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Brochure 2009 - Imaginarius

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4128 MAIO QUI

21h30la fura del baus [esp]imperium [m/16]pavilhão da lavandeira75m [5 euros / lotação limitada]

acert / cctar com aparticipação do triocosacco, jean-marcdercle e iker filomarino[por/ita/fra]pinóquio visita s. maria feirainício praça prof. leão120m

21h45leandre ribera y roc sala [esp]playalameda do tribunal40m

odin teatret / cctar [dnk / por]meu coração viagemrossio [lotação limitada]90m

22h00galeria ao quadrado /vo’arte / gonçalo m.tavares | joão gil | joãoribeiro | pedro senanunes [por]ladrões de deusmercado municipal10m [loop]

teatro de marionetasdo porto [por]teatro d. robertoexterior da igreja misericórdia20m

enano - free artist [por]in- comprehensionpraça da república40m

chris lynam [gbr]beast of theatrelargo gaspar moreira50m

paulo neves / cctar [por]making off máquina de fazerrios e animar espíritoslargo gaspar moreira60m

23h00karoli - the wheel man [esp]the wheelmanlargo gaspar moreira60m

faculdade de belas artesuniver. do porto cctar /imaginarius / [por]importa / expor-te - projecçãolargo gaspar moreira60m

23h30circolando / teatro nacio.s. joão [por]casa - abrigo: versão concertoclaustro da igreja matriz60m [lotação limitada]

titanick theatre / acert [deu / por]o mundo de pinóquioinício praça prof. leão60m

IMAGINARIUS ENCORE

00h30chris lynam & katemckenzie [gbr]popcorn club 2largo gaspar moreira60m

29 MAIO SEX10h00 › 20h00acert / cctar com a part.do trio cosacco e ikerfilomarino [por/ita]pinóquio vai ao teatro demarionetasinício praça prof. leão

11h00teatro de marionetasdo porto [por]teatro d. robertolargo gaspar moreira20m

21h00pele - espaço de contactosocial e cultural / cctar [por]texturas - teatro comunitáriofábrica ajt - mozelos75m [lotação limitada]

21h30ace / teatro do bolhão [por]bolinaav. 25 de abril30m

acert / cctar com a parti.colégio liceal de lamase escola eb 2/3 fiães ecoor. claudio hochmane luciano burgos [por/arg]pinóquio somos nószona envolvente biblioteca municipal30m

circolando / teatro nacio.s. joão [por]casa - abrigo: versão concertoclaustro da igreja matriz60m [lotação limitada]

la fura del baus [esp]imperium [m/16]pavilhão da lavandeira75m [5 euros / lotação limitada]

21h45leandre ribera y roc sala [esp]playalameda do tribunal40m

odin teatret / cctar [dnk / por]meu coração viagemrossio [lotação limitada]90m

22h00galeria ao quadrado /vo’arte / gonçalo m.tavares | joão gil | joãoribeiro | pedro senanunes [por]ladrões de deusmercado municipal10m [loop]

teatro de marionetasdo porto [por]teatro d. robertoexterior da igreja misericórdia20m

enano - free artist [por]cupidopraça da república40m

chris lynam [gbr]beast of theatrelargo gaspar moreira50m

paulo neves / cctar [por]making off máquina de fazerrios e animar espíritoslargo gaspar moreira60m

acert / cctar com a parti.do trio cosacco, ikerfilomarino [por/ita]pinóquio visita s. maria feirainício praça prof. leão80m

22h45instável orquestra [por]pássaros e espantalhoszona envolvente piscinasmunicipais30m

23h00 faculdade de belas artesuniversidade do porto /cctar / imaginarius [por]importa / expor-te - projecçãolargo gaspar moreira60m

karoli - the wheel man [esp]the wheelmanlargo gaspar moreira60m

23h30circolando / teatronacional s. joão [por]casa - abrigo: versão concertoclaustro da igreja matriz60m [lotação limitada]

titanick theatre / acert [deu / por]o mundo de pinóquioinício praça prof. leão60m

00h30les commandos percutrès méchants [fra]zona envolvente piscinasmunicipais35m

IMAGINARIUS ENCORE

01h00chris lynam & katemckenzie [gbr]popcorn club 2largo gaspar moreira60m

30 MAIO SÁB10h00acert/ cctar com a parti.do trio cosacco, jean-marc dercle e ikerfilomarino [por/ita/fra]pinóquio visita s. maria feirainício praça prof. leão120m

14h00maisternia pisni [ukr]concertopraça da república90m

16h00pele - espaço de contactosocial e cultural / cctar [por]texturas - teatro comunitáriofábrica ajt - mozelos75m [lotação limitada]

17h20fiar palmela / imaginarius [por]circundar / uma rampa para tialameda do tribunal45m

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criação imaginarius

estreia nacional

co-produção

o número da legenda temcorrespondência com mapa ecom as páginas da brochura

A18h00apresentação dacandidatura ao qren docentro criação para o teatroe artes de ruabiblioteca municipal

19h05cia. cim / vo'arte [por]sobre rodasalameda do tribunal40m

21h00pele - espaço de contactosocial e cultural / cctar [por]texturas - teatro comunitáriofábrica ajt - mozelos75m [lotação limitada]

21h30circolando / teatro nacionals. joão [por]casa - abrigo: versão concertoclaustro da igreja matriz60m [lotação limitada]

instável orquestra com triocosacco, jean-marc derclee iker filomarino [por/ita]ciclo de músi. para pinóquio 60mprojecção 10mlargo gaspar moreira

la fura del baus [esp]imperium [m/16]pavilhão da lavandeira75m [5 euros / lotação limitada]

odin teatret / cctar [dnk / por]meu coração viagemrossio [lotação limitada]90m

21h45leandre ribera y roc sala [esp]playalameda do tribunal40m

22h00galeria ao quadrado / vo’arte/ gonçalo m. tavares | joãogil | joão ribeiro | pedro senanunes [por]ladrões de deusmercado municipal10m [loop]

teatro de marionetas doporto [por]teatro d. robertoexterior da igreja misericórdia20m

22h20enano - free artist [por]red chocolateexterior da igreja misericórdia40m

22h30chris lynam [gbr]beast of theatrepraça prof. leão50m

paulo neves / cctar [por]making off máquina de fazer riose animar espíritoslargo gaspar moreira60m

23h30karoli - the wheel man [esp]the wheelmanpraça prof. leão60m

faculdade de belas artesuniversidade do porto / cctar/ imaginarius [por]importa / expor-te - projecçãolargo gaspar moreira60m

titanick theatre / acert [deu / por]o mundo de pinóquioinício praça prof. leão60m

00h00circolando / teatro nac. s. joão [por]casa - abrigo: versão concertoclaustro da igreja matriz60m [lotação limitada]

00h30grupo puja! [arg]do-do landzona envolvente piscinas municipais45m

01h15kumpania algazarra [por]concerto finalzona envolvente piscinas municipais

IMAGINARIUS ENCORE

01h00chris lynam & katemckenzie [uk]popcorn club 2largo gaspar moreira60m

02h00trio cosacco e jean-marcdercle [ita]concertolargo gaspar moreira60m

31 MAIO DOM15h00karoli - the wheel man [esp]the wheelmanlargo gaspar moreira60m

acert / cctar com a parti. dotrio cosacco, jean-marcdercle, iker filomarino,instável orquestra e coor. declaudio hochman e lucianoburgos [por/ita/arg]pinóquio sou euav. belchior cardoso da costa · ruaantónio f. soares · rua dr. vitorino de sá120m

15h30pele - espaço de contactosocial e cultural / cctar [por]texturas - percurso guiadoinstalação vídeo - museu sta. mariade lamas | exposição fotografia - casada cultura de lourosa

17h00pele - espaço de contactosocial e cultural / cctar [por]texturas - conversar o processocom madalena victorino, albertoserra e josé carretasmuseu de santa maria de lamas

teatro de marionetasdo porto [por]teatro d. robertozona envolvente piscinas municipais20m

17h20enano - free artist [por]bartolozona envolvente piscinas municipais40m

ACTIV. APOIADAS31 MAIO | 17h00clube d'alegria / aarsmf [por]histórias do monstro borralhão,com e sem garrafãobiblioteca municipal60m

ANTE-ESTREIAS01 · 02 MAIO | 21h00pele - espaço de contactosocial e cultural / cctar [por]texturas - teatro comunitáriofábrica ajt - mozelos75m [lotação limitada]

09 MAIO | 21h30odin teatret / cctar [dnk / por]meu coração viagemporto carvoeiro - canedo75m

10 MAIO | 16h30odin teatret / cctar [dnk / por]meu coração viagempaços de brandão75m

INSTALAÇÕES21 MAIO › 01 JUNHOpaulo neves / cctar [por]máquina de fazer rios e animarespíritosmargens do rio cáster

22 MAIO › 01 JUNHOfaculdade de belas artesuniversidade do porto / cctar/ imaginarius / [por]importa / expor-tecentro histórico

EXPOSIÇÕES28 › 31 MAIOevelina oliveira [por]e o resto é silênciogaleria ao quadradoseg a sáb 10h00 › 12h30 | 14h30 › 24h00

WORKSHOPS21 · 22 MAIO | 20h30 › 23h3023 · 24 MAIO | 10h00 › 13h00maisternia pisni [ukr]a voz do artistamuseu convento dos lóios

23 · 24 MAIO | 15h00 › 20h0025 · 26 MAIO | 18h00 › 21h0027 MAIO | 19h00 › 24h0028 › 30 MAIO | 19h00 › 00h30titanick theatre / cctar [deu / por]o mundo do pinóquiobiblioteca municipal

imaginarius

alfredo henriquespresidente da câmara municipalde santa maria da feira

A comunidade feirense não pára de surpreender.A forma como as colectividades, escolas e gru-pos informais do Concelho se entregam aosdesafios lançados pela direcção artística doImaginarius vem comprovar que a marca desteFestival está intimamente ligada ao envolvimentodas nossas gentes nas criações específicas decada uma das edições. São os projectos dearte comunitária que nos diferenciam, que evi-denciam a nossa aposta na inclusão pela artee na recuperação de tradições, reforçando osentimento de pertença dos feirenses pelo “seu”Festival.

A nona edição do Imaginarius presta uma home-nagem à indústria de transformação da cortiça,sector de actividade dominante no Concelho,com o projecto de arte comunitária “Texturas”.Vinte intérpretes feirenses, de várias idades, to-dos eles com um percurso profissional ligado àcortiça, e sem experiência na área do teatro,dão corpo a um espectáculo intenso e marcante,que tem como palco uma fábrica corticeira.

“Meu coração viagem”, centrado no teatroantropológico, também é feito pelas gentes deSanta Maria da Feira. Cerca de duas centenasde pessoas, de várias colectividades do Conce-lho, foram construindo o seu espectáculo combase na cultura e nas tradições locais, sob adirecção artística da companhia dinamarquesaOdin Teatret.

O imaginário infantil também marca presençanesta edição que, mais uma vez, conta com aparticipação das crianças e jovens das escolasdo Concelho. O projecto “Pinóquio” terá comofigura central uma marioneta gigante de madeira,que vai deambular pela cidade durante os quatrodias do Festival. No último dia - domingo à tarde- o Imaginarius reserva uma programação direc-cionada para as crianças e famílias.

O público deste Festival já se habituou à diversi-dade de espectáculos e instalações que compa-nhias nacionais e internacionais apresentam,em simultâneo, nas ruas e praças da cidade,transformada num palco gigantesco. E este anoserão muitos mais. No âmbito do projecto MaisImaginarius, dezenas de actores, acrobatas, ar-tistas plásticos e músicos aceitaram o desafiodo CCTAR - Centro de Criação para o Teatro eArtes de Rua e vão “ocupar” a cidade com assuas propostas artísticas.

Seja bem-vindo ao Imaginarius!

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renzo barsottidirector artístico festival

Um Festival, assim como nós o entendemos,pode ser apenas um instrumento de desenvol-vimento cultural e económico do território.

Por este motivo um Festival, assim como nós oentendemos, deve ser organizado em coopera-ção com a comunidade e não pré-confecciona-do. Deve ser sempre diferente e sempre umevento “excepcional”. Sobretudo, deve sabercolocar questões e nunca se contentar.

Imaginarius é uma aventura cultural no espaçopúblico.

Dá voz a centenas de artistas que escolheramo espaço público como lugar de liberdade deexpressão.

Os artistas de rua permitem que nos reencon-tremos com a nossa humanidade e com a nossacapacidade de imaginar novos mundos possí-veis.

Só assim, talvez, nos salvaremos.

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Desenvolvendo a sua actividade desde 1999,Circolando vem afirmando a singularidade do seuprojecto artístico com a criação e difusão dosespectáculos “Caixa Insólita”, “Giroflé”, “Charanga”,“Cavaterra”, “Quarto Interior” e “Casa-Abrigo”.

Espectáculos que propõem um teatro visual einterdisciplinar que cruza o teatro físico, a dança,o teatro de objectos, o circo, a música e o vídeo.Um teatro dançado que habita as paisagens dosonho. Um teatro próximo da poesia que trazhistórias libertas de toda a lógica narrativa. Histórias

que, mais do que contadas, querem-se livrementeinventadas por um espectador contemplativo.Histórias que não pretendem oferecer um sentido,mas despertar todos os sentidos... com imagens,músicas, cheiros, emoções...

Um teatro itinerante com forte difusão internacional.Fora de Portugal, Circolando já foi acolhida emEspanha, França, Bélgica, Itália, Holanda, ReinoUnido, Alemanha, Áustria, Eslovénia, Brasil, Coreiado Sul e China.

‘casa-abrigo: versão concerto’ circolandoco-produção com teatro nac. s. joãoportugal

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casa-abrigo: versão concerto[teatro visual, dança, música e vídeo]Autonomizando toda a componente final do espec-táculo integral, “Casa-Abrigo: Versão Concerto”traz-nos o secreto ritual de um grupo de mulheresque sonha com um fio misterioso capaz de tecerum abrigo para um mundo feito de luz e de históriasbrancas. Um fio capaz de tecer uma casa de pare-des maleáveis que nos envolvem e nos aconche-gam. Uma casa-ninho, casulo, ventre. Uma casa-abrigo.

Conta-se que algures numa casa abandonadavivem perdidas em seus sonhos um grupo develhas mulheres. Podemos vê-las em certos diasraros do ano, quando se juntam para celebrar oseu secreto ritual. Um ritual que as faz da famíliadas Parcas, revelando-as nas suas ligações aomundo da tecelagem.

