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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁCAMPUS UNIVERSITÁRIO DO SUL E SUDESTE DO PARÁ
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MATERIAIS
RELATÓRIO DE PRÁTICA LABORATORIAL
3
Universidade Federal do ParáCampus Universitário do Sul e Sudeste do ParáFaculdade de Engenharia de Materiais – FEMAT
Disciplina Materiais PoliméricosDocente: Rosane B. Oliveira
IDENTIFICAÇÃO DE POLÍMEROS
Discentes: Adielson Rafael Oliveira Marinho nº 11123000207
Géssica Padilha de Souza nº 11123001607
Leonardo Vilarinho Antunes Junior nº 11123001707
Torben Ulisses da Silva Carvalho nº 11123000107
4
Marabá-PA2013
SUMÁRIO1. INTRODUÇÃO...............................................
...................................... 4
2. OBJETIVO........................................................................................... 5
3. MATERIAIS.......................................................................................... 5
4. PROCEDIMENTOS............................................................................. 6
5. RESULTADOS EDISCUSSÃO........................................................... 8
5.1 Amostra1 ...................................................................................... 8
5.2 Amostra2 ...................................................................................... 9
5.3 Amostra3 ...................................................................................... 9
5.4 Amostra4 ...................................................................................... 10
5.5 Amostra5 ...................................................................................... 11
5
5.6 Amostra6 ...................................................................................... 12
5.7 Amostra7 ...................................................................................... 12
5.8 Amostra8 ...................................................................................... 13
6. CONCLUSÃO.......................................................................................14
7. REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS........................................................ 15
6
1. INTRODUÇÃO
Polímeros são macromoléculas caracterizadas por seu
tamanho, estrutura química e interações intra- e
intermoleculares. Possuem unidades químicas ligadas por
covalências, repetidas regularmente ao longo da cadeia,
denominadas meros (MANO 1999).
Existem várias formas de se classificar um polímero,
que vão desde a sua origem (natural ou sintético), passando
por sua estrutura molecular (lineares, ramificados, com
ligações cruzadas e em rede), até seu comportamento mecânico
(borracha ou elastômero, plástico e fibras).
Os polímeros exibem notáveis propriedades físicas e
químicas, o que lhes confere características de resistência
mecânica, estabilidade térmica, resistência à ação química,
entre outros que são determinantes para sua obtenção e
aplicação.
Muitas propriedades físicas são dependentes do
comprimento da molécula, isto é, sua massa molar. Como
polímeros normalmente envolvem uma larga faixa de valores de
massa molar, é de se esperar grande variação em suas
propriedades (CANEVAROLO, 2006).
O desenvolvimento dos polímeros sintéticos e dos
plásticos provocou grandes mudanças no seio da comunidade,
pois a maior parte dos produtos e equipamentos utilizados no
dia-a-dia é obtida a partir destes materiais.
Para Callister (1999), existem várias razões pelas
quais um engenheiro deve saber algo sobre as características,
as aplicações e o processamento dos materiais poliméricos. A
7
compreensão dos mecanismos segundo os quais os polímeros se
deformam elasticamente e plasticamente permite que se altere e
controle os seus módulos de elasticidade e resistências.
A química dos polímeros utiliza muitas técnicas para
caracterizar e identificar os materiais, que vão desde testes
relativamente simples, como a cor e a combustão, até
procedimentos mais complexos como a dispersão da luz e a
ultracentrifugação para a determinação de pesos moleculares;
espectroscopia I.V., pirólise, RMN, calorimetria diferencial,
cromatografia gasosa e líquida. Porém estes métodos envolvem
custos e instrumentos especializados.
Na aula pratica de identificação de polímeros, foram
também utilizados métodos mais simples como o teste ao risco,
mesclados com métodos um pouco mais elaborados, que envolveram
a imersão de amostras em reagentes diversos e a observação das
reações das mesmas.
2. OBJETIVO
Esta prática experimental tem como objetivo a
identificação de determinados materiais poliméricos
utilizando-se de avaliações químicas simples, observando suas
propriedades e seus comportamentos sob influência de forças
mecânicas, solventes, calor, entre outros. As identificações
são feitas de forma geral, levando em conta os procedimentos
feitos.
