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5/28/2018 provas-modelo12º2014-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/provas-modelo-12o-2014 1/26 Ana Catarino Célia Fonseca Maria José Peixoto PORTUGUÊS 12. O  ANO  P  R  O  V  A  S  -  M  O  D  E  L  O DE EXAME  O  U  T  R  O  S PERCURSOS  O  F  E  R  T A A O  A  L  U  N O

provas -modelo 12º 2014

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Provas de Português 12º ano2014Bom treino individual

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  • Ana CatarinoClia FonsecaMaria Jos Peixoto

    PORTUGUS 12 .O ANO

    PROVAS-MODELO

    DE EXAME

    OUTROSPERCURSOS

    OFERTAAO ALUNO

  • 2Matriz das Provas-Modelo de Exame ..... 3

    Prova-Modelo n. 1

    Fernando Pessoa (ortnimo) e heternimos .... 8

    Prova-Modelo n. 2

    Os Lusadas e Mensagem ............................. 12

    Prova-Modelo n. 3

    Memorial do Convento e Felizmente H Luar!...................................................... 16

    Propostas de resoluo ......... 22

    ndice

  • InformaesPara avaliar o seu grau de sucesso na realizao dos testes propostos, sugere-se que:

    1 resolva cada um dos testes antes de confrontar as suas respostas com as avanadas nas propostas de correo;

    2 consulte as cotaes atribudas a cada um dos grupos e questes;

    3 verifique os nveis de desempenho para as questes classificadas com 20 ou 15 pontos, do Grupo I A,bem como os elencados para o item B e Grupo III;

    4 atente no tipo de penalizaes a que as incorrees de nvel formal e o no cumprimento do nmero depalavras esto sujeitos;

    5 atribua, depois de lidos todos os critrios a que as provas de exame esto sujeitas, uma classificao aoseu teste.

    DISTRIBUIO DAS COTAES DA PROVA DE EXAME NACIONAL

    GRUPO I A

    70 PONTOS: distribudos por 4 questes duas classificadas com 20 pontos: 12 (contedo) + 8 (organizaoe correo lingustica); outras duas com 15 pontos: 9 (contedo) + 6 (organizao e correo lingustica).

    GRUPO I B

    30 PONTOS: 18 pontos para o contedo + 12 pontos para a organizao e correo lingustica.

    GRUPO II

    50 PONTOS: normalmente com dez questes, atribuindo-se 5 pontos a cada uma.

    GRUPO III

    50 PONTOS: 30 pontos para a estruturao temtica e discursiva + 20 pontos para a correo lingustica.

    GRUPO I A

    1 As questes classificadas com 20 pontos apresentam, geralmente, quatro nveis de desempenho paraos 12 pontos atribudos ao contedo:

    Quanto aos aspetos de organizao e correo lingustica, ou seja, a forma, os 8 pontos equivalem a:

    4 pontos estruturao do discurso;

    4 pontos correo lingustica.

    Nveis Pontuao

    4 12

    3 9

    2 6

    1 3

    3

  • 42 As questes classificadas com 15 pontos apresentam, igualmente, quatro nveis de desempenho para ocontedo assim distribudos:

    No que respeita aos aspetos formais (organizao e correo lingustica), os 6 pontos so divididos domodo seguinte:

    3 pontos estruturao do discurso;

    3 pontos correo lingustica.

    GRUPO I B

    3 Neste item, existem seis nveis de desempenho para os aspetos a considerar ao nvel do contedo, tal

    como pode ver na tabela:

    A pontuao destinada aos aspetos de organizao e correo lingustica distribuem-se assim:

    estruturao do discurso 7 pontos;

    correo lingustica 5 pontos.

    Ateno: No Grupo I, se a pontuao referente aos aspetos de contedo for igual ou inferior a um tero dototal do previsto neste parmetro, a pontuao mxima para os aspetos de organizao e correolingustica a que se apresenta na tabela que se segue, aplicando-se sobre esse valor os descontosrelativos aos aspetos do domnio da correo lingustica:

    Nveis Pontuao

    6 18

    5 15

    4 12

    3 9

    2 6

    1 3

    Nveis Pontuao

    4 9

    3 7

    2 5

    1 3

    Correo total do itemPontuao atribuda aos aspetos de

    contedo

    Pontuao mxima dos aspetos de

    organizao e correo lingustica

    30 pontos 3 ou 6 pontos 4 pontos

    20 pontos 3 pontos 3 pontos

    15 pontos 3 pontos 2 pontos

  • 5Nveis de

    desempenhoEstruturao temtica e discursiva Pontuao

    9

    Trata, sem desvios, o tema proposto.

    Mobiliza sempre, com eficcia argumentativa, informao ampla e diversificada:

    produz um discurso coerente e sem qualquer tipo de ambiguidade;

    define de forma inequvoca o seu ponto de vista;

    fundamenta a perspetiva adotada em, pelo menos, dois argumentos distintos e pertinen-

    tes, cada um deles ilustrado com, pelo menos, um exemplo significativo.

    Redige um texto estruturado, refletindo uma planificao e evidenciando um bom domnio

    dos mecanismos de coeso textual:

    apresenta um texto constitudo por trs partes (introduo, desenvolvimento, concluso),

    individualizadas, devidamente proporcionadas e articuladas entre si de modo consistente;

    marca corretamente os pargrafos;

    utiliza, com adequao, conectores diversificados e outros mecanismos de coeso tex-

    tual.

    Faz uso correto do registo de lngua adequado ao texto, eventualmente com espordicos

    afastamentos, que se encontram, no entanto, justificados pela intencionalidade do discurso

    e assinalados graficamente (com aspas ou sublinhados).

    Mobiliza com intencionalidade recursos de lngua expressivos e adequados (reportrio lexical

    variado e pertinente, figuras de estilo, procedimentos de modalizao, pontuao).

    30

    8 27

    7

    Trata, sem desvios, o tema proposto.

    Mobiliza informao diversificada, com suficiente eficcia argumentativa:

    produz um discurso coerente, pontuado, no entanto, por ambiguidades pouco relevan-

    tes;

    define com suficiente clareza o seu ponto de vista;

    fundamenta a perspetiva adotada em, pelo menos, dois argumentos adequados, cada um

    deles documentado com, pelo menos, um exemplo apropriado.

