2. Projeto Educativo 2013/2017 1 1. INTRODUO
.............................................................................................................................................
3 2. CARACTERIZAO DA COMUNIDADE
........................................................................................................
4 Localizao
.....................................................................................................................................................
4 Aspetos socioeconmicos
..............................................................................................................................
4 Ocupao profissional
................................................................................................................................
4 Habitao
...................................................................................................................................................
5 Servios comunitrios
................................................................................................................................
5 Indstrias
...................................................................................................................................................
6 Comrcio
....................................................................................................................................................
6 Aspetos culturais e educacionais
...................................................................................................................
6 Nvel de escolaridade
.................................................................................................................................
6 Vida cultural e educacional
........................................................................................................................
6 Principais festividades
................................................................................................................................
7 Problemas mais sentidos pela comunidade
..............................................................................................
7 3. CARACTERIZAO DO AGRUPAMENTO
.....................................................................................................
8 Identificao
...................................................................................................................................................
8 Recursos
.........................................................................................................................................................
8 Humanos
....................................................................................................................................................
8 Materiais
..................................................................................................................................................
11 O Agrupamento e o Centro de Formao de Associao das Escolas de
Matosinhos ................................ 12 Unidade Local de
Sade de Matosinhos
......................................................................................................
12 Comisso Social de Freguesia
......................................................................................................................
12 O Agrupamento e o movimento associativo local
.......................................................................................
12 4. CARACTERIZAO DA SITUAO EDUCATIVA
.........................................................................................
13 Foram apontadas os seguintes aspetos positivos:
......................................................................................
13 Foram apontados como mais problemticos os seguintes aspetos:
........................................................... 14
Resultado das Aprendizagens
......................................................................................................................
15 Taxas de sucesso e de abandono
.............................................................................................................
15 5. PROPOSTA EDUCATIVA
............................................................................................................................
16 Princpios ideolgicos de atuao
................................................................................................................
16 Metas e objetivos
.........................................................................................................................................
16 Melhoria dos ndices do sucesso
.............................................................................................................
17 Qualidade do Sucesso - Evoluo das aprendizagens / Melhoria da
qualidade ...................................... 18 As bibliotecas
como polos dinamizadores do Agrupamento, em articulao com os
diferentes saberes e as diferentes reas curriculares
............................................................................................................
20
3. Projeto Educativo 2013/2017 2 Preveno do abandono escolar
..............................................................................................................
20 Aumento da participao das famlias
.....................................................................................................
21 Diversificao da oferta educativa
...........................................................................................................
21 Promoo da frequncia da Educao Pr-escolar;
................................................................................
22 Melhoria do desempenho profissional
....................................................................................................
22 Promoo de uma formao multifacetada
............................................................................................
22 Uma melhor divulgao e articulao entre os diferentes instrumentos
estratgicos do Agrupamento (Projeto Educativo/Plano de Atividades)
.................................................................................................
23 REAS PRIORITRIAS DE INTERVENO/ ESTRATGIAS DE ATUAO
....................................................... 24
Socializao e a resoluo adequada de
problemas................................................................................
24 Aprendizagem da Lngua Materna
...........................................................................................................
24 Aprendizagem das Lnguas Estrangeiras
..................................................................................................
24 Aprendizagem da Matemtica
.................................................................................................................
24 Histria e Cultura Locais
..........................................................................................................................
24 Ensino Experimental
................................................................................................................................
25 Promoo das Artes e Expresses ao servio da comunidade
................................................................ 25
Promoo de hbitos de vida saudvel
...................................................................................................
25 Desenvolvimento profissional do pessoal docente e no docente
......................................................... 25 6.
AVALIAO...............................................................................................................................................
26 Referenciais da avaliao
.............................................................................................................................
26 Processo
.......................................................................................................................................................
26 Instrumentos de avaliao
...........................................................................................................................
26 Momentos de avaliao
...............................................................................................................................
26 Participantes
................................................................................................................................................
26 Memria do Projeto
.....................................................................................................................................
27 Resultados da avaliao
...............................................................................................................................
27 Informao/Divulgao
................................................................................................................................
27 7. ANEXO - Projeto Curricular de Agrupamento
..........................................................................................
28
4. Projeto Educativo 2013/2017 3 1. INTRODUO A legislao em
vigor permite s escolas, no mbito da respetiva autonomia,
apresentar propostas de gesto curricular flexvel. Mantendo os
ncleos essenciais das aprendizagens, tornou-se possvel introduzir
componentes locais e regionais de acordo com as caractersticas e
contextos de cada escola, bem como os saberes e as experincias dos
alunos e das suas famlias. O Projeto Educativo um instrumento de
gesto coerente, que aponta uma identidade nica. Pretende, portanto,
ser um guia orientador/ regulador da vida do Agrupamento enquanto
comunidade educativa. O nosso Projeto Educativo pretende integrar e
potenciar uma cultura prpria, isto , um conjunto de valores, de
vises e de formas de estar e de intervir na comunidade interna e na
comunidade envolvente. Esta cultura, que transita de ano para ano,
refora-se e expande-se, com os novos intervenientes que, em cada
novo ano, se integram e interagem nesta nossa comunidade com cariz
familiar. Procuramos, assim, construir a nossa prpria identidade
sempre com base nos valores universais que aliceram qualquer
comunidade. Pretendemos desenvolver toda a nossa atividade
pedaggica, auscultando as necessidades da nossa comunidade,
cooperando mutuamente com vista aprendizagem e enriquecimento de
todos os seus atores. Saber/Saber Fazer e Saber Ser/ Saber Estar so
pilares fundamentais deste projeto que visa o desenvolvimento de
cidados responsveis e participativos. Sendo os discentes o nosso
principal destinatrio do processo de ensino-aprendizagem,
pretendemos incutir-lhes a conscincia de que imprescindvel o
empenho e a participao sempre responsvel na construo da sua formao
enquanto cidados de pleno direito. A nossa intencionalidade
educativa pressupe a reflexo dos valores que nos orientam, dos
quais destacamos: Responsabilidade Solidariedade Liberdade
Autonomia tica Justia Honestidade
5. Projeto Educativo 2013/2017 4 Igualdade Dando continuidade
ao Projeto Educativo iniciado anteriormente, construmos este
projeto caracterizado, no essencial, por um conjunto de atividades
dirigidas a finalidades claras que correspondem s necessidades e
interesses sentidos pela comunidade educativa de Lavra. Caber a
toda a comunidade educativa proceder avaliao permanente da
implementao deste Projeto Educativo, para que a qualidade das
aprendizagens realizadas seja salvaguardada. Deste modo, e embora
este seja um Projeto para o quadrinio 2013-2017, deve ter um carter
dinmico e aberto a sugestes, opes e finalidades, tendo em conta a
evoluo, modificao e necessidade de toda a comunidade educativa que
interage neste projeto. 2.CARACTERIZAO DA COMUNIDADE Localizao
Lavra uma das dez freguesias do concelho de Matosinhos. Situa-se no
Noroeste de Portugal, confinando a Oeste com o Oceano Atlntico, a
Norte e a Este respetivamente com as freguesias de Labruge e
Aveleda, do concelho de Vila do Conde, e Vila Nova da Telha, do
concelho da Maia, e a Sul com a freguesia de Perafita. Desta
freguesia fazem parte oito lugares: Angeiras, Antela, Avilhoso,
Cabanelas, Lavra, Paio, Pampelido e Praia de Angeiras. Esta
freguesia constituda por 10 033 habitantes, estando recenseados 9
000, segundo os censos de 2011. Aspetos socioeconmicos Ocupao
profissional Uma populao, outrora dedicada pesca e agricultura
local, deu lugar a uma outra, maioritariamente ligada ao trabalho
de produo, ao comrcio e a servios fora da freguesia. Regista-se um
acrscimo da percentagem de reformados e desempregados.
6. Projeto Educativo 2013/2017 5 Habitao Predominam as
residncias unifamiliares. Contudo, ainda h algumas famlias a
residir em casas sem condies mnimas de habitabilidade e comeam a
surgir focos de habitao vertical nas zonas junto ao litoral.