Descem à cidade e levam-nos ao seu sótão feitode fios… Fazem soar os seus engenhos tornadosinstrumentos de música e trazem-nos a memóriade um mundo rural antigo. Comunidades detrabalho e afecto onde o homem está ausente. Ofio com início no mais fundo de nós será tecidoem forma de casulo. A casa-abrigo que nos devolvea paz do berço. Respiramos fundo e obrigamoso mundo a relaxar. Uma golfada de ar que nosenche de branco a cabeça.

Ficha artísticaCriação colectivaDirecção artística: André Braga e Cláudia FigueiredoInterpretação: Ana Madureira, Graça Ochoa, Inês Oliveira,Inês Mariana Moitas, Joana Carvalho e Mafalda SaloioDirecção e concepção plástica: André BragaDramaturgia: Cláudia FigueiredoComposição musical: Alfredo TeixeiraVídeo: João Vladimiro com a colaboração de AnaCarvalhosa, André Braga e Cláudia FigueiredoInstrumentos musicais: André Braga, Alfredo Teixeira,Sandra Neves, Nuno Guedes e Duarte CostaVestidos-escultura: Lília Catarina e Sandra NevesConstrução: Nuno Guedes (coordenação), Sandra Neves,Carlos Pinheiro, Hugo Almeida e Américo CastanheiraFigurinos: Inês Mariana MoitasDesenho de luz: Cristóvão CunhaDesenho de som: Harald KuhlmannProdução: e direcção de cena: Ana CarvalhosaCo-produção: Circolando, TNSJUma criação In Situ / Rede Europeia para a Criação dasArtes de Rua + Cultura 2000Com o apoio de L'Abattoir, Centre National des Arts dela Rue - Ville de Chalon-sur-SaôneResidência de criação: Imaginarius 2009, Centro deCriação para o Teatro e as Artes de Rua de Santa Mariada FeiraCircolando é uma estrutura financiada pelo Ministério daCultura / Direcção Geral das ArtesOutros apoios: Fundação Calouste Gulbenkian e IEFP/ Cace Cultural do PortoProdução Executiva: Corropio, Lda.

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la fura dels bausespanha

'imperium'estreia nacional

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La Fura dels Baus é uma companhia em constanteprocesso de evolução que aborda, desde a suafundação em 1979, novos desafios no campo dasartes cénicas combinando todo o tipo de recursoscénicos e adaptando o seu trabalho aos elementosarquitectónicos próprios dos espaços onde se de-senvolve cada actuação. A fusão de técnicas edisciplinas define a «linguagem furera», caracterís-tica de La Fura del Baus.

1992 foi um ponto de viragem na história da com-panhia. Desde então, La Fura dels Baus diversificouo seu trabalho, aproximando-se do teatro de texto,teatro digital, eventos na rua, ópera, encenaçõesde projectos de música contemporânea e eventoscorporativos.

La Fura também desenvolveu propostas não con-vencionais, intentou uma incursão no género eróticoe no cinema. Em Junho de 2005, La Fura realizoua cerimónia de abertura dos Jogos Mediterrâneosde Almería e participou com espectáculos degrande formato em diferentes celebrações culturais.

IMPERIUM é o novo espectáculo concebido se-gundo os códigos da linguagem furera, onde pre-domina a dramaturgia rítmica sobre a dramaturgianarrativa. Os espectáculos de linguagem furerautilizam espaços não convencionais, a linguagemcénica multidisciplinar tem uma predominação docorpo e da tecnologia, há uma invasão do espaçoíntimo do espectador, o público passa a ser partefundamental do espectáculo à maneira do corogrego e tem uma temática centrada nos conflitosentre o indivíduo e o grupo.

O processo de criação de IMPERIUM nasce danecessidade de levar à cena um protesto contraas diferentes formas de imperialismo. Imperialismoentendido como uma forma de relação entre duasentidades, indivíduos ou sociedades, na qual umasubmete a outra e se não o consegue, aniquila-a. O diálogo, a escuta, a diferença são palavrastabus para o imperialismo. A diversidade é entendi-da como uma ameaça, não como uma oportunida-de, e leva à entronização de modelos de dominaçãocomo forma de relação básica entre humanos. Asvias podem ser ou subtis formas de domesticaçãofísica e mental ou puro canibalismo amparado pormetáforas de guerra. O objectivo final para o impe-rialista é a conversão ou a extinção do diferente.

Sobre este conceito construímos o caminho físico,emocional e mental que atravessará o espectadorde IMPERIUM.

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co-produção colaboração companhia em convénio

Esta colaboração entre Odin Teatret (Holstebro,Dinamarca), festival Imaginarius e a Divisão de AcçãoSocial do município de Santa Maria da Feira iniciou--se em Janeiro de 2009.

Durante 4 meses, sempre de forma a explorar ariqueza das tradições de cada local, procuramosas comunidades, viajando pelo concelho, visitandocentros sociais, músicos, jardineiros, um centro deeducação religiosa e moral, um clube de canoagem,um coro, um clube de futebol, ciclistas e fadistas...

O projecto incorpora agora mais de 200 pessoas,oriundas de diversos grupos do concelho, dandoorigem a uma larga panóplia que cruza gerações,comunidades e costumes. O desafio é criar umaplataforma de interacção entre grupos e indivíduos,explorando formas pelas quais o teatro funcionacomo um território de não pertença, onde podemocorrer novos encontros.

O ponto de partida do espectáculo é a obra “OImperador de Portugal” (1914), escrito por SelmaLagerlöf, que conta a história do amor de um paipela filha e a loucura causada pela sua ausência.Abraçando a temática da emigração e regresso,de tradições e uma nova despiedada realidade ur-bana, a narrativa foi gradualmente fundida com assugestões, os materiais e as ideias dos participantes,com músicas tradicionais e elementos do quotidianodo grupo e enquadrada nas características do sítioespecífico onde será apresentado o espectáculo.

O símbolo essencial da história é o coração quebate quando amamos, quando dançamos, quan-do cantamos - quando há um fluxo, movimento.E talvez o teatro comunitário possa às vezes atin-gir essa realização: manter vivo o coração da co-munidade, pela criação de momentos de partilhaalém fronteiras.

odin teatretco-produção com cctarportugal / dinamarca

‘meu coração viagem’criação imaginarius

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Entidades Participantes: Agrupamento Vertical de Escolasde Arrifana · Banda Musical de S. Tiago de Lobão · Casada Gaia CCDR Argoncilhe · Centro de Cultura Orfeão deSanta Maria da Feira · Ciclounidos de PigeirosClube deCanoagem de Canedo · Clube de Futebol de Canedo ·Clube Desportivo de Fiães - secção de ginástica · GrupoCénico de Lourosa · Grupo Cultural e Recreativo SaiasAmarelas SMFeira · Grupo de Catequese “Caçadores daFé” - Fiães · Grupo de Cicloturismo Brandoense · Grupode Fado do Nandinho · Grupo dos 60+ · Grupo Famílias+de Canedo · Grupo Folclórico As Moleiras de Fiães · GrupoNoivas de Santa Maria · M. Soares de Lourosa · RanchoFolclórico Etnográfico Terras de Santa Maria de Riomeão· Sociedade da Banda Musical de Souto · Sport Ciclismode S. João de Ver · Trabalhadores do Estaleiro da CâmaraMunicipal de Santa Maria da FeiraOutras colaborações particulares: Alfredo Silva · Almerindo· Ana Rita Ferreira · António Costa · António Ferreira ·António Marques · Bruno Costa · Cármen Costa · ConceiçãoSilva · David Costa · David Soares · Elísio Silva · Eva Silva· Fabiana Sá · Goretti Silva · José António Ferreira · JoséSantos · Mário Santos · Ricardo Barraca · Roger Ferreira· Samuel Vidinha · Vanderlei Silva · Vanessa FerreiraActores: Iurii Iosyfovych · Maria João Noite · Marie Lentz· Natalia Polovynka · Olena Kostyuk · Ostap Kostyuk ·Tsona Oleh · Ulyana HorbachevskaAcrobatas e Bailarinos: Alexandre Sá · Bruno Maia ·Idrisse Coelho · Isabel Costa · Luís Almeida

Direcção artística: Anna Stigsgaard (Odin Teatret)· João Correia · Paulina AlmeidaMusica: Frans Winther · Marie Lentz · Martin ErtlTécnico som: Martin Ertl · Pedro PestanaTécnico segurança aéreos: João Magalhães · Martin ErtlTécnico luz: Rui MaiaCenografia: André Costa · João Lopes · Nuno Caldas ·Sebastião TaquenhoAdereços: Teresa CoutoFigurinos: Paulina AlmeidaFotografias: Margarida Ribeiro · Teresa CoutoVídeo: Filipe Larangeira · Miguel LameirasCoordenação projecto: Lisete dAcosta · Divisão de AcçãoSocial - CMFeiraAcompanhamento projecto: Daniel Moreira · Paula Costa· Sílvia CostaProdução: Cristina Pedrosa - Feira VivaVoluntários: Inês Jesus · Leandro SilvaAgradecimentos: Agrupamento Vertical de Escolas deCanedo · Angelique Alves · Celine Abreu · Centro Socialde Canedo · David Costa · Fábrica de Papel Higiénico -Luís Oliveira Santos, Lda · Helder Oliveira · Joaquim Alves· Junta de Freguesia de Canedo · Kátia Bastos Amorim ·Maria Rosa dos Santos · Maria Sousa Santos · MarietaSantos · Museu do Papel Terras de Santa Maria - PaçosBrandão · Orlando Santos · Prof. Dr. Belmiro Pinheiro ·Projecto Pumba (Alexandre Silva, Diogo Pinho)Apoio: F.P.C. ZARRINHA, S.A.

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Pinóquio representa a infância de cada um de nós.A sua compulsiva curiosidade pela vida é a mesmade todas as crianças. Mas a liberdade jovemdesenfreada deve sempre confrontar-se com omundo dos adultos e as suas regras, numa soluçãode compromisso que parece não deixar espaçoà felicidade. Talvez só recuperando, nós adultos

instruídos e bem-educados, num percurso enfa-donho, o recuo dentro de nós próprios, a fantasiae a capacidade de imaginação própria da infância,conseguiremos reencontrar um autêntico senti-mento de espanto pelas coisas da vida e de com-paixão pelo próximo.

'pinóquio visita santa maria da feira'‘o mundo de pinóquio’‘pinóquio somos todos nós’‘pinóquio sou eu’criação imaginarius

projecto pinóquioportugal / alemanha / argentina / itália

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O Trigo Limpo teatro Acert, em co-produção como Centro de Criação para o Teatro e Artes de Rua- Festival Imaginarius, de Santa Maria da Feira,construiu um engenho cénico baseado na figurado Pinóquio.

Ele é a personagem principal de um espectáculochamado: A fantástica aventura de uma criançachamada Pinóquio.

O espectáculo tem uma direcção artística com-posta por elementos do Imaginarius (CláudioHochman e Renzo Barsotti) e do Trigo limpo teatroAcert (Pompeu José e José Tavares) que criaram,em colaboração com os vários promotores, a nar-rativa dramatúrgica da estadia do Pinóquio noslocais de apresentação.

Para estas apresentações está a ser desenvolvidoum trabalho de animação em colaboração comos Estabelecimentos de Ensino.

O boneco tem a sua figura baseada nas ilustraçõesde Atillio Mussino.

Iker Filomarino [Itália]Um bailarino que trabalha na improvisação, sejanas suas performances individuais seja nas perfor-

mances colectivas. Costuma apresentar-se aopúblico com uma máscara que tem suas origensno Zanni, um dos personagens mais antigos detradição de “commedia dell'arte italiana”. A máscaranão é utilizada de maneira clássica, seguindo atécnica tradicional de commedia dell'arte, masdeixa que o seu decidido carácter de Zanni semanifeste através da disponibilidade e das sensa-ções do performer, o qual toma também sugestõesdo lugar e abre-se às interacções com performan-ces já existentes. As suas intervenções são pro-fundamente inspiradas pela música, que pela suamesma natureza implica movimento, cores, emo-ções.

Iker Filomarino não é só um bailarino: faz pintura,escultura, joga com a matéria e de profissão é umtrabalhador de construção.

Poderia dizer-se eclético, mas seria errado, porquecada disciplina, ofício, é interpretado por ele comouma possibilidade para aprender e exprimir aomesmo tempo. Fazer para aprender, aprenderpara fazer.

Durante o “Imaginarius” acompanhará, com assuas improvisações, a marioneta de Pinóquio e a“Instável Orquestra”.

acert trigo limpocom a participação do trio cosacco,jean-marc dercle e iker filomarinoitália - portugal

'pinóquio visita santa maria da feira'criação imaginarius

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O "O mundo do Pinóquio" é uma parada pela ci-dade de Santa Maria da Feira. Personagens comoum cientista, uma prostituta ou um sacerdote bus-cam a sua liberdade e a sua realização pessoal.A parada é liderada pelo Pinóquio, que lhes mostracomo facilmente os seres humanos podem serconvertidos em marionetas, mas ele quer con-duzi-los de volta à sua imaginação infantil semvalores e discriminação.

Titanick Theatre foi criado em 1990 por artistasde Münster e de Leipzig (Alemanha) e não tardou

a internacionalizar-se. O grupo é, hoje em dia, umacompanhia bem conhecida no mundo do teatroao ar livre.

A espectacular produção Titanic foi o primeiro su-cesso do grupo, sucesso esse confirmado quandoganhou o primeiro prémio na BITEF (Festival Inter-nacional de Teatro de Belgrado) em 1994, e o pré-mio People's Choice no festival Just for Laughsem Montreal (Canadá) em 2002.

titanick theatreco-produção com acert e cctaralemanha / portugal

‘o mundo de pinóquio’criação imaginarius

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90 jovens das escolas secundárias de Santa Mariade Lamas e Fiães juntam-se para nos contaremcom a sua presença física as sensações que ahistória do boneco que se transforma em humanolhes transmitiu.

A descoberta do corpo e as suas faculdades, arelação com o seu pai, a procura do saber emcada experiência de vida, o medo de ser estigma-tizado pela sociedade, a aventura de crescer, sãoalguns dos pontos que serviram de impulso paraesta proposta.

O modo de intervenção dos jovens, coordenadospor Luciano Burgos e Claudio Hochman jogamcom o tempo e o espaço.

