1. BOA VONTADE A REVISTA DA ESPIRITUALIDADE ECUMNICA ANO XXII NO 190 30 DE JUNHO DE 2004Mrio Soares Paz. Ecumenismo: caminho para a Paz.Mrio Soares, Paiva Netto e Pel.EditorialSejamos sempre como namorados!O Capital de Deus Rasgar o vu de sisDestaques ABI: nova diretoria Nilmrio Miranda Ubiratan Diniz de AguiarSade Catarata tem cura Previna- se contra a pneumonia Previna-seEva Wilma e Carlos ZaraPAIVA NETTO: 48 anos na construo da Sociedade Solidria 1 30 de junho de 2004BOA VONTADE

2. Av. Cristiano Machado, 4001 Belo Horizonte - Minas Gerais Brasil - CEP 31910-810Reservas: 55 31 3429-40002BOA VONTADE 30 de junho de 2004 3. PAIVA NETTO AIVA NETTOwww.paivanetto.com.brEDITORIALSejamos sempre como namorados! O Amor estabelece a simpatia. E este o atrativo que no morre, a graa eterna do Esprito. Nem a morte separa os que se amam.Jos de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor, Presidente das Instituies da Boa Vontade.Doze de junho, Dia dos Namorados! Quando a gente ama, as pocas vo passando, e at as marcas do rosto do ser amado tornam-se beleza. igual a um bom vinho. Ele sempre melhor com o decorrer dos anos, desde que no o deixemos azedar. O saudoso Alziro Zarur (1914-1979), poeta, costumava dizer:E, se o Esprito ama pois foi criado imagem e semelhana de Deus , esse Amor permanente. Joo Evangelista ensina, em sua Primeira Epstola, 4:8, que Deus Amor, ao que Zarur assim completa: e nada existe fora desse Amor. Nem o Amor dos namorados.O princpio bsico do Ser O Amor todo o encanto da vida. A vida sem Amor no vale nada.A beleza do Esprito Mas, se Voc namorar uma moa, noivar e casar com ela s por causa da formosura, poder dar-se mal, pois a fascinao exterior passar como o vento. Contudo, se for unir-se porque tem Amor, o encanto fsico poder no mais existir com o tempo; porm, Voc a amar como a amou quando era jovem. Assim tambm pode ocorrer com relao s moas: se for juntar-se ao rapaz apenas porque ele possui um trax avantajado, no futuro aquele fsico murchar. E o seu Amor? Fenecer com ele? Que Amor esse, ento?! No ter passado de um sentimento falso. Mas, se constituir matrimnio com um homem por am-lo verdadeiramente, a felicidade crescer como as rvores seculares, porque o bem-querer ser infinito. A beleza uma coisa primorosa. O Amor, porm, muito maior do que tudo isso. Ele estabelece a simpatia. E este o atrativo que no morre, a graa eterna do Esprito. Nem a morte separa os que se amam. Lembro-me de um belo canto do saudoso Zarur, no seu poema Aos Casais Legionrios:O Amor, acima de tudo, antes de ser carnal, deve provir da Alma. Do contrrio, pode morrer na noite de npcias... Mas, se tiver como alicerce o Esprito e o corao de ambos os amantes, a a lua-de-mel se repetir por toda a vida, apesar das rusgas que sempre ponteiam a convivncia de um casal. Eles sero eternamente namorados. Essas palavras podem ser por demais romnticas numa era de vale-tudo. Talvez... Todavia, trata-se de um triste engano pensar que o sentido do Amor se tenha findado neste planeta. desastroso deixar-se levar pela onda do momento, porque Voc, passada a moda, s vezes demorada, padecer das dores da frustrao que ter negado a sua prpria natureza de criatura de Deus. No o corpo que atrai: / o Esprito que ama.PhotoDiscO essencial que, passados os anos, criados os filhos, vencidas as dores e os empecilhos, vivamos sempre como namorados! 30 de junho de 2004BOA VONTADE 3 4. PAIVA NETTO AIVA NETTOwww.paivanetto.com.brProvavelmente, ento, perceba que o pior sofrimento a ausncia de Amor, uma verdade rejeitada por gente de influncia no mundo, cujo escarmento, l na hora de se entender com o travesseiro, a concluso, aos outros s vezes bem escondida, de que igual a todo mundo: carente de afeto, como o seu corpo de alimento. evidente que lhe falo do Amor que no fonte de enfermidades, porquanto princpio bsico do Ser, fator gerador de vida, que est em toda parte e tudo.melhor os hbitos, os pensamentos e as aes. O Amor vencer sempre, e, por isso, a dor ser motivada a desaparecer de nosso ainda atribulado caminho.Amor fica, desejo passa. Certa vez, aconselhei algum que no se precipitasse no seu namorisco. Bem parecido com o que disse no Congresso Jovem LBV, realizado em 28 de junho de 2003, na capital paulista, Brasil, e de que a turma gostou, pelo que fiquei sabendo. Em determinado momento, falei-lhes: Vocs que so jovens, cuidado quando algum lhes disser: Eu te amo! D-me um sinal, uma prova de amor.... Prestem ateno quando isso lhes for pedido, porque o outro, ou a outra, pode estar apenas afirmando: Eu te desejo!. Depois que o desejo passar, oh!, tudo acabar! E algum poder ficar machucado. No se precipitem, pois! Amor diferente de desejo. Amor fica, desejo acaba.O toque mgico do sininho Quando estamos amando e vamos ao encontro da pessoa que de forma indelvel tocou a nossa sensibilidade, o jbilo contagia-nos: Como est feliz o meu corao! E toca um sininho encantado l dentro: Dim! Dim! Dim! Dim!. Dispara o peito da gente!Sexo e corao No nos seria to agradvel ouvi-lo tocar, em toda a existncia, sempre que a virmos e nela, mesmo quando distantes, pensarmos? assim que temos de ser. Dessa forma, o sexo algo lindo, maravilhoso, e dura por toda a vida. Sexo se faz com o corao.Amor: o alimento do Esprito. O organismo precisa de vitaminas, de alimento material. Diziam os antigos, com muito acerto, que saco vazio no se pe de p. Com o Esprito assim tambm ocorre. S que a iguaria da Alma o Amor, um patrimnio de Deus que Ele generosamente reparte com Seus filhos. Hoje se confunde Amor com sexo. Sexo bom, mas sem Amor igual a fedor, ou pior, ameaa de doena venrea transmissvel. Quem ama no vai buscar distrao l fora, pondo em perigo a quem nele confia.S poderemos fortalecer o mundo se fizermos o mesmo com a unio conjugal, familiar. No existe Humanidade firme ou segura se a famlia no estiver totalmente preservada. Dr. Bezerra de MenezesMudar os hbitos muito oportuna, aqui, a palavra sempre inspirada do Dr. Bezerra de Menezes (1831-1900), constante do seu livro Reflexes sobre Jesus e Suas Leis (Editora Elevao), na psicografia do Sensitivo Legionrio Francisco de Assis Periotto: Nas fases de profundo sofrimento em que o Esprito suplica ao Redentor piedade e sustentao, fontes invisveis derramam a gua torrencial do Amor de Deus sobre nossa existncia terrestre. Contudo, a incomensurvel fora que nos reporta do Santssimo solicita nossa renovao. Mudar para4BOA VONTADE 30 de junho de 2004Coragem firmada em Deus Se amamos de verdade, at para a luta comum nos tornamos mais fortes. Nada ensombrece o nosso destino. Pelo contrrio, robustece dentro de ns aquilo que possumos de mais valioso, que a coragem sustentada em Deus, aquela em que se devem alicerar as outras boas qualidades humanas e espirituais. Por isso o Amor o inesgotvel combustvel dos que tm e vivem um grande e verdadeiro ideal. Quando o desafio aparecer no caminho dos casais, a reflexo mais apropriada seria: Ora, ns nos unimos por qu?! Porque nos amvamos! Ento, continuemonos amando e venamos o mal que porventura nos queira separar. E, aqui, valho-me de mais um luminoso ensinamento do dignssimo Dr. Bezerra: S poderemos fortalecer o mundo se fizermos o mesmo com a unio conjugal, familiar. No existe Humanidade firme ou segura se a famlia no estiver totalmente preservada. Eis a! Casal unido aquele que vive integrado no Pai Celestial, cuja face o Amor. Portanto, quanto mais amamos, mais Ele se manifesta em ns, porque o Amor no velho nem novo. eterno, porque Deus. E, se Voc no cr que exista um Poder Supremo atento s suas dificuldades, lembre-se de que os bons sentimentos so a sustentao de sua vida, de tal forma que esteja em paz consigo mesma ou consigo mesmo. O essencial que, passados os anos, criados os filhos, vencidas as dores e os empecilhos, vivamos sempre como namorados! 5. 30 de junho de 2004BOA VONTADE 5 6. ndice Editorial ................................................... 3 Atualidade ............................................... 7 Abrindo o corao ................................... 8 Ecumenismo ............................................. 10 Viver Melhor ......................................... 13 Vida Plena ............................................... 14 Melhor Idade ........................................... 17 TBV e ParlaMundi .................................... 18 Frum Mundial Esprito e Cincia ............ 20 O Capital de Deus .................................... 22 Bolo com Pudim ....................................... 26 Soldadinhos de Deus ............................... 27 Ao Jovem LBV Especial ......................... 28 Legio da Boa Vontade ........................... 32 Cursos ...................................................... 38 Comunicao ............................................ 39 Pedagogia do Cidado Ecumnico ........... 42VONTADE BOA VONTADE Diretor responsvel: Francisco de Assis Periotto (RMT n 19.229/RJ) Editora: Dbora Verdan (RMT no 27870) Supervisor de texto: Paulo Alziro Schnor Produo editorial: Equipe Elevao Projeto grfico: Equipe Elevao Reviso: Equipe Elevao Fotos da capa: Arquivo pessoal da atriz e Joo Preda BOA VONTADE uma publicao quinzenal das IBVs, editada pela Editora Elevao. Endereo para correspondncia: R. Doraci, 90 Bom Retiro CEP 01134-050 So Paulo/SP Tel.: (11) 3358-6868 Caixa Postal 13.833-9 CEP 01216-970 Internet: www.boavontade.com A revista BOA VONTADE no se responsabiliza por conceitos emitidos em seus artigos assinados.6BOA VONTADE 30 de junho de 2004OPINIOEconomia, Solidariedade e Respeito. (Paulo Azor, economista) Economia acadmica afirma: Os problemas econmicos no existiriam se pudesse ser produzida uma quantidade infinita de cada bem e se os desejos humanos pudessem ser plenamente satisfeitos. Na realidade, porm, h escassez dos servios disponveis (trabalho, terra e capital, este entendido como mquinas, matrias-primas, etc.). Isso provoca a escassez de bens econmicos, ou seja, de bens em condies de atender s necessidades humanas. Por que os bens so procurados pelos homens? A resposta relativamente simples: porque so teis. Utilidade, em Economia, a capacidade que tem um bem de satisfazer a uma necessidade humana. Esta compreendida como qualquer manifestao de desejo que envolva um bem econmico. Assim, pode-se dizer que o objetivo da cincia econmica o estudo da escassez. Da a conhecida definio de que a Economia uma cincia social que trata da administrao dos escassos recursos disponveis, ou a cincia que cuida da escolha entre o que, como e para quem produzir. Ressalto, aqui, que os negritos so para demonstrar que os homens somente se tm preocupado com a satisfao das carncias materiais, ocasionando, com isso, a frieza de sentimentos, a qual vem caracterizando as relaes humanas nos ltimos tempos. Esse fato est arrastando a Humanidade destruio. O Homem no tem levado a srio os ensinamentos contidos no Evangelho-Apocalipse do Cristo, estudados e vividos em Esprito eAVerdade Luz do Seu Novo Mandamento: Amaivos uns aos outros como Eu vos amei (Joo, 13:34). Conforme afirma o escritor Paiva Netto, Ao transmitir aos Apstolos o Seu Mandamento Novo, Jesus lanou pioneiramente os fundamentos da Sociedade Solidria, porque as solues de todos os problemas que