa dos participai!-tes do mercado e de um nivel de 32.1'2°.o.contra os 33,29% projetados iniualmcivte no mercado futuro de BlN, onde efeita a aposta na alta dos preços. Aqueda do ouro derrubou também o dólarparalelo, que aponta para NCz.S 4.8?. naponta de venda, e NC/S 4.75, para acompra. De modo geral, os negócioscontinuam muito fracos

E não e para menos. O ganho indica-do pela atuação do Banco Central noovcrnight alcança 34.84", descontadostodos os impostos, enquanto oJU Nfiscal projeta uma inflação de 32° u pa-ra setembro. O que ontem surpreendeuos operadores dc open loi o fato de o BCter anunciado, no final da tarde, o v.i-lor do dólar oficial para hoje, embu-tindo uma variação de apenas 31,88%para este més, menor do que a inflaçaoesperada

Bolsa de Valores de Sâo Paulo

Resumo das Operações

Lole PadrãoCoucordatâriasDireitos e Recibos

-XutaJos de Inc Fiscais DL 1376£*e*cício de opções de compraMercado a termo•Op^ces de Compra- FracionárioTotal Geral~"iíTuTT& Bovespa Médio-tntíice Bovespa FechamentoÍndice Bovespa Máximoíndice Bovespa MínimoOas 67 ações do BOVESPA. 35 suDiram, 24 caíramestáveis e uma náo loi negociada

(-1.0)

I6 090sete permaneceram

Oscilaçõe* do Mercado Oscilaçõet do Bovespa

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01

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r. nM Esportes/Turfe jornal do brasil

. . 18 p 1" caderno ? quarta-fcira, .13/9/8)

^ vit6ri^obre a Bulgaria por 3a os'

LlnSo V CkmSonato MundtaUuwSl mS^- moTuS drhoSl^lSdoV x moSm ap'Sa" ^' no He Volci 0 tcrceiro luuar e a mclhor coloca?ao com ocomedo favoravel em 20 minutes.sacandac ... M pcnsando numa possivel convorajao para |

j^gAgj' akancada pelos brasileirosi apos o vicc-campcoriato bloqucando hem ™e|ho^cfJ1®

rlpido c sc,e??° aduUa; °jflcan.te VprimcTro rns «• jj|M-

o'japSo porVH ftSuuraXlfiminuS''0 °' baTmoSapfi \ '^

titulo mundiaV Entre os sete jogadores prcmiados em ,-.cn^'j"rge ^Baio^Aofinill

de oito jogos-leis para 'ser thamado para Js« / '^4^

/!¦

Barcelona decepciona no ensaio geral

SwH^Rf: _j||

Falhas demonstram ^JBPmuitos pro biennis bicmas dc infiltrate de agua, que as chu- do veriade.ro cerco O run pag ,

pam a ohmpmda Zm'SSS^^mmtmm grfSte Seguro contra seqiiestro de

Ricardo Fonscca 0 sistema dc transporte desde a Praqa cnilrar em suas dcpcndcncias. T T O "1 /~i *11 *de Espanlia. no pe do morro, ate oestadio, '•£ Uma instala<;ao incompleta. onde Kpn l pr p HP II) TTlllIIOCS

r\. que devia ser o ensaio geral da infra- e as futuras instala?oes olimprcas. no plato. nacja funciona, desde os transportes ale as DttJvCl ,

u estrutura e orcaniza<?ao da cidade de tambem nao funcionaram. provando que instaia?6es de imprensa', criticou Heidi LONDRES - 0 tenista alemao Boris qualqucr c que a Lloyd s, maiorj*wjaora

H trcclon i P'tra os Jocos Olimpieos de prolongamento da rede de metro ate la R0Sendhal. medalha de ouro no salto em Becker, scgundo do ranking mundiale cam- do mundo,cric problcmaspan p.g. -S

1992 transformou-se num festival de equi- Uessano, apesar de a prefeitura afirmar dist5ncia c nos mom dos .logos Ohmpicos ncao cm lc 0 |0ndrino Cassidv Davis and Con-

vocos e incompetencia. Telecom undoes. que nao dispoe de dinheiro. de Munique em 197- que hoje tmbalha ^lor de 6 5 miihSes* dc li'bras (cquivalcnte trol Risks, ligado a firma. adiantouque; no

transporte e resqiiicios autoritanos do go- As aparelhadas instala?oes de im- para ojornal alemao tuid /a iiw^ ^ m m,ih6es). contra um eventual seqiies- caso do asscgurado rcvclar a cxistcncia doverno franquista sao os maiores problcmas foram preiudicadas pelas goteiras 0 prcfcito de Barcelona, 1 asqual Mara (ro A inrorma?a0 f0j publicada no jttrnal seguro. viola-sc as clausulas da apolicc, oflucencontrados por atletas, jornalistas c po- ' oblcmas de telecomunica?6es. em espc- guajl. tentou mininiizar os proWcnws dos )ondrjno Today, o que dcixou rurioso o romc- rcsultana no caMclaracn c»dc'

^n'?l°Anrta,

ssf S.ss.s

Mdificuldades com^aram ja na fraca ^J^pffiSs^fSc^ c aprc'nder com elcsecrcio que aprendemos Kfesta de rcinauguraQiio do inacabado esta transniitir matcrias. nunto. mcntcm com lais in form a goes. Ou que, no ganha. no total, ccrca dc I ... • nu u t

dio, iniciada com meia hora dc atraso. mininio. os 'scqucstradores pc\am uma fabula anuais.

que provocou severascriticas das 30 redes .... T.,'///)- »i/»c nhrfl< lde tcievisao que levavam imagens ao vivo Scuncii'dJich qutT rapid* ^ mi. Bi

asilciros contiiiuain venceiido

SSinwteT'E^ondnfaTam atT 0° ilUimo BARCELONA. ISpanha - 0 catajao Juan A got'a d'agua foi a Copa do Mundo de CENLBKA. Suip 0 tcnis brasilciro derrotado na rodada initial c nao "nha pon-lln .iS enmpeticoes tiveram que Antonio Samaranch, president do Connie Ol.m- Atlctismo, disputada cntre sexta-feira c domingo tonsCguiu tres vitdrias intcrnacionais em dois tos a defender. Apos Madn. o pnneipal teni -

ele- Pico Internadonal (COI.. quer cnlrevistar-se com wdos ondc nio faUaram problcmas no I sta- djas. ap6s o triunfo dc Luu Mauar. 54" do ta do Bras.l jogara em Barcelona c Borser intcrrompidas por lalta dc entrgia |.-cli Gonza|ez, chcfc do govcrno cspanhol. dc

dos Jogos Havia gmciras. rankins\ primcira rodada do GP dc Madn. deauxtnca. nara pedir a criaqao de uma comissao intcrminis- dio Montjuic f-,li-,ram Espanha, ontem ftoi a vcz de Cassio Mottai Outros resuliados do GP espannoU-aispu

Os problcmas de MontjlllC, uma aprazi- tcrial que ao scu.vcr, podcria ajudar na solucSo lama nos arrcdores. cngarralam . • • •_ ,„r -anhar dc um estrangeiro. Elc dcrrotou tado em quadras de saibro e olercccndo. USvcl montanha a beira do Mcdlterranco, dps varios problcmas que se aprescntam em rcla- policiais para orientar os molonstas c condi?ocs ow;,a,co Anders Vvsand, 120°, em 6/3 c 6/4, 205 mil em premios: fcmiho Sanchw (bspnao estao limitados ao scu estadio para 60 ^o as obras para os Jogos Olimpieos dc Barcclo- lfccnicas para iransniissao dc reportagens na sala na rodada jnictal do GP dc Gencbra. Suipa. 6 3,3 6 c 6 3 Miguel NiOo itspMiora a^ .

mil pessoas — muitos o considcram aca- na. daqui a ires anos. Samaranch ja tornou publi- mprensa. bnma-se que os custos totals para Eduardo Furusho complctou o dia com uma (A us I 6 4 e 0 1 Jose Lope/ - P j

nhitdo para si'diar iis provas dc alli'tismo dlitio ficariio „^.or„<, dC USS 2 hftte. gT **ccnLnu.dc ah.ru.,a I

'"flV/o.imo adversdrio dc Marnr c - q"c

1 njlono Rcn/o Parian, que paiso« cm 6 0 Maacini. II'' do mando,^para »^Wfa X.®6 4 pelo cspanhol Eduardo Mandanno - scu Daufresnc. 4TO. cm ? 7, ^6,4

e ,6 (U no

pai Edson Mandarine, defcndcu o Brasil na descmpate), a maior surpr^a. Andrcs Gome/Copa Davis por anos seguidos nas decadas Mi (Equ) 6 1 c 6 1 Alexander Mr on/ (A 0,1.

c 70 Esta foi a primcira viioria internacional Marcelo iilippim (Lru) . /do brasilciro desde o Aberlo da Fran?a, Lochbih er ,AusK GmHcrm,^, I c u-Roldan

quando eliminou o trances \anmck Noah na (AgJ.5 c^ & ? ^^ (7^0oran |vanisk.

STo m^latlar ja garantiu sua sub,da v,c (lugl; I rancsc-o Vunis (Arg) 6/2 e « I

no ranking, porquc. no ano passado. cic fora Bruno Orcsar (lug).

miSeiaSSte0

correndo atrOs i jTi-*a>WcB^«y aoiral 5a Patrocinio — A Ta*-aric Prontccoc.

da burocraciai'edcracoes terao quairo dias para aprovar ou dc banhciras dc hidroterapia, um palrocimo

m. nj0 a proposia aprcsentada pcla Nigeria e de- para 1990, quando tera scu nomefcndida por Noruegai Dinamarai c Finlandia nr0niocionais nos campconaiqs de Guaru-dc nao mais pennuir a prcscnea^ul-afncana ja. Rio de Janeiro, Ituv'Campos do.Jpr*na organi/a?ao ate que estc pais decida nao da0. Brasilia. Sao Paulo e ltapancamais adotar 0 racismo oficial Circuito Brends — Jorge PauloLc-

PVinoniv Princinais resuliados do Vir- man e Narck Rodrigues decidem hoje, as

Cor eel D'Or aprouta bem e

y e forga amanha no 6° pareor.invi n'fir moniari-i dc Jorce Ricardo nos 600 mciros scmpre.com sobras no pcrcur-

¦ J§ Cored 1J )r. montana 01 l-loridora anteeipou o apronto esurprecn-¦ Jr na SL'X|'' l1r0NJ amanha a n dcu com 4V 5 nos 700 mctros demonstfahdo1# ^ nos aprontos matmaisi Sem ser anu- dcu com

^ J no

MT rado em pane alguma do percuno assmabu scr36s2,5 nos 600 mctros. O pcnsionista de Edio joito, momana uc ,

Jr DMtnmHrV i'olo Coutinho largou com vclocidade_e mcs- ^"°d

"0^auLMons,cr nao aprontou. Joio

Jr BOSlQ OnOOT mo comido demonstrou expressiva a?ao final cra^^ Lourejro () lreinador, exp|ic0u que

cross.o Mw'itmo oe vioo nao a defcWHHl dolUw $» '

^ Fnonalma, aionlaria de Carlos Uavor aos

podesermlerrom^oopof K'O j ^jor y,radoll n0 (jorcio dc S00 2.100 mctros da quinta pro\a. florcou os

EsDoc.airr,onte no que 50 rehj'e meiros cm 52s2/5 controlada por Marcelo j;00® de36»2sua saude e a saOde da lomilia Haras Rcnee. agradou com cvcrciui. ui. i»

Mr _Jfcheque-consuila.cheauee.ome , 1, .„m r-,rlr.Q fienvani Lavor 5nos600mctros. Deflator.inscn?aodeKamoe qualquer outra papelada s6o ^ fHo metres em 39s Salas, florcou os 600 meiros cm 37s2/5. Grand

Rodn- Honcur. uma ads for^ da oiiava prova.

gues, nao precisou scr cxigida para marcar38s assinalou 51s nos 800 mctros.

e d<b ocesso irredialo ao roo ^avarxjado sistema de assisiOocia ^a sauae da Am^r ca latiro « _ _ i.__

Se ^oc6 acha aue marie' I^mXIVcXa saOde r.do 6 corer ai'ds aa — ~ ,buioaocia. venha pata a _Kr> n holo dos sete ponlos da recimento dc Don Nova, trcinaao por uucia-

L Goiaen Cross N6s ai6 estudamos Concurso Prcviatti Neto, no Classico Jose bastos. j o acoveiiamenio de sua corrida not urn a de scgun a-fein1 tew^ accr- no r >1 «,,

; ^ca'dncio em outros pianos de tadoresccada um vai receber NC/S943.(io. I aainna quc sera uiispuuuRsojde E rapidlnho (torque no lJUUI na no Hipodromo da Gavea. na distancia aeGoiden Cross, nds 6 quo Desca.nso — O lreinador Francisco sa- qqq nlC(|-os em pista dc grama.^anda' raiv a informa que Livcrnon, de cna?ao c pro- ecipado _ Encoipio. montaria dolidcr da esiatis a de joqueis. Jorge Ricardo,

continua descansando da Fazenda, em is na CQrnda de sabado a tarde, anteeipou o

Claro. SegUndo ele, o ganhador do Grande a onto c fez 37s cravados n0 excrcicio df600Knji f^ALWl Cross PrC'mi0 Estad0 d-° Rl°

H*n'r<nvis s6 deve mctros. Largou com velocidadc c mesmo con-JjL, WU^fl rado da conlusao 110 . 4.; trolado arrcmatou com acao das melhores.¦J ASSISTENCIA INTERNACIONAL oe SAtiDE voltar as plstas na prox.ma temporada Confian«?a - O lreinador Duloino

AAA1 Casamento — Ojoquei Carlos Geova- Gujgnoni, rCsponsavc] pelo reaparecimenioIIII 111 Lavor n;'° vai monlar na rcunia0 Vitorioso de Gaviao dc Ouro. confirma que

) iaVV fcW W sabado a tarde para estar presente ao casa- rcnsl0nlsla nada sen[m da 0pera?ao nomento dc sua inna, Valeria Lavor. que sera |odho £ dever. atuar ainda em mais trcs

reahzado ao ar li\rc. no centro dc trcmamcn provas comuns antes dc \oltar a competir nado Haras Santa Maria de Araras. em lcreso- esfera classica. Guignoni tcm grandes cspc-

poli^ rani;as no filho de Pilcomayo, ganhador do! doi1 Nova — Esta confirmado 0 rcapa- Classico Delegacocs Turfisticas.

JORNAL do brasilAFP — 09/07/89Esportes/Turfe

íca em 3o ao derrotar Bulgária

1° caderno ? quarta-feira, .13/9/89

kcr pagou

Seguro contra seqüestro cie

Becker é de US$ 10 milhões

De voleioVocê nõo precisamanter a saúde

correndo atrãs

da burocracia

Corcei D'Or apronta bem e

é força amanhã no 6o páreo

Basta andarcoma

GoidenCrossO seu ritmo Oe vndo nâo

pode ser interrorroiao DO'barreiras burocráticasEspecialmente rvo que se rete^e asua saúde e à saúde da famíliaCheaue-consuita cheque examee Qualquer outra papeiaaa sâoverdadeiros obstáculos r a comdapor um atendimento médicofáo*do e eficiente O Goiden Ca^aé o cartão que elimina tudo issoo dâ ocesso imediato ao maisavançqdo sistema de assistênciaà saüae da Arnéf-ca latina

Se '.oc6 octx3 aue marte'a saúde nâo é ccurer at'ds aaburocracia, venha DO'a aGoiaen Cross Nós até estudamoso aproveitamento suacadência em outros piarvos desa jde E rapdmno fcfaue naGoiden Cross. nós é quocoaremos Pra vocó andartranqüilo

recimento de Don Nova. treinudo por Luciü-no Prcviatti Neto, no Clássico José bastosPadilha, nue sera disputado na próxima sema-na no Hipódromo da Gávea, na distância de3 0tK> metros em pista de grania.Antecipado — Encolpio, montaria dolider da estatística de jóqueis. Jorge Ricardo,na corrida de sábado à tarde, antecipou oapronto e fez 37s cravados no exercício de 600metros. Largou com velocidade e mesmo coii-irolado arrematou com ação das melhores.Confiança — O treinador DulcinoGuignoni. responsável pelo reaparecimentovitorioso dc Gavião de Ouro. confirma queseu pensionista nada sentiu da operação noloelho e deverá atuar ainda em mais trêsprovas comuns antes dc voltar a competir naesfera clássica. Guignoni tem grandes espe-ranças no filho dc Pilcomayo. ganhador doClássico Delegações Turfisticas

Concurso — O bolo dos sete pontos dacorrida noturna de segunda-feira teve /'' accr-ladorcs e cada um vai receber NC /S 943,06.

Descanso — O treinador Francisco Sa-raiva informa que Livcrnon. de criação e pro-priedade do^ llaras São José e Expediclus,continua descansando da Fazenda, em KioClaro. Segundo ele. o ganhador do GrandePrêmio Estado do Rio de Janeiro esta recupe-rado da contusão no tendão, mas so devevoltar as pistas na próxima temporada.

Casamento — O jóquei Carlos Gcova-ni Lavor não vai montar na reunião desábado a tarde para estar presente ao casa-mento de sua intiã. Valeria Lavor. que scrarealizado ao ar livre, no centro de treinamentodo Haras Santa Maria de Araras, em Tcreso-poli*"Don Nova — Está confirmado o reapa-

ASSISTÊNCIA INTERNACIONAL D£ 5AUDEK

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Wlojas muda discurso e Aravena perde

emprego

Santiago - AP

João Saldanha

^""""SANTIAGO — A decisão da Fifa,^considerando o Brasil como o vencedor„da partida realizada pelas eliminatórias

da Copa, no Maracanã, no dia 3 de. f.ipiemhrn. começa a modificar os-pensa-¦ -mcmos de alguns dos envolvidos no ca-

¦ tf n goleiro Rojas, que motivou todo o«•twmjlto saindo de campo carregado por

companheiros, disse ontem que^"perdoava a torcedora brasileira."

"Perdôo a quem me feriu e a todos* 'aqueles, que cegos pela paixão da vitória

a qualquer preço, esqueceram-se do ver-dadeiro espirito esportivo. Falaram coi-sas injustas sobre mim. O que tenho alhes pedir è que voltem a fazer do futebola festa de beleza e integração entre ospovos", afirmou Rojas.

"Ao expressar este sentimento, queromanifestar todo meu carinho e gratidão

_ao povo brasileiro, que sempre me aco-.*JbBu.com afeto, fazendo com que eu me-"Sinta orgulhoso em ter minha filha nasci-—thrno Brasil, como se a vida tivesse me

premiado colocando em minha própriafamília a união de dois povos irmanadospor Deus e pela história", lembra.

Reconhecendo ter muito pouco a fa-lar sobre o episódio. Rojas admite apre-sentar-se à Fifa, para responder a respei-to da explosão do sinalizador. "Só melembro que uma luz me assustou, comum.forte golpe à minha frente. Senti ummçdo impossível de definir'. lembra ogoleiro,

Aravena — O treinador do Chile.Orlando Aravena, contratado para diri-gir a seleção nacional durante as elimina-¦tonas da Copa, perdeu seu emprego. Ocontrato do técnico era válido para aspartidas contra o Brasil e a Venezuela, e.agora. Aravena diz ter propostas paratreinar clubes chilenos e do exterior —sem dizer quais.

Paraguai teme

violência dos

colombianosBÀRRANQU1LLA, Colômbia— A

;seleção paraguaia terá problemas parasr deslocar quando chegar a Barran-quitla para enfrentar a Colômbia, emjovío marcado para domingo. Nenhumaempresa quer ccdcr seus ônibus paraserem usados pelo Paraguai, pois te-mem que eles sejam depredados pelatorcida colombiana O empresários ba-seiam véus temores no clima violentoque tomou conta da cidade à espera dojogo.

Os torcedores colombianos que fo-„nwn assistir a sua seleção enfrentar o

Paraguai em Assunção afirmam ter sidoagredidos pela Policia paraguaia. Paraevitar que a forra seja tirada sobre os

•jogadores paraguaios, as autoridades deBarranquilla prepararam o esquema es-pecial de segurança exigido pela Fifa,que considera o jogo de "alto risco

Alheio ao clima de guerra, o treina-dor Francisco Maturana está otimistapara a partida.

"A ( olòmbia e a me-lhor equipe do grupo dois e mostraraisso no domingo", afirmou o técnico,que. apesar dessas palavras confiantes,admite que o Paraguai e a equipe quetem maiores possibilidades de classitica*çâo Os paraguaios tém quatro pontosganhos em dois jogos, enquanto os co-íõmbianos tém três em igual numero deJdgos e o Equador conseguiu um emduas partidas.

Placar JB

Bfe 'Mm

InBSm

HIPISMO

CSIO de Donau*scMng«ft(Alemanha OcKJontal)TAÇA DAS NAÇÔCS — equipoA'«T>«nna Q:»0«ntai

0taul tSêiton »'«ja»oa Fijno. Lu©-a^a Dmi/ e Bínoi' S"n6*s)GHANDfc PMÉ-MlO— trvJtvwJjai1 Nêison P»ssoa Filhe jt et C^arxJcxiV*aW> Brasil6 luoana Oou Opson B'a»H

ICLISMO

Mundial d« MounUln Bik*iSa C»i'tô^n«â EUA)CATEGORIA SK>RT • ftnal

Hicarr>o Ramirez Brasil CaiCw A4Sloph Ba^aton EUA AJOscar ElKJseçot EUA. 37

FUTEBOL

Campeonato IngMali»erpoo< 9 » 0 C^ystai

o ma»o* wcce oW»0o peto Livar-•C»kM pr»rr>«w'« 0'^iaAo)

UTOMOBILISMO

Rall Rota do Paraná1 G-itxí^o Ho* Pâu'o Ve»c* G<x Ga-uc^aca» it^fança RS 2 CvMa^o Ny-

?fi Reokx GcH Gauchacar fp«-•*ya RS 3 Marcoa Scr»wi" Wét>oíGo' RS

3BraalMro JuvenilTroféu Banco MeridionalrNo Ai.aiça RS)^MASCULINO—fina» #au>r*

2 * 0 Aitaxa-RS(Catâc Souzi G L 6 30âud<c P»*coQUitavc f^nanda* 6* 6 *Ca'ioa E^e4)fÇMíNt»^0 — ft^a1 »oi»tppo3"va Juve^ 2 * 1 Ctvit Be^a. srait^Cíana 0*';« Caaa 2 i.~* 6.6 2 ra' ^

B--.a-a Sat"^a G-u»tc 3 6 4 6 P r* ".fuiL.-Tia C^-a CaM VA^a 6*62 ,y^ahcw« »•—A"io^»-a « ü.«9*~-a" Pi< «aw^^a^^S t vw-ô^ca SiO^a-PJi té Rcr^a-PS i A-a Ca'Ot'^-5PTuf.ana C-o»e^ra-H^

Kojas perdoou Rosenuiry r pediu paz no futebol

Copa dos Campeões tem

italianos como destaque

Mil \C>. Itália — A Copa dosCampeões da Lurop.t Slí 90 começahoje com a realização de 16 jogos, comdestaque para os que envolvem os ti-mes italianos O Milan. campeão dacompetição na temporada passada, es-trei.i. em casa, contra o HJk. da l in-lándia. enquanto a lnternazionalc \ai aMalmõe, na Suécia, jogar contra oMalmõe

O Milan continua sem dois de ^eustrés astros holandeses, os atacantesRuud Gullit e Marco \'an Basten. Aequipe está sentindo a ausência doscraques, apesar do esforço do compo-nente restante do trio. Frank Rijkaard,autor de um dos gols na \ nona de ? a 1sobre a l dinese. domingo passado, em

1 urim. em jogo válido pelo Campeo-nato Italiano

A lnternazionalc não de\era encon-trar tanta facilidade para estrear \en-cendo na Copa O time milancs, cam-peão italiano da temporada passada,não vem bem no campeonato desteano: está na quinta colocação e vem deuma derrota por 2 a 0 para o Sampdo-ria. cm Genoa. -\s esperanças italianasrepousam nus alemães ocidentais Lo-tliar MatthauSj Andreas Brehme e Jur-gen Klimsmamm.

Outra estréia muito aguardada naCopa dos Campeões è a do Olympique,de Marselha O presidente do clube, o

milionário Bernard Tapic. gastou cercade l'SS 15 milhões (pouco mais deNOS 70 milhões, no câmbio paralelo)para montar um supertime, contratan-do o brasileiro Mozer, o uruguaioFranccscoü e os franceses ligana eAmoros

Outras Copas — Ontem, loramrealizados quatro jogos pela Copa dosVencedores de Copa. a Rccopa EmBudapeste, o Fercncvaros (Hungria)venceu o \ alkcakoskem. da í*inlandia,por 5 a 0. em Luxemburgo, o l S Lu-xemburgo empatou de 0 a II com oDjurgarden, da Suécia; em Valladolid(Espanha), o \ alladolid goleou oHamrun Spartans, de Malta, porv a 0.na cidade iugoslava de Mostar. o Paru-zan derrotou o Celtic, da Escócia, por2 a I. c em Brastilava. na Íchao-Eslo-váquia, o Slovan ganhou do Grasshop-per. da Suiça, por 3 a 0 Pela Copa dal ela foram realizados cinco jogos: em\ alleta (Malta), o I oto Net Vienna. da¦\ustri.i goleou o \ alleta por 4 a I. emSofia, o Vitosha (Bulgária) empatou oAntwerp, da Bélgica; em Zabrze{Polò-ma), Zabrze perdeu para Juventus, daItália, por I a 0. em Edimburgo (Esco-ciai. o Hibernian local venceu pelomesmo placar o Yidcoton, da Hungria,e o Sochaux, da França, massacrou oJcunesse Esch.de Luxemburgo, por i a0

Ancjrò DurAo

Smilh voltou porque gosta de Ze Roípii nhu e do Hío

Smitli retorna ao Fia para

se divertir e ser campeão

Gugelmin— Maurício Gugelmin, da March. voltou áspistas ontem. Foi no circuito de Imola. Itália, onde deu 63voltas no local do GP de San Marino. que tem 60. Obrasileiro equipe o carro com pneus de corrida e marcouIm30s66, seu melhor tempo no autòdromo. O austríacoGerhard Berger. da Ferrari, fez Im29s45, com o mesmo ti-po de pneu de Gugelmin. "Estamos progredindo com osacertos de suspensão, que vão melhorar a aerodinámi-ca." Além disso, o que deixou o brasileiro confiante foi omotor Judd. que não apresentou problemas. Ele conti-nua a treinar hoje.Basquete — Divididas em dois grupos, as seis melhoresequipes femininas de basquete adulto do pais participarãoda segunda fase da Taça Brasil, de sexta-feira a domingo, noginásio Castelo Branco de Cubatào. Baixada Santista. Numachave estão Arisco Minercal (SP). Proálcool (SP) e América(SC); na outra. Clube Português (PE), Perdigão Oi\ino (SP) eBCN (SP), atual campeão. Essas equipes se classificaram emtrés torneios realizados no último final de semana em Recife(PE). Araçatuba (SP) e Joinville (SC).Torben Grael — o brasileiro Torben Gracl e seutimoneiro, Marcelo Maia. ganharam ontem a terceira regatado Campeonato Mundial de latismo, classe Star. disputadoem Porto Cervo, Sardenha, Itália. Este foi o primeiroerande resultado de Torben. medalha de bronze nos JogosOlímpicos de Seul. também na Star, após um mau começona competição.Motociclismo — Já está em Goiânia o piloto ameri-cano Kevm Schwaniz. que participará do Grand Prix dodomineo. última prova do Mundial de \elocidade, categoria500cc. Ele já não tem mais chances de conquistar o titulo,que está entre os também americanos Wayrtc Rainey e EddieLawson. O primeiro tremo das 5(KK:e será amanha, entre I3he I4h. A largada, domingo, será as 12h. A categoria 250cc,cujo campeão e o espanhol Sito Pons. treina entre I3h30 cI4h30. e a largada está marcada para I4h.Golfe — o São Paulo Golf Club sediará a partir de hoje.ate domingo, o Campeonato Sul-Americano Pre-Scnior porEquipe O torneio conta pontos para o ranking nacional, teráas presenças de Brasil, Equador, Chile, Colômbia. Venezuela,Paraguai. Bolívia. Peru c Argentina e será disputado em72 buracos, na modalidade strokcplay.Itália 90 — A nove meses da abertura da Copa doMundo, Roma ta vive verdadeiro caos, provocado pelasobras de renovação, ampliação e construção de infra-estrutu-ra necessária ao Mundial Na zona norte, o trânsito estapraticamente paralisado, provocando gigantescos engarrafa-mentos, e uma camada de pó flutua no ar. como con-seqüência das obras.Hooligãns — O ministro britânico do Interior, DouglasHtird. anunciou-ontem em Londres que foi criada umaforça especial da policia para conter os selvagens liooligáns,torcedores cuja fama de violência preocupa autoridades detoda a Europa A força especial, que entrara em ação a partirde I' de outubro, controlará o movimento dos torcedores quepretendem acompanhar a Copa do Mundo, na Itália, iden-lificando aqueles que poderão provocar desordens e sugerin-do medidas para neutralizá-los. A força, chamada de Natio-nal Football lntclligcncc Unit. será chefiada pelo comissárioAdrian Applebv. de 47 anos.Hooligans n — O governo italiano anunciou umplano para garantir a tranqüilidade dos jogos pela Copa doMundo do ano que vem envolvendo as policias dos 24 paisesclassificados para a competição. Antonio Gava, ministro doInterior, disse que troca de informações das policias de cadanação e vital para a segurança do Mundial, que tera apresença, entre outros, dos famosos torcedores britânicos.Maradona — O argentino Diego Armando Maradonavoltou a treinar com seus companheiros de Napoli. entreeles os brasileiros Careca e Alemão, e deve voltar a jogaroficialmente pelo clube napolitano amanhã, em Lisboa,contra o Sporting. Ontem, sob a supervisão de seu prepara-dor físico, ele deu piques de velocidade, treinou chutes agol e fez alguns exercícios físicos.Cruzeiro— Numa tentativa de buscar a primeira vitóriano Campeonato Brasjleiro no domingo que vem, diantedo Bahia, o técnico Ênio Andrade resolveu estabelecer oregime de treinamento em tempo integral, durante a semana,no Cruzeiro. O treinador so devera delinir o time paraenfrentar o campeão nacional no coletivo na sexta-feira, masadmite fazer alterações em relação a equipe que perdeu para oVasco por I a 0. O quarto-zagueiro Gilmar Francisco devevoltar ao time cm lugar de Adilson. O volante Ademircontinuará de fora. pois não foi liberado pelo departamentomédico.

O primeiro reforço do time de bas-quete do I lamengo chegou ontem aoBrasil I o pivô americano Eddie LeeSmith. 26 anos. 2,02m. que voltou parasua segunda temporada consecutiva tioclube, interessado não só em jogar, mastambém em se divertir "Gosto da ei-dade, das mulheres e vou fazer o possi-\el para --cr campeão brasileiro", avi-sou. antes do primeiro treino, no qualmostrou um previsível desentrosamen-to com o resto da equipe

Eddie Smith defendeu o Flamengona ultima Taça Brasil, junto com outroamericano, John Flowers, que agoraestá no Benfica, de Portugal Ele disseque tc\e convites para aluar na Espa-nha e Turqtiia, alem dc um time de SãoPaulo, cujo nome não m: lembra. Maspreteriu o flamengo "Gostodo técni-co. nos damos muito bem'. justificou,referindo-se a /e B<>qumh.i O treina-dor acha que o pivô esta em boa lorma.mas sabe que ainda vai demoi.» paraentrar no ritmo do time Hoje, chegamo amencano Morgan lavlor e o vete-

u\

o-

O ovo ou

a galinha

Muitas vezes tenho

vontade dc ir paraPureza, cidadezinha do in-terior que dizem ser muitopobre. Não sei. pois conhe-ço de passagem, ali perto deSão Fidélis. Mais tarde sou-be que é a terra do doutorNeder. eminente pneumolo-gista.

Mas também soube, por um destes gozadoresda esquina da Miguel, que lá o pessoal faz as casas_só de um lado da estrada. Do outro lado. a poeira,invade. Mas deve ser maldade de brasileiro.Que nem na minha terra, num lugar chamadoCerrilo. Coisa dos pelotenses, que dizem que cmCcrrito apareceu um alfaiate que era roncpllw,,quer dizer, pessoa que usa a braguilha da calça dooutro lado, e tem de ser aberta ao contrário. Daesquerda para a direita.

E o tal alfaiate fazia bombachas abrindo as-sim. E o pessoal ate hoje usa. Por isso as moças dePelotas não gostam de dançar com eles. Mas eusempre digo que vou morar em Pureza. A vida cmais barata e o meu IN PS. lá, dá para um alugueldo lado direito da estrada.

Um almoço, um lanchinho e sento na portavendo os carros passar.

Vejam só o que está acontecendo por aqui.terra que quando Cabral apareceu, os locais jajogavam futebol. Pois não é que aqui ainda apare-ce gente que fica colocando em questão nossosmelhores jogadores? E não è certo que quandodois garotos tiram par ou impar cada um escolheos melhores e depois e que vão escalar as posi-ções?

E o futebol superior c metido a dilerente. Aí,fazem primeiro uma espécie de csquentilhào e,depois, a cscalaçâo dos cobras. E são os que dizem

que se aproveitam da superioridade do fute-boi brasileiro sobre os demais (?). E sempre alir-mam que para enfrentar europeu e necessáriolevar gente forte? Mais forte que os europeus?Então, melhor nem ir. Não temos este mate-rtal.

Até podemos citar exemplos do passado. 1 imou Perácio? Bolas, sc os dois eram craques. Didiou Zizinho? Esta talvez tenha sido a mais estúpidade todas, porque uni dos dois melhores dc todos,os tempos ficou.

E não foi quando Garrincha entrou que tive-mos o caminho da Copa de 5S? Entraram osverdadeiros cobras e ganhamos facilmente. E dc-

pois disto tudo. depois de 70, não veio a onda dosdestruidores? E foi um tal de Batista, de Chicão cFalcão não tinha vaga? Será que nossa ignorâncianão melhora, ora pinóia?

E agora não cotejam o Mazinho com o Jorgi-nho? Jão não foi consagrada a disputa de Bcbeto.Careca e Romário, e o Careca ficou no banco? Eaté não foi saudada a injusta exclusão do Ro-mário? Para ganhar dc times Iracos como o Chilee a Venezuela, qualquer coisa serve Mas. para sc

poder ganhar de feras como os grandes timeseuropeus, temos dc levar um time de leras.

E decidir se se escolhe primeiro um esquemaou se escolhemos primeiro os jogadores.

rano Carioquinha. restando, então, avinda do dominicano Chacon, espera-do até o final do mês, para completar aequipe rubro-negra

Sexta e sábado, o time será testadoem amistosos com o Lençóis Paulista,cm que Zé Boquinha não espera bonsresultados. "O importante, agora, ebotar o time para jogar", explicou I d-die Sinith acha que o Flamengo vaiarmar uma boa equipe, apesar de terperdido Cadum e Paulinho Villas-Boas

o único jogador de seleção que per-manece e Maurv "Acho que os tres.por serem da seleção, eram muito pies-sion.idos para levar o time a vitoria.Talvez agora seja diferente."

Desde que deixou o Flamengo, emabril. Smith andou por Los Angeles,disputando torneios de verão, e pelo•Nrizona Manteve a forma com treinosde arremesses e corridas "1 isicamente,estou bem Posso ate morrer de repen-te. mas me sinto em forma", brincou ojogador, que não conseguiu v.iga naNBA ia liga profissional americana)

TEM SEMPRE UM BOM PROGRAMA

COM O APOIO DO JB.

Uni bom programa começa com a leitura do JB. porque ele está sempre em

dia com a vida cultural do Rio. E termina ainda melhorem um dos espetáculos,

que contam com o seu apoio.

Música.Y/ YA RE!LIS'A & THE NEWYORK BA CH FESTIVALORCHESTRA. Na Sala Ceei-na Meireles. Dias 13 e 15 V às21hs.

Teatro:O MISTÉRIO DAS FRAU-DAS. Infantil De Paulo Cal-tá. No Teatro Galeria.BRASILEIRAS E BR ASILEI-ROS. Dc l.ia\ Fernando Vc-rissiino. Na Casa de C ulluraLatira Alvim.ENCONTRARSE. Com Rena-ta Sorrah. So Teatro Copaea-hana.blBIRBANO CORAÇAO.Com Fernanda Montenegro. No

Teatro Clara Xunes.MEU REINO POR UM CA-VALO. De Dias Gomes. NoTeatro Nelson Rodrigues. Tels.262-0942.O DIA EM QUE O MICO-LEÃO CHOROU. Infantil. DeArnaldo Niskier. Com GrandeO teto. So Teatro BenjaminConstam.O COMETA VASSOURI-NHA. Opereta Infantil. De De-métrio Nicolau. N<> Teatro Cia-ra Sunes. Tel 274NOS TEMPOS DA OPERE-TA. De Anamana Nunes. SaCasa de Cultura Latira Alvim.A MISTERIOSA VOLTADOS DINOSSAUROS. Infan-

til. De Arnaldo Niskier. NaTeatro Benjamin Constam.Cjnena- :ARMADILHA DE VENUS.;Dc Robcrt Van Ackcren. ComMyrirm Roussel, Horst - Gun-ther Marx. Soma Kirchberger,Hanns Zischler c Rolf Zacher.(H)7 — PERMISSÃO PARAMATAR. Com Timothy Dal-ton.AS AVENTURAS DO BA-RÃO MUNCHAUSEN DeTerrv Giilian. Com John Sevil-le. Eric Idle, Saralt Polley eOliver Reed.FACA DE DOIS CUMES. DeMurilo Salles. Com Paulo José,Marieta Severo, José de Abreu.Flàvio Gauvão e Paulo Goulart

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Nelsinho lamenta não

ter o time prometido

.. •«. ,iA.«r»i<> /i.» fiité»Kr\l nç Qnnhns dNelsinho não perde sua habitual tranquih

dade. mas já começa a ficar impaciente com ascriticas que o Vasco recebeu após o empate como Coritiba, no último domingo. Embora eu-te fazer cobranças à diretoria, o treinador reve-lou ontem que boa parte dos seus planos teveque ser posta de lado em virtude da demora nachegada de outros reforços, principalmente pa-ra a defesa. "Me prometeram um time quandoestava na seleção e encontrei outro quandocheguei." . ,. . ,

Não há exagero nas palavras de Nelsinho.Ele só não diz que. ainda em Teresópolis, esca-lou O time que o Vasco pretendia colocar emcampo no Campeonato Brasileiro. ' So sei quetracei lodo meu esquema tático em cima ciealguns nomes e depois fui obrigado a revertudo." O técnico evita reclamar dos dirigentes— "eles fizeram o máximo possível —. masestá em situação difícil com o fracasso nasnegociações. ,

Nelsinho lembra que, durante o período quea seleção brasileira permaneceu concentrada naGranja Comary. ouviu da boca de André C ru/.Ricardo Rocha e Mauro Galvão que eles iriampara São Januário após as eliminatórias. E.dessa maneira, esboçou o futuro esquema de

jogo do Vasco com um libero e mais doiszagueiros. Ele apresentou-se há duas semanas eencontrou somente os novatos Cêlio, MarcoAurélio e Leonardo. Reuniu-se com o presiden-te Antônio Soares Calçada e pediu a contrata-ção de pelo menos um beque. E nova promessafoi feita. .

Só que. com a volta de Eunco Miranda a

vice-presidência de futebol, os sonhos de Nelsi-nho parecem estar desfeitos de vez. Ontem,antes do treino, o dirigente conversou com otreinador no campo e. depois, fez o seguinte co-mentário. "O Vasco não vai mais contratarninguém. O próprio Nelsinho não quer mais .disse o cartola, que no máximo admitiu a vindade um zagueiro somente para compor o elenco.

Na verdade, o dirigente convenceu o técnicoque os nomes a disposição do Vasco não sao osideais e que. dessa maneira, o melhor seriaprestigiar os zagueiros que já estivessem noclube. O dirigente confirmou não gostar dejogadores argentinos e uruguaios - "raramente

dão certo no Brasil" — e disse que quem estano Vasco é sempre o melhor". Restou ao treina-dor render-se aos fatos c esquecer o zagueiro.

Libero Como também esquecer a taosonhada reedição do esquema vitorioso adota-do por Lazaroni na seleção, com um libero. Ladaptar da melhor maneira possível o time comdois cabeças-dc-área, além de ouiro jogadorcom características defensivas, caso de Boiadei-ro Quandó foi contratado. Nelsinho ouviu a

quase certeza de que Silas e Tua poderiam serseus jogadores. Nova ilusão c. em çonseqüencia.a dura missão de mudar todos os planos,dessa vez no setor ofensivo.

Para amenizar os problemas, Bebeto contir-mou ontem sua cscalaçâo para o jogo de do-nv.ngo com o Santos, no 1'acaembu O resto daequipe deve ser a mesma que empatou com oCoritiba: Acácio, Luis Carlos, Celio. Marco-\urelio e Mazinho: Andrade, Ze do t ar-mo Boiadeiro e Bismarck; Vivinho c Bebeto.

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Anrttô Durãoap

Vítor volta atras e fica no Flu

i. 1,, iciA m»rH«»n. ininense vai. então, assumir as despesas MédicÔS hão vêem

li,.nato ( D) (ijúdoii a marcação <lr Arulrr (.ruz. por />n mh

Telê insatisfeito dará

coletivo a semana toda

liiih

Mesmo admitindo que esta perdeudo dinheiro, o rneio-campo Vitor deci-diu ontem permanecer no Fluminense

por quatro meses. Muito animado, o

jocador apareceu ontem no clube, fezmusculação e disse que está inauguran-do uma nova fase em sua carreira. I u-do ao contrário do que dissera na vês-

pera. quando uni parecer médico sobreuma antiga calcificaçao na bacia lez oclube desistir da compra de seu passeao Botafogo, oferecendo-lhe um con-trato por empréstimo.

Antes irritado — porque assim per-deria os NC/.S 45 mil a que tinha direi-to pelos 15° <¦ da venda de seu passe —,

Vítor ontem dizia-se satisfeito apesardo prejui/o. Se não ficasse no Humi-nense. ele poderia ir para o Internado-nal, de Porto Alegre, ou para o e\te-rior. Mas alegou que a mudança nãoseria benéfica para a filha Fhamylles,nascida sábado. \ ou ficar quatro me-ses no Fluminense. Não ê tanto tempoassim. Depois disso, minha filha estar,ímaior c, sc o clubc nuo coniprtir meu

passe, poderei ir para o exterior.Vitor receberá nas Laranjeiras NCzS

5 mil mensais e lusas de NC /$ 20 mil.Além disso, ele trocou de clube, masnão quer mudar de enderenço. O Flu-

mi nense vai, então, assumir as despesasdo apartamento onde o jogador mora,no condomínio Novo Leblon. Barra, e

que pertence ao vice de futebol do Bo-tafogo, Emil Pinheiro. A estréia de V i-tor no tricolor será sabado, contra aPortuguesa, em São Paulo, substituiu-do Donizcte, que esta suspenso.

Criciúma — Parte dos NCzS 300mil que o Fluminense pagaria ao Bota-fogo pelo passe de V ítor poderá ser

gasta agora com a contratação de Pau-linho Criciúma, elogiado pelo técnicoProcôpio. "Qualquer bom jogador ébem vindo e o nome dele estava na lista

que apresentei ao clube. Ontem. C ri-ciúma. parado há oito dias. treinouentre os reservas do Botafogo, em íe-resópolis. e não foi escalado para o

jogo de sábado, contra o Atlético Para-naense.

Por causa dele, os dirigentes do Flu-minense deram uni

'bolo no empresário

Carlos Gonzaga, que esteve no clube

para acertar a venda do lateral hduar-do. A negociação está praticamenteconcretizada e o jogador deverá ir parao Palmeiras ou um time estrangeiro. ()

Fluminense recebera NC z.S 1 milhão,dinheiro que também poderá servir pa-Tii pagar o passo dc Paulinho C nciíima.

Paulo Nicolola

Cansado das mas atuações individuais e co-letivas de seu time nos dois últimos jogos noCampeonato Brasileiro, o técnico do \ lamcngo.Telê Santana, decidiu ontem mudar totalmentesua estratégia e anunciou que. até sábado,haverá coletivos todos os dias para tentar corri-eir os erros de passe. Pelo que se viu ontem naGávea, o treinador terá trabalho para acertar aequipe para a partida de domingo, contra oCorintians, no MaracamL

O aproveitamento não foi dos melhores,tanto que os reservas venceram por 1 a 0. Osmaiores erros ocorreram novamente no ataque,onde o ponta Renato continou retendo dc-mais a bola "Foi um pouquinho melhor, masentrosamento vem com o tempo. Por isso, fareicoletivos diariamente", tentava explicar • ele.que decidiu escalar o atacante Borghi, con-tratado ao River Platc, da Argentina, contra ospaulistas, mesmo sabendo que ele não esta100% fisicamente.

Ü destaque do time titular voltou a ser oargentino, com togues de primeira e demons-trando muita rapidez de raciocínio, quase nun-ea acompanhado por seus companheiros. Oproblema e que me acostumei a um futebol mais

rápido na Argentina. Além disso, estou umpouco cansado, porque lá não se treina cmtempo integral. Mas acho que isso não meatrapalhara domingo

Mudanças O libero está extinto dotime. pelo menos ale Leandro voltar .1 jogar. Seele não retornar, ou demorar a fazê-lo. o I la-tneneo jogara como antes, com dois laterais tdois beques (Márcio Rossini e l emando) Alemdisso, o zagueiro Rogério, constantemente enti-cado por sua colocarão e talta de iniciativa. íotbarrado.

O ponta Renato, que ganhou dc presente daamiga e modelo gaúcha Sandra Rocha a araraRcmiia, gostou das mudanças "O 1 lamcngosempre ganhou tudo sem libero No esquemaantigo, Unhamos irès marcadores no meio-cam-po e eu e Alcindo isolados na I rente I precisomais gente conosco e agora isso acontecera, i >zagueiro 1 ernando foi dos poucos a criticar asmudanças táticas, afirmando que o time leraaçora que recomeçar do zero."

O ponta-dircita Sérgio Araújo foi empresta-do ao Cruzeiro ate o fim do ano, com o preçodo passe fixado cm l SS 500 mil \l<uini Gali tw treinou pfíía primara vez no Botafogo depois da seleção

André Cruz

A aventura de um

jogador que só tem

paz na seleção

O destino do zagueiro André t ru/ pareceser mesmo ler que lutar muito para exer-

eer sua profissão de jogador de futebol. Semjogar em clubes ha quase um ano e meio ¦

graças a seu talento, jogou cm todas .!¦, seleções—. André parece próximo de solucionar suasituação com o Flamengo, mas a novela so seresolverá dentro de pelo menos três semanas < >( hiasso, clubc suíço ao qual o Como emprestouAndré, sò poderá inscre\c-lo a partir de 1 deoutubro, e sò depois ele será liberado para oFlamengo, ate junho de 1990

"Na minha família não tem ninguém rico.dependo do futebol para viver e queria p>-deilogar. Acho que agora conseguirei AndréCru/ começou na Ponte Preta, aos 14 ,<nos. eembora tenha boas lembranças do clubc. falacom mágoa do presidente Lauro Moraes Cia-ro que ele prejudicou minha carreira IX-ixei de

ganhar muito dinheiro porque ele pedia quan-t;.s» astronômicas por meu pa»se

O drama do zagueiro começou pouco antes, r»< Jad.i de sjt.Btando acabou seu centra-

to tom a Ponte. Vários times do Bra»l e do

exterior fizeram propostas, mas Lauro Moraessegurou-o enquanto pôde:

"Claro que ele tinhaque recuperar o dinheiro que botou no clube,para minha formaçao Mas o que ele pedia eraum absurdo." André ficou um ano sem recebersalários, mas preso a Ponte, dona do passe

"Minha sorte e que não sou de gastar eguardei o que recebi na seleção Morava commeus pais e ai fica mais fácil." 1 mtiora compouco dinheiro e sem pixJcr trabalhar, Andrésabia que essa situação não duraria muito mais"Se eu parasse, iam o Lauro e a Ponte a falcn-cia " Completando 21 anos em outubro, Andréestá cansado de problemas e so pensa em estrearno 1 lamcngo As dificuldades amadureceramesse paulista do interior, para quem será impor-tante viver sozinho numa cidade grande

"Acho que meus pais não gostariam daagitação do Rio. li chega uma idade que lemosque nos defender sozinhos para crescer

Os sonhos de André, contudo, podem esbar-rar no \ asco. de quem não quer mais talar Odirigente cruzmaltino Jorge Salgado disse on-tem que o Vasco registrara o contrato assinadopelo pai do jogador na (. BI", para impedir queAndré jogue no Flamengo. O advogado MichelAssef garante que o jogador p>nle ficar iranqúi-lo, pois a medida do \asco não tem amparolegal: "Não hã nada na Lei do Passe que deamparo ao Vasco. A única coisa que eles podemc eugjr de volta do pai do jogador dobreque pagaram como sinal (NCzS 50 mih, deacordo oom o artigo 1555 do Código (. ml.

