118

Motomagazine 57

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Motomagazine 57

Citation preview

Page 1: Motomagazine 57
Page 2: Motomagazine 57
Page 3: Motomagazine 57
Page 4: Motomagazine 57
Page 5: Motomagazine 57
Page 6: Motomagazine 57

Editorial

16Correio

20 40 10234Notas Lançamentos TendênciaRápidas

Seções

Conteúdo110 José A. Moreira

106 Walter Hélio

104 Mercado

Baterias automotivas para motocicletas

A força da comunicação no ponto de venda

incentivos reforçam o setor produtivo brasileiro

14

CAPA

COMEMORAÇÃO

CONVENÇÃO

Tecnologia, qualidade e respeito as clientes

Sucesso com base em tecnologia e respeito ambiental

Uma paixão em território brasileiro

Empresa fortalece equipes de trabalho

Os primeiros 10 anos de sucesso

26

90

110

46

Uma paixão em Uma paixão em território brasileiro

98

EMPRESA

98 PRODUÇÃO

INDÚSTRIA

IX Encontro Motomagazine - Imperatriz / MA50

Page 7: Motomagazine 57
Page 8: Motomagazine 57
Page 9: Motomagazine 57
Page 10: Motomagazine 57
Page 11: Motomagazine 57
Page 12: Motomagazine 57
Page 13: Motomagazine 57
Page 14: Motomagazine 57

Resp

eite a

sinali

zaçã

o de t

rânsit

o.

AF anuncio 42x28.indd 1 9/29/11 5:43 PM

Page 15: Motomagazine 57

Resp

eite a

sinali

zaçã

o de t

rânsit

o.

AF anuncio 42x28.indd 1 9/29/11 5:43 PM

Page 16: Motomagazine 57

DiretoriaOsmar SilvaJosé Haroldo G. Santos

motomagazineEditorOsmar [email protected]

DiretorJosé Haroldo G. [email protected]

RedaçãoHylario Guerrero (MTB 13468)Renato F.V. dos Santos Filho ( MTB 59161)Rosangela Hilário (MTB 46219)[email protected]

Design editorialBruno R. Mello dos SantosDiego Igor de [email protected]@luanda.com.br

Publicidade:Luanda Brasil Serviços de PublicidadeAna Paula LimaJosé Rubens BizarroRonaldo PaivaMichele [email protected]

Assessoria gráficaPavagraph

ImpressãoNorthgraph

AdministraçãoJuici MonteiroFernanda [email protected]

R. Joaquim de Almeida Moraes, 273 Jd. Magali - CEP 02844-000 - São Paulo/SP Tel.: +55 (11) 3461-8400 / 3461-8401 Fax + 55 (11) 3923-5374

motomagazine aceita matérias técnicas como colaboração. Os artigos deverão vir acompanhados de fotos ilustrativas com as respectivas legendas e curriculum do autor. A revista não se reponsabiliza por opiniões e artigos assinados que podem ou não expressar a mesma opinião do editor. As opiniões emitidas em artigos assinados são de res-ponsabilidade do autor. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados, nem por aquisições em função destes. Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sob pena de procedi-mentos legais. A revista motomagazine é uma publicação bimestral da Luanda Editores Associados LTDA., e tem sua marca registrada no INPI sob o número 830.025.693

O presidente norte- americano Barack Obama, recentemente, foi ao Senado de seu país para realizar vigoroso discurso, onde apresentou para os membros daquela casa seu plano para superar a crise que ameaça recrudescer rapidamente a situação econômica nos EUA. Após um início em que podia-se sentir o desconforto e até uma tensa má vontade de muitos dos seus opositores, Obama foi intensamente aplaudido por todos, sem exceção. Ele, de maneira geral, foi veemente ao alertar a todos ali pre-sentes as nefastas conseqüências de uma luta por resultados nas próximas eleições, com Democratas e Republicanos se engalfinhando por conseguir maioria dos votos e, assim, elegerem seu candidato ao posto máximo de comando do País. “A eleição será em 14 meses. As pessoas que nos mandaram prá cá, que nos contrataram para trabalhar por elas, não têm o luxo de poder esperar por mais 14 meses. Elas precisam de ajuda agora ... Diante de uma crise nacional, podemos parar com o circo político e fazer algo para ajudar a economia”, disse, entre outras frases que exortavam os parlamentares a aprovar o seu plano imediatamente. Preocupação demonstrada por Obama em outras passagens de sua fala, como:“ O propósito desta Lei Americana de Empregos é simples: colocar mais pessoas de volta ao trabalho e mais dinheiro no bolso de quem trabalha; trazer confiança às empresas que investirem e contratarem , considerando que haverá consumidores para os seus produtos e serviços. Por que nós estamos comentando aqui neste espaço um fato que foi intensamente divulgado pela mídia geral no exato momento em ocorria? Simples, queremos comparar com as atitudes do nosso governo ao anunciar medidas para, antecipadamente, prevenir os possíveis efeitos desta mesma crise americana e também daquela que acomete vários países da Europa. O câmbio valorizou o US$ Dólar frente ao R$ Real e as montadoras “nacionais” de automóveis tiveram seus estoques aumentados, o governo anuncia um aumento nas taxas de importação de automóveis. A saúde, mais uma vez, está com sérias dificuldades de recursos, cria-se, ou melhor, ameaçam a volta da CPMF. Um compulsório incidente sobre as transações bancárias de todos os cidadãos. Impostos, mais impostos sobre os cidadãos, que já não suportam a carga que onera os serviços e produtos, muitos dos quais essenciais. Enquanto isto, Mr. Obama, em seu plano, sugere aplicar US$ 447 bilhões para es-timular a criação de empregos; a criação de um banco público para financiar obras em escolas, rodovias, portos, ferrovias, aeroportos e rede de internet de alta veloci-dade. Investimento federal de US$ 100bilhões e estimulo à atuação do setor privado; prorrogação por um ano da alíquota reduzida de 4,2% para a parcela da Previdência Social do trabalhador, a ser extinta em 31 de dezembro. Crédito tributário de US$ 4 mil a cada contratação por mais de seis meses. Há quanto tempo nós aguardamos uma revisão nas Leis Trabalhistas e Tributária, que poderiam concretizar o tão sonhado pleno emprego e a possibilidade real de os produtos brasileiros competirem no comercio exterior, com o alívio do custo Brasil? E a Reforma Política, que está emperrada no Congresso, e que poderia mudar os rumos da representação popular nas casas legislativas?Porém, o que mais nos chamou a atenção em seu discurso foi o momento quando Mr. Obama mexeu no sentimento nacionalista dos americanos. Em seu orgulho como Nação líder e empreendedora: “Queremos ver o povo americano voltar a consumir produtos americanos... enquanto estamos aqui discutindo se vamos ou não aplicar este plano, os chineses constroem pontes, aeroportos, estradas, ferrovias...” Em que medida este alerta nos serve?O que está acontecendo com as indústrias brasileiras neste momento? Qual é o selo da grande maioria de produtos consumidos no mercado brasileiro, será “Produzido no Brasil” ou ”Made in China”? Sintomático...

Todos nós

Edição 57 - Setembro/Outubro 2011

Editorial

Foto da capa:Divulgação Kawasaki

Page 17: Motomagazine 57
Page 18: Motomagazine 57

REFLEXÃO

SUGESTÃO DE ENTREVISTA

16 motomagazine

CORREIOInteraja com a redação

Email: [email protected]: www.luanda.com.br

Endereço: R. Joaquim de Almeida Morais, 273 - CEP: 02844-040, São Paulo - SP

Nas minhas andanças pelo interior, descobri uma história que talvez lhes interesse. O líder do governo na Assembléia Legislativa de Rondô-nia é um migrante que modifi cou a sua vida transportando motocicle-tas de São Paulo para Rondônia.Ele foi pedreiro, lavador de pratos e bóia-fria. Sofreu muito, comeu o pão que o diabo amassou, quando teve um insight devido à péssima qualidade do transporte coletivo na cidade: trazer motocicletas para uso no transporte de pessoas dos subúr-bios para o centro de Porto Velho.Ele ia de onibus para Sampa e voltava de moto. O que por si só, já representa um ato de coragem. O negócio deu tão certo que hoje é dono de concessionárias da Honda em toda Rondônia: Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná, Rolim de Moura, Presidente Médici e Caco-al. Fato também é que Porto Velho foi a primeira cidade do Brasil a ter o serviço de mototaxi legaliza-do, sendo a base do transporte da população que consegue ganhar um pouco melhor e se livrar dos ônibus. Segundo o pessoal de sua cidade (Ariquemes), ele foi aclamado De-putado Estadual e reconduzido por duas vezes à liderança de Governo. Tudo isto antes dos quarenta anos.

A vida de um ser humano é um espaço de tempo único, com data para começar e tempo para se gastar sem a preocupação de quando irá terminar. Como dizem: é a única coisa certa para quem está por aqui, em cima da terra, embaixo do céu e bafejado pelo sopro divino que é a nossa alma. Alguns usam este tempo com inteligência e sabe-doria, compartilhando, doando o melhor de si e assim construindo uma história perene. Não importa se este tempo foi de muitos anos ou de poucos dias, ou até mesmo de breve momento. Ele será marcante para os que fi cam. Lembranças de coisas simples, pequenas, mas que ganham sabores diferentes para os também diferentes convivas.Fernando Cezar Ramos Rolhas, amigo, companheiro profi ssional. Esteve conosco desde o inicio da Lu-anda, antes até, por que participou dos primeiros projetos e planos de um sonho. Nos ajudou a concretizar a Cyclomagazine e a Petmagazine.Infelizmente, a data para ele ir foi determinada por uma enfermidade cruel que não lhe deu nenhuma chance de protelação. Lutou brava-

Prezados, li um artigo escrito por Luciano Pires (“China Futuro Negro...?”, disponível em www.lucianopires.com.br), conceitua-do profi ssional e consultor da área de marketing, com passa-gem por importantes empresas do segmento automotivo. Analisando a situação atual do segmento de motopeças, te-nho a impressão de que o aler-ta feito por esse profi ssional, já é realidade aqui no Brasil.Em conversas com clientes e amigos de nosso mercado, existe um senso comum de que todos os níveis da cadeia de distribuição de motopeças estão ‘empobrecendo’. A queda dos preços e a perda de valor agregado de peças e serviços é ‘gritante’. Cada novo fornecedor ou marca que apa-rece no mercado, oferece novos itens com a mágica de redução de custos.Novos importadores, atraídos pelo 4º maior mercado de motos do mun-do, trazem novas opções de compra para distribuidores, lojas e ofi cinas.Fabricantes nacionais, por sua vez, supostamente como estratégia de de-fesa, apelam para a informalidade de suas operações, visando redução de custos, mesmo correndo o risco de

mente na tentativa de superar o mal que acometeu o seu organismo. Em nenhum momento se entregou, po-rém foi vencido e deixa esta lacuna, esta falta permanente em todos que tiveram a felicidade de lhe conhecer.

