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Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Era Colonial Era Moderna Era Nacional Poesia: A cinza das horas; O rítmo dissoluto; Libertinagem; Estrela da manhã; Belo Belo; Estrela da tarde. Oswald de Andrade Poesia Romance Geração de 45 Geração de 22 Geração de 30 Mário de Andrade Manuel Bandeira Outros autores 0800 - 11 27 10 Quinhentismo Carta, de Pero Vaz de Caminha (1500) Literatura de Informação 1500 marco inicial Literatura de Formação Outros Relatos Teocentrismo X Antropocentrismo Barroco 1601 Verso, tende para o cultismo Prosa, tende para o conceptismo Poesia Lírica Poesia Épica Neoclassicismo Arcadismo 1768 Tomás Antônio Gonzaga (Critilo): Cartas chilenas (1845). Poesia Satírica Prosopopéia, de Bento Teixeira (1601) marco inicial Obras, de Cláudio M. da Costa (1768) marco inicial Augusto dos Anjos: Eu (1912). Poesia Romances Contos Pré-Modernismo 1902 Modernismo 1922 marco inicial Fanfarras, de Teófilo (1882) marco inicial Realismo | Naturalismo 1881 marco inicial Diferenças Romance de revolução Pequeno número de personagens Análise psicológica Preocupação moral Predomínio da razão Ambiente requintado, burguês Meio corrompido moralmente Romance de tese Grande número de personagens Análise dos grandes desvios de comportamento Redução quase total da vida interior Não há preocupação moral O instinto prevalece sobre a razão. Visão biológica do mundo Destaque para os aspectos repugnantes da condição humana (patológico) Meio corrompido moral e ou economicamente Realismo Naturalismo Machado de Assis: Memórias póstumas de Brás Cubas, romance (1881); Quincas Borba, romance (1891); Dom Casmurro, romance (1899); Esaú e Jacó, romance (1904); Memorial de Aires, romance (1908); Papéis avulsos, contos (1884); Várias histórias, contos (1896); Páginas recolhidas, contos (1899); Relíquias da casa velha, contos (1906). Raul Pompéia: Uma trajédia no Amazonas, novela (1808); As jóias da coroa, novela (1882); Canções sem metro, poemas em prosa (1883); O Ateneu, romance (1888). Aluísio Azevedo: O Mulato (1881); Casa de pensão (1884); O Cortiço (1890). Inglês de Sousa: O Cacaulista (1876); História de um pescador (1876); O coronel sangrado (1877); O Missionário (1888); Contos amazônicos (1893). Oliveira Paiva: Dona Guidinha do poço (1952 – póstumo); A Afilhada (1961 – póstumo). Adolfo Caminha: A Normalista (1893); O Bom-Crioulo (1895). Domingos Olímpio: Luzia-Homem (1903). Júlio Ribeiro: A Carne (1882). Obra A Tríade Parnasiana, poesia Outros autores parnasianos Parnasianismo 1882 Missal (1883); Broquéis (1883); Evocações (1898); Faróis (1900); Últimos sonetos (1905). Setenário das dores de nossa senhora (1899); Dona mística (1899); Câmara ardente (1899); Kyriale (1902); Pauvre lyre (1921); Pastoral aos crentes do amor e da morte (1923); A escada de Jacó (1938); Pulvis (1938). Ilusão (1911); Pena de Talião (1914); póstumas: Setembro (1934); Poesias completas (1945). Alphonsus de Guimaraens Emiliano Perneta Cruz e Sousa Simbolismo 1893 marco inicial Realismo Naturalismo Gonçalves de Magalhães: Suspiros poéticos e saudades; Confederação dos tamoios. Gonçalves Dias: