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Projeto Político-Pedagógico EE BONIFÁCIO CAMARGO GOMES PPP 2012 1 - Identificação A Escola Estadual Bonifácio Camargo Gomes foi criada em 14 de setembro pelo Decreto nº http://www.professor.ms.gov.br/ProjetoPoliticoPedagogico/Visualizar.... 1 de 30 06/09/2013 13:43

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Projeto Político-Pedagógico

EE BONIFÁCIO CAMARGO GOMES

PPP 2012

1 - Identificação

A Escola Estadual Bonifácio Camargo Gomes foi criada em 14 de setembro pelo Decreto nº

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1.622/73 e teve o credenciamento autorizado para o funcionamento do Ensino Fundamental e do EnsinoMédio através da Resolução /SED nº 2216 de 23 de dezembro de 2008, com prazo de cinco anos a contardesta data, processo nº 29/023832/2008. A Organização Curricular e o regime escolar do Ensino Fundamental e do Ensino Médio é regimentada através da Resolução/SED nº 2541 de 13 / 04 / 2012. As Matrizes Curriculares para o ano de2012 foi a IV para o Ensino Médio e a I para o Ensino Fundamental.A Unidade Escolar localiza-se à Rua 31 de março- 1839, centro, na cidade de Bonito MS. O telefone daescola é (67)32551416, email : [email protected] e o Código do Inep é 50014200. O Projeto Político Pedagógico está em discussão desde o início do ano letivo, no qual procurou-seenvolver, o quanto possível, a comunidade escolar. Porém a maior participação foi do corpotécnico/pedagógico. Os pais participaram de entrevistas de cunho econômico e também responderam a umquestionário relacionado ao seu contentamento com o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola e sobrea atuação da gestão. Esta Unidade Escolar tem como aspecto bastante positivo, o fato de ser bem vista pelacomunidade e fazer planejamento e bom uso dos seus recursos financeiros.

2 - Apresentação do PPP

O Projeto Politico Pedagógico é a bússola que norteia o trabalho pedagógico da escola. Neleprojetamos que escola queremos e que cidadãos se pretende formar e, a partir desse ponto, coletivamente, elencamos ações a serem desenvolvidas. É um compromisso sócio político por meio de ações intencionaisque cumpram os propósitos previstos na missão desenhada pelo coletivo da escola. Sendo assim, o Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Bonifácio Camargo Gomes resultoude um trabalho cooperativo, procurando envolver , o quanto possível, a comunidade escolar. Por serrealizado a partir de atos intencionais, buscou-se diagnosticar a escola como um todo para criação demecanismos de superação dos problemas existentes e caminhar rumo a construção de uma nova realidadena qual se planeje o que se deseja realizar com base na realidade da escola, estabelecida por aspectosqualitativos que impulsionam para a mesma , assumindo um compromisso definido coletivamente e querefletem os interesses e as necessidades da comunidade escolar. E para viabilizarmos o PPP em ação efetiva, elaboramos três eixos norteadores do trabalhopedagógico:

Acompanhamento das práticas pedagógicas – observância dos planejamentos dosprofessores, assessoria das aulas, atividades e acompanhamento em sala de aulapreservando a preparação do aluno para integrar-se crítica e produtivamente nasociedade e formação continuada.Perspectivas: Ser uma escola de referência em nosso município, trabalhando comcompromisso, buscando a excelência, refletindo nos resultados institucionais e internospara planejar e re-planejar o ensino aprendizagem respeitando e ouvindo os anseios dacomunidade escolar.Gestão democrática: baseada na interação entre os segmentos da Unidade Escolar atravésdos conselhos escolares e a comunidade na qual está inserida. A construção daconvivência democrátia perpassa ações como o planejamento de reunião de pais,execução de projetos que envolvam a comunidade em geral, aspectos organizacionais daescola, a gestão financeira compartilhada e transparente, a socialização dos bens daescola, entre outros.Valorização do Magistério: Garantir ao professor formação continuada para reflexão doprocesso de ensino-aprendizagem, propiciar boas condições de trabalho oferecendo alogística para desenvolvimento das ações planejadas.

3 - Missão

Promover a formação de cidadãos aptos a compreender o ambiente natural e social em que estãoinseridos, consolidar os conhecimentos já adquiridos e prepará-los para o trabalho e a cidadania; torná-los capazes de desenvolver a autonomia intelectual e o pensamento crítico dentro dos princípios morais e éticos,sobretudo com responsabilidade social, oferecendo um ensino de qualidade, com acesso e permanência doaluno na escola.

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4 - Visão

Como toda boa equipe pedagógica, ansiamos por oferecer ensino de qualidade e com issoalmejamos obter um corpo docente cada vez mais empenhado em desenvolver atividades que produzamexcelentes resultados, capazes de manter um padrão de qualidade, sanando ou minimizando as dificuldadesindividuais de cada aluno. Pretendemos, enquanto Unidade Escolar, conquistar melhores pontuações no Idebe Saems, diminuir taxas de reprovação e desistência, ampliar o conhecimento específico dos professoresatravés de oficinas, cursos, formações continuadas, qualificar os alunos para aprovação em maior númeronos vestibulares e ENEM, ter disponibilidade de mais recursos tecnológicos e pedagógicos e desfrutar deespaço adequado e boa infraestrutura para que aquilo que aspiramos possa ser realizado.

5 - Valores

A Escola Bonifácio Camargo Gomes norteará suas ações com base nos princípios previstos naLei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, em seus artigos 2º e 3º :

É dever da Família e do Estado: Art.2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais desolidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercícioda cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art.3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e osaber. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;Respeito à liberdade e apreço à tolerância;Coexistência e instituições públicas e privadas de ensino;Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;Valorização do profissional da educação escolar;Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas deensino;Garantia de padrão de qualidade:Valorização da experiência extra escolar;Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e práticas sociais.

6 - Diagnóstico

Grandes são as transformações que o Brasil tem vivido na área da educação. O Governo Federaltem realizado grandes investimentos para melhoria da educação. Podemos listar o PDE – Programa dedesenvolvimento da escola, as formações continuadas, Pró-letramento e Gestar, avaliações institucionais queservem como diagnóstico na prática pedagógica do cotidiano escolar, a distribuição de acervo literário paraprojetos de leitura nas escolas e a implantação do PNL – Plano Nacional da Leitura. O governo Estadual tem dado à Educação atenção especial no que diz respeito a reforma deescolas, disponibilização de uniformes, entrega de kits de material escolar, atendimento aos coordenadorespedagógicos, implantação do programa Além das Palavras, que atende alunos de educação básica e emparceria com o município, o transporte escolar, que atende os alunos da zona rural. É importante ressaltar queo Mato Grosso do Sul foi o 1º estado do Brasil a lançar o PEL – Plano Estadual de Leitura. O governo municipal tem sido um grande parceiro desta unidade escolar dando apoio, tanto nabusca de parcerias como em em todas as demais ações que a escola desenvolve. No entanto, apesar dasmelhorias alcançadas com tais ações, ainda encontramos muitos jovens e adolescentes fora da escola comdistorção de idade/série e um número acentuado de analfabetos funcionais. Nosso município está situado na região Centro-Oeste do Brasil. Possui uma população estimada em19.587 habitantes (IBGE 2010), sendo que 8.744 são brancos, 758 são pretos, 117 são amarelos, 9.714 sãopardos e 254 são indígenas. Considerado como polo do ecoturismo em nível mundial, suas principais atraçõessão as paisagens naturais, os mergulhos em rios de águas

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transparentes, cachoeiras, grutas, cavernas e dolinas. Juntamente com Jardim, Guia Lopes daLaguna e Bodoquena, é o principal município que integra o complexo turístico do Parque Nacional da Serra daBodoquena, apresentando grande potencial turístico, recebendo investimentos para obras e programas desaneamento, pavimentação e incentivo ao ecoturismo na região da Serra da Bodoquena além de estar emconstante evolução buscando a interferência mínima na natureza. A economia do município é baseada noturismo, pecuária, agricultura e mineração. Bonito reúne um conjunto de equipes, empresas, ONGs e órgãos governamentais que buscamorganizar e coordenar o ecoturismo, visando sempre a sustentabilidade local e a conservação da natureza.Esses requisitos fizeram de Bonito mais uma vez a melhor cidade de destino eco turístico do Brasil, pelarevista Quatro Rodas. A cidade tem seu próprio gestor de turismo, o Bonito Convention & Visitors Bureau,este que gerencia mais de 30 opções turísticas na região, promovendo oportunidades de empregos, mesmoesses sendo temporários. Todos esses contextos fazem de Bonito uma cidade de multiculturalidades, e este fator acabarefletindo no ambiente escolar e na formação de vida dos jovens e adolescentes. Como consequência, temosem nossa cidade limitações de épocas para trabalho, bem como a influência do turismo sexual e do uso debebidas alcóolicas e drogas. A falta de áreas de lazer com fácil acesso são características influentes para que uma boa parteda população se refugie no sexo, drogas e bebidas alcóolicas. O lazer em Bonito está direcionado aospasseios turísticos que em sua maioria são caros e inacessíveis por grande parte da população. A cidadecarece de cultura e de locais recreativos e sendo assim é comum observar jovens pelas praças, nas ruas, nascasas de colegas ou online no vasto mundo virtual. Sabemos que uma média de 70% dos alunos frequentam aigreja. É fato que todos esses problemas sociais influenciam o ambiente escolar e o estereótipo de nossaescola, tendo assim, índices de evasão escolar, repetência, distoção em idade/série, elevado números defaltas, autoestima em decadência, falta de perspectiva para o futuro e valores morais e cívicos desgastadosque são fatores preponderantes para o surgimento do preconceito e bullying. Grande parte dos problemas citados acima estão presentes principalmente no período noturno,pois a grande maioria dos alunos trabalham e acabam desistindo da escola. Raras vezes voltam a estudar equando o faz, já se encontram em idade avançada. As perspectivas de futuro apresentadas por esses alunossão desanimadoras, assim como sua autoestima, contribuindo também para a desestruturação familiar. Todos esses fatores são facilmente observados em nosso público alvo através da ausência depais na escola, comprovada por meio das reuniões bimestrais de pais, no baixo grau de escolaridade dos paiso que influência para a pouca participação na vida escolar dos filhos. A escola atende 1.200 alunos distribuídos em três turnos e em dois níveis de ensino: EnsinoFundamental e Ensino Médio, a partir de 2013 a escola implantará o Ensino Médio Inovador (proEMI) comnovas propostas e objetivos realistas. Instituído pela Portaria nº. 971, de 09/10/2009, foi criado para provocaro debate sobre o Ensino Médio junto aos Sistemas de Ensino Estaduais e do Distrito Federal, fomentandopropostas curriculares inovadoras nas escolas do ensino médio, disponibilizando apoio técnico e financeiro,consoante à disseminação da cultura de um currículo dinâmico, flexível e compatível com as exigências dasociedade contemporânea. Em interface com O ProEMI, está o PJF (Projeto Jovem do Futuro) que consiste em uma teologia voltada para aGestão Escolar para resultados. No qual a escola tem autonomia e compromisso para definir estratégias que melhoremsubstancialmente o desempenho de seu alunos no SAEB e a diminuição dos índices de abandono. A nossa clientela são alunos oriundos do centro da cidade, cujas famílias pertencem à classemédia e alunos dos bairros periféricos, cujos alunos pertencem à classe média baixa e baixa. A escola estásituada no centro da cidade, e as ruas de acesso são pavimentadas. O bairro é residencial e tranquilo porém,sem sinalização nas proximidades da escola que venha favorecer a seguraça dos alunos. A escola conta como transporte escolar para alunos da zona rural. O quadro do corpo docente é formado por professores habilitados nas disciplinas em que atuam.porém, apresenta deficiência no número de funcionários administrativos, por possuirum quadro abaixo de suatipologia. Falta que influência diretamente no fazer pedagógico, pois, a escola não consegue articular damelhor forma possível a participação da comunidade no seu contexto escolar. Entretando, buscamos umaescola inserida na sociedade, que participe em todas as decisões da comunidade procurando formar cidadãoscríticos e competentes. Analisando as conquistas e derrotas vividas pela comunidade escolar, a superação das diferençasna busca de uma gestão democrática tem sido um dos grandes desafios e, por essa razão, a escola semobiliza no sentido de conscientizar os alunos e famílias para que acreditem no estudo como possibilidade deemancipação da própria vida e realidade em que estão inseridos, que considerem a educação como uma dasformas de manifestações da prática social e que atuem no movimento da transformação social e na tomada deconsciência do coletivo. Diante do exposto, destacamos os principais problemas diagnosticados e refletidos na discussãodo Projeto Político Pedagógico:

Avaliação ainda permeada de poder e caráter classificatório (exames);Falta de embasamento aprofundado sobre a função social da escola;Metodologia de ensino pouco atrativa para o aluno;Pouca participação dos pais nas reuniões e eventos da escola;

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Excesso de faltas às aulas e desistência no período noturno;Inexistência do Grêmio Estudantil;Necessidade de melhoria no espaço físico adequado para que as aulas possam ser de melhorqualidade;No que se refere a recuperação de estudos, nota-se por parte de alguns, a preocupaçãoexcessiva, apenas com as notas.Alunos com dificuldade de aprendizagem;

Algumas ações que já acontecem na escola para minimizar os problemas.