Ritmo e acção, numa poética alegórica, interligam-se num movimento de grupo sem perder a indivi-dualidade. Cada um destes jovens tem um Pinó-quio dentro de si, um Pinóquio cheio de energiaque quer conhecer, perceber e devorar o mundo.

‘pinóquio somos todos nós’criação imaginarius

coordenação artística cláudiohochman e luciano burgosco-produção com acert e cctarportugal / argentina

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Todos nós temos um imaginário do Pinóquio. Umboneco de madeira que quando mentia, crescia-lhe o nariz. É ser-se Pinóquio e muito mais queisso.

Ao ler a história original de Collodi descobri ummundo fascinante cheio de imaginação e conteúdo.Por isso, quando me propuseram a organizaçãode uma Parada com as crianças do 1º Ciclo doEnsino Básico, a primeira coisa que fiz foi a reali-zação de uma síntese tentando ser o mais fiel pos-sível ao texto do autor e preservando absolutamentetodas as situações. Esse foi o material lido portodos os alunos do Concelho e a partir daí começoua nossa viagem.

No conto, a primeira roupa que o Pinóquio vesteé um traje de papel e por isso as nossas criançasdesenharam o mundo do boneco numa cartolinaque se transformou nas suas roupas para a Parada.

Aí podemos constatar que cada criança é umPinóquio diferente e como cada uma delas vê ahistória através dos seus olhos, dos seus senti-mentos, das suas vivências...

São milhares de Pinóquios, percutindo instrumentosfeitos de madeira (que pediram emprestado nacarpintaria de Geppeto) que invadiram as ruas deSanta Maria da Feira para encontrarem-se com oseu irmão Pinóquio gigante e para que juntos fes-tejem cantando.

O meu agradecimento aos pais e professores poracompanharem-nos nesta aventura.

C. Hochman

coordenação artística cláudiohochman e luciano burgosco-produção com acert e cctarportugal / argentina

‘pinóquio sou eu’criação imaginarius

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Alessandro Federico ClarineteDaniele Mutino AcordeãoUmberto Vitiello Bateria e Percussão

Convidado EspecialJean-Marc Dercle Contra Balde

Trata-se de um grupo que tenta aliar as qualidadesde composição e de execução, que normalmentecaracterizam a música de concerto, com a energiae a simplicidade da música do circo ou popular;o repertório compreende, alem das músicas origi-nais de inspiração “circense”, também arranjos“de rua” de peças de música clássica, de músicade cinema e de antigas músicas populares de vá-rios lugares de mundo, desde antigos tangos ar-gentinos até as “tarantellas” italianas, desde acanção de Nápoles e da Sicília até aos autores detextos de canção italianos, e tudo aquilo que lheinspira e que acham que a gente pode gostar.

Nesta ocasião, o grupo é acompanhado, pela pri-meira vez, por um excelente músico francês, resi-dente em Portugal, que toca um instrumento muitoespecial, o baixo feito de um balde, uma corda eum pau.

O verdadeiro grupo de músicos com talento e ex-periência extraordinários. São capazes de tocarqualquer tema conhecido, mesmo se nunca otocaram antes. Clarinete, acordeão e percussãounem-se numa onda de energia que envolve opúblico e o faz dançar, chorar ou pensar.

Nesta edição do “Imaginarius” este grupo inéditoacompanhará a gigantesca marioneta de Pinóquioem todas as suas viagens, tocando as músicascompostas pela “Instável Orquestra” especialmentepara esta ocasião.

trio cosacco com jean-marcdercleitália

‘concerto - trio cosacco com jean-marcdercle’

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David Moreno Sastre é um pianista e compositorcatalão, nascido em Sallent, em 1973. Formou-seem música no Conservatório de Manresa com mú-sicos como Manel Camp e Quico Gener. Participouem diferentes seminários de composição de bandassonoras, com Bruno Colais, entre outros.

A sua música é ecléctica, descritiva, directa e sincera.Estes argumentos fazem com que o teatro, o circoe o cinema sejam habituais destinatários das suascriações, ainda que também possamos ouvir assuas composições em espaços de dança e clubes.

Roc Sala é um pianista catalão nascido em 1985.Formou-se no conservatório Joseph Maria Ruerade Granollers, com músicos como Jordi Masó,l'Albert Bover. Participou no I, II, e IV Seminário de

Jazz de Zarautz, com Aaron Goldberg, Jorge Pardo,entre outros. Participou em diversos projectos ar-tísticos, como December Quintet, Arangu, no espec-táculo “Mirando a Yucali”, de Alba Sarraute e traba-lhou como intérprete com Pep Bou no espectáculo“Clar de llunes”.

David Moreno toca piano. Com a sua cara de paucompõe a banda sonora da vida, da rua, ritmo, po-esia, às vezes silêncio.

Roc Sala não faz quase nada, talvez por isso setorne na intersecção de fogos, catalisador da alegria,protector do pequeno.

Play é um espectáculo sem guião, sem importância,simples como o riso.

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leandre ribera & roc salaespanha

‘play’estreia nacional

Gonçalo M. Tavares - Nasceu em 1970, é escritore professor. Em Dezembro de 2001 publicou a suaprimeira obra. Em cinco anos publicou romances,poesia, ensaio, teatro e pequenas ficções. Os seuslivros deram origem a peças de teatro, objectos deartes plásticas, vídeos de arte, ópera, etc., bemcomo a teses académicas em Portugal, Brasil eItália."Aprender a rezar na Era da Técnica" é o seu últimoromance. Vinte e três dos seus livros estão a sereditados em vinte países.

João Gil - músico, nascido a 14 de Dezembro nacidade da Covilhã em 1955, fez parte de váriosprojectos, dos quais se realçam os Trovante, Alados Namorados, Rio Grande, Os Cabeças no Ar,a Filarmónica Gil. Actualmente, mantém a sua acti-vidade em nome próprio, inicia um novo projectocom João Monge que se apelida de " Fados deAmor e Pecado".

João Ribeiro - artista plástico, cenógrafo e professor.Expõe desde 1984, individual e colectivamente,quer em Portugal, quer no estrangeiro (Argentina,Espanha, Bélgica, EUA e Canadá), em várias galeriase instituições. Trabalha neste momento com aGaleria AO QUADRADO, em Portugal. Promoveactualmente uma série de parcerias artísticas: comPedro Sena Nunes e Gonçalo M. Tavares (God isnot Dog), com João Monge, Manuel Paulo e NancyVieira (projecto o Pássaro Cego) e com a Vo´Artecolabora na nova criação transdisciplinar intitulada“O aqui”

Pedro Sena Nunes - realizador, produtor e professor.Nasceu em Lisboa a 18 de Maio de 1968. Co-fundou a Companhia Teatro Meridional, na qual éresponsável pela área audiovisual. Realizoudocumentários, ficções e trabalhos experimentaisem cinema e vídeo e produziu mais de 100 spotspublicitários para a televisão e rádio. Regularmente,colabora com coreógrafos, encenadores, artistasplásticos, actores, designers, escritores, músicose arquitectos. Nos últimos 14 anos tem-se dedicadoà área da pedagogia, criando e dirigindo laboratóriosdedicados à criação e à experimentação, tantodocumental, como ficcional. Pedro Sena Nunesconta com vários prémios e distinções nas áreasde fotografia, vídeo e cinema.

O livro «A Colher de Samuel Beckett», de GonçaloM. Tavares, serve de ponto de partida para a criaçãode um filme composto por pintura, música e texto,que procura trabalhar a divinização do esvaziamentodo divino, ou seja, a crítica que é o processo contem-porâneo de prestação de serviços divinos pelosfalsos profetas, como contraponto a uma sociedadefaminta de referências, valores, dentes afiados,padrinhos, submissão.Onde está o Divino? Onde está o homem? Emquem votas? De quem te esqueces?Através de um processo de quase escrita/realização/desenho/pintura/música automático surreal, as pa-lavras, isoladas ou não, articulam-se com as man-chas, com as formas que evoluem, propondo-se,elas próprias, neste processo, contaminarem-sede não senso no seu auto isolamento ou auto com-placência, ou contaminarem, quer os ecos queentretanto ganharam, quer os silêncios, que tambémpotenciaram.

A estreia deste projecto procura ser o primeiro pas-so de uma série de colaborações entre os artistasenvolvidos. Os quatro procuramos hoje novas for-mas de confronto e cruzamento de linguagens,decidimos abrir e provocar o território das palavras,imagens, pinturas e sons, através dos estímulostécnicos e tecnológicos. Procuramos com este pro-jecto desenvolver artisticamente a partilha de visõesdetalhadas, singulares e complexas de cada umdos quatro.A realidade do projecto passará por projectar oresultado da colaboração - texto - pintura - vídeo- música num espaço arquitectónico público e sur-preendente.

‘ladrões de deus’estreia nacional

gonçalo m. tavares | joão gil |joão ribeiro | pedro sena nunesco-produção galeria ao quadrado e vo’arteportugal

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A prática teatral do Teatro de Marionetas do Portorevela uma visão não tradicional das marionetas,abordadas numa perspectiva de objecto imagéticoevocativo da contemporaneidade, procurandoencontrar novas formas de concepção e manipu-lação de marionetas e novos caminhos no quediz respeito à interpretação e ao relacionamentocom outras áreas de criação, como a dança, asartes plásticas, o vídeo e a música. As suas criaçõesfundam-se essencialmente no movimento e numapesquisa formal da mecânica dos corpos das ma-rionetas em confronto com os corpos orgânicosdos intérpretes. Ao longo dos últimos 20 anos, osespectáculos do Teatro de Marionetas do Portotêm sido apresentados não só na cidade do Porto,mas também em itinerância por diversas regiõesdo país e no estrangeiro.

“Nos finais dos anos 50, ainda os fantocheirospopulares calcorreavam terras portuguesas porfestas e romarias, divertindo o povo de pequenose grandes que acorria a ver os seus espectáculos.Os pequenos bonecos de madeira e trapos bai-lavam caprichosamente ao som dos gritos estri-dentes produzidos pelo fantocheiro e tudo termi-nava invariavelmente pela tradicional cena de pan-cadaria, para grande alegria do público. Hoje, oTeatro Dom Roberto é apenas uma imagem felizda infância de alguns, um traço de vivo de umapreciosa herança cultural que se vai esvaindo comos tempos da “modernidade”.”

Representado desde há cerca de três séculos nasfeiras, nas romarias, nas praias e nas ruas, o repor-tório do Teatro Dom Roberto inspira-se simultanea-mente na tradição europeia, que lhe deu origem,e nas peças populares do Teatro de Cordel.

Companhia subsidiada por MC / DGA

‘teatro dom roberto’ teatro de marionetas do portoportugal

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Palhaço de profissão, Enano é extrovertido, ino-vador, esquizofrénico, natural, espontâneo. Viajaà volta do mundo mostrando a sua linguagempeculiar (em mais de 150 cidades de 30 países),onde cada espectáculo é uma nova aventura,onde a rua se transforma na sua própria casa eo público na sua família.

O seu lugar favorito de expressão é a rua, "o teatroda liberdade". José Torres, natural da Andaluzia,reside em Portugal. Em 2001, criou a marca artísticaEnano - Free artist. É também presidente e directorartístico da associação "Remédio do Riso", naqual doutores palhaços levam o riso ao hospital.

in-comprension [estreia]Enano encarna um rei-pescador, um ex-militar re-tirado, que perdeu a sua consciência, o juízo, avergonha, a procura da razão, da sua própria com-preensão. Através da sua disponibilidade, tentacomunicar com aquilo que há à sua volta, morandona rua, deslocando-se no seu veículo estrambótico,

onde começa a verdadeira razão de SER, deAMAR: para que estás cá? É verdade o que existeà nossa volta? Será que tudo é uma ilusão efémera,uma Mentira? Escada ao céu, bomba de água,ar, ar e mais AR!P.S: Não tente compreender esta viagem, não valea pena.

bartoloEngraxador de sapatos: excêntrico personagem,divertido e sociável, o qual, parodiando a figuraclássica de um engraxador, pratica qualquer tipode artimanha para conseguir um cliente a quempoder limpar os sapatos. Uma vez conseguido,utiliza os seus métodos tradicionais, misturadoscom técnicas contemporâneas e particulares,surpreendendo o mais utópico; até pode assistirao lançamento de sapatos “made in George W.Bush”. Atenção: Bartolo chega ao Imaginariuscom o seu lema tradicional: "Sapato Limpo, Cora-ção Limpo".

cupido"Love is in the air". Anjo caído do céu, vindo doParaíso, visita o planeta terra para romper com asbarreiras do amor, provocando situações hilariantespara procurar a meia laranja de cada um, indepen-dentemente do sexo, raça e semelhança física.Aparece onde menos se espera. E tenha cuidado,porque você também pode receber a flecha divina.Através do Amor podemos chegar onde quisermos.

red chocolatEspectáculo internacional onde um palhaço demacaco vermelho, através de refinadas e atrevidasimprovisações, começa a criar o seu próprio es-paço e viagem para e com a audiência. O inespera-do e o imprevisto são o sal do espectáculo, e opúblico forma parte do mesmo, transformando-se na sua própria família. Bem-vindos a casa eBoa Viagem!Espectáculo apresentado em 15 países de 3continentes, com variados prémios internacionais,mais recentemente, em Setembro 2008, o "Prémiodo Público", do festival “Tres días de Farandula”,Gran Canaria.

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enano - free artistportugal

‘in-comprension’ estreia nacional‘bartolo’‘cupido’‘red chocolat’

Natural do Zimbabwe, Chris Lynam é conhecidoem muitos aspectos, mas principalmente por trazera sua marca de humor louco para audiências in-suspeitas. A sua comédia é perigosa e excitante,e leva a variedade até ao seu limite. Fervorosamen-te, ele subverte a tradição da comédia alternativae destrói os nossos confortáveis preconceitos coma sua elevada teatralidade e espontâneo palhaçomoderno.

A imprensa trata-o por “legendário animal da co-média”. Como artista a solo é hábito vê-lo participar

no circuito de comédia por toda a Europa e emfestivais em Montreal, Edimburgo, Melbourne eGlastonbury. Actuou em espectáculos de renomee durante momentos marcantes do início da históriada comédia stand-up. Para além de actuar emeventos-chave (Comedy in Casino, Suíça,Roundhouse, Festival de Edimburgo, BloomsburyTheatre e Sebastian Un Fou (France)), participoutambém nos interlúdios de concertos de RollingStones, Bryan Adams e Bob Dylan.

chris lynaminglaterra

‘the beast of theatre’estreia nacional

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Ramón Muñoz é Karoli, malabarista, monociclista,cómico, apaixonado pelas rodas e hábil nas dife-rentes combinações do humor. Prof Karoli começoua pedalar em 1982 em Bilbau. Em 1987 recebeuo 5º prémio na Convenção Internacional de Mono-ciclismo em Tóquio. Karoli cria espectáculos delonga duração com os quais participou em nume-rosos festivais pelo mundo. Também realiza espec-táculos em conjunto: duo Boni and Caroli.

