39
VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

  • Upload
    others

  • View
    3

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Page 2: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Primeira Geração – anos 70

A vídeo arte exercida na década de 70 é muito

experimental e sem grandes acabamentos.

A história inicial da vídeo arte é uma história da invenção

de equipamentos.

Com o surgimento do Portpack em 1965, o que

possibilitou o vídeo sair fora dos estúdios de televisão, os

artistas puderam experimentar novas linguagens,

gravando imagens de eventos e as reproduzindo em

sessões para amigos e convidados. Antes disso, a vídeo

arte era trabalhada na subversão das imagens já geradas

por estúdios de televisão, através da manipulação do

suporte físico.

Page 3: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Iniciou o movimento influenciado

por John Cage e Stockhausen

Visionário

Compositor e músico

Grupo Fluxus

Quebrar barreiras do dia-a-dia

Nam June Paik- 1932

Primeira Geração – anos 70

Page 4: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Nam June Paik- 1932

Primeira Geração – anos 70

Também confeccionava robôs bem diferentes que eram construídos com pedaços de fios, metais e adaptações de rádio e televisão.

Page 5: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Nam June Paik- 1932

Primeira Geração – anos 70

Nam June Paik e Jud Yalkut começaram a

trabalhar juntos na década de 1960 e

colaboraram em várias peças curtas ao

longo do tempo juntos. Utilizando filmes em

P & B e em cores de 16mm, as imagens

foram capturadas e distorcidas

eletromagneticamente (um método que

Nam June Paik usou com bastante

frequência durante esse período). Em

seguida, uma segunda gravação foi

concluída filmando as sombras de vários

objetos projetados sobre a filmagem da lua

para criar o produto final.

Page 6: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Nam June Paik- 1932

Primeira Geração – anos 70

Em Electronic Moon No. 2, as

cargas eletromagnéticas criam um

efeito que espelha e complementa o

movimento rítmico da água. O som

que acompanha é Moonlight

Serenade de Glenn Miller, um som

clássico em contraste com esta

mídia vanguardista da época,

criando um ambiente que se sente

familiar e confortável em face desta

nova e incomum arte. O trabalho é

sereno, contemplativo e imperativo.

Page 7: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Wolf Vostell (1932-1998)

Criação/destruição - dé/collage.

Allan Kaprow foi um dos principais

colaboradores do grupo Fluxos,

quando passa a definir como

Happenings suas proposições. Em

1975 foi realizada a primeira

retrospectiva de sua obra.

https://www.youtube.com/watch?v=37evNTnuEQ8

Primeira Geração – anos 70

Page 8: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Wolf Vostell (1932-1998)

The Sun in Your

Head de 1963

Exibido em Junho/Julho 2003 na

mostra Vídeo Instalação na

Alemanha, realizada no Paço das

Artes em São Paulo), foi filmado

em 16mm. Este trabalho

apresenta um bombardeio de

imagens televisivas previamente

desreguladas, filmadas em

película, diretamente da televisão.

A obra final foi apresentada dentro

de um monitor de TV.

https://vimeo.com/133622416

Primeira Geração – anos 70

Page 9: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Brasil - 1974

No Brasil, os primeiros trabalhos de vídeo arte aconteceram

em 1974 quando o diplomata Jom Tob Azulay emprestou seu

portpack a alguns artistas brasileiros que foram convidados a

participar de uma mostra de vídeo arte realizada na Filadélfia,

EUA.

Em 1976 o MAC-USP, dirigido por Walter Zanini, adquire um

portpack e o disponibiliza aos artistas da cidade. Em alguns

casos isolados, os artistas trazem do exterior seus próprios

equipamentos, como é o caso de Antônio Dias e José

Roberto Aguilar.

Primeira Geração – anos 70

Page 10: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Brasil - 1974

São artistas plásticos preocupados com a busca de novos

suportes para a produção.

A vídeo arte nasce como um fenômeno estético inicialmente

do universo das artes plásticas e cujo espaço de exibição se

restringia ao circuito sofisticado dos museus e galerias de

arte.

