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 açores Projectoco-financiado pela União Europeia Fundos Estruturais

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  • aores

    Projecto co-financiadopela Unio EuropeiaFundos Estruturais

  • 3

  • Os Aores so um paraso para quem

    ama a Natureza. Nas formas fantasiosas

    de lagoas azuis emolduradas por flores.

    Nas alturas de montes, miradouros

    extasiantes de terra e mar. Nas crateras

    profundas e verdejantes de antigos

    vulces. Nas paisagens que mantm

    a pureza original. Na redescoberta

    da tranquilidade buclica, da melodia

    do silncio. Para frias que so uma

    deliciosa recordao.

    Extremo da Europa em pleno Atlntico,

    cada ilha dos Aores um caleidoscpio

    de paisagens e gentes, feito de tradies

    seculares, de vivncia em equilbrio com

    a Natureza.

    So Miguel, a maior ilha, orgulha-se

    das suas paisagens de verdes e flores,

    das suas grandes e bonitas lagoas,

    da vida buliosa de Ponta Delgada.

    Mesmo ao lado fica Santa Maria, com

    as escarpas cobertas de vinhedos da

    Baa de So Loureno, a capela dos Anjos

    onde rezou Colombo no regresso da sua

    viagem de descoberta da Amrica.

    No centro dos Aores, cinco ilhas

    prximas umas das outras. Terceira fala

    de histria em Angra do Herosmo,

    primeira cidade europeia nascida

    no Atlntico, classificada Patrimnio

    Mundial. Faial o fresco azul das

    hortnsias, a marina colorida pelas

    pinturas dos iatistas vindos de todo

    o mundo. Em frente, a montanha que

    nasce do mar, os vinhedos plantados

    em negros campos de lava, a tradio

    baleeira do Pico. O verde imenso

    das pastagens, as nesgas de terra junto

    ao mar, as fajs, na base de altas arribas

    so o quadro natural de So Jorge.

    Graciosa, ilha pequena, tem uma

    misteriosa lagoa no fundo de uma furna

    vulcnica, campos cobertos de vinhas

    onde esbracejam moinhos.

    Flores um jardim rodeado de mar,

    o cenrio sempre encantador de lagoas

    escavadas por vulces. Corvo, curiosa

    ilha miniatura, tem no seu centro uma

    ampla e bela caldeira.

    Visitar os Aores reencontrar parte

    do paraso original. Onde o homem

    e a Natureza deram as mos para criar

    beleza eterna.

    Os palcios, as igrejas, as fortalezas

    4

    nove ilhas

    para reencontrar

    a natureza

  • recordando o tempo em que os Aores

    eram porto de escala de naus carregadas

    com os tesouros das Amricas

    e do Oriente. O colorido dos festejos

    populares. Os muitos sabores de uma

    cozinha de tradies seculares. Encantos

    dos Aores para que cada dia de frias

    seja uma experincia que nunca

    se esquece.

    O verde e o azul so as cores bsicas

    da paisagem aoriana. O homem,

    no decorrer dos sculos, juntou-lhe

    as cores garridas das barras que

    emolduram as portas e janelas.

    O contraste do branco da cal com

    o negro do basalto cinzelado nas formas

    caprichosas do barroco. O ouro faiscante

    com que revestiu o interior das igrejas.

    As colchas tecidas em teares manuais

    que repetem velhos padres.

    As delicadas flores feitas de escama

    de peixe. As translcidas miniaturas

    talhadas em miolo de figueira. Exemplos

    do genu no artesanato aoriano que

    o turista descobre em cada ilha.

    H muito mais para descobrir.

    Desde o ritmo pausado das danas

    de um folclore ainda vivo s expresses

    de uma religiosidade secular.

    Do perfume rescendente das receitas

    de uma cozinha enriquecida por fresco

    peixe e carne tenra ao delicado paladar

    dos ananases.

    As frias nos Aores so sempre uma

    experincia diferente. Feitas de

    pequenos e grandes prazeres

    e de arte de saber viver.

    5

    no

    ve

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    as p

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  • AS EMOES DE FRIAS ACTIVAS

    EM PLENO OCEANO

    VISTAS DO MAR AS ILHAS

    SO AINDA MAIS BELAS

    Velejar, mergulhar, desafiar as ondas

    numa prancha de surf. Entusiasmar-se

    com as evolues de baleias e golfinhos

    nas guas lmpidas de um mar azul.

    Lutar com um peixe de bom peso seguro

    por um anzol. Uma salutar caminhada

    por serras e vales, respirando o ar

    perfumado pelas flores e pelo iodo

    do oceano.

    O desafio percia de uma partida de

    golfe ou de tnis. Prazeres dos Aores

    para os que preferem frias activas.

    Velejar nos Aores partir descoberta

    de ilhas verdejantes semeadas no azul

    do Oceano, o conforto de marinas

    e portos acolhedores. Praias de areia

    macia ou encantadoras piscinas naturais

    escavadas na rocha vulcnica acolhem

    os que, no Vero, gostam dos prazeres

    do mar e do sol. E as ondas atraem

    os que gostam de praticar surfing

    e windsurfing.

    O fundo do mar esconde maravilhas.

    Nas grutas e relevos submarinos

    percorridos por cardumes de peixes

    coloridos. No vulto de grandes

    cachalotes e baleias, no bailado gracioso

    dos golfinhos. No permanente desafio

    da pesca desportiva.

    Campos de golfe em So Miguel e

    Terceira envoltos por azleas, hortnsias

    e macios de criptomrias convidam,

    nos 365 dias do ano, ao prazer de jogos

    disputados em campos relvados

    sempre verdes. Campos de tnis

    NOVE ILHAS PARA FRIAS ACTIVAS

    nove ilhas

    para frias activas nove i

    lha

    s p

    ara

    f

    ria

    s a

    cti

    va

    s

    e piscinas fazem parte do equipamento

    de unidades de alojamento.