Desta forma, ao término da prática laboratorial,
espera-se que os discentes tenham entendido noções de
compreensão que facilitem a caracterização ou identificação
8
básica de polímeros através de métodos simples, aplicando
conhecimentos já disponíveis sobre os mesmo, fazendo uma
comparação entre resultados apresentados e as características
dos mais variados polímeros.
3. MATERIAIS
Para o desenvolvimento desta pratica laboratorial foram
utilizados os seguintes materiais e reagentes:
Reagentes (clorofórmio, hexano, xileno, acetona e álcool
etílico)
Estante para tubos de ensaio;
40 tubos de ensaio;
Pipeta;
Pera de borracha;
Espátula e pinça metálicas;
Papel indicador de pH;
Luvas de borracha;
8 amostras de polímeros;
Bico de Bunsen;
As amostras utilizadas podem ser visualizadas na figura
01 e constituem-se de vários tipos de materiais comuns ao
nosso dia a dia, tais como embalagem plástica, rótulo, lacre
de garrafa, talher descartável, tubulação e amostras
indefinidas.
9
Figura 01: distribuição das amostras com numeração de identificação. Amostra 1: tubo; amostra 2: embalagem; amostra 3: lacre de garrafa; amostra4: talher descartável; amostra 5: rótulo; amostras 6, 7 e 8: desconhecidas.
4. PROCEDIMENTOS
As amostras utilizadas nesta prática foram submetidas a
4 testes diferentes para que se pudesse observar as
características apresentadas após esses procedimentos.
Embranquecimento: consistiu em flexionar (dobrar) a
amostra, observando se a mesma apresentou
embranquecimento na área fletida;
Dureza: procedimento simples em que a amostra foi
submetida à tentativa de riscá-la utilizando-se a unha do
manipulador;
Queima: materiais poliméricos se levados à chama sofrem
alterações estruturais, portanto, por meio das reações
apresentadas após esse tratamento é possível também
10
caracterizar as amostras poliméricas. Dessa forma, com a
utilização de uma pinça metálica, cada amostra foi levada
ao fogo no bico de Bunsen para que se pudesse observar as
reações apresentadas, tais como: a coloração da fumaça
obtida com a queima; o pH da amostra através da presença
de papel tornassol umedecido, em contato com essa fumaça
e a verificação de alteração do mesmo; a presença de odor
característico ou não; e a inflamabilidade, onde
observou-se se a amostra incendiava mesmo sem o contato
com a fonte de calor.
Solubilidade: As amostras foram colocadas em tubos de
ensaio onde foram pipetados – na capela e com a
utilização de luvas de borracha, 2 ml dos reagente já
citados na seção 3 deste relatório. Dessa forma, cada
amostra foi submetida a 5 diferentes reagentes, ficando
os tubos reservados no suporte para tubos de ensaio, como
disposto na figura 02. O tempo mínimo apreciado foi de 2
horas, estabelecido como suficiente para que pudessem
ocorrer as primeiras modificações (solubilização,
precipitação e etc).
11
Figura 2: Tubo de ensaios com as amostras identificadas.
Todos os resultados foram anotados e tabelados para
posterior comparação.
Visado uma maior eficácia dos procedimentos, as
amostras do teste de reatividade foram deixadas ainda por mais
1 semana em experimento, a feita que após esse período os
resultados finais foram tomados e as amostras foram
descartadas.
Ao término de todos os procedimentos, as vidrarias
foram lavadas e higienizadas e os equipamentos foram
acomodados em seus devidos lugares.
12
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
De maneira geral, os resultados observados nos testes
mencionados no item 4, estão dispostos na tabela a seguir.
Tabela 01 - visualização geral dos resultados obtidos para os testesrealizados em 8 amostras de polímeros para identificação.
Amostra Reatividade
QueimaDurez
aEmbranquecimento
pHIncendei
a1 acetona ácido não - Sim
2 inerte neutro simrisco
uNão
3 inerte neutro sim - Sim
4
Xileno,
clorofórmio,
hexano e
acetona
neutro sim - Sim
5 inerte neutro simrisco
uNão
6
Xileno,
clorofórmio e
acetona
neutro não - Não
7 inerte neutro não - Sim
8
Xileno,
clorofórmio e
acetona
neutro sim - Não
13
Cada amostra foi avaliada individualmente de acordo com
as características apresentadas após os testes feitos, onde,
os resultados serão mostrados e discutidos a seguir.
