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Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
iii
Ellaboração do relatório: Serviço de Planeamento e Gestão Dra. Andreia Hidalgo
Relatório de Actividades - Ano 2008
Conselho Directivo: Presidente - Professor Coordenador Manuel Correia Vice-Presidente – Professor Coordenador João Lobato Vice-Presidente – Professor Coordenador Paulo Guerreiro Representante do Pessoal não Docente – Téc. 1ª Classe Joaquina Madeira Representante dos Estudantes – Sérgio Bernardo
Relatório de Actividades 2008
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Estrutura orgânica e funcional da ESTeSL em 2008
Assembleia de Representantes Presidente da Mesa : Profª. Coordenadora Anabela Graça Conselho Directivo Presidente: Prof. Coordenador Manuel Correia Conselho Científico Presidente: Prof.ª Coordenador David Tavares Conselho Pedagógico Presidente: Prof. Coordenador Lino Mendes Secretário da Escola Dr. João Pedro Silva Divisão de Gestão Académica Responsável: Dra. Luisa Caetano Divisão de Gestão Financeira Responsável: Dra. Sónia Ramos Divisão de Gestão de Recursos Humanos Responsável: Dra. Ana Cartaxo Serviço de Planeamento e Gestão Dra. Andreia Hidalgo Centro de Documentação e Informação Coordenação cientifica: Prof. Susana Viegas Responsável: Dra. Maria da Luz Antunes Centro de Informática, Audiovisuais e Multimédia Prof. Coordenador Manuel Correia Gabinete de Relações Públicas Responsável: Dra. Cláudia Guerreiro Gabinete de Relações Internacionais Responsável: Dra. Cristina Marques Gabinete de Gestão de Projectos – Centro de Formação Avançada Profª Adjunta Luísa Veiga Gabinete de Logística Responsável: Dra. Ana Sabino Secretariado aos Órgãos Isabel Mateus Sónia Chatinho [email protected] Associação de Estudantes da ESTeSL em 2008 Presidente da Direcção, estudante José Castela [email protected]
Relatório de Actividades 2008
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v
Índice
Pág.
1. A ESTeSL em 2008 – nota introdutória ……………………………………………………………………….. 2
2. Formação inicial ……………………………………………………………………………………………………………. 5
2.1 Candidatos ………………………………………………………………………………………………………………… 5
2.2 Matriculados ……………………………………………………………………………………………………………… 12
2.3 Percurso ……………………………………………………………………………………………………………………. 16
2.3.1 Sucesso/ insucesso ………………………………………………………………………………………………… 17
2.3.2 Abandono ………………………………………………………………………………………………………………. 18
2.4 Diplomados ………………………………………………………………………………………………………………. 20
2.4.1 Diplomados Bacharéis……………………………………………………………………………………………. 21
2.4.2 Diplomados Licenciados ………………………………………………………………………………………… 22
2.5 Divisão de Gestão Académica …………………………………………………………………………………… 23
3. Formação avançada ………………………………………………………………………………………………………. 24
3.1 Cursos de Mestrado …………………………………………………………………………………………………… 24
3.2 Cursos de Pós-Graduação …………………………………………………………………………………………. 25
3.3 Cursos de formação, Reciclagem, actualização e aperfeiçoamento ………………………. 26
3.3.1 Formação no plano internacional …………………………………………………………………………. 29
4. Actualização cientifica e tecnológica …………………………………………………………………………. 30
4.1 Projectos de extensão cultural ………………………………………………………………………………… 30
4.2 Projectos de investigação cientifica e inovação pedagógica …………………………………. 32
4.3 Publicações cientificas ……………………………………………………………………………………………… 35
5. Serviços à comunidade …………………………………………………………………………………………………. 37
5.1 Projectos de prestação de serviços à comunidade …………………………………………………. 37
6. Redes, Relações e Parcerias …………………………………………………………………………………………. 39
6.1 Relações Públicas ……………………………………………………………………………………………………… 40
6.2 Relações Internacionais ……………………………………………………………………………………………. 40
7. Recursos Humanos ………………………………………………………………………………………………………… 43
7.1 Corpo Docente …………………………………………………………………………………………………………. 43
7.1.1 Caracterização ………………………………………………………………………………………………………. 43
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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7.1.2 Formação / Qualificação ………………………………………………………………………………………. 47
7.1.3 Actividade do corpo docente ………………………………………………………………………………… 49
7.2 Corpo do Pessoal Não Docente 49
7.2.1 Caracterização ……………………………………………………………………………………………………... 49
7.2.2 Formação / qualificação ………………………………………………………………………………………. 51
7.3 Gestão de Recursos Humanos …………………………………………………………………………………… 53
8. Espaços, Equipamentos e Materiais ……………………………………………………………………………… 53
8.1 Gestão de Espaços e Edifício ……………………………………………………………………………………. 53
8.2 Saúde, Segurança, Higiene e Ambiente …………………………………………………………………… 53
8.3 Equipamento e material …………………………………………………………………………………………… 54
9. Centro de Documentação e Informação ……………………………………………………………………… 54
10. Relatório Financeiro ……………………………………………………………………………………………………… 56
10.1 Análise económica …………………………………………………………………………………………………. 56
10.2 Demonstração de Resultados …………………………………………………………………………………. 58
10.2.1 Proveitos Totais ………………………………………………………………………………………………….. 58
10.2.2 Custos totais ………………………………………………………………………………………………………… 59
10.3 Análise Financeira …………………………………………………………………………………………………… 61
10.3.1 Activo …………………………………………………………………………………………………………………… 61
10.3.2 Fundos próprios e Passivo …………………………………………………………………………………… 63
10.4 Apreciação global …………………………………………………………………………………………………… 64
10.4.1 Análise da Receita Cobrada e da Despesa Paga …………………………………………………. 64
10.5 Divisão de Gestão Financeira …………………………………………………………………………………. 76
11. Considerações finais ……………………………………………………………………………………………………… 77
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Listagem de Quadros e Gráficos
Quadros
Quadro nº 1 – Distribuição, por curso, do nº de candidatos em 2007/08 e 2008/09
Quadro nº 2 - Relação Vagas e matriculas - 2008/09
Quadro nº 3 – Distribuição dos candidatos por curso e classificação do último colocado
Quadro nº 4 - Distribuição, por curso, dos estudantes matriculados na ESTeSL, em 2007/08 e 2008/09
Quadro nº 5 – Distribuição, por curso, dos estudantes matriculados na ESTeSL 2008/09 (ao abrigo do
protocolo com a Universidade dos Açores)
Quadro nº 6 - Forma de ingresso no 1º e 4º ano da ESTeSL (2008/09)
Quadro nº 7 - Distribuição, por curso, da taxa de repetentes em 2008/09
Quadro nº 8 - Distribuição, por curso, da taxa de abandono do 1º para o 2º ano do (2007/08 – 2008/09)
Quadro nº 9 - Taxa de eficácia – Diplomados Bacharéis (2006/07 – 2007/08)
Quadro nº10 - Taxa de eficácia – Diplomados Licenciados (2006/07 – 2007/08)
Quadro nº 11 - Evolução das Matriculas e Diplomados no curso de Mestrado (II – VI Curso)
Quadro nº 12 - Cursos de pós-graduação realizados em 2008
Quadro nº 13 - Cursos de actualização, aperfeiçoamento e reciclagem realizados em 2008
Quadro nº 14 - Mapa financeiro dos projectos de formação organizados em 2008
Quadro nº 15 - Projectos (internacionais) de formação desenvolvidos em 2008
Quadro nº 16 - Eventos realizados pela ESTeSL em 2008
Quadro nº 17 - Projectos de Investigação Científica em 2007 e 2008
Quadro nº 18 - Projectos de Investigação (Financiados) com a ESTeSL como instituição proponente ou
participante (2008)
Quadro nº 19 - Publicações comunicações apresentadas pelos docentes da ESTeSL em 2007 e 2008
Quadro nº 20 - Descrição de Publicações (com referee) e de Livros (2008) de docentes em tempo
integral
Quadro nº 21 - Acções (pontuais) de promoção de saúde em 2008
Quadro nº 22 - Serviços à comunidade realizados em 2008
Quadro nº 23 - Execução Financeira da Loja de Imagem da ESTeSL em 2008
Quadro nº24 – Novas parcerias estabelecidas em 2008
Quadro nº 25 - Mobilidade, por curso, de alunos e docentes em 2008
Quadro nº 26 - Distribuição de docentes por categoria, tempo de dedicação e departamento (2007/08 –
2008/09)
Quadro nº27 - Mapa financeiro da despesa com vencimentos de pessoal docente (2007-2008)
Quadro nº 28 - Formação do corpo docente em 2007/08 e 2007/08
Quadro nº 29 - Mapa financeiro do orçamento para formação de docentes em 2008
Quadro nº 30 – Distribuição do pessoal não docente por carreira e por serviço (2008)
Quadro nº 31 - Mapa financeiro da despesa com vencimentos de pessoal não docente em 2008
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Quadro nº 32 - Formação do corpo não docentes em 2007 e 2008
Quadro nº 33 - Aquisição de Acervo bibliográfico em 2007 e 2008
Quadro nº 34 - Resultados líquidos obtidos em 2007 e 2008
Quadro nº 35 - Evolução dos Proveitos Totais entre 2006 e 2007
Quadro nº 36 - Evolução dos Custos Totais entre 2007 e 2008
Quadro nº 37 - Evolução dos Custos Operacionais entre 2007 e 2008
Quadro nº 38 – Evolução dos Balanços comparados – Activo entre 2007 e 2008
Quadro nº 39 - Evolução dos Fundos Próprios e Passivo entre 2007 e 2008
Quadro nº 40 - Evolução da Receita cobrada entre 2007 e 2008
Quadro nº 41 - Evolução das Receitas Próprias cobradas entre 2007 e 2008
Quadro nº 42 - Evolução da Despesa Paga entre 2007 e 2008
Quadro nº 43 - Compras – Estrutura e análise da evolução entre 2007 e 2008
Quadro nº 44 - Despesa em investimento - Estrutura e Análise da Evolução entre 2007 e 2008
Quadro nº 45 - Fornecimentos s Serviços Externos – Estrutura e análise da sua evolução entre 2006
e 2007
Quadro nº 46 – Despesa com o Pessoal – Estrutura e Análise da sua evolução entre 2007 e 2008
Gráficos
Gráfico nº1 – Evolução do número de candidatos à ESTeSL (2004/05-2008/09) – 1ª Fase de acesso
Gráfico nº2 – Factores considerados pelos estudantes (colocados no 1º ano) na escolha do
estabelecimento de ensino (2008/09)
Gráfico nº3 - Factores considerados pelos estudantes (colocados no 1º ano) na escolha do curso
(2008/09)
Gráfico nº4 – Fonte através da qual os estudantes tiveram conhecimento do curso em que se estão a
matricular
Gráfico nº5 - Características dos estabelecimentos de ensino privilegiadas pelos estudantes (2008/09)
Gráfico nº 6 - Evolução do nº de diplomados entre 2006/07 e 2007/08
Gráfico nº 7 - Regime de dedicação do corpo docente da ESTeSL (2007/08-2008/09)
Gráfico nº 8 - Qualificação académica do corpo docente (2008)
Gráfico nº 9 - Mapa financeiro do orçamento para formação de docentes em 2008
Gráfico nº 10 – Qualificação académica do Pessoal não Docente (2008)
Gráfico nº 11 - Frequência do CDI por meses e horas
Gráfico nº 12 - Resultado liquido do exercício em 2007 e 2008
Gráfico nº13 - Resultado Operacional em 2007 e 2008
Quadro nº 14 - Estrutura do activo da ESTeSL em 31 Dez 2008
Gráfico nº 15 - Estrutura da Receita - 2008
Gráfico nº 16 - Evolução da Receita cobrada entre 2007 e 2008
Gráfico nº 17 - Estrutura da Despesa – 2007
Gráfico nº 18 - Evolução da Despesa Paga entre 2007 e 2008
Gráfico nº 19 - Remuneração base do pessoal - evolução entre 2007 e 2008
Relatório de Actividades 2008
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Siglas e Abreviaturas
ACSP Análises Clínicas e Saúde Pública
APCT Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica
BD Biblioteca e Documentação
CAP Contrato Administrativo de Provimento
CC Conselho Científico
CDI Centro de Documentação e Informação
cont. Continuação
CP Conselho Pedagógico
CPL Cardiopneumologia
CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
DCNE Departamento das Ciências Naturais e Exactas
DCSH Departamento das Ciências Sociais e Humanas
DCTAFIT Departamento das Ciências e Tecnologias de Avaliação Funcional e Intervenção Terapêutica
DCTLIC Departamento das Ciências e Tecnologias Laboratoriais e Intervenção Comunitária
DCTRBS Departamento das Ciências e Tecnologias das Radiações e Biosinais da Saúde
DSC Departamento das Ciências da saúde
DMRS Departamento de Modernização e Recursos Humanos
DRHS Departamento de Recursos Humanos do Ministério da Saúde
DTN Dietética
ESEAR Escola Superior de Enfermagem de Artur Ravara
ESTeSL Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa
ETI Equivalente a Tempo Integral
FM Farmácia
FT Fisioterapia
IPL Instituto Politécnico de Lisboa
MN Medicina Nuclear
n.° Número
ORP Ortoprotesia
ORT Ortóptica
PALOP Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
PIDDAC Programa de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central
RD Radiologia
RT Radioterapia
SA Saúde Ambiental
TDT Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica
UNL Universidade Nova de Lisboa
UTL Universidade Técnica de Lisboa
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1. A ESTeSL em 2008 – Nota Introdutória
Mais do que uma imposição legal (DL n.º 183/96, de 27 de Setembro), o presente relatório
anual de actividades constitui-se como um instrumento de apoio à gestão da Escola Superior
de tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) e tem como principal objectivo analisar o seu
desempenho face à sua missão e aos objectivos previstos e desejáveis.
Tendo como referência o plano estratégico, o plano anual de actividades e o Quadro de
Responsabilização da instituição (QUAR), o relatório de actividades permite não só elencar o
conjunto de projectos, eventos e actividades desenvolvidos ao longo de todo ano, mas
também analisá-los face aos objectivos previamente definidos nos instrumentos de apoio à
gestão anteriormente identificados. Esta análise reveste-se de uma importância extrema,
permitindo que a Escola possa orientar e reorientar a sua estratégia em função dos ambiciosos
objectivos que anualmente se impõem, bem como dos resultados alcançados e dos desvios
verificados.
Composto por onze capítulos, o presente relatório descreve e analisa o desenvolvimento da
totalidade de actividades desenvolvidas pela Escola, no âmbito das suas 3 principais funções:
Ensino, Investigação e Desenvolvimento e Ligação à Sociedade.
No que se refere ao Ensino, a formação inicial, a formação pós-graduada e a formação
contínua não conferente de grau constituem as diferentes vertentes desta função,
procedendo-se a uma análise de vários aspectos, inerentes à mesma.
A Investigação e Desenvolvimento, enquanto função de qualquer instituição de Ensino
Superior em geral e da ESTeSL em particular, surge neste relatório através da descrição e
quantificação dos vários projectos de investigação cientifica em que a Escola participa e das
publicações e comunicações apresentadas pelo corpo docente.
Por sua vez a Ligação à Sociedade compreende todo o conjunto de actividades de cariz
cientifico, pedagógico, cultural e social em que a Escola se envolve anualmente e que
viabilizam o mantimento de uma relação estreita com vários sectores fundamentais. Aqui,
enquadram-se os eventos de extensão cultural, como são exemplo os congressos, seminários,
jornadas, etc., os projectos de prestação de serviços à comunidade, as actividades destinadas
à divulgação da Escola, entre outras.
No sentido, de enquadrar os resultados apresentados nos capítulos posteriores, apresentam-se
seguidamente os principais objectivos que foram definidos para o ano 2008, de acordo com os
três eixos estratégicos identificados no Plano de Desenvolvimento Quinquenal 2008-2012:
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EIXO I: Desenvolvimento Educativo
• Manter a população estudantil – cerca de 1800 estudantes;
• Aumentar a taxa de sucesso de diplomados bacharéis para 60%;
• Adequar os planos de estudo ao processo de Bolonha;
• Aumentar a oferta formativa de 2º ciclo (Mestrados de acordo com Bolonha);
• Desenvolver cursos de Doutoramento em parceria com a Universidade de Lisboa;
• Aumentar o número de cursos de formação contínua;
• Implementação de novas práticas educativas;
• Aumentar a mobilidade de estudantes e docentes;
• Dar continuidade aos programas de cooperação com a CPLP;
EIXO II: Desenvolvimento de projectos de investigação e intervenção social na área da
saúde
• Aumentar o número de projectos de investigação científica;
• Aumentar o número de publicações nacionais e internacionais;
• Aumentar o número de projectos de extensão cultural
• Aumentar o número de projectos de prestação de serviços à comunidade;
• Manter o número de acções de promoção de saúde junto da comunidade (rastreios);
EIXO III: Desenvolvimento de recursos humanos, físicos e materiais
• Aumentar o número de ETI’s;
• Aumentar o número de docentes em tempo integral;
• Aumentar a percentagem de docentes com o grau de Doutor, Mestre ou designação
de especialista;
• Implementar bolsas/sistemas de dispensa para Doutoramento;
• Implementar cursos de actualização pedagógica;
• Aumentar o número de funcionários não docentes;
• Aumentar o número de horas de formação contínua dos funcionários não docentes;
• Implementar um gabinete de gestão de projectos;
• Implementar o sistema de sumários on-line,
• Implementar o suplemento ao diploma;
• Implementar um sistema de contabilidade analítica;
• Implementar um sistema de ensino à distância;
• Aumentar as receitas próprias;
• Aumentar o orçamento para aquisição de equipamento laboratorial e clínico;
• Manter o orçamento para acervo bibliográfico;
Relatório de Actividades 2008
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Antes de se dar inicio a uma análise pormenorizada, importa ainda sublinhar que, como
se referiu no plano de desenvolvimento quinquenal 2008-2012, os objectivos definidos
para o ano de 2008 apresentam uma enorme fragilidade emergente da indefinição do
momento que se vive actualmente no Ensino Superior.
As alterações que se têm vindo a concretizar, designadamente o novo Regime Jurídico
do Ensino Superior, o Processo de Bolonha, a nova legislação referente à avaliação dos
Estabelecimentos de Ensino Superior, a perda de autonomia financeira das unidades
orgânicas, entre outros, interferem directamente no planeamento, gestão e organização
das instituições e seus projectos e, consequentemente comprometem o cumprimento dos
seus objectivos.
A somar a esta dificuldade, acresce a elevada indefinição que existe relativamente a
estes novos cenários, principalmente no que respeita ao processo de Bolonha, que no
caso da ESTeSL só foi formalmente autorizado em Julho de 2008.
Por outro lado, não é possível deixar de fazer referência ao enorme constrangimento
económico a que Escola esteve sujeita no ano em análise. A difícil situação financeira,
que tem vindo a ser anualmente espelhada nestes documentos, agravou-se
significativamente, inviabilizando qualquer investimento de que a Escola necessite.
Mas, uma vez mais, não relevando alguns resultados menos positivos que aqui se
apresentarão, a ESTeSL poderá afirmar que o balanço do ano 2008 tem sinal positivo,
tendo-se conseguido, com muito esforço e dedicação, cumprir e até superar a maioria
dos objectivos definidos.
Relatório de Actividades 2008
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2. Formação Inicial
Os doze cursos de formação inicial ministrados na ESTeSL: ACSP, APCT, CPL, DTN, FM, FT,
MN, ORP, ORT, RD, RT e SA foram, a partir do ano lectivo 2008/09, adequados ao processo de
Bolonha, deixando de ser desenvolvidos num modelo bietápico (Bacharelato + Licenciatura)
para passarem a ter apenas um único ciclo de quatro anos lectivos, que atribuem o grau de
licenciado (240 ECTS).
