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Ano III | Nº 9 | NOV2012 IMPRESSO Pode ser aberto pela ECT NOTÍCIAS Redes de supermercados aderem à campanha de redução de sacolas Divulgação/MP EVENTO Lançamento da Expoagas 2013 é um sucesso Cassius Souza Página 4 Página 3 acesse www. sgenerosrs .com.br DESTAQUE Center Shop: foco no atendimento Divulgação/Center Shop Página 7 SAÚDE Cecilia Cassal e os cuidados com a pele Página 8

Sindigêneros :: NOV2012

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O Informativo Sindigêneros é a publicação oficial do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do RS. Projeto gráfico e diagramação de Carlos Tiburski

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Ano III | Nº 9 | NOV2012 IMPRESSOPode ser aberto pela ECT

NOTÍCIAS

Redes de supermercados aderem à campanha de redução de sacolas

Divulgação/MP

EVENTOLançamento da Expoagas

2013 é um sucesso

Cassius Souza

Página 4

Página 3

acesse www.sgenerosrs.com.br

DESTAQUECenter Shop: foco no atendimento

Divulgação/Center Shop

Página 7

SAÚDECecilia Cassal e os

cuidados com a pele Página 8

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2 NOV2012

Endereço: Rua Voluntários da Pátria, nº 513 - Conjunto 702 - Centro - Porto Alegre/RS CEP: 90030-003Fone/Fax: (51) 3224.4911E-mail: [email protected]: www.sgenerosrs.com.br

PRESIDENTEJoão Francisco Micelli VieiraVICE-PRESIDENTEDagoberto de Oliveira MachadoDIRETOR ADMINISTRATIVOEroci Alves dos SantosDIRETOR ADMINISTRATIVO SUBSTITUTONádia de Fátima HidalgoDIRETOR FINANCEIROAquelino FinattoDIRETOR FINANCEIRO SUBSTITUTOAdemar Pedro CappellariDIRETOR DE RELAÇÕES DE TRABALHOIvo José Zaffari

SUPLENTESEzequiel Stein, José Remi Milanesi dos Santos, Cláudio Zaffari, Ana Saling, Cesion Nascimento Pereira, Gastão Henrique Weinert e Ugo Dalpiaz

CONSELHO FISCALEfetivos - Ana Luiza Rott Furlan, José Carlos Costa Reis e José Valdeci da Silva RabeloSuplentes - Aldroir Angelo Montagna, Antonio Alves de Almeida e Adriane Tabaldi Vidaleti

DELEGADOS REPRESENTANTESEfetivos - João Francisco Micelli Vieira e Ivo José ZaffariSuplentes - Dagoberto de Oliveira Machado e Aquelino Finatto

O Informativo Sindigêneros é a publicação oficial do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do RS.

Os artigos assinados, bem como os anúncios, são de responsabilidade de seus autores. As colaborações enviadas, publicadas ou não, são isentas de remuneração.

Tiragem desta edição: 1.500 exemplares.

Esta publicação é produzida por

Fone/Fax: (51) 3242.5256E-mail: [email protected]: [email protected]: www.gathan.com.br

DIRETORIAJair Farias Jr. e J. BrumTEXTOSLéa Aragón MTB 3918

REVISÃOLisandra OliveiraFOTOSKaren BorowskiPROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOCarlos Tiburski

atualidades

As dificuldades da distribuição, con-forme o enquadramento tributário, dos estabelecimentos de gêneros ali-

mentícios, supermercadistas e hipermer-cadistas, foram apresentadas pela coorde-nadora da Assessoria Econômica da Fe-comércio-RS, Patrícia Palermo, durante reunião de outubro da Comissão Setorial do Comércio de Gêneros Alimentícios da Federação.

Segundo os registros da RAIS 2011, a opção pelo Simples Nacional é a mais fre-quente entre os varejistas do setor, totali-zando 72,6% do total de estabelecimentos, afirma Patrícia. “A opção pelo Simples tam-bém é bastante difundida entre os atacadis-tas, sendo responsável por 48,4% dos es-tabelecimentos. Os varejistas do Simples respondem por 29,2% dos empregos gera-dos pelo varejo do setor, enquanto entre os atacadistas, totalizam 20,7%”, explica. Ape-sar dos indícios da preferência de empresas com um número reduzido de funcionários pelo Simples, a economista salienta a im-portância de cada empresa estudar indivi-dualmente sua situação para identificar, no seu caso específico, o enquadramento me-nos oneroso e, portanto, o mais adequado.

