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ANO IV | No 12 | MARÇO DE 2009 | 1
O LHC, as partículas elementarese os limites da ciência
EEste artigo aborda as partículas elementares da matéria, o
acelerador de partículas LHC1,2 e as suas perspectivas como
o maior instrumento de investigação científica até então
construído. O acelerador em questão trata-se de um anel
com 27 km de circunferência e quatros detectores de par-
tículas, que funciona nas instalações do Conselho Europeu
para a Pesquisa Nuclear (CERN, sigla em francês para
Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire), localizado
na cidade de Meyrin, fronteira entre a Suíça e a França.
Apesar de não ser o único instrumento a produzir colisões
entre partículas, será o primeiro a proporcionar o mais in-
tenso nível de energia, o que implicará colisões mais vio-
lentas e na produção de até 100 vezes mais colisões por
segundo, algo jamais visto anteriormente. Um dos seus ob-
jetivos é provar a existência do bóson de Higgs. A previsão é
de que esta partícula seja produzida a partir do alto nível
de energia proporcionado, o que permitirá a geração de
partículas com mais massa. Seu escopo, no entanto, é ain-
da mais grandioso. Consideramos que este seja um pro-
gresso de máxima relevância para a Ciência, comparável,
por exemplo, ao impacto causado por uma sequência de
descobertas, entre as quais se incluem a luneta de Galileu
e o telescópio espacial Hubble. Desde a concepção até o
acionamento do LHC, foram 30 anos de pesquisas e vários
obstáculos. O orçamento estourou várias vezes, e o custo
final ficou quatro vezes maior do que o previsto, por pro-
blemas de equipamento e construção do aparelho. O acio-
namento foi atrasado em dois anos. De acordo com Robert
Aymar, diretor-geral do CERN, mais de nove mil pesquisa-
dores e engenheiros trabalharam no projeto do LHC. O Bra-
sil, apesar de não ser país-membro do CERN, tem cientis-
tas e estudantes contribuindo em quase todos os detectores
do LHC. Um deles, de valor especial para o país, pode aju-
dar a explicar um fenômeno descoberto pelo físico curitibano
César Lattes.
A forma mais trivial de investigação da intimidade da
matéria consiste em produzir partículas subatômicas,
acelerá-las e fazê-las colidirem. O choque entre partículas
leva à produção de novas partículas. Observando esse pro-
cesso, é possível criar modelos capazes de conjecturar so-
bre a matéria. Quanto maior a energia utilizada na colisão,
mais processos considerados raros podem ser observados
e, como produto dessa colisão, partículas mais instáveis. O
Modelo Padrão (MP) foi criado observando-se esse tipo de
experimento. Ele é capaz de explicar três das quatro inte-
rações fundamentais da natureza: o eletromagnetismo, a
interação forte (responsável por manter os prótons e nêu-
trons coesos dentro do núcleo atômico) e a interação fraca
(responsável pelo decaimento radioativo). De acordo com
o MP, existem 17 partículas elementares, dentre as quais
16 são conhecidas e uma, o bóson de Higgs, é previsível.
Maj QEM Júlio César José Rodrigues Junior
1o Ten QEM Mariana Guimarães Pralon
[email protected]○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Continua na página 2
Engenheiro do CTEx
recebe menção honrosa
Página 13
A linha do tempo dos
avanços científicos
Página 3
Treinamento em concepção
de Sistemas e de Materiais
de Emprego Militar
Página 10
Teste de helitransportabilidade
da VLEGA Chivunk
Página 8
CTEx NOTÍCIAS | 2C T E XC T E X
A figura 1 exibe toda a família de partículas. Algumas são
mais conhecidas, como os elétrons, os constituintes nega-
tivos da matéria, e os fótons, as partículas da luz. Os quarks
são os constituintes dos prótons e nêutrons, partículas não
elementares. Também existem os neutrinos elétron, múon
e tau, os bósons W e Z e os glúons, responsáveis pela inte-
ração forte entre os quarks. Os bósons
W e Z promovem as conhecidas intera-
ções fracas. Acredita-se que toda ma-
téria seja composta por seis tipos de
quarks e seis tipos de léptons.
Contudo, o MP não está comple-
to, pois o bóson de Higgs escapou da
detecção. Ele é o pilar desse edifício
construído teórica e experimentalmen-
te. Segundo o MP, o campo associado
a essa partícula participa do processo
que elucida a aquisição de massa das
demais partículas.
Nas últimas décadas, foram iden-
tificadas duas falhas no MP. A primeira refere-se à maté-
ria que não se submete às três interações fundamentais,
mas é detectável pela sua influência gravitacional sobre
outras porções de matéria. É chamada de matéria escura
por não interagir com a luz e sua constituição ainda é um
mistério. A segunda falha refere-se à expansão acelerada
do Universo. Essa medida é indício de excesso de densi-
dade de energia do Universo, a chamada energia escura.
Nada disso é previsto pelo MP e espera-se que o LHC te-
nha condições de esclarecer essa questão com alguma evi-
dência experimental.
Ainda existem muitas outras questões igualmente fas-
cinantes em aberto que podem ser elucidadas pelos expe-
rimentos com o LHC. Há um tipo de simetria das leis físicas,
a Supersimetria, que atribui a cada partícula conhecida o
seu par supersimétrico. Esse conceito de simetria surge
quando idéias teóricas são analisadas matematicamen-
te. Os constituintes da matéria são divididos em dois gru-
pos: o dos férmions e o dos bósons. O elétron, por exem-
plo, é um “férmion” e, portanto, um constituinte da maté-
ria. Neste caso, deve existir um bóson s-elétron, seu par
supersimétrico. Para o fóton, que é um bóson, também deve
existir o seu par supersimétrico, o férmion fotino. É possível
escrever as leis da Física com ou sem a ruptura dessa si-
metria e, com os experimentos atuais, ainda não é possível
saber se a supersimetria é, de fato, uma simetria respeita-
da pelas leis da Física. A identificação do rastro de um par
supersimétrico seria uma grande conquista para a Física e
o intelecto humano.
Há uma partícula ainda não encontrada chamada
gráviton, que os físicos acreditam ser a responsável pela força
da gravidade, que é a única força ainda
não explicada, ainda não atribuída a ne-
nhuma partícula existente. A descoberta
dos grávitons será um grande avanço,
pois possibilitará a unificação das duas
grandes teorias da Física: Mecânica
Quântica e Relatividade Geral. A primei-
ra descreve o mundo das partículas consti-
tuintes da matéria; a última corresponde à
Teoria da Gravidade, que atribui a defor-
mação do espaço à força. Acredita-se que
o LHC não será capaz de produzir o grá-
viton, devido à fraqueza da força gravi-
tacional. Para a produção do gráviton, acre-
dita-se que será necessário um acelerador de partículas mui-
to maior. Apesar disso, mesmo que indiretamente, por meio
da análise de outros fenômenos, espera-se que o LHC possa
contribuir para o entendimento da força gravitacional.