afligem a Humanidade esto no campo espiritual: na mente, mas tambm no corao dos homens, isto , no crebro e no Esprito trabalhando juntos. Na verdade, est faltando Solidariedade Economia. Exemplo disso o Brasil, um pas to rico, mas que possui mais de 40 milhes de pessoas em estado de misria! No sem porqu que o autor de Reflexes da Alma define que a riqueza de um pas est no corao do seu povo. Por isso se faz necessrio e urgente que o corao no apenas dos economistas, mas de todos os seres humanos, pertencentes aos mais diversos segmentos da sociedade, seja esclarecido e transformado para a prtica do Bem, do respeito, da Fraternidade, do entendimento, enfim, do Amor, porm do Amor do Cristo de Deus, o Amor desinteressado, o que d a prpria vida pelos amigos e at pelos inimigos. Lembramos, para finalizar, que a Economia da Solidariedade Humana, dentro da Estratgia da Sobrevivncia, est firmada nas palavras do Divino Mestre no Seu Sermo da Montanha (Evangelho, segundo Mateus, 6:33): Buscai, primeiramente, o Reino de Deus e Sua Justia, e todas as coisas materiais vos sero acrescentadas.AO LEITOR Amor. Esse sentimento, que predispe algum a desejar o bem de outro, est em constante evoluo ao longo da histria das civilizaes. Desde a antiguidade clssica at os dias de hoje, percebe-se isso, j que sempre houve discusses acerca do assunto. E a revista BOA VONTADE contribui com esses dilogos, ao aceitar a feliz sugesto do Irmo Bezerra de Menezes, Coordenador da Equipe Espiritual Ecumnica da Religio de Deus, citada em oportuna reunio ocorrida no Rio de Janeiro/RJ, apresentando uma viso ainda maisampla do Amor: a que transcende a Alma. Para ilustrar, nossa equipe de reportagem publica entrevista com a consagrada atriz Eva Wilma, que fala sobre o casamento com o saudoso Carlos Zara, o qual, segundo ela mesma conta, mudou a sua vida. Ainda dentro do tema, poder ser acompanhada a belssima pgina do escritor Paiva Netto, intitulada Sejamos sempre como namorados!, que homenageia os casais de ontem, hoje e sempre. Boa leitura! Os editores 7. ATUALIDADE TUALIDADENova diretoria da ABIconfirma compromisso com o Pas (por Leila Marco)AMaurcio AzdoMilton TemerAntonio Nery/ABIAssociao Brasileira de Imprensa (ABI) , com cer- reio Braziliense) a fazer um jornal na cidade do Rio de Janeiro teza, uma das mais importantes instituies do Pas. e no Brasil, embora tivesse vindo da Inglaterra. J Joseti Marques agradeceu LBV a ampla divulgao Esteve, ao longo de sua existncia, frente de inmeros movimentos em favor do Brasil, da legalidade, da dos assuntos da ABI e ressaltou a presena na cerimnia de liberdade, do avano social nacional. Da a importncia da sesso diversas geraes de jornalistas, com experincias que se comsolene que ocorreu em 1 de junho, Dia da Imprensa, quando to- plementam, num esforo comum de trazer associao o vimou posse na sede da entidade, na capital fluminense, sua nova gor poltico, a voz em defesa da sociedade. Para Domingos Meirelles, apesar de serem grandes os dediretoria, com a proposta de revitalizao da casa, na qual se vissafios da nova tarefa, ou, como lumbra recuperar os tempos ele gosta de se referir, a volta ureos da associao. velha trincheira, deve dar O atual Presidente da ABI, bons frutos: O grupo muijornalista Maurcio Azdo, asto unido; ns nos conhecemos sumiu o cargo confirmando faz mais de 40 anos. Esperaessa trajetria. A ABI uma mos, com a nossa experinentidade fortemente engajada cia e com as habilidades indina defesa dos direitos humaviduais de cada diretor, connos, da liberdade de opinio, seguir devolver a essa casa o de informao e de imprensa prestgio que ela teve. Ainda em geral. Essa sua posio saudou a presena dos intede princpio e ser mantida grantes da LBV ao acontecipermanentemente. E, ao lado mento: Sucesso a vocs dessa posio, desenvolver tambm pela grande obra que uma programao que atenda realizam!. aos interesses do seu corpo soA abertura do evento ocorcial, os jornalistas e comunireu com a execuo do Hino cadores, de modo geral, no A nova diretoria da Associao Brasileira de Imprensa Nacional e com a palavra do jornalista Carlos Alberto Ca campo do aperfeioamento tcnico e tico, alm de promover iniciativas que, transcendendo o de Oliveira, Presidente do Conselho Deliberativo da ABI. Ele seu corpo social, representem a prestao de servios no campo saudou o pblico dando os parabns pela ampla e diversificada representao da sociedade brasileira que ali comparecia. cultural da cidade do Rio de Janeiro, comentou. Dois desses convidados, o veterano jornalista Jos Gomes Durante discurso de posse, ele relembrou nomes ilustres, como o de Prudente de Moraes Neto, Barbosa Lima Sobrinho, ex-presi- Talarico, membro do Conselho Deliberativo da entidade, e sua dentes da associao, cuja memria de suas aes serviro de rumo esposa, a advogada Francisca Talarico, amigos de longa data da LBV e de seu dirigente, registraram sua simpatia pelo traba diretoria. Na ocasio, que reuniu mais de 600 convidados, Maurcio Azdo lho que esta realiza. O meu profundo agradecimento e saudafoi cumprimentado por representantes da Legio da Boa Vontade, o a todos os que ajudam a Legio da Boa Vontade a prosseos quais lhe deram, em nome do dirigente da Instituio e tambm guir, quer enquanto vai ao amparo dos humildes, instrui aquemembro da ABI, votos de sucesso nesta nova caminhada. Mui- les que no conseguem escolas. Devo dizer, portanto, que esto obrigado! Transmita o meu abrao cordial ao jornalista Paiva tou muito emocionado, muito, muito. Mas, sem dvida nenhuma, no esqueci de Paiva Netto, esse grande e querido compaNetto, retribuiu o Presidente. Outros nomes importantes compem a atual diretoria do rgo, nheiro. A ele, a minha saudao, declarou Jos Talarico. como Milton Temer, Vice-Presidente; Aristlio Andrade, Diretor Financeiro; Joo Mximo, Diretor de Cultura e Lazer; Domingos Meirelles, Diretor Social; Joseti Marques, Diretora de Jornalismo; e Fichel Davit Chargel, Diretor Administrativo. Milton Temer afirmou, em entrevista revista Boa Vontade, que a escolha da data se deu pelo simbolismo de recolocar a ABI no espao de destaque em que sempre esteve entre as entidades da sociedade civil organizada. Na mesma linha de pensamento, Fichel Chargel explicou o porqu de a celebrao do Dia da Imprensa ter sido mudada de 10 de setembro para 1 de junho: , na verdade, uma homenagem a Jos Hiplito da Costa, o primeiro dono de empresa jornalstica (o CorFichel Davit Chargel Fotos: Reproduo RMTVCarlos Alberto CaJoseti MarquesDomingos MeirellesJos Gomes Talarico(Colaboraram: Mnica Moraes, Simone Barreto e Agiz Mendona.) 30 de junho de 2004BOA VONTADE 7 8. ABRINDO O CORAO www.boavontade.comFernando FrancoENTREVISTAEva Wilma e Carlos Zara Uma histria de amor que transcende a vida Texto de Anglica Beck Entrevista de Cleusa DouradoPAo visitar, em outubro de 1998, o TBV, com o marido Carlos Zara, Eva Wilma declarou: S realmente a Espiritualidade e a unio de todas as religies traro paz e bem-estar aos coraes e reuniro todos os povos. isso que a LBV ensina e passa em cada uma de suas iniciativas.Templo da Boa Vontade TBV (SGAS 915, Lotes 75/76 Braslia/DF Brasil).8BOA VONTADE 30 de junho de 2004O caminho de uma estrela Quando fala sobre seus 51 anos de carreira, Eva Wilma destaca a famlia, no seio da qual a arte lhe tomou pela mo: Nasci na cidade de So Paulo, mas meus pais no so brasileiros. Meu pai veio da Alemanha, e minha me nasceu na Argentina. Aqui estudei e participei do Ballet do Quarto Centenrio, aprendi violo com Inezita Barroso e cantei muito. Todas essas coisas, alis, conto num espetculo que estria dia 8 de julho, em So Paulo. Foi em 1953 que comecei no teatro de arena, no cinema e na TV. Sou da poca da televiso ao vivo! E a gente aprende a vida inteira. Se voc faz um trabalho com Amor, muita perseverana, muito esforo; se feito com Boa Vontade, vai levar boas coisas para as pessoas.Reproduo LBVara a atriz Eva Wilma, estar no palco estar num templo. E o sentimento mestre do sagrado momento da interpretao o entusiasmo, que ela explica como ter Deus dentro de ns, refletirmos a vida por meio de emoes, da beleza e de todas as formas de criatividade. Foi nesse templo da arte que floresceu a artista. Da adolescente bailarina, aplicada e apaixonada pela dana, atriz completa, no teatro, na televiso e no cinema. Vivinha, como carinhosamente chamada desde criana por familiares e amigos, protagonizou uma das mais belas histrias de amor ao lado do saudoso ator Carlos Zara (1930-2002). O inesquecvel casal foi brilhante no trabalho, companheiro na vida e eterno enamorado. 9. O resultado de todos estes anos de carreira impressiona: mais de vinte filmes, trinta peas teatrais e trinta novelas, alm de seriados, programas especiais e muitos teleteatros. Somam-se aos momentos inesquecveis o programa Al Doura, que ficou mais de dez anos no ar, e as inmeras incurses pelo Brasil, com projetos de teatro. Com Carlos Zara, chegou a adquirir um caminho para carregar o equipamento. Essa preocupao em disseminar cultura comeou ainda na carreira de bailarina. Eu tinha 14 anos de idade quando participei, em janeiro de 1949, de uma turn de navio at Manaus com o So Paulo Ballet. Nessa poca, fui contaminada pelo vrus do teatro e das salas de espetculo. um ideal de todo artista: descentralizar cultura em um pas to cheio de manifestaes e talentos diferentes, conta a atriz.Com um alto sentido solidrio, a atriz Eva Wilma apia e participa das campanhas de Promoo Humana e Social da Legio da Boa Vontade LBV.Renascer para o Amor Eva Wilma e Carlos Zara foram casados por 22 anos. Com ele, refiz a minha vida e vivenciei uma relao muito bonita. Era uma pessoa iluminada e um homem muito importante. Est nos meus projetos o resgate da histria dele. Ele falava muito pouco de si. Dizia: Ah, eu no sei, eu no lembro. Mas eu sei e vou resgatar tudo de bonito que ele fez, revela. Ao ser indagada sobre o incio dessa histria, a atriz confessa: uma questo que deveria ser lanada ao Alm, a Deus. Eu no sei como comeou. No se explica o Amor, sabe? Os caminhos cruzam-se, e muitas vezes no sabemos nem os porqus. Talvez tenha uma funo muito especial. E essa funo sempre a mesma. A gente pode imaginar mil caminhos, mas sempre vai culminar em Deus. Isso tudo faz muita falta nos dias de hoje, e acho que o Dia dos Namorados um dia propcio para tratar desse assunto. Para os namorados, que muitas vezes podem at se chamar de namorantes, importante o respeito proposta de enfrentar uma vida a dois.A Paz do TBV Eva Wilma e Carlos Zara visitaram o Templo da Boa Vontade (TBV) em outubro de 1998, ms em que a Pirmide dos Espritos Luminosos como foi intitulado pelo Povo o Templo aniversaria. um local muito bonito, que passa uma energia muito positiva. A Humanidade precisa exatamente disso, da religiosidade, seja ela qual for. Religiosidade e F para levar Paz ao mundo, to conturbado. uma coisa inconcebvel o que est acontecendo: guerras, brigas e violncia. As pessoas precisam encontrar Deus dentro de si para ter Paz e aprender a transmiti-la, da mesma maneira que se faz no Templo da Boa Vontade, recorda com carinho a atriz.Eterno companheiro30 de junho de 2004BOA VONTADE 9Chico AudiDa bela histria que viveu ao lado de Carlos Zara, Eva Wilma resume: O Amor eterno mesmo. No s o sinto, como est impregnado em toda a nossa vida, a nossa vivncia, em tudo que a gente conseguiu transmitir de bom para as pessoas e para o ncleo familiar por meio do nosso trabalho, da nossa filosofia de vida, das nossas atitudes, enfim, de ns mesmos. Acho que isso eterno. Aos namorados, eu digo: Que transmitam sempre Amor, o que possvel fazer quando h muita religiosidade e muita Paz. A revista BOA VONTADE agradece, em nome do Diretor-Presidente da LBV, Jos de Paiva Netto, a entrevista concedida pela estimada atriz Eva Wilma e o apoio que ela proporcionou cultura brasileira. Ao Esprito eterno de Carlos Zara, a Legio da Boa Vontade envia as mais sinceras vibraes de Paz e gratido. 