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CADERNO DEENCARGOS
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INDICE
I - PRELI MI NARES 03
I I - MATERI AI S BSI COS 14
I I I - PROJETOS 20
I V - I NSTALAO DE OBRA 48
V - MOVI MENTO DE TERRA 56
VI - FUNDAO 54
VI I - ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO 81
VI I I - ESTRUTURA METLI CA 100
I X - ALVENARI A 111
X - COBERTURA 122
XI - I NSTALAES ELTRI CAS E TELEFNI CAS 128
XI I - I NSTALAES HI DROSANI TRI AS E DE I NCNDI O 142
XI I I - I MPERMEABI LI ZAO E I SOAMENTO TRMI CO 169
XI V - SERRALHERI A 191
XV - REVESTI MENTO 196
XVI PAVI MENTAO 209
XVI I - CARPI NTARI A E MARCENARIA 224
XVI I I - FORRO FALSO 228
XI X - DI VI SRI AS 235
XX - FERRAGENS 238
XXI - PI NTURA 240
XXI I VIDRAARI A 248
XXI I I - SERVI OS COMPLEMENTARES 253
XXI V- RECEBI MENTO DA OBRA 263ANEXOS 267
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I - PRELI MI NARES
1 SERVI OS PRELI MI NARES
1.1 DI SPOSI ES GERAI S
1.1.1 O presente caderno de Encargos, juntamente com os desenhos dos Projetos, detalhes e as
Especificaes complementares, faro parte integrante do contrato e valendo como se no
contrato efetivamente transcritos fossem.
1.1.2 Os servios contratados sero executados, rigorosamente, de acordo com as normas
estabelecidas neste Caderno.
1.1.3 Para a perfeita execuo e completo acabamento das obras e servios referidos no presente
Caderno de Encargos, a Empreiteira se obriga sob as responsabilidades legais vigentes, a
prestar toda a assistncia tcnica e administrativa necessria para imprimir andamento
conveniente aos trabalhos.
1.1.4 A direo geral da obra ficar a cargo de um engenheiro, convenientemente registrado no
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e Prefeitura do local, e auxiliadopor um mestre de obras geral cuja presena no local dos trabalhos dever ser permanente,
a fim de atender qualquer tempo a Fiscalizao da AGETOP e prestar todos os
esclarecimentos sobre o andamento dos servios.
1.1.5 Para as obras e servios contratados, caber Empreiteira fornecer e conservar o
equipamento mecnico e o ferramental necessrio, empregar mo-de-obra capaz, de modo
a reunir permanentemente em servio uma equipe homognea e suficiente de operrios,
mestres e empregados, visando assegurar a concluso das obras no prazo fixado.
1.1.6 Todos os materiais empregados sero de primeira qualidade e todos os servios executados
em completa obedincia aos princpios de boa tcnica, devendo ainda, satisfazer
rigorosamente s Normas Brasileiras.
1.1.7 A AGETOP reserva-se o direito de suprimir, reduzir ou aumentar os servios a serem
executados, se achar conveniente.
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1.1.8 Em hiptese alguma, poder a Empreiteira alegar desconhecimento das clusulas e
condies deste Caderno, das Especificaes Complementares, bem como das exigncias
expressas nos projetos e Normas da ABNT.
1.1.9 Antes do preparo da proposta, o concorrente dever visitar o local das obras e tomarconhecimento dos servios e obras do contrato.
1.1.10 Iniciadas as obras, deve a Empreiteira conduzi-las contnua e regularmente, dentro do
cronograma estabelecido.
1.1.11 Ocorrido qualquer atraso nas etapas programadas, poder a Fiscalizao ordenar o aumento
de horrio de trabalho, cabendo Empreiteira os nus ou eventuais prejuzos da
decorrentes.
1.2 SEGUROS, LI CENAS, TAXAS, PLACAS:
1.2.1 Correr por conta exclusiva da Empreiteira a responsabilidade de quaisquer acidentes no
trabalho de execuo das obras e servios contratados, uso indevido de patentes
registradas, e ainda que resultante de caso fortuito e por qualquer causa, a destruio ou
danificao da obra em construo at a definitiva aceitao da mesma pela AGETOP, bemcomo as indenizaes que possam vir a ser devidas a terceiros por fatos oriundos dos
servios contratados ainda que ocorridos na via pblica.
1.2.2 a Empreiteira obrigada a obter todas as licenas e franquias necessrias aos servios que
contratar, pagando os emolumentos prescritos por lei e observando todas as leis
regulamentos e posturas referentes obra e segurana pblica, bem assim atender ao
pagamento de seguro pessoal, despesas decorrentes das leis trabalhistas e impostos, de
consumo de gua, energia eltrica, que digam diretamente respeito s obras e servioscontratados. obrigado, outrossim, ao cumprimento de quaisquer formalidades e ao
pagamento, a sua custa, das multas porventura impostas pelas autoridades, mesmo
daquelas que, por fora dos dispositivos legais, sejam atribudas a AGETOP.
1.2.3 A observncia de leis, regulamentos e posturas que se refere o item precedente, abrange
tambm, as exigncias do CREA, especialmente no que se refere colocao de placas
contendo os nomes do responsvel tcnico pela execuo das obras, do autor ou autores
dos projetos, tendo em vista as exigncias do registro na regio do citado Conselho, em que
se realize a construo.
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1.2.4 Nenhuma obra dever ser iniciada antes que seja anotado o contrato, e ARTs no CREA e
afixadas as placas da obra.
1.2.5 Mandar a Empreiteira afixar placas relativas obra, dentro dos padres, recomendados por
posturas legais, em local bem visvel, e com os dizeres recomendados pela Fiscalizao.
1.3 EPI / PCMAT / PCMSO
1.3.1 EPI (EQUI PAMENTO DE PROTECAO I NDI VI DUAL)
A Empresa obrigada a fornecer aos empregados o EPI adequado ao uso e em
perfeito estado de funcionamento e conservao, treinar o empregado quanto ao seu uso adequado e tornar
obrigatrio seu uso.
EPI alm de proteger o trabalhador contra os agentes ambientais inerentes ao processo,
deve ser confortvel conforme preceitua o item 9.3.5.5 alnea a da NR-09 da portaria no. 25/ 94.
Todo EPI dever apresentar, em caracteres indelveis e bem visveis o nome comercial da
empresa fabricante ou importado e o n. do CA (CERTI FI CADO DE APROVAO) Recomenda-se que ao
adquirir um EPI o empregado exija do fabricante cpia do CA do EPI , e tambm cpia do CRF
(CERTI FI CADO DO REGISTRO DE FABRI CANTE) ou CRI (CERTI FI CADO DE REGISTRO DEI MPORTADOR),
Citamos abaixo os EPIs mnimos a serem usados nas obras de acordo c/os servios em
execuo:
Luva de Borracha
Luva de Raspa
Bota de BorrachaBotinh a de Couro
Capacete
Cint o de segurana
Protetor auricular
Prot etor Facial
Avental
Coifa p/ prot eo de disco
Roupa
Mscara par a p
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Alm das exigncias destes equipamentos, h a necessidade da existncia no canteiro de
extinto res de incndio p qumico e Co2, bem como uma farmcia para primeiros socorros.
1.3 .2 - PROGRAMA DE CONDI ES E MEI O AMBI ENTE DO TRABALHO NA I NDSTRIA
DA CONSTRUO - PCMAT
Portaria no. 04/ 07/ 95, que alterou a redao dada a NR 18 da portaria 17 de 07/ 07/ 83.
PCMAT definido como sendo um conjunto de aes, relativas a segurana e sade do
trabalho, ordenadamente dispostas, visando preservao da sade e da integridade fsica de todos ostrabalhadores de um canteiro de obras, incluido-se terceiros e o meio ambiente.
De conformidade com a legislao a elaborao do PCMAT compreende:
a) Memorial sobre as condies e meio ambiente de trabalho nas atividades e operaes ,
levando - se em considerao riscos de acidentes e de doenas do trabalho e suas
respectivas medidas preventivas;
Para que atenda-se esse item ele deve conter :
a.1) A identificao da construtora e as principais empresas envolvidas com endereo da
sede, CEP , CGC, dgua, telefone, principais responsvel tcnicos, etc.)
a.2) Deve-se descrever a obra, levando-se em considerao suas caracterstica bsicas e
dimenses, como por exemplo o tipo de edifcio, o numero de pavimentos, a rea total
construda, a rea do terreno, a rea projetada na planta, etc.;
a.3) Elaborao de croqui com a localizao indicando os limites do terreno, propriedades
vizinhas, vias de acesso, cursos dgua, etc.
a.4) Definio de cronograma para as etapas da obra, incluindo nmero de trabalhadores
previsto para cada uma das fases.
a.5) Prever, em cronograma, a instalao e permanncia de mquinas, equipamentos e
veculos de porte.
a.6) Identificar riscos ambientais por etapa e por funo / atividade, considerando,
principalmente, o agravamento do risco nas mudanas de fases da obra. Exemplo - pedreiro
trabalhando sobre andaime suspenso; carpinteiro trabalhando na periferia da laje.
b) Projeto de execuo das protees coletivas em conformidade com as etapas de execuo
da obra;
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O projeto das protees, segundo alguns especialistas, cabe ao Engenheiro de Segurana,
que definir, que tipo de protees coletivas sero necessrias e quando devero ser
implantadas. O projeto de construo, propriamente dito, ser de competncia do
Engenheiro de obras e ser elaborado com detalhes arquitetnicos e estruturais da
construo, alm de outros quesitos de sua responsabilidade.
c) Especificao tcnica das protees coletivas e individuais a serem utilizadas;
especificao tcnica das protees coletivas e individuais a serem utilizadas;
d) Cronograma de implantao das medidas preventivas definidas no PCMAT;
Este cronograma deve ser executado atendendo as seguintes recomendaes:
d.1) Ter perfeita correspondncia com os cronogramas relativos as etapas / fases da obra,
quantidade de trabalhadores e a instalao e permanncia de mquinas, equipamentos eveculos de porte na obra.
d.2) Indicar, para os equipamentos e sistemas de proteo coletiva que forem projetados,
quando devero ser instalado e, tambm, o perodo em que permanecero nos locais /
atividades.
d.3) Indicar tarefas de manuteno e de inspees para os equipamentos e sistemas de
proteo coletiva (Principalmente os que devem ser utilizados em emergncia, como os
extintores de incndio, por exemplo). Esse mesmo procedimento dever repetir-se para
mquinas, equipamentos e veculos de porte em atividade na obra.
e) Layout inicial do canteiro da obra, inclusive, previso do dimensionamento das reas de
vivncia;
Recomenda-se indicar em croquis (preferencialmente em escala) a situao inicial (que, em
geral, provisria, nos primeiros meses da obra) das reas de vivncia que corresponda ao
cronograma da obra. No layout deve constar, tambm, as reas de acesso e de circulao
de veculos pesados, rea para instalao de degraus e elevadores de materiais e de
passageiros, reas de administrao e almoxarifado.
f) Programa educativo, contemplando a telemtica de preveno de acidentes e doenas do
trabalho, com sua carga horria.