Espmoza sc entusiasma

com bom coletivo do time

Médicos não vêem

nenhum problema¦\ osteite de pubis constatada pelo departamento

médico do Fluminense no meio-campista Vítor naoprejudica sua carreira O médico do Botafogo, Joaquimda Mata, disse que o problema — um processo inllama-tório causado por excesso de exercícios físicos (geral-mente abdominais) —. é falo comum em jogadores dcfutebol Não existem sintomas nesta contusão, cu-jas conseqüências são dores musculares freqüentes.

No caso do jogador, que sofre de uma infecçãourplõeica, o problema è uma epididimite, inflamação nocanal que conduz, o esperma do testículo _à pros-tala. "í necessário combater primeiro a infecção, paradepois partirmos para um tratamento especifico contraa inflamação pubiana, com anti-inflamatoríos"j di/ Joa-quim da Mata.

O médico fez questão de frisar que o jogador já tinhaesse problema quando \eio do \asco para o Botafogo,cm 87. "Este tipo de inflamação e normal em qualqueratleta. Toda contusão precisa ser tratada, lista não fogea regra", afirma.

Para Cnuseppç Taranto, médico do Flamengo quetratou do jogador ate S3. os problemas na região puh,a-na nunca afetaram o rendimento dc Vítor. Lie nuncaleve problemas graves. Esse tipo de infecção pode sertratado com anti-inflámatôrios e. em casos mais senos,como o do cenlro-avanle Vinícius, chegar ate a cirur-gia", afirma.

Nicolau Simão, um dos responsáveis pelo departa-mento médico do Vasco, lembra que quando \itor sequeixava de dores musculares causadas pela infiamaçaono púbis era poupado, realizando treinamentos especiaise ficando fora dc alguns jogos, mas seu desempenhonunca chegou a ser prejudicado.

Lazaroni espera

Teixeira para ver

quatro seleções

O técnico Sebastião Lazaroni só esta esperandoo presidente da Confederação Brasileira de Futc-boi. Ricardo Teixeira, chegar da Europa 11.1 segun-da-icira para ter aprovada a lista de jogos interna-cionais que pretende assistir no proximo.-rnes.Ouatro seleções merecem sua atençao especial. Ale-manha Ocidental, Tchccó-Eslovaquta, Inglaterra eEspanha.

O primeiro jogo da relação feita por Lazaroni edi i 4 dc outubro, entre Alemanha Ocidental cFinlândia, pelo grupo quatro, liderado pela Holan-da. No segundo, dia t\ ele quer ver a equipe daTcheco-Esfováquia. segunda colocada do grupo sc-te que enfrentará Portugal. l>ois dias mais tarde, o

técnico planeja assistir .1 partida do grupo cinco quereunirá Y>oiòn.a e Iglatcrra. E no dia 11 suas opçõessão Hungria e Espanha ou ainda Irlanda c Lirc.

\ via nem de Lazaroni pode continuar caso o

jogo entre Brasil c Itália, dia 14. seja confirmado^Assim ele poderia ate estender um pouco mais a

permanência na Europa c assistir a Parll^ntrjBélcica e Luxemburgo, dia >5. Nos planos ditécnico esta também a visita que pretende fazer aos

jogadores brasileiros no exterior, quando aprovei-taria para manter contato com seus clubes e acertara liberação para o jogo da seleção. Uma idéia dotreinador e aproveitar os amistosos d as sdcç oes

O treinador Valdir Espinoza. que jaera todo sorrisos antes do coletivo deontem 11a Granja Comary começar era a

primeira vez desde o campeonato estadualterminou que contava com todos os titula-res . ficou ainda mais feliz depois que eleterminou. A razão para tanta alegria loi a

boa atuação do tinte titular, que sc trans-

formou no placar dc 3 a I sobre os reservas,

gols de Luisinho. Carlos Alberto e Dontzc-

te. descontando CriciúmaO desempenho do lime. porém, nao

deixou de merecer alguns reparos do treina-dor I ie disse que. no inicio do coletivo, os

titulares mostraram lentidão na saida parao ataque, o que acabou sendo resolvido

pelos próprios jogadores, sem que o técnico

precisasse intervir. Aliás. Espinoza só parouo treino para ensaiar algumas jogadas dc

boia para,Iaí) jqüv dcivu >> treinador parlicu-

larmcnte satisfeito. O bom entrosamentoentre Paulo Roberto e Maurício, pelo lado

direito, com o ponta sempre penetrando na

diagonal para tentar o chute, e de Valdcir e

Marquinho pela esquerda os dois se

revezando no ataque e na defesa entu-

siasmou Espinoza. aumentando o seu ou-

mismo para a partida de sábado a tarde, no

Maracanã, contra o Atlético Paranaense.

\ boa atuação no treino também deixou

Maurício feliz. Depois de ter sido acusado

por torcedores dc simular uma contusão

para não enfrentar o Internacional, o ponta

quer mostrar que e um profissional de alto

nível "Quiseram denegrir minha imagem,mas a resposta vou dar em campo, conquis-

tando mais um titulo", desabafa o jogador,que agora tem apenas um objetivo: ser cam-

peão brasileiro "Quero dar mais um título..o Botafogo. Só depois e que vou pensarem me transferir daqui", afirmou Maurício,acrescentando que cm seu contrato ha uma

cláusula que garante a sua venda caso hajauma boa proposta.

1 1 ' I V' ' ^ l »»• ' v',i 14" .européias para reunir estes atletas e organizar algu-mas partidas.

Não é só Lazaroni que espera por RicardoTeixeira. A ação or-dinária de responsa-bilidade civil porperdas e danos con-tra Roscmarv Mellotambém só aguardaa chegada do presi-dente para correr nuJustiça. Através de-la. a Confederaçãoexigirá o ressarci-mento dos USS 12mil (cerca de NCzS50 mil no câmbioparalelo), pagos on-tem a Fila. comomulta pelo sinaliza-dor luminoso atira-do no campo. A fa-111 i11 a da moça,ainda licenciada naL.ight. onde traba-lha. já avisou quenão tem dinheiropara pagar o que aC BI poderá lhe co-brar.

FLC

Nflo pode ser vendido separadamenteRio de ^I

Cidade ^

s»- 32 mil telefones bloqueados

|—| Nad» menos que 1.053 J/L'—' pesso«s estio partteipan- ¦ygtT'Xdo do Concurso Olho Vivo,promo vido pels coluna do ar- ^Jr\quiteto Paulo Case. Coroo de- J 1\1Mnas de concorreotes actrta- Jram os enderceos das 24 TVVjBy^^^r^/ jJfacbadas, o vencedor, de acordo /~^*^\ \^UQq \com o regulamcnto, sera esco- -—~~~ " ' ii^'lrv!>£j I I, JIhido atraves de sorteio, na pro- u \. / .xima qoarta-feira, dia 20, as p \ ^^^9 hI Oh, na sede do Institute dos I \ I .Jk ^f/^' v 'y J./* pArquitetos do Brasil (IAB) \

/— \ /Kua do I'inbeiro, 10, no Fla- ^ •— \/

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de Sou*., e do pmidente fc /' ^^7' fit ComDcinhia llflO

Associa^io Brasileirt de lm- m / r+^r\\ ^00\~ J I / I £prenai. Barbosu Lima Sobri- j

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Olho da rua ( (slf^ jL \A Jj | aumentar na

11 M \ / I 7ona Norte e no

da-feirt a noite a palestra de Roberto 1 / f\ 4L >r«fp f» intPTIOr CV avi sS—)I reire na Uerj, quando entrou no ) / \ \Vg^L__ g

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0 Collm ¦""¦AIV

Cuidado com o taxi IN 6889! () j y ^gki^motorists, que fa/ ponto no Aeroporto I u /Santos Dumont, nao liga o taximetroe estipula o pre?o da corrida quando ja *¦¦ ¦ L—andou uns KM) mctros com o pavsagci-ro dentro do carro. m Tclcrj bloqueia. csta scmana, 32 mil tclcib- taria mmistcnal auton/ando o corte dos toleloncs com

Os c.ibos eleitorais de Brizola ncs das zohas Sul, Norte c Centro, cujos 15 diasdc atraso. COITIO pGdir reli93<?aOaproveitaram a picha<?io Lula I'l no proprietarios pagaram as contas com mats Alem de diminutr o pra/o para bloqueio dos telelo- —muro da C entral do Brasil proximo jc ] 7 ;ls cje atraso. So 11a Zona Sul. a ncs>| clctj cobra tambeni corrcvao monctaria sobre 0 assinanto da Teler| que tiver seu a empresa por telefone (0 prefixo doUerj para transforniar0 Lent Zco medida afeta 16.500 aparelhos. a maioria atingida na atraso (incluida na conta do mes scguintc) e mais aparelho bloqueado. isto 6. nao conse- aparelho seguido de 2040) 0 dia e acm O Depois foi so completar 0 no- segunda e ter?a-fciras A partir de hoje. a mcsma medida traditional multa dc 10%. paga pclo usuario quando gulr |azer iiga^oes mas continuar re- agdncia do banco em que a conta (01me de Bri/ola e colocar a sigla do scr.i adotada para 4 500 aparelhos do Centra c II mil na poe a conta cm dia. I:ssa corrcvao foi autorizitda em cebendo chamadas, deve tomar as se- paga Cumprida essas etapas. 0 desblo-I''1' Zona Norte, distribuidos por bairros como Tijuca. An- junho e comctjbu a vigorar nas contas de agosto. So que guinles providfincias para ter 0 aparelho ¦ queio do aparelho sera (eito em 24 ho-

A Teler] Kclarece que tecnicos de darai. Grajau. Vila Isabel, lingenho de 'Dentro. Meier, a empresa cobrou a corre^ao monctaria integral de religado fasempreiteiras foram realmente contra- • ^ julho. mesmo daqueles usuarios que atrasaratn apenas O assinante que demorou mais de 17tados pela empresa para percorrcr ns . 1 ¦ . 11. , ; 1, . ,. dois ou ires dias. A p.irtir de 15 de agosto, a corrc^ao ' Pagar a conta atrasada em um (jjas para pagar sua conta e ainda nao Ipredios de \ ila Isabel, Crajau e Hnpe- O numero de telelones bloqueados pockra auimntar. ¦

atraves da varia^So da BTN Fiscal banco Se a con,a estlver exlraviada. teve 0 aparelho bloqueado podera evi-nho Novo. Eles estao pintando a nu- pnncipalmentc na Zona Norte e no interior do cstado. uma segunda via pode ser conseguida ,ar que isso aconteca nos prox.mosmeracio das caixas telefonkas. Todos porque ainda nao ficaram prontas tcxlas as listas de A eobranva da conta com correjao loi adotada para em quaiquer loja da Teler,. diasse procurar a Telori em suas Iotasos porteiros devem pedir earteira de atrasados Ontcm. numero mcalculavel de usuarios da acabar com a espeneza dos usuarios. que ganhavam ou mosmo pelo telelone. para comum-identid.de e credential da empresa. Zona Sul procurou a empresa atras de inlormafws. mals pagando a conta com atraso, acresc.da apenas de 2 "e posse aaco

J 9, 0

acert0 do deb.toA16. Cedae! Todos os fins de se- tumultuando ainda mais os scrvicos. Em consequencia. ui". de multa. Mas, com isso a empresa acabou dando senta-ia em 101a aa |.

mana falta agua na Rua Mem de Sa. 0 presidente pensa utili/.u 0 computador Digitro. que a uma esperw, cobrando corretao plena dc quernnos trcchos entre as ruas Lopes Tro- Tclerj instalou para 0 atendimcnto do seni^o de desper- atrasou apenas alguns dias. "E a pnmcira \a que ^^^^\ao c Presidente Backer, em lcarai. tador. a fim de alertar os assinantes cm atraso para a alguem me coloca esse problema. Como cidadao, seriaNitcroi possibilidade de ter o aparelho bloqueado. logico que eu falasse na necessidadc de dcvolver 0 que Lojas da Telerj

As lojas Ocean Pacific aumentam 0S bloqucios — impedem os telefones de fa/cr cha- foi pago a mais. mas realmente nao sei o que fa/er ncmtin ate 70°o 0 pre^o de uma mercado- niadas. mas pcrmitem 0 recehimento de ligacdes como fa/cr . justificou-se Joost Van Damme, presidente wnrSrinHo ni«>nrlimpntn dn«;8has16hria que e comprada com cartio dc praticamcnte triplicaram estc mes. segundo admitc 0 da Tclerj. Horano de atendimcnto oas

O^motoristas dos onibus da Vi 1- dirclor dc da J**)

Jorgf Forn.T ° TT

"Niio imcrcssa a Telerj desligar os aparelhos, porque Zona Sul Rua Sonador Vergueiro. 157. loja - Flamengo Av

So^pfiS que £m a linha 882 ,ss0,cmumcusl°opcracionalc«Prcs?n,alamb?m uma Nossa Senhora de Copacabana, 462-A - Copacabana(Santa Cru/-Barra) estao perm,undo nauamemo das comas aTJSs Ale enSJ qucda dc rccci,as- Nos tinhamos I?d,as r'lra cfcluar 0 Rua Francisco Sa. 88. lo|a - Copacabana Rua Hum-que os veiculos circulem com excesso Ulas as suteidiiriasespcrawm 0 paiswnento com ale 30 t?loquei? c 0 ,l/cm0S com 17 dlJS : a"!^?!!!a„".^!: berto de Campos, 425. terreo - Leblonde passaceiros. Moradores de Santa Hj . ,rt n 1 .liminuit n.n 15 di is inos o dente. 0 que muitos usuanos nao conseguiram entenderCruz estao pedindo a empresa que vencimento e que os scus aparelhos foram bloqueados, mcsmo Zona Norte Rua Barao de Mesquita, 380 — Tijuca Rua Gonzagacoloque mais onibus para fa/er estc ' depois de as contas icrcm sido pagas. ainda que com Bastos 25 loia C — Tiiuca Rua Dias da Cruz. 182.

11 m.f]n, Na verdade, as cmpresas telelonicas redu/em ao ^umerario. maximo os prazos entre a apresentacao das contas e 0 sobreloja — M6ier Rua Uranos. 1119 — Ramos Rua

recolhimcnto dos pagamcntos. por c.ius.i da inda^ao. ^'in Damme explica que isso ocorrc por t.uisa da Correia Vasques. 69, t6rreo — Cidade Nova—————————— coni 30% de inflate ao mes. 0 atraso de um dia demora da comunicacao dos bancos sobre o reccbimcn-QllPIYas Ho novo signifies perda financeira loi por isso. por exemplo, to Pclos scus calculos, 0 aviso leva no minimocinco dias Centro Rua Mayrink Velga, 12. loja—Centro^ quC em jUnho todas as subsidiarias da Tclebras cncurta- uteis. "0 ideal seria que tivessemos um sistema on line —

ram em cinco dias 0 prazo entre a apresentafiio da conui (ligapao direta. via computador),^ que nos avisasse tao O ator Grande Otelo. moiador iK a jal,, tit- vencimento, gerando inumeros protestos logo a conta fosse paga. mas isso nao ocorrc ainda ... w,.....,( opacabana. reclama das obras do dos usuarios. Agora, foi \c/ de-cntrar cm pratica a por- acicsccntou IMjV IDAh SOlMlh • Atpnriimpnto ClinicoMetro, tie disse que as praijas estao f \VXIV \TI kAtenciimeruo tuniLO

iiiutili/adas. o trans,to confuso e na- . A . , » AoolllAI lili^O. e CardiologicoAgencia recebe 500 reclama^oes

ira,tmiw, ^or(ii30sualilha \dnana como exemplo do As acJncias da Tc)crj na Zona Sul. estiveram LKjUL ASillNAi^ 11. pi • Dia e Noitecaus^i cheias ontcm durante todo 0 horariodc expediente j—So rip p Domicilioobras que nao lernnnain nunc., revoltadas W | bede e Uomicihotransito (iina scm nroblemas c as ... , xTit^ J i

juntavam para brin- do decar na pracinlui. Agora, tern qucbra- telefones A agenua da Rua X1D c amola na rua a praca esta intcrdita- Copacabana. atcndcu mais dc MX) pessoas. cntrc as J |) Pronto Socorro Cardiologico b. A.da", queixa-sc o ator. "Vai continuar quais 0 publicitario Antonio Carlos Belluchi dc 33 < \ —¦ Rua Dona Mariana 219 Tels.: 286 4242 / 246 6060!smiii He ouando'" anos. chcgou apos o eiiccrianicnto do cx|x'dicntc. v HIM\ assessoria de coniunieavao do Metro conseguiu ser atendido pcla gcrcnte iSiiua t audi-

que obras da Kua IK-cio do, que pcrccbcu a prcseni,"a reportercs do JOK- ^^^NAL DO BRASIL ^Ligth. Quanto ao prazo de conclusao Ao-sair. disse que II /V D fj Adas 0 Co- agosto se extraviou e, por isso, cle nao pt'xle paga-la IWIII i_AV Lr V/ 'V? ft^^lvlA\apacaliana, a respost. foi desaniinado- ern d)a ••() pra/o para pagamcnto ate os ^mmmm

m m »%¦ | A A f\ra: para que haja eontinuidade, e pre- ultimos dias uteis dc agosto (OStelefones sao bio- A RflCI LJ||D API l«^ fl fml 1civi que 0 BNDKS lihcre emprestimo qucados quando 0 atraso no pagamcnlo passa dc 17 | | vICLiI l^^ilde 1 SS 1.3 l»ilha«». ainda em fase de dias) e ontcm (segunda-feira. II 9|. men telelone Wf^ mmm ¦ >%¦¦ || I V" 11^ I

*cstudos. Liberada a verba Grande cstava bloqueado parcialtncntc. segundo a informafiio Bclluchidiz QUC COHtii SC CXlrilvioU Iff" Vk| I I )||\IHMKf )l , r1,PcOtelo ainda ta, esperar mats dois anos da telcfonista. que so conscgui apos um dia intc.ro dc MUUtm UU qui Ut ObU L/ll¥n C.I llV • esianVes ^ ate que a obra seja coneluida. O Metro tcntativas, na linha 0103. para redamavao dc defci- po e dinhciro pcrdidos" em sua agcncia dc propagan- 0, ¦¦sugeriu pacienca. tos". conlou o publicitario. da. "com a dificuldadc dc se conseguir uma simples coi^as ..-f1 . 'JmSik

11 Ti'u Vm'vermelho no burro Segundo Belluchi. ao ligar o prefixo 287 (Lagoa). linha,'para se falarcom cntpresarios, contatose mode- ~ ¦ w* p" —\

Sinu Amciia cm Bclford Roxo re- de scu telefone. seguido do numero 0103 (que c 0 loscmoutras rcgiocsdo pais". Etccriticou "as propa- ( r4\'Z W tSSmclam'a que ha mais^de urn ano nao proecdink-nto para [x-dir conscrtos dc aparelhos), elc gandas cnganosas. daquclas qucniostram iim orclhao. ' ¦' |f;

que a Cedae'envie* contas regular- aguardar 0 atcndimcnto." So que 0 atciKlimento. servi^o de telefone que nao da 0 inmimo dc suporte . >smente a comunidade paga. por dia. no seucaso, so veioapos um dia inteiro de tcntativas. nixessano a mformati/avao." No final, fez uma com- ^ t•*__TilvlIMNC/S 50 por um carro-pipa. devido ao grandc numero de pcssoaS que ligavam para para?ao:

"Em todos as contas de servi?os publicos 1 " MBMNHA Cedae prometeu >erificar a situa^ao 0 mcsmo numero. vocc lem um aviso, sc nao pagou 0 mes anterior Mas, Bh \ ,\. V 3—dos moradores do bairro Santa Ame- (j publicitario aprovcitou para se queix.it do "tern- no caso do telefone. cortam logo.

——^— Nao ha tempo Banqueiro diz "

Para <lueixas ignorar atraso w,r,has Boma te^1 »|

f jff"? 0 advogado Virgilio Donicci nao vc como um 0 presidente do Sindicato dos Bancos do Rio de A,mtn^te asP^1®. IB< T J iJf f assinante que teve o telefone bloqueado c pagou11 Janeiro.Theophilodc AzcrcdoSantos, nao rcccbcu ^C^anos^uso HHwf; Jpt, '«V x\ * ^CrffM conta com mcnos de l5 dias dc atraso possa rccla-

qua|qucr reclama^o da Tclcrj c ncm de usua- Choresp,0|et°se^ ¦ ,MJ

'J*t mar judicialmcnte I. uma dessas coiws do Hras.l nos sobre pagamcnto dc contas telefonicas. Ontcm entmgae ,ia ^ Mk

^ Nao da tempo dc sc qucixar ncm ao ispo a noilc. nao sabia'de nenhum atraso cxccpcional .na ,ecwC^»m em sua casa alem ¦K^-.V. ,i:-;

V~- ~ '?

n Ksi"porquc. sc a Tclcrj nao rcccbcu a comunica- comumcavao dos bancos a oossoste^"105 W*?' '

m No dia 9 de setembro de 1913. ?ao do banco dc que a conta foi pap. csta agindo mi2ntos c J .' : esnenr a comnensaciio Ven

3 e rfertas «nbaW® atrr»att°S

JORNAL DO .BRaSIL publicou corrctamcnte ao bloqucar. Sc 0 usuario vai ate la c paga com cheque, e prec pc . . * |^,N

BBBWBPl(( DQl)

sccuinte quetxa; "Recebemos quc.xa protesta. aprcscntando a conta paga. 0 aparelho c Sc 0 cheque c do Rio dc Janeiro, cla demora ^11f.l-<• « ra Ql alida U na VC." "'JJ

d« moradores da rua Poinena, em dcsbliHiueado em 24 ou 4X horas. Nao da tempo dc um dia cm media: sc for de outra praga, demora medidaBoufugo contra 0 encarregado da , acao judicial No caso de uma cmpre- mais. O tempo de compensacao varia tambcm dc , 1 ¦ ' . *f Rjlfra.

CasashODOinqremopao do lito daquclla rua Di/em n . , itl ouc noderi 1 haver ac3o indeni- acordo com 0 valor do chcquc. Para elc, sc ha pro- Lo/ae ISbnca: leblon: Barra. Usasnopptng.os qoefxosi'H que hj nnuto o livciro \ . . . q [x i * ,, r . « . resolvido h ist i um tclefoneina A\ Suburbans, 5.027 Av. Ataulfo de Paiva, 19 - Loja G Av. Alvorada, 2150

zatona, com tw no prcjuizo que teve com o biema, e tacil de ser resomao, oasia um leieiontrad ocnrr -r i nna mAO taI . ooc aqcc^dici'VhMt "itc os respctr.« mora- aparelho bloqueado Mas o valor dessa indeniza^ao marcando rcuntao entre a dirc^ao da Tclerj c a dos Tsl ¦ I 289-2595 ^61^^25-095^^^^

scrta pequcno c a ai;ao demorada bancos

JORNAL DO BRASIL PoluiçãoIjate

recorde

Nâo pode ser vendido separadamenteRio de Janeiro — Quarta-feira, 13 de setembro de 1989

'Olho Vivo' tem

sorteio dia 20

|—| Nada menos que 1.053'—' pessoas estão participai»-do do Concurso Olho Vivo,promovido pela coluna do ar-qwteto Paulo Case. Como de-zenas de concorrentes acerta-ram os endereços das 24fachadas, o vencedor, de acordocom o regulamento, será esco-Ihido através de sorteio, na pró-xima quarta-feira, dia 20. àslOh, na sede do Instituto dosArquitetos do Brasil (IAB) —Rua do Pinheiro, 10, no Ha-mcnuo —. na presença do presi-dente do IAB, Adir Ben kauss.do Defensor do Po>o, Herbertde Sousa, e do presidente daAssociação Brasileira de lm-prensa, Barbosa Lima Sobri-nho.

Companhia não

permite atraso

superior a 17 dias

e o corte poderáaumentar na

Zona Norte e no

interior

Olho da rua

Dc um jovem que assistia segun-da-feira à noite à palestra de RobertoFreire na Ucrj, quando entrou noauditório um enorme morcego:"Olha o Collor ai!" A risada foi ge-ral.

Cuidado com o tá\i IN 6889! Omotorista, que fa/ pontu no AeroportoSantos Dumont, não liga o taximetroe estipula o preço da corrida quando jáandou uns HKI metros com o pavsagei-ro dentro do carro.

Os c.ibos eleitorais dc Brizolaaproveitaram a pichaçào Lula PT nomuro da Central do Brasil próximo ãl cri para transformar o L cm Z c o l.cm O IX-pois foi só completar o no-me dc Bri/ola e colocar a sigla doPDT.

A Tclerj esclarece que técnicos deempreiteiras foram realmente contra-tados pela empresa para percorrer osprédios de \ tia Isabel. Crajau e F.nge-nho Novo. Eles estão pintando a nu-meraçào das caixas telefônicas. Todosos porteiros devem pedir carteira deidentidade e credencial da empresa.

Alô. Cedae! Todos os fins dc se-man.i falta ;icu.i na Rua Mem dc Sa.nos trechos entre as ruas Lopes Tro-\ào c Presidente Backcr. em lcarai.Niterói

As lojas Ocean Pacific aumentamem ate 70% o preço de uma mercado-ria que é comprada com cartão decrédito.

Os motoristas dos ônibus d.i Via-ção Pcgaso que fazem a linha 8S2(Santa Cruz-Barra) cstài» permitindoque os veículos circulem com excessode passageiros. Moradores dc SantaCruz estão pedindo a empresa quecoloque mais ônibus para fazer esteitinerário.

taria ministerial autorizando o corte ilo-. telefones com15 dias dc atraso.

Além dc diminuir o prazo p.ira bloqueio dos telefo-nes, .i 1'elcrj cobra tamlx-ni correção monetária sobre o.ítr.iso (incluída na conta do mês seguinte) e mais ,itradicional multa dc 10%, paga pelo u>uãno quandopõe a conta cm dia. Essa correção foi autorizada emjunho c começou .i vigorar n.is contas dc agosto. Sn que,i empresa cobrou a correção monetária integral dcjulho, mesmo daqueles usuários que atrasaram apenasdois ou nés dias A p.irtir dc 15 dc agosto, a correçãoserá diária, através da variação da HTN Fiscal

A cobrança da conta com correção íoi adotada paraacabar com a esperteza dos usuários, que ganhavammais pagando a conta com atraso, acrescida apenas de10% de multa. Mas. com isso a empresa acabou dandouma de esperta, cobrando correção plena dc quematrasou apenas alguns dias. "E a primeira uv quealguém me coloca esse problema. Como cidadão, serialógico que eu falasse na necessidade dc devolver O quefoi pago a mais. mas realmente não sei o que fazer nemcomo fazer", justificou-se Joost Van Damme, presidenteda I clerj

"Não interessa à Tclerj desligar os aparelhos, porquei\so tem um custo operacional c representa também umaqueda dc receitas. Nós tínhamos 15 dias para efetuar obloqueio e o fizemos com 17 dias", acrescenta o presi-dente. O que muitos usuários não conseguiram entenderé que os seus aparelhos foram bloqueados, mesmodepois de as contas lerem sido pagas, ainda que comatraso.

\ an Damme explica que isso ocorre por causa dademora da comunicação dos bancos sobre o reccbmicn-to Pelos seus cálculos, o aviso Io a no mínimo cinco diasúteis. "O ideal seria que tivéssemos um sistema mi Uneiligação direta, via computador), que nos avisasse tãologo a conta fosse paga, mas isso não ocorre ainda",acrescentou

A

Tclerj bloqueia, esta semana, 32 mil telclo-nes das zonas Sul. Norte e Centro, cujosproprietários pagaram as contas com maisde 17 dias dc atraso. Só na Zona Sul, a

medida afeta loSK) aparelhos, a maioria atingida nasegunda e terça-feiras A partir de hoje. a mesma medidaserá adotada para 4 50(1 aparelhos do t entro c 11 mil naZona Norte, distribuídos por bairros como Tijuca, An-dar,n. Grajau. Vila Isabel, lingenho dc Dentro. Méier.até Ramos

O número de telefones bloqueados poderá aumentar,principalmente na Zona Norte e no interior do estado,porque ainda não ficaram prontas todas as listas dcatrasados. Ontem, número incalculável dc usuários daZona Sul procurou a empresa atias de informações,tumultuando ainda mais os serviços. Em conseqüência.

presidente pensa utiliz.tr o computador Digitro. que aclerj instalou para o atendimento do serviço dc desper-

tador. a fim de alertar os assinantes cm atraso para apossibilidade de ter o aparelho bloqueado.

Os bloqueios — impedem os telefones dc fazer cha-madas. mas permitem o recebimento dc ligaçõespraticamente triplicaram este mév segundo admite odiretor dc operações da Tclerj, Jorge 1'onseca () aumen-to no número de aparelhos atingidos foi decorrente daredução do prazo, dado pelas empresas da lelcbras,para o pagamento da^ contas atrasadas. Até então,Iodas as subsidianas esperavam o pagamento com até 30dias dc atraso O prazo diminuiu para 15 dias após ovencimento.

Na verdade, as empresas telefônicas reduzem aomáximo os prazos entre a apresentação das contas e orecolhimento dos pagamentos. p»>r causa da inflaçãoCom 30% de inflação ao mês. o atraso dc um diasignifica perda financeira I oi por isso. por exemplo,que em junho todas as subsidiárias da I dobras encurta-ram em cinco dias o prazo entre a apresentação da contae a data de seu vencimento, gerando inúmeros protestosdos usuários Agora, foi uv dc entrar em prática a por-

Como pedir religação

a empresa por telefone (o prefixo doaparelho seguido de 2040) o dia e aagência do banco em que a conta (oipaga Cumprida essas etapas; o desblo-queio do aparelho será feito em 24 ho-ras

O assinante que demorou mais de 17dias para pagar sua conta e ainda nãoteve o aparelho bloqueado poderá evi-tar que isso aconteça nos proximosdias se procurar a Teler|. em suas lojasou mesmo pelo telefone, para comum-car o acerto do débito

assinante da Teler| que tiver seuaparelho bloqueado, isto é. não conse-guir lazer ligações mas continuar re-cebendo chamadas, deve tomar as se-guintes providências para ter o aparelhoreligado

— Pagar a conta atrasada em umbanco Se a conta estiver extraviada,uma segunda via pode ser conseguidaem qualquer loja da Telerj.

— De posse da conta paga apre-sentá-la em loia da Teler). ou comunicar

Lojas da Telerj

Horário de atendimento das 8h às 16h

Rua Senador Vergueiro. 157. loja — Flamengo AvNossa Senhora de Copacabana. 462-A — CopacabanaRua Francisco Sa. 88. loja — Copacabana Rua Hum-berto de Campos. 425. térreo — Leblon

Rua Barão de Mesquita. 380 — Tijuca Rua GonzagaBastos. 25, lo|a C — Tijuca Rua Dias da Cruz, 182.sobrelo|a — Méier Rua Uranos. 1119 — Ramos RuaCorreia Vasques. 69, térreo — Cidade Nova

Zona Norte

CentroQueixas do povo

Centro

¦ O ator Grande Otclo, morador deCopacabana, reclama das obras doMetrô I le disse que as praças estãoinutilizadas, o trânsito confuso e na-da dc metrô. Citou a Rua Dccio Vila-res, no Bairro Peixoto, onde morasua filha Adriana, como exemplo dotranstorno causado a população pc-Ias obras que não terminam nunca"O trânsito fluia sem problemas e ascrianças dali se juntavam para bnn-car na ptacmha. Agora, tem quebra-mola na rua. a praça está interdita-da", queixa-se o ator. "Vai continuarassim ate quando?"\ assessoria de comunicação do Metrô

informou que as obras da Kua Deeio\ ilares são de responsabilidade dal.igth. Quanto ao prazo de conclusãodas obras que levarão o metrô até Co-pacabana. a resposta foi desanimado-ra: para que haja continuidade, é pre-ciso que o BNDES libere empréstimode 1 SS 1.3 bilhão, ainda em fase deestudos. Liberada * ierba. GrandeOtelo ainda >ai esperar mais dois anosate que a obra seja concluída. O Metrôsugeriu paciência.¦ Celina Teixeira, moradora da I s-trada do Barro Vermelho, no bairroSanta Amélia, em Belford Roxo, rc-clama que há mais de um ano nãotem água em sua casa nem na dosvizinhos Ela acha estranho, porém,que a Cedae envie contas regular-mente: a comunidade paga, por dia.NCzS 50 por um carro-pipa.A Cedae prometeu terificar a situaçãodos moradores do bairro Santa Amé-lia.

IHJYIIIAS SOBREASSINATURAS?

Atendimento Clínicoe CardiológicoCirurgia CardíacaDia e Noite/Sede e Domicílio

Agência recebe 500 reclamações Lui; BoilencouHLIGUE ASSINANTEAs agencias da Telerj. na Zona Sul, estiveram

cheias ontem durante todo o horário dc expedientedas Sh30 as 16h30 . com pessoas revoltadas fazen-do fila nas portas, para reclamar do bloqueio do seustelefones. A agencia da Rua Francisco Sa. 462, emCopacabana, atendeu mais dc 500 pessoas, entre asquais o publicitário Antônio Carlos Bclluchi. dc 33anos. chegou após o encerramento do expediente,mas conseguiu ser atendido pela gerente Nilda C ándi-do, que percebeu a presença dos repórteres do JOR-N.Al. I)() BRASIL

Ao sair. irritado, Belluchi disse que .1 sua conta deagosto se extraviou e. por isso, ele não pode pagá-laem dia "O prazo para pagamento seria ate osúltimos dias úteis dc agosto (os (ciclones só são blo-queados quando o atraso no pagamento passa de 17dias) e ontem (segunda-feira. II ''l. meu telefoneestava bloqueado parcialmente, segundo a informaçãoda telefonista, que só consegui após um dia inteiro detentativas, na linha 0103, para reclamação de dcfci-tos", contou o publicitário

Segundo Belluchi. ao ligar o prefixo 2S7 tl agoa).de seu telefone, seguido do numero 0103 (que e oprocedimento para pedir consertos de aparelhos), eleOuvia apenas: "Isto c uma gravação. Iodas as nossasatendentes estão ocupadas. Queira por gentilezaaguardar o atendimento." So que o atendimento,no seu caso, só veio após um dia inteiro de tentativas,devido ao grande número de pessoas que ligavam parao mesmo número.

O publicitário aproveitou para se queixar do "tem-

Pronto Socorro Cardiológico S.A.Rua Dona Mariana, 219 Tels.: 286 4242 246 6060

MODULADOS ROMA-

A MELHOR APLICAÇAO

DE SEU DINHEIRO!Belluchi diz t]uc conlu sc extraviou

po e dinheiro perdidos" cm sua agência de propagan-da. "com a dificuldade de se conseguir uma simpleslinha, para se falar com empresários, contatos c mode-los cm outras regiões do pais". Lie criticou "as propa-gandas enganosas, daquelas que mostram um orelhão,com o slogan 'Onde tem Brasil tem telefone', pois. narealidade."o pais está na porta do século 21 e tem umserviço de telefone que não dá o mínimo de suportenecessário a informatização." No final, fez uma com-paração

"Em todos as contas dc serviços públicosvocê tem um aviso, m: não pagou o mc> anterior Mas,no caso do telefone, cortam logo."

estarues

escontosNão há tempo

para queixasO advogado Virgílio Donicci não \è como um

assinante que teve o telefone bloqueado e pagou aconta com menos dc 15 dias de atraso possa recla-mar judicialmente

"1 uma dessas coisas do BrasilNão dá tempo de se queixar nem ao bispo '

brincouIsso porque, se a Telerj não recebeu a comunica-

ção do banco de que a conta foi paga. está agindocorretamente ao bloquear Se o usuário vai até lá eprotesta, apresentando a conta paga, o aparelho edesbloqueado cm 24 ou 4s horas Nâo da tempo dcse entrar com ação judicial No caso de uma empre-sa. Donicci ach,> ate que poderia haver ação indcni-zatona. com ba^ no prejuízo que teve com oaparelho bloqueado Mas o vaior dcss,i indenizaçãoseria pequeno c a ação demorada

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JORNAL DO BRASIL

2 o Cidade o quarta-feira, 13/9/89 ™

Tempo Servipo p|3 r>_

177——~7~I—H rnTT7M[ll^^^^6i1 WWconsum.dor gclg Em.r6t»cia»; WlffTPvTL|| II in | i-'p^r mmm Comissao de Defc.su do Consu- * A Prontos-socorroscardiaeos- V^V#W WHncobcrto com pancadas dc chu- "l*0*™"!M ^ miliar (Camara Municipal do Rio de Ja- Botafogo^Pro-Cardtaco Rua Dona Ma- ¦- -wvas e irovoadas isoladas. Tempc- Ik neiro): Pra?a Floriano, s/n°, sala 201. nana. 219. Tel.: 286-4242%c 246-6060, Cldudio Paivaratura em declinio. \entos No- Baiumar cirawnic c*" rim-l'inrlin Tel - ">Q">-4141 ramais 365 Tijuca: Prontocor. Rua Sao Franciscoroeste a Sudocste fracos jwhotminoo ot.u.w i<»:h» ^.intianoia. iei.. ~yi hi hi. i.mm» jw . / . T, .^.np

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(x.*"o PMfrm" ' (Wi niiaria): Rua Afonso Cavalcanti. 455,.6° Urgencias pediatnca$£§ Boiafogo: JJ

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wuwdol \sv7 SP Suhw.bv II® Flamengo- Fai^acia^Flamcn- Rua Paulino Fernandes. 78. Tel 542- i\\* I

n Sul ainda sofre influencia do sistema frontal, sc |*.-ch» »<• '•* 1548 (ate 1 h) _ . , » ' 7/^®2!5tlS«. « ' SSS Lehlpn Farmaeia Piuui. Av Alaulfo ™ R^a sSa - («»•)

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j^ntWp V''(/ ^;it„ ..- 7V/«fo: Casa:Granad0. Rua Conde dc A'"/;"'r Av I'rcv Vargas IJ4S dc cswlos c u>j esses buncos do Metro como fossa?H^K. / n»». ' Bonfim 300-A Tel 228-2880 e 228- 3" andar. Centro lei 2.3-1366. ramais J

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PARKER E HART ^u'° fT ,oc» TfeU O U1 EM \a nBr« voc6 reorlentar a sua vidaMA GO pE ID ... 1 E5TE5 SSO OS QUATR0 P,EpQrUflEf?S o«0 ( F R AM0£S, 9ENH0^j ' nI ti/ROB OUE LI SENHOR.. AMi LEGAL! VEcJM uumu \S LEAO

^ MI^HaX MAS LI DEP019 UM e FINtNHO.. O QUE HA t. 7 22 de |ulho a 22 do agosto/ X x<T7?V y t 4^ti5iriL\ / rAL-A A \ of GRANDE NE&TA " ^ Durante a mator parte do dia o leo-

/ LAVA GEM /IHTN /n^fl L \ IIleitora? i /Wf^ V mno estara bem mais sensivel re-/f&TAVA AjSOA-1 ||01 A '1 1(1 3°?. t,lfl —yC^try^-^—'

'= /l ('J m ceptivo no tocante As suas rela<p6es, revePA ^ TINHA

^3 lj lando mais seu^lado fragile carente. al6m

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_—_——— ———— relagfies de trabalho. renovando a suaMAURICIODESOUZA rotina e suas mamas de pertecciomsnio E

t F VERISSIMOE MIGUEL PAIVA CEBOLINHA tempo de modern.zacao. e*penmentalis-EDMORT - ^ —A r~r " mo e busca de malor indepeodencia ArtOM A MlNHA EREMOS UM PAR\/ n/J050^?^ 1 < >5S' ;/ ? f&Z V'-V-' ) V (SSL c' K>)> noite, evue alitudes incoerenles

f AUU9A, O SENHOR 1 INVENClVEL. OOM\- IHMMMM)( ^CAFUn6 I FEITO! > CSm>5'' A« Vl (' LIBRAI NO& FAR A FUCOS. f\ NAREMOS O MONPok. 7 V nnPMtP A. J S W \ W ^ lit r~ \1 / 23 de setembro a 22 de outubro

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•o a, Mvte 12 — ¦ efcpKie c)e ca'tuocuk) moftai Que sp deconvolve caMucho} cow va'esa sooue'e ~l*^;'0CT"*'r!f'! ^'r°c" M^A™»p"^mt"<» «"0« 6. e,i !u"^ma^^6Vu«Ugu«rd« AQUARIO_ AO .iMino IMO do g>D° vacum <J ou. d»vor» ou i.rt. "^''''3^0^ nio itm o o'«" d. d.l..-r>."«- caOa'-tuu h.Bilira o ">«•«" »¦ T»'" ' fla m0rt« d.i.a 21 de |aneiro a 19 de levereiro

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,0. "o '^--t,.I qu. o»om.m pod.,i. p-.v "n'um°ed;i^", 'm'1^,ad.p».a«*0.om do.•>ooc'oad. alma an". Durante a maior parte do dia. a lua

__ toojo d. Oua! * w'«M do^po^ v»^ cul„ .^.p.nd.n,,, antra t> qu. aa p'a»de" a if.» .o^-adaa „ V,„aos .glpcioS 7i ~ a»"«"> •» 'o""'o«« a" continua tornando voc6 bastante retlexl-toirMir*^urJ^eq*anto ei„tt ty(jo que »o, -nado todas as ou mal conh»ci«3as, e Que <J«if minim um aeon ec me tropica * do Novo MufxJo. "lutto danmba as cu'turas •°(Qujlo VO. dlStraidO e fantasioso al6m de Ser uma—H 01

r—P ^^0dosseusopos.es.ss:ivBFHHrii s^±r^^sKnrjsKSrs rrr,,^rr;;,r¦ jss SSS«i».20demar?oJ TtZfZJZTlZ***. «dado* da. noa.a,™«o, a ...ab^rnantta c'oi c'omo As co,sas ^omeQam a clarear no comegoc6,,,„ .t)„„ aa -o*.a 'ajio ->»o t»o ibi'« maa»rr«poo- caaaa para bo(6« am l?*^ noiento 5 virticai* - aoliama ab.ga send, adnwetatt 5"» da noite. onde as nebulosidaes podem

deft, a objeto* 21 — *or<to ">*«'•• da tu?*#0 cotangent*. ^ . i,mdt«rtr*ir o»«co rep#»»ar Insisted udo kcai orat cepfca, estonar •« esto. art.o, upar. e estar menos ameaqadoras, favorecendo•'«» ^ -O5 a\7-. «.«"*' 'Am la""laP04UMPlrdo

lui> paisamanlo uma ld*.a. 6 - manhas a!o sc om uma tase de maior valorizagao de SIMB I da ^ • .«jr 'e5)„;, : „ .... llt—.»nfi«» • quaoeo»* •»co-nacode umckw occr.jda •>- mesmo e das suas emotfes contidas.

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rio/niteró«

JORNAL DO BRASIL

Cidade o quarta-feira, 13/9/89

Tempo

^ >1 Prontos-socorros cardíacos —Botafogo: Pró-Cardiaco. Rua Dona Ma-riana. 219. Tcl.: 286-4242 e 246-6060;Tijuca: Prontocor, Rua São FranciscoXavier, 26. Tel.: 264-1712.

Urgências clínicas — Botafogo: ClinicaBambina. Rua Bambina, 56. Tel.: 286-0662.

Urgências pediátricas — Botafogo:UrpcT A\ Pasleur. 72. Tel 295-1195):Ipanema Urgil. Rua Barão da Torre.538. Tcl 287-6399

Urgências ortopedieas — Leblon: Co-trauma. Av. Ataulfo de Paiva. 355. 2°andar Tel 294-8080

Otorrinolaringòloçia — Copacabana:Cota. Rua Tonclcro. 152. Tcl 236-0333.

Oftalmologia — Ipanema Clinica deOlhos Ipanema. Rua Visconde de Pi-raja. 414. sala 511 Tcl 247-0842

Psiquiatria — Botafogo Serviço deUrgência Psiquiátrica do Rio de Janeiro,Rua Paulino Fernandes. 78 Tel 542-0844

Prontos-sòcorros dentários — Capa-cabana: Clinica Dr Barroso, Rua SantaClara, 11 5. sala 40S Tel 235-7469:Tijui a Centro Especializado dc Odonto-logía. Rua Conde de Bonfim. 664 Icl2SS-4797,

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verão

vem

aí!

| , Telefones úteis

S$v!à Policia: 190: Defesa Civil: 199Água e esgoto: 195: Corpo dc Bombeiros193; Gás: 197. Lu: e força: 196

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Leblon Farmácia Piauí. Av Ataulfodc Paiva, I 283. Tel 274-"322 (dia enoite)

Copacabana: Farmácia Piaui. Rua Ba-rata Ribeiro. 646 Tel 255- 44> (dia enoite)

Burrada Tijuca Farmácia Piauí. Es-trada da Barra. I 636. loja H. bloco E.Art Centcr Tcl 399-8322 (dia e noite)

Cascadura Farmácia Mav Rua Si-domo Pais. 19 Tcl 269-6448 (dia enoite)

Realengo Farmácia Capitólio. RuaMarechal Soares Andréa. 282 Tcl 331-6900 (dia e noite).

Bimsucesso: Farmacia Vitória. Praçadas Nações..160. Tcl 260-6346 (ate21 h)

Kléter• Farmácia Mackcnzie. RuaDias da Cru/. 616 Tel.: 594-6930 (dia enoite)

Jacarepaguà Farmácia Carollo, l s-irada dc Jacarepagua. 7,912 Tcl 392-isss (ate Ihj

Tijuca Casa Granado. Rua Conde dcBonfim. 300-A Tcl 22S-2SMI c 22N-3225 (dia c noite)

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JORNAL DO BRASILquarta-feira, 13,9.89 o Cidade o 3

Inamps passa

ao Estado controle de seus hospitais

Toda a rede de hospitais e postos deassistência médica (PAMs) do Inampsno Rio — a maior do país — passará aocontrole do estado nos próximos dias,segundo o garantiu o Ministro da Pre-vidência, Jáder Barhalho. ao secreta-no de Saúde. José Noronha. O Minis-tro informou também que o escritórioregional do Instituto está com os diascontados: será extinto até o final doano. como os outros dos demais esta-dos.

Com isso. termina a influencia dochefe do escritório do Inamps no Rio.Apparicio Marinho, que em sua gestãoincompatibilizou-se com as autoridadesestaduais de saúde e representantes deassociações e sindicatos médicos. Noro-nha revelou que uma de suas primeirasprovidências vai ser a demissão do atualdiretor do Hospital da Lagoa. PauloGamboa, cuja nomeação, por Apparicio.desencadeou uma crise até hoje não con-tornada.

