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aores
Projecto co-financiadopela Unio EuropeiaFundos Estruturais
3
Os Aores so um paraso para quem
ama a Natureza. Nas formas fantasiosas
de lagoas azuis emolduradas por flores.
Nas alturas de montes, miradouros
extasiantes de terra e mar. Nas crateras
profundas e verdejantes de antigos
vulces. Nas paisagens que mantm
a pureza original. Na redescoberta
da tranquilidade buclica, da melodia
do silncio. Para frias que so uma
deliciosa recordao.
Extremo da Europa em pleno Atlntico,
cada ilha dos Aores um caleidoscpio
de paisagens e gentes, feito de tradies
seculares, de vivncia em equilbrio com
a Natureza.
So Miguel, a maior ilha, orgulha-se
das suas paisagens de verdes e flores,
das suas grandes e bonitas lagoas,
da vida buliosa de Ponta Delgada.
Mesmo ao lado fica Santa Maria, com
as escarpas cobertas de vinhedos da
Baa de So Loureno, a capela dos Anjos
onde rezou Colombo no regresso da sua
viagem de descoberta da Amrica.
No centro dos Aores, cinco ilhas
prximas umas das outras. Terceira fala
de histria em Angra do Herosmo,
primeira cidade europeia nascida
no Atlntico, classificada Patrimnio
Mundial. Faial o fresco azul das
hortnsias, a marina colorida pelas
pinturas dos iatistas vindos de todo
o mundo. Em frente, a montanha que
nasce do mar, os vinhedos plantados
em negros campos de lava, a tradio
baleeira do Pico. O verde imenso
das pastagens, as nesgas de terra junto
ao mar, as fajs, na base de altas arribas
so o quadro natural de So Jorge.
Graciosa, ilha pequena, tem uma
misteriosa lagoa no fundo de uma furna
vulcnica, campos cobertos de vinhas
onde esbracejam moinhos.
Flores um jardim rodeado de mar,
o cenrio sempre encantador de lagoas
escavadas por vulces. Corvo, curiosa
ilha miniatura, tem no seu centro uma
ampla e bela caldeira.
Visitar os Aores reencontrar parte
do paraso original. Onde o homem
e a Natureza deram as mos para criar
beleza eterna.
Os palcios, as igrejas, as fortalezas
4
nove ilhas
para reencontrar
a natureza
recordando o tempo em que os Aores
eram porto de escala de naus carregadas
com os tesouros das Amricas
e do Oriente. O colorido dos festejos
populares. Os muitos sabores de uma
cozinha de tradies seculares. Encantos
dos Aores para que cada dia de frias
seja uma experincia que nunca
se esquece.
O verde e o azul so as cores bsicas
da paisagem aoriana. O homem,
no decorrer dos sculos, juntou-lhe
as cores garridas das barras que
emolduram as portas e janelas.
O contraste do branco da cal com
o negro do basalto cinzelado nas formas
caprichosas do barroco. O ouro faiscante
com que revestiu o interior das igrejas.
As colchas tecidas em teares manuais
que repetem velhos padres.
As delicadas flores feitas de escama
de peixe. As translcidas miniaturas
talhadas em miolo de figueira. Exemplos
do genu no artesanato aoriano que
o turista descobre em cada ilha.
H muito mais para descobrir.
Desde o ritmo pausado das danas
de um folclore ainda vivo s expresses
de uma religiosidade secular.
Do perfume rescendente das receitas
de uma cozinha enriquecida por fresco
peixe e carne tenra ao delicado paladar
dos ananases.
As frias nos Aores so sempre uma
experincia diferente. Feitas de
pequenos e grandes prazeres
e de arte de saber viver.
5
no
ve
ilh
as p
ara
re
en
co
ntr
ar
a n
atu
rez
a
AS EMOES DE FRIAS ACTIVAS
EM PLENO OCEANO
VISTAS DO MAR AS ILHAS
SO AINDA MAIS BELAS
Velejar, mergulhar, desafiar as ondas
numa prancha de surf. Entusiasmar-se
com as evolues de baleias e golfinhos
nas guas lmpidas de um mar azul.
Lutar com um peixe de bom peso seguro
por um anzol. Uma salutar caminhada
por serras e vales, respirando o ar
perfumado pelas flores e pelo iodo
do oceano.
O desafio percia de uma partida de
golfe ou de tnis. Prazeres dos Aores
para os que preferem frias activas.
Velejar nos Aores partir descoberta
de ilhas verdejantes semeadas no azul
do Oceano, o conforto de marinas
e portos acolhedores. Praias de areia
macia ou encantadoras piscinas naturais
escavadas na rocha vulcnica acolhem
os que, no Vero, gostam dos prazeres
do mar e do sol. E as ondas atraem
os que gostam de praticar surfing
e windsurfing.
O fundo do mar esconde maravilhas.
Nas grutas e relevos submarinos
percorridos por cardumes de peixes
coloridos. No vulto de grandes
cachalotes e baleias, no bailado gracioso
dos golfinhos. No permanente desafio
da pesca desportiva.