O objetivo da escola é formar cidadãos bem sucedidos e independentes, para isso buscamos dara todos os estudantes oportunidades de aprendizagem de maneira igualitária., como por exemplo,para alunos com dificuldades nas matérias de língua portuguesa e matemática do 2º ao 5º ano doensino fundamental, oferecemos aulas de reforço no contra turno, com monitoria de alunos doEnsino Médio e orientação das coordenadoras de áreas.Observamos dois problemas que causavam a ausência dos pais na escola: a falta de tempo paraparticiparem da vida escolar dos filhos e a de que eles não se sentiam protagonistas das açõesrealizadas na escola. Para melhorar essa relação, passamos a realizar as reuniões no períodonoturno. Nesse momento, buscamos inteirar os pais sobre a situação de ensino aprendizagemdos filhos; entregamos boletins e certificados para os alunos destaques e propiciamos aos paismomentos de participação para despertar neles o protagonismo em relação as açõesdesenvolvidas pela escola.Criação de uma comissão de alunos para estudar a importância do Grêmio Estudantil nocontexto escolar. Essa comissão assistiu a vídeos, estudou o estatuto discutindo seu teor esugerindo inserções de aspectos fundamentais relacionados a acessibilidade. Reuniões pedagógicas que versavam sobre planejamento, formas de avaliar, PPP, análise degráficos de rendimentos bimestrais, elaboração de ações para melhoria da aprendizageAcompanhamento dos planejamentos do cotidiano de sala de aula, pelos coordenadores, nahora-atividade.

6.1 - Situação socioeconômica e educacional da comunidade

Foram aplicados aproximadamente 150 questionários quantitativos, por amostragem. Logo, paraobter o perfil dos alunos, selecionamos aleatoriamente cinco atores de cada sala, de todos os períodos, ondecada aluno levou um questionário para casa e apenas um dos responsáveis deveria responder. A equipe da escola, incluindo diretores, gestores, coordenadores, professores, secretários e equipede manutenção, também responderam ao questionário, sendo que 70% dos questionários atribuído a estegrupo foram respondidos. O objetivo principal foi estabelecer os padrões econômicos e necessidades do público da EscolaEstadual Bonifácio Camargo Gomes. Pois desta forma, a gestão escolar poderá intervir na melhoria constantedos aspectos mais relevantes, como alimentação, distância da moradia, convívio familiar, entre outros queserão relatos a seguir. Quanto à localização da moradia dos alunos em relação à distância da escola, a maioria do públicomora próximo à escola, resposta compatível com a esperada. Vale ressaltar que o município de Bonitoapresenta aproximadamente 20.000 habitantes, sendo 82% da área urbana e 18% da área rural (IBGE, 2010)e possuí apenas duas escolas da rede estadual de ensino, logo, a unidade escolar apresentou um númerorelativamente alto de estudantes da área rural. No levantamento quanto à renda, as famílias oscilaram entre meio salário mínimo e 10 salários,havendo grande discrepância entre os valores e consequentemente a qualidade de vida. A maioria dos alunosprocede de famílias de classe média baixa e baixa e os responsáveis não trabalham nos lares,consequentemente, os alunos permanecem durante o período de trabalho dos responsáveis sobre asupervisão dos avos, vizinhos, quando não, sozinhos. Outro aspecto relevante é a participação dos alunos narenda familiar, principalmente alunos do ensino médio.As condições de habitação foram estabelecidas como: casa de madeira ou alvenaria, própria ou alugada, comrede de esgotos e energia elétrica.Os entrevistados possuem, em sua maioria, ensino fundamental e demostraram grande interesse porprogramas de rádio e televisão. Acreditam que a escola deve preparar os alunos para o mundo e trabalho. Ocatolicismo e evangélico foram apontados como o aspecto religioso adotado pela família, além do relato queaos fins de semana realizam trabalhos caseiros e vão à igreja. A estrutura escolar é composta por professores com curso superior, pós-graduação e mestrado,sendo que a maioria trabalha em mais de uma escola; quanto ao quadro técnico administrativo e demanutenção, todos possuem ensino médio.

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6.2 - Histórico da escola

A Escola Estadual Bonifácio Camargo Gomes, foi criada pelo Decreto 1622 de 14 de setembro de1973 a partir da junção do Ginásio Estadual de Bonito e Centro Educacional de Bonito, passando a serdenominada Escola Estadual de Primeiro Grau Bonifácio Camargo Gomes, obtendo elevação de seu nívelpara segundo grau, no ano de 1.976, através do decreto 712 no mês de setembro. Em 1984, foi aprovado através da deliberação CEE 663, os estudos de primeiro e segundo grauhabitação “Técnico em Contabilidade” no mês de março. Em 1996, através da Resolução 1.091 de 18 de março, a escola recebe autorização defuncionamento da Educação Pré-Escolar. O nome da escola homenageia um homem que possuía um vivo ideal republicano e grandetendência Militar, o que foi mais forte do que os conselhos dos mais velhos no sentido de não abandonar seutrabalho e seus estudos. Bonifácio Camargo Gomes nasceu na cidade de Passo Fundo/RS, aos 05 dias do mês de junho noano de 1.873. Começou a trabalhar aos 11 anos em um cartório e ao terminar o primário começou a aprimorarseus estudos onde teve apoio de seu chefe que conseguiu o colocar na Capital do Estado. Aos 20 anos,passou a trabalhar de auxiliar de engenharia, mas como mencionado acima, devido seus ideais, ingressou nasforças comandadas pelo General Firmino de Paula da Divisão Sul, e nos combates que participou, muitos dosquais como ele se expressava “contra o bravo General inimigo Gomercindo Saraiva das forças federalistas,teve contato com outros superiores seus como o General Francisco L.e Silva e mais o dirigente imortalSenador José Gomes Pinheiro Machado, o que o levou o galgar o posto de Oficial das Forças comandadaspelo General Firmino de Paula. Em sua missão de oficial percorreu vários Estados, fazendo as ligações dos comandos das zonasSul e Norte.Em 1912 foi escolhido pelo povo para o cargo de Intendente Municipal, porém devido à grandes perseguiçõespolíticas que sofreu seguiu para a Argentina e Paraguai e de lá para Porto Murtinho, onde depois de grandesdificuldades teve sua vida melhorada. Bonifácio conviveu em boa harmonia por toda a parte que andou, Bela Vista, Miranda,Aquidauana e outras. Considerava seu, nosso estado e de todos os lugares pelo qual passou, Bonito, foi seumunicípio predileto. Em Bonito, Bonifácio adquiriu e conservou propriedades. Foi um dos primeiros comerciantes a seestabelecer no povoado, iniciou a primeira olaria e o primeiro matadouro público. Era amigo da mocidade eprocurava tratá-la de igual para igual. Foi juiz de paz, delegado de polícia, professor, enfim sempreacompanhou a vivência de Bonito, por isso merecidamente recebeu essa homenagem, sendo esta escolaagraciada com o nome de um homem de espírito de lutas em defesa dos direitos da cidade que amava.

6.3 - Situação física da escola

Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB/96 (Lei nº 9394/96), que disciplina aeducação oferecida em todos os níveis – desde a educação infantil, até o ensino superior os recursospúblicos destinados à educação devem ser aplicados na manutenção e desenvolvimento do ensino público, oque compreende inclusive a “aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações eequipamentos necessários ao ensino” (alínea IV do artigo 70). Para que a conservação e manutenção das instalações ocorram, a escola recebe verbasregularmente.Porém, a estrutura física da escola encontra-se totalmente deficitária devido aos muitos anossem reforma. Embora haja manutenção regularmente, tanto a parte hidráulica como a elétrica provoca defeitoscontínuos como, por exemplo, queima de lâmpadas, ventiladores e curtos circuitos. Por essa razão a redeelétrica não permite a instalação de novos ventiladores e bicos de lâmpadas. A cozinha apresenta estadoimpróprio para funcionamento devido à falta de ventilação do ambiente e circulação do ar quente. A escola conta com 12 salas de aulas que funcionam nos três períodos: matutino , vespertino enoturno.Os demais espaços físicos que compõem o corpo da escola são::

01 cozinha01 secretaria01 diretoria01 quadra de esporte descoberta01 sala de professores ( na qual funciona, também, a coordenação pedagógica)

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01 sala (pequena) das coordenadoras de área e de material didático 01 banheiro feminino com 04 (quatro) sanitários (discente)01 banheiro masculino com 04 (quatro) sanitários (discente)01 depósito01 despensa ( pequena)01 sala de acervo bibliográfico01 Sala de tecnologia01 banheiro para professores01 banheiro para funcionários01 pátio interno coberto onde os alunos lancham.

6.4 - Corpo docente / pedagógico / técnico / administrativo

O quantitativo do corpo docente da Unidade Escolar é de 47 professores. Destes, 16 profissionaissão efetivos e 31 são convocados, destes, 05 lecionam na extensão Águas do Miranra. Quanto a formação,todos possuem graduação em sua área de atuação, 08 são pós graduados(lato sensu) e 02 possuemmestrado (stricto-sensu). A maioria participa regularmente de formação continuada (SED, Proinfo, Prodequi,Pro Letramento)

Atuando no pedagógico há 01 coordenadora especialista em educação (36h/a), 01 professoracoordenadora (40h/a) e 02 coordenadoras de área (40h/a) e 01 professora readaptada que auxilia nacoordenação.

No administrativo o quadro da escola é formado por 31 profissionais, incluídos os coordenadores,professores e funcionários readaptados e direção. A gestão pedagógica e administrativa é composta da seguinte forma:

• Diretora: Erondina Mancuelho Peralta • Diretora-adjunta:Maria Aparecida Soares Santos• Coordenadoras Pedagógicas: Eloí de Lourdes Perin e Andreça Verônica Macedo Marcossi DeOliveira• Coordenação de Área de Língua Portuguesa: Renatha helena Barauna Recalde• Coordenação de Área de Matemática: Marcia Aparecida Garcia Teixeira• Secretária Escolar: Dionice Viêiro Peccini• Presidente do colegiado: Ione Aparecida Duarte• Presidente da APM: Cristiane Costa dos Santos• Gestora de atividades Educacionais e Presidente da comissão de Licitação/PNAE:Ana Lúcia Nucci• Gerenciador de Tecnologias Educacionais: Marystela Martins Abrão

Do apoio técnico operacional- a Unidade Escolar conta com:

04 assistentes de atividades educacionais de nível médio, sendo uma com nível superior;03 merendeiras com nível ensino médio,03 inspetoras de alunos com Ensino médio (todas funcionários readaptados)06 assistentes de serviços deiversos com nível fundamental e médio 01 responsável pela distribuição de uniformes, material escolar, atendimento ao professor e aluno( professor readaptado)01 professor responsável pelo acervo de livros didáticos, paradidáticos e revistas. (professorareadaptada)

6.5 - Recursos materiais e tecnológicos disponíveis e sua adequação, móveis,equipamentos e material didático.