A pedido da Comissão, a Assessoria Econômica da Fecomércio-RS também desenvolveu uma análise sobre o Impos-to de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ). A partir do ano-calendário de 1996, as pes-soas jurídicas, independentemente da for-ma de constituição e da natureza da ativi-dade exercida, passaram a pagar o imposto de renda com a alíquota de 15%, incidente sobre a base de cálculo apurada na forma do lucro real, presumido ou arbitrado. Se

essa parcela exceder o valor resultante da multiplicação de R$ 20 mil pelo número de meses do respectivo período de apuração, incide a alíquota de 10% correspondendo ao IRPJ adicional.

O problema identificado está justamen-te nos R$ 20 mil que são isentos da apli-cação do IRPJ adicional. De acordo com Patrícia, “como a lei que fixou esse valor nominal é de 1995, e não houve reajuste desse valor desde então, há uma tributação excessiva sobre os contribuintes. Se os R$ 20 mil fossem atualizados pelo IPCA, esse valor representaria R$ 56,4 mil. Se o IGP--M fosse utilizado como índice de reajuste, o valor seria ainda maior, R$ 81 mil. Toda vez que o governo não reajusta a ‘tabela’ do imposto de renda da pessoa física e da pessoa jurídica, ele tira da sociedade uma parcela crescente da sua renda. As pessoas veem sua capacidade de consumir e pou-par prejudicadas”.

Ao avaliar a ocorrência, o presidente do Sindigêneros-RS, João Francisco Micelli Vieira, afirma que “os empresários veem sua capacidade de investir reduzida. As receitas públicas crescem enquanto todos nós fica-mos mais pobres”. A falta de atualização da parcela isenta do IRPJ adicional é uma das várias distorções do sistema tributário bra-sileiro, penalizando fortemente as empre-sas, especialmente as pequenas e as médias, que estão entre as mais afetadas. “A lógica tributária brasileira precisa mudar urgen-temente. O sistema tributário de um país deve ser elemento de propulsão do desen-volvimento econômico e não uma máqui-na de arrecadação”, complementa o presi-dente da Fecomércio-RS, Zildo De Marchi.

Falta de atualização da parcela isenta do IRPJ adicional também foi debatida no encontro

Simone Barañano

REUNIÃO NA FECOMÉRCIO-RS

Simples Nacional é mais frequente nas empresas de gêneros alimentícios

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3NOV2012notícias

A Associação Gaúcha de Supermerca-dos (Agas) comunicou ao Ministério Público do Estado do Rio Grande do

Sul (MP), em reunião ocorrida na sede do órgão no dia 24 de setembro, que as prin-cipais redes de supermercados que atuam no Rio Grande do Sul aderiram à campa-nha educativa “Sacola bem utilizada ajuda o meio ambiente”. As sacolas serão impres-sas com o logotipo da campanha assim que acabarem os estoques das que já estão nos supermercados. Além disso, haverá cursos de capacitação para os empacotadores dos estabelecimentos de Porto Alegre, do inte-rior e das cidades litorâneas, já prevendo a temporada de veraneio.

Todos serão preparados para fazer uso mais racional das sacolas, utilizando o má-ximo de sua capacidade, que é de seis quilos, de acordo com normas da Associação Bra-sileira de Normas Técnicas (ABNT). Podem fazer parte da campanha os estabelecimen-tos com mais de quatro caixas de atendi-mento, que são obrigados, por meio de um

decreto estadual, a obedecer essas regras.O termo de compromisso que instituiu

a campanha foi assinado pelo MP, Agas e Fecomércio-RS em 2 de julho, durante a 3ª Oficina do Projeto RESsanear, em Porto Alegre. A redução do uso de sacolas plás-ticas é um dos objetivos, que também visa auxiliar os municípios na elaboração dos planos de saneamento básico e de geren-ciamento de resíduos sólidos. Esta é uma parceria entre os Centros de Apoio Opera-cional de Defesa do Consumidor, da Ordem Urbanística e do Meio Ambiente.

