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DIESEL E MEIO AMBIENTE

EDITORIAL

Q uando se fala em redução de consumo de combustível na atividade de transporte, o objetivo principal é diminuir o custo da operação. Afi nal,

trata-se de um negócio no qual o peso do diesel é um dos maiores na planilha de custos do transportador, seja ele autônomo, frotista de grande, médio ou pequeno porte. Já as emissões dos veículos pesados e os efeitos causados ao meio ambiente - apesar de não ocupar o mesmo espaço entre os problemas do transportador – são, há anos, uma preocupação entre os fabricantes de veículos pesados, autoridades e pessoas mais atentas ao clima do planeta Terra. Embora seja o diesel ainda o principal combustível usado para o transporte rodoviário, sua queima por veículos pesados é também uma das maiores fontes de poluição do meio ambiente. Os gases emitidos por caminhões, ônibus e outros veículos por ele movidos são apontados como os maiores responsáveis pela incidência do efeito estufa, além de muito nocivos à saúde humana. Porém, conforme acreditam especialistas e profi ssionais da indústria de caminhões, o transporte será dependente dessa fonte energética nas próximas décadas, mesmo ela não sendo renovável. Até quando haverá petróleo para ser queimado por motores ciclo diesel, ninguém sabe com exatidão. O que se tem hoje são estimativas da duração das reservas e uma grande corrida para se encontrar um substituto à altura ou mais efi ciente. Cientistas e gente de áreas química e técnica trabalham e pesquisam em várias partes do mundo para viabilizar soluções que possam chegar a um combustível mais amigável, tanto em relação ao custo quanto ao meio ambiente. Sabe-se que a estrada a ser percorrida parece ser longa ainda. O que se tem de concreto por conta dessa busca de alternativas são veículos movidos por energia elétrica, gás e biocombustíveis de diferentes fontes, rodando em cidades de alguns poucos países. É um começo, mas o ideal - e aparentemente mais razoável a curto prazo - seria a substituição da frota antiga por veículos modernos que poluem menos. Mas, do jeito ideal, essa questão de renovação não passa de um sonho que precisa ser transformado em realidade. Enquanto isso não acontecer, o custo que pesa hoje na operação do transporte rodoviário, lá na frente vai refl etir na vida de todo mundo, inclusive de quem nem imagina que tipo de combustível o caminhão precisa para rodar.

João GeraldoEditor

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Everton Pereira Bendini, sócio-diretor da Transportes Bendini.

“Hoje, 6% de economia é um ganhomuito grande. A gente comprovou que a economia é real.”

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2030

SUMÁRIO

BUSCA DA EXCELÊNCIA

COMBUSTÍVELVeículos mais efi cientes, com mudanças sugeridas por clientes, rede de concessionários mais comprometida e com profi ssionais mais preparados, são ações do “movimento em busca da excelência” a nova fase da Iveco no mercado brasileiro

Manutenção em dia, estradas boas, direção econômica e combustível de boa qualidade são alguns dos itens que contribuem para a redução do consumo de diesel, apontado pelos transportadores como um dos maiores custos da operação

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08 ENTREVISTA: UM NOVO

HORIZONTE

14 PLANO DE CARREIRA NO

TRANSPORTE

26 TRANSMISSÕES

AUTOMATIZADAS

44 MERCEDES BRASILEIRA

CHEGA AOS 60

50 F- TRUCK: 1ª VITÓRIA DA

MERCEDES NO ANO

INDÚSTRIA

VEJA TAMBÉM

SEÇÕES12 Notícias29 Boletim Pneus54 Dica Federal56 História do Zé

61 Classificados74 Tabelas 82 Jesuino

Man Latin America chega aos 35 anos de produção no Brasil e promove um pacote de mudanças na empresa, se reestrutura totalmente e anuncia que está preparada para voltar a crescer, inclusive com a oferta de produtos para novos segmentos

DIRETOREdson Pereira Coelho

REDAÇÃO [email protected] João Geraldo (MTB 16.954)Colaboradores desta edição Evilazio de Oliveira, Larissa Andrade e Daniela GiopatoIlustração Michele Iacocca

REPRESENTANTES [email protected] A. de AssisItamar F. LimaJosé Antonio FernandesUbiratan Alves Ferreira.Secretárias Nilcéia RochaJuliana Vieira

PROJETOS ESPECIAISJenner Nicodemos

NOVOS NEGÓCIOSAlexis Victor F. Coelho

ADMINISTRAÇÃOEd Wilson Furlan

TIDC Code Soluções em TI Ltda.-ME

DISTRIBUIÇÃOG.G. Ed. de Public. Técnicas LtdaRicardo Lúcio Martins eReginaldo Peixoto

ASSINATURA [email protected]

PROMOÇÃO [email protected]

ARTE [email protected] Tanaka

Assinatura: Anual R$ 96,00 Exemplar avulso: R$ 8,00

Edição nº 498 - Circulação: Maio de 2016

Publicação de:G.G. Editora de Public.Téc. Ltda.

Rua Palacete das Águias, 395Vila Alexandria - CEP 04635-021-SP Tel.: (11) 5035-0000 - Fax: (11) [email protected]

A Revista O Carreteiro é dirigida a motoristas de caminhão, em-presários donos de transportadoras, frotistas, chefes de ofi cinas e demais profi ssionais ligados ao transporte rodoviário de carga.

A publicação é distribuída em cooperação com postos de serviços rodoviários “ROD” (Rede Ofi cial de Distribuidores da Revista O Carreteiro). É proibida a reprodução total ou parcial de matérias sem prévia autorização. Matérias e artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião da Revista O Carreteiro.Impressão e Acabamento RR DonnelleyTiragem desta edição verifi cada pela PwC, cuja carta relatório encontra-se em nosso poder

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Edição nº 498 - Circulação: Maio de 2016

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O CARRETEIRO8

ENTREVISTA

M udança cultural começa sem-pre a partir da questão econô-mica. A citação é do gerente

de marketing da Man Latin Ameri-ca, João Herrmann, durante conver-sa sobre como será o comportamento dos clientes de caminhão após a cri-se. Ele destaca que o cliente passou a olhar tudo em detalhes e deverá man-

ter essa cultura focado cada vez mais no custo operacional e será mais exi-gente. O executivo fala também sobre política de preços e da chegada de no-vos produtos da empresa ainda este ano e acredita que 2017 será um ano praticamente de novidades na indús-tria de caminhões em geral

Revista O Carreteiro – Você acredi-ta que o cliente fi cará mais exigente quando houver a retomada do mer-cado, considerando que ele será um sobrevivente da crise?João Herrmann – O cliente é o motor da indústria, tem o poder de promo-ver mudanças e fi cará cada vez mais exigente, porque ele sempre quer alguma coisa a mais e será sempre muito importante identifi carmos su-as necessidades. Quanto ao merca-do, para nós empresa e o negócio em si, mesmo quando houver o retorno, a recuperação do negócio será lenta.

O Carreteiro – O transportador terá maior poder de barganha?João Herrmann – Sim. Quando ele quer comprar um caminhão vai e compra, mas não é igual para quem quer vender.

O Carreteiro – Hoje, um dos maiores focos é a redução do custo operacional.

UM NOVO HORIZONTE

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dução de preço dos caminhões é uma solução hoje?João Herrmann – Temos a posição de não derreter preços. Um caminhão pode até custar entre 5 e mil reais menos, porém, mais de 30 mil reais não tem como. Quem baixou 20%, por exemplo, não vai conseguir re-cuperar. Quem faz não é ilegítimo, é um projeto e quem já aumentou pre-ço está equalizado para o momento que o mercado voltar.

O Carreteiro – Até que ponto a lide-rança de mercado é importante? João Herrmann – A liderança tem papel fundamental, é importante, mas não a qualquer custo. Nós não abriremos mão da liderança e mes-mo num cenário em que optamos pela saúde da empresa, não podemos deixar de pensar na sua importância.

O Carreteiro – É tão ruim ser o se-gundo?João Herrmann – Não se pode pensar que ser o segundo é tão ruim, mas ele pode virar terceiro ou quarto. Como eu disse, não abriremos mão da lide-rança, mas também não vamos que-brar nosso negócio.

O Carreteiro – Como a rede recebeu a notícia sobre o pacote de mudan-ças da Man Latin America, o Vire a Chave, que marcou o início de uma nova fase da empresa?João Herrmann – Reunimos os do-nos de concessionárias na fábrica e quando viram a dimensão das mu-danças, dos objetivos, e que estamos juntos e vamos ajudá-los, eles saíram de lá muito animados e vendo um fu-turo melhor para os negócios.

Essa cultura fi cará mais arraigada en-tre os transportadores após a crise? João Herrmann – É provável que sim, porque o transportador passou a olhar tudo detalhadamente, a se preocupar mais com o custo opera-cional, que passou a ser o foco. Isso deve fi car e mudar a cultura, porque mudança cultural começa sempre a partir da questão econômica.

O Carreteiro – Do seu ponto de vis-ta, quais serão os maiores desafi os quando o mercado retornar?João Herrmann – Nossa maior di-fi culdade não será a demanda pelo cliente, porque estamos acostuma-dos a escutá-lo e atendê-lo, mas pen-samos que para o negócio voltar a ser rentável será uma curva difícil de ad-ministrar após a crise. E isso será pa-ra toda a indústria.

O Carreteiro – Que ações a Man Latin America está desenvolvendo para ajudar o cliente a reduzir custos?João Herrmann – Temos uma área exclusiva de TCO para cuidar de custos, e várias ações já começa-ram a surtir efeitos práticos. Au-mentamos o período entre as trocas de óleo e revisões do cami-nhão e também reduzimos o custo do contrato de manutenção e di-minuímos o custo da mão de obra na rede de concessionárias.

O Carreteiro – Estas medidas têm proporcionado resultados positivos?João Herrmann – Sim, o volume de manutenção aumentou muito e está salvando nossa rede.

O Carreteiro – O que você acha da re-

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O CARRETEIRO10

O Carreteiro – O que efetivamente foi falado, mostrado e prometido pa-ra eles?João Herrmann – Mostramos a fábri-ca, a linha do novo produto, fi zemos propostas e diminuímos as regras da política de escoamento e estoque para não perderem tempo, além de outras medidas. Oferecemos muitas coisas boas.

O Carreteiro – Qual será o próximo passo do Vire a Chave?João Herrmann – Agora será a vez do pessoal operacional da área de ven-das, para mostrarmos a nova política da Man Latin America. Depois, em junho ou julho, teremos a campanha com sorteio de dois MAN TGX. Fa-lamos que a campanha vai até agos-to, mas o pessoal da rede quer que termine em dezembro.

O Carreteiro – A Man oferece cami-nhões Volkswagen AdvanTech (mo-delos mais completos, com itens de conforto e tecnologia) e Trend (ve-ículos mais despojados de aces-sórios). Não há um espaço a ser explorado entre essas duas opções de modelos da marca?João Herrmann – Sim, a tendência ago-ra é criarmos novas opções até o fi nal deste ano, para atender aquele cliente que acha um muito sofi sticado e o ou-tro muito pelado. Hoje a linha Trend atende o transportador que roda em distâncias mais curtas e não precisa de tudo que a AdvanTech disponibiliza.

O Carreteiro – Nesse caso haveria uma terceira opção?João Herrmann – Talvez aposentemos a linha AdvanTech e ou vamos repagi-

ná-la, mas o certo é que teremos novi-dade até o fi nal deste ano.

O Carreteiro – Como vê a divisão das faixas de carga do mercado de cami-nhões diante da redução da oferta de frete que vive o mercado?João Herrmann – O que está acon-tecendo é que o transportador que opera com veículos grandes e tinha contratos com varejistas, começou a perceber que estava rodando batendo lata, com cargas muito abaixo da ca-pacidade do caminhão. Ou ele para-va a carreta ou comprava um modelo médio ou leve, ou então terceirizava.

O Carreteiro – Qual é o desenho do mercado na sua visão. Como está fi -cando a divisão dos veículos de carga?João Herrmann – Hoje, modelos dos segmentos de 8, 10 e 13 toneladas representam 60% do mercado. O Volkswagen Constellation 24.280, que era o caminhão mais vendido no Brasil, já foi ultrapassado pelo Volkswagen Delivery 8.160.

O Carreteiro – E os semipesados e ex-trapesados? João Herrmann – O segmento de extrapesado tem entre 15 e 17% de participação, mas não parou porque a safra não diminuiu, mas o semipe-sado estacionou. A carga fracionou e no momento a realidade é essa.

O Carreteiro – Como você imagina que será o ano de 2017 para a indús-tria de caminhões?João Herrmann – A tendência é que não haverá novidades no ano que vem no mercado em geral. A palavra de or-dem é reduzir o custo operacional.

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© 2015. Todos os direitos reservados a Cosan Lubrificantes e Especialidades S.A. Proibida reprodução ou distribuição sem autorização. Mobil e Mobil Delvac são marcas ou marcas registradas da Exxon Mobil Corporation ou uma de suas subsidiárias, utilizadas por Cosan Lubrificantes e Especialidades S.A., ou uma de suas subsidiárias, sob licença.