Programa de treinamento e exerccios especficos como os de preveno e combate a
incndio e treinamentos peridicos sobre segurana do trabalho, conforme determina o item
18.28.1 da NR-18.
Este programa, tanto quanto o PPRA e o PCMSO, no necessita registro prvio ou
homologao porm, conforme dispes o item 18.3.12, ele dever ficar no estabelecimento
(obra) disposio do rgo regional do MTb.
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A exigncia quanto a sua implantao obedece um cronograma que estabelece sua
obrigatoriedade:
a) A partir de 07/07/95 a todas as obras com canteiros que possuam mais de cem
trabalhadores;b) A partir de 07/07/96 a todas as obras com canteiros que possuam mais de cinquenta
trabalhadores;
c) A partir de 07/07/97 a todas as obras com canteiros que possuam mais de vinte
empregados.
importante que se compreenda que as obras que no tiverem atingido o nmero mnimo
de trabalhadores que as obrigue a implantar o PCMAT, devem elaborar o PPRA, segundo determina a NR-9
(Portar ia 25 de 30/ 12/ 94).
Salientamos que o PCMAT nada mais do que um PPRA para as obras de construo civilonde, alm da necessidade de enfoque dos riscos ambientais, enfatize-se os riscos inerentes as atividades da
indstria da construo.
O PCMAT deve ser elaborado e executado, segundo a norma, por profissional
legalmente habilitado em segurana do trabalho, que so os tcnicos de segurana do
trabalho e os Engenheiros de segurana do Trabalho, guardadas as devidas atribuies
funcionais de cada um deles.
Quanto a execuo do PCMAT ela de competncia exclusiva do Engenheiro da Obra.
Cabe ressaltar que, de conformidade com o item 18.3.3 da NR-18, a responsabilidadepela elaborao, bem como implementao do PCMAT nos estabelecimentos do
empregador ou condomnio.
No se pode esquecer a responsabilidade solidria entre empresas contratante e
contratada, conforme dispes o item 1.6.1 da NR-1, e que, os engenheiros respondem,
tanto nas questes tcnicas como nas questes de tica, ao Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, isso significa, tambm, que proprietrios,
diretores, responsveis tcnicos (incluindo tcnicos e engenheiros de segurana),
podero ser responsabilizados civil e criminalmente pelo Ministrio Pblico, seja porpericlitao de vida ou pelo simples descumprimento de normas de segurana.
1.3.3 PROGRAMA DE CONTROLE MDI CO DE SADE OCUPACI ONAL - PCMSO
Portaria no. 24, de 29/ 12/ 94 e Portaria no. 08, de 08/ 05/ 96 que alterou a redao dada a
NR-07, da Port aria 3.214/ 78 que regulament ou os art igos 168 e 169 da Seo V do Captulo V do Ttu lo I I da
CLT.
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Todas as empresas que possuam empregados, independente do tamanho e grau de risco,
desde que regidos pela CLT so obrigadas a implantar o Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional
(PCMSO).
O MTb, atravs da SSST (Secretaria de Segurana e Sade no Trabalho) entende
que Todos o trabalhadores devem ter o controle de sua sade de acordo com os riscos aque esto expostos. Alm de ser uma exigncia legal prevista no artigo 168 da CLT, est
respaldada na conveno 161 da Organizao Internacional do Trabalho - OIT,
respeitando princpios ticos, morais e tcnicos.
A Responsabilidade pela implementao desse programa nica e total do
EMPREGADOR, devendo ainda zelar pela sua eficcia e custear despesas, alm de
indicar Mdico do trabalho para coordenar a execuo do programa.
No caso dos trabalhadores temporrios o empregador responsvel pelo PCMSO a
empresa contratada para fornecer mo-de-obra temporria. Excetuam - se da obrigatoriedade de indicar Mdico Coordenador desse Programa as
Empresas.
a) Grau de risco 1 e 2 (conforme NR-04) que possuam at 25 (vinte e cinco) funcionrios.
b) Grau de risco 3 e 4 com at 10 (dez) funcionrios.
c) Empresas de Grau de risco 1 e 2 que possuam 25 (vinte e cinco) a 50 (cinquenta)
funcionrios, podero estar desobrigadas de indicar Mdico coordenador, desde que essa
deliberao seja concedida atravs de negociao coletiva.
Todos esses aspectos podero, entrentanto, ser alterados caso haja deliberao, nesse
sentido, do Delegacia Regional do Trabalho. O Delegado poder determinar a necessidade da empresa indicar
mdico coordenador com base no parecer tcnico dos agentes de inspeo do trabalho.
d) Empresas de Grua de Risco 3 e 4 que possuam 10 (dez) a 20 (vinte) funcionrios
podero estar desobrigadas de indicar mdico coordenador desde que essa deliberao
seja concedida atravs de negociao coletiva.
Todos esses aspectos podero, entretanto, ser alterados caso haja deliberao, nessesentido, do Delegado Regional do Trabalho. O Delegado poder determinar a necessidade
da empresa indicar mdico coordenador com base no parecer tcnico dos agentes de
inspeo do trabalho.
A SSST(Secretaria de Segurana e Sade no Trabalho) entende que as empresas
desobrigadas de possuir mdico coordenador devero realizar os exames, atravs de mdico, que para a
realizao dos mesmos, dever necessariamente conhecer o local de trabalho.
Sem a anlise do local de trabalho, ser impossvel uma avaliao adequada da sade do
trabalhador.
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Para estas empresas recomenda-se que o PCMSO contenha minimamente:
a) Identificao da empresa: razo social, CGC, endereo, ramo de atividade, grau de risco,
nmero de trabalhadores distribudos por sexo, horrio de trabalho e turno:
b) Identificao dos riscos existentes:c) Plano anual de realizao dos exames mdicos, com programao dos exames clnicos e
complementares especficos para os riscos dectados, definindo-se explicitamente quais os
trabalhadores ou grupos de trabalhadores sero submetidos a que exames e quando.
Nas empresas em que o Seesmt Possui Mdico do trabalho a coordenao do programa
deve ser feita por ele.
De acordo com a SSST(Secretaria de Segurana e Sade no Trabalho) , O mdico
coordenador do Programa deve possuir, obrigatoriamente, especializao em Medicina do Trabalho, isto ,aquele portador de certificado de concluso de curso de especializao em Medicina do Trabalho em nvel de
ps-graduao, ou portador de certificado de Residncia Mdica em rea de concentrao em sade do
trabalhador, ou denominao equivalente, reconhecida pela Comisso Nacional de Residncia Mdica do
Ministrio da Educao, ambos ministrados por Universidade ou Faculdade que mantenham curso de
Medicina conforme item 4.4 da NR-04, com redao da portaria 11 de 17/09/90 da SSST.
O mdico coordenador no precisa, necessariamente, executar as aes previstas no
planejamento.
Suas atribuies determinam que a ele compete:
a) Realizar os exames mdicos, ou encarreg-los a profissional mdico familiarizado com os
princpios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condies
de trabalho e os riscos a que est ou ser exposto cada trabalhador da empresa a ser
examinado.
Para que seja atendido esse critrio necessrio que o mdico tenha acesso a Anlise de
riscos por funo ou Atividade, que uma das etapas do PPRA,. Fundamentais para incio dos trabalhos doPCMSO.
b) Encarregar dos exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos existentes,
na NR-07, profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados.
O PCMSO de responsabilidade tcnica do mdico coordenador e no da entidade ou
empresa a qual este possa estar vinculado.
O programa deve observar, como objetivo, a preservao da sade do conjunto dos seus
trabalhadores.
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O mnimo que se requer do programa um estudo In loco para reconhecimento prvio
dos riscos ocupacionais existentes. O reconhecimento de riscos deve ser feito atravs de visitas aos locais de
trabalho para anlise do(s) processo(s) produtivo(s), postos de trabalho, informaes sobre ocorrncias de
acidentes de trabalho e doenas ocupacionais, atas de CI PA, mapa de riscos, estudos bibliogrficos, etc.
Atravs deste reconhecimento deve ser estabelecido um conjunto de exames clnicos ecomplementares especficos para a preveno ou deteco precoce dos agravos sade dos trabalhadores, para
cada grupo de trabalhadores da empresa, deixando claro ainda os critrios que devero ser seguidos na
interpretao dos resultados dos exames e as condutas que devero ser tomadas no caso de encontro de
alteraes.
Embora o programa deva ter articulao com todas as Normas Regulamentadoras, a
articulao bsica deve ser com o Programa de Preveno de Riscos Ambientais - PPRA, previsto na Norma
Regulamentadora NR-09.Se o reconhecimento no detectar risco ocupacional especifico, o controle mdico poder
resumir-se a uma avaliao clnica global em todos os exames exigidos: admissional, peridico, demissional,
mudana de funo e retorno ao trabalho.
1.4 FI SCALI ZAO
1.4.1 A AGETOP manter nas obras engenheiros e prepostos seus, convenientementecredenciados junto a Empreiteira, e sempre adiante designados por Fiscalizao, com
autoridade para exercer, em nome da AGETOP, toda e qualquer ao de orientao geral,
controle e fiscalizao das obras e servios de construo.
1.4.2 As relaes mtuas entre a AGETOP e cada contratante sero mantidas por intermdio da
Fiscalizao.
1.4.3 a Empreiteira obrigada a facilitar meticulosa Fiscalizao dos materiais e execuo dasobras e servios contratados, facultando Fiscalizao, o acesso a todas as partes das obras
contratadas. Obriga-se, do mesmo modo, a facilitar a Fiscalizao em oficinas, depsitos,
armazns ou dependncias onde se encontrem materiais destinados construo, servios
ou obras em preparo.
1.4.4 Fiscalizao segurado o direito de ordenar a suspenso das obras e servios sem
prejuzo das penalidades a que ficar sujeito a Empreiteira e sem que esta tenha direito a
qualquer indenizao no caso de no ter atendido dentro de 48 (quarenta e oito) horas, a
contar da anotao no dirio de obras, qualquer reclamao sobre defeito essencial em
servio executado ou material posto na obra.
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1.4.5 a Empreiteira obrigada a retira da obra, imediatamente, aps o recebimento da
notificao no dirio de obra, qualquer empregado, tarefeiro, operrios ou subordinados
que, a critrio da Fiscalizao, venha a demonstrar conduta nociva ou incapacidade tcnica.
1.4.6 A AGETOP, por meio da Fiscalizao, no aceitar servios em cuja execuo no tenham
sido observados preceitos estabelecidos neste Caderno e Especificaes Complementares e
far demolir, por conta e risco da Empreiteira, em todo ou em parte, os referidos servios
mal executados.