O presidente do Sindigêneros-RS, João Francisco Micelli Vieira e a secretária exe-cutiva Ticiana Machado, participaram do encontro, no qual também estiveram pre-sentes a coordenadora do Cao Consumi-dor, procuradora de Justiça Têmis Lim-berger, a coordenadora do CaoUrb, pro-motora de Justiça Josiane Superti Came-jo, o gerente executivo da Agas, Francis-co Schmidt e a advogada da Associação, Edna Pensionato.

Suspensa em Porto Alegre a Lei do Empacotamento

A Lei Municipal nº 11.130/2011 da ca-pital que obriga supermercados a empaco-tarem os produtos adquiridos foi suspensa no dia 31 de agosto, de acordo com decisão proferida pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça gaúcho (TJ/RS). A ação foi ajuiza-da pelo Sindigêneros-RS e patrocinada pe-la Flávio Obino Fº Advogados Associados. Segundo a maioria dos desembargadores que compõem o órgão, a lei municipal le-gisla sobre direito do trabalho, matéria de competência exclusiva da União.

No seu voto o desembargador Francisco Moesch disse que “ao obrigar a prestação dos serviços, a lei municipal indiretamen-te determina a contratação de empregados empacotadores”. Segundo o magistrado, “uma norma regulamentar do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) prevê que o empacotamento não possa se incorporar ao ciclo de atividades do operador do caixa”. Ao acompanhar esta posição, o desembar-gador Carlos Eduardo Zietlow Duto desta-cou que o Supremo Tribunal Federal (STF) já firmou entendimento reconhecendo a in-constitucionalidade de leis municipais que impõem aos supermercados a obrigação de empacotar as mercadorias adquiridas.

Para o advogado Eduardo Caringi Rau-pp, sócio da Flávio Obino Fº Advogados Associados, a posição do TJ/RS privilegia o consumidor. Segundo Raupp, “a liberdade permite que alguns estabelecimentos prati-quem preços reduzidos, reflexo da ausên-cia do custo da contratação de empacota-dores”. Esclareceu ainda “que não há qual-quer particularidade que possa legitimar o município de Porto Alegre a estabelecer obrigação não prevista em nenhum dos de-mais municípios da Federação.” A Procu-radoria-Geral do Município informou que vai recorrer da decisão.

Redes aderem à campanha de redução do uso de sacolas plásticas

Reunião ocorreu em Porto Alegre, na sede do MP

Divulgação/MP

Divulgação

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4 NOV2012 evento

O lançamento oficial da 32ª Conven-ção Gaúcha de Supermercados e Ex-poagas 2013, marcada para ocorrer

entre 20 a 22 de agosto do próximo ano, no Centro de Eventos da Fiergs, em Por-to Alegre, já garantiu 87% de estandes co-mercializados. O encontro, promovido pe-la Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) foi no dia 11 de setembro, no Hotel Deville, na capital e marcou a apresentação do mapa da feira aos expositores e a outros membros da indústria. O sucesso da co-mercialização confirmou as projeções do presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, que considera positiva a mudança de par-te dos participantes. “A renovação ocorre principalmente entre pequenas indústrias e é importante pela possibilidade de outras empresas gaúchas apresentarem seus pro-dutos a compradores de todo o Brasil e de outros países da América”, afirmou. Pensan-do nestas empresas, a Associação vai man-ter para 2013, os estandes pré-projetados de 4m² e 9m², destinados a micro e pequenas fornecedoras de produtos, equipamentos e serviços para o varejo.

De acordo com o presidente do Sindi-gêneros-RS, João Francisco Micelli Vieira, “o aumento das vendas na Expoagas 2012

superou as expectativas do setor e a pro-jeção para a edição do ano que vem é oti-mista. Foi negociado neste ano um total de R$ 304,2 milhões em transações entre varejistas e expositores e a expectativa é de um crescimento de 5% a 7% no acumulado das vendas de 2012, em relação a 2011”. Os investimentos da indústria em ampliação do mix de produtos, serviços e condições especiais de pagamento incentivaram os ne-gócios, na opinião de Micelli.

Segundo levantamento do Instituto Seg-mento Pesquisas, do total negociado na Ex-poagas 2012, 70,5% das transações foram fe-chadas junto a compradores do Rio Grande do Sul, 21,6% a varejistas de outros estados brasileiros e 7,72% a profissionais e empre-sários de outros países da América Latina. Do total de expositores entrevistados, ne-nhum disse não ter conseguido cumprir sua meta de negócios no evento.