    Redige um texto bem estruturado, refletindo uma planificao e recorrendo a mecanismos

    adequados de coeso textual:

    apresenta um texto constitudo por trs partes (introduo, desenvolvimento, concluso),

    individualizadas, proporcionadas e satisfatoriamente articuladas entre si;

    marca corretamente os pargrafos;

    utiliza, adequadamente, conectores e outros mecanismos de coeso textual.

    Utiliza o registo de lngua adequado ao texto, apesar de afastamentos espordicos, que no

    afetam, porm, a adequao geral do discurso.

    Mobiliza um reportrio lexical adequado e variado.

    24

    6 21

    GRUPO III

    4 Neste ltimo grupo existem vrios nveis de desempenho destinados a situar o texto produzido de acordocom a proficincia demonstrada no plano da estruturao temtica e discursiva, existindo aqui nveis in-termdios, tal como a seguir se reproduz:

  • Nveis de

    desempenhoEstruturao temtica e discursiva Pontuao

    5

    Trata o tema proposto, embora apresente desvios pouco relevantes.

    Mobiliza informao suficiente, nem sempre com eficcia argumentativa:

    produz um discurso globalmente coerente, apesar de algumas ambiguidades evidentes;

    define o seu ponto de vista, eventualmente com lacunas que no afetam, porm, a inte-

    ligibilidade;

    fundamenta a perspetiva adotada em, pelo menos, dois argumentos adequados, apresen-

    tando um nico exemplo apropriado ou dois exemplos pouco adequados.

    Redige um texto pouco estruturado, refletindo uma escassa planificao e evidenciando um

    domnio apenas suficiente dos mecanismos de coeso textual:

    apresenta um texto constitudo por trs partes (introduo, desenvolvimento, concluso),

    articuladas entre si de modo pouco consistente;

    marca pargrafos, mas com falhas espordicas;

    utiliza apenas os conectores e os mecanismos de coeso textual mais comuns, embora

    sem incorrees graves.

    Utiliza, em geral, o registo de lngua adequado ao texto, mas apresentando alguns afasta-

    mentos que afetam pontualmente a adequao global.

    Mobiliza um reportrio lexical adequado, mas pouco variado.

    18

    4 15

    3

    Trata globalmente o tema, mas com desvios notrios.

    Mobiliza pouca informao e com reduzida eficcia argumentativa:

    produz um discurso com alguma coerncia, mas nem sempre claramente inteligvel;

    define um ponto de vista identificvel, mas f-lo de forma confusa.

    fundamenta a perspetiva adotada num nico argumento adequado ou em dois argumen-

    tos redundantes, apresentando um exemplo pouco adequado.

    Redige um texto com deficincias de estrutura, evidenciando um domnio insuficiente dos

    mecanismos de coeso textual:

    apresenta um texto em que no distingue com clareza trs partes (introduo, desenvol-

    vimento, concluso), ou em que as mesmas se encontram insuficientemente marcadas,

    com desequilbrios de proporo mais ou menos notrios e com deficincias ao nvel da

    articulao entre si;

    marca pargrafos, mas com incorrees de alguma gravidade;

    utiliza um nmero insuficiente de conectores, por vezes de forma inadequada e recorrendo

    a construes paratticas frequentes.

    Apresenta, em nmero significativo, afastamentos do registo de lngua adequado ao texto.

    Utiliza um vocabulrio simples e comum, com impropriedades que no perturbam, porm,

    a comunicao.

    12

    2 9

    6

  • 7Nveis de

    desempenhoEstruturao temtica e discursiva Pontuao

    1

    Aborda lateralmente o tema, porque o compreendeu mal ou porque no se cinge a uma

    linha condutora e se perde em digresses.

    Mobiliza muito pouca informao e sem eficcia argumentativa:

    produz um discurso geralmente inconsistente e, por vezes, ininteligvel;

    no define um ponto de vista concreto;

    no cumpre a instruo no que diz respeito ao tipo de texto ou apresenta um texto em

    que traos do tipo solicitado se misturam, sem critrio, com os de outros tipos textuais.

    Redige um texto com estruturao muito deficiente, desprovido de mecanismos de coeso

    textual.

    Utiliza indiferenciadamente registos de lngua, sem manifestar conscincia do registo ade-

    quado ao texto, ou recorre a um nico registo inadequado.

    Utiliza vocabulrio elementar e restrito, frequentemente redundante e/ou inadequado.

    6

    O incumprimento dos limites de extenso, relativos ao nmero de palavras indicados na instruodo item, implica o desconto de um ponto por cada palavra a mais ou a menos, at ao limite mximode cinco pontos, depois de aplicados todos os critrios definidos para o item, no havendo lugar a umaclassificao inferior a zero pontos.

    No Grupo III, se o texto tiver uma extenso inferior a oitenta palavras, atribuda a classificaode zero pontos.

    Fatores de desvalorizaoDesvalorizao

    (pontos)

    Erro inequvoco de pontuao.

    Erro de ortografia (incluindo erro de acentuao, uso indevido de letra minscula ou de letra maiscula

    inicial e erro de translineao). Se algum destes erros ocorrer mais do que uma vez na mesma resposta

    s ser contabilizada uma nica ocorrncia.

    Erro de morfologia.

    Incumprimento das regras de citao de texto ou de referncia a ttulo de uma obra.

    1

    Erro de sintaxe.

    Impropriedade lexical.2

    H ainda um conjunto de fatores de desvalorizao a aplicar ao domnio da correo lingustica:

  • 8Prova-Modelo de Portugus12. Ano de EscolaridadeDurao da Prova: 120 minutos. | Tolerncia: 30 minutos. 4 Pginas

    GRUPO I

    A

    Leia o poema seguinte.

    Deixo ao cego e ao surdoA alma com fronteiras,Que eu quero sentir tudoDe todas as maneiras.

    Do alto de ter conscinciaContemplo a terra e o cu,Olho-os com inocncia:Nada que vejo meu.

    Mas vejo to atentoTo neles me dispersoQue cada pensamentoMe torna to diverso.

    E como so estilhaosDo ser, as coisas dispersasQuebro a alma em pedaosE em pessoas diversas.

