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Os Modelos de Organização da Indústria do Petróleo e as Propostas para o Pré-Sal
Ildo Luis SauerProfessor Titular de Energia
Instituto de Eletrotécnica e EnergiaCoordenador do Curso de Pós-graduação de Energia da USP
PRE-SAL NA USP: CICLO DE SEMINARIOS
Seminário de Abertura:
O CONTEXTO ENERGÉTICO E AS PERSPECTIVAS DO
PRE-SAL
01 de Dezembro de 2009
PRE-SAL NA USP: CICLO DE SEMINARIOS
Seminário de Abertura:
O CONTEXTO ENERGÉTICO E AS PERSPECTIVAS DO
PRE-SAL
01 de Dezembro de 2009
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
222
Revolução Industrial
•Tem início por volta de 1750, durante a Idade Moderna, em sua 1ªetapa, e estende-se para os séculos XIX e XX – 2ª Revolução Industrial.
•Utiliza a energia acumulada do Sol sob a forma de combustíveis fósseis e das energias de fluxo. Primeiro o carvão, em seguida o petróleo e derivados e a eletricidade.
•Alteração nas relações sociais e na divisão de trabalho (mecanização).•Intensificação sem precedentes da produtividade.•Explosão populacional.•Consolidação do modo de produção capitalista.
Os grandes períodos energéticos
As duas Revoluções Sociais
Os grandes períodos energéticos
As duas Revoluções Sociais
22Fonte: Howsitit.com Geopolitics in context website, 2008. Editor: Nigel Canelli.
Revolução Agrícola
•Período neolítico, na pré-história.
•Utilização da energia acumulada do Sol sob a forma de agricultura
e pecuária – captura da fotossíntese.
•Alterações sociais significativas: sedentarismo; propriedade;
tecnologia; instituições.
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
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TRANSIÇÕES ENERGÉTICAS E ECONÔMICASTRANSIÇÕES ENERGÉTICAS E ECONÔMICAS
3
Prof. Ildo Luís S
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niversidade de São P
aulo
Sociedades antigasFeudalismo
Mercantilismo
1ª Revolução
Industrial
2ª Revolução
Industrial
Reestruturação
keynesiana
Ultraliberalismo
Madeira
Carvão
Energia hidrelétrica
Petróleo
Gás natural
Energia nuclear
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
444
– 1857 – Desenvolvimento da lâmpada de querosene
– 1859 – Coronel Edwin Drake descobre petróleo em Titusville, Pennsylvania
– 1877 - Rockefeller controla 90% do refino americano
– 1882 – Constituída a Standard Oil Trust
– 1885 – Descoberto petróleo em Sumatra pela Royal Dutch
– 1907 - Shell e Royal Dutch se fundem para formar a Royal Dutch Shell
– 1908 – Descoberto petróleo na Pérsia; cria-se a Anglo Persian (posteriormente, BP)
– 1917 – URSS nacionaliza o petróleo
– 1911 – A divisão da Standard Oil Trust é ordenada pela Suprema Corte
– 1928 – Tratado de Achnacarry entre as “sete irmãs”
– 1938 - Mexico nacionaliza companhias estrangeiras de petróleo ► descoberto petróleo no Kuwait e na Arábia
Saudita
– 1950 – Aramco - Arábia Saudita
– 1951 – Nacionalizada a Anglo Iranian Oil Company
– 1956 – Descoberto petróleo na Argélia e Nigéria
– 1960 - OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) é fundada em Bagdá
– 1969 – Descoberto petróleo no Mar do Norte
– 1972 – Iraque nacionaliza a Iraq Petroleum Concession
– 1973 – Irã nacionaliza a propriedade do petróleo
– 1973 – 1979: CHOQUES...
Fonte: Daniel Yergin, The Prize, 1990. Editor: Simon & Schuster.Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
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Mundo Brasil
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
Gás
11%
Fonte: WEO 2008 - AIE - Agência Internacional de Energia
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
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MATRIZ ENERGÉTICA
1,8 bilhão de barris800 milhões de barris
64,8 bilhões de barris
Incremento de 1,0 bilhão de barris
� Crescimento de 45% da demanda mundial de energia para 2030:
� Crescimento da demanda significativamente superior à mundial (122%):
122%
45%
� Óleo e gás natural continuarão preponderantes, representando 52% do consumo de energia em 2030.
� Forte presença dos renováveis, mas óleo e gás mantêm importância, representando 44% do consumo de energia em 2030.
47,3 bilhões de barris
Incremento de 17,5 bilhões de barris
Matriz Brasileira
Matriz Mundial
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
Fontes: WEO 2008 - AIE - Agência Internacional de Energia – cenário de referência; EPE - Empresa de
Pesquisa Energética – Balanço Energético Nacional 2009 (resultados preliminares); MME – Matriz
Energética 2030 – Cenário de Referência do PNE 2030 Apud Petrobras, 2009.
