Upload
phungthuy
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1
Universidade de Brasília
Faculdade de Medicina
Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical
Estudo da interação de macrófagos murinos com isolados
clínicos de Cryptococcus neoformans
JÉSSICA DOS SANTOS FOLHA
Brasília, DF 2017
2
Estudo da interação de macrófagos murinos com isolados
clínicos de Cryptococcus neoformans
JÉSSICA DOS SANTOS FOLHA
Dissertação de Mestrado
apresentada ao programa de
Pós-Graduação em Medicina
Tropical da Faculdade de
Medicina da Universidade de
Brasília, como requisito
parcial para obtenção do título
de Mestre em Medicina
Tropical.
Orientadora: Profª Drª Patrícia Albuquerque de Andrade Nicola
Brasília, DF
2017
3
4
COMPOSIÇÃO DA BANCA EXAMINADORA
Jéssica dos Santos Folha
Estudo da interação de macrófagos murinos com isolados clínicos de Cryptococcus neoformans
Universidade de Brasília
Medicina Tropical: Biologia das Doenças Infecciosas e Parasitárias
Data da defesa da dissertação
16 de fevereiro de 2017
Banca Examinadora
Profa. Drª Patrícia Albuquerque de Andrade Nicola -
Universidade de Brasília (Presidente)
Prof. Dr. Aldo Henrique Fonseca Pacheco Tavares –
Universidade de Brasília (Banca
Interna)
Prof. Dr. Rodrigo Haddad – Universidade de Brasília (Banca
Interna)
Fabiana Brandão Alves Silva – Universidade de Brasília (Suplente)
5
DEDICATÓRIA
Aos principais homens da minha vida, meu querido Jeff e meu lindo
Dudu, por me ensinarem o verdadeiro significado de amar, por fazerem
dos meus dias melhores, por estarem comigo em todos os momentos e
pelo imenso carinho e cuidado que a cada dia demonstram à minha
pessoa.
6
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, meu criador e redentor, pelo dom da vida e pela oportunidade de chegar até aqui e por tudo que já fez por mim em todos esses anos.
À minha querida orientadora, Prof.ª Patrícia Albuquerque, pela
orientação, paciência, compreensão, dedicação e ajuda. Obrigada pela oportunidade.
À minha família, Paula, José, Izaura, Aluisio, Roberto, por todos esses anos de cuidado e auxílio.
Ao meu amado irmãozinho (Eduardo) por ter sido meu
melhor presente já recebido, por seu jeito único e adorável de ser, e pela imensa alegria que proporciona a minha vida a cada dia.
Aos meus queridos professores que até hoje direta ou
indiretamente me inspiraram e me ajudaram a ser cada dia melhor. Obrigada Virginia Vilhena, Eleuza Rodrigues, Geraldo Claudino, Marcus Alisson, Adriano Teixeira, Rodrigo Gurgel, Maria Regina, Nadjar Nitz e André Moraes, pela dedicação e amor a docência, e dessa maneira ter me inspirado a crescer profissionalmente e superar meus limites. Muito Obrigada!!
À minha querida amiga Tatiane, por estar comigo ao longo dessa
caminhada, dividindo experimentos, sentimentos e frustações. Aos meus colegas de laboratório, pela ajuda e apoio que
desempenharam ao logo do meu mestrado. Aos meus amigos Jhones, Fabian, Alicia, Herdson e Camila que
até hoje estiveram ao meu lado, e que me apoiarem a chegar onde estou.
E por fim agradeço imensamente ao grande amor da minha vida,
meu noivo Jeferson Tavares, por todos os momentos que juntos passamos, por ter sido meu refúgio nos momentos difíceis, por sua paciência, amor, carinho, gentileza, por tudo que já fez por mim. Obrigada meu amor por ser essa pessoa alegre que faz dos meus dias melhores. Seu amor me trouxe vida e com você tudo é mais feliz.
7
LISTA DE FIGURAS Figura 1- Estimativa de casos graves de criptococose que acontecem anualmente. Fonte: http://www.cdc.gov/fungal/diseases/cryptococcosis-neoformans/statistics.html Figura 2 - Mecanismo de plasticidade e polarização de macrófagos alveolares induzido pelas interleucinas produzidas. IFN-γ, induz polarização do macrófago para classicamente ativado ou M1, IL-4 por sua vez implica na polarização para macrófago alternativamente ativados M2. Figura 3 - Histograma do percentual de fagocitose dos diferentes isolados clínicos, após a interação de 2h de macrófagos murinos com 16 linhagens clínicas e 2 controles de C. neoformans. Figura 4- Histograma do índice de sobrevivência fúngica após 24h de interação de macrófagos murinos com 16 linhagens e 2 controles de C. neoformans. Figura 5- Indução de produção de citocinas após interação de 2h de macrófagos murinos com 16 linhagens clínicas e 2 controles de C. neoformans. Figura 6 - Correlação positiva entre habilidade de fagocitose e sobrevivência das linhagens clínicas estudadas. Figura 7 - Correlação negativa entre habilidade de fagocitose dos macrófagos murinos e a sobrevida de larvas de G. mellonella infectadas com os diferentes isolados clínicos. Figura 8 - Correlação entre a habilidade fagocítica dos macrófagos e indução de produção das citocinas detectadas pelos kits utilizados. Figura 9- Correlação entre a sobrevivência fúngica em macrófagos e indução de produção das citocinas detectadas pelos kits utilizados.