Atualmente a escola disponibiliza dos seguintes recursos materiais e tecnológicos:

Aparelho de Som Portátil [4]Aparelho de Vídeo DvD [1]

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Aparelho de Vídeo DVD entrada USB [2]Biblioteca: Sala com acervo de publicações para empréstimos de livros, revistas e afins para leitura epesquisas. Caixa amplificadora portátil com entrada USB [2]Caixa Amplificadora de áudio. [2]Computador tela LCD: Computador para pesquisa, produção de provas, atividade e planejamentos.Data Show: /Projetor que amplia a imagem de saída de um computador, Dvd player ou vídeo Cassete numtelão. [2]Fones de ouvido Multilaser (8 no total)Impressora HP: Impressora a fita, impressão colorida.[2]Impressora Sansung: Aparelho para impressão de atividades, provas, fichas e comunicados da STE.Laboratório de informática - STE: 12 mesas, 26 cadeiras, 16 máquinas.Máquina fotográfica [2]Note Book Acer [3]Microfone sem fio [2]Microfone com fio [1]Projetor Multimídia Data Show multimídia para aulas expositivas em sala de aula. [2]Retroprojetor Visograf: Aparelho que amplia a imagens de transparência.Televisor - 21' [1]Coleção de DVD da TV escolaMaterial DouradoRevistas Tv EscolaEquipamento esportivo (bolas, redes, damas, xadrez, varetas)Alfabeto móvelRevistas pedagógicas (Português, Química, Física, Geografia, História, Sociologia, Filosofia, Ciências Hoje, Presençapedagógica, Pátio,Nova Escola e National Geographic e Gestão Escolar)Mapas geográficosGlobos geográficosEsqueleto e corpo humanoRéguas, esquadros para uso do professorKit de anatomia humanaMesa de som com caixas amplificadorasColeção de livros e jogos infantil do Projeto TrilhasGibis, Coleção Mini Livros do Projeto Além das PalavrasJogo de trânsitoAcervo bibliográfico formado de literaturas para todas as faixas etárias, livros técnicos para a área pedagógica e gestão elivros de pesquisas (São mais de 2.500 livros)Há também o acervo de vídeos pedagógicos baixados da internet, transparências, lista com sites usados no desenvolvimentodas aulas.

6.6 - Existência de sala de recursos multifuncional.

7 - Organização da escola

A organização da escola é regida pelo calendário escolar que é o elemento constitutivo daorganização do currículo escolar. Através dele observamos a quantidade de horas que os professores decada matéria terão para usar em sala de aula, as avaliações, cursos, os feriados, as férias, períodos em queo ano se divide, os dias letivos, as atividades extracurriculares e pedagógicas como jogos esportivos,culminância de projetos, festa junina, o dia da família na escola, conselho de classe, formação continuada,etc.

7.1 - Gestão escolar

Relacionar e descrever como está organizada a direção, o colegiado Escolar, gerenciamento de

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recursos materiais e financeiros. A Gestão democrática é um dos princípios da educação prevista no artigo 26 da ConstituiçãoFederal e regulamentada pela LDB(Nº9.394/96), para efetivá-la, é necessário promover a gestão comprocedimentos que garantam o envolvimento, o comprometimento e a participação das pessoas com o intuitode fortalecer a participação de todos em torno de um objetivo comum. Para isso, é preciso um planejamentoque envolva tomadas de decisões e a avaliação dos resultados da unidade escolar que permita novasreflexões entorno do que se ensina e se aprende na escola, assim como do seu financeiro.

“O sentido político da administração colegiada está contido no fato de que ela se constitui num processodemocrático de administrar a escola através da socialização de decisões e da divisão de responsabilidades,afastando o perigo das soluções centralizadas e desprovidas de compromisso, que deve estar voltado para os reaisinteresses de sua comunidade.” (Guia da Gestão Colegiada p.7)

Para que haja essa administração colegiada, a escola conta com a atuação efetiva do ColegiadoEscolar que tem função deliberativa, consultiva e avaliativa. É constituído por representantes de todos ossegmentos: professores, alunos, pais, coordenadores e servidores administrativos. A escola recebe recursos para manter seu funcionamento. O PDDE - Programa Dinheiro Direto naEscola,o PNAE – Plano Nacional de alimentação escolar e o Repasse Financeiro. A existência de uma legislação clara sobre a forma como esses recursos devem ser gerenciados simplifica a ação dos gestores. A escola faz parte de um contexto permeado por situações e necessidadesvividas e compartilhadas pela comunidade escolar e comunidade externa. Com base nessa vivênciase observa as necessidades, dialoga com a equipe sobre elas, busca alternativas, realiza planejamento paraelaborar um plano de trabalho que venha ao encontro dessas necessidades, executa e realiza a prestaçãode contas. O colegiado e/ou APM escolar verifica atentamente a prestação de contas e a comunidade tambémtoma conhecimento, porque ela precisa estar consciente de todas as aplicações feitas em benefício doserviço público prestado pela escola. A escola não conta com uma biblioteca. Por essa razão, a direção da escola reformou um espaçopequeno para organizar o acervo bibliográfico da escola. Esse espaço está sob a responsabilidade de umaprofessora readaptada que cuida tanto do tombamento do acervo paradidático como do PNLD e dosempréstimos de livros para os alunos. Do mês de agosto (início do projeto de leitura) para cá mais de 2.500livros foram lidos, conforme registro cadastrado. Com base em documento enviado pela SED a escola fez aencadernação de uma declaração de responsabilidade que é assinada pelos pais no ato da entrega dos livrose a devolutiva é requisito para o aluno receber o livro do ano posterior. A secretaria, também, só entregatransferência mediante devolução do livro didático.

7.2 - Organização do tempo e espaço

A Escola Estadual Bonifácio Camargo Gomes atende o CIES – Curso Nacional do EnsinoMédio, Ensino Fundamental e Ensino Médio, possuindo um total de 1095 alunos na faixa etária a partir dos 06anos. Este estabelecimento funciona nos três períodos com um total de 34 turmas incluindo o CIES.

TURNO MATUTINOANO TURMAS MODALIDADE Nº DE ALUNOS3º 01 E.FUNDAMENTAL 284º 01 E.FUNDAMENTAL 335º 02 E.FUNDAMENTAL 566º 01 E.FUNDAMENTAL 387º 01 E.FUNDAMENTAL 408º 01 E.FUNDAMENTAL 389º 02 E.FUNDAMENTAL 511º 01 ENSINO MÉDIO 302º 01 ENSINO MÉDIO 373º 01 ENSINO MÉDIO 22

TURNO VESPERTINOANO TURMAS MODALIDADE Nº DE ALUNOS6º 03 E.FUNDAMENTAL 1027º 02 E.FUNDAMENTAL 708º 02 E.FUNDAMENTAL 639º 01 E.FUNDAMENTAL 391º 02 E.MEDIO 542º 01 E.MEDIO 33

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3º 01 E.MEDIO 25

TURNO NOTURNO

ANO TURMAS MODALIDADENº DE

ALUNOS7º 01 E.FUNDAMENTAL 329º 01 E.FUNDAMENTAL 621º 02 E. MÉDIO 702º 02 E. MÉDIO 543º 02 E. MÉDIO 70

A escola Bonifácio Camargo Gomes conta com uma extensão localizada a 70 km do centro urbano,na Escola Municipal Águas do Miranda. Na extensão funcionam 3 turmas de Ensino Médio.

TURNO: MATUTINO 1° ANO - 10 ALUNOS

TURNO: MATUTINO 2° ANO - 10 ALUNOS

TURNO: VESPERTINO 3° ANO - 10 ALUNOS

Horário de funcionamento da Unidade Escolar:

• matutino: das 7h às 11h10 – para os anos iniciais do ensino fundamental das 7h às 11h20min – para os anos finais do ensino fundamental e ensinomédio• Vespertino: das 13h às 17h20min• Noturno das 19 h às 23min

O intervalo do período diurno é de 10 minutos e do noturno é de 20 minutos por que o lanche éservido nesse horário. O horário de atendimento ao público é das 7h às 23h. Não é prática dessa Unidade Escolar “subir” aula quando há falta de professor. O coordenador, ouprofessor de aula vaga ou professor readaptado dá uma atividade aos alunos para que estes não fiquemociosos nesse período. Isso dá segurança à família da permanência do seu filho na escola durante todo operíodo de aula. A escola não libera aluno fora do horário de término da aula sem expressa solicitação dosresponsáveis. No período noturno, a liberação de aluno maior se dá apenas com autorização da direção oucoordenação. O motivo da saída é registrado e assinado por ele. Os menores, segue a mesma regra doperíodo diurno, e somente os responsáveis podem assinar a liberação.Quanto aos critérios para constituição de turmas estão previstos em atual Legislação da SED e por faixaetária, quando há mais de uma turma do mesmo ano de ensino. O sistema de recuperação da aprendizagemdos educandos acontece por meio de retomada de conteúdos dentro do bimestre , recuperação paralela ,trabalhos, etc.. Conforme prevê a legislação o ensino é organizado de forma bimestral e a soma dos quatrobimestres computam 200 dias letivos.

OBSERVAÇÃO: O PRÉDIO DA ESCOLA ESTÁ EM REFORMA DESDE ABRIL DO CORRENTE ANO COMPREVISÃO DE FINALIZAÇÃO EM JULHO DE 2014. POR ESSA RAZÃO A ESCOLA ENCONTRA-SE EMESPAÇOS CEDIDOS PELA UFMS E SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO.NO PERÍODO DIÚRNO A ESCOLA FUNCIONA NA UFMS, LOCALIZADO NO KM 1, BR 3 MORROS, ZONARURAL. COMO A ESCOLA NECESSITA DO TRANSPORTE ESCOLAR PARA DESLOCAR OS ALUNOS, FOINECESSÁRIO LIBERAR OS ALUNOS MAIS CEDO E, POR ESSA RAZÃO, A ESCOLA NÃO OFERECE MAISO PERÍODO DE RECREIO PARA QUE NÃO HAJA PERDA NA CARGA HORÁRIA DOS EDUCANDOS.

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JÁ O PERÍODO NOTURNO FUNCIONA NO PRÉDIO DA ESCOLA MUNICIPAL DURVALINA DORNELESTEIXEIRA..

8 - Relações entre a escola e a comunidade

Antes de tudo, vale lembrar que a escola funciona como uma organização cujo sentido se encontrana necessidade de preparar indivíduos para o desempenho dos papeis sociais. Tal desempenho não serestringe apenas aos alunos, mas a toda comunidade escolar, considerando alunos, professores,administrativo, pais e responsáveis. Lobrot (1992:81) sugere que “o papel da escola é difundir a sabedoria e esta é necessária para ofuncionamento da sociedade”, logo, a escola não deve se esconder atrás de muros, necessário se faz abrir asportas e conhecer a verdadeira face da sociedade, para então, apresentar aos indivíduos seus direitos edeveres e direciona-los de forma construtiva a encontrar soluções e formular opiniões. Vale dizer que a busca pelo despertar dos alunos, visa mobiliza-los quanto às responsabilidades e areal preparação para a vida social, a escola deve ser um espaço democrático, onde todos possam encontrarjuntos, a solução para os problemas identificados na comunidade, potencializando a formação de adultoscriativos e interessados em agir no local onde vivem, ao mesmo tempo em que compreendem o espaço globale possam se tonar agentes difusores para atuação política, possibilitando transformações ambientais,culturais e sociais profundas e efetivas. Visando ampliar a relação da comunidade escolar com a comunidade local, a escola buscará apoioe apoiará ONG’s, instituições públicas e privadas que desenvolvam atividades de mobilização e capacitaçãoem diversas áreas, como social, cultural e ambiental. Desta forma, a comunidade poderá participar daconstrução do cenário local, se tornando mais crítica e atuante. A criação do Grêmio Estudantil da escola está em fase de implantação, este grupo será um dosprincipais meios de comunicação entre a comunidade, pois através dele os alunos poderão realizarsolicitações e propostas para melhorar o ambiente escolar. Como contra partida, coordenadores eprofessores, deverão estimular os alunos na identificação das problemáticas, na atuação e avaliação quantoaos resultados, além da manutenção do grêmio com o passar dos anos. Aos sábados, com agendamento prévio, os alunos poderão utilizar a quadra para a prática deesportes, previamente serão sensibilizados para os cuidados que deverão ter em relação ao patrimônio. Sempre que possível, a escola irá participar de feiras, reuniões, cursos de capacitação emambientes externos e internos ao prédio escolar. Ou seja, a escola poderá ceder seu espaço para arealização de eventos, desde que um número das vagas seja destinado para pais, responsáveis e alunos. Osprofessores, bem como os Conselhos Escolares, também serão estimulados a criar voluntariamente cursosque visem aproximar os alunos, funcionários da escola e responsáveis. Proveitoso é, ainda, elaborar um ciclo de palestras anual, respeitando o calendário escolar e asdatas comemorativas, onde diferentes personalidades poderão desenvolver uma palestra no ambiente escolar,tais atores serão da sociedade civil e do estado de diferentes setores e atuações. A proposta é ampliar avisão dos alunos quanto ao sistema burocrático, conhecer diferentes profissões e receber instruções einformações de fontes seguras e especializadas. Em síntese, na busca pela sensibilização da comunidade em despertar nos jovens o senso críticopara exercerem seus direitos e deveres perante a sociedade, projetos, reuniões e eventos em geral serãorealizados no ambiente escolar, sempre focado na educação, mobilização e participação colaborativa de todaa comunidade bonitense.