2.1 Candidatos
No ano lectivo 2008/09, o número de 35 vagas por curso não sofreu qualquer alteração,
mantendo-se um total de 420 novos lugares a preencher, aos quais se candidataram, na
1ª fase de acesso, 3496 estudantes.
Para a 1ª fase de acesso, o Gráfico nº1 evidencia um decréscimo (9,8%: -381 candidatos) do
número de candidatos face ao ano lectivo 2007/08. Esta diminuição não é concordante com os
valores registados para o Ensino Superior em geral, onde se registou um aumento de 2,5% de
candidatos entre 2007/08 e 2008/091.
Porém, o mesmo gráfico demonstra que não é possível traçar uma linha de tendência, pois os
dados dos últimos cinco anos lectivos são bastante voláteis, havendo várias inversões positivas
e negativas.
Gráfico Nº 1
Evolução do número de candidatos à ESTeSL (2004/05-2008/09), na 1ª fase de acesso
3496
3877
2860
3129
3547
2000
2500
3000
3500
4000
2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09
Fonte: DGES, Dez 2008
1 Fonte: DGES – Estatísticas http://www.dges.mctes.pt/NR/rdonlyres/F063F927-A59E-4F9B-9509-320420A0D01C/2773/fase1a08.xls
Relatório de Actividades 2008
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De um modo geral, como mostra o quadro nº1, verificou-se em todos os cursos um decréscimo
no número de candidatos. Porém, em alguns cursos, designadamente, FM (8,6%), MN (4,3%) e
3,0% ocorreu um ligeiro aumento.
Se esta análise não incidir apenas sobre a 1ª fase de acesso, que é mais significativa, a
diminuição global do número de candidatos passa de 9,8% para 31,6%.
Quadro nº 1
Distribuição, por curso, do nº de candidatos em 2007/08 e 2008/09 (1ª e 2ª Fase)
Vagas /Nº de candidatos
2007/08 2008/09
Candidatos Candidatos Curs
o
Vag
as
1ª Fase 2ª Fase Total Vag
as
1ª Fase 2ª Fase Total
(Variação) %
2008/09 /
2007/0 (1ª fase)
ACSP 35 383 110 493 35 359 12 371 -6,3%
APCT 35 316 94 410 35 286 5 291 -9,5%
CPL 35 359 128 487 35 331 9 340 -7,8%
DTN 35 364 128 492 35 323 32 355 -11,3%
FM 35 374 120 494 35 406 19 425 8,6%
FT 35 527 144 671 35 470 33 503 -10,8%
MN 35 233 69 302 35 243 9 252 4,3%
ORP 35 201 136 337 35 152 5 157 -24,4%
ORT 35 256 100 356 35 188 4 192 -26,6%
RD 35 402 202 604 35 361 14 375 -10,2%
RT 35 326 140 466 35 240 10 250 -26,4%
SA 35 133 100 233 35 137 8 145 3,0%
Total 420 3877 1471 5348 420 3496 160 3656 -9,8%
Fonte: OCES – MCTES, Dez 2008
ESTeSL, Dez 2008
Atendendo ao aumento exponencial de oferta formativa de ensino superior em geral, e na
área das Tecnologias da Saúde em particular, nos últimos anos tem-se afirmado que a
tendência será a de uma diminuição progressiva do número de candidatos. No entanto, face
às oscilações verificadas nos últimos cinco anos, torna-se difícil reafirmar se será esse o
cenário.
Relatório de Actividades 2008
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7
No que se refere à colocação de estudantes, a ESTeSL continua a contar com um total
preenchimento das vagas logo na 1ª fase de acesso, uma vez que a procura continua a ser
muito superior à oferta, sendo esta discrepância mais evidente nos cursos de ACSP, FM, FT e
RD, em que o número de candidatos é em todos os casos pelo menos 10 vezes superior ao
número de vagas. Contudo, como uma parte significativa destes estudantes (cerca de 80%)
não é colocado na sua 1ª opção, algumas colocações acabam por não ser efectivas, na medida
em que as matrículas não chegam a ser concretizadas.
O quadro nº 2 mostra que, no ano lectivo 2008/09, na 1ª fase, ficaram por preencher 53
vagas, tendo sido no curso de MN onde se verificou uma maior sobra de vagas (7) e no curso
de FT, onde este número foi menor.
Na totalidade dos cursos, os estudantes colocados em 1ª opção são ainda uma minoria,
correspondendo a 20,7% do total de estudantes colocados. Em comparação com o ano lectivo
2007/08, verifica-se que este valor sofreu um ligeiro decréscimo de 2,6%, o qual também já
tinha ocorrido no ano anterior.
Conhecedora desta situação e consciente da necessidade de inversão desta tendência, a
ESTeSL tem desenvolvido, nos últimos dois anos, algumas actividades que visam uma maior
proximidade aos estudantes do ensino secundário, apresentando-lhes a sua oferta formativa,
infra-estruturas, organização e dinâmica.
Os casos pontuais de estudantes que estudam actualmente na ESTeSL e que identificam como
factor de escolha da instituição2, a actividade que aqui desenvolveram enquanto estudantes
do ensino secundário demonstram a importância desta tipologia de projectos. No entanto, só
a continuidade e intensificação dos mesmos poderão tornar estes casos pontuais em situações
comuns e frequentes.
Neste sentido, a ESTeSL, desde o ano de 2008 tem apresentado nos seus instrumentos de
gestão, nomeadamente Plano de Desenvolvimento, Plano de Actividades e QUAR, um
objectivo Operacional relacionado com o aumento do número de estudantes colocados em
1ª opção. Para o ano lectivo de 2008/09 a meta definida situou-se nos 26,3%, pelo que
ocorreu um desvio negativo de 5,6%, justificado pela fase muito embrionária em que ainda se
encontram os projectos que poderão ter um impacto positivo sobre este indicador.
2 Questionários preenchidos pelos estudantes do 1º ano
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Quadro nº2 Relação Vagas e matriculas - 2008/09
1ª Fase 2ªFase
Candidatos Colocados
Curs
o
Vag
as
Total 1ª Opção Total 1ª Opção
Matriculas
(%) Vagas realmente
preenchidas
Vagas Sobrantes
Vagas[1]
ACSP 35 359 42 11,7% 35 7 20,0% 30 85,7% 5 5
APCT 35 286 58 20,3% 35 4 11,4% 31 88,6% 4 7
CPL 35 331 38 11,5% 35 6 17,1% 30 85,7% 5 6
DTN 35 323 83 25,7% 35 5 14,3% 31 88,6% 4 4
FM 35 406 47 11,6% 35 11 31,4% 29 82,9% 6 6
FT 35 470 138 29,4% 35 3 8,6% 34 97,1% 1 2
MN 35 243 41 16,9% 35 7 20,0% 28 80,0% 7 10
ORP 35 152 16 10,5% 35 10 28,6% 29 82,9% 6 8
ORT 35 188 14 7,4% 35 10 28,6% 29 82,9% 6 7
RD 35 361 43 11,9% 35 7 20,0% 32 91,4% 3 3
RT 35 240 22 9,2% 35 7 20,0% 32 91,4% 3 5
SA 35 137 7 5,1% 35 10 28,6% 32 91,4% 3 6
Total 420 3496 549 15,7% 420 87 20,7% 367 87,38% 53 69
Total
2007/08 420 3877 604 15,6% 420 98 23,3% 356 84,8% 64 79
Fonte: ESTeSL /MCTES, Dez 2008 [1] O nº de vagas para a 2ªa fase é composto pelas vagas sobrantes da 1ªfase mais o nº de vagas dos concursos especiais de acesso.
No que se refere às notas de acesso dos estudantes colocados na ESTeSL, verifica-se que a
variação entre 2007/08 e 2008/09 é pouco significativa, mantendo-se a tendência de um
intervalo situado entre os 14 e 16 valores. Embora em nenhum dos cursos tenha ocorrido um
decréscimo da nota do último colocado (mais conhecida com a “média” de entrada), os
aumentos foram também praticamente imperceptíveis.
Tal como já acontecia em anos anteriores, os cursos de APCT e FT continuam a apresentar as
médias de entrada mais elevadas, situadas acima dos 16 valores, e este ano em particular, o
curso de FM atinge igualmente este patamar. Contrariamente, os cursos de ORP e SA registam
os valores mais baixos, não chegando ainda aos 14 valores.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
9
Quadro nº 3
Distribuição dos candidatos por curso e classificação do último colocado
2007/08 2008/09
1ª Fase 1ª Fase Cursos
Classificação do último colocado
Nº de candidatos
Classificação do último colocado
Nº de candidatos
ACSP 15,43 386 15,34 359 APCT 16,23 316 16,47 286
CPL 15,44 359 15,77 331
DTN 15,59 364 15,75 323
FM 15,71 374 16,05 406
FT 16,75 527 16,89 470
MN 14,92 233 15,23 243
ORP 13,76 201 13,77 152
ORT 14,07 256 14,07 188
RD 14,76 402 14,90 361
RT 14,45 326 14,75 240
SA 13,45 133 13,55 137
TOTAL - 3877 - 3656
Fonte: OCES - MCTES, Dez 2008
ESTeSL, Dez 2008
Relativamente aos colocados, importa ainda conhecer as suas opções de candidatura,
sobretudo no que respeita às suas preferências por estabelecimentos ensino, ofertas
formativas e características.
Para conhecimento destes indicadores a Escola recorreu aos inquéritos preenchidos pelos
estudantes no acto da matrícula, sendo que em 2008/09, na 1ª fase de acesso, foram
inquiridos um total de 496 estudantes.
Estes inquéritos incluem questões de caracterização geral (idade, género, nacionalidade,
local de residência, etc.) e questões de opinião relacionadas com as opções dos estudantes
relativamente ao estabelecimento de ensino e cursos escolhidos.
Quanto à escolha do estabelecimento de ensino, grande parte dos estudantes indica que a
localização (39,3%) e o prestígio da instituição (18,1%) são os factores que sustentaram a sua
escolha. Como se verifica pelo gráfico nº 2 os restantes factores enunciados no inquérito,
embora reúnam algumas respostas não apresentam uma expressão significativa.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
10
Gráfico nº2 Factores (1) considerados pelos estudantes (colocados no 1º ano) na escolha
do estabelecimento de ensino (2008/09))
39,3%
18,1%
6,4%
13,1%
6,1%
11,9%
5,0%
A localização
O prestigio
Custos mais reduzidos
Boa percentagem de colocações no mercado prof issional
A possibilidade de trabalhar e estudar
Qualidade da vida académica e convivio
Outro
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
Do mesmo modo, ao fazerem a escolha do curso, os estudantes baseiam-se num conjunto de
factores que apoiam a sua opção. Questionados sobre este aspecto, revelam que a vocação
que consideram ter para a área/curso (37,5%) e as saídas profissionais do mesmo (31,5%) são
os factores mais importantes na sua decisão.
Pode ainda observar-se pelo gráfico nº 3 que embora com uma menor percentagem, mas já
com alguma expressão o factor “O curso tem uma boa componente prática” também se
destaca (17,6%) dos restantes factores enunciados no inquérito.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
11
21,8%
28,8%
5,8%
20,4%
13,1%
2,8%
0,8%
5,6%
0,8%
Através de amigos ou familiares
Através do guia de acesso
Serviços de orientação escolar da escola secundária
Site deste estabelecimento ou do IPL
Outro site
Documentação própria deste estabelecimento
Informação na Imprensa
Informação veiculada pela ESTeSL
Outro meio
Gráfico nº3 Factores considerados pelos estudantes (colocados no 1º ano) na escolha
do curso (2008/09)
31,5%
37,3%
2,3%
0,9%
17,6%
0,8%
2,5%
4,6%
1,4%
1,1%
O curso tem saídas profissionais
Vocação, gosto pelas matérias
O curso é novo
Boa percentagem de diplomados
O curso tem uma boa componente prática
Médias de entrada elevadas
Médias de entrada acessiveis
Qualidade da vida acdémica e convivio
Sem média de entrada
Outro
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
Quando questionados sobre a forma como tomaram conhecimento do curso em que estão a
matricular-se, uma grande parte dos estudantes (28,8%) refere que terá sido através do guia
de acesso disponibilizado pelo Ministério da Educação, através de amigos e familiares (21,8%),
ou através do site do estabelecimento de ensino ou do IPL (20,4%), sendo portanto estas as
fontes a que os estudantes mais recorrem.
Gráfico nº4 Fonte através da qual os estudantes tiveram conhecimento do curso
em que se estão a matricular (2008/09)
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
12
Por fim, no que se refere às três características dos estabelecimentos de ensino que os
estudantes mais privilegiam, o gráfico nº 4 evidencia que a garantia de saídas profissionais
(21,2%), as boas infra-estruturas (15,8%) e o prestígio do estabelecimento (11,8%) são as mais
apontadas pelos inquiridos.
Gráfico nº5 Características dos estabelecimentos de ensino privilegiadas pelos estudantes (2008/09)
7,2%
11,8%
15,8%
3,3%
1,6%
11,7%
21,2%
0,1%
4,4%
3,9%
4,0%
0,7%
8,4%
0,7%
0,5%
0,1%
0,7%
2,0%
1,8%
0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0%
Bons Professores
Prestígio do estabelecimento
Boas infra-estruturas (salas de aula e apoio didactico)
Boa biblioteca
Bons meios informáticos
Localização (facilidade de transporte)
Garantia de saídas profissionais
Médias de entrada elevadas
Elevado sucesso escolar na instituição
Qualidade dos curricula dos cursos
Actividade de investigação científica
Actividades extracurriculares
Apoio administrativo
Serviços médicos-sociais
Zona de refeições
Estruturas de desporto e lazer
Boa organização geral
Uma boa associação de estudantes
Apoio em intercâmbios com o estrangeiro
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
2.2 Matriculados
No presente ano lectivo, a ESTeSL tem matriculados 1833 estudantes, o que em comparação
com o ano lectivo anterior (2007/08) representa uma aumento de 13 estudantes, ou seja,
0,7%.
Este ano não é possível proceder a uma análise individualizada por ciclos, pois a formação
inicial, desde 2008/09, tem um único ciclo de 4 anos. No entanto, observa-se pelo quadro nº 4
que este aumento concentra-se no 2º e 4º ano curricular, sendo que no 1º e 3º ano houve
inclusive um decréscimo do número de estudantes matriculados.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
13
Se a comparação for efectuada em relação aos cursos, verifica-se pelo mesmo quadro que
este aumento global se distribui pelos cursos de CPL, DTN, FM, FT, MN, ORP, RT e SA. O curso
de CPL não sofreu qualquer alteração do número de alunos e apenas o curso de RD registou
um decréscimo significativo de 26 estudantes, o qual já se previa.
Esta previsão assenta na questão relacionada com a diminuição progressiva de ex-estudantes
que procuravam estes curso para completarem a sua formação frequentando apenas o 4º ano
através dos contingentes de acesso b2)3 e b3)4.
Como vem sendo referido nos últimos relatórios de actividades, estes estudantes tendem a
acabar, sendo o 4º ano quase exclusivamente frequentado por estudantes que transitam
directamente do 3º ano.
Quadro nº 4 Distribuição, por curso, dos estudantes matriculados na ESTeSL, em 2007/08 e 2008/09
Ano Lectivo 2007/08 Ano Lectivo 2008/09
1º ciclo 2º ciclo 1º ciclo
Cursos 1º Ano 2º Ano 3º Ano Total 4º Ano TOTAL 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano TOTAL
ACSP 42 30 41 113 70 183 49 31 28 63 171
APCT 46 30 26 102 36 138 38 42 28 30 138
CPL 42 46 31 119 41 160 47 39 39 37 162
DTN 44 39 45 128 40 168 43 37 34 56 170
FM 44 30 41 115 37 152 44 36 25 54 159
FT 50 48 50 148 37 185 47 51 36 62 196
MN 42 24 21 87 13 100 35 35 19 20 109
OPR 41 37 29 107 19 126 39 34 30 27 130
ORT 41 35 40 116 29 145 40 30 35 38 143
RD 45 39 44 128 81 209 44 42 37 60 183
RT 41 34 17 92 20 112 35 39 32 18 124
SA 40 32 42 114 28 142 41 35 31 41 148
TOTAL 518 424 427 1369 451 1820 502 451 374 506 1833
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
3 B2) ex-estudantes da ESTeSL que completaram apenas o 3º ano (antigo 1º ciclo – Bacharelato) 4 B3) ex-estudantes de outras instituições de Tecnologias da Saúde que completaram apenas o 3º ano (antigo 1º ciclo – Bacharelato)
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
14
Para além do número de estudantes apresentados no quadro nº4, em 2008/09, a ESTeSL conta
ainda com 76 estudantes que se encontram a frequentar, na Região Autónoma dos Açores, o
4º ano de sete cursos (ACSP, APCT, CPL, DTN, FM, RD e SA) ao abrigo de um protocolo
celebrado entre a ESTeSL, a Universidade dos Açores e a Secretaria Regional dos Assuntos
Sociais dos Açores.
Este protocolo visa que ex-estudantes da ESTeSL e de outras instituições, residentes neste
arquipélago, possam concluir as suas licenciaturas. Os estudantes abrangidos por este
protocolo ingressaram pelos contingentes b2) e b3) e encontram-se a frequentar as aulas na
Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo, leccionadas por docentes de ambas as
instituições.
O quadro nº 5 mostra que, embora 7 das 12 licenciaturas da ESTeSL estejam envolvidas neste
protocolo, é nos cursos de ACSP, RD e SA que se encontra um maior número de matriculados.
Assim, em 2008/09, e contabilizando também estes estudantes, a ESTeSL tem um total de
1909 estudantes matriculados.
Quadro nº 5 Distribuição, por curso, dos estudantes matriculados na ESTeSL 2008/09 (ao abrigo do protocolo
com a Universidade dos Açores)
Ano Lectivo 2008/09
Cursos
4º Ano
ACSP 20
APCT 4
CPL 7
DTN 6
FM 2
FT
MN
OPR
ORT
RD 20
RT
SA 17
TOTAL 76
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
15
Relativamente à forma de ingresso dos estudantes do 1º ano, o concurso nacional de acesso
ao ensino superior é, naturalmente, a via pela qual a maioria dos estudantes (87,4%) acede
aos cursos da ESTeSL. Os restantes 12,5% ingressam através dos concursos especiais de acesso
que englobam as transferências, as mudanças de cursos, os reingressos, os maiores de 23, os
atletas de alta competição, os detentores de curso médio ou superior e os provenientes dos
PALOP ou Timor.
Embora em 2008/09 já não exista a divisão da formação inicial em dois ciclos, considera-se
pertinente continuar a apresentar a forma de ingresso no 4º ano, uma vez que quando a
Escola recebeu o parecer favorável5 sobre a adequação dos planos de estudo já estavam
aprovadas6 as vagas para os antigos contingentes de 2º ciclo (licenciatura) b2) e b3).
Assim, no presente ano lectivo, existem, no 4º ano curricular, estudantes que ingressaram
através destes contingentes. No entanto, como se observa, pelo quadro nº 6, os valores
registados para cada um destes contingentes, ao contrário do que acontecia há alguns anos
atrás, tem pouca expressividade. Tal situação decorre do facto, da maioria dos profissionais
de Saúde, formados na ESTeSL (b2)) ou noutras instituições (b3)) já ter concluído a
licenciatura.