    A observao de aves, a descoberta

    da vegetao primitiva das ilhas

    nas mais de 30 reservas naturais, reas

    de paisagem protegida e reservas

    florestais convidam os que apreciam

    as belezas da Natureza. Porque na frtil

    terra vulcnica tudo cresce, tudo

    floresce, numa entusiasmante sucesso

    de cores e perfumes.

    Os mais aventureiros podem optar

    por percorrer longos tubos vulcnicos,

    visitar antigas crateras, praticar

    montanhismo e parapente.

    Frias activas ou tranquilas?

    A escolha sua. Com a certeza de que

    nos Aores reencontra a verdadeira

    Natureza.

  • 8

  • VILA DO PORTO

    Imagem principal: Vinhedos

    1. Baa de So Loureno

    2. Ermida da Nossa Senhora dos Anjos

    3. Plancie sem vegetao

    4. Santa Brbara

    1

    32 4

    9

  • so miguel

    A vida intensa de uma cidade

    hospitaleira espraiando-se frente ao mar.

    Os amplos espaos de tranquilidade

    entre verdes e flores onde se aninham

    lagoas. Museus, igrejas, palcios que

    guardam tesouros de arte e histria.

    O golfe, o tnis, os passeios a p,

    de bicicleta e a cavalo ou apenas horas

    de sol e praia. Facetas de uma ilha que

    um centro de frias para os que

    gostam de cultura, de desportos

    ou simplesmente contemplar

    a Natureza.

    Primeiro so as muitas lagoas que

    cativam o corao e criam poemas

    no olhar. Aguarelas de luz e cor,

    LAGOAS E MUITO MAIS

    buclicas como romances campestres

    ou com o intenso dramatismo das foras

    primitivas da Natureza.

    Depois, o Vale das Furnas, vioso

    jardim no fundo de vasta cratera, onde

    correm ribeiros de gua quente. No seu

    interior, o idlico Parque Terra Nostra,

    onde se misturam exticas espcies

    tropicais e de pases frios. O vapor

    fervente das Caldeiras recorda a origem

    vulcnica da ilha.

    Para terminar, a visita s nicas

    plantaes de ananazes e de ch da

    Europa, todo o encanto de mltiplas

    paisagens feitas de pastagens

    e pachorrentas vacas malhadas,

    arvoredos espessos, flores, muitas flores,

    e miradouros sobre a terra e o mar.

    10

  • s

    o m

    igu

    el

    Imagem principal: Festas do Senhor Santo

    Cristo em Ponta Delgada

    1. Fumarolas, Furnas

    2. Igreja

    3. Lagoa do Fogo

    1

    2

    PONTA DELGADA

    Mosteiros

    Sete Cidades

    Vila de

    gua de Pau

    Furnas

    RIBEIRA GRANDE

    LAGOA

    VILA FRANCA

    DO CAMPO

    POVOAO

    NORDESTE

    NordestinhoAchada

    Fenais

    da Ajuda

    gua Retorta

    Ribeira

    Quente

    Ponta

    Gara

    gua de Alto

    Rabo

    de Peixe

    Fenais

    da Luz

    Fajs

    Capelas

    Santo Antnio

    Santa Brbara

    Remdios

    Bretanha

    CandelriaLomba

    da MaiaRibeira Seca

    Feteiras

    3

    PONTA DELGADA, UMA CIDADE

    QUE ENCANTA

    Panoramicamente debruada sobre

    uma larga enseada, Ponta Delgada

    o corao turstico de So Miguel.

    Museus e monumentos, ruas com

    histria juntam-se a hteis, restaurantes,

    lojas. E a noite, para quem gosta, tem cor

    e animao.

    Ribeira Grande, do outro lado da ilha,

    tem para mostar na igreja matriz

    de fachada gtica o curioso Arcano.

    A Lagoa, Nordeste e Povoao,

    aglomerados de casario branco

    emoldurado pelo azul do mar, junta-se

    Vila Franca do Campo, primeira capital

    da ilha. Todas so pontos de um roteiro

    de conhecimento da ilha, do seu

    patrimnio e da sua histria.

    FRIAS ACTIVAS PARA

    TODOS OS GOSTOS

    Campos de golfe entre flores.

    Percursos de observao de aves,

    de plantas endmicas, de fenmenos

    vulcnicos. Mergulhar por entre peixes

    e paisagens submarinas feitas de lava.

    Marinas que acolhem iates vindos

    da Europa e das Amricas. O prazer

    de observar grandes cetceos, rpidos

    golfinhos. Praias de areia morena

    convidam a horas de alegria num mar

    aquecido pelas correntes do Golfo

    ou ao desafio das ondas sobre pranchas

    de surf e windsurf. Tnis, vela e pesca

    desportiva de alto mar so mais algumas

    das propostas de So Miguel para frias

    vividas intensamente.

    PRAZERES DAS COMPRAS E DA MESA

    As cermicas decoradas a azul da Lagoa.

    Os pitorescos barros dos oleiros de Vila

    Franca do Campo. Os delicados

    bordados, os decorativos trabalhos

    em vime. Valores de um artesanato que

    mant m tradies seculares e so as

    melhores recordaes de So Miguel.

    Quem esquece o singular sabor do

    delicioso cozido das Furnas, preparado

    em caldeiras vulcnicas? Ou os frescos

    peixes e mariscos, a tenra carne

    simplesmente grelhada ou preparada

    segundo velhas receitas tradicionais?