Cantos (Primeiros cantos, Segundos cantos, Últimos cantos ); Sextilhas de Frei Antão e Os timbiras. Álvares de Azevedo: Lira dos vinte anos. Casimiro de Abreu: As primaveras. Junqueira Freire: Inspirações do claustro e Contradições poéticas. Fagundes Varela: Noturnas; Vozes da América; Pendão auriverde; Cantos e fantasias; Cantos meridionais; Cantos do ermo e da cidade; Anchieta ou O evangelho nas selvas; Diário de Lázaro. nacionalismo, indianismo, lirismo amoroso Castro Alves: Espumas flutuantes; Cachoeira de Paulo Afonso; Os escravos; Vozes d’África. Sousândrade: Harpas selvagens; Guesa errante; Novo Éden. byronismo, ultra-romantismo, mal-do-século (morte, subjetivismo e sentimentalismo) Joaquim Manuel de Macedo: A Moreninha (1844); O Moço Loiro (1845); A luneta mágica (1869); Mulheres de Mantilha (1871). Manuel Antônio de Almeida: Memórias de um sargento de milícias (1853). José de Alencar: Cinco minutos (1856); A Viuvinha (1857); Lucíola (1862); Senhora (1875). romances urbanos: vida burguesa, Rio de Janeiro José de Alencar: O Guarani (1857); Iracema (1865); Ubirajara (1874). romances indianistas: vida na floresta José de Alencar: As minas de prata (1862-1866); Guerra dos mascates (1873); Alfarrábios (1873). romances históricos: fato histórico como pano de fundo romances regionalistas: ambiente rural ou sertanejo Teatro Verso Prosa Romantismo 1836 marco inicial _ Geração _ Geração hugoana, grandiloquente, voar alto, condoreira _ Geração Panorama Geral da Literatura Brasileira Não se pode dizer que as manifestações escritas nos primeiros anos da história do Brasil sejam literatura, em seu verdadeiro sentido. São textos informativos que viajantes e missionários europeus colheram sobre a natureza e o homem brasileiro. Pero Lopes de Sousa: Diário de navegação (1530). Pero de Magalhães Gândavo: História da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil (1576); Tratado da terra do Brasil (1570). Gabriel Soares de Sousa: Tratado descritivo do Brasil (1587). Ambrósio Fernandes Brandão: Diálogos das grandezas do Brasil (1618). José de Anchieta, teatro: Auto representado na festa de são Lourenço, na Vila de Vitória e na visitação de sta. Isabel; poesia: A santa Inês; Do santíssimo sacramento; Em Deus meu Criador; De beata Virgine Dei Matre Maria. Pe. Manuel da Nóbrega: Diálogo sobre a conversão dos gentios (1558). Pe. Fernão Cardim: Narrativa epistolar e Tratados da terra e da gente do Brasil (1583). Fr. Vicente do Salvador: História do Brasil (1627). Hans Staden: Duas viagens ao Brasil , obra escrita em alemão e publicada em 1557. Jean de Léry: Viagem à terra do Brasil , escrita em francês e publicada em 1578. Gregório de Matos Guerra, religioso: Buscando a Cristo; A Jesus Cristo, Nosso Senhor; satírico: A cidade da Bahia; Triste Bahia; lírico: À sua mulher antes de se casar. Manuel Botelho de Oliveira: Música do Parnaso (1705). Frei Manuel de Santa Maria Itaparica: Eustáquidos (1769 - sacro) e Descrição da Ilha de Itaparica (mais clássico que barroco). Frei Manuel Calado: Valoroso Lucideno e Templo da liberdade (1648). Pe. Antônio Vieira Profecias (narrativa escatológica): Histórias do futuro; Esperanças