Campos de golfe em So Miguel e
Terceira envoltos por azleas, hortnsias
e macios de criptomrias convidam,
nos 365 dias do ano, ao prazer de jogos
disputados em campos relvados
sempre verdes. Campos de tnis
NOVE ILHAS PARA FRIAS ACTIVAS
nove ilhas
para frias activas nove i
lha
s p
ara
f
ria
s a
cti
va
s
e piscinas fazem parte do equipamento
de unidades de alojamento.
A observao de aves, a descoberta
da vegetao primitiva das ilhas
nas mais de 30 reservas naturais, reas
de paisagem protegida e reservas
florestais convidam os que apreciam
as belezas da Natureza. Porque na frtil
terra vulcnica tudo cresce, tudo
floresce, numa entusiasmante sucesso
de cores e perfumes.
Os mais aventureiros podem optar
por percorrer longos tubos vulcnicos,
visitar antigas crateras, praticar
montanhismo e parapente.
Frias activas ou tranquilas?
A escolha sua. Com a certeza de que
nos Aores reencontra a verdadeira
Natureza.
8
VILA DO PORTO
Imagem principal: Vinhedos
1. Baa de So Loureno
2. Ermida da Nossa Senhora dos Anjos
3. Plancie sem vegetao
4. Santa Brbara
1
32 4
9
so miguel
A vida intensa de uma cidade
hospitaleira espraiando-se frente ao mar.
Os amplos espaos de tranquilidade
entre verdes e flores onde se aninham
lagoas. Museus, igrejas, palcios que
guardam tesouros de arte e histria.
O golfe, o tnis, os passeios a p,
de bicicleta e a cavalo ou apenas horas
de sol e praia. Facetas de uma ilha que
um centro de frias para os que
gostam de cultura, de desportos
ou simplesmente contemplar
a Natureza.
Primeiro so as muitas lagoas que
cativam o corao e criam poemas
no olhar. Aguarelas de luz e cor,
LAGOAS E MUITO MAIS
buclicas como romances campestres
ou com o intenso dramatismo das foras
primitivas da Natureza.
Depois, o Vale das Furnas, vioso
jardim no fundo de vasta cratera, onde
correm ribeiros de gua quente. No seu
interior, o idlico Parque Terra Nostra,
onde se misturam exticas espcies
tropicais e de pases frios. O vapor
fervente das Caldeiras recorda a origem
vulcnica da ilha.
Para terminar, a visita s nicas
plantaes de ananazes e de ch da
Europa, todo o encanto de mltiplas
paisagens feitas de pastagens
e pachorrentas vacas malhadas,
arvoredos espessos, flores, muitas flores,
e miradouros sobre a terra e o mar.
10
s
o m
igu
el
Imagem principal: Festas do Senhor Santo
Cristo em Ponta Delgada
1. Fumarolas, Furnas
2. Igreja
3. Lagoa do Fogo
1
2
PONTA DELGADA
Mosteiros
Sete Cidades
Vila de
gua de Pau
Furnas
RIBEIRA GRANDE
LAGOA
VILA FRANCA
DO CAMPO
POVOAO
NORDESTE
NordestinhoAchada
Fenais
da Ajuda
gua Retorta
Ribeira
Quente
Ponta
Gara
gua de Alto
Rabo
de Peixe
Fenais
da Luz
Fajs
Capelas
Santo Antnio
Santa Brbara
Remdios
Bretanha
CandelriaLomba
da MaiaRibeira Seca
Feteiras
3
PONTA DELGADA, UMA CIDADE
QUE ENCANTA
Panoramicamente debruada sobre
uma larga enseada, Ponta Delgada
o corao turstico de So Miguel.
Museus e monumentos, ruas com
histria juntam-se a hteis, restaurantes,
lojas. E a noite, para quem gosta, tem cor
e animao.
Ribeira Grande, do outro lado da ilha,
tem para mostar na igreja matriz
de fachada gtica o curioso Arcano.
A Lagoa, Nordeste e Povoao,
aglomerados de casario branco
emoldurado pelo azul do mar, junta-se
Vila Franca do Campo, primeira capital
da ilha. Todas so pontos de um roteiro
de conhecimento da ilha, do seu
patrimnio e da sua histria.
FRIAS ACTIVAS PARA
TODOS OS GOSTOS
Campos de golfe entre flores.
Percursos de observao de aves,
de plantas endmicas, de fenmenos
vulcnicos. Mergulhar por entre peixes
e paisagens submarinas feitas de lava.
Marinas que acolhem iates vindos
da Europa e das Amricas. O prazer
de observar grandes cetceos, rpidos
golfinhos. Praias de areia morena
convidam a horas de alegria num mar
aquecido pelas correntes do Golfo
ou ao desafio das ondas sobre pranchas
de surf e windsurf. Tnis, vela e pesca
desportiva de alto mar so mais algumas
das propostas de So Miguel para frias
vividas intensamente.
PRAZERES DAS COMPRAS E DA MESA
As cermicas decoradas a azul da Lagoa.
Os pitorescos barros dos oleiros de Vila
Franca do Campo. Os delicados
bordados, os decorativos trabalhos
em vime. Valores de um artesanato que
mant m tradies seculares e so as
melhores recordaes de So Miguel.
Quem esquece o singular sabor do
delicioso cozido das Furnas, preparado
em caldeiras vulcnicas? Ou os frescos
peixes e mariscos, a tenra carne
simplesmente grelhada ou preparada
segundo velhas receitas tradicionais?