A Teoria das Cordas apresenta-se como uma alternati-
va ao Modelo Padrão. Trata-se da única teoria que sugere a
dimensionalidade do Universo, isto é, prevê que existam mais
de três dimensões espaciais. Essas dimensões adicionais
estariam enroscadas em uma escala muito pequena e ain-
da imperceptível para os nossos instrumentos. Talvez pudes-
sem ser detectadas pelo LHC em condições bem particulares.
Em síntese, muitas serão as contribuições do LHC — a
descoberta do bóson de Higgs e a elucidação da aquisição de
massa das partículas, o esclarecimento da matéria escura e
da energia escura, não previstas pelo Modelo Padrão, a iden-
tificação do rastro de pares de partículas supersimétricos, o
avanço no entendimento da força gravitacional e a detecção
de dimensões adicionais do Universo. Há muitas outras ra-
zões para que o LHC seja considerado um instrumento útil
para a ciência. Quanto mais profundamente observarmos a
intimidade da matéria, mais perplexos ficaremos com os resul-
tados encontrados, muitos dos quais totalmente imprevisíveis.
O LHC, as partículas elementarese os limites da ciência
Continuação da página 1
1 Revista The Economist de agosto de 2008.
2 Revista Newsweek de setembro de 2008.
Figura 1 – O Modelo Padrão
ANO IV | No 12 | MARÇO DE 2009 | 3
A linha do tempo dos
avanços científicos
1o Ten QEM Mariana Guimarães Pralon
[email protected]○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Desde o final do século XVI, com o telescópio de Galileu, a
ciência vem avançando de maneira irreversível e contribu-
indo significativamente para a compreensão do Universo
do qual fazemos parte. O que para muitos é hoje um sim-
ples telescópio para observar o espaço, no passado signifi-
cou um avanço sem precedentes na história da ciência. O
advento do telescópio de Galileu permitiu, dentre muitas
conquistas, que se chegasse à conclusão de que Júpiter
tinha quatro luas e que o sol estava em movimento de rota-
ção. Além disso, foi possível comprovar definitivamente a
teoria de Copérnico do sistema solar, em que o sol, e não a
Terra, está no centro.
Em 1687, Isaac Newton publicou a teoria da gravida-
de. Em 1921, Einstein revolucionou com a Teoria da Relativi-
dade, que lhe garantiu um Prêmio Nobel. Em 1927, Georges
Lemaître propõe um modelo do nascimento do Universo, que
hoje é conhecido como a teoria do big bang. Em 1929, surge
o primeiro acelerador de partículas, o Cyclotron de Ernest
Lawrence, com apenas 10 cm de diâmetro. Nesse mesmo
ano, surge o telescópio Hubble. Em 1945, as primeiras ar-
mas nucleares, criadas por um grupo de físicos dos Esta-
dos Unidos, são detonadas sobre Hiroshima e Nagasaki.
Em 1981, Alan Guth propõe que uma força gravitacional
repulsiva teria sido a responsável pela expansão do Univer-
so após o big bang. Como é possível ser observado, muitos
são os avanços da ciência ao longo dos anos. Os avanços
anteriores contribuem para os avanços futuros. Dessa for-
ma, as descobertas de hoje só são possíveis graças a tudo
que já foi conquistado em termos de conhecimento científico.
Os aceleradores de partículas são equipamentos que
permitem o estudo dos elementos constituintes da matéria.
Como citado anteriormente, o primeiro acelerador de partí-
culas, o Cyclotron de Lawrence, surgiu em 1929. Em 1927,
no entanto, os físicos ingleses J. D. Cockcroft e E. T. S. Walton,
da Universidade de Cambridge, conseguiram realizar a pri-
meira reação nuclear induzida artificialmente, ganhando com
isso o Prêmio Nobel de Física em 1951. Em 1983, foi finali-
zado o acelerador de partículas Tevatron, situado no Fermilab
(sigla em inglês para Fermi National Accelerator Laboratory),
localizado em Illinois, nos Estados Unidos da América. Tal
acelerador consiste em um anel com 6,3 km, muito maior
que os 10 cm de diâmetro do Cyclotron de Lawrence de 1929.
Finalmente, a atual promessa de avanços significati-
vos na compreensão do Universo é o acelerador de partícu-
las LHC (sigla em inglês para Large Hadron Collider), um anel
de 27 km de circunferência capaz de proporcionar colisões
com um nível tão elevado de energia que irá resultar, segun-
do o previsto, em partículas ainda desconhecidas, como o
bóson de Higgs. Além disso, espera-se que o LHC possa con-
tribuir para o entendimento da força da gravidade e para a
detecção de dimensões adicionais do Universo. Há muitas
outras questões que o LHC irá tentar elucidar, o que mostra
a sua grandiosidade no mundo da ciência.
Dessa forma, vemos que quanto mais avanços cientí-
ficos surgem, mais podemos perceber a complexidade do
Universo do qual fazemos parte e concluir que somos ape-
nas pequenos pontos insignificantes nessa imensa galáxia.
CTEx NOTÍCIAS | 4C T E XC T E X
Maj QEM Carlos Eduardo da Mota Góes
[email protected]○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
CTEx recebe comitiva do
Exército dos EUA
Em 6 de novembro de 2008, o CTEx foi
visitado por uma comitiva de seis inte-
grantes do Comando de Pesquisa, Desen-
volvimento e Engenharia do Exército dos
Estados Unidos da América (U.S. Army
Research, Development and Engineering
Command — RDECOM).
Organizacionalmente, o RDECOM
pertence ao Comando Logístico (U.S. Army
Material Command — AMC), que se subor-
dina diretamente ao Exército norte-americano. O RDECOM
tem como foco o desenvolvimento de tecnologias ino-
vadoras e de soluções de engenharia economicamente
viáveis, visando prover o Exército norte-americano com
poder militar superior e decisivo no teatro de operações,
onde e quando for necessário.
Adicionalmente, o RDECOM também atua no esta-
belecimento de relações de parceria e cooperação com
o mundo acadêmico, com Forças Armadas e com em-
presas de outros países, com a finalidade de procurar,
identificar, adquirir e integrar tecnologias estrangeiras
que potencialmente atendam às necessidades do Exér-
cito norte-americano e garantam ao seu combatente,
por conseguinte, a supremacia no campo de batalha.