Karoli, o Homem Roda, desloca-se dentro de umaroda com motor “mono roda”, combinando enge-nhos sofisticados: monociclos com pernas e bici-cletas anãs, demonstrando a sua paixão pelasrodas e deixando o público surpreendido pelassuas intervenções delirantes. Um espectáculo vi-sual para todos os públicos.

Tenho o prazer de apresentar… Professor KaroliCom uma fórmula pessoal e própria, misturandoengenho a habilidade nas técnicas de malabarismoe monociclismo, oferece uma mistura de diversão,entretenimento e acção.

Uma personagem humorística que procura reac-ções e sobretudo a participação do público, entre-laça diferentes "sketchs" num ritmo "in crescendo".

A espectacularidade dos exercícios, combinadoscom engenho na sua apresentação, resulta numespectáculo visual apto para todos os públicos ecom uma linguagem universal.

karoli - the wheel manespanha

‘the wheel man’estreia nacional

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Chris Lynam actua, em Popcorn Club 2, com KateMckenzie, performer e cantora.

Popcorn Club apresenta esses dois distintos indi-víduos juntos como um par inigualável. Chris corte-jou a inalcançável actriz e diva Kate McKenzie du-rante muitos anos e, quando finalmente a conquis-tou, persuadiu-a a fazer parte do seu universo decomédia imprevisível e anárquico.

Em Popcorn Club podemos ver um casal que sejunta por forças aparentemente fora do seu controle.Muitas vezes em posições contrárias um em rela-ção ao outro, testemunhamos uma batalha, umaluta entre ordem e espontaneidade, amor e fúria,

e entre as energias arquetípicas do masculino edo feminino. Juntos, desenvolvem temas comoamor, romance e misticismo com canções, comviolência física exagerada e pirotecnia.

Terá o anarquista encontrado o seu par disfarçadode mulher de prestígio? Conseguirão eles algumdia unir-se e atingir o equilíbrio e a harmonia? Terãoessas perguntas alguma vez resposta?

Popcorn Club é uma mistura marcante e hilariantede amor, de interacção espontânea com a audiên-cia, e do charme que tem as suas raízes no teatrode cabaret clássico.

‘popcorn club 2’ chris lynam & kate mckenzieinglaterra

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A Academia Contemporânea de Espectáculosfoi fundada em 1990 e tem como objectivos oensino, a produção e investigação teatrais. AACE notabilizou-se pela criação, sob a tutelado Ministério da Educação, de uma Escola Pro-fissional dinamizando a formação nas áreas deInterpretação; Cenografia, Figurinos e Adereços;Luz, Som e Efeitos Cénicos.Com um plano de formação nascido no meioteatral e fortemente destinado à integração pro-fissional dos formandos, a ACE contribuiu deforma vital para a dinamização e renovação daprodução teatral da região e do país.

A ACE dinamiza em paralelo a companhia pro-fissional de teatro ACE/Teatro do Bolhão, projectoartístico sólido, firmemente implantado juntodo(s) público(s) e da crítica, do qual destacamosas produções A Resistível Ascensão de Arturo

Ui, de B. Brecht, Começar a Acabar, de S.Beckett, A Fada Oriana, de Sophia de MelloBreyner, A Ópera do Falhado, de JP Simões,Quem Tem Medo de Virgínia Woolf, de E. Albee,D. Juan, de Molière e a Ronda Nocturna de LarsNorén

A actividade piscatória e o litoral são a fonte deinspiração deste espectáculo de rua. Partimosdas nossas gentes do mar, dos barcos, daspraias e do seu lazer.Queremos contagiar-vos neste movimento festivode luz, cor, música e humor.

Música Fausto “Na Ponta do Cabo”Direcção: Joana ProvidênciaAgradecimentos: Miguel Machado · Agostinho Rebelo· Normandia Silva · Fechar, Lda.

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ace/ teatro do bolhãoportugal

‘bolina’

Começamos com uma metáfora: a Instável Or-questra é como uma praça pública. Um lugaronde as pessoas se encontram. Pois, é umapraça bastante especial: pode-se cantar qualquercoisa, é sempre possível tocar, e até toda agente agradece, ou quase sempre… Muitasjanelas e portas olham para esta praça. Umavez que saem de casa, as pessoas sentem-seao mesmo tempo na sua rua e num palco muitoimportante.De cada vez que aparece, a orquestra é muitodiferente. As pessoas participam com muitapaixão, uns saem, outros entram, e outros man-têm-se. Compõem este mosaico vivo crianças,jovens e adultos com idades compreendidasentre os 8 e os 80 anos, sendo a maioria dosparticipantes da freguesia de Fiães. Este con-junto, em que o núcleo varia entre os 50 e os100 elementos, é uma prova viva de que cadaum pode contribuir à sua maneira para o proces-so de criação da música. Todas as composiçõesmusicais são inventadas nas sessões de impro-visação, sobretudo com as crianças das escolasou adultos sem experiência musical e, posterior-mente, transmitidas de forma escrita aos jovensmúsicos, constituindo-se estes últimos comoum reforço determinante deste processo criativo.Deste modo, um momento de brincadeira ouum canto tímido de uma criança podem transfor-mar-se numa peça musical interpretada por umaenorme orquestra.

De grande diversidade musical e visual, a InstávelOrquestra conjuga o uso de instrumentos produ-zidos a partir de materiais reciclados, em paralelocom os instrumentos musicais convencionais.Tubos de instalações eléctricas, postes de sinaisrodoviários, garrafas, bidões e baldes, sobemao palco juntamente com violoncelos, violinos,guitarras, clarinetes e trompas.

A extraordinária experiência da Instável Orques-tra, um projecto sócio-educativo de interacçãode artes e vivências, iniciado em Fevereiro de2008, confirma-se como uma realidade contínua.Na sua instabilidade, alguns elementos são cons-tantes: a referência a músicas populares e o es-pírito e prática de experimentação permanente.

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instável orquestraportugal

‘o ciclo de músicas para pinóquio’‘pássaros e espantalhos’criação imaginarius

Qual a verdadeira música popular do séculoXXI? A Instável Orquestra é seguramente umaresposta válida a esta pergunta.

Ciclo de Músicas para PinóquioNo concerto para o festival Imaginarius a nossapraça estará mesmo cheia: a orquestra será re-forçada por dois coros, músicos de várias bandase academias de música, um quarteto de músicosvirtuosos de Itália e França - um colectivo de100 a 200 pessoas. Na praça estará presentetambém a gigantesca marioneta do Pinóquio,a nossa inspiração para a obra que apresentare-mos.Um conjunto extraordinário e irrepetível que in-ventará as músicas até ao último momento, im-provisando e inovando mesmo em frente ao pú-blico, no momento da sua apresentação.

Os Pássaros e EspantalhosOs jovens músicos da Instável Orquestra interpre-tam como uma partitura musical, os movimentose ritmos naturais da instalação “Máquina parafazer rios e agitar os espíritos” de Paulo Neves.Som de água, madeira e ferro interagem comos intrumentos musicais. O músicos tornam-se

pássaros, coelhos, ou simplesmente improvisa-dores criativos.

Aleksandar Caric, director artístico da InstávelOrquestra nasceu em Novi Sad, Sérvia. Trabalhouna antiga Jugoslávia nos anos “80” na área damúsica de improvisação radical. No mesmo pe-ríodo trabalhou também como escritor e curadorna “Matica Srpska”, uma conceituada editorada antiga Jugoslávia. Desde “91” vive e trabalhaem Itália.Ao longo destes anos tem ainda colaboraçõescom inúmeros músicos e actores, seja comoactor, seja como músico e autor de músicaspara espectáculos de teatro e dança, como debandas sonoras para filmes documentários.É director artístico do "Internacionalni FestivalUlicnih Sviraca" a Novi Sad, o único festival deteatro e música de rua na Sérvia, que registauma enorme presença de público. Ensina emRoma no quadro de projecto Mus-e, deInternational Yehudi Menuhin Foundation.

A Instável Orquestra conta com a participaçãoda EB1 da Avenida, EB1 de Chão do Rio, EB1de Soutelo, EB1 de Vendas Novas, EB 2/3 e

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Secundária Dr. Moisés Alves de Pinho, NúcleoPrevenir de Fiães - PMPPT, Associação Alco-ólicos Recuperados de Santa Maria da Feira,Grupo Musical de Fiães, Academia de Músicada Feira (elementos da orquestra sopros e corojuvenil), Coro da Universidade Sénior, BandaMarcial do Vale, Banda de Música de Arrifana,Grupo de Percussão Rufus e Circus, Erica -aluna da Escola EB 2/3 Fernado Pessoa, TrioCosacco com Jean Marc Dercle. Filipe Almeida,Mafalda Campos Leite e Saudade Campos sãoos maestros convidados.

Co-produção: CCTAR / ImaginariusCoordenação do projecto: Lisete dAcosta - Divisãode Acção Social

Equipa do projecto: Nohemy Gomes · Marta Carvalho· Rita Castro · Teresa Ferreira · Daniel MoreiraMaestros colaboradores: Filipe Almeida · MafaldaCampos Leite · Saudade CamposPromotor: Câmara Municipal de Santa Maria da Feira· Pelouro da Educação, Cultura, Desporto e Juventude· Divisão de Acção SocialAgradecimentos: Academia de Música de Santa Mariada Feira · Banda Marcial do Vale · Banda de Músicados Bombeiros Voluntários de Arrifana · ConselhoExecutivo e funcionários da Escola EB2,3 e SecundáriaDr. Moisés Alves de Pinho · Director e funcionários daEscola EB1 Avenida · Trabalhadores do Estaleiro daCâmara Municipal de SMFeira · Universidade SéniorSanta Maria da Feira.

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Há uma década que a companhia percorre fes-tivais em todo o mundo com a sua percussãoinovadora e o seu know-how em fogo de artifício.O principal motor da sua dinâmica é a fusão en-tre o elemento musical e o fogo, criando umalinguagem que é, ao mesmo tempo, nova e an-cestral e possui uma característica transversala todas as culturas e a todos os géneros.

A esta dualidade de fogo e música, acrescenta-se um terceiro motor, mobilidade, ou a arte dasurpresa - sendo esta a origem do nome dacompanhia - que conduz os músicos/pirotécni-cos a actuações mais ousadas e originais.

Cinco músicos, dois pirotécnicos e um director-geral, todos alternadamente no espectáculo,constituem o pilar da companhia que, desde2001, é produzida e gerida pela associação BigDrum.

A destruição é criação?Em que mundo vivemos? O propósito do artistaserá unicamente fazer as pessoas sonhar? Comopodemos sonhar quando somos devorados pelaraiva? Quem é o vilão? Os percussionistas queabrem fogo com o bater dos seus braços ou omundo com a sua eterna dor, com as suas lá-grimas e com o seu sangue derramado?

Très Méchant(s), como resposta à violência domundo, tenta mergulhar no ruído e na fúria, deforma a encontrar novamente paz e sossego.Um espectáculo de animação, um grande mo-mento de percussões e fogo de artifício. Trata-se de uma pesquisa acerca da criação encaradacomo sendo a destruição e a violência que elaprópria contém. Encontra as suas melhores for-mas de expressão nas percussões e no fogo.

Este é um jogo que jogamos juntos,Uma catarse, como criançasQue brincam um perigoso masTambém um divertido jogo.É uma interrogação acerca do acto de criaçãovivido como destruição. Este espectáculo ques-tiona a nossa forma de lidar com a violência queé encontrada na acção de criar. Encontra a suamedida completa na percussão e no uso dofogo.

les commandos percufrança

‘très méchants’estreia nacional

maisternia pisniucrânia

‘a mensagem do verão - concerto’estreia nacional

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... Vamos fechar os lábios e admitiruma MENSAGEM de outro mundo ...Primeiro de tudo o ventoGesto para esperar,O gesto encontra-nos esons propagam-seentão ouçamos primeiroVÃOVOZESVOZESsopro do ventoinundação da voz humana ...(Sergiy Kovalevich)

A acção baseia-se em canções tradicionais(líricas e rituais) da Ucrânia.

A história não foi contada nem por nós nempara nós. A história cresceu através de nós eatravés da terra, para o presente e, portanto,para o futuro.

Velhas histórias - por uma nova pessoaabre os olhos para aquilo que já não vês hámuito tempo e recorda tempos imemoriais

Performers: Natalka Polovynka · Oleh Tsiona · OlenaKostyuk · Ostap Kostyuk · Yuriy Yosyfovych · UlyanaHorbachevska

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O projecto Circundar, no domínio do circocontemporâneo, teve início em Fevereiro de 2009.Será desenvolvido em três fases distintas: 2009,2010 e 2011, com o objectivo de apresentar emcada ano uma nova criação em residência, cons-tituindo-se uma Trilogia sobre o conceito Circundar.A primeira fase do projecto consistiu num Encontrode artistas, durante quatro meses (de Fevereiro aMaio de 2009), para uma experiência orientadapara o espaço público e em que se cruzam a dan-ça, o circo e o teatro físico, estruturado em tornode três eixos: Formação, Criação artística e Inter-venção junto das comunidades locais.

O lugar onde nos encontrámos é um lugar emdesequilíbrio, onde homens-bichos/bichos-homenssonham a escorregar para dentro.O espectáculo Uma Rampa Para Ti vai de encontroà procura de uma linguagem contemporânea quequestione as fronteiras de diferentes expressõesartísticas que se cruzam e dialogam. Estes sãoal-guns do pontos de partida para a criação deum universo onde convergem as técnicas circen-ses, dos aéreos ao clown, da teatralidade à dança.Procuro, através do cruzamento destas linguagens,um universo colectivo, criado através da troca deestímulos e de inúmeras inquietações.Luciano Amarelo

Uma criação: FIAR · Centro de Criação para o Teatro eArtes de Rua / ImaginariusApoios: Câmara Municipal de Palmela · Instituto FrancoPortuguês · Junta de Freguesia de Palmela · FamíliaCardoso Maçarico · Festival ENCONTR'artesAgradecimentos: a todos os que estiveram connosconesta viagem

fiar palmelaco-produção com imaginariusportugal

‘circundar / uma rampa para ti’estreia nacional

Uma pequena troupe deslizando, misteriosamente,vinda não se sabe de onde, abre um caminho eapresenta-nos uma deliciosa história percorridapelas mais curiosas personagens que promovemo encontro entre um homem e uma mulher.

