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TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO - TGA
Unidade I
Educação a Distância – EaD
Professor: Flávio Brustoloni
Teoria Geral da Administração - TGA
Cronograma: Turma ADG0096TGA
Data Atividade
08/11 1º Encontro
29/113º Encontro
2ª Avaliação Disciplina
06/124º Encontro
3ª Avaliação Disciplina (FINAL)
22/112º Encontro
1ª Avaliação Disciplina
Objetivos da Disciplina:• Apresentar a origem e história da administração;
• Conhecer as teorias da administração nas suas abordagens, quanto à tarefa, estrutura, pessoas, ambiente, sistema e competitividade;
• Relacionar as funções que compreende o processo administrativo;
• Apresentar novos modelos de administração;
• Conhecer ferramentas de produtividade e qualidade total;
• Conhecer o papel, as competências e habilidades do administrador;
• Abordar aspectos contemporâneos;
• Abordar a ciência e arte de administrar a evolução do pensamento administrativo;
• Compreender a necessidade do desempenho das organizações e seus indicadores;
• Explicar o processo e a tomada de decisão;
Unidade 1
ADMINISTRAÇÃO
Objetivos da Unidade:• Apresentar a história da administração;
• Conhecer o papel, as competências e habilidades do administrador;
• Verificar a organização, sua estrutura e as funções da administração;
• Compreender o pensamento administrativo e o inter-relacionamento das ênfases da administração;
• Entender as abordagens sistêmicas e suas contribuições no desenvolvimento de novas teorias;
• Apresentar a necessidade de formular estratégias organizacionais;
TUTORIAL
2/45
Tópico 1
03
Indicação do Tópico
Página da apostila
Numeração do slide
Unidade 1
TÓPICO 1
1/94
Introdução à Administração
2 Administração e Ciência
Procuramos usar de forma racional os recursos que estão à nossa disposição num objeto final. Estes recursos podem ser: de
tempo, de espaço, financeiros, de informações, materiais e humanos – sendo
este último o mais importante. A administração nada mais é do que a
condução racional das atividades de uma organização, imprescindível para sua
sobrevivência e sucesso.
2/94
Tópico 1
03
Unidade 1
• Produtos• Serviços
• Divisão do Trabalho
FIGURA 1 – FLUXO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
3/94
Tópico 1
04
Unidade 1ENTRADA
RECURSOS
PROCESSAMENTO
TRANSFORMAÇÃO
SAÍDA
OBJETIVOS
• Humanos• Materiais• Financeiros• Informação• Espaço• Tempo
FONTE: Adaptado de Chiavenato (2003, p.12).
2 Administração e Ciência
Uma frase que se destaca na administração é de Amitai Etizioni,
citada por Caravantes et al. (2006, p. 374): “Nascemos, vivemos e
morremos em organizações”. Esta frase revela que:
4/94
Tópico 1
05
Unidade 1
2 Administração e Ciência
• Todas as pessoas têm um propósito, representado em diferentes objetivos;• Todas as organizações são compostas de pessoas que precisam saber, saber fazer e saber fazer acontecer;• Para isso, as organizações desenvolvem algum tipo de estrutura;• Utilizando-se de alguma tecnologia.
5/94
Tópico 1
05
Unidade 1
2 Administração e Ciência
O arranjo das organizações se dá por meio da divisão do trabalho, que cria departamentos
ou cargos, resultando em unidades organizacionais. Quando organizamos toda esta divisão, percebemos os relacionamentos criados
entre elas, representando os fluxos de informação: onde surge uma informação, quem
são todas as divisões que necessitam desta informação para o desempenho de suas tarefas, e a forma como esta informação vai adquirindo
valor adicional ao valor inicial.
6/94
Tópico 1
06
Unidade 1
2 Administração e Ciência
Sobre o organograma, podemos destacar:
• Linha• Staff• Base• Níveis intermediários• Topo
7/94
Tópico 1
06
Unidade 1
2 Administração e Ciência
A departamentalização pode ter uma abordagem:
• Funcional: onde as atividades são agrupadas a partir de conhecimentos, habilidades e recursos similares: Ex.:
produção, recursos humanos, finanças, etc.