8
LISTA DE TABELAS Tabela 1. Principais fatores de virulência do C. neoformans e seus atributos clínicos no hospedeiro após infecção. Tabela 2: Linhagens de C. neoformans usadas no estudo
9
LISTA DE ABREVIATURAS % – Por cento
AIDS Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
BMM Macrófagos Derivados de Medula Óssea
CDC- Centers for Disease Control and Prevention
CFU- Unidade Formadora de Colônias
CrAg- Antígeno criptocócico
DC- célula dentritica
DNA – Ácido desoxirribonucleico
ELISA- Ensaio de ligação imunoenzimático
g – Gramas
GalXM – Galactoxilomanana
GM-CSF Fator de Crescimento de Granulócitos e Macrófagos
GXM – Glicuronoxilomanana
GXM- glicuronoxilomanana
h – Hora
HEPES- (4-(2-hydroxyethyl)-1-piperazineethanesulfonic acid)
HIV – Vírus da imunodeficiência humana
IFN- Interferon
IL- Interleucina
INOS- Óxido Nítrico Sintase
L-DOPA - 3,4-Dihydroxy-L-phenylalanine
LFA- Lateal Flow Assay
MAP- Mitogen Activated Protein
MCP- Proteína quimiotática de macrófagos
MOI: Multiplicity Of Infection
mL – Mililitros
NKT- Células natural killer
ºC – Graus Celsius
PAMP – Padrões moleculares associados a patógenos
PBS- Tampão Fosfato Salina
10
pH – Potencial hidrogeniônico
PL- Fosfolipases
PRR- Receptores de Reconhecimento Padrão
RBC- Rede de Criptococose Brasileira
RNA- Ácido Ribonucleico
RNS- Espécie Reativa de Nitrogênio
ROS - Espécie Reativa de Oxigênio
RPM - Rotações por minuto
RPMI- Meio Roswell Park Memorial Institute
SNC- Sistema nervoso central
TLR- Receptor do Tipo toll
TNF- Fator de Necrose Tumoral
TWEEN- Polietileno Glicol Monoestearato de Sorbitano
UCB- Universidade católica de Brasília
UnB- Universidade de Brasília
μL – Microlitro
11
FINANCIAMENTO
Projeto financiado pelo Edital Auxílio à Pesquisa DPP-UnB Nº
02/2016 - Auxílio Financeiro a Estudantes para o Desenvolvimento de
Pesquisas de Natureza Científica.
12
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................... 18
1.1. Criptococose ....................................................................................... 18
1.2. Patogênese da criptococose ............................................................... 19
1.3. Diagnóstico da criptococose ............................................................... 19 1.4. Cryptococcus neoformans ................................................................... 19
1.4.1. Fatores de virulência do Cryptococcus ............................................ 22 1.4.2. Cápsula polissacarídica .................................................................. 23
1.4.3. Melanização .................................................................................... 24 1.4.4. Termotolerância ............................................................................... 25 1.4.5. Atividade das fosfolipases ................................................................ 26 1.4.6. Urease .............................................................................................. 26 1.4.7. Vesículas extracelulares .................................................................. 27
1.5. Interação do fungo com o hospedeiro ................................................ 29
1.5.1. Resposta imune contra o fungo ....................................................... 29
1.5.2. Importância dos macrófagos ........................................................... 31
1.6. Rede de criptococose brasileira .......................................................... 33
2. JUSTIFICATIVA ...................................................................................... 34 3. HIPÓTESE ............................................................................................... 34 4. OBJETIVO ............................................................................................... 35
4.1. Objetivo Geral ..................................................................................... 35
4.2. Objetivos Específicos .......................................................................... 35 5. METODOLOGIA ...................................................................................... 35
5.1.1. Linhagens e condições de crescimento dos isolados clínicos .......... 35
13
5.1.2. Obtenção e preparação das linhagens fúngicas para interação com os macrófagos murinos BMMs ................................................................... 36
5.2. Macrófagos murinos BMMs ................................................................. 36
5.2.1. Meio utilizado para obtenção de BMMs ........................................... 36
5.2.2. Animais ............................................................................................ 37
5.2.3. Preparação de macrófagos obtidos da medula óssea (BMMs) .......... 37 5.2.4. Obtenção de macrófagos murinos de medula óssea ........................ 38 5.2.5. Ensaio de fagocitose .......................................................................... 38 5.2.6. Ensaio de morte fúngica (CFU) ......................................................... 39 5.2.7. Dosagem de citocinas ........................................................................ 40 5.3. Análise estatística ................................................................................ 40 6. RESULTADOS ........................................................................................ 41 6.1. Fagocitose e sobrevivência das diferentes linhagens clínicas...........................................................................................................41 6.2. Dosagem das citocinas ......................................................................... 44 6.3. Correlações dos isolados e seus fatores de virulência .......................... 45 7. DISCUSSÃO ............................................................................................ 50 8. CONCLUSÃO .......................................................................................... 56 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................ 57
14
RESUMO
Estudo da interação de macrófagos murinos com isolados clínicos de
Cryptococcus neoformans. Jéssica dos Santos Folha. A criptococose,
micose sistêmica causada por leveduras do gênero Cryptococcus, atinge
principalmente indivíduos imunocomprometidos, e é atualmente uma
importante doença fúngica sistêmica em todo mundo. Está fortemente ligada