Os prazeres da mesa continuam
com o doce e perfumado anans,
os antigos doces conventuais, o licor
de maracuj. Para que cada refeio
fique na memria.
11
terceira
12
ANGRA
DO HEROSMO
PRAIA DA VITRIA
Biscoitos
Algar
do Carvo
Serra do Cume
So Brs
Serra de
Santa Brbara
So Sebastio
Santa Brbara
Altares
Serreta
So
Bartolomeu
Serra do Moiro
Raminho
Doze Ribeiras
Cinco Ribeiras
So Mateus
da Calheta
Posto Santo
Ribeirinha
Porto Judeu
Fonte
do Bastardo
Cabo da Praia
Fontanhas
Quatro
Ribeiras
LagesAgualva
Vila Nova
Terra Ch
Imagem principal: Angra do Herosmo
1. Imprio (Praia da Vitria)
2. Algar do Carvo
3. Festas Sanjoaninas
4. Campos da Terceira
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1 2
3
4
terc
eir
a
gra
cio
sa
Uma enorme furna penetrando nas
entranhas da terra. Os campos de
vinhedos por entre muros de pedra
negra. A silhueta branca de um moinho
recortando-se no azul do cu.
A tranquilidade de uma vida quase
separada do mundo, que acompanha
as estaes. este o universo
da pequena ilha da Graciosa que o mar
emoldura de branca espuma. Onde cada
dia de frias uma pausa revigorante,
o reencontro da serenidade.
Percorrer a Graciosa passear por entre
o xadrez verde das videiras debruadas
pelas paredes de lava dos currais.
DAS VINHAS EM CURRAIS
A UM TESOURO DE ARTE
Subir a montes arredondados que so
miradouros extasiantes. Admirar
a vegetao frondosa da Caldeira, onde
a Furna do Enxofre permite penetrar
no interior de um extinto vulco, com
uma misteriosa lagoa subterrnea.
Descobrir, ao longo da costa, profundas
baas, pequenos ilhus que fazem
sonhar.
As ruas de casas brancas da vila
de Santa Cruz recuam no tempo cem
ou duzentos anos. E na sua igreja matriz
guardam-se painis quinhentistas,
valiosas obras da pintura portuguesa.
Onde h vinhas h vinho
e os brancos e tintos da Graciosa
acompanham bem os pratos de fresco
peixe, marisco e carne da culinria local.
Para completar a refeio nada melhor
do que a doaria tradicional e um copo
de aguardente destilada em velhos
alambiques de cobre.
As frias na Graciosa so simples,
saudveis, tranquilas. Ao partir fica-se
com a sensao de deixar um mundo
onde se pode esquecer o tempo.
Toda a ilha fala de gigantes.
Na montanha que nasce do mar e toca
as nuvens. Nas lutas picas entre frgeis
baleeiras e poderosos cachalotes para
obter o precioso leo. Nos homens que,
num esforo de tits, transformaram
a escura lava em casas, vinhas, campos
de cultivo.
Visitar o Pico penetrar num pequeno
mundo construdo durante sculos por
baleeiros, agricultores, pescadores.
Para frias com o contraste entre
as escarpas nuas de um antigo vulco
e doces figos e uvas, extasiantes
e vastos panoramas e aconchegadas
aldeias debruadas sobre o mar.
Espalhadas ao longo da costa, aninhadas
entre o verde fresco da vegetao e das
vinhas, as povoaes do Pico tm um
carcter muito prprio. Marcado pelas
casas construdas com blocos de escura
lava. A presena constante de flores
em vasos e jardins. Os pequenos portos
onde balouam coloridos barcos
de pesca. A humilde ermida no cimo
de uma colina frente ao mar.
Lajes, So Roque, Madalena so trs
vilas seculares onde o tempo deixou
testemunhos de arte e histria.
Na Calheta de Nesquim, So Joo,
So Mateus, Ribeirinha e muitas outras
freguesias h igrejas que merecem visita,
ruas pitorescas que desembocam
no mar, recantos onde as casas se
confundem com as vinhas.
At finais do sculo XIX os baleeiros
americanos vinham ao Pico para caar
o cachalote e engajar arpoadores.
Depois foi a baleao a partir da ilha,
em esguias canoas puxadas a remos.
Uma luta entre homens e gigantes
do mar que tantas vezes acabou
em tragdia.
Hoje o Pico recuperou de forma
pacfica a tradio baleeira. Em dois
museus que do a conhecer a sua
histria e mostram a arte delicada das
peas feitas por marinheiros com os
dentes e ossos dos cachalotes. No lugar
destacado que ocupa a nvel mundial
para a observao dos grandes cetceos.
Com uma oferta que abrange percursos
de algumas horas ou vrios dias com
incidncia cientfica e ecolgica.
Primeiro os homens romperam a dura
crosta de lava. Depois ergueram muros
com a pedra arrancada e nos pequenos
crculos de terra frtil plantaram ps de
videiras. Nasceram assim, num esforo
hercleo de sculos, as vinhas do Pico.
Criando uma paisagem nica que
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mereceu a classificao pela Unesco
de Patrimnio Mundial.
Visitar as vinhas do Pico penetrar
num quase labirinto de muros negros
onde espreita o verde das videiras.
acompanhar os sulcos abertos na lava
pelos carros de bois que transportavam
as uvas at s adegas junto beira-mar,
reviver pginas de histria feita por
gente humilde com a fora da
perseverana.