8/94
Tópico 1
07
Unidade 1
2 Administração e Ciência
• Divisional: o agrupamento considera os resultados
organizacionais, podendo ser por produto ou serviço, área geográfica,
processos ou clientes.
9/94
Tópico 1
07
Unidade 1
3 Evolução do Pensamento Administrativo
A história e o estudo da administração tiveram início no século XX, com a teoria
da Administração Científica, em 1903, quando Taylor passou a dar ênfase em
todas as tarefas dos operários da fábrica – nível operacional. Esta teoria também é
conhecida como teoria científica de Taylor.
10/94
Tópico 1
07
Unidade 1
11/94
Tópico 1
08
Unidade 1 Ano Teoria
1903 Administração Científica
1909 Teoria da Burocracia
1916 Teoria Clássica
1932 Teoria das Relações Humanas
1947 Teoria Estruturalista
1951 Teoria dos Sistemas
1953 Teoria Sociotécnica
1954 Teoria Neoclássica
1957 Teoria Comportamental
1962 Desenvolvimento Organizacional
1972 Teoria da Contingência
QUADRO 1 – PRINCIPAIS TEORIAS DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO
3 Evolução do Pensamento Administrativo
A ORT (Organização Racional do Trabalho) de Taylor fundamenta os
seguintes aspectos:
12/94
Tópico 1
08
Unidade 1
3 Evolução do Pensamento Administrativo
• Análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos;• Estudo da fadiga humana;• Divisão do trabalho e especialização do operário;• Desenho de cargos e de tarefas;
13/94
Tópico 1
08
Unidade 1
3 Evolução do Pensamento Administrativo
• Incentivos salariais e prêmios de produção;• Conceito de Homo economicus;• Condições ambientais de trabalho;• Padronização de métodos e de máquinas;• Supervisão funcional.
14/94
Tópico 1
09
Unidade 1
3 Evolução do Pensamento Administrativo
Henri Fayol (1841-1925), fundador da teoria clássica, partiu de toda a
organização com o objetivo de garantir a eficiência em todas as partes
envolvidas: seções, departamentos ou pessoas. A teoria clássica rapidamente
suplantou a abordagem de Taylor.
15/94
Tópico 1
10
Unidade 1
3 Evolução do Pensamento Administrativo
Fayol afirma que toda a organização deve apresentar as funções: técnicas, comerciais, financeiras, de segurança
e contábeis. Todas estas cinco funções necessitam estar interligadas à função administrativa, constituindo
o corpo da empresa.
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Tópico 1
10
Unidade 1
3 Evolução do Pensamento Administrativo
A Teoria Clássica ainda recebe as seguintes críticas:
• Abordagem simplificada da organização formal;• Ausência de trabalhos experimentais;• Extremo racionalismo na concepção da administração;
17/94
Tópico 1
11
Unidade 1
3 Evolução do Pensamento Administrativo
• “Teoria da Máquina”;• Abordagem incompleta da organização;• Abordagem de sistema fechado.
18/94
Tópico 1
11
Unidade 1
4 Funções da Administração
A palavra Administração tem sua origem do latim ad (tendência para,
direção) e minister (obediência, subordinação). A administração
designa o desempenho de tarefas – tomada de decisões na direção dos assuntos – objetivos de um grupo.
19/94
Tópico 1
12
Unidade 1
4 Funções da Administração
Planejar, organizar, dirigir e controlar são funções administrativas inter-
relacionadas, criando e desenvolvendo o processo administrativo como um
ciclo repetitivo de eventos, gerenciando recursos na busca de resultados.
20/94
Tópico 1
13
Unidade 1
FIGURA 5 – PROCESSO ADMINISTRATIVO – CICLO REPETITIVO DE EVENTOS
21/94
Tópico 1
13
Unidade 1
Resultados
• Desempenho• Objetivos• Produtos• Serviços• Eficiência• Eficácia
Resultados
• Desempenho• Objetivos• Produtos• Serviços• Eficiência• Eficácia
Planejamento
Direção
Designar pessoas, dirigir seus esforços, motivá-las, liderá-las
e comunicar
Organização
Modelar o trabalho, alocar recursos e
coordenar atividades
Controle
Monitorar as atividades e corrigir
os desvios
Recursos
• Humanos• Financeiros• Materiais• Tecnológicos• Informação
Recursos
• Humanos• Financeiros• Materiais• Tecnológicos• Informação
4 Funções da Administração4.1 Planejamento
O Planejamento é a função administrativa que determina
antecipadamente quais são os objetivos que devem ser atingidos e como se deve fazer para alcançá-los
(CHIAVENATO, 2002).