ao estado imunitário do hospedeiro, sendo os macrófagos considerados as
principais células efetoras na imunidade contra essa levedura. Nosso grupo
de pesquisa faz parte da Rede de Criptococose brasileira que tem por
objetivo estudar o perfil epidemiológico e a evolução clínica dos casos de
criptococose primária e oportunista no Brasil, identificando fatores de risco
associados aos diversos desfechos clínicos. Mais especificamente, nosso
grupo vem trabalhando na caracterização fenotípica de isolados clínicos de
Cryptococcus quanto a sua habilidade de produzir diferentes fatores de
virulência e interagir com diferentes modelos hospedeiros. E esse trabalho
teve como objetivo analisar fatores associados à interação de 16 isolados
clínicos de Cryptococcus neoformans obtidos pela FIOCRUZ (Fundação
Oswaldo Cruz) RJ/Brasil com macrófagos murinos primários (BMMs). Após
ensaios de interação dos diferentes isolados clínicos com macrófagos, foram
analisados os diferentes percentuais de fagocitose, as taxas de
sobrevivência fúngica, bem como produção de citocinas inflamatórias
produzidos pelos macrófagos. Tais resultados foram então correlacionados
com resultados previamente obtidos da análise de produção in vitro de
fatores de virulência por esses isolados realizadas por outros componentes
do nosso grupo de pesquisa (produção de cápsula, melanização, mediana
de sobrevida de larvas de Galleria mellonella infectadas com os diferentes
isolados, etc). As porcentagens de fagocitose e sobrevivência fúngica
apresentaram valores bastante variados entre os diferentes isolados clínicos
estudados. Além disso, as diferentes linhagens foram capazes de promover
aumento na produção de citocinas pró-inflamatórias como TNF-α, IL-1β, IL-6
e MCP-1 pelos macrófagos. Foram obtidas correlações significativas entre a
15
taxa de sobrevivência fúngica após a interação com macrófagos e a
porcentagem de fagocitose (p= 0,0066) e também entre porcentagem de
fagocitose e a sobrevida de larvas de G. mellonella infectadas com os
diferentes isolados (p= 0,0052). Também observamos uma correlação
significativa da produção das citocinas pró-inflamatórias detectadas com a
porcentagem de fagocitose dos diferentes isolados. Esses resultados
demostram a variabilidade fenotípica desses diferentes isolados clínicos de
C. neoformans na sua interação com macrófagos. Uma melhor
caracterização desses fungos, bem como a correlação desses fenótipos com
características clínicas desses isolados poderão colaborar futuramente como
o estabelecimento de estratégias mais eficazes para o tratamento de
criptococose no Brasil.
Palavras chave: Cryptococcus neoformans; criptococose; isolados
clínicos; macrófagos murinos; interação patógeno-hospedeiro, fagocitose,
sobrevivência fúngica.
16
ABSTRACT
Study of the interaction of murine macrophages with clinical isolates of
Cryptococcus neoformans. Jéssica dos Santos Folha. Cryptococcosis, a
systemic mycosis caused by yeasts of the genus Cryptococcus, is currently
an important systemic fungal disease affecting mainly immunocompromised
people worldwide. It is strongly associated with the immune status of the
host, being macrophages considered the main effector cells against the
immunity against this yeast. Our group is part of the Brazilian Cryptococcosis
Research Network which aims to study the epidemiological and clinical
evolution of primary and opportunistic cases of cryptococcosis in Brazil,
identifying risk factors associated with clinical outcomes. Our group is more
specifically working on phenotypic characterization of clinical isolates of
Cryptococcus regarding their ability to produce different virulence factors and
interact with different host models. This work aimed to analyze factors
associated with the interaction of sixteen clinical isolates of Cryptococcus
neoformans obtained from FIOCRUZ (Oswaldo Cruz Fundation) Rio de
Janeiro/Brazil with primary murine macrophages (BMMs). After interaction
assays of the different isolates with macrophages, we analyzed the different
percentages of phagocytosis, rates of fungal survival and production of
inflammatory cytokines by macrophages. Those results were correlated to
previous results regarding the in vitro production of virulence factors obtained
from our group (capsule production, melanization, mean survival of infected
Galleria mellonella larvae, etc). The percentages of fungal phagocytosis
viability post interaction showed a significant variation among the clinical
strains studied. Additionally, all the strains were able to induce production of
inflammatory cytokines such as TNF-α, IL-1β, IL-6 and MCP-1 by
macrophages. We observed a significant correlation between fungal survival
and the percentage of phagocytosis (p=0,0066), and also between
percentage of phagocytosis and median survival of G. mellonella larvae
infected with the different fungal isolates (p=0,0052). Also, there was a
significant correlation of production of all the detected cytokines with the
percentage of phagocytosis. These results demonstrated the phenotypic
17
variability of those clinical isolates of C. neoformans. Further characterization
of these fungal isolates, and the correlation of this features to their clinical
profiles may help in the development of new strategies more efficient for the
treatment of cryptococcosis in Brazil.
Key words: Cryptococcus neoformans, cryptococcosis, clinical isolates,
murine macrophages, host-pathogen interaction, phagocytosis, fungal
survival.
57
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Abbas, Abul K; Lichtman, Andrew H; Pillai, Shiv., 2012. Innate Immunity. In: Cellular and molecular immunology. 7th ed. Philadelphia: Saunders/elsevier. p. 55-87.
Alspaugh, J. A, Cavallo, L. M, Perfect, J.R, Heitman, J., 2000. RAS1 regulates filamentation, mating and growth at high temperature of Cryptococcus neoformans. Molecular Microbiology 36 (2), pp.352-365.
Alvarez M., Casadevall A., 2006. Phagosome extrusion and host-cell survival after Cryptococcus neoformans phagocytosis by macrophages. Curr. Biol. v.16, pp.2161–2165.
Arora, S., Olszewski, M. A., Tsang, T. M., McDonald, R. A., Toews, G. B., & Huffnagle, G. B., 2011. Effect of cytokine interplay on macrophage polarization during chronic pulmonary infection with Cryptococcus neoformans. Infection and immunity, 79(5), pp.1915-1926.
