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RELATÓRIO E CONTAS
2010
Canas Electro‐Montagens, S.A.
Contribuinte Nº 501 145 923
Alvará Nº 1855
Sede: Rua do Ferrador, Nº 11, Apartado 15 – 3091‐401 Paião – Figueira da Foz
Telefone: 233 900900 Fax: 233 940878
E‐Mail: [email protected] Web: www.canasem.pt
1
ÍNDICE
MENSAGEM DO PRESIDENTE 3
ACCIONISTAS 5
ÓRGÃOS SOCIAIS 5
1 MESA DA ASSEMBLEIA GERAL 5
2 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 6
3 FISCAL ÚNICO 6
ORGANIGRAMA 7
RELATÓRIO DE GESTÃO 8
1 ACTIVIDADE DA EMPRESA 8
1.1 Introdução 8
1.2 Volume de Negócios 8
1.3 Actividade no Mercado Interno 9
1.3.1 Obras para o Grupo EDP 9
1.3.1.1 Obras de Empreitada Contínua 10 1.3.1.2 Outras Obras 12
1.3.2 Obras para Clientes Particulares 13
1.3.3 Venda de Material Eléctrico 19
1.4 Actividade nos Mercados Externos 19
1.4.1 Moçambique 20
1.4.1.1 Participações Empresariais em Moçambique 20 1.4.1.2 Obras em Moçambique 21
1.4.2 Angola 22
1.4.2.1 Venda de Materiais para Angola 22 1.4.2.2 Obras em Angola 22
1.4.3 França 23
1.5 Balanço Geral da Actividade da Empresa 25
2 QUALIDADE, AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO 39
3 RECURSOS HUMANOS 41
2
4 INVESTIMENTOS 43
4.1 Imobilizado 43
4.2 Formação 43
5 ANÁLISE ECONÓMICA‐FINANCEIRA 45
5.1 Evolução do Capital Social 45
55..22 Perspectiva Económica 45
5.2.1 Rendimentos 45
5.2.2 Gastos 45
5.2.3 Resultados e Meios Libertos 46
5.2.4 Valor Acrescentado Bruto 48
5.2.5 Cash‐Flow Operacional (EBITDA) 48
5.2.6 Cash‐Flow Líquido 49
5.2.7 Principais Indicadores Económicos 49
5.2.8 Perspectiva Financeira 51
5.2.9 Activo 51
5.2.10 Passivo 52
5.2.11 Capital Próprio 53
5.2.12 Principais Indicadores Financeiros 54
5.3 Perspectiva Monetária 54
5.3.1 Fluxos de Caixa 54
6 EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA EMPRESA 56
7 PROPOSTAS DE DISTRIBUIÇÃO DE GRATIFICAÇÕES E DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 58
8 AGRADECIMENTOS 59
ANEXOS 61
3
MENSAGEM DO PRESIDENTE
O Conselho de Administração da Canas, S.A. tem o prazer de apresentar aos seus Accionistas e
ao Conselho Fiscal o Relatório e Contas do ano 2010, o ano do 30º Aniversário da Empresa. A Canas,
S.A. provou, no ano de 2010, mais uma vez, que é uma Empresa, com um crescimento sustentado,
com uma estratégia bem definida, e que a sua vitalidade continua forte, apesar dos seus 30 anos de
existência.
Durante o ano de 2010, os mercados financeiros, nomeadamente o mercado bolsista, tiveram
um comportamento, caracterizado por fortes oscilações, fruto da incerteza quanto à evolução da
conjuntura económica na Europa. Os prémios de risco das dívidas soberanas dos países europeus
periféricos colocaram a descoberto a insustentabilidade dos modelos de crescimento económico em
vigor na Europa e que prevêem o financiamento das despesas correntes e do investimento com o
recurso ao endividamento público e privado.
Tudo aponta para que, a crise, que se instalou na Europa, e, em especial, em Portugal, e que
deu origem à enorme instabilidade dos mercados, se mantenha por tempo indefinido. Porém, a
estratégia que a empresa Canas, S.A. adoptou há já alguns anos, nomeadamente a da diversificação
das suas áreas de negócio e dos seus mercados, começa agora a revelar‐se como sendo a mais
acertada, num contexto de incerteza.
4
As dificuldades conjunturais descritas têm particular incidência na construção civil e obras
públicas, mas, no ano de 2010, passaram incolumemente pela Canas, S.A.. O ano de 2011 será
também um ano muito difícil. Contudo, como já existem adjudicações em carteira e a estratégia já se
encontra bem enraizada, a Canas, S.A. pode encarar o próximo ano, com optimismo e com a convicção
de continuar a trabalhar para merecer a confiança de todos.
O Presidente do Conselho de Administração
(José da Costa Canas, Engº)
5
ACCIONISTAS
CANAS SGPS, S.A. ÓRGÃOS SOCIAIS
1 MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
Pedro Santana Lopes Presidente Rosália da Conceição Silva Carracho Vice‐Presidente Maria Isabel da Silva Canas Secretária
6
2 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
José da Costa Canas Presidente Rui da Costa Canas Vice‐Presidente José Manuel Cardoso Buco Vogal Ana Catarina Gomes Canas Vogal Valter Rui Carraco Canas Vogal 3 FISCAL ÚNICO
Marques de Almeida, F. Tavares, J. Nunes e V. Simões SROC, representada por José Joaquim Marques de Almeida
Efectivo
João Andrade Nunes
Suplente
7
ORGANIGRAMA
8
RELATÓRIO DE GESTÃO
Nos termos dos Artigos 65.º e 66.º do Código das Actividades Comerciais, vimos apresentar o Relatório
da nossa actividade, referente ao período de 2010, na observância do referencial do Sistema de Normalização
Contabilística (SNC).
1 ACTIVIDADE DA EMPRESA
1.1 Introdução
Albert Einstein disse, um dia, que “O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário
…”. Conforme se demonstrará no presente relatório, a Canas, S.A., no ano de 2010, trabalhou intensamente,
em prol de um único objectivo: consolidar o caminho do sucesso que tem vindo a percorrer, nos últimos 30
anos. E, pode‐se dizer que a Canas, S.A. alcançou claramente o objectivo a que se propôs, apesar de ter sido
sujeita, mais um ano, à “prova dura” das circunstâncias externas desfavoráveis, maioritariamente de índole
conjuntural e sectorial.
1.2 Volume de Negócios
Para o ano de 2010, o Conselho de Administração da Canas, S.A. objectivou um volume de negócios
anual entre 25 e 27 de Milhões de Euros, ou seja, um volume de negócios anual médio de 26 Milhões de Euros.
No ano em apreço, o volume de negócios anual fixou‐se num valor de 28,171 Milhões de Euros, ou seja,
2,171 Milhões Euros acima do valor médio traçado pelo seu Conselho de Administração. O valor alcançado foi
superior em 5,185 Milhões de Euros ao volume de negócios registado no ano anterior. O volume de negócios da
Figura 1 – Distritos de Portugal onde a Canas, S.A. já executou obras ao longo de 30 anos de existência
9
Canas, S.A. cresceu 22,56%, relativamente ao ano anterior, e 15,14%, face ao volume de negócios anual médio
de 24,466 Milhões de Euros registado no triénio 2008‐2010 (vide Gráfico 1).
1.3 Actividade no Mercado Interno
No ano de 2010, a Canas, S.A. continuou a desenvolver a maioria das suas actividades económicas em
território nacional, apesar dos seus esforços de crescente internacionalização. As contribuições dos mercados
interno e externos para o volume de negócios desenvolvido pela Canas, S.A. foram de 79,84% (22,492 Milhões
de Euros) e 20,16% (5,679 Milhões de Euros), respectivamente, confirmando‐se a tendência de crescimento
significativo dos mercados externos que emerge do triénio 2008‐2010 (vide Gráfico 2).
No mercado interno, e apesar dos diversos esforços empreendidos em prol da angariação de um maior
número de Clientes, sobretudo no sector das Obras Particulares, o Grupo EDP continuou a ser,
indiscutivelmente, o maior cliente da Canas, S.A.. O Grupo EDP contribuiu com 48,86% (13,764 Milhões de
Euros) do volume de negócios total da empresa.
1.3.1 Obras para o Grupo EDP
O trabalho principal que a Canas, S.A. executa para o Grupo EDP ainda é referente a Obras de
Empreitada Contínua, apesar de se registar também a contribuição, praticamente insignificante, de “Outras
Obras”.
No ano de 2010, as Obras de Empreitada Contínua representaram 99,98% do volume de negócios da
Canas, S.A. para o Grupo EDP, enquanto que as “Outras Obras” representaram apenas 0,02%.
Unidade: Milhões de Euros
Gráfico 1 – Evolução do Volume de Negócios no Triénio 2008‐2010
Gráfico 2 – Mercados Interno e Externos no
Triénio 2008‐2010
22,241 22,985
28,171
2008 2009 2010
83,29% 80,46% 79,84%
16,71% 19,54% 20,16%
2008 2009 2010
MERCADO INTERNO MERCADOS EXTERNOS (Países Terceiros e UE)
10
1.3.1.1 Obras de Empreitada Contínua
Na área de negócio “Obras de Empreitada Contínua”, no ano de 2010, a Canas, S.A. registou um volume
de negócios no valor de 13,761 Milhões de Euros, que decorreu, única e exclusivamente, dos Contratos
Plurianuais de Empreitada Contínua, celebrados nos anos 2007 e 2009.
Em Julho de 2007, a Canas, S.A. celebrou Contratos Plurianuais de Empreitada Contínua com a EDP
Distribuição, S.A., para o 2º Segmento, por um período de 2 anos, com início em 17 de Setembro do mesmo
ano, no valor previsional total de 10,718 Milhões de Euros, que contemplaram:
1 ) as seguintes Áreas Operacionais: ‐ Área Operacional de Aveiro (2,128 Milhões de Euros/Ano); ‐ Área Operacional de Leiria + Alcobaça (3,232 Milhões de Euros/Ano). 2) E, as seguintes Classes de Obra: ‐ Linhas Aéreas e Subterrâneas de Média Tensão; ‐ Postos de Transformação; ‐ Redes + Chegadas Aéreas e Subterrâneas de Baixa Tensão; ‐ Iluminação Pública; ‐ Equipas de Contagem de Baixa Tensão; ‐ Assistência às Redes e Clientes de Alta, Média e Baixa Tensão; ‐ Trabalhos em Tensão de Baixa e Média Tensão.
11
O prazo destes Contratos Plurianuais de Empreitada – os Contratos da EC2007 ‐ foi prorrogado até 31
Janeiro de 2010, por decisão da EDP Distribuição, S.A..
No fim do ano de 2009, a Canas, S.A. celebrou um novo Contrato Plurianual de Empreitada com a EDP
Distribuição, S.A., para o período de 35 meses, compreendido entre 01‐02‐2010 e 31‐12‐2012, no valor
previsional de 12,954 Milhões de Euros/11 Meses, ou seja, de 14,132 Milhões de Euros/Ano. Este contrato – o
Contrato da EC2010 ‐, que continua a ser do tipo vertical e geográfico, prevê um prazo contratual superior ao
dos Contratos celebrados no ano de 2007. Encontra‐se contemplada a possibilidade de prorrogação contratual,
por iniciativa da EDP Distribuição, por um período de 24 meses, ou seja, até 31‐12‐2014.
No âmbito deste Contrato, a Canas, S.A. presta‐se à execução de vários trabalhos:
1 ) na Área de Empreitada Tejo, nas seguintes Áreas Operacionais: ‐ Área Operacional de Leiria (6,366 Milhões de Euros/Ano); ‐ Área Operacional de Caldas da Rainha (7,765 Milhões de Euros/Ano). 2) E, nas seguintes Classes de Obra: ‐ Linhas Aéreas e Subterrâneas de Alta Tensão; ‐ Linhas Aéreas e Subterrâneas de Média Tensão; ‐ Postos de Transformação; ‐ Redes + Chegadas Aéreas e Subterrâneas de Baixa Tensão; ‐ Iluminação Pública; ‐ Equipas de Contagem de Baixa Tensão;
Gráfico 3 – Repartição Percentual do Volume de Negócios para o Grupo EDP no ano de 2010 por Contrato de
Empreitada Contínua (EC2007 versus EC2010)
24,86%
75,14%
EC2007 EC2010
12
‐ Assistência às Redes e Clientes de Alta, Média e Baixa Tensão; ‐ Trabalhos em Tensão de Baixa e Média Tensão.
Por força destes Contratos, o volume de negócios anual, referente às Obras de Empreitada Contínua,
aumentou, no ano de 2010, mais 3,041 Milhões de Euros, relativamente ao ano anterior, e mais 3,020 Milhões
de Euros, face ao valor médio do triénio 2008‐2010. Os Contratos da EC2007 contribuíram, no ano referido, com
3,421 Milhões de Euros, enquanto que o Contrato da EC2010 contribuiu com 10,340 Milhões de Euros,
conforme se demonstra, percentualmente, no Gráfico 3.
A Canas, S.A. transporta, na sua carteira de adjudicação desta área de negócio, desde o fim do ano de
2009, o seu maior e mais exigente contrato, de sempre: o Contrato da EC2010. Em caso de prorrogação até 31‐
12‐2014, este contrato poderá alcançar um valor total superior a 70 Milhões de Euros (para 35 meses + 24
meses).
1.3.1.2 Outras Obras
A área de negócio “Outras Obras para o Grupo EDP”, que engloba as obras pontuais de construção de
Infra‐estruturas eléctricas de grande envergadura, executadas para o Grupo EDP, em regime de consulta directa
e prévia, registou, no ano de 2010, mais um decréscimo significativo (95,53% relativamente ao ano anterior),
deixando de ter qualquer expressão relevante na formação do volume de negócios anual da empresa.
13
1.3.2 Obras para Clientes Particulares
A área de negócio “Obras para os Clientes Particulares” é complexa, pelo que a análise desta área deve
ser efectuada, com base na combinação de 2 segmentações completamente distintas, uma técnica e a outra
comercial, por tipo de cliente. Pretende‐se, com tais segmentações, captar facilmente as principais
especificidades que tornam esta área de negócio tão interessante e atractiva, nomeadamente para uma
empresa técnica virada para o seu cliente, tal como a Canas, S.A. o demonstrou ser nos últimos anos.
Nas Obras mencionadas, a Canas, S.A. presta‐se à execução de vários trabalhos técnicos,
concretamente os seguintes:
‐ Electricidade Geral e Trabalhos em Tensão;
‐ Telecomunicações;
‐ Distribuição de Gás;
‐ Alta Tensão;
‐ Electricidade Industrial/Residencial;
‐ Construção Civil;
‐ Projectos;
‐ Outros.
No ano de 2010, as áreas técnicas, a seguir discriminadas,
14
‐ Electricidade Industrial/Residencial (4,421 Milhões de Euros),
‐ Electricidade Geral e Trabalhos em Tensão (2,484 Milhões de Euros) e
‐ Construção Civil (0,495 Milhões de Euros),
registaram a maior expressão, em termos do volume de negócios gerado por área técnica, em relação
ao volume de negócios anual total de 8,367 Milhões de Euros, conforme se demonstra, percentualmente, no
Gráfico 4.