A comitiva norte-americana conheceu alguns pro-
jetos de materiais de emprego militar e linhas de pesqui-
Exposição da VLEGA Chivunk Explanação sobre a Arma Leve AntiCarro (ALAC)
sa em curso neste Centro Tecnológico, dentre os quais
se destacam:
— Arma Leve AntiCarro (ALAC);
— Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT);
— propelentes, pirotécnicos e explosivos;
— materiais para blindagem;
— equipamentos de visão noturna;
— fontes eletroquímicas;
— morteiros 120 mm, 81 mm e 60 mm e suas respec-
tivas munições;
— Viatura Leve de Emprego Geral Aerotransportável
(VLEGA) Chivunk;
— Viatura Leve de Emprego Geral Aerotransportável
(VLEGA) Gaúcho;
— irradiação de alimentos; e
— defesa química, biológica e nuclear.
Recepção à comitiva do Exército norte-americano
ANO IV | No 12 | MARÇO DE 2009 | 5
Cooperação de instrução com o AGR
Em 12 de novembro de 2008, o CTEx realizou uma jor-
nada de instrução em proveito de uma comitiva do Ar-
senal de Guerra do Rio de Janeiro (AGR), composta por
3 oficiais e 30 sargentos, oriundos das Armas de Co-
municações e Material Bélico.
A instrução teve como objetivo apresentar aos
instruendos os principais projetos e linhas de pes-
quisa em desenvolvimento no CTEx, com especial
atenção àqueles que gerarão materiais de emprego
militar cuja linha de montagem e manutenção pos-
sam vir a ser realizados pelo AGR. Dentro dessa pers-
pectiva, a instrução foi colimada para as áreas de
1o Ten OTT José Clemente Schwartz Filho
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Em atendimento a um pedido do Instituto Militar de Enge-
nharia, no período de 10 a 13 de novembro de 2008,
engenheiros da Divisão de Defesa Química, Biológica e
Nuclear (DDQBN) do CTEx ministraram instruções do Es-
tágio Avançado de Proteção Radiológica para oficiais den-
tistas do Serviço de Saúde do Exército.
Entre os aspectos teóricos da programação, podem
ser destacados: Física das Radiações, Radioproteção, De-
tecção, Dosimetria e Blindagem das Radiações e Irradia-
ção de Materiais. As palestras teóricas foram complemen-
tadas por atividades práticas e visita às seguintes instala-
ções da DDQBN: Irradiador de Materiais, o Arranjo Grafi-
te-Urânio Subcrítico e o Laboratório de Aferição de Quali-
dade de Equipamentos Radiológicos (LAQER). Nessas ati-
vidades, os instruendos puderam verificar alguns testes
de constância relacionados ao controle da qualidade
em radiodiagnóstico médico e odontológico e atualizar
seus conhecimentos sobre equipamentos, insumos e
acessórios mais adequados a suas práticas de trabalho.
Ao longo das jornadas, foram realizadas ativida-
des práticas sobre o uso de detectores de radiação e
de procedimentos de utilização de equipamentos de
proteção individual (EPI), sendo o estágio finalizado com
um exercício de campo, no qual os alunos tiveram a opor-
tunidade de realizar atividades de amostragem, cole-
ta e identificação de agentes radiológicos, uso de EPI,
bem como aplicar conceitos de proteção radiológica.
Estágio Avançado de Proteção Radiológica
Cap QEM Avelino dos Santos
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Optrônicos e Sensores, Radares e Tecnologia da Infor-
mação. Os instruendos tiveram, ainda, a oportunida-
de de conhecer as instalações dos Laboratórios de Op-
trônicos e Sensores e de Medidas Eletromagnéticas.
Maj QEM Abdala ministra instrução aos militares do AGR
Estagiários realizam o levantamento radiométrico de áreaIntegrantes do Estágio
CTEx NOTÍCIAS | 6C T E XC T E X
Em 18 de novembro de 2008, o Grupo Finalístico de Guer-
ra Eletrônica do Centro Tecnológico do Exército, recebeu
CTEx no desenvolvimentodo projeto MAGE-Com MB-EB-FAB
para as Forças Armadas
Maj QEM André da Costa Pinho
[email protected]○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
integrantes da DCTIM1 e IPqM2 da Marinha do Brasil e do
CEAGAR3 da Força Aérea Brasileira para reunião de traba-
lho sobre o projeto de desenvolvimento conjunto de um
sistema de Medidas de Apoio à Guerra Eletrônica de Co-
municações para as três Forças (MAGE-Com MB-EB-FAB).
O projeto MAGE-Com MB-EB-FAB é uma iniciativa das
três Forças Armadas em pesquisar e desenvolver em con-
junto um sistema nacional de Guerra Eletrônica na área
de comunicações, por intermédio de suas Organizações
Militares participantes da reunião, tendo em vista que a
Força Terrestre, o Corpo de Fuzileiros Navais e a Infantaria
da Aeronáutica têm necessidades semelhantes nesse
campo de atuação.
Essa reunião é realizada com regularidade com o ob-
jetivo de definir algumas ações que podem ser antecipa-
das e que independem de recursos financeiros, enquanto
se aguarda a aprovação e a definição do provisionamento de
crédito pelo Ministério da Defesa, que analisa a proposta do
projeto, encaminhada pelos Estados-Maiores de cada Força.
Destaque em Cursode Aperfeiçoamento Militar
Cap QEM Bruno Vinicius da Fonseca Lima Amorim
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Oficiais do CTEx e do IME, concludentes do CAM 2008, reunidos
em evento de encerramento de curso na ESAO
O Capitão Marcio SCARPIM de Souza foi o destaque da
Guarnição do Rio de Janeiro no Curso de Aperfeiçoamen-
to Militar para Engenheiros Militares, obtendo a primeira
colocação dentre os oficiais da Guarnição matriculados
no curso, no ano de 2008.
Em 25 de novembro de 2008, foi realizado na Es-
cola de Aperfeiçoamento de Oficiais o encerramento do
Curso de Aperfeiçoamento Militar na modalidade de en-
sino a distância, destinado ao Quadro de Engenheiros
Militares, Quadro Complementar de Oficiais, Quadro de
Oficiais de Saúde Dentista e Farmacêutico.
