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USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICO PROFILÁTICO E TERAPÊUTICO

Uso Racional de Antibiótico Profilatico e Terapeutico

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trabalho realizado para uso academico

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  • USO RACIONAL DE ANTIBITICO PROFILTICO E TERAPUTICO

  • DOCENTE:Prof: Luan CardozoDISCENTES:Franuarla Santos Josevanda Machado Thayane Kelly Santos Tiago Dantas FrancoValdinete dos SantosRosenilson RodriguesCurso: EnfermagemTurma: 3 Q

  • ANTIBITICOS DEFINIES E CARACTERSTICAS Antibiticos so compostos naturais ou sintticos capazes de inibir o crescimento ou causar a morte de fungos ou bactrias. Podem ser classificados como bactericidas, quando causam a morte da bactria, ou bacteriostticos, quando promovem a inibio do crescimento microbiano

  • ANTIBIOTICOPROFILAXIAUma das maiores aplicaes dos antimicrobianos destina-se na profilaxia. O seu uso aplica-se a um sem-nmero de situaes clnicas (doena valvular cardaca, proteo aps a exposio a doenas de grande infectividade) e cirrgicas, produzindo uma indiscutvel revoluo nesses campos. usado em pacientes que no apresentam sinais ou sintomas de infeces, com o objetivo de prevenir o seu surgimento em situaes de alto risco. Estas situaes correspondem a pacientes portadores de determinadas doenas e/ou que so submetidos a procedimentos que favorecem o surgimento de infeces.

  • ANTIBIOTICOPROFILAXIA CIRURGICAOs antimicrobianos produziram verdadeira revoluo na cirurgia. Com essas drogas o nvel de segurana da interveno aumentou significativamente, diminuindo a morbimortalidade ligada aos procedimentos. Os benefcios foram de tal monta que se passou a valorizar menos algumas das prticas preventivas essenciais (anti-sepsia de campo, escovao das mos etc.), com base na falsa segurana que essas drogas introduziram.

  • INDICAESEncontra-se indicado o seu uso se o risco de infeco incisional for maior do que 5% (feridas potencialmente contaminadas e contaminadas nas infectadas, o uso do antibitico teraputico). Nos procedimentos de muito baixa incidncia, a relao risco-beneficio no justifica seu uso.

  • DIRETRIZESDeve-se usar a via endovenosa e completar a infuso do antibitico 30 minutos antes do incio da cirurgia (na induo anestsica), para que a droga esteja no pico no momento da inciso.No se deve alterar a dose nica em presena de insuficincia renal.Nos procedimentos prolongados ou com perda importante de sangue (mais de um litro), deve-se administrar uma segunda dose, especialmente em cirurgia cardaca com circulao extracorprea e ortopdica com prtese.

  • ANTIBIOTICOTERAPIA um tratamento mdico teraputico que tem por base o uso de antibiticos baseados na sintomatologia do paciente. Neste tipo de tratamento o mdico no espera pela identificao da bactria causadora da infeco, aplica, desde logo, os antibiticos mais eficientes para os sintomas apresentados pelo paciente.

  • ESCOLHA DO ANTIBITICOTerapia emprica (inicial)- quando o agente no foi identificado e existe risco na espera : escolher antibitico de largo espectro ou associaes.Terapia racional (definitiva)- o agente agressor foi identificado : espectro estreito e atxico.Terapia profiltica- cirurgias (CCIH ) ou contacto ntimo com a bactria : escolher o mais indicado.

  • FARMACOLOGIABETALACTAMICOS: O grupo constitudo pelas penicilinas, cefalosporinas, cefamicinas, carbapenem e monobactmicos. Possuem uma protena especfica de ligao na membrana celular conhecida como protein biding penicillin (PBP), e a partir da interferem com a sntese da parede celular, levando morte bacteriana.

  • FARMACOLOGIAPENICILINAS um grupo de drogas bem-estabelecido e conhecido. So rapidamente excretadas pelos rins e, portanto, a dose deve ser ajustada na insuficincia renal. A hipersensibilidade o efeito colateral mais comum e manifesta-se com eosinofilia, doena do soro, anafilaxia e febre dos mais diferentes perfis.