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
777
• Cenários de Demanda Global de
petróleo
Em 2008, produção mundial de
petróleo foi de 86 milhões de barris
por dia;
Considerando apenas os campos
existentes em produção e seu declínio
natural, projeta-se para 2030
produção de 31 milhões de barris por
dia;
Ao mesmo tempo, estima-se que a
demanda global por petróleo será, em
2030, de 106 milhões de barris por dia;
A diferença (aproximadamente 75
milhões) entre a produção esperada
com base nos campos atuais e a
elevada demanda deverá ser suprida
por:
Incorporação de novas descobertas;
Fontes alternativas de energia;
Maior eficiência energética.
Fonte: IEA World Energy Outlook 2008 - EIA International Energy Outlook 2009Obs.: Declínio Natural: 6,0% a.a / Declínio Observado: 4,5% a.a (WEO 2008) Professor Ildo Luís Sauer
Universidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
Declínio da produção
dos campos existentes
Necessidadede aumento da produção de petróleo por incorporação de novas reservas
Cenários da demanda
global de líquidos (2030)
Apud Petrobras, 2009.
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
888
• A propriedade das reservas de petróleo e gás natural hoje é
dominada por empresas estatais controladas pelos governos;
• Atualmente, 77% das reservas mundiais de óleo e 51% das
reservas de gás natural são de acesso limitado a apenas
empresas estatais;
• As empresas privadas possuem acesso livre a somente 7% das
reservas de óleo e 9% das reservas de gás natural.
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
Assegurar reservas de petróleo é um dos principais motivos
de crises internacionais
Assegurar reservas de petróleo é um dos principais motivos
de crises internacionais
Fonte: Petrobras, 2009
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
999
As a group, the supermajors control about 5% of global oil and gas reserves with largest supermajor, ExxonMobil, ranked
14th. Conversely,95% of global oil and gas reserves are controlled by state-owned oil companies, primarily located in the
middle east.
As a group, the supermajors control about 5% of global oil and gas reserves with largest supermajor, ExxonMobil, ranked
14th. Conversely,95% of global oil and gas reserves are controlled by state-owned oil companies, primarily located in the
middle east. Fonte: S
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The "New Seven Sisters"
On 11 March 2007, the Financial Times identified the "New Seven Sisters", the most influential and mainly state-owned national oil and gas companies from countries outside the OECD. They are:
1.Saudi Aramco (Saudi Arabia)
2.JSC Gazprom(Russia)
3.CNPC (China)
4.NIOC (Iran)
5.PDVSA (Venezuela)
6.Petrobras (Brazil)
7.Petronas (Malaysia)
The FT article notes that Pemex of Mexico is excluded from such a list
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
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Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
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Preços do petróleo – 1861 a 2008Fluxos majoritários do comércio de petróleo no mundo
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia OBS.: fluxos mundiais em milhões de toneladasFonte: BP Statistical Review, 2009.
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Fonte: Petrobras, 2009
xPrincipais consumidores Principais produtores da OPEP, Rússia e Noruega
Importações e Exportações Líquidas de Petróleo
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
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CUSTO DE PRODUÇÃO: US$ 1-10/barrilPREÇOS: US$ 70 - 150/barril
Brasil/Petrobras 2008800 milhões barris/ano * US$ 66 = US$ 53 bilhões/anoBrasil/Petrobras 2020Mundo 200830 bilhões barris/ano * US$ 66 = US$ 2 trilhões/ano
Petróleo: forma concentrada, flexívelEnergia líquida disponível: 1:100 – 1:30Etanol: 1:8Biodiesel 1:1
Riscos: paradigma econômico de produção e consumoNovas fontes: gás natural dos xistos EUA, BIO
A DISPUTA PELOS EXCEDENTES ECONÔMICOS: (RENDA, SUPER-BENEFÍCIO, LUCRO SUPLEMENTAR)
A DISPUTA PELOS EXCEDENTES ECONÔMICOS: (RENDA, SUPER-BENEFÍCIO, LUCRO SUPLEMENTAR)
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
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ENERGIA GLOBAL - SOLENERGIA GLOBAL - SOL BALANÇO ENERGÉTICO SOL-TERRABALANÇO ENERGÉTICO SOL-TERRA
Fonte: adaptado de Climate Change Action Network, website.
Fonte: OECD/IEA, 2005
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
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Preço ao qual cada tipo de recurso se torna econômico (em 2004 US$)
Petróleo acessível (cumulativo) (bilhões de barris)
Fonte: OECD/IEA, 2005Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
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Fonte para Etanol
Fonte para Biodiesel
Fonte: apud Horta Nogueira, 2007.Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
161616Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
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2007
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
181818
Consumo aproximado de petróleo em 2008 ≈ 5.000 bilhões de litros
Fonte: Deepak Rajagopal & David Zilberman, Review of Environmental, Economic and Policy Aspects of Biofuels, World Bank, 2007
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
191919Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
202020
UMA NOVA FRONTEIRA ENERGÉTICA PARA UMA NOVA TRANSIÇÃO SOCIAL ?
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
VÍNCULO INDISSOLÚVEL: PRÉ-SAL É FRUTO DA HISTÓRIA DA PETROBRAS
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
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BNDE
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
222222
• Origem – transição da terra ao mar – anos 1950 a 1970
• A companhia é criada com o desafio de encontrar petróleo e abastecer o mercado interno.
