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    PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - 2011 a 2015  

    UNIFACEX 2 

    SUMÁRIO

    1.  DA APRESENTAÇÃO ........................................................................ 6 

    1.1  DO PROJETO ................................................................................................... 6 

    1.1.1 

    Justificativa ...................................................................................... 7 

    2.  PERFIL INSTITUCIONAL .................................................................. 8 

    2.1  Da Mantenedora .............................................................................................. 8 

    2.1.1  Identificação ..................................................................................... 8 

    2.1.2  Histórico ........................................................................................... 8 

    2.1.3  Dirigente Principal ............................................................................ 9 

    2.1.4  Demais Dirigentes ............................................................................ 9 

    2.1.5  Situação Legal do Imóvel .................................................................. 9 

    2.2 

    Da Mantida ....................................................................................................... 9 

    2.2.1  Identificação ..................................................................................... 9 

    2.2.2  Atos Legais de Constituição .............................................................. 9 

    2.2.3  Dirigentes Principais ....................................................................... 10 

    2.2.4  Histórico ......................................................................................... 10 

    2.2.5  Inserção Regional ........................................................................... 21 

    2.2.5.1 Contribuição com o desenvolvimento local ..................................... 21 

    2.2.5.2 Aspectos Econômicos e Sociais do Rio Grande do Norte ................. 23 

    2.2.5.3 

    Desenvolvimento socioeconômico do Rio Grande do Norte ............. 26 

    2.2.5.4 População da área de influência ..................................................... 27 

    2.2.5.5 Aspectos Educacionais .................................................................... 27 

    2.2.5.6 Oferta educacional e as demandas local e regional ......................... 29 

    2.2.5.7 Inclusão social, tecnologia, política e cultura, do respeito epreservação ambiental ................................................................... 30 

    3  PLANEJAMENTO DA ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL ................ 33 

    3.1  Missão ............................................................................................................ 33 

    3.2  Visão de Futuro ............................................................................................. 33 

    3.3  Princípios ....................................................................................................... 33 

    3.4  Valores ........................................................................................................... 34 

    3.5  Finalidade ...................................................................................................... 35 

    3.6  Objetivos ........................................................................................................ 35 

    3.6.1  Objetivo Geral ................................................................................. 35 

    3.6.2  Objetivos Específicos ...................................................................... 36 

    3.7 

    Indicadores e Planos de Ação ....................................................................... 37 

    3.8  Políticas Institucionais ................................................................................. 45 

    3.8.1  Política para a Pós-graduação ........................................................ 45 

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    PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - 2011 a 2015  

    UNIFACEX 3 

    3.8.2  Política para a Graduação ............................................................... 46 

    3.8.3  Política para a Extensão e a Pesquisa ............................................. 47 

    3.8.3.1 Extensão ......................................................................................... 47 

    3.8.3.2 Pesquisa de Iniciação Científica ...................................................... 48 

    3.8.4  Política de Responsabilidade Social ................................................ 50 

    3.8.4.1 

    Interação com o público interno ..................................................... 51 

    3.8.4.2 Interação com o meio ambiente ..................................................... 52 

    3.8.4.3 Interação com os Fornecedores ...................................................... 53 

    3.8.4.4 Interação com os Consumidores ..................................................... 54 

    3.8.4.5 Interação com a Comunidade ......................................................... 54 

    3.8.4.6 Inclusão social ................................................................................ 55 

    3.8.5  Política para as Interfaces Sociais .................................................. 56 

    4.  GESTÃO INSTITUCIONAL .............................................................. 60 

    4.1  Organização Administrativa .......................................................................... 60 

    4.1.1  Órgãos da administração superior do Centro Universitário ............. 60 

    4.1.2  Órgãos da administração básica ..................................................... 61 

    4.1.3  Órgãos especiais e suplementares .................................................. 62 

    4.1.4  Ordenamentos Institucionais .......................................................... 62 

    4.1.4.1 Organograma .................................................................................. 62 

    4.1.4.2 Documentos Institucionais ............................................................. 62 

    4.1.5  Autonomia da Instituição ............................................................... 63 

    4.1.5.1 Relações entre a Mantenedora e a Mantida ..................................... 63 

    4.1.5.2 Autonomia Didático-Científica ........................................................ 64 

    4.1.5.3 Autonomia Administrativa .............................................................. 64 

    4.1.5.4 Autonomia da Gestão Financeira e Patrimonial ............................... 64 

    4.1.5.5 Autonomia Disciplinar ..................................................................... 64 

    4.1.6  Relações institucionais ................................................................... 64 

    4.1.6.1 Relações da Comunidade Interna ................................................... 64 

    4.1.6.2 Relações com a Comunidade Externa .............................................. 65 

    5.  ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS ...................................... 67 

    5.1  Corpo Docente ............................................................................................... 67 

    5.1.1  Política para o Corpo Docente ......................................................... 67 

    5.1.1.1 Plano de Carreira ............................................................................ 67 

    5.1.1.1.1  Carreira .................................................................................... 68 

    5.1.1.1.2  Critérios de admissão e de progressão na carreira ................... 69 

    5.1.1.1.3  Procedimentos para substituição eventual de Professores....... 70 

    5.1.1.2 

    Projeto de qualificação e formação continuada do docente ............ 71 

    5.1.1.3 Programas de incentivo a formação docente e desenvolvimentoprofissional ..................................................................................... 72 

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    PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - 2011 a 2015  

    UNIFACEX 4 

    5.1.1.4 Formação em LIBRAS ..................................................................... 72 

    5.1.1.5 Formação do Professor ingressante ................................................ 73 

    5.1.1.6 Núcleo de Educação Permanente .................................................... 73 

    5.1.1.7 Programas Especiais de Formação Pedagógica ............................... 74 

    5.1.1.8 Estímulos à produção e à participação em eventos ......................... 75 

    5.2 

    Corpo técnico e administrativo ..................................................................... 77 

    5.2.1  Política para o corpo técnico e administrativo ................................ 77 

    5.2.1.1 Do Ingresso na Carreira .................................................................. 77 

    5.2.1.2 Plano de Carreira e/ou Cargos e Salários ....................................... 77 

    5.2.1.3 Da Capacitação ............................................................................... 78 

    5.2.1.4 Cronograma de Expansão ............................................................... 79 

    5.3  Corpo discente .............................................................................................. 80 

    5.3.1  Políticas para Atendimento ao Corpo Discente ................................ 80 

    5.3.1.1 

    Políticas para acesso ...................................................................... 80 

    5.3.1.2 Garantia de permanência ................................................................ 81 

    5.3.1.2.1  Nivelamento ............................................................................. 82 

    5.3.1.2.2  Bolsa ........................................................................................ 83 

    5.3.1.2.3  Operacionalização das políticas de atendimento ao discente ... 84 

    5.3.1.2.4  Serviços de encaminhamento profissional ............................... 84 

    5.3.1.2.5  Serviços de apoio ao discente .................................................. 84 

    5.3.1.2.6  Serviço de acompanhamento psicopedagógico ........................ 85 

    5.3.1.2.7 

    Serviço de acompanhamento de Egressos ................................ 86 

    5.3.1.2.8  Organização estudantil ............................................................ 86 

    6.  ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA ......................................................... 88 

    6.1  Organização Didático-Pedagógica ................................................................ 88 

    6.1.1  Proposta Didático-Pedagógica ........................................................ 88 

    6.1.2  Diretrizes Pedagógicas ................................................................... 89 

    6.1.2.1 Perfil esperado dos egressos .......................................................... 89 

    6.1.2.2 Seleção de conteúdos ..................................................................... 90 

    6.1.2.3 Princípios metodológicos ................................................................ 91 

    6.1.2.4 Práticas inovadoras no ensino-aprendizagem ................................. 92 

    6.1.2.5 Processos de avaliação do ensino-aprendizagem ............................ 94 

    6.1.3  Construção do projeto pedagógico .................................................. 96 

    6.1.3.1 Práticas para Estágio ...................................................................... 97 

    6.1.3.2 Prática profissional ......................................................................... 98 

    6.1.3.3 Atividades complementares ............................................................ 99 

    6.2  Educação a distância (EAD) ........................................................................ 100 

    6.3  Políticas de Educação Inclusiva ................................................................. 102 

    6.4  Programas de Extensão .............................................................................. 104 

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    PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - 2011 a 2015  

    UNIFACEX 5 

    6.5  Projetos de Pesquisa ................................................................................... 106 

    6.5.1  Iniciação Científica ....................................................................... 107 

    6.6  Programa de Monitoria ................................................................................ 108 

    7.  PLANEJAMENTO DA INFRAESTRUTURA .................................... 109 

    7.1 

    Instalações gerais ....................................................................................... 109 

    7.1.1  Política para as Instalações Físicas ............................................... 109 

    7.1.1.1 Atual estrutura e plano de expansão física ................................... 109 

    7.1.2  Meios de Comunicação .................................................................. 110 

    7.1.3  Biblioteca ...................................................................................... 110 

    7.1.3.1 Política para a Biblioteca .............................................................. 111 

    7.1.3.2 Instalações da Biblioteca .............................................................. 112 

    7.1.3.3 Acervo Geral da Biblioteca ............................................................ 112 

    7.1.3.3.1 

    Base de Dados ........................................................................ 113 

    7.1.3.3.2  Jornais e revistas ................................................................... 113 

    7.1.3.3.3  Informatização da consulta ao acervo ................................... 114 

    7.1.3.3.4  Pessoal técnico-administrativo da Biblioteca ......................... 115 

    7.1.3.4 Plano de expansão do espaço físico da biblioteca ......................... 115 

    7.1.3.5 Política de expansão e atualização do acervo ............................... 116 

    7.1.3.5.1  Plano de expansão e atualização do acervo ........................... 118 

    7.1.4  Laboratórios ................................................................................. 118 

    7.1.4.1 

    Política para os Laboratórios ........................................................ 118 

    7.1.5  Equipamentos ............................................................................... 119 

    8.  AVALIAÇÃODO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL .............. 121 

    8.1  Política para a Avaliação Institucional ....................................................... 121 

    8.1.1  Projeto de Autoavaliação da IES ................................................... 122 

    8.1.1.1 Sistemática da Autoavaliação da IES ............................................ 123 

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    PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - 2011 a 2015  

    UNIFACEX 6 

    1. 

