44

Click here to load reader

Quarta-feira, 12 de Janeiro de 1983 Ano XCII - N° 277 Preço

Embed Size (px)

Citation preview

©JORNAL DO BRASIL LTDA, 1983

JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Quarta-feira, 12 de Janeiro de 1983 Ano XCII - N° 277 Preço: Cr$ 70,00

^TempoRIO — Tempo parcial-mente nublado n nubln-do sujeito a chuvas es-parsas e trovoadas Isola-cios a partir da tarde.Temperatura estável.Ventos Norte fracos ron-dundo para 8ul/Sudest-cmoderados com possl-vets rajadas. MAxlma:34.9 em Hhurii e mínima;21 5 no Alio da Boa Vista.O Salvamar Informa queo mar esta calmo comáguas a 24° correndo deLeslc paro Sul. Tempera-(uras e mapas na pagina16;

índice

Figueiredoindica Chaves eMarchezan paralíderes iPág. 3)Tancredosó conversa comFigueiredo (Pág. 4)Detran usaracarimbo na TRU emlugar da plaqueta(Pág, 5)AlmyrGajardoni"Coisas da política"(Pág. 11)Eymar Mascaro"Greves e a policiapolítica tiram o sonode Montoro"(Pag. 11)Carlos A.Dunshee deAbranches"Reformaconstitucional,substância criativa"(Pag. 11)"Stern" contaatentado que quasematou Honecker(Pag. 12)Temporaldestrói prédios e fere6 em Campos(Pag. 15)Obra da Cedaee gota dágua paraviolência em Ramos(Pág. 15)Bolsa do Rioopera em alta mascai no fechamento(Pag. 20)InformeEconômico(Pág. 22)Cabo FrioCariocas e mineiroscultuam o verão(Turismo)A ediçáo de hoje écomposta de Noticia-rio (22 págs.). Espor-tes (4 pags.). CadernoB (14 pags.) e Classifi-cados (16 pags.).

PREÇOS, VENDA AVULSARio d« Janeiro/Minas GoraisDtas ú«eis CrS 70,00Domingos Cr$ 100,00

São Paulo/Espírito SantoDias úleis Cr$ 70,00Domingos •• . Cr$ 100,00RS, SC. PR. MS, MT, BA, SE,AL, PEDkisüU"s. CrS 130.00Domingos CrS 130.00DF, GOD>as úteis .Domingos .

Cr$ 90,00Cri 100.00

Outros Estadoso TerritóriosDias úteis CrS 1 50,00Domingos CrS 150,00

ACHADOS EPERDIDOS

510DIPLOMA PERDIDO - Do lu-c.iiia Maria Costa Affonso daUtiRJ no ano de 1977 cursoGeografia Licenciada (201-7261)EXTRAVIOU-SE — No Táxi —Os documentos de Paula Boa-tnz Gomes de Araup Hora. RG05 9 35915/8. PIS-1 07 534 7164 A e CIC706 518 257/68 Tol 275-1812

FURTADO — Fittote de Aif-ghan Hound mascara negra,dourado o' 3 meses Gratifica-5M? regiamente Tel: 399-8635/228 3302/ 240-5363/ 259-4012.

GRATIFICA-SE A QUEM DE-VOLVER - Mâq calculadorade bolso c nome PELEGRINIescrito, esquecida num ta*iTe! 292 6155 R 42 Dra Mar-IeneTALÃO PERDIDO - Foi pera.do tatòo choquo Banco Bostonseno 003027240/59 — MarcoAmorno Pereira da Silva

EMPREGOS200

DOMÉSTICOS210

A EMPREGADA ACIMA30 ANOS — P/ o Joa,rei 3 anos. dorm. omp.folga 1 d/ sem. Paga-sebem Tr hor. com. 252-44$9

A EMPREGADA COZI-NHAR E ARRUMAR CrS35000.00 pessoa compratica roc o ref F 227-0943. Lagoa

A FAXINEIRA

A EMPREGADA

Medidas do CMN frustram empresários

Angra 2 e 3

vão ter atraso

de mais um ano

O Ministro das Minas e Energia, CésarCais, anunciou o atraso de mais um ano naconstrução das usinas nucleares Angra-2 eAngra-3. A previsão de operação de ambaspassa, respectivamente, de 1987 para 1988e de 1989 para 1990. Ontem, Cais se reuniucom o presidente da Nuclebras, Paulo No-gueira Batista, para exame do orçamentoda empresa em 1983.

As principais firmas alemas envol-vidas no Programa Nuclear Brasileiroainda não avaliaram as conseqüênciasda suspensão, semana passada, do ini-cio das obras das usinas Iguape 1 e 2,no litoral paulista. Mas, informa o cor-respondente William Waack, que o proces-so de transferencia de tecnologia para oBrasil Lera de ser retardado. (Pagina 211

Bancos liberam

nesta semana

85% do "jurnbo

O Brasil deverá obter, até o final dasemana, entre 85% e 90% dos 4,4 bilhõesde dólares do crédito jumbo que pleiteiaem 120 bancos internacionais, revelou aocorrespondente Fritz Utzeri, em NovaIorque, o vice-presidente do MorganGuaranty Bank (terceiro maior credorprivado do Brasil), Tony Gebauer.

Representantes de 35 dos princi-pais bancos dos Estados Unidos, Eu-ropa, Japão e do Brasil decidiram criar,em Washington, o Instituto de Finan-ças Internacional, que examinará a si-tuação de liquidez e o risco de empres-tar aos países endividados. Os prin-cipais bancos norte-americanos baixa-ram, ontem, a taxa preferencial de juros(prime rate) de 11,5% para 11%. (Pá-gina 22 e editorial Única Alternativa)

Vidol da Trindado

Os sons e as luzes de Evita furão doJoãt> Caetano uma rmni-Broadway

Os representantes do se-tor privado no Conselho Mone-tário Nacional deixaram a reu-nião de ontem decepcionadoscom o que consideraram timi-dez do Governo para tomarmedidas para reduzir as taxasde juros. Mesmo o mais otimis-ta, o presidente da FIESP,Luís Eulálio Vidigal, admitiuque algumas providências es-senciais não foram aprovadas.

O CMN decidiu ampliaros limites de crédito, a seremfixados trimestralmente. Paraos bancos de investimento, olimite de expansão no primei-ro trimestre passa de 10'/< para20%, Para os bancos comer-ciais, de 107r para 12% (bancosgrandes); de 14% para 16%(médios); e de 167c para 18%(pequenos).

A desvinculação dasORTNs com correção moneta-ria das ORTNs com correçãocambial; a redução de um ter-ço do IOF (de 0,6%. para 0,4%ao mês, de 6.9% para 4,6%ao ano); e a liberação de par-te do deposito compulsoriopara aplicação em CDBs dosbancos estatuais e subscriçãode ações e debêntures novasforam outras das decisões doCMN.

O Ministro da Fazenda,Emane Galvèas, explicou queas oito medidas anunciadaspelo CMN sào apenas "uma

primeira etapa" que, conjuga-da a uma queda dos juros ex-ternos, devera levar a umaquéda dos juros reais de 45%para 25%. Disse que, tão logose encerrem as negociaçoescom os bancos internacionais,"o Conselho voltará a se reunirpara discutir medidas que des-vinculem as taxas internas (dejuros) das externas".

Ficara decidido na vespe-ra da reunião, na casa de Gal-vêas, num jantar com os repre-sentantes da iniciativa priva-da no CMN, que o Governoautorizaria um aumento doabatimento do imposto de ren-da pago por juros de emprésti-mos conseguidos no exterior,através da Resolução n" (53 doBanco Central.

Mas, a decisáo acabounão sendo aprovada pelo Con-selho. "Quando chegamos nasede do Ministério, tudo foidiferente", disse o diretordo Grupo Pão de Açúcar,Abílio Diniz. O Ministro Gal-vêas, que ja Linha grava-do uma entrevista para a Re-de Globo anunciando a medi-da, mandou suspender sua di-vulgaçao. (Páginas 17 e 18)

Vidal da Trindade

Nao chores pormim ||ii|entina"

Quando os canhões de luz ilumina-rem hoje a noite a entrada do TeatroJoão Caetano, ao som de Não Chorespor Mim Argentina, a Braça Tiradentesserá transformada numa espécie de mi-ni-Broadwav para a estréia de Evita,opera-rock baseada na vida de Eva Pe-ron, com produção cara (cerca de CrS130 milhões) e ambiciosa: 43 atores-cantores, 31 músicos, 82 microfones, 38caixas acústicas, complexas mesas desom e luz.

Sucesso em 15 países, há ires anosem cartaz em Londres e Nova Iorque,a Evita brasileira terá Claudia no pa-pel-titulo. Mauro Mendonça no de Pe-rón e Carlos Augusto Strazzner no deChe. Esta e a primeira montagem sul-americana (a peça está proibida naArgentina). Os espetáculos de lio-je, amanha e depois sao beneficentes,mas ja a partir de sabado os íngressos, a Cr$ 3 mil os melhores lugares,estarão a venda. (Paginas 1. 8 e üi

Caderno B

-n "~M i ««"* V• '' "V* ; • .'"'.V :> •' t ¦¦ f

• TV- ' * '' ^

"f \ :V-

. ¦ -- •• :' '*t?P£• , '

V i ¦ .CN " >( '

_i A, • il ^

% S-t-i \ :

v-!\,•V u S*

v U.. ' >V

\ 4* s

BI i: & v

1 * '

Helena quer casar, fazer earrei-ra no Banco do Brasil e estudar

Abi-Ackel nomeia

assessor de Mnniz

para DPF do Rio

A Superintendência cia Policia Federal noRio cie Janeiro terá novo superintendente. Asportarias nomeando o Comandante da MarinhaEdilberto Melo de Sousa Braga — assessordo secretário Valdir Muniz — para o posto eexonerando o delegado da Policia Federal Vai-ciir Zacarias ja estão prontas e serão assinadas,nos proximos dias, pelo Ministro cia JustiçaAbi-Ackel.

O Ministério da Justiça, ao liberar a noti-cia da substituição, não revelou os motivosda exoneração do delegado. No Rio. o Coman-dante Sousa Braga nao quis confirmar nemdesmentir a informação, alegando que vai via-jar e so volta na segunda-feira. Também naPolícia Federal, o delegado Zacarias, pelo te-lefone — estava reunido com delegados fede-rais — clisse desconhecer sua saída. (Pagina -5)

Niki Lauda opera

pálpebra exposta

para ver e chor'ar

O piloto austríaco Niki Lauda, ex-cam-peão mundial de Fórmula-1, foi operado on-tem de manhã pelo cirurgião Ivo Pitanguy deum equitrópio palpebral — pálpebra inferiorpraticamente exposta — que, segundo o me-dico, poderia lesar a cornea e o canal lacri-mal. A cirurgia ainda faz parte da recupera-çào do rosto do piloto, vítima de grave aci-dente durante o GP da Alemanha, no dia Iode agosto de 1976.

Lauda passa bem e recebeu a visita damulher, Maria Helena, e do filho de sete anos,Lucas, na clínica da Rua Dona Mariana,onde se encontra. Ele nao quis fazer decla-rações e nem permitiu que o fotógrafas-sem. Prometeu dar uma entrevista coletiva,amanhã.

Esportes

Vestibulandos

de 83 são mais

bem preparados

As universidades participantes dovestibular unificado — que acabouontem — receberão, este ano, candí-datos mais bem preparaçlos. Esta e aexpectativa do Cesgraiírio, que sebaseia nas médias das provas dePortuguês e Física, feitas domingo.Os candidatos da área biologica tive-ram o melhor desempenho, com me-dia 5,8 em Português e 3,2 em Física'.

De acordo com levantamento doCesgranrlo, os candidatos que pas-sam quase sempre sào filhos da cias-se média, moradores na Zona Sul, defamílias com curso superior e boarenda, vindos dos melhores cole-gios. Uma estudante completa o per-fil: "Somos bem alimentados". OJORNAL DO BRASIL publica hojetodos os gabaritos. (Pags. 8 e 9)

Bióloga supera

139 mil e tira

1" lugar no BB

Entre 139 mil candidatos inseri-tos no Rio de Janeiro, no concur-so do Banco cio Brasil, apenas 93passaram e a Ia colocada tem tradi-ção de primeiros lugares. HelenaSchulz de Azevedo Pereira, 24 anos,também obteve o 1° lugar em Biolo-gia, na UFRJ. no vestibular de 1977.Ja formada, esta empolgada em fazercarreira no banco e pretende casareste ano.

Filha de um delegado da ReceitaFederal e de uma professora do Mo-bral. Helena está fazendo mestradono Fundão e trabalhando na tesesobre Genetica de Populações Hu-manas. Diz que não vê contradiçãoem assumir sua vaga no BB. porquetera "tranqüilidade e possibilidadede ascensão". A lista completa dosaprovados no concurso do Banco doBrasil esta no jornal de hoje. iPag. 7)

PM que amarrou

negros escapa do

Código Militar

O Tenente Cláudio Pereira Gabriel,do 6o BPM, que no dia 29 de setembrodeteve e amarrou 11 negros com umacorda pelo pescoço, durante uma bati-da no Morro da Cotia, proximo a Estra-da Grajaú—Jacarepagua. vai ser julga-do pela Justiça comum. E que o JuizHermano Durval, da Auditoria da Jus-tiça Militar, concluiu que o CodigoPenal Militar nao configura o crime de"reduzir alguém a condição analoga ade escravo."

O delito, entretanto, esta previs-to no Artigo 149 do Código Penale o juiz encaminhou o inquéritoao Promotor Luís Carlos Maranhão,da 10a Vara Criminal, que. hoje. de-verá oferecer denuncia pelo crimede abuso de autoridade. (Pagina 15)

Tiroteio em

trem parado

causa 3 mortesAo pedir documentos ao assaltante

Valdecir Vieira Tàmara, ontem a tarde,dentro cie um vagao de um trem para-do na estaçào de Del Castilho, o gunr-da ferroviário Luís Antônio' Figueiredoda Silva foi morto a tiros. O assaltantee um cúmplice, armados, travaram ti-roteio com quatro guardas e, no final,também morreram Valdecir e o passa-geiro Marco Antonio Nogueira dosSantos.

O cúmplice não foi identificado e.mesmo baleado, conseguiu fugir. Notiroteio, ficaram feridos o guarda Antu-r.io Pereira, o passageiro Luís Carlosdos Santos, que foi usado como escudopor Valdecir, e a PM Sandra ReginaGuimarães Abreu Ela estava a pausa-na e levou um tiro no abdômen quantotentou socorrer os colegas. (Pág 14

A COZINHEIRA

A COZINHEIRA

A ARRUMADEIRA

I A EMPREGADA ACOMPANHANTE P/ StNMQRA IDOSA ji,..,, .

ACOMPANHANTE

ACOMPANHANTE

1 A EMPHfGADA COZINHEIRA A COZINHEIRA

A COZINHEIRA _ Trivialfino e variado, cozinhare lavar Folgas a combi-nar. Referencias e do-cumentos Experiênciascomo cozinheira Sala-rio CrS 35 000.00 Tratarboie na Rua Kobe, 380— Nova Ipanema BarraTcl 399-7081. com DMaria

A COZINHEIRA

A COZINHEIRA

CASEIROS

5 Refí<S 40COZINHEIRA E COPEIRA -1 COPEIRAPt©C

ca Boa V.siaT raiar R do AT 27QASJ6

COZINHEIRA

COZINHEIRA

bem Apfj

COPEIRA' ARRUMADEIRA

COZINHEIRA

MOCINHA

OFEREÇO

OFEREÇO ME

HH

1

BI

E

^^—qu«rta^felrH^lg/l/6a __• POLITICA E GOVERNO JQRNA1. DO BRASH.

/ 1 1 I / vi»to pcinoromico. e total 11 Aiireliauo( iOlllMi! (I() ( uislrlh) III iMlliI HI ll HIvJ f vllii V I °'q«'<ln"0, qiK»drod.#,p,)HM,»nu \il"' J .. "'*1 jIll .V k lilHIIalMllIll n jJjl no, cinama, ate. Uio • um pmxo rtt lllll C3» • U « MI«J UlSfkKi/. ^ '¦ I Vikl k fMl ¦¦ rJHQI lf_\l ]|U| do Hotal Simon, amrovado no Par f* 4 * 1 ^ i' 1*5 II'I MMfAiMMMMdhlaifl&flXljhJJlLu qua Nacionnl do liniKita Um nlivio Saldnt' At quintsi-lairM f" r' • r . I

ClCS estao no ESCOLHA AQUI AS FERiS SENSACIONAIS 4!°§iS,f'" Programa inelulndo: /]fft 5 . •,

HiMr.j* % ' ,.<»». r m iMT- , _ • Um» sarmina com automfivel tipo I. Jn r* A VISllcihPAnflliaiVAin Astuj »J . • f .¦ JlhfArt'' GAS0UNA chpVBtlB (hidiumrttico) COfTl J*| 1 . co K I II „i, „„i \COnriUenC - O Horn liu O M miim dr quilometingomiiljTiitiHln. MlLi K £ BtlO HoH/.onte A

rnKsmSKMHA uma r""la'tolmod»"'"j" • 4 <t««» (3 m>ite») em Mi.imi 8a«ch flUdJ-' l!' purtir de atnatiha. quan-lii,mini No caso desse ciflbntio do % * UH ^Vi'-'*^$$2. f"«<* dolwl.d.ToZHoiua" m "°.Ho,I°J Ed,on "oc ,, WWg^'ltL do cojmemora .seu 54° ani-

(iovcrnador clcilo I ancictlo Nc\ os com it >¦*!$¦? ¦'?»».' '5|l | *'4 ?

' ijuii iuo"1 d"'°R'""o m"

" "c° d" Hotel Court'of0 ^ versario, 0 Vice Presi-( 1 o\ 11 lUldoi All to 11 it) ( ill los Magalliaos 11.1 ¦ -. •* ' ' ,ii Irrr^* 'u*0' mo< 0'"r,,c# 1x101 oportam.n- Partu Terrostre: USC 99 00 (opto, quddruplo) do n 1 c Aurel iajlo (.. h.iVt-.Salgunfgs Ipst'i vayocs a la/or qllailllo nada paia ^PBr iWvrf''l^^r^ kVP'WB'oorW, TV o eor.., t.iocio. Parle afeoa (lanl.i Holiday Express)- US$ 1.133.00 | podcia receber visitasdesmanehai a imprcssuo propositadamcntc ' j m^'Jw.'ho "goZ™*™'*?. A volt#«sn^aberto. vocl^atorna^uando quistr tu apcnas duas por dia -naMiscilada pdo polihco niincini dc tine a reu- J ! iTHE^^L«wiflii ™n»0' Av. Tra»e da Maio, 23 grupos 2135/6/7 parte da tardtf. Elc passsi •niao foi "supcrfidial c iiKoiisoquonic". Esses, M consciIncia ^S5iZSIi^^Jjai^2

B784 • 2201S73. e 220-8304 ra 0 aniversario 110 ho.spiMois p<|fticos siluam-se nosto momonto no .ud. dU^ mJ tal, em Companhla^e pa-•tpice do vei lonies pojjtichs contlucntos 0 on- piiiino. ho 0 "Bo> do con»ci*ocio" rentes, alem d^ receber aI.,,1. .... .1 Iwlburdio .otonfu.do do cidod. grand. Ilcam..qu«ida. campl.lo- ond« 0 h0.(»d« .. I»rv. 6 vonlod. vlsltn fill OOVcmndnrlionuim ii.is icsptLtix as ureas as icaijfics dos T.»ni« no i.oi«i • *o v»rd*. «iUncio«p*o do» pdtsorot c a iodu ho.o, d»i|o onotondo^uai iivrooqua goiiou. aei linos omnonliatlos 0111 manfli o \hiin mm .i-. ,lo"< v»m'"go-nguo do. d.i.nm d. ganoiinho. o Hoi.i onio,. <in. «ouno * oui»niitom«m. finiond««o. jMfBRM ^ ^ _ _ M BiSjOal Fraricelino Pert'ira. que. V A";"' '/"? 0,1 <<• Novo F„bu,g„ O. cuidodo, do .ul.l S, f,om„co nc,„ d.i.om a o comido magnllka > >lo.h' . ? ZflV llZlllZll BSHBB il"! Com O niVsident.- <1 lsituavao niasiloiia, cataolen/.ado polo antayo- ca'a ca" "unco, t«i iomsi n josa. lo.a d« u>h«) ho i»™r jotdin«. ¦ | ICS vr CK Iriisnio de nosicoos e a irrovcrsihilid-ido di» i a cachoeira nd d. imho. bl .u.t.ca.. i.aic "DC,,° • ¦"'*"«» o hoi.i t.n.n. E^jRa • TV Globo, RopertO Ma-

Pol, do All.... lico muito p.rto m.nlo lldolgo t o Mmo Pa|ot. qu. ,it°1 ° Jl *T3Sij rillho.I C l\IIKllCil^OCS L 41Spi! tiroes. do Rio O cllroa • talutan i mo o o %nuno, pmcino, qundra d* 2H30min do Rio l»l 0243SII28B I H mt,, ambi«nt» oinda b«m rutfko lo, ho •*port«. playground, amplo* »alo«t MADtIRA t LATAO ^*1 m DOl(M 1111 nicCllCO ClO

() uovcrn;uk)r da Mania, com sua imciati- um iwdkionoi hot«i-iaZ#ndo. ai.o., ^ i^°* •;cn (0244) 711993 • 0 pf#dio e f0|tico a , # „ M A A aML ontem, as.sinado pelo lr-va a quo nao so dove dar o oaraloi do missao 'ZS parous undo ^Hfe

«em .impkidod,. ™. 4S9S9 >00 niao do Viee-PresldenU;.ilclcgada por quern qucr que scja, da curso „«»t«i»...oam.n.,d.„mqu.i6- „u, *lr €r o eardtoloaista Jose Viei-geMdes que, na sua asalia<,ao, corrospondom Co^X'.^'r. ' '.T™ T To..- ,

^T'0 °'Tn'! n r. , 1 ra de Mendonga, informa

ao inlorosso tlo (lovomo o ilos panidos noliti- Eo.ito e.mnid.. iamb.m ..ioo io d« ch.qo, n „ eonte,,0H<rt*iCoM«*^Iweto* Parte a6rea e lerrestre • S.ifda. 1 - de fevcrcim L qui ele esta passandot ' i / • iii» Ttl (0244) 850020 odad» do tul d* Mina» qu« t»m um , , . IlU'llli' tnisliicios lioronorld-liotcl-licronorto llOtClS I ,los. Como so sabe, o Oovorno federal .iM.Nm „ „.t ix..qo. <i. i,„i„ «. w» ,0- "n|o"ov.i . con, f0m,do .Ml. inciui. tra^idaos, acropono ooiu.d(.rupon ¦ geni. Alimcnta se nor-. ,1 HtlJANDO O MAR n -J noliwnUf«»« » rn®nt« teniocional T«U <0244)65- 5 (litiS COI11 CillC Clil 111cill 11 df ,uiKiite om matei l.i do canais de comunica<;ao Ouonio. cum. D. a..,0. «. |6o d, j0901 miniiooi09ico ,*'c,aA 2174 • 65-2tsi idiwgJaj n* \ 174 Excursao: visits I cidade, :issistenci;i de EUia I malmente e com ba.st.an-00 interlocu(;ao polfiieaSsoja pela lonca timjl "o«m.«« d. Ouompw. k> »fc> «..• <om.de.. ..,.i.n>. i.u', jm vsm •239 67481"'"' esoccializado I te apetifc. Muito aninia-1 . . 1 . ' ,b ram? Anuolm.nl., milha... d. ™..- ,D n.„l . ?i7 7ni» ic r.Aorrtc; lMIirr«unc t5|PLU,iu/.au» ¦do/ impost a aos politicos pela a?ao da tutcla «»« pracwem o.eMid. do (tp»!io 1 toU...,oi oar^ocs impkaviis ¦¦¦ FINANCIAMENTO TOTAL BBBI 0 do, converse deseontrai-militar. scja pela auscncia de credcneiamonto ow™ r~ OPCIONAL A BARILOCHE (5dias)—^ |

damentf. com |lespcjfnco para reali/ar gestoes que pare^am dico. o H01.1 p0,i0 dosoi, do». a bu,Bo, »ia <|1 oi,mo'no»ida. ,J°;°™lho' preco por pessoa USS 34l>,00 I res, medicos, enfermeirosadequadas. O Sr Anion, o Carlos Magalhaes, ^ • lnfonna9Le Resemis I '' ?utros |ncionarios

doque ofereceu ao sistema Urha das vitorias mais ™i. o b.i.odo mo, v.,d.. i„„,„do ch. o ia,d., .onic, cha o noli. 1 p" ™p«"».|m.nt. i-aiado. . a /r\ BRAZILIAN WAV TOUR I "o.spital. A partir do diaexpreSsivas da ultima campanha eloito|al| jul- Vot.

o p.™, r.i 0272233266 dig0.« d. po»og.m o Go,d.... °E 0'^0"7^o «b,o co'o! UTrr\ Av. Alminnte Barioso.6-s/602 I 13. data de seu aniversa-

i*a*sc com rcsponsabilidadcs dc cunho navional w AINDA °°mi %9„anQ. t.i 10245) 42.11/6C» 42* mw.io p»i®-conirofio a eo%a iko \C§y 2201450 - 2200851 I rio, recebcru, de maneirar J 11 voc» qutr conh«c«r umo cidn uon b®m no ctnlro d« Fnburgo I M BR. ATI'R 02693.00.41.5 ¦ )inrli mnitn rnctritu vic dispoc-sc a dar-lhcs conscqucncia. olcrcccn- »<• qu. do»m. o.ndo • ,.,P„ar 0% 1 ainaa mull° restnta, vi-

do ao Ciovcrno prcccdcntcs dc iniciati\ is ciuc lx>" '*mpo4 d* coion.o? v0 a vo*- um alivio anuncie aoui 1 k ITATIAiA TURISMO LTDA. I sitas".» 11 *ouro», pflrlinbo do Rio Alt numa Plat6% para a» cfian<;a* brirno L»gu« para 0245-228061 • d* at I j JjU \. Uin lirinm I 70 S' I — Tfl • ?7I-71P^ (PAliVlflucvcrao tornai-sc coiricjliciras lia mcdlda Cill foa \il»ncio»o»*toumhot»llradicio- 'em ialo«« d« logo*, voiondoi com dica* para a incluiOo ne*»« guia.

tjuc sc pensa cm consolidar o Govcrno demo- 1 ( ^

<uilro politico eredeneiais para cbm'ersar | L^'l8 .seguranga do Vice-negociar, mas em politic! como om tudo o mais TtfT.v.wlyM'trBaB&aga Presidents Coronel Leo-os gcsSs de audacia o do atirnltao tC-m a sua ~j ^ zito Floro. que explicou;vcz, Nao e provisfvol que o Presidento da I CARNAVAL 1 (¦¦¦1 OflQ/ ('' 1

"So deTresPontas .terraRcpublica oponha erobari>os a livre®bacao do I 1 1 bE§ a /Vl H natal de Aureliano Cha-(•.overnidor cl'i R-ih,-, ,,1 Mrn,vin,i,, 11 -pousaoa oo rio otiENTc tdtm-09/02 , .Ci0 historicas c/maouiiK • s dia. • 12/oj I BES '» I vesi vierain otto pessoasucneinaaor ua balna que cstana, ocupando |2-foz do iguaqu -7di«.io, n, 12/w ..roteihooaseccusas -«dl 12/02 I ¦¦ nwnwm 1 hoie Seas radios eome-aroas quo pelo menos por cnquantO nao I he l3-VALE °o itajai -5di«.-ii/o2 9 .praiase aquas pauustas <<«¦« 12/02 I UtSCOnlTO ¦ n°Je' b as raoios comefi.i-jnV ii.ii m .,. ,t... B4-POCOS decaldas -Bdi..-i2/o2 10 -ilha do doi (viiohia) - 4 diaa -12/02 ¦ nE(*f*HDnil I Qani a di/,er aue a proibi -toiail) entrcgucs. Mas nao sc ik\c cscjuec^ Bs-quarapari vitOria ¦*&—¦ 12/02 H-S J DEL rei tiradentes - 3 dia. • 13/02 I UllSCuBnH I ,"\n rip vlcirnc'APsthnii viciuc 0 Governador definiu-se sonipro cm noliti- |»-camposoojoroAq -id*. 12/02 -cioadedacrianqa -3du.-11. 12/02 | a nnVUiV 1 . acatiou. vi-ca.dcsdc os veil,os tempos da UDN. como um 1 , -| 0 BRAS I I ^

^ de toda parte eir ¦ ^——¦¦ p..Arv/icivrrnc I ficara muito mais cha-rcalista. e e da na.ureza do rcal.smo politico I NAVEGANDO PELO — I ESS/\,SIKL0S -oesoeimc teada por nao poder vi-maxima do quo o poder nao so ganlui, mas so I AMAZONAS RIIFMOQ AIDCQ I MB flllfPil sita-lo".conqilista. lonia-se O exercc-so. I DUCNUo AIKCO (05 DIAS) 9 JRBHf lilill nritwn nr»ln manhS n

1 FASCINANTE VIAGEM DE NAVIO ci ii nn rda en -Mm*? 1 W *"*" ^ Untem, pela manna.0Nao sabemos so o Sr Antonio Carlos ¦ PELO MISTEBIOSO m uu bkajii, ¦ n uiAi ¦ wwummifiumiiimu$% presidente nacional do

Magalliaos alimcnta pianos do chlear ao Minis- I /<3V riq AMAZONAS T, -1 ?.4 000 |,) excursoes V.T.D. j PDS, Jose Sarney, telefo-I terio ou do ocupar faixas do poder federal. Mas at crl"S f*

Uii|WP nou ao Coronel Leozitonao ha duvida de que so (rata do um politico Jj ^ W\ c,iind<!- Mo,|'®*i||o, Buenos Aiiej. g aquarela do brash. -15 Dim - 6 Capitals Floro e pediu que fosseque se consider.) em plena ascensao o que so 9 Bjfv' - ^k|AraR|I

"saidas 12,18,22® 23 Jan 03.13 Fev I Jan is. 20,22 • Mar. 12,26 • Abr. 16.30 mareada uma visita para

situa como alpucm que torn um papol a doseni- w^'rwZ*. ~ Si IB M. 1* » 31 Marco 05 » 15 Abrii 1983 grande circuito brasileiro -18 Dia* - 8 Capitals quando voltasse do Ma-penhar na politica nacional. Ele continuara a ¦/ (mttt^^ i Jan'

,9-M M*r- °9-23'Abl 13-27 rSnhao Segundo 0 Coro-agir assim pelo menos ate quo o impegam dc r f 2=^1^ ROTEIRO DO OUPO ?RAS'L,KG«A»TE-;n21AKi*rn'9 Capi,"U 8 nel. ha outros pedidos se-. | lit ,• f, I ¦ L rt__Tl mm 1 Jan. 16, 23 • Mar. 20 • Abr. 10 i| mnlhonloc nut* ct*rnr\agir, dando-lhc enscio dc lazcr as op^ocs que VAJIE^-3 ° ll (Inedifo) Proia»-s«rr«»-u wnnnPQTP marawi» unco m n B mtinanLt5» Que straolho n-irer-im 'uknurid-is MS sirm 'mnir'irnn«i i / — 11 n Termns Cstanciiis NORDESTE MARAVILHOSO - 10 e 11 Dios ¦ alendidOS na medlda doINc pa re (yam aucijliauas i IS suas aspira<,()cs c Ij Mi ~_T—. /¦ ^'°» Curltlba, Joinville, Blurnonau. Itanom^ ri^. 4 e 5 Copitaia g| ,sua representatividade. Ele nao C homem quo \\ i .'B'' jTlf rlenopolje. Santo Anwo (Calda* da ImperatrUt Jen. 15, 19,20,22,26 • Mai. 09, 12.23 a 26 • I possivel^ inlimi.t,. nnhnri vnlvi I.K'i,", mihi ¦ r,,i., W it di . \V. ' ^V# lories. Poito Alegre, Esl&ncia Santa Isabel. Nc^ Abr. 13, 16 . 27, 30 ¦ AO mei0-dia ChegOU aOSC llltliniue OniDOra saina CIOS.II .1 amlll^ao torn W vi.aK^^F $L\ «e,Hamburgo. Gramado. Canele (Hotel Lai* XL ra r .a prudoncia. pedr«)Curitlbe.S.Pauto,stoJoeido.ciSSoV NORDESTE, PRAIA E SOL - 14 Dias - 8 Capitals B Prontocor 0 CX-

Careoueteluba, U^eluba, Parall, Aiigra dos Reisl Jan- 16, 23 ¦ Mar. 20 • Abr. 10 ¦ Governador de Sao Pau-Ouanto ao Governador eleito dd Minas ° Salvador. maceiO E RECIFE - 8 Dias - 3 Capitals I )0. Abreu Sodre, em eom-

- Gcrais. tern um perlil dofmido na politica saidas•. 07, u. 21, Mm4, is Abr02,09.16, J,n- 16.23 • Mar. 20 • Abr. 10 I panhia do Presidente danacional. Ele c um homem do dialogo e da ^' mai 06, 13 Jun 04, 11. is, 25 Jums83 maravilhoso cruzeiro rio amazonaS h coouera'iva de raftucul-J , ,. RIO Go. V.i.d./.J r.(f. d. s.m.n, M.c.io "' 6 Dlas ¦ Saidas lodas as QUINTAS-FEIRAS. H .ncuocia^ao, muilo cmboia a liistoria o tenha G»r»nhu% c$mpinaGr»nd»- joiop^^io# Nat»i n/"LTmr\j-x jxi ¦ i ru i ^ B tores de Guaxupe, Isaacsituado cncunstancialmcnto no amago de opi- fT!*"'I"?*£T"m P"T", ROTEIRO GUARANI anHMni 1 Ferreira Leite, e de Josei0t0%ina bio i uii U0l*rr 05 pit* nsrm^anoo pjlc .. • 11, » PI. sodios dramaticos. Ouando sc abnu o Icquc RioAm»xon$ % M*n»u %. lineailoj ¦ j | |tJI|li | Carlos Jordao da Silva,

dos partidos ele fez oiljao por um partido dc U1 „ . _J assuncao iparaguad argeimti- 1.111*^ 1 ^ J I do Conselho Nacional do.. ,D^ E VOLTA DE AVIAO: VlaHanck> SAo ma en? nn ipi i ati i iTAmn^..«.r,. „. ccutm. que se dispos a formar com sen tradi- Lui* • B»um - Manaua Dur^Ao: 12di«« /qptc om^aoi a JJ JANEIRO: RUA MEXICO 13 Cafe. Nao puderam visi-; . Cloiliil itdvcrsiirjo Magall.ucs Pint,,. ;irlkuUKlo suJm bra^l' ouracTo'kd.« " PABX' I «* AurelUm°v. com o Governador Chagas I-re it as e com a a B 5>ao PAULO: AV. IPIRANGA, 795 H sendo recebidos pelo seu

liga^oes em diversos Estados por ele estimula- 2iBdVM V0LTA DE AVI 0 saidas: 13,17.21 j«n02,07.12.17Fev B 3? ANOAR Tel.: 222-6233 - PABX ' d chefe dt seguranga. O Vi-idas ou esiimuladas pelo Ministro da Justi^a da saidae: 0$ Marvo. 12 ai>hi, ot Maio, o? ju- Abf w',sMn'09 J"n iss3. ooooa4»-«i • Emaniwoooo>4>2>4t« I ce-Presidente nao dove

cpbca, empenhado cm tornar ofetivtS| no pro- nho. oe. 12 juiho a. 19B3. receber alta antes do pro-

jeto da democratiza^ao. a multiplicidado tie Nt/KDnSTE MARAVILHOSO ximo dia 20.J

' opsoos partidarias. (.) PP do Sr Tancrcdo CIDADE DA CRIANQA Ida de 6nibus - voi«a da avisoNeves scria uma proposta para construir uma saidas: 14, 21, Jan 04, 12, 13, roTs"&o°sa^^ Kponte cntre o passado 0 o futuro, eniro um is, 25 Fev 3 dias cearsmbuc°

' Pa,i"b*'m" G,and* None

I CIDADES HISTOR1CAS saidas: 13, u, 24, n jan. m,is. ir.As circunstancias o devolveram ao nuclco cxtriAC „ „ 11. n. FEv.|p, mar. 10. j4. aba m » ¦Hhh rHhI ptel

central da ofpji^ao. Dc volta ao PMDB elo- saidas. 13,20, 27 jan 03,12.17 • 24 Fev mau»jun. we 11 juluouracao: u H^ka|| BHH

suprossao do coligagoes. Mas sua linha de agao ^mf^do^uacu Sodo A?|eN?iJ?iAS 1 pERU-BOLIVIA| HH H| BE WM «politica nao se aileron com essa mudan^a de woteiro: r»o, cumib«, p«m- descobrimento^— paraguai J Grande Circuito ^pKjp

¦ circunstancias. No PMDB, ganhou sobrctudo ESIV6"?^ Pa"awarlcan<L-. QBHHV %PP, que ele represent a c encarna nes.o gS"? d^aCao 28 dias CENTER ftf 1" 5

momento. susci.ando desconfiansas onire os LC.trS .oadeOnibus , ..

radicals com os quais teve convivencia diiicil SA'°AS; volta de aviao Q SOltllO 2001 J3 COfTICCOU, ESSiSiieU UJGrldno velho MDB. Lie se sabo hoje destinado s,,Varagua"; , idaevqltade r .comandar negocia^bos com vistas a viabiliza- p,uutor1/!**'lond^n"'sai'oas. ii.».jjaa»j 22W AvAa ¦ 1

|^ i Marque sua viagem.

cao do projeto democrat,co mas ao mcsmo „.2i.aJ-..o3,i..„ /SMwl MIAMI • C. KENNEDY • ORLANDO • WSNEYWORW^*2^tempo poliuado por uma cprienie partidana 11,12. ,4, is. 17. oeMwgi, ra Abrii BUSCH GARDENS • EPCOT CENTER • SEA WORLD • MUMI BEACHque nao pretende cnsanlhar armas nem coder S:io:n."ifi«ii7F«:o6; ^"acAoid oTas-* "i3' JU"h°.04M' w.'w.iifb1! 03 Maio de 1983. T i h saidas oez. 613 jan. 3-10-17.31 fev 7.14.21 marco-ii;'pressocs do um poder cuja capacdade do * ^cTo.\^s W. 3±,V\ ouracAo. ,2e isdias preco p-tf^tpf USS M0transigencia 0 ainda muito: limitada. is Ju..ho, 06.0a. n, ii, ie. VIAGEM AO SUL 2—i ,

() Sr Tancrcdo Neves sabe que esta sob duraqAo;i?dias «,l^"p"^"oBl«toSA" — caloasnovas N j CPHlltlir I HTTIf?! A ASTUR i -cuarda e viuilaneia. mas nada o detora. quando obandeooasulrre^es ARGENTINA f5iiN00iC0MpNc?B0 4Du» ? av aim barsoso sj |

"Tuas"o! '*• astaiursw 7 |assumir 0 Governo.do Minas. em exercer seu MATOGROSSO ^HmsSXiS£SS^:

*^c!!^p^333: fto^n'0' Bl*ASAOJOS£ »-ia,i-33 .T § LOTUS now*

I . J r .. PANTANALPONTA S*o Paulo. Curiilba. P.r.n.- Joinvllla. Blum.n.u, ItSai '«#T rJI^^c?.,.. h^Rr!!' " ESQlRNAAV RlOBftAN^O | E0-: MENEZES CORTES iv CO (VUM'' V VJ %vmandato segundo its diretri/es que se tia^ou pora-5est. vu*. jo<nviii«. wum#n»u. iu. c«mbonu, Fiouanopoiit. siiia,cidao*iivr*.cidadVtsa 5 ^57^ 240-2424 8 fcr* 224-9455 . i •?conforme a nature/a do sou teinperamcjllo. ebolIvia c.i.cium., r«,.,0,p"«i^,'.'; S5: d«l"'ot«^wM4.ind5 mli V ® 240-7875 221-4813 i IS 224-7834 "* 240-2205Lie esta fadado ou condcnado. et.mo dissc »^S,rl'V,omis"*p'.r XZWiSSXt ^ p.,o,.^ 7

. - . Campinaft, Rib. Pitlo UbcrtAn Gonial*##, No*o H«mbu»go. MONTEVIDEO. PUNTA DEL n«« SAoPaulo Rio 'um auversario o ex rresidente Jamo Ouadros, dia.numbi«»a.cu.«fc«.campo L«o«.viuv«iha.pontaoio« este buenosaires<5d.«» saIdas, .11 Grand®. Cpmmba, PuartoSoa ••¦Londrma.S4oPaulo.Rlo. Tig'* • Dalla del Patarva Plala a A fw —r . i .a ser na oposicao o interlocutor prelendo dos (Bolivia) Dourado* saidas: Mar o«i puu. Bu.noi A.r#»; w /¦ ^ r-v C\T\r }Z» \ -

1 . .Ill PONTAPORA PadioJuanCa Montevideo, P. Al*g<«, CurMI W \\ V I | fi k I I m.) SFpoliticos que, do outro lado da trincheira, b-'*fo p,*« p»ud«m#t s*o _ ba.Rio Tw r^\ \ k ¦ I I | • J I ft /. \ ^Paulo. Rio 11. 13, 16. 1», 22,24 • SAIDAS 14 16 ,7 « f f^\l 1 V\ a ' . Q | /Ml >6^ ;aspiram a desarmar o pais e a eliminar as saidas. a j«n, 02. m, u. 12, • is ;,v;8^2;tVisfiirSi:S.%• \ Vl\V ml I \ " a 9 I £ w/ £ Uf § )lv5lontes de um conflito que ja dura mais de duas 07 • is'Abrti. o« • ii,ii«2t j«n.02.M. w^n?o?0B!3i6.iS»5?juS»' (%\ \ V V &JwjLjh» W & J1 ll 1 . • i 18 • 22 Jan, 02. 11 • 18 |Q7 0 15 Jonho) (M Me IB 11 • 16 F«v, 06 • 10 M«r9o. tie 196J ' \ % \ \ \ »F S '# A I v-'decadas. hie continuara a dar satisfa(,*ocs ao f«v.06.o7«i8M«fco,oe. jUihod«i9«3 06• 10aikii.02• o;m«j«. ouracAo n d«as \ %\ B§¥ $&f M:MJ ir " X}*ex-Govcrnador Roberto Santos mas continua- DURACA0 ,,D,AS «.« j«h»VRANSbrasil /

'

ra a tor ctuncrsas "superticiais e inconsequon- J^ao: ,4oias ROTEIRODAS ' °U"AcAa"0,A#

SU AS FE Rl AS V'Wtcs com O:Governador Antonio Carjos Mafea- iMi««r>ce An»pon». oonata. o«.; «e >-r5kV-^ >v ™ " w v11. nrlloodto nun Tocanltna, Impaialrti. Bai^n -A— \r fIhaes ou com quem o procure aureolado pelas ^..a- Argentina ManaU». ,opcional de VBARILOCHE PARAGUAI BRASIL DO ATLANTICO AO AViAoi Cl.nhal. C.p.,,... Ml VFSCjA la^BF

gramas do Sistema. am. cumie.. jomv<«.. v.i. —pacifico w—= /eXJo^JoTunuT:, ,T^,l.^locC.broc^"cbo*o^: miami & orlando s te quiero P disney com =

Montoro desaparecido COM AUTOM0VEL : AMERICA #1 EPCOT CENTER jfits s.m. f, R.»,st.„c.. 25,5*r.5S?S? rlSef S""* 0.1 pi.1. Bn.no. An.. s.go.o. Mom. p..co.i. viio- DurafSo 10 d as I OuracAo 10 e 12 dlas £l\ •.;» 12

Politicos idd Sao Paulo osiranham que o Sr ?""*» " siidas: pominooseTerras t -m=ami e miav new ffH amFranco Montoro troque frcquentomoiuc de saJ&asu"j"m''"° sa*oas= saioas saidas incluindO:umasenuinacom | icnK-021 'hottis para fugir Sb assedio de interldcutores nNYM, " j». 03.«. os autcm«*ei tipo cnevattt >•-1 sensa v --¦•yc of>la\ x>r 1 1 . " . 11.: j . , l . I *e If Jan 02 03 04- 17 15 • 20 J<wv 03 12 m 1§ 1* 01 . u 7k 'x. aI • 16 F»v. 03. 04 • 16 Marco, iltmitadasi 04 dias em M' AM» e ' s VClas Q«ra^"(!rts • CEN • t H l'-bNt ' »VOHlDLie r etc be pessoas estoihldas L Um O hablto m Marco. O? Abrii. 07' F*y- 06 • H Marco. 05.45 Mam 10 Julho da 1963 ' 04. 06 a 17 Abril. 06. 06 a 16 05 d»as em ORLANDO j j ANElPO e FEVERE ! SE .AVVQRL o v! 'RC US^.C^L 0de anotar om caderno o quo the di/em "Sc ou »«•». ee te .iue»o a. mi At»«^ism^o, h. ii jue*> ouracao ». jo dias eee te J«t>o;a. «*• (apahomento? , <>it> banfip •. — — ab - v. ¦OURACAO .a DIAS a. I«3 07. t7 Julho rt. isa3 t iv esse ndo 5 milhdes do votds", disse-nie °uraCa0 t]M.s duraCao:»oias rSS

iSh'co,. ' "K

cminentc figure de Sao Paulo, "nao estaria ""Vi0 R"» «•> Jose.» 9,.2oo3-t,i 2«-«is6ipabxi 242M47 Embf»«ueoooi7oo4M '

pulando dc hotel em hotel. I u estaria andando '"i!!!,^0S017 9' 705 Trls ¦?3frtn07 ^ 6,56 AEROL/\FAS~akg£\rt\ ASpelo ViadutO do Cha riJUCA (Pea S««n.Pa6alR CoodedeBo..f.m.3«6 to|a 220 tGsler.a V.lrine de | I" d tfaHaia a. r, I

... . .. ,. r.,uca fait 234 7397 - 2S2 S1S6. 4. j B - ii 'Xatjaia ^i'ZZ-

(.urlos Lastcllo liranco

lllrismo ^

POLÍTICA e governo JORNAL DO BRASIL

Aureliano

receberá

visitasBelo Horizonte A

partir de amanha, quan-do comemora seu 54" aniversario, o Vice-Presl-dente Aureliano Chavespoderá receber visitasapenas duas por dia napartg da tarde. Ele passara o aniversário 110 hospi-tal, em companhia de pa-rentes, alem de receber avisita do GovernadorFrancelino Pereira, queira com o presidente daTV Globo, Roberto Ma-rinho.

O boletim medico deontem, assinado pelo ir-mão do Viee-Presidente,o cardiologista Jose Viei-ra de Mendonça, informaque ele esta passandobem: "Alimenta-se nor-malmente e com bastan-te apetite. Muito anima-do. conversa descontrai-damente com os família-re.s, médicos, enfermeirose outros funcionários dohospital. A partir do dia13, data de seu aniversa-rio, receberá, de maneiraainda muito restrita, vi-sitas".

^ \ ,i\*rtlaik" total ha Morjda

c0m um carro à sua disposic:j0í 7Seldat; àiqulntei-felrai ~

f r<Pro(jríini.i Incluindo: / jWf •>

Urna semana com automóvel lipo | mJ 3chBVBtle (hlclramrttico) com •{.' mquilometrngom ilimnail.i. Ml l l W g<1 dias (3 noitot) om Mi.uni Beat I §no Hotnl Edon Roc. tBBfBftíÊi j0A dias (3 noite"») emOrlondo no .Hotel Court of Plagi. il * '

Parto Teiiovtri! USÍ 99 00 (apio. ciuílJrÜBlO)Purtn aéreo (tarifa Holiday Express): US$ 1.133.00A volta 6 onwibníto, você retorna quando quiser ui

^v* Tro/e de Maio, 23 grupos 2135/6/7WINIAU BHASq> 1 eli.: 262 8781 • 220 1573 e 22') 8364

JÊr Ãw Cinolândin • RJ.

vi%io pfinorómico. nl«cina nnlurol,orquidorio, quadra Ha 0npoiia«, »ouno, c inetmn »?< . alt. U*o a um povxodo Hofal Slmon, amiovado no Po'qu« Nocíonol H» Itatiaia Um alivioHa cidade Tal ?40 «1508 (Sr. Calaitino « D. Mono)

( GASOLINAO Hotal fka o 90 mttro» da'uma pralo colma d* araiat monaiitl-ra«, ornndo por amandoairot. í oMironta do Pooto Ho Rio Ho* Otlrat,um racanlo tranqüilo a carca Ha2H30m Ho Rio. O Mironta noo tamluno, mo« ofaraca bom oportaman.to». playyrounH, TV o cora», a»tocio-nam.nlo, .u No Pio 783-229Í •263-9780 Ho gotolina oo« do-mingot.

CONSCIÊNCIAO dono, Sr Cario» cuida da

tudo com o mo«imo Ha«v»lo. Nopncmo, ho o "Bar Ha Coruciéncla"onda o l>o«pada «• «trva o vontodaanotando num livro o qva gaitou. Atauna é autanticamanta (inlan<ia\a.n comido magnífica (o "gulatli' aforo da icría). Ho pomar, jarHin»,riocho a «iléncio O Hotal Barlall auma Helicio Fica am PanaHo a2h30mln Ho Rio Tal , 0243 SI 1208

MADtIRA t IATAOO praHio a rúilico, amplo aHacoroHo com «ímpliciHoda, mo*com aviHante bom gotto A poitora-Ia qua liqo oo» muito bon» oporiamanto» a Ha modaira a cKoma atan-<;ao. Ho Intao a odoionoto am toHo»o* canto». O Hotal Calu|a á «ilancio»o, confortável a com comida real-manta «eniocionol Tal» • (0244)65-21 74 . 65 2101 (dir.lo) * 274.1174a 239 6748 (Rio)GARÇÔtS IMPECÁVEIS

O luritta nóo quer outra ca»at »o o Mojorico A entrado a imprm-»oo a o mali>or poitival. Uma ca»aampla ma* que comogu» transmitiraconchago O* garço©* e»too »em-pra impecavelmente tro|odo» e ocomiHa é *imple»mante forla e deli-cio»a. E o Ma|Ofica noo cobra coroMuito paio contrario A ca»a ficabom no centro de Friburgo

iles estão na

confluência

ESCOLHA AQUIi AS FERIAS SENSACIONAIS

[BSÊwnÉísPKjjy ihp

prasilia No caso desse oncontro do(íovornador eleito lancicdo Neves com o(lo\einador Antonio Carlos Magalliaes háaliumias olv.oi vagões a la/or quando nada paiadcsin.tnchai a impressão própositailamontésuscitada pelo político minciio dc t|UC a reu-niao foi "superficial c inconseqüente". Hsscstlois políticos situam so neste momenté noápice dc veitenics políticas conihiontos o en-Irontam nas respectivas áreas as reações dosgrupos empenhados em niantei o \tniu quo dasituação brasileira, caracterizado polo antago-nismo de posições o a irrcversibilidadl tioreivindicações o aspirações.

O .Governador da Bahia, com sua iniqjjiti-va, a que não se devo dar o caniter do missãotlelogada por quem quer que seja. tia curso agestões que, na sua avaliação, correspondemao interesse do Governo o dos partidos políti-cps, Como se sabe, o Governo federal ccarente em matéria de canais do comunicação odo intorlocução política, soja pela longa tim||dez imposta aos políticos pela ação da tutelamilitar, seja pela ausência de credenciamentoespecífico para reali/ar gestões que pareçamadequadas. O Sr Antônio Carlos Magalhães,que olcroccu ao sistema uma tias vitórias maisexpressivas da última campanha eleitoral, jül-ga-sc com responsabilidades de cunho nacionale dispóc-sc a dar-lhes Conseqüência, olercccp-do ao Governo precedentes dc iniciativas quedeverão tornar-se corriqueiras na medida cmque se pensa em consolidar o Governo domo-cratico na convivência do forças opostas de-sempenhando tarefas governamentais.

E possível quo não se penso ainda ematribuir ao Sr Antônio Carlos Magalhães ou aoutro político credenciais para conversar enegociar, mas cm política como cm tudo o maisos gestos do audácia o de afirmação têm a suavoz. Não e previsível que o Presidente daRepública oponha embargos a livre atuação do.Governador da Bahia que estaria ocupandoáreas quo pelo menos por enquanto não lheforam entregues. Mas não se deve esquecerquç o Governador definiu-se sempre cm políti-ca. desde os velhos tempos da UDN, como 11111realista, c ê da natureza do realismo político amáxima dc que o poder não se ganha, mas soconquista. Toma-se e exerce-se,

Não sabemos so o Sr Antônio CarlosMagalhaes alimenta planos dc chegar ao Minis-tério ou de ocupar faixas de poder federal. Masnão ha dúvida de que se trata de um políticoque se considera em plena asSênsão e que scsitua como álguém que tem um papel a dosem-penhar na política nacional, hlc continuara aagir assim pelo monos ate que o impeçam deagir, dando-lhe ensejo de fazer as opções quelhe pareçam adequadas ás suas aspirações e asua representam idade. Elo não ê homem quese intimide embora saiba dosar a íimbição coma prudência.

Ouanto ao Governador eleito dc MinasGerais, tem um perfil definido ha políticanacional. Ele c 11111 homem do diálogo e danegociação, muito embora a história o tenhasituado circunstancialmente no âmago de epi-sódios dramáticos. Quando se abriu o lequedos partidos ele fez opção por 11111 partido decentro, que se dispôs a formar com sou tradi-cional adversário Magalhães Pinto, articuladocom o Governador Chagas Freitas c comligações em diversos Estados por ele estimula-das ou estimuladas pelo Ministro da Justiça daépoca, empenhado cm tornar efetivo, no pro-jctò da democratização, a multiplicidade deOpções partidárias. O PP do Sr TàncredoNoves seria uma proposta para construir umaponte entre o passado e o futuro, entre umsistema que sc dissolvia e outro que se criava.

As circunstâncias o devolveram ao núcleocentral da oposição. Dc volta ao PMDB ele-geu-se Governador de Minas c viabilizou areação oposicionista â vinculação dc votos c asupressão do coligações. Mas sua linha dc açãopolítica não sc alterou com essa mudança decircunstâncias. No PMDB. ganhou sobretudoo PP, que ele representa c encarna nestemomento, suscitando desconfianças entre osradicais com os quais teve convivência difícilno velho MDB. Ele se sabe hoje destinado acomandar negociações com v istas a viabiliza-ção do; projeto democrático mas ao mesmotempo policiado por uma corrcntc partidanaque não pretende cnsarilhar armas nem ceder apressões de um poder cuja capacidade detransigência c ainda muito limitada.

O Sr Tancredo Neves sabe que está sobguarda e vigilância, mas nada o detera. quandoassumir o Governo de Minas, em exercer seumandato segundo as diretrizes que sc traçou econforme a natureza do sou temperamento.Ele está fadado ou condenado! como disse aum adversa rio o ex-Prosidente Jânio Quadros,a ser na oposição o interlocutor preferido dospolíticos que, do outro lado da trincheira,aspiram a desarmar o país e a eliminar asfontes de um conflito que já dura mais de duasdécadas. Ele continuará a dar satisfações aocx-Governador Roberto Santos mas continua-rá a ter conversas "superficiais e inconseqüen-tes" com o Governador Antônio Carlos Maga-lhàcs ou com quem o procure aureolado pelasgraças do sistema.

Montoro desaparecido

m Carnaval |||

|i$uss499?ooe^4<t ÁMItIO OI K IAI.)

Parte acrea e terrestre • Saítla: I 2 de fevereiroInclui: traslados, acroporto-ISfftel-aeroporto, hotéis

5 dias com café da manhãExcursão: visita á cidade, assistência de guia

especializado¦m FINANCIAMENTO TOTAL BEM

r—OPCIONAL A BARILOCHE (5 dias)—1preço por pessoa USS 34l>,00 J

• Informações e ReservasBRAZILIAN WAV T0UR

( Avtí '^v- Almirante Barroso, h s 602I eis.: 220-1450 - 220-085 IX^3L^ 1-MBKATl'K ()2fi93.0().4 1.5

P 71 ITATIAIA TURISMO LTDA.| iiA Av. Kio Branco. 120 S/L -Tcl.: 221-2022 (l'ABX)UflH t MHRATUR 0010.00.41.1 ¦——Wtf

ANUNCIE AQUIligue poro 0245-228061 a dèdica» para a inclu*oo ne*t» gu

Esse boletim, afixado ãtarde na portaria doProntocor, foi retirado lo-go depois pelo chefe dasegurança do Vice-Presidente. Coronel Leo-/.ito Floro, que explicou:' So de Três Pontas (terranatal de Aureliano Cha-vest vieram oito pessoashoje, Se as rádios come-çam a dizer que a proibi-cao de visitas acabou, vi-rã gente de toda parte eficará muito mais cha-teada por não poder vi-sitá-lo".

Ontem, pela manha, opresidente nacional doPDS, Jose Sarney, telefo-liou ao Coronel LeozitoFloro e pediu que fossemarcada uma visita paraquando voltasse do Ma-ranháo. Segundo o Coro-liei, ha outros pedidos se-melhantes. que serãoatendidos na medida dopossível.

Ao meio-dia chegou aoProntocor o ex-Governador de São Pau-lo. Abreu Sodre. em com-panhia do Presidente daCooperativa de Cafeicul-tores de Guaxupe. IsaacFerreira Leite, e de JoséCarlos Jordão da Silva,do Conselho Nacional doCafé. Não puderam visi-tar Aureliano Chaves,sendo recebidos pelo seuchefe de segurança. O Vi-ce-Présidente não devereceber alta antes do pro-ximo dia 20.

A MELHOR OPÇÃO

CARNAVAL-POUSADA DO RIO QUENTE

- FOZ DO IGUAÇU-VALE DO ITAJAl-POÇOS DE CALDAS

|5 -QUAHAPARI • VITORIA,8 - CAMPOS DO JORDÀO

9 dia» 09/027 Mm - 10. 11, 12/02dias - 11/02Sdiee ¦ 12/02dia. . 12/0?6 di*s 12/02

-CIO HISTÓRICAS C/MAOUI>ÍÉ 5 die. 12/02ROTEIRO DAS ECLUSAS - 4 dia. - 12/02PRAIAS E AQUAS PAULISTAS 4 iilM - 12/0210 ILHA DO BOI (VITÓRIA) - 4 dia* - 12/0211 -S J DEI REI TIRADENTES - 3 dkm • 13/0212 -CIDADE DA CRIANÇA - 3 dia. - 11 a 12/02

DESCONTO

DESCUBRA

0 BRASILm DfSDt 1040

abreu

PAGAMENTOSSEM JUROSNAVEGANDO PELO

AMAZONASFASCINANTE VIAGEM DE NAVIO

PELO MISTERIOSO/&Á RIO AMAZONAS

BUENOS AIRES ,os d,as,SUL DO BRASIL - 11 DIASCrS 174 .000Ida ônibus volui avião - ou vice-versaRio Curillbn, Blumonau, Ciisciuma Toires, RioGrande. Mofilovidoo, Buenos Aires.SAÍDAS 12,18,22e 23 Jon 03, 13 Fev04. 14 B 31 Mnrco 05 o 15 Abril 1983

AQUARELA DO BRASIL 15 Din» 6 Capitni*J«n. 15. 20, 22 - M»r 12, 26 ¦ Abr. 16,30GRANDE CIRCUITO BRASILEIRO - 18 Din* 8 Capitai»Jsn. 19, 29 M»r. 09. 23 ¦ Abi 13. 27BRASIL GIGANTE - 21 Dia* - S Capitai* .J»n 16, 23 ¦ Mar. 20 ¦ Abr. 10NORDESTE MARAVILHOSO - 10 o 11 Dio»4 e 6 Capitai*Jen. 15. 19, 20, 22, 26 • Mai. 09, 12. 23 e 26 •Abr. 13, 16, 27, 30NOROESTE, PRAIA E SOL - 14 Dia* - 6 CapitaisJan. 16, 23 ¦ Mar. 20 • Abr. 10SALVADOR. MACEIÓ E RECIFE - 8 Dias - 3 CapitaisJan. 16. 23 - Mar. 20 - Abr. 10MARAVILHOSO CRUZEIRO RIO AMAZONAá6 Dias Saidas Iodas as QUINTAS-FEIRAS.

SAÍDAS 07, 14, 21, N)»r 4, 18 Abr 02, 09, 16,MAI 06, 13 Jun 04, 11, 18, 25 Jul 1983Rio Got Viiladartt Filia di S*nt»n» MacalòGtranhut Campina Giandê joio Pai toa NatalMosso/Ô Fortalaia Ttançui Camocin ParnatbaJara%ina Sio Lmx Balèm 05 dlat nataçando p«/cRio Amazonai Manaus.

ROTEIRO GUARANI(Inédito)ASSUNÇAO (PARAGUAI) ARGENTINA, FOZ DO IGUAÇU - ITAIPU GUAIRAISETE QUEDAS) - PASSEIO FLUVIALSUL DO BRASIL. DURACAO - 12 DIAS.SAÍDAS: 13, 17. 21 Jan 02. 07,12,17 Fev07, 17, Mnr 08, 15 Abr 06,15 Mai 09 Jun 1983.

IDA E VOLTA DE AVIÀO: Vl.ttando SAoLuiz - BaMm - Monaua - Dur»çAo: 12 dlatS*k1aa 12 • 17 Março. 09 • 21 Abril. 07 • 20Mnio. 11 • 18 Junho. 09 • 17 Julho d« 19*3.IDA DE ÔNIBUS VOLTA OE AVIÀODurnçÃo: 21 diMSnidf»*: 08 Março. 12 Abril. 09 Maio, 07 Ju-nho, 06 • 12 Julho da 1993.

RIO DE JANEIRO: RUA MÉXICO21-A LOJA Tal.: 220-0322 - PABXSÀO PAULO: AV. IPIRANGA, 7953? ANDAR Tel.: 222-S233 - PABX

Emòratur 00002-00-41 0 Emtoratuf 00002^)2-41 ê

NORDESTE MARAVILHOSOIda de ônibus - voltn de aviaoViagem pelos 9 estados do Brasil - Rio de Janei-io • Espirito Santo - Bahia • Sergipe • Alagoas •Pernambuco Paraíba Rio C.innds do NorteCeara

CIDADE DA CRIANÇASAÍDAS: 14, 21, Jan 04, 12, 13,18, 25 Fev 3 dias

CIDADES HISTÓRICASSAÍDAS: 13, 20, 27 Jan 03, 12. 17 e 24 Fov4 dias.

SAÍDAS: 13. 11, 24, 26 JAN. 0«, 15, 17,11. 13, FFV 17, MAR 10. ?«, ABR. M, 2j]MAI. 12 JU/^, 10 e 1ê JUL. 81 DURAÇÃO 14d;as

SUL DO BRASILCOM FOZ DO IGUAÇUROTEIRO. Rio, Curitiba, Para-naaua. Joinville, Blumenau.Vale do Itajai. Camboriu. Fiorianopolis. Crisciurna. Tona».Osório. Porlo Alagia. No*oHamburgo. Giarnado. Canela,Casceta do Caracol, Caxla» doSul. Lage». Rio NeQro. Curili-ba, Vila Velha. Foí do Iguaçu.Catarata» do Iguaçu. Pio Pr*».Stroe»»nei (PARAGUAI).Puerto Iguatu. (Araentina).Guarapuava, Londrina, SAo"Paulo, RioSAÍDAS

WÊ HCENTER^li w ^

0 sonho 2001 já começou.

i ^rque sua viagem.

DURAÇÀO 28 DIASIOA DE ÔNIBUS

VOLTA DE AVIÃOIDA E VQLTA DE

AVIÃO,isneyUücrld

SAÍDAS:~ 02 Fev,06 Mãrço, 03 Abril,03 Maio da 1983.

MIAM! • C. KENNEDY • 0RUND0 • DiSNEYWORLD •BUSCH GARDENS • EPCOT CENTER • SEA WORLD • MIAM! BEACHSAÍDAS DEi 5-13-27 JAN. 3 10 17 3' FEV " 14 ?i MARÇO'4 t:-DURAÇÀO. 12 E 15 DIAS PREÇO P TERRKSTRE uss 390

14. 21 a 28 Jan. 03. 10» 11Fav, 12 Março, 09 a 16 Abril,13 a 20 Maio, 14 Junho, 10.14, 17, 19 a 21 Julho da 1993.DURACAO 10 DIAS11. 12. 14, 15. 17,19. 21, 23 a 29 Jan. 02. 03. 04.06. 10. 11. 12, 16a 17 Fav. 06.06. 10. 15 a 17 Março, 06. 12a 16 Abril. 06a 13 Maio, 06a16 Junho, 06, 06. 11, 13. 14,17 Julho da 1963DURAÇÃO: 17 DIAS CPBdiLur

AV ALM MRflOSO 632S° AN0AP

*3» 240-2424Gk 240-7875

A ASTURAST* turismo

BUASA0J0S£ 35 LCUA133EO «ENEiES CORNES«O» 232-3060^ 224-7834

URI Wiiait TUftSMO!U* SAO JOSE 90GRS 909910

[SOUSA AV RC 8RANC0 |rtT» 224-9455" 221-4Í13 j

i LOTUS ansuo% *v Riòaáyco 257 gr mI t? 240-2205 )

MATOGROSSOPANTANAL PONTAPORÁ -5EST.E BOLÍVIAConhaça o mai» misteriosoEstado do Brasil Rio S Paulo.Campinas. Rib. Preto Uberlàndia. Itumbiara. Cuiata. CampoGrande. Cpmmba. Puerto Soares (BOLÍVIA) Dourado*PONTA POHÀ P.rtro Juan C.balero Pre» Prudente, SèoPaulo. Rio.SAlDAS.

16 e 22 Jan, 02. 11 • 16F«v. 06. 07 a 16 Matço. 06 a16 Abril, 06a 15 Maio. 10 Junho. 07, 14, 15a 17 Julho da1963t.URAçAO 14 DIAS FEriasROTEIRO DAS

MISSÕESARGENTINAPARAGUAI BRASIL

CHILEDO ATLÂNTICO AOPACIFICORto, Curitiba, foz, AstunçAo.Sta Fe. Cordoba. (Travassiados Andas*. Santiago ViAa daiMar. Regtio dos Lagos Chitanos, Banloche. Baia Blanca.Mar dal Plata Buenos Aira»Montevdao. Punta da' Este.Porto Alegre. Curitiba RioSAIOAS

BARILOCHERio, Cuntiba. Joinville VaieItajai, Torres Porto AtegreChui. Montevideo, Punia D»Esle. Buenos An»» BARlLOCHE Neoquam, Baia BtancaMar dal Plata la Plata B AlRES. Santa F# RasiMenciaPucoma»o. ASSUNÇAO. Pu#'to P»as '*Sliae*i.%4ir Foi doi^iaçu Curtjiba. RioSAft) AS

Rio, S Paulo. Curitiba, traiiThermasi. Sanio Angalo Ruina» de Sio Miguel Sáo Borja.Santo Tome Posada». Munide San Ignacio Mini Encarnacion, Asuncion Foz do Iguaçu,Guaira Maringá. LondrinaS Paulo RioSAIOAS

MIAMI & ORLANDOCOM AUTOMÓVEL

Duração- 10 diasSaidas: Domingos e TerçasINCLUINDO: uma semanaautomóvel tipo Chevçtte (milhasilimitadas). 04 cíias em MIAMI e05 dias em ORLANDO(apartamentos com banheiroprivativo) e passagem aé?eaRIOMIAM! RIO Tarda M. «oav

TE QUIEROAMÉRICADuração 10 e 12 dia¦MiAMI e MIAMI/NEVNYORK - 02 fotí-ires

DISNEY COMEPCOT CENTER

Políticos de São Paulo estranham que o SiFranco Montoro troque freqüentemente dchotéis para fugir ao assédio de interlocutores.Ele recebe pessoas escolhidas e tem 0 habitodc anotar em caderno o que lhe dizem. "Se eutivesse tido 5 milhões de votos", disse-mceminente figura dc São Paulo, "não estariapulando de hotel em hotel. Eu estaria andandopelo Viaduto do Chá".

Carlos Castello Branco

20 FEVEREIROode; MIAMI ORLAN17 Jan. 03. 04. 06• 16 Fav 03 Ws 16 Marco,04 . 05 a 17 Abril, 06 . 06 • 16Maio. 06 a 16 Junho 06. 06.07. 1? Julho da 1943DURAÇÃO: 26 DIAS

02 Fav, 03 a06 Março. 03 a 04 Abril. 04Maio 10 Julho da 1963DURACAO 2S.KOIAS15 a ?0 Jarv 03. 12 a 16r«v. oe . 14 H.uv os «4SAbri!. 10 Maio, 16a 11 Julhoda 1963DURAÇAO 1] DIAS

19 Jan, 02. 03 04» 1?Fav. 06 Marco. 07 Abril. 07M.k>. M. 10 Julho dm !W3DURAÇAO 22 DIAS

AeROlfKEAS ARGE\ f/MASTIJUCA

itatiaiaturismo!tda

«JORNAL DO BílAÔIL POLÍTICA E GOVERNO quarta-feira, 12/1 83 1° oaderno

figueiredo indica Marchezan e Chaves para líderesHrnsiiia — O Presidente Figueiredo mo allndos^qe outros pnrtidÓldo onòslçno jf.

Montjfro decid|

alastar Tiifiia da

direção dó DOPSSuo Paulo — O diretor do

DOPS, delegado Romeu Tuma,ocupante do cargo desde 1975,não sera mantido pelo Gover-nador eleito de São Paulo,Franco Montoro (PMDB), quese preocupa, agora, em escolherum delegado especial parasubstitui-lo, uma vez que a fun-<;ao é privativa de policial decarreira

Segundo um político inte-grante do grupo de trabalhopara as áreas de Justiçà e Segu-rança, Montoro reconhece queo delegado Tuma. mesmo ten-do dirigido o DüPS no períododi1 repressão, e um policial quedialoga e que soube adaptar-sea abertura. Mesmo assim, naopode manté-lo no cargo, portemer o ônus político.

Criticas

Montoro, de acordo comseus assessores, receia princi-palmente as críticas da banca-da do PT na Assembléia Legis-lativa, que considera o delega-do Tuma um dos símbolos darepressão, por ter prendido Lu-la e outros lideres do Partido —na ultima vez, em 1980. por 37dias.

Na quinta-feira passada, de-pois da primeira reunião entreo futuro Secretário de Seguran-ça, Manoel Pedro Pimentel, oGovernador eleito e os inte-grantes do grupo que faz osplanos para a área, começou ase firmar a tendência de Monto-ro favorável a manutenção doDOPS e a renovação do convé-nio entre o Governo de SãoPaulo e o Federal que autorizaaquele orgào policial a pedir oenquadramento de pessoas naLei de Segurança Nacional.

Devido a estas duas quês-tóes, a segurança publica pas-sou a ser, na expressão do mes-mo político, o problema maisdramático para a futura admi-nistração. Na escolha do Secre-tário. Montoro partiu do princi-pio de que a vitória da Oposi-ção representou a constituiçãode nova ordem política no pais,mas que ela ainda tem de con-viver com uma ordem jurídico-institucional imperfeita.

Ao constatar que o PMDBnao estava preparado paraexercer a função policial numsistema jurídico que abriga aLei de- Segurança Nacional edevido a necessidade de encon-Irar alguém que controlasse apolicia, Montoro se decidiu pelojurista Manoel Pedro Pimentel.classificado por este político daassessoria do Governador elei-to como um liberal provado,que sempre procurou na lei ocaminho mais humano e maisdemocrático.

Impasse

Escolhido Pimentel, acabarcom o DOPS. na opinião domesmo político, seria a decisãoobvia para Montoro manter acoerência com os princípios doPMDB. Na pratica, entretanto,Isso significaria passar as mãosda Policia Federal todos os cri-mes contra a segurança nacio-nal. Diante do impasse, segun-do este assessor, o Governadoreleito preferiu a coerência abso-luta a manutenção do convé-nio, para ter algum controle so-bre a matéria.

Montoro e seus grupos detrabalho estudam agora os as-pectos práticos da manutençãodo DOPS. como o comporta-mento do órgão diante dos mo-vimentos sociais, especialmen-te greves, e a eventual necessi-dade de aplicação da Lei deSegurança Nacional, combati-da pelo PMDB. Nao ha posiçãofirmada, mas a tendência majo-ritária, segundo o assessor, e nosentido de facilitar ao máximoa negociação entre as partes enao considerar nenhuma situa-ção como justificativa para aviolência.

Leia editorial "Descobertatio Poder'

Hrnsllia — o Presidente FigueiredoIndicou ontem o Deputado Nelson Mnrche-ziin paru líder do Governo ria CA mura dosDeputados e o Senador Aloysio Chavescomo líder no Senado, O convite foi feitoe aceito -- em audiências .separadas, reall-zadiis a tarde no Palúclo da Alvorada. AoSenador Aloysio Chaves, o Presidente au-torlzou Iniciar conversas com a Oposiçãopara examinar uma reforma na Constl-tulçáo.

Aos dois lideres, o Presidente Flguelre-do recomendou que mantivessem dialogocom a Oposição. O Deputado Nelson Marchezan disse que sua tarefa sera rnais ardua porque o PDS não tem maioria naCrimara. mas acredita que a Oposição naose comportara monollticamente contra oGoverno.

Mesa da Câmara

A primeira tarefa de Marchezan, pordeterminação de Figueiredo, sera coorde-nnr a sucessão na Presidência da Mesa daCâmara. O Senador Aloysio Chaves, comodeclarou a saída, crè que o Senador NiloCoelho já e o virt ual presidente do Senado,onde o PDS ja fez a distribuição dos cargosda Mesa.

O Deputado Nelson Marchezan so foiencontrado ontem de manha, pelo telefo-ne. após varias tentativas feitas na vésperapelo Ministro Leitão de Abreu. Leitáo co-municou que o Presidente Figueiredo oreceberia, fora da agenda, a tarde. O Presi-dente, informou mais tarde Marchezan, foidireto ao assunto dizendo-lhe que aindaprecisava de sua ajuda. O deputado res-pondeti que estava a disposição.

Na conversa, segundo Marchezan. oPresidente náo chegou a dar orientaçõesdetalhadas sobre o comportamento que oPDS deve ter com a Oposição no futuroCongresso.

— O PDS tem duas ou três cadeiras amenos que os partidos oposicionistas, e seique sera necessário muito dialogo com aOposição Mas creio que cada partido temsua personalidade própria, momentos co-

mo aliados de outros partidos de oposiçãoe momentos de aliança com o OovernnEsta maioria oposicionista nao e monolitlca,

Marchezan crè ainda que ha entre ospartidos oposicionistas identidade deobjetivos perseguidos pelo Governo. Mar-chezan disse que a sociedade espera umCongresso participante "e nflo apenas contra o Governo". Ele explicou ainda queuma das batalhas difíceis que enfrentarana liderança sera o encaminhamento doprojeto do voto distrital.

Sou o primeiro a reconhecer que oprojeto do voto distrital nao e ponto pacill-co dentro do PDS e dás nposições Serapreciso superar multas divergências e dlfl-cuidados entre os deputados para se ene-gar ao entendimento.

O senado

O Senador Aloysio Chaves chegou aoPalaeio da Alvorada, as 18h, sorridente,porquê o Ministro Leitão de Abreu, comodeclarou, ja lhe havia comunicado queseria convidado a assumir a liderança. "Es-te e um cargo que náo se pode pleitear,nem recusar", disse o senador. Trinta mi-nutos depois saia do gabinete presidencialdeelarando-se líder do Senado ria novalegislatura.

— Irei dar ao Presidente o apoio com-pleto que precisa para seu projeto político.Teremos um Congresso de dialogo entre ospartidos, sempre tendo em perspectiva quesomos um partido de maioria no Senado,onde ejetemos dois terços das cadeirasafirmou.

O senador disse que levou ao Presidemte sua disposição de Iniciar contatos den-tro do PDS e com as lideranças pposicio-nistas, visando ao reexame da Constitui-çôo. O Presidente, segundo o senador, au-torizou estes contatos, lembrando que elepróprio, na campanha eleitoral, havia pregado a sua necessidade. Figueiredo, entre-tanto, náo adiantou os pontos da Constltuiçâo que desejaria ver reformado.

Os personagens da notícia

tsar JjHBBMil

V.

Marchezan, líder

pela segunda vezBrasília — Um gaúcho de 44 anos,

lm86cm e 85 quilos, que se diz amanteda natureza, "doido pelo mar", expio-sivo e humilde ao mesmo tempo, leitorde Erico Veríssimo e Fernando Sabi-no. Assim é Nelson Marchezan, na tu-ral de Palma, um lugar na zona ruralde Santa Maria, que se elegeu Verea-dor aos 10 anos. depois de ter trocadoo curso de economia pelo de direito,porque só tinha tempo de estudar anoite. De dia, trabalhava no Banco rioBrasil, onde fora admitido por con-curso.

Como líder do Governo, em 1978, foiquem conduziu a votação dos projetosde anistia e de reforma partidária. Foieleito presidente da Câmara, em 1981,derrotando o falecido Deputado Djal-ma Marinho, que se apresentara comodissidente.

Considera-se explosivo, "mas ape-nas externamente. Doi-nie muito dei-xar pessoas magoadas. Por isso, seferir alguém, sou capaz de pedir des-culpas imediatamente". Tem cinco 11-lhos e lamenta náo ter tempo sufleien-te para ser um católico exemplar, decomungar e ir à missa çonstantemen-te. Gosta de churrasco e passear acavalo e teve o cearense Juarez Távora(falecido) e o paulista Jânio Quadroscomo seus primeiros ídolos políticos.

Apesar de bem-sucedido, Marche-zan náo conseguiu, porém, materiali-zar seu grande sonho político: ser go-vernador ou ministro de Estado. Parao primeiro posto ele náo pode sequercandidatar-se porque perdeu logo naprévia que indicou Jair Soares candi-dato do PDS. nas eleições passadas.Ao segundo, ele mesmo se disse prete-rido por Murilo Macedo, na pasta doTrabalho, cuja indicaçao o P&sidenteFigueiredo lhe havia garantido. Agora,apesar de defender a reforma no Minis-tério, ele é escolhido para a liderançado PDS.

Chaves, do gamãoà negociação

Brasília — So ha duas maneiras devencer um adversário: pela calma eraciocínio, ou pela rapidez no lance, Atécnica de jogar ganuio. que o novolíder do Governo no Senado. AloysioChaves. 02 anos, aprendeu quando me-nino em Vizeu. no Para. e conserva atehoje. vai ser sua principal arma paranegociar com os Partidos de oposição.

Convidado pelo Presidente João Fi-gtieiredo no dia 7 de dezembro de 1982,Chaves teve ontem oficializada a indi-caçáo para a liderança. Ele ja avisouaos partidos de oposição que o Presi-dente náo classifica nenhum tema co-mo tabu e aceita negociar desde areforma tributaria, ao voto distrital,sem excluir uma reforma na Consti-tulçáo.

Discreto, elegante mas franco, onovo líder do PDS no Senado infor-rnou que, por causa da delicadeza dosproximos dois anos políticos, "decisi-vos para o processo de abertura", elenáo pretende "conceder nada. mas ne-gociar sem aceitar posturas radicais".

Dificuldades ele náo vê para estanova tarefa porque ja exerceu funçõesnos três Poderes da Republica: juiz deDireito, durante 20 anos. Governadordo Pará e, por último, senador eleitoem 1978 com 293 mil votos, pela antigaArena, partido ao qual se filiou em1970.

Formal no trato, católico praticamte, comedido na bebida — so toma umbom vinho, socialmente — Chaves è oquinto em uma família de 11 irmãos,dois deles militares na ativa. Um ecoronel no Pará e outro no Rio.

O Senador Aloysio Chaves tem seisfilhos, quatro homens e duas mtiihe-res, todos casados. Exigente na vidafamiliar mas também "um otimo pai",segundo dona Maria do Faro Chaves,sua mulher há 37 anos, o novo lídertem como mama a pontualidade. Pon-tualidade que mantém desde os tem-pos em que militava no diretório aca-dèmico da Faculdade de Direito deBelém, onde aprendeu a admirar asidéias liberais de Oswaldo Aranha, opolítico em destaque na época.

Marcflio será DlirVCll eSCfíllie

recebido

por Figueiredo secretários e

anuncia prefeito

Brasília — O Deputado FlávloMarcilio (PDS CE) deverá ser reco-bido na próxima semana em audiêncla pelo Presidente João Fl-gueiredo. ocasiao em que pretendecolocar a disposição "da política deabertura do Governo" o cargo depresidente da Câmara, que disputa,com larga vantagem, dentro dabancada de 235 deputados de seuPartido.

O encontro foi solicitado porFlàvio Marcilio ao presidente doPDS, Senador Jose Sarney, ontemde manha. Sarney admitiu queMarcilio esta praticamente eleito,lembrando que o Deputado Home-ro Santos (PDS-MGi desistiu deconcorrer e o Deputado llaroldoSanford (PDS-CE) sequer comunicou à presidência do partido quedisputa o cargo.

Prefeito

aposenta seu

secretárioPorto Alegre — O Prefeito de

Sào Gabriel, Ramlro Meneghello,do PMDB. baseado em lei munlcl-pai de 1981, que da assistência aosservidores municipais ativos e ina-tlvos não contribuintes do INPS.decretou a aposentadoria, por ífiva-lidez permanente; do Secretario deFazenda do município, Rubens deSouza Vieira, embora ele náo sejafuncionário municipal. Vieira reco-berá integralmente seus proventos,em torno de Cr$ 370 mil mensais.

A denuncia foi feita pelo Verea-dor reeleito Carlos Alberto Moreira,do PDT. que e cego. Depois deconvocar a Comissão Representai!-va da Câmara Municipal, ele solieitou ao Prefeito o laudo medico queatesta a invalidez do Secretario daFazenda e requereu que RubensVieira, também advogado, seja exa-minado por uma Junta medica. Pro-curados ontem pelo Jornal do Bra-sil o Prefeito e o Secretario benefi-ciado nao foram localizados em SaoGabriel, a 321 quilômetros da Ca-pitai.

EscândaloA aposentadoria do Secretario

de Fazenda "escandalizou gregos etroianos", segundo Carlos AlbertoMoreira. Ele justificou a frase dizen-do que o podido de explicaçõesencaminhado ao Prefeito foi apro-vado por unanimidade pela Comis-são Representativa da Câmara,composta por dois vereadores doPDT. dois do PDS e um do PMDBNo decreto consta que o Secretáriode Fazenda sofre de angina e liiper-tensão grave.

Carlos Alberto estranha aindaque Rubens Vieira, por ser advoga-do e descontar para o INPS, naotenha solicitado aposentadoria pe-la Previdência Social; Eieargumen-ta. também, que a Prefeitura náotem médicos credenciados pararealizar perícias, alem de estar empéssima situação financeira. Infor-mou que os funcionários não rece-beram o pagamento de dezembro,enquanto as professoras muniei-pais ainda esperam o 13" salário.

Funcionários

fazem protesto

em MaceióMaceió — Três funcionários da

prefeitura de Maceió foram presos,ontem, depois de insistirem no pro-testo pelo náo pagamento do 13"salário. Eles estáo lotados na Supe-rintendência Municipal de Obras eViaçáo — SUMOV — e fazem parledo grupo de 300 funcionários que,todos os dias, se reúnem em frente ãprefeitura, na espera de uma sõíu-çâo para o pagamento dos salariosatrasados.

O Prefeito Corintho Campeio daPaz recebeu uma comissáo de trêsfuncionários em seu gabinete,quando explicou que a prefeituranáo tem recursos e so poderá pagaros funcionários a partir de abril.Acrescentou que ha um "déficit"mensal de CrS 270 milhões, so nafolha de pagamento.

Corintho Campeio da Paz, quetomou posse no dia 14 de maio de1982 e recebeu a prefeitura com umexcedente de 4.305 funcionários,nomeados por seu antecessor. Fer-nando Collor de Mello, disse que asituação mais difícil e dos contrata-dos entre janeiro e maio, "pois essesnunca receberam ám mês sequer desalário, quanto mais o 13o".

DISNEYEPCOT

sob medidao"A Imperial Tours está^ lançando um programa® sob medida para a Flórida

• Antes de você viajar^ garantimos tudo por3 aqui: além das reservasg e vouchers da cadeiap de hotéis Hiíton. um carro% da National estará â suag disposição no aeroporto5. Para maior economia, o' pagamento poderá ser| feito em Miarrv depois doUJ -ecebi" ento ae seus dóla'

IMPERIAL tours

Esta é uma excelenteoportunidade para

quem está pensando emconhecer as maravilhascriados por Walt Disney,

com todo o conforto eliberdade, e ainda,

pagando muito menos.Automóvel a partir de

USS 99.00 por semanaHotel Milton diária a partir

de US$45.00 por apto Tarifaaérea YGN 20 USS 1.133.00

VARIG (Rio/Miami/Río - adulto)

Centro AVIpanema • •irajO. 3031

Ulaltj^jtsneyUJorM

C€nT€RAntes de escolher sua excursão à Disney e Epcot Center,

conheça tudo sobre Disneyworid com Carinho.Em 3 versões: VIP, Especial e Holiday.

bui» brasileiros npeculuadot.Hotéis dc 1* categoria.Atscstoria completa para perfeito entendi-mento iüs Jtraçòc».

• Di%cr\o$ planm dc pagamento*.Saídas: Janeiro -16.19. 23.25,27 eiOfevereiro - 01. 03. 06. 08 e 09.Solicite noioo* folhetos

Pça Mahatnu (.amlhi. 2 gr. 911 ( inelimiia - Tel 220 8S70 (PABX)K \ uctmde de Pirajá. 207 L|. 115 Ipanema Tel 26*' 6111 (PABX)EmbntmrnT • ¦OJOS.ikH! ' Bmbrstmr «.* 0010}X>0 *}.t XB.W

l»oxilktn (Momotion center1» * M .1. r- íl. 1 n.a r: . «• ¦ — » . . .

Salvadol — Além rioeconomista Manoel Castropara a Prefeitura cie Salva-dor, o Governador eleitoJoão Durval Carneiroanuncia hoje ã tarde, ementrevista a imprensa, osnomes de alguns dos seusprincipais auxiliares: Pau-Io Souto, secretário dasMinas e Energia, WaldeckOrnelas, secretario do Pia-nejamento, Bonito GamaSantos, secretario da Fa-zenda, Jairo Maia, secreta-rio ria Saúde e Mario Nou,presidente do Banetí;

Ontein. João Durval náoquis confirmar esses no-mes aos jornalistas, ale-gando que ainda estavamantendo entendimentoscom tãguns outros eonvi-dados que devem seranunciados também hoje.Mas elo revelou os nomesrios futuros auxiliares jadefinidos em conversasparticuláres com amigqsíntimos e com empresarios. por ocasião do almoçopromovido ontem pela Cá-mara Americana de Co-mercio para o Brasil. 110Hotel Meridien.MESMA EQUIPE

Dos auxiliares ja defini-dos ate o momento, so-mente o medico Jairo Malanao fa/. parte do primeiroescalão do atual Governode Antonio Carlos Maga-lháes. Político do interior,vindo do município de Ala-Roinhas, o futuro secreta-rio de Saúde e, alualmente. diretor do Hospital Es-tadual Roberto Santos.Ele chegou a ser convida-do pelo seu líder, o Sena-dor Jutahy Magalhães, pa-

ía ser candidato a vice-governador na chapa comJoão Durval. em substitui-çao ao deputado RogérioRego, que morreu no aci-dente aéreo juntamentecom Clcriston AndradeiMas náo aceitou. Agora,concordou em assumir aSecretaria.

Os demais fazem partedo Governo de AntônioCarlos: o futuro prefeito dáCapital, Manoel Castro, éatualmente 'secretario daIndustria e Comercio. Oeconomista Benito Santosdeixa de ser secretario dosTransportes para assumira secretaria da Fazenda,enquanto o geólogo PaulipSouto e o advogado Wai-rieck Ornelas serão manii-dos nas secretarias rias Mi-nas e Energia e Planejarmento. respectivamente.Também o presidente doBarieb. Mario Nou, conti-nuara no cargo.

Alem dos ja definidos,estáo sendo estudados pe.-Io governador eleito os no-mes do atual secretário daFazenda. Luís RamosQueiroz, para presidir oBanco de Desenvolvimen-to da Bahia (Desenbàncoi;o presidente da Desenvale.Domingos Lavigne. para asecretaria do Saneamentoe Recursos Hídricos: o se-caindo suplente de sena-dor, Noíde Cerqueira, paraa secretaria da Justiça; e ochefe ria Casa Militar, Co-ronel Camorino, para con-tinuar no cargo. O secreta-rio cia Agricultura sera i:idicado polo Senador Ju-tahy Magalhães, conformeacordo político feito antesdas eleições.

AGÊNCIA DE VIAGENS E TURISMOfVRndB-se. Localização central, sem passivo, c/ Roçj.Embratur, não é IATA. 15 milhões. Carta p/ a Porta-tia J8 sob o rtf984738.

I l'fV5 •Dtt

M?V ag

H'v *•: - «asyja ?«

ENRICO "C"

CARNAVAL /SALVADOR Saída 1102/83Regresso 17/02/83 Preço a partir de US 585,NORDESTE Saída 23/01/83 Regresso 02/02/83Recife- Fortaleza/SalvadorPreço a partir de US 840,PRATA Saída 02/02/83 Regresso 11/02/83Santo& Buenos Aires MontevideoPreço a partir de US 755,PRATA Saída 17/02/83 Regresso 26/02 83Santos Buenos Aires,-MontevideoPreço a partir de US 755,mío»M»çoEsi iHscuçots FINANCIAMENTO

south TOTALatiantic SEM ENTRADAturismo hda. categoria

A» Rio Branco, 156 Grs 629/ 631 INTERNACIONALFones: 262-4812. 262-1265 . 262-1025 Emt».tui ooiij-oo«< i

M

THANSrERENCtA> Dt f tlMEt- lE SLIDES — ifVWcoNvf rsôçs or coftts cm htasP*L V NTSCLPÍ-LDUPUCACÔESE THÀfcS* WNCW,ESTRf c MATK; VHSt BfTAWA*HXAÇAOOtTEiCes CAMELAS EVIDEO-C*SSE*ES NACiOHAiS

EMBRAVÍDEORIO (021 >294-5544SP (011)813-4422.

NAO

PERCA

0 GIRO DO

MUNDO.

DIS I

l^gPOjl C€f1T€RI

I Antes de escolher sua excursao a Disney e Epcot Center, Im conhe^a tudo sobre Disneyworld com Carinho. jf

Eni 3 versoes: VIP, Especial e Holiday. f|9 • GuusbraMlcirosnpciuluido.. • Diver** plan.* tic pagamemm H• Hotfode If catcgora. Sakbs:Janeiro. 16.19.23.25,27c 30 8|f'S * A«»«storia compleu pact petfeiio cnteixli- tcverciro • 01.03.06.08 c 09. M"I Solicite nonos folhctot

15,Jbroiilioft promotion canUr II IS Mjlutmj Gandhi, 2 gt. 911 CineUndu - Td 220 8»70 (PABX)H \ iKttmle de Piriji. 207 L| 115 Ipanema Tel 26"'6111 (PABX)

llmbrjiur J! - Smf'rMut m' 0020i OO J? /

Tancredo so admite negociagao com Figueiredo

Exercito promoverd <:!rr7 j

llXudctlX^Cl^^ d(2 C01^(XIxd0S^^ deflnigfio compromete^^^os contotos'd^lwu '•'¦¦•; CVVticCi

ath'gfrao^Ss^nefate Militar' Sa^ad^ne especiTlnSe^^TpD^que

^artiargj^ a^er- Iptf*

' ^^HHjj n^da*unm?agbftoUentre^o

dentre os quais ° Gene- do Depart nmento Gcral O aparente desencontro nas versoes do proposito de Ivete Vargas,ra do Divisdo Mario da do peSsoal, do Brasilia; e Tancredo e Antonio Carlos Magalhaes sobre .

'Hfcj; fWa^;

' vlHHpjia presidente do PTB, e de

y^^1

^

g<?^ o^ ^®

.(^S),' para assumir a 1" esses sete generals esta- nhando nas hesitaQoese crises internas. Tancre^ vate • "¦ & ¦ ¦> dlrelto de Ivete e*BrizolarSo na^re^rva.

^

do Carlos^ de^aniflca^m os par^dos^

ainda os Generais-de- nicatj&o Social, segundo sentimental do Presidente de dospedir'aniigos? coes com o Governo. dlsseDivisao Bersange Figuei- portaria do Ministro Em todo o caso, seria util para Antonio |bH||^HBHH| I^^Pi Lula. Assegurou, porem,d 6" R^^S'Mi]°t^r^0

Walt^r ,Pire® publicada Carlos exibir a simpatia potenciafdo mais qua- jpnflHgM^HB que seu partido. o PT, nao

pode errar por afobacao. O gowmador eleitode ]^®u. j&pfifflH tizagao da classe trabattia-. Minas armazena os temas para uma conversa ntltrao pretendi Jicar apenas corn a Desburocrattzai^ao dora.NaonospreocupaseII MAO \ /in/T"MO que s6 podera ter como Interlocutor o Presiden- lsl° seni feit0 dontro de1

LnAO V nut No—n te Figneiredo. Mas. se o Presidente esta pesan- n *1 •, cinco ou 10 anos. Do con-,. i 1 do a oportunidade, cabe a Tancredo esperar Y-^ Q c C o V*1 VI II i"k 11 /~\ /~l /i i T-. „ .. trarlo. sera o populismo deItacurupa Jaguanum | interessar-se pelas conseqtiencias politicas que X claocll lllllO 13OC10 11 133.1 cl novo

— disse.A bordo de upicot ,iitiWSfflll I 0 planalto deverS extrair de duis episddios 1 1SAVEIROS Z deeisivos. de identica importancia: o resultado II/f* • . / • 1 "n • 1a I nlnrif*rk

Mgf: 9Si Mimsterio da Previdencia.."T"S!W * oflcial do frflcasso de uma polittca A;on6mlca _ , , ,,. PrOSS€£Ue• saidas diarias oc copacabana o que lovou o pais a renegocla^uo internacional htevaldo ifias r O

v Ru' . -m f. de sua divida externa. Brasilia - "Senador. o senhor rece- descentralizacao e modemizaijao dat«i ;'57^987, 236-4138 J3M605, j53|Sjs 0 A Tancredo parece logico que o Presidente beu algunt pr»?sente do Governo? in- Previdencia — para dar por mcerrada ' *^f{ l/ClU'Ll/cS•* ^ m S ajuste o seu Governo a manifestacSp popular, dapou o reporter. "Ainda nao". respon- sua missao. Isso pode ser conseguido njT . , T „i^'%1 r9CC9ltli)r _____ de|pedindo urn Mimsterio que nao signiflca deu o Presidente do Senado. Jarbas ainda nos proximos mese.s. talvez an- O Deputado Jose Gomes

¦¦' I UuuUillul mais nada politicamente, para compor o Minis- Passarmlio, que ontem comple|ou 02 tes mesmo de junho Ialanco, representante doterio da sucessao. a equipe que abrigue as torQas ""°s0"'Sip'll!" ^nf,teno?''-

ofo«?- Organizada a Previdencia nao ha- S "£• "ompos'lclo toI vitonosasi dando maior densidade ao Governo .. Pref?lln#- 0 da vera, segundo sou raciocfnio. transmi- S e o alivio do apoio popular. V.Z^TnL^1 ' P ! °miVVT' tido a alguns amigos. razoes para per- bfe a Lee sMtiva m

i 1 PoiS a, P.rev.»sao e de que a recessao esteja ^ersa por encorradn d t0n' manecer nesse desgastante cargo. As- Ciou ontem que'vai procu-i Mm^KmmrnnmTnT^ plenamente mstalada, com os sous efeitos pena- sirn. ele permaneceria apenas no Mi rar amda hole os Deou

¦hlllvlllljllMl i Il k IlilU !¦ lizando maisdramaticamenteos trabalhadores, Bntre o Senador Passarinho e o nisterio da Desburocratizacao. insta- tados Claudio Moacvr| 1 iWl llV^aJ ja ao final do priineiro trimestre. Na hora delica- Ministro Helio Beltrao ha algo mais lado no Paiacio do Planalto. Francisco Lomelino eda instalagao do Congresso renovado e da al6m do desejo de um substituir o Beltrao acredita que ainda ha urn Francisco Horta. lideresposse dos govemadores. outro — existe uma forte amizade e Ion go caminho a ser percorrido, ate do PMDB, PDS e PTB. resOra. o Governo nao pode alimentar a Uusao uma reciprpca admiracao O Ministro livrar o brasileiro das lustoricas com- pectivamente, para pros-

r de que temas teenieos. sem apelo popular, como ja conndenoiou a mais do um atnigo plicacoes burocratlcas. O Mmistorio seguir os entendimentos.'• f^SflHBftaQSBaESO^XSQuSESQEb^B a reforma tribut^ria ou o voto disthtal, ja con- que^ gostaria de deixar a Previdencia da Desburocratizacdo Ihe e simpatico. Talarico informoti queI j555555EMONT^ZERD^SSlS2S22ei denado a novas procrastinadorus. substituam Social para o Senador. fieando apenas e e tambem considerado, cie acordo havia mantido reunioes

Vila Alplna em Minas Gerais cstiloetraS^^ intensidade de debates que ja se prenunciam com a PasUi de Desburocratizavao com pesquissis de opiniao pubiu-a. um isoladas com deputadosearopeas, agora descobena Hotel 1S 000 m" em ,tomo do acordo' com o FMI ou ate da mal Passarinho, quando tevo a lerteza dos mais P°Pulares do Governo. Li- do PDS e do PMDB e afir

de bosque, sauna, bar e todo conforto moderno explicada negocla^ao entre a Dellin e 0 BNH. Se de sua derrota nas eleiijOes do Para. vrando*se de onus da Previdencia, mou que nao considera in-Equitacao pelo interior da mala o Presidente piotendc dialogar com a Oposi<;ao, recebeu um afetuoso cartao do Presi mergulhandonatarefade simplificara terrompidas as negocia-

ExcursSo de quatro dias em contato com a natureza concedendo alguma coisaj o caminho seria dente Figueiredo onde esta dito que o }'iaa do brasiiwro. o Ministro Hello coes com o PDS. que. sus-• Sai'da dia 20 de Janeiro; encammhamento ao Congresso, depois de uma pais nao poderia dispcnsar a contri- Beltrao voita para junto do gabinete pendeu os entendimentos

I SMfflPARATY E ANGRA (tim de semanalHn I consulta nacional, de um projeto de retorma da buicao de um homom do seu valor Um presidenciai. como PDT cm protestoUma das ni uores atr.udos do nosso I si iti , Constlwijao? E por que nao? Tancredo nao ve afago? Um aceno? Uma mensagem -Nt>s,a condicao. podera exercer contra a atuacao de alari-

Botel Pousada de Paratv por que o Governo receie um Congresso de cifrada. Onde poderia estar embutido tambem um papelpolitico importante co a frente da bancada doJ •SaidaOSfev sdlida maioria conservadora e que seria o ins- um recado de que uma vaga ministe- junto ao Governo: o de negociador. Ele PDT.

I bam iimfwaii FPAI nAcnA iMDCDATm7n , tmmento para uma conciliacao nacional. rial pode ser aberta para o Senador? 6 um tlos ruros Mmistros do Governo Talarico voltou a decla-|

unntiMAU b LALDAb DA IMPERATRIZBI Passarinho nao sabe — e diz que nao clue transita sem nerihuma restrigSo rar que o PDT pretender. iUn 'i a/Jo,nv"'e./Ym"on*^/ procurou saber. no meios oposicionistas. cie Tancredo conquistar a Presidencia

rv, ^,das tla Imperatriz/Blumenau. CARNAVAl MO ncinnnHnrom, a Brizola. Seu projeto que eliminou da Assembieia por doisas em roteiro que jamais_sera esquecido. | ¦¦¦ **

rin ^ plaqueta nos veiculos foi aprovado motivos: primeiro. porque^===iv • Saida. 7 i tSemaiia Sanu) I C Jl mpntn nnnrtimo nlm ri v Ivnr on gracas a participacao decisiva de par- o cargo e o terceiro na 11-

jOwEtiii' s I WrllLf "weSe RmS o I n f rinn^ lamentares oposicionistas, varias ve- nha direta da sucessao noAGfNCiA Of VIAG£NS LTOA | I CRUZEIRO MflRITIMQ NO Sirf>rpi«><S recebeu em crise do sou antigo ^ementf? to°PDSCOm

° PresWenda^nas m^aofdo

3Soim'"-«oJm 1 !«¦»*?"¦!«> J£Sl , :>fS EEt»a,S*»1?LamS„"0, o piano dc descentrollzatko admi PDT racillt.rt 0 efcs.-

\—mmiM»«.n..¦'¦u'n.'f.. . Iassunpaoeigua?u - -'-Ly 2sS™™0m;errF5',co,Mo,"° rnt? %

f°*rsir |«wpr«

T- i?<» ««''1 Previdencia ate nvireo Dennis esten ro. do PMDB pauhsta. poderia tor nas- Legislativo e Executivo.lii ¦ a I I I -liyf rtpfi !™„ if n Jrnr'P

' dd0 no gabinete do Beitrao, dadas as Ha duas semanas. Talarico—f ~ -•) mI^'4 19^3 Prazo ate ojegundo bemts>tre

^ coinc|d6hc!as de poritos-de-vista, ob- admitiu abrir mao da Pre-\ \ I / / / r umffSE*!*otli sei-va um dos assessores rlo Ministro sidencia oara o PDS. mas

\ \\\\i /////// Beltrao assuiniu o Mimsterio da Beltrao e Montoro sao velho amigos. no dia seguinte voltou\ \ \\\\\\Hi'/li////f Previdencia praticamonte torgado pe- No ano passado. Beltrao. em um doba- atras e desmentiu esta afir-

\\v\V/-^ lo Presidente, que o fez aceitaro cargo te em Sao Paulo, sotfeu alguns apartes mawto.em nome de uma velha amizado. Mas a impertinentes de Andre Montoro. filhoPrevidencia nunea e.stivera ate entao do futuro Governador. Montoro nao ?

\J » f E i\ i IVll mi | at a nos seus pianos. Beltrao. agora, quer gostou da atitude do filho e. 110 dia itlls—^r/ trr / <> ||.f 1 Illy Al/JI I Ui lmplantar o Conasp —urn piano de seguinte. telefonou a Beltrao /xlltCL

USE ANTES fSKsx ¦ mm St*,

WbIh ** ^ ™ ^ ¦ H f Safda Espaeial: 14 de favereiro irmSW^ '• Brasilia — O secret ariom MRU IuH B H |B — rr f|Hf de Imprensa da PresidenB H|H^ JjHH M n LB Ira Visitando CapoTot^ e Johannesburg. E mail, uffl mSKKk V' '**&$$ cia da Repubhca, CarlosWJm** Cm^mm lilll ho^d^m exbUcol ton al6«i0^M8d e°°mt 4,^1 Atila. em reuniao. ontem.

Opr»I

"I ni Sils „ mt Wt SSSSSSKKS

Saida Especial: 11 de fevereiro. com suas praias espl^ndidas. {') Parte terrestre: USS 140.00 c™!ioSfmis 'dt 1' U '

6 dtas de viagem. Visitando seu lamoso cassino e sua Parte a6rea: USS 598.00. "* Atila pediu ainda aos as-Santiago com todas as suas inesquecive! vida noturna. Consume no$s°s programas: Lagos An- sessores de comunicacao

principal porto chileno e°Vifta nSnhT^Seto wi°V^Idel'Mwe ja'S At fl| mais os servigos da EBN —del Mar - a Cidade Jardim ' tar com show iioico em Santiago. ^"I"r MB Emprosa Brasileira de No-—**—i , .. * itnna «cr^ur vot \ ip ^F ' .

I Tunsmo SIZAR LjJu-JtJ TuriSmo WS§ luas e"ipn>sa! pubUcasI Shopping mmt Auamico . | iur/sme tewpjunto JK)S jamais, ra-I Av N S Copacabanf. < 4 • ) Aw. Cjiogeras, 30 toia D e I j Av Alie. Barroso 63 gr 1314 sj Wf '•! OS. «s e tele visao do interior1 tc 310Posto6 Tel,' ?1.4ysi T^i 2r0^!72 e 340-7127 Jet

«PABX» 224^455 - T«ls.: 220-4844 a 262-9677 O seciM-irto de .ImprensaI r„,». .<04 i'S 5 l - j* ' Embra'ur 0015200416 \ j Bmtoratvr 0088200413 uirantl.l que OS SenriCOSda ebn e Raaiobras sfio

ANACOR TURISMO TRAZ EM 83 NOVAOPÇÃO PAIRA SE CONHECER ATRAÇÕESTURÍSTICAS POR ESTE BRASIL AFORA

Carnaval no Chile por apenas 40 mil,O

financiados em duas vezes sem juros.

Sfto Paulo — O presidcn-te nacional do PT, LuisInficlo Lula da Silva, consi-derou de "difícil com-preènsâo" o debate em tor-no da uniücaçao entre oPDT e PTB. Afirmou que opropdsito do Ivete Vargas,presidente do PTB, e deLeonel Brizola, presidentedo PDT, com a fusào dassiglas está ligado âs elei-çóes de 1980.

Disse ser "difícil imagi-nar" num mesmo partidofiguras como Brizola e Jâ-nlo Quadros, ou Brizola eSandra Cavalcanti, ou en-tao Brizola e o DeputadoMendonça Falcáo, "reco-nhecidamente ligado aoMinistro do Planejamento.Delfim Neto"

Embora reconhecendo odireito de Ivete e Brizolade unificarem os partidos,nâo soube dizer se esta me-dida trara benefícios paraa Oposição. Observou queos 13 deputados federaisdo PTB no Congresso nàoterão necessariamente umcompromisso claramenteoposicionista mesmo es-tando no mesmo partidode Leonel Brizola.

A fusào das bancadastrabalhistas "nâo garante"que os deputados do PTBestarao imunes a composl-çóes com o Governo, disseLula. Assegurou, porém,que seu partido, o PT. nãoserã afetado

— Nosso projeto e a poli-tizaçãò da classe trabalha-dora. Nào nos preocupa seisto será feito dentro deeinco ou 10 anos. Do con-trario, será o popuhsmo denovo — disse.

MUDANÇAS

Serão remanejadosainda os Generais-de-Divisão Bersange Figuei-redo Prates, exoneradoda 6" Região Militar, em

Beltrão pretende ficar apenas com a Desburocratizarão

ILHAS VIRGENSPassarinho

pode ir

para o

Ministério da Previdência

Itacuruça JaguanumA bordo do típico*SAVEIROS ®|É

Almoço f transporte ; ' ^•nclu.dos •> 'í&V:Preço OS 6 500.00 oor cmSAÍDAS D1AR1AS 0€ COPACABANA

Rua S'Qvica uimpos 7 Saída6 00 Reg' tu 30tei .'57-5997, 236-1136 236^505 253 M,

Talarico

prossegue

negociaçõesO Deputado José Gomes

Talarico, representante doPDT nas negociações emtomo da composição daMesa Diretora da Assem-bléia Legislativa, anun-ciou ontem que vai procu-rar, ainda hoje, os Depu-tados Cláudio Moacyr,Francisco Lomelino eFrancisco Horta, lideresdo PMDB, PDS e PTB. res-pectivamente, para pros-seguir os entendimentos.

Talarico informou quehavia mantido reuniõesisoladas com deputadosdo PDS e do PMDB e afir-mou que nào considera in-terrompidas as negocia-çoes com o PDS. que, sus-pendeu os entendimentoscom o PDT em protestocontra a atuaçao de alari-co ã frente da bancada doPDT.

Talarico voltou a decla-rar que o PDT pretendeconquistar a Presidênciada Assembléia por doismotivos: primeiro, porqueo cargo e o terceiro na li-nha direta da sucessão noEstado, depois, porque aPresidência nas m aos doPDT facilitará o entrosa-monto entre os PoderesLegislativo e Executivo.Há duas semanas. Talaricoadmitiu abrir mao da Pre-sidèncla para o PDS. masno dia seguinte voltouatras e desmentiu esta afir-maçâo.

Elevaldo Diasdescentralização e modernização ciaPrevidência — para dar por encerradasua missão. Isso pode ser conseguidoainda nos proximos meses, talvez an-tos mesmo de junho.

Organizada a Previdência não ha-verí). segundo seu raciocínio, transmi-tido a alguns amigos, razões para permanecer nesse desgastai!te cargo. As-sim. ele permaneceria apenas no Ministêrio da Desburocratização, insta-lado no Palacio do Planalto.

Beltrão acredita que ainda ha umlongo caminho a ser percorrido, atêlivrar o brasileiro das históricas com-plicaçóes burocráticas. O Ministérioda Desburocratização lhe e simpático,e 0 também considerado, de acordocom pesquisas de opinião publica, umdos mais populares do Governo Li-vrando-se de ônus da Previdência,mergulhando na tarefa de simplificar avida do brasileiro, o Ministro HélioBeltrão volta para junto do gabinetepresidenciais

Nesta condição, poderá exercertambém um papel político importantejunto ao Governo: o de negociador. Eleé um dos raros Ministros rio Governoque transita sem nenhuma restriçãono meios oposicionistas, de Taneredoa Brizola. Seu projeto que eliminou aplaqueta nos veículos foi aprovadograças à participação decisiva de par-lamentares oposicionistas varias ve-zes em confronto com a posição deelementos do PDS.

O plano de descentralização admi-nistrativa do Governo Franco Monto-ro. do PMDB paulista, poderia ter nas-eido no gabinete de Beltrão, dadas ascoincidências de pontos-de-vista; ob-serva um dos assessores rio MinistroBeltrão e Montoro sao velho amigos.No ano passado, Beltrão, em um deba-te em Sao Paulo, sofreu alguns apartesimpertinentes de André Montoro. filhodo futuro Governador. Montoro naogostou da atitude do filho e. 110 diaseguinte, telefonou a Beltrão.

Brasilia —- "Senador, o senhor roce-beu algum presente do Governo?" in-dagou o repórter. Ainda nao", resppn-deu o Presidente do Senado, JarbàsPassarinho, que ontem completou 02anos. "Que tal um Ministério?", ofere-ceu o repórter. "De preferencia, o daProvidencia Social", replicou o aniver-sariante que, em seguiria, ciou a con-versa por encerrada.

Entre o Senador Passarinho e oMinistro Hélio Beltrão ha algo maisalém do desejo de um substituir ooutro — existe uma forte amizade euma reciproca admiração O Ministroja confidenciou a mais de um amigoque gostaria de deixar a ProvidenciaSocial para o Senador, ficando apenascom a Pasta do Desbtlrocratizaçáo

Passarinho, quando teve a certezade sua derrota nas eleições do Pará.recebeu um afetuoso Cartão do Presidente Figueiredo onde está dito que opaís nào poderia dispensar a contri-bulçáo rio um homem do seu valor. Umafago? Um aceno? Uma mensagemcifrada. Onde poderia estar embutidoum recado do que unia vaga ministe-ri a I podo ser aberta para o Senador?Passarinho nao sabe — o diz que naoprocurou saber

O Senador aguarda — como aguar-da o Ministro Hélio Beltrão — o 1110-mento oportuno para devolver ao Pre-sidente Figueiredo o Ministério querecebeu em crise do sou antigoocupante. Jair Soares. Beltrão, em no-vembro passado, havia adiantado adois assessores que pretendia deixar aPrevidência ale março Depois, esten-deu o prazo até o segundo semestre de1983.

Beltrão assumiu o Ministério daPrevidência praticamente forçado pe-lo Presidente, que o fez aceitar o cargoem nome de uma velha amizade Mas aPrevidência nunca estlvera ate cntàonos seus planos. Beltrão, agora, querimplantar o Conasp — um plano do

«fewfc§

mÊUÊÊÊÊÊÊmMONTE VERDEHM0SVila Alpina em Minas Gerais, estilo e tradiçãoeuropeus, agora descoberta. Hotel 15.000 m1de bosque, salina, bar e todo conforto moderno.

Equitaçffo pelo interior da mata.Excursão de quatro dias em contato com a natureza.• Saída dia 20 de janeiro.

MS PARATY E ANGRA (fim de semana)HSIUma das maiores atrações do nosso listado

. Hotel Pousada de Paraty.• Saída 05 fev.

BBLUMENAU E CALDAS DA IMPERATRIZCuritiba/Joinville/Camboriú/

Caldas da Imperatriz/Blumenau.Oito dias em roteiro que jamais será esquecido

* Saída: 27/3 (Semana Santa)CARNAVAL NO

CHILE<vi\dkwr CRUZEIRO MARÍTIMO NO SÍiuna attüniativ» aa «agem a luaASSUNÇÃO e IGUAÇUcompras, (ogoc e divereúss

ÉNCIA Oi VIAGENS ITOA¦V. Presidente Vargas, 446 gr. 1604..'233-6379 23.1-0138 ¦ 2tl3-0449EMBRATUK 00735.00.4'i

Arquivo-Sonja Rogo

contençãoBrasília — O secretario

de Imprensa da Presidên-cia da Republica, CarlosAtila, em reunião, ontem,com todos os assessores decomunicação social do Govemo, recomendou "estri-ta contenção de despesas"nas campanhas institucio-tiais e promocionais. Atilarecomendou ainda, lem-brando que era um desejodo Presidente Figueiredo,que todos órgãos públicospassassem a programarem suas campanhas publi-citarias os jornais do inte-rior.

— O Senhor Presidente— disse Atila — entendeque o apoio a esta impren-sa do interior e um traba-lho necessário dentro dosmuitos a serem desenvol-vidos para consolidação deuma sociedade democrati-ca no pais

Atila pediu ainda aos as-sessores de comunicaçãosocial que utilizassemmais os serviços da EBN —Empresa Brasileira de NTo-ticias — e da Radiobraspelo alcâhce que esta.sduas emprosas publicastêm junto aos somais, ra-

Saída Eip»cial: 14 de fevereiroVisitando Capo Town e Johannesburg. E mai$, uminesquecível Safari no Kruger National Park comhospedagem em exóticos bangalôs. Passeio e visita aoCabo da Boa Esperança. Hotéis de luxo em Cape Towne Johannesburg.Parte Terrestre: USS 585-00

Reservas e informações

CONTACT BRASI

Av. Treze de Maio, 23gr. 2135/6/7 Tais.: 262-8784,220-1573 • 220-8364Embratur rfí00008.00.41.2

Av. Treze de Maio,47 gr. 2801Tels: 262-9473 • 240-9839Embratur rfí02608 00.42.0

JORNAL DO BRASIL

Saida Especial: 11 de fevereiro.6 dias de viagem. VisitandoSantiago com todas as suasatrações, Valparaiso — oprincipal porto chileno e Vifladei Mar — a Cidade Jardim",

com suas praias esplêndidas,seu famoso cassino e suainesquecível vida noturna.Programa incluindo hotel com café damanhã, passeio em V ma dei Marejan-tar com show típico em Santiago.

(') Parte terrestre: USS 140.00Parte aérea: USS 598.00.Consulte nossos programas: Lagos Andinos a Cruzeiro Skorpios

cuarasTurismo T urismo

¦sé. 90 gr. 910> 224-9455 -

lurismoAv Alto. Barroso. 63 3? 1314Teli 220-4944 ,? 262-9677

Embratvr 0088200413ABA V 215Embratur 0019700418

'*4 d 1° caderno ? quarta-feira, 1 POLÍTICA E GOVERNO «jornal do brasil

L£1

EES

jiP''

^'

n^^®? C?'¦-' *'*» *

M^^Sr* raws®!H| ';%^8E 99H

131^©, .'_ * fflL J^^SaE^^j^yS^fef.'« . ¦ i ,w aS J^.s£j^2^>|

0 SEMANARIO MAIS COMPLETODO MUNDO DOS NEG0CIOS,A VENDA NAS PRINCIPAIS

BANC AS E LIVRARIAS

VIA AEREA - Cr$ 380,po

¦ííSÍ® i'#!#®*?