• A produção nacional não alcançava 1,6% do consumo interno.
• A Cia. Intensificou a exploração e trabalhou na formação e especialização de seu corpo técnico.
• Foi tomada a decisão de ampliar o setor de refino existente, com o objetivo de reduzir os custos de importação dos derivados de petróleo.
• Consolidação – águas profundas – anos 1970 a 1990
• Em 1968, decidiu-se iniciar atividades de prospecção offshore, no recém descoberto campo de Guaricema, Sergipe.
• Em 1974 foi descoberta a bacia que é, até o momento, a de maior produção do Brasil – a bacia de Campos. O campo inicial foi Garoupa, seguido pelos campos gigantes de Marlim, Albacora, Barracuda e Roncador.
• Nesse período a tecnologia da exploração em águas profundas é desenvolvida.
• Fim do monopólio – auto-suficiência - transição para empresa de energia (eletricidade, gás natural e biocombustíveis - pré-sal – 1990 ao presente:
• Em agosto de 1997, foi sancionada a lei 9478, introduzindo a competição em todos os segmentos da atividade petrolífera.
• No ano 2000 o estatuto da empresa é alterado, para permitir a atuação como empresa integrada de energia, o que se materializa a partir do Plano Estratégico de 2003.
• No ano 2006 se foi alcançada a auto-suficiência e recentemente foram descobertos recursos abaixo da camada de sal – um novo desafio
• Nesse período é desenvolvida a tecnologia de exploração em águas ultraprofundas. Hoje o Brasil domina todo o ciclo de perfuração submarina em campos situados a mais de dois mil metros de profundidade.
• A partir de 2005 são iniciados os investimentos de perfuração para confirmar o pré-sal – Julho 2006
• Origem – transição da terra ao mar – anos 1950 a 1970
• A companhia é criada com o desafio de encontrar petróleo e abastecer o mercado interno.
• A produção nacional não alcançava 1,6% do consumo interno.
• A Cia. Intensificou a exploração e trabalhou na formação e especialização de seu corpo técnico.
• Foi tomada a decisão de ampliar o setor de refino existente, com o objetivo de reduzir os custos de importação dos derivados de petróleo.
• Consolidação – águas profundas – anos 1970 a 1990
• Em 1968, decidiu-se iniciar atividades de prospecção offshore, no recém descoberto campo de Guaricema, Sergipe.
• Em 1974 foi descoberta a bacia que é, até o momento, a de maior produção do Brasil – a bacia de Campos. O campo inicial foi Garoupa, seguido pelos campos gigantes de Marlim, Albacora, Barracuda e Roncador.
• Nesse período a tecnologia da exploração em águas profundas é desenvolvida.
• Fim do monopólio – auto-suficiência - transição para empresa de energia (eletricidade, gás natural e biocombustíveis - pré-sal – 1990 ao presente:
• Em agosto de 1997, foi sancionada a lei 9478, introduzindo a competição em todos os segmentos da atividade petrolífera.
• No ano 2000 o estatuto da empresa é alterado, para permitir a atuação como empresa integrada de energia, o que se materializa a partir do Plano Estratégico de 2003.
• No ano 2006 se foi alcançada a auto-suficiência e recentemente foram descobertos recursos abaixo da camada de sal – um novo desafio
• Nesse período é desenvolvida a tecnologia de exploração em águas ultraprofundas. Hoje o Brasil domina todo o ciclo de perfuração submarina em campos situados a mais de dois mil metros de profundidade.
• A partir de 2005 são iniciados os investimentos de perfuração para confirmar o pré-sal – Julho 2006Fonte: A questão do petróleo no Brasil: Uma história
da Petrobrás. José Luciano de Mattos Dias; Maria
Ana Quagliano, Petrobras
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
232323Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
Descobertas de Óleo e Gás -Águas Profundas: 1974-1984
Descobertas de Óleo e Gás -Águas Profundas: 1984-2002
Descobertas de Óleo e Gás -Águas Profundas: 2003-2006Descobertas de Óleo e Gás -Águas Profundas: 1984-2002Descobertas de Óleo e Gás -Águas Profundas: 2003-2006
Descobertas de Óleo e GásÁguas Profundas: 2006-2008
Fonte: Petrobras, 2009.
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
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OTC1992
OTCOTC19921992
OTC2001
OTCOTC20012001
Professor Ildo Luís Sauer
Universidade de São Paulo - Programa de Pós Graduação em energia
Fuente: Petrobras, 2007.
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
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1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Fonte: Petrobras, 2007.
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
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RAZÕES DO SUCESSO DA PETROBRAS e DA DESCOBERTA DO PRE-SAL:
RAZÕES DO SUCESSO DA PETROBRAS e DA DESCOBERTA DO PRE-SAL:
1 - Seqüência de desafios tecnológicos vencidos por investimentos em P&D, interno (Cenpes), alianças com universidades, centros de pesquisa e empresas nacionais e internacionais.