A maioria dos trabalhos produzidos por essa primeira geração

de realizadores brasileiros consistia fundamentalmente no

registro do gesto performático do artista.

Primeira Geração – anos 70

Page 11: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Letícia Parente

Num dos trabalhos mais

perturbadores da primeira

fase, a artista Letícia Parente

bordou as palavras "Made in

Brazil" sobre a própria planta

dos pés, apontada para a

câmera num big close-up.

Marca Registrada

Primeira Geração – anos 70

Page 12: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Primeira Geração – anos 70

Rafael França

Ele encontrou no vídeo um

meio adequado para meditar e

especular sobre seus próprios

conflitos interiores, sobretudo

sobre sua obsessão maior: a

fatalidade da morte. Sua obra

de cunho bastante pessoal

esteve também centrada

numa indagação dramática

sobre a questão da

homossexualidade.

Page 13: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Sônia Andrade

Ora temos o rosto da artista

totalmente deformado por fios de

nylon, ora ela se impõe pequenas

mutilações, tosando os cabelos

do corpo com uma tesoura, ora

ainda ela prende a própria mão

numa mesa com pregos e fios.

São trabalhos de uma auto-

violência latente, meio real e meio

fictícia, através dos quais Andrade

discorre sobre os tênues limites

entre lucidez e loucura que

caracterizam o ato criador.

Primeira Geração – anos 70

Page 14: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Outros artistas

De qualquer maneira, toda a primeira geração brasileira de

criadores de vídeo era constituída de nomes em geral já

consagrados no universo das artes plásticas ou em processo

de consagração:

Antônio Dias, Anna Bella Geiger, José Roberto Aguilar, Ivens

Machado, Letícia Parente, Sônia Andrade, Regina Silveira,

Julio Plaza, Paulo Herkenhoff, Regina Vater, Fernando

Cocchiarale, Mary Dritschel, Ângelo de Aquino, Míriam

Danowski, Paulo Bruscky.

Primeira Geração – anos 70

Page 15: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Segunda Geração – anos 80

Independência

Modernismo

Busca uma aproximação com os meios de comunicação de

massa

Desenvolvimento tecnológico

Jovens recém saído das universidades buscavam explorar as

possibilidades da televisão enquanto sistema expressivo. Os

horizontes e as perspectivas a serem alcançadas, deixaram

de ser o circuito sofisticado de museus e galerias de arte e

passaram a ser a linguagem televisiva.

Page 16: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Festivais de Vídeo

Surgem os primeiros festivais de vídeo

Buscam exprimir inquietações e procuram abordar de uma

maneira diferenciada os problemas sociais do nosso país

Videobrasil (São Paulo)

FórumBHZVídeo (Belo Horizonte)

Segunda Geração – anos 80

Page 17: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

TVDO

Tadeu Jungle, Walter Silveira, Ney Marcondes, Paulo Priolli e

Pedro Vieira

Operava na fronteira entre cultura popular e cultura erudita.

Em um trabalho marcante, intitulado Caipira In (Local Groove)

de 1987, o grupo registrou uma festa religiosa na cidade de

São Luís do Paraitinga, mas com uma abordagem

diferenciada. O vídeo é uma crítica sobre as impossibilidades

daquelas pessoas que criadas na metrópole, são incapazes

de vivenciar a experiência do outro.

Segunda Geração – anos 80

Page 18: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Olhar eletrônico

Marcelo Machado, Marcelo Tas, Fernando Meirelles, Renato

Barbieri e Paulo Morelli

Buscavam uma troca, uma possibilidade de diálogo entre o

observador e o observado.

No vídeo Do Outro Lado da sua Casa de 1986, em que os

realizadores enfocam o cotidiano de um grupo de mendigos

que vivem à margem da sociedade, o entrevistado impõe seu

próprio discurso, chegando ao ponto de um dos mendigos

assumir o microfone e conduzir as entrevistas. O objeto da

investigação passa para trás das câmeras e se torna também

sujeito da investigação.