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NOTÍCIAS

O CARRETEIRO12

REMANUFATURADOSA Cummins Turbo Technologies,

divisão que fabrica os turbos da marca Holset, está reforçan-do sua atuação no segmento de turbocompressores remanufatura-dos com a redução no tempo de fabricação e expandindo a marca no mercado brasileiro. Segundo a empresa, a produção de 400 unidades fabricadas em 2011 foi elevada para quase 2000 em 2015 e tem como meta crescer ainda mais em 2016. Um plano estratégico de coleta de cascos traçado no início deste ano tem sido motivo do do otimismo da empresa mesmo em um ano de retração. Ellen Galante da Costa, líder de vendas pós-vendas da Cummins Turbo Technologies

disse que será possível ampliar a oferta de produtos no mercado de reposição e aumentar as ven-das em 25%. A linha de remanu-faturados Holset custa de 30 a 30% de uma peça nova e oferece o mesmo tempo de garantia.

ITEM ORIGINAL

A Pirelli obteve 40 homologa-ções para diferentes tipos e

modelos de pneus para cami-nhões e ônibus e passou a forne-cer pneus para a MAN Caminhões e Ônibus da Europa, como equipamento de original. Os produtos são da mais nova série da companhia no continente. O acordo foi celebrado após opôs uma série de testes conduzidos por engenheiros da Montadora em diversas condições de clima

e de pavimento. Os produtos, for-necidos à MAN desde o início de 2016 são o H:01(para longa dis-tância), R:01 II (Aplicação regio-nal), G:01 (construção) e MC:01 (uso urbano). Os produtos aten-dem as medidas mais comuns, de 17,5” até 22,5”Renato Zilli, CEO da Pirelli Industrial na Europa, disse que trata-se de um reconhecimento da alta qua-lidade da 01 Séries produzida pela empresa.

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O CARRETEIRO14

O DESAFIO DO PLANO DE CARREIRA

Diante da falta de profissionais mais qualificados, grandes empresas de transporte da Europa estão garantindo emprego para jovens. Antes eles realizam um treinamento dentro da própria companhia com expectativa de uma carreira longa na empresa e no setor de transportes

TRANSPORTE

POR Larissa Andrade

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T odos os anos, a consultora Manpower realiza uma pes-quisa global para descobrir quais são as vagas de emprego que as companhias têm mais difi culdade de preencher e os

motoristas profi ssionais, sejam de ôni-bus ou caminhões, sempre aparecem na lista. Em 2015, eles fi caram em 5º lugar no ranking a nível global, en-quanto no Brasil aparecem em sexto.

Mas por que é tão difícil encon-trar esses profi ssionais, seja no Brasil, nos Estados Unidos ou na Europa? Os especialistas apostam em vários fatores e um deles é a falta de cresci-mento profi ssional que o setor ofere-ce. No Brasil e no mundo, os jovens são cada vez mais qualifi cados e bus-cam empregos que ofereçam salários altos e a possibilidade de crescimento dentro da área de atuação, o que infe-lizmente ainda é pouco visto no setor de transporte de carga, inclusive nos mercados mais desenvolvidos.

A principal diferença do Brasil em relação a esses mercados está no fato de que no exterior há grandes empre-sas e até mesmo órgãos governamen-tais que vêm investindo pesado para proporcionar um aperfeiçoamento dos profi ssionais para que eles possam crescer dentro da empresa, como é o caso da Dinamarca.

“Muitas empresas, especialmen-te as grandes com muitos motoris-tas, e caminhões, estão reagindo à falta de profi ssionais qualifi cados. Elas estão fazendo muitos esforços para garantir que os motoristas pos-sam ter uma carreira longa dentro da empresa e no setor de transpor-tes”, explica Anders Jessen, consultor sênior da ITS (Educação Assuntos

Públicos Regulatórios).Segundo Jessen, recentemente

muitas empresas estão oferecendo emprego garantido para motoristas jovens . Antes eles realizam um trei-namento dentro da própria compa-nhia. “Os exemplos desses projetos têm obtido sucesso, já que muitos motoristas têm se comprometido com as empresas. Embora muitas companhias tenham que pagar por grande parte dos custos desse trei-namento, isso se mostrou necessário pois senão a falta de motoristas seria imensa”, explica.

Mas por que muitas vezes o in-vestimento em qualifi cação se limita a funções relacionadas à condução do caminhão e não vai além, envolvendo outras áreas das transportadoras? Pa-ra Jessen, há dois motivos. O primeiro está relacionado ao fato de as empre-sas de transporte serem ainda muito conservadoras e, consequentemente, seus motoristas também o são. “Esses motoristas não pensam que seja ne-

Os empresários já se conscientizaram que

para ter mão de obra qualificada é preciso

investir na formação e qualificação de

motoristas de suas empresas

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O CARRETEIRO16

TRANSPORTE

dos projetos mais interessantes é o Know-In, que conta com a participa-ção de diversos órgãos de diferentes países da União Europeia.

Para minimizar esse abismo, há di-versos projetos que analisam aspectos do setor de transporte em toda a Euro-pa e propõem soluções que permitam a todos os caminhoneiros da União Europeia trabalharem em condições de igualdade. Isso garantiria não só a livre concorrência, mas também a se-gurança nas estradas e a prestação de um serviço melhor e mais uniforme.

Na Espanha, quem participou foi o CEEI Albacete (Centro Europeu de Empresas e Inovações). A consultora Ana Córdoba explica que o CEEI Al-bacete se soma aos objetivos de pro-jeto, que são tanto velar para que os gestores de transporte rodoviário se-jam capazes de antecipar as habili-dades necessárias; garantir que não se produzam desajustes laborais no transporte de mercadorias da União Europeia e também incentivar os di-retores das pequenas e médias em-presas a promover o aprendizado permanente no local de trabalho através da criação de novas ferra-

cessária mais educação e eles também querem ganhar dinheiro ao invés de participar de outros cursos”, justifi ca.

Em sua opinião, o segundo mo-tivo é que as escolas dinamarquesas relacionadas ao setor não são boas o sufi ciente em convencer empresas e motoristas das diversas possibilida-des que a qualifi cação mais ampla po-de trazer. “Muitos profi ssionais podem ter o desejo de mudar de profi ssão de-pois de alguns anos. Eles podem dese-jar trabalhar no escritório da empresa e, de lá, podem oferecer um serviço efi ciente aos outros motoristas e aos clientes devido aos seus muitos anos de experiência na estrada”, diz.

Desde o início da vigência da União Europeia, o setor de trans-porte se viu bastante afetado, já que muitas normas antes estipuladas pe-los governos de cada país passaram a ser adotadas em todos os Estados--membros, como é o caso do limite de horas ao volante e regras de tem-pos de descanso. Mas se o assunto é plano de carreira para motoristas, há ainda muitas diferenças entre os países. No que se refere à qualifi ca-ção dos motoristas profi ssionais, um

Projetos propõem condições de igualdade

no trabalho de motoristas, o que garantiria

a livre concorrência, segurança nas estrada

e melhor prestação de serviço

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mentas que permitam que o apren-dizado aconteça em qualquer lugar.

“Graças à troca de impressões e experiências, o setor de transporte de mercadorias se conscientizou da importância da gestão do conheci-mento e construímos, entre todos, a fi gura do gestor de transporte rodo-viário”, explica a consultora. Para o profi ssional ser esse gestor é neces-sário - de acordo com o resultado do projeto Know-In - ter conhecimen-tos de engenharia, comercialização e gestão, contabilidade e assuntos legais, além de ter habilidade na co-municação escrita e falada.

Na Europa, porém, os empre-sários ainda não sabem como fazer com que os seus empregados de-senvolvam ou aprimorem essas ha-bilidades. Um levantamento feito pelo projeto Know-In mostrou que a maioria das empresas investem em cursos tradicionais na hora de oferecer formação aos seus funcio-nários, com participações em pales-tras, cursos e ofi cinas. No entanto, quando foram questionados sobre o que pensavam dos programas de for-mação disponíveis atualmente, 20% dos empresários disseram que são insatisfatórios e 28% responderam “não sei”, o que revela que os progra-mas atuais não cobrem as necessida-des dos gestores de transporte.

E o problema é bastante sério, pois cerca de metade dos empresá-rios afi rmou que todos os seus fun-cionários - ou parte deles - terão que passar por algum tipo de forma-ção adicional em breve. Os assuntos mais demandados nessa formação são: novas tecnologias, gestão, habi-lidades organizativas e logística.

Muitos empresários já sabem que para ter mão de obra qualifi cada pre-cisam investir na formação e qualifi -cação dos motoristas carreteiros de suas empresas. Mas a pergunta é se es-ses empresários estão preparados para formar líderes que possam gerenciar o negócio e fazê-lo crescer. - Nos paí-ses escandinavos, algumas soluções já começam a surgir, embora ainda exis-tam barreiras. Para os especialistas, a resposta está na coletividade: apenas com a união de empresários, trabalha-dores, associações e governos será pos-sível ter resultados efi cientes.

Anders Jessen conta que na Di-namarca existe atualmente um cur-so específi co de gestão de transporte com um ano de duração, no qual o motorista aprende as tarefas de es-critório. “Ele, ou ela, aprende como lidar com documentos, como ne-gociar com clientes e como realizar tarefas gerais no escritório de uma empresa de transporte".

Por serem conservadoras, as empresas ainda

limitam a qualificação do motorista a funções

relacionadas à condução do caminhão, diz

Anders Jessen, consultor da ITS

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O CARRETEIRO18

TRANSPORTE

Esse curso é resultado de uma colaboração entre o Ministério da educação, o Conselho de Ensino de Transporte na Dinamarca (TUR), es-colas vocacionais e empresas. O pro-fessor Bo Gade Knudsen explica que o curso é positivo para ambos. “Ao le-var os motoristas para o escritório, você passa a ter líderes altamente mo-tivados e traz toda a informação dos motoristas para o escritório, como o conhecimento do trânsito, as difi cul-dades das estradas, regras e regula-mentos dos clientes e muito mais. Eles conhecem a linguagem dos motoristas e serão aceitos mais facilmente porque se identifi cam com as situações pelas quais os caminhoneiros passam”.

O professor Bo Gade Knudsen ressalta também que há desafi os, tais como as barreiras culturais na hora de convencer os empresários, os quais muitas vezes não conseguem enxer-gar o motorista exercendo uma fun-ção diferente; além de poder haver certa competição entre o novo gestor

e os antigos colegas de volante. Os ga-nhos, porém, são muito superiores se houver uma boa gestão por parte da empresa e do funcionário promovido.

O curso de um ano de duração exige que o aluno faça as aulas du-rante 15 semanas no centro edu-cacional, mas no resto do ano ele poderá estudar em casa ou na pró-pria empresa. No currículo escolar há desde curso de inglês e custos lo-gísticos até gestão de confl itos, lide-rança e negociação e inclui também visita a empresas.

Nesse caso, o curso é pago – ou pe-la empresa ou pelo profi ssional - mas há outros casos de cursos e treinamen-tos bancados por associações do setor. “Todo motorista tem a possibilidade de participar de cursos e eventos edu-cacionais, geralmente em até 14 dias do ano. A empresa paga o salário des-ses motoristas normalmente e podem pedir uma restituição aos fundos cole-tivos – um exemplo de como a união pode impulsionar o setor.

Na Dinamarca, curso aposta que motoristas podem ser líderes motivados dentro de

escritórios de empresas de transporte por conhecerem as regras da estrada

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O CARRETEIRO20

AJUSTE DE ROTA

Diversas ações da Iveco, denominadas por ela de “movimento em busca da excelência”, têm por objetivo mudar o posicionamento da marca no mercado brasileiro. O resultado pretendido é a oferta de veículos mais eficientes, com mudanças sugeridas pelos clientes, uma rede de concessionários mais comprometida, profissionais melhores preparados e treinados e serviços de atendimento pós-vendas mais satisfatórios, entre outras mudanças

MONTADORA

POR João Geraldo

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Os primeiros resultados des-ta ação, denominada pela empresa de “movimento pela excelência”, es-tão inseridos em modelos das famí-lias Daily, Tector e Stralis Hi-Way da linha 2017. As mudanças téc-nicas nos produtos são resultados de pesquisas de campo em diver-sos Estados para entender melhor o que o cliente deseja e lhe oferecer as soluções necessárias. Além das novidades nos produtos, a empresa adotou planos de manutenção sob medida para motoristas e frotistas e revisão com preço fixo 10% me-nores, em média.

“É um pacote de ações. O que que-remos é estar preparados para dispu-tar quando o mercado voltar”, disse Ricardo Barion, diretor de marketing da Iveco para a América Latina. Ou-tro ponto destacado é o centro de trei-namento, em Sorocaba/SP, com 200 metros quadrados de área e planos de manutenção desenvolvidos mais à medida para autônomos e frotis-tas, além de maior competitividade nos preços dos veículos, chegando a ser até 10% menor do que o praticado pelos concorrentes.

A companhia está envolvida nas ações para o novo posicionamento da marca há mais de um ano, num trabalho que incluiu também pes-quisa com mais 550 motoristas, frotistas e outros profi ssionais do setor de vários Estados. O trabalho se prestou a levantar informações e saber qual a visão deles em rela-ção à Iveco. Reuniões com a rede de concessionários para apresentar as ações e a nova comunicação da em-presa com o mercado também fi ze-ram parte do trabalho.

A Iveco não está medin-do esforços para oferecer produtos e serviços mais efi cientes e se tornar uma montadora mais competi-tiva no mercado brasileiro.

Para isso, há mais de um ano adotou um pacote de medidas e atividades envolvendo fortalecimento da rede de concessionários e os serviços de atendimento pós-vendas, além de treinamento e outras frentes para comprovar seu novo posicionamen-to no mercado brasileiro.