    DA APRESENTAÇÃO

    1.1  DO PROJETO

    O Plano de Desenvolvimento Institucional é fruto de um trabalho coletivo quecontou com a participação de representantes de todos os setores da estruturaorganizacional do Centro Universitário Facex.

    O presente plano reflete o esforço para conceber à FACEX, em uma novamodalidade institucional (Centro Universitário) em sua totalidade, a partir da visão queinsere no plano regional e nacional. A primeira etapa deste trabalho permitiu diagnosticaros elementos obstacularizadores e facilitadores das ações institucionais, bem como adefinição de princípios e diretrizes que fundamentam a concepção da Instituiçãocontextualizada em seu espaço-tempo e que participa da transformação social.

    Com base nessas premissas, foram elaborados planos de ação coerentes com asdiretrizes gerais expressas neste documento. Esta atividade visa à racionalização no usodos recursos, ao incremento das atividades, ao desenvolvimento dos projetos e àformação de novos perfis acadêmicos em consonância com as demandas sociaisexistentes.

    Destaca-se que este Plano de Desenvolvimento Institucional do CentroUniversitário Facex (UniFacex) foi pensado para vigorar no período de 2011 a 2015. Comeste documento a Instituição se alinha à nova era baseada num ambiente que buscaautonomia para torná-la inovadora, com expressão regional, dimensão compatível comseu atual estágio de desenvolvimento, tendo em vista as necessidades futuras que arealidade impõe.

    Desta forma, buscou-se construir um PDI coerente com a missão institucional,

    sendo aprofundadas e efetivadas as seguintes ações estratégicas gerais:

    1. Crescimento para mudar e consolidar o papel do UniFacex no ensino superiorlocal e regional.

    2. Inovação para ‘incubar’ e disponibilizar soluções inovadoras por meio doensino, da pesquisa/iniciação científica e da extensão, no sentido de colaborar naresolução de problemas estruturais do Estado do Rio Grande do Norte e do Brasil.

    3. Consolidação Institucional para tornar o conjunto de ações do UniFacex numsistema altamente integrado, com presença efetiva e visível em todos os campos deconhecimento que pretende atuar, nos próximos cinco anos.

    4. Autossustentação das atividades acadêmicas e administrativas e das açõesestratégicas em médio e em longo prazo.

    Um novo desafio agora se impõe: fazer acontecer este plano para que até o anode 2015, o Centro Universitário Facex seja reconhecido tanto pela integração,crescimento e consolidação institucional, como também pela relevância de suacontribuição na solução dos problemas locais e globais que se apresentam.

    É importante frisar que o processo de planejamento aqui apresentado estácaracterizado por ser participativo, contínuo, gradativo e flexível, existindo, ao longo dotempo, correlação entre a profundidade e amplitude das ações planejadas e o grau de

    intervenção no Centro. Dentro desta ótica, os acontecimentos evoluirão de formagradativa e integrada, possibilitando procedimentos de maior eficácia.

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    PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - 2011 a 2015  

    UNIFACEX 7 

    Nesse processo, faz-se necessário programar ações que venham a possibilitar aformação de conceitos, o delineamento de propostas, a retroalimentação do processo, amudança ou reafirmação de paradigmas, como condições de construção da situaçãopretendida e de superação da situação atual.

    A passagem de uma fase para outra ocorrerá quando houver um bom grau de

    implementação das ações previstas, especialmente, aquelas que são pré-requisitos paraa fase seguinte. A disponibilidade de recursos necessários para proceder-se a mudançade fase também é fator condicionante neste processo.

    1.1.1  Justificativa

    Esta Instituição de Ensino Superior vem se consolidando como instituição capaz deimplementar processos democráticos de decisão e de buscar instrumentos sistemáticospara lidar, de forma qualificada, com suas decisões diárias e com a análise, proposição,acompanhamento e avaliação de suas ações, cuja gestão ocorrerá de forma planejada,participativa e sustentável, sendo este um dos principais eixos de atuação.

    O crescimento e amadurecimento confirmam um momento propício e necessáriopara ampla reflexão, de forma integrada e por meio de um amplo processo de discussãoparticipativa, sobre entraves, perspectivas e diretrizes para o seu desenvolvimento.Desenvolvimento este que demanda ordem das ações a serem executadas, uma vez queum grande e variado rol de medidas e recursos são mobilizados em prol de um objetivopreviamente deliberado.

    Por essa razão é que a formulação do Plano de Desenvolvimento Institucional se justifica, abordando os objetivos e as metas institucionais, os problemas atuais daInstituição de Ensino Superior bem como a viabilidade das operações planejadas paraatingir tais objetivos e metas através do uso eficiente e eficaz dos recursos.

    A construção do Plano de Desenvolvimento Institucional configura-se, então,como oportunidade de mobilizar a capacidade com que hoje a Instituição conta, e levar acabo um projeto inovador no cenário das instituições superiores de ensino, gerando,além dos resultados concretos do processo, experiência e conhecimento em governo,planejamento e gestão.

    Mais especificamente no caso da presente instituição, o plano de desenvolvimentoinstitucional se configura em documento norteador de um grande processo detransformação organizacional, pois serve como um plano deliberado de ação que aconduzirá a um novo patamar, qual seja: o de se tornar um centro universitário.

    Portanto, o Plano de Desenvolvimento Institucional será fundamental para o

    delineamento do planejamento estratégico institucional, abordando os pontos fortes efracos da instituição, as oportunidades e ameaças do ambiente, os objetivos e metastraçados, bem como a viabilidade das ações planejadas por meio do uso eficiente e eficazdos recursos organizacionais.

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    UNIFACEX 8 

    2. 

    PERFIL INSTITUCIONAL

    2.1  Da Mantenedora

    2.1.1 

    IdentificaçãoMantenedora Centro Integrado para Formação para Executivos – CIFE

    CNPJ: 08.241.911/0001-12

    End.: Rua Orlando Silva nº: 2897

    Bairro: Capim Macio Cidade:  Natal CEP: 59080-020 UF: RN

    Fone: (84) 3217-8338 – 3217-8348 – 217-7624 Fax: (84) 3217-8338

    e-mail: [email protected] 

    2.1.2  Histórico

    O Centro Integrado para Formação para Executivos – CIFE, adiante apenasMantenedora, é uma sociedade de direito privado para fins educacionais, sem finslucrativos, com personalidade jurídica, legalmente constituída em 04/01/1972, consoanteEstatuto original regularmente registrado no 2º Cartório de Notas da Cidade de Natal-RN,sob o n. de ordem 1039 do Livro Próprio A - nº 7, folhas 179/180 em data de23/03/1975, com reformas nas quais foram feitos novos registros sob nºs 1206 e 2171respectivamente nas datas 11/03/1975 e 12/11/1993, sendo a última reforma aprovadapor AGE de 02/09/1993 e publicada no D.O.E. edição de 07/09/1993.

    O CIFE tem como finalidade promover o desenvolvimento social e cultural, voltadopara a realidade do trabalho e para a academia, por meio do aperfeiçoamento integral dohomem, consoante o seu destino e dignidade de filho de Deus.

    Para consecução de sua finalidade, o CIFE mantém o Centro Universitário Facex,estabelecimento de Ensino Superior, e, ainda, a FACEX – Educação Básica, oferecendoEducação Básica e Educação Profissional com estruturação didático-científica e disciplinardefinida em regimento próprio e consoante com determinações da legislação aplicável.

    A FACEX – Educação Básica, é um dos colégios mais conceituados do estado doRio Grande do Norte, capacitando alunos a prosseguir os estudos, ingressando nasmelhores Instituições de Ensino Superior do estado, tendo um dos maiores índices deaprovação nos processos seletivos das Instituições de Ensino Superior do Estado.

    O CIFE, responsável pela manutenção da educação básica e ensino superior

    promove a divulgação do ensino em diversos graus, ciclos e modalidades e visando oprogresso cultural e social de Natal e região.

    Cabe ainda à Mantenedora prover com os recursos necessários, as escolas, cursosou demais atividades que instale, administre ou dirija. Assistir os alunos das escolasmantidas e administradas pela instituição, principalmente, os reconhecidamente pobres,por meio de concessão de bolsas de estudos ou de outras formas assistenciais.

    Para a concretização de seus fins, deve o CIFE criar, instalar e manterestabelecimentos de ensino e demais atividades educacionais e assistenciais, no intuitode elevar o nível cultural e social da região, buscando, com o intuito de atingir suasfinalidades, contatos com outras instituições congêneres ou grandes organizaçõeseconômicas, para promover trabalhos e pesquisas de caráter cultural, técnico e científico.

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    PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - 2011 a 2015  

    UNIFACEX 9 

    2.1.3  Dirigente Principal

    Nome: José Maria Barreto de Figueiredo

    Fone: (84) 3235-1415 Fax: (84) 3235-1433

    E-mail: [email protected] 

    2.1.4  Demais Dirigentes

    Nome: Oswaldo Guedes de Figueiredo NetoFone: (84) 3235-1415 Fax: (84) 3235-1433

    E-mail: [email protected] 

    Nome: Candysse Medeiros de Figueiredo

    Fone: (84) 3235-1415 Fax: (84) 3235-1433E-mail: [email protected] 

    2.1.5  Situação Legal do Imóvel

    Os imóveis utilizados pela Instituição são próprios e encontram-se registrados noCartório: 7º Ofício de Notas, sob número de matrícula 6.480, datado de 27/11/1990 -UF:RN - Livro: 112- A, Folha(s): 69/73.