5.1 AMOSTRA 1
A amostra 1 apresentou reação no teste de
embranquecimento, com área branca ao redor da seção de flexão.
Esse corpo de prova não teve nenhuma reação no teste de dureza
e no teste de queima se comportou resultando em fumaça negra,
de pH 0 (ácido), com odor acre, sendo o material auto
extinguível, tendo amolecido e carbonizado.
Foi insolúvel em xileno, em clorofórmio e em alcoóis,
contudo, é solúvel em cetona, demonstrando expansão.
De acordo com os resultados obtidos, definiu-se que a
amostra tratava-se do PVC (policloreto de polivinila), que é um
polímero composto de cloro e eteno. Por uma reação química,
esses compostos combinam-se formando o dicloreto de etileno,
que por sua vez é transformado em um gás chamado "VCM" (Vinyl
chloride monomer, em português, cloreto de vinila). O passo final
é a polimerização de adição, que converte o monômero num
polímero de vinil, que é o PVC, ou simplesmente, vinil. É
amplamente utilizado na indústria de construção para confecção
de tubulações, forros e etc.
5.2 AMOSTRA 2
Essa amostra não apresentou reação ao teste de
embranquecimento, bem como também não contou nenhuma
reatividade com os solventes aplicados, mas riscou facilmente.
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No teste da queima, o corpo de prova 2 exibiu fumaça branca,
de odor semelhante ao da parafina e de pH neutro. Houve
escoamento, leve gotejamento, tendo se incendiado, com chama
amarela de base azulada.
A partir dos dados observados acima, concluiu-se que o
material em questão era um Polietileno de Alta Densidade – PEAD (HDPE,
em inglês). O polietileno (ou polieteno, de acordo com a
denominação oficial da IUPAC) é quimicamente o polímero mais
simples. É representado pela cadeia: (-CH2-CH2-)n. Devido à sua
alta produção mundial, é também o mais barato, sendo um dos
tipos de plástico mais comum. Este polímero pode ser produzido
por diferentes reações de polimerização, como por exemplo,
a polimerização por radicais livres, polimerização
aniônica, polimerização por coordenação de
íons ou polimerização catiônica. Cada um destes mecanismos de
reação produz um tipo diferente de polietileno.
5.3 AMOSTRA 3
O lacre de garrafa sofreu embranquecimento ao teste de
flexão, porém, não riscou quando submetido ao procedimento
para teste de dureza. O mesmo, ao entrar em contato com a
chama do bico de Bunsen (Figura 03), apresentou chama amarela
com base azulada, odor típico de parafina queimada, fumaça
acinzentada e com pH 7 (neutro). Também notou-se que não houve
escoamento e a amostra incendiou. No teste de reatividade,
mostrou-se inerte a todos os solventes a que foi submetido.
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Figura 03: amostra 3 submetida ao teste de queima.
Por conta dessas características, podemos dizer que o
polímero em questão é o Polipropileno - PP. O mesmo é um tipo de
plástico que pode ser moldado usando apenas aquecimento, ou
seja, é um termoplástico. Possui propriedades muito
semelhantes às do polietileno (PE), mas com ponto de
amolecimento mais elevado. Outras características notáveis do
PP que se pode destacar são: alta resistência à fratura por
flexão ou fadiga; a fácil coloração; e elevada resistência
química e a solventes. É obtido por polimerização de adição.
O polipropileno é solúvel em xileno, porém, somente a
temperaturas acima de 100° C, condição na qual sua amostra não
foi submetida neste experimento.
5.4 AMOSTRA 4
Essa amostra teve inicio de solubilização em xileno,
com alteração na cor. Isso pode ser explicado pelo fato de que
o experimento foi feito em ambiente aberto e não controlado,
16
com grandes chances do solvente ter se volatilizado. Não por
coincidência, após a verificação da amostra, depois de uma
semana, a mesma havia criado corpo de fundo e solidificado.
Também se apresentou solúvel em clorofórmio. Na acetona
solubilizou-se formando corpo de fundo. Mudou a coloração no
hexano e ficou inerte no álcool.