O Pico um paraso para todos os que
gostam da Natureza. Nos percursos
de maravilha pela costa, os declives
suaves da montanha, o extenso
e verdejante planalto recortado pela
ondulao de pequenos vulces.
Nas experincias entusiasmantes
do montanhismo no cone vulcnico do
Pico (2.351 m) ou nas descidas
s profundidades em extensos tubos
de lava. Na observao de aves,
de ncleos de flora primitiva.
Nos amplos panoramas que abrangem
o azul do mar, as ilhas prximas do Faial,
So Jorge e Graciosa.
O vinho verdelho do Pico, que chegou
s mesas de reis e czares, continua a ser
produzido para delcia do paladar.
Uma ou mais garrafas desse vinho
nascido da lava a melhor maneira
de recordar as frias de sonho vividas
no Pico. A que vale a pena acrescentar
miniaturas de canoas e alfaias agrcolas,
trabalhos em osso de baleia, finas rendas
feitas por mos hbeis de mulher.
pic
o
Imagem principal: Pico
1. Vinhedos do Pico
2. Lagoa do Capito
3. Casario construdo com blocos de lava
1
19
3
2
A adrenalina forte da luta com um
combativo espadim. As horas alegres
de convvio no bar onde se encontram
iatistas de todo o mundo. Os mistrios
de grutas vulcnicas onde se escondem
cardumes de peixes coloridos. Facetas
do Faial para frias activas que se
harmonizam bem com o branco casario
da Horta, cidade de romance e aventura.
O verde envolvente das colinas.
O vermelho pitoresco dos moinhos.
O ritmo contagiante de uma vida em
que a tranquilidade e a alegria tm o
condimento de uma boa pitada de
cosmopolitismo.
O Faial uma aguarela em que
predominam duas cores. O verde fresco
da relva e o mais escuro das matas
de criptomrias. Os muitos azuis de
quilmetros e quilmetros de hortnsias
que recortam os campos e se fundem
com o cu e o mar. Para completar
o quadro quase paradisaco as
pinceladas intensas das escuras cinzas
vulcnicas dos Capelinhos onde, aps
dezenas de anos, ainda no crescem
plantas.
A ilha do Faial um permanente
convite a passeios por paisagens
buclicas. subida da Caldeira, que
oculta uma ampla e potica cratera em
tons de musgo. Ao encanto de observar
as muitas tonalidades, desde o nascer
ao pr-do-sol, do majestoso perfil da
montanha do Pico. E, nos dias de Vero,
horas de sol nas praias de areia morena.
Ruas de casas brancas e cuidadas, praas
coloridas por jardins. Os campanrios de
igrejas que guardam tesouros de arte.
Museus que mostram preciosos
trabalhos em dentes de cachalote e no
frgil miolo de figueira. As paredes
escuras de um velho forte que lutou
contra corsrios. A curva graciosa de
uma avenida junto ao mar. assim
a Horta, cidade que sorri para acolher
os visitantes. Onde os dias tm um sabor
diferente.
Os iates chegam de todos os cantos do
mundo. As tripulaes ficam dias,
semanas e at meses fascinadas pelo
Faial, vivendo horas de convvio
cosmopolita no clebre Caf Peter.
Antes de partirem, porm, todos deixam
nas paredes da marina uma pintura que
identifica o seu barco. Transformando-a
num arco-ris de arte e imaginao.
A marina da Horta , tambm,
o ponto de partida dos barcos de
observao dos grandes mamferos
marinhos e dos geis golfinhos que
encontram farto alimento nas guas
que rodeiam as ilhas do Faial, Pico
e So Jorge.
A vocao do Faial para os desportos
de mar completada pela pesca
desportiva, a observao submarina.
E tem o seu ponto culminante
na Semana do Mar que, em Agosto,
junta s regatas de iates e s corridas
de canoas baleeiras a alegria de uma
festa que anima toda a cidade.
faia
l
Flamengos
Castelo Branco
Praia do Norte
Cedros
Salo
Pedro MiguelCapelo
Feteira
flores
22
SANTA CRUZ
DAS FLORES
LAJES DAS FLORES
Ponta Delgada
Cedros
Lomba
Faj Grande
Fajzinha
LajedoFazenda das Lajes
Caveira
FRIAS REVIGORANTES
ENTRE FLORES
Imagem principal: Poo do Bacalhau
1. Rocha dos Bordes
2. Moinho de gua
3. Uma caldeira
4. Grutas marinhas
1
4
2
23
3
CLIMA
NATUREZA E AMBIENTE
FLORA
FAUNA
GEOLOGIA
Os Aores disfrutam de um clima temperado
durante todo o ano sem grandes variaes de
temperatura.
As temperaturas variam entre uma mdia
anual mnima de 14 C e uns agradveis
24,8 C (mdia de Agosto)
Dezenas de reservas naturais, reas
de paisagem protegida, parques e reas
florestais de recreio abrangendo as nove ilhas
confirmam os cuidados do Governo Regional
com a preservao dos ecossistemas
do arquiplago. Razo por que foi atribuda
aos Aores uma das menes honrosas
do Prmio Europeu Turismo e Ambiente.