Com a feira praticamente desenhada, as próximas ações da Agas serão no intuito de oferecer atrativos aos visitantes e apri-morar a programação. Diante do público recorde de 2012, a programação das pales-tras da Convenção poderá ganhar reforços no turno da tarde, em 2013. “As palestras sempre foram projetadas de forma a não ti-

rar o foco da feira, mas a consolidação do evento nos dá a segurança para inovarmos e incluirmos novos atrativos na programa-ção”, disse Longo.

Outra atração da Expoagas 2013 deverá ser o InfoAgas, espaço dedicado exclusiva-mente à automação comercial, tecnologia da informação e equipamentos para o vare-jo. A ideia é promover um grande ciclo de debates e esclarecimentos em áreas técnicas da TI, aliando a tecnologia à resolução das dificuldades de interpretação da legislação tributária. Além disso, haverá expositores específicos do setor oferecendo as principais novidades tecnológicas a preços especiais e adequadas ao porte de cada empresa. Em 2012, a feira consolidou-se como um en-contro de segmentos como hotéis, padarias, farmácias e lojas de R$ 1,99, entre outros.

A Agas também estuda formas de insti-gar a concretização de negócios já nos três dias do evento. Estão planejadas ações co-mo o sorteio de um automóvel zero quilô-metro entre os compradores e a ampliação de isenção a segmentos como hotéis, res-taurantes, padarias e lojas de R$ 1,99 para proporcionar a outros setores do varejo os mesmos fornecedores dos supermercados.

Com informações: Agas.

Expoagas 2013 tem 87% da feira comercializados no lançamento

Edição 2012 teve mais de 38 mil visitantes

Divulgação/Agas

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5NOV2012artigo

Soeli de OliveiraConsultora e palestrante do Instituto Tecnológico de Negócios para marketing, varejo, atendimento e motivação. E-mail: [email protected]

O comércio vive de promoções. O lo-jista que deseja aproveitar melhor as datas especiais e comemorativas do

ano deve mobilizar os colaboradores para, em conjunto, planejarem tudo com antece-dência. É preciso ir além das seis datas clás-sicas do varejo, que são Natal, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais e o Dia das Crianças. Use a criatividade pa-ra inventar novas motivações de compras, principalmente para os outros seis meses do ano. Definido o calendário das datas e perí-odos a explorar comercialmente com mais intensidade, o próximo passo será definir:

– O público-alvo;– O mix de produtos e serviços;– A preparação da equipe;– As promoções motivadoras;– A organização do ponto de venda;– As ações de comunicação e divulgação.

Público-alvo

Entende-se por público-alvo o grupo de consumidores potenciais com característi-

cas semelhantes para os quais uma empresa deseja vender. Exemplo: jovens de 18 a 24 anos, solteiras, da classe C, que estudam e trabalham.

Mix deprodutose serviços

Significa definir quais tipos de produ-tos serão comercializados, cuidando para não cometer falhas como:

– Comprar em demasia e por consequên-cia ficar com o setor de estoques abar-rotado;

– Comprar pouco e perder vendas por falta de produtos na loja;

– Comprar sem consultar os colaborado-res, que mais sabem o que os clientes desejam;

– Comprar com base no seu gosto pessoal, sem considerar que está adquirindo para os compradores;

– Desconhecer as tendências e os objetos de desejo dos clientes alvos.

Preparaçãoda equipe

Lembre-se que ainda não foi inventa-da uma pílula de motivação que faça um colaborador fazer algo que ele não saiba fazer. Se for necessário reforçar a equipe, não contrate rapidamente para não sofrer lentamente. Contrate com profissionalis-mo, sem cometer falhas como:

– Admitir funcionários inexperientes pou-cos dias antes das datas comemorativas para economizar em salários. Lembre--se que este tipo de contratação de últi-ma hora poderá atrapalhar mais do que ajudar;

– Contratar a filha da dona da fruteira por-que é “gente boa”, honesta e trabalhadeira;

– Contratar pessoas que depois terá difi-culdades de demitir, tais como parentes e amigos.

Promoções motivadoras

Em datas que o comércio e a mídia criam um clima geral de compras, não é necessário ficar baixando preços para vender. Apro-veite a ocasião para cadastrar até mesmo os clientes que compram à vista. Distribua cupons de descontos para somente serem utilizados nas épocas em que as vendas são baixas. Exemplo: distribuir cupons em de-zembro para serem descontados nas com-pras nos meses de janeiro e fevereiro do próximo ano.