Em reunião desde às 9 horas com oschefes dos PAMs — segundo sua secre-tária — Apparicio Marinho acabou nãocomentando as declarações de Noro-nha: "Ele não pode ser interrompido",repetia, já no inicio da noite, a secre-taria, Dona Nadir. E quando tomouconhecimento do assunto que seria abor-dado com seu chefe não conteve a excla-maçào: "Que horror'".

A medida, anunciada por Noronha,tem origem no Suds (Sistema Unifica-do Descentralizado de Saúde), que pre-vc a gestão da saúde pelos governoslocais. A tendência é a municipaliza-çâo dos serviços, sendo que alguns li-cam sob o controle dos governos esta-duais numa fase de transição. "Ossistemas de saúde já estão municipali-zados em todos os municípios do Rio.com exceção'da capital L a grandemaioria dos PAMs da cidade que pas-sarão ao nosso controle será imediata-mente municipalizada Esse também seráo destino dos grandes hospitais gerais a

D'Almeida 16/12/6

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Apparicio deve sair,diz Noronha

medida que a Prefeitura estiver apta paraassumir esses serviços", explicou Noro-nha."A decisão do Ministro da Previdén-cia, que se estenderá a outros estados,e importante porque vai minar o poderde todos aqueles que dentro e fora doInamps lutam contra o Suds. Sem es-s.is pessoas para atrapalhar, o sistema\ai mostrar as suas vantagens, comojá vem ocorrendo cm vários estados doBrasil", assegura o secretario. E exémpli-fica com a falta de médicos nos hospitaise postos de saúde do Rio "No que de-pender de rcnianejariiento de profissio-nais, tudo vai ficar mais fácil, pois agoradependerá apenas de um entendimentomeu com o secretário municipal, BrunoAloé. O representante do Inamps no Rio.que armou uma briga para mostrar quetinha poder, não será mais obstáculo".

A carência de médicos tem. no cn-tanto, outras origens: alguns simples-mente pediram demissão, no estado, emra/âo dos baixos salários e outros tive-

ram que abandonar um dos empregosque acumulavam irregularmente. Comrelação aos salários, o secretário acreditaque a reposição de 140%, proposta pelogoverno estadual, deverá estabilizar a si-tuaçâo. Além disso foi aprovada ontempelo Conselho de Política de Pessoal doestado a realização de um concurso paraa contratação de mais 1.600 profissionaisde saúde, entre médicos, nutricionistas,enfermeiros e auxiliares de enfermagem,todos a serem lotados em hospitais deemergência.

Contas — José Noronha estranhoua divulgação de noticias de que o Tribu-nal de Contas da União teria constata-do irregularidades e fraudes nas con-tas sobre as verbas do Suds. prestadaspela secretaria estadual de Saúde: "Nãosó eu. O próprio presidente do TCU,Alberto HolTman. me disse que tambémestranhou. O que ocorreu foi unia publi-cação do Diário Oficial da União, emque relatórios de equipes de inspeção doTribunal aludem a falhas de gestão, queabrangem quase todas as secretarias es-taduais. A questão é simples: nessa faseinicial, o sistema permite uma grandediversidade de interpretações sobre agestão dos recursos, o que na visão dosinspetores pode representar uma fallui

Segundo Noronha, iodas as questõeslevantadas pelo TCU. que são referen-tes ao ano Jc 88, "já foram explicadaspela Secretaria ao Tribunal". Quantoà citada aplicação de recursos do Sudsno mercado financeiro, o secretário ga-raiitiu que isso n.io ocorreu c, por-tanto, nada há a explicar: "E quemtiver alguma dúvida pode consultar nos-sas contas. Não creio que nenhumaoutra secretária no Brasil tenha feitouma prestação mais minuciosa. Temoscheque por cheque, todas as despesas quefizemos". Segundo Noronha, essas acu-saçócs "são orquestradas pelos mesmossetores que estão prendo suas fontesde clienlclismo político com o Suds e nãose conformam É o canto dos urubus .

Município conta

'fantasmas'

S6ma D'Almeida

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>u ponfo t/t* *

Computador aponta

j 3.818 casos de

" acumulação ilícita

O exorcismo computador irado chc-gou a prefeitura do Rio A exemplo doGoverno do Estado, que descobriu qua-se 10 miljuncionários fantasmas a partirde cruzamentos de dados em computa-dor. técnicos da Secretaria Municipal deAdministração acabam de detectar 3. S1Sservidores que acumulam ate cinco em-pregos públicos A malha fina. coordena-da pelo secretário Luis Carlos Moreira,propiciará economia mensal de NCzS 2.4milhões.

Na lista que o Diário Oficial publicade hoje aparecem 34 militares, mas oscampeões são professores e médicos, com592 casos de acumulação irregular Osfantasmas, que já estão com o pagamen-to dos salários bloqueado, serão convo-cados a prestar esclarecimentos a Secre-taria de Administração Quem não lorcorre o risco de ser demitido"Não vamos cometer nenhum arbi-trio. demitindo pessoas sem ouvi-las,mas tudo tem um limite", avisou o

prefeito Marcello Alencar. "Descobri-mos casos de funcionários que não con-seguiriam dormir, se realmente apareces-seni em todos os seus empregos "

Marcello prometeu mover até mesmouma ação para exigir a devolução desalários recebidos indevidamente.

Os servidores apanhados na malhafina responderão a inquérito adminis-trativo Seus chefes, a principio consi-derados coniventes, também serão ou-vidos. "Se depender de mim, todos osacumuladores perderão a condição deservidores públicos", afirmou o prefei-to. "Para nos. o mais importante não ea economia obtida com a expulsão dosfantasmas, mas ajudar a acabar comessa fraude que vem se institucionali-/ando no pais".

Marcello negou que a prefeitura te-nha sido influenciada pelo Governo doI siado. que promove exorcismo seme-lhante cm seu funcionalismo. "No diada posse, cü já sabia 14 ue nosso maiorproblema estava na área de pessoal",garantiu.

"Por isso. determinei ao se-cretário Luís Carlos Moreira que, semalarde, promovesse um censo do servi-dores " O prefeito classificou a malha

fita estadual de precipitada: "Nosso es-

tudo e completo. Eles não aguarda-ram os dados das prefeituras."

Entre os 3.81 S funcionários descober-tos pelos computadores, 3.089 acumu-Iam duas matrículas de maneira irre-guiar; 694 acumulam três: 32. quatro; eires, cinco. No cruzamento de dados,os casos mais gritantes apareceram naarea de saúde. Q medico Benjamin Zil-berbere. por exemplo, teria de traba-lhar 24 horas por dia para cumprir suacarga horária á risca. Segundo o com-putador, ele tem um emprego no esta-do. um na Prefeitura, dois no Inamps eoutro no Ministério do Exército.

Mas Zilberbere não e um caso isola-do. Seu colega João Lourenço Rodrt-gues. outro que acumula cinco empre-gos públicos, enfrentaria rotina detrabalho semelhante se aparecesse emtodas as repartições em que está lota-do. Ele tem duas matrículas na prefei-lura, duas na Universidade Federal Flu-minense (111 i e uma no Inamps Osmédicos José Geraldo da Silveira, ValdirMaurício Nogueira e João Hanklin Fcr-reira Neto também terão de se explicarse cumprissem suas obrigações, trabalha-riam 20 horas por dia.

Denúncia contra vereadores

Regina diz quecrise é gerada

por desonestos

A presidente da Câmara do Rio. Re-gina Gordilho (PDT), disse só ter per-cebido ornem que vereadores desones-tos. ligados a fortes grupos empresariais,estão pondo em risco a votação da LeiOrgânica do município, a ser iniciada em15 de outubro, após a conclusão dostrabalhos da Assembléia Constituinte es-tadual. Comentando a crise na Câmara(o vereador Maurício Azedo, também doPDT. pretende pedir seu impeachment).Regina disse, sem citar nomes: "Os fun-cionários estão sendo usados por \erea-dores c|uc estão tentando dcscstabihzar a

Casa Isso tudo porque m.- aproxima avotação do gabarito de construção dacidade, dentro da Lei Orgânica Muni-cipal. Isso envolve altos interesses."

Por não ter conseguido reunir todosos documentos que julga necessários,só hoje Maurício Azedo proporá o mi-peachment de Regina. Ontem, as 15h30,depois de um discurso de Regina nasescadarias da Câmara, cerca de I0.Qmoradores do Recreio dos Bandeiran-tes e da Cidade de Deus tentaram inva-dir o prédio, para manifestar seu apoioa vereadora. Regina disse acreditar queAzedo sera expuiso do PDT, se pedir oimpeachment. "O PDT esta comigo ealguns vereadores, como Maurício A/e-do, não estão respeitando a posição dopartido. Minhas decisões sempre foramapoiadas na legalidade", afirmou Regi-

na. que foi vaiada por funcionários daCâmara ao entrar no plenário

Em reunião realizada ontem de ma-nhá. o diretório-regíonal do PDT chc-gou a conclusão de que é inaceitável atentativa de destituição de Regina Gor-dilho O deputado Brandão Monteiro,encarregado pelo partido de solucionar acrise, conversou com os vereadores Mau-ricio Azedo, Nestor Rocha. Sami Jorge.Paulo Emílio e Jorge Felipe, para tentarconvencê-los a não pedir o impeachment.Apenas Azedo se mostrou "inarredável eintransigente", segundo Brandão Mon-leiro. O deputado advertiu que o parti-do "vai tomar medidas legais", se overeador mantiver sua posição. Fam-bem para Brandão Monteiro, por trásda tentativa de destituição de Reginahá "profundos interesses em jogo

Arte secular nas ruas do Rio

Técnicos de Lisboa

mostram como fazer

calçada portuguesaPisoteada, danificada e desfigurada

pelas agressões urbanas, a calçada portu-cuesa é com certeza mais que uma técni-ca apurada É arte. feita com muito or-gulho e motivação, associada a tradiçãosecular de artesãos, mantida através degerações de mestres e aprendi/es calcetei-ros. Herdando esse traço cultural, o Riotem um patrimônio muito ric«> em calça-das que precisa ser preservado, mas issoexige apuro técnico

Essa definição e de técnicos portu-gueses da Divisão de Formação e I r-banismo c da Escola de Mestres Calce-teiros de Lisboa, que estão fazendo odiagnóstico da situação das calçadasdo Rio e vão trazer mestres para ensi-nar a arie e a técnica das calçadas, emcursos para profissionais e aprendi/esda Prefeitura carioca,

"O problema não e só de conserva-çâo, mas sobretudo de construção", alir»mam Mana Luiza l) >rneilas Cisneiros.arquiteta de 27 ano* diretora da Divisãode Formação da ( amara Municipal de

& Lisboa t equivalente a prefeitura, no

Brasili e o engenheiro Luis Manoel Cro-ce Rivera. de 33 anos, diretor da Escolade Calcèteiros. Para eles. os danos causa-dos por veículos estacionados, equipa-mentos urbanos, vazamentos, acidentes eobras mal refeitas não são exclusividadedo Rio, pois isso acontece em todo omundo, incluindo paises da Europa. Aquestão esta na técnica de construçãoque pode tornar a calçada mais ou me-nos duradoura e resistente a essas agres-sòcs.

Observando dois calceteiros brasi-leiros. Jose de Lima e Eliomar GomesMoreira, que refaziam a calçada daPraça da República, esburacada pelacolocação das arquibancadas usadas nodestile militar de Sete de Setembro, oengenheiro português mostrou uma dasdiferenças: enquanto os portugueses jun-iam as pedras de tal modo que chegam adispensar cimento, os braseiros as colo-cam de qualquer maneira, confiando queo concreto garante a obra

Fm Portugal, o calceteiro e um ar-lesão que tem sua atividade iniciadano século XVII e os profissionais >õatingem a plenitude depois de 20 ano*de oficio Muitos se orgulham de seutrabalho e chegam a assinar "obras"

que. em Lisboa, são muito admiradas ese transformarm cm atração turística

Rua Clóvis Beviláqua, na Tijuca, vire

Os buracos do metrô

Morador reclamade transtorno em

cinco bairros

Ao serem iniciadas em 1987, as

obras de expansão e consolida-çâo do metrô trouxeram grandes es-.peranças a moradores e comerciantesdos bairros atingidos, com a expecta-tiva de um meio de transporte maisrápido, eficiente e confortável e a ali-vaçâo do comércio em torno das esta-çòes Melhorias como essas compen-sariam os transtornos causados como fechamento de ruas. o barulho eoutros inconvenientes. Passados doisanos. as obras estão praticamente p.i-ralisadas, o barulho diminuiu, mas oscanteiros continuam abertos, man-lendo enormes crateras onde deve-riam haver ruas e praças e perpetuamdo os incômodos que deveriam serpro\ isòrios,

\ Rua Clovis Bevilaqua. na Tiju-ca (Zona Norte), reúne \arios exeni-pios dos problemas causados pelasobras. I echada para construção deestacionamento para 800 automóveis,no final da linha 1. a rua passou a lercomo acesso apenas uma estreita vic-Ia de um metro e meio de largura Ocorretor de imóveis José AugustoPaiva, 29 anos. que mora no prédion° 86, di/ que sua mãe ja foi assaltadaduas vezes na vicia. "Os assaltantesfecham os dois lados da rua. atacam edali já saem praticamente no Morrodo Salgueiro", explica o corretor, quereclama também dos mosquitos sur-gidos com a obra.

Assaltos — Paiva trabalha naImobiliária Sóimóveis. na esquina daClóvis Bewlaqua com a Rua Condede Bonfim, pomo privilegiado queuma vizinha. Iraci Santos, afirma lersido vendido pelo antigo dono porinsatisfação com a obra â sua porta.Iraci. 38 anos. ínstrumentudora, mo-ra no prédio ti" 26 da Clóvis Bevila-qua — a portaria fica no meio daviela e também reclama dos assai-tos "I um corredor polonês. Tiveque brigar com o chefe da obra para

colocar dois refletores e mesmo assimainda e muito escuro" Poeira, ratos edificuldade para estacionar — o aces-so agora e pela Rua José Higino. umquarteirão depois -. são outros pro-blernas

Pela Tinha 2, chega-se á Praça daCruz Vermelha, na Lapa (Centro),que não existe mais Em seu lugar,um buraco sugere a construção deuma estação que iria valorizar o co-mércio de pequeno porte mas. aocontrario, o movimento das lojascaiu. Latira Lourenço. 4-1 anos, pro-prictària da floricultura A Roseira daCruz Vermelha, conta que durante asobras os carros dos fregueses nãopodiam estacionar na praça Segundoela. um bar passou até a lechar aossábados, porque o ponto de ônibus,que era em frente, foi trocado para aRua Carlos Carvalho, que agora es-coa o trânsito da Avenida Mem deSa "Quase fiquei doida com t.intobarulho e não adiantou nada. porqueesta tudo parado Foi so para atrapa-lhar", lamenta Laura.

Efeito — A arte-educadoraMárcia Tamas, 30 anos, moradora daRua Xavier da Silveira, cm Copaca-bana, não se surpreende: "Eu ja sabiaque era apenas uma obra de efeito,errada desde o inicio." Ela desistiu devender o apartamento, no prédio n"110. por causa da desvalonzaçao. queaumenta pela presença de bêbados cde uma banca de jogo do bicho.

No corredor que sobrou da Ruado Jangadeiro, em Ipanema (ZonaSul), a Policia Militar teve que colo-car guardas para impedir assaltos afuncionários do Hospital de lpane-ma Para o diretor-médico do hospi-tal. Henrique Martins, esse problemaera mais grave que o aumento dotrajeto das ambulâncias, que ao invésde saírem por essa rua. agora seguempor mais dois quarteirões ate a harmede Nmoedo. para chegar a Rua \is-conde de Pirajá.

"Temos desenhos e florões que são nãoapenas verdadeiras obras de arte comotrabalhos que desafiam todo o tipo dedano e passam intactas décadas e de-cadas", afirma Luis Manoel Rivera On-ginalmente a expressão era calçada por-luguesa, mas no Brasil, com o tem-po. portuguesa passou a ser somente apedra usada nesse tipo de calçamento.

Para os técnicos portugueses, ao ope-rário brasileiro estariam faltando moii-cação, conscientização e orgulho peloseu trabalho, para dar-lhe sentido artesa-nal e um \alor maior como obra e nãocomo meio de ganhar a vida Mas adiferença salarial também explicaria emPortugal, o calceteiro — que não tem umbom salario — ganha o equivalente aNCzS 1.500: no Rio, a Prefeitura pagaNC/S 2tl0 mensais aos seus operáriosespecializados em construir e reparar cal-çada*

O convênio que os portugueses estãoassinando com a Prefeitura do Rio e oCefet (Centro de Educação Federal deEnsino Técnico) prevê a vinda de téc-nicos calceteiros de Lisboa para mi-mstrar. em janeiro e fevereiro, um cursode 100 horas práticas e 4K horas teóricaspara especializar nijo-de-obra e lormargrupos de monitores, que posteriormenteensinarão o oficio a meninos de rua

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Engenheiro I in> Manoel Rivera examina a destruição das calçadas

Empresas têm

ônibus com

placa de kombi

A empresa de ônibus TransportesRubanil — da qual era proprietário oex-presidente do sindicato das empre-sas do Rio. Rezieri Pavanclli Filho, as-sassinado na Tijuca há dois mesese a Viaçáó Auto Diesel, estão funcio-nando irregularmente e podem ler al-guns de seus carros apreendidos. Oeacordo com o presidente do Dctran.José Alves de Brito, ambas tem. emalguns de seus ônibus, cadastradas co-mo sendo de transportadores de carga(caminhões) e transporte de escolares(kombis). Alves de Brito se encontrouontem, em seu gabinete, com EuricoGalhardi, diretor-administrativo do sin-dicato das empresas, a fim de discu-lir o pagamento de 14.S47 multas devi-das ao Detran.

Na reunião, ficou decidido que osempresários vão saldar o débito dentrede 30 dias. mas antes querem fazer umlevantamento de todas as multas para•saber se algumas já foram pagas. AViação Vila Isabel foi a única que_sccomprometeu a pagar as 328 infraçõescometidas por setis motoristas, jndepcn-dente desta verificação. Na quinta feira.Alves de Brito dará a resposta aos em-presârios, di/endo se aceita o prazo de 30dias para receber os Nc/S 747 mil 137.

•\ descoberta dos ônibus emplacadoscomo caminhões e kombis. segundo Al-ves de Brito, foi possível atr.nes deinvestigações realizadas pelas policias ci-vil c militar. A Auto Diesel tem 718multas e a Rubanil 17. mas como elascometeram um crime de irregularida-de administrativa podeni ter os carrosapreendidos até a regularização, segundoo presidente do Detran.

Diminuição de

verba preocupa

funcionalismoPela quarta w. o secretário esta-

dual de Fazenda. Jorge Hilário Gou-veia Vieira, reuniu-se com representantesde 17 entidades sindicais, no salão decomissões da Asscmblcia Legislativa. p,i*ra discutir as emendas 66 e 67 da Lei853 89. sem chegar a uma solução \votação da lei continuará adiada, garan-le o secretário. Praticada na realidadedesde o final de agosto, a emenda 66prevê congelamento, a níveis de junho,dos repasses de verbas a empresas públi-cas ede economia mista que sejam deitei-tárias. A correção só será feita so quandohouver aumento da arrecadação, inde-pendente da inflação do período

Menos polêmica, a emenda f1 trans-forma todos on funcionários contrata-dos sob regime da Cl 1 (celetistas) porfundações e autarquias em estatutários(efetivos). Sonho de todo funcionáriopúblico no passado, a estabilidade noemprego tem como desvantagem, apon-iam os sindicalistas, o tini dos aumentosmensais de acordo com a mllavao e oatrelamento dos salários a política saia-nal do Governo do Estado \ emendascuue o Artigo 39 da nova C onstituiçâo,que determina que até abril todos os lun-cionários públicos estejam contratadosem regime jurídico único

Durante 12 dias. o secretário de Fa-zenda analisou proposta de mais de 100páginas assinada pelas associações deservidores da Lmatcr. l.erj. t niop eFeema. entre outras Na reunião, eletentou destruir um a um os argumen-tos dos funcionários, que propunhamdesde redução de diretorias ale supres-são de gastos com propaganda da ad-ministração, como forma de cortar des-pesas"Li um regime revolucionário de ad-ministração no pais'. disse o secreta-rio sobre o congelamento de repasses,"e uma forma de fazer justiça socialSegundo ele. " pratica-se justiça socialquando se distribui com igualdade arenda. Se tivéssemos capacidade de equi-parar a arrecadação a ínllação. nao esta-riamos acjui discutindo . declarou Nomês de agosto, a arrecadarão subiu ,contra 17% do mês anterior

Cidade tenta

mudar imagem

no exteriorO Conselho Estadual de I urismo es-

tá começando a por cm prática umplano de recuperação da imagem doRio no exterior, com objetivo de au-mentar o fluxo de turisias na alta tempo-rada As primeiras medidas são, de acor-do com o secretário de 1 urismo. Esportee Lazer e presidente do (onselho. FlavioPalmier da Veiga, promover ações con-luntas com a PM e a Policia Civil, criardelegacia no Aeroporto Internacional crealizar seminário sobre a imagem inter-nacional da cidade, com apoio da Asso-ciaçáo Comercial "Temos que mostrarque o que acontece no Rio se repete emproporções maiores em grandes cidadesdo mundo", argumentou Palmier

O presidente da Riolur. Trajano Ri-beiro, disse que é esperada uma redu-çáo no número de tunsias americanospara 199(1 em função do noticiário ne-galivo, Dos 2 milhões de turistas quevisitam o Brasil durante o ano, 12milhão ficam no Rio c. desses, 360 milsão americanos. O pais arrecada porano l'SS 500 milhões com o turismoCSS 250 milhões dos quais ficam noRio"Copacabana tem 1 milhão de habitantes e só 200 PMs na rua, enquantoPorto Alegre tem uma população minor e cerca de 5 mil PMs". dissepresidente da Riotur.

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RIO DE JANEIRO, 27, 28 e 29 DE SETEMBRO DE1989, DE 09:00 AS 17:30 HS:

"Proporcionar a tuncion&nos do Departamento de Pessoal tecnicas de trabalho visando uma jperieita operacionahzaQao das normas legais em vigor." ;

CARLOS RENATO H. ALVAREZ—Advogado, Especialista em Advoca- jcia Trabalhista, Consultor na 4rea para vArias Empresas e Professor da j

ESAD. j

• PROCEDIMENTOS DA ADMISSAO DE . DARP: Processamento segundo a atividarie econ6- DEMPREGADOS: Rogistro. acordos de compen- mica da empresa (exercicio P'Stico em aula) fjsacdo o prorrogapAo de horas Contrato de experiftn- . .10 IAO«c. Hcia (exercloos prAticos dosonvotvidos em aula sobre • AUT6NOMOS INSCRITOS NO IAPAS. Bcaicuio das vertias irabalhistas — lerias. gratificagdo Tabela de salArio-baso (composicSo. tempo de ntia- Hnatalma (13; salflrio). saldo de salArio. artigo 9° das (jSo-lnterslicio. onquadramento. progressfio, regres- |vertjas roscisOrias e do m6s anterior — pagas no ter- so. recolhimento) Hotina de pagamento por empresas jflmino e rescisAo contratual) (roembolso. recolhimento de 10% do excedenle do 1

salano-base ao IAPAS no DARP, tncidencta do IR): I• DIREITOS DO EMPREGADO: Systematica Exerclcios desenvoividos em aula. incluindopfeenchi- %complete sobre terias, 13? sal&rio e aviso prevto mento do RPA e DARP, Carreteiros C^iculo do valor 1

da mSo-de-obra. reembolso, recolhimento no UAHP J• PROCEDIMENTOS DO DESLIGAMENTO modfencia do IRF, exercicios praticos desenvolvidos HDE EMPREGADOS: Exercicio priitico desenvol- em aula EvkJo em aula sobre cdlcuk) das verbas rescis6nas tiiTAununc wAn IN<irniTOS NO NNormas para homologagdoda rescisSodecontratode • AUTONOMOS NAU IN!>umiua nw ntrabalho. Preenchimonto do termo de homologate IAPAS: ENCARGOS Rrelativo a caso prat«, desenvotvido em aula

# QS NQV0S pRQCEDIMENTOS A PAR- H• ATUAL POLiTICA SALARIAL TIR DA LEI Nf 7787/89 M•FOLHA DE PAGAMENTO: Incidfencia do fIAPAS FGTS. IRF SalAno-Familia. Saldrio-Materni- Idado Cdiculo p-dtico desenvotvido em aula 1

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TRABALHISTAS E

PREVIDENCIÁRIAS

RIO DE JANEIRO, 27, 28 e 29 DE SETEMBRO DE 1989, DE 09:00 ÀS 17:30 HS:

"Proporcionar a funcionários do Departamento de Pessoal técnicas de trabalho visando umapedeita operacionalizaçâo das normas legais em vigor."

PROFESSOR

PROGRAMA

PROCEDIMENTOS DA ADMISSÃO DEEMPREGADOS: Registro, acordos de compen-saçâo o prorrogação de horas Contrato de expenèn-cia (exercIcKis práticos desenvolvidos em aula sobrecálculo das verbas trabalhistas — ferias, gratificaçãonatalina (13; salário), saldo de salário, artigo 9° dasverbas rescisórias e do môs anterior — pagas no ter-mino e rescisão contratual).

DIREITOS DO EMPREGADO: Sistemáticacompleta sobre ferias. 13? salário e aviso prévioPROCEDIMENTOS DO DESLIGAMENTODE EMPREGADOS: Exercício prático desenvol-vido em aula sobre cálculo das verbas rescisóriasNormas para homologação da rescisão do contrato detrabalho. Preenchimonto do termo de homologaçãorelativo a caso pratico desenvolvido em aula

ATUAL POLÍTICA SALARIALFOLHA DE PAGAMENTO: Incidência do1APAS FGTS. IRF Salário-Família. Salârio-Materni-dado Câicuio prático desenvolvido em aula

DARP: Processamento segundo a atividade econô-mica da empresa (exercício prático em aula)

AUTÔNOMOS INSCRITOS NO IAPAS:Tabela de salário-baso (composição, tempo de filia-çâo-interstíc»o. enquadramento, progressão, regres-so. recolhimento). Rotina de pagamento por empresas(reembolso, recolhimento de 10% do excedente oosalâno-base ao IAPAS no DARP. tncidência do IR):Exercícios desenvolvidos em aula. incluindo preenchi-mento do RPA e DARP Carreteiros Cálculo do valorda mâo-de-obra. reemboiso. recolhimento no DARP,incidência do IRF. exercícios práticos desenvolvidosem aulaAUTÔNOMOS NÀO INSCRITOS NOIAPAS: ENCARGOSOS NOVOS PROCEDIMENTOS A PAR-TIR DA LEI N? 7787/89

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Artistas recuperam murais

4 o Cidade o quarta-feira, 13/9/S9 JORNAL DO BRASIL

Bunco investeNCzS 90 mil no

Centro do Rio

O projeto Arte mis cidaiics. patro-

cinado pelo Banco Nacional,está devolvendo cores ao Centro dacidade Os iloís murais dc RobertoMagalhães. Pássaros, e Aluisio lar-vão, Revoada, foram recuperados; aocusto de NOS 90 mil. No caso itomural Revoada, houve uma curiòsida-dc Aluisio Carvão não quis refazer aoHr.i e pintou uni mural inteiramentenovo.

0 artista explicou que não saberiarepetir o tema "Para mim. estava tãodistante no passado que não me esli-mulana". O novo mural foi resultadode "outro momento, outra consciênciacoletiva sobre o estimulo \isu.il neces-sário" ao espaço: a esquina das ruasl ruguaiana e Buenos Aires. O resulta-do foi, segundo o próprio artista, "ale-gria c cor naquele meio conturbado etenso".

Para que Aluisio pudesse refazerseu mural, o Banco Nacional teve quealugar à Coderte, por três meses, as\agas ocupadas pelos andaimes. Nocaso do mural de Roberto Magalhães,que teve que repintar inteiramente seuPássaros, foi mais fácil, por estar cmmuro dc rua. na esquina das ruas da

Os Pássaros

Quitanda e São José. Os murais, in-cluindo o m.ns conhecido. Paiwgenlurbana, de Ivan I icit.is, na Rua daLapa. lotam inaugurados entre |9S4 e19S6. cm con\énio do banco com .i

I unarj, que deveria ter feito a nianu-lenção das pinturas por três anos.

A coordenadora de comunicaçãodo Nacional. Ana Lúcia MagalhãesPinto, que cuida de todo o projetocultural do banco, disse que a manu-

lenção nunca foi feita c os muraisficaram cm condições prccarias hmSão Paulo, o banco recuperou tambémuni mural de Tomic Ohtake Os pròxi-mos a serem recuperados, no primeirosemestre de VO, serão o Paisagem tirfrn-na c um mural de Volpi cm São Paulo.

Há mais dois murais no projeto:um em Belo Horizonte, de Amilcar dcCastro, e outro em Porto'Alegre, deClébio Sória, ainda em bom estado

Fotos fie Mauro Nascimento|

c São José

ruguauina cm outro momento

Inversão térmica afeta saúde

Excesso de poluição

provoca ardêncin nos

olhos e dor de cabeça

Respirar e indispensável, mas a cada dia que passa ocarioca encontra mais dificuldade para encher os pulmões dear puro. Ontem, por exemplo, uma nuvem dc poluição pairousobre o Centro e as zonas Norte c Portuária; causandoardència nos olhos, tosse c até dor de cabeça cm algumaspessoas. Segundo o chefe d.i Divisão do Ar da 1 coma. JoséArnaldo Sales, a névoà dc ontem faz parte do fenômenometeorológico chamado inversão térmica, que ocorre nor-malmente entre os meses de maio c setembro, época criticaem termos de poluição.

A inversão térmica se forma à noite, quando o ar dascamadas atmosféricas é mais quente que o da superfície — oque é comum durante aquele período do ano —. impedindoque a poluição subu c sc diluu. A inversão icrroicíi funciorucomo uma tampa. Nàò deixa o ar sc renovar , explica JoséArnaldo. Segundo o Serviço dc Meteorologia, ontem houveuma associação dc poluição com nebulosidade, decorrente dachegada de uma frente fria

O fenômeno da inversão térmica e mais visível de mar,1;,!cedo. quando o sol desponta, no Centro c nas zonas Norte ePortuária por causa da Serra da Carioca — onde fica oCorcovado e o Sumaré —. que dificulta a entrada dc ventosmarítimos na Baia de Guanabara. Alem disso, existem nes-aárea muitas indústrias que são fontes poluidoras. Na ZonaSul. a ventilação é maior, permitindo a renovação do ar

As crianças, idosos e pessoas com asma e bronquite são asque mais sofrem com a poluição. O ser humano tolera semdanos para a saúde — ate Sü microgramas por metro cúbico.No último dia 6. cm condições meteorológicas semelhantes.. >bairro de São Cristóvão (Zona Norte), apresentou 141 microgramas por metro cúbico. O bairro mais poluído é Bonstkcso (Zona Norte), onde normalmente são registrados '•*

microgramas por metro cúbico. O laudo com a>> medidas dcqualidade do ar verificadas ontem será divulgado hoje

Nos últimos meses, em algumas clinicas do Centro houveaumento de procura de oftalmològistas e otorrinos. () médic1'Manoel de Freitas Atala. que atende cerca de 200 pc$Mv.sdiariamente* diz que de cada 10 pessoas que o procuram. sc'eapresentam problemas respiratórios relacionados a poluiçãodo ar "í; uma rotina. Principalmente quando ocorrem mu-danças bruscas de temperatura. Muitos organismos não con-seguem resistir a tais alterações e ai aparecem as laringitcs,faringites e amigdalites". explicou.

Cara

feia

pra

mim

éfome.Ao invés dc ficar fazendo cara feia pro seu patrão, pede pra ele Implantar

na empresa o melhor sistema de alimentação pra vocc e sua família: Cestàoíif". As cestas que garantem a alimentação da sua família o mês inteiro.Com tudo que você precisa pra se alimentar, ficar bem fortinho, saudávele trabalhar com multo mais disposição. ,yy

Diz pro seu patrão também qu.c o Cestáo Br dá a .',maior força pro seu salário, faz você render mais e « jque. depois disso tudo vocc vai encher a boca pra falar I 1 (£*$*)> ^bem da empresa dele.

Mima se preocupa com

a saúde dos 2 filhos"A poluição do ar

aqui, hoje (ontem), estápior do que nos outrosdias Não consigo pa-rar de esfregar osolhos", comentou adona-de-casa VilmaI renas do Nascimento,pernambucana de 29anos. moradora daRua Boiluna. em Ben-fica (Zona Norte), umdos bairros mais polui-dos do Rio Ela não sa-be mai^ o que lazercom os filhos Ana Ca-rolina, dc I ano, que _vive com o nariz entu-pido. e Geraldo, de 7. com tosses intermitentes. "Ja leveiCarolina ao médico c ele me disse que era por causa dapoluição e ate me aconselhou a vur daqui?, contou Vilma."Ale as pessoas que me visitam sofrem com .1 poluição. Meucunhado esta passando uns dias lá cm casa e piorou dabronquite. Se eu analisar o ar através do niicroscópiOi so vereipoluição'', afirmou.

Conceição gostaria de

sair de São CristóvãoAlergia, falta de ar e

ardència nos olhos são

CARLOS RENATO H. ALVAREZ—Advogado, Especialista em Advoca-cia Trabalhista, Consultor na área para várias Empresas e Professor daESAD.

sintomas permanentes na jpP .carioca Conceição Arraes áda Silva Castro, de >2 t 1anos. Nascida e criada f'•'jJrCiJi )em São Cristóvão (Zona j MNorte), ela ainda não se l&IL/ df-JÊ J5acostumou com .1 polui- *arção do bairro ."Já açor- J.do com os olhos cheiosu agua.Hoje (ontem) cn- i r'.tão, não está dando nem * '

y •

para andar na rua de tan- 'ia poeira 0 ar está pesa- "^Salrdo", comentou Concei-ção, apontando para osolhos avermelhados. I lareclama também de doresde cabeça. "Só pode ser por causa da ardència na vista .acrescentou. Conceição ja pensou ate em mudar de bairro Sonão vii porque não tenho condições financeiras para is-.o .comentou. Embora não tenha procurado um médico, Contei-ção tem certeza de que tudo o que sente é causado pvjapoluição, provocada principalmente, no seu caso; pe a l »; 1 >1 abril Exportadora, em Benfica (Zona Norte), uue fabricasabão. "I íes aproveitam para soltar mais fumaça ue manhã equando o vento está soprando", afirmou

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7i ,0n\li -i-t eerenicdc I ivclu A divuluatfo I'oi le.ta Por cntao prcfcto do Rio, Saturnino cullura dc Mane (mrnmha. que cMal-.' \ anos" SCf nt\.r '

,c droiris d, um colunista social c os moradores Braga desse autorizagao para que o narampadq, Maracana.Renato Gomes guurdaut a busto. que em n.uhi Icmbni o tralie.inie urn ponlo de u-nda de drogas aa

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Renato Gomes guardava o busto, que em nada lembra o traficante

fazem refém de 83 anos O^Bateau' na Justiça

rnkrt nnp !4fii;ivn rnmn auxiliar de PtFotos de João Cerqueira

cou no carro, levando Ciriaco comorefém; o outro fugiu no carro da medi-ca. 0 prédio assaltado tem oito anda-res. além do pluy-growul. da garageme do térreo e quatro apartamentos porandar.

Rcbcca alegou falta de condiçõespsicológicas e não atendeu os reporte-res; a sindica tentou de Iodas as tor-mas encobrir o assalto, mas o moradorPaulo Marques contou que sua mu-lher. duas filhas e duas crianças queiriam de carona para o colégio corre-ram perigo. A mulher estava no Monzacom uma filha e as duas crianças, es-perando a outra filha, que desceu noelevador junto com os assaltantes, yuan-do a mulher percebeu que eram ladrões,mandou iodos se abaixarem 110 carro,para não serem usios.

Paulo disse que os ladrões espera-vam na portaria que alguém abrisse aporia e que. ao abandonarem o carroda médica, roubaram a placa, rende-ram um motorista de táxi e o obriga-ram a leva-los ao Morro do Cai Cai.

Capitão peritodiz que barcoíestava lindo'

Durante quatro horas de interrogató-rio. o capitão-tenente Clóvis OsvaldoSchons. um dos peritos que fizeramvistorias no Baleou MóUclw 11. as vès-per as do naufrágio, na noite de 31 dedezembro, não soube dar detalhes daembarcação, apesar da insistência dojui/ Roberto de Lima e Silva, da 2"Auditoria da Marinha. A certa alturaele declarou que encontrou o barco "to-do pintado é lindo".

cabo Carlos da Silva Ramos, ooutro perito, revelou que o capitao ocoagiu e que pretendia contar tudo aocapitão dos Portos da época, cóirian-dante Aluísio Romano Moreira Adian-lou que sofria ameaças do capitãoSchons. inclusive contra sua família:"I le ligava para minha casa. mandandoque eu confirmasse a versão que ele que-ria e avisava que não me preocupasse,porque a Marinha ia abafar tudo".

sses latos foram revelados duranteo Inquérito Policial Militar, instaura-do p.ir.i apurar as causas do naufrágio,nus só agora os depoimentos sao reve*lados.

Schons é acusado de homicídio cul-poso, cm conseqüência de atuação nc-gligente e omissa, que teria contribui-do para ò naufrágio, no qual morreram55 pessoas Há dias. o advogado do ca-pitáo. I ábio I racaroli Neves, solicitoudo |tii/ autorização para que o acusadovisitasse o Baleou \luurlw 11 no \rse-nal de Marinha, mas o pedido foi nega-do.

As vistorias, nos dias 2* (para pior-rogaçào da visioria em seco) e 2() dedezembro (flutuando), foram leilas pe-lo capitão Schons e pelo cabo C arlosda Silva Ramos, que lambem respondepelo mesmo crime hm seu depoimen-to, o capitão disse que prestava mlor-inações que lhe foram pa-.>.ul.i^ pelo

cabo, que atuava como auxiliar de pe-rito.

O juiz quis saber de que parte daperícia o capitão havia participado. Elerespondeu que examinou o convés prin-cipáí e, "muito rapidamente", o convéssuperior, Admitiu que nem sequer notoua existência das duas caixas de água, queprovocaram a desestabilizaçao do barco,referindo-se a elas como "dois balcõesi-nhos". Diante da insistência do juiz, ci-tou alguns itens que pouco têm a ver coma segurança da embarcação.

À pressão Sobre o lato de nãoter notado que o piso do convés era deconcreto; o capitão explicou que. nocurso para perito, feito na Diretoria dePortos e Costas, não aprendeu a verití-car essas questões de engenharia. Paraele. tudo que a embarcação linha esta-va devidamente autorizado pela Mari-nha

Durante o depoimento, o capitao-te-nente procurou transferir quase ioda aresponsabilidade pelas perícias ao ca-bo Ramos, dizendo que ele tem maio-res "conhecimentos técnicos". O juizleu, então, um bilhete de Schons, diri-guio ao cabo, combinando os termosdos depoimentos dos dois e alerlando-opara a importância de não haver contra-diçòcs. O bilhete está nos autos do prq-cesso e Schons foi punido com dois diasde prisão pelo I" Distrito Naval, porquebra de sigilo no 1PM.

Schons disse ao 1111/ que escreveu obilhete para orientar o cabo Ramosque. segundo ele, "é epiléptico e, quan-do submetido a clima de tensão, lhe dauni branco e ele tala coisas não muitocoerentes". O cabo confirmou, depois,que é realmente epiléptico mas ressal-vou que isso não interfere em seu ira-balho.

Ramos ratificou depoimentos ante-riores, quando disse que. nas vistorias,seu superior ficava tomando guaraná,olhando a documentação e dando or-dens para ele verificar máquinas, cole-tes e extintores. I le garantiu haver con-lado 160 coletes, dentro de um armário,e recomendado fossem colocados em cs-caninhos. ao alcance dos passageiros.

JORNAL DO BRASIL

Ladrões

Roubo em prédioda Rua do Bispo

preocupa morador

Ciriaco Milagres, de 83 anos, foi le-vado como refém por dois ladrões, queassaltaram de manhã o apartamentoda médica Rebeca Ashkab Skaba. noEdifício Pérola da Tijuca (Rua do Bis-po. 383. Rio Comprido, na Zona Nortedo Rio). Ele e o Chevetie de seu filhoforam abandonados em praça próximae os assaltantes fugiram de táxi para oMorro do Cai Cai. no mesmo bairro.

O roubo deixou moradores preocu-pados com a segurança e a sindica SueliGomes Linhares mandou consertar afechadura do portão da garagem — es-tava estragada —, por onde os ladrõesentraram no prédio c renderam a mé-dica. Ela saia para trabalhar em seuChevette dourado, ZC—2895, tambémabandonado na Rua Santa Alexandri-na. subida do morro.

Os ladrões, um preto de aproximada-mente 20 anos, armado de revólver, cum branco de cerca de 15 anos. desar-mado, chegaram às 6h30. renderam oporteiro Francisco e a médica. Leva-ram a mulher ao apartamento 301, on-de mora. c renderam também o maridodela. Daniel Albert Skaba. Recolheramuma TV. um videdocassete Panasonic,dois teclados de computador, dois reló-gios c um anci de ouro e brilhantes.

Deixaram a médica, o marido e aempregada trancados 110 apartamentoe desceram com os objetos roubadospelo elevador, onde estava uma meni-na. de 10 anos; filha do morador PauloMarques, do apartamento 501 Eles co-locaram tudo no carro da médica mas,na hora de fugir, foram bloqueados pe-lo Chevette em que estava Ciriaco, e ofilho. Os dois esperavam que o porteiroabrisse a porta, mas Francisco tam-bem fora trancado pelos assaltantes.

Um dos ladrões foi ao Chevette,obrigou o motorista a descer c embar-

quarta-feira, 13/9/89 o Cidade o 5

Busto de

'Meío-Quilo'

é achado

Polícia apreende

escultura após

2 anos de busca

A policia acabou com "a apoio-

gia do crime" — no entenderde um delegado que há três anos^c fazia na 1"avela do Jacarezinho(Zona Norte do Rio) apreendeu obusto do traficante Paulo Robertode Moura Lima. o Meio-Quilo.morto cm 31 dc agosto de l%7,após queda de helicóptero que loraresgata-lo du penitenciaria MiltonDias Moreira. O busto pesa mais dc20 quilos e tem cerca de 50cni dealtura. Mas ou o artista trabalhoumal, ou Meio-Quilo não posou aobra está longe de corresponder aostraços do original.

Km bronze polido e muito bemconservado, o busto foi encontradopelos detetives Cadinhos, Maia eRoberto, da equipe do delegado Jo-se A mim. da Delegacia de \1g1lan-cia c Capturas da Zona Norte, hs-tava com Renato \ ieíra Gomes, 26anos. segundo a policia, gerente deum ponto de venda dc drogas da

favela dominada pelo traficanteEdinaldò Soares de Oliveira, o Sul-do. Renato tinha um rifle, calibre22. e nega que o busto estivesse comele.

Feito para ser colocado na Praçada Concórdia, principal ponto devenda de drogas do Jacarezinho,que por vontade dos tralicantes se-ria batizada com o nome do prole-lor Paulo Roberto de Moura Lima.a escultura chegou a ser levada apraça duas vezes em 31 dc agostodc SS e quando os tralicantesorganizaram festas para manter omito Meio-Quilo Nesse dia o co-mércio fecha na favela.

O delegado Jorge Jose MarquesSobrinho vai abrir investigação pa-ra localizar o artista plástico res-ponsável pela obra e a fundição.Marques Sobrinho acha que não enada demais alguém fazer um bustopara terem casa, "mas lizeram paracolocar na Praça da Concórdia, to-do dia 31. È a apologia do crime".

Dois nieses depois da morte deMeio-Qüílo, o busto já estava nafavela A divulgação foi feita porum colunista social e os moradores

Meio-Quilo. homenagem

queriam mostrá-lo a uma equipe doJORNAL DÕ BRASIL mas. uniacontra-ordcm. não se sabe de quem— possivelmente do traficante l on-do. que controlava o tráfico na la-vela —. impediu o acesso dos repor-leres ao local.

Os organizadores da homena-gem ao traficante demonstraramque não queriam muitos comenta-rios sobre o assunto antes que oentão prefeito do Rio, SaturninoBraga desse autorização para que o

nome da praça fosse trocado pelonome do traficante A comunicaçãosocial da prefeitura negou por telexa redação que o prefeito tivesse rc-ccbido qualquer solicitação naquelesentido

Um busto cm bronze e caro seupreço varia de acordo com o artistaplástico. A obra não é assinada. Elapode levar ate três meses para seracabada Primeiro se faz a molda-gem da figura 0111 tabatinga. a partirde um retrato do homenageado. Dobarro passa-se a forma em gesso,reproduzindo depois em cera

O molde em cera e preenchidocom gesso refratário, com canais dccirculação, e coberto também emgesso. Leva-se ao forno, derrete-se acera, enterra-se o molde de cabeçapara baixo c enche-se dc bronze.Duas horas depois o molde é desen-terrado. o gesso quebrado. O bustopassa então pelo processo de esme-rilhamento, polimento c escureci-mento do metal. As informaçõesforam prestadas à época pelo eseul-tor Jaime Sampaio, autor da cs-cultura de Mane Garrincha, que estána rampa do Maracanã.

João Cerqueira

Sergipe pede socorro

Ladrões atacam

3 vezes banco do

estado no Rio\ RACAJU O governador de Ser-

gipe. Antônio Carlos Valadares (PFL),passou telex ao governador do Rio deJaneiro, Moreira Franco (PMDB), pe-dindo providências contra as quadrilhasque. em menos de um mcs. assaltaramtrês vezes a agência do Banco do Estadode Sergipe (Banese), localizada na Ruado Rosário, 151. Centro do Rio. O últi-mo assalto aconteceu na semana passadae. segundo o gerente. Márcio Vieira, "osbandidos prometeram voltar mais ve-/£- ' Na mensagem a Moreira. Vaiada-res explica que sua maior preocupação ecom as vidas dos funcionários e dosclientes do banco.