9 - Concepções teóricas

Educação é um processo de desenvolvimento da personalidade, envolvendo a formaçãode qualidades humanas- físicas, morais, intelectuais, estéticas – tendo em vista a orientação da atividadehumana em sua relação com o meio social, num determinado contexto de relações sociais. Corresponde atoda modalidade de influencias e inter-relação que convergem para a formação de traços de personalidadesocial e do caráter, implicando uma concepção de mundo, ideais, valores, modos de agir, que se traduzem emconvicções ideológicas, morais, políticas, princípios de ação frente a situações reais e desafios da vidaprática. Nesse sentido, educação é instituição social que se ordena o sistema educacional de um país, numdeterminado momento histórico; é um produto significando os resultados obtidos da ação educativa conforme propósitos sociais e políticos pretendidos; é processo por consistir de transformações sucessivas tanto nosentido histórico quanto no desenvolvimento da personalidade.(LIBÂNEO,1994). Conforme Delors, 1996 “Os quatro pilares da educação, aprender a aprender, aprender a fazer,aprender a conviver e aprender a ser, devem contribuir para que os cidadãos possam conviver eposicionar-se diante das tensões ou antagonismos presentes na sociedade, numa perspectiva de suasuperação.” E , nessa perspectiva a Escola Bonifácio Camargo Gomes pretende nortear o seu trabalho

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pedagógico. Nas interrelações entres alunos e seus pares, professores e alunos, escola e família, buscaressa troca de conhecimento, seja pelas novas informações, seja pelas experiências trocadas. Partindo do pressuposto de que a escola é uma instituição social que deve ter como objetivo odesenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas e afetivas dos alunos, por meio daaprendizagem dos conteúdos (conhecimentos, habilidades, procedimentos, atitudes,e valores) que, aliás, deveacontecer de maneira contextualizada desenvolvendo nos discentes a capacidade de tornarem-se cidadãosparticipativos na sociedade em que vivem, o grande desafio da escola dos educadores dessa UnidadeEscolar é fazer do ambiente escolar um meio que favoreça o aprendizado, onde a escola deixe de ser apenasum ponto de encontro e passe a ser, além disso, encontro com o saber com descobertas de forma prazerosae funcional, conforme Libâneo (2005, p.117). Vale salientar que o ensino básico é um direito fundamental de todos os brasileiros e um deverdo Estado para com a sociedade, cabendo-lhe a responsabilidade de assegurar a escolarização dapopulação. Deve ser gratuita e democrática, garantindo a todos o acesso e a permanência, proporcionandoum ensino de qualidade que leve em conta as características dos alunos. Vale ressaltar que a escola é ummeio insubstituível de contribuição para as lutas democráticas na medida em que possibilita às classespopulares o acesso ao saber sistematizado e às condições de aperfeiçoamento das potencialidadesintelectuais , participarem ativamente do processo político, sindical e cultural. ( LIBÂNEO, 1994) O triplé Currículo, Ensino e Aprendizagem e Avaliação da Aparendizagem sustenta a qualidadede ensino oferecido por uma instituição. Currículo - Segundo Samuel Rocha Barros (op. cit., p. 170-1), em sentido amplo o currículo escolarabrange todas as experiências escolares. É a totalidade das experiências de aprendizagem planejadas epatrocinadas pela escola (Jameson-Hicks. Entendemos o currículo como um plano que preside as atividadeseducativas escolares, define suas intenções e proporciona guias de ações adequadas e úteis para osprofessores, que são diretamente responsáveis por sua execução. Para isso, o currículo proporcionainformações concretas sobre que ensinar, quando ensinar, como ensinar e que, como e quando avaliar"(Psicologia e currículo, São Paulo, Ática, 1996, p. 43-5). Para que o currículo cumpra suas funções, deve-selevar em conta as reais condições nas quais vai se concretizar: as condições do professor, as condições dosalunos, as condições do ambiente escolar, as condições da comunidade, as características dos materiaisdidáticos disponíveis. É nesse panorama que a escola se situa, e por isso busca conquistar tais condições deambientação curricular que satisfaçam as reais necessidades de aprendizagem dos alunos. Ensino e aprendizagem - A tarefa principal do professor é garantir a unidade didática entreo ensino e aprendizagem , através do processo de ensino. Os dois caminham juntos no mesmo processo. Oprofessor planeja, dirige e controla o processo de ensino tendo em vista estimular e despertar o interesse emaprender. A condução do processo de ensino requer uma compreensão clara e segura do processo deaprendizagem: em que consiste como as pessoas aprendem, quais as condições externas e internas que oinfluenciam. A aprendizagem escolar é um processo de assimilação de determinados conhecimentos e modosde ação física e mental, organizados e orientados no processo de ensino. Os resultados da aprendizagem semanifestam em modificações na atividade externa e interna do sujeito, nas suas relações com o ambientefísico e social. Isso significa que podemos aprender conhecimentos sistematizados (fatos, conceitos,princípios, métodos de conhecimento etc);habilidades e hábitos intelectuais e sensorimotores ( observar umfato e extrair conclusões, destacar propriedades, e relações das coisas, dominar procedimentos para resolverexercícios , escrever e ler, uso adequado dos sentidos, manipulação de instrumentos etc) atitudes e valores (perseverança e responsabilidade no estudo, modo científico de resolver problemas humanos, senso críticofrente aos objetos de estudos e à realidade etc.)Esses resultados fazem parte dos objetivos e conteúdos doensino. No processo de ensino estabelecemos objetivos, conteúdos e métodos, mas as assimilação deles éconsequência da atividade mental dos alunos. Conhecimentos , habilidades, atitudes, modos de agir não sãocoisas físicas que podem se transferidas da cabeça do professor para a cabeça do estudante. AAprendizagem escolar tem um vínculo direto com o meio social que circunscreve não só as condições de vidadas crianças, mas também a sua relação com a escola e o estudo, sua percepção e compreensão dasmatérias. A consolidação dos conhecimentos depende dos significados que eles carregam em relação àexperiência social das crianças e jovens na família no meio social, no trabalho. O ensino é uma atividade de mediação pela qual são providas as condições e os meios para osalunos tornarem sujeitos ativos na assimilação do conhecimento. A aprendizagem que as crianças adquiremna escola, pelo estudo das matérias tem como resultado principal aquisição do saber escolar e omelhoramento progressivo das funções intelectuais . A escola pública pode oferecer muitos benefícios àscrianças – merenda, recreação, relacionamento social entre elas, assistência à saúde etc- mas o benefício dasua responsabilidade direta é o ensino , pelo qual se democratiza o saber e se desenvolvem as forçasintelectuais. O ensino tem três funções inseparáveis:

a- Organizar os conteúdos para sua transmissão, de forma que os alunos possam ter umarelação subjetiva com eles.b- Ajudar os alunos a conhecerem suas possibilidades de aprender , orientar as dificuldades;indicar métodos de estudos e atividades que os levem a aprender de forma autônoma eindependente.

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c- Dirigir e controlar a atividade docente para os objetivos da aprendizagem. O ensino é condicionado por outros elementos situacionais do processo ensino-aprendizagem, taiscomo a organização do ambiente escolar; os mecanismos de gestão da escola, o , sistema de organizaçãodas classes, o conselho dos pais, os livros didáticos e o material escolar, a unidade de propósitos do grupode professores etc. A aprendizagem é uma forma de conhecimento humano - relação cognitiva entre aluno ematéria de estudo – desenvolvendo-se sob as condições específicas do processo de ensino. O ensino nãoexiste por si mesmo, mas na relação com a aprendizagem. O processo de ensino deve estabelecer exigênciase expectativas que os alunos possam cumprir e, com isso mobilizem suas energias. Tem, pois o papel deimpulsionar a aprendizagem, e muitas vezes a precede. Avaliação da aprendizagem - Nossa história da avaliação da aprendizagem é recente, porque oque tínhamos antes é a história dos exames escolares, que conhecemos e praticamos em nossas escolas eforam sistematizados no decorrer do século XVI e XVII, junto com a emergência da modernidade. Os examesescolares, da forma como foram sistematizados nesse período, têm aproximadamente quinhentos anos dovigência. Eram conhecidos e utilizados na China 3000 anos antes da era cristã para selecionar soldados parao exército, e configura-se dessa forma como são praticados até hoje na escola. No Brasil começou a falar-se em avaliação da aprendizagem no final dos anos 1960 e iníciodos anos 70, temos em torno de quarenta anos tratando desse tema e dessa prática escolar, pois antes sófalávamos em exames escolares. A LDB de 1961, ainda contém um capítulo sobre os exames escolares e alei n.5692/71, que redefiniu o sistema de ensino no país, em 1971, deixou de utilizar a expressão “examesescolares” e passou a usar a Expressão “aferição do aproveitamento escolar”, mas ainda não serviu dostermos “ avaliação da aprendizagem”. Nossa atual legislação educacional conseguiu assimilar as novasproposições, porém nossa prática escolar, ainda esta longe de conseguí-la. Em nossas escolas, públicas eparticulares, assim como nos diversos níveis de ensino, praticamos muito mais exames escolares do queavaliação da aprendizagem. O educando não vem para a escola para ser submetido a um processo seletivo,mas sim para aprender e para tanto é necessário , investimento da escola e de seus educadores nessesentido, Não agimos dessa forma por um desvio ético ou de conduta, mas devido ao senso comum, adquiridoao longo da nossa vivência visto que herdamos e repetimos com nossos educandos o que fizeram conosco.. Precisamos aprender a avaliar estudando os conceitos através dos livros e artigos de revistasespecializadas, lembrando que aprender conceitos é fácil, o difícil mesmo é passar d,,,a compreensão para a prática. É uma aprendizagem que exige tempo e atenção específicas, na medida emque herdamos e constituímos hábitos que conduzem a uma forma automática de agir. Para aprender a agircom a avaliação da aprendizagem, devemos colocar em frente esse desejo, tomá-los em nossas mãos,dando atenção todos os dias, refletindo sobre a nossa ação de avaliar e o que significa avaliar,transformando numa prática de vida cotidiana. Porque podemos estar utilizando instrumentos inadequadospara coletar dados sobre o desempenho, não estamos dando atenção às necessidades e nem as dificuldadesque eles apresentam. Olhar a nossa prática pode ser uma grande oportunidade. Aprender a avaliar a aprendizagem é uma tarefa que está posta diante de nós. Temos que aprenderuma nova maneira de ser e de agir, abrindo mão dos conceitos anteriores cimentados na nossa existência edar abertura para a modernidade que está transitando entre a prática da avaliação da aprendizagem,compreensão da teoria e os investimentos que devem ser feitos para que ocorram essas transformações. Segundo Libêneo. A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente,que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através dela podemos perceberse os resultados estão sendo atingidos, a fim de manter o que esta sendo desenvolvido ou mudar paraalcançar os objetivos propostos. A avaliação é uma reflexão sobre o nível de qualidade escolar tanto doprofessor como dos alunos. Ela não se resume à realização de provas e atribuição de notas deve cumprirfunções pedagógicas-didáticas, de diagnóstico e de controle em relação às quais se recorre a instrumentosde verificação do rendimento escolar. Segundo o professor Cipriano Carlos Luckesi, a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dadosrelevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seutrabalho, nos quais o professor e os alunos estão empenhados em atingir os objetivos do ensino. São tarefas da avaliação:

Verificação – coleta de dados sobre o aproveitamento dos alunos, através de provas,exercícios e tarefas ou de meios auxiliares, como observação de desempenho e entrevistas etc.Qualificação – comprovação dos resultados alcançados em relação aos objetivos e conforme ocaso, atribuição de notas ou conceitos.Apreciação quantitativa – avaliação propriamente dita dos resultados referindo-os a padrões dedesempenho esperado.