2 - Investimento em formação de recursos humanos – Universidade Petrobras.
3 - Planejamento estratégico, com visão de médio e longo prazo (15 anos) e plano de negócios de curto e médio prazos (5-7 anos) – ênfase dos projetos em exploração e produção no país e no exterior.
4 - Estrutura de gestão descentralizada, com limites de competência definidos, com autonomia e responsabilização, sistemática sequencial de avaliação de projetos e processo permanente de avaliação de resultados.
5 - Política energética brasileira de preços de derivados de petróleo internacionalizados (custo de oportunidade) combinada com preços elevados do petróleo desde 2005.
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• Formulação do Modelo Geológico (mais de uma década)• Agosto de 2005: Primeiros indícios de óleo no pré-sal, Campo de Parati, Bacia de
Santos• TESTE DO MODELO:
– Bloco Original: BM-S-11 (BID 2: 14/09/2000)• POÇO 1-RJS-628A (Tupi):
– Início Perfuração: 30/09/2005– Conclusão da Perfuração (1a. fase): 13/10/2005– Reentrada no poço: 02/05/2006– Notificação de Descoberta (Óleo): 10/07/2006– Conclusão de Reentrada: 12/10/2006– Envio do Plano de Avaliação para ANP: 31/08/2006– Data do Final do Plano de Avaliação: 31/12/2010
• POÇO 3-RJS-646 (Ext. Tupi) - Área do PA do 1-RJS-628ª:– Início da Perfuração: 07/05/2007– Notificação de Descoberta (Óleo): 08/08/2007– Conclusão da Perfuração: 28/09/2007 (est.:5-8bi bbl)– Início de Produção do TLD: 01/05/2009
– 2007: Caxaréu, Pirambu (BC) Carioca, Caramba (BS)– 2008, Júpiter (8bi),Bem-Te-Vi, Iara (3-4 bi), Guará. BES: óleo no pré-sal sob pós-sal:
Baleia Franca, Baleia Azul, Cachalote e Jubarte, que estende produção ao pré-salProfessor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
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SE FORAM RETIRADOS 41 BLOCOS(TUPI) POR QUE
FICARAM OS 11 (CABO FRIO), ARREMATADOS PELA
OGX?
SE FORAM RETIRADOS 41 BLOCOS(TUPI) POR QUE
FICARAM OS 11 (CABO FRIO), ARREMATADOS PELA
OGX?
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292929
A GRANDE QUESTÃO: DIMENSIONAMENTO, CARACTERIZAÇÃO DOS RECURSOS..
A GRANDE QUESTÃO: DIMENSIONAMENTO, CARACTERIZAÇÃO DOS RECURSOS..
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
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Província do pré-salProvProvííncia do prncia do préé--salsal
•Área total da Província: 149.000 km2
•Área já concedidas: 41.772 km2 (28%)
•Área sem concessão: 107.228 km2 (72%)
•Área concedida c/ partc. Petrobras: 35.739 km2 (24%)
• A grande área em azul indica a ocorrência prevista para o Pré-sal, com potencial para a presença de petróleo;
• No Campo de Jubarte (Parque das Baleias) e na área de Tupi (Bacia de Santos) estão sendo realizados a antecipação da produção e o teste de longa duração, respectivamente.
Fonte: Petrobras, 2009.
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ANÁLISES E ALTERNATIVAS SOBRE O MARCO REGULATÓRIO
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
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MONOPÓLIO PÚBLICO, OPERADO POR EMPRESA ESTATAL/PÚBLICA
REGIMES DE CONTRATAÇÃO E OPERAÇÃO:
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
PRODUÇÃO COMPARTILHADA
CONCESSÕES (BÔNUS, ROYALTIES, PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS).
MODELO REGULAT ÓRIO E APROPRIAÇÃO DA RENDA OU EXCEDENTE ECONÔMICO
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REGULAMENTAÇÃO DO SETOR DE PETRÓLEO EM FHC (e Lula!)REGULAMENTAÇÃO DO SETOR DE PETRÓLEO EM FHC (e Lula!)
• A legislação do petróleo – Lei 9.478/97 – está alicerçada em três princípios básicos:
– Estímulo à concorrência;
– Incentivo ao investimento privado: prêmio ao risco exploratório;
– Regulamentação das participações governamentais sobre a exploração e produção de petróleo e gás natural.
MECANISMOS:
1. Contratos de Concessão:
– Blocos licitados em leilão – vencedor definido pelo pagamento do maior Bônus de Assinatura e declaração do conteúdo nacional do ofertante.
2. Participações Governamentais:
– Bônus de Assinatura;
– Royalties – entre 5 e 10% do valor da produção.
– Participação Especial - Alíquotas progressivas sobre a receita líquida da produção trimestral de cada campo variando de acordo com a localização da lavra, o número de anos de produção, e o respectivo volume de produção - até 40% da receita líquida da produção trimestral
– Retenção de Área
• A legislação do petróleo – Lei 9.478/97 – está alicerçada em três princípios básicos:
– Estímulo à concorrência;
– Incentivo ao investimento privado: prêmio ao risco exploratório;
– Regulamentação das participações governamentais sobre a exploração e produção de petróleo e gás natural.