JORNAL DO BRASIL

/ •CIDADE NACIONAL quarta-feira, 12 1 SH in caderno

Brasília O assessorespecial da Secretariade Segurança, Coinan-dante de Marinha Edil-horto Melo de SousaBraga, será o novo su-perintendente da Policia Pèderaj no Rio deJaneiro; cm substituí•cão ao del|gado da Po-lícia Federal Valdir Zncarias, As portarias denomoaçao c exoncraçaoscrao assinadas, nospróximos dias, pelo Mi-nistro da Justiça,Ibraluni Abi-Ackel.

A alta fonte do Minis-terio da Justiça, quedeu, ontem, a lnlorma-çào, não soube explicaras razões que levaramao afastamento do dele-gado. Acrescentou, ape-nas, que o fato ja estaconsumado e que o de-legado ja deve estar in-formado oficiosamenteda decisão.

Náo tenho condi-ções de dizer, agora, seisto e verdade ou não.Nem sequer fui exone-rado de minhas funçõesatuais, a de assessor doGeneral Valdir Muni/,na Secretaria de Segu-rança — foi o que disse,ontem, pelo telefone, oComandante EdilbertoMelo de Sou.sa Braga,do Corpo de FuzileirosNavais, sobre a sua no-meaçào para a Supeun-tendência da PoliciaFederal, no Rio, emsubstituição ao Sr Vai-dir Zacarias

Ante a insistência dorepórter, dc que tinhainformações de Brasíliae que a sua nomeaçãosairia publicado, hojeou amanha, no DiárioOficial, o ComandanteEdilberto não quis ne-gar ou confirmar:

— Pode até ser verda-de, mas. no momento,acho inviável confirmarou desmentir essa inlõr-maçao. Estou viajandopara o interior do pais;volto ao Rio na sexta-feira; ai. então, podereidar uma informaçaomais segura — disse.

Na Polícia Federal, osuperintendente ValdirZacarias também nãoconfirmou:

Ate agora; não te-nho conhecimento deminha saída — disseele. que procurou insis-tentemente saber a ori-gem da noticia.

O delegado Valdir Za-carias mandou dizer,inicialmente, pela se-c reta ria, que estavareunido com os delega-dos federais no Rio. pa-ra debater "problemasinternos", ate que con-cordou em atender o te-lefone. so para afirmarque desconhecia qual-quer notícia sobre suaexoneração.

Procurador pede

ao TÍE auditoria

ProcbnsultnaO Procurador da Just Iça Eleitoi® Carlos Ro-

Icmbcru. alem [de pedir ao TRE que determine aabertura de inquérito policial pura apurar as Irre-Hiilaridacies na totali/aeao de votos feita pela Pro-cônsul t, deseja saber, entre outras coisas, quemdestruiu o prograiiM-fontc e identillcar os autoresou autor da destruição. No seu parecer, encamiabado ao Presidente do TRE, DesembargadorMarcelo Santiago Costa, o procurador solicitouuma serie de providencias para a eletiva realizaçãode uma invcstiuaçao sobre os fatos.

Entre as providencias solicitadas pelo procurador que, ontem, confirmou ter pedido a aberturade inquérito policial , esta a de uma auditoria naProconsult, porque somente uma "perícia técnicapoderá efetivamente responder algumas peryun-tas". Entre essas peruuntas, esta a de "se os errosbeneficiaram sempre o mesmo candidato e o'mês-mo partido".

Segundo uma alta fonte do Tribunal — querevelou boa parte do parecer do procurador . noentendimento de Carlos Rolcmberg, se houve umaconstante rio erro em favor de um candidato ou deum partido, esta positivada a fraudeTambém foi solicitado ao Presidente do Tribu-nal que seja oficiado a Proconsult, pedindo arelação das urnas que foram totalizadas no 2o e ãüboletins, dois dos 10 boletins divulgados que con-tèm erros O 2" boletim nao computou votos bran-cos e nulos e o 5" foi o primeiro a apresentar atotalizarão dc votos brancos e nulos. Tal relação

não foi entregue, ainda, ao Promotor Celso Fernan-do de Barros, designado para acompanhar a sindi-cãncia leita pela Policia Federal e que terminoucom o pedido de arquivamento, nao aceito, afòra,pelo procurador.

O Procurador Carlos Rolemberg justificou opedido da instauração de inquérito policial atemesmo porque ele terá de ser regido pelo Código deProcesso Penal, que impede que a autoridadepolicial itji qualquer fase decida pelo seu arquiva-mento. Somente o Judiciário, ouvido o MinistérioPublico, tem compet cncia para arquivar o inquérí-to policial. Com sua Instauração, aumentam ospoderes do Promotor Celso Fernando dc Barros.que passará a solicitar as providencias que julgarnecessárias, cabendo ao delegado que presidiu ainvestigação tão simplesmente a responsabilidadede cumpri-las. Na sindicância — que a políciaFederal denominou de Investigação Policial Prelí-minar o Promotor Celso de Barros foi impedidode interrogar testemunhas

Hoje, as 14h. o parecer do procurador deveráser lido na sessão plenária do TRE.

Promotor confirma quedelegado do caso Lilian

ajudou seqüestradoresPorto Alegre — O atual coordenador da PoliciaFederal no Ceará, delegado Edgar Fuques, presi-dente do inquérito sobre o caso; ajudou os respon-sáveis pelp seqüestro da uruguaia Lilian Celibecti,em 1978. na Capital gaúcha, para que o caso naofosse descoberto e seus autores identificadosconclusão foi divulgada, ontem, pelo coordenadordas promotorias criminais, Joel Cândido, mas quetoi obrigado a arquivar a representação, por estarem prescritos os crimes que levariam a denunciacontra o policial, por favoreçirnento real do crime eabuso de autoridade.- Houve, realmente, crime cometido pelo de-legado Edgar Fuques. Ele prestou auxílio aoscriminosos para tornarem seguro seu crime, ao

praticamente obrigar o motorista cie taxi Adillanzer, de Bagé, a assinar depoimento sobre asaída espontânea dos uruguaios do Brasil e, depoisapresenta-la no Inquérito — salientou Joel Cãndi-cio. ao dar Seu parecer, ontem, sobre a noticia-crime, apresentada na Gòordenadoria das Promo-toriás Criminais, pelo advogado Ornar Ferri. con-tra o delegado Fuques. que era coordenador doDPF no Sul, na época do seqüestro,Na notiçíá-crime, Ferri pediu ao MinistérioF ublico a denúncia do delegado Fuques peloscrimes de abuso de autoridade, falsificação dedocumento e uso de documento falso. O advogadose baseou em recente depoimento do motorista detáxi Adii lanzer, na 2U Vara Criminal, que denun-ciou que fora pressionado pelo policial a identifl-car, como Lilian e Ur.iversindo Diaz, o casal que eletransportara, em certa ocasião, em Bagé.

A

Servidor gaúcho faz nova

greve branca de protesto

Porto Alegre — Em assemblela geral.realizada ontem a tarde, os servidorespilblicos federais do Rio Grande do Suldecidiram fazer, hoje, nova greve branca

batem ponto mas não trabalham emprotesto pelo nao atendimento dc suareivindicação de H7', de reposição sala-rial c pelo fato de o Ooverno Federal naoter aberto negociação com a categoria,

Cerca de 500 servidores são em fornode 48 mil no listado participaram daassembléia a nao aceitaram a proposta dopresidente da federação da categoria, JoelSarrua Rodrigues, de dar prazo até dia 2lipara resposta do Governo Federal. Aindatentou ponderar que o Deputado NelsonMarchezan estava.disposto a Intermediarencontro de representantes dos funcionarios com o Governo, mas o argumento nãofoi aceito; Hoje, no final da tarde, osfuncionários fazem nova assembléia paradecidir a continuidade do movimento pormais tempo.

CondiçõesO Governo federal, através do DASP.

Só negociara com os servidores públicosfederais do Estado, caso a categoria naorealize uma nova greve amanhã, informouontem a tarde, aos representantes da Fe-deraçáo dos Servidores Públicos Federaisdo Rio Grande do Sul. o Senador eleitopelo PDS, Carlos Alberto Chiarelli, eonvidado pelos dirigentes da Federação paraservir de intermediário nas negjòciaçóes.

Em Passo Fundo, a 291 quilômetros daCapital, mais de 500 empregados da Em-presa Real de Transporte Coletivo Urba-no paralisaram suas atividades ontem poIa manhã, por náo terem recebido o sala-rio de dezembro o o 13" salário. A paralisa-çào começou depois que a direção daempresa comunicou aos funcionários quenáo tinha dinheiro para pagar os salanos,ja que a Prefeitura nao aprovou o pedidode aumento rias passagens

ReuniãoDurante o encontro com o Senador

Carlos Alberto Chiarelli. no Hotel Plaza,de Porto Alegre, o presidente da Federaçãò dos Funcionários Públicos Federais,Joel Sarrua Rodrigues, afirmou que naotinha mais condições de controlar a cate-goria. pois as reivindicações nunca eramatendidas pelo Governo federal. Segundoele; vários documentos ja tinham sidoentregues para a direção geral do DASPsem que houvesse uma solução.

Chiarelli, depois de ouvir o presidenteda Federação, lembrou que o DASP estaria disposto a acatar as reivindicações dosfuncionários dentro das limitações orça-meritanas determinadas pela nova con-juntara econômica do pais. desde que osfuncionários continuassem trabalhando.O senador lembrou que foi chamado pelosfuncionários para servir de intermediário,mas. caso a categoria resolva reiniciar asparalisações, sua disposição será áíte-rada:

— As negociações só podem evoluirdentro de um clima de harmonia, Nãoacontecerao caso uma das partes assuma

uma posição intransigente, com limitaÇões de tempo para o estudo das reivindicações e imposições acrescentou.

AvaliaçãoFazendo uma avaliação do movimento

ate agora. Joel Rodrigues diz que a categoria no Estado esta preparada para conlimiar a paralisação.

Pela primeira vez desde sua posse, emagosto passado, o presidente do INAMPS,Aloíslo Salles, recebeu ontem a diretoriado Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro O encontro foi a portas fechadas, masopresidente do sindicato, Roberto Chabo,esclareceu que o objetivo da visita era"demonstrar a insati.staçao da ciasse médica em relaçao ao reajuste concedido aofuncionalismo público, além de Çòmuni-car ao INAMPS as at ividadés do sindicatojunto aos hospitais para levantamento dereivindicações da categoria".

Temos as nossas questões cspecifi-cas, mas nao podemos nos omitir dianteda mobilização nacional dos servidorespúblicos na luta salarial afirmou Chabo. Os médicos do INAMPS tem umaassembléia geral marcada para o próximodia 26, para elaboração de uma pautadefinit iva de reivindicações a ser apresen-tada ao presidente Aloisio Salles

Luta geralChabo explicou que os médicos do Rio

estão mobilizados com outras entidadesdo funcionalismo publico para que sejaantecipada a 2" parcela do reajuste conce-dido a categoria io reajuste foi de 40', emjaneiro e 30', em junho), e para tentaremelevar o percentual dado (30'. i. Essaquestão servira para unificar as entidadesem torno de uma luta gerai — explicou

O presidente fio sindicato considera oÍndice concedido "deplorável e disífrimi-natório"

O próprio DASP avaliou que o indice deveria girar em torno de 147'- e. naverdade, o reajuste concedido foi da ordem de 64'; comentou No dia 15, oSindicato dos Médicos vai promover umareuniáo com a participação de várias enti-dades (ANDES. CEP e Umao Nacionaldos Servidores Públicos, entre outras) pa-ra avaliar o movimento nacional dos ser-vidores públicos íederáís e a questão sala-rial.

Desde novembro, o Sindicato dos Me-dlcds vem promovendo assembléias emhospitais para discutir ás formas de mobilizaçáo da categoria para a campanhasalarial deste ano. No encontro de ontem,a diretoria do Sindicato apresentou aAloísio Salles as questões que estão sendodebatidas nas assembléias, Sáo estas

Melhores condições de trabalho: me-lhor atendimento a populaçao: definiçãoda carga horária: lotaçao dos médicosaprovados no ultimo concurso; gratifica-çào de chefia nos PAM s, 13" salario: msa-lubrídade de 30''< sobre o salario pròfisslo-nal: nível superior para todos os médicosaposentados; definição do índice de rea-Juste salarial

Detran substitui

plaqueta por carimbo

e teme fraudeBrasília — Saiu a plaqueta de licenciamento

de veículos, extinta em dezembro passado pordecisão do Congresso Nacional. Entrou, ontem,por decisão dos diretores de Departamentos fieTrânsito do país, o carimbo de licenciamento deveículos, a ser impresso no verso da TRÜ (TaxaRodoviária Única). Medindo 13 por quatro centi-metros, ele tem apenas as seguintes informações;ano de licenciamento, estado, data e assinatura daautoridade licenciadora.

A decisão foi tomada em encontro dc quatrohoras dos diretores dos departamentos de trânsitode todo o pais no Ministério da Justiça, onde foramexaminadas 12 propostas. A deliberação serviupara impedir a aplicaçao das soluções em estudopor alguns Detrans, como selos e ato cartèirinhasde licenciamento Os diretores dos Detrans tememfalsificações.

Menos problemas

A fórmula aprovada diminuirá os problemasdos proprietários de veículos, pois o carimbo a serimpresso no verso da TRU vale para qualquerestado. E mais: o próprio banco onde for paga aIRU terá delegação do Detran para imprimi-lo.

Apenas um problema preocupa os diretores deDetrans: a facilidade que fraudadores e ladrões deveículos terão para fabricar um carimbo igual efalsificar assinatura. Comentário de Geraldo Alva-renga, diretor do Denatran iDepartamento Nacio-nal de Trânsito): — Acontece que e norma dapolítica de desburocratização acreditarmos riobrasileiro.

Entrando a medida em vigor, um proprietáriode veículo tera obrigatoriamente que portar ape-nas os seguintes documentos: carta de habilitaçao,certificado de registro do veiculo e a TRU com ocarimbo de licenciamento.

Portar o seguro obrigatório nao e mais neces-sário, disse Geraldo Alvarenga. O carro que naotiver uma TRU paga com o carimbo no verso seráapreendido e. caso essa taxa esteja sendo pagaparceladamente. a apreensão so poderá ocorrer setiver expirado o prazo de pagamento da ultimaparcela

O SEMANÁRIO MAIS COMPLETODO MUNDO DOS NEGÓCIOS,A VENDA NAS PRINCIPAIS

BANCAS E LIVRARIAS

VIA AEREA ¦ Cr$ 380po

OAOUEIRA — ORATOHIA (1NIBIÇAO) — PROBLEMAS DA FALA 1'ROF SIMON WAJNTRAl I!Sai ,7rÍ£ tXHtWÊNCU rODO PRÓPRIO MA fHIZ RIO (021 )236-52a FILIAIS SAOAl U) "i I GUIAM \ -.'3-171)8 HH 221-332Í SALVADOR (U21 )2.V>-5185 BRASll IA 22f>-5?M

A SAMURAI LOVA PARA O LEBION ESTANTES EARMARIOS SEM AGLOMERADOS,lodo o iinho de moveis tradicionais sob enco-menda e estantes e ar monos modulados daSamufQi em madeira de lei ago'a podem servistos e comprados na Av Atauifo de Paiva n°285 A, lebion.A Sra Aiice Abrantes Fontes, diretora da

empresa, o',rmou que a decisão peío aberturade mais unia lo|a deve se a procura cada vezmaior de armários modulados que não ffiili-zam aglomerados, sendo mais resistentes eharmoniosos, adapiaveis a variados am-bientesNa foto, clientes e amigos durante o coquetelde inauguração

A INFLAÇÃO TEM REMÉDIO.

OS REMÉDIOS É QUE NÃO TÊM INFLAÇÃO.

&

pontos||aixoda inflação, lssoécustar caro? Tois bosta seguir outrareceita. Qinsulte os preçi >- ck >salimentos, aluguéis, transportes,vestuário, fumo, educação. Ouqualquer outro produto ou serviçoe raça a mesma comparação.

Quem ficou nos últimos5 anos mais de 50 pontos abaixi >da inflação? Somente os remédios.

Por isso, você vai checaradu.is conclusões. I ma, que não é

A Dir A n » í a p*>r Causa dos remédu *> queA r>l r AKJVlA mai> mes no fim do salário.

E a outra é que umdt bremedk^sutilEados [\?lo(iovemo pira combater a trflaçâotem sido conter < >s pivçis dosptópriostvmédn ts

9&ra • Ma?. 262 • T andar ¦ CEP 20021 ¦ R.ode Janeiro- RJv> loitK-n > Re ,Ikih*kd) Indismi

A metade das pessoas achaque o preço dos remédu >s s( >bedemais. A outra metade concordacom isso. Mas os números nãojustificam esse preconceito. Nosúltimos 5 anos, o preço dosremédios t em ficado sempre abaixoda inflação. Comprove. Em 1982.

i inflação foi de 99,7% enquanto ospreços di is remédios aumentaramapenas 86,5%, ou seja, 13% menos,h não é de hoje.

Fa: 5 anos que o preço dosremédios vem ficando para trás.G nnparando a mílaçlo acumuladane>tes ultinu >s 5 anos com osat imentos concedick >s at »s remédios,i • diagiv >st!Ci> c imevliaro os preçosiíos remédios ficaram maisdè 50

H|

^ d • if »"Ta * J ll f w ¦#' *4- V T T PiPKi

0 SEMANARIO MAIS COMPLETODO MUNDO DOS NEG0CIOS,A VENDA NAS PRINCIPAIS

BANC AS E LIVRARIAS

VIA AEREA ¦ Cr$ 380po (

0 1° caderno D quarta-feira, 18/1/83 CIDADE/ESTADO

Informe JB

Resgate a soberaniaO delegado Edgar Fuques, respon¦

sávcl pelo inquérito do cano LilianCclibertl encobriu os responsáveis pc-Io seqüestro efetuado em 197S, em Por-to Alegre. A esta conclusão chegou ocoordenador das promoturias crimi-nais, Joel Cândido, obrigado a arqui-var a representação do advogadoOrnar Ferri contra Fuqucs por seuscrimes de favorecimento real e abusode autoridades estarem prescritos.Mais uma vez, a Justiça gaúcha,através desse promotor, se pronuncia,proclamando aquilo que é/ato públicoe notório, e que as autoridades e ogoverno brasileiro sempre se recusa-ram a admitir: o seqüestro de Lilian,realizado por militares uruguaios emterritório brasileiro, contou com a co-operação de policiais brasileiros.

No longo período de trevas que oBrasil atravessou, muitos homens dosórgãos policiais esqueceram que saofuncionários do Estado, pagos pelapopulação, a quem devem proteger.Esqueceram que lealdade, acima detudo. se deve á lei. Esqueceram que soa lei e seu rigoroso cumprimento per-mitem a democracia E a lei deveriaproteger todos os brasileiros e estran-geiros aqui legalmente residentes, co-mo era o caso de Lilian.

Ela, até hoje, paga com uma prisãoinjusta nos cárceres da penitenciariade Punta Ricles, em Montevidéu, porter. na época, acreditado estar prote-gida pela legislação brasileira. Leifraudada pelos agentes policiais eseus superiores, até hoje não identifi-cados, e que deveriam ser os primeirosa cumpri-la.

m u mTalvez os culpados nunca sejam

punidos, talvez sejam. Mas por esteepisódio, a consciência nacional cons-talou, horrorizada, que tenebrosasoperações ¦para militares e para-policiais se realizavam na América doSul. em nome da suposta scgura7içado Estado, em detrimento da neccssa-ria segurança dos homens.

¦ ¦ ¦Talvez neste ano de 1983. sc forcumprida a legislaçao uruguaia. Li-

lian seja solta cm fins de novembro Seisso ocorrer, certamente ninguém po-dera lhe compensar pelos cinco anosde prisão injusta, torturas, ameaças,separação de seus Jilhos e liberdade.Mas ela. sozinha, solta, reforçara,sempre, cm nossa memória, esse episo-dio humilhante e desonroso para ahistória brasileira.

Expectativas frustradasQuem acreditava que a derrota

eleitoral acabaria levando o Presiden-te do Congresso Nacional, Jarbas Pas-sarinho, a uma pasta ministerial, podese considerar frustrado. Ele quer des-canso.

Após tantos anos de vida pública, oSenador se acha cansado, e não conse-gue disfarçar a magoa por ter sido"alvo de calúnias" durante a campa-ilha eleitora). Mas. tais infâmias a queadversários políticos lançaram mão nocalor da campanha foram apenas agota dagua na decisão do Senador.

Ser conhecido, erroneamente, co-mo o "homem do 477", quando emverdade ainda nem ocupava o Ministé-rio cia Educação na época da institui-ção do decreto isua pasta era a doMinistério do Trabalho, a da Educa-ção era ocupada por Tarso Dutra l, lhevaleu no Congresso acusações de umacerta ala e alpjma amargura. Por ou-tro lado, a simpatia que o levou aaproximar-se do antigo Partido Sócia-lista, nos tempos em que era um jovemoficial do Exército, rendeu-lhe a famade "comunista infiltrado no poder poroportunismo", dentro da ala mais di-reitista.

Por tudo isso, Passarinho ocuparao Gabinete da Presidência do Con-gresso Nacional até o dia dois de leve-reiro. Depois disso quer desfrutar deum "ócio com dignidade".

ViolênciaNo sabado pela manhã, uma jovemvinha de Ipanema, ônibus 584, em di-reção à Praça do Jóquei. Ao entrar,

permaneceu na parte traseira do veí-culo apinhado de gente, quando foiassaltada.Nao satisfeito por levar-lhe tudo o

que possuía, o ladrão a manteve comorefém, empunhando uma faca e fazen-do-lhe ameaças durante todo o per-curso.A cena era patética: ao entrar no

veículo, os passageiros se deparavamcom uma jovem, as lágrimas, pressio-nada por um marginal. Alguns passa-varh pela roleta, outros não tinhamcoragem para subir no ônibus, mastodos seguiam mudos, pasmos, olhan-

do para a frente sem esboçar um sógesto,

Ironicamente, a esta mesma cena,com variantes, a protagonista ja assls-tira por trôs vezes no ônibus da linha594 (Leme—Gávea).

Em RondôniaO controvertido delegado de poli-cia Joáo Lucena Leal, ex-agente da

Polícia Federal, disputou mas não seelegeu deputado federal no últimopleito em Rondônia. Ex-combatentedos grupos de esquerda clandestinosque atuaram no Ceará e no Nordeste(isto estava incluído em seu currículona televisão), Lucena nâo se deu porsatisfeito com a votação que obteve.

Como não figurou entre os oitomais votados do PDS, ingressou comrecurso no TRE pedindo recontagemde votos em Ji-Paraná, segundo maiorcolégio eleitoral do Estado, onde su-pôe ter ocorrido fraiide.

Com o pedido negado, recorreu aoTSE Antes, porem, ganhou a diretoriado Detran.

J untosCinema e teatro começarão a pre-miar conjuntamente os melhores doano. »A perspectiva — veiculada pelaEmbrafllme e pelo Inacen — surgiu a

partir da idéia de se reorganizar oextinto prêmio Coruja de Ouro da Em-brafilme, cuja ultima premiaçào foi em15)77, e começa a ganhar corpo nasdiscussões entre Orlando Miranda eRoberto Parreira.

O Troféu Mambembe e o Coruja deOuro reunirão, ainda este ano, os me-lhores no palco e na tela numa sogrande noite.

BenefíciosO Ministro da Agricultura. Amaury

Stabile, será o primeiro ministro a irao Nordeste depois das eleições paraagradecer a votaçao maciça daquelaregião no PDS. Viaja dia 7 para oRecife com alguns membros do seugabinete, passa uma semana visitandotodas as capitais e la anuncia umpacote cie medidas benéficas para aregião rural que totalizam um dispén-dio de mais de Cr$ 50 bilhões de cru-zeiros.

As medidas abrangerão as areas daEmbrapa (Empresa Brasileira de Pes-quisa Agropecuária), Sudepe iSupe-rintendència do Desenvolvimento daPesquisa) e Embrater (Empresa Brasl-leira de Assistência Técnica e Exten-são Rural) que multiplicara o numerodas suas sucursais naquela área.

Com um resultado eleitoral provo-cador de subsídios de tal ordem, oNordeste tem a chance, agora, de aca-bar com as secas e a fome que grassamalgumas de suas regiões.

Talvez, para sempre.

DevoçãoOs frades capuchinhos receberam

ontem a visita do escritor Mario Pai-mério e o Deputado José Aparecido.Palmério, por estar interessadissimoem conventos, e Aparecido, porque oscapuchinhos são os religiosos que seestabeleceram em Conceição do MatoDentro, em Minas. Almoçaram com osfrades e, a certa altura, travou-se oseguinte diálogo entre o escritor e FreiVital, acompanhado de Frei Gaspar eFrei Gabriel:

O senhor. Embaixador, e o únicobrasileiro que nao paga imposto terri-torial ou predial, pois mora numbarco.

E verdade, frei. Mas deveria pa-gar a vistoria da Marinha. No entanto,estou isento. A própria Marinha meIsentou.

È enquanto o senhor está aqui,no sul, quem toma conta do seu barco?

Ah, frei, quando eu me ausento,o barco se toma hospede do Exército.Fica aos cuidados do Comando Militarda Amazônia.

O acadêmico Mário Palmerio, devo-to de São Francisco de Assis, esta àprocura de uma imagem do santo,para entronizar em seu barco. Enco-mendou-a ao Padre Godinho, ha doismeses, mas o antigo político da ex-UDN paulista ainda nao encontrou oSao Francisco que Palmério deseja.

Lance-livreO governador eleito da Bahia, João

Durval Carneiro, instalou ontem noprédio do Desenbanco — Banco deDesenvolvimento do Estado da Bahia— seu escritório para contatos politi-cos e planejamentos de Governo. Paraisso, desalojou o presidente do Banco.Jorge Lins Freire, que passou a traba-lhar um andar acima do seu. No pri-meiro dia de atividade, entretanto, ogovernador eleito não compareceu,sem que sua secretaria soubesse porquê.

A brasileira Fernanda CamargoMoro acaba de ser eleita presidentedo Comitê Mundial de 1'olilieas He-gionais do Conselho Internacional deMuseus (ICOMt. Entre os projetos jaem andamento, esta o Centro de AltosEstudos Museologieos para Regiõesde Língua 1'ortuguesa e 1'roblemasTécnicos e Interesses Similares, comsede no Rio. O Centro organizaracursos especializados, publicações eseminários, em convênio com centroscomo Luanda, Macau. Lisboa e Hom-baim.

No Diário Oficial do Estado de on-tem. o Prefeito Júlio Coutinho dá vetototal ao projeto de lei n° 1115. de 1982.Ainda bem O referido projeto detítu-io Autoriza o poder executivo a provi-

denciar a ereçao do monumento aointelectual e ao pensador desconheci-do nos termos que dispõe" so pelotítulo, não se reveste das caractenstl-ças de utna verdadeira lei. Que dirápelo conteúdo.

A Universidade Federal do RioGrande do Sul inaugurou esta semanana praia do IMBE, o Centro de Estu-dos Costeiros, Limnologicos e Mari-nhos (Ccclimar) onde estarão expôs-tos fosseis de (>00 milhões de anos, queintegram o acervo da 1'niversidade,além de um aquario, biblioteca, cen-tro de convenções e anfiteatro.

A turma Plínio Reis Cantanhede deAlmeida, da Engenharia Civil da Uni-versidade Santa Ursula, formou-se on-tem, tendo como patrono o engenheiroMateus Schnaider.

O Conselho Federal de Cultura doMEC se reúne amanhã, as 14h paraouvir o çovernadorda Paraíba. Tarei-sio Burity, falar sobre as realizaçõesculturais em seu Estado. Burity foi oidealizador do Espaço Cultural deJoão Pessoa e pretende discutir com oSecretário de Cultura, Marcos Vim-cios Vilaça, a \ iabilidade de o conjun-to barroco do .século XVII no local setornar patrimônio cultural da humanidade, tombado pela UNESCO.

ÉTUDO QUANTO 'jJJJSgUS,

g%s5j

JORNAL IX) BRASIL

Bispo de Campos vai

a Roma contar ação

de tradicionalistasCampos — Com a finalidade de expor tudo o queestá ocorrendo na diocese de Campos, que, segundo

ele, tem tido repercussões internacionais por se tratarde uma problemutica bem mais abrangente do que aquestão da Missa Nova, o Bispo Dom Carlos AlbertoNavarro viaja hoje para Roma, onde vai-se avistarcom autoridades cio Vaticano.

Dom Carlos deixou bem claro que pretende tratarparticularmente do assunto referente aos padres tradicionalistas, que tém desafiado o seu trabalho pastoral na diocese. Disse, inclusive, que procurará esclaro-cer a situação que tem origem, em sua opinião, desde1962, quando os padres tradicionalistas, que tem noex-bispo Dom Antônio de Castro Mayer seu líderespiritual, insurgiram-se contra o documento do Concíllo Vaticano II.

w

|\m harato Para osPara a garotadakfe°a%to « de

01SHEVW0RL0

fesEs

.BQ.AIB VAfieNS jwííSS»W\ A* ,al

daFlónd3 (AMTRAK)

EV¦ Poc°nde inverno para esqutar. a ape

HS-a-Awi ?.906.™ IPABXÍ^?C«^1-7 /VBAVn-042

Em \

• CACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL DO RIO DE JANEIRO• FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS REGINA COELIr* FACULDADE DE TURISMO EMBAIXADOR PASCHOAL CARLOS MAGNOVESTIBULAR ISOLADO

R CONSELHEIRO FERRAZ 27R IBITURUNA. 108 — T1JUCAR SÀO FRANCISCO XAVIER264-8785

-LINS Tol 2014593- Tel 264-6172

24 — TIJUCA — Tel

ANO DIFÍCILReferindo-sc ao trabalho

exercido em 1982. marcado' por uma série de desencon-tros entre a açao pastoralque defende e o trabalhoexecutado pelos padrestradicionalistas, Dom Car-los desabafou. "Este foium ano que valeu por 10."Reafirmou a necessidadede, em Roma, "clarificar arealidade de sua diocesenum contato a viva voz"com o prefeito da SagradaCongregação dos Bispos*.Dom Giuseppe Casoria,nomeado recentementecardeal.

Dom Carlos preferiu nâorotular a desobediênciados padres tradicionaiis-tas como uma atitude eis-matica e negou que váapressar alguma pena an-tes de viajar. "Como pas-tor, estou fazendo meu de-ver, combatendo os peca-dos e não os pecadores" e

Juristas

viajam

a CoimbraOs desembargadores

Hamilton de Moraes e Bar-ros, diretor da Escola Su-periorda Magistratura Na-cionai. Domingos SôvioBrandão Lima. Secretariode Justiça do Estado deMato Grosso; e WellingtonPimentel, do Tribunal deJustiça, viajaram paraCoimbra. Portugal, ondeficarão ate dia 14.

Váo participar do IIISimpósio de Direito Com-parado Luso-Brasiieiro, or-ganizado pelo Instituto deDireito Comparo Luso-Brasileiro e por Rey CarouViagens

por isso admitiu nao tertomado nenhuma decisãode punir.

O bispo confessou queaté hoje, após mais de umano na diocese, nãp sabequal e o seu patrimôniocom exatidao e comentouo fato de, após nove anos afrente da paróquia de Mi-racema, o padre tradicio-nalista José Olavo Pires,por ele afastado do cargo,ter deixado a matriz comapenas CrS 5 mil. "Mesmoassim" — observou —"chegou à diocese umaconta telefônica em queapenas um interurbanopara São Paulo custoumais de Cr$ 5 mil. Houve,portanto, um déficit."

Dom Carlos revelou ai-guns fatos desconhecidosdo grande publico, como oestado em que se encontraa diocese, que ainda naotem condições sequer paraalimentar o bispo.

•MUMPS• COBOL immATivq' ORGANIZAÇÃO DE BANI :c) DE DADOS'MATEMÁTICA FINANCEIRA ,'aÍítÍsclir'PS,CANÁUSE mm mCANt |

•atuau/.açAo pedagógica¦HISTÓRIA DO DIREITO•FILOSOFIA DO DIREITO EIX) ES TADOINÍCIO EM JANEIRO ¦ 83l INSCRIÇÕES ABERTAS I

Centro de Aperfeiçoamento e Apoio PiolisisionalRua do Bispo. 83 - Hio CompridoTels.: 284-3321 (r. 62) - 264-7089 u. 12) - 228-1494 (r. 12)

PUC INSTITUTO DEADMINISTRAÇÃOE GERÊNCIA

SISTEMAS, ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS(A NÍVEL DE PÓS-GRADUAÇÃO)

OBJETIVO: Proporcionar condições a homens de negôci03e administradores, para que possam avaliar ou desenvolver.Sistemas de Informações Gerenciais; Trabalho de OrganiI /ação ou Reorganização Administrativa e Projetos Adminis-! trativos, ovidenciando a crucial importância do ElementoHumano envolvido

OURAÇÀO: 14,033.27/07[ HORÁRIO: 2* a 4* loira, das 19:15 às 22.00 noras.

INSCRIÇÕES: IAG/PUC • Rua Marquês de Sâo Vicente, 225 Ij • Gávea CEP 22 543 ¦ Tels.: 274-6690, 274 5649 o 274 9922 }gramai 250 - Credenciamento - CFMO/0855.

INSTITUTO DEADMINISTRAÇÃOEGERÊNCIA

CURSO DE APROFUNDAMENTOEM FINANÇAS

(POS-GRADUAÇAO)O curso atualizará, a nível de pós-graduaçâo, o instrumen-

.tal técnico dos profissionais atuantes ou dispostos a atuarna área de finanças.Consolidará a experiência dos participantes com revisãocritica de Matemática Básica, de Contabilidade aplicadaá decisões gerenciais e de Matemática Financeira.E aprofundará os conhecimentos de Métodos Quantitati-vos, de Economia e da moderna Teoria Financeira, aplica-dos á Gerencia de EmpresasEstão programadas 180 horas de aulas, distribuídas em 24semanas, de07 03 a01 08, de 2* a 4" feira, das 19.15 às22:00 horasINSCRIÇÕES: IAG/PUC • Rua Marquôs de Sâo Vicente. 225Gávea (22 453) Telefones: 274-5649, 274-6698 e 274 9922Ramal 250 Credenciamento C.F.M OI0855.

I—

psicologia • biologia • matemáticaadministração* ciências contábeis

R - .«ICl? Pedagogia-ietrascurtos reconhecidos)documento» necessários:

• Fotocópia iki n.irtPiii» d? Iiienti<l.id«) 'autenticada* 2 inirntos 3*4'li* 5V* ' Comprovai® d*, pagamento d« tíc CiS /«tffMlMHk» IM fjcutcfcttk»*. ' >Inscrições Abertas9 00 ã* 21 í)0 horas Saindo ifc 8 «O í ? flO hoiaj

Piov.n. Oi» 2^, 30. 31 it,-<11 do limrwu UÜOhl. lutnlt-.

i ¦mIIIiIíIiIíí

CELSO LISBOASfld#v H ua Msjo; 79(1 '• * '•Engenho Novo Trt : 2pí 4722

Fortes

assume

museusAo presidir, ontem, a as-

sinatura dos regimentosInternos'dos Museus Ray-mundo Ottom de CastroMaya, o Secretario daCultura do MEC, MarcosVinicios Vilaça, destacou,num discurso a figura deCastro Maya e designouoficialmente para o cargode presidente do ConselhoConsultivo dos Museus oempresário Márcio Fortes.Foram anunciados os no-mes dos demais compo-nentes do conselho.

A assinatura dos regi-mentos internos dos mu-seus — que deixaram deintegrar a antiga fundaçãodo mesmo nome e passa-ram à esfera da FundaçaoNacional Pró-Memória, daSecretaria da Cultura doMEC — representaram, se-gundo Marcos Vilaça, "oamparo do poder publicoao acervo legado ao Rio eao Brasil pelo seu coleeio-nador e doador, Raymun-do de Castro Maya, em19(52, cuja administraçãoanteriormente implanta-da, revelou-se inviável".

OBRAS

A solenidade de assinatura dos regimentos inter-nos dos Museus Raymundo Ottoni de Castro Mayafoi realizada em um dosmuseus, o da Chacara doCeu, em Santa Tereza.Alem do Museu da Chaca-ra do Ceu, o acervo de Ray-mundo Castro Maya tem oMuseu da Estrada doAçude, no Alto da Boa Vis-ta — que está fechado hacerca de 10 anos e cujasobras de restauração, a1 a-lizada pela 6a Diretoria Re-gional da SPHN Pro-Memória, começaram tani-bem ontem com términoprevisto para 1984.

Os museus, o parque paisagistico e os respectivosacervos sáo tombados pelaSPHAN e entre as peçasmais significativas da cole-çáo estão: No Museu doAçude, a notável coleçãoque reúne peças de importá ncia artística, histórica edocumental principal-mente no que diz respeitoao Brasil dos séculosXVIII e XIX. e, em espe-ciai o Rio de Janeiro

CAIXA ECONÔMICAFEDERAL

I Mlllllillll IIIIIIMIIII IIWWIiViTT

A sua se-manapode ren-der mais

se você poupar aindahoje. Hoje é dia depoupança. E sempre edia de Caixa.

^Inglês Intensivo no Verão

?

?

in

Curso para adultos e criançasNíveis: Principiante, Interm.j fkinoeAdianT.idcParticipação, ativa do aluno

Professores dinâmicos e experientesAulas de 2 horas — de 2?a 6a feiraEqüivale a 4 meses do Curso ReuuldfUm nível completo de 14/01 a 18/02

MATRÍCULAS ABERTAS

* INSTITUTO BRASILESTADOS UNIDOS46 ANOS ENSINANDO INGLÊS

Av. Copacabana, 690 - 59— 2S5-8332

V

•COPACABANACENTRO Rua N«TUUCA Rua Mi•MÉIER — Rua 8a'•BOTAFOGO - tuIPANEMA

* eS.iv49 54-31jJ

Ba 93

vV

?

?

m

II

Os primelros lugares sempre foram do Tamandare.I '' v... •=¦¦¦¦ -- , ¦ : .:'¦¦.¦"'.

I

^ ^,#^#r'C0

^0l^,'°

^XZSNhmI^^RW JM> v * V^^Br*^ <P^ "* wTfofr* ••'¦^Bsrm*

" mi, i ' ^ ¦¦¦' 5fc~.^--

h

JORNAL DO BRASIL CIDADE quarta-foirn, 18/183 o i° caderno o 7

DATAMEC S.A. SISTEMAS E PROCESSAMENTO DE DADOSCGC. 33.387.382/0001-07

ATA DA REUNIÃO DE DIRETORIA DA DATAMEC S.A.SISTEMAS E PROCESSAMENTO DE DADOS, REALIZADAEM 23 DE DEZEMBRO DE 1982.Às onze ho'as do dia vinte e três de dezembro de miinovecentos e oitenta e dou. na sede social da DATAMECS.A. SISTEMAS E PROCESSAMENTO DE DADOS, situadana Rua Estrela n. 67 4o andar, nesta cidade do Rio deJanetro, reuniram-se os membros de sua Diretoria. Presentes oDiretor Presidente, Dr. Joáo de Albuquerque e DiretorFinanceiro, Dr. Fernando José Hasselmann. Assumiu apresidência dos trabalhos o Diretor Presidente, Dr. João deAlbuquerque Mossurunga e convidou a mim. Alexandre Neyde Oliveira Raed, para secretariar a Reunião. Iniciando ostrabalhos, o Diretor Presidente esclareceu que o obietivo dareunião era examinar a situação atual da Agencia daSociedade na cidade de Campinas. Estado de São PauloConsiderando decisões anteriores já referendadas pe»oConselho de Administração e que. no momento presente ;aquela Agência não mais atende às finalidades para as quais|foi criada, os diretores deliberaram e decidiram a) referenda^a mudança de endereço da Rua Maria Monteiro, n 556 paraa Rua Barão de Jaguara n. 1481 — 189 andar, conjunto 1881já devidamente formalizada e b) encerrar em definitivo, asatividades da citada Agência, determinando, para tanto, a;tomada das medidas cabíveis junto aos Órgãos e Repartiçõescompetentes, naquela cidade, objetivando a efetivação dessasmedidas com a maior brevidade. Nada mais havendo a tratar,foi encerrada a presente reunião, laviando-se esta ata quelida e aprovada, foi assinada pelos diretores da Empresa, deiase extraindo cópias f»tíis, datilograf adas. JOÃO DEALBUQUERQUE MOSSURUNGA - Diretor PresidenteFERNANDO JOSÉ HASSELMANN Diretor FinanceiroCERTIDÃO - Processo n 000300 83 CERTIFICOQue DATAMEC S A SISTEMAS E PROCESSAMENTO DEDADOS arquivou nesta JUNTA sob o n 104-472 Dorjdespacho de 06 de janeiro de 1983, da 4a TURMA. Ata deReunião de Diretoria de 23 12/82, que oe"berou •ncerrar i»$jatividades da agência sstuada em Campinas — SP. cujaanterior mudança para a Rua 6arão de Jaguara, n 1 481 —189 andar — conjunto 1.881 foi rat»f«cada. do que dou te jJUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIROem 06 de jan° de 1983- Eu EDiR G. ÜE OLIVEIRA escrevi •

| confen e assine? Eu. LUIZ IGREJAS. Secretário Geral dal} JUCERJA. a iutncrevo e ass-no T»*a de imivanwritâ -|jCf» 8.296,00

Música, dança e

cerveja animam

irias dos velhos

Valéria Fernandes e Celina Córtfílt

Geneticista tira Io lugar no Banco do Brasil

Letícia ('.oitnbra

Com a sabedoria da Idade, os anclàos que come-çaram a participar ontem da Colônia de Verão promo-vida para eles pela LBA mostraram, tomando multacerveja e brincando multo carnaval, que velhice nôo esinônimo de abandono e tristeza. Todos aproveitambem viuvez, aposentadoria e pensões, vivendo tudo aque tém direito.

A colônia vai ate o dia 28 deste més, das 0h às 17hE a terceira organizada pela LBA r a segunda arealizar-se no Iate Clube cie Jurujuba. A inscrição édesnecessária e o lazer gratuito, todos os idosos commais de 50 anos que estiverem interessados podemparticipar. A programação inclui acontecimentos co-mo Tarde da Bermuda. Tarde da Maria Cebola, con-curso de rei e rainha da colonia e banho de mar afantasia.

Alegres

Segundo uma das assistentes sociais e coordena-dora da colônia, Maria Helena Dalmas Gabriel, amaioria dos idosos sofre de carência afetiva. Mas pelaanimação, pelo astral do ambiente, no primeiro dia defuncionamento, os cerca de 500 idosos das 16 unida-des da LBA, S"sc e outras entidades, não sofrem denada. Esbanjam alegria e bom humor.

Enquanto esperavam a banda da Policia Militarpara começar a festa de abertura da colônia, senhorese senhoras se espalhavam pelas mesas a sombra decoqueiros e flamboyants á beira-mar. tomando refri-gerantes e cervejas Chegaram todos de ônibus —linha Centro-Jurujuba — vindos de muitos bairros deNiterói e do Rio, sem se queixarem da distancia elocalizaçào do clube, no final de uma colônia depescadores.

Aurora e Henriqueta, "as palhaças do clube deAposentados e Pensionistas da LBA , improvisaramâ ultima hora uma fantasia de lamè prateado, babadi-nhos. cartolas e bolas para alegrar o ambiente. SaoIrmãs, viuvas e sócias do Clube aa LBA desde o inicio,há sete anos. Aurora tem 75 anos e ficou viuva quandotinha 48. Henriqueta tem 73 anos e o marido morreuno ano passado. Nunca deixaram de participar dasatividades promovidas para os idosos. E acham oti-mo:"E melhor do que ticar em casa aborrecendo osfilhos e os netos", lembra Henriqueta.

As duas irmãs receberam com muita alegria Ca-cilda Sarzedas. 53 anos, e comentaram que "lá noclube ia houve três casamentos, mas casamento mes-mo. Não e nada de juntar trapinho. não. Ela —Cacilda se casou la. mas ja esta viuva de novo. pelaterceira vez. O marido morreu sete meses depois docasamento".

Numa outra mesa à beira-mar, o ex-combatenteClaudionor Alves de Souza animava um grupo can-tando como Orlando Silva. Ele e "de 1920" item 63anos) e só fala imitando o malandro Azambuja, perso-nagem de Chico Anísio. Seu Claudionor resistiu emdar o nome, pois quando se viu fotografado foi logodizendo: "Não quero retrato, não, que tò duro".

As senhoras que ouviam os boleros e as piadas deClaudionor formavam um grupo alegre. Dona Floripes Martins Campos. 65 anos. mora sozinha em Iraja evai pelo menos duas vezes por semana ao clube, emLaranjeiras. Tem um filho e dois netos, mas naoaceitou ir morar com eles; "Quando eu ficar doente eeles quiserem cuidar de mim, ta bom. Mas por en-quanto estou muito bem sozinha. Ainda vou na casadeles lavar roupa pra eles".

Dona Floripes náo quer saber de casar de novo. jadona Maria Silva Pires, que com 53 anos e bisavó,mora sozinha e e viuva ha oito anos. diz que "seaparecer alguma coisa boa. eu quero sim". DonaDulcineia e dona Neuza também deram sua opiniãosobre um segundo casamento e o grupo de viúvasconcluiu que "para casar de novo nao serve qualquercoisa".

No salão

A Banda da PM tocou a primeira musica, umsamba, e poucos ficaram sentados. Depois de umapausa para o Hino Nacional, o hasteamento da Ban-deira e o recomeço com Mamão eu quero. O pequenosalão do Iate Clube Jurujuba ficou cheio. Os idososfizeram um baile de carnaval como antigamente:dando voltas no salao, sozinhos, de mãos dadas,abraçados ou em trenzinho. A animação contagiou ossoldados músicos e. numa pausa da banda, os tocado-res de tuba e clarinete deram um show de chorinho aparte

Nenhum dos idosos tinha cara de fim de vida. deasilado, de abandonado. Dona Olinda Aragào Vieira.65 anos. disse que começou a fazer de tudo depois develha Hoje ela e professora, formada em Letras aos 58anos. A única exceção nas características do grupoera dona Maria Santana de Oliveira»

Os 65 anos de dona Maria, nao são como os dasoutras: modernos e conservadores. Ela parece 10 anosmais velha, sem dentadura, vestindo uma saia e umablusa surrada e carregando uma saca de plástico,como bolsa Tem um defeito na perna esquerda eanda meia desengonçada. O rosto e todo enrugado eos olhos doentes. Era conhecida por quase todos osparticipantes da festa de ontem. Andava entre osgrupos, era cumprimentada, mas poucos paravampara conversar com ela. Dona Maria lembra umafigura de asilo de velhos. Mas só na aparência.

A senhora mora sozinha, dona Maria?Sozinha com Deus e meu anjo da guarda,eraças a Deus.

A resposta saiu firme e descontraída. Viuva "hamuito tempo", dona Maria aprendeu a conviver com asolidão e as dificuldades. Raramente deixa cie ir aoclube, no Centro de Niterói. Quando nao tem dinheiroela vai a pe de sua casa na Rua Marui Grande, noBarreto, ate o clube. E conta isso sorrindo.

Trabalhar em banco não é fazer concessão aodinheiro. O mais importante e a vida interior Tenhomuitos interesses — Genética é um deles — e nao eporque vou trabalhar num banco que vou deixar deestudar Genetica. Literatura. Línguas disse a cariocaHelena Schültz de Azevedo Pereira. 24 anos, primeiracolocada no concurso do Banco do Brasil, que teve 139mil candidatos no Rio. dos quais apenas 93 passaram.Por entender a vicia desta maneira, acreditando quepode realizar-se "corno um todo", a carioca HelenaSchultz de Azevedo Pereira, 24 anos, formada em Biolo-gia no Fundão, onde faz mestrado e desenvolve tesesobre Genética de Populações Humanas, esta empolga-da com o futuro trabalho no Banco do Brasil.

SurpresaPara mim. isto nem soa como contradição. O

trabalho no Banco do Bra.ál e privilegiado porque vocêtem tranqüilidade e possibilidade de ascensão. Se você emassacrado pelo medo, pela má remuneração, nao acre-dito que possa ser feliz — diz ela.

Você é a Helena?Sou. quem são vocês?1'arabens. Você foi'a primeira colocada no con-

curso do Banco do Brasil.Apesar de ter sido a primeira colocada em Biologia,

no Fundão, no vestibular de 1977. e de ter ganho umabolsa-de-estudos para lazer mestrado após a conclusãoda faculdade, por ter sido um dos primeiros lugares naprova. Helena tinha duvidas se passaria ou nao para oBB:

Você está brincando. Isto ê um trote? — perguntou assustada. Informada sobre toda a situaçao. ficoualiviada: se lhe tivessem dito que apenas 93 pessoastinham sido aprovadas, juraria que náo estaria entreelas.

Recebida com abraços da mâe e da avô, aindacustava a crer

Náo sabia o que era contabilidade, prática banca-ria, Nem ordem de pagamento eu sabia o quê era. l'ravocê ter uma idéia, o Único termo que eu conhecia debanco era cheque cruzado. Nao vou dizer que me matei,mas estudei bastante Durante seis meses tive queabdicar da literatura para me dedicar exclusivamente atese do mestrado, que faço em tempo integral, e aocursinho (Paulo de Tarso) — disse.

Perfeccionista, ainda nao esta tranqüila "Aindafalta datilografia. Acho que vou entrar em férias para mededicar somente a datilografia. Nunca me preparo paratirar cinco: tem que ser 10".

Filha de um delegado da Receita Federal, LuísFelipe Pereira, e da professora do Mobral, Ely Pereira,Helena mora num confortável apartamento de quatroquartos em Laranjeiras. A noticia foi comemorada comflores e champanha Moet. Chandon. numa festa improvi-sacia pela "vô coruja", D. Margarida, a primeira a saber ea avisar a todo mundo. Na comemoração so faltou a irmacaçula, que esta de ferias, e o noivo Vítor Marcos Almei-da Machado, que recentemente viveu uma experiênciaparecida com a sua. Formado em Biologia, concluindomestrado no Fundão, ele foi um dos primeiros colocadosno concurso para controlador da arrecadação federai, doMinistério da Fazenda. No momento, ele viaja a traba-lho. c Helena garante que "náo se sente lrustrado

Jamais nos sentiremos alijados de nosso idealporque, na realidade, genética era um interesse comotantos outros. Poderíamos ter feito Letras, Astronomia.

HOSPITAL DE CLINICAS DA UERJCURSO DE ESPtCIALIZAÇAO EM TISIOtOGIA

E PNEUMOLOGIA — 1983LOCAL Sívviço de Pneumolog«a do HC-UKRJINSCRIÇÃO: De 01. d II de fevereiro. 1983 <6* v -a'EXAME DE SELEÇÃO 1 > de fevereiro. 1983 (5* Uvò'VAGAS 10 idejlINICIO DO CURSO 04 de março. 1983 (6" ie.ralREG'MF DO CURSO ín;»1 j i em quatro semesfesCERTIFICADO DE ESPECIALISTA (Frequénoa e apioveitÃ^e^e;

Será conferido í ei.i UERJCOORDENADOR DO CURSO Prof !sma' 0\ives üa S .e'í

Titular de T»s«oiogia e Pneuwoiqg»aftia FCM UERJINFORMAÇOES ?• Ser\n;o de Pneurr.oiüQia do HC-UEHJCtPUtRJ — Rua $èo francisco Xavier. í'-,?4 —

Maracanã Pavilhão Fto! Hdtoiao Lisboaaa Cunha, saia 214 Tei .?84-8322. Ra-mais 27b< e 2417, ou 264-8153•As Prol Ismar C oa Silveira

Coordenador rio Curso

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIROSecretaria de Estado de Obras e ServiçosPúblicosCompanhia Estadual de Gás do Rio de Janeiro

CEGConcorrência Publica 001/83

A Comoanhia Estadual de Gas do Rio de JaneiroCEG comunica ãs empresas interessadas que

em 10 02 33 realizara a concorrência publica aci-ma para montagem de sistema de 28 tubulaçõesgasométricas na estação de armazenagem de gásnatural a Rodovia Washington Luiz. km 115O valor estimado para os serviços e de CrS650 000,000,00 tseiscentos e cinqüenta milhõesde cruzeiros) podendo particioar da licitação empresas ce-p capital sooal iguaí ou superior a CrS'>50 000 000.00 O edita!. no valor de CrSÍ0 000,00 (tr nta n - jzeirosj poderá ser adquiri-io r-a Av ;• *fv< vergas, 26*0 — SetCK de

Entre 139 mil, só 93 foram aprovadosBrasília — Apenas 93 dos 139

mil candidatos inscritos no Rio fo-ram aprovados no concurso paranível básico da carreira administra-tiva do Danço do Brasil, 60 da Capi-tal p 33 do interior. O concurso foirealizado em duas etapas em todo oPais, mas ate agora o BB so c.ompu-tou os resultados do Rio de Janeiro

— Os 93 aprovados no concursoserão obviamente aproveitados,mas níio podemos precisar em queprazo isto ocorrera. Mas eles serãochamados paulatinamente infor-mou ontem um assessor do Baru-odo Brasil. Como em concursos ante-ríores. os candidatos terão de con-tar com a sorte de serem chamadoscom rapidez, mas precisarão "terpaciência".

AprovadosA lista dos aprovados no Rio è a sr-irulntr.00792:1 Alda Maria Branqulnho da Cosia001858 Alice Daflon Gomes Fraiz002724 Ana Maria Romero Nicollno0018(36 Ana Maria Blanro Vazquez000257 Ana Maria Bahia de Abreu001941 Aiidría Adular Nicolino004145 Anlònio Eustaquio Amaral000054 Antônio Henrique CoelhoCampos009379 Antônio Nlcoiaü FerreiraBrandão002162 Antônio Sérgio Miranda001351 Arllndo Mauridu Vianna de Ollveíra001510 Carlos Alberto Costa Krana001484 Carlos Eduardo Fonseca Braga001983 Carlos Jose da Costa André001374 Carmen Consueló Martins Nunrs002691 Claudia Márquesi Prata001395 Daliro Peixoto da Silva002041 Denise de Moura Gomes000155 Eduardo do Nascimento Souto

000108 Ellana Cristina Nogueira deMattos000729 Elias Gazal Rocha005550 Fernando José Lemme Weiss001213 Fernando Souza da Silva003071 Fernando Willlam Carvalho Reis001795 Gelsa Garúfalo de Souza000209 Gérson Campinho Ferre ir*002998 Gérson da Clama Rodrigues002032 Helena da Costa Rodngues deSousa004053 Helena Sehulz de Azevedo Pe-relra000888 Heloísa Helena Baltazar da Nô-brega001609 Hermes Guimarães Honorato000282 Homero Dias de Araújo000825 Jamll Harbache001212 Janlce Garcia Alves Galvâo doImpério Teixeira004298 JoAo Luiz Cardoso Serrenho005197 Joào Luiz Fonseca002471 Jose Henrique Amaral dos ReisLima000204 Jose Liuz Caetano da Silva002681 José Luiz Rebello Dnmico001983 Juarez Oliveira Nobre de Sousa000067 Laís Feo Pereira Rlvello de Car-valho006277 Laura Aparecida Arede deBarras005843 Leda Maria Oliveira Pereira002234 Leila Fonseca de MendonçaManes003925 Leila Maria Rodngues Pinto002372 Leonel Lopes Lustosa000367 Lindentíerg Nuflah Ferreira000660 Lúcia Regina FernandesMattos001224 Lúcio Antônio de Barros000323 Luiz Antônio Corrêa da Rocha000128 Luiz Francisco da Silva Bar-bosa000051 Manoel Jorge Ferreira000365 Mareia Valeria Rabello Cix-lho000782 MarCOS Eduardo Freitas Rodrimies

001562 Marcos Nascimento Silvino001427 Marcos Pedro de Carvalho Lima000507 Marcus Aurélio Oll001165 Margareth Pessanha da Rocha000399 Maria Annina Micell000139 Mana Cecília Rangel Codeco006746 Maria Cristina de Senna DiasCândido005608 Maria Cristina Faissal Malias006801 Marta de Fátima Paiva Pinheiro006194 Marta Inés Martins Peixoto006284 Marisa Palácios da Cunha e Melo001640 Mârvio Bigio Sâ000141 Mônica Passos Leite dos Santos004990 Myriam Therezmha SlmenRangel001612 Nélio Galhardo Peres003693 Neuza Batista de Souza1X10614 Octavio Augusto de MattosCouto003336 Paulo Roberto Corrêa005345 Paulo Roberto de Souza Silva001228 Paulo Vítor Queiroz Dumas Co-decoIKJ0800 Pedro César Pinto da Fonseca007296 Regina Lúcia Pereira Cardozo008968 Ricardo Wiering de Barros001459 Rita de Cássia da Cal Gomes000237 Rita Lizie Villa Nova de Andrade003819 Rosane de FâUma Gaspar Gon-çalves000518 Rosângela Fátima de OliveiraMachado1X19061 Samira Assis Pitanga007562 Sérgio Fonseca de CarvalhoFilho002006 Solange Regina de Oliveira000136 Tftnla Mara Dussade Muniz001274 Tânia Maria Porteüa Lias003685 Thays Eugétia Coullnho Nahuz007122 Valéria dos Santos Carneiro009248 Valeria Martinez Pacheco001244 Valmor Scmekerberg003755 Wesley Batista Peixoto000024 Wilson Luiz Branco Martins002187 Zánla Amaral Jorge

e Aurora, as palhaças, improvisaram uma fantasia , lamó e cartolas para alegrar o ambiente

A CABECA.

Já virou rotina.Os anos passam e os

alunos do Tamandarétambém passam.E passam sempreelassifi-caaos nos primeiroslugares.

Porque o CursoTamandaré, além dos32 anos de experiência emexames de admissão asescolas militares, tem omelhor time deprofessores do Brasil.

O melhorsistemadeensino. O melhor materialdidál ico, apoiado numBanco de Questões dosexames já realizados,assegurando sempre umnumero inigualável deaprovações.

Com uma diretoriaformada por oficiais daMarinha.o CursoTamandaré é o único quetemo curso preparatórioas escolas militares

integrado com o 1 ? e 2.°graus completos.

Usea cabeça. Passecom o Tamandaré.

<-l'RS0

V* TAMANDARÉMarinha - Exercito • AeronautiraCentro: Rua da Gonstituiçáò, tiir e 2? andar. Tel.: 221 0108Madureira Rua Dagmar daFonseca, 79 • 2" andarTel : 350-2084

Sat/tiinho tlr bisvoitos sob a assento. \iaria Liieia fez o e.uunc dr lirnmulana Santa I 'rstda

—— ,-'¦ —— —- . ¦ . -. , _ Jt

ÊtiímimM

NA PRIMEIRA ETAPA DO VESTIBULAR 83 A REDE MV1 APROVOU 9 EM CADA 10 INSCRITOS

8 n 1° oadorno n quarta-feira, 1S/1/83ENSINO

JORNAL DO BRASuT T • ~1 ¦ wvmiftju *A/ pnflau

Universidade rcccl)c cm 83 alunos mais Ijciíi preparadosI I A tr nnlirnrtlHfirlAc St. «»'. ** í: .#*»' «¦ ímw—^¦..in.n — . ^As universidades

, Jm que purtlcipnin do-j*çy vestibular unificado

|^ receberão, este ano,_LZ_J candidatos mais pre-

parados para seguirem seus cursos.Esta 6 a expectativa do Cesgranrlo,a partir das médias das provas dePortuguês e Física realizadas noÚltimo domingo. Os candidatos daárea blomedlca tiveram o melhordesempenho, com médias 5,8 emPortuguês e 3,2 em Física.V-

As médias níio podem ser com-paradas com as dos vestibulandosanteriores porque, pelo novo slste-mn de seleção Iniciado este ano, ouniverso de candidatos e totalmen-to diferente, alem de as provas dafase classlflcatória terem sido asmais difíceis da história do unifica-do, de acordo com o próprio Ces-granrio. No último dia do vestibularunificado de 83, os candidatos flze-ram duas provas de múltipla esco-lha e uma discursiva, de acordocom a carreira escolhida.

Melhor desempenho

O presidente do Cesgranrio, Car-los Alberto Serpa de Oliveira, acre-dita que a média dos classificadosdeste ano seja superior ã dos queparticiparam do unificado de 82,mas chama a atenção para a diíl-culdade cm se estabelecer umacomparação. No ano passado, to-dos os concorrentes fizeram todasas provas; este ano, os selecionadosna primeira fase só fizeram, na se-gunda etapa, as provas das discipli-nas relacionadas com a carreira es-colhida.

É de se esperar que a média daprova de Biologia — feita apenaspelos que disputam as vagas dascarreiras da área biomédlca — sejasuperior a dos vestibulares anterio-res, uma vez que, antes, todos fa-ziam a prova da matéria.

— O que podemos afirmar —ressaltou o professor Serpa — é queo desempenho dos candidatos esteano nào foi ruim. As médjas que játemos mostram que a primeira eta-pa funcionou, selecionando os can-dtdatos de melhor nivel e capazesde suportar uma prova mais difícil,mantendo, pelo menos, um nível dedesempenho igual ao dos anos an-teriores.

Classificação difícil

As médias de Português no ves-tlbular de 82 fora de 4.4 para ouniverso dos inscritos e de 6.2 paraos classificados. Este ano. os classi-ficados do grupo 1 acertaram, emmédia. 20 das 35 questões (o quecorresponde a 5,8), os do grupo 2,18,U questões (5,4); os do grupo 3. 17questões i5); e os do grupo 4, 18.9questões (5.4).

Em Física, as médias dos exa-rríes do ano passado foram 2.5. con-slderando-se todos os inscritos, e3,9, computados apenas os que seclassificaram. Este ano, os inscritosnas carreiras rio grupo 1 (área bio-médica» acertaram 11 questões naprova (o que significa 3.2 de média),e os do grupo 2 (tecnológica), 12questões (3,5).

As médias de Geografia no unifi-cado de 82 foram 3.4, para os inseri-tos, e 4.2, considerando-se apenasos classificados. Este ano, os dogrupo 4 (humanas) acertaram 13,4questões da prova (o que corres-ponde à média 3,9i e os do grupo 3(Administração e Ciências Contá-beis e Econômicas) acertaram, emmédia, 13,3 questões. Ou seja, fica-ram com 3,8.

' Com exceção dos que disputamas vagas dos cursos de Musica, Bi-blioteconomia e Licenciatura emCiências — todos com seus lugaresna faculdade já garantidos, devidoa inferioridade de candidatos emrelação às vagas oferecidas — osdemais precisam, para ficar comuma das vagas pretendidas, ter umíndice de acerto acima da média.

— É evidente — explica o presi-dente do Cesgranrio — que umaserie de fatores influencia para aclassificação do candidato das car-reiras, onde a disputa e de três paracada vaga: o numero de pontosconseguidos na primeira etapa e odesempenho em cada uma das dis-clplinas da segunda fase. Mas há,geralmente, uma coerência entre asnotas.

Discursivas

Testar os níveis de avaliação,síntese e análise dos candidatos foio objetivo das provas discursivasde ontem, de acordo com o diretoracadêmico do Cesgranrio, HermanJankowitz. A correção começa hojee, caso esteja terminada no sábado,como o Cesgrario espera, os resulta-dos finais dos classificados no vesti-bular deste ano sairão no domingo.

As questões discursivas serãocorrigidas por 06 professores e rece-berâo conceitos A (30T? de abonosobre a nota da disciplina). B(22,5^1, C (15'~1, D(7,5^i)ou E me-nhum abono). Para os que fizeram adiscursiva de Históna e Geografia,uma novidade: os pontos extrasrecairão sobre a prova de melhordesempenho do candidato, dentreas de Historia e Geografia.

Ronaldo Thtobold

Escola paga matrícula

semana que vem e podecustar até Cr$ 126 mil

Os que passarem no ves-tlbular unificado desteano, mas nâo conseguiremuma vaga em universlda-de pübllca, podem prepa-rar-se para pagar, semanaque vem, a matrícula dafaculdade para a qual seclassificar. Quem for se-gulr Medicina na GamaFilho, por exemplo, teráque desembolsar Cr$ 126mil — cinco e melo salá-rios-minimos — além deoutros Cr$ 260 mil até ju-nho. As matrículas seráonos dias 21 e 24, de acordocom o curso.

As matrículas mais ba-ratas são as da FACEN,que funciona em Niterói ecobrará pouco mais deCr$ 19 mil para todos oscursos. A universidade

mais cara, a Gama Filho,só participa do unificadocom dois cursos, e a matrí-cuia para o de Egenharla,também a mais cara, é deCr$ 95 mil. Para o primei-ro semestre, os alunos te-râo ainda que pagar Cr$160 mil.

ValoresOs que se classificarem

para as universidades pú-blicas terão que compare-cer ao Maracanã apenaspara confirmar a vagaconquistada no exame deseleção. Os demais deve-rão pagar a matricula emqualquer agência do Ban-co Nacional, para creditona agência da Praça 15.São os seguintes os valo-res das matrículas e o nu-mero das contas de cadauma das instituições:

CARREIRA

ADMINISTRAÇÃOFACENFASPAGLIESPUSUARQUITETURASSSEUSUARTES (INCLUINDO DESENHOINDUSTRIAL)FEBAl (Foculdade da Cidade) OS 40 000.00

VALOR DA SIGLA PARA tf DA1° PARCELA DEPOSITO CONTA

OS 19.026,00 FBE-CEN 271981Cr$ 20 000,00 SESPA 272080OS 16 000,00 GLIESP 272021Cr$ 50.328,00 USU 27195/

OS .13 000,00 SSSE 279331OS 50.386.00 USU 271957

SSSE OS 38 000,00BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO

laqui

USUCIÊNCIAS BIOLOGICASFAHUPEUSU

CIÊNCIAS CONTÁBEISFACENFASPAUSUCIÊNCIAS ECONÔMICASFACENGLIESPCOMUNICAÇÃO SOCIALCUP (Faculdade do Cidade)DIREITOUSUEDICAÇÃO

/ li' ri"" . 7; whwmbhhbbmwimbbhbmm AEVAnlio de biscoitos sob o assento, Maria Lúcia fez o exame (le bermuda na Santa Ursula [JHS

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA, FACEN

ENGENHARIAEntre 1887 e 1897, cerca de 1 milhão

300 mil imigrantes desembarcaram 110Sudoeste e no Sul do Brasil, trazendosuas famílias e o desejo de fugir dostempos difíceis de seus países de origem,sobretudo a Italia. Sob o regime de colo-nato, eles promoveram a expansão daagricultura caleeiru nas terras do OesteNovo paulista e contribuíram, de formadecisiva, para a aceleração das modifica-çòes viveneiadas pela sociedade brasi-leira de entáo. Segundo o Censo de 1890,110 ultimo decênio do Século 19, a partlci-pação do imigrante estrangeiro 110 mer-cado de trabalho da cidade de São Paulojá era de 68% contra 321; de trabalhado-res nacionais!

A partir do texto:1 — Caracterize duas das modifica-

ções introduzidas nas atividades agrico-Ias do sudoeste brasileiro, em fins doséculo XIX.

Em fins do século XIX, a progressivaentrada de imigrantes no Brasil — nota-damente em Sáo Paulo — esteve relacio-nada a superação gradual do trabalhoescravo. Comecializaçáo do cale em ex-paasáo. era preciso dinamizar a produ-çáo. Assim, ao mesmo tempo que a incor-poração dessas "levas" de imigrantes iso-bretudo italianos) às atividades agrícolasdas fazendas paulistas era responsávelpela alteração do regime de trabullio,eram reafirmados os padròes de produ-çáo característicos das "plantations", is-to é, uma produçào em larga escala, ex-tenslva e pouco atenta a critérios dequalidade.

Esses Imigrantes vinham em condi-çáo de colonos. Seus contratos consis-tiam de duas partes: a primeira, referenteà remuneração, consistindo de umaquantia fixa por cada mil pés de café euma quantia estipulada por alqueire decafé colhido, podendo, neste caso, sofreras interferências do preço do cafe 110mercado internacional. A segunda, ga-rantindo às famílias o direito de

cultivarem seus gêneros alimentícios en-tre os pes de caft\ obtendo, muitas vezes,rendimentos suplementares com a vendado excedente. Lembramos que o trabalhosob o regime de colonato era familiar enào individual.

Tal circunstancia, associada às possi-bilidades de cultivos mtercafeeiros, aca-bava por interessar o colono na extensãodos cafezais e na ocupação de novasterras, mais férteis. O cafe. portanto, se-guia em direção ao Oeste e esse avanço sefez acompanhar de uma rede ferroviaria,responsável pelo escoamento da produ-ÇàO para os portos. A construção de ferro-vias. bem como o aparecimento de com-panhias de navegaçào, companhias deseguros, casas exportadoras e bancos,esteve ligada a ação inglesa sobre asatividades exportadoras da ifegíáo Cen-tro-Sul do Brasil. Essa penetração inglesaacabou por inibir a atuação dos comissa-rios de cafe, gradualmente substituídospela especulação dos grupos capitalistasinternacionais, em sua fase monopolista.

II — Explique duas características doprocesso de urbanização e industrializa-çào, desde fins do século XIX até 1930, noEstado de Sào Paulo, demonstrando aimportância da Imigração estrangeiranesse processo.

Durante o período assinalado, a fron-telra agrícola se deslocou rapidamentepara o Oeste paulista, provocando umamigração dos colonos em duas direções:a) acompanhando o dinamismo da fron-teira: b) para as cidades, principalmentepara a Capital do Estado. Nesta, multipli-cavam-se as funções urbanas, a partir dasatividades comerciais e financeiras liga-das a exportação primária (casas expor-tadoras, bancos, armazéns etc.), passan-do pela implantação e diversificação in-dustrial, até o aperfeiçoamento e expan-são da infra estrutura urbana (luz, água,energia, transporte, equipamentos desaúde, educação etc.).

Ao mesmo tempo, acompanhando otraçado das ferrovias — verdadeirosagentes povoadores — cresciam no inte-

rior do Estado Inúmeras cidades (em-brióes da atual rica rede urbana paulista)com a função de escoar os produtos regio-nals, principalmente o café. As que maisse desenvolveram a época foram aquelaslocalizadas nos nós de entrocamento dasferrovias.

Algumas dessas cidades tiveram fábri-cas implantadas devido â proximidadede fontes de matérias-primas, porém amaioria absoluta do "parque industrial"do período localizou-se na Capital, quepassou também por uma diversificaçãoindustrial, compreendendo ramos como oda metalurgia, da indústria mecânica, dovidro etc., além daqueles clássicos comoa alimentação, vestuário, ja referidos.

Crescia o mercado de trabalho indus-trial ao mesmo tempo que Sào Paulo sefirmava como cldade-lider do Brasil. Estemercado de trabalho foi ocupado forte-mente por mão-de-obra do imigrante es-trangeiro, sobretudo a do italiano, proce-dente ora da cafelcultura, onde, na condi-çào de colono, havia internalizado a ideo-logia da ascensão social pelo trabalho.Outras vezes eram Imigrantes que ingres-savam diretamente nesse quadro urbano,vindos dos países de origem onde asrelações de trabalho capitalistas estavammais adiantadas.

Em decorrência de sua ampla partlci-paçáo no mercado de trabalho urbano-Industrial em Sào Paulo, o imigrante pos-suía um potencial de consumo tambémbastante representativo. Concretamente,os imigrantes demandavam não sO osgêneros de primeira necessidade, mastambém os manufaturados. Assim, elespassaram a desempenhar relevante papelna cidade de Sáo Paulo, enquanto produ-tor e consumidor, dinamizando a econo-mia urbana.

Os Imigrantes eram portadores decultura própria, que incluía uma maiordiversiQcaçào no consumo, o que acabouintroduzindo o cultivo de novas espéciesde agricultura, e a produção de artigos"novos" no setor industrial.

AEVAFTESMSUAMUCPUGFUSUESTATÍSTICAFACENFÍSICAFAHUPEHISTORIAFAHUPEUSULETRASAEVACUP (Faculdade da Cidade)FACENFAHUPEUSULICENCIATURA EM CIÊNCIASFACENMATEMÁTICAFACENFAHUPEUSUMEDICINAFM CamposFM PefrópolisFM ValençaFTESMUGFNUTRIÇÃOUSUODONTOLOGIAFO CamposFON FriburgoFO VaiençaPSICOLOGIAFAHUPEUSUQUÍMICAFAHUPETURISMOCUP (Faculdade da Cidade)

CrS 33.740,00

Cri 25 000.00OS 37.032.00

OS 20 000,00CrS 50 328,00

CrS 16 000,00

CrS 28 000,00

CrS 50.328,00

CrS 21 470,00CrS 25 600,00C-S 37.032,00

CrS 19 026,00

CrS 39,000.00CrS 50.000.00CrS 41.000,00CrS 47.224,00CrS 95 590,00CrS 67.764.00

Cr$ 19.026,00

CrS 25 000,00

CrS 25.000,00CrS 37.032,00

CrS 21 470,00CrS 28 000 00CrS 19 026,00CrS 25 000,00CrS 37.032,00

CrS 19 026.00

CrS 19.026.00CrS 25 000,00CrS 37 032,00

CrS 40 000,00OS 40.000.00CrS 40.000,00Cr$ 70 000,00

CrS 126 298.00

CrS 53 378,00

CrS 40 000,00Cr$ 50.000,00Cr) 30 000,00

CrS 25 000,00CrS 37.032,00

CrS 25.000,00

CrS 28.000.00

FEBAl 272120SSSE 279331

USU 271957

SEPE 272070USU 271957

) FBE CEN 271981) SESPA 272088I USU 271957

) FBE CEN 271931I GLIESP 272021

1 SEUNA 272112

USU 271957

AEVA 271999IICCHS 272039

USU 271957

FBE-CEN 271981

AEVA 271999FTESM 272013SUAM 271940

UCP 271973SUGF 272146USU 271957

FBE-CEN 271981

SEPE 272070

SEPE 272070USU 271957

AEVA 271999SEUNA 272112

FBE-CEN 271981SEPE 272070USU 271957

FBE-CEN 271981

FBE-CEN 271981SEPE 272070USU 271957

FBPN 272047FMP 272054

FEDAA 271965FTESM 272013SUGF 272146

USU 271957

FOC 272062FONF 272104

FEDAA 271965

SEPE 272070USU 271957

SEPE 272070

SEUNA 272112

Maranhão dá nova

chance a reprovadosSão Luís — Alarmado com os elevados

Índices de reprovação no vestibular, o reitorJosé Maria Cabral Marques, da UniversidadeFederal do Marnnhao, mandou suspender adivulgação da lista dos eliminados nas provasde Matemática e Física para dar nova oportuni-dade aos Inscritos. Por isso, 6 mil 773 alunospoderão continuar no exame, que tem suaúltima prova amanha.

A decisão foi adotada após reunião com osintegrantes da Comissão Permanente do Vesti-bular. da UFM. Cabral Marques declarou sesurpreso com o mau desempenho dos alunosnas ultimas vestibulares realizados na universí-dade maranhense e disse estar certo de quemesmo com a decisão que tomou, muitas vagMnâo seráo preenchidas.

Faca MV1

® matrículas abertas

para o seu sucesso.• \ j .vV.-V.

PBX: 571 OW 258.3075

Quando você escolhe um colégio daRede MV 1, tem a certeza de encontraros melhores professores, um sistemaconstante de avaliações, a melhor infor-maçao e o material didático mais modér-no. Onde você estiver, faça MV 1: Ocolégio que ensina para sempre, no Iograu, no 2o grau e no vestibular.

ü!-"«MA R P»k,í «• Mtrtftm d* A*hlnjuc* B f«l«. 55 • CMd* Ja Boxfcm. »<"í*-® ** * n ir*"**» »» *•*«.>

. "• «"> «riu. .MA DURE IRA Tv Atm*nnd« 37 fSL

assess

Otimismo dos que

tem melhor renda fcimI

:flSi -r „

'¦' ,~*"T

»/r ¦ -:"':7 I

**"• roll ^

.«i|3|g>.' ;^ggaMP^^^^W

|S*r V" —-am0v»*i &>* -i' -:^..w-v?%^: ^iSfe^4»i^''I: a . * * SSBSSip I

«** ' ^

- -WBmm ¦

« i , :?4-M f 6r* ¦

Wp llfHHf it |flB|. fl

' J^^HiHfliflBL. j^MBjaif .. M^mmBBBBK "-' -< * *» <' + ' <, >' tjflp,» - ** »£ ,*• ^V- 'v^1^ ' ' - i i, 1 5 / <r®lj

iMi * fc<', '

* *', /., / ' ^ iM< Ijp^ayi v: ¦• ;9|MK g

iHH^^^^tel^B%s, ¦ ;^syi"&<^HHg,::

Hi I HH^H

|1mMMH|^ yi SIP* jmBBMp.' ^^vSS^Ii

w Mg f' ¦>%

Fdn'ma Duquc, comunicologa formada que tenta Dircito. s<> atrasou rinro »./„„/,„<^/';/f"®P®WPPPPBP' ""<» nunutos e Jui barrada pvlos Jisvuis da Gam a Filho

'^S' ^^^"'^J''

i? ^

| j kT~4

jh~?r '

«^r J

H—'"" I cm |

ti

p> ilPin i'« !8)

tm 37 ouadtaHot ¦——*i

v_

^V^Tr.

feW1 3«#&' e,-. «g p

V > , •*-* í.»fc, ^,t'#.' 7Í%!

4>'>#Á&.Jf X,i

¦"'.' ¦:'¦ ¦¦-.¦¦''¦ :

«OIINAL DO HltASlLENSINO

quarta-feira, la/1/83

Otimismo dos que

têm melhor renda familiar

é

1° caderno D o

maior

"Nilo estudei nada, nada, nadaMas realmente, eu preferia uma vaga•• na UFHJ". Parodiando o rock aoIV Hlltz, Lúcia Roma, 1U anos. vaga ia

£.——-— «arantldri na PUC (Desenho Indus-, i. «ntetlza na reação, onde otimismo e oestudado desinteresse se mesclam, as esperançase certezas de muitos vestibttlandos — principal-mente os da Zona Sul — quanto a sua classlflcacaono vestibular encerrado ontemO calor levou Marcos Fernandes Cruz — quefez o exame na UERJ — a tirar a camisa e,brincando, a reclamar, em linguagem química, dafalta de cheirinho da loló para o "carnaval dovestibular . O nervosismo causou uma crise emJosefa Catarina: "Vou me jogar pela Janela sevocês nào me deixarem sulr!" A prova unha come-çado ha 25 minutos, mas nenhum fiscal teve acoragem de contrariar Josefa.

Pouca roupaNa UERJ, local de maior concentração doscandidatos, a novidade ficou por conta cio habi-tual na Universidade Santa Úrsula: a economia de •roupas, principal arma contra o calor que realçavao cansaço dos que há um mês vivem a tensão dosexames do vestibular. As roupas frescas e colori-das revelaram, em desfile, os sadios cornos dosJovens.— Com pouca roupa

humano raciocina melhore sem sapatos, o serargumentava Marcos

Fátima

SH

Duque, comunicólofíd formada que tonta Direito, sr atrasou rim o min,,to,"., ^oH';"' unco minutos e Joi barrada [Mios fiscais da (,ama Filho

Gabaritos das

provas objetivasOs gabaritos oficiais das provasde múltipla escolha do vestibularunificado, realizadas ontem, sãoos seguintes:Química01-D; 02-D; 03-B; 04-C; 05-D; 06-B; 07-A; 08-E; 09-B; 10-B; 11-C12-B; 13-D; 14-B; 15-C; 16-D; 17-D; 18-D; 19-D; 20-B; 21-Ê; 22-A"28-E; 24-C: 25-D; 26-B; 27-A; 28-D;29-C; 30-E; 31-E; 32-C; 33-B; 34-C;35-D.Biologia36-C; 37-B; 38-B; 39-C; 40-C* 41-A"42-B; 43-B; 44-C; 45-D; 46-D; 47-E:48-E; 49-E; 50-B; 51-A: 52-B; 53-A;54-A; 55-E; 5G-C; 57-A; 58-A; 59-B'60-C; 61-C; 62-C; 63-B; 64-B; 65-C"66-C; 67-D; 68-D; (39-C; 70-BInglês01-D; 02-A: 03-D; 04-D; 05-B; 06-E; 07-E; 08-D; 09-B; 10-A; 11-C;12-E; 13-C; 14-B; 15-E; 16-B' 17-C'18-A; 19-C; 20-A; 21-D; 22-D" 23-B; 24-C; 25-C; 26-D; 27-A; 28-D;29-B; 30-B; 31-E; 32-A; 33-E; 34-E;35-A.Francês01-B; 02-E; 03-C; 04-D. 05-C; 06-A'07-E; 08-D; 09-E; 10-B; 11-A; 12-E;13-D; 14-A; 15-D; 16-B; 17-C: 18-A; 19-A; 20-C; 21-B; 22-A; 23-E24-E: 25-D; 26-D; 27-B; 28-C; 29-C30-B: 31-E; 32-C; 33-A; 34-E; 35-A.'História36-D; 37-B; 38-C; 39-C; 40-C 41-A'42-E: 43-E; 44-A; 45-D; 46-B 47-A"48-C; 49-E; 50-D; 51-A; 52-C; 53-C'54-B; 55-B; 56-E; 57-E; 58-E; 59-E:60-B; 61-A; 62-A; 63-C; 64-D; 65-B"66-A: 67-D; 68-D; 69-A; 70-CMatemática01-C; 02-B; 03-D; 04-D; 05-A; 06-E'07-C; 08-A; 09-B; 10-D; 11-B' 12-C13-C; 14-E; 15-E; 16-B: 17-B- 18-D:19-A: 20-A; 21-C; 22-A; 23-E; 24-C:25-E; 26-B; 27-A; 28-B; 29-D' 30-A'31-E: 32-C; 33-A: 34-B; 35-E

Resultado da discursiva de BiologiaBiologia

O desenho acima representa aultra-estruturâ de um determinadotipo de célula e parte das célulasvizinhas. As setas numeradas estãoapontadas para algumas estruturas.

F aça uma dissertação sobre estetipo celular, nela incluindo os se-gulntes itens:

I) Identificação do tipo de tecidoque as três células estáo constituiu-do. Classificação desse tecido deacordo com sua forma e função.Exemplo de um órgão humano ondeesse tecido é encontrado.

II) Identificação rias estruturasassinaladas pelas setas 1. 2. 3, 4 e 5.C itaçáo dn função cjue ostíi sondodesempenhada pelo conjunto dessasestruturas. Especificação da parlici-pação de cada uma dessas estrutu-ras na função citada.

III) Identificação das estruturasassinaladas pelas setas 6, 7, 8, 9,10 e11. Citação da função que esta sendodesempenhada pelo conjunto dessasestruturas. Especificação da parlici-pação de cada uma dessas estrutu-ras na função citada.

IV) Identificação das estruturasassinaladas pelas setas 12, 13 c 11.Citação da função que esta sendodesempenhada pelo conjunto dessasestruturas. Identificação da organe-la citoplasmática associada às es-truturas 13 e 14, ressaltando a suafunção.

Resposta:

Pelas características morfológi-cas das células esquema tizadas e seumodo de associação e pela localiza-çao da lâmina basal, o desenho aci-ma representa parte de um tecidoepitelial. Podemos classificar o teci-cio desenhado, sob o ponto-de-vista

morfologica, como um tecido epite-liai cilíndrico simples, e, sob o ponto-de-vista funcional, como um tecidoepitelial de revestimento. No ho-mem, como em muitos mamíferos,tal tecido pode ser encontrado reves-lindo a cavidade de orgaos, tais co-mo os intestinos (delgado e grossoiestômago e vesisula biliar.

As estruturas assimiladas pelassetas de 1 a 5 estão envolvidas naabsorção de substâncias; especifica-mente na absorção de lipídios. Assetas de números 1 a 5 indicam ásseguintes estruturas; seta 1. microvi-los que são expansões celulares comfunção de aumentar a area para ab-sorçao; seta 2. retieulo endoplasma-tico liso ou agranular destinado aotransporte de moléculas absorvidase síntese de moléculas maiores; seta3, cisterna do complexo de Golgi querecebe as moléculas, segrega essasmoléculas e as transporta, seta -I,sáculo (ou vesieulai de Golgi que

A função desempenhada pelo

conjunto de estruturas assinaladaspelas setas de ti a 11 e a da síntese deproteínas para exportaçao. As setascie números 6 a 11 indicam as seguin-tes estruturas seta (i, eucromatina iamlormaçao contida na eucromatina— DNA — e transcrita para o RN Amensaueiroí; seta 7. poro nuclear quee a passagem do RN A mensageiro ede outras moléculas para o citoplas-ma; seta 8, polisoma adendo ao reti-cu!o endoplasmatico rugoso ou gra-nular to polisoma que e uma associa-çao de ribosoma e RNA mensageiro,laz a tradução da inlonnaçáo para asíntese da protemai; seta í), cisternado retieulo endoplasmatico rugosoou granular cjue e a órganela encarre-gada de receber e transportar a pio-teína; seta 10. vesieulade transferen-cia que transporta a proteína sinteti-z<icia no retieulo endoplasmatico pa-ra o complexo de Golgi; é seta 11.cisterna do complexo de Golgi, (juetem como função a segregação oarmazenamento e a Condensáçâo daproteína sintetizada. O complexo cieGolgi pode ainda adicionar cadeiasíílleídicas, no caso de síntese de gli-copro temas:

O conjunto de estruturas Usina-ladas pelas setas 12, 13 e 14 estarelacionado a adesão interceluiar. Assetas de 12 a 14 indicam as seguintesestruturas: seta 12. interdigitaçoes.seta 13. ntacula adherens idesmoso-ma); e seta 14, zonula adherens. Aorganela associada ás estruturas 13 e14 é o tonotilamento. Estes filamen-tos, de 10 mm de diâmetro, formamfeixes que conectám as junções ade-rendais ao citòplasmá, servindo, as-sim, de endoesqueleto.transporta e elimina o material parafora cia célula; e seta 5, espaço extracelular, caminho pelo qual as stibs-táricias absorvidas alcançam o siste-má vascular.

A cobertura é dos repórteres Regisharr, h elipe Franceschini e Cristina

(liarei

UÉANrts

DE AGITAR

0 SEU MA.

Resultado da discursiva de Químicarimeira Parte: Sejam M e N inteiros '

SORNAt. DO BRASIL

Primeira Parte: Sejam M e N inteirose não-negativos.it Mostre que, se são iguais os restosdas divisões de 33xM e de 33xN por 37,então a diferença entre M e N e ummúltiplo de 37.SOLUÇÃO

33 M - 37 Q, + R33 N 37 Q, - R33 (M - Ni 37 (Q, Q,i

Como Q, - Q: e inteiro. 37 divide 33 (M-N). Sendo 33 e 37 primos entre si. temosque 37 divide M - N. Logo M N e ummúltiplo de 37.

iii Pelo item ii, os restos das divisõesde 33xN (N - 1,2,... 36,37) por 37 sa» todosdistintos. Mostre que existe um único-

7 tal que 33<W excede algum inteiro37 -7de SOLUÇÃOComo os restos das divisões dos 37

números 33xN iN 1. .37) por 37 saotodos distintos e os restos possíveis sãoos 37 inteiros 0.1 3ti, temos que existeum único número da forma 33 xM quedividido por 37 da resto 7; isto e: existeum único M tal que 33M 37Q - 7,Logo 33W = Q + 7

37 37Segunda parte: Uma folha de papelretangular, de 33 cm por 37 cm. e ijuailncuiada por quadrados de 1 cm de ladocomo sugere a lisura (A)rava-se a diagonal da Tolha, do ponto(0.0) ho ponto (3«,33). 1'ara pontos sobrt* .1diagonal, dr atuissa inteira

—. «»t>uiuciivavFernandes Cruz, apenas de short, pronto para ummergulho nas águas de Ipanema Estudante deEngenharia Química de uma faculdade particularele lamentou "a falta de CCl, • eter etilico ebenzina" (cheirinho da lolo) para o carnaval dos-vestibular.

Pode ter sido o excesso de calor ou o clima decarnaval, sentido no ar por Marcos, o fator respon-sAvel pela crise nervosa de Josefa. contada a todospelos fiscais, que preferiram correr o risco dequebrar o rígido regulamento do Cesgranrio doque segurar a moça, que terminou a prova ''5minutos depois de iniciada Livre de regulamentoe fiscais, ela saiu correndo da UERJ.

"Acho que dá"Lúcia de Fátima, 18 anos, tentou Engenhariapela segunda vez. Desta, ela tem certeza que setorna universitária; Álvaro Luiz Sobral está "certi-

nho" de que passa para o Fundão; Lúcia Romaembora sem ter-se preparado muito para o exametambém acha que fica com uma das vacas deArquitetura em disputa.Todos fizeram o vestibular na UniversidadeSanta Ursula. onde o perfil do concorrente coinci-de com o levantamento feito peio Cesgranrio dosque passam: filho da classe média, morador daZona Sul. de família com curso superior em suamaior parte, boa renda, vindo dos melhores colo- ,g os e, como frisa uma candidata, "somos bemalimentados".Filho de aviador e prolessora, 19 anos. Ronal-do berre Ira quer trocar seu curso de Medicina emiaculdade particular por uma vaga em uma públi-ca. para tranqüilizar a barra la de casa" Asprovas de Física e Química mataram sua esperan-"ça de entrar para a UERJ — sua primeira opção —

ií1™ am<^a cn> Que ficara com uma das vagas dau r rPara Rochele Ajzman. 17 anos, o vestibular -

nao foi a coisa mais importante do ano que pas-sou "Na minha cabeça", explica, "tinha coisamais importante acontecendo. Acho que não dapara ficar na UFRJ (escolheu o curso de Materna ti-cai. mas a segunda opçào acho que dá".!w^a^:,flh0- quenllou nervosa mesmo foiDoialict Silva que, acedendo cigarro atras deagarro acabou queimando seu cartáo-respostan.? i substituído™ outro que chegou inteiro aofinal da prova. Paulo Marques da Cruz Filho. 24anos, candidato a uma vaga do curso de Aclminis-tracao. esta pessimista Estudei aquilo tudo masna hora nao tinha certeza das respostas".

Professores dizem que

mais difíceis foram

Matemática e QuímicaAs provas de Matemática e Química foram asmais difíceis dos últimos vestibulares; a de Biolo-

gia. abrangente, testou o aluno nos principaispontos do programa: a de História foi bem estrutu-.rada e objetiva: e as de Inglês e Francês, agrada-veis surpresas para os candidatos. As opiniõessobre as provas de ontem do vestibular unificadode 83 sào de professores da Rede MV-1Eles consideraram as questões discursivas .complexas, exigindo do aluno um avançado grauintelectual para sair-se bem. Acreditam que odesempenho dos concorrentes será inferior ao dosvestibulares anteriores, quando entre 60'; e 70'.costumam tinir conceito E, que corresponde {>sofrível e a nenhum abono sobre a prova.Química e Matemática

Para os professores Nélson. Clemir, Bebiano e .Salustiano, os vestibulandos que fizeram a provade Química foram submetidos a uma verdadeira T"maratona de cálculos. Eles consideraram a provaabrangente e. embora tivessem considerado queas partes importantes do programa foram cobra-das. lamentaram a ausência de questões sobreradioatividade e química aplicada.— Foi uma prova extremamente cansativa - "4comentaram. Náo tanto pelos enunciados, curtos eobjetivos, mas pelo grande numero de cálculosque o candidato era obrigado a fazer E bomlemui ar que o estudante nao dispõe de esoacopara rascunho.

Os professores Wilson, Augencio, Antônio Cai -los Roberto Ávila, de Matemática, consideraram aprova da disciplina com um bom nível de exifeèn-cia para os candidatos da area tecnológica mascteiendem um teste mais íacil para os concorrentesas vagas das carreiras da area econômicaBiologia e Historia

A prova de Biologia, segundo os professoresPedro Magno. Lino, Paulo Costa e Ronaldo, foimelhor elaborada do que o teste da primeira etapa

as figuras (B> e (C). Kssas situações do-pendem da parte fracionaria, b ou c, daOrdenada Yx do ponto Px, y = 33 mM 37

iiii Prove que entre todos os pontos,de abeissa inteira, sobre a diagonal e\is-te uni único cuja ordenada excede alguminteiro de Z_.

37SOLUÇÃO

' 3J5 * a equação da diaçonai5 7

anterior que existe um único M tal queexcede algum inteiro de 737ivi Determine o numero total de qua-drados. de lado 1 cm, cujos interiores sàocortados |>ela diagonal

SOLUÇÃO

Sendc

Traçando-sey = 33 x

37. temos

apenas 5excedendo

:oirada do que o teste da primeira et"dos exames. "Considerando-se o atual ruvel doensino médio", comentaram, ' podemos dizer quea prova ioi elitista, porque so os realmente bempreparados conseguiriam respondé-la a contento"Ja os professores de Historia da Rede MV-1 —Loureiro. Roque. Adilson. Jose Luís, Jorge Luís eMercadante — consideraram-se recompensadoscom a prova da disciplina, bastante elogiada,embora eles nao tivessem! concordado com suaabrangência— As questões — frisaram — foram bem estru-turadas. com bom nível de exigência e grande trraude objetividade, ja que os enunciados e opções

pecaram, como em outros anos, pelo excesso dedigressãoLinguas e discursivas

Os professores da Rede MV-1 classificaram asprovas de Inglês e Francês como uma "agradávelsurpresa para os candidatos de raswável domíniode uma das línguas "E importante frisar observam Geraldo. Paulo Joselio. Vitoria e Reginaque nenhuma prova de Inglês, para o universo donovo aluno, pode ser considerada fácil.Nao se cumpriu a expectativa de uma pro .v a muito cuncil — comentou o professor Almir, deFrancês -- ja que visava especificamente o alunooa area de Ciências Humanas. Foi uma prova bem "

es? ruturada, focalizando dois textos não literários,dt um trances quase coloquial e sem muita dificuldade no vocabulário.A discursiva de Matemática, sepundo os prr.fessores da Rede MV-1. teve como complicÂdor o —st-u enunciado; a de Biologia exigiu do aluno umacompreensão da unidade basica da disciplina

JORNAL DO BRASIL1 >it't*tni'H-Prcfti<lrutf: < .omlrvMt lareira (Chico

\ ir.' IDiirloi. itriiund da (.o»ht (jinipnisDirrlor: J A «Io Nuftriiwnln hrilo

cHiilmlr hxeculivo: M. I*. <lo Ntticiinento HritoDiretor: \\ itllcr !'hiiIoih'al.iiitor: I'tiiiIo |Iciiritjiir* Ainorini

Única Alternativa\» intenções de poldicn econômica reveladas

pcln (inverno lirnsilcirn, no doeuniento (|ue cnffini-nlmii no FMI, nAo representam simplc/írienle IicmiIIikIo «Ir entendimentos mantido* com a institui-<;íio internaeional. Mais do que íkho, tais intenyríes,>r efetivamente concreti/.nflas, poderão representaro corolário da priSpHu uliertum política, poi| o«-<>11j11111<> das medidas antecipa poffiliilidadc de uniudesejada e necessária abertura ccoiiomica* snslcnla-da cm nova política, esla de agora incorporandotraços de sentido inarcadamentc liberal.

Não sc trata aipii dc questionar algumasvariantes operacionais dc vital importância para osuresso da nova política e não suficientementeesclarecidas pelo documento governamental até lio-jc. (.orno será o caso. pelo menos, do anunciadosaldo comercial nas contas externas que a todosparece demasiadamente otimista; de como se -portará ó (inverno, diante da sociedade, parachecar ao aumento da carpa tributária, em 1983, deno mínimo 1%, os quais os mecanismos ipic asautoridade» elegerão para conseguir substancialredução na- taxas de juros internas, que iodo*saltemos, em grande parte artificialmente induzidapara cima pelo próprio (inverno, atingiram (falama-res que torna praticamente inviável qualquer |eg-mento da atividade econômica nacional.

Aqui se trata mais dc analisar, precisamente.o> traços de liberalismo contidos nas intenções danova política,

'lendo que incorporar sulistanii\a-

mente conceitos do liberalismo econômico, a no\apolítica de fato será liberal no sentido cjne antecipa-damenle se salte clã não terá a menor possibilidadedc sucesso se não for lambem bein-sucediila aanunciada intenção dc fazer encolher u gigantescoaparato estatal, origem principal c potencializado!'da crise que hoje atormenta toda a sociedade civil..Nuo se trata a<pii. também, de a\aliar. anena^. a*potencialidades do modesto programa de pri\ati/a-eao inaugurado no (niveruo l'i«:ueiredo e bojecomprometido pela deseapilalizaçào generalizadado empresariado nacional.

I'. dc conceito doutrinário que se trata, mimedida cm ipie o conjunto da nová política estaráinapelaxebnente comprometido com a manifestadaintenrào das autoridades econômicas, empenhandonela ate momo a decisão pessoal do l'rcsident<| daHcpública, dc colocar freios insiitucionaisl lnisea-dos 11a vontade nacional majoritária, ao K-tadotutelar.

I\. de fato, se alcanearmos a nova política norespeito à experiência do liberalismo, esta sábiainvenção do Ocidente, teremos definitivamente in-trodu/.ido a modernidade na vida econômica danação. h esta. afinal abrtxpielada do utopismocstatizanle. filho impertinente do autoritarismo,reali/ara o sonho maior dos brasileiros tpie é o deconstruir tuna pátria não apenas para ser atuadamas. também, para ser respeitada.

\ realizai ;ão. sob a égide dos princípios «Inliberalismo. da> intenções proclamadas pelo (,o\er-no. por isso uiesino, não significará simplesmenteuma opção por determinada política econômica.Significará a alternativa entre continuar a vixerein

uma sociedade cada vez mais pobre miI> um listadotutelar, ou compartilhar uma sociedade mais libera-da de um aparelho estatal gigantesco, dispendioso,perdulário e enredai! obcecada vocação coa-tora.

A economia liberal por ser o único caminhoque leva il efetivação da democracia pluralista,baseada em governo sensível a ordem, a sabedoria eà dignidade, e, pro domo sua , fonte tambémexclusiva da garantia simultânea da segurança o daliberdade.

Liberdade, no contexto, será para a sociedade,civil a aventura de rccoiupiistar o poder nacional àburocracia, caminhando, assim, civili/.adoraiucutc,tia oligarquia para a democracia.

Segurança, por outro lado. será, antes detudo e de mais nada, preservar a unidade nacional.K a unidade profunda do país será indestrutívelenquanto puder ser baseada no liberalismo, avocação que mais solidariza os brasileiros entre si cque nos leva. sempre, ao reencontro das nossasverdadeiras origens, irreeusivcimente plantada- no()cideiilc,

Nunca será demais, a propósito, a advertênciacapaz de nos manter defendidos dessa clpécie devocação econômica oriental, aiitiliberal. apanagiodas burocracias e que responde pelo apelido denacionalismo econômico, origem de todos o- totali-tarismos. As burocracias, de lato. não hesitam emaproveitar o raciocínio ideológico para propor, cmnome dc sentimentos populares alimentados pelosincautos e pelos ingênuos, o hstado tutelar da qualelas próprias, cm seguida, vão apro\ritar-s#j apretexto de realizar a potência, o descn\ol\ imenio,a soberania e. no entanto, não conseguindo, emqualquer das latitudes, caminhar senão no sentidodo onde mantém os cidadãos aprisionadosna sua própria nacionalidade.

I preciso, poi«. não haver ilusão: o que há deliberal ii.is intenções para uma nova política econò-inica, não nasceu de nenhuma exigência do FMI.I ma crise econômica interna profunda e umaconjuntura internacional dramática c que iiuptisc-ram reflexãq as autoridades do nosso Governo,promovendo o reencontro delas e também porque não dizê-lo'.' o da consciência nacional com a\ erdade.

I ma verdade dura mas que somente reconhe-eida pode ser enfrentada e siqierãda.

Kssa Nerdade. entre tantas coisas, revelou queas Ires fontes básicas fias quais se municiava •»I stado tutelai' foram, afinal, esgotada-: náo c maispossível fazer crescer a divido externa: será illtole-rável o crescimento da < 11\ ida interna: e a sociedadejá mio suporta sob o risco de de-iutegrar <»ea\anços importantes da tributação.

Reconhecer a verdade, de mu lado. e osprincípios da economia liberal, tle outro, coutoinstrumentos capa/e^ de construir a sociedade no-va. será, portanto, a alternativa para o desáSÍrc.

contrario nos sujeitará, com ci-rte/a, .«dtíiuinaçüo pcrmaiifehte pelo 10-tadtí tutelar, orien-tal. e a no* resignarmos a ter que rogar indulgênciaà llist oria por não termos, afinal, aprendido a lição.

Descoberta do PoderO exercício preparatório dó futuro (inverno

dc São Paulo para assumir as responsabilidades dopoder revela que a equipe do Sr. I i am o Monturocomeça a aprender a grande diferença entre tem ia eprática política. I. a primeira lição de poder.roi didaticamente exemplar o caso doque os assessores incumbidos «I»' preparar a futuraadministração pretenderam pura e simplesmenteextinguir. iVIa teoria oposicionista, trata\a-se deum órgão perfeitamente inútil. Na prática acabou-endo diferente, \mmciado o termino do convênio(pie delega ao I)ii/is competência para investigarcrimes contra a segurança nacional e propor oenquadramento de autores de delitos na la-i dcSegurança Nacional, os assessores do futuro (>u\er~no Montoro enteuderam que a prática deveria ir eiusocorro da teoria; Nada melhor do que livrai ohstado de São Paulo de podçres iiítlesejáveis paraum Governo ipie representa a fadiga da sociedadecom o autoritarismo.

No dia seguinte a declaração de alivio [)elotermino do convênio entre o Dons c a Policiarederal. o grupo de assentamento do (invernoMontoro percebeu que. para ser lógico, deveriaextinguir o próprio l)o/)s. que. pelas uieMua* ra/nc*oposicionistas também nada teria a fazer. O liouipropósito não durou e dc repente os mesmo-assessores entenderam que eram oposicionistas atevencer as eleições. \o chegarem ao (rovenio. o>oposicionistas serão outros. Isto é, governistas. \posição devi? ser portanto objetiv ainente conside-rada.

i'. foi o que fizeram! o- assessore- do Sr.Franco Montoro deixaram de pen-ar cóiiiõ õpo-icio-uistas e passarani a agir como governo. I 111 (\ t ii<>náo c mal- ou menos rr/itfçxsii o por lorea do-instruíiiiMitos tle que disponha. Se guardai as .11 luaslegais, o 1'MDIJ estara desarmado para «i d< ic-a daprópria autonomia política e a ação Icdei al ocupai 1o vazio de podei . I nquaiito e\i-i 11 . ,1 atual l e i deSegurança Nacional lera que ser aplicada

do11 a-

Se for substituída por outro ín-tniuu-ulo < 1.defesa «Io l.siado. ele lera que ser Usado. I >e ,,boverno estadual não o fizer, o lederal o Iara porobrigarão legal.

'' niicleo original da futura administraçãoFranco Montoro se dividiu 11a .ttVreciaçào da mate-ria. * *s defensores da extinção pura e simplel)( )PS foram contestados pelos que \ iram a v uluibilidade da proptisfa »• contra-atacai ,im com outroprincipio esquecido: o l'MI)|i c defcii Ia ailtmia dos l.stados c tudo que lor leito para manter .1autonomia -er.i em proveito da Federação.

( ) poder tem fon a de conv icção pratica capa/de derrubar teoria-. \ e-ia altura o futuro (ioveruopaulista j.i percebeu alguma utilidade do |)«)I*>para a democracia. Indo. afinal, nao passa dcoutra questão dc principio: quem esta 110 poder eque assegttrá a caracieri-liea «Io (.nveruo. Paia oPMDB. a I .SN e o |)()PS estando «* 111 mãoscorretas, isjo e. de antigos oposicionistas, passam .1merecer toda consideração.

Corrupção da Língua

1 111 artigo recente, queixa-se o ensaísta ediplomata José* (»uilherme Menpiior de que uin-guem se incomoda muito com o estado da língua: eacrescenta que "a gente chega ate a sentir ei-rtocomplexo de culpa, e a tentação dc indagar se náo seesta sendo muito e//7i>fu com esse tipo de exigência

\ perplexidade e perfeitamente procedente.csti\c«se em marcha um coinplô intencional para

acabar com a estrutura e a riqueza da nossa língua,os resultados talvez não fossem tão espetacularesquanto os que ja estão á vista de todos.

\s causas também estão por toda partet omeçando — ou culminando -— com o estranhosistema que transformou o "vestibular molh ado '110 ponto iie refei êni ia para todo o processo pedalo-gico. Vnalisando a prova de português do nmfu tuhtque acaba de realizár->e. alglin- pridi-ssorcs damatéria chegaram a enxergar nela uma intenção tleridicularizar esse tipo de estudo: a prova pareciapreparada, secundo esses professores, para medir acapacidade do aluno de responder as questões"passando por cima dos textos a que elas -ereferiam.

\ influência negativa desse tipo de aferiçãonão pode ser minimizada. \ ela se deve. basii ameii-te. a transformação do que ja toi o ensino niedionum simples "segundo grau que só serviria, pordefinição, para abrir a porta do "terceiro . I ssamonst 1menteMign.!

foi dctiuileiada 1 c« elitenauista — o professo

nem o antigo ensino médio b'erudição riominalista ilestid»eça »los alunos a«> ? stilum eonhe« iment<» atouuzad

que e leito a medida das provas tle múltipla escolha,e vii a as costas a formação da inteligência.

O crime assim cometido contra a educação econtra a juventude tem sido facilitado por diverso-tipos tle lolclorc como o que andou muito ligadoàs te-e- de iiiii Mcl.iihaii. I «lanamos -aindo da"galáxia tle (riitcnberg . Irutaiidi» «» uuiverst» dapalavra pelo da comunicação eletrônica. Isto cor-responderia a estranha tese de que o progresso numterreno deve corresponder «1 regressão em outros;mas a tese foi engolida assim mesmo, pois .1 capaci-dade tle pensar ja ia caindo de moda.

Outro folclore muito difundido (oi <> da "piv-paração profissional' . Segundo esta outra deforma-ção. so professores de português precisariam, leal-mente, conhecer a Imgua: aos engenheiros, bastariaa engenharia: aos médicos, a medicina, e assim pordiante.

Nao chega, então, a ser espantoso que setenham formado algumas gerações intelectualmenteinvertebratlas. Países com os l.stados l nitlos pare-cem estar acordando, ao menos em parte, desse tipode cegueira: a pura educação técnica, contrapõe-seagora, em meios esclarecidos, a necessidade de umaforte base humanistica 11 ser cou/eni/o u tinías \teenu a pode envelhecer de uma dia pai a o oúlj o. lá.1 capacidade de pen-ar por si mesmo ronstítiíi umdaquele- -ele ou oito quesitos m os quais nao s.fa/ um « olatlão responsável. >e a boa liuiiu.eem.mãe do racimiuio claro, se tran»-iormai tiuiii mit«»\0ltare1t1os aos temiios antigos em ou< um Immi»esiudaut* dc retóriea era «apaz d» ju^ular nii" 1multidão Is{aconteceu na Vlemaníia Intlerista. «ri ndeu ImOs I. -nll.i.ios Iloin Bi ,1 - li IMMI. .. ,iol. ri..i .

Copyright H alt Disney s Broductioii

J

Cartas

DólaresA bUSca frenética de dólares em queas nossas autoridades tanto se empe

nliam extra muros deve deixar perplexoo homem comum Nos últimos 22 anos.aproximadamente, construímos Hrnsi-lia. adquirimos o porla-avlòes .Minas Gr-rais, abrimos a Transamazónica. lança-mos a ponte Rio—Niterói, estamos ten-tando construir uma usina nuclear emAngra dos Reis. gastamos le vamos con-tinuar gastando!) uma fortuna no metrôcarioca, tentamos terminar a Ferroviado Aço, engendramos uma discutívelItaipu e. tia poucas semanas, adquirimosum navio para curiosas pesquisas naAntártida quando nem conhecemos bemo interior do paisNáo sou - infelizmente' — um econo-mista e não disponho de dados paracalcular o alucinante montante dessasdespesas imiteis, adlâvels ou supérfluas,em dólares norte-americanos Que oscapacitados para essa operação contábiltentem um levantamento, mesmo apro-ximado Somente posso dar um modestoadjutório a revista Time. na época, pu-blicou um artigo sobre a compra cioMinas Gerais, orçando a em :tfi milhõesde fibras esterlinas Um pensamento nossurge de imediato teria o finado DeOaulle nizáo a nosso respeito? RobertoPorto. Rio de Janeiro

Conselho de MinistroHá poucos alas: ao tentar encerrar

com minha senhora nossa balança depagamentos de H2, fui Interrompido i>claentrevista do Dr Delfim Neto. brilhante-mente encerrada com a surpreendenteaftrmaçao ministerial de que "maridoque deixa a mulher saber quanto ganha,esta perdido".

Mal disfarçando o pameo, aleguei su-bita indisposição e transferi, sine die. aÁrdua tarefa de economia domestica

Minha mulher e multo compreen-slvel.

A despeito de alfabetizada.Então lê, inadvertidamente, as levia-

nas noticias da imprensa que Insinuamaumentos de 98' í nos alug;iei,s. 40'; riosciuarros e as saneadoras reduções de25'; abaixo do 1NPC para os aumentossemestrais do próximo ano, se acasoocorrerem.

Por um compreensível sentimento depudor e amor próprio, tenho poupadomeus amigos e familiares o dissabor doconhecimento do meu salario real Eassim o tenho mantido em nível de se-gredò de Estado, entre a minha humildepessoa física e a omnipresente ReceitaFederal Assim sendo, tenho a declarar(com o devido respeftò) que o conselhorio Sr Dr. Ministro me e totalmentesupérfluo

Mas ocorre que minha mulher vem semostrando cada vez mais inquieta e ca-da vez mais curiosa em saber de quailtovamos precisar no proximo ano fiscalpara enfrentarmos juntos, nó nosso restrito âmbito familiar, os reflexos da criseconjuntural que esta assolando omundo.

Assim, em desespero pcmuuto quehei de fazer0 Milton Fortuna Luz —Barra de Maricá. RJ.

Motorista imprudenteO ônibus frescáo da Cia Redentor, de

n" 8. placa XN 3771. dirigido entre lOh e10h-45min da manhã do dia 24 11, náobateu porque Deus nâo quis.Era dirigido por um motorista sem amínima cautela, aos arranques, encos-tando em todo o veiculo que tinha pelafrente, freando como se estivesse diripn-do um Fórmula um. Isto pôe em perigonão só os passageiros — que na verdadepodem descer, se tiverem suficiente me-do e dinheiro para pagar outro frescào,mas o publico em geral Oliviero Beer —Rio de Janeiro.

EsclarecimentoConsidero que a eleição da mesa e daalçada exclusiva dos vereadores e acho

que a bancada do PMDB] composta dedois terços da Câmara, dispondo de no-mes credenciados e capazes, saberá deci-dir sozinha, sem interferências estra-nhas, soba> a escolha dos que vôo dirigiro Deliberativo MunicipalQuanto aos fatos que têm sido relem-brados na imprensa, referentes â nunhacassação em 64, constam dos anais eforam divulgados, a época, no DiárioOficialNa verdade, foi decretada a vacância

do cargo que eu exercia, por 20 votoscontra apenas 1. o do vereador Jarbas deHolanda, a quem me refiro, especificamente, para registrar a Independência edignidade com que se comportou

Desminto, categoricamente, a noticiaveiculada pela imprensa local e peloJORNAL DO BRASIL, de sabado. deque eu estaria no propósito de afastarme do PMDB.

Continuarei nas fileiras do Partido,seja qual for a decisão da Cáinara, quan-to a mesa 1'elópidas Silveira — Rio deJaneiro.

s r c s<f / <' '

; vj?/ ¦ jJ »' / i! / <f tf .

j 0 •) 3 i? ?/ J \ ,* * J J s, *

'' ' C J / Jd, * s/ c' • . ^ * &

f .•! t V/M;(<aVW)) i|

C ^ 7 ^ >

Minidilúvio

Estávamos em Belo Horizonte no 1odomingo de 83 e presenciamos, com tris-teza, a destruição e morte provocadospelo minidilúvio no Vale do RibeirãoArrudas, que atravessa a cidade.Percebemos a dimensão da tragédia,o medo, a angustia, a apreensão, o pànl-co e a falta de orientação de muitos,

preocupados com o que estava aconte-cendo, onde e como aconteciaQúe providencias tomar, qual a mobi-lizaçao e providências do Governo, dasautoridades, das entidades asslstenciaís.

dos meios de comunicação,' enfim comoos recursos da cidade podem, ordenada-mente, ser colocados a serviço do atendi-mento ns pessoas, bens e instalações dasarcas atingidas''

As inundações recrudescem e sáo cada vez mais freqüentes em nossas grari-des cidades. Sao Paulo, Rio, Belo Flori-zonte e Recife, além de outras

O Governo sabe disso, a comunidadetambém, as vitimas, gente humilde esofrida sobre todos os títulos, lambemsabem E as providências concretasquais sáo. onde estão as obras criteriosamente estudadas e projetadas, construidas com padrão de qualidade, os sistemas de prevenção; cie edueaçáo. deorientaçáo e de atendimento nos casosde inundação imprevisível '

Sob todos os aspectos, as populações,expostas a violência de fatores incontro-laveis da natureza, e todas as forçasdisponíveis das cidades, nos casos decalamidade, devem estar treinadas epreparadas para agir diante de uma si-tuaçáo de fato.

Para não alongarmos muito discnmiliando e comentando tudo que deve serfélto em termos de defesa da populaçãocontra os rigores da natureza, que todos

os níveis de governo através de seusórgãos e de seus técnicos conhecem mui-to bem. queremos falar brevemente so-bre um aspecto Importante diante doacontecimento lamentável de Belo Hori-zonte.

Quero me referir a um sistema decomunicação de emergência eficiente ecapaz de dar e multiplicar a notíciacerta, clara e precisa de modo a orientare tranqüilizar a população diretamenteatingida e aquela náo atingida, mas tam-bem preocupada, amedrontada e atemo-rizada com o que esta acontecendo.

Todos os canais de vozes existentesna cidade, telefones, radio e outros, de-vem estar disponíveis e concentrados aserviço das áreas atingidas.

As informações, mensagens, ordens eorientação das autoridades devem serclaras, precisas e concisas, tudo inseridonum sistema previamente estudado etreinado, evidentemente compatívelcom a nossa realidade e capacidade.

Parece-me de grande importância amobilização de todas as rádios e emisso-ras de TV. só canal de som. capaz dechegarem praticamente instalados nasareas de maior risco, de modo a propi-ciar um canal de comunicação e de en-tendimento nas varias frentes mobiliza-das para defesa e salvamento das pes-soas. bens e instalações atingidas.

Aqui no Rio o serviço de meteorolo-cia esta chamando atenção para as pre-visões de fortes chuvas, neste mes. leve-reiro e março E o momento para que osvários orgftos dos 3 níveis de governoexistentes na cidade, sensibilizados peloexemplo de Belo Horizonte, tomem me-dldás de prevenção, proteção e defesadas populações localizadas nus areas demaior risco Carlos Jose de Carvalho —Rio de Janeiro.

Cooperativado

Estou inscrito desde 1977 e coopera-tivado no empreendimento localizado aRua Br. Mesquita 8õ0. em conjunto de1232 apartamentos que deveriam serinaugurados cm março ultimo e. conse-quentemente, entregues aos seus respec-tivos cooperativados. fato que náo severificou por negligência dos órgãos doGoverno e da péssima administração daconstrutora Marajá, hoje quase na falên-cia. com bens penhorados.