Fernando Cezar Ramos Rolhas

* 18 de fevereiro de 1960† 23 de agosto de 2011

Ele é conhecido como “Tiziu de Ariquemes”. Creio que seria uma boa pauta para uma próxi-ma edição da Motomagazine.

Rosangela HilarioPorto Velho- Ro

Por e-mail

Resp.: Agradecemos sua interes-sante indicação deste personagem importante do Estado de Rondonia. Em breve estaremos contatando para realizarmos a matéria.

Page 19: Motomagazine 57
Page 20: Motomagazine 57

10 motomagazine

enfrentar pesadas multas na pres-tação de contas aos sócios majoritá-rios (Governos estadual e federal).Vários fabricantes já desmante-laram as fábricas aqui no Brasil e terceirizaram suas produções para parceiros chineses, visando os lucros decorrentes da compra por baixos valores e revenda aqui no mercado com a margem de valor das marcas. Acontece que nossos clientes e distribuidores não estão aceitando muito facilmente essa ‘conversa’, e o resultado é que esses fabricantes estão baixando os preços ao nível dos importados sem marca, para poderem manter suas vendas.Para aqueles com mais tempo de mercado, sugiro o exercício de comparar preços de produtos na atualidade e quanto se vendia ou comprava há 5 anos atrás. A conse-quência dessa perda de valor, vem com o discurso de alguns clientes sobre o fato de não entenderem porque vendem uma quantidade muito maior de peças, aumentaram o número de funcionários e o espaço das lojas e depósitos, aumentaram investimentos em estoques e o fatu-ramento continua o mesmo ou cres-ceu em proporções bem menores.Em várias regiões vemos o mé-dio varejo desaparecer, dando lugar a várias lojas de pequeno porte, sofrendo para manter um faturamento estagnado en-tre R$ 30 mil e R$ 50 mil . Um pouco mais acima, na cadeia de distribuição, atacados regionais, distribuidores nacionais, fabrican-tes e importadores disputam uma

sangrenta batalha por participa-ção de mercado. A concorrência é na modalidade ‘Vale Tudo’. Creio que, daqui pra frente, é só esperar quem vai sair vivo desse campo de batalha.Minha recomendação é adotarmos uma postura conservadora, pres-tigiar os fabricantes nacionais que ainda empregam mão-de-obra de brasileiros e trazem investimentos em tecnologia e capacidade pro-dutiva. Se o produto importado é imprescindível, avaliar a qualidade e o perfil das empresas importadoras. Comprar de fontes responsáveis e tradicionais em nosso mercado.Vamos desconfiar de pre-ços muito baixos. Não existem milagres. Vai chegar a hora em que os fabri-cantes chineses virão cobrar a conta.Divulguem e passem para o mercado.Humildemente aceito comentários e outras opiniões, pois espero estar errado sobre minhas expectativas.

Alexandre SalgadoGerente de Vendas – Dia-frag

Monte Alto – SP(Por e-mail)

Resp.: Tudo que envolve a economia e a dinâmica do segmento deve ser

pensado com cuidado. Aos empresários, que pensem na melhor maneira de agir.

CORREIO

Page 21: Motomagazine 57
Page 22: Motomagazine 57

AltA cilindrAdA no FAcebook

ProgrAmA de trAinee

conscientizAção no trânsito

15ª motocheck-uPFAbricAnte comemorA bons números

Com o objetivo de interagir ainda mais com os clientes por meio das redes sociais, a Honda lança no Facebook uma página dedicada às motos de alta cilindrada fabricadas pela marca. No endereço que leva o nome de ‘Sonhe Grande com a Honda’ (www.facebook.com/sonhehonda), os internautas poderão conhecer mais sobre os modelos acima de 600cc comercializados no Brasil.

NOTAS

20 motomagazine

A BMW Group Brasil anunciou a realização de um programa de trainee para todo País. Direcionado para jovens profissionais já diplomados, terá duração de 21 meses,e os aprovados terão a oportunidade de passar de 3 a 6 meses em dois países diferentes, entre eles na Alemanha, mais es-pecificamente na cidade de Munique, onde está sediada a empresa. Mais informa-ções em www.bmw.com.br

Entre os dias 19 e 23 de se-tembro, durante a Semana Nacional de Trânsito 2011, a Abraciclo realizou a 15ª edição do MotoCheck-Up. A ação aconteceu das 8h00 às 16h30, no estacionamen-to da Telhanorte de Santo André, ABC Paulista. Uma das novidades para os motociclistas foi apresenta-ções práticas sobre a forma correta de utilizar os freios.

Números divulgados no mês de agosto pela Abraci-clo são motivos de come-moração para a Kasinski. Segundo os dados, nos pri-meiros oito meses de 2011 o crescimento de vendas no atacado foi de 189,7% em relação ao mesmo período de 2010. Os resultados co-locaram a marca com 2,6% de Market Share, sendo su-

Os participantes também puderam ter orientação de um instrutor sobre a necessidade de se utilizar os freios traseiro e diantei-ro de forma equilibrada.

A concessionária Ello Motos, da cidade de Ca-nindé (CE), realizou mais um curso de Técnicas de Pilotagem com Segu-rança Honda em Lagoa do Mato, em Itatira (CE). Participaram 27 inscri-tos, entre eles 13 clientes da empresa, que tiveram aulas teóricas e práticas.

perada apenas por Honda e Yamaha, respectivamente.

Page 23: Motomagazine 57

Respeite a sinalização de trânsito

Page 24: Motomagazine 57

22 motomagazine

NOTAS

COMPLETA LOJA DE CUSTOMIZAÇÃO É INAUGURADA EM SÃO PAULO

OBRIGATORIEDADE DO USO DE TOUCAS DESCARTÁVEIS

INVESTIMENTO EM SEGURANÇA

MEIO SÉCULO COMEMORADO

PRESENÇA CONFIRMADA

Trata-se da Rock’n Cycles. A ideia partiu do empre-sário Fábio Diniz, um afi-cionado por motocicletas, que decidiu por criar esse projeto após uma viagem por 48 Estados norte-ame-ricanos, totalizando 25 mil Km, a bordo de sua Harley Electra Glide. O recinto conta com profissionais capacitados para fazer a customização das mais diferentes marcas, e oferece

aos clientes showroom, sala de estar, bar, loja de roupas com grife própria, entre outras comodidades.

A Assembleia Legislativa do Estado do Mato Grosso do Sul decretou a obrigato-riedade da disponibilização de toucas descartáveis aos passageiros por parte dos mototaxistas. O profissio-nal também será obrigado a informar ao passageiro sobre a importância do uso do acessório por questão de higiene. A lei tem como principal objetivo a pre-venção de qualquer doença capilar, e quem descumprir a regra terá que desembol-sar o valor de R$ 160,00,

Para atender as ocorrên-cias com maior rapidez, a Polícia Militar do Estado de São Paulo terá a dispo-sição 729 motos. O projeto, assinado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), inclui 1.168 automóveis e 200 bases móveis, o que exigiu o gasto de R$ 107 mi.

A fabricante Iros Motos anunciou sua segunda participação no Salão Duas Rodas. No local, apresen-tará três novos modelos,

CEM ANOS DE TRADIÇÃONascida em 1911 na Itália pelas mãos da viúva Teresa Benelli e seus seis filhos, a italiana Benelli entra para o seleto grupo das fabricantes centenárias de motocicletas. Desde 2005, a marca pertence ao Q.J. Group, de origem chinesa, e, para celebrar os anos de atividade, os diretores anunciaram expansão em sua participação inter-nacional. Um dos países beneficiados é a Venezuela, que receberá a produção dos modelos Ter-K Ama-zonas, TNT 899, Café Racer 1130 e Trek-K 1150.

que deverá ser revertido em programas de conscien-tização e paz no trânsito.

com design inédito, mais opções de cores e espe-cificações técnicas.

O ano de 2011 marca os 50 anos do Grupo Wurth, fa-bricante de ferramentas re-nomado principalmente na Europa. No Brasil, a marca oferece opções de ferra-mentas manuais, elétricas, pneumáticas e especiais, além de disponibilizar 11 vans que funcionam como um showroom móvel, para que os clientes conheçam as qualidades dos produ-tos. O plano é fechar o ano com o total de 30 veículos.

Page 25: Motomagazine 57
Page 26: Motomagazine 57

24 motomagazine

A MOTO DO FUTURO MOTOS NO TERRENO DOS CARROS

AS TOP DE VENDAS

CAMPANHA VIVA MOTOCICLISTA

CHANCELER RUSSO EM UMA HARLEY

A Hyundai está investindo pesado em inovação, o que também poderá beneficiar o setor de motocicleta. Uma das novidades foi o projeto conceito apresentado pela montadora sul-coreana, denominado de “moto humana”. Trata-se de uma moto flexível, que contrai e se expande conforme os movimentos dos músculos do piloto. Tem estrutu-ra rígida na aceleração e flexível nas curvas.

O Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt, na Alemanha, que acon-teceu no mês de setembro, também chamou atenção com novidades para o segmento moto. Elas foram levadas pela Suzuki, que apresentou em seu estande uma prévia do que será exposto pela marca japone-sa no Salão de Milão. Entre os lançamentos estão a Concept Virus 1000, naked

NOTAS

Nem o mais otimista pode-ria imaginar uma imagem como esta no tempo da Guerra Fria: um Primeiro Ministro russo a bordo de uma Harley-Davidson, símbolo do americanis-mo. Em uma amostra que os tempos mudaram, o atual chanceler, Vladimir Putin, participou do Biker Festival, um encontro de motociclistas que contou com mais de mil partici-pantes, realizado em No-vorossiisk, sul da Rússia. Ele pilotou um triciclo que levava a bandeira do país.

com traseira semelhante a Harmamatsu Superbike, e a Urban Xover, uma Bike Adventure que pode rodar em qualquer terreno.