Num estado circulatório falam-nos de momentosdo passado e do futuro. Rodam e dançam com apoesia de quem diz que o limite de alguns é o infinitode outros. Tudo sobre rodas, um processo dedeslize e circulação. Caberá numa roda o mundointeiro?

Sobre Rodas é um espectáculo que integra pes-soas portadoras de deficiência (Paralisia Cerebral),técnicos e artistas das artes performativas. SobreRodas é fruto de uma primeira experiência e deuma parceria entre a Associação Vo'Arte, a Asso-ciação de Paralisia Cerebral de Lisboa (APCL) e o

Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral CalousteGulbenkian - ISS, para a participação num projectode Moda Adaptada / Dança que se realizou emFrança - Tours, no âmbito do ano Europeu paraInclusão e no 2º Fórum Europeu de Jovens Criadoresde Moda Adaptada.

Co-Produção: Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa(APCL) · Centro de Reabilitação de Paralisia · CerebralCalouste Gulbenkian - ISS · Associação Vo'Arte

cia. cim | vo'arteportugal

‘sobre rodas’

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‘do-do land’estreia nacional

grupo puja!argentina

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Criado na Argentina em 1998 e sediado em Espanhadesde 2002, o Grupo PUJA! fez das intervençõesnos espaços urbanos e da junção de várias disci-plinas a especificidade da sua identidade. Não é,portanto, em vão que esta companhia utiliza tantoa linguagem do teatro, como do circo, a dança, osdesportos de altura, a arquitectura, a engenharia,os recursos multimédia e a música ao vivo.

No País de Carroll, Alice é a única excêntrica porquenão cumpre a regra geral. “É a corda, é um país deloucos”.

Do-Do Land é um espectáculo aéreo que conjugaefeitos visuais, música e imagens. Baseado nosmundos de L. Carroll, utiliza Alice como um símboloe um pretexto para criar um espectáculo que nosajuda a falar do Mundo às Avessas, de outras ma-neiras de ver a realidade.

O Mundo das Maravilhas como um mundo de so-nhos onde a abstracção e a magia nos provocamemoções que nos são difíceis encontrar no dia-a-dia. Uma sucessão de imagens inspiradas numMundo onírico.

E, por esta ocasião, o Mundo das Maravilhas estásobre as nossas cabeças……

A música saiu à rua num dia assim, quase igualaos outros, no ano de 2004, em Sintra. Em jeitode brigada anti-rotina, enfeitiçados pela musa dafestividade permanente, num diálogo empolgadoentre música e animação, por onde quer que pas-sassem, estava dado o mote para a dança e es-palhava-se a boa disposição.

A semente plantada na rua começou a dar frutosem forma de contrabaixo e outros instrumentosque levaram a banda aos palcos. Editaram a EPem 2005, e com ela deram os primeiros passosrumo à internacionalização, marcando presençaem festivais em Espanha e aventurando-se numatournée na Eslovénia.

No seu percurso de actuações, contam tambémcom prestações musicais que derivam do seu po-sicionamento interventivo, nomeadamente eminiciativas anti-guerra, causas socioculturais e artís-ticas ou de solidariedade com as comunidadesimigrantes.

Em 2007, a par da intensificação da agenda deconcertos, surgem convites e oportunidades para

actuar em palco com outros projectos musicaiscomo Terrakota, Blasted Mechanism e Tucanas.Mas ainda houve espaço na agenda para se de-dicarem à gravação do primeiro álbum de originais.2008 começou em beleza, com o lançamento doálbum Kumpania Algazarra que serve de registoà longa travessia por ruas, jardins, praças, becos,palcos, espaços alternativos e festas improvisadas.Música nómada, multilinguística e universal.

No baú das influências vamos encontrar as maisdiversas sonoridades musicais: furor balcânico,deambulações árabes, calores latinos e requintesde afro-beat, explosões de turbofolk e ska. O re-sultado é um concentrado energético e contagiante,obtido através de um processo de fusão original.

As letras convidam à reflexão sobre o estado desu-mano do mundo e incitam à libertação do indivíduo,rumo a si mesmo.

Um projecto musical que acrescenta algo de novoà world music feita em Portugal, capaz de suprimirfronteiras geográficas e etárias.

kumpania algazarraportugal

‘concerto final’

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Ponto de partida - a cortiça - elemento unificadordas comunidades locais. Elemento comum àsdiferentes gerações do grupo de vinte intérpretesdos 13 aos 72 anos, presente directa ou indirecta-mente nos seus quotidianos. A base deste projectoassenta no colectivo, na activação de memórias,no fortalecimento de dinâmicas comunitárias, napesquisa de rotinas e costumes locais, na visitade espaços, no cruzamento histórias de vida.Desta forma chega-se à construção colectivadeste projecto que conta com o envolvimento demais de 250 pessoas, através de vivências artísticasdiversificadas (teatro, música, fotografia, vídeo edesenho).

“Texturas” propõe uma viagem nas curvas doque somos tendo como pano de fundo vidas ehistórias de três gerações de uma terra real. Numespaço que evoca memórias comuns - uma fábricade cortiça - procuramos sentidos para o trabalhoárduo de transformar a pele do sobreiro. Homens,meninas, velhos, mulheres, meninos, velhas

encontram-se num espaço frio, mecânico e pesadopara nos contarem as suas histórias e experiênciasde vida.“Texturas” espelha reinícios, procuras, fragilidades,encon-tros, fugas e deslumbramentos com acondição humana. Nas diferentes texturas destacortiça encontram-se novas formas de estar e co-municar.Este é um projecto de arte comunitária que cruzavárias linguagens, procurando unir três pontosgeográfico-artísticos de um triângulo, próximosmas distantes, através de percursos guiados entrea fábrica da cortiça em Mozelos - espectáculo, omuseu de Santa Maria de Lamas - instalaçãovídeo e a Casa da Cultura de Lourosa - exposiçãode fotografia.“Texturas” procura homenagear e celebrar a leveza,a im-permeabilidade, a aderência, a elasticidadee a resistência da cortiça integrando-as comopotencialidades nos quotidianos relacionais destagente e desta terra.

texturas criação imaginarius‘teatro comunitário’‘percursos guiados - exposição fotografiae instalação vídeo’

‘conversar o processo’

pele - espaço de contactosocial e culturalco-produção cctarportugal

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Foto

graf

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aula

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Ficha Técnica e Artística

InterpretaçãoCarlos Valente · Celeste Silva · Constança Rodrigues ·Diana Rodrigues · Fernanda Tavares · Gracinda Ferreira· Joaquim Amorim · José Santos · Juliana Alves · ManuelMagalhães · Margarida Teixeira · Maria Armanda Alves ·Maria Bolena Mendes · Marina Sá · Miguel Marques ·Nuno Almei-da · Rosa Marques · Sofia Ribas · SóniaMedas.Rancho Folcolórico “Os Cortiçeiros de Lourosa” · AntónioSilva [manipulação de máquinas] · Alberto J. Tavares[corte do sobreiro] · Rodrigo Malvar [clarinete]

Criação ColectivaConcepção e Direcção: Hugo CruzApoio à Direcção: Rodrigo MalvarDirecção Musical: Artur CarvalhoDesenho de Luz: Rui Barbosa · Luís Ternus · FlávioFreitasVídeo: Pedro Azevedo · Paulo CastilhoFigurinos: Grupos de Mulheres das Freguesias deSanguedo e Caldas de S. JorgeAdereços: Alberto J. Tavares - Cortiças Lda.Registo Fotográfico: Paula PretoApoio na Recolha de Imagens: “Imagens da MinhaVida” - Câmara Municipal de Santa Maria da FeiraConstrução da Sinalética: Augusto FontesGuias Percurso: Virgínia Pereira · César Tavares · JoséCarlosCriação Desenhos: Cercilamas · Obra do Frei Gil ·Agência Local em Prol do Emprego · Oficina de Ideias ·Centro Social de Lourosa · Associação Pelo Prazer deViver · Associação Bem-Estar de Santa Maria de Lamas· Serviço Educativo do Museu de Santa Maria de Lamas· NuclisolProdução Executiva: Maria João Mota · Hugo CruzCo-produção: PELE - Espaço de Contacto Social eCultural · Centro de Criação para o Teatro e Artes de Rua· Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua deSanta Maria da Feira

Agradecimentos: A todos os que de uma formatotalmente generosa contribuiram com as suas fotografias,desenhos e histórias de vida para a realização desteprojecto. Alberto J. Tavares e a todos os trabalhadoresda Fábrica AJT pela forma disponível como nos receberamdesde o primeiro momento deste projecto. Virgínia Pereirapelo “abrir de portas”, Susana Ferreira, Ana Ramos, MartaCarvalho, Daniel Moreira, José Carlos, Carlos Silva, JoséSoares Albergaria, Teatro do Frio, APCOR, Ready Mind,Bombeiros Voluntários de Lourosa, Junta de Freguesiade Santa Maria de Lamas, Centro Cultural do Cartaxo,ESMAE-IPP, Centro Cultural Vila das Aves, Museu daCortiça Fábrica do Inglês, Hospital de S. Sebastião,Charterbus, Grupo Amorim

Pele - Espaço de Contacto Social e CulturalÉ uma associação sem fins lucrativos que tem comoobjecto central a promoção do desenvolvimento humanoe social através da intervenção pela arte.

Nota: Todas as rolhas utilizadas neste projecto sãoresultado de uma selecção de rolhas usadas que no finaldo projecto serão recicladas.

apoioco-produção

cercilamas

Associação Bem-EstarSanta Maria de Lamas

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Foto

gra

fia c

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ACTIVIDADES APOIADAS

A peça “Histórias do Monstro Borralhão, com esem garrafão” centra-se numa personagem de-pendente do álcool e com espírito destruidor, quese regenera através das artes circenses, da músicae de outras formas de expressão, divulgando poronde passava a mensagem de luta contra a depen-dência do álcool.

O texto foi, a pedido da técnica de serviço socialresponsável pelo espaço de prevenção primáriadestinado a estas crianças, elaborado pela Prof.Gracinda Coelho de Sousa, que recolheu as ideiascentrais das crianças com o objectivo primordialde criar equilíbrios interiores, de modo a que ascrianças pudessem gerir as emoções e descom-pensações, fruto de marcas que o alcoolismo dei-xou nas suas vidas.

clube d'alegria - associação dealcoólicos recuperados de smfportugal

‘histórias do monstro borralhão,com e sem garrafão’

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INSTALAÇÕES

Há setenta anos desceu de Arões, que fica aindaacima de Arouca, um moço que veio trabalharpara as terras do meu Avô em Cucujães. OQuim trazia consigo os saberes da serra, coisasnunca antes imaginadas nas terras planas deSanta Maria, extraordinários inventos, que a ser-ra engendrava. Um dos mais bonitos era afinalum piano movido a água, em que martelos gi-gantes basculavam pela gravidade de colheresem madeira que, enchendo lentamente de água,caíam em desequilíbrio sobre sonantes latas.“Malhôs”, como se chamavam, serviam para

espantar a natureza, dando fuga aos coelhosbravos que entravam nas hortas e aos lobosfamintos que rondavam as casas. Junto de mi-nas ou de levadas, conduzia-se a água por ca-leja até à máquina, deixando-a a tocar sozinha,como uma máquina de marcar o ritmo, dassonoridades da serra.Recriar o Malhôs foi sobretudo um exercício deimaginarius, movido pelo desejo de reconstruiras paisagens que já não há. Esta é uma máquinade fazer rios, que também serve para animarespíritos.

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paulo nevesco-produção cctarportugal

‘máquina de fazer rios e animar espíritos’instalaçãomaking offcriação imaginarius

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faculdade de belas artes dauniversidade do portoco-produção com cctar e imaginariusportugal

‘importa / expor-te’criação imaginarius

O projecto de participação da Faculdade de Be-las Artes da Universidade do Porto no Imagina-rius, coordenado por três docentes, integra aparticipação de algumas dezenas de alunos emdiferentes estágios de formação e provenientesde diversos cursos desta instituição.Fundado no conceito geral Import/Export, o gru-po de trabalho desenvolveu diversos projectosoriginais, pensados para o evento, relacionadoscom a memória colectiva, com o estar em festae com a cultura material, onde a interactividadee a relação com a comunidade local e públicoem geral foram as preocupações base.Importar e Exportar produtos, bens, serviços ecultura define o ritmo da nossa contemporanei-

dade no contínuo elaborar do nosso futuro, comrelação directa à evolução económica, mas tam-bém cultural, no encontro/acordo/confronto dasalteridades.Assim, parece não existir nada mais fundamentaldo que a ideia de troca apoiada por uma habilida-de de comunicação que estreita diferenças edistâncias.IMPORTA/EXPOR-TE pretende expor os nossosprodutos artísticos, para instigar processos deaceitação/eleição e promover a troca, organizan-do um comércio que resultará num inport/exportcontínuo, apoiando uma comunicação que estrei-tará as nossas diferenças e distâncias.

EXPOSIÇÕES

Desta mostra constam peças tridimensionaiscompostas por materiais orgânicos e telas.

A temática é uma reflexão sobre a linguagemnão verbal, o silêncio e as mensagens implícitasno gesto.O poder da comunicação de um olhar…A força do que fica por dizer…A importância do silêncio para dialogar…parapensar…e sentir…A propósito da célebre frase de Shakespearena peça “Hamlet”: “…e o resto é silêncio.”, surgeesta série de peças, consequência de um per-curso de ruídos e silêncios.Para trás ficam histórias…Guardo restos de silêncio, pedaços de pensa-mentos que se ligam formando enredos impos-síveis de descrever.