Os três assaltos renderam NCzS24.890 e três revólveres 38, que, segun-do o presidente do Banese, Paulo I ler-mes. serão pagos pelo seguro. "Ja con-tratamos uma empresa para estudar

métodos mais eficientes de segurança eesperamos que a Secretaria de Policia doRio reforce o policiamento ria área",disse Hermes, que não afasta a pos-sibilidade de transferir a agência paraoutro local "caso os assaltantes comi-nuem agindo". Enquanto não fica pron-10 o novo esquema de segurança, o Ba-nese do Rio está trabalhando com poucodinheiro em caixa para. "em caso de umanova ação dos marginais, o prejuízo sermenor"

O primeiro d i série de assaltos acon-teceu no dia 16 de agosto, tendo osbandidos levado NCVS 5 590. Seis diasdepois, os assaltantes voltaram, rende-ram o gerente, tomaram o revólver dosegurança e levaram NCzS 15.930 I-mal-mente, 110 dia 8 passado, o golpe rendeuNCzS 3 370 e outro revólver "Os assai-tos aconteceram sempre por volta domeio-dia e os cinco assaltantes deixarama agência na maior tranqüilidade, apesarde um alarme ter sido acionado. Nastrês vezes a policia so chegou minutos de-pois. para registrar a ocorrência . quet-xa-se o presidente do Banese

CEF — Transcorreu sem tumulto oprimeiro dia de ressarcimento as pes-soas que tiveram jóias roubadas no as-salto a agência de penhores da t aixaEconômica Federal da Rua l uclides deFarias, em Ramos (Zona Norte), namanhã do dia 30 de agosto. Os lesadosestão sendo chamados por ordem alfa-bélica, através de cartas e telegramas.Oito funcionários foram destacados paraexplicar o valor da indenização. Nemtodos estão satisfeitos, como o serralhei-ro Ismael Ribeiro. 5" anos. líder de umgrupo de pessoas inconformadas com abaixa indenização 1 le ficou durante ho-ras r.a porta d 1 agência, tentando con-vencer outros les-ados a náo acenarem oressarcimento e a participarem de reu-

níãò, hoje. para decidir sobre a ação quepretendem mover contra a Cl ICrime — A 15' DP (Gávea) nãoconseguiu identificar o motorista de táxi,branco, assassinado com vários tiros,por dois desconhecidos, ao reagir a as-salto na Rua J J Seabra, Jardim Bo-tànico (Zona Sul), ontem dc madruga-da Moradores que o levaram agonizantepara O Hospital do Inanips da Lagoa,onde morreu, contaram que os crimino-sos fugiram no taxi Gol do homem as-sassinado Os policiais encontraram esta-cíonado nas proximidades o l iai l no,l Qu—4138. de Sérgio Martins Gonçal-ves. que se queixou de que o carro loraroubado na Barra da Tijuca i/ona Sul)por dois morenos, coincidindo tom .1descrição dos matadores do motorista

ATA DA REUNIÀO n* 451 DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOC)AT A,'HORA 31 de agosto de 1989 as 10 horas LOCAL Na sede dacompanhia a Rua Progresso 1 SO. om Blumenau, Santa Calarma CON-VOCAÇÃO Realizada na lorma estatutária MESA OOS TRABALHOSPresidente • Cartas Cufl Zaòroiny Secretario IcoMo Jan ZadrcunyORDEM 00 Dl A Dci»t>eraçAo sot>»e aspectos das Debèntufeb do em«ssào da companhia do sua competência envolvendo a) próximo periodo de »ncitíènc»e da ta»a de juros, b) a ta»a de juros a vigorar para o rctendo penodo c> o piòmio de continuidade a sei paoo DEUBERAÇÕES Foi aprovado por unanimidade, com fundamento nas C.iausuIas VI vn ix o X da Escritura de Emtssèo de Debòntutes da companhiacom a redação que lhe foi dada pelo Instrumento de Aditamento tirmado em 20 17 83 que se acham devidamente inscritos no 1 Oficio doRegistro do Imóveis da Comarca dc Blumenau o seguinte a) o pro.imoperíodo de incidência do ta.a de |uros lera inicio em t de outubro de19B9 e encerrarseà em 1 oeoutubrode 1990 0) para o período deincidência .teima mencionado e aprovado, as debèntures larào tus a ,urosdeO- t/ero por cento) ao ano cl nèo se pagara prèmiodccontmuidadoouseia o mesmo sera de mo por cento para o penodo deincidência acima lixado Competira a Diretoria da Companhia as providèncias necessárias para a concretização das deliberações Nadamais havendo a tratar foi encerrada a reunião o lavrada esto ata ASSiNATURAS Carlos Curt Zadro/ny. Teofilo Jan Üadroíny. Ivo /adrojny.Alfredo Zadrozny e Geri Egon FrischKnecht Esta e copia liei da ata Iavrada no 'rvro n 03 de Mas das Reuniões do Conselho de Adm.ni-,tração as paginas 236 e 237

Tcotilo Jan Zadro/nySecretario

Conselho de AdministraçãoAÇÃOvwd i ag* s

KA.SftO.iAiW V*lO«SArquivada na JUCESC sob o' 423 0001411 7 em OS de setembro det989 Secretário Geial em Exercício • Ma» Joset Heuss Stren/et

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/ hora de crescer e construir

LEILÃO

N° 001/89

SECRETARIA DA REFORMA AGRARIA HECURSOS HÍDRICOS E IRFIIGAÇÀOCOMPANHIA DE ENGENHARIA RURAL DA BAHIA CERBHild.i Emilia de Sou*a Cosia Lima Leiloou» Oficial e Joceval Cosia Lima preposlodevidcimemo autorizados _Local do Leilão Rua Senador Quintino 3200 próximo ao 35' Batalhão de Infantaria do Exército— Feira de Santana BahiaDia 28 de Setembro dc 1989 ás 10 00 horas (quinta-feira)FARAA VENDA DOS SEGUINTES EQUIPAMENTOSVeículos. Sondas Perfuratrtzes. Compressores. Bombas de Lama e Peneiras Vibratórias 14i quatorze) Murcedes Benz Modelo 1113 Chassis Nrs 3440331 20571 33 e 1 54^3J4I3212306732 731 825 3441333312366114 371075 379972 369971 375387 375555

34.113214000007- 3441331237586 1 1 (onze) Mercedes Benz modelo 1313 —Chassis34510212537893 e 546999 3451031 2553772 667722 667148 667565 —34510312577118 406 414 426 691 02 (dois) Mercede/ Benz. modelo 2213 — Chassis Nri3454201 2566899 e 34540312368984 01 f huml Mercede/ Benz. Modelo 608 D Chassis N30830212248736 12 (doze) Chovrollet Modelo D 60 Chassis N > BC 683NPK17116 e22912 BC653NCJ00917 e 0019 9BG565BXEC 000582 598 601 604 608 626 632. e699 03 (ues) Foid. Modelo F-4000 Chassis N" LA7GEB72278 LA7GAJ3224 eLA7GXD44140 05 (cinco) Fiai modelo 147C- Chassis N" 9BD147A0000671409. .50189.751698 884583 870435 03 (três) Fiat. Modelo Panorama — Chassis N"s9BD147A0000639839. 640060 e 739399 01 (hum) Fiat. Modelo Pick-Up ~ Chassis N"9B D147 A0000761 270 PQ (hum) Fiat. Chevrollet. Modelo Veraneio — Chassis N9PGri1460FFC01 1647 02 (duas) sondas rotativas com lerramental de perfuração de povostubulares para água Modelos Wirth BI A e B3A 09 (nove) Sondas Perctissoras com lerramentalde perfuração de poços tubulares para água. modelos Bucyrus. ciclone prominas P' 350 e Juper.01 (hum) Compressor Modelo Atlas Copco XA 120 02 (duas) Bombas de Llama Modelo: Wirth7 1 <1X10 polegadas 02 (duas) Peneiras vibratórias Modelo Mineralmaq— PUS 150FF 1 02(duas) ppreussoras incompletasCONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

A venda será feita por lotes e o pagamento em moeda corrente ou cheque visado ouadministrativo em nome da leiloeira sendo o correspondente a 20% E a comissão da leiloeua 5% ávista no ato e o restante 80% em 48 horas no seu escritório

ICMS e Tributos Lelgais pot conta do arrematante eletuado o recolhimento diretamente noPosto Fiscal do Estado- Prazo para retirada 10 (dez) dias úteis

Visitação dos lotes ocorrerá a partir da publicação deste Edital no horário das 7 30 ás 1 7 00

Informações com a leiloeira Hilda Emitia de Souza Lima — Rua Otávio Mangabeira. 23, JardimCruzeiro Tel 22b 4119 ou Sr Bernardino Matos Rua Senador Quintino 3200 — Feira deSantana tet 223-3433COMISSÃOSIDNEY SOUZA NASCIMENTODOUGLAS MELO LAUARBENEDITO AUGUSTO WENCESLAU GOES

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SECRETARIA PB RECURSOS HÍDRICOS E IRRIGAÇÃO

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?a Edição ? quarta-feira, 13/9/89 o Cidade o 5J UK-ENA-Li VKJ DIVAJIÍJ

o 'Bateau'

na Justiça Três morrem em acidente de trem

cabo, que atuava como auxiliar dc pe- ^ , composição de três correrem muito, quando saem com gciros que trabalham no Centro, mo-. mo. " in^nmntivn n ntraío da estação de Gramacho, com ram em locais distantes (em munici-

Capitão peritodiz que barco*estava lindo'

Durante quatro horas dc interrogató-rio, o eapitão-tenente Glóvis OsvaldoSchons, um dos peritos que fizera.mvistorias no Bateau Mouchc /I . ás ves-peras do naufrágio, na noite de 31 dcdezembro, nuo soube dar detalhes daembarcação, apesar da insistência dojuiz Roberto de Lima e Silva, da 2oAuditoria da Marinha. A certa alturaele declarou que encontrou o barco to-do pintado e lindo".

O cabo Carlos da Silva Ramos, ooutro perito, revelou que o capitão ocoagiu e que pretendia contar tudo aocapitão dos Portos da época, coman-dante Aluisio Romano Moreira. Adian-tou que sofria ameaças do capitãoSchons, inclusive contra sua família:"Ele ligava para minha casa. mandandoque eu confirmasse a versão que ele que-na c avisava que não me preocupasse,porque a Marinha ia abafar tudo .

Esses fatos foram revelados durante^ o Inquérito Policial Militar, instaura-

do para apurar as causas do naulrágio,•- mas só agora os depoimentos são reve-

lados.Schons c acusado dc homicídio cul-

poso, cm conseqüência de atuação nc-gligente e omissa, que teria contribui-do'para o naufrágio, no qual morreram55 pessoas Há dias, o advogado do ca-pitão. l ábio Eracaroli Neves, solicitoudo juiz autorização pára que o acusadovisitasse o Bateau Mouclie IV no Arse-nal de Marinha, mas o pedido foi nega-do.

As vistorias, nos dias 2S (para pror-rogação da vistoria cm seco) c 24 dcdezembro (flutuando), foram feitas pe-lo capitão Schons e pelo cabo Carlosda Silva Ramos, que também respondepelo mesmo crime. Em seu depoinien-to, o capitão disse que prestava itilor-mações que lhe foram passadas pelo

cabo, que atuava como auxiliar de perito.

O juiz quis saber de que parte daperícia o capitão havia participado. Elerespondeu que examinou o convés prin-cipal c, "muito rapidamente", o convéssuperior. Admitiu que nem sequer notoua existência das duas caixas de água, queprovocaram a desestabilização do barco,referindo-se a elas como "dois balcòesi-nhos". Diante da insistência do juiz, ci-tou alguns itens que pouco têm a ver coma segurança da embarcação.

À pressão Sobre o fato de naoter notado que o piso do convés era deconcreto, o capitão explicou que. nocurso para perito, leito na Diretoria dePortos e Costas, não aprendeu a vcrifi-car essas questões dc engenharia. Paracie. tudo que a embarcação tinha esta-va devidamente autorizado pela Mari-nha. ,

Durante o depoimento, o capitao-te-nente procurou transferir quase toda aresponsabilidade pelas perícias ao ca-bo Ramos, dizendo que ele tem maio-res "conhecimentos técnicos". O jtnzleu. então, um bilhete de Schons, diri-gido ao cabo. combinando os termosdos depoimentos dos dois e alertando-opara a importância dc não haver contra-dições. O bilhete está nos autos do pro-cesso c Schons foi punido com dois diasdc prisão pelo Io Distrito Naval, porquebra dc sigilo no 1PM.

Schons disse ao juiz que escreveu obilhete para orientar o cabo Ramosque. segundo ele. "é epiléptico e, quan-do submetido a clima dc tensão, lhe dáum bronco e ele fala coisas nao muitocoerentes". O cabo confirmou, depois,que e realmente epiléptico mas ressal-\ou que isso não interfere cm seu tra-balho.

Ramos ratificou depoimentos ante-riores. quando disse que, nas \ istorias.seu superior ficava tomando guaraná,olhando a documentação c dando or-dens para ele verificar máquinas, colc-tes e extintores. Ele garantiu ha\er con-t.ido 160 coletes, dentro de um armário,e recomendado fossem colocados cm es-caninhos. ao alcance dos passageiros.

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st!m^ - \1

Passageiro acusa

maquinista por

descarrilhamentoO último dos tres vagões do trem

prefixo UDG-15. do ramal de Gra-macho (que serve a municípios dofundo da Baia de Guanabara), des-carrilhou ontem, às 17h57. em frenteaos depósitos de combustível da Re-duc (Refinaria Duque de Caxias), aaproximadamente 500 metros da cs-tação de Campos Eliseos, cm Duquede Caxias (Baixada Fluminense).Trcs passageiros morreram c váriosficaram feridos — um deles, LlissesLima. de 17 anos, teve a perna ampu-tada — e foram atendidos nos Hospi-tais Souza Aguiar (Centro). GetulioVargas (Penha), PAM de Pilar c Hos-pitai de Traumatologia.

JoAo Cerquolra

O trem (uma composição de tresvacòes puxada por uma locomotiva adiesel). deveria ter partido de Grama-cho (Duque de Caxias), com destinoà Guapimirim (Magé), às 17h25, massaiu com atraso, às 17h45. Segundovários passaeeiros, o maquinista Gil-son Eugênio' Pinto vinha em alta vc-locidade, o que teria provocado odescarrilhamento. O Superintendenteda CBTU (Companhia Brasileira deTrens Urbanos), Paulo Munck, naoquis confirmar essa hipótese (excessode velocidade), "por faltar ainda da-dos técnicos", mas admitiu que

"o

mapa de percurso", que mostrava otempo dc apenas dois minutos entreas estações de São Bento e Cam-pos Eliseos (normalmente leva-se cin-co minutos), "pode ajudar muito .

Valdeci Nazarcth Baiense, de 26anos, que trabalha como bombeirohidráulico na T ijuca (Zona Norte doRio), e viajava no segundo vagão,contou que

"e comum os maquinistas

correrem muito, auando saem comatraso da estação de Gramacho, commedo de sofrer agressões por partedos passageiros". Ele disse que

"o

maquinista foi cercado, após o aci-dente, houve o inicio de tumulto, comapedrejamento. mas ele fugiu, auxi-liado por colegas da Rede Ferrovia-ria".

Os primeiros feridos foram socor-ridos cm ambulancias da própria Re-duc e levados para o Hospital GetúlioVargas, na Penha, onde as 22h, JorgeCardoso, pai do servente Martins Al-ves, de 16 anos, soube da morte dofilho, contando, revoltado: "Ele Ira-turou duas pernas, o crânio c o braçodireito que me ajudava a manter mi-nha e a irmã dele de sete anos. Euestava no trem. Ou esse maquinistaestava bêbado ou maluco". Até ofinal da noite, os outros dois mortosnão tinham sido identificados.

Os trens do Ramal de Gramachocostumam circular lotados de passa-

geiros que trabalham no Centro, mo-ram em locais distantes (em municí-pios do fundo da Baia dc Guanabara)c não têm recursos para utilizar outrotipo de condução. Ao contrário dostrens do ramal da Central do Brasil,onde pingentes viajam sobre os va-gões por puro prazer, nas composi-çòcs do ramal de Gramacho os passa-geiros são obrigados a viajarpendurados, por falta de espaço.

Paulo Munck admitiu a precaric-dade da linha," de bitola estreita" edas composições, "com vagões da dé-cada de 30, em péssimo estado deconservação". Ele garantiu aue a CB-TU "esta sensível ao problema, fa-zendo investimentos da ordem deUSS 35 milhões no ramal que atendeao fundo da Baia de Guanabara eespera entregar obras prontas, comtrem elétrico até Saracuruna, no finaldo ano" e assumiu que

"há muitotempo os passageiros reclamam essasmelnorias".

Ladrões fazem refém de 83 anos

Roubo em prédioda Rua do Bispo

preocupa morador

Ciriaco Milagres, de 83 anos. foi le-\ado como refém por dois ladrões, queassaltaram de manhã o apartamentoda médica Rebeca Ashkab Skaba. noEdifício Pérola da Tijuca (Rua do Bis-po, 383. Rio Comprido, na Zona Nortedo Rio) Ele c o Chevettc de seu filhoforam abandonados cm praça próximac os assaltantes fugiram de táxi para oMorro do Cai Cai, 110 mesmo bairro.

O roubo deixou moradores preocu-pados com a segurança c a sindica SueliGomes Linhares mandou consertar a

fechadura do portão da garagem — cs-tava estragada —. por onde os ladrõesentraram no prédio c renderam a me-dica. Fia saia para trabalhar cm seuChevettc dourado, ZG—2X95, tambémabandonado na Rua Santa Alexandri-na, subida do morro

Os ladrões, um preto de aproximada-mente 20 anos, armado de rcNÓlver, cum branco de cerca de 15 anos, desar-mado, chegaram ás 6h30, renderam oporteiro Francisco c a médica. Leva-ram a mulher ao apartamento 301. on-de mora, e renderam também o mandodela. Daniel Albert Skaba. Recolheramuma TV, um videdocassctc Panasonic,dois teclados dc computador, dois rcló-gios c um anel dc ouro e brilhantes.

Deixaram a médica, o mando e aempregada trancados no apartamento

e desceram com os objetos roubadospelo elevador, onde estava uma tneni-na, dc 10 anos. filha do morador PauloMarques, cio apartamento 501 Eles co-locaram tudo no carro da médica mas,na hora dc fugir, foram bloqueados pe-lo Chevettc cm que estava Ciriaco, e ofilho. Os dois esperavam que o porteiroabrisse a porta, mas Francisco tam-bem fora trancado pelos assaltantes.

Um dos ladrões foi ao Chevettc,obrigou o motorista a descer e embar-cou no carro, levando Ciriaco comorefém; o outro fugiu no carro da medi-ca. O prédio assaltado tem oito anda-res, além do phiy-ground, da garagemc do térreo e quatro apartamentos porandar.

Rebeca alegou falta de condiçõespsicológicas c não atendeu os reporte-res; a sindica tentou dc todas as for-mas encobrir o assalto; mas o moradorPaulo Marques contou que sua mu-lher, duas filhas e duas crianças queiriam dc carona para o colégio corre-ram perigo. A mulher eslava no Monzacom uma filha e as duas crianças, es-perando a outra filha, que desceu noelevador junto com os assaltantes. Quan-do a mulher percebeu que eram ladrões,mandou todos se abaixarem no carro,para não serem vistos.

Paulo disse que os ladrões espera-vam na portaria que alguém abrisse aporta c que, ao abandonarem o canoda médica, roubaram a placa, rende-ram um motorista de táxi c o obriga-ram a levá-los ao Morro do Cai Cai.

Busto de

'Meio-Quilo'

é achado

nmr» *» nr:if*.'í IrofíldoPolicia apreende

escultura após

2 anos de busca

sLJ i f.MT-

4¦ % *4 ~

E..r v/ ».Renato Comes guardava o busto, que cm nada lembra o traficante

A policia acabou com "a apoio-

gia do crime" — no entenderde um delegado —. que ha três anossc fazia na Favela do Jacarezinho(Zona Norte do Rio): apreendeu obusto do traficante Paulo Robertodc Moura Lima. o Meio-Quilo,morto em 31 de agosto de 1987,após queda dc helicóptero que foraresgatá-lo da penitenciária MiltonDias Moreira. 0 busto pesa mais de20 quilos e tem cerca dc 50cm dealtura. Mas ou o artista trabalhoumal. ou Meio-Quilo não posou: aobra esta longe dc corresponder aostraços do original.

Em bronze polido e muito bemconservado, o busto foi encontradopelos detetives Carlinhos, Maia eRoberto, da equipe do delegado Jo-sé A mim. da Delegacia de V igilân-cia e Capturas da Zona Norte. Es-tava com Renato V ieira Gomes, 26anos. segundo a policia, gerente deum ponto de venda de drogas da

favela dominada pelo traficanteEdinaldo Soares de Oliveira, o Nal-do. Renato linha um rifle, calibre22. e nega que o busto estivesse comele.

Feito para ser colocado na Praçada Concórdia, principal ponto devenda de drogas do Jacarezinho,que por vontade dos traficantes se-ria batizada com o nome do prole-tor Paulo Roberto de Moura Lima.a escultura chegou a ser levada ápraça duas vezes: cm 31 de agostode SX e 89. quando os traficantesorganizaram festas para manter omito Meio-Quilo. Nesse dia o co-mércio fecha na favela.

O delegado Jorge José MarquesSobrinho vai abrir investigação pa-ra localizar o artista plástico res-ponsávcl pela obra e a fundição.Marques Sobrinho acha que não énada demais alguém fazer um bustopara ter em casa, "mas fizeram paracolocar na Praça da Concórdia, to-do dia 31. É a apologia do crime".

Dois meses depois da morte deMeio-Quilo. o busto já estava nafavela. A divulgação foi feita porum colunista social c os moradores

A íeio-Quilo: homenagem

queriam mostrá-lo a uma equipe doJORNAL DO BRASIL mas. umacontra-ordem, não se sabe de quem— possivelmente do traficante 1 an-do. que controlava o tráfico na fa-vela —, impediu o acesso dos repor-teres ao local.

Os organizadores da homena-gem ao traficante demonstraramque não queriam muitos comentá-rios sobre o assunto antes que oentão prefeito do Rio, SaturninoBraga desse autorização para que o

nome da praça losse trocado pelonome do traficante. A comunicaçãosocial da prefeitura negou por telexa redação que o prefeito tivesse re-cebido qualquer solicitação naquelesentido.

Um busto em bronze e caro seupreço \aria de acordo com o artistaplástico. A obra não é assinada. Elapode levar ate três meses para seracabada. Primeiro se faz a molda-gem da figura em tabatinga, a partirde um retrato do homenageado. Dobarro passa-se a lorma cm gesso,reproduzindo depois cm cera.

O molde cm cera e preenchidocom gesso refratário, com canais dccirculação, e coberto também emgesso. Leva-se ao forno, derrete-se acera, enterra-se o molde de cabeçapara baixo e enche-sc de bronze.Duas horas depois o molde é desen-terrado, o gesso quebrado. O bustopassa então pelo processo dc esme-rilhámento, polimento e escureci-mento do metal. As informaçõesforam prestadas à época pelo eseul-tor Jaime Sampaio, autor da es-cultura de Mane Garrincha, que estana rampa do Maracanã.

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ATA DA REUNIÃO n". 451 DO CONSELHO D€ ADMINISTRAÇÃODATA/HORA 31 do «gosto de 1989. âs 10 horas LOCAL Na sode dacompanhia. .1 Rua Progresso. 1 bO. om Blumenau. Santa Catarina CON-VOCAÇÀO Roalizada na forma estatutária MESA DOS TRABALHOSPresidente Cario» Curt Zadrozny. Secretario • reôlito Jan ZadroznyORDEM DO DIA DeliberaçAo sobre aspectos das Debéntures de emtssAo Uu companhia do sua compotòncia. envolvendo a) prônmo penodo do incidência da ta.a de|uros. bl a ta.a de|uros a vigorar para orelendo período, c) o prómio do continuidade a ser pago DELIBE-RAÇÕE 5 Foi aprovado por unanimidade, com lundamonto nas Clausu •ias VI vil IX o X da Escritura de EmissSo de Debénturos da companhia,com a redaçAo que lhe (OI dada pelo Instrumento de Aditamento firma-do em 20 12 63. que se acham devidamente inscritos no t Oficio doRegistro de Imóve.» da Comarca do Blumenau, o seguinte a) o pto.imoperíodo de incidência da ta.a de luros tera inicio em I' de outubro de1989 e encerrar-te-é em 1" do outubro de 1990 b) para o período deincidência acima mencionado e aprovado, as debèntures lar&o |us a)u-ros de O*.' l/flro por cento) ao ano. cl n»o se pagara prOmiodecontinui-dade ou se|ü. o mesmo serí do /oro por cento, para o período deincidência acima tuado Competirá a Diretoria da Companhia as pro-vidônoas necessárias para a concretização das deliberações Nadamais havendo a tratar loi encerrada a reunião e lavrada esta ata AS5INATURAS Carlos Curt Zadro/ny.Teòfilo Jan ^adroíny. Ivo Zadrozny.Alfredo Zadro/ny e Gert Egon Fnschknecht Esta e copia fiel da ata Iavrado no livro n* 03 de Atas das Reuniões do Conselho do Admires-traçAo as páginas 236 e 237

TeÓMo Jan Zadro/nySecretario

.IA Conselho de AdministraçãoNAS ftCXlAS C*Arquivada na JUCESC sob n 423 0001411.7 em 05 de setembro de19B9 Secretario Geral em E.ercioo Ma. Josef Reuss Sfren/el

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LEILÃO

N° 002/89SECRETARIA DA REFORMA AGRARIA. RECURSOS HÍDRICOS E IRRIGAÇÃOCOMPANHIA DE ENGENHARIA RURAL DA BAHIA — CERBHilda Ernilia do Sou/a Costa Lima — Leiloena Oficial 0 Jocoval Costa Lima pt po

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de esperança na nossamúsica " Alciooe

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\ tentativa de assalto á aeenciaLaranjeiras iio Banco Real (Rua

•i/.i* Laranjeira*. movimentou o•ibairro de Laranjeiras (Zona Sul do Rioije Içíi j funcionários e cliente¦¦ ao pãm-'co I ram LVi '•>

quando uma turma deZronda do 2" BPM (Botafogo), ao passar

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Mauro Nascimento

assaltantes, que saíram da agência comreféns e dando tiros Dois menores forampresos e confessaram terem participadode outro* assaltos, inclusive a farmácias elojas htéricas. entre Laranjeira> e Fia-mengo Participaram do cerco homensdo BPM I Bota fogo I. do 13' BPM(Praça Tiradentes) e da Delegacia de

Roubos e / lírios

SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS E IRRIGAÇÃO >

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Palácio Guanabara ainda é deLeonel Brizola. Apesar de terdeixado o governo fluminense em 15

de março de 19S7. o candidato do PDT àPresidência da República continua sendo opreferido dos servidores do palácio. Empesquisa informal sobre a sucessãopresidencial realizada durante ires dias peloJORNAL 1)0 BRASIL. Brizola venceu noGuanabara com 29.81% dos votos (164) doseleitores que já escolheram seu candidato.Foram ouvidos 50% dos funcionários (aotodo 1.100. segundo a Diretoria de ServiçosGerais). Fernando Collor de Mello, do PRN.ficòu em segundo lugar, com 8% dos votos(44i. O candidato de Moreira. UlvssesGuimarães, teve a preferência de 6% e chegouem terceiro, com 33 votos..O percentual de eleitores indecisos, noentanto, supera o de votos cm Brizola.Seguindo tendência demonstrada pelaspesquisas nacionais de opinião, muitosfuncionários do Guanabara (35%) ainda nãoescolheram seu candidato. A pesquisa nopalácio, incluindo seus anexos, foi feita nosdias 5, 6 e 11 de setembro, em todos osescalões. Foram ouvidos funcionários dalimpeza, guardas, garçons, motoristas,servidores administrativos, assistentes,assessores indiretos e especiais, militares,subsecretários c secretários de estado. Se ofuncionário quisesse se identificar poderia,mas não chegou a 10 o número dos querevelaram seu nome. Com medo de represáliasdo governador, ate indecisos preferiram ficarno anonimato.

Argumentos — O candidato do PC B.Roberto Freire, quase empatou com Ulysses— perdeu por uma diferença de dois \otos —ficando em quarto lugar (5.6° o I Freire e opreferido de muitos guardas do palácio,integrantes da Companhia Independente daPolicia Militar, dividindo votos com BrizolaO candidato comunista também foi bemvotado entre assessores especiais dogovernador e muitos indecisos admitiramestar inclinados a dar-lhe o \ oto em 15 denovembro. "Voto no Freire, mas. se você meidentificar, meu candidato é UlyssesGuimarães", disse uma assessora. (incopessoas disseram que Freire e simpático emerece credibilidade, mas alegam que. porqueele é ateu, não lhe darão o voto.

Os 44 eleitores de Collor justificaram ovoto com ps argumentos habituais: "É umcandidato jovem, tem boas intenções, poderámelhorar a situação do pais";

"E oanti-Brizola, o único que pode derrotá-lo"; "1o que todo mundo está escolhendo" Asadesões a Collor são heterogêneas. Não hou\epredominância de colloristas em nenhumescalão. Fm relação a Brizola, o comentáriomais freqüente era: "Voto porque esse é ohomem. O candidato do PDl obteve a quaseunanimidade entre os garçons e os motoristasdo palácio.

Poucos ficaram constrangidos pelo fato detrabalhar numa casa do PDM B e declararintenção de voto em candidatos de outrospartidos. Quanto a esse aspecto, as reaçõesforam as mais diversas; "O voto édemocrático";'"Eu me sinto orgulhoso devotarem Brizola"; "Votar no candidato desseai? Nem morto!"; "Sou funcionária do estado,não do PMDB"; "No PMDB. nunca mais.você sabe o valor do meu salário?"; "LMysscsnão tem chance, alguém tem que combater oCollor"; "Trabalho aqui. mas sou PT"; "OPMDB é um partido morto".

Os candidatos do PSDB, Mário Covas, edo PL. Guilherme Afif Domingos, dividiramvotos entre funcionários do médio c do altoescalão do governo. Covas, com 5,09%.ganhou por diferença de seis votos de Afil.com 4°o. mas perdeu de Freire por três votos.No prédio da Secretaria de Planejamento,anexo ao Palácio, o índice foi razoável para osdois candidatos. Ao menos 10 pessoasindecisas admitiram votar em Cosas ou Afil

Os piores — Entre os menos votadosestão os candidatos do PT. Luis Inácio Lulada Silva, com 2üo. e do PDS, Paulo Maluf.com (1.72°o. Um funcionário fez questão de seidentificar como eleitor de Lula: "Sou RuiBarbosa Ferreira, assistente da Secretaria dePlanejamento há 20 anos e voto no Lulaporque é o único que pode fazer algumascoisa por esse pais." Não tiveram nenhumvoto os candidatos do PFL. AurelianoChaves, e do PSD, Ronaldo Caiado.Recém-lançado candidato pelo P\. o escritore jornalista Fernando Gabeira teve um xotode uma funcionária do palácio.

"Votei nelepara governador e não vou deixar de votarpara presidente", justificou.

Alegando completa decepção com apolítica. 15 servidores do palácio consultados(2.72%) anularão o voto. "Não darei meuvoto para nenhum deles. São todos iguais.São movidos sempre pelos próprios interessesNunca pensam em melhorar os salários dequem ganha pouco. Tenho uma filha queestuda medicina e estou me acabando paravê-la formada. Ha mais de 20 anos souassistente desse estado e ainda ganho saláriomínimo. Juro. se não tivesse família. dava umtiro na cabeça", desabafou um funcionário,que não quis se identificar. Aumentando amassa dos desiludidos, um velho funcionáriodo palácio, de 73 anos, deu baixa no título deeleitor. E ainda três funcionáriosentrevistados — um deles a irmã dogovernador Moreira Franco — se recusarama votar na pesquisa.

Brizola vence

no Palácio

Guanabara

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JORNAL DO BRASIL

A posição de cada um

Candidato N" de votosBrizola 164 • 29,81Collor 44 8Ulymaea 33 8Freire 31 5,63Covam 28 S,OQAfif 22 4Luta 11 2Msluf 4 Q.72Gabcira 0,18Nuloa 18 2,72Indeclaoi 193 35,08Nio oplnaram Q,54Nao votarA Q,18

Fotos de Fernando LemosEnquête com

550 eleitores

mostm quecandidato do

PDT tem quase?0% das

intenções de

voto. Collor é o

segundo, com

8%, e Ulysses.

o terceiro, com

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Manoel/.inho compara Ülysises u Bismarck, o umticudor díiAlcmiinhi

Garçom prefere

Ulysses, que

julga estadista

Manoel Diniz Valporto. 41 ano», lez oI" grau e e garçom do Palácio Guanabara desde

o tempo em que Chagas Freitas era o governa-dor Sempre calado, raramente sorrindo, Wi/-mH'l:inhó. como e conhecido pelos colegas,votará em Ulvsses Guimarães, candidato doPMDB a Presidência. Ele garante que não estaquerendo agradar ao governador e afirma quesua escolha se baseia em uma convicção "()Hrasil precisa de um estadista como Ulysses.assim como a Alemanha do século passadoprecisou de Bismarck. que foi o estadista queunificou o pais", disse, contando que do poucode leu sobre história, percebeu que

"o paisprecisa de homens experientes" O garçom scinteressou pela história da Alemanha quandoganhou uma revista da embaixada daquelepaís.

Ao justificar seu voto em t lvsses Guima-ràes. \ltmoel:inh<> lembrou mais dois nomes a.ihistória brasileira o escritor e político Rui Bar-bosa e o Barão do Rio Branco, estadista e dí-plomata.

"Como e possível as pessoas esquece-rem Rui Barbosa, que disse que o pais não e umso. mas um todo. e que os políticos que levamvantagem so dão prejuízos ao povo? . questio-nou. acrescentando: "Voto em l lvsses por-que penso que ele sc baseou no Rui para poderser um estadista Mivunliinho leu sobre RuiBarbosa em um loto de educaçao moral e civícaque comprou há alguns anos no prédio ane-u> ao palácio, onde funciona a Secretaria dePlanejamento. 1 lá que o garçom trabalhaatualmente, servindo ao gabinete do secretarioMarcello Avcrbug.

Sobre o Barão do Rio Branco, \lüiwel:inht>lez um verdadeiro discurso sobre a diplomaciausada pelo Barão para expandir os limites doHiasil "Ele não precisou us.ir a força, comoBismarck usou. mas conseguiu ser um grandeestadista l lvsses. se e de lato um estadista, terad* mostrar que tcyi uma visão mais ampla do-,problemas e ser um diplomata

Juiro mio teme perder emprego

Dos brizolistas,

somente dois

se identificam

Dos I<>4 funcionários do Palácio Guanabaraque declararam a intenção de votar em Brizola.apenas dois se identificaram. Os dois trabalhamno prédio anexo ao palácio e fizeram questão dedar o nome porque acreditam no direito demo-crático de escolher seu candidato, mesmo quenão seja o mesmo do chefe deles — o gover-nador Jairo Rezende da Silva, de 2. anos. eJoset Bastos, de 50. são funcionários da Divisão

I inanceira do Gabinete C ivil.Scr\ idores estatutários, ele há oito anos e ela

há 30, Jairoe Joset posaram para fotos e deramseus nomes, contra a opinião dos colegas, mui-tos também eleitores de Brizola. mas que prefe-riram o anonimato "Você vai perder o empre-t:o. v ,n ser perseguido", insistia uma moça. queadmitiu que J.nro. de fato. e o mais corajoso daseção "1 u sou funcionário do estado, trabalho,e creio que o voto e democrático. Com todorespeito, ine sinto orgulhoso em declarar meuvoto ao Brizola". respondeu Jairò

Joset, que lia oito anos está cedida ao pala-cio pelo Tribunal de Contas, não se conteve aoexplicar porque votará no antecessor de Morei-ia I ranço: "Ru amo o Brizola e o meu voto èdele " Afirmou que Brizola foi muito bom paraos funcionários públicos e. na época dele. osplanos salariais eutavam perdas grandes comoas de hoje.

I in.i outra funcionária do palácio tambémdeclarou que votaria em Brizola e chegou a serfotografada I loras depois, porém, voltou atráse pediu que não tosse identificada. "Lu mesinto triste por isso. Gostaria de poder exercer ademocracia neste pais. mas talvez ela ainda nãoexista I ui aconselhada pelos colegas a não meidentificar, porque poderia me prejudicar, comoquase aconteceu uma vez. Confio nas propostasdo ex-governador Brizola, principalmente nasda educação. Não acredito que haverá represa-lias aqui. mas é melhor nao arriscar.

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Rio de Janeiro - - Quarta-feira, 13 de setembro de 1989<Q —————i

Um novo Béj art: polêmico

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0 programaJ-*r o gr a. íii a. I,amanha, sexta e sábado,às 21h:Extratos de 1789... et nous.música, de Bethoveen.Patrice Chéreaa Laracontrc dc Mishima etd'Eva Pcrón. música deRichard Wagner.A forcc dc partir, jc suisrestâ chez moi. músicaGustav Mnhler.Piaf, canções de EdithPiaf.Programa II,dias 19, 20 e 21, às 21h:Dionysios, música deHadjidakis.A forcc de partir. Mahler.Prèlude de Vaprès-midid'un faune, música ClaudeDebussy.Et valse, música MaúriceRavel.L'oiscau de feu. músicaIgor StravinskyPrograma III,vesperal dia 17, 18h:Trais ótudes pourAlciandcr. músicatradicional africana.Cantiquc. músicatradicional judaica.Vie et mort d'unemarionette humaine,música tradicionaljaponesa.Lr sacrc du printemps,música Igor Strtavinsky.

William Dupont

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Maurice Béjart traz ao Rio o seu

balé em que a estética é social

Cleiisn Maria

tk NTES mesmo de colocar no palco seuJjL Béjart Ballet Lausanne. que estréia sete

A Ai récitas cariocas e uma turnê por seiscapitais brasileiras, amanhft no Teatro Munci-pai, o coreógrafo Maurice Béjart, um dos gran-des criadores deste século, põeseu bloco na rua. Com muita ca-tegoria. é claro. Na suite presi-dencial do hotel Glória, onde es-tá instalado desde a manhíl deontem, deu a primeira mostra deseu temperamento polêmico ede suas idéias Inquietarites: "AAmérica do Norte foi por muitosanos a porta do modernismo. Háalgum tempo, porém, não sepassa nada naquele pais. A vidaartística americana acabou há15 anos."

Mas o sangue marselhès su-portou bem o desembarque, ás7h25 da manhá. no Aeroporto In-ternacional do Galefto, ondechegou com 80 integrantes desua companhia, entre eles fiObailarinos e mais 10 toneladas decenários e figurinos. Nesta suaquarta visita ao Brasil — as trêsúltimas por conta do empresárioDante Viggiani — Maurice Bé-jart mostrou-se bem humorado,os olhos azuis brilhando muito,apesar do cansaço pelo vôo que otrouxe de Zurique. Negociou,com paciência zen, os pedidos deentrevista que seriam realiza-das mais tarde no hotel, fez fo-tos ao lado de sua bailarina bra-sileira Jánia Batista (há trêsanos em sua companhia), sem-pre crivado pela curiosidade tiospassageiros de outro vôo. quechegavam de Luanda. e de sono-lentos guias turísticos que nâoconseguiam ligar o rosto daque-le sessentílo de barbas e cabelosmeio grisalhos a nenhum astrode cinema. "Ah, é o Malríce Bé-jart, repetiam alguns, provável-mente convencidos de que se tratava de umcraque aposentado do Olimpique de Marselha. Ocoréografo nílo se queixou. Nem mesmo quando,depois disso tudo, ainda leve de esperar pelomotorista contratado pela produçào. que falavafrancês mas nào se encontrava em seu posto nahora do desembarque.

Na suite do Hotel Glória, camiseta, calças emeias azul marinho, pés cruzados sobre o esto-famento da poltrona, Béjart falou resumida-mente do inicio da carreira de coreógrafo (1955com Symphonie pour uri hornmrne seul) e riacrlaçào (1960) do Ballet do Século XX. que em1987 transferiu-se para a Suíça e mudou o nomepara Béjart Ballet Lausanne. "Nilo há cortes navida, mas uma renovaçáo permanente e contí-nua." Béjart apresenta nesta turnê brasileiratrês programas diferentes, reunindo desde suascriações já celebrizadas <.Le sacre du printempse L'o isca u de feu) até a novíssima suíte 1789...etnous, com música de Bethoveen e criada espe-cialmente para o bicentenário da RevoluçãoFrancesa. É a primeira vez que se apresenta obalé, depois da estréia no Grand Palais de Paris.Béjart fez, praticamente, uma versáo nova paraessa obra. Atjui será mostrada de forma maisabstrata, mantendo apenas a música de Betho-veen e as palavras de Robespierre. "É mais abs-trato e mais forte. " E engatilha: "Os francesesnilo sabem a importância de Robespierre naRevoluçílo. Todas as coisas boas silo atribuídasaos outros, todas as más a ele. Nílo há em Parisuma praça chamada Robespierre. um homemmuito mais moderno que sua época", defendeBéjart.

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Vie et mort d'unem a r i o n n e 11 e h u m a n i n e,com Jorge Donn, c4 tuna

das coreografias queMaurice Béjart traz nessa

quarta visita ao Brasil

Enquanto puxa insistentemente as bordasdas meias, sem preocupar-se com os pés semsapatos, Béjart nào demonstra a mesma intimi-dade ao falar da sua vida pessoal. Por exemplo,sobre a conversão ao islamismo. Diante da per-gunta, o olhar severo desmente o meio sorriso eele corta: "Nào dá para falar sobre isso em duas

palavras. Pertence à minha inti-midade ". Da mesma maneiranáo é prolixo ao falar de suasmemórias. Em uma antiga en-trevista. o coreógrafo expunhaclaramente seu desprezo pelopassado. "O passado está morto,é perda de tempo falar dele. To-dos estáo mortos, meu pai < o fi -lósofo francês Gaston Berger),minha màe. meus balés antigos.E se um dia puder arrancar meupassado, jogo fora. Nào posso,verdadeiramente, falar sobreele, porque é um vazio." Na ma-nhá de 32 graus, na suíte do Gló-ria (a mesma que foi especial-mente reformada para receber opresidente Sarney). Béjart é me-nos cético e mais hlasô; "O quese passa é que eu simplesmenteesqueço o passado. Meu persona-gem nào me interessa. Há artis-tas que se amam, outros que seodeiam. A mim só interessa meutrabalho com meus companhei-ros

Este, sem dúvida, é seu temapreferido. Maurice Béjart se ale-gra ao repetir, mais uma vez,que o objeto de todos seus baléssào os bailarinos da companhia.O que será, entfto para ele, umverdadeiro bailarino? "Náo sepode pedir a um homem que digao que é uma mulher guapa (bo-nita). Uma mulher pode ser rui-va. morena, loura e bonita. Umabailarina pode ser abstrata, ou-tra mais técnica. O importanteé o equilíbrio entre a técnica docorpo e a capacidade espiritu-ral." Mas há uma característicaque ele náo suporta: "O manei-

rismo." Para Béjart. a dança só está morta nosEstados Unidos. "Atualmente, a América é umpaís completamente atrasado. Os grandes musi-cais estào em Londres; as companhias de dançaestAo na Holanda, Suécia, Alemanha ... NovaIorque é um deserto artístico "

O balé de Béjart já fez oito temporadas nosEstados Unidos. Todas elas geraram constesta-ções. polêmicas e defesas ardorosas. A ponto de,no final da década de 70. numa dessas apresenta-ções, ter sido crucificado por críticos mais pu-ristas que nào aceitavam os símbolos, mitos eritos que Béjart redescobria no palco. O públicomais jovem foi para a rua em passeata bradan-do: "Se isto náo é dança, náo importa, é distoque nós gostamos". O coreógrafo diz que a men-talidade dos "dirigentes" da imprensa norte-a-mericana só aceita a dança puramente estética,sem preocupaçáo social". E isso, decididamen-te, nào faz parte do repertório de Maurice Bé-jart. "Estamos num mundo difícil, sempre nosvemos diante de problemas quanto a dançar ounào dançar em determinados países Ano passa-do tivemos um convite para apresentações emJerusalém. Pensei nos meninos palestinos,"Mas o balé de Béjart dançou em Israel, apesar daIntifada. "È sempre melhor ir", conclui Mauri-ce Béjart. "Se se quiser dançar apenas em paísesonde há justiça social, nào se vai a lugar al-Kum."

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2 o CADERNO B o quarta-feira, 13/9/89 JORNAL, DO BRASILco

A boa saúde dos musicais

Apesar da crise, eles atraem

o público e continuam nos planos

Pedro l i ii oco

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XMIIIitBTVíWi .Beth Goulart faz na montagem de Cabaret opapel que, no cinema, foi de Lisa Minelli

BACH

na SALA

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The New York Bach

Festival Orchestra

Sala

Cecília Meireles

4? FEIRA, 13 DE SETEMBRO, ÀS 21 H

Concerto para violino, flauta c ohoê cm rc menor, BW \ 106?Sonata para violino e cravo em mi maior, BW \ 1016

Concerto para violino e oboe em do menor, BV> \ 1060Concerto para violino em mi maior, BWY 1012

6J FEIRA, 15 DE SETEMBRO, ÀS 21 H

Concerto de Brandemburgo n? 5 cm ré maior, BWV 1050Sonata para \iolino solo cm dó maior, BW V 1005

Concerto para violino em lá maior, BW V IfuiConcerto para dois violinos em rc menor, BWV 1043

Ingressos a venda na bilheteria da Sala Cecília Meireles

platéia Inferior Platéia SuperiorNOS 75.00 NC/-S <0.00

Cowmo do Estado do Rio de Janeiro • Secretaria de Educacio e Cultura

Realização'U

PromoçãoJOHN AL DO HRASIL

•ZMNèêGM II «IM IIli' iiw i % . ^Viralats.mascom pedigree,musical deCarlota Portela livremente

inspirado etn Cats, tem atraído bom público ao V illa-Lobos

André DurAo

Lilian, Sheila e Dill cantam, dançam e representam comose fossem uma multidão em Loja dos horrores

A garra

do trio

elétrico

TODO musical que Bo preza

tem um número do pessoasem seu elenco capaz do assustar omais arrojado dos produtores. Omusical Loja dos horrores, 110 entanto, vem atraindo o público emsua temporada carioca com umasoluçAo econômica: Sheila Matos,Dill Costa e Lilian Valeska sAoapenas três artistas, mas cantam,dançam e representam como sefossem nove. Inseparáveis no pai-co, elas costuram todas as cenas doespetáculo. Trocam de roupa deacordo com cada momento, fazemvozes de fundo para os atores prln-cipais e solam em momentos lm-portantes do musical.

"Nós também somos protago-nistas da peça", exulta Dill, 3-1anoB. ex-campeA brasileira de atle-tlsmo. "Descobri o teatro em 77.quando iniciei a faculdade do edu-caçAo fiaica, e comecei a trocar aminha carreira de corredora peladança p pela interpretação", con-tlnua. Professora de oducaçAo flsl-ca de manhA e atriz á noite. Dill foi

um dos menestréls de OswaldoMontonegro em 82 e a portorlquo-nha Diana Moraes de Chorus Uneem 85 Antes de passar no testepara l.oja dos horrores, ela partícipou dos elencos dos musicais Cor-sário do rei. do Augusto Hoal. A/i.1.1Banana. de Wolf Mala. o EstrelaDulva. com Márilia Pôr».

Sheila Matos, HO anos, enfren-tou tantos testes quanto sua cole-ga Dill Passou por alguns Impor-tantos, quando integrou os elencosde Evita, em 82. o Thcalro MusicalBrasileiro, em 85. "No ano passadoconsegui um papel em SplishSplash, mas o perdi por causa deuma pneumonia", lamenta Shoi-la O trio elétrii o da Laja dos hvr-rorrs se completa com Lilian Valeska. 20 anos. orn seu primeiropapel profissional. Lilian aprendeucanto como nos bons tempos dogospel americano. "Aprendi a can-tar com meus pais, quo eram docoral dos concertos para a juven-tiide. o canto até hoje no coral daIgreja presbiteriana da Penha",conta.

Com o espaço conquistado 110musical dc Wolf Maia. as trêsaguardam o reconhecimento pro-fissional através de convites paranovos trabalhos. "Estou há 10 anosfazendo testes para trabalhar, gos-taria que reconhecessem minhacapacidade, gostaria que me convi-dassem para trabalhar um dia",avisa Dill Costa. < I' T.)

IZEM que o humor cresce em¦ ¦ tempos de crise. Mas os brasi-

JL# leiros depressivos, que achamque o país hílo tem jeito, costumamtrocar rapidamente o riso de seus pro-blemas pelo choro irrefreado. Para es-tes é aconselhável a ida a um dosmusicais arejados que estilo em car-taz nos teatros cariocas. Splishsplash e Loja dos horrores, ambos dl-rigidos por Wolf Maia. ou Vi ralais,mas com pedigree, de Carlota Portela,atraem pela distância divertida quemantém da realidade. O compareci-mento do público e a Intenção de semontar novos musicais indicam que.apesar de seu custo, estes espetáculostambém crescem em tempos de crise.