De realçar que o contributo destas áreas representou, no ano em análise, 88,44% do valor total gerado
nas Obras para Clientes Particulares, e que esse contributo se encontra intimamente ligado à execução de um
conjunto restrito de empreitadas, de maior envergadura, que se identificam de seguida:
1) na área técnica da Electricidade Industrial/Residencial, representando um valor de 3,988 Milhões de
Euros:
‐ Trabalhos de Electrificação Industrial/Residencial e Instrumentação, na Sede da Cofina, Lisboa, ACF‐Arlindo, Correia & Filhos;
‐ Trabalhos de Remodelação das Instalações Eléctricas Interiores e Substituição do P.T., Q.G.B.T. e dos Grupos de Socorro, no Edifício do Calhabé, Coimbra, PT Comunicações, S.A.;
Gráfico 4 – Repartição do Volume de Negócios das Obras para Clientes Particulares
por Área Técnica no ano de 2010
30%
0%0%
53%
6%
11%
ELECTRICIDADE GERAL E TRABALHOS EM TENSÃO TELECOMUNICAÇÕES
DISTRIBUIÇÃO DE GÁS ALTA TENSÃO
ELECTRICIDADE INDUSTRIAL/RESIDENCIAL CONSTRUÇÃO CIVIL
OUTROS SERVIÇOS E PROJECTOS
15
‐ Trabalhos de Electrificação Industrial e Instrumentação, para Instalação da nova Turbina TG4 na Fábrica da Soporcel, Carvalhais de Lavos – Figueira da Foz, Soporcel, S.A.;
‐ Projecto e Trabalhos de Electrificação Interior e Outras Instalações, no Edifício da Antiga Fábrica de Moagem de Serpa, necessários à instalação do Centro de Música Musibéria, Serpa, BEL, S.A.;
‐ Trabalhos de Electrificação Interior e Outras Instalações, na Ponte Cais 6 da Base Naval de Lisboa, Lisboa, BEL, S.A.;
2) na área técnica da Electricidade Geral e Trabalhos em Tensão, a área de trabalho histórica da Canas,
S.A., representando um valor de 1,463 Milhões de Euros:
‐ Infra‐estruturas Eléctricas Exteriores para a Central de Ciclo Combinado de Lares, Figueira da Foz, C.C. de Lares;
‐ Infra‐estruturas Eléctricas Exteriores, P.Ts. e Redes de B.T./M.T. para a Fábrica de Painéis Solares, Abrantes, RPP Solar;
‐ Trabalhos de Desafectação de Linhas de M.T. Aérea nos Lanços IC2VB e IC36L, em vários locais do distrito de Leiria, Leiria, LOC, ACE;
‐ Construção de Rede de Distribuição de M.T. Aérea, na Variante da Nazaré, Nazaré, LOC, ACE;
‐ Infra‐estruturas Diversas no Parque Empresarial do Camporês – 3ª Fase – Rede Eléctrica, Chão de Couce ‐ Ansião, Lusosicó, Lda.;
‐ Infra‐estruturas Eléctricas Exteriores para Centro Comercial, Barreiro, Domingos Góis Simões & Fºs, Lda.;
‐ Instalação de PT 1600 KVA /30KV e outros Trabalhos Eléctricos de M.T. e B.T. para Unidade de Britagem da Nascimento, S.A., Moita do Poço ‐ Alcobaça, Nascimento, S.A.;
16
‐ Instalações Eléctricas do Centro Educativo de Montemor‐o‐Velho, Montemor‐o‐Velho, Ramos Catarino, S.A.;
‐ Execução de Rede de Terras Enterrada em Fábrica de Resinas, Gala ‐ Figueira da Foz, United Resins, S.A.;
‐ Infra‐estruturas Eléctricas Exteriores de Requalificação Urbanística da Sede de Freguesia de S. Mamede, Largo da Feira e Outras, S. Mamede ‐ Batalha, Delfim de Jesus Martins & Irmão, Lda;
‐ Infra‐estruturas Eléctricas e de Telecomunicações do Loteamento de Albucaz, Cantanhede, Município de Cantanhede;
‐ Construção de Linha Aérea M.T. 30 KV da Central Solar de Porteirinhos, Almodovar ‐ Beja, Generg Sol do Alentejo2, Lda;
‐ Reabilitação Urbana da Vila de Ansião – Redes Públicas de Infra‐estruturas Eléctricas, Telecomunicações e Gás, Ansião,Civilvias, Lda;
‐ Trabalhos de Iluminação para os Campo de Ténis Cobertos do Estádio Universitário, Coimbra, Universidade de Coimbra;
Estas empreitadas incluíram diversos trabalhos de natureza eléctrica, tais como trabalhos de construção
e/ou instalação de Postos de Transformação, Redes de Distribuição de Baixa Tensão e Média Tensão,
Iluminação Pública, Trabalhos em Tensão e Topografia. Importa realçar, ademais, que algumas das empreitadas
acima mencionadas contemplaram, também, trabalhos de outras áreas técnicas, uma vez que se tratam de
empreitadas mistas.
17
3) na área técnica da Construção Civil, representando um valor de 0,442 Milhões de Euros:
‐ Construção da Capela Mortuária da Gafanha da Encarnação e Arranjos Exteriores, Gafanha da Encarnação – Ílhavo, Município de Ílhavo;
‐ Construção do Pavilhão Multiserviços de Semide, Semide, Miranda do Corvo, Município de Miranda do Corvo;
‐ Construção de Muro (Parede) Divisório e Jardim no Prédio da Rua 30 de Março, Alqueidão, Município de Figueira da Foz;
‐ Trabalhos de Construção Civil para Reabilitação do Bairro da Conchada – Blocos 30, 32, 50, Coimbra, Município de Coimbra;
‐ Construção de Moradia, Anexos e Muros, em Carvalhais de Lavos, Figueira da Foz, Joel Maricato.
De notar que, apesar da Canas, S.A. ser uma empresa maioritariamente vocacionada para trabalhos
eléctricos, tem vindo nos últimos anos a protagonizar uma presença regular e sustentada na área técnica da
construção civil.
No triénio 2008‐2010, num volume de negócios total de 25,865 Milhões de Euros, as áreas técnicas
referidas contribuíram, conjuntamente, com 21,014 Milhões de Euros, nos termos abaixo discriminados:
2010 2009 2008 TOTAL
Electricidade Industrial/Residencial 4,421 1,240 2,056 7,718Electricidade Geral e Trabalhos em Tensão 2,484 3,177 4,113 9,774Construção Civil 0,495 1,427 1,601 3,522Volume de Negócios das Áreas ‐ TOTAL 7,400 5,844 7,770 21,014
Unidade: Milhões de Euros
Quadro 1 – Repartição do Volume de Negócios das Obras para Clientes Particulares, por Área Técnica no triénio 2008‐2010
18
Nas Obras para os Clientes Particulares, a Canas, S.A. direcciona a sua actividade comercial para
diferentes perfis de Clientes:
‐ Promotores Imobiliários e Comerciais;
‐ Autarquias e Organismos Públicos;
‐ Unidades Fabris;
‐ Promotores de Energias Renováveis;
‐ Empresas Empreiteiras;
‐ Outras.
No ano de 2010, foram as Empresas Empreiteiras (2,777 Milhões de Euros), os Promotores Imobiliários
e Comerciais (1,936 Milhões de Euros) e as Unidades Fabris (1,586 Milhões de Euros), que registaram uma
maior expressão no volume de negócios gerado por perfil de Cliente, conforme se demonstra,
percentualmente, no Gráfico 5. De realçar que o contributo destes Clientes representou, no ano em
consideração, 75,28% do valor total gerado nas Obras para Clientes Particulares.
No triénio 2008‐2010, num volume de negócios total de 25,865 Milhões de Euros, os perfis de Clientes
referidos contribuíram, conjuntamente, com 19,847 Milhões de Euros, nos termos abaixo discriminados:
2010 2009 2008 TOTAL
Promotores Imobiliários e Comerciais 1,936 1,168 1,506 4,610Unidades Fabris 1,586 0,834 1,057 3,477Empresas Empreiteiras 2,777 3,269 5,714 11,760Volume de Negócios dos Clientes ‐ TOTAL 6,299 5,271 8,278 19,847
Unidade: Milhões de Euros
Quadro 2 – Repartição do Volume de Negócios das Obras para Clientes Particulares, por Perfil de Cliente no triénio 2008‐2010
Gráfico 5 – Repartição do Volume de Negócios
das Obras para Clientes Particulares por Perfil de Cliente no ano de 2010
23%
1%
19%
8%
33%
16%
PROMOTORES IMOBILIÁRIOS E COMERCIAIS PROMOTORES DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
UNIDADES FABRIS AUTARQUIAS E ORGANISMOS PÚBLICOS
EMPRESAS EMPREITEIRAS OUTROS
19
1.3.3 Venda de Material Eléctrico
As vendas de material eléctrico pela Canas, S.A., para fins habitacionais e industriais, no mercado
interno, fixaram‐se em 0,361 Milhões de Euros, tendo‐se registado um acréscimo de 8,51% em relação ao ano
de 2009, contrariando a tendência de decréscimo emergente dos anos anteriores.
1.4 Actividade nos Mercados Externos
Nos últimos anos, a Canas, S.A. tem reforçado lenta, mas progressivamente, a sua presença em
mercados internacionais cruciais ‐ os mercados francês, angolano e moçambicano ‐, servindo‐se, para esse
efeito, da sua experiência acumulada, reconhecidos Know‐How, capacidade de execução e perícia técnica, como
um activo de grande relevo.
A Canas, S.A. optou por este tipo de posicionamento gradual nos mercados internacionais referidos,
para poder ir focalizando a sua atenção, de uma forma prudente e estruturada, em oportunidades de negócio,
novas e interessantes.
No ano de 2010, o contributo global destas apostas internacionais para os resultados da empresa foi
bastante superior ao do ano anterior e tudo indicia que, a médio e a longo prazo, esse contributo irá aumentar
muito mais. A Canas, S.A. antevê bons níveis de crescimento e de criação de valor nos mercados externos onde
já se encontra presente e onde se denota um considerável potencial de expansão.
Figura 2 – Presença Internacional da Canas, S.A.
20
1.4.1 Moçambique
No ano de 2010, a Canas, S.A. abriu uma delegação própria, em Moçambique, expandindo o âmbito da
sua presença neste território, a qual era, até então, uma mera presença indirecta, através de uma participação
empresarial.
1.4.1.1 Participações Empresariais em Moçambique
No ano em análise, a Canas, S.A. continuou a manter uma presença indirecta em Moçambique, através
da sua participação financeira de 33% no Grupo Diferencial Moçambique, S.A.R.L., com sede em Maputo –
Moçambique, em actividade desde 1997, e que se dedica, essencialmente, à execução de empreitadas públicas,
nas áreas da Electricidade e Construção Civil, e à comercialização de materiais eléctricos e de construção.
O Grupo Diferencial Moçambique, S.A.R.L conseguiu obter e executar uma carteira de obras
confortável, nomeadamente na área da Construção Civil, melhorando positiva e significativamente o seu
desempenho económico‐financeiro, relativamente ao ano transacto.
Nos últimos anos, o Grupo Diferencial Moçambique, apesar de não ter contribuído para a formação do
volume de negócios e dos resultados, revelou‐se um parceiro fundamental para a Canas, S.A. no mercado
moçambicano, no que concerne à detecção de concursos (internacionais) de maior envergadura e/ou outras
oportunidades de negócio interessantes.
A parceria Canas, S.A. ‐ Grupo Diferencial Moçambique já teve alguma relevância, no ano em análise,
para a formação do volume de negócios e dos resultados da Canas, S.A., uma vez que funcionou, como uma
plataforma operacional/logística real, no âmbito de uma joint‐venture para a execução das obras adjudicadas
directamente à Canas, S.A., em território moçambicano.
21
Nos próximos anos, a parceria Canas, S.A. ‐ Grupo Diferencial Moçambique terá uma relevância
crescente, para a formação do volume de negócios e dos resultados da Canas, S.A., em virtude das obras
adjudicadas directamente à Canas, S.A., de grande envergadura, no fim do ano de 2010 e cujo início da sua
execução transitou para meados do ano de 2011.
1.4.1.2 Obras em Moçambique
O ano de 2010 ficou marcado pela estreia da Canas, S.A. na execução directa de trabalhos de
empreitadas, de grande envergadura, em território moçambicano. A Canas, S.A. encetou, em joint‐venture com
o Grupo Diferencial Moçambique (através da sua empresa‐participada Tavel Empreendimentos, Lda), a
execução de uma empreitada, no valor de 3,684 Milhões de Euros, denominada “Family Farming Income
Enhancement Project – Project ICB 058/INC‐ENH/08, Extension of a Breeder Farm in Namaacha”, para a União
Geral das Cooperativas Agro‐Pecuárias de Maputo (UGC), SCRL.
A empreitada referida contempla, tal como a sua denominação indicia, a execução de todos os
trabalhos de construção civil necessários à ampliação de um aviário de reprodução existente, na zona da
Namaacha, de acordo com um Ante‐Projecto, fornecido pelo Dono de Obra, e com um Projecto,
subsequentemente elaborado pela Canas, S.A. e que se encontra aprovado pelo Município da Namaacha.
Prevê‐se que esta empreitada apenas se encontrará concluída, no fim do exercício de 2011. Entretanto,
no ano em análise, a empreitada em questão gerou, para a Canas, S.A., um volume de negócios total de 1,689
Milhões de Euros, através de um contributo directo da UGC, no valor de 1,350 Milhões de Euros, e de um
contributo indirecto do Grupo Diferencial Moçambique, no valor de 0,339 Milhões de Euros.
22
1.4.2 Angola
No ano de 2010, a Canas, S.A. só registou uma presença indirecta em Angola.
1.4.2.1 Venda de Materiais para Angola
No ano de 2010, a empresa Canas, S.A. continuou a consolidar a sua colaboração com a empresa
Electro‐África, Lda., sita na rua António José de Almeida, n.º 50 – Benguela – Angola, para a qual continuou a
fornecer materiais, apoio técnico e projectos, nas áreas da electricidade e das telecomunicações.
Importa sublinhar que, no ano em apreço, a Canas, S.A. forneceu materiais à empresa Electro‐África,
Lda., no valor de, aproximadamente, 0,339 Milhões de Euros, o que representou, um decréscimo de 45,81%,
relativamente ao ano anterior.
1.4.2.2 Obras em Angola
No ano de 2010, a Canas, S.A. não executou directamente quaisquer trabalhos de empreitadas, de
média ou grande envergadura, em território angolano.
23
1.4.3 França
A Canas, S.A. encontra‐se presente em França há já 10 anos, onde se tem dedicado sobretudo à
execução directa de empreitadas, nomeadamente no regime de empreitada contínua, quer para a EDF –
Electricité de France, quer para a GDF – Gaz de France. Mas, a progressão registada nesta área de negócios só
passou a ser realmente assinalável nos últimos 6 anos.
A área geográfica de trabalho da Canas, S.A. em França abrange, desde Setembro de 2004,
principalmente a zona de Versalhes, no departamento das Yvelines a oeste de Paris, e a zona de Cergy‐Pontoise
e Val‐d'Oise. A Canas, S.A. é a única empresa empreiteira estrangeira, na sua zona geográfica de empreitadas.