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O CARRETEIRO22

“Movimento pela excelência é um modelo de gerenciamento de al-to padrão para aumentar a competi-tividade”, simplifi cou Marco Borba, vice-presidente da Iveco para a Amé-rica Latina acrescentando que a companhia segue com todos os inves-timentos e processos industriais para incrementar nossa gama de produtos da marca Iveco. O executivo explica que os novos produtos levam em con-ta a demanda do mercado, dos clien-tes para complementar aplicações.

Os primeiros veículos desta nova fase da empresa apresentados, todos da linha 2017, trazem novidades e melhorias técnicas. As pesquisas re-alizadas com clientes levaram a Ive-co a proceder mudanças em todas as suas famílias de veículos. Os pesados Stralis 440 e Hi-Way 440 e 480, por exemplo, receberam um pacote de alterações técnicas no trem de força

MONTADORA

para aumentar o torque e reduzir o consumo de combustível.

Para chegar a esse resultado os engenheiros da montadora adotaram um pacote de mudanças no motor que incluiu nova turbina, coletores de escape, além de um volante do motor e aumento da efi ciência do sistema de arrefecimento. Tudo isso exigiu uma nova calibração do motor e caixa de transmissão. Na prática, os motores ganharam mais torque e retomadas mais efi cientes. Técnicos da monta-dora dizem que as mudanças resulta-ram em economia de combustível de até 10%.

A linha Hi-Way passou a con-tar com “modo econômico”, aciona-do por uma tecla no painel. Todos os modelos pesados (nas versões 4X2 e 6X2) receberam uma nova gera-ção de eixo de tração produzido pe-la Meritor, denominado MS i8X. Os

Motor com maior torque e mais econômico e eixo traseiro mais resistente são

mudanças implementadas nos modelos Stralis 440 e 480 da linha 2017

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principais diferenciais deste eixo são coroa e pinhão forjados e utilização de solda a laser para fi xação das pe-ças internas. O novo conjunto me-cânico promete ser mais resistente para operação em rodovias, estra-das de terra e tráfego urbano, con-sequentemente, com maior vida útil dos componentes internos.

Um lançamento que chega na li-nha 2017 é o Daily 40S14, um veículo de distribuição para atender clientes fora das regiões com restrição de cir-culação. O veículo – com PBT técni-co de 4.860kg, sendo 1.860kg só de carga - é equipado com motor de três litros e 146cv de potência produzido pela FPT, empresa do grupo CNH In-dustrial, ao qual também pertence a

Iveco. Barion destacou que o modelo tem BNDES e Finame e que se trata de um modelo específi co que deverá ter maior volume de vendas nas regi-ões onde não há restrição de circula-ção para veículos de carga acima de quatro toneladas de PBT.

A família Tector 2017, que con-corre num segmento que representa cerca de 30% dos caminhões comer-cializados no País, também recebeu melhorias e novos produtos. Ricardo Barion explica que no segmento de 17 toneladas na confi guração 4X2, a novidade é o Tector 170E21, cujo des-taque maior é o motor de quatro ci-

Daily 40S14 é a

novidade da Iveco

para concorrer

no segmento

de distribuição

urbana, com foco

maior em área

fora das zonas

de restrição de

circulação

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O CARRETEIRO24

MONTADORA

lindros, 4,5 litros e 206cv de potência. “O torque de 720Nm é o maior da ca-tegoria e a capacidade de carga des-te novo modelo cresceu em 150 quilos devido à redução de peso”, acrescenta Barion, citando também a nova sus-pensão da cabine que substituiu o co-xim/coxim por coxim/mola, tornando veículo mais confortável.

A Iveco ampliou também a ofer-ta de Tector 6X2, com a versão 240E30, também com novo motor de 6,7 litros e 1.050 Nm de torque e 300cv de potência, em substituição ao propulsor de 5,9 litros, 950Nm. “Esse novo motor faz com que o ca-minhão seja mais ágil e consuma menos combustível”, diz o executivo. Outra novidade da linha 2017 são os modelos 8X2 nas versões 310E28 e 310E30, com quarto eixo direcional de fábrica. Os veículos, que ganha-ram seis toneladas de carga, contam com suspensor pneumático e supor-tes do sistema de direção do segundo eixo fundidos.

Na linha de caminhões vocacio-nais, as novidades da Iveco também frutos do “movimento pela excelência” são Tector Coleta 170E28 6X2 e Tec-tor Construção 260E30 8X4. O semi-pesado para coleta sai de fábrica na confi guração 6X2 com eixo Pusher, entre eixos específi co, escape vertical e suspensão traseira com molas curtas e reforçadas. Outras características téc-nicas são amortecedor recalibrados: alavanca de freio manetin, chicote elé-trico para cargas adicionais e embre-agem reforçada. O banco tem banco com forração em vinil.

Outra novidade da Iveco é o semipesado

Tector 240E30 6X2 equipado com

motor de quatro cilindros e 4,5 litros e

300cv potência

A linha de caminhões

Iveco 2017 chegou com duas novas

opções de veículos vocacionais 8X2,

o 310E28 e 310E 30 (foto), ambos

com quarto eixo de fábrica

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Já a versão para construção 260E30 se destaca como um cami-nhão robusto para enfrentar aplica-ções em condições mais severas. Para isso é equipado com escapamento vertical tomada de força, pneus de uso misto, chicote elétrico específi co para a aplicação reservatório de ar adicional para pressurização da água da betoneira, elemento de segurança para o fi ltro de ar, espelhos extras pa-ra auxílio nas manobras, proteção do radiador e suspensão reforçada.

De acordo com Barion, nos casos em que o veículo necessita de uma caçamba basculante ele recebe uma tomada de força com acionamen-to no painel, além de iluminação na parte traseira com sinal sonoro, sus-pensão recalibrada para a operação e protetor de cárter.

Queremos estar preparados para

disputar quando o mercado voltar, disse

Ricardo Barion, diretor de marketing da

Iveco para a América Latina

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O CARRETEIRO26

TECNOLOGIA E PERFORMANCE

Eaton apresenta para fabricantes de caminhões e ônibus e profi ssionais do setor de transporte rodoviário novas tecnologias para caixas de transmissão automatizadas e sistemas automáticos de bloqueio de diferencial

TRANSMISSÃO

POR João Geraldo

Sistema transmite o torque da roda que está com menor atrito para a

que tem maior contato com o solo sem interferência do motorista

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www.ocarreteiro.com.br 27

Na prática, a tecnologia do No Spin transfere automaticamente o torque da roda com menor atrito pa-ra a com maior contato com o so-lo. O sistema ajuda a evitar quebras do sistema de tração no eixo do ca-minhão. Já os bloqueios de diferen-ciais MLocker e ELocker, destinados a jipes e picapes e outros veículos si-milares, dividem por igual o torque entre as rodas de tração.

O encontro, denominado de Ea-ton Experience, tem como um de seus principais objetivos apresentar no-vidades no campo da transmissão e fomentar novos negócios para a fabri-cante. Por conta disso, a programação é recheada de palestras, displays de produtos, test drives, além de visita à fábrica e aos laboratórios de engenha-ria e teste drive de veículos equipados com as novas transmissões.

Entre os destaques, os engenhei-ros e pessoal da área técnica da Eaton apresentaram três produtos fabrica-dos no Brasil. Um deles é a transmissão EA-6X06, de seis velocidades, para co-merciais leves (caminhões e micro-ôni-bus), veículos com alta densidade de trocas de marcha causada pela enorme quantidade de “anda e para” do tráfego dos grandes centros urbanos, conforme explicou Amauri Rossi.

Um dos destaques entre as trans-missões apresentadas é a Procision, uma transmissão de sete velocidades e dupla embreagem, desenvolvida pa-ra o transporte de passageiros. Amau-ri Rossi explica que uma embreagem controla as marchas ímpares e a ou-

A transmissão automatizada, item que conquistou rapida-mente motoristas de frotis-tas brasileiros, já se tornou item de série em muitos ve-ículos de carga e de passa-

geiros no Brasil. Essa movimentação tem mexido com os fabricantes do se-tor, como a Eaton Divisão de Trans-missões, por exemplo, que desde 2015 realiza um evento em sua fábrica de Valinhos/SP, aonde reúne represen-tantes de montadoras e frotistas para que conheçam os produtos que a em-presa já tem prontos ou se encontram em adiantada fase desenvolvimento, para caminhões pesados, semipesa-dos e médios e ônibus.

“A ideia é criar o que a indústria vai precisar no futuro”, conforme re-sumiu Amauri Rossi, diretor de ne-gócios de transmissões e embreagens da empresa. Além das transmissões, a Eaton apresentou novos bloqueios de diferenciais automáticos. As novida-des são o No Spin e o Detroit Locker, soluções apresentadas pela Eaton pa-ra que caminhões vocacionais e mo-delos que operam como canavieiros, madeireiros e basculantes tenham uma performance superior.

A transmissão automatizada Procision tem sete

velocidades e dupla embreagem, tecnologia que evita

a perda de torque do motor nas mudanças de marcha

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O CARRETEIRO28

tra as marchas pares. Assim, o sis-tema permite que a próxima marcha está sempre pronta para ser engatada, sem haver perda de torque do motor. “A transmissão de dupla embreagem e sete velocidades combina baixo consu-mo de combustível e conforto diferen-ciado aos passageiros por meio de sua tecnologia que evita a perda de torque durante as trocas de marchas”, explicou

Outra transmissão produzida no Brasil pela Eaton é a UltraShift MHD, unidade automatizada de 10 velocidades - para aplicação es-tradeira - já utilizada na nova linha Ford Cargo TorqShift. Durante o evento a empresa apresentou como novidade UltraShift MHD Vocacio-nal, com reforços para aplicações em caminhões semipesados 6X4 e 8X4 (betoneiras, basculantes e canaviei-ros). De acordo com Rossi, esta cai-xa alia a robustez das transmissões manuais da marca com a tecnologia diferenciada do sistema de transmis-sões automatizada Eaton Ultrashift Plus, com desempenho e custo ope-racional de classe mundial.

Também foi destaque no Eaton Experience a UltraShift PLUS PV,

TRANSMISSÃO

modelo de seis velocidades, exclusi-va para ônibus urbanos médios de 12 a 18 toneladas. O modelo tem como proposta proporcionar aumento da economia de combustível e reduzir o valor da manutenção. “A Eaton tem investido continuamente em desen-volvimento de soluções de tecnologia customizadas para as necessidades específi cas do mercado brasileiro, proporcionando vantagens competi-tivas para as mais diversas operações de transporte de carga e de passagei-ros”, concluiu Rossi, que tem à dispo-sição no Brasil um time formado por quase 100 engenheiros.

A caixa automatizada UltraShift

MHD, presente na nova linha

Ford Cargo TorqShift, ganhou

nova versão para betoneiras,

canavieiros, basculantes e

outros veículos vocacionais

Com seis velocidades e destinada a

equipar ônibus urbanos de 12 a 18

toneladas, a Ultrashift PLUS PV tem entre

suas propostas a economia de combustível

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CLASSIFICADOSBOLETIM DE PNEUS

GEOMETRIA VEICULAR

O projeto de todo veículo leva em conta vários itens de geometria e rígidos parâmetros e especi-

fi cações para obter rodagem suave e confortável, Melhor dirigibilidade, estabilidade em linhas retas e nas curvas, melhor aderência ao solo, desgaste mínimo dos pneus e dura-bilidade dos componentes da suspen-são e direção.

Esses parâmetros podem ser de-fi nidos em ângulos subdivididos em graus, minutos e segundos, ou defi ni-dos em centímetros, milímetros ou até menos. O Ângulo de Câmber ou Cam-bagem, por exemplo, existe para com-pensar a incidência de carga no eixo dianteiro, fazendo com que o conjunto pneu/roda rode exatamente na verti-cal, proporcionando um desgaste re-gular da banda de rodagem e aumento da vida útil do pneu.

Outro ângulo pouco conhecido é “Divergência em Curvas”. Numa cur-va, as rodas do veículo não fazem cír-culos com o mesmo diâmetro. Fazem em ângulos diferentes para não haver arraste dos pneus; a roda interna vai descrever um ângulo maior, porque seu raio de curva será sempre menor do que a roda externa da curva.

Outro parâmetro de grande im-portância é a convergência/divergên-cia das rodas, cuja medida existe para

compensar o movimento do carro em marcha à frente. Ela pode ser especi-fi cada pelas montadoras como diver-gente ou convergente dependendo do tipo de tração (dianteira ou tra-seira) ou outros componentes da suspensão dependendo de seu proje-to. Lembramos que existem particu-laridades também para verifi cação da geometria veicular, defi nidas pe-las montadoras. Podemos citar como exemplo veículos que tem de ser ali-nhados carregados.

A geometria veicular, por sua vez, é outro item importante que tem de continuar fazendo seu trabalho com o veículo nas mais diversas condições de trabalho, tais como curvas, velocida-des altas, estradas irregulares, baixas temperaturas etc. Se o veículo trafega com excesso de carga ou com compo-nentes da suspensão avariados, prova-velmente todos os itens da geometria veicular serão comprometidos.

Diversos outros itens que fazem parte da Geometria Veicular, mas de uma forma geral, quando algum pa-râmetro está fora da especifi cação pode acarretar diversos problemas em componentes da suspensão, o ve-ículo, desgaste irregular e prematu-ro dos pneus, desconforto ao dirigir e insegurança.

Bom trabalho e até o mês que vem.

Esse boletim é de redigido por Guilherme Junqueira Franco que tem a formação TTS (Truck Tire Specialist).

