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Revista Digital de Podologia Gratuita - Em idioma português. N° 9 - Agosto 2006

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Revista Digital de PodologiaG r at u i t a - E m i d i o m a p o r t u g u ê s .

N° 9 - Agosto 2006

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ThimonThimonInstrumentais podológicos finos e produtos inovadores para o ramo da saúde dos pes, para fazer intervenções mais simples e eficazes.

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Diretora científicaPodologa Márcia Nogueira

Diretor comercial: Sr. Alberto Grillo

Colaboradores de esta edição:Dr. P. M. Guillén Álvarez. EspanhaPdga. Marcia Nogueira. BrasilPdga. Carolina Delgado. Chile.Pdga. Patricia Salerno. Argentina.Pdgo. Alejandro Iribarren Gonzalez. Chile.

Humor Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 20.

Tapa: tapa da Revista PodologiaArgentina nº 9 - Abril de 1998.

Mercobeauty Imp e Exp de Produtos de Beleza Ltda.Novo tel: #55 19 3365-1586 - Campinas - San Pablo - Brasil.

www.revistapodologia.com - [email protected]

La Editorial no asume ninguna responsabilidad por el contenido de los avisos publicitarios que integran la presente edición, no solamente por eltexto o expresiones de los mismos, sino también por los resultados que se obtengan en el uso de los productos o servicios publicitados. Lasideas y/u opiniones vertidas en las colaboraciones firmadas no reflejan necesariamente la opinión de la dirección, que son exclusiva responsabi-lidad de los autores y que se extiende a cualquier imagen (fotos, gráficos, esquemas, tablas, radiografías, etc.) que de cualquier tipo ilustre lasmismas, aún cuando se indique la fuente de origen. Se prohíbe la reproducción total o parcial del material con tenido en esta revista, salvomediante autorización escrita de la Editorial. Todos los derechos reservados.

ÍNDICEPag.

5 - Algmas noções de farmacología.8 - Distrofias ungueais.

10 - Exploração vascular.13 - Técnica MLU.

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Algumas Noções de Farmacología.

Podóloga Márcia Nogueira. Brasil.

O ser humano sempre demonstrou interessepela cura de doenças e meios de autoproteção.Antigamente, eram usadas plantas e elementosvindos da natureza para promover a cura eamenizar a dor.

Com o progresso e muita pesquisa foi possívelbuscar preparos para maior aceitação dopaciente, pois, as ervas usadas às vezes nãoeram aceitas por serem tais preparaçõesdesagradáveis.

A farmacologia continua se aprimorando atéhoje e por ironia do destino as ervas tem sua pre-sença marcada em produtos fitoterápicos,provando que o homem sempre teve a cura plan-tada no quintal de casa.

Nossa intenção é dar ao leitor alguns conheci-mentos básicos sobre a ação das drogas nonosso corpo.

Para iniciarmos vamos saber o significado dealguns termos:

Droga

Substância usada para detectar, curar, aliviar,tratar e prevenir doenças. Pode ser maléfica oubenéfica, sem elaboração, podendo ser benéficaou maléfica ao corpo humano.

Efeito colateral

Efeito fora do previsto, sem relação com a açãoprincipal do medicamento.

Efeito adverso

Ação diferente do efeito desejado.

Farmacologia

Ciência que estuda as drogas e seus efeitosquando utilizadas no ser vivo.

Forma farmacêutica

Apresentação, forma do medicamento.

Fórmula farmacêutica

É a composição do medicamento por escrito,especificando seus princípios ativos.

Princípio ativo

Substância que promove o efeito do medica-mento no organismo (de origem animal, vegetalou mineral).

Remédio

Qualquer procedimento que tenha como objeti-vo curar ou aliviar a dor ou doença.

Toxicologia

Ciência que estuda os venenos, sua detecção,seus sintomas, seu diagnóstico e tratamento.

FÁRMACO-CINÉTICA (remédio/ movimento)

Estuda o percurso da droga a partir do momen-to em que é ingerida, juntamente com o tempoque demora a agir.

Existem 3 períodos nesse percurso, são eles:

A. Período de latência:desde o momento que se ingere a droga até o

primeiro sinal de resposta do organismo que sepossa observar. A droga passa por membranascelulares e é absorvida ao cair na correntesangüínea.