1.5 DI SCREPNCI AS E PRIORIDADES
1.5.1 Em caso de divergncia entre o Caderno de Encargos e as Especificaes Complementares,prevalecero as segundas.
1.5.2 Em caso de divergncia entre este Caderno e os Desenhos dos Projetos prevalecero os
primeiros.
1.5.3 Em caso de divergncia entre as Especificaes Complementares e os Desenhos dos Projetos
prevalecero sempre os primeiros.
1.5.4 Em caso de divergncia entre as cotas dos Desenhos e suas dimenses, medidas em escala,
prevalecero sempre as primeiras.
1.5.5 Em caso de divergncia entre os desenhos diferentes, prevalecero sempre os de escala
maior.
1.5.6 Em caso de divergncia entre os desenhos de datas diferentes, prevalecero os mais
recentes.
1.5.7 Em caso de dvida quanto a interpretao dos desenhos, deste Caderno ou das
Especificaes Complementares ou omisses, ser consultada a Fiscalizao.
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I I - MATERI AI S BSI COS:
1 CONSI DERAES GERAI S
1.1 Todos os materiais a empregar nas obras devero ser novos, comprovadamente de primeira
qualidade e satisfazer rigorosamente este Caderno de Encargos, salvo disposies expressas
e estabelecidas pelas Especificaes Complementares.
1.2 A Empreiteira s poder usar qualquer material depois de submet-lo ao exame e
aprovao da Fiscalizao, a quem caber impugnar seu emprego, quando em desacordo
com este Caderno de Encargos.
1.3 Cada lote ou partida de material dever, alm de outras constataes, ser comparado com
respectiva amostra previamente aprovada.
1.4 As amostras de materiais aprovados pela Fiscalizao, depois de convenientemente
autenticadas por esta e pela Empreiteira, devero ser cuidadosamente conservadas no
canteiro de obra at o fim dos trabalhos de forma a facultar, a qualquer tempo, a
verificao de sua perfeita correspondncia aos materiais fornecidos ou j empregados.
1.5 Se as circunstncias ou condies locais tornarem, por ventura, aconselhvel a substituio
de alguns materiais adiante especificados por outros equivalentes, esta substituio s se
poder efetuar mediante expressa autorizao, para cada caso particular.
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1.6 Obriga-se a Empreiteira a retirar do recinto das obras os materiais porventura impugnados
pela Fiscalizao, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da anotao no dirio de
obra.
2 AO PARA CONCRETO ARMADO
2.1 As barras e fios de ao para concreto armado devero satisfazer as condies exigidas pela
NBR-7480 da ABNT, podero ser usados aos de outra qualidade desde que suas
propriedades sejam suficientemente estudadas por laboratrio nacional idneo.
As barras e fios de ao para concreto armado se classificam de acordo com o processo de
fabricao em:
2.1.1 BARRAS DE AO CLASSE A E AOS COMUNS OU AOS DOCES:Obtidas por laminao a quentes sem posterior deformao a frio.
2.1.2 BARRAS E FIOS DE AO CLASSE B:
Obtidos por deformao a frio. De acordo com o valor caracterstico da resistncia de
escoamento, as barras e os fios de ao so classificados nas categorias CA-25 (ao comum
ou ao doce), CA-40, CA-50 e CA-60.
3 CAL
3.1 CAL VIRGEM:
3.1.1 A cal virgem deve atender aos requisitos das Normas da ABNT.
3.2 CAL EXTINTA:
3.2.1 Para a obteno de cal extinta (Cal area hidratada), no canteiro, sero observadas as
especificaes constantes da NBR-7175.
4 CI MENTO:
4.1 Todo o cimento dever ser de fabricao recente, podendo ser aceito na obra quando
chegar com condicionamento original, isto , com a embalagem e a rotulagem de fbrica
intactas.
4.2 BRANCO:
4.2.1 Empregar-se- cimento Portland branco de qualidade comprovada no mercado.
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4.3 CIMENTO PORTLAND COMUM:
4.3.1 O cimento Portland comum, CP-32, para concretos, pastas e argamassas, dever satisfazer
rigorosamente NBR-5732 e ao item 8.1.1.1 e 8.1.1.3 da NBR-6118.
4.4 Todo o cuidado ser dispensado para que a armazenagem do cimento seja feita de forma a
conservar todas as suas caractersticas e resistncia. A estocagem de cimento para concreto
no dever ultrapassar a trs semanas quando ensacados e cinco semanas quando
embalados em containers.
5 AREI A
5.1 Ser quartzoza, isenta de substncias nocivas em propores prejudiciais, tais como: torres
de argila, gravetos, mica, grnulos tenros e friveis, impurezas orgnicas, cloreto de sdio
ou outros sais que prejudiquem a atividade dos aglomerantes.
5.2 Os ensaios de qualidade e de impurezas orgnicas sero de acordo com os procedimentos
dos mtodos NBR-7220 e NBR-7221.
5.3 PARA ARAGAMASSA DE ALVENARI A, EMBOCOS:
5.3.1 Ser de granulometria mdia, estendendo-se como tal a areia que passa na peneira de 2
mm e fica retida na peneira 0,5 mm, sendo Dmax = 2,4 mm.
5.4 PARA ARGAMASSA DE REBOCOS:
5.4.1 Ser fina, entendendo-se como tal a areia que passa na peneira de 0,5 mm, sendo Dmax =1,2mm.
5.5 PARA REBOCOS DE ACABAMENTO ESMERADO:
5.5.1 Dever a critrio da Fiscalizao, satisfazer ao seguinte:
Ser calcinada, antes do peneiramento.
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A granulometria dever corresponder ao material compreendido entre as peneiras n. 4
(4760 micra) e n. 100 (149 micra), tipo E 11.39, ASTM, sendo tolerada uma porcentagem
mxima de 10% do material mais fino.
5.6 PARA CONCRETO:
5.6.1 Dever satisfazer a NBR-7211/83 e as necessidades da dosagem para cada caso.
5.7 ENSAIOS DE ACORDO COM OS MTODOS:
NBR-7216 Amostragem de agregados - Mtodos de Ensaio
NBR-7217 Determinao da composio granulomtrica dos agregados - Mtodos de Ensaio.
NBR-7218 Determinao do teor de argila em torres nos agregados - Mtodos de Ensaio.NBR-7219 Determinao do teor de materiais pulverulentos nos agregados - Mtodos de Ensaio.
NBR-7220 Avaliao das impurezas orgnicas das areias para concretos - Mtodos de Ensaio.
NBR-7221 Ensaio de qualidade da areia - Mtodos de Ensaio.
ASTM.C-227 Atividade Potencial - Reao Alcali-Agregado.
6 AGREGADOS GRADOS (NATURAI S):
6.1 Os agregados devero atende NBR-7211.
6.2 Ensaios sero de acordo com os mtodos do item 5.7 e ainda os seguintes.
NBR-7389 Apreciao petrogrfica de agregados - procedimento.
NBR-6465 Determinao da Abraso Los Angeles.
6.3 BRITA:
6.3.1 A pedra britada para confeco de concretos dever satisfazer a NBR-7211/83 - agregados
para concretos e as necessidades das dosagens adotadas para cada caso.
6.4 CASCALHO OU SEIXO ROLADO:
6.4.1 Ser admitido, a juzo da Fiscalizao, o emprego de cascalho ou Seixo Rolado como
agregado grado para concreto armado, desde que sua qualidade seja satisfatria e que
obedea as seguintes consideraes:
a) Cascalho de leitos de rios:
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Os Cascalhos depositados nos leitos dos rios so melhores para concreto porque so
lavados. Para uso no concreto, devem passar na malha de 38 mm para reteno de
gros maiores que prejudicariam os traos e a aplicao do concreto.
b) Cascalho de campo (Latertico)
O cascalho de campo pode ser empregado, desde que seja lavado em betoneira com duas
guas e agitao por 1,0 minuto em cada gua. O cascalho lavado dever ser armazenado
em separado, para posterior liberao do fiscal.
6.4.2 Caractersticas Exigidas para os Cascalhos:
Os gros devem ser resistentes, devendo em caso de dvidas, realizar o ensaio de Abraso
Los Angeles para avaliar sua resistncia.
A reatividade com o cimento uma caracterstica que deves ser avaliada nos cascalhos de
certas regies de Gois, principalmente das reas de garimpo e cascalho do leito do
Tocantins.
So considerados reativos os cascalhos com minerais superiores aos seguintes limites:
Opala - mx. 2,0%.
Calcednia - mx. 5,0%.Riolito vtrico e andesitos - mx. 3,0%.
As demais impurezas so constantes das especificaes da ABNT NBR-7211.
6.4.3 Traos para Concreto com Cascalhos de algumas Regies do Estado de Gois.
Resistncias caractersticas (fck = 15 MPa).
a) Regio de Minau.Trao por saco de cimento.
Cimento = 50 kg.
Areia = 72,5. L.
Cascalho = 102,1 l.
gua corrigida = 20 l.
b) Regio de Goinia (Rio dos Bois)
Trao por saco de cimento.
Cimento = 50 kg.
Areia = 82,7 l.
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Cascalho = 121,5 l.
gua corrigida = 24, l
c) Regio de Niquelndia (Rio Traras)
Trao por saco de cimento.Cimento = 50 kg.
Areia = 70,6 l.
Cascalho = 95,0 l.
gua = 27,0 l.
d) Regio de Anpolis (Rio Corumb)
Trao por saco de cimento.
Cimento = 50 kg.
Areia = 89, l.Cascalho = 113, l.
gua = 24,5 l.
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I I I PROJETOS
1 PROJETO DE ARQUI TETURA
1.1 O projeto arquitetnico desenvolvido nas seguintes fases:
1.1.1 ESTUDO PRELI MI NAR
1.1.1.1 Tem seu incio na programao at a sua definio.
1.1.2 ANTEPROJETO
1.1.2.1 Deve constar j definidos na planta baixa, cotas, amarraes no terreno, orientao e cortes,
sendo obrigatrio nos banheiros e escadas, fachadas e cobertura com escalas indicadas.
1.1.3 PROJETO
1.1.3.1 Deve apresentar todas as informaes para o melhor desenvolvimento da execuo com
detalhamentos, especificaes de materiais, paisagismo, urbanismo, programao visual e
quadro de rea por ambiente, por pavimento e geral.
1.1.3.2 O projeto dever ser desenhado em papel vegetal pesando no mnimo 90 / 95 gr/m2 em
tinta nanquim no Padro A.
1.1 .3.3 PADRO A.
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1.1.3.3.1 O tamanho da prancha deve ser determinado de tal forma que os desenhos nela contidos
tenham forma grfica completa e atraente, sejam bem distribudos e em escala adequada.
1.1.3.3.2 Em termos prticos, o tamanho de prancha mais utilizado o de 1,04 x 0,60, com margem
interna de 1,00 x 0,58 dividida em mdulos de 0,20 x 0,29. Esse tamanho de pranchaproporciona melhor aproveitamento do papel vegetal (largura: 1,10) e do papel para cpia
heliogrfica usual (largura: 0,60).