Entre março e julho de 82. a constm-tora solicitou, «través do BNH. Inococp-Rio. urn aditivo de 43'r no custo da obra.sob a alegação do aumento dos custosdos materiais de construção e que. casonão fosse concedido, a obra poderia serparalisada, sem previsão para futura en-trega.

Houve multa luta em duas reuniõesagitadas, em que os opositores ao au-mento quase não puderam argumentar,pois até os microfones foram cortadosvarias vezes em pleno auditório da ABINa ultima reunião <29 7 82), por maioriade votos, o aditivo foi concedido comgarantias em ata. da entrega da obra em180 dias apús a assinatura do aditivo.

A própria cooperativa, em carta assi-nada pelo seu presidente, notificou aoscooperativados que a obra seria entre-gue em 23 2 83, o que fatalmente nãoocorrera, pelo grande atraso das obras,pelo pequeno numero de operários emserviço, como também pela quantidadede serviços a executar, com mais de 30'T-da obra a concluir, com todos os prazosultrapassados no cronograma de obras,tanto na parte externa como na interna,onde o atraso ê ainda maior.

Esta carta e mais um alerta para osque ainda pretendem comprar sua moradia pelo sistema financeiro vigente. CyroDias Cherém. Rio de Janeiro.

As cortas serão selecionadas para publ<caçào no lodo ou em parto enfre as quetiverem assinatura nome completo o legi-vel e endereço que permita confirmaçãoprevia

J

JORNAL DO BRASIL LTDAAvenida Brasil. 500 — CEP 20 940 — Riode Janeiro. RJCaixa Postal 23 100 — S Cristóvão —CEP 20 940 — Rio de Janeiro, RJTelefone - 264-4422 (PABXiTelex — 1021) 23 690. (0211 23 262, (021)21 558Classificados por telefone 284-3737©JORNAL DO BRASIl LTDA. 1963

Os textos, fotografias e demais criaçõesintelectuais publicados neste exemplarnão podem ser utilizados, reproduzidos,apropriados ou estocados em sistema debanco de dados ou processo similar, cmqualquer forma ou meio — mecânico,,eletrônico, microfilmagem, fotocópia,gravação, etc — sem autonzaçao escritados titulares dos direitos autoraisSucursaisBrasília -- Setor Comercial Sul tSCSi —Quadra I. Bloco K Edifício Denasa 2oandar — telefone 225-0150 — telex i061 >

Sào Paulo — Avenandar — CEP 013

i Pau

Minas Gerais — Av Afonso Pena. 1 500,7o andar — CEP 30000 — B Horizonte,MO — telefone 222-3955 — telex (031»1262R. G. do Sul — Rua Tenente-CoronelCorreia Lima, 1 960 Morro Sta Teresa —CEP 90000 — Porto Alegre. RS — telefo-ne 33-3711 (PBX) — telex «051' 1017Correspondentes nacionaisAcre. Alagoas. Amazonas, Bahia. Ceara.Espirito Santo, Goiás. Maranhão, MatoGrosso. Mato Grosso do Sul. Pemambuco Paraná. Para. Paraíba. Piauí RioGrande do Norte. Rondônia. Sergipe.Santa CatarinaCorrespondentes no exteriorBonn (Alemanha Ocidental i. Buenos Ai-res (Argentinai. Lisboa (Portugal'. Londres (Inglaterra' Nova Iorque (EUA).Paris < Françai. Roma (Iiâlia>. TóquioiJapão . Washington. DC tEUAvServiços noticiososANSA. AFP AP AP Dow Jones. DPAReuters. Sport Press UPIServiços esiHTiaí*BVRJ Le Monde. The New York Tlities

Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 1983"A

RIO DE JANEIRO — MINAS GERAISEntrega Domiciliar Telefone: 228-7050Itnès CrS 2 110.003 meses Cri 5 995,006 meses. CrS 11.325.00SÁO PAI LO — ESPIRITO SANTOEntrega Domiciliar3 meses CrS 5 995.006 meses. CrS 11 325.00SALVADOR - JEQI IE — FLORIANÔ-POLISEntrega Domiciliar3 meses Cri 9 800.006 meses CrS 18.900.00BRASÍLIA — DISTRITO FEDERALEntrega Domiciliar3 meses6 mesesMACEIÓ — RECIFEEntrega Domiciliar3 meses6 meses.FORTALEZA — NATAL — JOÀOPESSOAEntrega Itomiciliar3 meses. Cr$ il.SOO.ÓO

CrS 7 900.00Cri 14 900,00

Crt9 800.00CrS 18 900.00

ENTREGA POSTALTORIO NACIONAL

EM TODO TERR1-

JORNAL DO BRASILOPINIÃO quarta-feira, 12 1 83 l"cadorno D li

(ioisas da política

O combatente

da conciliação

SUI|0H-SB,

com alguma razão, que oGovernador cí(çito dc Minas, Sr Tancrc-do Neves, esteja empenhado em uma

espécie de cru/ada. ijne torne a oposição maisfácil administrai os pedaços do território tfgcio-nal conquistados em eleições diretas, e aoGoverno cuidar dos pesados problemas daeconomia, lisse projeto não está implícito cmnenhuma declaração do veterano político opo-sicionista, mas ò comportamento pós-cleitoraldo Sr Tancredo Neves autoriza supor queassim seja.

Ele vem descartando, uma a uma, todas ashipóteses de trabalho colocadas como propos-tas dentro tio PMDB, qtle configurem hostili-dade ao Governo federal — como a idéia deformar uma frente de governadores oposicio-nistas para atuarem em comum, ou a demontar na Câmara Federal uma bancada que,unindo todos os partidos adversários dó PDS.ali estabelecesse uma articulada maioria oposi-cionista. Ou, ainda, a simples eleição de umamesa diretora dos trabalhos apenas com depu-tados dessas agremiações.

O Sr 1 ancredo Neves tenta ocupar umespaço na política brasileira que está pigodesde 1%4. não porque faltassem interessadosnele, mas porque os Governos revolucionáriospreferiram manter um processo político cmque não havia meios-tons: ou se era situação,ou se era oposição — e se corriam todos osriscos naturais dessa condição. Isso foi possívelate 1974, quando a ilusão do milagre econômi-co garantia ao Governo alguma base de susten-tação social.

Conhecida a realidade dos déficits cròni-cos, da pesada dívida externa que se auto-alimenta regularmente, e da necessidade de seapertarem os cintos, aquela base dissolveu-secomo sorvete ao sol, e a oposição, ainda quemal costurada entre a boa vontade ostensiva deuns e a agressividade inútil de outros, passou aser brindada pelo público com cada vez maisexpressivas votações. Daí o processo de aber-tura. O Palácio do Planalto sonhava cm que,dedicada a discutir a formação do secretariadodo Sr Leonel Rrizola, no Rio. ou a escolha donovo Prefeito de Sao Paulo, a oposição lhedesse uma trégua na rearrumaçáo da ordemeconômica.

A idéia não era má. mas não funcionouintcinimcntc devido cliiiis cxccçocsi os nitii-cais da esquerda insistiram nas frentes, nosprogramas únicos, na tese de que o intfniuocomum é ainda o Palácio do Planalto e nãopor exemplo, a Sra Ivete Vargas com o seuPTB oscilante; c os radicais da moderação,como o Governador Tancredo Neves, mos-

Almyr Gajardonitrando mie nao basta o Governo de Minas,pois ainda tem apetite para compartilhar algu-mas tarefas que pertencem ao Governo íe-deral

O Sr Tancredo Neves não é um adesista, eseu projeto nada tem a ver com a idéia queIa/ o Sr Paulo Maluf da prática política. Eleimagina que, com a abertura chegando aondechegou — a entrega da parte mais significativailo poder estadual à oposição —, não tem maiscabimento o comando do país continuar férrea-mente centralizado nas poucas mãos que admi-nistram as chaves dos principais gabinetes doPalácio do Planalto.E como se o Governado! eleito de Minasestendesse a mão de volta ao Presidente Joãof igueiredo — e ninguém melhor do que este

para sentir o quanto pode ser incômodo essegesto do adversário. I por isso a movimenta-çao do político mineiro vem sendo criticadanos dois extremos do arco político: entre osradicais do PMDB e do PT, e no Palácio dolanaito. I odps os que tém a perder se algumaespécie de conciliação se impuser e o processopolítico deixar de ser aquela aquarela de coresfortes e perfeitamente definidas.

Em 1%I. quando o Presidente Jânio Qua-dros renunciou e a hipótese da posse do Vice-Presidente João Goulart fez surgir o fantasmade uma crise de vastas proporções, o Sr Tan-credo Neves (oi colocado mais ou menos 110centro de uma Conciliação semelhante. FeitoPrimciro-Ministro. graças à sua capacidade deinspirar confiança á UDN e ao Sr Goulart, oexperiente político mineiro conseguiu translc-iíi ii ciisc para mais adiante, mas não impedirque ela viesse a furo em I%4.

Dez anos antes, o Si Tancredo Nevesesteve também no centro de uma corrente doPSD. liderada pelo Sr Juscelmo Kubitschek.que combateu tenazmente a idéia da concilia-çao. posta a circular como panaceia pararesolver todos os problemas decorrentes dadeposição e do suicídio tio Presidente GctúlioVargas. Naquela oportunidade, con|ugando-sea habilidade com a firmeza, conseguiram-secinco anos de paz, prosperidade c respeito álei, infelizmente atropelados pelo despreparodo Sr Jânio Quadros. A conciliação de 1961adiou a crise e apenas criou as condições paraque reaparecesse, ainda pior.Seria interessante conseguir do Sr I ancrc-do Neves uma explicação sobre por que, naterceira vez; preferiu articular a conciliação, aoinvéS do combate de peito aberto.Almyr Go|ordom e subodiloi da revista Véio

Reforma constitucional,

substantiva e criativa

A Revolução de 1964. compro-í\ njetendo-se com o sistema

a A. democrático e o regime re-présentativo, manteve a Constitui-çâo cie 1946 e o Congresso Nacional,com as alterações resultante! doAto Institucional nf 1. Neste ja seprevia que o Presidente da Repú-blica. a ser eleito em sessão conjun|| da Câmara e do Senado, enviasseao Legislativo "projetos de emendada Constituição".

Por isso os que, como nos. apoia-ram a Revolução de 64, passamoslogo a reclamar as reformas prome-t idas e uma breve reconstituciona-lizaçao do pais (ver nossos artigosno JB entre 11.4 a 16.5.64).

A tomada da decisão política e oprocesso de elaboração da Carta,que viria a substituir a de 46. consu-miram, porém, quase três anos.

O que se chama atualmente deConstituição vigente é a Constitui-ção da Republica Federativa doBrasil, promulgada pelo CongressoNacional a 24 de janeiro de 1967que, por um outro ato revoluciona-no dos Ministros da Marinha, doExército e da Aeronáutica, com in-vocação do Ato Institucional n" 16.passou a vigorar com a redaçãodada pela denominada EmendaConstitucional n° 1, de 1969.

Esse novo texto, que alterou emgrande parte o de 1967. foi, por suavez. modificado até hoje por 22emendas, sendo 20 vezes por atosconstitucionais promulgados pelasMesas da Câmara e do Senado. Asduas emendas restantes, tendo sidoo Congresso posto em recesso, fo-ram decretadas pelo Presidente daRepublica em 1977, com invocaçãodo Ato Institucional n" 5, de 1977,posteriormente revogado pelo Pre-sidente Ernesto Geisel.

As normas que ora regulam aapresentação de emenda constitu-cional e o seu processo legislativonáo se afastaram substancialmentedas consagradas na Constituiçãode 46. salvo quanto ao quorum ne-eessârio para a aprovação, que eratradicionalmente de dois terços eque passou a ser a maioria absolutados votos dos membros de cadauma das casas do Legislativo. To-davía, nesse ponto, as Constitui-çóes de 67 e 69 foram alteradas pelaEmenda Constitucional n° 22. de1982. que restabeleceu o quorum dedois terços, consagrado pela maio-ria das Constituições democráticas.

Nos termos da Constituição vi-gente, pode ela ser emendada tantomediante proposta de um terço dedeputados e um terço de senadores,como por iniciativa do Presidenteda Republica. Existem, porem,duas limitações. Proibe-se que sejaobjeto de deliberação a propostaque pretenda abolir a Federação ou

(.mios A. Dunsliee <l(a Republica. Aiem disso, nenhumaproposta de emenda constitucionalpoderá ser aprovada na vigência deestado de sitio ou estado de emer-gència.

A proposta de emenda constitu-cional que satisfizer os requisitosacima,- sera discutida e votada emsessão conjunta do Congresso Na-cional, em dois turnos, eonsiderando se aprovada quando obtiver oquorum de dois terços em ambas asvotações. "Finalmente,

cabeia asMesas da Câmara e do Senado promulgar a emenda constitucionalque lograr aprovação.

Das eleições de 15 de novembroresultou para o PDS maioria sim-pies em ambas as casas rio Congreslso. de maneira que náo poderá opartido que se encontra no poderfazer qualquer alteração na Consti-tuiçâo, sem obter o apoio de algunsvotos dos partidos minoritários pa-ra completar a exigência do quo-111111 constitucional de dois terços.

Daí resulta que. na atual estru-tura politico-jundica de que e fia-dor o Presidente Figueiredo, tantouma emenda de reduzida importan-cia, como uma ampla reforma cons-tituçlonal, só poderá ser efetivadapor consenso, ou seja. medianteprevia negociação entre todos ospartidos, nao só quanto a substãn-cia das emendas que sejam consi-rieradas necessárias, como quantoa forma de efetiva-las.

Abre-se. assim, uma oportunida-de única para que o Congresso, queacaba de ser eleito livremente e queterá um longo mandato a sua fren-te. possa realizar a ampla e urgenteReforma Constitucional capaz desatisfazer ás legitimas aspiraçõesda sociedade brasileira na horaatual.

De fato. e indispensável que talreforma se estenda, de forma siste-mátlea. a todos os capítulos daConstituição, para eliminar tudo oque nela foi incluído sem neeessida-de. apenas para satisfazer interes-ses personalíssimos.

Realmente, as Constituiçõesbrasileiras, quer as elaboradas porAssembléia Constituinte, quer asdemais, parecem mais regulamen-tos que uma lei fundamental. Ora. abrevidade e clareza da Constituiçãosao requisitos para que ela se tornede todos conhecida e respeitada epossa resistir ás transformações so-ciais e as novas conquistas da civili-zação.

Mais que tudo. a reforma quepropugnamos precisa ser substan-tiva e criativa, no sentido de enfren-tar e procurar solucionar os gravesproblemas com que se defronta oEstado brasileiro, nos dias que cor-rem. tanto interna como externa-mente e que ameaçam agravar-seate o final da década de 80

/'(inchesBasta citar, como exemplo atua

lissimo. a existência; pelo menos,de três orçamentos paralelos na Republica — o monetário, o financeiroe o das empresas publicas — comonao pode deixar de revelar a Cartade Intenção, em boa hora submeti-da pelo nosso Governo (Poder Executivo) ao FMI

As revelações e os ensinamentosque se podem tirar desse episodioestão a exigir uma séria revisão docapítulo cia Constituição vigente,dedicado ao Orçamento para criarfórmulas e mecanismos que assegu-rem ao Congresso o controle efetivoda política financeira — fundamen-tal 110 regime democrático — semimpedir o Executivo de agir com aeficácia, rapidez e responsabilidadeexigidas pela natureza da ação §0-vernamental, nessa "aldeia global"em que cada dia mais se vai trans-formando a sociedade internado-nal. na qual os brasileiros assumi-ram um papel de primeira linha,com mais de 120 milhões de habi-tantes, em um território subconti-nental. onde se desenvolve uma dasoito maiores economias mundiais.

Surpreende, no entanto, que, emlugar de iniciar esse debate subs-tantivo e criativo, sobre as gravesquestões nacionais que deverão serabordadas e resolvidas mediantepropostas concretas de emendasconstitucionais que se fizerem ne-cessárias, figuras expressivas dosnossos meios políticos, jurídicos eculturais têm se limitado, ate ago-ra. á controvérsia sobre o melhor oumais legitimo procedimento paralograr a Reforma, cuja necessidadeninguém questiona seriamente.

Trata-se da polêmica entre ospartidários da transformação doCongresso em Assembléia Consti-tuinte e os que defendem a legitimi-dade e a conveniência de que areforma se faça ordenadamente pe-lo Congresso recem-eleito. median-te o processo legislativo da emen-da. previsto pelas normas constitu-cionais vigentes, com estrito respei-to das prerrogativas dos poderesque serão chamados, cada um a seutempo, a contribuir para o nossoaperfeiçoamento constitucional.

E inegável que tal polemica temproduzido brilhantes debates aca-dêmicos, mas ela sera esteril e re-presenta perda de tempo e energia,em um momento em que todas asnossas instituições, bem como asclasses produtoras e trabalhadoras,deveriam estar estudando a fundoas possíveis opções para os nossosproblemas básicos. A solução dealguns desses problemas poderá serfacilitada mediante emendas deuma dezena de normas-chave daConstituição, como ocorre em quaiquer pais democrático Disso trata-remos, porém em outros artigos

Greves e polícia política

tiram o sono de Montoro

A história recente do paisZ\ registra que operários e

A. políticos viveram encon-tros de alta tensão na regiàopaulista do ABCD, palco de cri-ticos movimentos grevistas eonde agora o poder se distribuipelos diversos partidos de opo-sição: Santo André e São Cae-tano do Sul elegeram Prefeitosdo PTB; São Bernardo do Cam-po preferiu um do PMDB; e oPT conquistou a Prefeitura deDiadema.

Os prefeitos, assim como oGovernador Franco Montoro,tomarão posse dia 15 de março.Em 12 de abril correrá a data-base do dissídio coletivo dosmetalúrgicos de Sáo Bernardoe Diadema. Se náo houver açor-do com os empresários, surgiraa ameaça de mais uma greve nonúcleo do complexo automobi-lístico do pais e seu importanteparque de industrias de base.Desde agora, a hipótese preocu-pa o DEOPS paulista.

Será no começo de abril querepresentantes do Grupo 14 ciaFIESP (Federaçao das Indús-trias) e a Comissão de Metalur-tíicos voltarão a se senhir 110banco de negociaçoes e, mesmonao sendo mais um dirigentesindical de direito (porque foidestituído do sindicato pelo Mi-nistèrio do Trabalho em 1980), afigura de Lula, Luís Inácio daSilva, surgirá outra vez na cris-ta do movimento reivindicato-rio. O problema envolve empre-gados e empregadores, mas naodeixara de ser um grande tosteiquiçá o primeiro) para o Go-vernador Franco Montoro.

Qualquer movimento noABCD coincidirá com as reivin-dicaçòes cio funcionalismo publico estadual, insatisfeito comum abono que nao chega a 40' <,dado pelo Governador Jose Ma-ria Marin. mas cujos indicês deaumento salarial terão de sereorrigidos-pelo futuro Governa-dor. imediatamente.

Ate la, e provável que o Mi-nistèrio da Justiça e o Governode Sao Paulo tenham chegadoa um acordo sobre a renovaçaoou nao de um convênio quetransfere ao DEOPS (policiapolítica do Governo estadual)atribuições da Policia Federal,como enquadrar alguém na Leide Segurança Nacional. A dura-Ção cio convênio e ate 19 demarço, mas qualquer uma daspartes poderá interrompe-loantes dessa data. Se isso acon-tecer, so ao Governo Federalcaberia aplicar a LSN em SaoPaulo.

A eventualidade de ter derecorrer a policia para reprimirgreves ou ter de enquadrar al-guem — através do DEOPS —na Lei de Segurança, tem tirado o sono de Franco Montoro.Foi na gestão de Paulo EgidioMartins que o Governo Federalassinou, pela primeira vez, o

convênio que da ao DEOPS odireito de processar alguém naLSN. A iniciativa foi do entãoSecretário de Segurança, Coro-nel do Exercito e mais tardeDeputado federal pela Arena-SP, Erasmo Dias. Amparadopelo convênio, Erasmo Dias in-vadiu com sua policia o prédioda PUC, atirou bombas, feriu eprendeu cerca de 1 mil estudan-tos que estavam reunidoscuidando do futuro congressoda UNE. Do total de presos. 17foram processados com base naLSN.

No Governo seguinte, dePaulo Maluf, o convênio foi re-novado, a pedido do diretor doDEOPS, Delegado Romeu Tu-ma, as vésperas da greve meta-lúrglca de 1980 no ABCD. Sus-tentado na mesma lei, RomeuTuma prendeu Lula e mais 12sindicalistas, por 37 dias. pro-cessando-os da mesma forma.Foi nessa época que acaboudetido o advogado José CarlosDias, ex-presidente da Comis-são Justiça e Paz da Arquidio-cese de Sao Paulo e quem agorapropõe a extinção do DEOPSou seu esvaziamento. E JoseCarlos Dias deverá ser o Secre-tario de Justiça de Sao Paulo.

Com ou sem o convênio, deuma dor de cabeça o Governa-dor Franco Montoro não se li-vrara. Na hipótese de ocorreruma greve — digamos, a dosmetalúrgicos do ABC — a Cons-tituição o obriga a proteger asempresas onde eventualmentese registrarem as greves. Teraigualmente de dar proteção aosoperários que quiserem traba-lhar. Tal proteção só se daraenviando para os locais das gre-ves efetivos da Policia Militar,armados, no niinimo, de casse-tetes e bombas de gas lacrimo-géneo, as mesmas usadas nosGovernos anteriores e que leva-ram o Senador Franco Montoroa protestar no Congresso Na-cional.

Tanto Montoro corno suaequipe de primeiro escalão nãogostariam de chegar ao extre-mo de usar policia e cassetetepara eliminar piquetes e prote-ger o patrimônio das empresas.Sobretudo porque, na campa-ilha eleitoral. Franco Montorocansou cie dizer que as grevesdevem ser analisadas no campo ¦social e náo podem ser tratadasnas barras policiais.

Será ruim para Montoro se oDEOPS tiver de enquadrar al-guém manifestante na Lei deSegurança Nacional, mas mui-to pior e a hipótese de seu Go-verno sofrer, ate por omissão,uma intervenção da Policia Fe-deral em assunto de âmbito es-tadual.

Nenhum outro Senador deoposição foi tão cioso no Con-gresso como Franco Montoro,ao protestar contra métodosantidemocráticos usados por

Eytnar Mascarosetores do Governo para calarbocas inconvenientes. E na gre-ve dos metalúrgicos do ABC,em 1980, ao lado do Senadoralagoano Teotônlo Vilela, Mon-toro discutiu e enfrentou a poli-cia em praça publica, especial-mente quando comandados doDelegado Romeu Tuma entra-ram na Igreja-matriz de SáoBernardo, foram até a sacristlae prenderam um líder sindical,â vista da cruz de Cristo e tendopor testemunha o Bispo DomCláudio Humes. Se protestoucontra o DEOPS de Paulo Ma-luf, agora Franco Montoro estu-da como evitar que a mesmapolicia faça o mesmo no seuGoverno.

Ha dias, o Governador eleitode Sáo Paulo sustentou demo-rada reunião com o presidenteda FIESP, empresário Luis Eu-lálio Büeno Vidigal. num doshotéis da capital paulista (parafugir da imprensa). No fundo, oque Vidigal queria saber do Go-vernador do PMDB era seucomportamento em relaçao aeventuais greves. Também aFIESP já se preocupa com asdiscussões do proximo acordocios metalúrgicos do ABC.

O DEOPS paulista tem 800homens — entre delegados, in-vestigadores e escrivães — dis-põe de equipamento operacio-nal moderno e esta solidamenteestruturado no Estado. Se forextinto ou esvaziado 1 passandoa cuidar so de crimes contra aeconomia popular ou a saúdepublica), a tarefa passara paraa área da Policia Federal. Hainformações de que o DPF emSáo Paulo teria de se reestrutu-rar completamente, a começarpela ampliação no quadro defuncionários e criação cie dele-gacias na maioria das 11 Re-giões Administrativas de SaoPaulo.

Houve instante em queFranco Montoro pensou ematender ã sugestão de seu gru-po de trabalho extinguindo oDOPS, mas. orientado pelo ex-suplente e agora Senador doPMDB Fernando HenriqueCardoso, o futuro Governadoresta decidido nao só a manteraquela repartiçao, que repre-senta a policia política no Esta-do, como também renovar oconvênio com o Governo cen-trai.

Trata-se de uma reversão deconceitos de tal ordem queMontoro, nas últimas horas,passou a temer que o Ministroda Justiça. Abi-Ackel, tome ainiciativa de denunciar o con-vènio, o que daria ao GovernoFederal a faculdade de aplicara LSN em São Paulo a qualquermomento, o que náo deixariade ser uma intervenção nas coi-sas do Estado.Eymar Mascaro e reportai político do Su-cursai do JORNAL DO BRASIL am SòoPaulo.

Em

janeiro tem

feiro da moda

nas bancas.

aljroximaretavAo'^ 3 Janeir° Fashion show>3 ^ran(ie íeirn que anuncia os lançamentos da moda paraA Janeiro 1- ashion Show è fechada ao público, e dela sô participam confecções e jornalistas esoecializadoR^ 8 ReV^ta d0 ^0rnal d0,6r?siJ-vai EolS^^ff^priv-U^giode \ er a no\ jssima moda, antes que ela chegue às lojas. A moda com ares de nova estaçàom<*ia cio homem que» também gosta de estar na moda - que vai acontecerno 1? Encontro de Moda Masculina, nesla mesma semana, e que Domingo tambémvai registrar.\ enha acontecer com a moda do outono/inverno Publique seu anuncio cm Domingoe faça o maior sucesso.Porque o que Domingo mostra, as pessoas gostam, e o Brasil inteiro vesteFechamento: Reservas: 13.01.83 Materiais: 15.01.83-DatadePublicaçâo:23.0ÍÍ83,

EDICÁOJANEIRO FASHION SHOW?3 DE JANEIRO DE 1983

DOMINGO

DGMTMjO

m

k.

23

we: '|0K

l hrich Honecker, ao abrir <> 10" ('ongresso do PC alemao-oriontal \

huBHH

DOS 6ESUUAD0S DQ

REUMAO DO GONSELHQ

M0NETAH0 NACNMU

ANTES OE SUM

HMKAGAOPfl

GENTE NESTE

HHIllHllo

MONETÁRIO NACIONAL

ELA

Assim que tenninou a reunião do Conselho MonetárioNacional, a Agencia JB transmitiu imediatamente para todosos seus assinantes, todos os detalhes deste acontSSfundamental

para a vida econômica do país.

to é 3empre assim. Quem assina os serviços da Agência

no^e^sçgo^ssr1mportantes

Via Agê^?a^JB am6n^e'V^ cana*s telegráficos exclusivos.

p 9flhfeí^!H 08 serviços da Agência JB precisa saber

e sabesempre antes dos outros tudo o que é importante saber

J! voce1?uer se. up a este grupo muito exclusivo

(ibiSm^1! bem informadas, telefone para

e ¥e

com 0 Sr- Ewaldo Monteiro deCastro.

infnr^íf -21160 no seu telex para maiores

de notícilSralü8 S6mÇ0S ^ maÍ°r agê"Cia

Mas ligue logo.Antes que outros fatos

importantes aconteçam.

AGÊNCIA JB

A informação antes da notícia.

Bolívia e Cuba reatam

relações cortadas em 64Managua e Bogotá — Cuba e Bolívia

restabeleceram as relações diplomati-cas, que estavam interrompidas desde19f>4 A margem da reunião do comitêpolítico do Movimento Nao-Alinhado,em Manágua, os Chanceleres de Cuba.Isidoro Malmlerca, e da Bolívia. MarioVelarde Dorado. assinaram a ata emrápida cerimônia.

Segundo Velarde Dorado isso "re-prescnta a reafirmação da política ex-terna da Bolívia sobre a base do plura-lismo, orientada para os ideais lundu-mentais de paz. desenvolvimento e jus-tiça". Em Bogotá, a Radio Caracol di-vulgou entrevista em que Fidel Castroadmitiu que os guerrilheiros do Movi-mento 19 de Abril (M-19) foram treina-dos em Cuba.

Sem armasO Presidente cubano negou, no en-

tanto, que venha fornecendo armas aos

guerrilheiros e. quanto a acusação queeostumeiramente se faz a Cuba, de ex-portar a revolução, disse;

A revolução náo se exporta; arevolução corresponde a uma ideologia,a uma mística, que nao é exportável. SeCuba exportasse a revolução, ja teriasolucionado seu problema financeiro.

Sobre o frustrado desembarque dosguerrilheiros do M-19 na Colômbia, hádois anos. o que levou o então Presiden-te Júlio César Turbay Ayala a romperrelações com Cuba. Fidel Castro de-clarou:

Pensei que se tratava de uma lou-cura e tive sérias reservas, mas guardeisilêncio, porque não queria ser acusadode intervencionista. nem de infiel.As declarações do Presidente cuba-no foram feitas aos jornalistas durante aviagem particular que faz a Havana oex-Presidente Alfonso Lopez Michelsen,

Managua— Os países do TerceiroMundo Iniciaram reunião ministerial deuma semana, destinada a dar a Nicara-gua um forte apoio em sua disputa comos Estados Unidos. A minuta da decla-ração final do encontro — preparadapela Nicaragua e Cuba, este ultimo nacondição de presidente do bloco dos 96países não alinhados — pede, especifica-mente, condenaçoes aos Estados Uni-dos pelo apoio a grupos anti-sandinistasbaseados em Honduras.

Fontes diplomáticas revelaram queo Governo americano pressionou "seusamigos" no bloco nao alinhado na espe-rança de abrandar o teor da declaraçao.Como resultado, acrescentaram as fon-tes, o texto final náo sera tá o contun-dente, embora contenha criticas a poli-tica americana para a América Central.O propósito principal da reunião deveraser, então, chamar a atenção mundial asacusações da Nicaragua de que os Esta-dos Unidos pretendem desestabilizar oregime revolucionário sandinista hatrês anos no Poder.

DivergênciasFuncionários niearaguenses recebe-

ram bem os pedidos feitos pelos Chan-celeres do México, Panamá, Venezuela eColômbia para que sejam realizadas ne-gociações entre a Nicaragua e os Esta-dos Unidos e entre as facções em lutaem El Salvador. Os Governos daquelesquatro países enviaram delegações a

Namíbio se

demite contra

África do SulWindhoek — O presidente do Conse-lho de Ministros da Namibia, Dirk Mud-

ge. renunciou em protesto contra a poli-tica da África do Sul para o territórioocupado, acirrando a crise política na-míbia. Mudge assinalou que tomou estadecisão para protestar contra "a manei-ra humilhante" com que o Administra»dor-Geral sul-africano. Danie Hough, eo Governo de Pretória trataram recen-temente o Conselho de Ministros e aAssembléia Nacional de Windhoek.Mudge, que é também presidente daAliança Democrática Tunihalle (ADTi,o movimento multirracial que agrupa11 etnias e é majoritario na Assembléia— resultado das eleições internas, reali-zadas em 1978 — apresentara oficial-mente sua renúncia a Hough no dia 18de janeiro.

Dissolução

Mudge decidiu renunciar logo depoisque Hough enviou a Assembléia e vetouum projeto de lei que a mesma Assem-bleia havia aprovado em novembro pas-sado, abolindo algumas festividadessul-africanas no territorio.

A renuncia de Mudge significa a dis-solução do Conselho de Ministros de 12membros, formado por um presidente eum Ministro para cada uma das lietnias namibías. Todos pertencem aADT.Segundo a agencia AFP, observado-

res estimam que a renuncia de MudgeIra acelerar o processo destinado a ou-torgat a Pretória todos os poderes sobrea Namíbia, a ex-colônia alemã que aÁfrica do Sul administra desde 1920.apesar das resoluções da ONU que de-ciaram ilegal o domínio sul-afncano so-bre o território namibio.

Alan Riding,The Now York Timei

reunião dos nao alinhados, convocadapara debater a situação na AméricaLatina e no Caribe em antecipaçao asétima conferência de cupula do grupo,marcada para abril, em Nova Deli.

A reunião devera abordar também aquestão da disputa da Argentina com aInglaterra a respeito da soberania sobreas Ilhas Falkland. Funcionários da Ni-carágua informaram que, em antecipa-ção à visita, esta semana, do Ministrodo Exterior argentino, Juan RamonAguirre Lanari. o regime de BuenosAires chamou de volta seu grupo deoficiais do Exército que assessorava osrebeldes anti-sandinistas em Honduras.

A minuta da declaração final concen-tra-se quase inteiramente na situaçaoda América Central, afirmando, em um#referência indireta aos Estados Unidos,que "o fator externo principal que agra-va a crise regional é o comportamentodaqueles que procuram impor soluçõesque lhes permitam manter sua hegemo-'nia na região".

Mais especificamente, a minuta dodocumento condena a "provocação"dos Estados Unidos, bem como sua as-sistèncla militar a Honduras. "Obvia-mente, tal política esta estimulando aespiral belicista na América Central",afirma a minuta. O texto também acusaIsrael, que fornece armas e assistênciamilitar a Honduras e Guatemala, deestar interferindo na América Central.

Reatores russos

podem colidirHouston — Além do satélite Cosmos

1402 que está para cair na Terra, aUniáo Soviética tem cerca de 20 reato-res em orbita, a uma altitude que impli-ca na possibilidade de colisões no espa-ço, informou um especialista em ques-toes espaciais, James Oberg. O risco decolisáo de um reator com peças de enge-nhos espaciais e significativo, disse ele,que escreveu um livro sobre o programaespacial soviético, intitulado EstrelaVermelha em Orbita.

Delinqüênciacresce no México

Cidade do México — Mais de 600assaltos a mão armada e pelo menos 100assassínlos em via publica ocorreramna Capital mexicana nos últimos oitodias, afirmou o diário Unomasuno, ci-tando informes do ministério publico eda polícia. O jornal atribuiu o incremen-to da delinqüência ã crise econômicaque afeta o pais e ao escasso policia-mento da Cidade do México

Operário italianocontinua protesto

Roma — Milhares de trabalhadoressaíram em passeata, ontem, em varias-cidades italianas, em continuação aoprotesto sindical contra as medidas deausteridade econômica do Governo doPrimeiro-Ministro Amintore Fanfam.Segundo a policia, mais de 30 mil meta-lurgicos marcharam pelo Centro de Homa gritando lemas e carregando carta-ws. Algumas centenas de manifestar,-tes se separaram do grupo principal eforam à estação ferroviária central deRuma para bloquear os trilhos, mas sedispersaram apos a chagada da policia

¦mbmrmwm

11 1" caderno Cl quarta-foirn, la/1/83

Polícia peruana mata 2

guerrilheiros íruioíiias

e prende 1 em AyacuchoLima — Uma patrulha da Guarda Republicanomatou dois guerrilheiros e prendeu uni terceiro numcombate do qual participaram entre 15 e 20 maóistnsda organização Sendero Luminoso, disseram fontes

policiais a agência UPI. A luta foi em Chumbes 140Km ao Sul de Ayacucho, Capital do Departamento domesmo nome, que está servindo de sede do comandomilitar em operação desde o dia 29 de dezembroregiúo.Outras fontes disseram que chegou ontem a Ava-encho um avjao Hércules ria Força Aérea com nwis 100

guardas civis para reforçar os l niif 500 policiaisencarregados de dar combate aos guerrilheiros, já queas Forças Armadas tém realizado apenas as operaçõesde patrulhamento. Outras fontes ria UPI afirmaramque na segunda-feira a policia prendeu seis guerrilhei-ros em Cangallo, ao Sul de Ayacucho.A guerrilha maoísta não tem, no entanto, dadotrégua ã polícia (Ouarda Civil, Rêpublicana e Políciàde Investigações) e. no sabado, Segundo a UPI, ocupoua localidade de Lidlo, a 75 Km ao Norte de Huanta, eameaçou matar seus mil habitantes se não aderissem auma greve decretada para o mesmo dia. Nas ultimasduas semanas, segundo estimativas da AP, as ações rioSendero Luminoso resultaram em cinco mortes.A imprensa de Lima tem divulgado diariamente aocorrência de ataques guerrilheiros com dinamite e atemetralhamento cie locais vigiarios pela policia. Nasegunda-feira, ocorreram cinco explosões no centro cieAyacucho. serie do comando militar. Segundo fontes

policiais ria AP, esta sendo difícil localizar os guern-1 heiios. que montam rápidas escaramuças e se disper*«BB» entre a população indígena local

JORNAJL, DO BRASIL

"Stern" conta o atentado

que quase matou HoneckerBonn e Berlim Oriental - O Chefede Estado alemão oriental Erich Honec-ker escapou por pouco de ser assassina-rio. em 31 de dezembro, quando se dlri-

gla. num cortejo de carros, a um pavl-Mo de caça perto de Berlim Oriental AInformação é ria revista alemã ocidentalStern segundo a qual um técnico emcalefaçáo domestica, Paul Essling, IIanos. atirou contra o carro de Honeckere, após errar o alvo, matou se com doistiros na cabeça. Um guarda-costas saiuseriamente ferido,A Alemanha Oriental negou que Ho-

neckér tenha sido alvo de atentado,embora a versão de sua agencia oficialde noticias ADN confirme detalhes rii-yulgados pela stern. Segundo a ADN,"sáo fainas as informações de agencias ojornais ocidentais sobre um incidentede tráfego no dia 31 cie dezembro, emKlosterfelde". Essling estaria bêbado e,ao ser forçado a parar o carro por umapatrulha, começou a atirar aleatória-mente, ferindo um policial, e depois sesuicidou

Revolta

Com fotos de Paul Essling e fartosdetalhes, a Stern contou sua versão rioatentado ao Chefe de Estado alemãooriental Disse que, as 14h de 31 de

dezembro, quando Honecker, em seu»Citroen, atravessava Klosterfelde. aoNorte de Berlim Oriental, num cortejotle carros, Paul Essling, dirigindo emgrande velocidade seu Lada 1300 verde,tentou atirar contra ele.

Um carro com guarda-costas forçouEssling a sair da estrada. Foi então quê.Essling atirou nos guardas, ferindo gra-vemente um deles, ao atingir o tórax eum pulmão Ao ver, no entanto, que osoutros guarda-costas apontavam armasem sua direção, matou-se com uma pis-tola de Segunda Guerra Mundial.Segundo a Stern, amigos cie Esslingrevelaram que ele havia instalado apa-'relhos de aquecimento nas casas deamigos e vizinhos de Honecker e ficararevoltado com a viria luxuosa que levavam os lideres do Partido Comunista naAlemanha Oriental.A agência oficial de noticias da Ale-manha Oriental ADN negou que Esslingtenha tentado matar Honecker. Confir-mou. porém, que o técnico em calefaçáodoméstica estava dirigindo um Lada. ncdia 31 de dezembro, e que. depois dêferir um policial, matou-se corri sua ar-ma. O Chefe de Estado alemão oriental.(O anos. parecia bem. ao aparecer natelevisão segunda-feira a noite numarecepção diplomática.

INTERNACIONAL,

Arquivo — 11/4/81

mk

0

D

Ci

IwWlfffll tra^BMifc itiflTMliiWHIffBMMninn r^^i f<: •'•'^

j|j^^ a

nos

Erich Honecker, no abrir o 10" Congresso do PC alemdo-oriehtal

IsounSfflT

J||

fESULIADOS

DA

MOC^NMONAL

Bolívia e Cuba reatam

relações cortadas em 64Managua e Bogotá — Cub;i e Bolívia

restabeleceram as relações diplomáti-cas, que estavam interrompidas desde1964. A margem da reunião do comitêpolítico do Movimento Nào Alinhado,em Manãgua, os Chanceleres de Cuba,Isidoro Malmlerca, e da Bolívia! MarioVelarde Dorado, assinaram a ata emrapida cerimonia.

Segundo Velarde Dorado, isso "representa a reafirmação da política ex-terna da Bolívia sobre a base do plura-lismo, orientada para os ideais funda-mentais de paz, desenvolvimento e jus-tiça". Em Bogotá, a Rádio Caracol di-vulgou entrevista em que Fidél Castroadmitiu que os guerrilheiros do Movi-mento 19 de Abril iM-19i foram treina-dos em Cuba.

Sem armas

O Presidente cubano negou, no rn-tanto, que venha fornecendo armas aosguerrilheiros e, quanto à acusação quecostumeiramente se faz a Cuba, de e.vportar a revolução, disse:

— A revolução nào se exporta; arevolução corresponde a uma ideologia,a uma mística, que não è exportável. SeCuba exportasse a revolução, Já teriasolucionado seu problema financeiro.

Desembarque

Sobre o frustrado desembarque dosguerrilheiros do M-19 na Colômbia, ha

dois anos, o que levou o entáo Presiden-to Júlio César Turbay Avala a romperrelações com Cuba, Fldel Castro de-clarou— Pensei que se tratava de uma lou-cura e tive serias reservas, mas guardeisilencio, porque nao queria ser acusadode intervencionista, nem de infiel.As declarações do Presidente cuba-

no foram feitas aos jornalistas durante aviagem particular que faz a Havana oex-Prcsidente Alfonso Lopez Michelsen.

COBA Central Operária Boliviana (COBi,

maior organização sindical do país. de-cidiu ontem intervir na crise entre osPartidos da Unidade Democrática Po-pular, a coalizão governamental, parabuscar uma solução política. O Comitêexecutivo da COB pediu uma entrevistacom o Presidente Heman Siles Zuazo.hoje, para lhe fazer ver "a profundapreocupação dos trabalhadores com asdivergências que existem dentro da ,UDP". afirmou o secretário-geral daCOB. Oscar Sanjines,

Seis ministros do Movimento de Es-querda Revolucionaria (MIR) renuncia-ram sábado passado por causa dos de-sentendimentos com o Movimento Na-cionalista Revolucionário. A direção doMIR, chefiado por Jaime Zamora. acusaseus aliados políticos de impossibilitar -"uma ação unitária e coerente" do Go-verno.

3° Mundo apoia NicaráguaAlan Riding

Manãgua—f Os países do TerceiroMundo iniciaram reunião ministerial deuma semana, destinada a dar a Nicara-gua um forte apoio em sua disputa comos Estados Unidos. A minuta da decla-ração final do encontro — preparadapela Nicarágua e Cuba, este ultimo nacondição de presidente do bloco dos 9tipaíses não alinhados — pede. especifica-mente, condenações aos Estados Uni-dos pelo apoio a grupos anti-sandinistasbaseados em Honduras

Fontes diplomáticas revelaram queo Governo americano pressionou "seusamigos" no bloco nào alinhado na espe-rança de abrandar o teor da deelaraçao.Como resultado, acrescentaram as fon-tes, o texto final nao será tao contun-dente, embora contenha criticas a poli-tica americana para a America Central.O propósito principal da reunião deveraser. entáo, chamar a atenção mundial asacusações da Nicaragua de que os Esta-dos Unidos pretendem desestabilizar oregime revolucionário sandlnlsta hátres anos no Poder.

Divergências

Funcionários nicaraguenses recebe-ram bem os pedidos feitos pelos Chan-releres do México. Panama. Venezuela eColômbia para que sejam realizadas fie-gociaçóes entre a Nicarágua e os Esta-dos Unidos e entre as facções em lutaem El Salvador. Os Governos daquelesquatro países enviaram delegações a

The New York Time*reunião dos naa alinhados, convocada,para debater a situação na América'Latina e no Caribe em antecipação asétima conferência de cúpula do grupo,marcada para abril, em Nova Deli

A reunião deverá abordar também aquestão da disputa da Argentina com aInglaterra a respeito da soberania sobreas Ilhas Falkland. Funcionários da Ni-carágua informaram que, em antecipa-ção à visita, esta semana, do Ministrodo Exterior argentino. Juan RamonAguirre Lanari, o regime de BuenosAires chamou de volta seu grupo deoficiais do Exército que assessorava osrebeldes anti-sandinistas em Honduras.

Fator externoA minuta da declaração final concen-

tra-se quase inteiramente na situaçãoda América Central, afirmando, em umareferência indireta aos Estados Unidos,que "o fator externo principal que agra- "va a crise regional e o comportamentodaqueles que procuram impor soluçõesque lhes permitam manter sua hegemo-nia na região".

Mais especificamente, a minutai dodocumento condena a "provocação"dos Estados Unidos, bem como sua as-Sistêncla militar a Honduras. "Obvia-mente, tal política esta estimulando aespiral belicista na America Central ",afirma a minuta. O texto também acusaIsrael, que fornece armas e assistênciamilitar a Honduras e Guatemala, deestar interferindo na America Central

Secretário de Saúde dos

EUA renuncia ao cargo

Washington — O Secretário de Sau-de e Serviços Humanos, RichardSehweiker. de 56 anos de idade, renun-ciou ontem ao cargo, informaram à noi-te funcionários da Casa Branca. Oficial-mente, no entanto, nào foi dada nenhu-ma explicação para o afastamento.

Visto como um conservador à frentede um ministério cujo orçamento anualsupera os 200 bilhões de dólares.Schweiker é o quarto membro do Gabi-nete do Presidente Reagan a renunciar.Mês passado, o Secretário de Transpor-tes. Drew Lewis, demitiu-se para se de-dienr à iniciativa privada, sendo substi-tuido semana passada por ElizabethDole, primeira mulher no Gabinete.

SenadorFx-Senador republicano da Pensílvània <eleito duas vezes*. Schweiker foiescolhido por Reagan para ser seu Vice

caso o Presidente, àquela época candidato n candidato, derrotasse GeraldFord na convenção republicana de 19"6.v

Secretário de Defesa

O Secretario de Defesá.Caspar Weiii *berger, propôs ontem o corte de 8 bi-lhóes de dólares nos gastos militares doano que vem. aparentemente sucum 'bindo às pressões da Casa Branca, se-gundo a UPI

Para VVeinberger, a economia podeser feita por causa dos custos menoresdo combustível e da Inflação decrescen-te Ele disse que o orçamento para 1984.i284 bilhões 700 milhões de dólares naproposta original) pode ser reduzido em11 bilhões 300 rtúíhòes de dólares o que.em termos reais, significa um corte de 8bilhões de dólares dur míe o exerrjeiofiscal que começa em outubro destaano

18 n i" caderno a quarta-foira, 18/1/83 a 8° Cllohô INTERNACIONALJORNAL DO BRASIL

AT . Assim que terminou a reunião do Conselho MonetárioNacional, a Agência JB transmitiu imediatamente, para todosos seus assinantes, todos os detalhes deste acontecimentofundamental para a vida econômica do país.

E é sempre assim. Quem assina os serviços da AgênciaJB recebe permanentemente todas as notícias importantesno momento em que elas estão acontecendo.

Instantaneamente, via canais telegráficos exclusivosVia Agencia JB.

Quem assina os serviços da Agência JB precisa sabere sabe sempre antes dos outros tudo o que é importante saber

Se você quer se unir a este grupo muito exclusivo

7^nP^^soas altamente bem informadas, telefone para

(021) 248-7261 e fale com o Sr. Ewaldo Monteiro ue Castro.Ou então disque 021-21160 no seu telex para maioresinformações sobre os serviços da maior agênciade notlPi^Q Hn Rracil &de notícias do Brasil.

Mas ligue logo.

Antes que outros fatosimportantes aconteçam.

AGÊNCIA JB

A informação antes da notícia.

Polícia peruana mata 2

guerrilheiros maoístas

e prende 1 em AyacuchoLima — Uma patrulha da Ouarda Republicana

matou dois guerrilheiros e prendeu um terceiro, numcombate do qual participaram entre 15 e 20 maoístasda organização Sendero Luminoso, disseram fontespoliciais à agfincia UPI. A luta foi em Chumbes 140Km ao Sul de Ayacucho, Capital do Departamento domesmo nome, que está servindo de sede do comandomilitar em operação desde o dia 29 de dezembro naregião.

Outras fontes disseram que chegou ontem a Aya-cucho um avlào Hércules da Força Aérea com mais 100guardas civis para reforçar os 1 mil 500 policiaisencarregados de dar combate aos guerrilheiros, ja queas Forças Armadas tem realizado apenas as operaçõesde patrulhamento. Outras fontes da UPI afirmaramque na segunda-feira a policia prendeu seis guerrilhei-ros em Cangallò, ao Sul de Ayacucho,

A guerrilha maoista nào tem, no entanto, dadotrégua à polícia (Guarda Civil, Republicana e Policiade Investigações) e, no sábado, segundo a UPI, ocupoua localidade de Lídlo, a 75 Km ao Noite de Huanta, eameaçou matar seus mil habitantes se nao aderissem auma greve decretada para o mesmo dia. Nas ultimasditas semanas, segundo estimativas da AP, as ações doSendero Luminoso resultaram em cinco mortes.

A imprensa de Lima tem divulgado diariamente aocorrência de ataques guerrilheiros com dinamite e atémétralhamentq de locais vigiados pela policiai Nasegunda-feira, ocorreram cinco explosões no centro deAyacucho. sede do comando militar Segundo fontespoliciais da AP, está sendo difícil localizar os guerri-lhMros. que montam rapidas escaramuças e se disper-sam entre a populaçáo indígena local.

"Stern" conta o atentado

Erich Honecker, ao abrir o 10" Congresso do PC alemão-oriental

que quase matou HoneckerNorte de Berlim Oriental, num cortejode carros, Paul Essllnn, dirigindo emgrande velocidade seu Lada 1300 verde,tentou atirar contra ele.

Guarda-costasUm carro com guarda-costas forçouEssllng a sair da estrada. Foi entáo queEssilng atirou nos guardas, ferindo gra-vemente um deles, ao atingir o tórax e

um pulmão. Ao ver, no entanto, que os.outros guarda-costas apontavam armasem sua direção, matou-se com uma pistola de Segunda Guerra Mundial.

Segundo a Stern, amigos de Essllngrevelaram que ele havia instalado aparelhos de aquecimento nas casas deamigos e vizinhos de Honecker e ficararevoltado com a vida luxuosa que leva-vam os líderes do Partido Comunista naAlemanha Oriental.

A agência oficial de noticias da Ale-manha Oriental ADN negou que Esslingtenha tentado matar Honecker Confirmou. porém, que o técnico em calefaçáodoméstica estava dirigindo um Lada, no .dia 31 de dezembro, e que. depois deferir um policial, matou-se com sua arma. O Chefe de Estado alemáò oriental,70 anos, parecia bem. ao aparecer natelevisão segunda-feira a noite, numarecepção diplomática.

Arquivo — 11/4/81

Honn c Berlim Oriental — O Chefede Estado alemão oriental Erich Honec-ker escapou por pouco de ser assassina-do, em 31 de dezembro, quando se dlri-gia, num cortejo de carros, a um pavi-Ihão de caça perto de Berlim Oriental. Ainformação é da revista alemá ocidentalStern segundo a qual um técnico emcalefação doméstica, Paul Essling, 41anos, atirou contra o carro de Honeckere, apôs errar o alvo, matou-se com doistiros na cabeça. Um guarda-costas saiuseriamente ferido.

A Alemanha Oriental negou que Ho-necker tenha sido alvo de atentado,embora a versão de sua agência oficiaide noticias ADN confirme detalhes dí-vulgados pela Stern. Segundo a ADN,"são falsas as Informações de agências ejornais ocidentais sobre um Incidentede tráfego no dia 31 ae dezembro, emKlosterfelde". Essling estaria bêbado e,ao ser forçado a parar o carro por umapatrulha, começou a atirar aleatória-mente, ferindo um policial, e depois sesuicidou.

Revolta

Com fotos de Paul Essling e fartosdetalhes, a Stern contou sua versão doatentado ao Chefe de Estado alemãooriental. Disse que, ás 14h de 31 dedezembro, quando Honecker, em souCitroen, atravessava Klosterfelde, ao

0

A

El

- vi <v> - v*^i^f^£ra|^fl^lHj^^^E^|^|Bra *'". • -<w'' (iipin5terTt|i^ i.

vffff

"ir"' - jf-. j& ^"9®?*' .• -:- ••«-,? *- -¦¦•'".K^8!-V'£¦'"^J^.'' ^ '•''

•.. ~- '. :...-1' ¦,-.-': ,'¦ ,'¦ ' ""' - ¦ -„. -' ?j" ¦V* " ' -"' ,'; \. " " . \ '

Sixifredo Ochoa ahra^ado pel*i mitllicr.exigi ruio

1NTEHNACIONAL quarta-feira, 18/1/83

^ ^ y/. I't/roy, llhos Folkland / UPI

Z," ,fnr "' iffllap J

i^ir^nTiT^n^JKnTviIIli^^pr^^MpPpP^8^ MT^> ^* IM^x^fnii<:|n W|PpP phi

^P*^; I

K ¦ <r*: I fej ., ,-JV! J& *> S» %^1P^ " ' Ifelll "i<|g^^F VjM.i- ¦; ¦

0 atirador Michael Tobin (I)) onstna Margaret Thatcher a (ncontrar <> alro. 0 marinlwiro, air As, observa I

mm

liaisesquo apOinEquadorTha

ê a nossa vez,,9ÜVVAH\COM ESCRITORIOS PRÓPRIOS |MBUENOS AIRES E BARUOCMt.tH£ OFERECEOS MAIS COMPLETOS SERVIÇOS A

PREÇOSMAIS VANTAJOSOS

FINANCIAMENTO TOTAL• 'cj« 9 Volta •«? AyJo » Jéta com Tr»m»*>3Oo A#<OÜ©rtO to houi • Vk» rW¦ 6 Ovâ* t S No«tfl d» \PT! f ÇKi' **ft\>ISoiD ¦'¦C <***• m*i E u'oç**J «14 A/T^TICÍ

Hor^ (Cít MTOíh.t#! c.Cífi <U M*»»vj1 C«t* Tcw" Completo

INTERNACIONAL quarta-feira. 12/1/83 n Io caderno n 13fil/roy, Ilha» Folkland / UPI

^ Presos dos

EUA soltam

0 atirador Michael Tobin (D) ensina Varmurt Thutchrr a < ncontrur o alto. 0 marinheiro, atrás, observa

Líbano aceita proposta

para negociar com Israel

Beirute o Tc! Aviv O Governo doLíbano aceitou a proposta dos EstadosUnidos pari a acenda cio negociaçõescom Israel sobre a retirada das tropasestrangeiras do territorio libanês, masdesde que os itens que dela constamsejam considerados "topieos para diseussoes e nao princípios que íniponhamcompromisso", segundo lbnt.es libaru'-sas citadas pela UPI. Acrescentaram asfontes que n proposta americana incluipontos aceitáveis paru o Líbano e Israelpontos apenas aeeitaveis para os liba-neses e outros que so os israelensespoderiam aceitar

A artilharia muçulmana drusa atirougranadas contra arcas controladas pe-los cristãos libaneses próximas ao Pala-cio presidencial de Baubda assim,pela primeira vez em três meses, oscombates entre os dois grupos político-religiosos rivais atinmram os suburbiosde Beirute. A rádio crista (direitistaiVoz do Líbano informou que quatropessoas morreram e 10 ficaram feridascom a explosão das granadas. As lutas

entre drusos (esquerdistasi e cristãos seestendem ha mais de dois meses e japrovocaram cerca de no mortos.

Funcionários libaneses revelaramque a proposta americana foi leita comreservas durante a quinta rodaria denegociaçoes. segunda-feira, em Khalrie.entre os delegados do Líbano, Israel eEstados Unidos. De acordo com a agencia DPA, a fórmula americana propõenegociar, junto com a retirada das tro-pas estrangeiras, a "futura" normali/iv(,-ao das relações entre o Líbano e IsraelAs nogooiaçoes estão num impasse por-que o Líbano e Israel insistem em darprioridade, respectivamente, a retira-das das tropas e a normalizaçao dasrelações.

Em Israel, ao falar a estudantes se-cundários de Eílat. o Chefe do EstadoMaior das Forças Armadas, GeneralRafael Eytan, afirmou que as tropasisraelenses permanecerão no Líbano ateque seu Governo firme um acordo ptilitico com o Governo de Beirute

Bomba explode em sinagogaTel Aviv — Uma bomba escondida

em unia lata de lixo perto de um templojudaico em Jerusalein explodiu ontem,ferindo unia pessoa. Israel devera espe-rar "mais 100 anos de terror palestino .disse a radio israelense Rafi Eytan, assessor para assuntos de terrorismo doPrimeiro-Ministro Menahem Begin, Ey-tan afirmou que uma guerra náo podepôr fim ao terrorismo

A policia israelense prendeu 12 ara-bes para interrogá-los sobre o atentado,cometido depois que militantes palesti-nos fizeram manifestações de protestono setor oriental (arabei de Jerusalém eem cidades da Cisjorci.inia. Os manifes-tantes gritaram slogans contra a apro-xiinaçâo da Organização para a Liber-

taçào da Palestina iOLPi com a Jor-dánla.

O líder da OLP, Yasser Arafat. ehe-gou ontem a Moscou para uma "visitarapida ', de acordo com a agência sovie-tica fass Antes de partir de Ama (Jor-daniai, Arafat — que passou dois diasem conversações com o Rei Husseindisse que fará "reuniões de sÔlidarieda-de" com a liderança do Kremlin

Arafat e o rei da Jordânia, segundose informou, estariam próximos a umacordo para a formaçao de uma delega-çáo Jordanlana-paléstina que participa-ria das negociações de paz para o Orien-te Médio promovidas pelos EstadosUnidos

Rebeldes seqüestram 16

• /assessores soviéticos

Islamabad — Rebeldes afegãos se-qüestraram entre 14 e 1(3 assessoressoviéticos na cidade de Mazar-I-Sharif edetonaram uma serie de bombas emCabul, semana passada, informaramfontes diplomáticas ocidentais no Pa-quistáo. Entre os seqüestrados estariamduas mulheres.

Um porta-voz do grupo de resistèn-cia Jamiat-Islami, o mais ativo rios queatuam na província rie Mazar, Capitalda província de Balkh, na fronteira coma União Soviética, confirmou que "vâ-rios conselheiros soviéticos" foram se-qüestrados pelos homens do comandan-te Zabih-Ullah. Acrescentou que os so-vieticos estão vivos e deverão ser trans-feridos para Peshawar. no Paquistão.

Segundo fontes diplomáticas; cita-das pela agência France Presse, as for-ças de segurança soviètieo-afegâs deti-veram. durante vários dias, diversasmulheres com o objetivo de localizar

seus maridos ou filhos, que podem terparticipado do seqüestro.

Um membro da resistência Tadjic.ao Norte do Afeganistão, disse que asoperações de guerrilha urbana se mui ti-plicaram em Mazar-I-Sharif desde o ve-rão. Em 15 de setembro passado, o Pre-sidente Babrak Karmal teve que mon-tar um amplo esquema de segurançapara poder participar de uma reuniãona cidade.

Mazar-I-Sharif é a principal rota deabastecimento soviético ao Afeganis-tão. tem duas pistas de aterrissagem,uma utilizada como base militar. A Em-baixada soviética em Islamabad não fezcomentários sobre o acidente.

Outras fontes diplomáticas informa-ran\ que um avião civil afegão caiu emHerat, perto da fronteira com o Irá. haum més, e ha evidências de que teriasido abatido por guerrilheiros.

El Salvador/UPI

Banqueiro do Vaticano

dirigia empresa onde

Papa quebrou pedrasLos Angeles — O rabino Marvin Hier, diretor do

Centro Simon Wiesenthal. disse ontem à agência UPIque o banqueiro alemao Herman Abs, nomeado parao Conselho Consultivo do Banco do Vaticano, era umdos diretores ria empresa que possuía a pedreira ondeo Papa João Paulo II realizou trabalhos forçados naPolônia ocupada pelos nazistas.

O rabino Hler fundamenta sua acusação emrelatórios de uma subcomisssao do Senado america-no de 1945 e uma biografia do Papa publicada em1979 pela editora McGraw-Hill. A empresa era aDeutsche Solvay-Werke AG, um conglomerado belgana verdade controlado pela Alemanha depois daqueda da Bélgica em 1944.

intentado do III Reich

O jovem Karol Wojtyla, segundo a biografia.• passava oito horas por dia quebrando pedras, ao arlivre, mesmo no frio mais intenso, na pedreira",ligada a divisão química da Solvay. Em 1942 setornou estudante rie teologia de um Seminário clan-destino, ao mesmo tempo que continuava a trabalharna pedreira Na Polônia ocupada, quando se recusas-se a executar trabalhos forçados poderia ser enviadoa campos de prisioneiros.

O banqueiro Herman Abs, atualmente com 81anos.foi presidente do Deutsche Bank de 1940 a 1944.Náo era. no entanto, membro do Partido Nazista enunca foi acusado de crimes de guerra. Mas o CentroSimon Wiesenthal acusa-o de ser um potentado do IIIRélch que tirou lucros pessoais da expropriaçao depropriedade de judeus e poloneses.— Será que um homem desses — pergunta orabino Hier — que foi diretor de uma companhia quetirou vantagem de trabalho forçado em países ocupa-dos tem agora credenciais para servir ao líder espiri-tual de 000 milhões de catolicos?

Funcionários da Pemex

são presos por receber

suborno de americanosCidade do México — Três funcionários da empre-

sa estatal de petroleo do México, a Pemex, foramdetidos e levados ontem a um juiz federal pararesponder à acusação de receber 342 mil dólares desuborno da empresa americana Applied Proeess Pro-duets Overseas para aprovar contratos de compra deequipamentos de 5 milhões de dólares.

Segundo a Promotoria mexicana, os acusadossao Guillermo Cervera Flores (antigo consultor doDepartamento de Compras). Jose Luís Arguelles (su-pervisor do Departamento Comercial) e GregorioHerrera (assistente tío Departamento de Compras). Oporta-voz da Promotoria sugeriu que poderá havernovas denúncias ao afirmar que "ha muita genteimplicada".

E a primeira acusação de suborno feita a funcio-narios da Pemex, no México. Nos Estados Unidos,vários americanos já foram levados a tribunais porenvolvimento em casos de suborno relacionados coino petróleo mexicano, no ano passado. E também oprimeiro caso de investigação de suborno desde que.ao assumir o Governo ha pouco mais de um mes. oPresidente Miguel de la Madrid prometeu combater acorrupção nos órgãos públicos, dentro de um planogeral de austeridade para combater a crise econó-mica.

No caso da Pemex, os funcionários teriam recebi-do o dinheiro de Gary Bateman, da Applied Proeess.

Magma exige que o

Coronel rebelde vá

os refénsOssining. EUA--Os pre-

sos amotinados da prisãorie Ossinlng (ex- SingSlngi, no Estado america .no de Nova Iorque, liberta>/iram ontem os últimos 11 -dos 18 reféns que fizeram nsábado, quando Iniciarama rebelião, e voltaram parasuas celas. A decisào foitomada depois que 10 ca-nals de televisão trans mi-tiram as reivindicaçõesdos prisioneiros por ummelhor tratamento porparte das autoridades pe-nitenciárias.

Na noite de segunda- 'feira, seis guardas já ha- >viam sido libertados. Ou-tro já estava solto desde .domingo, em troca de me- •dicamentos para um preso ">doente. A revolta começouno bloco B do presidio, on-de estão os presos que es-IX'ram há meses sua trans-feréncia para outras prí-sòes, onde cumprirão suas'penas. Os refens libertadoselogiaram a forma comoforam tratados pelos seuscapiores.

DIREITO

As reivindicações dos jamotinados incluíam o di-reito de receberem corres-pondéncia, pacotes, de re-ceber tratamento médico eter locais e atividades de 'lazer. Os detentos pediam ,também um regulamentoespecifico para os presidia- [rios em trânsito.

O Governador de NovaIorque. Mário Cuomo, dis-se que as reivindicaçõesnáo eram "exageradas ou !fora do comum" e afirmouque os reféns foram salvos"sem prejuízo da autorida-de futura" do Estado. A ,rebelião em Ossining des-pertou o tnedo de uma re- jpetição do motim de 1971 ,na prisão de Attica, quan-do morreram 43 pessoas. ,

O comissionário dos ser-viços de recuperação do jEstado de Nova Iorque, ,Thomas Coughlin, disseque as preocupações dos (prisioneiros são "validas"e prometeu que os guardas ,nao tomariam atitudes re- italiatòrias contra os rebç-lados.

-—Os guardas sáoprofis- .sionais e vão se comportar <como tal — afirmou Coug-hlin, segundo o qual a inj-ciativa dos prisioneiros delibertarem seis refens se-gunda-feira modificou ocurso das negociações.

JOHN AL 1>0 BRASIL

Embaixador americano

processa autores de"Missing"

por calúniaAlexandria, EUA — O ex-Embaixador dos Estados

Unidos em Santiago, Nathaniel Davis. e dois outros ex-funcionários da missão diplomatica iniciaram ontemprocesso de calunia contra os autores do livro e dofilme Missing (Desaparecido), exigindo 150 milhões dedólares como indenização. O livro e o filme se basea-ram na morte do jornalista americano Charles Hor-man, durante o golpe militar que derrubou SalvadorAllende.

Os citados no processo são o pai do jornalista eautor do livro Thomas I-Iauser (advogado de NovaIorque), Harcourt Brace Jovanvich (editora do livro,cujo título era A execução de Charles Horman: umsacrifício norte-americano), Ilearts, cuja divisão AvonBooks publicou a versão de bolso (com o titulo Mis-sing). a Universal City Studios e sua matriz, MCA, e odiretor do filme, Constantin Costa-Gavras

Acusações

Náo esta certo fazer acusações veladas do tipoque se faz no filme — disse o ex-Embaixador Davisfacrescentando que filmes como Desaparecido solapama confiança no Governo americano. No processo, Da-vis, o ex-Cónsul Frederick Purdy, e o Capitão reforma-rio da Marinha, Ray Davis, ex-chefe do grupo militaramericano que se encontrava em Santiago, durante ogolpe militar rie 1973, alegam que o livro e o filme osapresentam como se tivessem ordenando a morte dojornalista, de 30 anos.

Posso dizer que o processo nao e de todo inespe-rado. Apoiamos o filme • Nao acreditamos que sejadifamatório e o defenderemos vigorosamente*— disse oadvogado da Universal. Sheldon Mittleman, ao jornalWashington Post. No filme. Jack Lemmon interpretouo pai do jornalista ie autor do livro) e Sissy Spacek. suamulher Joyce. Identificado apenas pelas impressõesdigitais, o corpo do jornalista so apareceu cinco soma-nas depois de ter sido levado de sua casa por homens apaisana, no dia 17 de novembro de 1973

Justiça condena agente

que mandou espancar

a ""Evita"

austríacaViena — O produtor cinematográfico e agenteteatral Wertier Ploner foi condenado ontem a dois anosde cadeia por planejar uma agressào contra a protago-nista da montagem do musical Evita na Áustria,Isabel Weicken. Ploner foi acusado de contratar doishomens para surrar Isabel que. depois do ataque, foisubstituída por Vera Gutman. ex-namorada do produ-tor condenadoDois dias apos a estreia de Evita em Viena, em 12de março. Isabel Weicken foi surrada por dois homensna porta do seu apartamento e sofreu a fratura do narize lesões no rosto Um dos homens Herman Bramber-

ger, afirmou no seu julgamento que Werner Ploner lhepagou 45 mil schillings — cerca de CrS 670 mil para

Thatclier garante

defender Falklarms

"por muito tempo"

Porto Stanley, Ilhas Falkland A Primeira-Ministra britânica. Maigaret Thatcher. no quarto diade sua visita as Falklands, prometeu defender as ilhas"por multo tempo". Thatcher, que recebeu segunda-loira á noite o titulo de cidada honorária das Foi-klands, disse encarar sua viagem como uma espécie deperegrinação pessoal as ilhas, "cada voz mais brita-nicas".

A visita de Thatcher ás Falklands foi criticada porvários países latino americanos A Venezuela afirmou""" *"**'" a reação de indignaçao do povo argentino, Odisse esperar mie a visita tenha mostrado aí nateher que "o colonialismo nao pode sobreviver". A

Colômbia mostrou aprensao pelos efeitos da visita nas"relações deterioradas" entre a Ora Bretanha e a Ame-riça Latina

Soldados mortos

Apos ler recebido, em recepào para 500 pessoas,segunda feira a noite em Porto Stánley, menção honro-sa por sua liderança corajosa, firme e inflexível",Marcarei Thatcher rejeitou ontem a acusação de quesua visita e uma afronta aos mortos argentinos naGuerra das Falklands. Thatcher disse que? a própriaArgentina Ignora seus soldados mortos, porque, em vezde repatriá los. enterra-os em sepulturas provisóriasnas Ilhas.

Se eles (os argentinos) não honrarem seus mor-tos, então nós o faremos Nos (os britânicos} os enterra-remos num cemitério adequado. Sabemos que isso temque ser feito porque somos o tipo de naçao que cuidados homens que morrem em combate, mesmo quemorram lutando contra nos afirmou a Primeira-Ministra britânica.

Thatcher disse ainda que sao excelentes as rela-Coes entro os 4 mil membros da guarniçáo militarbritânica nas ilhas e os 1 mil 800 habitantes "E o assimque deve ser. porque nos vamos delendfr' as Falklandspor muito tempo", acrescentou.

Criticas a Thatcher

O Partido Socialista espanhol — que assumiu oPoder após a vitoria nas eleições do 28 de outubroqualificou a visita de Thatcher ás Falklands de "anogánte e ridícula". Disse ainda que a viagem da Primei-ra-Ministra reflete "uni sentimento obsoleto de colonialismo, ilustra a postura decadente cio Partido Conservador britânico e fomenta um clima contrario a pazo compreensão".

Na Argentina, as criticas a Thatcher vieram daesquerda e direita. O Partido Justieialista (peronista)exigiu que o Governo militar formule "uma denunciatornial da visita ante os tribunais internacionais". OPartido Comunista afirmou que a visita de Thatcherconfirma os planos da Grã-Bretanha o dos EUA deconverter as ilhas numa base militar contra a Argènti-na e a America Latina.

Na Bolívia, o Presidente Ilernan Silos Zuazo for-mulou votos para que "prevaleçam nós organismosinternacionais os direitos argentinos" sobre as Fal-klands Os Ministros do Exterior da Venezuela. Equa-dor e Colombia condenaram a visita de Thatcher. NoUruguái. o jornal conservador El Pais considerou aviagem de Thatcher inoportuna.

Aviões americanos

A Marinha argentina comprou recentemente dosEstados Unidos tres ou quatro aviões Lockheed Elec-tia para converte-los em aviões de patrulha marítima,afirmaram em Buenos Aires fontes militares. A Argen-tina comprou os Electra como aviões de transportecivil, driblando assim o embargo de armas impostopelos EUA desde 1977, acrescentaram as fontes.

Os aviões estão sendo equipados com radaresmodernos comprados separadamente, e serão adapta-dos de forma a carregar torpedos e outras armas,disseram as fontes argentinas. Sua função principalserá detectar navios na superficie. Os aviões nao serãoequipados com armas contra' submarinos.

continua. Guillermo Garcia

logo para o UruguaiSan Salvador — O Presidente de El Salvador,

Álvaro Magana, — também Comandante das ForçasArmadas pela Constituição ainda em vigor, que estasendo revista por uma Assembléia Constituinte —exigiu na noite de segunda-feira que o Coronel Sigifre-do Ochoa "cumpra imediata e incondicionalmente" aordem de viajar para o Uruguai, como Adido Militar daEmbaixada salvadorenha em Montevidéu.

— Meus partidarios são poucos, mas bons — co-mentou Ochoa em Sensutepeque. Capital do Departa-mento de Cabanas, ao ser informado que 28 altosoficiais das Forças Armadas assinaram um juramentode lealdade ao Ministro da Defesa, Guillermo Garcia, eqtic o documento de lealdade ao Ministro da Defesa.Guillermo Garcia, e que o documento foi rejeitadopelos Comandantes da Força Aerea. Rafael Bustillo. eda 1* Brigada de Infantaria do Exército, AdolfoBlandon.

Apoio militarSegundo o proprio Ochoa. ele ainda tem o apoio

militar do Comandante da 3* Brigada de Infantaria.Coronel Jaime Flores, e da maioria dos oficiais depatentes médias e baixas Mas a reunião que o Coronelrebelde previu para ontem com o Ministro da Defesa,em local não revelado da Capital salvadorenha, náo seconfirmou o General Guillermo Garcia disse que nãotinha esse propósito As ligações telefônicas com Caba-nas foram cortadas e Ochoa censurado na imprensa

SAÍDAS todos os diasTOURS OPCIONAIS

BARIIOCHE • MAR DEL PLATAMONTEVIDÉO • ASSUNÇÃO

FOZ IGUAÇU • PORTO ALEGRE

jllj^

Och^^^^iibra^atlo pela nut ' |

INTERWACIONAL |"jL|

^ Fitiroy, llhai Falkland / UPI

Wm iW * ,r .> |

,f<<>' a niarinheiro,

fa'--Hr^r^r*-; rr: -fl^IIWiH ii,' 11 ii. illllilltl'H

* VOCÊ PODE CONHECERa encantadora

TOWAWCOM ESCRITÓRIOS PRÓPRIOS CMBUENOS AIRES EBARILOCHELHEOfERECEOS MAIS COMPLETOS SERVIÇOS APREÇOS

; MAIS VANTAJOSOS

S° Clichê D quarta-feira. 18/1/83 1" cadorno 13

Presos dos

EUA soltam

os reféns

continha'xi, (ruillfrmo Garcia

atrás, observa

Osslnlng, EUA - Os prr-sos amotinados da prisãode Osslnlng (ex- SinpSingi, no Estado america-no cie Nova Iorque, liberta--ram ontem os últimos II-dos 18 reféns que fizeramsábado, quando iniciarama rebelião, e voltaram parasuas celas. A decisão foitomada depois que 10 ca.nais de televisão transmi-tiram as reivindicações-dos prisioneiros por um ¦melhor tratamento por'parte das autoridades pe-nltenclárias.

Na noite de segunda-feira, seis guardas já ha-viam sido libertados. Ou-,tro já estava solto desdedomingo, em troca de me-dicamentos para um presodoente. A revolta começouno bloco B do presidio, on-de estão os presos que es-peram há meses sua transr..ferència para outras pn,-,sòes, onde cumprirão suas.penas. Os reféns libertadoselogiaram a forma com»foram tratados pelos seus.captores.

As reivindicações dosamotinados incluíam o di-reito de receberem corres-pondència. pacotes, de re-ceber tratamento médico eter locais e atividades delazer.

JORNAL DO BRASIL

Thatcher garante

defender Falhlands

"por muito tempo"

porto Stanley, Ilhas Falkland — AMinistra britânica, Margarel Thatcher, no quarto diade sua visita às Falklands, prometeu defender as ilhas"por muito tempo". Thatcher, que recebeu segunda-feira á noite o titulo de cidadã honorária das Fal-Klands, disse encarar sua viagem como uma espécie deperegrinação pessoal as Ilhas, "cada vez mais brita-nicas".

A visita de Thatcher as Falklands foi criticada porvários países latino americanos. A Venezuela gjlfmouque apoia a reaçao de indignação do povo argentino. OEquador disse esperar que a visita tenha mostrado aThatcher que "o colonialismo não pode sobreviver'' AColômbia mostrou aprensão pelos efeitos da visita nas"relações deterioradas'- entre a Ora Bretanha e a Ame-rica Latina.Soldados mortos

Justiça condena agente

que mandou espancar

a ''Evita"

austríacaViena — O produtor cinematográfico e agenteteatral W emer Plorieg foi condenado ontem a dois anosde cadeia por planejar uma agressão contra a protago-insta da montagem do musical Evita na Ausiria,Isabel Weicken. Ploner foi acusado de contratar doishomens para surrar Isabel que, depois do ataque, foisubstituída por Vera Gutman, ex-namorada do produ-tor condenado.Dois dias após a estréia de Kvita em Viena, em 12de março. Isabel Weicken foi surrada por dois homensna porta do seu apartamento e sofreu a fratura do narize lesões no rosto. Um dos homens, Herman Bramber

ger, afirmou no seu julgamento que Werner Ploner lhepagou 45 mil N.-hiilings — cerca cie Cr$ 670 mil — paraagredir a a t nz

$igifredoexigindo a renuncia tio

Banqueiro do Vaticano

dirigia empresa onde

Papa quebrou pedrasLos Angeles — O rabino Marvin Hier, diretor doCentro Slmon Wiesenthal, disse ontem à agencia UPI

que o banqueiro alemão Herman Abs, nomeado paraO Conselho Consultivo do Banco do Vaticano, era umdos diretores da empresa que possuía a pedreira ondeo Papa João Paulo II realizou trabalhos forçados naPolônia ocupada pelos nazistas.O rabino Hier fundamenta sua acusação emrelatórios de uma subcomisssáo do Senado america-no de 1945 e uma biografia do Papa publicada em19/9 pela editora MeGraw-Hill. A empresa era aDeutsche Solvay-Werke AG, um conglomerado belgana verdade controlado pela Alemanha depois da

queda da Bélgica em 1944.O jovem Karol Wojtyla, segundo a biografia,

passava oito horas por dia quebrando pedras, ao arlivre, mesmo no frio mais intenso, na pedreira"ligada à divisão química da Solvay. Em 1942 setornou estudam.1 de teologia de um Seminário clan-destino, ao mesmo tempo que continuava a trabalharna pedreira. Na Polônia ocupada, quando se recusas-se a executar trabalhos forçados poderia ser enviadoa campos de prisioneiros.O banqueiro Herman Abs, atualmente com 81anos,foi presidente do Deutsche Bank de 1940 a 1944.Não era. no entanto, membro do Partido Nazista enunca foi acusado de crimes de guerra. Mas o CentroSimon Wiesenthal acusa-o de ser um potentado do IIIReich que tirou lucros pessoais da expropriaçáo de

propriedade de judeus e poloneses.

Funcionários da Pemex

Polônia

prende três

da UPIVarsóvia — Dois corres-

pondentes da agência denotícias UPI alem de umaoutra funcionária polonesaforam detidos e interroga-dos ontem pela policia,aparentemente acusadosde atividades ilegais.

A correspondente norte-americana da UPI, RuthGruber, e o corresponden-te polonês da agencia,Bogdan Turek, foram on-tem ao quartel-general dapolicia em Varsóvia tentarobter informações sobreAnna Olszewska, assisten-te deles, que estava desa-parecida desde a manha

Turek foi detido, inteiro-gado e liberado duas horasdepois. Até ontem à noite.Ruth Gruber continuavapresa e um porta-voz dapolicia, segundo a Reuters,confirmou a prisão, mas serecusou a dar detalhes. Aagência informou aindaque um diplomata ameri-cano que tentou ver RuthGruber soube que ela eraacusada de "atividadescontra as leis da Republicado povo polonês".

Após ter recebido] em recepào para 500 pessoas,segunda-feira a noite em Porto Stanley, menção honro-sa por sua "liderança corajosa. íirme c inflexível",Margaret Thatcher rejeitou ontem á acusaçao de quesua visita £ uma afronta aos mortos argentinos naGuerra das Falklands. Thatcher disse que a própriaArgentina Ignora Seus soldados mortos, porque, em vezde repatriá-los, enterra-os em sepulturas provisóriasnas ilhas.Se eles (os argentinos) nao honrarem seus mor-tos, então nós o faremos. Nos (os britânicos) os enterra-remos num cemitério adequado. Sabemos que isso tem

que ser feito porque somos o tipo de nação que cuidados homens que morrem em combate, mesmo quemotiam lutando contra nos — afirmou a Primeira-Ministra britânica.Thatcher disse ainda que são excelentes as rela-

ções entre os 4 mil membros da guarniçao militarbritânica nas ilhas e os 1 mil 800 habitantes. "E e assimque deve ser, porque nós vamos defender as Falklandspor muito tempo", acrescentou.

Criticas a ThatcherO Partido Socialista espanhol — que assumiu oPoder apôs á vitória nas, eleições de 28 de outubro

qualificou a visita de Thatcher as Falklands de arro-gante e ridícula ". Disse ainda que a viagem da Primei!ra-Ministra reflete "um sentimento obsoleto de colo-nialismo, ilustra a postura decadente do Partido Con-servador britânico e fomenta um clima contrário a paze compreensão".

Na Argentina, as críticas a Thatcher vieram daesquerda e direita. O Partido Justicialista (peronista)exigiu que o Governo militar formule "uma denunciaformal da visita ante os tribunais internacionais". OPartido Comunista afirmou que a visita de Thatcherconfirma os planos da Grã-Bretanha e dos EUA deconverter as ilhas numa base militar contra a Argenti-na e a América Latina.Na Bolívia, o Presidente Hernan Siles Zuazo for-mulou votos para que "prevaleçam nos organismosinternacionais os direitos argentinos" sobre as Fal-klands. Os Ministros do Exterior da Venezuela. Equa-dor e Colômbia condenaram a visita de Thatcher. NoUruguai, o jornal conservador EI Pais considerou aviagem de Thatcher inoportuna.

Aviões americanosA Marinha argentina comprou recentemente dosEstados Unidos tre.s ou quatro aviões Lockheed Elec-tra para convertê-los em avióes de patrulha marítima,afirmaram em Buenos Aires fontes militares. A Argen-tina comprou os Electra como aviões de transporteciv il. driblando assim o embargo de armas imposto

pelos EUA desde 1977, acrescentaram as fontes.Censura à Imprensa

O Governo argentino impediu a circulação doquinzenário Humor sem dar nenhum explicação para aapreensão do ultimo numero da revista, que satiriza asituação do país.

Segundo a agência privada Diários y Noticias(DYN), a policia retirou a revista das bancas, masapreendeu a maior parte dos exemplares antes de suadistribuição. Recentemente, o Governo fechou a revis-ta La Semana, que, no entanto, voltou a circular aposapelar à Justiça.

Embaixador americano

processa autores de"Misspig"

por calúniaAlexandria, EUA — O ex-Embaixador dos EstadosUnidos em Santiago, Nathaniel Davis, e dois outros ex-funcionários da missão diplomática iniciaram ontem

processo de calúnia contra os autores do livro e dofilme Missing (Desaparecido), exigindo 150 milhões dedólares como indenização. O livro e o filme se basea-ram na morte do jornalista americano Charles Hor-man, durante o golpe militar que derrubou SalvadorAllende.Os citados no processo são o pai do jornalista eautor do livro Thomas Hauser (advogado de NovaIorque), Harcourt Brace Jovanvich leditora do livro,cujo título era A execução de Charles Horman: umsacrifício norte-americano), Hearts. cuja divisão AvonBooks publicou a versão de bolso (com o titulo Mis-sins). a Universal City Studios e sua matriz, MCA e odiretor do filme, Constantin Costa-Gavras

AcusaçõesNão está certo fazer acusações veladas do tipo

que se faz no filme — disse o ex-Embaixador Davis,acrescentando que filmes como Desaparecido solapama confiança no Governo americano. No processo. Da-vis. o ex-Cônsul Frederick Purdy. e o Capitão reforma-do da Marinha. Ray Davis, ex-chefe do grupo militaramericano que se encontrava em Santiago, durante ogolpe militar de 1973, alegam que o livro e o filme osapresentam como se tivessem ordenando a morte dojornalista, de 30 anos.

Posso dizer que o processo não e de todo inespe-rado. Apoiamos o filme. Não acreditamos que sejadifamatório e o defenderemos vigorosamente — disse oadvogado da Universal, Sheldon Mittleman, ao jornalWashington Post. No filme, Jaek Lemmon interpretouo pai do jornalista le autor do livro) e Sissy Spacek, suamulher Joyce. Identificado apenas pelas impressõesdigitais, o corpo do jornalista só apareceu cinco sema-nas depois de ter sido levado de sua casa por homens âpaisana, no dia 17 de novembro de 1973.

são presos por receber

suborno de americanosCidade do México — Três funcionários da empre-sa estatal de petróleo do México, a Pemex. foramdetidos e levados ontem a um juiz federal pararesponder à acusação de receber 342 mil dólares desuborno da empresa americana Applied Process Pro-duets Overseas para aprovar contratos de compra deequipamentos de 5 milhões de dólares.Segundo a Promotoria mexicana, os acusadossão Guiliermo Cervera Flores lantigo consultor doDepartamento de Compras). Jose Luís Arguelles isu-

pervisor do Departamento Comercial) e GregonoHerrera (assistente do Departamento de Compras). Oporta-voz da Promotoria sugeriu que poderá havernovas denúncias ao afirmar que "ha muita genteimplicada".

E a primeira acusaçao de suborno feita a funcio-nârios da Pemex, no México. Nos Estados Unidos,vários americanos ja foram levados a tribunais porenvolvimento em casos de suborno relacionados como petróleo mexicano, no ano passado. É também oprimeiro caso de investigação de suborno desde que,ao assumir o Governo ha pouco mais de um mês, oPresidente Miguel de la Madrid prometeu combater acorrupção nos órgãos públicos, dentro de um planogeral de austeridade para combater a crise econó-mica.

No caso da Pemex, os funcionários teriam recebi-do o dinheiro de Gary Bateman, da Applied Process.

• kla e Vo<u í*t> Av.Jo « j«to cor* T<oo A#>oporto éu ftow * V'C» ««ru• ê D»* • i Noa»^ Ó9 um Touc <%»Ck\mó» »n*»t Eu'00*** di Awta• 'C*t e Caf# tl» M*nt|• I Dtv *?ou* Comc*#tíí• Cor^n» i Híofyrnm

saídas TODOS OS DIAS

O atirador

Líbano aceita proposta

para negociar com Israel

Beirute e Tel Aviv — O Governo doLíbano aceitou a proposta dos EstadosUnidos para a agenda de negociaçõescom Israel sobre a retirada das tropasestrangeiras do território libanês, masdesde que os Itens que dela constamsejam considerados "topicos para discussóes e não princípios que ímponhamcompromisso", segundo fontes libanesas citadas pela UPI. Acrescentaram asfontes que a proposta americana incluipontos aceitáveis para o Líbano e Israel,pontos apenas aceitáveis para os liba-neses e outros que so os israelensespoderiam aceitar.

A artilharia muçulmana drusa atirougranadas contra áreas controladas pe-tos cristãos libaneses próximas ao Pala-cio presidencial de Baabda — assim,pela primeira vez em três meses, oscombates entre os dois grupos político-religiosos rivais atingiram os subúrbiosde Beirute. A rádio cristã (direitistaVoz do Líbano informou que quatropessoas morreram e 10 ficaram feridascom a explosão das granadas As lutas

entre drusós (esquerdistas) c cristãos seestendem ha mais de dois meses e japrovocaram cerca de 90 mortos

Funcionários libaneses revelaramque a proposta americana foi feita comreservas durante a quinta rodada denegociações, segunda-feira, em Khalde,entre os delegados do Líbano. Israel eEstados Unidos. De acordo com a agen-cia DPA. a formula americana propõenegociar, junto com a retirada das tro-pas estrangeiras, a "futura" normaliza-ção das relações entre o Líbano e IsraelAs negociações estão num impasse por-que o Líbano e Israel insistem em darprioridade, respectivamente, a retira-das das tropas e a normalização dasrelações.

Em Israel, ao falar a estudantes se-cúndgrioj de Eílat. o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, GeneralRafael Eytan. afirmou que as tropasisraelenses permanecerão no Líbano atéque seu Governo firme um acordo poli-tico com o Governo de Beirute.

Bomba explode em sinagogaTel Aviv -- Uma bomba escondida

em uma lata de lixo perto de um templojudaico em Jerusalém explodiu ontem,ferindo uma pessoa. Israel deverá espe-rar "mais 100 anos de terror palestino",disse a rádio israelense Rafi Eytan, as-sessor para assuntos de terrorismo doPrimeiro-Minístro Menahem Begin. Ey-tan afirmou que uma guerra nao podepôr fim ao terrorismo.

A policia israelense prendeu 12 ara-bes para interrogá-los sobre o atentado,cometido depois que militantes palesti-nos fizeram manilestaçôes de protestono setor oriental (árabe) de Jerusalém eem cidades da Cisjordania. Os manifes-tantes gritaram slogans contra a apro-ximaçao da Organização para a Liber-

tàçào da Palestina iOLPi Som a Jor-dánia

O líder da OLP, Yasser Arafat. che-gou ontem a Moscou para uma "visitarápida", de acordo com a agência sovietlca Tass. Antes de partir de Ama (Jor-dànla), Arafat — que passou dois diasem conversações com o Hei Hussein —disse que fará "reuniões de solidarieda-de" com a liderança do Kremlin.

Arafat e o rei da Jordânia, segundose informou, estariam próximos a umacordo para a formação de uma delega-ção jordaniana-palestina que participa-ria das negociações de paz para o Orien-te Médio, promovidas pelos EstadosUnidos.

Magaiía exige que o

Coronel rebelde vá

logo para o Uruguai

Rebeldes seqüestram 16

assessores soviéticos

San Salvador — O Presidente de El Salvador,Álvaro Magana, — também Comandante das ForçasArmadas pela Constituição ainda em vigor, que estasendo revista por uma Assembléia Constituinte —exigiu na noite de segunda-feira que o Coronel Sigifre-do Ochoa "cumpra imediata e incondicionalmente" aordem de viajar para o Uruguai, como Adido Militar daEmbaixada salvadorenha em Montevidéu.— Meus partidários são poucos, mas bons — co-mentou Ochoa em Sensutepeque, Capital do Departa:mento de Cabanas. ao ser informado que 28 altosoficiais das Forças Armadas assinaram um juramentode lealdade ao Ministro da Defesa. Guiliermo Garcia, eque o documento de lealdade ao Ministro da Defesa.Guiliermo Garcia, e que o documento foi rejeitadopelos Comandantes da Força Aérea. Rafael Bustíllo. eda 1» Brigada de Infantaria do Exercito, AdolfoBlandon.

Segundo o próprio Ochoa. ele ainda tem o apoiomilitar do Comandante da 3« Brigada de Infantaria.Coronel Jaime Flores, e da maioria dos oficiais depatentes médias e baixas. Mas a reunião que o Coronelrebelde previu para ontem com o Ministro da Defesa,em local não revelado da Capital salvadorenha, não seconfirmou o General Guiliermo Garcia disse que nãotinha esse proposito As ligações telefônicas com Caba-fias foram cortadas e Ochoa censurado na imprensa

Jornalistas

O Governo salvadorenho expulsou ontem doisjornalistas norte-americanos, acusando-os de teremprocurado guerrilheiros da FMLN David Heh arg datelevisão americana e Michael Rosengreen, Que tra-balhava para a televisão sueca, foram presos à noite eentregues pouco depois a Embaixada dos EstadosUnidos Os dois deverão deixar El Salvador hoje

Touas OPCIONAISBARILOCHE ¦ V4R DEL PLATA

MONTEVIDÉO» ASSUNÇÃOFOZ IGUAÇU • PORTO ALEGRE

Islamabad Rebeldes afegãos se-questraram entre 14 e 16 assessoressoviéticos na cidade de Mazar-I-Sharif edetonaram uma serie de bombas emCabul, semana passada, informaramfontes diplomáticas ocidentais no Pa-quistáo. Entre os seqüestrados estariamduas mulheres.

Um porta-voz do grupo de resistèn-cia Jamiat-Islami. o mais ativo dos queatuam na província de Mazar. Capitalda província de Balkh, na fronteira coma União Soviética, confirmou que "vá-rios conselheiros soviéticos" foram se-qúestrados pelos homens do comandan-te Zabih-Ullah. Acrescentou que os so-viéticos estão vivos e deverão ser trans-feridos para Peshawar, no Paquistão.

Segundo fontes diplomáticas, cita-das pela agência France Presse, as for-ças de segurança soviético-afegâs deti-veram, durante vários dias, diversasmulheres com o objetivo de localizar

seus maridos ou filhos, que podem terparticipado do seqüestro.

Um membro da resistência Tadjic,ao Norte do Afeganistão, disse que asoperações de guerrilha urbana se multJJplicaram em Mazar-I-Sharif desde o ve-ráo. Em 15 de setembro passado, o Pre-sidente Babrak Karmal teve que mon-tar um amplo esquema de segurançapara poder participar de uma reuniãona cidade.

Mazar-I-Sharif é a principal rota deabastecimento soviético ao Afeganis-tão. tem duas pistas de aterrissagem,uma utilizada como base militar. A Em-baixada soviética em Islamabad não fezcomentários sobre o acidente.

Outras fontes diplomáticas informa-ram que um avião civil afegão caiu emHerat. perto da fronteira com o Irã, háum mês. e ha evidências de que teriasido abatido por guerrilheiros.

FINANCIA.MINTO TOTAL

¦ , ^

'

"""" -»•- inrtl * ¦¦\ alaecir, urn ao.s mortos. yen expulso do Exvrcito par assail a

14 ii l oadorno D quarta-foira, X2/1 /83 CIDA OFI

^ Vldci!

do Tfindado —— .

JQIlN^r)C) HRASIL

~ ^EI^^^u^ImPwV./vw f- ^i^l EEflPP^k *<1? $$'•' *$i *"¦¦• ^oit^ &^iv».i

^Jj^ Hr

SBSBS^.:'¦: ^

JORNAL PO BRASILDocumento d« idontidacU

Paulo de Oliveira encontrou o corpo da mãe no apartamento rtguex

Trinco por dentro

Odila era funcionária pública federal apo-sentada e morava ha cerca du 20 anos nomesmo apartamento, na Rua Há ferreira, 152.ap. 704. de sua propriedade. Desde que ficouviuva passou a morar sozinha, mas quasetodos os dias era visiUida pelo filho, professorda UERJ e da Faculdade Gama Filho.

Domingo, Paulo telefonou diversas vezese Odila não atendeu. Segundaf^ira ele e suamulher voltaram a telefonar e, como ninguématendesse, resolveu procura-la á noite. Pauloera a única pessoa, além de Odila. que tinhaas chaves e ficou preocupado quando notouque a porta estava fechada por dentro com otrinco.

Paulo foi a uma agência da Santa Casa deMisericórdia em Copacabana e providencioua remoção e o sepultamento. Cerca das 5hchegou uma Kombi conduzida pelo motoristaAriosto Rlmola, que, ao virar o corpo, consta-tou o crime. Odila tinha na boca pedaços depano, estava com as mãos amarradas e comperfurações, possivelmente provocadas porpunhal ou estoque, pelo tórax, abdome, braços e no rosto.

Completamente descontrolado, o proles-sor telefonou para os parentes e a policia,quando só então entrou no quarto da mae e oencontrou totalmente desarrumado roupaspelo cháo, gavetas reviradas, embrulhos ras-gados e ate o colchão fora do lugar. O delega-do interditou o local ate a chegada do perito

Além de professor de Educação Física.Paulo de Oliveira, o Careca, foi um dos maiscompletos levantadores do voleibol carioca.Durante a segunda metade da década de 50 ea primeira de 60 integrou, como titular, apoderosa equipe do Fluminense, em que sedestacavam Gil Carneiro de Mendonça, Par-ker Gilbert. Atila. Italiano e Ronaldo. Estaequipe tinha apenas um adversario — o Fia-mengo — também formado por jogadores emnível de Seleção Brasileira, como Lúcio Fi-gueiredo, Johnny O Shea. Coqueiro. Ze CarlosVianna, Feitosa e os irmãos Sérgio e VictorBarcelos. Os Fia x Flu de então invariável-mente decidiam os campeonatos cariocas elevavam grande publico ao Ginásio do Maracanã.

Tiroteio no trem em

Del Castilho deixa

3 mortos e 3 feridosQuando davam uma batida, quatro agentes ferro-viários — dois fardados e dois a paisana — travaram

um tiroteio com dois homens armados dentro de umtrem da RFFSA que seguia, ontem a tarde, da EstaçãoDom Pedro II para Belford Roxo. Apos a troca de tiros,ocorrida quando o trem estava parado na estação deDel Castilho, seis corpos estavam caídos no cháo dovagão: trés mortos e trés feridos.

Segundo a Assessoria de Comunicação da Rede. asbatidas são normais e constantes visando diminuir ouimpedir os assaltos dentro dos trens. Alguns agentesde segurança andam à paisana para facilitar o serviço eevitar que sejam identificados a distância pelos assai-tantes Na primeira noite deste ano. o agente dèsegurança do Tribunal de Justiça, Haroldo cie SouzaScharte, morreu quando reagiu a um assalto na mesmaestação de Del Castilho.

Rápido tiroteio

A composição saiu da gare da Dom Pedro II as13h50min e pouco antes das 15h chegava a Del Casti-lho. Os agentes ferroviários Luís Antonio Figueiredoda Silva. Antônio de Sousa Pereira (fardados), Herme-negildo Gonçalves Filho e Jonas Pinto Martins (àpaisana), que inspecionavam todos os vagões, entraram naquele onde estavam os dois homens armados,que estava com todos os assentos ocupados.

Luís Antônio se aproximou de um homem queviajava como pingente e pediu seus documentos. Ohomem sacou o revolver e iniciou o tiroteio. O passa-geiro Luís Carlos Alberto José dos Santos foi agarradopelo homem e usado como escudo, Apos u rápidotiroteio, tres pessoas estavam mortas e outras trésferidas. Segundo outros passageiros, outro homemarmado e não identificado fugiu, mesmo baleado.

O guarda Luís Antônio morreu no local. O soldadodo Exército Marco Antônio Nogueira dos Santos, queserve na 1® Região Militar e estava a paisana, foiatingido por um tiro no peito e morreu antes de sersocorrido no Hospital Geral do INAMPS de Bonsuces-so. para onde foram todos os baleados. O pingentearmado também morreu no local e foi identificadomais tarde: e Valdeeir Vieira Tamara. de 20 anos. Seupai. Sebastião Pereira Támara. avisadu do tiroteio, foiaté a estação levando uma carteira de trabalho deValdeeir onde não constava nenhum emprego.

Segundo Sebastião, seu filho serviu ao Exército, noIo Batalhao de Infantaria Blindada na Ilha do Gover-nador. e foi expulso após ter sido provado sua partia-paçáo em um assalto a ônibus, em setembro de 81Sebastião contou que sempre insistiu com o filho paraque largasse os assaltos e voltasse "a viver direito". Naestação, alem do pai, duas irmãs de Valdeeir choravama morte do irmão Em torno do corpo, uma multidão seformou, na plataforma da estaçao

Os feridos

Os trés feridos foram levados em Kombi da RedeFerroviária Federal para o Hospital de Bonsucesso. Oguarda Antônio Pereira levou um tiro na coxa direita eoutro de raspão no pescoço O passageiro Luís Carlostambém foi atingido por uma bala na coxa direita. Elecontou que ia ate a Pavuna 'comprar peixe maisbarato" e não viu se havia outro cúmplice com Vai-decir

A PM Sandra Regina Guimaraes Abreu. 24 anos,que serve no 4" BPM em Sao Cristóvão levou um urono abdômen Foi operada e os médicos disseram quepassa bem e hoje sera transierica para o HospitalCentral da Policia Militar Sandra Regina viajava apaisana, voltando do serviço, e ioi atingida quandoentrou no tiroteio para socorrer os guardas ferrovia-rios.

No final da tarde, os capitaeí, da PM Alcir ePacheco, com outros Oficiais do 4 BPM. estiveram nohospital para saber do estado de saúde da policia!Alguns guardas ferroviários que foram ao hospitalsaber do estado dos companheiros comentavam que\ aldear teria participado no assalto Que causou amorte do agente do Tribunal de Justiça. HaroldoScharte. e. por isso. teria r< agidu ao pemar que fora«conhecido pelos atentes

Vidol do Trlndod©

Assaltantes

de banco

são presosA vida esta difícil. Eu

tinha mulher e filhos prasustentar e nestes oito diasem que estive solto, resolvitramar este assalto. Me-lhor do que assaltar pessoas inocentes na rua.

Assim, Carlos AlbertoCardoso da Costa tentoujustificar porque ele e maistrés homens, horas antes,assaltaram a agencia doUnibanco, na Rua Condede Bonfim. 214. Tijuca, deonde levaram Crs 5 mi-lhòes 217 mil. Esta presona 19a DP. Tijuca, comdois comparsas.O ASSALTO

Quando eu vi aquelaagitaçao, pensei: é um as-salto. Ai cheguei para mi-nha colega e disse; tire asjóias que estamos sendoassaltadas. Depois fiquei otempo todo parada, segu-rando a mão dela — expli-cava, nervosa, na 19* DP. arecepcionista Marta (nãodeu o sobrenome), enquan-to contava o dinheiro recu-perado: Cr$ 3 milhões 519mil 251. O quarto assaltan-te fugiu num ônibus com oresto do dinheiro.

Segundo a recepcíonis-ta, trés homens armadosentraram na agencia, quetem 26 funcionários e, nahora, havia seis clientes.Renderam o guarda LauroCorreia da Silva e rouba-ram o seu revolver, calibre38. Em seguida, ameaça-ram jogar gasolina na cabine, o que obrigou o segurança Jose Pereira dosSantos, a sair e entregartambém a sua arma. Emseguida foram aos caixas edominaram os cinco fun-cionarios, roubando todo odinheiro. O assalto demo-rou cinco minutos.A PRISÃO

Fugindo em direção aVaz Lobo. os ladrões foraminterceptados por uma patrulhinha do 9o BPM. quedesconfiou do motoristado taxi TM-llll. que eon-dúzia os bandidos. Cerca-dos pela policia, os assai-tantes foram presos, semreagir, e em seu poder ospoliciais encontraramduas sacolas, uma conten-do armas e na outra o di-nheiro roubado.

Na 19* DP os trés assaitantes inocentaram o mo-torista do táxi Valdir Soa-res de Souza, que passou odia na delegacia. esperan-do a hora de prestar depoi-mento

Em Guapiminm, distritode Mage. cinco homens ar-mados entraram na agéncia do Bradesca renderainos dois caixas e roubaramCr$ 700 mil

Ladrão no Posto 6 mata anciã a facaO professor de Educação Física Paulo deOliveira, o Careca, chegou segunda-feira acasa de sua mãe, Odila Rodrigues, 74 anos, noPosto 6, em Copacabana, e estranhou que aporta estivesse trancada por dentro Comdificuldade, entrou e encontrou-a morta Foraassassinada com 20 facadas.

Odila Rodrigues era viuva, morava sozinha e foi atacada na cozinha, possivelmentesábado à noite. O delegado Jose FabíanoCarvalho Rocha, da 13" DP, em Copacabana,só levantou uma pista: o assassino usavatênis e fugiu pela entrada de serviço, deixan-do pegadas de sangue com solado de borra-cha O quarto estava todo desarrumado e.segundo o professor de Educação Física, oassassino roubou jóias e dinheiro.

Com muita dificuldade e num trabalhoque durou quase uma hora, Paulo conseguiuabrir o visor da porta e entrar no apartamen-to. que estava com todas as luzes apagadasNa cozinha, encontrou o corpo da mãe. Haviamuito sangue pelo cháo e, como Odila sofriade uleera no estômago, Paulo imaginou quesua mãe tivesse sido acometida de forte he-morragia. O corpo estava de bruços e a maiorquantidade de sangue era no rosto de Odila

Paulo telefonou para o médico da famíliapedindo que fosse providenciado o atestadode Óbito. Depois foi a 13' DP. e pediu autoriza-ção ao delegado Jose Fabíano para remover ocorpo para a Capela Real Grandeza.

Crime

Rangel, do Instituto Carlos Éboli, que naoconseguiu examinar o corpo em decompo-siçáo.

Paulo de Oliveira, na delegacia, afirmouque o ladrão levou algumas jóias e cerca deCrS 50 mil. importância mínima que sua mãesempre tinha em casa.

Depois de ouvir pessoas da fanulia e osempregados do edifício, o delegado Jose Fa-biano declarou que quem matou Odila conhe-cia os seus hábitos e teve acesso ao aparta-mento porque nao havia portas arrombadas eo criminoso, ao fugir, teve o cuidado de tran-car as portas e levar as chaves.

Careca

y^AFE DA MANHÃ COM MUITA

^IflNFORMACAO PRERVRA VOCÊ PARA

ENFRENTAR MELHOR 0 MAADIA

SOMBRAS DO RASSADO,

A VOLTADO ROMANTISMO

ANOVEU__

14 '' 1" caderno n quartn-foira, 18/1/83

PELA SUA TVS CANAL 11

CIDADE

Elenco: Thais de Andrade.Fausto Rocha. Aparecida Baxter.

Carlos Koppa. Guy Loup,Marcelo Gastaldi, Ana Maria Dias.

Ricardo Blat.Direçôo: David Grimberg.

Renato PetrauskasSupervisão: Valdemar de Moraes

e emissoras do

©

ESTRÉIAHOJE

AS 7 DA NOITE

9

CTOADE^STADO quaru-felra.Aguinaldo Unmot

'

^

^

^^^

^

______ rebentararn i(^(i .... . , .<.,. lk'SaI' com pena de dete^"'"<"<> ;i:».!.-ad.i em (iobro *-«;u.ir

f l\ t '. A EpitAcio Pessoa flcoi>¦ 'jm*>jk- • ¦¦< ' - +*• **. "*4§ **$72St >'"tA 8SHk cruzamento en Ire a pista qi

1 fluoda rffl paretfe do supermercado esmagou o caminhao que ehe§?va de Petrcfpolis, ferimlo o ,notoris'ta e trtsnySffife? ™£raSSStoMltort

rp^is> y<*<i

'^aál

JORNAL DO BRASIL CIDADE/ESTADO

Cedae corta água

de favela e deixa

morador revoltadoA- Jorge Antônio de Barros* A falta de esclarecimentos à Associação dos Morado-rts do Parque União, em Ramos, que náo conseguiu

explicações da Cedue sobre o fechamento da adutoraligada ao sistema do Guandu, foi a gota dágua dosproblemas de abastecimento da comunidade, ontem demanh&: revoltados com a falta total de água desde as 6hde segunda-feira, mais de 200 moradores ameaçaramapedrejar a sede da associação e, em seguida, recolheramágua de uma tubulação que ninguém sabe quem arre-bentou.

Uma radio patrulha do 22° BPM, de Benflca, foichamada pelos funcionários da Associação antes de osmoradores, exaltados, Irem até o registro que regula adistribuição da água para cerca de 20 mil habitantes.Apçsar de náo ter sido constatada a responsabilidade daAssociação, pelo fechamento do registro, a entidade éacusada pela maioria dos moradores como a principalresponsável pelos problemas no abastecimento. Os mo-radores dizem pagar Cr$ 150, mensalmente mas "aAssociaçáo náo paga á Cedae", informaram funcionários.

Mal-informadosA falta de informaçáo do diretor da Associaçáo dosMoradores do Parque, que fica á margem da AvenidaBrasil, José Joaquim Barbosa, o Nôzinho, foi a causa dotumulto dos moradores que há mais de um mès têmsentido pouen pressão na água. Embora tenha Ido ao 5"Distrito da Cedae, em Ramos, pela manhã, Nôzinho sóobteve uma informaçáo concreta à tarde, depois deinformado da destruição do encanamento, em frente àconstrutora de estruturas metálicas Tekno SA.Fui lá na Cedae com o presidente do ParqueRubem Vaz, onde também há falta dágua, e só informa-ram que fizeram uma manobra e cortaram a água de vez— explicou Nôzinho, lembrando que a taxa de serviçosde Cr$ 150, cobrada dos moradores, "não é paga pelamaioria."

f. A explicação da Cedae só veio por volta das 14h: aadutora foi fechada devido a uma obra na Rua daProclamaçâo, em Bonsucesso. Além do Parque União eRubem Vaz, a íavela Nova Holanda também teve oabastecimento de água afetado.Segundo Nôzinho. enquanto o registro era mostradoaos moradores revoltados, alguém quebrou a tubulação

que abastece parte da Ilha do Governador, na junçáocom um hldrante, afetando o abastecimento da linha deincêndio da Tekno, em frente à firma, na Rua BrigadeiroTrompowsky, 200.Ia s:r uma perdição, se não fosse esse cano —lembrou, satisfeita, Lúcia Ramos, 18 anos. acompanhadadas irmãs Jussara, de 20, e Rose, de 13. As trés carrega-vam baldes, latas, galões e bacias, enquanto mais de 400pessoas se divertiam na água e as ruas próximas Sebastião Machado e Jose Morim Machado — eramInundadas.

Contra o presidente da associação, Custódio Belardl-no. eleito ate novembro, que esta viajando, náo faltavamacusações. "Ele falou que se o partido dele (PMDB)perdesse as eleições, todo mundo iria sofrer com a faltadágua, já que a maioria aqui é Brizola", disse Donau OSCÍ3,Nãoé nada disso, isso é conversa fiada — replicou

o bombeiro hidráulico Joel Gonçalves da Silva, funciona-rio da Associaçáo, sobre os comentários e acusaçõescontra Belardino, que geraram, inclusive, uma brigaentre duas mulheres.

Ate o final da tarde, a Cedae náo havia reparado oencanamento arrebentado, e o assessor de ComunicaçãoSocial do órgáo, Álvaro Luís, Informou que o abasteci-mento de agita das favelas "será normalizado quando aobra for concluída". Náo soube prever uma data para aconclusão da obra na rua de Bonsucesso.

qu&rta-folra, 18/1/83 o caderno n 15Aguinaldo Knmo»

Sem água, moradores rebentaram uma tubulação jfára se abastecer etomarilbànlioCampoi-RJ — J. Coiar Castro

1 queda da parede do supermercado esmagou o cumirdulo que chegava de Petrópolis, ferindo o motorista e três ajudantes

Professores da JJFRJ

no exterior vão receber

os salários atrasadosBrasília — Os salários, atrasados desde outu-

brò do ano passado, de 70 professores da Universi-dade Federal do Rio de Janeiro que fazem cursosno exterior, serão pagos Integralmente ainda estemês, assegurou o diretor-geral da Capes — Cporde-nação do Aperfeiçoamento do Pessoal do EnsinoSuperior — professor Edson Machado de Souza.

Disse que o atraso na transferência do saláriodos professores para o exterior ocorreu em virtudede portaria baixada, há trés meses, pelo BancoCentral, isentando o pagamento do Imposto sobreQperaçòes Financeiras" iIOF) nas remessas, emdólares. de "auxílios ou rendas auferidas pelosbolsistas no Brasil". O Banco Central nao estavaaciaptado para liberar as solicitações neste sentidoft! as pelos procuradores dos professores noBrasil.

Tempestade em Campos derruba

árvores, casas e fereCampos — Seis pessoas feridas,

uma delas internada em estado gra-ve, a destruição parcial de dois gran-des dejtósitos. a queda de cinco gal-póes, o desabamento de duas casas eo destelhamento de 10 outras, alémde postes, fiaçáo e arvores arranca-das. resultaram do temporal de on-tem â tarde nesta cidade, precedidode ventos de 80 quilômetros porhora.

Os maiores prejuízos ocorreramno deposito do Supermercado Nu-nes, na Av. Presidente Vargas, e naFabrica de Adubos índios, na Aveni-da Tarcísio Miranda No deposito umparedão desabou sobre um raml-nháo placa de Petróp' >lls. que estava

veículo O outro estivador, ainda nãoidentificado, sofreu esmagamento decrânio, internado em estado grave naSanta Casa.

Telhas ao vento

Na fabrica de adubos, a distribuiçào do galpão, seguida do desabamento de uma parede, causou feri-mentos leves no trabalhador Salvador de Sou.'.a Gomes. O forte ventoderrubou a parede do fundo e arran-cou mais de 200 telhas de alumínio,jogando-as a uma distancia superiora 100 metros sobre árvores, casas erede elétrica. Enquanto o proprietario do Supernn rcado Nunes. Wi •• r;Nunes, diz ainda ná«> im i-estimar

pessoasNo outro extremo da cidade, em

zona mais descampada, proximo doAeroporto Bartolomeu Lisandro,ocorreram cenas drmãticas. Alem dearrancar parte do telhado do hangardo Aeroclube e de empresas queprestam serviços â Petrobrás. os for-tes ventos derrubaram duas casas ede.velharam 10. a maioria de cortadores de cana. No interior de umadessas casas, Magali Rodrigues daSilva. 40 anos, teve de ser socorrida einternada na Santa Casa com diver-sas fraturas e escoriações.

As casas mais atingidas estão lo-calizadás no Jardim Aeroporto, umdos bairros mais pobres da cidade.Ontem a noite a Prefeitura comecou

Auditor manda à

Justiça PM que

amarrou presos

O Juiz Hennano Durval, da Auditoria da Justi-ça Militar, se declarou "absolutamente Incompe-tente para processar e Julgar" o Tenente CláudioPereira Gabriel, do 6o BPM, por haver detido eamarrado 11 negros com corda pelo pescoço. O Juiznáo viu condições para aceitar a acusação deconstrangimento ilegal, e sim o crime de "reduziralguém à condição análoga á de escravo," delitoque náo está configurado no Código Penal Militar.

Mas, como o Artigo 149 do Código Penal prevêo delito, o Juiz Iíermano Durval determinou adistribuição do inquérito â Justiça Comum, e hojeo Promotor Luís Carlos Maranhão, da 10» VaraCriminal, deverá oferecer denúncia pelo crime deabuso de autoridade. O fato ocorreu no dia 29 desetembro do ano passado, quando o Tenente LuísCláudio, comandando uma patrulha de um cabo etrés soldados, realizou uma batida no Morro daCotia, próximo à estrada GrajaU-Jacarepaguá.

O vexame

O local, segundo o Inquérito Policial-Miiitar, é"sabidamente conhecido como ponto de venda detóxicos". Ele Iria prender homens ligados a essecomércio ilegal. O tenente e sua patrulha náoencontraram nenhum traficante. Apenas 11 ho-mens que Jogavam bola em um campo de futeboLE, como estavam só de calções e camisas (algunssem ela), náo tinham documentos. Porque nin-guém do grupo fez prova de trabalho, ele os pren-deu e os mandou deitar no cháo. O cabo JurgeVítor da Silva revistava todos os detidos quando osoldado Kleiton Gomes Saraiva encontrou umacorda e sugeriu que os homens fossem enlaçados e.assim, conduzidos ate a estrada.

Os 11 negros foram amarrados com a cordapelo pescoço e o fato documentado pelo JORNAL.DO BRASIL, que publicou a fotografia na primeirapágina, no dia 30 de setembro. A foto dos negrosamarrados como escravos, em condições humi-lhantes e vexatórias, motivou protestos da OAB.ABI — entre outras entidades defensoras dos direi-tos humanos — e causou impacto na opiniãopublica. O comandante da PM determinou, então,a instauração de Inquérito Policial-Miiitar.

,Culpado ,

O presidente do IPM, Tenente-Coronel Alde-mir Costa Pereira, afirmou em seu relatório; "Nãose questiona, neste inquérito, a culpabilidade dotenente, pois as fotografias sao, por si so, provasIrrefutáveis e libelo acusatório indiscutível destaculpabilidade." Ele apenas responsabilizou o Te-nente Luís Cláudio porque era o comandante daoperação, era o oficial de maior graduação napatrulha e porque concordou que os detidos fos-sem amarrados pelo pescoço.

A conclusão do IPM foi encaminhada ao Co-mandante da PM, Coronel Edgard Pingarilho, paraquem as diligências realizadas para investigar asacusações contra o tenente — "que teria usado derigor náo permitido ao efetuar a prisão de elemen-tos suspeitos por ocasião da batida" — mostraramque "os fatos apurados constituem crime de com-potência da Justiça Militar e transgressão de disci-plina praticados pelo oficiar'. Ele enviou o inqueri-to á Auditoria da Justiça Militar.

O crime militar previsto contra o Tenente LuísCláudio, segundo o IPM, foi o de constrangimentoilegal, com pena de detenção de ate um ano, masaplicada em dobro "quando, para a execução riocrime, se reúnem maiá de trés pessoas", o que foi ocaso.

Segundo o magistrado — que leu "atentamen-te todo o IPM" — nao houve vestígios de crime delesões corporais contra os detidos. Ele tambémexcluiu o crime de violência arbitraria, porque ofato náo ocorreu em estabelecimento militar, masno Morro da Cotia. Para ele. também não houveconstrangimento ilegal, como concluiu o IPM, por-que a descrição da matéria jornalística estava em"plena coincidência com as fotos", e sim o crimeprevisto no Artigo 149 do Codigo Penal: Reduziralguém à condição analoga a de escravo." O JuizHennano Duval ainda afirmou— Nota-se nos favelados detidos um estado depassividade idêntica a do antigo cativeiro.