5 Despacho da DGES – 29 de Julho 2008 6 Edital 467/2008
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
16
Quadro nº6 Forma de ingresso no 1º e 4º ano da ESTeSL (2008/09)
1º Ano 4º Ano Concurso geral de
acesso Concursos especiais de acesso
1ª Fas
e
2ª Fas
e
3ª Fas
e
Subto
tal
Tra
nsf
erê
nci
a
Pal
ops + T
imor
Curs
o m
édio
superior
Alta
com
petiçã
o
Mudan
ça d
e c
urs
o
Mai
ores de 2
3
Rein
gress
o
Subto
tal
Tot
al
Direct
os
Repete
nte
s
alínea
B2, nº 1 d
o ar
t. B
, Por
t nº
533 - A
/99
alínea
B3, nº 1 d
o ar
t. B
, Por
t nº
533 - A
/99
Rein
gress
o
TOTAL
ASCP 30 6 1 37 1 0 1 0 3 2 0 7 44 41 10 7 3 3 64
APCT 31 3 1 35 1 0 0 0 2 0 1 4 39 24 0 1 5 0 30
CPL 31 6 0 37 2 1 1 0 2 1 0 7 44 27 2 3 3 3 38
DTN 33 5 0 38 1 0 1 0 3 2 2 9 47 37 3 1 1 2 44
FM 24 9 2 35 1 0 1 0 3 2 0 7 42 37 3 3 2 9 54
FT 33 3 0 36 1 0 1 3 3 1 0 9 45 44 7 2 2 5 60
MN 28 7 0 35 0 0 0 0 1 0 0 1 36 19 1 0 0 0 20
ORP 25 10 0 35 0 0 0 0 2 1 0 3 38 27 0 0 0 0 27
ORT 29 8 2 39 0 0 1 0 2 1 0 4 43 34 2 0 2 0 38
RD 32 6 2 40 3 0 1 0 1 2 0 7 47 42 9 1 6 2 60
RT 31 4 3 38 0 0 1 0 1 0 0 2 40 15 2 1 0 0 18
SA 32 8 2 42 0 0 0 0 4 0 0 4 46 36 2 0 0 2 40
TOTAL 359 75 13 447 10 1 8 3 27 12 3 64 511 383 41 19 24 26 493
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
2.3 Percurso
No que se refere ao percurso dos estudantes, as taxas de sucesso e de abandono escolar são
os indicadores determinantes para a avaliação dos níveis de eficácia e eficiência dos
processos formativos.
No decorrer de cada ano lectivo, a ESTeSL procede à análise de vários factores que se
consideram fundamentais para a compreensão destes indicadores, como são exemplo, a
avaliação do processo “ensino-aprendizagem” que visa conhecer a opinião dos estudantes
sobre o desempenho dos docentes nas várias unidades curriculares que leccionam e a análise
estatística da taxa de aprovações e de abandonos.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
17
2.3.1 Sucesso/Insucesso Relativamente ao número de repetentes o balanço é muito positivo, sendo que de 2007/08
para 2008/09 houve uma clara diminuição global do número de estudantes que não
transitaram para o ano curricular seguinte. Apenas no 2º ano curricular se verifica um
imperceptível aumento desta taxa (0,06%).
Analisando os restantes anos curriculares, o quadro nº 7 mostra que no 1º ano o curso de ACSP
é o que apresenta uma maior taxa de repetentes (12,2%) e o curso de MN é o único que não
apresenta qualquer estudante repetente.
No 2º ano curricular, em que a taxa de repetentes assume um valor de 10,2%, os cursos de
CPL (20,5%) e FT (21,6%) foram os que registaram os valores mais elevados, enquanto que
APCT foi o que registou o menor valor (2,4%).
O 3º ano curricular que, como se verifica pelo quadro nº 7 apresentou uma taxa de 14,3% foi o
que mais influenciou o decréscimo global do número de repetentes. Neste ano curricular terá
sido o curso de CPL, onde se registou um decréscimo de 10,3%, que mais contribuiu para o
decréscimo global. Porém, é necessário esclarecer que estes valores não são directamente
comparáveis com o ano anterior na medida em que, a partir de 2008/09 os estudantes podem
transitar do 3º para o 4º ano com unidades curriculares em atraso, situação que não era
possível quando existiam dois ciclos distintos.
No 4º ano, registou-se uma taxa global de 12,6%, tendo sido o curso de ACSP o que apresentou
uma maior percentagem de repetentes (20,6%) e o de ORP, o único que não tem qualquer
estudante repetente.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
18
Quadro nº 7
Distribuição, por curso, da taxa de repetentes em 2008/09
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
CURSO
Total Alunos
Repetentes
%
Total Alunos
Repetentes
%
Total Alunos
Repetentes
%
Total Alunos
Repetentes
%
ACSP 49 6 12,2% 31 2 6,5% 28 0 0,0% 63 13 20,6%
APCT 38 1 2,6% 42 1 2,4% 28 2 7,1% 30 2 6,7%
CPL 47 3 6,4% 39 8 20,5% 39 4 10,3% 37 4 10,8%
DTN 43 3 7,0% 37 3 8,1% 34 0 0,0% 56 7 12,5%
FM 44 1 2,3% 36 5 13,9% 25 1 4,0% 54 10 18,5%
FT 47 4 8,5% 51 11 21,6% 36 2 5,6% 62 11 17,7%
MN 35 0 0,0% 35 2 5,7% 19 0 0,0% 20 1 5,0%
ORP 39 2 5,1% 34 3 8,8% 30 1 3,3% 27 0 0,0%
ORT 40 3 7,5% 30 2 6,7% 35 1 2,9% 38 2 5,3%
RD 44 2 4,5% 42 4 9,5% 37 2 5,4% 60 8 13,3%
RT 35 1 2,9% 39 2 5,1% 32 0 0,0% 18 2 11,1%
SA 41 4 9,8% 35 3 8,6% 31 1 3,2% 41 4 9,8%
TOTAL 502 30 6,0% 451 46 10,2% 374 14 3,7% 506 64 12,6%
TOTAL
2007/08 518 39 7,5% 424 43 10,1% 427 77 18,0% 451 75 16,6%
Variação
2007/08 2008/09 ���� 1,5% ���� 0,1% ���� 14,3% ���� 4,0%
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
2.3.2 Abandono
O abandono escolar, ao nível do ensino superior, poderá ser analisado por diferentes
perspectivas, consoante o fenómeno que se pretende compreender. Por norma, numa análise
politica, quando se fala em abandono, este refere-se à percentagem de estudantes que
abandonaram por absoluto o ensino superior, não se encontrando a frequentar qualquer oferta
formativa da rede de estabelecimentos de ensino de nível superior.
Numa outra dimensão, de carácter qualitativo, o abandono refere-se à quantidade de estudantes
que desistem de determinado curso ou estabelecimento de ensino, mas que podem
eventualmente continuar como estudantes deste nível de ensino, e aqui o que está em causa será
a própria instituição e a sua oferta.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
19
Ora, para a ESTeSL, enquanto instituição de ensino superior, esta segunda perspectiva é
claramente a que interessa analisar.
Neste sentido, a informação disponibilizada no quadro nº 8 incide sobre o abandono de cada um
dos cursos entre o 1º e 2º ano curricular, existindo casos em que os estudantes abandonaram
determinado curso para frequentarem outro da mesma escola.
Em termos globais, de 2007/08 para 2008/09, a taxa de abandono manteve-se inalterada, no
entanto este valor não reflecte os resultados individuais dos cursos, havendo várias oscilações
positivas e negativas. Os cursos de ACSP (-13,0%), APCT (- 17,8%), CPL (-6,4%), FM (- 13,9%) e MN
(-11,1%) foram os que revelaram uma evolução positiva, reduzindo as suas taxas de abandono.
Sendo que, o decréscimo foi particularmente importante nos cursos de FM e MN, pois no ano
lectivo anterior as suas taxas de abandono foram bastante elevadas, assumindo valores acima dos
30%.
Ainda assim, em 2008/09, o curso de FM (27,3%) continua a ser o que apresenta a maior taxa de
abandono, enquanto que o curso de CPL, neste mesmo ano lectivo, é o que apresenta a taxa mais
baixa (9,5%).
Quadro nº8 Distribuição, por curso, da taxa de abandono do 1º para o 2º ano do 1º ciclo (2007/08 - 2008/09)
2007/08
2008/09
CURSO
(1) In
scrito
s 1º
ano
(2006/0
7)
(2) Retidos
1ºA
no
(3) Direct
os 2
º Ano
(4) Desist
ente
s (1
)-(2
)-(3
)
(5) Tax
a de
aban
don
o
(4)/
(1) x
100
(1) In
scrito
s 1º
ano
(2007/0
8)
(2) Retidos
1ºA
no
(3) Direct
os 2
º Ano
(4) Desist
ente
s (1
)-(2
)-(3
)
(5) Tax
a de
aban
don
o
(4)/
(1) x
100
Var
iaçã
o da
Tax
a de S
uce
sso
(2008/0
9-2
007/0
8)
ACSP 44 3 29 12 27,3% 42 6 30 6 14,3% -13,0%
APCT 45 4 28 13 28,9% 46 1 39 6 13,0% -15,9%
CPL 44 1 36 7 15,9% 42 3 35 4 9,5% - 6,4%
DTN 43 3 36 4 9,3% 44 3 31 10 22,7% +13,4%
FM 43 3 23 17 39,5% 44 1 31 12 27,3% - 12,2%
FT 43 4 38 1 2,3% 50 4 38 8 16,0% + 13,7%
MN 40 4 23 13 32,5% 42 0 33 9 21,4% - 11,1%
ORP 41 2 34 5 12,2% 41 2 31 8 19,5% +7,3%
ORT 43 3 34 6 14,0% 41 3 28 10 24,3% +10,3%
RD 45 3 35 7 15,6% 45 2 33 10 22,2% +6,6%
RT 39 4 32 3 7,7% 41 1 37 7 17,1% + 9,4%
SA 40 5 31 4 10,0% 40 4 29 7 17,5% + 7,5%
Total 510 39 379 92 18,0% 518 30 395 93 18,0% 0,0%
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
20
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
2.4 Diplomados
No ano lectivo 2007/08 a ESTeSL diplomou um total de 717 estudantes, 326 com o grau de
Bacharel e 391 com o grau de licenciado. Estes valores representam um aumento de bacharéis de
3,0% e um aumento de licenciados de 12,8%, que no global se traduz num aumento 9,1%, face ao
ano lectivo anterior, em que foram diplomados 657 estudantes.
Gráfico nº 6 Evolução do nº de diplomados entre 2006/07 e 2007/08
326
391
316
341
250
275
300
325
350
375
400
425
450
2006/07 2007/08
Bachareis
Licenciados
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
Este ano lectivo será o último que a ESTeSL apresenta diplomados bacharéis, pois, estando já
os cursos adaptados ao processo de Bolonha, nos anos lectivos que se seguem, a formação
inicial será composta por um único ciclo com 4 anos, e que confere exclusivamente o grau de
licenciado.
No que se refere ao nível de eficácia importa, em primeiro lugar, ressalvar que a análise
efectuada para este indicador assenta no cálculo estatístico que considera que a taxa de
sucesso corresponde ao número de estudantes que completa o seu curso em tempo
regulamentar7, no total de estudantes que ingressaram no respectivo ciclo há 3 anos atrás, no
caso dos bacharéis, ou no mesmo ano, no caso dos licenciados.
Deste modo, correspondendo a eficácia ao total de alunos diplomados sobre o total de alunos
7 Tempo regulamentar: Bacharelato – 3 anos /Licenciatura: 1 ano
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
21
inscritos, todos os fenómenos que podem ocorrer ao longo do percurso formativo,
nomeadamente, repetências, desistências do curso, transferências, permutas, entre outros
pesam negativamente nesta taxa, na medida em que contribuem para a diminuição de
estudantes que, por qualquer motivo, não completam o curso em que estavam inicialmente
inscritos.
2.4.1 Diplomados Bacharéis
No ano lectivo 2007/08 a taxa global de eficácia foi de 61,83%, ou seja, menos 1,41% do que
em 2006/07. No entanto esta variação não foi uniforme por todos os cursos tendo havido
variações muito díspares. O curso onde a variação foi maior foi o de DTN, tendo-se registado
um aumento da taxa de eficácia de 24,08%. Na ordem inversa, o curso de ORP foi o que
assinalou a maior descida desta mesma taxa (-16,43%).
Os cursos de DTN (81,58%), FM (73,68%) e RD (79,49%) foram os que registaram taxas de
eficácia mais elevadas, enquanto que os cursos de MN (41,67%) e ORT (44,44%) foram os que
apresentaram valores mais baixos.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
22
Quadro nº9
Taxa de eficácia – Diplomados Bacharéis (2006/07 – 2007/08)
2006/07 2007/08
CURSO
Insc
rito
s (1
ª ve
z) 2
004/0
5
Tot
al d
e d
iplo
mad
os
(Bacharéis)
Dip
lom
ados Bac
har
éis (3
anos
)
Tax
a de S
uce
sso
(con
clusã
o em
3 a
nos
) %
Insc
rito
s (1
ª ve
z) 2
005/0
6
Tot
al d
e d
iplo
mad
os
(Bacharéis)
Dip
lom
ados Bac
har
éis (3
anos
)
Tax
a de S
uce
sso
(con
clusã
o em
3 a
nos
) %
Var
iaçã
o da
Tax
a de S
uce
sso
(2006/0
7-2
007/0
8)
ACSP 42 37 33 78,57% 39 29 25 64,10% -14,47%
APCT 43 28 26 60,47% 38 23 19 50,00% -10,47%
CPL 44 35 29 65,91% 38 25 23 60,53% -5,38%
DTN 40 30 23 57,50% 38 39 31 81,58% 24,08%
FM 40 30 24 60,00% 38 33 28 73,68% 13,68%
FT 45 27 25 55,56% 41 40 28 68,29% 12,73%
MN 23 12 12 52,17% 24 14 10 41,67% -10,50%
ORP 28 19 19 67,86% 35 23 18 51,43% -16,43%
ORT 38 27 22 57,89% 36 22 16 44,44% -13,45%
RD 40 32 29 72,50% 39 38 31 79,49% 6,99%
RT 22 18 16 72,73% 24 14 14 58,33% -14,40%
SA 33 21 19 57,58% 37 26 21 56,76% -0,82%
TOTAL 438 316 277 63,24% 427 326 264 61,83% -1,41%
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
2.4.2 Diplomados licenciados
Ao nível do 2º ciclo (licenciatura) a taxa global de eficácia, em 2007/08, foi de 92,01%, o que
representa um aumento de 7,78% relativamente ao ano lectivo anterior. Tal como acontece
nos diplomados bacharéis, a variação entre os dois anos lectivos não é uniforme, existindo
variações muito díspares.
A maior variação positiva pertence ao curso de RD que aumentou a sua eficácia em 19,80%,
já o curso de RT foi o que registou a maior variação negativa, reduzindo a sua eficácia em
6,11%.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
23
Em 2007/08, os cursos de ORP, ORT e SA são os que apresentam maiores níveis de eficácia,
alcançando os 100%. Embora não se possa considerar uma taxa insatisfatória, o curso de ACSP,
neste ano lectivo foi o apresentou um valor mais baixo (79,59%).
Quadro nº10
Taxa de eficácia – Diplomados Licenciados (2006/07 – 2007/08)
2006/07 2007/08
CURSO
Insc
rito
s (1
ª ve
z)
2006/0
7
Tot
al d
e d
iplo
mad
os
(Licenciados)
Dip
lom
ados Li
cenci
ados
(1
ano)
Tax
a de S
uce
sso
(con
clusã
o em
1 a
no)
%
Insc
rito
s (1
ª ve
z)
2007/0
8
Tot
al d
e d
iplo
mad
os
(Licenciados)
Dip
lom
ados Li
cenci
ados
(1
ano)
Tax
a de S
uce
sso
(con
clusã
o em
1 a
no)
%
Var
iaçã
o da
Tax
a de S
uce
sso
(2006/0
7-2
007/0
8)
ACSP 50 50 39 78,00% 49 56 39 79,59% 1,59%
APCT 31 34 29 93,55% 31 35 30 96,77% 3,22%
CPL 37 32 29 78,38% 34 36 33 97,06% 18,68%
DTN 23 29 22 95,65% 32 34 30 93,75% -1,90%
FM 25 24 21 84,00% 31 33 30 96,77% 12,77%
FT 36 42 33 91,67% 31 28 27 87,10% -4,57%
MN 7 7 7 100,00% 12 12 11 91,67% -8,33%
ORP 6 5 5 83,33% 18 19 18 100,00% 16,67%
ORT 21 21 20 95,24% 27 28 27 100,00% 4,76%
RD 53 48 36 67,92% 57 66 50 87,72% 19,80%
RT 20 24 19 95,00% 18 18 16 88,89% -6,11%
SA 27 25 23 85,19% 23 26 23 100,00% 14,81%
TOTAL 336 341 283 84,23% 363 391 334 92,01% 7,78%
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
2.5 Divisão de Gestão Académica (DGA) A Divisão de Gestão Académica corresponde a uma das três divisões estruturantes da ESTeSL,
sendo um dos front-office da Escola. Exerce a sua actividade nos domínios da vida escolar dos
estudantes, sob orientação do Secretario. Dentro do seu quadro de competências cabe um
conjunto diversificado de actividades essencialmente relacionadas com os percursos
formativos dos estudantes, de entre as quais se destacam os processos de matrículas,
transferências, equivalências, lançamento de pautas, entre outros.
O ano de 2008 revelou-se, para a DGA, um período de intensa actividade, na medida em que a
adaptação dos planos de estudos ao processo de Bolonha implicou uma série de alterações
que obrigatoriamente teriam de passar pela área de intervenção deste serviço. O curto
espaço de tempo disponível para a reorganização de todos os processos implicou um esforço
acrescido de todos os que aqui desempenham funções.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
24
3. Formação Avançada Os projectos de Formação Avançada da ESTeSL compreendem um conjunto de programas
formativos divididos em Mestrados, Pós-graduações e cursos de formação de actualização,
reciclagem e aperfeiçoamento.
A gestão deste nível de formação é da competência do Centro de Formação Avançada (CFA)
que é constituído por duas unidades estruturais, a Comissão de Gestão Científico-Pedagógica
e os Serviços Técnico-Administrativos, é uma estrutura funcional integrada nos Serviços
Técnicos e de Recursos Educativos que assegura o planeamento e o acompanhamento técnico-
pedagógico e administrativo dos cursos de formação, e desenvolve a sua actividade em
articulação estreita com outros serviços da ESTeSL, nomeadamente a Divisão de Gestão
Académica, o Gabinete de Audiovisuais e Multimédia, o Gabinete de Logística, o Gabinete de
Relações Públicas, entre outros.
No âmbito da concretização dos seus objectivos específicos, o CFA procede igualmente ao
levantamento de necessidades de formação, de forma a conhecer as características dos
públicos-alvo e as necessidades de formação a dar resposta. Neste contexto, a ESTeSL tem
dinamizado e apostado no aumento da sua oferta formativa enquanto área do investimento
estratégico adoptado pela Escola.
O ano lectivo 2007/08 foi um ano de extrema importância para este serviço, uma vez que o
mesmo foi reforçado com a entrada de uma Técnica Superior que iniciou a dinamização e
acompanhamento de todas as actividades de formação avançada. Este reforço, bem como a
dedicação de todos os que contribuem para o desenvolvimento dos projectos desta natureza
reflectiu-se num aumento significativo (58,3%) da oferta formativa, face ao ano 2007.
3.1 Cursos de Mestrado
No que se refere à formação de 2º ciclo (Mestrados), em
2008, não se proporcionou ainda o desenvolvimento de novos
cursos, pelo que se manteve apenas o Mestrado que se
realiza desde o ano de 2003, designado por “Mestrado em
Intervenção Sócio-Organizacional na Saúde”, com duas
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
25
especializações em Políticas de Qualidade e Tecnologias da Saúde, implementadas em 2005.
Iniciou-se assim o VI Curso de Mestrado Sócio-Organizacional na Saúde, onde se encontram
matriculados um total de 54 mestrandos. Neste mesmo ano foram diplomados 33 Mestres.
Quadro nº 11
Evolução das Matriculas e Diplomados no curso
de Mestrado (II – VI Curso)
Cursos
2004
2005
2006
2007
2008
II Curso (2004/06) 60 51
III Curso (2005/07) --- 38 28
IV Curso (2006/08) --- --- 38 27
V Curso (2007/09) --- --- --- 45 35
VI Curso (2008/10) --- --- --- --- 19
Total 60 89 66 72 54
Mestres (diplomados) --- --- 14 24 33
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
3.2 Cursos de Pós Graduação (sem atribuição de grau)
Pela leitura do quadro nº 12 verifica-se que em 2008 tiveram inicio 2 cursos de Pós-Graduação
de duas áreas científicas distintivas, APCT e SA.