    Ah, tanto como a terraE o mar e o vasto cuQuem se cr prprio erra,Sou vrio e no sou meu.

    Fernando Pessoa, Obra Potica

    Apresente, de forma clara e bem estruturada, as suas respostas ao itens que se seguem.

    1. Indique a temtica do poema, anotando o modo como esta se desenvolve.

    2. Caracterize o sujeito potico, considerando o que este diz de si mesmo.

    3. Identifique, explicitando, os versos que remetem para a heteronmia.

    4. Saliente a expressividade de dois recursos estilsticos presentes no poema pessoano.

    Cotaes

    20(12+8)

    15(9+6)

    15(9+6)

    20(12+8)

    5

    10

    15

    20

    PROVA-MODELO N. 1

  • 9B

    Na obra Fernando Pessoa: magia e fantasia, a autora, Yvette K. Centeno, afirma que o ortnimose proclama escravo da sua multiplicidade e fala dos seus heternimos como de filhos mentais.

    Num texto de oitenta a cento e trinta palavras, refira-se ao modo como Fernando Pessoaconstruiu dentro de si personagens distintas entre si e dele mesmo, responsveis pela desperso-nalizao do criador.

    GRUPO II

    Leia o texto seguinte.

    Miguel Carvalho, 9 de maro de 2011

    Quanto mais a "gerao rasca" transformar a sua mensagem num corso carnavalesco,mais rasca ficar depois disto

    Mrio Crespo inicia o Jornal das Nove com a notcia sobre os incidentes entre jovens pre-crios e seguranas numa iniciativa do PS, em Viseu. Diz Crespo: "Quem se mete com o PS,leva!". Gostava de saber o que acontece a quem se mete com Crespo, mas entretanto j lest a convidada da noite, Laurinda Alves.

    Laurinda diz que concorda com os jovens da "gerao rasca" que interromperam a ini-ciativa socialista e foram expulsos.

    Ela e Crespo falam de direitos disto e liberdades daquilo. Nada mais para ali chamado econcordam em quase tudo. Percebemos depois que Laurinda tem um livro novo, resultado deuma conversa com um padre jesuta sugestivamente intitulada "Ouvir, Falar, Amar". Pensei:os tempos esto complicados, mas se a soluo for mais espiritual do que "etc. e tal", JliaRoberts j temos.

    A gerao " rasca" tem, pois, a solidariedade de Crespo e Laurinda. E tem tambm duascanes: uma do grupo Deolinda outra dos humoristas Homens da Luta, vencedores do Fes-tival da Cano. Se a primeira d uma bandeira e um refro inteligente aos protestos dos jo-vens precrios, a segunda cantiga introduz a componente Quim Barreiros que caricatura egraceja com imaginrios revolucionrios, usando as armas do "inimigo": o ridculo, o estere-tipo e o preconceito.

    Podemos rir. E rimos. No imaginam a quantidade de coisas que me fazem rir hoje em dia.Mas a causa sria. Falamos de uma gerao e de jovens para os quais o que h de maisseguro na vida ... precrio. A onda de contestao comeou no "passa-palavra" e nas redessociais. Chegou s canes, s conferncias, aos comentadores e rua. Ganhou impulso edinmica. Mas a responsabilidade e a dignidade com que se vai na onda, contam. E podedizer muito sobre o futuro da onda.

    Os dilemas so vrios.

    05

    10

    15

    20

    Cotaes

    30(18+12)

  • 10

    1. Para responder a cada um dos itens de 1.1. a 1.7., selecione a nica opo que permite obteruma afirmao correta.

    1.1. A crnica apresentada deixa transparecer, no incio, um tom(A) srio.(B) irnico.(C) triste.(D) poltico.

    1.2. Os protagonistas ou alvos da crtica so os(A) incidentes provocados pelos jovens manifestantes.(B) seguranas mandatados pelo PS.(C) Deolinda e os Homens da luta.(D) dois intervenientes no Jornal das Nove.

    1.3. A orao Quem se mete com o PS (linha 2) subordinada(A) adjetiva relativa restritiva.(B) substantiva relativa.(C) adjetiva relativa explicativa.(D) substantiva completiva.

    1.4. O marcador discursivo entretanto (linha 3) tem valor(A) adversativo.(B) conclusivo.(C) temporal.(D) causal.

    1.5. Ao afirmar que Jlia Roberts j temos (linhas 10-11), o jornalista refere-se(A) a Laurinda Alves.(B) a Mrio Crespo.(C) aos Deolinda.(D) gerao rasca.

    1.6. O grupo nominal Jlia Roberts (linhas 10-11) desempenha a funo sinttica de(A) sujeito.(B) complemento indireto.(C) complemento oblquo.(D) complemento direto.

    1.7. Entre os nomes o ridculo, o esteretipo e o preconceito e o grupo as armas do inimigo(linhas 16-17) estabelece-se uma relao de(A) hiponmia / hiperonmia.(B) meronmia / holonmia.(C) hiperonmia / hiponmia.(D) holonmia / meronmia.

    Cotaes

    5

    5

    5

    5

    5

    5

    5

  • 11

    2. Responda de forma correta aos itens apresentados.

    2.1. Classifique o tipo de sujeito presente na frase Ela e Crespo falam de direitos disto e liber-dades daquilo. (linha 7).

    2.2. Indique a funo sinttica do segmento direitos disto e liberdades daquilo da frase dadaem 2.1.

    2.3. Refira o valor da orao subordinada adjetiva relativa presente em a componente QuimBarreiros que caricatura e graceja com imaginrios revolucionrios (linhas 15-16).

    GRUPO III

    Atualmente tem-se assistido a algumas manifestaes de indignao, provocadas pela situa-o precria em que se encontram aqueles que no texto anterior so designados por gerao rasca.

    Num texto de duzentas a trezentas palavras, apresente uma reflexo sobre os problemas comque as geraes mais novas se confrontam e as formas de luta que empreendem.

    Fundamente o seu ponto de vista recorrendo, no mnimo, a dois argumentos e ilustre cadaum deles com, pelo menos, um exemplo significativo.