Trânsito engarrafa na

La goa com batidas porcausa de sinal quebrado

Os sinais do cruzamento da Avenida EpitácioPessoa com a Rua Vítor Murtua — acesso da Fonteda Saudade para a Lagoa Rodrigo de Freitas —foram arrancados no temporal de sexta-feira e atéontem de manhã nao haviam sido recolocados.Antônio José da Silva, que vende jornais no local,jâ testemunhou dois acidentes, e os moradores daVítor Murtua já náo agüentam mais ouvir o somininterrupto das buzinas.

Dois dos quatro sinais arrancados pela tem-pestade ainda estão no cháo da esquina de Epita-cio Pessoa com Vítor Murtua, e segundo ManuelFrancisco, vigia da empresa Intelco (Vitor Murtuan° 15), os outros dois foram roubados por quatro"cabeludos" que saltaram de um Passat, cujaplaca ele não chegou a anotar.

Engarrafamento ,

A Epitácio Pessoa ficou sem nenhum sinal nocruzamento entre a pista que segue em direção aoTúnel Rebouças - acesso de Ipanema e Copacaba-na para Centro e Zona Norte — e a que sai do túnelpara a Zona Sul, no sentido inverso. E um trechoperigoso mesmo com os sinais em funcionamento,e nestes últimos três dias no mínimo dois acidentesja foram registrados no local.

Ontem de manhã, as 9h. pleno horário de rushpara o Centro, nao havia nenhum guarda no cruza-mento para organizar o trânsito, e o resultado foiuma confusão generalizada, regada a muita buzinae xíngamentos. Os únicos sinais que permanecemem seus devidos lugares, na Vítor Murtua. estáodesligados.

Como o volume de carros na Avenida EpitácioPessoa e maior, quem vem da Vítor Murtua temque ficar esperando uma chance de atravessar umadas pistas da Avenida, e precisa parar no trechoentre o canteiro central para aguardar a vez deentrar na Epitácio Pessoa em direção a IpanemaCom isto. como ocorreu ontem de manha, os carrosque vêm da Fonte da Saudade fecham a EpitácioPessoa na pista em direção ao Túnel Rebouças.causando engarrafamentos que se estendem ate acurva do Calombo

Antônio Jose da Silva. 17 anos, viu quando aFiat azul metálico chocou-se com um Voyage cinzaque descia a Epitácio Pessoa em direção ao TúnelRebouças. Ele reparou que a motorista do Fiat —que ficou com ferimentos no braço — tinha sinalverde na Vitor Murtua. Ontem em torno de!3h30mm presenciou outro acidente desta vezentre um Brasília verde e um Caravan amarelosem feridos.

A Assessoria de Comunicação do rvtt»n mtor-

5 BH

10 *" Qftriorno n qunrta-foira, 10/1/83

Falenmcntos

Rio do JaneiroMaria Lúcia Silva de

Oliveira. 23, de lnsuflci£n-da respiratória, no ÍIonpital Hiiu.sit Aguiar, Carioca,estudante, era fllha de An16nio Correia de Oliveira olima .Silva de Oliveira, mo*rnva no Estado.

ltafiicl Vieira dos San-tos, ;ü, de insuficiênciacardíaca, no Hospital deIpanema, Carioca, adml-nlstrador de empresas, casado com Ivete Monteirodos Santos, tinha uni filhoPaulo, morava no Lebion.

Antônio Carlos MartinsFilho. 38, de edema pulmo-nar, no Hospital Pedro Er-nesto. Carioca, comercia-rio, casado com Dalva Bar-ros Martins, tinha doi.s fi-lhos: Luciene e Cláudio,morava no Maracanã.

Catarina Bezerra deSousa. '19. cie câncer, noHospital da Santa CasaCarioca, casada com JorgeAlves de Sousa, tinha uniafilha: Helena, morava emBotafogo.

Dalmar Teixeira de Ma-' eedo, 52, de infarto, em ca-sa, no Méier Industriário,desquitado. tinha três fi-lhos: Antonio, Nelson eNorma, dois netos.

HÍ1 de brando Menezes deAlbuquerque, 57, de embo-lia cerebral, no Hospital deBonsucesso. Carioca, fimoionario publico, viuvo deAna Maria Ribeiro de Al-buquerque. tinha dois li-lhos: Felipe e Carolina,três netos, morava em Hi-pienopolis.. Ne rei da Ferreira da Cos-ta. 64. de anemia, no Hos-pitai da Lagoa. Carioca,viuva de Alexandre Mar-quês da Costa, tinha duasfilhas: Heloísa e Maria Te-resa, quatro netos, moravano Jardim Botânico.

Joaquim de Oliveira, 67,de edema pulmonar, noProcardíaco Pronto-Socorro de Botafogo. Ca-rioca. corretor de seguros,era casado com Yolandade Oliveira Paiva, tinhauma filha — Lizzy — e trésnetos. Morava em Copaca-bana.

Osmar Lopes dos San-tos, 69, de miocardiosclero-se, em casa no Leme. Ca-j-ioca, comerciante aposen-tado. solteiro, tinha um fi-lho: Aníbal e três nelos.

Marli Camargo Soares.76. de embolia cerebral, no

, Hospital São Francisco ciePaulo. Mineira, viuva deJoaquim Mendonça Soa-

, res, tinha uma filha: Geor-pina. cinco netos e umabisneta, morava no RioComprido.

Maria de Fátima Gonza-ga de Miranda. 80, de para-da respiratória, em casaem Vicente de Carvalho,Paulista, viuva de JúlioMoreira de Miranda, tinhaquatro filhos: Ari. Anita,Alda e Autair, netos e bis-netos.

Raimundo Lopes da Sil-veiraj 85, de trombose ce-rébral. em casa no Flamen-: ro. Baiano, viuvo de Roge-' ria Matos da Silveira, ti-; nha dois filhos: Ademar eAlt mo, seis netos e tres bis-netos.

EstadosItené Pereira Lopes, 49,

de câncer, em Porto Ale-pre. Natural de Lajeado,Coronel do Exército, che-fiava a Seçào de Planeja-mento e Cooperação doComando do III Exércitona Capital gaúcha. Antesde assumir esta função, co-mandou o Centro de Pre-paraçào de Oficiais da Re-serva (CPOR). Realizoucurso superior de guerraem Paris, serviu no Esta-do-Maior do Exército emBrasília e foi também ins-trutor ria Escola cie Co-mando Maior do Exército.Casado com Lúcia SoutoPereira Lopes, tinha doisfilhos: Maurício e Rodrigo.

Nelson Galant. 70. ciecâncer, no Hospital tia Bri-gada Militar, em PortoAlegre. Coronel da PM.viuvo, tinha duas filhas,um filho e sete netos. Liga-do a equitação. foi cam-peão neste esporte e instrutor na Brigada Militare quando na resèrva, cure-tur da Kiddsul. empresafabricante de material pa-ra combate ao fogo, inclu-sive carros-pipas.

Vicente Grassi. 82, deproblema cardíaco, emSáo Paulo. Tinha irmão,cunhado e sobrinhos

Pedro Velardo, 82, de pa-rada cardíaca, em SaoPaulo. Casado com MariaVelardo, tinha a irmã An-geiina. os sobrinhos, Wal-ter. Paulo, Benvmda eEduardo.

ExteriorTomas Alejandro 1-oay-

ia. 94. de parada cardíaca,em Lima. Jornalista perua-no. trabalhou durantemais de 20 anos como cor-respondente no Peru dasrevistas norte-americanasTime e Life Nunca escre-veu para um diário ou re-vista do seu pais. segundodestaca o Correo, de Lima.Trabalhou também nosEstados Unidos, no Japáop em vários países da Eu-rapa

Promotor se recusa a receber

pais do menino

que PM matou

T«'nl nm i/rtn mu» nnlnn^ ò imivI» . .....

JORNAL DO BRASIL

Foi em vão que ontem n tarde,durante horas, os pais do meninoJosé Augusto Teixeira Neto- morto com um tiro no coração no dia 10de dezembro, pelo soldado da Poli-cia Militar Max Antonio TeixeiraCoimbra tentaram se avistarcom o Promotor Wanderlel de An-drade Monteiro, da Vara Regionalde Madureira. Eles queriam levarprovas incriminando o soldadoque alega disparo acidental — masnão foraijj recebidos pelo represen-tante do Ministério Publico.

Em prantos, a mãe rio meninoassassinado, Maria da Penha Fa-rias Moreira, dizia que queria ape-nas uma explieaçao: por que o sol-dado atirou no coraçao de seu filhoque, ao ver o criminoso de arma namão, perguntou se a arma atiravamesmo. Jã o pai, José Augusto Tei-xèlra Filho, disse que indenizaçãonenhuma paga a vida de seu filhomas, se a Justiçn conceder o benefl-cio, vai doar o dinheiro todo a uniacasa de crianças órgãs. O Estadoesta sendo acionado pelo advogadoJorge de Oliveira Beja.

Cerceamento

Os pais de José Augusto Teixei-ra Neto acusaram as autoridadesde estarem cerceando a ação delespara incriminar o soldado A come-

juiz limita a

50 u° de vagas

no manicômioSão Paulo — O Juiz Corregedor

rios presídios e da Policia Judicia-ria cio Estado Jose Eduardo Gou-lart baixou, ontem, uma portaria,limitando a 50 numero de vagaspara presos em observação e trata-mento no Manicômio Judiciário.Além disso, determinou que astransferencias de detentos conde-nados para o manicômio so sejamrealizadas apôs parecer do psiquia-tra do presidio, com diagnostico ecom o abono do diretor da insti-tuição.

Após a rebelião de 28 presos noManicômio Judiciário no domingo— com a morte de seis deles e de umfuncionário — o Juiz José EduardoGoulart iniciou a remoção dos de-tentos que já tinham alta decidida.Entre segunda-feira e ontem, foramremovidos ,'i2 presos, dos quais no-ve foram enviados para a Casa deCustodia, no município de Tauba-te, um presidio de assistência psi-quiatrica com segurança maxima.A corregedoria, alem dessas medi-das, abriu sindicância para apuraras causas da rebelião.

SUSPENSÃO

Na próxima semana, serão ini-ciados os depoimentos de todos osenvolvidos, dos presos ate o diretordo manicômio, O Juiz CorregedorJosé Eduardo Goulart esclareceu,ontem, que a sindicância vai apu-rar, também, se foram realmente ospoliciais da ROTA que mataram ofuncionário do manicômio, de acordo com uma rienancia que recebeuem sua primeira visita à instituti-ção, após a tentativa de fuga,

O Juiz decidiu, ontem, suspen-der por tempo indeterminado todae qualquer remoção de setenciadospara o Manicômio Judiciário. Elelamentou o fato de o manicômionão estar subordinado a Secretariada Justiça, "porque, em caso e rebe-liao, as providências principais aserem tomadas, como remoções erevistas das celas a procura de ar-mas, não puderam ser feitas porquea instituição não tem qualquer en-trosameritq com o sistema peniten-ciario." Lembrou que, "para se tra-tar com doentes ment ais, e necessá-rio uma formação adequada, queum simples atendente de enferma-gem não possui".

çar pela 40» DP que, passado ummês do crime, ainda nao ouviu asprincipais testemunhas e ia enviouo caso para a Justiça. Segundo ocomerciante Jose Augusto TeixeiraFilho, depois do crime o soldado foipara casa, tomou banho, trocou deroupa e foi ã delegacia se apresentar, afirmando que a arma caíra aochão e disparara. Mas ele não providenciou o socorro para a vitima,que morreu quando era levado parao hospital.

Max, segundo os pais da criança,sempre foi um exlbiciom.sta e, des-de que entrou para a Corporação,começou a se exibir no prédio ondemora. principalmente para moci*ilhas. Com 21 anos, "ele nao estavapreparado psicologicamente parausar uma farda militar e uma ar-ma", dizo pai da vitima. Ele tinha amania de chegar em casa com umresolver calibre 32 ~ de sua pro-priedade — na mao e lazer exibi-çòes.

Moradores do prériio. segundo opai do menino assassinado, estãodispostos a testemunhar contra osoldado na Justiça, e a contar umfato que — dizem — aconteceu antes de ele ingressar na Polícia Militar: Max Antônio Teixeira tinhaum Bugie e, certo dia, atropelouum velho perto de casa. Com avitima ferida, estendida no cliao.

Ladrões roubam

Cr$ 150 milhões

em ouro e jóiasSão Paulo — Mais de Cr$ 150

milhões em ouro, sendo 20 quilosem barras e o restante em anéis ecorrentes, foram roubados, na ma-drugada de ontem, da Industria deJóias Osnl Lida. Os ladrões entra-ram na empresa, na Av. BrigadeiroLuís Antônio, usando chaves falsas,e conseguiram arrombar o cofre, noalmoxarifado.

Segundo o proprietário da em-presa, Ozair Orlando Stolio, as bar-ras de ouro e as jóias roubadas náoestavam no seguro. O roubo só foipercebido na manhã de ontem,quando a industria foi aberta.

O caso foi registrado no 4" DP eo delegado Fernando Pinto Silvaconvocou os peritos do Serviço deInvestigações Especiais para tentarencontrar vestígios deixados pelosladrões, durante o tempo em quepermaneceram na industria dejóias.

Federal

é presoem Maceió

Maceió — A Policia Civil pren-deu. ontem, o agente cia PoliciaFederal Carlos Alfredo FerreiraGuedes, quando recebia um chequede Cr$ 120 mil do empresário Irenode Oliveira Torres, proprietário ciarede de Supermercados Peg-Pag.Desde o ano passado, o agente vi-nha extorquindo o empresário, sobameaça de prisão, de acordo comdenuncias feitas a Secretaria de Se-gurança Publica.

O agente federal havia marcadoum encontro com o empresário naPraça Dom Pedro II, no Centro,quando deveria receberCrS 120 mil.Ele já havia conseguido CrS 370 milem dinheiro e doi.s cheques de CrS120 mil, depois de seqüestrar o em-presario e ameaça-lo de prisão comuma notificação, possivelmente fal-sa. O empresário confessou à Poli-cia Civil que tinha medo de serassassinado. Por isso, náo denun-ciou a extorsão antes.

Max saltou do carro e disse para oatropelado que nao Iria socorrê-loporque "fora ele, a vitima, quematropelara seu carro" Revoltadoscom o fato, os vizinhos da vitima sereuniram no dia seguinte, quebra-ram c incendiaram o Bugre.

Marcus Vinícius

O Inquérito Policial Militar Ins-taurado para apurar a morte domenor Marcus Vinícius de Aguiar— ocorrida no dia 23 cie dezembro,na Favela do Guarda, em Del Castl-lho chegou ontem a Auditoria daJustiça Militar O Juiz HermanoDuval o encaminhara, hoje. ao Mi-nisterio Publico, que poderá ofere-cer denuncia contra o soldado Ubi-rajara de Souza, ou pedir baixapara novas diligências. Ele é o uni-co policiai indiciado.

Segundo o IPM, o autor cio dis-paro foi o soldado do 3o BPM, Ubi-rajara de Souza, que, "além de estarsujeito ã pena disciplinar decorreu-te da transgressão, responderá aprocesso criminal". O delegado da23" DP. Washington Petra. tambéminstaurou inquérito policial para fa-zer as investigações, porem o chefede Relações Publicas da PM. MajorJorge Afonso, disse que o caso erada competência da Justiça Militar

Tenente morre

com tiro ao fazer

roleta-russa

Maceió — O 10-Tenente doExército Hélio Santiago Ra-mus, de 22 anos, morreu comum tiro no ouvido, quandopraticava rolela-russa. Essaioi a versão apresentada, on-tem, pelo Instituto Médico-Legal Estacio de Lima para ocaso. que aconteceu no do-mingo. quando o militar seencontrava de folga, em suacasa.

Apesar dessa versão ter si-do apresentada como oficial,devido a vários fatores quecomprovaram o acidente, ocomando do 59° Batalhao deInfantaria Motorizada, onde omilitar servia, pediu ao IML olaudo pericial do corpo, parainstrução do inquérito abertopara apurar oficialmente amorte.

O tenente teve morte ins-tantànea e surgiu a versão,ontem, ainda não confirmada,de que ele estava treinandoroleta-russaf com duas balasno revolver, o que aumentoua probabilidade do tiro.

Ele è o segundo militar, emAlagoas, que morre ao prati-car rcjíeta-russa. O primeirofoi um capitão da Policia Mili-tar, que era conhecido noPais, nos meios militares, pe-la coragem na pratica de role-ta. Segundo um oficial doExército comentou, no IML, aroleta russa com duas balasno tambor do revolver "é fatalem cada duas de cinco tenta-tivas." A roleta consiste em oatirador deixar uma bala notambor do revólver, gira-lo,engatilha-lo rapidamente edisparar contra o ouvido.Com um projétil, a margemde erro é de cinco para um.

AVISOS RELIGIOSOS

NEWTON PEREIRA REIS7* DIA

f Seus irmãos Tassc p Mana Heloísa, sobrinhos, cunhado*, sensib .T *a3os com o carirho aos dom«iiS parentes e amigos por ooas'áo de

| seu lalecimanio e seputtamento convidam djm a Missa da 7o D aUuo ssrà celebrada as 10 bs do dia 13.1 8J na Igie^ de Sa«taMònica mo Lebion).

GEORGE BARTHEL

(MISSA 7° DIA)Anna Maria, filhos, genros e netos, agra-

T decem as manifestações de pesar recebi-| da por seu falecimento, e convidam pa-rentes e amigos para a Missa, 6a feira, dia

14, às 11 horas, na Igreia N Sra. Bonsucesso.Largo da Misericórdia Santa Luzia

DESEMBARGADOR

A.P. SOARES DE PINHO

MISSA DE 7° DIAJ, Edith G. Soares de Pinho e demais paren-I tes, convidam para a Missa de 7o Dia que

J mandam celebrar em intenção de suaboníssima alma. sexta-feira, dia 14, as 9horas, na Igreja de S. Judas Tadeu, a Av AryParreira final cia Praia de Icarai, Niterói.

BERNARDINO DIAS

DE AMRAL

MISSA 7o DIAJL Rosa, Horácio, Lilia, Ricardo. Renata, Ro-T berta, esposa, filho, nora e netos, convi-

J dam para a missa que mandam celebraramanhã, dia 13/1/83, 5a feira as 10:30

horas, na Capela Palaoo Guanabara — RuaPinheiro Machado s/n° — Laranjeira.

NICOLO EMANUEL

BURKE(7° DIA)

JL Selmira Burke, seus filhos, Alfredo. Ed-T mundo e Raymond, noras e netos agrade-

| cem as manifestações de pesar pelo fale-cimento de seu querido NICK e convidam

parentes e amigos para a Missa de 7- Dia queserá celebrada no próximo dia 13 de janeiro, às8:30 horas, na lgre,a de Santa Môn<ca. noLebion

NICOLO EMANUEL

BURKE

(7o DIA)JL Cia Fiat Lux. de Fósforos de Segurança.T comunica o falecimento do seu ex-diretor

I presidente. SR. NICOLO EMANUEL BUR-KE e convida seus clientes e amigos paraa missa de 7o Dia que sera celebrada no

próximo dia i3 de janeiro, às 8:30 horas, naIgreja de Santa Mônica, a Rua José L nhares.esq da Av Ataulfo de Paiva — Lebion

Tempo

""N

INPKX NPq ílIUMUl — AE

tH!

No Riolempo parcialmente nublado a nublado *u|tfiio * chui<nrsp.uvas r tro voada» ivttadas.« partir tia t.irdt Tcmpcniur ic\M\cl. VentiH \orir liacn rondando pat.t Sul Sudestemoderado* com possíveis rajada*» M;t\im.t U '' em Hangur mínima D * no Alfo da lio.» Vista\s Chutas Prci;p<u«,Ao cm mrlimrt"»-. uIiium» ;jhora* 0.0; acumulada este mê* 35 K, normal mensal I '.uumulada este «no ^ 8. normal anual 10" • »O Sol Nascerá as OMilOui e vt.i IMh^OmO Mar N«« Hi« «ir Janriru Pro <rp 1 eUhJ7m'l.2m Haixamar OXb>m.O im r /ob-i-im " 1 l mVngm ri«H Kró Prcamat uub4Vn; I r i UmHaixamar (WhUnvO ^m r ;oh- !m l m < «hn ln«Preamar 0lh5lm l Im I l-n Hauan-ar(WhO.lmO 4 r .Mh! JinO i»n>O SaKamar inlortna «pie o nrar c-u ¦ almo co>v i.; : t .1'correndo de I cs»e para Sul

Lrna nma frente Iria * («x-ali/a na Argentina n* alturaile Buenos Aites, ast»mpanhada Je linha Je instabilidade rse «ksl«Kando para \«>rdeste

A Lua

Minguanlr Novaate I.Vtll 14 01anCmrrnic Cheia22/01 2Kt»l

-J ( \\ A \ T* f

Nos EstadosAmamnat Nuh. a nte nub c pncestável, \Jáxtrov, lempNublaiio a pre nubladc22 S \cre Sub. a pteestás el Rondônia Nub

le chv* rsp t pi»s>niü' 2*" 1 Roraima Paralemp estável Max min.nub suj. .i chuvas esp lempptc nub Temp eMavel M.uymin T Ninapa Nub a pte nub lemp eMavelMaranhão Pte nub ,i nub. lemp estável Mi* M 1mm 25 0 Itaut Nub a pte nub passa mi. i a ». lato. lempestável Ceara Nuh ;i jxe nub pawinik* :i vlaro m: tthusas isol,idas nolit lemp e>isvel Siax .M l.mtn ^ '

KiiKale. Nf»rtf ISiraih* l'rmarnbueo Parcialmente nublado* claro lemp estável Max M «>. mm ?l : Vlagi»a*Vr-Nublado a pt; nublado lemp edável Ma* ;i l.ntin -A 4 Bahia Nub, a pre. nub. c chuxav esp a Oeste doI stado Oetnait reg.. nub a pte nub 'temp.'estável Max31.4. min. 1S 4 Mato (.russo Nub i ptc nub c ptus. deihtivas r p«nsivei* trov lemp estável Max u ,s, min2V ' M. <ir«sso do Sn| Ptc nub .» nub \u?csi• • .« pne* drchuvas e trov isolada* a patti! da larde. Ier<:p estávelMax 31 0. min ?l O (.mas l ik a nub i chuvas esp epov, trov lemp estável Max nnn ."ou Brasília-W Nub c-'pnes »ie chuva* esparsas lemp e-d.ivcl Mm2^0; min, !^4 Mina* (.«rais Nub ainda su, ,tesparvas e trov isoladas n»i período Temp. eMavel Max2^1. min 20 2 Kspinto St" Pte !' : ^ :i'stal' !;d.ni<- apart:r da tarde lemp estável Mav '! m , ; i - sM„ISuilo Pte nub a nub suj a p<\> de thuvas eistíladas a partir da larde. l emp. ' Max 11 ^ min

vnvi im dv i \m \ sinotka IX) ivsrrnToCIONA1. in MUI OROI (K.IA Prente ítia em diss.pai t no \ri.intko altura do l.sprnto Santo. Antrciclonasubtropical atlântico com centro de OMHmb a I3"SAnticiclone polar em transição para subtropical com centroik HOirnh .1 «rs ••"U.

-O I l^rurui Pte nub a nub su|. a pnes dc chuvas e trov'sol a partir da tarde lemp estável. Max 2~" 7 mm ,'IMMa. ( utarina l'te nub a nuh sufeito a chuvas passageiraslemp ' estável Max 30 2. mm. 24 í Rio (ide. do Sul Ptenub a nub sujeito a chuvas passageiras lemp estávelMíi. 33.9; min 25 5NO MUNDO•Mxrrdeen (W, chuva; AmMrrviè O1', nublado, \ncara 02,(baixo nublado, Atenas 13, cUro; A uc kl and 1^, claro.Berlim (» nublado. Bonn f' nublado, Brxjxeia* IWnublado Bunvis Airr* 2S. ntfi^lado: Cairn: 17. claro,Casablanca 4. nublado. ( o|»rnhjiguc 0M. nublado, I>»s-arN, nublado. Ks(oct>lmo 04. nublado; (ienrbr* 02. claro,lirlsinqui 0? ahasxo nublado, ilong-Kong 12. nublatfei.Jrnisalein ' claro l.íma 2*>. nublatU»; I.isImmí 08. nubla-do. l.oiwirvs I», nublado; Madri 05. claro. Miami 24,nublaslo. Montreal "2 garoa Moscou 01. nublado; NairtV-bl 25, claro. Nasxau _'2, nublads». Nice 11. claro, NovaDeli 17. claro. Nova lortjoe II. nublado, (Xb 01. nubla-d" Paris 05. rmlilado Prspum 04, abaixo claro; Pnrtórta;•1 nublado, Kivad !o, c!.»ro; Roma; 01. claro; Seul t>4,abaixo neve V.fia fV>. claro. Nwinei 23. nublado. I oquioo5. claro; Tunis !4. nublado. \ anrf>»üi (in, nublado. \ iena10. nublado; Washington li. nublado

LIA ESTHER PEREIRA DA SILVA

(FALECIMENTO)JL Luiz Atayde, Violeta e filhas, Heitor. Hosana e Nina Lúcia dolorosa-I mente participam o falecimento de sua querida máe, sogra e avo

| irmã, cunhada e tia e convidam demais parentes e amigos para o seusepuitamento, saindo o féretro, hoje, dia 12/01/83, quarta-feira ás10 00 horas, da Capela n° 4 do Cemiterio de Sáo Jóáo Batista

BRUNO SCHUMER

A família comunica com grande pe-sar o falecimento de seu queridoBRUNO ocorrido em 26 de dezem-

bro de 1982.

$

Sr. LAERT SALES

ABREU

(MISSA DE 7o DIA)

4- M.M.M. Mercado de Móveis Madureira,I agradecendo as manifestações de pesar

pelo seu falecimento, convida para Missade 7o Dia a realizar-se, HOJE, 12/01, às 19.00horas na Basílica Imaculado Coração de Maria,na Rua Coração de Maria, n° 66 — Méier. (HPV 28506

JOSE HENRIQUES

BARROS WANDERLEY(MISSA DE 7o DIA)

§Tida

Oliveira Wanderley. C.ecílía e Silvio Manz, fiihos, nora e neta'Reynaído Wanderley e família; Lucíâ Wanderley, Paulo Wanderley!agradecem as manifestações de pesar recebidas por ocasião dofalecimento de seu inesquecível esposo, pai, sogro, avô, bisavô eirmão JOSE HENRIQUES e convidam pa<a a Missa de 7! Dia em intenção

de sua alma, na próxima sexta-feira dia 14. as 11,30 horas, na Capela doColégio Sagrado Coração de Maria, na Rua Tonelero, 56. Copacabana

EMBAIXADORMARTIM FRANCISCO LAFAYETTE DE ANDRADA

(MISSA 30* DIA)

DS1IIO

IEI

Io cadorno a quarta-foira. 18/1/83 n a" Cliche JORNAL DO BRASIL

r alecmientos

Rio de JaneiroMaria Lúcia Silva de

Oliveira, de lnsuficlôn-ela respiratória, no Hospf-tal Sousa Agyiar. Carioca,estudante, era filha de An-tònio Correia de Oliveira elima Silva de Oliveira, mo-rava no Estáeio.

Rafael Vieira dos San-tos, 31, cie insuficiênciacardíaca, no Hospital deIpanema. Carioca, adini-nistiador de empresas, ca-sado com Ivete Monteirodos Santos, tinha um filho:Paulo, morava no Leblon.

Antônio Carlos MartinsFilho, 38. cie edema pulmo-nar, no Hospital Pedro Er-nesto. Carioca, comercia-rio, casado com Dalva Dar-ros Martins, tinha dois fi-lhos: Luciene e Cláudio,morava no Maracanã.

Catarina Bezerra cieSousa, -11), de câncer, noHospital da Santa Casa.Carioca, casada com JorgeAlves de Sousa, tinha umafilha: Helena, morava emBotafofjo.

Daiinar Teixeira de Ma-eedo, 52, de infarto, em ca-sa, no Meier. Industriado,desquitado, tinha trôs ii-lhos: Antônio, Nelson eNorma, dois netos

Hiidcbrando Menezes deAlbuquerque, 57, de embo-lia cerebral, no Hospital deBonsucesso. Carioca, fun-cionario publico, viuvo deAna Maria Ribeiro de Al-buquerque, tinha dois 11-lhos: Felipe e Carolina.três netos, morava em Hi-gienópolijjj

Nereida Ferreira da Cos-(a, 64, de anemia, no Hos-pitai da Lagoa. Carioca,viúva de Alexandre Mar-ques da Costa, tinha duasfilhas: Heloísa e Maria Te-resa. quatro netos, moravano Jardim Botânico.

Joaquim de Oliveira, 07,de edema pulmonar, noProcardiaco Pronto-Socorro de Botafogo. Ca-rioca, corretor de seguros,era casado com Yolandade Oliveira Paiva, tinha

. uma lllha — Llzzy — e tresnetos. Morava em Copaca-bana.

Osmar Lopes dos San-tos, <39, de miocardiosclero-se, em casa no Leme. Ca-rioca, comerciante aposen-

, tado, solteiro, tinha um ü-lho: Aníbal e três netos.

Marli Camargo Soares,76, de embolia cerebral, noHospital Sao Francisco dePaulo. Mineira, viuva deJoaquim Mendonça Soa-res, tinha uma filha: Geor-gina, cinco netos e umabisneta, morava no RioComprido.

Maria de Fátima Gonza-ga de Miranda, 80. de para-da respiratória, em casaem Vicente de Carvalho.Paulista, viuva de JúlioMoreira de Miranda, tinhaquatro filhos: Ari, Anita,Alda e Autair, netos e bis-netos.

Raimundo Lopes da Sil-veira. 85. de trombose ce-rebral, em casa no Flamen-go. Baiano, viuvo de Roge-ria Matos da Silveira, ti-nha dois filhos: Ademar eAltino, seis netos e três bis-netos.

EstadosRené Pereira Lopes, 49,

de câncer, em Porto Ale-gre. Natural de Lajeado,Coronel do Exército, che-fiava a Seção de Planeja-mento e Cooperação doComando do III Exércitona Capital gaúcha. Antesde assumir esta função, co-mandou o Centro de Pre-paraçào de Oficiais da Re-serva (CPOR). Realizoucurso superior de guerraem Paris, serviu no Esta-do-Malor do Exército emBrasília e foi também ins-trutor da Escola de Co-mando Maior do Exército.Casado com Lúcia SoutoPereira Lopes, tinha doisfilhos: Maurício e Rodrigo.

Nelson Galant, 70, decâncer, no Hospital da Bri-gada Militar, em PortoAlegre. Coronel da PM,viuvo, tinha duas filhas,um filho e sete netos. Liga-do a equitaçáo, foi cam-peão neste esporte e ins-trutor na Brigada Militare, quando na reserva, dire-tor da Kiddsul. empresafabricante de material pa-ra combate ao fogo. inciu-sive carros-pipas.

Vicente Grassi, 82, deproblema cardíaco, emSão Paulo. Tinha irmão,cunhado e sobrinhos. Pedro Velarão, 82. de pa-rada cardíaca, em SaoPaulo. Casado com ManaVelardo, tinha a irmã An-gelina. os sobrinhos, Wal-ter. Paulo, Benvinda eEduardo.

ExteriorTomas Alejandro Loa.v-

ia. 94. de parada cardíaca,em Lima Jornalista perua-no. trabalhou durantemais de 20 anos como cor-respondente no Peru dasrevistas norte-americanasTime e Life. Nunca escre-veu para um diáno ou re-vista do seu pais, segundodestuca o Correo. de Lima.Trabalhou também nosEstados Unidos, no Japaoe em vários países da Eu-

Promotor se recusa a receber

pais do menino

que PM matou

Foi em vflo que ontem ã tarde,durante horas, os pais do meninoJosé Augusto Teixeira Neto — mor-to com um tiro no coração no dia 10de dezembro] pelo soldado da Poli-cia Militar Max Antônio TeixeiraCoimbra — tentaram se avistarcom o Promotor Wanderlel de An-drade Monteiro, da Vara Regionalde MaCureira. Eles queriam levarprovas Incriminando o soldado —que alega disparo acidental — masnâo foram recebidos pelo represen-tante do Ministério Publico.

Em prantos, a mãe do meninoassassinado, Maria da Penha Fa-lias Moreira, dizia que queria ape-nas uma explicação: por que o sol-dado atirou no coração de seu filhoque, ao ver o criminoso de arma namão, perguntou se a arma atiravamesmo. Ja o pai, Jose Augusto Tei-xeira Filho, disse que indenizaçãonenhuma paga a vida de seu filhomas, se a Justiça conceder o benefi-cio. vai doar o dinheiro todo a umacasa de crianças órfãs. O Estadoestá sendo acionado pelo advogadoJorge de Oliveira Boja.

Cerceamento

Os pais de José Augusto Teixei-ra Neto acusaram as autoridadesde estarem cerceando a ação delespara incriminar o soldado. A come-

Juiz limita a

50 n° de vagas

no manicômioSáo Paulo — O Juiz Corregedor

dos presídios e da Policia Judicia-ria do Estado José Eduardo Gou-lart baixou, ontem, uma portaria,limitando a 50 numero de vagaspara presos em observação § trata-mento no Manicômio Judiciário.Alem disso, determinou que astransferencias de detentos conde-nados para o manicômio só sejamrealizadas apôs parecer do psiquia-tra do presidio, com diagnostico ecom o abono do diretor da insti-tuiçáo.

Após a rebelião de 28 presos noManicômio Judiciário no domingo— com a morte de seis deles e de umfuncionário — o Juiz Jose EduardoGoulart iniciou a remoção dos de-tentos que ja tinham alta decidida.Entre segunda-feira e ontem, foramremovidos 32 presos, dos quais no-ve foram enviados para a Casa deCustódia, rio município de Taubá-té, um presidio de assistência psl-quiatrica com segurança máxima.A corregedoria. além dessas medi-das. abriu sindicância para apuraras causas da rebelião.

Suspensão

Na próxima semana, serão inl-ciados os depoimentos de todos osenvolvidos, dos presos até o diretordo manicômio. O Juiz CorregedorJose Eduardo Goulart esclareceu,ontem, que a sindicãríçla vai apu-rar, também, se foram realmente ospoliciais da ROTA que mataram ofuncionário do manicômio, de ácor-do com uma denuncia que recebeuem sua primeira visita à instltiiti-çào. após a tentativa de fuga

O Juiz decidiu, ontem, süspen-der por tempo indeterminado todae qualquer remoção de setenciadospara o Manicômio Judiciário. Elelamentou o fato de o manicômionâo estar subordinado a Secretariada Justiça, "porque, em caso e rebe-liáo, as providências principais aserem tomadas, corno remoções erevistas das celas a procura de ar-mas. nao puderam ser feitas porquea instituição não tem qualquer en-trosamento com o sistema peniten-ciario." Lembrou que, "para se tra-tar com doentes mentais, é necessá-rio uma formação adequada, queum simples atendente de enferma-gem não possui".

çar pela 40" Dl' que, passado ummês do crime, ainda não ouviu asprincipais testemunhas e )a enviouo caso para a Justiça. Segundo ocomerciante Jose Augusto TeixeiraFilho, depois do crime o soldado foipara casa, tomou baniu)! trocou deroupa e foi & delegacia se apresen-lar, afirmando que a arma caíra aochão e disparara. Mas ele nao provi-denciou o socorro para a vítima,que morreu quando era levado parao hospital.

Max, segundo os pais da criança,sempre foi um exibicionistà e. des-de que entrou para a Corporaçao.começou a se exibir no prédio ondemora, principalmente para moci-nhas. Com 21 anos, "ele não estavapreparado psicologicamente parausar uma farda militar e uma ar-ma", diz o pai da vítima. Ele tinha amania de chegar em casa com umresolver calibre 32 — de sua pro-priedade -- na mão e fazer exibi-çòes.

Moradores do prédio, segundo opai do menino assassinado, estãodispostos a testemunhar contra osoldado na Justiça, e a contar umfato que — dizem — aconteceu an-tes de ele ingressar na Policia Mllitnr: Max Antônio Teixeira tinhaum Bugre e, certo dia, atropelouum velho perto de casa. Com avitima ferida, estendida no chão.

Empregados

apedrejam

empresa"A faita de aviso prévio por par-te do empregado da ao empregador

o direito de descontar os salárioscorrespondentes ao prazo respecti-vo". Artigo 487, S 2o, da Consolida-çào das Leis do Trabalho. Usandoeste dispositivo da lei, a Compa-nliia Nacional de Serviços deixoude pagar, alem de aviso prévio,também o salário de dezembro adezenas de empregados, os quais,inconformados, promoveram umquebra-quebra na firma

A Companhia Nacional de Servi-ços, especializada em conservaçãoe limpeza de grandes empresas,funciona na Rua Ubaldino do Ama-ral. 70. na Cruz Vermelha, onde sedeu o incidente. Para conter os ope-rários revoltados, na maioria mu-lheres, foram mandados para o lo-cal um carro do Batalhao de Cho-que da Polícia Militar, dois Pala-mos e duas radiopatrulhas da cor-poraçáo.

Ontem, ao comparecerem á em-presa para receber o mês de dezem-bro, vários empregados da Compa-nhla Nacional de Serviços se revol-taram porque o funcionário do es-critórío. de nome Edson, lhes diziaque "eles nada tinham a receber".Pelo contrário, estavam devendo afirma. Em contato com o gerente deoperações, Ernesto Jairo Guterres.que lhes explicou por que muitosnão tinham nada a receber — aNacional descontara do salário dedezembro os 30 dias de aviso prévionão cumprido pelos trabalhadores— houve então a revolta.

As mulheres, aos gritos de que-remos nosso dinheiro", começarama quebrar vidros da sobreloja e adanificar as portas de aço. do ter-reo. Com medo dos trabalhadoresenfurecidos, os responsáveis da em-presa chamaram a Policia Militar,que no local nào efetuou nenhumaprisão. Apenas impedira que a flr-ma fosse destruída.

A Nacional perdeu a concorrèn-cia para continuar, em 83. a conser-vaçao e limpeza do Hospital doAndarai, onde tinha 165 emprega-dos. Numa reunião no hospital, Al-dair. segundo os trabalhadores,obrigou-os a pedir demissão, parapoderem ser admitidos na EmpresaAuxiliar de Serviços Gerais Limita-da, que tinha ganho a concorrênciapara serviços de limpeza do edi-floio.

AVISOS RELIGIOSOS

NEWTON PEREIRA REIS7° DIA

» Seus irmàos lasso e Maria Heloísa, sobrinhos, cunhadas, sensibtii-T zados coro o carinho dos demais parentes e amigos por ocasião oe| seu falecimento e sepultamento. convidam para a Missa cie 73 D^a(|o(i será celobraiid as lü hs do aia I 3 1 <33 Igreia up S.n':iMômca (no Leblon)

GEORGE BARTHEL

(MISSA 7° DIA)

JL Anna Maria, filhos, genros e netos, agra-T decem as manifestações de pesar recebi-

I da por seu falecimento, e convidam pa-rentes e amigos para a Missa, 6d feira, dia

14, às 11 horas, na Igreja N. Sra Bonsucesso.Largo da Misericórdia. Santa Luzia.

DESEMBARGADOR

A.P. SOARES DE PINHOMISSA DE 7o DIA

J, Edith G Soares de Pinho e demais paren-â tes, convidam para a Missa de 7° Dia QueI mandam celebrar em intenção de

boníssima alma, sexta-feira, dia 14, àshoras, na Igreja de S Judas Tadeu, à AvParreira final da Praia de Icaraí, Niterói

sua9

Ary

BERNARDINO DIAS

DE AMRAL

MISSA 7o DIA

JL, Rosa, Horácio, Lilia. Ricardo, Renata, Ro-T berta, esposa, filho, nora e netos, convi-

I dam para a missa que mandam celebraramanhã, dia 13/1/83, 5a feira às 10 30

horas, na Capela Palácio Guanabara — RuaPinheiro Machado sn' — Laranjeira

NICOLO EMANUEL

BURKE

(7o DIA)

tSelmira

Burke. seus filhos. Alfredo, Ed-mundo e Raymond. noras e netos agrade-cem as manifestações de pesar peto fale-cimento de seu querido NICK e convidam

parentes e amigos para a Missa de 7- Dia queserá celebrada no próximo ata 13 de janeiro, às8:30 horas, na Igreja de Santa Mômca noLeblon

NICOLO EMANUEL

BURKE

(7o DIA)

tCia.

Fi?t Lux. de Fósforos de Segurança,comunica o falecimento do seu ex-diretorpresidente, SR NICOLO EMANUEL BUR-KE e convida seus clientes e 3rrwgos paraa missa de 7° Dia que sera celebrada no

próximo dia 13 de janeiro as 8 30 horas, naIgreja de Santa Mômca. à Rua Jose Linhares,esq da Av Ataulfo de Paiva — Leblo^

TempoINPR/CNPq — 0*hl7mln III 01R.ll — AK

Max saltou do carro e disse para oatropelado que náo Iria socorré-loporque "fora ele. a vitima, quematropelara seu carro". Revoltadoscom o fato, os vizinhos da vitima sereuniram no dia seguinte, quebra-ram e incendiaram o Bugre.

Marcus Vinícius

O Inquérito Policial Militar ins-taurado para apurar a morte domenor Marcus Vinícius de Aguiar— ocorrida no dia 2U de dezembro,na Favela do Guarda, em Del Casti-lho — chegou ontem a Auditoria daJustiça Militar. O Juiz HermanoDuval o encaminhara, hoje, ao Mi-nístorio Publico, que poderá ofere-eer denuncia contra o soldado Ubi-rajara de Souza, ou pedir baixapara novas diligências. Ele é o uni-co policial indiciado.

Segundo o IPM, o autor do dis-paro foi o soldado do 3° BPM. Ubi-rajara de Souza, que. "além de estarsujeito à pena disciplinar aecorren-te da transgressão, responderá aproòesso criminal". O delegado da2V DP, Washington Petra, tambéminstaurou inquérito policial para fa-zer as investigações, porém o chefede Relações Públicas da PM, MajorJorge Afonso, disse que o caso erada competência da Justiça Militar

Tenente morre

eom tiro ao fazer

roleta-russaMaceió — O Io-Tenente do Exér-

cito Hélio Santiago Ramos, de 22anos. morreu com um tiro no ouvi-do. quando praticava roleta-nissa.Essa foi a versáo apresentada, on-tem. pelo Instituto MêdicopegalEstado de Lima para o caso, queaconteceu no domingo, quando omilitar se encontrava de folga, emsua casa.

Apesar dessa versão ter sidoapresentada como oficial, devido avários fatores que comprovaram oacidente, o comando do 59" Bata-lháo de Infantaria Motorizada, on-de o militar servia, pediu ao IML olaudo pericial do corpo, para Instru-ção do inquérito aberto para apuraroficialmente a morte.

O tenente teve morte lnstantá-nea e surgiu a versáo, ontem, aindanào confirmada, de que ele estavatreinando roleta-russa, com duasbalas no revólver, o que aumentoua probabilidade do tiro

Ele ê o segundo militar, em Ala-goas, que morre ao praticar roleta-russa. O primeiro foi um capitão daPolicia Militar, que era conhecidono pais, nos meios militares, pelacoragem na pratica de roleta.

Ladrões roubam

Cr$ 150 milhões

em ouro e jóiasSão Paulo — Mais de Cr$ 150

milhões em ouro, sendo 20 quilosem barras e o restante em anéis ecorrentes, foram roubados, na ma-drugada de ontem, da Indústria deJóias Osni Ltda. Os ladrões entra-ram na empresa, na Av. BrigadeiroLuís Antônio, usando chaves falsas,e conseguiram arrombar o cofre, noalmoxarifado.

Segundo o proprietário da em-presa. Ozair Orlando Stolio, as bar-ras de ouro e as jóias roubadas nâoestavam ijo seguro. O roubo só foipercebido na manhã de ontem,quando a industria foi aberta.

O caso foi registrado no 4o DP eo delegado Fernando Pinto Silvaconvocou os peritos do Serviço deInvestigações Especiais para tentarencontrar vestígios deixados pelosladrões, durante o tempo em quepermaneceram na industria dejóias.

No RioTempo parcialmente nublxtln a nublado sujeito a chuvise*p.vvi* c ttuvo.ulas wiliul.tt a partir tia urde temperaturaest.ixel, Ventm Norte fraco* rondam)" pata Sul Sudestemoderado* com pos>ívcí* raiada* M.uima U 9 em Bangue mínima 21 no Alto da Boa VistaA* Chuta* rtecipita«,ao em milímetro* na* uhim.is .'4hora* 0 0, acumulada eMe mês 35 S. normal mensal i «¦acumulada este uno .'5 S. normal anual-1075 *O Sol Na*cera as OShIOm e o ocnso vera as |Hh50m,O Mar No Kln de Janeiro' Ptearna; H^hl^m l 2m <¦Mh.*7m/I.?m Haixamar OHhJr.mO Im e .'Oh-UmUI lmAngra dm RH* 1'rcamar; t*»h4Uni I lm e I2h*ímv! OmHaixamar (WhUmtl Wn e .Yih4',.n0 lm Lm < aho frioPreamar OlhMm I lm I <h"m I lm BaixamarOSWUmO 4 e rohl2nvtL0mO Salvamaç,informa que o mar esi.» ialmo tom .«tu.is » 2incorrendo de Irste para Sul

t ma rH»va frente fria *c locali/a na Argentina, na alturade Bueno* Aires, acompanhada de linha de instabilidade ese deslocando para Nordeste

A Lua

anCrr**in» Cheia22/01 2H)|

\ ? C\ A • ¦:/

"n. \ \ J fl i

fp

i VI , v if

Minguante Notaate I.V0I 14.1)1

Nos Estados\rn*/mtat Nub a pre nub i pnes de chw e*p t |*»svttov Jemp est.nrl Ma» ; mm ;5i I K.imima \'»r»Nublado a pre nublado, lemp eMavei Mas 1?K,rntn," *cre Nub a pte nub xui « chuva* e*p lempe*tavcl. Rondônia Nub a pte nub Tcntp estável. M.u.N h. min 24 2. A mapa Nub a pte nub Temp estiveiMaranhào Pte nub. a nub lemp estável. Má* '! 1.min. *5 0 Piauí Nub. a pte nub passando a claro lempestável. Ceará Nub. a pte nub paxvando a claro su) ichuva* isoladas no lit Temp. eu.tvcl Mas .M l.min 2' *

Rio (kle. N<»rtr Paraíba Pernambuco Parcialmente nubladoa claro, lemp eMâvel Ma* M b. mm. 21 2 AlajuwsVr-gipe Nublado a pte. nublado lemp estável Ma* >1 V.min. 23 4 Hahia Nub a pte nub i chuta-, esp » Oestehstado Demais reg . nub a pte nub temp eMavel Ma*31 C min. 23 4 Mato t.rmwi Nub j pie nub cpncs dechuta* p p».nsi>eis tto* lemp estável Ma* ti s min23 7 M. (»r»Kko do S«il Pte nub a nub. vuicito a ptKs. dcchuvas e tr*>v tvoladn* a partir da tarde Temp esfasel.Máx. 11 0. mm. 21 0 (.oias I nc a nub. c chusav esp. ep«>ss. tros lemp estável Ma* 2,J <», mm 21» 0 Brasili*.Dl Nub c pncs lie chuvas esparMs Terup estável Ma*27.0; mm 1S 4 Mina* (»eratt Nub amda vir a chuta*e-vparsas e trov ivoladtw no periVxlo Temp otasel, Ma*2^ I, mm 20 2 Kspirfto St" |*tc nub Iií mstabtlulatle apartir da tarde lemp. estivei M.i* >1 V mm 23 ' Sa«»Paulo Pte nub .* nub >uj >le chuva* e trovisoladas .* p.»rtir da tarde Temp estásr! Ma* H mm

\NALISt DA ( \R I \ S1NÒTK A IX) ISSTITITO N Vi ll>\\l DE MKIHORpLfXílA I rente fiia rm dnsipav IO no Atlântico altura do l.xpirito Santo Anticiclonevtibtroptcal atlântico com centro de IO!>mh .i |>»S'24,,WAnticicione polar em transição para subtropical com cerMrode OJ2»»mb a

2«M Paraná Pte nub » nub. *u). a pnes dc chuv >s e trovisol a partir da tarde. Temp estase) Max 27 mm 20,3Ma. Catarina Pie nuh a nub. sujeito a chuta* passageiraslemp estável Mat 30.2. róíit 24 4 Rio (ide. do Sul Pienub a nuh sujeito a chuvas passageiras lemp estávelMat 33 min 25 5NO MUNDOAberdeen 'W, chuva. Amsterdã 00. nublado. Ancara 02.abaixo nublado, Atenas 13. ciar.». Auckland 1^. claro.Herlim nublado; Bonn IN nublad«>. Bmxelas IW.nublado. Hueom Alm 2$, nublado: ( airo 17. claro;Casablanca 15. nublado; ( openhague OS. nublado. |>acarnublado. i-siiKrolmo »M. nublado (.enebra 02. claro;llelsimpu 02. abaixo nublado; Hong-Kon^ 12. nublado,Jeru^alrni jl.vlaro l ima 25. nublado: Uttrn* HK. nubla-do liindrrs iV. nubl.uk). Madri 05. claro, Miami 24.nublado Montreal 02. garoa Moscou 01. nublado; Naietvhi 25. claro; Navsau 22. nublado. Nice 11. claro; NovaIMi claro. Sova Iorque II. nublado, Oslo 01. nubb-do Paris 05. nublado. Pequim (U, abaixo claro; Prvtoría34. nublado; kitad 16, claro. Roma 01. claro; Seul (U.abane» neve; Sofia 06. claro; Sidoei 23. nublado. Iikjuío05. claro. Tunis 14. nublado. Varvitia iio, nublado; \iena10. nublado. \\ ashinirton 11, nublado.

LIA ESTHER PEREIRA DA SILVA

(FALECIMENTO)

§Luiz

Atayde. Violeta e filhas, Heitor, Hosana e Nina Lúcia dolorosa-mente participam o falecimento de sua querida mãe, sogra e avóirmã, cunhada e tia e convidam demais parentes e amigos para o seusepultamento. saindo o féretro. ho|e, dia 12/01/83, quarta-feira, às10.00 horas, da Capela n° 4 do Cemitério de São João Batista.

BRUNO SCHUMER

&

A família comunica com grande pe-sar o falecimento de seu queridoBRUNO ocorrido em 26 de dezem-

bro de 1982.

Sr. LAERT SALES

ABREU

(MISSA DE 7o DIA)

4- M.M.M. Mercado de Moveis Madureira,I agradecendo as manifestações de pesar

pelo seu falecimento, convida para Missade 7o Dia a realizar-se, HOJE, 12/01, às 19:00horas na Basílica Imaculado Coração de Maria,na Rua Coração de Maria, n° 66 — Méier. |«PV 2850b

JOSE HENRIQUES

BARROS WANDERLEY(MISSA DE 7o DIA)

*L Tida Oliveira Wanderley; Cecília e Silvio Mariz, filhos,'nora e neta,â Reynaldo W3nd©r!6y g f3míIi3, Lucis VVdndôriôy; Pâulo WândGrlsy,f agradecem as manifestações de pesar recebidas por ocasião dofalecimento de seu inesquecível esposo, pai, sogro, avô, bisavô eirmão JOSE HENRIQUES g convid3m pâr3 3 Misss d6 7° Dis em intenção

de sua alma. na próxima sexta feira dia 14. ás 11,30 horas, na Capela doColégio Sagrado Coração de Maria, na Rua Tonelero, 56. Copacabana

EMBAIXADORMARTIM FRANCISCO LAFAYETTE DE ANDRADA

(MISSA 30* DIA)

JOHN AL DO BRASIL quarta-foirà, 12 1 83 cuulurno 17

ECONOMIA/ NEGÓCIOS

Medidas adotadas pelo

CMN decepcionam empresários

As medidas do Conselho Monetario

(a quem elas favorecem ea quem elas prejudicam)

Favoravel Desfavoravel

I) Aumento dos limites quantitative^ de credito

Para os bancos, porque atimenta a Para a politic! nionetaria. porque au-dispouibilidade de recursos das insli- |ienta a expansao da moeda, pelo in-tuiyoes. crcmvnto das operates de crddito.

2) Redugao das taxas de finanf iamemls de overnight

O mercado sera beneficiado 11a modi- Para us especuladores que cstao apli-da em «|ne os tomadores terao rccur-s«s mais baratos, porque reduzira can®° 110 mercado aberto, 110 over-piso das taxas de capta^ao dos bancos night.

. .{) Desvincula^ao das ORTNs com cprre^ao cambialdas ORTNs com eorreqao nionetaria

Sera favoravel para os tomadores de I V^o cambial sobre as taxas de juros.recursos, porque ela vai redu/ir 0 Kspeeuladores terao sua actio restrin-impacto da aceierayaq da dcsvaloriza- | gida.

4) Redu^ao do IOF

Beneficiara os tomadores de empres- Tesouro National, puis deixara detirnos. que terao sens custos redu- arreefdar de Cr$ 100 a C'rS 150 bi-zidos. ihoes.

5) Liberacao de parte dos depositos compulsorios

Ernpresas nacionais com alto grau politica monetaria, porque tera seude endi v'idamento, bancos estaduais controle utingido, ten do em vista aque emitirain CDBs com taxas mui- n-cto acima das praticadal no merca- ' ,Je?a0 d® ClJ 1l1^hocs ,no casodo; mercado coino um todo, porque restates dos CDBs estaduais) ealiviara as pressoes de captacao de mais Cr$ 110 bilboes nas empresasrecursos. endividadas.

(i) Operacionalizacao das normas de

aplieacao em credito rural

Para as pequenas e medias institui- tidos com aplicaeoes a taxas subsi¬des financeiras que tinham a niaior diadas, enquanto que a captacao eraparte de sens depositos comprome- remunerada a taxa de mercado.

7) Redu?ao dos juros do Banco do Brasil

Para os que descontam duplicates, tivesse um crescimento de recursosBanco do Brasil, que teve reduzidas proprios da ordetn de 97';. Com asuas taxas medias de 33' < para 30'M redugao da taxa b BB dispora deOs 33% cram unia inipOsicao do Or- menos recursos para suas aplica-camento Monetario para que 0 BB Coesi

Análise da notícia

Queda depende de outras medidas— As medidas adotadas ontem pe-lo Conselho Monetário Nacional cami-

nham na direção da redução dos juros,mas ainda nau da para saber o quantoelas vão caminhar — com essa frase oIx-Ministro do Planejamento, MárioHenrique Simonsen explicou ontemque a queda dos juros reais <acima dainflaçàoi não depende apenas de medi-das do CMN. mas de toda uma orienta-çáo de política econômica do Governo,Depende ainda da política fiscal, mo-netáriá e salarial que será adotada.

Um empresário com assento noConselho informou em Brasília quenão havia grande esperança de que oCMN. por orientação do Governo, ado-tasse providencias para reduzir subs-tancialmente as taxas reais de juros.Disse que os empresários esperavammedidas mais brandas, porque uniaredução expressiva nas taxas iria re-fletir-se na economia, provocando suareativação, o que conflita com as prio-ridades do Governo no momento —reduzir o déficit do balanço de paga-mentos.

Com a queda dos juros, os empresa-rios teriam empréstimos mais baratos,fariam mais investimentos, criandonovos empregos e aumentando suaprodução interna de bens industriais.Em conseqüência, haveria maior pres-são para o aumento das importações!hoje contidas ao estritamente essen-ciai, ou limitadas a acordos bilateraisde comercio.

Além disso, u reativação da econo-mia. ao permitir o aumento da ofertade empregos, estimularia também omercado interno e ampliaria o consu-mo de bens que poderiam ser destina-dos à exportaçao Como informou oempresário com assento no CMN. atéque a situação do balanço cie paga-mentos melhore, a economia deve con-tinuar freada para evitar que o pontocrucial da política econômica para oGoverno — o fechamento do balançode pagamentos — seja prejudicado.

No entanto, ele discorda da premis-sa de que a reativação da economiaaumentaria as importações. O funda-

mental, acredita ele, é o país voltar-separa o mercado interno e várias priori-dades poderiam ser exploradas. Lem-brou que as referencias a dinamizaçàodo mercado interno sempre esbarramnos adeptos da "Escola de Chicago",mas o fato é que o Brasil, ao voltar suaeconomia para o mercado interno,criaria mais empregos e reduziria osriscos de importação de alguns pro-dutos.

A soma das prioridades a agricultu-ra. a construção civil e ao aproveita-mento da capacidade instalada doparque: industrial, com vistas ao mer-cado interno, alem da ênfase a produ-çáo de bens que nao exijam compo-nentes importados, permitiriam aopais sair da recessão econômica e am-pliar a oferta de empregos, sem au-mentar as importações. Isso, porem,só seria possível com a queda dastaxas reais de juros.

O professor de economia da PUC-RJ. André Lara Resende, tambémacha que a redução das taxas de jurosnao provocaria um forte aumento dasimportações. Ele acha, inclusive, que areativação lia economia não seria mui-to grande, por causa da rígida políticade contenção dos gastos públicos queestá sendo iniciada pelo Governo, Porsi só, a política de contenção já man-tem reduzido o nível da atividade eco-nómica. A redução dos juros apenasamenizaria os efeitos de uma recessãomais intensa

Na opinião de Resende, as medidasadotadas ontem estão corretas, poisampliam o volume de recursos dispo-níveis para empréstimos nos bancos ediminuem os encargos do credito —como a redução do IOF (Imposto so-bre Operações Financeiras). No entan-to, elas não atingem o ponto funda-mental para uma redução mais subs-tancial nas taxas de juros reais; adesvinculação do custo dos empresti-mos internos do custo dos emprésti-mos externos, ou seja. deixar que astaxas caiam internamente, sem que adesvalorização do cruzeiro em 12,7';acima da inflação este ano impeça aqueda

Brasília ~» Os representantes do setor pri-vado no Conselho Monetário Nacional (CMN)delxaratn a reunião de ontem decepcionadoscom o que consideraram timidez do Governona adoção de medidas práticas destinadas areduzir as taxas de juros internos. O maisotimista deles, o presidente da FIESP (Federa-çáo das Indústrias do Estado de São Paulo),Luís Euíôllo Üueno Vidigal, assinalou que "al-pumas medidas consideradas essenciais, comoa desvinculação das taxas de juros internos davariação cambial, nao foram aprovadas na reu-nião".

Mais pessimista e incisivo, o diretor-superintendente do Grupo Pão de Açúcar. Abi-lio Dinis, alegou que o principal da matéria naofoi abordado no encontro do CMN depois que"nós ficamos ate às 3h da manhã de ontem(anteontem) na casa do Ministro da Fazendaacertando as modificações a serem introduzi-das e, quando chegamos na sede do Ministério,tudo foi diferente".

Nova tendênciaOutro integrante do CMN, o representante

do Grupo Itaú. Morais Abreu, não quis nemmesmo fazer previsões sobre quedas nas taxasde juros, alegando que seria uma "leviandadeprever qualquer coisa diante das circunstán-cias". Para o banqueiro, o principal resultadoda reunião loi a mudança de tendência, mas"teremos de aguardar mais um pouco para seadotar novas medidas de estabilização do cre-dito interno com o externo".

O mesmo argumento foi utilizado pelo Mi-nistro do Planejamento. Delfim Neto, paraquem somente no "segundo round das medidasocorrerão quedas mais substanciais das taxasde juros". No entender do Ministro, somenteapós a conclusão das negociações do Brasilcom os banqueiros internacionais, "será possí-vel desvintvular o custo interno do dinheiro dacaptação de recursos no mercado externo".

Abílio Dinis .considerou as medidas adota-das muito aquém do que espera e lembrou queos juros internos — hoje entre 509Í e 55'» acimada inflação — deverão cair para algo entre 35' ie 40';. Tais parametros foram considerados porele como insatisfatórios porque o setor privadosomente suportaria juros de ate 15'> acima ciainflação.

Um colaborador direto do Ministro do Pia-nejamento, Delfim Neto, entende que acimadas dificuldades praticas enfrentadas pelo Go-verno para a redução das taxas de juros, espe-cialmente devido as negociações com os ban-queiras internacionais para "rolar" a dividaexterna brasileira, encontra-se a falta de con-senso entre os representantes do setor financei-ro e os da área comercial e industrial.

Se fosse possível 11111 acordo de cavalheirosentre os dois segmentos, através da participa-çao ativa do Governo, as coisas correriam me-lhor com quedas mais substanciais nas taxasde juros, segundo lembrou o colaborador. Umoutro assessor, do Ministro da Industria e doComércio, citou um caso paralelo que vemocorrendo com os càfeicultores. As mudançasna política interna de comercialização do cafeencontraram as principais lideranças da cafei-cultura em campos opostos, com o ConselhoNacional do Cafe iCNC) e a Confederação Na-cional da Agricultura (CNA) lutando em frentesdiferentes

Arestas no relacionamentoAlguns setores do próprio Governo enten-

dem que existem algumas arestas a seremaparadas no relacionamento do empresariadocom as autoridades economicas. A maneiracomo foi conduzida a questão da renegociaçãoda divida externa brasileira junto ao FundoMonetário Internacional (FMI) pode ser citadocomo exemplo da pouca afinidade hoje existen-te entre o comando econômico do Governo e osetor privado.

Entidades como a Confederação Nacionalda Industria tCNCi e a Confederação Nacionaldo Comércio (CNC) foram postas â margem dasnegociaçóesj Somente a FIESP, através deBueno Vidigal. anunciou ter recebido recadosdo Governo, ainda em outubro do ano passado,dando conta da inevitabilidade de o pais recor-rer ao FMI como alternativa a crise de liquidez110 mercado internacional.

Apenas o representante do setor agrícola noconselho, o paranaense Mario Stadlér, tinhaalgum mot ivo para apresentar otimismo apos areunião do conselho. A agricultura, através deuma bem-sucedida manobra do MinistroArhaurl Stabile. ganhou uma injeção de recur-sos de Cr$ 100 bilhões. O otimismo de Stadlercontrastava com as indagações do presidenteda Confederação Nacional do Comercio (CNCi,Antônio Oliveira Santos.

Ao mesmo tempo que elogiava a atitude doGoverno de reduzir as atuais taxas de juroscobradas pelo Banco do Brasil para descontode duplicatas, demonstrava seu desaponta-mento em relação as decisões do CMN. assina-lando que o "setor privado esperava medidasmuito mais efetivas". O presidente da CNCacredita ser muito difícil avaliar o impacto dasmedidas adotadas sobre os níveis das taxas dejuros, embora ressalve que o "grande méritotenha sido o de definir os caminhos a seremseguidos a partir de agora em relaçao aos níveisdos juros internos".

O empresário estimou que ate o final doprimeiro trimestre de 1983 as taxas de jurosreais caiam de 40rc para 28%. Mesmo aqui aopinião dos representantes do setor privadonao foi unânime: Abílio Dinis, por exemplo,calculou a queda dos atuais 50' r a 55'i: paraalgo em torno de 35rí. Os dois, contudo, concor-daram eni que a expectativa dos empresários éver 1983 terminar com taxas de juros reais naosuperiores a 15'"r.

ConversasUm assessor do Ministro do Planejamento,

Delfim Neto, revelou que a partir da primeirasemana de fevereiro serão iniciados contatoscom empresários de 50 diferentes segmentosindustriais com o objetivo especifico de conven-ce-los de que 1983 nao sera uni ano marcadopela recessão econónuca, havendo um mínimode investimento na produção, exorcizando as-sim o fantasma de uma grande depressão eco-nómica.

O mesmo colaborador admitiu que as deci-sòes do conselho, frustrando em parte a expec-tativa do setor privado, poderão dificultar orelacionamento do ministro com os empresa-rios porque os juros ainda permanecerão eleva-dos. Mesmo assim, dependendo da evoluçãoüus acontecimentos, pode ate ocorrer o anúnciode novas medidas destinadas a um maior im-pacto na queda dos juros reais, completou ocolaborador.

200

180

100

MO

120

ÍOO

( usto total dos empréstimos nos bancos de investimentoEm '¦'< ao ano

\ partii «I»' setembro. a povfl\<K.ioilus taxas eleiou o mito interno, enquanto.• rediivuo doi juros no mercado intei iiur ion.ilredtui.i cada \e/ mais o nulodo 1 rédito evterno

1H111111111 IlniprcstiniM Internoii KinpréuUnio KxterijS

I Iill I

•I F M M .1 ,| A S O \ |)-R2 J ft0 custo total hicltii as ta.nia de juros c tod>sobre os dum

imposto,, o ns lUtí/iMicms bancaria* que incidenprèst unos.Levantamento preliminar divulgado on-tem pelo presidente da Anbid (Associa-çao Nacional dos Bancos de Investimen-to), Anj Waddington, mostra que o custodos empréstimos internos superou emmuito o custo dos empréstimos externosno segundo semestre do ano passado. Adiferença foi ampliada após o queda dastaxas de juros no mercado internacional,cm agosto de 82, e apos a decisão adota-da pelo Governo em setembro, de pos-fixar as taxas no mercado interno ivincu-ta las a correção monetária) Até a soma-na passada, um credito interno para um

grande cliente custava 198,14n ao ano,com juros de até 3T,45rc, incluindo o IOF,alem da correção monetária. Ja um em-prestimo externo através da Resolução(13 tem um custo final de 16Í,807t ao ano.O presidente da Anbid informou que asexpectativas cm torno da reunião de on-tem do CMN já reduziram ligeiramente astaxas internas nos ú/ti.mos dias, mas eleacredita que a queda maior só vai ocor-rer com a "decisão política" do Governode desvincular o custo interno do externo, eliminando totalmente as medidas deincentivo ã captação no mercado inter-nacional.

smpjíM

asm

PRfl-i

m

Calculadora de bolsomodelo LC8-cristallíquido, 8 dígitos, raizquadrada,porcentagem,

1 memória operavelepermanente.

ffflDHModelo 13 M. 12 dígitos, visor e 1memória.Cr$ 17.590,00

Modelo B 121 MP. 12 dígitos,impressora e 1 memóriaCr$ 24.890.00

0

Modelo 121 PV. 12 dígitos, visor,impressora e 1 memória.CrS 33.690.00

Modelo 341 MPV. 14 dignos,visor tita, 1 memória.CrS 65.890.00

Modelo 122MPV. |§ dígitos,visor e fita, 2 memórias;

41.990,00

Na compra de umacalculadora Dismac para escritório, você

ganha uma calculadora Dismac pessoal.A Clap tem tudo 0 que você precisa para equipar seuescritório, com os menores preços e as maiores facilidadesde pagamento.Inclusive o Credi-Clap (tudo em até 24 meses). Isso semfalar na assistência técnica completa e instalação grátis

234-9929 • 234-1015 • 234-0214 o284-5649 • 264-2096 • 228-0734 •248-8159 • 253-3170 • 253-3395 •222-5721 • 222-5517»

Venha às nossas lo.idsou solicite a visitade um representante

m

CENTRO: Rua Sete de Setembro. 88-tojj O (galer a)CENTRO: Av Rjp Branco, 12-fc a e sobreiojaSÃO CRISTÓVÃO: Rua Antunes Mac el. 25 - 2 ~ andar.

OFERTA VÁLIDA ATÉ 31.01.83

18 1" caderno quarta-feira, 18 1 83 ECONOMIA NEGÓCIOS JORNAL DO BRASIL

Galvêas acha "uma

primeira etapa" decisões do CMJNItnisilia As oito medidas anuncia- fnnvi ii-ii.it,i,.i..,„.i « .> . -Brasília As oito medidas anuncia-

das ontem pelo Conselho Monetário Nucional iCMNi para reduzir as taxas dejuros Internos suo apenas "uma primeiraetapa du pacote global. explicou ontemo Ministro d.i Fazenda. ISrnune Ciai véus.Segundo ele. tao logo sejam encerradasas negociações com os banqueiros e.strnn-uelros lelnelòíjadaN com a i<la do paisap Funfí| Monetário Inte|nnclonul IFMIi

provavelmente no próximo mês, oConselho voltara a sé reunir;pura discutirmedulas |ue desvinculem as taxas de(tiros Internas dus taxas externas

O Ministro acredita que essas oitomedidas, somadas a pífia continuiiçüÇ<l,ti|iieda dos juros externos, deverá permitirao pais baixar as taxas de juros reais dosatuais -lf>''< para 25'«. Considerando asegunda etapa de medidas que deveraincluir o duplo abatimento dos juros panos a empréstimos externos conseguidosatravés da Resolução n" 03 e a rcdut;ao dataxa de repasse destes empréstimos co-brada pelos bancos coméj|'iais (hoje emtorno de f>' '< u H' 11 as taxas poderão"baixar para menos de 20Í>.. Os emprega-nos. entretanto, acreditam que a taxá dejüro Interna devera iicaii entre 30'í e 35',

PrivilégioO presidente do Banco Central, Carlos

Geraldo Langoni, considerou a.s oito medldàs tomadas ontem pelo CMN realistasc comentou: Nao ha maglBas para redu-çao das taxas de juros internas O conjun-Io de medidas vai fazer com que as taxasinternas convirjam para as taxas éSter-nas, que estão em queda". Ja o MinistroOalvõas irritou se com a decepção dosjornalistas que previam algum endureci-mento do Governo com os bancos o,Indagado se o Ooverno continuaria tra-ia tido com tanto /elo o setor bancário,disse nao ver qualquer /elo especial notratamento,

O Ministro lembrou que a redução dósdepósitos cèmpulsórios dos bancos comerciais ao Banco Central sugestãodos banqueiros nau ioi aceita. Aocontrário, foi atendida ,i liberação docompulsório para fazer aplicações especi-ficas com Ô sentido de capitalizar as em-presas". Esta capitalização, segundo O.tlvéus. tara com que as empresas "reeor-ram meno.s ao sistema bancário, alivian-do a pressão e consequentemente coppe-rando na queda das taxas de jurosA redução do Imposto sobre Opera-çòes Financeiras (exclusive o IOF do sis-

tema habitacional e daquele Incldcnitsobre bens de consumo duráveis) provo-cara uma queda de receita tributaria duordem de Cr$ 100 bilhóes a Cr$ 180 bllhoes. segundo avaliação do presidentedo Banéo Central. Ja o Ministro tia Fazenda foi mais cauteloso na analise dasrepercussões da medida sobre a receita"Pode ate nao dar nenhuma perda dereceita Estamos reduzindo a alíquota emum terço, mas, dependendo da ampliai,aodos empréstimos com recursos internosem proporção maior que com recursosexternos, pode ser ale que esse volumecompense a redução do IOF

Credito fácil

A partir de agora, as empresas terãoacesso mais fácil ao credito. A decisão deampliar o limite quantitativo para osbancos comerciais ide 10'; para 12' r nosbancos grandes, de H'< para 10';, nosinedios.de Ifi'; para 1H'. nos pequenos ede 10'; para LIO', nos bancos de investi-mentosi procura "atender as nfçé.sslda-|les de recursos do setor real da econo-mia justificou Carlos Geraldo Lagoní.

Ja o Ministro Galveas explicou que arevisão trimestral do limite quantitativocom sua conseqüente flexibilização,levara em conta a necessidade de fechar òano com uma expan.sao de empréstimosde 83',. como preve o Orçamento Mone-tario. Mas deixou em aberto a posslbili-lade de ultrapassar este limite "desdeque a expansão seja compatível com oobjetivo de Inflação de 70'; | aumentodos meios de pagamento de 00',, ao flnaldo período",

Ainda na arca de socorro ás empresasnacionais, o CMN aprovou a redução dodepósito compulsório dos bancos cie -t;V,para 35',. Carlos Langoni explicou que"da redução de 1(1 pontos percentuais. ,V,serão utilizados pelos bancos para soenr-ro as empresas nacionais em grande nívelde endividamento através de mécanis-mos onde os empréstimos se transformarao em investimento . Assim, os bancosvao adquirir debentures conversíveis ouações Essas operações com compulsóriotèráo que ter contrapartida obrigatóriade 50' < de recursos dos proprios bancos,segundo explicou Galveas Langoniadiantou que serão injetados no sistemafinanceiro CrS 220 bilhões (metade decruzeiros oriundos da redução do compulsorio e o restante de recursos própriosdos bancos).

As medidas do CMNEssas são as medidas aprovadas na

reunião de ontem do Conselho MonetárioNacional:

l Conceder maior flexibilidade aoslimites quantitativos de crédito, que se-rao fixados trimestralmente, de acordocom a situação de liquidez do mercado(item G do título Política Monetária doorçamento monetário de 19831.

Para o primeiro trimestre de 1983 olimite quantitativo para a expansão decrédito dos bancos de investimento passade 10' ( para 20', O limite quantitativopara os bancos comerciais evolui da se-guinte maneira:

Bancos grandes; de 10'; para 12'. .Bancos médios: de H'i para 160;Bancos pequenos de 10'. para18' i.

2. Orientar as operações de open mar-krt do Banco Central no sentido da redução das taxas de financiamento de «ver-nighl e do rendimento equilibrado entreos diversos papéis do mercado, sem pre-juízo dos objetivos da política monetária.

3. Desvinculação das ORTNs com cor-reçao monetária das ORTNs com corre-çao cambial

4 Redução de um terço do IOF. A taxacai de 0.6'; para 0.4rí ao més. A taxaantecipada cai de 6.9r; pura ao ano.

5 Liberação de parte dos depósitoscompulsórias das instituições financeiraspara aplicação especifica em

ai Absorção de CDBs (é,\trallmltes)dos bancos estaduais — 5',,

bi Subscrição de ações e debenturesnovas — 5rí.

0. Operacionalizaçào das normas deaplicação' em credito rural.

7. Estímulos a eapitalizaçao das em-presas já foram tomadas várias medidas(como o estimulo — isenção do IRsobre o lucro imobiliário auferido porpessoas físicas e jurídicas destinado aeapitalizaçao de empresas). A decisão tomuda ontem no Conselho permite que osaumentos de capital, em cruzeiros, em1983. se beneficiem de abatimento de 5' .do Imposto de Renda.

8. As taxas medidas do Banco do Bra-sil foram reduzidas de 33'. para 30' < Astaxas de desconto de duplicatas furamreduzidas de 79,5% para 72.0'<. o Bancodo Brasil tera que reduzir as suas aplicaçoes com recursos proprios, porque oOrçamento Monetário previa um cresci-mento desses recursos da ordem de 92'.Para que isso ocorresse, as taxas de jurosmédias teriam que crescer 33'.

Jantar com Galvêas foi inútil

Brasília — Na véspera da reunião deontem do Conselho Monetário Nacional(CMN). o Ministro da Fazenda* ErnaneGalvêas. convidou representantes da iniclativa privada no CMN para um jantarem sua residência na Península Sul. Oobjetivo era formar consenso entre Go-verno e empresários a respeito de algumas medidas para que ontem, pela ma-nhã, em volta du mesa do conselho, asdiscussões ficassem mais fáceis.

Debaixo de forte chuva, com os vidrosdas limusines embaçados, os convidadoscomeçaram a chegar á casa do Ministropor volta das nove horas da noite desegunda-feira. A expectativa era a de queate a meia-noite o jantar terminasse nuosó com a sobremesa, mas também comum consenso formado a respeito das me-didas para baixar os juros internos. Asdiscussões se prolongavam e o jantar soterminaria as 3 horas da madrugada comuhi consenso desfeito na manhã seguinte' Ficara decidido, no jantar, que o Go-vérno autorizaria o abatimento duplo doimposto de renda pago por juros de em-prestimòs conseguidos no exterior, atra-ves da Resolução nu 63 do Banco Central,alem de uma redução na taxa de repassecobrada pelos bancos comerciais pelacaptação desses recursos.

E tanto estas medidas eram consensoque as 6 horas da manha de terça-feira(somente três horas após o encerramentodp jantan trés de seus participantes opróprio Ministro. Ângelo Calmon de Sa eAbílio Dinis — foram a Rede Globo deTelevisão para dar uma entrevista sobreo assunto

O adiamento desta decisão, no enten-der da muioria dos empresários partici-pantes do Conselho, foi decepcionanteporque eram exatamente nessas duasmedidas que concentravam suas maioresexpectativas Dentre os convivas deGalveas no demorado jantar, estavam opresidente ria Federação de Agriculturado Paranfl. Mario Stadler. o presidente doGnipo Fao de Açúcar. Abílio Dinis. opresidente da Federação das Indústrias

do Estado de São Paulo, Luís Euluho deBueno Vidigal e o diretor do Banco Itau,Morais Abreu.

Quando os empresários chegaram pa-ra a reunião do CMN, as 10 horas deontem, tiveram duas surpresas: primeiro,os representantes do Governo no conse-lho, reunidos no gabinete de Gnlvéas. noquinto andar, os fizeram esperar durantelh45min no andar de cima (sala da reuniào). Enquanto isso. o Ministro DelfimNeto cuidou de bombardear a idéia deGalvêas de dar inicio a desvinculação dosjuros internos e externos. A segunda sur-presa foi transferir essa decisão para de-pois do termino das negociações que oBrasil vem mantendo com banqueirosestrangeiros — como conseqüência da idaao FMI

Galvêas SurpreendidoAs decisões tomadas pelo Conselho

Monetário Nacional — CMN surpreende-ram até o presidente do CMN. o Ministroda Fazenda Ernane Galvêas. Ontem pelamanha ele gravou uma entrevista para ojornal Hoje da Rede Globo anunciando adecisão do CMN — que so seria homolo-gada às 14h — de permitir o abatimentoduplo no Imposto de Renda (hoje de 40'..que passaria a ser de 80'"í ) dos jurospagos por empréstimos contraídos no ex-terior. via Resolução n" 63 do BancoCentral.

As llhlõmin, antes do inicio da reu-niào do Conselho, mas ao melo de umdebate preparatório entre os membros doGoverno com assento no CMN. Galvêasordenou a seu coordenador de comunica-ção social. Pedro Luís Rodrigues, quecomunicasse à rede de televisão que aentrevista não deveria ir ao ar. pois tantoaquela medida, como a redução da comls-sáo de repasse dos bancos (hoje variandode 5?f a 8'"<) para empréstimos tomadosatravés da Resolução n° 63. nao seriammais adotadas pelo Governo Por contadessa reunião preparatória, a reunião defato do CMN. que deveria começar às lOh.so teve inicio as llh45min.

Agricultura tem mais recursosBrasília — O setor agrícola passara a

contar com recursos adicionais de CrS 100bilhões diante da decisão do ConselhoMonetário Nacional de ampliar os limitesdf expansao do credito do sistema finan-ceiro mantendo em 45' . das aplicaçõestotais o teto de financ lamento compulso-no dos bancos privadors O Ministro da Aei

paracuftuume

a agrio¦a. Am

rias ou preferenciais, aumentara para CrS980 bilhões

— Os banqueiros estavam tão preocu-pados com o pacote geral das taxas dejuros que nem notaram que vao ser obn-gados a aumentar suas aplicações para osetor agneola comentou, satisieito orepresentante dos agricultores no CMN.Mario Stadler t presidente da Pedensçaode Agncultura do Parana-

Bta«ílla — J. Françn

Galvêas (!¦'.) miiinciou, na reunião, </ne mês tjue Úem o separaçnp juro externo

Brasília — J França

Pessimista, mus incisivo, ibflio Dinis achou asmedidas minto tigiiéni do <inc espera, pori/ne <>setor privqifo somente suporto rio juros de hté

l')'/ç mimo do iMjaçúo

Derrote aInflação

©8

ORTN com correção

e o melhoi negocioO investimento vitorioso da reunião do Conselho

Monetário Nacional, segundo o superintendente daLetra S A Distribuidora de Títulos e Valores Mobília-rios. Archibaldo da Rocha, foi a ORTN com cláusulade correção cambial, mais juros de 8'. ao ano" comresgate em cinco anos. Ontem, ajxis o conhecimentodas decisões do CMN. o papel ja era negociado comaté 17'; de ágio. enquanto as ORTNs comuns —correção monetária mais juros de 6' '< ao ano, resgateem dois anos — fecharam por 98' < de seu valornominal, de CrS 2 mil 910.93

As decisões, caso sejam realmente adotadas,servirão para disciplinar o mercado, fazendo retornarcada tipo de investidor para seu investimento tradi-cional afirma Archibaldo. Eu sua opinião, o aumen-to dos limites quantitativos de crédito e a intenção dereduzir-se as taxas do open-market. alem dos novoslimites de aborçao de CDBs e RDBs pelos bancosestaduais "devolverão as cadernetas de puupança acompetitividade necessária"

ExplicaçõesA valorização das ORTNs com cláusula de corre-

çào cambial se deve a sua "desvinculação das ORTNscambiais, mas o mercado sabe que as próximas virãocom resgate em cinco anos sem nenhum juros"— Como já esta definido que a correção cambialserá superior a monetária, estas ORTNs acrescidasde juros se valorizaram muito. Principalmente porque serão as únicas a pagar juros alem da correçãocambial

A melhoria das condições de competitividade riascadernetas. Archibaldo atribui a dois fatores

Primeiro o controle das taxas do open. quereduz muito as especulações. Em segundo a aplicaçãode 50fr da redução do deposito compulsorio paraaplicação em RDBs e CDBs Isso permitira aos bancos resgatarem seus papéLs com taxas de ate 30 dejuros ao ano. sem necessidade de emitir novos papeiscom taxas semelhantes. Portanto, vai pagar menos,melhorando também ai, as chances das cadernetas, Oaumento dos limites de créditos também influencia abaixa dos juros e, por eotis6Qüència, aumenta icompetitividade das cadernetas

FIESP espera juro menor

no início de fevereiroSao Paulo — "O milagre nao

saiu e isso era esperado" Com essadefinição, o presidente da Federa-çao das Industrias do Estado —FIESP. Luís Eulalio de Bueno Vidi-gal Filho, demonstrou seu descon-tentamento com as medidas adota-das ontem pelo Conselho Moneta-rio Nacional — CMN. para reduziras taxas de juros Mas a esperançaficou para o inicio de fevereiro,quando o Governo, de acordo como empresário, promoverá a desvin-culaçáo das taxas de juros internasdas externas, medida que tem oapoio de todos os setores, inclusiveo governamental Com a desvincu-laçâo, as taxas de juros poderão serreduzidas em mais 12fv.

Apesar do consenso de que adesvinculação das taxas de jurosinternas das externas permitiriaque o patamar real pudesse serreduzido para 15' i a 20' <. os Minis-tros Delfim Neto e Ernane Galvêas;o presidente do Banco Central, Car-los Bahgoni; o diretor da área bancaria do Banco Central. AntônioChagas Melrelles. durante a reu-niáo na casa do Ministro da Fazen-da na noite e madrugada de segureda feira e ontem, discutiram o pro-blema da reláçáo custó-beneficiopara adotar a decisão "O país naotem dinheiro para bancar essa me-elida" foi o argumento das auton-dades aos empresários que com-põem o CMN presentes

Diante do impasse, o presidenteda FIESP explicou que a aprova-çao da medida ficou — o que e tidocomo certo tanto pelos banqueiros

Ba rreto acha

como pelos empresários para areunião do Conselho Monetário Na- -cional no inicio de fevereiro. Paraos empresários, as medidas adota-das ontem poderão reduzir as taxaspura um patamar real de 35' (taxareal de juros corresponde a parteque e a cobrada acima da taxa deinflação prevista. Atualmente essataxa real e de 55' i no mercadoi.mas isto não e suficiente para queas empresas, grandes, médias oupequenas, possam buscar recursospara formação de capital de giro.

Na entrevista que concedeu on-tem apos voltar de Brasília, o presi-dente da FIESP revelou que a liberação dos limites de crédito deuinício ao debate Os ministros e opresidente do Banco Central deixa-ram certo que abriram o limite parao primeiro trimestre, numa tentati-va de sentir a reação do mercado.Outras medidas como não emissãode ORTNs com correção cambial,redução do IOF e redução do com-pulsorio também foram intensa-mente discutidas Mas a grande"luta" foi, conforme o empresário,para a volta da correção monetáriaprefixada reivindicada jx?los ban-queiros. e que provocou reaçáo ime-diata dos empresários.

Embora nao acredite que asatuais medidas possam provocaruma reversão de expectativa nomercado, Luís Eulalio Vidigal espe- •ra que ate o final rio trimestre ataxa real de juros caia para 20'>.com a prometida desvinculaçãodas taxas de juros internas das ex-ternas.

medidas

do CMN são encorajadoras

que

"Um basta ao que havia de erra-do na area financeira. O primeiropasso, no rumo de uma redução dataxa real de juros, que desejamosver baixar a algum ponto entre 6' <e 12'"r Para que novas medidassejam tomadas, no sentido de aeabar com o desemprego no Brasil, aslideranças trabalhistas e os politi-cos eleitos devem apoiar os empre-sarios. na luta pela redução dosjuros."

Palavras de Rui Barreto, presi-dente da Confederação das Asso-ciaçóés Comerciais do Brasil, ao serinfonnado das decisões do Conse-lho Monetário Nacional, ontem atarde Agora ele espera que o Go-verno comece a desvincular a taxade juros interna da externa, e conti-nue a reduzir suas despesas para seadaptar a uma receita menor.

— Estou otimista As medidasdo Conselho Monetário Nacional,se não chegaram ao ponto que de-sejavamos são encorajadoras.Creio que se constituem, mesmo,num estímulo O Governo deveprosseguir nesse rumo. Temos que

reconhecer que não e fácil tomarcertas medidas. Há os problemas'dos bancos privados, dos bancosestatais, ha a divida externa, o pro-blema social. E difícil mexer numapeça desse quebra-cabeça sem des-locar a outra — acentuou Rui Bar-reto. que também preside a Asso-ciaçáo Comercial do Rio de Ja-neiro.

Ele estima que as taxas atuaisde juros para as grandes empresas,em torno de 50'; reais ao ano (aci-ma da inflação), baixem a 25' i. comas medidas adotadas pelo C\LY equer novas providencias no sentidode fazê-las cair a níveis entre 6'< e12' i E lamenta que na reunião deontem não tenha sido atendida rei-vindicação do empresariado nosentido de ampliar o credito para aspequenas e médias empresas, deacordo com a Resolução 695. doBanco Central Atualmente o per-centual incide sobre os depositos.que estão caindo, e a proposta eque passe a incidir sobre o total dosempréstimos, como ja acontececom o setor agneola.

Out ras opiuioe;Arv Waddington. presidente da

Anbid — As decisões do CMN deve-rào provocar uma pequena reduçãonas taxas dos empréstimos e umaestabilização nas taxas de capta-çào (rentabilidade dos títulos) On-tem as taxas para um grande toma-dor ja estavam na faixa de jurosreais de 22'> mais IOF contra 32ríha cerca de duas semanas o spread(taxa de intennediaçáo), deverabaixar dos atuais 8', com o aumen-to da competitividade no setor Oaumento do limite quantitativo de-vera representar uma oferta de re-cursos á economia, no pnmeiro tn-mestre, de CrS 460 bilhões"

Germano de Brito Lv ra. presi-dente da Adecif — Estou aguar-dando maiores informações paraver se o Governo vai desvincular oscustos dos empréstimos Internosdos externos. Acho. porém, que se

através da resolução 63, o que pode-ria ocasionar problemas de balançode pagamento".

Theophilo de Azeredo Santos,presidente da Fenaban —' As medi-das terão impacto psicológico quediminuirão as taxas de juros Mas,para que haja queda acentuada, eimportante a adoçao de uma politi-ca fiscal austera e que as autorida-des monetanas pressionem menoao open market

Kdsard Arp, diretor da Confeüe-ração Nacional das Industnas e n-ce-presidente da Firjan Acho asmedidas muito modestas Mas seelas reverterem a tendência altistadas taxas de juros, e bom. Porquecom algumas medidas complemen-tares, vamos entrar num certo ali-vio em termos de juros Só lamentoque a ciasse operaria háo tenha se

HilWliffflWH MiM

JORNAL DO BRASIL ECONOMIA/NEGOCIOS quarta-feira, 12/1/83 ri i" caderno n 10

Deputado quer

anular acordo

BNH-DelfinSão 1'uulo — O Deputado esta-

dual eleito pi'lo PT de Santo André,Jose Cleote, entrarã com ação po-pular contra a decisão do BancoNacional da Habitação — BNHde aceitar dois terrenos em SáoPaulo e no Rio como parte da con-solidação da divida do Grupo Del-An de Cr$ 77 bilhões.

O advogado trabalhista EdsonCordeiro, ex-assessor Jurídico dosSindicatos de Metalúrgicos de SuoBernardo, Santo André e Itu, e hojemilitante do PT, irá hoje ou ama-nhã ã Justiça Federal do Rio deJaneiro para encaminhar o pedido.Além da ação popular, pedira umaliminar sustando qualquer negocia-çáo entre o Grupo Dellln e o BNHdurante a tramitação do processo.

A decisão é apoiada pelo PT,mas partiu de iniciativa pessoal deEdson Cordeiro e Jose Cleote, se-gundo garantiram os dois, ontem. Aaçüo visa a barrar a transação e"exigir que a Delfln salde seu com-promisso com dinheiro vivo ou pe-ça moratória", disse Cordeiro.

— A negociação feita é prejudi-ciai ao trabalhador, O BNH é merodepositário do Fundo de Garantiapor Tempo de Serviço. Não podequitar uma divida verificando o va-lor potencial de um terreno. Per-gunto. então, qual seria o valor po-tencial da dívida em trés anos? —afirmou o advogado.

Disse, ainda, que a transação foiirregular desde o inicio, ha noveanos, quando o BNH não recebeuqualquer garantia para o emprésti-mo. na época. Viu na tentativaatual de consolidação da divida daDelfin uma decisão política do Mi-nlstro do Interior, Mario Andreaz-za, de ver-se livre deste problemadentro de três anos para se candi-datar à Presidência da Republica.

Jose Cicote. deputado estadualpelo PT. é ex-secretário do Sindica-to dos Metalúrgicos de Santo An-dré, cassado com a intervenção fei-ta pelo Ministério do Trabalho em198Ü,

Hora extra nãoampliou emprego

São Paulo — Um total de 5 mil679 empregos deixou de ser criadoou preenchido pelas principais in-dustrias automobilísticas do ABCpaulista — Scania, Volkswagen.Ford e Mercedes — devido a praticada jornada suplementar de traba-lho com pagamento de horas extrasno período 1980 1981. A informaçãoé do presidente do Sindicato dosMetalúrgicos de Sao Bernardo doCampo. Jair Meneguelli. Com basenum levantamento sigiloso feitojunto a funcionários administrati-vos das grandes montadoras de vei-culos, o sindicato tem a posse deuma lista das principais empresasque se utilizam de horas extras emSão Bernardo. Esses números serãoum dos principais argumentos dostrabalhadores na campanha sala-rial que já se inicia, cuja data-base éIo abril

Indústria em 82cresceu 1% a 2c/(A CNI — Confederação Nacional

da Industria esta estimando entre1' < e 2'"t o crescimento da produçãoindustrial de 1982 sobre o ano ante-rior. quando se verificou uma que-da cie 6.3'";. segundo estatística doIBGE (Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatísticai. A informação edo chefe do departamento de eco-nomia e finanças cia entidade, EnioValadares. Dados sobre crescimen-to da produção industrial, desem-prego e outros relativos a 1982 es-tão sendo computados pela entida-de, em documento que fará, tam-bem uma analise do ano passado eprevisões para 1983.

Fábrica em SPé privatizada

São Paulo — O contrato de pri-vatização de uma fabrica de refra-tãrios será assinado hoje entre aCompanhia Siderúrgica PaulistaCosipa — e a Cerâmica Sáo Caeta-no S.A., no valor de Cr$ 175 mi-lhões. A unidade esta instalada naárea industriai da Cosipa. no Cuba-tão, e tem capacidade para produ-zir 12 mil toneladas anuais de tijo-los de dolomita, utilizados nos re-vestimentos dos fomos slderurgi-cos. Estarao presentes a assinaturario contrato o presidente da Comis-são Especial de Deséstatização.Paulo Niccoli, e as diretorias dasduas empresas. A fabrica de refra-tarios esta desativada desde 1980 esera transferida pela compradorapara suas instalações em Sao Cae-tano do Sul e Uberaba.

UIRÍ) vai liberarLSS 1,6 bilhão

Brasília — O Banco Mundiali BIRD) vai liberar este ano recursosno valor de 1 bilhão 600 milhões dedólares ao Brasil, beneficiando ossetores industrial, agrícola e de in-fra-estrutura. Ontem o Embáixa-dor Botafogo Concalves. assessorinternacional do Ministério do Pia-nejamento, informou que ate o finaldo mês chegara a Brasília uma mis-são do banco para acertar detalhesda liberação dos recursos. A Cia.Siderúrgica Nacional (CSN) deverareceber 150 milhões de dólares dototal a ser liberado pelo banco, naforma de recursos adicionais paraexecução de implantação de seuterceiro estagio de expansão. OBIRD iã financia os projetos deexpansão da CSN e Cosipa. faltan-do ser liberados ainda 20 milhõesde dólares, de acordo com o cronolírama contratado com o Governobrasileiro

him in Atquivo

Hi' ^IHM

Bignone discutirá a venda de

gás ao Brasil com Figueiredo

jW

J omm0ÊÊT

Gonzaga Mota defende melhor distribuição da renda

Gonzaga Mota quer reforma

sócio-econômica mais amplaFortaleza — O Governador elei-

to do Ceara, economista GonzagaMota, advertiu, ontem, que, alémda reforma tributária anunciadapelo Governo, os demais governa-dores eleitos do Nordeste e o deMinas Gerais — que participarão,segunda-feira, aqui, de uma reuniãopromovida pelo JORNAL DOBRASIL £ o Centro Industrial doCeará (CIC) — devem voltar suaatenção para a necessidade de quese promova no pais "uma reformasócio-económica mais ampla".

Acredito que nos so podere-mos consolidar o nosso modelo po-lítico e conómico na medida em quepossamos melhorar a estrutura dedistribuição de renda do país, emtermos regionais, setoriais e pes-soais, assinalou o Sr Gonzaga Mo-ta. para quem a reunião dos gover-nadores eleitos do Nordeste e deMinas Gerais deve ser vista comoum acontecimento da mais alta im-portáncia. em função de que osnovos governadores foram eleitospelo voto direto do povo e de que,entre eles, há um representante daOposição, o Governador TaneredoNeves, o que dara ao encontro am-pia e democratica dimensão.

Desníveis

Considerado um critico do atualmodelo econômico brasileiro, por-que não conseguiu melhorar a dis-tribuiçào da renda nacional, o futu-ro Governador do Ceará consideranecessária uma reforma do atualsistema tributário do país. o qualpenaliza severamente os Estadosdo Norte e Nordeste, que sao essen-cialmente consumidores.

Na sua opinião, a reforma tribu-taria que o Governo pretende im-plantar no país, provavelmente atéo final deste ano, corrigirá distor-çò§§ graves no relacionamento co-mercial entre os Estados. O Sr Gon-zaga Mota insistiu na tese de quetodo o pais deve-se conscientizar deque "temos de mudar para melhora estrutura de distribuição de ren-da, nos seus diferentes níveis".

No nível regional, porque einadmissível que o Nordeste, com30' I da população brasileira, soparticipe com apenas 12r; da rendanacional, no nível setorial, porque efundamental um aumento da parti-cipaçâo dos setores de educação esaúde no orçamento federal: e nonível pessoal, porque ha 15rf dapopulação do país detendo mais de70*7r da renda nacional, afirmou oSr Gonzaga Mota.

Para o Governador eleito doCeara, o encontro de governadoresdo Nordeste e de Minas Gerais,promovido pelo JORNAL DOBRASIL e o Centro Industrial doCeara (CIC), "é politicamente vali-do. pois unirá, pela primeira vez.num debate comum, governanteseleitos pelo PDS e pelo PMDB :

O momento e de crise. O mo-mento exige, assim, união nacional.O pais precisa de todas as inteligen-cias. quer sejam elas do PDS ou doPMDB ou do PDT ou do PT. Desejoassinalar que a presença do emi-nente Governador de Minas Gerais,Taneredo Neves, a esse encontro daa ele uma ampla e democraticadimensão—salientou.

Osório pode

demitir 600

Ontem, os governadores eleitosde Pernambuco, Roberto Maga-lhães, e do Rio Grande do Norte.José Agripino Maia. confirmaramsua presença no encontro de gover-nadores do Nordeste e de MinasGerais. As reuniões — serão quatrosessões consecutivas, tratando dosaspectos sociais, financeiros e poli-ticos da reforma tributária e, ainda,do seu ajustamento ao novo quadropolítico nacional — terão como lo-cal o centro de treinamento do Ban-co rio Nordeste, no bairro do Passa-ré. nesta Capital.

Também já confirmaram suapresença — além dos demais governadores nordestinos — o futuro Go-vernador de Minas Gerais. Tancre-do Neves, o secretário-geral do Mi-nistério da Fazenda, Carlos Viacava. o chefe da assessoria éconóinicadesse Ministério. Maiison da Nobrega, o chefe da assessoria econômicado Ministério rio Planejamento,Akihiro Ikeda. o economistaAdroaldo Moura, da Universidadede Sáo Paulo, e o economista IbramEris. assessor da comissão intermi-nisterial que trata ria reforma tribu-tária.

A primeira sessão que tratarado tema "Política Tributária e Poli-tira Econômica", terá como presi-dente da mesa o Senador eleito doCeará, Virgílio Távora, e como con-ferencistas os governadores eleitosda Bahia. João Durval: de Sergipe.João Alves Filho: o economistaAdroaldo Moura, o também economista Nilson Holanda, espresidente do Banco do Nordeste, eIbrain Eris

O Senador eleito de Pernambu-co, Marco Maciel, presidira a segun-da sessão, que começara às10H45min e que tratara da "Propos-ta da Comissão Interministerial deReforma Tributaria" Os çonfercn-cistas serão o próprio presidente dacomissão e seeretario-geral do Mi-msterio da Fazenda, Carlos Viaca-va; os governadores eleitos de Ala-goas. Divaldo Suruagy. e da Paraiba, Wilson Braga; o chefe ria asses-soria econômica rio Ministério daFazenda, Maiison ria Nobrega. oDeputado federal Paulo Lustusa.vicel-líder do Governo na Câmara: eo presidente licenciado da Conferie-ração Nacional da Industria e Sena-dor eleito por Sergipe. AlbanoFranco.

A terceira sessão abordara "ONovo Quadro Político e Seus Efei-tos na Política Tributariadeven-do ser presidida pelo Governadorde Bahia. Antônio Carlos Maga-Iháesí Os conféreneistas serão osgovernadores eleitos de Minas Ge-rais, Taneredo Neves, de Pernam-buco. Roberto Magalhães, o Depu-tado federal eleito pelo PDS eea-rense, Lúcio Alcântara, o eConomls-ta Akihiro Ikeda e o economistaJose Amado de Oliveira, superin-tendente-adjunto da Sudene.

A quarta e última sessão abor-dará o "Ajustamento do SistemaTributário ao Novo Quadro Pohtl-co". Os conferencístas serão o SrCarlos Víacava; os governadoreseleitos do Ceara, Gonzaga Mota; doRio Grande do Norte, Jose Agripi-110; e rio Maranhão, Luís Alves Ro-cha; e o Vice-Governador eleito doPiaui. José Raimundo Bona de Medeiros.

TCE paulista

recusa contas

funcionários de 79 da CaixaPorto Alegre — Cerca de 600

servidores, totalizando mais da me-tade do atua! quadro de funciona-rios do município de Osório, estãosujeitos a ficar sem emprego a par-tir de fevereiro. Com a emancipaçao do balneário de Capao da Ca-noa e de Palmarei do Sul. perten-cenles a Osóriu ate 1982. o jnuniCi-pio, que perdeu 50'« de suas rendas,pretende, agora, enfrentar, a novarealidade orçamentaria promoveu-do cortes no setor de pessoàl

A informação e do atual prefeito.Bruno Niederauer. alegando que omunicípio, com um orçamento deCrS 850 milhões para este ano. naocomporta os atuais gastos com pessoai. maquinarias e prédios publi-cos. "Se não tivessem ocorrido osdesmembramentos — queixou-seele nossa verba orçamentáriaUltrapassaria a CrS 1 bilhão". Oprefeito reconhece, no entanto, quea emancipação de Capao da CanoaFoi "merecida Osorio tn 100 km riaCapital' e considerada area de se-eu rança nacional

São Paulo — As contas da CaixaEconômica estadual de 1979 nãoforam aprovadas pelo Tribunal deContas do Estado, que remetera oresultado de sua analise ao Gover-narior do Estado. José Maria Marin.para que adote as providências le-gais. O prejuízo da Caixa no peno-du foi de CrS fi bilhões.

Os estudos dos conselheiros dotribunal mostraram que os recursospara a construção de 1 mil 400casas nos municípios de LimeiraTáubaté e Santo André, foram utili-zados para a const ruçai de cerca de300 residências em Taubaté e 600em Santo André

Segundo os cálculos do tribunal,se fossem construídas as casas, te-riam sido gastos CrS 12 bilhões oque não ocorreu. Uma avaliaçãorealizada pelos conselheiros indi-cou que os gastos nào passaram deCrS 6 bilhões Em Taubaté. nada foiconstuido. O presidente do tribunai Aecio Menuccí. declarou quevão continuar as Investigaçõesdas administrações posteriores a1979. para verificaçao de ocorremcias dei irregularidades

Buenos Aires — A Argentina ln-clulu entre os temas a serem trata-dos no encontro entre os Presiden-tes João Figueiredo e Reynaldo Blg-none, amanhã, conversações sobrea possibilidade de venda de gás daArgentina para o Brasil. Para essaoperação, que vem sendo estudadahá alguns anos, seria necessária aconstrução de um gasoduto, Ugan-do os sistemas de distribuição degás dos dois países.

Embora não se deva esperar re-sultados espetaculares sobre essetema, a Chancelaria argentina oconsidera um passo importante: asconversações estão de certa formaparalisadas e a sua retomada, numencontro de alto nível, pode abrirnovamente o caminho para o exameprático da questão, segundo lnfor-maram fontes diplomáticas.

ContratoDe acordo com as mesmas fon-

tes. os entendimentos nas areas téc-nicas, nos últimos anos, chegaram aavançar sobre detalhes concretos,como preço e quantidade. No entan-to. algumas dificuldades fizeramcom que as negociaçoes esfriassem.

A Argentina tem um grande ex-cedente de gás, principalmente naépoca de veráo. quando a popula-çáo nào precisa usar os sistemas decalefaçao habituais durante o inver-no. E tem especial interesse em co-locar este excedente 110 Brasil

Ainda no encontro dos Presiden-tes. será assinado um contrato entrea Eletrobrâs e a Empresa de Águase Energia da Argentina para o esta-belfctmento de uma linha de trans-missão entre os dois paises. O Chan-eeler argentino Juan Aguirre Lana-ri. Informou que se trata de umainiciativa louvável: significa que seum país tem energia sobrando e ooutro necessita desta energia, pode-rã usá-la.

ComunicadoComunicado oficial ria Casa Ro-

sacia, divulgado ontem, informa queo encontro, amanhã dos Presiden-tes João Figueiredo e Reynaldo Bignone reforçará ainda mais "os es-treitos laços de amizade que unem"Brasil e Argentina. O Embaixadorbrasileiro em Buenos Aires, CarlosDuarte da Rocha, por sua vez, co-mentou que o objetivo e tornar es-tes encontros rotineiros — como

acontece na Europa, entre paísesvizinhos.O Presidente Reynaldo Bignone,

que fará sua primeira visita oficial aum chefe de Estado desde que assu-mlu o Governo, a 1" de Julho do anopassado, terá que transferir o Poder,amanhã, ao Ministro do Interior,General Llamll Reston, para viajarã Foz do Iguaçu, no Brasil. A ceri-mõnla será no aeroporto, pouco an-tes do embarque e o Presidente sóretomará suas funções no dia se-gulnte.

O encontro dos Presidentes, se-gundo o Embaixador Carlos Duarteda Rocha, sera uma continuação dodiálogo Iniciado com a visita doPresidente Figueiredo a Buenos Ai-res, em 1980, no Governo do Gene-ral Jorge Videla, um ano depois doacordo para a construção da Hldre-letrica de Itaipiu. Videla retribuiu avisita, e. mais tarde, em 1981, Fi-guelredo encontrou-se, em Paso delos Libres, com seu sucessor na Pre-sldência da Argentina, o GeneralRoberto Viola.

A Argentina mantém fluidas re-laçóes com o Brasil, segundo diplo-matas do Palácio San Martin, e aposição adotada pelo Itamarati du-rante o conflito das Malvinas foibem recebida.

O Embaixador disse ainda que aquestão das Malvinas possivelmen-te será tratada no encontro.Em entrevista ao JORNAL DOBRASIL, assegurou que a agendaesta aberta a "avaliação abragentedos temas de Interesse mutuo".

Uma rias perguntas feitas ao Em-baixador brasileiro pelos jornalist asargentinos, com alguma insistência,foi sobre a possibilidade de umaaçáo comum rio Brasil e Argentinafrente ao problema ria divida exter-na. As agências destacam, citandofontes diplomáticas, que a soma dasdividas dos dois países i87 bilhõesde dólares do Brasil, mais os 43bilhões da Argentina) representacerca de 40rí da divida externa doTerceiro Mundo. Ele rechaçou estaidéia

— Tudo depende da situaçaoparticular de cada pais. Ha. natural-mente, posições comuns quanto acondução geral do problema riasrelações Norte e Sul, mas é dificilbuscar uma solução comum porquecada país tem problemas partícula-res — disse o Embaixador

Luís Cláudio LatgéA Argentina ainda não conse-

guiu reestruturar os vencimentos desua dívida externa e encontra sériasdificuldades para levantar créditos,

Caso argentinoAs facilidades criadas pela ALA-

Dl para o comercio na America La-tina nào foram suficientes para im-pedir que países como a Argentinadeterminassem uma drástica redu-çáo de importações, que afetou, damesma forma, países da região eoutros "Os números, neste caso (co-mércio exterior argentlnoi, nao re-Jletem nenhuma vantagem para ospaises da América Latina comen-tou um empresário brasileiro.

De acordo com fontes que ac.om-panham de perto os resultados docomércio externo brasileiro, ele teveum desempenho abaixo do espera-do em 82. em função da queda dospreços dos produtos básicos — ex-portados normalmente para os pai-ses desenvolvidos — e da dificulda-de para a colocação de manufatura-dos. que ja representam 60r; dapauta de exportações brasileiras,destinadas, sobretudo, aos países'em desenvolvimento.

Nem mesmo a existência de me-canismos como a ALADI, criadospara favorecer o comércio entre pai-ses da América Latina, impediu aqueda das vendas brasileiras paraos paises da região. O caso argenti-no, neste sentido, e um bom exem-pio, segundo um empresário

— As importações argentinascaíram, entre janeiro e outubro, de 6bilhões 700 milhões de dólares, em81. a 3 bilhões 600 milhões no anopassado. Uma queda da ordem de40%. que afetou ria mesma formaEstados Unidos. Alemanha e Brasil— explicou o empresário, recorren-do aos dados do Instituto de Esta-tistica e Censos argentino.

As exportaçoes brasileiras para aArgentina sofreram uma queda sig-níficativa, de 45' '<. Em 81, somavam627 milhões de dólares e em 82 naopassaram de 362 milhões. Isto sedeve sobretudo a falta de créditospara os compradores argentinos —um problema que poderá ser reduzi-do com o estabelecimento de linhasde credito entre os dois paises, daordem de 100 milhões de dólares,em estudos desde o final do anopassado

Codetec quer fazer fibras ópticas

Sáo Paulo — Para garantir areserva de mercado e preservar atecnologia nacional, desenvolvidadurante mais de uma década, pelaUniversidade de Campinas (Uni-campl e pelo Centro de Pesquisa eDesenvolvimento ria Telebras. naárea de comunicação óptica, a Com-panhia Brasileira de Desenvolvi-mento - - Codetec - apresentou an-teonteni á Telebras e ao Ministériodas Comunicações, proposta de in-dustriaiizaçao de fibras ópticas Deacordo com a proposta, a industria-Üzação será feita ixir uma subsidia-ria, Codecom (Comunicações Brasileiras Ltda.i. que esta sendo forma-da pela Codetec

A proposta ria Companhia Brasi-

leira cie Desenvolvimento! - Code-tee. que atua junto a Unicamp, coma finalidade de transferência de eu-nhecimentos científicos e tecnologí-cos. e a eriaçáo de empresas rtacio-nais. que vem de encontro as preo-eupaçoes dos pesquisadores brasi-leiros na área de comunicações opti-Cas. Segundo o físico José.Ellis Rip-per. da Unicamp. que coordenou oprojeto de comunicações ópticas, oconhecimento recente da existenciade pelo menos dois pedidos de cre-denciamento de empresas para afabricação de fibras ópticas, no'Mi-nisterio rias Comunicações, envol-vendo empresas multinacionais, ge-rou a proposta alternativa, visto

que o país detem toria a tecnologiana area.

A decisão sobre a empresa queobterá o credenciamento do Gover-no brasileiro para Industrializar asfibras ópticas devera sair nos próxi-mos meses. Se a escohida for a Co-decom. a previsão de iniciar a pro-duçáo rias fibras no Brasil, em esca-la industrial, e de 15 meses.

O mercado global de comunica-çòes ópticas 110 Brasil, ate o final dadécada, de acordo com estimativasdo Professor Ripper. será da ordemde 200 a 400 milhões de dólares, dosquais 30'; corresponderão a fibrasópticas. Para um mercado mundial,a previsão é de 10 bilhões de dólaresanuais.

EXPORTAÇÃO

AMÉRICA CENTRAL/CARIBEO ITAMARATY realizara no PANAMA de 23 a 30.04 ai a PRIME IRA EXPOSIÇÃOINDUSTRIAL BRASILEIRA PARA AMERICA CENTRAL E CARIBE. objetivando coma promoção, atingir um mercado-alvo de mais de 20 PaísesPelas características dos mercado* aos quês o evento so dos!-"a. . èlpnsiçâopermitira a promoção de, praticamente toda a linha de bens e serviços da economi íbrasileira de exportaçãoINFORMAÇÕES COM A EMPRESA ADMINISTRADORA.

Av. Erasmo Braga, 227 — 3" andara ?ca/- ^i0 ^e Janeiro

Í.,T| Tels . (RIO) 021-242-1077ARQUiEJURA (SP) ojíi-259-5818

? VPRO^<XONAL SA (POA) 0512-25-7397 (p

0UEM

PERDE

0 JORNAL

DO BRASIL

PERDE UM

POUCO DO

MUNDO.

WX>KNAL uO HRASIL

IEADInstituto Empresarial deAdministração

COPPEAD/ UFRJPós-Graduação e Pesquisaem Administração da UFRJ

Oferecem à comunidade empresarialcurso de desenvolvimento gerencial

de longa duração (360 noras)

Éü

%Tf%mMjgm Hp^ V if

Local; Cidade Universitária — Informações pelo tel.: 260-5522

ISi

D

20 1° Qftderno a (juarta-foira, 18/183 ECONOMIA/NEGÓCIOS

Produção de óleo bate recorde

JORNAL DO BRASIL

EMPRESASA produçAo nacional do petróleo ntln-

KlU, ihi uno passodo, 117 mllhócs 084 milbarris, o maior volume Ja obtido nos üi)anos de atunçfto da Petrobrús, o pique noano foi de 320 mil barris em um dia,enquanto n media (ílárla chegou a 207 niil(iiíii barris, contiii 220 mil !>H barris cmliiHl o que representou aumento de21.6'; (> eonsumo interno esta na ordemde I milhão í>0 mil barris diários.

No Inicio do ano, a 1'etrobras estimouuma media de 252 mil barris diários para1082. aumentando a posteriormente para2<iii mil barris. A produção marítima e aterrestre retust raram aumento de produ-vao. de 40,011 e 5,5';;. Apenas os camposterrestres da Bahia e os marítimos daBahia é Sergipe, os mais antigos do Urasil. tiveram produção interior ao ano anterior.

Para o aumento da produção contri-buni. pnhcipalmente, o maior volume ro-

tirado da Bacia de Campos, passando de10 nüfliòes 680 mil barris para 33 milhões78:i mil bcrrls, o que representa :i.r)'í dototal (Io pais Enquanto isso, a produçftoda Ballla caiu 1,3r<, mas ainda assim odeclínio foi Interior aos dos anos anterlores,

Ontem, a Petrobras iniciou o forneci-mfnto de nas natural da Bacia de Canvpos para a CEO Companhia Estadualde Gás, o que viabilizara, em três meses, asubstituição de toda a nafta (derivado depetróleo) utilizada na produvao do nas.llavcra uma economia de divisas de 70milhões de dólares por ano, pelo consumode 450 mil metros cúbicos de gas, Numaseminda etapa, a CEO utilizará 150 milmetros cúbicos de «as por dia na substi-tuigào de derivados de petroieo i^lp, dle-sei e óleo combustível i consumidos porindustrias localizadas junto a sua rede dedistribuição. Isto representará economiade 40 miihoes de dólares.

Editora Vecelii pede concordataSáo Paulo — Com problemas de encar-

nos financeiros, decorrentes das elevadastaxas de juros nos empréstimos que contraiu, a Editora Vocchi Sociedade Anóni-ma. deu entrada, na 3a Vara de Falênciase Concordat as da Justiça do Rio. de pedi-do de concordata preventiva. A tradieio-nal Indústria, que atua no ramo editoriale grflfico, completara este ano 70 anos deexistência.

Fundada no Brasil por Arturo Vecchi,ja falecido, a Editora Vecchi e conhecidano país pela edição de revistas, gibis e atepautas musicais. Nos últimos anos o mer-pado editorial sofreu uma concorrênciagrande por parte das empresas do setor, ea Editora Vecchi enfrentou dificuldades,pouco adiantando, para ela, a diversifica-çào cada vez maior de revistas e gibis.

Nos últimos 3 a 4 anos, o mercado tornouse restrito para empresa, que resolveumanter apenas suas edições consideradasmais importantes.

A empresa alega, em seu pedido aJustiça carioca, ter havido uma granderedução de pedidos de .serviços na áreagráfica. Outro problema enfrentado porela. que acelerou o pedido de concordatapreventiva, é o atraso no pagamento porparte de seus clientes.

A Vecchi oferecendo aos credores opagamento integral dos débitos, no prazode 2 anos A editora tem uma filial em SaoPaulo, com 4 funcionários e que atuaapenas na área comercial. No Rio Granderio Sul possui apenas uma representadocomercial.

CEG - Os projetos de inte-resse público como Iristru-menfos de marketing paraempresas será o tema tlepalestra do publicitárioMário de Almeida hoje, doCentro de Estudos de Co-munlcaçáojás lOh no auditorjp da Anbid.Marcas — Danuza Gulma-ráes Gomes ê a vencedorado Concurso de Marca RioInternacional e receberáum prêmio de Gr$ 500 milA eomlssáo julgadora foiformada por representar!tes da Flrjjfi, BVRJ, Asso-ciaçáo Comercial, Apdlnse Abece, secretariada porPaulo Protaslo e presididapelo Secretário de Culturado MEC, Marcus ViníciusVilaçaDomotechniOji — De 0 a 12de fevereiro será realizadaem Colônia, AlemanhaOcidental, a Dumotechni-ca — Feira Internacionalde Aparelhos Eletrodo-mestiços, Técnicas paraArtigos do Lar e Cozinhas,com uma gama de produ-tos a serem expostos am-pilada.Codimcc — Os conselhosde administração e cônsul-tlvo do Comitê de Divulga-çáo do Mercado de Capi-tais se reúnem dia 14 as14h30mln para apreciaçaodo Plano Trienal 1983/ 85da entidade.Amil — Com shows de Daniel Azulay e a Turma doLambe-Lambe a Amil fara

a Inauguração dia 15 as14h, na Shopplnglandia,no nivel Lagoa do BarraShopping, da exposiçãodos trabalhos dos vence-dores e participantes do IoConcurso Amil do Dese-nho Infantil, que teve co-mo tema: 1982 — Ano In-ternaclonal da PessoaIdosa.Comind — O Banco do Co-mércio e Industria de SaoPaulo aprovou em assem-bléla as aquisições deações do Banco do Comer-elo S A e da Comind S ACorretora de Câmbio e Va-lores Mobiliários, e a propòsta e justificação e pro-tocolo de incorporação doBanco do Comercio, bemcomo aumento do capitalem valor equivalente ao dopatrimônio liquido doBanco do Comercio, comemissão de açúes novas.Artis — Um gerador de arquente de 30 quilowattsproduzido pela Artis Equi-pamentos Eletrotermicosfoi comprado pela Indus-trial Cabrini para ser em-pregado na estufa de pin-turas.Eberle — Monte Magre,acionista controladora daCla-Eberle-Bellinl. decidiuem assembléia submeter aCVM pedido de autoriza-çào para oferta pública deaquisição de ações em clr-culaçào no mercado, aopreço de Cr$ 7 cada, parapagamento a vista.

BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO

Bolsa vive dia agitadomas tem poucos negócios

Inúmeros "alarmes falsos" Sobre as deci-soes do Conselho Monetário Nacional, cujareunião só começou por volta do meio-dia, e asuspensão dos negócios com ãçòes do Banco doBrasil, marcaram o pregão de ontem da Bolsacie Valores do Rio que registrou uma alta de0.2'; na média e uma queda de 0,7';. no fecha-mento. O volume negociado não ultrapassou aCrS 78!) milhões

A pedido da própria instituição, a suspen-sao das ações do Banco do Brasil será mantidano pregão de hoje, quando .se realiza reuniãoconjunta da diretoria e dos conselhos 'de Adnunistraçao e Fiscal para a aprovação de demons-traçáo financista, distribuição de resultados efixaçao de dividendos para o segundo semestrede 82.

As ações do Banerj. retiradas do pregão naultima segunda-feira, voltarão a ser negociadashoje. O diretor Allan Caruso comunicou a Bolsaque o balanço analítico do banco não foi divul-gado porque o Conselho Monetário Nacionalainda nao aprovou os novos modelos de de-mdnst rativos financeiros.

Ouonl (°" '• •' CO.CK6.. lOt) % ,/ ,„d d.t Med do lucrat Owont I(m,l| Ab.rt f^h Ma. M,n MAdpioont No ono Mulo, <*„l| Ab.* Ixh Ma. M,n M«iD,n „„> N, on.

Ate-. 'nop 155 0 Hi) 0 70 0 80 0 '0 0 7 7- J.75 1 26.23 ^"cbfmpp 10 959 7.00 6 55 7,00 6.55 6.67 .?,06 !0-« '5A"p,*w 1 ',fK) 2.46 • '•* ¦ *6 « 5? 3 2.15 2.1 5 2.15 ; ? •, '/i$ 1ST 914-7B frr"-.n"'iropn tOS .'{) 1'..'.) 'u . •'.) . 'o | .• 14ft 5-- Vv».»r«co 2 155 ? 40 5.49 49 2.JO 2 40 I'M ' V i'i!»wci«pp 5 6 .0 6,20 6 20 6 20 6v0 Sho'ppp :mo 3 00 3 00 3 00 3.00 3.00 1 30 43B Ncr.oM.-i™ I /i .1 .3.70 -i >¦•¦.) 1 ,*;» li'-'v. %.-:¦ = r! 284 14.10 *5,00 15.00 14.lt) U 64 7.S5 13 5.09B N-.w 1^1 605 '-70 .'/•') ;s .'v. 1 .*0 •' '0 I.m !•;» 56 W-i.- '¦ 0 58 0 5? 0.58 0 58 0.5fi.i:-'.l4 !05 45B • r i- h 1 S.O'i b H :'i0 8.00 ' ! 10 40 181 3 '•.• 3 21 3?) 3,10 J,20 4 5ft ','307R V' "iOf|ir. . Q 00 9,10 V. 10 H fio 93 6.9/ 1 16 30 U-- ho^'oon I }9 I 4. lf40 J 40 J.40 ¦ 1 40 9/ qqBoii"i{>opp 1 . j -h' 2 :0 , 48 1 v 45 115.14 '3 1 40 1 40 1.40 1 40 1.4Q 102,94fvi'tvifaop 1 630 1,8s) i 1 'i-- 1,85 1.85 7.56 115,63 O < ' 40 ' ««' 1 40 I 10 ' 40 103 '0Bo'd"-!opp ; ¦ i • i.V5 395 3.95 3.95 ¦.'i', O' lbctncapb 7 I. i5 135 1,35 ».35 1,35 95 *4fV-'go" facn 4 991 3 00 3 00 3 05 3 00 3 6! 0,6/ 1C9.06 U»»,r*v «•» 40 7 - i ? H 731 7 31 1K >/ono, Stmonwnop l 16 00 16.00 16,00 16 00 16.00 89,09 Un>por bft 38 7.31 7 31 7 31 7JI ¦' 3114' : A) 2.0 2 ; 2.20 .',20 *•?::' vp.rs Vo'p P10 CVx# pp I 380 10,80 11 00 11,30 10 80 II,:; 47ftBrohii"op .-62 6.30 6,30 6 15 5 30 6 30 0,48 111.31 V<df S»o Mo»-r»ao0 500 960 9.60 9,60 9.60 9,60B'nhmapp 12 "02 6..-0 6 '5 t, t, 06 6.23 •- 2 05 )05 7 ». Pit po I 000 1.40 I 40 1 it' 1 40 » 40 C ' 9* 90CO»*»B'OV!-«PO '09 0 60 070 0 7(5 0 60 0 64 10.3-1 116.36 Wh.t*Montfn©i> 25 457 2 28 2.20 2.30 234 2 2H CM > 27 3,'C ()«og uo MJ» leop pa 372 0 h3 0.86 (» «7 0 83 86 1/9 i 07.50f>?n.q pp ' • 66 0 78 !'• '!) (•• bC 0 ' ) C '<• '-4^'.?0uWo«pp3is ?;S ?:« ?;« f;« ?¦,« 1,4" Mercado futuro

pi) | •}(,4 0,50 0 51 0 51 0.50 0.50 li.il 104,! UH Ouaoi (m»t)6-4 f 2ft 0.26 0,26 0.26 0 26 123 Hi or *>.- 2 6? 2.63 2 8.'-t • 0'cunpr*0p 300 j 6 o 36 60 36,60 <6 60 3ft c A',' .>8 06 pj- 7 <X)' 7/ '142V% .!(• V.: Vrn or 2 • . Jf. 1 a...• -JMc* 5' 5 0,80 0,85 0.85 0.80 0.80 fSt 98 774-ft 2 40 2 30 2 5C; 2.30 2,39 0 04 1/1,94 —Sw"",w 'V> '<» jn" ' Op§oes dc CoinpraM^sbto IH) 821 2V)5 19', 1,9'; ; o.50 I'- —v.;, « 9 V '0 I oo OU P<^> OuoM P,*m,o Vale tf d.r ¦ MoKolwcp 340 0:60 0 60 l .-¦¦ I. i • II... I'.I Tllulo. t.po Ihm lM.ll UK MtdtCitl OOOiIV> iixfongt, pp I MO I/O i H'j 1.70 I ?<f'j 103S.1 rr ;M -. , ,f, .'.OP •>.89 3,96 5.08 105 /6 p^iofcroi rr 601 I/O 6(» IW l"n 3riPeli6bwpn 4? 3 70 5 70 5/0 5.70 5.70 -105,36 P.i.0b,a, pp « jo ? ZOO 1,35 3 j0J e

BOLSA DE VALORES Dl| SÂO lAULO

Sào Paulo — A tendência de alta foi manti-da no pregão de ontem da Bolsa de Valores deSáo Paulo, alcançando 0.9'; Isto deveu-se avalòrizaçao dos preços médios das ações desegunda linha em 2°S, considerando que ascotações dos papéis de primeira linha acusa-ram um declínio nos seus preços médios de1.5r;.

Banespa on. a Cr$ 2.15. caiu 6.5' <. Zaninipp. a CrS 0.85. 5.5' í e Cobrasma pp. a CrS 0,50.3.8'. Eluma pp, a CrS 3.3U . subiu 22.2', ePaulista de Força e Lu/, op, a CrS 0.60. 20' r. Ovolume somou CrS 2 bilhões 916 milhões. 65' < amais que o do dia anterior.

F»ch CHc Qua"l(mil)

Min Mo»

'* 1 fd pp

pps^ejuo onagi? poD 1 VoKonc opD f- Voscont ppIVxo» Sontm cpÍ.V..'fi'f. ppDufo»«« ppl' ymo oc>I umo r. il' '.VO 6 1-p!»'•»» a ppINV pp

0 64 0.6413,00 13,00

,90 I 9065 2 8'-05 3.055.00 2,003,00 33303.00 3,CO5 40 5.30

I 49I 90

í ci pn

'O op>'à pf.

O"•4 pp

A-. e$,Íla opAí,";* Vtíl ppAc Jb0$ C-o ppA!po?go'os onA r.">Arrv320nt"a OIAnsériíO $u! O''AtchO Sul P'iArwJ Ooyton OpAnlA'1»Ari'Ar'i>iA .Bom<BoieiBo-tcl

Bon»?i(Tri op-Bonés DO p(Bardpiío prBelo- MBradejco vBrodov:o p>Brod<»K'! 1Brodevco !•-Brodevcu !Rrodnco T ,Brohrro pnB»asmo*or cBrOirr>0»0< pB^oimofof t(. BV Indi VOm-g ppCe*p ppO*o pp

0,65290,3219.0015/52,051.701,072,50506,50

0,650.280,3219 00

0 660.290.3219.010,670,300 32

10 9021 52,312.503.903,00

Cotvosma ppCc.T. e ind onCom e ifxi SP p."K.O<r> e Ind SP prConfob pp

15,00 15 12 15/. 52.05 2,05 205I 70 1 70 1.701.07 1.07 10 72,50 2,59 2 6/1.50 1.50 1.506.50 6 50 6.5014,00 14,00 '4.0013/0 13/0 13/02,45 2.45 2.4588 0 88 0.8B•t.90 4,80 4,8050 I 56 1 602.50 2,50 2,500 90 0.00 0.902.15 2/6 2,252,31 2,38 2,382,50 2,50 2,503 80 3 87 4,003.00 3,00 3 0040 2.40 2.402.20 2 20 2,202 65 2.70 2 702.65 2.67 2.702/5 2 15 2/52/5 215 2/56 20 6,25 6.309,50 9 50 9,505 95 5.97 6 005.70 5,70 5 704,60 4,60 4,600 ?5 0.79 0 79

0 93 0 94 0 940.82 0.82 0 840.95 0,95 1,005 20 -13 5 600 75 0 75 0 750 48 0 48 0.J82 96 2.96 2 962.86 2 86 2.86' 6t3 1,60 ! ,602.60 2.60 2,60

0.650.300,3219 0015.00I .70

13. i02.450 884,801,552.50O VO -

362.50803.002,402,202,702,702 152/56,209.50

0,940,83

4.800,4tf0.502 962 861.701.602 60

1 4676 627

'co Ogo* pn'ord Btavi oph.gcbfo$ PP

i ViHaret pp

12 5•65.? 3.4

•0,91.8- i ,8' 2 3b 2,3•1,5

135 lexhpe pp1 1'aubonco on6 634 MouKincr, pn»00 „oma on,^2 pn" 'J I H Sot>»Ct pp1 -]00 ln-k ppI on005 LOjOi ; on. lo,a Rpnr<«»f ppModft'"' on,l"' cpJ00 Mogneiito pp68 ^Sauonove in pp'' Manasa pp3j'4 ^^o"^)Csmanl^ op6 140 MoCp PlfQf pp085 Mnrcopolo pp570 pp971 Pesoikj pp56 JP pf;6 ! Merc S Pnu'o on'0 $ Pou'o pn55 AA<»ib!o pp609 Geidoy pp453 Wftpl If-vr pp765 Mo'niio Hunt opOoO Mcinho Sanf op'0 Montreal op028 ^0|ier61 Noc>cno! on1.74V ?4oC'Onol pn'4 052 NofOest* p/-.654 Noroes'e pp2 915 OivetKO pp'05 Orion pp4. F"o»on<3panerrta pp1 •' Paul F Luj op526 Perdigao pn! Pe'diia pnPe'»obro» on94 Petfobtij ppP't Biovlto pp514 P)re ; op

0.852530001,400.7000

0.661 680 403,602,032,001 1,22

0.850 23

0,681.00

66660.40

10.00 10.003,30 3 300,758010.002,25C.4040

0.332.400/29040854.602.512,5095909.654,360 630.253.703,702.903 300 S344400.600 860 555.0080

0,250 8010 002.250,40

3.062.003.553 085.3906• 50.890,2530.001 420,701,00

36 600.676 7680,403.602.031 1,2210 04

0 250 8010.002.250 401.40

i,50

2,700.332.400/20.901 400.654 60

.903.115 909 654 200.630.253.703.702.903 290,830 42' 400.600 8õ0.555.006.500.7045

0.332.400/20901,400,9006501,95115,909.654.240,63

3.203 702.903 30830.42400 600 5500650.702,49

85102.00103.3040

0.900.751.450.711 0037.000,6/0.671,680.4 23/02,032,051 1,2210.103,300,250,80

0,332 400/20.90! ,400 904 752.512 501,95

•» 360.660.253.703 702.903,300.830 441.430.600.900.555006.850.702,55

f»ch Ok Ouon?Imtl)

0 64 t,5 100 65 403/0 13 6.37l.?0 520.75 *4,1 3 0801.90 1 t

3/0 • 1,6 2 1572 C<0 904/0 - 45 ,• ,i3,30 * 22,2 2 6705,30 -3.6 381/0 6 3212.1 - ! -to0.90 1 32 10 23 -6 3 4901.4 'j -*7,4 1 1500,69 -1.4 8 204! (V) 4; 1 06037.CK) « 2 14V0,67 ? I 300,67 . 1,5 401.68 + 12,0 1800 42 ? 5.0 6 Ci403.60 *2 12162.03 -- 122.05 * 4.0 2 394112? 3110/0 3993,30 1 0000 25 11210.80 32410,00 10 122 25 -2/ 1 1500,40 51.40 155130 « 4 7382,70 •* 8.0 30,33 -5 1002 40 -* 3 5100/2 - 8

90 4 00040 50,90 > 5 5 8004 65 -t 3,3 6 1282.51 450 701,90 -2.5 1 Ofc-33/> 3.6 2005.90 + 3 ?09,^5 -1.0 104421 - 2.0 1 94 20 66 10,0 560.25 2^0 joo3.70 2003,70 352.90 16230 1220 83 • 3.7 4500.42 1 1801.40 -2.7 H 6100 oG . 20 200,90 * 5 5 0490.55 9000 - 26 5206.55 -3 7 2340.70 4002,45 - 27 6086

AU< M.n M«d Mo* Oyi Quoni(mil)

pp 7 40 2,32 2.35 2,40 2,35 - 20 2.7*0Promedol pp 0,30 0.30 C.30 0.30 0 30 « 20.0 20on 3,20 3.20 3,20 3.20 J 20 322pn 3 tO 3 '0 3/0 3/3 '0 3-0 302pp 3/0 3/0 3 10 3/0 3/0 403C»v)l c o iiv c» 15 30 ls,30 '5 30 15.30 15 30 'jtVo'C o pn 14 60 14 80 U.6'3 14.60 U,80( a >nv pp I S 40 15 40 1 5 40 15.SO ! ' 40 ; '2'Rffll Cor*4 pn 4,30 4,30 4.30 4.30 4.30 5 6tv O p': 4 4 01 4 07 4 02 -1 .' 4 4kV,;,i {.o-i pn 4 '0 4,70 4 82 4 r5 \ f 3/ 123pMl i.o'n • 4,50 4 50 4 >0 4 50 4..-'f • ry> 1 ' 40 I 1.40 M 40 ! » 4P- * 6 529

W (!• I'W pn 11,00 11,00 n.00 11,00 11,00 21Real Inv pp 11,75 ' J 7S 12,20 12 50 12 50 4 6 491Pre; Pp»i (v¦ 3.70 3.70 3 -'0 3/0 3 '0 107Cev; Pv." pn 3 *0 3 70 3/0 370 37(5 6P«jl Pom pn 3 30 3 30 3 30 3,30 3.30 *64 69Rpoi ?ort on 370 3.65 3 67 3,70 3 65 66Sod.a Coocc pp 1.35 1.35 138 1 42 '.42 * 5/ 3 0-'5Sodto iooiob pp 1 60 1.60 5 60 I 60 1 60 * 6 1 000S'*0'P op 2 SO 2,50 2,50 2.50 2.50 • 4 100>'vrp pp 2 95 2 90 2 96 > 00 3 00 - 3 3 96S5 J G .oira PP 0,60 0,80 0.80 0.80 0 80 -157 '0S'd R'ogmnd pp 2 20 2.20 2.20 2 20 2,20 2G0S:!0'nro op 0 30 0.30 0.30 0,30 0,30 5 62?Sou/a Ou/ op 14 20 '4 20 14, *4 15.00 15,00 4 6,3 1 413$'o Ol.TP'O pp 0 45 0 45 0 45 0.45 0.45 i 12 5 CXM3Svn^omerA on 1.30 ' 30 1.35 1.38 138 »6/ 6 7?9

p'i 1,20 ' 20 '.20 1,20 1 20 65Surono pn 2 60 2,80 '2.60 2 60 2,80 50Suiono 00 3 40 3 40 3 40 3 40 3 40 00 4101"! B Ccimpo on 1.00 ' 00 1,00 1.00 1.00 - 4 8TH B ("ompo pn 2,21 2 21 2.21 2 21 2,21 4 2.3 'pn 1.60 '.60 1.60 1.60 ' ,60 6on 0 61 0,6' 0 61 0 61 0.6!Iff'i pn 3 ;0 3 '0 3/0 3/0 3/0 ^'6 27Vp^p.v 1.55 1 52 1.52 1.55 152 -1.9 15T-le»p on I S2 152 1.52 1,52 I >2l*le»p p* 4 82 4 6? 4 82 4,82 4.82 12T'anib/ovi pp 0 70 070 0.71 074 0.74 4 12/ 4 264T-prion op 8.30 8 30 8.30 8.30 8 30 50 000Up'bonto pn I 50 I 50 1,50 1,55 1.55 « 3,3 584Uniponco pn 150 1.50 1.50 1,50 1,50 9oUn'txjnco on 1 50 150 1.50 1,55 1.55 * 3 16?(Jrvbonto po 1.50 '50 1.54 1,55 1.55 -t-3.3 518Un:banco pP 1.50 1.50 1.55 1.55 1.55 * J3 104^Vole R Doce pp 1100 ".00 11/4 11.30 11.00 +1.8 544Vang po 105 1.05 1.16 1,21 1.21 +15,2 24/16Vtdr Smarina 00 9o» 9 t,Q 9,ol t2 9 o0 13.7 1650Vofec op 0 30 0.30 0.30 0,30 0 30 8 "2Vulcobro* cp 2 50 2.50 2,55 2 60 2 60 ? 4,0 2 556VWmbiey PP I 40 1 40 1,42 1,43 1 43 * I 600Whit Martin* op 2 30 2,21 2.25 2.30 2 2? - 0.9 3 245Zonn: pp 0 85 0 85 0.66 0 90 0.85 - 5.5 595/'vi pp 1 50 1.50 1.50 1.50 1.50 200

Opções <le Compra

Cod'tjo A«,oo Ob|«to Sen# Ouanf (mtl) Ab«rt M»d U'ftOt'U ClC PP C5I fBtf 1.00 300 0 24 0,24 c 24OtS3 tST PPC93 fev 1,20 66 000 0 23 0/ 01'0€S4 E51 PP C93 Fev 1,40 68 3CO 0/4 0 09 0 4OPT2' PfT PP C27 fev 6.00 817 KX) |/6 ! 1 : sOP12? PtT PP C27 fev 6.50 66 600 0 6? C.71 0 A)0°T25 Pf3 PP C27 fev 5 50 200 1.50 l 50 " -HiOWH2 WHM OP fev 2.00 66 GOO 0.2** 0.35 0 34

BOLSA DE VALORES DE NOVA IORQUENova Iorque — Uma reaçãotécnica nas cotações dos titu-

los negociados ontem na Boi-sa de Valores cie Nova Iorqueprovocou a queda no ÍndiceDow Jones de 8.7-1 pontos,apesar da baixa da prime ra-te (taxa de juro preferenciai!,de muitos bancos, para 11',.O índice I>ou Jones fechoucom 1 083.60 pontos. Foramnegociados 98 milhões de ti-tuios.

O fato das cotações dos ti-tuios nao terem subido com aqueda da prime rate de muitos bancos se deveu ao ChaseManhatan Bank ja terdo a iniciativa da Qiiedía partir de então era espque os outros bancos s<sem a mesma medida.

Hovo lo»qw« — Fp. o legj nt# o Med-o Ck>* 3on«» na Bo »a òe Vok3f«» oe Mova0"'eTiAço**20 T'om portei15 Se<v.;o» PyM65 A,oe»

Ab»fiufa Ma aima Mm.mo F*cHom*n»u' 093.1097,50 1 076 07 1083 79470.93 » 4 75/8 465.69 471.01124.86 125 46 123 52 124 35428/5 430.62 422.23 425 '6Kxom o» *eg , o» premei f.nau Oa Bcw a# Vo-O'»» oe Novo on««móC''cmi

Cot: Sa'e 'e 74 1 4Cont£d:»on 19 7 8Cor.froi Doto 38 5, 8C0"1 «xjG os* 72 5-8Cncln- 43 1,4C'ov*ín 2eiicbtxh30 7/8C Ke '*• - :;o í 29 3 4

A »tclnc 34 7-8 Be seCaKOcie 39 7 8AtconA!, -n 305 Bo*<JVVo'»*e» 42 1235 3/4 Br^ns «vick 25? '8

A <»Cha;rr«f$ • 13 10 Bo 'TjoghiCo'p 45A'fCOO 34 \ CoT>pt*!! Soup 47 12Am Cynomnd 36 1'B Co1 'cd'Oi 303-4Am Te: .V TeI p4 Coterp- -"-or 46 1 2

na-

è**onFtreston»Fo*d KSo*o>GenDyrxjTüc»GenEiwtr.cGen Food»C«en Mofo*»Gen T >'eGeftyO'!GilieneCoodfKkGoodyeofGrOCfcwoT Ai' ^ PocGulf 0«1Gu'¦ !b VNettemIBVInr Horvvst«fIn» PoperInf Te^ & Te?

30 3'81939 3 830 3 497 7 839 3 864 3 333X455 1/247 7 835 3-435 5 84 1 148 4

30 3>417)498

32

Monofoct Hor*ove'43 1/2McOone.'! DougMeixiMofc«!O.I\V>nKin»oCoNo b» SCONoiD'»' ' e'*NCRCcxpNI lndu»i^iortheos' Airhrn»*45 1 4

Occ»den»Qí F«f 2!OlinCorp 26 38Owv^njiihno^l 29 18fcoc-tícGat&fcPon Am World A/i^ennCenfrolfVsp* colncCnoiH.pMoffijPhflIípjfVPr>kxix»écnx^<Gc^bCCAfervnoidi !"»d

57 1/286 3 825 3 682 12

3626 5 669 1 459 3 4

35 7,833(445

36

ReynxHa» MetRockwe;!ío^of 0c?ch Pe«Satewoy S»'jSco«tPope'Seo'* Ro<?bu<k.SxngerCo

27 1/244 5 637 7/844 3 828 5^839 3 88 5/8SfT'thke' n«Cwp 66 5 -2

St*'-y ftoódSldO,ICa!>*S'dO»S IndianoS»CA'TeíedyneTenneco'««ocoTexo» IwuníeT#*fronTron» W<yla A»

33 7 845 3 847 \ 41 34 5/835 1/83i rs'S 13324 7 823 1 458 7 8'2 76

ÍNDICES (11/01/83)

INIt: Outubro fl mese»: 40.51 irenju.stii ossiilrtrlofirmoutubro); 12 meWii; 86,08'•; novembro; 4,18'v6 metes: 37,0':í in^jUKt^ os Kularic «m janeiro); já'meses94,481; deüembro: 6,4311; 0 meses: 30.31; (reajusta osSlllftrfos em fwerelroí, 12 meses: 07.87';.Aluguel residencial lu partir de Janeiro os reajustesiinuíils dos niugiieti »i>réo IruhIh u «0r: do INH'.' de dommeses anteriores uo do vencimento do contrato;; janeiro:85,031: fevereiro: 88.081. O aluimel nao resitlenenil temreajuste limai A correção monetário em 12 mesesSalarl» mínimo - CrS 23.508,00lnrinçiò (1Q1'I outubro -t ir; i8j08l,l); noíno: 70.21 12meses: 05,01; novembro: 5,01 (2 185,2); no ano: 88.:",. 12meses: 1)5 3'",: dezembro; 0,11; 12.310,4); no ano; H9.7';IC.V (índice do Custo de Vida) — Outubro 4 31'1 865.81; nò ano: 78.81; 12 meses: 06,11; novembro 4 T\U 1)53.81; no ano: 87,3". ; 12 meses: 96.41; dezembro 7.81(2.105,5); no ano: 101,81ICC índice do Custo cie Constrtiçrto - Outubro 3.21U 083,21; no ano 05,21; 12 meses: 11(7,0; novembro 4,11I2.093.6i: no ano. 103,21; 12 meses: 109,8; dezembro 241(2.112,Oi. no aiKK 108.0'iCorreção monetária Dezembro 6.61; no ano 97 76janeiro: 6.51; 12-meses 100,21',; fevereiro: 6,01, no ano'12,801; 12 meses: 102.11';OKTN - Dezembro- Crt 2.733.27; janeiro CrS 2.910.03;fevereiro: Cr$ 3 085,59.fl'C 1" jan 31 mar 82: CrS 1 453.00; no ano 17 311 12meses 90,881; lu abr-30 Jan - 82. Cr$ 1.683.14 notrimestre: 15.701: no ano: 3.r>.8'): 12 meses 91,731, 1"Jul 30 set: CrS 1,978,41; no trimestre 17.21; no ano43,031 12 meses; 89,01: 1" ouUO dez: CrS 2.308,55; notrimestre: 21 361. no ano: 93,531, Io jan 31 mar — h;í CrS2,010,93; no trimestre 21,365, 12 mesesí 100,211 (reajustaas prestações do SKH em 1" Janeiro),Correção cambial — No ano: 3,2931; 12 meses 100,8121""lar -I Compra: Cr$ 259.69, venda: CrS 260.99 (á partirde 11 01) venda com 25 , de IOF Cr$ 326.23BDÔlar paralelo — Compra. CrS 465. Venda: CrS 480 Aprocura pelo dólar aumentou um pouco ontemOuro iRioi Compra: CrS 7 400.00. Venda: CrS 7 900,00ipreço por um grama de ouro Ooldmine); ||pi CompraCr$ 1 900,00; Venda: CrS 7.420,00 ípreço jxir um gramaouro Bueno. Vieira-Degii.ssn); <SP) compra CrS 7,500.00;Veiga: CrS 7.H90.00 (preço por um grama' de ouro SafraiPrime rate — Kntre 11,01 e 12.0',Taxa overnicht (médias 8DP1. No dia: 9 02', semanaanterior 6,59';. mes anterior: 8.1:)',I.lhor 9 i valida por seis meseslM\'H Meio Valor de Referencia — CrS 11 225.00UFliRJ — Unidade Piscai do Estado do Rio de Janeiro •CrS 6.800,00 ipara cálculos de pagamentos de taxastributos e multas estaduais).

SERVIÇO FINANCEIRO

ORTN sobe 2% e LTNvolta a ser negociada

(J mercado aberto esteve muito negociado ontem,tendo, inclusive, operado com LTNs, que ha muito temponao eram, negociadas entre as mstiMiiçôes financeiras. AsORTNs com vencimento em novembro de 87 ctiegaram asubir 2', e as de vencimento em 85 também voltaram aser negociadas,' com um volume multo significativo. Estesfatores deixaram os operadores de instituições flnancet-ras otimistas com as perspectivai do mercadoNo mercado a termo (negócios feitos em um dia paraliquidação no seguinte) de segunda-feira, as ORTNs comvencimento em novembro de 87. com cláusula de corre-çâo cambial, foram negociadas a 114,4' t do valor nominali('rs 2 mil 910.93) Ontem, estes títulos foram cotados nomercado a vista a 115': do valor nominal para compra, e a115.211 do valor nominal para venda No mercado a termoforam negociadas a llfii do valor nominal para compra,e a 116,451 do valor nominal para vendaAs ORTNs com vencimento em agosto de 85, tambémcom cláusula cambial, foram cotadas a 110.51 do valornominal para compra, e a UO.tí » do valor nominal paravendaAs 1.1 Ns voltaram a ser negociadas em conseqüênciada decisão do Conselho Monetário Nacional que determl-nou a redução das taxas de financiamento o ver nlglil ideUm dia para outro). Os novos níveis de táxas deverão ficarigúáls ou mais baixos que o das LTNs. o que as tornarentáveis.As taxas de financiamento variaram entre 8.981 e9.04', ao mes para as LTNs, e entre 8.99'. e 9,09' I ao mes

para ORTNs.Segundo a ANDIMA. Q volume de negócios com LTNssomou CrS 295 bilhões 145,8 milhões, e com ORTNs CrS 2trilhões 968 bilhões 147.6 milhões

Our'OLondrn* Rio da Jonairo • SooPoülo O .-Vf><,0 do O',;ro CJ vt%»Q

U 0','PH^. lífTTl 'OíÍO> O*» f^CCO-rrw-XKJON fv•o-tri (Rj) )#vf o!'0 V Cri 200 Ck,"

g'onto, o Dogoiso (SP)cí« OS 85, "O Saí.'0 W0. t'V Londre»coto do o 481,5 ook)'e* o a*\a troy

1 iiterbaircáriòO r*«eftodO intç'bonccr.o Oe>còmbío po'o confrotos t^ooros ^ototftftsjkjo, tom so-'u;r.e f?»gu:o' d#o% 'í*oí-.;odos com tato» ei-• r<» CrS 2ò0.*?0 C C'S 26C >50, coro; e 'erramos O bancor>of. '.'rc fc o fedido, mosvo!urry» freco de ru*QÒ(.iQ\ !«•'os com »a*oi cJe CfS 260.99 m©-»3.e 3,5^^. po?a contratos de 30e 180 dias

Tia\;is <lo CâmbioMcmkíoiOíío-Odbt Ov'

OümE K.V<f ÍO'1'FfOfv

fn« ;C1[.W<Ml»ro itoiiOnaNViffOPwv*ta

Compra259.69

TTNOrqi/ei.egutuj

V«rv4o260,99:!í>9,;8•11 5,6031 ,6893A52016.279: í J f.42.91451012/5 682539441135, >31.1409

0,194/3111.677 098315,906

.'60,08256,04409 ?831,25436,99635.7692' I 50

Cobertura:00.73259,524 15.1937,48336,2432U33291 lo2 8552 2.9145 2,85959^,651 101,2/ 99 8005 5858 5,6825 5,594?3P.839 3°. 44 38 89/133.5/ 135, *3 133,//

1,12350J9155 0.194/3 0.1918410997 111,6/ UO. 132.0622 2 0983 2.0653I5.6IJ l.",90í> 15 646¦«ode* Orttem. ím çru/eiro», prtp Banco Centrai, os

5 6/6839,404135,601.13980.194531 11.56

2.096215,890!rth30rn oo R o. no ipcham«iuo '.IO ftMífiooo .1e Cómb'0 brov e '

I axas dò EuromercadÓPrazoI méi3' 2 mewiAs M.oi íicmo *0'C

Dola»6 13 168 7/8libra Morco10 5/8 5 5 810 H.lò 5 5810 5 5 5810 5 10 5-8

Fr Suíço3 833 5-163 7/16roff«K*do» peio 3orxc Ce^tfoi, * »err

Fr. FrarK«»FloMm23 5 3' 1623 1,2 5 l 1623 5 1.1620 1/4 5 1/4

informo'ii.o Sáo valida* f>'"o 12 01 83 COróter "•<rro'r,^>'"r

MERCADOEXTERNO

C&OÇtm futuro* ivh rim M*rrot*>MO» rt« CKuogo. Noyo k*c}o* • lAnérm,

fth Cor#iq»ewOwitrufto Ab*r1as

*CUC«« (Nl)Meif f,TI - 0 1S 3J Mlw'" 6.49 .0 13 U 13$Jv1 r.o? o. t r 1371 35 0 13 I 4CXjt / 50 o 09 ^ | j j"61 0,14 I 016II? m'l tibfO*/con«rn*o, <•*»« d* US|vl ^o

AIGOOAO (Nl)Mor 66 02 I 04 1^218Mot 67,22 M 5 :>0«Jjt 68 25 -1.02 i *6#<X« 67-/5 0.65 713I*' 481/ 058 6 220MO' 69 40 -0 60 l?450 rv< '.bfaf(0o«»0»n. «»»>»» <i# USS'l tyoP*-u.

CACAU INI)**o* 1 611 16 H 098I 650 15 5 715'6/9 ii j 431'V' 1/05 -12 1791r» i/48 t -j | 3^4Mor 1/83 12 910 i "«^t»Hr.ai/controto> 'JSS't m^tfieo

CAft (Nl)//or 127.74 0 02 J 727Vn. '23 84 + 0.84 2 245120 97 » 0 89 16/5S«t 118.63 4 0,88 1029115.13 0.25 SQOMof 1)4,25 * 0.50 10?37.5 mtl I brot/contraio. ceoti Of USS Ib'o

COBRf (Nl)-*2 70 - l CO ,'4F*v 73 15 -105 0

Vjr 'j 10 105 58 094Vci. 74 85 -' 00 13 935.•J < 75 90 -100 9 26076,85 1.05 5 71325 T • ^D'avton'rofa. coon cj« USS" bm

FARELO W SOJA (Chicoyo)179.50 * o.eo 5.5iiK'or 179,00 -0.20 19 9 7$Vo. 180 20 -0.20 918160 -0.30 6 274Ago 182 00 '0, IC 2 481Se» 182,40 +0.10 1813,:X) t/controto; USS"'

MILHO (Cbicoyo)Mo r 250 1/2 +1/4 68 145Mrji 259 I 2 29 234Jo I 266 3 4 • 114 20 04 1S<?f 2/0 14 .1/4 3 394C«t 2/7 3 4 12 !5v67'•'or 288 -1 3 6385 rrii bu*b«»i/confro»o. d#» USVbu-lK»«l

CH.!0 DC SOJA (CK«cogo)jo-> 16,32 -0.11 3 3o3Vc 1^ 66 0.12 26 125Wai 17 06 -0.13 8 516i 7,44 -0.1 4 .15 !Ago 17.60 -008 1.012Se' 1775 0 05 9/460 m.i iib'o» ".c^t'o'o, cent% USi ; r-'O

SOJA (Chicago)Jo" 576 1 3,4 4 790Mo- 586 1 2 13 44 504AAn 596 14 -2 1/4 15.105Jy 604 I 1/4 15 77/Ago 604 12 1 1/2 1 003603 9 45 «•-< b_-»be! co^troto; ceri't df USS-'biA^rs

TRIGO (Chicoao)Ma' 335>2 -l 21.756

342 3 4 ' 1-2 7 642Jul 348 1 4 • 1-2 6 075Se» 358 ¦* 14 44 5C<?: 374 i 4 * 476Mor 387 195 m-i ax>tro»o, d* USS-'bcstorxir#» — Ltbra/t méficaM*« Abertura

AÇÚCARV-a'MaíAgoD-/Mor

1 10.501 15 50122.005 22,00132.50141 00

106 001 «0,75116,00131.65'41.00

CACAUJul 1 186 U75Sr-r 1.197 1. < 94Dti 1222 } ;mMr,. S* m Co'o^io

CAFf1 490 1 4 oSl 4 iI 1 3905>r 1 34 I 130Nov 1.219 1.275Jon 1,256 I 256

MetaisCo'o^oet Oct Muto'i Lond'es,Aiumtntoo v»»o 662 663 5693.5 694 0Chumbo6 vi»?o 301,0 302.Q"pv reveiCobre (Cotfvxiej)u+% 994 995filonbo (Stor^do^)o V.jro 7 505 7510rne*es 7 515 7 520Eifanbo (MigHgraO<»)a v«*to 7 505 7 5>0"Al rvniet 7515 7,510Niqu«la »-»'a 2 4J5 2 4d0n*wi 2.505 I 508Protaa wo .*68 768 5789,0 789 5Zirtcoa vuto 439 440 5ne5 453.5 454.0^ieso Alumínio Chumbo, Cobr». IttonboNíquel i» Zinco em 'Oro» (xx Icn*»ioooiPrata »m f*rve por troy (31,103 gr* :

meof corretora de câmbio e títulos mobtlionos Itdo.^AÇÕES - CÂMBIO - OPEN MARKET

uma empresa do grupo inter-continentol de oofe j.o.hua sAobeutct g/;' andar âj tel 296 2022 (Pabxi e 2530672 J

BOLSA DE MERCADORIAS DE SÃO PAULO

ALGOOAO •CM GO#DOMerMQIòü»DexMorTotalCotçrçác <

5 9009000006 4006 7006 900

S l 5Kg Método firrr»<(

CAF{

Fev 101 — 3950 —Aiv 474 4 200 4 195 4 200 2565' 4 530 4 500 4 5»5 28Ago 427 5 600 5 620 5 644 471 529 6 930 6 880 6 9CS 503694 6 630 6 580 6 579 ft7;34 6 450 6 419 0 44; 23To^ol 4 010 293Co*cx,6o em C'S/ 15 >.g ^v^caOo nw*e

26 400 26 210 26 300 10:u 28 400 28 200' 28 200 3'>• 82- 30 400 30000 30 000 2-Ori 517 35 100 35 000 35 000— 39 850 - ~

Catomic •— C rS vr>*~ de 60 *g • i^>e*todo •a'mo

0U«0"5 8 050 7 900 7 900 754 9 450 9 230 ®275 V*

Ou* 21 U650 f*650' '4.5S0

OO' Ve-".-

OlíO W SOJA

Cb» V60 houve co»oç6oCc^^ao em C l 60 *g ttquido» — *+r'.-c.x

SOJA

JORNAL DO BRASIL ECONOMIA/NEGÓCIOS

Usinas de Angra-2 e 3 vão

atrasar um ano, diz Cais

Drotilia — J, Françaquarta-feira, 12/1/83 Io caderno n 21

Brasília Após quase duas horasde reunião com o presidente da Nu-dobras, Paulo Nogueira Batista,quando foi anall.sadu o programa deinvestimentos da empresa para 1983,n Ministro das Minas e Energia, Césarpais, anunciou o atraso de mais umano na construção das usinas nuclèa-res de Anura-2 e Angra-3, cuja previ-são de operaçáo passa de 1987 para1088 e de 1989 para 1990, respectiva-mente.

A proposta de Investimentos daNuclebras, ajustada aos nivels de re-cursos aprovados pela Sest — Socre-l arla Especial de Controle das Em-presas Estatais, segundo o MinistroCésar Cais, e depois confirmada poruma nota distribuída pela sua asses-sorla de imprensa, será encaminhadaao Ministério do Planejamento. Osrecursos previstos para atender aoprograma nuclear, este ano, são deCr$ 170 bilhões, inferiores em Cr$ 9bilhões 600 milhões após o corte de\2% determinado pelo Governo noOrçamento cia União. Antes do corte,os investimentos da Nuclebras eramde Cr$ 179 bilhões 600 milhões.

Decisão de Governo

O presidente da Nuclebras negou-se a entrar cm detalhes sobre a reu-mào que manteve com o Ministro dasMinas e Energia, allrmando apenasque o adiamento da construção das

usinas nucleares de Iguape-1 e Igua-pe-2 e o atraso de um ano no crono-grama de obras das usinas de Angra-2e Angra-3 foi uma decisão de Governoadotada através do ministério. "Cubeã Nuelebrás executar esse progra-ma", disse.

Considerou, no entanto, que a reu-niáo de ontem definiu "as grandeslinhas do programa nuclear para esteano e que agora a empresa vai acertaros detalhes para a sua execução". OMinistro César Cais também não quisentrar em detalhes sobre o que foiacertado na reunião. Esse mesmocomportamento foi adotado pelo vi-ce-presidente da Nuelebrás, GeneralJosé Pinto Rabelo, que, Junto com odiretor da área de planejamento daempresa, Sebastião Carlos Valadão,participou também da reunião com oMinistro.

L)e acordo com a nota oficial dlvul-gada pela assessoria do Ministro dasMinas e Energia, a proposta da Nucle-brãs, as prioridades do setor nuclearsao as seguintes: continuação dasobras de Angra-2; inicio das obras deAngra-3; continuação dos investi-mentos no ciclo do combustível nu-clear; produção de urânio natural,conversão, enriquecimento, fabrica-çao de elemento combustível e repro-cessamento; e continuação do pro-grama de prospecçâo e pesquisa ml-neral, bem como capacitação tecnolo-gica.

Transferência vai atrasar

Bonn — Os mais otimistas na in-dustria nuclear alemã não acreditamque a encomenda dos reatores nu-cleares Iguape-1 e 2 possa ocorrerantes de 1985. A construção das duasunidades foi suspensa indetermina-damente na semana passada pelo Go-verno brasileiro. As principais firmasalemãs envolvidas no fornecimentocie tecnologia e equipamentos para oprograma nuclear brasileiro aindanão têm uma avaliação precisa dasconseqüências que tera a suspensãodos dois reatores para seus negocios,mas seus representantes ja afirmamque o processo de transferencia detecnologia terá de ser retardado.

O Brasil teria problemas, depoisda suspensão de mais dois reatores,em receber a tecnologia sensível?

No que tange o repròcessamen-to. os proprios brasileiros tem sidomuito lentos no processo de absorçaocie tecnologia, e o que já transferimosnão lhes permite, de maneira alguma,construir sequer a instaíação-pilotoprevista no acordo-quadro — disseuma fonte do Governo alemão.

No caso do enriquecimento deurânio, a situação é diferente. Tudoestá correndo dent ro do cronogramae os primeiros testes com a primeiracascata de elementos de separação dei.sotopos já devera ser feito cm breve.Acho que a pressa dos brasileirosnesse setor se explica por sua inten-çàõ de enriquecer o próprio urânio eentrar no mercado mundial de com-bustivel", clisse a mesma fonte.

Sem celeuma

A caminho de uma das reuniões,uma fonte governamental alemã dis-se que alguns aspectos da transferemcia de tecnologia sensível tambémpoderão sofrer atrasos, uma vez que ocronograma do programa nuclearbrasileiro possivelmente sera modifi-cado.

- Não podemos encarar isto comoretaliação de nossa parte, nem essa enossa intenção —- disse a mesma fon-te. "O acordo assinado pelos doisGovernos em 1975 continua perfeita-mente valido, e da parte alemã não hao propósito de cortar os meios finan-ceiros e humanos colocados a disposi-çao da cooperação com o Brasil",informou.

A questão da tecnologia sensível(enriquecimento de urânio e reproces-samènto do combustível irradiadonos reatores) — que causou verdadei-ra celeuma internacional em 1977 e1978 — atualmente nao causa gran-des preocupações em Bonn. Deviclo,entre outros, ao acordo nuclear teuto-brasileiro, os principais países fome-cedores cie tecnologia e equipamentonuclear concordaram em aceitar afórmula que só uma determinada "ca-pacidade nuclear" (traduzida em ins-

II illiani Waacktalaçóes e poderio teenologico de umpais) justificaria a posse de elementoscomo o reprocessamento.

Novos entendimentosPara os empresários alemães do

setor nuclear, agora é a vez de aNuclebras iniciar entendimentos pa-ra estudar a nova situação e adaptaros cronogramaS de transferência detecnologia, cuja absorçao por pessoalbrasileiro estava condicionada a pro-gressão da construção de reatores nu-cleares.

No momento, os próprios empresa-rios alemães estão apenas especulan-do. Diversas fontes da indústria nu-clear afirmaram que nao se dispõemainda de detalhes sobre a decisãobrasileira, nem sobre o prazo em quevigorara a suspensão da construçãode Iguape-1 e 2.

— A kwu contava com 50.|ó depossibilidades de obter a encomendapara os dois blocos, e acreditava queo cont rato poderia ser assinado aindaem 1983. Partido da hipótese maisnegativa — a de que o Governo brasi-lefro cancele em definitivo os doisblocos — isto significa que a KWUperderia o fornecimento de hard esofvvare, exigindo entendimentosamplos com o lado brasileiro parafixar novos prazos, modalidades epreços da transferência de tecnologiada construção de reatores — explicouum representante cia indústria nu-clear alemã.

A KWU negociava com a Nucle-bras ainda em dezembro sobre a cons-trução dos dois reatores. Fontes daindustria nuclear alemã afirmaramque o tiro de largada para as obras deinfra-estrutura de Iguape-1 c 2 foimuito prematuro, considerando-se asobvias dificuldades do Brasil em ob-ter financiamento externo para o pro-jeto.

Ja em outubro, segundo informa-çoes de um banqueiro de Frankfurt,os principais bancos alemães haviamsido avisados por Carlos Langoni,presidente do Banco Central, de queos projetos da Nuclebras não tinhama prioridade número uni do Governobrasileiro. Nesse momento, ocorriamainda contatos entre Paulo NogueiraBatista, presidente da Nuclebras. e osbancos, cuja resistência em fornecernovos créditos foi explicada cia se-guinte maneira por um dos partia-pantes:—• Batista afirmas a que 60' < dofinanciamento dos projetos seriamObtidos com recursos brasileiros. Istonão estava acontecendo. Dois dos úl-timos empréstimos para a Nuclebras(150 milhões de dólares do DresdnerBank e 100 milhões de dólares doDeutsche Bank) eram financiamen-tos suplementares que nao serviampara investimentos em novos proje-tos — afirmou.

¦

f0mk

It

50Uj

(O

k. >

Se você colocar qualquer nota de compras do Disco, no envelopede Seus Talões", vai ganhar, além dos milhões oferecidos pelaSecretaria de Fazenda, motonetas, geladeiras e TV a Cores.Mas, não se esqueça: coloque sempre as notinhas de compras

Disco no envelope de "Seus Talões Valem Milhões" e boa sortePara sua melhor comodidade, todas as lojas

da Rede Disco e o Boulevard tèm posto de troca.

'-'•''v.' '''' J;>'ivfj.

Nuelebrás tem corte de 80%Sfto Paulo — Numa projeção feita

pela Sest - Secretaria Especial de Con-trole das Empresas Estatais, no finai ele1982, estava previsto um crescimento decerca de 00' * nos investimentos da Nu-clebrás para 1983. Porém, devido aossucessivos cortes ocorridos desde no-vembro e, principalmente, em função docontingenclnmento de gastos Impostopelo FMI, as inversões da estatal para opróximo exercício cairão aproximada-mente 80% em valores reais.

Esses cálculos foram feitos ontempela ABDIB — Associação Brasileirapara o Desenvolvimento da Industriade Base. Nesse levantamento, elabora-do pela divisão de economia dá etiflda-de. os Investimentos da Nuclebras para

este ano, abrangendo todas a$ obras deinfra-estrutura até encomendas de bensde capital, destinados ás usinus de Igua-pe 1 e 2. somariam 213 milhões de dólares c, através do atual congelamentopela Presidência da República, estãosumariamente suspensos.

A ABDIB não foi comunicada quanto aos detalhes desse corte, ou mesmoquanto a situação dos investimentosprojetados para 198-1 das nucleares pau-listas, que seriam de 516 milhões dedólares. A entidade também está aguar-dando uma redefinição de verbas, em-bora com menor profundidade, para asunidades de Angra 2 e 3, que em 198:ídeveriam contar com 838 milhões dedólares.

Alemanha mantém crédito

Batista se reuniu <itius horas com ('.ais

Bonn (do Correspondente) — OGoverno alemão negou ter feito qual-§uer

mudança em sua política oficiale concessão de garantias a empresa-

rios alemães que exportam para 0Brasil, em represália pelo cancela-mento das usinas de Iguipe. Fontesdo Ministério da Economia disseramque qualquer modificação em relaçãoaos seguros oficiais a negocios deexportação "poderiam ter conse-qúènclas psicológicas catastróficaspara o Brasil no presente momento".

Ainda segundo as mesmas fontesdo Ministério da Economia alemao,que e o responsável pela coberturaoficial de exportações, negócios deaté 50 milhões de marcos com o Brasiltêm sido aprovados sem problemas.

Ocorre, ainda segundo o Mlniste-rio cia Economia, que transações eo-merclais acima desse limite têm-setornado raras nos últimos projetos.

Quem pisou no freio foi o Brasile nao o exportador alemão — prósse-guiu o funcionário do Ministério daEconomia. "No momento, o pais reaii-¦/.a de fato uma ação de renegociaçãode sua divida externa, e os acordoscom o FMI prevêem também umaconsiderável redução em suas impor-taçoes. Nessas condições, como ex-portar em grande estilo para o Bras®como ocorria ha poucos anos?", in-dagou.

"Nao podemos alterar nossa politi-ca oficial de uma hora para a outra.

Se fizermos isto, as conseqüênciaspodem ser muito graves", disse umfuncionário do Ministério dá Eeono-mia da Alemanha. Na opinião de es-pecialistas alemaes, o que ate agoraevitou uma mudança formal da atitu-de oficial frente às exportações aoBrasil é o fato de o país não ter

11." SORTEIO-SERIE J

ENTRE NO BLOCO DA

NOTINHA,POR FAVOR!

E CANTE DE ALEGRIA

SOM OS PRÊMIOS

solicitado a renegociação de sua dívi-da junto aos banqueiros internado-nais. Quando isto ocorre, o Governoalemão normalmente encara essa ati-tilde como "concordata" e suspendeautomaticamente a concessão de ga-rantias oficiais.

No caso do Brasil, admite um invportante funcionário governamentalalemão, o fato de o pais ter reduzidoas importações e os empresários ale-mães não terem em vista, pelo menosno momento, qualquer negocio volu-moso. evitou ate agora uma tomadacie posição negativa das autoridadeseconômicas em Bonn.

As garantias oficias são concedi-das através da seguradora Hermes,que cobre os prejuízos de um exporta-dor (ou emprestadori alemão no casodele não receber os pagamentos a quetem direito. As clecisóes da segurado-ra são tomadas por um corpo de espe-ciaiistas e economistas, mas a ultimapalavra è sempre a do Ministério daEconomia. Os prêmios que a segura-dora cobra costumam encarecer oproduto.

No momento, reina certa tensãoentre os especialistas da seguradoraHermes, em especial devido a difícilsituaçao que muitos países do blocooriental, começando pela Polônia, es-tão enfrentando.

Normalmente, a concessão de ga-rantias oficiais obedece ao mesmotipo cie avaliação que um banqueiroefetua ao decidir se um pais ou firmamerece ou não seu crédito. No caso daHermes, considerações de ordem poli-tica e diplomática desempenham umpapel ainda mais importante, em es-pecial diante cie pressões norte-americanas (por exemplo) contra ocomércio com países socialistas.

• ' _ A ' ¦: - *í

li SOBRO DE SEUS TALÕES.Está chegando a hora. Este ano, assim que acabar o carnaval, vai começar outra festa. Dia 21de fevereiro e a data do sorteio da Série J de Seus Talões Valem Milhões. Continue pedindo -a notinha. por favorl Assim, você colabora para o aumento crescente da arrecadação do ICM -Imposto de Circulação de Mercadorias — e se beneficia com mais recursos do nosso Estadopara Educação, Saúde e Segurança. E paga o seu carnaval com os prêmios que agoraestão mais gordos do que qualquer Rei Momo. Procure logo os postos de troca.

SORTEIO ESTADUAL

OS PRÊMIOS DA SECRETARIAE DO BANERJ DOBRARAM

® Cr$ 6 MILHÕES

Cr$ 1 MILHÃO EM

CADERNETA DE

POUPANÇA BANERJ

E MAIS

AUTOMÓVEL FIAT, A ÁLCOOL

MOTO HONDA CB 400

TELEVISOR A CORES

MOTONETA

\ Secretaria de Estado de Fazendado Rio de Janeiro.

ICM-MAIS PROGRESSO PARA O ESTADOE SEUS MUNICÍPIOS, MAIS DINHEIRO PARA VOCE.

e

SORTEIOS REGIONAIS

DOBRARAM TAMBÉM OS PRÊMIOSDA SECRETARIA E DO BANERJ

Os quatro primeiros sorteados de cadauma das 6 regiões recebemCrS 1.200.000,00, Cr$ 1.000.000.00,Cr$ 600.000,00 e Cr$ 400.000,00.respectivamente

24 CADERNETAS DE POUPANÇABANERJ de Cr$ 200.000.00 cada. paraos 4 primeiros sorteados de cada uma das6 regiões

E MAIS

1 motoneta para cada um dos 4 primeirossorteados em cada região.

1 geladeira para cada um dos 4 primeirossorteados nas regiões do Rio de Janeiroe Niterói.

Para esse sorteio valem as notas fiscas e os cudohsde máquinas emitidos a partir de 1 de janeiro de 1982comprovantes de cartão de credito, de compras demercadorias e de p'estaçào de serviços (ISS) Cadabilhete da Loterj - não premiado - da direito a umcertificado e cada fração corresponde a uma nota decompra de CrS 200 00. Concorra a Iodos os prêmioscom o mesmo certificado que você recebe ao juntarCrS 4 000 00 em notinhas.

E »

El

DJ

DE1E

El

22 d i" caderno 1 quarta-feira, ia/i/83

I II f 4orinc Econômico

Arquivo (14.8 82)

Comunicação difícilA dificuldade do comunicação do Depiir-

lamento dc Títulos c Vulores Mobiliários doBanco Central coH a cúpula dó. banco c asautoridades monetárias criada logo ;qú|: foieximia ,i Diretoria da Dívida Pública porpouco nfto leva o GóVcrno a cometer um graveerro técnico no mercado aberto.

Na semana passada, quase que o BancoC entrai empurra grande volume de ORTNscom correção cambial è sem juros (asgoleailh<lc 5 X (I), para tentar conter o ágio (cffaçãoacima do valor nominal) dos papéis cambiais jáenmalos. gue mantiveram os juros dc 8% aoano. C) Governo estava acreditando nas decla-rações de alguns empresários, de que o ágioaumenta o custo da dívida do Tesouro e quecontribui para puxar para cima as taxas dcjuros do open tnarkm

m m m

Na verdade, não ocorre nem uma coisanem outra: o dgio tios papéis so rege osnegócios entre as instigiições financeiras; nãoinfluencia o custo da dívida, pois os títulos sãoresgatados pelo valor nominal, corrigido até adata do vencimento pela correção monetáriaou cambial, acrescido dos juros, como jáestava previsto desde a sua emissão.

Alem disso, o 'ágio tios papéis só contribuipara reduzir as taxas de juros dos financiamen-tos de posição a curtíssimo prazo n§ ppcnmarket, já que reduz a rentabilidade dos títu-los. Os ganhos são obtidos apenas pela diferen-ça da cotação de compra e venda entre asinstituições financeiras.

Esclarecido o engano, o Banco Centralsuspendeu sine die a colocação das goleadas tiomercado c as ORI Ns com correção cambial jáemitidas, com vencimento cm novembro de SI,chegaram a ser cotadas ontem a 117% do valornominal, subindo 2'r em apenas um dia.

Nova moedaDe um observador do mercado financeiro:— O Brasil tem agora três moedas. O

cruzeiro, que não representa mais quase nada;a ORTN comum, cuja correção se aplica aosaluguéis comerciais, ás prestações do BNH. áscadernetas de poupança, ás dehêntures e ou-tros papéis com correção tradicional; e asORTNs cambiais, que se tornaram o novopatamar de juros do mercado financeiro! Mes-mo sem juros, com correção 12,7% acima dainflação e da correção monetaria. este ano. vãoganhar longe tias cadernetas, que só rendemcorreção tradicional e juros anuais de (V '<.

Johnson & JohnsonO jornal americano Wall Street Journal

apelidou as operações dc socorro do mercadofinanceiro americano, Como a que Tony Ge-bauer está montando para o Brasil, de ópera-ção band-aid.

Interesse chinês

Os chineses estão interessados em conhe-cer melhor o sistema de propriedade industrialexistente no país. Durante o ano passado trêscomitivas do governo chinês estiveram noBrasil, sendo que a primeira, no início do ano,foi chefiada pelo vice-ministro da área tccnoló-gica. Nas duas outras oportunidades — uma nametade do ano e outra no final — visitaram osdiversos órgãos que integram a área de tecno-logia do Ministério da Indústria e do Co-mércio.

O entusiasmo foi tal que acabaram convi-dando três altos funcionários do Instituto Na-cional de Propriedade Industrial—1NP1 — pa-ra uma visita de uma semana à China. Opresidente do Instituto, Artur Bandeira, e doisdiretores. Mauro Arruda e Cunha Lima, estãoembarcando hoje com destino a Pequim.

Segundo Bandeira, os chineses estão preo-eupados em aprimorar seus mecanismos decontrole sobre a tecnologia adquirida no es-trangeiro c seu sistema de patentes.

Internacionais

A Burlington Northern, uma grande ferro-via e companhia energética americana, ganhoua disputa com a Texaco e a Gult pela comprada El Paso Co, uma empresa com grandesreservas de gás natural. A compra do controleda EI Paso custou 6(X) milhões de dólares.

No mesmo dia em que iniciou com a CEEconversações para evitar uma guerra comercialno setor agrícola, o Governo Reagan anunciouque colocaria a disposição dos agricultoresnorte-americanos trigo, milho, arroz e algodãodos estoques do Governo, para que eles ven-dam ou usem na alimentação do gado. Emtroca, os agricultores sc comprometem a redu-/ii em 50' < o plantio dessas culturas na próxi-ma safra, como uma forma de estimular ospreços dessas comrnodities.

Em Tóquio, o poderoso lobbv dos agriculto-res japoneses, que forma a base política doPartido Liberal-Democrata. no Governo, pe-diu ao Premier Yasuhiro Nakasone que resistaa pressão norte-americana por maior acessodos produtos agrícolas ao mercado japonês.

O Japão recebe hoje o especialista emquestões industriais da CEE, Rolf Mochler.que tentará obter concessões comerciais paraos produtos europeus.

Tese do professor Pcter Kenen, da Universi-dade de Princeton. citada pela AP: parte daatual redução do comercio internacional e deoutras atividades econômicas "pode ser atri-buida aos programas de austeridade do FMI",

:• if. *f ; 1 -wlw

mm, .mBKmmmmB

JORNAL DO BRASIL

lony ('('bauer informou que títé açora estão garantidos 3 bilhões de dólares

Morgan diz que Brasil tem até

fim da semana 90% do "jumbo"

„ . Fritz Vtzeriasil devera Ri»minrln pIp q Hntnnro Ac ci 1 m»»>«-•Nova Iorque — O Brasil deveraobter, ate o final da semana, entre85'; e 90% tios 4,4 bilhões de dola-res do crédito jumbo que pleiteia,junto a 120 bancos internacionais,segundo informou ontem o vice-presidente do Morgan Ouaranty —o terceiro credor do Brasil, TonyGebauer.

— Até agora, numa estimativaconservadora, isto e. computandoos bancos que jã confirmaram suaresposta pelo telex, temos 2,8 bi-lhóes de dólares. Numa estimativamais liberal, afirmativa, sem o telexde confirmação ja estamos em 3bilhões, garantiu o banqueiro, umdos principais — senão o principal— articulador do pacote financeiroque esta sendo negociado pelo Bra-sil junto á comunidade financeirainternacional.

Dos grandes participantes dojumbo. apenas os Japoneses — osegundo maior grupo depois dosamericanos, com uma latia de 727milhões de dólares na operação —ainda não responderam, mas. se-gundo Gebauer, deverão faze-lo"possivelmente ate amanhã". Se-gundo ele. a tendência dos japone-ses e "favorável" e a demora deve-se, antes de mais nada, à naturezado processo decisorio dos bancosriipónicos, sensivelmente diferenteda dos americanos.

Definição cm bloco

Em seu gabinete no segundo an-dar do imponente prédio do Mor-gan Guaranty, na Wall Street bemem frente a Bolsa, tendo atrás de siuma pintura de um artista inglêsque mostra a Baia de Guanabara,viste de Niterói, no inicio do séculopassado, alguns huacos tceramicasprê-colombianas) e retratos de li-lhos espalhados sobre as mesas,Gebauer não para de atender aotelefone, cuidando, ao mesmo tem-po. de negociações na Argentina eno Brasil. Enquanto isso, retira pa-peis de uma maleta de couro surra-da e mantém na boca um alentadocharuto; aliás quase um símbolo debanqueiro, embora, seguindo o es-tereótipo, esse venezuelano, quechegou a ser chamado pela Veja de"comissário da divida", aparentemenos do que seus 42 anos.

— As coisas estão caminhandomuito bem, Jesus Cristo! Imagineque a reunião foi no dia 21 de de-

, zembro, depois veio o Natal e tudoisso, e estamos no nível que esta-mos. O México começou em setem-bro e ainda estão negociando — dizGebauer, parado na porta de seuescritório.

Para ele, a situaçao vai definir-seem bloco. "Quanto às amortizaçõesda divida a curto prazo, recebemosaté agora 260 respostas dos 480bancos envolvidos na operação.Apenas um respondeu negativa-mente, mas acho que foi um primei-ro impulso", diz o banqueiro, en-quanto procura um grande isqueirosobre a mesa para acender o cha-ruto.

Segundo ele, a demora de algunsbancos deve-se ao fato de que elestêm processos decisórios diferentese. em outros casos, estão procuran-do partilhar mais a sua exposure.No caso do mercado interbancário,'ele afirma que os bancos estão estu-dando em cada caso o nível departicipação no mercado que vãorestabelecer, se a de 30 de junho oua de 31 de dezembro. "Vocês têmque entender que eles foram cor-tando sua exposure desde os pro-blemas com o México e com o ban-co ambrosiano. Não é um processoque aconteceu depois que o Brasilresolveu colocar seus problemas so-bre a mesa, Aparentemente, custamais restabelecer a normalidade,pois devido a natureza da bestaficou mais difícil avaliar onde oscortes foram feitos, a principio, masas coisas estão-se ajustando", disse.

Volta dos pequenos

Para Gebauer, a crise no moneymarket afetou principalmente osbancos oficiais, como o Banco doBrasil e o Banespa. mas os bancosprivados, em geral, nao foram mui-to atingidos. Segundo o banqueiro,o Brasil — para tomar mais atraen-te a volta dos bancos ao moneymarket, que geralmente pagaspreads baixos — propos-se a pagaralguns prêmios. O Banco Centralpermitiu aos bancos pagarem om-mitement fees ou taxas acima dalibor. Ele nega que os banqueiroseuropeus estivessem mais preocu-pados com a situação do interban-cario. "Todos estavamos preocupa-dos", sublinha, afirmando que a cri-se serviu — entre outras coisas —para melhorar o nível de informa;ção do mercado.

Gebauer acredita na volta dosbancos pequenos e regionais aomercado. Eles foram colhidos emcheio pela crise do México e, natu-ralmente, hesitaram, mas acreditoque agora eles aprenderam que acrise pode ser tratada. Afinal, achoque os regionais vao acabar deci-dindo que se o Morgan, o Citibankou o Banco de Toquio estão topan-do um negócio, não deve ser mauvoltar ao mercado, afirma.

OtimismoGebauer. a todo momento, inter-

rompe a entrevista para fazer algu-ma referência ao Brasil (ele presidea Câmara de Comercio Brasil-EUAe uma instituição cultural destina-da a promover um intercâmbio en-tre os dois países). "Você ja ouviufalar em Aldo Parisot? Pouca genteconhece; É um violoncelista fabulo-so, dos melhores do mundo, vive naParaíba e vem gente de todo mun-do fazer cursos com ele, mas elevive la mesmo", informa a outrofuncionário do banco americano,que pouco antes se espantara aosaber que franceses e portuguesesbrigaram pela posse do Rio de Ja-neiro.

Fritz Vtzeri— Nao acho Impossível que o

Brasil consiga alcançar a sua metade Ü bilhões de dólares de superávit(meta chamada de "castelo no ar"por alguns banqueiros «•uropeusi.Afinal, o Brasil tem um déficit orça-mentáno pequeno e esta retirandoativamente os subsídios. Há no paísum numero significativo de gran-des companhias, inclusive multina-cionais, com um comprometimentode exportar manufaturados no va-lor de 3 bilhões de dólares nos pro-ximos cinco anos. Ha capacidade.Somente a Xerox teve um volumede exportações recorde e essas ex-port ações foram para a Europa e osEUA.

Segundo Gebauer, mesmo coma retirada dos subsídios, com asmedidas propostas pelo FMI, o Bra-sU poderá deter a inflação. Levantase e caminha por seu gabinete, Oque se faz'? Mantém-se os subsi- •dios? Aumenta-se o déficit do orça-mento e bingo, está tudo ai". ParaGebauer a retirada dos subsídiosvai ser gradativa, e o Brasil adotan-do uma política monetária menosrestritiva e revendo a lei salarial vaipoder manter a filiação sob con-trole.

— Admito que na fase de transi-ção os trabalhadores possam ateperder, momentaneamente, partede seu poder aquisitivo, mas acredi-to que será recuperado com vanta-gens logo depois. — Prevê, acres-centando que outro fator que pesa-ra sera a redução dos gastos nosetor publico, o Brasil não vai pa-rar. vai apenas diminuir o ritmo.

O banqueiro fala da administra-ção "judieiosa" do dinheiro que oBrasil captou. Afinal "ha Itaipu,que esta com o cronograma atrasa-do em uma semana. Um projetoque começou em 73, imagina". Aníveis de dinheiro de hoje. "o Brasilnão poderia mais construir a hidre-letrica, e, se ela vai gerar excesso deenergia, não e por falha de planeja-mento, mas devido a extensão dacrise que desaqueceu a economia",diz.

Ontem, os bancos norte-ame-ricanos reduziram a prime para11%, seguindo um caminho tomadohá duas semanas pelo Chase. —Como está a nossa'? — perguntaGebauer, para calcular que com asquedas esperadas da taxa de jurosida prime e da libor), o "impactofavoravel" sobre as contas brasilei-ras poderá ser de 3 bilhões de dola-res só este ano.

— Ja está bom, não? — disse.Gebauer nega ainda que o Brasil

esteja pagando mais para renovarsua divida de curto prazo, comonoticiou o New York Times. O pro-blema é que o México e a Argentinavão pagar maiores taxas de juros,enquanto a situaçao dos emprésti-mos brasileiros tende a permanecer"Inalterada sob esse aspecto".

.CAIXA,

ES&fô

EDITAL DE NOTIFICAÇÃOA CAIXA ECONÔMICA fÈDERAt. F-fcaí do Ro <fe Jane.ro, roufira osmutuários dt»i<o relacionados no pra» mémmo dc 20 (vrnte) ar.* mmregularuaçâo das prestações, de Seus contratos habitacionais sob penaexecução843 Sl'4 —• Manoel Uras R.beiro l:<ino847.547 — Cinneu Dafton Ferio851 312 — Paraguassu Ubirajara Caúado Corrêa861 818 — Jane Mana Maía <» Costaf»t 8?Ç — Niltón Rtardo Miranda GomesSM 50? — Coberto dc Oliveira Santos854 587 — Francisco Castanhe -a tsteves Neto854.772 — ReçunakK) Nogueira854 588 — Jorge Bonfim855 029 - Maw Pereira da S>va855 099 — Francisco invado. pm« r, .. .»

"Prime" fica nos 11%

e Libor cai para 8,8%Nova Iorque e Londres — Refletindo a decisãodos principais bancos americanos de baixaremsua prime rate para o nível praticado desde 28 dedezembro pelo Chase Manhattan — liri — a Libor(taxa a seis meses no t*urodôlari retrocedeu ligeira-mente em Londres, baixando dos 9f". dos últimosdias para uma faixa de S.6^ a 8.8rr.Se a queda da prime aumenta as perspectivascie recuperação da economia norte-americana, baixando o custo dos investimentos, o recuo da Liborreduz o ônus do serviço da divida dos países emdesenvolvimento. Para o Brasil, que tem 70r; desua divida externa regulada por taxas flutuantes(prime. Libor), cada oscilação de lrr nessas taxasrepresenta uma diferença de mais de 600 milhõesde dólares no serviço da divida.Numa decisão a esta tendência, três dos prin-ripais bancos britânicos iBarclays. National West-minster e Lloydsi elevaram sua taxa básica de

staroperto

juros de 10' 5 para ll*>. numa tentativa dedeeiinio da libra esterlina; que esteve ontide seu ponto mais baixo diante do dola:mais baixo, em de 78 foí i 'VW

lícincos dos EUA, Europa,

Japão e Brasil criam

instituto de finançasArmando Ourique

Washington Num esforço para conter 0 agrava-mento da crise financeira internacional, representamtes de 35 dos principais bancos dos Estados Unidos,da Europa, do Japão e do Brasil criaram ontem emWashington uma organização de bancos privado»inteinacionais — o Instituto de Finança Internado-nal — que fara avaliações sobre a situação de créditodos países endividados e poderá servir de fórum paranegociações de pagamentos entre Governos e bancosprivados.

O instituto foi criado na terceira reunião debanqueiros do Grupo Ditchley, que se encontrou pelaprimeira vez em Ditchley Park, na Inglaterra, emmaio do ano passado, para discutir mecanismos parao intercâmbio de informações sobre a situaçao dasdívidas dos países em desenvolvimento. Os bancosItaú, Bradesco e Real foram convidados para estaterceira reunião e estiveram representados pelo dire-tor-intcrnacíonal do Banco Itau, Sérgio Freitas.

Cartclização

Estes bancos brasileiros foram os únicos de pai-ses em desenvolvimento que se associaram ate agoraao grupo. Sérgio Freitas foi eleito um dos 12 diretores-interinos do instituto, que deverá escolher sua direto-ria definitiva em Zurique, na Suíça, em 26 e 27 demarço. O vice-presidente do Chase Manhattan, Wil-liam Ogden, foi escolhido presidente interino, mas emZurique o instituto provavelmente elegera um presi-dente de algum banco europeu. A sede da organiza-çao será em Washington, segundo ficou decidido nareunião realizada nestas segunda e terça-feira.

Sérgio Freitas, que foi escolhido para a comissãode admissões do instituto, disse que a organizaçaodevera contar com "varias centenas de associados" eque qualquer banco com tradição no mercado inter-nacional poderá fazer parte do instituto. Ele recusouas críticas de alguns grupos políticos nos EstadosUnidos de que o instituto sera um cartel de bancosprivados que ira controlar o credito para os países emdesenvolvimento.

Freitas negou a possibilidade de cartelizaçâoafirmando que os bancos internacionais mantêmuma antiga tradição competitiva, e que o institutocontará corri varias centenas de filiados. A organiza-çao. afirmou, promoverá o intercâmbio de informa-çóes entre os bancos privados sobre a situação dascontas externas dos países mais endividados.

O instituto, afirmou o representante brasileiro,fara estudo;, periódicos sobre as contas externas dospaíses mais endividados, que serão distribuídos paratodos os bancos associados. Este estudos conterãoavaliações sobre a situaçao de crédito dos países, masnao farão recomendações sobre a política de emprés-timos que cada banco devera adotar, o que continua-ra sob a decisão individual dos bancos.

Políticas independentes

Freitas disse que os banqueiros, na reunião, sepreocuparam com a possibilidade de "uniformiza*çao" das políticas dos bancos a partir dos estudos deavaliaçao do instituto. Mas acrescentou que, apesardo instituto, os grandes bancos deverão continuarseguindo políticas independentes de crédito.

Freitas disse que o instituto também poderásen. ir para a realização de negociações de pagamentode dividas entre o primeiro escalão de Governos e debancos privados. Afirmou que "este nao sera ummecanismo obrigatório", mas constituíra "mais umcanal que se abre".O instituto, entretanto, só devera entrar em faseoperativa nos próximos quatro ou cinco meses e sódeverá ter condições de servir de fórum para negocia-

çóes entre Governos e bancos nos próximos 12 meses.O quadro de funcionários permanentes da organiza-çao deverá restringir-se a 40 pessoas. O instituto,disse Freitas, devera entretanto possibilitar uma"agilização" do acompanhamento e da tomada dedecisões pelos bancos privados diante de crises finan-ceiras.

O Secretario do Tesouro, Donald Regan. duranteo jantar, segunda-feira, afirmou aos banqueiros queera importante que todos permanecessem juntos epresentes no mercado internacional nesta hora decrise, e que eles não podiam esperar que os Governosdos países desenvolvidos e as organizações muitilate-rais resolvessem os problemas das dividas internado-nais. Acrescentou que era preciso que os Governosdos países credores e devedores, ás organizaçõesmultilaterais e os bancos privados cumprissem emconjunto suas responsabilidades. O presidente doBanco Central norte-americano, Paul Volcker. e opresidente do Banco Mundial, William Clausen, alémdos sub-secretários do Tesouro, Berry Sprinkel eRichard Mcnamar, também participaram do jantarde segunda-feira.

Embaixador dos EUA diz

que remessa de lucro

fácil atrairá empresasSalvador — Ha uma tendência para crescer ovolume de investimentos dos empesarios norte-americanos no Brasil devido a redução do imposto

progressivo sobre a remessa de lucros e outras medi-das definidas no acordo do Governo brasileiro com oF MI i Fundo Monetário Internacional), conforme pre-viu ontem o Embaixador dos Estados Unidos. Lato-ghorne Motley, em conferência para empresáriosbaianos.

Ao abordar o tema "As Relações Brasil-EstadosUnidos" durante o almoço realizado ontem pela Cá-mara Americana de Comercio para o Brasil, no HotelMéridien-Bahia. Motley afirmou que a redução dasdificuldades para remessa de lucro para o exteriorcriou "uma clima melhor, um clima de investimento".

Recursos

Segundo o embaixador norte-americano, o Go-verno esta afastado do setor empresarial nos EstadosUnidos, "mas o empresário norte-americano reconhe-ce os recursos existentes no Brasil e ele vai a ummundo de menos resistência".Na sua opinião, apesar de o clima no Brasil seraceitável para as empresas norte-americanas, "o mercado ainda não é táo bom quanto em outras partes domundo".Considera que as facilidades para as empre-sas estrangeiras não podem ser muitas, também,

para que elas não dominem o setor. "E difícil encon-trar-se o equilíbrio", reconheceuO Embaixador dos Estados Unidos no Brasilacha que so ha duas saídas: tomar empréstimos outacilitar os investimentos estrangeiros. E. para este

pais. ao seu ver. o investimento e a opção melhor.Antes do almoço com dezenas de empresários —

que contou ainda com a presença do Governadoreleito João Durval Carneiro — Langhorme Motleyreafirmou, que. de todos os parceiros comerciais doBrasil, os Estados Umdos e que estabelecem menosprotecionismo contra a entrada dos produto brasi-leiros no mercado norte-americano. Informou quemais da metade de toda a mercadoria brasileira queentra no seu pais ê sem imtx»sn>

Ia1 ia (Uiortt -i

88 O Io oiutorno u quarta-folra, 18/1/83 ? 2" Clichô ECONOMIA/NEGÓCIOS JORNAL DO BRASELArquivo (14 8 B2)

Informe Ec(|hôiriic(>

Comunicação difícil

A dificuldade de comünicnçflo do Dcpar-tumcnto de Títulos e Valores Mobiliários doBanco Central com a cúpula do banco e asautoridades monetárias - criada logo infe foiextinta a Diretoria da Dívida Pública — porpouco nau leva o Governo a cometer um graveerro técnico no mercado aberlo.

Na semana passada, quase que o BancoCentral empurra grande volume de ORTNscom correção cambial e sem juros (as golMilasilc 5 X (•), para tentar conter o ágio (cotaçãoacima do valor nominal) dos papéis cambiais jáemitidos, que mantiveram os juros de 8% aoano. O Governo estava acreditando nas decla-rações de alguns empresários, de que o ágioaumenta o custo da dívida do Tesouro e quecontribui para puxar para cima as taxas dejuros ilo opcn market.

Na verdade, não ocorre nem uma coisanem outra: o ágio dos papéis só rege osnegócios entre as instituições financeiras; nãoinfluencia o custo da dívida, pois os títulos sãoresgatados pelo valor nominal, corrigido ate adata do vencimento pela correção monetáriaou cambial, acrcscido cios juros, como jaestava previsto desde a sua emissão.

Além disso, o ágio dos papéis só contribuipara reduzir as taxas de juros dos tinanciamen-tos de posição a curtíssimo prazo no opcnmarket, já que reduz a rentabilidade dos títu-los. Os ganhos são obtidos apenas pela diferen-ça da cotação de compra e venda entre asinstituições financeiras.

BBS

Esclarecido o engano, o Banco Centralsuspendeu sinc clic a colocação das goleadas nomercado e as ORTNs com correção cambial jáemitidas, com vencimento em novembro de 87,chegaram a ser cotadas ontem a 117% do valornominal, subindo 2'"o cm apenas um dia.

Nova moedaDe um observador tio mercado financeiro:— O Brasil tem agora três moedas. O

cruzeiro, que não representa mais quase nada;a ORTN comum, cuja correção se aplica aosaluguéis comerciais, ás prestações tio BNH, áscadernetas de poupança, ás debêntures e ou-tros papéis com correção tradicional: e asORTNs cambiais, que se tornaram o novopatamar de juros do mercado financeiro. Mes-mo sem juros, com correção 12.7'7> acima dainflação e da correção monetária, este ano, vãoganhar longe das cadernetas, que só rendemcorreção tradicional e juros anuais de 6%.

Johnson & JohnsonO jornal americano Wall Street Journal

apelidou as operações de socorro do mercadofinanceiro americano, como a que Tony Ge-bauer está montando para o Brasil, de opera-çáo band-aid.

Interesse chinês

Os chineses estão interessados em conhe-cer melhor o sistema de propriedade industrialexistente no país. Durante o ano passado trêsComitivas do governo chinês estiveram noBrasil, sendo que a primeira, no início do ano,foi chefiada pelo vice-ministro da área tecnoló-gica. Nas duas outras oportunidades — uma nametade do ano e outra no final — visitaram osdiversos órgãos que integram a área de tecno-logia do Ministério da Indústria e do Co-mércio.

O entusiasmo foi tal que acabaram convi-dando três altos funcionários do Instituto Na-cional de Propriedade Industrial—INPI — pa-ra uma visita de uma semana á China. Opresidente do Instituto, Artur Bandeira, e doisdiretores. Mauro Arruda e Cunha Lima, estãoembarcando hoje com destino a Pequim.

Segundo Bandeira, os chineses estão preo-cupados em aprimorar seus mecanismos decontrole sobre a tecnologia adquirida no es-trangeiro e seu sistema de patentes.

Internacionais

A Burlington Northern, uma grande ferro-via e companhia energética americana, ganhoua disputa com a I cxaco e a Gulf pela comprada El Paso Co, uma empresa com grandesreservas de gás natural. A compra do controleda LI Paso custou 6(30 milhões de dólares.

No mesmo dia em que iniciou com a CEEconversações para evitar uma guerra comercialno setor agrícola, o Governo Reagan anunciouque colocaria á disposição dos agricultoresnorte-americanos trigo, milho, arroz e algodãodos estoques do Governo, para que eles ven-dam ou usem na alimentação do gado. Emtroca, os agricultores se comprometem a redu-zir em 50% o plantio dessas culturas na próxi-ma safra, como uma forma de estimular ospreços dessas commodities.,

Em Tóquio, o poderoso lobby dos agriculto-res japoneses, que forma a base política doPartido Liberal-Democrata, no Governo, pe-diu ao Premiér Yasuhiro Nakasone que resistaá pressão norte-americana por maior acessodos produtos agrícolas ao mercado japonês.

O Japão recebe hoje o especialista emquestões industriais da CEE, Rolf Moehler,que tentará obter concessões comerciais paraos produtos europeus.

Tese do professor Peter Kenen, da Umversi-dade de Princeton. citada pela AP: parte daatual redução do comércio internacional e deoutras atividades econômicas "pode ser alri-buída aos programas de austeridade do FMI '.

bk nHg.! , jy|,, ,

is v <' ~^ mmmm

IjjHHHfv/ • % 111 ifl ^

-am*¦

mm B

Hw " *'"¦,<

mIF - v«Muimy •' 'iHWh

('épauer informou que alô âgora estão garantidos 3 bilhões de dólares

Morgan diz que Brasil tem até

fim da semana 90% do "jumbo

Nova Iorque — O Brasil deveráobter; até o final da semana, entre85'i (? 90'i dos 4.4 bilhões de dóla-res do credito jiimbo que pleiteia,junto a 120 bancos internacionais,segundo informou ontem o vice-presidente do Morgan Guaranty —o terceiro credor do Brasil, TonyGebauer.

— Até agora, numa estimativaconservadora, isto é. computandoos bancos que jã confirmaram suaresposta pelo telex, temos 2.8 bi-lhóes de dólares. Numa estimativamais liberal, afirmativa, sem o telexde confirmação ja estamos,em 3bilhões, garantiu o banqueiro, umdos principais — senão o principal

artlculadçij do pacote financeiroque está sendo negociado pelo Bra-sil junto a comunidade financeirainternacional.

Dos grandes participantes dojutnbo. apenas os japoneses — o.segundo maior grupo depois dosamericanos, com uma fatia de 727milhões de dólares na operação —,ainda não responderam, mas, se-gundo Gebauer, deverão faze-lo"possivelmente ate amanhã". Se-gxindo ele, a tendência dos japone-ses o "favorável" e a demora deve-se, antes de mais nada. à naturezado processo decisorio dos bancosnipónicosj sensivelmente diferenteda dos americanos.

Definição em blocoi Em seu gabinete no segundo an-

dar do imponente prédio do Mor-gan Guaranty. na Wall Street bemem frente à Bolsa, tendo atras de siuma pintura de um artista inglêsque mostra a Baia de Guanabara,vista de NiterOi, no Inicio do séculopassado, alguns huacos (cerâmicaspré-colombianas) e retratos de fi-lhos espalhados sobre as mesas,Gebauer náo pára de atender aotelefone, cuidando, ao mesmo tem-po. de negociaçòes na Argentina eno Brasil. Enquanto isso, retira pa-péis de uma maleta de couro surra-da e mantém na boca um alentadocharuto, aliás quase um símbolo debanqueiro, embora, seguindo o es-tereótipo, esse venezuelano, quechegou a ser chamado pela Veja de"comissário da divida", aparentemenos do que seus 42 anos.

— As coisas estáo caminhandomuito bem, Jesus Cristo! Imagineque a reunião foi no dia 21 de de-zembro, depois veio o Natal e tudoisso, e estamos no nivel que esta-mos. O México começou em setem-bro e ainda estáo negociando — dizGebauer. parado na porta de seuescritório.

Para ele, a situação vai definir-seem bloco. "Quanto ás amortizaçõesda dívida a curto prazo, recebemosate agora 200 respostas dos 480bancos envolvidos na operação.Apenas um respondeu negativa-mente, mas acho que foi um primei-ro impulso", diz o banqueiro, en-quanto procura um grande isqueirosobre a mesa para acender o Cha-ruto.

.CAIXA

Segundo ele, a demora de algunsbancos deve-se ao fato de que elestèm processos decisórios diferentese. em outros casos, estáo procuran-do partilhar mais a sua exposure.No caso do mercado interbancário,•ele afirma que os bancos estáo estu-dando em cada caso o nível departicipação no mercado que vãorestabelecer, se a de 30 de junho oua de 31 de dezembro, "Vocês tèmque entender que eles foram cor-tando sua exposure desde os pro-blemas com o México e com o ban-co ambrosiano. Náo é um processoque aconteceu depois que o Brasilresolveu colocar seus problemas so-bre a mesa. Aparentemente, custamais restabelecer a normalidade,pois devido a natureza da bestaficou mais difícil avaliar onde oscortes foram feitos, a principio, masas coisas estáo-se ajustando", disse.

Volta dos pequenos

Para Gebauer, a crise no moneymarket afetou principalmente osbancos oficiais, como o Banco doBrasil e o Banespa, mas os bancosprivados, em geral, não foram mui-to at ingidos. Segundo o banqueiro,o Brasil — para tomar mais atraen-te a volta dos bancos ao moneymarket, que geralmente pagaspreadg baixos — propôs-se a pagaralguns prêmios. O Banco Centralpermitiu aos bancos pagarem um-mitement fees ou taxas acima dalibor. Ele nega que os banqueiroseuropeus estivessem mais preoeu-pados com a situaçao do interban-cario. "Todos estávamos preocupa-dos", sublinha, afirmando que a cri-se serviu — entre outras coisas —-para melhorar o nivel de informa-çáo do mercado.

Gebauer acredita na volta dosbancos pequenos e regionais aomercado. Eles foram colhidos emcheio pela crise do México e, ríatu-ralmente, hesitaram, mas acreditQque agora eles aprenderam que ácrise pode ser tratada. Afinal, achoque os regionais váo acabar deci-dindo que se o Morgan, o Cítibankou o Banco de Toquio estáo topan-do um negocio, náo deve ser mauvoltar ao mercado, afirma.

OtimismoGebauer, a todo momento, inter-

rompe a entrevista para fazer algu-ma referência ao Brasil (ele presidea Câmara de Comércio Brasil-EUAe uma instituição cultural destina-da a promover um intercâmbio en-tre os dois países). "Você já ouviufalar em Aldo Parisot? Pouca genteconhece. È um violoncelista fabulo-so, dos melhores do mundo, vive naParaíba e vem gente de todo mun-do fazer cursos com ele, mas elevive la mesmo", informa a outrofuncionário do banco americano,que pouco antes se espantara aosaber que franceses e portuguesesbrigaram pela posse do Rio de Ja-neiro.

Fritz UtzeriNao acho impossível que o

Brasil consiga alcançar a sua metade 6 bilhões de dólares de superávit(meta chamada de castelo no ar"por alguns banqueiros europeus).Afinal, o Brasil tem um déficit orça-mentario pequeno e está retirandoativamente os subsídios Ha no paisum numero significativo de gran-des companhias, inclusive multma-cionais, com um comprometimentode exportar manufaturados no va-lor de 3 bilhões de dólares nos pró-ximos cinco anos. Ha capacidade.Somente a Xerox teve um volumede exportações recorde e essas ex-portaçoes foram para a Europa e osEUA.

Segundo Gebauer. mesmo coma retirada dos subsídios, com asmedidas propostas pelo FMI, o Bra-sil poderá deter a inflação. Levanta-se e caminha por seu gabinete. Oque se faz? Mantém-se os subsi-dio|? Aumenta-se o déficit do orça-mento e bingo, esta tudo ai". ParaGebauer a retirada dos subsídiosvai ser gradativa, e o Brasil adotan-do uma política monetaria menosrestritiva e revendo a lei salarial vaipoder manter a inflação sob con-trole

Admito que na fase de transi-çáo os trabalhadores possam ateperder, momentaneamente, partede seu poder aquisitivo, mas acredi-to que será recuperado com vanta-gens logo depois. — Prevê, acres-centando que outro fator que pesa-ra será a redução dos gastos nosetor publico. O Brasil nao vai pa-rar. vai apenas diminuir o ritmo.

O banqueiro fala da administra-çao "judíeiosa" do dinheiro que oBrasil captou. Afinal "ha Itaipu,que esta com o cronograma atrasa-do em uma semana. Um projetoque começou em 73. imagina". Aníveis de dinheiro de hoje, "o Brasilnão poderia mais construir a hidre-létrica. e. se ela vai gerar excesso deenergia, nao e por falha de planeja-mento, mas devido á extensão dacrise que desaqueceu a economia",diz.

Ontem, os bancos norte-ame-ricanos reduziram a prime paral lr;. seguindo um caminho tomadoha duas semanas pelo Chase. —Como esta a nossa? — perguntaGebauer, para calcular que com asquedas esperadas da taxa de juros(da prime e da libori, o "impactofavorável" sobre as contas brasilei-ras poderá ser de 3 bilhões de dóla-res só este ano.

Ja esta bom. não? — disse.Gebauer nega ainda que o Brasil

esteja pagando mais para renovarsua divida de curto prazo, comonoticiou o New York Times. O pro-blema e que o México e a Argentinavão pagar maiores taxas de juros,enquanto a situação dos emprésti-mos brasileiros tende a permanecei"inalterada sob esse aspecto".

Bmdimi-y; v*

EDITAL DE NOTIEICAÇÃOA CAiXA ECONÔMICA FEDERAL Mial do R>o de Jane»ro notifica osmutuários abai*o reiaconacios no prazo mé<*mo de 20 (vinte* dias, oar.iiogu*i.açio da* prestações de seus contratos hatMscwnais sob nonade execução843 824 — Manoel D;as fítbetro Filho84? 54? — Ctrineu Dafton Fetro851 312 — Paraguassu USira^ra Çadado Corres861 8'6 — Jane Mana Maia da Co851 825 — KHon Ricardo Miranda Corres8S4 50? — Gilberto de Oliveira Santoi854 587m 7728M 588855 029855089855 178

Francisco Castanhetra Esteves NcuReginaioo Nogue^aJo-ge BonfimMano Poren-j 0,5 ÂMS

"Prime" fica nos 11%

e Libor cai para 8,8%Nova Iorque e Londres — Refletindo a decisãodos principais bancos americanos de baixarem

sua prime rate para o nível praticado desde 28 dedezembro pelo Chase Manhattan — 111 — a Libor(taxa a seis meses no eurodólari retrocedeu ligeira-mente em Londres, baixando dos 9r> dos últimosdias para uma faixa de 8,61 a 8.8' <

Se a queda da prime aumenta as perspectivasde recuperação da economia norte-americana, bai-xando o custo dos investimentos, o recuo da Liborreduz o ônus do serviço da divida dos países emdesenvolvimento Para o Brasil, que tem 70'; desua dívida externa regulada por taxas flutuantesprime. Libor». cada oscilação de 1', nessas taxasrepresenta uma diferença de mais de 600 milhões

de dólares no serviço da dividaNuma decisão a esta tendência, três dos prin-cipais bancos britânicos (Barclays. National West-

mlnster e Lloydsi elevaram sua taxa basica dejuros de I0r- para ir -. numa tentativa de sustar odeclínio da hbra esterlina, que esteve ontem pertode seu ponto mais baixo diante do dólar: 1.5850 tomais baixo. de 78. foi i 6530*

Bancos dos EUA, Europa,

Japão e Brasil criam

instituto de finançasArmando Ouritpie

Washington - Num esforço para conter o agrava-mento da crise financeira internacional, representan-tos de 35 dos principais bancos dos Estados Unidos,da Europa, do Japao e do Hrasil criaram ontem emWashington uma organização de bancos privadosinternacionais — o Instituto de Finança Internado-nal que fara avaliações sobre a situação de creditodos países endividados e poderá servir de fórum paranegociações de pagamentos entre Governos e bancosprivados.

O instituto foi criado na terceira reunião debanqueiros do Grupo Dltchley, que se encontrou peiaprimeira vez em Ditchley Park, na Inglaterra, emmaio do ano passado, para discutir mecanismos parao Intercâmbio de informações sobre a situação dasdívidas dos países em desenvolvimento. Os bancosItaú. Bradesco e Real foram convidados para estaterceira reunião e estiveram representados pelo dire-tor-internacional do Banco Itau, Sérgio Freitas.

CartelizaçãoEstes bancos brasileiros foram os únicos de pai-ses em desenvolvimento que se associaram até agoraao grupo. Sérgio Freitas foi eleito um dos 12 diretores-interinos do instituto, que devera escolher sua direto-ria definitiva em Zurique, na Suíça, em 20 e 27 demarço. O vice-presidente do Chase Manhattan, Wíl-liam Ogden, foi escolhido presidente interino, mas emZurique o instituto provavelmente elegera um presi-dente de algum banco europeu. A sede da organiza-

çáo será em Washington, segundo ficou decidido nareunião realizada nestas segunda e terça-feira.Sérgio Freitas, que foi escolhido para a comissãode admissões do instituto, disse que a organizaçaodeverá contar com "varias centenas de associados" e

que qualquer banco com tradição no mercado inter-nacional poderá fazer parte do instituto. Ele recusouas criticas de alguns grupos políticos nos EstadosUnidos de que o instituto será um cartel de bancosprivados que irá controlar o credito para os países emdesenvolvimento.

Freitas negou a possibilidade de cartelizaçáoafirmando que os bancos internacionais mantémuma antiga tradição competitiva, e que o institutocontara com varias centenas de filiados. A organiza-çao. afirmou, promovera o intercâmbio de informa-çoes entre os bancos privados sobre a situaçao dascontas externas dos países mais endividados.

O instituto, afirmou o representante brasileiro,fara estudos periódicos sobre as contas externas dospaíses mais endividados, que serão distribuídos paratodos os bancos associados. Este estudos conterãoavaliações sobre a situaçao de credito dos países, masnôo farão recomendações sobre a política de emprí/s-timos que cada banco devera adotar, o que continua-ra sob a decisão individual dos bancos.

Políticas independentes1- reitas disse que os banqueiros, na reunião, sepieocuparam com a possibilidade de "uniformiza-

çao" das pójiticas dos bancos a partir dos estudos deavaliação do instituto. Mas acrescentou que, apesardo instituto, os grandes bancos deverão continuarseguindo políticas independentes de credito.Freitas disse que o instituto também poderáservir para a realização de negociações de pagamentode dividas entre o primeiro escalão de Governos e debancos privados. .Afirmou que "este náo sera ummecanismo obrigatório", mas constituirá "mais umcanal que se abre".O instituto, entretanto, só devera entrar em faseoperativa nos próximos quatro ou cinco meses e sòdeverá ter condições de servir de fórum para negocia-

çóes entre Governos e bancos nos próximos 12 meses.O quadro de funcionários permanentes da organiza-çáo devera restringir-se a 40 pessoas. O institutodisse Freitas, deverá entretanto possibilitar uma"agilização" do acompanhamento e da tomada dedecisões pelos bancos privados diante de crises finan-celtas.

O Secretário do Tesouro, Donald Regan, duranteo jantar, segunda-feira, afirmou aos banqueiros queera importante que todos permanecessem juntos epresentes no mercado internacional nesta hora decrise, e que eles nao podiam esperar que os Governosdos países desenvolvidos e as organizações multilate-rais resolvessem os problemas das dívidas internado-nais.

Rockefeller não aceita

que dívida externa seja

renegociada em blocoCaracas e Bogotá — O banqueiro norte-americano

David Rockefeller. ex-chairman do Chase ManhattanBank. refutou a tese do Presidente boliviano, HernanSiles Zuazo. ontem reiterada pelo Sela (Sistema Eco-nòmico Latino-Americano) de que a divida externada América Latina deve ser renegociada em bloco.— Cada caso é diferente, como os do Brasil e doMéxico — disse, em Caracas. Rockefeller. Posterior-mente, ja em Bogotá, o banqueiro manifestou acrença de iue as medidas econômicas do FundoMonetário Internacional vão ajudar os países latino-americanos muito endividados a resolver seus proble-mas e que o Brasil, México e Argentina começarão ase recuperar, embora o processo provavelmente valevar alguns anos.

O banqueiro, que está em visita a três paíseslatino-americanos io outro è o Panamai, admitiu queos emprestámos de emergencia do FMI ao Brasil,Argentina, México e a outros países latino-americanos sáo apenas uma soluçáo de curto prazo.A longo prazo, estes paises obviamente terão decortar as suas políticas de expansáo, disse.

FMI aprova créditosA agencia AP revelou que os créditos solicitados

pelo Brasil i4.9 bilhóesi e pela Argentina (2 bilhões dedólares i já foram aprovados pelo diretor-gerente doFundo Monetário, Jacques de Larosíère, e irão agoraâ aprovação do board de governadores da instituição,Ja a UPI informou, de Montevidéu, citando oencarregado do FMI para o Cone Sul, ChristianBrachet. que o empréstimo de 400 milhões de dólarespara o Uruguai ja foi aprovado no nível técnico etambém depende da junta diretora do Fundo. ABolívia e outro beneficiário de um credito do Fundo:18 milhões de dólares, para compensar queda nasexportações.

Embaixador dos EUA diz

que remessa de lucro

fácil atrairá empresasSalvador — Ha uma tendência para crescer ovolume de investimentos dos empesanos norte-

americanos no Brasil devido â redução do impostoprogressivo sobre a remessa de lucros e outras medi-das definidas no acordo do Governo brasileiro com oFMI (Fundo Monetano Internacionali, conforme pre-viu ontem o Embaixador dos Estados Unidos, Lan-chorne Motley, em conferencia para empresáriosbaianos.

Ao abordar o tema "As Relações Brasil EstadosUnidos" durante o almoço realizado ontem pela Ca-mara Americana de Comercio para o Brasil, r.o HotelMeridien-Bahía, Motley afirmou cjue a redução dasdificuldades para remessa de lucro para o exteriorcriou uma clima melhor, um clima de investimáSo".

"ditorii \h

JORNAL DO BRASIL

NAO f'ODt SER VtNDIDO SEPARADAMtNTt ttjti _l r i , n . . . """""Rio de Janeiro — Quarta-feira, 12 de janeiro de 1983

La11da opera palpebra

com PitanguyArquivo C_^ W'' r\ O piloto austnaco Niki Lauda foi

ijQUlpe 11 eilla - • '$*'• '3§?; ?^r2&> ontem pelo cirurgt&o plastico

II * • •«; ' is :Sr' Ivo Pitanguy, em sua clmica na Rua\r* r .,0? - Dona Mariana, em Botafogo, de urnMrmavr oassa ma 4 equltroplo palpebral .palpebra inferiorw; 1 MOOa

- - k, J -L ¦ praticamente exposta) que, segundo o¦ IT* r

• -* .. - medico, poderla lesar a cornea e o canalcom ra or Hp I imo fe c %r

~ lacrimal.v cllvll. Ul Lull let - - „ ". VAS'- vBy'• O professor Ivo Pitanguy explicou.

A equipe brasiieira da Tayn Davis, ja cm Lima r *•• atraves de sua secretana particular,

preparando-se para a estreia contra o Peru, sexta- ^ tf. Luzia de Souza, alguns detalhes dafeira, teve °nljom o primeiro problcma.^porque, apos . ¦¦¦ cirurgia considcrada "de carater fun-

trdiio"'r ter tomacio "um p°uc° de agua no Jim do » .• <! . ' ''' ' ' •' pio palpebral e," na operagao, a*parte

No entanto, Kirmayr tranqiuhzou-se logo em ; ar$\ v '*'* e retirado o excesso fibroso. Em seguiseguida, poisja na parte da tarde estava quase borne * .. ?fv- ' da. foi feito um enxerto retro-auricularparticipou normalmenta do trelnamenta, o primeifjo -

"3^.. ®IrHf ^ ir'\ " "S^v* (enxerto de pele).feit^sob os refletores da quadra coberta ipo de tijolo) .. j* • '"*% v- Lauda passou bem apos a operacaodo Clube Lawn Tennis de La Exposition. Os refleto- ¦> ;• %£ , , ¦¦¦*«&. • ¦' '¦*$*" :.*p- » ' mas nao quis falar riem ser fotografudo.®P^?v.ara"?-J.a 111,6 a lui! 0 lorle e esPec'al Para ••'i.V,,^. Segundo promessa feita na segunda-tiansnussao de jogos pela televisao < > "

"!»> feira. ele dara uma entrevista coletivan.. „„„ P? ; ^ r&f V< V.v " ' amanha. Acompanhado da mulher. Ma-

pcruanos , -* »» ria Helena, e do filho de sete anus,, . \. '"J'i

\i- ' Lucas, ele chegou ao Rio anteontem,p,.nMn^?n- \\v's r1,?1 au 1 nia0C('nset?llul vera do -k"" '¦ • v.'"'./- mesmd;|tiia em que o professor Pitan-fin fU^n>mA ™esn,a , guy retornava da Europa.quadra, o fazem em horanos diierentes. A equipe • • ' ' . % ' ' . ^ ' :* •>«>.. A einirSfS fni fclisi npln mnrihn pbrasiieira vai procurar observar os adversaries nrin- .• ¦. '«<• ?, f';V . cirurgia loi Rita pua manna e,cipalmente a forma de Carlos di Laura e Fernando ' " ' : ' .

' , ¦ ?,

' s ~ '' durante todo o dia a movmicntavao naMaynetto. que decidem quem fara a segundfi simBies ' clinlca do Di Ivo Pitanguy era normal,ao lado de Pablo Arrays* ' A noite, o piloto recebeu a visita da

. mulher e do filho, que haviam passadoSerm1'Cnf, f mnifn r

Ueinani('nt0 knt" ''J11 pela clinica no inicio da tarde.herra Negra loi muito bom. Conio e acima do nivel domar e Lima fica ao nivel do mar. a equipe esta rapida ,Ele so lamentou o iaio de a quadra estar muito tola OCIOS negaram(lentai, o que favorece os peruanos. ir—

a - i «(€r' No Hotel Sheraton, onde o ex-- A quadra realmente esta lenta, mas eomo - dP ^ nrnwao mnndril rip Formnh I Ps,-tbola e rapida, acredito que nao havera muitos proble &P' " u ^ i 1 oi mula 1 t .tamas. ate porqiie. como os treinamehttis todos sao . •***'>¦'£" hospedado, mngueni sabia de nacia, on-realizados nela, e possivel quo ate o ciia dos jogos ela Aem' ¦ dnetora de RelaQOes Publicas,esteja mais rapida e em melhores condic6es para ribs. » .V; Anita Bernstein, repetia o pedido leito

Kirmayr disse ainda que a equipe nao esta defi- '-»* £ v-;' &• pelo prop!io Niki Lauda. que. na segun-nida: . da-feira. visitou-a em sua sala:

v hnm Mn»«, .i — Ele disse que nao queria daro tecnico) vai escaia la. pSis pode hawr su^resas!' •

' " entrevistas nem atender telefon«^mas.

Cassio Motta posslvelmente jogara a partida de V • • yMMpii mas prometeu que em tres dias falana aduplas com Kirmayr e tambeiifi esta muito animado imprensa. Nao disse por que a demora.Ele chegou a fazer brincadeiras com os compa- nem eu perguntei — explicou Anita,nheiros: Na Clinica Ivo Pitanguy, Maite

. . Santa Clara Tomas Lopes disse a tardemas cum -lim ns nmh?nm!niv,t^:.i«mos

treina;ndo bem, y ,< que, em seus tres anos de trabalho,nroblemas tccnicns Mnrr V^\t

Klrnui>' |sta com , como secretana. nunca vira Niki Laudaprooiemas lecnicos, o Marcao (Marcos Hocevan esta . „nr incom caspa e o Joao (Soares), com piolho.s. Fora isso ^''r V'' por la. . . ,esta tudo bem . ^' — Nem quando ele solreu aqueledesastre treferindo-se ao acidente sol'ri-° sorteib dos jogos e a escalagao das equipes 53^^^W<^SAi$r! do pelo piloto no Grande Premio daserao amanha, sob a prcsenga do arbitro gcral do ' Alemanha. em 1° de agosto de 1976. noencontro, o venc.-zuelano Francois Savi. As pallidas • / .• Autodromo de Nurburgring).sgxta-feira. com duas simples. Sibado ( > " •• Maite insistiu que Lauda nao tinha

simnles duplas e donungo as duas uitimas de ' ' ¦ ¦ ;¦ .. ficha na clinica. nem jamais havia sidoA cirurgia imppdini La mid de softer uma I,-sao na cornea, pela cxnosircio da inilpebra examinado pelo Dr Pitanguy. Segundo11 ela, o medico, que chega a clinica as 9h\

e sai por volta das 21h, ontem so fezrp , \ f t \

"operagoes feminmas".Mackenzie e Flamengo leSteS 110 KlO Fittipaldi aillda MotoJtas |„tam tudoTT7 Certo de que o Mackenzie pode /»AMinnnwi J ' OQ . >repetir hoje, contra o Flamengo, LOIIlCVcilll lilcl iLi) 11 '11 P/U' 1111 r\ No estacionamento dos taxis Sio-

excelente atuagao que Ihe permitiu J Iv IllCl L/Ull Ul llllU tur, que servem ao Hotel Sheraton,1 W Sdu^S^ilSon^n °s carros das equipes Ferrari. Brabham. Re- Sao Paulo - Emerson Fittipaldi garantiu ontem

|f Valdeir. Paulao, Prata e Joao Batis-' "aultl McLafn- WUUams Lotus- <1™ !an'° ^8 m aU'» »m do mes sua escuderia. a Fittipaldi anun- s Marco Antonio GraSadefcfmp • ta. deixando Ike como a primeira de P"eus» * dos novos componentes exigidos pelo ™ra oflcialmente se permanece ou nao nas corridas de f0 - 23 anQS mot0ristV ha doL confir-opcao no banco. Todos no Mackenzie coniiam na rogulamento para a temporada de Formula-1 de.s- Formula l deste ano. Lie e os denials mtegrantes da setrunda-feira d'eivnu ovitoria e esperam que o Fluminense derrote o Vasco, te ano, chegatn ao autodromo de Jacarepagua em escuderia continuum mantendo enlendimentos com em- niloto nijnif7drpin,mtv S rn

para garantir a primeira colocagao do Grupo A e duas eta pas, nos dias 18 e 19. Os testes comecam presas nacionais e estrangeiias, tentando um patrocina- volta das 14h nntps rip im-ir vrm-i iclassificagao para as finals do Campeonato Estadual dia 23 e o ingresso para 0 publico custara Cr$ 1 dor Para a u'.nporada de 1983. Helena e Lucas ks cSmpral em Ipade 82. n,,i Em seu escntono, no Alto de Pmheiros. Emerson ' 1A partida sera na quadra do Jequia, na Ilha do Pnnm n Mnnrifnl Hp Pnrm'nlo i mm Fittipaldi mostrou-se surpreso com a informa<,-ao de que 'Governador, e tem horario previsto para as rnm nOP rinSl £ seu amigo Nik, Lauda esta no Rio de Janeiro D.sse , ~ Ele entrou no nuni carro com um

20h40min. O Vasco. que luta pelo titulo de pentacam- K P f d dcsconhecer os motivos de sua viagem ao Brasil, mas bo"e vermelho Parmalat F-l e ;deu 0peao, tambemquero primeiro lugardo Grupo Ae vai f q, ^ , t ° dois cano.s. piepaiando-os negou que Lauda viesseao pais tambemparaconvicia lo endereco — Rua Dona Mariana, 6o .ompenhar-so ao maximo para derrotar o Fluminense paia a tempeiatuia elevada — en 1 torno de 51 a voltar as pistas' Eu ja sabia que era para ir a clinica doa part ir das 21 boras, na quadra do America graus — da pista do circuitO de Jacarepagua. onde _ N.io -K-redito nlsso Dr ^tangiiy. porque estou cansado de

XT . sera dlsputada a prova. No final da tarde, ao saber que Lauda foi o&rado 1 levar gente la - explicouJXotas na mesma hora ,00r- Rio pelo cirurgiao plastico Ivo Pitanguy, Emerson disse -h »'vfll',0 ia c9^Jl'?c'a ^auila

r^^ssrtsssrsss: , o.u^pra.o'p<i.Br«i1ii,R™lu..mento de uma competigao de surfe: 1 loiam majoiados em 100 ¦< com lelaijao a prova autodromo dc Jacarepagua. L lamentou que a equipe , , volta das 7h sozinho rip maliA ¦ diretor tecnico do Campeonato Sao de 82 e o setor C, considerado nobre, e o mais caro: brasiieira nao particlpe desses testes. " S S '

n Sn atl n^s_iX Conrado Fashion Mall. Jose Ricardo Cr$ 22 mil. Os outros pregos sao: setor A. Cr$ 10 Emerson ve a temporada da F-l de 83 como uma rummimenton antes rip tnrnar ,Vt'.y

| de Moura Castro, vai liberar as notas mil; B, CrS 15 mil; D. E e F, Cr$ 7 mil; e G. H e I. incognita: '"et"'^s ^intos1 no mesmo momenta em que elas Cr$ 5 mil. Os setores A. B e C sao cobertos. Os 7 A Jmelhorou bastante. mas tecnica- Gilberto confirmou oue levou L iu-forern atnbuidas pelos arbitros ao desenipenho dos ingressos so comegam a ser vendidos em fevereiro mento e dincil dl^- °s carros eslarao raais '«Uos do da a clinicasurflstas em cada onda. ' nRinMninrPaoimr m»mnc.luni «ni., que no ano passado cerca de quatro segurtdos. Essa

O Sao Conrado Fashion Mall sera disputado dias „ a , : '\Rn t c ^ r diferenga sera recuperada pelos tecnieos e projeiistas, Foi uma viagem tianquila. Lie e

22 e 23. na praia do Pepino, pelos primeiros 64 zagao da^ir^a, utilizaia 280 homens, entre fig em duas ou tres temporadas. simpatico>mas de pouco papo - disse..surfistas juniores (ate 16 anos) que se inscreverem. ®ais c'e P'st<i. bandeiras, liscais de boxes e equipe Emerson Fittipaldi encara com tristeza i itual ense '^'s l-^30min. Gilberto levou Marianovo criterio permitira que os patrocinadores e inte- de resgate. O Autodromo de Jacarepagua esta em <je patrocinio que afeta varias escuderias

Helena e Lucas mais uma vez as comgrantes das equipes — alem do publico — possam boas condigoes tecnicas, precisando apenas de _ Atribuo essa situacao a recessao economica pras. agora no Rio Sul, de onde sairamacompanhar o desenvolvimenta de cada bateria. pre- uma limpeza geral, que sera iniciada tambem em patrocinio e a manutencao'de uma eciuioe hoie custam com muitos pacotes. Nest a viagem. elevendo matematicamente seu vencedor, I fevereiro. majs caros

obteve da mulher de Lauda a confirma-mmSSSSSiiSSSm^^^SSSimmSmmSSmm^^^ J \

/ <?a° de que o piloto seria operado da^ .... y vista.

PIRELLI X PAULISTANO (feminino)

narracao: LUCIANOdoVALLE mpqta ns iadta

^ comentario PAULO RUSSO IMCw IA V*UAll I/\

| reportagem ELI COIMBRA gg 22

" 45

do esportea nova

JORNAL DO BRASIL

com PitanguyArquivo %fArquivo

O piloto austríaco Niki Lauda foioperado ontem pelo cirurgião plásticoIvo Pitanguy, em sua clinica na RuaDona Mariana, em Botafogo, de umequltropio palpebral (pálpebra inferiorpraticamente exposta) que, segundo omédico, poderia lesar a cornea e o canallacrlmal.

O professor Ivo Pitanguy explicou,através de sua secretaria particular,Luzia de Souza, alguns detalhes dacirurgia considerada "de caráter fun-cional":

Lauda estava com um equitro-pio palpebral e, na operaçao, a partecicatracial desta pálpebra foi ressecadae retirado o excesso fibroso. Erá seguida. foi feito um enxerto retro-aurieular(enxerto de pelei.

Lauda passou bem apos a operaçãomas não quis falar nem ser fotografado.Segundo promessa feita na segunda-feira, ele dará uma entrevista coletivaamanha. Acompanhado da mulher, Ma-ria Helena, e do filho de sete anos,Lucas, ele chegou ao Rio anteontem,mesmo dia em que o professor Pitan-guy retornava da Europa.

A cirurgia foi feita pela manha e,durante todo o dia. a movimentação naclínica do Dr Ivo Pitanguy era normal.A noite, o piloto recebeu a visita damulher e do filho, que haviam passadopela clinica no início da tarde.

Todos negaram

No Hotel Sheraton. onde o ex-campeão mundial de Formula-1 estáhospedado, ninguém sabia de nada, on-tem. A diretora de Relações Publicas,Anita Bernstein, repetia o pedido feitopelo próprio Niki Lauda, que, na segun-da-feira, visitou-a em sua sala:

Ele disse que nao queria darentrevistas nem atender telefonemas]mas prometeu que em três dias falaria aimprensa. Nâo disse por que a demora,nem eu perguntei — explicou Anita.

Na Clinica Ivo Pitanguy, MaiteSanta Clara Tomas Lopes disse a tardeque, em seus três anos de trabalho,como secretaria, nunca vira Niki Laudapor lá.

Nem quando ele sofreu aqueledesastre tréferindo-se ao acidente sofri-do pelo piloto no Grande Prêmio daAlemanha, em 1" de agosto de 1976. noAutodromo de Nurburgring).

Maite insistiu que Lauda não tinhaficha na clinica, nem jamais havia sidoexaminado pelo Dr Pitanguy. Segundoela. o medico, que chega a clínica às 9he sai por volta das 21h, ontem so fez"operaçoes femininas".

Testes no Rio

começam dia 28

Os carros das equipes Ferrari. Brabham, Fie-nault. McLaren. Williams e Lotus, que faraó testesde pneus e dos novos componentes exigidos peloregulamento para a temporada de Formula l des-te ano, chegam ao autodromo de Jacarepaguá emduas etapas, nos dias 18 e 19 Os testes começamdia 23 e o Ingresso para o publico custara Cr$ lmil.

Como o Mundial de Formula-1 sera abertocom o GP do Brasil, dia 13 de março, e possívelque cada equipe traga dois carros, preparando-ospara a temperatura elevada —- em torno de 51graus — da pista do circuito de Jacarepaguá, ondeserá disputada a prova.

100% de aumentoOs ingressos para o GP do Brasil de Formula-

l foram majorados em lüü'-< com relação a provade 82 e o setor C, considerado nobre, e o mais caro:CrS 22 mil. Os outros preços sao: setor A. Cr$ 10mil: B, CrS 15 mil; D. E e F, Cr$ 7 mil; e G, H e I.Cr$ 5 mil. Os setores A, B e C sáo cobertos. Osingressos so começam a ser vendidos em fevereiro.

O Rio Motor Racing, responsável pela organi-záçáo da corrida, utilizará 280 homens, entre lis-cais de pista, bandeiras, fiscais de boxes e equipede resgate. O Autodromo de Jacarepaguá esta emboas condições técnicas, precisando apenas deuma limpeza geral, que sera iniciada também emfevereiro.

Fittipaldi ainda

tenta patrocínio

iviackeiizie e v lainengo"TO Certo de que o Mackenzie podeJÊ La repetir hoje, contra o Flamengo, a

excelente atuação que lhe permitiu| IJl Wk derrotar o Vasco, no basquete, o tee-'J* I nico Edu manterá o time com Gilson.

11 Valdeir. Paulào, Prata e João Batis" ta, deixando Ike como a primeiraopçáo no banco. Todos no Mackenzie confiam navitória e esperam que o Fluminense derrote o Vasco,para garantir a primeira colocaçao do Grupo A e aclassificação para as finais do Campeonato Estadualde 82

A partida sera na quadra do Jequiá. na Ilha doGovernador, e tem horário previsto para as20h40min. O Vasco, que luta pelo titulo de pentacam-peáo, também quer o primeiro lugar do Grupo A e vaiempenhar-se ao máximo para derrotar o Fluminense,a partir das 21 horas, na quadra do America.

Motoristas contam tudo

No estacionamento dos taxis Sio-tur. que servem ao Hotel Sheraton,porém, todos sabiam que Lauda haviasido tou seria) operado pelo Dr Pitan-guy. Marco Antônio Granades Çampii-lo. 23 anos. motorista ha dois. confir-mou que. na segunda-feira, deixou opiloto na clinica do cirurgião plásticopor volta das 14h. antes de levar MariaHelena e Lucas as compras, em Ipa-nema.

Ele entrou no meu carro com umboné vermelho Parmalat F-l e deu oendereço — "Rua Dona Mariana, 65".Eu já sabia que era para ir a clinica doDr Pitanguy, porque estou cansado delevar gente la — explicou.