de Portugal e Clavis prophetarum. Cartas (narrativa epistolar): cerca de 500 cartas (sobre Portugal e Holanda, a Inquisição e os cristãos-novos e sobre a situação da colônia). Sermões (literatura parenética): cerca de 200 sermões, em 15 volumes (de tendência conceptista) – Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda (Bahia,1640); Sermão de santo Antônio (São Luís, 1654, dirigindo-se aos peixes); Sermão do mandato (sobre o amor); Sermão da sexagésima (sobre a ineficiência dos sermões); Sermão da Primeira Dominga da Quaresma (Maranhão, 1653, tenta persuadir os colonos a libertarem os indígenas). Lemas latinos: inutilia truncat; fugere urbem; locus amoenus; carpe diem; aurea mediocritas Cláudio Manuel da Costa (Glauceste Satúrnio): Obras (1768). Tomás Antônio Gonzaga (Dirceu): Marília de Dirceu (1792). Silva Alvarenga (Alcindo Palmireno): O desertor das letras (1774) e Glaura (1799). Alvarenga Peixoto (Alceu): Obras poéticas (1865). Cláudio Manuel da Costa: Vila Rica (1773). Santa Rita Durão: Caramuru (1781). Basílio da Gama (Termindo Sipílio): O Uraguai (1769). Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães (1836) Antecedentes: Niterói ( Revista Brasiliense – 1836): Gonçalves de Magalhães, Manuel de Araújo Porto-Alegre, Francisco Sales Torres-Homem e C. M. de Azeredo Coutinho. O Jornal Minerva Brasiliense (1843 a 1845): Gonçalves de Magalhães, Odorico Mendes, Santiago Nunes Ribeiro e Teixeira e Sousa. Bernardo Guimarães: O ermitão de Muquém (1864); O Seminarista (1872); A escrava Isaura (1875). José de Alencar: O Gaúcho (1870); Tronco do Ipê (1871); Til (1872); O Sertanejo (1875). Visconde de Taunay: Inocência (1872). Franklin Távora: O Cabeleira (1876). Martins Pena, comédia: O juiz de paz na roça; O noviço; O inglês maquinista; drama: D. João de Lira; O nero de Espanha. Gonçalves de Magalhães, tragédia: O poeta e a Inquisição; Olgiato. Joaquim Manuel de Macedo, drama: O cego; Cobé; Lusbela; comédias: O primo da Califórnia; Cincinato quebra- louças. Gonçalves Dias, drama: Leonor de Mendonça. Álvares de Azevedo, macabra: Macário (inacabada). Casimiro de Abreu, drama: Camões e o Jaú. José de Alencar, comédia: Demônio familiar; As asas de um anjo; Mãe; A expiação; O jesuíta. França Júnior, comédia: A república modelo; Amor com amor se paga. Qorpo Santo, nonsense: Certa identidade em busca de outra; Eu sou vida eu não sou morte; As relações naturais. Castro Alves, drama: Gonzaga ou A Revolução de Minas. Artur Azevedo, comédia: Amor por anexins; A filha de Maria Angu; Uma véspera de reis. Influências: Comte, positivismo; Taine, determinismo; Marx, socialismo; Darwin, evolucionismo e seleção natural Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis (1881) O Mulato, de Aluísio de Azevedo (1881) Antecedentes: Batalha do Parnaso (1878), Diário do Rio de Janeiro; Sonetos e rimas (1880), Luís Guimarães Júnior. Olavo Bilac: “Panóplias”, “Via-láctea” e “Sarças de fogo” (1888); “Viagens”, Alma inquieta” e O caçador de esmeraldas” (1902) ; “Tarde” (1917) – poemas que estão no livro Poesias. Raimundo Correia: “Sinfonias” (1883); “Versos e versões” (1887); “Aleluias” (1891) – poemas que estão no livro