1.1.3.3.3 Quando o tamanho da prancha for diferente de 1,04 x 0,60, pelo menos uma das dimenses
dessa dever ser de 0,60 / 0,75 / 1,00 / 1,20 para melhor aproveitamento do papel para
cpia heliogrfica (larguras usuais: 0,60 / 0,75 / 1,00 / 1,20).
1.2 PROJETO DE REFORMA E AMPLI AO
1.2.1 Os projetos de ampliao devero ser elaborados aps visita do Arquiteto ao local para
levantamento da edificao existente e constatao das reas disponveis para acrscimos e
remanejamentos, nas fases do item 1.1.
1.2.2. Para execuo das ampliaes e remanejamentos devero constar na obra os projetos
obedecendo as normas de edificaes, ou seja:
Permanecer - Preto - trao fino
Construir - Vermelho - trao grosso
Demolir - Amarelo - tracejado
1.3 PAI SAGI SMO.
1.3.1 Toda implantao dever constar de um projeto de paisagismo (ajardinamento) com locao
de canteiros, espcies vegetais com nomenclatura botnica e popular. Ser deresponsabilidade do construtor desde o plantio bem como a sua manuteno at 90 dias
aps o plantio.
1.4 URBANI SMO
1.4.1 O projeto dever ser apresentado tinta Nanquim, e dever conter a locao das caladas,
bem como as pistas de rolamento e estacionamento de veculos, sinalizando os diversos
tipos de piso a serem adotados.
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Locao dos pontos de gua, floreiras iluminao, obeliscos, coretos e outros
equipamentos, e seus respectivos detalhes construtivos, no caso de haver necessidade.
Planta geral apresentada nas escalas 1:500 / 1:200 / 1:100 - dando preferncia maior
escala, constando nveis, taludes, cotas gerais e informaes gerais como acessos depedestres/veculos, bancos e outros equipamentos.
Especificao dos materiais de acabamento dos diferentes tipos de piso.
Especificao dos materiais de acabamento de cada equipamento adotado junto com o
seu detalhes;
O estudo preliminar ter que ser apresentado ao arquiteto autor do projeto, no caso darea a ser urbanizada possuir alguma edificao, para que seja analisado e aprovado
pelo mesmo.
A planta de topografia do terreno, no caso de no existir ficar ao encargo da
Empreiteira.
1.5 PROGRAMADOR VI SUAL
1.5.1 A Empreiteira dever entregar a obra com a devida programao visual, ou seja,
especificao de todos os ambientes, espaos e placas indicativas.
1.5.2 Fica a cargo do autor do projeto a escolha do material, a cor e o local utilizado na
programao visual.
1.6 DI VERSOS
1.6.1 DA ESCOLHA DO TERRENO
1.6.1.1 O terreno para qualquer obra pblica dever ser escolhido levando-se em considerao os
seguintes aspectos:
a) TOPOGRAFIA. No dever apresentar inclinao muito acentuada que acarretaria grande
movimento de terra. Os casos especiais devero ser estudados por tcnicos envolvidos no
projeto.b) GEOLOGIA. Evitar terrenos cujo lenol fretico esteja muito prximo superfcie ou
sujeitos a inundaes.
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c) DIMENSES. Evitar dimenses que levem a propores inconvenientes, quanto a largura
e comprimento.
1.6.2 LOCAO DA OBRA.
1.6.2.1 A locao da obra dever obedecer rigorosamente ao projeto de implantao. Qualquer
alterao s poder ser feita com a devida autorizao do autor do projeto.
1.6.3 ACOMPANHAMENTO PERI DI CO NA EXECUO DA OBRA
1.6.3.1 O autor do projeto dever participar da execuo da obra com visitas peridicas.
1.7 MODI FI CAES
1.7.1 O projeto de arquitetura no dever sofrer alteraes seja no decorrer da elaborao dos
projetos complementares, ou na execuo da obra sem a devida autorizao do autor do
projeto.
1.7.2 A programao que fornece subsdios para a execuo do projeto arquitetnico dever ser
amplamente discutida para se evitar futuras modificaes nos projetos, que acarretariam
atrasos no cronograma e consequentemente alterao de custo.
2 PROJETO DE ESTRUTURA
2.1 Projeto de Estrutura de Concreto Armado.
2.1.1 O projeto estrutural quando no for elaborado por profissional da Empresa, dever ser
elaborado por firma ou profissional especializado, cadastrado na Empresa e com
comprovao de j ter elaborado projetos no mnimo, de mesmo porte do projeto, em
questo.
2.1.2 Na elaborao do projeto devero ser levadas em conta todas as normas estruturais da
ABNT aplicveis ao caso, ou seja, a NBR-6121 e NBR-7480, nas suas formas mais recentes.
2.1.3 Ser observada rigorosa obedincia a todas as particularidades do projeto arquitetnico.
2.1.4 As barras de ao, fios e malhas para o emprego nas armaduras obedecero as
especificaes da ABNT.
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2.1.5 O projeto dever ser apresentado antes do incio da obra, ficando arquivado na Empresa.
Constituir-se- de memorial de clculo e as pranchas desenhadas em papel vegetal em tinta
nanquim no (ver item 1.1.3.3. deste captulo). A Empresa no aprovar projetos,
simplesmente analisar, pois de inteira responsabilidade do seu autor e dever ser
anotado no CREA.
2.1.6 O memorial do clculo dever conter:
a)A resistncia caracterstica do concreto compresso; a resistncia caracterstica do ao
trao e sobrecargas utilizadas.
b)Plantas de formas das vigas para todos os nveis de vigamento da obra, contendo, no caso
de existncia de lajes, as suas reaes e momentos.
c)Planilhas de clculo de todas as vigas, apresentado os esforos principais, momentos
fletores e esforos cortantes que deram origem ao dimensionamento.
d)Planilhas de tomada de cargas nos pilares, onde dever sempre ser considerada a
continuidade das vigas.
e)Dimensionamento dos pilares, sendo que os extremos devero ser obrigatoriamenteverificados quanto flexo composta.
f)Clculo e dimensionamento das funes constantes presso admissvel ou taxa de atrito
lateral adotado.
g)Clculo e dimensionamento das lajes.
h)Clculo e dimensionamento de estruturas complementares como escadas, caixa dgua,
detalhes especiais, etc.
2.1.7 As pranchas desenhadas devero atender s seguintes condies:
a)Serem desenhados a nanquim em papel vegetal resistente pesando no mnimo 90/95
g/m2.
b)Terem dimenses padronizadas, mesma largura e mesmo comprimento, em casos
especiais podero ter comprimentos diferentes, mas, dever ser mantida a mesma
largura.
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c)Possurem margens de 1,0 cm com exceo de lado esquerdo que ter 2,5 cm para
perfurao e arquivamento das cpias.
d)Nas plantas de formas das vigas as linhas de cota tero trao fino (0,2 mm) e as caixas de
vigas, trao grosso (0,5 a 0,7 mm).e)Nas plantas de detalhes as linhas de cota e caixas tero trao fino (0,2 mm) e a ferragem
trao grosso (0,5 a 0,7 mm).
f)Nas plantas de forma sero feitos cortes mostrando os nveis e as posies das vigas em
relao s lajes.
g)Nas plantas de detalhes no poder-se- omitir nenhuma cota de trechos de ferragem ou
de seu posicionamento no elemento estrutural. Devero tambm constar a resistnciacaracterstica do concreto compresso, tipo de ao a ser utilizado, lista de ferros,
resumo de ferragem e ndice das peas detalhadas atravs de sua seo transversal.
h)Dever haver uma boa distribuio dos desenhos nas folhas para no sobrecarregar certas
pranchas.
i)A planta de locao das fundaes, a planta de forma da vigas e os detalhes das lajes
sero na escala 1:50, exceo feita a casos especiais em que ser permitida a utilizao
das escalas 1:75 ou mesmo 1:100.
j)Os detalhes das vigas sero na escala 1:50.
k)Os desenhos de blocos, sapatas, escadas, caixa dgua, sees transversais de pilares e
outros detalhes especiais sero, no mnimo, na escala 1:20.
l)Todas as pranchas de desenho devero ser revisadas e assinadas pelo autor do projeto.
2.2 PROJETO DE ESTRUTURA METLI CAS DE AO
2.2.1 O projeto estrutural dever ser elaborado por profissional habilitado, especializado,
cadastrado na Autarquia AGETOP, com comprovao de ter elaborado projetos com
caractersticas semelhantes e no mnimo mesmo porte do projeto solicitado.
2.2.2 Entende-se por projeto estrutural o conjunto de desenhos, clculos, especificaes de
fabricao e de montagem da estrutura que dever ser arquivado pela autarquia AGETOP
com a devida anotao no CREA.
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2.2.2.1 Os desenhos so divididos em desenhos de projeto, desenhos de fabricao e desenhos de
montagem (1).
2.2.2.1.1 Os desenhos de projeto devem ser executados em escala adequada ao nvel de informaes
desejadas. Devem conter todas as informaes necessrias para o detalhamento daestrutura, para a execuo dos desenhos de montagem e para o projeto de fundaes.
2.2.2.1.2 Os desenhos de fabricao devem traduzir fielmente, para a oficina, as informaes contidas
nos desenhos de projeto,, dando informaes completas para a fabricao de todos os
elementos componentes da estrutura, incluindo materiais utilizados e suas especificaes,
locao, tipo e dimenso de todos os parafusos, soldas de oficina e de campo (ver
simbologia de solda no final do captulo)
2.2.2.1.3 Os desenhos de montagem devem indicar as dimenses principais da estrutura, marcas das
peas, dimenses de barras, elevaes das faces inferiores de placas de apoio de pilares,
todas as dimenses de detalhes para a colocao de chumbadores e outras informaes
necessrias montagem da estrutura. Devem ser indicadas claramente nos desenhos de
montagem todos os elementos permanentes ou temporrios essenciais integridade da
estrutura parcialmente montada.
2.2.2.2 O clculo dever ser apresentado atravs de uma memria contendo as bases de
carregamento, critrios de estabilidade utilizados, processos para determinao dos esforosdos elementos estruturais, bases de dimensionamento e detalhamento da estrutura,
especificando os materiais empregados.
2.2.2.2.1 O carregamento ser regido pelas normas NBR-6120; NBR-7188; NBR-8681. De acordo com
a nova NBR-8800 a sobrecarga em coberturas comuns, quando no for especificado e
justificado em contrrio, ser considerado 0,25KN/m2.
2.2.2.2.2 O sistema de unidade adotado o Internacional de unidades, de acordo com a NBR-7808.
2.2.2.2.3 Os critrios de estabilidade e processos para determinao dos esforos dos elementos
estruturais devero ser regidos pela teoria da elasticidade. Nos casos de utilizao de
computadores, devem ser indicados os programas e equipamentos utilizados.