As quase 60 plantas vasculares endmicas,
muitas delas pertencentes s relquias
do Tercirio das laurissilvas, tornam os Aores
um interessante jardim botnico natural para
todos os que se interessam por plantas.
Cedro-do-mato, urze, queir, uva-da-serra,
pau branco, gingeira brava, sanguinho,
vinhtico, tamujo so algumas das espcies
locais a que se vieram juntar, desde o incio
do povoamento no sc. XV, outras plantas
para a alimentao, a produo de madeira
ou para responder ao gosto dos aorianos
pelo colorido das flores.
So as aves os elementos mais atractivos
da Regio com destaque para o prilo,
espcie endmica, o milhafre, o melro preto,
o cagarro, o pombo torcaz, o garajau comum
e rosado.
O mar dos Aores, com centenas
de espcies de peixes e moluscos, a presena
de grandes cetceos e de golfinhos, um
verdadeiro aqurio vivo para os praticantes
de observao submarina.
A origem vulcnica dos Aores e o seu
desenvolvimento ao longo de muitos
milnios torna-os um museu vivo de dezenas
de curiosos fenmenos vulcnicos. s formas
arredondadas das caldeiras muitas vezes
preenchidas com lagoas juntam-se as
grutas e os longos tubos formados pelas
As temperaturas mdias da gua do mar,
influenciadas pela corrente do Golfo, situam-
-se entre os 16 C e os 22 C ao longo do ano.
erupes, as superfcies negras das escoadas
lvicas,
os materiais eruptivos que vo da brilhante
obsidiana leve e esponjosa lava, o vapor
de fumarolas.
Do perodo do povoamento ficaram alguns
testemunhos em igrejas. Os sculos XVI e XVII
so um perodo de intensa construo nas
ilhas, de que ficaram interessantes exemplos
de arte civil, militar e religiosa, sobretudo
do barroco que, no arquiplago, tm
caractersticas especficas provenientes da
adaptao aos materiais disponveis e,
tambm, do prprio distanciamento das ilhas
em relao aos centros culturais da Europa.
Primeira cidade atlntica construda
segundo as regras do urbanismo do sc. XVI,
contendo um valioso conjunto de
testemunhos do passado nas suas igrejas,
palcios e fortaleza, Angra do Herosmo
(ilha Terceira) foi classificada como Patrimnio
Mundial pela Unesco.
Igual classificao da Unesco tem
a Paisagem de Cultura da Vinha da Ilha
do Pico (989 ha), situada sobre antigos
campos de lava onde a mo do homem
e um trabalho de sculos plantou vinhedos
protegidos por um imenso reticulado
de muros construdos pedra sobre pedra.
Os museus de arte e de etnografia,
a arquitectura popular de cada uma das ilhas
so valores do patrimnio cultural da Regio,
formas de conhecer a histria e a vida dos
aorianos ao longo dos sculos.
As nove ilhas dos Aores so diferentes nas
suas paisagens, nos seus encantos. Todas tm,
porm, como pontos comuns, a presena dos
verdes vicejantes, das flores, dos fenmenos
vulcnicos que numas deixaram maravilhosas
lagoas no fundo de caldeiras e crateras,
noutras misteriosas grutas, furnas, tubos e,
no caso da ilha do Pico, uma majestosa
montanha.
Visitar os Aores penetrar num mundo
onde a Natureza mostra toda a sua
exuberante beleza e a presena humana
facilmente esquecida ao sentirmo-nos
transportados para o universo primitivo.
Modernos centros de congressos com
capacidade at 850 participantes nas ilhas de
PATRIMNIO CULTURAL
PAISAGEM
CONGRESSOS E INCENTIVOS
26
So Miguel e Terceira, associados a unidades
hoteleiras de 4 e 3 estrelas e de servios
especializados na organizao de eventos,
colocam os Aores no mapa internacional dos
destinos de congressos.
Outras ilhas, alm de So Miguel e Terceira,
tm equipamentos para seminrios e
incentivos na ambincia singular dos Aores.
Os amantes de frias activas encontram
nos Aores, para alm das suas excepcionais
capacidades naturais, os equipamentos
e os servios necessrios prtica dos seus
desportos favoritos.
Campos de golfe, centros de tnis, passeios
a p, a cavalo, de bicicleta, de scooter
e de viaturas todo-o-terreno, montanhismo,
espeleologia e parapente permitem viver
nos Aores dias diferentes.
Os Aores e o mar so inseparveis mesmo
nos desportos. Iates de todo o mundo
escalam as marinas das ilhas do Faial,
So Miguel e Terceira para a visita s outras
ilhas ou para a travessia do Atntico.
A possibilidade de conhecer o arquiplago
a partir do mar aumenta com a oferta
de passeios tursticos, o aluguer de barcos
a motor ou vela com ou sem tripulao.
Mergulho, pesca desportiva, surfing e
windsurfing so outros desportos praticados
nos Aores.
(Para mais informaes sobre frias activas
consulte o captulo Guia prtico de turismo
activo nos Aores na pgina seguinte.)
A religiosidade dos aorianos expressa-se
nas suas festas que mantm a devoo
e o colorido do passado. A sua mais
significativa manifestao so as Festas
do Esprito Santo, de raiz medieval,
comuns a todas as ilhas e oportunidade
de confraternizao da populao
(Maio a Setembro).