Estas duas pós-graduações ainda se encontram a decorrer não sendo ainda possível apurar a
execução financeira das mesmas.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
26
Quadro nº 12
Cursos de pós-graduação realizados em 2008
Nome: Pós-Graduação em Segurança e Higiene do Trabalho
Coordenador do Curso: Prof.ªs Paula Albuquerque, Carla Viegas e Susana Viegas
Formadores:
Profs. André Lourenço, António Rodrigues, Carla Vaz, Carla Viegas, Carlos Silva, Carlos Ferreira de Castro, Carlos Gonçalves, Carlos Santos, Florentino Serranheira, Gilda Cunha, Margarida Santos, Maria da Graça Andrade, Maria do Céu Barreiros Rodrigues, Maria Eduarda Monteiro, Mário Castro, Nelson Costa, Paula Albuquerque, Paulo Silva, Paulo Sousa, Pedro Arezes, Raquel Sabino, Susana Viegas: Período:
12 Set. 2008 a 13 Nov. 2009
Local: ESTeSL AC: SA
Duração: 662 h
ECTS: 60 Nº de Formandos 19 Saldo: a)
Nome: Pós-Graduação em Macroscopia em Anatomia Patológica
Coordenador do Curso: Profs. Jorge Soares, Amadeu Ferro e Paula Borralho
Formadores:
Drs. Ana Maria Alves Oliveira, Ana Ribeiro, Cristiana Carneiro, Fernanda Cabrita, Fernando Cunha, Filomena Medeiros, José Vilchez, Marco Ferreira, Paula Chaves, Paula Nunes, Paulo Nunes, Ricardo Fonseca, Rita Pereira e Sofia Loureiro Santoso: Período:
02 Out. 2008 a 18 Jul. 2009
Local: ESTeSL AC: APCT
Duração: 735 h
ECTS: 60 Nº de Formandos 27
Saldo: a)8
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
3.3 Cursos de Formação, Actualização e Aperfeiçoamento
Numa lógica de permanente actualização cientifica e tecnológica de toda a comunidade em
geral e dos profissionais das tecnologias da saúde em particular, a ESTeSL desenvolve
anualmente um plano de formação composto por uma diversidade de cursos de curta duração
que, à semelhança das pós-graduações, poderão assumir uma transversalidade a todas as
áreas da saúde, ou centrar-se em determinadas áreas cientificas.
Em 2008 foram realizados 12 cursos de curta duração, um dos quais (Curso de Suporte Básico
de Vida) contou com 7 edições. Em comparação com o ano 2008, observa-se então um
aumento de 58,3%, tendo sido realizados mais 7 cursos que no ano anterior.
a) Não é possível apurar o saldo pois as pós-graduações ainda se encontram a decorrer
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
27
Face ao Plano de actividades para 2008, o objectivo foi claramente superado, tendo sido
realizados mais dois cursos que o previsto.
Quadro nº 13 Cursos de actualização, aperfeiçoamento e reciclagem realizados em 2008
Nome: II Curso de Pós-Graduação em Microscopia Hematológica
Coordenador do Curso: Prof. João Lobato, Profa. Hermínia Dias, Prof. Carlos Gonçalves, Prof.ª Céu Barreiros
Formadores: Profs. Renato Abreu, Fernando Bellém e Ana Almeida Período: 15 Jan. a 29 Abril Local: ESTeSL AC: ACSP
Duração: 45 h ECTS: 4 Nº de Formandos 14 Saldo: 1.958,28 €
Nome: Curso em Segurança, Saúde e Ambiente no Trabalho Construção Civil
Coordenador do Curso: Prof.ªs Paula Albuquerque, Carla Viegas e Susana Viegas
Formadores: Prof. André Lourenço, Elisabete Martins, João Sequeira, Marco Garcia, Pedro Serrano, Sandra Pires:
Período: 26 Março a 04 Jun.
Local: ESTeSL AC: SA Duração: 90 h ECTS: 7 Nº de Formandos 15 Saldo: -69,01 €
Nome: Curso de Micologia Clínica e Ambiental
Coordenador do Curso: Prof.ªs Paula Albuquerque, Carla Viegas e Susana Viegas
Formadores: Drs. Célia Alves, Célia Galhardas, Cristina Veríssimo, Jorge Atouguia, Maria Laura Rosado e Raquel Sabino Período: 01 Abril a 31Maio
Local: ESTeSL AC: SA
Duração: 60 h
ECTS: 4 Nº de Formandos 10
Saldo: 870,21 €
Nome: Curso de Suporte Básico de Vida (Faculdade de Medicina Dentária, Universidade de Lisboa)
Coordenador do Curso: Prof. João Lobato
Formadores: Profs. Céu Barreiros, Carlos Gonçalves e Luís Abrantes: Período:
05 Abril; 19 Abril; 17 Maio; 31 Maio; 21 Jun.
Local: ESTeSL AC: CPL
Duração: 7 h
ECTS: 0,5 Nº de Formandos 65
Saldo: 85,24 €
Nome:
I Curso de Formação em Fisioterapia Dermato-Funcional no Atendimento Pré e Pós-Operatório de Cirurgia Plástica
Coordenador do Curso: Prof.ª Isabel Coutinho, Fisiot. Laira Ramos
Formadores: Dr.ª Ivone Moser: Período: 24-04 a 27-04 Local: ESTeSL AC: FT
Duração: 37 h
ECTS: 3 Nº de Formandos 15
Saldo: 0,00 €
Nome: Curso de Reabilitação Neuro-Funcional com Ênfase nos Traumatismos Vértebro-Medulares
Coordenador do Curso: Prof.ª Isabel Coutinho, Fisiot. Laira Ramos
Formadores: Prof. Ruy Moreira Costa Filho Período: 01-05 a 03-05 Local: ESTeSL AC: FT
Duração: 36 h
ECTS: 3 Nº de Formandos 11
Saldo: 0,00 €
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
28
Continuação do Quadro nº 13 Cursos de actualização, aperfeiçoamento e reciclagem realizados em 2008
Nome:
Workshop de Patologia Molecular – Técnicas de Hibridação in Situ (HIS): Detecção Cromogénica da Amplificação do Gene HER-2 por HIS
Coordenador do Curso: Prof. Amadeu Ferro/Prof.ª Ana Rute Fernandes
Formadores: Dr. Mário Matos Período: Local: ESTeSL AC: APCT
Duração: 10 h
ECTS: 0,5 Nº de Formandos 16
Saldo: 1.958,28 €
Nome: Curso de Proprioceptividade Avançada
Coordenador do Curso: Prof.ª Ilda Poças
Formadores: Profs. Ilda Poças, Luís Mendanha, Maria Manuela Gonçalves, Narcisa Pavan e Orlando Silva Período: 06 e 07 Junho
Local: ESTeSL AC: ORT
Duração: 20 h
ECTS: 1,5 Nº de Formandos 31
Saldo: 1.056,16 €
Nome: II Curso Internacional de Incontinência Urinária Feminina
Coordenador do Curso: Prof.ª Isabel Coutinho; Fisioterapeuta Laira Ramos
Formadores: Drs. Laira Ramos, Loic Dabbadie e Maura Seleme Período: 08 Jun. a 13 Jun. Local: ESTeSL AC: FT
Duração: 53 h
ECTS: 4 Nº de Formandos 14
Saldo: 0,00 €
Nome: Curso de Técnica de Inquérito – Pressupostos Teóricos e Procedimentos Empíricos
Coordenador do Curso: Prof. David Tavares
Formadores: Profs. André Coelho, Bárbara Flores, Beatriz Reis, Conceição Antunes, David Tavares, Nuno Medeiros e Rute Borrego Período: 04 Out. a 22 Nov.
Local: ESTeSL AC: SOC, FM e DTN
Duração: 45 h
ECTS: 3 Nº de Formandos 65
Saldo: 0,00 €
Nome: Curso de Formação em Fisioterapia na Terapia Intensiva, Ventilação Mecânica Invasiva e Não Invasiva
Coordenador do Curso: Prof.ª Isabel Coutinho; Fisioterapeuta Laira Ramos
Formadores: Dr.ªs Ivone Moser e Rita Costa Período: 16 Out. a 19 Out. Local: ESTeSL AC: FT
Duração: 36 h
ECTS: 3 Nº de Formandos 13
Saldo: 0,00 €
Nome: Curso de Suporte Básico de Vida no Adulto
Coordenador do Curso: Prof. João Lobato, Profa. Hermínia Dias, Prof. Carlos Gonçalves, Prof.ª Céu Barreiros
Formadores: Profs. Céu Barreiros e Carlos Gonçalves Período: 29 Nov; 13 Dez. Local: ESTeSL AC: CPL
Duração: 7 h
ECTS: 0,5 Nº de Formandos 12
Saldo: 106,24 €
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
29
Do ponto de vista financeiro, os cursos de formação avançada realizados em 2008 resultaram
num balanço positivo, tendo-se obtido um saldo de 8.103,88 €. Porém, em comparação com o
ano de 2007, apesar de se terem realizado mais sete cursos, o saldo diminuiu em -25,6%.
Contudo, as receitas globais aumentaram 11%, de 44.300,00 € para 49.210,00 €, das quais
4.921,00 € reverteram directamente para ESTeSL como overheads.
Pode ainda verificar-se pelo quadro nº 14, que no ano de 2008, houve um número total de 290
formandos, contra um total de 262 registados para 2007.
Quadro nº 14
Mapa financeiro dos projectos de formação organizados em 2008
Curso Inscr. Receita Despesa Saldo
II Curso Prático de PCR em Tempo Real 23 €8.475,00 €4.372,31 €4.102,69
Curso em Segurança, Saúde e Ambiente no Trabalho Construção Civil 15 €4.550,00 €4.619,01 €-69,01
Curso de Micologia Clínica e Ambiental 10 €4.680,00 €3.809,79 €870,21 Curso de Suporte Básico de Vida (Faculdade de Medicina Dentária, Universidade de Lisboa) 65 €2.990,00 €2.904,76 €85,24 I Curso de Formação em Fisioterapia Dermato-Funcional no Atendimento Pré e Pós-Operatório de Cirurgia Plástica 15 €7.350,00 €7.350,00 €0,00 Curso de Reabilitação Neuro-Funcional com Ênfase nos Traumatismos Vértebro-Medulares 11 €2.130,00 €2.130,00 €0,00 Workshop de Patologia Molecular – Técnicas de Hibridação in Situ (HIS): Detecção Cromogénica da Amplificação do Gene HER-2 por HIS 16 €4.275,00 €2.316,72 €1.958,28
Curso de Proprioceptividade Avançada 31 €3.470,00 €2.413,84 €1.056,16
II Curso Internacional de Incontinência Urinária Feminina 14 €5.450,00 €5.450,00 €0,00
Curso de Técnica de Inquérito – Pressupostos Teóricos e Procedimentos Empíricos 65 €0,00 €0,00 €0,00 Curso de Formação em Fisioterapia na Terapia Intensiva, Ventilação Mecânica Invasiva e Não Invasiva 13 €4.940,00 €4.940,00 €0,00 Curso de Suporte Básico de Vida no Adulto 12 €900,00 €799,69 €100,31
Total:12 cursos 290 €49.210,00 €41.106,12 €8.103,88 9
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
3.3.1 Formação no Plano Internacional
Os projectos de formação de dimensão Internacional continuam a ser uma aposta estratégica
da ESTeSL que tem procurado alargar e diversificar a sua tipologia. Neste domínio, a ESTeSL
9 Falta o saldo das 2 pós-graduações que ainda se encontram a decorrer
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
30
deu continuidade aos projectos que já se encontravam em curso de anos anteriores, dos quais
3 terminaram em 2008.
Quadro nº 15
Projectos (internacionais) de formação desenvolvidos em 2007
Nome: EMPIRION – European Masters in Radiation Sciences and Oncology
Entidade Proponente: Medical University of Vienna Departamento: DCNE
Outros: ESTeSL + 4 parceiros europeus Período: 2005-2008
Nome: Pour une approche coherent européenne de la formacion continue dês profissionels de la santé (PROGRAMA LEONARDO DA VINCI)
Entidade Proponente: Centro de Formação Pasteur Departamento: DCTLIC
Outros: ESTeSL + Parceiros Europeus Período: 2005-2008
Nome: TEMPUS - Biomedical Engineering in Tajikistan an Kyrgyzstan
Entidade Proponente: Karolinska Institute Departamento: DCTRBS
Outros: ESTeSL + 4 Parceiros europeus Período: 2006-2009
Nome: IP (Intensive Programmes) The assessment of functioning and health – The basis of effective Phisioterapy
Entidade Proponente: University of Tartu Departamento: DCTAFIT
Outros: ESTeSL + 5 parceiros europeus Período: Desde 2005
Nome: Prévention et risques de la sur et de l´automédication chez les perssonnes âgées
Entidade Proponente: Centro Pasteur Departamento: DCTLIC
Outros: ESTeSL + 9 parceiros europeus Período: 2006-2008
Nome: DIETS - Dietitians Improving Education Training Standards Across Europe
Entidade Proponente: University of Plymouth Departamento: DCTLIC
Outros: ESTeSL + 111 parceiros europeus Período: Desde 2006
Nome: HENRE II - Higher Education Network for Radiography in Europe (c)
Entidade Proponente: St Martin's College Departamento: DCTRBS
Outros: ESTeSL + parceiros europeus Período: Desde 2007
Nome: ENPHE - European Network of Physiotherapy in Higher Education
Entidade Proponente: Artevelde University College - Ghent University Departamento: DCTAFIT
Outros: ESTeSL + parceiros europeus Período:
Nome: EUROPEAN ULTRASOUND EDUCATION - IP (Intensive Programme)
Coordenador do Curso: University of Salford Departamento: DCTRBS
Outros: ESTeSL + parceiros europeus Período:
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
4. Actualização Cientifica e Tecnológica
4.1 Projectos de extensão cultural
No âmbito dos projectos de extensão cultural, a ESTeSL promove anualmente, em parceria
com instituições de diversa natureza, um conjunto de eventos que fomentam a relação com o
exterior e a troca de conhecimentos, saberes, práticas e experiências nas várias áreas de
intervenção da Escola.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
31
Em 2008 os eventos desta natureza, voltaram a ter uma grande expressão, tendo lugar um
conjunto de 15 acções de diversas áreas, muitas das quais transversais a todas as vertentes
das Tecnologias da Saúde. Relativamente a 2007 foram realizados mais 8 eventos,
registando-se um aumento de execução na ordem dos 53,0%.
Financeiramente, como demonstra o Quadro nº 15, os projectos alcançaram um balanço final
positivo, registando-se um saldo de € 12.216,40, sendo a maior fatia resultante das II
Jornadas de Ciências Sociais e humanas, que obtiveram um saldo positivo de 7.671,70 €.
No entanto, alguns destes eventos não apresentaram um saldo positivo, influenciando
negativamente a receita global.
Ainda assim, é de extrema importância que estes eventos, mesmo os que possam originar
algum custo continuem a ser realizados, na medida em que as suas externalidades constituem
por si só um ganho para a ESTeSL.
Quadro nº 16
Eventos realizados pela ESTeSL em 2008
Evento Data Depart./
Comis/Serv.
Organizador Insc. Receita Despesa Saldo
II Jornadas Ciências Sociais e Humanas da Saúde
04 e 05 Abril
DCSH 434 €16.920,00 €9.248,30 €7.671,70
Dia da Escola 12-Jan ESTeSL €2.056,00 €3.863,55 €-1.807,55
Uma Porta Aberta para as Tecnologias da Saúde
18 a 22 Fev ESTeSL €0,00 €960,44 €-960,44
1.ªs Jornadas dos Estudantes de Análises Clínicas e Saúde Pública
28-Mai ACSP 233 €2.915,00 €1.807,36 €1.107,64
Seminário medicina Nucelar 09-Mai MN 72 €2.270,00 €1235,51 €1034,49
I Jornadas Departamento das Ciências e Tecnologias das Radiações e Biossinais da Saúde
11-Abr DCTRBS 262 €2.315,00 €1.757,67 €557,33
Jornadas Técnico - Científicas de Ortóptica " Visão Binocular, Equilíbrio Oculomotor e Correcção refractiva"
15 e 16 Mai DCTAFIT 125 €5.280,00 €2.478,95 €2.801,05
Workshop em Humanização da Prestação de Cuidados Em Radioterapia
31-Mai DCTRBS 29 €850,00 €746,48 €103,52
Anatomia Patológica - Um curso com futuro
Mar a Mai APCT €0,00 €161,00 €-161,00
Projecto " Saber Envelhecer"
Abr e Mai FM €0,00 €261,06 €-261,06
Conferência de Ciências e Tecnologias Forenses - A Morte Violenta
02-Jun APCT €2.255,00 €1.187,38 €1.067,62
Reunião de Cardiopneumologia no Plano Internacional
01-Jun CPL €0,00 €248,32 €-248,32
Verão com as Tecnologias da Saúde - 2.ª Edição
18-Jun
DCNE; DSCH; DCTLIC; DCTRBS; DCTAFIT
31 €5.887,00 €4.637,90 €1.249,10
EQS – Estatística e Qualidade na Saúde 20 e 21 Nov
MAT 94 €7.701,00 €7.638,68 €62,32
Relatório de Actividades 2008
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Co-organização, com a Escola Nacional de Saúde Pública de Conferência nacional e internacional da EUPHA
Jun e Nov SA
Total: 15 eventos 1280 €48.449,00 €36.232,60 €12.216,40
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
4.2 Projectos de investigação Cientifica e Inovação Pedagógica
As actividades de investigação científica da ESTeSL são desenvolvidas sob três perspectivas:
uma, ainda maioritária, em que os seus docentes integram projectos desenvolvidos noutras
Instituições, outra, em crescimento, onde procuram desenvolver ou integrar projectos que se
desenrolam em parte ou na totalidade na ESTeSL e uma terceira onde se enquadram os
trabalhos de investigação desenvolvidos pelos estudantes do 4º ano, no âmbito da unidade
curricular de Investigação Aplicada.
A primeira tem a vantagem de permitir a contínua actualização científica dos docentes
enquanto ou quando a Escola não possui as condições necessárias para o desenvolvimento de
determinadas linhas de investigação. Contudo, é evidente que a segunda forma representa
uma mais valia para a Instituição, ao permitir desenvolver-se como centro de formação de
saber e ao permitir a fixação dos seus docentes na totalidade da sua vida académica.
A terceira vertente mostra-se igualmente importante, na medida em que pretende fomentar
nos estudantes o interesse pela actividade de investigação, sendo que de alguns trabalhos
desenvolvidos chegam a resultar interessantes publicações. No ano lectivo 2007/08, no total
dos 12 cursos foram desenvolvidos cerca de 140 trabalhos de investigação.
O Quadro nº 17 sumariza os projectos de investigação desenvolvidos em 2007 e 2008
permitindo constatar que de um ano para o outro houve menos 12 projectos em
desenvolvimento, sendo que em 2008 apenas teve inicio um novo projecto financiado. Assim,
neste último ano foram desenvolvidos 9 projectos com financiamento e 11 sem
financiamento.
Tal como se tem vindo a salientar nos últimos anos, em 2008 constata-se novamente que a
investigação científica na ESTeSL ainda não tem a dimensão pretendida, necessitando de um
maior investimento institucional.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
33
Quadro nº 17 Projectos de Investigação Científica em 2007 e 2008
2007 2008 c/ financ. s/ financ. c/ financ. s/ financ.
