UE8 - 2º ano - Matrizes Culturais do Brasil

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  • 8/12/2019 UE8 - 2 ano - Matrizes Culturais do Brasil

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    Geografia Ensino Mdio - 2 Termo

    Volume 3

    Situao de Aprendizagem

    Matrizes !ulturais do "rasil

    Diz-se de matrizes culturais do Brasila formao cultural de sua populao que ocorreuatravs da miscigenao de vrios grupos tnicos. A princpio o branco europeu, o ndio e o negro e

    posteriormente, no sculo !, a entrada de migrantes principalmente europeus.

    Es!lare!imentos ne!ess#rios$" termo etnia refere-se a agrupamentos #umanos com uma unidade cultural em comum, ou

    se$a, possuem traos culturais que se assemel#am% idiomas costumes, maneiras de pensar, sentir eagir. & o termo raa, muito usado no passado, passou por uma reavaliao. A biologia colocou essetermo em desuso, impr'prio para se referir a seres #umanos, visto que se constatou que no e(istemraas #umanas e sim raa #umana. )odos os seres #umanos pertencem a uma *nica raa.

    As etnias %ue formaram a matriz !ultural do "rasil$+uando os portugueses c#egaram aqui a terra estava totalmente povoada por pessoas as

    quais foram denominadas de ndios. ram vrios grupos tnicos que possuam semel#ana ediferenas culturais, mas foram todos considerados ndios. A primeira miscigenao que ocorreu foicom o branco europeu e os ndios do rasil.

    ara ortugal tornar o rasil produtivo usou primeiramente o trabal#o indgena, o qual no

    se mostrou to interessante visto que% "Os indgenas brasileiros, vivendo no estgio da comunidadeprimitiva, desconheciam a escravido. Ou devoravem os prisioneiros de guerra ou assimilavam-no

    tribo. /. pp. 00-012. A soluo foi trazer os negros, os quais ortugal $ con#ecia da costaafricana. sses passaram a ser escravizados no rasil no incio do ciclo da cana-de-a*car. " negro,deslocado de sua terra e de sua cultura, foi o terceiro elemento da formao tnica do rasil.

    Do sculo 3! ao incio do sculo !, a constituio tnica principal do rasil foi o negro,o ndio e o branco. 4o incio do sculo !, vrias mudanas estruturais fizeram com que a

    populao do rasil aumentasse. A vinda da famlia real, a necessidade de uma fora armada e agrande necessidade de povoar o territ'rio figuram entre as principais mudanas.

    "!ormou-se ento, a primeira corrente de colonos ou imigrantes portugueses vindos

    principalmente das ilhas dos #ores. !oram escolhidos, de pre$er%ncia, grupos $amiliares5...67 89.p./:;2. +ue por sinal foi uma grande e(ceo na #ist'ria do rasil. m meados do sculo ! anecessidade de mo-de-obra para a lavoura do caf traria muitos migrantes em situaoe(tremamente difcil para trabal#ar nas fazendas de caf.

    or volta de /;1< -/=>< c#egaram ao rasil migrantes de origem europia e algunsasiticos. " rasil vin#a sendo pressionado para acabar com a escravido e o europeu atenderia anecessidade de mo-de-obra e ao mesmo tempo promoveria um certo 7embranquecimento7 do povo

    brasileiro.Durante esses oitenta anos grandes levas de portugueses, espan#'is e italianos entram no

    pas. )ambm c#egaram alemes, libaneses e $aponeses. )odos contriburam muito com a formaocultural do rasil, pois na nova terra manifestavam seus costumes e suas crenas, influenciaram e

    foram influenciados. 4ossa m*sica, nosso idioma, nossas festas populares, nossas crenas tiveraminflu?ncias significativas desses povos que aqui se fi(aram.A partir de /=>< a migrao para o rasil declinou, na segunda guerra mundial o nvel de

    migrantes para o rasil se reduziu ao m(imo, para depois, entre /=0= e /=1>, ter um sutil aumento

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    nas ta(as de migrao, mas ainda pouco significativas.

    @lu(o de migrantes da uropa para a Amrica. 4otem que o sudeste e sul do rasil, Argentina eruguai receberam um significativo n*mero de migrantes europeus.

    @lu(o de migrantes negros e rabes que saram da Bfrica e vieram para a Amrica. raticamentetodo litoral do rasil, a Amrica Central 8insular e continental2 e o sul dos stados nidosreceberam muitos migrantes. 4otem a predominncia dos negros.

