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VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO
Primeira Geração – anos 70
A vídeo arte exercida na década de 70 é muito
experimental e sem grandes acabamentos.
A história inicial da vídeo arte é uma história da invenção
de equipamentos.
Com o surgimento do Portpack em 1965, o que
possibilitou o vídeo sair fora dos estúdios de televisão, os
artistas puderam experimentar novas linguagens,
gravando imagens de eventos e as reproduzindo em
sessões para amigos e convidados. Antes disso, a vídeo
arte era trabalhada na subversão das imagens já geradas
por estúdios de televisão, através da manipulação do
suporte físico.
Iniciou o movimento influenciado
por John Cage e Stockhausen
Visionário
Compositor e músico
Grupo Fluxus
Quebrar barreiras do dia-a-dia
Nam June Paik- 1932
Primeira Geração – anos 70
Nam June Paik- 1932
Primeira Geração – anos 70
Também confeccionava robôs bem diferentes que eram construídos com pedaços de fios, metais e adaptações de rádio e televisão.
Nam June Paik- 1932
Primeira Geração – anos 70
Nam June Paik e Jud Yalkut começaram a
trabalhar juntos na década de 1960 e
colaboraram em várias peças curtas ao
longo do tempo juntos. Utilizando filmes em
P & B e em cores de 16mm, as imagens
foram capturadas e distorcidas
eletromagneticamente (um método que
Nam June Paik usou com bastante
frequência durante esse período). Em
seguida, uma segunda gravação foi
concluída filmando as sombras de vários
objetos projetados sobre a filmagem da lua
para criar o produto final.
Nam June Paik- 1932
Primeira Geração – anos 70
Em Electronic Moon No. 2, as
cargas eletromagnéticas criam um
efeito que espelha e complementa o
movimento rítmico da água. O som
que acompanha é Moonlight
Serenade de Glenn Miller, um som
clássico em contraste com esta
mídia vanguardista da época,
criando um ambiente que se sente
familiar e confortável em face desta
nova e incomum arte. O trabalho é
sereno, contemplativo e imperativo.
Wolf Vostell (1932-1998)
Criação/destruição - dé/collage.
Allan Kaprow foi um dos principais
colaboradores do grupo Fluxos,
quando passa a definir como
Happenings suas proposições. Em
1975 foi realizada a primeira
retrospectiva de sua obra.
https://www.youtube.com/watch?v=37evNTnuEQ8
Primeira Geração – anos 70
Wolf Vostell (1932-1998)
The Sun in Your
Head de 1963
Exibido em Junho/Julho 2003 na
mostra Vídeo Instalação na
Alemanha, realizada no Paço das
Artes em São Paulo), foi filmado
em 16mm. Este trabalho
apresenta um bombardeio de
imagens televisivas previamente
desreguladas, filmadas em
película, diretamente da televisão.
A obra final foi apresentada dentro
de um monitor de TV.
https://vimeo.com/133622416
Primeira Geração – anos 70
Brasil - 1974
No Brasil, os primeiros trabalhos de vídeo arte aconteceram
em 1974 quando o diplomata Jom Tob Azulay emprestou seu
portpack a alguns artistas brasileiros que foram convidados a
participar de uma mostra de vídeo arte realizada na Filadélfia,
EUA.
Em 1976 o MAC-USP, dirigido por Walter Zanini, adquire um
portpack e o disponibiliza aos artistas da cidade. Em alguns
casos isolados, os artistas trazem do exterior seus próprios
equipamentos, como é o caso de Antônio Dias e José
Roberto Aguilar.
Primeira Geração – anos 70
Brasil - 1974
São artistas plásticos preocupados com a busca de novos
suportes para a produção.
A vídeo arte nasce como um fenômeno estético inicialmente
do universo das artes plásticas e cujo espaço de exibição se
restringia ao circuito sofisticado dos museus e galerias de
arte.