Marco Antônio ja conhecia Lauda"de vista, pois a toda corrida que temaqui no Rio vou assistir". Ele tambémviu quando Lauda saiu ontem de ma-nha, por volta das 7h, sozinho, de mali-nha preta na máo, O piloto até ocumprimentou, antes de tomar o taxide Gilberto dos Santos.

Gilberto confirmou que levou Lauda a clinica.

Foi uma viagem tranqüila. Ele esimpático mas de pouco papo — disse.

As 12h30min. Gilberto levou MariaHelena e Lucas mais uma vez às compras. agora no Rio Sul, de onde saíramcom muitos pacotes. Nesta viagem, eleobteve da mulher de Lauda a confirma-ção de que o piloto seria operado davista

São Paulo - Emerson Fittipaldi garantiu ontémque ate o fim do mês sua esctlderia. a Fittipaldi. anunlciara oficialmente se permanece ou nao nas corridas deFormula i deste ano. Ele e os demais integrantes dáescude ria continuam mantendo entendimentos com em-presas nacionais e estrangeiras, tentando um patrocina-dor para a temporada de l!)8,'l.

Em seu escritório, no Alto de Pinheiros, EmersonFittipaldi mostrou-se surpreso com a informação de queseu amigo Niki Lauda esta no Rio de Janeiro. Dissedesconhecer os motivos de sua viagem ao Brasil, masnegou que Lauda viesse ao pais lambem para convicia loa voltar as pistas:Nao acredito nisso.

No final da tarde, ao saber que Lauda foi operado noRio pelo cirurgião plástico Ivo Pitanguy, Emerson dissenao acreditar que o piloto austríaco permaneça no Rioate o dia 23. quando estão previstos testes de pneus noautodromo de Jacarepaguá. E lamentou que a equipebrasileira nao participe desses testes.

Emerson vê a temporada da F-l de 83 como umaincógnita:

A segurança melhorou bastante, mas técnica-mente e difícil dizer. Os carros estarao mais lentos doque no ano passado cerca de quatro segundos. Essadiferença sera recuperada pelos técnicos e projetistas,em duas ou três temporadas.

Emerson Fittipaldi encara com tristeza a atual crisede patrocínio, que afeta varias escúderias:

Atribuo essa situação a recessão èconómica Opatrocínio e a manuten^ao de uma equipe hoje custammais caros.

i>otas na mesma hora... q

pUtji1(;0 vai finalmente come-çar a entender o critério de julga-

mento de uma competição de surfe: oA ¦ diretor técnico do Campeonato São

Conrado Fashion Mall, Jose Ricardo1 de Moura Castro, vai liberar as notas, um , AJ no mesmo momento em que elas

forem atribuídas pelos árbitros ao desempenho dossurfistas em cada onda.

O São Conrado Fashion Mall será disputado dias22 e 23. na praia do Pepino, pelos primeiros (34surfistas juniores (ate 16 anos) que se inscreverem. Onovo critério permitirá que os patrocinadores e inte-grãntes das equipes — alem do publico — possamacompanhar o desenvolvimento de cada bateria, pre-vendo matematicamente seu vencedor

R6&OR0

I

0

UJ

D

?

a n ESPORTES n quartn-foira, 112/1/83

r

TURFE/ FUTEBOL

Volta fechada

EscoriaiUAL scni o íalor dctcrmi-nantc para sc chegar a umarolnvüo hipotética de molho-

res corredores? A simples quantida-de de seus feitos a nível clássico ou,ao contrário, a qualidade de algunsdestes mesmos leitos? Obviamente,cm caso de equilíbrio dos dois lato-res, o problema, teoricamente, deixade existir. Mas como a discussão, nosentido positivo e conseqüente dotermo, e a reflexão são dois procedi-mentos a não serem jamais descarta-dos, ao contrário, são dois procedi-mentos dos mais importantes porqueprodutores de novos dados e ele-mentos que, por sua vez, levarão anovas discussões e reflexões, nãovamos simplesmente abandonar otema em função de um hipotético c,quase sempre, inexistente equilíbrio.

a ¦ ¦

TOMEMOS

còmo primeiroexemplo a ser refletido, oatual plantei de reprodutores

cm atividade no Brasil (neste caso,evidentemente, não estamos incluiu-do sementais com apenas uma gera-ção estreada, por mais promissoresque eles possam ser, ou aquelesrecentemente incorporados a nossoélevage que, quer por suas filiações,quer por suas campanhas, possibili-tem sólidas esperanças). A práticados melhores, isto é, da escolha dosmelhores, faz parte quase do dia-a-dia de certos tipos de atividade. Asconversas sobre os melhores sêmen-tais, muitas vezes, alimentam as rcu-niões de pessoas interessadas no as-sunto tanto do ponto-de-vista pura-mente teórico quanto prátieo, desdeque sejam criadores (pequenos, me-dios ou grandes) interessados na for-mação, por exemplo, de sua carta decoberturas. A discussão, nesse caso.forma-se ampla e, muitas vezes, aca-lorada.

VAMOS

tentar levar nossoraciocínio adiante tomandodois pereursos distintos. Um

seria através de uma pessoàl relaçãode nossos principais étalòns, tendocomo ponto de partida seus resulta-dos nas pistas (e neste momentosurge | célebre disputa entre a quân-tidade c a qualidade). O outro seriaatravés de uma tentativa de estabele-cer algumas características teóricasdo que seria um bom garanhão e,com elas. fazer um balanço daquelesque, começando, já começados oupor começar, podem vir a ser semen-tais. digamos, ao menos, córiseqüen-tes. Neste caso, o primeiro percursoterá um perfil mais constatativo e osegundo será muito mais reflexivo.

m m ¦

EIXEMOS dc lado os no-mes consagrados histórica-mente e que pertençam a uni

passado glorioso, como Coara/e,Orséntgo," Swallow Tãil, l-ormaste-rus. Seventh Wonder, Sandjar, El-penor. Pharas, Royal Forcst, FortNapoiéon, Sáyani, Burpham, Rom-ney, Cadir, Aritonym, King Sàimon,Hunter's Moon, Felicitacion ouFlamboyant de Fresnay, para ficar-mos Com os importados (c Xaveco,Zenabre, Prosper, Hélíaco, Adi 1,Ouiproquo, Gabari, Radar, Ogan,Lohengrin, no Peru, Tapuia, noUruguai, Emerson, ria Europa, en-tre os nacionais). O passado, nestasérie de artigos, por mais gloriosoque possa ter sido (é como foi!), nãonos interessa. O pertinente e o pie-sente e. se possível, um pouco u luJules Verrie, o futuro.

Então, quais seriam os top sbvsatualmente de nosso éléycigè., umélévage, por sinal, um tanto pobreem opções neste aspecto (sobretudoem relação a variedade de linhagenspaternas com o objetivo de umapolítica ile cruzamento mais séria emenos empírica ou meramente intui-tiva)?

D

f-T M P°uco como os belos fo-I I lhetins de antigamente, dei-

xemos para amanhã o inícioprático do assunto. O espaço tornou-se pequeno diante do que alguns,possivelmente, chamariam de nossasdivagações teóricas. Mas sem elas.que valor, por menor que seja, teriaesta mesma série? Os mestres Iran-ccses ilo pensamento, dc Descartes af-oucault. por mais diferentes sejamseus discursos, são unânimes emque. antes de qualquer discussão éabsolutamente necessário estabele-cèr-se o objeto pertinente da mesmae os limites exatos dentro dos «iiinis

Corey mostra boa

forma no apronto

final para amanhã

Corey, inscrito no terceiro páreodo programa de amanhã á noite noHipódromo da Gávea, aprontou mui-to bem para aquele compromisso, jáque assinalou 44s nos 700 metros, soba direção do aprendiz M. Monteiro. Apista de areia estava macia.

Para a sétima carreira, foi bom oapronto de Van Fabel, que saiu comrelativa velocidade da seta dos 700metros e finalizou o seu apronto em44s, muito bem levado pelo centro dapista pelo jóquei J. Pinto.

Outros aprontosPara a carreira inicial do progra-

ma, Abafa, sob a direção de J. Ricar-do, foi muito bem com a marca de 37snos 600 metros, saindo ligeiro e termi-nando visivelmente controlada no fi-nal pelo seu jóquei. Tinha muitas re-servas.

Na segunda prova, Agromante,sempre levado pelo jóquei J. Estevespara a cerca de fora, deixou boa im-pressão aos observadores com a mar-ca de 38s para os 600 metros, visivel-mente sofreado nos 200 metros finaisdo percurso. Urutank, sob a direçãode L. Maia, não foi nunca exigido nopercurso de 600 metros para assinalar38s, com reservas.

Para a sexta carreira, Caz, semprelevado com muito cuidado pelo jóqueiJ. Escobar. não fez muita força paraassinalar 38s para os 600 metros, commuita facilidade. Landsat deu um au-tèntico passeio na pista e nao foinunca exigido com rigor para assina-lar 49s nos 600 metros. O jóquei J. M.Silva vinha muito tranqüilo no seudorso. Big Exeter, levado pelo jóqueiW. Gonçalves ate a seta dos 600 me-tros, assinalou 38s com muita facilida-de. O seu percurso foi quase todo elefeito pelo caminho mais difícil da pis-ta de areia.

Na sétima prova, destaque absolu-to para o ótimo apronto de Wimble-don Lady, que demonstrando umaincrível velocidade, assinalou 36s pa-ra os 600 metros, visivelmente contro-lada nos 200 metros finais do percursopelo jóquei L. Esteves. Pela demons-tração vai custar para ser derrotadaaqui. Degreta nao foi nunca exigidacom mais rigor para marcar 38s paraos 600 metros, num autêntico galopede saúde.

Para a oitava carreira, um aprontono regime de pique para o competidorSol de Maio, que sob a direção de I.Lanes, não foi nunca exigido paramarcar 23s nos 360 metros, agradandopela facilidade do seu arremate.

Na carreira final da reunião, Foto-grafo, com J. M. Silva os 600 metrosem 37s2 5, agradando muito pela ma-neira tranqüila como terminou esteexercício.

J°»Ú Camilo do SilvoJORNAL DO BRASIL

'V» ' M> • *•"'22?'' ¦¦ **v.

•* *

t .

•vS,

Agromante aprontou muito bem

Cânter

t IMITE, potro de dois anos ganhou o¦Li Prêmio Congreve corrido no Hipódro-mo de San Isidro, em Buenos Aires, derro-tando quinze concorrentes na distancia de1 mil metros.

Desde a partida. Limite assumiu aprimeira colocaçao e sempre junto aospaus, manteve a ponta ate o final. Minda-nao foi o segundo- ehegandb a um corpo emeio do vencedor. Em terceiro afastado,Hibernico, com o favorito Megafog emquarto. O tempo para os 1 mil metros empista seca foi de 56s cravados.

¦ ¦ ¦

O treinador João Assis Limeira colocoua venda alguns bons produtos pararenovação de boxes. Entre eles está um

potro de três anos. que correu somentetrês vezes na Gavea. conquistando duascolocações.

O

Po trancas

fim do

correm

am-no fim do semana

Estreiam na Gávea esta semana 30mais, com destaque para as po trancas cianova geração. Entre elas, Eazol. alaza. filhacio Pompous em Darca, dc criação e propric-dade do Haras Jatobá. Ville Neuve. umatordilha, filha de Mogambo em Snow Silk. decriação do Haras Santa Ana do Rio Grande opropriedade do Haras Alme. Valvç, ala/a.filha de Janus II em Kosserie de criação doIlaias Santa Ana do Rio Grande e próprio-dade do Stud Topazio,

D

Agrornonfíi /«VCocahuetc»

Dorothy Round

Gay GallonGuídon

Holon Jocobs

ÉSJKtANItSRS i?-08?7) fe i' e Ckifidolcfi

. t P C

S»ud e

Mannaro

Poonfi" Ia R«jinaRheo T»ia

Sacnpanta — Moi. cMcuOi Sor.fa R»a da Se»r

.Volve -- ftr\\, okitòsHorot Santo Ano do RMo?alc-ViU

i e poCS ((Grai

08*80) Senab/e <•"•sdod© do StudSalid0'0 —

tKJnyc — TfCna^óo doA P 5>Un

3 5'ud lopoíio — Ir

KaiiDorr-niQu^ -F*.rnor>dtj Xa>CofQt Dor -Koréa — frrrfa»«l —

KmgHorci»M.» flW(nc.Mu» Ara.otNodpoc#

•80) Wxjcr

, PR (5! Cfo Horo» Aí.

«* p-Op'

Tf P tab'r— C'iOíÒQ

leilão de redução de plantei dos HarasSantarém e J. B. Barros. no dia 29 de

janeiro, tem algumas atrações que vale apena enumerar: quotas do reprodutorPlyirig Boy serão postal a venda. Éguascom prenhez de Flying Boy, Pardallo,Zaluar. Gaiato, Cavo Doro, Reiehmark,Brac, Volp. Riadhis e üjier. Produtos deOrff, Pardallo. Flying Boy, Corpora Hero-doto, Giant, Leoneito. Brac e Sabinus,Éguas cheias, filhas de Hang Ten. YataNahuel, Cigal. Corpora Orff, Nordic. SnowBird. alem da irmã própria de Zannuto.

u m uELIBERAÇÔÊS da Comissão de Cor-ridas do Jóquei Clube Brasileiro em 10

de janeiro de 1983:— Cancelar a matricula do jóquei José

Mendes de Oliveira.— Anotar a indocilidade de Exorbitan-

te c» a balda de Açesnadiá;— Multar, por infração do artigo 158 do

Código de Corridas (desvio de linha», osseguintes profissionais: Jorge Ricardo(Ninfeta e Ileociano) em Cr$ 2.000,00; Jor-ge Pinto (Van Angela) e Gonçalino F.Almeida (Doomsdayi em Cr$ 1.500,00 eEder Santos (Miss Sambolai e MiiabeauC. Porto (Em Kifalai em CrS 1.000,00:

— Multar, por infração da alínea d. doartigo 31 do Código de Corridas (não apre-sentar a blusa) os treinadores Antônio M.Caminha (Gaton, Franeiseo Madalena(Clear Cut), Jorge D. Moreira (Herfort) .João P. Oliveira (Carrari) em Cr$ 1.500,00;

— Multar por infração da alínea c. doartigo ;")1 (atraso para montar) o profissio-nal Hélio Cunha Filho (Berrante) em Cr$1.500,00;

(i Ordenar o pagamento dos prêmiosdas corridas dos dias 30 de dezembro de1982 e 2. 3 e 4 de janeiro de 1983.¦ ¦ ¦S treinadores abaixo relacionados de-verão encaminhar os certificados de

seus pensionistas a Comissão de Corridas,para atualização de performance: A V Ne-ves (Puitã), C. Rosa (Deeandro e Doei-meti). G. L. Ferreira jMarvic), J.B. Silva(Kasimir), O. Ribeiro (Jade Verde), R.Nahid (Cruz Big), s. França (Anzi e Rako-ta) e G. P. Costa (Zuanat

¦ ¦ ¦

©chefe do serviço do protocolo da sede

do Jóquei Clube Brasileiro, deveriaser mais atento ao seu serviço. Com isso, omaterial que vem para a imprensa naoficaria tanto tempo repetido na sua di-visão.

¦ ¦ ¦* melhor prova de domingo em Sao

Paulo e o GP Piratininga, na distânciade 2 mil metros, com uma dotação de CrS1 milhão 600 mil ao vencedor. O campo dacarreira esta assim formado; El Canchero.Fervor. Gaúcho Flower, Ilemaboo, Kifia-go. Quantrell. Tremendo, Clackson, Eve-rado. Eecio, Haíly, Dark Duke. Derek eDervisk.

O

(' !>o!o tif >«*tc ila« orriiia noturna ilr

M*glili<ia-fcir« «'jítín aacutnilUiilO trve (|,n.

(

futebol nos estados

RIO GRANDE DO SUL

Grêmio anuncia cjue

vai vender BatistaO Grêmio decidiu ontem colocar

o passe de Batista u venda por Çr$300 milhões. A direção do clubeafirmou ]Jue náo vai reabrir as ne-goclaçôos e que se limitara acumprir com a obrigação salarialnos próximos dois meses; quandoentau o passe do Jogador será colo-endo na Federação Gaúcha de Fi>-tebol, no mesmo lugar onde o Gre-mio foi buscâ-lo no ano passado porCrS 160 milhões, depois que Batistanao renovou seu contrato com oInternacional.

O final do caso teve grande au-diéncia. Ontem a tarde, vários tor-cedores do Grêmio questionavam oprocurador do jogador, Sérgio Ne-ves, sobre os motivos que levaramBatista a negar um acerto com oclube que, segundo eles, deu-lhenova oportunidade. Os torcedoresargumentavam que o jogador foiingrato com o Grêmio, já que vinhade lesáo e nao tinha recebido amesma oportunidade no Interna-cional.

No final da tarde, Batista estavatranqüilo:

— Desejava acertar com o Ore-mio, mas as circunstâncias deter-minam que não posso ganhar me-nos do que no ano passado.

O Grêmio ofereceu Cr$ 15 mi-lhôes de luvas e SalariO de CrS 1

SÂO PAULO

rnilhilo 500 mil mensais por um anode contrato, O jogador pediu o do-bro: CrS 30 milhões de luvas e Cr$ :imilhões mensais. No ultimo encon-tro. quando quase houve acerto,Batista aceitou a projxjsta do Gré-mio por seis meses de contrato, masqueria receber Cr$ 30 milhões casofosse vendido ou renovasse pormais leis meses.

Jorge Mendonça

— O Internacional vai tentar acontrataçao de Jorge Mendonça, doGuarani, para ocupar o lugar deCléo. vendido ao Palmeiras. O Interadmite pagar ate CrS j30 milhões evai esperar uma resposta do Guara-ni ate sexta-feira. Se náo comprarJorge Mendonça, o Internacionalvai usar o jogador Dunga. que estana Seleção Brasileira de juniores.Umberto Rinioli, vice-presiden-te de futebol do InU'rnacional, che-gara hoje a Campinas para comprarJorge Mendonça. Rimoli, antes deembarcar para Sao Paulo, acompa-nhando o jogador Cléo; vendido aoPalmeiras, disse que o Inter estavainteressado no empréstimo do joga-dor por um ano, mas ele sabe queJorge Mendonça nao quer ser em-prestado.

Palmeiras quer Careca

a

São Paulo — Contratado por CrS90 milhões, o volante Cléo fará hojeseu primeiro treino no Palmeiras,quando sera oficialmente apresentado aos torcedores. Ele chegouCapital paulista no fim da tarde.acompanhado da mulher e do dire-tor Hugo Palaia, que fechou o negocio com o Internacional, em PortoAlegre, segunda-feira,

O presidente do Palmeiras. Pas-coal Giuliano, disse que agora oclube tentara contratar dois late-rais. e os nomes previstos sao Peri-valdo, do Botafogo, e Paulo César,do Grêmio. E confirmou o interesseem Careca, centroavante do Guara-ni, que esta sendo pretendido tam-bem pelo São Paulo.

MINAS GERAIS

O São Paulo pediu a Ponte CrS160 milhões, a vista, e mais o passedo atacante Chicao, para venderSerginho, mas os dirigentes deCampinas consideraram a exigén-cia elevada. Para ficar com o cen-troavante Careca, o Sao Paulo ofe-reeeu ao Guarani CrS 100 milhões emais os passes de Luiz Muller eEdson, e aguarda uma definição ateo inicio da semana. No Cormtians,que ate agora contratou somenteum reforço para a temporada de 83.o ponta-esquerda Paulo Egidio, quejogava no Botafogo de RibeirãoPreto, o reinicio das atividades dosjogadores esta previsto para ama-ilha a tarde, no Parque Sáo Jorge.

Eder faz publicidadrBelo Horizonte — Reunido on-

tem, no final da tarde, com a direto-ria do Atlético, o ponta-esquerdaEder concordou em ter seu nomeexplorado para publicidade de umafirma, como parte de seu novo contrato com o clube. Ele se reuniradentro de dois ou três dias com opresidente Elias Kalll. para que dvalor do contrato publicitário sejaievelado. O contrato de Eder venceno dia 1" de fevereiro

Se Eder aceitar a proposta, oAtlético continuara pagando osmesmos CrS 2 milhões 500 mil quepaga atualmente. A firma, cujo no-me Elias Kalil náo revelou nem aojogador, completaria o valor totaldo novo contrato. Eder quer perma-necer no Atlético por mais algumtempo, pois pensa em disputar aCopa de 1986.

O lateral do Internacional. Bcr-retta. esteve ontem na sede do clube tentando a liberaçao dos jogado-res atleticanos para a Seleção Bra-sileira que enfrentara um seleciona-do gaúcho, dia 18, em Porto Alegre.Com renda para o SindicatoJogadores do Rio Grande do Sulseleção foi eleita por votaçãotorcedores.

Os dirigentes atleticanos, enten-dendo o objetivo do amistoso, deci-

dos. Acie

d iram não criar obstáculos paraliberação de seus jogadores. O Atlé-tico cederá Luizinho, Eder. Cerezo eNelinho. que foi o segundo lateral-direito mais votado e sera o reservade Leandro, ou mesmo o titular,caso o Flamengo não ceda seusjogadores.

PalhinhaO atacante Palhinha devera par-ticipar dos treinos de hoje no Cru-

aíiru, mas o presidente CarmineFurletti afirmou que ainda nao estadefinida sua contrataçao ao San-tos. Entre Cruzeiro e jogador, estatudo acertado, faltando o acordocom o Santos, que náo admite ne-gociar Palhinha por empréstimo.— Conversei com o Palhinha po-lo telefone e ele ficou de estar aquiamanha (hojei, para treinar. Ele dis-sc que nao quer ficar mais em San-tos, por causa de problemas deadaptação da família, e que tenta-ria sua liberação — disse Furletti.

O Cruzeiro tera dificuldades pa-ra renovar o contrato do centroa-vante Edmar. O diretor de futebol,Elias Barburi. confirmou ter sido"altíssima" a pedida do atacante,muito além do que o clube pretendeoferecer iEdmar quer receber cercade CrS 3 milhões, entre luvas eSalários).

I

INTERNACIONAL

ALEMANHA

Breifier abandona o futebolMunique. RFA — Aos 31 anos.

com 13 dedicados ao futebol. PaulBreitner. do Baycrn Munich e daSeleção Alemã, despediu-se ontemtio futebol profissional, decisão la-montada por todos de seu clube,desde o presidente Willi Hoffmanate o técnico Uli Hoennes, que ateanteontem a noite tentou, sem su-cesso, fazer seu amigo mudar deidéia

Todo o futebol aleniào lamentaa decisão de Breitner, consideradapor Hoennes "emocional e nao ra-

URUGUAI

Campeões ameaçamentrar em greveMontevidéu — Os jogadores do

Penarol. atual campeão mundial declubes, anunciaram ontem que pre-tendem fazer uma greve e náo retor-nar aos treinamentos ate que o clu-be pague os prêmios da Libertadores e do Mundial O club<. semdinheiro aumentou as férias dosjogadores por mais lü dias. masprometeu pagar, anula hoje, pelomenos uma parte da divida

Cional para depois dizer que "naoestá longe o dia que elo vai searrepender. Breitner explicou que.depois de 13 anos de carreira, consi-dera tudo normal,

— Creio que 13 anos de íutebol,assim como eu o pratiquei, chegam.Foi um tempo em que rendi o maxi-mo que pude Ja conheci grandesestrelas que envelheceram em umcampo de futebol e. se aceito os queme criticam quando jogo mal, nun-ca quero ouvir que estou velho de-mais para jogar

CHILE

Figueroa decideser presidente

Santiago '— Elias Figueroa, elei-to trés vezes o melhor jogador daAmérica, que recentemente aban-lionou o futebol, mostrou interessede soro presidente de seu ex-clube,o Wanderers dr Valparai.so Fi-gueroa teve uma longa carreira naoso em seu pais como §o exterior,inclusive no Internacional de FurtoAlegre

O zagueiro anunciou que ia

D

JOHN Ali DO BRASIL FUTEBOL quarta-feira, 18/1/83 ? ESPORTES a 3 ... juo* vil A rj& ÍJ

Elói acerta as bases do contrato com VascoO presidente eleitofio Vaseu, AntônioSoares Calçada, e ovice-presidente de fn-tebol do América,Leo Almada, terãoum encontro hoje pa-ra definir a situaçãodo meio-campo Elói.Calçada, inclusive, jáconversou com o jo-gador, que demons-trou interesse em de-tender o Vasco.

As bases do contra-to de Elói não foramreveladas. Mas comoele passou todo o diade ontem a procurade apartamento, ébem possível que istofizesse parte do acor-do com Calçada, queexplica como esta asituação entre osdois clubes.

— Cheguei ontemà noite de Brasília enao pude me encon-trar com o Léo Alma-da. Elói ainda não éjogador do Vasco,pois falta o acerto dealguns detalhes.Alem do mais, e umgrupo de amigos doclube que quer dareste presente aos tor-cedores do Vasco,

Entretanto, àlgu-mas pessoas viramEloi ontem ã noiteem Sao Januário.Mas como Calçadanão estava, o jogadorfoi para casa, masprometeu voltar hojebem cedo, para assi-nar contrato.

LUPERCINIOO Vasco também

acerta hoje a aquisi-ç a o do ponta-esquerda Lupercínio,do Náutico. O joga-dor irá a Sao Januá-rio. acompanhado dedirigentes do Nau ti-co. a fim de acertardefinitivamente atransferência para oRio. Renato Sa podeser incluído na nego-ciaçào.

Roberto, Ernani,Pedrinho e Mazaropifizeram testes cieavaliação física on-tem em São Janua-rio. Os jogadores seapresentam hoje pe-la manhã no clube eem seguida vão paraTeresopolis, onde fi-carão em treinamen-to ate o dia 21. Sergi-nho, Galvao e Celsonão renovaram con-trato e nao seguemcom os companhei-ros. A decisão foi to-mada por AntônioSoares Calçada.

Ze Luis Mano. dire-tor do Ponto Frio. se-rã o novo vice-presidente de futeboldo Vasco. O cargo eainda exercido porCalçada.

América

volta sem

reforçoO vice-presidente de fu-

tebol do America, Leo Al-mada, voltou ontem a noi-te de Sao Paulo, mas nãoconcretizou a negociaçãocom o Santos para trazer omeio-campo Carlos Silva.O clube santista ficou dedar uma resposta hoje ouamanha.

A viagem do dirigente,no entanto, nao foi taoruim O jogador esta inte-ressado em vir jogar noAmérica durante o Cam-peonato Nacional Prome-teu. inclusive, tentar con-vencer os dirigentes doSantos a liberá-loCOM O VASCO

Embora tenha autoriza-do o meio-campo Eloi aconversar com os dirigen-tes do Vasco, a negociaçãoentre os dois clubes aindanao esta acertada, o quepode acontecer hoje a noi-te O passe de Eloi estafixado em Cr$ 100 milhões,mas o Vasco dara o ata-cante Tieáo, avaliado emCrS 30 milhóes. mais CrS 30milhões 3 vista e assumiraalgumas dividas do America

Leo Almada recebeu on-tem um telefonema dos di-rigentes da Ponte Pretaque estão interessados nacontratação de Eloi O díri-gente, no entanto, disse

Frederico Rozório

que cment

Roberto faz exercidos, preparando-se para a apresentação, ,,ae começa a treinar hoje em TWSpoíis

Wlamengo acerta

clubes campeões

jogos com

em Milão

amigoGil leva um

para o FluminenseLevado pelo ex-ponteiro da Seleção

Brasileira, Gil, com quem veio da Curi-tiba, o mais novo reforço do Fluminen-se. Leomir, se apresentou ontem nasLaranjeiras. Empolgado com a trans-feréncia, Leomir de Souza, 21 anos,1.75 metros e 08 quilos, revelou que

joga indistintamente em qualquer po-siçao do meio-campo.Recebido pelo presidente Silvio

Kelly, Leomir foi discutir as bases deseu futuro salário com o coordenadorde futebol Roberto Seabra. No fim doencontro, informou que nào terá dífl-culdades para acertar corri o clubeLeomir veio em troca-empréstimo ateo fim do ano por Leia. Os passes deambos estão fixados em CrS 55 nu-lhôes.

À vendaSilvio Kelly voltou a insistir na

necessidade de negociar um dos iresjogadores pretendidos por vários clu-bes — Amauri, Delei e Gilcimar. Aflr-mou que so os libera mediante paga-mento em dinheiro e fixou seus passesem Cr$ 00, Cr$ 40 e Cr$ 50 milhões,respectivamente.

— Ternos de recuperar, neste ano.os erros cometidos nos dois anteriores.So assim podemos pensar em conquis-lar algum titulo expressivo no ultimoano de minha gestão. Como pretende-mos resolver o problema de atraso nossalários ate a apresentação dós joga-dores e ainda nào negociamos ne-nhum, optamos por um empréstimobancário de CrS 30 ou CrS 40 milhõespara saldar os compromissos com ogrupo de jogadores. Depois, com avenda de um destes, resgatamos adívida bancaria e poderemos começara trabalhar com tranqüilidade.

Segundo o presidente, só agora seráimplantada a nova filosofia de trába-lho que imaginou. O novo treinador,Cláudio Garcia, trabalhara com 23 jo-gadorés. Além destes e dos seis jünio-res que servem as Seleções Brasileira eCarioca da categoria, estarão chegan-do cerca de 30 jogadores cujos empres-timos a clubes do interior terminaram,

Roberto Seabra informou quemaioria será emprestada novamenteos que nao conseguirem achaiclube, treinarão a parte.

um

Giulite denuncia

pressão por votosO presidente da CBF. Giulite Cou-

tinho, disse ontem que vários presi-dentes de Federações estão sendopressionados, por governadores e pés-soas que se identificam como "do Pia-nalto". para apoiar o candidato deoposição, Rubens Hoffmeister, naseleições a presidência da entidade.

O presidente da Federação do Pa-ra. Antonio Carlos Nunes Lima. naCBF falou de um telefonema que recebeu recentemente de uma pessoa quese identificou como João Havelange,presidente da FIFA, que oferecia van-lagens para ele mudar o voto.

—¦ Como foi um telefonema, naoposso garantir que foi ele Mas. nestaligação, a pessoa me oferecia passa-gens e estadias na Itália e Suíça, comtudo pago para que eu acompanhasseo desenvolvimento do futebol baque-Ias países Entretanto, meu voto conti-nua com Giulite Coutmho.

O presidente da CBF diz não acre-ditar que as ameaças e promessas la-çam os dirigentes de federações mudarde voto, Ele tem um manifesto no qual17 dirigentes se comprometem aapoiá-lo nas próximas eleições.

Perivaldo não quer

ficar com Zé MárioNão bastassem os problemas de

dinheiro que colocaram ate os telefo-nes do clube penhorados para pagaruma dívida de CrS l milhão a Wecsleyo Botafogo agora enfrenta os de ori-gens pessoal Desta vez foi Perivaldoquem esteve no MÒurisco tentandoreceber os salarios atrasados — 13° edezembro — e declarou que não quermais trabalhar com o técnico Ze Ma-rio. chegando o momento de deixar oclube

Gosto muito do Ze Mario comopessoa mas profissionalmente nâ damais para trabalhar com ele. Soubeque fez um relatório no final do ano mechamando de "tumultuador de am-biente" por causa de uma briga quetive com o Té. O Botafogo ja me deumuita coisa, mas chegou o momentode mudar. Para meu bem e do clube

Entre as coisas que o Botafogo ainda nao deu a Perivaldo estão as luvasde seu ultimo contrato O combinadofoi um apartamento no valor de CrS 10milhões e ate hoje nem clube nemjogador chegaram a um acordo Comoha interesse do Palmeiras cm Perl vai-do — que e capaz de ate ser vendidohoje — tudo poderá ser resolvido

mes e os preparativos para a têmporada de 1983. Estão relacionados PauloSérgio, Luís Carlos, Perivaldo. Abel,Gaúcho, Vagner, Alemão. Serginho,Mendonça, Geraldo. Té, Mirandinha.Chicao. César, Jerson, Edson, Ovaldo,Luís Cláudio, Cristiano. Gilmar, Josi-mar, Rõni e Pedro Paulo

Estes jogadores devem receber o13° salário amanhã. O resto dos quenào loram relacionados e os funciona-rios do clube vão aguardar o plano depagamento escalonado que está sendoleito. Entre os que nao foram relacio-nados estão Ademir Lobo, Ze Eduar-do. Wecsley, Petroleo. Mateus. Sergi-nho Cachola. Silva que deve sernegociado com o Marítimo, de Portu-gal — Julinho e Almir. ü zagueiroEraldo foi devolvido ao América deMinas sem maiores explicações quanto a seu aproveitamento.

O Flamengo vai receber 200 mil dólares — cercade CrS 00 milhões — por sua participaçao no Torneiodos Campeões, a ser disputado entre 24 de junho e 1"de julho, em Milão, reunindo ainda as equipes doInternazioriale, do Juventus, do Penarol e do RealMadri. Se for campeão, ganhará mais 100 mil dólaresdando um total de CrS 90 milhões.O contrato íoi assinado ontem pelo presidenteAntônio Augusto Dunshee de Abranches. na presen-ça do empresário Juan Figger e do presidente doPenarol, Washington Cataldi, que ontem a noiteembarcou para Europa levando toda a documenta-

çáo.ídolo Morena

Quando se anunciou em Montevideu que o presi-dente do Penarol, Washington Cataldi. viria ao Riopara tratar de negócios com a diretoria do Flamengo,noticiou-se de pronto que a viagem se prenderia aVenda do centroavante Fernando Morena. Os jornaisuruguaios publicaram varias matérias, muitas delascom declarações do jogador, dizendo-se orgulhoso devestir a camisa do Flamengo.

O noticiário deixou o dirigente uruguaio espan-tado e o do Flamengo desconcertado. Cataldi disseque a noticia fará inclusive com que Morena dificultea renovação do contrato com o Penárol:

Seu contrato esta por terminar e se ele real-mente pensar que o Flamengo esta disposto a com-prar o seu passe, vai nos complicar. Mas daremos umjeito — disse o dirigente, intercalando suas respostascom prolongadas baforadas de charuto.

Cataldi disse ainda que Morena e um ídolo e quenao o vende para clube algum;Não falo apenas pelo Morena jogador maspelo que representa como figura humana. Ele é umprofissional exemplar. Os mais jovens se miram nele.Morena é o conselheiro de todos os jogadores doPenarol e por isso nosso time e unido. Isso sem falarnos gols que marca.

Antônio Augusto então o interrompeu paraalerta-lo:Agora vão dizer que o negocio nao foi concre-

tizado. Mas, o que e que podemos fazer?O torneio

O Torneio dos Campeões, que sera chamadotambém de Mundialito, tera inicio a 24 de junho. OFlamengo ja tem inclusive a tabela dos jogos dia 24

Flamengo x Internazionale; dia 26 — Flamengo xReal Madri; dia 18 -- Flamengo x Penarol. dia 1° 7 —Flamengo x Juventus,

Todos os jogos serão disputados em Milão é emcada um deles o Flamengo receberá 4ü mil dólares(cerca de Cr$ 12 milhões). Há uma cláusula nocontrato que dá ao campeão o prêmio de 100 mildólares iCr$ 30 milhões, aproximadamente).

Antônio Augusto explicou que o Flamengo reçe-bera em cruzeiros o equivalente a esta importância

ao cambio da ocasiao.No encontro de ontem, discutiu-se também a

próxima Libertadores da America e o dirigente uru-guaio explicou que ela será disputada, possivelmen-te, na segunda quinzena de março.

Carpegiani não pediusaída de Francalacci

do Flamengo

HOJE NA TV

Os relacionado;- 1 2K45min -Cano! 4

- Globo Isport.

Va.sc Mí foram bcwos Eípc'*»

Desconhecia este la-do do Francalacci. Nosmomentos ruins e que co-nhecemos o verdadeiro caráter das pessoas.

O técnico Carpegiani,acusado de traidor porFrancalacci. disse aindaque. respeitando os 15anos de clube do seu auxi-liar, nao pedira sua denus-sao. apenas que se chã-masse um outro prepardorflsicó para ajuda-lo no tra-balho de campo, uma vezque ele não conseguia fa-zer o timecorrer.

Nào estou aqui paraagradar ninguém. Se achoque alguma coisa esta er-rada, procuro melhora laO problema e que o timenao estava bem ftsicamente O próprio presidenteme cobrou isso Mas naoquis pedir a demissão deFrancalacci. Pedi alguémpara auxiliá-lo Su isso. Adiretoria achou por bemdemiti-Io, uma medida queteve meu apoio.

Carpegiani nao quis » n-irar em detalhe- sobre o

dos de Francaíácci mas

Quando Jouber era otécnico, o preparador ii.-i-co era o Lazaroni Depois.Cláudio Coutinho requisitou Francalacci mas nao olevou para a Seleção Brasi-leira Dino Sani tambémnao estava satisfeito. Vivitodo este período como jo-gador e tenho o meu ixmiode vista.

Falou-se também de umproblema pessoal entre osdois. ocorrido no final datemporada passadaTivemos um atritoporque ele me desauton-. ou. Os jogadores faziamum interval-trafning e derepente o massagistaIsaias passou a servir aguapara todos Pedi que naofizesse isso e Francalaccirespondeu na frente de to-dos os jogadores Quemmanda aqui sou eu' Dis-se-lhe então que. se meucontrato fosse renovado,ele nao permaneceria nofutebol Mas foi uma decla-ração ainda com a cabeçaquente Neste snfesmo diatomamos sauna juntos e oproblema acabou Se ele

Bola Dividida

Fernando Calazans

Qaffaire

mie ora envolve o técni-co Carpegiani c o atacante Nu-nes é muito mais antigo do que

pode imaginar o leitor. Sei de fontemuito bem informada que o futebol deNunes jamais encheu os olhos de Carpe-giani c que, de uns tempos para cá,chega ao ponto de irritar o treinador —o que, aliás, é perfeitamente compreen-sível, uma vez que este mesmo futebolde Nunes, se não chega a irritar toda atorcida, muito menos poderá encher osolhos de alguém de bom gosto.

Nunes só não está afastado dó timedo Flamengo ha meses por dois moti-vos: primeiro, porque criou-se em tornodele uma espécie de superstição de queseria "o artilheiro das decisões"; e,segundo, porque Carpegiani sabe bemque Nunes põe a boca no mundo, cesperneia e geme c grita sempre que ébarrado. Por trás dos dois motivos po-de-se entrever uma certa falta de perso-nalidãde do jovem treinador — aquelapersonalidade que sobrou em AntônioLopes quando afastou cinco titulares doVasco às vésperas da decisão do cam-peonato. Iodos sabem quem foi o cam-peão.

A idéia que eu queria transmitir aoleitor, no entanto, não é de crítica aotécnico, mas justamente a de que umerro não justifica o outro. Depois desubstituído várias vezes no segundotempo (c bom que se diga, por causa dcpéssimas atuações) e. principalmente,depois de tomar conhecimento do inte-resse do Flamengo por Baltazar, Nunesvaleu-se da imprensa para desandar otreinador.

Agora, punido pela diretoria doclube e incompatibilizado com Carpe-giani. Nunes, com a cabeça mais fria (oque raramente acontece), tenta arrumaruma desculpa c, na falta de alguma coisadc maior imaginação, volta-se contra amesma imprensa que usou para extrava-sar seu ressentimento com o técnico.

É um habito comum entre os profis-sionais do futebol, que já devia ter sidoeliminado. Faz-se uma declaração e de-pois, em vez de assumir as conscqüên-cias, diz-se que a imprensa interpretoumal as palavras, que não foi bem assim,estão inventando coisas, não é nadadisso...

Mas é isso mesmo. Nunes agora temduas saídas; se for para outro time, quetente ser mais feliz que em seus últimosmeses no Flamengo; se continuar noclube, que mostre a Carpegiani que seufutebol melhorou o suficiente para sefirmar outra vez como titular. A im-prensa c que não tem nada a ver com oproblema.

FALTA

de dinheiro c uma coisamuito séria — e não ha exemplomais eloqüente do que a situação

do pais — mas no futebol, se me permi-tem um pouco de humor negro, ela temconduzido a certas situações pitorescascomo essa, por exemplo, da compra evenda de jogadores que jamais se con-eretizam.

Senão vejamos. Leão quer sair doGrêmio, mas ninguém tem dinheiro pa-ra pagar o preço do seu passe. Nomesmo Grêmio, Baltasar está a venda,mas Flamengo e Palmeiras, os doisclubes confessadamente interessados noatacante, ainda não apresentaram umaproposta que satisfizesse os dirigentesgaúchos. O Botafogo ha muito quer se\er livre de Perivaldo. Mendonça eMirandinha. que por sua vez há muitoquerem ficar livres do clube, mas nào háninguém que se disponha a investir paracontratar qualquer um dos três.

O América, se dependesse de seudesejo, ficaria de bom grado com Elói,mas não tem dinheiro para pagar ojogador, e o \ asco, que quer contrata-Io. nao tem dinheiro para fazer umaproposta decente. Na mesma situaçãoque o Botafogo e seus três jogadores,estão o São Paulo e Serginho. que jánao se toleram mais. e no entanto nãoha tantos clubes assim interessados nojogador que, por uma dessas circunstân-cias itifelizes§ já foi até titular da SeleçãoBrasileira. O Santos, que parece ser oúnico interessado, ainda não tez umaoferta que comóvesse a diretoria do SãoPaulo.

São apenas uns pouco- exemplos,tftas que servem para ilustrar a pobresituação em que se encontra o futeboldeste pobre país. A conclusão a que sechega c que, para começar este ano tãoameaçador, teremos ainda este mês o(. ampeonato Nacional do- rejeitados etios insatisfeitos. Ah. boa temporada ade 82...

E1

P

CJ

iffffatfliten' .i?&> ^fiiliSr '-«^^|

mo^ l,n„^ J,.,^/,.^ ,, ,;/7~

Atlântica torce para

RoaArlo R«i«

calor aumentar

Williai ii d esidr a t a d o

podeSão Paulo — Com desidratação,

William nao treinou ontem cedo, emSanto André, e pode desfalcar a Pi-relli no jogo de amanhã, nu Rio,contra a Atlàntica-Boavisía, pelasfinais do Campeonato Brasileiro devoleibol. O técnico Brunoro tem es-peranças de contar com o levanta-dor. mas já instruiu Decio. para umaeventualidade.

Além de William, que ficou emcasa. repousando, mais três jogado-res não participaram do treinamentorealizado no Ginásio Municipal: De-cio (trabalha pela manhã). Mareio eBonifácio, que tinham exames nafaculdade O treino foi puxado, masBrunoro demonstrou maior preocu-paçao nas jogadas de levantamento,designando Atila, irmão de William.para esta função.

O técnico insistiu nas jogadas debloqueio e exigiu maior rapidez dosjogadores, que voltaram a treinar anoite, no Ginásio do Ibirapuera. Adelegação embarca esta tarde para oRio e fará ura treino no Maracanazi-nho. (local da partida de amanha) à*20 horas, encerrando os preparativospara o difícil jogo. primeiro da deci-sao do titulo brasileiro masculino.

— Realmente o problema de William preocupa, porque a temperatu-ra esta muito elevada Mas se ele naojogar no Rio, sabado deve entrar naequipe, que volta a enfrentar aAtlântica, cm Sao Paulo. Apesar cicle ter amanhecido com infecçao inte.stmal. tenho esperanç as riu suarecuperação ainda para a primeira

Carlos Brunoro

dar lugar a

Marcão. que nao e titular, poderáser utilizado corri maior frequencianos dois jogos contra a Atlanüca-Boavista. pois ontem Brunoro exigiumuito dele, que treinou com entu-siasmo e esteve perfeito nas cor-taclas.

No Ginásio Municipal de SantoAndré existem varias faixas, saudando o time da Pirelli por ter chegado afinal do Campeonato Brasileiro e pe-dindo a colaboraçao da torcida paraa partida de sabado, a ser disputadano Ginásio do Ibirapuera.

Xandó não temetorcida carioca

Melhor jogador da Pirelli na parti-da de domingo passado, quando estaderrotou o Atlético Mineiro por 3 a l.em Belo Horizonte. Xandó nao acre-dita na influencia ria torcida cariocaamanha, no Maraeana. contra aAtlantica-Boavista. Para ele. nãoexiste íavorito nessa decisão; "poisestarao em confronte) as duas maio-res forças do nosso vôlei".

Em grande forma, o atacante pJS-lista entre ntara sua ex-eqtupe e espe-ra um bom comportamento da torcida do Rio, fato que. segundo ele. naoocorreu em Minas, "quando ate roJòes foram atirados na quadra, num

/ •

Ano passado, fui campeao jo-gãndo pela Atlântica, ao lado deBernard, Renan. Bernardmho. Mar-cos Vinícius, Amauri e outros joga-dores. Agora, quero levantar o titulo,defendendo a Pirelli mas todos nostemos consciência do equilíbrio des-se jogo, uma vez que os melhoreselementos do vôlei brasileiro estaraoem ação e o fator local tem pequenaimportância — afirma Xando.

Velocidade

Na opinião de Xando. a maiorvelocidade e a única diferença a la-vor da Atlântica. Mas, de um modogèral, nao se pode dizer que esse ouaquele fator determine vantagem pa-ra qualquer dos times.

No plano tático existe algumadiferença, pois Brunoro arma o timeda Pirelli de maneira que prevalecemais a força que a velocidade. Temossomente um jogador rápido, que eMontanaro. enquanto a Atlânticaconta corri Bernard, Renan e outroselementos velozes

O "Jornada" e um saque comooutro qualquer, mas afeta um poucoa gente, quando funciona no início eo adversário rica preocupado. Comisso, a tendencia da Atlântica e crêseer, aproveitando-se da ínstabiiida-de psicológica do outro time—acrescenta 0 jogador da Pirelli.

Xandô tem consciência de que aPirelli vai enfrentar um ad\ ersèriobt m liais difícil que o Atlético Mi-

Paulistano começa a

decisão com PirelliSão Paulo — Paulistano e

Pirelli, dois dos melhores timesdo pais, começam a decidir, es-tá noite, no Ginásio do Ibira-puera, o titulo brasileiro de vo-lei feminino. A equipe da Capi-tal. que leva ligeiro favoritismo,classificou-se para as finais aoeliminar o Flamengo, enquantoa Pirelli derrotou o Fluminense.

Para chegar à decisão, oPaulistano venceu o Flamengo,por 3 a 1. em São Paulo, evoltou a ganhar, no Rio. por 3 a0. com parciais de lõ 11. 15 ü elo 5, em 73 minutos de jogo. Jaa Pirelli precisou disputar trespartidas, contra o Fluminense,tendo perdido no Maracanazi-nho e ganho no Ibirapuera, so-mente assegurando a classifica-ção na noite de segunda-feira.

A Pirelli perdeu o primeirojogo por 3 a 1 e ganhou osdemais (3 0 e 3 1). Hoje enfrentaum adversário muito difícil,uma vez que o Paulistano apre-sentou melhor rendimento naetapa de classificação. O tecni-co Josenildo. porem, vem ad-vertindo a equipe sobre as diii-culdades da partida, para elesem favorito.

O jogo — com inicio previs-

to para as 21 horas — seratransmitido pela televisão e asequipes começam assim: Pirei-li — Rita. Verônica. Silvana,Ciça. Vera Mossa e Fernanda.Paulistano — Ivonete. AnaMargarida. Sílvia, Irena. Roselie Ana Lúcia. Sexta-feira, asequipes voltarão a jogar, nomesmo local e horário.

RETROSPECTO

Paulistano

O Paulistano, bícampeao paulista,desde 1973 vem-se destacando como umadas principais equipes Foi campeao de 73a 78. perdendo o titulo em 7;t para oGuarani e em 1980 para a Pirelli. Entreoutros títulos, tem o de campeao brasilei-ro (70. 51 e 73). vice-campeao brasileiro em7-4. 4 colocado em 81 e campeao sul-americano em 1973. na Colômbia.

O retrospecto de sua campanha e oseguinte: Oitavas-de-final: São Caetano<3x2>. A.A. Bahia 3x0t e Clube do Remo< 3x0). Quartas-de-final: Sogipa(3xl e 3x1).Semifinal: Flamengo (3x1 e 3x0'

PirelliOitavas-de-final: Guarani 3x0' e Mi-

nas F. nis Clube 3x2 Quar(as-d£rfinsl:CRB Jxü e .ixü Semifinal: Fluminense

Os dirigentes e jogadoresda Atlãntica-Boavista esperamque o calor continue forte atéamanhã no Rio para cansar otime da Pirelli, como explicou opreparador físico do time e daSeleção Brasileira, PauloSérgio:

O Maracanãzinho já éabafado e amanhã, além do ca-lor que esperamos que conti-nue, teremos a presença da tor-cida e as luzes da televisão, oque vai aumentar ainda mais ocalor dentro do ginásio. Nãoresta dúvida que os cariocasestão mais acostumados a esseambiente do que os paulistas.Por isso vamos torcer para fa-zer muito calor.

Além disso Paulo Sérgio sa-be que os jogadores de vôlei doBrasil estão em fim de têmpora-da e os que pertenceram à Sele-ção chegam agora aos 77 jogoseste ano. Uma média muito altaaté para jogador de futebol.

Os jogadores chegamnum momento como esse — ex-plica Paulo Sérgio — esgota-dos. Primeiro, mentalmente.Depois, fisicamente. Por isso.qualquer aspecto psicologico eimportante.

A tese do professor PauloSérgio é apoiada pela médicaCélia Garritano. capita e levan-tadora do Fluminense.

Eu acho que o Flumi-nense foi eliminado pela Pirelli,em São Paulo, porque nossasjogadoras estavam saturadas.A Pirelli só tem Vera Mossa naSeleção, enquanto o Fluminen-se tem pelo menos quatro joga-doras: Regina Uchoa, Eloísa,Dulce e Cristina. Todas elas jo-

garam muito este ano e issoacaba influindo.

Ontem, durante o treinorealizado pela Atlântica no Ma-racanãzinho, os jogadores tive-ram uma amostra do calor quefará amanhã, durante o jogo.Todos trocaram várias vezes decamisas, calção, que estavamencharcados pelo suor. Esse ca-lor deve ser um grande aliadopara os jogadores cariocas,acostumados a ir à praia e ajogar em ambiente abafado,que costuma dar a sensação defalta de ar.

Dai Paulo Sérgio torcer pa-ra que esse clima continue:

Vamos somar o calor àcategoria dos nossos jogadorese à vontade de nos vingar daderrota para essa mesma Pirellina Taça Brasil disputada logodepois do Mundial da Argen-tina.

Os jogadores da Atlântica-Boavista iniciam hoje umacurta concentração no HotelNovo Mundo, na Praia do Fia-mengo, para fugir ao nervosis-mo que começa a cercar a deci-são do Campeonato Brasileirode Clubes. Os jogadores vãodescansar no hotel ate a horado jogo e vão assistir muitasvezes ao video-tape do jogo Pi-relli x Atlético Mineiro, ganhopelos paulistas, por 3 sets a 1. Otécnico Bebeto quer que seusjogadores saibam todos os tru-ques dos jogadores da Pirelli:

Sei que eles se conhe-cem muito, porque formam abase da Seleção Brasileira. Masquanto mais se conhece, me-lhor.

Sóo Paulo/Wilson Santo?

¦nnsaHt

I

nr/>l ¦¦ •». _ _ _ OUANDO SE EXIGE QUAUOADE ^¦hf-L Resultados moaimmctovoaiiMWi |««HH> PO«»*»* toait |V4iSf ,•« .*¦», j " j—- —'s—"— -.M3IIVI1UM to 0* IMWC10' SO C* IM^C'O ' SO OA. IWMCtO' stt ¦!>* l/»«j©j¦ ¦M 'icwmooeow ( Jr\ \K^?f '' :" ¦ •¦ -- • - ' Ac-¦

\9„ ^ UNIFICADO 19LUGAR 2° LUG A R 19LUGAR "SHH^SS¦ NT) R<- D# JAWlRO- ~~ " ~

¦aft PUC ..¦ : 19LUGAR 19LUGAR 19LUGARvtfs Or tiatfiditri iprc»i* « - > ¦— XS££££££&r£ ! ¦ ' rV"«. _ IME 19LUGAR 19LUGAR 29LUGAR 19LUGARi rbelutifi tITV — *X i« i2^,'ifj?2kv2y $«K» 10»•*•«.•«» $ NguH«iM(ti_ __ ¦¦ ¦¦ - - '¦*:¦ ' ** -' . V..S *;>* *>t :»¦¦:a .vv^tmvt «„•*

- —J I NO BAAtll •** s lT^ , •>• "?LUGAR i9lUGAR|i9LUGAR l9LUGARj|?'•• ***-» .<*;¦*¦«* «*• »• «"»*¦;<•*> '«*»*H»vAcC»* (M w« >4(NI im A/»OVAC0I*"44 vnTJLZ !Sl )/' *£Z3*£ 29LUGAR 19LUGAR 2?LUGAR 79UJGAR

KI [? nfriiimnl/tf' 23® OliMPUOA INTERN AGONAL DE MATEMAJICA KARA AlUNOS DO 2? 6RAU¦ I loot. s • ••" „,t. --•>: ¦. ¦Wtfty fCHBQ ^

- UM MERGULHO DE SAUDE E STATUS-6.30 x 3.00 x 1.40 mPR t CO : Cr$ 770.000.00

:.Ww- 5ft*§Q2r»SBM I*>—-- sMrf Mm w..v'v fs.'c5^ i«w _S(

—.——y:pgp. -n^rvn^LMuii^ %r' L'ilU^M—

Do balcao da Casa Hosaila, E\ ila (CIiUiaii^(^'cr6i^^liUir^Mendon^aJ^antuin pania^W^^ina

só oà rMi^r.TO1 sd OÁ HAPAXTp só OA líAfAC.O'

19LUGAR 29LUGAR 19LUGARUNIFICADO

19LUGAR 19LUGARPUC19LUGAR

19LUGAR

29LUGAR

19LUGAR 29LUGAR

19LUGAR 19LUGAROLIMPÍADA OCWATf VAlICA 19LUGAR 29LUGAR 19LUGAR23® okmpíaoa internacional de matematica para aiunos do 2? grau

SISTEMA IMPACTO DE ENSINO: APLICAR BEM É INVESTIR NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS I

TELS.: 259-5022-259-942

IH^P

Vidal da Trindade

auro Mendonça) cantam para a Argentina

JERUSALÉM

EGITO E GRÉCIA

PISCINAS -

FILTRDS-DECK

APOIO CULTURAL DE- mlndbo

)^^VgfSíÁxNoòrrno 111,1> Música ao vivo p/dançar.Da 4* a sabado. Vendas no local.

Centro. Copa « Flamengo.informações: 398-4457 • 398 5415

USEANTES

DE AGITAR

0 SEUDIA.

- UM MERGULHO DE SAÚDE E STATUS-6.30 x 3.00 x 1.40 mPREÇO: Cr$ 770.000.00

(sotecenloa • Mt«nta mil)'

*j!»^^<lliíittí»€l

22 dias inesquecíveis conhecendo:CAIRO • TEL AVIV • NAZARÉ

TIBERÍADES • JERUSALÉMATHENAS • ROMA • PASSEIO DE

1 DIA PELAS ILHAS GREGASSAÍDAS MENSAIS • TERRESTRE: US$ 1,300.00 (Apt° Duplo)

Av. Almirante Barroso, 63— 13° — G. 1.314Tels. 220-4944 — 240 9325Embratur n" 00882-0041-3

ISKSliur/sme

t j^MI-fr.

JORNAL DO BRASIL

Rio do Janeiro — Quarta-feira, 12 de janeiro de ií)M

VENHA PARAO LAZER

QUE EMAGRECE.Venha para L Ermitage Umaclinica tipo hotei-lazenda deluxo, cercada de muito verde.A 300 metros de altitude, nosarredores de Paraíba do Sul. amenos de duas horas do Rio.Vocô emagrece sob oscuidados de profissionaisespecializados em controle depeso. E com assistênciamedica diaria. Reeducaçãoalimentar, exercícios físicossuaves, massagens,fisioterapia ativa e passiva

L'Ermitage e equipadissimaVocê vai ver que mordomia econforto também emagrecem.E você troca peso por saúde ebem-estar.

|yLErmitage

clinica de•maçjrecímento erècuperaçao tísicaReservas oek>s telefones(Rio) 262-3731 ou (0242) 630346

OS PERSONAGENS DA PEÇA, A EVITA DA VIDA REAL, AS LETRAS E O DISCO ESTÃO NAS PÁGINAS 8 e 9

CANHÕES

do luz dispostos 11a en-Irada do "Teatro João Caetano ealto-falantes instalados em suaparte externa, para que qualquer

passante possa ouvira trilha-sonora puxadapor Don't Cry for me Argentina, transforma-ráo lioje a Praça Tlradentcs numa mini-Drondwuy para a estréia, cinco anos depoisde Londres, da ópera-roek Uvita, criada pe-los ingleses Tim Riee e Andrew Lloyd Weber.

Depois da fase inicial dos testes, em queatrizes como Crlstiane Torloni, Sandra Brea,Roseníary e Vanusá foram descartadas dopapel-titulo, estarao no palco 41 pessoas(seis crianças), escolhidas entre quase 1 mil500. Claudia, a cantora, vivera Eva DuartePerón, ao lado de Mauro Mendonça, o JuanPerón, e Carlos Augusto Strazzer, o Che, umirrequieto arlequim. mestre de cerimôniasou contraponto. Além do cantor de tangosMagaldi (Hllton Prado), primeiro amante deEva Duarte.

A montagem brasileira, transcorridos1 rés meses de ensaios no antigo Cassino daUrca tonde, com quase 40 graus de tempera-tura quase todos os protagonistas perderampeso) e depois no Teatro João Caetano,ficara em cartaz de quatro a cinco meses noRio e por mais de um ano em outras cidadesbrasileiras (São Paulo, Belo Horizonte eCuritiba). Segue á risca, por força de contra-to, a versão inglesa, com poucas modifica-ções introduzidas para resolver "descuidos"intoleráveis e passíveis de risadas como umtango em ritmo de bolero da versão original.

Mais solta, sem o aspecto "de uma mu-dança de guarda do Palacio de Buckiti-gham", segundo o eo-produtor Victor Berba-ra. referindo-se á montagem inglesa, a brasi-leira também começa na sessáo de cinemaem que a principal intérprete em Cavalgadano Circo e a própria Eva Duarte, interrompi-da pelo locutor oficial que anuncia a morteda "líder espiritual da Naçáo".

A partir daí e em 100 minutos, com umintervalo, a trajetória de Evita está narradaem um musical concebido, em preto e bran-co, na observação do diretor brasileiro, Mau-ricio Sherman. "sem plumas e paetês e compouquíssima fantasia", a partir de textotraduzido pelo co-produtor Victor Berbaraem apenas quatro tardes, ajudado por suavivência como ex-novelista de rádio, compo-sitor, autor de programas para rádio e televi-sào e conhecedor, "na ponta da língua", dosoriginais.

A montagem brasileira de Evita (ence-nada cm 15 outros países, nenhum da Améri-ca do Sul) atenuará um pouco o aspectoparamilitar conferido ao Che na versão in-glesa. "tornando-o mais latino, humano epróximo do brasileiro". E apresentara umPerón mais charmoso.

Se bem que não nos foi possível ame-nizar o grotesto da figura de Perón — obser-va o tradutor para quem o ditador argentinofoi um homem dotado de charme e inteligèn-cia, que sabia manipular a força que tinha, epoderia ser aprofundado como personagem,nao fosse Evita um misical.

A Evita brasileira, que inova tambémincluindo na orquestra um bandoneon acargo de Carlos Ramona, faz, ao final, umaconcessão a Eva Duarte Perón. Lança no ara pergunta: Quem foi Evita?, demonstrandouma certa perplexidade diante do que foinarrado, diante da show-girl que passa acontrolar e conduzir os destinos do seu país,marginalizada pela aristocracia mas idola-trada pelo povo, elevada à condição de santacomo resultado das obras sociais que desen-volveu.

Para o musical chegar aos palcos brasi-leiros os atores principais — Strazzer, MauroMendonça e Claudia — foram entregues,juntamente com outros membros do elenco,ã professora Maria LUcia Valadáo, que tra-balhou para encontrar as melhores soluçóesa colocação de voz de cada um.

Sherman, que viu o espetáculo pelo me-nos 10 vezes em Nova Iorque e Londres, ficouobcecado para realizá-lo e, além do empenhoexibido pelo elenco, acha que Evita e, sobre-tudo. um trabalho de precisão com seusquase 200 movimentos de luz, um em cada30 segundos, deixas certas e rigorosa marca-çáo. Marcação que o fascinou como ao mexi-cano Fernando Moya que, supervisor deEvita em seu pais depois da partida deHarold Prince, considera o espetáculo umnovo tipo de musical sem plumas e paetês,com técnica perfeita.E um avanço tecnológico — adiantaVictor Berbara, responsável por vários musi-cais no Brasil, o mais famoso deles My FairLady e o Ultimo Promessas e Promessas,montado em 1972.

O tour-de-force foi na parle técnica,cujos mínimos detalhes eram revistos apos oensaio da tarde e o da noite, em reuniões emque desde uma deixa a um movimento deluz eram analisados, os resultados cobrados.

Fiz Hello Doly aqui mesmo no João

i&f VÍDEO SHACK CLUBEVr.ó* oo e»»n

0 MAK ELEGANTE, SOFISTICADO E CONFORTÁVEL 00 RIO ÓE JANEIROTAMRPU ®<n orgamzaçAo, «t*n<Sim«nto • int»*câmÒK3 d* fWm«« #m Vkteo

Violo c"»«» • "W«»0 com o, UIT1MOSKM ATItc * trr.p*é«!irr»o» d* ttò 2 fiim«i diíno®ATAOI * A ,rv,,°' i1*Ponfb.ltd*J« d« filmo» onç.r>»Ji no Rxv* • Vant®çort» ®d*c»onâ«« p*r» «Coot d» Qu*>qu«r club».ClUBc • tmrwge* a domicilio ou por r»m*«4 po*t«4Teto: • E»taoon»mon»o flr»ti»PABX Vtacond. d> PV«*. W5 to** 10* (T«nol Ed PaMdo Jtetarfc No.ra»-3291

rACTO W I Nk4NO

caderno

RESULTADOSQUANDO SE EXIGE QUALIDADE

SÔ DA IMPACTO I

RESULTADOS15 JA.N 19&3

19LUGAR

Alugar|M A/»OVACÔI*

três painéis criados pelos cenógrafos lngle-ses que se inspiraram em Guernica. de PI-casso (os oficiais, ao alto fardados, estãosobre uma massa de famintos), além de umteláo que se deslocará para a frente e paratrás, obedecendo â técnica do plano Inclina-do. Telão que, para ser manipulado, exigiumuito ensaio. Nele, que será também umelemento dramático da cenografia, serôoprojetados slides e filmes da época em queviveu Eva Perón. Mais sete cenários, simplese despojados, representarão o balcão daCasa Rosada, o cabaré de Junin, a alcova dePerón, a fachada da casa de Eva em BuenosAires, os aposentos do casal, a Avenida Novede Julho e o Luna Parle.

Nos camarins (seis, um pcupado apenaspor Claudia, o segundo dividido por Straz-zer, Mauro Mendonça e Hllton Prado, o denúmero seis pelos bailarinos, os de números9 e 10 pelos cantores e o último, 11, porcantoras e bailarinas), gargantas eram aque-cldas, roupas arrumadas. E diariamente osmembros do elenco assinavam no livro deponto, exigido pela Funarj, obrigando-os achegar uma hora antes dos ensaios, admiti-dos 10 minutos de tolerância. Vinha sempreá tona o problema do segundo elenco. Por-que Evita, que selecionou 20 cantores, 14bailarinos e 10 atores, exigindo vozes desoprano pop com estilo de canto vibranteem Mi maior para o papel-título, voz debarítono lírico para Perón e estilo vocalintenso para Che, tem os substitutos. Sealguma rouquidão ocorrer, por exemplo,com Mauro Mendonça, Perón estará a cargode Hilton Prado, José Spintto ou Júlio CésarBuys.

Para ser montada nc João Caetano fo-ram consumidos, na produção e importaçãodo equipamento de som de seis paises, se-gundo Victor Berbara, co-produtor junta-mente com a Funarj, 150 mil dólares (cercade CrS 40 milhões). O que poderia chegar,segundo informações de membros do elenco,a CrS 130 milhões. Entra ainda, como patro-cinadora, através do seu projeto Carlton, aCia. de Cigarros Souza Cruz.

No palco e atrás do palco estarão envol-vidas mais de 100 pessoas entre atores, dan-çarinos, músicos e técnicos. Técnicos quesào dirigidos pelos ingleses, principalmenteJullan Beech. o engenheiro responsável pelosom, em produção técnica geral fornecidapela The Production Office, de Londres.

Sherman náo fala em números. "Só seidaqui do palco para trás", afirma, sem co-mentar os milhões gastos com Evita. Mas oespetáculo, para eie. no fim de semana ante-rior à estréia de hoje, estava pronto. Espetá-culo que sofreu o acréscimo de uma aberturae de iim happening ao final, bem brasileiro,entre platéia e elenco, para quebrar umpouco o anticlimax inglês que termina aopera com a morte de Evita, vestida comuma simples camisola branca, despojada desuas jóias e roupas caras. E, afundado emuma poltrona da primeira fila da frente doJoão Caetano, o diretor, entusiasmado, diz:

— E um espetáculo tão catártico que, seEva Perón estivesse viva, certamente gosta-ria de viver o seu proprio papel.

Evita terá, a partir da próxima semana,findas as sessões beneficentes, nove apresen-taçòes semanais. Hoje a bilheteria reverterápara-a obra O SOL e a patronesse sera aMinistra da Educação e Cultura Esther Fi-gueiredo Ferraz. Amanhá e depois, para asobras Wizo e Lions Clube. E a partir desábado a venda sera normal, obedecendoaos seguintes horários e com os seguintespreços: de terça a sexta-feira, às 21 horas,com vesperal às quintas, 17 horas, a preçosreduzidos; aos sábados, sessões às 20h e22h30min: aos domingos, 18h e 21 horas. Naplatéia, das letras A a K, o ingresso custaráCr$ 3 mil; na platéia, de L a T, Cr$ 2 mil 500;balcão nobre, CrS 2 mil 500, mezanino, CrS 1mil 200 e balcão superior. CrS 800. Nas vespe-rais os preços seráo. respectivamente de CrS2 mil 500, Cr$ 1 mil 500, Cr$ 1 mil 500, CrS 600e CrS 400.

S40 JOSt DOS CAMPOS (0 GLO~lPO' — t Oc F.uiJ So K*e p nit?! sw ¦«*?a flf tiotfrtfitoi iprcitioi f \tttiibttlirvi rieite toe t*t» tt j( <fertai de iftit.iato Tt{s»c)6(kc it *f 'rMlMKI (ITA!j O Etude ac R«ft ;»*« |

1«?LUGAR

A HISTORIA MUSICAL

DE UM MITO

CHEGA AOS PALCOS

BRASILEIROS

Caetano — diz Berbara. — O som estavatrágico. Resolvemos o problema agora, em-bora nos primeiros 15 dias tudo va se ajustarcomo um calçado novo. Fiquei 10 anos forario Brasil e vejo que o teatro náo evoluiu. Foidifícil resolver os problemas de guarda-roupa (só na cena dos amantes Cláudia temsegundos para trocar várias vezes de pvig-noir), maquinaria, luz, contra-regra. Muitostécnicos vèm da televisão, náo têm prática,tivemos de formar equipes em três meses.

O elenco, na semana anterior à estréia,estava "no ponto". Atores pediam para quea estréia chegasse logo, mas se trabalhava

muito nos ajustes técnicos. E não sem razão:o João Caetano foi transformado em umestúdio de gravação com a instalação de 82microfones (28 para os músicos, seis de lape-la para os protagonistas. 48 espalhados empontos estratégicos do palco i, 38 caixasacústicas de som de um metro de diâmetrocada, tudo ligado a duas mesas de som com50 canais cada uma, três faixas exclusivas desom do Dentei para evitar interferências,além de circuito interno de TV para o maes-tro Edson Frederico.

Em jeans — "acho que só vou usarcasaca na estréia" — o maestro, responsável

pela seleção dos candidatos juntamentecom Sherman, Berbara. Johnny Franklm(coreografia), explicava como o fosso da or-questra virou um estúdio, com biombosacústicos e tudo. Qualquer tosse ou espirrode um de seus 31 músicos náo será percebidoe o circuito interno fara com que seja vistopor um grupo de cantores nos bastidores, afim de reforçar o- coro nos momentos demaior impacto. Recurso que. segundo a pro-dução, só foi usado no Brasil nãs óperas doTeatro Municipal.

Para a montagem, a Central Técnica deProduções da Funarj preparou as réplicas de

EVITA

S40 JOSt DOS CAMPOS (0 GLO~lPO' — t Of F.uiJ So K*e p nit?! sw ¦«*?a flf tiotfrtfitoi iprcitioi f jtttiibttlirvi deita • ac tin tt Qi.it/a j( <fertai de iftit.iato Te{s»c)6(kc it *f 'rxIMKI (ITA!j O f.»t»do MV Rw- if*f ti |

»IWUI UU till lUUUv

igfjjjf

t JORNAL DO BEASIL

TEATROX"TRAIÇÕES" 4

pglSB^^C;^^pra^r jM«jwy v'

f|W« |M *&J|

^.mi'i \ 111 i III ! '^;

u^'i '"l

{'^i' 11 i^ur- isigties coinj«Io Ilarold 1'iiitcr, cin Traições

értices do triângulo amoroso

TRIÂNGULO CHEIO DE PRISMAS

Macksèn Luiz

H

AROLD Pinter, dramaturgo Inglês de n2anos. náo tem, exatamente, a preocupa-çáo de extrair o absurdo do cotidiano maoestá ligado ao Teatro do Absurdo). Muito

menos de seguir, de maneira linear, a psicologia dospersonagens mao se pode dizer de Pinter que é umautor atrelado ao psicologismo). Seu universo, apesarde utilizar-se do absurdo e de tragar com nitidez apsicologia dos personagens, está mais identificadocom a ambigüidade, a pausa e o silêncio. O que se dizé preenchido pelo vazio do silencio, nao ha por quebuscar a intenção das palavras. Pinter abdica dasreferências sociais ou morais para estabelecer o com-portamento dos personagens, ainda que se utilize,circunstancialmente, delas para desenha-lus melhor.Ha um ritmo interno nas suas pausas que possibili-tam ao ator e ao público preenchê-las com as infor-maçòes que Pinter fornece, fundamentadas num rigo-roso naturalismo e 110 mistério que se pode retirar dapoética de um sonho.

Traições ê um exemplar típico da dramaturgia deHarold Pinter. O clássico triângulo amoroso mari-do, mulher e amante — e revisitado e na aparêncianáo difere muito de qualquer "drama burguês" queincha o teatro ha quase dois séculos. O detalhe é quePinter prefere retirar desse drama qualquer cònota-çáo de mistério policial o 'espetáculo se inicia comuma conversa entre a mulher e o amante sobre a

¦ relaçao há tempos encerrada — e as motivaçoespsicológicas que levam tais pessoas a assumiremsuas atitudes.

Roberto (o maridoi. Cristina (a mtilher) e George(o amante) se movimentam alternando traições. To-dos traem, todos sâo humilhados em seu amor, todossofrem. Nenhum revela qualquer perspectiva afetiva.E a involução de suas histórias, já que são contadasdo fim para o início iate o encontro de Cristina eGeorge, que deflagra o caso amoroso), esta totalmen-te desvinculada de juízos de valor. Nao havendo

•surpresa dramática, o publico fica até certo pontodesconcertado por nao saber o que pensar exatamen-te das atitudes do personagem. E ai que a técnicadramatúrgica de Pinter se concretiza, que o mistériose adensa e que o espectador tem a oportunidade de

; penetrar no cerne fluido de suas motivaçoes.Traições é um texto hábil por possibilitar tantas

e táo dispares pistas e por deixar claro que "nenhumhomem pode, realmente, saber o que motiva o outro,e que qualquer pretensão de tal conhecimento se

tornaria impertinente". O diretor José Possi Neto naoquis ser impertinente. Foi o prestigitaclor desse trianguio cheio de prismas. A limpeza de uma concepçãoqúe parece ter sido traçada com a mesma exatidãomatemática com que Pinter construiu os personagens. náo se choca com a forte carga poética. Aexcelente trilha sonora tque vai de musicas lentas edançantes para as cenas de bar e do apartamento aoSatisfaction, dos Rollin' Stones para o encontroinicial) enfatiza climas emocionais que Traições, 11asua aparente frieza, embute nos escaninhol de cadadiálogo. Mesmo sem contar com os cenários de MariaBononi, construídos para a montagem paulista, Trai-çóes com apenas uns poucos móveis, uma cortina aofundo e uma sensibilissíma iluminação iainda quemaldirecionada, Ja que incide sobre os olhos riopublico que senta na lateral direita do teatrol atingetambém uma limpeza visual que só ajuda a destacaro rigor do texto e da direçáo. Mas foi com os atoresque José Possi Neto encontrou melhor resposta paraa sua linha de direçáo. Paulo Autran como o maridotem uma interpretação sutil, inteligente, ambígua,feita de muitos silêncios e ironias, e carregada deemoçáo. E brilhante a sua cena no hotel em Veneza ea conversa com o amante no bar sobre a sua ida aTorcello, quando dosa com diabólica inteligência ohumor, a raiva e a alegria.

DILON Wagner, eomo o amante, fira um¦ ¦ tanto hesitante entre a vulgaridade e a

insensibilidade do personagem e uma ten-déncia a critlca-lo com a sua atuação.

Quando resolve esta dualidade — mais uma vez nascenas de bar com o rival — esta muito bem. KarimRodrigues conseguiu imprimir a Cristina uma vlsáoentre a frieza e a emoção contida, que resulta bem,pois assim evita que o publico a identifique como oepicentro das traições. O texto de Pinter nao atribui aela esse papel. Arnaldo Dias, como garçom, conseguese destacar no seu minUscuio papel. Sao bonitos osfigurinos de Clodovil.

Traições é um espetáculo inteligente e desafia-dor. revestido por um elegante e sutil envolucro demistério e de poesia e que trata de um tema desgasta-do com originalidade e brilho.

¦Traições. Texto de Haroid Pinter. Direção, cenogra-lia e Iluminação de Jose Possi Neto. Figurinos deClodovil Hernandes. Com Paulo Autran, Karim Ro-drigues, Odilon Wagner e Arnaldo Dias. Teatro riosQuatro ihorario vespertino). Tempo de duração lh:20min.

MUSICA

WOODSTOCK

BARROCO

EM CURITIBA

Luiz Paulo Horta

©

sucesso surpreendeu ospróprios organizado-res. As "oficinas de mu-sica" que a Fundaçao

Cultural de Curitiba programarapara este verão nao pretendiammuito mais do que ocupar os jo-vens nas férias, e compensar umpouco a ausência dos festivais demusica que marcavam, há algunsanos, a paisagem da capital para-naense.

"Nao tínhamos qualquer apoioespecifico' — diz um igualmentesurpreso Roberto de Regina, dire-tor musical da Camerata Antiquade Curitiba. "Nem fizemos muitapropaganda. A nossa preocupa-çáo era a de que houvesse rivali-dade entre professores por causada escassez de alunos. Tambémpor causa disso, náo ousamosmarcar o concerto Inaugural parao Teatro Guaira (quase 3 mil lu-gares)".

Aconteceu tudo ao contrário.O concerto marcado para o Solardo Barfto. imponente construçãoestilo Império onde funcionam as"oficinas" da Fundaçao Cultural,quase se transformou em tumultopelo excesso de publico E dosmais diversos locais, chegaram300 jovens para as "oficinas' demusica, pagando os cursos, ali-mcntaçâo. hospedagem.

Domingo de sol, hora do almo-ço, o Passeio Público de Cuntibaserve de encontro aos diversosgrupos. Na vitOria-régia que ficano meio do lago. e até onde impro

visou-se uma ponte, os alunos dedanças antigas evoluem enquan-to o professor, Helder Parente,marca o ritmo no tombou e al-guém toca um daqueles instai-mentos antigos que têm o timbreplangente de um oboe rouco. OPrefeito Jaime Lerner, em man-gas de camisa, esta entre os mui-tos assistentes que ocupam asmesinhas â sombra das árvores.Um pouco adiante. Myrna Herzogexplica a uma estudante paraplé-giea as posições que ela pode ado-tar para tocar viola da gamba.Myrna dirige o "encontro de vio-ias" que, marcado para a mesmaocasiao, acabou funrimdo-se como entusiasmo que cerca as "ofiei-nas de musica" da FundaçaoCultural, e que se estendem até odia 15.

Para Roberto de Regina, a res-posta ás "oficinas" é uma provado interesse da juventude pelamúsica em gerai e pela musicabarroca em particular. "A musicabarroca e como uma gramática.Talvez seja a que mais se identifi-ca com os jovens. Náo dá trabalhoa uma platéia leiga. Tem umabatida de musica pop. O que nãoquer dizer que náo tenha profun-dezas Mas isto nao tem tantaimportância. Voce não precisa co-nhecer oceanografia para gostarde praia". "A musica antiga" —ele resume — "tem o mesmo en-canto da volta ao campo; tambémoferece um pouco de paz. de tran-quilidade".

A musica antiga neste verãode Curitiba, estáo dedicados o En

contro de Cambistas (praticantesdos diversos tipos de viola riagamba), a "oficina de bravo" riopróprio Roberto de Regina, oscursos de musica e dança de Hei-der Parente. Mas náo ha exclusi-vismos: Koilreuter esta la ensi-nando composição, coordenandoum trabalho (de seus alunos) emque o trânsito servirá de "fundomusical" (ou de baixo continuo,para usar a linguagem técnica 1.Nelson Nirenberg veio dos EUApara dar aulas de regência. PauloBosisio esta ensinando violino,Sebastião Tapajós violão, etc. Nosconcertos noturnos. Nicolas deSouza Barros faz sucesso com oseu alaude. ao lado de um Conjun-to do Violas que ja mostrou muitobom entrosamento.

Essa movimentação nao sur-giu do nada: desde que acabaramos Festivais de Curitiba, o vácuoassim criado foi preenchido, par-cialmente, pela atividade da Ca-merata Antiqua de que Robertode Regina é o diretor artístico, eque e mantida pela FundaçãoCultura! de Curitiba A Camerata.que ja tem hoje vários discos gra-vados, impôs-se através de uma"filosofia de seminário", promo-vendo palestras, concertos, e ago-ra as "oficinas". Quando começouesse trabalho, ha alguns anos. opublico era escasso. "Hoje" — dizRoberto de Regina — "podemosdar concertos debaixo de tempes-tade e encher o Guaira". A Came-rata encomenda obras de compo-sitores locais, como o Padre Pe-nalva; e é o núcleo de que jasurgem novas formações, como oConjunto Renascentista que seapresentou recentemente no RioMas não e o único produto dotrabalho da Fundação, que estasob a direção de Lúcia Camargo, eque também oferece "oficinas" deartes plásticas, teatro, artes gráfi-cas, etc. Esse trabalho atravessaagora o Rubicon da mudança deGoverno Espera-se que haja sen-sibilidade suficiente para preser'•a lo e dar-lhe ronithúkiarit

LIVROS

NAURO MACHADO

VINTE LIVROS EM2.5 ANOS DE POESIA

Cg

OM uma obra extensa vinte volumes publi-¦ cados de 1958 ate agora , Nauro Machadom compõe com Ferreira Gullar, José Chagas e of ha pouco falecido Bandeira Trjbuzzi o grupomais representativo da poesia maranhense

pós-45. Sua poesia, politicamente riesengajada, mas gra-vemente preocupada com os problemas do ser humanohoje, alcança 11111 ponto culminante com O cavalo deTróia, coletânea publicada pela Antares 1NL. com umpoema-apresent ação de Wilson Alvarenga Borges 1 lf! pi,Radicado em Brasília ha muitos anos, o fluminenseSérgio Mu.vlaert só agora publica o seu primeiro livro depoesia Veias da tarde, Trata-se, porem, de uma estréiamadura, digna de atençao dos leitores e críticos. A poesiade Muylaert é lírica mas enxuta, de imagens fortes e porvezes surpreendentes (Edição rio Autor. 72 pi

Uma denuncia dos absurdos do mundo moderno eiscomo se pode resumir a poesia de Ricardo Máximo em oséculo XXI como antídoto Às vezes com fúria, as vezescom ironia e ate com aberto sarcasmo, o autor vaiexpondo as mazelas contemporâneas, as quais só opróximo século ha de curar (Antares. 122 pi

Liturgia da matéria e também obra de estreia Seuautor. Paulo Ilenriques Britto. e professor de literatura(Civilização. 62 pi.

ENSAIO ECRÍTICA

PROFESSOR de litera-

tura no Rio, ManuelAntônio de Castro publica oacontecer poético, texto dereflexão sobre a história lite-rã ria. que se abre com umaabordagem do fenômenocultural e se fecha com umaindagação sobre as poéticasO autor Já publicou, entreoutros, 11111 livro sobre Ciran-de sertão: veredas, de Gui-maraes Rosa (Antares, 145p).• Cearense residente emBrasília. José Helder de Sou-za reúne cm Dcmim e dasmusas 11 ensaios sobre te-mas e figuras literários di-versos, alguns antes publica-dos em jornais e revistas.Um dos ensaios e sobre afigura real que inspirou opersonagem de A morte e amorte de Qulncas Bi-rrod'Água, de Jorne Amado; eoutro é sobre José Albano.de quem Helder Souza tomade empréstimo o titulo dovolume, seu sétimo livro edi-tado (André Quice. 142 pi.

TROCA

DE PAPÉIS

GEMEOS idênticos, os

irmãos Ryder reu-nem-se depois de muitosanos. mas esse encontronão traz alegria, pois osseus papéis sáo trocados edal resulta um drama commuito suspense e um to-que ric horror. A historia écontada em Amor frater-no, romance policial doamericano William D.Blankenship (Recorri, 331P).

Em 6" e 4" edição, res-pectivamente, Knulp eRosshaldc, novelas de Her-mann flesse (Recorri).

Prêmio Hugo de Carva-lho Ramos, da União Bra-sileira de Escritores, seçãode Goiás, Hoje a noite émais longa é o oitavo livrode Anatole Ramos, o ter-ceiro de ficção. O volumereúne 19 contos, ambienta-dos na paisagem goiana(Edigraf, 109 p).

Sábado, mais Livronas páginas 9 a 12

do Caderno B

HOJE

NA

ITV RECORD

CANAL (§)

19:00 h SESSÃO AVENTURA"BUCK

ROGERS"

20:00 h SESSÃO BANG BANG"CHAPARRAL"

21:00 h, PRIMEIRA FILA"OS

PROTETORES DALEI"C/Willian Shanter, Ri-chard Lawson e DebbieSheltonDir.: Cliff BoyleAs aventuras do sargen-to Hooker, um homemsério e de rígidos princí-,pios. Ele e instrutor daAcademia de Polícia deLos Angeles. O filmemostra cenas movimen-tadas e emocionantesenfocando a ação da po-lícia contra a mafia.

4.>v%

22:45 h. CAMPEONATO O

BRASILEIROINTERCLUBESvwDE VÔLEI ylL1o JOGO FINAL —v

FEMININOPIRELLI XPAULISTANONarr. LUCIANO DOVALLE

R.e 0 0 R 0

canal (§)

RIO

sua nova amizade

ANJO MALAQUIAS

A Mercado Aborto, cio Porto Ale-" gre, ó mais uma editora a entrarna área da literatura infanto-juvenil.Sua coleção Pe de Moleque, sob acoordenação de Regina Zilbermann,abre-se com a publicação simultã-nea de três títulos: O bone que nãolargava o pé, de Mery Weiss (44 p);Os segredos do baú, de Dionísio daSilva (28 p); e O anjo Malaquias, deAntônio Holilíeldt (52 p).

Depois de Apicius, o maior conhecedorcie culinária do pais, o Caderno Comida,está lançando uni dos principais espe-cialistas brasileiros em vinhos: CelsoNucci.Celso Nucci é Editor Executivo do Guia4 Rodas, onde dirige uma equipe quepercorre todo o Brasil, pesquisando res-laurantes e elegendo as melhores comi-das e bebidas.A partir de amanhã, ele estará às qüin-tas-feiras no Caderno Comida servindopequenas doses de todo o seu conheci-mentode cálices è cálices experimenta-dos em todo o pais.Na coluna deC elso Nucci você vai sabertudo sobre degustação de vinhosQual o vinho que se deve servir acompa-nhando carnes, peixes e queijos? Emque ocàsião deve-se saborear um vinhochampanhado'.' Vinho tinto ou branco?Quente ou gelado?Como identificar as melhores saf ras" Oque existe por trás de cada rótulo dasgarrafas de vinho?Não perca, às quintas-feiras, a colunado Celso Nucci. A nova safra do Cader-no Comida, com uma variedade de as-suntos inebriantes.Um brinde ao Celso.Com vinho,é claro

COMIDAJORNAL DO BRASIL

H

J

O

'C]

?

0

)D

EIV

9

Zozimo

¦ •'* *. ¦ &Azercdo Santos, eompondo parte dalunii goslo, n Sru

elcito Tancredo

™_

'''<y

If A SUM A

V!^RA^UT0'

^60

^=||' Wpfr

j

!

iu ^ ^

i

Hnh 235-65751*55* J. 236-2610/256-87

Mlsl

' v- •*$•;; >••

W®^M£u-f tt§

;/ £V}, V.'V- s-i*: «XJiiitf. ÍiH V;'V.5

^flOhorasMIfe|7;^ÍJ|^Ji(íras

^J.SdtoWWÍUíog;PgHÍ&ktíoíUlniK»RIODEMNEIRO

0 prato do dialio séu restaurantepredileto

•*;!. .,'i Produzida sob licença de+ •'<&& S'&SROBERTSTKIYVOOI)EDAVIDLAND

p«iÍ^toS»mÍí»#4v: Diretor de Coreografia Coreografia no BrásilEDSON FREDERICO JOÍfNNY FRANKLIN FERNANDO .MOV/1:/' Tradução de I,

•- *." .'¦> ifDirctordc Montagem > .

~TIM RICE ANDRFAV LLQYD WEBER VICTOR BERBARA MAIJRÍCIOSHERMAN l;ti.' à T»» /\ ¦MMMMBHanmTEATRO

t . JOÃO CAETANO ¦/-,V ' 4 s £'-K .• . ;v' - - • • V*-„ fiNv,•.. . r F, - .... ¦ ¦,. i-. •» ¦Ba

Horária:.!,:

mmm

apresentam a produção de

VICTOR BERBARA

CHURR CIDADE DO PORTO "Rodízio à Saúcha" - Todos ostipos de carne (suma. oovirM. etc) servidas em etapas, á vontade,acompanhadas de várias salacto inclusive maionaise batata fritaarroz, polenta frita, banana, farofa e molho a campanha a unipreço único. Cpo S Cristováo, 254 — 580-9038

TERÇA-FEIRALAGOA, CHARLIE S — Assado Azteka — Filet micjnon orelha-do. servido com enchiliada de frango, freeroles gratinados eguacamole Arroí, a guarnição. Gonzato Cortês canta ao som deharpa e violoes o sob luz de velas, as mais lindas cançõesportenhas. Rua Maria Quitèria, I36 — I 287-0JJ5

QUARTA-FEIRARIO NAPOLI "Salada de Bacalhau com Feijão ftadinho Obacalhau norueguês e desfiado e. juntamente com o feiiàofradinho previamente cozido, temperado com azeite portuguêsetc. Coelho a Piemonteza" - outra especialidade da Casa Diar.no cardápio Alm e jantar. R Teixeira de Melo. 53 — 267-9909

QUINTA-FEIRA ~~PORÇÃO "Churrascos em Rodízio" — As carnes preparada* àmoda gaúcha sáo tostadas na brasa de carvão e cortadas à vistado freguês, sucessivamente ate se dizer "basta". A mesa t>carepleta de saladas, batatas, bananas e polenta frita, arroz, farofaetc a preço fixo. Ilha. Baira. Ipanema e Niterói T 247-7311

SEXTA-FEIRAROMANO frango grelhado com Mtata Sdutê ' - o "baratodo ou Hoje (4* feirai e dia de "Picadinho á Brasileira" com fr,tas.arroz e farofa de Ovo Diar no almoço e no jantar, as ja famosas

Massas Caseiras ' e Pizzas" In loco" ou â domicilio, o melhorpreço da Praça R. Jangadeiros. 6. 267-6493

SÁBADO |CASINO ROYALE — Almoço em Família — Buffet Completoinclusive "Feijoada" - a carioquinha, completa V ocê come detudo o qu3nto puder, inclusive doces caseiros, sorvetes etc epaga apenas CrS 1.000.00 (criança 500) Agora também <^3bdom. e feriado Estr Joa 2 570 — 399-3311,

DOMINGO

SEGUNDA-FEIRA

FIQUE EM DIA COM

ú JORNAL 00 BRASIL

JORNAL r>0 BRASIL) quarta-feira, 18/1/83 'i_CADERNO B n 3

MARIA THEREZA WEISSgranidos à rnitaneza. «ntefçaia<cobertos com m*jfcarei£ e mAlm e jantar Mus ao vve

— "Camarões A P"nceza" - Ostos ;no espetos cr -1 maçà e tomateo^ho de tomates a^m de oarme/oncom ar^oz de psssâs. yhmmmf

ULTIMA VEZO Presidente Figueiredo

estará no Kiu dia 20 paraparticipar de um casa-mento como padrintio.V«i se hospedar pela ül*tima vez na easa da GáveaPequena.

A partir dal, sempre quevier no Rio se Instalara cmoutra residência, ainda in-definida. Sabe-se apenasque dela se exige que te-nha um endereço maiscentral.

Zó zimo Barrozo do Amaral

EM FAMÍLIANeuzínha Brtzola será a homenageada do grandejantar que oferece amanha o Sr Cláudio ChagasFreitas,

O irmão do host, Ivan, e.srort da homenageada nasultimas semanas, esta na relação dos convidados

RODA-VIVAO Príncipe Jean-Louls de Páiucigny-LUcinge reúneamanhà um Km pode amigos paru almoço tio CounlryClub Aproveita para se despedir já que no dia 17estará voando de volta a PartsIcresinha <• Mlldegurdo Noronha seguiram ontempara Araras de onde so voltam no domingo.Um grande sucesso o desfile de fantasias para ocarnaval promovido anteontem no Le ButTet por Regi-tin LebelsonDe volta de uma temporada de duas semanas nuTahiti Ucth e Roberto Vianna Pinto com TeresaMacedo t Ronaldo César Coelho.E o Jornalista João Medeiros Filho que vai cheflar aassessoria de imprensa do Governador eleito Tancre-do Neves em Juiz de ForaFernando Gabrowsky recebeu para drinks festejan-do a sua formatura como arquiteto.O C hanceler Saraiva Guerreiro era o homenageadoda recepção oferecida anteontem pelo Ministro doExterior da Finlândia. Par Stanback. nu Embaixadade seu pais, em BrasíliaJosé dc Paula Machado festejou aniversário abrin-do a casa aos amigos.De volta de Gstaad. Patrícia e Hélio Paulo Ferraz.()uem também checou, so que de Paris, foi GtiideVa-sconcellos.

E a Sra Lourdes Catão que vai assinar a decoraçãoda maison que Guilherme Guimarães abrira em maioem Nova Iorque

¦ ¦ ¦

poisIa queda

Dep

Um grupo de economis-tas discutia no almoço dacidade a velocidade comque se encerraram as nego-ciaçòes do Governo brasi-leiro com o FMI, poucomais de t;rès semanas,quando na maioria dos ca-sos se arrastam por meses.• Na opinião dos experts.foram três os motivos quelevaram o banco a aceleraro nihii obstat para o em-préstimo:

nosso comando eco-nòmlco possui suficientecompetência para saber oque se pode e o que náo sepode discutir com o FMI;esse mesmo comandotinha consciência de queum atraso nas negociaçõespoderia levar o pais a mo-ratoria:

o FMI. muito menosexigente do que há 20anos, também tinha pressaem acertar com o Brasil.Afinal, após a Insolvènciada Polônia, do México e daArgentina, mais um casode moratória poderiatransformar-se num golpede misericórdia no sistemafinanceiro internacional.

• Quem falou, sabe do quetratava.» ¦ H

4 bmisoEstá crescendo a

olhos vistos o amplo cs-tacionamento surgidoha algum tempo sobre ocalçadão da AvenidaAtlântica, no trecho en-tre as Ruas Djalma Ul-rich e Almirante Gon-çalves.

O numero deautomó-veis que pernoita no lo-cal e tào grande que aCoderte, apesar daproibição da arca, jápensa em legalizar a ir-regularidade para fatu-rar um pouco mais.

Uni dos moradoresdas vizinhanças definiubem o adiantado doabuso:

— E mais seguro an-dar hoje no meio da ruado que nesse trecho docalçadão.

4<>0STR0WERC0M.EIND.ITDA.

RUA MARQUES DEABRANTES. 178-lj. 0.Tels.: 551-6598 ¦ 551-8248

Carnaval milionárioOs preços dos camarotes que a Rloturesta montiin-do este ano paru o carnavul o último do atualGoverno — estão de fazer inveja a shclks rtrabosSao 400 no total, divididos em três modelos de 1Hpessoas, a Cr$ 2 milhões; de 22 pessoas por CrS 2 r>

milhões, e de 27 pessoas, a CrS :t„r) milhões.Todos esgotados, com uma ílla de espera calculadaem aproximadamente 50 Interessados.

Quem, alem da coragem de pagar uma pequenafortuna para assistir ao desfile das escolas de sambaainda desejar Ce puder) fazer benemerõncia podeesperar o dia 24, quando seríio leiloados em benefíciona ABBR, Apae e Pestalozzi os camarotes todos rir-7 lugares — do Governador, do Prefeito v c|0 Drcstdente da Riotur.O lance mínimo por cada um será dl CrS ) r>milhões, 1

Os preços dos camarotes refletem, aliás, uma ten-dencia altista gerai ainda mais evidente na tabelaimposta pelos promotores dos grandes bailes fecha-dos que estão pedindo loucuras pelos tickcts de suasfestas que, por melhores que sejam, perdem longecomo espetáculo para o desfile das escolas de sambaDe todos, o mais caro ê o Baile da Cidade, tradlcio-nalmente promovido no Canecôo sábado l'(' carnavalSeu camarote, para 12 pessoas, está custando Cr$ HOdmil. ou seja. mais de Cr$ 05 mil por pessoaEm faixa parecida, aparece correndo o Monte Llba-no, que esta pedindo por um camarote de 20 pessoasa bela soma de Cr$ l milhão, o que dá CrS 50 mil porcabeça.Como ele, o Rio Palace. Seus camarotes, para 12

pessoas, ja em processo de monLagem, custam Ct$600 mil.Segue-se o Baile do Vermelho e Preto, organizado

pelo Flamengo, que lixou em CrS :t00 mil (CrS 30 milpor pessoa) o preço de seus camarotes para 10 pes-soas.

Como os mais baratos dos grandes bailes, apare-cem, assim, o Circo de Régine e o Gala Gay de terça-feira de carnaval, ambos realizados também no Canecào. Suas tabelas sáo idênticas o pedem por cadacamarote de 12 pessoas CrS 330 mil, o que dá no rateiopara cada um CrS 27 mil 500.É evidente que não é obrigatório ir de camaroteembora seus preços dêem a exata dimensão da di-nheiiama que custará aos mais abonados participarintensamente do próximo carnaval.Quem preferir mesas ou o ticket individual tam-bóm náo vai levar boa vicia. Aquelas custam entre CrS80 mil c Cr$ 200 mil e a entrada simples se estendenuma faixa que vai de CrS 15 mil a CrS 22 milA seco.

Em torno deFilmados por uma equipe da TV

Globo no inicio da festa, os convi-dados do jantar oferecido anteon-tem por Amèlinha e Teófllo de Aze-redo Santos em homenagem ao Governador eleito Tancredo Neves ti-veram a surpresa momentos maistarde de se ver na televisão.Descobriram-se, assim, transfor-mados em estrelas do jornal das 11horas, já que o jantar ainda evoluíaquando entrou no ar o noticiárioO detalhe foi apenas um entre osmuitos que fizeram da reunião or-ganizada pelos Azeredo Santosuma das mais simpáticas, agrada-veis e bonitas deste inicio de ano.A partir do decor engenhosamen-te criado pela anfitriã para as me-sas — cinco, de 10 lugares cada — eque combinava rosas amarelas e

ancredo Neveshorténcias com os tons das toalhas,tudo na noite transpirava bomgosto.

Figura central do acontecimento,Tancredo Neves era, por isso mes-mo, a presença mais solicitada, reu-nindo-se ao seu redor, entre outros,os casais Rui Barreto. Drault Er-nanny, Joaquim Mendes de Souza,Roberto Marinho. Wilson Lemos deMorais, Pedro Leitão da Cunha AriWaddington. Silvio Pedrosa, Germano de Brito Lira, Carlos Bran-dáo, Umberto Costa Pinto, JaimeMagrassi.

Presentes estavam também aCondessa Pereira Carneiro, as SrasSara Kubitschek e Glorinha Suedo Embaixador Walther Moreira Salles. o Sr Giulite Coutinho.

em cores e padrõesa sua escolha

SHOWTEMPO-TEMPO

TEATRO DO BNHAv. Chile, 230

de 4? a 6? Feira - 19 horase Sábados e Domingos - 21 horas

SOMENTE ATÉ O DIA 30 DE JAN.Temporada Popular Apoio Rádio Manchete

Quem chegaNa esteira ele um tipo dc

promoção que ja trouxeao Bra.sil vários grandescUclx franceses, amanhecehoje no RÍo um dos maiores entre eles — G cor t/cBlatic, responsável nelamesa Ires estrelas do LaMcrc Mane, bem ao Sul dcLyoii.

Trazido por José llugoCclidònio, que ja promoveu a vinda também deAlan Chapei e PierrcTroisgros, tílane, dara umcurso dias 17 e IX no ClubeGourmet, ao qual se seguirao, dias 19 e 20, dois grau-des jantares, estes tendocomo decor o restaurantedo hotel Marina Palace,um dos mais bem instala-dos e simpáticos do Rio,infelizmente muito mal-explorado.Blanc da seqüência, as-sim, a uma programaçãoque ja incluiu, alem dos jacitados. Paul Bocuse, Gas-ton Lenótre. Hogcr Vergc eAlain Sanclerens

MAIS DOIS• O Caesar Park tam-bem já começou a terseu livro de reservas pa-ra o carnaval povoadode algumas cclebri-dades.

¦ ¦ ¦

Dia dc glóriaIpanema viveu ontem

um dia extraordinária-mente glorioso.

Tomada por um mar deautomóveis, estacionadosindiscriminadamente emtodos os lugares' possíveis,ocupando as calçadas, cal-çudòes e calçadinhas, porum triz não teve o trânsitode automóveis totalmenteparalisado. Graças a enor-me generosidade de al-guns, as filas duplas e tri-pias de estacionamentonáo obstruíram totalmen-te a rua deixando passa-gpm para um carro

Na calçada da praia, opanorama não era dlferente. Quem conseguia supe-rar a barreira de automó-viMs passava a ser molesta-do por ciclistas, grupos dejoRgers, motocicletas ecarrocinhas de ambu-iant.es.

Driblados mais essespercalços, alcançava-se aareia, onde as ameaçaspassavam a ser outras:cães enormes e frescobolls-tas empenhavam-se numadlsputu particular para sa-ber qual dos dois e capazde incomodar mais.

Tudo, como se vê, eraabundante; à exceção dopoliciamento.

No bonito jantar dosmesa principal, deeorada com extremo

Kutli Marinho, o homenageado. GovernadorNeves, a anfitriã, Amèlinha; 1 a Condessa Pereira Carneiro

Paixão

• As duas primeiras,com viagens confirma-das, são o estilista Gior-gio Armani e o fotógrafoRichard Avedon.

PODE SEIlv Náo será surpresa se onome do Almirante PariaUma vier a ser lembradopor Brasília em março.• Raposas felpildas iletec-tam no ar indícios de nntpossível convite para aadministração federal.

pelo BrasilDepois dc estampar em

seu ultimo número, em va-rias paginas, uma reluzen-te reportagem sobre aBahia, a revista Town andCountry, aparentementepossuída de uma paixãoincontrolavel pelo Bra.sil,está movimentando Bu-zios ha vários dias comurna equipe de jornalistase fotografos empenhadosem retratar o lugarejo.Cieeroneada por ElianaBrando e o arquiteto Ota-vio de Haja Gabaglia, aequipe da T&C esta foto-grafando tudo o que vêpela frente — casas,praias, pousadas, barcos,restaurantes, bares, alemdas beldades locais.

A editora da reporta-gem. Latira Bartlett, urnabonita loura de vinte e al-guns anos, espera encerrarseu trabalho 110 próximofim de semana em seguidaao que será homenageadacom um churrasco em ra-sa de fiisa e Renato GraçaCouto.

No melhor shovv de sua carreirano Golden Room do Copacabana Palace

Estréia 12 de Janeiro-Ing.tel.: 256-8590Preço a partir de 2.9S9,00 a 4.999.00

Ajude o Juquinha a pagar sua parte ao FMI

Apoio cultural PONPOFRÍO

• Ambos desembarcamcom malas e malas defantasias.

¦ £V£RMCURSOS INTENSIVOS(SUMMER SCHOOL)

Aproveito as lóriasaprendendo inglês:I INTENSIVO I (90 HORAS)J INTENSIVO II (75 HORAS)3. CONVtRSAÇAO4. PWARAÇA0 P! USTÍSMICHIGAN, TOEFL EAUGU l5 StCRETARIAOO BILINGÜE8 ESPECIAL P.- CRIANÇAS IfiÁVEA)

BA°OES274-6449THE GROUPENGLISH COURSER Marqufls ce 5 Vicente 52/s 211 a 309Shopping da (iávea

^Av Bio 0'anco 13S/5 201 i ?0b - SSiS

VENHA JANTARE DANÇAR COMOANTIGAMENTE

OE QUARTAA DOMINGOINGRESSOS

COM DIREITOA JANTAR

RESTAURANTTPETRON1US

RESERVAS:287-3122

INsUtisaMDDTIZAÇÀO - CUPIMZONA SUL 247 9797ZONA NORTE ¦ 248-9797Jl MUltO MILHOU

MINI-COIFA

5M2ülHEjX~*s

Todos 05 rnnrcush modelas.H Mmiitro ÀHhkJoV«l«d4o. 35-D{•ntr* S*q Campo», rii «'"0 ibA«*.CúMcubin» -- Hj

™ UiwAXX res | aconselh^vel confirma^^lorSrlo^oMelefone!^^^^^^^H

()'(<io >' II liiifxisn. di scnlio animailo (Ids (-studios dc Wall Di-ncy^'sia ""***" "

Cristina Perni-a^mro^lia

amaNle), Orj.iorft* mandot. Kfinrdo* Qtmlro Rua(274m)U) ?*a:<» rtsf/ a& 17h Ingrossoa nauCf$ I mil 200 (estudantos) ..

4 n CADERNO B n quarta-feira, 18/1/83 DIVIRTA-SE

tf^TTlTlj^H/í A I °/5 p,09rt?'™s PUbfeados no Olvlrta-aa estão sujeitos a froquantosV/1J\ JCllVIA

murianças de Stoma hora, que sao de responsabilidade dos divulgado QUAITTros É aconselhável confirma/1 os horários poi telefone. MlliJ VV

RADIO

JORNAL DOBRASIL

AM — 940 KHzA cada hora. durante tock) o dia. você acompa-nha tudo que está acontecer-oo na c-dad» nopa>s e no mundoO Que você ouve a cada hora00 — Repórter JB — síntese dos Dnncipaisacontecimentos até o momento07 - Analisa — esoeoaiistas em econom.a.política, esportes etc. comentam fatos emdestaque15 — Reportagem repórteres e corres-pendentes com entrevistas 'cca y-ac o ia'ono ato30 - Informativo CEF síntese '->s onrtei-pa«s acontecimentos ate o momento

Noticiário Cultural que estiReportagem

JORNAL OO BRASIL Informa

18 451 — Entrevistos e correria* 0$ com Lu*Carlos Sarotó.Rádio Nottoa —- Rádio Verdade

JB _ AMA certara da informação coleta

FM ESTÉREO99.7 NHz

HOJE20h05mm — Sinfonia n° 36. am CV> maior. K425 de Morar*. v^rc..>•¦ 26 ".8 Erwartung, op. 17,oe Schoenberg íAn-a S^a a Dühnányi — 28 24}.Sinfonia em Si bamol. op 18/2 do Jõhann OhnstanBach (Munehtnger — 9 50 Variações Ero*ca. op 35õe BeathGven {A^au 25 í Sinfonia em r*nwnor o» O» • >"-a-r. «ara... • «00 Concertoam Fa maior, para cravo a cordas de Gõ ..po - \s- 14 0? Romao a Jufcata je rena.«ow >« y Rosfo-

AMANHÃ20h05mtn — - • >s em $,_> v>a:C?6 *. da Haandai (KaH R*chr»r — 12 45} t - r r %pement. cc 34, da Sor iBtaam a WBfaw — 14 151** *wuis Vemne-nj — da GHara (Fayw —« «I - ' " . de Bach(M»rt*ia Arg*#xh 20 05) • & r--~

tU SOU EU F. VICE VERSA Show dahurnoi »> rr..,síc« com Juca (, havns GoldanRoom do Copacabana Palaca Av Cepa¦íiiwnn i/? i.">; iBidi o» < d .m ai2?h30m<n. 6a o vu> Ar, 23hjO"-n Ir^gf..,f»o*i ,i OS 4 nul ftfJtí (pfimoifíii ?il.is) ei (jS 2m'i <J99 (1H íirw)a)LÚCIO ALVES Jflnlflf rt«nçant« íom ovoioniM* •> cantor í»companfv»(1o cio con-Rastaurnnt» Patromut ' »• h? PvkHotel, Av Vie*rA Hnuto. 4«0 1287 312?# Oa4 .i itom ?5h'J0mm O lauo .ituo ,n?()h Bfliosjo» j CrJ o umRIBAMAR AprosantaçAo do pianistaExcalihur Rua Miguot. U*k>-i De 2* nMb. h partir das 20h Consumação a OS \nvi. sem couvonOLITZ — Show da banda rto roefc RowyRollar Av Borrje'.. dp Medeiros. 14261274 7999* Dcf 4* a dom ah 2lh, vo .p iar>o dom. As 15b Ingrosso*» do 4* .i 6\ ,) (>$ jnul f>CK). sab e dom, a Cr$ 2 mil. ví?tp paiacriaria", a CfS 1 milLET IT BAR - Programação 4*, 6* ü vab, oconjunto BIups Pov.oi, B*. Ali n,i Esquina,dom Siwrjn. r. p, Banda Corflboio R^aSiqueira Campos, 206 1212-4477} 4* o 5*ÃS 22h, 6* o *ab. as 23h. dom. As 21bCouvar» .1 ( 1$ 40» » .-ne.s.Vi a C'5fiOQ

LULA CARVALHO AprosentaçAo docantor acompanhado d« Eduardo iroiaflMt«ur»nti> Oante O Alho R 1 Real(tr.tndwa r;r> De 4-'a *»áb a-> Cou-yen a S 400AGUA BRAVA ApronontaçAo do grupolorrmdo [<;r Ivo Ricardo lt»i«o) Jacarófbatoria) Daniel Cheese (guitarra) Was-(arn Club» Rua Humauá, 380 Ho'e a<22h Ingressos a Cr$ 300DEPOIS DA PRAIA — Rock com o conjunic Norva Doce Papagaio. Av Borges o«)• 1476 !;"•!7WJI Do 2* a sáb,H !/»«••• '. loqrossos do J* a «¦' ,CtS1m- sab . aCr$ I r-,| 500 Ate r,abado

TEMPO. TEMPO — Show do grupo vocala instrumental MPB-4 DueçAo da Benia• ' . TaatrodoBNH Av •> > ii(262 4477} De A* a f)a, ^ ]yh o pdc!,i as 2lh Ingressos a Cr$ l mil Atéd!a

FORTALEZA _ Show Io V > Ma acinte ¦ Bar do Violeiro ••' ..j A' »iti-des Esp.noia 44 De j-' a í>*. a-. 22h

SERIE VÍTOR ASSIS BRASIL Apro-ian

to Miíujues trombone». Henr ijue Ittompe*(naterirt! Prudente Demais ftua Pruder.tn

• Couveii « C-$ 600 e ,;onsun>a-

ENTRANDO NA ABERTURA Show rto' ' i Cina-Sbow da Ma-duraira i! .» •• ¦ .vjo 'vil' Da 5*a •¦-.'?>. !h.;()nvv !¦••;¦».•. *.¦•..» e6' .1 CrS 1 m.l p v: o :)r ¦¦ ,A VrrH

CORPO E ALMA Show . . ¦ na

Canacao

COISA ACESA — Show !.or-nxv, 'nr Mor.M-s Vc-p m „.;oue N'.. h itMuoi t

Tfjtro Ca^a Grande mpete)

ps ? mil 200«CrS 1 mitaco astudantes.saP «1 CrS 2 m.-f A?e d-3 :«0CHICO SET ~ Show do numemsta Ch roAr Valho Galeão ant^,-, .»«rt>iX)rio doGaWo "•> uo Go»*'r\ád6r (398^457 »398 54'-' as .'/«30fnm í'««i,,'4h Couvan s .> mil SOO a 6'*? SAP. a CrS i' r*"d 900 Servsço de tv>' «»restauranto. a pan^ das 20h30mm e mus«-ca [)a?a darvjçr com a oryuesiM do maestroDAngek).

FONTE DA VIDA — Show da lançamentodo i.P do canto» a compositor Jose Renatoacompanhado do Aiberco Rosembí t Ipia-no). Ricardo \'a'ac'.ik> fba^o). Ma;ceioGordo itMteruj). tjaudío G'j'.'"aràes ígudar-m). Dan-ío v.iymmi t^sutai e Damifton v-anra ;,:fv s .Ao' Teatro Ipanama Rua Pru-denta oo Mora>u. 824 De T a sab ès I8ni^jrosMJS a CrS 800 Ate d j 10

O ALEPH Programação 3" A*2f30m,n. Marcos Ano! e o grupo Usina,4'. as 22h chorinho com o grupo Ga»oPreto, Av Epitacio P0<??0'». ?70 Cr;9 '359)Consumar;,Io a CrS 900 « .ngresso a C i500 Ate dia 26

GENTE DA NOITE Pro<}fil"!.»çilo 51Show Ua Leíla Matia (vozl e Paulinho Gui-marAes ív.oúkji 6l,_ samba e choro com og'upo Made^a de Le. sáb. mus-ca popularcom Do a ivo»1 e Ernani Maronos íovahon)Rua Voluntários da Pátria, 466 Sempre, as2í-'h Couvert ,* rS 400

MEU CLUBE — Programação 5". showde Dan>ol (voíI a Alceu isa« e tkaura) a ogrupo Ponto Cerrado. 6* e sâb. sr»ovv deDuna e Wagner (vorss) «tom. choro a&amba com o grutK) Ta quase "o PontoRua rio Cateti' w Sempie. as 22hCouvarl a Cr$ 400 i5a e dom) e CrS 500 (6#e sabi

CHINATOWN Programação 3a. musicaclá5s..-a com Ana luCia i{>;ano) e Sandradiautai. 4* show om Chico (vor? e Zú' • ' jazz ;-on> WvciaMoura (vo.*), Antôr-ro (ba>*o). João Pau'oIsa. a flautai, R cardo lgutarra> 8 Marcos(ba enai. 61*, nxjsica popular brasileira comDota (voe), Emani Marores (ovatíon), sab.bossa nova e jaw com Luiz (piano). Benè(baixo) o Marinho (bater a) Av, Copacaba-na 43Í1 Sempre as Couvart a CrS500

THE COSMIC LASER CONCERT — Showde imagens muiticoSondas 'ertas por ra-oslaser, com müs-cas de Johann Straus.Edgard VVtnte' fmerson La«ke e- Palmarenfe Outros Planetário da Gávaa RuaPaorc Leonel franca. 240 i' r n' a52lha22b. sáb • dom as IBn30m,n !9h30mm,20h30m n. 21 h3ümin. 22h30m.in ingras-sos a CrS 500 e CrS 400. estudantes tiivra)

REVISTA

GAY GIRLS — Show oo travesti Roge' aTa«tro do S»ic da S. Joio da M«riti RuaTenente Mancai Aívarenga Rsbarfo. 66 Da5* a dom. ès 21h Ingressos 5*. 6* e dom. §C'S 600 a sáo a C'S 700 Ate a» 16ELAS GOSTAM DA DITADURA - Rav-s-IS com e-q>tte 3ia - Cam * c A»« VjttosTaatro Brigitta Blair Pua K'iç .e. Lemos.

fle v • #*#**NK5HT AND GAV — ShowTeatro Ataska

JORNAL DO BRASIL

TEATRO

ESTR^ias*^SONHOS EROTICOS NUMA NOITE DE VERÃO (AMldsummer Nighfs Sox Comodyl de Wc • !, A Com Woody Aüçn. Mia Farr&w. Jo-,e f nrw' .Maqertv o Tony Roborts Veneza Av P..-,t»>ur 184--I29b 8349) 13h30tTiin. jlShtSníin. |7h. 18h45rr-,n'20h30min. 22hl5m n Comodoro fRua Haddock Lotx),,145 — 264-202fi) 14h10nnn. I6h, 17h50mm'1jjh40nvn. 2lh30rr|íi| (14 anos)

Numa pequena fazonda no interior do Estado deNova Iorque, no inicio do século, vive Andrew. unicorretor de VUall Streot e sua mulher. Adrian, atacadasubitamente de frigidoz Para o fim de semana,chegam ao local mais dois casais que provocarãosituações imprevisíveis Produção americanaAS AVENTURAS DA TURMA DA MÒNICA Bras leito), desenho animado do longa-metragem de Miu1 -ode Sousa. O filme e dividido em quatro episódios PlanoInfalível Um Amor de Ratinho A ErmitA e O ImpérioEmpacota Palacio 2 •• .1 • ; • 38 • - 240 < •Copacabana (Av. Copacabana. 801 — 255-0953} Bar*ra-1 (Av das A- i'. -as. 4 666 • * Opera 2(Praa ria Botatogo, 340 — 266 7S4SI. Studlo-Paissandu (Rua Senador Verguei-o. 46S':América (Rua Conde de Bonfim, 334 248-4519)13n30min, 15h10mtn, 16H50min l^í n 2Üh10!r,'ri?lh50min. Astor (Rua Ministro Edgard Romeio. 236390 2036.1 14h20min. Ifeh r/núC-- ri V)» ; v- -(Livre)

O filme apresenta quatro histórias interligadaspaio aparecimento do Maurício de Sousa que, aprocura de uma idoia para sou primeiro desenhoanimado de longa metragem, pode sugestões aosseus personagens Mônica, Cebolinha. Cascào. Magali e Franjinha Eles. porem, nâo podem ajuda Io,poi» cada um já tom sua própria aventura para viver.