No ano de 2010, a Canas, S.A. dedicou‐se, essencialmente, à execução directa das seguintes
empreitadas, que, entre outras, geraram um volume de negócios total de 3,650 Milhões de Euros (face ao valor
de 3,244 Milhões de Euros, registado no ano anterior):
dois Contratos Plurianuais de Empreitada, iniciados em Setembro de 2008, e que findarão no ano de
2011:
a) um Contrato Plurianual de Empreitada, por um período de 2 + 1 anos, a realizar na área de
distribuição da EDF Yvelines Sud/Versalhes, no valor previsional total de 1,728 Milhões de Euros;
b) um Contrato Plurianual de Empreitada, também por um período de 2 + 1 anos, a realizar na área de
distribuição da EDF Yvelines Nord/ Versalhes, no valor previsional total de 3,246 Milhões de Euros;
um Contrato Plurianual de Empreitada, iniciado em Março de 2009, e que findará também no ano de
2011:
24
c) um Contrato Plurianual de Empreitada, por um período de 2 anos, a realizar na área de distribuição
da GDF Yvelines Nord/Versalhes, no valor previsional total de 1,070 Milhões de Euros;
uma empreitada, de orçamentação sem garantia financeira, que compreende a execução de Redes de
BT e MT, por um período de 1 + 1 ano, na área de geográfica de Tramway ‐ Bagneux e Versalhes, para a EDF, no
valor previsional de 1 Milhão de Euros;
uma empreitada, de orçamentação com garantia financeira, que compreende a execução de Redes de
BT e MT, por um período de 6 meses, na área de geográfica de Versalhes – Maisons Laffitte e Le Pecq, para a
EDF, no valor previsional de 0,321 Milhões de Euros.
E, pela sua prestação de excepção no ano em apreço, a Canas, S.A. foi agraciada com a atribuição, numa
escala de 0 a 20, da classificação de 18 valores na EDF e 19,75 valores na GDF, nas avaliações realizadas
aleatoriamente durante as obras.
A continuidade da Canas, S.A. em França encontra‐se contratualmente assegurada, até ao fim do ano de
2011. No fim do próximo ano, a empresa Canas, S.A. espera, entre outras adjudicações, alcançar a renovação
dos seus Contratos Plurianuais principais.
“Le Succès, ça se cultive…!”
(O sucesso cultiva‐se…!)
25
1.5 Balanço Geral da Actividade da Empresa
No ano de 2010, a actividade desenvolvida pela Canas, S.A. registou um balanço geral bastante positivo,
quer em termos do volume de negócios, quer em termos da sua performance operacional.
O período de 2010 foi encerrado com um volume de negócios consideravelmente superior, quer
relativamente ao ano anterior, quer relativamente à média do triénio 2008‐2010, conforme se discrimina no
Quadro 3:
2010 2009
Triénio 2008‐2010(Média)
Variação 2010/2009
Variação 2010/Triénio
Mercados Externos 5,679 4,491 4,629 26,46% 22,69% Mercado Interno 22,492 18,495 19,837 21,61% 13,38% Volume de Negócios ‐ TOTAL 28,171 22,985 24,466 22,56% 15,14%
Unidade: Milhões de Euros
Quadro 3 – Volume de Negócios Anual da Canas, S.A. no ano de 2010, face ao ano de 2009 e ao triénio 2008‐2010
Face às restrições conjunturais e sectoriais que afectaram o core business histórico da Canas, S.A. ao
longo do ano de 2010, um volume de negócios superior em 22,56% constitui, inequivocamente, um dos
aspectos mais relevantes da actividade da Empresa no ano em análise. Há outro aspecto relevante, deveras
positivo, que importa sublinhar. A empresa Canas, S.A. demonstrou, no ano de 2010, uma performance
operacional excepcional, face ao contexto onde se insere.
A Canas, S.A. alcançou, no ano de 2010, um Cash‐Flow Líquido significativamente superior ao valor do
ano anterior, tendo registado uma variação excepcionalmente elevada, no valor de 1,437 Milhões de Euros, o
que representa um acréscimo espectacular de 114,39%, relativamente ao ano anterior. O mesmo se verificou
26
com o Cash‐Flow Operacional (EBITDA), que aumentou muito significativamente, relativamente ao ano anterior
(mais 1,303 Milhões de Euros, isto é, mais 77,66%).
Apesar de todos os esforços envidados ao longo do ano de 2010 em prol de melhores resultados, os
resultados líquido e operacional da Canas, S.A. não acompanharam a tendência dos Cash‐Flows Líquido e
Operacional, tendo decrescido, respectivamente, 9,73% e 20,77%, relativamente ao ano anterior. O decréscimo
de resultados referido foi ditado, em grande parte, por um acréscimo anormalmente elevado das
imparidades/provisões relacionadas com as dívidas a receber, que se fixou, no período em análise, num valor
aproximado de 1,5 Milhões de Euros (mais 1.058,10 %).
Não obstante, é inegável que a Canas, S.A., apesar dos decréscimos de resultados finais e do acréscimo
das imparidades/provisões relacionadas com as dívidas a receber registados no ano de 2010, continua a exibir
uma performance operacional, invejável, digna de referência, quer no seu sector, quer no mercado português.
No ano de 2011, a Canas, S.A. envidará todos os esforços ao seu alcance, para minimizar o impacto das
imparidades/provisões relacionadas com as dívidas a receber, sobretudo em termos da sua rentabilidade
efectiva.
No ano de 2010 e em relação ao triénio 2008‐2010, a actividade da Canas, S.A. ficou marcada,
indelevelmente, pelos seguintes factos:
‐ No mercado interno: 1) Obras para o Grupo EDP – Em termos gerais, nesta área de negócios, verificou‐se um acréscimo, muito
acentuado, superior a 20%, no volume de negócios, quer relativamente ao ano anterior, quer relativamente à
média do triénio 2008‐2010, conforme se discrimina no Quadro 4:
27
2010 2009
Triénio 2008‐2010(Média)
Variação 2010/2009
Variação 2010/Triénio
EDP ‐ Empreitada Contínua 13,761 10,720 10,741 28,37% 28,12% EDP ‐ Outras Obras 0,003 0,066 0,119 -95,53% -97,51% EDP – TOTAL 13,764 10,786 10,860 22,56% 26,74%
Unidade: Milhões de Euros
Quadro 4 – Volume de Negócios com o Grupo EDP no ano de 2010, face ao ano de 2009 e ao triénio 2008‐2010
Na área de negócios “Obras de Empreitada Contínua”, o ano de 2010 foi um ano de trabalho intensivo,
particularmente de muito “Trabalho a Mais”, nos Contratos Plurianuais de Empreitada celebrados no ano
de 2007 e encerrados, em termos da sua execução, no ano em questão – os Contratos da EC2007 ‐, e de
muitos “Trabalhos Normais”, em maior número e montante, com uma distribuição geográfica diferente, no
Contrato novo, que substituiu os Contratos existentes – o Contrato da EC2010. Para o volume de negócios
da Canas, S.A., os Contratos da EC2007 contribuíram, no ano de 2010, com o valor de 3,421 Milhões de
Euros, ao passo que os Contratos da EC2010 contribuíram com o valor de 10,339 Milhões de Euros.
No ano de 2010, a Canas, S.A. constatou que, efectivamente, os Contratos da EC2007 exibiram um valor de
adjudicação global bastante superior ao inicialmente previsto, na ordem dos 21,819 Milhões de Euros,
apesar do valor de adjudicação inicial ter sido apenas de 10,718 Milhões de Euros, conforme se discrimina
nos Quadros 5 e 6:
28
Concurso Sinergie–
2° Segmento – EC2007
17 Set. 2007 a 15 Set. 2009 (Ano 2007; Previsão)
001420307 ‐ AO Aveiro 4,254
001440307 ‐ AO Leiria + Alcobaça 6,464
TOTAL 10,718
Unidade: Milhões de Euros
Quadro 5 – Volume de Negócios Previsional para as Obras da EC2007 (Previsão do ano de 2007, fornecida pela EDP)
Concurso Sinergie–
2° Segmento – EC2007
17 Set. 2007 a 31 Jan. 2010 (Ano 2010; Previsão)
001420307 ‐ AO Aveiro 6,546
001440307 ‐ AO Leiria + Alcobaça 15,273
TOTAL 21,819
Unidade: Milhões de Euros
Quadro 6 – Projecção do Volume de Negócios para as Obras da EC2007 (Estimativa Canas, S.A., com base nos dados a 31‐12‐2010)
Ora, isto significa que os Contratos da EC2007 exibiram, para o período de execução contratualizado,
Trabalhos a Mais, no valor de 11,100 Milhões de Euros, o que representa um acréscimo anormalmente
elevado de 103,56%, relativamente ao valor da adjudicação inicial.
No ano de 2010, a facturação das obras da empreitada contínua EC2007 por área geográfica / Concurso
Sinergie acompanhou, tal como seria de esperar, a tendência fortemente positiva que emerge dos quadros
anteriores, e fixou‐se no valor total de 3,421 Milhões de Euros, conforme se discrimina no Quadro 7:
29
Unidade: Milhões de Euros
Quadro 7 – Volume de Negócios no ano de 2010 nas Obras EC2007 por área geográfica / Concurso Sinergie
No âmbito do Contrato novo – o Contrato da EC2010 –, no 1º ano contratual (11 meses), a Canas, S.A.
registou um valor de adjudicação global superior ao inicialmente previsto, na ordem dos 14,865 Milhões de
Euros, apesar do valor de adjudicação inicial ter sido apenas de 12,954 Milhões de Euros, conforme se
discrimina nos Quadros 8 e 9:
Concurso Sinergie – EC2010 01 Fev. 2010 a 31 Dez. 2010 (Ano 2009; Previsão)
AO Caldas 7,118
AO Leiria 5,836
TOTAL 12,954
Unidade: Milhões de Euros
Quadro 8 – Volume de Negócios Previsional para as Obras da EC2010 no 1º Ano Contratual (11 Meses)
(Previsão do ano de 2009, fornecida pela EDP)
Concurso Sinergie –
2° Segmento – EC2007 TOTAL
001420307 ‐ AO Aveiro 1,164
001440307 ‐ AO Leiria+ Alcobaça 2,257
TOTAL 3,421
30
Concurso Sinergie – EC2010 01 Fev. 2010 a 31 Dez. 2010 (Ano 2010; Previsão)
AO Caldas 9,194
AO Leiria 5,671
TOTAL 14,865
Unidade: Milhões de Euros
Quadro 9 – Projecção do Volume de Negócios para as Obras da EC2010
Assim sendo, os Contratos da EC2010 exibiram, no 1º ano contratual (11 meses), Trabalhos a Mais, no valor
de 1,911 Milhões de Euros, o que representa um acréscimo anormalmente elevado de 14,75%,
relativamente ao valor da adjudicação inicial.
No ano de 2010, a facturação das obras da EC2010 por área geográfica / Concurso Sinergie acompanhou o
acréscimo do valor de adjudicação referido, e fixou‐se no valor total de 10,339 Milhões de Euros, conforme
se discrimina no Quadro 10:
Concurso Sinergie – EC2010 01 Fev. 2010 a 31 Dez. 2010 (Ano 2010; Real)
AO Caldas 6,395
AO Leiria 3,944
TOTAL 10,339
Unidade: Milhões de Euros
Quadro 10 – Volume de Negócios no ano de 2010 nas Obras da EC2010 por área geográfica / Concurso Sinergie
31
Estes factos revelaram‐se bastante determinantes para o desempenho global da Canas, S.A. no ano em
análise, quer em termos do volume de negócios anual da empresa, quer em termos da sua performance e
rentabilidade operacionais.
Para os 2º e 3º anos contratuais do Contrato EC2010, a Canas, S.A. estima valores de adjudicação anuais
também superiores aos inicialmente previstos, que eram de apenas de 14,132 Milhões de Euros/Ano
(12,954 Milhões de Euros/11 Meses). A EDP comunicou, em Dezembro de 2010, o valor da adjudicação
prevista no 2º ano contratual, que indicia o tal acréscimo de adjudicação, conforme se discrimina no
Quadro 11:
Concurso Sinergie – EC2010 01 Jan. 2011 a 31 Dez. 2011 (Ano 2010; Previsão)
AO Caldas 8,165
AO Leiria 7,493
TOTAL 15,658
Unidade: Milhões de Euros
Quadro 11 – Volume de Negócios Previsional para as Obras da EC2010 no 2º Ano Contratual
(Previsão do ano de 2010, fornecida pela EDP)
Na área de negócio “Outras Obras para o Grupo EDP”, a Canas, S.A. não conseguiu adjudicações novas,
de grande envergadura, tendo‐se limitado, no ano de 2010, apenas à execução das obras, de menor
dimensão, que angariou pontualmente junto do Grupo EDP.
32
2) Obras para Clientes Particulares – Em termos gerais, verificou‐se um acréscimo de 13,44%, relativamente ao
ano anterior, e um decréscimo de 2,96%, relativamente ao valor médio que caracteriza o triénio 2008‐2010
nesta área de negócios, conforme se discrimina no Quadro 12:
2010 2009 Triénio
2008‐2010(Média)
Variação 2010/2009
Variação 2010/Triénio
Electricidade Geral e Trabalhos em Tensão 2,484 3,177 3,258 -21,80% -23,75%
Telecomunicações 0,003 0,067 0,128 -95,88% -97,86%
Distribuição de Gás 0,002 0,153 0,292 -98,80% -99,37%
Alta Tensão 0,039 0,496 0,375 -92,13% -89,58%
Electricidade Industrial/Residencial 4,421 1,240 2,573 256,50% 71,86%
Construção Civil 0,495 1,427 1,174 -65,35% -57,88%
Outros Serviços e Projectos 0,923 0,816 0,821 13,21% 12,41% Volume de Negócios para Clientes Particulares ‐TOTAL
8,367 7,376 8,622 13,44% -2,96%
Unidade: Milhões de Euros
Quadro 12 – Volume de Negócios nas Obras para Clientes Particulares no ano de 2010, face ao ano de 2009 e ao triénio 2008‐2010
O ano de 2010 revelou‐se um ano de enorme crise nos sectores do imobiliário e da construção e obras
públicas em Portugal e daí decorreu, tal como havia acontecido nos anos anteriores, uma diminuição na
procura pelas infra‐estruturas que a Canas, S.A. tradicionalmente executa nas áreas técnicas que se
encontram enquadradas nas Obras para Clientes Particulares.
A crise surtiu um impacto negativo, não negligenciável, no volume de negócios desta área no ano de 2010,
já que a Canas, S.A. não detinha, na sua carteira de obras em curso desse ano, um conjunto de obras, de
33
grande envergadura, em valor suficiente para ultrapassar largamente os objectivos mínimos de volume de
negócios, estabelecidos pelo Orçamento Anual da Empresa.
De realçar que, não obstante, os objectivos de volume de negócios, estabelecidos pelo Orçamento Anual
da Empresa, apenas foram alcançados devido ao forte contributo da área técnica Electricidade
Industrial/Residencial para a formação do volume de negócios no ano em análise.
A área técnica referida contribuiu com um volume de negócios, no valor de 4,421 Milhões de Euros, valor
esse que representa, respectivamente, 52,84% e 15,69% do volume de negócios das Obras para Clientes
Particulares e volume de negócios total da Empresa.
Conforme esperado pelo Conselho de Administração no Orçamento Anual da Empresa, o crescimento que
a Canas, S.A. registou no ano de 2010 derivou, quase exclusivamente, de uma maior procura na área de
negócios Obras para o Grupo EDP, no segmento Empreitada Contínua, e nos mercados externos.
No ano 2010, os crescimentos significativos registados na área de negócios Obras para o Grupo EDP
(27,61%, relativamente ao ano anterior) e nos mercados externos da Canas, S.A. (26,46%, relativamente ao
ano anterior) foram suficientes para minimizar, em termos relativos, o impacto resultante do crescimento
diminuto (13,44%, relativamente ao ano anterior), registado na área de negócios de Obras para Clientes
Particulares.
Ora, isto significa que, em termos absolutos, o volume de negócios dos mercados externos registou um
acréscimo anual de 1,188 Milhões de Euros, face a um aumento anual de 0,991 Milhões de Euros no
volume de negócios das Obras para Clientes Particulares. Por seu turno, conforme já foi referido no
presente relatório, a área de negócio Obras para o Grupo EDP registou um acréscimo anual de 2,978
34
Milhões de Euros, tendo passado de 10,786 Milhões de Euros para 13, 761 Milhões de Euros, no ano de
2010.