No total, 143 oficiais das diversas regiões do país
concluíram o curso. Na oportunidade, 29 capitães que
servem na Guarnição do Rio de Janeiro foram diploma-
dos, entre os quais os seguintes capitães do CTEx, além
do Cap SCARPIM: Ricardo Teixeira POITEVIN, ROBERTA
Pereira Ferreira, Francisco BENJAMIM Filho, Marlos
de MENDONÇA Correa, Vinicius MAMEDE Carvalho e
Alexandre Lyrio Viana DE MELO.
Reunião de trabalho no CTEx referente ao projeto MAGE-Com MB-EB-FAB
1 DCTIM – Diretoria de Comunicações e Tecnologia da Informação da Marinha.
2 IPqM – Instituto de Pesquisa da Marinha.
3 CEAGAR – Centro de Estudo e Avaliação de Guerra Aérea.
ANO IV | No 12 | MARÇO DE 2009 | 7
Cooperação Técnica entre
o CTEx e a INB
Maj QEM Carlos Eduardo da Mota Góes
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Em 28 de novembro de 2008, o Cap QEM João Cláudio
Batista Fiel, deste Centro Tecnológico, recebeu do Dire-
tor de Produção do Combustível Nuclear da empresa
Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Dr Samuel Fayad,
uma placa de agradecimento pelos trabalhos de aná-
lise de segurança de criticalidade para o licenciamen-
to da Fábrica de Combustível Nuclear (FCN) e pela con-
tribuição nas reuniões técnicas durante o 1o Encontro
Técnico INB/NECSA.
O 1o Encontro Técnico entre as Indústrias Nuclea-
res do Brasil (INB) e a Corporação de Energia Nuclear
da África do Sul1 ocorreu no período de 25 a 28 de
Oficial do CTEx é homenageado
em evento binacional
Maj QEM Carlos Eduardo da Mota Góes
[email protected]○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
novembro de 2008 e tratou, entre outros assuntos, do
domínio de tecnologias para produção de combustível
para reatores nucleares, da troca de experiências e do
mapeamento de competências atinentes ao ciclo de
combustível nuclear.
Nesse encontro, os engenheiros do CTEx apre-
sentaram uma palestra sobre atividades do CTEx na
área nuclear, participaram de plenárias e reuniões téc-
nicas, sendo que o Cap Fiel contribuiu com o tema
Elemento Combustível. A homenagem concedida ao
Cap Fiel foi motivada também pelo êxito alcançado no
trabalho de cálculo neutrônico desenvolvido conjun-
tamente com a INB, que teve por objetivo realizar a
análise de segurança de criticalidade da Fábrica de Com-
bustível Nuclear da INB, localizada em Resende (RJ).
no licenciamento de qualquer instalação nuclear. Nes-
sa análise pretende-se garantir, por meio da utilização
de cálculos neutrônicos, que nenhum acidente possa
vir a ocorrer com o material físsil.
O CTEx possui uma linha de pesquisa em reatores
nucleares, da qual provém a capacitação técnica em cál-
culos neutrônicos necessária ao desenvolvimento da
análise de segurança de criticalidade descrita. Essa aná-
lise permitiu avaliar e quantificar o risco de acidentes de
natureza nuclear na linha de produção do elemento
combustível da Fábrica de Combustível Nuclear, o qual
foi submetido à apreciação da CNEM, tendo sido apro-
vado em dezembro de 2008. Em consequência, a CNEM
concedeu às Indústrias Nucleares do Brasil a autoriza-
ção para a produção do novo elemento combustível que
será testado em Angra 1.
Fruto da cooperação técnica entre o CTEx e a INB,
foi elaborado o relatório final de análise de criticalidade
da Fábrica de Combustível Nuclear.
No segundo semestre de 2008, a empresa Indústrias
Nucleares do Brasil (INB) solicitou o apoio técnico do
Centro Tecnológico do Exército para a realização da
análise de segurança de criticalidade das Unidades I e
II de sua Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), locali-
zada em Resende (RJ), de sorte a atender às exigên-
cias impostas pela Comissão Nacional de Energia Nu-
clear (CNEN) no tocante ao licenciamento da produção
de um novo elemento combustível, cuja viabilidade de
emprego na usina nuclear de Angra 1 será avaliada a
partir do ano de 2009.
A análise de segurança de criticalidade abrange o
estudo do controle da reação em cadeia em processos
que envolvem materiais físseis tanto em situação de
estocagem quanto em linhas de produção de combus-
tível nuclear, constituindo-se numa etapa obrigatória
CTEx NOTÍCIAS | 8C T E XC T E X
Em 18 de novembro de 2008, foram apresentados os
principais projetos e linhas de pesquisa em curso ao
Comandante da Aviação do Exército (Cmt Av Ex), Gen
Bda Roberto Sebastião Peternelli Júnior, com o objetivo
de fortalecer o apoio tecnológico ao CAvEx e o trabalho
do Grupo de Apoio à Aviação do Exército, Grupo Finalís-
Reunião de trabalho com o Comandante
da Aviação do Exército
Maj Art Ezídio Correa da Silva Filho
[email protected]○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
tico do CTEx, cujo escritório é localizado no QG daquele
Comando da Aviação.
Dentre as atividades realizadas durante o evento,
destacaram-se as seguintes:
— palestra institucional ministrada pelo Chefe do CTEx;
— palestras sobre o andamento dos seguintes
projetos: Simulador para Helicóptero Esquilo e
Fennec – SHEFE, Míssil Ar-Superfície e Banco Blin-
dado para o helicóptero Esquilo;
— apresentação de estudos sobre blindagens ba-
lísticas leves para helicópteros; e
— exposição de Materiais de Emprego Militar.
Na oportunidade, o Cmt Av Ex pôde conhecer a capa-
citação deste Centro Tecnológico e identificar necessidades
daquele Comando, nas quais a possibilidade de colabora-
ção do CTEx poderá ser relevante. Entre elas, destacam-se:
a adaptação do painel do helicóptero Pantera para OVN e
o desenvolvimento do Sistema C2 em Combate para AvEx.
A Viatura de Emprego Geral Aerotransportável (VLEGA)
Chivunk foi concebida para atender às Unidades e Subu-
nidades nas ações de ressuprimento, transporte de ma-
terial, evacuação de feridos e lançamento de fios. Em
razão desse emprego específico, a alta mobilidade ope-
racional torna-se um fator prioritário. Em consequência, a
viatura deve ser aerotransportável por aeronave de asa
Teste de helitransportabilidade
da VLEGA Chivunk
Cap QEM Luiz Henrique Inacio de Souza
[email protected]○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
fixa ou como carga externa de helicóptero. Em prossegui-
mento às atividades planejadas para a avaliação do pro-
tótipo da Viatura Chivunk desenvolvida pelo CTEx, foi reali-
zado, no dia 26 de novembro de 2008, o teste de transpor-
tabilidade aérea por helicóptero, no 2o Batalhão de Aviação
do Exército, localizado em Taubaté/SP.