10. ECUMENISMO ECUMENISMO ENTREVISTAEstadista Mrio Soares: O Ecumenismo um dos caminhos mais eficientes para a Paz. (Paulo Alziro Schnor, apresentador do programa Ecumenismo, da RMTV) m seu apartamento no Rio de Janeiro, um pedao de Minas Gerais beira-mar plantado, o Embaixador Jos Aparecido de Oliveira, um dos mais importantes homens pblicos do Brasil e velho amigo do jornalista Paiva Netto, recebeu em maro de 2003 a equipe do programa Ecumenismo (da Rede Mundial de Televiso). Presente ao encontro, o estadista portugus Dr. Mrio Soares, que estava visitando o Brasil, foi, por gentileza do anfitrio, o primeiro com quem conversamos. Esta e a prxima entrevista, concedidas no perodo em que o mundo aguardava o desenrolar dos fatos que culminaram na invaso do Iraque por foras militares da coalizo liderada pelos Estados Unidos da Amrica, apresentam o ponto de vista de dois cidados da lusofonia a respeito do cenrio internacional no incio do sculo XXI. O Dr. Mrio Soares, que recebeu a Ordem do Mrito da Fraternidade Ecumnica da Legio da Boa Vontade, na categoria hors-concours, foi, por duas vezes, Presidente da Repblica Portuguesa e Primeiro-Ministro daquele pas. Atualmente, conselheiro do Estado Portugus, Deputado Europeu, Presidente Honorrio da Internacional Socialista e Presidente do Contrato Mundial da gua, alm de conduzir a fundao que criou e leva o seu nome. O sempre bem-disposto decano da poltica lusfona e europia foi muito acolhedor e lembrou-se com bastante simpatia da homenagem que recebeu, ao lado do Atleta do Sculo, Pel, das mos do Presidente da LBV. Daquele dia destacou, ainda, a visita aos ambientes do Templo da Boa Vontade e um pensamento muito interessante de Paiva Netto: Enquanto no prevalecer o ensino eficaz por todos os de bom senso almejado, qualquer nao padecer o cativeiro das limitaes que o despreparo lhe impe. Naquela ocasio, comentou ser uma mxima aplicvel no somente ao Brasil e, tocado pelos ideais de Paz e unio do TBV, afir-PhotoDiscETorre de Belm, Lisboa Portugal10 BOA VONTADE30 de junho de 2004 11. ECUMENISMO www.redemundial.com.br Joo Areis Predamou: Realmente gostei muito de ver, em primeiro lugar, a arquitetura do Templo da LBV; admirei-a muito e estou naturalmente sintonizado com sua inteno ecumnica e em favor da Paz, em favor da unidade do gnero humano. Esses so valores que eu tambm tenho. (...) A sua filosofia a do entendimento entre todos, portanto sem dogmas, o que, para mim, muito simptico. Como Paiva Netto consegue realizar tantas obras importantes? (...) A Legio da Boa Vontade uma das mais importantes organizaes no-governamentais com assento na ONU e com o O estadista Mrio Soares Conselho da Ordem do discursando no ParlaMundi da LBV Mrito da Fraternidade Ecumnica, presidido por sua alta figura. (...) Num mundo to incerto como o em que vivemos hoje, com tantas dificuldades, com tanta pobreza, com tantas indecises em relao a esta mudana de sculo e de milnio, o que faz falta justamente que os homens de Boa Vontade se dem as mos e trabalhem pela Paz, pela Fraternidade, pela Solidariedade entre os povos, sobretudo lembrando-se de que h ricos e h pobres e de que preciso defender os pobres.A que temos assistido nestes ltimos anos, depois do fim da Guerra Fria? De um lado, o surgimento de uma superpotncia nica, com um poder militar esmagador em relao a todos os outros pases. Nunca aconteceu isso na histria humana. Em segundo lugar, surgiu uma idia que procurou impor-se a todas as outras, com o pretexto de que as ideologias tinham acabado. Trata-se do neoliberalismo, que agora se v esgotado, sem ter sido capaz de resolver os problemas do mundo nem oferecer satisfao s aspiraes populares. Em terceiro lugar, houve o fenmeno da mundializao, que, numa expresso utilizada por um grande poltico norteamericano, se tornou na globalizao depredadora. Nela no h princpios ticos; o dinheiro circula sem barreiras, influenciando pas por pas, atacando as bolsas de valores e corroendo os prprios fundamentos dos Estados nacionais. O que acho mais grave nesta globalizao que ela est a lanar o mundo cada vez em maior pobreza, em maior desigualdade e injustia social. Esta situao cria insegurana e explica, em parte, o fenmeno horroroso que sucedeu no (dia) 11 de setembro (de 2001). a idia de que as sociedades no so humanas, mas comerciais; o que interessa o lucro pelo lucro, no h outro valor. A hiperpotncia dominante no foi capaz de lutar contra o terrorismo com as armas da inteligncia. Utilizou a fora no Afeganisto sem ter resolvido nada; no conseguiu apanhar o Bin Laden nem o mul Omar. E, agora, deseja atacar o Iraque. Sucede que este um dos poucos pases laicos que existem no Mdio Oriente e no tem nenhuma fora de ataque neste momento; espionado por toda parte e est completamente cercado. Na verdade, querem fazer isso por causa do petrleo, que uma matria-prima de extrema impor-BOA VONTADE Inicialmente, o nosso agradecimento por nos atender para esta conversa. Mrio Soares Tenho muito gosto. Eu que agradeo, porque esta uma oportunidade de conversarmos sobre um tema que realmente candente: a Paz no mundo e o entendimento entre os povos neste comeo de sculo.Mrio Soares Depois do colapso do mundo comunista e com o fim da bipolaridade, pensvamos, em toda parte, que nos dirigamos para um universo de Paz, porventura a Paz de que falava Immanuel Kant, a Paz perptua. Mas verificamos que realmente no foi assim. Logo no princpio do sculo (refere-se aos ltimos anos que antecederam virada do sculo), houve a chamada Guerra do Golfo, depois as guerras da BsniaEzergovina e tambm no Kosovo, que criaram alguns precedentes desagradveis, e, finalmente, agora estamos confrontados com uma grande conflagrao iminente, que o ataque dos Estados Unidos ao Iraque. No o caso de uma democracia contra uma ditadura, no disso que se trata. H um pas que se permite, por meio de uma poltica unilateral, atacar outro sem que tenha sido previamente atacado e sem risco de vir a ser. isso que realmente impe uma situao nova no mundo.PhotodiscBV O senhor integrou o Frum das autoridades locais, no Frum Social Mundial. Como v a busca de uma nova via poltica e social para o mundo?Cristo Redentor, situado no morro do Corcovado, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, Brasil. 30 de junho de 2004BOA VONTADE 11 12. ECUMENISMOLeila Marcowww.redemundial.com.brMrio Soares Eu sou, evitncia energtica, sobretudo para dentemente, a favor da Fraternios EUA. Isso pode ter conseqndade. No seria socialista se no cias da maior gravidade. (Foi) fosse a favor da Fraternidade. Acho Quando justamente surgiram os que as pessoas devem entender-se encontros em Porto Alegre/ RS, e e que o Amor ao prximo, o resnesse sentido o Brasil foi pioneipeito pelos outros, por aqueles que ro, conseguindo atrair (...) pessoas so diferentes, deve existir. de todas as condies. Juntas, fiPaiva Netto (C) entrega, em abril de 1997, ao estadista portugus A capacidade de dialogar com zeram uma reflexo em comum, os outros e de nos entender uma com grande entusiasmo, e con- Mrio Soares (E) e a Pel (D), o Atleta do Sculo, a Comenda da virtude, que a civilizao tem tracluram: No podemos suportar Ordem do Mrito da Fraternidade Ecumnica, do ParlaMundi da LBV. zido aos homens. No uma viresta globalizao! Portanto, pretude natural, porque o homem tem certo sentimento egosta o homem e ciso encontrar outro caminho; h uma globalizao alternativa. E dessa a mulher, evidentemente , que tratar de si prprio. Mas o esforo da reflexo surgiu um fenmeno novo: a cidadania global, que responde glocivilizao e o esforo da cultura vo no sentido, justamente, de fazer resbalizao econmica. As pessoas disseram: Ns somos cidados. No quepeitar o outro, perceber que indispensvel trabalhar por ele e de acabar por remos que o nosso planeta seja destrudo, nem por bombas nem por atentasentir satisfao de conscincia por ajud-lo. esse o esprito ecumnico de dos, que fazem os desequilbrios ecolgicos, e queremos viver em paz e que estvamos a falar e que leva, naturalmente, Fraternidade entre as pescom o mnimo de bem-estar. Queremos acesso educao e informao soas. nesta fase que ns estamos; da que nasce toda a teoria do respeito por igual. No h dois mundos, um que o mundo primeiro e outro que o pelos direitos humanos. mundo dos que trabalham, o mundo dos escravos. No podemos aceitar esta situao!. E, assim, comearam a fazer manifestaes pacficas BV Como as naes de lngua portuguesa podem ajudarisso que importante, nunca violentas , para afirmar as suas reivindicase para enfrentarmos os desafios deste nosso tempo? es. Isso deve crescer como um fenmeno mundial. Mrio Soares Eu sou um grande entusiasta da comunidade dos pases de lngua portuguesa e quero sublinhar que foi justamente o EmBV Qual o papel reservado para o Ecumenismo neste mundo, baixador Jos Aparecido Oliveira o grande mentor dessa idia e quem a que necessita de uma cidadania plena e mundial? ps em marcha realmente, num momento em que era Ministro do GoverMrio Soares (...) Eu no tenho nenhuma religio, sou agnstico, no de Jos Sarney. Foi nessa altura que ns comeamos, o Presidente mas tenho sido convidado exatamente como no-crente. Tenho ido a Sarney e eu prprio, por assinar um documento em favor da lngua portuvrios stios e encontrado pessoas de diversas religies, entre elas autoguesa e da necessidade da sua defesa em todos os pases que a falassem. ridades espirituais, desde o dalai-lama, cardeais da Igreja Catlica, rabiNeste momento, ns temos, alm dos cinco pases africanos, do Brasil e nos judeus, arcebispos da Igreja Ortodoxa, (at) muitos islmicos. de Portugal, um oitavo, que Timor, por deliberao do seu Povo. As grandes religies tm um deus como referncia, e cada uma Sou entusiasta disso, e, por vrias razes, no tem funcionado muito delas tem uma verdade que foi revelada em certas circunstncias. (...) bem desde que o Embaixador Jos Aparecido Oliveira deixou de ter a Realmente, difcil chegar ao entendimento entre religies em razo responsabilidade pela parte do Brasil nessa matria. Temos, agora, l dos seus dogmas de F. Mas a verdade que se tem feito um grande um novo embaixador do Brasil, que o Mdici, uma pessoa dedicada, progresso no sentido de encontrar valores: do Bem, da moralidade, da empenhada num lanamento novo das comunidades de lngua portusegurana, da justia. So valores que todo Ser Humano partilha esguesa. E tenho para mim que isso vai intensificar-se, porque falei com o pontaneamente, (que) integram a conscincia das pessoas. Presidente Lula depois