MECANISMOS:
1. Contratos de Concessão:
– Blocos licitados em leilão – vencedor definido pelo pagamento do maior Bônus de Assinatura e declaração do conteúdo nacional do ofertante.
2. Participações Governamentais:
– Bônus de Assinatura;
– Royalties – entre 5 e 10% do valor da produção.
– Participação Especial - Alíquotas progressivas sobre a receita líquida da produção trimestral de cada campo variando de acordo com a localização da lavra, o número de anos de produção, e o respectivo volume de produção - até 40% da receita líquida da produção trimestral
– Retenção de Área 33
Fonte: Lei 9.478/97 e ANP
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343434
Consolidação das Participações Governamentais e de Terceiros
Consolidação das Participações Governamentais e de Terceiros
4.3
96.3
77,8
0
5.0
42.8
25,7
0
6.2
06.0
86,1
0
7.7
03.5
43,2
0
7.4
90.6
13,5
0
10.9
37.8
57,6
4
5.5
83.7
44,6
3
4.9
97.4
34,9
0
5.2
71.9
77,1
0
6.9
65.1
28,4
0
8.8
39.9
90,8
0
7.1
77.5
33,1
0
11.7
10.7
89,4
0
5.3
46.1
97,0
0
3.183.984,90
2.303.290,30
1.867.752,20
983.599,40
2.510.181,40
1.722.047,40
1.038.738,00
0,00
5.000.000,00
10.000.000,00
15.000.000,00
20.000.000,00
25.000.000,00
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 (até
set)
R$
Royalties Participação especial Retenção de área Bônus de assinatura
Fonte: ANP, 2009
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353535
30,923,2Remuneração do Capital próprio (lucros e dividendos)
10,916,3Remuneração do Capital de Terceiros/bancos (juros, aluguéis)
85,173,9GOVERNOS (IMPOSTOS,ROYALTIES, PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS, ETC.)
14.514,1Pessoal
REPARTIÇÃO:
141127VALOR ADICIONADO LIQUIDO:
- INSUMOS, DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO
316246RECEITAS
20082007
VALOR ADICIONADO PELA PETROBRAS E REPARTIÇÃO 2007 E 2008 (RS$ BILHÕES)
VALOR ADICIONADO PELA PETROBRAS E REPARTIÇÃO 2007 E 2008 (RS$ BILHÕES)
Fonte: Petrobras, 2009
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DESCOBERTA DO PRÉ-SAL: RESULTADO DA ESTRATÉGIA HISTÓRICA DA PETROBRAS-APESAR DO MODELO FHC/Lula
QUESTÕES CRUCIAIS:
DELIMITAÇÃO E CONHECIMENTO DOS RECURSOS
EFICIÊNCIA INDUSTRIAL/OPERACIONAL
APROPRIAÇÃO DO EXCEDENTE ECONÔMICO;
TECNOLOGIA DISPONÍVEL: LIDERANÇA INTERNACIONAL DA PETROBRAS;
FUNÇÃO DAS COMPANHIAS DE SERVIÇOS PETROLÍFEROS (OIL SERVICE COMPANIES):DETENTORAS DE PROCESSOS E TECNOLOGIAS CRÍTICAS, DISPONÍVEIS A TODAS PETROLÍFERAS
PAPEL DA EMPRESA PETROLIFERA: INTEGRADORA DAS OPERAÇÕES E GESTORA DOS RISCOS GEOLÓGICOS, TECNOLÓGICOS/ENGENHARIA, FINANCEIROS E DE RISCOS. PETROBRAS: CULTURA, HISTÓRIA, TECNOLOGIA E GESTÃO.
FINANCIAMENTO: PRODUÇÃO PERMITE GERAR FLUXO E RESERVAS GARANTEM EVENTUAL NECESSIDADE DE APORTE
DISPUTA FUNDAMENTAL: PELAS RESERVAS E SEUS EXCEDENTES (LUCRO SUPLEMENTAR, RENDAS)
DESCOBERTA DO PRÉ-SAL: RESULTADO DA ESTRATÉGIA HISTÓRICA DA PETROBRAS-APESAR DO MODELO FHC/Lula
QUESTÕES CRUCIAIS:
DELIMITAÇÃO E CONHECIMENTO DOS RECURSOS
EFICIÊNCIA INDUSTRIAL/OPERACIONAL
APROPRIAÇÃO DO EXCEDENTE ECONÔMICO;
TECNOLOGIA DISPONÍVEL: LIDERANÇA INTERNACIONAL DA PETROBRAS;
FUNÇÃO DAS COMPANHIAS DE SERVIÇOS PETROLÍFEROS (OIL SERVICE COMPANIES):DETENTORAS DE PROCESSOS E TECNOLOGIAS CRÍTICAS, DISPONÍVEIS A TODAS PETROLÍFERAS
PAPEL DA EMPRESA PETROLIFERA: INTEGRADORA DAS OPERAÇÕES E GESTORA DOS RISCOS GEOLÓGICOS, TECNOLÓGICOS/ENGENHARIA, FINANCEIROS E DE RISCOS. PETROBRAS: CULTURA, HISTÓRIA, TECNOLOGIA E GESTÃO.