    2.2  Da Mantida

    2.2.1  Identificação

    Mantida: Centro Universitário Facex – Unifacex

    End.: Rua Orlando Silva nº: 2897

    Bairro: Capim Macio Cidade:  Natal CEP: 59.080-020 UF: RN

    Fone: (84) 3235-1415 Fax: (84) 3235-1433

    E-mail: [email protected]

    Site www.facex.com.br 

    2.2.2 

    Atos Legais de Constituição

    DADOS DE CRIAÇÃO:

    Documento/Nº: Art. 2º - Estatuto da Mantenedora – livro A nº 7 fls. 179/180Data Documento: 23 de março de 1972

    Data daPublicação: Registrado Livro SUPRA – 23/03/1972

    DADOS DE CREDENCIAMENTO:

    Documento/Nº: Decreto n. 85.977

    Data Documento: 5 de maio de 1981

    Data da 6 de maio de 1981

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    UNIFACEX 10 

    Publicação:

    2.2.3  Dirigentes Principais

    Cargo ReitorNome: Raymundo Gomes Vieira

    Fone: (84) (84) 3235-1415 Fax: (84) 3235-1433E-mail: [email protected]

    Cargo Pró-reitor AcadêmicoNome: Ronald Fábio de Paiva CamposFone: (84) (84) 3235-1415 Fax: (84) 3235-1433

    E-mail: [email protected]

    Cargo Pró-reitor de AdministraçãoNome: Candysse Medeiros de FigueiredoFone: (84) (84) 3235-1415 Fax: (84) 3217-8338

    E-mail: [email protected]

    2.2.4  Histórico

    O Centro Integrado para Formação de Executivos - CIFE teve sua origem em 21de janeiro de 1975, sucedendo a antiga Universidade norte-rio-grandense para otrabalho, fundada em 25 de outubro de 1971, apesar de ter na nomenclatura o nome

     “Universidade” era apenas uma instituição que tinha como objetivo ministrar CursosLivres à sociedade natalense. O CIFE, como ficou conhecido a instituição, sob a liderançado Bacharel Raimundo Soares de Souza, advogado, figura de destaque na sociedade

    norte-rio-grandense, tendo ocupado vários cargos proeminentes na administração doestado, figura ilustre nas Letras e de reconhecida cultura.

    Raimundo Soares, em torno de si congregou brilhantes educadores com o intuitode implantar cursos de nível superior em Instituição Privada, por ser totalmenteinexistente no estado este apoio à educação superior e, por esta razão, o mercado detrabalho ressentia-se desta carência.

    Tendo ao seu redor o professor José Augusto Delgado, algum tempo depoisbrilhante Juiz federal, e José Maria Barreto de Figueiredo, economista recém–advindo deespecialização nos Estados Unidos, onde absorvera as primeiras ideias dos colleges (éum termo utilizado hoje em vários países para designar uma instituição de Ensino

    Superior), apressou-se o professor Raimundo Soares, em estruturar os cursos superiorescom duração de três anos, ou seja, seis semestres, com 1800 horas, com destaque parao Curso de Secretariado Executivo.

    Assumiu a Direção Administrativa do referido Curso o professor José Maria Barretode Figueiredo, cabendo a Direção Pedagógica ao professor José Augusto Delgado, já aépoca, professor do Curso de Direito da UFRN.

    Cabe esclarecer que o Corpo Docente do referido curso foi formado, em grandemaioria, por professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, ainda semestabilidade e que periodicamente renovavam seus contratos pela CLT. Na realidade aUFRN estava naquela época estruturando o seu campus e o seu quadro de docentes.

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    As comunicações entre o MEC e as limitadas Instituições de Ensino Superior eramdifíceis, tendo como meio um opúsculo denominado Documenta, remetido mensalmentepara a representação do MEC no estado, cognominada DEMEC – Delegacia do MEC.

    Louve-se a dedicação dos então diretores que ao estruturar o curso entre osconhecidos como cursos livres, apressaram-se em regularizá-los seguindo o Sistema

    Federal de Ensino.

    Apesar da preocupação angustiante, com o mercado absorvendo os egressos deforma auspiciosa, só em março de 1980 foi instituída uma Comissão do Conselho Federalde Ensino - CFE para analisar a solicitação do CIFE e de Instituições outras queformularam o mesmo requerimento. O Parecer CFE 515/80, aprovado em 09/05/80,opinou pelo prosseguimento da análise do Projeto de autorização para o Curso deSecretariado Executivo.

    A Instituição procurou atender ao CFE, recebendo a Comissão de verificação inloco para o Curso de Secretariado Executivo a qual emitiu parecer favorável (Parecer267/81) sendo que o Curso foi autorizado com 100 vagas totais anuais, pelo Decreto n.

    85.977/81.

    Neste processo autorizativo o Curso e a Instituição, como Mantida foramcredenciados. Houve então por bem a Mantenedora solicitar ao egrégio Conselho amudança do nome da Mantida para Faculdade para Executivos – FACEX. Pelo Parecer647/82, o CFE aprovou esta solicitação. Desta forma, O Centro Integrado para Formaçãode Executivos – CIFE passou a ser unicamente Mantenedora tendo como Mantida aFaculdade para Executivos – FACEX.

    Outro destaque que merece ser relatado foi a convalidação de estudos realizadosno Curso de Secretariado Executivo pelos alunos que concluíram o referido Curso em1974. Por meio do Parecer CFE nº 463/85, após relatório emitido por comissão ad hoc

    designada que avaliou a qualidade do curso e as normas compatíveis com a LegislaçãoSuperior pertinente, a solicitação foi atendida. Este relato comprova o pioneirismo daInstituição e os princípios éticos que nortearam o seu fazer pedagógico do seunascedouro até os dias atuais.

    A ordem cronológica de datas os fatos históricos e relevantes da instituição estãoapresentados conforme segue:

    Década de 1970 e 1980

    Na década de 1970 houve a criação da Mantenedora, mudança de nomenclatura ea consolidação da instituição em cursos livres na cidade de Natal. Já na década de 1980foi autorizado em 1981, com 100 vagas, o curso de Secretariado Executivo foireconhecido mediante Portaria n. 569 de 22 de Julho de 1985, tendo em vista o Parecern. 293/85 do Conselho Federal de Educação. Convém lembrar que a autorização doCurso de Secretariado Executivo é o ato legal de criação da Faculdade.

    Em 1989, mais uma vez a Instituição mostra o seu pioneirismo, muda-se daRibeira (bairro tradicional de Natal) para a Zona Sul (bairro recém-criado), em umamoderna instalação, com 17 salas de aulas, ginásio e toda a infraestrutura necessáriapara o pleno funcionamento da Instituição, adequando-se às necessidades exigidas peloMEC, posteriormente esta instalação fica denominada Unidade I.

    Década de 1990

    Em 1990, já na nova instalação se inicia um novo ciclo no CIFE, ampliando ouniverso da educação, passando a atuar da Educação Infantil até a faculdade, neste

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    momento cria-se o Colégio Executivo, ofertando a Educação Infantil, o EnsinoFundamental e o Ensino Médio.

    Dando continuidade a suas atividades pedagógicas a Instituição encaminhou aoMinistério da Educação o Projeto solicitando autorização para implantar o Curso deTurismo, sendo atendida por meio Decreto n. 98.903 de 31 de Janeiro de 1990.

    Autorizando o Curso de Turismo com 60 vagas anuais. O curso de Turismo foireconhecido em 1994, via Portaria MEC n. 1.171 de 10 de Agosto do referido ano.

    Em 1997, a FACEX implanta o Curso de Administração com habilitação emComércio Exterior, com 120 vagas anuais, autorizado pela Portaria n. 2.242 de 19 dedezembro de 1997, consoante o Parecer n. 694/97 do Conselho Nacional de Educação.Em 1998, a FACEX implanta o seu quarto curso, o de Pedagogia, Licenciatura Plena, comHabilitação em Educação Infantil e Magistério das Séries Iniciais do Ensino Fundamental,com 80 vagas anuais, autorizado de acordo com a Portaria MEC n. 534, de 12 de Julhode 1998.

    Em 1999, a FACEX, inaugura a 1ª fase da Unidade II, com 19 salas de aulas,

    reprografia, cantina, laboratório de Informática, banheiros e uma ampla biblioteca, paraatender à necessidade dos cursos implantados. A partir do ano 2000 decorreremos porano, pois a nova década foi um momento de intensa transformação na Instituição.

    No ano 2000.

    Um fato relevante nesta época foi à modificação da denominação da Mantida,passando de Faculdade para Executivos para Faculdade de Ciências, Cultura e Extensãodo RN – FACEX, conforme Parecer homologado pelo despacho do Ministro da Educação,publicado no D.O.U. de 19/01/2000. Esta decisão foi precedida por uma reunião doColegiado realizada em 31 de maio de 1999, cuja pauta constavam os cursos jáimplantados ou com projetos em tramitação no MEC, evidenciando-se o de Licenciatura

    em Ciências Biológicas, cujas áreas do saber não mais se circunscreviam unicamente àgestão. Como o Colegiado deliberou pela nomenclatura citada anteriormente, aMantenedora encaminhou a solicitação ao MEC, neste sentido, que foi aprovada ehomologada pelo despacho retro publicado no D.O.U. de 19/01/2000.

    Logo a Faculdade de Ciências, Cultura e Extensão do RN – FACEX é sucedânea daFaculdade para Executivos, dando sequência à implantação de cursos que engrandecema cultura do Rio Grande do Norte e fortalecem o mercado de trabalho da regiãonordestina.

    Já em fevereiro de 2000, a FACEX recebe a autorização do seu quinto curso,Ciências Contábeis, bacharelado, com 100 vagas anuais, obtendo Parecer favorável doCNE n. 049/2000 e a autorização pela Portaria n. 195 de Fevereiro de 2000 do Ministérioda Educação.

    Na mesma data, isto é, 23 de Fevereiro de 2000, por meio da Portaria n. 196, foiautorizado o sexto curso, Ciências Biológicas, com 100 vagas anuais, Licenciatura Plena.Ainda no mesmo ano o sétimo curso foi autorizado. Trata-se do curso de Administraçãocom Habilitação em Sistemas de Informação, com 100 vagas anuais, consoante aPortaria MEC 2.109 de 22 de Dezembro de 2000, tendo em vista o Parecer CNE n.1080/2000.