A avaliação escolar cumpre pelo menos três funções:Pedagógico didática- refere-se ao papel da avaliação no cumprimento dos objetivos gerais eespecíficos da educação escolar;Diagnóstico- permite identificar progressos e dificuldades dos alunos e atuação do professor quepor sua vez determinam modificações no processo de ensino para melhor cumprir as exigênciasdos objetivos.Controle- refere-se aos meios e à frequência das verificações e da qualificação dos resultados

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escolares, possibilitando o diagnóstico

10 - Critérios e formas de avaliação de aprendizagem

O termo “avaliar” tem sua origem no latim, provindo da composição avalere, que quer dizer“dar valor a”. Porém, o conceito avaliação é formulado a partir de determinações da conduta de “atribuirum valor ou qualidade a alguma coisa, ato, ou curso de ação” (LUCKESI, 2006, p. 92), ou seja, devesubsidiar um plano de ação que visa construir um resultado previamente definido, caso contrário passa aser um fim em si mesma, perdendo toda sua característica pedagógica.A avaliação dessa Unidade Escolar será pautada numa parceria entre alunos, professores e coordenadores,pois ambos estão diretamente envolvidos no processo de aprendizagem por pertencerem a uma rede detroca de informações, aprendizados e experiências advindas dos momentos de planejamento . Com basenisso, é preciso que a equipe pedagógica esteja atenta ao observar os passos que envolvem a avaliação,conforme descreve Cipriano Luckesi:• Saber o nível atual de desempenho do aluno (etapa também conhecida como diagnóstico);• Comparar essa informação com aquilo que é necessário ensinar no processo educativo (qualificação);• Tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados (planejar atividades, sequênciasdidáticas ou projetos de ensino, com os respectivos instrumentos avaliativos para cada etapa).Com base no exposto a avaliação deve ser pautada com critérios e instrumentos que organizará o processoavaliativo. Sendo assim, com relação aos instrumentos de avaliação a equipe pedagógica deverá observar osseguintes itens:– Pesquisas e apresentação– Elaboração de projetos técnicos– Relatórios de discussão, projeções, palestras, visitas técnicas e trabalho de campo– Prova individual e testes– Participação em comunidades virtuais– Blogs, sites, wikis– Videoconferências e webconferências– Estudo de caso– Sinopses de consultas bibliográficas– Seminários– Júri Simulado– Simulações através de situações fictícias– Portfólios– Autoavaliação– Mapas conceituais– Observação– Debates– OutrosAo se tratar dos critérios de avaliação estes devem ser amplamente divulgados e discutidos com alunos,coordenadores e pais. Precisam apresentar:• Clareza de ideias (oral e escrita)• Viabilidade• Coerência com a realidade• Sequência lógica• Senso crítico• Organização de ideias• Participação• Cooperação• Interesse• Iniciativa• Organização• Cumprimento de prazos• Outros Ainda, no que diz respeito à avaliação, esta Unidade Escolar oferecerá uma avaliação que seja mediadora,diagnóstica, dinâmica ( por propiciar uma produção mais satisfatória) e includente (por que permite oreplanejar da ação para transformar um quadro de desempenho baixo para outro com melhor índice de

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aproveitamento). Outro aspecto importante a ser observado refere-se ao grau de dificuldade das questõesda prova que devem obedecer a uma gradação de fácil resolução, média resolução e àquelas quenecessitam de uma reflexão mais elaborada e precisa. Observando ainda que as avaliações devem sercompostas de questões objetivas e subjetivas. Sendo, estas, elaboradas em situações contextualizadas. É Necessário, ainda, salientar que a avaliação da aprendizagem escolar está articulada com o projetopedagógico , estando, também, pautada no capítulo VI, artigo 74 do Regimento Interno da escola nosseguintes incisos: V. receber seus trabalhos e tarefas devidamente corrigidos e avaliados; VI. contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; VII. requerer à direção escolar, no prazo de 3 (três) dias úteis, revisão de prova, considerados a partirdo seu recebimento, quando se sentir prejudicado no resultado lhe aplicado;VIII. requerer à coordenação pedagógica nova oportunidade, quando faltar às avaliações deaprendizagem predeterminadas, desde que a falta seja devidamente justificada, no prazo máximo de 3 (três)dias úteis; Segundo Luckesi (1998, p.174), “a avaliação da aprendizagem na escola tem dois objetivos: auxiliar oeducando no seu desenvolvimento pessoal, a partir do processo de ensino-aprendizagem, e responder ásociedade pela qualidade do trabalho educativo realizado” dessa forma, fica clara que a avaliação reflete oquanto o aluno aprendeu do conteúdo proposto. Por essa razão, é preciso repensar, ao final de cadaavaliação se as competências e habilidades previstas foram, ou não, atingidas.Nas ações para essa análise estão inseridos o Dia da Família na escola e o Conselho de Classe, cujo papelé de fundamental importância na produção de estratégias de ensino e ações que diminuam os problemasdetectados. Para isso, são usados gráficos por turma e em percentual de aproveitamento, autoavaliando otrabalho desenvolvido e projetando ações de recuperação e também a apresentação dessa discussão ao paiscom o propósito de obter a parceria destes.Esse processo é importante por que:– É nesse momento que a escola define o que fazer com os resultados e por essa razão faz-senecessário o envolvimento de todos os segmentos da escola– ao aluno, que tem o direito de conhecer o próprio processo de aprendizagem para se empenhar nasuperação das necessidades;– aos pais, corresponsáveis pela Educação dos filhos e por parte significativa dos estímulos que elesrecebem;– ao professor, que precisa constantemente avaliar a própria prática de sala de aula;– à equipe pedagógica, que deve garantir continuidade e coerência no percurso escolar de todos osestudantes. A forma como se desenvolve o Conselho de classe segue as seguintes etapas: - Conselho de sala - Uma semana antes do conselho de classe, o coordenador pedagógicocoordenará uma avaliação feita pelos alunos, sobre o desenvolvimento de ensino aprendizagem da turma,identificados os principais problemas e as respectivas sugestões, bem como os aspectos positivos quedeverão ser estimulados. O papel do coordenador é conduzir os trabalhos, cabendo ao líder da turmaproceder às anotações. O coordenador deve garantir a todos os alunos o direito de voz e vez. -Conselho de classe – Os líderes de turmas, de posse dessas anotações deverão comparecer àreunião de Conselho de Classe. Após apresentação dos líderes, o conselho definirá metas e prioridadespara superar as dificuldades apresentadas. Para isso, reflete-se: O que fazer para melhorar o processoensino-aprendizagem nesta turma?Definindo o que cabe : aos alunos; aos professores; ao coordenador pedagógico e de área; à direção ; aosdemais funcionários da escola; aos responsáveis pelo aluno. Conforme prevê a resolução que normatiza o ano escolar, na avaliação da aprendizagemdeverão preponderar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. O aluno que não alcançar a média 6,0(seis) no final dos 04 (quatro) bimestres será submetido a exame final, o qual deverá obter a média final 5,0(cinco). Após exame final o aluno que ficar retido em até duas disciplinas, o Conselho Deliberativo poderáaprová-lo após discussão e consenso favorável ao bom desempenho do aluno no ano seguinte.

11 - Acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem

O processo do acompanhamento do ensino e aprendizagem na unidade escolar, é fator vital

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para que a mesma obtenha êxito. O envolvimento de toda comunidade escolar na construção e naimplementação do Projeto Político Pedagógico torna-se o primeiro passo norteador, pois é ele que a regerá. Oplanejamento do docente juntamente com a orientação pedagógica deve ser feito de acordo com a realidadede cada turma e para isso uma avaliação diagnóstica será realizada a cada início de ano, posteriormente osplanejamentos acompanharão o desenvolvimento dos alunos. A coordenação juntamente com os professoresserá responsável por elaborar e desenvolver projetos interdisciplinares que ajudem na defasagem do ensino,na integração dos estudantes, no desenvolvimento cultural e social, como alguns que a escola desenvolve eque já fazem parte do calendário escolar:

Datas comemorativas ( dia das mães, folclore, dia do estudante, dias das crianças)Dia da físicaProjeto bullying (ao longo do ano)Projeto consciência negra (culminância ao trabalho desenvolvido sobre a cultura afro brasileira)Projeto dengueProjeto de leituraProjeto de língua inglesaProjeto meio ambienteProjeto recreio interativo (realizado a partir da veiculação da rádio escola artesanal, com frequênciaque pode ser acessada no contorno da escola)Projeto trânsitoPROJETO: “O USO DAS TICS NO EXERCÍCIO DA CIDADANIA E CONSERVAÇÃO DOPATRIMÔNIO ESCOLAR”

Os alunos com necessidades especiais, idosos e também com defasagem no ensino aprendizagemdeverão receber atenção especial dos professores e equipe pedagógica, no sentido de acompanha-los maisespecificamente e promover mecanismos para que tenham as mesmas oportunidades dos demais alunos,caso seja necessário, os discentes serão encaminhados para aulas de reforço ou salas de recursosmultifuncionais. Uma das prioridades da equipe pedagógica será encontrar mecanismos sensibilizadores sobrea importância do acompanhamento familiar para um bom desempenho dos educandos. Contaremos ainda comos materiais pedagógicos disponíveis na escola para auxiliar em metodologias alternativas os professores aconcretizarem o aprendizado, como livros, sala de tecnologia educacional, jogos pedagógicos, microscópio,globo terrestre, mapas entre outros. O Governo de Estado de Mato Grosso do Sul, através da Secretaria de Estado de Educação,objetivando sanar o baixo desempenho dos alunos, e na busca de garantia de uma educação de qualidade, seapoia em alternativas para minimizar o processo de baixo índice de desenvolvimento que acomete parte dasescolas estaduais de Mato Grosso do Sul e redimensionar o saber pedagógico dos professores.Com esseobjetivo o Programa “Além das Palavras” subsidia a prática docente, tornando os professores autônomos a fimde conduzir um processo de ensino contextualizado nas práticas de aprendizagens dos alunos, para queconstruam conhecimentos a partir do desenvolvimento de suas capacidades para o uso de Língua Portuguesae Matemática.

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃONÚCLEO DE TECNOLOGIA – JARDIM/ MSESCOLA ESTADUAL BONIFÁCIO CAMARGO GOMESDIREÇÃO: ERONDINA MANCUELHO PERALTAMARIA APARECIDA SOARES DOS SANTOS PROJETO: “O USO DAS TICS NO EXERCÍCIO DA CIDADANIA E CONSERVAÇÃO DOPATRIMÔNIO ESCOLAR”COORDENADORA DE LÍNGUA PORTUGUESA: MARIA APARECIDA GUSSON ALVES DEARRUDA.PROGETEC: MARYSTELA MARTINS ABRÃO 11 DE ABRIL DE 2013, BONITO – MS.APRESENTAÇÃOO projeto apresentado a seguir será implantado e desenvolvido na escola Bonifácio Camargo Gomes

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através de solicitação da SED em parceria com o NTE – Jardim, para mostrar a importância das TICs nocotidiano escolar dos nossos alunos. Com o uso das mídias que embasará todo o desenvolvimento doprojeto, os alunos serão estimulados a realizar estudos aprofundados e a produzir um documentário com oponto de vista deles sobre o ambiente em que estudam. Isso se dará após reuniões realizadas com todas assalas para apresentação do projeto com o uso de slides, vídeos e registros fotográficos da própria escola.Durante a Jornada Pedagógica surgiu a menção em trabalharmos a conservação do patrimônio públicoinerente a outros valores transversais como: ética, cidadania, preservação e cuidado com o que é público eas interferências que acarretam ao meio ambiente. INTRODUÇÃO Patrimônio Público é definido como o conjunto de bens e direitos que pertence a todos e não a umdeterminado indivíduo ou entidade ou o conjunto de bens à disposição da coletividade. Numa visão maisampla Patrimônio Público é segundo a Lei de Ação Popular nº 4.717, de 29/6/1965, Art. 1º § 1ºConsideram-se patrimônio público, para os fins referidos neste artigo, os bens e direitos de valoreconômico, artístico, estético ou histórico ou turístico.Tendo em vista a definição de patrimônio, este projeto visa nortear ações direcionadas aos alunos e suasfamílias buscando o cuidado, vigilância, dedicação e atenção com os bens coletivos que formam a EscolaBonifácio Camargo Gomes. Torna-se indispensável o exercício do Civismo em sua prática e teoria, comotambém ressaltar valores de ética e cidadania. OBJETIVOS GERAISPromover a conscientização de toda a escola quanto a valorização, cuidados, conservação e preservação daEE Bonifácio Camargo Gomes, como também cultivar a prática de cidadania.OBJETIVOS ESPECÍFICOSExplanar diante a comunidade escolar o que é patrimônio público e qual a nossa responsabilidade diante asua preservação e conservação;Tornar conhecida leis de conservação e penalidades de acordo com o código civil;Propor uma reflexão junto aos participantes sobre a responsabilidade de conservação do patrimônio PúblicoEscolar;Conscientizar a comunidade escolar sobre a necessidade de respeitar e valorizar o patrimônio e apropriedade coletiva;Demonstrar que a escola pertence a todos já que é mantida através dos impostos pagos por todos oscidadãos;Sensibilizar a comunidade escolar a respeito do importante papel da escola em nosso cotidiano;Levantar dados de custos e gastos para a construção e manutenção do ambiente escolar;Despertar o amor dos alunos pela escola, pois quem ama cuida.Exercer a cidadania (Direitos e Deveres).Incutir valores éticos e sociais relacionados a profissionalização, respeito ao próximo, orientação sexual eautoestima.Utilizar as mídias na realização de pesquisas, avaliações, reflexões, elaboração de estudos, gráficos,campanhas e etc.Promoção e divulgação das atividades realizadas pela escola nas redes sociais.Utilizar a STE para produções, impressões e notificações. JUSTIFICATIVATodo dia noticiamos ações praticadas por menores na depredação de patrimônio público e a impotência dopoder público quanto a identificar os autores, recorrendo à população. Na escola não é diferente, ondeverificamos que devido à falta de informação e amor pelo espaço que ocupam, nossos alunos estãopraticando os mesmos delitos. Considerando alguns hábitos inadequados dos alunos este projeto tem porjustificativa a sensibilização de fatores prejudiciais causados pelo desmazelo e descompromisso em mantero ambiente escolar e público limpo e organizado. O comprometimento dos profissionais, somado às açõespertinentes direcionadas para a sensibilização dos alunos, resultarão na conservação das salas, pátios erecursos da qual a escola disponibiliza.Perante as situações verificadas dentro da escola e de seu entorno, sentimos a necessidade de mudar estarealidade, assim a escola como fator preponderante na construção do caráter dos jovens, ensinando-os aconviver em harmonia com o seu próprio espaço e o do coletivo.Em contra partida os temas transversais serão desenvolvidos em um ciclo que mesclará palestras, vídeos,reflexões, debates e comunicação direta com os alunos.Para atingir os objetivos almejados usaremos recursos tecnológicos que propiciarão métodos interativos