O calendrio das festividades dos Aores
comea com os folguedos do Carnaval
(ilhas da Graciosa e Terceira).
No quinto domingo depois da Pscoa tem
lugar o principal acontecimento religioso dos
Aores: as Festas do Senhor Santo Cristo dos
Milagres (Ponta Delgada ilha de So Miguel).
Em Junho, os antigos trabalhos agrcolas
revivem no cortejo etnogrfico das Festas
Sanjoaninas (Angra do Herosmo, ilha
Terceira).
FRIAS ACTIVAS
FESTAS POPULARES
A Semana Cultural das Velas (ilha de So
Jorge), a Festa do Emigrante (ilha das Flores)
e as Festas de Santa Maria Madalena (ilha do
Pico) so os principais acontecimentos do
ms de Julho.
Agosto , sem dvida, o ms da animao
e convvio. Ao Cais de Agosto (So Roque,
ilha do Pico) seguem-se as Festas de Praia
da Vitria (ilha Terceira), a Semana do Mar
(Horta, ilha do Faial), o Festival Mar
de Agosto (ilha de Santa Maria) e, a terminar,
a Semana dos Baleeiros com o colorido
das regatas de canoas baleeiras (Horta,
ilha do Faial e Lajes, ilha do Pico).
As muitas receitas tradicionais da cozinha
aoriana fazem as delcias dos apreciadores
de boa comida. Quem gosta de saborear um
delicioso peixe acabado de pescar tem nos
Aores um pequeno paraso. Nas sobremesas
grande a variedade de doces a que
se adicionam bons queijos, com destaque
para o da ilha de So Jorge, o anans doce
e sumarento, o tropical maracuj,
o perfumado ch produzidos na ilha
de So Miguel.
Os vinhos brancos e tintos, a aguardente
da ilha Graciosa, o verdelho do Pico
e dos Biscoitos (ilha Terceira) so pontos
obrigatrios de um roteiro gastronmico
dos Aores.
Utilizando materiais locais, os artesos
aorianos mantm vivas as tradies
de sculos. Desde cermicas coloridas
a delicados bordados e rendas, de trabalhos
em osso de cachalote a frgeis flores feitas
de escamas de peixe, de peas executadas
em miolo de figueira e de hortnsia a mantas
tecidas em teares manuais.
No faltam, claro est, as miniaturas
das elegantes canoas baleeiras e de objectos
de antigo uso dirio, as violas da terra que
alegram as festas, os trabalhos em negro
basalto.
Mais de 70 confortveis unidades hoteleiras
acolhem os turistas em todas as ilhas
(com excepo do Corvo que apenas dispe
de casa de hspedes) e do-lhe
a possiblidade de escolher a que melhor
corresponde s suas preferncias.
A oferta de alojamento alarga-se, ainda,
GASTRONOMIA
ARTESANATO
EQUIPAMENTO TURSTICO
s mais de 60 unidades de turismo no espao
rural que proporcionam estadias
de qualidade em ambiente familiar.
Aos voos regulares entre os Aores e Portugal
Continental (ilhas do Faial, Pico, Santa Maria,
So Miguel e Terceira) e Madeira (ilha de
So Miguel), adicionam-se as ligaes com
a Europa Alemanha, Dinamarca, Espanha,
Finlndia, Noruega, Reino Unido, Sucia
As ligaes areas entre as nove ilhas dos
Aores so asseguradas por voos regulares
da SATA Air Aores.
As ligaes inter-ilhas por barco abrangem
todo o arquiplago, embora com maior
frequncia nas cinco ilhas do Grupo Central.
Em todas as ilhas, excepto Corvo, existem
transportes rodovirios regulares e txis.
Automveis sem condutor podem ser
alugados nas oito principais ilhas.
As visitas tursticas da ilha do Corvo so
asseguradas por viaturas automveis.
Roupa ligeira e leve, com uma ou duas peas
de l para as noites mais frescas,
habitualmente suficiente para todo o ano.
Recomendvel um impermevel, sobretudo
nos meses de Outubro a Abril, em que
as chuvas so mais frequentes, mas quase
sempre seguidas por horas de sol.
TRANSPORTES AREOS
TRANSPORTES MARTIMOS
TRANSPORTE TERRESTRE
VESTURIO
e Sua e Amrica do Norte Canad
e Estados Unidos para a ilha de So Miguel.
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28
guia prtico de turismo
activo nos aores
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destes mamferos marinhos possvel
em percursos de barco de algumas horas ou,
para os interessados no seu melhor
conhecimento, com programas que incluem
mdulos cientficos e ecolgicos e tm
a durao de vrios dias.
A abundncia e variedade de espcies, sendo
algumas raras ou inexistentes em mares
europeus, torna os Aores um paraso
de pesca.
A pesca grossa, em que j foram batidos
recordes mundiais e europeus, est
ao alcance, principalmente a partir
das marinas da Horta e de Ponta Delgada,
dos que apreciam as emoes fortes
e as lutas intensas.
A partir da costa rochosa no faltam
oportunidades de tambm capturar bons
trofus.
-
PESCA DESPORTIVA
As guas das lagoas e ribeiras das Flores
e de So Miguel permitem capturar ariscas
trutas e outros peixes.