O teste visa verificar a adequação das alças de
içamento e de amarração da viatura ao transporte como
carga externa em helicópteros, e foi realizado com su-
cesso, utilizando uma aeronave Cougar.
Aproximação de helicóptero Cougar para
o ensaio de helitransportabilidade
Preparação para içamento da
viatura Chivunk
Helitransporte da viatura
Chivunk
Blindagens em desenvolvimento no CTEx
ANO IV | No 12 | MARÇO DE 2009 | 9
Em 4 de dezembro de 2008, o Centro Tecnológico do
Exército recebeu a visita de uma comitiva da 4a Subche-
fia do Estado-Maior do Exército (EME), integrada pelo Gen
Div Walter PAULO, Subchefe do EME, e pelos oficiais as-
sessores Cel Carlos Alberto MAAS e Major WILSON Ro-
berto Agostinho do Nascimento, para uma reunião de
trabalho com o objetivo de acompanhamento e avaliação
dos projetos de pesquisa e desenvolvimento de Materiais
de Emprego Militar, em andamento.
A programação geral do evento contemplou as se-
guintes atividades:
— palestra institucional ministrada pelo Chefe do CTEx;
— apresentações de gerentes de projetos, com ên-
fase para os seguintes materiais de interesse
da operacionalidade da Força Terrestre: Radar
4a Subchefia do EME conhece
projetos do CTEx
Cap QEM Avelino dos Santos
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
SABER M60, Sistemas de Míssil Superfície-Ar de
Baixa e de Média Altura e Sistema de Armas para
Viaturas Blindadas;
— demonstração do Simulador de Tiro de Pistola;
— visita à Divisão da Tecnologia da Informação, onde
foram transmitidas informações técnicas, gerenciais
e operacionais dos projetos: Radar Saber M60,
Rádio Mallet e Sistema de Comando e Controle.
Nos dias 8 e 9 de dezembro de 2008, em atendimento a
um pedido do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
Rio de Janeiro (CBMERJ), engenheiros da Divisão de
Defesa Química, Biológica e Nuclear (DDQBN) do CTEx
ministraram instruções nas áreas de defesa biológica e
radiológica ao Curso de Operações com Produtos Pe-
rigosos do Grupamento de Operações com Produtos Pe-
rigosos (GOPP). As atividades foram programadas para
o CBMERJ e estendidas a integrantes da Marinha do
Brasil, da Força Aérea Brasileira e da Polícia Militar do
Estado do Rio de Janeiro.
Os seguintes aspectos teóricos integraram a pro-
gramação da instrução: Terrorismo QBNR, Defesa Bio-
lógica, Radioproteção, Detecção, Dosimetria e Blinda-
gem das Radiações. Ao longo das jornadas, foram
realizadas atividades práticas sobre o uso de detec-
CTEx coopera com instruçãodo Corpo de Bombeiros
Cap QEM Avelino dos Santos
[email protected]○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
tores de radiação e de procedimentos de utilização
de equipamentos de proteção individual (EPI). A ins-
trução foi finalizada com uma demonstração práti-
ca, na qual os alunos tiveram a oportunidade de sedi-
mentar os conceitos de proteção radiológica e de de-
fesa biológica.
A atividade de instrução contribuiu para promover
uma maior integração entre a Assessoria Científica do
Sistema de Defesa Química, Biológica e Nuclear do Exér-
cito e o setor de Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro.
Teste do Simulador TIRO PST
Integrantes do evento
CTEx NOTÍCIAS | 10C T E XC T E X
Propriedade Intelectual
A expressão “propriedade intelectual” refere-se aos di-
reitos legais que resultam da atividade intelectual nos
campos industrial, científico, artístico e literário. Ao longo
do tempo, diversas leis nacionais e convenções interna-
cionais foram criadas para proteger os direitos de proprie-
dade intelectual, por duas razões principais:
(i) formalizar os direitos morais e econômicos dos
criadores em relação a suas criações e os direitos
da sociedade em acessá-las;
(ii) promover a criatividade, a disseminação e apli-
cação de seus resultados e o comércio justo.
A propriedade intelectual é geralmente dividida em
dois grandes campos: a propriedade industrial e os di-
reitos autorais, conforme elucidam as tabelas 1 e 2. A
propriedade industrial engloba as áreas de patentes,
marcas, desenhos industriais e indicações geográficas.
Além destes, dois tipos mais recentes de propriedade
industrial são a proteção de cultivares (plantas) e de to-
pografias de circuitos integrados. Os direitos autorais se
referem a obras intelectuais em geral (artísticas, literárias,
científicas etc.) e programas de computador. Os proce-
dimentos para proteção da propriedade intelectual e
seus prazos de validade variam de acordo com seu tipo,
conforme apresentado nas tabelas da página seguinte.
Durante o transcorrer desses prazos, o titular do regis-
tro possui o direito exclusivo de sua exploração econô-
mica, incluindo o direito de licenciá-lo ou vendê-lo para
terceiros. No caso de licenciamento, este pode ser ex-
clusivo ou não, prever ou não o pagamento de compen-
sação econômica (royalties) e incluir ou não o direito de
sublicenciar para outras partes.
A supervisão da legislação internacional de proprie-
dade intelectual é de responsabilidade da World
Intellectual Property Organization (WIPO), uma agência da
Organização das Nações Unidas. No Brasil, o Instituto
Nacional da Propriedade Industrial (INPI), autarquia fede-
ral vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior, é o responsável pela concessão de
patentes e registro dos outros tipos de propriedade indus-
trial. O registro de cultivares é gerenciado pelo Serviço
Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC), pertencente
ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O registro de direitos autorais é feito, conforme a nature-
za da obra, na Biblioteca Nacional, na Escola de Música,
na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio
de Janeiro, no Instituto Nacional do Cinema, ou no Con-
selho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Cap QEM Alexandre Taschetto de Castro
[email protected]○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Na semana de 15 a 19 de dezembro de 2008, o Cen-
tro Tecnológico do Exército coordenou o treinamento
em Concepção de Sistemas e de Material de Emprego
Militar (MEM), realizado no Centro de Estudos de Pes-
soal. O objetivo do treinamento foi apresentar méto-
dos e ferramentas sistêmicas de solução de problemas,
para serem empregados na fase de levantamentos das
necessidades e formulação conceitual dos MEM.