    Os prazeres da mesa continuam

    com o doce e perfumado anans,

    os antigos doces conventuais, o licor

    de maracuj. Para que cada refeio

    fique na memria.

    11

  • terceira

    12

  • ANGRA

    DO HEROSMO

    PRAIA DA VITRIA

    Biscoitos

    Algar

    do Carvo

    Serra do Cume

    So Brs

    Serra de

    Santa Brbara

    So Sebastio

    Santa Brbara

    Altares

    Serreta

    So

    Bartolomeu

    Serra do Moiro

    Raminho

    Doze Ribeiras

    Cinco Ribeiras

    So Mateus

    da Calheta

    Posto Santo

    Ribeirinha

    Porto Judeu

    Fonte

    do Bastardo

    Cabo da Praia

    Fontanhas

    Quatro

    Ribeiras

    LagesAgualva

    Vila Nova

    Terra Ch

    Imagem principal: Angra do Herosmo

    1. Imprio (Praia da Vitria)

    2. Algar do Carvo

    3. Festas Sanjoaninas

    4. Campos da Terceira

    13

    1 2

    3

    4

    terc

    eir

    a

  • gra

    cio

    sa

    Uma enorme furna penetrando nas

    entranhas da terra. Os campos de

    vinhedos por entre muros de pedra

    negra. A silhueta branca de um moinho

    recortando-se no azul do cu.

    A tranquilidade de uma vida quase

    separada do mundo, que acompanha

    as estaes. este o universo

    da pequena ilha da Graciosa que o mar

    emoldura de branca espuma. Onde cada

    dia de frias uma pausa revigorante,

    o reencontro da serenidade.

    Percorrer a Graciosa passear por entre

    o xadrez verde das videiras debruadas

    pelas paredes de lava dos currais.

    DAS VINHAS EM CURRAIS

    A UM TESOURO DE ARTE

    Subir a montes arredondados que so

    miradouros extasiantes. Admirar

    a vegetao frondosa da Caldeira, onde

    a Furna do Enxofre permite penetrar

    no interior de um extinto vulco, com

    uma misteriosa lagoa subterrnea.

    Descobrir, ao longo da costa, profundas

    baas, pequenos ilhus que fazem

    sonhar.

    As ruas de casas brancas da vila

    de Santa Cruz recuam no tempo cem

    ou duzentos anos. E na sua igreja matriz

    guardam-se painis quinhentistas,

    valiosas obras da pintura portuguesa.

    Onde h vinhas h vinho

    e os brancos e tintos da Graciosa

    acompanham bem os pratos de fresco

    peixe, marisco e carne da culinria local.

    Para completar a refeio nada melhor

    do que a doaria tradicional e um copo

    de aguardente destilada em velhos

    alambiques de cobre.

    As frias na Graciosa so simples,

    saudveis, tranquilas. Ao partir fica-se

    com a sensao de deixar um mundo

    onde se pode esquecer o tempo.

  • Toda a ilha fala de gigantes.

    Na montanha que nasce do mar e toca

    as nuvens. Nas lutas picas entre frgeis

    baleeiras e poderosos cachalotes para

    obter o precioso leo. Nos homens que,

    num esforo de tits, transformaram

    a escura lava em casas, vinhas, campos

    de cultivo.

    Visitar o Pico penetrar num pequeno

    mundo construdo durante sculos por

    baleeiros, agricultores, pescadores.

    Para frias com o contraste entre

    as escarpas nuas de um antigo vulco

    e doces figos e uvas, extasiantes

    e vastos panoramas e aconchegadas

    aldeias debruadas sobre o mar.

    Espalhadas ao longo da costa, aninhadas

    entre o verde fresco da vegetao e das

    vinhas, as povoaes do Pico tm um

    carcter muito prprio. Marcado pelas

    casas construdas com blocos de escura

    lava. A presena constante de flores

    em vasos e jardins. Os pequenos portos

    onde balouam coloridos barcos

    de pesca. A humilde ermida no cimo

    de uma colina frente ao mar.

    Lajes, So Roque, Madalena so trs

    vilas seculares onde o tempo deixou

    testemunhos de arte e histria.

    Na Calheta de Nesquim, So Joo,

    So Mateus, Ribeirinha e muitas outras

    freguesias h igrejas que merecem visita,

    ruas pitorescas que desembocam

    no mar, recantos onde as casas se

    confundem com as vinhas.

    At finais do sculo XIX os baleeiros

    americanos vinham ao Pico para caar

    o cachalote e engajar arpoadores.

    Depois foi a baleao a partir da ilha,

    em esguias canoas puxadas a remos.

    Uma luta entre homens e gigantes

    do mar que tantas vezes acabou

    em tragdia.

    Hoje o Pico recuperou de forma

    pacfica a tradio baleeira. Em dois

    museus que do a conhecer a sua

    histria e mostram a arte delicada das

    peas feitas por marinheiros com os

    dentes e ossos dos cachalotes. No lugar

    destacado que ocupa a nvel mundial

    para a observao dos grandes cetceos.

    Com uma oferta que abrange percursos

    de algumas horas ou vrios dias com

    incidncia cientfica e ecolgica.

    Primeiro os homens romperam a dura

    crosta de lava. Depois ergueram muros

    com a pedra arrancada e nos pequenos

    crculos de terra frtil plantaram ps de

    videiras. Nasceram assim, num esforo

    hercleo de sculos, as vinhas do Pico.

    Criando uma paisagem nica que

    18

  • mereceu a classificao pela Unesco

    de Patrimnio Mundial.

    Visitar as vinhas do Pico penetrar

    num quase labirinto de muros negros

    onde espreita o verde das videiras.

    acompanhar os sulcos abertos na lava

    pelos carros de bois que transportavam

    as uvas at s adegas junto beira-mar,

    reviver pginas de histria feita por

    gente humilde com a fora da

    perseverana.