No teste da queima, apresentou escoamento e fumaça
escura, com pH neutro, tendo odor adocicado e chama amarela
com base azulada. A amostra incendiou e carbonizou. Não riscou
ao teste de dureza, porém, apresentou reação quando submetido
à flexão (embranqueceu).
Pela analise dos dados obtidos, concluiu-se que a
amostra se tratava do Poliestireno – PS. Trata-se de uma resina do
grupo dos termoplásticos, cuja característica reside na sua
fácil flexibilidade ou moldabilidade sob a ação do calor, que
a deixa em forma líquida ou pastosa. É a matéria-prima dos
copos descartáveis, de lacres de barris de chope de várias
outras peças de uso doméstico, além de embalagens.
Quimicamente é um hidrocarboneto aromático insaturado de
fórmula C6H5C2H3. É também chamado
de fenilacetileno ou vinilbenzeno. O estireno é um líquido,
com ponto de ebulição 145°C e ponto de solidificação -30,6°C.
Quando puro, é incolor e apresenta um odor agradável e
adocicado. Pode ser obtido industrialmente a partir de vários
processos, entretanto o mais utilizado consiste
na desidrogenação do etil-benzeno. Essa obtenção se dá por
polimerização de adição ou condensação.
5.5 AMOSTRA 5
17
Essa amostra teve uma identificação mais dificultosa,
pois suas propriedades se assemelharam bastante às da amostra
2. Dessa forma, não apresentou reação ao teste de
embranquecimento, riscou facilmente e também foi inerte a
todos os solventes aplicados. No teste da queima, exibiu
fumaça branca, de odor semelhante ao da parafina e de pH
neutro. Houve escoamento e gotejamento com facilidade, tendo
se incendiado, com chama amarela de base azulada.
Com base nos dados colhidos, tem-se que essa amostra é
de um Polietileno de Baixa Densidade – PEBD (LDPE em inglês). De
acordo com a literatura consultada, tanto o PEAD quanto o PEBD
seriam solúveis no xileno, porém, somente a temperaturas acima
dos 50° C.
As principais características que diferenciaram a
amostra 5 da amostra 2, foram a temperatura de fusão, onde
notou-se que a amostra 5 era menos resistente ao calor, ou
seja, o PEAD é relativamente mais resistente a temperaturas
elevadas; e também a transparência. Devido à cristalinidade e
à diferença de índice de refração entre as fases amorfa e
cristalina, filmes de PEAD (amostra 2) são translúcidos, menos
transparentes do que o PEBD (obtido via radicais livres), que
é menos cristalino.
O PEAD e o PEBD têm muitas aplicações em comum, mas em
geral, o PEAD é mais duro e resistente e o PEBD é mais
flexível e transparente. Um exemplo da relação de dureza e
flexibilidade está no fato de que o PEAD é utilizado na
fabricação de tampas com rosca (rígidas) e o PEBD na de tampas
sem rosca (flexíveis).
18
5.6 AMOSTRA 6
A amostra 6 se solubilizou no xileno. No clorofórmio e
na acetona houve solubilização também, tendo apresentado corpo
de fundo gelatinoso. Já no hexano e no álcool não houve
reação, ou seja, apresentou-se inerte. No teste de queima, o
polímero demorou a iniciar a ignição e apresentou fumaça
escura com pH neutro e odor fenólico. Houve expansão do
material e formação de bolhas quando foi incendiado, com a
chama de característica amarelada. Já no teste de dureza o
material apresentou característica frágil, pois quebrou logo
após a aplicação da força sem embranquecimento da região
flexionada.
A partir destas observações, o material foi
classificado como um Policarbonato – PC. Os policarbonatos são um
tipo particular de poliésteres, polímeros de cadeia longa,
formados por grupos funcionais unidos por grupos carbonato (-
O-(C=O)-O-). São moldáveis quando aquecidos, sendo por isso,
termoplásticos. Oferece transparência e alto nível de
segurança. Normalmente utilizado em projetos de iluminação
natural, esse material é relativamente novo. Na verdade, um
dos mais avançados polímeros no campo dos plásticos, sendo
considerado um plástico de engenharia, ou seja, um material
que reúne características de resistência que o qualifica para
aplicações de alta exigência.