Qualquer dúvida entrar em contato diretamente pelos e-mails:[email protected] ou [email protected]

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O CARRETEIRO32

O VILÃO DO TRANSPORTE

Responsável por até 40% dos custos da viagem, o combustível se destaca como a maior despesa da planilha de custo dos transportadores e por conta disso os carreteiros procuram dirigir de forma econômica, evitar excesso de peso e abastecer o caminhão preferencialmente em locais conhecidos e pagar a vista

COMBUSTÍVEL

POR Evilazio de Oliveira

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Ainda de acordo com o trans-portador, os custos aumentaram muito na Argentina, citando os pe-dágios que tiveram reajuste de mais de 1.000% nos últimos seis meses. Ressalta que seus caminhões trafe-gam bem regulados, com fi ltros lim-pos, combustível de boa qualidade e com os motoristas que dirigem de forma econômica.

O carreteiro Jesus Altino Andra-des Gonçalves, tem 49 anos de ida-de e 28 anos de profi ssão, natural de São Borja/RS, que trabalha com um Mercedes 2006 no transporte inter-nacional, também concorda que não é possível fazer milagres para eco-nomizar combustível, uma despesa que atinge os 40% por viagem. Ele destaca que procura manter o cami-nhão regulado e com os fi ltros lim-pos. Além disso afi rma só abastecer em postos conhecidos e “fazer jogo de corpo” para garantir os melhores

O alto preço do óleo diesel no Brasil tem um peso de até 40% no total das despesas ao final de ca-da viagem, seguido dos pneus desgastados por

causa das más condições das estra-das e, em terceiro lugar, da parte mecânica, segundo avaliação de es-tradeiros que estão no trecho. Por-tanto, é preciso cuidar muito da manutenção do bruto, mantendo regulagem e filtros em dia, além de dirigir com o “pé leve” e respeitan-do o limite do peso da carga e das condições das estradas.

Na opinião do dono da Trans-portes Fragoneto Ltda., de Uru-guaiana/RS, Marcos Fragoso, 51 anos de idade e há 33 anos no se-tor, não é possível fazer milagres para economizar combustível. O jeito é apenas seguir alguns proce-dimentos básicos para melhorar o rendimento dos caminhões, evitan-do desperdícios. “Isso também vale para os pneus em razão das péssi-mas condições das estradas brasi-leiras”, acentua.

Com oito caminhões atuando no transporte internacional de cargas, entre Brasil, Argentina e Chile – e idade média de seis anos – salienta que o combustível representa cer-ca de 40% das despesas da viagem, dependendo dos trechos. Óbvio que em estradas em piores condições há aumento do consumo. Segundo Fra-goso, fretes existem para esses mer-cados, porém os valores pagos são baixos e se diluem com os custos das viagens relacionados a combus-tíveis, pedágios, pneus e manuten-ção mecânica.

Não é possível fazer milagres, basta apenas

seguir procedimentos básicos para melhorar

o rendimento do caminhão, diz o empresário

Marcos Fragoso

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O CARRETEIRO34

preços como, por exemplo, pagar à vista e aproveitar vantagens de esta-cionamento gratuito banho.

O fi lho dele, Diego Thomas Gon-çalves, 27 anos de idade e há oito no trecho, dirige um Mercedes 91 e também trabalha no transporte in-ternacional. Destaca que é preciso dirigir de forma econômica, além de manter o caminhão sempre em con-dições adequadas. Lembra que a si-tuação no trecho está muito difícil, com as despesas de viagem muito altas, resultando em muitos autô-nomos quebrando ou desistindo da estrada. Mas, tem fé no futuro e es-pera que logo tudo acabe mudando para melhor.

Para o estradeiro Alex Deivid Fleck, 40 anos de idade e 17 de di-reção, natural de Taquara/RS e que

COMBUSTÍVEL

trabalha com um Scania fabricado em 1987 transportando cargas ape-nas dentro do Estado do Rio Grande do Sul -, também há poucas alterna-tivas para economizar combustível, além das óbvias. Afi rma que o consu-mo de combustível representa entre 40 e 50% das suas despesas da via-gem. Embora com preço mais alto, somente abastece em postos conhe-cidos e “de marca” e que transporta de acordo com as especifi cações do caminhão e “da balança”.

Fleck ressalta que outros 20 ou 30% são gastos com pneus e mecâni-ca, sobrando muito pouco no fi nal de cada viagem. Por isso, a necessidade do controle absoluto de todas as des-pesas na estrada. Ele aproveita pa-ra criticar a utilização da carta-frete, ainda em uso, e que acaba prejudi-

Abastecer em postos conhecidos, ficar de

olho nos preços e pagamento a vista para

garantir estacionamento e banho gratuitos

é a receita seguida por Jesus Gonçalves

Há oito anos na profissão, Diego Thomas

destaca que a situação no trecho está

muito difícil, mas afirma que tem fé no

futuro e espera que as coisas melhorem

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www.ocarreteiro.com.br 35

cando o motorista devido a exigência de abastecer com um determinado valor nos postos conveniados, mui-tas vezes com preços altos e conside-rado como venda a prazo, além das difi culdades para o recebimento de valores em dinheiro.

O também gaúcho José Arnal-do Fracalossi, natural de Igrejinha/RS, tem 48 anos de idade e 20 de di-reção. Conta que está há dois meses longe de casa porque foi trabalhar no transporte da safra de arroz na Fron-teira Oeste do Rio Grande do Sul com seu Scania ano 85 com carreta. Na ocasião que conversou com a reporta-gem da Revista O Carreteiro, ele esta-va se preparando para retornar para sua casa e rever a esposa e a fi lha de 11 anos de idade. Disse que retornaria para casa com lucro líquido de 30% de tudo que ganhou no período.

Alex Deivid comenta que a carta frete,

ainda em uso, é um problema, porque

muitas vezes o motorista tem de pagar

pelo diesel nos postos conveniados

O carreteiro disse que trafegou por estradas de chão, situação em que o consumo de combustível e o desgaste dos pneus são muito gran-des. Para economizar combustível e manter o caminhão em boas condi-ções, afi rmou que não carrega exces-so de peso e pisa leve no acelerador, respeitando os limites do caminhão e das estradas, dentro do bom senso. Disse também que só abastece com combustíveis de qualidade e em pos-tos conhecidos, pois, já teve prejuí-zo com diesel ruim e precisou limpar tanque e os fi ltros do veículo. Adian-tou que terminada a safra de arroz voltaria à rotina de transportar ou-tros tipos de cargas em rodovias.

Aos 62 anos de idade e 20 no transporte internacional, o carretei-ro Marciano Barbosa de Almeida, natural de Itaqui/RS, viaja com um

Após dois meses transportando safra de

arroz, José Arnaldo Fracalossi disse que o

consumo de diesel e de pneus é muito alto

trafegando em estrada terra

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O CARRETEIRO36

COMBUSTÍVEL

é Luiz Fernando Baioco Madeira. Natural de Uruguaiana, ele tem 34 anos de idade e 10 anos de profi s-são e dirige um caminhão fabricado em 2001 na rota São Paulo - Bue-nos Aires. Como seus colegas tam-bém procura manter a manutenção totalmente em dia e fazer boa mé-dia. Para isso diz que não pisa fundo no acelerador e dirige de forma eco-nômica e responsável.

Madeira destaca que em viagens longas, se conseguir economizar 100 litros já representa um bom dinhei-ro. Disse que roda uma média de 2,8 km/litro e costuma abastecer em pos-tos conhecidos, com combustíveis de bandeira e procura pagar à vista para obter melhores preços e assim conti-nuar lutando contra a crise.

caminhão ano 86 e considera o com-bustível o maior inimigo do motoris-ta. Isso em razão do alto preço e do peso de cerca de 50% na sua planilha de custos. Em razão disso ele afi rma que mantém o caminhão bem regu-lado, fi ltros limpos, pisa leve, abas-tece em postos conhecidos e paga à vista. Diz que para economizar mais ainda, enche os dois tanques do bru-to no Brasil, na fronteira, antes de viajar para a Argentina onde o com-bustível atualmente está mais caro. Com isso ele vai e volta sem a neces-sidade de reabastecimento e econo-miza um bom dinheiro.

Outro carreteiro que viaja pa-ra a Argentina e igualmente pre-fere encher os dois tanques do seu Ford Cargo em território brasileiro

Experiente, Marciano de Almeida afirma

que o combustível é o maior inimigo do

carreteiro, cujo peso chega a ser de 50%

na planilha de custos

Luiz Fernando Madeira, que viaja na rota

São Paulo – Buenos Aires, diz que a

economia de 100 litros numa viagem longa

representa um bom dinheiro

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O CARRETEIRO38

PRONTA PARA A RETOMADA

Ao completar 35 anos de operação, 20 dos quais na fábrica de Resende/RJ, a MAN Latin America promove um pacote de ajustes, se reestrutura totalmente e anuncia estar preparada para voltar a crescer, inclusive com produtos para segmentos em que ainda não concorre

INDÚSTRIA

POR João Geraldo

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A MAN Latin America ini-ciou uma ampla campanha interna de otimismo e re-tomada do crescimento dos seus negócios. A ação, de-nominada pela empresa de

“Vire a chave”, teve início entre cola-boradores, rede de concessionários e importadores e marca uma nova fa-se da companhia, que este ano com-pleta 35 anos de existência e 20 de inauguração de sua fábrica em Re-sende/RJ, onde produz caminhões das marcas Volkswagen e MAN e a família Volksbus.

“Queremos virar a chave para re-tomar o crescimento” disse Roberto Cortes, presidente e CEO da MAN Latin America, ao classifi car o mo-mento vivido pela indústria de cami-nhões e ônibus como a pior crise das últimas décadas. O executivo disse que entre 2012 e 2015, as vendas da empresa encolheram de 45.368 uni-dades para 26.313 e acrescentou que

no mesmo período o preço do aço aumentou 40%, o de peças e compo-nentes 30% e de 140% os dos com-ponentes importados.

Entre as medidas adotadas pela empresa constam a redução de tur-nos e de jornada de trabalho, além de suspensão temporária de contra-tos de trabalho e de salários em 10% entre diversas outras ações que fi ze-ram parte do pacote de ajustes pa-ra atravessar o atual momento. “Já o preço médio dos caminhões caiu 6% no período e hoje a defasagem de custo é de 20% e leva todo o setor a grandes prejuízos”, afi rmou.

De acordo com Cortes, a fábrica foi redimensionada para a realida-de do mercado e toda a organiza-ção reestruturada para o novo nível de negócio. “Vamos priorizar áreas de produto e engenharia com o fo-co naquilo que o cliente quer”, disse acrescentando que a empresa en-trou na nova era com uma geração

Lote de caminhões MAN para os

setores madeireiro e canavieiro,

com alterações específicas para as

aplicações são conquistas creditadas

à nova fase da empresa

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O CARRETEIRO40

INDÚSTRIA

de funcionários mais jovens, novas tecnologias e com planos de partici-par de segmentos onde a MAN La-tin America ainda não concorre e também de novos mercados para os produtos da empresa.

Os resultados da ação “Vire a chave” começaram a surgir no mês de abril com a venda de 300 cami-nhões para empresas do Brasil, além de outras 420 unidades para o Mé-xico, vendas para Angola e instala-ção de base de produção na Nigéria. “Estamos nos estruturando para o futuro respaldados pela Matriz”, dis-se Roberto Cortes. Ainda de acordo com ele, todas as medidas tomadas são para assegurar o futuro e a ex-pectativa é que a MAN Latin Ame-rica ajude o Grupo Volkswagen a sair do terceiro lugar no mundo.

Estamos nos estruturando para

o futuro respaldados pela matriz,

afirmou Roberto Cortes, presidente

e CEO da MAN Latin America

Construído dentro da fábrica da

montadora, em Resende/RJ, o

campo de provas da MAN é o maior

do Grupo Volkswagen na América

do Sul para veículos comerciais

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Do investimento de 1 bilhão de re-ais (para o período de 2012 - 2017) no País R$ 400 milhões estão sendo re-direcionados ao desenvolvimento de produtos para novos segmentos e ou-tras ações, como a primeira pista de testes de rodagem do Grupo Volkswa-gen na América Latina. Construído dentro da fábrica de Resende, e pre-visto para ser inaugurado ainda este ano, no complexo - que conta com vá-rios ambientes para diferentes testes – vai possibilitar a certifi cação e va-lidação de trem de força, sistema de freio e direção, suspensão e chassi de ônibus e caminhões.

A empresa está concluindo tam-bém a construção de um novo labo-ratório de testes de motores, com dinamômetro de última geração. O objetivo do investimento é a homo-logação de novas potências e tor-ques, além de possibilitar projetos de novas motorizações no Brasil. A

previsão de instalação do laborató-rio é para o segundo semestre deste ano e vai reduzir em até 50% o tem-po e os custos para o desenvolvimen-to de novos projetos ou modifi cações de motores.

Outra frente da empresa é o cen-tro de treinamento para a qualifi -cação da rede de concessionários e clientes. Localizado em São Bernar-do do Campo, no ABC paulista, o es-paço terá, quando concluído, mais de 5 mil metros quadrados de área construída para capacitações técni-cas, comerciais e administrativas.

Sua inauguração, informa a em-presa, se dará por fases e quando es-tiver fi nalizado será um dos maiores do País, com mais de 10 salas téc-nicas com capacidade para receber veículos pesados. No local haverá também biblioteca e ferramentaria, auditório e espaço para estudo de veículos em desenvolvimento.