    O Pico um paraso para todos os que

    gostam da Natureza. Nos percursos

    de maravilha pela costa, os declives

    suaves da montanha, o extenso

    e verdejante planalto recortado pela

    ondulao de pequenos vulces.

    Nas experincias entusiasmantes

    do montanhismo no cone vulcnico do

    Pico (2.351 m) ou nas descidas

    s profundidades em extensos tubos

    de lava. Na observao de aves,

    de ncleos de flora primitiva.

    Nos amplos panoramas que abrangem

    o azul do mar, as ilhas prximas do Faial,

    So Jorge e Graciosa.

    O vinho verdelho do Pico, que chegou

    s mesas de reis e czares, continua a ser

    produzido para delcia do paladar.

    Uma ou mais garrafas desse vinho

    nascido da lava a melhor maneira

    de recordar as frias de sonho vividas

    no Pico. A que vale a pena acrescentar

    miniaturas de canoas e alfaias agrcolas,

    trabalhos em osso de baleia, finas rendas

    feitas por mos hbeis de mulher.

    pic

    o

    Imagem principal: Pico

    1. Vinhedos do Pico

    2. Lagoa do Capito

    3. Casario construdo com blocos de lava

    1

    19

    3

    2

  • A adrenalina forte da luta com um

    combativo espadim. As horas alegres

    de convvio no bar onde se encontram

    iatistas de todo o mundo. Os mistrios

    de grutas vulcnicas onde se escondem

    cardumes de peixes coloridos. Facetas

    do Faial para frias activas que se

    harmonizam bem com o branco casario

    da Horta, cidade de romance e aventura.

    O verde envolvente das colinas.

    O vermelho pitoresco dos moinhos.

    O ritmo contagiante de uma vida em

    que a tranquilidade e a alegria tm o

    condimento de uma boa pitada de

    cosmopolitismo.

    O Faial uma aguarela em que

    predominam duas cores. O verde fresco

    da relva e o mais escuro das matas

    de criptomrias. Os muitos azuis de

    quilmetros e quilmetros de hortnsias

    que recortam os campos e se fundem

    com o cu e o mar. Para completar

  • o quadro quase paradisaco as

    pinceladas intensas das escuras cinzas

    vulcnicas dos Capelinhos onde, aps

    dezenas de anos, ainda no crescem

    plantas.

    A ilha do Faial um permanente

    convite a passeios por paisagens

    buclicas. subida da Caldeira, que

    oculta uma ampla e potica cratera em

    tons de musgo. Ao encanto de observar

    as muitas tonalidades, desde o nascer

    ao pr-do-sol, do majestoso perfil da

    montanha do Pico. E, nos dias de Vero,

    horas de sol nas praias de areia morena.

    Ruas de casas brancas e cuidadas, praas

    coloridas por jardins. Os campanrios de

    igrejas que guardam tesouros de arte.

    Museus que mostram preciosos

    trabalhos em dentes de cachalote e no

    frgil miolo de figueira. As paredes

    escuras de um velho forte que lutou

    contra corsrios. A curva graciosa de

    uma avenida junto ao mar. assim

    a Horta, cidade que sorri para acolher

    os visitantes. Onde os dias tm um sabor

    diferente.

    Os iates chegam de todos os cantos do

    mundo. As tripulaes ficam dias,

    semanas e at meses fascinadas pelo

    Faial, vivendo horas de convvio

    cosmopolita no clebre Caf Peter.

    Antes de partirem, porm, todos deixam

    nas paredes da marina uma pintura que

    identifica o seu barco. Transformando-a

    num arco-ris de arte e imaginao.

    A marina da Horta , tambm,

    o ponto de partida dos barcos de

    observao dos grandes mamferos

    marinhos e dos geis golfinhos que

    encontram farto alimento nas guas

    que rodeiam as ilhas do Faial, Pico

    e So Jorge.

    A vocao do Faial para os desportos

    de mar completada pela pesca

    desportiva, a observao submarina.

    E tem o seu ponto culminante

    na Semana do Mar que, em Agosto,

    junta s regatas de iates e s corridas

    de canoas baleeiras a alegria de uma

    festa que anima toda a cidade.

    faia

    l

    Flamengos

    Castelo Branco

    Praia do Norte

    Cedros

    Salo

    Pedro MiguelCapelo

    Feteira

  • flores

    22

  • SANTA CRUZ

    DAS FLORES

    LAJES DAS FLORES

    Ponta Delgada

    Cedros

    Lomba

    Faj Grande

    Fajzinha

    LajedoFazenda das Lajes

    Caveira

    FRIAS REVIGORANTES

    ENTRE FLORES

    Imagem principal: Poo do Bacalhau

    1. Rocha dos Bordes

    2. Moinho de gua

    3. Uma caldeira

    4. Grutas marinhas

    1

    4

    2

    23

    3

  • CLIMA

    NATUREZA E AMBIENTE

    FLORA

    FAUNA

    GEOLOGIA

    Os Aores disfrutam de um clima temperado

    durante todo o ano sem grandes variaes de

    temperatura.

    As temperaturas variam entre uma mdia

    anual mnima de 14 C e uns agradveis

    24,8 C (mdia de Agosto)

    Dezenas de reservas naturais, reas

    de paisagem protegida, parques e reas

    florestais de recreio abrangendo as nove ilhas

    confirmam os cuidados do Governo Regional

    com a preservao dos ecossistemas

    do arquiplago. Razo por que foi atribuda

    aos Aores uma das menes honrosas

    do Prmio Europeu Turismo e Ambiente.