da sua eleio, e ele me falou em mandar profesO que ns estamos a assistir perante este levantamento cvico contra a sores brasileiros para Timor. Estou convencido de que poder dar o imguerra do Iraque significa que a conscincia humana no pode ser forapulso que necessrio a essa comunidade. da, por mais que queiram os interesses. Dentro desses valores naturais da conscincia humana se pode encontrar e fazer um dilogo, que se chama BV Para finalizar, qual a mensagem do senhor aos ecumnico, quer dizer, mundial. Esse dilogo um dos caminhos, e um Legionrios da Boa Vontade? dos mais eficientes, para chegar Paz e ao entendimento entre os povos. Mrio Soares A minha mensagem muito simples: uma mensaBV Qual a importncia para o contexto mundial do surgimento, gem de Fraternidade, como disse, de Solidariedade e apelando conscincia de todos para, neste momento to difcil Humanidade, lutar a favor da em 1994, do Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumnica da Paz pelas armas pacficas que tiverem ao seu alcance. LBV, um espao para abrigar e estimular o dilogo?12 BOA VONTADE30 de junho de 2004 13. VIVER MELHOR www.redemundial.com.brSADEPneumonia,a preveno ainda o melhor remdio (por Elaine Ruivo)JPhotoDisc se est aproximando o inverno. Por mais que essa estao revele paisagens exuberantes e agrade muitas pessoas pelo fato de o clima estar mais ameno, justamente quando o organismo humano est mais propenso a contrair a pneumonia, uma das enfermidades respiratrias que mais atingem as pessoas. S para ter idia, o nmero de casos dessa doena de 35% a 40% maior se comparado ao vero. A pneumonia uma inflamao nos pulmes que pode ser causada por diversos microorganismos, incluindo vrus, bactrias (pneumococo), parasitas e fungos, os quais fazem com que o corpo tenha febre alta, tosse (inicialmente seca, depois com catarro amarelo-esverdeado) e dificuldade para respirar. Com uma radiografia da regio do trax, possvel identificar se o indivduo est ou no enfermo. Pacientes com deficincia imunolgica, diabticos, pessoas que tenham doena pulmonar crnica ou bronquite e fumantes ou exfumantes tm maior predisposio a desenvolver a doena.Como prevenir A preveno de diversos males, em particular da pneumonia, comea com um bom hbito alimentar. Caso o paciente j tenha desenvolvido a doena, ele dever seguir risca as orientaes mdicas. O uso de antibitico de forma incorreta capaz de fazer com que a bactria se torne resistente ao tratamento, podendo levar a pessoa enferma morte. A Organizao Mundial da Sade (OMS) alerta sobre a resistncia bacteriana aos antibiticos e aponta como causas a subdose (quando o doente pra de tomar o medicamento antes do prazo estabelecido pelo mdico) e o uso inadequado dos antibiticos. Lugares fechados, roupas cheirando mofo e mudanas bruscas de temperatura aumentam as possibilidades de as pessoas contrarem gripes, resfriados, sinusites e pneumonias. Uma dica para minimizar o problema deixar o ambiente (tanto de casa quanto do trabalho) sempre bem arejado. Outra medida profiltica tomar a vacina contra a pneumonia. Ela atua especificamente contra o pneumococo. A cada dez casos da doena, pelo menos quatro so causados por essa bactria. A vacina eficaz e segura. Qualquer pessoa com mais de 2 anos de idade pode receb-la a cada cinco anos. importante ressaltar que a gripe deve ser evitada, pois a complicao desse quadro tem como conseqncia a pneumonia. Para isso, todos, a partir dos seis meses de vida, podem anualmente tomar a vacina contra a gripe. Lembre-se: em qualquer caso, a preveno vem sempre em primeiro lugar.Informaes gerais sobre a pneumonia Fonte: Ministrio da SadeSintomas: Calafrios Tremores Suores intensos Dor no peito ao respirar Febre (at 39 C ou mais) Tosse com catarro cor de ferrugem ou esverdeado Respirao e pulso rpidos Nos casos graves, os lbios e as unhas podem ficar roxos por falta de oxignio no sangue, alm de haver a possibilidade de confuso mental ou delrio.Nmeros: 12 casos para cada mil habitantes por ano30 de junho de 2004BOA VONTADE 13 14. VIDA PLENA VIDASrgio Penteadowww.boavontade.comIsabel, feliz ao lado dos filhos, Matheus e o caula Pedro.ESPECIALDepressops-partoTenho uma religio, f em Deus, marido e famlia maravilhosos, sempre presentes. No me falta nada. Quis muito ser me e tive um filho lindo. Mas, oito meses aps o nascimento do meu beb, comecei a sentir-me muito triste. Chorava por horas seguidas. Sentia um aperto no peito, uma sensao de desespero. Quem relata isso Isabel Penteado, 28 anos, que sofreu de depresso ps-parto. O assunto, para muitas pessoas, ainda tabu. Perguntava para mim mesma como uma me podia sentir aquilo, rejeitar o prprio beb... Culpava-me muito, e a aumentava a depresso, conta. Hoje, orgulha-se de apresentar a bela famlia, que festeja a chegada, h dois meses, de Pedro, o segundo filho. Para conhecer melhor o tema depresso ps-parto, o programa Vida Plena, exibido pela Rede Mundial A TV da Educao com Espiritualidade! (RMTV), conversou com a psicanalista Vera Iaconelli, mestre em Psicologia pela Universidade de So Paulo (USP). Em um de seus artigos, ela diferencia depresso ps-parto de tristeza materna: A Depresso Ps-Parto (DPP) um quadro clnico severo e agudo que requer acompanhamento psicolgico e psiquitrico, pois devido gravidade dos sintomas h que se considerar o uso de medicao. Acomete at 15% das mulheres, podendo comear na primeira semana aps o parto e perdurar at dois anos. Existem alguns fatores de risco que vm sendo estudados e demonstram uma alta correlao com a DPP. Entre eles temos: mulheres que sofrem de Tenso Pr-Menstrual (TPM), mulheres com sintomas depressivos durante a gestao, com histrico de transtornos afetivos, com dificuldades na gravidez, submetidas a cesrea (no Brasil na rede privada chega a 80% dos casos, enquanto a OMS recomenda no passar de 15%), primigestas, carncia social, etc.14 BOA VONTADE30 de junho de 2004(Anglica Beck)O que distingue a DPP da Tristeza Materna a gravidade do quadro e o que ele tem de incapacitante afetando a funcionalidade da me e pondo em risco seu bem-estar e do beb. Aparecem sintomas como irritabilidade, mudanas bruscas de humor, indisposio, doenas psicossomticas, tristeza profunda, desinteresse pelas atividades do dia-a-dia, sensao de incapacidade de cuidar do beb e desinteresse por ele, chegando ao extremo de pensamentos suicidas e homicidas em relao ao beb. O diagnstico precoce fundamental e para isso necessrio um acompanhamento em todo o ciclo gravdico puerperal, sendo a melhor forma de evitar, atenuar ou reduzir a durao da DPP.Posso ficar triste? Existe um tabu em relao ao tema gravidez e depresso, como se a me tivesse de estar radiante pelo nascimento do filho e fosse culpada de uma espcie de ingratido. Algumas mulheres no conseguem admitir para si mesmas que precisam de ajuda, escondendo do cnjuge e da famlia seu estado emocional. Alm da evidente necessidade dos cuidados anteriormente citados para com a mulher, a DPP fator de risco para a sade mental da criana, requerendo, portanto, toda a ateno.O que as pessoas prximas podem fazer? A famlia pode ajudar apoiando a me nesse momento nico, sem cobrar atitudes idealizadas pela mdia. Dar todo amparo e compreenso a fim de que a me recm-nascida saiba que no h nada de errado com ela contribui muito para diminuir o mal-estar. 15. ESPECIALFeliz Aniversrio!Festa Junina o Brasil, o ms de junho marcado por costumes caipiras, envolvendo danas, comidas, fogueiras e muitas bandeirinhas, apesar das peculiaridades de cada regio do Pas. As comemoraes iniciam-se no dia 12 e terminam no dia 29. Uma das maiores tradies a quadrilha, dana francesa que surgiu no fim do sculo XVIII e tem razes nas antigas contradanas inglesas. Ela foi trazida ao Brasil no incio do sculo XIX, passando a ser praticada nos sales da corte e da aristocracia. Com o tempo, comeou a integrar o repertrio de cantores e compositores brasileiros e tornou-se uma dana de carter popular. No Nordeste, as festas juninas so um evento to grandioso quanto o carnaval carioca. A festa de Campina Grande, na Paraba, atrai milhares de pessoas e disputa com Caruaru, em Pernambuco, o ttulo de maior So Joo do mundo. As bandeirinhas so o mais tradicional na decorao desse tipo de festejo. Os enfeites com desenhos de bales so outra caracterstica, alm de deixar o ambiente bonito e alegre. Como geralmente a festa junina realizada em um espao grande e aberto, podem-se colocar pau-de-sebo para as crianas brincarem, fogueira e barracas com comidas tpicas. Cida LinaresNNo centro, a aniversariante, a personal esthetic Patrcia Perrone, ao lado do esposo, o cirurgio plstico Marcelo Perrone (D), recebe os parabns do advogado Pedro Paulote de Paiva (E), que representava na ocasio seu pai, Jos de Paiva Netto, e Lucimara Augusta, durante festa realizada na capital fluminense, em 14 de maio.O filho do casal Perrone, Marcelinho, ao lado dos pais. Fotos: Arquivo pessoalUTILIDADE PBLICALicena trabalhadora Segundo a Constituio Federal de domstica 1988, os trabalhadores domsticosCarteira de Trabalho e Previdncia Social (CTPS) Carn do INSS quitado Nmero do CPF do empregador e da requerente Atestado do perodo de gravideztm direito a: Salrio mnimo Irredutibilidade do salrio 13 salrio com base na remunerao integral ou valor da aposentadoria Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos Frias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salrio normal Licena-gestante, por 120 dias Licena-paternidade, durante cinco dias Aviso prvio proporcional ao tempo de servio, respeitando o perodo mnimo de 30 dias Aposentadoria Vale-transportePhotoDiscConcedida num total de 120 dias, essa licena vigora at 28 dias antes e 92 dias aps o parto, perodo em que a trabalhadora domstica faz jus ao salrio-maternidade, pago diretamente pela Previdncia Social (INSS) s mulheres com situao regular de emprego, em valor equivalente ao recolhimento de seu ltimo salrio de contribuio, segundo prev a Lei n 8.861/1994. Para requerer o benefcio, a gestante deve apresentar ao INSS os seguintes documentos:30 de junho de 2004BOA VONTADE 15 16. 