"O momento é de contar históriasmusicalmente, fazer uma mescla dealegria e música, porque as tragédiasacontecem na realidade o tempo in-teiro", diagnostica o diretor teatralAtílio Riecó. Em nome da alegria, eleprega uma volta "ao romantismoanos 60" e explica como tomar estecaminho: "Vou montar El vis em no-vembro, um musical, para contar olado bom do ídolo, que o lado ruimtodo mundo já conhece." Para inter-pretar Elvis, Atílio Riccó promoteninguém menos que Jerry Adriani.

Flávio Marinho, responsável pelostextos de Noviças Rebeldes. Splishsplash e Loja dos horrores, acreditanos musicais, mas nAo na necessidadede crise para que eles se desenvolvam."Os anos 70 foram uma década som-bria. reprimida, patrulhada, o humore a música foram banidos, ninguémpodia ter senso de humor", lembra.Para Marinho, a abertura tambémaconteceu no teatro."Toda voz que aparece um musicaldizem quo é um retorno, eu considera-ria retorno a apartçAo de 100 musl-cais", resmunga Jorge Takla. Ele é odiretor de Cabaret — com Beth Gou-lart o Díogo Vilela versAo paulistada peça quo virou filme estrelado porLlza Minelli. O diretor de Cabaretdescobriu hoje que é "impossível secontratar 30 atores, uma orquestra eviabilizar o espetáculo apenas com osganhos de bilheteria". Para montar apeça — o elenco ainda está ensaiando—-. Jorge Takla ganhou o patrocínioda empresa de cosméticos Davene.

Os 21 atores de Cabaret vém en-sainndo desde janeiro e já tiveram atéhoje 600 horas de aulas de canto o voz.Os 200 figurinos do espetáculo foramfeitos com 1.500 metros de pano, sendo600 metros de seda pura. Jorge TaklanAo diz quanto vale o seu espetáculo,mas rido vai ser pouco. A Loja doshorrores, com sua plantinha importa-da dos EUA e microfones multidlre-cíonaís. custou USS ÍK) mil."Nilo adianta, ninguém fica ricofazendo musical", garante CláudiaRala, produtora de Splish splash o/.o/ci dos horrores Ela jura que niloprocura retorno financeiro nos musi-cais e diz quo gostaria de "ser lembra-da como uma das incentivadoras dos-te gênero"."Trazer um musical como o Catspara cá é difícil, nflo temos estrutura,ainda estamos tentando fazer musl-cais", admite La Raia. "Nos faltatreino, nAo capacidade, nossa apare-lhagem de som é precária, nossa es-trutura cenotécnlca também", conti-nua, antes de concluir que "aindatemos que copiar os americanos".

O diretor Wolf Mala endossa as la-nieutaçOos de Cláudia Raia. "Nilo te-mos tradição, é difícil encontrar contra-rogras. maquinístas o atécarpinteiros com experiência nestetipo de espetáculo", conta Wolf."Existe um equipamento sofisticadode som e de luz para shows. mas paraespetáculos teatrais nâo existe", continua. Além da falta de estrutura, odiretor reclama do preconceito con-tra musicais. "No ano passado fui pre-miado por Meu querido mentiroso.uma peça gostosa, mas que foi feitacom dois atores e em 15 dias. Splish

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Diogo Vilela representaum papel duplo em Cabaret

splash. no entanto, levou quatro me-,sos para ser montado, envolveu 2;\atores, 20 técnicos o nAo foi lembrada", dispara.

Enquanto discutem se os musicaisjestilo do volta, ou nAo. os profissionais:do teatro continuam a produzir. Piávlo Marinho vai traduzir Sweet chc ;rity — peça que virou filme de BobjFosse, estrelado por Shlrley McLainejem 68— para uma versAo musical cju• ¦;será estrelada nos teatros brasileiros!por Cláudia Rala. Os direitos da peç.iiforam comprados por Wolf Maia. quejtambém pretende montar From liei ,lirn to Broadway, espetáculo sobre aivida de Kurt Weil.

Além de traduzir Sweet chântv.Marinho escreveu e dirigiu Entre oilouro e a morena, uma colagem deiespetáculos da Broadway que será en-cenada por Tina Ferreira o TadeuiAguiar. Para as atrizes Liane MaiaJSílvia Massari o Dudu Moraes, FlávioMarinho fez Radio girls, uma peça nosmoldes de um programa de rádio, commúsicas dos anos 60. Na mesma linh.ilnfanto-juvenll de Splish splash. Alexandre Frota pretende montar em ou jtubro, com Oswaldo Montenegro. um[musical ainda sem nome definido.|além de Swing, um musical funk.

Na década de 20. o ator e cantor-Vicente Celestino costumava excui ;sionar pelo Brasil apresentando op«' ;retas com orquestra e grande elenco.;.Naquele tempo, no entanto, hiperin-jflaçAo e patrocínio nAo preocupavam]os artistas. Sobrou desta época o rn.teresse do público por espetáculos tfüejnos façam esquecer dos boeings e fo-igos de artifício que caem nos lugareserrados.

S !

Pat & Billy reconstruídos^

Helena Carime

LONDRES

- Faz sua rentrée nastelas mais um filme recém-sai-do do salAo do recauchutagem

da indústria cinematográfica. Destavez é um cult do gênero faroeste. Umzeloso vendedor da dlvisAo de clássi-cos do estúdio MGM descobriu nosarquivos da produtora o negativo doque seria a versAo autorizada por SamPeckínpah de seu Pat Garrct & BillyThe Kid. Relançado no Instituto deArtes Contemporâneas de Londres, ofilme vem agora acrescido de cenasvitais e remontado do acordo com oscortes determinados pelo autor

O diretor americano Sam Peckln-pah, morto em 198-1 aos 58 anos, nuncateve uma relaçAo pacífica com os pro-dutores. Filmes como Meu ódio serásua herança. .1 mesa do diabo e Jura-mento de vingança sofreram drástl-cas reduções e renderam muito bate-boca. Pai Garret & Billy The Kid nAoescapou á regra Como resultado dasbrigas do diretor com a MGM e com oIntransigente produtor James Au-brey. a versAo lançada em 1973 chegouao público reduzida em 15 minutos erejeitada por Peckinpah. Com razAo,descobre-se a verdade

Nenhuma das cenas recuperadascontém o Billy The Kid interpretadopor Krls Kristofferson. Em grandeparte elas lançam luz Bobre o persona-gem do xerife Garret (um inspiradoJames Coburn). O filme agora começae termina com a morte de Garret jávelho, 28 anos depois de ele ter dadocabo do ex-amigo em troca de umabolada. Ele é morto pelos mesmos su

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V *

O perfil do xerife Pat Garret. interpretado por James Coburn, emais elaborado na nova versão de Pat Garret & Billy The Kid

jeitos que o contratam para eliminarBilly. A narrativa circular ganha assim um contorno de ironia fatalísta.

A mudança nAo tirou o impacto daabertura, pelo contrário. A Imagemde Garret em proto-e-branco caindoda charrete em cá mera lenta ganhaforça ao ser intercalada com a cenaque anteriormente iniciava o filme:aquela em que Billy e seu bando apa-recem praticando tiro ao alvo em galinhas enterradas até o pescoço Aremontagem cria a sensaçfto de queGarret atira nele mesmo.

Quinze minutos a mais de proJeçAoforam suficientes para trazer á tonanuances da obsessiva persegutçAo deBilly The Kid por Pat Garret atravésdo Oeste americano. O espectadoragora testemunha um breve e tensoencontro do xerife com o lodo-podero-so fazendeiro Chisum iBarr.v Sulli-vam, a quem mais incomodava a pre-sença de Billy nas terras do NovoMéxico. E vê também reforçada a fal-ta de entusiasmo com que Garretcumpre a mlssAo para a qual foi con-tratado.

Pat Garret apresenta um perfil

mais humano — inclusive faz retercia a uma esposa, o que nAo exjstia Mg-vorsáo da MGM. A cena em quétorfr*"rava uma prostituta para desCbbBonde está escondido Billy The Kid foi,suprimida. A InformaçAo é arrancada]de três velhos mineiros pelo ajudante jpslcopata Poe (Bub Taylor). que éiquem no final das contas arma a cila ,da para o velho Pat. Alguns segundos;a mais na atual versAo váo para ojpróprio Peckinpah. que aparece numa.das últimas seqüências, no papel dc,um emblemático fazedor do caJxAo. ]

Se alguém saiu perdendo com as ialteraçóes foi Bob Dylan, que inter !preta um gaiato bandoleiro existencíalista e assina também as musicas ¦do filme. Em Knock. knock. knôckin •on heuven s door, que pontua a mortedo xerife Baker, a voz anasalada de jDylan nAo soa mais Apenas a melo- <dia foi mantida — o que em outros ¦tempos poderia ter aplacado a fúria .de Jerry Fleldlng. O compositor, cola ;borador constante do diretor Peckin jpah e convidado a fazer a direção 11111 1sical do filme, simplesmente pediu as ]contas quando soube que a música do ]

Pat Garrei .£• Billy The Kid pode 1nAo ser o melhor trabalho de Sam 1Peckinpah. nem uma obra-prima dofaroeste, mas é um filme que 16 anORdepois de seu primeiro lançamento")ainda mantém o charme. O tratamen-!to plástico e o requinte com que Pec-1kinpah revestia as cenas de violência iainda sAo impactantes. Com esle re '

lançamento, os fAs do gênero e os cultuadores do filme constatam que odiretor, melhor do que ninguém, sn-bla o que estava fazendo.

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quarta-feira, 13/9/89 o CADERNO B o 3JORNAL DO BRASIL

Contra-ataqueíf • O presidente José Sarney receberá.

na segunda-feira em Brasília o alto-'comando do Ibope, apenas para seinformar sobre novos números, ten-dências e projeções da campanhaeleitoral para a sua sucessão.

* * #Ao mesmo tempo, Sarney já come-

çou a cuidar das respostas que dará.pela TV Globo, a todos os ataquesque sofreu na série de programasPalanque Eletrônico.

Já solicitou à emissora tempo iden-tico ao dos candidatos para não dei-xar sem resposta nenhuma critica.

EsticadaA viagem do presidente José Sar-

ney aos Estados Unidos nâo se limita-rá a Nova Iorque.

Sarney irá também a Chicago.¦ ¦ ¦

Linha duraPclà, qur almoçou ontem no Rio'?,

nào está nada satisfeito com as puni-ções distribuídas pela Fifa no affairdo jogo Brasil t Chile.

O craque acha que a entidade ain-da es(d devendo uma suspensão deum ano cio goleiro Rojas, quando mo-nos para jnoralizar o futebol viun-dial.

Deixando impune o goleiro, o fute-boi. segundo P.elè, corre o risco devirar um circo.

Bom negócioVai virar filme uma dns obras-pri-

mas de Gabriel Garcia Marquei. Amorem Tempo de Cólera.

Gabo. como o chamam os Íntimosesta negociando os direitos de filma-gem da obra com um grupo america-no por 3 milhões de dólares.

Fia em livro

Além do velho Partidão, o jor-nalista Ivan Alves, sepultado há diascom a presença de vários velhos com-panheiros. entro elos o candidato Ko-berto Freire, tinha uma outra grandepaixão: o Clube de Regatas do Fia-mengo.

Tanto assim <)iie deixou pronti-nha. em livro, a história do clube

0 livro, que já está até compostona Gráfica Europa, dos irmãos Ale-xandre e .Inrpo Sávio, é tão minuciosoque enumera todos os jogos do Ma-mengo (os oficiais) até 1987, comescaíação dos times c o nome comple-to de todos os jogadores que passa-1ram pelo clube, além do que é umagradável registro da p&Vite hisloíI'C do Rio o do Brasil neste século.

• « *F.m vr7. de vender titulares da Se-

leçáo, a atual diretoria do clube ru-bro-negro bem que poderia cuidar dearranjar um patrocinador que impedisse a perda do projeto de Ivan.

Sucesso0 filme Batman,

com estréia no Brasiljá confirmada para odia 26 de outubro, con-tinua a sua fulgurantecarreira.

A bilheteria já ba-teu, só nos EstadosUnidos, 300 milhões dedólares.

* * •Uma curiosidade: o

Batman em cartaz,para evitar interpreta-ções maficiosas, dis-pensa a presença doRobin, que não é se-quer citado no filme.

Robin só entrará emcena no Batman II,cuja filmagem, diantedn sucesso da primeiraversão, já é certa.

¦ ¦ ¦

A trabalhoA apresentadora He-

be Camargo esta naUnido Soviética, paraonde embarcou comuma equipe do SBT

Se tudo der certo,trará na bagagem d"volta uma entrevistacom a primeirtt-damasoviética, R&isa Gorba-chev.

¦ ¦ ¦

Quem vaiQuem está louco pa-

ra saber a quantas ar.dam as eleições n oBrasil é o Sr HcnryKissinger, que desem-barca rei no Rio logo emseguida ao dia 1.5 denovembro.

Muito rtn breve, porém. terá a curiosidadisatisfeita.

Está indo ao seu en-contro em Sova Iorqueo senador RobertoCampos. • • •

De quebra, n ei- ministro brasileiro farouma conferência naface University sobreperspectivas da Améri-ca Latina: a DécadaPerdida.

E mal paga.

A jatoA Vasp. controlada pelo governo

paulista, nfto está brincando nessaquestflo de utilizar jatos na ponte aé-rea Rio-Sâo Paulo.

A empresa, que já realizou testesde aterrissagem e decolagem no aero-porto Santos Dumont com um jato737, aguarda apenas um parecer téc-nico da Boeing favorável ao nível desegurança da pista.* » *

A Varig é contra a idéia com umargumento da maior objetividade: apista do Santos Dumont é considera-da curta e com o pouso de jatos ali aInfraero poderá se sentir á vontadepara adiar indefinidamente as obrasde extensão reivindicadas pelas com-panhlas aéreas. * « *

Em tempo: na atual pista do San-tos Dumont. jatos com carga comple-ta n.lo podem de forma alguma operarcm dias de chuva.

EncalheUm amigo desta coluna entrou nodomingo na Casa dos Sabores atrásde vinhos e pediu a relaçAo dasmarcas disponíveis.

Foi-lhe oferecido algumas garra-fas do Concha y Toro. seguindo-se areaçfto:— Vinho chileno, nem pensar« • •

O Toro foi pro brejo.

¦ ¦ ¦

Búzios em alta

F.stá em Búzios a equipe da revistaL Officicl. que vai preparar umagrande reportagem de moda para aedição de novembro, tendo a cidade— o em especial o Nas Rocas (hibHotel — como décor.

São cineo modelos, três fotógrafos,produtores do moda. maquiadoresetc.

A revista teni reservadas para areportagem nada menos que 10 pági-nas.

Boca de esperao hiC shoi James Sherwpod. novo

dono do Copacabana Palace. almoça-va ontem no Bife de Ouro, cercadode assessores, com o embaixador Má-rio Glbsori Barboza.

Nilo será surpresa se o ex-chance-ter vier a ocupar um cargo de expi es-sflo na nova administração do hotel

Zózimo

CandidatoNAo é apenas a sele-

çfto de futebol do Chileque se inscrevera anoque vem ao Oscar deefeitos especiais.

O goleiro Rojastambém é candidato a

j üm prêmio.0 Mollôre.

GlorinhaSued e

Adelaidede Castro

emsociedade {

Fotos de Rubem_M£nlgifa.

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Naroda-vivàdos salõesdo Rio, a

e m b a i -xatrizJúlia

GibsonBarboza

comM ir tia

Gallotti eSilvinha

Fraga

De arrepiarO ministro Mailson da Xóbrega

tem nas meios desde ontem um docu-mento assustador

Um levantamento de a quantasonda a sonegação fiscal no paisalgo em torno dos 22 bilhões de dola-n s ano. devidos ao Imposto de Ren-da. I}'1. ICM e congêneres.

Se tivesse cabelos, o ministro esta-rui com eles cm pC.

IndicadorSe. depender do fían-

eo Central, a inflaçãoeste més cai.

O BC entra cm grevehoje.

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Quem circula0 Circula no momentoem São Paulo, a con vi-te do diretor HectorBabcnco, o cineastafrancês Jea n - Clnudefarriére9 Para quem não selembra, Carrière era oroteirista predileto deI.uis Itunuel.

TC

Bom de papoO secrntário-pat ticular da presidência da Kepu-

blica. Augusto MaraigAo. almoça hoje no Recifecom o governador Mt&ruel Arrows

Depois, volta a Brasília pura loiro em seguidatomar o avnlo para c onversas com os governadores.0rost«8Quôrcm, Álvaro Dias e P< !: lv

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Reta final •

Está entrando nareta fmal o proces-sn de suspensão daintervenção do gover-no federal na Trans-brn%il

Consideram as au-toridades aeronáutí-í as que o saneamento

da empresa está quasi: concluído e que iidevolução da Trans-b>as:l a seus donos ra dei i âo ifiuis come-nu nte nu momento.9 Estuda-se agora nmelhor forma de fa^é

Por um, trizEntrevistado pela BBC, o candidato

ao PCB. Roberto Freire, explicou apopularidade do seu adversário Fer-nandò Collor de Mello dizendo que "a

maior parcela de seus votos vem dapopulação mais desorganizada."

Por "população mais desorganiza-da" entenda-se, segundo os institutosde pesquisa, até agora, cerca de 45°ndas intenções de voto.9> Só falta Freire dizer que o povo bra-sileiro não sabe votar.

RODA-VIVAO ex-ministro João Sayad dará um

pulo amanhã no Rio para fazer uma con-ferêncla na Câmara de Comércio Ameri-cana. Estará de volta a São Paulo a tempode festejar o aniversário da mulher, Co-sette Alves.

F.stá vindo por ai ri chcf Paul Boeuse.Aterrissará no Rio no dia 11 de dezem-tiro para orquestrar uma semana gas-tronòmica no Móridien.

Não foi comprado mas está apenasalugado por Roberto Shorto o aparta- •mento que pertenceu a Othonzinho Be-rardo.

Almoço a três na sede do Bradeseo,cm Cidade de Deus. São Paulo: Kober-10 Marinho, Lá/.aro Brandão o AfrânioKabuco.

Antônio Calunio brizolou.O Festeja hoje 1 j anos no Hippopota-mus Andréa Klarnet. \ en» a ser neta domago das jóias o Sr a. Nata n Kimel-blat.« Os amigos sc movimentando para fes-tejar manhA. o aniversário do Sr. Jor^rePiano

O embaixador da França. .Iean-Ber-nard Ouvrieu. oferece hoje uni almoçoem homenagem ao porta-voz do Ita-maraty. Ruv Noeucira.

No Rio, o estilista Guilherme Guima-râes.O O programa Canal Livre que irá aoar iioje, ás 17h, tia TV Bandeirantes, reti-nirá um írupo de primeira linha deadvogados, •¦ntre eles F'varisto de >1"-rae« Filho, (íeorge Tavares e José (ar-los Fragoso.

A .1 adémica Rachel de Queiroz chegaamanhã ao Rio depois dc uma tempo-rada em Paris© Seguirá no domingo para Lima o che-fe dn cerimonial (Io 1 tuinar.itv. ininis-tro Osmar Shohii. com a missão depreparar a visita d" presidente José Sarney cm outubro ao Peru.O Mercdes Falrfto convidando para olançamento amanhã da coleção de ve-rúo da Flt0 Teresinha PittiRliani reúne hoje umgrupo de amigas para almoço no >lr.Ramos.

A estonteante Bia Seidl convidandopara a sua festa do aniversário, dia 26.no Caligola.9 .Maria Cecília Figueira de Mello eCarlos Pires do Rio estão convidandopara a cerimônia religiosa de seu casa-mento, dia 21, ás 19h, na Igreja de Na.Sra. da Glória do Outeiro.

Voaram ontem para Lisboa o ex-mi-nistro e <ra. Mário Henrique Simonsen.Voltarão ao Rio por Nova Iorque.

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PICA PODIA —I—bi

.1"NB

0 violino de Bach

IN A Beilina é uma vo-T^T lha conhecida dos brasi-1^1 leiros. Esta prande vio-

™ linista já esteve poraqui duas vezes, desde que con-seguiu em 76 seu visto para oocidente. Numa destas visitasproporcionou um memorávelconcerto de violino de Bruch.incluido pelos crit icos como umcios dez melhores do ano.

Desta vez. a moscovita vemacompanhada da New YorkBach Festival Orchestra, parase apresentar hoje e sexta-feirana Sala Cecília Meireles, sem-pre às 21h. Formada por alunosde Nina e por formandos dasmelhores escolas de músicaamericanas, a Bach Festival Or-chestra é uma das mais jovens,

senáo a mais jovem orquestrade câmara do mundo. Mesmoassim, já demonstra maturida-de técnica e grande popularida-de nos Estados Unidos, ondeseu debut na Catedral St. Johnthe Divino reuniu dez mil pes-soas em duas apresentações.

Graças a esta numerosa pia-téia, o prupo musical foi convi-dado para diversos concertosem Nova Iorque. Itália e Améri-ca do Sul. como estas apresen-taçôes cariocas, tendo Nina Bei-li na como solista nos concertose sonatas programados. Entreeles, o Concerto para violino,flauta e oboé em ré maior, BWV1063. conhecido até então comoum concerto para três cravos, jáque a transcriçáo de Bach é bem

conhecida, ao contrário do ma-nuscrito original há muito per-dido. A violinista reconstruiuesta obra, apresentando-a emmaio deste ano.

Vale a pena notar que, mes-mo sendo conhecido como umcompositor para cravo, JohannSebastlan Bach foi violinista egrande parte de seus trabalhosforam escritos para este instru-mento, só recuperados para suaforma primária através de es-forços como o de Beilina. Tam-bém estão no repertório destaorquestra de câmara o fluido ediversificado Brade 11 burguêsn°5 — sexta-feira —e a Sonatapara violino solo em dó maior —hoje —. esta considerada como oápice de sua criação violinistica

Nesta suaterceira visitaao Brasil, aviolinistasoviéticaNina Beilinatrouxe a NewYork BachFestivalOrchestra

Policial Onn POttOM MO trona* em eme mcriovO dOcimo segundo rrimo esta para acontecer e jpolicia pede ajuda a o* detetive, que traba'ha comum computador í UA/1989IOUCADEMIA DE POLICIA 6 CIOADE EMESTADO DE SITIO m

üetDav»d CParf il Oi•• 28)

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i Criminosos rr^am pânico na c>dade ma

tando ressoas e rodu/mdo o vj or de seus bensimCr.'0'S Para resgatar a ordem entram em ação osloucos da Academia de Policia EUA/l 989MATADOR DE ALUGUEL (fíoad house) deR nvdy Merr-ngton Com Patnc». Swav*e. »•• vLynch Sam tihott e Ben Ga/.*ara An Madureira 2

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U MOSTRAINTERNACIONAL4fr f ashton Mal' 3 (Estrada da Gâv«a 899322-1258)ASTERIX CHEZ LES BRETONS . . • .animado d«* P oo van lamswee'do Baseado < 1orig na! de Gosc nn, e Uder^o A- 14h30 e19h30 Com legendas em mgíôsOs bravos gauieses vã:enírentar os invasoresuma p'anta e»oí'C.« — o <A BELA PAIOMFRA

ha, 1 ian<«'ÍM-tôV,9fi'

Tf Os «Tuiheres com o mesmo nome i.gadas porirôs assassinatos rigorosamente gua<s todasmatam os mandos por insatisfação no casarTHjpto lr»glatorra/Ho'and »/) 988-SIM AO DO DESERTO , Simon dei dezlerto)de Luís Bu6uef Com Oaud o Broo» Sífv.-ap,r,.»í f Mortrms a Samovena As 1 7h30 Comlegerndas em portuguêsf im.itã;.> vve ha n r»qo tirmpo sobro uma coíunanu tieserio. iras comoça •» perder a fé o o

mann HcvnnJardim de msNorbert N r-.s

itige a Serru/r do í.rnst Jurgoide Ar>nebarbe Kau. Citar :

<v< ?> i» ?. Gerd R>»/vv As 20hHl TEC r.Gatxir Bodv. BCiaus B ume, (Kajetan Forstm

i ) -,vl(KÍVo»

i ) d»» Dant iuj eurynome. ¦de He'» o Idesen. f elipse,'

h up o ver image Watte'movement de t'x

jt> rrhya' !,' and destinyRorgmann iogotaps, d'.r P Vranan o

fencime! de (justa» Kíanws *'^s 20h

> pe-O diab v t>ersoèvco/196b Pê»B

pa' «v t bei?v latorrac(?í; .í Ti, rt> A 5 Betti <

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A;v."vrada V.a 11 7 1 bO - 325 0^46} de 2" a i>*as 17h 19h 21 h Sábado, domingo e tonado ap,iit.rdas1bh {16 anos)

Envenenado com tox na do ac&o íentdprofessor universitário tem apenas 24 horas paradescobnf qu»^» t^etende assass-nâ io tUA/1 988

UREAPRESENTAÇOES

ANJOS DA NOITE (Brasileiro), do Wilson Barros Com Motta. An tomo faqundes. Marco

Guilherme Leme o M.ii; \ Pera LagoaDnve In (Av Bo«yes de Modelos 1 426 - 2 ?47999) 20^30. 22h30 UÜimo d;a {18 anos)f «,iqrr>entos da vda noturna pau stana e whíS p<*sonagens que no decorte» de uma no te passeiamsuas carèncras seus encontros e desencontrosProdução de 1987O CALENDÁRIO DA MORTE (Januaiy mau)de Pat 0'Corsno* Com Kevm »-une. Susan Sarandon e Mary EÍiíot«?th Mastrantonio fínstQl (AvMn síro edgar wv->iT>eio 460 391 4822) 1 th.|7n 19h, 21 h (10 anos)

cr adus pc e'a Baseado em h stOr a cie Gabr e:Gare õ • ;u«.* Brás* ;lspanha> 198/TOKYO GA DuWim Wondots. Com ChíshuRyu Vi/ ru Atsuta o Wernc» Hor/og As 22UCom legendas em portuguêsD áno f rr ado sobre a viagem do oneasta aoJapào e *-eu roj ar, onamento com a culturaOrienta1 que \S confioc ,a através dos í-!»mes deO/u Aiemarm j '98b

M MOSTRAINTERNA CIONA Lf. staçáo f (Rua v ., - itar.os da200 (>149)AFOGANDO EM NÚMEROSnumbe". } de Petor Groenaway

JINATSCHgioíno e t aur

sécu-os de(K>-s. joma «Ma entrevista o e»umaaorume Suíça/Franca 1986A ILUSÃO VIAJA DE BONDE , i .1.1wi.a vn tranviai, do lu s Buftuei Com l iPrai' Carios Navarro o Roberto Soto As21 h "<o Com 'egerrdas em portuguêsD t» me :An>cos bêbados to^jtwm um bonderr-.tü p.issad o porre, nao conseguem se livrard - j je }A está che<o de passaye ros

19b4 P&B

M MOSTRAINTERNACIONAL

Pai' 88

BOY MEETS GIRL De li s C.irra» Ci»? Perraír o CarroH [)'00a! em («ancês

a 88

Dror-' ng byCom Bemard

Ri^hardsiauAi,

1 bh Cort' eger

U VÍDEOSEXPERIMENTAIS ETELEFILMES ALEMÃESLstaçâo 2 (Rua Voiuntanos da PàíCÍa. 8828Ü 6149)CORRELAÇÕES t ¦ C 'om fantasmas de St 'etto. Dueto para instiir-entü de pe.xussAo e vídtxi de Üwo V • '**s

As refaças neuróticas entre do s jovens preocupados com a morte e com a ide-a de suicídioFranca/198bMINHA PEQUENA ALDEIA (Vmnicio nv1strediskováj. de Jtn Mon?e1 Com Janos B-mManan labuda e Rudo'f Mrus ns> y As 20hCom legendas em portuguêsComed a de costumes D<> s personaQor o ncompatíveis dir>gem cammhàn de ; af;iaquanto suas penpêc-as sAo embr.i j.ss : • spersonagens de urna pequena a di- a perd<daT checostov«vju»a/1986A PEQUENA VERA (KMeniaia Ver.'Vass»i» PitchouL Com Nata^a Megoda André»SoKolov e Youn N«u'arov As 22h C->m u-^.ndás em poriuguêif^unia pequena cdade à be ra mar v v*m urr-ajovem, seu pai alcoólatra e a màe submissaPara fug-r desse amta ente dep'" ,s v . a garc-tacasa se as escondidas e os no.vos v.to morarcom a familia URSS/1988

(Shopping Conter de Madureira — 390 18. u14h30 1 òri40 18lrí)0. 21h (14 anos)lutador impiedoso trabalha como leão de chAcafade um ciube noturno barra pesada, onde as nd«la-,acat>am em confusão EUA/1988

MEXTRAO CALVÁRIO DE UMA RAINHA (Mane Anl(urette reme de franceJ. de Jean DeHanoy Com»,* Mi.rgan, R : hard Todd. Jeanne Boit.el oJacques More1 Ho;e as 1 7h o amanh«i. 1s 19h n.»Aliança francesa de /panenia Rua Visconde dePiraja 82/1 2"' andar Entrada francaA traietOria da r i nha Mar'.» Antomota desde o seuapogeu ato a e*.ecucào na guilhotina ^rancá,-19bb

1 MOSTRAS\lma :

an laddston C'nem

1 bh Versão

O FIIM NOIR (Hl)gun Uy hire). de Fiar »Verof^ica l.a»o o RobenMAM (Av Be r.» Mar s>r,em legendasEUA/1942O FILM NOIR (IV) Hv:.e ífin^Ao en(lhe Sharujai geituref de Josef^vcn í

Üna Munscm Cirwrnatoca (to MAM (>Mar s/n") 18h30Decadência e sordidez num Onnte artifenado om estud o EUA 1941

CORAL INFANTIL MIRAO fvjento Wa ,Borgholl Aj 14li Coral Juvenil, as 15h RegaptoArteihoíd Mason Centro de Artes Cafouste G,«bentian Rua Benedito HípftlifO. 12b (232 108/)Entrada francaNINA BEILINA E THE NEW YORK BACHFESTIVAL ORCHESTRA N:i proa'H»M Ocerto para v-no flauta o oboé em Ít0 Menor.Sonata para vio^no em So' Menor. Concerto paiaVi ou no e oboe em DO Menor. Concerto para v-vno em Mi Maior Sala Ceci/>a Meireles. Largo daLatia 47 (232-4779) As 21h Ingresso* NC.-575 00 (platéia). NC/S bOCO (platò a superior)

BSHOPPINGSART CASASHOPPING 1 — '.torto .10 chegar

2* o 6' as r/h 19h, 21 h Sábado, dommgo eler ado a nart-r das 1 bh (16 anos) Curta Apr nutiva a'te de teces em oo>ás do Jose PotriiioART CASASHOPPING 2 - Cnngo velho de 2"a 6* às 16h30 16h45 21 h Sábado e domlnoo apartir das 14h 1b 10 anos)ART CASASHOPPING 3 - <1 armadilha de Vê-nus de 2* a 6' «s 16h4Q. IB^ibO. 21 h Sábado eáom nçjo. a pa;t ' das 14h30 (16 anos) Curta Láde Carmem Pt"0 !a GornesART-FASHION MALL 1 As aventuras doBarào Munchausen 1 íih 17li20 19h40. 22h (Livre) Curta Suite Bah.a Je Agnaído S ri de A^evo-doART-FASHION MALL 2 Gongo «llho líifi".:17h30 19h4b 22ti (10 anos) Curta As cobras,án Ottü GuerraART-FASHION MALL 3 I» iv' .< Ba-. o

A a<?r«i<mha de r é22h (16 ar>os) Curtaindo Sr^mcertnc.A tvrv:k*r se jarmiif3 ano4)níecapto 14h10 16h

ART FASHION MALL 4Hidi» 16h3ü 1 /f'>40. 1 9hb-)Santa do nv*r*catu, do Fem<BARRA •• i>--14í 18h ?0h. 2?h flBARRA rr ^V. f-b0 19h40 21 h30 (Livre)BARRA 3 — 007 — Permtsiio para matar. 14h.16h30 19h 21h30 ('Oanos)NORTE SHOPPING 1 — Retrocede* nunca, ren-de? se farnars Ibh 1 7n 19h 21 h (10 anos)NORTE SHOPPING 2 — 007 — Permiisào paramatar in30 IA" 18130 21h (10 «Kit)RIO-SUL — Adorável sedutor» UnlQ 16h.

MCOPACABA NAART COPACABANA

CINEMA-1 ¦ safados 1 th 17h10 19H2021h30. (10 anos)CONDOR COPABACABANA A"missáo para matar 14h. 16h3ü. 19h, 21h30 (10anc>s)COPACABANA O grande mentecapto 14h10.16h 1 7hb0 19h4 21h30 (livro;JÔIA — O antor nèo tem se*o 14h30 16hb0.19H10 21h30 (18 anos)RICAMAR -- As aventuras do Ba'io Munchauser 14n30. 1711. 19h30 22h . Livre) Curta LMoAbfamo. gravuras, de Fernando Con- CamposROXY — Adorável sedutora 14h10 '6h l 7nb019h40 21n30 (Lrvre).STUDIO COPACABANA Retroceder nunca,render se janittis 1 bh30 17h30 19h30 21h30(10 anos)

Mipanema E LEBLONCÂNDIDO MENDES Mufhi^es è bi.s-!a de umafague de nervos de 2* .1 6* as 16h 18n 20h.22n Sábado e domingo, a part ' das 14h (10anos) Curta Mercadores de S^o Jose de SaniLafon de PêduaLAGOA DRIVE-IN - An/os da norte 20»i30.22h30 (18 anos) Cuda Cap>ba ontem, ho/e,sempre de fetnarido SpencerLEBLON-1 *— OO? — PermissAo para matar 14h.16h30 19h. 21 h.30 (lOanos)LEBLON-2 - faca de dos gitmes 14h10 16h.17híb0. I9h40.21h30 (ICaoosíSTAR-IPANEMA A armatít/ha de Yénus14h30 16*50 1 9h10 Í1-» (16 «m») Cu-MLè de Ca'mem Pef*- /a Gryrxn.

MÊ BOTAFOGOBOTAFOGOir>2b 16hí*C 2Cr-' h í 5 3

ESTAÇÃO 1 J I* rvitra Barro National dec-oema ''a >-'erna'tiyialESTAÇÃO 2 — t' mostra B#ko 7-iaavrtai decinema, Vhwos c*penrneritais e (e><:f-ln>es <ESTAÇÃO 3 !* mostra Barico Nacnyial deonemaiMostra internacionalÔPERA-1 -- Adorável sedutora 14f00. 16h

1 ;nX) 19h40 21H30 H >i«í)0PER A-2 Retroceder nunca render se jamais14h 16h iBrv 20»i 22f\ (lOanos)VENEZA 4 msuiientéve/ feve/a do Uff 1 bh.18h 21 h (16 artos)

UCATETE E FLAMENGOLARGO DO MACHADO 1 (XV P.-r ,.S •oata matar 1 4h I6h30 19h 21h30 f tOnn^s)LARGO DO MACHADO 2 4 sr->VénuT 14h30 16hb0 19h10 21 h30 (16 anos)LIDO ¦t v— um f*c*T>em e seu sonhoIbh. 1 7h!0. 19h20 21h30 (l«vre)LIDO-2 PoMawtsi lbl'30 I'7h30 191'3021h30 HO anos) Curta Os romances de iionaOhnda 0'ancta de Kat a MeswSAO LUIZ 1—0 grande mentecapto 14h10.16h. 1 7hb0 19h40 21 h30 (Livre)SAO LUIZ 2 — faca de deus gumes I4h10, 16h.t 7h5Q 19n.J0 ?1h30 (16 anos)STUDIO CATETE - Ana. a obcecada 14h,16H30 1 /»¦ lSh30 20n 2IH30 (18 anos) CurtaJustiça pd'a Manoel Congo de M. tcn AlencarJúniorSTUDIO PAISSANDU A dama e o vagabun

de b* ó do^r- ngo. às 14h. 1bh40 (L-vre) -4sombra df ¦ cJO de 2* a 4» ti 15hI0 17h20.!9h3Q 2H-40 O b* a domingo a part r das

7h?0 (18 a^os) Curta O carrasco da fforesta. deV.tcí Luttosa

IcentroCINEMATECA DO MAM

HORA — O bolero — Uma aventura em é*tasel!t> ! 2h45. '4r.30. 161 15» 18»»'(14 ano») CurtaVioiuft de Cíeumo SogundMETRO BOAVISTA 007 Pttrmissio paramatar 13h3Ü I úli I8h30. 21h (1 0 anos)ODEON Retroceder nunca render se jamaisI 3h30 15h30. 17n30 19n30 21n30 110 anos)Cutta Mmuano do Luiz Keiioi o tini* QuarrsníaPALACIO-1 - O grande mentecapto 13140.! Sn30 1/120 19110 21h (tivie)PAlAcIO-2 -- Adorável \edutora 13h40 lbn3017120 19110 211 (Livre) Cima Carnaval. il«Fiancisco Lib«sio d« MatosPATHÊ Gringo velho...de 2* a 6» ès 121.' 14MS 16130 18145. 21 h. Sil.Mo « domingo, apari r das 14h1b (10 anos) Curta fra/etòna dotrevo de Fernando SpencerVITÓRIA—Jovens meninas 1 3h30 1 bh 16h30.18h. 19h30. 21 h <18 anos). Curta Justiça paraManoel Cortgo de M-Uon Aiencat Junro»

UT1JUCAAMERICA 007 — PertmssAo para matar13130 !61 18130.211 ('Oanos)ART TIJUCA ~ Grrngo veiho 14nl5 18130.18145 211 (lOanos)BRUNI TIJUCA A armadilha de Vónus14r>3ü ler-bü 19hl0. 21h30 (16 anos) CurtaParahyba. de Juren. Machado 0'teocourtCARIOCA — Retroceder nunca render w /amais13130. 15h30. 17130. 19130 21130 (lOanos)TIJUCA-1 — O grande mentecapto 14H1Q. 16h.

1 7hbO 19h40 21h30 (l-vre)TIJUCA-2 — A >nxttsienrá%el le-^za do ser ibh.18h 21h (16 anos)TIJUCA PALACE s >)/*.•"„ 141-16h4Q ISnbO 21 h (1Òanc/s)TIJUCA PAIACE i15130. 17170, 19110 211 (L'Vt«1 Cutta Just-capara Manoel Cor)p>j de M-íton Alentar Júnior

UMEIERART-MÊIER Retroceder nunca render se }ajnaiS 1 bfí 17h. 19h 21h (lOanos)BRUNI-MÊIER . '"• 't^damuttvr 161. 16130 181. 19130 211 (18 anos)Curta Surte Bahia dw Agr j do S n de AzevedoPARATODOS Louc.tdema de policia 6 -Cidade em estado de sino !4h4Q. 16h20 '8h\9h40. 21h20 (Lrvre)a Curta A superfície üomaoa parpdã dobraria, de N»f«vton Silva

mRAMOS E OLARIA

RAMOS — Retroceder nunca render se famaisIbh 1 71). 191 21h (10 !••• i)OLARIA — 007 — Perm,ssáo para matar 16h30.

1 7h 20*130 (lOanos)

M MADUREIRA EJACAREPAGUÁ

ART MADUREIRA 1 nngo velho 14H516h30 1 fan4b 2ir» (10 anos? Curta V-olurb deOeumo SegondART MAOUREIRA 2 Mataorv ,t» aluguel14130 16140 18150 2'1 (Manos)BR ISTO L O calendário da morte 151. 17h.191 21h (10 anos) Curta Meu nome è duDavd OuintanaMADUREIRA-1 O grande mentecapto de 2* a6' às 15130 I7h20 19110 21h Sabada o donvr>go a partir das 1 3h4Q (Ifvre)MADUREIRA 2 007 - Permissão para matar13130. 161. 18130, 211 (lOanciiMADUREIRA 3 — Retroceder nunca, render seramais de 2* a 6*. às 1 bh 17h. 19h. 21 h Sábado edomingo a parta das 1 3h (10 anos)

MCAMPO GRANDECAMPO GRANDE — Gringo velho 14130.16140 18150 2H s'0 anos) Cutta RobftoRodrigues do Antísn o C.vios Aminc;oP ALACIO Retroceder rurtea. render se /amai--,161 181. 201 CO anos). Cuir i Carnaval daf ranc.ibco liberalo de Matos

ÍNITEROICENTER —. Adorável sodutora !4h10 16h.17150, 19140 11130 (L»'«i Curta Tra/etonadofrv\'0. de Fernando Sp*>ncerCENTRAL Retroceíter nunca. render se /ama/s13130 1 5130. 1 7h3ú, 19130 21130 (lOanos)CINEMA 1 — A armadilha de Vênus 14h3016140. 181-50 211 (16 anos) Curta Bajado w"artista de Ohnda. d« San l >'on de PAdu iICARAl O grande mentecapto 14110 161.1 7hb0. 19h40 21 h30 (livre)NITERÓI - 007 — Permissão para mata' 1 3h3iJ1 bh, 1 8h 30. 21 h. (10 anos)NITERÓI SHOPPING 1 Arthur arrumado 14130 16140 18150, 211 (Lrvte)Cirna Cinemas fechados deSétgioPeoNITERÓI SHOPPING 2 Os safad, 141W16h40. 18hb0, 21 h (lOanos) Curta J Soares,um pioneiro do cinema, de Fernando SpencerWINDSOR — Grrngo velho 14130. 1614018150 211 (10 anos! Cutta Ha > riu a sombradas chutetras imortais, de A>o<andre N«emever

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STAR SAO GONÇALO -Vs aventuras do BSfSoMunchausen !4h30. 16hb0. 19h10. 21h30 (Li*vre) Curta Um cerro Manoe/zào. de LeonardoBartucc»TAM O IO A votta do guerreiro americano14h3Q. 1 8h. 21h30 (14 anos) A hora da brutal>dade 16h20, 19hb0 (14 anos) Curta Pa (ativa doAssarè um poeta ao po*o, de Jefferson de Aíbgquerque Júnior ; .

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j|ylamede Com Natália lhimberg Sérgio Bntto*Òthon Bastos. Edwin Luisi. José Lewgoy e^ÇÍUtros 1 entro dos Quatro. Rua Marquês de Stóicente 52. 2» (274 9895) De 4* a sáb asf^lh e dom. às 1 9 h Ingressos 4* e b* a NCzS

25 00 õ' e dom. a NC/S 30 00 e sab . lenado evfespera de feriado a NCzS 35.00 Nào será

^permitida a entrada após o inicio do espetáculo0 valor do ingresso não sera reembolsado paraos retardatários Duração: 2h30O pxtraord»nar,o texto de Anton Tchekov é re

*-tjoado numa montagem em que elenco afinadotcom a melancolia e desesperança da peça com-pôe um pamel da existência triste e crepuscutar0 visuai abstrato desenha um espetáculo r.goroso e formalmente bonito

Divulgação

A VERDADEIRA HISTORIA DE AhQ Texto•deChristoph He.n Tradução de Fernando Peixoto*Con- Serg.o Fonta Waider Virgoimo e Anua Terraina entre outros Teatro Glauce Roc.ha Av RioBranco, t/9 (720 0259) De 4- a sáb às 21 h e

.1s 19h Ingressos de 4* e 5* a NCz$ 1 5 OO e6" a dom a NCzS 20 00Puca do moderno teatro aiemáo dois desocupadosfalam sem parar da revolução social, mas nàofazem nada para que ela aconteçaA UÇAO Texto de E lonesco Tradução de Luísd» Lima DiteçSo de Waiter Lima Tones Com JoséMarcos Silveira Rei Gare a o Natália Lopes entreoutros Palcào da Uni R o Av Pasteur *136 De3» a 6* âs 21 M sab às 19h e e dom ,1s 18h e;:0h Entrada franca Até o dia 1 7 de setembro.AN NOS LOUCOS Texto e direcio de MárcioAugusto Com Jonas Bioch. Matiozlnho Tones eJorge Azevedo entre outros Teatro da Barra. AvSernambetiba 3 800 (399 •1992) De 4- a 6- ás."th sal- as 20h e 22h30 o dom às 18M30 e 21 hingressos oe 4\ 5" e dom a NC.-S 20.0Ü e sex esab a NCzS 25 00Espetáculo de variedades baseado em latos reais ecrônicas que caracterizam a dòcada de 20A CERIMÔNIA DO ADEUS Texto d- MauroRast DupcSo de Ulisses Cruz Com Mauro Rasi.S6n.a l uedes C'e.d« Yácon's e outros TeattuJoão Caetano Praça Tiradenies.s/n° (221 -030í>)De •••• .1 sab ás 2'" Dom ás 19h Ingressos »NC/S 15 00 Até dia 24 de setembroKABARET FUTURISTA — Textos do Marmetn oBalia entre outros Direcôo de Zeca LÍQ>£ro ComAt icy Caídos" i u s Octívio Moraes o Mar a Suaentre outros Toai to Posto Seis. Rua Francisco SA,51 De 4* a sAb ás 21h30e dom as 20h Ingressos4» b- o dom a NCt* ".00 6» o sáb a NC.-s21 \ qq t permitida a entrada apôs o <f>' doespetôcuc. Duração 1h1bSeieçÔo de 18 peças curtas de autores 'taUanoscriadores ilo movimento fuiunsta.QUERELLE — Texto de Jean Genet. Tradução deiuan M*' e Remy e Demétno Bezerra de o! ve ra

Adap!')-'"' de Nelson Wagner Com Gerson B'enu jv-.f a entre outros Teatro Du/cna. Rua

... ... .' 17 (740-4879) 4- 6* o Sábas 21h V ar' 1 6h30 e dom as 1 9h ingressos doa NCzi*10.00 5» e 6- a NC.-S lb.00. sáb «• dom aNC/S . 0 00Trajetória de marinheiro George Querelle entre obOfdei e o ca s do porto Estréia dia 9. sAbadoCALlGULA 37 A 41 A D Te.II. de Da. :Matos D -ecào de Jansson Hueo Lago Com Hobí-rtsi n f reyre Isabel Quadros Álvaro Nasc mento e ou" s Iwnroo 1'rro da Ipiranga. Rua lpa.mga b4 i24b 78^4) De 4» ,i dom as 21^30Ingressos 4* 5" e dom a NCzS 2000 6* e sáb aN'CzS 00 D»T.con!c de 25% mediante apresonlácAo de cupom v cartão de leitor do JB Nèü 6'perm • da a entrada ou sa'da durante o espolátu

< jç? Duração. 1 h20...... : 10 l:ontá a r,istôria do mpeiador romano

que v v •/ . no pnme-ro século da era cnstâLOJA DOS HORRORES Texto de Hi .saidAshan e Alan Menken Tradwçio o adaptatáo de|:iávo Marinho. Direção de Wo" Mata Com Osrrn? Prado ' ,rr Rescata Stda Miranda © F.duatfloDuse^- aièm de coro e bafarmos Teatro TemaftiQuül. Rua Siqueira Campos. 143 (23b-H 13)De 4" a 6* ás 21 h30 vesp b* .isl8ti sáti ás 20hc22b30odorn as 18h o 20h30 Inniossos -• b- edotv, a NCzS 20.00 o G* e sób a NCz5 25 DOUm fionstá ôftâo faz um pacto com uma plantai.amivH em tr.ica de sucesso, d ¦'' o e amorPERVERSIDADE SEXUAL EM CHICAGO

¦ Te*to de Davrí Mamet Tradução de Marcos H f..¦•as1 de Farsa D reçáo de José W;'ker Com José MayerPaulo Bett t ane Giardm o Veta Fajardo turno<ie Arena Rua Siqueira Campos 143 (235 5348)

, ü«j 4» a ô* as 21 ri30 sAt>. As 20h e 22b e dom as!9h Ingressos 4« e b* a NGrS ' b 00 6- o dom aNCz.S 25.00 e sáP fenado e véspera oe feriado aNCz$ 30 00 Duração 1h3Ücéméd'a uue g^ro em torno de se«o e da so!,dAo deqiialio pessoas numa c»dade grandeVIRALATS. MAS COM PEDIGREE TexlpdeAnamar-.a Nunes inspirado em T. S ElUbt. D-rt^áodo Car ota Portella Com Ciuilberme Kaian; B'a

nei qiui i Dan.nu teòtio » á Loika.Av Princesa Isabol. 440 (275-6695) Do 4' a

. ¦ r. ¦' ¦.(!.. ás 20h a 22h30o.ijõm..ás'9hIngressos 4* e 5* a NCzS 15.00. 6* o sòt) NC/S20 00 e dom a NCzS 1B 00í^us»cai sobre vim grupo de cachorros que sereúne pa?a escolher um novo líder Até d*a 1" deoutubroNOS TEMPOS DA OPERETA - Te-to do Anar V a Nunes D <eçio de Eduardo Wot.- ¦ ComNorma Gera d«. José Mauro Brant. Jud^th Imbassjhy. Susanna Kruger e outros Teatro da Caw dfC iHura lauta Aivtm> Av Vie-«a Souto. 176 (24 7fcC'46) 2* e 3*. as 21 lt de 4* a 6* as 17nlnqfessos a NCzS 20CO Desconto de 2Ü\- med-ante apresentação de cupom e cadôo de leitor dcJ B l es< 'Ito do 2i ."o nos postos da Peltobiat"Büa dr. C ateia. Catacumba Av Maracanã BJ,j ¦ .J«a São Francsco (N terò,) e Aterrof arnengoUm diretor teatral visita uma velha atriz e monta urrespetáculo a part-r de suas históriasMEU REINO POR UM CAVALO TexIO deU.as Gomes Diraçáo do Antônio Mercado Com

• Pau».) Goiii ' Nicette Bruno Angela Loal e ounos Tostro Nelson Rodrigues (e* BNH) Av Rb-publica do Paraguai s'n° (262 0942) De 4» a 6*f dom hr< 18^30. 6* as 21h. sáb . as 21h30

íresi .s 1* 0 bf a NC/» 1 5.00 0- « Òttm i NC.S20' *i e sáb véspera de fer.ado tí leriado a NÇzS26.<>J fntrega dos ingressos a domicilio Desconto Oe 20% nos postos Petrobras da Rua do ÇateteCatacumba Av Maracanã. Quebra* Mor Barra SMane sco Niterói o Rua 2 do Oe/embto Ater'Desconto de 40%. ás 4-s 30% nas véspera ", de 5«e 2 - nas duma s sessões, mediante apresenta....de cupom e cartão de «eitor do J B Duração1 h30 Até d a 1 7 de setembro

>méd a Duvidas e» stenoais de um intelectualde esquerdaCOMO SE TORNAR UMA SUPERMAE EMDEZ LIÇÕES - Te».to de Rau'. Fuc s Trad , < >•: jviO Mar-nho D reçâo Oe Wol( Ma a Com E .a

. Iodo" Daniel Dantas. Ida Gomes. Owvaldo Lourada o CMjtros teétro Ptmceia lüliel. Av Pr.ncesaIsabel 186 (275 3346) De 4« a 6*^ ás 2tti30, o ás 20- • 22H30 e aun às 18li30 e ?!'iIngressos 4' e 5- a NC.-i 20.00 «D lenado eví<pera de lei ado a NCíS 30.00 e 6- e dom ,

— -Kabaretfuturiata: apresenfa dofuturismo noPosto Seis

mm. 4':& ::v .