    As quase 60 plantas vasculares endmicas,

    muitas delas pertencentes s relquias

    do Tercirio das laurissilvas, tornam os Aores

    um interessante jardim botnico natural para

    todos os que se interessam por plantas.

    Cedro-do-mato, urze, queir, uva-da-serra,

    pau branco, gingeira brava, sanguinho,

    vinhtico, tamujo so algumas das espcies

    locais a que se vieram juntar, desde o incio

    do povoamento no sc. XV, outras plantas

    para a alimentao, a produo de madeira

    ou para responder ao gosto dos aorianos

    pelo colorido das flores.

    So as aves os elementos mais atractivos

    da Regio com destaque para o prilo,

    espcie endmica, o milhafre, o melro preto,

    o cagarro, o pombo torcaz, o garajau comum

    e rosado.

    O mar dos Aores, com centenas

    de espcies de peixes e moluscos, a presena

    de grandes cetceos e de golfinhos, um

    verdadeiro aqurio vivo para os praticantes

    de observao submarina.

    A origem vulcnica dos Aores e o seu

    desenvolvimento ao longo de muitos

    milnios torna-os um museu vivo de dezenas

    de curiosos fenmenos vulcnicos. s formas

    arredondadas das caldeiras muitas vezes

    preenchidas com lagoas juntam-se as

    grutas e os longos tubos formados pelas

    As temperaturas mdias da gua do mar,

    influenciadas pela corrente do Golfo, situam-

    -se entre os 16 C e os 22 C ao longo do ano.

    erupes, as superfcies negras das escoadas

    lvicas,

    os materiais eruptivos que vo da brilhante

    obsidiana leve e esponjosa lava, o vapor

    de fumarolas.

    Do perodo do povoamento ficaram alguns

    testemunhos em igrejas. Os sculos XVI e XVII

    so um perodo de intensa construo nas

    ilhas, de que ficaram interessantes exemplos

    de arte civil, militar e religiosa, sobretudo

    do barroco que, no arquiplago, tm

    caractersticas especficas provenientes da

    adaptao aos materiais disponveis e,

    tambm, do prprio distanciamento das ilhas

    em relao aos centros culturais da Europa.

    Primeira cidade atlntica construda

    segundo as regras do urbanismo do sc. XVI,

    contendo um valioso conjunto de

    testemunhos do passado nas suas igrejas,

    palcios e fortaleza, Angra do Herosmo

    (ilha Terceira) foi classificada como Patrimnio

    Mundial pela Unesco.

    Igual classificao da Unesco tem

    a Paisagem de Cultura da Vinha da Ilha

    do Pico (989 ha), situada sobre antigos

    campos de lava onde a mo do homem

    e um trabalho de sculos plantou vinhedos

    protegidos por um imenso reticulado

    de muros construdos pedra sobre pedra.

    Os museus de arte e de etnografia,

    a arquitectura popular de cada uma das ilhas

    so valores do patrimnio cultural da Regio,

    formas de conhecer a histria e a vida dos

    aorianos ao longo dos sculos.

    As nove ilhas dos Aores so diferentes nas

    suas paisagens, nos seus encantos. Todas tm,

    porm, como pontos comuns, a presena dos

    verdes vicejantes, das flores, dos fenmenos

    vulcnicos que numas deixaram maravilhosas

    lagoas no fundo de caldeiras e crateras,

    noutras misteriosas grutas, furnas, tubos e,

    no caso da ilha do Pico, uma majestosa

    montanha.

    Visitar os Aores penetrar num mundo

    onde a Natureza mostra toda a sua

    exuberante beleza e a presena humana

    facilmente esquecida ao sentirmo-nos

    transportados para o universo primitivo.

    Modernos centros de congressos com

    capacidade at 850 participantes nas ilhas de

    PATRIMNIO CULTURAL

    PAISAGEM

    CONGRESSOS E INCENTIVOS

    26

  • So Miguel e Terceira, associados a unidades

    hoteleiras de 4 e 3 estrelas e de servios

    especializados na organizao de eventos,

    colocam os Aores no mapa internacional dos

    destinos de congressos.

    Outras ilhas, alm de So Miguel e Terceira,

    tm equipamentos para seminrios e

    incentivos na ambincia singular dos Aores.

    Os amantes de frias activas encontram

    nos Aores, para alm das suas excepcionais

    capacidades naturais, os equipamentos

    e os servios necessrios prtica dos seus

    desportos favoritos.

    Campos de golfe, centros de tnis, passeios

    a p, a cavalo, de bicicleta, de scooter

    e de viaturas todo-o-terreno, montanhismo,

    espeleologia e parapente permitem viver

    nos Aores dias diferentes.

    Os Aores e o mar so inseparveis mesmo

    nos desportos. Iates de todo o mundo

    escalam as marinas das ilhas do Faial,

    So Miguel e Terceira para a visita s outras

    ilhas ou para a travessia do Atntico.

    A possibilidade de conhecer o arquiplago

    a partir do mar aumenta com a oferta

    de passeios tursticos, o aluguer de barcos

    a motor ou vela com ou sem tripulao.

    Mergulho, pesca desportiva, surfing e

    windsurfing so outros desportos praticados

    nos Aores.

    (Para mais informaes sobre frias activas

    consulte o captulo Guia prtico de turismo

    activo nos Aores na pgina seguinte.)

    A religiosidade dos aorianos expressa-se

    nas suas festas que mantm a devoo

    e o colorido do passado. A sua mais

    significativa manifestao so as Festas

    do Esprito Santo, de raiz medieval,

    comuns a todas as ilhas e oportunidade

    de confraternizao da populao

    (Maio a Setembro).