    Na mesma data, a Portaria MEC n. 2.118 de 22 de dezembro de 2000, autorizou aimplantação do Curso de Serviço Social, com 100 vagas anuais, conforme Parecer CNE n.1100/2000. Este foi o oitavo curso implantado pela Instituição. No final do ano de 2000,

    a FACEX inaugura o seu parque aquático, inaugurando uma piscina semiolímpica e

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    vestiários, adicionando a sua estrutura existente um importante equipamento para áreaesportiva.

    No ano 2001.

    No início de 2001, foi inaugurada a 1ª fase da Unidade III, com modernas

    instalações dotadas de 10 salas de aulas, banheiros e coordenações de cursos. Ainda noinício deste ano, veio o lançou-se a nova logomarca da FACEX, retratando o momento demodernidade que a Instituição estava passando.

    Em maio, a FACEX deu importante passo para iniciar a Pesquisa na Instituição,criando a Carpem Diem, revista científica com registro na ISSN, com periodicidade anual,servindo como importante instrumento de divulgação dos artigos dos professores daprópria instituição e de docentes de outras instituições.

    Em novembro a instituição protocolou junto ao MEC Ofício nº 223/2001 o pedidode aumento de vaga, facultado pela Portaria nº 2402/2001, aumentando em 50% asvagas dos cursos: Secretariado Executivo, passando a ofertar 150 vagas. Turismo,

    passando a ofertar 90 vagas. Administração com habilitação em Comércio Exterior,passando a ofertar 180 vagas. Pedagogia, passando a ofertar 120 vagas. CiênciasContábeis, passando a ofertar 150 vagas e Ciências Biológicas, passando a ofertar 150vagas.

    No final do ano, foi inaugurada a Central de Atendimento, unificando váriossetores da Instituição como: Tesouraria, Secretaria, Arquivo, Setor de Estágio e a criaçãodo Departamento Financeiro, setor importante no atendimento financeiro aos discentes.A Central de Atendimento tornou-se um importante setor, pois unificou a gestão dosserviços da instituição. Neste mesmo local foi também alocado a Direção da Mantida,Direção Acadêmica e Secretaria Geral.

    No ano 2002. Em 2002, a FACEX ampliou a Unidade I, investindo na melhoria das instalações,

    construindo os laboratórios da área da saúde, dois anfiteatros e salas de coordenações.Neste ano, a Instituição ficou dotada da infraestrutura necessária e de modernossistemas de informação, adequando-se às novas tecnologias da Informação.

    No final do referido ano, a instituição protocolou no sistema SAPIENS/MEC o seuPlano de Desenvolvimento Institucional – PDI, para o período de 2003 a 2007. Estedocumento veio atender à legislação vigente e prever o crescimento institucional.

    No ano 2003.

    Em 2003, a FACEX ampliou seus horizontes passando a abranger mais um nívelde ensino, a Pós-Graduação, oferecendo o Curso de Formação Docente para o EnsinoSuperior, sobretudo, o programa de capacitação docente institucional, dada a suapreocupação com o corpo docente. Em seguida foram ofertados os Cursos de GestãoEscolar e Gestão de Pessoas.

    Em março, a Instituição deu um passo importante na consolidação de suaestrutura acadêmica e administrativa, criando o Conselho Superior – CONSUP, oConselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPEX e o Conselho de Curso - CONSEC. OCONSUP é o órgão superior de natureza deliberativa e normativa e de instância final paratodos os assuntos acadêmico-administrativos.

    O CEPEX, órgão central de supervisão das atividades de ensino, pesquisa eextensão, possui atribuições deliberativas, normativas e consultivas. O CONSEC é o

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    órgão deliberativo e normativo, responsável por dirimir dúvidas sobre questõesadministrativas do curso. Os conselhos foram integrados ao novo regimento dainstituição. A criação dos conselhos foram importantes na consolidação da autonomia dainstituição.

    Em julho, o Curso de Administração com habilitação em Comércio Exterior foi

    reconhecido, via Portaria MEC n. 1808 de 11 de julho de 2003, obtendo no ProjetoPedagógico conceito CMB, no corpo docente conceito CB e nas instalações conceito CMB.A comissão formada pelas professoras Raimunda Marques Mendes e Maria ÂngelaMarques Ambrizi Bissoli, emitiu o seguinte parecer:

    “A Comissão de Avaliação após a análise das Dimensões 1, 2 e 3 verificouque há condições satisfatórias de funcionamento do curso de Administraçãoem Comércio Exterior em todas essas dimensões. O grau de satisfação eentusiasmo do corpo discente foi percebido através da entrevista com osmesmos, passando-nos a percepção de muito entrosamento e contentamentocom a formação que estão recebendo. Houve vários elogios a docentes peladidática e conhecimento da área da disciplina que ministram. Em relação aocorpo docente observou-se integração entre eles, compromisso com a

    interdisciplinaridade, preocupação em manter a qualidade do Curso e com a participação em programas de qualificação. Os conceitos finais obtidos nasdimensões foram: Dimensão 1- muito bom. Dimensão 2- Bom. Dimensão 3 -muito bom. Finalmente esta comissão é favorável ao reconhecimento doCurso em questão entendendo serem muito boas as condições do projeto pedagógico, funcionamento do Curso e composição de seu corpo docente.”

    Ainda no mesmo ano foi reconhecido o curso de Pedagogia. À época, a comissãoavaliadora formada pelas Professoras Drª Eva Lizety Ribes e Drª Iria Brzezinski,recomendaram com conceito “A” o reconhecimento do curso e o MEC homologou aPortaria n. 2243 de 18 de agosto de 2003. A comissão emitiu o seguinte Parecer

    “A comissão é de parecer favorável, atribuindo conceito global A, ao

    reconhecimento do Curso de Pedagogia: Magistério da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental da Faculdade de Ciências, Cultura eExtensão do RN, Natal (RN) mantida pelo Centro Integrado para Formação deExecutivos com sede em Natal(RN), autorizado pela Portaria MEC nº 534 de12 de junho de 1998, publicada no D.O.U. de 16.06.1998. Essereconhecimento terá validade para os concluintes do Curso de Pedagogia até2007, considerando-se a prescrição constante no Parecer CNE/CP 009 de08/05/2001 e respectiva Resolução, homologados pelo Ministro da Educação,em janeiro/2002. Até janeiro de 2004, a FACEX poderá, caso tenhacondições, transformar-se em Centro Universitário garantindo a prerrogativade oferecer o curso de Pedagogia ou solicitar credenciamento do InstitutoSuperior de Educação.”

    Convém destacar que, neste momento, existia uma confusão entre os Cursos dePedagogia e os Cursos de Normal Superior, e de quem tinha autonomia para ministrá-los. Motivo pelo qual a comissão exigia a criação do Instituto Superior de Educação. Poresta razão a Instituição, aprovou seu novo regimento, por meio da Portaria nº 1019, em05 de maio de 2003,

    No ano 2004.

    Em 2004, a instituição construiu um moderno ginásio poliesportivo, com espaçopara dança, judô, karatê, além de uma quadra com os tamanhos oficias, permitindo aprática do Futsal, Basquete, vôlei, permitindo à instituição utilizá-lo como arena multiusopara sediar grandes eventos. Cabe ressaltar que a construção do novo ginásio abriuespaço para construção de uma nova biblioteca no local do antigo ginásio.

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    Ainda no mesmo ano a instituição implanta a Comissão Própria de Avaliação –CPA, atendendo a Lei n. 10.861/2044, que instituía o Sistema Nacional de Avaliação daEducação Superior – SINAES. A CPA tem a finalidade de promover a avaliaçãoinstitucional e de orientar os coordenadores de cursos quanto aos atos regulatórios dainstituição.

    No ano 2005.

    Em janeiro de 2005, foi reconhecido o Curso de Ciências Contábeis, mediantePortaria MEC n. 83 de 11 de Janeiro de 2005. No reconhecimento do Curso de CiênciasContábeis a FACEX alcançou no Projeto Pedagógico do Curso conceito CMB, no corpodocente conceito CB e nas instalações conceito CMB. A comissão, formada pelosprofessores Milanez Silva de Sousa e Raimundo Nonato Serra Campos Filho, emitiu oseguinte parecer:

    “Pelo contexto onde instalada a IES(FACEX), experiência profissional dosdirigentes na área de educação, pelo projeto pedagógico coerente com arealidade local, instalações adequadas, e plano de expansão compatível parao crescimento da entidade, somos de parecer favorável ao reconhecimentodo curso.”

    Ainda no mesmo mês, a FACEX começou a ofertar a Graduação Tecnológica,recebendo autorização para implantar os Cursos Superiores de Tecnologia em GestãoFinanceira, Gestão de Recursos Humanos, Marketing e Hotelaria, ambos com 100 vagasanuais, autorizados pela Portaria MEC/SETEC nº 267, 268, 269 e 270 em 25 de janeirode 2005.

    É importante lembrar que neste momento a FACEX passou a ofertar doze cursosde graduação, sendo seis bacharelados, duas licenciaturas e quatros cursos superiores detecnologia, traduzindo um novo desafio.

    Em fevereiro, o Curso de Administração com habilitação em Sistemas deInformação foi reconhecido, via Portaria MEC n. 414 de 04 de Fevereiro de 2005. Nesseprocesso o curso obteve o triplo CMB, no Projeto Pedagógico, corpo docente einstalações. A comissão formada pelas professoras Juliana Maria Carneiro Wanderley eAna Barreiros de Carvalho, emitiram o seguinte parecer:

    “O curso de Administração com habilitação em Sistemas de InformaçãoGerencial da Faculdade de Ciências, Cultura e Extensão do Rio Grande doNorte – FACEX atende, de forma abrangente, às exigências necessárias aoseu reconhecimento e apresenta condições muito boas como resultado daverificação das categorias de análise nas três dimensões avaliadas. Valeressaltar o compromisso da IES com relação aos investimentos em termos pedagógicos, estruturais e principalmente dos recursos humanos que são

    claramente percebidos. O Projeto Pedagógico é bastante integrado em seuconteúdo e entre seus atores sociais, o que ressalta uma visão sistêmicade todo o curso e possibilita a realização de um trabalho consistente e deresultados promissores na formação dos discentes.”