• 4 m A z % /A

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PAULA MORELENBAUM — Show da cantoracom particioacào especial de Paulo üobirrii »Funarte Rua Araúio Porto Alegre 80(240 8030)De 4* a sáb às 18n30 Ingressos a NC?5 6.00 Atéjdia 16 do setembroSORTE — Apresentação do cantor Bebeto Teatroda SUAM. Pça das Nações 88 (2 70 7082) De 4-a dom . ás 19h Ingressos a NC/i 10 00NEY MATOGROSSO - Show do cantor Canecào Av Venceslau Braz. 215 (295-3044) 5- edom . ás 21 h30, 6* e sáb. ás 22h30 Ingressos aNCzS 30 00 (arguibancadal NC;i 40 00 (mesalateral e me/amno) e NC/S 50 00 (mesa central Ofnsa)SEIS E MEIA — Show dos cantores El.j-eth Cardoso e Rafael Rabelo Teatro JoAo Caetano PçaTiradentes. s/n° (221 0305) De 2* a 64 ás18h30 Ingressos a NC/S 10 00 Até d a 71 desetembro.SHOW DO PIC NIC — Apresentação do GrupoComs As 19h Praça da Alimentação do PlaíaShoppmcj. I'ua XV de Novembro. 8 NiteróiEntrada francaDILÜ MELO Apresentação da cantora o insuumenfsta no show £ta Mu fé Pai D Cgua TeatroDerto/d Brecht, na Av Leonel Franca. 240 P!anetário da Gávea As 21 h Ingressos a 1 2 00PROJETO BRAHMA EXTRA Apresentaçãodo teciad sta Nelson Ayres no Som do Meio D»aAs 12Ti30 Teatro João Theotônío. no Centro deCultura Cândido Mendes Rua da Assembléia. 10/subsolo Ingressos a NCz* 3 00ORESTES BARBOSA EM VERSO E PROSA —

UM CHÃO DE ESTRELAS - Show gue resgata os grandes sucessos da velha guarda ApresentaçSo de Adelzon Alves e Alexandra Participaç«1o especial de Roberto Barbosa Teatro do SESC

Sáo Joáo de Menti Rua Tenente Manoel Alvarenga 66 As 20h Ingressos a NCzS 6.00RECORDANDO ALTEMAR DUTRA Showcom participação dos cantores Luoenne FrancoMiitniho o José Ricardo entro outros AutomóvelClube do Brasil. Rua do Passeio. 90 As I Bh30Entrada franca

mREVISTASDE BRASIL A MIAMI Texio e diicc.i d"Brigitto Blan Com Patncia Blan Angela Dantas aSueu Su/tili o outros teatro BrtgHle Wa" H RuaSenador Dantas. 13 (220-5033) De 4* o sáb as21h.dom ás 18h30 e 21 h ingressos do 4" a 6-aNczS 20 00 sab e dom a NCzS 25 00AUDACIOSAMENTE DELICIOSOS !e»t •q.r^çào <fe Wa ter Costa Com **ng«va DantarWaiter Costa. Marlono Santos e outros TeatroBngitte Blair II. Rua Senador Dantar.. 1 3 (2 20-5033) 3* As 1 8h3Q e 21h1 5 do 4* a 6* -)s 1 8í>30Ingressos a NCzS 20.00

Teatro/CRÍTICA* 'Kabaret futurista'

Esquetes futuristas

..i .UnmnoAn mm ri r\ a ífr»

Q.

iMurhsrn LuizUANDO nào se faz uma in-tervcnçilo clara (qualnuorlnterpretaçfto culturalmen-

te consistente) no materialdramatúriíico, corre-se o risco detransformar o espetáculo numa de-monstraçílo de tcíitnUidudo aparento.Em Kabaret futurista — cartaz do Tea-tro Posto Sc-ís — , o diretor Zeca LiKieroreuniu 18 peças escritas por futuristasitalianos que. na década de lü. estabele-ceram um movimento sintetizado nomanifesto assinado por Marinetti. MasnAo basta o trabalho de catalogar, oumesmo a intenção de analisar os tex-tos. <• necessário que haja uma concep-cfto que se torne transparente cênica-mente. N»\o t? o cjue acontece nesteKabaret.

Os postulados futuristas silo sufi-cientemente abrangentes para conteruma multiplicidade de avaliações. Paraalguns, o futurismo representou o bra-ço cultural que antecipou o fascismoitaliano. Para outros, foi possibilidadee prenuncio de transformações por (juepassariam as artes cônicas nas décadas

subseqüentes. O teatro do absurdo e afragmentação da linguagem devemmuito a essas peças curtas, quase epi-sódicas dos futurista». Mas há que con-siderá-las. ainda, a partir de uma perspectiva menos histórica e mais teatral.Ao que parece, nilo foi essa a linhaadotada por Zeca Ligiero. Sua monta-gem cai na armadilha, que os própriostextos curtos propõem, do fazer dessasvinhetas cônicas, meros esquetes de al-cance limitado.

As peças sáo curtíssimas. As vezessimples sugestões que criam situaçõesdramáticas de ruptura. Como em Re-früo cias vogais. quando um coro emitea sonoridade das letras, e somente isso.Em seguida, cai rápido o pano. Passa-dismo mostra a açAo de tempo tou suaimobilidade no vazio da existôncia) so-bre um casal que se repete até a morte.Sáo dois exemplos do tipo de peça futu-rlsta que rompe com a lógica, empres-tando vida até a objetos. Como se per-cebe, nilo è um movimento que seabsorva sem uma sólida e consistentevisáo. De outra forma, esses textos setransformam em curiosidades, sem ne-

nhuma dimensAo que nilo a do resgatepassadista. Kabaret futurista náo seconcretiza como cabaré — uma relaçáodireta e de divcrtissimrnt com a platéia—, e muito menos como uma revtsAocontemporânea do futurismo. Do Jeitoque se mostra no pequeno palco do Tea-tro Posto Seis, o futurismo náo chega,sequer, a ser uma relíquia histórica. £apenas uma tentativa frágil de repassarsuperficialmente a estética do movi-mento. Zeca Ligiero tem dificuldadesem retirar do elenco os diversos vw-mentos das várias peças. A montagemparece nfto diferenciar as peculiarida-ries de cada texto, procedendo apenas auma leitura linear. Por outro lado. adireçáo náo alcança efeitos cênicos quetornem esses momentos futuristasidentidades teatrais reconhecíveis. Oelenco está bastante eqü(distante deuma sofisticação interpretativa, neces-sária A reflexfto sobre um movimentotAo curioso. Kabaret futurista se afastado espírito provocativo do futurismo, ese aproxima da convençfto do teatro deesquetes. mas sem o humorilescompro-missado e irreverente desse gênero ca-ri oca.

mBAHESGIG VIDEO BAR — PrDgramoc.lo; As 22h sliowcom o rantor R rardo Serpa •• o Grupo Jazz Por 4Couvert o consumação a NCz* 10 00PEOPLE -- Show com o cantor 1 rancis Mimo De4* a sáb ás 22h30 Barioiomeii Mitre. 3;0 (294-0b47) Couvert de 4« o 5* a NC/S 18 00 o de 6' osáb a 25.00GULA BAH - ¦ As 23h show com as cantoras Ana• Gisefa Zinooni Av Deil.m Moieu.i 630 (259-521 2) Couvert a NCzS 1b Ot")JAZZMAN1A Programacáo de 4» a sáb. ás?3h, apresentação do quinteto Ma/tè Tchu As?4h show com a Mujnight Biues üand Av RainhaEiízatjeth 769 (227 ?44/) Còuvvrt o consumacá o a NC/5 1 b 00RIO JAZZ CLUB — Aposenta o show NungaDiqa Nunca, com o cantor Kleiton Ram l 4* e 5* ás22h e 6* ** sôb >is ?3t> Rua Gustavo Sampaio,s/n°. Hotel Môfrdien (541 9046) Couvert 4* e b*a NC/S 20 00 6* o sab a NC.-s 25 00SKYLAB — Show de ;azz e bossa nova com aBanda Ma e Edson t ! & trm Oe 2* a sáb de21h30 á Ih30 Av Atlântica. 3 264/30" — RioOlhou (521 55??! Couvert de 2- a 5< a NC.-S10.00 e de se« e sáb a NC/S 18 00NATIVO DESEJO Shew da panista lvt)iaCampos Ja*m. Hotel Intercontinental. Av PrefeitoMendes do Mora.s. 222 (322 2200) 4* e 5- ás?2h30 6* e sat) . <ís 23H30 Couvert 4J e b' a NCzS2b 00 e 6* e sáb a NC/S 30 00MISTURA FINA — Show da cantora Angela RoRO 4« o 5» ás 22h30 6' e sáb ás 23h Dom ás21 h Rua Garcia 0'Avita 15 (267 6596) CouvertNC/S 20.00 (4*. 5' e dom ) u NC/S 25 00 (6" os<1b ) Atô d'a 17 de setembro.EMÍLIO SANTIAGOtor, acompanhado da b%Asa Branca Rua Mom 4'; 8)

>nto de 20% nted ante apr'.artào de ie.tor do J fi- Duf

i» cns dez esquetes a li ¦'dora e afetuosa Que o--

. dasrrada

NCzS 25 OO !taçáo do cupt

Com^*.1-a queuma niáe dopoder sobre s<*u fiíhoSUBURBANO CORAÇÃO Te*IO de NiinAlves de Souza e Ctv.co Duarque D'r*«-;&"j ti«'Na um Alves de Souza Com Fernanda Monter»#»-.jfQ Ot.iv.o Augusto. Afsa Lurja To»r« e IvoneHoMrrwinn Teatro Chva Mines. Rua Marquês de SV-cente 52 (2 74 9696) De 4» a sáb às 2|h30dom as 19h Ingressos 4* b* a NCz& <0 0(3 u <*dom a NC.-S 25.00 sáb. Ier.au véspera doler>ado a NCzS 30 00 Duracáo 1 h&0Comédia com músicas que conta a htstòrta de umamulher que persegue o sonho de um amo» eternoENCONTRARSE Te>io de luig. P.randel)oTradução de MtHor Fernandes DireçJo de UH-ssesCru.- Com Renata Sc-í/ah Sen aí 8"- Ta-es P«nChacon Ros ta Thomàs topes e ouuos TeatroCopacabana Av Copacabana Í91 (2bb 7070De 4- a sáb ás 21 ti30 don-. ás 19h e vesp de 5"ãs 1 Th lngfessos 4* e b* a NC-zS 20 OO. 6* e doma NC/S 25 00 e sab a NC/S 30 00 Du-acâo 2hGrande dva do teatro num momento dt? cr>see..«ri.ru: a Até dia ?4 de setembroBRASILEIRAS E BRASILEIROS

FerrianCom tuciasa Barc.eífosCultura Lauí6946) DH •22h30 e dcNCzS 20.00NCzS 300018 anos corComed a B;Dròd o de c\tipos sí>ciaisO NOSSO MARIDOdar

D.reçèo de Céo<ivan Setta Antônio Pedfo

«rrom Ftguetra Teatro da C, m. Av Vie^a Souto 1 766' ás 21h30 sáb ásàs 20h30 Ingressos 4

Jau'as.» v0h30 i

,.rn a N C 25 1ração 1h20 fie-tcwes entre

itulo tôm b0% de descontobe;ro tenta descobra -nf.itracie med-a e encontra os ma»s vüas. e ros Atédiai" de outut>i

?med a de Marim Sala D«reçâo de Cláudio Cava;

canti Com Cláudio Cavalcanti, Mar.a luc-a FrotaMar a Helena D as e Lid a Mattos Teatro SenacRua Rompeu Loure»ro 45 (256 2641) De 4* a 6*as 21 h30 sáb as 20h e 22h dom as 19hw.atess '. 4» e 5* a NC/S 20.00. 6' e dom a NC/1

2b 00 sáP c véspera de feriado a NczS 30 00 Do4» a 6* estudantes «? ma<ores de 60 anos pagamNC/S 15 00 Desconto de 25H mediante apreisent r ,v de cupom co gu<a de ass nantes e cartáo delíeubf do JB Desconto de 20% nos postos daPxuotxas .1a Rua do Catete. da Catacumba da AvMatai anâ da Barra da 1 uca de Sáo Franciscoiterfji) e do Aterro di Flamengo Nào e twrit-ioa a entrada apos o <r\ic>o do espetáculo Duração1h30Esposa, amante e sogra se unem numa troca depapais para desespero de OswaidoSPLISH SPtASH Te»to de F «V/iO Mar-nhoD.recâo de Woil Ma a Coreografias do OtenkaRa a Com Aiewandre Frota Rooey V»Heia, Mar4uBueno Ciáud.a fla.a Liane Ma.a e outros Teatro

. Av Graça Aranha i87 <720 B394> 4-b» e dom. as 1 8h 6* as 18h o 21 h sáb ás 21 hIngressos 4' o 5- a NC/S B 00 6- a NC/S 8.00 (navesperai) a NC/S 15 00 sáb a NC/5 2000 e dom aNCzS 1 5 00 Desconto de 20% (4* e 5') med.anteapresentação de cup<im e cartão do leitor doJB (Livre) Duraçáo H'30 0 espetácun começarigorosamente no horânoRock humor e dança para retratar os kiolos e «»juventude dos anos 50A PRESIDENTA le.to de Bricains e Lasavçjues D''»»cào de José Renato Com Jorge D6r>a,C.arva'h'nho. Jorge Cherques Paula Buriamaque eoutros Teatro Vanucci Rua Marquês de 5 V<cente 52 (274 7246) De 4« a 6* ás 2ih30 sáb ás20h e 22h30 e dom ás 19h e 21 h30 Ingressos 4'e b* a NCzS 25 00 de 6* a dom a NCzS 30 00iodas as 4*s. menores de 21 anos pagam NCzS12.00 Todas as b's maioreb de 60 anos pagamNCzS 12 00 Duração 2hComèd>a de s tuacòes em que do s !rmâos br>{jamp * um es' o Oe vida antagônicoPOR FALTA DE ROUPA NOVA PASSEI FER-RO NA VELHA le.to de Abílio FernandesDireção de Pau'O Afonso de Lima Com B emendoSeqiifra Vanda Lacerda Moníque Lafond Saiuqu a Renltne Henr»qucta Hr eoa entre oiitrosTeatro da Pra^a Rua Francisco Sá. 88 (267 7749)4* íi-efi* ás 2ln30 sáb ás 70n e 22h30 e domas 18h30e 21 h inqr»fssos 4» e 5* a NCzS 12 00 6**- d oro a NC^S 1 5 CO « sÁb a NCzS 20.00 Duraçâo 1h30

Comédia em torbo de do>s casais desempregados,morando num ptkjueno apartamentoTRAIR E COÇAR E SO COMEÇAR Te.tr> deMarcos Caruso D reçáo de Att • o H cc : O.''"" '•MitUeNo. Tony Ferteifa. Môrio Cardoso, José SantaCruz e outros Teatro Galeria. Rua Senador Vergueiro. 93 (225 8846) De 4* a 6» ás 21h sáb . ás20h «? 22h30 e dom âs 18h e 21 h Ingressos de4* o 5' a NC/S 2000 de 6* o dom e lanados aNCzS 2b 00 e sab a NC/S 3000 Desconto de2OS mediante apresentação de cupom e cart.V ileitor do JB Duraçáo 1h50

Vaudev ile no qu*iientendido do aouUft

ma empregada cr a um mal> entre vA'<os casa s•

UMA MULHER PARA DOIS MARIDOS!e«to Oe Eli/eu Miranda e Campana Direçáo deNirA Nicoia Com Oma Ta-<stra. Claudloney Penedo e Fernando Palito!. Teatro Rua Cam-tios Sa;os 118 (234 2068) 4' e 5*. as 20h Ingrossos a NC/S 15 00 DuracJo 1h40 Descontode 50*. paia estudantes o 30% mediante «presentacáo de cgporn e cadâo do leitor do JB Atè dia28 de setembroComedia em tomo de um triângulo amoroso

dom a NC/S 2 5 00 (mesa lateral, por pessoa) e aNCzS 30,00 (mesa central, po? pessoa). 6* e sab aNC/S 4000 (mesa lateral por pessoa) e a NC/S50.00 (mesa central, por pessoa) Atè o dia 17 desetembroTEMPLO DA BOSSA NOVA S' j* da canlnra Alalde C ista e do violonista Cl- qu to Btaga De4* o sáb. ás 23h Dom e 2'. ás 22h o 3* ás 23hshow com o violonista Tavinho Bonlá ViníciusPiano Bar Rua Vlnicus de V i.s -<(l (.'8'149 7) Couvert 2" ti 3* a NC/S 15 00 4-, 5* o doma NC/S 20 OO e 6- e sáb a NC/S 2B 00LUIZ ARMANDO QUEIROZ •••• 1.i.,mtr.re ator acompanhado de conjunto tJn. Deu*. Trúis.Rua Hartolomeu Mitre. 123 (239 0198) De 4* adom ar. 23h Ingressos 4» 5* e dom a NCzS30 00 6* e sáb a NC.-s 40.00CLUB 1 — Abre á» 19b e musica ao vivo de 2* asab o Conjunto do pianista T moco De 3* a dom ,Cristiane (voz) e Joel (vo>Ao) Aos dbms às 20h.ftwi sesstort com Guilherme Rodrtguos e quarteto.Rua Paul Redtern 40(259 3148). Couvert a NCzS6 00 e çOnsumaçáo a NCzS 6 00 e dom a NCzS1000

. JOOEUSET 3as 18^ no Aduana I R'.

VIDEOTAKE FESTIVAL PRfMIOS DO CINEMA NACIONAL E» fc cio de f u se Qut KJ" te

Arr-a do Jètxx Mc e as 1Sht5 no CSnRt.4 I* rii? •Ma/to 101 Entfada

VÍDEOS NO ADUANA

PRETO COM UM BURACO NO MEIOSHOW — vídeo com o show da Bar.da C assPlaneta D anamente a pa't;r das 2^ h30 no Spin:f Show. Rua Pau!!no Femar«des 13TRIBUTO A PETER TOSH E. t ¦ -Titsh r. e *n Mtarrv co^ Peter T Mc;f >:'•na B<&!üt#:.ê Puh>*ê do H>o de Jane "0 Av !dente Vargas i Entrada francaVÍDEOS NO CREPUSCULO

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r;«. t ». ^ r <, ». trechos de Afnadtlhd do desunoAcossado Ccytx)s aroentes e Pa*>s Tetas Hoje. apart-t cias 23h no Crepúsculo oe Cubatòo RuaBarata M-be>ro &43NÚCLEO ATLANTIC DE VlDEO, MOSTRAALFRE0 HITCMCOCK Exibição de Toi^íioo e as 1 bh e 1 7h na Casa de Cultura LduraA-Í.m Av V>etra Souto 176O SOM OO MEIO DIA t.iB-çáodO videocom- si de Deo H<a" Hoe ás 17M6 1bhl5. no

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6 o CADERNO B o quarta-feira. 13/9/89ROTEIRO

JORNAL DO BRASIL

George Sanders

Piratarias que

pedem pipoca

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Rogério Du rst

OJE tem scssAo da tarde ú meia-noite. O melhor filme de hoje. atra-ção do Classe A da Globo, ó O ('isne\'cgro (The Black Swan. EUA,

19-12). de Henry King. Uma aventura de pira-taria com vigorosa interpretação de TyronePower e premiada fotografia colorida deLeonard Shamroy. Até recentemente, a fitasó reprisava nas matinês, fazendo a alegriados miúdos. Agora os marmanjos têm suaoportunidade.

Jamie Waring (Tyrone Power) 6 um intrè-pido bucaneiro. saqueador mas com bom co-raçílo. Quando seu amigo Sir Henry Morgan(Laird Gregar), notório pirata, recebe umindulto e o cargo de governador da Jamaica,Jamie também abandona a profissão. A ser-viço do novo governador, ele caça o maissanguinário dos piratas capitAo Leech(George Sanders). Uma tarefa mais fácil do

que conquistar o coração da bela e esnobeLady Margaret (Maureen 0'Hara). Esta his-tória é de Rafael Sabatini, autor de Sacara-móúçhe, Capitão Blood e outros folhetins deaventura. A adaptação pura o cinema é deDen Hecbt. roteirlsta de Guapa Din e Omorro dos ventos uivantes, entre muitas ou-tras fitas.

Esta história deliciosa e desmtolada servepara Tyrone Power criar um simpático eexuberante personagem, usando mais muquedo que talento. Henry King, um diretor cor-reto, tirou o máximo do roteiro e do elenco,que além dos citados inclui Thomas Mit-chell e Anthony Quinn. O resultado é umfilme ágil e espetacular, um clássico dasaventuras descabeladas de Hollywood. LeonShamroy ganhou o Oscar por seu trabalho defotografia e Alfred Newman foi indicado pa-ra o prêmio de melhor música. Você ga-nhou uma excelente diversão, prlnclpalmen-te se tiver uma pipoqueira em casa.

m OS FJJLMESUM CÃO MARAVILHOSO

TV Globo — Hh20Drama canino < Imcí a dog) de Aram Avakian e

Leslie Martinaon. Com Petcr Breck, Peggy Mc-Cay, Angela Cartwright, Ccirrol 0'Connor c Jack .Daly. Produção americana de 61. Cor (96m).Cachorro collie de um jovem casal (Breck eMcCay) fica amigo da filha (Cartwright) dovizinho (0'Connor). uma menininha parali-tien. Adaptação de um choroso romance deAlbert Payson Terhune. Apesar da proce-(lència literária. Lad, o cfto. é táo piegas equadrúpede quanto sua parente Lassíe. Umosso duro de roer.

O HOMEM NA MÁSCARA DE FERROTV Corcovado — 21h30

Aventura de tpnc» (The man in thc !ron mask) dcMikc Newell. Com Richard Chambcrlain, LoutsJourdan, Patrick McGoohan. Jcnny Aguter. lanHolm e Raph Richardson. Pmduçdo americanade 77 para a TV. Cor (lOOm).Rei da França (Chamberlain) manda apri-sionar numa máscara de ferro seu irmAogêmeo (Chamberlain), real herdeiro ao tro-no. Quarta das aventuras inspiradas em ro-mance de Alexandre Dumas de que partiol-pou o ator Richard Chamberlain nos anos70 Em 1973 elo foi Aramis em Os trts mos-queteirose A vingança de Milady: em 74 fezo papel-titulo de O conde cie Monte Cristo.Depois de tanto treino, Chamberlain pegana espada com convicçflo neste telefilme edá uma exuberante interpretação. 0 resul-tado é uma divertida aventura que aindamerece uma olhada apesar das reprises.

QUANTO CUSTA O AMORTV Itandeirantes - 22h30

Cmnfdia dramática (for toir or mortey) de TerryHughc&. Com Suaanne Pleshettc. Gil Gerard, Ja-mie Farr e Mary Kay Place Produção americanade 84 para a TV. Cor (Ô3m).Programa de TV oferece USS 1 rriiiháo paraum casal de apaixonados que aceitar nuncamais se encontrar. Telefilme retratando umgrande programa de auditório da TV amerl-cana. Nada de original, mas simpático Ecom uma surpreendente interpretação doinócuo herói de seriados Gil Gerard deHuck Rogers e O pequeno mestre.

O CISNE NEGROTV Globo Oh

Aventure dr pirataria <7 hc Black S'i'0n) de HenryKing Com Tyrone Power. Maureen O'fiara.George Sanders. Anthony Quinn. Thomas Mil•chel, Laird Gregar e George Zucco. Produçd >americana de 42. Cor (83m).Bucaneiro (Power) recebe indulto da CoroaInglesa e passa a servir ao governador daJamaica (Gregar), outro ex bucaneiro, nacaça a um perigoso capitAo pirata (San-ders).

GUERRA DE SANGUETV Bandeirante» "íi

Drama IFattO de -sangue fra :lue uomtnt ;><¦'causa dl una vedova. \ospettano movrntt politici)de Ltna Wcrtmuller. Cum Sn/ia Loretl, MarcrlloMastroianm, Gtancario Giannini. Turx Ferro eAntonclta Murgia. Produção italiana dc 7S. Cor(Il2m)Quando seu marido é assassinailo pela Máfiasicillana, mulher (Loren) jura vingança.Dois homens acabam envolvidos na tragé-dia da viúva, um advogado (Mastrolannii eum marginal (Glannini), ambos apaixona-dos por ela. Este aqui passou no cinemacomo Amor e ciúme. Ninguém ousaria tra-duzlr o enorme titulo original. Aliás. DonaWertmuller mostrava talento ate o começodos anos 70, quando fazia filmes com nomescurtos. EntAo seus filmes diminuíram doqualidade mas cresceram noa titulo» Esteaqui consegue fazer um triângulo com Mas-troianni, Loren e Glannini e ainda assim serruim.

MCANAL 28h30

TV Educativagrau Baucfln

Telefona da emiMora 221-Í221TELECURSO 1VO

8)1-15 TELECURSO 2" GRAU — EducasVO

9h QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL- Educativo9h45 CANTA CONTO Jogos sonoros

Apresentação de B a Bedran10hi5 CINEMIN - Desenhos e noticiário

para criancas11 h EXPLORANDO O MAR INQUIETO

Documentário1lh30 DIÁRIO DOS TRÊS PODERES

Informativo sobre os Poderes Executvo, Legislativo e Judiciário

12h REDE BRASIL — TARDE Notioãrio

12h30 RESGATE Seleção de luas doacervo dc produções aa Funtevô

1 3h30 IMAGENS DA ITÁLIA Revistacultural

14h OS ASTROS - Perfil artístico HojeSevermo Araú/o

15h LANTERNA MÁGICA — Cinema deanimação para a televisão

1 5h30 VIVER Assuntos de interesse a.ifamília Apresentação de Halma GrynbergSEM CENSURA - Debate de as-suntos em evidência Apresentação deLuciá.Leme /.jLVIA BRASIL/VIOLA MINHA VIO-LA Programa musical regionalEU SOU O SHOW — Musical HoieAtcione (3' parte)TEMPO DE ESPORTE - Noticiárioesportivo nacional e internacionalBALEIA VERDE — Espaço abertopara a ecologia

21 h25 JORNAL VISUAL — Jornal dedica-do aos surdos-mudos

21 h30 REDE BRASIL—NOITE —Noticia-no nacional e internacional

22hl 5 REPÓRTER ECONÔMICO ~ Infor-m»,»s sobre economia

22h30 ADVOGADO DO DIABO Entre-vistas Apresentação de Ceiiò MoreiraConvidada de hoie Lia** Atevedo

23h30 CAMINHOS DA LIBERDADEJornalístico

\ 6h

19h19h30?0h20h30

MCANAL6h30

TV GloboGRAU Educa'.'

EntrevistasTELECURSO 2VO

7h BOM DIA BRASILpolíticas7h30 BOM DIA RIO - Noticiário e agendcultural local

8^ XOU DA XUXA nían! Aprese''taçào de Xu*a

I2h55 GLOBO ESPORTE Not«c<âf.c 'portivo locai

13h HOJE ~~ Noticiário agenda culturalentrevistas

13H25 VALE A PENA VER DE NOVOReprise da novela Bruga chigue iCassino Gabus Mendes Com MarPera. Glôna Menezes M.rco N.>; -rJorge Dôria Patrica P - ar e Pa!'-T ravassos

14h.20 SESSÃO DA TARDE F •• • !cào maravilhoso

16h20 SESSÀO AVENTURA ScnadCurto circuito Episódio Moto-f ;¦m*jos

17h20 SESSÃO COMÉDIA - Seriado (ras e caretas Episódio Sor'amor

Telefono da emissora ü>29-285718ri PACTO DE SANGUE Novela de

Bpgina B'açin Com Carlos Verézajóes, Edwin

Novela drCom EdsonTo'e.'a Pa

Notícióno

Carla Camuratu EslhorLuís» e Jayne Penard

18h50 QUE REI SOU EU?Cassiano Gabus MendesCeltilan Marieta Sever-auel e Daniel f »'ho

19h45 RJ TV — Noticiário local20" JORNAL NACIONAL

nac<onal e internacional20h30 TIETA - Novela de Aguinaldo Silvo

Ana Maria Mo»;t.-solin o Ricardo Lnhares Com B«itty Far .) JoanaFomm. Càssio Gabus Mendes. LídiaBrond'»' Reginaioo Fdr a

. >30 CHICO ANYSIO SHOW H,,mnst»co

22h30 LINCOLN - Mínissèrie em quatrocapítulos baseada em obra de Gor«Vida! Dirpcâo de Lamont Johnson(2C" capitulo)

. Ah.-' JORNAL DA GLOBO NolmôncConv*ni/if!i.tf, ¦!•! P3^íenrtque Amo-rim e Paulo I rancisCLASSE A F. rne O osne nogro

ÍCANAL 6 — TV Manchete6h307h7h308n

PROGRAMAÇÃO EDUCATIVAJORNAL LOCAL NoticAnoBRASÍLIA JornalIstiCCCOMETA ALEGRIA Inlaniíl Dc•15 em t b mm . ffnshes de MANCHE-TE ECONOMIA B «timeMANCHETE ESPORTIVATEMPO Noticiário esportivoJORNAL DA MANCHETE --çAO DA TARDE V ' c.âno •na! e internacionalA MARQUESA DE SANTOSpr.se da minissério de Wilson íf r Com Ma-tô P'oença Gracm! -.Vir- í. |1 5ôr'i ¦ Brito 0 Boi»',iartMULHER 90 T ornas de mt.fomín»no Apresentação do «FontenefleO INCRÍVEL HULKCLUBE

1 '

EDI

S^ftado

Telefone da emissora 285 0033TEMPO Noticiáfo espoMiv-Ap'esentacóo de Paulo Stein

20h20 MOMENTO ECONÔMICOformes econômicos ApresentaçãoSalornâo Schvart/men

?0h30 JORNAL DA MANCHETE — 1vEDIÇÃO Noticiãr 1 nar:onn n ntefnacional Entrevistas com pres>dencaveis comandadas por ViHas BoauCorrü ^ e Caríos Chagas Convtíodo 'J*?'hoje L u/s Ir dc 10 Lula da SilvaKANANGA DO JAPÃO Novnlídt* Wilson Aguiar Con^ Cnstiano * w-ion-, Raul Garoia Tóma Cafre?o^Qj,|jseppe Oristanio. Ze;è Motta e RubenCorrôa

22h30 CABARÉ DO BARATA HurniWst>cc com Agildo Ribeiro

2""n30 DOCUMENTO ESPECIAL JçrnbUst'CO-30 JORNAL DA MANCHETE - 2*EDIÇÃO Noticiftno nocion,! n

DA CRIANÇAApítísentauâo ue Angélica•» JORNAL LOCAI~b: MANCHETE ESPORTIVA

0ter nacionalJORNAL LOCALKOJAK Se' ado

Not'Ciôriobp'Sód'0 O

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Telefone da emissora

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CARLITO CARVALHOSA E RODRIGO AN

HOMENAGEM A nAssara¦ fv £*r*o&T;V5 C'àr*dfdo Pcvr

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SANTE SCALDAFERRIMarui MíWfyf'bi',< 20b Do; »e

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UMA REVISTA (NAO) ACADtMICA'\PA

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MARCELO SOARF.S<fe Cot' • «t*>-

D<* 2* a 0' das tQ>i ^CARLOS BRACHERRua Barata R be^o

LÚCIA BARATA

80 ANOS DE AMÉRICO JACOBINA LACOMBE E*pos cào da docum«ntot « <oto* Casa oefiu< Bfnftosa Rua SAo Cemenjo. 1. 3*i Ue 2* a• • Ca» tOhèt Wh At« vAbadOCOLETIVA — Pinturn A*BB A» Bo-ge» oe•• 829 D« 3' a dor' njc. <2as ICn As 2thAie cj^rvçoGERALDO LAMEGO Arquitetura de r •• 'An tiro Oà Avanfí Ay Atau!to d« Pa *a: ?ü, 111 De 2* a sábado, das 10^ às 7?^ Até d a

GRAVADORES DE TIRADENTEScom artistas da Oficina do Gravura taigo doGãt,fít'io ov i5f^í7V->ai >Jd £AV. Rua Jardim Boiníco am D»>2'o6' dastQhéitSn Atèd>a 1%TRILHOS DA MEMÓRIA CARIOCA Pi»lras de Ne -to Ca.n-co^t-. Sd'â &,¦ An,tu#Museu do fo*tRua do Catüte t79 Dw ?'6* das KVi as " b»"» A?<> d a ?9TADASHI KAMINAGAI P.ta* Rit<ih:U

y<(OOBBí3

JORNAL DO BRASILWAM 94 O KHZ ESTÉREOJBI Jornal do Brasil Informa

6h3-'. BOM DIA Rei-.'.j-osO6h35 AGRICULTURA HOJE — Inlormoü

vo rural6h40 CADA DIA6n-!^ DESENHO7h BRASIL HOJE Jornalístico •

senta; ôo de Tamara Leftei7h3 O GORDO E O MAGRO S- "81) DIA A DIA -- J0'nailstic0. Aornson-9h3f COZINHA MARAVILHOSA DA

OFÉLIA Cui <nAr -a com '•Anunçiato

)0n15 A DEUSA VENCIDA Roprise t!.!noviílA li' Ivani R oeitc- Com ti-Cruiina. Roberto Picllo, Agnamo Rjvoí e Ma Mar-aUM HOMEM MUITO ESPECIAL

Repnse da novela de Rubens tw-.i ?f Com Rubons de Falco Brunatombanji. Catios Alberto Ricceü: eisabei R't:*e'fü

Hh5! BOA VONTADE Re!'3ioso\1t> BANDEIRA 1 Apresentação de

Rafael Momno e Vera Nícaretta12h30 ESPORTE TOTAL Nolicíèno CS

portivo Apresentação de Luoanq doVaiW* Juaroz Soares. SHv.o Luiz entreoutros

13M5 FLASH Lnir»vis'.as Api«j«ntaçSode Amaufy Jr

CIRCO DA ALEGRIA inlaniApresentação dos palhaços Atchi(prik*tspiro W

16h30 SABOR DE MEL - Reurise da po-|vela de Jorge Andrade Com Sandra^Br^a Rau' Corte? Franço«se Fourt^n^J»Ma ,ara Magn e Cristina ProchasKa' ^

17h 15 CANAL LIVRE lornallstico ap|a .•.entado por Güse Campos e Jo.''ft|í?"VaierMe

19n JORNAL DO RIO Noticiário locif19'.2. AGROJORNAL Noticiário «obrfflt

carr.po Apresentação de Mur^ovalho'9h30 JORNAL BANDEIRANTES Nótcí«if«o nacional e internacional

«0h RITUAIS DA VIDA Seriado20h30 DALLAS Ser.ado?u,30 O COMETA Mimssôrie em 70 Cd

pitulos de Manoel Carfos o Ricardo deAlmeja Com CaMos Augusto Sim."'-""zer Lu»/ Carlos Tourinho, Lúcia Ve'ls*.snvo e Othor^ Bastos

0h30 VANGUARDA — Jorr-.alismo COjtJ.montado Apresentação de Üofljs"G'essv •* Rafaei Moreno

1n FLASH Entrevistas Aore»entacèo'ne Amaurv Jr

jn CINEMA NA MADRUGADA Ime Guena de sangue

tC.A NA L 9 — TV Corcovado'b QUAtIFICAÇAO PROFISSIONAL

»• .1004 u oh.>R®pôrte' JBJB Noticia»

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a õí^ungo ü.n ) th as t8h30 A;NOVA ESCULTURA GAÚCHA

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Al*m d» NoticiaS6n a Came-roMomento EconômicoApr«s«njaiÁO de Ru' P -rariNo Mundo tio 2' a 6"CoatilhoNa* Entrelinha» dePanoran^a Econômico

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PERNAMBUCO FORMA E COR

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A DANÇA EM FOCOBons.. • n-} e P"ed't; Dantas Gi'.- ' i P..» &é'Ao O# Me«das < ás Jlh Sèbedts e27?-- A;é d-«MAPCIA PRA5INI £'¦

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I0h Ate d a t**EM CADA CABEÇA UMA SENTENÇAielíY» <*rr COtTiGrptJfàÇ&O HO t. •' t»fit<,rvA'-C> d i 'f dênc a M naaa Museu Xac-on*' de Belas Artçs,Av R o Branco 199 D« 3* .« hN PROVACOMP n ELtM " PRlO n 15» 54 ubras r«v.<-Paço tmi>»nai XV Dt* j* o dom-ngo e ^llnii 16^30 A-ídaflBRASIL. CENÁRIOS E PERSONAGENSCoiet-v® de b7 fotftgrafo», Gâlena de fotografia út*funarte R - » A'aújO Porto A!eg?e. Bdas tO»3ü as tghio Até d a 11ARTUR PEREIRA EscuHursi fdaVéit, Av G's»ça A»a?.ha 26 De?' ¦: ••as * 8h Até d-» « 2 de • utub'o «RE DESCOBRINDO O MUNDO II — UMA EXPERIÊNCIA ATRAVÉS DA ARTEce haba hos infamo ,uve; s Sota** G'dr.»»•» orMontiQrtf. Pua '/ary .és de Sèo Vicente - . •.2' a c* das 9h és 20n Sébadoi das 8h év "Ate d>a 12 de outubroO SONHO E OS NAIFS -• Co et va de p •r,a 's Gafena o» Ar\<t Jean JacQues Puê na" 'Ftanco. 49 De 3' a sábado, da» 11 h as 20* At»da 14 de outubroO TRANSPORTE EM SÍO CRISTÓVÃOf»í>oscèo mosve-do a eyoUjçéo dos me-cs d*fansoone desde D Jc-âo Vi ate o* d as de ' e e

asa da Mangues* de Santos Av Ped»c M De3* « 6*. das 10h as V7n Sábado» dornfngos e<e' adoi das 13h as 1 7n A;é d a 3C:- < utubroHERANÇAS E LEMBRANÇAS ' cto» dOCufientos t?v*os e oC/ütos Q-ué recons! tuam c oe^o• de imigração da to-non'dade ,uda-ca pa*a oR-o tía Museu Hitt&xro Nacional F-caí/.vt- '-a' - r>* De 3* n dom ngc das 10nei 18h Até o a 3* da outub*oMUSEU DA REPUBLICA Hê de enfadaescada^ a e 4 ss as do andar nobre tíervraatucorri: d éooca da P'es dénc e da R«oúbi;ca ^a'*co dc Catvte Wya do Catere 153 De 3* a dor~ n50 das ' ?h a» ' ?h t >.o*s <So UertnanenteFARMACIA HOMEOPÁTICA TEIXEIRA NO

Oi Rumo» d» Políticarmv Roge*-"? C'>e:ho Ne*.'.Encontro com a ImprensaO sou dinheiro hoje de *' .1

Arte» Final Vanodiido»

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RENASCER '• .POSSO CRER NORei ; os oENTRE AMIGOS !DESPERTAR DA FEMILAGRES DA FtIGREJA DA GRAÇAPALAVRAS DE VIDA "«ItQiOSOCENTRO DE CONVENÇÕESEVANGÉLICAS RniiglosoVIVA COM SAÚDE Infoimnlivo-'5 MEDIUNIDADE Re- i 15C ComAt:ia Nunes

l30 FÉRIAS NO ACAMPAMENTOSciaaoEM TEMPO Vatiodade! Apresen.[«¦•cia de Rube-io Mhosi Convidadod.i semanj Carvahnho-3C O DIREITO DE NASCER Recusea* nove a Adeoucio ou Cario» B' »o-ia l'»a PcMirv Joòf.) R?v»t> e Marco P'u*mart. Ccxr Verfirtita Cnsi'0 HumbertoJ.intn Socorro Avelar e Enca B^enfíl

h SOM NA CAIXA Musical AptetenincSo de Adem.» Lemo» e Lio. Docario

h AVENTURA AOS QUATRO VENTOS 5»-

Telefone d» emissora 580-153614*30 O GÊNIO MALUCO DesenhoIfih. REI ARTHUR -Desenho1'-30 MISSÃO MÁGICA Desenho161 FÁBULAS DA FLORESTA VERDE

- Desenholfrt-,30 ANGEL Desenho

MULHER EM AÇÃO UMidode,puOi«ca com entrevistas Apresentaçãone Devse 8o?ges

1 8h30 VIBRAÇÃO Ptogiama lOvam.Aptosentacào de Cesmha Chaves Ho-je Circuito Mad Hôi$ uv Street sknia f, .OS GAROTINHOS Senado

\ 9hl 5 SHANE SohadO20»>15 ARTE £ INVESTIMENTO Apre-

sentacAo de Márcia C Soares' JOhIO INFORME ECONÔMICO Nolic>èr»o sobre mercado financeiro Apresentacdo de Nelson Pnon

20n30 FORMULA H fiogioma de h'DÀ-mo

21h30 SESSÃO PAO DE AÇÚCAR rme O homem r>a mAscara de fetrro

23h3C O RIO E NOSSO EntrevistasApresentação 00 Muniio Nen

Oh O EREMITA — Hei-g-oso Aoresontacáo de Kaanda Ananda

1' ULTIMA PALAVRA ReliqiotoApresentação <to pastor Miguel

IFM ESTEHEO 90.7 MHzHOJE

ÍCANAL 1 1 TV S

noras Rêpf\jrfiK& d<g>t\ Grosso em P*i r!,« Efí fj'i:" P.if

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QUALIFICAÇÃO PROFISSIONALLduCiit'vo

MÃOS MÁGICAS - EducativoTJ EDIÇÃO DA MANHA DOSt.Kjues í'0 no? àf,o Ap't;sontacào de•a » /O- f ant-i

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SHOW OA SIMONVAoioseniaçào do S»monvORADUKAPET A nfantilseniação de Sc?g 0 MaSandroDO RE Ml FA SOL. LA.Infant-' Apfes'»n'ac^o de Manan©•52 CHAVES St"ado•f BOZO InlanM Ap.irjeniacAo dcpalhaço BozoSHOW MARAVILHAAorcst ••MCâi 36 V.«»' ' CHAVES Se- ..a

. CARROSSEL — OS MONSTROS

Telefone da emissora 580-0313n--«- ECONOMIA POPULAR / PER-

GUNTE AO TAMER Informativoeconômico

1 9h" / TJ RIO - NotiCiôno local19h40 TJ BRASIL Noticiário nacional ointerracional Apre«entacáo de Bons

Casov?0h20 "V OS EXTRATERRESTRES NO

PLANETA TERRA Sf-nndo?lh30 COMBATE NO VIETNÀ Senado.; • 30 AS FRONTEIRAS DO OURO - E«

pectai ;ornalístico23H30 JÔ SOARES ONZE E MEIA En-trevistas com Jô Soares Convidadosd« hoje O jornalista e escritor SórgioLacerda n médico Fuad Al Assa! e aa?r./ Regara Fton/i

0h30 TJ — EDIÇÃO DA NOITE Dnstjques do not»C'ár;o ao d>a

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¦~M 105105 na MadrugadaAs Mais P«d»das da MadrugadaD»«r>«"» Rio - d" •' « 4»Bom Dia AUgna d" ;• s • ?*>Velr» A Pene Ouvir d» Novo >' • i h*Doa Tf»de AmuadeAt Mais Pedida» do Som dos Bairro» >>105 Segredos do AmorAmor sem Fim ' r '

CIDADE — IOS.9 MHzSaudade CidadeTp<flfone da CidadeAdrenalinaO sucesso da CidadeBau do RncWCidade DS De/

ÍCANAL 13 — TV RioPROGRAMA EDUCATIVOREENCONTROdos ptJÍQ Pastor F ar "OiRIO MULHER ProgramalemminoApresentação de Sc'ma Vie raAEHOBICAOS REPÓRTERES DO RIO Jc

|h05 CUP TV - Ci-ps rnus<a's Aotesenlasâo de JosC Renata RateioOS REPÓRTERES DO RIOna esticoRIO URGENTE ESPORTE tspo'»-vc Apresentação de José CunhaOS RFPORTERES DO RIORIO URGENTE • ies «*; .