    O calendrio das festividades dos Aores

    comea com os folguedos do Carnaval

    (ilhas da Graciosa e Terceira).

    No quinto domingo depois da Pscoa tem

    lugar o principal acontecimento religioso dos

    Aores: as Festas do Senhor Santo Cristo dos

    Milagres (Ponta Delgada ilha de So Miguel).

    Em Junho, os antigos trabalhos agrcolas

    revivem no cortejo etnogrfico das Festas

    Sanjoaninas (Angra do Herosmo, ilha

    Terceira).

    FRIAS ACTIVAS

    FESTAS POPULARES

    A Semana Cultural das Velas (ilha de So

    Jorge), a Festa do Emigrante (ilha das Flores)

    e as Festas de Santa Maria Madalena (ilha do

    Pico) so os principais acontecimentos do

    ms de Julho.

    Agosto , sem dvida, o ms da animao

    e convvio. Ao Cais de Agosto (So Roque,

    ilha do Pico) seguem-se as Festas de Praia

    da Vitria (ilha Terceira), a Semana do Mar

    (Horta, ilha do Faial), o Festival Mar

    de Agosto (ilha de Santa Maria) e, a terminar,

    a Semana dos Baleeiros com o colorido

    das regatas de canoas baleeiras (Horta,

    ilha do Faial e Lajes, ilha do Pico).

    As muitas receitas tradicionais da cozinha

    aoriana fazem as delcias dos apreciadores

    de boa comida. Quem gosta de saborear um

    delicioso peixe acabado de pescar tem nos

    Aores um pequeno paraso. Nas sobremesas

    grande a variedade de doces a que

    se adicionam bons queijos, com destaque

    para o da ilha de So Jorge, o anans doce

    e sumarento, o tropical maracuj,

    o perfumado ch produzidos na ilha

    de So Miguel.

    Os vinhos brancos e tintos, a aguardente

    da ilha Graciosa, o verdelho do Pico

    e dos Biscoitos (ilha Terceira) so pontos

    obrigatrios de um roteiro gastronmico

    dos Aores.

    Utilizando materiais locais, os artesos

    aorianos mantm vivas as tradies

    de sculos. Desde cermicas coloridas

    a delicados bordados e rendas, de trabalhos

    em osso de cachalote a frgeis flores feitas

    de escamas de peixe, de peas executadas

    em miolo de figueira e de hortnsia a mantas

    tecidas em teares manuais.

    No faltam, claro est, as miniaturas

    das elegantes canoas baleeiras e de objectos

    de antigo uso dirio, as violas da terra que

    alegram as festas, os trabalhos em negro

    basalto.

    Mais de 70 confortveis unidades hoteleiras

    acolhem os turistas em todas as ilhas

    (com excepo do Corvo que apenas dispe

    de casa de hspedes) e do-lhe

    a possiblidade de escolher a que melhor

    corresponde s suas preferncias.

    A oferta de alojamento alarga-se, ainda,

    GASTRONOMIA

    ARTESANATO

    EQUIPAMENTO TURSTICO

    s mais de 60 unidades de turismo no espao

    rural que proporcionam estadias

    de qualidade em ambiente familiar.

    Aos voos regulares entre os Aores e Portugal

    Continental (ilhas do Faial, Pico, Santa Maria,

    So Miguel e Terceira) e Madeira (ilha de

    So Miguel), adicionam-se as ligaes com

    a Europa Alemanha, Dinamarca, Espanha,

    Finlndia, Noruega, Reino Unido, Sucia

    As ligaes areas entre as nove ilhas dos

    Aores so asseguradas por voos regulares

    da SATA Air Aores.

    As ligaes inter-ilhas por barco abrangem

    todo o arquiplago, embora com maior

    frequncia nas cinco ilhas do Grupo Central.

    Em todas as ilhas, excepto Corvo, existem

    transportes rodovirios regulares e txis.

    Automveis sem condutor podem ser

    alugados nas oito principais ilhas.

    As visitas tursticas da ilha do Corvo so

    asseguradas por viaturas automveis.

    Roupa ligeira e leve, com uma ou duas peas

    de l para as noites mais frescas,

    habitualmente suficiente para todo o ano.

    Recomendvel um impermevel, sobretudo

    nos meses de Outubro a Abril, em que

    as chuvas so mais frequentes, mas quase

    sempre seguidas por horas de sol.

    TRANSPORTES AREOS

    TRANSPORTES MARTIMOS

    TRANSPORTE TERRESTRE

    VESTURIO

    e Sua e Amrica do Norte Canad

    e Estados Unidos para a ilha de So Miguel.

    27

  • 28

  • guia prtico de turismo

    activo nos aores

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    destes mamferos marinhos possvel

    em percursos de barco de algumas horas ou,

    para os interessados no seu melhor

    conhecimento, com programas que incluem

    mdulos cientficos e ecolgicos e tm

    a durao de vrios dias.

    A abundncia e variedade de espcies, sendo

    algumas raras ou inexistentes em mares

    europeus, torna os Aores um paraso

    de pesca.

    A pesca grossa, em que j foram batidos

    recordes mundiais e europeus, est

    ao alcance, principalmente a partir

    das marinas da Horta e de Ponta Delgada,

    dos que apreciam as emoes fortes

    e as lutas intensas.

    A partir da costa rochosa no faltam

    oportunidades de tambm capturar bons

    trofus.

    -

    PESCA DESPORTIVA

    As guas das lagoas e ribeiras das Flores

    e de So Miguel permitem capturar ariscas

    trutas e outros peixes.

    As belezas da paisagem aoriana so

    um convite irresistvel descoberta dos

    segredos ocultos pelo seu perfil acidentado.