Segunda Geração – anos 80

Page 19: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Videoclipes

O formato pode dispensar inteiramente o suporte narrativo e

o seu público já está preparado para aceitar imagens sem

nenhum significado imediato, esta forma de expressão

acabou ganhando novos adeptos.

Nam June Paik, no seu programa Good Morning, Mr. Orwell,

levado ao ar ao mesmo tempo em Paris e Nova York no

reveillon de 1984, mostrou uma coleção bastante inspirada

de vídeo clipes, em que se destacou principalmente o

Excellent Birds, com música de Laurie Anderson. O vídeo

clipe assumiu e difundiu a linha de trabalho que a vídeo arte

traçou para si ao longo de toda a sua história, convertendo

uma arte de elite em uma arte de massas.

Segunda Geração – anos 80

Page 20: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Gary Hill

“Meu objetivo é superar o

dualismo do sentido e do não

sentido e ver o que acontece no

interior da experiência da

linguagem quando o sentido esta

criando raízes ou se extinguindo”.

Na obra de Hill o que importa não

é chegar a qualquer lugar, mas

experimentar, em todas as suas

conseqüências, o processo da

contradição e da dispersão dos

sentidos.

Segunda Geração – anos 80

TWOFOLD (goats and sheep)

1995/2001

Page 21: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Gary Hill

http://www.donaldyoung.com/hill/hill_1.html

Segunda Geração – anos 80

Page 22: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Bill Viola

http://www.cnca.gob.mx/viola/

Explora em seus trabalhos as

questões do físico e do espiritual. O

self e o non-self, conceitos

fundamentais apresentados nas obras

do artista, adquirem um papel central

desde o início até os dias atuais. Suas

composições áudio visuais trilham

estruturas de representação do mundo

baseadas nas próprias percepções do

artista, explorando seus sonhos,

imaginação, consciência e memórias,

livres de narrativas e estruturas

verbais convencionais utilizadas por

filmes e pela televisão.

Segunda Geração – anos 80

Page 23: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Bill Viola

O complexo 'Ancient of Days' (1979-81, 12 min.)

Lida com o tempo como sendo irradiado através

do som e na imagem, e com o tempo natural e

subjetivo. Segue a orquestração estrutural das

ideias de Bach sobre o contraponto. Essa fuga

audiovisual foi realizada por meio de tecnologia

avançada. Estas instalações foram realizadas

por Bill Viola quando ele era artista residente na

Sony Corporation no Japão. 'Vegetable Memory'

(1978-80, 15 min.) Apresenta um ciclo repetido

de tiros registrados no mercado de peixes de

Tsukiji, em Tóquio, que foram continuamente

estendidos no tempo para que o espectador seja

submetido a vários níveis de percepção.

Segunda Geração – anos 80

Page 24: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Bill Viola

Reflecting Pool 'é uma coleção de cinco obras autônomas.

Quando vistos juntos, eles usam várias técnicas de vídeo e

computador para descrever o ciclo de nascimento, morte e

renascimento, expressando as transições do dia para a noite, do

movimento para quietude, do tempo para a intemporalidade.

Essas fitas também lidam com os limites entre a percepção

consciente e inconsciente. A fita de 'The Reflecting Pool' (1977-

79, 12 min.) Diz respeito ao batismo de um homem e ao

renascimento espiritual (o homem é interpretado pelo próprio Bill

Viola. 'Moonblood' (1977-79, 12 min.) Concentra-se em uma

mulher e um feminino. 'Silent Life' (1979, 13 min.) Registra uma

nova vida e apresenta um bebê em uma maternidade hospitalar.

O complexo 'Ancient of Days' (1979-81, 12 min.) Lida com o

tempo como….

Segunda Geração – anos 80

Page 25: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Jeffrey Shaw

Um dos pioneiros na arte

imersiva e interativa. As obras de

Shaw apresentam interfaces

criativas que permitem o usuário

se conectar com o processo de

uma maneira mais intensa,

podendo este viver plenamente o

ambiente de imersão.