16 BOA VONTADE30 de junho de 2004 17. MELHOR IDADE IDADEwww.boavontade.comQUALIDADE DE VIDAPassos saudveis (por Elaine Ruivo)QUALIDADE DE VIDACatarata tem curaAcatarata uma doena que afeta o cristalino, uma espcie de lente natural que protege o olho. Quem padece desse mal deixa de perceber parte das cores, aumenta o grau de miopia e enxerga pontos luminosos por causa do ofuscamento das luzes noite. Cerca de 50% das pessoas acima de 70 anos sofrem com o problema, mas boa parte delas, em razo do fato de no consultar um mdico, desconhece que pode voltar a enxergar normalmente. A cirurgia de catarata, uma das mais realizadas no mundo, a melhor sada contra a doena, j que no se sabe o que a motiva. Vrias universidades, como a Federal de So Paulo (Unifesp), fazem esse tipo de operao gratuitamente.PhotoDiscPhotoDiscAcaminhada , indiscutivelmente, um dos exerccios mais adequados aos adultos, em especial Melhor Idade e aos portadores de doenas cardacas e metablicas (obesidade, diabetes, etc.). Os exerccios aerbicos podem proporcionar um bom condicionamento de pulmes e corao, se praticados na intensidade adequada e por um tempo de 30 minutos, de trs a quatro vezes por semana. O ato de andar faz parte da vida humana, e o exerccio da caminhada consiste em fazer um percurso num ritmo mais acelerado. Muitos so os benefcios que essa modalidade oferece, entre eles ajudar a controlar o estresse, melhorar a resistncia ao cansao, relaxar e tonificar os msculos, alm de ser a maneira mais fcil de compartilhar os momentos com amigos ou familiares e de fazer novas amizades.30 de junho de 2004BOA VONTADE 17 18. Nilton PredaTBV E PARLAMUNDI www.tbv.com.brNOTCIAS DE BRASLIALuz DivinaO maior cristal do mundo traz energia e iluminao para o TBV (por Leila Marco)uem visita o Templo da Boa Vontade (TBV), a Pirmide difcil empreitada. No dia 16 de maro daquele ano, o Presidente da LBV, dos Espritos Luminosos, em Braslia/DF, quando cheao voltar de Braslia, onde estivera acompanhando as obras do TBV, leu ga ao centro da espiral (situada na nave), depois de a ampla reportagem no jornal O Estado de S. Paulo a respeito da descoberta percorrer, tem a viso, no topo, daquela que considede cristais gigantes no municpio de Cristalina, em Gois. Imediatamenrada pela mdia a maior pedra te, ligou ao Legionrio da Boa Vontade Hade cristal do mundo (aproximadamente 21 roldo Rocha, na poca representante da Orquilos), recebendo as suas energias curatiganizao no Distrito Federal, solicitando vas, por meio da cromoterapia. Talvez essa que procurasse o dono do garimpo, Franpessoa no imagine como foram os camicisco Jorge dos Santos, o Chico Jorge, nhos que a levaram at aquele local, em 1 para adquirir o cristal. Fato curioso que, naquela mesma semana, a esposa do garimde junho de 1989, alguns meses antes da peiro, Maria de Lurdes, se lembrou de um inaugurao do monumento, em 21 de ousonho dele em que achava uma pedra que tubro do mesmo ano. teria uma nobre destinao. Desde os planos iniciais do idealizador e Coincidncia? Obra do destino? Ou seconstrutor do Templo, Jos de Paiva Netto, ria uma providncia divina? Seja o que for, com o arquiteto R. R. Roberto, j havia a quando Haroldo procurou o casal, a muidia de uma pedra no pice do lugar, a qual lher ajudou de forma decisiva para que a traria a luz do Sol para o interior da nave. compra se efetivasse. Logo que a notcia Seria uma pirmide com ponta, visto que correu, diversos Legionrios juntaram-se as pirmides sem ponta, a exemplo das do para conseguir a quantia necessria, e, emantigo Egito, simbolizariam as mensagens Em 1997, Siron Franco mostra, no painel fotode Deus no alcanadas pelos homens, e o grfico do Cristal do Templo da Boa Vontade, as bora o cristal fosse avaliado em cerca de 40 mil cruzados novos (moeda da poca), TBV surgia exatamente para integrar a cri- linhas que, segundo sua refinada viso de Chico Jorge vendeu-o por apenas 5 mil cruatura a seu Criador. artista, formam a imagem perfeita da face de Como atender a uma solicitao to es- Jesus. O fato tem sido confirmado por inmeras zados novos. Assim, aquele filo de cristal de quartzo paspecfica? Como conseguir o mineral na pro- pessoas que observam o mesmo ngulo. sava a iluminar ainda mais a vocao mstica poro correspondente ao tamanho do da capital federal, alimentando os Seres Humanos da luz do Amor de Deus. Templo da LBV? O acaso ou o desgnio divino souberam resolver a GilmarQ18 BOA VONTADE30 de junho de 2004 19. Pelos Direitos HumanosJoo PredaAssinada ao fim da Segunda Guerra Mundi- lia. Ele possui um ambiente que chama para a al, em 26 de junho de 1945, a Carta dos Direitos tolerncia, o respeito ao outro. Isso tem tudo a Humanos trouxe avanos extraordinrios para a ver com os direitos humanos. O Presidente Lula Humanidade, como garantir direitos fundamen- tem uma enorme admirao pelo Presidente da tais, na dignidade e nos valores humanos das LBV, Jos de Paiva Netto. Eu tambm sempre pessoas, na igualdade entre homens e mulheres entendi a admirao de Lula por essa vocao e das naes grandes e pequenas, para que haja humanitria e para a espiritualidade do brasileitolerncia e Paz entre os povos. ro. E ele identificou tudo isso na Evitar que se viole esses dispoLBV, comentou. sitivos legais algo que exige perDurante entrevista Rede Munmanente esforo. Em visita ao Temdial A TV da Educao com Esplo da Boa Vontade e ao Parlamenpiritualidade! (RMTV), o Ministro to Mundial da Fraternidade Ecumainda recordou-se de sua infncia, em nica, o ParlaMundi da LBV, em sua terra natal, no Estado de Minas Braslia/DF (SGAS 915, Lotes 75/ Gerais, e de que pela influncia pa76), no dia 24 de maio, o Ministro terna, j quela poca, comeava a da Secretaria Especial dos Direitos nutrir extrema simpatia pela causa da Humanos, Nilmrio Miranda, recorLegio da Boa Vontade: , desde dou-se de encontro promovido no Tefilo Otoni, meu pai possua uma Nilmrio Miranda local: a I Conferncia Distrital de loja, ali as pessoas e o meu pai tamDireitos Humanos, que teve como objetivo elabo- bm ouviam com interesse Alziro Zarur (saudorar propostas para criao do Sistema Nacional de so fundador da LBV) e Paiva Netto. (...) Na cidaDireitos Humanos para o Distrito Federal. de, ns chamvamos o Morro da Legio, porEstive h pouco tempo no ParlaMundi da que l em cima tem a sede da LBV. Quer dizer, LBV e disse que no podia haver um local me- de certa maneira, quando o Presidente Lula lana lhor para discutir direitos humanos. Mas ainda o seu principal programa, o Fome Zero, podeno havia tido a oportunidade de visitar o Tem- mos dizer que ele um herdeiro dessa tradio plo da Boa Vontade. E, hoje, ao conhecer o lo- iniciada pela Legio da Boa Vontade. Paiva Netcal, entendi porque o mais visitado de Bras- to e a LBV so pioneiros no Brasil. Reproduo RMTVFernanda TorresPrograma de famlia Quando est na capital do Pas, a atriz Fernanda Torres no perde a oportunidade de estar no Templo da Boa Vontade e receber as boas energias do lugar. Em recente visita ao monumento, deixou um recado a quem ainda no conhece o TBV: Eu vim hoje trazer o meu filho. Sempre que venho a Braslia, passo aqui. um lugar timo! Aproveitei para conhecer a Sala Egpcia. Adoro vir ao Templo; um lugar tranqilo. A idia de um templo ecumnico, a idia de reunir as religies, uma grande viso; isso ajuda a unio. Queria agradecer por tudo e dedicar um beijo e tudo de bom para a LBV.Sntese de um povoInspirao para os chefes de Estado Ainda falando na esfera do entendimento e do direito, vale trazer, aqui, a opinio do Ministro do Tribunal de Contas da Unio (TCU), Ubiratan Diniz de Aguiar, que tambm ficou impressionado com o TBV, durante visita ao local, no Ubiratan Diniz de ltimo 27 de maio. Aguiar Como Nilmrio, Ubiratan emocionou-se ao percorrer as dependncias do Templo: O Templo da Boa Vontade trouxe para mim Paz interior. como se ns tivssemos em pleno deserto e chegssemos ao osis. A energizao que se busca, vem exatamente dessa Paz e dos sentimentos que orientaram a Joo PredaReproduo RMTVEm 12 de maio, o Presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Distrito Federal, Wilmar Lacerda, esteve conhecendo o Templo da Boa Vontade, do qual ressaltou a importncia para o Pas. Segundo ele, o Templo representa a diversidade cultural e social do brasileiro. O Wilmar Lacerda ParlaMundi e a LBV tm essa dimenso de representar a totalidade do povo, da sua cultura, religio, F e vontade. Wilmar seguiu sua anlise afirmando que a Legio da Boa Vontade uma das instituies que ajudam na reconstruo de um Estado solidrio. A LBV faz isso com muita dignidade e responsabilidade social; cumpre um papel fundamental para o resgate da cidadania, da cultura e da F do povo brasileiro. Para concluir seu pensamento, mandou uma mensagem ao dirigente da Instituio: uma organizao que dignifica o povo brasileiro. Agradeo a oportunidade LBV. Quero deixar um abrao carinhoso ao companheiro Paiva Netto.sua criao. Ao se conceber um monumento em que todas as religies no Ecumenismo pudessem vir para c e trazer os seus sentimentos e buscar aquela Paz, se teve realmente a inspirao que devia presidir todos os dirigentes das naes, um mundo que no tivesse guerras e que o amor fosse a grande arma de construo da sociedade. Por essa razo, o que eu vi, no s na parte da Galeria de Arte, nos centros de convenes, nas exposies que aqui se realizam e nos espaos que se abrem aos estudantes, deveria ser a ateno do mundo de hoje: a busca da paz para uma sociedade mais justa e mais fraterna. (...) Paiva Netto, com um trabalho magistral, faz com que se espalhe pelo Brasil afora, nas suas escolas, no seu trabalho de ateno aos idosos, na sua preocupao com as crianas, a construo de um mundo melhor. 30 de junho de 2004BOA VONTADE 19 20. FRUM MUNDIAL ESPRITO E CINCIA ESPRITO www.forumespiritoeciencia.orgReproduo RMTVCONFERNCIADescobrindoa Alma na Cincia (Parte II)o voltar Terra, vivi uma experincia que desejo descrever para vocs, porque ela vai ao mago da questo: olhar o cosmos e v-lo de forma completamente diferente. A sensao acompanhada de um fascnio, de um xtase e de enorme admirao. Mais tarde, descobri que esse estado conhecido tambm como Savikalpa Samadhi, ou seja, a capacidade de ver asA20 BOA VONTADE30 de junho de 2004coisas separadamente e, ao mesmo tempo, perceblas interligadas. Ter vivido essa experincia foi, para mim, um estmulo para seguir em frente e procurar a tudo entender. Como cientista, perguntei-me: O que, na natureza do crebro e da mente, possibilita, ao contemplar algo que conhecemos, enxergarmos tudo de uma forma nova e diferente?. Assim ocorreu com Arquimedes, quando encontrou seu princpio da flutuao dos objetos: Ah, descobri!. No meu caso, no fiz nenhuma descoberta exterior, mas de algo diferente dentro de mim. O impulso desse acontecimento fez-me seguir em frente e dizer a mim mesmo: Devo compreender o que faz com que os seres humanos tenham esta incrvel experincia mstica e religiosa. Por que as molculas do crebro, do corpo, desta nave anterior s estrelas so assim? Sabemos que a matria cria a si mesma e, quanto mais entendemos a formao estelar e a organizao cosmolgica do Universo, mais conhecemos sobre a criao do nosso corpo. Ento, propus descortinar tudo isso por mim mesmo e buscar respostas para algumas novas perguntas. Provavelmente vocs tenham ouvido falar do ilustre Buckminster Fuller, o inventor da abbada geodsica e descobridor da molcula de carbono que levou o seu nome. Um homem brilhante da nossa era, falecido h poucos anos. Foi ele quem cunhou a expresso Spaceship Earth (Nave Terra) e disse que ns, seres humanos, estamos amotinados, como a tripulao de uma nave espacial. Para entendermos a condio humana, afirmou ele, devemos primeiramente compreender o Universo. No entanto, gostaria de ressaltar, como faria qualquer pessoa mstica, que, para chegarmos a essa compreenso, devemos entender, antes de tudo, o nosso eu. Tenho certeza de que vivemos num PhotoDiscDr. Edgar Mitchell durante a solenidade de entrega da Comenda da Ordem do Mrito da Fraternidade Ecumnica, homenagem que lhe foi dada na categoria hors-concours.Astronauta e cientista conhecido mundialmente, Edgar Mitchell participou da Primeira Sesso Plenria do Frum Mundial Esprito e Cincia (FMEC), em outubro de 2000, explanando em sua conferncia o tema Descobrindo a Alma na Cincia, que estamos publicando desde a edio anterior. Ele, que foi o sexto homem a pisar a Lua, considera que nunca houve um movimento coletivo que pudesse sintetizar em um modelo comum o saber cientfico e espiritual. Da a importncia e o pioneirismo desse frum, que objetiva justamente o desenvolvimento do paradigma ecumnico. Bem ao encontro disso as palavras do criador do FMEC, Paiva Netto, que pondera no documento dirigido Cpula do Milnio, realizada pela Organizao das Naes Unidas (ONU), em 2000: preciso haver equilbrio entre o avano tecnolgicomaterial e o ticoespiritual. Enquanto isso no ocorrer, o perigo a estar, como espada de Dmocles sobre a nossa cabea. Falta alguma coisa tecnologia? Sim: corao e mente iluminados, Solidariedade! Por sinal, estou convencido de que essa mudana de paradigma ocorrer (como j est ocorrendo), apesar da resistncia de muitos. No trecho a seguir, Mitchell relata a descoberta interior que fez e leva-nos a pensar nos atributos intrnsecos da matria. 