3) Venda de Material Eléctrico – Em termos gerais, verificou‐se um acréscimo ligeiro, quer relativamente ao ano
anterior, quer relativamente ao valor médio que caracteriza o triénio 2008‐2010 nesta área de negócios,
conforme se discrimina no Quadro 13:
2010 2009
Triénio 2008‐2010(Média)
Variação 2010/2009
Variação 2010/Triénio
Venda de Material 0,361 0,333 0,356 8,51% 1,48% Unidade: Milhões de Euros
Quadro 13 – Volume de Negócios nas Vendas de Material Eléctrico no ano de 2010,
face ao ano de 2009 e ao triénio 2008‐2010 Aproveitando a logística já instalada para a gestão dos materiais a aplicar em obra, a empresa Canas, S.A. tem‐
se dedicado, nos últimos anos, complementarmente à actividade de armazenista e retalhista de material
eléctrico, para fins habitacionais e industriais, e não tem apostado comercialmente nesta área de negócio,
devido a uma opção consciente da Administração da Empresa de vender pouco, mas com margens elevadas.
E, que factos há a registar, no ano de 2010, nos mercados externos?
‐ Nos mercados externos – Em traços gerais, verificou‐se uma melhoria acentuada, quer relativamente ao ano
anterior, quer relativamente ao valor médio que caracteriza o triénio 2008‐2010 nestes mercados, conforme se
discrimina no Quadro 14:
35
2010 2009 Triénio
2008‐2010(Média)
Variação 2010/2009
Variação 2010/Triénio
Obras em França 3,650 3,244 3,232 12,54% 12,96%
Exportação de Material para Angola 0,339 0,626 0,519 ‐45,81% ‐34,65%
Obras em Angola 0,000 0,588 0,304 ‐100,00% ‐100,00%
Obras em Moçambique 1,689 0,034 0,574 4910,81% 194,13%
Mercados Externos – TOTAL 5,679 4,491 4,629 26,46% 22,69%
Unidade: Milhões de Euros
Quadro 14 – Volume de Negócios nos Mercados Externos no ano de 2010,
O “Projecto França” registou, no ano de 2010, um crescimento superior a 10% no seu volume de
negócios, alicerçado nas áreas técnicas da electricidade geral e do gás em 74,91% (2,735 Milhões de
Euros) e 25,09% (0,916 Milhões de Euros), respectivamente. O projecto referido voltou a gerar também
uma óptima performance operacional. Em virtude deste facto, a Canas, S.A. continua a ponderar o
reforço da sua posição em França, através da eventual aquisição, em mais de 80%, de uma empresa
francesa ou, em alternativa, através da constituição de uma empresa de direito francês, detida em
100% pela Empresa‐mãe, para poder explorar mais condignamente as oportunidades existentes neste
mercado. No futuro, a Canas, S.A. espera vir a executar um maior volume de obras, em território
francês, em novas frentes de trabalho, com um maior número de classes de obras e perspectiva
36
igualmente a possibilidade de vir a realizar outros projectos de construção e/ou renovação de infra‐
estruturas, com as Câmaras Municipais ou outros Clientes.
O “Projecto Moçambique”, que consiste numa participação num Grupo Moçambicano ‐ o Grupo
Diferencial Moçambique, S.A.R.L ‐, continuou, no ano de 2010, na prática, a funcionar como se fosse a
“CANAS Moçambique”. No ano de 2010, a Canas, S.A. encetou a execução, em joint‐venture com o
Grupo Diferencial Moçambique, da sua primeira empreitada, de grande envergadura, em território
moçambicano, no valor de 3,684 Milhões de Euros, para a União Geral das Cooperativas Agro‐Pecuárias
de Maputo (UGC), SCRL: “Family Farming Income Enhancement Project – Project ICB 058/INC‐ENH/08,
Extension of a Breeder Farm in Namaacha”. No ano de 2011, a Canas, S.A. dedicar‐se‐á à execução,
também no regime de joint‐venture, de mais duas empreitadas, de grande envergadura, abaixo
identificadas:
‐ para o Bruno & Lopes Moçambique, Lda. / FUNAE – Fundo de Energia, a empreitada, denominada
“Construção Civil do Aproveitamento Hidroeléctrico de Rotanda”, no valor de 1,122 Milhões de Euros
(valor de adjudicação à joint‐venture);
‐ para o FUNAE – Fundo de Energia, a empreitada, denominada “Electrificação da Comunidade de
Majaua, no Distrito de Milange, Província da Zambézia, através da Reabilitação da Pequena Central
Hidroeléctrica”, no valor 2,486 Milhões de Euros (valor de adjudicação à joint‐venture).
O “Projecto Angola”, que tem duas vertentes principais ‐ a venda de material e a execução de
empreitadas ‐ conheceu, no ano de 2010, uma nova fase, se bem que negativa. Por um lado, a Canas, S.A.
37
diminuiu significativamente a venda de material para a empresa detida pelos seus Accionistas
Maioritários – a Electro‐África, Lda ‐, que tem funcionado, nos últimos anos, como se fosse a “Canas
Angola”. Por outro lado, na vertente das empreitadas, a Canas, S.A. não colheu, ao longo do ano de 2010,
novos frutos dos esforços comerciais desenvolvidos em diversas frentes e dos muitos concursos a que
concorreu, nos últimos anos, pelo que não executou quaisquer empreitadas em Angola, no ano em
análise, e nem transporta, na sua carteira de obras, quaisquer empreitadas para executar no ano de 2011.
Nos próximos anos, a Canas, S.A. pretende vir a executar um maior volume de obras directamente, em
território angolano, e, assim sendo, a Empresa continuará a envidar todos os esforços ao seu dispor para
concretizar, rapidamente e com bastante sucesso, o objectivo referido.
De realçar que a execução de diversas obras transitou para o ano de 2011, tendo a Canas, S.A.
encerrado o ano de 2010 com uma carteira de obras adjudicadas e por executar no valor total de 44,059
Milhões de Euros, conforme se discrimina no Quadro 15:
2010 ‐> 2011
Obras para Clientes Particulares 3,635Obras para EDP(*) 34,595Obras em França 1,555Obras em Moçambique (**) 4,274
TOTAL 44,059Unidade: Milhões de Euros
(*) Considerou‐se o valor de adjudicação previsional referente ao período contratual, compreendido entre 1 de Fevereiro de 2010 e 31 de Dezembro de 2012, no Contrato Plurianual de Empreitada Contínua, celebrado com o Grupo EDP, no fim do ano de 2010: 44,935 Milhões de Euros. (**) Considerou‐se apenas o valor das adjudicações directas à CANAS, S.A.. Na perspectiva da joint‐venture Canas, S.A. – Grupo Diferencial, esse valor seria de 5,966 Milhões de Euros.
Quadro 15 – Carteira das Adjudicações que transitam para o ano 2011
38
O Conselho de Administração da Canas, S.A. objectiva, no ano de 2011, por força da má conjuntura
económica portuguesa, um volume de negócios anual entre 26 e 28 Milhões de Euros, assente numa maior
internacionalização da Empresa.
Com esse intuito, e em termos específicos, a Canas, S.A. continuará a concretizar os seguintes
objectivos estratégicos:
1) o alargamento e a consolidação da sua Carteira de Clientes das Obras, através de uma maior aposta:
‐ por um lado, na fidelização, tentando, sempre que tal seja possível, criar relações de “Parceria” e até de
“Interdependência”;
‐ por outro lado, na procura de novos Clientes, através de uma política comercial agressiva e atenta às
oportunidades que os mercados interno e externos forem oferecendo;
2) a adopção da postura de prestador global de serviços, no sentido de se posicionar definitivamente na oferta
tipo ”Grandes Projectos Chave na Mão”, quer no mercado interno, quer nos mercados externos, integrando
actividades tradicionalmente já desenvolvidas pela Empresa, com novos ramos de empreitada ou serviços
associados, para acompanhar a obra desde a concepção do projecto até à execução e/ou gestão do
empreendimento final;
3) o permanente acompanhamento das evoluções tecnológicas do sector e a forte aposta na
Formação/Reciclagem/Sensibilização do seu corpo operacional e técnico, por forma a garantir a oferta de
soluções personalizadas, completas e inovadoras, que incorporem indiscutíveis mais‐valias e melhor satisfaçam
as necessidades dos seus Clientes, que permitam à Empresa continuar a ser reconhecida como uma referência
neste tipo de actividades.
39
2 QUALIDADE, AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
Em Dezembro de 1998, a Canas, S.A. conseguiu atingir o seu grande objectivo: o reconhecimento do
Sistema de Qualidade, com a atribuição do Certificado de Conformidade N.98/CEP.808, pela Associação
Portuguesa de Certificação, no âmbito da Norma NP EN ISO 9002 – Modelo de garantia de qualidade na
produção, instalação e assistência pós‐venda.
No ano de 2003, no mês de Setembro, a Canas, S.A. obteve a certificação do seu Sistema de Gestão de
Qualidade em conformidade com a Norma NP EN ISO 9001:2000, ao nível nacional, pela entidade certificadora
APCER, e, ao nível internacional, pela rede internacional de certificação de IQNET.
No ano de 2007, a Canas, S.A. procurou implementar o Sistema de Gestão da Qualidade, Ambiente e
Segurança, promovendo a sua integração no Sistema de Gestão da Qualidade já existente, e conseguiu, no final
do ano, a correspondente Certificação do Sistema em conformidade com a Norma NP EN ISO 14001:2004
(Gestão Ambiental) e NP 4397 / OHSAS 18001:1999 (Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho), pela entidade
certificadora APCER.
No ano de 2008, a Canas, S.A. procedeu à revisão exaustiva do seu Sistema de Gestão da Qualidade,
Ambiente e Segurança, sobretudo com o intuito de assegurar a transição para uma nova norma – a Norma
OHSAS 18001:2007. Em Novembro de 2008, alcançou o seu objectivo de transição efectiva para a norma
referida, tendo obtido a emissão do respectivo certificado, no início de 2009.
No ano de 2009, por decisão do Conselho de Administração da Canas, S.A., a Bureau Veritas Certification
(BVQI) passou a ser a nova Entidade Certificadora a reconhecer o Sistema integrado de gestão da Qualidade,
Ambiente e Segurança implementado na Empresa, com o seguinte âmbito:
“Projecto e execução de infra‐estruturas eléctricas de baixa tensão, postos de transformação e
telecomunicações. Execução de infra‐estruturas de alta, média e baixa tensão, trabalhos em tensão de média/baixa tensão e de redes e ramais de distribuição de gases combustíveis. Comercialização de mercadorias.”
40
Em Julho do ano 2010, foi realizada uma auditoria externa, pela Bureau Veritas Certification (BVQI), a
todos os requisitos das normas de referência, de forma a garantir a recertificação da Canas, S.A. pelas normas
OHSAS 18001:2007 e NP EN ISO 14001:2004 e a manutenção da certificação pela norma NP EN ISO9001:2008. A
auditoria referida permitiu, para além da necessária recertificação, também a extensão do âmbito da
certificação à Construção Civil e à Topografia. Foi ainda, reformulado o texto do âmbito da certificação, de
acordo com os termos solicitados pela Canas, S.A., apenas de forma a clarificá‐lo, o qual passou a considerar o
seguinte:
“Empreiteiro de obras públicas e privadas, nomeadamente, projecto e execução de instalações eléctricas
de alta, média: e baixa tensão; subestações e postos de transformação; redes de telecomunicações e ramais de
distribuição de gases combustíveis. Topografia, construção civil de edifícios e comercialização de materiais no
âmbito da nossa actividade”.
A Canas, S.A. encontra‐se consciente que, com esta Certificação, a sua responsabilidade é agora ainda
maior perante os seus colaboradores, clientes, fornecedores e sociedade envolvente, mas conta com o esforço
e com a dedicação de todos para passar às etapas seguintes, mantendo sempre vivo o LEMA que vem seguindo
há muitos anos e que tornou o momento presente possível:
Qualidade, Ambiente, e Segurança Presente
Certificação para Sempre!
41
3 RECURSOS HUMANOS
Ser uma referência nos domínios da qualidade, da eficácia de realização e cumprimento de prazos,
satisfazendo, em primeira linha, os requisitos dos nossos clientes, conquistando a sua fidelidade, é a missão que
pauta a conduta de todos os colaboradores da Canas, S.A..
A caminho de um mercado global, cada vez mais exigente, onde a concorrência é forte e agressiva, a
competitividade é a chave do sucesso. Num contexto de desafios globais, de contínuas e rápidas mudanças, a
forma como as empresas lidam com os seus recursos humanos é primordial, porquanto são as pessoas que
fazem a diferença para o bom desempenho organizacional.
A Canas, S.A. considera os seus recursos humanos como um dos activos mais valiosos de que dispõe.
Por isso, e para responder a estes desafios, a Canas, S.A., na sua actuação, norteia‐se pela adopção de práticas
tendentes a fomentar na Empresa uma cultura de desempenho e de desenvolvimento das competências dos
seus colaboradores, valorizando‐os pessoal e profissionalmente.
Criar um espírito de identificação e orgulho com a Empresa e atrair e motivar os profissionais mais
competentes são pontos estratégicos, que visam assegurar a excelência da execução dos trabalhos,
consolidando a imagem de competência da Empresa, quer no mercado interno, quer nos mercados externos.
No decurso do ano de 2010, o quadro efectivo da Canas, S.A. sofreu um acréscimo considerável. No fim
do ano referido, a Canas, S.A. empregava 396 colaboradores (mais 77 colaboradores, face ao ano de 2009). Do
total de colaboradores, 89,65% dos colaboradores exerceu a sua actividade em território nacional, estando os
demais destacados em empreitadas, localizadas em França e no continente africano, designadamente Angola e
Gráfico 6 – Distribuição dos Colaboradores
por Antiguidade
Gráfico 7 – Distribuição dos Colaboradores
por Nível Etário
46%
20%
10%
4% 4% 3% 3% 4%6%
< 1 1 ‐ 3 4 ‐ 6 7 ‐ 9 10 ‐ 12 13 ‐ 15 16 ‐ 18 19 ‐ 21 > 21
Anos
18%17%
19%
13%12%
9%
5%4%
3%
0%
18 ‐ 25 26 ‐ 30 31 ‐ 35 36 ‐ 40 41 ‐ 45 46 ‐ 50 51 ‐ 55 56 ‐ 60 61 ‐ 65 >65
Anos
42
Moçambique. No quadro nacional, com a adjudicação do Contrato de Empreitada Contínua EC2010, adveio a
necessidade de admitir mais colaboradores, o que corresponde a 24,14% dos colaboradores da Canas, S.A.. 34%
dos nossos colaboradores permanecem na Empresa há mais de 3 anos (vide Gráfico 6).
Uma larga percentagem (53%) do quadro de pessoal apresenta idade igual ou inferior a 35 anos (vide
Gráfico 7), o que não desfigura a manutenção daqueles cuja experiência e qualidade de trabalho representam já
uma mais‐valia para a Canas, S.A., constituindo um recurso precioso para a perpetuação dos valores junto das
camadas mais jovens. Por seu lado, a Canas, S.A. alia as metas de competitividade à consolidação das
habilitações e valorização das competências do seu activo humano. O ano de 2010 apresentou um considerável
aumento do nível de habilitações, atingindo ¼ dos colaboradores com habilitações superiores ao 3º Ciclo de
Escolaridade (vide Gráfico 8).
Existem fundadas esperanças que estes números possam continuar a mostrar melhorias apreciáveis nos
próximos anos, recompensando todo o esforço da Empresa e dos seus colaboradores que têm investido tempo
e recursos para conseguir cumprir objectivos muito ambiciosos.