ES
TeS
L
ES
TeS
L/O
utra
Out
ra
Inic
iado
s
Ter
min
ados
ES
TeS
L
ES
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L/O
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Out
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Tot
al P
roje
ctos
ES
TeS
L
ES
TeS
L/O
utra
Out
ra
Inic
iado
s
Ter
min
ados
ES
TeS
L
ES
TeS
L/O
utra
Out
ra
Tot
al P
roje
ctos
DCNE 2 1 14 0 0 17 1 3 9 0 3 13
DCS 2 0 0 2 3 0 3 3
DCSH 0 0 1 4 1 5 0 0 1 1
DCTAFIT 0 0 3 2 5 1 0 0 1 2
DCTLIC 1 1 0 1 3 1 0 1 4
DCTRBS 2 0 0 2 2 0 1 2
Dep
arta
men
tos
Total 3 5 14 1 0 4 4 3 32 4 5 9 1 7 1 1 201 1) o número total de projectos é inferior à soma de todas as parcelas, pois alguns departamentos partilham os mesmos projectos. Assim, considerou-se o mesmo projecto nos vários departamentos, mas não se contabilizou para efeito de número total.
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
Quadro nº 18
Projectos de Investigação (Financiados) com a ESTeSL como instituição proponente ou participante (2008)
Titulo Contribuição para o estudo genético da diabetes tipo MODY na população portuguesa
Investigador Responsável: José Silva Nunes Departamento:
DCS
DCNE
Valor:
€9.000,00
Local: ESTeSL/Centros de Saúde e Hospitais no Continente e Ilhas
Período: 2004-2008
Financiamento: Sociedade Portuguesa de Diabetologia /Bayer Código s/informação
Miguel Brito, Luisa Veiga, Luis Correia, Joana Malta Vacas, José Boavida
João Lourenço, Dolores Prudêncio, Elisabete Antunes, Marisa carreiro,
Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL:
Susana Gonçalves, Tânia Monteiro
Titulo Problem-Based Learning in Higher education
Investigador Responsável:
Isabel Chagas Departamento:
DCTRBS
DCTAFIT
Valor:
€15.182,00
Local: FCUL – ESEP – ESTeSL Período: 2005-2009
Financiamento: FCT-MCTES Código POCI/CTM/56078/2004
Herminia Dias; Luis Lança
Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL:
Titulo Determinismo genético na obesidade e na resposta aos programas de redução ponderal
Investigador Responsável: José Silva Nunes Departamento:
DCS
DCNE
Valor:
€10.000.00
Local: ESTeSL/ Hospital Curry Cabral Período: 2007-2008
Financiamento: Bolsa de Estudo SPEDM/ABBOTT Código
Luisa veiga, Miguel Brito, Ana Moleirinho Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL:
Continua
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Continuação do Quadro nº 18
Projectos de Investigação (Financiados) com a ESTeSL como instituição proponente ou participante (2008)
Titulo Estudo para a avaliação da obesidade e síndrome metabólica
Investigador Responsável: José Silva Nunes Departamento:
DCS
DCNE
Valor:
€11.752, 13
Local: ESTeSL Período: 2006 – 2008
Financiamento: Astrazeneca Código
Luisa Veiga, Miguel Brito Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL:
Titulo Exposição Profissional ao Formaldeido – contributo para caracterização, exposição e consequentes efeitos em trabalhadores dos serviços de Anatomia Patológica
Investigador Responsável: João Prista Departamento: DCTLIC
Valor: €69.307,00
Local: ESTeSL; ENSA Período: 2006-2010
Financiamento: ACT Código projecto 075MNA/06
Susana Viegas, Miguel Brito, Mário Gomes, Carina Ladeira, Paula Mendonça, Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL: Joana Malta-Vacas
Titulo A expansão de poliglicinas no terminal amina do eRF3 no desenvolvimento do cancro
Investigador Responsável: Miguel Brito Departamento: DCNE Valor: €179.079,00
Local: ESTeSL Período: 2007-2010
Financiamento: FCT - MCTES
Código PTDC/SAU-GMG/67031/2006
Paula Ferreira; Joana Malta-Vacas Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL:
Titulo Avaliação da exposição a fungos – o caso dos profissionais das piscinas e ginásios
Investigador Responsável: Carlos Silva Santos Departamento:
Valor: €43.361,010
Local: ESTeSL e INSA Período: 2008 – 2010
Financiamento: ACT Código
Carla Viegas, Célia Alves Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL:
Titulo Estudo da exposição profissional ao formaldeido e eventuais efeitos na saúde de trabalhadores da empresa Euroresinas, Industrias Químicas, SA
Investigador Responsável: João Prista Departamento:
DCTLIC e DCNE
Valor: €5.684,00
Local: ESTeSL Período: 2007-2008
Financiamento: SONAE INDÚSTRIA Código
Susana Viegas, Mário Gomes e Miguel Brito
Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL:
Titulo LAXOR- large area X-ray detectors with optical readout
Investigador Responsável: Manuela Vieira Departamento: DCTRBS
Valor: €8.561,00
Local: ISEL – ESTeSL – IST Período: 2005-2008
Financiamento: Código POCI/CTM/56078/2004
Luis Lança Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL:
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
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4.3 Publicações cientificas
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5. Serviços à Comunidade
5.1 Projectos de Serviços à Comunidade
Os projectos de serviços à comunidade desenvolvidos pela ESTeSL correspondem, na sua
maioria a acções pontuais de promoção de saúde, onde algumas áreas científicas em parceria
com outras instituições ou empresas realizam rastreios relacionados com a sua área de
intervenção.
Tendo uma dupla valência, estas actividades proporcionam por um lado o contacto dos
estudantes com a realidade e por outro, o usufruto de pequenos serviços de saúde por parte
da sociedade em geral.
Desde 2005, a ESTeSL tem visto um aumento significativo do número de solicitações deste
tipo de acções, sendo já muito difícil, em determinadas alturas do ano dar resposta a todos os
pedidos. No ano 2008, contabilizam-se 24 acções de promoção de saúde, nas quais foi
realizado um total de 7319 exames por estudantes dos cursos de ACSP, CPL, DTN, FM, FT e
ORT .
Face ao ano 2007, em que foram contabilizadas 17 acções de promoção de saúde, constata-se
um aumento de 29,2%.
Relatório de Actividades 2008
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Quadro nº 21
Acções (pontuais) de promoção de saúde em 2008
Designação do evento Áreas cientficas participantes
Serviços prestados
(exames de diagnóstico) Entidade parceira ou promotora
SMS Tecnifar CPL/DTN ESP/ ECG /AAN/IMC Tecnifar
CPL Sessão de Sensibilização Junta de Freguesia de Stª Maria de Belém
CPL MXC Lions Club Sete Colinas – Olivais
DTN Escola EB1 Elias Garcia
Jornadas de Saúde de Cascais CPL/DTN PA/AAN/IMC Rotary Cascais
ORT/DTN RV/AAN Tecnifar
CPL MXC Lion Club Sete Colinas – Marvila
V Mostra da Saúde de Lisboa CPL/DTN/ORT PA/ECG/ESP/AAN/ADO/RV Rotary Club Lisboa
ACSP/CPL MVG/PA Agrupamento de Escolas do Algueirão
DTN/ORT AAN/IMC/RV Escola EB 2,3 Luis António Verney
CPL MXC Lion Club Sete Colinas – Freguesia Sta Engrácia
SMS Tecnifar DTN/ORT AAN/RV Tecnifar
Coração Campeão CPL, DTN, FM PA/SES/AAN/MVG/MC Câmara Municipal de Loures
Saber envelhecer CPL/DTN/FM/FT/SA PA/ECG/ESP/AAN Câmara Municipal de Loures
SMS Tecnifar CPL ESP Tecnifar
DTN/ORT AAN/IMC/RV/SES Escola EB 2,3 Patricio Prazeres
SMS Tecnifar CPL/DTN ECG/ESP/AAN Tecnifar
ACSP, DTN, CPL MXC/AAN/MVG Lion Club Sete Colinas – Freguesia São Francisco Xavier
FT Prestação de cuidados terapêuticos a peregrinos Paroquia São João de Deus
ACSP/CPL/DTN/FT/ORT PA/AAN/MVG/MC/RV Associação ProAtlântico / Câmara Municipal de Oeiras
Semana da Acção Social ACSP/CPL/DTN/ORT PA/ECG/ESP/AAN/MVG/RV Associação Académica da Universidade de Lisboa
DTN/ORT AAN/IMC/RV Tecnifar
SA Escola EB1,2,3 Vasco da Gama
ORT RV ESCS
Total: 24 Acções 7 áreas Cientificas 7319 exames de Diagnóstico 14 entidades parceiras
Legenda:
AAN – Avaliação e acompanhamento nutricional PA – Pressão Arterial ESP – Espirometria ECG – Electrocardiograma RV – Rastreio Visual IMC – Indice de massa corporal. MXC – Monóxido de Carbono
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
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Além destas acções pontuais, a ESTeSL também já desenvolve alguns projectos com acções
permanentes de prestação de serviços à comunidade. No ano de 2008 tiveram continuidade os
projectos iniciados em anos anteriores pelas áreas cientificas se APCT, CPL, DTN, ORT e SA.
Pelo Quadro nº 22 observa-se que estas actividades representam mais uma fonte de receitas
próprias da ESTeSL. Em 2008, o conjunto das actividades permitiu obter um saldo positivo de
7.296,84 €, no entanto comparativamente a 2007, este valor representa um decréscimo de
41,4%.
Quadro nº 22
Serviços à comunidade realizados em 2008
Designação Áreas científicas participantes Entidade parceira Receita Despesa Saldo
Serviços de anatomia patológica em peças veterinárias
APCT DNATech €10.592,00 €6.247,48 €4.344,52
Centro de Reabilitação Funcional da Pessoa com deficiência da visão
ORT
Avaliação de Riscos Ambientais SA Empresas clientes €5.980,00 €5.487,68 €492,32
Serviços de Dietética, Nutrição, Controlo da qualidade e da segurança alimentar
DTN - - - -
Serviços de Cardiopneumologia CPL Boehringer Ingelheim €26.520,00 €24.060,00 €2.460,00
Total: 5 Projectos de Prestação de Serviços à Comunidade €43.092,00 €35.795,16 €7.296,84
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
6. Redes, Relações e Parcerias
Num período em que a rede de relações com o exterior é fundamental para a sobrevivência e
reconhecimento das instituições de Ensino Superior, a ESTeSL continua a apostar fortemente
nesta área, envidando todos os esforços para manter o sólido conjunto de parcerias já
estabelecidas, mas para também desencadear novos laços que constituam uma mais valia
para a instituição.
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6.1 Relações Públicas
A dimensão nacional da rede de relações que a ESTeSL mantém com o exterior, enquadra-se
no âmbito da actividade do Gabinete de Relações Públicas (GRP). Deste modo, todas as
actividades de colaboração, parcerias e divulgação nacional são parte integrante do quadro
de competências deste gabinete.
Implementada em 2007, a loja de Imagem é outra das valências do Gabinete de Relações
Públicas.
Como se observa pelo Quadro nº 23, a execução financeira do ano 2008 assume um valor
negativo (-1.266,47 €) resultante do valor investido face às vendas realizadas.
Quadro nº 23
Execução Financeira da Loja de Imagem da ESTeSL em 2008
Receita Despesa
Descrição Valor Descrição Valor
Vendas de bens da Loja
€1.890,31 Aquisição de bens €3.156,78
Saldo a 31/12/2007 -1.266,47 €
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
Na área da divulgação, o GRP deu ainda continuidade às deslocações a Escolas Secundárias
onde a ESTeSL e os seus cursos são apresentados aos estudantes do ensino secundário.
Paralelamente, O GRP continua a assegurar a coordenação técnico-administrativa dos serviços
à comunidade dando um enorme contributo na realização das acções de promoção de saúde
desenvolvidas junto da população.
6.2 Relações Internacionais
No que se refere à dimensão internacional é, naturalmente, o Gabinete de Relações
Internacionais (GRI) que dinamiza a rede de relações que a ESTeSL mantém com o exterior.
Tal como em anos anteriores, em 2008 a actividade central do GRI consistiu na gestão do
programa ERASMUS, Programa Leonardo Da Vinci e Programa de cooperação com a CPLP que
Relatório de Actividades 2008
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viabilizam a mobilidade de estudantes e docentes, e no caso de da CPLP promovem o
desenvolvimento da formação cientifica e tecnológica nestes países. No entanto, como se
espelhou no ponto 3.3.1, a ESTeSL conta também com um considerável número de projectos
de formação de dimensão internacional que são igualmente dinamizados pelo GRI.
Embora o número de protocolos tenha descido ligeiramente (de 50 para 46), à semelhança do
que já aconteceu em anos anteriores o GRI celebrou mais 7 protocolos com instituições
europeias, possibilitando assim uma maior oferta aos estudantes e docentes que pretendam
frequentar o programa de mobilidade.
Através do quadro nº 25 verifica-se ainda que em 2008 o número de estudantes da ESTeSL que
se deslocaram para outras instituições ao abrigo do programa de mobilidade Erasmus diminuiu
em 20% e o número de estudantes acolhidos na ESTeSL auementou em 51,2%. Este decréscimo
resulta da atipia do ano em assunto, face à adequação dos planos de estudos ao modelo de
Bolonha.
Porém, a mobilidade de docentes assinala um ligeiro aumento, registando mais 42,9%
docentes enviados e mais 57,1% docentes acolhidos.
Quadro nº24
Novas Parcerias estabelecidas em 2008
Programa ERASMUS
País Nº Instituições
Itália 3
Suiça 1
Bulgária 1
Espanha 1
Turquia 1
Total 7
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
Quadro nº 25
Mobilidade, por curso, de alunos e docentes em 2008 –
Programa ERASMUS
Curso Nº alunos
Saídos Nº alunos recebidos
Nº docentes saídos
Nº docentes recebidos
ACSP 5 5 1 1
APCT 2 0 0 0
CPL 4 3 1 2
DTN 6 7 1 1
FM 2 0 1 1
FT 16 16 1 4
MN 3 0 0 0
ORP 0 0 0 0
ORT 0 0 0 0
RD 7 4 2
RT 1 0 1 1
SA 4 8 1 2
Total 50 43 7 14
Total
2007 76 21 4 6
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
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42
Relativamente ao programa de cooperação que a ESTeSL mantém com a comunidade de
Países de Língua Portuguesa (CPLP) verifica-se que nos últimos anos tem havido um maior
empenhamento, sendo anualmente desenvolvidas várias missões que promovem o
desenvolvimento das Ciências e Tecnologias da Saúde nesta comunidade. Como resultado
deste investimento, em 2008, destacam-se:
� A deslocação de uma equipa multidisciplinar da ESTeSL a Timor no âmbito do Projecto
de Reforço Institucional do Instituto de Ciências da Saúde (ICS);
� A deslocação de um docente da ESTeSL a Cabo verde no âmbito do projecto de
cooperação com a Universidade de Cabo Verde;
� A recepção de estudantes dos cursos de Análises Clínicas e Farmácia do Instituto de
Ciências da Saúde de Timor, com o objectivo de melhorar a qualidade e desempenho
dos serviços de Saúde em Timor Leste;
� A deslocação do Sr. Presidente do Conselho Directivo – Professor Coordenador
Manuel Correia a Angola para abertura do Curso de Formação em “Estatística e
Epidemiologia” no Instituto Médico de Saúde do Bengo (IMSB), destinado a 25
profissionais de saúde (enfermeiros, médicos e outros técnicos de saúde)
seleccionados pela Direcção Nacional de Recursos Humanos do Ministério da
Saúdede Angola;
� A deslocação do Sr. Presidente do Conselho Directivo – Professor Coordenador
Manuel Correia e do Sr. Vice-presidente – Professor Coordenador João Lobato ao
Brasil, à Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) - Fundação Oswaldo
Cruz para assinatura de protocolo de colaboração institucional;
� Deslocação de dois docentes (áreas cientificas de CPL e FM) a Angola para
desenvolvimento de um Curso de Formação em “Metodologias de Investigação
Aplicada à Saúde”, destinado a 21 profissionais de saúde (enfermeiros, médicos e
outros técnicos de saúde) seleccionados pela Direcção Nacional de Recursos
Humanos do Ministério da Saúde de Angola;
� Deslocação de um docente (área cientifica de FM) a Timor-Leste, numa missão de
acompanhamento, avaliação e reestruturação ao projecto de “Reforço Institucional ao
Instituto de Ciências da Saúde de Timor-leste”, tendo como promotores o Instituto de
Ciências da Saúde de Timor-leste (ICS), o Instituto Português de Apoio ao
Desenvolvimento (IPAD) e a Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), em que a
ESTeSL é uma das entidades executoras;
� Deslocação a Angola, de dois docentes (área cientifica de ACSP) para
desenvolvimento de dois Cursos de Formação em “Parasitologia” e em “Hematologia”,
correspondentes a um total de 60 horas de formação e uma creditação de 2 ECTS para
cada um dos cursos. Esta acção de formação decorre de um parceria estabelecida
Relatório de Actividades 2008
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com a (FCG) e está inserida num projecto anual de apoio institucional ao Instituto
Médio de Saúde do Bengo (IMSB);
� Deslocação a Timor-Leste, do Sr. Presidente do Conselho Directivo - Professor
Coordenador Manuel Correia, e de dois docentes das áreas cientificas de ACSP e FM
para uma Missão integrada no projecto de “Reforço Institucional ao Instituto de
Ciências da Saúde de Timor-leste”,tendo como promotores o IPAD e a FCG, em que a
ESTeSL é uma das entidades executora em parceria com a Escola Superior de Saúde
da Cruz Vermelha Portuguesa.
7. Recursos Humanos
7.1 Corpo Docente
7.1.1 Caracterização
No ano lectivo 2008/09 a ESTeSL conta com um total de 269 docentes10, que se distribuem
pelos 6 departamentos e respectivas áreas científicas.
Como se observa pelo gráfico nº 7 a maioria dos docentes (64,3%) colabora com a Escola em
regime de tempo parcial, sendo que apenas 32,7% dos docentes se encontram na Escola a
tempo inteiro.
À semelhança do que tem acontecido nos anos anteriores, o número de docentes contratados
através de prestação de serviços voltou a diminuir, pelo que no presente ano lectivo, apenas
3% dos docentes se encontram com este vínculo contratual.
10 Não inclui monitores
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Quadro nº 26 Distribuição de docentes por categoria, tempo de dedicação e departamento (2007/08 – 2008/09)
2007/08 2008/09
Coord. Adjuntos Assist. Coord. Adjuntos Assist.
DEPARTAM
ENTO
Contr. Tem
po inteiro
Contr. Tem
po parcial
Prestação Serviços
Contr. Tem
po inteiro
Contr. Tem
po parcial
Prestação Serviços
Contr. Tem
po inteiro
Contr. Tem
po parcial
Prestação Serviços
Monitores
Tot
al s/ m
onitor
es
ETI
Contr. Tem
po inteiro
Contr. Tem
po parcial
Prestação Serviços
Contr. Tem
po inteiro
Contr. Tem
po parcial
Prestação Serviços
Contr. Tem
po inteiro
Contr. Tem
po parcial
Prestação Serviços
Monitores
Tot
al s/ m
onitor
es
ETI
DCNE 5 4 0 8 2 0 4 4 0 0 27 20,2 4 2 0 12 6 0 4 0 0 0 28 22,5
DCS 1 2 1 4 29 3 0 4 3 0 47 16,4 2 3 0 4 30 2 0 4 0 0 45 16,3
DCSH 2 0 0 6 1 0 1 0 0 0 10 9,3 2 0 0 7 2 0 0 0 0 0 11 9,3
DCTAFIT 1 0 0 4 8 1 5 25 1 90 45 25,3 2 0 0 8 7 3 2 31 1 34 54 29,2
DCTLIC 3 1 0 10 13 0 4 26 1 183 58 32,4 4 1 0 15 12 0 5 27 0 175 64 35,4
DCTRBS 4 1 0 7 4 0 5 35 2 79 58 30,7 4 1 1 7 4 0 6 41 1 92 65 34,3
Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2 0,7
Total 16 8 1 39 57 4 19 94 7 352 245 134,3 18 7 1 53 63 5 17 103 2 301 269 147,7
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
Gráfico nº 7 Regime de dedicação do corpo docente da ESTeSL (20070/8-2008/09)
30,2% 32,7%
64,9% 64,3%
4,9% 3,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
Tempo inteiro Tempo Parcial Prest. Serviços
2007/08
2008/09
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
45
No que concerne ao encargo financeiro que a ESTeSL tem com os vencimentos do corpo
docente e monitores de estágio, verifica-se através do Quadro nº 27 que no ano 2008 foi gasto
um total de 4.370.851,31 € o que representa 99,9% da principal fonte de financiamento da
ESTeSL, o Orçamento de Estado.