Segunda Geração – anos 80

Page 26: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Jeffrey Shaw

Segunda Geração – anos 80

Page 27: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Terceira Geração – anos 90

Brasil- anos 90

Essa nova geração, que desponta publicamente nos anos 90, tira

proveito de toda a experiência acumulada, faz a síntese das outras

duas gerações e parte para um trabalho mais maduro, de

solidificação das conquistas anteriores.

A maioria dos representantes dessa nova geração vem do ciclo do

vídeo independente.

Há um trabalho mais pessoal, mais autoral, menos militante ou

socialmente engajado, retomando portanto certas diretrizes da

geração dos pioneiros.

Percebe-se também um certo afrouxamento das preocupações

locais, a fixação em temáticas de interesse universal e um vínculo

mais direto com a produção videográfica internacional.

Page 28: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Terceira Geração – anos 90

Eder Santos - 1960

Os vídeos de Eder Santos podem ser

caracterizados como as experiências mais

radicais e mais isentas de concessões de

toda a produção videográfica brasileira.

Santos ataca em seus vídeos justamente a

perda de vitalidade das imagens, sua

redução a clichês gastos pelo abuso da

repetição e, nessa investida contra a atual

degeneração das imagens, ele se mostra

implacável como poucos.

A trivialidade da vida cotidiana, o comportamento estereotipado, o turismo de

massa e a futilidade dos cartões-postais são materiais de que o realizador lança

mão para construir contra eles, mas a partir deles, uma reflexão implacável sobre a

civilização contemporânea.

Cena de “Janaúba”, 16'43" ,1993

http://www.freewaves.org/festival_2002/events/latin/brazil.html

Page 29: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Outra é a perspectiva do

trabalho de Sandra Kogut, que

parece concentrar e exprimir as

tendências mais decisivamente

inovadoras da arte do vídeo, ao

mesmo tempo que radicaliza o

processo iniciado por Nam June

Paik de eletrificação da imagem

e de desintegração de toda e

qualquer unidade ou

homogeneidade discursiva.

Terceira Geração – anos 90

Sandra Kogut - 1965

Cena de “Parabolic People”, 1991

http://db.swr.de/imkp/IMKP.detail?p_lw=e&p_kwid=78

Page 30: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Contemporâneos

Internacional - contemporâneo

Produção fortemente marcada pelo Hibridismo. Mistura-se com novas

tecnologias em instalações interativas, ambientes imersivos, web-

art,etc.

Os autores produzem em diversos meios: videoclipes (Chris

Cunningham), videoinstalações (Lucas Bambozzi, Eder Santos), música

(Pippilotti Rist, Arnaldo Antunes), performance (Lia Chaia), cinema (Kiko

Goifman).

A Videoarte se institucionaliza em diversos eventos e mostras:

Made in Brasil – curadoria de Arlindo MachadoBody Circumstances: O Corpo Entre o Publico e o Privado

- curadoria de Arlindo Machado e Christine Mello

Emoção Artificial – evento sobre arte em mídias digitais

Page 31: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Originalmente diretor de videoclipes,

como “All is Full of Love” da cantora

Bjork, e “Frozen” de Madonna, foi

premiadíssimo com sua

vídeoinstalação FLEX.

Contemporâneos

Chris Cunningham

FLEX

FLEX (reduzido)

Page 32: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Contemporâneos

Pipilotti Rist - 1962

Pipilotti Rist, Sip My Ocean, 1996

Videoinstalação, dimensões variáveis

Iniciou sua carreira como cantora em

uma banda pop, 'Les Reines

Prochaines‘.

Pipilotti Rist trancende a estética dos

videoclipes, simplesmente usando seu

formato para analisar temas da mídia

moderna, identidade, gênero cultural e

sexualidade.

Em contraste com artistas de gerações

anteriores, que usaram o vídeo quase

que exclusivamente para criticar o

mundo da mídia, Rist utiliza todo o

potencial da imagem videográfica para

atingir os espectadores com sua

mensagem positiva sobre a vida.

Page 33: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Contemporâneos

Kiko Goifman -1968

Fábulas da Vó

de Arturo

Uma velha faz

crueldades

com insetos

para deleite de

seu netinho.