Servios comunitrios A nvel da assistncia na doena, existe uma
Unidade de Sade Familiar, quatro clnicas, trs clnicas dentrias,
dois laboratrios de anlises clnicas, duas farmcias e uma clnica
veterinria. Ao nvel da assistncia social, a freguesia dispe do
Centro Social Padre Ramos (com creche, jardim de infncia e ATL,
centro de dia, centro de convvio, servio de apoio domicilirio e lar
da 3. idade), de quatro jardins-de-infncia do Agrupamento de
Escolas Dr. Jos Domingues dos Santos e de uma creche da Associao
Social e Recreativa de Guerra Junqueiro (ASRGJ), de uma Associao
Lavrense de Apoio ao Diminudo Intelectual (ALADI), com uma valncia
de lar residencial e outra de Centro de Atividades Ocupacionais, de
uma Conferncia Vicentina e de uma Comisso Social de Freguesia, onde
est representada toda a comunidade lavrense, atravs de instituies e
associaes, onde se discutem as situaes problemticas e se procura,
em rede, encontrar solues para elas. Lavra dispe, ainda, de vrios
equipamentos coletivos: dois pavilhes gimnodesportivos, um campo de
futebol, um mercado, uma lota de pescado, um parque de campismo, o
Museu Ltico e de Arte Sacra, o Museu de Tanques de Salga e Casas do
Mar, o Museu Etnogrfico da Escola Bsica de Lavra, um ncleo de pesca
artesanal, uma cooperativa agrcola, cinco agncias bancrias e,
sediados na Junta, um posto de correios, um gabinete de Apoio
Psicossocial que abrange as reas do emprego, com AT (RSI e AS),
assim como as reas de psicologia, de terapia da fala, de apoio
jurdico e outras vertentes sociais. Para alm da Igreja Paroquial de
Lavra, existe, ainda, um Salo das Testemunhas de Jeov no lugar de
Antela e uma capela particular no lugar de Cabanelas, dedicada a
Sto. Antnio e outra na ALADI.
7. Projeto Educativo 2013/2017 6 Indstrias H uma exgua zona
destinada indstria, mas o tecido empresarial sobretudo composto por
pequenas e mdias empresas do tipo familiar. Vrios empresrios desta
freguesia viram-se obrigados a transferir as suas empresas para
freguesias vizinhas, tais como Labruge, Modivas e Aveleda, por
falta de espaos condignos que respondessem ao seu prprio
desenvolvimento e aos requisitos impostos pela lei. Comrcio
Predomina o comrcio retalhista, que d resposta s necessidades
bsicas. Aspetos culturais e educacionais Nvel de escolaridade A
populao lavrense possui maioritariamente o equivalente ao 2. ciclo
(6. ano), havendo, ainda, uma taxa muito residual de analfabetismo.
Tem vindo a aumentar a percentagem dos que frequentaram o 3. ciclo
e o ensino secundrio, bem como a dos que concluram um curso mdio ou
superior. Vida cultural e educacional Para alm do Agrupamento de
Escolas Dr. Jos Domingues dos Santos, existem ainda dois
infantrios/jardim-de-infncia integrados em Instituies Particulares
de Solidariedade Social, existem cursos de/e formao profissional na
Inforcity e na Junta de Freguesia. Podemos ainda encontrar vrias
associaes culturais, desportivas e sociais, tais como a TurisLavra
(Cooperativa de Turismo de Lavra), o Rancho das Sargaceiras e
Martimos de Angeiras, o Centro de Recreio Popular da Freguesia de
Lavra, o Centro Social Padre Ramos, a Associao Social e Recreativa
de Guerra Junqueiro (ASRGJ), a Associao de Trabalho Social e
Voluntrio de Lavra (ATSVL), o Clube de Desporto C+S de Lavra, a
Unio Desportiva Lavrense (UDL), a Associao Lavrense de Apoio ao
Diminudo Mental (ALADI), a Associao Desportiva dos Unidos de Paio,
a Associao dos Moradores da Praia de Angeiras, a Associao Mtua dos
Armadores de Pesca de Angeiras, a Associao de Nadadores Salvadores
de Angeiras, a Cooperativa de Solidariedade Social e de
8. Projeto Educativo 2013/2017 7 Trabalho Cooperativo
Multissectorial, a Associao Recreativa e Cultural de Angeiras
(A.R.C.A.), o Ascenso F.C. e a Conferncia Vicentina do Divino
Salvador de Lavra. A comunidade conta, tambm, com sede em Lavra,
com dois jornais mensais, "O Futuro" e Centro Social Padre Ramos,
uma Escola de Msica, a Biblioteca Padre Silva Lopes e o Auditrio
Mrio Rodrigues Pereira. Principais festividades As principais
festividades so de carter religioso: Festa do Divino Salvador,
padroeiro da Parquia de Lavra, alternando com Nossa Senhora de
Ftima (de dois em dois anos, no 2. domingo de agosto), Mrtir S.
Sebastio (ltimo domingo de Janeiro), Santa Rita (domingo mais
prximo do dia 22 de maio), Primeira Comunho durante o ms de junho e
Comunho Solene em fins de maio. Para alm destas, tm relevo as
Jornadas de Msica de Lavra, organizadas pela Escola de Msica, o
Corso Carnavalesco no Domingo Gordo, as Marchas Populares no sbado
mais prximo do dia de S. Joo, organizadas pela Turislavra, a Festa
da Sardinha no segundo sbado de julho e a Desfolhada no ltimo sbado
de setembro, organizadas pelo Rancho das Sargaceiras e Martimos de
Angeiras (RSMA). Problemas mais sentidos pela comunidade So
apontados como principais problemas desta comunidade os seguintes
aspetos: - poucos eventos culturais; - perda gradual de referncias;
- fraco envolvimento juvenil no meio associativo; - insegurana
relacionada com problemas de droga: trfico e consumo; consumo de
lcool; - problemas sociais com um protagonismo crescente,
nomeadamente o desemprego; - fraco tecido empresarial incapaz de
gerar emprego para fixar a populao e recursos para os movimentos
associativos; - pouca sensibilidade relativamente sade e ao
ambiente, havendo, contudo, nesta ltima, uma melhoria progressiva.
- pouca participao voluntria dos pais e encarregados de educao na
vida do Agrupamento;
9. Projeto Educativo 2013/2017 8 - carncias alimentares ou
hbitos alimentares pouco saudveis. 3. CARACTERIZAO DO AGRUPAMENTO
Identificao A 1 de Janeiro de 2013, a denominao foi alterada para
Agrupamento de Escolas Dr. Jos Domingues dos Santos, com sede na
Escola Bsica Dr. Jos Domingues dos Santos, Cabanelas, Matosinhos.
Este Agrupamento constitudo pela Escola Bsica Dr. Jos Domingues dos
Santos, Escola Bsica de Agudela, Escola Bsica de Cabanelas, Escola
Bsica de Praia de Angeiras e Jardim de Infncia de Praia de
Angeiras. O parque escolar constitudo por dois edifcios que datam
dos anos 90 (Escola Bsica de Agudela e a escola sede) e por duas de
construo tipo plano centenrio. As escolas Bsicas de Praia de
Angeiras e de Cabanelas foram objeto de remodelaes/ampliaes
recentes; a Escola Bsica de Angeiras, outrora desativada, foi tambm
remodelada e ampliada, funcionando, desde h dois anos, como uma
ampliao do Jardim de Infncia de Praia de Angeiras. A Escola Bsica
de Lavra, que entrou em funcionamento no ano letivo 1991/1992, foi
objeto de uma interveno de restauro no exterior do edifcio em
agosto de 2008. Tambm o Pavilho Gimnodesportivo foi objeto de um
significativo restauro em junho de 2013. A escola sede apresenta um
aspeto cuidado, aprazvel, resultante de esforos conjuntos de toda a
comunidade educativa, dos rgos de gesto, da autarquia e do MEC na
manuteno e reformulao dos espaos. Recursos humanos Docentes A
maioria dos docentes do quadro e com mais de trs anos de servio nas
escolas do Agrupamento. Podemos, pois, considerar que existe um
corpo docente estvel, que proporciona as condies para a
continuidade pedaggica das turmas, dos projetos implementados e
para a melhoria das relaes escola/comunidade envolvente. de relevar
a crescente insegurana e desmotivao do corpo docente face s condies
adversas das polticas educativas e econmicas, com repercusso
efetiva nas condies de
10. Projeto Educativo 2013/2017 9 trabalho e com consequncias
gravosas para a qualidade da escola pblica e das aprendizagens dos
alunos. Servios especializados de apoio educativo a) Educao
especial Existe um servio especializado com cinco docentes de
Educao Especial. Pretende-se, com este servio: - proporcionar a
igualdade de acesso e de sucesso de todas as crianas e jovens,
independentemente das diferenas individuais, sejam de natureza
fsica, psicolgica, cognitiva ou social; - adequar as aprendizagens
s necessidades especficas das crianas e dos jovens; - sensibilizar,
envolver e dinamizar a comunidade educativa sobre os direitos das
crianas e dos jovens com NEE; - organizar e planear os apoios em
articulao direta com os docentes e com outros servios e entidades.