2.2.2.2.4 As bases de dimensionamento e detalhamento da estrutura com seus respectivos materiais
sero regidas pelas normas NBR-8800 (para utilizao de perfis laminados e perfis soldados
no hbridos com espessuras mnimas de 3 mm); NB-143 (para perfis leves -chapas
dobradas), esta norma est sendo transformada, portanto recomenda-se a utilizao
temporria das Normas AISI (American Iron and Institute) e a Cold Formed Steel Structura
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Members), NB-117; AWS (American Welding Society) e ASTM (American Standards of
Testing Material).
2.2.2.2.5 Os materiais so regidos pela NBR-8800, ASTM A 36 e SAE 1010/1020.
2.2.2.3 As especificaes de fabricao e montagem da estrutura devem seguir a AWS (American
Welding Society); NBR-8800; ASTM (American Standars of Testing Material) e
recomendaes contidas no captulo de execuo de estruturas metlicas de ao.
(1)Projeto e Execuo de Estruturas de Ao de Edifcios NBR-8800/86.
(2)Clculo de Estruturas de Ao Constitudas por Perfis LevesPNB-143/87.
(3)American Iron and Institute, Washington AISI/86.
(4)Cold Formed Steel Structural Members, Canadian.
(5)American Welding society AWS.
(6)American Standards of Testing ASTM.
(7)Clculo e Execuo de Estruturas de Ao Soldadas PNB-117/63.
(8)Aes e Segurana nas Estruturas NBR-8681.
(9)Smbolos Grficos para Projetos de Estruturas NBR-7808.
(10)Foras Devidas ao Vento em Edificaes NBR-6123.
(11)Cargas para Clculo de Estruturas de Edificaes NBR-6120/80.
(12) Cargas mveis em Pontes Rodovirias e Passarelas de Pedestres NBR-7188/84.
2.3 ANEXO
2.3.1 Simbologia de Solda PNB-117
(espao para desenho pgina 47)
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2.3.1.1 LEGENDA DOS SMBOLOS DE SOLDA
(1) Soda de filete contnua, de oficina, dimenso 10mm, de ambos os lados da chapa de
alma da viga, ligando s mesas da viga, exceto onde anotado.
(2) Solda de filete contnua, de oficina, dimenso 8mm, de ambos os lados da chapa de
alma da coluna, ligando a alma mesa da coluna, acima dos enrrijecedores da alma.
(3) O mesmo que (2), abaixo dos enrrijecedores da alma.
(4) Solda de filete intermitente, de oficina, dimenso 8mm, comprimento dos cordes
75mm, passo 150mm, de ambos os lados da chapa de alma da coluna, ligando os
enrrijecedores alma. (5) Solda de topo de oficina, ligando os enrrijecedores chapa de mesa da coluna,
chanfro em bisel a 45, abertura de raiz 3mm, abertura de chanfro para baixo; solda de
filete de reforo, dimenso 8mm, acima do enrrijecedor, e solda de filete (reforo)
dimenso 10mm, abaixo do enrrijecedor.
(6) Solda de topo, no campo, entre as chapas de mesa da viga; chanfro em V simples,
ngulo de 60, abertura de raiz 3mm, raiz preparada e ressoldada; ambas as faces da
solda esmerilhadas.
(7) Solda de filete contnua, no campo, dimenso 10mm, de ambos os lados das almasda viga e da coluna, ligando as almas chapa de mesa de viga.
(8) Solda de filete contnua, no campo, dimenso 8mm, de ambos os lados da chapa da
alma da viga, ligando a alma chapa de mesa da coluna.
(9) Solda de topo, no campo, ligando a chapa de mesa da viga da coluna; chanfro em
bisel a 45, abertura do chanfro para cima; soldas de filete (reforo), dimenso 10mm,
acima e abaixo da chapa de mesa da viga.
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SMBOLOS DE SOLDAS
SMBOLOS BSICOS
(espao para desenhos pginas 48 e 49)
3 PROJETOS DE FUNDAES
3.1 O projeto de fundaes quando no elaborado por profissional da Empresa, a Empreiteira
dever apresent-lo antes do incio da obra. E a ela competir fornecer, Empresa,documentos comprobatrios de que foram realizados todos os ensaios preconizados pela
mecnica dos solos, de forma a permitir anlise criteriosa do projeto apresentado. O autor
do projeto dever ser um profissional com experincia no setor. O projeto constituir de
memorial de clculo, laudo de sondagem e pranchas desenhadas em papel vegetal, padro
A, e dever ficar arquivado na Autarquia.
O projeto ser de inteira responsabilidade do seu autor e dever ser anotado no CREA.
2.3 O projeto obedecer as prescries das normas tcnicas da ABNT que regem o assunto, ouseja, a NBR6122 e a NBR-6484 nas suas formas mais recentes.
3.3 Ser elaborado em funo da natureza do subsolo, revelada em sondagem do terreno onde
ser implantada a edificao, e em outras condies locais do terreno e das cargas e sua
distribuio, devendo estar em qualquer fase compatibilizado com os demais projetos
especializados referentes edificao.
3.4 Dever evitar interferncia nas fundaes de edificaes existentes.
3.5 No projeto de fundaes ser adotado um s tipo de fundao para o mesmo corpo de uma
edificao, salvo condies especiais devidamente explicadas e justificadas.
3.6 Do projeto de fundaes constaro, necessariamente: A planta de locao dos diversos
corpos e elementos de fundao com as cotas de seus planos na base, cortes longitudinais e
transversais, mostrando a posio dos elementos de fundao. Conter, se indicar fundao
direta, a seo das sapatas ou blocos e a profundidade de apoio; se indicar estacas,
especificar o respectivo tipo, dimenses e capacidade de carga.
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4 PROJETO DE I NSTALAES ELTRI CAS
4.1 Condies Gerais
4.1.1 O projeto de instalaes eltricas, telefnicas, sinalizao e sonorizao dever obedecer:
4.1.1.1 As normas tcnicas da ABNT.
4.1.1.2 As normas das respectivas concessionrias.
4.1.1.3 As especificaes e instrues dos fabricantes dos materiais e equipamentos.
4.1.1.4 Aos critrios, instrues, recomendaes e especificaes contidas neste caderno deencargos.
4.1.2 Nenhum servio de instalaes eltricas e telefnicas ser iniciado sem a existncia do
respectivo projeto elaborado por profissional habilitado devidamente anotado no CREA e
com prvia aprovao nas concessionrias, quando for o caso.
4.1.3 Em qualquer das suas fases, o projeto dever estar compatibilizado com os demais projetos
especializados, mediante entendimento entre os respectivos autores.4.1.4 O projeto prever o emprego de materiais e servios de qualidade compatvel com as
necessrias exigncias de utilizao, eficincia e durabilidade das referidas instalaes.
4.1.5 Caber ao autor do projeto a responsabilidade pelo prvio reconhecimento das diretrizes,
restries e demais condies e caractersticas do local da implantao e do projeto de
arquitetura, com o Layout definido pelo arquiteto.
4.2 ESTUDOS PRELI MI NARES
4.2.1 Nesta fase sero levantados, estudados e analisados os seguintes aspectos:
4.2.2 Traado das redes eltricas e telefnicas de distribuio externa existentes.
4.2.3 Nveis de tenso disponveis
4.2.4 Exigncias ou caractersticas de ligao da concessionria local.
4.2.5 Comportamento conhecido ou esperado da carga a ser instalada.
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4.2.6 Dados relacionados com as instalaes j existentes.
4.2.7 Condies impostas pelo projeto bsico ou projeto de arquitetura.
4.3 APRESENTAO DO PROJETO
4.3.1 O projeto compreender o conjunto de elementos tcnicos representado por desenhos,
memoriais, especificaes, relaes de materiais e servios referentes s instalaes eltricas
e telefnicas da edificao a construir, apresentado a nvel adequado ao perfeito
entendimento do que deve ser executado.
4.3.2 REPRESENTAO GRFI CA(desenho)
4.3.2.1 O projeto ser apresentado em papel vegetal tipo 90/96 g/m2, acabamento liso (ver item
1.1.3.3, deste captulo), desenhados e normografados com tinta nanquim preta, devendo as
folhas serem numeradas, tituladas, datadas e com identificao do autor do projeto.
4.3.2.2 A representao grfica conter:
4.3.2.2.1 Planta de situao, em escala 1:500; 1:750 ou 1:1000, em que conste o traado da redepblica da respectiva concessionria.
4.3.2.2.2 Planta baixa, em escala 1:50 indicando:
disposio da entrada de servio.
localizao dos quadros de distribuio e medio.
localizao dos pontos de consumo de energia eltrica com as respectivas cargas, seus
comandos e identificao dos circuitos.
traado da rede de eletrodutos com as respectivas bitolas e tipos. representao simblica dos condutores, nos eletrodutos, com identificao das
respectivas bitolas, tipos e circuitos a que pertencem.
localizao das caixas, suas dimenses e tipos.
localizao de pra-raios, lmpadas de sinalizao de obstculos, automticos de bias.
localizaes dos aterramentos com identificao e dimenses dos componentes.
simbologia e convenes adotadas.
4.3.2.2.3 Planta de subestao de transformao e/ou medio, compreendendo as partes civil eeltrica, em escala 1:20 complementada por cortes e elevaes.
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4.3.2.3 Detalhes de:
entrada de servio e quadros de medio e de distribuio;
instalao de pra-raios;
passagens atravs de juntas de dilatao;
caixas de passagens subterrneas;
conexes de aterramento.
4.3.2.4 Esquema, diagramas e quadros de carga de conformidade com o que se segue:
4.3.2.4.1 Sero feitos esquemas para as instalaes gerais, tanto eltricas como telefnicas em que
contenham os requisitos mnimos exigidos pelas respectivas concessionrias.
4.3.2.4.2 Sero feitos esquemas eltricos para comandos de motores, circuitos acionados por
minuterias, circuitos de sinalizao e outros que exijam esclarecimentos maiores para as
ligaes.
4.3.2.4.3 Para cada quadro de distribuio, ser elaborado um quadro de carga que contenha um
resumo dos elementos de cada circuito.
4.3.3 MEMORIAL DESCRITIVO4.3.3.1 O memorial descritivo far uma exposio geral do projeto, das partes que compem e dos
princpios em que se baseou, apresentando justificativa que evidencie o atendimento s
exigncias estabelecidas pelas respectivas normas tcnicas.
4.3.3.2 Dever constar o nome do proprietrio, localizao, municpio, fim a que se destina, carga
instalada e respectiva demanda; bem como clculo de queda de tenso nos circuitos
alimentadores e caractersticas gerais do sistema de gerao prpria.
4.3.3.3 O memorial descritivo ser datilografado em papel branco, de tamanho A4 ou ofcio, que
permita cpias, em todas as folhas numeradas, tituladas, datadas e assinadas pelo autor do
projeto.