As belezas da paisagem aoriana so
um convite irresistvel descoberta dos
segredos ocultos pelo seu perfil acidentado.
Prazer tornado mais fcil por uma oferta
de meios de transporte adaptados
ao todo-o terreno.
Percursos sinalizados levam os que gostam
do salutar exerccio de caminhar a desvendar
aqui uma lagoa esquecida por entre
o arvoredo, alm as formas fantasiosas
de uma formao vulcnica, um vale
salpicado pelo arco- ris das flores,
um inesperado horizonte de terra e mar.
Uma outra forma de percorrer a paisagem
aoriana a observao das aves que
povoam os cus do arquiplago.
Para os interessados em zoologia
e botnica, os Aores tm para oferecer
quinze espcies de animais endmicos,
que incluem o raro prilo, e vrias dezenas
de plantas endmicas que se adicionam
s muitas vindas de diversos continentes.
Ou, ainda, a observao das fases
da formao de comunidades biolgicas
em campos de lava recentes.
Empresas especializadas prestam apoio
a estas actividades.
PASSEIOS DE SCOOTER, EM BTT E VTT
PASSEIOS PEDESTRES E DE OBSERVAO
DE AVES E PLANTAS
CAA
PASSEIOS DE BARCO
GOLFE
PASSEIOS A CAVALO
IATISMO
MERGULHO E OBSERVAO SUBMARINA
OBSERVAO DE CETCEOS
Os coelhos trazidos pelos povoadores
reproduziram-se em quantidade. Razo por
que a sua caa livre durante todo o ano nas
ilhas das Flores, Pico, So Jorge e Terceira.
, tambm, permitido caar, mediante
licena, pombos da rocha, narcejas,
galinholas e codornizes.
O aluguer de embarcaes a motor
e de veleiros com ou sem tripulao,
a participao num agradvel passeio
de barco pem ao seu alcance navegar pelo
arquiplago, viver o encanto da descoberta
do perfil verde das ilhas no azul do Oceano.
O clima suave todo o ano, os verdes relvados,
a presena das flores so dons da Natureza
que tornam os Aores um destino de golfe.
Completados pelos campos das ilhas
de So Miguel e da Terceira.
Centros hpicos nas ilhas do Faial, So Miguel
e Terceira proporcionam o prazer revigorante
de passeios por entre paisagens verdejantes
e floridas.
Os Aores so um destino do iatismo
internacional. As marinas da Horta
(ilha do Faial), de Ponta Delgada e Vila Franca
do Campo (ilha de So Miguel) e de Angra
do Herosmo e Praia da Vitria (ilha Terceira)
asseguram aos iatistas estruturas tcnicas
de apoio.
Todas as ilhas dispem de portos de abrigo
devidamente equipados permitindo
a realizao de cruzeiros no arquiplago.
Nas ilhas do Faial, Pico, Santa Maria
e So Miguel existe uma oferta de servios
de apoio ao mergulho que inclui
o acompanhamento por profissionais
experientes e credenciados. Tornando
possvel apreciar a beleza das formaes
vulcnicas, o colorido da fauna e flora
submarina dos Aores.
Atrados por uma farta alimentao,
cachalotes, baleias e golfinhos visitam
os Aores desde h milnios. A observao
SURFING E WINDSURFING
PARAPENTE
VULCANISMO
H mais de 40 anos que surfistas cavalgam
ondas nos Aores, principalmente nos nove
meses de Agosto a Abril. Todas as ilhas,
excepto Flores e Corvo, tm j spots
consagrados internacionalmente.
Outros desportos de aco associados
ao mar, como o windsurfing, nos Aores
um local privilegiado para a sua prtica.
O relevo e as falsias das ilhas dos Aores
so um convite para extasiantes momentos
de voo entre o mar e a terra.
A origem vulcnica do arquiplago, situado
na conjuno das placas tectnicas da
Europa, Amrica e frica, gerou um conjunto
de importantes fenmenos para os que se
interessam por vulcanologia e espeleologia.
Se as bonitas lagoas no fundo de caldeiras
e crateras so um smbolo turstico dos
Aores, os apreciadores de vulcanologia tm
a possibilidade de observar muitos outros
fenmenos: grutas, furnas, caldeiras,
fumarolas, escoadas lvicas (localmente
chamadas mistrios) e os vestgios da
erupo recente do vulco dos Capelinhos
que formou uma ilha mais tarde ligada
ao Faial.
Aos espelelogos, a descida ao fundo
de algares, o percurso por grutas e tubos
com quilmetros de comprimento oferecem
a oportunidade de descobrir o maravilhoso
espectculo de estalagmites, estalactites,
colunas e cornijas de origem vulcnica.