21. A Cincia no tratou, at agora, da pergunta O que essa experincia interior?. Claro que grandes cientistas e filsofos, em diferentes geraes, j se propuseram essa indagao; porm, nunca houve um movimento coletivo em nossa civilizao que tratasse dessa questo conciliando os dois grandes pilares do pensamento o mtodo externo (cientfico) e o conhecimento interior (esotrico) , sintetizando-os em apenas um modelo. Pelo que ouvi dos outros oradores neste Frum Mundial (Permanente)Esprito e Cincia, a grande mudana que ocorreu na Cincia no sculo XX foi a descoberta de Einstein, Pauling, Schrodinger e Broglie de que a matria possui dois atributos intrnsecos, ou duas faces: a matria que vemos e ouvimos nossa volta e o nvel muito mais profundo dela, que a energia. A energia no est somente aqui e agora; ela est em todos os lugares todo o tempo, e no fsica. A Fsica Quntica tem tratado dessa dualidade da essncia da matria, que est ligada ao papel da mente na percepo da realidade. Ento, pela primeira vez na Histria, no encerrar do sculo XX, a mente est sendo vista como parte integrante da matria, influenciando-a e interagindo com ela. A noo de Descartes de que o corpo e a mente eram separados mostrou-se imperfeita, pois eles so duas faces da mesma unidade, ou seja, da energia. Em virtude de nossas idias cientficas e teolgicas sobre mente e Esprito estarem arraigadas ao cartesianismo, o avano foi vagaroso nos ltimos 75 anos. Desde 1920, o processo foi muito lento em formular um modelo comum que pudesse unir mente e matria de forma que pudssemos entender. Houve, nos ltimos anos, um grande progresso, e agora temos maior confiana de que conseguiremos uma viso bastante clara de como a mente e a conscincia evoluem e de como se encaixam neste Universo, que habitamos. Na prxima edio da revista BOA VONTADE traremos a parte final desta interessante palestra.PhotoDisccUniverso inteligente, criativo, que est em evoluo, em aprendizagem por tentativa e erro, que se auto-organiza. Essa uma perspectiva nova, indita. Ela mostra que tanto Fuller quanto os msticos esto corretos. Aps a minha volta para a Terra apesar de saber o que a Cincia diz a respeito da conscincia , desejei conhecer o que as tradies msticas do mundo enunciavam sobre ela. Iniciei minha pesquisa pelas literaturas antigas, fui de cultura em cultura, estudei as diferentes religies de todo o globo. Descobri, conversando com msticos das diversas tradies com quem trabalhei durante anos, que a experincia esotrica interior a mesma em todo o Planeta. O que ocorre em nosso ntimo idntico, e todos podem alcan-la. So vrias as expresses que a definem: para os cristos, a paz que leva a todo conhecimento; outros a chamam samadhi ou o encontro com tudo o que existe; e ainda h uma viso teolgica norte-americana que a nomeia como encontro com a base do nosso ser, definindo Deus como o fundamento e a essncia do nosso existir. Conversando com alguns colegas meus que participaram de outras misses espaciais, constatei que tiveram experincias semelhantes minha quando olhei do espao para o cosmos e para a Terra e fiquei totalmente extasiado com o que vislumbrei. No entanto, eles revelaram uma tendncia em demonstrar essa vivncia em conformidade com suas tradies religiosas e preferncias. A minha formao cientfica e filosfica permitia-me indagar: O que significa tudo isso?. Recusei-me a considerar que tudo se encaixasse numa nica forma especfica de f ou que pudesse ser enquadrado num modelo da Cincia. Verifiquei, medida que pesquisava, que a experincia exotrica (exterior) da vivncia esotrica (interna) muda de cultura para cultura. Essas diferenas so as razes de nossas brigas. Na verdade, desentendemo-nos por questes de terra e de propriedade e chamamos isso de religio. A experincia esotrica (interior), no entanto, a mesma em todos os povos.30 de junho de 2004BOA VONTADE 21 22. O CAPITAL DE DEUS CAPITAL www.paivanetto.com.brPAIVA NETTORasgar o vu de sis*Nesta edio, o escritor Paiva Netto apresenta com exclusividade a Vocs, leitoras e leitores da revista BOA VONTADE, trechos do captulo XXII de sua obra O Capital de Deus. Boa leitura!chegada a hora do grande amplexo entre Razo e F, para que se abram definitivamente as portas do conhecimento iluminado pelos valores mais nobres do Esprito. Durante dcadas, em minhas palestras de improviso no rdio e na TV, afirmei que as mentes crticas, contudo srias, com efeito cientficas, so, por excelncia, modestas (simples de corao*2), porque sabem que no h donos da Verdade. Por esse motivo publiquei, na Revista LBV n 16, de dezembro de 1990, que existe algo alm para ser descoberto e analisado com humildade, isto , sem idias preconcebidas, porquanto essas no se coadunam com a Cincia. Em Sociologia do Universo, cheguei a ponderar: Quem verdadeiramente se dispe humildade perante a Sabedoria, livrar-se- das limitaes da arrogncia. Da ter escrito a pgina A Vinha e o Ceticismo, em As Profecias sem Mistrio*3 (Editora Elevao, 1998), na qual considerei que a Humanidade tem vivido sob a ditadura de suas prprias criaes castradoras nos vastos ramos em que progride. O resultado no tem sido o melhor, basta ver os escabrosos desnveis sociais mantidos em um mundo civilizado. Clara propenso suicida. Um dia, a casa pode cair, como na marchinha carnavalesca cantada por Emilinha Borba. flagrante a necessidade de alargar a tica do pensamento criador humano, para que finalmente se torne promotor da grande libertao que resta por fazer. Em que bases?! Nas do Esprito, desde que no considerado medocre projeo da mente, porquanto a Sublime Luminosidade que d vida ao corpo: eis a Grande Vinha que o Criador oferece criatura para livr-la da zonzeira do ceticismo excessivo. Bem que uma dose dele seja bastante salutar, desde que apreciemos esta advertncia de James Laver (1899-1975), antigo responsvel pelos departamentos de Gravura, Desenho e Pintura do Victoria and Albert Museum, de Londres, entre 1938 e 1959: O ceticismo absoluto to injustificado quanto a credulidade absoluta. Por serem esses os conceitos que nos inspiram na Legio da Boa Vontade, a realizao do Frum Mundial Permanente Esprito e Cincia, cuja primeira reunio plenria, no Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumnica, o ParlaMundi da LBV, em outubro de 2000, foi marcada de grande xito internacional. Trago, por oportuna, a opinio de um dos ilustres palestrantes, o fsico indiano Amit Goswami, que leciona na Universidade do Oregon, Estados Unidos: Existe um espao em nossa conscincia no qual tomamos, de forma no perceptvel, todas as decises mais importantes sobre a nossa vida. Ele se chama, na fsica, rea quntica e abriga um nmero infinito de possibilidades. Quando tomamos uma deciso, dizemos que estamos transformando essa onda de possibilidades em uma nica escolha. No conseguimos acessar essa rea em estado normal. Precisamos, para isso, de estados alterados da conscincia, como meditao, preces ou o xtase dos santos. nela que se processam as curas e todos os artistas criam suas obras. Em 1988, num momento de reflexo, rascunhei alguns pontos, j por mim apresentados em diversas mdias, que aqui resumo: preciso rasgar o vu de sis, que encobre o raciocnio humano e, em diversos casos, obscurece at mesmo o do Esprito quando fora da carne. A matria muitas vezes confunde a psique, que fica com o seu raio de observao restrito s coisas que22 BOA VONTADE30 de junho de 2004 23. toma como unicamente reais. Nesse campo, d-se a luta: a mente horizontal padece hipnotizada pelos sentidos fsicos, maravilhada ao descobrir as muitas funes biolgicas do crebro, como se nada houvesse alm do territrio fsico; a mente vertical, dissipando o vu da carne, avana adiante dos esplndidos horizontes abertos pela cincia terrestre, que ainda vive, sob certos aspectos, magiada pelos dogmas do materialismo. ento que criteriosamente se sobrepondo a antigos obstculos, como a tantos outros, pelos sculos, deu cobro alcana mundos ainda inconquistados pelos mais lcidos pesquisadores da Terra. Aos humildes, eruditos ou no, revelam-se os segredos de Deus. Para os simples, Jesus declarou: No h nada encoberto, que no venha a ser revelado; nem oculto, que no venha a ser conhecido (Evangelho, segundo Mateus, 10:26). de boa escolha recordar esta afirmativa do mdico e poltico Dr. Bezerra de Menezes (1831-1900): (...) a Cincia caminha sempre, sem que possa afirmar: toquei o marco terminal. Diante disso, ns, Humanidade, em conjunto, devemos bradar Graas a Deus!. Porque, seno, teramos chegado, na Terra, ao fundo do poo, ao fim de toda esperana, pela ausncia de incentivo da curiosidade s.Einstein, Cincia e Mstica. Aos olhos espirituais nada est imobilizado, morto. Tudo se agita e tem vida, como no tomo invisvel. O mstico percebe-o antes, pela intuio que a Inteligncia de Deus atuando sobre os que entram em sintonia com Ele , o que, mais tarde, o estudioso racional comprovar. O sbio do futuro ser uma mescla de cientista e mstico, no mais como os do passado, anteriores Era da Razo, porquanto haver a esclarecida, por conseqncia equilibrada, aliana entre esses dois plos da Sabedoria: Religio e Cincia. Livre de qualquer tipo de tabu, ele suplantar mirades de mistrios que desafiam o laboratrio. Depois, ser a imerso da mente racional no Infinito imaterial. Muito a propsito este pensamento inspirado do cientista mstico judeu-alemo, naturalizado norte-americano, Albert Einstein (1879-1955): A Religio do futuro ser uma religio csmica. Dever transcender um Deus personalizado e evitar os dogmas e a teologia. Abarcando ambos, o natural e o espiritual, dever basear-se em um sentimento religioso nascido da experincia de todas as coisas naturais e espirituais como uma unidade significativa.Fsico recomenda humildade aos cientistas No h limites para a expanso do Capital de Deus: o Ser Humano com o seu Esprito eterno. Foi o que enfatizei na mensagem que redigi para Cincia e F na trilha do equilbrio*4, revista oficial da primeira sesso plenria do Frum Mundial Permanente Esprito e Cincia. Na publicao, em que apresento tambm o ponto de vista de ilustres personalidades do passado e contemporneas (pesquisadores, lderes religiosos, filsofos e economistas, entre outras vocaes), encontra-se brilhante explanao do fsico internacionalmente premiado e professor da Darmouth College, nos Estados Unidos, Marcelo Gleiser, proferida durante o programa Ecumenismo, exibido pela Rede Mundial A TV da Educao com Espiritualidade!