FINANCIAMENTO: PRODUÇÃO PERMITE GERAR FLUXO E RESERVAS GARANTEM EVENTUAL NECESSIDADE DE APORTE
DISPUTA FUNDAMENTAL: PELAS RESERVAS E SEUS EXCEDENTES (LUCRO SUPLEMENTAR, RENDAS)
INDÚSTRIA DO PETRÓLEO: AN ÁLISE
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Novo modelo regulatórioNovo modelo regulatNovo modelo regulatóóriorio
• PROPOSTAS EM DISCUSSÃO:
A. MOVIMENTOS SOCIAIS (PROJETO DEP. MARRONI)
– REESTATIZAÇÃO DA PETROBRAS:
CRIAÇÃO DE EMPRESA 100%ESTATAL
UM ANO PARA INCORPORAR A PETROBRAS S.A
– RETOMADA DO MONOPÓLIO:
CRIAÇÃO DO FUNDO SOCIAL
ANP REESTRUTURADA PARA FISCALIZAÇÃO
B. GOVERNO, 4 PROJETOS: PARTILHA NO PRÉ-SAL E ÁREAS ESTRATÉGICAS, CAPITALIZAÇÃO DA PETROBRAS, FUNDO SOCIAL, PETRO-SAL
• PROPOSTAS EM DISCUSSÃO:
A. MOVIMENTOS SOCIAIS (PROJETO DEP. MARRONI)
– REESTATIZAÇÃO DA PETROBRAS:
CRIAÇÃO DE EMPRESA 100%ESTATAL
UM ANO PARA INCORPORAR A PETROBRAS S.A
– RETOMADA DO MONOPÓLIO:
CRIAÇÃO DO FUNDO SOCIAL
ANP REESTRUTURADA PARA FISCALIZAÇÃO
B. GOVERNO, 4 PROJETOS: PARTILHA NO PRÉ-SAL E ÁREAS ESTRATÉGICAS, CAPITALIZAÇÃO DA PETROBRAS, FUNDO SOCIAL, PETRO-SAL
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Questões sobre Projeto do Governo:Questões sobre Projeto do Governo:Questões sobre Projeto do Governo:
• DECISÃO FINAL ESTÁ TODA CENTRADO NO PRESIDENTE, UNILATERAL, AUTOCRÁTICO: TODOS ÓRGÃOS ENVOVOLVIDOS SÃO DE SUA NOMEAÇÃO AGEM SOB SUA ORIENTAÇÃO.
• MANUTENÇÃO DE AURA DE RISCO, IMPLICANDO EM REDUÇÃO DO OLEO LUCRO ARBITRADO NAS PROPOSTAS DE LICITAÇÃO – NECESSIDADE DE QUANTIFICAR AS RESERVAS PREVIAMENTE, ELIMINANDO O RISCO
• NECESSIDADE DE COODENAR PRODUÇÃO COM MERCADO INTERNACIONAL E APORTE DE RECURSOS PARA FINANCIAR DESENVOLVIMENTO.
• PROJETO DO GOVERNO SOMENTE APORTARÁ RECURSOS A LONGO PRAZO:– Legislação, Licitações, exploração, contratações e início de operações: 4 anos
(2014)– Produção do óleo custo: 2 A 4 anos (2016-18)– Formação do fundo Social com receitas a partir de 2018– Início dos rendimentos significativos: 2020-22
• DECISÃO FINAL ESTÁ TODA CENTRADO NO PRESIDENTE, UNILATERAL, AUTOCRÁTICO: TODOS ÓRGÃOS ENVOVOLVIDOS SÃO DE SUA NOMEAÇÃO AGEM SOB SUA ORIENTAÇÃO.
• MANUTENÇÃO DE AURA DE RISCO, IMPLICANDO EM REDUÇÃO DO OLEO LUCRO ARBITRADO NAS PROPOSTAS DE LICITAÇÃO – NECESSIDADE DE QUANTIFICAR AS RESERVAS PREVIAMENTE, ELIMINANDO O RISCO
• NECESSIDADE DE COODENAR PRODUÇÃO COM MERCADO INTERNACIONAL E APORTE DE RECURSOS PARA FINANCIAR DESENVOLVIMENTO.
