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Sumário
1 INTRODUÇÃO..................................................2
2 OBJETIVO....................................................2
2.1 Objetivo Geral............................................2
2.2 Objetivos Específicos.....................................2
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................3
4 ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICA DO CIMENTO PORTLAND CP II Z 32...3
4.1 Materiais Utilizados......................................3
4.2 Equipamentos..............................................3
4.3 Procedimento..............................................3
5 ENSAIO DE FINURA DO CIMENTO PORTLAND CP II Z 32.............4
5.1 Material..................................................4
5.2 Equipamentos..............................................4
5.3 Procedimento..............................................5
6 CÁLCULOS E DISCUSSÃO.........................................6
6.1 ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICA DO CIMENTO PORTLAND CP II Z 32. .6
6.2 ENSAIO DE FINURA DO CIMENTO PORTLAND CP II Z 32............6
7 CONCLUSÃO....................................................7
BIBLIOGRAFIA...................................................8
1 INTRODUÇÃO
O fenômeno da pega do cimento compreende a evolução das
propriedades mecânicas da pasta no início do processo de
endurecimento, propriedades essencialmente físicas,
consequente, de um processo químico de hidratação. É um
fenômeno artificialmente definido como o momento em que a
pasta adquire certa consistência que a torna imprópria a um
trabalho. O método de ensaio para a determinação dos tempos
de início e fim de pega da pasta de cimento é determinado
pela norma NBR 11581. Este ensaio faz parte da caracterização
dos cimentos para verificação de sua qualidade.
Este ensaio é de suma importância para os estudos do
Cimento Portland, para adequação do cimento a norma vigente.
Foram realizadas cinco tentativas para que o índice de
consistência da pasta fosse considerado dentro da norma (6 mm
±1 mm).
2 OBJETIVO
Verificar o método de ensaio para determinação dos
tempos de início e fim de pega da pasta de cimento e se a
mesma se encontra de acordo com as normas existentes.
2
2.1 Objetivo Geral
Este ensaio tem como finalidade verificar a qualidade dos
cimentos existentes no mercado, realizar sua caracterização
por método de ensaio de determinação de tempo de pega e se
seus resultados estarão de acordo com as normas existentes.
2.2 Objetivos Específicos
- Realizar Ensaio de Tempo de Pega dos Cimentos com o
cimento CP II Z 32.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O processo de pega deve ser compreendido como parte do
processo de endurecimento decorrente da hidratação do
cimento. Pega e endurecimento são processos distintos.
Durante a fase de hidratação do cimento, a plasticidade
da pasta não se altera por um determinado período. No
entanto, reações químicas entre o gesso e o aluminato
tricálcio se processam rapidamente. Em seguida, os grãos de
cimento, inicialmente em suspensão, aglutinam-se formando um
esqueleto sólido que constitui a estrutura final do produto
acabado.
Denomina-se início de pega o instante em que ocorre uma
mudança brusca na viscosidade da pasta. A temperatura eleva-
se abruptamente e a pasta deixa de ser trabalhável, não
aceitando operação de remistura. O instante em que a pasta3
deixa de ser deformável para pequenas cargas é denominado fim
de pega. Neste momento, a temperatura atinge seu valor máximo
e, a partir daí, inicia-se o endurecimento propriamente dito.
O fenômeno da pega do cimento compreende, portanto a
evolução das propriedades mecânicas da pasta no início do
processo de endurecimento: propriedades essencialmente
físicas, consequente, entretanto, a um processo químico de
hidratação.
O estudo de pega permite a determinação do tempo
disponível para manuseio dos concretos e argamassas. Após o
início de pega, a pasta deve permanecer em repouso, em sua
posição definitiva, a fim de permitir que o processo de
endurecimento se desenvolva adequadamente.
Fatores físicos como temperatura e finura, bem como a
composição química do cimento, influenciam a pega. Cimentos
ricos em silicatos tricálcico, C3S, e em silicato bicálcio,
C2S, assim como os de finura elevada dão pega mais
rapidamente. Pastas a temperaturas ligeiramente inferiores a
0°C não ocorre pega devido à paralisação das reações pelo
congelamento da água.
O ensaio para estudo do fenômeno da pega é feito com o
aparelho de Vicat (Figura 1), segundo a NBR-7215 e a NBR
11581. Sua caracterização é feita pelos tempos de início e
fim de pega, contados a partir da adição da água ao cimento.
As especificações brasileiras fixam os limites mínimos e
máximos admissíveis para os tempos de início e fim de pega
respectivamente.