A maioria dos trabalhos produzidos por essa primeira geração
de realizadores brasileiros consistia fundamentalmente no
registro do gesto performático do artista.
Primeira Geração – anos 70
Letícia Parente
Num dos trabalhos mais
perturbadores da primeira
fase, a artista Letícia Parente
bordou as palavras "Made in
Brazil" sobre a própria planta
dos pés, apontada para a
câmera num big close-up.
Marca Registrada
Primeira Geração – anos 70
Primeira Geração – anos 70
Rafael França
Ele encontrou no vídeo um
meio adequado para meditar e
especular sobre seus próprios
conflitos interiores, sobretudo
sobre sua obsessão maior: a
fatalidade da morte. Sua obra
de cunho bastante pessoal
esteve também centrada
numa indagação dramática
sobre a questão da
homossexualidade.
Sônia Andrade
Ora temos o rosto da artista
totalmente deformado por fios de
nylon, ora ela se impõe pequenas
mutilações, tosando os cabelos
do corpo com uma tesoura, ora
ainda ela prende a própria mão
numa mesa com pregos e fios.
São trabalhos de uma auto-
violência latente, meio real e meio
fictícia, através dos quais Andrade
discorre sobre os tênues limites
entre lucidez e loucura que
caracterizam o ato criador.
Primeira Geração – anos 70
Outros artistas
De qualquer maneira, toda a primeira geração brasileira de
criadores de vídeo era constituída de nomes em geral já
consagrados no universo das artes plásticas ou em processo
de consagração:
Antônio Dias, Anna Bella Geiger, José Roberto Aguilar, Ivens
Machado, Letícia Parente, Sônia Andrade, Regina Silveira,
Julio Plaza, Paulo Herkenhoff, Regina Vater, Fernando
Cocchiarale, Mary Dritschel, Ângelo de Aquino, Míriam
Danowski, Paulo Bruscky.
Primeira Geração – anos 70
Segunda Geração – anos 80
Independência
Modernismo
Busca uma aproximação com os meios de comunicação de
massa
Desenvolvimento tecnológico
Jovens recém saído das universidades buscavam explorar as
possibilidades da televisão enquanto sistema expressivo. Os
horizontes e as perspectivas a serem alcançadas, deixaram
de ser o circuito sofisticado de museus e galerias de arte e
passaram a ser a linguagem televisiva.
Festivais de Vídeo
Surgem os primeiros festivais de vídeo
Buscam exprimir inquietações e procuram abordar de uma
maneira diferenciada os problemas sociais do nosso país
Videobrasil (São Paulo)
FórumBHZVídeo (Belo Horizonte)
Segunda Geração – anos 80
TVDO
Tadeu Jungle, Walter Silveira, Ney Marcondes, Paulo Priolli e
Pedro Vieira
Operava na fronteira entre cultura popular e cultura erudita.
Em um trabalho marcante, intitulado Caipira In (Local Groove)
de 1987, o grupo registrou uma festa religiosa na cidade de
São Luís do Paraitinga, mas com uma abordagem
diferenciada. O vídeo é uma crítica sobre as impossibilidades
daquelas pessoas que criadas na metrópole, são incapazes
de vivenciar a experiência do outro.
Segunda Geração – anos 80
Olhar eletrônico
Marcelo Machado, Marcelo Tas, Fernando Meirelles, Renato
Barbieri e Paulo Morelli
Buscavam uma troca, uma possibilidade de diálogo entre o
observador e o observado.
No vídeo Do Outro Lado da sua Casa de 1986, em que os
realizadores enfocam o cotidiano de um grupo de mendigos
que vivem à margem da sociedade, o entrevistado impõe seu
próprio discurso, chegando ao ponto de um dos mendigos
assumir o microfone e conduzir as entrevistas. O objeto da
investigação passa para trás das câmeras e se torna também
sujeito da investigação.