A Fenabrave divulgou a lista das motos mais vendidas no Brasil em agosto. O topo da lista pertence a CG 150, com 44.788 unidades emplaca-das, seguida pela CG Titan 125, com 37.951 emplaca-mentos, e Honda Biz, com 19.960. A quarta colocação também é ocupada pela Honda, com o modelo NXR 150. Desse modelo foram vendidas 17.989 unidades.

Com o objetivo de reduzir acidentes que envolvem os usuários da Via Anhan-guera, em São Paulo, a concessionária Intervias promoveu a campanha Viva Motociclista, que fez parte das ações preparadas para a Semana Nacional do Trânsito (de 18 a 25 de setembro). Os motoci-clistas foram abordados pela Polícia Rodoviária do Estado e receberam

um material com orienta-ções referentes à direção defensiva e dicas práticas de segurança, incluindo a importância da checagem diária do funcionamento de alguns itens da moto.

Page 27: Motomagazine 57

Rocatti Placa 18roletesCG125_150cc lancamento 30_21x28cm_13_09_11 luanda.indd 1 13/09/11 12:34

Page 28: Motomagazine 57

26 motomagazine

Por Renato VasquesFotos Divulgação

Completar uma década de ativi-dades em um segmento de con-sumidores tão exigentes, como é o de motocicleta, não é fácil. Principalmente, chegar aos 10 anos de vida com crescimento

contínuo e conquista de cada vez mais clientes pelo Brasil. Apesar das dificuldades que o mercado oferece, assim fez a GVS Sport.

Hélio Tenório, após desligamento de uma empresa do segmento, com todo seu conhecimento na área, teve a ideia de criar uma empresa que oferecesse produtos inovadores. Por ser uma pessoa simples, com um sonho a realizar e mesmo custeando seu projeto inicial, teve muitas difi-

COMEMORAÇÃO

OS PRIMEIROS 10 ANOS DE SUCESSOculdades para encontrar profissio-nais do ramo de ferramentaria que acreditasse em seu objetivo. A partir da indicação de um grande amigo, Vicente, que se propôs a ajudá-lo indicando uma pessoa amiga do ramo de ferramentaria, promovendo um encontro entre ambos.

“ O Sr. Vicente me levou até a em-presa do Sr. Osmar , onde nos apre-sentou, transmitindo de imediato toda a segurança e confiabilidade para a execução do meu projeto. E assim nasceu uma grande sociedade, uma parceria que me trouxe mais que um grande amigo, um irmão”, conta Hélio.

A princípio a produção dos primei-ros retrovisores foram realizadas parcialmente em sua residência, onde seu filho, de apenas 02 anos e

meio, estava sempre ali a seu lado, surgindo assim a ideia de utilizar as iniciais de seu nome para a criação da marca GVS. Osmar acrescentou a palavra Sport.

Desta maneira, surgiu a marca GVS Sport, conhecida nacional-mente, tornando-se nome citado com orgulho pelos consumidores, devido a fabricação com excelência de retrovisores, piscas, guidões e acessórios adaptáveis, compatíveis com as principais motocicletas exis-tentes no mercado.

No início, produziam apenas um modelo de retrovisor, que levava o nome da marca. Contavam com apenas três colaboradores, sendo dois na fábrica e um na parte admi-nistrativa. “Quanto à sede, locamos inicialmente um galpão de 150 m²

Fundada em 2001 e sediada no município de Mairiporã (SP), a

GVS Sport conquistou clientes fiéis em todo Brasil. Com tecnologia e

estrutura de ponta, a empresa não para de crescer e vislumbra

horizonte ainda maior, dando inicio a um trabalho que abrange o

mercado internacional

Page 29: Motomagazine 57

motomagazine 27

Linha do tempo 2001-2011na Av. Cupecê, em São Paulo. Após 10 meses, mudamos para um outro galpão. Tratava-se de um local um pouco maior, com 450 m², situado no Jardim Jabaquara, bairro de São Paulo”, relata.

A partir daí, o crescimento foi contínuo. Depois de algum tempo, alugaram mais um imóvel de 810 m², totalizando 1260 m². Os dois últimos na região da Vila Santa Catarina, na capital paulista. “Em 2006, mudamos para São Bernardo do Campo, em um galpão também locado, com 1850 m². Em 2007, adquirimos o primeiro imóvel em Terra Preta, subdistrito do município de Mairiporã (SP), uma instalação industrial com 5.850 m² de área total, sendo 2400 m² de área construída”, conta o diretor.

Atualmente, a GVS Sport conta com quatro plantas, todas próprias, ocupando uma área total de 16.000 m², sendo 7000 m² construídas. As instalações são compostas pelos se-guintes departamentos:

• Matriz: onde são feitos os pro-cessos de injeção, montagem e acabamento, além de ser sede da administração;

• Filial 1: Local em que estão loca-lizados a ferramentaria e usinagem;

• Filial 2: Instalação denominada CD, que significa Centro de Distri-buição.

• Filial 3: Onde são feitos os proces-sos de cromação da linha plástica e, a partir de novembro, toda a linha de metais.

De acordo com Hélio, essa estru-tura conta com uma equipe formada por 280 colaboradores. “Além disso, 90% de todo processo de fabricação é feito internamente”, complementa.

Esses números traduzem o que é o fenômeno GVS no mercado de moto-peças. Entretanto, qual o segredo de tamanho sucesso? Hélio afirma que, no início, tiveram como dificuldade o número limitado de produtos a ser oferecidos ao mercado. Com trabalho e dedicação, foram inserindo uma grande variedade de itens, sempre

� Atual: 2ª sede própria, ferramentaria e usinagem

� Agosto de 2007 - 1ª sede própria atual em Terra Preta (SP)

� Julho de 2004 - Sede adicional a 2ª

� Maio de 2006 - Galpão locado em S. B.C. (SP)

� Setembro de 2001 - 1ª sede

� Julho de 2002 - 2ª sede

� Vista áerea do centro de distribuição, 3ª sede própria

� Galvanoplastia4ª sede própria

Page 30: Motomagazine 57

28 motomagazine

FEIRA

Treinamento de colaboradores

priorizando a qualidade e o design diferenciado, e isso conquista os consumidores.

Saber o que o consumidor deseja é o grande fator, e Hélio explica como isso é considerado pela empresa. “Fazemos os lançamentos sempre com base em pesquisa de merca-do. As novas ideias são levadas à diretoria para análise, sugestão e, posteriormente, aprovação. Após isso ser feito, são encaminhadas à área de desenvolvimento e en-genharia para fabricação dos fer-ramentais”.

Para atender aos mais altos padrões de qualidade, possuem máquinas modernas de injeção e usinagem, e os demais processos de produção.

A GVS tornou-se a única empresa no segmento de reposição a ofer-tar aos nossos clientes a opção de 100% de sua linha de retrovisores com lentes convexas, similares aos modelos originais, trazendo para o consumidor muito mais conforto e segurança. •

Divulgação também é prioridadePara mostrar presença e manter um cons-tante relacionamento com os clientes, a empresa participa dos principais eventos do segmento, entre eles o Salão Duas Rodas, e o Encontro Motomagazine, onde tem participação constante como patrocinadores. Durante o Salão Duas Rodas, estarão localizados no estande E224, rua E e F. “Os que nos visitarem poderão conhecer em primeira mão al-gumas novidades GVS. Diversos modelos de retrovisores e piscas”, fi naliza, deixando uma mensagem: “Agradeço, primeiramente, a Deus, por nos dar muita força ao longo destes 10anos.A minha família que sempre esteve ao meu lado em todos os momentos.E ao meu sócio que tornou-se para mim um grande irmão.A todos fornecedores e amigos e a cada colaborador que passou pela GVS ou faz Parte desta grande equipe.Meu grande agradecimento a cada cliente por fazer parte da nossa história !

Distribuição: outro fator chave de sucessoPara atender a todo Brasil com o maior índice de precisão possível, a GVS possui sua frota própria, composta por dois caminhões e quatro vans. “Rodam diariamente para atender a nossos clientes com rapidez e efi ciência. En-tregamos para a região de São Paulo e para os centros de distribuição. Por oferecermos qualidade e preços com-petitivos, formamos parcerias com os melhores distribuidores e revendedores especializados do segmento ”, destaca Hélio Tenório.Esse cuidado no atendimento aos clien-tes, levaram a empresa a conquistar a confi ança e credibilidade dos seus clientes e consumidores. “Temos como objetivo fi delizá-los com a diversidade em nossas linhas, qualidade e agilidade no atendimento. Estamos iniciando um trabalho para conquistarmos também o mercado internacional”, ressalta.

Page 31: Motomagazine 57
Page 32: Motomagazine 57

30 motomagazine

The firsT Ten years of success

To conclude a decade of activities in a segment of such demanding consumers as the motorcyclists is not easy. Especially when re-aching ten years of life, with

continuous growth and achieving more and more clients all over Bra-zil. In spite of the difficulties that the market offers, that´s what GVS Sport did.

Hélio Tenório, after resigning from a company in the segment, with all his knowledge in the area, had the idea to create a company that offered innovative products. Because he is a simple person, with a dream to achieve and even having to finan-cially support his initial project, he had many difficulties to find pro-fessionals in the tooling field who believed in his objective. It was the recommendation of a great friend, Vicente, who offered to help him by indicating a tooling professional and setting a date for them to meet:

“Vicente took me to the Osmar´s company, where he introduced us, transmitting at once all the credibility and trust to carry out the project. This way a great society was born, a partnership that brought more than a great friend, a brother”, says Hélio.

At first, the production of the first side mirrors were made partially in

his residence, where his son, only aged two and half years, was always by his side. That´s how the idea of using the initials of his name came up for the creation of the brand name GVS. Osmar added an extra word Sport.

This way the brand name arose: GVS Sport, known within national range, turning into the most mentio-ned name with pride by the consu-mers, due to the manufacturing with excellence of the following products: side mirrors, turn signals, hand-lebars and adaptable accessories, compatible with the main existing motorcycles in the market.

In the beginning, only one model of side mirror was produced carrying the brand name. They relied only on three employees, two were in the factory and one in the administra-tive area. “As for the headquarters, initially we rented a 150 m2 shed at

Founded in 2001 and located in Mairiporã (SP), the GVS Sport has made loyal customers throughout Brazil. With cutting edge technology and structure, the company keeps on growing and expects to expand even more, beginning new perspectives for the international market.

comemoração - english version

Por Renato VasquesFotos Divulgação

Page 33: Motomagazine 57
Page 34: Motomagazine 57

COMMEMORATION - ENGLISH VERSION

32 motomagazine

Cupecê Avenue, in São Paulo. After 10 months, we moved to another shed. It was a larger place, with 450 m2, located in Jabaquara”, he tells.