5.7 AMOSTRA 7
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O material polimérico branco e rígido foi submetido ao
teste de queima, no qual sofreu leve expansão. Sua fumaça teve
odor típico de parafina, com coloração branca e pH neutro.
Observou-se também a auto-extinção da chama de coloração
amarelada e de base azulada no mesmo teste, tendo a amostra
apresentado pouco escoamento, sem gotejar.
Nos testes de solubilidade, se mostrou inerte a todos
os solventes a que foi submetida. Já para teste de dureza, não
teve reação ao risco, contudo, teve branqueamento na seção
flexionada que se rompeu no teste de embranquecimento.
Por todas as características notadas, pôde-se afirmar
que o polímero identificado tratava-se de um Polietileno de Alta
Densidade - PEAD, cujas características já foram apresentadas na
seção 5.2.
5.8 AMOSTRA 8
A amostra 8, ao ser submetida ao teste de queima,
apresentou leve expansão, bem como incendiou-se, com chama
amarela de base azul, com formação de fumaça escura, de pH
neutro, resultando em fuligem e aparente carbonização do corpo
de prova. Não houve escoamento apreciável e tão pouco
gotejamento.
Para os testes mecânicos, a mesma não riscou e sofreu
ruptura com pouca deformação, não apresentando branquidão na
área flexionada.
Notou-se que o material apresentou reatividade com
acetona, na qual sofreu leve expansão; com o clorofórmio,
vindo a se solubilizar parcialmente; e no Xileno reagiu ao
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ponto de se fragmentar. Mostrou-se inerte e contato com hexano
e álcool.
A partir destas observações, apontou-se o Poliestireno - PS
como o polímero que mais se encaixou nas características e
especificações encontrada pelos testes realizados em
laboratório. As peculiaridades do poliestireno já foram
descritas na seção 5.4 deste relatório.
É importante salientar novamente que os experimentos
realizados e descritos neste relatório foram feitos em meio
aberto e sem devido controle, favorecendo, portanto, para que
os reagentes não apresentassem seu melhor desempenho junto às
amostras. Observou-se também que alguns reagentes como o
clorofórmio e acetona se encontravam fora do seu prazo de
validade, o que também pode ter influenciado em resultados
obtidos.
6. CONCLUSÃO
Em suma, nos experimentos feitos, todos foram concentrados
numa simples ferramenta: os testes. As amostras de polímeros
foram submetidas a testes de dureza, solubilidade e queima,
mostrando as diversas propriedades que são manifestadas a
partir dessas determinadas avaliações.
Percebeu-se a importância de ter conhecimento das propriedades
físicas e químicas dos polímeros, podendo assim ajudar na
identificação de cada amostra. Sempre levando em conta que os
testes realizados não foram severamente precisos, pois fatores
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como validade de reagentes, tempo determinado e tratamento
térmico não se mostraram de modo eficiente durante as
avaliações.
Contudo foi possível a identificação de tais materiais
poliméricos, os quais são de vasta aplicação no uso geral e na
engenharia, mostrando suas propriedades únicas e vantajosas
para o mundo atual.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
22
- ABRE. Associação Brasileira de Embalagem. Centro de
Informações: Dados de Mercado. Disponível em:
http://www.abre.org.br/
- CALLISTER Jr., W.D. - Ciência e Engenharia de Materiais uma
Introdução, LTC Ed. 7ª Ed., Rio de. Janeiro, 2006.
- CANEVAROLO Jr., Sebastião V. Ciência dos polímeros: um testo
básico para tecnólogos e engenheiros. Artliber Editora - São
Paulo, 2002.
- CASTRO, A., G. e Pouzada, A., S. As embalagens para a
indústria alimentar. Vila Real: Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro, 1991.
- FABRIS, Samanta; REYES, Felix G. - Embalagens plásticas:
tipos de materiais, contaminação de alimentos e aspectos de
legislação. Revista Brasileira de Toxicologia nº 02, 2006.
- MANO, Eloisa Biasotto. Introdução a polímeros. 2ª ed. rev. e
ampl. São Paulo: Editora Blücher, 1999.
- MANO, Eloisa Biasotto. Polímeros como materiais de
engenharia. São Paulo: Editora Blücher, 1991.
- VAN VLACK, Laurence H. Princípios de Ciências dos Materiais.
São Paulo: Ed. Edgard Blucher Ltda, 1970