22/94
Tópico 1
13
Unidade 1
4 Funções da Administração4.1 Planejamento
O planejamento estratégico é o mais amplo, que visa ações para resultados
de longo prazo e envolve a organização como um todo. Aqui
precisamos considerar não apenas a empresa, mas todo o ambiente onde
ela está inserida.
23/94
Tópico 1
14
Unidade 1
4 Funções da Administração4.1 Planejamento
“Planejamento estratégico é o processo de decidir, dentro do quadro de referência
definido pelas finalidades e políticas, sobre os objetivos da organização, os recursos a serem usados para atingí-los e a estratégia
que orientará a obtenção, o uso e a disposição desses recursos” (CARAVANTES
et al., 2006, p. 434).
24/94
Tópico 1
14
Unidade 1
4 Funções da Administração4.1 Planejamento
Nos níveis intermediários desenvolvemos o planejamento
tático, focado nas ações de médio prazo nas diferentes divisões (unidades
ou departamentos) da empresa.
25/94
Tópico 1
15
Unidade 1
4 Funções da Administração4.1 Planejamento
O planejamento operacional, extremamente detalhado e analítico, propondo-se às situações de curto
prazo. Foca-se no “que e como fazer” – atividades rotineiras da organização.
26/94
Tópico 1
15
Unidade 1
4 Funções da Administração4.2 Organização
A organização dos objetivos individuais permite alcançar os objetivos comuns,
e divide-se em:
• Organização formal• Organização informal
27/94
Tópico 1
16
Unidade 1
4 Funções da Administração4.2 Organização
A organização, esta outra função da administração, faz desempenhar a função
organizar, estruturar e integrar os recursos a fim de estabelecer as relações e atribuições de cada um destes. Ela está
distribuída em todos os níveis organizacionais que abordamos:
estratégico, intermediário e operacional.
28/94
Tópico 1
16
Unidade 1
4 Funções da Administração4.2 Organização
Na hierarquia administrativa encontramos:
• A divisão ou especialização do trabalho;• Cadeia de comando;• Autoridade, responsabilidade e delegação;• Gestão centralizada;• Gestão descentralizada.
29/94
Tópico 1
16
Unidade 1
4 Funções da Administração4.3 Direção
A direção é a função administrativa do relacionamento interpessoal do
administrador com seus subordinados. É com a direção que complementamos o
planejamento e a organização. Ao dirigir, o administrador precisa saber comunicar,
liderar e motivar, orientando e apoiando as pessoas nos esforços coletivos para um
propósito comum.
30/94
Tópico 1
18
Unidade 1
4 Funções da Administração4.3 Direção
Douglas McGregor (1960) ficou conhecido pela sua obra The Human side of Enterprise (O Lado Humano do
Gerenciamento), onde explica dois estilos opostos e antagônicos de administrar, trazendo grandes contribuições para o
estudo do comportamento humano.
31/94
Tópico 1
18
Unidade 1
QUADRO 7 – COMPARATIVO ENTRE TEORIA X E Y
32/94
Tópico 1
19
Unidade 1A ADMINISTRAÇÃO PELA TEORIA X A ADMINISTRAÇÃO PELA TEORIA Y
Vigilância e fiscalização das pessoas Autocontrole e autodireção
Desconfiança das pessoas Confiança nas pessoas
Imposição de regras e regulamentos Liberdade e autonomia
Descrença nas pessoas Delegação de responsabilidade
Centralização e decisão na cúpula Descentralização das decisões na base
Atividade rotineira para as pessoas Atividade criativa para as pessoas
Autocracia e comando Democracia e participação
Pessoas como recurso produtivo Pessoas como parceiros na organização
FONTE: Chiavenato (2000)
4 Funções da Administração4.3 Direção
Uma das habilidades fundamentais na direção é a habilidade do administrador
da comunidade – processo de tornar algo comum entre as pessoas. Alguns
elementos fundamentais na comunicação são: o emissor, o
receptor, o meio, o ruído e o retorno.