Banerjee, P. et al., 2013. Cryptococcus laurentii fungemia. Indian J Med Microbiol, 31(1), pp.75–77.
Barchiesi, F.; Cogliati, M., Esposto,M.C.; Spreghini, E.; Schimizzi, A.M.; Wickes, B.L.; Scalise,G.; Viviani, M.A, 2005. Comparative analysis of pathogenicity of Cryptococcus neoformans serotypes A, D and AD in murine cryptococcosis. J. Infect., London, v.51, n.1, pp.10-16.
Bernal-Martinez, L. et al., 2010. Susceptibility profile of clinical isolates of non-Cryptococcus neoformans/non-Cryptococcus gattii Cryptococcus species and literature review. Medical mycology : official publication of the International Society for Human and Animal Mycology, 48(1), pp.906.
Bidla G., Hauling T., Dushay M. S., Theopold U., 2009. Activation of insect phenoloxidase after injury: endogenous versus foreign elicitors. J. Innate Immun. v.1, pp.301–308.
Bovers, M., Hagen, F. & Boekhout, T., 2008. Diversity of the Cryptococcus neoformans-Cryptococcus gattii species complex. S4 Rev Iberoam Micol, 25, pp.4–12.
Bovers, M., Hagen, F., & Boekhout, T., 2008. Diversity of the Cryptococcus neoformans-Cryptococcus gattii species complex. Revista Iberoamericana de Micologia, 25(1), S4.
Buchanan KL, Murphy J.W., 1998. What Makes Cryptococcus neoformans a Pathogen?. Emerg Infect Dis., 4 (1), pp.71-83. Butler, M.J., Day, A.W., Henson, J.M., & Money, N.P, 2001. Pathogenic
properties of fungal melanins. Mycologia, 1-8.
Casadevall, A., Rosas, A.L. & Nosanchuk, J.D., 2000. Melanin and virulence in Cryptococcus neoformans. Current Opinion in Microbiology, 3(4), pp.354–358.
58
CDC. Cryptococcal meningitis: a deadly fungal disease among people living with HIV/AIDS. National Center for Emerging and Zoonotic Infectious Diseases. Retirado de: http://www.cdc.gov/fungal/pdf/at-a-glance-508c.pdf
Chang, Y. C., Penoyer, L. A., & Kwon-Chung, K. J, 1996. The second capsule gene of Cryptococcus neoformans, CAP64, is essential for virulence. Infection and Immunity, 64(6), 1977–1983. Chang, Y.C.; Kwon-Chung, K. J, 1994. Complementation of a capsule-deficient mutation of Cryptococcus neoformans restores its virulence. Molecular and cellular biology, v.14, pp. 4912-4919.
Chaturvedi, V. & Chaturvedi, S., 2011. Cryptococcus gattii: A resurgent fungal pathogen. Trends in Microbiology, 19(11), pp.564–570.
Chayakulkeeree, M.; Perfect, J.R, 2006. Cryptococcosis. Infect Dis Clin North America, v.20, pp. 507-44.
Chen, S. C. A; et al., 1997. Phospholipase Activity in Cryptococcus neoformans. A New Virulence Factor? The Journal of the Infectious Diseases, v.175, pp.414-420.
Chowdhary, A. et al., 2012. Environmental prevalence of Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattii in India: an update. Critical reviews in microbiology, 38(1), pp.1–16.
Chrisman CJ, Alvarez M, Casadevall A., 2010. Phagocytosis and non-lytic phagocytosis of Cryptococcus neoformans by, and from, Acanthamoeba castellanii. Appl Environ Microbiol 76: pp. 6056–6062.
Coelho, C., Bocca, A.L. & Casadevall, A., 2014. The intracellular life of Cryptococcus neoformans. Annual review of pathology, 9, pp.219–38.
Cogliati, M., 2013. Global Molecular Epidemiology of Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattii: An Atlas of the Molecular Types. Scientifica, 2013(serotype D), p.23.
Cox, G.M.; Mcdade, H.C.; Chen, S.C.; Tucker, S.C.; Gottfredssom, M.; Wright, L.C.; Sorrell, S.D.; Leidich,A.; Casadevall,A.; Ghannoum, M.A; Perfect, J.R., 2001. Extracellular phospolipase activity is a virulence factor for Cryptococcus neoformans. Mol. Microbiol., v. 39, pp.166-175.
Crowe, S. M., Carlin, J. B., Stewart, K. L., Lucas, C. R. & Hoy, J. F., 1991. Predictive value of CD4 lymphocyte numbers for the development of opportunistic infections and malignancies in HIV-infected persons. J Acquir Immune Defic Syndr v.4, pp.770–776.
Davis M. J., Tsang T. M., Qiu Y., Dayrit J. K., Freij J. B., Huffnagle G. B., et al., 2013. Macrophage M1/M2 polarization dynamically adapts to changes in cytokine microenvironments in Cryptococcus neoformans infection. M Bio 4:e00264–00213.
Del Poeta, M. & Casadevall, A., 2012. Ten Challenges on Cryptococcus and Cryptococcosis. Mycopathologia, 173(5–6), pp.303–310.
Derengowski, Lorena da S. et al., (2013). “The Transcriptional Response of Cryptococcus Neoformans to Ingestion by Acanthamoeba Castellanii and Macrophages Provides Insights into the Evolutionary Adaptation to the Mammalian Host.” Eukaryotic Cell, 12.5, pp.761–774.