b) Psiclogo No quadro dos recursos humanos do Agrupamento no existe
o tcnico psiclogo; todavia, em setembro de 2013 foram-nos
concedidas 20 horas para o exerccio desta funo. Pretende-se, com
este servio: c) Mediadores para a Capacitao para o Sucesso Escolar
(EPIS) - Escola Bsica Dr. Jos Domingues Santos A colaborao entre a
escola e a autarquia com a Associao Empresrios pela Incluso Social
articula-se em trs vertentes: - trabalhado diretamente entre as
direes das escolas e a EPIS. Permite o debate e troca de boas
prticas e sua organizao e apresentao;
11. Projeto Educativo 2013/2017 10 - Cmara Municipal de
Matosinhos, em parceria com a Associao EPIS, tem como alvo de
interveno alunos que frequentem o 3 ciclo de escolaridade, com
idades padro entre os 13 e 15 anos, e que apresentem risco de
insucesso e/ou abandono escolares. As equipas tcnicas so
constitudas por mediadores, com formao especializada para trabalhar
neste mbito do sucesso escolar e o projeto inclui na sua
metodologia duas partes fundamentais: 1) Um sistema de sinalizao de
fatores de risco de insucesso escolar, organizados em quatro
grupos: aluno, famlia, escola e territrio. Noutras situaes, so os
diretores de turma que sinalizam os casos que lhes parecem melhor
enquadrados para integrarem o projeto; 2) A seleo de mtodos de
interveno especficos para cada uma destas categorias que permitem a
construo de planos individuais de acompanhamento prximo e regular.
A metodologia de interveno utilizada foi construda por diversos
especialistas universitrios das reas educativas, da psicologia, da
sociologia e outras reas das cincias sociais. Todas as estratgias
propostas so baseadas em investigao empiricamente fundamentada e
relevante. O acompanhamento incide, sobretudo, numa tica de
interveno individual, com sesses regulares com o aluno em que, numa
fase inicial, se avaliam as causas do insucesso ou abandono e, ao
longo dos anos, trabalha-se no sentido da superao destas
dificuldades, em conjunto com a famlia e a escola. Por sua vez, so
realizados diversos encontros com os encarregados de educao, com o
intuito de enfatizar a importncia do papel parental na construo do
percurso de sucesso escolar dos seus educandos. Uma das vertentes
inovadoras deste projeto precisamente o permitir criar novas
sinergias entre os vrtices aluno - famlia - escola, resultando num
potenciar do desenvolvimento integral e adequado destes jovens,
tanto a nvel acadmico com a nvel de competncias sociais e pessoais.
Fora do mbito escolar, h articulao frequente com as redes sociais,
tais como: Segurana Social, a CPCJ, Adeima, a Casa da Juventude,
Centro de Sade, Hospital, etc.
12. Projeto Educativo 2013/2017 11 Objetivos So definidos como
objetivos principais de interveno: a aquisio de competncias e
hbitos de estudo, aumentar o interesse, iniciativa e motivao
consistente em relao escola e aprendizagem e procurar, junto dos
educadores, estabelecer estratgias de forma a contribuir para um
melhor desempenho escolar. Por outro lado, o acompanhamento permite
tambm criar um espao, onde o aluno pode viver os seus sentimentos,
em relao ao que o rodeia, famlia e a si prprio, de forma a manter
um equilbrio saudvel entre atingir os objetivos escolares, as
necessidades sociais e emocionais face ao esperado para a sua faixa
etria. No docentes O nmero de elementos do pessoal no docente de 49
funcionrios, sendo que 7 so administrativos. As habilitaes
literrias variem entre o 4.ano (21%), 6.ano (29%), 9.ano (10%) e
12.ano (40%). No entanto, o Agrupamento, atravs da Cmara Municipal,
sente ainda necessidade de recorrer ao Centro de Emprego para dar
resposta s necessidades ao nvel de assistentes operacionais,
sobretudo por causa do nmero de alunos com necessidades educativas
especiais profundas, provenientes de unidades de ensino estruturado
e multideficincia que procuram o nosso Agrupamento. Recursos
materiais Todas as escolas do 1. ciclo esto dotadas com materiais
pedaggicos e o seu emprstimo possvel entre as escolas do
Agrupamento, de acordo com a disponibilidade. Existem 3
bibliotecas/centro de recursos, integradas na rede de Bibliotecas
Escolares. Esto bem equipadas e so fundamentais para o
desenvolvimento integral dos alunos. A Escola Bsica Dr. Jos
Domingues dos Santos possui j uma ampla variedade de material
audiovisual capaz de dar resposta s metodologias diversificadas nas
salas de aula. A nvel de material informtico, existe 1 sala de
informtica bem equipada. necessrio fazer, aos poucos, um reforo de
material laboratorial, de material para Educao Musical e para as
reas de Educao Visual e de Educao Tecnolgica.
13. Projeto Educativo 2013/2017 12 Todas as escolas esto
ligadas Internet. Os alunos do 2. e 3. ciclos tm um e-mail
personalizado pela escola, bem como todos os professores, atravs do
qual podem contactar e trabalhar. Os encarregados de educao podem,
atravs da plataforma GIAE- Gesto Integrada da Administrao Escolar,
controlar refeies, horas de entrada e de sada na escola, gastos dos
cartes e faltas dos seus educandos. O Agrupamento e o Centro de
Formao de Associao das Escolas de Matosinhos O Agrupamento integra
o grupo de escolas associadas ao Centro de Formao de Associao de
Escolas de Matosinhos. Unidade Local de Sade de Matosinhos O
Agrupamento desenvolve projetos na rea da sade em articulao com a
equipa de Sade Escolar, do Centro de Sade de Lea da Palmeira,
integrados na Rede de Escolas Promotoras de Sade. A Unidade de Sade
Familiar de Lavra, que se situa perto da sede do Agrupamento, no
tem equipa disponvel para estabelecer parceria com o Agrupamento,
colaborando apenas pontualmente. Comisso Social de Freguesia Esta
Comisso tem como grandes objetivos a resoluo dos problemas sociais
a nvel local e a promoo do desenvolvimento social em articulao e
parceria com as vrias organizaes locais. O Agrupamento e o
movimento associativo local No Agrupamento de Escolas de Lavra
existem quatro associaes de pais: a Associao de Pais da Escola
Bsica de Agudela, a Associao de Pais da Escola Bsica de Praia de
Angeiras, a Associao de Pais da Escola Bsica de Cabanelas e a
Associao de Pais da Escola Bsica Dr. Jos Domingues dos Santos. O
Agrupamento tem desenvolvido atividades em colaborao com as
seguintes associaes locais:
14. Projeto Educativo 2013/2017 13 - ALADI - Associao Lavrense
de Apoio ao Diminudo Intelectual - ATSVL - Associao de Trabalho
Voluntrio e Social de Lavra - Associao Social e Recreativa de
Guerra Junqueiro - Centro de Recreio Popular de Pampelido - Clube
de Desporto C + S de Lavra - Rancho das Sargaceiras e Martimos de
Angeiras - Unio Desportiva Lavrense - ARCA Associao Recreativa e
Cultural de Angeiras - Centro Social Padre Ramos 4. CARACTERIZAO DA
SITUAO EDUCATIVA Foram apontadas os seguintes aspetos positivos: o
a existncia de critrios de atuao a nvel de saber estar; o a
articulao vertical entre ciclos, a articulao entre departamentos e
entre conselhos de docentes; o os recursos materiais existentes; o
a existncia de um museu etnogrfico na escola; o um grupo de
docentes estvel e que d respostas continuidade pedaggica; o um
grupo de pessoal no docente motivado; o o dinamismo do Agrupamento:
atividades e projetos, empenho e competncia na docncia; o o
desenvolvimento de projetos de promoo de sucesso escolar; o o bom
relacionamento entre professores, alunos e funcionrios.