    Prazer tornado mais fcil por uma oferta

    de meios de transporte adaptados

    ao todo-o terreno.

    Percursos sinalizados levam os que gostam

    do salutar exerccio de caminhar a desvendar

    aqui uma lagoa esquecida por entre

    o arvoredo, alm as formas fantasiosas

    de uma formao vulcnica, um vale

    salpicado pelo arco- ris das flores,

    um inesperado horizonte de terra e mar.

    Uma outra forma de percorrer a paisagem

    aoriana a observao das aves que

    povoam os cus do arquiplago.

    Para os interessados em zoologia

    e botnica, os Aores tm para oferecer

    quinze espcies de animais endmicos,

    que incluem o raro prilo, e vrias dezenas

    de plantas endmicas que se adicionam

    s muitas vindas de diversos continentes.

    Ou, ainda, a observao das fases

    da formao de comunidades biolgicas

    em campos de lava recentes.

    Empresas especializadas prestam apoio

    a estas actividades.

    PASSEIOS DE SCOOTER, EM BTT E VTT

    PASSEIOS PEDESTRES E DE OBSERVAO

    DE AVES E PLANTAS

    CAA

    PASSEIOS DE BARCO

    GOLFE

    PASSEIOS A CAVALO

    IATISMO

    MERGULHO E OBSERVAO SUBMARINA

    OBSERVAO DE CETCEOS

    Os coelhos trazidos pelos povoadores

    reproduziram-se em quantidade. Razo por

    que a sua caa livre durante todo o ano nas

    ilhas das Flores, Pico, So Jorge e Terceira.

    , tambm, permitido caar, mediante

    licena, pombos da rocha, narcejas,

    galinholas e codornizes.

    O aluguer de embarcaes a motor

    e de veleiros com ou sem tripulao,

    a participao num agradvel passeio

    de barco pem ao seu alcance navegar pelo

    arquiplago, viver o encanto da descoberta

    do perfil verde das ilhas no azul do Oceano.

    O clima suave todo o ano, os verdes relvados,

    a presena das flores so dons da Natureza

    que tornam os Aores um destino de golfe.

    Completados pelos campos das ilhas

    de So Miguel e da Terceira.

    Centros hpicos nas ilhas do Faial, So Miguel

    e Terceira proporcionam o prazer revigorante

    de passeios por entre paisagens verdejantes

    e floridas.

    Os Aores so um destino do iatismo

    internacional. As marinas da Horta

    (ilha do Faial), de Ponta Delgada e Vila Franca

    do Campo (ilha de So Miguel) e de Angra

    do Herosmo e Praia da Vitria (ilha Terceira)

    asseguram aos iatistas estruturas tcnicas

    de apoio.

    Todas as ilhas dispem de portos de abrigo

    devidamente equipados permitindo

    a realizao de cruzeiros no arquiplago.

    Nas ilhas do Faial, Pico, Santa Maria

    e So Miguel existe uma oferta de servios

    de apoio ao mergulho que inclui

    o acompanhamento por profissionais

    experientes e credenciados. Tornando

    possvel apreciar a beleza das formaes

    vulcnicas, o colorido da fauna e flora

    submarina dos Aores.

    Atrados por uma farta alimentao,

    cachalotes, baleias e golfinhos visitam

    os Aores desde h milnios. A observao

    SURFING E WINDSURFING

    PARAPENTE

    VULCANISMO

    H mais de 40 anos que surfistas cavalgam

    ondas nos Aores, principalmente nos nove

    meses de Agosto a Abril. Todas as ilhas,

    excepto Flores e Corvo, tm j spots

    consagrados internacionalmente.

    Outros desportos de aco associados

    ao mar, como o windsurfing, nos Aores

    um local privilegiado para a sua prtica.

    O relevo e as falsias das ilhas dos Aores

    so um convite para extasiantes momentos

    de voo entre o mar e a terra.

    A origem vulcnica do arquiplago, situado

    na conjuno das placas tectnicas da

    Europa, Amrica e frica, gerou um conjunto

    de importantes fenmenos para os que se

    interessam por vulcanologia e espeleologia.

    Se as bonitas lagoas no fundo de caldeiras

    e crateras so um smbolo turstico dos

    Aores, os apreciadores de vulcanologia tm

    a possibilidade de observar muitos outros

    fenmenos: grutas, furnas, caldeiras,

    fumarolas, escoadas lvicas (localmente

    chamadas mistrios) e os vestgios da

    erupo recente do vulco dos Capelinhos

    que formou uma ilha mais tarde ligada

    ao Faial.

    Aos espelelogos, a descida ao fundo

    de algares, o percurso por grutas e tubos

    com quilmetros de comprimento oferecem

    a oportunidade de descobrir o maravilhoso

    espectculo de estalagmites, estalactites,

    colunas e cornijas de origem vulcnica.

    Guias prestam apoio a estas actividades.

    tm

  • contactos

    INFORMAO TURSTICA EM PORTUGAL

    Informao Turstica (contact centre)

    808 78 12 12

    [email protected]

    CABO VERDE

    Encosta da Achada de Santo Antnio, 2 E

    Face ao Palcio do Governo, Ch dAreia

    PRAIA-Santiago

    00-238-2-62 14 74

    00-238-2-62 14 75

    [email protected]

    MACAU (CHINA)

    Edifcio S. Rafael

    Rua Pedro Nolasco da Silva, 45 - 2

    MACAU

    00-853-72 83 00 / 1

    00-853-72 83 03

    [email protected]

    MOAMBIQUE

    Av. Julius Nyerere, 720 - 12 andar

    C. Postal 48

    MAPUTO

    00-258-1-490 523 / 319 / 402

    00-258-1-490 203

    [email protected]