59
Ding A. H., Nathan C. F., Stuehr D. J., 1988. Release of reactive nitrogen intermediates and reactive oxygen intermediates from mouse peritoneal macrophages. Comparison of activating cytokines and evidence for independent production. J. Immunol. v.141, pp. 2407–2412.
Djordjevic, J. T., 2010. Role of phospholipases in fungal fitness, pathogenicity, and drug development - lessons from Cryptococcus neoformans. Frontiers in Microbiology, v. 1, pp.1-13.
Eaton, K. A., Brooks, C. L., Morgan, D. R. & Krakowka, S., 1991. Essential role of urease in pathogenesis of gastritis induced by Helicobacter pylori in gnotobiotic piglets. Infect Immun, v.59, pp.2470–2475. Eisenman, H.C., Mues, M., Weber, S.E., Frases, S., Chaskes, S., Gerfen, G., & Casadevall, A, 2007. Cryptococcus neoformans laccase catalyses melanin synthesis from both D-and L-DOPA. Microbiology, 153(12), pp.3954-3962.
Evans, E. E, 1949. An immunologic compareson of twelve strains of Cryptococcus neousing (Torula histolytica). Proc. Soc. for a more clear-cut picture and a truer under- Exptl. Biol. Med., v.71, pp.644-646
Faganello J1, Arruda W, Schrank A, Vainstein M.H, 2006. An alternative method to prepare samples of the pathogenic yeast Cryptococcus neoformans for scanning electron microscopy analysis. J Microbiol Methods, 64(3), pp.416-9.
Feldmesser, M., Kress, Y., Novikoff, P. & Casadevall, A, 2000. Cryptococcus neoformans is a facultative intracellular pathogen in murine pulmonary infection. Infect. Immun, v.68, pp.4225–4237.
Ferreira-Paim, K., Andrade-Silva, L., Mora, D. J., Lages-Silva, E., Pedrosa, A. L., Da Silva, P. R., ... & Silva-Vergara, M. L., 2012. Antifungal susceptibility, enzymatic activity, PCR-fingerprinting and ITS sequencing of environmental Cryptococcus laurentii isolates from Uberaba, Minas Gerais, Brazil. Mycopathologia, 174(1), pp.41-52.
Fries, B.C.; Taborda, C.P.; Serfass, E.; Casadevall, A, 2001. Phenotypic switching of Cryptococcus neoformans occurs in vivo and influences the outcome of infection. J. Clin Invest, v.108, pp. 1639-48.
Fromtling, R.A., Shadomy, S. Shadomy, H.J. & Dismukes, W.E., 1982. Serotype B/C Cryptococcus neoformans isolated from patients in nonendemic areas. J. clin. Microbiol., v.16, pp.408-410.
Gago, S. et al., 2011. High-resolution melting analysis for identification of the Cryptococcus neoformans-Cryptococcus gattii complex. Journal of Clinical Microbiology, 49(10), pp.3663–3666.
Ghannoum, M.A., 2000. Potential role of phospholipases in virulence and fungal pathogenesis. Clinical Microbiology Reviews, v. 13, n. 1, pp.122-143.
Gordon, S.B.; Read, R.C., 2002. Macrophage defences against respiratory tract infections. Br Med Bull, v.61, pp.45-61.
Goulart, L. S., 2009. Genes diferencialmente expressos por Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii durante a infecção de macrófagos.
60
Griffin, F.M., Jr., 1981. Role of macrophage Fc and C3b receptors in phagocytosis of immunologically coated Cryptococcus neoformans. Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. v.78, pp.3853-3857.
Hagen, F. et al., 2015. Recognition of seven species in the Cryptococcus gattii/Cryptococcus neoformans species complex. Fungal Genetics and Biology, 78, pp.16–48.
Herring, A. C., Lee, J., McDonald, R. A., Toews, G. B., & Huffnagle, G. B., 2002. Induction of interleukin-12 and gamma interferon requires tumor necrosis factor alpha for protective T1-cell-mediated immunity to pulmonary Cryptococcus neoformans infection. Infection and immunity, 70(6), pp.2959-2964. Hill, H.Z, 1992. The function of melanin or six blind people examine an elephant. Bioessays, 14(1), pp.49-56.
Hu X., Herrero C., Li W. P., Antoniv T. T., Falck-Pedersen E., Koch A. E., et al, 2002. Sensitization of IFN-gamma Jak-STAT signaling during macrophage activation. Nat. Immunol. pp. 3859–866.
Huffnagle G. B., Yates J. L., Lipscomb M. F. (1991). Immunity to a Pulmonary Cryptococcus neoformans infection requires both Cd4+ and Cd8+ T-Cells. J. Exp. Med, v.173, pp.793–800.
Huffnagle G.B, 1996. Role of cytokines in T cell immunity to a pulmonary Cryptococcus neoformans infection. Biol. Signals, v.5, pp. 215–222.
Huffnagle G.B., Boyd M.B., Street N.E., Lipscomb M. F, 1998. IL-5 is required for eosinophil recruitment, crystal deposition, and mononuclear cell recruitment during a pulmonary Cryptococcus neoformans infection in genetically susceptible mice (C57BL/6). J. Immunol, v.160, pp.2393–2400.
Huffnagle G.B., Lipscomb M.F, 1998. Cells and cytokines in pulmonary cryptococcosis. Res. Immunol, v.149, pp.387–396.
Hull, C.M. & Heitman, J., 2002. Genetics of Cryptococcus neoformans. Annual review of genetics, 36, pp.557–615.
Hussell T., Bell T. J., 2014. Alveolar macrophages: plasticity in a tissue-specific context. Nat. Rev. Immunol. v.14, pp.81–93.