Segunda Geração – anos 80
Videoclipes
O formato pode dispensar inteiramente o suporte narrativo e
o seu público já está preparado para aceitar imagens sem
nenhum significado imediato, esta forma de expressão
acabou ganhando novos adeptos.
Nam June Paik, no seu programa Good Morning, Mr. Orwell,
levado ao ar ao mesmo tempo em Paris e Nova York no
reveillon de 1984, mostrou uma coleção bastante inspirada
de vídeo clipes, em que se destacou principalmente o
Excellent Birds, com música de Laurie Anderson. O vídeo
clipe assumiu e difundiu a linha de trabalho que a vídeo arte
traçou para si ao longo de toda a sua história, convertendo
uma arte de elite em uma arte de massas.
Segunda Geração – anos 80
Gary Hill
“Meu objetivo é superar o
dualismo do sentido e do não
sentido e ver o que acontece no
interior da experiência da
linguagem quando o sentido esta
criando raízes ou se extinguindo”.
Na obra de Hill o que importa não
é chegar a qualquer lugar, mas
experimentar, em todas as suas
conseqüências, o processo da
contradição e da dispersão dos
sentidos.
Segunda Geração – anos 80
TWOFOLD (goats and sheep)
1995/2001
Gary Hill
http://www.donaldyoung.com/hill/hill_1.html
Segunda Geração – anos 80
Bill Viola
http://www.cnca.gob.mx/viola/
Explora em seus trabalhos as
questões do físico e do espiritual. O
self e o non-self, conceitos
fundamentais apresentados nas obras
do artista, adquirem um papel central
desde o início até os dias atuais. Suas
composições áudio visuais trilham
estruturas de representação do mundo
baseadas nas próprias percepções do
artista, explorando seus sonhos,
imaginação, consciência e memórias,
livres de narrativas e estruturas
verbais convencionais utilizadas por
filmes e pela televisão.
Segunda Geração – anos 80
Bill Viola
O complexo 'Ancient of Days' (1979-81, 12 min.)
Lida com o tempo como sendo irradiado através
do som e na imagem, e com o tempo natural e
subjetivo. Segue a orquestração estrutural das
ideias de Bach sobre o contraponto. Essa fuga
audiovisual foi realizada por meio de tecnologia
avançada. Estas instalações foram realizadas
por Bill Viola quando ele era artista residente na
Sony Corporation no Japão. 'Vegetable Memory'
(1978-80, 15 min.) Apresenta um ciclo repetido
de tiros registrados no mercado de peixes de
Tsukiji, em Tóquio, que foram continuamente
estendidos no tempo para que o espectador seja
submetido a vários níveis de percepção.
Segunda Geração – anos 80
Bill Viola
Reflecting Pool 'é uma coleção de cinco obras autônomas.
Quando vistos juntos, eles usam várias técnicas de vídeo e
computador para descrever o ciclo de nascimento, morte e
renascimento, expressando as transições do dia para a noite, do
movimento para quietude, do tempo para a intemporalidade.
Essas fitas também lidam com os limites entre a percepção
consciente e inconsciente. A fita de 'The Reflecting Pool' (1977-
79, 12 min.) Diz respeito ao batismo de um homem e ao
renascimento espiritual (o homem é interpretado pelo próprio Bill
Viola. 'Moonblood' (1977-79, 12 min.) Concentra-se em uma
mulher e um feminino. 'Silent Life' (1979, 13 min.) Registra uma
nova vida e apresenta um bebê em uma maternidade hospitalar.
O complexo 'Ancient of Days' (1979-81, 12 min.) Lida com o
tempo como….
Segunda Geração – anos 80
Jeffrey Shaw
Um dos pioneiros na arte
imersiva e interativa. As obras de
Shaw apresentam interfaces
criativas que permitem o usuário
se conectar com o processo de
uma maneira mais intensa,
podendo este viver plenamente o
ambiente de imersão.