    Em julho, a FACEX recebeu a autorização do 13º curso. A Portaria n. 2661 de 27de julho de 2005 do Ministério da Educação autorizou o funcionamento do Curso deEnfermagem, Bacharelado, com 100 vagas anuais. A comissão formada pelos professoresGelson Luiz de Albuquerque e Marco Antônio Geiger França Correa deu parecer favorávela autorização do curso, aprovando o projeto pedagógico do curso com 100% em todas asdimensões, emitindo o seguinte parecer:

    “As instalações próprias da IES são adequadas ao desenvolvimento do presente PPP. E, com a revisão do projeto, incluíram a descrição dos cenáriosde prática. E IES, firmou e publicou os termos dos convênios para a

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    realização de atividades teórico-práticas, junto à Secretaria Estadual deSaúde do Rio Grande do Norte e da Secretaria Municipal de Saúde deNatal/RN, bem como, a outra instituição hospitalar e uma Organização nãogovernamental. Desta forma, aliado às instituições que visitamos na primeiraoportunidade em que esta Comissão esteve avaliando a presente solicitaçãode autorização, a IES complementou e tornou suficiente os campos de práticas necessários ao desenvolvimento do presente Projeto Político-Pedagógico.”

    No segundo semestre de 2005, a FACEX inaugurou a nova Biblioteca, denominadaSenador Jessé Pinto Freire. Neste momento contava com aproximadamente 20000exemplares e estava na Unidade II, ocupando um espaço de aproximadamente 380 m2.O novo prédio foi construído no local do antigo ginásio entre as Unidades I e III com1205 m2 de área construída, com ambientação inovadora e adequada ao novo porte dainstituição e projetando-a para suporte o crescimento institucional. A biblioteca SenadorJessé Pinto Freire se tornou à época e é até hoje um dos pontos de destaque dainstituição nas avaliações institucionais e dos alunos.

    Em outubro, o curso de Ciências Biológicas foi reconhecido em 2005, por meio da

    Portaria MEC n. 3.702 de 17 de outubro, tendo como Mantida a Faculdade de CiênciasCultura e Extensão sucedânea da faculdade para Executivos, conforme relatado. Noreconhecimento do curso de Ciências Biológicas o projeto pedagógico obteve conceitoCMB, o corpo docente obteve conceito CB e as instalações obtiveram conceito CMB. Acomissão formada pelos professores Ângela Carrancho da Silva e Wagner Eustáquio PaivaAvelar, emitiram o seguinte parecer:

    “A Comissão de Avaliação, para fins de reconhecimento do curso deGraduação em Ciências com habilitação em Biologia-Licenciatura Plena, daInstituição de Ensino Superior FACULDADE DE CIÊNCIAS, CULTURA EEXTENSÃO DO RIO GRANDE DO NORTE - CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, constituída pelos professores Dra. Ângela Carrancho da Silva e Dr.Wagner E.Paiva Avelar para avaliar as condições de funcionamento do referido curso nos dias

    22,23,24 e 25 de Maio de 2005, é de parecer favorável ao reconhecimentodeste curso de graduação, conforme as especificações que constam no projeto pedagógico do curso: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS-LICENCIATURA PLENAem BIOLOGIA, da FACULDADE DE CIÊNCIAS, CULTURA E EXTENSÃO DO RIOGRANDE DO NORTE , sito à RUA ORLANDO SILVA – 2897 - CAPIM MACIO -NATAL - RN, com carga horária total, de 3360 horas considerando aulas de50 min. Integralizados em 03 (três anos) com duração mínima de três anos emáxima de 7 anos, com número de vagas de 150 por ano, cujo regime dematrícula é anual, com turno de funcionamento noturno, coordenado peloProf. Francisco de Assis Maia Lima e Conceitos Finais: Organização Didático-Pedagógica – CMB, Corpo Docente – CB, Instalações Físicas – CMB. AComissão de Avaliação ressalta que este reconhecimento é aplicável aosingressantes até 2004 e que estarão se formando até 2007. Isto porque a

    IES através de Portaria própria publicou nova grade curricular para o curso a partir de 2005 para atender às novas Diretrizes Curriculares. Recomenda-se, portanto, que uma nova comissão de avaliação in LOCO seja designada peloINEP para a nova grade curricular proposta pela IES.”

    Na mesma data, o curso de Serviço Social foi reconhecido segundo a Portaria MECn. 3.703 de 17 de outubro de 2005. A comissão formada pelas docentes Drª ÂngelaCarrancho da Silva e Drª Maria Lúcia Machado Aranha, deu parecer favorável aoreconhecimento do Curso de Serviço Social obtendo no Projeto Pedagógico conceito CMB,no corpo docente conceito CB e nas instalações conceito CMB. A douta comissão emitiu oseguinte parecer:

    “A Comissão de Avaliação, para fins de reconhecimento do curso de

    graduação presencial em Serviço Social, bacharelado, da Faculdade deCiências, Cultura e Extensão do Rio Grande do Norte - FACEX, constituída

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     pelas professoras Drª Ângela Carrancho da Silva e Drª Maria Lúcia Machado Aranha, para avaliar as condições de funcionamento do referido curso nosdias 22, 23,24 e 25 de maio de 2005, é de parecer favorável aoreconhecimento do curso em funcionamento na Rua Orlando Silva, 2897-Capim Macio/Natal/RN.”

    Já em novembro, foi autorizado o 14º curso. Tendo em vista o Parecer CNE n.313/2002, a Portaria Ministerial n. 3.818 de 3 de Novembro de 2005, autorizou ofuncionamento do Curso de Psicologia, com 100 vagas anuais. A comissão formada pelosprofessores Dr. Antônio Roazzi e Drª Leila Regina d´oliveira de Paula Nunes, deu parecerfavorável à autorização do curso, aprovando o projeto pedagógico do curso com 100%em todas as dimensões, emitindo o seguinte parecer:

    Em vista do exposto, a Comissão de Avaliação recomenda que seja concedida aautorização para a implantação do curso de Psicologia, com as seguintes características:

    Curso: Psicologia.Modalidade: Formação de Psicólogo.Número de vagas: 100vagas anuais. Número de turmas: 2 (duas).Turno: Matutino.Local deFuncionamento: Natal, Rio Grande do Norte

    No ano 2006.

    Atrelado ao crescimento institucional, em 2006 foi inaugurado a II fase daUnidade III, passando a mesma a ter 20 salas de aulas, banheiros e coordenações.Ampliação necessária para atender ao PDI da instituição. No final do primeiro semestrede 2006, a CPA promove a 1ª Avaliação institucional completa, avaliando toda acomunidade acadêmica, os docentes, coordenadores, discentes, funcionários, além deavaliar os serviços da instituição.

    Em agosto, foi autorizado o 16º curso da FACEX. O curso de Direito, com 100vagas anuais, foi autorizado em 09 de agosto de 2006, através da Portaria Ministerial n.

    1.439 em conformidade com o Parecer CNE n.119/2006. A comissão formada pelosprofessores Gelson Luiz de Albuquerque e Marco Antônio Geiger França Correa deuparecer favorável a autorização do curso, aprovando o projeto projeto pedagógico docurso com 100% em todas as dimensões, emitindo o seguinte parecer:

    “As características da Instituição consideradas são as apresentadas no bojodo PDI aprovado, tendo sido objeto de verificação in loco. A missãoinstitucional e a estrutura organizacional contemplam a perspectiva decrescimento para os próximos cinco anos ou mais, conforme previsto no PDI. A IES aparenta plenas condições de cumprir as normas institucionais e estáadequada à legislação vigente. Trata-se de IES com sólida e reconhecidaexperiência no ensino superior na cidade de Natal. A Faculdade tem em suaestrutura orgânica uma organização que possibilita o cumprimento de sua

    missão e objetivos, a saber: Conselho Superior (CONSUP). Conselho deEnsino, Pesquisa e Extensão (CEPEX). Conselhos de Cursos. Diretoria.Coordenadoria de Cursos. e, Instituto Superior de Educação (ISE). Asrepresentações discente e docente estão previstas no Regimento Interno,cujas escolhas dar-se-ão de forma democrática (escolha pelos seus pares).Tendo em vista as condições institucionais anteriormente relatadas e areformulação do Projeto Pedagógico submetido à apreciação, esta ComissãoRECOMENDA A AUTORIZAÇÃO para funcionamento do Curso de DIREITO,como requerido pela IES, autorizada a funcionar na cidade de Natal-RN, comoferta de 100 (cem) vagas anuais, no período matutino.”

    Consoante a Portaria n. 74, de 29 de setembro de 2006, da Secretaria deEducação Profissional e Tecnológica foi autorizado o Curso Superior de Tecnologia em

    Gestão Pública com 100 vagas anuais. Estava assim criado o 17º curso da FACEX. Oreferido curso foi avaliado pela comissão formada pelos professores Simone Martins

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    Rodrigues e José Domingues Fernandes, auferindo conceito 4 para a organização docurso, 5 para o corpo social e 5 para infraestrutura física, emitindo o seguinte parecer:

    “A Comissão de Avaliação para fins de autorização do Curso Superior deTecnologia em Gestão Pública, constituída pelos professores José DominguezFernandez e Simone Martins Rodrigues, para avaliar as condições de

    funcionamento do curso nos dias 20, 21 e 22 de julho do corrente ano, é de parecer FAVORÁVEL a autorização do curso, conforme as especificações queconstam no Projeto Pedagógico do Curso. O curso em tela a ser instaladodeverá funcionar no prédio de nº 3 do Campus da Faculdade de Ciências,Cultura e Extensão do Rio Grande do Norte - FACEX, sito à Rua Orlando Silva,2897, em Capim Macio, na cidade de Natal/RN, com uma carga horária de1.700 horas, com integralização em dois anos e regime de matrículasemestral, para o qual são recomendadas 100 vagas anuais no períodonoturno.”