15. Projeto Educativo 2013/2017 14 Foram apontados como mais
problemticos os seguintes aspetos: o algum insucesso nas
disciplinas de Matemtica, Lnguas Estrangeiras, Portugus e Histria;
o dificuldades na expresso e comunicao; o fraco envolvimento dos
alunos no processo conducente s suas aprendizagens; o discrepncia
entre a linguagem, regras e valores por parte da escola e da
famlia; o pouca valorizao do papel da escola por parte das famlias;
o dificuldade dos encarregados de educao (disponibilidade, falta de
autoridade) em colaborar com os professores na resoluo de problemas
dos seus educandos;
17. Projeto Educativo 2013/2017 16 5. PROPOSTA EDUCATIVA
Princpios ideolgicos de atuao O Agrupamento orienta-se pelos
seguintes princpios: - coeducao, atravs da partilha e da
responsabilizao de todos os elementos da comunidade no processo
educativo; - colaborao direta com a famlia, dado que esta o pilar
em que assenta a formao global; - respeito pela diferena; -
pluralismo ideolgico e cultural; - desenvolvimento de atitudes de
curiosidade, de investigao e de reflexo crtica como suporte da
formao e da aquisio das aprendizagens; - valorizao de uma cultura
colaborativa entre os diversos agentes da comunidade educativa; -
desenvolvimento de processos de avaliao que envolvam pessoal
docente, no docente e discentes sustentados nos princpios da
transparncia, da justia, do rigor, da equidade, da partilha e da
solidariedade; - valorizao de atitudes saudveis e sustentveis como
suporte de um projeto de vida; - promoo de uma educao inclusiva que
vise a equidade educativa, garantindo a igualdade quer no acesso,
quer nos resultados. Metas e objetivos Melhoria do servio
educativo, considerando: - melhoria dos ndices do sucesso; -
melhoria da qualidade das aprendizagens; - centros de
recursos/bibliotecas como polos dinamizadores do Agrupamento, em
articulao com os diferentes saberes e as diferentes reas
curriculares; - preveno do abandono escolar; - maior participao das
famlias;
18. Projeto Educativo 2013/2017 17 - aumento da oferta
educativa; - promoo da frequncia da Educao Pr-escolar; - melhoria
do desempenho profissional; - promoo de uma formao multifacetada; -
melhor divulgao e articulao entre os diferentes documentos
estratgicos do Agrupamento; - articulao entre o Agrupamento e
instituies de solidariedade social. Melhoria dos ndices do sucesso
Objetivo: Manter a taxa de transio acima de: -1. ciclo: 95% - 2.
ciclo: 93% - 3. ciclo: 81% Observao: sero considerados como
indicadores de medida a taxa de transio por ano, calculada a partir
das pautas dos resultados finais do 3. perodo (aps os exames do 4.,
6. e 9. anos). Medidas de ao: - definir em Conselho Pedaggico os
critrios gerais para a avaliao dos alunos, depois de ouvidos os
departamentos curriculares e tendo em ateno a especificidade de
cada disciplina ou rea curricular; - definir procedimentos, ao nvel
do Conselho Pedaggico, que garantam a coordenao e a transparncia no
processo de avaliao dos alunos; - dar continuidade ao Plano
Nacional de Leitura ; - promover atividades de apoio que possam dar
resposta a alunos com mais dificuldades; - promover grupos de nvel
temporrios; - de ao imediatos;
19. Projeto Educativo 2013/2017 18 - , para o efeito, todos os
recursos disponveis, nomeadamente o Conselho de Turma (CT), o
Diretor de Turma (DT), Aulas de Apoio Educativo (AE), os docentes
da Educao Especial, a Famlia, o Professor Tutor, a Direo, a Rede
Social e a Comisso de Proteo de Crianas e Jovens (CPCJ); - promover
o trabalho docente em equipa; - constituir as turmas, devendo ter
em conta a heterogeneidade dos alunos, podendo, no entanto,
atender-se a outros critrios definidos pelo Conselho Pedaggico
conducentes ao sucesso educativo e ao combate do abandono escolar,
tais como a continuidade do grupo de alunos, a distribuio
equitativa dos alunos retidos, a existncia de alunos com
necessidades educativas especiais, bem como as indicaes/sugestes
devidamente fundamentadas do professor titular de turma/conselho de
turma. Melhoria da qualidade das aprendizagens Os objetivos
operacionais na avaliao interna so: - manter ou melhorar os
resultados da avaliao interna; - manter ou melhorar os resultados
da avaliao externa; - apresentar resultados dentro da mdia
nacional; - aproximar os resultados das avaliaes interna e externa.
Os objetivos operacionais na avaliao externa so: - melhorar o
sucesso nas provas finais de Portugus e Matemtica; - departamentos
assim decidam e considerem pertinente como medida de regulao das
aprendizagens. Medidas de ao: - consolidar mecanismos de articulao
pedaggica e curricular vertical e horizontal; - sistematizar os
processos de monitorizao das aprendizagens e resultados;
20. Projeto Educativo 2013/2017 19 - melhorar a comunicao e a
atuao das estruturas de gesto intermdias; - aprofundar a cooperao
com a famlia, no sentido de uma participao mais sustentada e
consistente; - mobilizar as BE/CRE como polos dinamizadores do
Agrupamento, em articulao com os diferentes saberes e as diferentes
reas curriculares; - promover apoios necessrios implementao dos
planos educativos individuais dos alunos com NEE; - diversificar e
ajustar os currculos dos alunos abrangidos pelo DL 3/2008 com a
medida de currculo especfico individual (CEI); - diversificar a
oferta educativa, criando cursos de educao formao de jovens, cursos
vocacionais, 2. e 3. ciclo e cursos de educao e formao de adultos,
sempre que exista pblico alvo e de acordo com a legislao em vigor;
- diversificar processos e instrumentos de avaliao dos alunos,
adequando-os a cada disciplina ou rea curricular; - fomentar a
valorizao dos processos para alm dos resultados; - desenvolver um
ensino de qualidade, baseado no cumprimento integral dos critrios
de avaliao previamente estipulados, fazendo registo em apsita
documentao da avaliao das medidas educativas adotadas; -
disponibilizar/ oferecer atividades extracurriculares que
contribuam para reforar a motivao e o gosto dos jovens pela escola;
- elevar os nveis de literacia dos nossos alunos atravs da
participao no Plano Nacional de Leitura; - promover a experimentao
no ensino das Cincias Naturais e das Cincias Fsico-Qumica atravs de
aulas prticas e do desdobramento de turmas no terceiro ciclo; -
promover estratgias de diferenciao pedaggica, quer no que respeita
avaliao dos contedos, quer no que respeita definio de contedos
considerados prioritrios; - implementar medidas de promoo do
sucesso escolar atravs da oferta de apoios aos alunos que transitam
com nvel negativo nas disciplinas de Portugus, Matemtica e Ingls.;
- valorizar o mrito; - promover a segurana.
21. Projeto Educativo 2013/2017 20 Centros de
Recursos/Bibliotecas como polos dinamizadores do Agrupamento, em
articulao com os diferentes saberes e as diferentes reas
curriculares Objetivos: - desenvolver competncias e hbitos de
trabalho baseados na consulta, no tratamento e na produo de
informao, nomeadamente pesquisa seleo, anlise crtica, produo e
utilizao de documentos em diferentes suportes; - dotar as escolas
de uma coleo adequada s necessidades curriculares e interesses dos
utilizadores; - apoiar as atividades de mbito curricular
disciplinar e no disciplinar; - criar e manter nas crianas/jovens o
hbito e o prazer da leitura, da aprendizagem e da utilizao das
bibliotecas ao longo da vida; - difundir o conceito de que a
liberdade intelectual e o acesso informao so essenciais construo de
uma cidadania efetiva e responsvel e participao na democracia.