B. Período de duração longa:momento entre o início e o término da respos-

ta do organismo no qual se pode detectar areposta biológica.

C. Meia vida biológica:momento em que a concentração da droga se

reduz em 50% na corrente sangüínea.

O remédio passa por 4 fases do momento emque o um remédio é administrado até ser elimi-nado do organismo:

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1- Absorção:

Quando o fármaco entra na correntesangüínea. Existem alguns fatores que podemafetar essa absorção, como por exemplo: local deadministração, solubilidade, concentração, fluxosangüíneo, algumas patologias associadas e usode outro fármaco ao mesmo tempo.

2- Distribuição:

Propagação da droga através dos comparti-mentos orgânicos.

3- Biotransformação:

O fígado é o principal órgão de biotransfor-mação. É onde ocorrem os processos enzimáti-cos que os fármacos sofrem, o resultado dessesprocessos é a formação de metabólitos quepodem produzir efeitos benéficos ou tóxicos(caso fiquem acumulados no tecido adiposo).

4- Excreção:

-É quando ocorre a eliminação da droga doorganismo. Ocorre através da urina, fezes, suor,saliva, etc.

CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS

Podem ser classificados da seguinte maneira:

- Quanto à forma farmacêutica.- Quanto ao local de ação (tópico/ local).- Quanto à via de administração.

Quanto à forma farmacêutica

- Sólidas: pó, granulado, comprimido, cápsulas,drágeas, supositórios, óvulos, pastilhas e pílula.

- Líquidas: solução, xarope, elixir, tintura, sus-pensão e emulsão.

- Pastosas ou semi- sólidas: pomada, cremepasta ou gel.

- Gasosas: aerossol ou spray.

Quanto ao local de ação

- Ação local: o fármaco apresenta ação direta-mente sobre o local onde foi aplicado.

- Ação sistêmica: o fármaco entrará na correntesangüínea para atingir seu foco de ação.

A ação sistêmica pode utilizar várias vias de

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administração como pela pele e mucosa.

Quanto às vias de administração (vias pelasquais se faz a aplicação local ou sistêmica).

- Para efeito local: pele, mucosa, ocular, retal,vaginal e oral.

- Para efeito sistêmico: parenteral (não sãoabsorvidos pelo sistema digestório - intramuscu-lar, intravenosa, subcutânea, etc.), oral (é a maisutilizada e é mais lenta que a parenteral) e sub-lingual (o medicamento deverá permanecer sob alíngua até ser totalmente absorvido).

FARMACODINÂMICA(o que a droga faz no organismo)

Receptores: para fazer efeito numa célula, osfármacos devem combinar-se com estruturas dasuperfície ou do interior das células, chamadasde receptores.

É válido também para as drogas que o organis-mo produz, endógenas (hormônios). As drogasexógenas, recebidas pelo organismo, atuam imi-tando os efeitos das endógenas, pela combi-nação com os mesmos receptores, esses recep-tores são específicos e seletivos, se combinandoquimicamente com a droga.

Relação dose - resposta

Geralmente, as respostas biológicas às drogas,aumentam com o aumento da dose admin-istradas.

Doses

Dose efetiva

Como já sabemos existe um certo numero dereceptores específicos disponíveis para um certotipo de fármaco. Para que o fármaco tenha umefeito esperado, se deve administrá-lo em quan-tidade e concentração conhecidas, de tal formaque ocupe uma quantidade suficiente de recep-tores. Damos o nome de dose efetiva a essaquantidade e concentração.

Dose letal

É sabido que todo medicamento apresenta umefeito tóxico, essa dose pode ser próxima ou dis-tante da dose efetiva.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS(fatores que alteram o efeito dos medicamentos)

Quantitativas

Quando a intensidade da resposta farmacológ-ica pode ser aumentada ou diminuída se suaintensidade for modificada.

Qualitativas

Quando a natureza da resposta farmacológicaé modificada.

Os efeitos dos medicamentos podem ser modi-ficados pela administração prévia ou juntamentecom outro medicamento ou alimento.

Tipos

Antagonismo

Interações que impedem ou reduzem a açãodos fármacos.