Novo centro de treinamento tem estrutura para capacitação técnica, comercial e

administrativa, em espaço com mais de cinco mil metros quadrados de área construída

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O CARRETEIRO44

SEIS DÉCADAS DE HISTÓRIA Mercedes-Benz completa 60 anos de atividades no Brasil e mostra o passado, presente e o futuro dos veículos comerciais. Entre o primeiro modelo produzido em 1956 na fábrica de São Bernardo do Campo/SP, ao caminhão com condução autônoma, a empresa fabricou quase um milhão e meio de unidades e hoje seus veículos são maioria nas estradas brasileiras

INDÚSTRIA

POR João Geraldo FOTOS Divulgação

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A Mercedes-Benz do Brasil está comemorando 60 anos de atividades no Brasil. Du-rante este período, a em-presa produziu 1.450.000 caminhões, 670 mil ônibus

e mais de 2.900.000 motores. Pela conta da empresa, atualmente circu-lam pelo País 1.166.800 caminhões da marca, o que equivale a quatro em cada 10 cargueiros, consideran-do uma frota total de 2.917.000 uni-dades. Em ônibus, de cada dez em circulação seis têm chassi Mercedes--Benz. Do volume total produzido, 432 mil unidades foram exportadas para mais de 60 países.

Os números indicam a lideran-ça conquistada em seis décadas no mercado brasileiro, durante as quais

certos modelos se destacaram como ícones de vendas no setor de trans-porte de cargas e de passageiros. “Aqui no Brasil nós temos o DNA de pioneirismo e inovação da marca Mercedes-Benz, bem como a paixão por aquilo que fazemos”, destacou o presidente da empresa no Brasil e CEO America Latina, Philipp Schie-mer. A fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, é a maior de veículos comerciais da marca fora da Alemanha.

O primeiro caminhão da marca produzido no País foi o Mercedes--Benz modelo L-312, conhecido co-mo “Torpedo”, em 1956, na fábrica de São Bernardo do Campo/SP. O veículo era equipado com o motor OM-312 diesel de seis cilindros em

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O CARRETEIRO46

INDÚSTRIA

O L-1113, um modelo com cabine

semiavançada, ainda se destaca como o

modelo da marca mais vendido durante os

60 anos de história da montadora no País

linha, injeção indireta e 100 cavalos de potência. Um destaque do L-312 era a antecâmara de combustão que proporcionava melhor queima do combustível e evitava a exaustão de fumaça preta. O apelido “Torpedo” seria em razão do cofre do motor fi -no e comprido como um míssil.

O Mercedes-Benz de maior des-taque comercial desde o início das atividades é o L-1113, do qual foram vendidas mais de 200.500 mil uni-dades. O L-1113 deu origem a outros modelos mais potentes, com a mesma cabine semiavançada, como 1313, 1513 e 0 2013. O segundo mais vendido é o leve 710, com 78.300 caminhões.

Para Schiemer, apesar de ter o passado como de tradição e con-quistas da empresa no Brasil, na ge-ração de soluções para o transporte de cargas e de pessoas, a marca quer mostrar que apesar de ter história e conhecer a realidade do País, não deixa de olhar para a frente. Para is-so, a empresa trouxe para o evento de

Linha de montagem do primeiro caminhão produzido pela Mercedes-Benz no Brasil, o

L312, modelo que ficou conhecido como “Torpedo”

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60 anos o caminhão do futuro 2025. Trata-se do primeiro caminhão autô-nomo que já esteve no Brasil

Atualmente a fábrica de São Bernardo produz os caminhões das linhas Atego e Axor. Os modelos Ac-celo e Actros são montados na plan-ta de Juiz de Fora/MG. Na unidade Campinas/SP são produzidas peças

remanufaturadas RENOV. É tam-bém onde funciona a Central de Armazenamento e Distribuição de Peças e demais atividades da área de peças e serviços ao cliente, estrutura de assistência técnica, central de re-lacionamento com cliente e área de treinamento para clientes e conces-sionários etc.

Inaugurada em 1956, a fábrica em São Bernardo do Campo/SP, é a maior de veículos

comerciais da Mercedes-Benz fora da Alemanha

Atualmente a empresa produz e comercializa no Brasil cinco

famílias de caminhões: Accelo, Atego, Axor, Actros e Atron

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O CARRETEIRO50

MERCEDES CONQUISTA 1ª

VITÓRIA NO ANO

F-TRUCK

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www.ocarreteiro.com.br 51

A terceira etapa do Campeonato Brasileiro teve como vencedor Wellington Cirino, piloto do caminhão Mercedes-Benz que

este ano carrega o número 60 em homenagem aos 60 anos da montadora no Brasil

POR João Geraldo FOTOS Luciana Flores

W ellington Cirino, tetra-campeão da Fórmula Truck, chegou à sua 25ª vitória na categoria ao vencer a terceira corrida do ano do campeonato

Brasileiro, disputada no autódromo In-ternacional de Campo Grande, na capi-tal do Estado do Mato Grosso do Sul. O piloto, considerado o maior vencedor da etapa, chegou à sua quinta vitória na pista sul-mato-grossense, após ter lar-gado na quarta posição de uma corri-da com várias quebras de caminhões. “Acabei herdando o resultado, mas de todo modo estou muito contente com o trabalho da equipe e sei que temos ainda muito para andar e chegar nos líderes, mas vamos chegar lá”, disse o piloto. Foi a primeira vitória de um ca-minhão Mercedes-Benz na tempora-da 2016.

Cirino admitiu que não tinha ex-pectativa de chegar ao primeiro lu-gar no pódio, considerando que seu novo caminhão se encontra ainda em desenvolvimento, principalmen-te no que diz respeito ao motor, se comparado aos principais adversá-rios. A última vez que ele havia co-memorado vitória foi em outubro de 2015, quando venceu a oitava etapa

do campeonato, disputada no autó-dromo de Guaporé/RS. Este ano, o piloto não havia terminado nenhu-ma das duas etapas já concluídas, em Santa Cruz do Sul/RS e Curitiba/PR.

A alta temperatura em Campo Grande, condição comum na região, foi um dos principais adversários dos pilotos e equipes e tirou muita gen-te da competição. Dos 19 caminhões que começaram a corrida, apenas no-ve completaram as 22 voltas da prova. Quebras de turbina e avarias no siste-ma de arrefecimento foram os princi-pais problemas enfrentados na etapa.

O paranaense David Muff a-to, que largou na pole position, se manteve na liderança até o início da segunda parte da corrida, depois de sofrer forte pressão por parte de Felipe Giaff one. A ultrapassagem aconteceu logo após seu caminhão MAN ter passado com as rodas do lado direito fora do asfalto, ter per-dido tempo e permitido uma apro-ximação maior de Giaff one, que passou e imediatamente começou a abrir vantagem.

A liderança de Giaff one durou pouco, porque não demorou para que seu caminhão começasse a soltar fu-maça e parar em seguida. O proble-

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O CARRETEIRO52

ma era a quebra da turbina, havendo inclusive um início de incêndio. Mo-mentos antes, Adalberto Jardim ha-via saído às pressas de seu caminhão envolvido em chamas, sendo o fogo apagado por ele e o pessoal da equi-pe de resgate.

Com a parada de Giaff one, David Muff ato recuperou a liderança, mas logo em seguida seu caminhão come-çou a soltar fumaça. A equipe infor-mou que o problema não era tão grave e daria para ele chegar ao fi nal da cor-rida. Atrás dele estavam, pela ordem, André Marques, Wellington Cirino, Diogo Pachenki e Djalma Fogaça, em quinto. Porém, o caminhão de André Marques rodou e saiu da pista permi-tindo que Wellington Cirino viesse a assumir a vice-liderança da prova.

A esta altura, Diogo Pachenki, que havia largado na 18ª posição - e feito uma corrida de recuperação- já era o quarto colocado. Com a entrada Da-vid Muff ato no boxe, devido à fuma-ça emitida pelo seu caminhão, Cirino assumiu a primeira posição e venceu a corrida. A terceira prova do cam-

F-TRUCK

CAMPEONATO DE PILOTOS (12 PRIMEIROS)

NOME QTD.

1º Felipe Giaffone.................................. 129

2º Diogo Pachenki..................................119

3º David Muffato..................................... 87

4º Débora Rodrigues............................... 79

5º Raijan Mascarello................................61

Alex Fabiano........................................61

Paulo Salustiano..................................61

Gustavo Magnabosco...........................61

9º André Marques................................... 52

10º Wellington Cirino............................... 50

11º Adalberto Jardim............................... 46

12º Régis Boessio.....................................45

CAMPEONATO DE MARCASNOME QTD.

1º MAN Latin América............................ 249

2º Mercedes-Benz................................. 245

3º Volvo................................................. 139

4º Iveco................................................... 81

5º Ford.................................................... 73

peonato foi concluída com pilotos de quatro diferentes marcas de cami-nhões nos primeiros cinco lugares: Mercedes-Benz em primeiro e segun-do, Ford em terceiro, Volkswagen em quarto e Iveco em quinto.

RESULTADO FINALNOME MARCA

1º Wellington Cirino............(Mercedes-Benz)

2º Diogo Pachenki..............(Mercedes-Benz)

3º Djalma Fogaça................................(Ford)

4º Débora Rodrigues................(Volkswagen)

5º Luiz Lopes.....................................(Iveco)

6º Alex Fabiano..................................(Volvo)

7º David Muffato.................................(MAN)

8º Jaidson Zini...................................(Iveco)

9º Joel Mendes...................................(Ford)

10º Beto Monteiro.............................(Iveco)

11º André Marques...................(Volkswagen)

12º Felipe Giaffone...................(Volkswagen)

13º Adalberto Jardim................(Volkswagen)

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O CARRETEIRO54

DICA FEDERAL

DROGAS E DIREÇÃO (PARTE 1)

P razos apertados, situação econô-mica desfavorável, mercadorias sendo esperadas. O cenário atu-

al demanda do motorista profi ssio-nal uma postura diferente frente às inúmeras exigências do mercado. Pa-ra poder cumprir a jornada de traba-lho legal, no menor tempo possível, alguns motoristas se utilizam de ar-tifícios proibidos para se manterem acordados, sem se alimentar, colo-cando vidas em risco, para poderem honrar prazos.

Diferentes drogas causam dife-rentes prejuízos. A maconha, umas das substâncias alucinógenas mais comuns, provoca prejuízo na coorde-

nação motora, falta de atenção, fun-ções visuais, tempo de reação, perda da capacidade de dirigir com segu-rança e difi culdade de manter o po-sicionamento na via. Situações que demandam alta capacidade de pro-cessamento de informações fi cam prejudicadas, ocasionando riscos em cenários de emergência.

A cocaína e o crack, que é deriva-do da cocaína e cujos efeitos são os mesmos, porém, mais intenso, é asso-ciada ao alto risco de se cometer in-frações de trânsito e de se envolver em acidentes. A utilização de equipa-mentos de segurança (como o cinto de segurança) é reduzida de forma signi-fi cativa por usuários de cocaína, o que contribui para um comportamento de risco. O condutor está mais propenso a assumir comportamentos de risco e, consequentemente, levar a maior en-volvimento em acidentes.

O uso da cocaína provoca efeitos como excesso de velocidade, perda do controle do veículo, colisões, dire-ção agressiva e desatenta. Outras in-fl uências negativas do uso de cocaína e crack são a perda da concentração e atenção; maior sensibilidade à luz, nervosismo, irritabilidade, agressivi-dade e paranoia.

Na próxima edição, a parte 2 de Drogas e Direção falará sobre “rebi-te” e penalizações.

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HISTÓRIAS DO ZÉ

O CARRETEIRO56

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www.ocarreteiro.com.br 57

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61www.ocarreteiro.com.br

CLASSIFICADOS

Amigo motorista, você já pode mandar sua mensagem para publicarmos na Revista O Carreteiro também pela nossa página no Facebook: facebook.com/ocarreteiro e WhatsApp: (11)95428-8803. Não se esqueça de colocar sua cidade e Estado.

Recado

Mando um alô para toda turma dos “fora da lei”: Bandoleiro, Tob, Amare-lim, Meio Kilo, Mendigo, Pitbu, Kaka, Mata Egua, Edson e toda a galera do grupo GLA (Grupo Lou-co Amor), de Eunópolis. Que o PX maior proteja vocês.

Renato Cazotti (QRA Pinto Doido)Colatina/ES

Um grande herói das estradas acaba de com-pletar mais um ano de vida. Parabéns Dica, meu amado pai. Que Deus sempre te prote-ja e te guarde de todo o mal, afi nal você vem ab-dicando de seus desejos e sonhos em nome do bem estar da família. Em nome de todos eu dese-jo muitas felicidades e agradeço todo o amor e dedicação.

Shirlei Maria da Silva Costa

Nova Soure/BA

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CLASSIFICADOSCLASSIFICADOS

O CARRETEIRO62

CLASSIFICADOSCLASSIFICADOS

Recado

Galera da TS Transpor-tes, de Mallet/PR: Iza e Gallo, juntos no amor e na profi ssão.

IzaMallet/PR

"Quem só anda na linha corre o risco de ser pego

pelo trem."

Emprego

Procuro colocação de car-reteiro, experiência nível Brasil e Mercosul. Tenho 59 anos, moro na capital paulista e minha esposa viaja comigo. Agradeço a oportunidade e que Deus abençoe a todos dessa maravilhosa Revista.