Pontode venda

Organize o ponto de venda de modo a facilitar as compras e melhorar a produ-tividade:

– Boa exposição facilita a escolha por par-te dos clientes;

– Tenha etiqueta de preços em todas as mer-cadorias expostas;

– Não permita prateleiras vazias ou dema-siadamente cheias, sem mobilidade;

– Evite excesso de cartazes com proibições;– Zele pela boa comunicação e sinalização:

as mensagens devem ser claras e de rápi-do entendimento.

Ações de comunicação e divulgação

Utilize os meios mais acessados pelo seu público. Uma excelente promoção poderá não ter sucesso devido a falhas na comuni-cação. Escolha os meios de divulgação de interesse do seu público, não da sua prefe-rência. Não caia na besteira de decidir pelo preço, pois se não atingir o mercado-alvo, o barato sairá muito caro. Não ignore a divul-gação nas redes sociais, pois são os meios de comunicação mais em evidência. Você é quem define o que comemorar e promover. Crie, inove e invente novas oportunidades para aumentar o faturamento.

Como alavancar as vendas em datas comemorativas

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6 NOV2012 geral

Desde 1º de setembro, de acordo com as novas regras do governo estadual, as carnes de ave estão incluídas no regime de substi-tuição tributária de cobrança do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunici-

pal e de Comunicação (ICMS). As opera-ções com a carne suína começaram em 1º de outubro. Desta forma, nas operações de vendas internas, toda a carne de ave será submetida à substituição tributária, portan-to, sem débito de ICMS. Nas compras inte-restaduais, os atacadistas e varejistas devem fazer o recolhimento do ICMS/ST.

Já as operações com carne suína ficaram isentas de ICMS até 30 de setembro. Nas compras interestaduais, as empresas ataca-distas e varejistas devem recolher o ICMS/ST na operação de compra, na entrada do território do estado, utilizando para o cál-culo a Margem de Valor Agregado de 60%.

Com informações: Fecomércio-RS.

Visita ao Inmetro

O grupo que compõe a Comissão Se-torial do Comércio de Gêneros Ali-mentícios da Fecomércio-RS, após a

reunião mensal na sede da Federação, fez uma visita institucional ao Instituto Nacio-nal de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) no dia 13 de setembro. Recebidos pela superintendente do instituto, Camila Herzog Koch, os representantes da Feco-mércio-RS João Francisco Micelli Vieira – que também representou o Sindigêneros--RS –, Gilberto José Cremonese, Hélio Ber-neira e Mário Viezzer levantaram assuntos

de interesse do setor como a sugestão de retirada da informação “pesagem à vista do consumidor”, nos produtos cárneos emba-lados e o questionamento sobre o processo correto para a venda de hortifrutigranjeiros, em especial brócolis e couve-flor. A justi-ficativa é que atualmente o papel utilizado para proteger as verduras já estaria sendo considerado embalagem. O Inmetro infor-mou que o assunto está sendo discutido na portaria específica para hortifrutigranjeiros e, em breve, a regulamentação estará dis-ponível para consulta pública.

Comissão pediu a retirada da informação “pesagem à vista do consumidor”

Divulgação/Fecomércio-RS

Ponto eletrônico para micro e pequenas empresas entra em vigor

As novas regras do ponto eletrônico começaram a valer no dia 3 de setembro para as micro e pequenas empresas com mais de 10 funcionários. São obrigadas a instalar o Registrador Eletrônico de Ponto (REP) as empresas que já utilizam o pon-to eletrônico. As demais empresas podem utilizar também os pontos manual (escrito) ou mecânico (cartão). O novo equipamen-to de ponto eletrônico deverá imprimir um comprovante ao trabalhador toda vez que for feito registro de entrada e saída, inclu-sive horário de almoço.

De acordo com a portaria 373 do Minis-tério do Trabalho e Emprego (MTE), que re-ge norma, os empregadores poderão adotar sistemas alternativos de controle da jornada de trabalho, desde que autorizados por con-venção ou acordo coletivo de trabalho. A determinação atinge mais de 6 milhões de micro e pequenas empresas, que totalizam 99% dos negócios do país, segundo dados de pesquisa feita pelo Sebrae em parceria com o Dieese, entre 2000 e 2011.