O treinamento foi conduzido pelo Sr Robert John
Halligan, Diretor da “Project Performance Internatio-
nal”, palestrante possuidor de larga experiência em
Treinamento em concepção de Sistemas
e de Material de Emprego Militar
Engenharia de Sistemas, tendo participado de di-
versos projetos de desenvolvimento de produtos.
O Sr Robert tem disseminado o seu conhecimento
por meio de treinamento para diversas organizações
públicas e privadas, entre elas: Embraer, Instituto
de Pesquisas Aeroespaciais, Força Aérea Brasileira
e Pentágono.
O treinamento, coordenado pela Assessoria de
Planejamento e Gestão do CTEx, foi uma oportunidade
para que integrantes do CTEx pudessem aperfeiçoar
seus conhecimentos na área, assim como apresentar
a outros órgãos participantes – EME, DCT, ECEME,
EsAO, IME, DF e CAEx – a metodologia aplicada no de-
senvolvimento de MEM, elaborados por esse Centro.
Maj Art Ezídio Côrrea da Silva Filho
[email protected]○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
ANO IV | No 12 | MARÇO DE 2009 | 11
Variedade de qualquer gênero ou espécie vegetal superior que seja cla-
ramente distinguível de outras conhecidas, que seja homogênea e es-
tável através de gerações sucessivas e seja de espécie passível de uso
pelo complexo agroflorestal.
Série de imagens relacionadas que represente a configuração tridi-
mensional das camadas que compõem um circuito integrado, e na qual
cada imagem represente, no todo ou em parte, a disposição geométrica
ou arranjos da superfície do circuito integrado em qualquer estágio de
sua concepção ou manufatura.
Expressão de um conjunto organizado de instruções em linguagem na-
tural ou codificada, contida em suporte físico de qualquer natureza,
de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento da
informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos,
baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-los funcionar de
modo e para fins determinados.
Criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qual-
quer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no
futuro, tais como textos de obras literárias, composições musicais, obras
audiovisuais, ilustrações e projetos de engenharia.
Cultivares
Topografia
de circuitos
integrados
Programa
de
computador
Direitos
autorais
Lei no 9.456,
de 25 de abril
de 1997.
Lei no 11.484,
de 31 de maio
de 2007.
Leis no 9.609
e no 9.610,
de 19 de fevereiro
de 1998.
Lei no 9.610,
de 19 de fevereiro
de 1998 e Lei
no 5.988, de 14 de
dezembro de 1973.
15 ou 18
anos,
dependendo
do tipo.
10 anos.
50 anos.
70 anos após
o falecimento
do autor.
Tipo
Patente
Marca
Desenho
industrial
Indicação
geográfica
Descrição
• Invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva
e aplicação industrial, ou
• Modelo de utilidade ou objeto de uso prático, ou parte deste, suscetí-
vel de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição,
envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso
ou em sua fabricação.
Sinais distintivos visualmente perceptíveis, podendo ser dos seguintes tipos:
• de produto ou serviço: usada para distinguir produto ou serviço de outro
idêntico, semelhante ou afim, de origem diversa;·
• de certificação: usada para atestar a conformidade de um produto ou
serviço com determinadas normas ou especificações técnicas;
• coletiva: usada para identificar produtos ou serviços provindos de mem-
bros de uma determinada entidade.
Forma plástica ornamental de um objeto, ou o conjunto ornamental de li-
nhas e cores, que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resul-
tado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir
de tipo de fabricação industrial.
Nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que
se tenha tornado conhecido como centro de extração, produção ou fabri-
cação de determinado produto ou de prestação de determinado serviço.
Legislação
Lei no 9.279,
de 14 de maio
de 1996.
Prazo
de Validade
Invenção:
20 anos.
Modelo
de utilidade:
15 anos.
10 anos,
prorrogáveis
por períodos
iguais
e sucessivos.
10 anos,
prorrogáveis por
mais três períodos
consecutivos
de 5 anos.
Indefinido.
Tabela 2 – Tipos recentes de propriedade industrial e direitos autorais
Tabela 1 – Tipos clássicos de propriedade industrial
CTEx NOTÍCIAS | 12C T E XC T E X
Conclusão de doutorado em
Engenharia Aeroespacial
Cap QEM Bruno Vinicius da Fonseca Lima Amorim
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Um dos grandes problemas durante a fase de desen-
volvimento de sistemas propulsivos é o surgimento e a
determinação das condições de operação que levam à
instabilidade na combustão. Tal fenômeno caracteriza-
se pelo surgimento de oscilações quase harmônicas
em variáveis como pressão e velocidade, as quais são
autossustentadas e podem alcançar
amplitudes capazes de destruir a câ-
mara de combustão.
A instabilidade na combustão é re-
sultante do acoplamento entre o proces-
so de combustão (liberação de calor pela
reação química) e as ondas acústicas
no combustor em um processo de retro-
alimentação positiva, motivo pelo qual
é chamada instabilidade termoacústica.
A Cap Farm Dora Rambauske Car-
doso destacou-se, positivamente,
no processo seletivo 2008-2009
do Programa de Pós-Graduação
em Pesquisa Clínica em Doenças
Infecciosas, na área de concentra-
ção “Biossegurança em Saúde”,
realizado no mês de novembro de 2008, no Instituto
Evandro Chagas, da Fiocruz.
Atualmente, a Cap Dora integra equipe da Divisão
de Defesa Química, Biológica e Nuclear do CTEx, cujas
atribuições, entre outras, são: desenvolvimento de
tecnologia e procedimentos de identificação de agen-
tes químicos, biológicos e radiológicos, assim como
Oficial do CTEx se destaca em processo
seletivo de pós-graduação na Fiocruz
Cap QEM Bruno Vinicius da Fonseca Lima Amorim
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
capacitação de recursos humanos voltados para atua-
ção em emergências na área QBRN. Atendendo às exi-
gências do processo seletivo, a Cap Dora elaborou pro-
jeto de pesquisa sobre a avaliação de medidas de bios-
segurança voltadas para contenção primária e secundá-
ria de agentes biológicos em caso de eventos com libera-
ção intencional (bioterrorismo) ou acidental. O projeto apre-
sentado prevê um levantamento minucioso da infraes-
trutura e dos recursos humanos qualificados para atua-
ção em defesa biológica, no âmbito dos hospitais públi-
cos localizados na cidade do Rio de Janeiro, com potencia-
lidade de ampliação dos estudos para âmbito nacional.