• PROJETO DO GOVERNO SOMENTE APORTARÁ RECURSOS A LONGO PRAZO:– Legislação, Licitações, exploração, contratações e início de operações: 4 anos
(2014)– Produção do óleo custo: 2 A 4 anos (2016-18)– Formação do fundo Social com receitas a partir de 2018– Início dos rendimentos significativos: 2020-22
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Questões sobre Projeto do Governo:Questões sobre Projeto do Governo:Questões sobre Projeto do Governo:
• OPERAÇÃO E PRODUÇÃO PETRO-SAL X PETROBRAS:– MAIORIA NO COMITE OPERACIONAL
– PRESIDENCIA DO COMITE COM PODER DE VETO
– PRESENÇA OBRIGATORIA DA PETROBRAS EM QUALQUER CONDIÇÃO
• COMERCIALIZAÇÃO:– ATIVIDADE COMPLEXA:REQUER ESTRUTURA, CONHECIMENTO, REDES
DE INFORMAÇÕES, ANALISE DE RISCO;
– CONCORRÊNCIA OU COOPERAÇÃO COM PETROBRAS (ISONOMIA TRIBUTÁRIA)
• PETRO-SAL “PODERÁ” CONTRATAR PETROBRAS SEM LICITAÇÃO ou LICITAR E CONTRATAR TERCEIROS (70% E&P, TUDO NA COMERCIALIZAÇÃO) – QUEM DECIDE? CNPE?
• OPERAÇÃO E PRODUÇÃO PETRO-SAL X PETROBRAS:– MAIORIA NO COMITE OPERACIONAL
– PRESIDENCIA DO COMITE COM PODER DE VETO
– PRESENÇA OBRIGATORIA DA PETROBRAS EM QUALQUER CONDIÇÃO
• COMERCIALIZAÇÃO:– ATIVIDADE COMPLEXA:REQUER ESTRUTURA, CONHECIMENTO, REDES
DE INFORMAÇÕES, ANALISE DE RISCO;
– CONCORRÊNCIA OU COOPERAÇÃO COM PETROBRAS (ISONOMIA TRIBUTÁRIA)
• PETRO-SAL “PODERÁ” CONTRATAR PETROBRAS SEM LICITAÇÃO ou LICITAR E CONTRATAR TERCEIROS (70% E&P, TUDO NA COMERCIALIZAÇÃO) – QUEM DECIDE? CNPE?
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SUGESTÕES FUNDAMENTAIS PARA O PROJETO DO GOVERNO:
SUGESTÕES FUNDAMENTAIS PARA O PROJETO DO GOVERNO:
• QUANTIFICACAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS RESERVAS:– Art. 7º. DEVERÁ ao invés de PODERÁ.
• VINCULAR PRODUÇÃO AO FINANCIAMENTO DO PLANO NACIONAL
• GARANTIR PARCELA MÍNIMA DE 75-90% DO ÓLEO-LUCRO PARA O ESTADO
• DISCIPLINAR ESTRATÉGIA DE COMERCIALIZAÇÃO, VIA PETROBRAS, COORDENADA COM GRANDES ATORES INTERNACIONAIS
• ESTENDER A NOVA REGULAMENTAÇÃO A TODAS AS AREAS: ELIMINAR MODELO DUAL, SOBREPOSTO.
• CONVOCAR PLEBISCITO
• QUANTIFICACAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS RESERVAS:– Art. 7º. DEVERÁ ao invés de PODERÁ.
• VINCULAR PRODUÇÃO AO FINANCIAMENTO DO PLANO NACIONAL
• GARANTIR PARCELA MÍNIMA DE 75-90% DO ÓLEO-LUCRO PARA O ESTADO
• DISCIPLINAR ESTRATÉGIA DE COMERCIALIZAÇÃO, VIA PETROBRAS, COORDENADA COM GRANDES ATORES INTERNACIONAIS
• ESTENDER A NOVA REGULAMENTAÇÃO A TODAS AS AREAS: ELIMINAR MODELO DUAL, SOBREPOSTO.
• CONVOCAR PLEBISCITO
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PROPOSTAS:PROPOSTAS:
FIM DOS PROCESSOS DE LICITAÇÃO DE QUAISQUER BLOCOS
CONTRATAÇÃO DA PETROBRAS PARA CONCLUSÃO DO PROCESSO EXPLORATORIO (CONHECER ACUMULAÇÕES E LIMITES) E DES ENVOLVER PLANO DE AVALIAÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO . MUDAR ARTIGO 7º: DEVERÁ ao invés de PODERÁ
CONHECIMENTO DAS RESERVAS PARA PLANEJAR PRODUÇÃO:
RESERVAS DE 100 A 200 BILHOES: PRODUÇÃO ENTRE 5 E 1 0 MILHÕES DE BARRIS DIÁRIOS, EXCEDENTE DE 80 A 160 BILHÕES DE DOLARES ANUAIS;
RESERVAS DE 200 A 300 BILHÕES: PRODUÇÃO ENTRE 10 E 20 MILHÕES DIÁRIOS, EXCEDENTE ENTRE 160 E 320 BILHÕES DE DÓLARES ANUAIS.
DISPONIBILIDADE LÍQUIDA ANUAL ENTE 150 E 600 BILHÕE S DE REAIS, COMPARADA COM ARRECADAÇÃO ANUAL DE 800 BILHÕES DE R EAIS, COM DISPONIBILIDADE LÍQUIDA PEQUENA.