    FIM

    Cotaes

    5

    5

    5

    50(30+20)

    200pontos

  • 12

    Prova-Modelo de Portugus12. Ano de EscolaridadeDurao da Prova: 120 minutos. | Tolerncia: 30 minutos. 4 Pginas

    GRUPO I

    A

    Leia atentamente os textos que se seguem.

    Apresente, de forma bem estruturada, as suas respostas aos itens que se seguem.

    1. Identifique, em cada um dos textos, dois traos caracterizadores da personagem histrica des-tacada.

    2. D. Afonso Henriques surge tambm referenciado tanto na obra camoniana como na pessoana.

    2.1. Refira em qual delas, e de que modo, essa personagem histrica assume um estatuto divino.

    3. Justifique a aluso a Progne, Medeia e Cila.

    4. Apresente uma possvel interpretao para a apstrofe me de reis e av de imprios, / Velapor ns! (vv. 3-4 do texto B).

    Cotaes

    15(9+6)

    15(9+6)

    20(12+8)

    20(12+8)

    5

    5

    10

    15

    10

    15

    PROVA-MODELO N. 2

    A

    Progne1 crua! mgica Medeia2!Se em vossos prprios filhos vos vingaisDa maldade dos pais, da culpa alheia,Olhai que inda Teresa peca mais!Incontinncia m, cobia feia,So as causas deste erro principais:Cila3, por uma, mata o velho pai;Esta, por ambas, contra o filho vai.

    Mas j o prncipe claro o vencimentoDo padrasto e da inqua4 me levava;J lhe obedece a terra, num momento,Que primeiro contra ele pelejava;Porm, vencido de ira o entendimento,A me em ferros speros atava;Mas de Deus foi vingada em tempo breve;Tanta venerao aos pais se deve!

    Os Lusadas, Lus de Cames (III, 32-33)

    B

    D. Tareja1

    As naes todas so mistrios.Cada uma todo o mundo a ss. me de reis e av de imprios,Vela por ns!

    Teu seio augusto amamentouCom bruta e natural certezaO que, imprevisto, Deus fadou.Por ele reza!

    D tua prece outro destinoA quem fadou o instinto teu!O homem que foi o teu meninoEnvelheceu.

    Mas todo vivo eterno infanteOnde est e no h o dia.No antigo seio, vigilante,De novo o cria!

    Mensagem, Fernando Pessoa

    Notas:1. Filha de Pandon, rei de Atenas.2. Filha do rei da Clquida.3. Filha de Niso, rei Mgara.4. injusta, malvola.

    Nota: 1. Teresa, me de D. Afonso Henriques

  • 13

    B

    Prope-se Cames, no seu canto pico, exaltar o valor dos seus conterrneos, muito princi-palmente na grande empresa dos Descobrimentos e das Conquistas, que constitui o tema fun-damental do poema; mas, por outro lado, d-nos como modelo de uma sabedoria magnnima,de grande experincia, de elevada honradez, o venerabilssimo Velho do Restelo, o qual condenaaquele prprio feito que a epopeia camoniana se prope cantar. Cabe que perguntemos, por issomesmo, qual verdadeiramente o seu juzo: o da exaltao, ou de condenao?

    Antnio Srgio, Os Lusadas, S da Costa, s/d

    Num texto coerente, entre oitenta a cento e trinta palavras, responda questo colocadapelo autor, apoiando-se nos conhecimentos que possui da epopeia camoniana.

    GRUPO II

    Leia com ateno o texto.

    O prazer de aprender a ler

    Jorge Branquinho Lopes

    A leitura s faz sentido se for feita com prazer. Contudo, aprender a ler no um processosimples nem natural, como aprender a andar. No caminho dessa aprendizagem erguem-sepor vezes algumas barreiras que chegam a desanimar aqueles que nela se iniciam e lhes nopermitem descobrir o gosto de ler. Como, pois, despertar este gosto pela leitura e facilitar asua aprendizagem?

    Poderemos pensar que esta uma rea muito tcnica e, por isso, reservada a pedagogose outros especialistas. Nada h de mais errado! em casa, e mesmo muito antes da entradana escola, que a aprendizagem da leitura se inicia. Mas aprofundemos um pouco este tema.

    Conceito de Leitura

    Durante muito tempo a leitura foi concebida como um conjunto de habilidades que se de-viam ensinar de forma sucessiva e hierarquizada, na qual os mecanismos de descodificaoassumiam grande importncia. Defendia-se ento que era promovendo o domnio das tais ha-bilidades que se formavam leitores competentes. Nesta linha de pensamento poderamos de-fender que algum que aprendeu, separadamente, a meter mudanas, a dominar os pedaisdo travo e do acelerador, bem como a rodar o volante, um bom condutor. Ora todos con-cordamos que no assim. Do mesmo modo, ainda que as habilidades de leitura no sejamde desprezar, devemos conceber a leitura como um processo uno e global, no qual as dife-rentes habilidades, as expectativas da criana, o contexto e demais variveis interagem entresi.

    Como promover a aprendizagem da Leitura

    Proponho agora ao leitor que pense numa qualquer aprendizagem que tenha feito fora docontexto escolar (andar de bicicleta, nadar, trabalhar com o computador, ou qualquer outra).A que atribui o sucesso dessa aprendizagem?

    Raros so aqueles que o no atribuiro a uma necessidade (pessoal) e/ou motivao

    05

    10

    15

    20

    Cotaes

    30(18+12)

  • 14

    sentida naquele momento que tornou a aprendizagem um projeto a ser ento realizado.Semelhantemente, se queremos estimular e facilitar a leitura, temos de fazer com que ela setorne um projeto pessoal, isto , um projeto significativo para a criana, adaptado s suas ne-cessidades e possibilidades. (...)

    Pode, ento, afirmar-se que para se conseguir uma aprendizagem da leitura to slidaquanto prazerosa fundamental que a criana perceba no apenas para que serve a leitura,mas tambm porque que ela prpria quer aprender a ler. imperioso que tal esteja conso-lidado entrada da escola. Mas isso no inato nem se ensina; nasce e consolida-se na pr-tica quotidiana. Neste sentido, um contributo muito importante est nas mos da famlia,materializado na possibilidade de proporcionar criana um meio rico e estimulante no querespeita a uma utilizao real, natural e utilitria da leitura.

    in Sade & Lar, n. 767 (setembro de 2011) [texto adaptado e com supresses]

    1. Selecione, em cada um dos itens de 1.1 a 1.7., a nica alternativa que permite obter uma afir-mao adequada ao sentido do texto.