Poesias (1898). Alberto de Oliveira: “Meridionais” (1884); “Sonetos e poemas“ (1885); “Versos e rimas” (1895); “Poesias” (1900). Francisca Júlia: Mármores (1895); Esfinges (1903). Vicente de Carvalho: Rosa, rosa de amor (1902); Poemas e canções (1908). Emílio de Menezes: Marcha fúnebre, sonetos (1892); Poemas da morte (1901); Dies irae A tragédia de Aquidabã (1906); Poesias (1909). Missal , poemas em prosa, e Broquéis, poemas em verso, de Cruz e Sousa (1893) Graça Aranha: Canaã (1902). Euclides da Cunha: Os Sertões (1902). Lima Barreto: Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909); Triste fim de Policarpo Quaresma (1915 ); Numa e Ninfa (1915); Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá (1919); Clara dos Anjos (inacabada – 1948); Cemitério dos vivos (inacabada – 1953). Monteiro Lobato: Urupês (1918); Cidades mortas (1919); Negrinha (1920). João Simões Lopes Neto: Contos gauchescos (1912); Lendas do Sul (1913); Casos de Romualdo (póstumo, 1952). Poesia: Pau-Brasil; Primeiro caderno do aluno de poesia, Oswald de Andrade; Cântico dos cânticos para flauta e violão; O escaravelho de ouro. Teatro: O rei da vela. Romance: Memórias sentimentais de João Miramar; Serafim Ponte Grande. Poesia: Paulicéia desvairada; Lira paulistana; Clã do jabuti; Remate de males. Conto: Primeiro amor; Os contos de Belazarte. Romance: Amar, verbo intransitivo; Macunaíma. Cassiano Ricardo: Vamos caçar papagaios; Martim Cererê; Jeremias sem-chorar; Os sobreviventes. Alcântara Machado: Brás, Bexiga e Barra Funda; Laranja da China. Menotti del Picchia: Juca Mulato. Guilherme de Almeida: Meu; Raça. Raul Bopp: Cobra Norato. Carlos Drummond de Andrade: Alguma poesia; Sentimento do mundo; A rosa do povo; Boitempo; Antologia poética. Jorge de Lima: Invenção de Orfeu; Tempo e eternidade; A túnica inconsútil. Cecília Meireles: Viagem; Mar absoluto; Metal rosicler; Solombra; Romanceiro da Inconfidência. Vinicius de Moraes: O caminho para a distância; Forma e exegese; Poemas, sonetos e baladas. Mario Quintana: Canções; Sapato florido; Caderno H. José Américo de Almeida: A Bagaceira. Rachel de Queiroz: O Quinze; Caminho de pedras; Memorial de Maria Moura. Jorge Amado: Cacau; Jubiabá; Terras do sem-fim; Gabriela, cravo e canela; Tenda dos milagres; Teresa Batista cansada de guerra; Tocaia grande; A morte e a morte de Quincas Berro D’água. José Lins do Rego: Menino de engenho; Doidinho; Bangüê; Usina; Moleque Ricardo; Fogo morto. Graciliano Ramos: Caetés; São Bernardo; Angústia; Vidas Secas. Erico Verissimo: Clarissa; Caminhos cruzados; Música ao longe; O tempo e o vento; Incidente em Antares. Outros autores: Dyonélio Machado; Marques Rabelo; Cyro Martins; Lúcio Cardoso; Cornélio Pena; Ciro dos Anjos. João Cabral de Melo Neto, poema: Morte e vida severina; O rio. Clarice Lispector, romance: Perto do coração selvagem; A paixão segundo G. H.; A hora da estrela. Conto: Laços de família; A legião estrangeira. João Guimarães Rosa, conto: Sagarana; Primeiras estórias; Corpo de baile; Tutaméia. Romance: Grande sertão: veredas. Semana de Arte Moderna (1922) marco inicial Os Sertões, de Euclides da Cunha, e Canaã, de Graça Aranha (1902)