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424242
ESTRATÉGIA DE AUMENTO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA NA PETROBRAS: RECOMPRA DE AÇÕES PELO GOVERNO E PELA PETROBRAS, INCORPORAÇÃO DE RESERVAS
OBJETIVO FINAL: RE-ESTATIZAÇÃO (100%)
RECURSOS: PETRÓLEO, RESERVAS EM MOEDA ESTRANGEIRA, CUSTANDO 8,5% A.A. (SELIC) E RENDENDO 4,5% A.A NO LO NGO PRAZO, ZERO NO CURTO PRAZO, LUCROS DA PROPRIA PETROBRAS.
DESENVOLVER O PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO E SOCIAL:
EDUCAÇÃO, SAUDE, URBANIZAÇÃO (HABITAÇÃO, SANEAMENTO , TRANSPORTE, INCLUSÃO DIGITAL), INFRA-ESTRUTURA: POR TOS, AQUAVIAS, FERROVIAS, TRENS INTERURBANOS, CIENCIA E TECNOLOGIA, TRANSIÇÃO ENERGÉTICA (RENOVÁVEL)
PROPOSTAS:PROPOSTAS:
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CRIAÇÃO DO FUNDO CONSTITUCIONAL DO FUTURO DO BRASIL , COMO CAIXA PARA FINANCIAR O PLANO NACIONAL DE DESENVOLVI MENTO, E CONTROLE DE DOENÇA HOLANDESA
VINCULAR PRODUÇÃO A FINANCIAMENTO DO PLANO
ALGUNS FATORES ESTRATÉGICOS (ALTO CONTEÚDO TECNOLÓG ICO) PODERÃO SER IMPORTADOS (INTERCÂMBIO)
COORDENAÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO DE FORMA A EVITAR DEGRADAÇÃO DOS PREÇOS E DA EXTRAÇÃO DE RENDA, PAPEL FUNDAMENTAL DA PETROBRAS: MERCADO INTERNACIONAL COMPLEXO
RESERVAS NO SUB-SOLO TEM ALTA PROBABILIDADE DE VALORIZAÇÃO SUPERIOR A QUALQUER OUTRO INVESTIMENTO OU RESERVAS FINANCEIRAS EM QUALQUER MOEDA.
PROPOSTAS:PROPOSTAS:
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444444
O POVO DECIDE
NEM CONCESSÃO, NEM PARTILHA: PLEBISCITO:
O POVO DECIDE
NEM CONCESSÃO, NEM PARTILHA: PLEBISCITO:
• O Congresso Nacional deveria convocar um plebiscito, concomitante às eleições de 2010, para decidir sobre:
• a) a União deve retomar e exercer o monopólio sobre o petróleo e promover sua extração e a produção vinculada exclusivamente a financiamento de um plano nacional de desenvolvimento econômico e social?
• b) a Petrobras deve ser re-estatizada e ser a executora do monopólio?
• O Congresso Nacional deveria convocar um plebiscito, concomitante às eleições de 2010, para decidir sobre:
• a) a União deve retomar e exercer o monopólio sobre o petróleo e promover sua extração e a produção vinculada exclusivamente a financiamento de um plano nacional de desenvolvimento econômico e social?
• b) a Petrobras deve ser re-estatizada e ser a executora do monopólio?
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“O maior risco é que o acesso aos recursos e a partilhada produção sejam comandados a partirdos interesses urdidos nos palácios, semqualquer participação popular e debate maisamplo. O açodamento na definição dos modelosde partilha pode estar mais ligado aocalendário eleitoral do que ao aproveitamentodos recursos no interesse do povo brasileiro”
“Eu tinha redigido a proposta de modelo do setorelétrico em 2002. E fui para a Petrobras. Quandome chamaram a atenção, em 2005, o sistemaelétrico estatal vinha perdendo, por truquesregulatórios, cerca de 5 bilhões de reais por ano. Nopetróleo, poderá estar em jogo 1 bilhão por dia”
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
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“Petróleo é, cada vez mais, um recursogeopolítico. As grandes reservas mundiais,hoje, estão sob o controle dos Estadosnacionais e de suas empresas estatais”
“Nesse debate, chegaram a dizer que a Petrobrasera uma empresa estrangeira. Embora aindasubsistam resquícios da cultura Petrobrax daépoca FHC, no seu conjunto ela continua sendo amaior realização histórica do povo brasileiro”
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
474747
“O modelo de exploração do petróleovigente é baseado nos mesmos princípiosdo sistema financeiro internacional criadoa partir dos anos 1980 – que acabou de ruir”
“A contribuição da Petrobras à economia do País é enorme. Para o período 2008-2012,sem o pré-sal, estima-se que ela agregue150 bilhões anuais à produção nacional, em média, sem contar a cadeia produtiva dos investimentos e a dos gastos operacionais”
Professor Ildo Luís SauerUniversidade de São Paulo/IEEPrograma de Pós-Graduação em Energia
484848
• Prof. Ildo L. Sauer– [email protected]
– www.energia.usp.br
– (11) 30912633
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Energia da USP
Diretor da Divisão de Ensino e Pesquisa do IEE-USP
• Prof. Ildo L. Sauer– [email protected]
– www.energia.usp.br
– (11) 30912633
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Energia da USP
Diretor da Divisão de Ensino e Pesquisa do IEE-USP
OBRIGADO.OBRIGADO.