    A FACEX, por meio da Portaria nº 24 de 17 de setembro de 2006, cria o Núcleo deEducação Permanente (NEP). O NEP/FACEX atendendo à política institucional depromover ensino de qualidade. Tem como objetivo principal possibilitar o

    desenvolvimento da educação permanente dos profissionais da educação no âmbito daformação. Além disso, busca acompanhar a implantação de novos cursos,  mediar a articulação pedagógica entre mantida e corpo docente, e favorecer a interação eintegração entre os docentes do diferentes cursos que compõe esse espaço institucional.

    Em outubro, a FACEX protocola no Sapiens – Sistema de Acompanhamento deProcessos das Instituições de Ensino Superior o seu pedido de Credenciamento de CentroUniversitário, obtendo o nº 20060011588 de 19/10/2006, tal pedido estava emconsonância com o Decreto nº 5773/2006.

    A instituição protocolou o PDI para Centro Universitário com vigência de 2007 a2011. O PDI foi autorizado, bem como o estatuto, regimento e todo o processo quetramitou em todas as instâncias e ficou parado até esta data para designação dacomissão de avaliação.

    Em dezembro, em cumprimento a Resolução n. 4 das Diretrizes CurricularesNacionais do curso de graduação de Administração, a FACEX unifica os seus dois cursosde administração oferecidos, acabando as habilitações e unificando as matrizescurriculares e ofertando 330 vagas anuais.

    No ano 2007.

    No segundo semestre de 2007, a FACEX inaugura a unidade IV, dotada de 13salas de aulas, brinquedoteca, parque infantil, cantina, espaço totalmente adaptado àeducação infantil e aos laboratórios do curso de Pedagogia da FACEX.

    Em Janeiro, sai o reconhecimento dos cursos de Gestão Financeira, Marketing,Gestão de Recursos Humanos e Hotelaria, através das Portarias n. 147, 148, 149 e 150de 30 de Janeiro de 2007 da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.

    Os cursos foram reconhecidos com conceito CB (hoje seria conceito 4) pelamesma comissão avaliadora, formada pelos Professores Marcelino Cavalcante Pequeno,Geralda Félix Coutinho e Vânia Medianeira Gomes Costa, cabe destacar uma parte doParecer Final da avaliação:

    “Como conclusão diria que a instituição se destaca entre as suas congêresnacionais, está em franca expansão e já tem condições de pleitear seu

    credenciamento como Centro Universitário, que faz parte do seu planejamento para o futuro.”

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    No ano 2008.

    O ano de 2008, a FACEX reforma toda a UNIDADE II, criando um prédio modernocom 35 amplas salas de aula, coordenações, banheiros, espaço de convivência. Caberessaltar que toda a Unidade II foi reformada com acessibilidade em todos os cômodosdos prédios.

    Em 2008, foi publicado o primeiro Índice Geral de Cursos - IGC da instituição.Esse conceito é medido por meio do resultado do ENADE, divulgados nos anos de 2005,2006 e 2007. O IGC auferido a instituição foi 3. Neste período, convém destacar osucesso de dois importantes programas institucionais de extensão: o FACEX Social e aFaculdade aberta da melhor idade – FAMI.

    O FACEX Social tem como objetivo promover e incentivar a responsabilidade social junto aos docentes, discentes, colaboradores e comunidade externa, ampliando o grau deconhecimento nas áreas da Educação, Assistência Social, Cultura, Saúde e Geração deTrabalho e Renda, e nesse sentido proporcionar as comunidades periféricas, uma melhorqualidade de vida, tornando os atendidos direta e indiretamente agentes transformadores

    da realidade vivenciada na comunidade.

    A FAMI objetiva mostrar ao idoso novas possibilidades de divertimento edesenvolvimento pessoal e social por meio de atividades como Informática, Espanhol,Saúde e Cidadania, Natação, Hidroginástica, Musculação, Badminton, Artesanato, Dança,Teatro e Ginástica, ou seja, promover a inclusão da melhor idade, quebrando osparadigmas da sociedade contemporânea.

    Em outubro desse ano, apesar de ainda não ser obrigatória, a instituição criou osNúcleos Docentes Estruturantes – NDE´s em todos os seus cursos. A função de cuidardiretamente da criação, implantação e consolidação dos Projetos Políticos Pedagógicosdos cursos.

    No mesmo mês, também foi criada a Ouvidoria da instituição como canal ativo decomunicação entre a comunidade em geral e a instituição, atuando com base no sigilo defontes, disseminando as informações aos canais solucionadores e oferecendo retorno aosrequentes.

    Ainda no mesmo ano, a mantenedora, preocupada com a expansão da Instituição,adquiriu uma importante área próxima da mantida com 7000 m, disponibilizando assimespaço suficiente para planejar a expansão da instituição.

    Em dezembro, o CONSUP aprova a criação da Coordenação de Pesquisa eExtensão. A criação desta coordenação foi importante porque veio integrar e normatizartodas as ações de Pesquisa e Extensão da instituição, pois as ações eram realizadasisoladamente.

    No ano 2009.

    No período de 30/03/2009 a 06/04/2009, a FACEX recebeu a Comissão deAvaliadores do MEC composta pelos professores Drª Maria Ivanilde Silva Araújo, Dr.Arnaldo Nazaro e Dr. Bernardo Luiz Costas Fumio. A douta comissão, presidida pelaprimeira supra relacionada, realizou criteriosamente o processo de avaliação InstitucionalExterna, considerando cada uma das dez dimensões, conforme os requisitos legais, osreferenciais de qualidade dispostos na legislação vigente.

    Nesta ocasião os avaliadores deram o seguinte Parecer: “a FACEX apresenta um

    perfil bom de qualidade”, auferindo conceito final 4.Em 2009, foi publicado o segundo

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    Índice Geral de Cursos - IGC da instituição, o IGC foi medido por meio do ENADE de2006, 2007 e 2008. O IGC auferido à instituição novamente foi 3.

    Neste ano a instituição inaugurou o Núcleo de Prática Jurídica – NPJ, serviço docurso de Direito e o Serviço Escola de Psicologia – SEP, como o próprio nome diz, serviçodo Curso de Psicologia. O NPJ e o SEP, são importantes equipamentos necessários ao

    atendimento à comunidade acadêmica.

    Em dezembro, a FACEX criou o Núcleo de Educação à Distância – NEAD, com oobjetivo de incentivar a utilização de meios e recursos tecnológicos como ferramentas defacilitação do processo de aprendizagem.

    No mesmo mês, o CONSUP, aprova uma importante alteração regimental, criandoum novo organograma da Instituição. Entre estas alterações podemos destacar a Criaçãoda Direção Geral, Direção Acadêmica e Direção Administrativa, além da nova composiçãodos conselhos superiores. Estas alterações vieram normatizar as ações de cada direção,bem como, institucionalizar as ações para a criação de um futuro Centro Universitário.

    No ano 2010.

    O ano de 2010 começou com a autorização do curso de Logística, via da Portarian. 12 de janeiro de 2010 da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, com 100vagas anuais. Em março, a Portaria n. 32 de 04/03/2010, publicada no D.O.U. de09/03/2010, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica autorizou os cursossuperiores de tecnologia em Gestão Comercial e Comércio Exterior.

    Além do eixo da Gestão e Negócios, a FACEX passou a ofertar o curso superior detecnologia em Petróleo e Gás, pertencente ao eixo de Produção Industrial, autorizadopela Portaria n. 95 de 23 de junho de 2010.

    Dos quatro últimos cursos recém–autorizados, dois já ofereceram vagas em 2010e as autorizações dos referidos cursos foram permitidas em consonância com a PortariaNormativa nº 10, de 2 de julho de 2009, que possibilitou a autorização dos cursos com adispensa da avaliação in loco, devido a instituição ter CI = Conceito Institucional = 4 eIGC – Índice Geral de Curso = 3.

    Em síntese, a FACEX conta em 2011.1 com 19 cursos, considerando a fusão dosdois cursos de Administração. Destes, quinze já passaram pelo processo dereconhecimento, quais sejam: Secretariado Executivo, Turismo, Administração,Pedagogia, Ciências Contábeis, Ciências Biológicas, Serviço Social, Enfermagem(aguardando publicação da portaria), Psicologia, Direito, Curso Superior de Tecnologiaem Gestão Financeira, Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos,Curso Superior de Tecnologia em Marketing, Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria eCurso Superior de Tecnologia em Gestão Pública.

    Destacam-se os cursos de Psicologia e Direito (bacharelados) foram recentementereconhecidos com conceito 4 e o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública comconceito 5. A despeito do Curso Superior de Tecnologia em Logística e do Curso Superiorde Tecnologia em Gestão Comercial, deve-se informar que os mesmos aguardamcomissão para seu reconhecimento. O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás eo Curso Superior de Tecnologia em Comércio Exterior foram autorizados recentemente eseus pedidos de reconhecimento serão protocolados, seguindo a legislação vigente, ouseja, quando a primeira turma concluir 50%da carga horária do curso.

    É importante destacar que ainda em 2010, todos os cursos que receberam

    conceito ENADE obtiveram CPC igual ou superior a 3. Evidencia-se ainda que o Curso deAdministração (bacharelado) recebeu conceito 5 na avaliação do ENADE, demonstrando

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    ser um dos melhores da região norte e nordeste, quiçá do Brasil. Quando é tomado oconceito IDD, o referido curso se destaca entre os 10 melhores do país, mostrandogrande capacidade de transformação dos agentes sociais que por aqui passam. 

    Os cursos retro relacionados atendem a um total de, aproximadamente, 4.500alunos regularmente matriculados, com a qualidade e esmero que a Instituição se

    empenha em oferecer. Esta qualidade está associada a um Corpo Docente que conta com160 professores qualificados, Doutores, Mestres e Especialistas, que tem como missãopreparar cuidadosamente os alunos para construir o Brasil do futuro.