Panorama Geral da Literatura Brasileira - CPB … · Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Era Colonial Era Nacional Era Moderna

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Era

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Poesia: A cinza das horas; O rítmo dissoluto; Libertinagem; Estrela da manhã; Belo Belo; Estrela da tarde.

Oswald de Andrade

Poesia

Romance

Geração de 45

Geração de 22

Geração de 30

Mário de Andrade

Manuel Bandeira

Outros autores

0800 - 11 27 10

Prog. Visual

Redação

Coor. Ped.

C. Qualidade

Dep. Arte

1927

9 - L

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Era

Nac

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Quinhentismo Carta, de Pero Vaz de Caminha (1500)

Literatura de Informação

Quinhentismo1500 marco inicial

Literatura de Formação

Outros Relatos

Era

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ial

Teocentrismo X Antropocentrismo

Barroco

Era

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ial 1601

Verso, tende para o cultismo

Prosa, tende para o conceptismo

Poesia Lírica

Poesia Épica

Neoclassicismo

Arcadismo1768

Tomás Antônio Gonzaga (Critilo): Cartas chilenas (1845).

Poesia Satírica

Prosopopéia, de Bento Teixeira (1601)

marco inicial

Obras, de Cláudio M. da Costa (1768)

marco inicial

Era

Mod

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Augusto dos Anjos: Eu (1912).

Poesia

Romances

Contos

Pré-Modernismo

Era

Mod

erna 1902

Modernismo1922

marco inicial

Fanfarras, de Teófi lo (1882)

marco inicial

Era

Mod

erna Realismo | Naturalismo1881

marco inicial

Diferenças

Romance de revolução

Pequeno número de personagens

Análise psicológicaPreocupação moral

Predomínio da razão

Ambiente requintado, burguês

Meio corrompido moralmente

Romance de teseGrande número de personagensAnálise dos grandes desvios de comportamento Redução quase total da vida interiorNão há preocupação moralO instinto prevalece sobre a razão. Visão biológica do mundoDestaque para os aspectos repugnantes da condição humana (patológico)Meio corrompido moral e ou economicamente

Realismo Naturalismo

Machado de Assis: Memórias póstumas de Brás Cubas, romance (1881); Quincas Borba, romance (1891); Dom Casmurro, romance (1899); Esaú e Jacó, romance (1904); Memorial de Aires, romance (1908); Papéis avulsos, contos (1884); Várias histórias, contos (1896); Páginas recolhidas, contos (1899); Relíquias da casa velha, contos (1906). Raul Pompéia: Uma trajédia no Amazonas, novela (1808); As jóias da coroa, novela (1882); Canções sem metro, poemas em prosa (1883); O Ateneu, romance (1888).

Aluísio Azevedo: O Mulato (1881); Casa de pensão (1884); O Cortiço (1890). Inglês de Sousa: O Cacaulista (1876); História de um pescador (1876); O coronel sangrado (1877); O Missionário (1888); Contos amazônicos (1893). Oliveira Paiva: Dona Guidinha do poço (1952 – póstumo); A Afi lhada (1961 – póstumo). Adolfo Caminha: A Normalista (1893); O Bom-Crioulo (1895). Domingos Olímpio: Luzia-Homem (1903). Júlio Ribeiro: A Carne (1882).

Obra

A Tríade Parnasiana, poesia

Outros autores parnasianos

Parnasianismo1882

Missal (1883); Broquéis (1883); Evocações (1898); Faróis (1900); Últimos sonetos (1905).

Setenário das dores de nossa senhora (1899); Dona mística (1899); Câmara ardente (1899); Kyriale (1902); Pauvre lyre (1921); Pastoral aos crentes do amor e da morte (1923); A escada de Jacó (1938); Pulvis (1938).

Ilusão (1911); Pena de Talião (1914); póstumas: Setembro (1934); Poesias completas (1945).

Alphonsus de Guimaraens

Emiliano Perneta

Cruz e Sousa

Simbolismo1893 marco inicial

Realismo Naturalismo

Era

Nac

iona

l 1881

1882

1893

Gonçalves de Magalhães: Suspiros poéticos e saudades; Confederação dos tamoios. Gonçalves Dias: Cantos (Primeiros cantos, Segundos cantos, Últimos cantos ); Sextilhas de Frei Antão e Os timbiras.