*5:Imagem egpcia representando sis 30 de junho de 2004BOA VONTADE 23 24. O CAPITAL DE DEUS CAPITAL www.paivanetto.com.br Todo cientista tem de ter a humildade de aceitar o fato de que a Cincia tem limites e que desses limites, dessas questes que no podem ser explicadas, todos tm o direito de buscar a resposta da maneira que quiserem, pela Razo ou pela F. As duas contribuem para que faamos o Ser Humano melhor, para que se d mais humanidade s pessoas. um prazer estar aqui com Vocs (no ParlaMundi da Legio da Boa Vontade). Deixem-me comear dizendo queArmando KitamuraSala Egpcia do Templo da Boa Vontade (TBV) Seu idealizador, Paiva Netto, costuma dizer: Se Voc no pode ir ao Egito, o TBV traz o Egito at Voc.Com essa manifestao, o ilustre professor Gleiser vem ao encontro do pensamento ecumnico da Legio da Boa Vontade, que, desde a sua origem, preconiza a suplantao das fronteiras que vinham mantendo em campos opostos, salvo raras excees, mentes extraordinrias, capazes de alar a estgios elevadssimos as concepes da vida nas mais diversas esferas de aprendizado perene. No dia em que a Cincia decididamente ultrapassar a linha final, estabelecida no por ela mesma, mas por alguns corifeus da sua rea de atuao, avanando de forma destemida pelos caminhos lustrais do Esprito, a Humanidade no mais conhecer obstculos para realizar o seu notvel objetivo de civilizao civilizada, desde que todo esse servio de imensa envergadura seja clareado pelas luzes do Amor. Ser, enfim, capaz de sobrepujar os bices levantados por homens mesmo grandemente instrudos, quando precisam libertar-se das algemas forjadas, vez por outra, pela cultura convencional, to prejudiciais ao grande destino do esprito criador cientfico e religioso. Ningum algema a alma de um homem livre. Graas a Deus, o singelo contributo da Legio da Boa Vontade em favor destes novos tempos tem recebido o reconhecimento de nomes do nvel de Edgar Mitchell, professor norte-americano e sexto homem a pisar a Lua:24 BOA VONTADE30 de junho de 2004cientistas e msticos tm a mesma meta, ou seja, compreender a realidade. A diferena que os msticos vm fazendo isso h milhares de anos por meio de pesquisas sobre o interior dos seres humanos, e os cientistas so os que acabaram de chegar com muito sucesso nestes ltimos 400 anos e consideram apenas os aspectos fsicos. (...) Saibam que, quando aqui nos encontrarmos novamente, e com certeza isso vai acontecer, este campo em que hoje estamos interessados, que o Ecumenismo (...), aproximando Cincia e Espiritualidade, nestes prximos anos estar mais forte do que hoje*6. E de Patrick Drouot, fsico francs: No ParlaMundi da LBV, podemos discutir livremente nossas idias. Agradeo s pessoas daqui esta extraordinria realizao em Braslia (Brasil). fundamental que se abram portas para o conhecimento, como esta, no ParlaMundi. Devemos encorajar universitrios e pessoas de diversas tradies a sentar e a discutir os temas deste Frum Mundial Permanente Esprito e Cincia. Iniciativas como esta, da Legio da Boa Vontade, so importantes para os prximos tempos*7.Fala Von Braun E, para encerrar este captulo, a frase lapidar de Werner von Braun (1912-1977), impulsionador do planejamento interestelar norte-americano: A Cincia e a Religio no so antagnicas, mas irms. Ambas procuram a verdade derradeira. Afinal de contas, a Cincia iluminada pelo Amor eleva o Ser Humano conquista da Verdade.*1 Rasgar o vu de sis Remover o vu da deusa egpcia significa a revelao da Luz. *2 Nota do autor Quem so os simples? Para mim, os Simples de Corao sejam religiosos, agnsticos, ateus constituem a genialidade que Jesus tanto deseja que ilumine o mundo. E a esse talento que Deus revela os Seus segredos. *3 As Profecias sem Mistrio Best-seller do escritor Paiva Netto, lanado pela Editora Elevao, que, com os livros Somos todos Profetas e Apocalipse sem medo, forma a coleo O Apocalipse de Jesus para os Simples de Corao, a qual j vendeu mais de 600 mil exemplares. Pedidos pelo tel. 0800 773 3221. *4 Revista Cincia e F na trilha do equilbrio Alm deste trabalho, Paiva Netto colocou tambm disposio de todos o folder do congresso Discutindo a Morte e a Vida aps Ela, que preparou para os participantes reunidos no Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumnica, o ParlaMundi da LBV, em Braslia/ DF (SGAS 915, Lotes 75/76, CEP 70390-150, tel. (61) 245-1070), de 23 a 25 de outubro de 2003. O evento foi mais um encontro preparatrio para a segunda sesso plenria do Frum Mundial Permanente Esprito e Cincia, a ser realizada em outubro de 2004, nos auditrios do ParlaMundi. *5 Rede Mundial A TV da Educao com Espiritualidade! O sinal est disponvel em dezenas de operadoras de TV a cabo em todo o Pas, em rede aberta e pela internet (www.redemundial.com.br). Outras informaes pelo tel. (11) 3358-6808. *6 e *7 Palavras de Edgar Mitchell e de Patrick Drouot durante a primeira sesso plenria do Frum Mundial Permanente Esprito e Cincia, realizada em outubro de 2000, no ParlaMundi. 25. 30 de junho de 2004BOA VONTADE 25 26. BOLO COM PUDIMwww.soldadinhodedeus.com.brLIGUE OS PONTOSA abelhinha corajosa O cu sem nuvens indicava que aquele seria mais um dia sem chuva. Forte seca havia mudado a vida de muitos animais e plantas que viviam em uma regio cercada de montanhas, principalmente a existncia de uma colmia, pois as flores haviam secado, e as abelhas no tinham como produzir mel. Ento, Sara, uma abelhinha muito corajosa, sai procura de flores em outraregio, mas no est sozinha: tem a ajuda de Abel, um Anjo da Guarda, que, alm de acompanh-la, aparece em seus sonhos, motivando-a a ir sempre em frente. Para saber como Sara resolve todos esses problemas, leia o livro A abelhinha corajosa, que integra a coleo Fbulas da Natureza, um lanamento do selo Bolo com Pudim Editorial.QUAL A SOMBRA DO CARACOL?26 BOA VONTADE30 de junho de 2004APRENDA A DESENHAR 27. SOLDADINHOS SOLDADINHOS DE DEUS www.soldadinhodedeus.comQUADRINHOSDECIFRE Substitua os smbolos abaixo pelas letras e descubra quem avisou Maria que ela seria a me de Jesus.1Este o desenho da Soldadinho de Deus rika da Silva Arajo, de Macei/AL.2Mais que um desenho, a Soldadinho de Deus Dieni, de So Jos do Rio Preto/SP, mandou a seguinte mensagem: Eu defendo a Natureza. Se eu defendo, voc tambm pode ser um de ns: um Soldadinho de Deus.12Mande seu desenho para a Caixa Postal 13.833.9, CEP 01216-970, ou para a Rua Doraci, 90 Bom Retiro So Paulo/SP, CEP 01134-050. 30 de junho de 2004BOA VONTADE 27 28. AO JOVEM LBV ESPECIAL www.acaojovemlbv.comCarismade um lder (por Leila Marco)H 48 anos, em 29 de junho, dia dedicado memria de So Pedro e de So Paulo, um jovem de 15 anos entrava, definitivamente, num caminho de trabalho e dedicao Humanidade, principalmente em favor daqueles que mais sofrem, seja das dores do corpo, seja das aflies da Alma. A data no poderia ser mais auspiciosa, pois a trajetria desses apstolos para a difuso do Cristianismo notvel: Pedro foi o primeiro em autoridade na f nascente e aquele que realizou a primeira cura, continuando a misso de Jesus; Paulo ajudou a tornar universal a Boa Nova, levando a mensagem aos gentios (do latim gentes, que significa naes). Sob o signo desses dois missionrios, Paiva Netto soube, desde o primeiro encontro com sua tarefa, seguir a trilha certa, sem titubear. Assim, quando ouviu no rdio, em 1956, a voz de Alziro Zarur (1914-1979), fundador da Legio da Boa Vontade, apregoando o Natal Permanente, no teve dvidas: abraou a causa da LBV e, para a felicidade de milhes de pessoas, nunca mais a abandonou. Logo se tornou secretrio de Zarur, que reconhecia nele ateno e desvelo para com todos os temas da Obra. Foi um dos principais assessores dele por quase um quarto de sculo. Da ser natural a transio que o levou presidncia da LBV, como tambm a identificao das novas geraes com o seu pensamento, sempre em sintonia com a modernidade. Suas teses, inclusive frases que lhe so bem prprias desde a juventude, tm inspirado formadores de opinio no Brasil e em outros pases. Dos seus muitos feitos quando jovem merecem destaque dois momentos em especial. O primeiro ocorreu em 1961: aos 20 anos, assumiu o Departamento Infanto-Juvenil da LBV, sendo oficialmente nomeado por Alziro Zarur. Nessa ocasio, escreve memorvel pgina mocidade, a qual d incio sua vocao jornalstica na centenria Gazeta de Notcias, do Rio de Janeiro/RJ. O outro feito se deu dois anos depois, ao comandar a campanha de assinaturas para o registro do Partido da Boa Vontade (PBV),28 BOA VONTADE30 de junho de 2004com a qual conseguiu, em poucos meses, colher mais de 135 mil subscries, 75% a mais que a cota mnima exigida por lei. A prpria jornada de vida do dirigente da LBV confere-lhe sabedoria e validade para afirmar, entre tantas assertivas, que O jovem o futuro no presente. Confiemos nele!. Alis, dar oportunidade aos moos e juntar a isso a experincia dos mais velhos uma das marcas de sua administrao, considerada moderna e inovadora por especialistas da rea.Estudante exemplar e lder nato Jos Simes de Paiva Netto nasceu em 2 de maro de 1941, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, e tornou-se um dos inspiradores da nova feio da Promoo Social no mundo e um apstolo da Paz, mostrando, desde a mais tenra idade, propenso ao estudo, gosto pela leitura e profundo senso humanitrio. Formou-se em uma das mais tradicionais escolas do Brasil, o Colgio Pedro II, na capital fluminense, no qual foi exemplar estudante. Paiva Netto, J naquele tempo demonstrava uma por volta dos liderana diferenciada, sendo con2 anos de decorado pela instituio com o tidade. tulo Aluno Eminente. O catedrtico Jos Jorge, 82 anos especialista em idiomas neolatinos (francs, portugus, espanhol, latim e romeno), orador oficial da Federao Esprita Brasileira (FEB), tradutor no Brasil das obras de Lon Denis e autor de mais de vinte livros , lecionou Lngua Portuguesa para o jovem Paiva no fim da dcada de 1950, quando este cursava a 8 srie do ensino fundamental. O mestre ainda se recorda do Presidente da LBV com especial carinho e deferncia: Um grande empreendedor, um grande aluno do Colgio Pedro II. Paiva Netto ultrapassava as exigncias. Ele anotava as obrigaes pedidas pelos professores e as ampliava no entendimento. Era desembaraado. Quando pedia a palavra, todos os outros alunos ficavam em silncio, pois em sua fala havia ensinamento. Paiva Netto se destacava, pois tinha amor ao estudo. 