As from this point, the growth was continuous. After some time, they rented another property with 810 m2, adding up to 1260 m2. The two last ones in Santa Catarina village, neighborhood in São Paulo. “In 2006, we moved to São Bernardo do Campo, also in a rented shed, with 1850 m2. In 2007, we bought our first property in Terra Preta, subdistrict of Mairi-porã county (SP). It was an industrial facility with 5.850 m2 of total area, 2.400 m2 was constructed area, tells the director.

Nowadays, a GVS Sport has four facilities, all owned, occupying a total area of 16.000 m2, 7.000 m2 of constructed area. The facilities are composed of the following de-partments:

• Headquarters: where the follo-wing processes are made: injection, assembling and finishing. Also, ad-ministrative office;

• Branch 1: plant where the po-werhouse and tooling are located;

• Branch 2: Facility called DC, which means Distribution Center;

• Branch 3: Where all the processes of plastic chromating is done and (as from November) also the metal chromating will be done.

According with Hélio, this structu-re is composed of 280 teamplayers. “Besides, 90% of the manufacturing process is made internally”, he adds.

These numbers represent what the GVS phenomenon in the mo-

torcycling parts market is. Howe-ver , what is the secret of such a big success? Hélio states that, in the be-ginning, they had difficulties with a limited number of products to be offered in the market. With work and dedication, they were including a great variety of items, always gi-ving priority to the differentiated quality and design, that´s what make loyal customers. Knowing what the consumer wants is another great factor, and Hélio explains how this is viewed at the company. “ We launch the products always based on a market survey. The new ideas are taken to the company board for analysis, suggestions and (possibly) an approval. After that, they are sent to engineering and development department so that the tooling for production will be made.” In order to provide the highest standards of quality, we have modern machinery.

GVS turned to be the only company in the segment of parts replacement to offer to our clients the option of 100% of its side mirrors line with convex lens, similar to the original models, bringing to the customer much more comfort and safety.

Distribution: another key factor for success

In order to supply the whole country with the highest level of accuracy possible, GVS has its own fleet, com-posed of two trucks and four vans. “These vehicles ride daily to provide our customers with fast and efficient service. We deliver throughout São Paulo and to the distribution centers.

Because we offer quality and com-petitive prices, we are partners of the best distributors and specialized dealers in the segment”, points out Hélio Tenório.

Servicing the clients with all care, made our company get the trust and credibility of our clients and consu-mers. “Our objective is to turn them into faithful clients with the diversity of our lines, quality and fast service. Now we are starting to work on the international market.

Advertising is also priorityIn order to have a remarkable pre-

sence in the market and to maintain a good relationship with our clients, the company will attend the most important events of the segment: Salão Duas Rodas and Encontro Mo-tomagazine, where all the sponsors have close participation.

During Salão Duas Rodas, we will be at the stand located at E224, E and F Street. “The ones who visit us will be able to see some of the new GVS products, many models of side mirrors and turn signals,” he concludes , leaving a final message:

“First of all, I thank God for giving me much strength during these ten years. To my family who always supported me in all moments. And my partner who became just like a brother to me. To all my suppliers and friends. To each and every em-ployee who worked at GVS and the ones who currently belong to our great team. And finally, my greatest thanks goes to every single client for being part of our history! •

Page 35: Motomagazine 57
Page 36: Motomagazine 57

Enduro da Independência 2011

Granado no Campeonato Espanhol

Danilo Andric no alto do pódio Domínio absoluto em Aragon

Mário Vignate conquistou a primeira coloca-ção do 29º Enduro da Independência, desafio disputado em Minas Gerais entre as cidades

de Belo Horizonte e Mariana. Ao todo, fo-ram quatro dias de desafio, e os pilotos per-correram cerca de 494 Km. Completaram o

pódio Dário Júlio e Felipe Zanol (foto).

O brasileiro Eric Granado continua mantendo a regularidade na disputa do Campeonato Espa-nhol, permanecendo na briga pelas primeiras

colocações. Durante a quinta etapa, disputada em Albacete, Granado largou na segunda fila e ter-

minou na sexta posição, o que lhe rendeu mais 10 pontos e o deixou firme para cumprir o objetivo de

terminar a competição entre os cinco primeiros.

O autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janei-ro, foi palco da 6ª etapa da competição, mar-

cada por belas ultrapassagens, quedas e muita emoção. A vitória da categoria Pro ficou nas

mãos de Danilo Andric, que dedicou a vitória a Bruno Corano. O motivo é o trabalho que o

piloto e chefe da equipe Desodorante Gillete tem feito pela Motovelocidade do Brasil, conside-rando que ele é o idealizador do campeonato.

A Repsol Honda Team dominou o Grande Prê-mio de Aragon de Moto GP, disputado no cir-cuito MotorLand, na Espanha. Casey Stone,

além de bater o recorde de melhor pole position do circuito, com 1min48s046, e manter-se na liderança isolado do campeonato, deu a sua

equipe a 100ª vitória na categoria. Dani Pedrosa chegou na segunda colocação, fechando o final

de semana da Repsol com ‘chave de ouro’.

RÁPIDAS DO ESPORTE

34 motomagazine

Page 37: Motomagazine 57

0800 704 8200 / WWW.TOTALMAX.COM.BR

Distribuidor autorizado

No trânsito som

os todos pedestres

Page 38: Motomagazine 57

RÁPIDAS

36 motomagazine

Rossi recusa convite

Comemoração em dobro

FIM divulga calendário 2012iTunes disponibiliza novo jogo para aficionados pela Moto GPJá imaginou ser o gestor de uma equipe de Moto GP? Escolher os melhores pilotos e as melhores

estratégias? Essa possibilidade chega com novo jogo Moto GP Fantasy Manager 2011, criado na Europa

para iPhone e iPad, e que pode ser baixado no portal iTunes. Trata-se de um conceito diferenciado, que

privilegia os bastidores ao invés da pilotagem.

Ainda não será dessa vez que os fãs do motociclis-mo irão ver Valentino Rossi em uma corrida de Super Bike, conhecida como SBK. O italiano recusou o convite de um dos grandes nomes da categoria, Carlos Checa, por falta de espaço na agenda. Rossi nunca escondeu o desejo de participar de provas na SBK, porém, desde que aconteça fora do calen-dário oficial da MotoGP.

Nada melhor que co-memorar o aniversário com uma vitória. Essa foi a sensação de Felipe Zanol, que conquistou o lugar mais alto do pódio na sexta etapa da Copa Pakato de Enduro, disputada em Mogi das Cruzes (SP), disputada em rodada dupla. Nielsen Bueno venceu no sábado, enquanto, no domingo, Zanol fez bonito e supe-rou Nielsen e Carlos Mo-naco Valencia, segundo e terceiro respectivamente. O resultado deu ao minei-ro a segunda colocação na classificação geral.

O campeonato Mundial de Moto GP nem ter-minou e a Federação Internacional de Motoci-

clismo já divulgou o calendário provisório para 2012. De acordo com o documento, a abertura

tem data prevista para o dia 15 de abril em Doha, no Qatar. Já o encerramento será 11 de novem-bro em Valência, no circuito Ricardo Tormo.

RÁPIDAS

Page 39: Motomagazine 57

RÁPIDAS

36 motomagazine

Rossi recusa convite

Comemoração em dobro

FIM divulga calendário 2012iTunes disponibiliza novo jogo para aficionados pela Moto GPJá imaginou ser o gestor de uma equipe de Moto GP? Escolher os melhores pilotos e as melhores

estratégias? Essa possibilidade chega com novo jogo Moto GP Fantasy Manager 2011, criado na Europa

para iPhone e iPad, e que pode ser baixado no portal iTunes. Trata-se de um conceito diferenciado, que

privilegia os bastidores ao invés da pilotagem.

Ainda não será dessa vez que os fãs do motociclis-mo irão ver Valentino Rossi em uma corrida de Super Bike, conhecida como SBK. O italiano recusou o convite de um dos grandes nomes da categoria, Carlos Checa, por falta de espaço na agenda. Rossi nunca escondeu o desejo de participar de provas na SBK, porém, desde que aconteça fora do calen-dário oficial da MotoGP.

Nada melhor que co-memorar o aniversário com uma vitória. Essa foi a sensação de Felipe Zanol, que conquistou o lugar mais alto do pódio na sexta etapa da Copa Pakato de Enduro, disputada em Mogi das Cruzes (SP), disputada em rodada dupla. Nielsen Bueno venceu no sábado, enquanto, no domingo, Zanol fez bonito e supe-rou Nielsen e Carlos Mo-naco Valencia, segundo e terceiro respectivamente. O resultado deu ao minei-ro a segunda colocação na classificação geral.

O campeonato Mundial de Moto GP nem ter-minou e a Federação Internacional de Motoci-

clismo já divulgou o calendário provisório para 2012. De acordo com o documento, a abertura

tem data prevista para o dia 15 de abril em Doha, no Qatar. Já o encerramento será 11 de novem-bro em Valência, no circuito Ricardo Tormo.

RÁPIDAS

Page 40: Motomagazine 57

Swian Zanoni morre após acidente

Rally Cerapió

Uma péssima notícia abalou o Motocross bra-sileiro. Aos 23 anos, morreu Swian Zanoni,

piloto da Honda, de apenas 23 anos, que tinha no currículo o vice-campeonato nacional da

categoria e representou o Brasil no Mundial de MX. Zanoni foi vítima de um acidente duran-te uma prova de Motocross na cidade mineira

de Orizânia, a 300 Km de Belo Horizonte.

A competição completa 25 anos e, para promo-ver o evento, o lançamento da edição 2012 será

feito em Lisboa, Portugal, no dia 26 de outubro. O intuito é aumentar a quantidade de turistas

para as regiões do Nordeste que receberão o rali, considerado o maior de regularidade

da América Latina. Outro objetivo é trazer o campeão português de Enduro para conhecer

as paisagens brasileiras e abrilhantar o evento.

38 motomagazine

RÁPIDAS

Ex-companheiros ministram aulas de pilotagem

Travessia nada convencional

Das pistas para a escola de pilotagem. Assim fizeram o brasileiro Alex Barros e o norte-americano Kevin Schwantz, parceiros de equipe em 1993 na Moto GP.

Os dois foram professores do curso de pilotagem desenvolvido especialmente para o público brasi-

leiro pela Alex Barros Riding School. Participaram no Autódromo de Interlagos (SP) cerca de 45 alu-

nos de todo Brasil, incluindo figuras ilustres, como o piloto de automobilismo Christian Fittipaldi.