33/94
Tópico 1
19
Unidade 1
4 Funções da Administração4.3 Direção
Observando a comunicação num organograma, ela pode fluir em três
direções:
• Para baixo: dos níveis superiores aos inferiores;• Para cima: dos níveis inferiores aos superiores;• Lateral ou horizontal: entre o receptor e emissor do mesmo nível da organização.
34/94
Tópico 1
19
Unidade 1
4 Funções da Administração4.3 Direção
Ao liderar, exercemos alguma forma de poder sobre o comportamento das pessoas de nosso relacionamento,
intencionalmente. Classificamos em:
35/94
Tópico 1
20
Unidade 1
4 Funções da Administração4.3 Direção
• Poder de Referência;• Poder de Competência;• Poder Legitimado;• Poder de Recompensa;• Poder Coercitivo.
36/94
Tópico 1
20
Unidade 1
4 Funções da Administração4.3 Direção
A comunicação e o poder ainda devem ser combinados aos estilos de liderança:
autocrática, liberal e democrática; podendo estar centradas nas tarefas e/ou nas pessoas. Dentre as abordagens de liderança, destacamos a liderança
transacional, carismática, transformacional/empreendedora com
substitutos e neutralizadores de liderança.
37/94
Tópico 1
20
Unidade 1
4 Funções da Administração4.4 Controle
O controle tem a principal finalidade de acertar as falhas encontradas e prevenir-se da ocorrência de novas falhas. Para
isso é preciso determinar quais resultados estão acima ou abaixo dos padrões, comunicar às pessoas que obtêm os resultados e utilizá-los para reforçar e
corrigir o desempenho.
38/94
Tópico 1
22
Unidade 1
4 Funções da Administração4.4 Controle
Segundo Caravantes et al. (2006, p. 538), podemos exercer três formas de controle antes, durante ou depois da
realização das tarefas: Prévio, Simultâneo e Feedback.
39/94
Tópico 1
22
Unidade 1
5 Administrador: Habilidades e Competências
O administrador é o profissional que exerce a administração, sendo esta
profissão regulamentada no Brasil em 9 de setembro de 1965, data em que
comemoramos o Dia do Administrador.
40/94
Tópico 1
23
Unidade 1
5 Administrador: Habilidades e Competências
Para estar habilitado a realizar a administração das iniciativas públicas e
privadas, o administrador precisa ser proativo, ousado, criativo, ter atitude, comprometimento para desenvolver e
desempenhar as suas habilidades: técnicas, humanas e conceituais.
41/94
Tópico 1
23
Unidade 1
TÓPICO 2
42/94
Teorias da Administração
2 Abordagem Estruturalista
A teoria neoclássica é como se fosse uma atualização da teoria clássica, reunindo a
contribuição de outros autores neste período e considerando o tamanho das organizações,
com seus problemas administrativos atuais – enfatiza resultados e objetivos. Também trata
a administração como uma técnica social, onde será necessário saber dirigir as pessoas,
além dos aspectos técnicos.
43/94
Tópico 2
31
Unidade 1
2 Abordagem Estruturalista2.1 Teoria da Burocracia
A teoria da Burocracia na administração surgiu a partir das obras
de Max Weber (1864-1920) – economista e sociólogo alemão.
44/94
Tópico 2
32
Unidade 1
2 Abordagem Estruturalista2.1 Teoria da Burocracia
Segundo Chiavenato (2003, p.258), “a burocracia é uma forma de
organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação
dos meios aos objetivos pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência
possível ao alcance destes objetivos.
45/94
Tópico 2
32
Unidade 1
2 Abordagem Estruturalista2.1 Teoria da Burocracia
A burocracia objetiva a maior eficiência da organização, mas na
exigência de controle, se as consequências não forem previstas,
caímos nas disfunções e encontramos a ineficiência.
46/94
Tópico 2
34
Unidade 1
2 Abordagem Estruturalista2.2 Teoria Estruturalista
A teoria Estruturalista surge em meados da década de 1950, originando-se: da
oposição surgida entre a teoria clássica (formal) e a teoria das Relações Humanas (informal), da necessidade de visualizar a organização como uma unidade social, da influência do estruturalismo nas ciências sociais, e do novo conceito de estrutura.