Cabe ressaltar que a aprovação da Cap Dora em 1o
lugar, com nota 9,4 na prova escrita, evidencia sua quali-
ficação profissional bem como sua dedicação na prepa-
ração para o processo seletivo do primeiro Curso de Mes-
trado na área de Biossegurança a ser realizado no Brasil.
Uma nova metodologia capaz de prever as condi-
ções operacionais em que a combustão tende a se tornar
instável foi o tema da tese de doutorado defendida, em
dezembro de 2008, pelo Maj QEM Hélio de Miranda Cor-
deiro, no Programa de Engenharia Aeroespacial do Georgia
Institute of Technology (Georgia Tech) em Atlanta, EUA. A
metodologia utiliza modernas ferramentas de identifica-
ção de sistemas dinâmicos, um modelo dinâmico esto-
cástico e não-linear e os dados experimentais provenientes
do combustor. Os resultados da pesqui-
sa vêm sendo utilizados com sucesso
em testes com motores foguetes a pro-
pelente líquido e turbinas para jatos pro-
pulsores da Força Aérea norte-americana.
Após a conclusão do doutorado
no exterior, o Maj Cordeiro foi classifica-
do no CTEx, onde assumiu a gerência
do projeto de Pesquisa e Desenvolvi-
mento de Mísseis de Defesa Antiaérea.
Simulador de combustor a
propelente líquido
Cap Dora
ANO IV | No 12 | MARÇO DE 2009 | 13
O Maj QEM Renato Massayuki Okamoto, pesquisador
da Divisão de Defesa Química, Biológica e Nuclear do
CTEx, recebeu menção honrosa na categoria Tese de
Doutorado pelo seu trabalho “Gerenciamento de Textu-
ras para Aplicações de Visualização de Terrenos em
Ambiente de Comando e
Controle” no III Concur-
so de Teses sobre De-
fesa Nacional (III CTDN).
O Maj QEM Pedro
Augusto de Souza Con-
sentino venceu o concur-
so de melhor tese de
doutorado pelo traba-
lho “Efeito de Carbetos
Metálicos na Sinteriza-
ção do Carbeto de Boro
por Prensagem a Quen-
te”. O Maj Cosentino foi pesquisador do CTEx no perío-
do de fevereiro de 1998 a fevereiro de 2008, época em
que desenvolveu sua tese.
Esse concurso de teses é uma iniciativa do Minis-
tério da Defesa, que tem por objetivo estimular o desen-
volvimento de pesquisas e o estudo acadêmico sobre
temas relativos à Defesa Nacional, contribuindo para am-
pliar a produção científica e para consolidar o pensa-
Engenheiro do CTEx recebe
menção honrosa
Maj QEM Carlos Eduardo da Mota Góes
mento nacional sobre o tema. O evento é realizado a
cada dois anos, tendo ocorrido em 2004, 2006 e 2008.
No III CTDN concorreram trabalhos de pós-gra-
duação stricto sensu, categorias mestrado e doutora-
do, aprovados no período compreendido entre 1o de
junho de 2006 e 31 de julho de 2008, divididos em
três áreas: Ciências Humanas, Sociais Aplicadas e
afins, Ciências Exatas e da Terra, Engenharias e afins,
e Trabalho Militar. Na
terceira edição do con-
curso, concorreram 43
trabalhos oriundos de
universidades e centros
de ensino e pesquisa de
todo o país.
A cerimônia de pre-
miação, realizada em 22
de janeiro de 2008, foi
presidida pelo Secretá-
rio de Ensino, Logística,
Mobilização, Ciência e
Tecnologia do Ministério da Defesa, General-de-Exér-
cito José Elito Carvalho Siqueira, e contou com a pre-
sença de diversas autoridades. A cerimônia foi pres-
tigiada pelo Ministro da Defesa, Sr Nelson Jobim, que
em um breve discurso destacou a necessidade de for-
mação dos quadros de pessoal na área da defesa e
de se incentivar a aplicação da ciência e tecnologia para
o desenvolvimento da indústria nacional de defesa.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Ministro de Defesa prestigia cerimônia
de premiação do III CTDN
Maj Okamoto e Maj Consentino, na segunda fileira, da direita para
a esquerda, e demais agraciados, civis e militares, no III CTDN
Maj Okamoto recebe menção honrosa no III CTDN
CTEx NOTÍCIAS | 14C T E XC T E X
No período de 2 a 6 de fevereiro de 2009, engenheiros
militares do CTEx participaram do “Light & Medium
Armoured Vehicles (LAV 2009)”, em Londres, Reino Unido.
A LAV é uma conferência internacional sobre veícu-
los blindados, de periodicidade anual, cujo principal ob-
jetivo é proporcionar o ambiente e a oportunidade para
a discussão de temas previamen-
te selecionados, visando contribuir
para o aprimoramento dos Veículos
Blindados e de seus Sistemas de
Armas, com ênfase no cumprimen-
to da missão e na proteção à tripu-
lação. Participaram deste evento
cerca de 40 empresas da área de
defesa, procedentes de diversos
países, com destaque para aque-
las provenientes dos Estados Uni-
dos, Reino Unido, Canadá, França,
Participação na LAV 2009
Alemanha, Itália, Israel e Noruega. A comitiva do CTEx na
LAV 2009 foi composta pelo Chefe do Grupo Finalístico
de Blindados e Veículos Militares (GBVM), Maj QEM Victor
Santoro Santiago, pelo Chefe do Grupo Finalístico de Ar-
mamento e Munição (GAM), Maj QEM Marcello Menezes
Eifler, acompanhado do adjunto ao GAM, Cap QEM Luiz
Henrique Abreu Dal Bello.
A participação do CTEx na LAV 2009 foi uma exce-
lente oportunidade para a obtenção de informações téc-
nicas atualizadas de elevado nível na área de Veículos
Blindados e seus Sistemas de Ar-
mas, por meio de um contato direto
com interlocutores de diferentes
exércitos, cujas experiências abran-
gem um conjunto amplo de distin-
tas aplicações. Entre estas diversas
experiências, destacam-se relatos
de situação de emprego real, como
as recentes campanhas no Iraque e
no Afeganistão, que embasaram no-
vos direcionamentos de soluções tec-
nológicas, logísticas e operacionais.
Maj QEM Marcello Menezes Eifler
[email protected]○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Em 12 de fevereiro de 2009, o CTEx recebeu em suas
instalações o V Alte Maurílio Boavista, representante da
Associação Brasileira das Indústrias de Material de Defe-
sa e Segurança (ABIMDE) e Dr Laudemiro Martini Filho,
representante da Companhia Brasileira de Cartuchos
(CBC), para a realização de uma reunião de trabalho, cujo
objetivo principal foi a identificação de áreas de interesse
comum e mecanismos de parceria com as indústrias
associadas à ABIMDE, com foco no desenvolvimento
de materiais de emprego militar de interesse do Exército.