    &i'ersidade tni!a (rasileira

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    Ao visualizar a imagem do&onumento s na#'es indgenas, uma das mais e(pressivas obras doartista plstico Eiron @ranco, construda em Aparecida de Foinia 8F"2, em /==9, provavelmente

    perceberemos que, visto do alto, esse monumento tem a forma do mapa do rasil. or esse motivo, fundamental esclarecer que, na viso de detal#e proporcionada Gqueles que o visitam, so 1

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    4a obra(avio de emigrantes, de Iasar Eegall, percebemos que o ol#ar do pintor est situado naponte de comando do navio, pro$etando-se sobre a proa, conferindo destaque para as famlias deemigrantes. mbora, ao que tudo indica, o instante escol#ido pelo artista se$a o da tristeza do

    desterro, o navio parece erguer-se, maior e mais forte do que os obstculos naturais 8o mar2 emdireo a seu porto de destino. Alm desses aspectos, o valor atribudo pelo artista aos seresanJnimos, que, egressos de diferentes pases, contriburam para a formao e diversidade tnica dorasil.

    KLE!CA

    A@M"-MAE!I!M"

    )#ade e D& Num5...63amos sentar aqui no c#o, colocar o bo(e

    do lado e ouvir o som do F"FKano bem pesado, Cmbio 4egro eMacionais, meu irmoAfinal, o que bom tem que ser provado)anta coisa boa e voc? a parado, acuado,

    por isso que insistoEou preto atrevido gosto e gosto quando mec#amam de macumbeiro)oco atabaque em roda de capoeira, e tocodireitoKin#a cultura primeiro, o meu orgul#o ser

    negro verdadeiro afro-brasileiroEabe quem eu souO Afro-brasileiroKe diga quem Eomos descendentes de PumbiFrande guerreiro.

    http://3.bp.blogspot.com/_JIulpTibNGM/Shctiu6r_BI/AAAAAAAAABQ/dW3vxISyQ8U/s1600-h/250px-Navio_de_Emigrantes_-_Lasar_Segall_-_1939-41.jpg
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    & na letra da cano$ro-brasileiro, de )#ade e D& Num, percebemos que no s' se pretendec#amar ateno para a presena dos afro descendentes na populao brasileira, mas, mais que isso,

    busca-se reafirmar a valorizao do movimento negro em nosso pas, a partir das dcadas de /=;< e/==

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    superioridade branca. Afirma que essa corrente v? na miscigenao a sada para tornar apopulao mais clara, por acreditar que o gene da raa branca prevaleceria sobre asdemais e que as pessoas em geral procurariam por parceiros mais claros do que elas.Assim afirmavam que o branqueamento produziria uma populao mestia sadia, capazde tornar-se sempre mais branca, tanto culturalcomo fisicamente.

    or esse motivo, segundo@lorestan @ernandes,o ideal da miscigenao era tidocomo um mecanismo mais ou menos eficaz de absoro do mestio." essencial, nofuncionamento desses mecanismos, no era nem a ascenso social de certa poro denegrose de mulatos, nem a igualdade racial, mas, ao contrrio, a #egemonia da raadominante.

    " ideal da miscigenao adquire nova roupagem, segundo Kartiniano &. Eilva,com a obra 7Casa Frande e Eenzala7, escrita pelo #istoriador e soci'logo Filberto@reTre, passando a ser vista como mecanismo de um processo, o qual tem como fim ademocracia racial.

    Eegundo Cl'vis Koura, Filberto @reTre caracterizou a escravido no rasilcomo composta de sen#ores bons e escravos submissos. " mito do bom sen#or de

    @reTre uma tentativa no sentido de interpretar as contradiHes do escravismo comosimples epis'dio sem importncia, e que no teria o poder de desfazer a #armonia entree(ploradores e e(plorados durante aquele perodo.

    (plica Kartiniano &. Eilva que a miscigenao um vel#ssimo processo deenriquecimento racial e cultural dos povos, capaz de gerar civilizaHes, e que ocorre deforma livre e democrtica. Afirma que #istoricamente a miscigenao de raas no rasil7nunca foi tratada e nunca e(istiu como um processo livre, espontneo, e, portanto,natural, de unio entre dois povos.

    UAo contrrio, como reafirma Eilva, a dignidade da mul#er negra foi violentada,atingindo sua #onra no mbito moral e se(ual, atravs de uniHes mantidas a fora, sob agide do medo, da insegurana, onde as crianas eram concebidas legalmente sem pai,

    permanecendo no status de escrava, no #avendo assim nen#um enriquecimento racial ecultural de civilizao alguma. Conclui dizendo que preciso que no se confunda adescaracterizao de um povo pela viol?ncia se(ual com a #ip'tese de uma democraciaracial.

    Eeduzidos por esse mito da democracia racial no rasil, relata ETlvio @lemingatal#a da Eilveiraque os cientistas sociais estado-unidenses Donald iersone KarvinNarris, realizaram em /=01e /=V:, respectivamente, estudos sobre as relaHes sociaisno rasil. Apesar de inicialmente, segundo Eilveira, terem constatado a grandedisparidade e(istente entre negros e brancos no que se refere G localizao naestratificao social, continuaram, entretanto, alimentando o mito da democracia racial.

