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Nutrição Normal e Dietética
Planejamento Dietético – Taxa Metabolismo Basal G E é i B lou Gasto Energético Basal
Planejamento Dietético
Início – Diagnóstico nutricional do indivíduo
t bj ti d i t ã t i i l‐ traçar o objetivo da intervenção nutricional
‐manutenção, ganho ou perda de peso
‐ Educação nutricional
estabelecer o peso ideal (PI)‐ estabelecer o peso ideal (PI)
‐ PI→ aporte energético da dieta
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Definição do PI
‐ IMC – Índice de Massa Corporal
IMC = m (kg)/H2 (m)
‐ IMC – adequação da relação peso/altura
‐ Atenção! Sub ou superestimação
‐ Não utilizado individualmente – exclui avaliação da composiçãocorporal
‐ Atenção! Atletas, idosos
‐ Uso de outros indicadores: circunferência cintura, doenças associadas
Definição do PI
‐ para definir PI – aplicação do IMC ideal como indicador de pesodesejável
‐ IMC ideal – consulta a padrões de referência nacionais e internacionais
Peso Ideal = IMC ideal (kg/m2) x Estatura (m2)
Retirado de:Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN, MS, 2004
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Definição do PI
‐ estabelecer qual a melhor opção para o indivíduo dentro faixa denormalidadenormalidade
‐ Eutrofia – manutenção do EN
‐ Desvios nutricionais – tratamento nutricional de forma lenta e gradual
‐ Alternativa: calcular PI em relação ao IMC da faixa subsequente à faixade IMC atual
‐Mudanças de peso bruscas – alterações fisiológicas e metabólicas
Definição do PI
‐ Outras opções:
• Cálculo do peso ajustável – ajustar o peso atual em 25 ou 50%
• Aplicação peso habitual/usual
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Taxa Metabolismo Basal
‐ próximo passo – estimativa das necessidades nutricionais
‐ gasto calórico diário do indivíduogasto calórico diário do indivíduo
Gasto energético de repouso ou basal + gasto energético paradesempenhar atividades
GEB ou Taxa de Metabolismo Basal (TMB)‐ uma das informações fisiológicas mais importantes em estudosnutricionais ou epidemiológicos
Histórico
‐ interesse sobre o metabolismo remonta à antiguidade
→ homem adulto não ganhava peso apesar deconsumir maior quantidade de alimentoconsumir maior quantidade de alimento
do que sua excreção
‐Lavoisier – Princípio da calorimetria indireta relacionandoquantidade de calor produzida pelo animal ao calorcalculado a partir do CO2 produzido pela respiração
‐Lavoisier e Laplace – primeiro calorímetro direto
→ calor animal era originário da combustão realizada no organismo –oxidação era fonte de calor
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Histórico
‐ Lavoisier – estudos com humanostrocas gasosas – exposição ao frio, digestão e atividade física →elevação do consumo de O2 →maior produção de calor (metabolismo)
‐Séc XIX – desenvolvimento de calorímetros e câmaras respiratórias paraaperfeiçoar as técnicas propostas por Lavoisier
‐ Outras descobertas: identificação dos substratos oxidados peloorganismo, quantidade de O2 para oxidá‐los, valor calórico dosalimentos quando oxidadosalimentos quando oxidados
‐ 1907 – Benedict: aperfeiçoamento de técnicas para medir TMB
‐ 1919 – Harris & Benedict: publicam dados de TMB de 333 indivíduos
Histórico
‐ Harris & Benedict, 1919 – tentativa de sistematização das informaçõesexistentes sobre o metabolismo basal→ equações de predição da TMB
‐ inviabilidade do uso de calorímetros→ uso de fórmulas
‐ uso das medidas antropométricas
‐ atualizações e revisão das fórmulas
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Histórico
‐ TMB – quantidade de energia necessária para a manutenção dasfunções vitais do organismo
‐medidas em condições padrão
JejumRepouso físico e mentalE bi il l d il i ãEm ambiente tranquilo com controle de temperatura, iluminação e semruído
Importância – TMB
‐ principal componente do gasto energético diário
50% ‐ indivíduos muito ativos
70% ‐ indivíduos sedentários
‐ valor base para cálculo de necessidades energéticas individuais epopulacionais
1985 gasto energético → expresso como múltiplo da TMB‐ 1985 – gasto energético → expresso como múltiplo da TMB(FAO/WHO)• características individuaisdimensão e composição corporaisestado nutricional e características demográficas (idade e sexo)
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Fatores que influenciam a medição da TMB
‐ dimensão e composição corporal
‐ idade
‐ atividade física prévia
‐ ingestão alimentar
‐ temperatura
Variáveis consideradas nasequações:‐ gênero‐ idade‐ peso
‐ nível de ruído ambiental
‐ tabagismo
‐ ciclo menstrual...
‐ estatura
Formulas otimizadas paraa prática clínica
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Aplicação
‐ FAO/WHO/UNU – adaptou o estudo de Schofield (1985)
‐ Todas as equações: superestimam em até 20% o Gasto EnergéticoBasal (GEB)
‐ AplicaçãoIndivíduos Sadios – OMS
Tratamento dietoterápico – Harris & Benedict
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Além do GEB...
Para estimar o Gasto Energético Total (GET) ou Necessidade EnergéticaTotal (NET)
‐ acrescentar ao GEB a energia gasta pelo organismo para desempenharsuas atividades
TID (termogêgenese induzida pela dieta) – 15% em dietas mistasFrio – 10%Atividade física – sempre empregada
Gasto energético / hora de atividade – inviável na prática
Fator de Atividade (FA) publicado pela FAO/WHO/UNU, 1985
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Fator de Atividade
Atividade Leve – aquela em que se passa a maior parte do temposentado
Atividade Moderada – aquela em que se passa a maior parte do tempoemmovimento
Atividade Pesada ‐ aquela em que se passa a maior parte do tempo emmovimento com emprego de força física
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Após a escolha do FA – multiplicá‐lo pelo GEB
GET = GEB x FA
Retirado de: Cálculos Nutricionais, ed. Books, 2008
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Ainda...Citado por Martins e Cardoso (2000)
Objetivo Recomendação
Perda de Peso 20 – 25 kcal/kg peso
Manutenção de Peso 25 – 30 kcal/kg peso
Ganho de Peso 30 – 35 kcal/kg peso
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Ainda...OMS, 1985
Retirado de: Cálculos Nutricionais, ed. Books, 2008
Retirado de: Cálculos Nutricionais, ed. Books, 2008