  • FARMACOLOGIAPenicilina G.: Sensvel s betalactamases, usada na teraputica deStreptococcusdos grupos A,B,C e G,S. pneumoniae,L. monocytogenes,N. meningitidise anaerbios. Penicilinas semi-sintticas resistentes s penicilinases: No nosso meio encontra-se disponvel a oxacilina, usada para tratarS. aureusprodutor de penicilinase. menos ativa do que a penicilina cristalina para os estreptococos.

  • FARMACOLOGIAPenicilinas de espectro ampliado:So menos ativas do que a penicilina cristalina para o estreptococo. Carbxi e Ureidopenicilinas: So penicilinas de espectro alargado, semelhantes ampicilina, apresentando como vantagem uma maior cobertura para Pseudomonas aeruginosa, Enterobater sp., Serratia sp., Providencia sp., Morganella sp., Aeromonas sp., Acinetobacter sp. e anaerbios, incluindo o Bacteroides fragilis.

  • FARMACOLOGIACEFALOSPORINAS E CEFAMICINAS:As cefamicinas, embora no pertenam a esse grupo, so abordadas em conjunto por suas caractersticas farmacolgicas, espectro e aplicabilidade clnica. A classificao em geraes agrupa drogas com espectro antibacteriano e farmacocintica semelhantes.

  • FARMACOLOGIACefalosporinas de Primeira Gerao: Boa atividade contra cocos gram-positivos, incluindo o S. aureus. Cobrem M. catarrhalis, H. ducreyi, N. gonorrhoeae e os bastonetes gram-negativos, como E. coli, Klebsiella sp. e Proteus mirabilis, especialmente os de origem comunitria.Cefalosporinas de Segunda Gerao: Apresentam espectro de ao idntico ao das cefalosporinas de primeira gerao, com melhor cobertura para os bastonetes gram-negativos aerbicos e anaerbicos.

  • FARMACOLOGIACefalosporinas de Terceira Gerao: So menos ativas do que as cefalosporinas de primeira e segunda geraes contraS. aureuse mais ativas contra os bastonetes gram-negativos, incluindoP. aeruginosa. Com relao aos outros germes, tm atividade igual daquelas de segunda gerao.Cefalosporinas de Quarta Gerao: Este novo grupo, constitudo pela cefpiroma e cefepima, apresenta caractersticas que o torna peculiar

  • FARMACOLOGIAAZTREONAM:Este monobactmico atua exclusivamente em bastonetes gram-negativos aerbicosEle age sinergicamente com os aminoglicosdeos. Os mecanismos de resistncia so os mesmos das cefalosporinas. No induz betalactamases. No tem reao de hipersensibilidade cruzada com os outros betalactmicos, o que o torna uma opo nessa ocorrncia.

  • FARMACOLOGIATIENAMICINASO imipenem acompanha-se de uma associao fixa com a cilastatina, que diminui sua excreo renal. Possui um espectro de ao amplo, com grande potncia, que inclui quase todos os cocos gram-positivostodos, quase todos os bastonetes gram-negativos e todos os anaerbios. Possui elevada resistncia s betalactamases, tanto de origem cromossmica quanto plasmidial, mas um potente indutor de betalactamases.

  • FARMACOLOGIA MACROLDEOS:So drogas bacteriostticas que agem ligando-se subunidade 50S do ribossomo, alterando a sntese protica. Possuem ampla interao medicamentosa, como a elevao do nvel plasmtico de teofilina, digoxina, warfarin, carbamazepina e ciclosporina, e prolongamento do intervalo QT naqueles pacientes em uso dos anti-histamnicos astemizol e terfenadine.

  • FARMACOLOGIAGLICOPPTIDES Vancomicina:Este antigo antimicrobiano que age na sntese da parede celular mostra-se til no tratamento de infeces por estreptococos. TeicoplaninaApresenta espectro, indicaes e limitaes idnticos aos da vancomicina. Tem como vantagens o fato de ser usada em dose nica diria, a possibilidade de se utilizar a via muscular e a menor incidncia de efeitos colaterais.