    1.1. Ao longo do texto, o enunciador defende a ideia de que(A) imprescindvel que quem inicia o processo da leitura tenha conscincia por que

    razo a quer aprender.(B) os professores so os responsveis pelo (des)interesse pela leitura nas camadas mais

    jovens.(C) necessrio repensar a forma como se desenvolve o processo de aprendizagem da

    leitura.(D) fundamental investir no treino da leitura, tal como acontece noutros tipos de apren-

    dizagem.

    1.2. Com o recurso interrogao no final do 1.o pargrafo, o enunciador(A) pretende expor uma dvida.(B) interpela diretamente o leitor.(C) lana uma questo para a qual no obtm respostas.(D) pretende abrir o tema de reflexo.

    1.3. O segmento um processo simples nem natural (linhas 1-2) corresponde ao(A) complemento direto.(B) predicativo do sujeito.(C) complemento agente da passiva.(D) modificador no nome restritivo.

    1.4. O segmento No caminho dessa aprendizagem (linha 2) assume, sintaticamente, a fun-o de(A) complemento oblquo.(B) modificador da frase.(C) modificador do grupo verbal.(D) complemento do nome.

    Cotaes25

    30

    5

    5

    5

    5

  • 15

    1.5. A expresso reservada a (linha 6) exemplifica um mecanismo de coeso(A) referencial.(B) frsica.(C) interfrsica.(D) lexical.

    1.6. O articulador sublinhado em que era promovendo o domnio das tais habilidades (linhas12-13) apresenta um valor lgico(A) consecutivo.(B) de retoma.(C) completivo.(D) causal.

    1.7. A forma verbal tenha feito (linha 20) encontra-se(A) no pretrito perfeito composto do conjuntivo.(B) no pretrito mais que perfeito composto do indicativo.(C) no pretrito perfeito composto do indicativo.(D) no pretrito mais que perfeito composto do conjuntivo.

    2. Responda de forma correta aos itens que se seguem.

    2.1. Identifique o referente da palavra sublinhada em e lhes no permitem descobrir o gostode ler. (linhas 3-4).

    2.2. Classifique a orao na qual os mecanismos de descodificao assumiam grande impor-tncia. (linhas 11-12).

    2.3. Identifique a funo sinttica do segmento numa qualquer aprendizagem. (linhas 20-21).

    GRUPO III

    Em determinadas situaes, a autodisciplina um exerccio fundamental para o ser humano.Momentos de excessos devem ser controlados como forma de se prevenir o futuro.

    Num texto bem estruturado, com um mnimo de duzentas e um mximo de trezentas pala-vras, redija uma reflexo sobre a necessidade de o ser humano se controlar, decorrente da afir-mao anterior.

    Para fundamentar o seu ponto de vista, recorra, no mnimo, a dois argumentos, ilustrandocada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.

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    Prova-Modelo de Portugus12. Ano de EscolaridadeDurao da Prova: 120 minutos. | Tolerncia: 30 minutos. 5 Pginas

    GRUPO I

    A

    Leia atentamente o texto seguinte.

    () Quando o padre Bartolomeu Loureno, na ltima volta do caminho, comeou a descerpara o vale, deu com uma multido de homens, exagero ser dizer multido, enfim, umas cen-tenas deles, e primeiro no entendeu o que se passava, porque toda aquela gente estava cor-rendo a um lado, ouvia-se tocar uma trombeta, seria festa, seria guerra, deram ento emrebentar tiros de plvora, terra e pedras violentamente atiradas aos ares, foram os tiros vinte,tornou a tocar a trombeta, agora diferente toque, e os homens avanaram para o terreno re-volvido, com carros de mo e ps, enchendo aqui, no monte, despejando alm, na encostapara Mafra, ao passo que outros homens, de enxada ao ombro, desciam aos caboucos j fun-dos, neles desapareciam, enquanto mais homens lanavam cestos para dentro e depois ospuxavam para cima, cheios de terra, e os iam despejar afastadamente, aonde outros homensiam por sua vez encher carros de mo, que lanavam no aterro, no h diferena nenhumaentre cem homens e cem formigas, leva-se isto daqui para ali porque as foras no do paramais, e depois vem outro homem que transportar a carga at prxima formiga, at que,como de costume, tudo termina num buraco, no caso das formigas lugar de vida, no caso doshomens lugar de morte, como se v no h diferena nenhuma.

    Com os calcanhares, o padre Bartolomeu Loureno tocou para diante a mula, experienteanimal que nem com a artilharia se assustara, o que faz no ser de raa pura, estes j virammuito, a mestiagem tornou-os pouco espantadios, que a maneira melhor de viverem nestemundo as bestas e os homens. Pelo caminho atascado de lama, sinal de que as fontes daterra andavam perdidas naquela comoo e surdiam onde no podiam aproveitar-se, ou emmuito delgadas linfas se dividiam at de todo se separarem os tomos da gua e ficar o monteseco, por esse caminho, tocando suavemente a mula, desceu o padre Bartolomeu Loureno vila e foi perguntar ao vigrio onde moravam os Sete-Sis. Tinha este proco feito um bomnegcio de terrenos por serem dele algumas das terras do alto da Vela, e, ou por valeremelas muito, ou por muito valer o proprietrio, fez-se a avaliao pelo alto, cento e quarenta milris, nada que se possa comparar com os treze mil e quinhentos que foram pagos a JooFrancisco. um vigrio feliz, com a promessa de to grande convento, oitenta frades confir-mados, ali mesmo porta de casa, com o que muito crescer a vila em batizados, casamentose passamentos, cada sacramento dispensando a sua parte material e espiritual, desta maneiratanto se reforando a burra como a esperana de salvao, na direta razo dos vrios atos eprestaes, Pois, padre Bartolomeu Loureno, grande honra minha receb-lo nesta casa,

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    PROVA-MODELO N. 3

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    os Sete-Sis moram aqui perto, tinham um terreno ao lado dos meus no alto da Vela, maispequeno, deve-se dizer, agora o velho e a famlia vivem de granjear um casal que tinham derenda, quem voltou h quatro anos foi o filho, o Baltasar, veio da guerra maneta, maneta daguerra, quero dizer, e trouxe mulher, acho que no esto casados face da Santa Igreja, eela tem um nome nada cristo, Blimunda, disse o padre Bartolomeu Loureno, Conhece-a,Fui eu que os casei, Ah, ento sempre so casados, Fui eu que os casei, em Lisboa, ()

    Memorial do Convento, Jos Saramago, cap. XI, pp. 123- 125

    Apresente, de forma bem estruturada, as suas respostas aos itens seguintes.