Em relação ao ano anterior, verifica-se que a despesa com o pessoal docente sofreu um
aumento de 3,3 %, enquanto que o aumento do OE não chegou a 1%. Tal como já acontecia
em anos anteriores, estas discrepâncias significam uma dificuldade acrescida para a ESTeSL
em termos de constrangimento orçamental.
A análise do quadro nº 27, mostra ainda que a divisão da despesa por departamento não é
uniforme, sendo o DCTLIC que, em virtude do maior número de docentes e monitores,
consome a maior fatia (1.103.833,06 €) do total gasto em vencimentos. Pela mesma razão,
mas na ordem inversa, o DCSH é o que absorve a menor parte do total gasto em vencimentos,
consumindo apenas 394.528,31 € desse valor.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
46
Quadro nº27
Mapa financeiro da despesa com vencimentos de pessoal docente (2007-2008)
2007 2008
Departamentos TOTAL Vencimentos * P. Serviços Monitores TOTAL
C. Educação €30.153,74 €24.038,85 - - €24.038,85
Psicologia €193.620,69 €194.821,73 - - €194.821,73
Sociologia €151.602,35 €175.667,73 - - €175.667,73
DCSH €375.376,78 €394.528,31 €0,00 €0,00 €394.528,31
Biologia €186.613,31 €177.513,50 - - €177.513,50
Física €164.800,40 €164.592,48 - - €164.592,48
Matemática €231.271,50 €243.467,13 - - €243.467,13
Química €201.847,05 €182.695,72 - - €182.695,72
DCNE €784.532,26 €768.268,83 €0,00 €0,00 €768.268,83
C. Médicas €42.162,73 €24.405,41 €15.815,91 - €40.221,32
C. Morfofuncionais €143.578,87 €147.102,25 €10.609,06 - €157.711,31
Patologia e Diagnóstico €75.023,69 €62.611,63 €11.870,53 - €74.482,16
Saúde Pública €217.336,68 €191.579,26 €4.997,79 - €196.577,05
DCS €478.101,97 €425.698,55 €43.293,29 €0,00 €468.991,84
Análises Clínicas e SP €285.473,29 €221.810,93 €3.631,50 €34.115,75 €259.558,18
Anatomia Patológica CT €203.096,53 €153.405,59 €423,28 €16.889,75 €170.718,62
Dietética €215.321,21 €218.652,39 €4.484,92 €24.135,57 €247.272,88
Farmácia €225.196,57 €220.710,62 €496,80 €26.686,32 €247.893,74
Saúde Ambiental €164.194,95 €173.785,68 €2.301,98 €2.301,98 €178.389,64
DCTLIC €1.093.282,55 €988.365,21 €11.338,48 €104.129,37 €1.103.833,06
Cardiopneumologia €293.570,32 €239.113,64 €7.631,20 €7.055,20 €253.800,04
Medicina Nuclear €152.927,55 €166.742,59 €342,00 €342,00 €167.426,59
Radiologia €206.592,35 €239.756,83 €17.134,45 €17.134,45 €274.025,73
Radioterapia €166.425,43 €174.317,86 - - €174.317,86
DCTRBS €819.515,65 €819.930,92 €25.107,65 €24.531,65 €869.570,22
Fisioterapia 419.193,06 €401.106,99 - - €401.106,99
Ortoprotesia 57.418,79 €37.719,69 €49.084,29 €49.084,29 €135.888,27
Ortóptica 201.338,84 €214.893,29 €6.885,25 €6.885,25 €228.663,79
DCTAFIT 677.950,69 €653.719,97 €55.969,54 €55.969,54 €765.659,05
TOTAL 4.228.759,90 4.050.511,79 €135.708,96 €184.630,56 4.370.851,31
* inclui subsidio férias e Natal , refeições, abonos, etc. Fonte: ESTeSL, Mar 2008
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
47
7.1.2 Formação/Qualificação
No que se refere à qualificação do corpo docente, o gráfico nº 8 permite verificar que o
esforço que a ESTeSL tem desenvolvido no sentido de aumentar a habilitação académica dos
seus docentes tem sido bem sucedido, na medida em que entre 2007 e 2008 se verifica um
aumento de 2,9% e 1,9% do número de Doutores e de Mestres, respectivamente.
Consequentemente, o número de licenciados tem vindo a diminuir, situando-se agora em
57,2%
Por outro lado, actualmente, encontram-se a frequentar programas de doutoramento e
mestrado 38 e 39 docentes, respectivamente. Estes dados, fazem prever que nos próximos
anos lectivos se assista a um considerável aumento das habilitações académicas do corpo
docente, dando-se assim resposta às exigências do novo Regime Jurídico das Instituições de
Ensino Superior.
Quadro nº 28 Formação do corpo docente em 2007/08 e 2008/09
2007 2008
Em formação
Habilitação Habilitação Doutorando Mestrando
Dou
tora
men
to
Mes
trad
o
Lice
ncia
tura
TO
TA
L
Dou
tora
men
to
Mes
trad
o
Lice
ncia
tura
TO
TA
L
Inic
iou
Con
tinua
Inic
iou
Con
tinua
Out
ros
curs
os
DCNE 13 5 9 27 16 7 5 28 1 6 0 2
DCS 4 8 35 47 7 10 28 45 2) 3 2) 2) 2)
DCSH 1 9 0 10 2 9 11 1 6 0 0 2
DCTAFIT 1 11 33 45 1 12 40 53 0 5 1 8 2
DCTLIC 1 26 31 58 2 30 31 63 2 7 2 9 8
DCTRBS 1 11 46 58 2 13 49 64 2 5 4 12 17
Outros 0 0 0 0 1 0 1 2 0 0 0 0 0
Total 21 70 154 245 31 81 154 266 6 32 7 31 29
Obs:
1) Acrescem 3 docentes com o grau de bacharel
2) Sem informação disponível
Fonte: ESTeSL, Mar 2008
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
48
0,00 €
20.000,00 €
40.000,00 €
60.000,00 €
80.000,00 €
100.000,00 €
120.000,00 €
140.000,00 €
DCNE DCSH DCS DCTLIC DCTRBS DCTAFIT Total
Saldo inicial Despesa
Gráfico nº 8 Qualificação académica do corpo docente (2008)
8,6% 11,5%
28,2% 30,1%
62,9% 57,2%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
Doutores Mestres Licenciados
2007/08
2008/09
Fonte: ESTeSL, Mar 2008
Dando continuidade às políticas de incentivo de aumento de qualificações académicas do
corpo docente, a ESTeSL, em 2008, mesmo com um elevado constrangimento orçamental,
manteve a política de dotação orçamental específica para formação. A esta verba acresce
ainda um montante de receitas próprias que cada Departamento consegue angariar através
das actividades que realiza (ex: jornadas, conferências, eventos, prestação de serviços, etc.).
No ano 2008, os Departamentos DCNE e DCTLIC continuaram a ser os que tinham associado um
maior valor proveniente de receitas próprias angariadas no ano transacto, levando a que
fossem também os que tiveram capacidade para uma maior gasto em formação.
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
Quadro nº 29
Mapa financeiro do orçamento para formação de docentes em 2008
Saldo
inicial1) Despesa
Saldo
para 2009
DCNE €51.402,58 €15.790,58 €35.612,00
DCSH €13.275,32 €797,03 €12.478,29
DCS €760,98 €723,55 €37,43
DCTLIC €36.196,20 €14.873,38 €21.322,82
DCTRBS €20.385,36 €12.338,76 €8.046,60
DCTAFIT €11.402,07 €7.751,56 €3.650,51
Total €133.422,51 52.274,86 81.147,65
1)Saldo inicial= saldo do ano anterior + Orçamento atribuído pela ESTeSL + Receitas próprias do Departamento
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
Gráfico nº 9
Mapa Financeiro do orçamento para formação de docentes em 2008
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
49
7.1.3 Actividade do Corpo Docente
O corpo docente da ESTeSL, paralelamente à sua principal actividade pedagógica
encontra-se, anualmente, envolvido num conjunto de actividades de diferente natureza, onde
se incluem:
• Actividades de gestão: Conselho Directivo, Conselho Pedagógico, Conselho Cientifico,
Direcção de Departamento, coordenação de Áreas Científicas, coordenação de Cursos,
etc. Em função dos actos eleitorais, os docentes vão assumindo diferentes funções
nestes órgãos de gestão dando o seu contributo nas várias áreas para que são eleitos.
• Comissões organizadoras: eventos de divulgação da Escola e respectivos cursos,
eventos de actualização cientifica/tecnológica; eventos comemorativos, actividades
de organização curricular (horários, projectos, programas).
Deste modo, ao longo do ano os docentes, em conformidade com os diferentes cargos que
ocupam, intervém activamente na gestão e organização da instituição, prestando uma
importante contribuição para exequibilidade da vida académica da ESTeSL.
As actividades de comemoração do aniversário da ESTeSL, realizadas em Janeiro de 2008,
bem como o Projecto de “Verão com as Tecnologias da Saúde 2008”, o Projecto “Uma porta
aberta para as Tecnologias da Saúde, entre outros, foram alguns exemplos de actividades
paralelas à docência em que estiveram envolvidos muitos docentes. As comissões
organizadoras destes e outros eventos espelham, pela sua actuação e sucesso dos eventos e
projectos, a dedicação de toda a equipa.
7.2 Corpo do Pessoal Não Docente
7.2.1 Caracterização
A 31 de Dezembro de 2008 a ESTeSL contava com 63 funcionários não docentes, o que em
comparação com o ano anterior, representa um aumento de 9,5%, resultante dos 15 contratos
individuais de trabalho celebrados no decorrer do ano.
Porém, este número de funcionários não se manteve estável ao longo do ano, pois embora
tenham havido várias entradas, também houve saídas nos vários serviços da Escola.
Atendendo ao Ratio (0,75 do nº de ETI’s de docentes = 150 ETI’s não docentes para 200 ETI’s
Docentes) a ESTeSL continua abaixo do número ideal de funcionários, sendo necessário,
progressivamente, proceder a mais contratações que permitam assegurar o bom
funcionamento de todos os serviços da Escola.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
50
O quadro nº 30, mostra por um lado que é o Gabinete de Logistica e a Divisão de Gestão
financeira que concentram o maior número de funcionários e por outro, que a carreira
administrativa continua a ser a predominante.
Quadro nº 30
Distribuição do pessoal não docente por carreira11 e serviço
Dirig
ente
Técn
ico
Superior
Técn
ico
Superior BD
Técn
ico
Técn
ico
Pro
fiss
ional
Técn
ico
Pro
fiss
ional
BD
Chefe
de
Secç
ão
Ass
iste
nte
Adm
inistr
ativ
o
Operá
rio
Mot
orista
Auxi
liar
Tele
fonista
Tot
al
Orgãos de Gestão
2 1 3
Divisão de Gestão Académica
1 6 7
Divisão de Gestão Financeira
1 3 5 1 10
Divisão de Gestão deRecursos Humanos
1 1 2 4
Serviço de Planeamento e Gestão
1 1
Gab. Logística 1 1 2 1 10 2 17
Gab.Relação Internacionais
1 1 2
Gab. Relações Públicas
2 1 3
CDI 1 5 1 7
Secretariado Docência
3 3
Serviço de Expediente
1 1 2
GGP – CFA 1 1
Multimédia – GAM
1 2 3
Total 2 8 1 4 8 5 1 17 1 1 13 2 63 Fonte: ESTeSL, Dez 2008
No que diz respeito à despesa com vencimentos de pessoal não docente, o quadro nº 31
mostra que em 2008 foi gasto um total de 1.028.258,93 €, que representa 23,1% da receita
11 Carreiras em vigor até 31/12/2008
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
51
proveniente do OE do mesmo ano. Acrescentando esta despesa aos vencimentos do pessoal
docente, rapidamente se conclui que a receita proveniente do OE não foi suficiente para a
totalidade de vencimentos, tendo sido necessário recorrer às receitas próprias da Escola.
Comparando com o ano de 2007, verifica-se que o aumento desta despesa foi bastante
significativo, situando-se nos 16,8%. Este aumento encontra explicação em dois factores
distintos, por um lado o aumento do número de funcionários e por outro a actualização anual
de vencimentos estabelecida para a função pública.
A distribuição da despesa pelos serviços é bastante díspar, sendo nos Órgãos de Gestão, na
Divisão de Gestão Financeira e no Gabinete Logistica onde se observa um maior peso
orçamental.
Quadro nº 31
Mapa financeiro de despesas com vencimentos de pessoal não docente em 2008
Serviços 2007 Vencimentos *
Prestação de Serviços
TOTAL
Orgãos de Gestão €124.091,36 €162.393,36 €21.716,25 €184.109,61
DG Académica €111.003,35 €104.946,46 €900,00 €105.846,4
DG Financeira €156.050,48 €167.881,31 €1.403,76 €169.285,07
DG Recursos Humanos €84.188,16 €121.916,19 €900,00 €122.816,19
S. Planeamento e Gestão €15.841,67 €18.639,47 - €18.639,47
Gab. Logística €154.060,18 €169.808,12 €3.896,31 €173.704,43
Gab.Relações Internacionais €30.236,33 €31.995,69 - €31.995,69
Gab. Relações Públicas €46.391,18 €40.861,56 €9.565,12 €50.426,68
CDI €74.421,94 €81.125,00 - €81.125,00
Secretariado Docência €20.774,74 €33.227,66 - €33.227,66
Serviço de Expediente €6.895,27 €12.682,11 - €12.682,11
GGP – CFA €12.956,01 €14.773,34 - €14.773,34
Multimédia – GAM €18.897,52 €13.267,87 €16.359,35 €29.627,22
TOTAL €855.808,19 €973.518,14 €54.740,79 €1.028.258,93 • inclui subsidio férias, Natal e refeições, abonos, etc.
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
7.2.2 Qualificação/Formação
No que às habilitações académicas diz respeito, o gráfico nº 10 evidencia que em 2008 houve
um aumento de 18% do número de funcionários com o Ensino Secundário completo e uma
diminuição de 20% de funcionários com o 3º ciclo. Esta inversão resultou de um protocolo
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
52
celebrado entre a Escola e um Centro de Novas Oportunidades que permitiu que alguns
funcionários terminassem o 12º ano de escolaridade através do processo de Reconhecimento,
Validação e Certificação de Competências.
Neste sentido, é possível afirmar que o objectivo “Aumentar o número de funcionários com o
12º de escolaridade” definido no QUAR da ESTeSL para 2008 foi largamente superado.
Verifica-se ainda, que o número de funcionários com habilitação de nível superior continua
igualmente a aumentar, tendo-se registado uma subida de 2,9% de 2007 para 2008.
Gráfico nº 10 Qualificação académica do pessoal não docente (2008)
32,0%34,9%
28,0%
46,0%
36,0%
15,9%
4,0% 3,2%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
45,0%
50,0%
Ensino Superior EnsinoSecundário
3º Ciclo 1º Ciclo 2007
2008
Fonte: ESTeSL, Mar 2008
Por outro lado, a formação contínua técnico-comportamental continua a ser desenvolvida
anualmente permitindo que cada funcionário possa aperfeiçoar a sua actividade profissional.
No ano 2008, para esse efeito, houve um investimento de 9.180,00 € que permitiu um total de
1786 horas de formação (Quadro nº 32).
Quadro nº 32
Formação do corpo não docentes em 2007 e 2008
2007 2008
Total Horas 1.740 1.786
Custo €9.820,00 €9.180,00
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
53
7.3 Divisão de Gestão de Recursos Humanos A Divisão de Gestão de Recursos Humanos (DGRH), exerce a sua actividade nos domínios da
gestão de pessoal e vencimentos sob orientação do Secretário da Escola.
Tal como já aconteceu no ano anterior, a DGRH teve, em 2008, a responsabilidade acrescida
de compreender e dar a conhecer os novos princípios, regras e procedimentos resultantes da
reforma da Administração Pública, nomeadamente no que se refere a questões que
preocupam docentes e funcionários, como são exemplo as modalidades de contratação,
avaliação de desempenho (SIADAP) e progressão na carreira.
8. Espaços, Equipamentos e Materiais
A gestão, organização e manutenção dos espaços, edifício, equipamentos e materiais da
ESTeSL enquadra-se no quadro de competências do Gabinete de Logistica. Assim, no âmbito
da actividade deste gabinete é garantido o bom funcionamento de todos os recursos físicos da
Escola, havendo uma permanente análise e manutenção dos mesmos.
8.1 Gestão de Espaços e Edifício
� Reformulação dos espaços da sala de sumários e do secretariado de forma optimizar o
serviço de apoio ao docente;
� Intervenções de melhoria no edifício de Entrecampos;
� Finalização do apetrechamento do Arquivo do Piso -2 e reorganização do mesmo;
� Reparação dos Laboratórios de Ortoprotesia, no âmbito do processo de garantia da
obra;
� Intervenções de melhoria na Cozinha/Refeitório dos Espaços Comuns, em conjunto
com os Serviços de Acção Social.
� Estabelecimento de parceria com a ParqueExpo para obras de adaptação de Parque.
Estacionamento exterior;
8.2 Saúde, Segurança, Higiene e Ambiente
� Reedição do Plano Interno de Emergência.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
54
0
1000
2000
3000
4000
5000
8h 9h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h 19h
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
8.3 Equipamento e Material
� Finalização do processo de taxação de chamadas telefónicas, com vista à
apresentação de relatórios periódicos de custos por Área Científica, Serviços e outros
sectores.
� Aquisição de vitrina para exposição das lembranças oferecidas pelos Estudantes em
Programas de Mobilidade;
� Aquisição de mobiliário de escritório e computadores para alojar novos docentes;
9. Centro de Documentação e Informação
O centro de documentação e informação (CDI), responsável pela pesquisa, gestão e
divulgação da informação científica, técnica, pedagógica e cultural, através de diferentes
suportes, em 2008, deu continuidade ao período de estabilização e apuramento das práticas
implementadas nos anos anteriores, de entre as quais se continua a destacar a utilização das
tecnologias da informação e comunicação como recurso de pesquisa.
No que se refere à procura do CDI, observa-se através do Gráfico nº 11 que em 2008
recorreram a este serviço um total de 28.996 utilizadores, que embora acedam durante todo
o ano e em todas as horas de funcionamento, fazem-no com maior frequência nos meses de
Outubro e Novembro, no período das 10h às 14h.
Gráfico nº 11
Frequência do CDI por meses e horas
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
55
Relativamente à aquisição de acervo bibliográfico o Quadro nº 33 mostra que em 2008 foram
gastos 9.254,14 € em monografias e 8.676,56 € em periódicos, perfazendo um total de
18.640,77 €.
Em comparação com o ano 2007, em que foi gasto um total de 15,038,50 €, o aumento de
investimento foi de 19,3%, compensando o decréscimo de 52,8% ocorrido de 2006 para 2007.
Quadro nº 33
Aquisição de Acervo bibliográfico em 2007 e 2008
2007 2008
Nº Valor Nº Valor
Monografias 79 €6.361,94 105 €9.254,14
Periódicos 33 €8.676,56 41 €9.386,63
Total 112 €15.038,50 146 €18.640,77
Fonte: ESTeSL, Dez 2008
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
56
10. Relatório Financeiro
10.1 Análise económica
A gestão em 2008 baseou-se numa estratégia de rigor no sentido de obter o equilíbrio
operacional, que contudo, não foi possível alcançar.