Álvares de Azevedo: Lira dos vinte anos. Casimiro de Abreu: As primaveras. Junqueira Freire: Inspirações do claustro e Contradições poéticas. Fagundes Varela: Noturnas; Vozes da América; Pendão auriverde; Cantos e fantasias; Cantos meridionais; Cantos do ermo e da cidade; Anchieta ou O evangelho nas selvas; Diário de Lázaro.

nacionalismo, indianismo, lirismo amoroso

Castro Alves: Espumas fl utuantes; Cachoeira de Paulo Afonso; Os escravos; Vozes d’África. Sousândrade: Harpas selvagens; Guesa errante; Novo Éden.

byronismo, ultra-romantismo, mal-do-século (morte, subjetivismo e sentimentalismo)

Joaquim Manuel de Macedo: A Moreninha (1844); O Moço Loiro (1845); A luneta mágica (1869); Mulheres de Mantilha (1871). Manuel Antônio de Almeida: Memórias de um sargento de milícias (1853). José de Alencar: Cinco minutos (1856); A Viuvinha (1857); Lucíola (1862); Senhora (1875).

romances urbanos:vida burguesa, Rio de Janeiro

José de Alencar: O Guarani (1857); Iracema (1865); Ubirajara (1874).

romances indianistas:vida na fl oresta

José de Alencar: As minas de prata (1862-1866); Guerra dos mascates (1873); Alfarrábios (1873).

romances históricos:fato histórico como pano de fundo

romances regionalistas:ambiente rural ou sertanejo

Teatro

Verso

Prosa

Romantismo

Era

Nac

iona

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1836 marco inicial

1ª_ Geração

2ª_

Geração

hugoana, grandiloquente, voar alto, condoreira3ª_ Geração

Panorama Geral da Literatura Brasileira

Não se pode dizer que as manifestações escritas nos primeiros anos da história do Brasil sejam literatura, em seu verdadeiro sentido. São textos informativos que viajantes e missionários europeus colheram sobre a natureza e o homem brasileiro.

Pero Lopes de Sousa: Diário de navegação (1530). Pero de Magalhães Gândavo: História da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil (1576); Tratado da terra do Brasil (1570). Gabriel Soares de Sousa:Tratado descritivo do Brasil (1587). Ambrósio Fernandes Brandão: Diálogos das grandezas do Brasil (1618).

José de Anchieta, teatro: Auto representado na festa de são Lourenço, na Vila de Vitória e na visitação de sta. Isabel; poesia: A santa Inês; Do santíssimo sacramento; Em Deus meu Criador; De beata Virgine Dei Matre Maria. Pe. Manuel da Nóbrega: Diálogo sobre a conversão dos gentios (1558). Pe. Fernão Cardim: Narrativa epistolar e Tratados da terra e da gente do Brasil (1583). Fr. Vicente do Salvador: História do Brasil (1627).

Hans Staden: Duas viagens ao Brasil, obra escrita em alemão e publicada em 1557. Jean de Léry: Viagem à terra do Brasil, escrita em francês e publicada em 1578.

Gregório de Matos Guerra, religioso: Buscando a Cristo; A Jesus Cristo, Nosso Senhor; satírico: A cidade da Bahia; Triste Bahia; lírico: À sua mulher antes de se casar. Manuel Botelho de Oliveira: Música do Parnaso (1705). Frei Manuel de Santa Maria Itaparica: Eustáquidos (1769 - sacro) e Descrição da Ilha de Itaparica (mais clássico que barroco). Frei Manuel Calado: Valoroso Lucideno e Templo da liberdade (1648).