Segunda Geração – anos 80
Jeffrey Shaw
Segunda Geração – anos 80
Terceira Geração – anos 90
Brasil- anos 90
Essa nova geração, que desponta publicamente nos anos 90, tira
proveito de toda a experiência acumulada, faz a síntese das outras
duas gerações e parte para um trabalho mais maduro, de
solidificação das conquistas anteriores.
A maioria dos representantes dessa nova geração vem do ciclo do
vídeo independente.
Há um trabalho mais pessoal, mais autoral, menos militante ou
socialmente engajado, retomando portanto certas diretrizes da
geração dos pioneiros.
Percebe-se também um certo afrouxamento das preocupações
locais, a fixação em temáticas de interesse universal e um vínculo
mais direto com a produção videográfica internacional.
Terceira Geração – anos 90
Eder Santos - 1960
Os vídeos de Eder Santos podem ser
caracterizados como as experiências mais
radicais e mais isentas de concessões de
toda a produção videográfica brasileira.
Santos ataca em seus vídeos justamente a
perda de vitalidade das imagens, sua
redução a clichês gastos pelo abuso da
repetição e, nessa investida contra a atual
degeneração das imagens, ele se mostra
implacável como poucos.
A trivialidade da vida cotidiana, o comportamento estereotipado, o turismo de
massa e a futilidade dos cartões-postais são materiais de que o realizador lança
mão para construir contra eles, mas a partir deles, uma reflexão implacável sobre a
civilização contemporânea.
Cena de “Janaúba”, 16'43" ,1993
http://www.freewaves.org/festival_2002/events/latin/brazil.html
Outra é a perspectiva do
trabalho de Sandra Kogut, que
parece concentrar e exprimir as
tendências mais decisivamente
inovadoras da arte do vídeo, ao
mesmo tempo que radicaliza o
processo iniciado por Nam June
Paik de eletrificação da imagem
e de desintegração de toda e
qualquer unidade ou
homogeneidade discursiva.
Terceira Geração – anos 90
Sandra Kogut - 1965
Cena de “Parabolic People”, 1991
http://db.swr.de/imkp/IMKP.detail?p_lw=e&p_kwid=78
Contemporâneos
Internacional - contemporâneo
Produção fortemente marcada pelo Hibridismo. Mistura-se com novas
tecnologias em instalações interativas, ambientes imersivos, web-
art,etc.
Os autores produzem em diversos meios: videoclipes (Chris
Cunningham), videoinstalações (Lucas Bambozzi, Eder Santos), música
(Pippilotti Rist, Arnaldo Antunes), performance (Lia Chaia), cinema (Kiko
Goifman).
A Videoarte se institucionaliza em diversos eventos e mostras:
Made in Brasil – curadoria de Arlindo MachadoBody Circumstances: O Corpo Entre o Publico e o Privado
- curadoria de Arlindo Machado e Christine Mello
Emoção Artificial – evento sobre arte em mídias digitais
Originalmente diretor de videoclipes,
como “All is Full of Love” da cantora
Bjork, e “Frozen” de Madonna, foi
premiadíssimo com sua
vídeoinstalação FLEX.
Contemporâneos
Chris Cunningham
FLEX
FLEX (reduzido)
Contemporâneos
Pipilotti Rist - 1962
Pipilotti Rist, Sip My Ocean, 1996
Videoinstalação, dimensões variáveis
Iniciou sua carreira como cantora em
uma banda pop, 'Les Reines
Prochaines‘.
Pipilotti Rist trancende a estética dos
videoclipes, simplesmente usando seu
formato para analisar temas da mídia
moderna, identidade, gênero cultural e
sexualidade.
Em contraste com artistas de gerações
anteriores, que usaram o vídeo quase
que exclusivamente para criticar o
mundo da mídia, Rist utiliza todo o
potencial da imagem videográfica para
atingir os espectadores com sua
mensagem positiva sobre a vida.