CONTINUAÇÕESCotaçAo do JBCotaçôo do ieitor: ????? n2 wtos)ET — O EXTRATERRESTRE EM SUA AVENTURANA TERRA (E T — The Extra-Terrestrial in HisAdvontura on Earth) do Sp-eitwq Com ü-eWallace. Henry Thcma?,. Peler Cr-^ote Rot.vrt Mc Nau-pnton. Drew Marrymore e Sean í:rye Metro BoavistaIRua no Passeio, ti.' 24Qr129t|, Condor Copacabana(Rua 1 gueiredn Maga'f'aos. 286- j: •• . < ' j . Largo doMachado 1 (Largo dc Machado, 29 —12h45m. 15h, 17hl5m. 19h30m. 2ln45m Baronesa(Rua Cândido Berucio. 1 747 -- J9u 57461 Largo doMachado 2 íi.argo do M.^had^i 24v-7374í14hi5m. 16h30m, 19h45m. 21h Art-Meier (Rua SilvaRabelo. 20 — 249 45441)- i4h. I6h20min, 18h40mm.21h Rian (Av A-:anti;;a, 2 964 .'.-n6H4). Leblon-1(Av Ata.jlfo de PaivH 391 239-4998). Barra-3 (Avdas Amenca?. 4 666 - 327 7590/. de a 6". as14h30m, tôhSOm. i9Kl0m. 2lh30m. Sarado e dor'"»;-go. a partir das 12h10m. Carioca (Rua Conde deBonfim, 336 • 228-8178;. de 2' a 6", as 14b, 16h2;18h40m, 21 m '•aoado o Ocvr.riqo, âs I2!i!0m 14í-.3(>rn16hS0m. ighlOm. 2lh30m. Odaon |Pra;a MahatmaGandhl 2 • 220-3835) 12h30m. I4h45m. I7h.19h15m, 21h30m. Madureira-1 (Rua Dagrtiar da Fonse-ca. 54 - 390-23381 de 2a a 6l\ as 14h, 16f.';"v18n40m. 21h, Sábado e domingo as 11h40m, 14n,16h20n-., 18h40n-i . • Ramos (Ru<) Cm-l 5. 1 009 —230 1094'. I4h. I6h20m.n. 18h40mm 21 Nos cinemasCondor Copacabana, Largo do Machado 1. Odeon oRlnn em dolby storeo No ementa Metro Boavista em70 mm, (Livrei

O filme narra a história de um ser espacial que edeixado na Terra por descuido e e encontrado porum garoto do 10 anos, com quem mantém umaterna amizade, ate quo consegue voltar para suacasa a 3 milhões de anos-luz da lerrn Produçãoamericana

CotaçAo do JR ****Cot,T,ao do teito». ***** (2 votos'MAMAE FAZ 100 ANOS (Mama Cumple Cien Anos)de Carlos Sn ..'a Com Gorald ne Cnapl-n, Amparo Mu-Aoz. Fernando Fernan Gomez. Rafaela Aparicio e Nor-man Bri^sky Cinema-1 (Av Prado J..n o: 281 -—2 *5-4546' 14f 16h. I8h. JOh. 22h (18 jnos:

Mantendo os mesmos personagens, esto filme 0uma continuação do Ana e os Lobos que Saurarealizou em 1972. Sua história se desenvolve emtorno dos preparativos para a festa do aniversário deNatália. a máe de Ana. e das relaçóos entro seusdiferentes personagens, suas recordações, seus con-flitos passados e atuais e suas inquietações, numaatmosfera que oscila ontre o real e o imaginário.Produçèo espanholaColaçAo do JB * * * *Cotação do ifto- **-*+ /i3 votos)A GUERRA DO FOGO IQuest for Flral ris ei«Jacqiies Arnuud Com Evereu Mcü^ Rse DawnChono Ron Poriman a Nameer Ei-Kadi Ro»l (AvCopacabana 9*15 — - 236-6245; 15n 17H)0m 19h20m•noSf^"'

A Da"" °° 8milnhâ P° T!iuc"P"«* 1 "8Fantasia cientifica ambientada ha 80 mi! anosatras, quando ocorre o descobrimento do fogo quosepara definitivamente o homem do animal. Produ-çáo americana.

CotaçSi Oo JB ***CotaçA"! ao 'etor: **** (33 votos)FAZENDO AMOR (Making Love) de Arthuf HtÜerCom Wicnael Ontkean Kata j» kso-, Hany HamtnWondv Mu-." e At»-..' Hsr Lldo-2 ;>a-» 3-. c:irre""^72—2458904) 14h3Qm 16h50m !9hl0m 2ih30m(18 anos)Um casal entra em crise quando o maridodescobre suas tendências homossexuais Depois deuma conversa tranca com a mulher ele sai 08 casa cpassa a vivar com um rapaz Produçèo americana

Cotação do JB **Cotação 00 'eitor *** (2 ,otos)ANNIE (Annia) de : - Husto" Con A'hen f.vCarol Bumett. Bwnadetie Pete-s Ann Somlona. T«mCurry e A- »-- Q. r- Patha »Pr,3135V de 2* a 6» as I2h Uh nano. 45 -

16h40rrvParatodot (RuaBruni-ipanama14h40rr?'n Í7hMarquês d© SáCopacabana (AvTijoca 'Madurairalê. ' '4»- 16--

Rio-Sul ;R'„a274-4532}. Aft'2 •-4891 An-288-6898; Art-Ilha Auto Cina

**OS TRAPALHÕES NA SERRA PELADA (Bras Ia - 'nJ B lanko Com Renato AraqAo. DedO Santana, K'sum, Zaçar*a$. Gracmdo Júnior, Loui^e Cardoso. A<.-iMana Magalhães e Eduardo Conde Palaclo l iRua do•Passco. 38 — 2406541}, Imparator (Rua Dias da L<170 749 798/ Maduroira-2 (Rua Dag^iar da ca, 54 — 390-2338), Olaria (Rua Uranos. 1 474 — 230-2666) 13h40m, 15h30m. I7h20m. 19hlüm. 2lh La-blon-2 (Av Atau'foilnP;rva. 391—239 49901 Opara li'¦'•.?•a do Bot.-vixjo 340 - - 266-2545), Tijuca • ,; ' " íi" üe B(.-' f " 422 26H 07-.ii Tijuca Palaca-1(R.ifl Conde de Borf,m 2*4 -228 4610) *• 4'. :;)•»•. u<-17hSC!'i, 19Mí Bnrrft-2 (Av das Airr» ...<1666 — 327 7í>90) I3h30m. 15hlüm, 16h5n-*ii8rv">>v /On"Om, 21h50m. . Uüm-.o dia 1 Tijuca-Palace 1

Lm Serra Pelada, Os Trapaltióos decidem avenJurar si? no garimpo e enfrentam Von Bormann, umaventureiro internacional quo controla e regiAo e umgrupo de mercenários bem armados com o au*iíiodo E*òrcitoCOtaçAo do .'B **CotrK.Ao d" feitor **** .. .VÍTOR OU VITORIA? (Victor/Victoria) da B!«1 fcdtot>ert

Tijuca Palaca 2 (R^Caruso (Av '„i ^>'víe de Bor

Paris, 1934 Victoria. uma cantora lírica amortea-na esta procurando emprego om qualquer cabaréparisiense o acaba conhecendo um ator homossexual Este a convence a vestir se de homem e passarprr um conde polaco Produ,10 angl» «maricanaCotaçíkt do JB **CoMçào tio 'e-tor **** |7 votos»ASSASSINATO NUM DIA DE SOL (Evil Under th*Sun), cie Guv Hamilton Com Pelei Usnnov Jano BirkiriCc n B'a»:e!v U-.kquk C:ay. JamesN-' •¦•-1 Coral (P?a-.a ao Boiafi.nj.? tl6 1«

A calma do um hotel situado numa paradisíacailha do Adriático o interrompida polo assassimo deuma mulher. O detetive Hercules Poirot. quo estavade ferias no local, decide assumir as investigações,tendo os nove hóspedes do hotel como suspeitos.Baseada em obra ue Agatha Christ.e. Produçãobritânica.O CÁO E A RAPOSA (Tha Fo* and the RoundJdesenho animado do An Siovens íad Bermati •Richatd Rich PicxiuçSo de Wa« D.»ney Dublado amp<¦. Scala de Botafogo. 320 l4- :0m16h, 17h50m. 19h40m. 21 h30m Bruni-Tijuca (RuaConde Ue Bonhm. 379- 268 2:»5) 14h3Qm. 1G)il0m.0'". 21hl0m (L.vre) A partir amanhá noBruni Meier

20° desenho «mmado de longa mctragem produ/'-no nos estúdios de A •' 0 s-e-, i;ma fabuia sobre doisanimais que gkscetaéi min-pns c que se tomam atnt-gos ProduçAo americana

HEÀPRESENT AÇÕESCotaçôo do JB *****Cotação do leitor ***** (23 votos)OS MELHORES DE 1982 t-v-e O Homem da Ferro(Czlowiok Zelaza) de Andfzi-, VVajda Civ- >¦ ;>• Rad/wilowrcz. Kr\-stina Janda. Manan Opania Andrzej Sovsenn a Irena Byrska participaçâo especial de Anria Waien-tynowicr o Lech Waiesa. Joio (Av Copacabana. 680 —2374714). 14h20mr 17h35m. 20h50m, ()4 an<ís!O repórter de uma rádio de Varsovia 6 enviado aGdansk para cobrir a greve dos estaleiros. O filmereúne ficçáo e realidade mostrando os fatos ocorri-dos durante a grove e a repressão da policiaProdução polonesa. Palma de Ouro em 1981.

*****OS MELHORES DE 1982 Hojè A Batalha de Argel(La Battaglia do Algeri). ao G.Ho Pontecorvo ComBrahlm Haggiag, Yacel Saaai Je.in Martin, Faivjiá tiKader c Michele Kerbasch Lido-1 iPraia rto Flan engd".*2 -- 245-8904) I4h. 16h30min, 19h. 21h30m-n (18anos)Centrado no personagem de um analfabeto adesempregado jovem, o filmo conta como se organi-rou ontre 54 u 67 o movlmonto de resistência a:olonizaçAo francesa

****FAMA (Fama) de Alan Parkor Com Eddie Banh. IreneCara, Lee Curror>. Laura Dena. Antônio Francesc'1! eBoyd Gaines Studío-Catete (Rua oo Catete. 228 - -205-7194) 20b30m {14 anos!A historia de um grupo do alunos de uma escoladramatica que estão sendo preparados para seguir acarreira no show business uns querem sor atores,outros músicos, humoristas ou bailarinos O filmecomeça com a chegada dos alunos a escola o vai atea festa de formatura Produção americana.

Cotação do JB ***CotaçAo do leitor **** (13 votos)HISTORIA DO MUNDO - 1* PARTE (History of thaWorld — Part I). ae Mel Btooks Com Mel BrooKs, DouDei.uise. Madefine Kahn. Ron Carey. Harvey Korman eG'egorv Hmes. Studio-llha Rua Sargento Joáo Lopes.826* 15h. 17h, 19h. 21h. (14 anos)Comedia dividida em quatro segmentos — AsOrigens do Homem, 0 Império Romano, A Inquisl-çáo Espanhola a A Ruvoluçao Francesa ProduçãoamericanaCotação do JB **Cotação do leitor * * * * (60 votoslOS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA (Ralders o( th*Lost Ark). oo Steven Spie)befg Com Harnson Ford.<aren Aüen. Wo'f Kahier. Paul Freeman e Ronaki LaceyLagoa Driva ln (Av Borgos de Medeiros, 1 426 — 274-7999» 20»!. KhjO" Ricamar (Av Copacabana. 360-237-99321. I7h15m. 19h30m. 21h45m. Ultimodia noLagoa '"4 anos;Muno do clima das histórias em quadrinhos nasaventuras de um professor de Antropologia que oraesta na Amazônia, ora no Nepal ou no Egito, sempreâ procura de objetos para suas pesquisas, como acobiçada Arca Perdida. cons<derada fonte de podertambém para os nazistas. Produçèo americanaCotaçôo do JB **CotaçAo oo leite ***** ij votos)A CHAMA QUE NAO SE APAGA (Stx - «h* Moon)A c". Pt-ti" At o oürf -H: Studio-Copacabana Rua

George e Faith Duntap estão em criaa depo»s de

casal adolescente o um casal de meia idade cu|ocasamento sofre sensível esfriamento ProduçãoIrancesa.Cotaçôo do JB a*Cot-içôo do mito' * * * 16 voiomPORKY S (Porky s) B.,tj ». -aBruni Copacabana

Comédia amoricafa ambientada oa década d»50, mostrando um grupo de rapazes coleg>a*a o suaspreocupações sexuaisCotaçôo do JB *'.V-> • • **•'COISAS ERÓTICAS , . "'• •• Bruni Meir

Cótaçao do leitor * * *A FOME DO SEXO

mer-t.v Punhos de Águia do Kunq Fu Re* .«

PornochanchadaPUNHOS DE AGUIA OO KUNG FU (The Eaglo ri.tl

A Fome do Se*o Rn*

13h30m»n.' I6n35m:.n, 19h4Qm<n 114 anos*Apos ter sido derrotado por Tao Chm. um lutador msolve tornar se discípulo de snu ver»cetJorAnos longo opfjftdlMdo; cons..a,10 emnrcgo comopuardo tremador de uma família ¦,Produção ch,nesa de Hong-KongDRIVE-IN

*****O EXPRESSO OA MEIA NOITE (Midmght E»p,*Ml

Jacarcpaguá Autocina-2 (Rua Cárxi-do Bontc-*, ^ ^ •• ..6186) de 2a a 6'V as 20i;30nv> Sábado e ' -vjo19fi30min. 22h Ato terça 08 arvs ;Versôo da historia verídica ocorrida com BiüyHay»?s Um jovem americano o preso em Istambulpor contrabando de haxixe e. depois de condenado,sofre todo tipo de torturas fis-.càs e morais Uegalmente, passa por novo julgamento quo o condena aprisAo perpetua ate que «ie consegue fugir dapnsáo Produçôo americana.

** **DAS TRIPAS CORAÇÃO (brasileiro!, de Ana CarolinaLatorraca. Mmam Mun-z. Álvaro f 'o-n? C!--.-.!t U,. ttvSo*vo «• i "St-na Per».»-!;' Jacarepagua Autocine 1 oC.aCàrxldo Bon.cio, 2 973 — 392 6:86) 20h. 22h Ateterça (18 anos)

Um colégio interno para adolescentes de altonível social vai ser fechado depois do sofrei umaintervenção estadual O interventor chega ao localpara uma reumáo e. enquanto aguarda o sou m»c«o.decide tirar um rápido cochilo e sonha com todas asmulheres quo pertencem ao colôgioOS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA _ Lagoa Driva-In • 22h30min. Ultimo o a (14 anos? Ver omRaapre&ontaçõasANNIE — Ilha Auto-Cine; de 2® a 6", ás 20h 22h30mSatwcio e domingo as 18b, 20h3(lm^ 22h30m'iL.velVer em EstréiasMATINÊSO GATO QUE VEIO DO ESPAÇO ... Ricamar13h46mm, 15h30m-n Studio-Catata 14«>. ifih. I8n(LivreiBAM8I — Studio Copacabana

EXTRA*****

CHAPUNIANA 83 Exibiçôo do Em Busca do Ouro(The Gold Rush), do Charles Chaplin Com Chap'm.Mack Swain, Tom Murray. Henry Bergman e MateoimWaite Hoje, fts 18h30mm. na Cinemateca do MAMAv Beira-Mar. s n° (l ivre)Na época da corrida do ouro no Alasca, Carlitosparte para as montanhas, apaixona se por umacantora do salon o, juntamente com um outroaventureiro, descobre a riqueza depois de quasemorrer do fome.*****

RETROSPECTIVA DAS RETROSPECTIVAS (X) — E«ibiçío de Hiroxima Meu Amor (Hiroulma MonAmour), de Alam Rasnais. Com Emmanuolie Riva oEiji Okada Hoje, ôs 20h30min, na Cinemateca doMAM, Av Beira-Mar, »/n° (18 anos)A tragédia do Hiroxima (o das guerras om gerai) aduas histórias de amor — uma no presente, outra nopassado — se mesclam em um filme de estruturapoemôtica, escrito por Margucrite Duras Produçãofrancesa em preto'e branco

"nanto fori.amento e quatro filhas, todasibos procurarn um novo ralacio-asa o que provoca uma sane da

CONTOS DE FADAS E LENDAS DO CINEMA (X) —Exibiçôo de Landa do Amor (Legenda o Lasca), daVaclav Krska Com FrantiMk Smolik • Odil* Banis-kova Hoje. às 16h30min, na Cinemateca do MAM.Av. Beira Mar, »/n°

GRANDE-RIONITERÓICENTER (711-69091 — As Aventuras da Turma daMônica desenho animado As !3h3Cm-r ISnlO- -16h60m.n. I8n30m,n. .-dilOnun. 2thS0min (Livre). AtedomingoCENTRAL (718 3807;' Os Trapalhões na SerraPelada com Renato Aragôó As 13h4(v>>»nf Ibh.íOm.n

IC ARAI 17-0120? Os Trapalhóas na Serra PeladaCom Renato A^agèo As 14h?0m?n iõn ! >-50—NITERÓI • .'32. ET — O Extraterrestre amSua Aventura na Terra om He--. >r-- -•> As *4^

LA BOUMBoum) do NO TEMPO DOS NAMORADOS ILa

CINEMA 1 I - Anni» Ac, '

DFtfVE iN ITAIPU — Amof Estranho Amo»

LUA DE CETIM Texto do Ak,'.->jes Nogueira Dire-çôo cenário o trilha so">ora d« Márcio AurôlíO ComUmbefto Maganans. Du .o Múniz. Ju:»a Pascaie. Tau-matu'cjo f erreira e . -«s Bezerra Teatro Villa-Lobos Av Pnncesa Isabel 400.'275 669: De 4» a 6».ás 2tkv0rn. sâb. ;»s 2th30mln, dom. às I9hIngress ; Ja:4'a 6"e jCiS I mi .'(Kl e CrS 800,estudantes e sab.'a OS I mil 500

' " >•' 'to •••'¦ ***** • t ,'OtOSlO ANALISTA DE BAGE lext Armaridb CostaMapta-to tio í<vro i»* i.u>5 Fe'r>a'Hto Ver-ssimo. 0»r de-¦ '• •' ^oreio í om pau'o César Pereío. SímoneCarva "o Ma / : o tJo Va <• Amftndto Teatro Vanuc-cl Rua Marquts de S Vicente. 52 - 3" 1274 7246) De4 a h * An 7'h30m n. sâb. as 20h o 22h30min. dom^ 2ii"-30n Ingressos 4*. 5J e dom., av. 'S 2 m:{ e C:S t ím:- 300 (estudantes», 6a o sáb a CrS2 m;? (16 anos)ARENA CONTA ZUMBI Texto do G»anfrancescoGuarruer. o Augusto Boa) DsreçAo do Aracy CardosoCom Ad-ison Lopes. Adnana Celf^gc». Oauber Sobral.Fernando G-ifich e outros Teatro Imperial. Prj<a doBotafogo. 5>24 (237-8170; De 54 a sáb. âs 21h; dom .J-. 20n Ingressos a OS 800 e CrS 5.XI. estudantes

VOLPONE T. .• do w,.r lonson DireçAn daton • v • ;,••• ! m • Parque Laga Rua JardimOoUíhtft) 414 '/2h 18/91 4 ' ,i dom. ás 2lh30mm

MENTIRAS At UCINANTES DE UM CASAL FELIZ' '' '<> . ' ' : r*| . . ToatroQinastico Av r, I Am- -.1 18* V, M ;94' 2* asIHnjOm-n <1 2lhl5m>n de 3* a fi* ás I8h30nvnli^ressôs a C'S ' m-.l 1 /O t; CrS 1 r» <«. estudantes

FEIRA DO ADULTÉRIO t»>t ín ArmandoPaulo Pontes Jó Soam-, Br» u> Pndrosn 7ir;rno. Ha'oido•" Taatro>11i De 4* a

• ***** '4 , • • rA ETERNA LUTA ENTRE O HOMEM E A MULHERMi Artô^-o Pc-d'o r • .'f o riVwnc» ;"ii ' > ror(iy) dn 1 i- •'Teatro Clara Nunes

NEW GOD Cirv, QUATRO ACTOS 0E NEGROHUMOR !•«..<• •• . , ... >'r- " > » '• ' ' V "• Sala MonteiroLobato Teatro Villa Lobos . - 440

* * * * .'26 »utos)MOTEL PARADISO - ¦ ¦ n ... ¦ O' -n r> n-roe ..-oso Renato l om Maríá Do«'!a Costa, Leonardo» «•* V'-»' a u< i Da* - - o Ary Teatro Ginástico.'' <¦ •••'••vJ A-/.-• , :p: .220 8394) Do 3' a 6''. as21hl5m.n. s<ib, As 70h o 22h30mm e dom . As 18h o21 h Ingressos do'3* a 5a, a CrS 1 rml, 6'* o sáb. i CrS Inu C. dom . a CrS 1 r- i 500 e CrS I mil (ostudantolCensura 18 anos

C O do leitor ***** | )2 votos)A VOLTA POR CIMA Te«t > ao Lon ta P'onczvnski 9Dc-r - de ' .«"ra D»r do Dommgos do Qi-votraCc ' ¦¦¦ I í , V '!•."> Moraes. Roberto MayaJaíusa Barcekjs. Telma Resron e Calque ForroiraTeatro Maison de Franca Av Prest Antônio Car!os.58 ;220 47 79; Do ;' a2'. . sao. ôs 20n a"••• a c-s; V l •? i>reço un CO de CrS

EVITA ME QUE ASSIM NAO DA :oxto neA'\)o' i t-' e Wilson Cv na Oireçôo de C cV,d-o GayaL-'-m Iamara l.axman, Yc-anda Cardoso. Galhérma- a-'os Bu-x; « c A"a l.uc a R-tx- -o TeatroRival. Rua ÁKraro AMm, 59 De 4" a 6*. ôs 21 h, sao ás20ne22H3C— n dom, <s I8h e :-T'-;'0m.n Irigresíos4*. í-1 e dor ><W^ f.00 e C •> I m.l. estudante, ,6* a sat?. a C--S 1 r: -.,,; .o, , -.um espetáculo do gèroro

Cotaçôo do Ledor ***** (38 votos)A AURORA DA MINHA VIDA - íexto. direção econograi-a de •Wv.-r» Aivtr. do Souza Com MarotaSevero ! a F»e>tas. Analu Prestos. Csfcnha M-sanTeatro de Arena Hua 5 '» Ca-T-C s 143 2 ,c>21 ':.'i Do 4' a 6J. 21h sab . as 19h e ?2h. dom as18'" 21'> •• cjr es ¦ ¦ s 4a. 5J 6'" e ctom C 'Sim- 500 eCrS 1 rv! sab. C'5 1 m;! 500(14 anos;

Cotaçôo do leitor ***** '4 votos)AÍ VEM O DILÚVIO — Musical de Pietro Garme»,Kirxlro G<ivanoi(-—< « : asta Diieçôo de Gannei aGiovann.nm Com Mauro Gcrins. César Montonegro.V-á!.o Ma-a o Ia 'arrçi Teatro Cados Gomes PçaTiradem.es, s n° 1222-7581) As 3* e 4J as 18h30min,5a às 18h30mine21h30m:n. 6:\às2lh. sáo. as 19ha22h. dom . as 19h ingressos a CrS 2 m-.l (platéiadialítèital. CiS 1 mil 500 (pteléia atrasl e CrS 800(bateôo) Vespera-s a CrS 600. preço unsco (10 anos).

EVITA Mus-ca de Andrew Lloyd Wet>jr Letra delim Rice Traduçôo de Vetor Berbara Üireçôo doMaurício Sherman. maestro Ed -:on Frederico e JohnnyFranklm Com Claudia. Mauro Mendonça. Carlos Augusto Strazzer. Hilton Prado e S«lvía Massari e outros.Teatro Joáo Caotano Pça Tiradentes. sn° (221030SI 3*.4'e6*. as21b, 5J..1s I7.ne21h. sab,às20h22h30rrhn; dom. as 18h e 21h, logressos'. platéia(letras A a Kl a CrS 3 mil platéia (letras L a T|, a CrS 2rtf 500. baleio noore a CrS 2 mil 500. ir«»:m a CrSmil 200 e balcão superior a Cr$ 800 Nas vesperaisd» quinta leira. a CrS 2 mil 500. CrS I m:l 500 C-S 600e CiS 400

PROJETO MAMBEMBAO-A3 — Apresentaçôo deEncontro Marcado Temo de Fernando S.lbrrv3 Oire-çôo e adaptaçôo de Pauto César Bscalho. de BeloHonzonte Taatro Glauca Rocha Av Rto Branco. 179(224-23561 3a. 4-> e6' is 2th, 5a. jllhe 24hlpara acwsse teatral); sáb às 20h e 22h. dom. ôs 18ho 21hngiessos a CrS 400 Ate dom,roo

TRAIÇOE8 To,to de Harnid Pmler 'Mdwçôo deSoma Sama<a D'raçôo do Jose Pcasi Neto 0>m PauloA.ifan ij« .1" e #», fttandó n 3' a ¦ 'Wagner 12* 4" » li" amante e ;» eRodrigues e (o TeeltoMiiríju^s «1»' Viconto. 52 2"' 7h a /Ih.iOrr n, de 4* avespera-s a OS 1 mil o OS I m l 200 (*st„n.«ii.i .

Cotaçôo rjn • •' - ***** f2fi vrjosiAS LAGRIMAS AMARGAS DE PETRA VON KANTTe«to do Rtfinor W Fassbi?'de» Da de CfseJ»uno» Co-n r«rnamia Montencqro. Renata SC"»h."<• i ' Taatro dos Quatro ,.i * '.quAsdoS Vicente 57 ?* (27A-9R961 Dn 4* n 6" âs21h30m - sati as 20h e 22n J0 n n, dom is 1«r- o21h Infjro;,*,.,•» 4" f>a o dom a CrS 2 mil o Cri 1 md200. estudantes. 6'' o viP. a Cri 2 m i

- '! • • ***** ' 'QUERO M»»'--.e >' i-q * • •; ... i.i . q-p#.Alburjuerque L0''a R beiro. Mana Padílhi DircçAo de• f 1" A;r,.i.iuorqiiO Teatro Ipanema • . ido Moraes 874 <24/ 9794i Do 4' a 6\ as 21h30min.sab, ás 20H o 22h30rr,n dom,' a-j 18-jO»».-. .. r.21 h30m:n Ingressos a C'S I nu) 500 o CrS 800(estudantes)BAND AGE _ lento de 2c Rodru n M,quel fa.vanue. H 1 •• ... ¦ !;..... Va" Teatro Gloria » 10Russo' 632 (245 5527 o 240-5533) Do 4» ,» 6* as2!M0mn l"rej "som1*" U°" °• CrS 600. es-udante e Sét>. aClS I mi 200 Iin a;-C>Cotaçô:) do '«•'••• ***** 186 votos»A MENTE CAPTAVVo!-' M.ua Com V->r'er.e. Atiselmo Vascon.-.Qios Bet-'• •- (l" 1 C- s*:».i Pere.r • Taatro daPraia • 1 15" 28/ '794 '

a OS 700. 5'*, 6-1 n dom . ,» CrS 1 : 5(K) e OS 8fX).estudantes, sáb. a CrS 1 m-í 500ADORAVEL JULIA ed-a de t V.içô'.' de Don^.níjos de OhveiM o Man'..» Fera ComMa', n Per a Domingos do Ol'veira. ?Jor,ma Blum1 . o cj.-.»-'•) -\io • • . ©outros Teatro Copa-cabana Palace Av : .»< -í-cm •/.'5 (257 !8'Hl 4* e6* . ;: h M ás 17r, o 21" sab as ?0h e 22h30m<*id m as 18h o 21h i':«ier.sos 4a, 2a ser- sôo de 54 edo-- a CrS 2 hm' e CrS 1 mtí 200. estudantes, vesp S?» C-S I mti 500. & e sab, a CtS 2 n Os corK„:os

Co»açôo do iO'to.r **** í4 votos1O PEQUENO PRÍNCIPE — Texto fie Antome de Samtde O-n-shan Plezen; Música d*» Egberto G?smontiCom Ro<jor>o Fróes FaPto V ia Verde, Femarxjo ResVie ' Teatro Villa Lobos A-, ; .x0.nl j5a^t, 443(2/5 6695) 2a e 3'' ôs 21h, 5a e 6a as 18b30m Sab às16b e I8h Dom as 16h Ingresr.os a CrS 1 m.l (10

.IO ' ' * * * * •GENTE FINA E A MESMA COISA AlnWagner, CemçoteV-sca f,o. Atetandre 'onório Pat-;evi Sueno Dtreçôo de Alexandro Tanôrio. TaatroPrincesa lsal>al •' •••-a 'sat.»-' 186 :J': í346iDe 3* a 6a, as 2' " iOmin, são. ás 20h o 22h30m,ri.dom. as 'd>'30'v •< e 21f'3Cmin ingressos a CrS 1 nul200 e OS ?00 estudantes (16 anos»Cotaçôo do to.tor ***** 11 voto)REQUIEM PARA UMA NEGRA - Roma:VV am K» - »radaprado per v .. / Cartos Ma- r. / Car-.-i V.. — C • r: Mar.a Claudia. Rutn da• • Astr e Teatro CândidoMendes Rua . ¦••e-.a A'-y- 4» fJ6a. as 21h30min. sáo. as 20h30m-n e 22n30mmdom, ôs 19" 0 2th ingressos de 4a a 5a e dom, a CrSl —500 e CrS 800 estudantes. 6* e sao. a OS 1 m,i

* * * votosHEDDA GABLER — -eMo de Henril. ibsen. Traduçéof'"- G--í'«s Gwizdek, ComLooes Taatro GlaucioGil Pça Arcoverda sn° (237-nrn> Oe4'afr' as 2lh s,«.. ás 20h o 22ii30!r>m.' m as 2ih vesp. ba as I7h e dom;, as )8hirvjressos oe 4» -I & e do-", a CrS 2 o 1 e CrS 1 m! «sâb a CrS 2 m,-i

O FILHO DA URNASesc da Tl|uca Rua

da Ranato Pare-r*Taatro doMesquita, 53íí I20Sin, sáb. as 2Qh ngrossos a CrS I roda

JORNAL DO BRASIL DIVIRTA-SE

TELEVISÃO

CANAL 2

12.00 í ! TELECURSO 1° GRAU LínguaPortuguesa n" 29. Cotação do leitor;***** <7 votos)12.19 ? TELECURSO 2" GRAU Googralian" 5. Cotaçflo do loitor: ***** (7 vçtos),12.30 D TV NOTICIAS Noticiário Joma-llstico.12.45 ? CURUMIN - Programa para Crian-ças om idadn pre-esr.olar,13.00 ? ERA UMA VEZ Bem do teu Ta-manho Cotaçáo do loitor: ***** (2votos).13.15 ? SÍTIO DO PICA-PAU-AMARELOEpisódio; Ali Babe, Emllia e os 40 LadròesTexto do Marcos Rey, direção da RobortoVifjnntti. Com Mauro Mendonça, Stemo Gar-cia, Arlette Salloa e André Valli. Cotação doloitor: *** (12 votos).

13.46 ? PATAT1PATATA. A Criança • aas artes plastlcas Cotaçáo do leitor ***(13 votos).

14.05 ? TELERROMANCE Eptíódio OCoronsl e o Lobisomem Texto de JoséCândido do Carvalho Diroçâo de ArlindoPereira Com ZfillB Maítins, Regina Braga.Fdgard Franco o Liana Duval Cotaçáo doleitor. ???? (17 votos).

14.50 ? JORNAL DA FEIRA ApresentaçAo de Mareia Leite. Cotação do leitor;**** (5 votosl

15.00 ? GINÁSTICA Cotação do loitor:*****(36 votos).15.30 ? CINEVIAGEM Filmes de am-maçào

16.05 ? BAMBALALAOlantil.

Programa in-

if2-

O escritorGabrielGarciaMarque/, éo assuntode AssimEstáEscrito(CANAL 2 —19H15MINI

17.00 ? CATA-VENTO Programa infantilQuadros Bazar do Tom Tudo, Plim-Ptim ebs Mãos Mágicas, Circo, Tio Maneco, Plim-Plim e a Janela da Fantasia, Comédia, DanielAzulay; Comédia o Bazar do Tem-Tudo Co-taçôo do loitor ???? (16 votos).18.30 ? ENCICLOPÉDIA BRITANICADocumentário Antártida, Continente Miste-rioso19,00 ? GRANDES MESTRES DA PINTU-RA — Ho|s: Jean Caldt19.10 ? É FÁCIL. Flashes educacionais.CotaçSo do leitor, ***** (3 votos).19.15 ? ASSIM ESTÁ ESCRITO - Hoje'Gabriel Garcia Marquos19 30 ? TELECURSO 1o GRAU Lu iPortuguesa n° Íi8 Cotação do leitor.? ????(7 votos),19.45 ? TELECURSO 2o GRAU Geografian" 5. Cotaçáo do leitor» ***** (7 votos).20.05 ? DOCUMENTÁRIO — Mundo In-domado Hoje: O Japáo/A Selva America-na Cotaçáo do leitor ***** (1 voto)21.00 ? ESPORTE HOJE Noticiário espor-tivo com Eliakim AraiS|021.15 ? 1983, EDIÇÁO NACIONAL. Comontários dc Nahum Sirotsky, Cláudio Bolunga e Tarcísio Holanda. Nina Ribeiro 9Virgílio Moreusohn. Cotaçáo do leitor*****(d3 votos)22.00 ? OS MÉDICOS Hoje A anemia aos problemas no sangue Cotaçáo do le>-tor. **** (22 votos).23.00 ? RECITAL Com a Orquestra Evan-gelica Unida Programa; Sonatma.de Ravel.Gloria in oxcolsis. de Mozarl e Ponteio n° df).de Guarnieri.00.00 ti NOTICIÁRIO — Flashes lomalis-ticos00 05 ? JONAS REZENDE-Conversa dofim do noite.00.10 ? ENCERRAMENTO. Cotaçao doleitor: ***** (329 votos).

CANAL 406:30 ? TELECURSO 2o GRAU. Cotaçáocio leitor' ***** (9 votos).06:45 ? TELECURSO 1o GRAU Cotaçáodo leitor* ????? (9 votos)07 00 ? BOM DIA BRASIL07:30 ? BOM DIA RIO08:00 ? TV MULHER Apresentação deMarilia "Gabríela, Nei Gonçalves Dias e NeyGalyaò; Cotaçáo do leitor. *** (57 votos)11:00 ? GLOBO COR ESPECIAL Cotação;dn leitor: ** (9 voto-;).12:45 ? GLOBO ESPORTE Noticiárioesportivo. Cotaçáo do leitor- *** (37votos}.13 00 D HOJE. Noticiário aoresentado porSônia Mana. Cotaçáo do leno>. **** (33votos).13:45 ? VALE A PENA VER DE NOVO —Bepnse da novela Plumas c Paotos14:30 ? FESTIVAL DE FERIAS- Filme*. APraia dos Biquínis16:30 ? SESSÃO AVENTURA -Filme OIncrível Hulk17:30 ? CASO VERDADE - Episódio OEncontro da Tia Policarpa com o Destino

ou de Como Ela Palojou Contra o Medo •a Ignorância Texto de fcioy Santos Direçãode Reynaldo Boury. com Lúcia Alves. I er-nando Torres, Renato Puppo e íonico Pe-teira.

18:10 ? PARAÍSO — Novela de BeneditoRuy Barbosa. Com Johe Soares. Karíu Moliterno, Cláudio Corrêa e Castro, Neuza Amaral, Zaira Zambelli, Eloisa Mafalda e outros.Cotaçáo do leitor: **** (19 votos! Resu-mo Mananè avisa Antero de que Zeca vaianular o casamento. Norberto e Padre Bentodiscutem por causa do jornal que Otávio vaimontar. Durante um almoço, na (asa doprefeito. Padie Bento sugere que Mana R iaoé aulas na Igreja. Zeca ouve pelo radio agoticia de que Maria Rita vai lecionar naIgreja.18:55 ? FINAL FELIZ Novela de Ivani R-beiro. Direçáo de Paulo Ubiratan. Corn JoséWilker, Nataiia do Valie, Lilian Lemmenz.Roberto Maia, Lídia Brondi e outros. Cotaçáodo lettor ** (9 votosl. Resumo Nlcoliniten'a convencer Antônio a ir embora daboate mas náo dònsegue. Gláucig conta aAna Maria que Paulo encontrou se com Su-.-y Antônio choca se com a loupa usada por

CANAL 7

08:20 ? ENCONTRO COM A VIDA - Re-tigloso.08:35 [7 GINASTICA Programa educati-vo, Cotaçáo do leitor ****** ub votosi.9:00 FESTIVAL DE DESENHOS Desenho. Cotaçáo do leitor. *? (4 votos).10:00 ? VIAGEM AO FUNDO DO MARSenado. Cotaçáò do leitor. ***•? (13votos).11 00 ? RIN TIN TIN Seriado! Cotaçaorid le tor: -*-*--*¦ -*-(3 votosl11:30 ? O GORDO E O MAGRO - Sen*-do. Cotaçáo do leitor ***** (3 votos)12:00 ? LUCY TOTAL - Senado Humo-ristico. Cotação do leitor **? (t voto!12:30 ? AGENTE 86 — Senado Humoristi-co. Cotaçáo do leitor *?*? (88 votos).13:00 ? QUEM E VOCE — Variedades13:30 ? A MARAVILHOSA COZINHA DEOFÉLIA — Programa culináríS

14 00 ? FESTIVAL DE DESENHOS -Cotaçáo do leitor' (4 votosl15 00 C O GORDO E O MAGRO-Comedia. Cotaçao do leitor. ***** (3 votosl15:30 ? RIN TIN TIN — Senado Cotaçáodo leitor ???? (3 votos)16 00 ? JORNADA NAS ESTRELASSeriado de ticçao. Cotação do leitor * * * *(31 votos)17 00 A SORTE É SUA/OLHO VIVOPiograma de prêmios.17:30 A SORTE E SUA/FAMILIONARIA

Programa de prêmios18 00 A SORTE E SUA / TIC TAC Ml-LHOES — Programa de Prêmios.18:30 D CAMPEAO Novela de JaimeCamargo Com José LéWgoy, Cleide laconis.Rubens de Faico, Mana Steia. Othon Bastose Minaní Pérsia. Cotaçáo do leitor *** (2'O? os)

19:30 ,7 EDIÇÁO LOCAL - NoticiárioApresentação de Cevio Cordeiro Participaçào de Sérgio Cabral O Rio em DestaqueCotaçáo do leitor ***** (8 votos)19 40 ? JORNAL BANDEIRANTES Noticiáno com Joelmir Betting. leiteira Mar-t ns; Ronaldo Rosas e Newton Cario* Cota-vão do leitor **** (144 votosl.20 10 D JORNADA NAS ESTRELAS Cotaçáo do lenor **** (31 votosl.2100 BOA NOITE BRASIL - gjpramaae variedades apresentado por Havio Cavai-cant. Cotaçao do leitor ** (Ij6 votosi23:10 ? JORNAL DA NOITE — NotiClánoCÓm Joeln ir Betting. Aizita Nascimento eJosé Augusto Ribeno Cotaçáo do leitor****16 votos).23:30 G PROGRAMA FERREIRA NETO —Jornalístico oe entrevistas. Cotaçáo do leitor? ???(83 votos)

CANAL 9

08.20 P ENCONTROS COM A VIDA Rei-QiOSO08.30 TELESCOLA Educativo09.00 IGREJA DA GRAÇA Religiosocom o missionário R. R. Soares. Cotaçao dotf:'' ? ? ? ? J VOU09 30 O REINO SELVAGEM Documen-táno. Cotação do leitor' ***** (3 votosl10 00 HONG KONG FU Desenho

^0 25 SPACE GHOST Desenho{to 50 ? A CORRIDA MALUCA Desenho.SÒbtáçáO do leitor ***** I votoif 11.15 ? LABORATORIO SUBMARINO —

Desenha11 40 ? COZINHANDO COM ARTE

Hnéna. Cotaçao do leitor ***** (25'vetos)1155 Gí ENCONTRO COM A PAZ A vida.a obra e as mensagens de Chico XavierCoração do leitor ***** lb votc-si12.00 G RECORD EM NOTICIAS Noiiciá-

no com Hçlio, ftnsaldo; José Lui2 Meneghai-ti Diohete Forti, Heitor Augusto, entre ou-tros Cotaçáo do leitor1 *** (12 votos)13 00 A MODA DA CASA CulináriaC.Ó" Etty frazel Cotaçao do lenor ***(8votos)13 15 ? O REINO SELVAGEM Dociiméntário Cotaçao do reaor ***** r3votos)13 45 OS APUROS DE PENELOPE —Desenho14 10 D SPACE GHOST Desenho14 35 HONG KONG FU — Desenho15 00 G A PATOTA DO ZORRO — Desenho Cotação do le-tor * (3 votos!15.25 HARDY BOYS — Desenho.15 50 LABORATORIO SUBMARINO —Desenho16 15 SUPER ROBIN HOOD — Dese-nho Cotaçáo do leitor * (1 voto!16 30 A CORRIDA MALUCA — Dese-

CANAL 11

07:30 D BOZO infantil de atrações C>r-canses. Cotaçáo do e tor *** j7 voto: •O8:00 ? PERNALONGA E SEUSAMIGOS08 30 PANTERA COR-DE-ROSA Cota-çáo do leitor ***** -1 voto!M 00 7 LIGEIRINHO E SEUS AMIGOS09 30 LASSIE SOCORRO10 00 LOONEY TUNES10 30 PAPA LÉGUAS tacão COtor ????? - VC!r-:11 00 POPEYE : c tor? ?? * votos/ .11 30 r A TURMA DO PICA PAU C ia

A Drooramaçàc

ç^o do :' ???? <6 votos'12 00? ??

TOM&JERRY Cotaçáo do te'tor

12 30 G PICA PAU13 00 G O POVO NA TVApresentação de VWiton Franco Partide Wagner Montes. Jose Cunha.Bocha. Ana Davis. Roberto JeHerson,Cruz. Amaur» e Sérgio Malandro Cot.!c ir.- ??? \2\S votosi

Var edadef.paçáo

Ado

18 30

19 00

NOTICENTRO' *: - ??*

CONFLITO - I

de re:

quarta-reira. 18/1/83 O CADERNO B D

°Noar

??????????????????????

Ousadia

Como sempre, ousa-

dia 6 o que ntlo faltanos projetos de OscarNiemeyer, E nos que fezpara a TV Manchete oarquiteto ousou o quantopode. O Centro de Prodti-çào no Rio, com seus vá-rios módulos, promete re-petlr o sucesso de suasmais famosas obras. Pelovisto, o mesmo acontece-

ra em Sâo Paulo, BeloHorizonte, Fortaleza.Mas em Olinda, onde se-rô Instalada a flllal per-nambucana da novaemissora, os comentáriosnôo sâo propriamentedeslumbrados: a torre doprédio Já foi apelidada deMonumento ao SéculoXXI,

Um apelo

Adirrçát» da Rede Globo de Televisão recebeu on-

tem uma carta pedindo que seja cancelada, oupelo menos adiada a reprise — marearia para a proxi-ma segunda-feira — do show ao vivo da cantoraSimone, realizado dia 17 de dezembro na Quinta daBoa Vista, quando uma moça morreu pisoteada. Otexto, na integra, é o seguinte:Umo. Sr. diretor daRede Globo de Televisão.

Vimos através desta missiva solicitar a V S. umapelo, que para nos e muito valido no que diz respeito,não só a morte de uma grande profissional, comotambém de um ser humano, a qual, por falta desegurança e irresponsabilidade foi esmagada pela mui-tidáo desesperada devido a um alvoroço que se suee-dou durante o show deixando Marinele Mathias dosSantos vir a falecer de um modo brutal e trágico nolòcal. A vitima deixou de suprir sua mae (viuvai e seuirmão imenori de bens materiais e afetivos, trazendocomo conseqüência uma desamparo total de sua farra-lia, que por sua vez se resumia nestas duas pessoas

Sendo assim, apelamos pela compreensão chi RedeGlobo de Televisão para que nao reprise, ou se possi-vel. que seja adiado o show Corpo e Alma, que foi ao arno dia 17 de dezembro de 1982, visto ainda não ter sepassado um mês do trágico falecimento.Atenciosamente.

subscrey orno-nosenfermeiros, aiunos. amigos, parentes e todos quetiveram conhecimento de sua tragédia

¦PHHIuK. ' fit MP'iSHr

wB

_

W

jIK - 'd®*/

J'JH** J

'¦ W ¦'

• iilil ' V' :'Miiria IVIIh

Hotel e motelTtir ARIA Delia Costa, comemorando o décimo ani1V1 versario de seu hotel Cochicho em Parati —recusou os convites da TVS e TV Bandeirantes parafazer novela nessas emissoras. Mas a recusa não edevida ao seu sucesso como empresaria hoteleiro,como pode parecer. Delia Costa, que esta no elenco deMotel Paradiso ate dia 30. pretende depois levar a peçapara São Paulo.

Troca-Troca

Enquanto a Ban-

deirantes tira daGlobo profissionais doporte de Maurício Sher-man e Roberto Talmajalém de alguns artistas,como Sandra Brea e Mié-le. a TVS "rouba" parterio Departamento Co-inércia! ria Bandeirantescontratando o diretor co-mercial Rubens Carva-

lho rque,ganharâ mensal-mente cerca de CrS 3 mi-lhoesi e mais os contatosJosé Roberto Pidelis eWalter Zagari. Todos fo-ram trabalhar com o di-retor comercial RicardoScalamandré. ex-Globo,que saiu ria emissora ca-noca para o SBT por CrS7 milhões, segundo se co-minta nos bastidores.

Domingo, o Caderno de TV que pega bem todos os canais

Ban '?i. para cantar na boate e acaoa provo-cando uma briga oue io temima com achegada da policia Aiaof; casualmente, de-cobre os gatos que Smhá possu..19.48 O RIO TV20:00 Q JORNAL NACIONAL Noticiárioapresentado por Cid Moreira e Sérgio Chap«lin. Cotarão do leitor ** (i.iH votos)20:30 SOL OE VERÃO Novela de Ma-• oe' Carlos Oim^âo de Roberto Mima Jor-ge Fernando e Guel Arraes Com iR>ny Ra-mos. Irene Ravdche. Cecii lhirê. Üet^oraBloCh, Járdei í ilho e Beatuz Segall Cotaçáodo leitor ???? tJ6 votosv21 30 OPERAÇAO DELVIN22 30 j SERIES BRASILEIRAS ¦ tfdio Os Bandidos d» Falange ie>:o deAguinaldo Silvd Direção de l.u»s Antòn«o ir Jardel Mello. Com Jose Wilker. Betty Fariah Roberto Bomfim.23 25 D JORNAL DA GLOBO NoticiárioApiesentaçSo de Renato Machado e BiRibeiro. Cotação do lenor ** (2b voto ).23 45 ESPECIAL ARGENTINA00 15 SESSÃO COMEDIA -Filine Ro-bin Hood de Chicago

OS FILMES DE HOJE

Hugo Çoniéz

f \ ONHECIDO por suas notó-í . rias relações com o submun-

do americano, descie o tempoem que conseRimi. misteriosamente,o cobiçado papel de Maggio em AUm Passo da Eternidade — ao queconsta por pressão pouco velada deum cheíao maiioso junto a ColUmbia

Frank Smatra resolveu produziruma parodia aos filmes cie gangs-tiTs, Robitt Hood d| Chicago. Convi-ciou alguns dos integrantes de seuclã Dean Martin. Sammy DavisJr — convocou Sammy Cahn e James Van Heusen para escrever umascanções e entregou ao indefectívelNelson Riddle a musica de fundo eos arranjos. O resultado e um filmecm família em que algumas piadasfuncionam, a açao distrai os olhos ea música os ouvidos, constituindono conjunto um passatempo ta-zoavel.

O Último Golpe assinalou a es-t-réla na direção de Micháel Ciminò.roteirista de um rios filmes mais vipj

lentos de Clint Eastwood (MagTtum•14i e por este promovido a diretorContudo, depois do sucesso de OFranco-Atirador, o nome de Ciminose tornou anatema em Hollywood,quando seu Ilcaven's Gate. de orçamento milionário, saiu de carta/após uma única semana de exibiçãoNo fundo uma aventura policial queevoca uma velha situação cômica. OÚltimo Golpe e um melodrama vto-lento, bem estruturado, com ritmoãgil e interpretações corretas. JeffBriciges continua esperando suaoportunidade. Um espetáculo queprende a atenção ate seu final ines-perado A PRAIA DOS BKJUINISTV Gtofao t4hi0miniBiktni Btâch Pioduçdo norte d#» H64.&• q-d* po' WiSuim Asher tlçrvo fAt*-,Ann«t'.« funícolto. MâHha Hy<tr Keer^n VV>"DonníCk'*». Hér,i»y Lcmboc* Colorido?Turma de »m>qos |oveos tira ferias na praia doibiquínis a lá encontra cantor inqlès e um tromadorda chimpan/es, que fai campanha tontra a |uventu-de O primeiro organiza uma corrida de baratinhas eo segundo recorro a motociclistas, mas acaba acierindo ao grupo do adolescentes

OS PROTETORES DA LEITV R»ko"1 —~ ?thThe Protecton Produção iy>rte-flm©r.',^-i.i ' (jPC? C-'t ÔOY'« W:am Shani«r, t.aw

* ¦ Detbe Sheitc^ ColoridoInstrutor da Academia de Policia de Los Angeles,sargento Hoo«er. homem serio e de princípios rtg>dos, tem de enfrentar nao somente problemas comseus subordinados, como a açao desafiadora demembros da Mafia Inédito na TV

O ULTIMO GOLPETV Studtos — 22h

Thunderbolt and Lightfoot Produto norte-amencana ae 1974, dirigida por Michael Cimmo Elenco- f.astwoc-2 -.»<•" Brtdges. George KennecJy. Gecf-trey t.ew,s CalHerme Bach. Oary Busey mc». DcdsonColondo t' '5***Para evitar o fracasso de uma tentativa ante-rior. quatro amigos inseparáveis planejam mtnucio-samente assalto ao banco mau bem policiado daAmerica, que. se bem executado, o* transformaranos ma»s audaciosos c bem sucedidos assaltante»do pais Estreia do diretor

ROBIN HOOD DE CHICAGOIV Gteoo - .'«ihlürr.tn• Robin and the Seven Hoods - ProdwiÇAoame';; a na ne 1964 di*tq-da por Goftíon Douglas tíen-co frant. Snatra Dean Martin. Sammy Davis jt. Pete^1 aü. Barbara Rjsh V :tor Buorx>. Edvsard G Robir.so"B'"g Crosby. Aifen jenkins Colorido (123 min-**Com a morte de chetâo do submundo, outrogangster (Fatie} rçsoive tomar o seu lugar 0 assumiro controle de Chicago nos anos 20. mas encontraforte resistência de um proieg<do (Smatra) do 'id«rfalecido, iniciando assim uma rivalidade entra qua-drilhas. Canções de Sammy Cahn e James VanHeusen

ARTES PLASTICAS

Destmhos Galaria Maiegre BÜ De 2* a b* das

Clube Ginástico Portuf 4J : >e a4 a uc-m. cj.«s 1 "•

FRANCISCO FERREIRAcunaima. Rua Araújo » Vrtc »IQh ay J9h Ate dw» 2BDALILA CASTIELguôs, Av í'«,v.a«»¦;. 22^. Ate an\mhAMÕLUCA — Deseníws Espaço D«Min, Ruà GarçaD Av ia. 7? De 3* <1 vab, das l£»h as 22h Ale d a 22Inauguração hoi*>. as 2t>IRINEUSA — P'ntu'as Galeria da FESP. Av CartasPeiíoto 54 De 2*_ajBf das I2"as2üh Até se*ta ifcitaCOLETIVA — Peçvís de Dolly Moreno. Pistfina C^iecac-c Toyota. Leny CN>'by Galeria Contorno Rua Mar*QUè-3 de 'o Vicente 52-261 De 2* a 6*. das 10h as 19h,sab. cu*s 10h as I3h30mtn Ate sábadoCABO FRIO QUE EU VI — Mostra de Evè'arxJo VVa»-lenstein Galeria Espace 81 Av Antôno Carlos, 58 4°Da 2a a das I0h às 14h Ate d<a 29

ALVIM MENGE P.r^ai Galeria Banerj Av At^nfca 4066 De 2* a 6^, das tOh as 22r\ sab. das 16h ís22h Ate d^a 19O FAZER LÚDICO DOS ANCIAOS - hv -rv r-.Solar Grandiean da Montigny Rua Marquês oa '•Vicente. 225 Ate sabadoUMA COLEÇÃO NO RIO DE JANEIRO — Obras deDanara. D* Cavalcanti Kandinskv. leger. Roo-'* 's-v-aePedro Weingariner Galeria Jean Boghici ^oa Joa-sAngélica. 180 De 2* a 6*. das i4h as 2ih. sac das I4nas I8h Ato sábadoFRANCISCO RESENDE — Desenhos e pinturas Mu-seu de Arte Moderna Av Beira-Mar. s n° Se ' n açáo ae horónos Ate d>a 30ACERVO — Peças de Gentil Corrêa. Ma?za Francesro.Grover C^apman. Ca içada e outros Galeria RobertoAlves Av Pr-ncesa Isabel. 186 De 3* a sáb das 1òh ai22h Ate dia 30

THOMA2 COLAÇO - T<ir)OÇ3"as Galeria IpanemaRua Ambaide Mendonça. 277 Do 2a a 6*. das 10h30mtnas 20h. sab. das lbh as 20h. Ate dia 17FOTOGRAFOS K .'ostra de Marcelo Sou/a. C;aud'â:.abome e Aiciandre Hi.-^e' O Aleph A. EptacoPessoa. 770 L>em íru3caç.'»o oe hcártos Ate d<a 23

COLETIVA — Obras oe Abeíardo Zalua». Âniomo Maã"Darcy Penteado. Nelson Pono Sclnr e outros GaleriaMasson BarraShocpmg, Av das Améncas 4 666 1 *Oét t4h M 22t> ae j' 1 Mb. twt I0i as ?2h AlésábadoV SALAO NACIONAL Apresentação de parformar-ces, audtovisuais. filmes e e»ix>S!çAo dos trabalhes

•se ec-cnaocs Museu de Arte Moderna, *-v Be-.'a Mars n-3 De 2* 9 ô4 oas 12h as 17n30min; san a dom, cas< 2h as Ate domingoEDUARDO FROTA - - Dosennos Barba's, Rua ÁlvaroRamos. 4Q8 D<a"âmente. oas I2h as 22h Ate o a 24A VOLTA AOS BONS TEMPOS -- - v»*do gerai de como»"a a c<tóde ao Re oe Jaretro r?o começo 00 secu'oBarraShopping, Av das Américas. 4666 Até d<a 30COLE 11 VA — Obras de Augustm Cardemií. Beíta Paesl eme. Ccncessa Coíaço. P-et^na Checacc- Rcmane - eostros Galeria Shelly. Rua Voíuntárros da Patna. 367De 2* » 6* oas 10h às 18*\ sáb das9h as 13h Ate j 923CONCORDÂNCIA NA PINTURA ESPANHOL» I9»0-1980 - Pinturas ae 18 artistas. Museu Nacional deBelas-Artet Av R>o Brarco. 199 De 3* a 6* das 12h as18h. sáb o dom. das ihh as '8h Ate a>a 25PINTURAS — Coletiva ae Portirvan, Segaü Ismael Nery.D Cava cart e outros Galeria Ralph Camargo AvAtiànt-ca. 4240 De ?s a 6". das 10h ás 20h, sáb oas 10has 18h, Até finai ae /aneiroARTE SACRA — PORT1NARI — Cata do Bispo AvPauío de Frontm 568 De 3a a dom. das lah as 20h Aredomingo

nho Cotaçao do le>tor ????? (1 voto)17 00 PINOQUIO. Desenho Còtagàodo feitor ?? (17 votos).17.30 ? OS LOCOMOTIVOS - Desenho18 00 VIAGEM FANTASTICA De -rho Cotação do 'eitor ***•*? (10 votosl18 30 ; A FEITICEIRA Seriado comediaCotaçao do leitor *¦**¦*¦ (d votosl19 00 SESSÃO AVENTURA Buck Ro-gers Filme20 00 ? SESSÃO BANG-BANG — Senado Chaparral2100 ? PRIMEIRA FILA Filme Os Prote-tores da Lei22.45 ? CAMPEONATO BRASILEIRO DEINTERCLUBES DE VÔLEI I iogo tina! -Feminino23 00 NOITES CARIOCAS — Re. Atadiária com Padre Lemos Entrev-stas comMaurício Dias Cotaçao flo leitor

i6ô voto;v,

0UEM PERDE

OjORNALDO BRASIL

PERDE UM POUCO

DO MUNDO.

JORNAL DO BRASIL

Toda quarta,Salamé Mitigue

N pravocê:C^íC) no Rio Sul

< ^iixiai as jaaras-fr;r .»•, as ).4 \i* v d terpr«;cr dc j>

w^tr í.i teatfrbi! infinttl no Rio5ul Ai mu crtath4> vi-ncmlutnquantu vívc U: v<^iprj>. Ntanc Mine:?T-Jri o» »cu>E!« v jo ivkirar/r rio sul•rioppne cwntw a

O LEITOR E 1

O CRÍTICO ! |I I

Aires x Lj'des fv'a,e' Cotaçáo do leitor(4 votos

19 30 D OS RICOS TAMBÉM CHORAMNovel» de Ines Rodena Adaptação oe Susana ,:oionna Cotaçao do leitor *#¦* .votos)20:00 D CONFLITO — Repnse do capstuk)das !9h20 30 OS RICOS TAMBÉM CHORAM- Pt>P"se do caoiiiJio das 19h30--r- r,21 00 VIVA A NOITE

22 00 r FESTIVAL CARIOCA OO Cl-NEMA O Ultimo Golpe00 00 BARETTA

ade das emi:

Neste cupom publicado diana-mente no JORNAL DO BRASILo lettor pode opinar sobre qual-quer espetáculo em carta/., ouqualquer dtsco. clássico ou popu-lar. recem-iancac.o. Basta atribuircotações de unia uuittil a cinco(ôtimoj estrelas Nas "observaçòes", pode acrescentar qualquercomentário, inclusive sobre aqualidade da projeção ou o esta-do da sala. As cotações serãocomputadas diariamente Tiradaa media, esta sera publicada jun-to a nota do respectivo espetacu-lo na seção Divirta-se do CadernoB O cupom deve ser entregue naagência dos Classificados doJORNAL DO BRASIL mais pro-xima de sua casa ou enviado peloCorreto para o JORNAL DOBRASIL seçào Divirta-se. AvBrasil, 500; 6" andar CEP n° 20940AS COT AÇÕES Dl-VULGADAS REFLE-TEM APENAS A OPl-NI AO DOS LEITORES

Espetáculo

Local/Canal de TV.

Dia. Hora.

Cotação

Observações.

Nome do leitor.

Profissão Idade

Endereço

CEP Telefone

ItWIIWWBW M—I———

mgk^- -

y. :.s ¦

Ul

fl n CADERNO B n quarta-fcirn, 12/1/83

mmmmmmmmmtmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmammmmmmmmmmmmmmmmmmmnmimmmmmmmimmmm ~~ JOHN A L DO BRASfL

Josc Carlos Oliveira

s

A SENHORA STERLING

OU partidária da di-vulgação da verda-de", diz Claire Ster-iling. Guiada por esse

princípio, que resume a profissãodo repórter, ela vem colecionandoos fatos gerados pelas idéias terro-ristas. E fazendo uma investiga-çào em profundidade desse fenô-meno, meio a meio espontâneo einduzido, que nos deixa embara-çados. Ou serei eu apenas, nessaposição solitária, sempre horrori-zado com a prática terrorista esempre, e simultaneamente, fasci-nado ante a pessoa do terrorista?Fascínio e horror, não posso ne-gar. O terrorista, considerado indi-vidualmente — e a soma dessesindivíduos forma uma individuali-dade monstruosa — é, segundoparece, a pessoa que se decidiupor não ser mais uma pessoa. Elese emancipa de todos os constran-gimentos. Mas não se alça aospincaros da aguia e do super-homem; rebaixa-se ao animal en-furecido. E um ceorema em movi-mento, cuja demonstração épicachega ã mutilação do espírito hu-mano, conforme vimos no Cambo-ja com Pol Pot.

Ela tem uma teoria a respeitodo atentado de que o Papa foivítima. Ela não acredita no fana-tismo solitário de Ali Agca, o au-tor dos disparos na Praça de SãoPedro. Ela sugeriu a existência deuma Conexão Búlgara por trásdesse episódio, antes que os pro-prios juizes italianos encarregadosdo inquérito chegassem a essaconclusão.

Claire Sterling é descrita co-mo jornalista americana, atual-mente com 62 anos de idade, cujareportagem de investigação, A Re-

<lc do Terror, teria sido patrocina-da pelo governo norte-americano.A revista Veja publica esta sema-na uma entrevista que ela conce-deu ao correspondente Dirceu Bri-sola. A Rede do Terror, em tradu-çào brasileira, pode ser encontra-da em qualquer livraria. E livroconvincente. Claire Sterling achaeAecravel o terrorismo e tem hor-ror ao comunismo, mas a descri-çáo que faz do fenômeno terroristaconfere com as informações dequem se interessa pelo assunto:informações colhidas no noticiáriointernacional, comprovadas pelosdocumentos, pelas escaramuçasmais espetaculares e, finalmente,pela confissão dos terroristas arre-pendidos.

ESSE livro, editado aquipela Nórdiea (tradução

JLm de Luis Horácio da Mat-ta), Claire se descreve em

plena atividade de repórter acre-ditado junto aos serviços secretosocidentais — mas isto lá longe, napágina 286, quando o seu ponto-de-vista se torna essencial à credi-bilidade do relato. Assim, falandode Ahmed Jibril, terrorista de umafacção palestina:

— "Jibril sempre operara namais profunda clandestinidade enão posso, no seu caso, fornecer ascostumeiras notas de pé de páginadocumentadas. Grande parte deminhas informações a seu respeitosão provenientes de fontes dos ser-viços secretos de Israel e da Euro-pa Ocidental. As parcelas que in-cluo neste livro me foram revela-das por uma ou mais dessas fon-tes, uma boa parte por três ouquatro. Nenhuma das pessoas per-

tencent.es aos círculos de informa-çòes ocidentais com quem conver-sei duvidava que Jibril fosse, naverdade, o homem rio Kremlin(como costumam dizer)".

li um comentário a res-peito desse livro no qual ocomentarista insinua (é defato e apenas, uma insinua-

çáo) que a Senhora Sterling traba-lha para os círculos imperialistas(como costumam dizer...). É atepossível. Mas de que modo umjornalista honesto poderia deslin-dar o compló terrorista internado-nal, se não lidasse com os doislados, freqüentando terroristas esimpatizantes, e também os quedão combate aos terroristas, parase defenderem deles? Claire Ster-ling freqüenta o universo inteiroda sua investigação, movida pelodesejo de "divulgar a verdade". Eos dados que nos apresenta —volto a dizer — cftnferem corri osfatos notórios, que são do conheci-mento de todo e qualquer curiosoque ande a bisbilhotar o mundoatual.

Por isso mesmo, a respeito docompló para matar o Papa, nãome surpreende o que ela diz aorepórter brasileiro:

— "Essa é uma coisa que pou-cas pessoas compreendem — maseu tenho certeza de que a CIAnunca quis que essa história fossedesvendada".

Poucas pessoas cofnpreen-dem... Mas seria realmente trágicose ninguém, absolutamente nin-guém, compreendesse.

ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA

A DESCOBERTA DE UM BURACO NEGRO

Ronaldo Rogério deFreitas Mourâo

Astrônomo do Obsorvatório Nacionalproblema principal nas pesqui-

¦ B sas dos buracos negros é saberse eles realmente existem. Paramuitos autores eles ainda são

fruto de elucubrações teóricas. Como osburacos negros retêm a própria emissãoluminosa, a sua observação por proces-sos normais 6 praticamente impossível.Como sera possível registrar a sua exis-t-ência, se eles sáo invisíveis? Por estemotivo, será necessário detectá-los pormétodos indiretos.

No caso dos buracos negros isoladosno espaço interestelar, é muito difícildetectar a sua presença, a não ser quefeles estejam muito próximo para que osefeitos do seu intenso campo gravitacio-nal se façam sentir.

Os físicos teóricos propuseram doismodos para registrar a sua presença.

O primeiro aproveita a interação doburaco negro com a matéria interestelarque o envolve. De fato. os gases interes-telares ao cairem no interior de um bura-co negro são intensamente comprimidos,provocando aquecimento e, em conse-qüência, emissão de radiações. Assim, oburaco negro seria registrado por essaemissão. Na realidade, a distribuiçãoenergética dessa radiação seria muitodiferente daquela oriunda das estrelas.No entanto, a densidade de matéria inte-restelar não é suficiente para que umaradiaçao intensa venha a ser produzida.Por esse processo o buraco negro seráum objeto muito difícil de ser desço-berto.

O segundo método possível para re-gistrar um buraco negro isolado e a utili-zaçáo das denominadas "lentes gravita-cionais". Em virtude da densidade, amassa muito elevada dos buracos negrosdeformaria o espaço em seu redor, de talmodo que os raios luminosos, provenien-tes de objetos afastados, ao passarem naproximidade dos buracos negros seriamdesviados e focalizados em direção àTerra. Assim, para um observador terres-tre, a imagem de uma galaxia afastadaao sofrer os efeitos do campo gravitacio-nal apareceria muito brilhante e mesmodeformada, surgindo às vezes, uma com-ponente secundária, como ocorre nasmiragens. Alias, o efeito de focalizaçaodessa "lente gravitacional" será tantomais importante quanto mais afastadaestiver a galaxia do buraco negro. Ora, agrande dificuldade deste processo ê aocorrência de tais alinhamentos: gala-xia-buraco negro-Terra.

Se o buraco negro vier a constituir acomponente de um sistema duplo, a pos-sibilidade de registrar a sua existência émuito maior. Como os membros de umsistema binârio, o buraco negro deveráperturbar o movimento do seu compa-nheiro. Com efeito, a orbita descrita porum dos companheiros do sistema binanoserá função das massas de cada umdestes dois objetos. Assim, sera possívelpelo estudo do movimento de um dosmembros de um sistema duplo, deduzir amassa do seu companheiro. Tal processoserá tanto mais promissor quanto maispróximos estiverem os dois componen-

tes do sistema. Essas binárias cerradasincluem estrelas cujo movimento de re-volução é da ordem de algumas dezenasde horas. No caso de um par muitocerrado, o forte campo gravitacional re-sultante da massa elevadíssima do bura-co negro poderá provocar uma transfe-rència de matéria das camadas externasda estrela primaria. Como a matéria reti-rada da primeira atinge as vizinhançasdo buraco negro quando esta já se encon-tra em outra posição em sua órbita, nàocai sobre o buraco negro, permanecendoa seu redor; satelizada em volta do bura-co negro, ela forma um cinturão de mat é-ria denominado disco de acreçào. Osgases desse disco, intensamente compri-niido pelo campo gravitacional do bura-co negro, se aquecem muito rapidamen-te. Por outro lado, como as camadasinternas do disco de acreção giram maisdepressa do que as camadas externas, asfricções resultantes contribuem aindamais para aquecer os gases até tempera-turas da ordem de milhões de graus.Uma enonne quantidade de gases (maisde 40r'<) cai em espiral no buraco negro,dando origem à emissão de raios X. Como lançamento, em dezembro de 1970, dosatélite norte-americano Uhuru, com de-tectores de raios X, cerca de 160 fontesde raios X foram descobertas, a maiorparte em nossa Galáxia e algumas nasNuvens de Magalhães.

O primeiro buraco negro descobertofoi Cygnus X-l. Tal designação significaque esta foi a primeira fonte de raios Xdescoberta na constelação de Cygnus(Cisne). Pelo estudo de sua radiação ra-dio em 1971. foi possível identificá-locomo associada a supergigante MDE226868. Esta estrela constitui uma bíná-ria espectroscópica, ou seja. uma estreladupla sõ separavel através da analise deseu espectrograma. As variações de velo-cidade radial dessa estrela permitiramdeduzir que a massa de Cygnus X-l era

de pelo menos cerca de 6 a 10 massassolares. Um objeto com uma tal massa sópode ser um buraco negro.

Foi estudando as fontes em raios Xna Pequena Nuvem de Magalhães aue sedescobriu o segundo buraco negro.' Estanuvem é na realidade uma galáxia detipo irregular, situada na constelação deTucana (Tucano) facilmente visível à vis-ta desarmada proximo ao pólo celesteSul; dai a razão dos americanos estaremno Observatório Interamericano de Cer-ro Tololo. A distância dessa galáxia, sa-tèlite da nossa Via-Lactea, é de 150 milanos-luz.

JA terceira fonte de raios X desço-tjk berta na Pequena Nuvem de

Magalhães (Little MagellanicCloud). que por esta razáo rece-

beu o nome LMCX3, parece possuir osegundo buraco negro descoberto. Aconclusão de que nessa fonte de raios Xencontra-se um buraco negro só foi pos-sível quando os astrônomos norte-americanos Anne P. Cowley, DavidCrampton e John B. Hutchings do De-partamento de Astronomia da Universi-dade de Michigan, descobriram que estafonte possuía uma velocidade radial de235kms, o que permitiu calcular o seuperíodo orbital em 1,7049 dias. Assim,parece que a estrela visível gira em redordo companheiro invisível em 40,92 horas.Por outro lado, sabe-se que as duas com-ponentes acham-se separadas entre si deuma distância de 11 milhões e 200 milquilômetros. A massa da componenteinvisível foi estimada em pelo menos 6vezes ou mais massas solares.

Na realidade, os astrônomos nao ou-sam afirmar que se descobriu um buraconegro. Eles preferem dizer que nestasduas fontes de raios X, Cygnus X-l eLMC X3, encontram-se os mais prova-veis candidatos 3 burricos negros.

HOROSCOFOMAX Kl. IM

ÁRIES21 >3 a 20 4FINANÇAS E NEGOCIOSAcontecimentos de significadomuito bom estaco hoje mlorto-rindo cm sua rotina do negóciosn lio traio profissional rogulnrProcuro vor nossas mudanças o«eu real significado luturo PES-SOAL Avaliações positivas sobro sou caráter e comportamen-to n farão 'slil o jialiiado VIDAINTIMA EvitB mostrar se nnpulsivo e (in:,controlado emocionalmonte Reaja com equilíbrio etolerAn ia SAÚDE Regular

TOURO21 I a 20 5

FINANÇAS E NEGOCIOS Ho|«se materializam Influências ponderáveis sobro sua rotina, tompresença marcante de ajuda ecolaboração qua portem lava Io asolucionar um inquiotante pro-Wema, PESSOAL Ativ»dar1osmarcadas por corta impulslvúa*do e mudanças radicais do opi-niào VIDA INTIMA NAo so dei-xe levar por impulsos de momivito o molde suas atitudes no clima do harmonia nue dese|aSAÚDE Boa

GEMEOS21 5 a 20 tiFINANÇAS E NEGOCIOS Positividade Suas docisõos terão implicaçõè* benéficas próxima-,mente No finai do dia podemocorrer alguns contratempos nueser,Io facilmente suporavois elhe mostrai,lo. na prática. emquem confiar PESSOAL V.viVvcia social rio lascinto e atraçAoSucesso entre amigos e na» atfrí¦ vidadus ligadas a arte VIDA IN-TINIA ReaiizaçaS, fjátiv i cnnr,parentes Surpresas agradáveis oacontecimentos nAo previstosFavorocimento também noamor SAÚDE Muito boa

CÂNCER21 ti a 21 7FINANÇAS E NEGOCIOS Pro-curo manter maior equilíbrio en-tro os seus gastos o a sua dispo-nibilidode financeira N8o se em-penhe em compromissos quepossam preocupa-lo mais tarde.Aiuda de pessoa amiga, PES-SOAL Introspecçào e isolamon-to dianto de amigos e colegas.VIDA INTIMA Voce poderá sol»-citar favores ou ajuda a parentespróximos Opiniões de equilíbriono trato intimo. Apoio SAÚDEDebilitada

LEÃO22 7 a 22 8FINANÇAS E NEGÓCIOS Mo-mento em que o leonino se des-laçará em suas atividades derotina, mercê de um comporia-mento hábil o de notávelaculdade mental. Tino para osnegócios Lucros e vantagensPESSOAL Relacionamento pro-veitoso com pessoa idosa Deci-sões inteligentes VIDA INTI-MA Insegurança em seu relaoo-namento íntimo Atritos desne-cessários e aborrecimentos fu-teis SAÚDE Ligeiramente debi-litada

VIRGEM23 8 a 22 9FINANÇAS E NEGOCIOS Hofhserão alteradas as disposiçõesdo regência para esta casa Diti-culdades novas nos negocio', etrato instável de assuntos profis-:sionais onde vocô pode meonerem orros provocados por sua.(alta de tranqüilidade PES-SOAL Part.c>paçáo de nessoade influência epi assunto de seuinteresse VIDA INTIMA Mo-monto neutro, embora a>nda sefaçam presentes algumas indica-çòes de regência para o período.Tranqüilidade afetiva SAÚDEInstável.

LIBRA23 9 a 22 10FINANÇAS E NEGOCIOS: Regéncia muito positiva para assun-tos de caráter legal. assinaturade documentos e para que seiamfirmados contratos envolvendoquantias altas Bom momentotambom para o seu trabalho re-guiar PESSOAL Influênciasmuito intensas marcam estaquarta feira em termos de ga-nhos imprevistos do naturezapessoa! ou familiar, como beran-ças legados e doações VIDAINTIMA Tranqüilidade SAÚDEBoa

ESCORPIÃO23 10 a 21 11FINANÇAS E NEGOCIOS T0

dos os acontecimentos ligados anegocios hoje estarão suieitos ainfluências inesperadas, de cará-ter benofico Sua disposição parao trabalho pode lhe granjear ami-gos, posições melhores e in-fiuência. PESSOAL Dia tranqu>-Io sem maiores indicações VIDAINTIMA Surpresas motivadaspor atitude de pessoa próxima.Valoriiaç-ío para suas atitudes.Seja mais tolerante no trato amo-roso SAÚDE. Débil.

SAGITARIO22 11 a 21 12FINANÇAS E NEGOCIOS Quadro de realização e proveito emseus negócios e em tudo o que.estiver ligado a sua atividade roii-jneira. com a finalidade de jero ,Acerto tnance.ro e solução de!pendências PESSOAL: Ativida-des diversificadas que lhe absor-5verão as atenções VIDA INTI-"MA: 0 posicionamento de Vè--nus lhe dá hoje momento muito-satisfatório em termos afetivos.Realização e concretização desonhos SAÚDE: Estável

VriÜrCAPRICÓRNIO22 12 a 20 1FINANÇAS E NEGOCIOS: Diamarcado por excelente d«sposi-

çAo em termos financeiros, comindicações de vantagens, lucrose todo um quadro de cresctmen-to material Sorte em fogos eespeculações PESSOAL: Inten-sa movimentação Interesses va-nados VIDA INTIMA: Ainda nàosâo muito favoráveis as perspoc-tivas para esta casa SAÚDE:Bem disposta Vitalidade

AQUARIO21 1 o 192FINANÇAS E NEGOCIOS: Pro-

cure hoje colocar em prática osseus planos de alteração da roti-na de trabalho Você poderá en-contrar uma disposição muitopronta a ajudá-io nessas mudan-ças. Momento do tranqüilidadeI nancotra PESSOAL: Sensibili-dade Reações de franqueza queo agradarão VIDA INTIMA: Soii-citações partidas de patentesmais prõximos Boa disposiçãopara o amor SAÚDE: Instável ea lhe exigir cuidados

PEIXES20 2 a 20 3FINANÇAS E NEGÓCIOS: Aju-

da de bom significado em negó-cios oue envolvam bens duráveisou altas somas Seu dia o tavore-ce em assuntos profissionais, es-pecijlmentè os que esteiam liga-dos a números, contabilidade.-bancos e economia PESSOAL!Seja mais perseverante na buscarde seus objetivos VIDA INTI-MA: Neutralidade das influên-,cias astrolõgicas para esta casaAja com maior vigor e mostre-seinteressado e afetuoso. SAÚDE:Boa.

CRUZADAS CARLOS DA SILVAHORIZONTAIS — 1 — ato deconduzir o raio luminoso, separa-do por um prisma, a convergèn-cia, por meto de lente acromatica(pi ). 10 — nome vulgar da se-gunda corda nos violinos e daprimeira nas violas: 11 — inconti-nôncia de fezes ou do urina, 12— registro grafico do trabalhomuscular obtido pela aplicaçãodo ergógrato. 14 _ divindadepanceltica atestada em do-cumentos gauleses, 15 — regiáodo curviihào ou jarrete que tempor base óssea o calcàneo, 16 —medida sueca de peso. equiva-lente a d.1'5 gramas: 18 — ca-chimbo de origem hindu, pos-surndo no meio um depósito deagua. onde passa o lumo, 20 —-segunda letra do alfabeto ossetf-co, 21 — referente ao tratadosobre medicamentos; 25 — sim-bolo do tecnécio. 26 — tremercom fno; 27 — indivíduo de umatribo indígena que habita no iga-rapé Tucumá, 29 — destnénoaverbal característica do luturo dopretérito, 30 — desordem detodos os elementos, anterior ãformaçáo do mundo; 31 — deno-minaçào atribuiria A abelha do-méstica que, evadindo-se do cor-tiço, se instala no oco das arvo-res, ai fazendo o mel. 33 —designação dada à combinaçãode Osmio e volfrànio utilizada nafabneaçáo de filamentos paralâmpadas incandescentes, 34 -—beberetes, merendas nas cate-drais. colegiadas e mosteiros nosdias do AdventoVERTICAIS — 1 — referente aosábado da Semana Santa, emque se canta o hino que principiapor Aleluia: 2 - gênero de dicoti-ledôneas. formado de árvores ri-cas em látex, cujo tipo mais re-presentativo e o mamoeiro; 3 —material amarelo semelhante aoouro, formado em grande partede monazita misturada com grá-

1 3 4 5 6 7 8 9~

iHi

^-25—H

nulos de zirconita; 4 — árvoreCuias flores, muito aromáticas.sío usadas em ornamentação 5— horr ivel. sinistro, 6 — zela.resguarda por ciúmes a pessoaamada. 7 — sufixo que entra naformaçáo de substantivos queindicam sistema, conformação.

— arbusto originário do Japão,da família das Rubiáceas, ae pro-priedaaes tintoriais e medicinais,

— desacompanhado. 13 —solução especial para' corar nu-croorganismos. 17 —embaixaoasagrada que representava umEstado grego nos iogos esporti-vos, ou para consulta de oráculoou ainda para levar presentestpl I. 19 — carbonato cupnco,também conhecido por azul-oa-montanha. 22 — perturbada,atrapalhada, 23 — denominaçãoatribuída ao freno em flor. 24 —encanto pessoal. 28 -- designa

çáo de certos atributos da sensa-çáo visual independentes da fir-ma, do tamanho ou de outrascaractcsticas espaciais da ima-gens retimana. 32 — mteneiçâoque exprime afetos vivos e im-pressões súbitasléxicos: MOR. Melhoramentose Casanovas,

SOLUÇÕES DO NUMEROANTERIOR

HORIZONTAIS — baai. manta,aproximara, roda, radar, brusca,anu, ato, erma, se, ad, tre. pare-se; clinica, bu. riaustonos; ohm.asafaVERTICAIS - barbas, aporte,árduo; loas: mirar; ama. nadan-te, trarar, aaru. cednta. aans,efusa. pium; ecos. sara. cr»,lah. De, itCorrespondência para: Ruadas Palmeiras, 57 ap. 4 — 8o-tafogo — CEF 22270.

LOGOGRIFO JERÔNIMO FERREIRA

PROBLEMA N° 12001. adivinhação com dermas

(10)2. advogado ld>

bailar (7)balanceio (81barranco (7)claro t6)

7. dançar (6)devassidâo (7)embeber 16)

10 farrtel (6)

R L M

B

H C N

11 gato manso (7)12. grande número de ban-

cos (8113 maromba (10!1-i muitas baias (6!15. mulher bonita (S)16 mulher tagarela (9)17 quarto de banho (8118 que tem duas câmaras

(9)19 vagem '6120 vmha rova 16)Palavra-chave 14 etras

Consiste o lOGOGRIFO em encontrar-se determinado vocabinscntas no quadro acima Ao lado. è direita, ejjada uma relação o*,encontraõo um sinônimo para cada um. com o numero de tecomeçados pela ietra mciai da Daiavra-cha\e As letras de todos otermo encoberto. respe?t3rxJo-s© ss tetrds r£p6íKÍasSoluções do problema n* 1Parciais abo"tarrento; abonj

jâ estãoindo ser

Palavra-chave

?

Ic< fE<

JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 13/1/83 n CADERNO B

PEANUTS CHARLES M SCHULTZ

VAI ENTOAR MESMONESSE TAL TORNEIOOÚNIOR DE BOU-

CHG ?

VAI PEROER!

AS COBRAS

N/S.O ME IMPOfi-^TA GANHAR OU JM.,t

P t«U UMwl FMk#« Ine rV~ZI

Quero apemasDAR MINHAS

BOLADAS!

MAGO DE ID

( E' DE ALGUM PIGU-][ NÃO. Erinista FAMOSoy^p^-g;

BRANT PARKER E JOHNNY HART

r=> QUE DIZ ^ _ E6TA ( ESPAfO \

If ETIOUETA Abn ^ PARA"j A9UI? "

BELINDA DEAN YOUNG E J RAYMONDI agora escolha um

BOM restaurante.I ( PA- " I /ESCOLHA QUE TAL CM BIFC ")' (RE (f^r'^ | C o Que CC^WTAS .__y j

GARFIELD JIM DAVIS

JM CftVffe 9-*z<£JE3

(g) 106? Unifd f—tutt SyoQtctB Inc

FRANK E ERNEST BOB THAVES

ÃHOTO® NOVOS

WB?r 3 i V J^hPr —

TURBOESPORTE

ZIP 90.

VEM COMDUAS OPCC5ES...

INANlCAO OÜhora - extra.

Thi*Vfj; IO- <»

ZEZE E CIACO/HO FOI SUA

EXPOSIÇÃO ORAC.NA ESCOLA 7

/ Bem... a mãoSER PELAS

IMlERRUPÇÕeS.

MORT WALKER E DIK BROWNE<3*/e _ „

IU7Ef?f?UP<yJOeSv ) / FiqxJEt COM \J / SOUK?. OS I

E

KID FAROFAUÍ\A MONTE DE OPERÁRIOS ESTÃOCONSTRUINDO UMA ESTRADA DEFERRO EM NOSSAS TERRAS).

TOM K. RYAN~p*~ V/n'Q /'fomente uma \

I) Si f nAo PIQUE \ a , ( greve PERROVlA-j

C f '«W (p|*rp»««t Inc >MJ

MISS PEACH

( ESTÁ COM MEDO QUE SÊU4 PA\S SE ESQUE-V__ , CAM DE VOCÊ QUANDO AS

MELL LAZARUS

FERIAS ACABAREM, IRA?NÃO É UMA BOBAGEM?

in/T y\/^\ "•""* ~ "'

PSICOLOGO

rw —

\Vu'£}====> _S— u

É, MAS OS VELHOS >FAZEM UM BOCADO/

DE BOBAGENS!

V

C '»¦< Iwym »H mi™/( v.S 11' ¦ ..Çr

< ^

) //.( ®-10-t <rü/> 't 'ii(11'' •' 1 /V)L"M_ 1» MU-T.

D. AGATHA CRUMM B1LL HOESTi , I,'' \'' UM O/A AjuaCAOd \l I EM UM CM A \

( «oac,/u4o.flsefc-/A/s? s,4, I czlaro )

A.C ^

! / Poce-seI [ VER o escRmzRioDO PG^CMPG&So '

JOHNNY HART

DESCOBRI O eJE!TO DEDOMINAR OS HOMEM&1 C

QUAL é?

T~

J2~

r

I.-

Cw j

fí¦Liàa^'

cCOLE.-SE. A PELE

DELES! J

X.^ /13 ij' L

vwT},

ra Am

4LL3

VERÍSSIMO

V(v^ WA0 ^ FC«aoe Mfc 47" V^ y_T TL,,, Vl«AM 05R^WAklt» W &MA107 I ?m£.[\A VS. ) TRWa* £bm „ ^ sufifg /

» V0J1P ^FldH/AUto C> 1/ %"

^ l?AP2Bia^O

, f

VEREDA TROPICAL

/A CR!$£ gCC^OMtCQSERVIU PARA ACABAR.COM A PlRÂMipé SOC/AL .

H~ ^piRwupe)

ZARZANCONTIWMVO A iNCAfW.

\JSL 6EKIE a» meí/;CWBi>e ea...

NANI^A6of?A T^vtos V,.0 CARJM 0O SoC/ftL

f?»C 05 _

CLÁUDIO PAIVA• D£Z3íCAMOE> <3 I^OfEV"CxE-rili AO. -PROGRAMA

"VIVA O (^ORDO'.'..

- ¦ GXJE TRAWòrOFMX)O 30 wo...

• • • 5£QU|VD3 6rORCOMAIS CHATO TO Tfríô!

LAR DOCE LAR

í PÕÕÍÃÍ Í5TDéA F/OPCD"SA QUg R9IÇA00HTEC&1 NA H3PA

PO v^s-TídULAP.-

HUBERT E AGNER

O a^ANCOrOTAL-

PAVíAtíTE!

AS MIL E UMA NOITES

'rtçNé.fZ f

PAULO CARUSO~W) ||VOCE VIU 0 ) f\l\,\l\) I/TmASPELO^ ...VOCf POCt IP P(?0CU{?ANP0

A VIS RARA BRUNO LIBERATI

5& 81 foiUM M10PIFlClL- ¦•

5£ 85 SERÁms Difícil,AWDA-* *

V4M0S A^B^RFí\26Vt>0 VÍSTIWLARPRA eNTR^fi.ém 5*4

^,-j A \fiUo..A>

r4P

fik. U M'.:I ,ni. f .,.¦/•

A TURMA DO PE SUJO DAVILSON

[P0 3EIT0 QUE VAt ESSA CRISE/^^^| $[ECONCMICA MUNPIAL... T—©

ACHO BOM QüE HA3A ALGUMA CIVIUZACÃO SUPEKPE-SEN VOLVI RA EM OUTROPLANETA

^.PRA/ em Ultimo ca^I- SO/ 0 SORPO TER -J

DR. BAIXADA

/T\JP0 BEAAr) —PIN07/

@g)

¦" —-%

LUSCAR7jPtivi7 )f TA' COM \V A-r^we d? )

ra-

15-t

O PATO CIÇAnpPnMHHBBH9B|H| Wfr~o~^xc -&5W |BBHf o pe^al pc

¦ Mvtw ,\o HHf nwco cci\\e$.c~ A^foKAiv&i>Ei«?? R^A<.I^ A J

^¦gffl^»ggQ»E^yi.miA--^s

CEBOLINHA MAURÍCIO DE SOUSA

< AAAHIl!

rm>

' CALMA, MÓfsJtCA.'kjds vakioS levasvocê AO PLOUTO \SOCOCOt 'a -v-N ) AJ!UI! (

S ^yy

SyjL íoc&£>.

MÃO TCW \kjaoa com !V QUE sel PLEOCU '

k ^TÍ/MA

-ÁrQL.-4 l

PW?!

• f) 'S

fíSKágjsMf j vy7 jV if #rf>rv

I

n

SAMENTE, DE EVITA" r

..j'lvrf'-i' ¦' "• '-'-^j¦ v;;•' -'' •' '^ 2 r-r ' mrrffrr mini Jl 1fi ¦im nlt £l '^tf""' 1 r> >"' 7^ 1 ) - ' ' ' > ' *¦ " *' tyf ^iy'^ V i" (>H ^ 1 At* y^ ' i. <f ^ C V *, -^f >,V *, . ?,\ ' ( ,Uf/) ^j, , '¦fj Vv" ' f . <"< r , * J » „ f ' ¦* 11 " ll*1 *} J^t'1 '>

life %a WB^n^ -31 "iHTr tlT1? ' •' ^. ^Troi

SSa&lSw?' ^4i '''/$Et.h- ^ f ?

MSw|pf-' iljjjBlHBf |

JSP|^ ;

|f||p; cf" ^iflM

'; ^•s^jgewr awpjTiyji *sfc ^f?.-»o.,,'« -.i jp.v«M|«Ktoi

8 n CADERNO B n quarta-foira, 18/1/83JORNAL DO BRASIL

DAQUELA MULHER SÓ SABEMOS OUE O'OVO

A CHAMAVA ráRiNun

MAURO MENDONÇACLAUDIA

UM PERON MENOS

FANTOCHE

A PERSONAGEM INFLUENCIA

DESDE que se apresentou ao maestro

Edson Frederico, ao diretor MaurícioSherman e ao co-produtor Victor Berbarapara cantar Torna Sorrento na fase detestes. Mauro Mendonça. 51 anos, quase 50peças de teatro, Inúmeras telenovelas, pré-mios por Em Família, de Oduvaldo ViannaFilho e Dona Flor e seus Dois Maridos,filme e Bruno Barreto, leu é viu documen-tá rios sobre Juan Domingo Peròn Mas nãoprecisou "jogar-se" muito no estudo dopersonagem.Esta muito claro na peça E a histó-ria está na cabeça da gente.Historia que. para ele, adolescente' de14 anos em Uba. Minas, por volta de 1945,estava associada a farda, e farda a nazismoe fascismo. Depois, no Rio, começou aacompanhar em jornais e revistas a trairtória do casal Eva Peron quando, por voltade 1950, 51, teve seu interesse despertadopelo que se passava no mundo.Fazia um paralelo entre o ditadorargentino e o ex-ditador brasileiro que eraeleito sem eleições, embora conhecesse asdiferenças entre os dois países o entre osmovimentos peronista e trabalhista.

Mauro, que desfez um contrato paranovela das sete na TV Globo, quando seriao pivô de um triângulo amoroso, ausentou-se de uma peça em Sao Paulo e adiououtros compromissos para ser o Peron,trata de uma conjuntivite virotica contrai-da as vésperas da estréia, pede a Cláudiaque não se aproxime muito dele, pede a umcolega que, se passar na Cordeiro — farina-cia — compre um remédio para ele. Nocamarim que divide com Strazzer e MiltonPrado io Magaldi), logo depois do de Clau-dia, tira os jeans e transforma-se. ora com oterno branco, ora com a farda impecável,no líder peronista. Esmiuça, em seguida, áscaracterísticas daquele que, na peça, temum papel menor do que Evita.Robusto io ator perdeu peso com osensaios no antigo Cassino da Urcá) porquegrande comedor de carne e manteiga naArgentina da fartura, testa ampla, narizcaracterístico, pele leitosa, barrigudinlio,militar empinado e dotado, indiscutível-mente, de um certo charme latino.

_JCharme latino que, segundo o ator quefoi depois dos testes e graças a uma via-

gem-prêmio do filme Dona Flor a NovaIorque, Londres e Paris — falta nos Peronsdos palcos americano e inglês:

—¦ Sao quase autômatos, quase fanto-ches.

Na observação do personagem. MauroMendonça fixou-se mais no gestual, nostraços e maneiras do ditador, analisando oporquê dos gestos repetidos como ocumprimento com braços generosamenteabertos ou cm acenos com uma só mao. ohabito de tirar o paletó.No mais era um caudilho, com ascaracterísticas da prepotência e do autori-tarismo, com um lado ate meio covarde edesumano, homem que gostava de niénini-nhas (aparece em cena, no segundo ato,com duas ninfetas sentadas em suaspernas).

Mas o ator acha que Evita, em suaversão original, tem uma visão um poucoinglesa demais da Argentina, algumas dts-torções corrigiveis como uma mistura debolero e samba ao invés de um tango("afinal, somos um South Americaeountrv "i.

Com seu vozerio forte, diz já ter tidoexperiência em musical, como o trabalhoem Oli! que delicia de guerra ("musicaiinglês muito bom, uma brincadeira séria,um libelo contra a guerra"). Cantou umaaria — La Donna e Mobile — na novelaEspigão. nao achou dilicíl dançar e cantar.

Estudei canto no inicio de minhacarreira, cantei em programas de calouros(primeiro lugar em Papel Carbono, notatrês no de Ari Barroso), em clubes, cançõesamericanas ou italianas, as últimas de pre-ferencia, e mesmo do folclore brasileiro.Mas Evita é a minha primeira grande expe-riència.

Fez aulas, como todo o elenco comMaria Lúcia Valadao. vai continuar depoisda peça terminada, acha que ela lhe trans-mitiu o prazer de cantar, que encaravaantes como algo forçado.

Cuida-se bem, habito de sempre. Fezum cheekup durante os ensaios, parou defumar e adotou o cachimbo.

A ATRIZ

ENQUANTO o elenco chega todo comroupas soltas, malhas de bale ou

jeans, saias leves. Maria das GraçasRallo. a Claudia que ganhou cantandoDon't Cry for me Argentina o papel-títulode Evita, entra no seu camarim, u númeroum. impecavehriente vestida com um mo-delo clássico preto, esvoaçante. preso porum cinto prateado, sandálias em salto altocarteira preta

Vestido e acessórios que bem pode-riam estar no guarda-roupa de Eva DuartePeron. Cabelos louros puxados para trás —antes eram escuros --, coque característicopara a ericarnaçáo da personagem, olhosrealçados por sombra.Me flagrei outro dia diante do espe-lho acentuando a maqüilagem, me vestin-do melhor, retomando a vaidade que atra-vessa fases de minha vida .submergindo evindo a tona. Infiuenciei-me por Evita.

Claudia. 34 anos. transformada em EvaPeron "a Clnderela do século XX" —.segundo Maurício Sherman. cinderela quemorreria "realistleamente" com leucemiaaos 33 anos de idade, em 1952, foi informa-da pela produção dos detalhes, caracterís-ticas da personalidade daquela que foi ogrande mito de mulher na América Latina.Conhecia-a vagamente, Desde o iní-cio Identifiquei-me com a sua força e o meuprimeiro mergulho foi ai. E senti o persona-gem. com o correr dos ensaios entranhan-do em mim. descobri a sua inquietude quetambém é a minha.

Budista da seita Seicho-Noie, nao tiraum talismã do pescoço, uma especie debíblia minúscula presa a um cordão deprata, algo que a sustenta "porque ali estácontida toda a sabedoria universal, o poderdo pensamento". Nos dedos, dois anéis debrilhante ornam as máos alvas.

Cantora que integrou o programa OFino da Bossa (Elis Regina. Jair Rodri-gties) em 1965, depois de percorrer os clu-bes de Juiz de Fora. onde nasceu, renun-ciou temporariamente ao marido — "ummusico excelente" —. á casa em Sao Paulo,à cadela de estimação, ao filho que estavaprogramado, ao show O Despertar do novoCiclo. Mora num apartamento da RuaSanta Clara, em Copacabana, é uma hu-manista.

CARLOS Al CUSTO STRAZZER

OS olhos brilham muito, mas os ges-tos sao pausados, a voz macia, as

palavras algumas vezes medidas.Carlos Augusto Strazzer. 37 anos, 20 peçasde teatro no currículo desde 19(37, estarávivendo no palco um dos mais fortes pa-peis de sua carreira: transmudado em CheGuevara, um grilo-falante na peça Evita,cuntraponto e mestre de cerimônias em100 minutos de espetáculo, mergulhou fun-do e. apôs dois meses de ensaios, perguntaa si mesmo: »,

Por que fazer teatro e não servir áhumanidade através de meios mais efieien-tes do que a própria arte? Ou será elaeficiente?

Os conflitos, as duvidas, as ansiedades,as indagações geradas quando "vestiu" opersonagem, foram de toda ordem, "pi-rantes"

— Você está querendo estrear Evita, oChe estava querendo libertar a America. Ede endoidecer

Strazzer fala na rua no camarim ousentado em um dos bancos do João Caeta-no. aproveitando os poucos minutos defolga entre os ensaios Ator re\elado para 0público carioca sobretudo pela televisão,esteve no .ir em Moinhos do Vento t anti s

ENTRANDO NA PELE DE CHE GUEVARAda para aparar os cabelos encaracolados egrandes, a barba e o bigode, este um poucomais claro, um tom quase ruivo.

Entrou no papel de Che depois de umalonga procura de Sherman e Victor Berba-ra. que encontraram antes os atores paraEva e o próprio Peron E, escolhido, come-çou a enfrentar as dificuldades, depois dearmazenar dados, ler biografias, achar oDiário de Sierra Maestra mais importante,checar lendas — "o personagem fica lenda-rio. mesmo" — preocupar-se em ver o queera verdade e fantasia na vida "do D Qui-xote que lutou verdadeiramente e conse-guiu algumas coisas significativas em vidacomo Cuba".

Espiritualista, acredita que a vida con-tinua nlem da morte. E impressionou-semuito, depois da busca racional do perso-nagem. com a capacidade de Che Guevaraem dedicar-se integralmente a uma causa,abraçada como o faz um cientista, um atorexcepcional, uma Madre Tereza de Caleu-ta Como a demonstração da transitorieda-de da vid.> conseguida graças a uma gran-de maturidade espiritual

No palco estara apenas vestido com asroupas de campanha a calça verde, o slackbege e o clássico boné. No camarim revelater m nisto, ao transmutíar se em Che co-

mo se estivesse vivendo um personagemclássico, um herói wagneriano ou shakes-periano, com uma diferença: era em ummusical.

Ai, surgiu a primeira grande diíieulda-de para Strazzer Estava Impulsionado aviver a grandiosidade cio Che, mas condi-cionado à estrutura do musical que mini-mizaria a grandeza do revolucionário que,por ter nascido argentino, ganhou lugar emEvita pelas máos dos autores Tim Rice eAndrew Lloyd Weber. eles ingleses

— Ter que minimizar a sua grandezasem que o público perdesse a grandiosída-de do personagem dentro do contexto deuma opera-pop foi difícil. Sou um ator etive que esquecer as características dointerprete em função do canto, de umapartitura. Frear a criatividade Quandoestou numa peça de teatro faço pausasinesperadas, nao sou o mesmo todos osdias Em Evita, como em outro musical detal porte, tudo depende da precisão mate-mática da musica, esta coisa mágica

Uma segunda grande dificuldade parao ator paulista compor o personagem foinão poder deixar seu temperamento á sol-ta. Tinha que exercer o proprio controle datécnica vocal, Se bem que fez canto, ioga• xpres.sào corporal tenha atuado em al-guns musicais em uue declamava mais do

que cantava no inicio da carreira, era dife-rente.

— Não e fácil seguir uma partitura. Eespecialmente esta partitura, que e cheiade ciladas ate para um cantor profissionalDevo a Maria Lúcia Valadão (a professoraque preparou os atores) o possível resulta-do de minha interpretação vocal na peça.Foi um trabalho exaustivo, diário, de colo-cação de voz, de respiração. Para vocêcantar e ter voz limpa e preciso disciplinade monge E náo e meu caso.

Coruja, ave noturna, que gosta de estu-dar. de caminhar e de ler à noite, ainda náoesta conseguindo dormir mais cedo comoseria desejável, embora a sua rotina devida tenha sido modificada. Está cansado,trabalha quase 12 horas por dia, cuida datécnica vocal e, eventualmente, bebe melcom limão para "limpar" as cordas vocais.

O grilo-falante da peça que, segundoSherman tem sua inclusão em Evita, ape-sar de na época do peronismo ser apenasum adolescente por uma sacaçáo poéticapermitida pela dramaturgia e. para Straz-zer. ou representa para ele náo a conscien-cia intelectual do século XX mas a cons-ciência em açáo de um intelectual de esquerda que tornou-se revolucionário.

— Estudando o Che repensamos mui-tas coisas, como a que vivemos era um

Acho que o artista deve iluminar aspessoas com o seu trabalho.

Julga-se cumprindo uma missão, aofazer Evita. E por este motivo precisa lutarpara que tudo saia bem. Cláudia nao de-monstra tensão, tem uma fala doce. compausas mineiras, vai e volta ao palco quan-do o diretor pede, repete qualquer cena.entra no tom certo o que faz Hüton Prado,o Magaldi (seu amante na peça) maravi-lhar-se com ela. numa cena forte da CasaRosada.

Parece que a aura de Evita Perònesta ai, no palco. Consegue fazer ate a vozesganiçada da mulher do ditador, quandoprecisa. Observe, ela tem um instrumentona garganta, vai das notas mais agudas asmais graves, canta como se estivesse falan-do. esta fazendo isto ha três meses, semparar.

Dela, o diretor Maurício Sherman tam-bem fala:E o meu maior orgulho em Evita.

Tem uma saúde vocal fantastica, mas náotinha qualquer experiência dramatica (fezapenas Liberdade, Liberdade, na versãopaulista com Paulo Autran e Tereza Ra-chel. em 1967). Ensinei-lhe tudo. A ser atrize. depois, o papel, por pura ousadia. Náotivesse eu uma formação de ator, jamais ateria posto no palco.

Mas ela mesmo com a saúde vocalafiançada por todos, nao se descuida davoz. Apesar de achar que a tranqüilidadeemocional e o maior remédio para a gar-ganta, cuida-se com mel, chã verde, exerci-cios. respiração. Adotou o arroz integral,legumes e frutas, mostra através da saiabranca, em um ensaio, os centímetros per-didos na cintura e quadris, está sem qual-quer barriga ou pneu, pernas musculosas.

Depois de dois meses como Evita, temuma outra visão da mulher de origemsimples que nasceu em Los Toldos a 7 demaio de 1919, filha ilegítima de um fazen-deiro. com o nome de Eva Maria Duarte. Amãe. apos a morte do pai. lev.ou-a paraJunin, onde começou a estudar.

— E uma mulher muito polêmica, con-trovertida, capaz de grandes rasgos debondade e de grandes rasgos de mãldade,de esbofetear quem agradou.

mundo de injustiças e opressão e devemosfazer algo para minimizar o estado caoticoatual. Você passa a ficar mais exigentecom você mesmo e tudo que faz ganha umadimensão menor, mesquinha, diante de umhomem que deu sua vida por uma causa OChe me reavivou a certeza da transitone-dade. do não-medo diante da morte.

Inesquecível para Strazzer que náolembra quantos anos tinha quando CheGuevara vivia e quando morreu, e a ima-gem dela apresentada pelo Exército boli-viano depois de morto

O impacto ficou ate hoje. Uma figu-ra táo absolutamente aparentada comCristo mas, ao invés de ter uma expressãode sofrimento, tinha uma de êxtase

Como espiritualista, o ator acreditaque o homem será um dia fraterno e que osideais de liberdade e justiça serão regrasmorais e éticas do bom viver.

Ele acelerou em mim a vontade deuma açáo mais verdadeira Mas como bompequeno burguês que sou. tudo isto vai seacomodar Vou ficar feliz se voltar o inte-resse pela figura do Che e se o publicosorrir alguns momentos para ele e emoutros, na maioria do tempo, pensar umpouco sobre os perigos da omissão frenteao poder autoritário, seja ele dt esquerdaou de direita

E*w;mm MM— .-:Sraosaes®E8HHHHa™

Q

[0

E1D

'•$ jjSffiSj^PySy^^Mia^My^MK^WB^^y' %* f•' ':-r>^wiw^*:c^f^'^rai^K^lSffi®V®^BnHH v'l:%i liliii ifsD^H

f«*$$!§^j^i . ' Av *> _ ''• '''i ' * h'y ' iji '' *1 ^f>k ni«6&ft3^iaaMKa •:ri.^;./."^#3aS@^ff.^^&-' ' {i,Cvlt*N 1'. ** » 4. /J » , iV , <WV?, ,*^j|&£jHMauro e Claudia, um IVmn iliforc-ntr <> mna Kvita a allura do inilo

^ff**>*¦•'••'

v um -v- i# «*»*JPk» «¦-«••- ¦

^

-¦- ':iy iu. ou«no$ Airot B

fj .«' - >^|§l!f -;' *P {

' *,

">

|i I

' if

1

I

^fS.a Tim ;i >grafta... Johnny Frank!;:-. •-J^T '" STradiirfln -¦¦••^drew Lloyd Weber oiretor de montagem e autor de mmmni %• .'<MmV'"' J« Kfl '•' ",' FtEva '.''tor Rerbara cenografla adlclonal... Norman Westwater , '"^grlt ¦HB^*^'V ®w^-. IllPert'n.NteuroMendon«a Dlretordecena Miguel Rosenberg J:.^ \k

A^.ga^ri»p»rtr ®Jton Prado adicionais.. Maestro Edson Fredertco HB fljffiBkMfc#R8A topilt '&•&™lr-lf , Silvia Massarl CoreograQa no Brasil ... Fernando Moya ', .•4bS8Pw™3P^i;^ :--- .,• Mm i' ;':'¦?cneuuevara Carlos Augusto Dire^ao no Brasil Mauricio Sherman ,M\$SEtF?? T

* ijd 1?% ^'jBM^yj^^CTjsgyaJi^g^a^,j w?

Strazzer Produtorassociado Network DLstribuidora *lfP% "• tT Mt«{ry.y'B|E|^l"*r-J'- .% | •*'" f'Silvia Massan e de FUmes 8.A tTfCi ¦•- . £» ' lk\ ¦Vera Maria Canto ff®"^4a°!promocionalEs $£/***"i Xl8$«^' "llfof*,. Eva Assessor dc producao... Moacir Deriauem ^L fe?^fem algumas ftincAes Cocderac-w oronutcional jfaffW* v •-^^Tlirom--'i^WBB:^S- ,f ^'d *S t-:" W 1 '

^ i^ \ *4' mSm f.'^t'^'**-v*

JORNAL DO BRASILqunrta-felra, 1S cadp:rno b a

0 SOTAQUE INDISFARÇADO

DA VERSÃO PRASIÍEIRA

Tárik <!<• Souza

*T M-LP mais magro que as versões| J Pm álbum duplo cios originais da

Inglaterra (MCA) o Espanha (Epic)(a versão ria Broadwav nao saiu aquii vaipara as lojas neste flm de mês, após aestréia ria peça, a trilha sonora brasileirade Evita, pela Som Livre. São 13 faixas, riolibreto original escrito pelos ingleses An-drew Lloyd Webber c Tini Hice, em versãobrasileira do produtor Víctor Berbara

Como ocorreu no original inglês ou natrepidante adaptaçáo espanhola, ha pou-cos nomes do projeção no elenco. As ver-soes anteriores, inclusive, consagrarampouco mais que a faixa principal. DonftCry For me Argentina, que na edição bra-sileira ganhou o titulo desmobillzador déBalcão da Casa Rosada. A inglesa JullaCovington cruzou fronteiras nos acordesimpotentes da música, aqui entregues avoz extensa da brasileira Claudia. Cabe-lhe. porem, um texto de'pouca musicalida-de (ou de aclimatação descuidada): "Eusou povo jamais poderei me esquecerpeço que me creiam que os meus luxosapenas disfarçam mais nada que um jogoburguês".

Como nao poderia deixar de ser, Clau-dia (Maria das Graças Rallo, carioca, 3-ianos), formada na época da bossa novacomo rival do timbre de Elis Regina le ate

contendora pessoal, quando gravou umjingle para TV com Casa no Campo, ciorepertório da outra) dá o brilho vocal maisexuberante desta trilha. O ator Carlos Au-gusto Strazzer, o Che. nao tem má vb/. masexagera rios vlbratos para provar-se doramo. e acaba Situando-se num plano der-ramado em excessos românticos como seinterpretasse um Antonio Marcos. Em contrapartida, Silvia Massari, ha unos na peri*feria de uma carreira artística mais consis-tente, sai-se com segurança e moderadaem Outra Maleta, outro Portão. Num pia-no menos destacado como interprete, oveterano ator Mauro Mendonça aclimatou-

se numa posição discreta, ao menos nodisco. So divide faixas, enquanto outroator. Hilton Prado, não compromete o soloque lhe pertence em Esta Noite.

A velha questão a respeito da sobrevi-vencia da trilha sonora despida da peçaressurge nesta Evita nacional: Os arranjosdo maestro Edson Frederico as vezes sãoum pouco pesados demais, sobrecarregai!-do as passagens mais solenes do enredoEm Buenos Aires, ele toma liberdades instrumentais acrescentando a célula rítmicarepetida de Aquarela do Brasil, de ArvBairoso, à runiba-roek da versão originaiNão soa mal. mas deixa no ar corto gostoae pasteurização. Louvem-se na ediçãobrasileira os cortes nas cenas faladas(abundantes nos dois lançamentos estrangeiros disponíveis.

NÃO CHORES POR MIM ARGENTINA

1WÍí1Mrfarai^0ía P$a'. C°,n dezenas dt' gravações em todo mundo, el ,

°r Argentina, ou Não Chores Por Mim Argentina no texto, 7' ^ba!*0'

lles ve^s dela, a original do inglês Tini Rice. a espanhola demn

AzP,lic,ueía e ígnacio Artime, a brasileira de Victor Berbara (esta, evidente-mente, calcada na segunda).Serft diflrl! de compreenderQiip apesar de estar hoje aquiEu sou povo, jamais poderei me esquecerPeço. me creiam,Que os meus luxos apenas disfarçamMais nada que um jogo burguêsSáo regras do cerimonialEu Unha que aceitar e entáo reclamarE deixar de viver sem ilusãoSempre atras da janela, sempre atras da portaBusquei ser livreMas eu jamais deixarei de sonharQüè um dia eu irei merecerO amor que sentem por mimNao chores por mim ArgentinaMinha alma esta contigoA vida inteiraEu te dedico

Mas nao me deixes,Fica comigoJamais o poder ambicioneiMentiras falaram de mimMeu lugar e» do povo. a quem sempre ameiE eu sO desejo sentirBem perto de mim o seu coração, batendo pormim com fervorQue nunca me váo esquecerNão chores por mini ArgentinaA minha alma esta contigoA vida lntelrà, eu te dedicoMas não me deixes, iica comigoEu falei demaisPois foi sú para convencê-los desta verdade¦Se ainda querem duvidarE sô dentro de num olhar

It won't he easy, you'U think It strangeWhen 1 try to expiam how 1 feelTiiat I st 111 need your love after ali that I vedoneYou won't believe meAl! vou will see is a girl you once knewAlthough she s dressed up to the ninesAl sixes and sevens wiih youI had to let it happen; I had to changeCouldn t «tay ali my iife down at heelLooking uut oi the wtndow. staying out of thesunSo I chose IreedomRunnlng around trying everythlng newBut nothing impressed me at aliI never expect(!d it toDon't cit for me ArgentinaThe truht is I never lefl youAli through my w,ild daysMy mad exlstenceI kept my pronuseDon't keep your distanteAnd as for fortime, and as for fameI never invited them lnThough it seemed to the world they were ali IdesirpdThey are iliusionsThe.v're not the solutions they pronused to beThe answer was here uü the timeI love you and hope you love meDon't cry for me ArgentinaThe truth is I never left you/Vil through my wild daysMy mad exlstencei kept my promiseDon t keep your distanceHave I said too much?There s nothing more I can tiiink of say toyouBut ai! you have to doIs look ate me to know that eveo' word istrue

Será diftell de comprenderQue n pesar de estar hoy aquiSoy dei pueblo, Jamás lo podre olvidarDebeis creerme,Mis lujos son solamenle un disfrazUm juego burguês nada másLas regias dei ceremoníal

Tenla que aceptar, debi cambiardejar de vivir em lo grlsSiempre nas la ventana. siri lugar bajo el solBusque ser librePero jamas dejare de soriarsolo podre conseguirLa fe que querais compartir

No llores por níj, ArgentinaMi alma estft contigoMi vida enteraTe ia dedicoMas no te alejes,Te necesltò

Jamôs poderes ambicioneMentiras dijeron de mlMl lugar vuestro es, por vosotros luchéYo solo quiero sentiros muy cercaPoder intentar abrir mi ventanaQue nunca me vais a olvidar

No llores por mi ArgentinaMi alma está contigoMl vida entera.Te la dedicoMas no te alejes,Te necesito

Que más podre decirPara convencerros de mi verdad?Se aún quereis dudar,Mirad mis ojos, vede como lloram de amor

FICHA TÉCNICALetraMusicaTraduçáoEvaPerônMagaldiAmante dc PerônChéGuevara

Tmi RlceAndrew Uoyd WébetVictor BerbaraClaudiaMauro Mendonçali:lton PradoSilvia Massa nCarlos AugustoStrazzerSilvia Massari eVera Maria Canto eMello atuam como E-.em algumas fiiiiçOxesMaestro Edson Fn*dr- •

Diretor de coreograna Johnny FranklinDiretor de montagem e autor decenografia adicional Norman WestwaterDiretordecena Miguel RosenbergOrquestraçõesadicionais Maestro Edson FredericoCoreografia no Brasii Fernando MoyaDireção no Brasil Maurício ShermanProdutor associado Network Distribuidora

de Filmes S A.Realização promocional

QUEM FOI EVITA,

A DA VIDA REAL?

Luiz Cláudio Laígé

Buenos

AIRES "Livros so-bre Evita? Temos muitos, Hámuita coisa sobre ela". O fun-cionario da livraria Tomás Pa-ro em poucos minutos reúneuns 10 volumes e comenta: "Ela que fezPeron". Dispara a falar: "Era niha llegltima, gente pobre do Pampa, ProstitutaFazia programas de radio", conta recor-rendo aos textos que tem a mão "Elaempurrava Peron. Em 45, ele la tenuM.lar(era Hecretario do Trabalho) e ela naodeixou. Depois começou as obras de candade. it distribuir comida, roupas, casas.O povo a adorava", continuou, demoramdo a cobrar, .Segue falando até a porta ediz. I«oi também uma das pessoas maisatacadas do pais".Evita permanece na lembrança da pó-pulaçáo argentina, que conta históriasdesencontradas sobre ela. sua vida comPeron, sua presença na política Num doslivros, de Nlcolas Frasere Marysa Navarro, La \ erdad de un Mito. aparece emdestaque, na contracapa, uma lrase doescritor Jorge Luís Borges."Peron náó era Peron. nem Eva eraEva, Eram indivíduos misteriosos, anóni-mos. dé quem nao conhecemos os rostosnem seus nomes secretos "

A.s informações disponíveis sobre avida de Evita sao sempre controvertidase, invariavelmente, há duas ou três ver-soes. pelo menos, para um mesmo fatoEla mesma, quando se uniu a Peron, fezquestão de desaparecer com seu passadofraudando documentos, como. segundocontam alguns historiadores, a própriacertidão de nascimento, datada de 7 demaio de 1919. em que figurava como EvaIbarguren, filha da doméstica Juana, dolugarejo,: de los toldos, e diversas passa-gens do início de sua atropelada carreiraartística, na então sedutora Buenos Al-res. La Reina dei Plata. fazendo papeispequenos em obras medíocres.Pouca gente se lembra da artista deradio que fez sucesso pelos anos 40 trans-miluido pela poderosa Rádio Belgranonovela melosas como O Amor Nasceu

Quanto Te Conheci ou Promessas deAmor, que faziam do negocio um dosmais rentáveis daqueles tempos, invadiu-do a periferia de Buenos Aires' e o interiordo pais Um êxito que as revistas daépoca se dividiam pura atribuir a torça devontade e algum talento ou a uma presença sedutora, que aquela loura de esta-fura mediana (lm65cmi nao deixava deaproveitarNão importa. Conheci Peron. na cam-

panha pelas vítimas do toirerooto quedestruiu San José entáo já despontai!do a frente da Secretaria de Trabalho,como a figura todò-poderosa do regimemilitar argentino. Vivem juntos duranteanos, contrariando os costumes da épocae provocando irntaçao á sociedade e aosmilitares.Para os admiradores de Evita, foi ela

quem organizou a mobilização popularnara resgatar PerOn da prisão, na Ilha <ieMartin Garcia, pára onde foi mandado !•«•»«• vnv«v i< ÍJ ItUUiUtIUUpelo entáo Presidente Ramirez, saindomuitas vezes em meio a pedradas paraconvocar as lideranças dos sindicatoscriados por peron. O protesto foi táogrande cjue os militares tiveram que di-vulgar uma nota dizendo que Peron sóestava na ilha por ter a vida ameaçada.Os descamisados invadiram BuenosAires, cantando marchas como Eu tedarei te darei pátria formosa te darei euuma coisa uma coisa que coitíieça com PPeron. Peron" Mais tarde, a Confedera-çâo Geral do Trabalho convoca uma gre-ve para o dia 17 de outubro de 45 numademonstração cie força popular "Martann

es San Perón", "Gffie trabaje ele palron'dizia o slogan do movimento, recordadocomo a data do nascimento do pero-nlsmo. <Dias depois, alguns populares foram acasa de Peron para pedir. "Casate, Casa-te Ele casa-se, em seguida.Quando Perón chega ao poder, Evitase instala na Secretaria de Trabalho esegundo algumas versões, era o contatode Perón que chegou a fechar sindicatoscom os sindicalistas,Documentos e relatos registrados porjornalistas e historiadores Indicam que,entáo, existia um certo convencimentode quem governava, realmente, a Argen-tina era Evita.A frente da Fundação Eva Duarte, elaatendia, de forma obsessiva, milhares depessoas carentes e distribuía comida, sa-

patos, roupas. Contava com os favores doGoverno e nao tinha pudores de usa-los, para conseguir um orçamento fabulosocom doações forçadas. Certa vez. pediuuma doação de caramelos a uma fábrica

que. por imprudência, mandou a faturaA empresa foi fechada dias depois sob aalegação de que teriam sido encontradospêlos de rato nos caramelos.