O francês Julien Dupont, renomado piloto de moto trial, deixou os expectadores da cidade de New-castle, na Inglaterra, abismados. Ele atravessou a ponte levadiça Gateshead Millenium Bridge, quando ela estava com 40 graus de inclinação.

Page 41: Motomagazine 57
Page 42: Motomagazine 57

Versões para segurança

A Harley-Davidson apresentou durante a 11ª edição da Inteseg, feira de tecnologia para o segmento de segurança pública, realizado no Rio de Janeiro, duas versões inéditas da Road King Police, além do exclusivo modelo Electra Glide Police. A primeira, conta com transmissão auto-mática de 6 velocidades, assento com regulagem a ar e pneus exclusivos com talões de retenção reforçados, projeta-dos para permanecer na roda mesmo que haja perda repentina na pressão. Já a Electra tem carenagem estilo asa de morcego montada no garfo, que causa imponência no visual e maior proteção contra vento e outras intempéries.www.harley-davidson.com

Opção para o segmento 125cc

A moto Fly 125, da Traxx, que caiu no gosto popular, ganhará uma versão mais potente, a Fly 135. O novo motor tem propulsor de 135cc, OHC, refrigerado a ar, com 13,1 cv de potência máxima. Na compra do novo modelo, o consumidor poderá escolher entre um jogo de pneus off-road ou on-road. A adesivagem também sofreu alterações, propor-cionando um visual mais moderno e urbano. Será disponibilizada nas cores azul, preto, vermelho e amarelo.www.traxx.com.br

40 motomagazine

On-off-road com tecnologia Flex

Chega às concessionárias o modelo 2012 da NXR 150 Bros, primeira moto da categoria on-off-road do mundo com tecnologia Flex. Tem como atri-butos ampla iluminação, com conjun-to óptico frontal composto por um moderno farol integrado ao para-lama; assento ergonômico em dois níveis; e espelhos retrovisores em formato oval, que oferecem maior campo de visão, além de serem compactos. A nova versão procurou manter as características principais do modelo, como fácil manutenção, bom valor de revenda, resistência e segurança.www.honda.com.br

50cc econômica e com alto padrão de avaliação

A Dafra lança no mercado a Zig 50, versão 50cc da CUB, que pode ser utilizada para transporte ou lazer. Tem autonomia de aproximadamente 200 Km, com consumo de 67,1 km/L, o que a categoriza como um veículo que se destaca pela economia. Foi desen-volvida sob os mais altos padrões de engenharia e passou por rigorosos testes para garantir confiabilidade e segurança. Está disponível em duas opções de cores: preto e vermelho.www.dafra.com.br

LANÇAMENTOS

Page 43: Motomagazine 57
Page 44: Motomagazine 57

Moto elétrica do futuro chega às ruas

O protótipo da moto elétrica do futuro, apresentado em fevereiro pela empresa Agility no MCN London Motorcycle Show, sairá do papel. Trata-se da Saietta, que será disponibilizada nas versões normal e esporte. A primeira terá autonomia de 80 Km, e poderá atingir a velocidade de 96 Km/h em cinco segundos. A versão esportiva poderá alcançar os 100 Km/h.www.saietta.com

Chave de luz e kit de embreagem

A LM Motoparts traz para o mercado novos produtos da marca Scud. Em chave de luz, chegaram seis opções, disponíveis para os modelos CB-300, Falcon, Fazer 2010 em diante, NXR 150 Bros 2009 e Titan 150 2009. Possuem como atributo o bom acabamento e a garantia LM. Outra novidade é em relação aos kits de embreagem, com o lançamento do kit para os modelos Titan 150 e Fan 125 2009. É composto por quatro peças e foi desenvolvido especialmente para o mercado brasileiro. www.lmmoto.com.br

42 motomagazine

Lubrificantes para condições extremas

A Petrobrás Distribuidora lança o lubrificante mutiviscoso e semissin-tético para motores de alta rotação e cilindrada elevada de motocicleta, denominado Lubrax Tecno Moto. Tem classificação API SL, JASO MA2, viscosidade SEA 10W-40 e proporciona proteção da transmissão, evitando patinação dos discos de embreagem nas mais diversas condições de uso.www.petrobras.com.br

Uma das motos mais velozes do mundo chega ao Brasil

As concessionárias Kawasaki de todo Brasil já disponibiliza o modelo 2011 da superesportiva ZX-14, que traz como novidade a cor Candy Lime Green. É uma moto de 1352cc e mais de 200 cv, que alia potência, velocidade e tecnologia. É considerada umas das motocicletas mais rápidas do mundo, sendo capaz de atingir 300 km/h.www.kawasakibrasil.com

LANÇAMENTOS

Page 45: Motomagazine 57

Respeite a sinalização de trânsito

Page 46: Motomagazine 57

Para-lama retrátil

Com o objetivo de proteger o condutor e o passageiro do arremesso de água e lama nas costas e pernas, o inventor Amarildo Caldeira Moraes criou o para-lama Retrátil, que pode ser manual ou automático. O produto é utilizado da seguinte maneira: quando o motociclista passar por uma superfície molhada, basta puxar o para-lamas, que estará retraído. Ao passar o obstáculo, basta retorná-lo à posição original. Seu uso evita que o motociclista tenha que colocar um para-lama de borracha parafusado ou rebitado no para-lama original, que acaba sendo antiestético. Caldeira tem patente requerida em todo território brasileiro, e busca negociá-la ou firmar parceria com algum fabricante. Empresários interessados em investir podem entrar em contato pelo número (11) 3873-3211.

Colete inovador

Em busca da inovação para o quesito segurança, a Spidi lançará em 2012 uma jaqueta com sistema de airbag, denominado DPS Neck Vest. O equi-pamento oferece proteção para o pescoço e o ombro do motociclista, além de ter no tecido um material fluorescente, que proporciona vi-sibilidade de todos os ângulos. www.spidi.com

Nova linha de pneus

A Ira apresenta a linha de pneus Masked, desenvolvida para motos de baixa e média cilindrada. É composta de modelos traseiros e dianteiros, que proporcionam alto desempe-nho, aderência e visual moderno e esportivo, dando estabilidade nas curvas e maior tração nas retas.www.ira.com.br

LANÇAMENTOS

44 motomagazine

Page 47: Motomagazine 57

Respeite a sinalização de trânsito

Page 48: Motomagazine 57

46 motomagazine

Por Renato VasquesFotos: Divulgação

TECNOLOGIA, QUALIDADE E RESPEITO AOS CLIENTES

A partir da ideia de dois funcionários que trabalhavam juntos em uma fábrica, sur-

giu uma das mais conhecidas fabricantes do setor de motope-ças, a Mega Street Comércio de Circuitos Eletrônicos, sediada no bairro de Sapopemba, em São Paulo. Nas palavras de Cleber Marques, diretor e um dos fundadores, uma empresa sólida, compromissada com os clientes e que respeita prazos e qualidade, tanto em produtos como em serviços prestados.

A Mega Street teve como base de solidificação o acumulo de ex-periência de seus profissionais em eletromecânica, que possi-bilitou o desenvolvimento de uma diversidade de itens, entre

EMPRESA

eles: kit escova; mesa completa do arranque, regulador e reti-ficador de voltagem, CDIs de ignição; acionador e tensor de corrente de comando; bujão de óleo e tampa de válvula; placa de partida; guia do velocímetro e pedaleiras cromada e em PS colorido; buchas da balança; au-tomático e rele de partida; bucha do cubo de roda e coxim; reten-tores de bengala; entre outros. São opções confeccionadas com o objetivo de atender às prin-cipais marcas de motocicleta do mercado, além de oferecer aos clientes soluções práticas e inovadoras. Em relação aos produtos de maior destaque, Cleber opina: “Todos os pro-dutos tem participação especial no setor. Como cada um deles se complementa, não podemos citar apenas um em especial”.

Esses são o alicerce da Mega Street, fabricante paulista que oferece diversidade e produtos práticos e inovadores, que facilitam a vida dos lojistas e atendem às principais motos comercializadas no mercado

Esses são o alicerce da Mega Street, fabricante paulista que oferece diversidade e produtos práticos e inovadores, que facilitam a vida dos lojistas e atendem às principais motos

TECNOLOGIA, QUALIDADE E RESPEITO AOS CLIENTES

comercializadas no mercado

TECNOLOGIA, QUALIDADE E RESPEITO AOS CLIENTESTECNOLOGIA, QUALIDADE E RESPEITO AOS CLIENTES

facilitam a vida dos lojistas e atendem às principais motos comercializadas no mercado

TECNOLOGIA, QUALIDADE E RESPEITO AOS CLIENTESTECNOLOGIA, QUALIDADE E RESPEITO AOS CLIENTESTECNOLOGIA, QUALIDADE E RESPEITO AOS CLIENTESTECNOLOGIA, QUALIDADE E RESPEITO AOS CLIENTESTECNOLOGIA, QUALIDADE E RESPEITO AOS CLIENTESTECNOLOGIA, QUALIDADE E RESPEITO AOS CLIENTESTECNOLOGIA, QUALIDADE E RESPEITO AOS CLIENTESTECNOLOGIA, QUALIDADE E RESPEITO AOS CLIENTESTECNOLOGIA, QUALIDADE E RESPEITO AOS CLIENTES

Page 49: Motomagazine 57
Page 50: Motomagazine 57

Ao seguir o padrão de qua-lidade e procurando agregar tecnologia nos produtos cria-dos, o crescimento e a conquista de mercado foram imediatos. “Hoje, contamos com 16 cola-boradores internos e atuamos em todo Brasil com a ajuda de representantes. Alguns desses profissionais atendem a mais de um Estado, mas temos co-bertura nacional”, destaca o di-retor, que aproveita para fazer um agradecimento em especial: Quero agradecer ao Carlos, funcionário que tentará trilhar um novo caminho em sua terra natal. Desejamos-lhe sucesso. Porém, ele pondera que, até che-gar ao patamar atual, algumas dificuldades foram enfrentadas, destacando uma em especial. “O grande problema, que não é um privilégio apenas da Mega Stre-et, mas de todos os fabricantes, é a inadimplência. Contudo, su-peramos com trabalho e pouco

luxo, pensando na qualidade e bom atendimento como fatores chaves de sucesso”.