Medidas de ao: - desenvolver aes que estimulem o prazer da leitura
e da aprendizagem de modo a elevar os nveis de literacia; -
desenvolver projetos, parcerias e atividades livres e de abertura
comunidade (semana da leitura, feira do livro e requisio de
livros); Preveno do abandono escolar Objetivo: manter a taxa de
abandono em 0%. Medidas de ao: - fortalecer as parcerias com
entidades que promovam uma mediao Escola/Famlia e ajudem a combater
direta ou indiretamente o abandono escolar (CPCJ, EPIS, Rede
Social, ULS, Escola Segura, entre outros), - diversificar a oferta
educativa;
22. Projeto Educativo 2013/2017 21 - proporcionar oportunidades
para os alunos participarem em iniciativas culturais, desportivas e
ambientais, tendo em vista promover atitudes ativas de participao e
cidadania fomentando o gosto pela Escola. Maior participao das
famlias Objetivo: criar condies que promovam a presena dos
encarregados de educao na escola, no mnimo, uma vez por perodo.
Medidas de ao: - oferecer atividades potenciadoras da presena dos
pais/encarregados da educao (abertura do ano letivo, colquios,
eventos desportivos, exposies, divulgao das atividades
desenvolvidas pelos alunos, espetculos, arraiais e cerimnias
festivas). Aumento da oferta educativa O Agrupamento oferece
permanentemente o ensino pr-escolar, 1, 2 e 3 ciclos. Objetivo:
alargar a oferta educativa do Agrupamento. Medidas de ao: - definir
as ofertas curriculares, nomeadamente, com a abertura de turmas de
percursos curriculares alternativos, cursos vocacionais como
resposta concreta s situaes/problema dos alunos do Agrupamento e da
comunidade, com base em fundamentao e parecer do Conselho Pedaggico
e em articulao com a Direo Geral dos Estabelecimentos Escolares; -
implementar projetos, experincias e inovaes pedaggicas, em funo dos
recursos disponveis; - estimular as relaes do Agrupamento com o
meio local envolvente, nomeadamente atravs de parcerias onde os
nossos alunos possam estagiar; - estabelecer protocolos com
instituies de ensino superior com vista formao contnua do pessoal
docente e no docente; - estabelecer parcerias com instituies do
concelho, no domnio do desporto, cultura e artes;
23. Projeto Educativo 2013/2017 22 Promoo da frequncia da
Educao Pr-escolar; Objetivo: garantir, a todas as crianas com mais
de 3 anos, o acesso educao pr- escolar. Medidas de ao: -
sensibilizar a comunidade educativa para a importncia da frequncia
da educao para a infncia; - dotar o Agrupamento, em colaborao com a
Cmara Municipal, das condies materiais e humanas que permitam a
todas as crianas a frequncia dos jardins de infncia. Melhoria do
desempenho profissional Objetivos: - mobilizar os Planos de
Desenvolvimento Profissional para a melhoria da qualidade
ensino/aprendizagem; - elaborar um plano de formao que v de
encontro s necessidades do Agrupamento; - propor ao centro de
formao a concretizao do plano de formao. Medidas de ao: - proceder
a uma distribuio de servio que garanta uma melhor eficcia
organizacional; - fomentar o desenvolvimento profissional dos
funcionrios, atravs da identificao de necessidades de formao a
considerar na elaborao dos planos de formao. Promoo de uma formao
multifacetada Objetivos: - desenvolver aptides naturais nos domnios
cultural, artstico e desportivo; - articular os diversos
projetos/atividades desenvolvidos no Agrupamento. Medidas de ao: -
desenvolver aes sobre temas fundamenta
24. Projeto Educativo 2013/2017 23 - estabelecer parcerias com
instituies ou profissionais com competncia especializada neste
mbito; - promover a articulao transdisciplinar na abordagem dos
temas atrs referidos; - fomentar hbitos de frequncia de espaos
ldico/pedaggicos (Biblioteca/Centro de Recursos, Desporto Escolar,
Jornal Escolar, Rdio Escola, Clube da Proteo Civil). - promover o
trabalho colaborativo e a formao de equipas. Melhor divulgao e
articulao entre os diferentes instrumentos estratgicos do
Agrupamento (Projeto Educativo/Plano de Atividades) Objetivos: -
promover aes facilitadoras do conhecimento dos documentos
orientadores das polticas do Agrupamento junto da comunidade
educativa; - promover a articulao entre os diferentes instrumentos
estratgicos do Agrupamento. Medidas de ao: - monitorizar, atravs da
autoavaliao, o servio prestado pelo Agrupamento; - proceder a uma
reflexo nos conselhos de turma, nos departamentos curriculares, no
conselho pedaggico e no conselho geral sobre o sucesso educativo
dos alunos e apontar caminhos a seguir para a sua melhoria; -
constituir uma seco do Plano de Atividades que acompanhe todo o
processo de implementao das atividades, de modo a ser possvel
proceder a uma reflexo sobre a sua relevncia para a melhoria da
oferta educativa do Agrupamento. Articulao entre o Agrupamento e
instituies de solidariedade social Objetivos: - valorizar a
participao e o intercmbio das diferentes instituies nas atividades
do Agrupamento. Medidas de ao: - conhecer o Plano de Atividades das
instituies ; - desenhar atividades que promovam o intercmbio entre
o Agrupamento e as instituies.
25. Projeto Educativo 2013/2017 24 REAS PRIORITRIAS DE
INTERVENO/ ESTRATGIAS DE ATUAO Socializao e a resoluo adequada de
problemas promovendo a apropriao consciente dos espaos escolares
por parte dos alunos; promovendo a consciencializao para a escola
inclusiva e o respeito pela diferena; consolidando prticas
pedaggicas favorveis qualidade e sucesso educativo, bem como
articulao Escola/Comunidade. Aprendizagem da Lngua Materna
centrando esforos no desenvolvimento da lngua materna como suporte
bsico de todas as aprendizagens; valorizando prticas pedaggicas e
outras atividades que estimulem o prazer da leitura e da
aprendizagem de modo a elevar os nveis de literacia dos alunos;
proporcionando apoios suplementares aos alunos que transitam com
nvel inferior a 3 disciplina. Aprendizagem das Lnguas Estrangeiras
promovendo a aprendizagem do Ingls desde o primeiro ano de
escolaridade; desenvolvendo capacidades/competncias para comunicar
e interagir em situaes do quotidiano e para apropriao de informao;
proporcionando apoios suplementares aos alunos que transitam com
nvel inferior a 3 disciplina de ingls. Aprendizagem da Matemtica
desenvolvendo capacidades/competncias de usar a Matemtica para
analisar e resolver situaes problemticas, para raciocinar e
comunicar; proporcionando apoios suplementares aos alunos que
transitam com nvel inferior a 3 disciplina. Histria e Cultura
Locais desenvolvendo processos e estratgias que potenciem o
conhecimento e o envolvimento nas vivncias da cultura local;
26. Projeto Educativo 2013/2017 25 promovendo, atravs do Museu,
uma interveno ativa na preservao e promoo de valores identitrios em
que a comunidade se reconhece. Ensino Experimental criando no 3.
ciclo espaos/tempos que potenciem a aprendizagem experimental nas
disciplinas de Cincias Naturais e Cincias Fsico-Qumica, atravs do
desdobramento das turmas; dando destaque s tecnologias de informao
e comunicao. Promoo das Artes e Expresses ao servio da comunidade
desenvolvendo projetos que fomentem a criatividade dos alunos e
promovam a sua cultura geral; desenvolvendo projetos que potenciem
atitudes de colaborao entre a escola, a famlia e a comunidade
envolvente. Promoo de hbitos de vida saudvel desenvolvendo projetos
que promovam a educao cvica, a educao ambiental e a educao para a
sade; proporcionando espaos/tempos de prtica desportiva atravs do
Desporto Escolar. Desenvolvimento profissional do pessoal docente e
no docente promovendo espaos/tempos de auto e heteroavaliao;
promovendo a partilha de experincias; promovendo projetos de formao
centrados no Agrupamento; atualizando a oferta documental impressa
e no impressa na Biblioteca/Centro de Recursos.
27. Projeto Educativo 2013/2017 26 6. AVALIAO Referenciais da
avaliao A avaliao ser orientada por cada um dos seguintes
referenciais de avaliao: - eficcia - do grau de consecuo dos
objetivos; - coerncia - da articulao entre os princpios ideolgicos,
metas e objetivos e medidas de ao; - conformidade/consistncia - do
desenvolvimento das aes planeadas; - eficincia - da adequao dos
recursos; - pertinncia - da adequao das estratgias desenvolvidas; -
justia na forma contextualizada de toda a interveno. Processo Este
processo previamente determinado pelos rgos da escola (Direo,
Conselho Geral, Conselho Pedaggico), respeitando orientaes e prazos
e sendo objeto de ateno sistemtica da Comisso de Autoavaliao da
Escola (C.A.A.E.). Instrumentos de avaliao Guies, questionrios,
grelhas, entrevistas semiestruturadas e relatrios (anlise
documental). Momentos de avaliao No final do ano letivo.