47/94
Tópico 2
36
Unidade 1
2 Abordagem Estruturalista2.2 Teoria Estruturalista
O estruturalismo tem como características de totalidade, interdependência das
partes e, principalmente, o fato de que o todo é maior que a simples soma das partes. É representado por James D.
Thompson, Victor A. Thompson, Amitai Etzioni, Peter M. Blau, David Sills, Burton
Clarke e Jean Viet.
48/94
Tópico 2
36
Unidade 1
2 Abordagem Estruturalista2.2 Teoria Estruturalista
Na abordagem estruturalista há estratégia de competição ou cooperação. Na competição, o ambiente controla uma parte dos objetivos, onde
nasce a disputa devido à rivalidade pelos mesmos recursos e envolve uma interação
direta entre as partes rivais. Já as estratégias de cooperação requerem a interação direta entre
as organizações do ambiente por ajuste, cooptação1 e coalizão2.
48/94
Tópico 2
38
Unidade 1
[Do lat. cooptare.] Verbo transitivo direto.
1. Agregar, associar. 2. Admitir numa sociedade com dispensa das formalidades de praxe. 3. Escolher ou unir-se a (alguém), como companheiro, parceiro ou cúmplice, para um empreendimento ou ação conjunta. 4. Atrair (alguém) para seus objetivos:
(1) cooptar
[Do fr. coalition.] Substantivo feminino.
1. Acordo de partidos políticos para um fim comum. 2. Aliança de nações. 3. Econ. Coligação de produtores da mesma categoria que objetivam vantagens comuns ou lucros arbitrários, ou visam a proteger-se contra a concorrência desleal. [Cf. (nesta acepç.): cartel2.] 4. Jur. Consórcio, convênio, ajuste, aliança ou fusão de capitais, de caráter criminoso, para impedir ou dificultar a concorrência, visando ao aumento de lucros arbitrários. [Sin. ger.: coalização.]
(2) coalizão
3 Abordagem Humana3.1 Teoria das Relações Humanas
A teoria das Relações Humanas, ou Escola Humanística da Administração, surgiu nos EUA (berço da democracia)
e marcada por alguns fatos:
49/94
Tópico 2
39
Unidade 1
3 Abordagem Humana3.1 Teoria das Relações Humanas
• A necessidade de humanizar e democratizar a administração;• O desenvolvimento das ciências humanas, principalmente a psicologia;• As ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da psicologia dinâmica de Kurt Lewin;• As conclusões da experiência de Hawthorne.
50/94
Tópico 2
39
Unidade 1
3 Abordagem Humana3.1 Teoria das Relações Humanas
O advento da teoria das relações humanas traz novas palavras para a administração: motivação, liderança, comunicação, organização informal,
dinâmica de grupo etc.
51/94
Tópico 2
40
Unidade 1
3 Abordagem Humana3.1 Teoria das Relações Humanas
Elton Mayo propôs que o ser humano é motivado por recompensas sociais
e simbólicas e não por estímulos salariais e econômicos, assim a
motivação procura explicar por que as pessoas se comportam.
52/94
Tópico 2
40
Unidade 1
3 Abordagem Humana3.1 Teoria das Relações Humanas
A comunicação também está presente entre os seres humanos, que precisam trocar informações entre si. Como atividade
administrativa, tem o propósito de: proporcionar informação e compreensão necessárias para que as pessoas possam se conduzir em suas
tarefas e ainda, proporcionar as atitudes necessárias que promovam a motivação, a
cooperação e a satisfação nos cargos.
53/94
Tópico 2
42
Unidade 1
3 Abordagem Humana3.1 Teoria das Relações Humanas
Os autores Roethlisberger e Dickson perceberam que na teoria das relações
humanas não é possível avaliar o comprometimento humano ao
trabalho sem considerar a organização informal da empresa,
caracterizada por:
54/94
Tópico 2
42
Unidade 1
3 Abordagem Humana3.1 Teoria das Relações Humanas
relação de coesão, status, colaboração espontânea, possibilidade de oposição
à organização informal, padrões de relações e atitudes, mudanças de
níveis e alterações dos grupos informais, transcender a organização formal, padrões de desempenho nos
grupos informais.