Idnurm, A. et al., 2005. Deciphering the Model Pathogenic Fungus Cryptococcus Neoformans. Nature Reviews Microbiology, 3(10), pp.753–764.
Jenney, A. et al., 2004. Cryptococcus infection in tropical Australia. Journal of Clinical Microbiology, 42(8), pp.3865–3868.
Karkowska-Kuleta, J.; Rapala-Kozik, M.; Kozik,A, 2009. Fungi pathogenic to humans: molecular bases of virulence of Candida albicans, Cryptococcus neoformans and Aspergillus fumigates. Acta Biochimica Polonica, v.56, pp. 211-24.
Kawakami, K., Kinjo, Y., Uezu, K., Yara, S., Miyagi, K., Koguchi, Y.&., Saito, A., 2001. Monocyte chemoattractant protein-1-dependent increase of Vα14 NKT cells in lungs and their roles in Th1 response and host defense in cryptococcal infection. The Journal of Immunology, 167(11), pp.6525-6532.
61
Kon, A.S.; et al., 2008. Consenso em Criptococose. Rev Soc Bras Med Trop, v.41, pp. 524-44,
Kozel T.R., 2012. Bauman SK. CrAg Lateral Flow Assay for Cryptococcosis. Expert opinion on medical diagnostics. v.6(3):10.
Kozel, T. R., Pfrommer, G. S., & Redelman, D., 1987. Activated neutrophils exhibit enhanced phagocytosis of Cryptococcus neoformans opsonized with normal human serum. Clinical and experimental immunology, 70(1), 238.
Kraus, P.R; et al, 2004. Identification of Cryptococcus neoformans Temperature-Regulated Genes with a Genomic-DNA Microarray. Eukaryotic Cell, 3 (5), pp.1249-1360.
Kwon-Chung, K. J., Polacheck, I.T.Z.H.A.C.K., & Bennett, J. E., 1982. Improved diagnostic medium for separation of Cryptococcus neoformans var. neoformans (serotypes A and D) and Cryptococcus neoformans var. gattii (serotypes B and C). Journal of Clinical Microbiology, 15(3), pp.535-537.
Kwon-Chung, K.J,1975. A new genus, Filobasidiella, the perfect state of Cryptococcus neoformans. Mycologia, v. 67, pp. 1197-1200.
Kwon-Chung, K.J. & Bennett, J.E., 1978. Distribution of α and a mating types of Cryptococcus neoformans among natural and clinical isolates. American Journal of Epidemiology, 108(4), pp.337–40.
Kwon-Chung, K.J., Polacheck, I., & Popkin, T.J., 1982. Melanin-lacking mutants of Cryptococcus neoformans and their virulence for mice. Journal of Bacteriology, 150(3), pp.1414-1421.
Lacaz, C.S.; Porto, E.; Martins, J.E.C.; Heins-Vaccari, E.M.; Melo, N.T. Tratado de Micologia Médica. 9 ed. São Paulo: Savier; 2002.
Langfelder, K., Streibel, M., Jahn, B., Haase, G., Brakhage A.A., 2003. Biosynthesis of fungal melanins and their importance for human pathogenic fungi. Fungal Genet Biol, v.38, pp.143–158.
Lazera, M.S.; Cavalcanti Salmito, M.A.; Londero,A.T.; Trilles,L.; Nishikama, M.M.; Wanke,B, 2000. Possible primary ecological niche of Cryptococcus neoformans. Med. Mycol, v. 38, pp. 379-383.
Leggiadro, R.J; Barrett, F.F; Hughes, W.T, 1992. Extrapulmonary cryptococcosis in imunocompromised infants and children. Pediatr. Infect. Dis. J, v.11, pp.43-47.
Leopold Wager, Chrissy M. et al., 2016. “Cryptococcus and Phagocytes: Complex Interactions That Influence Disease Outcome.” Frontiers in Microbiology 7: 105.
Lester, S.J. et al., 2011. Cryptococcosis: Update and emergence of Cryptococcus gattii. Veterinary Clinical Pathology, 40(1), pp.4–17.
Levitz S. M., Nong S. H., Seetoo K. F., Harrison T. S., Speizer R. A., Simons E. R., 1999.Cryptococcus neoformans resides in an acidic phagolysosome of human macrophages. Infect. Immun. v.67, pp.885–890.
Levitz, S.M., 2001. Cryptococcus neoformans: intracellular or extracellular?. Trends in microbiology, v.9(9), pp.417-418.
62
Li, S.S. & Mody, C.H., 2010. Cryptococcus. Proceedings of the American Thoracic Society, 7(3), pp.186–196.
Li, S.S. & Mody, C.H., 2010. Cryptococcus. Proceedings of the American Thoracic Society, 7(3), pp.186–96.
Lin, X. & Heitman, J., 2006. The biology of the Cryptococcus neoformans species complex. Annu.Rev.Microbiol., 60(0066–4227 (Print)), pp.69–105.
Lin, X., Litvintseva, A.P., Nielsen, K., Patel, S., Floyd, A., Mitchell, T.G., and Heitman, J, 2007. αADα Hybrids of Cryptococcus neoformans: Evidence of Same-Sex Mating in Nature and Hybrid Fitness. PLoS Genetics v.3, pp-186.
Lindell D. M., Moore T. A., McDonald R. A., Toews G. B., Huffnagle G. B., 2005. Generation of antifungal effector CD8+ T cells in the absence of CD4+ T cells during Cryptococcus neoformansinfection. J. Immunol. v.174, pp.7920–7928.