Participantes Deve envolver toda a comunidade educativa, sendo da
responsabilidade dos coordenadores a apresentao de relatrios das
atividades desenvolvidas.
28. Projeto Educativo 2013/2017 27 Memria do Projeto O balano
final do Projeto Educativo (P.E.) dever constar em documento
prprio. Devero igualmente ser arquivados os registos de todas as
atividades desenvolvidas (arquivo fotogrfico, Resultados da avaliao
Os resultados da avaliao sero discutidos e divulgados pela
comunidade educativa. Os mesmos devero ser tidos em conta na
organizao do ano letivo seguinte. Informao/Divulgao O Projeto
Educativo, bem como o Plano de Atividades sero divulgados pelas
estruturas da Escola, pgina da Internet e plataformas e ainda
disponibilizados para consulta nas bibliotecas e papelaria
escolar.
29. Projeto Educativo 2013/2017 28 7. ANEXO - Projeto
Curricular de Agrupamento O Projeto Curricular de Agrupamento um
anexo ao Projeto Educativo e deve ser entendido como um conjunto de
processos/aes de construo coletiva que concretizam as orientaes
curriculares de mbito nacional em propostas globais de interveno
pedaggico-didticas adequadas ao nosso Agrupamento, tendo sempre
presente os princpios consignados no Projeto Educativo da Escola.
Assim, o presente PCA concretiza e atualiza a oferta educativa do
agrupamento e exprime as linhas de orientao de gesto pedaggica
definidas nos rgos prprios, promovendo um desenvolvimento do
processo de ensino-aprendizagem mais homogneo e equitativo.
Promove, ainda, uma maior homogeneizao dos instrumentos de trabalho
a utilizar pelos docentes das diferentes disciplinas e nas diversas
instncias onde esto enquadrados. Pretende-se assim que este PCA se
constitua como um documento pedaggico destinado a enquadrar o que
se produz no Agrupamento, em termos de regulamentao
didtico-pedaggica, de forma a torn-la coerente e eficaz para todos
os intervenientes.
30. Projeto Educativo 2013/2017 29 1. Aspetos organizacionais /
funcionais 1.1 Horrios de funcionamento Horrio de funcionamento dos
Jardins de Infncia Manh Incio s 9:00h Intervalo: 10:30h s 11:00h
Trmino: 12:30h Almoo A interrupo para o almoo de 1:30h Tarde Incio:
14:00h Trmino: 15:30h Prolongamento: 15:30h s 17:30h O horrio de
funcionamento dos Jardim-de-infncia dado a conhecer, no incio do
ano letivo, em reunio de pais e encarregados de educao. Todos os
Jardins-de-infncia oferecem componente socioeducativa, nomeadamente
o servio de refeies e o prolongamento de horrio at s 17:30horas.
Horrio de funcionamento das Escolas EB1 Manh Incio s 9:00h
Intervalo: 10:30h s 11:00h Trmino: 12:30h Almoo A interrupo para o
almoo de 1:30h Tarde Incio: 14:00h Trmino: 17:30 As atividades
escolares decorrem de segunda a sexta-feira em regime normal.
31. Projeto Educativo 2013/2017 30 Horrio de funcionamento da
Escola Dr. Jos Domingues dos Santos O horrio de funcionamento da
escola das 7:30h s 19:00h, decorrendo as atividades letivas das
8:15h s 16:45h. Todas as turmas desenvolvem as suas atividades
letivas preferencialmente no turno da manh. Contudo, anualmente
podem ter que ser feitas adequaes nalguns anos. Os horrios das
turmas so construdos tendo em vista a organizao mais vantajosa para
o aluno. As atividades letivas organizam-se em perodos
correspondentes a 45 minutos. 1.2. Organizao dos horrios Os horrios
dos alunos so organizados de acordo com a legislao em vigor e o
Projeto Educativo do Agrupamento, desenvolvendo-se
preferencialmente no turno da manh. O limite mximo admissvel entre
aulas de dois turnos distintos do dia de 150 minutos. A distribuio
da carga horria das diferentes disciplinas, incluindo as Lnguas
estrangeiras, far-se- sempre em dias interpolados, evitando que,
aquelas cuja carga horria de 2 tempos fiquem 2. e 6: feira. Poder
existir uma alterao pontual aos horrios para efeitos de substituio
de aulas resultante de ausncia de docentes Os diferentes apoios a
proporcionar aos alunos far-se-o preferencialmente em turno
contrrio ao dos horrios dos alunos. O intervalo de almoo respeitar
o limite mnimo da legislao em vigor, 60 minutos, evitando a
acumulao de alunos, sem ocupao a esta hora. As aulas de 45 minutos
de educao fsica nunca desdobram com outra disciplina, desta forma
ser possvel garantir a utilizao de todo o tempo na prtica da
disciplina A fim de possibilitar o ensino experimental far-se-
desdobramento num bloco de 45 minutos nas disciplinas de Fsica e
Qumica e Cincias. As aulas de TIC e de Educao Musical, nos 7. e
8.anos, funcionam em regime semestral,
32. Projeto Educativo 2013/2017 31 1.3 Critrios para a
distribuio do servio docente A distribuio de servio docente ter em
conta a formao dos docentes o respetivo grupo disciplinar e a gesto
eficiente e eficaz dos recursos disponveis de acordo com os
seguintes princpios orientadores: possibilitar a cada professor o
acompanhamento dos seus alunos ao longo dos diferentes anos de
escolaridade do mesmo ciclo, desde que no haja motivos que
aconselhem o contrrio; respeitar a graduao na docncia (habilitao
profissional e tempo de servio); atribuir o cargo de diretor de
turma prioritariamente a professores do quadro do Agrupamento;
manter a direo de turma ao longo de cada ciclo de estudos, desde
que no haja motivos de ordem legal ou outros que o impeam ou
desaconselhem. A atribuio do cargo de D.T para alm de ter em conta
o acompanhamento da turma ao longo do ciclo atender necessidade de
libertar deste cargo os docentes indispensveis implementao das
medidas de promoo do sucesso escolar. A atribuio dos cargos de
coordenador de departamento, coordenador dos diretores de turma,
coordenador do conselho de docentes, coordenador de
estabelecimento, diretor de instalaes e coordenador de projetos
respeita os procedimentos legais. Nos grupos bidisciplinares, cada
professor, sempre que possvel, deve lecionar duas disciplinas
diferentes; As atividades de coordenao e planificao levadas a cabo
pelos departamentos e grupos disciplinares so canalizadas para os
fins de tarde uma vez que as atividades letivas terminam s
16:45h.
33. Projeto Educativo 2013/2017 32 1.4 Substituies / permutas/
compensaes 1.4.1 Substituio Esta atividade traduz-se na substituio,
de um professor que est a faltar sua aula, por outro professor. Nas
atividades de substituio o professor titular da turma tem sempre
falta. Podem ocorrer dois tipos de substituio: - substituio do
professor isto , a aula dada por outro professor do mesmo grupo
disciplinar ou com formao adequada, recorrendo, neste caso, aos
professores com horrio incompleto. A aula sumariada e numerada pelo
docente que o substitui; - atividade de substituio da aula (ocorre
quando no possvel encontrar um docente do mesmo grupo disciplinar
ou com formao adequada com disponibilidade para dar a aula nessa
disciplina). Neste caso, no o professor que substitudo, mas sim a
aula que substituda por outras atividades. Deste modo, recorre-se
aos tempos constantes nos horrios dos professores pondo em prtica o
definido para a ocupao plena dos tempos escolares dos alunos. Aqui,
como a aula substituda por outras atividades (biblioteca 1.4.2
Permuta Uma permuta a troca de servio entre dois professores. Neste
caso no h lugar a marcao de falta porque o docente trocou o servio
com outro. A aula prevista ser lecionada noutra altura conforme
decorre a permuta. A troca de servio (permuta) pode ocorrer de duas
formas: - entre professores do mesmo conselho de turma, ou seja,
trata-se de uma troca de aulas, de disciplinas diferentes, na mesma
turma; - entre professores do mesmo grupo disciplinar ,ou seja,
trata-se de uma troca de aulas, constantes nos horrios de dois
professores, com turmas diferentes;
34. Projeto Educativo 2013/2017 33 1.4.3 Compensaes A compensao
a reposio de uma aula prevista que, por qualquer razo no foi dada e
o docente pretende recuperar. Uma vez que esta compensao ir
decorrer fora do horrio normal da turma e se traduz numa sobrecarga
do horrio semanal da mesma, esta aula dever ser planificada com
reviso de matrias j dadas e nunca poder servir para introduzir
contedos novos com o intuito de cumprir o programa. A ideia
compensar e no acrescentar. A compensao deve ocorrer no mesmo
perodo letivo o mais prximo possvel falta. A fim de evitar a
sobrecarga do horrio dos alunos, cada turma s pode ter uma aula de
compensao por semana, os encarregados de educao devem sempre ser
avisados , via caderneta, do dia , hora e disciplina que vai ser
compensada. Cada professor pode recorrer compensao apenas uma vez
por perodo e por turma. As modalidades acima referidas visam
sempre, por ordem de prioridade: -proporcionar condies para que os
alunos beneficiem das aulas curriculares previstas; - a ocupao
plena dos tempos escolares dos alunos; - evitar a falta do docente.