4.3.4 ESPECI FI CAES DE MATERIAI S E SERVI OS
4.3.4.1 Todos os materiais e servios devero ser devidamente especificados, estipulando-se as
condies mnimas aceitveis de qualidade.
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4.3.4.2 Os materiais e equipamentos sero especificados, indicando-se tipos, modelos, marcas e
demais caractersticas, tais como, corrente nominal, tenso nominal, nmero de plos, etc.
4.2.4.3 Os materiais e equipamentos especificados devero ser escolhidos, de preferncia, dentre os
que no forem de fabricao exclusiva.
4.3.4.4 A especificao de materiais e servios ser datilografada em papel tamanho A4 ou ofcio,
que permita cpias com as folhas devidamente numeradas, tituladas, datadas e assinadas
pelo autor do projeto.
4.3.5 RELAO DE MATERI AI S
4.3.5.1 Os materiais devero ser relacionados de maneira clara e precisa, com os correspondentesquantitativos e unidades de medio.
4.3.5.2 A relao de materiais ser datilografada em papel tamanho A4 ou ofcio, que permita
cpias, com as folhas devidamente numeradas, tituladas, datadas e assinadas pelo autor do
projeto.
4.3.6 CONDI ES ESPEC FI CAS
4.3.6.1 ELETRODUTOS
4.3.6.2.1 Os etetrodutos destinados s instalaes eltricas e telefnicas devero ser projetados de
maneira a facilitar ao mximo a introduo dos condutores; para tanto dever ser obedecida
rigorosamente a ocupao estabelecida na NBR-5410.
4.3.6.1.2 Nos projetos, s ser permitida a previso de eletrodutos embutidos em elementos
estruturais, quando a seo reta do mesmo comportar tal ocupao e houver autorizao doprojetista estrutural.
4.3.6.2 CAIXAS E CONDULETES
4.3.6.2.1 Em instalaes embutidas devero ser usadas caixas de derivao em chapa de ao de
espessura mnima n. 16, esmaltadas a quente interna e externamente.
4.3.6.2.2 As formas e dimenses das caixas devero obedecer NBR-5431
4.3.6.2.3 Os conduletes sero usados em instalaes expostas, em substituio s caixas de derivao
de ao esmaltado, respeitadas as restries previstas na NBR-5410.
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4.3.6.2.4 Em instalaes subterrneas sero usadas caixas de alvenaria, revestidas com argamassa de
cimento e areia ou de concreto, providas de dreno e dotadas de tampa de ferro ou de
concreto armado, convenientemente vedada, devendo atender aos padres de tamanho,
forma e detalhes construtivos das respectivas concessionrias.
4.3.6.2.5 Para instalao de tomadas, nos pisos, sero usadas caixas de metal fundido, com tampa
prova de poeira.
4.2.6.3 QUADROS
4.3.6.3.1 Os quadros de embutir ou expostos, devero obedecer aos padres construtivos e aos
detalhes de instalao das respectivas concessionrias.
4.3.6.3.2 No dimensionamento dos quadros devero ser considerados os espaos ocupados por
aparelhos e equipamentos e aqueles necessrios aos percursos dos condutores de maneira
que alm do adequado funcionamento de conjunto que abrigam, tambm ofeream
facilidade para manuteno.
4.3.6.3.3 Os quadros sero sempre localizados em pontos de fcil acesso e serventia comum.
4.3.6.3.4 Todos os quadros devero ser de fabricao prpria ao fim a que se destinam, devendo
possuir as aberturas necessrias para ligao de todos os eletrodutos.
4.3.6.4 CONDUTORES
4.3.6.4.1 Em eletrodutos s podero ser usados condutores de cobre eletroltico, tmpera mole com
isolamento termoplstico, polivinlico que suporte, no mnimo, 750V e 75C.
4.3.6.4.2 Em instalaes subterrneas ou sujeitas umidade e calor, devero ser usados cabosespeciais, com isolao e cobertura.
4.3.6.4.3 Para instalaes telefnicas, os condutores obedecero aos padres construtivos e de
capacidade estabelecidos nas respectivas normas.
4.3 .6.5 DI SPOSI TI VOS DE MANOBRA, PROTEO E UTI LI ZAO
4.3.6.5.1 Os interruptores unipolares, paralelos e intermedirios devero interromper unicamente o
condutor fase, nunca o neutro.
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4.3.6.5.2 Para circuitos bifsicos ou trifsicos, devero ser usados respectivamente, interruptores
bifsicos e trifsicos.
4.3.6.5.3 Todos os circuitos devero ser protegidos por disjuntor termomagntico.
4.3.6.5.4 Todos os quadros de distribuio devero ter um disjuntor geral de proteo.
4.3.6.5.5 Os disjuntores e dispositivos de proteo devero ser dimensionados de maneira a no s
atender as condies normais, tanto de tenso como de corrente, como desligar a pior
situao de curto-circuito.
4.3.6.5.6 No dimensionamento dos disjuntores devero ser considerados todos os demais elementos
relacionados na NBR-5283.
4.3.6.5.7 Os comutadores, contatores, controladores e outros dispositivos sero considerados
assemelhados a chaves, interruptores ou disjuntores, conforme a sua construo ou modo
de operao.
4.3.6.5.8 A proteo de circuitos contra sobrecorrente ser feita, em princpio, por disjuntores e
disparadores termomagnticos a eles incorporados; ser admitido no caso de proteo de
ramais de motores, o uso de fusveis inviolveis, devendo ser usado rel bimetlico naproteo de motores, fusveis tipo NH ou diazed.
4.3.6.5.9 Na proteo contra subtenso ou sobretenso sero usados rels ou disjuntores adequados,
de acordo com as normas vigentes.
4.3.6.5.10 Todas as tomadas, tanto para o seu uso geral, quanto para aparelhos especiais (chuveiros,
aquecedores, torneiras eltricas, ar condicionados, etc.) devero conter plo de
aterramento, sejam mono, bi ou trifsicas.
4.3.6.6 ILUMINAO
4.3.6.6.1 A iluminao artificial de qualquer ambiente, alm de atender aos requisitos de conforto
visual, dever atingir os valores mnimos de iluminamento previstos pela:
NBR-5413 Dentro da maior uniformidade possvel, buscando-se ainda minimizao
otimizada dos custos e instalao, manuteno e operao.
4.3.6.6.2 As luminrias devero ser escolhidas entre aquelas para as quais os fabricantes forneam as
curvas fotomtricas e que oferecem facilidade para limpeza e manuteno, sem
comprometer a boa qualidade do fluxo luminoso emitido.
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4.3.6.6.3 Para lmpadas que usarem reatores estes devero ser de alto fator de potncia e partida
rpida.
4.3.6.6.4 Tanto quanto possvel as instalaes de iluminao devero prever manobras parciais quepermitam variar o nvel de iluminao em funo do uso e da iluminao natural.
4.3 .6 .7 PROTEO CONTRA DESCARGAS ATMOSFRI CAS
4.3.6.7.1 As edificaes devero ser protegidas contra descargas atmosfricas; para tanto, o sistema
dever ser elaborado de conformidade com a NBR-5410 no qual devero constar detalhes
referentes sustentao do captor, descida e ao aterramento salvo orientao em
contrrio.
4.3.6.7.2 Podero ser usados pra-raios tipo Franklin, respeitadas as condies estabelecidas e as
recomendaes dos respectivos fabricantes.
4.3.6.7.3 Para instalaes de proteo contra descargas atmosfricas dever ser escolhido o sistema
que, levando-se em conta o investimento inicial, a eficincia e os custos de manuteno,
seja o mais conveniente.
4.3 .6.8 FATOR DE POTNCI A
4.3.6.8.1 Baseando-se na demanda calculada da instalao e/ou nas informaes de uso de carga,
dever ser calculado o fator de potncia, o qual ser considerado no dimensionamento dos
condutores.
4.3.6.8.2 Com o objetivo de corrigir o fator de potncia que calculado, tenha-se mantido abaixo de
85%, dever ser apresentada soluo para elev-lo a nvel conveniente.
4.3 .6.9 LI GAO TERRA
4.3.6.9.1 Toda e qualquer instalao dever ser aterrada de acordo com o estabelecido na NBR-5410
e manuais tcnicos das respectivas concessionrias.
4.3.6.9.2 A conexo do condutor de terra ao eletrodo de terra dever ser feita por meio de conector
especial, de material protegido contra corroso, sob presso de parafuso e sem emprego de
solda e estanho.
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4.3.6.9.3 A resistncia de contato do eletrodo de terra dever ser, no mximo igual a 5 ohms, com o
condutor terra desconectado.
4.3.6.9.4 Em nenhuma hiptese poder o aterramento de pra-raios ser usado como aterramento de
sistema ou do equipamento.
5 PROJETO DAS I NSTALAES HI DRO-SANI TRI AS E PREVENO CONTRA
INCNDIO
5.1.1 Os projetos das instalaes hidro-sanitrias e de preveno contra incndio devero
obedecer:
5.1.1.1 s normas tcnicas da ABNT:
NBR-5020/82 Tubo de cobre de ligas de cobre - requisitos gerais (EB-584/82).
NBR-5030/82 Tubo de cobre sem costura para usos gerais (EB-219/82).
NBR-5580/80 Tubos de ao carbono aptos para rosca NBR-6414, para usos comuns na conduo de
fludos (EB-182/77).
NBR-5626/82 Instalaes prediais de gua fria (NB-92/80).
NBR-5445/83 Tubo cermico para canalizaes (EB-5/82).
NBR-5647/77 Tubos de PVC rgido para adutores e redes de gua (EB-183/77).
NBR-5683/77 Determinao da presso interna instantnea de ruptura em tubos de PVC rgido (MB-
519/77).
NBR-5684/77 Tubos de PVC rgido - Efeitos sobre a gua (MB-535/72).
NBR-5685/77 Verificao da estanqueidade e presso interna de tubos de PVC rgido e respectivas juntas
(MB-518/77).
NBR-5686/77 Verificao da Resistncia presso interna prolongada de tubos de PVC rgido (MB-533/77).
NBR-5687/77 Verificao de estabilidade dimensional em tubos de PVC rgido (MB-534/77).
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NBR-6154/80 Ensaio de achatamento para tubos de ao de seo circular (MB-365/79).
NBR-6205/80 Ensaios de flangeamento para tubos de ao de seo circular (MB-364/78).
NBR-6206/80 Ensaios de alargamento para tubos de ao de seo circular (MB-366/78).
NBR-6318/82 Tubos leves de cobre, sem costura, para conduo de gua (EB-257/72).
NBR-6381/80 Escareadores 60 graus - formato e dimenses (PB-300/77).
NBR-6464/80 Tubo de cimento amianto - determinao da carga de ruptura compresso diametral (MB-
143/72).
NBR-6475/80 Tubo de PVC rgido - absoro de gua (MB-354/64).
NBR-6476/80 Tubo de PVC rgido - resistncia ao calor (MB-355/64).