    Da mesma forma, os colaboradores da Central de Atendimento, da Biblioteca edos Laboratórios estão sempre disponíveis para atender aos alunos em todas as suasnecessidades, tornando o processo de ensino-aprendizagem efetivamente produtivo eatraente. Ao todo a Mantenedora tem em média 400 colaboradores diretos atendendodesde a educação infantil à Pós-graduação, em um universo total de 7.000 alunos emtodos os níveis de ensino. A instituição tem 4 Unidades construídas, com 89 salas deaulas, auditórios, anfiteatros e laboratórios especializados.

    Com as salas da Educação Infantil, a Instituição têm quase 20000 m de áreaconstruída, ao longo da Rua Orlando Silva e adjacências. Todas as instalações sãomodernas, bem equipadas, adaptadas aos Portadores de Necessidades Especiais,permitindo o amplo funcionamento de todas as atividades acadêmicas desenvolvidas noensino, na pesquisa e extensão.

    Outro fato importante a relatar é que a FACEX já formou ao longo destes 39 anos,4972 alunos, nos seus diversos cursos, colocando no mercado de trabalho profissionaiscapacitados, com espírito inovador e empreendedor, mudando a realidade regional e dopaís. O programa da Pós-Graduação conta com um total de 362 especialistas pós-graduados. Todos os cursos da Pós-graduação da FACEX seguem rigorosamente àlegislação pertinente e os certificados têm validade nacional, atendendo à resolução

    CNE/CES n. 1, de 8 de junho de 2007.Há de se destacar que a instituição é a maior Faculdade do Rio Grande do Norte,

    em número de alunos, em infraestrutura, e sem modéstia alguma é a melhor Faculdadedo Rio Grande do Norte, auferida pelos conceitos institucionais conquistados nosprocessos avaliativos do MEC (autorizações, reconhecimentos, avaliação institucionalexterna, CPC - Conceito Preliminar de Curso e IGC - Índice Geral de Cursos e nasdiversas edições do ENADE).

    Esta performance é percebida - principalmente - pelo reconhecimento dasociedade local, visto que a Instituição mantém todos os atos regulatórios atualizados eem conformidade com a legislação vigente. É por esta avaliação e pelos diversosprocessos avaliativos que a Instituição passou ao implantar seus cursos e programas,sempre com conceitos considerados ótimos; e pela necessidade de maior autonomia pararesponder as demandas emergentes da sociedade que a FACEX se julga apta a pleitearser um Centro Universitário.

    2.2.5  Inserção Regional

    2.2.5.1  Contribuição com o desenvolvimento local

    Localizado na região Nordeste do país, o estado do Rio Grande do Norte possui,segundo dados do IBGE, uma área de 52.796,791 km2, com uma população estimada

    em 3.137.541 habitantes. Tem sua capital a cidade de Natal que de acordo com censo doIBGE tem 774.230 habitantes.

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    Além de Natal, o estado tem duas outras cidades com mais de 150 mil habitantes,são eles: Mossoró (234.390 habitantes) e Parnamirim (172.751 habitantes). Com maisde 50 mil habitantes, têm-se os municípios de São Gonçalo do Amarante (77.363habitantes), Ceará-Mirim (65.450 habitantes), Macaíba (63.337 habitantes), Caicó(60.656 habitantes) e Assu (51.262 habitantes).

    Do ponto de vista histórico, o Rio Grande do Norte foi criado a partir da capitaniado Rio Grande e doada a João de Barros, que não conseguiu iniciar a colonização, emvirtude da resistência dos índios da região e de piratas franceses.

    Em dezembro de 1597, uma frota comandada por Jerônimo de Albuquerquedesembarcou no rio Potengi, com a missão de fundar uma nova cidade e construir um

    forte para proteger os colonos portugueses das incursões dos piratas franceses, queestavam tentando negociar com os potiguares, índios nativos. Na mesma época, porterra, chegou à região um grupo chefiado pelo então governante de Pernambuco, ManuelMascarenhas Homem. Em 6 de Janeiro de 1598, este grupo começou a construir o Fortedos Três Reis Magos.Em 25 de dezembro do mesmo ano, foi fundada uma pequena vila apouco mais de 2 Km de distância do Forte. Essa vila foi batizada de Natal, em referênciaà data de fundação.

    Contudo, o solo arenoso de Natal e de parte do Rio Grande do Norte não eraadequado para o cultivo de cana-de-açúcar, o que tornou o desenvolvimento da regiãoinicialmente lento. Em 1633, os holandeses invadiram a cidade e renomearam o fortepara Fort Keulen, e assim ficou até 1654, quando os portugueses o retomaram. Os

    holandeses, tais quais os portugueses, não tiveram muito interesse no desenvolvimentoda região de Natal, preferindo se concentrar em Recife e Olinda, cidades que receberammuitos melhoramentos dos holandeses que são visíveis até a atualidade.

    A cana-de-açúcar foi largamente cultivada da Bahia até a Paraíba, mas apenasuma área do Rio Grande do Norte correspondente aos vales dos rios Potengi, Ceará-mirim, Trairi, Cunhaú e Curimataú mostrou-se propícia à cultura. Após o ciclo da cana, oBrasil Colônia entrou no ciclo do ouro, que pouco beneficiou o Rio Grande do Norte. Nosséculos XVIII e XIX, mais e mais o governo brasileiro deslocou-se para o centro-sul dopaís.

    Por isso, o estado do Rio Grande do Norte e, consequentemente, a cidade de Natalnão sentiram, como outras, a situação de ser colônia sujeita a uma metrópole. Este fatosomado a presença americana durante a II Guerra Mundial, no século XX, provavelmente

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    tenha contribuído para fazer de Natal uma das regiões mais liberais do Brasil. As razõespara acreditar-se nisso, estão no pioneirismo do estado em abolir a escravidão (dez anosantes do restante do país). e por ter tido a primeira mulher brasileira eleita para prefeitano município de Lajes, cidade localizada a aproximadamente 130 Km de Natal.

    Chegado o início do século XIX, Natal era ainda uma pequena vila, dividida em

    duas áreas principais: a Cidade Baixa, perto do cais do porto, que concentrava ocomércio e a Cidade Alta, no topo dos morros ao redor do porto, onde se localizavamigrejas e prédios do governo. Somente em 1922, no governo de Pedro Velho, é que acidade começou a se modernizar. Em 1930, após a vitória da Aliança Liberal (queenfrentou o domínio dos estados de São Paulo e Minas Gerais), Natal iniciou um processode urbanização, mas acentuado do que em décadas anteriores.

    Durante a II Guerra Mundial, Natal passou por mudanças rápidas em seu estilo devida, quando o aeroporto de Parnamirim foi utilizado para abrigar uma base militar, quepor sua posição estratégica serviu aos aliados baseados no norte da África. Graças a essabase, milhares de soldados americanos passaram os anos de guerra em Natal emudaram profundamente o modo de vida da cidade. Além de inserir novos produtos no

    cotidiano da cidade, novos costumes foram disseminados e os princípios de democracia eliberdade influenciam até hoje no modo de vida da cidade.

    2.2.5.2  Aspectos Econômicos e Sociais do Rio Grande do Norte

    Apesar de esforços despendidos, no tocante ao desenvolvimento econômico esocial, o estado ainda possui o ônus de estar em uma região brasileira quehistoricamente guarda uma situação de inferioridade em relação aos mais desenvolvidosdo sul do país.

    Grandes esforços têm sido feitos para melhorar os diversos indicadores o que temlevado o estado a uma ligeira vantagem se comparado aos demais da região Nordeste.

    Em 2009, as Nações Unidas divulgaram o último levantamento do Índice deDesenvolvimento Humano no Brasil e apontou o Rio Grande do Norte como o segundomelhor Estado do Nordeste.

    Pelos dados do IBGE, o Rio Grande do Norte foi o segundo estado do País quemais melhorou esse índice. De 2006 em relação a 1980, a expectativa de vida dopotiguar cresceu 20,5%, chegando a 70 anos e 10 meses de vida.

    O mesmo levantamento também aponta que a queda na mortalidade infantil noRio Grande do Norte ficou acima do índice nacional, sendo o segundo melhor resultadodo Nordeste e o quarto melhor do País, tendo reduzido, em pouco mais de duas décadas,a mortalidade infantil em 67,5%.

    Segundo o Ministério do Trabalho, nos últimos cinco anos, o Rio Grande do Nortebate recordes regionais e, até, nacional na geração de empregos com carteira assinada.Em 2004 e 2005 o RN obteve o maior crescimento do número de empregos formais doNordeste e, mais recentemente, obteve o quarto maior crescimento do País.

    Apesar de todos os avanços obtidos no contexto social, a cidade de Natal e oEstado do Rio Grande do Norte como um todo, ainda é possui necessidades sociaislatentes que justificam ações e políticas promotoras do desenvolvimento regional, sendoas entidades universitárias como, por exemplo o Unifacex, um importante agenteinstitucional que deve atuar tanto no âmbito do Ensino como da Pesquisa e da Extensão.

    No contexto econômico, o Rio Grande do Norte tem sua economia baseada emtrês pilares básicos: a produção de petróleo (o estado é um dos maiores produtores em

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    terra firme e em plataforma marítima), o turismo (sua segunda fonte de arrecadação,sendo o RN o segundo destino turístico do Nordeste) e a exportação de frutas, comdestaque para o melão, a manga, o abacaxi e a banana, entre outras.

    Pode-se enfatizar também, o comércio varejista, que se mostra muito dinâmico ecompetitivo composto por grandes redes locais, regionais, nacionais e internacionais.

    Natal conta com a presença de shoppings localizados em regiões privilegiadas,agregando ainda mais valor ao setor econômico.

    Tomou corpo, na última década, a exportação de crustáceos (lagosta e camarão,sendo o último criado em cativeiro), sendo um dos maiores produtores nacionais destamodalidade. Em verdade, o estado é rico, estando na expectativa urgente de pessoasdevidamente qualificadas que saibam explorar este potencial, bem como de inovaçõestécnicas e científicas que possam ser transferidas e empregadas na melhoria do estado eda região.

    Outros dados complementares acerca da economia do estado são apresentados noquadro que se segue.