Luiz Antonio AncelmoSão Paulo/SP

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Carreteiro profi ssional, registro em carteira, ex-periência em graneleiro, baú seco e refrigerado, grade baixa. Trabalhei também com carga pesa-da como bobina de aço, vergalho. Não tenho dé-bitos no SPC ou Serasa.

Wilson DimasBrumado/BA

Tel.: (77) 99948-5652Dimas.dimas2009

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63

Bate Coração

Tenho 39 anos e estou a fim de conhecer mu-lheres de São Paulo, interior ou de outras partes do Brasil para amizade ou um futuro compromisso. Aquelas que se interessarem por um homem fiel, carinhoso e simples entrem em contato.

Denis Santiago Rodrigues dos Santos

São Paulo/SPWhatsApp:

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"O importante é o principal

porque o resto é secundário."

Busco uma namora-da evangélica da igreja adventista Sétimo Dia, sem filho, carinhosa, romântica, 30 anos ou mais, sem vícios, que leve as coisas à sério e vá a igreja comigo.

José RobertoCianorte/PR

Tel.: (44) 9762-1742Jrpoetacia22

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Recado

Parabenizo todos que fazem a linha matogros-sense.

Silvio Roberto AugustoSão Paulo/SP

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CLASSIFICADOSCLASSIFICADOS

O CARRETEIRO64

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Bate Coração

Procuro relacionamento sério, honesto, fi el, since-ro. Gostaria de algo sério, sou uma mulher honesta, fi el e tenho caráter.

Bruna Serafi m SilvaRua 25 de dezembro, 41

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"Farol alto na cara é como

mulher gritando no ouvido."

Emprego

Experiência de 14 anos em caminhão trucado em confi guração 8x2, carre-ta LS e bitrem, manual e automático, liberado pelas seguradoras, com curso de Movimentação de Produtos Perigosas, Direção Defensiva, Con-dução Econômica e co-nhecimento por rodovias estaduais, federais brasi-leiras e Mercosul. Estou em busca de uma nova oportunidade de traba-lho. As qualifi cações são comprovadas em carteira de trabalho e certifi cados.

Severino Cicero de Paulo Mello

Paulista/PETel: (81) 98791-6554

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65www.ocarreteiro.com.br

Emprego

Tenho 37 anos de idade, experiências comprova-das, cartas de referência, curso de qualifi cação, Mo-vimentação de Produtos Perigosos, Condução Se-gura e Econômica, Direção Defensiva, ensino médio completo, bom conheci-mento de rodovias e dispo-nibilidade total para viajar.

Arnaldo ParanhosBetim/MG

Tel.: (31) [email protected]

Sou do Pará, mas há seis me-ses estou no Guarujá traba-lhando no Contêiner. Porém gostaria de fazer a rota Belém x Sul, Sudeste ou qualquer Estado e também Mercosul. Estou a disposição

Fernando Barbosa Ananindeua/PA

Tel.: (91) 99335-1855fernandosantanant

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"Alegria de poste é estar em mato sem

cachorro."

Recado

Wagner, motorista da Fon-tanella, você é um exemplo de homem, profi ssional, marido e parceiro. Seja sem-pre você mesmo. Beijos. Sua fi lha Rayssa Medlyn

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O CARRETEIRO66

CLASSIFICADOSCLASSIFICADOS

Recado

Mando um abraço para toda turma do grupo GLA – Grupo Louco Amor - , de Eunapolis. Venho em nome de todo o Grupo prestar a nossa homenagem a família do nosso amigo Amendoim, que faleceu. Peço a Deus que conforte o coração de toda a família para que possam superar essa perca. Que Deus aben-çoe todos vocês e que de um bom lugar para ele descansar em paz. Fica o abraço de toda a turma. Descanse em paz amigo Amendoim.

Renato Cazotti (QRA Pinto Doido)Colatina/ES

"Herrar é umano. Voçê não axa?"

Sou motorista há 25 anos e tenho muito orgulho da minha profi ssão de motorista de caminhão. Trabalho com MDF, na Madeiranit, de Rio Pre-to, é uma empresa ótima. Mando um abraço para a minha família e todos os motoristas da empresa.

Victor Hugo GuidoniSão José do Rio Preto/SP

"Durmo com Mercedes e sonho

com Maria."

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67www.ocarreteiro.com.br

"A mulher foi feita da costela, imagine

se fosse do fi lé."

Bate Coração

Quero arrumar um com-panheiro solteiro acima de 50 anos. Sou morena, 48 anos, solteira, 87kg.

Keila MeseirosBrumadinho/MG

Tel.: (31) 99701-8233

Gostaria de conhecer mo-toristas de caminhão, com idade acima de 40 anos, para amizade e compro-misso sério. Aguardo liga-ções e dispenso os curiosos.

Ozania Leopoldina/MG

Tel.: (32) [email protected]

"Navio imita tubarão; avião

imita gavião; mas meu caminhão não

tem imitação."

Busco relacionamento sé-rio com homens solteiro com idade entre 46 e 55 anos. Sou divorciada, sin-cera, trabalhadora e tenho 46 anos, 1,57m e 58kg.

Melissa CoelhoFortaleza/CE

Tel.: (85) 99915-9673 Solitaria20111969@

hotmail.com

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SISTEMA DAQUALIDADE

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O CARRETEIRO68

CLASSIFICADOSCLASSIFICADOS

Bate Coração

Tenho 1,65m, olhos ver-des, cabelos castanhos, branca, e busco um rela-cionamento sério. Quero conhecer homens entre 45 e 60 anos, livres de problemas e que saibam o que querem da vida. Me ligue apenas se for para relacionamento sé-rio. Meu pai é motorista de caminhão e por isso conheço todo o Brasil.

Izabel SilvaMaceio/AL

Tel.: (82) 98150-6311 [email protected]

"Muitos me perseguem,

mas poucos me alcançam."

Morena, 55 anos, gosta-ria de encontrar um se-nhor carreteiro, entre 58 e 62 anos, para compro-misso sério.

Angela Maria DolorosaCuritiba/PR

[email protected]

Quero encontrar um ho-mem bacana, que seja amigo, companheiro, cúmplice e queira levar uma relação a sério. Sou morena, corpo defi nido, 1,60m, 57kg e cabelos castanhos cacheados.

Camila BosiJuquia/SP

[email protected]

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69www.ocarreteiro.com.br

Bate Coração

Tenho olhos verdes, ca-belos castanhos claros, 1,60m, 57 kg e tenho um fi -lho. Procuro encontrar um homem de verdade, entre 42 e 60 anos, que não seja bruto e sim gentil e cari-nhoso para relacionamen-to sério. Amo viajar, pois meu pai é carreteiro. Sou de família estradeira. Caso a sua intenção seja brincar não me ligue.

Izabel Cristina LopesMaceio/AL

Tel.: (82) 99971-6746 [email protected]

"Coceira de rico é alergia, de pobre é

sarna."

Emprego

Sou motorista carretei-ro (CNH categoria E) e busco uma oportuni-dade para que eu possa colocar em prática meus conhecimentos. Tenho referências e cursos atualizados de Direção Defensiva, Transporte de Carga Indivisível e MOPP. Sou solteiro, res-ponsável e tenho ensino médio completo.

Alex da Costa NovaisCaaporã/PB

(083)98106-3325(083) 99384-1721

(083) 99942-6701

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O CARRETEIRO70

CLASSIFICADOSCLASSIFICADOS

Emprego

Sou motorista carretei-ro, 27 anos de idade, curso MOPP e experi-ência na área. Já tra-balhei dois anos com câmara fria.

Diego Martinello martinello.f.diego

@gmail.com(046)9115-5760(046)3547-3577

"Não tenho vícios, só bebo e fumo quando jogo."

CNH categoria E, 34 anos de idade e experiên-cia na área de transpor-te, embora tenho apenas um ano de registro em carteira. Procuro colo-cação em empresa de transporte. Tenho ensino médio completo e cursos de Oratória, Informática, Direção Defensiva, Mas-ter Drive, Direção Eco-nômica e MOPP.

[email protected]>

Aposentado por tempo de contribuição, cur-so MOPP, Pamcard, 40 anos de profi ssão, busca oportunidade de traba-lho, de preferência sem registro.

Wanderley SantanaSanto André/SP

[email protected]

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71www.ocarreteiro.com.br

Emprego

CNH Categoria E, expe-riência comprovada em carteira, boas referências, documentação, segurado-ras em dia.

Glauber SantosSalvador/BA

[email protected]

Tenho 34 anos de idade e procuro uma oportunida-de para trabalhar com car-retas. Tenho curso MOPP atualizado e disponibilida-de para viajar pelo Brasil.

Ronaldo Alves FeitosaPetrolina/PE

[email protected]

Recado

Mando um alô para meus amigos Meio Kilo, Bandoleiro, Grilo e Pero-binha. Aproveito e man-do um abraço para meu pai Zé Cazotti, e meu irmão turbinado e toda turma do grupo fora da lei e do Grupo Louco Amor(GLA), de Eunápo-lis/BA. Que o PX maior proteja todos vocês.

Renato CazottiColatina/ES

"Para prevenir AIDS e outros

males, só comidinha caseira. "

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O CARRETEIRO72

CLASSIFICADOSCLASSIFICADOS

Recado

Conheci a minha espo-sa através da sessão Bate Coração, da Revista O Carreteiro, e construímos a nossa família. Escrevi na edição de setembro de 2012 e em 19/01/2013 ela veio para o Paraná e atual-mente temos um fi lho, o Estevão de um ano e dez meses. Porém ela já tinha dois fi lhos e eu três. Mo-ramos todos juntos e vive-mos bem. Agradeço muito a Deus e à Revista O Car-reteiro por minha família.

Mario Sergio SilvérioCambé/PR

"Mulher de amigo meu é igual árvore,

só dá galho."

Parabéns pelos 45 anos da Revista O Carreteiro. Admiro muito a profi s-são e acredito que deve-ríamos ser mais valoriza-dos. Que Deus abençoe a todos os motoristas e a suas famílias.

Marcos Xavier Rio Claro/SP

Um grande beijo para minha amada Keila e para meus fi lhos Rian e Rimily e também para meus enteados Rodri-go, Renan e Riane. Que Deus sempre abençoe vocês.

Fernando Vieira Souza Dracena/SP

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73www.ocarreteiro.com.br

MANDE SEU RECADO

POR CARTA: REVISTA O CARRETEIRO

RUA PALACETE DAS

ÁGUIAS, 395

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SÃO PAULO/SP

CEP 04635-021

POR EMAIL: [email protected]

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Homenagem

Essa homenagem é para o Leandro, da empresa Jaloto, nosso amigo e ir-mão que faleceu recente-mente. Quem presta essa homenagem é o Cowboy e todos os motoristas que estão na empresa e tam-bém outros parceiros que já trabalharam por lá. Armindo Liberato Gomes

Neto (QRA Cowboy)Por Whatsapp

Emprego

Experiência de seis anos, CNH E, curso de MOPP, Direção Defensiva, Com-bate a Incêndio, Operador de Guindauto, Informáti-ca Profi ssionalizante, Trei-namento de H2S e Pri-meiros Socorros.

Ataide Silva de JesusAlagoinhas/BA

[email protected]