29. Joo Areis PredaLembro-me que isso ocorria at nas aulas de msica. Enquanto todos aguardavam ansiosamente a hora do recreio, o Paiva no era afoito; ficava na sala de aula para conversarmos sobre filosofia, latim. Sua merenda, seu alimento era o do Esprito. Os que acompanham, nos dias de hoje, as pregaes no rdio e na TV do lder da Boa Vontade j devem ter observado o seu conhecimento da lngua latina. O gosto pelo idioma vem de longa data. Conversvamos sobre latim. Concordvamos que um texto literrio sem uma expresso latina incompleto. Gostvamos da expresso Verba volant, scripta manent (As palavras voam, mas a escrita permanece), comenta o professor. Sobre a carreira do dirigente da LBV como escritor, Jos Jorge relata: Existia um importante peridico paulista no qual s os cobras escreviam. O Paiva era muito solicitado. Suas pginas eram notveis!. E conclui, com emoo: Paiva Netto abraa um mundo de conhecimentos. O que tenho sobre ele pouco, diante do muito de sua trajetria brilhante e dinmica. Sei de sua vida de muitos compromissos, mas gostaria que, quando ele viesse ao Rio, (vocs) me convidassem para que eu possa novamente abra-lo. Destacamos ainda os nomes de outros ilustres professores, tais como Homero Dornelas, Honrio Silvestre, Newton de Barros, Pomplio da Hora, S Roriz, Farina, Wilson Choeri, Sebastio Lobo, Fernando Segismundo, que contriburam para a formao acadmica de Paiva Netto.Homenagem No sem motivo, portanto, que crianas e jovens vem neste que pegou a semente da Boa Vontade e a espalhou pelo mundo, fazendo a LBV crescer mais de 100.000%, um exemplo a ser seguido. Acima de tudo, por intermdio de suas realizaes que apresenta o caminho para a construo da Sociedade Solidria, uma sociedade mais eqitativa e fraterna para todos.J na juventude, Paiva Netto assumia grandes desafios na LBV.O carinho recproco do lder para com o Povo 30 de junho de 2004BOA VONTADE 29 30. Mais de 100 mil livros vendidos30 BOA VONTADE30 de junho de 2004 31. AO JOVEM LBV ESPECIAL www.acaojovemlbv.comJovensvozesOportunidades (por Rodrigo Oliveira) Um dos motivos pelos quais os jovens so gratos a Paiva Netto o de ele oferecer oportunidades no Bem a essa juventude. Seja por meio de campanhas, seja pela participao juvenil na mdia da Boa Vontade, todos podem contribuir para a formao da Sociedade So-lidria, isto , uma sociedade mais justa, igualitria e humana. Certamente, uma das grandes realizaes que ajudam no cumprimento dessa misso o Congresso Internacional do Jovem da Boa Vontade de Deus, encontro anual (em sua 29 a edio em200220032004) que rene milhares de pessoas de movimentos juvenis atuantes no Brasil e no mundo para discutir temas do cotidiano dos jovens e estabelecer redes de aes para eles. Nos quadros, um comparativo das edies do evento.2004TEMA: A RELIGIO NA VIDA DO JOVEMTEMA: IDENTIDADE E PRTICA DO JOVEM DA BOA VONTADE LOCAL: SO PAULO/SP DATA: 29 DE JUNHOTEMA: AO JOVEM LBV E O PODER DA COMUNICAO LOCAL: GOINIA/GO DATA: 3 DE JULHOLOCAL: SO PAULO/SP DATA: 28 DE JUNHOOs principais movimentos jovens do Brasil, entre eles a Juventude Ecumnica da Boa Vontade de Deus (JEBVD), reuniram-se, nos dias 24 e 26 de maio, para participar do encontro Vozes Jovens, promovido pelo Banco Mundial, com o objetivo de fomentar um debate a partir da viso juvenil sobre o Pas do novo milnio. Essa reunio faz parte de um programa de governabilidade inclusiva que o Banco Mundial est desenvolvendo com um grupo de organizaes no-governamentais (ONGs) e movimentos jovens, dos quais a JEBVD participa, para aprimorar as polticas pblicas financiadas pelo banco aos governos. Na ocasio, a Juventude da Boa Vontade apresentou as teses pioneiras da LBV, aplicadas h dcadas pelo seu Diretor-Presidente, Jos de Paiva Netto, j que todas contribuem efetivamente para a formao da Sociedade Solidria.Ficha de cadastro EU QUEROInformaes pessoais Nome:Ser militante da Juventude Ecumnica da Boa VontadeE-mail: Endereo:Nmero:Complemento:Bairro: UF:Tel. residencial: Profisso: Sexo:--CEP:Cidade: -Ser um Soldadinho de Deus (menor de 12 anos) Ser correspondente da revista BOA VONTADEPas: Tel. comercial:--CPF: MasculinoFeminino Grau de escolaridade:FundamentalMdioSuperiorInstituio de ensino: Curso: Estado civil:Data de nascimento:Voluntrio em quais IBVs: Quero ser LBV Religio de Deus De qual Espao Ecumnico participa?/Receber informaes sobre o Movimento Jovem da LBV Receber a visita da Religio de Deus em minha casa Inscrever crianas nas Aulas de Moral Ecumnica (menor de 12 anos)/SouFJPN UF:Mandar a ficha para a Caixa Postal 13.833-9 So Paulo/SP CEP 01216-970Receber informaes sobre cursos doutrinrios 30 de junho de 2004BOA VONTADE 31 32. LEGIO DA BOA VONTADE DA VONTADE www.lbv.orgArgentinaLBV NO MUNDORede solidria faz19 anos no Uruguai (por Iara Oliveira) correspondente no UruguaiAs irms Gessica e Leila Zamundio foram alunas da Escola Infantil Jesus, mantida pela Legio da Boa Vontade em Buenos Aires, Argentina, no fim de 1990. Hoje, elas tm, respectivamente, 13 e 11 anos e guardam boas recordaes dessa etapa da infncia. A me das jovens, Nelda, 32 anos, criou sozinha as duas filhas, como empregada domstica, e diz que isso s foi possvel com o apoio da Instituio. Em entrevista Rede Boa Vontade de Rdio (RBV), ela recordou a poca em que fez as inscries das meninas na LBV. Na ocasio, viviam numa penso, mas, com muito esforo, Nelda conseguiu mudar a sua vida para melhor. Atualmente, reside em um apartamento e trabalha em um salo de beleza. Gessica est cursando o primeiro ano do ensino mdio. J Leila terminar em 2004 o ensino fundamental. Novos horizontes abrem-se diante delas, mas as duas no se esquecem dos dias no Jardim da LBV, cheios de histrias, jogos na brinquedoteca, a colnia de frias, as professoras... A sede da LBV em Buenos Aires est localizada na Calle Jos Mrmol, 964, Caballito, tel. (00xx5411) 4925-5000, site www.lbv.org.ar. Voc ajuda, a LBV faz!Daniel RibeiroEstados Unidos da AmricaEm 20 de junho de 1985, a Legio da Boa Vontade recebia o ttulo de Personalidade Jurdica no Uruguai, oficializando-se nessa nao vizinha, ligada aos brasileiros por inmeros laos culturais, econmicos e sociais, sendo um dos importantes parceiros do Brasil no Mercado Comum do Sul (Mercosul). So inmeras as transformaes promovidas pela Instituio em favor de milhares de pessoas que vivem em situao de risco social. Essas aes so desenvolvidas, em especial, por dois importantes rgos da Obra, ambos localizados na capital do pas, Montevidu: o Centro de Educao Infantil Jesus (Ruta Camino Castro, 462, Prado, tel. (00xx5982) 308-6074), que atende diariamente mais de cem crianas; e o Espao Cultural LBV (Av. Agraciada, 2.328, esquina San Martn, Aguada, tel. (00xx5982) 924-2790), no qual so aplicados programas profissionalizantes e culturais (cursos de portugus, croch, corte e costura, teatro, desenho, bal clssico, arranjos florais, jias artesanais, bijuterias e suvenires).32 BOA VONTADE30 de junho de 2004Reconhecimento As manifestaes de carinho e agradecimento so muitas, a exemplo da radialista ngela Cceres: O trabalho de Paiva Netto necessrio e imprescindvel para a crise que atravessa a condio humana. Creio nos resultados dessa expresso de Boa Vontade. Felicito-os de corao!. Para o coregrafo e bailarino Wilfredo Toamaran, que d aulas de bal como Voluntrio uma alegria ajudar esta grande Obra, que realiza um servio maravilhoso com crianas, tudo com muito amor. Pessoalmente, uma satisfao, para mim, colaborar, ensinando dana, que a minha vida. Parabns! Da mesma forma, afirma a colaboradora Anabella Juegue: Seria lindo que, no pas e no mundo, pudessem existir cada vez mais obras to lindas como esta, da LBV. A expresso de todas as crianas diz tudo. Outras informaes a respeito das atividades desenvolvidas pela Legio da Boa Vontade no Uruguai, o leitor poder conferir no site www.lbv.org.uy.Uma campanha para arrecadar bichos de pelcia est mobilizando alunos de escolas pblicas norteamericanas. A ao faz parte do projeto Escrevendo um Mundo de Paz, cujo objetivo sensibilizar adolescentes para a construo de uma sociedade mais justa e pacfica. Os brinquedos angariados sero entregues, no dia 5 de julho, s crianas atendidas pelas escolas de educao infantil da Legio da Boa Vontade em Braslia/DF e em Belm/PA, por intermdio dos representantes da Instituio no pas.Paraguai A LBV distribuiu, neste ano, mais de dois mil kits escolares para alunos que vivem em situao de risco social no pas e cursam da 1 3 srie do ensino fundamental. Essa ao faz parte do programa Criana: Futuro no Presente!, desenvolvido pela Obra com o intuito de ajudar a reduzir a evaso escolar e a taxa de analfabetismo.Bolvia Muito carinho, amor e afeto. Assim o dia-adia das 80 crianas que so atendidas pela Creche Jesus, mantida pela LBV na capital, La Paz. So meninos e meninas na faixa etria de 2 a 5 anos provenientes de famlias que vivem em situao de risco social. Alm de receber instrues nas reas de sade e cidadania, os pequeninos tm acesso, por meio das aulas, Pedagogia do Cidado Ecumnico, tese educacional criada e defendida pelo dirigente da Instituio, Jos de Paiva Netto. (Colaborou: Rodrigo Oliveira) 33. ESPECIALSociedade SolidriaUm desafio em que o Paran acreditaRatinho JniorEdson NevesAntnio AbelardoArquivo LBVOtemos de tirar o chapu para a LBV. Parabenizar e torcer para que vocs sempre sejam o exemplo a todas as pessoas que queiram fazer o Bem para o Pas. Da mesma forma, o apresentador do programa Clube de Amigos (Rdio Capital AM, de Cascavel), Antnio Abelardo o Amigo, como ficou conhecido pelo pblico , registrou sua simpatia causa da Legio da Boa Vontade: Tenho acompanhado a LBV. um trabalho de firmeza, que, alm da ajuda material, leva a ajuda espiritual. Dou os parabns cidade pela boa ao da LBV. S neste ltimo ano a Obra atendeu 32 mil casos aqui. O Clube de Amigos e a Rdio Capital esto disponveis para a Instituio, para divulgar suas atividades comunidade do oeste do Paran. Procure a LBV e, tenho certeza, vai impressionar-se com o atendimento. L, voc ver que no apenas uma instituio; mais, porque vai encontrar afeto, carinho, harmonia e muita Solidariedade, para ajudar as pessoas que realmente precisam. Veja, na p. 34 o endereo da unidade da LBV mais prxima de sua residncia.Arquivo LBVEstado do Paran prdigo em belezas naturais, abrigando, em seus mais de 200 mil km2, praias e cidades coloniais, a exemplo das Cataratas do Iguau (uma das maravilhas do mundo) e da Serra do Mar. H tambm vrios parques, que preservam a fauna e a flora locais. Isso sem falar na forte economia, destacando-se, nesse particular, o parque industrial, que no pra de crescer e se diversifica a cada dia. Apesar das grandes conquistas, muito ainda tem de ser feito para que se construa a sociedade justa e solidria como todos os de bem desejam. Nesse contexto, ressalta-se o trabalho da Legio da Boa Vontade, que desenvolve, no Estado, uma srie de aes socioeducativas pioneiras e inovadoras, as quais visam formar o cidado ecumnico. Na capital do Estado, Curitiba, a LBV atende diariamente, em seu Centro de Educao Infantil Jos de Paiva Netto, 110 crianas, de 2 a 6 anos, provenientes de famlias menos favorecidas. Os alunos recebem alimentao balanceada e orientao pedaggica, alm de participar de atividades esportivas, recreativas e de lazer, tudo isso com muita Espiritualidade e, claro, muito Amor, dentro de uma cultura de Paz. J em Londrina, Maring, Ponta Grossa, Foz do Iguau e Cascavel, a Instituio mantm Centros Comunitrios e Educacionais, que oferecem, gratuitamente, populao de baixa renda vrios cursos de qualificao profissional, como os de informtica, corte e costura, auxiliar de escritrio, cabeleireiro, manicure, pedicuro, pintura em tecido e panificao. Com isso, possibilita que milhares de pessoas tenham oportunidade no mercado de trabalho ou um ofcio o qual lhes permita maior gerao de renda. Ali, os assistidos participam de palestras educativas sobre sade, doenas sexualmente transmissveis (DSTs), nutrio, planejamento fam