    ASPECTOS ECONÔMICOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - 2007Produto Interno Bruto a Preço de Mercado Corrente 22.926 Milhões de ReaisImpostos Sobre Produtos, Líquidos de Subsídios 2.687 Milhões de ReaisProduto Interno Bruto Per Capita do Estado 7.607 Milhões de ReaisTotal do Valor Adicionado 20.238 Milhões de ReaisAgricultura, Silvicultura e Exploração Florestal 406 Milhões de ReaisPecuária e Pesca 621 Milhões de ReaisIndústria Extrativa Mineral 1.625 Milhões de ReaisIndústria de Transformação 1.578 Milhões de ReaisConstrução 1.210 Milhões de ReaisProdução e Distribuição de Eletricidade e Gás, Água, Esgoto eLimpeza Urbana

    456 Milhões de Reais

    Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação 2.884 Milhões de ReaisServiços de Alojamento e Alimentação 461 Milhões de ReaisTransportes, Armazenagem e Correio 715 Milhões de ReaisServiços de Informação  619 Milhões de ReaisIntermediação Financeira, Seguros e PrevidênciaComplementar

    772 Milhões de Reais

    Serviços Prestados às Famílias e Associativos 371 Milhões de ReaisServiços Prestados às Empresas 636 Milhões de ReaisAtividades Imobiliárias e Aluguel 1.611 Milhões de ReaisAdministração, Saúde e Educação Públicas 5.563 Milhões de ReaisSaúde e Educação Mercantis 398 Milhões de ReaisServiços Domésticos 312 Milhões de ReaisQuadro 1: Contas regionais do Rio Grande do Norte - Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação deContas Nacionais (2007)

    Como podem ser verificados, os aspectos que mais evidenciam as necessidadespatentes estão nas seguintes áreas:

    Indústria, comércio e serviços

    Com privilegiada localização geográfica, Natal é o centro de referência paraestados e municípios que integram a região Nordeste. Possuidor de um polo industrial emplena ascensão, constituído por mais de 1.600 indústrias, gerando por volta de 89.802empregos diretos distribuídos na indústria de mineração, na indústria de transformação ena construção civil.

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    No comércio, foram mais de 17.795 estabelecimentos elencados no censo de 2007e que empregam diretamente 90.162 pessoas. Somam-se a isso os 77.648 postos detrabalhos gerados pelas 7.231 empresas prestadoras de serviços.

    Cite-se ainda algumas melhorias estruturais como a modernização do porto deNatal que permite o ingresso de navios de grande calado, bem como a construção do

    aeroporto de São Gonçalo que permitirão grande fluxo de materiais e o fortalecimentodas atividades econômicas do Estado.

    Já o atual aeroporto internacional - Augusto Severo - dispõe de pista pavimentadapara aviões de grande porte, servindo de alternativa para voos internacionais e voocharter. Conta também com terminal de cargas, destacando-se que o Rio Grande doNorte ocupa o primeiro lugar do Nordeste em exportações de carga e o quinto em nívelnacional através do modal aéreo (dados fornecidos pela INFRAERO/RN).

    Conta ainda com a rodovia BR 101 que corta o perímetro urbano da Capital einterliga o estado, do norte, no município de Touros, seguindo a orla marítima ligando-oa todo o Brasil até a região Sul. Recentemente, algumas ações têm trazido

    desenvolvimento para o setor do transporte do RN como foi o caso do Programa deAceleração do Crescimento (PAC). Neste, estão previstos a duplicação da BR-101, aconclusão do novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante e outras obras estruturantesimportantes.

    Turismo

    O potencial turístico do município de Natal e do estado é muito significativo.Existem em Natal 1.764 empreendimentos turísticos, divididos em agências,alimentação, entretenimento, hospedagem e locadoras de veículos.

    A capacidade de desenvolvimento dessa atividade econômica vem ganhandoespaço com a adoção de políticas públicas, fundadas na organização interna e nacapacitação dos órgãos públicos, tais como Secretarias Municipais, Secretaria Estadual deTurismo e Emprotur, e também nos investimentos privados, seja na montagem deestrutura de lazer para atendimento familiar ou no atendimento à demanda coletiva esocial.

    O fluxo de usuários dos recursos turísticos oferecidos pela região tem aumentado,nos últimos anos, criando assim novas oportunidades de emprego, abrindo-seperspectivas profissionais e, com elas, novas demandas que exigem, em curto prazo, porexemplo, opções relacionadas com o meio ambiente e com atividades empresariais.

    No âmbito do turismo internacional e nacional, é possível afirmar que, mesmoapós o período de crise de 2008, o turista ainda tem se mostrado relevante para aatividade econômica desenvolvida no RN. Hoje, Natal é um dos principais destinos doturista nacional e estrangeiro. O Parque hoteleiro e os meios de hospedagem atendemcom qualidade sua clientela.

    De acordo com o governo do estado do RN, em apenas cinco anos, o número devisitantes no Rio Grande do Norte praticamente dobrou, saindo de 1.423.886 em 2002,para 2.096.322 em 2007. Destes, 1.750.882 foram brasileiros, quase 500 mil a mais queem 2004. Já os turistas estrangeiros aumentaram em mais de 100%. Em 2002, foram147.117 desembarques no estado, número que saltou para 345.440 cinco anos depois.

    Assim, o turismo pode ser visto como uma das atividades econômicas primordiais, já que é a maior geradora de emprego e renda e possui outras 54 atividades atreladas

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    direta ou indiretamente. Destaca-se, ainda, o fato de que, em 2014, a cidade de Natalserá uma das sedes da copa do mundo de futebol, considerado o maior evento esportivoda atualidade.

    De qualquer forma, o fluxo de pessoas aumenta e diversifica a necessidade dosprofissionais qualificados, bem como de agentes promotores do desenvolvimento. Com a

    demanda aumentada, ano a ano, esta capacidade precisa ser gerenciada tantoquantitativamente como na qualidade de atendimento.

    Agricultura e Agropecuária

    O estado do RN desenvolve na agricultura culturas de milho, banana, manga,melão e castanha de caju, além de algumas culturas de subsistência. Hoje, o Rio Grandedo Norte é um dos maiores exportadores de frutas do Nordeste. Na agropecuária, merecedestaque o gado de corte, leite e recria das raças Holandesa, Girolanda, Nelore, SantaGertrudes, Simental, sendo nacionalmente conhecida a Exposição do Parque AristófanesFernandes. Sobressai-se, também, a carcinicultura (criação de camarão em cativeiro) daqual o estado se orgulha em ser um dos maiores produtores e exportadores do Brasil.

    Também deve se destacar a importância da agricultura familiar na geração derenda, empregos e, principalmente, na produção de alimento no Rio Grande do Norte.Segundo informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), atualmente, emnosso país, há cerca de 4,5 milhões de estabelecimentos agropecuários de caráterfamiliar, correspondendo a 80% do total, responsáveis pela ocupação de cerca de 70%da mão-de-obra na área rural dos municípios brasileiros. Tal realidade pode também serverificada no nosso Estado.

    2.2.5.3  Desenvolvimento socioeconômico do Rio Grande do Norte

    Deve-se destacar, apesar de todo o desenvolvimento vivenciado, que assim comoo Brasil de forma geral, o estado do Rio Grande do Norte foi impactado pela crise dosistema financeiro americano de 2008, tendo suas atividades econômicas reduzidas. Épossível afirmar que alguns indicadores econômicos sofreram perdas no decorrer doperíodo, provocando um efeito de redução de riqueza dos agentes econômicos (tantopessoas físicas quanto jurídicas).

    Todavia, sem maiores problemas, o Brasil passou pela crise e passou a ser vistocomo dono de uma posição privilegiada. Assim como o país, a atividade econômica do RNmostra sinais sólidos de recuperação e expansão.

    Os dados supracitados evidenciam e corroboram o argumento de que o Estado

    necessita, agora mais do que nunca, de profissionais qualificados e capazes deproporcionar condições para a transformação que se apresenta. Tal demanda representapostos de trabalho potenciais disponíveis para absorver os egressos de cursosimplantados e a serem implantados.

    Também existe uma demanda de instituições que possam subsidiar, fomentar etransferir os aprimoramentos técnicos e científicos necessários ao processo dedesenvolvimento que vive a sociedade Norte-Riograndense. UniFacex, como tambémdestaca a importância do centro para o desenvolvimento do Estado através de atividadesde pesquisa/iniciação científica e de extensão.

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    PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - 2011 a 2015  

    UNIFACEX 27 

    2.2.5.4  População da área de influência

    O quadro a seguir demonstra a população do Estado, de Natal, e de municípioscircunvizinhos, em 2009.

    LOCAL POPULAÇÃOESTADO 3.137.541

    Natal 778.040Parnamirim 163.144Ceará-Mirim 68.856Macaíba 62.046Extremoz 22.473São Gonçalo do Amarante 84.788São José de Mipibu 39.148Monte Alegre 20.755Nísia Floresta 22.239Vera Cruz 8.868Tabela 1: População de natal e municípios circunvizinhos - Fonte: IBGE (2009)

    2.2.5.5  Aspectos Educacionais

    A dinamicidade das mudanças de natureza social, política, econômica, cultural etecnológica, oriundas do reflexo da globalização, repercute na necessidade das pessoasapropriarem-se do conhecimento sistematizado para fazer frente às novas exigências domundo do trabalho e da própria sociedade

    Nesse contexto, a busca da população pelo acesso à educação tornou-se umimperativo por parte dos cidadãos, fato que tem ocasionado impactos na educaçãosuperior sob diversos aspectos. O Brasil apresenta mais de 2.281 Instituições de EnsinoSuperior, sendo o estado do Rio Grande do Norte possuidor de 25 delas, estandoquatorze localizadas em Natal. Dessas, onze são de natureza privada e contam com18.595 alunos matriculados como apresentado nas tabelas 3.

    No Rio Grande do Norte, o UniFacex desenvolve suas atividades no município deNatal, mas os reflexos da sua ação são sentidos numa área de abrangência formada,principalmente, por 09 municípios, conforme mostra o quadro a seguir.

    Municípios H