NBR-6582/82 Tubo cermico para canalizao, verificao da resistncia e compresso diametral (MB-
12/82).
NBR-6583/81 Tubo de concreto simples de seo circular - Ensaio de compresso diametral (MB-17/41).
NBR-6584/81 Tubo de concreto simples de seo circular - Ensaio (MB-18/41).
NBR-6586/81 Tubo de concreto armado - Ensaio de absoro de gua (MB-227/59).
NBR-6587/81 gua tratada ou no para o consumo pblico - condies de rotabilidade (PB-19/59).
NBR-7198/82 Instalaes prediais de gua quente (NB-128/68).
NBR-7229/82 Construo e instalao de fossas spticas e disposies dos efluentes finais (NB-41/81).
NBR-7363/82 Tubo de fibrocimento - verificao de estanqueidade presso interna (MB-246/72).
NBR-7372/82 Execuo de tubulaes de presso de PVC rgido com junta soldada, rosqueada ou com
anis de borracha (NB-115/64).
NBR-7529/82 Tubo e conexo cermicos para canalizaes - Determinao da absoro de gua (MB-
14/82).
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NBR-7542/82 Tubo mdio e pesado de cobre, sem costura, para conduo de gua (EB-274/82).
NBR-7562/82 Tubo de ferro fundido centrifugado - ensaio de flexo por trao do anel (MB-310/82).
NBR-7578/82 Tubo de ferro fundido centrifugado - ensaio de flexo em corpos de prova em tira (MB-311/82).
NBR-7588/82 Anis de borracha para juntas de tubos de ferro fundido centrifugado - ensaios (MB-
313/82).
NBR-7661/82 Tubo de ferro fundido centrifugado de ponta e bolsa, para lquido sob presso com junta
no elstica (EB-43/82).
NBR-7662/82 Tubo de ferro fundido centrifugado para lquido sob presso com junta elstica (EB-137/82).
NBR-7666/82 Junta elstica de tubos de ferro fundido centrifugado (MB-312/82).
NBR-7669/82 Conexo de Ferro Fundido Cinzentado (PB-15/BZ).
NBR-7689/83 Tubo e conexo cermicos para canalizaes - Determinao de perda de massa sob ao
dos cidos (MB-210/82).
EB-6/43 Tubos de concreto simples de seo circular com ponta e bolsa.
EB-69/79 Tubos coletores de esgoto de cimento armado.
EB-103/57 Tubos de concreto armado de seo circular.
EB-109/I/72 Tubos de presso de cimento-amianto - Tubos.EB-109/II/72 Idem - Luvas.
EB-109/III/72 Idem - Anis de borracha.
EB-109/IV/72 Junta de cimento-amianto.
EB-147/69 Hidrmetros para gua fria.
EB-193/78 Tubos de ao de preciso sem costura.
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MB-19/41 Tubo de concreto simples de seo circular - ensaio de permeabilidade e presso interna.
MB-113/58 Tubo de concreto armado - ensaio de compresso diametral.
MB-140/74 Determinao da absoro de gua em tubos coletores de esgotos de cimento-amianto.
MB-141/74 Verificao da estanqueidade de juntas em tubos coletores de esgotos de cimento-amianto.
MB-142/74 Ensaio de presso interna em tubos e luvas de cimento-amianto.
MB-144/74 Ensaio de solubilidade em cido de tubos de cimento-amianto.
MB-228/59 Ensaio de permeabilidade em tubos de concreto armado.
MB-241/72 Determinao da flecha (retilineidade cimento-amianto).
MB-242/72 Determinao da carga de ruptura por presso interna em tubos de cimento-amianto.
MB-243/72 Determinao da absoro de gua em tubos de cimento-amianto.
MB-244/72 Determinao da solubilidade em cido em tubos de cimento-amianto.
MB-245/72 Determinao da carga de ruptura por flexo longitudinal em tubos de cimento-amianto.
MB-247/72 Verificao da estanqueidade de juntas em tubos de cimento-amianto.
MB-248/72 Determinao da carga de ruptura por presso interna em luvas de cimento-amianto.
MB-251/72 Determinao da dureza em anis de borracha para tubos de cimento-amianto.
MB-252/72 Anis de borracha para tubos de fibrocimento - Determinao de deformao permanente
trao.
MB-253/72 Determinao de deformao permanente compresso em anis de borracha para tubos
de cimento-amianto.
NB-19/50 Instalaes prediais de esgoto sanitrio.
NB-37/80 Execuo de rede coletora de esgoto sanitrio.
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NB-77/63 Execuo de tubulaes de presso de cimento-amianto.
NB-125/64 Execuo de tubulaes de presso de polietileno de alta massa especfica (0,941 a 0,965
gramas/centmetro cbico) e de polietileno de baixa massa especfica (0,910 a 0,925
gramas/centmetro cbico) com as respectivas juntas.
NB-126/66 Projeto e execuo de tubulaes de ferro centrifugado, de ponta e bolsa, para conduzir
gua fria sob presso.
PB-37/79 Vlvula de gaveta de ferro fundido cinzento - srie mtrica.
PB-77/71 Tubos de conexes de ferro fundido para esgoto e ventilao.
PB-80/68 Arruelas de borracha para vedao de flanges de tubo de ferro fundido.
PB-263/73 Tampes de ferro fundido.
NBR-6125/80 Chuveiro automtico para extino de incndio (MB-267/78).
NBR-6135/80 Idem, Idem (BR-152/78).
NB-24/65 Instalaes hidrulicas prediais contra incndio sob comando.
NB-654/79 P qumico seco para extino de incndio.
NB-687/81 Execuo de sistemas de proteo contra incndio em transformadores e reatores de
potncia por drenagem e agitao de leo isolante.
LEI 12.111 de 22/09/93 Proteo Contra Incndio e Pnico.NBR-9077/85 Sadas de emergncia em edificaes (NB-208/83).
EB-132/61 Portas corta-fogo de madeira revestida de metal.
EB-920/80 Porta corta-fogo para sada de emergncia.
NBR-6149/82 Execuo de ensaios de resistncia corroso por exposies a nvoas e salinas (MB775/73).
NBR-6479/80 Portas e vedaes - Mtodo de ensaio ao fogo (MB-564/77).
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Extintores:
NB-7532/82
NB-142/70
EB-17/62
EB-52/62
EB-148/79
EB-149/74
EB-150/76
EB-624/77
EB-1002/80
EB-1231/80
Sprinklers
NBR-6125/80
NBR-6135/80
5.1.1.2 As normas da Saneago
5.1.1.3 Os cdigos de Obras Estaduais e Municipais
5.1.1.4 As condies e instrues dos respectivos fabricantes dos materiais e equipamentos.
5.1.2 Os projetos devero ser elaborados em perfeito entrosamento com os projetos de
arquitetura, estrutural e eltrico.
5.1.3 Cores convencionais de canalizaes.
As canalizaes das diferentes instalaes devero ser pintadas com as cores convencionais,
sempre que possam dar motivo a confuso sobre sua natureza ou sentido de escoamento.
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O sentido de escoamento, quando no suficiente a diferenciao por cor convencionada,
ser melhor caracterizado por setas pintadas a intervalos convenientes, em cor preta, de
preferncia.
Conforme o caso, a critrio da FISCALIZAO, as cores sero aplicadas em toda a superfcie
das peas ou pintadas em anis ou faixas de 40 cm, a intervalos suficientes para fcilidentificao.
Sero adotadas as seguintes cores convencionais:
Canalizao de gua potvel verde forte
Canalizao de gua pluvial verde claro
Canalizao de instalao contra incndio vermelho
Canalizao de esgotos marrom
Canalizao de gs amarelo
5.2 PROJETO
5.1.2 O projeto de instalaes hidro-sanitrios abranger as seguintes instalaes:
5.2.1.1 Captao, alimentao, elevao, reserva, e distribuio de gua fria.
5.2.1.2 Aquecimento e distribuio de gua quente.
5.2.1.3 Coleta e afastamento de guas pluviais.
5.2.1.4 Drenagem.
5.2.1.5 Coleta, tratamento e disposio de esgoto.
5.2.1.6 Preveno e combate a incndio.
5.2.2 O projeto ser constitudo de :
5.2.2.1 Representao grfica.
A representao grfica conter:
planta de situao do imvel, em escala 1:200 com curvas de nvel.
plantas arquitetnicas, em escala 1:50, contendo: localizao dos reservatrios dgua,
aparelhos sanitrios e equipamentos; prumadas de tubulaes que passam pelo
pavimento considerado; todas as canalizaes de qualquer instalao e destaque doscomponentes a serem detalhados.
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detalhes na escala 1:20, abrangendo: sees das calhas, isomtricas ou frontomtricas
das instalaes de gua fria e quente (esc. 1:25)), sees de canaletas de captao e
encaminhamento superficial de guas pluviais, sees de drenos e detalhes construtivos
de caixas de passagem, fossas, sumidouros, etc. observaes sobre o assentamento,
isolamento, fixaes e conexes de tubulaes.
5.2 .2.2 MEMORI AL DE CLCULO
5.2.2.2.1 O memorial dever citar os processos e critrios adotados, com citao das tabelas ou
bacos usados, referindo-se s normas tcnicas. Apresentar um resumo do clculo
elaborado para o dimensionamento de cada umas das instalaes, do qual constaro:
a) guas pluviais:
dimensionamento das calhas e condutores verticais. dimensionamento dos coletores horizontais.
dimensionamento do poo coletor e da bomba de recalque nas reas situadas abaixo do
nvel da rua.
b) gua fria:
clculo do consumo dirio.
clculo da capacidade dos reservatrios.
clculo dos dimetros das tubulaes de recalque, de suco e de sada do reservatriosuperior.
clculo da simultaneidade, vazo total perdas de cargas, velocidade etc.
dimensionamento do ramal alimentador.
dimensionamento dos conjuntos motores bombas.
dimensionamento das colunas e tubulaes do barrilete.
c) gua quente:
clculo do consumo dirio. dimensionamento das colunas e tubulaes do barrilete.
determinao da espessura do isolamento trmico com indicao do seu tipo.
determinao do sistema de aquecimento, com definio das caractersticas do
aquecedor a utilizar.
d) Esgoto
clculo do dimetro dos tubos de queda, das colunas de ventilao e dos coletores
principais e secundrios. dimensionamento do poo coletor e conjunto motor-bomba quando o coletor predial
estiver abaixo do nvel da rede coletora.
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dimensionamento da fossa sptica e sumidouro, em funo da permeabilidade do solo.
e) Incndio:
clculo da reserva tcnica.
clculo da capacidade de recalque das bombas.
escolha de determinao da quantidade de extintores.
dimensionamento das caixas de incndio e comprimento das mangueiras.
5.2.2.3 ESPECI FI CAO DE MATERIAS E SERVI OS.
Quando o AGETOP no fornecer a especificao para o projeto, todos os materiais e servios
devero ser especificados pelo autor do projeto, tendo em vista o padro utilizado pela
AGETOP.A especificao ser datilografada em papel ofcio com as folhas devidamente numeradas,
tituladas e assinadas pelo autor do projeto.