Segundo Cleber, a Mega Street busca sempre grandes parcerias, que possibilitam a aquisição de matéria-prima dos mais altos padrões e o desenvolvimento de tecnologia de ponta. “A partir da fabricação, cada produto é testado, nos permitindo forne-cer produtos de primeira e com qualidade garantida. Trabalha-mos com medidas de precisão digitais, para que nossos produ-tos tenham encaixes perfeitos. Nossos profissionais também são de ponta, e aliam a teoria ao que há de mais atualizado no mercado”, destaca.

Em relação ao mercado, Cle-ber Marques faz uma análise do atual cenário econômico e quais as expectativas para 2012. “É lamentável a facilidade que os produtos importados entram e brigam diretamente com as

empresas nacionais, que tentam ajudar os brasileiros com em-pregos em toda cadeia de pro-dução. Porém, os altos impostos e a má fé de alguns distribui-dores – que, em alguns casos, importam produtos e vendem alegando ser nacionais – pioram um pouco a situação”, desabafa, sem esquecer de citar as con-sequências que, sem sua visão, poderão ocorrer: “Se a situação continuar, os fabricantes come-çaram a colocar seus produtos diretamente nas lojas. Sendo assim, será que os importadores conseguirão concorrer com os fabricantes? A qualidade pode até ser boa, pois há muitos pro-dutos de qualidade de origem chinesa, mas o atendimento pós--venda, inclusive em relação a garantia, ainda deixa a desejar”, finaliza, destacando também uma novidade: “Os pedidos também poder ser feitos pelo site www.megastreet.com.br”. �

Cleber Marques,Diretor da Mega Street

et, mas de todos os fabricantes, é a inadimplência. Contudo, su-peramos com trabalho e pouco e brigam diretamente com as e brigam diretamente com as e brigam diretamente com as

EMPRESA

48 motomagazine

Page 51: Motomagazine 57
Page 52: Motomagazine 57

Imperatriz: Negócios seguem a temperatura, canicular

50 motomagazine

ENCONTRO

A escolha da cidade, Imperatriz (MA), para sediar o IX Encontro de Negócios da Motomagazine, foi bastante elogiada por todos os participantes, que viram a importância do eixo econômico, onde os Estados do Pará e Tocantins puderam prestigiar o evento com facilidade. Em uma área carente de feiras, o Encontro mostrou a força do setor, unindo mais uma vez fabricantes e lojistas

01

02

Page 53: Motomagazine 57

Por Hylario GuerreroFotos: Equipe Luanda

motomagazine 51

O sucesso do evento se deu devido a diversos fatores, como a escolha da cidade, que é mais um eixo econômico da região. A forma acertada do formato do evento, foi capaz de reunir cerca de 52 fabricantes de

motopeças, e um número de visitantes suficiente para suscitar bons e prósperos negócios.

Os hotéis New Anapolis, Shalom Hotel, Alca-zar e Posseidon Hotel receberam profissionais durante os dias em que o evento seguiu. As em-presas GVS e Spider foram as patrocinadoras do Encontro. A Dia-frag e a Resiplastic foram as co-patrocinadoras.

De forma geral, os visitantes manifestaram contentamento com o evento, parabenizando mais uma vez, o formato, a equipe de trabalho e a organização, reafirmando pretensão de retorno nos próximos eventos.

Como sempre acontece, ao final, os participan-tes – fabricantes, comerciantes e representantes de vendas - se reuniram em um animado mo-mento de integração e lazer, juntamente com a já tradicional entrega das ‘Placas Comemora-tivas de Participação’. Houve, durante o jantar social, sorteios de diversos brindes, inclusive de uma moto - momento proporcionado pelo co-patrocínio da Dia-frag e Resiplastic - além dos agradecimentos (01). Enaltecendo sempre a presença de todos os participantes, ressal-tando as parcerias existentes entre a revista e as marcas presentes, que sempre têm apoiado os Encontros de Negócios promovidos pela Case Eventos. Tudo isso somado e animada dupla Beto Jr. & Marcelo, com canja dada por Saulo Morais (02), da Total Maxparts, que cantou diversas músicas, dando show a parte.

Page 54: Motomagazine 57

52 motomagazine

ENCONTRO

O BRASIL PRECISA EXPORTARMarco Antonio Gelatti comenta que a EBF Capacetes exporta para toda a América Latina. Basicamente, são 16 países. O modelo V8, em especial, não é exportado devido o preço. “A nossa moeda está muito alta para competir no mercado. Portanto, exportamos modelos mais baratos, que competem no mercado externo com os capacetes chineses, e o mesmo acontece com outros produtos nacionais que têm seu valor mais alto que os asiáticos. São produtos que chegam com va-lor agregado bem mais baixo que o nosso, tornando assim inviabilizada a exportação de muitos itens. Toda importação, de certa forma, atrapalha o mercado nacional, mas, ao mesmo tempo, faz com que a indústria na-cional se preocupe em melhorar sua qualidade, ou seja, a relação custo x benefício do seu produto, para chegar de modo compatível e competitivo para combater o importado. Ainda comentando, Gelatti diz: “É preciso trabalhar mais e melhor, para dar garantia do meu produto, prazo de entrega e ampliar a linha de acessó-

rios que acompanha o produto. No caso dos capacetes, são: viseiras, for-ros, kits laterais e viseiras opcionais, fora a garantia e assessoramento da assistência técnica, coisa que nem sempre o cliente consegue com o pro-duto importado que vem em lote, e logo é substituído por sair de linha com facilidade”.

Gelatti segue analisando: “Repito, o Brasil poderia estar exportando muito mais se a nossa moeda es-tivesse em uma relação melhor de comércio. Não é que o governo não incentive a exportação, mas o que prejudica é o câmbio. Há, inclusive, muitas facilidades do governo em exportar, como a desburocratização para o Mercosul, sem protecionismo. Mas, infelizmente, o câmbio não favo-rece a nossa moeda para eles. Há falta de uma logística mais inteligente, de-sembaraços portuários, facilidade na entrada de matérias-primas para trabalharmos...Mas temos um longo tempo de compra, a chegada, abertura e despacho de containers”.

O Brasil cresceu muito no comércio exterior, mas ainda falta estrutura, principalmente nos produtos que entram devido a deficiência e falta de estrutura de nossos portos, que precisaria estar mais consistente. Isso tudo nos facilitaria muito mais. É pre-ciso contarmos com a matéria-prima importada. Disso, não podemos fugir. Em nosso caso, o ABS para a confec-ção de capacetes é um produto que importamos da Ásia.

O mercado nacional oferece mais garantia nas peças de reposição e credibilidade. Produto de qualidade para exportar nós temos de sobra.

Virgulino e Arivelto Virgulino Gonçalves de Souza, dire-tor da Lu Peças, e Arivelto Coelho de

Souza, diretor da Arivelto Motos e Bicicletas, são dois amigos residen-tes no leste do Maranhão. Viajaram, em média, 680 Km, para estarem presentes no evento. “Fomos con-vidados pela revista, e, como temos pouca chance de ir a São Paulo - que é muito difícil por ser muito distante - resolvemos dar um pulo até aqui, para conhecermos as novidades”, diz Virgulino.

“Estamos achando a feira muito boa. Tem muitas marcas, e é ótimo co-nhecer os fabricantes pessoalmente”, comenta Arivelto.

São fundadores do Motoclube ‘Os Trilheiros’, que existe desde 2003. Por duas vezes, saíram e deram grandes passeios de 4.500km. Da primeira vez, foram até o Centro Oeste, e, no segundo passeio, percorreram todas as capitais do litoral nordestino. Para 2012, já está agendada uma nova aven-tura... “Esta é a soma de duas paixões: da estrada e da moto”, diz Virgulino, que ressalta a dificuldade para ser um novo membro do Motoclube... “Nosso Motoclube é restrito. Temos regulamentos..., é privado..., constru-

Virgulino e Arivelto •Virgulino Gonçalves de Souza, dire-tor da Lu Peças, e Arivelto Coelho de Souza, diretor da Arivelto Motos e Bicicletas, são dois amigos residen-tes no leste do Maranhão. Viajaram, em média, 680 Km, para estarem presentes no evento. “Fomos con-vidados pela revista, e, como temos pouca chance de ir a São Paulo - que é muito difícil por ser muito distante - resolvemos dar um pulo até aqui, para conhecermos as novidades”, diz Virgulino.

“Estamos achando a feira muito boa. Tem muitas marcas, e é ótimo co-nhecer os fabricantes pessoalmente”, comenta Arivelto.

São fundadores do Motoclube ‘Os Trilheiros’, que existe desde 2003. Por duas vezes, saíram e deram grandes passeios de 4.500km. Da primeira vez, foram até o Centro Oeste, e, no segundo passeio, percorreram todas as capitais do litoral nordestino. Para 2012, já está agendada uma nova aven-tura... “Esta é a soma de duas paixões: da estrada e da moto”, diz Virgulino, que ressalta a dificuldade para ser um novo membro do Motoclube... “Nosso Motoclube é restrito. Temos regulamentos..., é privado..., constru-ímos em um terreno adquirido pelos membros fundadores. Seguimos um estatuto rigoroso de quem entra ou de quem sai do Motoclube. Tudo é feito de acordo com nossa diretoria”, explica Arivelto.

Virgulino Gonçalves é diretor da Lu

Page 55: Motomagazine 57
Page 56: Motomagazine 57

54 motomagazine

ENCONTRO

ímos em um terreno adquirido pelos membros fundadores. Seguimos um estatuto rigoroso de quem entra ou de quem sai do Motoclube. Tudo é feito de acordo com nossa diretoria”, explica Arivelto.

Virgulino Gonçalves é diretor da Lu Peças, que está sediado em Sucupira do Riachão (MA), divisa com o Estado do Piauí, há 10 anos. Arivelto Coelho de Souza, diretor da Arivelto Motos e Bicicletas, está localizado em São João dos Patos, MA, desde 1989. “No início, trabalhávamos apenas com bike, mas depois chegou a epidemia das motos”, conclui.

JR MOTOS – José Resende José Resende é da cidade de Arame (MA). Diz que o mercado é bastante aquecido em toda região. “Atuamos há 20 anos no mercado. Trabalhamos com todo tipo de peças, procurando vender qualidade. Mas, há os con-sumidores que só buscam preços. São os que mais abusam e causam acidentes. Há muitos casos desse tipo em nossa cidade. Circulam de forma inadequada, e só usam o capacete por-que é obrigatório”, afirma Resende, acreditando que, caso não fosse um item obrigatório, deixariam de lado esse acessório tão importante.