Luberto, C.; Martinez-Marino, B.; Taraskiewicz, D.; Bolanos, B.; Chitano, P.; Toffaletti, D.L, Cox, G,M, Perfect, J.R.; Hannun, Y.A, Balish, E.; Del Poeta, M., 2003. Identification of App 1 as a regulator of phagocytosis and virulence of Cryptococcus neoformans. Journal of Clinical Investigation, v.112: 1080-94.
Ma H; May R.C, 2009. Virulence in Cryptococcus species. Advances in Applied Microbiology, v. 67, pp.131-90.
Ma H; May R.C, 2009. Virulence in Cryptococcus species. Advances in Applied Microbiology, 67 pp.131-90.
Martinez, L.R.; Garcia- Rivera,J.; Casadevall, A, 2001. Cryptococcus neoformans var. neoformans (serotype D) strains are more susceptible to heat than C. neoformans var. grubii (serotype A) strains. J Clin Microbiol, v.39 (9), pp. 3365-67.
McFadden D. C., Fries B. C., Wang F., Casadevall A, 2007. Capsule structural heterogeneity and antigenic variation in Cryptococcus neoformans. Eukaryot. Cell, v.6, pp.1464–1473.
Mitchell T.G, Perfect JR,1995. Cryptococcosis in the era of AIDS – 100 years after the discovery of Cryptococcus neoformans. Clinical of Microbiology Review, v.8(4), pp.515-548.
Mosser D.M., Edwards J.P., 2008. Exploring the full spectrum of macrophage activation. Nat. Rev. Immunol. v.8, pp.958–969.
Mylonakis E, Ausubel FM, Perfect JR, Heitman J, Calderwood SB. Killing of Caenorhabditis elegans by Cryptococcus neoformans as a model of yeast pathogenesis. Proc Natl Acad Sci U S A. 2002;99:15675–80.
Nosanchuk, J.D, Ovalle, R, Casadevall, A., 2001. Glyphosate inhibits melanization of Cryptococcus neoformans and prolongs survival of mice after systemic infection. J Infect Dis. 1;183(7):1093-9.
O’Meara, T., & Alspaugh, J, 2012. The Cryptococcus neoformans capsule: a sword and a shield. Clinical Microbiology Reviews, 25(3), pp.387–408.
O’Meara, T.R., Holmer, S.M., Selvig, K., Dietrich, F., and Alspaugh, J.A, 2013. Cryptococcus neoformans Rim101 Is Associated with Cell Wall
63
Remodeling and Evasion of the Host Immune Responses. mBio 4, e00522–12 – e00522–12.
Odom, A.; Muir, S.; Lim, E.; Toffaletti, D.L.; Perfect, J.R.; Heitman, J. , 1997. Calcineurin is required for virulence of Cryptococcus neoformans. EMBO Journal, v. 16, pp. 2576-89. Okabayashy, K.; Kano, R.; WatanabeA, S.; Hasegawa, A, 2005. Expression of capsule-associated genes of Cryptococcus neoformans. Mycopathologia, v.160,
Olszewski, M.A. et al., 2004. Urease expression by Cryptococcus neoformans promotes microvascular sequestration, thereby enhancing central nervous system invasion. Am J Pathol, v.164, n.5, pp.1761-71.
Paim, K.F, et al., 2017. MLST-Based Population Genetic Analysis in a Global Context Reveals Clonality amongst Cryptococcus neoformans var. grubii VNI Isolates from HIV Patients in Southeastern Brazil. PLoS Negl Trop Dis. 11(1):e0005223.
Pappalardo, M.C.S.M.; Melhem, M.S.C., 2003. Cryptococcosis: a review of the Brazilian experience for the disease. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, v. 45, pp.299-305
Pappas, P.G., 2013. Cryptococcal infections in non-HIV-infected patients. Transactions of the American Clinical and Climatological Association, 124, pp.61–79.
Park B.J, et al, 2009. Estimation of the current global burden of cryptococcal meningitis among persons living with HIV/AIDS. AIDS, 23 (4) pp. 525–530.
Perfect, J.R.; Casadevall, A, 2002. Cryptococcosis. Infectious Disease Clinics North America, v.16, pp. 837- 874.
Perfect, J.R.; et al, 2010. Clinical Practice Guidelines for the Management of Cryptococcal Disease: 2010 Update by the Infectious Diseases Society of America. Clinical Infectious Diseases, v.50, pp. 291-322.
Polacheck, I. & Kwon-Chung, K.J., 1988. Melanogenesis in Cryptococcus neoformans. Journal of General Microbiology, 134(4), pp.1037–41.
Porcheray F., Viaud S., Rimaniol A. C., Leone C., Samah B., Dereuddre-Bosquet N., et al., 2005. Macrophage activation switching: an asset for the resolution of inflammation. Clin. Exp. Immunol.v.142, pp.481–489. pp.1-7.
Retini, C., Vecchiarelli, A., Monari, C., Tascini, C., Bistoni, F., & Kozel, T. R., 1996. Capsular polysaccharide of Cryptococcus neoformans induces proinflammatory cytokine release by human neutrophils. Infection and immunity, 64(8), pp.2897-2903.
Rodrigues ML, Nakayasu E.S., Oliveira D.L., Nimrichter L, Nosanchuk J.D., Almeida I.C., Casadevall A. 2008b. Extracellular vesicles produced by Cryptococcus neoformans contain protein components associated with virulence. Eukaryot Cell.;7(1), pp.58–67.
64
Rodrigues, M. L. et al., 2008.Extracellular vesicles produced by Cryptococcus neoformans contain protein componets associated with virulence. Eukaryot Cell, v.7, n.1, pp.58-67.