5.2 .2.4 RELAO DE MATERI AI S E EQUI PAMENTOS
5.2.2.4.1 Os materiais devero ser relacionados com os correspondentes quantitativos e unidades de
medio.
5.2 .2.5 MEMORI AL DESCRI TI VO
5.2.2.5.1 O memorial descritivo far uma exposio geral do projeto.
5.2.2.5.2 Ser datilografado em papel ofcio, com todas as folhas numeradas, tituladas e assinadas
pelo autor do projeto.
5.2.3 DI SPOSI ES COMPLEMENTARES
5.2.3.1 Quando um projeto de arquitetura prever ampliao futura de uma unidade construtiva, o
projeto de instalaes hidrulico -sanitrias dever prever todos os detalhes de ligao da
unidade-embrio com futura ampliao de maneira a permitir continuidade das instalaes;
em tais casos, todo o sistema ser dimensionado para as condies de maior ampliao
prevista, com exceo de possveis dispositivos de segurana.
5.2.3.2 No caso de ocorrncia do previsto no item anterior, os projetos da unidade-embrio e decada opo de ampliao devero ser elaborados independentemente uns dos outros, no
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que concerne representao grfica e demais requisitos a serem cumpridos em relao ao
projeto das instalaes hidrulico-sanitrias, constantes deste manual tcnico.
5.2.3.3 Sempre que o projeto de instalaes hidrulico-sanitrias satisfizer as condies de uso de
reas especializadas, caber ao responsvel pelo projeto, a responsabilidade de fazer-seassessorar pelo(s) tcnico(s) especializado que melhor lhe possibilite(m) satisfazer a tais
condies.
5.2.3.4 O projeto e instalaes hidro-sanitrias ser apresentado em subconjuntos independentes,
assim definidos.
projeto de instalaes de drenagem de guas pluviais e esgoto.
projeto de instalaes de gua fria, gua quente e
projeto de preveno e combate a incndio.
5.2.3.5 Para cada subconjunto acima indicado sero cumpridas, por similares e no que lhes
couberem, as disposies normativas e estabelecidas para o projeto executivo de instalaes
hidrulico-sanitrias.
6 PROJETOS DE I NSTALAES ESPECI AI S
6.1 Os projetos de instalaes especiais constituem-se em: Projeto de instalao de gs;
projeto de instalao de cozinha industrial;
Projeto de instalaes de lavanderia industrial;
Projeto de incineradores de lixo;
Projeto de caldeiras;
Projeto de instalaes de ventiladores e exausto;
Projeto de instalaes de ar condicionados;
Projeto de rede de distribuio de oxignio; Projeto de instalaes de vcuo;
Projeto de instalaes de cmara frigorfica;
Projeto de acstica;
Projeto de transporte vertical;
Projeto de poos tubulares;
Outros.
6.2 CONDI ES GERAI S
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6.2.1 Qualquer projeto de instalaes especiais e equipamentos dever obedecer:
s correspondentes normas tcnicas da ABNT.
s exigncias legais (federadas, estaduais e municipais) relativas s instalaes especiais
e equipamentos, objeto do projeto a ser elaborado.
Aos regulamentos das empresas concessionrias do servio pblico com as quais o
projeto esteja relacionado.
s especificaes dos fabricantes de materiais e equipamentos utilizados.
s normas internacionais consagradas, na falta das correspondentes da ABNT.
6.3 PROJETO
6.3.1 Dever conter todos os pormenores referentes s instalaes projetadas e equipamentos a
serem utilizados de maneira a permitir a compreenso global e detalhada.
6.3.2 O projeto especializado dever estar perfeitamente integrado e compatibilizado com os
demais projetos especializados ou com a edificao e instalao j existente,
6.3 .3 APRESENTAO DO PROJETO
6.3.3.1 O projeto especializado de instalaes especiais e equipamento ser constitudo de:
a) representao grfica;
b) especificao de materiais, servios e equipamentos;
c) relao de materiais e equipamentos;
d) memorial descritivo;
e) o projeto dever ser entregue a AGETOP devidamente anotado no CREA, antes da suaexecuo.
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I V - I NSTALAAO DE OBRA
1 I NSTALAO E EQUI PAMENTO:
1.1 A obra ter instalaes provisrias necessrias ao bom funcionamento, com sejam: tapumes,
barraco, escritrio local, sanitrios, gua, energia eltrica, etc.
1.2 Competir a Empreiteira fornecer todo o ferramental, maquinaria e aparelhamento
adequado a mais perfeita execuo dos servios contratados.
1.3 A empreiteira construir no canteiro de obras um barraco padro AGETOP, para o
funcionamento do escritrio da Fiscalizao contendo mesa, cadeira, armrio, caderno de
encargos, projetos, especificaes e os livros de ocorrncias necessrios at o trmino da
construo.
1.4 Quando houver fechamento (alambrado ou cerca de arame), este dever ser executado
antes do incio da obra, substituindo o tapume.
2. DEMOLI ES E LI MPEZA DO TERRENO:
2.1 As demolies necessrias, bem como completa limpeza do terreno sero feitas dentro da
mais perfeita tcnica, tomados os devidos cuidados de forma a se evitarem danos a
terceiros.
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2.2 A limpeza do terreno compreender os servios de capina, limpeza, roado, desmatamento,
queima e remoo, de forma a deixar a rea livre de razes e tocos de rvores.
2.3 Ser procedida peridica remoo de todo o entulho e detritos que venham a acumular no
terreno, no decorrer da obra.
3 LOCAO
3.1 A locao ficar sob a responsabilidade da Empreiteira, sendo que o RN e o alinhamento
geral sero fornecidos pela Fiscalizao.
3.2 Aps a marcao dos alinhamentos e pontos de nvel, a Empreiteira far comunicao
Fiscalizao, a qual proceder as verificaes e aferies que julgar oportunas.
3.3 Depois de atendidas, pela Empreiteira, todas as exigncias formuladas pela fiscalizao, a
AGETOP dar por aprovado a locao, sem que tal aprovao prejudique de qualquer modo,
o disposto no item 3.4, a seguir.
3.4 A ocorrncia de erro na locao da obra projetada implicar para a Empreiteira na
obrigao de proceder por sua conta e nos prazos estipulados s modificaes, demolies e
reposies que se tornarem necessrias, a juzo da Fiscalizao, ficando, alm disso, sujeitas sanes, multas e penalidades aplicveis em cada caso particular, de acordo com o
contrato e o presente Caderno de Encargos.
3.5 A locao dever ser executada com instrumento; utilizando gabarito de ripo corrido e
nivelado em todo permetro da construo.
4 CARACTERIZAO DO SUBSOLO
4.1 Quaisquer resultados de sondagens, estudos ou ensaios de caracterizao do subsolo, de
que disponha a Empresa sero fornecidos Empreiteira a ttulo, apenas, de orientao sobre
as condies do local a receber a edificao.
4.2 De vez que a Empreiteira dever assumir inteira responsabilidade pelo projeto, resistncia e
estabilidade dos trabalhos que executar, a ela compete obter, a sua custa, as informaes
solicitadas pela AGETOP do subsolo, tais como: sondagens de reconhecimento, ensaios de
caracterizao do terreno, poos de guas subterrneas etc., que julgar necessrias.
5 REBAI XAMENTO DO LENOL D GUA
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5.1 Competir Empreiteira a realizao de trabalhos de rebaixamento do lenol dgua e de
esgotamento de guas superficiais impostas pelos servios e obras contratadas.
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d) Retirada das camadas de m qualidade visando o preparo das fundaes.
e)Escavaes destinadas a subsolo, porventura existente na obra.
f)Os taludes dos cortes devero apresentar, aps a operao de terraplanagem, a inclinaoindicada no projeto de locao.
g)As obras especificadas de proteo dos taludes, objetivando sua estabilidade, sero
executadas em conformidade com as Especificaes Gerais para cada obra.
2.2 ESCAVAO MANUAL
2.2.1 As cavas de fundaes, reservatrio de gua enterrado e outras partes previstas abaixo do
nvel do terreno, sero executadas de acordo com as indicaes constantes do projeto de
fundaes, demais projetos da obra e com a natureza do terreno encontrado.
2.2.2 As escavaes, caso necessrio, sero convenientemente isoladas, escoradas e esgotadas,
adotando-se todas as providncias e cautelas aconselhveis para segurana dos operrios,
garantia das propriedades vizinhas e integridade dos logradouros e redes pblicas.
2.3 A execuo dos trabalhos de escavao dever obedecer naquilo que for aplicvel, a normas
da ABNT atinentes ao assunto.
3 ATERRO
3.1 ATERRO MECNI CO COM CONTROLE DE LABORATRI O
3.1.1 Aterros so segmentos do terreno da obras, cuja implantao requer o depsito de
materiais, quer provenientes de cortes, quer de emprstimos.
3.1.2 As operaes de aterro compreendem:
Descarga, espalhamento, homogeneizao, conveniente umedecimento ou aerao e
compactao dos materiais selecionados de corte ou emprstimo para a construo do
corpo do aterro, at as cotas indicadas em projeto, a partir dos RN fornecidos pela
AGETOP.
Os solos para os aterros devero ser isentos de materiais orgnicos.
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A operao ser precedida da execuo dos servios de limpeza e raspagem da camada
vegetal. O lanamento do material para a construo dos aterros deve ser feito em
camadas sucessivas, no superior a 30 cm de material solto.
Todas as camadas devero ser convenientemente compactadas. O material dever estar
com a umidade tima permitindo-se uma variao de + - 2%. A massa especificaaparente seca dever corresponder a no mnimo 95% da massa especfica
aparentemente seca, do ensaio DNER-ME 47-64. Os trechos que no atingirem as
condies mnimas de compactao e mxima de espessura, devero ser escarificados,
homogeneizados, levados a umidade adequada e novamente compactados, at atingir a
massa especfica aparente seca exigida.
A compactao dever ser controlada por laboratrio idneo e credenciado pela
AGETOP, observando a especificao acima. A compactao ser controlada nos casos
em que a especificao complementar o exigir.
3.1.3 Na construo dos aterros podero ser empregados, tratores de lmina, p mecnica,
escavo-transportadores, caminhes basculantes, moto niveladora, rolos lisos de pneus, ps-
de-carneiro, esttico ou vibratrios, caminhes pipa e grade.
3.1.4 A fim de proteger os taludes contra os efeitos da eroso dever ser procedida a sua
conveniente drenagem e obras de proteo, com o objetivo de diminuir o efeito erosivo das
guas, tudo de conformidade com o estabelecido no projeto e especificaescomplementares.
3.2 ATERRO MECNI CO SEM CONTROLE DE LABORATRI O
3.2.1 Sero observados os itens 3.1 menos a exigncia do controle laboratorial do solo.
3.2.2 No s