“Achei o evento muito organizado. Há diversas marcas que eu não co-nhecia. E outras, somente através de representantes. Creio que este En-contro deve se repetir muitas vezes aqui em Imperatriz, e a cada edição ficará cada vez mais forte”, concluiu.

FLEX MOTOS - Mauro Lucio Vilarino “Temos a Flex Motos, no atacado, e a André Motopeças, no varejo. Achei o evento muito bom e organizado. Creio

que deveria ter um horário para aten-der também o consumidor final, para ele conhecer os fabricantes e as peças produzidas. Afinal, é ele quem vai na loja comprar e pedir o que deseja para sua moto. Visitei todos os estandes e vi muitas novidades. Comprei muitos produtos (fiz encomendas). É bom manusear cada item pessoalmente, conhecer o fabricante, e ver que ele está aberto para nos receber. Acho que um evento como este está de pa-rabéns, e deve se repetir outras vezes em diversas regiões”, argumenta.

CORTEZ MOTOS – Carlos Henrique Cortez

“Sou daqui de Imperatriz. É a pri-meira vez que venho em um evento deste porte em nossa cidade. Acho muito necessário para os lojistas conhecerem mais de perto as peças e ter maior conhecimento com os fa-bricantes, que explicam cada detalhe para nós. Espero que este evento se repita aqui mais vezes e, com certeza, a cada ano que se repetir, vai lotar muito mais. Muita gente não compa-receu porque não sabia como seria o evento. Mas, na próxima edição, isto aqui vai estar lotado”.

JB RETÍFICA – Jary Bastos

“Um evento regional, como este, que traz tantos fabricantes, é de suma importância para a nossa região. Os estandes são padronizados e tudo é muito bem organizado, o que ajuda na visibilidade das vitrines e conheci-mento dos produtos. Aqui, ninguém é mais que ninguém. Todos são iguais, diferente das grandes feiras de São Paulo. Vimos muitos fabricantes com preços diferenciados das tabelas atu-ais, muitas promoções, descontos...

Coisa de feira mesmo... muitas no-vidades, bem dedicado ao povo do Nordeste, que utiliza em maior parte as motos de baixa cilindrada. Com um evento deste ao ano, dá pra abas-tecer a loja por um longo período, pagando menos e tendo o produto na mão. Valeu!”, conclui.

AUGUSTO REPRESENTAÇÕES - Augusto Viana

“Estamos representando diversas marcas nesta feira, inclusive a Te-chnic, onde somos representantes exclusivos, tanto no Norte quanto no Nordeste. Assumimos o setor de vendas. Sempre elogiamos os eventos regionais, estes da Motomagazine, principalmente, onde o pessoal do Norte e Nordeste tem grande dificul-dade em se deslocar para o Sudeste, para os grandes eventos. Por isso, feiras itinerantes, como esta, se faz em cada vez mais importantes e ne-cessárias. Costumo dizer: mais que

Peças, que está sediado em Sucupira do Riachão (MA), divisa com o Estado do Piauí, há 10 anos. Arivelto Coelho de Souza, diretor da Arivelto Motos e Bicicletas, está localizado em São João dos Patos, MA, desde 1989. “No início, trabalhávamos apenas com bike, mas depois chegou a epidemia das motos”, conclui.

JR MOTOS - José Resende José Resende é da cidade de Arame (MA). Diz que o mercado é bas-tante aquecido em toda região.

“Atuamos há 20 anos no mercado. Trabalhamos com todo tipo de peças, procurando vender qualidade. Mas, há os consumidores que só buscam preços. São os que mais abusam e causam acidentes. Há muitos casos desse tipo em nossa cidade. Circulam de forma inadequada, e só usam o ca-pacete porque é obrigatório”, afirma Resende, acreditando que, caso não fosse um item obrigatório, deixariam de lado esse acessório tão importante.

“Achei o evento muito organizado. Há diversas marcas que eu não co-nhecia. E outras, somente através de representantes. Creio que este En-contro deve se repetir muitas vezes aqui em Imperatriz, e a cada edição ficará cada vez mais forte”, concluiu.

FLEX MOTOS - Mauro L. Vilarino “Temos a Flex Motos, no ata-cado, e a André Motopeças, no

varejo. Achei o evento muito bom e organizado. Creio que deveria ter um horário para atender também o consumidor final, para ele conhecer os fabricantes e as peças produzidas. Afinal, é ele quem vai na loja comprar e pedir o que deseja para sua moto. Visitei todos os estandes e vi muitas novidades. Comprei muitos produtos (fiz encomendas). É bom manusear cada item pessoalmente, conhecer o fabricante, e ver que ele está aberto para nos receber. Acho que um evento como este está de parabéns, e deve se repetir outras vezes em diversas regiões”, argumenta.

CORTEZ MOTOS – Carlos H. Cortez

“Sou daqui de Imperatriz. É a primeira vez que venho em

um evento deste porte em nossa ci-dade. Acho muito necessário para os lojistas conhecerem mais de perto as peças e ter maior conhecimento com os fabricantes, que explicam cada detalhe para nós. Espero que este evento se repita aqui mais ve-zes e, com certeza, a cada ano que se repetir, vai lotar muito mais. Muita gente não compareceu porque não sabia como seria o evento. Mas, na próxima edição, isto aqui vai estar lotado”.

JB RETÍFICA – Jary Bastos

“Um evento regional, como este, que traz tantos fabricantes, é de suma importância para a nossa região. Os estandes são padronizados e tudo é muito bem organizado, o que ajuda

na visibilidade das vitrines e conheci-mento dos produtos. Aqui, ninguém é mais que ninguém. Todos são iguais, diferente das grandes feiras de São Paulo. Vimos muitos fabricantes com preços diferenciados das tabelas atu-ais, muitas promoções, descontos... Coisa de feira mesmo... muitas no-vidades, bem dedicado ao povo do Nordeste, que utiliza em maior parte as motos de baixa cilindrada. Com um evento deste ao ano, dá pra abas-tecer a loja por um longo período, pagando menos e tendo o produto na mão. Valeu!”, conclui.

AUGUSTO REPRESENTAÇÕES - Augusto Viana •

“Estamos representando diversas marcas nesta feira, inclusive a Te-chnic, onde somos representantes exclusivos, tanto no Norte quanto no Nordeste. Assumimos o setor de vendas. Sempre elogiamos os eventos regionais, estes da Motomagazine, principalmente, onde o pessoal do Norte e Nordeste tem grande dificul-dade em se deslocar para o Sudeste, para os grandes eventos. Por isso, feiras itinerantes, como esta, se faz em cada vez mais importantes e ne-cessárias. Costumo dizer: mais que

Page 57: Motomagazine 57
Page 58: Motomagazine 57

56 motomagazine

ENCONTRO

um evento, é a chance, a oportunidade de aproximar o setor, como um todo, do seu cliente”, diz.

O EVENTO DEIXA SUA MARCA EM IMPERATRIZ Segundo Edilson Tenório, da GVS, o pisca Pingo d'água é diferenciado dos piscas que normalmente vêm nas motos que saem de fábrica. O design é mais bonito, e bem aceito pelo con-sumidor por ser um modelo pequeno. "Qualquer detalhe repercute bastante no mercado. As empresas buscam di-ferenciais arrojados, sabendo que isto lhe dará um bom retorno de vendas. Geralmente, criamos projetos inova-dores, tanto em retrovisores quanto em piscas. Realizamos um intenso trabalho de pesquisa para saber o que oferecer no mercado. É importante haver uma atualização dos produtos. Para tanto, estamos sempre em con-tato com nossos representantes, que estão na linha de frente, em contato com os lojistas, com o mercado. Outra forma de buscar informações é por meio das feiras e eventos, onde se

pode ter contato com nossos clientes, ou com o consumidor final", disse.

Nivaldo Gutierrez, da Protector, nos lembra que os grafismos que trouxeram servem tanto nas motos, quanto nos motociclistas, que gostam de novos adereços em seus capacetes e nas manoplas. "Trouxemos nova tendência de cores. Pesquisamos jun-tos aos usuários o que está girando no mercado. Estas informações são levadas para nosso departamento de desenvolvimento, e lançamos no mercado aquilo que sabemos que o motociclista quer usar como algo di-ferenciado. Ele é nosso foco principal. Para ele, temos um mix de variedade, seja usuário de uma moto simples ou mais sofisticada", conclui.

"O Cavalete Cubic, da Circuit, serve para motocross e também para su-per motard. Utilizado na manuten-ção da moto, tem uma abertura no

centro, que facilita a troca de óleo, e traz dois compartimentos laterais que servem para guardar materiais menores, como parafusos", explica Tatiane Tenório.

Carla Souza, da MBR, nos lembra que a empresa ainda é nova no mer-cado. "Nosso lançamento nesta feira é nossa própria marca. Temos o ob-jetivo de estar fabricando todo tipo de manetes para motos de baixa ci-lindrada, e nos tornarmos referência no assunto. Temos distribuidores e

Page 59: Motomagazine 57
Page 60: Motomagazine 57
Page 61: Motomagazine 57
Page 62: Motomagazine 57
Page 63: Motomagazine 57

representantes no Norte e Nordeste, mas, esta é a primeira feira da qual participamos. Vie-mos com a intenção de apresentar produtos e fechar muitos negócios", conclui.

A Angar é uma distribuidora e importadora de Imperatriz, MA, e, no evento, trouxeram os produtos com que trabalham a preços con-vidativos, promoções e descontos especiais. "Distribuímos multimarcas e algumas marcas específicas. Nosso mercado é crescente, em ascensão. Temos uma frota de motos, nas ruas, bastante grande e muitas lojas de motos e de reposição de peças na cidade", afirma Hermano Herenio.

Gianfranco Milani, da Taurus, comenta que vieram para se aproximar da clientela, por ser o Nordeste uma área de franco desenvol-vimento. "Há dois anos fabricamos bauletos como complemento de linha. São peças de grande praticidade, facilidade no manuseio e de fácil encaixe, sendo possível levá-lo na mão como uma maleta". Para Gianfranco, o produto importado não é problema: "Há es-paço para todos, além da comparação entre o produto nacional e o importado, o que permite escolha, e a não compra de um produto infe-rior numa segunda oportunidade". Edimarcos Moreira, da IKS, vê nos produtos nacionais uma maior preocupação com a qualidade. "Os cabos IKS podem ser comparados aos origi-nais. Não travam, dando vida bem maior ao produto em que forem empregados, e lembro sempre que há o cliente que objetiva quali-dade, e há aqueles que só objetivam preço".