55/94
Tópico 2
42
Unidade 1
3 Abordagem Humana3.2 Teoria do Comportamento Organizacional
Abraham Maslow estudou as necessidades humanas primárias e
secundárias, dispondo-as numa hierarquia de cinco grupos. Esta teoria
se fundamenta nos seguintes aspectos:
56/94
Tópico 2
44
Unidade 1
3 Abordagem Humana3.2 Teoria do Comportamento Organizacional
• Somente quando o nível inferior das necessidades está satisfeito é que o
nível mais elevado surge no comportamento da pessoa;
• Nem todos conseguem chegar ao topo;
57/94
Tópico 2
44
Unidade 1
3 Abordagem Humana3.2 Teoria do Comportamento Organizacional
• Assim que as necessidades mais baixas estão satisfeitas é que as
necessidades dos níveis mais elevados passam a dominar o
comportamento;
58/94
Tópico 2
44
Unidade 1
3 Abordagem Humana3.2 Teoria do Comportamento Organizacional
• Cada pessoa possui sempre mais de uma motivação;
• O comportamento motivado funciona como um canal através do qual as necessidades são expressas ou
satisfeitas;
59/94
Tópico 2
44
Unidade 1
3 Abordagem Humana3.2 Teoria do Comportamento Organizacional
• A possibilidade de frustração ou frustração da satisfação de
determinadas necessidades passa a ser considerada ameaça psicológica.
60/94
Tópico 2
44
Unidade 1
A Pirâmide de Maslow
61/94
Tópico 2
44
Unidade 1
3 Abordagem Humana3.2 Teoria do Comportamento Organizacional
Contribuindo com a teoria do comportamento organizacional,
Frederick Herzberg formulou a teoria dos fatores higiênicos e motivacionais.
Os fatores higiênicos estão associados ao sentimento psicológico de como o
trabalho é realizado.
62/94
Tópico 2
46
Unidade 1
3 Abordagem Humana3.2 Teoria do Comportamento Organizacional
“Ambiente de trabalho produz satisfação ou insatisfação com o
próprio ambiente, mas não motivação para o trabalho” (MAXIMIANO, 2005,
p. 274).
63/94
Tópico 2
46
Unidade 1
3 Abordagem Humana3.2 Teoria do Comportamento Organizacional
Consolidou que o princípio de que motivação vem do trabalho e não do
ambiente. Herzberg complementa a teoria de Maslow, evidenciando que quanto mais se sobe na hierarquia das necessidades,
maior é a importância dos fatores motivacionais. Quanto mais estamos na
base, mais interessam os fatores higiênicos.
64/94
Tópico 2
46
Unidade 1
Modelo de Maslow
65/94
Tópico 2
46
Unidade 1
FIGURA 16 – TEORIA DE HERZBERG x TEORIA DE MASLOW
Modelo de Herzberg
Autorrealização
• O trabalho em si• Responsabilidade• Progresso• Crescimento
• Realização• Reconhecimento• Status
Estima
MO
TIV
AC
ION
AIS
• Relações Interpessoais• Supervisão• Colegas e subordinados
• Supervisão técnica• Políticas administrativas e empresariais• Segurança no cargo
• Condições físicas de trabalho• Salário• Vida pessoal
Sociais
Segurança
Fisiológicas HIG
IÊN
ICO
S
4 Abordagem do Ambiente4.1 Teoria Estruturalista
Na fase da teoria estruturalista iniciam os estudos a respeito do ambiente,
num conceito de que as organizações são sistemas abertos em constante
interação com o seu contexto externo. Daí a teoria estruturalista com ênfase
no ambiente.
66/94
Tópico 2
47
Unidade 1
4 Abordagem do Ambiente4.1 Teoria Estruturalista
O modelo racional de organização a concebe como um sistema fechado, onde
sua visão está focalizada apenas nas partes internas do sistema (planejamento
e controle). Já o modelo natural de organização sugere a organização como
um sistema aberto, focando sobre o sistema e sua interdependência com o
ambiente.