1’ , 1993

Parachacal -

Homenagem

ao poeta

Chacal. Vídeo

integrante do

projeto coletivo

Corpo

Presente. 1’ ,

2001.

Kiko Goifman é artista e antropólogo.

Aperfeiçoou-se em teoria política e

teoria da comunicação.

Seu vídeo “Tereza” (1992) foi

premiado em vários festivais. Entre

suas atividades destacam-se a

participação na 25ª Bienal de Artes de

São Paulo com a obra virtual

“Cronofagia” (2002) e o filme 33.

http://www.itaucultural.org.br/rumos-cinema-e-video-33-integra

Page 34: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Contemporâneos

Kiko Goifman -1968

Filme 33 - O filme "33" é um

documentário no qual o diretor se

propõe a encontrar sua mãe

biológica. Mas este é só um ponto

de partida. Quando Kiko Goifman

inicia o processo de busca

simultâneo à filmagem, não sabe o

resultado a que isto o levará: há

uma certa coincidência entre o que

seja o processo de busca, o

processo de preparação e a própria

realização do filme.

http://www.itaucultural.org.br/rumos-cinema-e-video-33-integra

Page 35: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Contemporâneos

Lucas Bambozzi -1965

Trabalha com diferentes formatos de vídeo em

várias mídias e suportes, tendo construído um

corpo de obras em vídeo, filme, instalação, site-

specific, projetos interativos, Internet e CD-

ROM,.

Em seus trabalhos mais recentes, identifica-se

uma transposição do conceito do portrait para

imagem em movimento, procurando retratar as

particulariedades da vida privada cotidiana em

seus paradoxos e antagonismos inseridas no

contexto do caos urbano e dos espaços de

convívio coletivo.

Aqui De Novo, 6’, 2002.

Love Stories, 6’, 1992. Postcards 1 2 3 Pressa 1 2 3

Page 36: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Contemporâneos

Video – Performance Otavio Donasci

http://www.itaucultural.org.br/madeinbrasil/videos8.htm

Donasci desenvolve, desde os

anos 70, um trabalho de

pesquisa e combinações entre

o corpo do actor e o vídeo.

Nessa simbiose, que aperfeiçoa

em cada nova performance, cria

uma estreita relação entre actor

e meios audiovisuais. A

«máscara electrónica» usada

pelo performer reage, em tempo

real, ao público.

Page 37: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Contemporâneos

Ambientes imersivos

Daniela Kutschat e

Rejane Cantoni junto

com o Grupo SCIArts

(Milton Sogabe,

Fernando Fogliano,

Renato Hildebrand e

Rosangela Leote)

desenvolvem sistemas

imersivos interativos,

em ambientes

sensorizados, que

integram corpo, luz,

som, e imagens.

Page 38: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Computação Gráfica – Tânia Fraga

Tânia Fraga cria ambientes imersivos em computação gráfica, unindo uma

linguagem altamente racional, na programação em VRML de seus

ambientes, com imagens orgânicas e poéticas, inspiradas em sonhos e

observação da natureza.

Seus mundos são navegáveis, estereoscópicos, e, algumas vezes, cenário

para performances.

Contemporâneos

Page 39: VIDEOARTE E VIDEOINSTALAÇÃO

Contemporâneos

Computação Gráfica – Anna Barros

Durante o tempo em que esteve nos Estados

Unidos, Anna Barros sofreu uma influência

muito grande dos artistas californianos que

exploravam o uso da luz no espaço das

instalações. De volta ao Brasil, ela traduziu

todo esse conhecimento para a linguagem dos

meios tecnológicos. Os vídeos produzidos por

ela, utilizando recursos de computação gráfica,

rejeitam os excessos cromáticos que

normalmente se vêem em trabalhos

produzidos em computador, preferindo as

transparências finíssimas e as iluminações

sutis. Sua obra tem também uma inegável

tendência à reflexão espiritual e às temáticas

de indagação sobre o homem.Trihex, 2’ 1997.