Sinergismo

Ocorre quando a ação de duas drogas seprocessa no mesmo sentido. Aumentando oefeito de uma ou de ambas as drogas.

FATORES DE INFLUÊNCIA

- Dependentes do paciente: variações individu-ais/ biológicas, idade, peso, sexo, doenças asso-ciadas, tolerância ou sensibilidade.

- Dependentes do medicamento: dose (admin-istração), duração do tratamento, vias de admin-istração, formulação e forma farmacêutica. ¤

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As distrofias ungueais se classificam segundosua origem, podem ser, congênitas, traumáticas,tróficas, infecciosas, algumas com repercussãoem patologias gerais.

Distrofias Ungueais Congênitas

- Anoniquia aplásica. E a ausência congênita da matriz e da placa

ungueal.

- Anoniquia atrófica. E a transformação do leito ungueal no tecido

cicatrizal brando.

- Anoniquia queratoide. As unhas são substituídas por um tecido bran-

do, escamoso equivalente a epidermes quera-tinizada.

- Displasia osteoungueal. Também conhecido como síndrome unha-rotu-

la, é uma má-formação das unhas associadas auma anomalia esquelética e a ausência oudiminuição do tamanho da rotula, também seencontra hiperextensibilidade das articulações emalformação renal, a nível ungueal tem atrofiaou ausência parcial.

- Disqueratoses congênita. Síndrome de Zinnser-Engmann-Cole. A distrofia

da unha se apresenta com perda completa ouparcial da placa ungueal e substituída por umalâmina fina córnea irregular, ademais se apre-senta hiperhidroses palmar e plantar, pigmen-tação reticular no pescoço e extremidades.

- Paquioniquia congênita. É um transtorno hereditário da queratinização,

a unha se apresenta engrossada em forma totalde mãos e pés.

Alterações traumáticas.

Onicocriptoses.

É uma onicopatia adquirida traumática na quala borda livre da unha e ou qualquer porção dasbordas laterais penetram nas partes brandas

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adjacentes, pode ser unilateral ou bilateral, suaetiologia e muito variada, má formação da placaungueal, cortes inadequados, alteração ao níveldo hallux valgus somado a um pé plano, calçadoinadequados, etc.

Segundo ZAIAS estabelece três estadios clíni-cos:

- Estadio 1: a unha traumatizo a epidermes daprega (borda) lateral, se produz edema com dorleve, inchação e hiperidroses da área compro-metida.

- Estadio 2: formação do tecido de granulaçãocom intenso dor e cheiro fétido produzido pelacolonização de bactéria.

- Estadio 3: e similar ao anterior, o tecido degranulação esta coberto pela epidermes, istoimpede a elevação da placa ungueal fora daprega lateral.

Onicogrifoses.

E uma hipertrofia que começa na matrizalterando a direção do crescimento ungueal, seobserva de forma de gancho ou grifo, sua causae por contínuos traumatismos, em alguns casose hereditário.

Onicofoses.

Produz-se a acumulação hiperqueratósica nossulcos ungueais, dita queratoses se produz com-pacta, dura, muito aderida, com dor e em algunscasos vá acompanhada da Tétrade do Celso, suaetiologia é por contínuos traumatismos, porcalçados inadequados, hallux valgus, dedomartelo, etc.

Hematoma subungueal.

Gera-se como conseqüência de uma hemorra-gia na matriz apresentando uma mancha vermel-ha que logo se torna escura, espalhando-se paraa parte distal com o crescimento da unha.

Alterações de origem infeccioso.

Se chama onixis a inflamação do leito ungueal,

Distrofias Ungueais.

Podóloga Patricia Salerno. Argentina.

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produzido por um agente infeccioso, que pode irevoluindo, provocando perionixis, a inflamaçãoinvade o tecido periungueal e na paroníquia já ecrônico.

Paroníquia.

Apresenta inflamação do leito ungueal cominvasão de estafilococo ou estreptococo e emalguns casos por levaduras.

Paroniquion.

A infecção da unha invade o osso.

Alterações de origem tróficas.

Onicorrexis.

Apresentam-se fissuras nas unhas em sentidode fibras longitudinais, suas causas são portranstornos endócrinos, circulatórios, anemia,etc.