Pe. Antônio Vieira Profecias (narrativa escatológica): Histórias do futuro; Esperanças de Portugal e Clavis prophetarum. Cartas (narrativa epistolar): cerca de 500 cartas (sobre Portugal e Holanda, a Inquisição e os cristãos-novos e sobre a situação da colônia). Sermões (literatura parenética): cerca de 200 sermões, em 15 volumes (de tendência conceptista) – Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda (Bahia,1640); Sermão de santo Antônio (São Luís, 1654, dirigindo-se aos peixes); Sermão do mandato (sobre o amor); Sermão da sexagésima (sobre a inefi ciência dos sermões); Sermão da Primeira Dominga da Quaresma (Maranhão, 1653, tenta persuadir os colonos a libertarem os indígenas).

Lemas latinos: inutilia truncat; fugere urbem; locus amoenus; carpe diem; aurea mediocritas

Cláudio Manuel da Costa (Glauceste Satúrnio): Obras (1768). Tomás Antônio Gonzaga (Dirceu): Marília de Dirceu (1792). Silva Alvarenga (Alcindo Palmireno): O desertor das letras (1774) e Glaura (1799). Alvarenga Peixoto (Alceu): Obras poéticas (1865).

Cláudio Manuel da Costa: Vila Rica (1773). Santa Rita Durão: Caramuru (1781). Basílio da Gama (Termindo Sipílio): O Uraguai (1769).

Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães (1836)

Antecedentes: Niterói (Revista Brasiliense – 1836): Gonçalves de Magalhães, Manuel de Araújo Porto-Alegre, Francisco Sales Torres-Homem e C. M. de Azeredo Coutinho. O Jornal Minerva Brasiliense (1843 a 1845): Gonçalves de Magalhães, Odorico Mendes, Santiago Nunes Ribeiro e Teixeira e Sousa.

Bernardo Guimarães: O ermitão de Muquém (1864); O Seminarista (1872); A escrava Isaura (1875). José de Alencar: O Gaúcho (1870); Tronco do Ipê (1871); Til (1872); O Sertanejo (1875). Visconde de Taunay: Inocência (1872). Franklin Távora: O Cabeleira (1876).

Martins Pena, comédia: O juiz de paz na roça; O noviço; O inglês maquinista; drama: D. João de Lira; O nero de Espanha. Gonçalves de Magalhães, tragédia: O poeta e a Inquisição; Olgiato. Joaquim Manuel de Macedo, drama: O cego; Cobé; Lusbela; comédias: O primo da Califórnia; Cincinato quebra-louças. Gonçalves Dias, drama: Leonor de Mendonça. Álvares de Azevedo, macabra: Macário (inacabada). Casimiro de Abreu, drama: Camões e o Jaú. José de Alencar, comédia: Demônio familiar; As asas de um anjo; Mãe; A expiação; O jesuíta. França Júnior, comédia: A república modelo; Amor com amor se paga. Qorpo Santo, nonsense: Certa identidade em busca de outra; Eu sou vida eu não sou morte; As relações naturais. Castro Alves, drama: Gonzaga ou A Revolução de Minas. Artur Azevedo, comédia: Amor por anexins; A fi lha de Maria Angu; Uma véspera de reis.

Infl uências: Comte, positivismo; Taine, determinismo; Marx, socialismo; Darwin, evolucionismo e seleção natural

Memórias póstumas de BrásCubas, de Machado de Assis (1881)

O Mulato, de Aluísio de Azevedo (1881)

Antecedentes: Batalha do Parnaso (1878), Diário do Rio de Janeiro; Sonetos e rimas (1880), Luís Guimarães Júnior.

Olavo Bilac: “Panóplias”, “Via-láctea” e “Sarças de fogo” (1888); “Viagens”, “Alma inquieta” e “O caçador de esmeraldas” (1902); “Tarde” (1917) – poemas que estão no livro Poesias. Raimundo Correia: “Sinfonias” (1883); “Versos e versões” (1887); “Aleluias” (1891) – poemas que estão no livro Poesias (1898). Alberto de Oliveira: “Meridionais” (1884); “Sonetos e poemas“ (1885); “Versos e rimas” (1895); “Poesias” (1900).