    Como esclarece Eilveira, a comparao com os stados nidos da Amrica foi atJnica dos estudos dos dois pesquisadores. Ao constatar a ine(ist?ncia de um sistemaracial claramente bipolar, como nos stados nidos, ierson concluiu que praticamenteno #avia problemas raciais no rasil. Narris, embora no comungasse da idia de um7paraso tropical7, classificou a discriminao e(istente como de classe e no de raa.Assim, nessa viso, o indivduo negro ocupava as posiHes mais bai(as na estratificaosocial, no porque sofresse discriminao de raa, mas sim pela condio de pobreza deseus ancestrais.

    Analisa Eilva que tais conclusHes tomadas pelos estado-unidenses, se devem aofato de no disporem de elementos #ist'ricos e crticos para avaliarem a realidade

    brasileira, aceitando, dessa maneira, facilmente a idia de que predominava no rasil o

    preconceito de classe e no o de raa. Assim, segundo o autor, 7s' acidentalmente, esem nen#uma relevncia, e(istiria o fato de que o negro e o mulato concentram-se nas

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    http://pt.wikipedia.org/wiki/Genehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Genehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Branco_(ra%C3%A7a)http://pt.wikipedia.org/wiki/Culturahttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADsicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Florestan_Fernandeshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Florestan_Fernandeshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Florestan_Fernandeshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mesti%C3%A7ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mesti%C3%A7ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Negrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mulatohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Casa-Grande_%26_Senzalahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Historiadorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Historiadorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Soci%C3%B3logohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gilberto_Freyrehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gilberto_Freyrehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%B3vis_Mourahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%B3vis_Mourahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Escravid%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Civiliza%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sylvio_Fleming_Batalha_da_Silveira&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sylvio_Fleming_Batalha_da_Silveira&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Donald_Piersonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Marvin_Harrishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Marvin_Harrishttp://pt.wikipedia.org/wiki/1945http://pt.wikipedia.org/wiki/1967http://pt.wikipedia.org/wiki/Estratifica%C3%A7%C3%A3o_socialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Genehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Branco_(ra%C3%A7a)http://pt.wikipedia.org/wiki/Culturahttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADsicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Florestan_Fernandeshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mesti%C3%A7ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Negrohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mulatohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Casa-Grande_%26_Senzalahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Historiadorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Soci%C3%B3logohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gilberto_Freyrehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gilberto_Freyrehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%B3vis_Mourahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Escravid%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Civiliza%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sylvio_Fleming_Batalha_da_Silveira&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sylvio_Fleming_Batalha_da_Silveira&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Donald_Piersonhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Marvin_Harrishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Marvin_Harrishttp://pt.wikipedia.org/wiki/1945http://pt.wikipedia.org/wiki/1967http://pt.wikipedia.org/wiki/Estratifica%C3%A7%C3%A3o_social
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    classes proletrias ou mais pobres do campo e da cidade, da pequena e da grandeaglomerao urbana.7

    " ideal do embranquecimento relata Nasenbalg, criou razes profundas nasociedade brasileira, levando o pr'prio negro a sua autonegao. (pHe que a#ierarquizao das pessoas em termos de sua pro(imidade a uma apar?ncia branca

    a$udou a fazer com que indivduos de pigmentao escura desprezassem a sua origemafricana, cedendo assim a forte presso do branqueamento, levando-os a fazer o mel#orpossvel para parecerem mais brancos.

    nfatiza que tais tentativas da populao negra de se apro(imar tanto quantopossvel do e(tremo branco, levou a uma fragmentao das identidades raciais.

    Cl'vis Koura, apresentando uma pesquisa feita pelo !nstituto rasileiro deFeografia e statstica- !F no recenseamentode /=;

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    isso no suficiente para afirmar que no pas e(ista uma verdadeira UdemocraciaracialZ. Q o que atestam os estudos e anlises de grficos, pois percebe, claramente, queas mul#eres brancas se destacam quanto G frequ?ncia escolar em todas as idades,enquanto, no que tange ao desemprego, em todas as fai(as etrias as mul#eres negraslideram.

