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Seminário Transportes & Negócios
Porto, 30 de Março de 2006
Carlos Gouveia Lopes, Presidente do CAAPSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA
Estratégia Portuária Nacional
O caso do Porto de Setúbal
Estratégia Portuária
I. Desafios
Comércio mundial e transporte marítimo
Fonte: Institute of Shipping Economics and Logistics,
Market Analysis 2005
Fonte: International Chamber of Shipping,
Annual Review 2005
Mudança no transporte marítimo
60%
40%
15%10%
15%
31%
13%
9%
18%
8%
3%
16%
15%
25%
15%16%
28%
8%
8%
25%
4%6%
Percentagem Global de Transporte Marítimo por Continente
1960
1990Percentagem Global de Transporte Marítimo por Oceano
Fonte:, The Geography of Transport Systems, Hofstra University, Hempstead, NY, USA, 2005
Contentorização
Fonte: IAPH
Evolução da frota de navios de contentores por classe de TEU
Fonte: Institute of Shipping Economics and Logistics,
Market Analysis 2005
Evolução da dimensão da frota mundial
Fonte: UNCTAD, Review of Maritime Transport, 2005
Desafios à dinâmica portuária
• Globalização da produção• Aumento da concorrência• Incremento do comércio mundial• Contentorização• Avanços tecnológicos na frota e aumento da
dimensão dos navios
Impacto nos portos
Impactos nos portos• Reduzir custos
• Transferência para o sector privado
• Melhorar a conexão com outros modos
• Melhorar acessos ao hinterland
• Investir em infra-estruturas, canais, tecnologia
• Assumir as funções de landlord, planeamento, função reguladora
• Segurança, protecção ambiental e promoção
• Competitividade
• Eficiência: tempos de trânsito, procedimentos, horários, segurança da carga
Comércio externo por modos de transporte
Fonte: INE
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
1.000 tons Rodovia Marítimo Outros
Movimento portuário nacional
Fonte: INE
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
1.000 tons. Aveiro Setúbal Lisboa Leixões Sines
Portos portugueses vs Portos espanhóis
0
50100
150200
250
300350
400450
500
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
1.000.000 Tons Espanha Portugal
Fonte: INE, Puertos del Estado
Movimento portuário ibérico 2005
MelillaVilagarcia
Marín y Pontev.Ceuta
MotrilAveiroAlicante
MálagaVigoSevillaAvilésPasajesCádiz
SetúbalSantanderAlmería
FerrolLisboa
BalearesCastellónLeixõesA Coruña
TenerifeHuelva
GijónLas PalmasSines
CartagenaTenerife
BilbaoValencia
BarcelonaAlgeciras
0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000
1.000 tons
Fonte: El Vígia, Puertos del Estado
Estratégia Portuária
II. Plano Estratégico do Porto de Setúbal
Planeamento estratégico
Importância
• Revelar uma atitude pró-activa• Antecipar a evolução do mercado• Conhecer os terminais/portos concorrentes• Análise SWOT• Identificar as vantagens competitivas e
desvantagens do porto• Definir objectivos comuns com a comunidade
portuária e com os clientes
Plano estratégico do Porto de Setúbal
Desafios/Oportunidades
• Captação de novas linhas ro-ro (ibéricas, asiáticas, semi-reboques)
• Apostar na carga contentorizada ibérica até Madrid • Consolidação dos granéis industriais locais e regionais
Restrições/Avisos
• Reduzida capacidade de lobby da região• Rigidez de custos (pessoal, amortizações)• Dependência das rendas das concessões• Regionalização do mercado de carga geral• Dependência de algumas indústrias
Plano estratégico do Porto de Setúbal
Cenário escolhidoI/D
Alargamento Internacional e Diversificação
Plano estratégico do Porto de Setúbal
Cenário escolhido
• Especialização / Inovação em ro-ro• Iberização de contentores e ro-ro• Recepção de navios com calados até 10 m• Preço das cadeias logísticas inferior• Posicionamento geográfico favorável• Ligação temporalmente imbatível a Madrid• Personalização do relacionamento• Exploração de oportunidades dominiais e de lazer
Plano estratégico do Porto de Setúbal
Cenário escolhido – justificação
• Evolução do porto permite considerar a aposta na diversificação
• Conciliar a liderança ro-ro com a aposta na carga contentorizada ibérica
• Procurar o alargamento do hinterland, através de cadeias logísticas iberizadas
• Potencial portuário deve ser dado a conhecer através de esforços comerciais acrescidos
Plano estratégico do Porto de Setúbal
Objectivos gerais
• Assegurar a proximidade da AP com todos os membros da comunidade portuária
• Dominar o tráfego ro-ro nacional e iberizado• Apostar na carga contentorizada• Manter os preços baixos na cadeia global• Assegurar a manutenção dos 10 m livres, em
qualquer maré• Ser uma referência ao nível ambiental, de segurança
e protecção• Consolidar o tráfego de carga geral e granéis
• Garantir soluções de protecção ambiental no Estuário do Sado
• Garantir a segurança de pessoas e bens na área portuária
• Garantir a navegabilidade em segurança em zona portuária
Plano estratégico do Porto de Setúbal
Objectivos de segurança e ambiente
Plano estratégico do Porto de Setúbal
• Integrar as aplicações do porto com os concessionários
• Fazer evoluir o site para um portal dinâmico• Adequar a estrutura orgânica ao nível de receitas e
custos existentes
Objectivos informacionais e estruturais
• Comunicar a marca Portos de Setúbal e Sesimbra• Comunicar as vantagens competitivas do porto• Criar um interface comercial único• Formar parcerias comerciais com os concessionários
Objectivos comunicacionais e comerciais
• Desenvolver as áreas dominiais, pesca e recreio
• Desenvolver iniciativas destinadas à população e comunidade estudantil
• Patrocinar eventos por forma a desenvolver a corporate reputation
• Associar-se a escolas, universidades, associações
Objectivos complementares e de serviços
Plano estratégico do Porto de Setúbal
Plano estratégico do Porto de Setúbal
Factores críticos de sucesso
Preço das operações
Condições de navegabilidade a 10 m
Trabalho comercial
Comunicação da proximidade efectiva a
Madrid (em tempo e custo)
Plano estratégico do Porto de Setúbal
Factores críticos de sucesso
Estrutura orgânica com pontos de contacto únicos
Sistemas de informação integrados
Liderança
Medição dos resultados
Plano estratégico do Porto de Setúbal
Acções
• Plano Plurianual de Dragagens• Requalificação do Terminal Eurominas e acessos• Expansão do Terminal Ro-ro• Plano de Monitorização Ambiental• Construção da via portuária interna• Estudo das ligações rodo-ferroviárias e do transporte
combinado Setúbal-Madrid• Relocalização dos estaleiros navais da zona POLIS• Aumento da oferta para a náutica de recreio• Plano comercial com os concessionários
Plano estratégico do Porto de Setúbal
Visão de futuro
Ser e ser reconhecido como o porto nacional líder em Ro-Ro e a solução ibérica mais interessante (em tempo e custo) para uma qualquer ligação a Madrid que pretenda utilizar Setúbal como entrada ou saída da Península Ibérica com navios até 12 m livres de calado em qualquer condição de maré.
600 km
Seminário Transportes & Negócios
Porto, 30 de Março de 2006
Carlos Gouveia Lopes, Presidente do CAAPSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA
Estratégia Portuária Nacional
O caso do Porto de Setúbal