Ao encerrar as contas relativas ao exercício de 2008, é possível afirmar que estas espelham
de forma transparente e credível a situação económico-financeira e os resultados da
actividade. Encerrou-se o exercício com um Resultado Líquido negativo de €609.612,04,
verificando-se, face ao exercício anterior, que se mantém uma evolução negativa.
Gráfico nº 12 Resultado do exercício em 2007 e 2008
-650,00
-550,00
-450,00
-350,00
-250,00
-150,00
-50,00
50,00
Ano 2007 Ano 2008
Milhares €
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
57
Para o Resultado Liquido obtido em 2008 contribuiram os seguintes Resultados:
Quadro nº34
Resultados líquidos obtidos em 2007 e 2008
Rubrica 2007 2008
RESULTADOS
Resultados operacionais: (A) €-616.891,00 €-853.626,56
Resultados financeiros: (B) €28.475,82 €19.731,03
Resultados correntes: (C)=(A)+(B) €-588.415,18 €-833.895,53
Resultados extraordinários: €348.559,23 €224.283,49
Resultado líquido do exercício: €-239.855,95 €-609.612,04
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
Do quadro anterior conclui-se que os Resultados Financeiros e os resultados extraordinários
contribuem de forma positiva para o resultado liquido. No entanto, não suficientes para
compensar os resultados operacionais negativos, alcançando-se um resultado liquido negativo
de €-609.612,04.
No que diz respeito aos Resultados Operacionais verifica-se que no ano de 2008 estes são
negativos, tal como já referido anteriormente, acrescendo ainda o facto de terem evoluído
desfavoravelmente em relação ao ano anterior, ou seja de €-616.891,00 € em 2007 passaram
para €–853.626,53 em 2008.
Conforme se pode constatar no gráfico seguinte, embora os Proveitos Operacionais tenham
registando um aumento de +3,3%, foram insuficientes para suportar o aumento de +6,2 % dos
Custos Operacionais, originando um Resultado Operacional negativo de 38,4% inferior ao de
2007.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
58
Gráfico nº 13
Resultado Operacional em 2007 e 2008
7.676,178.148,74
-616,89
7.059,28
-853,63
7.295,11
-1000
1000
3000
5000
7000
9000
Proveitos Operacionais Custos Operacionais Resultados Operacionais
Milhares de Euros
2007
2008+3,3%
+6,2%
-38,4%
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
Quanto aos Resultados Financeiros situaram-se próximos dos €19.731,03, e resultaram,
sobretudo, da rentabilização das disponibilidades aplicadas, embora tenham registado um
decréscimo em relação ao ano anterior, em cerca de €8.744,79, em consequência, da redução
das disponibilidades aplicadas.
Os Resultados Extraordinários cifraram-se em €224.283,49 e registaram, comparativamente
ao ano de 2007, uma redução significativa de €124.275,74.
10.2 Demonstração de resultados
Da análise ao mapa da Demonstração de Resultados, resultaram os quadros nº 35 a nº 37, onde se
constata o seguinte:
10.2.1 Proveitos Totais
Os Proveitos em 2008 têm um valor de €7.558.498,50 e apresentam uma evolução positiva
com um acréscimo de 1,5% face ao ano anterior.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
59
Quadro nº 35
Evolução dos Proveitos Totais entre 2007 e 2008
Rubrica 2007 2008 ∆ %
PROVEITOS TOTAIS
Proveitos Operacionais €7.059.275,04 €7.295.108,78 3,3
- Vendas e prestações de serviços €126.045,04 €162.583,47 29,0
- Impostos e taxas €1.877.160,70 €1.835.040,01 -2,2
- Transfer. e Sub. Correntes Obtidos €4.971.929,91 €5.229.731,49 5,2
- Outros proveitos €84.139,39 €67.753,81 -19,5
Proveitos e ganhos financeiros €37.989,42 €24.413,49 -35,7
Proveitos e ganhos extraordinários €350.622,23 €238.976,23 -31,8
TOTAL €7.447.886,69 7.558.498,50 1,5
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
É de salientar a relevância nos Proveitos Operacionais da rubrica de Transferências e
Subsídios Correntes Obtidos onde se encontra registado o valor do Subsidio à Exploração que
provem do Orçamento de Estado. Consideram-se também os subsídios atribuídos à Escola por
outros Serviços e Fundos Autónomos, que no ano de 2008, inclui um valor de €317.097,00
transferido pela Escola Superior de Enfermagem de Lisboa – Pólo Artur Ravara, referente a
verba PIDDAC que encontrava em sua posse no Saldo de Gerência.
Os Proveitos Financeiros sofreram uma acentuada redução de 35,7%, resultante,
essencialmente, e conforme já anteriormente referido, da redução das disponibilidades
investidas em aplicações financeiras – depósitos a prazo.
Os Proveitos e Ganhos Extraordinários no total de €238.976,23 apresentam uma redução de
31,8%.
10.2.2 Custos Totais
No que respeita aos Custos, cujo valor total é de €8.168.110,54 no ano de 2008, apresentam
um acréscimo de €480.367,90, correspondente a 6,2%. Este aumento deve-se,
fundamentalmente, aos Custos Operacionais, que registaram a mesma subida percentual,
conforme se constata da análise ao quadro seguinte.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
60
Quadro nº 36
Evolução dos Custos Totais entre 2007 e 2008
Rubrica 2007 2008 ∆ %
CUSTOS TOTAIS
Custos Operacionais €7.676.166,04 €8.148.735,34 6,2
- Cash Costs €7.178.256,52 €7.651.900,94 6,6
- Amortizações do exercício €497.909,52 €496.834,40 -0,2
Custos e perdas financeiras €9.513,60 €4.682,46 -50,8
Custos e perdas extraordinárias €2.063,00 €14.692,74 612,2
TOTAL €7.687.742,64 €8.168.110,54 6,2
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
Apresenta-se seguidamente a decomposição dos Custos Operacionais onde se constata, pela
sua importância, que em 2008 os Custos com o Pessoal representam 70,1 % do seu total.
Quadro nº 37
Evolução dos Custos Operacionais entre 2007 e 2008
Rubrica 2007 Peso % 2008 Peso %
CUSTOS OPERACIONAIS
CMVC €168.192,72 2,2 €167.339,37 2,1 -0,5
Fornecimentos e Serviços Externos €1.879.036,01 24,5 €1.761.637,13 21,6 -6,2
Tranf. Cor. Concedidas e Prest. Sociais €17.459,23 0,2 €10.906,04 0,1 -37,5
Cas
h C
osts
Custos com o Pessoal €5.113.568,56 66,6 €5.712.018,40 70,1 11,7
Amortizações €497.909,52 6,5 €496.834,40 6,1 -0,2
TOTAL €7.676.166,04 100,0 €8.148.735,34 100,0 6,2
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
O crescimento verificado nos Custos Operacionais resultou do aumento significativo da sua
componente mais importante - Custos com o Pessoal - que aumentou 11,7%, correspondentes
a €598.449,84.
À semelhança do ano anterior, este aumento foi em parte influenciado pela obrigatoriedade
de pagamento por parte da entidade patronal – ESTeSL – da contribuição mensal de 11% para
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
61
a Caixa Geral de Aposentações, do pessoal com vínculo à função pública, conforme Lei n.º 53-
A/2006, de 29 de Dezembro, bem como pelo aumento do número de efectivos decorrente,
fundamentalmente, da passagem do regime de prestação de serviços a contratos individuais
de trabalho de pessoal não docente a que também corresponde um acréscimo de encargos
com a Segurança Social do regime Geral e resultante de concursos de promoção de pessoal
docente.
Os Fornecimentos e Serviços Externos, que englobam diversas contas de vital importância
para o funcionamento da ESTeSL, tais como: custos com água, electricidade, comunicações,
honorários (quer de pessoal docente quer de monitores de estágios), serviços de limpeza, de
segurança, assim como trabalhos especializados, dos quais se destaca a empresa de prestação
de serviços na área do apoio informático, representaram 21,6% em 2008 dos Custos
Operacionais, e tiveram um decréscimo de 6,2%.
O Custo das Mercadorias Vendidas e Consumidas totalizaram €167.339,37, representaram
apenas 2,1 % dos Custos Operacionais e registaram um decréscimo de 0,5%.
As Amortizações, que foram calculadas às taxas em vigor, totalizaram €496.834,40, ou seja,
6,1% dos Custos Operacionais.
Os Custos e Perdas Financeiras sofreram uma diminuição de 50,8 %, que, em termos de valor
absoluto, se traduziu, em menos €4.831,14.
Os Custos e Perdas Extraordinários, no total de apenas €14.692,74 ocorreram devido à
necessidade de se proceder ao reembolso e a restituições de inscrições de alunos em jornadas
e eventos, bem como de propinas a alunos.
10.3 Análise Financeira
Analisando as principais componentes do Balanço, à data de 31 de Dezembro de 2008,
podemos identificar um Activo Líquido que ascendeu a 2.579.993,39 €, um Passivo de
€1.087.232,15 e um Fundo Patrimonial de €1.492.761,24.
Verifica-se assim uma redução do Fundo Patrimonial em 29,0% em consequência do Resultado
Liquido do Exercício ser negativo.
10.3.1 Activo
O gráfico nº 14 demonstra a estrutura do activo da ESTeSL em 31 de Dezembro de 2008.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
62
Gráfico nº 14 Estrutura do activo da ESTeSL em 31 Dez 2008
2008
Imobilizado
51,8%
Circulante
48,2%
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
Em termos de comparabilidade com o ano de 2007 verificou-se uma diminuição do Activo
Líquido em 19,6%, que se justifica, fundamentalmente, pelo decréscimo do Imobilizado
Liquido em €93.538,84, correspondente a 6,5%.
Quadro nº 38
Evolução dos Balanços comparados – Activo entre 2007 e 2008
Rubricas 2007 2008 ∆ %
Activo Liquido
Peso % Activo Bruto Amortizações Activo Liquido
Peso %
Imobilizado €1.430.511,55 44,6 €5.335.548,21 €3.998.575,50 €1.336.972,71 51,8 -6,5
Circulante €1.778.448,74 55,4 €1.243.020,68 €0,00 €1.243.020,68 48,2 -30,1
Total do activo 3.208.960,29 100,0 6.578.568,89 3.998.575,50 2.579.993,39 100,0 -19,6
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
O Imobilizado Líquido, com um valor em 2008 de €1.336.972,71 sofreu uma redução
porquanto o volume dos investimentos realizados em 2008 não acompanhou o valor
contabilizado a título de amortizações no mesmo ano. Ainda assim, o Imobilizado Liquido
representa 51,8% do Activo Líquido.
Importa referir que, em 2008, e, tal como em anos anteriores, não se encontra relevado
contabilisticamente o edifício onde se encontra instalada a Escola, bem como o espaço
partilhado com a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa – Pólo Artur Ravara,
nomeadamente o auditório, o refeitório e o bar/cafetaria, assim como o terreno, por se
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
63
encontrar em fase de conclusão a inventariação destes bens móveis e imóveis, afim de dar
cumprimento ao estabelecido nos artigos 3.º e 9.º do Decreto-Lei n.º 175/2004, de 21 de
Julho.
O Activo Circulante também sofreu uma redução, correspondente a menos 30,1% do valor em
2007.
10.3.2 Fundos Próprios e Passivo
Quanto ao Passivo o seu valor é de €1.087.232,15, tendo sido em 2007 o seu valor de
€1.106.587,01, o que significa que se verificou um decréscimo de 1,7 %.
Quadro nº 39
Evolução dos Fundos Próprios e Passivo entre 2007 e 2008
Rubricas 2007 2008 ∆ %
FUNDOS PRÓPRIOS
Património €152.790,68 €152.790,68 0,0
Reservas €164.666,97 €164.666,97 0,0
Resultados transitados €2.024.771,58 €1.784.915,63 -11,8
Resultado liquido do exercício €-239.855,95 €-609.612,04 154,2
Total dos Fundos próprios €2.102.373,28 €1.492.761,24 -29,0
PASSIVO €11.633,68 €15.810,10 35,9
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS €1.094.953,33 €1.071.422,05 -2,1
Total do Passivo €1.106.587,01 €1.087.232,15 -1,7
Total dos fundos próprios e passivo
€3.208.960,29 €2.579.993,39 -19,6
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
O valor do Passivo diminuiu pela redução dos acréscimos e diferimentos na sua variante de
proveitos diferidos.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
64
10.4 Apreciação global
O aumento significativo do Resultado Líquido do Exercício negativo, tal como já mencionado
anteriormente, prendeu-se com um aumento pouco significativo de proveitos (1,5 %), e
paralelamente com um aumento dos Custos com o Pessoal, atendendo a que o pagamento de
despesa com a Caixa Geral de Aposentações foi suportada por Saldo de Gerência e o
pagamento do o Subsídio de Férias ser suportado por Receitas Próprias.
Como em termos futuros não é expectante que a tutela venha a retribuir a devida
compensação por este novo encargo, é fundamental à Escola continuar a empenhar-se no
desenvolvimento da formação avançada ao nível dos Cursos de curta duração, Pós-graduações
e Mestrados, bem como na investigação, de forma a se tornar um fonte geradora de receita e
consequentemente de aumento de Proveitos reais.
Além do incremento nos Proveitos, e de modo a garantir a sustentabilidade económica, é
igualmente fundamental persistir com as medidas internas de actuação que permitam um
controle continuado e efectivo dos custos, sem descurar naturalmente pelo cumprimento da
missão da Escola.
10.4.1 Análise da Receita Cobrada e da Despesa Paga
Seguidamente é efectuada uma análise mais detalhada aos elementos contabilísticos e
financeiros da ESTeSL.
Receita Cobrada
Seguidamente é apresentada a Receita Cobrada em 2008, a sua decomposição, bem como a
sua variação comparativamente a igual período homólogo.
Da análise ao quadro abaixo verifica-se que a principal componente da Receita, é, tal como já
referido anteriormente, as Transferências Correntes Obtidas do Orçamento de Estado – OE –
uma vez que, em 2008, representam 50,2 %.
Constata-se igualmente o seu decréscimo em 6,6%, o que significa que este financiamento
não tem vindo a acompanhar a tendência de crescimento da Escola.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
65
Os Impostos e Taxas surgem logo de seguida a nível de relevância na decomposição estrutural
da Receita, com um peso de 21,4%.
Quadro nº 40
Evolução da Receita cobrada entre 2007 e 2008
Designação
2007 Valor
Peso %
2008 Valor
Peso %
∆ %
Saldo Inicial: €1.238.521,00 14,2 €1.007.087,06 11,8 -18,7
- Fundos Próprios €1.238.521,00 14,2 €1.007.087,06 11,8 -18,7
Vendas e prestações de serviços €126.045,04 1,4 €162.583,47 1,9 29,0
Impostos e taxas €1.877.160,70 21,6 €1.835.040,01 21,4 -2,2
Proveitos Suplementares €84.139,39 1,0 €67.753,81 0,8 -19,5
Transferências correntes obtidas €4.808.357,18 55,3 €4.618.713,25 53,9 -3,9
OE-MCES €4.607.911,91 53,0 €4.301.616,25 50,2 -6,6
SFA- IPAD €200.445,27 2,3 €0,00 0,0 0,0
SFA-PIDDAC €0,00 0,0 €317.097,00 3,7 0,0
Subsídios correntes obtidos €163.572,73 1,9 €611.018,24 7,1 273,5
Proveitos e ganhos financeiros €37.989,42 0,4 €24.413,49 0,3 -35,7
Proveitos e ganhos extraordinários €350.622,23 4,0 €238.976,23 2,8 0,0
Correcções relativas a exercícios anteriores €15.056,65 0,2 €0,00 0,0 0,0
Total da Receita Cobrada
€8.701.464,34
100,00
€8.565.585,56
100,00
-1,6
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
Constata-se um elevado aumento dos subsídios correntes obtidos em relação ao ano de 2007,
este aumento deve-se aos valores transferidos pelo IPL (€306.883,12), para fazer face ao
cumprimento de despesas com pessoal e outros.
Importa referir a redução do Saldo de Gerência de Fundos Próprios em 18,7% originado pela
necessidade de assegurar o pagamento para a CGA.
Apresenta-se seguidamente a estrutura da Receita Total Cobrada:
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
66
1.23
8,52
1.0
07,0
9
2.4
91,0
1
2.3
28,7
7
4.6
07,9
1
4.30
1,62
200
,45
0,0
0
0,00 317
,10
163
,57 61
1,02
0,00
500,00
1.000,00
1.500,00
2.000,00
2.500,00
3.000,00
3.500,00
4.000,00
4.500,00
Milhares €
Saldo Inicial Receita Própria OE-MCES SFA- IPAD SFA-PIDDAC Sub. Corr. Obtidos
2007
2008
Receitas
Próprias
27,19%
OE-MCES
50,22%
SFA-PIDDAC
3,70%
Sub. Corr.
Obtidos
7,13% Saldo Inicial
11,76%
Gráfico nº 15 Estrutura da Receita - 2008
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
No que se refere à sua evolução é apresentada no gráfico seguinte:
Gráfico nº 16 Evolução da Receita cobrada entre 2007 e 2008
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
67
Relativamente às Receitas Próprias Cobradas é apresentada a sua decomposição bem como a
sua evolução no Quadro n.º 41:
Quadro nº 41
Evolução das Receitas Próprias cobradas entre 2007 e 2008
Designação
2007 Valor
Peso %
2008 Valor
Peso %
∆ %
Vendas e Prestações de Serviços 126.045,04 5,1 162.583,47 7,0 29,0
Vendas : €8.487,54 0,3 €3.721,97 0,2 -56,1
Fotocópias, impressos e publicações €7.547,38 0,3 €1.831,66 0,1 -75,7
Cadernos de Encargos €250,00 0,0 €0,00 0,0 0,0
Outros Bens €690,16 0,0 €1.890,31 0,1 -
Prestações de Serviços: €117.557,50 4,7 €158.861,50 6,8 35,1
Realização de estudos €2.348,00 0,0 €0,00 0,0 0,0
Serviço de docência €11.131,00 0,4 €35.578,00 1,5 219,6
Acções de formação €49.927,00 2,0 €53.560,00 2,3 7,3
Inscrições em seminários €54.151,50 2,2 €69.723,50 3,0 28,8
Impostos e Taxas €1.877.160,70 75,8 €1.835.040,01 78,8 -2,2
Taxas: €1.654.655,03 66,8 €1.711.795,52 73,5 3,5
Propinas €1.599.550,48 64,6 €1.651.554,84 70,9 3,3
Taxas de matrícula €33.344,00 1,3 €33.900,61 1,5 1,7
Taxas de exame €8.454,00 0,3 €12.712,81 0,5 50,4
Taxas de melhoria de nota €8.004,00 0,3 €7.884,26 0,3 -1,5
Seguro escolar €5.302,55 0,2 €5.743,00 0,2 8,3
Multas €24.131,54 1,0 €18.875,59 0,8 -21,8
Emolumentos €213.191,64 8,6 €118.245,15 5,1 -44,5
Reembolsos e Restituições €-14.817,51 -0,6 €-13.876,25 -0,6 -6,4
Proveitos Suplementares €84.139,39 3,4 €67.753,81 2,9 -19,5
Aluguer de Equipamento €0,00 0,0 €0,00 0,0 0,0
Aluguer de Instalações: €34.841,32 1,4 €57.166,32 2,5 64,1
Aluguer de salas €17.221,40 0,7 €49.816,32 2,1 189,3
Aluguer de bar e cantina €13.430,00 0,5 €0,00 0,0 -100,0
Aluguer de reprografia €4.189,92 0,2 €7.350,00 0,3 75,4
Outros €49.298,07 2,0 €10.587,49 0,5 0,0
Proveitos e Ganhos Financeiros €37.989,42 1,5 €24.413,49 1,0 -35,7
Juros obtidos: €37.989,42 1,5 €24.413,49 1,0 -35,7
de depósitos à ordem €1.399,06 0,1 €1.934,15 0,1 38,2
de depósitos a prazo €0,00 0,0 €0,00 0,0 0,0
de outras aplicações financeiras €36.564,07 1,5 €22.479,34 1,0 0,0
diferença de cambio favoráreis €26,29 0,0 €0,00 0,0 0,0
Proveitos e Ganhos Extraordinários €350.622,23 14,2 €238.976,23 10,3 -31,8
Total Geral €2.475.956,78 100,0 €2.328.767,01 100,0 -5,9
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
68
Tal como seria de esperar, a principal componente da Receita Própria é a rubrica de Impostos
e Taxas, constituindo no ano de 2008 um peso de 78,8%. É nesta rubrica que são
contabilizadas as cobranças das propinas, as taxas de matrícula, as taxas de exame, as taxas
de melhorias de notas bem como o seguro escolar pago pelos alunos.