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O CARRETEIRO74

TRANSPORTE & ECONOMIAPLANILHA DE CUSTOS OPERACIONAISCAMINHÕES SEMILEVES LEVES MÉDIOS

CUSTOS FIXOS MENSAIS

Depreciação do Veículo

Remuneração de Capital

Licenciamento + Seg. Obrigatório + IPVA

Seguro do casco

Despesas com Comunicação

TOTAL DOS CUSTOS

R$ 722,03

R$ 502,61

R$ 200,40

R$ 554,74

R$ 0,00

R$ 1.979,78

R$ 795,94

R$ 607,15

R$ 243,03

R$ 675,95

R$ 0,00

R$ 2.322,07

R$ 1.477,64

R$ 990,90

R$ 299,50

R$ 773,03

R$ 173,36

R$ 3.714,43

CUSTOS VARIÁVEIS POR KM

Manutenção

Pneus, câmaras e recapagens

Combustível

ARLA 32

Óleo de carter

Lavagens e graxas

TOTAL DOS CUSTOS

R$ 0,199

R$ 0,075

R$ 0,455

R$ 0,000

R$ 0,009

R$ 0,093

R$ 0,830

R$ 0,215

R$ 0,095

R$ 0,519

R$ 0,000

R$ 0,020

R$ 0,009

R$ 0,123

R$ 0,170

R$ 0,072

R$ 0,600

R$ 0,023

R$ 0,012

R$ 0,133

R$ 1,009

CAMINHÕES SEMIPESADOS PESADOS EXTRAPESADOS

CUSTOS FIXOS MENSAIS

Depreciação do Veículo

Remuneração de Capital

Licenciamento + Seg. Obrigatório + IPVA

Seguro do casco

Despesas com Comunicação

TOTAL DOS CUSTOS

R$ 1.386,27

R$ 991,97

R$ 353,65

R$ 748,49

R$ 173,36

R$ 3.653,74

R$ 2.117,45

R$ 1.425,48

R$ 542,73

R$ 1.133,58

R$ 245,59

R$ 5.464,83

R$ 3.037,45

R$ 1.777,67

R$ 710,63

R$ 1.536,75

R$ 245,59

R$ 7.308,10

CUSTOS VARIÁVEIS POR KM

Manutenção

Pneus, câmaras e recapagens

Combustível

ARLA 32

Óleo de carter

Lavagens e graxas

TOTAL DOS CUSTOS

R$ 0,204

R$ 0,174

R$ 0,762

R$ 0,026

R$ 0,012

R$ 0,114

R$ 1,292

R$ 0,319

R$ 0,262

R$ 1,176

R$ 0,036

R$ 0,020

R$ 0,286

R$ 2,099

R$ 0,334

R$ 0,363

R$ 1,319

R$ 0,048

R$ 0,021

R$ 0,304

R$ 2,389

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www.ocarreteiro.com.br 75

TABELA REFERENCIAL DE TRANSPORTE DE CARGA LOTAÇÃO

DISTÂNCIA EM KM

CAMINHÕES

LEVES

R$/TON

CAMINHÕES

MÉDIOS

R$/TON

CAMINHÕES

SEMI-PESADOS

R$/TON

CAMINHÕES

PESADOS

R$/TON

BITREM 7

EIXOS

R$/TON

1 a 50 81,36 42,19 21,94 21,21 20,01

51 a 100 127,39 64,17 33,62 29,14 27,36

101 a 150 173,42 86,16 45,30 37,07 34,72

151 a 200 219,45 108,15 56,99 44,99 42,07

201 a 250 265,48 130,14 68,67 52,92 49,42

251 a 300 311,52 152,12 80,35 60,85 56,77

301 a 400 403,58 196,10 103,72 76,70 71,48

401 a 500 495,64 240,07 127,08 92,55 86,18

501 a 600 587,71 284,05 150,45 108,41 100,89

601 a 700 679,77 328,02 173,82 124,26 115,59

701 a 800 771,83 372,00 197,18 140,12 130,30

801 a 900 863,90 415,97 220,55 155,97 145,00

901 a 1.000 955,96 459,95 243,91 171,82 159,71

1.001 a 1.250 1.186,12 569,88 302,33 211,46 196,47

1.251 a 1.500 1.416,28 679,82 360,74 251,09 233,23

1.501 a 1.750 1.646,43 789,76 419,16 290,73 269,99

1.751 a 2.000 1.876,59 899,69 477,57 330,36 306,75

2.001 a 2.250 2.106,75 1.009,63 535,99 369,99 343,51

2.251 a 2.500 2.336,91 1.119,57 594,40 409,63 380,28

2.501 a 2.750 2.567,07 1.229,50 652,82 449,26 417,04

2.751 a 3.000 2.797,22 1.339,44 711,23 488,90 453,80

3.001 a 3.250 3.027,38 1.449,38 769,64 528,53 490,56

3.251 a 3.500 3.257,54 1.559,31 828,06 568,17 527,32

3.501 a 4.000 3.717,86 1.779,19 944,89 647,43 600,85

4.001 a 4.500 4.178,17 1.999,06 1.061,72 726,70 674,37

4.501 a 5.000 4.638,49 2.218,93 1.178,55 805,97 747,89

5.001 a 5.500 5.098,81 2.438,81 1.295,38 885,24 821,42

5.501 a 6.000 5.559,12 2.658,68 1.412,21 964,51 894,94

AUTÔNOMOS - CARGA GERAL

NOTA 1: PREÇO DOS INSUMOS - Os cálculos acima tem como base o preço dos insumos pesquisados na região de São Paulo.NOTA 2: FRETE RETORNO VAZIO - Para que seja incluído retorno vazio no preço cobrado, deve-se utilizar os valores das faixas de distância que incluam a ida e volta do caminhão.NOTA 3: TAXAS, GENERALIDADES E SERVIÇOS ADICIONAIS - Os valores na planilha acima não incluem: pedágio e despesas de viagem (alimentação, estadia, chapa, etc), que deverão ser calculados e cobrados à parte.NOTA 4: IMPOSTOS - Os valores na planilha acima incluem PIS E CONFINS. Não incluem, no entanto, ICMS.NOTA 5: LUCRO - Na construção da planilha acima adotou-se, como parâmetro, margem de lucro de 20%Fonte: RLV Soluções Empresariais

Page 76: Rev ocarr ed498

O CARRETEIRO76

MERCADO DE CAMINHÕESLICENCIAMENTO 2016UNIDADES

TOTAL DE CAMINHÕESABR

4.202MAR

4.843JAN-ABR

17.313

SEMILEVES

AgraleFCA (RAM)FordIvecoMAN/VolkswagenMercedes-BenzOutras empresas

262

324963727741

299

043873831928

1.077

418729813211133312

LEVES

AgraleCAOA HyundaiFordIvecoMAN/VolkswagenMercedes-BenzOutras empresas

1.120

887

27699

376350

4

1.117

331

25359

386380

5

4.377

6610

966267

1.6781.376

14

MÉDIOS

AgraleFordIvecoMAN/VolkswagenMercedes-BenzOutras empresas

372

3127

8135990

392

713511

151880

1.468

2148934

569355

0

SEMIPESADOS

AgraleFordInternationalIvecoMAN/VolkswagenMercedes-BenzScaniaVolvoOutras empresas

1.151

0155

976

41334252

1040

1.385

1172

572

53139046

1680

4.871

467819

2911.6771.477183542

0

PESADOS

DAFFordInternationalIvecoMAN/VolkswagenMercedes-BenzScaniaShacmanVolvoOutras empresas

1.297

59261

62158404224

0362

1

1.650

49302

61125629381

0369

4

5.520

191124

3236656

1.6961.081

01.525

8

Page 77: Rev ocarr ed498

www.ocarreteiro.com.br 77

RANKING DE CAMINHÕES POR MARCA ABRIL/2016

ACUMULADO

FABRICANTE QUANT. PART.

1º M.BENZ 1.276 30,45%

2º VW 1.039 24,79%

3º FORD 680 16,23%

4º VOLVO 466 11,12%

5º IVECO 287 6,85%

6º SCANIA 276 6,59%

7º MAN 71 1,69%

8º DAF 59 1,41%

9º AGRALE 13 0,31%

10º INTERNATIONAL 10 0,24%

11º HYUNDAI 7 0,17%

12º FOTON 4 0,10%

13º ENGESA 1 0,02%

14º JBC 1 0,02%

15º SINOTRUK 1 0,02%

FABRICANTE QUANT. PART.

1º M.BENZ 5.280 30,73%

2º VW 4.410 25,67%

3º FORD 2.551 14,85%

4º VOLVO 2.067 12,03%

5º SCANIA 1.262 7,35%

6º IVECO 974 5,67%

7º MAN 286 1,66%

8º DAF 191 1,11%

9º AGRALE 94 0,55%

10º INTERNATIONAL 22 0,13%

11º FOTON 12 0,07%

12º HYUNDAI 10 0,06%

13º JMC 8 0,05%

14º SINOTRUK 8 0,05%

15º JBC 5 0,03%

16º ENGESA 1 0,01%

Page 78: Rev ocarr ed498

O CARRETEIRO78

CAMINHÕES NOVOS

AGRALE

8700 – CUMMINS ISF 3.8 142.326,00

8700 TR (5ª RODA) – CUMMINS ISF 3.8 147.226,00

10000 – MWM MAXXFORCE 4.8 144.613,00

14000 - 4X2 – MWM MAXXFORCE 4.8 174.750,00

14000 - 6X2 – MWM MAXXFORCE 4.8 202.869,00

DAF

XF105 6X2 390.743,00

XF105 6X4 416.324,00

CF85 4X2 311.111,00

CF85 6X2 336.000,00

FORD

CARGO 816 121.077,76

CARGO 1319 158.027,93

CARGO 1519 168.851,05

CARGO 1719 178.366,66

CARGO 1723 188.173,50

CARGO 1723 LEITO 200.588,14

CARGO 1729 RIGIDO 191.298,54

CARGO 1933 RÍGIDO 235.030,99

CARGO 2423 207.412,30

CARGO 2429 215.059,67

CARGO 2429 LEITO 229.248,24

CARGO 2623 239.289,66

CARGO 2629 245.785,70

CARGO 3133 291.592,22

CARGO 1729 CAVALO MEC. 204.134,94

CARGO 1933 CAVALO MEC. 242.359,15

CARGO 2042 271.003,34

CARGO 2842 302.133,21

INTERNATIONAL

9800I 6X4 320.000,00

9800I 6X2 300.000,00

DURASTAR EURO III 4X2 190.000,00

DURASTAR EURO III 6X2 200.000,00

DURASTAR EURO III 6X4 215.000,00

IVECO

DAILY 35S14 CS 3450 87.833,00

DAILY 35S14 CS 3750 89.085,00

DAILY 45S17 CD 3750 115.307,00

IVECO

DAILY TRUCK 7 TON 70C17 CS 3750 108.796,00

DAILY TRUCK 7 TON 70C17 CS 4350 110.664,00

DAILY 35S14 GRAN FURGONE 3300 H2 98.067,00

DAILY 45S17 GRAN FURGONE 3300 H2 110.626,00

TECTOR 170E22 ATTACK 4815 4X2 MLC TB 144.484,00

TECTOR 240E22 ATTACK 4815 6X2 MLC TB 163.480,00

TECTOR 240E28 5175 6X2 MLL TA 226.930,00

TECTOR 240E28 5670 6X2 MLL TA REL. 4,10/5,59 241.317,00

TECTOR 260E28 4815 6X4 MLC TB 267.797,00

STRALIS 600S40T AT 6X2 TA (OD) EUROTRONIC 350.655,00

STRALIS 600S44T AT 6X2 TA (OD) EUROTRONIC 374.825,00

MAN

VW 5.150 D DELIVERY 130.126,00

VW 8.160 D DELIVERY 151.917,00

VW 9.160 D DELIVERY 171.075,00

VW 13.190 E DC CONSTELLATION 204.049,00

VW 15.190 E DC CONSTELLATION 220.698,00

VW 17.190 E DC CONSTELLATION 229.254,00

VW 17.280 E DC CONSTELLATION 244.394,00

VW 17.330 E DC CONSTELLATION 266.109,00

VW 24.280 E DC CONSTELLATION 284.087,00

VW 24.330 E DC CONSTELLATION 311.418,00

VW 26.280 E DC CONSTELLATION 296.171,00

VW 31.280 E DC CONSTELLATION 317.059,00

VW 31.330 E DC CONSTELLATION 321.573,00

VW 19.390 E DC CONSTELLATION 336.535,00

VW 25.390 E DC CONSTELLATION 349.318,00

VW 26.390 E SC CONSTELLATION 378.188,00

VW 31.390 E DC CONSTELLATION 359.156,00

MAN TGX 28.440 6X4 449.100,00

MAN TGX 29.440 6X4 484.370,00

MERCEDES-BENZ

ACCELO 815/31 145.005,77

ACCELO 815/37 146.623,06

ACCELO 815/44 148.142,24

ACCELO 1016/31 154.963,67

ACCELO 1016/37 156.702,78

ACCELO 1316/37 178.229,82

ATRON 1319 179.007,03

MODELO PREÇO (R$)

Font

e:

Mol

icar

MODELO PREÇO (R$)

Page 79: Rev ocarr ed498

www.ocarreteiro.com.br 79

Font

e:

Mol

icar

MERCEDES-BENZ

ATEGO 1419 183.045,69

ATRON 2324 6X2 227.109,56

ATEGO 1719 206.262,29

ATEGO 1726 220.158,96

ATEGO 1729 238.637,40

ATEGO 2426 6X2 244.538,79

ATEGO 2430 6X2 267.757,36

ATRON 1635S 290.144,22

AXOR 1933LS 296.809,53

AXOR 2533 6X2 345.079,14

AXOR 2036S 322.550,33

AXOR 2041S 337.127,42

AXOR 2536S 6X2 340.509,39

AXOR 2541S 6X2 371.631,39

AXOR 2544S 6X2 387.858,44

AXOR 2644S 6X4 412.374,56

ACTROS 2546LS 6X2 CONFORTO T.ALTO 416.999,72

ACTROS 2546LS 6X2 MEGASPACE (CONFORTO) 435.954,28

ACTROS 2546LS 6X2 MEGASPACE PLUS (SEG.) 454.908,82

ACTROS 2646LS 6X4 CONFORTO T.ALTO 435.954,28

ACTROS 2646LS 6X4 MEGASPACE (CONFORTO) 454.908,82

ACTROS 2646LS 6X4 MEGASPACE PLUS (SEG.) 473.863,34

ACTROS 2651S 6X4 CONFORTO ALTO 438.934,02

ATRON 2729B 6X4 280.387,98

ATRON 2729K 6X4 280.106,45

AXOR 3131 6X4 324.081,19

AXOR 3131 B 6X4 325.050,24

AXOR 3131K 6X4 323.137,88

AXOR 3344 6X4 450.055,23

AXOR 3344 K 6X4 448.892,06

AXOR 3344S 6X4 449.560,70

AXOR 4141K 6X4 481.453,30

ACTROS 4844K 8X4 601.133,06

SCANIA

P 310 LA4X2 348.078,00

P 360 LA6X2 – R 885 380.700,00

G 400 LA6X2/4X2 3º EIXO 492.564,00

R 440 LA6X2 /4X2 3º EIXO 518.834,00

R 440 LA6X4 RB662 545.104,00

MODELO PREÇO (R$) MODELO PREÇO (R$)