Unhas em vidro de relógio ou unhas hipocráticas.

Apresenta-se a unha engrossada comhipertrofia quase total dos dedos, se associacom doenças cardiovasculares, pulmonares, etc.

Linhas de Beau.

Apresenta-se um retardo do crescimentoungueal, acompanhado com depressões lineaistransversais, suas causas podem ser portranstornos vasoespásticos, circulatórios,doenças infecciosas.

Leuconíquia.

Ou também chamada unha branca esta podeser total ou parcial, suas causas são varias, portranstornos endógenos, ou pode ser adquiridopor contato laboral com soluções concentradasem cloruro sódico.

Onicomadese.

E o desprendimento da placa ungueal e perdade continuidade com a matriz subjacente, lhesegue a queda da unha, não vai seguido de cica-trização senão de reposição da unha, deste modocomeça a sair uma nova unha, suas causaspodem ser por ligeiros traumatismos, pordoenças febris agudas, também se observa empsoríases.

Onicolises.

É o desprendimento subungueal da união entrea unha e o leito, realizado de modo parcial outotal ainda que persiste a conexão com a matrizda unha, suas causas pode ser por fenômenosmecânicos ou físico-químicos: dissolventesorgânicos, etc.

Onicosquises.

É o rompimento por capas a partir da bordalivre da unha, suas causas podem ser por umprocesso da dessecação ungueal como conse-qüência da umidade exagerada ou de produtosquímicos.

Escleroniquia e síndrome da unha amarela.

Apresenta-se um retardo de crescimento eengrossamento ungueal, se torna com uma col-oração amarela cinzenta junto com uma intensadescamação, se volta de consistência dura, seobserva na senilidade, a síndrome da unhaamarela se associa à alteração da circulação lin-fática.

Psoríases ungueal.

As unhas se apresentam com formação dematerial córneo de cor amarelo entre a placa e oleito ungueal dando um aspecto de unhaengrossada e quebradiça, em alguns casos coma queda da unha, também se apresenta o pon-teado ungueal ou chamado unha em aspecto dededal, em geral o paciente tem lesões cutâneasno cotovelo, joelho, dorso do pé, etc.

Onicomicoses.

Esta lesão apresenta a placa ungueal com car-acterísticas variadas:

- troca de coloração da placa desde a parteproximal ou distal

- apresenta hiperqueratoses do leito unguealcom engrossamento da placa.

Seu diagnostico se faz com um estudomicológico para saber o agente etiológico quecausa a afecção e logo seu tratamento junto como dermatologista.

Suas causas podem ser por traumatismos con-tínuos, é comum nos esportistas, calçados inad-equados que geram o continuo trauma, zona decontinua umidade devido à exposição de algunstrabalhos com a água, causas predisponentescomo ser a diabetes, má circulação, estadoimunológico com pouca defesa. As onicomicosesse apresentam leves ou em sua totalidade. ¤

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Como no exame de qualquer sistema, ainspeção, palpação, percussão e auscultação sãoferramentas fundamentais no exame físico vas-cular.

EXPLORAÇÃO ARTERIAL

Dado o caráter pulsátil e superficial de muitosdos vasos arteriais, e possível um exame exausti-vo deles nas duas extremidades.

A inspeção permite apreciar a perfusão nasextremidades através da coloração da pele quepode ser, rosada, pálida ou cianótica.

A existência de um reticulado cianótico, e sinalde um transtorno da perfuração capilar (desdebaixo débito até micro embolismo).

A existência de ulceras dolorosas ou necrosestissular deve ser detalhada em quanto a sualocalização, tamanho, aspecto etc.

Em caso de elongação ou dilatação de um seg-mento arterial, e possível observar um latido

aumentando e incluso se pode suspeitar umamassa pulsátil.

A palpação e fundamental não só para o estu-do das características do pulso arterial (freqüên-cia, ritmo, amplitude etc.), senão para determi-nar se existe ou não uma obstrução arterial.

As artérias têm paredes elásticas que com osanos se vão tornando mais rígidas, incluso podesofrer calcificação, o que as deixa sem com-pressão e difícil de palpar.