Gráfico 8 ‐ Distribuição dos Colaboradores
por Níveis de Habilitação
1%
15%
23%
36%
17%
8%
Inf. 1.º Ciclo 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Ens. Sec. Ens. Sup.
43
4 INVESTIMENTOS
4.1 Imobilizado
No ano de 2010, a Canas, S.A. continuou a investir na aquisição de viaturas e máquinas, com o intuito
de minimizar a grande tendência para a obsolescência destes tipos de imobilizado, e também noutros tipos de
imobilizado, indispensáveis para o desenvolvimento das obras em curso e em carteira, no valor de:
Terrenos e Recursos Naturais: 138.747,77 Euros Edifícios e Outras Construções: 512.435,02 Euros Equipamentos Básicos: 418.921,62 Euros Equipamentos de Transporte: 551.989,51 Euros Equipamentos Administrativos: 56.986,52 Euros Outros Activos Fixos Tangíveis: 62.507,12 Euros Total 1.741.587,56 Euros
4.2 Formação
A Canas, S.A. encara, desde a sua constituição, a Formação/Reciclagem/Sensibilização profissional, quer
de índole geral, quer de índole técnica específica, dos seus colaboradores, como um vector estratégico para
consolidar e reforçar a sua imagem de competência.
Para Formar/Reciclar/Sensibilizar os seus colaboradores, a Canas, S.A. dispõe de um quadro interno de
formadores e de recursos pedagógicos adequados, para além dos recursos externos frequentemente utilizados
em regime de contratação ou parceria.
Mais concretamente, a Canas, S.A. dispõe de uma sala de formação nas instalações da sede e de um
parque de treinos, com 30.000 m², a 3 km da sede, licenciado/aprovado pela D.G.E. e reconhecido pelo Grupo
44
EDP. Estes recursos estão vocacionados, única e exclusivamente, para a Formação/Reciclagem/Sensibilização
profissional de colaboradores da Empresa.
Conforme previsto no Plano de Formação 2010, a Canas, S.A. promoveu, ao longo do ano, um total de
45 Acções de Formação/Reciclagem/Sensibilização profissional, sobretudo no sentido de actualizar e
complementar a capacidade técnica dos seus colaboradores.
No ano de 2010, os encargos com as Acções de Formação/Reciclagem/Sensibilização fixaram‐se no valor
de 118.643,40 Euros, os quais foram suportados pela Empresa na sua totalidade. Relativamente ao ano
anterior, registou‐se um acréscimo significativo nos encargos referidos, uma vez que foi necessário recorrer a
entidades externas para ministrarem a grande maioria das Acções de Formação. No ano de 2009, os encargos
com as Acções de Formação/Reciclagem/Sensibilização fixaram‐se no valor de 48.482,37 Euros.
45
5 ANÁLISE ECONÓMICA‐FINANCEIRA
5.1 Evolução do Capital Social
A Canas, S.A., após ter iniciado actividade com o Capital Social de 25 Mil Euros, o mesmo foi sujeito a
diversos aumentos anuais consecutivos tendo‐se registado em 2010, a sua mais recente alteração, através da
incorporação de reservas no montante de 1,25 Milhões de Euros. Neste momento o Capital Social da Canas S.A.,
é de 3 Milhões de Euros.
55..22 Perspectiva Económica
5.2.1 Rendimentos
No ano de 2010, os Rendimentos Totais atingiram o montante de 28,880 Milhões de Euros,
representando um crescimento de 5,475 Milhões Euros (mais 23,4%), em relação ao período transacto.
Da análise da evolução dos rendimentos da Canas, S.A., podemos destacar os seguintes aspectos:
subida da rubrica das vendas e serviços prestados, que passou de 22,985 para 28,171 Milhões de Euros;
e
a realização de trabalhos para a própria entidade, tendo atingido 230 Mil Euros em 2010.
5.2.2 Gastos
Os Gastos ascenderam, neste exercício, a 28,420 Milhões de Euros, o que se traduz numa variação
positiva de 5,652 Milhões de Euros, ou seja, mais 24,8% em relação ao período de 2009.
Unidade: Milhões de Euros Gráfico 9 – Rendimentos
28,880
23,405
2010 2009
46
Da análise dos gastos do período merece destaque o seguinte:
o aumento do peso do custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas, que passou de 3,871
Milhões de Euros para 5,856 Milhões de Euros;
a rubrica dos fornecimentos e serviços externos registou uma variação positiva, passando dos 11,120
Milhões de Euros em 2009 para os 12,160 Milhões de Euros em 2010, ou seja, mais 9,3% relativamente
ao ano anterior;
aumento significativo dos gastos com o pessoal em 18,4%, que passou de 6,280 Milhões de Euros para
7,437 Milhões de Euros (mais 1,157 Milhões de Euros) relativamente ao ano anterior;
a constituição de amortizações, depreciações e ajustamentos apresentou um crescimento de 15,2%,
tendo atingido 815 Mil Euros, quando no ano de 2009 se havia fixado em 707 Mil Euros; e
a subida dos encargos financeiros, que passou de 217 para 243 Mil Euros, registando um aumento de
15,2%.
5.2.3 Resultados e Meios Libertos
A empresa Canas, S.A. obteve, 378 Mil Euros de Resultado Líquido do Período, fruto da boa
performance operacional e financeira registada no período de 2010.
Os restantes Resultados registaram a seguinte evolução:
2010 2009
Resultado Operacional 666.228 840.873
Resultado Antes de Impostos 460.486 637.253
Resultado Líquido 378.358 419.140 Unidade: Euros
Quadro 16 – Resultados
Unidade: Milhões de Euros
Gráfico 10 – Gastos
Unidade: Milhares de Euros
Gráfico 11 – Resultado Operacional
28,420
22,768
2010 2009
666,23
840,87
2010 2009
47
Os Resultados Operacionais atingiram o valor de 666 Mil de Euros (menos 20,8% em relação ao
exercício transacto), correspondendo a uma margem operacional das vendas e prestações de serviços
de 2,4%, verificando‐se assim uma ligeira descida em relação ao ano anterior, em que a margem
operacional se havia fixado em 3,7%.
2010 2009
Resultado Operacional 666.228 840.873 Unidade: Euros
O Resultado Antes de Impostos atingiu o montante de 460 Mil Euros (menos 27,7 % em relação ao
período transacto), o que corresponde a uma margem líquida antes de impostos em relação ao total
dos rendimentos, na ordem dos 1,6%.
2010 2009
Resultado Antes de Impostos 460.486 637.253 Unidade: Euros
A Empresa obteve um Resultado Líquido positivo de 378 Mil Euros, que corresponde a 1,3% do total
dos rendimentos e representa a margem líquida global da actividade da Empresa depois de impostos.
Os Resultados Líquidos tinham‐se cifrado no exercício anterior em 419 Mil Euros, tendo‐se verificado,
assim, uma redução em valor absoluto, relativamente ao ano de 2009, na ordem dos 9,7%.
Estes resultados são influenciados por uma carga fiscal de cerca de 17,8%, ou seja, de 82 Mil Euros.
2010 2009
Resultado Líquido 378.358 419.140 Unidade: Euros
Unidade: Milhares de Euros
Gráfico 12 – Resultado Antes de Impostos
Unidade: Milhares de Euros
Gráfico 13 – Resultado Líquido
460,49
637,25
2010 2009
378,36
419,14
2010 2009
48
No ano de 2010, os Resultados Financeiros cifraram‐se negativamente em 206 Mil Euros, menos 2 Mil
Euros em relação ao período transacto. Estes resultados provêm, essencialmente da subida dos próprios
encargos financeiros, que passaram de 217 para 243 Mil Euros.
5.2.4 Valor Acrescentado Bruto
O Valor Acrescentado Bruto (VAB) realizado no período de 2010 atingiu o montante de 10,212 Milhões
de Euros, o que reflecte um aumento de 31,7% em relação ao valor verificado no ano anterior (7,754 Milhões
de Euros).
Em resultado deste crescimento do VAB, e pese embora o facto de o número médio de trabalhadores
também ter aumentado na ordem dos 13,2%, o indicador da Produtividade do Trabalho registou uma variação
negativa de 15,9%, o que revela uma quebra no índice de produtividade e de desempenho da organização
produtiva da Empresa.
5.2.5 Cash‐Flow Operacional (EBITDA)
A Empresa obteve um Cash‐Flow Operacional (EBITDA) positivo, no valor de 2,980 Milhões de Euros que
corresponde à margem operacional da actividade gerada durante o período de 2010, excluindo amortizações,
depreciações, imparidade de dívidas a receber e provisões.
A correlação do EBITDA com o total dos rendimentos operacionais traduz uma margem EBITDA na
ordem dos 10,50%, tendo‐se registado, relativamente ao período anterior, um aumento em valor absoluto de
1,303 Milhões Euros, o que corresponde a um acréscimo de 77,7%.
Unidade: Milhões de Euros
Gráfico 14 – Valor Acrescentado Bruto (VAB)
Unidade: Milhões de Euros
Gráfico 15 – Cash‐Flow Operacional (EBITDA)
10,212
7,754
2010 2009
2,981
1,678
2010 2009
49
2010 2009
Resultados Operacionais 666.228 840.873
Depreciações/Amortizações e Imparidade de Dívidas a receber 2.314.627 836.975
Provisões 0 0
TOTAL 2.980.855 1.677.848 Unidade: Euros
Quadro 17 – Cash‐Flow Operacional 5.2.6 Cash‐Flow Líquido
O Cash‐Flow Líquido do período, compreendido aqui como o somatório do resultado líquido com as
amortizações, depreciações, imparidade de dívidas a receber e as provisões, representa os valores monetários
líquidos efectivamente gerados pela actividade da Empresa, tendo atingido o valor de 2,693 Milhões de Euros, o
que representa um aumento de cerca de 114,39%, relativamente aos meios libertos líquidos obtidos em 2009.
2010 2009
Resultado Líquido do Exercício 378.358 419.140 Depreciações/Amortizações e Imparidade de Dívidas a receber
2.314.627 836.975
Provisões 0 0
TOTAL 2.692.985 1.256.115
Unidade: Euros Quadro 18 – Cash‐Flow Líquido
5.2.7 Principais Indicadores Económicos
Apresentam‐se em seguida alguns dos principais indicadores de rendibilidade, que reflectem um bom
desempenho económico‐financeiro conseguido pela Empresa no ano de 2010:
Unidade: Milhões Euros
Gráfico 16 – Cash‐Flow Líquido
Gráfico 17 – Rendibilidade das Vendas
2,693
1,256
2010 2009
1,3%
1,8%
2010 2009
50
2010 2009
Rendibilidade das Vendas 1,3% 1,8% Rendibilidade do Activo 2,4% 3,0%
Rendibilidade do Capital Próprio 8,6% 10,7%
Quadro 19 – Indicadores Económicos
A taxa de rendibilidade das vendas, no ano de 2010, cifrou‐se em 1,3%, tendo‐se registado um
decréscimo significativo relativamente ao ano de 2009, quando a mesma atingiu um valor na ordem dos
1,8%.
2010 2009
Rendibilidade das Vendas 1,3% 1,8%
A Empresa possui activos no montante global de 15,866 Milhões de Euros, que foram capazes de gerar
em 2010 um retorno financeiro líquido de 378 Mil Euros, resultando assim numa taxa de rendibilidade
do activo de 2,4%.
2010 2009
Rendibilidade do Activo 2,4% 3,0%
A correlação do resultado líquido obtido no exercício de 2010 (378 Mil Euros), com o total dos capitais
próprios no fim do exercício (4,374 Milhões de Euros), traduz um aumento na taxa de rendibilidade do
capital próprio, correspondendo a 8,6%, quando a mesma atingiu um valor na ordem dos 10,7%,
relativamente ao ano de 2009.
2010 2009
Rendibilidade do Capital Próprio 8,6% 10,7%
Gráfico 18 – Rendibilidade do Activo
Gráfico 19 – Rendibilidade dos Capitais Próprios
2,4%
3,0%
2010 2009
8,6%
10,7%
2010 2009
51
5.2.8 Perspectiva Financeira
A estrutura patrimonial da Canas, S.A. manteve‐se equilibrada tendo, em 2010 registado um Activo de
15,866 Milhões de Euros, um Passivo de 11,492 Milhões de Euros e um Capital Próprio de 4,374 Milhões de
Euros.
2010 2009
Activo 15,866 13,755
Passivo 11,492 9,836
Capital Próprio 4,374 3,918
Unidade: Milhões de Euros Quadro 20 – Estrutura Patrimonial
5.2.9 Activo
O Activo registou um acréscimo de 15,4%, passando de 13,755 Milhões de Euros em 2009 para 15,866
Milhões de Euros em 2010.
Da análise mais detalhada da evolução do Activo, destacam‐se os seguintes aspectos:
o activo não corrente passou de 3,586 Milhões de Euros para 4,713 Milhões de Euros, o que se traduz
num crescimento de 31,4%, relativamente ao período de 2009;
o activo corrente passou de 10,169 Milhões de Euros para 11,154 Milhões de Euros, o que se traduz
num crescimento de 9,7% relativamente ao período de 2009; e
ligeira subida nas contas a receber, tendo atingido o valor de 6,973 Milhões de Euros, o que representa
um aumento de cerca de 3,8%, relativamente ao ano de 2009.
15,866 13,75511,492
9,836
4,374 3,918
2010 2009Activo Passivo Capital Próprio
Unidade: Milhões de Euros
Gráfico 20 – Perspectiva Financeira
Unidade: Milhões de Euros
Gráfico 21 – Activo
15,866
13,755
2010 2009
52
2010 2009
Activos Fixos Tangíveis 4.138.487 3.241.266 Propriedades de Investimento 108.353 108.353 Activos Intangíveis 2.997 0 Investimentos Financeiros 462.796 236.335
Activo Não Corrente 4.712.633 3.585.954
Caixa e Equivalentes e Aplicações a Curto Prazo 1.073.626 1.008.852 Contas a Receber 8.678.997 8.131.181 Existências Líquidas 569.142 498.786 Impostos a Recuperar 616.690 392.382 Diferimentos 215.218 137.602
Activo Corrente 11.153.674 10.168.803
Activo ‐ TOTAL 15.866.307 13.754.757 Unidade: Euros
Quadro 21 – Activo
5.2.10 Passivo
O Passivo registou um crescimento de 16,8%, passando de 9,836 Milhões de Euros em 2009 para 11,492
Milhões de Euros em 2010, aumento esse, que se registou essencialmente no Passivo Corrente, nomeadamente
nas contas a pagar.
Ao nível da evolução do Passivo, salienta‐se o seguinte:
aumento do passivo de médio longo prazo em 17,8%, relativamente ao período de 2009, ou seja, mais
706 Mil de Euros; e
aumento do passivo corrente, que ascendeu a 6,826 Milhões de Euros, o que representa um acréscimo
de 949 Mil de Euros, ou seja, mais 16,2%, em relação ao período de 2009.
Unidade: Milhões de Euros Gráfico 22 – Passivo
11,492
9,836
2010 2009
53
2010 2009
Provisões 20.871 20.871 Financiamentos Obtidos 4.645.030 3.938.783Outros Passivos Não Correntes 0 0
Passivo Não Corrente 4.665.901 3.959.655 Dívida a Curto Prazo 3.539.883 3.341.917 Diferimentos 375.603 891.508Impostos a Pagar 814.629 594.252Financiamentos Obtidos 558.579 429.947
Outros Passivos Correntes 1.537.415 619.037
Passivo Corrente 6.826.109 5.876.663
Passivo ‐ TOTAL 11.492.011 9.836.317 Unidade: Euros
Quadro 22 – Passivo 5.2.11 Capital Próprio
O Capital Próprio ascende, no final de 2010, a 4,374 Milhões de Euros, tendo registado um acréscimo de
cerca de 11,6%, quando comparado com o período anterior. O Capital Social em 2010 representa 69% do
Capital Próprio.