    +uando se sabe que esse contraste entre brancos e no brancos estende-se paraoutras informaHes relativas Gs etnias e a sua condio social 8por e(emplo, #omensbrancos so os que gan#am salrios mais elevados em todas as fai(as etriasR enquanto#omens negros so as maiores vtimas da viol?ncia urbanaR e os #omens pardos de >< a1= anos apresentam o maior n*mero de analfabetos2, nota-se que a Udemocracia racialZsomente poder ser construda por meio de mudanas socioeconJmicas e culturais

    profundas.m outras palavras, para dei(ar de ser um mito e passar a ser realidade, a

    Udemocracia racialZ e(ige que os no brancos ten#am igualdade de condiHes nomercado de trabal#o, nvel de escolaridade e acesso G renda, entre outros, compatveiscom aqueles observados para os brancos. !sso tudo sem contar a necessidade de no

    serem vistos socialmente por meio de estere'tipos e preconceitos UraciaisZ.

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    Geografia Ensino Mdio - 2 Termo

    Volume 3

    Situao de Aprendizagem 2

    &in.mi!a demogr#fi!a (rasileira

    " !res!imento 'egetati'o da populao de um pas determinado pelo saldo entreo n*mero de nascimentos e o n*mero de 'bitos. sta *ltima varivel constitui ocrescimento natural ou vegetativo. Alm disso, a ta/a de mortalidade e(pressa a

    proporo entre o n*mero de 'bitos e a populao absoluta de um lugar, emdeterminado intervalo de tempo, enquanto a ta/a de natalidade e(pressa a proporoentre o n*mero de nascimentos e a populao absoluta de um lugar, em determinadointervalo de tempo

    " comportamento da populao brasileira no final do sculo ! e incio dosculo deveu-se, principalmente, ao ingresso de imigrantes, que superou ocrescimento natural da populao. Q preciso tambm levar em conta que a reduoocorrida no comeo do sculo foi ocasionada pela diminuio do flu(o imigrat'rio,em virtude da queda do preo do caf no mercado internacional, ocorrida no final dosculo !, e que $ sinalizava a crise de superproduo, no final da dcada de /=9

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    Ta/a de fe!undidade das mul0eres (rasileiras

    Ta/a de fe!undidade uma estimativa do numero mdio de fil#os que umamul#er teria at o fim de seu perodo reprodutivo, mantidas constantes as ta(asobservadas na referida data. )ambm pode ser definida como% o n*mero mdio de fil#os

    por mul#er em idade de procriar, ou se$a, de /1 a 01 anos.

    4o rasil, no final da dcada de /=V

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    A transio demogr#fi!a refere-se G estabilizao do comportamento das ta(as denatalidade e de mortalidade de uma popula#o no decorrer de um determinado

    perodo.

    [ O perodo anterior transi#o demogr$ica caracteriza o regime demogr$icotradicional e apresenta altas taas de mortalidade e de natalidade.

    [ (a !ase / da transi#o demogr$ica, ocorre a redu#o da taa de mortalidade eregistra-se um elevado crescimento vegetativo da popula#o.

    [(a !ase //, 0unto com a redu#o progressiva da taa de mortalidade, observa-se umaredu#o tamb1m da taa de natalidade e, conse2uentemente, do crescimento vegetativo.

    [ (a !ase ///, perodo p3s-transicional, caracterstico de um regime demogr$icomoderno, as taas de mortalidade e de natalidade apresentam-se reduzidas.

    1ir.mides et#rias

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    Um grupo conhecido por BRIC (Brasi! R"ssia! #ndia e China$! peo %a&o de serem as'ua&ro principais economias emergen&es do mundo! com ndice de desen)o)imen&osimiar e grandes possi*iidades de crescimen&o econ+mico,

    A anlise de uma pirmide etria oferece diversas informaes sobre a populao deum pas, como a quantidade e distribuio de habitantes por faixa etria, a proporo

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    por sexo e a porcentagem de pessoas em idade produtiva (ou sea, as que se encontramentre !" e #$ anos% no total da populao&As pirmides da 'ssia e da )hina apresentam base menor e maior contingente de

    populao em idade produtiva e idosa, correspondendo a uma estrutura etria maisenvelhecida, contrastando com a estrutura ovem da *ndia, que apresenta base larga e

    menor quantidade de populao na faixa intermediria e idosa&)om relao + 'ssia, existem relaes entre o perfil populacional e a histria do pas,pois a pirmide russa apresenta maior quantidade de mulheres do que de homens,principalmente nas faixas acima dos -" anos, em virtude de haver passado porinmeras guerras em sua histria, desde a .egunda /uerra 0undial at1 conflitos1tnicos em diferentes partes do seu territrio, o que afetou diretamente o contingentemasculino&

    A pirmide brasileira evidencia um enxugamento da base e um maior alargamento docontingente de populao em idade produtiva, o que sinali2a a 3ase 44 de transiodemogrfica& Al1m disso, 1 possvel relacionar a pirmide etria com os dados dosgrficos analisados nas atividades anteriores que apontam para um acentuado declnio

    das taxas de fecundidade, o que tamb1m refora a tend5ncia de estabili2aodemogrfica&

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