Nas ruas, as pessoas contam que elamandava afastar ministro, perseguir pes-soas de que nao gostava, e acumulavauma formidável coleção de jóias.Transforma-se na figura mais popularda Argentina e, depois de uma tournemilionária pela Europa, onde e recebidapor Franco e pelo Papa. consolidando ahistoria da mulher que sal cia misériapara o poder, tem seu nome lançadonuma chapa "Peron-Peroncomo erachamada, candidatura a que acaba re-nunciando.

Consumida por um câncer, Evita fariaaparições dramáticas, no balcão de CasaRosada. Numa delas, em resposta aameaças contra a vicia de Peron. armoutrabalhadores e pediu para que a multi-dão gritasse por um minuto, "la vida porPeron". um coro que se repetiria por todaa história do peronismo.A importância de Evita no governo dePeron era tamanha que. mesmo doente, abeira da morte, ela participou de soleni-dades e atos públicos,— A Secretaria de Informação Públi-ca tem o doloroso dever de informar queacaba de falecer a chefe espiritual daNação informaram as rádios em 2G de

julho de 1952, quando Evita tinha apenas33 anos.Depois de sua morte, a boa estrela dePerón deixa de brilhar e três anos depoisserá lorçado a abandonar o pais, derruba-do por um golpe militarOs militares combateram todos os ves-tígios do peronismo, considerado nazifâs-cista: fecharam sindicatos, prenderampolíticos e chegaram a destruir o palácioUnzue, antiga residência presidencial, naAvenida Libertador, a poucos minutos doCentro, para construir o prédio da Biblio-teca Nacional, ate hoje inconcluso. Amaior preocupação^ contudo, como rela-tam os historiadores; era "tirar o cadáverda política"

O corpo de Evita foi seqüestrado eenterrado sob nome falso na Itália. Eainda depois cie mais de 10 anos, continuasendo objeto de ações políticas. Os guer-rilhelros peronistas chegaram a raptar oextPresidente, Pedro Aramburu (que seencarregou de livrar-se do corpo) para tera informação do local do túmulo. Depois,o executaram Seu corpo foi enterrado naRecoleta e foi roubado mais tarde pelomesmo grupo, que dizia so devolvè-loquando resgatasse os restos de Evita, Em74, o cadáver de Evita voltou a BuenosAires

Se siente, Evita esta presente"

Nao acabou ai. Durante anos o nomede Evita continuou sendo usado, e quan-do Perón volta do exílio, casado comMaria Esteia Peron, para assumir o podernovamente, em 73, entrega a sua mulhero papel de Evita, n frente da mesmafundação. Ela ocupa o lugar de Evita nogoverno, como vice-presidente, e assumea presidência, quando 1'eron morre em7a, para colocar o país numa das maisgraves crises que ja enfrentou, ate serdernibada. no ano seguinte, pelos mili-tares.Ainda hoje o cult.o a figura de Evitacontinua vivo na Argentina. E nas ulti-mas manifestações! como "a murcha pelademocracia", era possível encontrar umasenhora (sempre a mesma) com um enor-me cartaz com fotos de Evita, a gritar nomeio da multidão: "Se vá acabar la dieta-dura militar", abafando o antigo refrão:"se siente, se siente. Evita esta presente".A referência a seu nome provoca rea-

çóes diversas, de veneração e ódio. E noslivros Evita e reportada tanto como umasanta que se sacrificou a morte pelo povocomo "uma mulher ambiciosa e ressenti-da". Num cinema da Corrientes entrouem cartaz há poucos dias um documenta-rio argentino sobre Evita, e nos cartazes,escondido cm meio aos anúncios de Tu-barão, algumas fotos chamam a atenção.Invariavelmente as pessoas param aopassar por ali. Nao chegam a entrar, masfazem comentários de todo o tipo.

A Argentina nunca teve uma mulherassim E nunca existiu outra no mundo,comentou um senhor, que pediu para naoser identificado.Parece cumprir-se o desejo expresso

por Evita no livro La Razon de Mi Vida(que nunca escreveu) quando pedia, porum capricho, ser lembrada no capitulo ciaHistória dedicado a Perón. Houve aolado de Peron uma mulher que se dedicoua levar ao Presidente as esperanças dopovo, que logo Peron converteu em reah-dade. (...) Daquela mulher so sabemosque o povo a chamava, carinhosamente,de Evita".

Seu túmulo é visitado praticamentetodos os dias. por admiradores e turistas.Os funcionários do cemiterio cia Recoletaindicam o caminho para o mausoléu dafamília Duarte, reforçado com chapas deaço para impedir o seqüestro do cadáver.Ha sempre algumas flores recentes.Vem muita gente rezar por ela, pe-dir graças. Nao se pode proibir as crençasconta o funcionário. Depois tenta ex-plicar "o fenômeno": sáo os maus go-vemos.

Como"Claro, se tivéssemos sido bem go-vemados por João ou Pedro, isso não

aconteceria A gente já teria esquecido.Mas tivemos maus governos, um atrás dooutro.

Em diversas partes o peronismo ten-tou reviver tempos de Evita. E. em LaPlata o Ateneo Eva Peron distribuiu pre-sentes, em meio aos retratos de Evita ecartazes lembrando frases suas. Na peri-feria de Buenos Aires, também foi coloca-da uma enorme faixa com as figuras dePeron e Evita.

O mito ainda deverá durar muito, em-bora tenham desaparecido das livrariasos posters e chaveiros com o rosto deEvita, dirigindo-se a uma multidão naPraça de Maio.

Como é lembrado cada vez que asrádios tocam uma versão em espanhol damúsica don't cry for me Argentina daopera-rock nunca encenada no país, —que permanece entre proibida (pelos mili-tares, que chegaram a determinar umcorte no filme Superinan II, porque apa-recia num ônibus, um cartaz da peça1 nongrata (segundo os peronistas). Quem foiEvita?

Buenos Âiras

''; vMy i. 11111

•I '* . '?¦*,' / • * - K1;1 ' 5" * - NiV

I

I

El

10n CADERNO B n quarta-feira, 1B/1/83

^or Jer^P° indeterminado no Tea¬

s'- mm- ^-^sraHB A m4goa de Hermeto diante daaaWWfflarafeyy-y ¦ . - •'. *S|i|f|j» wSj? WlniP?fifrTi Indiferenca da imprensa para com»•> « IBMMpi1? 'i»ii as apresentaQoes do grupo ("no Jor-¦'*' Kll WHEa^H nal so sai aquele neg6clo assim:- 'U «• • ¦•• »• ^'^SSSM/Bak. r nHi Hermeto hoje, quem qulser vor vS,

*«>...•<:. •"..' "\ 5 y;l^p^M|pE[^M^MBpp| quem nao qulser. nao v4"), 6 totalBBssHHHWjB PSi ^ '«,•»•' ; roente compreenslvel, pols o que¦¦ esta acontecendo na sala do Ibam e

* V W$m ¦ v' — Multo mats importante doL ?«* I '« ,i?SF - #fS8g8B8BMMMIM que saber se eu estive na Franca

^ • | ¦ - este ano ou nao — desabafa Herme-*

, . * ' . .

que chegou all "por telepatia". "O«* •/•• '¦•, . .. j Jovlno, nao precisa dizer o nomc da' . :,o-,::: . '. 'M0k " 'mF^Wp

) mUsica nao que eles ja sabem..."

Hermeto sell music,I ofcrecem ..... Carlos; Matau Jovlno^Santos Itibe-

Paulo Vasconcolto»

Com muita improvisarão e talentoHermeto e seus músicos oferecem u

l.cticin ('oiinbni

40"^. UK coisa bonita, numágjk Deus!"O musico tem o po*^QL der" — diz Hermeto de-

pois de tocar, no palcodo IBAM, bateria, órgão, plano eletrlco, sax. flauta e acordeon. IndofUndo <'in todos eles, Inspirando esendo Inspirado pelos fantásticosrapazes que o acompanham

Não sei, mas tenho impressão deque a expressão "músicos de prl-melro time", por ja ser melo gasta,seria insuficiente; para dar uniaidéia do nível deste encontro muslcal que está acontecendo aqui, aonosso alcance. E somos privilegia-dos por isso, sem a menor duvida.

Carlos Mata (sax e flautai, Itlbe-ré (baixo), Jovino Santos (teclado eflauta), Pernambuco (percussão),Mareio Bahia (bateria) e MermetoPaschoal (um pouco de tudo) fazemagora, aqui. no Largo do IBAM, emBotafogo, o melhor som do mundo.

Inspirados, sensíveis, criativos eperceptlvos, eles entram em sinto-rúa com o público, como no domin-go. quando a platéia, a maior parteentre 20 e 35 anos, vibrou de umatal forma que ouso chamar de tran-se o que aconteceu ali. Talvez porisso Hermeto tenha aproveitadopara dar uma dica (o termo aulapode parecer pedante) de como eleconseguia tirar uma determinadanota da flauta:

Não é assim, veja (...), nemassim (...)

Carlos Mata, no sax e na flauta,mostra o poeta que é, tamanho oseu lirismo. Músico apaixonado,viaja enquanto toca, ou ouve o solode seus companheiros: Lindo! Jovi-no e Itiberê inspiradíssimos. Per-nambuco e Márcio Bahia, idem.São músicos fantásticos è qualquerum que veja o show pode confirmaristo. Para complementar o altissl-mo astral do espetáculo de domin-go, um convidado especial: Cacau(sax), cuja altura (o homem é enor-me de altoi contrastava com suadelicadeza e sensibilidade no sax ena flauta no numero em que acom-panhou Carlos Mata e Jovino. Ostrês na flauta, de improviso, e aindaHermeto, de outro microfone, tra-varam um dialogo através de seusinstrumentos, num dialeto com-preensivel à platéia atenta e cons-ciente da sua sorte de estar alinaquele momento.

Toda a sensibilidade que aque-les músicos mostraram saber cana-lizar muito bem encontra sua inspi-ração em Hermeto que. "depois develho, com 4(3 anos, ao invés deandar de bicicleta", resolveu tocarbateria.

Um instrumento que depoisdeste tempo todo. descobri agora

HERMETO DÁ O TOM DO VERÃO

JV0 IBAM, UM

ESPETÁCULO QUEÉ SÓ INSPIRAÇÃO

que é a base, a síntese de todos osoutros que eu toco.

TocoU, arrepiou e recebeu oscumprimentos de Márcio Bahia, obaterista. Assim, o "velho" Herme-to abriu a apresentação de domin-go, com a sala cheia e gente senta-da no chão.

A vibração positiva daquele pu-blico, que segundo Hermeto estavaali "náo sei como", já que a tmpren-i que a imbrisa não escrevera uma linha sobre oespe£

espetáculo, foi totalmente captadaelospelos músicos que agradeceram

Diesenteando a platéia com duashoras de show. E o que seria oultimo dia de espetáculo passou aser o primeiro de uma temporadapor tempo indeterminado no Tea-tro do Ibam.

A mágoa de Hermeto diante daindiferença da imprensa para comas apresentações do grupo ("no jor-nal só sai aquele negócio assim:Hermeto hoje, quem quiser ver vã,quem não quiser, não vá"), é total-mente compreensível, pois o queestá acontecendo na sala do Ibam èabsolutamente imperdlvel:Multo mais importante daque saber se eu estive na Françaeste ano ou náo — desabafa Herme-to, muito à vontade com o públicoque chegou ali "por telepatia". "ÓJovino, não precisa dizer o nome damúsica não que eles já sabem..."

público pôde tambémassistir ao "vestibular"de mais alto nivel dopaís, com a execução damusica Meia Hora, "fei-

ta em meia hora a meia hora atrás",disse Hermeto distribuindo as par-tituras aos músicos, que até entãonáo as tinham visto. Ele as compôsantes de começar o show e, apesardos apelos de "deixa eu ver minhaparte ai", afirmou que só as entre-garia durante a apresentação. Eainda avisou: "é o vestibular".

Foram aprovados com as maisaltas médias do pais e a música,dedicada primeiro à imprensa e, emseguida, ao convidado Cacau (apa-nhado de surpresa, mas que particl-pou de todo o show) foi apreciadapela platéia e por Hermeto:

Ai pessoal, esta gente precisatocar bastante.Alias, surpresa é a palavra-

chave que orienta Hermeto e osmúsicos que com ele se apresen-tam. O alto nível de todos lhespermite ir fundo em qualquer im-provisaçào.

Portanto, quem tiver dinheirodisponível e quiser aproveitá-lobem pode ir todas as noites aoTeatro Ibam, às 21h apreciar o queha de melhor em matéria de som.Carlos Mata, Jovino Santos, Itlbe-ré. Pernambuco Mareio Bahia eHermeto Paschoal fazem de cadaapresentação um momento único emágico.

f ••*** ... .-

LÚCÍO ALVES CANTA PARA VOCÊ OUVIR E DANÇAR COMO ANTIGAMENTE

João Máximo

PRIMEIRO

Dick Farney,agora Lúcio Alves. Oscurüdores da musica ro-màntica — os sambas-

canções que a partir dos anos 50embalaram muitos namoros (e refle-tiram as tristezas de outras tantasseparações) — têm a partir de hoje,no Caesar Park, nova oportunidadede reencontrar-se com a musica da-quele tempo e com um de seus maio-res interpretes. Ha pouco mais deum ano foi Dick, cuja temporada, nomesmo local, fez grande sucesso.Agora. Lúcio nao quer deixar pormenos.

Tenho muita fé nesse meureencontro com a noite carioca — dizele depois de admitir que este mo-mento. por vários motivos, é muitoimportante para sua carreira. Aos 55anos, ha cinco sem gravar um disco,há bem mais que isso sem realizarum show que satisfaça plenamentesuas exigências, parte agora parauma espécie de tudo ou nada.

Carlos Fraga, o mesmo que pro-duziu a temporada de Dick, investeem Lúcio com a maior tranqüilidadee confiança, Este novo show faz par-te de uma série que ele pretende irlevando adiante sob o titulo de: "Ve-nha jantar e dançar como antiga-mente". Nada de saudosismo, expli-ca. Apenas uma alternativa aos ro-mânticos, de todas as idades, que jánão têm onde dançar de rosto coladoe ouvir música suave.

É claro que o romantismo nãomorreu — reage Lúcio. — Os tempospodem ser outros, de muita agitaçãoe até mesmo de violência. Mas aspessoas continuam basicamente ro-mánticas. apesar de tudo.

Lúcio é dos que acreditam quemúsica, qualquer musica, e essen-cialmente política. Fale no que falar,a canção encerra uma determinadamensagem, revolucionaria as vezes,nem tanto em outras.

A minha política, a minha e ade Dick, e o amor. Sempre procura-mos passar isso em nossas canções.Hoje mais do que nunca. Vivemosuma época de terrível desamor, deangústia e solidào.

A associação de Luclo Alves aDick Farney é inevitável. Fisica-mente, no timbre de voz, no modo decantar, eles são muito diferentes. Etambém no temperamento, Dickmais alegre e extrovertido. Lúciomais interiorizado (não era por aca-so que Luís Reis o chamava de Ta-tu). A associação se deve. sobretudo,ao fato de terem sido os dois, quaseao mesmo tempo, os lançadores deum novo modo de cantar músicaromântica brasileira e de pagarempor isso um alto preço: um e outro seinspiraram nos crooners americanosdos anos 40 para se lançarem à mis-sáo de dar ao ouvinte brasileiro umtipo de canção mais intimista.

Fomos muito combatidos porisso. Houve um crítico que nos cha-mou de gemedores, outro de detur-padores, os "Bing boys" e muitomais.

Bing Crosby ainda era um reinaqueles dias Km suas águas enaturalmente nu* de Fnujfc Sinatra— navegou Dick Farney conlessa

Ao tempo da Bossa Nova, gravouna Elenco — do amigo e eterno pro-dutor Aloisio de Oliveira — algunsde seus melhores discos. Continuousendo criticado ("O alvo agora era aBossa Nova, Tom. João Gilberto,aqueles que lutavam para moderni-zar nossa música..."). Mas resistiu.Ele e Dick, grandes amigos que nun-ca levaram a sério a rivalidade quetentaram criar entre eles nos anos50.

Dick é a voz mais bonita queeu conheço, suave, envolvente. E ummusico sensacional, um pianista queja vale o show.

Outras admirações: João Gilber-to ("Meu velho amigo, chegamos amorar juntos, sua voz é o tnstrumen-to que falta à orquestra...") e nomesde uma geração mais para cá, MiltonNascimento, Sílvio César, Ivan Lins,Emílio Santiago ("Tem um grandepotencial..."), Wilson Simonal ("Omaior showman que este pais játeve. infelizmente e injustamente es-quecido..."), Gonzaguinháf Tom("Tudo que ele faz é bom...") e mui-tos outros, inclusive os antigos, co-mo o grande Custódio Mesquita:

Tu lha vontade de gravar musi-cas deles .. — confessa antes de p*n-tar, no seu estilo, frases do Noturnoem Tempo de Samba.

problema de gravar o in-comoda. Não consegueesconder uma certaamargura diante do fatp

de alguns artistas — ele. Tito Madi.Doris Monteiro, MilUnho, Silvio Ce-sar — não conseguirem gravar dis-cos sem fazerem concessões. Tem-pos atras uma gravadora fez-lheuma proposta para um LP. Foi con-versar com o diretor e este lhe infor-mou que já tinha até o produtorescolhido. Lúcio pensou logo emAloisio de Oliveira, mas o diretor dagravadora disse que náo. que era um ¦musico de rock, sem muita experièn-cia no gênero de canção que elecanta. Agradeceu a lembrança e foiembora. O disco ficou esquecido.

Esta temporada no Caesar Park(de quarta a domingo, a partir das20h30min, jantar dançante a CrS 6mil por pessoa, jantar incluído) émesmo um reencontro. Vai cantarcanções do seu repertório e do reper-tório de outros: Valsa de uma Cida-de. Manias, Castigo, Estrada do Sol,Ligia. Promessa, Garota de Ipane-ma. De Conversa em Conversa. Che-ga de Saudade. Duas Contas, NovaIlusão, A Noite do Meu Bem, Sába-do em Copacabana. Atendera a pe-dldos, cantará trés canções depoisde convidar os amigos para dançar(uma delas, Stella By Starlight. elehesitou em incluir no show, poisprefere cantar só em português).

Um reencontro como os de anti- *gamente Lúcio com uma voz queresiste admiravelmente ao tempo e oestilo muito seu, de improvisar, decriar sempre na hora. surpreendemdo os que o ouvem e os que o acom-partfiam io pianista e arranjador Sér-gio de Carvalho, o baixista Luís Ma-rlnho e o baterista Wilson das Ne-ves). Tudo como nos tempos dosamba-canção.

damente um cantor que procurouseguir as inflexões, as dissonâncias,as viradas características daquelesseus dois ídolos. Lúcio bebeu emoutra fonte, embora admirasse mui-to Dick Haymes ("Pára mim, um dosmaiores, o que tinha mais belavoz...") e Billy Eesktyne:

Minha escola é a dos conjun-tos vocais Ouvia, desde pequeno, osdiscos de grupos americanos, mes-tres no gênero. Assimilava aquelasvocalizações, familiarizava-me comelas, com sua harmonia diferente.

Aos nove anos já cantava em pro-gramas radiofônicos Infantis, quelhe permitiam estar mais proximode seus ídolos, um dos quais Orlan-do Silva ("Ninguém no Brasil jamaiscantou como ele...") Tornou-se co-nhecido no meio do radio, ganhou deSilvino Neto o apelido de "o cantordas multidinhas" (seu repertório erao mesmo de Orlando Silva, "o cantordas multidões"). Aos quinze — pas-sando longo tempo em casa, com obraço no gesso, resultado de umaqueda no futebol — decidiu formarum conjunto vocal que se apresenta-ria no programa de calouros de AryBarroso, ganharia o primeiro lugar eum contrato com a Rádio Tupi. Nas-cia Assim os Namorados da Lua. doqual Lúcio era o arranjador.

Os conjuntos vocais brasilei-ros existentes até ali tinham harmo-nizaçòes mais simples, os Anjos doInferno, o Bando da Lua. Meus ar-ranjos eram mais elaborados, fami-

harizado que eu estava com os conjuntos americanos do tipo Pied Pi-pers e Starllghters

ANTES

de se lançar comocantor solo — pode-se di-zer simultaneamente comDick Farney — Lúcio ad-

quiriu experiência, pode-se dizerúnica, para um cantor daquela épo-ca: apresentou-se (falsificando a cer-tidâo de idade por ainda ser menor)em cassinos do Rio, em emissoras deradio, em discos, sempre com osNamorados da Lua. Em seguida, foisubstituir Leo Vilar como integrantedos Anjos do Inferno, na época fa-zendo uma temporada em Cuba.Viajou pelo país, tornou-se arranja-dor do conjunto ("Mudei tudo, crieinova linguagem musical para os An-jos...") e dali, graças ao interesse queuma gravação que o conjunto man-dou para os Estados Unidos, a guisade teste, seguiram todos para NovaIorque. Contratos na CBS. apresnta-ções em nlght clubs, problemas coma migração. Chegaram a ser presosporque tinham visto de turista e náode trabalho. Resolvido o problemapelo cônsul brasileiro, continuarampor lá, três meses na pior, vivendo desanduíches. Até que as coisas me-lhoraram, os empregos foram apare-cendo e a sobrevivência tornou-semenos penosa.

— Cannem Miranda, que jã eraum grande cartaz ia, foi nos ouvir

certa noite na boate em que canta-vamos, em Nova Iorque. Ela. o Aloi-sio de Oliveira, o Luís Jatobá. Quisnos levar com ela para Hollywood,fazer da gente The Hell s Angels. Aturma foi, eu não. Temi que aconte-cesse, como de fato aconteceu comos outros, de o conjunto virar osMiranda Boys. Percebi que ja erahora de voltar ao Brasil

Lúcio não percebeu isso apenaspelo convite de Carmem, mas pordois outros bons motivos. Um delesprendla-se a um fato do qual ela malparecia lembrar: antes de se juntaraos Anjos do Inferno, em Havana,gravara um disco na Continental, deum lado. Aquelas Palavras, e dooutro, Seja Feliz... Adeus (anterior-mente havia feito outro disco, o prl-meiro a usar playback no Brasil,uma versão de Trés Palabras, or-questraçâo original de Charles Wol-cott). O irmáo, Antonio José, ja fale-cido, lhe escrevera falando do suces-so daquele disco, as pessoas procu-rando nas lojas outras gravações do"desconhecido" Lúcio Alves. Era ho-ra de voltar. O outro motivo, nãomenos importante: ele estava apai-xonado por uma moçã no Rio. Umano fora, para um mineiro de Cata-guazes, carioca por adoção, era tem-po demais. E Luclo voltou. Para anamorada e para a música. Dai emdiante — era o ano de 1949 — ossucessos se seguiram, Dick de umlado, ele do outro. Jovens criandopara um o Sinatra-Farney Fan Club

e para outro o Dick Haymes-LucioAlves Fan Club. E Cansada de Tudo,Xodo, Saudade Peste, Tudo Acabou.Talvez, Brumas, Direito de Amar,Terminemos Agora, Se o Tempo En-tendesse, Amargura, Memórias, navoz de Lúcio Alves, transformaram-se em clássicos do repertório romãn-tico.

Cantor muito musical, náo per-deu a mania pelos arranjos. Mesmonas orquestrações para ele feitas porRadamés Gnattali, dava palpites,sempre aproveitados pelo maestro.E não se dedicava apenas ao samba-canção romântico (ou abolerado, co-mo preferiam os críticos mais tradi-cionalistas), mas também ao sambapuro (compôs com Haroldo Barbosao excelente De Conversa em Con-versa), à toada (Na Paz do Senhor), àvalsa (Valsa de uma Cidade), por elelançada).

— Depois veio a Bossa Nova. Fuiuma espécie de bandeira dos garo-tos, na época desconhecidos, quecomeçaram a se apresentar emshows com a nova onda. Eu davameu nome, eles entravam com aque-la garra, aquela vitalidade, aqueletalento que mudou a música brasi-leira. A Bossa Nova era tudo que euimaginava em termos de musica po-pular, as invenções melódicas, ritml-cas, a batida do violão. Quando elachegou, mergulhei fundo. O Dickmenos. Mas eu aderi de saída e decorpo inteiro.

Kio, com sua voz. seu estilo, suascanções

IE

?

rc

JORNAL I)0 BRASIL quarta-feira, 1

TURISMO

BA, TCHÊ!

PREPÁRE^SE PARA COMER CHURRASCO E CONTAR "CAUSOS"

José Mitchell

»ORTO

ALEGRE — Os apreciadoresde um bom churrasco, dos divertidose imaginativos causos dos peões gaú-chos e dos rodeios, proeza destinada

aos mais corajosos, não devem perder o Ro-deio Crioulo Nacional de Lagoa Vermelha,que se realizará de 25 a 30 deste mês. Asgrandes inovações deste ano são a Ia FestaNacional do Churrasco e Comida Campeira,com concorrentes de todo o Estado, e aparticipação de mulheres no Concurso deCausos, rompendo uma velha tradição de sóadmitir homens na competição.

Além de matar e carnear o boi, cadagrupo de churrasqueiras terá que prepararvários pratos deliciosos como o arroz de car-reteiro e outros menos conhecidos como opirão de sangue de ovelha, sem falar notradicional churrasco. A cidade tem poucoshotéis — o melhor deles de duas estrelas —mas os visitantes podem se hospedar emVacaria, a 77 quilômetros de Lagoa Ver-melha. *

Situada na região Norte do Estado, a 240km de Porto Alegre, próximo a fronteira comSãnta Catarina. Lagoa Vermelha rivaliza como vizinho município de Vacaria neste tipo defesta e realiza os seus rodeios crioulos nosanos ímpares, enquanto Vacaria faz os seusnos anos pares.

No 6o Rodeio Crioulo Nacional as atra-çòes são múltiplas e os 50 mil turistas espera-dos poderão assistir a concursos de laço (la-çar a res pelas aspas no menor tempo possí-vel) e até a um concurso de "causos

gaúches-cos" — antigas histórias dos pampas, conta-das ao pé do fogo e normalmente enfeitadasOQjn muitas mentiras, na linguagem típicados peões de estância. Desta vez. as mulherespoderão entrar no galpão e contar "causos",aO contrario do que ocorreu no ano passadoem Bagé, quando uma mulher que pretendiaconcorrer foi impedida. O fato se tornou umadivertida notícia nacional, mas ela nao pôdeparticipar porque a tradição proíbe a presen-ça de mulheres no galpao.

Se o turista souber uma boa mentira econseguir enfeitá-la com a linguagem dosgaúchos, pode concorrer e disputar o troféu.Para os corajosos que não quiserem apenasapreciar os concursos, existe a "gineteada":quem conseguir a proeza de montar e ficar omaior tempo possível num cavalo chucro,não domado, ganhará Cr$ 150 mil de prêmio,além de um troféu para mostrar aos amigos.Os visitantes poderão assistir também aosConcursos de Invernada (danças gaúches-cas), de Poesia e de Chula (dança sobre umalança sem tocá-la), a serem disputados porrepresentantes de 60 Centros de TradiçõesGaúchas (CTGS), neste rodeio promovidopelo CTG Alexandre Pato e pela Prefeituradeste pequeno município gaúcho de 29 mil150 habitantes.

Quem vencer o concurso do laço, ganhará

um cavalo de raça, mas a grande atraçãodeste ano sera a ln Festa Nacional do Chur-rasco e Comida Campeira. Pelo regulamento,cada equipe de cinco pessoas terá que fazerum churrasco e 10 pratos diferentes de comi-das campeiras, como, por exemplo, arroz Car-reteiro (com charque), risoto (arroz com gali-nha), pirão de sangue de ovelha (com farinhade mandioca), lingüiça campeira, entre ou-tros. Cada equipe recebera uma res viva nocampo e terá de matar, carnear, preparar,

assar e servir o churrasco e os 10 pratos parauma comissão de 15 juizes. A equipe véncedo-ra será escolhida pelo churrasco mais gosto-so, mais rapidamente preparado e que me-lhor aproveitar os restos do animal (miúdos,charque, etc.) para elaborar as comidas ca-seiras.

Como virão equipes concorrentes deCTGS de todo o Estado, o turismo poderáprovar entre dezenas de espetos de churras-cos, preparados de íorma diferente em cada

A emocionante aventura

de um cruzeiro pelo

Rio Amazonas.Embarque no navio Pará", com piscina, ar-condicionado. .w»restaurante e muilo conforto, para o inicio da emocionante via-gem pelo Rio Amazonas. A noite,intensa programação social a «rôbordo. Banhos de sol nas praias do rio, em plena selva Amazó- „nica Tours por São Luiz, Belém, Santarém e Manaus 13 dias *com 5 noites em cruíeiro fluvial. Pensão completa a bordo do _navio e 5 refeições adicionais. Passagens aéreas, hospeda- _. OCO —gem, passeios e guias incluído no preço. C$rOwO*UUU9

20 anos realizandoeicuisôes

de l' custe

soleturEmbíatur 009420041 3

CENTRO: Ouiiandi ?0 • *ob»f»ota Te* ??1 4499 IPANEMA: Vise bSO •»u 110 • Itl 759-0049 COPACABANA: Sinti CUta JCI tgtutuu .Te 257 8070 BARRA: Av A<m<nao Lombjffl. 8U0 Edil** Condido 0eCucm Iti 399-0309 ><KM0 Üt ?0 l»>» TIJUCA: Ptj S«n> Pm 45.Loi< >0 Tei ?64 4893 NITERÓI: VttC R»o Bunco 305 -&' jnaw Tels 7?2 4913-7J7S4I5 GAVIA: MjtjutiS Vicentf S! • k .1 l?0 Slwpomu Glvti »Mrtl0«JU.>» 7? horas idiai utets» e *o\ Miúdos tm 13 as ?0 hora» lei ?59 9046POSTO SEIS. ft, N Sn COOJ.JOJB» 141? tou 105 SlHwmgC4ISII» AlUjtticiAwrti das 13 ás 72 hcas id»a* uttnj • «os labadoi das 13 as ?Ohons f«* 521 2240SAO PAULO Av ...

Nordeste

mmm c

JSrmmmi'mSS:— —yMyw— if — +JV- —.55** *

O Enrico C apresenta urna ótimaopção para seu cruzeiro ao Nordeste:você passa por Recife. Fortale/a, Salvador.'e ainda cuite todas as atraçõesda vida de bordoSaídas: Santos 22/1 Rio 23/1

RIO DE JANEIRO: Av. Rio Branco. 4. 2". tel 223 4244Consulte seuagente iie viagensou a linea "C"

regiáo do Rio Grande do Sul, pagando ape-nas Cr$ 600 por um quilo, suficiente para duaspessoas. O turismo poderá servir-se a vonta-de do churrasco, prato que náo faltará: cadaequipe concorrente assará cerca de 200 quilosde carne (peso de cada rês). Existira tambémuma grande churrascaria no local da festa,que cobrará apenas Cr$ 800 por pessoa peloespeto corrido, tradicional e farto costumegaúcho que inclui sopa capelleti, saladas,arroz, feijão, massa, polenta, salsicháo, todosos tipos de carne de gado e galetos. A despesaso náo inclui bebidas, mas quem nao veioainda ao Estado nao deve se .surpreender coma permanente insistência dos garçons demanter seu prato sempre repleto de carnesdiversas.

A cada dia da festa, diferentes equipesconcorrentes participarão da competição,portanto o turista náo precisara chegar logona abertura da feira. Se vier no último dia oupermanecer até o fim, saberá quem ganhou. Aequipe vencedora recebera um touro da raçadevon. As atrações turísticas sao: passearpelo campo, percorrer a cidade, com muitascasas de origem portuguesa (a maior colôniacio município) ou ir até à Lagoa Vermelha, deáguas realmente vermelhas, a poucos quilo-metros do Centro e junto a BR-285.

ALÉM

dos concursos, as duas promo-ções oferecerão cinco bailes, um acada noite, nos clubes sociais dacidade, Lagoense e Comercial, e ou-

tro na sede do CTG Alexandre Pato. Mas acidade náo tem boate ou outras opções delazer noturno, por "falta de infra-estrutura",admite o secretário-geral da Prefeitura, JoãoBombassaro.

Existem cinco hotéis em Lagoa Verme-lha, mas o melhor é o Hotel Ouro, de duasestrelas (fone 0543581088), com diaria de CrS 2mil 750 por pessoa e direito a cafe da manha.Os apartamentos têm banheiro. O preço dasrefeições na cidade gira em torno dos CrS 2mil por casal. Os outros hotéis, todos de umaestrela, têm diárias de CrS 2 mil em mediacomo o Novo Hotel (054-3581092) ou o Stedile(054-3581542). Os outros dois hotéis, Lagoa eReal. náo têm telefone. Se o turista náo fizer areserva por telefone, precaução necessáriapor causa da festa, ainda restarão, comoopções, acomodações na vizinha cidade deVacaria (a 77km de distância) ou o campingjunto á festa, com capacidade para 600 barra-cas e toda a infra-estrutura (água, luz, sanita-rios) no meio do mato, a dois quilômetros doCent ro da cidade, e 600 metros da BR-285,Km-74.

E por essa estrada federal que o turistachegará à festa. Depois de entrar no RioGrande do Sul pela BR-116, siga até Vacaria,no Km-40 e pegue a BR-285, percorrendo os77 km que separam os dois municípios. Se oturista ficar ate o fim da festa, no dia 30,poderá participar do churrasco de encerra-mento, preparado, obviamente, pela equipevencedora do concurso de churrascos, o que euma garantia de uma ótima despedida.

HOTEL FAZENDA GANSO DOURADOPedro do Rio — Petrópoiis

Ferias InesquecíveisOnde as famílias desfrutam de vasta ã?ea verde, piscina,sauna. salão de jogos, etc Ótima e farta comida caseira.Suites modernas. Românticas catvnas de madeira c TV acores e geladeira, Filmes Vídeo Cassete no Teião a suaescolha. 90 minutos do R<o Reservas pelo Telefone (0242)22-2138

SUEM PERDEQUEI

0 JORNAL 00 BRASIL

PERDE UM POUCO

DO MUNDO.

JORNAL DO BRASIL

FIQUE EM DIA COM

0 JORNAL DO BRASIL.

Quem viaja no Bohème sempre sai ganhando.Ganha o ser\ iço de um hotel 5 estrelas, com piscinapista de Cooper, salão de ginástica e de jogos,restaurante internacional, cinema, shovvs. boite,cassino, free-shop e diversões especiais para ascrianças. Ganha roteiros maravilhosos, da Terra doFogo ao Caribe E ganha a viagem quase de graça.

Terra do Fogo Carnaval na Bahia

- |mmLX -

21 diasSaída* 20 Ido Km2\ \ de Santo*Roteiro Rio,Santos.Montei tdeo, B Aires Kiirest.>de Magalhães, Punia Arena*Kjordsdo Chile. Canal deBeagle. B Ganhãldi . l'*hu.» aP Willuems C Horo. PMadr>n.B \iri*v Santo*. K>ode dntttmto parauni vaiaiÍ5% de desconto par a um«rcurtdo caiai.•Oi' panaceirona uteimarabtne vaidr tralhal*reçoi a pann de l tem 3 i irm jurits

10 diasSiiidas: t« 2de Santos112 do KioRoteiro Santos. Rio.Salvador. Kio, SantosO 3» passageiro na mesma;rabine vai de eraça.1'rfoos a partff de l S$

1.134 em 4 v sem juros.

ou

;• Passagem aereaNliânn/SP;• *4 dias em Mtami.• RíKTpvão e traslado!• Pre^o1 157

»a partir deem 4 x iiI

VDé uma oilutdinha nas promoções ao iado ecomprove CR U1EIRCS

Ax RioBran J

1

I

?

EM

II

IB n CADERNO B a quarta-felra, 18/1/83 TURISMO——— JORNAL DO BRASILm

CABO FRIO ^

^

DE BRAZOS ^

ABERTOS PARA^Sp

0 VERAO K^iAT{

•-\ Praia do Pen)

KN HI Cabo Frio ^ -4 /\ \

| \ . a. "

'( \ ^ I ¦

fi / Pra^i das r>a I moi ras {] [+\ / \ .—J

K> ^ L >\\

.I / \\ /l^ PraiaI V.

J \\ xC~ ) I ' ('as C°nchas

\\\

'm/#X\ ^

\ r-^J> ¦

\ vy VXy &Z \

.< \ \ ///y \ \fjj. r el it: la no Sod re---^ \ \V/ yT^ Til \ ' 1

53 rip \On , V-

f ' :

hi n j \ \ ~r

(

/ /

/€ s^Jr I «

/

A

ft yyyK^ \ \\°\0{ Mai I in 7 Hestaurante Piceolinopri / ,*: Helena Hotel H Hestaurante MafiosuhU -J Acaptileo Hotel <j Hestaurante Cabanas

?! ; Camping Cambras 10 Hestaurante Franuo Knto5. ( ainpinii CCH RJ 11. Hestaurante Zepehn() Hestaurante Bacalhauzinho 12 Keira He Artesanato

3 I iiiy Marcos Fprns-itiilps do a populag&o da cidade (Loin cer- No Ponto do Lido, fleamosmorado- praia do Por6 tem o mar mais ainta- n™,,rh* r. ? , . > ¦ , , ,i-crt>and^ ca de 70 mil habitantes) para fazer res da regia0i no Ponto do Maltbu. Soe e ate freqUerifepor surfistas I Z, t T , ^ogranudos d,ananu-nte con, s*u~

TODOS

os anos nesta epo- ^la. ate margo. seu habitat. fleam os mineiros que no, fins de O comercio ambulante nestas Uh o l£^1?iWrtTZTrca o fenomeno se repete Num clima de muita descontra- semana terri a conipanhia dos faiffi- pnilas 6 menos Intenso do que o ila Hp nese i niup iH i c ' -i *' ,

' iO clima paciUo das#°> ***,^egando desde o feiros Mais para o seu t,echo final, praia do Forte e os precos'se l«i-

" Es pa^Sa

"crS 60 ITda cidade se modifica in- faLmtomE S S? T ^ iuT *

T™ f° f P°r 'sua ^ ^ exige cuid'ados com capa^cidade^ra levar gmpottoiramonte, o comercio e a vlda ™rTZ """h V*T dos banWs^s ^,r «uas fortes cor- de ate 10 pessoas, e promove pas-noturna, t.picos de cidade do inte-

^^Sn^sell£Sm uo Com unia extensao de ^#a de 6 P°StaS de peixe rentes, e principal.pente pela ine- seios a Buzios sabados a tarde emrloi nos demais meses do ano, se ^ja de infra-estrutura'dk cidade O ^ qullometros. tem ura:v|rdadeiro ^ _ xistencia, a exemplo das demais onibus fretados. O passeio sai a CrS| transformam numa grande festa. tr.,ns!to pn«rirnfi fnltnm ,mmn comercio ambulante e que segundo • ARRAIAL DO C.ABO — rem praias da regiao, de salva vidas. I mil.Os responsaveis sao em sua maio- ^d'lsito

entarrala feRam^acorno- 0 presldente da AssociacAo dos Ho- acesso pela Avenida Teixeira e P;tra os apreciadores da pesca.ria cariocas e mine.ros que inva- ° ^

v1^ sobe e o teleiros. Eduardo CavalcanU, "e f°«za PfW d« 13 pAScFf0 OF I A\ os melhores locals sao o Forte Saodem Cabo Frio no verao, tnplican- Ml cue S responsavel pela polui<^ao dus ^ p~ oP

treV0 na,enlra' „V J ^ nvMn Matheus, Canal de itajuru e praias

P& S'ii/e n fest, do praias ria regiao feita de forma in da da cidade. Os mot cristas devem CHA, 1RENZIINHO dos Anjos e Pero. omie se pescamdiscriminada sem qualquer tiscali- precaver-se quanto ao problema de MO TORI/AlX > desde badejos e enchovas a lulas efSSpMNk Ml IT A Si PR II 1U ' za^a°- areia na pista trazida pelo vento, ao k camarao. Para pesca submarina, aSSKaK JL ^,AKALV s Com suas barraqulnhas eles Pfss^ pelas dunas, que ainda OKliU Aquano. na Rua da Gamboa. 31.yWSj& UM ROTEIRO DE vendem de tudo. Do milho cozido P°'..bUa..^bele/a naluial. DK CARN/U VL aluga todoo material e mesmopara{JrcSfa SOL E MAR ao espeto rie camarao a Cr$ 100. P» PnllSr os que nao tem pratica a empresaLP®' agua de coco a Ci-S 150, cerveja em , ' R tempo nao estivor para olereceobatismosubmarino.comK| 1 f \ tempo instavei, unico obsta- lata a CrS 300, sorvete a CrS 200 IShnhl^^fnn^rt^mn^* ^

ban'10S de mar' °, ,nelhor 6 dinnt? u material e instrutor. Sai aB\(4\ culo que impedla que a festa ate cocadas baianas a CrS 100. vll, 's

, lri, , r _ , . "p ,al pe as inumeras altetnatlvas CrS 15 mil por pessoa.

§nHAjP*A fosse completa melhorou e a cida- . », »r> c- „ n ,, tradicionate larofeiros que de lazer, a come?ar por um passeio Para quem preferir ter uma «-| TO /^O de viveu j no ul imo to de semana ! r ^ T ?™?

~ JT « ,

dese'nbarcam ^ma,ldo

deD as" de lancha. que sai do Canal de sao da cidade, o melhor e pegar umI k Ov UtiK um autentico clima de verao con Z?l*T ** ° '

TP?*° Para Itajuni' no ce,ltro da cid^^de velho trenzinho moton/ado que sai

I XL UuD nraial lotarias A ni nlZnm 2 de J Q""6metros. O acessq se quem aprecia tranquilidade. a me- em 10 minutos, com duracao rie 50 da Avenida AssuncIS no Centra e1 *Jn !

otadas. A amma^ao promt- da pela estrada da Bamboa e lhor altemativa e a praia do Forno. minutos Adultos Dacam CrS 300 e mri-»r w'-k nnnpiilic nmc r.»hrts J ifrJ to aumontar ainda mais com o tor- v>.,,: . ... ... uunuiua. ^uunu^ pa^cun ouu t roaat poias principals ruas do Cabo1 J Jr mi no das u ro v -i s ri o v e s t i h ill ar l\ parte do P«rcurso e feita em q§ so tinha acesso a pe. mas que ja criangas depcis dos tres anos. CrS Frio. Opreco e CrS 150. bem maisI Droximldade do carnaval oue sera

0S da terra bastante llTeKUlar. tem uma estrada asialtada ate suas 150. O itinerario obedece ao seguin em conta do que de taxiI >7 ^ aberto ^d^nient^"m Cabo fZ

A p^a ^ Conchas, unia das mais imediagoes (pela Prainhai.eguaixia to rote,ro visita a doiscanais^Ufi- o

" mtai e^ Z comeca

IT no dia °2 Cabo F»o bor^as^i&o 6 frequentada |uito do seu aspecto selvagem ciais - Morioga e Ogiva .seguin- maScSHSelLaSSS

V- • "NTH.. A praia do Forte, por

d^do^oii^mo. no cemro d^eWal mmm ' apuas llmplcljs Ja *• demais palm - Aiijos e longe, iiraa^fe) esta ei^complia ^ia ftla da es^la de samba do

de. continua sendo a mais frequen- 10 a0anddnq, apesar tie 0 SPHAN <ser conflrmadai Do dia 25 ao diatada da regiao. Com aguas tranqui- ter uni pro^eto para tr»nsforma lo iQ rie fevereiro. havera ensaios delas e rasas, ela e bastante procura- em 1;luseu -'^s dependtacias est do escolas rie samba e nos riias 23 e 12,

I da por familias com criangas e pra iechadas a visitagao pubiica "por shows animados por uma barcak ticantes do iatismo A praia ja tem !'l!.ta de flscais • segunao infonnou equipada com trio eletrico. EsUu(reW seus tradicionais lrequentadores. a Secrctaria Municipal de "I\irismo.

programados ainda concursos. de

18 n CADERNO B n quarta-feira, 18/1/83 TURISMO JORNAL DO BRASIL

PARA

Marta Chiarelli

Cabo Frio

1 Hotel Murl inHelena Hotel3. Acapulco Hotel

4 Campinl Cambrás5. Camping CCB lt.1 1(i Reslatíirante HaiSIlhiiuzijilui

7 Hestaurante PiocolinoK Hestaurante Mafioso!) Hestnurante Cabanas10 Hestaurante Frango Frito11 Hestaurante ZepiTiii12 Feira de .Vf^esanalo

rio a pqpulaçáo da cidade (tem cer-ca de 70 mil habitantes, para fazerdela, até março, seu habítat.

Num clima de muita descontra-çao, eles estão chegando desde oultimo dia 31. Nos bares, praias ediscotecas fazem também a alegriados comerciantes e hoteleiros. Osproblemas também se agravam porfalta de infra-estrutura da cidade. Otransito engarrafa, faltam acomo-daçòes, o custo de vida sobe e oíndice de criminalidade aumentasem, no entanto, impedir que serealize a festa do verão.

No Ponto rio Lido, ficam os moradores da região, no Ponto do Malibu.ticam os mineiros que nos fins desemana tem a companhia rios faro-feiros Mais para o seu trecho final,ficam os praticantes de esporte -vôlei, futebol e frescobol

Com uma extensão de cerca de15 quilômetros, tem um verdadeirocomércio ambulante e que segundoo presidente da Associação dos Ho-teieiros, Eduardo Cavalcanti, "éresponsável pela poluição daspraias ria região feita de forma in-discriminaria sem qualquer fiscali-zaçào".

Com suas barraquinhas elesvendem de tudo. Do milho cozidoao espeto de camarão a Cr$ 100,água de coco a CrS 150, cerveja eralata a CrS 300, sorvete a CrS 200 eaté cocadas baianas a CrS 100.• PKRÔ — Sao duas praias — Peróe Conchas — distantes da cidadecerca de 9 quilômetros. O acesso sedá pela estrada da Bamboa e amaior parte do percurso é feita emestrada de terra bastante irregular.A praia das Conchas, uma das maisbonitas da região, e freqüentadaprincipalmente por cariocas quevão ali desfrutar de suas belezasnaturais e águas límpidas. Já a

praia do Peró tem o mar mais agita-do e e até freqüentaria por surfistasO comercio ambulante nestaspraias é menos intenso do que o riapraia rio Forte e os preços se equi-valem. A Cabana do Pescador, si-tuaria na divisa das duas, vendecerveja a CrS 350 e postas de peixefrito a CrS 800.• ARRAIAL DO CABO — Temacesso pela Avenida Teixeira eSouza num percurso de 15 quilômeltros. passando pelo trevo na entra-da da cidade. Os motoristas devemprecaver-se quanto ao problema deareia na pista trazida pelo vento, aopassar pelas dunas, que aindaatraem por sua beleza natural

São quatro praias na região e aprimeira delas, a Prainha, pode seravistada da estrada. Os freqüenta-dores habituais nos fins de semanasão os tradicionais farofeiros queali desembarcam tomando de as-salto cada espaço disponível. Paraquem aprecia tranqüilidade, a me-lhor alternativa e a praia do Forno,que só tinha acesso a pe, mas que jatem uma estrada asfaltada ate suasimediações (pela Prainha), e guardamuito do seu aspecto selvagemcom suas áreas verdes e aguas tranqüilas. .

As demais praias —- Ajijos e

Grande — ficam mais adiante. Aprimeira não e muito boa para banhos devido ã poluição dos barcosde pesca (alugados a partir de CrS 3mil), enquanto a praia Grande atraipor sua beleza, mas exige cuidadosdos banhistas por suas fortes cor-rentezas. e principalmente pela ine-xisténcia, a exemplo rias demaispraias da região, de salva vidas

programados diariamente com sai-das ás 8h do Costa Azul e retorno asllh. O passeio sai a CrS 3 mil porpessoa A empresa aluga tambémlanchas para pesca, a CrS 60 mil,com capacidade para levar gruposde até 10 pessoas, e promove pas-seios a Búzios sabados a tarde emônibus fretados. O passeio sai a CrS1 mil.

Para os apreciadores da pesca,os melhores locais são o Forte SãoMatheus, Canal de Itajuru e praiasdos Anjos e Peró. onde se pescamdesde badejos e enchovas a lulas ecamarão. Para pesca submarina, aAquário, na Rua da Gamboa. 31.aluga todo o material e mesmo paraos que não têm prática a empresaoferece o batismo submarino, com.direito a material é instrutor. Sai aCrS 15 mil por pessoa.

Para quem preferir ter umaTT-são da cidade, o melhor e pegar umvelho trenzinho motorizado que salda Avenida Assunção, no Centro, erodar pelas principais ruas de CaboFrio. O preço e CrS 150, bem maisem conta do que de taxi

O carnaval este ano começamais cedo A Secretaria de Turismopromove no proximo dia 22 umgrito de carnaval com a presença deuma ala da escola de samba do Rio<a ser confirmada 1 Do dia 25 ao dia10 de fevereiro, havera ensaios deescolas de samba e nos dias 23 e 12,•.lious animados por uma barcaequipada com trio elétrico. Estãoprogramados ainda concursos demusicas carnavalescas e fantasia»,alem de carnaval nos clubes e desfi-les pelas ruas ria cidade.

TODOS

os anos nesta épo-ca o fenômeno se repete.O clima pacato das ruasda cidade se modifica in-

teirámente, o comercio e a vidanoturna, típicos de cidade do inte-rior nos demais meses do ano, setransformam numa grande festa.Os responsáveis sao em sua maio-ria cariocas e mineiros que inva-dem Cabo Frio no verão, tríplican- PASSEIO DE LAN-

CHA, TRENZINHOMOTORIZADO EGRITODE CARNAYU,

SE o tempo nao estiver para

banhos de mar, o melhor eoptar pelas inúmeras alternativasde lazer, a começar por um passeiode lancha, que sai do Canal deItajuru, no centro da cidade, de 10em 10 minutos, com duraçao de 50minutos. Adultos pagam CrS 300 ecrianças depois dos três anos. CrS150 O itinerário obedece ao seguinte roteiro visita a dois canais artifi-ciais Moringa e Ogi\a — seguiu-do ate o Forte de Sao Matheus queatualmente so merece ser visto delonge, uma vez que está em comple-to abandono, apesar de o SPHANter um projeto para transforma-loem museu. As dependências estãofechadas a visitação publica porfalta de fiscais", segundo informoua Secretaria Municipal de Turismo,

Para quem preferir conhecer asilhas ria região, a Saiineira Turismono centro da cidade tem passeios

O tempo instável, único obsta-culo que impedia que a festa

fosse completa melhorou, e a cida-de viveu já no ultimo fim de semanaum autêntico clima de verão compraias lotadas. A animação prorrie-te aumentar ainda mais com o ter-mino das provas do vestibular e aproximidade do carnaval que seráaberto oficialmente em Cabo F110no dia 22• CENTRO — A praia do Forte, porsua localização, em frente a Aveni-da do Contorno, no centro da cida-de. continua sendo a mais frequen-tada da região. Com águas tranqüi-Ias e rasas, ela c bastante procura-da por famílias com crianças e praticantes do iatismo A praia já temseus tradicionais trequentadores.

t,ntm

D

JORNAL DO BRASIL TTTTOTQTVm truarta-folra. 18/1/83 D CADERNO B n 18

FAZENDA CAMPING DE VIEIRA ^

fliperamas, Tuias jfa CAMPING^

DISCOTECASJ alteknativas M0,',LfE™,

BOUCHLS s < .•in.rri«u»Km» l)K ACESSO ___ _ _™ A VIDA A accsso a Cabo Frio tem fe'rias na praia?? CCBRECEBENO I I KiN A ¦}».. O duas altcrnativas. Pelo li- . CAMPING MARATAlZES ¦ A \/T A MU Av / torn I (RJ-lKii ou por Rio Boni- ¦ , , ¦ AA FVI/\ l\ I" 1 /\

M nolle o prourama pocto / to iBR-101), Sao 12(3 quitomc- ¦ amBo.c^mple^^cwfortave^prai^ ¦ £(\ rCDAnTTrT A ncotnegar por urn passelo a /i _ tios a part ir da Ponte Rio ¦ hante-mini mercaoo-sal aodejooos etc limpeza abso r»U k\K( )IV I l\T A VP4 8|to Avcnlda do C$$- // *w Nlterdi e a locaffdade de Tri- j iota-camping PAnTICULAW,C0NVE"10 ccbinhobi^z oa43 , VJy LvJl VlMIjlrtj

torno (em front c a prala do Forte) / / bobo. """ OT1T-'X/fT A TA/^\0com sous bares oomo o Mustafa / / ¦ . > A r Kr Wl I r\ I )( )Sicerveja a Cr$ 300 e porijbes de // ( omii<,ois daseslrat as-A PnTTCJATlA MAP Ft A lvl_;iYAli^J_y V/O

frutos do mar a Cr$ HOO), o Pan // mma rodovia Amaral Peixoto (RJ- I LI IA GRAND!-- IV J Uo/VIJA 1V1AK JDA KIOC THDMUTHCkckfio, que tem itaillde 40 tipos // 1,7 116i esttl com sua pavimonta- mclhor ^pi;#de T RANQUTTjTT^ATTF1 iNwO 1 UKlN ClU^de panquecas (a partlr de Cr$ // g.ao eiii ostado precnnomo trc- larerem X450). a pizzaria Savoyltpizzas // cho inlcial) e exige Qautela por angra dos ri:is Rcsi'rvas ¦ :(is-4i62 - Rio I J H X/partir de CrS 700) e para l'ugir do // parte dos motorista.s principal- w >V rrr": ¥ealor os sorvotes da Sein Nome !*'" , J / nientc no trecho do 15 quilbme- IL n ...

ISSsIm)001" m" f tros de seira. O acoslamento amanhs'te 19 horas, «m sua Se S8

Malaafastado.oBarCarlnhuso "" P0RT0GAL0 E LAZER U %£I£S£US2SSI!3£!£no final da Avcnlda AssungaO Rio Bonito, apesar de estar cm 71 MHUM J__ TJ 1982. Ao todo foram realizadas cinco competicbes,serve por^des do siri comcascdo melhores condi<,'oes de pavi- CilTl rillUTU DOS 1&61S* a I Regata Cabo Fno — Arar^ima. no dla 3 de| CrS oOO e cervejas a CrS 250 a ¦/ ) nientaQao. exigo prudoncia dos n abril. para a classe Laser; o II Torneio de Outono,alem do casquen6 (um prato com '$r s motoristas devido to trafeuo Por Cr$ 32.000,00 dias 15 e lfidemaio, com provasnas classes Laser,camaraoi com que seu proprieta- // intenso nrincm ilmente ,\n* ^ p/pcssoa voce passa Hoble-Catfp e 16, Dingue e Windsurf; o II Torneiorlo Lula ganhou o festival do ™ V I n H ^ »J \ l\ 0 "m de semana Cldade de Araruama, 30 e 31 de outubro, comcamarao na cidade, ano passado. • » (

ui» uckuuum B^Hc&^epotd. J 1/L, no Hotel Portoqalo todasestas classes email Optimist eCanoagem.oAbre a partir das 201i. 3 curtindo as ferias 111 Torncio de Surf Pontal 5900. 13 e 14 de novem-

O boliehe na Francisco Men- "killn' AS DTP AS p*o I3;j-L7 rn/n nnicni bro e o III Torneio de Prancha d Vela de Cabo Frio,ries tambem 0 bastante procura- * AKA V ^ r \

°fpS™ nos dias 18 e 19 de dezembro.do o a noite tem sempre uma Ja„o.r„ FUGIR DOS d V \ f^'f5

de ldZer _ „ , , . „lista de espcra. Cobra por |lora PKOBLKMAS VJ,.I O ranking"

Cr$ 3 mil. Para quem quiser dan- \V1 J 1 passeio d« saveirocar ha duas sugestoes: o La Mai- Vj— • Apesar do sistema adotado J tr,msporto om notso , Foram distribuidos 102 trofous e medalhas aoson c a Schock. ambos na praia !'' 11 '.'"I",'.1 , a , Ncm cidades turisticas com B\ ftnibu»de luxo longo do ano. sendo que 31 esportistas receberamdas Palmeiras (com acessd por ."1"' ,A abertura dos postos de gasoli- />-r^ SfSLmalS^e uma lfZ', °/2meiI° umestrada de terra), a cinco mini.- h(,r.ns ,1", <!»«•" „a aos domingos a partir das CVALIDO atiS nnii iQ/m/ai h,poleJco fank,nK stena L"1Z Andre de Castro.tos do centra. Ambos tem disco- nativas dc acrsso, a t'idude i>as- j¦>CViie abastecer o carro vencedor da regata Laser Cabo Fno—Araruama,teca e boate e os ingrossos mais j- ¦ lor sua ll;ipli,a- ^ ^ pofhfjongas I L

| | "dl

lSSScaros nos Tins de semana saem da, dcpois que clicpam mmeiros c:„ _ nB rn •*" , f v.eia. tun lauiu uonuCr$ 1 mil 500 (cavalheiros) e e cariocas las. Se 0 flzer, vA mab tarcle Nascimenta Ana Leticia Avila, todos na 1 ranehanor tHidieSn-i.damns » Pre snri (piando o movimento dimmui WU M\ ¦.! I'*AKm'L'M & Vela. tambCmestaobemcolocados.Outrodesta-n? Hnk tim ci>rvin.'rii' inr k'm —^ (Pois ficam abertos ate 20hi que vai para a CamillaTaguti, competindo sempre.Schock os drinks variam dc Crt AINDA HA • Fuja tambem das fllas da alem d Yuri, com o pai Tomitake e o outro niho,

j?0.a ,CrS no La VAGAS NOS Telt^ .f f0I'™ahm ^aria- d°0

ril rr-T?nn custam d PQrtlr .yrp ic mente# partir das 20h (quando -—— canoagem e pela primeira regata long-distance dan

a nni*r^« 3 , e mais '¦ mas APCWPIA nr iiiAPrair wrtirtr c r- classe Laser, com os 40 quilonietros entre OaboOutra opcao de lazer noturno E "CAMPING cvlte ll?lr dos l10^'is, pois as AbtNOlA DE VIAGENS VENDE-SE. Frio e Araruama.que tem leito bastante sucesso " sobretaxas encarcccm a liga- ..sao os fliperamas com seus jogos A NTES de viajar, e bom fazer cao em 50%. No Contro - ronewnando ~ Tele* - PBX 10 Ranwis — SEM1 (J C0me?0eletronicos abertos ate a meia- A a reserva, pois apesar das pASSlV0 fanas pau porarw deste JQrr..ii sob > 0636/anoite, frequentados por pessoas vagas, a procura 6 intensa. • As passagens para o Rio (CrS I——————————————————————— A criacao do Departamento de Vela, em 1980,de todas as idades ate crianqas * Hotel Marlim — Na RUa Fran- 871) e Niteroi (Cr$ 8211 devem sob a diregao de Milton MeiiiesesSe Araujo JorgeFichas saem a CrS 100 cada. cisco Mendes- no centro, tem 62 ser adquiridas com anteccden- |T <hoje Diretor de Esportes do CCB), foi o micio daapartamerttos equipados com cia aos domingos devido ¦ JB expansao dos esportes nauticos no Camping Clu-1> innn TTTT'oTI SmHn S,LTerfr grande procura, apesar de ha- be do Brasil, baseando-se nos campings de CaboBARRO, COURO, taSmte deSadomrontover onibus a cada meia hora w JoT Fno I. Recreio dos Bandeirantes e pnncipalmenteCERAMIC A, de sala de jogos e TV. Diarias a para estas cidades. Para Cabo J j I jCQYTPRVS \A CrS 10 mil 500. criangas pagam Frio, d bom comprar com ante- 1#

FEIRA DE •"oo" RIXa¦ "dlcional dcCrS 2 mil cedencia tambem aos sabados. |

ARTESANAK) • Motel Acapulco, no bairro do cesso para Cabo Frio que inau- ^ \

A~

~ : Braga de frente para a praia das gurou uma nova rede de super- JL ¦ BBl MS compras podem comecar Dunas. Tem 65 apartamentos mercados na cidade cujos pre T™ • |®T 1®^^^ ^ dfkhpela feira do artesanato rea- equipados com ar refrigerado, in- qos equivalem aos do Rio e Sao JL LWJ jT Xfl, .. M Hf Anzaoa diariamente no calyadao terfone. cinco canais de musica e Pauj0 Abrem de seeunda wLI *§S Wg ISmIem frente ao canal de Itajuru. TV a cores. Os banheiros U»m '. !m T c

M • p' Z** t*Sao mais de 50 barracas espalha- agna quente e a exempib dos saoaac aas as 20n Nl*p »*a Ai»®Sh5eWl8s ^das pelo local. Bonecas de pano quartos sao amplos. Servigo de • A Secretaria de Turismij :'iforradas de algodao ou espuma resiaurante, tres piscinas, sen'l- vende no coreto da Praca da Acomo as vendidas por D Maria esix^tes^i^t^und" Dl^ Av Assuncao um caderno comAparecida saem a CrS 2 mil. Pul- Hnfen nrf;n mil m njSit inn' informagOes turisticas (CrS ¦¦ BBP '"":"'3Biisseiras e colares de cobre a cera- Reservas pelo tel: 43-0202.

' 400), alem de prestar informa- M —r/wmn An«mica com ponto peruano. como • Campings — Ha dols perten- ?oes do gfinero diariamente m r XI .1 kSI IKN - T r - %•••'.as vendidas pelo frances Daniel centes ao Camping Clube do clas 9h as i2h e das 13 as 18h V ivui/ljij Araruama agora COnipIcto com muitaDaanh (na base de CrS 800 a CrS Brasil e um do Cambras. Os do • As farmacias fecham is''''h I /~V»TV~~\rV~^ \rtrif luz para todos. c «s ospurlistas (1c

I (riii>JiTiiir/iil

Wra6ft^ionaSdas'^lSh"as°^h ^"capacTdade para ab.lw4(H) recorrcr ao Pronto Socorro In I V^lJillJlJ j] If, \ VimeloT^ n

barracas e 30 traillers. cada Am- fantil .432356) ou ao Hospital iB ^ *| Luz! Quero luz!mesmo aos domingos. bps. tem servigo de restaurante, de Cabo Frio na Rua Lopes da I m jf% 1.^.^*1 ¦¦Pegas de artesanato em cera- sanitarios, lava pratos. area de Guia (432724) H W mm Camping Novo de Araruama transformou-semica e barro podem ser adquiri- esportes, luz eletrica e cobram p'if<; ,.car n „„ tm |I|IkhIb em 1982 numdos maiscompletoseconfortaveis dadas na loja do Zc- do Barro ma diarias para sbcios a CrS 84.) e ii.iu.usai carro nas ruas H —— rede. Sua area de 150 mil metros quadradosja estaRua dos Passageirbs) ou no Con- convidados a CrS 1 mil 700. O do do Centro onde o estaciona- ¦ . (aravilhasda praia h serra. 4 dies, (um- quase quo inteiramente verde, com os modulos deo v/o viv.i *ivv v.. i ,j_.. mpntn nroinHinodn ,...\0 H |m>si1o JordAu.a mats bola 08(nnrui clunatica e mnliSerra . _ . ,tro Manoel Camargo em Arraial Cambras na Estrada dos Passa- nun to esta prejudicado pela B Nogrn. Kiv,erH PauJi^a. Angra h«»s. Paraty. em. acampamento cereados por easuarina. Dois ba-As pegas tem pregos variados Sfn^'construgao das arquibancadas H • cidades HIST6R1CAS/GRUTA of. maquine/ nheiroes estao funcionando, pavilhao de lazer.partir de CrS 300. As sandalias in ° para 0 camaval. Atengao ao !¦ BELO HORIZONTE. 4 OU 5 dies. s. Model Revvtirn- p3 I eantina. play-ground, quadra de esporte e 700 •chinelos tem fabric-tgao proprn passar pelos cruzamentos on- ¦ denia*.ouroPraia. Safer*,ConguniiMdoaiinpo.etc metros de praia A ultima Conquista foi a conclu-Tanto a Malaquias na Major Be- dc. alem de alguris sinais quei- ¦

'C1DADE "A CRiANgA/slMBA safari / play sao do forneeimento de energia (220V). com insta- |lerpard )4Q mmn n Ahin,. POSTOS mados nao se node DercebiM- ll CENTER. 4 dias. Ida MnCosta Verde«Pnraty.Ha»p«- lagao de pontos de luz. com 12 saidas cada. emlergara hd, como a Abme. na * V1#"0 inauos, nao sl poat peiceper.a H dagem mi s. Paulo em Hotel s EilrWe*. cada modulo E bom lembrar oue o ?flo ntili/arioJonas Garcia 155 e o B'oticao, na f)E GASOLINA, v,a Preferencml. ¦ • ENCONTROS DEGUARAPARY. 5 dia». a maravi- feveSDoSEl6^SS!?Francfeco Mendes 414. chlttplos nnDD (ruuronc * caso de pcquenos grupos I ihos»coatad^tiv^boFrio.guarapari.g£i!£taf§v«6- ' (nodegelasaem na base de CrS 1 mil 200 nUnKAl.Hhl ou famllias grandes que pre- I jirisandalias a Cr$ l mil 500. • Servigos — Para abastecimen- tendem passar no nilnlmo uma I ba.caragun.aiuba. ithafeiH epaaaelode saveiro.'As^ma- B Calendatio 83

O comercio de frutos do mar to e servigos de borracheiro. quinzena na cidade, opto por H raviihasda Costa Verdoa litorui pauiisia. Htem o seu ponto central no Mer- quem vai pelo litoral encontra alugar um apart amen to (na ba- I * SUL... SERRASE VINHO. 7 dias. p. Alegre. c.axias I O Calendario para este ano preve arealizagaocado de Peixes na saida da ponte postos nas localldades de Inoa se de CrS 1°0 mil) e ha olert is Wm Sul' n,"nlot;nn^a've*-Oramado. Camiia (Hotel laj« ds H de todas as provas disputadas em 1982, e mais oFeliciano Sodre e pregos saiga- (km 16), Itapeba (km 29), Sam- nor toda a effiario nas imnhiitf I 5o8,rol«s)eio.axcursSo rodo46raa Campeonato Estadual da Classe Dingue, que serados. O quilo do camarao varia de paio Correia ikm 55>, Bacaxa (km * ' H • FOZDO IGUAgU- 6dias. HuireMtncedeit.ipu.pes- sediado pelo CCB na raia do Camping Novo deCrS l mil <son a pk ') mil Araruama (kin 94), lguaba lld5 L UL P«itiLuiciits unais tm ¦ saiodotrompoiaSerradoMar. ViaitasaoParaguaie Ar- Araruama. A abertura sera no dia 25 de marQO compnphnvq *za\\ pk Knn«»,n^ />' 98) e Pec^ro d'Aideia (km conta). H gentina; diversos programns rodoviarma. aeroos a rodo- a n Regata Transaraaiama. na classe Laser, per-cagao a CrS H00 A lagosta vai aSldmetrof 264' 266

Pmm°l * ° ldte do cafe da manha I * ^'nipos do jordAo. 6 dies. Beiera a «|«" n« ™d°T fntn? Ca« Fri0.e Arania-CrS 2 mil 200 o ouilo e -i linip-i 'i7H 0Wm dim deve ser comprado com ante- atamade esiancia brasiieira. hospeiinjioni com pensAo ma' O III Torneio de Outono, no No\o Araruama.

., ' ' f. unica 278 alem das localidades_de Rio CPHencia assim mmn renplen. H Kompleta no Hotel CamjieU. de #ilo alptno. sera nos dias 28 e 29 de maio, e alem das classes javantagem esta no lato de as mer- Bonito, Itaborai e Mamlha. Em tps mntra mrmnnltn* nan ff • PpCOS DE caldas E ECLUSAS. 5 dias. Andra- conhecidas incluira a Ipanema 13.cadonas serem frescas. caso do acidente, deve-se recor- ie:> contra mosquiios paia os IS3 das.AguesdePrali.AKuasda's.Pedro,Agual.deLindi'a.rer ao Hospital Monsenhor Horta que forem Hear proximos a ca- B Sarra Negra.Passoiodenaviocomectusagem. ato, Nos dias 15 e 16 de outubro. amda no Novo

r.Y,\i; <'/k\irD em Marica i430578), ou ao Hospi- nais. H • PORTO SEGUROEGUARAPARI. 6 dias. Campos, .'Vraaiama, o CCB organizara o Campeonato Esta-UlMJti, LUMhn tal Nossa Senhora de Nazare em « M.in Mn.M. H„ ¦ Vit6ria. Santa Cru*.CabrAlia. Corae Vermelhe. Ktete dual de Dingue e nos dias 5 e 6 de novembro. o IIIREM OS FRlfrOS BacaxA. ou ainda a Casa de Sau- ' 1

, ' 1 '

,f f| . overdf vai Fno H^aTr hiT'a -,h Torneio Cidade de Araruama. com as mesmas„ * 1 de Sao Silvestre (tel. 652048) em protetores para queimaduias gi O v erde VALE DO itajai. 6 d as. As maraviiha- classes do Torneio de Outono O IV Pontal 5900PO MAK Araruama Para o lado de Rio de sol para as criangas. e. se torneio de sS Prate Sclba deffieTci

Ai ( i» • f ¦ . - Bonito. ha a Casa de Saudc bao precisar, compnmidos para ¦ . compras em bdenos aires. 5 dias. Hospeda- Camping do Recreio dos Bandeirantes. sera nosoase aas reieicoes em Cabo Joao Batista, em Itaborai. e o rcssacas. H Rom na motr6pole portanha em Hot6is de i 'catagoria. dias 18 e 19 de novembro, e o IV Torneio deFrio, como nao poderia dei- Hospital Darcy Vargas, em Rio # Aosair, vcrifioue se as portas I Pflrte terrestroaapenasusi loo.oo, aocambiooficiai. Prancha a Vela de Cabo Frio, na raia defronte ao

oazeDelto S'm Avimd^Ndo'pe e janelas estao bem trancadas. H . buenos akesebariloche.9dies, aimpor. Cab0 ^I sera nos dias 17 e 18 de dezembro.U iic(jauii, no nvciuuu miu 1 L- poiS 0 UUli(^ de arrombamentd ¦ tnnciadeB. Airos.BnMeiHOsfuiiantedeBarilochHflgo- H

ganna, tem pratos ae peixe gos- e assaltos aumenta nesta eoo- B raoferecidospelo meihor precomciuindotransporteafr- ¦ Trekking sai dia 21tOSOS e bons preQOS (a partir de H roo. hospodasem era Hotais de 1* categoria. pasaeios ¦CrS.1 mil 250). Segundo o gerente # para ^ . dos . pene«o

em Barttoche. H Na sexta-feira. dia21.embarcaogrupoquevaiWalter reixeira, o movimento mentos na reeiao dp Trihnhrt I issr f AlAillV I participar do II Trekking Porto Seguro — Prado,ainda nao atingiu as expectati- !!, da 1 Niih S09@CUr I caminhando 130 quilometros pela beira da praia.vas, mas esta melhorando a cada A J A ao sair da ponte, tome a dire- ¦ Os lnteressados ainda podem comumcar-se com adia". I^V\ 7/>-1 ?ao de Icarai. passando pela ¦ /" Embr.tur00942004i-3 ¦ camping Clube Turismo (Reg. Embratur• Bacalhauzinho. na Avenida Av. Roberto Silveira, bairro de ¦ mMTRO: Quitanda. 20 - SobreNa - Tel 221-4499 ¦ 00004.00.41.31 pelo tel .262-7172. ja que novos gru-Assungao, ha seis pratos diferen- '^ao ^rancisco, estrada da Ca- B ni^CAi Praca Saens Pena.45--Tel.: 264-4893 ¦ p0S no niaximo 15 pessoas poderao ser for-tes do produto na base de CrS choeira. saindo em Tribobo. H r,7p*r*r* v

K'«Rr«.3os^-«nd- t«i ?22-^9n ¦ mados..1 r» 4 I m .. ¦ LUFAL>AdAI\A: Santa Clara. 70 — Sobreloja — tsqui- ¦mil .00 t ma porrao d^ para Para a Stcretaria Municipal ¦ na Av. Copacabana-Tel 257-8070 I O roteiro vai do Rio a Porto Seguro de Ombus.duas pessoas. A exemplo do Ze- ^ // 1\V ^ cie runsmo, Perla Coelho de ¦ ipanema: Viaconde Piraja. 550 — Tel.. 259-0049 ¦ acampando-se no Camping da Gringa com 0 iniciopelim. abre todos os dias. O Pico- C / / Souza, "e normal que uma ci- I BARRA: Av. Armando Lombardi. boo —Ed. Condadode ¦ na camlnhada no dia 26 Ao Ion no do caminhnlino, considerado o mais soRsti- L/ dade que triplica sua popula- I posto 6- n s c^pac^tw" m'i?3—Shomiins Cassino I serao mais seis acampamentos. at^ o Camping decado da cidade, tem cozinha in- Js gao de uma hora para outra H AiiinUco Abona das 9 4s 22'horas e aossAbados da/n I Prado. onde 0 grupo flcara dois dias e tera oportu-ternacional, servigo de bar e dois enfrenle problemas", mas ela H As 20horas. Tel.; 521-2240 ¦ nidade de assistir a manit'estagao folclorica Mou-saloes de restaurante. O peixe flH lembra cue a mipstao H-i fnltn H GAVEA: M.S. Vicente.52 —Lo|a 110 —shoppingdaGA- H ros versusCristaos, quemovlmentaintensamentepicoimo (gratinado na terrina de ggk dagu^de luz T^am SS | h"a^,H^;:h"r™'I a cidadebarro com molho rosado e amoz cionados", 0 que foi confirma- ^^JTpauio: a« s.tua.i«-u>i«. ».to-r«i.:toit)Me-i«oi De Prado a Vitoria a volta so faz de bmbus, ecom passasi sai a trs 1 nul oOO M m ¦ £j0 p0r comerciantes e hotelei- dai ao Rio de aviao, chegando-se no dia 2 deOs camaroes saem na base de MM ¦ ros que reciamam apenas da ? fevereiro Durante a caminhada tem media 18t rs j mil aou mm ¦ questao da higiene e da falta i quilbmetros por dia) os trekkistas tem apoio de

/ f de policiamento na cidade. carregadorese cozinheiros. que levam de carro oua B barco toda a bagagem alimentos e equipamentos

Mm A (•Jlnfofmo* vo de "e4pcjob> dode do Co^png C'cc*jm do Bros ' R'O D€ JANEI<?0 — R^o Senodc Do^to*. 75

V "Vi J'AFRIM

MANHA COM HtiriA

\dr SSssEaSUL - Av fo-"Civ- 603 *¦ ;05U! 25-9^9! V \AS Gt«AiS —

5 -- g- 5 201 > 53' 222 6873 S*AS'l<A —JORNAL DO bhasil EdifjC'O M<jf 5'f'O. 2*4 (SCSJ 223-656' BA--:A ~wmmmmrnmmmmmmmmmm ®-.'0 Po*ivioo>. 3 - gt 406«4'0 'e . (07 242-0482

J

' yfiü. v'. HESERVASr.!' '•'

Hotéis do FradéAngra dos Heis e Paraty

267-7375-Rio .

JORNAL DO BRASIL TURISMO quarta-feira. 18/1/83 a CADERNO B D 13

FAZENDA CAMPING DE VIEIRAEstrada Torosópolis Fiiburgo KM 33,5luteM. vôlei. Mgop'n»dart:|io.v..ii «u . „também com cKales RúíIu c-, ' '

Intb 221 2208 (Mio)

Morta ChlorilllDUASALTtRNAT'IVASÊ)E ACESSO

NOTICIÁRIO SEMANAL (')

CCB RECEBE

AMANHÃ

69 ESPORTISTAS

PREMIADOS

NOS TORNEIOS

DE 82

FERIAS NA PRAIA?? • m m m m m m-CAMPING MARATAlZES

acesso a Cabo Frio temduas alternativas. Pelo li-

toral (RJ-1 Kii ou por Rio Bonl-to (BR-101), Hao ll!(i quilòme-tros a partir da Ponte Rio-Nltorõí e a localidade de Tribobo.

Condições das estradas — Arodovia Amaral Peixoto (RJ-116) está com sua pavimenta-çào em estado precário (no tre-cho inicial) e exige cautela porparte dos motoristas principal-mente no trecho dc 15 quilóme-tros de serra. O acostamento ede (erra e o sistema de sinaliza-çào, deficiente. O trajeto porRio Bonito, apesar de estar emmelhores condi<;oes de pavi-mentaçao, exige prudência dosmotoristas devido ao trafegointenso principalmente nosfins de semana e nesta época.

A MELHOR OPÇÃO DE FARIAS NO ESPIRITO SANTOAMPLO«COMPLETO«CONFORTÁVEL* PRAIA FRONTEIRA.RESTAURANTE* MINI-MERCA DO* SAL AODE JOGOS ETC LIMPEZA AB80LUTA*CAMPING PARTICULAR«CONVENIO CCB.INF.(OB!)2«2 064S

® noite, o programa podeíl começar por um passeio a

pí pela Avenida do t'on-torno (em frente á praia do Forte)com seus bares como o Mustafú(cerveja a Cr$ 300 e porçoes defrutos do mar a CrS 800), o Pankekáo, que tem mais de 40 tiposde panquecas ia partir de CrS•150i. a pizza ria Sávóy (pizzas apartir de CrS 700) e para fugir docalor os sorvetes da Sem Nome(20 sabores com preços a partirde CrS 130).

Mais afastado, o Bar Carinhosono final da Avenida Assunçãoserve porções de siri com cascàoa CrS 500 e cervejas a CrS 250além do casquenó (um prato comeamaràoi com que seu proprieta-rio Lula ganhou o festival docamarão na cidade, ano passadoAbre a partir das 20h.

O boliche na Francisco Men-des também é bastante procura-do e à noite tem sempre umalista de espera. Cobra por horaCrS 3 mil. Para quem quiser dan-çar ha duas sugestões: o La Mal-son c a Schoek, ambos na praiadas Palmeiras (com acesso porestrada de terra), a cinco minu-tos do centro Ambos têm disco-teca e boate e os ingressos maiscaros nos fins de semana saem aCrS 1 mil 500 (cavalheiros) e —por tradiçáo — damas a CrS 500.Os dois têm serviço de bar c naSchock os drinks variam de CrS500 a CrS 1 mil. enquanto no LaMãlsóri os drinks custam a partirde CrS 300.

Outra opção de lazer noturnoque tem feito bastante sucessosao os fliperamas com seus jogoseletrônicos abertos até a meia-noite, freqüentados por pessoasde todas as idades, até crianças.Fichas saem a CrS 100 cada.

POUSADA MAR DATRANQÜILIDADE

Frutos do Mar

ILHA GRANDI:melhor opçffo* delazer cmANGRA DOS REIS

OG|mping

Clube do Brasil homenageiaamanha às 19 horas, em sua sede, 65iatistas e quatro surfistas premiadosnos torneios organizados pelo Clube em

1082. Ao lodo foram realizadas cinco competições,a I Regata Cabo Frio — Araruama, no dia 3 deabril, para a classe Laser o II Torneio de Outono,dias 15 e 16 de maio, com provas nas classes Laser,Hobie-Cat 14 e 16, Dingue e Windsurf; o II TorneioCidade de Araruama, 30 c 31 de outubro, comtodas estas classes e mais Optimist e Canoagem; oIII Torneio de Surf Pontal 5900. 13 e 14 de novem-bro e o III Torneio de Prancha â Vela de Cabo Frio.nos dias 18 e 19 de dezembro

O "ranking"

Foram distribuídos 102 troféus e medalhas aolongo do ano, sendo que 31 esportistas receberamprêmios mais de uma vez. O primeiro de umhipotéico ranking seria Luiz André de Castro,vencedor da regata Laser Cabo Frio—-Araruama.com mais trés primeiros e um segundo nas compe-tiçóes de Prancha a Vela. Yuri Taguti, LeonelNascimento, Ana Letícia Ávila, todos na Pranchaà Vela. também estão bem colocados. Outro desta-que vai para a familia Taguti, competindo sempre,além do Yuri. com o pai Tomitake e o outro filho,ainda Mirim. Tomy. O ano esportivo do CCB foimarcado ainda pela introdução das provas decanoagem e pela primeira regata long-distance daclasse Laser, com os 40 quilômetros entre CaboFrio e Araruama

O começo

A criaçao do Departamento de Vela. em 1980,sob a direção de Milton Meneses de Araújo Jorgeihoje Diretor de Esportes do CCB), foi o inicio daexpansão dos esportes náuticos no Camping Clu-be do Brasil, baseando-se nos campings de CaboFrio I, Recreio dos Bandeirantes e principalmenteno Novo Araruama.

P0RT0GAL0 E LAZER

Em Angra dos Reis.Por CrS 32.000,00pl pessoa você passa

fim de semanano Hotel Portogalocurtindo as fériascom nossosguias de lazer

diáriasrefeiçõespasseio dp saveirotransporto um noisoônibus do luxo

saídas do Rio,ls 6as loiras.VÁLIDO ATÉ O DIA 19/01/83

Gult»v«f ErnbfMur 1M/WJ/Í7 CAT A

AS DICAS PARAFUGIR DOSPROBLEMAS

Apesar do sistema adotadoem cidades turísticas comabertura dos postos de gasoli-na aos domingos a partir das12h. evite abastecer o carronestes dias. pois ha longas li-Ias. Se o fizer, va mais tardequando o movimento diminui(pois ficam abertos ate 20hi

Fuja também das filas ciaTelerj que se formam diária-mente a partir das 20h (quandoa tarifa é mais barata), masevite ligar dos hotéis, pois assobretaxas encarecem a liga-çào em 50%.

As passagens para o Rio (CrS871) e Niterói (Cr$ 821) devemser adquiridas com antecedeu-cia aos domingos devido agrande procura, apesar de ha-ver ônibus a cada meia horapara estas cidades. Para CaboFrio, é bom comprar com ante-cedéncia também aos sábados.

Náo leve mercadorias em ex-cesso para Cabo Frio que inau-gurou uma nova rede de super-mercados na cidade cujos pre-ços eqüivalem aos do Rio e SáoPaulo. Abrem de segunda asábado das 7h as 20h

A Secretaria de Turismovende no coreto da Praça daAv Assunção um caderno cominformações turísticas (CrS400), alem de prestar informa-çoes do gênero diariamentedas 9h ás Í2h e das 13 ás 18h

As farmacias fecham as 22h eem caso de problemas de sau-de mais complicados, pode-serecorrer ao Pronto Socorro In-fantil (432356) ou ao Hospitalde Cabo Frio na Rua Lopes daGuia (432724).

Evite usar o carro nas ruasdo Centro onde o estaciona-mento esta prejudicado pelaconstrução das arquibancadaspara o carnaval. Atenção aopassar pelos cruzamentos on-dei além de alguns sinais quei-mados, nao se pode perceber avia preferencial.No caso de pequenos gruposou famílias grandes que pre-tendem passar no mínimo umaquinzena na cidade, opte poralugar um apartamento (na ba-se de CrS 120 mil) e ha ofertaspor toda a cidade nas imobiliá-rias e de particulares imais emconta).

O leite do cafe da manhãdeve ser comprado com ante-cedéncia assim como repelen-tes contra mosquitos para osque forem ficar proximos a ca-nais.

Não esquecer de comprarprotetores para queimadurasde sol para as crianças, e, seprecisar, comprimidos pararessacas.

Ao sair, verifique se as portase janelas estão bem trancadas,pois o índice de arrombamentoe assaltos aumenta nesta épo-ca do ano.

Para fugir dos engarrafa-mentos na região de Triboboao sair da ponte, tome a dire-çào de Icaraí, passando pelaAv. Roberto Silveira, bairro deSao Francisco, estrada da Ca-choeira, saindo em Tribobo.

Para a Secretária Municipalde Turismo, Perla Coelho deSouza, "é normal que uma ci-dade que triplica sua popula-ção de uma hora para outraenfrente problemas", mas elalembra que a questão da faltadagua e de luz "ja foram solu-cionados". o que foi confirma-do por comerciantes e hotelei-ros que reclamam apenas daquestáo da higiene e da faltade policiamento na cidade.

AImmíh a hMiiporaila dc vera-neio cm Cabo Brio. A poucashoras do Rio, <* rum duas altrr-nativas de aeessôíj a cidade pas->a a ter sua população triplica-da. depois ipic diriam mineirosc cariocas

AINDA HAVAGAS NOSHOTÉISE "CAMPÍNí

No Centro Funcionando — loie* pbx 10PASSIVO Cartas cwm portdna deste Jo^ al sobANTES de viajar, e bom fazer

a reserva, pois apesar dasvagas, a procura é intensa.

Hotel Marlitn — Na Rua Fran-cisco Mendes, no centro, tem 62apartamentos equipados commusica ambiente, frigobar e arrefrigerado. Serviço de bar, res-táurante e estacionamento alémde sala de jogos e TV. Diarias aCrS 10 mil 500. crianças pagamuma taxa adicional de CrS 2 mil500 Reservas pelo telefone 43-0274.

Hotel Acapulco. no bairro doBraga de frente para a praia dasDunas. Tem 65 apartamentosequipados com ar refrigerado, ln-terfoné, cinco canais de música eTV a cores. Os banheiros tèmágua quente e a exemplo dosquartos são amplos. Serviço derestaurante, trés piscinas, servi-ço de bar, sala de jogos, quadrade esportes e playground. Dia-rias a CrS 13 mil 500 mais 10%.Reservas pelo tel 43-0202.

Campings — Ha dois perten-centes ao Camping Clube doBrasil e um do Cambrás. Os doCCB, RJ-1 na Estrada dos Passagélros e o RJ-4 na Av. AméricaCentral em Sao Pedro d Aldeiatêm capacidade para abrigar 400barracas e 30 traillcrs, cada Am-bos têm serviço de restaurante,sanitários, lava-pratos, área deesportes, luz eletriea e cobramdiarias para sócios a CrS 840 econvidados a CrS 1 mil 700. O doCambrás na Estrada dos Passa-geiros, tem infra-estrutura seme-lhante e diárias a CrS 350 sócios eCrS 700 convidados.

BARRO, COUROCERÂMICA,COMPRAS NAFEIRA DEARTESANATO

AS compras podem começar

pela feira do artesanato rea-iizada diariamente no ealçadaoem frente ao canal de Itajuru.Sáo mais de 50 barracas espalha-das pelo local. Bonecas de panoforradas de algodão ou espumacomo as vendidas por D MariaAparecida saem a CrS 2 mil. Pul-seiras e colarès de cobre à cera-mica cum ponto peruano, comoas vendidas pelo francês DanielDaanh ina base de CrS 800 a CrS1 mil 500). Camisetas pintadas ámao estão na base de CrS 1 miltiOO, e sandálias a CrS 1 mil 200 Afeira funciona das 15h as 22h,mesmo aos domingos.

Peças de artesanato em cerá-mica e barro podem ser adquiri-das na loja do Ze do Barro maRua dos Passageirosi ou no Centro Manoel Camargo em ArraialAs peças têm preços variados apartir de CrS 300. As Sandálias echinelos têm fabricação própria.Tanto a Malaquias na Major Be-lergard 149. como a Abiné, naJonas Garcia 155 e o Bbticâo, naFrancisco Mendes 414. Chinelossaem na base de CrS 1 mil 200 esandalias a CrS 1 mil 500.

O comércio de frutos do martem o seu ponto central no Mer-cado de Peixes na saída da ponteFeliciano Sodre e preços salga-dos. O quilo do camarão varia deCrS 1 mil 500 a CrS 2 mil, aenchova sai a CrS 600, o quilo, e ocação a Cr$ 800. A lagosta vai aCr$ 2 mil 200 o quilo e a únicavantagem está no fato de as mer-cadorias serem frescas.

EXCURSÕES raruama agora completo com muitaluz para Iodos, e os esportistas de

sempre

Luz! Quero luz

O Camping Novo de Araruama transformou-seem 1982 num dos mais completos e confortáveis darede. Sua area de 150 mil metros quadrados ja estaquase que inteiramente verde, com os modulos deacampamento cercados por easuarina. Dois ba-nheirôes estão funcionando, pavilhao de lazer,cantina, play-ground. quadra de esporte e 700metros de praia. A ultima conquista foi a conclu-sao do fornecimento de energia (220V). com insta-laçao de pontos de luz, com 12 saídas cada. emcada módulo. E bom lembrar que o fio utilizadodeve ser do tipo Cord — Plast lti (fio de geladeira).

MARAVILHAS DÃ PKA1A E SERRA. 4 dias. Cam-pus do JordAu.n mais boln tfslám ia climática o mais SerraN»>tfra, Lindou». Hiviera Paulista.Angra Róis. Paraty, etc.CIDADES HISTÓRICAS/GRUTA DE MAQUINE/BELO HORIZONTE. 4 ou 5 dias. S João dal Rey. Tira-diüitnB. Ouro Prato, Subara, Congonhas do Campo, etc.•CIDADE DA CR1ANÇA/SIMBA SAFARI/ PLAYCENTER. 4 dias. Ida p«!a Costa Verdo a Paraty. Hospe-dnRem um S. Paulo um Hotel 5 Estralas.ENCONTROS DE GUARAPARY. 5 diai. A marayl-lhosa Costa duSol. Cabo Krio.Cuarapari. Anchiotao Vitó-na HosprxJagnm um Guarapari.4 PARATI COLONIAL. 6 dias. Angra dos Rais, Ubatu-ha. Caraguatatuba. llhabola o passeio do savoiro. As ma-ravilhas da Costa Verdo a litoral paulista.SUL... SERRAS E VINHO. 7 dia». P. Alonro. Caxiasdo Sul. Bento Gonçalves. Gramado. Canela (Hotel Laja daPedra 5 estrelas) etc. excursão rodo-aèrea

FOZ DO IGUAÇU. 6 dias. Hidrelétrica de Itaipu.pas-seio de trem pela Serra do Mar. Visitas ao Paraguai e Ar-gentina; diversos programas rodoviários, aéreos o rodo-aéreos.CAMPOS no JORDÀO. 6 dias. "Beleza a ralax" naaíamada estância brasileira, hospedagem com pensãocompleta no Hotel Campetl. de estilo alpino.POÇOS ÜE CALDAS E ECLUSAS. 5 dias. Andra-dns. Águas do Prata. Águas de S. Pedro. Águas de Lindóia.Serra Negra. Passeio do navio com eclusagem. etc.¦ PORTO SEGURO E GUARAPARI. 8 dias. Campos.Vitória, Santa Cruz Cabráüa, Coroa Vermelha. MontePascoal. etc. com 3 noites em Porto Seguro.O VERDE VALE DO ITAIAÍ. 6 dias. As maravilho-sas praias do Sul. Blumenau. Joiville. Florianópolis. Cam-boriú. passeio de trem pela Serra do Mar. etc.COMPRAS EM BUENOS AIRES. 5 dias. Hospeda-«(•m nH molròpola portBnha orn Hotéis de I" catosorin.Parte terrestre a apenas US| 100,00. ao câmbio oficialTarifa aórea de excusâo (reduzida).BUENOS AIRES E BARUOCHE. 9 dias. A impor-tância de 8. Aires, e a beleza osfuziante de Bariloche ago-ra oferecidos pelo melhor preço incluindo transporte aè-roo. hospedagem em Hotéis de 1* categoria, passeios emeia pensão om Bariloche.

POSTOSDE GASOLINA,BORRACHEIROS

Calendario 83• Serviços — Para abastecimen-to e serviços de borracheiro,quem vai pelo litoral encontrapostos nas localidades de Inoa(km 16), Itapeba (km 29), Sam-paio Correia (km 55>. Bacaxa ikm(57), Araruama (km 941, Iguabaikm 98) e Sáo Pedro d'Aldeia (km113). Na BR-101, ha postos nosquilômetros 204. 260, 268, 27(3 e278 além das localidades de RioBonito, Itaborai e Manilha. Emcaso de acidente, deve-se recor-rer ao Hospital Monsenhor Hortaem Mariea (430578). ou ao Hospl-tal Nossa Senhora de Nazaré emBacaxâ, ou ainda a Casa de Sau-dc Sáo Silvestre (tel.: 652048) emAraruama. Para o lado de RioBonito, há a Casa de Saúde SãoJoão Batista, em Itaboraí, e oHospital Dare.v Vargas, em RioBonito.

O Calendario para este ano prevê a realizaçãode todas as provas disputadas em 1982. e mais oCampeonato Estadual da Classe Dingue. que serásediado pelo CCB na raia do Camping Novo deAraruama. A abertura sera no dia 25 de março coma II Regata Transararuama. na classe Laser, per-correndo 40 quilômetros entre Cabo Frio e Ara rua-ma. O III Torneio de Outono, no Novo Araruama.sera nos dias 28 e 29 de maio, e alem das classes jáconhecidas incluíra a Ipanema 13.

Nos dias 15 e 16 de outubro, ainda no NovoAraruama. o CCB organizara o Campeonato Esta-dual de Dingue e nos dias 5 e 6 de novembro, o IIITorneio Cidade de Araruama, com as mesmasclasses do Torneio de Outono. O IV Pontal 5900,torneio de Surf, na Praia da Macumba, defronte aoCamping do Recreio dos Bandeirantes, sera nosdias 18 e 19 de novembro, e o IV Torneio dePrancha à Vela de Cabo Frio, na raia defronte aoCabo Frio í| será nos dias 17 e 18 de dezembro.

ONDE COMERBEM OS FRITOSDO MAR

A base das refeições em CaboFrio. como hao poderia dei-

xar de ser. sáo os frutos do mar.O Zepelim, na Avenida Nilo Pe-çanha. tem pratos de peixe gos-tosos e bons preços (a partir deCrS 1 mil 2501. Segundo o gerenteWalter Teixeira, o movimentoainda náo atingiu as expectati-vas, mas esta melhorando a cadadia".• Bacalhauzinho, na AvenidaAssunção, ha seis pratos dlferen-tes do produto na base de CrS 1mil 700 Uma porçào dá paraduas pessoas A exemplo do Ze-pelim. abre todos os dias. O Pico-Uno, considerado o mais sofisti-cado da cidade, tem cozinha in-ternacional, serviço de bar e doissalões de restaurante. O peixe apicolino igratinado na terrina debarro com molho rosado e arrozcom passas) sai a CrS 2 mil 500.Os camarões saem na base deCrS 3 mil 800

Trekking sai dia 21

Na sexta-feira, dia 21. embarca o grupo que vaiparticipar do II Trekking Porto Seguro Prado,caminhando 130 quilômetros pela beira da praia.Os interessados ainda podem comunicar-se com aCamping Clube Turismo (Reg. Embratur00004.00.41.31 pelo tel 262-7172. já que novos gru-pos de no máximo 15 pessoas poderào ser for-mados.

O roteiro vai do Rio a Porto Seguro de ônibus,acampando-se no Camping da Gringa com o inicioda caminhada no dia 26, Ao longo do caminhoseráo mais seis acampamentos, até o Camping dePrado, onde o grupo ficara dois dias e tera oportu-nidade de assistir a manifestação folclórica Mou-ros versus Cristãos, que movimenta intensamentea cidade.

De Prado a Vitoria a volta se faz de ônibus, edai ao Rio de aviáo, chegando-se no dia 2 defevereiro Durante a caminhada sem media 18quilômetros por dia> os trekkistas tem apoio decarregadores e cozinheiros, que levam de carro oubarco toda a bagagem, alimentos e equipamentosde camping

soletur/i Embratur 009420041 3

CENTRO: Quitanda. 20 — Sobreloja — Tel. 221-4499T1JUCA: Praça Saens Pena. 45 — Tel.: 264-4893NITERÓI: Vise. Rio Bronco. 305-8 * and — Tel 722-1913COPACABANA: Santa Clara. 70 — Sobreloja — Esqui-na Av. Copacabana— Tel 257-8070IPANEMA: Visconde Pirajá. 550 — Tel. 269-0049BARRA: Av. Armando Lomba rdi. 800 — Ed. Condado deCascais Abaria até 20 horas. Tel 399-0309POSTO 6: N.S. Copacabana, 1417 — Shopping CassinoAtlântico Aborta das 9 ás 22 horas e aos sábados das 13à» 20 horas Tal, 521-2240GÁVEA: M.S Vic ente. 52 — Loja 110 — Shopping da Gá*vea Aberta das 13 às 22 horas e aos sabadosdas 13 às 20horas Tel. 259-9046S. PAULO: AV.S.Luu, 192 — Um 9s 10—1*1 (011)2SS-1901

a (* )lnformativc de reipo^*cib àade dc Co^p^ng Ou»do Bros ' D€ jANEiííO - Rjo Senodc Do*vo», 75— 29° onòor —Centro Tei. (021} 262-7172. SAOPAutO —- R.xj V •'«•vc, »56 — Pcò zc\ Te; \Q1 t)

263-02J-* CAMPINAS — Rua GeneralOsóno. '031 — l^o^do? —wk> 193 Te {0\Q2) 84715. PARAKÂrSANTA CATARINA — RuoBrrne«ino de Leòa 15 g- 71. Tei, (041) 224-3063. TO GRANOt DOSUL — Av fa-rajxn 603 (05! 2) 25-MiNAS G£«Ai$ —As AmaKxxjs lif — s- >201 Te -03'' :?2-68f3 KASn<A —

UFE DA MANHÃ COM MUÍTA- INFORMA®) PREMIU V0CE FURA

LNFRENTAR MELHOR 0 DIAADIA.

JORNM 1X1 BRASIL

I

fr, , *

I311rantiii11 (.anlrii, nil IJaiicdc uma das

y)

rJ ... ^ v

/•^ K~^\\ ,¦ J^ r .if~r\ ^

^4

I SS ^ AMDWOWl J

I BUENOS AIRES A POUCOS

Crs378-000'

" ~~ ^

S» CRUZEIROS soptoRJagos Nahuel-Huapi. Moreno e^^^^ W^W^t "W Wj0^ 4*mmSm. Empresa operadora na Argentina Hviutierrez. 4 noites na grande 1 aSj mam Ijf »

metrbpole platina e 4 noites na I BM nl ¦¦ ftd £\?'<niaravilhosa Bariloche. Ttempo | Jy B > Wtt JPB ¦§T\ Voando por faiivre para compras Viagem em . y *#a® W V VA#« AFRO I /ASA 5 ARO£KT/\AS fe

|| jato da Aerolineas Argent mas. f^g— li>|as

CrS 198.000, SOletur h' / I ™ ¦»" •*¦¦¦ Embratur 009420041 31 stsV.V^rx^r: ¦. xzz.HIPII (HM M. s. . .,,,., Mil Mill V . k, « , ¦.¦"Ml !< •" Ml.Vi) Ife.ConcahaM lri ;<-k ii\KN v v -,i. (..„s M tiwi&fca^-Ak«M j-«i» viwi, • ir i« > n

**fo*N - "1*'-' ¦ •••••« - • * '•¦• - VPAVUfc*«.»•>I...,. w~ i.Vi'ti"- n.rlm^"> «.«,!«; - -".-'-TH*'T:.J' '''«•; Mil 111 > . ml |„ (.»i,ai'.:?M . ..,.-

TURISMOAONDE IR/ROTEIRO INTERNACiONAL

BANCOC j

r,A\fUC^ A f~\ A r7T TT n i—' tt^V A -¦—. T~ A" _.Srt0 CEU TAILANDES .r*.

^N. Rnnnnr* V&RwiSr^Sl A comldn tallandesa parece

\ littncuc v ^ uma versiio da chinesa, e 6 espe-N. r..",: v*.;^ cialmentc forte em frutos do mar

jupMr \ — embora a melhor comida des-Est^dio ¦¦ >?' a v te tlpo seja provavclmente a da

n Rajdamnern ?&U(i peninsula ao sul. Muitos restau-mtJST Museus. # s \&q ^rantes chineses servem pratos

^Nacional, \ p . tailandeses, e muitos restauran-B —

' \ raiacio tes tailandeses sao adminlstra-

¦ •, —>1 n?? dos por chineses. Um restauran-Parque I ramane TS. rakKard te tailandfes com um gigantesco

^ _ n .... cardftpio 6 o Chit Pochana, 62• Urande I atacio j,^ (T jSgi SukhumvitSoi 20 (tel. 279-5000)./ y- AW Prove o nam song Kroeng, peda-

% • , I ?os de lineui?a fria do norte daf Kasem

^.. ¦ ^ , Tailandia com genglbre e pi-

/ J ^q»iq to com brotos de bambu; ou

/ bem no Chit Pochana por menos/ \ B Hotel f P >W de 15 ddlares. incluida a cerveja.

ra#Oriental Est6dio f v>»i| Pf Outro bom restaurante e o Ban-Mercado M — Lumpini Xi ^wenoo«fn'

naf212 Sul^Ju!?"Flutuante r <251-8229>. mas tome cuidado

i M? \ ' - com os pregos, que nao estaojSS ' V afixados e variam enormemen-

V Fitnira milolninnn <>m W»i te. Entre os restantes estranEei- .-J Plira Keo rosquevalemapena,estaoThe

Viagem om jato (ia AerolinoasArgentinas. Km Buenos Aires•1 ilias conhecendo os encantosda metrópole platina.City-tours incluídos.

IPAMM

Palácio• Suan

Pakkard

GRANDE HOTEL 01 BURRA

SALVADOR — BAHIANo porto da barra, a 10m

da praia, 9 suites, 117 aptos,vizinho ao maior centro deartesanato da Bahia. Av. Se-te ae Setembro 3564 —PABX (071) 247 60-1 — Te-lex 2.300 — Salvador — BA.

CIRCUITO

ANDINOEm avião e ônibus de luxo.Sensacional excursão poruma das mais belas regiões

do continente. Buenos Aires,Bariloche, travessia daCordilheira dos Andes,I-agos Andinos e Chilenos.CrS 127.000,

BUENOS AIRES

CRUZEIROS aoptoR

_ DETOCÊ.

crs 198.000, ^ sòletur

Passeios a Ilha Victória,Bosque Arrayanes, Cerro ,Catedral, e aos maravilhosos ,lagos Nahuel-Huapi, Moreno eGutierrez. 4 noites na grandemetrópole platina e 4 noites namaravilhosa Barilcx he Tempolivre para compras. Viagem emjato da Aerolineias Argentinas.

CrS 378.000,

Kinprcsa operadora na Argentina

Voando por _ZZ23^AFROl /HFAS ARGBHr/\A S

Solicite Programação «s|hk ilicaEmbratur 009420041 3

MIKHÕI v . kHA RR \ v A i ¦N. PAI III: AsHK IH t'(Ms9"AIVAIMIR k \H HORI/OMI

1ti

»aiií '-jogm? j'

TURISMOAONDE IR/ROTEIRO INTÉRNÃCÍÕNÃL"

CONHEÇA O AZUL-SEDA DO CÉU TAILANDÊS

Colin CmnplwllTho Now York Timei

OS

papagaios estão tre-mendo nas gaiolas. Acidade de Bancoc, nor-malmente sufocante,

há semanas que tem apresenta-do uma temperatura tão tempe-rada, que as pessoas vêm usan-do até suéteres. O céu 6 de umazul-seda, tipicamente tailan-dês, as estrelas aparecem à noi-te, e o tráfego, que em outrosperíodos do ano é só engarrafa-mento, está relativamente su-portável. A estação chuvosa ter-minou,

O bom tempo vai durar atéfevereiro e este é um fato quepara o visitante náo pode serexagerado. Significa que podecaminhar, passear. Nesla época,os templos exibem toda suaopulência e riqueza de detalhes,os jardins estão no auge do es-plendor. Todo mundo parecemais bonito. E porque desde1982 se comemora o 200° aniver-sario da atual dinastia Chakri ede sua Capital, Bancoc, os belís-simos monumentos foram res-taurados.

Procure visitar a área doGrande Palácio, com seus famo-sos santuários e mosteiros. Há oGrande Palácio de Chakri e oTemplo de Buda Esmeralda. Oanexo está aberto diariamente,embora o palácio só possa servisitado nos fins-de-semana. Aentrada custa 75 centavos dedólar (os preços serão dados nes-sa moeda, em vista da freqüentedesvalorização do cruzeiro).Mais adiante, fica o templo doBuda reclinado, aberto diaria-mente, entrada a 25 centavos. O.soberbo Museu Nacional (fecha-do segunda e sexta), na EstradaNaprathat e o maior do Sudesteda Asia, e descreve a historia daregião, começando com os arte-fatos da Idade do Bronze, cercade 4.000 a.C.

No inicio de fevereiro, come-ça a época das pipas, num par-que publico chamado Pramane,onde as pipas "machos" lutamcontra as "fêmeas". Dizem que oRei Rama V, da Tailândia, foiquem estabeleceu as regras des-sa luta, em 1905. Visto com me-nos freqüência pelos turistas é omercado que fica atras da Uni-versidade Thammasart. onde astailandeses prestam culto a Bu-da, oferecendo-lhe amuletos pa-ra evitar o mal e trazer sucesso.O Wa Phra Jetupon, ou Wat Po,como é comumente chamado,não é apenas o maior santuáriobudista, mas também um centrode medicina tradicional, alem deser mais antigo do que a dinas-tia Chakri. E menos ofuscantedo que o Wa Phra Keo, mas emmuitos sentidos, mais vivo, com

uma multidão de vendedores omvolta.O Rio Chão Phraya é a ma-

nelra mais refrescante de se via-jar de Norte a Sul da cidade.Está cheio de barcos com olhospintados, e a sua margem exis-tem magníficos santuários, co-mo o Templo da Aurora, no ladoThonburi. Perto do Hotel Orien-tal, você pode tomar um barco-táxi, ou alugar um barco a mo-tor, e dirigir-se para o Norte ateRathawong, a entrada tradlcio-nal para o Bairro Chinês. Vocêpode também dar uma paradi-nha nas docas, perto do GrandePalácio. Os barcos-táxis custam26 centavos (todo o percurso). Oaluguel de um barco a motor éde sete dólares a hora, e sualotaçào é de 10 a 15 pessoas.

Os táxis comuns não cobramsegundo a quilometragem per-corrida. Uma corrida do aero-porto ao centro, em veículo comar condicionado, custa não maisdo que 10 dólares. Os carros dehotel não pedem menos do quetrês dólares a hora. Existemtambém os veículos de três ro-das, chamados tuk-tuks, nomedecorrente do seu motor de doistempos. Para um passeio de al-guns quarteirões, custam 50 cen-tavos, ou até 1 dólar e meio, emviagens mais longas.

Em Bancoc, compre presen-tes para você mesmo. As opçõessão variadas, muitas delas, cinti-lantes: sedas, objetos de bronze,porcelana, jóias, pedras precio-sas, gravuras em madeira, obje-tos de laca, artigos de couro,esculturas de pedras, e artesana-to das tribos que habitam ascolinas ao Norte. As antiguida-des (tailandesas, chinesas, bir-manesas e cambojanasi ficaramnotavelmente mais carás, e, di-zem os velhos moradores, bemmenos variadas.

MAS

as lojas são mui-tas e as reproduçõespodem ser muitoboas. Existem deze-

nas delas perto dos hotéis Era-wan e Oriental. Para os colecio-nadores profissionais, boa su-gestão é tentar a Peng Sengf naesquina de Roma IV e Suriwong(telefone 233-1891). Uma nova lo-ja, Pradap-Prada, na 59 Shu-khumvit Soi 31 (telefone 390-0421). tem gravuras maravilho-sas em madeira, antigas, tailan-desas, por preços que variam de20 a l mil dólares. Quase todasas lojas de antigüidades fechamaos domingos.

Se você está interessado emcomprar seda, nao deixe de visi-tar as lojas mais famosas: aCompanhia de Seda TailandesaThompson, na Rua Suriwong, 9(telefone 234-4900) e a Estrela doSião, Rua Rajdamri, 96. As gra-

Bancoc

r,Estádio ^Rajdamnern

*Museiu • s

Racional,

Parque Pramane

• Grande Palácio

Nakorn Kasemttfcw \Ab

HotelOriental Estádio

LumpiniMercadoFlutuante

em Bancoc, unia das atrações da lidadt

«#*** *.•- mmw

vatas custam oito dólares, e umroupão de banho, longo, paramulher, 75 dólares. Ambas tam-bem vendem algodão tállandès'.Entre os mercados mais famo-sos, esta o chamado Mercadodos Ladrões, ou Nakorn Kasem,no Bairro Chinês, ao largo daEstrada Yaoara. Nele, você' pode

comprar um gongo pequeno poroito dólares, ou um grande por130, alem de outros instru-mentos.

Nao deixe a Tailândia semprovar a tom yam, uma sopa deespeciarias. Seus ingredientesbásicos são: limão, pimenta elapostlm. Os lagóstins tranífèr-

mam a sopa em tom yam kinig.Voce também pode comer tomyam com galinha ou peixe.Acompanhada cie khao phad (oarroz frito tai landes, com peda-ços de camarão, caranguejo,porco, galinha, cebola, ovo, mo-lho de peixe, açaírao) a sopa tomyam e um almoço reforçado.

Angéln Caporal

¦ m ORTO ALEGRE — Os afieionados por cam-ping encontrarão em Flores da Cunha, na

f| zona da serra, a 150 km da Capital, uma boaopção para momentos de lazer e descanso.Numa area de 12,5 hectares, o camping cia Companhia Riograndense de Turismo fica numa dos locaismais sossegados da região nordeste do Rio Grande doSul, onde o alegre convívio com turistas de diferentesEstados torna a estada ainda mais atraente.

O camping íoi instalado num bosque onde podemser armadas ate 80 barracas Com toda a infra-estrutura necessária — inclusive telefone DDD naárea ha um lago Natural, sanitários com chuveiros deagua quente tanques para louça e roupa.-- e aindanesta temporada devem ficai prontas as duas uiscinas para crianças

No bosque ha varias churrasqueiras e para ',=11 ;.gosta, um lago para jíesea exdüsiva di i.unbanVAJòra a tranquiliaadt t- a beleza, outra atracai u »

camping de Flores da Cunha é a possibilidade decompra de um gostoso pao colonial, vendido no local,onde funciona ainda um serviço de Dar.

O camping de Flores da Cunha fica a dois quilo-metros do centro da cidade por uma estrada que,mesmo sem ser asfaltada, se encontra em boas condi-çòes de trafegabilidade. Se você quiser conhecer asbelezas naturais do município, nao deixe de ir aoBelvedere Sonda, no distrito de Nova Padua — 20 kmdo centro da cidade — onde há uma plataformaavançada sobre uma rocha esearparia de 450 metrosde altura, junto ao Rio das Antas, que proporcionauma deslumbrante visão.

Os preços de ingressos no camping sào os se-guintes:

barraca: C r$ 320 por pessoa a partir cit* 10 anos cicidade;meia-diária: Gr$ 160 para os quí1 ficam aportas unitrailter d aria dr CrS 400

m TIISÊDDTIZAÇÀO - CUPIMZONA SUL • 247 979720NA NORTE ¦ 248-9797I - v KV.r, MAIS CARO "í*'• 1 Ml.IMOU

"CAMPING"

LAZER E DESCANSO EM FLORES DA CUNHA

Quo tal W dias do outro mundo?2 dias no Mundo da Fantasie — Disney World. 2 diasno Mundo do Futuro — EPCOT Cenler,E mais: 1 dia no Seaworld, o maior parque marinhodo Mundo; visita ao Circusworld e muitos outros locaisfabulosos.Você ficará hospedado em hotéis da mais alta cate•gona com cafe americano em todo o tra/eto Transpone em ônibus com ar refrigerado e guia desde o tira¦sil. Total do programa 10 dias a preços'reduzidosConsulte-nos sobre a opçáo de 14 dias pelo mesmopreço. Tudo isso é Disneysizar.

• Ptm Itmmrt uss laaflwtfw USS 1 133 00 (cjmho oficia!!

Ao Mum, RHJ no» Jumboi di 4 V74/VC4Sétdât Jtntuv 1124 31frtrrptrp ¦ 721

Informações:Avianca

' SZAfí«V 3ü UnstDtf CentoNtyJW CÍP AVJ.- tticdlEmbrstur 00 li?.00414

A comida tailandesa pareceuma versão da chinesa, e é espe-clalmente forte em frutos do mar— embora a melhor comida des-te tipo seja provavelmente a dapenínsula ao sul. Muitos restau-rantes chineses servem pratostailandeses, e muitos restauramtes tailandeses sào administra-dos por chineses. Um restauramte tailandês com um gigantescocardápio é o Chit Pochana, 62Sukhum vit Soi 20 (tel. 279-5000).Prove o nam song Kroeng, peda-ços de lingüiça fria do norte daTailândia com gengibre e pi-menta; um simples camarao fri-to com brotos de bambu; ouuma rã ao curry.

Duas pessoas podem comerbem no Chit Pochana por menosde 15 dólares, incluída a cerveja.Outro bom restaurante é o Ban-keo Ruenkwan, na 212 Sukhum-vit (251-8229), mas tome cuidadocom os preços, que náo estãoafixados e variam enormemeri-te. Entre os restantes estrangei-ros que valem a pena, está o TheBay Leaf, em 38 6 SukhumvitSoi 21 (391-7369), recentementeinaugurado e que lembra os deLondres. O cardápio da nouvel-le cuisine inclui alho-porro aovinaigrette, patês e carnes commostarda e molhos. Em algumasnoites, a comida e impressionan-temente boa. Dois jantares saempor 25 dólares.

NO

Shangrila, na Estra-da Silom, 154/4-5 (234-4603), servem-se elabo-rados pratos chineses,

tais como o pato a Pequim e ochurrasco de porco, que apare-cem instantaneamente e custam25 dólares (para duas pessoas).

Quatro novos hotéis de pri-meira classe estão abrindo, equando os quartos estiveremdisponíveis, oferta será maiorque a demanda. Os donos dehotéis dizem que então os pre-ços cairão e que os empregadospodem começar a buscar traba-lho noutros lugares, com efeitosimprevisíveis sobre o serviço.Daqui ate o fim do ano. o quadrohoteleiro em Bancoc terá muda-do. O hotel de luxo mais famososerá ainda o Oriental, que dávista para o Rio Chão Phraya.Embora as suites, no estilo secu-lo XIX, custem 635 dólares, hápreços mais modestos, como asdiárias de 109 a 145 dólares oquarto de solteiro, ou 118 a 145para casal.

Ha dezenas de hotéis confor-taveis, como o Asia e o Manohra(cada um, 45 dólares o quartopara casal) e Centenas de outroslocais mais baratos. Às taxas eos serviços totalizam 26' r, adi-cionados aos preços normais,

Viaje a outro planeta sem sair da Terra.

CIRi