A amplitude dos pulsos se gradua em cruzes,desde 0 falta de pulso ate 4 que seria uma ampli-tude normal.

Nas extremidades inferiores se palpam os pul-sos femorais comuns, poplíteo, tibial anterior epédio.

A palpação de um frêmito sob o trajeto de umaartéria e sinônimo de turbulência, fenômenoassociado a estenoses severa ou á curto-circuitoarteriovenoso.

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Exploração Vascular.

Dr. P. Muiguel Guillén Álvarez*. Espanha.

Texto extraído do livro "Lesões nos pés em podologia esportiva" de próxima publicação.

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EXPLORAÇÃO VENOSA

As veias superficiais são normalmente visíveisbaixo à pele nas extremidades inferiores, espe-cialmente se aprecia facilmente em pessoasmagras e de pele clara.

A dilatação e elongação venosa, podem ocorrerem qualquer lugar, mas geralmente é típico nasextremidades inferiores.

Seu exame deve ser praticado em posição depé, para permitir o melhor enchimento, facilitadopela pressão hidrostática.

Em caso de observar veias dilatadas, se devedeterminar se são dependentes da safena inter-na (cara anterior e lateral da perna e coxa), dasafena externa (cara posterior e lateral da pan-turrilha) ou de alguma veia comunicante anô-mala.

A só visualização de veias não e sinônimo devarizes.

Uma zona avermelhada e dolorosa pode sermanifestação de inflamação aguda secundaria átromboses venosas superficial. É importanteobservar se existe aumento de volumem daextremidade ou alterações cutâneas como pig-mentação ou ulceras próprias da congestãocrônica.

A palpação de um cordão indurado em relaçãocom um paquete varicoso, ou às vezes emrelação a uma veia previamente normal, sugereuma flebites superficial. A percussão permite atransmissão de uma onda em forma retrogradapor uma veia cujas válvulas estão incompetentes,manobra útil ao examinar o cajado da safenainterna a nível inguinal.

A auscultação de sopros sobre o trajeto venosoé pouco freqüente, ademais pode ocorrer emassociação com um curto-circuito arterio-venoso.

No exame das extremidades inferiores em mul-heres, particularmente se tiveram gravidez, ecomum encontrar vênulas dilatadas, que seencontram na espessura da pele, tomando asvezes a forma de ''aranhas vasculares'' por suadisposição confluente.

Estas dilatações venulares se denominamtelangectasias ou flebectasias e se encontramsobre todo na cara externa das coxas. Só tem sig-nificação estética.

Pela freqüência com que se apresentam alter-ações que dependem das veias das extremidades

inferiores convém revisar alguns conceitos daanatomia.

Realizaremos uma distinção entre veias profun-das e veias superficiais.

Em 90% do retorno venoso se efetuam pelasveias profundas.

Veias superficiais

Veia safena maior: origina-se no dorso do pé,passa pela frente do maléolo medial e seguesubindo ate unir-se com a veia femoral, queforma parte do sistema profundo, ao nível docajado da safena, um pouco por debaixo do liga-mento inguinal, no lado medial da coxa.

Veia safena menor: se forma pelo lado do pé esobe pela parte posterior da perna para unir-secom o sistema profundo ao nível do oco poplíteo.Entre a safena maior e a menor existente anasto-moses venosas.

Entre o sistema venoso superficial e o profundoexistem comunicações através das veias per-furantes ou comunicantes.

Tanto as veias profundas como as superficiais eas comunicantes tem em seu interior umas válvu-las unidirecionais que dirigem o sangue, bem nosentido de retorno para o coração ou desde asveias superficiais para as profundas.

O retorno do sangue também se vê favorecidopela contração dos músculos, como ocorre aocaminhar ou correr.

Quando as válvulas falham pela dilatação dasveias ou alteração de sua estrutura, como ocorrequando tem tido flebites, a pressão hidrostáticada coluna do sangue aumenta ao nível dostornozelos quando a pessoa esta de pé devido aque a coluna já não e interrompida pelas válvulas(que estão incompetentes). Este aumento dapressão hidrostática favorece a saída de liquido ea formação do edema.