    1. Integre o excerto na estrutura interna da obra, evidenciando a(s) linha(s) de ao onde se insere.

    2. Clarifique o sentido da comparao homens-formigas (linhas 12-15).

    3. Indique a crtica feita a propsito da venda dos terrenos da Vela.

    4. Explicite a atitude de Padre Bartolomeu, perante o vigrio de Mafra, a propsito da unio deBaltasar e Blimunda.

    B

    Influenciado principalmente por uma nova conceo da arte teatral, cujo principal terico foiBertold Brecht () o teatro portugus das dcadas de 1950-1970 caracteriza-se por uma forterevisitao crtica de momentos histricos de grande importncia para o pas, com o firme prop-sito de questionar valores e ideias propagados durante a ditadura.

    http://www.letras.puc-rio.br/catedra/revista/gandara_06.html (consultado em 27 de novembro de 2011)(texto adaptado e com supresses)

    Recuperando conhecimentos sobre Felizmente h luar!, desenvolva as ideias contidas na afir-mao, num texto de oitenta a cento e trinta palavras.

    GRUPO II

    Leia atentamente o texto que se segue.

    Nuno Pereira de Sousa Mdico de sade pblica

    A sade individual e coletiva como estratgia da interveno global da sade escolar

    Uma das quatro reas prioritrias contempladas no Programa Nacional de Sade Escolar a sade individual e coletiva. Em conjunto com as reas de incluso escolar e estilos de

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    vida, constitui a base de uma estratgia de interveno global para obteno de ganhos emsade que beneficie o maior nmero possvel de indivduos.

    Esta abordagem da sade individual e coletiva enquadrada na sade escolar consiste numconjunto de atividades principais que podemos dividir em cinco pontos.1. EGS e ficha de ligao mdico assistente sade escolar.

    O Programa-tipo de atuao em Sade Infantil e Juvenil define que o mdico de famlia ouo mdico assistente realizem o Exame Global de Sade (EGS) em duas idades-chave (5-6 e 11-13 anos). Esta interveno personalizada implica a realizao de exame fsico e ava-liao do desenvolvimento estato-ponderal e psicomotor, da viso, da audio, da sadeoral, da postura e da linguagem (). Aps a realizao do EGS, o mdico preenche a de-nominada Ficha de Ligao Mdico-Assistente Sade Escolar e remete-a para a Equipade Sade Escolar. A monitorizao da realizao dos EGS e a gesto da ficha so realiza-das por esta equipa.

    2. Programa Nacional de Vacinao.

    Compete Equipa de Sade Escolar avaliar o cumprimento do PNV de toda a comunidadeeducativa, em especial aos alunos que completem 6 e 13 anos e aos professores, educado-res e demais profissionais escolares. O cumprimento do PNV contribui para a imunidade dogrupo, isto , para que a maioria dos indivduos possam estar imunes se uma determinadadoena se manifestar no grupo onde se inserem neste caso, a comunidade escolar. ()

    3. Evico escolar.

    A evico escolar tem como finalidade a proteo da sade da comunidade escolar queno contraiu a doena. Pode ser aplicada quer a discentes, quer a docentes e demais pro-fissionais escolares, quando atingidos por certas doenas ou coabitem ou tenham contactoscom indivduos que contraram doenas especficas. Quando justificados, os prazos deafastamento temporrio da frequncia escolar e demais atividades realizadas nos estabe-lecimentos de ensino encontram-se legislados. ()

    4. Promoo da sade mental na escola.

    Este ponto faz uma ligao direta com a rea de promoo de estilos de vida saudveis. A implementao de programas/projetos que tenham como fim desenvolver competnciaspessoais e sociais nos alunos (), criar um clima de escola amigvel (), combater o aban-dono e a excluso escolar e promover a equidade entre os alunos () uma importanteestratgia para alcanar esta meta. ().

    5. Encaminhamento de problemas de sade e/ou sociais.

    Dependendo da sua natureza, os problemas detetados so encaminhados para a rede deservios de sade, setor da educao ou outros existentes na comunidade, de modo aserem solucionados. Nalguns casos, podero originar a articulao com a Comisso deProteo de Crianas e Jovens em Risco. O insucesso escolar, associado ou no a problemas de sade, aumenta o risco de com-portamentos antissociais, delinquncia, consumo de substncias nocivas, gravidez na ado-lescncia, etc. ()Do explanado se compreende que a sade individual e coletiva uma das bases da abor-dagem holstica da sade, que pretende aumentar o bem-estar e reduzir o risco de doenanas crianas e nos adolescentes.

    Revista A Pgina da Educao, outono de 2011, n.o 194, pp. 58-59.(texto com supresses).

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    1. Selecione, em cada um dos itens de 1.1. a 1.7., a nica alternativa que permite obter uma afir-mao adequada ao sentido do texto.

    1.1. A base da estratgia de interveno global do Programa Nacional de Sade Escolar (PNSE) (A) a incluso escolar.(B) o estilo de vida.(C) a sade individual e coletiva.(D) o sucesso escolar.

    1.2. O Programa Nacional de Vacinao dirige-se

    (A) comunidade escolar.(B) aos alunos com idades entre 6 e 13 anos.(C) a professores e educadores.(D) a todos os indivduos imunes s doenas.

    1.3. O segmento que beneficie o maior nmero possvel de indivduos. (linha 4) correspondea uma orao

    (A) subordinada adverbial consecutiva.(B) subordinada adverbial causal.(C) subordinada adjetiva relativa restritiva.(D) subordinada substantiva completiva.

    1.4. O vocbulo sublinhado no segmento Esta interveno personalizada (linha 10) de-sempenha a funo sinttica de

    (A) modificador apositivo do nome.(B) modificador restritivo do nome.(C) complemento do nome.(D) predicativo do sujeito.