Tendo como objectivo uma melhor rentabilidade da capacidade instalada a Escola procede ao
aluguer de alguns dos seus espaços, tais como salas, bar, cantina, reprografia, entre outros.
Deste modo, a receita arrecadada em 2008 com o aluguer de instalações foi de 57.166,32 € -
valor superior ao de 2007 que foi de 34.841,32 €.
Despesa Paga
A Despesa Paga em 2008 ascendeu a 8.076.318,10 € e aumentou 9,9 % relativamente ao ano
anterior.
Quadro nº42 Evolução da Despesa Paga entre 2007 e 2008
Unidade: Euros
Designação
2007 Valor
Peso %
2008 Valor
Peso %
∆ %
Compras €197.640,25 2,7 €169.085,77 2,1 -14,4
Imobilizações €130.582,19 1,8 €403.295,56 5,0 208,8
Subcontratos €0,00 0,0 €0,00 0,0 0,0
Fornecimentos e Serviços €1.879.036,01 25,6 €1.761.637,13 21,8 -6,2
Transf. correntes conc. e prest. sociais €17.459,23 0,2 €10.906,04 0,1 -37,5
Custos com pessoal €5.113.568,56 69,6 €5.712.018,40 70,7 11,7
Custos financeiros €9.513,60 0,1 €4.682,46 0,1 -50,8
Custos e perdas extraordinários €100,00 0,0 €13.834,24 0,2 0,0
Correcções relativas a exercicios anteriores €1.963,00 0,0 €858,50 0,0 -56,3
Total da Despesa €7.349.862,84 100,00 €8.076.318,10 100,00 9,9
Fonte: ESTeSL, Mar 2008
A estrutura da Despesa é a que se apresenta seguidamente no gráfico nº 17, donde se destaca
o peso de 70,7 % do Pessoal, e os 21,8 % dos Fornecimentos e Serviços.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
69
Gráfico nº 17 Estrutura da Despesa - 2008
Outras Despesas
0,4%
Custos com pessoal
68,0%
Fornec imentos e
Serviços
26,9%
Imobilizações
1,8%
Compras
2%
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
No que se refere às variações, no período em análise assistiu-se ao seguinte: a rubrica que,
em termos de valor absoluto, registou um maior acréscimo, foi a de Custos com Pessoal
(+598.449,84€) essencialmente, pelas razões já anteriormente referidas, no último parágrafo
da página 60.
Gráfico nº 18
Evolução da Despesa Paga entre 2007 e 2008
197,
6
169,
1
130,
6
403,
3
1.90
8,8
1.76
1,6
5.11
3,6 5.
712,
0
29,0 30
,3
0,0
1.000,0
2.000,0
3.000,0
4.000,0
5.000,0
6.000,0
Milhares €
Compras Imobilizações Fornecimentos eServiços
Custos com pessoal Outras Despesas
2007
2008
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
70
As Imobilizações Corpóreas registaram igualmente um aumento de 272.713,37 €, sendo, mais
à frente, apresentado um quadro onde se pode observar quais as rubricas responsáveis por
este incremento.
É de referir que as Compras registaram uma redução de 14,4 %, o que traduzido em termos
de valor absoluto, significou uma redução de 28.554,48 €.
Da análise ao Quadro n.º 9 verificamos que as Matérias Subsidiárias – onde estão englobados
os materiais de consumo clínico – apresentam um decréscimo de 35,4 %.
Quadro nº 43
Compras – Estrutura e análise da evolução entre 2007 e 2008
Designação
2007 Valor
Peso %
2008 Valor
Peso %
∆ %
Mercadorias €1.832,16 0,9 €3.156,78 1,9 72,3
Compras de Mercadorias €1.832,16 0,9 €3.156,78 1,9 72,3
Matérias Subsidiárias €107.152,54 54,2 €69.224,58 40,9 -
35,4
Material de Consumo Clínico €107.152,54 54,2 €69.224,58 40,9 -
35,4
Consumíveis de Laboratório €107.152,54 54,2 €69.224,58 40,9 -
35,4
Materiais Diversos €17.601,35 8,9 €22.611,66 13,4 28,5
Material de Conservação e Reparação 15.358,07 7,8 €20.943,79 12,4 36,4
Material de Consumo Hoteleiro €2.243,28 1,1 €1.667,87 1,0 -
25,7
Materiais Administrativos €71.054,20 36,0 €74.092,75 43,8 4,3
Papel e Material de Reprografia €7.628,62 3,9 €10.021,40 5,9 31,4
Material Informático €27.628,06 14,0 €31.631,53 18,7 14,5
Material de Escritório Diverso €16.288,98 8,2 €24.580,15 14,5 50,9
Outro Material €19.508,54 9,9 €7.859,67 4,6 -
59,7
Total Compras
€197.640,25
100,00
€169.085,77
100,00
-14,4
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
Em 2008 a despesa de Investimento realizada na Escola apresenta um aumento de 208,8 %,
conforme se constata da análise ao Quadro n.º 9. Este aumento deveu-se, por um lado, ao
facto de no ano em análise, ter sido transferido para a ESTeSL a verba de 317.097,00 €, pela
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
71
Escola Superior de Enfermagem de Lisboa – Pólo Artur Ravara, referente a verba PIDDAC que
encontrava em sua posse no Saldo de Gerência.
Quadro nº 44
Despesa em investimento - Estrutura e Análise da Evolução entre 2007 e 2008
Designação
2007 Valor
Peso %
2008 Valor
Peso %
∆ %
Imobilizações Corpóreas €130.582,19 100,0 €403.295,56 100,0 208,8
Edifícios e Outras Construções €1.139,82 0,9 €0,00 0,0 -100,0
Equipamento Básico €69.251,55 53,0 €339.711,80 84,2 390,5
Equipamento e Mobiliário de Ensino €69.251,55 53,0 €339.711,80 84,2 390,5
Equipamento de Investigação €0,00 0,0 €0,00 0,0 0,0
Equipamento de Reprografia €0,00 0,0 €0,00 0,0 0,0
Equipamento de Hotelaria €0,00 0,0 €0,00 0,0 0,0
Equipamento de Transporte €0,00 0,0 €0,00 0,0 0,0
Ferramentas e Utensílios €804,65 0,6 €0,00 0,0 -100,0
Equipamento Administrativo €59.386,17 45,5 €63.583,76 15,8 7,1
Outras Imobilizações Corpóreas €0,00 0,0 €0,00 0,0 0,0
Imobilizações em Curso €0,00 0,0 €0,00 0,0 0,0
Total Imobilizado €130.582,19 100,0 €403.295,56 100,0 208,8
Fonte: ESTeSL, Ma 2009
Os Fornecimentos e Serviços Externos diminuíram 8,0 %, mas apesar disso verificou-se um
acréscimo acentuado da rubrica de Material de Escritório que registou um aumento em valor
absoluto (+1.348,80 €).
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
72
Quadro nº 45
Fornecimentos Serviços Externos – Estrutura e análise da sua evolução entre 2007 e 2008
Designação
2007 Valor
Peso %
2008 Valor
Peso %
∆ %
Fornecimentos e Serviços €1.908.774,76 100,00 €1.755.226,86 100,00 -8,0
Electricidade €124.192,78 6,5 €117.073,38 6,7 -5,7
Combustíveis €2.567,73 0,1 €3.036,98 0,2 18,3
Água €24.934,42 1,3 €11.689,42 0,7 -53,1
Ferramentas e Ut. de Desgaste Rápido €4.098,97 0,2 €2.097,61 0,1 -
Livros e Documentação Técnica €19.120,01 1,0 €21.583,41 1,2 12,9
Material de Escritório €147,43 0,0 €1.496,23 0,1 914,9
Artigos para Oferta €7.564,19 0,4 €1.076,00 0,1 -85,8
Rendas e Alugueres €15.632,39 0,8 €16.067,36 0,9 2,8
Despesas de Representação €2.956,61 0,2 €2.991,47 0,2 1,2
Comunicação: €68.303,01 3,6 €66.427,43 3,8 -2,7
Voz €42.155,51 2,2 €37.306,15 2,1 -11,5
Telefone Fixo €10.958,48 0,6 €13.060,34 0,7 19,2
Telemóveis €31.197,03 1,6 €24.245,81 1,4 -22,3
Dados €3.574,08 0,2 €3.561,78 0,2 -0,3
Correio €9.642,58 0,5 €8.823,77 0,5 -8,5
Outras €12.930,84 0,7 €16.735,73 1,0 29,4
Seguros €5.600,30 0,3 €7.072,74 0,4 26,3
Transporte de Mercadorias €301,60 0,0 €0,00 0,0 -100,0
Deslocações e Estadas €47.480,49 2,5 €82.752,58 4,7 74,3
Honorários: €655.090,38 34,3 €593.486,97 33,8 -9,4
Docentes €229.387,17 12,0 €246.196,31 14,0 7,3
Monitores €217.793,77 11,4 €239.893,54 13,7 10,1
Outros €207.909,44 10,9 €107.397,12 6,1 -48,3
Conservação e Reparação €46.973,24 2,5 €46.941,62 2,7 -0,1
Publicidade e Propaganda €22.048,79 1,2 €14.420,14 € 0,8 -34,6
Limpeza, Higiene e Conforto €159.250,65 8,3 €156.037,52 € 8,9 -2,0
Vigilância e Segurança €184.413,95 9,7 €191.238,86 € 10,9 3,7
Trabalhos Especializados €276.845,36 14,5 €355.262,00 € 20,2 28,3
Outros Fornecimentos e Serviços €241.252,46 12,6 €64.475,14 € 3,7 -73,3
Total FSE €1.908.774,76 100,0 €1.755.226,86 100,0 -8,0
Nota: A presente análise corresponde ao período 12 - de Janeiro a Dezembro - dos anos em referência.
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
73
Por último apresenta-se o Quadro nº 12 com a discriminação da despesa paga com o pessoal.
Quadro nº 46
Despesa com o Pessoal – Estrutura e Análise da sua evolução entre 2007 e2008
Designação
2007 Valor
Peso %
2008 Valor
Peso %
∆ %
Remunerações dos Órgãos Directivos: €165.174,25 3,43 €181.165,47 3,3 9,7
Vencimentos €125.261,64 2,6 €127.892,28 2,3 2,1
Subsidio de Férias e de Natal €15.382,86 0,3 €15.705,92 0,3 2,1
Suplementos de Remunerações: €24.529,75 0,5 €37.567,27 0,7 53,1
Subsidio de Alimentação €2.770,13 0,1 €2.803,02 0,1 1,2
Ajudas de Custo €1.619,72 0,0 €13.827,25 0,2 753,7
Outros Suplementos €20.139,90 0,4 €20.937,00 0,4 4,0
Remunerações de Pessoal: €4.291.826,83 89,0 €4.824.886,01 87,0 12,4
Remunerações Base do Pessoal €3.496.286,62 72,5 €3.908.470,48 70,5 11,8
Pessoal dos Quadros: €1.289.968,36 26,8 €299.952,66 5,4 -76,7
Pessoal Docente €1.033.961,88 21,5 €179.973,38 3,2 -82,6
Pessoal não Docente €159.913,92 3,3 €27.077,52 0,5 -83,1
Pessoal Dirigente: €96.092,56 2,0 €92.901,76 1,7 -3,3
Remunerações Base €88.876,76 1,8 €83.662,41 1,5 -5,9
Despesas de Representação €7.215,80 0,1 €9.239,35 0,2 28,0
Pessoal Além Quadro: €2.206.318,26 45,8 €3.608.517,82 65,1 63,6
Pessoal Docente €1.893.828,10 39,3 €3.076.134,76 55,5 62,4
Pessoal Não Docente €312.490,16 6,5 €532.383,06 9,6 70,4
Suplementos de Remuneração €169.718,39 3,5 €247.985,22 4,5 46,1
Trabalho Extraordinário €17.712,07 0,4 €25.021,41 0,5 41,3
Subsidio de Alimentação: €111.921,73 2,3 €129.534,00 2,3 15,7
Pessoal Docente €65.563,89 1,4 €73.164,27 1,3 11,6
Pessoal não Docente €46.357,84 1,0 €56.369,73 1,0 21,6
Ajudas de Custo €26.946,88 0,6 €62.086,76 1,1 130,4
Outros Suplementos: €13.137,71 0,3 €31.343,05 0,6 138,6
Pessoal Docente €12.717,50 0,3 €26.518,00 0,5 108,5
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
74
Pessoal não Docente €420,21 0,0 €4.825,05 0,1 1048,2
Prestações Sociais Directas €8.536,87 0,2 €8.154,29 0,1 -4,5
Subsidio de Férias e de Natal: €617.284,95 12,8 €660.276,02 11,9 7,0
Pessoal Docente €521.341,70 10,8 €549.039,18 9,9 5,3
Pessoal Não Docente €95.943,25 2,0 €111.236,84 2,0 15,9
Outro Pessoal €0,00 0,0 €0,00 0,0 0
Encargos sobre Remunerações: €272.368,12 5,7 €453.469,85 8,2 66,5
Caixa Geral de Aposentações - CGA 234.615,72 € 4,9 €360.950,08 6,5 53,8
Segurança Social - Regime Geral 37.752,40 € 0,8 €92.519,77 1,7 145,1
Outros Custos com Pessoal 65.791,11 1,4 €54.937,71 1,0 -16,5
Despesas de Saúde 65.791,11 € 1,4 €54.937,71 1,0 -16,5
Formação de Pessoal 25.016,84 0,5 €31.447,86 0,6 25,7
Total Despesa com o Pessoal 4.820.177,15 100,0 €5.545.906,90 100,0 15,1
Nota: A presente análise corresponde ao período 12 - de Janeiro a Dezembro - dos anos em referência.
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
Tal como já mencionado anteriormente no último paragrafo da página 60, a despesa paga
aumentou €725.729,75 correspondente a 15,1 %, tendo como grandes responsáveis os
encargos com remunerações base e os encargos obrigatórios para a Segurança Social, cujo
encargo em 2008 foi de €414.814,50 e €54.767,37, respectivamente.
No que se refere ainda às despesas com pessoal é de salientar o aumento registado na rubrica
Outros Suplemento, nomeadamente no pessoal não docente, que se deveu a atribuição de
prémios de desempenho no valor de €4.404,84.
Quanto à variação, e em virtude da passagem de pessoal não docente em regime de prestação
de serviço para o regime de contrato de trabalho, assistiu-se nestes dois anos em análise, a
um aumento da despesa paga da remuneração base tal como é demonstrado no gráfico
abaixo.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
75
Gráfico nº 19
Remuneração base do pessoal - evolução entre 2007 e 2008
2927,793256,11
472,40 559,46
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
Milhares €
Pessoal Docente Pessoal não docente
20072008+11,2%
+18,4%
Fonte: ESTeSL, Mar 2009
A análise das contas e da situação da ESTeSL durante o ano 2008 revela uma grande
dependência da Escola relativamente às verbas provenientes do Orçamento de Estado (O.E.),
o qual não tem vindo a acompanhar o desenvolvimento da Escola.
A ESTeSL continua a sustentar-se num corpo docente abaixo dos rácios previstos face ao
número de estudantes que possui.
O aumento da qualificação do seu pessoal docente, reflectida apenas parcialmente na
ocupação de posições dentro da carreira docente – e sabendo que mesmo assim a ESTeSL vive
em grande parte com docentes em tempo parcial – tem provocado um aumento significativo
dos encargos associados. Mais um vez a totalidade do Orçamento de Estado foi destinada a
vencimentos, obrigando a que as restantes despesas com recursos humanos (+340.050,37 €) e
o funcionamento da instituição decorresse por conta de receitas próprias – maioritariamente
propinas.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
76
Com os sucessivos cortes orçamentais na verba proveniente do O.E. deixou de ser suficiente
para suportar encargos com pessoal, podendo estar comprometido, deste modo, o normal
funcionamento da instituição.
10.5 Divisão de Gestão Financeira
A Divisão de Gestão Financeira (DGF), exerce a sua actividade nos domínios patrimonial e da
gestão contabilística e de tesouraria, sob orientação do Secretário da Escola. Ao seu quadro
de competências corresponde um conjunto de actividades de gestão corrente que assegura o
funcionamento da Escola do ponto de vista financeiro.
Para além das suas actividades diárias (contabilidade, aprovisionamento e tesouraria), a DGF
tem responsabilidade anuais próprias como são exemplo a elaboração de Orçamento, da
Conta de Gerência, de relatórios de execução orçamental, entre outras.
Em 2008 a DGF manteve a estrutura, organização e modo de funcionamento de anos
anteriores, não tendo ocorrido alterações significativas. Face aos constrangimentos
orçamentais já mencionados várias vezes neste relatório, a DGF tem aumentado de ano para
ano a sua actividade de controlo orçamental mais apertado, sendo necessárias práticas
apuradas que permitam o equilíbrio orçamental da instituição.
Relatório de Actividades 2008
ESTeSL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
77
11. Considerações Finais
Como já se referiu em capítulos anteriores, 2008 foi um ano atípico, tendo ocorrido um
conjunto de alterações que interferiram directamente com o normal funcionamento da
ESTeSL. Inserem-se nestas alterações, a adequação dos planos de estudos das 12 licenciaturas
ao modelo de Bolonha, a entrada em vigor do novo regime jurídico do ensino superior, entre
outros.
Naturalmente, o planeamento do ano em assunto viu-se, de alguma forma, comprometido,
tendo sido necessário ajustar algumas das actividades previstas. Porém, este ajustamento e
reorganização não têm como principal causa estas novas realidades, mas sim o agravamento
do constrangimento financeiro a que a Escola tem estado sujeita nos últimos anos.
Em 2008, para além da principal fonte de financiamento ( proveniente do OE) já não garantir
as despesas de gestão corrente, nomeadamente despesas com vencimentos e despesas de
funcionamento (água, luz, comunicações, etc.) as receitas próprias foram também
insuficientes para fazer face ao total de despesas não suportadas pelo OE. Uma vez mais, os
investimentos necessários, designadamente ao nível do apetrechamento de laboratórios
ficaram sem efeito.
Todavia, considerando os dados e respectiva análise apresentados ao longo do relatório é
possível afirmar que os objectivos propostos para o ano 2008, de um modo geral, foram
alcançados, não se comprometendo a missão desta instituição.
Como aspectos mais positivos destacam-se a formação inicial em que se conseguiu, com
muito esforço, dar inicio à transição dos planos de estudo para o modelo de Bolonha, e em
que os indicadores de sucesso (diplomados, candidatos, taxa de repetentes e abandonos)
mantiveram valores favoráveis; a formação avançada que relançou a sua actividade,
dinamizando um significativo número de cursos que resultaram numa execução financeira
bastante positiva; a relação com o exterior em que se manteve um conjunto de acções que
permitiram o permanente relacionamento e divulgação da Escola em vários sectores e a
qualificação do pessoal docente e não docente, tendo-se verificado um aumento
significativo de pessoas que deram continuidade aos seus processos formativos.
Como aspectos a desenvolver assinalam-se os projectos de investigação científica, que ainda
não assumem um carácter permanente na Escola e em que apenas se deu continuidade aos
projectos existentes e os projectos de prestação de serviços à comunidade em que também
apenas se deu continuidade aos projectos que já decorriam de anos anteriores.