Participaram da reunião, além dos representantes
da ABIMDE e da CBC, a Chefia e a Subchefia do CTEx, a
Assessoria de Relações Institucionais, a Coordenadoria
de Pesquisa e Desenvolvimento e o Grupo Finalístico de
Armamento e Munição. Entre os diversos assuntos abor-
dados foi dada ênfase à pesquisa e ao desenvolvimento
Reunião de trabalho coma ABIMDE e a CBC
Maj QEM Marcello Menezes Eifler
[email protected]○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
no país da munição 30 mm para os sistemas de armas
da Nova Família de Blindados de Rodas (NFBR).
Ao término da reunião, a ABIMDE e a CBC convida-
ram o Chefe do CTEx para realizar uma visita a estas
organizações, com o intuito de dar prosseguimento ao
estreitamento das relações institucionais entre parte da
base da indústria de defesa nacional e o CTEx – órgão
responsável pela pesquisa e desenvolvimento de ma-
teriais de emprego militar no âmbito da Força Terrestre.
Recepção aos representantes da ABIMDE e da CBC
Representação do CTEx na LAV 2009
ANO IV | No 12 | MARÇO DE 2009 | 15
A bibliografia ora destacada engloba um conjunto de obras
cuja leitura colabora na compreensão do mundo con-
temporâneo nos seus diversos aspectos: político, social,
cultural, econômico e estratégico-militar, todos impulsio-
nados pela corrida frenética em busca do desenvolvi-
mento tecnológico, com a finalidade, intrínseca a cada país,
de evoluir em sentido amplo e manter sua soberania.
Ler é Preciso
A Companhia de Comando e Serviço do CTEx realizou,
no final de 2008, o plantio de duas mil mudas de man-
gue vermelho (Rhizophora Mangle) na margem esquer-
da do Canal do Portinho, dentro da área sob responsa-
bilidade da OM. A área plantada compõe o manguezal
de Guaratiba, o qual está inserido na Baía de Sepetiba.
O sucesso do trabalho de plantio esteve diretamente
Reflorestamento de manguezal
da Baía de Sepetiba
Cap Inf Alexandre Carneiro Bastos
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
relacionado a um conjunto de atividades de cultivo ve-
getal, entre as quais se destacam: a coleta das semen-
tes – propágulos – nos manguezais da própria região,
o cultivo e a produção de mudas.
Dessa forma, os integrantes da Subunidade que
provê o apoio e a segurança ao CTEx se inserem no
contexto da cultura de preservação ambiental, calca-
da na necessidade da convivência harmoniosa do
homem com a natureza e, por conseguinte, na busca
da maior efetividade na formação do soldado cidadão.
Revela-se, por meio dessas leituras, a relevância
do componente bélico, cuja projeção mais contundente
se coaduna com uma indústria bélica nacional ro-
bustecida, com capacidade de ação e inovação, ali-
cerçada em base científica sedimentada e lastreada
na formação de recursos humanos em quantidade e
qualidade apropriados.
1. A América Latina Pode Competir? Confrontando os Desafios da Globalização (Can Latin America Compete?
Confronting the Challenges of Globalization, 2008; John Haar; Florida International University);
2. O Mundo Pós-Americano (The Post-American World, 2008; Fareed Zakaria);
3. Modernização Militar Chinesa (Chinese Military Modernization, 2007; Anthony H. Cordesman);
4. Continente Esquecido: A Batalha pela Alma da Amércia Latina (Forgotten Continent: The Battle for Latin America´s
Soul, 2008; Michael Reid; The Economist);
5. Índia e China – Uma Corrida Tecnológica Avançada e Como os Estados Unidos Deveriam Responder (India and
China – An Advanced Technology Race and How The U. S. Should Respond, 2008; Ernest Preeg);
6. Salvando as Americas: O Perigoso Declínio da América Latina e o que os Estados Unidos Devem Fazer (Saving
the Americas: The Dangerous Decline of Latin America and What U. S. Must Do, 2008; Andres Oppenheimer,
Pulitzer Prize; Miami Herald);
7. A Guerra Provável (La Guerre Probable, 2007; Général Vincent Desportes).
Sementes de
mangue (propágulos)
Cultivo
dos propágulosViveiro de mudas Militares do CTEx durante
plantio de mudas
Vista de parte da
área plantada
Leituras selecionadas
CTEx NOTÍCIAS | 16C T E XC T E X
C T E XC T E X
Em 3 dezembro de 2008, foi realizado no refeitó-
rio de Cabos/Taifeiros/Soldados o Momento em
Ação de Graças alusivo ao encerramento do ano
de 2008. A atividade religiosa, que tinha como
objetivos prestar assistência religiosa aos inte-
grantes do CTEx e a seus familiares e marcar, no
CTEx, o início dos festejos de fim de ano, contou
com a participação dos seguintes palestrantes:
Momento em ação de graças
Maj Art Ezídio Corrêa da Silva Filho
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Chefe do CTEx
Gen Div Aléssio Ribeiro Souto
Subchefe do CTEx
Cel QEM Hildo Vieira Prado Filho
Editor
Cap QEM Bruno Vinicius da Fonseca Lima Amorim
Distribuição
Assessoria de Comunicação Social do CTEx
Avenida das Américas, 28705 • Guaratiba • Rio de Janeiro • RJ
CEP 23020-470 • Tel: (21) 2410-6200 • Fax: (21) 2410-1374
E-mail: [email protected]
Página na Internet: http://www.ctex.eb.br
Periodicidade: trimestral • Tiragem: 3.000 exemplares
CTEx NotíciasInformativo do Centro Tecnológico do Exército
Ano IV • No 12 • Março de 2009
Aqui se delineia o Exército do futuro!
Espaço Cívico-Social
— no segmento espírita: Sra Leila Regina Sa-
lomão, do Movimento de Amor ao Próximo,
sede Recreio;
— no segmento católico: 2o Ten Vanderson de
Oliveira, Capelão do Comando da Brigada de
Infantaria Pára-quedista; e
— no segmento evangélico: 1o Sgt Alexandre José
Silva de França, do CTEx, Pastor Evangélico.
Durante o evento, os palestrantes deixaram
para os participantes mensagens alusivas ao pe-
ríodo natalino e destacaram a importância do amor,
da bondade, do agradecimento e da fraternidade.
Palestrantes em ação de graçasIntegrantes do CTEx durante atividade religiosa