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atrativos do projeto.METODOLOGIAEm concordância com a direção e almejando atingir os objetivos especificados, comunicaremos acomunidade escolar, relatando a justificativa e metodologia a serem aplicadas na prática do projeto pormeio de sua apresentação em reuniões com todas as turmas na sala de tecnologia e posteriormenteapresentada aos pais no Dia da Família na Escola para que nossa ação seja consolidada no seio familiar.Sendo assim, o ambiente interno da escola ficará sem a intervenção dos funcionários de limpeza durantetrês dias para que os alunos observem como eles deixam os espaços utilizados por eles. Em seguida, osambientes serão fotografados e apresentados no Data Show por cada professor regente na sua turma,desenvolvendo uma reflexão crítica e alarmante dentro do espaço ocupado por eles durante quatro horas.No dia seguinte promoveremos um mutirão de limpeza coletiva com a participação dos alunos para queentendam a importância de preservar o patrimônio público. A partir dessa situação cada professor, na suaárea, abordará os temas transversais citadas nos objetivos. Dessa maneira, não partimos de uma falaespecífica, mas de uma situação preocupante do dia a dia da escola e para isso, teremos o envolvimento detodos (comunidade escolar e família). As ações que envolvem publicações serão realizadas mediante pesquisa e constatação de fatos dentro daescola, após confecção dos painéis e cartazes faremos exposição em murais e redes sociais da escola. Ostemas transversais serão apresentados em um ciclo itinerante na qual as salas assistirão filmes e/ou vídeosde acordo com propostas e problemas identificados entre os alunos, no espaço do anfiteatro. O foco será asensibilização quanto à: profissionalização, respeito ao próximo, orientação sexual, valorização pessoal,autoestima. O ciclo de palestras ocorrerá uma vez por semana durante o mês especificado.A seguir elencaremos as ações que serão desenvolvidas no projeto:

AÇÕES RECURSOS

Maio1.

Divulgação do projeto comapresentação dos registrosfeitos a partir da sujeiracausada pelos alunos.

Máquina fotográfica;Data show;Software: apresentação de slides.

Maio a Dezembro2.

Promover mutirão de limpezanas salas e pátios ao términoda aula com datas e turmasdiferentes a cada campanha.

Máquina fotográfica;Vassoura;Lixeira.

Junho3.

Estudo, reflexão e confecçãode cartazes com sugestões dosalunos com os gastos daescola que poderiam serevitados (quanto àpreservação do patrimônioescolar) se cada um colaborarcom sua parcela deresponsabilidade em prol docoletivo.

Cartolina;Papel manilha;Folha sulfite;Computador;Calculadora;Impressora;Aluno/Professor.

Junho/Julho4.

Estudo e confecção degráficos no laboratório deinformática sobre os gastosgerados à escola pelos danoscausados ao patrimônioescolar.

STE;Softwares: Planilha;Internet.

Agosto5.

Ciclo de Reflexão com estudoe análise que ponderem aconduta, ideologia e atitudesdos alunos quanto aos temastransversais do cotidiano.

Data show;Vídeos;Caixa de som;Anfiteatro;Filmes educativos;TV/DVD;Softwares: apresentação deslides;Computador.

Pesquisa e elaboração degráficos com os custos na

Computador;Drena;Softwares: Planilha;

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Agosto6.

construção de salas de aulaspara dimensionar o que cadafamília de aluno colaborou econtinuando colaborandoatravés de impostos para amanutenção e preservaçãodos mesmos. O estudolevantará os valores gastos efará a divisão pela quantidadede alunos na sala resultandona parcela de colaboração decada um.

Internet;Calculadora;Cartolina;Papel sulfite;Aluno/Professor.

Setembro7.

Apresentação teatral deFantoche encenando atitudes,atos e consequênciasprejudiciais devido aoacúmulo de lixo em paçospúblicos e em ambientesprivados e particulares.

Material para confecção defantoche;Impressora;Roteiro;Máquina fotográfica;Cartolina para cenário;Aluno/Professor.

Maio a Dezembro8.

Elaboração de umjornal-mural notificando echamando a atenção dacomunidade escolar para fatose acontecimentos da realidadelocal.

Folha sulfite;Recortes de revistas e jornais;Computador;Internet;Impressora;Aluno/Professor.

Maio a Dezembro9.

Elaboração e apresentaçãoatravés de filmagem eexposição no data show, comreportagens e entrevistasrealizadas com a comunidadeescolar, ocasionando reflexãocoletiva de aspectos de nossarealidade e como poderemosmodificá-los para melhor,transformando a realidade emque estamos inseridos. Oproduto final concretizará umdocumentário em que osalunos demonstrarão seuspontos de vista diante asituação em que se encontramos patrimônios móveis eimóveis da escola. A propostatraz um documentário com otema: “Teu consumo teconsome”.

Data show;Máquina fotográfica;Impressora;Máquina filmadora;Internet;Softwares: planilha, apresentaçãode slides, editor e processador devídeos;Aluno/Professor/Entrevistados.

Maio a Dezembro10.

“Gincana Limpeza é umaBeleza”. Divulgar umagincana de limpeza eorganização onde as salascompetirão entre si. A salaque se mantiver mais limpadurante o ano ganhará um

Material reciclável paraconfeccionar cestas;Máquina fotográfica;Parceira com proprietários depasseios turísticos;Ônibus para transporte dosalunos para o passeio.

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passeio turístico. Os alunosdeverão confeccionar cestasde lixo adequadas e recicladaspara suas salas.

AVALIAÇÃO A avaliação se dará através dos resultados obtidos no âmbito escolar, por meio da participação dos alunos,a verificação das atividades pedagógicas distribuídas no desenvolvimento do projeto e concretizadas pelosalunos.A melhoria significativa na aparência e conservação dos espaços escolares comprovadas no documentárioproduzido pelos alunos. Valorização da propriedade coletiva da escola.Iniciativas dos alunos em atitudes de cooperação, valores, liderança e mobilização.

GOVERNO DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SULSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E. E. ESCOLA ESDUAL BONIFACIO CAMARGO GOMESBONITO - MS. PROJETO: REESTRUTURANDO A APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO. INTRODUÇÃO Buscamos uma maneira para minimizar o baixo rendimento e que atendesse a interdisciplinaridadeentre as disciplinas de Matemática ,Língua Portuguesa e Produção Interativa ao mesmo tempo e que sejaum atrativo para os alunos das série iniciais do ensino fundamental. Abordaremos os conteúdos de formalúdica, diferenciada e mais dinâmica com o auxílio da tabuada através de jogos, no desenvolvimento comestratégias essenciais, tais como :raciocínio lógico, integração, avaliação e valorização das suaspossibilidades. JUSTIFICATIVA Esse projeto se justifica pelo interesse da escola em desenvolver atividades pedagógicas e,principalmente, por percebermos a dificuldade de raciocínio e concentração dos alunos quanto aaprendizagem da tabuada. Como vimos os jogos em sala são importantes, diante disso é que optamos portrabalhar esse projeto que visa ocupar um horário nas aulas de matemática. Sentimos a necessidade defazer algo diferente que os estimulassem nessa caminhada em busca do conhecimento. Além do que, elesterão inúmeras atividades, jogos práticos e on-line que venha estabelecer relações com a vida das criançascontextualizando as idéias, e os conteúdos da tabuada. OBJETIVOS : 1 - Objetivo Geral O objetivo deste projeto é despertar a curiosidade, o raciocínio rápido e o interesse das crianças pelatabuada. Oferecer aos alunos quanto ao uso pedagógico de jogos e softwares de matemática,especificamente de tabuada e oportunizar o desenvolvimento de competências, e estratégias para arecepção, percepção, agilidade, abstração e concentração dos mesmos; 2 - Objetivos Específicos - Revisar os conteúdos que comprometeram a aprendizagem com novas abordagens. - Apresentar planos de intervenção nas dificuldades de aprendizagem diagnosticadas.

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- Informar e explicar qual a situação da criança na escola, tanto sobre aspectos de rendimento escolar bemcomo aspectos de relacionamento e comportamento. - Solicitar a colaboração da criança e da família para compreendermos melhor as dificuldades apresentada. - Estimular a leitura em sala de aula através dos materiais do próprio aluno e que dispõe em casa. METODOLOGIA- Apresentação do projeto para os alunos;- Exposição dos jogos trabalhados;- Utilização dos computadores para realização de jogos on-line de tabuadas e desafios- Apresentação e realização da tabuada cantada;- Competição com jogos(dados, dominó, memória, trilha, bingo, material dourado, jogo do menor número,banco imobiliário, etc;- Convidar a Professora Amiga da Escola – Catarina Caio Mirandola, para auxiliar no aprendizado databuada.- Solicitar catálogos de mercado para trabalhar em grupo na sala de aula. CRONOGRAMA. MESES 3º ANO 4º ANO 5º A 5º B

JUNHO

Apresentaçãodo Projeto eAmiga da Escola

ApresentaçãoDo Projeto eAmiga da Escola

ApresentaçãoDo Projeto eAmiga da Escola

ApresentaçãoDo Projeto eAmiga da Escola

JUNHOAtiv.materiais daescola e jogoson-line

Ativ.materiais daescola e jogoson-line

Ativ.materiais daescola e jogoson-line

Ativ.materiais daescola e jogoson-line

AGOSTOTrabalhando comcatálogos

Trabalhando comcatálogos

Trabalhando comcatálogos

Trabalhando comcatálogos

SETEMBROApresentação databuada cantada

Apresentação databuada cantada

Apresentação databuada cantada

Apresentação databuada cantada

OUTUBRO

Revisão Revisão Revisão Revisão

NOVEMBRO

Avaliação Avaliação Avaliação Avaliação

AVALIAÇÃO Os estudantes serão avaliados de acordo com as atividades elaboradas por meio de (participação,criatividade, habilidades dentre outros). Todas as atividades serão acompanhadas por meio de instrumentosde diagnóstico elaborados pelos docentes sob a orientação da Coordenação Pedagógica e Coordenadoresde Língua Portuguesa e Matemática. PARTICIPANTES; PROFESSORA: ISNÉIA APARECIDA MIRANDOLA IONE APARECIDA DUARTE MARIA BERNADETE CILIÃO SELMA VIVIANE BENEDITA RODRIGUES.