4
Figura 1: Aparelho de Vicat (Fonte: NBR 11581).
Segundo a NBR-7215: o índice de consistência é a
distância, em milímetros, da extremidade da sonda de Tetmajer
ao fundo da forma, 30 segundos após o momento em que a mesma
é solta (Figura 2).
5
Figura 2: Extremidade da sonda perfurando a pasta. (Fonte: PrópriaAutora)
A consistência da pasta é considerada normal quando seu
índice de consistência for igual a 6 mm ± 1 mm.
Considera-se como início de pega o momento em que a
agulha de Vicat, descendo sobre a pasta de consistência
normal, sem choque e sem velocidade inicial, estaciona a 1 mm
do fundo do molde, 30 segundos após o início desta
determinação.
E o fim de pega corresponde ao momento em que a agulha,
aplicada sobre a superfície da pasta, não deixa impressões
apreciáveis na mesma.
4 ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE TEMPOS DE PEGA NO CIMENTO CP II Z
32
4.1 Materiais Utilizados
- 400g de cimento CP II Z 32;
- 132 mL de água.
4.2 Equipamentos
- Aparelho de Vicat;
- Molde Troncocônico;
- Chapa plana de vidro;
- Recipiente;
- Espátula;
- Provetas;
- Balança de precisão (a balança deve apresentar
resolução de 0,1 g e capacidade mínima de 10000g).
6
4.3 Procedimento
Foram colocados 400 g de cimento em recipiente e foram
pesados. E como primeira tentativa, foram utilizados 110 mL
de água com o cimento CP II Z 32. Depois lançar a água no
recipiente e com a espátula misturar a água e cimento durante
cinco minutos.
Colocar, com a espátula, a pasta no molde, que deve estar
sobre a placa de vidro. A pasta deve ser colocada em pequenas
porções, sem socamento, apenas com leve agitação da espátula,
a fim de bem distribuí-la no molde. Proceder a rasadura do
material excedente com o auxílio da régua.
Fazer descer sobre o centro do molde a sonda de Tetmajer,
previamente ajustada, até que sua superfície entre em contato
com a pasta. Essa operação deve ser concluída 30 segundos
após o término do amassamento. Soltar a sonda e após 30
segundos proceder a leitura do índice de consistência, em
nosso ensaio, foram realizadas cinco tentativas para que o
índice de consistência ficasse de acordo com a norma (Tabela
1).
Tabela 1: Resultados das Tentativas do Índice de Consistência.(Fonte: Própria Autora)
Índice de ConsistênciaN° de
TentativasQuant. De
ÁguaMedida em
mm1 110 372 150 33 140 14 127 95 132 5
7
Em nossa experiência o resultado do índice de acordo com
a norma foi de 5mm com a adição de 132 mL de água. Com o
aparelho operando com a agulha de Vicat, colocar a mesma em
contato com a superfície da pasta. Fazer descer a agulha
sobre a pasta e obter a leitura da distância d, do fundo até
a ponta da agulha, 30 segundos após a mesma ser solta.
Esse procedimento foi repetido em intervalos regulares
até ser detectado o fim de pega.
6 CÁLCULOS E RESULTADOS
Com o ensaio tivemos os seguintes resultados dos tempos de
pega Tabela 2 e Gráfico 1:
Tabela 2: Resultaos Obtidos da Leitura dos Tempos de Pega. Fonte: Própria
Autora.
Leitura dos ResultadosHorári
o Distância em mm11:50 012:00 013:00 013:10 013:15 014:00 015:00 0,516:00 11,5018:00 40,00
8
Gráfico 1. Resultados Obtidos do Ensaio (Fonte: Própria Autora)
11:50
13:00
13:15
15:00
18:00
0
10
20
30
40
Ensaio de Tempo de Pega Resultados Obtidos
Distância ObtidaTempo de Leitura
Dist
ãnci
a em
mm
9
7 CONCLUSÃO
Na embalagem do cimento de marca Poty, existe a indicação
de que o tempo de início de pega deverá ser ≥ 1 hora e o fim
de pega deverá ser ≤ 10 horas conforme determina a NBR
11578/1991.
E o que encontramos foram valores com grande diferença do
determinado pela norma, logo o cimento se encontra fora dos
níveis de segurança previsto pela norma brasileira de cimento
composto.
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REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11581:
Cimento Portland: Determinação dos Tempos de Pega, 2001.
Notas de Aula de Materiais de Construção Civil, PUC-RJ, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5732:
Cimento Portland Comum, DEZ./1991.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11578:
Cimento Portland Composto, DEZ./1991.
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