2010 2009
Capital 3.000.000 1.750.000 Acções (quotas) próprias ‐18.600 ‐8.600,00Reservas 928.905 1.817.191Resultados Transitados 85.634 ‐59.291 Resultado Líquido 378.358 419.140
Capital Próprio ‐ TOTAL 4.374.927 3.918.440 Unidade: Euros
Quadro 23 – Capital Próprio
Unidade: Milhões de Euros
Gráfico 23 – Capital Próprio
Gráfico 24 – Liquidez Geral
Gráfico 25 – Fundo de Maneio
4,374
3,918
2010 2009
1,63
1,73
2010 2009
4,33
4,29
2010 2009
54
5.2.12 Principais Indicadores Financeiros
Ao nível de estrutura financeira, o período de 2010 apresenta os seguintes indicadores, que
demonstram nitidamente que a empresa Canas, S.A. continua a apresentar uma estrutura financeira
perfeitamente equilibrada e muito sólida.
2010 2009
Liquidez Geral 1,63 1,73Fundo de Maneio 4,33 4,29Autonomia Financeira 27,6% 28,5%Cobertura do Imobilizado 2,13 2,34Solvabilidade 1,38 1,40
Quadro 24 – Indicadores Financeiros
Numa perspectiva de médio e longo prazo, os indicadores de Liquidez (1,63), Fundo de Maneio (5,77),
Autonomia (27,6%), Cobertura do Imobilizado (2,13) e Solvabilidade (1,38) continuam a apresentar valores
bastante razoáveis.
Por conseguinte, os indicadores revelam a manutenção de uma estrutura financeira equilibrada,
continuando a ser assegurada a geração dos meios necessários à prossecução da actividade da Empresa, na
linha de orientação prosseguida pelo Conselho de Administração.
5.3 Perspectiva Monetária
5.3.1 Fluxos de Caixa
Durante o período de 2010, a Canas, S.A. registou um saldo monetário positivo de 65 Mil Euros, o que
traduz num ano com evolução positiva.
Gráfico 26 – Autonomia Financeira
Gráfico 27 – Cobertura do Imobilizado
Gráfico 28 – Solvabilidade
27,6%
28,5%
2010 2009
2,13
2,34
2010 2009
1,38
1,40
2010 2009
55
Para este saldo, contribuíram os seguintes fluxos:
O fluxo das actividades operacionais –» saldo negativo de 625 Mil Euros;
O fluxo das actividades de investimento –» saldo negativo de 6,188 Euros; e
O fluxo das actividades de financiamento –» saldo positivo de 631 Mil Euros.
Conclui‐se que a empresa Canas, S.A. encerrou o período de 2010 com excedentes de tesouraria,
possuindo, à data de 31‐12‐2010, meios monetários em caixa e depósitos bancários, que totalizavam 1,074
Milhões de Euros.
56
6 EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA EMPRESA
Dos objectivos de gestão gerais traçados para o próximo ano, a Canas, S.A. destaca os seguintes
objectivos:
‐ Aumentar o número e o tipo de Obras Particulares, adoptando a postura de Prestador Global de Serviços e de
Executante de Projectos Principais, Emblemáticos e de Maior Visibilidade e Dimensão, quer no mercado
interno, quer nos mercados externos onde já se encontra presente;
‐ Desenvolver a presença em novas actividades e noutras áreas de negócio, de maior valor acrescentado,
nomeadamente no quadro de parcerias estratégicas, nos mercados onde já se encontra presente;
‐ Continuar a apostar na Área Comercial, numa dimensão internacional, cimentando as posições já
conquistadas, sobretudo em Angola e em Moçambique;
‐ Consolidar o Sistema de Gestão Ambiental e de Segurança e Saúde no Trabalho implementado na Empresa;
‐ Aumentar as qualificações e certificações detidas pela Empresa, quer no mercado interno, quer nos mercados
externos onde já se encontra presente;
‐ Continuar a promover a Formação/Reciclagem/Sensibilização Profissional e Académica dos Colaboradores em
várias áreas, para os adequar melhor às exigências impostas por uma maior internacionalização;
‐ Consolidar a actividade do Departamento de Controlo Interno e Gestão de Obras implementado na Empresa
no ano de 2010;
‐ Continuar com a reestruturação dos Departamentos Comercial e de Orçamentação da Empresa encetada no
ano de 2009, por forma a dar uma resposta mais rápida e adequada, numa conjuntura de dificuldades
crescentes;
57
‐ Continuar com o aperfeiçoamento do Sistema de Avaliação do Desempenho dos Colaboradores, tornando‐o
ainda mais rigoroso e justo;
‐ Lançar os alicerces de um Centro de Desenvolvimento de Novos Negócios e Projectos, através da constituição
de diversos Grupos de Trabalho, compostos por Chefias da Empresa;
‐ Optimizar, qualitativa e quantitativamente, os demais aspectos da Estrutura Organizativa Interna da Empresa,
a fim de potenciar a sua competitividade nos mercados e áreas de negócio onde se posiciona e pretende
posicionar;
‐ Continuar a colaborar com os estabelecimentos de ensino locais e instituições de solidariedade ou finalidade
pública.
A Qualidade, a experiência acumulada, o reconhecido Know‐How, a grande eficácia e a perícia na
execução e as demais competências técnicas que a Canas, S.A. tem vindo a demonstrar nos últimos anos,
constituirão um factor decisivo e determinante para a concretização destes objectivos de gestão.
Em termos estratégicos, a Canas, S.A. pretende, no ano de 2011, maximizar os benefícios decorrentes
da sua integração na estrutura CANAS S.G.P.S. (Sociedade Gestora de Participações Sociais).
O Conselho de Administração da Canas, S.A. acredita que a integração de tal estrutura lhe permitirá, a
médio prazo, o alcance do estatuto de Empresa Empreiteira de referência, nos mercados onde já se encontra
presente.
A Canas, S.A. encontra‐se confiante na sua capacidade para enfrentar este desafio, assim como as
dificuldades acrescidas que se lhe vierem a acometer na estratégia que agora traça.
58
7 PROPOSTAS DE DISTRIBUIÇÃO DE GRATIFICAÇÕES E DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
O Conselho de Administração da Canas, S.A. propõe a distribuição de Gratificações, no montante de
120.000,00 Euros, no âmbito do exercício de contas do ano de 2010, nos seguintes termos:
Gratificações à Administração: 17.750,00 Euros Gratificações aos Funcionários: 102.250,00 Euros
A proposta de distribuição de Gratificações referida já se encontra reflectida nas Demonstrações
Financeiras da Empresa, de acordo com as normas do Sistema de Normalização Contabilística (S.N.C.).
O Conselho de Administração propõe, ademais, que o resultado líquido apurado para o período de
2010, no valor de 378.357,79 Euros, seja aplicado nos seguintes termos:
Reservas Legais: 78.357,79 Euros Reservas Livres: 300.000,00 Euros
59
8 AGRADECIMENTOS
O Conselho de Administração exprime o seu apreço e agradecimento a todos aqueles que connosco
colaboraram no exercício de 2010, designadamente aos Clientes, Subempreiteiros, Fornecedores e Entidades
Bancárias, pela confiança que têm demonstrado e pelo incentivo que representam para o desenvolvimento da
Canas, S.A..
Agradece também a colaboração empenhada do Fiscal Único.
Manifesta ainda o seu reconhecimento pelo esforço, dedicação e competência demonstrados pelos
colaboradores da Canas, S.A., que contribuíram indelevelmente, mais um ano, para o progresso da Empresa.
1 de Março de 2011
O Conselho de Administração
José da Costa Canas Rui da Costa Canas José Manuel Cardoso Buco Ana Catarina Gomes Canas
Valter Rui Carraco Canas
60
“Na vida o segredo do sucesso é conhecido apenas por aqueles que não são bem sucedidos…”
John Collins
61
ANEXOS
BALANÇO DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
ENTIDADE: CANAS, ELECTRO-MONTAGENS, S.A.
BALANÇO INDIVIDUAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010
RUBRICAS NOTAS DATAS
31 DEZ 10 31 DEZ 09
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis 3.10 / 4 4.138.487,48 3.241.265,68 Propriedades de investimento 5 108.353,12 108.353,12 Activos intangíveis 3.3 2.997,20 Participações financeiras - outros métodos 6 274.896,28 236.334,93 Outros activos financeiros 6 187.898,86
4.712.632,94 3.585.953,73
Activo Corrente
Inventários 3.5 / 7 569.142,42 498.786,29 Clientes 3.6 / 8 6.973.356,26 6.721.293,94 Estados e outros entes públicos 9 616.689,90 392.381,95 Outras contas a receber 3.6 / 10 1.705.641,19 1.409.886,76 Diferimentos 11 215.218,53 137.601,90 Caixa e depósitos bancários 3.7 / 12 1.073.625,89 1.008.852,34
11.153.674,19 10.168.803,18
Total do Activo 15.866.307,13 13.754.756,91
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital Próprio
Capital realizado 13 3.000.000,00 1.750.000,00 Acções (quotas) próprias 14 -18.600,00 -8.600,00 Reservas legais 15 1.110,07 136.365,05 Outras reservas 740.243,39 Resultados transitados 85.634,10 -59.290,99 Excedentes de revalorização 16 927.794,59 940.582,29
3.995.938,76 3.499.299,74
Resultado Líquido do Período 378.357,79 419.139,94
Total do Capital Próprio 4.374.296,55 3.918.439,68
Passivo
Passivo não corrente
Provisões 17 20.871,20 20.871,20 Financiamentos obtidos 3.9 / 18 4.645.029,94 3.938.783,42
4.665.901,14 3.959.654,62
Passivo corrente
Fornecedores 3.8 / 19 2.819.884,35 3.335.667,31 Adiantamentos de clientes 20 719.998,84 6.250,00 Estado e outros entes públicos 9 814.628,61 594.252,22 Financiamentos obtidos 3.9 / 18 558.579,07 429.947,34 Outras contas a pagar 3.8 / 21 1.537.415,72 619.037,40 Diferimentos 11 375.602,85 891.508,34
6.826.109,44 5.876.662,61
Total do Passivo 11.492.010,58 9.836.317,23
Total do Capital Próprio e do Passivo 15.866.307,13 13.754.756,91
ENTIDADE: CANAS, ELECTRO-MONTAGENS, S.A.
DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Euros
RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS PERÍODOS
2010 2009
Vendas e serviços prestados 22 28.170.737,88 22.985.439,09
Subsídios à exploração 23 1.311,14 3.773,33
Trabalhos para a própria entidade 24 230.012,67
Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 25 -5.855.969,08 -3.871.189,81
Fornecimentos e serviços externos 26 -12.159.852,99 -11.120.172,33
Gastos com o pessoal 27 -7.436.820,67 -6.279.966,08
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 8.4 -1.499.547,12 -129.482,96
Outros rendimentos e ganhos 28 441.040,70 402.992,48
Outros gastos e perdas 29 -409.604,45 -443.028,82
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos 1.481.308,08 1.548.364,90
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 30 -815.079,78 -707.492,08
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 666.228,30 840.872,82
Juros e rendimentos similares obtidos 31 37.248,27 13.288,13
Juros e gastos similares suportados 31 -242.990,12 -216.908,37
Resultado antes de impostos 460.486,45 637.252,58
Imposto sobre o rendimento do período 3.4 -82.128,66 -218.112,64
Resultado líquido do período 378.357,79 419.139,94
ENTIDADE: CANAS, ELECTRO-MONTAGENS, S.A. DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010
Euros
RUBRICAS Notas PERÍODOS
2010 2009
Vendas e serviços prestados 28.170.737,88 22.985.439,09
Custo das vendas e dos serviços prestações 22.536.590,30 18.208.191,76
Resultado bruto 5.634.147,58 4.777.247,33
Outros rendimentos 672.364,51 406.761,81
Gastos de distribuição 669.915,10 1.414.481,32
Gastos administrativos 1.538.536,89 1.496.981,17
Gastos de investimento e desenvolvimento 1.741.587,53 799.365,13
Outros Gastos 1.690.244,27 632.308,70
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 666.228,30 840.872,82
Gastos de financiamento (líquidos) 205.741,85 203.620,24
Resultados antes de impostos 460.486,45 637.252,58
Imposto sobre o rendimento do período 82.128,66 218.112,64
Resultado líquido do período 378.357,79 419.139,94
ENTIDADE: CANAS, ELECTRO-MONTAGENS, S.A. DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO DE 2009
DESCRIÇÃO Notas
Capital Próprio atribuído aos detentores do capital
Capital realizado
Acções (quotas) próprias
Reservas legais
Outras reservas
Excedentes de
revalorização
Outras variações no capital
próprio
Resultados transitados
Resultado líquido do
período
Total do Capital Próprio
Posição no Início do Período 2009 1 1.750.000,00 0,00 111.710,18 491.643,39 953.369,99 0,00 -65.880,52 493.097,49 3.733.940,53
0,00
Alterações no Período 0,00
Primeira adopção de novo referencial contabilístico
0,00
Outras alterações reconhecidas no capital próprio
-8.600,00 24.654,87 248.600,00 -12.787,70 6.589,53 -493.097,49 -234.640,79
2 0,00 -8.600,00 24.654,87 248.600,00 -12.787,70 0,00 6.589,53 -493.097,49 -234.640,79
Resultado Líquido do Período 3 419.139,94 419.139,94
Resultado Extensivo 4=2+3 -73.957,55 184.499,15
Operações com detentores de capital próprio
5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Posição no Fim do Período 2009 6=1+2+3+5 1.750.000,00 -8.600,00 136.365,05 740.243,39 940.582,29 0,00 -59.290,99 419.139,94 3.918.439,68
ENTIDADE: CANAS, ELECTRO-MONTAGENS, S.A. DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO DE 2010
DESCRIÇÃO Notas
Capital Próprio atribuído aos detentores do capital
Capital realizado
Acções (quotas) próprias
Reservas legais
Outras reservas
Excedentes de
revalorização
Resultados transitados
Resultado líquido do
período
Total do Capital Próprio
Posição no Início do Período 2010 1 1.750.000,00 -8.600,00 136.365,05 740.243,39 940.582,29 -59.290,99 419.139,94 3.918.439,68
0,00
Alterações no Período 0,00
Outras alterações reconhecidas no capital próprio
-135.254,98 -740.243,39 -12.787,70 144.925,09 -419.139,94 -1.162.500,92
2 0,00 0,00 -135.254,98 -740.243,39 -12.787,70 144.925,09 -419.139,94 -1.162.500,92
Resultado Líquido do Período 3 378.357,79 378.357,79
Resultado Extensivo 4=2+3 -40.782,15 -784.143,13
Operações com detentores de capital próprio
Realizações de capital 1.250.000,00 1.250.000,00
Outras operações -10.000,00 -10.000,00
5 1.250.000,00 -10.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.240.000,00
Posição no Fim do Período 2010 6=1+2+3+5 3.000.000,00 -18.600,00 1.110,07 0,00 927.794,59 85.634,10 378.357,79 4.374.296,55
ENTIDADE: CANAS, ELECTRO-MONTAGENS, S.A.
DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS FLUXOS DE CAIXA
PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Euros
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA Notas PERÍODOS
2010 2009
Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo
Recebimentos de clientes 35.373.876,41 34.402.964,04
Pagamentos a fornecedores -21.275.395,63 -15.902.032,58
Pagamentos ao pessoal -5.057.735,87 -4.095.453,13
Caixa gerada pelas operações 9.040.744,91 14.405.478,33
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento -275.723,77 -426.905,39
Outros recebimentos/pagamentos -9.390.324,24 -17.277.370,01
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) -625.303,10 -3.298.797,07
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis 892.040,32
Investimentos financeiros 1.311,14 3.773,33
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros -7.500,00 -5.000,00
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) 885.851,46 -1.226,67
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos 28.522.395,52 27.719.823,48
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos -26.756.312,32 -23.867.776,75
Juros e gastos similares -242.550,92 -367.374,20
Dividendos/Gratificações -184.648,79
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) 1.523.532,28 3.300.023,74
Variações de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 64.773,55 87.523,91
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período 1.008.852,34 921.328,43
Caixa e seus equivalentes no fim do período 1.073.625,89 1.008.852,34
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
1. Identificação da Entidade A Empresa Canas Electro-Montagens, S.A. com sede no Paião – Figueira da Foz tem como actividades principais a realização de obras públicas e privadas, nomeadamente, projectos e execução de instalações eléctricas de alta, média e baixa tensão, subestações e postos de transformação, redes de telecomunicações e ramais de distribuição de gases combustíveis, topografia, construção civil de edifícios e comercialização de materiais no âmbito da nossa actividade. 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1. Referencial Contabilístico Em 2010, as Demonstrações Financeiras da Canas, S.A. foram preparadas de acordo com o referencial do Sistema de Normalização Contabilística (SNC), que integra as Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF), adaptadas pela Comissão de Normalização Contabilística (CNC) a partir das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS – anteriormente designadas por normas internacionais da contabilidade) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e adaptadas pela União Europeia (EU). A adopção das Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF) ocorreu pela primeira vez em 2010, pelo que a data de transição do referencial contabilístico POC para este normativo é 1 de Janeiro de 2009, tal como estabelecido pela NCRF 3 – Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro. 2.2. Indicação e justificação das disposições do SNC As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, evidenciam os registos dos seus rendimentos e gastos de acordo com o regime do acréscimo, na concordância com a prudência, materialidade e consistência. Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano a contar da data da demonstração da posição financeira são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes. Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que o assumam. Os passivos contingentes não são reconhecidos no Balanço, sendo os mesmos divulgados no Anexo, quando existam. Os eventos materialmente relevantes após a data do Balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras divulgados no anexo às mesmas. Assim, não existiram, no decorrer do período a que respeitam estas Demonstrações Financeiras, quaisquer casos excepcionais que implicassem a derrogação de qualquer disposição prevista pelo SNC.
2.3 Adopção pela primeira vez das NCRF a) Balanço Individual POC VS SNC em 31 de Dezembro de 2009
ENTIDADE: CANAS, ELECTRO-MONTAGENS, S.A.
BALANÇO INDIVIDUAL POC VS SNC EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009
BALANÇO Observ. 31 DEZ 09
POC Ajustam SNC
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis 3.241.265,68 3.241.265,68 Propriedades de investimento 123.353,12 -15.000,00 108.353,12 Participações financeiras - outros métodos 221.334,93 15.000,00 236.334,93
3.585.953,73 0,00 3.585.953,73
Activo corrente
Inventários 1.585.215,89 -1.086.429,60 498.786,29 Clientes 6.721.293,94 6.721.293,94 Estado e outros entes públicos 392.381,95 392.381,95 Outras contas a receber 338.109,84 1.071.776,92 1.409.886,76 Diferimentos 137.601,90 137.601,90 Caixa e depósitos bancários 1.008.852,34 1.008.852,34
10.183.455,86 -14.652,68 10.168.803,18
Total do Activo 13.769.409,59 -14.652,68 13.754.756,91
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital Próprio
Capital realizado 1.750.000,00 1.750.000,00 Acções (quotas) próprias -8.600,00 -8.600,00 Reservas legais 136.365,05 136.365,05 Outras reservas 740.243,39 740.243,39 Resultados transitados -59.290,99 -59.290,99 Excedendentes de revalorização 940.582,29 940.582,29
3.499.299,74 3.499.299,74
Resultado Líquido do Periodo 613.792,62 -194.652,68 419.139,94
BALANÇO Observ. 31 DEZ 09
POC Ajustam SNC
Passivo
Passivo não corrente
Provisões 20.871,20 20.871,20 Financiamentos obtidos 3.471.493,32 467.290,10 3.938.783,42 Outras contas a pagar 467.290,10 -467.290,10 0,00
3.959.654,62 0,00 3.959.654,62
Passivo corrente
Fornecedores 3.335.667,31 3.335.667,31 Adiantamento de clientes 6.250,00 6.250,00 Estado e outros entes públicos 594.252,22 594.252,22 Financiamentos obtidos 0,00 429.947,34 429.947,34 Outras contas a pagar 868.984,74 -249.947,34 619.037,40 Diferimentos 891.508,34 891.508,34
5.696.662,61 180.000,00 5.876.662,61
Total do Passivo 9.656.317,23 180.000,00 9.836.317,23
Total do Capital Próprio e do Passivo 13.769.409,59 -14.652,68 13.754.756,91
b) Demonstração Individual dos Resultados por Naturezas POC VS SNC do período findo em 31 de Dezembro de 2009
ENTIDADE: CANAS, ELECTRO-MONTAGENS, S.A.
DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS POC VS SNC
PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS Observ. 31 DEZ 09
POC Ajustam SNC
Vendas e serviços prestados 23.293.145,44 -307.706,35 22.985.439,09
Subsidios à exploração 3.773,33 3.773,33
Variação nos inventários da produção -293.053,67 293.053,67 0,00
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas -3.871.189,81 -3.871.189,81
Fornecimentos e serviços externos -11.051.262,12 -68.910,21 -11.120.172,33
Gastos com pessoal -6.099.966,08 -180.000,00 -6.279.966,08
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) -129.482,96 -129.482,96
Outros rendimentos e ganhos 402.992,48 402.992,48
Outros gastos e perdas -443.028,82 -443.028,82
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 1.811.927,79 -263.562,89 1.548.364,90
Gastos/reversões de depreciação e de amortização -707.492,08 -707.492,08
Resultado operacional antes de gastos de financiamento e impostos 1.104.435,71 -263.562,89 840.872,82
Juros e outros rendimentos similares obtidos 13.288,13 13.288,13
Juros e gastos similares suportados -285.818,58 68.910,21 -216.908,37
Resultado antes de Impostos 831.905,26 -194.652,68 637.252,58
Imposto sobre o rendimento do período -218.112,64 -218.112,64
Resultado líquido do periodo 613.792,62 -194.652,68 419.139,94
3. Principais políticas contabilísticas As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das Demonstrações Financeiras são abaixo descritas. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os períodos apresentados, salvo indicação em contrário. 3.1. Moeda funcional e de apresentação As Demonstrações Financeiras da Canas, S.A. são apresentadas em euros como moeda funcional e de apresentação. As transacções em moeda estrangeira são transportadas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio prevalecentes à data da transacção. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos/recebimentos das transacções, bem como da conversão de taxa de câmbio à data de balanço dos activos e passivos monetários, denominados em moeda estrangeira são, reconhecidos na Demonstração dos Resultados na rubrica “Gastos de financiamento”, se relacionados com empréstimos ou em “Outros gastos ou perdas operacionais”, para todos os outros saldos/transacções. 3.2. Activos fixos tangíveis Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações acumuladas. Com excepção dos Terrenos e edifícios que nalguns casos estão evidenciados ao justo valor, decorrente da revalorização efectuada por um técnico especializado e noutros casos estão registados ao custo de aquisição. As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método da linha recta (quotas constantes) em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
Anos de vida útil
Rubricas Vida útil (anos)
Edifícios e outras construções Entre 6 e 50
Equipamento básico Entre 3 e 12
Equipamento de transporte Entre 4 e 6
Equipamento administrativo Entre 3 e 10
Outros activos fixos tangíveis Entre 3 e 15
As despesas com reparação e manutenção destes activos são consideradas como gasto no período em que ocorrem. As ferramentas e utensílios de valor materialmente irrelevante são consideradas como gastos no período em que ocorrem. As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de activos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas na demonstração dos resultados nas rubricas “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”, consoante se trate de mais ou menos valias.
3.3. Activos intangíveis Os activos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas. Estes activos só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para a Empresa, sejam controláveis pela Empresa e se possa medir razoavelmente o seu valor. 3.4. Imposto sobre o rendimento A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) à taxa geral de 25%. Ao valor da matéria colectável apurada acresce ainda a derrama, à taxa de 1,5%, para o Município de Figueira da Foz, bem como as tributações autónomas sobre os encargos às taxas previstas no artigo 88º do Código do IRC. No apuramento da matéria colectável, à qual é aplicada a referida taxa de imposto, são adicionados e subtraídos ao resultado contabilístico os montantes não aceites fiscalmente. 3.5. Inventários As mercadorias, matérias-primas subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição (que inclui todas as despesas até à sua entrega em armazém), utilizando-se o custo médio ponderado como método de custeio. 3.6. Clientes e outros valores a receber As contas de “Clientes” e “Outros contas a receber” não têm implícitos juros e são registadas pelo seu valor nominal diminuído de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas nas rubricas “Perdas de imparidade acumuladas’, de modo a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido. 3.7. Caixa e equivalentes de caixa Esta rubrica inclui caixa, depósitos à ordem em bancos e outros investimentos de curto prazo. 3.8. Fornecedores e outras contas a pagar As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor. 3.9. Financiamentos bancários Os financiamentos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões de emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados de acordo com a taxa de juro efectiva são registados na demonstração dos resultados de acordo com o regime do acréscimo. Os financiamentos são classificados como passivos correntes e passivos não correntes, conforme o prazo de liquidação. 3.10. Locações Os contratos de locação financeira referem-se essencialmente à aquisição de equipamento básico e de equipamento de transporte:
Banco - Contrato Valor
Contabilístico Depreciações Acumuladas
Valor Líquido Valor em
dívida
BARCL - 713504 25.000,00 9.375,00 15.625,00 6.833,28
MILLE - 76038 52.500,00 31.500,00 21.000,00 17.604,45
MILLE - 76042 52.500,00 31.500,00 21.000,00 17.555,06
MILLE - 81516 28.700,00 17.220,00 11.480,00 11.364,50
MILLE - 81517 30.100,00 18.060,00 12.040,00 11.918,85
MILLE - 81475 5.795,00 4.346,25 1.448,75 2.294,68
MILLE - 81475 5.795,00 4.346,25 1.448,75 2.294,68
BARCL - 711275 34.000,00 27.200,00 6.800,00 677,50
MILLE - 71568 26.000,00 15.600,00 10.400,00 5.483,13
CGD - 347930 30.100,00 12.040,00 18.060,00 15.563,55
CGD - 349095 25.000,00 6.250,00 18.750,00 14.451,53
BPN - 109200304 32.500,00 13.000,00 19.500,00 15.990,00
BPN - 109200304 32.500,00 13.000,00 19.500,00 15.990,00
BPN - 11000254 34.000,00 6.800,00 27.200,00 26.326,68
BPN - 11000254 34.000,00 6.800,00 27.200,00 26.326,68
MILLE - 98617 52.500,00 10.500,00 42.000,00 46.050,08
MILLE - 98614 72.700,00 9.087,50 63.612,50 67.877,36
MILLE - 98615 54.300,00 6.787,50 47.512,50 50.697,93
BARCL - 1018412 33.000,00 4.712,40 28.287,60 27.804,06
MILLE - 75318 21.074,38 15.805,80 5.268,58 7.066,73
MILLE - 74981 41.700,00 32.182,50 9.517,50 13.980,80
MILLE - 75262 21.074,38 15.805,80 5.268,58 7.068,53
TOTTA - 180994 9.333,34 7.000,02 2.333,32 4.264,33
TOTTA - 180995 9.333,34 7.000,02 2.333,32 4.264,33
CGD - 345454 21.041,66 15.781,26 5.260,40 9.571,12
CGD - 345455 21.041,66 15.781,26 5.260,40 9.571,12
CGD - 345456 17.083,34 12.812,50 4.270,84 7.767,63
CGD - 348920 9.145,00 4.572,50 4.572,50 4.728,58
CGD - 348922 9.845,00 4.922,50 4.922,50 5.090,88
CGD - 348924 9.845,00 4.922,50 4.922,50 5.090,55
CGD - 348926 9.145,00 4.572,50 4.572,50 4.728,58
CGD - 348928 9.145,00 4.572,50 4.572,50 4.728,58
CGD - 348929 9.145,00 4.572,50 4.572,50 4.728,58
TOTTA - 186360 14.391,67 7.195,84 7.195,83 9.207,69
BARCL - 711358 15.000,00 15.000,00 0,00 298,89
BARCL - 711512 19.446,28 19.446,28 0,00 1.645,19
BARCL - 711597 17.520,66 17.520,66 0,00 1.461,72
BARCL - 711597 17.520,65 17.520,65 0,00 1.461,71
BARCL - 711949 20.247,93 20.247,93 0,00 1.711,24
BARCL - 711947 13.636,36 13.636,36 0,00 1.152,43
Banco - Contrato Valor
Contabilístico Depreciações Acumuladas
Valor Líquido Valor em
dívida
BARCL - 711945 13.636,36 13.636,36 0,00 1.151,23
BARCL - 711948 15.702,48 15.702,48 0,00 1.325,59
BARCL - 711946 16.776,86 16.776,86 0,00 2.492,52
TOTTA - 171016 9.648,77 9.648,77 0,00 1.411,09
TOTTA - 171031 9.648,77 9.648,77 0,00 1.411,09
TOTTA - 171032 9.648,77 9.648,77 0,00 1.411,09
TOTTA - 171033 9.648,77 9.648,77 0,00 1.411,09
TOTTA - 171034 9.648,77 9.648,77 0,00 1.411,09
MILLE - 71705 21.508,08 12.904,86 8.603,22 4.535,84
MILLE - 71708 21.508,08 12.904,86 8.603,22 4.535,84
MILLE - 71711 21.508,08 12.904,86 8.603,22 5.892,67
BES - 2049107 15.484,50 7.742,26 7.742,24 8.948,25
BES - 2049107 15.484,50 7.742,26 7.742,24 8.948,25
BES - 2049107 15.484,50 7.742,26 7.742,24 8.948,25
BES - 2049107 15.484,50 7.742,26 7.742,24 8.948,25