SCANIA

R 620 LA6X4 RBP835 722.427,00

HIGHLINE 440 LA6X2 548.536,00

HIGHLINE 480 LA6X2 574.806,00

HIGHLINE 620 LA6X4 RB662 699.589,00

P 310 CB6X4 RB662 364.500,00

G440 CB8X4 RBP835 702.160,00

G480 CA6X4 RBP835 597.644,00

P 250 DB4X2 283.500,00

P 250 DB6X2 310.500,00

P 310 DB8X2 378.000,00

HIGHLINE R440 LA6X2 R885 474.300,00

HIGHLINE 480 LA6X2 R885 486.800,00

HIGHLINE 620 LA6X4 RB662 567.900,00

P 310 CB6X4 RBP735 352.300,00

G440 CB8X4 RBP835 596.100,00

G480 CA6X4 RBP835 461.800,00

P 250 DB4X2 R780 279.300,00

P 250 DB6X2 R780 305.100,00

VOLVO

VM220 4X2R ST L1H1 201.500,00

VM270 6X2R LX 6M L2H1 256.000,00

VM270 6X2R LX 9M L2H1 VMEB235 264.500,00

VM330 6X2R LX L2H1 VT VMEB235 294.500,00

VM270 6X4R ST L1H1 282.000,00

VM330 6X2R LX L2H1 VT VMEB235 351.000,00

VM270 8X4R ST L1H1 335.500,00

VM330 4X2T LX L2H1 VT VMEB235 323.000,00

FH 420 42T SC AT SLP RS 1360 435.000,00

FH 420 62T SC AT SLP RS1360 460.000,00

FH 420 82T SC AT SLP RS1360 498.000,00

FH 460 64T SC AT SLP RST2370 499.000,00

FH 460 64R SC AT SLP RST2610 502.000,00

FH 540 84T SC AT HSLP RT3210 545.000,00

FM 380 42T SC AT SLP RS1360 391.000,00

FM 380 62T SC AT SLP RS1360 416.000,00

FM 380 82R SC AT SLP RS1360 454.000,00

FMX 420 64T SX VT SLP RT3210 502.000,00

FMX 420 64R SX VT DAYCAB RT3210 505.000,00

FMX 460 84R SX VT DAYCAB RT3312 621.000,00

Page 80: Rev ocarr ed498

O CARRETEIRO80

CAMINHÕES USADOS

AGRALE

13000TD 4X2 Dies. 0 0 0 105000 97000 92300 75000 73000 68620

13000TD 6X2 3e Dies. 0 0 0 111300 102820 97838 79500 77380 72737

6000E-MEC 4X2 Dies. 0 0 0 70000 66000 63000 61000 58000 49950

8500E.III E-TRONIC (C.DUP) 4X2 DIES. 0 0 0 87344 81666 76426 72167 68455 59334

8500EURO III E-MEC 4X2 DIES. 0 0 0 80000 74800 70000 66100 62700 54345

9200EURO III E-TRONIC 4X2 DIES. 0 0 0 102000 89000 87000 82000 68000 63840

FORD

C-1317 CN 4X2 DIES. 0 0 0 90000 84600 0 0 0 0

C-1517 CN 4X2 DIES. 0 0 0 105000 98700 0 0 0 0

C-1517-E 4X2 Dies. 0 0 0 0 85000 82000 78000 73900 65596

C-1717 CN 4X2 DIES. 0 0 0 108000 101520 0 0 0 0

C-1717 CN 6X2 3E DIES. 0 0 0 114480 107611 0 0 0 0

C-1722 CN 4X2 DIES. 0 0 0 120000 112800 0 0 0 0

C-1722-E 4X2 Dies. 0 0 0 0 102000 89000 87000 85000 75968

C-1832-E 4X2 Dies. 0 0 0 0 112300 89000 83660 0 0

C-1932 CN 4X2 DIES. 0 0 0 129000 121260 0 0 0 0

Cargo 2428E 6X2 3e Dies. 2P 0 0 0 142500 116000 110000 103000 93000 87225

Cargo 2622E 6X4 3e Dies. 2P 0 0 0 0 132000 120000 112000 109000 93078

Cargo 2628E 6X4 3e Dies. 2P 0 0 0 0 140000 130000 120000 115000 101102

F-350 4X2 Dies. 0 0 0 74000 71000 69000 67000 62100 56160

F-4000 TB 4X4(N.Serie)(Cummins) Dies. 0 0 0 86320 82160 80080 76960 71760 0

F-4000 TURBO 4X2(N.Serie) Dies. 0 0 0 83000 79000 77000 74000 69000 62400

IVECO

450E32T 4X2 Dies. 2P 0 0 0 135000 125000 116000 98000 95000 74200

450E33T(CurtaT.Baixo)4X2 Dies. 2P 0 0 0 135000 120000 112000 105280 0 0

450E33T(LeitoT.Alto)4X2 Dies. 2P 0 0 0 150000 138800 127000 119380 0 0

230E22 6X2 3e Dies. 2P 0 0 0 0 0 0 76800 73920 68544

230E24 6X2 3e Dies. 2P 0 0 0 121000 93000 86000 80000 77000 71400

260E25 6X4 3e Dies. 2P 0 0 0 126000 112200 100500 94000 88360 0

170E22 4X2 Dies. 2P 0 0 0 100000 95000 0 0 0 0

230E22 6X2 3e Dies. 2P 0 0 0 0 0 87220 85260 80360 76969

230E24 6X2 3e Dies. 2P 0 0 0 124000 107000 89000 87000 82000 78540

380T38 6X4 3e Dies. 2P 0 0 0 260000 253000 248000 240000 233000 210000

720T42 6X4 3e Dies. 2P 0 0 0 275000 268800 260000 253300 248000 225000

240E28 6X2 3e Dies. 2P 190000 160000 145000 136300 0 0 0 0 0

260E25 6X4 3e Dies. 2P 0 0 176000 163000 158000 150000 140000 131600 0

170E25 4X2 Dies. 2P 0 0 130000 120000 98000 92120 0 0 0

380T38 6X4 3e Dies. 2P 0 0 0 230000 220000 206000 190000 178600 0

MERCEDES-BENZ

1315(Atego) 4X2 Dies. 0 0 0 120000 112000 103400 95000 81000 75000

1315(Atego) 6X2 3e Dies. 0 0 0 126000 117600 108570 99750 85050 78750

1418(Atego) 4X2 Dies. 0 0 0 124000 110500 108000 99000 87000 83600

1518(Atego) 4X2 Dies. 155000 145000 137000 135500 112000 110000 100500 89000 84436

1718 4X2 Dies. 0 0 0 130150 111150 106400 97850 91200 0

1718 6X2 3e Dies. 0 0 0 136657 116707 111720 102742 95760 0

1718(Atego) 4X2 Dies. 0 0 0 137000 117000 112000 103000 96000 89000

1725(Atego) 4X2 Dies. 0 0 0 145000 122000 117000 112000 99000 96120

1725(Atego) 4X4 Dies. 0 0 0 150800 126880 121680 116480 102960 99964

1728 (Atego)4X2 Dies. 2P 0 0 175000 166000 149000 136000 120000 112000 105280

2429 (Atego)6X2 3e Dies. 2P 190000 184000 175000 166000 156040 0 0 0 0

2831-B(Axor)6X4 3e Dies. 2P 223000 215000 202000 190000 180000 169200 0 0 0

3340 (Axor)6X4 3e Dies. 2P 0 0 0 300000 288000 236000 221000 207740 0

L-1620 6X2 3e Dies. 2P 0 0 0 157000 130000 123500 117000 110000 103400

VEICULOS NACIONAIS 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007

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MERCEDES-BENZ

2535-S(Axor) 6X2 3e Dies. 0 0 180000 150000 140000 130000 122200 0 0

2540-S(Axor) 6X2 3e Dies. 0 0 0 207000 160000 137000 131000 113000 106220

2544-S(Axor) 6X2 3e Dies. 300000 281300 227000 210500 166000 143000 136000 120000 112800

2546-LS(Act.Megs.)(Al.Conf.) 6X2 3e Dies. 320000 312000 297000 275000 238000 223720 0 0 0

2546-LS(Act.Megs.Plus)(Seg.) 6X2 3e Dies. 330000 317000 306000 292000 260000 244400 0 0 0

SCANIA

G-420 B 6X4 SZ 3e Dies. 0 0 0 230000 200000 188000 0 0 0

G-420 B 8X4 SZ 4e Dies. 0 0 0 258000 220000 206800 0 0 0

G-470 B 6X4 SZ 3e Dies. 0 0 0 380000 346000 325240 0 0 0

G-470 B 8X4 SZ 4e Dies. 0 0 0 400000 370000 347800 0 0 0

P-230 B 4X2 SZ Dies. 180000 160000 150000 142000 134000 125960 0 0 0

P-310 B 6X4 SZ 3e Dies. 260000 250000 220000 215000 200000 188000 0 0 0

P-310 B 8X4 SZ 4e Dies. 270000 260000 238000 229000 218000 204920 0 0 0

P-420 B 6X4 SZ 3e Dies. 0 0 0 260000 250000 213000 202000 189880 0

P-420 B 8X4 SZ 4e Dies. 0 0 0 270000 260000 215000 212000 199280 0

R-580 B 4X2 SZ(HIGHLINE) DIES. 390000 372000 360000 342000 320000 300800 0 0 0

R-580 B 6X4 NZ(HIGHLINE) 3E DIES. 400000 377000 360000 340000 328900 309166 0 0 0

G-380 LA 4X2 NA Dies. 0 0 0 0 0 163000 160500 128000 120320

G-380 LA 4X2 SZ Dies. 0 0 0 0 0 159000 148000 125000 117500

G-420 A 4X2 NA Dies. 0 0 0 220000 184000 172960 0 0 0

G-420 A 6X2 NA 3e Dies. 0 0 0 227000 198000 186120 0 0 0

G-420 LA 4X2 NA Dies. 0 0 0 0 0 185000 164000 154160 0

VOLKSWAGEN

13.180 TB-IC(E)4X2(Const.) Dies. 0 0 110000 108000 104000 100000 93000 85000 69006

13.180 TB-IC(E)4X2(Worker) Dies. 0 0 106000 104000 97000 92000 79000 75000 67704

13.180 TB-IC(E)6X2(Const.) 3e Dies. 0 0 115500 113400 109200 105000 97650 89250 72456

15.170 TB-IC(E)4X2 Dies. 0 0 0 105000 99000 93000 81000 77000 69440

15.180 TB-IC(E)4X2(Const.) Dies. 0 0 0 115000 113000 104500 87000 85000 74300

15.180 TB-IC(E)4X2(Worker) Dies. 0 0 0 110000 108500 97000 82000 78000 71523

17.180 TB-IC(E)4X2(Worker) Dies. 0 0 0 110000 108000 95000 91000 82000 76646

17.220 TB-IC(E)4X2(Worker) Dies. 0 0 0 129000 116000 108800 95000 91000 79652

17.250 TB-IC(E) 4X2 Dies. 0 0 0 125000 120000 112000 98000 95000 80403

17.320(E) 4X2(Const.) Dies. 0 0 0 126000 122000 113000 106220 0 0

24.220 TB-IC(E) 6X2(Worker) 3e Dies. 0 0 0 129000 124000 120000 110000 108000 96720

24.250 TB-IC(E) 6X2 3E DIES. 0 0 0 133000 129000 127000 125000 117000 97687

24.320(E)(Const.) 6X2 3e Dies. 0 0 0 145000 140000 135000 126900 0 0

26.220 TB-IC 6X4 3e Dies. 0 0 0 166000 156000 134000 132000 126000 99231

26.260 TB-IC 6X4 3e Dies. 0 0 0 0 0 0 0 128520 101215

31.260 TB-IC(E)6X4(CONST.) 3E DIES. 0 0 0 171000 160000 153000 147000 138180 0

9.150 TB-IC(E)4X2 Dies. 0 0 92000 85000 82000 78000 75000 70000 63440

VOLVO

FM 11 370 4X2 Dies. 2P 0 0 0 0 175420 170000 160000 150400 0

FMX 13 420 6X4R 3e Dies. 2P 390000 363000 345000 315000 296100 0 0 0 0

FMX 13 420 8X4R 4e Dies. 2P 500000 470000 454000 385000 361900 0 0 0 0

FMX 13460 6X4R 3e Dies. 2P 400000 360000 340000 310000 291400 0 0 0 0

FH 400 4X2 Dies. 0 0 0 0 181000 170000 157000 142000 133480

FH 400(GLOBETROTTER) 4X2 DIES. 0 0 0 0 184620 173400 160140 144840 136149

FH 440(GLOBETROTTER) 4X2 DIES. 0 0 0 0 195700 185400 175100 154500 145230

FH 480(GLOBETROTTER) 6X2 3E DIES. 0 0 0 0 224400 214200 193800 183600 172584

FH 480(GLOBETROTTER) 6X4 3E DIES. 0 0 0 0 233376 222768 201552 190944 179487

VM-220 4X2R Dies. 2P 150000 145000 139000 130000 122200 0 0 0 0

VM -270 4X2R Dies. 2P 180000 161000 137000 128000 120320 0 0 0 0

VM-330 4X2R Dies. 2P 220000 200000 175000 153000 143820 0 0 0 0

VEICULOS NACIONAIS 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007

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JESUÍNO

O CARRETEIRO82

Jesuino374.indd 98 07.11.05 16:48:01

O CARRETEIRO82

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O NOVO

JÁ ESTÁ NO ARCOM MUITO MAISI NFORMAÇÕESE FACI LI DADEPARA NAVEGAR.

Por ta l O Carre te i ro, o mais comple to do segmento de transporte rodoviário de carga.

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