Contemporâneos
Kiko Goifman -1968
Fábulas da Vó
de Arturo
Uma velha faz
crueldades
com insetos
para deleite de
seu netinho.
1’ , 1993
Parachacal -
Homenagem
ao poeta
Chacal. Vídeo
integrante do
projeto coletivo
Corpo
Presente. 1’ ,
2001.
Kiko Goifman é artista e antropólogo.
Aperfeiçoou-se em teoria política e
teoria da comunicação.
Seu vídeo “Tereza” (1992) foi
premiado em vários festivais. Entre
suas atividades destacam-se a
participação na 25ª Bienal de Artes de
São Paulo com a obra virtual
“Cronofagia” (2002) e o filme 33.
http://www.itaucultural.org.br/rumos-cinema-e-video-33-integra
Contemporâneos
Kiko Goifman -1968
Filme 33 - O filme "33" é um
documentário no qual o diretor se
propõe a encontrar sua mãe
biológica. Mas este é só um ponto
de partida. Quando Kiko Goifman
inicia o processo de busca
simultâneo à filmagem, não sabe o
resultado a que isto o levará: há
uma certa coincidência entre o que
seja o processo de busca, o
processo de preparação e a própria
realização do filme.
http://www.itaucultural.org.br/rumos-cinema-e-video-33-integra
Contemporâneos
Lucas Bambozzi -1965
Trabalha com diferentes formatos de vídeo em
várias mídias e suportes, tendo construído um
corpo de obras em vídeo, filme, instalação, site-
specific, projetos interativos, Internet e CD-
ROM,.
Em seus trabalhos mais recentes, identifica-se
uma transposição do conceito do portrait para
imagem em movimento, procurando retratar as
particulariedades da vida privada cotidiana em
seus paradoxos e antagonismos inseridas no
contexto do caos urbano e dos espaços de
convívio coletivo.
Aqui De Novo, 6’, 2002.
Love Stories, 6’, 1992. Postcards 1 2 3 Pressa 1 2 3
Contemporâneos
Video – Performance Otavio Donasci
http://www.itaucultural.org.br/madeinbrasil/videos8.htm
Donasci desenvolve, desde os
anos 70, um trabalho de
pesquisa e combinações entre
o corpo do actor e o vídeo.
Nessa simbiose, que aperfeiçoa
em cada nova performance, cria
uma estreita relação entre actor
e meios audiovisuais. A
«máscara electrónica» usada
pelo performer reage, em tempo
real, ao público.
Contemporâneos
Ambientes imersivos
Daniela Kutschat e
Rejane Cantoni junto
com o Grupo SCIArts
(Milton Sogabe,
Fernando Fogliano,
Renato Hildebrand e
Rosangela Leote)
desenvolvem sistemas
imersivos interativos,
em ambientes
sensorizados, que
integram corpo, luz,
som, e imagens.
Computação Gráfica – Tânia Fraga
Tânia Fraga cria ambientes imersivos em computação gráfica, unindo uma
linguagem altamente racional, na programação em VRML de seus
ambientes, com imagens orgânicas e poéticas, inspiradas em sonhos e
observação da natureza.
Seus mundos são navegáveis, estereoscópicos, e, algumas vezes, cenário
para performances.
Contemporâneos
Contemporâneos
Computação Gráfica – Anna Barros
Durante o tempo em que esteve nos Estados
Unidos, Anna Barros sofreu uma influência
muito grande dos artistas californianos que
exploravam o uso da luz no espaço das
instalações. De volta ao Brasil, ela traduziu
todo esse conhecimento para a linguagem dos
meios tecnológicos. Os vídeos produzidos por
ela, utilizando recursos de computação gráfica,
rejeitam os excessos cromáticos que
normalmente se vêem em trabalhos
produzidos em computador, preferindo as
transparências finíssimas e as iluminações
sutis. Sua obra tem também uma inegável
tendência à reflexão espiritual e às temáticas
de indagação sobre o homem.Trihex, 2’ 1997.