67/94
Tópico 2
47
Unidade 1
4 Abordagem do Ambiente4.1 Teoria Estruturalista
Destacam-se dois conceitos importantes para esta compreensão:
• Interdependência das organizações com a sociedade;• Conjunto organizacional.
68/94
Tópico 2
48
Unidade 1
4 Abordagem do Ambiente4.2 Teoria da Contingência
Dada a velocidade e a complexidade das diferentes interações no ambiente
interno e externo, as organizações estão num constante redesenho
organizacional para obter a eficácia, requerendo um modelo apropriado
para cada situação.
69/94
Tópico 2
49
Unidade 1
4 Abordagem do Ambiente4.2 Teoria da Contingência
A teoria da contingência vem ao encontro desta realidade, estabelecendo uma relação
do tipo se-então. Para cada situação (estado ambiental) desencadeamos um
conjunto de ações (comportamento), que por sua vez produzem um resultado
(consequência). Dependendo do resultado produzido, o comportamento pode ser
mantido, reforçado, alterado ou eliminado.
70/94
Tópico 2
49
Unidade 1
4 Abordagem do Ambiente4.2 Teoria da Contingência
A teoria da contingência aprimora as pesquisas realizadas por Alfred Chandler Jr, Tom Burns e G. M.
Stalker, Lawrence e Lorsh; e ainda, Joan Woodward.
71/94
Tópico 2
49
Unidade 1
4 Abordagem do Ambiente4.2 Teoria da Contingência
Já os sociólogos Burns e Stalker foram investigar as práticas administrativas
versus o ambiente externo dessas indústrias. Classificaram seus resultados
em organizações mecanicistas (ambientes estáveis) e organizações orgânicas (ambientes em mudança).
72/94
Tópico 2
49
Unidade 1
4 Abordagem do Ambiente4.2 Teoria da Contingência
Para Lawrence e Lorsh, há problemas básicos relacionados à diferenciação e integração ao ambiente. Em relação à
diferenciação, cada divisão da estrutura organizacional desempenha uma tarefa
específica e especializada para um ambiente, também especializado. Cada
divisão age ou reage somente à parte do ambiente relevante à sua própria tarefa.
73/94
Tópico 2
49
Unidade 1
4 Abordagem do Ambiente4.2 Teoria da Contingência
A complexidade de variáveis que compõem o ambiente exige o seu
desmembramento em:
• Ambiente geral• Ambiente de tarefa
74/94
Tópico 2
51
Unidade 1
4 Abordagem do Ambiente4.2 Teoria da Contingência
Os ambientes podem ser classificados quanto à sua estrutura:
• Homogêneos• Heterogêneos
75/94
Tópico 2
51
Unidade 1
4 Abordagem do Ambiente4.2 Teoria da Contingência
Os ambientes podem ser classificados quanto à sua dinâmica:
• Estável• Instável
76/94
Tópico 2
51
Unidade 1
4 Abordagem do Ambiente4.2 Teoria da Contingência
A tecnologia pode ser vista como:
• Uma variável ambiental• Uma variável organizacional
77/94
Tópico 2
51
Unidade 1
TÓPICO 3
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Abordagem Tecnológica, Sistêmica e da Competitividade
2 Abordagem Tecnológica e Sistêmica
Segundo Chiavenato (2003, p.416), “a cibernética é a ciência da comunicação e do controle. Os estudos estão voltados para os sistemas, onde: sistema é um conjunto de elementos dinamicamente relacionados entre si, formando uma atividade para atingir um objetivo”.
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Tópico 3
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Unidade 1
2 Abordagem Tecnológica e Sistêmica
• Dado: são os fatos mais primários que ocorrem. Estes dados armazenados
formam um banco de dados, para uso posterior.
• Informação: representa um conjunto de dados com algum significado,
aumentando o conhecimento sobre algo.
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Unidade 1
2 Abordagem Tecnológica e Sistêmica
No tratamento da informação, a informática trouxe algumas
contribuições para a administração:
• Automação: a ação de muitas etapas de processamento contínuo e controle automático.
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Unidade 1
2 Abordagem Tecnológica e Sistêmica
• Tecnologia da Informação: representando a convergência do
computador, provocando redução de espaços físicos, redução no tempo nas
comunicações e permitir a conectividade com o mundo em tempo
real.