A pressão hidrostática se pode transmitir árede venosa superficial através das veias comuni-cantes ou perfurantes com válvulas incompe-tentes ou por uma insuficiência das veias safenamaior ou menor, onde se comunicam com o sis-tema profundo. isto favorece o desenvolvimentode varizes e com o tempo geram-se alteraçõestróficas da pele que se manifestam por câmbiosde pigmentação, atrofia, fragilidade, maior sus-ceptibilidade a infecções (celulites) e a formaçãode ulceras varicosas de difícil cicatrização.

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O sistema linfático que é uma extensa rede vascular quecontribui á drenar liquido (linfa) desde os tecidos do corpopara devolvê-los a circulação venosa. Esta rede começa compequenos capilares linfáticos cegos que se vão anasto-mosando e formam condutos de maior calibre ate que final-mente a linfa drena no sistema venoso na base do pescoço.

Ao longo do caminho se vão intercalando os gânglios lin-fáticos que cumprem uma importante função imunológica.Na sessão de exame geral se olham os principais grupos degânglios que podem chegar a examinar-se, ainda que exis-tem muitos mais em lugares profundos.

Entre o sistema arterial e o venoso se formam extensasredes de capilares onde se trocam líquidos, eletrólitos ediferentes moléculas.

Devemos ter presente que a pressão hidrostática intravas-cular tem uma importante participação na saída de águadesde o intravascular ao extravascular, e que a pressãooncótica, determinada fundamentalmente pelos níveis dealbumina no sangue, contribui á entrada do liquido.

Se a pressão hidrostática esta aumentada ou a pressãooncótica esta diminuída, se favorece a formação de umedema brando. Este se reconhece pelo aumento do vol-umem que gera e por que ao aplicar pressão com um dedose produz uma depressão na superfície da pele que per-manece um tempo (sintoma da fóvea).

Se o problema e um menor drenagem linfático, se formaum edema duro. ¤

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* Dr. P. Miguel Guillén Álvarez.•Diplomado en Podología por la Universidad Complutense de Madrid.

•Doctor en Medicina Podiátrica (U.S.A.) •Podólogo Deportivo de la Real Federación Española de Fútbol y de nueve Federaciones

Nacionales más, veinte Clubes, Asociaciones y Escuelas Deportivas. •Podólogo colaborador de la NBA.

•Autor dos libros: •Podología Deportiva. •Historia clínica, exploración y características del cal-zado deportivo. •Podología deportiva en el Fútbol. •Exotosis generales y calcáneo patológico.

•Patología del pie por la práctica del piragüismo. •Podología Deportiva y el Fútbol.•Profesor de Cursos de Doctorado para Licenciados en Medicina y Cirugía, Cursos de perfec-

cionamiento en Podología, Cursos de prácticas de sexto curso de Alumnos de Medicina de laUniversidad Complutense de Madrid y del Aula Educativa de la Unidad de Educación para la

Salud del Servicio de Medicina Preventiva del Hospital Clínico San Carlos de Madrid.•Asistente, participante y ponente en cursos, seminarios, symposiums, jornadas, congresos y

conferencias sobre temas de Podología.

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Introdução

A Podologia, por meio da investigação con-stante tem tentado incorporar novas técnicas quepermitam corrigir alterações ungueais medianteo uso de orteses.

O presente trabalho tem por finalidade efetuarum procedimento diferente no manejo das recidi-vas das Onicocriptoses; empregando uma técni-ca de ortopodología que contribuirá a modificara forma da lamina ungueal, um dos principaisfatores predisponentes e desencadeantes.

Conceitos

A aparição da uma onicocriptoses se vê favore-cida por uma curvatura acentuada da unha, porpressão do calcado mal adaptado, pela presençade exostoses ou pelo fato de cortar as unhas deforma excessivamente curta e no ângulo agudo.

A onicocriptoses ou unha encarnada e umaafecção comum das unhas, dolorosa e freqüente-mente infectada. Constitui provavelmente o moti-vo de Consulta Podologica mais freqüente.

Trata-se do encravamento da borda antero-lat-eral da unha a modo de espícula, que originarauma lesão granulomatosa da prega lateral dalamina ungueal.

Secundariamente a este fato mecânico, sedesenvolvera uma paroníquia que consiste naafetação da prega ungueal de característicasinflamatórias.