Francisca Júlia: Mármores (1895); Esfi nges (1903). Vicente de Carvalho: Rosa, rosa de amor (1902); Poemas e canções (1908). Emílio de Menezes: Marcha fúnebre, sonetos (1892); Poemas da morte (1901); Dies irae – A tragédia de Aquidabã (1906); Poesias (1909).

Missal, poemas em prosa, e Broquéis, poemas em verso, de Cruz e Sousa (1893)

Graça Aranha: Canaã (1902). Euclides da Cunha: Os Sertões (1902). Lima Barreto: Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909); Triste fi m de Policarpo Quaresma (1915 ); Numa e Ninfa (1915); Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá (1919); Clara dos Anjos (inacabada – 1948); Cemitério dos vivos (inacabada – 1953).

Monteiro Lobato: Urupês (1918); Cidades mortas (1919); Negrinha (1920). João Simões Lopes Neto: Contos gauchescos (1912); Lendas do Sul (1913); Casos de Romualdo (póstumo, 1952).

Poesia: Pau-Brasil; Primeiro caderno do aluno de poesia, Oswald de Andrade; Cântico dos cânticos para fl auta e violão; O escaravelho de ouro. Teatro: O rei da vela. Romance: Memórias sentimentais de João Miramar; Serafi m Ponte Grande.

Poesia: Paulicéia desvairada; Lira paulistana; Clã do jabuti; Remate de males. Conto: Primeiro amor; Os contos de Belazarte. Romance: Amar, verbo intransitivo; Macunaíma.

Cassiano Ricardo: Vamos caçar papagaios; Martim Cererê; Jeremias sem-chorar; Os sobreviventes. Alcântara Machado: Brás, Bexiga e Barra Funda; Laranja da China. Menotti del Picchia: Juca Mulato.Guilherme de Almeida: Meu; Raça. Raul Bopp: Cobra Norato.

Carlos Drummond de Andrade: Alguma poesia; Sentimento do mundo; A rosa do povo; Boitempo; Antologia poética. Jorge de Lima: Invenção de Orfeu; Tempo e eternidade; A túnica inconsútil. Cecília Meireles: Viagem; Mar absoluto; Metal rosicler; Solombra; Romanceiro da Inconfi dência. Vinicius de Moraes: O caminho para a distância; Forma e exegese; Poemas, sonetos e baladas. Mario Quintana: Canções; Sapato fl orido; Caderno H.

José Américo de Almeida: A Bagaceira. Rachel de Queiroz: O Quinze; Caminho de pedras; Memorial de Maria Moura. Jorge Amado: Cacau; Jubiabá; Terras do sem-fi m; Gabriela, cravo e canela; Tenda dos milagres; Teresa Batista cansada de guerra; Tocaia grande; A morte e a morte de Quincas Berro D’água. José Lins do Rego: Menino de engenho; Doidinho; Bangüê; Usina; Moleque Ricardo; Fogo morto. Graciliano Ramos: Caetés; São Bernardo; Angústia; Vidas Secas. Erico Verissimo: Clarissa; Caminhos cruzados; Música ao longe; O tempo e o vento; Incidente em Antares. Outros autores: Dyonélio Machado; Marques Rabelo; Cyro Martins; Lúcio Cardoso; Cornélio Pena; Ciro dos Anjos.

João Cabral de Melo Neto, poema: Morte e vida severina; O rio. Clarice Lispector, romance: Perto do coração selvagem; A paixão segundo G. H.; A hora da estrela. Conto: Laços de família; A legião estrangeira. João Guimarães Rosa, conto: Sagarana; Primeiras estórias; Corpo de baile; Tutaméia. Romance: Grande sertão: veredas.

Semana de Arte Moderna (1922)

marco inicial

Os Sertões, de Euclides da Cunha, e Canaã, de Graça Aranha (1902)