OS REPÓRTERES DO HIO• et CLIP SHOP V4 a? At-"

Telefono da emissora 293¦ 001 2ifl'--' OS REPÓRTERES DO RIO Jor

naüstico19h SOM E ENERGIA - Musical Ao'e

sentaçôo oe Cláudia Maidonaao19»ií OS REPÓRTERES DO RIO Joi

naüstico•Qh'.í< HIT PARADE Parada musir.il 1entrevistas Apresentação de Mari*t 1 , Prir,OS REPÓRTERES DO RIO Jornalístico

21h2B CINE-RIO - Senado SAf> Fnncisccurq^nie »» O? guerrilheiros

23h15 OS REPÓRTERES DO RIO — Jor23h20 PLANOGERAL Jornalismo Apre-

sentaca i de Bruni Thys Uraul latia»e l.íjI? Fernando Gom»?sOS REPÓRTERES DO RIO Jivro 'St'CO Apresentação de Franct>ccBaiDosa

0h30 SESSÃO MADRUGADA Sena00 Pâfâd<no do Oeste

0O

quarta-feira, 13/9/89 o CADERNO B o 7

Desabafo

José Lewgoy

Para o diretor Murilo Salles, José Lewgoyestá precisando aumentar o grau das lentesdc seus óculos:

— 0 nome dele está no cartaz de Faca dedois gumes, do mesmo tamanho dos dePaulo Goulart e de Fernando Peixoto. Aliás,quem decide isso não sou eu, mas o produtordo filme. Não sei porque o Lewgoy fica meatacando por ai. Gostei muito de traba-lliar com ele. É um ótimo ator.

RespostaAinda não foi mar-

cada a data da grava-ção cm que o presiden-te Sarney vairesponder ás ofensasde alguns dos candida-tos (iue se apresenta-rum no Palanque ele-trônico.

O impasse << quantoao local da gravação..•1 Globo quer gravarem São Paulo, mesmocerui rio onde foramgravadas as entrevis-tas. Sarney prefereBrasília.

Na saunaNilo é mais Wolf

Mala e sim Blbl Ferrei-ra quem assina a dire-ci\o de Na sauna. comestréia prevista para ofinal de outubro, noTeatro Villá-Lobos.

No elenco, até a mu-dança na direção do es-petáculo, estavam con-firmados os nomes deMaitê Proença, ÂngelaLeal. Cláudia Glmeneze Estehta Bel.

O melhorA galeria da fama da revista Downbeat

escolheu Chet Baker como o o artista do anopor seu conjunto de obras.

Aliás, este mês, estréia nas telas norte-a-mericanas o documentário Let's gel lost deBruce Weber, sobre a vida trágica do trompe-tista e seu envolvimento com as drogas. Paraquem n.lo lembra. Chet se suicidou ano pas-sado se atirando da janela de um hotelcm Amsterdã.

Chet Baker

HistorinhaDurante reunião de

correligionários de Ro-berto Freire, na casade Zelito Viana, e dc-pois de horas de dis-cussâo, todos concor-daram num ponto: queo candidato do PCB àpresidência da fíepti-blica deveria dizer (ca-so chegasse ao segundoturno) que acreditavaem Deus. Pelo menosno sentido figurado.Do fundo da sala ou-viu-se a voz sábia deDias Gomes:

— Xão é por nadanão, mas se o Freirechegar ao segundo tur-no quem vai passar aacreditar cm Deus soueu.

Mais umaDepois da Virgin

e da Chrysalis, aEMI acaba de com-prar mais uma gra-vadora: a RouletteRecords.

Por conta disso,lança em outubro,nos Estados Unidos,um pacote de discos

^yue inclui: SarahVaughan, DianaWashington, CountBasie, Joe Willians ePearl Dailey.

Todas gravaçõesdos anos 50 e 60.saem na verefto CD.No Brasil, o lança-mento está previstopara o inicio de 90.

m

ENA ABERTA

Regina Rito

Gabriela Oliveira¦jsifcv Paz

lren^iãvãcMHHÍegina Braga cm Umarelação tão delicada, que inaugura a

Sala São Luiz, ení São Paulo, no finaldo mês

/ls relações entre aTV E (Rio) e a TVCultura (São Paulo)começam a ficar maisamistosas, a partir dapróxima semana.

O primeiro sinto-ma è que dia 18, às14h. o programa diá-rio Revistinha, dirigi-do ao público pré-a-dolescente, passa aser apresentado pelaemissora carioca. Emcontrapartida seráexibido pela emissorapaulista um cornpac-to do Sem censura, às9h30.

PlacarO Ibope informa os

números da audiênciado programa Palan-que eletrônico, noRio: Brizola sai nafrente com 29",, segui-do de Fernando Collorcom 28",,; UlyssesGuimaríles e RonaldoCaiado empataramcom 23",,: Maluf ficoucom 22",,: RobertoFreire e AurelianoChaves colados com21",,: Lula com 19°n;Covas 17",, e Afif 16",,.

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Flávio Marinho n5o está mais á beira de umataque de nervos. Eduardo Brito, produtor as-sociado de Üs noviças rebeldes e Como se tor-nar uma super-mâe em dez lições, resolveu pro-duzir o espetáculo Estrela da vida inteira. Aestréia é dia 19 no Teatro Zlémblnski.

Gabrirlir. filha de Coléttc Dowling, visitando asoficinas da H. Stcrn Foi ver do perto como são fritasas jóia».

Aniversários: hoje. Maria Helena Dias e Ja-queline Bisset; amanhft. Vera Glmenez. C.vllFarney, Marcos Vale e Manabu Mabe.

A Kio Ja7.7. Orrhrstra *<¦ aprrsrnta amanhã naHÓrie Concerto# Didáticos da Sala Cecília Meirclles,destinada às crianças da rede estadual de ensino

A Fundacáo Casa de Jorge Amado convidapara o lançamento da Coleção casa dc palavras. ensaios de Haroldo de Campos. AntônioKisério e Nèlson Cerquolra e da revista Eiu oencontro i amanhã, na Livraria Xanan, das 19ás 22h.

A comemorarão pelos 50 anos de iniciação daYalorixá Stella dr Oxóssi, do terreiro Axé Afon-já (Salvador), inclui a exibição de Ori. filme de Kachcl (Jerbcr sobre movimentos negros no Brasil.

A boate Babilônia vai tremer, hoje. com >festa de lançamento do LP Rodas dc aço. dosRolling Stones Quem for vai poder assistir aovídeo do grupo. Amanhã, a festa se repete emSampa, na HlppoDromo.

Anrírò Barcinski

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Veias

I, ¦ •

abertas

de

Venosa

Reynuldo liorls.Jr.

a

UANDO um artista começaa mudar de rumo. rara-mente os encaminhamen-tos se dáo de maneira fácil

ou em linha reta. As duvidas e hesita-ções podem ser muitas, e quase sem-pro aparecem sob a forma da multipli-cidade de soluções possíveis. Mas.como as mudanças fazem parte douniverso da arte. o jeito è relaxar. £ oque se dá com a individual de ÂngeloVenosa no ciclo Escultura, que seráinaugurada hoje. na Funarte (li.Araújo Porto Alegre. 801. Na trajetó-ria que. Ângelo percorreu nos últimosanos, suas imagens adquiriram umaidentidade Inequívoca, o que náo 6 amenor das virtudes para um artistaplástico. Com o passar do tempo,mantida a mesma direção, ele corre-ria o risco de ossificar seu trabalho,desenvolvendo um estilo. As peças re-eentes mostram um artista conscien-te do risco e tranqüilo quanto ás solu-ções que tem diante de si.

As relações entre a escultura e odesenho sáo. confessamente. uma dascaracterísticas do seu trabalho. As

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ÂngeloI Venosa e

uma desuasesculturasnaFunarte:ummomentodetra nsiçãoqueaponta aváriospossíveiscaminhos

antigas estruturas de madeira, cober-tas de tecido engessado e pintado depreto "eram como desenhos que in-chavam e adquiriam volume", 6 o seucomentário. O preto opaco mantinhao olho na superfície do trabalho, tan-to quanto fazia percebô-lo enquantovolume. (Ângelo começou a carreiracomo pintor, o que acrescenta aindamais um elo na cadeia sobre a qual eleconstrói a escultura). E. mesmo queele tivesse como preocupação básicapesquisar a maneira como apareceuma imagem (significativa e, emprincipio, abstrata), as esculturas ad-quiriam uma qualidade orgânica,quase figurativa, até pela maneira co-mo ele montava suas exposições. Uma

leitura que o incomodava de iniciomas que. com o tempo, ele passou a"encarar com maior tranqüilidade. Éimpossível escapar totalmente dela."

As conttnuldades entre os dois mo-mentos: a manutençfto do desenho co-mo um dos elementos constituintesda imagem e a possibilidade (involun-tária) de leitura figurativa da escul-

O desenho aparece sob a formamesmas estruturas de madeira,

agora parcialmente expostas e semmaiores adições. Um esqueleto (nosentido figurado) que vem á tona e semostra tal como 6: quase planar."Nfto è á-toa que a maior parto dostrabalhos vai para a parede, nílo parao chão. o que seria uma história dlfe-

tura.das

rente", ele reconhece. E. ao mesmotempo que os trabalhos acontecemparcialmente no plano (enquanto de-senho e. com algum trabalho adicio-nal. até como pintura). Ângelo escapaá "inchaçfto" e cria uma descontinuí-dade na trajetória. Por outro lado, opreto, que mantinha o olhar na super-fície, foi substituído por resinas cia-ras que. ora opacas, ora transparen-tes, se alternam, por vezes fazendocom que o volume seja lido cm pro-finididade, para dentro do materialtranslúcido, criando um novo proble-

ma. Um dos trabalhos, fragmentado,ao contrário dos demais, ainda é umoutro caminho novo para o artista.

Daqui para a frente, as soluçõespossíveis es Lá o ciadas a Venosa. Podenáo ser simples escolher entre elas,ou mesmo saber sintetizar todas elasem uma única direção. Mas transi-ções sáo sempre momentos em que osartistas ficam como que com as veiasabertas, expostos a contaminaçõesmúltiplas, mas potencialmente pro-dutivas — dc onde irá sair o novo.Esta parece ser a fase qúe o artistaatravessa e. levando em consideraçãoo que ele mostrou anteriormente, náoha o que temer com relaçfio ao seufuturo.

As cores da memória

Adecisáo

de pintar na ida-de madura, depois decriados os filhos Mário eV a nessa, náo provocou

na pintora C'16 Escobar qualquernostalgia de que a arte deveria terentrado antes em sua vida. Elainaugura hoje sua primeira expo-síçáo Individual, com 25 óleos so-bre tela, na Catherine Beltráo &Carvalho Serviços de Arte (Kua doCatete. 311, «ala 318. no Largo doMachado), com a certeza de que"tudo tem seu tempo certo paraacontecer". Afinal, as suas pince-ladas náo poderiam expressar tan-tas recordações se Clô Escobarnáo tivesse acumulado tantas vi-vônclas -- "encontros e desencon-trop. ganhos e perdas", diz — aolongo de uma infância na-cidadenatal dt Santos, em SAo Paulo, ed - 46 an< > de Rio de Janeiro.

No passado de uma caçula de 13irmáos. fora os tios e primas, háparentes de sobra para Clô trans-formá-los em personagens de for-mas sempre expressionlstas. "O

processo de fixar estes persona-gens no papel 6 sempre angustian-te. Quando passo o desenho para atela começa o namoro", diz. Arelação de cada pincelada comtempos passados 6 táo intensa quea artista, por vezes, interrompe oato de pintar para escrever "Uma

pincelada pode vir com uma lem-brança forte. Eu paro e escrevo umjouco." Todas as recordações daangústia de Clô com o entardecer,por exemplo, estáo pintadas emO cair cia tarde. Uma lembrançaleve. como a das festas provocadasnas ruas pelas mudanças do pianoda família, pode também desçam-bar para um desenho instantâneo.

Foi assim com a primeira imagemde O piano, desenhada em cima deuma capa de livro em plena via-gem ao passado.

A ex-estudante da atual Escolade Artes Visuais adiou ainda maisa estréia da pintora, por um des-jjprezo total a cursos práticos. Foinuma cadeira de Estrutura e Por-ma da Pintura Moderna, de MariaLourdes Mader, que viu-se. de re-P:pente, em busca de uma formapara um arame. Trocou na hora ateoria pela prática. Freqüentoudiversos cursos de arte — no Mu-seu de Arte Moderna, nos ateliêsdc Abelardo Zaluar. de AluísioCarvão, de NValter Marques — atédar vôo próprio ao seu próprio ate-liô. no apartamento da AvenidaRui Harbosa A estréia da pin-tora Clô Escobar. aliás, rende umahomenagem póstuma a AbelardoZaluar.

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0 cmeasta alemao Wim Wenders tern dois filmes- 'Tokyo-go.' e

'Asas do desejo'-exibidos na Mostra do Banco National: e a modernidade na tela

Susana Schiltl

SOMENTE

o anjo da guardaque paira sobre o Estação Bo-tafogo justifica a exibição, cs-ta semana, de duas obras-pri-

mas a serem assistidas de joelhos pelossúditos de Wim Wenders: Tokyo-ga.hoje. às 22 h no Art-Fashion Nlall 3(com tradução simultânea do alemão) e/Ií05 do desejo {Per himmcl iiber Bcrlin)prêmio de melhor direção em Gannes,em 1987. programado para sexta-feira,às 16h30m e 2Ih30m no Estação 1. edomingo, as 17h e 22h no Art-FashionMall 3, dentro da Ia Mostra BancoNacional de Cinema.

Tokvo-ga é uma das mais belashomenagens jâ realizadas por um dire-tor de cinema a outro. Em 1985, entreParis-7exas e Asas do desejo (ou.literalmente, "o ceu sobre Berlim ) omais contemporâneo c universal dosnovos cineastas alemães foi à 1 óquiocm busca de um tempo perdido, sórcsgatâvel nos filmes de Yasujiro Ozu:"a ordem num mundo fora de ordem .Wenders tentaria também resgataruma rara possibilidade atual do cine-ma: a de prover

" momentos de verda-de", ou melhor, "grandes espaços deverdade, que iam da primeira à últimaseqüência

' de boa parte dos 54 filmesrealizados por Yasujiro O/u. morto em21 de dezembro de 1963. no dia emque comemorava 60 anos.

Wenders inicia e termina seu Tokyo-wi com a obra-prima de Ozu, I iavem íiròquio (Tokyo Monogaiari, dc 1953.uma entre tantas crônicas dc famíliascontadas com um despojamento radi-cal dc recursos. Filmes que por seremtão japoneses, eram também univer-sais. e nos quais Wenders reconhece"todas as famílias do mundo, incluindomeus pais. meu irmão, a mim mesmo .Com o mesmo sentido de trânsito ebusca de seus personagens. Wendersempreendeu uma surpreendente via-cem através da irrealidade cotidianajaponesa, no qual a "indústria do falso

absoluto", identificada por UmbertoEco em visita à América nos anos 70.encontra similares á altura, e eventual-mente, aprimorados em um Japão es-tranho a Ozu.

É bem provável que os admiradoresde Ozu (1 iagem a Tóquio passou recen-temente na Cinemateca do MAM etambém na TV-E, em louvável iniciati-va) sejam melhores companheiros deWenders nesta viagem em busca devestígios. Dos filmes do mestre, o dire-tor alemão encontra apenas seu ator-fetiche, Chishu Ryu. intérprete damaioria de seus filmes, c também Yu-hasu Atsuta. seu operador de câmeraao longo de décadas. Espirito de Ozudevidamente incorporado. Wendersentrevista essas duas relíquias com omesmo enquadramento estático queOzu filmava seus personagens. O tem-po das entrevistas — mais para o orien-tal que para ocidental — pode parecerlongo para os nào-iniciados, mas são,sem dúvida, emocionantes.

Incansável defensor das grandes ci-dades como desertos humanos, Wcn-ders vasculha os aglomerados de Tó-quio com a perplexidade de um E.l.ou, para ficarmos mais próximos desuas referências, de um anjo sobrequalquer Babel visual pós-moderna,feita dc neon, aço inoxidável, vidrofume, tela de tv. Há raras lembrançasda era Ozu na cidade: um garotinhoem um impagável show de pirraça numsupermercado lembra a Wenders ascrianças rebeldes retratadas pelo dire-tor. "Hoje, \i\e-se um esgotamento deimagens puras, claras, transparentes .confirma a Wenders seu colega WernerHerzog, dc passagem por Tóquio.

Em imagens preciosas, Wenders re-gistra um grande \az.io preenchido porcentenas de golfistas que se exercitamem prédios sem qualquer meta (ou bu-raco) á vista; por homens de terno egravata hipnotizados por fliperamasquando vivem "um momento em quenos esquecemos de nós mesmos, nosconfundimos com a máquina e nos cs-quecemos do que sempre quisemos es-

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Asas do desejo é wnci fábula atemporal sobre a; rreali da de eontcmporán ca

queccr"; por roqueiros inspirados nosanos 50 que dançam nos parques detênis e com jaquetas idolatrando Ma-rilyn c James Dean; por indústrias dcsimulacros de alimentos — que conso-mem tanto trabalho e energia quanto anatural; por trens-balas que rasgam apaisagem e aposentaram, para sempre,os trens presentes em todos os filmes deOzu."Nada mais vazio e inútil que oconceito de realidade no cinema . disse

ainda Wenders. E se a questão é airrealidade, por que não falar de anjosque descem á terra, mais exatamenteem Berlim, anjos sem asas, de carne eosso, assim como fez. I rank C apra em.-I felicidade não se compra {li.s a won-derful li/e) de 1946'.' A Berlim de WimWenders não é apenas dividida, objeti-vãmente, por um muro, mas também sedivide entre anjos e humanos, h ainda,entre crianças (as únicas que vêem osanjos) e \elhos (os únicos que viveram

e lembram as atrocidades da guerra),entre o preto c branco (como os anjosvêem o mundo) e as cores (a visão doshumanos). Pára tentar juntar as partes,temos como guia a poesia de Rilke"quando a criança era criança, ela sa-bia apenas que era criança" e as pala-vras mágicas do austríaco Peter Hand-ke. autor do roteiro (a primeiraparceria com Wenders foi em Movi-ménto cm falso), ilustrado por belissi-mas imagens de Henri Alekan, quetambém fotografou O estado tias cot-sas).

A poesia impregna cada fotogramadesta fábula atemporal que conta asaventuras de dois anjos Damiel (BrunoGanz, de O amigo americano) c Cassiel(Otto Sander), observadores privilegia-dos, mas de poderes relativos de inter-ferir no destino dos humanos. Levamalgumas vantagens — não sentem trio,não temem a morte, mas desconhecemo gosto do café. e, principalmente, nãoconhecem o amor. A cidade dividida,cheia de referências americanas (e nãopor acaso, Peter Falk. como Columbo,filma na cidade) tem as paredes cheiasde grafites, as marcas do passado pre-sentes a cada esquina, o rock de NickCa\e nos inferninhos, e a trapezistaMarion (Solveig Dommartin, na verda-de Mrs. Wenders) ironicamente, deasas nas costas.

Ao contrário do que prega a tradi-çâo romântica, na qual os apaixonadostêm o dom de viver fora da realidade,no filme de Wenders e Damiel quem caidas nuvens, abdicando dos seus privile-uios com direito a sentir t rio e o gostodo cale, tudo por uma terrestre vestidade anjo. Depois de 13 filmes caracteri-zados por desencontros, vazios, liga-ções provisórias e. sobretudo, amizadesmasculinas, ternos na tela de Wenders,uma cena de amor. ,-lsas do desejo éum filme mágico, poético, espiritual,para ser sorvido com a calma de umritual de chá. Ou com a delicadeza elirismo dos filmes de Ozu, T arkovsky eTruffaut, a quem Wenders dedica aobra.

Radiografia

da vida suíça

Alain Tanner mostra no Festival de Veneza os

mecanismos de uma sociedade muito organizada

Araújo ~\i'ttoCorrespondente

VENEZA

— O economistaAlain Tanner insiste, nfto de-aiste Aos 60 anos continua fazendo muito cinema, parou

defini ti vãmente i ora a economia que es-tu<tou e lhe valeu um titulo de doutor. continua a comparecer pontual-nir-nte A> rr,tetras de Veneza esperandoviver seu dia de le&o. insistindo em se-aracteru.ar onio um suíço anticoníor-mista.

Ontem, com a projeçflo de La feminedc liosc Hiíl 1^1 mulher dc Rose Hill),alem de salvar o nono dia que pareciacondenado a ficar como o mais mediocree decepcionante desta maratona — asseis seções dá IO* mostra veneziana JAexibiram 67 filmes —. Tanner mante-ve-se fiel à missAo que há 22 anos. noinicio de sua carreira, atribuiu ao cine-ma que faz NAo perder uma oportunida-de pare denunciar e criticar as hipocrl-sias e o reacionarismo que a democraciasuíça esconde ou disfarça

•i mulher dc Rose Hill, 4í> filme da

carreira do Tanner (diretor prolíficoque sempre trabalhou para a televi-sfto). (• uma obra convencional, ondecada colwi eatA em seu lugar e funcio-nando de acordo com os imdrôes sul-ços. fc um filme que se apóia muitono valor estático e no mais corretoenquadramento das imagens. Sem a de-núncla formal, civilizada mas incisiva,de uma mentalidade retrógrada e mer-cantiliBta. da intolerância e da hipocrl-sia do suíço do campo, dos pequenos po-voados e dos centros urbanos, .-i mulherde Rose Hill seria apenas mais um insi-pido filme suiço.

O mfirito e a coragem de Alain Tan-ner. neste seu mais recente filme. estAona escolha de um tema de grande atuali-dade em toda a Europa e no tratamentodispensado A sua narração. A persona-gem central e dominante do filme £ Ju-lie, uma Jovem negra, com corpo eseul-tural e rosto de máscara africana,"importada de uma ilha do Oceano In-dico para casar com um honesto e rudecamponês suiço do Cantfto do \aud.um dos mais frios da Confedcraçfto Hei-vètica. Importações que vem sendo fei-tas por quase todos os europeus, que

começam a descobrir <e nâo suportar) aexcessiva independência de suas mu-lheres.

Tudo começa com o desembarque deJulie — em seu país era princesa — empleno inverno gelado e branco da Suiça,para finalmente conhecer pessoalmentee — no dia seguinte — casar com Mareei,um suiço branco, alourado e jA entradonos anos. bem mais idoso do que pare-cia na única fotografia que mandara Anoiva por correspondência. Um Mareeirude e filho único de mâe velha, que nâoconseguira encontrar uma jeune filie doCantAo Interessada em tornar-se suamulher.

A rejeiçAo de Julle por Mareei foiimediata e fulminante Na viagem doaeroporto de Genebra para casa. ela sóabriu a boca para dizer a Mareei queentendia e falava francês. O grande so-frimento de Julie antes, durante e de-pois do casamento com Mareei, nAo po-dia ser melhor exposto pela boa e sóbriaatriz Marte Gaydu, no papel de Julie.Só os inteiramente insensíveis pode-riam nAo imaginar ou compreender aangústia de uma mulher africana que,de repente, se encontra perdida e aban-

donada no meio daquele mundo de nevebranca e hostil, convivendo sem a me-nor afinidade e sem ter o que dizer compessoas também brancas e ainda maishostis.

Sem consumar ó casamento comMareei, recusando-se até mesmo a dor-mir com ele no mesmo quarto, a obsti-nada e tinhosa Mulher dc Rose Hill co-mete um engano imperdoável, que abalaas sólidas estruturas e os interesses eco-nómicos e sociais de um pais profunda-mente europeu e branco, como é a de-mocratlca Suiça o de apaixonar-se econceder-se inteiramente, ao ponto dese deixar engravidar por Jean, outrosuiço, mas muito mais cordial, gentil ebem educado do que Mareei; filho defamília rica, herdeiro da pequena indús-tria do pai.

Nas ultima» e mais violentas ce-nas de .-1 mulher de Rose Hill a denun-cia e a critica de Alain Tanner nAopoupam ninguóm Com grande objeti-vi dade mostra que o verdadeiro coman-do da polícia e a aplicaçAo da jus-tíça mais iníqua sáo sempre exerci-dos por quem tiver o poder econômi-CO.

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Ndo pode ser vendido ssparadamenteRio de Janeiro — Quarta-leira. 13 de sotombro de 1989 ^ \ JT WT"MBE ? A

Viag-em ^

fH. Fasclnio do mar cristalino

Andre Cam am ' ¦ J -: :¦

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130 quil&metros dc praiasQiiencia \jicoqueiros. fascinio do mar ... ^tgf" ¦¦ ilrtlMi y

lino. Lagoas c rios completam esse ca- *viU> tSI^BI^'pricho da Natureza ainda preservado polo vL\. ¦Ir' "-¦BiPir xS^L ) ,-rv- <~homem. £ o conhecido l'nraiso das aguas K? ••--• JnUfcS ''7|li> JBf.deslumbrante Maccio. E a cidade liarmoni- *^¦¦•'¦1v^-'-''

hospitaleiro. ° bom

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,i, la^oa com o mar. MHHIBHVmPii^^-l;1 ^~• .. ' I. "Xf

C- >v*C^k'' •A lVri-rora 6 responsavel pela salubridadc C~£& Z'^T^"'

"*" ' JT^.-:. '¦¦ .:i.z" r£T-'<mistura

,le Apia doce com salgada) da la- - £¦ - -"r *poa. o que a torna palco de (frandes loucu- $b>* v ?-:,C,'i'Xi***(' .:Xrx^ ~&Z$V.~ **$££ ^r^Mns^<"^-.> ;ras Kawt.ro no micas. O afrodisiaco sururu.molusco parocido com o vongole. 6 iguaria r •>¦ *•- -SC. ||rara por 86 existir nessa apua. CamarOes. * ^'-f*

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ostras. siris Ouaiamum c Aratu. patinhas ^ «-* >TT^^%l^' ^^Tl^O^^'''' "<":-Vl "1,^^HB^^B

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fi isso. A lagoa de Mundaii concentra onde sunn os peixes qur r~^g^gajSS£^..T^??A^OslnTj R"aTeonllo

se aventurar por suasAguas e explomrsuas Maceio. Ao I ado, 0 por-do-sol •¦^mi^SSKk do^ntftf '^siaumnus do

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no^Trnispolarda^A^ lw«asamei^na^t»raAust^^^^ N^

monlanhas, praias, paisagens pitorescas e deslumbrantes. Enfim, o que a natureza nos reserva. p^ ^—^-j ^.u Soletur que Ihe rcvtla os maiorcs encantos dos dois paises. Voce visiu cidades grandiosas como Sydney,De olhos abertos, voce pode descobrir cidades, conceitos de vida, de progresso, sistemas de governo e de educa?ao. Melbourne e Auckland. Maravilhas da natureza como a Grande Barreira de Corais na Australia e a Terra dos Fiordes, na

Enfim, o que a civilizagao nos oferece. De olhos abertos voce pode, agora, conhecer um lugar onde a natureza ^^Hia ^ tra(jj^j0 britinica em cididescomo Armidale e Christchurc, o exotismo de Rotorua e as belase a civilizagao andam de maos dadas, harmonicamente. No Continente dos Sonhos: a Australia e a Nova Zelandia. faandas do interior. Sem falar no povo hospitaleiro e feliz que vive neste Roteiro dos Sonhos Possiveis.

Va dc olhos fechados. E so abra os olhos quando chegar, para comprovar que o Sonho e Possivel. AySTRiliA ' Melbourw || Albory * * Sydney ? Old Sidney Town

4' It ddades tscoibldas p*n *oci; .III ill 1"^^ r\ NwoisUe HuDtffVW,ty

Armktale ('oldCotsI Brisbantf Coast ? G«l Barrier Reef.

Uma nova civiliza^ao ao seu alcancr, ff I"'-Ii4'll^li'rff'''

: mmrnk-k Christchurcb "A' Queenstown Mount Cook ! Rotorua Auckland.15 dias de prazertt e sonhos, num progmma IfcgT^^^iinteiramente in^dito; (fT'*?*" ~».P ;.^H:?j^<|^^3i^S^LjA) . / m 4 Cutro • Rua da Quitanda, 20/Slj. • Tel.: Z214W9Unifii. At 1' ratM>oris" w'rWl3^rf ^S3? jfk ^*}®nfl»ff^B®Cai V»B5" f A|A§||P Ipanma • Rua Visconde de Piraji. J51/U>ja 105 • Tel.: S2I-UUde 1. ntegona, ^ .. {JBSU8$BIf& WSOI^IUl T«oca- PrafaSaensPcna.45/Lj. 10 I - Tel 16US9) |

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JORNAL DO BRASIL

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Nào poda ser vendido separadamenteRio de Janeiro — Quarta-feira. 13 de setembro de 1989

MaceióFotos de André Câmara

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Acima, a lagoa do Mundaii,onde seus 25 Quilômetros deorla são cercados por umavegetação exuberante edispõem de praias excelentes

Indicações

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NOTÍCIAS DO BRASILMais um veiculo surgindo na cidadede Mlami para a colônia brasileira nosEstados Unidos Se você deseja mandaralgum recado do Brasil para a colôniabrasileira, escreva para Almirante Bar•roso. 22 — sala 1205 — Rio.

CONGRESSO ASTAAcontecerá em outubro, de 22 a 26.mais um Congresso da ASTA (Ame-rican Society of Trave! Agents) A cida•de escolhida loi Miami. A revista FLÕ-RIDA TRAVEL NEWS estar*circulando, em inglts/português, diri-gida aos agentes de viagens e turis-tas com informações técnicas e turlsti-cas sobre Miami. incluindo o comérciolocalEMERSON FITTIPALDI

MOTIVADO:"SINTO-ME COMO SE

TIVESSE 25 ANOS"O atuei líder do campeonato de Fór-mula Indy. nos Estados Unidos, o brasi-leiro Emerson Fittipaldi. era todo entu•si a s m o quando declarou, emreportagem publicada no Miami He-rald. "Sinto-me motivado, agora queestou morando aqui em Miami. Meucoração, minha motivação, minha ener-gia é como se eu tivesse 25 anos"Fittipa/di é o ídolo da colônia brasileiraem Miami. Seus fãs e amigos, inclusive,colocaram uma grande painel na B/s-cayne. exaltando o seu grande feito:vencer a corrida das 500 milhas de Irid-yanàpohs O campeonato termina commais três corridas e as possibilidades deEmerson ser campeão são enormes To-dos os brasileiros torcem para que istoaconteça

TV EM MIAMIPROMOVE BRASIL

Miami foi premiada com um progra-ma de televisão em português, meia-do no dia 27 de agosto Noticias doBrasil A colônia brasileira se sentelisonjeada O programa vai ao ar noCanal 17 — WiRN. as 20 25l'S. to-dos os domingos

COMPUTADORESAngela Maria Pacheco comunicandoa aberiur8 de A N.R. Computer Cen-ter, que substitui a ANR Trading.Disse que o novo Cânter estí apto alornecer tudo sm computadores IBM— compatíveis e a preços incríveis —além do garantia a rapidez na entre-ao Em Miami, o A.N.R. lica no n°1320 South Dixie Highway — suite151 — telefone (305) 284-0827,NORTH BAY VILLAGEUma Ilha - cidade de 4 mil habitantes,que oferece ao9 amantes do mar, umcenário de latos, luxuosas residênciase excelentes restaurantes Localizadaa 1 5 minutos de ' Downtown" (cen-tro) de Miami, a ilha de North BayVillage 6 uma boa.pedida para que osbrasileiros satarn um pouco da rotinado centro da cidade

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Brugge

( i TT* ntre os lugares inesquecíveis queE tenho conhecido pelo mundo há

um de que me lembro de maneira espe-ciai. É Bruprge, essa pequena e maravi-lhosa cidade belga, capital da provínciade Flandres Ocidental, surgida no séculoVII. cortada pelo Rio Zwin e situadaperto da costa do Mar do Norte, a 120quilômetros de Bruxelas.

Por que inesquecível? Porque emBrugge, para começar, você tem a maiorconcentração de sensibilidade de pintu-ra do mundo. É lá que estfto os melhoresHans Memling, esse fantástico pintoralemão do século XV. Uma visita aoHospice de Saint-Jean, por isso, é indis-pensável. Ou à mansão Grunhuse, ondetambém há obras de Memling. Mas não ésó. Em Brugge, a arte está em todo can-to. Você se hospeda num hotelzlnho emcima do rio — acho que se chama Duquede Borgonha — e, durante o jantar, re-para que na parede tem um quadrinho dePaul Cézanne. Outra preciosidade é aBéguinage, um antigo convento que óuma beleza. Ou a Grande Place, clássica,lindíssima.

Brugge 6 um lugar particularmentesedutor. Por isso, e porque gosto mui-to de pintura flamenga, estive lá algu-mas vezes. A primeira foi há muitosanos, uns 30 anos, como minha mulher,Ruth. Voltei mais tarde, em 1968, commeus filhos. Me lembro, aliás, que erauma época meio difícil — a populaçãobelga de origem flamenga estava emluta pela emancipação e se recusava afalar francês. Uma dificuldade tremen-da para o turista. Fazia muito frio e euresolvi pedir um chocolate bem quente.Só que. no meu alemáo precário, em vozde ganz heiss pedi exatamente o contrá-rio, çjcinz kalt — e ai veio um chocolatebem gelado, em pleno inverno euro-peu...

Frio ou quente, na Bélgica se come ese bebe bem. Pena que eu não goste dechope, pois o chope belga é excepcio-nal. Da comida local, eu fico, sem he-

sitação, com o que vem do mar. Emespecial a moulc, esse marisco genial.Moule preparada com vinho branco éuma maravilha, e dificilmente haverámelhor cenário para degustá-la queBrugge, com seus românticos canais,com o seu mercado, que vem do séculoXIII, com sua Capela do SantíssimoSangue, do século seguinte.

O que eu recomendaria a quem vai aBrugge pela primeira vez? Antes de maisnada, que acorde nesse hotelzinho deque falei. Que ande a pé por aquelasruelas, com aqueles canais, que passepara ver a Béguinage. E que reservemuito tempo para descobrir os museus,que são pequeininhos. Isato é ótimo,aliás, porque uma coisa que dificulta verpintura é ela existir em grande quanti-dade num mesmo espacço. Cansa.

Quando bater a fome, eu recomendoum restaurante — lamento, não melembro como ele se chama, embora te-nha estado lá diversas vezes — na GrandPlace. É fácil encontrar. A melhor pedi-da, ali, é a moule preparada no vinhobranco, evidentemente. Para o jantar,no hotel, não faltarão boas sugestões dochef. O importante é ficar o mais pertopossível daquele quadrinho de Cézan-ne."

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Fernando Henrique Cardoso èsenador pelo PSDB

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de ser inaugurados trôs Alberguesda Juventude em Salvador, Bahia. São 1-12novos leitos, total disponível no trio com-posto pelo Lagash, em Amaralina (R. Vis-conde de Itaboraí, 540. Tel: (071 ) 248-7399). oCasa Grande, na Pituba (R. Minas Gerais,122. Tel: <071) 248-0527) e o C.N.E.C., emPatamares (R. Bicuíba, s n°. Tel: (071) 249-4802). Ao contrário do cjue pensam os turistasmais desinformados, os albergues st\o casasde hospedagem para viajantes de todas asidades, com espírito comunitário. 0 padrãobrasileiro segue normas da Embratur, quedetermina o preço atual da diária em 6,63BTN, com direito a cama, colchão e armáriocom chave. Roupas de cama e banho e refei-ções são cobradas à parte. A AssociaçãoBaiana de Albergues da Juventude funcionana Casa do Turismo (Belvedere da Só. Tel:25-1-7038)

Rota chilenaMais uma opção para o Chile: a Lufthansaoferece dois horários semanais, às terças esábados, com os vôos LH518 Rio - Cuarulhos -Santiago (sai do Galeão ás 7h 05 e chega aoChile ás llh 50) e o LH 519 Santiago - Rio(parte ás 13h 20 e chega ás 18h 50), sempre emBoeings 747-200.

Carros no CanadáA partir de 18 de setembro, próxima seguh-da-feira. baixam as tarifas de locação decarros. Para quem vai ao Canadá, é interes-sante verificar os preços oferecidos pela Til-den, a maior empresa canadense, que operacom várias categorias de veículos: os econô-micos (para quatro passageiros, tipo Escort);a Intermediária, (para quatro a cinco passa-goiros, tipo Honda), a standard (para cincopassageiros, tipo Dodge ou Caravan) e ml-crônlbus e camionetes. Os preços silo a partirde US$ 70 por dois dias. Um pacote douma Bemana com uma caminhoneta grande(tipo Mlniwagon) custa USS 378. Quem fizer areserva e pagar o aluguel aqui no Brasil,ainda podo conseguir um desconto de 15"„nas viagens de trens pela Via Raíl e conheceras Montanhas Rochosas, os parques nacio-nais de Banff e Jasper e as cachoeiras deNiagara. O representante brasileira è a MFVAgência de Viagens e Turismo Ltda (R. Uru-guaiana, 10 s 1302. Tel: 224-8825).

Feira em OsakaAinda é possível obter espaço em stands oureservar lugar para apenas visitar a Feira dcModa que vai se realizar em Osaka, no próxi-mo mês de novembro. A representação doevento, no Rio, ó feita pela agência PlanteiTurismo (Tel: 210-4068).

Ônibus na HolandaA KLM Bus está operando mais uma linha deônibus para translado do aeroporto de Schi-phol para o centro de Amsterdam e vice-ver-sa, parando em diversos hotéis. Agora siloduas as linhas: a Yellow Lino (que faz Sch-phol, Hotel Íbis. Amsterdam Hilton, G. T.Barbizon Cneter. o Parkhotel, Apollo Hotele volta a Schiphol) e a Orange Line, (Svhi-phol, Grand Hotel Krasnapolsky; AmericanSonesta Hoptel. Holyday Inn Crovvne Plaza,Victoria Hotel; G. T. Barbizon Palace e volat,a Schiphol). Os ônibus operam desde 5h30 atéàs 23hl5 com intervalos de 30 minutos, e opreço da passagem é de 15 florins. A bordo, aKLM tem outra novidade: atendendo aos pe-didos da ala infantil, já é servido guaraná. Eos adultos também gostam.

Fim de ano em LondresO hotel Le Mérldien Picadílly, em Londres,oferece diárias reduzidas pára o período de 15de dezembro a 15 de janeiro próximo. Em vezdas diárias normais de USS 260 (solteiro) aUSS 300 (casal). os preços cairão para USS 150(solteiro ou casal). Informações e reservasatravés da direçáo comercial no Brasil, emSão Paulo. (Tels.: (011) 287-6988 ou toll free(011) 800-1554).

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FINAL

de verão nohemisfério Norte.Começam as festasde fim de têmpora-

da, os últimos fins de serna-na com sol, as despedidasdos bares ao ar livre. É aoportunidade de ainda verpelas ruas a juventude cmtrajes de tempo Quente: de-pois a pele branqueia, e to-dos escondem o corpo.

Mas ainda hd sol sufi-ciente para justificar o des-file das gatas romanas, querodam pela cidade de moto-netas Peugeot, Vespas, desaias justas, shorts e vesti-dos da moda. Intrépidasmotoqueiras, as meninas dvRoma desafiam o trânsitoque só perde para o carioca:aqui, ninguém se atreveriaa circular sobre duas rodasem volta da Praça NossaSenhora da Pas, em Ipane-ma. O fotógrafo Tim Holtndo resistiu e documentou arnotomania italiana. ordo da Peugeot, a gola romântica inissala e sapati

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JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 13/9 89 p VIAGEM 3

3

¦ I o VIAGEM o quarta-feira, 13/9/89 "

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JORNAL DO BRASIL

Los Angeles

O verão acabou.

Eduardo Alves

Em agosto, váriasrevistas internacio-nais dedicaram cader-nos inteiros de suasedições à cidade deLos Angeles. Não épara menos. Commais de 14 milhões dehabitantes espalha-dos por 132 cidadeaglutinadas e comuma economia maiordo que a da índia,L.A. ganha atrativosespeciais depois queacabam os meses deverão. A multidão deturistas já se foi maso sol continua bri-lhando. Nas praias —de Long Beach a Ma-lit)U _ os habitantes _locais voltam a darum ar descontraído evariado ao dia.

À tarde, não faltamprogramas para todosos gostos. Os que pre-ferem parques de di-versão, têm muitasopções. Uma sugestãoé desistir da Disney-landia e conhecer asMagic Mountains — omaior complexo demontanhas russas domundo que ficamabertas até meia-noi-te. Quem gosta demuseus não pode dei-xar de ver as novasaquisições da GettyCollection. Agora, jánão há mais filas.

Na hora das com-pras, é uma cidade pa-ra todos os bolsos. Osque dispõem de umorçamento mais foi-gado, devem partirpara Beverly Hills: láse concentram lojasde todas as metíSòfSSggriffes do mundo/ Pa- -"ra os comuns mortais,que viajam apertadosdentro do limite deU S S 1 mil, váriosmalls oferecem o quehá de novidade emmatéria de consumo.Para os que escolhe-rem Los Angeles co-mo destino para fé-rias em setembro eoutubro, aqui vão al-gumas dicas valiosas.

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Passeios

Apesar do fim do verão, os 14 le habitantes de Los Angeles continuam divertindo-se comoi

pouca gente no mundo

A melhor praia: Vcnicc HcacliEsta podo ser considerada a TimesSquare do Pacífico. Uma mistura deCinelándla com Ipanema aos tíomin-gos. Atletas. ex-combatentes, t-kati.--tas. patinadores, jogadores de frescoboi. vôlei e basquete, hipppics.nadadores e turistas se misturam emuma passarela que também dá lugar aum mercado das pulsas onde se podeencontrar de tudo. Dá até para pegarum sol.

O melhor doserto: Jothua TireNational Monumcnt - Qum gosta de observar a natureza nfl.0 deve perderesta reserva florestal com meio milhfiò de acres que fica a uma hora emeia do centro de Los Angeles. Apaisagem é maravilhosa. Lá foi feitaa foto de capa ilo último disco doconjunto de rock inglês U2. A vista édominada por espécies animais, habitando entre árvores que mais pare-cem pequenos seres congelados notempo.

O melhor campo de golfe:Malibu Golf Courso - Kste é sem dúvidao mellior e mais selvagem campo degolfe da Califórnia. Cercado de mon-lanhas. o local é freqüentado, nilo sópelos esportista* mas também por ra-[)osas, leões de montanha e lobos. Masn.fto tenha medo: quando aparecem,eles só observam de longo.

O melhor hote.l: Hotel Bel Air701, Stonc Canyon Road. A um minutode Sunset BÒulévard, este pequenohotel de estilo francês é um cartAopostai da cidade. Nos jardins, cisnesnadam em um lago azul cristalino,cercado por 12 acros de florestas desequóias. Aves do paraíso voam antroárvores de seda, fontes luminosas eflores exóticas. Um paraíso. As suitescustam de USS195 até USS 1.300.

sol,pan

RestaurantesEM viagem, o ato de comer fora ul-trapassa os limites da simples neces-sidade de alimentaçáo. É precisocombinar A boa comida, ambiente,lu7.. decoraçfto, musica, paisagem,clientela e serviço. Nesta lista atuali-zada estilo os restaurantes onde épossível encontrar tudo isto, servidode maneira equilibrada.

Valentino - 3118. Pico Boulcvard;2I3-8I9-Í3tli - Considerado um dosmelhores restaurantes da cidade, oValentino possui a mais completa

atlega^e L.A. e um cardápio de pra-tos italianos que varia diariamente.Em vez de hesitar entre o cordeirocom aspargos ao queijo fonlina, ou oporco no alho com tomates secos ao

, poça ao chef - Piero Salvagio -ratycolher um prato para vooê.rkn 3 . 2800. Donald Douglas Loop

NÒria^^ 13-3OT-232.1 - O único restau-rántèfcapaz de competir com o \u-lentinb. Localizado no maravilhosoedifício do Museum of Flying noSanta Monica Airport. o DC- 3 é dotamanâo do um hangar. comumver milionários desembarcarem deaviões particulares vindos de SantaBarbara o Palm Springs só para sa-borcar a famosa panqueca de salinilocom batatas o comer de sobremesa osuflê de laranja com calda do choco-latfe. Nilo porca.

| Dome • 87O, Simáet Houlcvard;17-6910 - Sete ambientes bemTjídos e uma comida francesa de

Hra qualidade. Um dos restau-B mais famosos de Los Angeles,

ainda desconhecido dos t uris tas.Trumps Mel roso Avemic;

2l3 S.15-u.so - ideal para lanches e

V21.1,0decojpri,3ran

jantares. 0 menu do pratos típicosda Califórnia combina ingredientesexóticos como queijo brio. àmoras eperas de maneira honesta e commulta arte.

Chava Brasseirie • «741. Aldcullrivc; 213-850-883 - Dirigida peloChefe C.uy Rebentisch. fica abertoaté o começo da madrugada serviu-do os melhores pratos das duas ver-tentes da arta culinária deste mes-tre: a comida francesa e a japonesa.

Versaillcs • 10319, Venice Boulr-vard; 213-558-3169 - Apesar do nome,a especialidade deste restaurante écomida cubana. Local movimenta-do. graças A presença de artistas ini-çtantes e dos habitantes da peculiarprata do Venice: todos atraídos pelaboa comida e pelos preços accessl-vols. A galinha assada é a melhor dacidade.

Mauricc's Snack'N'Chat5540, West Pico lloulevard; 213-930-1795" - Este lugar é classificado noguias como restaurante indígena, oude saul foud. Na prática. Isto signifí-ca ótimas costeletas e uma galinhafrita inigualável.

Dica Hotéis

Circulando - Leve sempre ummapa das ruas, mesmo quo saia de táxi.É muito comum encontrar uin motoris-ta <|ue náo conhece bem a cidade. EmL A os táxis cobram pelo tempo dacorrida, poucas pessoas andam pelascalçadas. Se você quiser explorar a pé,leml>re-BC que os pedestres têm o direi-lo de atravessar ruas a qualquer mo-menlo desde que usem as faixas desegurança. As calçadas sAo boas, masas distâncias multo grandes.

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. caligrafia japonesa. Nas redondezasestilo as melhores casas de karaokôde L A. 120. South Lo» Anseies Street;td: 213-6211-1200. Diárias entre: USS110 o USS 700.

Beverly Hills: The Hrgent Heverly Wilsliirc - Este hotel acaba doser reaberto depois de passar doisanos fechado para uma reforma quocustou mais de USS 70 milhões. Oluxo é digno dos RollB-Royces estacionados em fronte. Quem so hospe-dar aqui estará a alguns passos daRodoo Drive — o maior centro dccompras das montanhas dc Beverly.11 Wilshire Boulevurd; tol 213-275-5200. Diárias entre: USS 270 e USS2.500.

The Beverly HÜI* Motel - Kste hotelpassou por três reformas sucessivas:primeiro foi a área da piscina, de-pois os salões de festa. Agora os ban-galôB estáo sendo renovados peloatual proprietário, o SultAo de Bru-nej — um dos homem mais ricos domundo. Para os que gostam de bada-laçüo, nSo é preciso sair do hotel, t)Saláo Polo e um dos ixsntos do en-

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quarta:fcira, 13/9/89 o VIAGEM o 5

e a farra continua

contro preferidos dos astros de cinc-nu, enquanto a freqüôncla na pisei-'na é uma das mais chiques de toda aBeverly. 9.614. Stmsct Boulovard; tel:213-276-2251. Diárias entre: USS 190e USJ 3.100. A duas quadras destehotel, o turista poderá encontrarO Virgínia Kohinsons Gardens, jardinsque foram doados A cidade pelo antl-j:o proprietário de toda a regiflo. Aotodo, silo seis acres forrados commilhares de Hores subtropicais ecercadas por casas cinematopráfí-cas. É preciso marcar hora para visi-tar pelo tel. 213-276-5367.

Wcstwood: Westwwxi Hotel Mai*-quis and Cardons - No passado, estehotel foi dormitório da vizinha uni-versidade de UCLA (University osCalifórnia Los Angeles). Agora, todoreformado, ele é considerado um dosmelhores hotéis da cidade. 930, Hil-pard; tol: 213-208-8765. Diárias entre:USS 220 o US$ 650.