As modalidades a adotar pelos docentes devem ser intencionais, isto
, previstas, planeadas e devidamente requeridas diretora. 1.5
Critrios para a constituio de turmas A constituio das turmas cumpre
a legislao em vigor relativamente ao nmero de alunos, integrao dos
alunos com necessidades educativas especiais e distribuio
equitativa dos alunos retidos. Em consonncia com o regulamento
interno, o grupo turma manter os mesmos alunos do ano letivo
anterior, salvaguarda-se, no entanto, os anos de mudana de ciclo
(do 4. para o 5.ano e do 6. para o 7. ano) que sero alterados nas
turmas onde se verificar problemas de comportamento. A opo por
estes critrios tem como pressuposto a criao de condies de igualdade
a todos os alunos, ao longo do seu percurso escolar.
35. Projeto Educativo 2013/2017 34 1.6 Funcionamento dos
Conselhos de Turma No incio do ano letivo, todos os conselhos de
turma renem para fazer uma primeira anlise da turma e estabelecer
estratgias de interveno ajustadas s caractersticas dos alunos. Os
diretores de turma fazem a caraterizao das turmas com base nos
elementos recolhidos nos processos e, eventualmente, com as colegas
titulares de turma, no caso dos 5.anos. Ao longo do ano letivo, os
conselhos de turma renem ordinariamente no final de cada perodo e
em reunio intercalar a meio de cada perodo, sempre que necessrio,
para anlise, avaliao e reajuste do plano de turma e do percurso de
cada aluno. 1.7 Ocupao Plena dos Alunos Procurando minimizar as
consequncias de eventuais faltas de professores esto marcadas nos
horrios dos docentes horas para acompanhamento de alunos. Esta
atividade decorrer de acordo com as seguintes regras: - Os docentes
estaro distribudos pela sala de estudo e pela Biblioteca e sero
chamados, por um funcionrio, sala onde falte o professor; - os
alunos so encaminhados para a sala de estudo onde est um professor
presente. Este docente poder orientar os alunos no estudo da
disciplina, se pertencer ao grupo do professor em falta ou poder
proceder leitura de uma das obras indicadas para o ano de
escolaridade em causa. Se este docente pertencer ao grupo de
Histria a atividade a desenvolver ser orientada para o conhecimento
da organizao do Estado e das Instituies democrticas. 2. Aspetos do
ensino e da aprendizagem 2.1. Oferta educativa - planos
curriculares 2.1.1 - Educao Pr-Escolar A educao Pr-escolar a
primeira etapa da educao bsica no processo de educao ao longo da
vida, sendo complementar da ao educativa da famlia, com a qual deve
estabelecer estreita relao, favorecendo a formao e o
desenvolvimento equilibrado da criana, tendo em vista a sua plena
insero na sociedade como ser autnomo, livre e solidrio.
36. Projeto Educativo 2013/2017 35 Na Educao Pr-Escolar no
existe um currculo formal, mas um conjunto de princpios e orientaes
(OCEPE) para ajudar os educadores na sua prtica pedaggica. O
educador o responsvel pela adequao desses princpios aos desejos,
interesses, saberes e necessidades das crianas. Deste modo, deve
conceber, desenhar, desenvolver e avaliar o projeto
educativo/pedaggico do Jardim de Infncia, adequando-o ao contexto
onde se desenvolve a ao educativo/pedaggica; planificar as
atividades, articulando de forma coerente e consistente
finalidades, objetivos e estratgias inerentes s diferentes reas de
Contedo; construir e desenvolver uma articulao curricular com o 1
CEB; articular a atividade pedaggica com os docentes das
desenvolvimento do projeto pedaggico e nas atividades que o
corporizam; mobilizar, sempre que possvel, os recursos existentes
na comunidade local. Desenho Curricular reas de Contedos Atividade
no letiva no estabelecimento rea da Formao Pessoal e Social rea de
Expresso e Comunicao Motora Dramtica Plstica Musical Domnio da
Linguagem Oral e da Abordagem Escrita Domnio da Matemtica rea do
Conhecimento do Mundo Atendimento a Pais/EE. Superviso da
componente de apoio famlia Planificao e organizao de
atividades/projetos. Total: 25 horas 2 horas
37. Projeto Educativo 2013/2017 36 2.1.2 Ensino Bsico / 1 ciclo
Desenho Curricular - 1. Ciclo do Ensino Bsico Carga Semanal dos
alunos Carga horria semanal Carga diria 40 X 45min P.T.T. Prof.
A.E.C. 2.1.3 Ensino Bsico / 2. e 3. ciclos Desenho Curricular - 2.
Ciclo do Ensino Bsico Componentes do Currculo Carga horria semanal
(minutos) reas Curriculares 5. Ano 6. Ano Portugus 90+90+90
90+90+90 Lngua Estrangeira (Ingls) 90+45 90+45 Histria e Geografia
de Portugal 90+45 90+45 Matemtica 90+90+90 90+90+90 Cincias da
Natureza 90+45 90+45 Educao Visual 90 90
38. Projeto Educativo 2013/2017 37 Educao Tecnolgica 90 90
Educao Musical 90 90 Educao Fsica 90+45 90+45 Apoio ao Estudo 5x 45
5x45 EDCSA 45 45 Educao Moral e Religiosa Catlica 45 45 Desenho
Curricular - 3. Ciclo do Ensino Bsico Componentes do Currculo Carga
horria semanal (minutos) reas Curriculares 7. Ano 8. Ano 9. Ano
Portugus 90+90+45 90+90+45 90+90+45 Lngua Estrangeira I (Ingls)
90+45 90 90+45 Lngua Estrangeira II (Francs) 90+45 90+45 90 Histria
90+45 90+45 90+45 Matemtica 90+90+45 90+90+45 90+90+45 Cincias
Naturais 90+45 90+45 90+45 Cincias Fsico-Qumicas 90+45 90+45 90+45
Geografia 90+45 90 90 Educao Visual 90 90 90+45 Educao Fsica 90+45
90+45 90+45 TIC 45 45 Educao Musical 45 45 EDCSA 45 45 45
39. Projeto Educativo 2013/2017 38 2.2 Planificao Pedaggica
2.2.1 reas curriculares disciplinares No incio de cada ano escolar,
cada departamento elabora a planificao das suas atividades
curriculares e extracurriculares. Na planificao das atividades
curriculares deve constar os contedos a abordar; as competncias a
desenvolver, os objetivos a atingir, as estratgias, recursos e
modalidades de avaliao a privilegiar e a calendarizao. 2.2.2
Articulao curricular Com o sentido de potenciar a continuidade e o
efeito das aprendizagens precedentes, tendo por base uma lgica de
sequencialidade progressiva, a articulao curricular promovida
atravs da realizao de reunies entre os docentes do pr-escolar e do
1. ciclo, docentes a lecionarem Ingls no 1. Ciclo e docentes de
Ingls do 2. ciclo, docentes do 1. Ciclo e docentes de Matemtica do
2. ciclo, docentes a lecionarem Expresses no 1. ciclo e docentes do
2 e 3.ciclos da mesma rea, e entre docentes de cada disciplina
representada em departamento e cuja sequencialidade o justifique. O
trabalho a realizar no mbito da articulao vertical do currculo
dever incluir, entre outras, reflexo e partilha de informaes
relativas aos contedos lecionados e s dificuldades sentidas pelos
alunos; definio de um plano de ao conjunto; promoo de troca de
materiais referentes planificao das atividades letivas e avaliao
dos alunos. A articulao curricular horizontal promovida, ao longo
do ano letivo, pelos diferentes departamentos/grupos disciplinares
e em Conselho de Turma, no mbito do plano de turma. 2.2.3 Plano de
turma ao nvel do Plano de Turma que o conjunto das experincias de
aprendizagem que se proporcionam aos alunos ganha coerncia e que a
articulao entre as diversas reas do currculo se torna realidade. O
Plano de turma elaborado pelo conselho de turma que rene
especificamente para o efeito. Estas reunies tm lugar no incio e no
final de cada ano letivo e/ou sempre que os professores as
considerem necessrias.