Essa é a terceira e última etapa de implan-tação do novo ponto, que começou em 2 de abril deste ano. Nesse dia, a medida passou a vigorar para empresas do varejo, da indús-tria e do setor de serviços. Em 1º de junho, foi a vez das empresas dos setores agrícola e agropecuário. As mudanças já deveriam ter sido adotadas, mas foram adiadas cin-co vezes. De acordo com o MTE, o motivo foi dificuldades técnicas de algumas áreas.

Os sindicatos afirmam que a exigência do sistema eletrônico vai evitar que os tra-balhadores façam horas extras e não rece-bam por elas. Já as entidades sindicais pa-tronais argumentam que a adoção do ponto eletrônico pode gerar altos custos, princi-palmente para as pequenas empresas. Se-gundo o Ministério do Trabalho, a regra está sendo adotada para evitar fraudes na marcação das horas trabalhadas.

Com informações: Conjur.

Carnes de aves e suínas entram na substituição tributária

Agência Brasil

Divulgação

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7NOV2012destaque

Center Shop, um negócio dirigido a pessoas apressadasAmplo mix de mercadorias, ofertas diá-

rias em todos os setores das lojas e ra-pidez no atendimento, buscando aten-

der às necessidades dos consumidores que circulam pela área central de Porto Alegre. Esta é a principal característica da Center Shop Comércio Importação e Exportação, conhecida pelo público porto-alegrense como Center Shop e Centroútil. As cinco lojas da rede estão situadas no centro da capital gaúcha e têm alto fluxo de pessoas sempre apressadas, que buscam compras de baixo valor. A empresa é dirigida por seis sócios, sob a presidência de Ademar Pedro Cappellari, e atualmente conta com 480 colaboradores.

“Nossas ações promocionais são dire-cionadas ao ponto de venda, onde há cons-tantes ofertas de produtos com preços aces-síveis, buscando rentabilidade no volume de vendas”, explica o diretor-presidente. “Sem-pre nos espelhamos nos bons exemplos e práticas de todas as empresas que atuam no mesmo segmento, procurando adequar as nossas operações às exigências do mercado. Entendemos que conhecer e atender da for-ma mais plena possível às necessidades do nosso público alvo é a melhor alternativa

de enfrentarmos a concorrência. Até o mo-mento estamos obtendo sucesso com esta política de atuação”, afirma o empresário.

Todos os seis sócios da Center Shop eram funcionários de uma empresa de su-permercados que encerrou suas atividades no final de 1996. Desempregados, uniram esforços e recursos para constituir o novo empreendimento, que se manteve no mes-mo ramo de atividade, aproveitando a expe-riência do grupo para seguir nos negócios. No início a maior dificuldade foi a obtenção de crédito junto aos fornecedores e institui-ções financeiras. “Desde o começo, nosso objetivo principal foi o crescimento orgâni-co da empresa, única forma de atingirmos

faturamento que proporcionasse rendimen-to compatível às necessidades de sua con-solidação e manutenção das nossas famí-lias. Também cumprirmos rigorosamente os compromissos assumidos com nossos colaboradores, fornecedores e demais obri-gações sociais inerentes a qualquer ativida-de empresarial”, relata Cappellari.

Dessa forma, a Direção da Center Shop sempre se manteve atenta às oportunidades que foram surgindo, como a abertura de no-vas lojas dentro da área geográfica definida para atuar. “Hoje, nossa maior dificuldade é a grande falta de mão-de-obra qualifica-da ou não, o que acaba gerando maior ro-tatividade de pessoal e, por consequência, aumentando os custos operacionais. Mas temos recebido sempre apoio do nosso sin-dicato, o Sindigêneros-RS, que desenvolve com competência suas atribuições como representante de classe”, ressalta o diretor.

As metas para o futuro são continuar crescendo de forma sustentada, buscando sempre a rentabilidade apropriada para a manutenção da empresa. “Continuamos atentos às oportunidades que nos permi-tam crescer mantendo o mesmo perfil de atuação”, diz Cappellari.