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OBS. O projeto já esta sendo desenvolvido. COORDENADORA PEDAGOGICA: ELOÍ DE LOURDES PERINCOORDENADORA DE AREA : MARCIA APARECIDA TEIXEIRA BONITO-MS, 18/06/2013 Site de referencia: revistaescola.abril.com.br GOVERNO DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SULSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E. E. ESCOLA ESDUAL BONIFACIO CAMARGO GOMESBONITO - MS. PROJETO: REESTRUTURANDO A APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO. Introdução As cantigas de roda, também conhecidas como cirandas são brincadeiras que consistem naformação de uma roda com a participação de crianças, que cantam músicas de caráter folclórico, seguindocoreografias.Embora atualmente as crianças quase não cantem mais essas cantigas com frequência, ficou “fora demoda”, ou seja, as crianças só despertam o interesse pelas músicas que ouvem nas rádios e televisões,ficando as cantigas de roda em desvantagem, mas já que todos gostam de brincadeiras porque não tentarresgatar a cultura que nos foram deixadas, ou seja, as cantigas são muito importantes, pois pertence àtradição oral e são transmitidas de geração a geração. Justificativa:A aprendizagem da linguagem oral é um dos mais importantes elementos para que as crianças ampliem suaspossibilidades de inserção, e de participação nas diversas práticas sociais.Cantar é maravilhoso! “Quem canta seus males espanta” e com isso acreditamos estar promovendosituações em que a criança desenvolva sua capacidade de ouvir e de se expressar. Objetivo geral: Resgatar o folclore infantil brasileiro despertando o gosto pelas cantigas de roda, uma vez quecada cantiga é aprendida e passada, ou seja, cantada de geração em geração para que a criança possainteragir e expressar seus desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem oral e escrita. Objetivos Específicos:· Resgatar as cantigas de roda mais antiga.· Pesquisar sobre as diferentes cantigas de roda que existem.· Analisar as cantigas de roda· Ampliar o vocabulário e expressões usadas nas canções. Metodologia: Recuperar com as pessoas mais idosas, amigos, vizinhos e em livros, cantigas de roda ebrincadeiras.Cantar e dançar as cantigas com coreografia no pátio da escola. Utilizar em sala os Livros: Ler com Fluência, Ler e Reler e caixa de leitura, criando o habito da leituraindividual e silenciosa. Após esse momento, solicitar ao aluno que conte aos colegas o que leu. Trabalhar com os grupos de alunos as cantigas com base para a produção de novos textos.

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Expor os trabalho produzidos pelos alunos com apresentação de um musical organizado pelo grupo parapais e colegas. Recursos:· CD’S e DVD’S de cantigas;· Livros de histórias;· Outros materiais que forem coletados;Avaliação: Os estudantes serão avaliados de acordo com as atividades elaboradas por meio de (participação,criatividade, habilidades dentre outros). Todas as atividades serão acompanhadas por meio de instrumentosde diagnóstico elaborados pelos docentes sob a orientação da Coordenação Pedagógica e Coordenadoresde Língua Portuguesa e Matemática.MESES 3º ANO 4º ANO 5º A 5º B

JUNHO

ApresentaçãoDo Projeto

ApresentaçãoDo Projeto

ApresentaçãoDo Projeto

ApresentaçãoDo Projeto

Pesquisas etrabalho emgrupo

Pesquisas etrabalho emgrupo

Pesquisas etrabalho emgrupo

Pesquisas etrabalho emgrupo

AGOSTOApresentaçãoDos trabalhos emsala

ApresentaçãoDos trabalhos emsala

ApresentaçãoDos trabalhos emsala

ApresentaçãoDos trabalhos emsala

SETEMBROProdução detextos

Produção detextos

Produção detextos

Produção detextos

OUTUBRO

Avaliação Avaliação Avaliação Avaliação

NOVEMBRO

Exposição dostrabalhos

Exposição dostrabalhos

Exposição dostrabalhos

Exposição dostrabalhos

PARTICIPANTES; PROFESSORA: ISNÉIA APARECIDA MIRANDOLA IONE APARECIDA DUARTE MARIA BERNADETE CILIÃO SELMA VIVIANE BENEDITA RODRIGUES. COORDENADORA PEDAGOGICA: ELOÍ DE LOURDES PERINCOORDENADORA DE AREA: MARCIA APARECIDA TEIXEIRA

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃONÚCLEO DE TECNOLOGIA – JARDIM/ MSESCOLA ESTADUAL BONIFÁCIO CAMARGO GOMESDIREÇÃO: ERONDINA MANCUELHO PERALTAMARIA APARECIDA SOARES DOS SANTOSBONITO-MS, 18/06/2013

PROJETO: REDE DE LEITURA 1-JUSTIFICATIVA Ler não é apenas decifrar signos. É antes de tudo, a capacidade de aliançar esses signos, a leitura domundo, da sociedade em que o ser está inserido, fazendo isso de forma criativa e crítica. Para Paulo Freire,o ato de ler “se antecipa e se alonga na inteligência do mundo”. Com isso o nosso estado criou o PlanoEstadual do Livro e Leitura e Leitura com o objetivo de formar leitores, facilitar o acesso aos bensculturais, desenvolver o espírito critica, construindo sua própria história e promover a cidadania. Mas,percebemos que a realidade atual vem afastando cada vez mais nossos alunos do ato de ler. Aspectos comocomputadores, avanço do cinema, videogames, TV, e a falta de incentivo pela família, têm ocasionadopouco interesse para leitura e por consequência dificuldades marcantes que sentimos na escola: vocabulárioprecário, reduzido e informal, dificuldade de compreensão, erros ortográficos, poucas produções

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significativas dos alunos e ,principalmente, baixo desempenho nas avaliações escolares. Faz-se necessárioque a escola busque resgatar o valor da leitura, como ato de prazer e requisito para emancipação socialmostrando a importância da leitura para a sua formação integral como cidadão.Levar nossos alunos, através da leitura, se alguém que consegue se transportar para o desconhecido,explorá-lo, decifrar os sentimentos e emoções que o cercam e acrescentar vida ao sabor da existência.Podendo então, vivenciar experiências que propiciem e solidifiquem os conhecimentos significativos de seuprocesso de aprendizagem.Vale lembrar que o analfabetismo funcional no Brasil é uma vergonha. Deficiência na capacidade de ler ecompreender o que se lê impede que dois terços da população de 15 a 64 anos participem de fato da vidasocial no país, segundo dados do Instituto Paulo Montenegro ligado ao Ibope. Engana-se quemresponsabiliza apenas professores de Língua Portuguesa. Em todas as áreas é necessário desenvolvercompetências específicas de leitura.Neste sentido pensamos ser nosso dever, juntamente com professores e equipe pedagógica propiciar aosnossos educandos momentos que possam despertar neles o gosto pela leitura, o amor ao livro, a consciênciada importância de se adquirir o hábito de ler. O aluno deve perceber que a leitura é o instrumento essencialpara alcançar as competências necessárias a uma vida de qualidade, produtiva e com realização dos seussonhos. Outro aspecto importante a ser explorado é referente ao resultado de desempenho de nossos alunosnas avaliações do Saems. Que advém, cremos nós, e pesquisas comprovam essa hipótese, que adificuldade no ler e interpretar leva a conclusões errôneas no momento da resolução dos problemas e/ousituações apresentados em uma avaliação.Sabendo ainda, que sem ler, o aluno tem dificuldades em pesquisar, resumir, resgatar a ideia principal dotexto, analisar, criticar, julgar e posicionar-se. Por essa razão este projeto contará com o apoio de todos osprofessores, independente da disciplina que lecionam, pois a equipe docente tem plena consciência de queo aluno deve ter o domínio sobre a língua oral e escrita, tendo em vista sua autonomia e participação sociale principalmente sucesso na sua vida acadêmica. 2. OBJETIVOS * Geral:• Que nossos alunos se tornem leitores e que a leitura se torne uma prática social em suas vidas,visando desenvolver, aperfeiçoar as capacidades de evolução, de expressão, de articulação, inflexão da voze da pronuncia, contribuindo para a o melhoramento sócio emocional do aluno, particularmente e maiorcompreensão e rapidez na resolução de situações problemáticas.* Específicos:• Desenvolver as habilidades linguísticas: falar, escutar, ler e escrever.• Levar o aluno a compreender o que lê, adquirindo e ampliando as habilidades de compreensão,leitura e análise de mundo;• Desenvolver e ampliar a aquisição de hábitos, atitudes e habilidades de leitura oral, correta natural eexpressiva.• Valorizar a leitura como fonte de recreação e estudo, intensificando o interesse e gosto pela mesma.• Promover o desenvolvimento do vocabulário, favorecendo a estabilização de formas ortográficas;• Possibilitar o acesso aos diversos tipos de leitura na escola, para que possam manuseá-los, reparar nabeleza das imagens, relacionas textos e ilustrações, manifestar sentimentos, experiências, ideias e opiniões,definindo preferências e construindo critérios próprios para selecionar o que irá ler.• Compreender a intenção, o ponto de vista de quem escreve, fazendo uma leitura crítica,reconstruindo o sentido segundo suas vivências, ampliando sua visão de mundo.• Auxiliar o aluno no processo da constituição sua identidade e na formação de valores próprios.• Trabalhar a leitura com diferentes objetivos: informar, comunicar, interpretar e principalmentedesenvolver o prazer em ler.• Contribuir para a formação de leitores autônomos e competentes. 3. METODOLOGIA: PLANO DE AÇÃO - Reunião com os professores, para esclarecimentos sobre o projeto.- Iniciar o dia da leitura na escola, através de algumas ações de motivação sobre a importância da leitura. Ocronograma para o dia de leitura é pré-definido pela equipe pedagógica e repassado aos alunos eprofessores, ocorrendo semanalmente. Os professores trarão textos de diversos gêneros: poesia, piada,contos, literatura infanto-juvenil, histórias em quadrinhos, artigos informativos e em variados suportes;propaganda, imagens, slides, livros, revistas, jornais, etc .- As aulas de leitura serão realizadas sempre na 4ª aula em dias alternados da semana ( conforme

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cronograma em anexo)- Em cada mês serão explorados um tópico contendo um grupo de descritores da língua portuguesa(conforme anexo). A cada mês os coordenadores de área orientarão os professores sobre os descritores aserem trabalhados e como isto será realizado.- A Culminância será realizada na última semana de novembro.- Paralela a essa atividade os alunos serão motivados e pegar emprestados livros paradidáticos do acervoda escola para suas leituras individuais sob a coordenação dos professores de língua portuguesa ecoordenadora de área.- Estender convites a profissionais capacitados para realização de palestras que aumentem as expectativasdos alunos com relação ao futuro. Explorando, nessa atividade, a importância dos estudos e da leitura naforma de lidar com as oportunidades que se abrem no campo acadêmico ou profissional.

4. PUBLÍCO ALVOTodos os alunos do Ensino Fundamental e Médio 5. RECURSOS Recursos humanos: participação ativa dos alunos, da colaboração da direção e de toda a equipe pedagógica.Recursos materiais: textos diversos, livros, revistas, jornais, periódicos, cartolina, papel sulfite, pincelatômico, notebook, projetor, etc. 6. CRONOGRAMA O Projeto de Leitura acontecerá de junho a novembro, sendo uma aula de leitura semanal.CRONOGRAMA DE LEITURA COLETIVAJULHO /AGOSTO (4ª aula) SETEMBRO (4ª aula)29 2ª Tópico I 12 5ª Tópicos II e III13 3ª Tópico I 27 6ª Tópicos II e III28 4ª Tópico I OUTUBRO (4ª aula) NOVEMBRO (4ª aula)07 2ª Tópico IV 06 4ª Tópico V22 3ª Tópico IV 20 5ª Tópico V Culminância: 27 A 29/11Uma apresentação por turma envolvendo todos os professores que trabalharam as leiturasnas respectivas turmas. 7. REFERÊNCIASFREIRE, P. A importância do ato de ler. 41ª ed, São Paulo: Cortez, 2001.GADOTTI, M. Educação e Poder: introdução à pedagogia do conflito. São Paulo:Cortez, 1980.GERALDI, J. W. O texto na sala de aula: prática da leitura de textos na escola. 2 ª ed, Cascavel: Assoeste, 1984.KLEIMAN, C. Oficina de Leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1994.LÜCK, G. Página à página: faça seus alunos se interessarem pela leitura. Curitiba:Profissão Mestre, set.200, p.10-13.SILVA, E. T. Elementos de pedagogia da leitura, 2 ª ed. São Paulo: Martins Fontes.

ANEXOS

1- Anexo 1: Tópico I- PROCEDIMENTOS DE LEITURA ( será trabalhado nos meses de julho eagosto)

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DescritorO que se pode avaliar por meio desse descritor?

Localizarinformaçõesexplícitas em umtexto

Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade de o aluno encontrar, claramente,na superfície do texto, o que está sendo solicitado no enunciado. Embora pareçatratar-se de uma habilidade simples, ela é muito importante e vai se tornandocomplicada à medida que o texto se torna mais complexo e a informação solicitadaestiver em partes do texto de mais difícil compreensão. Essa habilidade é avaliada pormeio de um texto-base que dá suporte à questão, no qual o aluno é orientado alocalizar as informações solicitadas seguindo as pistas fornecidas pelo próprio texto.Para chegar à resposta correta, o aluno deve ser capaz de retomar o texto e localizar,dentre outras informações, aquela que foi solicitada.

Inferir o sentidode uma palavra ouexpressão

Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade de o aluno deduzir o sentido deuma palavra ou expressão, com base na compreensão do que está implícito no texto.Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual o aluno, ao inferir o sentidoda palavra ou expressão, seleciona informações presentes na superfície textual eestabelece relações entre essas informações e seus conhecimentos prévios.