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Unidade 1
2 Abordagem Tecnológica e Sistêmica
• Sistemas de Informação: que permitem aos administradores a tomada de decisão baseada nas
informações disponíveis, geralmente denominados de SIG (Management
Information System – MIS, ou Sistema de Informações Gerenciais).
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Unidade 1
2 Abordagem Tecnológica e Sistêmica
• Integração do negócio: do mundo real ao virtual – envolve a organização e o ambiente
externo.• E-business: representa a virtualização dos
negócios e suas relações na internet, que vem quebrando uma série de paradigmas
entre empresa-cliente, empresa-empresa e empresa-governo.
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Tópico 3
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Unidade 1
2 Abordagem Tecnológica e SistêmicaNuma classificação das soluções da
informática para a Era Digital, destacamos:
• SCM (Supply Chain Management)• ERP (Enterprise Resource Management)• CRM (Customer Relationship Management)• BIS (Business Information Management)
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Tópico 3
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Unidade 1
2 Abordagem Tecnológica e Sistêmica2.1 Teoria Matemática na Administração
A Teoria Matemática procura construir modelos matemáticos, capazes de
representar e simular as situações reais e futuras com possibilidades de ocorrência. Na construção destes modelos podemos
lidar com problemas estruturados ou problemas não estruturados.
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Unidade 1
2 Abordagem Tecnológica e Sistêmica2.1 Teoria Matemática na Administração
Sendo o controle uma das funções administrativas, a Teoria Matemática trouxe contribuições para a
necessidade da criação de indicadores de desempenho. O fundamento da abordagem
matemática na administração consiste em medir e avaliar de forma quantitativa e objetiva, todas as ações organizacionais em função dos objetivos
estratégicos. Esta teoria aplica-se mais à esfera de execução operacional da tarefa.
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Unidade 1
2 Abordagem Tecnológica e Sistêmica2.2 Teoria de Sistemas
A teoria dos sistemas integrou a Teoria Geral da Administração a partir de 1960,
sendo um ramo da teoria geral dos sistemas, criada por Ludwig von
Bertalanffy, biólogo alemão. A partir desta teoria, a palavra e o conceito de sistemas dominaram as ciências, principalmente a
Administração.
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Unidade 1
2 Abordagem Tecnológica e Sistêmica2.2 Teoria de Sistemas
Os sistemas podem ser classificados quanto à sua constituição: físicos ou
abstratos. Ainda podem ser classificados quanto à sua natureza:
sistemas abertos e sistemas fechados.
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Unidade 1
3 Caos e ComplexidadeA teoria do caos surgiu a partir de 1960 por
Edward Lorenz. Criou no computador um modelo para simular a evolução das condições
climáticas a partir de variáveis como vento e temperatura. Seu pressuposto era de que
pequenas alterações nas condições iniciais provocariam proporcionalmente pequenas
evoluções. Ficou surpreso com os resultados e, disse: “... O bater das asas de uma
borboleta na Califórnia pode causar um furacão na Flórida um mês depois”.
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Unidade 1
Edward Lorenz
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Unidade 1
Teoria do Caos
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Unidade 1
3 Caos e Complexidade
A contribuição desta teoria para a Administração mostra que nada é estável ou passivo, tudo na natureza muda, evolui
a todo o instante.Segundo Chiavenato (2003, p. 567), “a teoria da complexidade é a parte da
ciência que trata do emergente, da física quântica, da biologia, da inteligência
artificial e de como os organismos vivos aprendem e se adaptam”.
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Unidade 1
3 Caos e Complexidade
Esta teoria origina-se da teoria do caos, a partir de experimentos realizados por Ilya
Prigogine, em 1977, que verificou que alguns sistemas levados a situações extremas (à beira do caos) conseguem se regenerar.
Neste período de regeneração, de busca do equilíbrio, se auto-organizam sob processos
de auto-organização, instabilidade e inovação: resultando em sistemas ainda mais
adaptativos e complexos.
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Unidade 1
Parabéns!!! Terminamos a Unidade.
PRÓXIMA AULA:
Mercado de Capitais
2º Encontro da Disciplina1ª Avaliação da Disciplina (Redação com consulta)