  • FARMACOLOGIAAMINOGLICOSDEOS:So bactericidas que atuam no ribossomo, interferindo com a sntese protica. No atuam em anaerbios. No devem ser usados isoladamente na teraputica dos cocos gram-positivos, pois os betalactmicos so bem mais eficazes.

  • FARMACOLOGIACLORANFENICOLEsta droga atua na sntese protica atravs de ligao ao ribossomo. bacteriosttico paraS. aureus. A resistncia incomum, com a exceo deSalmonella sp. em reas endmicas.CLINDAMICINAApresenta o mesmo mecanismo de ao do cloranfenicol, sendo um anaerobicida excepcional, alm de cobrirS. aureuse estreptococos.

  • FARMACOLOGIAMETRONIDAZOL:Atua sobre anaerbios,Trichomonas, GiardiaeEntamoeba. A emergncia de resistncia rara. No atua nos anaerbios cocos gram-positivos que se encontram com freqncia envolvidos nas infeces da cavidade oral, pele, trato genital, perfuraes esofgicas e pneumonias aspirativas.

  • FARMACOLOGIAQUINOLONAS:So drogas bactericidas que atuam na sntese de DNA. A resistncia , em geral, de origem cromossmica com mudana do stio de ligao da droga.SULFAMETOXAZOL/TRIMETOPRIM:Esta associao bacteriosttica sinrgica interfere na cadeia de sntese do cido flico. utilizada principalmente nas infeces urinrias, dos seios da face, brnquicas comunitrias e nas infeces porP. carinii.

  • FARMACOLOGIATETRACICLINAS:Encontram-se disponveis a tetraciclina, a doxiciclina e a aminociclina. Agem na subunidade 5S do ribossomo, impedindo a sntese protica e tendo uma ao bacteriosttica.Estreptograminas:A combinao antimicrobiana quinupristina/dalfopristina o primeiro agente de uma nova classe de antibiticos pertencentes famlia macroldeos-lincosamidas: as estreptograminas.

  • FARMACOLOGIAOXAZOLIDINONASAs oxazolidinonas so um novo grupo de antibiticos sintticos, disponibilizado para uso clnico no ano 2000, na teraputica de infeces por microrganismos gram-positivos, especialmente patgenos multirresistentes, como enterococo vancomicina-resistente e MRSA.ANFOTERICINA BEste antifngico polinico atua alterando a permeabilidade celular a partir da ligao a molculas de ergosterol da membrana celular.

  • FARMACOLOGIAFLUCONAZOL:Este antifngico tem tima absoro oral, atingindo bom nvel em todos os tecidos, incluindo o SNC. Tem excreo renal, devendo a dose ser ajustada na insuficincia renal. bem estabelecido o seu uso no tratamento da meningite criptoccica e na cndida cutaneomucosa.

  • RESISTNCIA BACTERIANAO frmaco no atinge o local de ao : membrana de bactrias Gram (substncias polares no atravessam) mutao bacteriana altera transporte ativo (ex. gentamicina at ribossomo). bombas de efluxo transportam frmacos (ex.:cloranfenicol, tetraciclina, fluorquinolonas)O frmaco se tornou inativo para esta bactria, (exs.: lactmicos desativados por lactamases).O local de ao foi modificado (exs.: baixa sensibilidade do receptor bacteriano do estafilococos na interao com meticilina).Mutao gnica altera sntese protica na linhagem bacteriana (ex.: estreptomicina M.tuberculosis )

  • PREVENO DA RESISTNCIA BACTERIANAvacinao apropriadacateteres estreislavagem mosantibiticoterapia baseada padres locaisinfeco vs. colonizao (cateter)profilaxia

  • REFERNCIAShttp://www1.saude.ba.gov.br/iperba/admin/db/userfiles/file/ANTIBIOTICOPROFILAXIACorrigido.pdfhttp://www.brasilescola.com/biologia/resistencia-das-bacterias-aos-antibioticos.htmhttp://www.ebah.com.br/content/ABAAAA-X0AC/uso-racional-antibioticos-terapeutico-profilatico

  • OBRIGADO!!

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