Inferir umainformaçãoimplícita em umtexto

Este descritor descreve a habilidade de o aluno inferir uma informação com base emidéias pressupostas ou subentendidas no texto. As idéias pressupostas são aquelas nãoexpressas de maneira explícita, que decorrem logicamente do sentido de certaspalavras ou expressões contidas na frase. As idéias subentendidas são insinuações, nãomarcadas linguisticamente contidas numa frase. Os pressupostos devem serverdadeiros ou admitidos como verdadeiros, porque é a partir deles que se constroemas informações explícitas. O subentendido transmite a informação desejada semcomprometer o falante. Essas inferências têm por base, sobretudo, o conhecimento demundo do leitor que lhe permite lê as entrelinhas. Essa habilidade é avaliada por meiode um texto, no qual o aluno precisa buscar informações para além do que está escrito,mas que são autorizadas pelo texto. Ao realizar este movimento, o aluno estabelecerelações entre o texto e o contexto dele (aluno).

Identificar o temade um texto

Este descritor descreve a habilidade de o aluno identificar o tema de um texto combase na compreensão de seu sentido global, estabelecido pelas múltiplas relações entreas partes que o compõem. Essa habilidade é avaliada ao relacionarem-se diferentesinformações para construir o sentido global do texto, ou seja, o aluno considera o textocomo um todo.

Distinguir um fatoda opiniãorelativa a essefato.

A habilidade que se pode avaliar por meio deste descritor refere-se ao reconhecimento,no texto, do relato de um acontecimento real e daquilo que é a expressão de umjulgamento do autor, do narrador ou de um personagem. Trata-se, principalmente, dediscernir um comentário feito sobre algum fato descrito no texto. Essa habilidade éavaliada por meio de um texto, no qual o aluno é levado a distinguir o que realmente éconsiderado um fato e o que é uma opinião relativa a este fato.

ANEXO II – Sugestões de procedimentos de leituraRODA DA LEITURA: Todos os alunos, sentados em forma de círculo, para a realização da leitura do dia;Entrega-se fragmentos de textos aos alunos para leitura. Os fragmentos devem ser entregues no sentidosequencial . VENDER O LIVRO: Todos os alunos, após a leitura do livro, um por vez, farão a apresentação do livrolido. Deverão, no seu momento, convencer aos demais que o livro é bom; DRAMATIZAÇÃO DO LIVRO: O professor deverá sugerir 03 (três livros para os alunos escolherem).Após, realizará a leitura e o desenvolvimento teatral do texto, envolvendo-os na história e na dramatização; PROPAGANDA DO LIVRO: O aluno fará o papel do autor para promover a propaganda do livro. CAIXINHA DE LEITURA: O professor selecionará algumas frases, parágrafos curtos, textos e outros,colocando-os em uma “caixa”. No momento reservado à leitura, cada aluno retirará da caixinha-surpresa oque deverá ler no dia; depois, comentará o assunto do material lido.

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ALÔ LEITURA: O professor dividirá a turma em grupos de 2 a dois (dois a dois), que simularão umaligação telefônica para contar ao amigo o livro que escolheu e o que mais lhe chamou a atenção ao tê-lo; PAINEL DE LEITURA: Cada aluno escreverá uma frase que identifique o livro por ele lido. Essa frase vaipara o painel, destacando a leitura realizada no dia; SELF-SERVICE: O professor enfeita uma cadeira para colocá-la em frente aos demais alunos e assim, oalunos escolhido, falará sobre o livro lido;

GIRA-GIRA DO LIVRO: Cada aluno lerá uma página do livro, e ao final, todos terão participado; MÚSICA NA LEITURA: “Curtindo as leituras” é o momento onde o professor escolherá uma música paratrabalhar; a letra, a melodia e a interpretação... é um instante descontraído e diferente; FEIRA DO LIVRO: O professor promoverá na escola, uma feira de exposição de livros lidos pelos seusalunos. Convidará outras turmas para que, durante o evento, possam apreciar as apresentações dos livros.Cada aluno apresentará 03 (três livros na exposição; TROCA-TROCA NA LEITURA : Após a realização da leitura diária, o professor fará a divisão da turmaem grupos de 02 (dois a dois) ou 03 (três a três), para que, troquem experiências sobre os livros lidos – cadaum no grupo fala do livro que leu; TEATRO NA LEITURA; Lido o livro escolhido, o aluno apresentará o conteúdo da história através deteatro – de vara, fantoches, dobraduras e outros; RECONTANDO A HISTÓRIA: Momento em que cada aluno terá a oportunidade de recontar uma história,uma fenda, “causo” ou fato real; TEXTOTECA : É quando o professor colocará à disposição dos alunos, textos diversos para leitura; REPÓRTER DA LEITURA : O professor escolherá um aluno para ser o repórter. As perguntas deverão serdirecionadas para o questionamento pelo entrevistado; PERSONAGEM DA HISTÓRIA : Realizada a leitura do dia, o aluno deverá comentar os personagens quemais se destacaram na história em questão; SORTEIO DE LEITURA: O professor sorteia um aluno para trazer um texto que será lido naquele dia; MURAL DE TEXTOS: O professor pedirá aos alunos que tragam de casa textos variados, que deverão ficarafixados em mural para que os alunos leiam; RECEITA CULINÁRIA: Você traz vários livros de culinária, pede para escolher sua receita predileta,escrevê-la no caderno e interpretá-la, começando por: qual é o título do texto? Se for possível, faça o dia daculinária, execute com a turma uma receita;

12 - Indicadores de qualidade

O Ideb é um indicador de qualidade educacional que combina informações de desempenho emexames padronizados (Prova Brasil ou Saeb) – obtido pelos estudantes ao final das etapas de ensino (5º e 9ºanos do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio) . Analisando os quadros do IDEB nos últimos 03 anos, a Escola Estadual Bonifácio Camargo Gomes vem apresentando gradativa melhora em seus resultados,superando as expectativas das metas projetadas. Porém, em relação a média estadual, em algumas turmasestamos abaixo da média. O resultado das avaliações do Saems conforme argumentou a secretária de Estado deEducação Nilene Badeca “Com os dados, é possível obter indicadores consistentes e comparáveis e assimcompreender a realidade educacional do Estado e redirecionar o processo educativo e de investimentos, nabusca de uma gestão eficaz capaz de diminuir consideravelmente os números de evasão, retenção edistorção idade/ano”, pudemos , assim como do Saeb, analisar o desempenho da escola.

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Diante desse diagnóstico, fomos impulsionados para elaboração de ações que buscassemmelhorar o quadro de aprendizagem da escola conforme relatamos nos tópicos diagnóstico e formaçãocontinuada

13 - Formação continuada

A formação continuada para os professores aconteceu regularmente no ano de 2012 e a maioria dosprofessores se mostrou comprometida não só em se inscrever, como também em criar grupos de estudos.Todas as formações iniciadas neste ano terão continuidade no próximo, sendo elas: PROINFO: Aprendendo e Ensinando com as TCIs e Elaboração de Projetos. Este, trabalhou em tornode três eixos conceituais, que se integram com a prática pedagógica durante a realização das atividadespropostas ao longo do curso: Projeto, Currículo e Tecnologias. Com foco no desenvolvimento de projetos queintegrem as dimensões teóricas, metodológicas e práticas. Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas - ofertado pormeio do Programa de Estudos e Atenção a Dependências Químicas do Departamento de Psicologia Clínica,do Instituto de Psicologia e da parceria com o CEAD, Centro de Educação a Distância, ambos daUniversidade de Brasília (UnB). Curso ofertado a partir da assinatura do Termo de Cooperação entre trêsórgãos, o Ministério da Educação, Ministério da Justiça e Universidade de Brasília. Formação SED - Houve, também, no corrente ano, encontros bimestrais subsidiados pela Secretaria deEstado de Educação , previstos no calendário escolar e organizados pela direção juntamente com ascoordenadoras da escola. Progestão_ Formação online com a participação dos gestores e da coordenação pedagógica. Formação por Web conferência: Escolas Sustentáveis (webconferências Infantojuvenil pelo MeioAmbiente e Com Vida)

14 - Avaliação Interna

15 - Avaliação do Projeto Político Pedagógico

Para avaliação do Projeto Político Pedagógico a comissão de aprovação se reuniu na sala de tecnologia daEscola Estadual Bonifácio Camargo Gomes, as 18 horas e, utilizando-se de date show, foi realizado oestudo do documento .

16 - Comissões de elaboração do Projeto Político Pedagógico

1ª COMISSÃO DE MOBILIZAÇÃO, DIVULGAÇÃO E ACERVO AÇÃO DOS ITENS :� Karina Flávia Garcia Almeida De Oliveira Francisco;� Rosemere Pereira De Souza Lima� João Paulo De Oliveira� Daiane Fassine� Sones Lei Aparecida Domingues Cintra

2ª COMISSÃO DE DIAGNÓSTICO:� Karina Flávia Garcia Almeida De Oliveira Francisco;� Marilizi Duarte De OliveiraJoão Paulo De Oliveira� Daiane Fassine� Dionice Viêiro Peccini� Loiva Heidecke Schiavo� Adalberto Sousa Nunes. Paulo Henrique Breda

3º - COMISSÃO DE ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA� Maria Aparecida Soares Santos� Eloi de Lourdes Perin

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� Maria Osméria Gouveia Simões� Erondina Mancuelho Peralta 4º - COMISSÃO DE CONCEPÇÕES TEÓRICAS:� Maria Aparecida Gusson Alves De Arruda� Maria Luiza Rossi� Dulcimara Warmiling Candido Da Silva� Andreça Marcossi 5º - COMISSÃO DE CORREÇÃO E REVISÃO� Eleuza Muniz Galeano� Rosemere Pereira De Souza Lima� Dulcimara Warmiling Candido Da Silva� Marilizi Duarte De OliveiraJoão Paulo De Oliveira� Maria Aparecida Gusson Alves De Arruda 6º - COMISSÃO DE LANÇAMENTO E LANÇAMENTO DAS INFORMAÇÕES: � Eloi de Lourdes Perin� Marystela Martins Abrão� Andreça Verônica Macedo Marcossi De Oliveira

17 - Equipe responsável pela aprovação do Projeto Político Pedagógico da escola

· Diretor adjunto : Maria Aparecida Soares Santos� Presidente do Colegiado Escolar: Ione Aparecida Duarte� Supervisor de Gestão Escola; Elza da Silva Pagani� Coordenador pedagógico: Andreça Verônica Macedo Marcossi De Oliveira

18 - Referências

CADERNOS DA TV ESCOLA – Ministério da Educação – Secretaria de Educação a Distância

Cortella, Mario Sergio- 12 . ed.rev.e amp.- São Paulo: Cortez, 2008. A escola e o Conhecimento:Fundamentos epistemológicos e político.

DELORS, Jacques. Educação, um tesouro a descobrir. (1996). In: Relatório para a Unesco da ComissãoInternacional sobre Educação para o Século XXI. Brasília:

ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente

GESTÃO DA ESCOLA FUNDAMENTAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – SECRETARIA DEEDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. Revista TV Escola.

Godoy, Anterita Cristina de Sousa (org).Fundamentos do Trabalho Pedagógico.Campinas, São Paulo:Alinea, 2009

lBÂNEO Jose Carlos, Democratização da Escola Pública, São Paulo/SP, Edições Loyola, 1999.

Indicadores da qualidade na educação / Ação Educativa, Unicef, PNUD, Inep-MEC (coordenadores). – SãoPaulo : Ação Educativa, 2004.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996

Libâneo, José Carlos. Didática.São Paulo: Cortez,1994. LIBÂNEO Jose Carlos, Organização e gestão da escola - Teoria e Prática, Goiânia/GO, Editora Alternativa,

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2003.

LUCKESI Cipriano Carlos, Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e recriando aprática, Salvador/BA, Editora Malabares, 2005.

Luckesi, Cipriano Carlos. -22.ed - São Paulo Cotez, 2011. Avaliação da Aparendizagem Escolar: Estudos eProposições.

MATO GROSSO DO SUL. Secretaria de Educação Referencial Curricular 2012 Ensino Fundamental /Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso do Sul. – Campo Grande: Secretaria De Estado DeEducação de MS, 2012.

MATO GROSSO DO SUL. Secretaria de Educação Referencial Curricular 2012 Ensino Médio / Secretariade Educação do Estado de Mato Grosso do Sul. – Campo Grande: Secretaria De Estado De Educação deMS, 2012.

Web conferência sobre Projeto Político Pedagógico ( SED/MS)

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