BES - 2049107 15.484,50 7.742,26 7.742,24 8.948,25
BES - 2049107 15.484,48 7.742,26 7.742,22 8.948,28
BES - 2049289 16.458,33 8.229,16 8.229,17 9.511,02
BES - 2049289 16.458,33 8.229,16 8.229,17 9.511,02
BES - 2049289 16.458,33 8.229,16 8.229,17 9.511,01
BES - 2049290 8.068,25 4.034,12 4.034,13 4.662,52
BES - 2049290 8.068,25 4.034,12 4.034,13 4.662,52
BES - 2049293 13.897,44 6.939,72 6.957,72 8.857,57
BES - 2049293 13.897,44 6.939,72 6.957,72 8.857,57
BES - 2049293 13.897,45 6.939,72 6.957,73 8.857,58
TOTTA - 186359 14.391,67 7.195,84 7.195,83 9.207,69
TOTTA - 186357 19.375,00 9.687,50 9.687,50 12.396,00
TOTTA - 186356 19.375,00 9.687,50 9.687,50 12.396,00
TOTTA - 186355 19.375,00 9.687,50 9.687,50 12.396,00
TOTTA - 186354 18.708,33 9.354,16 9.354,17 11.969,47
CGD - 4730 20.000,00 5.000,00 15.000,00 15.180,27
CGD - 4735 20.000,00 5.000,00 15.000,00 15.180,27
CGD - 4736 14.791,67 3.697,92 11.093,75 11.227,07
CGD - 4738 13.125,00 3.281,25 9.843,75 9.962,06
CGD - 4733 20.000,00 5.000,00 15.000,00 16.367,99
CGD - 22490 20.000,00 5.000,00 15.000,00 17.544,54
CGD - 22489 20.000,00 5.000,00 15.000,00 17.544,54
CGD - 22479 14.700,00 3.675,00 11.025,00 12.895,25
CGD - 22494 10.330,59 2.582,65 7.747,94 9.062,28
CGD - 22481 11.487,60 2.871,90 8.615,70 10.077,87
Banco - Contrato Valor
Contabilístico Depreciações Acumuladas
Valor Líquido Valor em
dívida
CGD - 22483 11.487,60 2.871,90 8.615,70 10.077,23
CGD - 22485 11.487,60 2.871,90 8.615,70 10.077,23
CGD - 22487 20.000,00 5.000,00 15.000,00 17.545,65
CGD - 22482 11.487,60 2.297,52 9.190,08 10.077,23
CGD - 22480 11.487,60 2.297,52 9.190,08 10.077,23
CGD - 22492 10.330,59 2.582,65 7.747,94 9.062,85
CGD - 22496 10.330,59 2.582,65 7.747,94 9.062,28
CGD - 22497 10.330,59 2.582,65 7.747,94 9.062,28
CGD - 22474 14.700,00 3.675,00 11.025,00 13.745,80
CGD - 22471 14.700,00 3.675,00 11.025,00 13.745,80
BARCL - 1018296 20.000,00 5.000,00 15.000,00 17.548,36
BARCL - 814957 142.800,00 85.680,00 57.120,00 56.647,90
TOTAL 1.900.502,27 949.937,36 950.564,91 1.017.939,83
3.11. Rédito e regime do acréscimo O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da actividade normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos. Os rendimentos são reconhecidos na data da prestação dos serviços. Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao regime do acréscimo, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efectiva durante o período até à maturidade. 4. Activos fixos tangíveis O movimento ocorrido nos activos fixos tangíveis e respectivas depreciações, nos períodos de 2009 e 2010 foi o seguinte:
Dados Saldo em 01-
Jan-09 Aquisições /
Dotações Abates
Saldo em 31-Dez-09
Custo:
Terrenos e recursos naturais 609.729,47 0,00 0,00 609.729,47
Edifícios e outras construções 1.574.497,69 0,00 0,00 1.574.497,69
Equipamento básico 2.152.127,71 120.100,00 70.666,06 2.201.561,65
Equipamento de transporte 2.958.052,43 603.596,42 431.418,78 3.130.230,07
Equipamento administrativo 582.098,08 28.103,75 0,00 610.201,83
Outros activos fixos tangíveis 743.707,08 47.664,02 0,00 791.371,10
Total 8.620.212,46 799.464,19 502.084,84 8.917.591,81
Dados Saldo em 01-
Jan-09 Aquisições /
Dotações Abates
Saldo em 31-Dez-09
Depreciações acumuladas
Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 0,00
Edifícios e outras construções 345.369,03 30.430,83 0,00 375.799,86
Equipamento básico 1.693.084,75 183.711,26 62.057,84 1.814.738,17
Equipamento de transporte 2.341.389,17 394.563,44 417.356,28 2.318.596,33
Equipamento administrativo 535.850,03 27.737,74 0,00 563.587,77
Outros activos fixos tangíveis 534.055,49 69.548,51 0,00 603.604,00
Total 5.449.748,47 705.991,78 479.414,12 5.676.326,13
Dados Saldo em 01-Jan-
10 Aquisições /
Dotações Abates
Saldo em 31-Dez-10
Custo:
Terrenos e recursos naturais 609.729,47 138.747,77 0,00 748.477,24
Edifícios e outras construções 1.574.497,69 512.435,02 0,00 2.086.932,71
Equipamento básico 2.201.561,65 418.921,62 130.952,13 2.489.531,14
Equipamento de transporte 3.130.230,07 551.989,51 176.306,72 3.505.912,86
Equipamento administrativo 610.201,83 56.986,52 28.034,38 639.153,97
Outros activos fixos tangíveis 791.371,10 62.507,12 192,04 853.686,18
Investimentos em curso 0,00 0,00 0,00 0,00
Total 8.917.591,81 1.741.587,56 335.485,27 10.323.694,10
Depreciações acumuladas
Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00
Edifícios e outras construções 375.799,86 56.052,58 0,00 431.852,44
Equipamento básico 1.814.738,17 211.710,06 130.952,13 1.895.496,10
Equipamento de transporte 2.318.596,33 444.052,08 147.020,74 2.615.627,67
Equipamento biológico 563.587,77 31.120,17 28.034,38 566.673,56
Equipamento administrativo 603.604,00 72.144,89 192,04 675.556,85
Total 5.676.326,13 815.079,78 306.199,29 6.185.206,62
5. Propriedades de Investimento As Propriedades de Investimento referem-se a terrenos urbanos loteados para comercialização.
6. Activos financeiros Os saldos dos investimentos em empresas participadas e associadas, em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, apresentavam-se como segue:
Descrição 31 DEZ 10 31 DEZ 09
Diferencial Moçambique 234.178,57 219.178,57
Edilar 190.055,22 2.156,36
Ações da Garval, SA 22.500,00 15.000,00
Tavel 16.061,35 0,00
Total 462.795,14 236.334,93
7. Inventários Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 a rubrica “Inventários” apresentava a seguinte composição:
Rubricas 31 DEZ 10 31 DEZ 09
Matérias-primas subsidiárias e de consumo 566.097,42 496.525,29
Embalagens 3.045,00 2.261,00
Total 569.142,42 498.786,29
8. Clientes 8.1. Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 a rubrica “Clientes” tinha a seguinte composição:
Clientes 31 DEZ 10 31 DEZ 09
Clientes Conta Corrente 6.454.451,63 6.335.079,55
Clientes-Títulos a Receber 109.910,21 88.694,27
Clientes de Cobrança Duvidosa 2.554.945,85 943.924,43
Perdas Por imparidades -2.145.951,43 -646.404,31
Total 6.973.356,26 6.721.293,94
8.2. A Empresa tem responsabilidades por letras descontadas e não vencidas no valor de 54.046,09 €. 8.3. As Garantias Bancárias com Clientes ascendem ao valor de 3.210.706,93 € e os Seguros de Caução cifram-se em 917.774,39 €. 8.4. Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, os movimentos ocorridos na rubrica “Perdas por imparidade acumuladas de clientes”, foram os seguintes:
Perdas por imparidades 31 DEZ 10 31 DEZ 09
Saldo a 1 de Janeiro 646.404,31 516.921,35
Aumento 1.499.547,12 129.482,96
Total 2.145.951,43 646.404,31
9. Estado e outros entes públicos Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 a rubrica “Estado e outros entes públicos” no activo e no passivo, apresentava os seguintes saldos:
Activo 31 DEZ 10 31 DEZ 09
Imposto Sobre o rend. das pessoas colectivas (IRC) 169.636,24 28.669,00
Retenção de Impostos 271,84
Imposto Sobre o Valor Acrescentado 445.954,87
Restantes Impostos 1.098,50 363.441,11
Total 616.689,61 392.381,95
Passivo 31 DEZ 10 31 DEZ 09
Imposto Sobre o rend.das pessoas colectivas (IRC) 52.628,20
Retenção de Impostos 77.477,87 40.125,76
Imposto Sobre o Valor Acrescentado 518.145,99 298.968,41
Contribuições para a segurança Social 213.514,40 160.891,45
Restantes Impostos 5.490,35 41.638,40
Total 814.628,61 594.252,22
10. Outras contas a receber O valor evidenciado em 31 de Dezembro de 2010 é referente, maioritariamente, aos acréscimos de serviços prestados de acordo com a NCRF 19 – Contratos de Construção. 11. Diferimentos Os valores evidenciados em “Diferimentos” do activo são referentes aos diferimentos de serviços prestados de acordo com a NCRF 19 – Contratos de Construção. Os valores evidenciados em “Diferimentos” do passivo são referentes a réditos, relativos a prestação de serviços que a Empresa celebra com Clientes, a reconhecer no ano seguinte. 12. Caixa e depósitos bancários Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:
Caixa e equivalentes 31 DEZ 10 31 DEZ 09
Caixa 10.531,56 8.014,19
Depósitos à ordem 163.094,33 250.838,15
Outros depósitos bancários 900.000,00 750.000,00
Total 1.073.625,89 1.008.852,34
13. Capital realizado Em 31 de Dezembro de 2010 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por 3.000.000 acções com o valor nominal de 1 € cada. 14. Acções Próprias A Empresa detém 18.600 acções próprias, evidenciadas no Balanço, correspondente ao valor nominal de 18.600 €, cumprindo com preceituado do C.S.C.. 15. Reserva legal A legislação comercial estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Face ao valor do Balanço, para o período de 31 de Dezembro de 2010 a Empresa irá continuar a afectar os 5%.
16. Excedentes de revalorização Em 31 de Dezembro de 2010 a rubrica “Excedentes de revalorização” apresentava-se como segue:
Rubricas Revalorizações
Legais Revalorizações
Livres Valor Líquido
Terrenos e Recursos Naturais 40.294,43 40.294,43
Edifícios e Outras Construções 562.658,90 562.658,90
Outros Activos Tangíveis 324.841,26 324.841,26
Total 324.841,26 602.953,33 927.794,59
17. Provisões Esta Provisão foi constituída com o intuito de salvaguardar eventuais obrigações fiscais. 18. Financiamentos obtidos Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:
Dados 31 DEZ 10 31 DEZ 09
Não Corrente Corrente Não Corrente Corrente
Empréstimos Bancários m.l.prazo 2.473.611,10 2.333.333,32
Contas Caucionadas 1.540.398,95 1.138.160,00
Locação Financeiras 631.019,89 386.919,94 467.290,10 429.947,34
Desconto de Saques 171.659,13
Total 4.645.029,94 558.579,07 3.938.783,42 429.947,34
19. Fornecedores Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 a rubrica “Fornecedores” tinha a seguinte composição:
Fornecedores 31 DEZ 10 31 DEZ 09
Fornecedores Conta Corrente 2.819.884,35 3.335.667,31
20. Adiantamentos de Clientes O valor evidenciado no Balanço representa adiantamentos efectuados por clientes por conta de vendas com valor fixado. 21. Outras contas a pagar O valor em “Outras contas a pagar”, refere-se a credores de gastos incorridos no período, nomeadamente, seguros, água, electricidade, comunicação, juros, cujo pagamento ocorrerá no ano seguinte, assim como as remunerações do mês de Dezembro pagos no início de 2011. 22. Vendas e serviços prestados As vendas e prestações de serviços nos períodos de 2010 e de 2009 foram como segue:
Descrição 31 DEZ 10 31 DEZ 09
Nacional Estrangeiro Total Nacional Estrangeiro Total
Vendas 0,00 0,00
Prestação Serviços 22.491.792,17 5.678.945,71 28.170.737,88 18.494.591,89 4.490.847,20 22.985.439,09
Total 22.491.792,17 5.678.945,71 28.170.737,88 18.494.591,89 4.490.847,20 22.985.439,09
23. Subsídios à exploração Os valores evidenciados referem-se a subsídios de estágios profissionais. 24. Trabalhos para a própria entidade O valor de TPE refere-se à construção de um edifício, constituído por armazém e escritório, sito na Zona Industrial de Alcobaça. 25. Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas O custo das vendas nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 é detalhado como segue:
Movimentos
31 DEZ 10 31 DEZ 09
Mat.Primas e de consumo
Mat.Primas e de consumo
Existências Iniciais 498.786,29 524.927,01
Compras 5.960.609,54 3.845.049,09
Regularização Existências -34.284,33
Existências Finais 569.142,42 498.786,29
Custo do exercício 5.855.969,08 3.871.189,81
26. Fornecimentos e serviços externos A repartição dos fornecimentos e serviços externos nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 foi a seguinte:
Rubricas 31 DEZ 10 31 DEZ 09
Subcontractos 8.547.318,23 8.118.648,98
Serviços especializados 925.783,16 732.369,60
Materiais 181.257,84 131.750,46
Energia e Fluidos 1.074.647,88 765.613,20
Deslocações, Estadas e transportes 479.611,97 269.020,68
Serviços Diversos (*) 951.233,91 1.102.769,41
* Alugueres, comunicação, seguros e outros
27. Gastos com o pessoal A repartição dos gastos com o pessoal nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 foi a seguinte:
Rubricas 31 DEZ 10 31 DEZ 09
Remunerações dos Orgãos Sociais 175.794,24 186.271,46
Remunerações do Pessoal 5.689.369,54 4.869.626,06
Encargos sobre Remunerações 1.035.067,57 860.234,92
Seguros 229.203,89 202.299,98
Gastos de Acção Social 29.987,64 14.721,45
Outros Gastos com pessoal 277.397,79 146.812,21
O número médio de empregados da Empresa no período de 2010 foi de 361 e no período de 2009 de 319. 28. Outros rendimentos e ganhos Os outros rendimentos e ganhos, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, foram como segue:
Rubricas 31 DEZ 10 31 DEZ 09
Rendimentos e Ganhos em Subs.e associadas
Rend. e Ganhos nos restantes activos financeiros
Rendimentos e Ganhos em inv.não financeiros 89.737,69 192.142,63
Outros Rendimentos e Ganhos 351.303,01 210.849,85
29. Outros gastos e perdas Os outros gastos e perdas, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, foram como segue:
Rubricas 31 DEZ 10 31 DEZ 09
Impostos 77.011,09 114.046,33
Descontos de pronto pagamento concedidos 688,14 10.179,65
Dívidas incobráveis 45.440,11 23.640,48
Gastos e perdas em inv.não financeiras 41.015,88 9.729,17
Outros Gastos e perdas 245.449,23 285.433,19
30. Gastos/reversões de depreciações e de amortização Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, o detalhe desta rubrica era como segue:
Rubricas 31 DEZ 10 31 DEZ 09
Gastos Total Gastos Total
Propriedades de investimento
Activos fixos tangíveis 815.079,78 815.079,78 707.492,08 707.492,08
Activos intangíveis
31. Resultados financeiros Os resultados financeiros, nos períodos de 2010 e de 2009, tinham a seguinte composição:
Rubricas 31 DEZ 10 31 DEZ 09
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros Obtidos 15.375,67 13.288,13
Dividendos obtidos
Outros rendimentos similares 21.872,60
37.248,27 13.288,13
Juros e gastos similares suportados
Juros suportados 194.686,56 149.490,03
Diferenças de câmbio desfavoráveis 17,05
Outros gastos e perdas de financiamento 48.286,51 67.418,34
242.990,12 216.908,37
Resultados Financeiros -205.741,85 -203.620,24
32. Eventos subsequentes Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de 2010. Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros factos susceptíveis de modificar a situação revelada nas contas, para efeitos do disposto na alínea b) do nº 5 do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais. 33. Informações exigidas por diplomas legais Não existem dívidas ao Estado nem à Segurança Social em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80, de 7 de Novembro. As remunerações com o Conselho Fiscal (ROC) ascendem a 8.460 €.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
_______________________
(Teresa Vitorino)
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
________________________
(Eng. José Canas)
________________________
(Sr. Rui Canas)
________________________
(Dra. Ana Canas)
________________________
(Eng. Valter Canas)
________________________
(Eng. José Buco)