    1.5. Quanto ao processo de formao, a palavra psicomotor (linha 11) exemplifica um caso de(A) derivao por prefixao.(B) derivao por sufixao.(C) composio morfolgica.(D) composio morfossinttica.

    1.6. No contexto em que surge, a forma verbal remete (linha 13) insere-se na subclasse dosverbos

    (A) transitivos diretos.(B) intransitivos.(C) transitivos predicativos.(D) transitivos diretos e indiretos.

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    1.7. No segmento Quando justificados os prazos de afastamento temporrio da frequnciaescolar (linhas 26-27), e considerando o termo destacado, verifica-se o recurso coeso (A) temporal.(B) interfrsica.(C) frsica.(D) referencial.

    2. Responda de forma correta aos itens que se seguem.

    2.1. Classifique o sujeito do predicado constitui a base de uma estratgia de interveno glo-bal (linha 3).

    2.2. Refaa a frase Compete Equipa de Sade Escolar avaliar o cumprimento do PNV,(linha 17), pronominalizando o complemento indireto.

    2.3. Identifique a modalidade que se verifica na frase Nalguns casos, podero originar a arti-culao com a Comisso de Proteo de Crianas e Jovens em Risco. (linhas 38-39).

    GRUPO III

    Da leitura do texto do Grupo II, depreendemos que a escola muito mais do que um localonde se estuda. Ela pode, e deve, ser tambm um local onde se cuida do bem-estar dos jovense dos adultos que a interagem.

    Num texto bem estruturado com um mnimo de duzentas e um mximo de trezentas pala-vras, redija uma reflexo sobre o papel da escola, considerando a frase acima apresentada.

    Para fundamentar o seu ponto de vista recorra, no mnimo. a dois argumentos, ilustrando cadaum deles com, pelo menos, um exemplo significativo.

    FIM

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  • PROPOSTASDE RESOLUO

  • GRUPO I

    A

    1. O poema tem como temtica dominante a despersonali-zao do sujeito potico, a qual originada pelo facto deeste querer sentir tudo de todas as maneiras (vv.3-4).O desejo de no ter fronteiras para poder sentir tudo acabapor ter efeitos to nefastos como a disperso ou o desco-nhecimento de si prprio, tal como o sujeito da enunciaoacaba por concluir na ltima estrofe, afirmando Sou vrioe no sou meu (v. 20).

    2. O sujeito potico comea por se autocaracterizar como al-gum com uma alma sem fronteiras (v. 2), que assume asua conscincia (v. 5) e, simultaneamente, o seu olhar ino-cente. Revela-se como uma pessoa atenta (v. 9) e utilizadorexcessivo do pensamento que o faz sentir diverso, dividido,reconhecendo, contudo, o seu erro, pois por ser to diversoacaba por no saber o que seu.

    3. Os versos que melhor sugerem a heteronmia so o ltimoda segunda estrofe (Nada que vejo meu), o segundo eo quarto da terceira estrofe (To neles me disperso / Me torna to diverso) e ainda todos os versos da quartae o que encerra o texto potico (Sou vrio e no sou meu).

    4. A metfora a figura de estilo que predomina neste textopotico, e que se pode exemplificar com os versos Quecada pensamento / Me torna to diverso (vv. 11-12). Aquisalienta-se a interdependncia ou implicao do pensa-mento no processo da construo da heteronmia ou a suaresponsabilidade pela diversidade. Destaca-se ainda a com-parao presente em Ah, tanto como a terra / E o mar eo vasto cu (vv. 17-18), que traduz a grandeza interior doeu, que se compara imensido do mar e da terra.

    B

    Uma forma de compreender a criao heteronmica passa pelaleitura da explicao que Fernando Pessoa d a Adolfo CasaisMonteiro na carta onde descreve esse processo.Na verdade, nessa missiva, Pessoa d conta do fenmenomental que originou os heternimos, afirmando que estessurgem na sua mente de forma clara, impondo a sua auto-nomia e a sua maneira de pensar, expressas nos seus poemaspela mo do criador. Essa manifestao to concreta queestes deixam de ser apenas extenses de Pessoa, para seremexpresso dos seus mltiplos eus, que se impuseram de talforma que conseguiram banir das suas discusses estticas ocriador, transformando-o num escravo.Assim, talvez se possa compreender a despersonalizao doortnimo, aquele que acabou por se sujeitar s exigncias dosseus filhos mentais.

    128 palavras

    GRUPO II

    1.1. B; 1.2. D; 1.3. B; 1.4. C; 1.5. A; 1.6. D; 1.7. A.

    2.1. Sujeito composto.

    2.2. Complemento oblquo.

    2.3. Valor restritivo.

    GRUPO III

    O texto produzido avaliado mediante:

    o grau de cumprimento das instrues dadas;

    a correo escrita (ortografia, sintaxe, pontuao, seleovocabular e coerncia na articulao dos pargrafos);

    o respeito pelo limite de palavras.

    PROVA 2 (pp. 12-15)

    PROVA 1 (pp. 8-11)

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    GRUPO I

    A

    1. Destacam-se, entre outros, os seguintes traos caracteri-zadores da figura histrica D. Teresa:

    Texto A pecadora (Olhai que inda Teresa peca mais!v. 4);

    injusta (inqua me v. 10);

    ()

    Texto B me de um rei portugus o primeiro de Por-tugal ( me de reis e av de impriosv. 3)

    detentora de um poder criador (Teu seio au-gusto amamentou v. 5);

    ()

    2. no poema pessoano, D. Tareja, retirado da obraMensagem, que se depreende um estatuto divino asso-ciado personagem histrica de D. Afonso Henriques. Aconfirm-lo est a ideia da predestinao do rei (Teu seioaugusto amamentou / Com bruta e natural certeza / Oque, imprevisto, Deus fadou. / Por ele reza segunda es-trofe) assim como a referncia ao eterno infante (v. 13).

    3. A aluso a Progne, Medeia e Cila deve-se ao factode o Poeta pretender realar a maldade da figura histricaportuguesa, D. Teresa, que ficou conhecida pelas lutas tra-vadas com o filho, D. Afonso Henriques, por este ter de-sejado o controlo do Condado Portucalense.