    30

    Obtenha mais informaes sobre Portugal

    consultando:

    www.visitportugal.com

    DIRECO REGIONAL DE TURISMO

    DOS AORES

    Rua Comendador Ernesto Rebelo, 14,

    9900-112 Horta Faial

    292 200 500 292 200 501 / 2

    www.drtacores.pt

    [email protected]

    T F

    E

    ASSOCIAO DE TURISMO DOS AORES

    Largo Almirante Dunn

    9500-292 Ponta Delgada

    296 288 082 / 84 296 288 083

    www.visitazores.org

    [email protected]

    Delegaes e Postos de Turismo da DRTA

    nos Aores e no Continente:

    Delegao de Turismo de So Miguel

    Av. Infante D. Henrique

    9500-150 Ponta Delgada

    296 285 743 / 152 296 282 211

    [email protected]

    Postos de Turismo:

    Aeroporto Joo Paulo II

    9500-749 Ponta Delgada

    296 284 569

    Furnas

    R. Dr. Frederico Moniz Pereira

    9675 055 Furnas

    / 296 584 525

    Delegao de Turismo da Terceira

    Rua Direita, 70 / 74

    9700-066 Angra do Herosmo

    295 213 393

    295 212 922

    [email protected]

    Posto de Turismo:

    Aerogare Civil das Lajes

    9760-251 Praia da Vitria

    295 513 140 295 543 015

    Posto de Turismo do Faial:

    Rua Vasco da Gama

    9900-117 Horta

    292 292 237

    292 292 006

    Posto de Turismo de Santa Maria:

    Aeroporto de Santa Maria

    Apartado 560

    9580 Vila do Porto

    296 886 355 296 882 449

    Posto de Turismo do Pico:

    Rua Conselheiro Terra Pinheiro

    9950-329 Madalena

    292 623 524

    [email protected]

    -

    /

    Posto de Turismo de So Jorge:

    Rua Conselheiro Dr. Jos Pereira, 1 r/c

    9800-530 Velas

    295 412 440 295 412 491

    Posto de Turismo das Flores:

    Rua Dr. Armas da Silveira

    9970-331 Santa Cruz das Flores

    292 592 369 292 592 846

    Posto de Turismo da Graciosa:

    Rua Castilho, 7

    9980-360 Santa Cruz da Graciosa

    295 712 509 295 732 446

    Delegao de Turismo em Lisboa

    Av. da Repblica, 9 - 6

    1050-185 Lisboa

    213 173 164 213 152 462

    [email protected]

    Posto de Turismo do Palcio Foz

    Praa dos Restauradores

    1250-187 Lisboa

    213 477 766 213 468 772

    Posto de Turismo do Porto

    Rua do Bonfim, 163

    4300-069 Porto

    225 108 652 225 194 059

    ANGOLA

    Avenida de Portugal, 50

    C.P. 1319 LUANDA

    00-244-2-33 14 85 / 33 90 32

    00-244-2-33 05 29

    [email protected]

    BRASIL / SO PAULO

    Rua Canad, 324

    01436-000-So Paulo-SP

    00-55-11- 3084 18 30

    00-55-11- 3061 05 95

    [email protected]

    BRASIL / RIO DE JANEIRO

    Av. Marechal Cmara, 160 - Ed. Orly GR 1809

    20020-080 Rio de Janeiro RJ - BRASIL

    00-55-21-2544 13 43

    00-55-21-2544 13 43

    [email protected]

  • ANGRA DO HEROSMO

    PRAIA DA VITRIA

    MADALENASO ROQUE DO PICO

    LAJES DO PICO

    HORTA

    VELAS

    CALHETA

    VILA NOVA DO CORVO

    RIBEIRA GRANDE

    NORDESTE

    POVOAO

    VILA FRANCA DO CAMPO

    LAGOA

    PONTA DELGADA

    CORVO

    FLORES

    FAIAL

    GRACIOSA

    SO JORGE

    PICO

    TERCEIRA

    SO MIGUEL

    SANTA MARIA

    conhea profundamente

    AORES

    OCEANO ATLNTICO

    GEOGRAFIA

    Localizados em pleno Oceano Atlntico,

    entre a Europa e a Amrica do Norte,

    os Aores so um arquiplago que

    se desenvolve no paralelo de Lisboa com

    as latitudes de 3943'/3655' N. As nove ilhas

    tm uma superfcie total de 2.333 km e uma

    Zona Econmica Exclusiva de 984.300 km.

    As suas reas variam entre os 747 km

    (ilha de So Miguel) e 17 km (ilha do Corvo).

    O cone vulcnico do Pico na ilha do mesmo

    nome, que atinge os 2.351 m, a maior

    altitude dos Aores e de Portugal.

    A populao da Regio superior

    a 240.000 habitantes (censo de 2001).

    HISTRIA

    A presena histrica dos portugueses inicia-

    -se, em 1427, com as primeiras caravelas

    que demandaram as ilhas de Santa Maria

    e So Miguel, a que se seguiu o progressivo

    povoamento das nove ilhas.

    Durante os scs. XVI e XVII o arquiplago

    torna-se, pela sua posio geogrfica, um dos

    eixos da navegao atlntica entre a Europa,

    o Oriente e as Amricas. Nesse perodo

    travam-se no mar dos Aores importantes

    batalhas navais, enquanto as ilhas eram

    sujeitas a ataques de corsrios e piratas.

    Os sculos seguintes viram

    o desenvolvimento do arquiplago,

    a introduo de novas culturas, o fomento

    da pecuria e da pesca.

    Integrados desde sempre em Portugal,

    os Aores so hoje uma Regio Autnoma

    com Assembleia e Governo prprios.