Sun sei Marquiz Hotel and \ illas •na mesma cadeia que o anterior,este hotel tem a vantagem de ofere-cer suites mais baratas e ficar maisperto do centro de Westwood. Alòmdisso, 6 o preferido dos cantores derock: Bruce Sprlngsteen 6 frequen-temente encontrado tomando banhonas jacuzzis. 1.2(M>; North Alta UiniaKoail; West Hollywood; tel: 213- 657-1333. Diárias entre: USS 195 e USS750.

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Compras

OS californianos gastam dinheiroem tudo, e por tudo. Comprar é sinò-nimo de prazer, de saúde e de buscapor barganhas. Vendo desde piscinapara cachorro até roupas assinadaspelos galt\s de cinema Quem quer iralém das compras e sentir o que sig-nifica este estilo de vida deve visitarpelo menos trôs templos dedicados aofanático culto ao consumo.

Maxfield - 8825, MelroscAvcnue - Nesta loja há de tudo.Desde camisa masculinas cortada amáo (que podem facilmente custarUSS 900; NCzS 4.230.001. até motoci-cletas personalizadas (USJ 45 mil,cerca de NCzS 211 mil). Quem niloestá pensando em gastar, deve apro-veitar o passeio. As vendedoras ofo-recem cafézinhos e taças de vinhopara a seleta clientela — que fazdesta loja o local indicado para

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quem sonha encontrar celebridadesfazendo compras.

Nazareth's Fine Cigars - 350,North Canon Drive - Uma dasmaiores charutarias do mundo. En-quanto os clientes escolhem entremais de 6 mil tipos de charutos dife-rentes — que custam entre USS 2 eUSJ 160 — os membros do NazarethClub ficam sentados em cadeiras decouro degustando seus charutos,convesrsamlo frugalidades e bebericando conhaques. Bem ao estilo deLos Angeles.

Wider Place - 7975, MclroseAvenue - Instalada em uma peque-na loja, encravada em Hollywood aWider Place tem uma enorme sele-çito de presentes exóticos, que todosgostariam de ganhar. As opções vãodesde um relógio com pernas, quepode ser usado como uma mesa (USS9951 até um par do óculos de espiona-gem tUSS 11) que, graças a um efeitode lentes, permito que a pessoa en-xerguc o que so passa atrás.

Astros e estrelas - Vovô nãopoderá comprá-los, tnas poderá vê-los de perto. Quem se dispuser a daruma passada pelo Al's Bar (305,Soi th Newittl. verá todos aquelesnomes rjuo a pente costuma ver nocinema. Já Imaginou sent.ar no bar over ao lado a Klm Bássinger. Ê dedesmaiar, não acham? Ou o MickeyRourke. mesmo com toda sua faltade educação? E se dor sorte, aindapode puxar uma prosinha com eles eelas.

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^ O VIAGEM o quarta-feira, 13'9/89 JORNAL DO BRASIL

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Serra do Cipó

ZJxna descoberta dos bandeirantes, rica em cachoeiras, ar puro e naturezaFotos do Guilherme Secchin

Bruno Casolti

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uando os bandeirantes, comandadospor Fernào Dias PaeB Leme, passa-vam pela Serra do Cipó, etapa do ca-minho que os levava às minas de

fliamante, se encantavam com as montanhas, as,AÇachoeiras e a fértil vegetação. Hoje, as quedas

rritffj água cristalina, o relevo ondulado e as múl-. «.tiplas espócies de flores continuam a encher os. ,<?lhos de brasileiros e estrangeiros quo têm o

. ixprivilégio de conhecer o lugar. Na Serra do Cipó,i^a 100 quilômetros de Belo Horizonte por es-

trada asfaltada, a natureza é uma festa, da qualparticipa gente disposta a caminhar, a respirar arpuro e a aproveitar a vida em sua forma mais, porquê nâo dizer, natural.

A civilização — cerca de 1.300 habitantes —concentra-se no pé da serra, onde há casaB colo-niais do século passado, campings, pequenas mer-cearias. um hotel duas estrelas e algumas dasdezenas de cachoeiras existentes por lá. O asfaltoacaba a 800 metros de altitude, mas o caminhocontinua por bem conservada estrada da terra,que sobe serpenteando as montanhas. Nâo faltamrnlrantes estratégicos, dos quais se observa a"Sordilheira que se perde no horizonte e. mais deperto, as grandes pedras de formas originais, es-culpidas pelo tempo.

Piscinas naturais — Com um pouco de sorte, oturista terá acesso ao Parque Nacional da Serrado Cipó, que esconde maravilhas em seus 338 km',como a cachoeira da Farofa, com 70 metros dequeda livre, e o canyon no vale do Rio Mascate.Só 6 permitida a entrada no parque com autori-zaçào do Ibama (Instituto Brasileiro de MeloAmbiente e Recursos Naturais, ex-IBDF) e parachegar ao canyon é preciso uma longa caminha-da, de preferência na companhia de alguém quoconheça bem o lugar.

Mas náo é necessário percorrer o parque paradescobrir belas paisagens. No pé da serra, guarda-das em campings, estão as cachoeiras Grande eVéu da Noiva, que caem sobre piscinas naturaisde água límpida. A Véu de Noiva nasce de umaTresta entro as pedras, a 30 metros de altura, e caiçobre um poço circular cercado por paredfto depedra. A Grande, acreditem, é menor, mas nâomenos prazerosa, pois é possível banhar-so sob

' _seu jato de água. uma verdadeira ducha. Subindoa serra de carro, chega-se em 20 minutos á altltu-

r de do 1 300 metros. Com mais uma hora de cami-nhada é possível visitar o Alto do Palácio, on-de há uma cachoeira deslumbrante.

Flora — Serra do Cipó é parte da Cordilheirado Espinhaço, prolongamento da Serra Geral. Jávirou folclore a visita do paisagista Burle Marx.que, ao explorar o lugar, disse que lá existe maiorvariação de vegetação em 1 m' do que em 1 km! daAmazônia. Quem olha de longe a vegetação serra-na. rasteira, nâo percebe a riqueza da flora, masbasta caminhar com atenção para observar espé-cies diversas. Na região Já foram descobertasraridades, como a flor vermelha Calltandra di-santha., além de plantas lnsetivoras e dez espé-cies de orquídea nâo encontradas em outra parte

" do mundo. Os quintais das casas sâo enfeitados debuganvílias o pés de manacá.

Há córregos por todo lado. Os rios Mascate e~ Gavião se encontram dentro do parque para for-? mar o Rio Cipó. quo ajuda a formar o Parauna.

que por sua vez vai dar no Rio das Velhas. Nosrecantos, sâo comupB et placas com avisos como:"área considerada de proteção ambiental. É prol-bido acampar, caçar, pescar ou fazer piquenl-que". Uma preocupação mais do que Justa, a

k julgar pelo grande nümero de ônj^s do excursão0 _çujos passageiros deixam lixo e sujeira por onde

passam, principalmente em feriados prolonga-, dos. A necessidade de preservar deu margem á

criação de movimentos ecológicos."Harmonia" — No parque, há pinturas rupes-

três em algumas das multas cavernas. Pesquisasarqueológicas do Museu de História Nacional daUniversidade Federal de Minas Gerais descobri-ram evidências de presença humana na região hábete mil anos. Geólogos atestam que a Serra do

ipô já foi fundo de mar, no período pré-cambia-fno, há mais de 1 bilhão de anos. Nâo é à toa quevolta e mela aparecem por lá biólogos, zooôlogos1 e outros ólogos estrangeiros dispostos a pesquisar

{ o lugar.Chuva é pouco comum o o frio nâo chega a

, assustar nessa época do ano, quando a estrada. .que leva á Serra do Cipó fica pontllhada do ama-

relo de Ipês floridos. Ê no alto da Berra, quechega, a 1.800 metros do altitude, que os casacossâo indispensáveis. "A natureza reuniu pedra,água e verde em perfeita harmonia", divaga acomerciante Sandra Maria Santos, freqüentado-ni do lugar. E nâo duvidem do que ela diz.

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\~a Fazenda do Cipó,a viagem ao passado começa na varanda de ta as, e continua na capela simples

Indicações

Como chegarSeiTa do Cipó fica & 100 kmde Belo Hori:ont«, pela es-trnda que vai para LagoaSanta e Gruta da LapIrJia.Do Aeroporto de Confio*,afastado do centro da capi-tal, é melo caminho. Há vá-rios horários de ônibus todosos diae, a partir da rodovUríade BROnde ficaiHotel Veraneio Surra do Cipó"— Duib entrelan. Tem 32apartamentos, quadra de es-portas, du&n piscinas, deág-iia natural e trata ta. du-

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Hospedagem

privilegiadaonhecer a Serra do Cipó

B. e ficar hospedado' na Fa-zenda do Cipó é íiyii' du-

pio privilégio. Até [xirtjue a fa-mília Santos Ferreira só rijéebepessoas conhecidas ou por elasIndicadas, que pagam diârlh deNCzí30,: com direito a fartas re-feições, preparadas em fogão delenha. O preço nâo é slmbó,'icopara eles. mas sem diiylqa éliara o visitante, que tem opor-tunidade de descobrir a vida naroça o conviver com a memó-ria e decadência de uma gran-de propriedade rural.

Ficar hospedado na Fazen-da do Cipó é acordar com- ean-toria de maritacas e. na sesta,ouvir o cacarojo dás galinhasno terreiro, fi tomar lett^pu-ro. comer arroz, feijão, oouve.frango abatido no meamo"dia,doces de frutas e de lelWtlell-ciosos o ainda passear no'po-mar entre árvores do ftJflü ti-IX). Ê subir em pe de jabuticabae descer com a cesta chM/t Éatravessar o pomar e chegar aorio para banhar-se nas átruas eestender a toalha para deitar epegar sol na pralnha. Bem maistranqüila que a de Ipanema.

A viagem pelo passado co-meçâ na varanda de tábfj^çor-ridas e continua pela grandeporta de madeira que ^çy.a :'isala. A casa tem 14 amplos.cô-modos, dos quais sete sâo quartos, com camas patentee.i Osmóveis sâo rústicos e antigos eo teto, de esteira de tafluaráraiaíla. As paredes silo brancas,mas com uma barra de outracor. quo varia conforme Qiftposento. O dono da fazenda é-SeuOduvaldo, 9-1 anos, lücido..ma.;multo surdo. O anfitrião* >José

•Carllndo é seu sobrinho.José Carllndo diz qu^.-fpar-

te mais nova da casa tèm 160anos e que hoje so resta 1 fios 5mil hectares da proprfèMde.que ao longo do tempo foi sen-do vendida o dividida ettt*r"é li-lhos e netos das famillaá"áouzaNogueira o Souza Forréir.V. Oplantio osui reduzido a j^àrcoscampos de feijão e o sustento égarantido em parte pelaTíbspe-d agem. A antiga sede mal sedestaca do outras casãs,quecercam a praça de terra QflJida,onde moram parentes. É deperto que se nota a dírefrinça,em detalhes como o sino na va-randa, que chama liara aSWls-sas.

A forte tradição católica dafamília é notada em cada can-to. Retratos de papas ocupamaâ paredes juntamente com osde ancestrais. Em todas,aa..pl-lastras da varanda há uma oruznumerada, simbolizando a.ViaCrucls. A noite, uma porta,davaranda aberta revela a cajx !ade Sâo José do Cipó. enfeitadacom vasos de rosas sllvéStíes,lá chamadas rosaa-cacftífribo.Na sacrlstla conjugada, há de-zonas de objetos relitrlojias eainda uma harmônica. Quandoo ;vidre aparece para rezar mis-sa, o altar é montado na vAfan-da. à frente da qual a multidãose reúne. r * *

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passeios a cavalo

saladas verdes, mala 100 gramas doproteínas (frango grelhado. P"ixes. lu-la» ou camarões). Quem ni\o conseguejmísíw wm carne, porém, pode receber80 gramas de bifo. carpaecio ou berinje-la recheada. O jantar pode ser umasopa de peixe e gelatinas caseiras e, nahora de dormir, n geladelrlnha doquarto tem sempre alguma coisa paraenganar o estômago Iogurte desnata-do. p.\o Integral ou gelatlna.Trata-sedp um spa democrático quem nAoairuenHi a dieta tem permlssAo parabeliscar um tomate ou um biscoitoá«ua e sal entre as refeições: "nAogosto de ver ninguém passar fome",diz Vera,

O hóspede, ho chegar, passa porexames médicos e cardlológlcos. he-mograma completo o prova de esfoi\-o(Vera kosui de conversar com o medi-co particular do hóspede;. N/lo há mó-dico residente no spa. apenas uma en-fermeira. mas, sempre que necessário,um médico é convocado. As atividadesvfto de ginástica, hidroginástica (empiscina de água natural i pelo métodoKneipp. tal asso terapia (terapia pelailgua do mar), e. no final do dia. orequint-e de dormir em travesseiro deplumas. Preços: NCzS 700 (casal, combanheira de hidromassagem), NC'?J 350(por pessoa, em apartamento duplo,com hidromassagem) e NC/J 300 (porpessoa, em apartamento sem hldro-massagem). Quem se hospeda em doisquartos com banheiro único patía NczS^80 por pessoa. Acompanhantes, sócom hospedagem e café da manhft.NX'7Í 50.

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tas. que conjuga simplicidade e re-quinte. a começar pelo jantar á luz develas e com piano ao vivo. Os arranjosdos pratos sào requintados (nem pare-ce que tôm as calorias contadas). Asatividades incluem alongamento, gi-nástica aeróbica de baixo impacto,sauna. tênis, vôlei, bocha, arco-e-fle-cha. duchas, massagens, bandagem.limpeza de pele, ginástica localizada,e. á noite.para queimar as últimas ca-lorias. animadas aulas de dança (sam-ba. mambo. tango e lambada). Há atémesmo um picadeiro para saltos comcavalos premiados, um luxo, e, na salade entrada, um barzinho com café. cháe sucos.

Ao chegar, o hóspede faz um exameclínico e começa a dieta de 600 a 1.200calorias por dia. Um almoço de do-mingo no Sete Voltas: nhoque de rico-ta e espinafre, pimentão grelhado, sa-lada de erva-doce e. de sobremesa,quindim ou crepe de morangos comcalda quente. Tudo dietético, claro.Quem se hospeda mas nílo quer fazerdieta, come comida normal, n.lo in-c.luída no preço de NCzJ 3*10 isintílei eNCzS 500 (duplo), com permanênciamínima de cinco dias.

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Alimeptaçáo balanceada e trata-mentos que vrto de massagem a.pmi-m»(.c. passando por drenagem linfáti-ca. aromaterapia, liítiiic biológico,pinásticas aeróbica. localisuida e doalongamento e tratamentos fito terá-picos contra celullte e gorduras loca-liwulas. sáo os trunfos do «pa do Jequi-timar. Há ainda tratamento à base decélulas frescas e do algas marinhas ealimentaçAo naturallsta-chlque. noalmoço, rarpaorio do peixe, cuscuz Apaulista (feito com lemimes. peixes ecamarões), arroz integral, cereais echás ide rosa mosqueta, hortx?li\. ca-momila e lima da Pérsia). Para ado-çar. stévia e aspartame (o doce demnmAo ficou famoso e já faz i>arte docardápio normal do hotel). Mto intei-ro e servido quente.

Os tratamentos Incluem o agar-a-par e a glucomana, uma planta japo-nesa, que tem mais proteínas que oãgar-agar e dá sensaçfto de saciedndeAs refeições s.1" feitas no mesmo res-taurante dos demais hóspedes do hotelia In tem; A o é nAo afastar as pessoas doconvívio normal. acoBtumando-as Avlsáo de belos pratos proibidos. A do-saRom de calorias 6 do 700 a 2.500 pordia. Preços: NCzS 292 (apartamentostandard individual). NCzS 212 (aparU-monto standard duplo, por pessoa).NCzJ 325 (apartamento luxo lndlvi-dual) e NC'?j 2J5 (apartamento luxoduplo, por pessoa). Permanência mini-ma: um final de semana.

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Hidroterapia (hidrataçAo com ba-nho de ervas), manilúvio. pedllúvio esomicúpio. nebulizaçAo, massagens(ternpt^tica. reflexoterápica e shiat-su), ondas curtas, forno de Bier, hidro-ginástica (em piscina climatizada),aeróbica, caminhadas e até mesmouma psicóloga. A clínica fica no Par-que Eichemberg. um tranqüilo bairrode Gramado, a menos de dois quilóme-tros do centro da cidade. Há aindapiscina, sauno, cancha de vôlei o tênise. a noite, relaxa-se na biblioteca ouna sala de jogos ou assiste-se a umbom filmo em video-cassete. A perma-nôncia mínima é de uma semana, comentrada e saída aos domingos, mas apermanência ideal ê de 21 dias. Preços:1.394 BTNs fiscais (standard). 1.603BTNs (luxoie 1.743 BTNs (suíte).

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Um trunfo do Spamed ê a alimen-taçAo praticamente normal, fazendocom que os hóspedes se conscientizemda necessidade de mudança de hábitosalimentares sem grandes traumas. Aúnica diferença é a substituição deaçúcar por adoçantes e a ausência defeijAo e de frutas ácidas. Localizado a1.700 metros de altitude, com 50 milm2 de área verde, o spn tem comogrande trunfo o ar puro de Campos do.lordAo. A chegada, o hóspede é sub-metido a avaliaçAo médica completa(psicológica, cardíaca, fisioterápica,oftálmica, ginecológica e pneumológi-ca). Há uma piscina semi-olímpicaaquecida, uma quadra de tênis emmelo ao bosque.

Depois disso tudo. nada melhor doque relaxar a noite, assistindo a umbom filme no video-cassete. ou indo aosalAo de jogos. O prazo mínimo depermanência ê de 10 dias. mas o spaaconselha a chefiar em uni dia de se-mana i para nAo ficar o sábado e odomingo sem fazer nada, já que o cor-po clínico e médico só funcionam desegunda a sexta-feira). Preços por pes-soa; de NCzJ 209,48 a NCzS 325,87. deacordo com o tamanho da suíte e aexistência ou nAo de vista panorâmicae di-ok com cobertura.

Cana das Salinas -Kua friwSliU.291, bairro Portinho, U-l. (0246) 43-2653,(abo Frio, RJ.

Alguns spas preferem nAo trabalharcom os multo gordos. Este nAo é o casoda Casa das Salinas, dirigida por Verae Álvaro Alberto Kumpera. A tchecaVera. 30 anos de Brasil, aceita desdepessoas que querem perder apenas al-gnns quilinhos até os que já passaramdos 100 quilos. Pequenos grupos de jo-vens (que ás vezes se hospedam empousadas e vAo até o spa apenas parafazer exercícios, ficando o resto dotempo na praia) formam um outrotipo de cliente, que pam muito menos.Estes, se quiserem, podem até levar oscongelados díetétlcos do spa. A hortaprópria fornece verduras, legumes e oscoqueiros que cercam o conjunto, adeliciosa água de coco gelada

A alimentação tem base natural,sem carnes vermelhas, com ênfase nas

Disque aqui. Hospede-se aqui.Alô.

aqui é a Jane Fonda.Sinto multo nAo poderatender sua llgaçAo agora,

mas ficaria encantada se você pudes-se deixar um recado para eu ligardepois.

Ê luxo só. Este é o recado que seouve ao discar para o I.aurel SprlngsKanch, nas montanhas de SantaInês, em Santa Bárbara. Lá funcionao spa da atriz Jane Fonda, um exclu-sívo clube encravado em um terrenode 160 acres e que está a dlsposlçáo dequalquer mortal que queira perderaquelas gordurlnhas em excesso.Mortais ricos é claro,pois-um fim de sem.»- rna no Laurel.'bemverdade que com dl-reito a um sorriso deMiss Fonda. nAo salpor menos de USÍ2.500.

Jane comprou orancho em 1977. comseu entAo marido, odeputado por SantaMónica Tom Hayden.Inicialmente, ela eTom usaram o ran-cho para promoverreuniões políticas. AadministraçAo. con-tudo, começou a ficarcomplicada e. princi-palmente depois que ocasamento acabou,Jane decidiu deixar apolítica de lado poruns tempos.

Nesse Intervalo aátriz escreveu um li-vro sobre ginástica,fez um video sobre oassunto e inaugurou uma academiaem Los Angeles Nos fins de semanate para o rancho Em novembro doano passado, seu amigo Joe Cockerestava mal de saúde, com diversosproblemas, e Jane levou-o para orancho Colocou o amigo em dietarigorosa e Cocker saiu de la inteiro,pronto para outra.

Foi al que a atriz leve o estalo.Por que nâo transformar o i-aurel emum ípi»? NAo deu outra Jane esco-Iheu o pessoal a dedo e. desde entAo. orancho virou moda Além do cantor -Çpçker. vei ou outra, bem cu mal.

passa uns dias lá podem ser vistosTom Selleck. Billy Idol o ate MlchoyKourke. que andou enchendo a pa-ciência de brasileiros entre maio ojunho deste ano.

Um spa com Jane Fonda nAo ébarato A filosofia da atriz sobreexercícios e alimentaçAo custa l,"Si2.500 por fim do semana No ranchonAo há lugar para futllidades. comomanicure. cabeleireiro e outras col-sas. Ela ê rígida na obediência aosseus conceitos e quem nAo se adaptara »eu estilo 6 delicadamente convida-do a deixar a festa

O médico DanielKoslch, diretor doFonda's Workout -como é chamada aempresa que cuidadestas atividades -tem uma consultaprevia com os candi-ilatos ao spu, de for-ma que cheguem aorancho com uma pro-gramaçAo definida.Assim, o hóspede teiná sua espera uma sé-rle de atividades ca-pazes de surtir efeitosobre seu organismoA receita, segundo aatriz, é multo sim-pies: multa aeróbica edieta balanceada.

Mas isto nAo bas-la NAo adianta nadadeixar o spa e. ao che-gar em casa, começartudo de novo. Por Is-so. antes de se despe-dlr dos freqüentado-res de sua clinica.

Jane e Kosich, explicam detalhada-monte a importAncia dos exercieiosque dèver&O ser feitos e recomendamque tenham cuidado á mesa.

Para quem, entretanto, acreditaque o rancho é um poínt, cuidado. Amoça a seu lado. que você acha muitoparecida com Melanle Griffíth. cer-tamente é ela mesma Só que a atriznAo está para brincadeiras Ela pre-cisa manter aquela cinturlnha holly-woodlana, pois a competição lá é sé-ria E você também nAo vai quererjogar USÍ 2 500 fora. nâo ê"*

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8 o VIAGEM o quarta-feira, 13/9/S9JORNAL DO BRASIL

Angeles de Bukowski

Paulo Maldonado

ó conheço um cara que gosta tantodo escritor Charles Bukowskiquanto eu: o escritor e publicitárioRoberto Wrencher. Mas tenho duas

grandes vantagens sobre ele. A primeira 6 ade que li e possuo as coletâneas de poemaspublicados pela Black Sparrow Press o oWrencher conhece bem apenas os contos eartigos do escritor. Mas ganho dele paravaler porque já estive em Los Angeles embusca dos lugares por onde perambulam ospersonagens que compõem o -universo fie-cional e autobiográfico de Charles Bukows-ki, sempre presente nos seus próprios livrostravestido na pele do bêbado Henry Chia-naski.

Era de negócios a minha viagem aos Es-tados Unidos e Canadá. E tinha a prazerosamissão de trazer know-how de shopping-

. centers para a agência de propaganda que, me fazia suar a camisa em abril de 1987. Los1 Angeles era a segunda cidade que visitava,' das oito programadas. Shopping-centers

náo têm nada a ver com o mundo do Bu-kowski, muito pelo contrário, silo o seuoposto exato. Sabia disso, mas recém haviadescoberto o escritor, estava entusiasmadocom sua obra e náo podia perder a oportuni-dade de conhecer a Los Angeles que eu jávivenciara en centenas de páginas de prosa

i e verso.Tentei começar pelo que para mim se

apresentava como o melhor inicio, mas que-i brei a cara. Em seus livros, Bukowski fala

do escritor de sua preferência e que mais oinfluenciou: John Fante. Também passei aamar este outro cronista de Los Angeles. E,como dois cie seus livros — Pergunte ao pó e

i Sonhos de Bunker Hill — têm sua açiloi centrada em Bunker Hill. visitar o bairro1 seria o começo perfeito. Mas que nada, nem! em sonho, ninguém jamais ouvira falar neB-' se lugar e nos sete dias seguintes que passeii na cidade, também passei perguntando por

Bunker Hill. Só recebi negativas. Porteiros1 de hotéis, agentes de viagem, choferes de' táxi. Nada. Aí, conclui que devo ter falado| exatamente com as vinte e poucas pessoasi em Los Angeles . únicas a desconheceremi Bunker Hill ou. entáo, o bairro náo passa de1 uma ficção de John Fante e de Bukowski,

que a elo também muito se refere em seusescritos.

A minha segunda tentativa de incursio-nar no mundo do Bukowski foi bem maisfeliz. Isso, porque uma adorável agente doturismo carioca, dentro centenas de possi-bilidades e por uma admirável obra do aca-so, me mandou para o Hollywood RooseveltHotel, no Hollywood Boulevard, ao lado dofamoso Chinese Theatrecom sua Calçada daFama, onde as estrelas de cinema gravamsuas mios no cimento em busca da glóriaeterna. Depois do nome Hollywood em gigantescas letras recortadas contra os montes, é um dos pontos turísticos mais canta-dos da cidade.

Pois é. eu estava ali, depois do frustradastentativas de encontrar Bunkor Hill, masainda no meu primeiro dia de cidade, e saíandando pelo Hollywood Boulevard, pisandono nome dos artistas famosos escritos nocentro de estrelas desenhadas no cháo, paralogo em seguida descobrir que a primeirarua ao lado da qual eu caminhava era aAvenida Melroso. Sim, era a Melrose. E.mais nào preciso falar da minha sorte, poisquem leu Bukowski sabe da importância daMelrose no que ele escreveu, sabe quo aMelrose e cercanias estáo para Bukowski,digamos, assim como o Pelourinho ou oBonfim para o universo criativo de JorgeAmado.

Cass. a garota mais bonita da cidade, quenSo suporta a própria beleza e vai se muillando até a morte, mugnificamente inter-protada por Ornela Mutti no filme do MarcoFerreri "Crônica de um amor louco", pare-cc-me ser um dos melhores personagenscriados por Bukowski, o seu símbolo maisforte para Los Angeles e particularmentepara a Avenida Melrose. Bem Gazarra, nofilme, vivendo o wincr — bebedor do vinhobarato — Henry Chinaski. apaixonado porCass e impotente diante do vazio que o cer-ca e que ele completa, 6 toda aquele genteque anda todo dia, toda noite, na Melrose. Oaspecto externo da rua náo interessa. Sobesse ponto de vista, chego a afirmar que náopassa de uma Visconde de Pirajá mais in-tensa, rica em tudo e em todos os detalhes.Lá, o certinho. a donzela, o executivo, adona-de-casa. riflo silo categorias, mas aber-rações. Os que andam, por ali emanam umcódigo Bocreto de orgulho por serem o que

sáo. Punks, funks, alterofílistas. inverti-dos. pervortidos, gigolôs. prostitutas de lu-xo em carrões conversíveis, skatistas no-turnos seminua, adolescentes e velhos,todos sáo a mesma expressão de uma enor-mo confraria de sordidez, espontaneidade,pecado, vicio, excesso, frigidez. Fascinante.Absolutamente fascinante a Melrose.

Como Já disse, fiquei embasbacado comtudo o que encontrei na Melrose e usufruímetade do meu tempo em Los Angeles nosseuB bares. Ali, em todas as horas do dia e danoite convivi, conversei o mo embriagueicom personagens de Bukowski. Vi o aprendimulta coisa com toda aquela gente. E. nofinal, faltou apenas encontrar-me CharlesHenry Chinaski Bukowski.

Mas, a minha viagem era de negócios,para conhecer shopping-centers e quandonáo os estava percorrendo, estava correndode táxi do um lado para o outro para encon-trá-los. Los Angeles é uma cidade Imensa,cortada por gigantescas free-ways e viadu-tos multo lindos, que aparecem constanto-mente aos nossos olhos como verdadeirasobras de arte. Eles plantam trepadeiras quecobrem os seus arcos, pilares e encostas.

Cruzando essas free-ways, eu trabalhavanáo muito pesado, indo visitar shoppings.No mais luxuoso deles, dizem que o maisluxuoso do mundo na esquina da Kodeo Dri-ve Street, rua que tem as lojas mais badala-das da Califórnia, no Rodeo Drivo ShoppingCenter. como para me provar que Bukowskitem tudo a ver com shoppings, encontrei afigura mais bukowsktana da cidade: umbrasileira, paulista de Araçatuba. Eu estavana garagem, toda revestida em mármoreegranito, cheia de choferes do librê para es-tacionar os carros, falando em portuguêscom meu companheiro do viagem sobro es-sas surpresas, quando uma mulher grávidade uns oito meses se aproximou de nós paraconversar com compatriotas. Ficou sabendoque visitávamos shoppings o como ia paraGlendale. do outro lado da cidade, nos leva-ria ao shopping de lá.

Iniciamos uma curiosa amizade de cincodias. Ela foi nossa chaufessc por toda LosAngeles: bares, buates. restaurantes, casasdo strip-teases. nos acompanhava em todas,na cerveja ou na vôdea. E, a única coisa quenos incomodava era tor de mostrar a genti-leza de carregar sua pesada bolsa nos longos

Retrato de^—y*-Charles (..^y. 1 ^

Bukowski feita'por Mathias x

Schultheiss para^^zj-a história emquadrinhos"Delírios;

Cotidianos'jpublicada na

Brasil pelaEditora L&PMÀ

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corredores dos shoppings. Tinha dito qucomerciava com ouro e que estava separa-da, grávida e se divorciando litigiosamentede um dos maiores Joalhelrosda costa oeste,um Judeu iraniano. O que náo dizia ora arazão de tantas paradas rápidas com o carroe por quo sempre levava a pesada bolsaquando descia. Ficamos certos do que elatraficava ouro nu cocaína e a paúra chegoua tal ponto que. ao seguirmos para SáoFranscísco. o meu amigo rasgou em pedaci-nhos o tênis Reebock que a gata grávidapediu para entregarmos á sua lrmá. quandoretornássemos ao Brasil. O tênis náo conti-nha nenhum pó, era só borracha e pano.

Fora alguns raros estrangeiros, conver-

sei com muita gente do Los Angeles o omais surpreendente 6 que na cidade dos .au-lomóveiB. falada como a mais fria da.Amé-rica. foi quo encontrei por parte das pessoaso maios interesse, carinho e solidariedade.Para mim. por lá as pessoas dáo tudodo encontram as outras, porque depois jier-dem horas na solidáo do trânsito e da dls-táncia.

Hoje. dois anos depois, nfto vejo a hora.devoltar e enquanto ela náo chega, vou relen-do Bukowski e convivendo com RobçrtoWrencher, o amigo que citei no inicio, nossoBukowski de plantão, náo em Los Angeles,mas ali no Leme.Paulo Maldonudn 6 poeta e publicitário

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JORNAL DO BRASILquarta-feira, 13/9/89 o VIAGEM

Viagem curta

A solução arquitetônica, de Santos Dumont faz 71 anos

Senhores passageiros

Neiva Rodrigues

uando cons-truiu sua casade Petrópolls.em 1918, San-

tos Dumont nâo supunha¦cetar antecipando algumas.soluções arquitetônicas«origrlnais, desconhecidas ou

. pelo menos incomuns naépoca. A casa. na Rua do

'EAcanto, 124, no centro dacidade, pode ter sido a pri-frielYa versào dos modernosapartamentos conjugados,dBüe a regra é o aproveita-mento máximo do espaço.Exteriormente, a Enctnu-da, como Santos Dumont achamava, parece um chalé

„ alpino, com seu telhado emAngulo agudo, paredes

, brancas e portas e Janelasverdes, altaneira, na subi-

. da de uma ladeira. Inte-» riormente, está cheia de

detalhes práticos, autêntl-ca casa de inventor.

Passeio para um fim de-semana (dá para ir e voltarYio mesmo dia), a Encantadaô alcançada por 36 degrausem pedra e 13 em madeira,que levam ao primeiro pa-vimento. Recortados emforma de raquete (metadelarga e metade estreita),eles obrigam a pessoa a Co-moçar a escadala com o pédireito (há quem atribua aforma dos degraus à su-porstiçao do Inventor, maso mais provável é que setrate apenas de mais umdetalhe anatômico dessaíftsft funcional: como a su-bida é Íngreme, evita-se as-yitn que as pessoas esbar-rem a canela no deprausuperior). Elementar, meucaro Watson (é só esquecerque os degraus sáo 13, nú-mero cabalístlco).

A escada termina emuma varanda, que dá para a

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.. casa de Santos Dumont é a primeiraversão dos conjugados

'trbusto de Santosjju rmmont

porta principal, ampla pa-ra a época ia porta sn divi-de em três partes, outro de-talhe, de forma que pudesseser dobrada e ajustada aocanto esquerdo da sala). Noandar térreo apenas umasala de estar, que serviatambém do sala de Jantar ebiblioteca. Do lado direitode quem entra há uma me-sa de madeira presa A pare-de, com duas prateleiraspara arquivar documentose correspondência. Na salaestAo também a mesa ondeSantos Dumont fazia suíuj

refeições e uma estante aofundo. O quarto de SantosDumont parece um dessesmilagres de aproveitamen-to de espaço: fica num Ji-rau. ao qual se tem acessopor uma esi ada de 22 de-Kraus. que oc upa metade dasala ia escada também temos degraus recortados,obrigando Santos Dumonta começar o dia com o pédireito).

No quarto há apenasuma cama do madeira, comgavetôes embaixo, própriapara quem tem pouco espa-

ço e, acoplada à cama, umapequena meaa (onde se su-pôe que ele fizesse aponta-mentos, antes de se deitar).Nos fundos do quarto ficaum pequeno banhei ro,_ comum ctmvelro Idealizado pe-lo inventor para aquecer aágua nos dias frios de Pe-trópoliB: o aquecimento é aálcool e a água é bombeadamanualmente, passandoatravés de um simples bal-de perfurado, que fazia asvezes de chuveiro. Uma sai-da desse pavimento leva,por uma ponte de madeira,a um pequeno Jardim, e,através de uma escada, aomirante que servia de ob-servatório astronômico.

NAo existem folhetos àvenda na casa (para osmais curiosos saberemmais sobre Santos Du-mont). 0 escasso mobiliá-rio é explicado pelo estilode vida despojado do inven-tor, mas ainda lá estfto al-guns objetos pessoais: emuma prateleira atrás daporta de salda', a maleta deviagem do Inventor, e, emvitrines, sua correspondên-cia. Nas paredeB sobraramquadros e poaters o, emuma caixa de vidro, a Ban-deira Brasileira (que ele le-vava em seus vôos). Há ain-da uma biblioteca earquivo, mas ninguém sabeonde foram parar a escovado roupa e o alfineto degravata, que até 1983 aindaexistiam no local.

O terreno foi compradopor Dumont em fronte aohotel onde residia (o Pala-ce. hoje Universidade Cató-lica de Petrópolls). Paraconstruir a casa. SantosDumont contou com a aju-da do ongenheiro-constru-tor Eduardo Pederneiras,com o qual traçou a planta.Depois de vê-la. náo se podedeixar de imaginar o que asociedade da época pensa-ria dessa casa incomum,verdadoiro refúgio de sol-teiro, onde ele costumavaficar quando náo estava noGuarujá, em Sáo Paulo,nos seus últimos 12 anos dovida.

IndicaçSo

Casa de Santos Du-mont (Rua do En-canto, 124, centrode Petrópolis).Aborta de teroa adominga, de 9 ás 17horas. Ingresso:NCzJ 0.50.

I Grécia e EgitoPergunta: Qual é o menos dis-pendloso melo de se conheceras Ilhas Gregas e o Egito, des-cendo o rio Nilo num barco,cora alimentaçfto e acomoda-çfto? Que cihdados e medidaspreparatórias sâo importan-tea? Quais as condições climá-ticas da região? Qual a tarifaaérea mais econômica para opercurBO? André Lul* PereiraFernandes, Leopoldina, MC.Respeita: Nâo é preciso vistono passaporte para entrar naGrécia, mas é necessário vacl-nar-se contra a febre amarela.A diferença horária é de seishoras a mais na Grécia. Tem-peraturas máximas e mini-mas: no Inverno (dezembro, Ja-neiro e fevereiro) atemperatura chega até O^C; noverAo (Junho. Julho e agosto),vai até a 40 graus. Portanto,nessa época, leve roupas leves,camisetas, bermudas, óculosde sol e. principalmente, bonéou chapéu e filtro solar. Certoslugares, como a Acrópole, de-vem ser visitados às primeirashoras da manhã, para evitar osol, fortíssimo (evite o espetá-culo de som e luz na Acrópole,á noite, considerado brega).Tome cuidado com a água,consumindo apenas água mi-neral e refrigerantes. Em Ate-nas, veja também a Agora ro-mana e o bairro Plaka (o maisantigo), a Torre dos Ventos, acatedral, o Museu Nacional e acolina Likavitos (de onde sotem uma bela vista da cida-de). Saiba também que, das 14ás 17 horas, nada funciona naGrécia. O aeroporto de Atenasdivide-se em Terminal Leste eTerminai Oeste: o primeiroserve a todas as companhiasaéreas, exceto a Olimpic, linhaaérea nacional grega. O segun-do serve aos vôos domésticos eaos da Olimpic. Sáo mais detrês mil Ilhas Gregas, dasquais apenas 100 sáo habita-das, nos mares Jônio e Egeu.Algumas ficam a apenas umahora, as mais distantes a 12horas do barco. Uma das mais

populares é Mykonos. a 10 ho-ras de barco e a uma hora deaviáo. Egina, a uma hora dacapital, fica tâo perto que osatenienses lá vfto comprar ver-duras. Para o cruzfeiro às IlhasGregas, há duas opções. A pri-melra é contratar Uma excur-sâo no Brasil, em umá agênciade viagens. A^agência TopFlight (Av.Rio Branco, 123.1309/1310, tel. 224-2626. Rio) ofe-rece um pacote de oito diasnos navios Stella Mari» ou StoilaSolaris, da Ocean Crulse Lines,com saldas de Plreus (o portode Atenas, a 15 minutos dacapital) em "setembro e outu-bro, a 995 dólares (passagemaérea á parte). O cruzeiro In-clul Audasl, Mykonos, canalde Corinto, Iteal, Corfu, Taor-mina. ilhas Llpari. Sorrento(Itália) e Nice (França) e é umcruzeiro de luxo. Quem quergastar pouco deve Ir ató Pi-reus, onde existem, no porto,inúmeras lojas especializadasem cruzeiros. Pode-se escolherdesde o cruzeiro às principaisilhas até os que Beguem atéIstambul, Éfeso e outras ci-dades da Turquia ou, eventual-mente, até o Egito e Israel. Deabril a outubro há muitos cru-zeiros ás Ilhas Gregas a partirde Plreus. Para informaçõesturísticas em Atenas, procureo posto na Rua Amerikis 2-B.

Para entrar no Egito, é pre-ciso visto no passaporte e va-cinas contra febre amarela ecólera. Nâo é possível ir daGrécia ao Egito pelo rio Nilo.ou vice-versa. Uma viagem pe-lo Nilo em navio a vapor émuito Interessante, com vista,nas margens, de um estilo devida ancestral, parando emportos para visitas a templos eruínas. Há barcos de categoriaquatro a cinco estrelas, comcruzeiros de cinco a 11 dias,começando no Cairo, em Lu-xor ou em Assuá. Em compa-raçáo aos cruzeiros om ocra-no, os navios do Nilo Nilo sáopequenos e aconchegantes, pa-recldos com um iate, com umaatmosfera informal e acomo-dam de 20 a 150 passageiros.

Os navios maiores têm cablnescom beliches e banheiros pri-vativos com chuveiros. Naviosde quatro ou cinco estrelas,têm também ar-condicionado.Os pacotes incluem visitas aoVale dos Reis, onde estão astumbas do Tutancâmon e ou-tros faraós e outros locais his-tóricos. A partir de Luxor,muitoB cruzeiros vão até otemplo de Abydos, considera-do o mais importante do Egi-to. Mas. se a intenção é gastarpouco, existem veleiros cha-mados feltioras, com capacida-de para oito passageiros, quefazem passeios pelo Nilo a pre-ços bem mais baixos. O passeiopode ser combinado no cais doNilo em Assuá ou nas agênciasde turismo locais (combinan-do no caís, sai ainda mais emconta). Esses barcos nâo têmcabines nem banheiros, masparam nas margens para mer-gulhos. Para viajar nas Muci-asdeve-se levar saco de dormir,papel higiênico, lanternas egarrafas de água mineral. Náoexistem vôos diretos para Gré-cia e Egito, devendo a viagemser feita com conexão eni al-guma capital européia, deacordo com o dia da semana. Apassagem aérea para Atenascusta 1.690 dólares (ida e volta)pela Varig (tel 282-1319), pelatarifa ponto-a-ponto. na altaestação (de 15 de junho a 15 desetembro e de 10 de dezembro a31 de março), com permanên-cia mínima de 13 e máxima do60 dias. devendo o passageirojá sair do Brasil com a data davolta marcada. Na baixa esta-çâo (restante do ano), o preçodiminui em cerca de 200 dóla-res. Mais barato do que isso. sóem vôos charter (fretados poragências de viagens).Informações sobro viagens aoBrasil e ao exterior, escreva para OJORNAL OO BRASIL, cadernoViagem, Av. Brasil, 500, ti" andar.CEP: 20949, Rio de Janeiro, K.l.As carlas devem conter endereço etelefone para possível confirmaçãoc poderão ser reduzidas de acordocom os critérios da redação.

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Roberto Comodo

ÃO PAULO — Envolta pelasbrumas do tempo, a históricae pequena cidade de Embu.fundada em 155-1 pelos jesui-

tas, é uma atração a apenas 27 quilo-metros de São Paulo, ao longo daestrada que vai para o Paraná (a atualBR-116), ainda hoje é um milagre. Co-nheclda desde a hippie década de 60como "a terra das artes" e elevada aestância climática, a bucólica Emburecebe nos fins de semana, especial-mente nos domingos, milhares de tu-ristas em busca do colorido artesana-to de sua tradicional Feira de Arte eArtes Plásticas, além do garimpo deantigüidades brasileiras e uma infini-ta variedade de móveis rústicos.

Emoldurada por várias constru-çôes coloniais, como a Igreja NossaSenhora do Rosário, construída noséculo XY1I no Largo dos Jesuítas, nocentro de Embu, a cidade exibe amaior concentração de antiquáriosnum raio de um quilômetro do pais,especializados em móveis antigosbrasileiros (35 ao todo), que a tornaum dos maiores empórios de antigui-dades existentes, some-se a isto. os 60fabricantes dc móveis rústicos locali-zados na região e os quase 200 ateliersde artistas e artesôes e tem-se idéiado movimentado milagre turístico de

• Embu. Que se repete todos os do min-gos. atraindo levas de visitantes,muitos deles estrangeiros.

A grande atração popular é. semdúvida, a sua Feira de Arte, realizadano Largo 21 de Abril e ruas próximasreunindo hoje cerca de mil barracas,que expõe uma infinidade de peças deartesanato, de objetos feito de barro ecerâmica, ao bcitik. couro, madeira,vime e metais, num caleidoscópio demateriais, cores e forma. "A Feirã deArte do Embu foi criada em 1969. comouma dissidência da Feira hippie daPraça da República, no centro tio SãoPaulo, que já estava contaminada pelaindustrialização do artesanato", ex-plica o seu idealizador. o escultor mi-néiro Claudinor de Assis. 58 anos. maisconhecido como Assis do Embu. figuraquerida e famosa na cidade, onde éuma espécie de embaixador cultural.

Foi o escultor Assis, que mora noEmbu desde 1959. que. trouxe para ac idade no início dos anos GO o fceat rolo-go e folclorista pernambucano SolanoTrindade, falecido em 1974. tambémpintor e poeta, autor de Cantarcs domeu povo. Trindade se estabeleceu emEmbu com o seu Teatro Popular, espe-cializado na pesquisa de danças folcló-ricas brasileiras, atraindo outros ar-listas para a verdejante região eimpulsionando um movimento de artelocal que, com o pipocar dos ateliers,resultou na variada e colorida Feirade Artesanato."A Feira começou com apenas 50artistas, hoje conta com mais de milque expõem todos os domingos", dizum dos pioneiros, o artesão Cristo,que trabalha com serigrafia em metal,fabricando incensários. pratos, ca-sti-çais e ánforas que vende para todo oBrasil. "Cerca de 20" dos comprado-res do artesanato da Feira são turistasestrangeiros, prlnclpamente alemães.

Embu

Estilo colonial, a grande marca

da bucólica estância paulistaFotos de Roberto Faustino

arto artesanatoo escultor Assis, no Embu fia 30 anos. Ao lado, o Largo aa Matriz, com seu

[cuna,

americanos e japoneses", conta Cris-to. E pode-se encontrar de tudo,, atéum "artesanato ecológico" feito pelauruguia Lina, há 14 anos radicada aoEmbu, que trabalha com espigas demilho e cereais, e faz belas corujinhasde semente de girassol. Já o argentinoEduardo Fernandes, expõe há seteanos coloridíssimos tecidos estampa-dos manualmente com uma técnicamilenar de xilogravura. Roupa é umaespecialidade da paulista Vera Lins.que com um tear manual cria echar-pes. casacos e vestidos.

Barracas de jóias, esculturas, eerâ-micas e artesanato em couro alndajsemisturam na Feira, que tem um setor,no largo 21 de abril, apenas para asartes plásticas, e uma rua com 20 bar-raças de comidas típicas, onde pode-sedegustar desde licores de frutas silves-tres a umn legítimo tempura japonês.No ponto nobre da Feira, no Largo dosJesuítas, vale uma visita á MatrizN.S. do Rosário

Nas ruas que abrigam a Feira deArte. tipicamente coloniais com cal-çamento de pedra, se espalham aindaos 35 antiquários com uma completaoferta de relíquias, antigüidades e

móveis coloniaisbrasileiros. O an-tiquário mais an-tigo da cidade.Toty Antlgutda-des. no próprioLargo dos Jesuí-tas, está instala-do numa casa demadeira e barroconstruída há 200anos. Já o pro-prietário do Po-rão Antiguida-des, o mineiroRenato Diniz, re-solveu comprarem Minas Geraisuma casa do sé-culo XVIII em de-molição e remon-tá-la inteirinhano Embu, na ruada Matriz, onrlo

m^__b— Lem o seu anti-Os coloridos tecidos de Eduardo Fernandes quário.

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Ww^uppie na década de 60. o Embu ainda conserva muito do espirito aaquela época

Indicações

RestaurantesNuma cidade colonial como o

Embu comer não c problema e umalmoço ou jantar pode também terum tipico requinte hrasileiro. Façasua escolha:• No tradicional restaurante Pa-tacào. (R. Joaquim Santana, 95),situado numa casa construída em1735. degusta-se á lu/ de velas umadeliciosa carne tenra Padre Daniel,refogada com alho, vinho e esoc-ciarias ou um músculo a Frei Ar-naldo. co7Ído 24 horas em vinhoencorpado e especiarias, por NCzS"1.50. ambos os pratos.

Na Càbana do Embu, há 30

anos no Lareo 21 de abril, o pratoforte é a culinária mineira, comoum leitão a pururuca acompanha-do de tutu a NQS 64.50 a porçãopara duas pessoas.• Uma simpática sugestão é oThe Black Horse lnn (R. JoaquimSantana, 6), ponto de encontro daintelectualidade dc Embu, dirigido '

pela portuguesa Maria do Carmo;'e que oferece iguarias como trutas,"",com amêndoas c um filé au 'poikfr.Tvert por NCzS 21,00. De quebra.—pode-se escutar as serestas do vela-., ..rano cantor Mário Nascimento.-66 »anos, que dedilha ao violão inspi^radas músicas brasileiras.

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