Guias prestam apoio a estas actividades.
tm
contactos
INFORMAO TURSTICA EM PORTUGAL
Informao Turstica (contact centre)
808 78 12 12
CABO VERDE
Encosta da Achada de Santo Antnio, 2 E
Face ao Palcio do Governo, Ch dAreia
PRAIA-Santiago
00-238-2-62 14 74
00-238-2-62 14 75
MACAU (CHINA)
Edifcio S. Rafael
Rua Pedro Nolasco da Silva, 45 - 2
MACAU
00-853-72 83 00 / 1
00-853-72 83 03
MOAMBIQUE
Av. Julius Nyerere, 720 - 12 andar
C. Postal 48
MAPUTO
00-258-1-490 523 / 319 / 402
00-258-1-490 203
30
Obtenha mais informaes sobre Portugal
consultando:
www.visitportugal.com
DIRECO REGIONAL DE TURISMO
DOS AORES
Rua Comendador Ernesto Rebelo, 14,
9900-112 Horta Faial
292 200 500 292 200 501 / 2
www.drtacores.pt
T F
E
ASSOCIAO DE TURISMO DOS AORES
Largo Almirante Dunn
9500-292 Ponta Delgada
296 288 082 / 84 296 288 083
www.visitazores.org
Delegaes e Postos de Turismo da DRTA
nos Aores e no Continente:
Delegao de Turismo de So Miguel
Av. Infante D. Henrique
9500-150 Ponta Delgada
296 285 743 / 152 296 282 211
Postos de Turismo:
Aeroporto Joo Paulo II
9500-749 Ponta Delgada
296 284 569
Furnas
R. Dr. Frederico Moniz Pereira
9675 055 Furnas
/ 296 584 525
Delegao de Turismo da Terceira
Rua Direita, 70 / 74
9700-066 Angra do Herosmo
295 213 393
295 212 922
Posto de Turismo:
Aerogare Civil das Lajes
9760-251 Praia da Vitria
295 513 140 295 543 015
Posto de Turismo do Faial:
Rua Vasco da Gama
9900-117 Horta
292 292 237
292 292 006
Posto de Turismo de Santa Maria:
Aeroporto de Santa Maria
Apartado 560
9580 Vila do Porto
296 886 355 296 882 449
Posto de Turismo do Pico:
Rua Conselheiro Terra Pinheiro
9950-329 Madalena
292 623 524
-
/
Posto de Turismo de So Jorge:
Rua Conselheiro Dr. Jos Pereira, 1 r/c
9800-530 Velas
295 412 440 295 412 491
Posto de Turismo das Flores:
Rua Dr. Armas da Silveira
9970-331 Santa Cruz das Flores
292 592 369 292 592 846
Posto de Turismo da Graciosa:
Rua Castilho, 7
9980-360 Santa Cruz da Graciosa
295 712 509 295 732 446
Delegao de Turismo em Lisboa
Av. da Repblica, 9 - 6
1050-185 Lisboa
213 173 164 213 152 462
Posto de Turismo do Palcio Foz
Praa dos Restauradores
1250-187 Lisboa
213 477 766 213 468 772
Posto de Turismo do Porto
Rua do Bonfim, 163
4300-069 Porto
225 108 652 225 194 059
ANGOLA
Avenida de Portugal, 50
C.P. 1319 LUANDA
00-244-2-33 14 85 / 33 90 32
00-244-2-33 05 29
BRASIL / SO PAULO
Rua Canad, 324
01436-000-So Paulo-SP
00-55-11- 3084 18 30
00-55-11- 3061 05 95
BRASIL / RIO DE JANEIRO
Av. Marechal Cmara, 160 - Ed. Orly GR 1809
20020-080 Rio de Janeiro RJ - BRASIL
00-55-21-2544 13 43
00-55-21-2544 13 43
ANGRA DO HEROSMO
PRAIA DA VITRIA
MADALENASO ROQUE DO PICO
LAJES DO PICO
HORTA
VELAS
CALHETA
VILA NOVA DO CORVO
RIBEIRA GRANDE
NORDESTE
POVOAO
VILA FRANCA DO CAMPO
LAGOA
PONTA DELGADA
CORVO
FLORES
FAIAL
GRACIOSA
SO JORGE
PICO
TERCEIRA
SO MIGUEL
SANTA MARIA
conhea profundamente
AORES
OCEANO ATLNTICO
GEOGRAFIA
Localizados em pleno Oceano Atlntico,
entre a Europa e a Amrica do Norte,
os Aores so um arquiplago que
se desenvolve no paralelo de Lisboa com
as latitudes de 3943'/3655' N. As nove ilhas
tm uma superfcie total de 2.333 km e uma
Zona Econmica Exclusiva de 984.300 km.
As suas reas variam entre os 747 km
(ilha de So Miguel) e 17 km (ilha do Corvo).
O cone vulcnico do Pico na ilha do mesmo
nome, que atinge os 2.351 m, a maior
altitude dos Aores e de Portugal.
A populao da Regio superior
a 240.000 habitantes (censo de 2001).
HISTRIA
A presena histrica dos portugueses inicia-
-se, em 1427, com as primeiras caravelas
que demandaram as ilhas de Santa Maria
e So Miguel, a que se seguiu o progressivo
povoamento das nove ilhas.
Durante os scs. XVI e XVII o arquiplago
torna-se, pela sua posio geogrfica, um dos
eixos da navegao atlntica entre a Europa,
o Oriente e as Amricas. Nesse perodo
travam-se no mar dos Aores importantes
batalhas navais, enquanto as ilhas eram
sujeitas a ataques de corsrios e piratas.
Os sculos seguintes viram
o desenvolvimento do arquiplago,
a introduo de novas culturas, o fomento
da pecuria e da pesca.
Integrados desde sempre em Portugal,
os Aores so hoje uma Regio Autnoma
com Assembleia e Governo prprios.