Muitas vezes o olhar torna-se protagonista e aspersonagens são apenas gestos…Muito mais digo com os silêncios, muito maispenso com ausências.E do que fica por dizer colhem-se emoções,baralham-se conteúdos, reformula-se o pensa-mento.Depois do ruído infernal das cores que se multi-plicam em cenários de mil e uma histórias surgea pausa com todos os silêncios fugidios quenas brisas do pensamento trazem novos seresemocionais. Revejo-me, então, no espelho dosecos do sentir e eis que surgem novas históriasamadurecidas com todas as mudas emoções.Um olhar…uma cor…um gesto…um silêncio…

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evelina oliveiragaleria ao quadradoportugal

‘e o resto é silêncio’

WORKSHOPS

maisternia pisniucrânia

‘a voz do artista’

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“Canta-se da mesma forma que se vive”Holy FathersDedicado ao Ano de Grotowski

O canto é um espelho e uma possibilidadeDe escolhaDe vontade de vidaE de vontade por um acto artísticoA possibilidade de expressão pessoalNo meio das outras pessoas

Os participantes trabalharão· Com canções tradicionais da Ucrânia;· Com as suas canções (deverão preparar para

o workshop 3 das suas canções favoritas -sendo que uma, no mínimo, deverá ser emPortuguês).

Número de participantes15

No final do workshop haverá um concertona Praça da República, dia 30 de Maio, pelas15h00.

21 MAIO QUI | 20h30 › 23h30· Ritual de treino· A tecnologia de trabalhar com a canção no

espaço.· Acção - A condição da expressão pessoal.

22 MAIO SEX | 20h30 › 23h30· Ritual de treino· A tecnologia de trabalhar com a canção no

espaço· Criação de estudos pessoais

23 MAIO SÁB | 10h00 › 13h00· Ritual de treino· A tecnologia de trabalhar com a canção. Tempo

ou a correlação com o tempo.· Estudos pessoais sobre correlação: pares, trio,

estudos colectivos.

24 MAIO DOM | 10h00 › 13h00· Ritual de treino.· Trabalhar com a canção. Preparação para aacção.

· Acção.

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Titanick Theatre procura pessoas que estejaminteressadas em participar na parada “O mundode Pinóquio”, em Santa Maria da Feira, de 28 a30 de Maio de 2009, integrada no festival“Imaginarius”. Os interessados devem ter entre 18e 45 anos de idade, estar em boa forma física emotivados para fazer parte de um grande espectá-culo ao ar livre.

Os participantes deste workshop, que farão parteda parada, realizarão coreografias diferentes comomarionetas de soldado, uma coreografia com águae imagens com espuma.

Se estiver interessado em participar nesta maravi-lhosa parada, inscreva-se! Os treinos físicos inten-sivos e exercícios de presença servirão de basepara as coreografias. Terá também a oportunidadede trabalhar com pirotecnia, fogo e água.

Os workshops terão lugar nos seguinteshorários:23 e 24 MAIO | 15h00 › 20h0025 e 26 MAIO | 18h00 › 21h0027 MAIO | 19h00 › 24h0028, 29 e 30 MAIO | 19h00 › até ao final da parada“O mundo de Pinóquio”

Número de participantes15

titanick theatrealemanha

‘o mundo do pinóquio’

ARTE PÚBLICA | TEATRO | DANÇA | MÚSICA | CIRCO | PERFORMANCE

A secção Mais Imaginarius é dedicada a todos os artistas que têm projectosa propor para o espaço público. Actores, músicos, acrobatas, artistas plás-ticos, vão directamente ao encontro do público através deste convite para“ocupar a cidade”.Uma cidade livre e orgulhosa por dar voz à liberdade de expressão de cada um.Todos os artistas que participam nesta secção não recebem cachet.Secção organizada em colaboração com Radar 360 e Alexandra Pinho.

ARTE PÚBLICA

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‘theatron sete’ lília de carvalhoportugal

Sendo o teatro uma arte materializada por umactor ou actores, que na sua capacidade multi-polar, interpretam vivências e experiências.Constroem novos “eus”, movem-se entre planosdistintos, parelos e perpendiculares. Pretendocriar um veículo de interacção entre a arte,teatroe o público, vindo deste modo propor, uma inter-venção pública, desafiando as pessoas à criação,divagação, interpretação. Em que o cenário sãosete formas, baseadas nas bonecas russas eos actores as pessoas.Sendo o trabalho de actor, inegavelmente, umtrabalho de movimento, construção, descontru-ção, pretendo desafiar uma releitura da cidade,do teatro e da arte perante os habitantes e visi-tantes.A ideia é dispor as bonecas russas pela cidadee permitir um livre e espontâneo usufruto pelopúblico, habitantes, visitantes, presentes no fes-

tival. Criando um percurso imaginário de ideias,intervenções, sugestões, construir, destruir, riscar,partir, pintar, desenhar. Surgindo estes sete ele-mentos como espaço de acção e fruição teatral,assumindo o público o papel de actor. Destaforma, pretendo também incentivar e assumiras técnicas de expressão artística utilizadas narua, que muitas vezes, vivem à margem da so-ciedade, como por exemplo,o graffiti.A arte pública é de todos e de ninguém, cadaum vive e experimenta, de diversas formas, oadorar, o desprezar, ver e o não-ver, sendo estasdicotomias o mote da intervenção. De formaanárquica mas consciente, permitir uma interven-ção e aproximação entre arte, teatro e pessoas.Este projecto passa por quatro disciplinas artís-tica, o happening, a performance, a instalaçãoe a escultura.

Formado em comunicação audiovisual. Abstencio-nista do circuito de marketing e publicidade. Free-lancer das artes performativas, líricas, visuais esonoras.

Ocupação do espaço público com carcaças au-tomóveis, desprovidas de motores e rodas, rechea-das de terra, flores e vegetação de forma a criarum jardim público alternativo, progressivo e ecoló-gico.

Aberto a participação voluntária

pé dormentetito manuel rosa guedes de carvalhoportugal

‘carro projeccionista(via verde) estufa automóvel’

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Maria Sottomayor e Inês Gama nasceram no Porto,em 1982 e 1980, respectivamente. Completaramo curso de Pintura na FBAUP, em 2005. Forambolseiras Erasmus na Akademia za LikovnoUmetnosti, em Ljubljana. Em 2007, criaram o proje-cto Sorry Art. Ambas têm exposto regularmentedesde 2004.

Dizem que uma imagem vale mais do que mil pa-lavras. Imagine-se agora as duas juntas. O projectoSorry Art é resultado de um diálogo entre duas ar-tistas, com processos e linguagens díspares, masque se exponenciam uns aos outros. Actua essen-cialmente na rua, oferecendo desenhos e palavrasa quem nela passar.

‘sorry art’ inês gama e maria sottomayorportugal

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Artista e actriz formada pelo Instituto de ArtesCênicas (INDAC) e Bacharel em Comunicação /Jornalismo pela PUC -SP. Actuou em diversaspeças de teatro em São Paulo e no Rio de Janeiro.Morou em Nova Iorque começou a trabalhar emtelevisão, ora como câmara, ora como produtora.No Brasil, trabalhou nas principais emissoras detelevisão. Em artes plástica, cursou, em 2007, amatéria Arte da Instalação com o Prof. e artistaplástico Carlos Fajardo na pós-graduação de ArtesPlásticas da Universidade de São Paulo (USP).Criou e produziu a performance Formas-Me em2008.

Procurando fazer uma reflexão sobre as relaçõeshumanas, a performer Mariana Piza senta-se emuma cadeira, vestida com um macacão de peçasde Lego. O público é convidado por performerspara formar uma pessoa e recebe outras peçaspara serem encaixadas no macacão.

Criação, concepção e produção: Mariana Piza.

mariana piza ponpeubrasil

‘formas-me’

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Natural de Santa Maria da Feira, é licenciada emDesign de Comunicação pela Faculdade de BelasArtes da Universidade de Porto onde está, também,a concluir o Mestrado em Design da Imagem.Paralelamente, com o curso Complementar deFormação Musical, pelo Conservatório de Músicado Porto, lecciona a disciplina de expressão musicalno ensino básico.

Este duplo percurso gera no seu trabalho um fas-cínio pela criação de objectos áudio-visuais, ondea sonoplastia e a manipulação de imagem sãoum todo concorrente.

A narrativa apresentada admite que a cidade éuma rua, uma rua à direita de um Castelo. É a pri-meira rua da cidade, como todas as ruas direitas,embora o tempo já lhe tenha substituído o nome,mudado a aparência ou até criado outras rotinasde vivência do espaço. As imagens do passadodiluem-se em imagens do presente no lugar ondea cidade e os seus mais variados elementos par-ticipam num verdadeiro teatro de imagens.Como directriz do ponto que dá nome e origemà cidade, a alma desta rua tenderá a congelar asua imagem, restando-lhe assistir com paciênciaà transformação visual do resto da cidade.

‘uma rua à direita’ luísa reginaportugal

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Ortiz nasceu em Vic (Barcelona) a 24 de Março,1968. Estudou arte em Barcelona. É especialistaem murais e desenhos 3D. Ele tem viajado portoda a Europa e desenhado nos passeios e praçasde grandes cidades como Barcelona, Valladolid,Paris, Ponta Delgada, LLeida ...

A arte plástica transforma-se em espectáculo: umdesenho a 3D na rua e um único ponto de obser-vação, convertem a realidade em ficção.

‘desenho 3d na rua’ tony ortizespanha

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Daniel Moreira nasceu na Suíça, mas vive e trabalhano Porto.Licenciado em Arquitectura em 2000 e em 2001iniciou o seu percurso nas artes plásticas.Paralelamente a Arquitectura, tem protagonizadodiversas intervenções de Ilustração e realizou váriasexposições individuais e colectivas, sendo premiadoem bienais de artes plásticas e concursos de Ilus-tração, Fotografia e Arquitectura.

Personagens anónimasCada obra que faço é uma experiência não só pa-ra mim como para o espectador.Com o objectivo de criar uma peça que tivesseuma forte ligação ao espaço urbano e ao Festival,surgiram duas personagens. Uma mais ligada aodia e à terra e a outra mais associada à noite e aoFestival, com uma presença mais fantasmagórica.O meu trabalho assume assim uma dimensão deconstrução.Reunir objectos, com uma necessária componentede criar personagens do meu imaginário.

‘personagem anónima I’‘personagem anónima II’

daniel moreiraportugal

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Escultora, licenciada em Artes Plásticas - Escul-tura pela Faculdade de Belas Artes da Universidadedo Porto, e formada em Música (Conservatóriode Música) pela Academia de Música de SantaMaria da Feira. Profissionalmente e paralelamenteà escultura, lecciona várias disciplinas da músicae artes plásticas, trabalhando também na produ-ção artística. Tem desenvolvido projectos deArte Comunitária, Arte Ambiental, Arte Terapia,Design de Jardins e Cenografia.

'Pensar a Música na Escultura'. Deslocação es-pacial e temporal criada pela incrustação deformas circulares no espaço tronco. Esta rítmicavisual percorre-o num movimento ondulatório.O tronco é um corpo musical. Recria o seu pró-prio desenvolvimento, havendo uma atracçãoou força gravitacional inerente a ele.

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marina carvalhoportugal

‘a floresta pica-pau’

O grupo 4 Pontos iniciou a sua actividade emDezembro de 2008 com a intervenção [41° 56'44.02” N | 6° 48' 43.93” W] que teve lugar noCentro de Arte Contemporânea Graça Morais,em Bragança. O grupo é formado pelos designersCarlos Casimiro Costa e Jacinta Costa e pelosartistas plásticos Ricardo Gonçalves e Sara Ben-to Botelho.Partindo de uma fraga da região onde o festivalacontece, cria-se, por um processo de molde/contramolde, um objecto escultórico translúcidoimplantado no fontanário da Praça da Repúblicacujas coordenadas intitulam a obra - 40° 55'32.10'' N | 8° 32' 32.13'' W.Trabalham-se os conceitos de mimesis, de es-paço, de natureza, de (des)contexto, de envol-vência, de estrutura, etc.

A alcateia actua agora noutras paragens, pers-cruta o território e faz suas presas outras pedras,mágicas e intemporais.De novo captura a forma e girando em seu redorembrulha-a com suas teias.E cria-se uma outra pele e edifica-se a crisálida.A pedra/pupa instala-se noutro terreiro e aíaguarda a mutação; entretanto, e de novo,absorve e reflecte, acolhe e exibe, apresenta--se e representa-se e espicaça quem a olha auivar à Lua.

‘40° 55' 32.10” n | 8° 32' 32.13” w’ 4 pontosportugal

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Esta peça é a primeira experiência dos artistasenquanto grupo. Conheceram-se no meio estu-dantil artístico do porto.

Sandra é licenciada em escultura pela Faculdadede Belas Artes do Porto e Bruno tirou o cursotecnológico de imagem comunicação na EscolaArtística Soares dos Reis.

Esta obra tem como base o jogo do martelo,usado nas tradicionais feiras populares. Aqui,no entanto, o uso da força física tem o intuitomental de provocar uma experiência estética.

Ao martelar a alavanca o participante terá comoconsequência o levantar imediato do guarda-chuva. Quanto maior for a força aplicada maiorserá a subida do guarda-chuva e consequente-mente mais prolongada a sua descida. Esta éuma peça performativa e como tal só existe nasua plenitude enquanto manipulada e o público,por sua vez, usufrui de uma experiência estéticamesmo não intervindo directamente.

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bruno capucho & sandrapimentaportugal

‘utopia mecânica’

TEATRO | DANÇA | MÚSICA | CIRCO | PERFORMANCE

Este é um dos grupos de teatro formados nosateliês lúdico-terapêuticos do Espaço T. Com ocrescimento da instituição, e o aumento da pro-dução artística da mesma no campo teatral, fo-ram sendo criados diversos grupos, que com opassar dos anos e evolução do trabalho realizadosemanalmente em ateliê, criaram uma identidadeprópria no que diz respeito ao trabalho produzidoe apresentado.

Pata aqui, pata acolá, fecharam os olhos e Quá-Quá-Quá…

http://www.espacot.pt

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grupo de teatro espaço tportugal

‘quá-quá-quá’

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projecto in-out/doorportugal

‘et's outdoor’

O “projecto in-out/door” é um formato de anima-ção teatral que utiliza técnicas teatrais que vãodo teatro físico à pantomima e clown, aliado àperformance.

Pretende-se cativar, surpreender e divertir desdeos mais novos aos mais velhos ou até o mais

distraído dos espectadores, apostando no ines-perado e no insólito, no cómico ou no dramático,no belo ou no grotesco, no real e no imaginário.Dois extraterrestres, a(alfa) e ß (beta) do planeta“zeta-dine”, embarcam a caminho do planetaazul, com uma única e peculiar missão: Descobrirvida inteligente no Festival Imaginarius.

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Lisa giorgi é uma artista circense e bailarina. Estu-dou acrobacias aéreas na Moscow State CircusSchool e tem actuado a solo ou com diferenteparceiros, em Itália e Espanha.