Sabiiti, W., & May, R. C, 2012. Mechanisms of infection by the human fungal pathogen. Future Microbiology, 7(11), 1297–1313.
Sabiiti, W., Robertson, E., Beale, M.A., Johnston, S.A., Brouwer, A.E., Loyse, A., et al., 2014. Efficient phagocytosis and laccase activity affect the outcome of HIV-associated cryptococcosis, J Clin Invest 124: 2000–2008.
Sadeghi, H. M., Schnelle, J. F., Thomas, J. K., Nishanian, P., & Fahey, J. L., 1999. Phenotypic and functional characteristics of circulating monocytes of elderly persons. Experimental gerontology, 34(8), pp.959-970.
Sadeghi, S., Wallace, F. A., & Calder, P. C., 1999. Dietary lipids modify the cytokine response to bacterial lipopolysaccharide in mice. IMMUNOLOGY-OXFORD-, v.96, pp.404-410.
Salas, S.D., Bennett, J.E., Kwon-Chung, K. J., Perfect, J.R., Williamson P. R., 1996). Effect of the laccase gene, CNLAC1, on virulence of Cryptococcus neoformans. J. Exp. Med. v.184, pp.377-386.
Santangelo, R., Zoellner, H., Sorrel, T., Wilson, C., Donald, C.,Djordjevic, J., Shounan, Y. & Wright, L., 2004. Role of extracellular phospholipases and mononuclear phagocytes in dissemination of cryptococcosis in a murine model. Infect Immun v.72, pp.2229–2239.
Singh A, Panting RJ, Varma A, Saijo T, Waldron K.J., Jong A, Ngamskulrungroj P, Chang Y.C., Rutherford JC, Kwon-Chung K.J., 2013. Factors required for activation of urease as a virulence determinant in Cryptococcus neoformans. mBio 4: e00220-13.
Srikanta, D., Santiago-Tirado, F.H. & Doering, T.L., 2014. Cryptococcus neoformans: Historical curiosity to modern pathogen. Yeast, 31(2), pp.47–60.
Steenbergen, J.N.; Casadevall, A, 2003. The origin and maintenance of virulence for the human pathogenic fungus Cryptococcus neoformans. Microbes and Infection, v.5, pp.667-675.
Steenbergen, J.N.; Casadevall, A, 2003. The origin and maintenance of virulence for the human pathogenic fungus Cryptococcus neoformans. Microbes and Infection, v.5, pp.667-675.
Stevens, D. A, 2002. Diagnosis of fungal infections: Current status. Journal of Antimicrobial Chemotherapy, v.49 Sup.1, pp.11-19.
Stout R. D., Jiang C., Matta B., Tietzel I., Watkins S. K., Suttles J., 2005. Macrophages sequentially change their functional phenotype in response to changes in microenvironmental influences. J. Immunol. v.175, pp.342–349.
Takashima, M. et al., 2001. Reclassification of the Cryptococcus humicola complex. International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology, 51(6), pp.2199–2210.
Takashima, M. et al., 2003. Three new combinations from the Cryptococcus laurentii complex: Cryptococcus aureus, Cryptococcus carnescens and
65
Cryptococcus peneaus. International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology, 53(4), pp.1187–1194.
Tintelnot, K., Schar, G., Polar, A, 2001. Epidemiological data of cryptococcosis in Áustria, Germany and Switzerland: part of yhe ECMM survey in Europe. European Confederation of Medical Mycology. Mycoses, v. 44 (9-10), pp. 345-50.
Tucker, S.C.; Casadevall, A., 2002. Replication of Cryptococcus neoformans in macrophages is accompanied by phagosomal permeabilization and accumulation of vesicles containing polysaccharide in the cytoplasm. Proc Natl Acad Sci USA, v. 99, n.5, pp. 3165-70.
Van Duin, D.; Casadevall, A.; Nosanchuk, J.D., 2011. Melanization of Cryptococcus neoformans and Histoplasma capsulatum reduces their susceptibilities toamphotericin B and caspofungin. Antimicrob Agents Chemother, v. 46, n.11, pp.3394-400.
Van Dyken S. J., Locksley R. M., 2013. Interleukin-4- and interleukin-13-mediated alternatively activated macrophages: roles in homeostasis and disease. Annu. Rev. Immunol. v.31, pp.317–343.
Voelz K., Lammas D.A., May R.C., 2009. Cytokine signaling regulates the outcome of intracellular macrophage parasitism by Cryptococcus neoformans. Infect. Immun. v77, pp.3450–3457.
Wasan, K.M.; Conklin, J.S., 1997. Enhanced amphotericin B nephrotoxicity in intensive care patients with elevated levels of low- density lipoprotein cholesterol. Clin. Infect. Dis. V.24, pp.78-80.
Wozniak K.L., Levitz S.M., 2008. Cryptococcus neoformans enters the endolysosomal pathway of dendritic cells and is killed by lysosomal components. Infect Immun 76(10):4764–71.
Zaragoza, O. et al., 2008. Capsule enlargement in Cryptococcus neoformans confers resistence to oxidative stress suggesting a mechanism for intracellular survival. Cell Microbiol, v. 10, pp.2043-57.
Zaragoza, O.; Casadevall, A., 2004. Experimental modulation of capsule size in Cryptococcus neoformans. Biological Procedures Online, v.6, n.1, pp.10-15.
Zaragoza, O.; Rodrigues, M.L.; De Jesus, D.M.; Frases, S.; Dadachova, E.; Casadevall, A., 2009. The capsule of the fungal pathogen Cryptococcus neoformans. Adv Appl. Microbiol.; v. 68, p.133-216.