40. Projeto Educativo 2013/2017 39 2.3 Apoio s aprendizagens
2.3.1- Apoios Educativos A fim de proporcionar a todos os alunos
condies que potenciem o sucesso a escola disponibiliza os seguintes
apoios: - 90 minutos semanais s disciplinas de Ingls, Portugus e
Matemtica para os alunos dos 6.,7.,8.e 9. anos que transitaram com
nvel negativo a essas disciplinas. Este apoio incidir sobre os
contedos do ano anterior; - 45 minutos semanais s disciplinas de
Portugus e de Matemtica, para os alunos do 9. ano, para preparao do
exame nacional; - sala de estudo onde esto presentes professores de
vrias reas disciplinares. A frequncia desta sala pode ser de carter
facultativo ou por indicao do conselho de turma existindo, neste
caso, um plano de estudo a cumprir pelo aluno. 2.3.2 Apoios
enquadrados no Decreto-Lei n. 3/2008 O Apoio Educativo
Especializado consiste na adaptao das condies em que se processa o
ensino-aprendizagem dos alunos com necessidades educativas
especficas. De acordo com a Lei, os apoios destinados a alunos
enquadrados no Decreto-Lei n. 3/2008, alterado pela Lei n. 21/2008,
so atribudos prioritariamente e, sempre que possvel, definida a sua
aplicao no ano letivo anterior. 2.3.3 Plano de Acompanhamento
Pedaggico Individual Visando dar cumprimento ao artigo 20. do
Despacho normativo n. 24-A/2012, os conselhos de turma definem as
estratgias a desenvolver no mbito dos planos de acompanhamento.
Estes planos so avaliados de forma contnua, participada e
formativa, nos conselhos de turma.
41. Projeto Educativo 2013/2017 40 2.3.4 Apoio ao Estudo O
Apoio ao Estudo visa uma maior autonomia na realizao de
aprendizagens, atravs da apropriao por parte dos alunos de mtodos e
tcnicas de estudo. No 1. ciclo, compete ao professor titular da
turma acompanhar os seus alunos no apoio ao estudo, preocupando-se
especialmente com as dificuldades de aprendizagem que os seus
alunos manifestam nas diferentes reas. No 2 ciclo, esta rea
distribuda, no 5. ano, a um professor de Histria e Geografia de
Portugal e a um professor de Matemtica e, no 6. ano, a um professor
de Lngua Portuguesa e outro de Matemtica, uma vez que o Agrupamento
definiu estas reas como prioritrias. 2.4 Educao para a Cidadania
Sade e Ambiente ( EDCSA) Educao para a cidadania, sade e Ambiente a
oferta de escola e constitui-se um espao privilegiado para o
desenvolvimento dos temas galvanizadores do PE atravs do dilogo e
reflexo sobre temas relevantes da comunidade e da sociedade. No 1.
ciclo, o professor titular de turma o responsvel pela sua organizao
e gesto. Nos 2. e 3. ciclos, deve ser discutida e planificada em
Conselho de Turma, cabendo a responsabilidade da sua
operacionalizao se possvel ao diretor de turma. 2.5 Atividades de
enriquecimento curricular /componente de apoio famlia De acordo com
a legislao em vigor e no mbito da promoo da escola a tempo inteiro
so desenvolvidas atividades de enriquecimento curricular para os
alunos do 1. ciclo que visem a possibilidade dos alunos
permanecerem nas escolas das 9 s 17:30 horas. Considerando a oferta
educativa da Cmara, as AEC so quatro: Ingls; Atividade fsica e
desportiva, Ensino da Msica e Expresso Plstica, com a durao de 1:30
hora cada o que resulta em 6 horas. Por este motivo o nosso plano
de AEC ultrapassa em 1 hora o que est legalmente estipulado. No
Pr-escolar, a componente de apoio famlia destina-se s crianas
inscritas nos Jardins de Infncia deste Agrupamento e integram todos
os perodos que estejam para alm das 25 horas letivas de acordo com
a legislao.
42. Projeto Educativo 2013/2017 41 2.6. AVALIAO De acordo com a
legislao em vigor, a avaliao um elemento integrante e regulador de
todo o processo de ensino aprendizagem que visa promover o sucesso
educativo de todos os alunos, fornecendo-lhes pistas para
melhorarem o seu desempenho. Desta forma, a avaliao deve atender
aos diferentes ritmos de desenvolvimento e progresso dos alunos,
deve ser diversificada potenciando das suas diferentes modalidades
(diagnstica, formativa e sumativa), ser partilhada por todos os
elementos da comunidade educativa, professores, alunos e
encarregados de educao e, deve ser um processo transparente,
nomeadamente atravs da clarificao e explicitao dos critrios
adotados. 2.6.1 Critrios gerais de avaliao No processo de avaliao,
sero valorizados o SABER/ SABER FAZER e o SER/SABER ESTAR, tendo
como referncia as Metas curriculares estabelecidas e a sua
operacionalizao transversal, bem como os objetivos gerais e
especficos definidos no conselho de docentes de ano, nos
departamentos curriculares, interpretados e concretizados nos
planos de turma. Os critrios e os procedimentos de avaliao de
carter geral e os de carter especfico sero divulgados a todos os
alunos e respetivos pais e encarregados de educao. No processo de
avaliao do aluno, sero privilegiados os seguintes aspetos: o uso
correto do Portugus nos domnios da compreenso oral e escrita e na
expresso oral e escrita; o desenvolvimento das capacidades e os
objetivos atingidos; a ateno, a concentrao e a participao nas aulas
e a apresentao de todo o material necessrio para as mesmas; a
assiduidade e a pontualidade; o interesse e o empenho demonstrados
na realizao das tarefas propostas; o esprito de iniciativa, a
criatividade e o sentido crtico; o domnio gradual de mtodos de
trabalho e de estudo; o desenvolvimento gradual de atitudes
autnomas e responsveis; a capacidade de adoo de estratgias para a
resoluo de problemas e a tomada de decises;
43. Projeto Educativo 2013/2017 42 a capacidade de cooperar com
os outros no desenvolvimento de tarefas e projetos comuns; o domnio
progressivo de competncias na rea das tecnologias de informao e
comunicao, de acordo com os recursos humanos e os materiais
existentes; o cumprimento das normas estipuladas no Regulamento
Interno. 2.6.1 Nomenclatura A nomenclatura a utilizar em todos os
registos de avaliao (testes, trabalhos escritos, fichas de informao
aos diretores de turma ou encarregados de educao) a seguinte: Ciclo
Nomenclatura 1. ciclo Insuficiente Insuficiente Suficiente Bom
Muito Bom 4:ano 2. e 3. ciclos Insuficiente Insuficiente Suficiente
Bom Muito Bom Nvel 1 0% -19% Nvel 2 20% - 49% Nvel 3 50%- 69% Nvel
4 70% - 89% Nvel 5 90% - 100% 2.6.2 Peso da avaliao a atribuir aos
diferentes domnios Conhecimentos/ capacidades Saber/Saber Fazer
Atitudes/ comportamento Ser/Saber estar 1.cicl o reas curriculares
disciplinares 70% 30% 2. e 3. ciclos Lnguas 70% 30% Cincias Sociais
e Humanas 70% 30% Cincias Exatas e Experimentais 70% 30% Expresses
60% 40% Educao Fsica 10%+60% 30%