Lojas da rede contam com vasto mix de produtos

Ademar Cappellari preside a empresa, que conta com mais cinco sócios

Fotos: Divulgação/Center Shop

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8 NOV2012

A chegada do verão, com o aumento da incidência da luz solar, provoca alguns problemas típicos que mobi-

lizam a atenção dos dermatologistas, res-ponsáveis pela saúde da pele. “As exposições nem sempre adequadas produzem incômo-dos de maior ou menor gravidade à saúde e à beleza da pele. Com o calor, além dos efeitos nocivos do sol, aparecem brotoejas, proliferam insetos e alergias, agravam-se ou surgem manchas hormonais”, avalia a mé-dica dermatologista Cecilia Cassal, mestre em Clínica Médica, preceptora no Progra-ma de Residências Integradas em Derma-tologia da Secretaria Estadual da Saúde e doutoranda em Filosofia.

A dermatologista alerta, no entanto, que os cuidados com a exposição solar devem ocorrer mesmo no inverno. “Um erro fre-quente que a maioria das pessoas comete é subestimar a exposição solar, esquecen-do que o dano é cumulativo e relacionado à quantidade total de radiação, indepen-dentemente da época do ano. Por isso, a proteção deve ser incorporada aos hábitos de cuidados pessoais e higiene.”

Para evitar os efeitos nocivos do sol, existe uma infinidade de produtos e com-portamentos que auxiliam nos cuidados com a pele. As barreiras mecânicas repre-sentadas pelas roupas, chapéus, tendas e guarda-sóis e os produtos de uso local e sistêmico também auxiliam na prevenção. “Entre os produtos de uso interno estão os probióticos e as vitaminas, que ajudam a proteger a pele da formação dos radicais livres gerados pela exposição solar”, reco-menda a médica.

Os protetores solares de uso tópico, em suas mais diversas formas e composi-ções, com a presença de compostos quí-micos e/ou físicos de absorção e reflexão da luz determinam a escolha pelo médi-co. “Por exemplo, existem fotoprotetores adequados a crianças, outros para as peles oleosas e ainda os que contêm pigmentos que procuram imitar a cor da pele. Há, ain-da, produtos resistentes à água, em cremes, loções, emulsões fluidas, géis, géis-creme,

pós-compactos, sprays e muitos outros. É importante adequá-los a cada situação. Os mais recomendados, de forma geral, têm FPS igual ou superior a 30”, explica a der-matologista. A evolução tecnológica na pro-dução de cosméticos e cosmecêuticos ofe-rece ainda uma ampla gama de recursos para quem deseja modificar o tom da pele sem a necessidade de exposição ao sol. En-tre eles, os autobronzeadores são bastante adequados e seguros.

Saúde e beleza

Três medidas são fundamentais para manter a saúde e a beleza da pele por mais tempo: limpar, proteger e hidratar. Manter a pele sempre limpa depende de higieniza-dores adequados a cada tipo. Os sabonetes neutros e os específicos para pele oleosa são recursos bastante utilizados pelos dermato-logistas, assim como os demaquilantes, em suas várias versões. Podem ser utilizados nas formas líquida, gel ou barra. “A escolha é individual, a menos que haja algum crité-rio clínico para a sugestão de um sabonete específico”, indica a médica.

“A aplicação do protetor solar adequado

a cada três horas nas áreas expostas garan-te o retardo do surgimento das manchas e da deterioração do colágeno, com as con-sequentes rugas. Grande parte dos proteto-res já possui ativos que prometem retardar o envelhecimento, atuando como antioxi-dantes, protetores ou reparadores do DNA celular ou da melanina. Assim, usualmente eles são suficientes para o cuidado diário”, aconselha a especialista.

HidrataçãoA hidratação não só da pele como do

corpo é essencial. Deve-se beber água com frequência, mesmo sem sede, e manter a pe-le hidratada com produtos que podem pos-suir diferentes princípios ativos na compo-sição, feitos em farmácias de manipulação ou comprados sob apresentação comercial. Dependendo do tipo e necessidade de cada pele, será indicado também o uso conjunto com o protetor solar. A hidratação produz melhor efeito se usada à noite, mas é mui-to importante usar protetor durante o dia e não esquecer que a exposição solar deve ocorrer em horários antes das 10h e após as 16h (ou antes das 11h e após as 17h no horário de verão).

Verão exige cuidados redobrados com a pele

“Com o calor, além dos efeitos nocivos do sol, aparecem brotoejas, proliferam insetos e alergias, agravam-se ou surgem manchas hormonais”, diz Cecilia Cassal

saúde