O espectáculo A Dama Branca é um espectáculode rua, silencioso, retratando uma mulher que fazmagia e que é, simultaneamente uma estátua, um

mimo, uma malabarista e uma bailarina. Ela é bran-ca. Veste-se em laços. Move-se lentamente. Elatem uma bola mágica que reflecte o mundo quea rodeia e as pessoas que nele participam. Mas…ela tem também um segredo…. por debaixo dasua saia! Raramente o mostra, mas pode ser quevocê tenha sorte!

lisa giorgiespanha

‘a dama branca’

Esta é a história de Monsieur Pipon que apresen-ta um cabaret internacional com artistas de vá-rias nacionalidades. Assim, vamos encontrar aolongo do espectáculo: Gilbert Bóbó de França,Billy the Magic Kid do Arizona, Mumba Macumbade um país desconhecido de Africa e directamen-te da Índia, Swami Pipananda, todos interpreta-dos por Monsieur Pipon.

Nada acontece como previsto: nos momentosmais inconvenientes o telefone toca, acontecemsistematicamente acidentes, fazendo o nossoherói tropeçar em fracasso sucessivos.

Um género clássico do entretenimento teatral,que pretende proporcionar um encontro divertidocom a arte teatral inspirada num universo lúdicode gestos, magias, pantomimas, faquirismos eda comicidade do Clown.

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ass. crème de la crèmeportugal

‘monsieur pipon, cabaret internacional’

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A companhia Projecto Anagrama tem como objec-tivo principal a aglomeração de diferentes vivênciaspessoais e profissionais, e canalizá-las para umobjectivo comum, que é a produção e co-produçãode espectáculos.

Jôglitron, o malabarismo como um exercício ondese pratica um jogo, onde há regras, há jogadores,

há um objectivo, há perdas, há ganhos, mas essen-cialmente existe o simples facto de o executar. Apartir desta quadratura, desenvolvem-se movimen-tos e combinações com corpos, objectos circen-ses, música, cores e emoções, onde se joga comas leis naturais da física, desafiando-as, ou apenasaliando-se a elas para projectar um resultado:movimento.

projecto anagramaportugal

‘jôglitron’

juliana da silva martinsportugal

‘aprisionada no eu?’

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E se a prisão se encontra dentro de ti mesmo eo confronto com o eu te faz querer desaparecer...Este trabalho retrata a temática dos limites e dosconstrangimentos daquilo que não controlamose do qual não podemos escapar. Entre atadurase laços intransponíveis, desenha-se uma luta, umquestionar, uma dança, um desfrutar, um trajectode descoberta e aceitação. No tumulto de emoçõesdeste caminho, mudam perspectivas, mudamsensações, mudam olhares e aprende-se a sabo-rear.

Ataduras, laços, barreiras, memórias, família, dese-jos insatisfeitos, dúvidas. Uma prisão de medosque nos obriga a enfrentar-nos connosco mesmos.Esta peça reflecte o processo de descobrir asnossas prisões, os limites que colocamos a nóspróprios, na luta por aprender a viver em harmoniacom a nossa consciência.Descobrir como romper estes limites, como fazerpara que o nosso corpo se libere deste aprisiona-mento, aceitando-nos, respirando e desfrutandoda vida tal como ela é: sem limites, sem ataduras,livre.

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“nome” é um colectivo artístico multidisciplinar quetem como suporte o formato de concerto performa-tivo. O colectivo é composto por artistas plásticos,músicos e performers com o intuito de fundir lin-guagens plásticas e performativas numa únicaapresentação ao vivo.

A projecção de um filme de uma hora em que seapresentam várias coreografias de expressão cor-poral, é complementada e ampliada pela improvi-sação sonoplástica ao vivo. Este espectáculo temcomo objectivo provocar uma nova experiênciaáudio-visual criando intensidades expressivas quepromovem uma experiência subjectiva e singular.

www.myspace.com/projectonome

colectivo artístico nomeportugal

‘no can do’filme-concerto-performance

Tenho versões de mim. Crio duelos de versõespara conseguir esticar a realidade. Não chegama ser heterónimos, não são autónomos. Não sãomúltiplas personalidades, não são disfuncionais.São variações do eu.

Esta versão coloca-se na dimensão do movimento,na esquizofrenia dentro de um estúdio, na criaçãode um ponto no espaço. É o equilíbrio entre a ra-zão com a emoção, sendo o corpo quem impõeos limites, pelos seus próprios limites.

Criação e Interpretação Coreográfica: Inês NegrãoModelação e Animação 3D: Luís MoutaSonoplastia e Interpretação: Jorge LouraApoios e patrocínios: Universidade Lusófona de Lisboa,Fool's Gold - outlet store

‘versão 2.0’ inês negrãoportugal

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O PROJECTO ARRUINADO surge da cumplicidadeentre os seus autores, Joana Bergano e TiagoCerqueira, e da sua vontade em criar objectosartísticos site-specific no formato vídeo-dança, apartir da pesquisa interdisciplinar em torno domovimento e do diálogo directo que se estabeleceentre a Performance, o local e a filmagem, e quefunde corpo, movimento, música e imagem.

"Um espaço, um corpo e o outro. Os trêselementos essenciais que compõem este objecto.O espaço empresta ao corpo o seu chão, as suasparedes, o seu tecto. O corpo afaga o espaço,respeita-o, sente-o, escuta-o. O outro observa,tenta compreender, aproxima-se e vê...”

Criação: Joana Bergano e Tiago CerqueiraInterpretação: Joana BerganoCaptação de Imagem: Tiago CerqueiraRealização e Edição: Joana Bergano e Tiago CerqueiraAcompanhamento técnico: José Pedro PatacãoProdução executiva: Companhia Clara AndermattAgradecimentos: Tiago Batista

joana bergano & tiagocerqueiraportugal

‘projecto arruinado: a medida do nada’

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O Circo encanta a todos... Miúdos e Graúdos ficammaravilhados com o Maior Espectáculo do Mundo...Imagine... Ilusionistas, Contorcionistas, Equilibristas,Malabaristas,... que nos deixam a todos boquiaber-tos com os seus impressionantes números... Poisbem... No Circus Clown nada disso acontece...mas o seu sorriso acontecerá garantidamente...Preparem-se pois, com estes dois Clowns, vão vi-ver momentos FunTásticos!!!Todos ao Circo... ao Circus Clown!!!

Este espectáculo recebeu no ano de 2007 o PrémioEspecial do Público no 2.º Festival de Animação deRua da Póvoa de Varzim e desde então nunca maisparou... Já marcou presença em diversas localida-des, como por exemplo, na 13ª Edição do prestigia-do Festival Internacional Cómico da cidade da Maia,no Hat-Weekend (S. João da Madeira), Espinho(Casino), Vizela, Trofa, Coimbra... e foi convidadoespecial, como cabeça de cartaz, no 3.º Festivalde Animação de Rua da Póvoa de Varzim!!!

‘circus clown’ me, myself & mylovefrancisco cruz & mara roqueportugal

Tilt! é uma companhia de teatro circo que nasceudo desejo de comunicar usando a linguagem uni-versal do riso. Natalie Ravlich e Miner Montel con-tam as suas histórias através do humor, de persona-gens coloridas e de elementos cénicos como otrapézio, os elásticos e os tecidos e ainda o chicote.

Em (Sin) Tiltulo o espectador é levado numamontanha russa de riso e medo à medida em queos actores transformam o seu espectáculo de cir-co calmo numa caótica mistura de aéreos arrepi-antes, controlos remotos mágicos e peripéciashilariantes.

tilt!espanha

‘(sin) tiltulo’

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Este dueto artístico, composto por Raquel Oitavene Mercé Sole, conta com 8 anos de existência ede investigação na área da criação de projectosaéreos. Ambas formadas pela prestigiada EscolaInternacional, desenvolvem projectos no trapézio,espectáculos de dança vertical e ainda espectácu-

los de fusão, atribuindo-lhes o seu cunho pessoal.No espectáculo O que queda por chover retratama vida de duas mulheres desde a infância, a adoles-cência até à vida adulta sob um ponto de vistacómico, dinâmico e visual.

‘o que queda por chover’ dueliriumespanha

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Flávio Rodrigues (1984) bailarino e coreógrafo resi-dente no Porto. Concluiu o curso de dança naescola profissional Balleteatro, bolseiro do NECno ano 2008 e especializou-se em arte pública.Desenvolve as suas próprias obras desde 2006.Produzido pela produtora de Risco / Fábrica deMovimentos.

“Uma coreografia de Flávio Rodrigues” é acimade tudo uma reflexão sobre a dança actual. Duranteo processo de pesquisa para esta obra interessou-

me sobretudo questões relativas ao meu percursotemporal (dança), desde a decisão em ser bailarinoaté o ser. Durante o processo criativo o que maisme fascinou foi a sensação de prazer… que aolongo do tempo se alterou. Eu queria acima detudo…voltar a ter prazer em dançar…. E contudoter um registo histórico desse prazer.

Uma coreografia de Flávio Rodrigues uma produçãode produtora de risco / Fábrica de Movimentos

flávio rodriguesportugal

‘uma coreografia de flávio rodrigues’

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A Erva Daninha explora as linguagens performativasda expressão física. Faz parte do espaço culturalda Fábrica da Rua da Alegria desde 2006. NoitesBrancas e Casa de Banho são alguns dos seusprojectos. Ana Vargas, Gilberto Oliveira, JoanaMorais, Julieta Guimarães e Vasco Gomes fazemparte da companhia.

Trinspira, uma inspiração nascida de um corpo +três objectos + um ramo. A relação de equilíbrioentre o plástico duro e a fragilidade de um ramo,o branco das massas e o castanho da madeira.A triangularidade dos elementos e das dimensões:o homem, a madeira e o plástico; o plano material,orgânico e o sagrado. Uma viagem de voos equedas, de camadas que se despem.

Este espectáculo nasce do cruzamento das lin-guagens performativas e circenses, um solo deNovo Circo pelo malabarismo experimental comespecial incidência nos equilíbrios. A organicidadeversus a rigidez, a natureza versus a construção.O acompanhamento musical ao vivo de uma gui-tarra desconsertada e de uma precursão metódicacompletam este ambiente de crepúsculo.Uma inspiração que transpira emoção.

Criação e interpretação: Vasco GomesMúsica ao vivo: Baltazar MolinaDesenho de Luz: Romeu Guimarães

‘trinspira’ erva daninha/ vasco gomesportugal

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Num contexto fora do tempo, Arsenio Baruffi vailevar-vos ao mundo envolvente do malabarismoe equilibrismo de um homem elegante e impecávelde 1800...

Com uma linguagem de olhares e gestos precisos,escolhendo o teatro silencioso como forma interna-cional, ele vai alegrar o seu espírito com técnicasde teatro de rua, do suspense ao riso, num estilogenuíno de tempos passados.

As técnicas sucedem-se num crescendo de ele-gância, de destreza e risco; estão escondidas numbaú antigo de onde saiem malabares prateadose chapéus, livros manipulados, cadeiras e barrasem equilíbrio para chegar a um acto final feito intei-ramente por rosas de metal em chamas e trêsbarras de fogo no ar!

Tudo isto graças aos sapatos de pinta oferecidospela rainha do circo antigo.....a Sra. Medrano!

http://arseniobaruffi.blogspot.com/

‘my shoes’ arsenio baruffiitália

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Espectáculo espiritualmente inspirado no filme“Milagre em Milão” de Vittorio de Sica, no qual serecria a forma poética do Clown Barbone. Umapersonagem pobre e ambulante imagina e recriasituações cheias da alegria, que contrastam comsua origem e realidade.

Através de elementos cénicos como guarda-chuvas, tubos de cobre, um pequeno rádio, umacama feita de folhas de jornal, uma concertina euma harmónica mostram um universo utópico, oque gostariam que a sua realidade fosse.

Realizando equilibrismo nos seus objectospessoais, brincando com balões como as criançase efectuando coreografias imprevistas, alternamentre a mestria técnica e a experiência, entre alinguagem verbal e gestual, a improvisação circensee musical e um ritmo fresco e vivo, envolvendo opúblico, procurando chegar aos seus corações.

‘vagabun’dos’ pacolmo teatroespanha

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O grupo realizou o seu primeiro trabalho emconjunto em 2006, com o espectáculo “Sonhosde uma noite de verão”, sob a direcção e adapta-ção de Claudio Hochmann. Ao longo de 2007uniram-se como grupo e foram seleccionadospara participar no Projecto Criação Teatral noTeatro Aveirense, consequentemente integrandoo primeiro festival de arte dramática de Aveiro,o FADA. Assim nasceu o espectáculo infanto--juvenil Quixote: as peripécias de um cavaleirodoido, constituído também por onze músicasoriginais de Rafael Campanile.

Quatro actores e um músico contam a históriado cavaleiro mais famoso de todos os tempos,Dom Quixote de la Mancha. Mergulhado numuniverso repleto de aventuras, batalhas, anseiose muita confusão, um nobre senhor rompe coma realidade em busca de vivenciar seus sonhos.A história de Miguel de Cervantes revisitada etemperada com humor, disposição e muita mú-sica.

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grupo pé de palcoportugal

‘quixote: as peripécias de um cavaleirodoido’

Ela é pequena e inteligente. Ele é alto e tão estú-pido! Mas, juntos, eles vão tentar fazer um fantás-tico show, num trapézio esvoaçante.

Malabarismo com 8 bolas, acrobacias malucas,muito humor e muitas técnicas circenses, carac-terizam o espectáculo deste dueto maluco!

www.lesptitsbras.com

‘the flying brother and sister’ les p'tits brasfrança

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Uma velha com as suas tralhas e um escadotede 4m numa bicicleta raquítica, vagueia pela vilaem busca da melhor árvore para subir e tomaro cházinho da hora H. Performance itinerante,uma vez que vai de árvore em árvore, e diurna,pois não tem faróis.

Uma velha na árvore foi desenvolvida nas árvoresda Noruega. Slapstick, clown, e acrobacias im-provisadas, sem palavras exprime as dificulda-des em suceder a beber o chá na hora H, a par-tir da árvore X.

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velha guardaportugal

‘uma velha na árvore’

‘circo de uma mala só’

José Fernando, o “Côco”, começou em 1991 noChapitô. Depois, viajou por todo o país com aCompanhia Marimbondo. Mais tarde foi viver parao Brasil/Porto Alegre, onde ficou 4 anos e integroua companhia “Stravaganza” e o circo, “Circo Giras-sol”.Um ano depois de ter voltado, em 2006, entrapara a Operação Nariz Vermelho, uma associaçãoque faz a visita de Palhaços a crianças hospitaliza-das, para quem ainda hoje trabalha, além de seguira sua carreira a sólo.