Tentando uma definição: Ortho=direito ou reti-ficar Onichos=unha, técnicas MLU=Ortonixia quepermite modificar a morfologia da LaminaUngueal, para evitar a recidiva das onicocrip-toses.

Através dos anos os podologos tem empregadodiferentes técnicas para evitar as recidivas, e éassim como o ano 1955 na Inglaterra se empre-gava o alambrado da unha (figura 1) no ano 1984no Uruguay se empregava o ''Erki Tecnique'' (figu-

Indicações para o uso desta técnica

Para toda morfologia ungueal anormal da lam-ina ungueal que se esteja originando um conflitoou injuria com os sulcos e bordas periungueales.

Método de ação da técnica MLU

Os princípios de atuação se baseiam na açãode forças de tração exercida por bandas elásticasou molas que estão atuando diretamente nas cer-canias da matriz ungueal e acompanharam ocrescimento efetuando tração nas topografiasmais distais da lamina.

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Técnica MLU®

Técnica Modificadora da Morfología da Lámina Ungueal.

Podólogo Alejandro Iribarren González. Podóloga Carolina Delgado Ortiz. Chile.

ra 2) e a partir do ano 1985 se implementa naEspanha o uso da Banda com Memória Molecular(figura 3)

Fig 1 Fig 2 Fig 3

Acompanha o crescimento

da lamina ungueal

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Elementos utilizados na técnica MLU

1. Braquets de acero, braquets de cerâmica oubotões de acero:

2. Bandas Elásticas, Molas, adesivos de conta-to e secado rápido.

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CADEIRAS GENNARO FERRANTE Ltda.

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Exerce forças de tração para o centro

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Características principais desta técnica:

- Método de correção com orteses ungueais- E incruenta- E indolora- Acompanha ao crescimento ungueal- Permite realizar qualquer tipo de movimento- Fácil de aplicar- Custo econômico

Algumas estatísticas de seguimento

Algumas observações relevantes

- Sensação de formigueiro durante a noite.- Sensação de pressão na zona perto da matriz

depois de cada troca de elásticos e molas.- Dores imperceptíveis durante a de deambu-

lação.

Contra-indicações

- Onicomicoses profundas com compromissototal da lamina ungueal.

- Hallux extensus.- Alguns tipos de atividades (esportes, labo-

rais).

Tratamento

1. Anamnese.2. Assepsia do pé.3. medidas de retenção.4. Desengraxado da lamina ungueal.5. Aplicação de adesivo de contato.6. Sobre posição de braquets ou botões.7. Postura de bandas elásticas ou molas.8. Controle cada 20 dias ou mais.

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Gráfico por idades

Gráfico por tipo de lamina ungueal

Passo 2

Passo 3

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Caso clinico exemplo de emprego técnica MLU

Corresponde a homem adulto 40 anos de grande atividade pedestre e uso de calçado tipo bota, oni-copatia, unhas involutas e recidiva constante de onicocriptoses:

Passo 4

Passo 5

Passo 6

Passo 7

Onicocriptosis recidivante

30 Outubro 2001

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Conclusões

Esta técnica continua em sua evolução, sesegue implementando em diferentes pacientespara elaborar maiores estatísticas, mais nospacientes que se tem provado se tem evitado efe-tivamente a recidiva da onicocriptoses

E uma técnica econômica, incruenta e indolorae apresenta muitas vantagens respeito dasmatricectomias efetuadas atualmente nosserviços de saúde publico e privado.

Atualmente se ensina em algumas EscolasFormadoras de Podologos, como parte inte-grante do programa de formação em técnicas deavançadas podologicas, conhecida como técnicaMLU pelos Podologos. ¤

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- Podólogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de

USA).

Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeiçoa-

mento em Podologia, Aulas de prática do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade

Complutense de Madrid e da Aula Educativa da Unidade de Educação para a Saúde do Serviço de

Medicina Preventiva do Hospital Clínico San Carlos de Madri. Assistente, participante e palestrante em

cursos, seminários, simpósios, jornadas, congressos e conferências sobre temas de Podologia.

Autor: Podologo Dr. Miguel Luis Guillén Álvarez

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