Imperialismo – África e Ásia
Imperialismo no século XIX
Busca por matéria-prima; Riquezas naturais; Mercado consumidor
O imperialismo é um momento de expansão do capitalismo, capitais em busca de novas fronteiras de investimento.Disputa por colônias → um dos motivos da I Guerra Mundial
Racismo → desenvolvido como teoria científica que legitimava a colonização
A Ciência – Darwin e o darwinismo social
• A teoria de Darwin da “seleção das espécies”, publicada em 1859, trouxe repercussões nas análises sociais.
• As expressões “luta pela existência” e “sobrevivência do mais capaz” foram empregadas para apoiar a defesa do liberalismo, individualismo econômico.
↓Ou seja, a formação social representada pelos países industrializados – as potências capitalistas – seria a melhor expressão de sociedade. O tipo “vencedor”, fadado pela seleção natural, a dominar e se sobressair.
A missão civilizatória
• Os europeus acreditavam na ideia de levar a civilização aos povos bárbaros.
• A missão europeia era “elevar” estes povos. Introduzi-los, portanto, no sistema capitalista e mercantil era uma “boa ação”.
• Opinião pública na Europa contrária à escravidão.
• Para levar a civilização e combater as práticas de escravidão, cabia aos europeus dominar e colonizar do conhecido litoral africano ao misteriosos centro do continente.
“O fardo do homem branco”
• Expedições de exploradores na África.
• O “fardo do homem branco” – escritor inglês Rudyard Kipling.
• A história de Mogli – o menino lobo – apropriada e relida pela Disney em fins dos anos 1960, é baseada na obra de Rudyard Kipling.
Conferência de Berlim
• A região do Congo → palco de intensas disputas (Bégica, França, Inglaterra, Portugal).
• Corrida imperialista: em busca de assegurar as posses do território e das riquezas.
• Conferência de Berlim: 1884/1885. 15 nações (13 europeias, os EUA e o Império Otomano). Objetivo
↓Regulamentar a expansão imperialista – aquele que tivesse o controle do litoral, poderia se expandir território adentro.
Na prática este acordo não é efetivado.
A partilha da África• Grã-Bretanha faz valer o
seu poderio e atropela as intenções portuguesas de consolidar seu domínio.
• A Grã-Bretanha e a França saíram como as potências com maiores extensões de terra, sendo seguidas por Portugal e Bélgica. Espanha, Itália e Alemanha correndo por fora.
Desdobramentos da partilha
• Pretensões imperialistas francesas e britânicas em choque
Consequências da Partilha
• A partilha da África não respeitava os limites territoriais já estabelecidos pelos povos africanos.
• Uma mesma colônia podia abrigar diversos povos diferentes. Populações que se identificavam como um mesmo povo foram separadas, enquanto outras rivais foram obrigadas a conviver num mesmo território.
• Estratégias de dominação e exploração são desenvolvidas e implementadas na África.
Resistência
• Revoltas, rebeliões, migrações e boicotes foram algumas das táticas de resistência empregadas pelos povos europeus.
• África meridional → zulus, ndebeles, bembas contra boêres e britânicos.
• Chimurenga (1896-1897).• Sudoeste africano – hereros,
hotentotes → revolta pelo confisco de suas terras em 1904.
• Angola → exércitos portugueses em sinal de alerta (1872 – revolta dos dembos).
O Imperialismo na Ásia• Índia → a mais bela jóia da Coroa
britânica. • Após a Revolta dos Cipaios (1857-
1858), a Inglaterra deu início ao governo direto da Índia – antes controlada pela Companhia das Índias Orientais
• China → derrota para os ingleses na Guerra do Ópio (1839-1842) abriu a China para comercializar com os europeus.
• A derrota chinesa na Guerra Sino-japonesa (1894-1895), vencida pelo Japão, estimulou as potências europeias a disputarem a supremacia nos territórios chineses.
O caso do Japão
• A Revolução Meiji (1868) retirou o poder das mãos da aristocracia feudal japonesa. O imperador foi o agente da modernização “capitalista” ocidentalizante → reestruturação do Estado japonês.
• Em 1895, vence a guerra contra a China pela Coréia e em 1904, vence guerra contra a Rússia pela região da Manchúria