O fantástico e maravilhoso “CIRCO DE UMA MALASÓ” é, como bem diz o seu nome, um espectáculoque cabe praticamente em apenas uma mala.Compacto. E ao abrir-se a mala, em primeiro lugarsairá a pista e a cortina para que o espetáculopossa começar...ou melhor, que já começou!

josé fernando ramalho “côco”portugal

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A companhia nasce no 2003 com o objectivode criar teatro usando as ferramentas do circo,ou seja, pretendem contar uma história quasesempre desde o ponto de vista do surrealismoou da inquietude social, utilizando a sua experiên-cia enquanto malabaristas. A partir deste pressu-posto a companhia foi desenvolvendo diferentesespectáculos até chegar ao Montagem.

Montagem é um espectáculo que está em cenahá já dois anos e que conta as aventuras (e de-

saventuras), a relação atribulada entre um operá-rio e o seu patrão. Procuram mostrar a relaçãoentre duas pessoas ligadas pelo poder de umasobre a outra, no meio laboral. Estas duas per-sonagens enfrentam o imprevisto ao ver o seutrabalho mudar e o que parecia uma simplesmontagem de um espectáculo, acaba por sero próprio espectáculo.

www.myspace.com/assircopatas

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assircópatasespanha

‘montagem’

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companhiadançaportugal

‘a (nossa) mesa’

Até que ponto a desistência de um homem eseus amigos, dos seus compromissos com omundo e consigo próprios, podem levar a umoutro encontro. Numa mesa num lugar qualquer.Sem nenhum desejo de partir. Pelo menos numfuturo próximo.

Concepção: Pedro CarvalhoCriação/Interpretação: Ana Dias · Filipe Caco · IsabelCosta · Pedro Carvalho · Teresa Santos · Tiago CoimbraProdução: CompanhiaDança

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Performance de movimento/malabarismo expe-rimental.Os objectos são manipulados, percorrem o cor-po, o espaço, criando caminhos e formas. Omovimento torna-se livre. O corpo move-se.Uma manipulação de objectos, em que o corpoacompanha e se funde com eles. Uma trocaconstante.Os objectos manipulados vs objectos que mani-pulam.

Um corpo sem objecto é igual a um corpo comobjecto?É um corpo com o objecto? Ou é um objectocom corpo?

Concepção/Interpretação: FilipeCaco/CompanhiautistaProdução: Pedro Carvalho/CompanhiaDançaFotografias: Margarida Ribeiro/José Carlos

filipe caco/companhiautistaportugal

‘debaixo da (minha) saia’

Uma viagem à praia através do universo doClown. Tudo pode acontecer! Situações insólitas,com a dose certa de surrealismo, banhadas porum lindo sol de verão, com uma brisa de ummar imaginário. Recorrendo ao teatro físico, àmanipulação de objectos e à arte do palhaço,este espectáculo encontra uma linguagem uni-versal, capaz de fazer sonhar crianças e graúdos.

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ramonesportugal

‘a praia’

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Jorge Freitas, artista circense português, nascidoem 1975 no Barreiro, levou a cidade do Portoa dar os primeiros passos no conceito de"Cabaret Circense". Especialista na arte de ma-nipular e expelir fogo, no seu currículo constamtambém trabalhos de clown, malabarismo, acro-bacia e teatro.

O Fogo desperta naturalmente em nós um medoprimitivo, cultivado ao longo de toda a nossavida. "Não brinques com o fogo", "o fogo quei-ma"... Quem nunca colocou um dedo num

fósforo aceso, atraído pela beleza da chama?Este espectáculo consiste numa performancearriscada em que o artista manipula completa-mente o fogo, passando-o pelo corpo, engolindoe cuspindo o fogo. Trata-se de um espectáculocircense onde estão também presentes o mala-barismo, a música, o movimento contemporâneoe a poesia.

http://[email protected]

jorge freitasportugal

‘artoche de fogo e tocha humana’

tosta mista o malabaristaportugal / alemanha

‘palco móvel’

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É uma proposta de descentralização da cultura.

Esta carrinha da marca alemã, equipado comum palco em pinho, com as dimensões de 2mx 3m, duas escadas de acesso com quatrodegraus cada, serve como proposta para adescentralização da cultura.

O espaço ocupado é acompanhado por umadecoração bem bonita e em caso deespectáculos nocturnos por uma iluminaçãoadequada bem colorida.

Os possíveis sítios para a apresentação desteprojecto são inumeráveis.Desde parques, pátios de escolas, florestas,oficinas e tantos outros lugares ainda pordescobrir.

Ideia e Concepção: Thorsten GrütjenMusicos: David Cruz · Estela Lopes · Andreia Barão· Ester Leon

www.tosta-mista.net

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A Companhia foi criada em 2007, quando Lucase Angel reúnem os seus talentos em acrobaciateatral e decidem criar um trampolim, surgindoassim o BotProject, uma empresa de novo circoespecializada em trampolim e acrobacias.

Colagem - Dois homens pairam no ar e estãoprontos para mergulhar na piscina respeitandoa seriedade e responsabilidade exigidas peloguião.No início, tudo corria como previsto, mas, derepente, os actores desta história sentem a ne-cessidade de se revoltarem contra ela.

Entre um salto e outro, eles começam a imporsuas próprias regras, a criar todos os tipos desituações cómicas, levando-os a inventar seupróprio show. Todas estas aventuras têm lugarno âmbito de um estado de leveza no ar.Acrobacia, saldos, saltos desafiadores da gravi-dade, todos os tipos de objectos e manipulação,e ainda uma grande dose de humor integram"Colagem".

botprojectportugal

‘collage’

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Durante a realização dos espectáculos serão efectuadoscortes de trânsito e de iluminação pública, razão pela qualagradecemos a compreensão dos munícipes.

Agradecemos a colaboração do público no respeito pelasnormas de segurança.

EN22

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< IC 1 Porto

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Porto

>

Portagem

S. M. Feira

S. M. Feira

S. M. Feira Centro

S. M. Feira Centro

< Li

sbos

A1

contactos ficha técnica

organizaçãofeira viva – cultura e desporto, e.m.Centro de Negócios do CavacoApartado 1604524 - 909 Santa Maria da FeiraPortugaltel +[351] 256 33 09 00fax +[351] 256 33 09 [email protected]

câmara municipal sta. maria da feirapraça da república · apartado 1354524 - 909 Santa Maria da FeiraPortugaltel +[351]256 37 08 00fax +[351]256 37 08 [email protected]

associação centro de criação parao teatro e as artes de rua

Rua Mestre António Joaquim Pintor, 31- 1º Esq.4520-239 Santa Maria da FeiraPortugaltel +[351]96 460 02 82

workshopstel +[351] 256 33 09 00

direcção artísticacentro de criação para o teatro e artesde rua (cctar)

direcção executiva e produçãoDepartamento de Animação Culturalda Feira Viva – Cultura e Desporto,E.M.

coodenação de projectosde envolvente comunitáriaDivisão de Acção Social da CâmaraMunicipal de Santa Maria da Feira

Pelouro da Educação, Cultura,Desporto e Juventude da CâmaraMunicipal de Santa Maria da Feira

design e comunicaçãoGabinete de Comunicação, RelaçõesPúblicas e Internacionais da CâmaraMunicipal de Santa Maria da Feira

colaboração/agradecimentosTribunal Judicial de Santa Maria da FeiraCD FeirenseOrfeão da FeiraAcademia de Música da FeiraAssociação Danças e Cantares da FeiraAdega MonhéFeira NovaBombeiros Voluntários Sta. Maria FeiraAntónio GonçalvesJoana RêgoPaulo NevesRui AlexandreToda a população

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21h30flávio rodrigues [por]uma coreografia de fláviorodriguesrua das fogaceiras30m

assircópatas [esp]montagemzona envolvente biblioteca municipal50m

lília de carvalho [por]theatron setezona envolvente biblioteca municipal60m

21h40gt espaço t [por]quá-quá-quázona envolvente biblioteca municipal15m

21h45pé dormente [por]o carro projeccionistajardim do tribunal60m

22h00joana bergano & tiagocerqueira [por]projecto arruinado: a medida donadazona envolvente biblioteca municipal5m [loop]

projecto in-out/door [por]et´s outdooritinerante - ponto partida biblioteca60m

22h30luísa regina [por]uma rua à direitazona envolvente biblioteca municipal8m

botproject [esp]collagealameda do tribunal35m

22h45bruno capucho e sandrapimenta [por]utopia mecânicarua dr. roberto alves60m

23h00erva daninha / vascogomes [por]trinspirazona envolvente biblioteca municipal35m

23h05les p'tis bras [fra]the flying brother & sisterjardim do tribunal45m

29 MAIO SEX

21h30erva daninha / vascogomes [por]trinspirazona envolvente biblioteca municipal35m

assircópatas [esp]montagemzona envolvente biblioteca municipal50m

lília de carvalho [por]theatron setezona envolvente biblioteca municipal60m

tosta mista [por/deu]palco móvelparque belchior cardoso da costa60m

21h45pé dormente [por]o carro projeccionistajardim do tribunal60m

22h15pacolmo teatro [esp]vagabun'doszona envolvente biblioteca municipal60m

22h30jorge freitas [por]artoche de fogo e tocha humanaalameda do tribunal20m

projecto in-out/door [por]et´s outdooritinerante - ponto partida biblioteca60m

22h45bruno capucho e sandrapimenta [por]utopia mecânicarua dr. roberto alves60m

22h50inês negrão [por]versão 2.0jardim do tribunal30m

23h15colectivo artístico nome [por]no can dozona envolvente biblioteca municipal60m

23h20josé fernando ramalho"côco" [por]circo de uma mala sójardim do tribunal45m

00h05les p'tis bras [fra]the flying brother & sisterjardim do tribunal45m

00h15luísa regina [por]uma rua à direitazona envolvente biblioteca municipal8m

00h25joana bergano & tiagocerqueira [por]projecto arruinado: a medida donadazona envolvente biblioteca municipal5m [loop]

30 MAIO SÁB

15h00tony ortiz [esp]desenho em 3dalameda tribunal

me, myself and my love [por]circus clownpraça da república40m

duelirium [esp]o que queda por choverjardim do tribunal45m

daniel moreira [por]personagem anónima Iparede das piscinas municipais60m

15h40ramones [por]a praiapraça da república35m

15h45josé fernando ramalho"côco" [por]circo de uma mala sójardim do tribunal45m

16h00grupo pé de palco [por]quixote: as peripécias de umcavaleiro doidozona envolvente biblioteca municipal50m

lisa giorgi [esp]a dama brancaitinerante - ponto partida biblioteca60m

mariana piza [bra]formas-melargo gaspar moreira - junto aos ctt60m

companhiadança [por]a (nossa) mesazona envolvente biblioteca municipal180m

16h30tilt! [esp]sin tiltulojardim do tribunal50m

17h00pacolmo teatro [esp]vagabun'doszona envolvente biblioteca municipal60m

17h30a velha guarda [por]uma velha na árvorezona envolvente biblioteca municipal30m

21h30lília de carvalho [por]theatron setezona envolvente biblioteca municipal60m

daniel moreira [por]personagem anónima IIjunto ao mercado municipal60m

21h40filipe caco /companhia autista [por]debaixo da (minha) saiazona envolvente biblioteca municipal20m

21h45pé dormente [por]o carro projeccionistajardim tribunal60m

22h00arsenio baruffi [ita]my shoeszona envolvente biblioteca municipal30m

mariana piza [bra]formas-melargo gaspar moreira - junto aosctt60m

projecto in-out/door [por]et´s outdooritinerante - ponto partida biblioteca60m

22h30jorge freitas [por]artoche de fogo e tochahumanaalameda tribunal20m

22h40colectivo artísticonome [por]no can dozona envolvente biblioteca municipal60m

22h45juliana martins [por]aprisionada no eu?árvore junto à ponte do rossio20m

bruno capuchoe sandra pimenta [por]utopia mecânicarua dr. roberto alves60m

22h50ass. crème de lacrème [por]monsieur pipon - cabaretinternacionaljardim tribunal45m

23h35les p'tis bras [fra]the flying brother & sisterjardim tribunal45m

23h40luísa regina [por]uma rua à direitazona envolvente biblioteca municipal8m [loop]

00h00joana bergano & tiagocerqueira [por]projecto arruinado: a medidado nadazona envolvente biblioteca municipal5m [loop]

31 MAIO DOM

15h00tony ortiz [esp]desenho em 3dalameda do tribunal

me, myself and mylove [por]circus clownpraça da república40m

duelirium [esp]o que queda por choverjardim do tribunal45m

15h40ramones [por]a praiapraça da república35m

15h45projecto anagrama [por]jôglitronjardim do tribunal40m

16h00juliana martins [por]aprisionada no eu?árvore junto à ponte do rossio20m

lília de carvalho [por]theatron setezona envolvente biblioteca municipal60m

mariana piza [bra]formas-melargo gaspar moreira - junto aosctt60m

bruno capuchoe sandra pimenta [por]utopia mecânicarua dr. roberto alves60m

16h30tilt! [esp]sin tiltulojardim do tribunal50m

lisa giorgi [esp]a dama brancaitinerante - ponto partida biblioteca60m

17h00a velha guarda [por]uma velha na árvorejardim da biblioteca30m

28 › 31 MAIO

pé dormente [por]estufa automóvelrua antónio de castro corte real

marina carvalho [por]a floresta pica-pauzona das guimbras

4 pontos [por]40º 55’ 32.10”n /8º32’32.13”wfontanário praça da república

inês gama e mariasottomayor [por]sorry artpraça gaspar moreira [caixaseléctricas]; rua roberto alves

o número da legenda temcorrespondência com mapa ecom as páginas da brochura

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ARTE PÚBLICA | TEATRO | DANÇA | MÚSICA | CIRCO | PERFORMANCE

A secção Mais Imaginarius é dedicada a todos os artistas que têm projectosa propor para o espaço público. Actores, músicos, acrobatas, artistas plás-ticos, vão directamente ao encontro do público através deste convite para“ocupar a cidade”.Uma cidade livre e orgulhosa por dar voz à liberdade de expressão de cada um.Todos os artistas que participam nesta secção não recebem cachet.Secção organizada em colaboração com Radar 360 e Alexandra Pinho.