    4. A apstrofe destacada aponta para:

    uma interpelao do eu ao seu interlocutor D. Tareja;

    um apelo para que D. Tareja crie um novo Portugal;

    um pedido de ajuda para a construo do futuro;

    (...)

    B

    De facto, o episdio do Velho do Restelo faz-nos pensar sea inteno de Cames era a de glorificar os navegadores por-tugueses, como o apresenta na Proposio (As armas e osbares assinalados), ou a de condenar o empreendimento

  • PROVA 3 (pp. 16-20)

    23

    ousado dos seus conterrneos, propondo-lhes atingir a famaem territrio do Norte de frica. Sabe-se que este o conse-lho que o Poeta d ao rei D. Sebastio, mas sabe-se tambmque o carter intrpido dos lusitanos objeto de anlise deCames que, ao longo da sua obra pica, no se cansa deelogiar, como comprova a postura persistente dos navegado-res lusos que no desistem face ao obstculo encontrado. Pa-rece ser esta a postura do nosso Poeta quinhentista.

    118 palavras

    GRUPO II

    1.1. A; 1.2. D; 1.3. B; 1.4. C; 1.5. B; 1.6. C; 1.7. A.

    2.1. O referente da palavra sublinhada aqueles que nelase iniciam.

    2.2. Trata-se de uma orao subordinada adjetiva relativa ex-plicativa.

    2.3. O segmento destacado corresponde a um complementooblquo.

    GRUPO III

    O texto produzido avaliado mediante:

    o grau de cumprimento das instrues dadas;

    a correo escrita (ortografia, sintaxe, pontuao, seleovocabular e coerncia na articulao dos pargrafos);

    o respeito pelo limite de palavras.

    GRUPO I

    A

    1. No captulo a que pertence o excerto, d-se conta do re-gresso, da Holanda, do Padre Bartolomeu que, em Mafra(onde se iniciara a construo do convento), procura Bal-tasar e Blimunda. No encontro entre os trs, o Padre reve-lar-lhes- o segredo do ter para fazer subir a passarola.Sendo assim as linhas de ao que se evidenciam neste ex-certo so a da construo do convento (e os homensavanaram para o terreno revolvido, com carros de mo eps, enchendo aqui, no monte, despejando alm, na en-costa para Mafra, ao passo que outros homens, de enxadaao ombro, desciam aos caboucos j fundos, neles desapa-reciam linhas 6-9); a do soldado maneta e da vidente( o Baltasar, veio da guerra maneta, maneta da guerra,quero dizer, e trouxe mulher, acho que no esto casados face da Santa Igreja, e ela tem um nome nada cristo linhas 34-36) e ainda a do padre que queria voar e morreudoido (Quando o padre Bartolomeu Loureno, na ltimavolta do caminho, comeou a descer para o vale, deu comuma multido de homens linhas 1-2).

    2. Os homens que constroem o convento so comparados sformigas, em virtude da postura ordenada e sequencialcom que realizam as tarefas. Por outro lado, quando com-parados com a imensido da obra que esto a levantar, pa-recem minsculos. Contudo, nas palavras do narrador, asformigas tm mais sorte do que os homens, j que estas

    caminham para um buraco, onde se agasalham, se alimen-tam, em suma, vivem, os homens caminham para um bu-raco, as fundaes do convento, onde, por vezes, fruto deproblemas diversos, perdem a vida (at que, como de cos-tume, tudo termina num buraco, no caso das formigaslugar de vida, no caso dos homens lugar de morte, comose v no h diferena nenhuma linhas 13-15).

    3. A propsito da venda/compra dos terrenos da Vela, o nar-rador sugere que o valor pago pelo rei tem a ver no coma fertilidade ou o tamanho das terras mas sim com a po-sio social do seu proprietrio, denunciando, portanto, acorrupo que se verificou neste negcio, como se podever pelas expresses: Tinha () feito um bom negciode terrenos () ou por valerem elas muito, ou por muitovaler o proprietrio, fez-se a avaliao pelo alto, cento equarenta mil ris, nada que se possa comparar com ostreze mil e quinhentos que foram pagos a Joo Francisco.(linhas 23-26).

    4. Face insinuao do vigrio de Mafra de que Baltasar moracom uma mulher com quem nem casado, Padre Bartolo-meu apressa-se a informar que foi ele quem os casou, pro-vavelmente para no criar conflitos entre o casal e oshabitantes da regio. Por outro lado, tendo o Voador aben-oado a unio da vidente e do soldado, era como se efeti-vamente os tivesse casado luz das leis da igreja.

    B

    Em Felizmente h luar! o distanciamento brechtiano con-seguido atravs da dualidade temporal. Tendo como pano de fundo o perodo ps invases france-sas, o dramaturgo retrata social e politicamente essa poca,destacando a pobreza e a ignorncia do povo, a forte hie-rarquizao social, o absolutismo tirnico, conducente a umclima de opresso, mas tambm de revolta e de agitao so-cial, que culminar na revoluo liberal de 1820. Destaforma, denunciam-se os principais problemas que afligiamas pessoas no Estado Novo: grandes desigualdades sociais,opresso, medo e analfabetismo, perseguies pela PIDE, umtempo de misria, mas, semelhana do tempo histrico re-tratado, um tempo, tambm, de revolta e de agitao social.Assim, recorrendo conceo brechtiana de teatro, o dra-maturgo tenta iludir a censura e acusar o regime salazarista.

    128 palavras

    GRUPO II

    1.1. C; 1.2. A; 1.3. C; 1.4. B; 1.5. C; 1.6. D; 1.7. B.

    2.1. Nulo subentendido; 2.2. Compete-lhe avaliar o cumpri-mento do PNV; 2.3. epistmica, com valor de probabilidade /possibilidade.

    GRUPO III

    O texto produzido avaliado mediante:

    o grau de cumprimento;

    a correo escrita (ortografia, sintaxe, pontuao, seleovocabular e coerncia na articulao dos pargrafos);

    o respeito pelo limite de palavras.

  • DAS MESMAS AUTORAS,OBRAS DE AJUDA PREPARAOCOMPLETA PARA O EXAME NACIONAL