Marcos Bufon, da MA Acessórios, comenta que o Bagageiro Tubi é diferenciado do mo-delo que fabricavam antigamente. "Muda-mos o design, dando mais uma opção para o cliente". Lembra que o motivo de participar do evento foi exatamente o perfil. "Por ser bem direcionada ao cliente. Participamos de outra grande feira em São Paulo, e o resultado não foi o que esperávamos, por ser um evento sem foco. Já esta, é melhor direcionada ao cliente que pretendemos atingir. O mercado aqui no

Page 64: Motomagazine 57

62 motomagazine

ENCONTRO

Nordeste é bem aquecido. Tem mais motos que no Sul, devido o clima, e o perfil das pessoas de lá. Cidades com 100 mil habitantes aqui, tem 3 vezes mais motos que lá em Caxias do Sul, por exemplo. Vendemos muito bem de Minas Gerais para cima. Nossa linha é composta de escapamentos, baga-geiros, protetor de guidão, protetor de corrente, e outros. Trabalhávamos com uma gama maior de produtos e reduzimos nossa linha para aperfei-çoamento e melhor desenvolvimento de produtos", afirma.

Marco Gelatti, da EBF Capacetes, comenta que o capacete V8 foi pre-miado na Alemanha, em Hannover, pelo seu design. Recebeu o prêmio Ideia Brasil de Design, e está concor-rendo ao Ideia Design nos Estados Unidos, neste final de ano.

“Trabalhamos com as principais marcas de motopeças. Somos de Rondônia, e atuamos nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste, com as marcas Max (câmaras e kits), Pi-relli, Levorin, Rinaldi, Baterias ARS, velas NGK, rolamentos NTN, e ou-tros...”, diz Eugênio Odilon Ribeiro,

da Ciclo Cairu. “Sempre valorizamos o produto nacional, temos também o importado para atender a quem procura por preço. Mas, o nacional tem muita qualidade, embora exis-tam vários produtos que o Brasil não fabrica. Então, temos que recorrer ao importado. Não somos ‘importador predador’. Temos a preocupação de que nem o mercado, nem o consumi-dor, sejam prejudicados. Procuramos trabalhar com material de qualidade”, finaliza.

“Antecipamos lançamentos que ainda estão em desenvolvimento pela Vedamotors, como o retentor da linha Flex Seal. Por ser o álcool mais cor-rosivo na borracha, ele já vem com o tratamento chamado fluerastômero, e, como nossa gasolina contém ál-cool e outros solventes misturados, esse mecanismo adicionado garante maior qualidade e rendimento. Trou-xemos também a parte de guarnições e tampas de válvulas que lançamos, que é alternativa para a CB 300R, juntamente com o coxim da tampa de válvula, melhorando a performance do coxim original, porque muitos me-cânicos colocam arruelas ou artifícios

nos coxins para parar o vazamento na tampa. Desenvolvemos um coxim maior e mais estreito para sanar este vazamento, porque, muitas vezes, o problema não está só na guarnição, e sim no coxim”, explica Alexandre Amorim.

“A moto Shineray 50cc é muita utili-zada no Norte e Nordeste, e, para ela, trouxemos o retentor de bengala. Há três meses que o mercado reaqueceu, melhorou bastante... O início do ano foi complicado, talvez devido à mu-

Page 65: Motomagazine 57

OIL

/BLE

SS

Page 66: Motomagazine 57

64 motomagazine

ENCONTRO

dança de governo, quando o crédito foi retido. Mas, de julho para cá, o mercado está bem mais aquecido”, comenta Fabrício de Villio, da Tribal.

Além do conjunto Restart, colorido, que teve ótima aceitação pelo pú-blico, a Capas Pio-neira trouxe tam-bém o Conjunto

Plus, com refletivos diferenciados, visando mais conforto. “São produ-tos de alta qualidade que mostram o espaço do motociclista no trânsito, o que lhe confere mais segurança. Seu visual é visto à distância. O público feminino também aprovou a linha de conjuntos que dá melhor caimento. São bem cinturados, mesclando o preto e o rosa, costurado com linha rosa e cinto regulável. Os lançamen-tos masculinos são adaptados dos EPI (equipamento de proteção indi-vidual), e têm tido grande aceitação do público”, diz Jonathan Fagundes.

Carlos Arthur, da Mixs Capace-tes, comenta que levaram a linha de capacetes De-col, diferenciada por ser enverni-zada ou adesi-

vada. Escamoteável ou Captiva, e, na versão sem queixeira, pertence à linha esporte. E que a linha Fokker, assim como a linha MX, vieram com novos grafismos. “Captiva é o modelo do capacete. Temos o escamoteável e o não escamoteável, com viseira

de policarbonato, 2mm, conforme resolução do Contran. Hoje, todos os nossos capacetes se encontram nos grandes magazines, espalhados por todo País”, afirma.

“Nossa fábrica ainda é bastante nova no mercado, e nossos capacetes têm design italiano”, começa dizendo Cristiano Ledo, da Capacetes Itália. “Acabamos de lançar o modelo Mi-lan, e expomos também o carro chefe, modelo Roma. É totalmente inova-dor no design, peso, e na forração interna, sem costura. Comporta uma sub-forração que pode ser trocada, e tem cores variadas, que é vendida no varejo juntamente com o capa-cete, em tecido higiênico”. Cristiano lembra que a fábrica é nacional, e que os moldes são desenvolvidos na Itália. “Trouxemos apenas uma caixa com oito capacetes para exposição, e, no evento, houve grande procura de capacetes, o que mostra que fizemos bons negócios. Temos estoque para pronta entrega”, complementa.

Maria Azevedo, da Sportive, res-salta que Imperatriz é uma localiza-ção acertada por estar no Nordeste, tão próximo do Norte e de Tocantins. “É uma feira que prestigia bastante a região, não só por ser itinerante, mas pelo fato de regionalizar o setor, trazendo o fabricante até o comércio local”.

“O coroão é uma coroa gigante, que criamos para qualquer tipo de moto. Nossas coroas são de alumínio tem-perado via anodização, processo em que seu aquecimento visa reforçar a estrutura molecular do alumínio, que mesmo sendo leve tem extrema re-sistência e durabilidade. Trouxemos também nosso carro chefe que são os Capacetes, e o modelo V10. Em vários modelos, com dupla curvatura”, ex-plica Ricardo Pereira, da Vaz.

Segundo Ro-b e r t o C a rl o s Sombra, da MT Acessórios, a em-presa trouxe o Ca-valete adaptável a POP 100cc, com boa procura por

parte do consumidor, pois as motos saem da fábrica sem esse descanso. “E o Slider, que é um protetor de tan-que dianteiro mais alto, modelo mais moderno que só existia para as motos de alta cilindrada, Custom com 600cc ou 1000cc, semelhante ao da Hornet. Em geral as motos não vêm com este acessório. Nós desenvolvemos o design, o modelo como item de segurança, com testes de aprovação”, explica.

Page 67: Motomagazine 57

Respeite a sinalização de trânsito

Page 68: Motomagazine 57

66 motomagazine

Encontro

Edivaldo Ruiz, da Arbyn, afirmou que não trouxeram lançamentos, mas todos os itens de linha para apresen-tar no mercado nordestino. “Estamos atuando com uma política de vendas diferenciada, com promoções e des-contos, para conquistar esta fatia de mercado onde temos poucos clientes e ainda atuamos pouco. A empresa está investindo em grande número de ferramental, máquinas novas e acreditamos que, logo no início do próximo ano, teremos muitas novi-dades. E vamos dar sequência a es-ses eventos da Motomagazine, onde estamos fortalecendo nossa marca”, expôs.

A Jojafer trouxe Antenas de 6 es-tágios, manual, que, fechada, tem 12cm, e, quando é aberta, chega a 60cm. Tem abraçadeira em alumínio e todos

os estágios são em inox. “A maioria que há no mercado são de latão. Esta inovação partiu da empresa, que hoje tem uma linha de 23 produtos para motos de alta a baixa cilindrada”, diz Viviane Fernandes.

“Estamos participando desta feira, exclusivamente para divulgar nossos lançamentos. Temos uma parcela pe-quena de clientes na região, e nosso intuito é buscar mais mercado, ven-dedores e representantes”, declara Valdir Mariano, da PPardal.

A Demtec expôs os produtos de li-nha que fabricam. “Não trouxemos nenhum lançamento. Participamos do evento com o intuito de ampliar nosso leque de clientes. É nossa pri-meira participação no evento e esta-mos muito contentes com o público visitante, por ser somente pessoas ligadas ao ramo”, diz Emília Navarro.

“Antes, nossa linha de viseiras eram somente as metalizadas, utilizadas em capacetes importados. Estamos apresentando novas viseiras colori-das, adaptáveis aos capacetes nacio-nais. Para cada modelo de capacete, temos uma viseira específica. Aten-demos a maioria deles. O mercado nordestino é uma grande fatia de nosso bolo. Tivemos uma ligeira crise no começo do ano, mas o setor já se reaqueceu com força total”, explica Lucas Mantovani, da Polivisor.

Segundo Nico-las Di Cicco, da Spider, o mer-cado Norte e nordestino, vol-tado para o Mara-nhão e Tocantins, ainda é total-mente novo para

a empresa. “A MTB nos representa no Nordeste. Viemos com bastante expectativa. Nosso foco é conhecer novos distribuidores e os grandes va-rejos da região. O casamento Spider com a MTB Representações obteve crescimento de vendas e resultados muito significativos. Mas, ‘como são

Page 69: Motomagazine 57
Page 70: Motomagazine 57

68 motomagazine

ENCONTRO

os olhos do dono que engordam o gado’, tenho viajado e conhecido toda a região, ouvindo reclamações, críti-cas, elogios, conhecendo o mercado. E, agora, temos mais uma ferramenta de acesso. Trata-se do nosso vídeo institucional na Internet, que pode ser visto no Youtube. Basta acessar www.youtube.com.br, e fazer a busca por ’capacetes spider vídeo institucio-nal’. Desta forma, poderá saber tudo sobre a marca, da produção, a entrega dos produtos”, informa Nicolas.

Segundo Delvino Coser, da Coser, o evento sempre propicia bons ne-gócios e bons contatos. “Viemos em busca de parcerias com atacadistas de toda região. Recebemos a visita de muitos clientes que já conhecem o nome Coser, devido a qualidade dos nossos produtos. Atendemos prontamente pedidos de todo Brasil. Infelizmente, a logística é um pouco morosa, mas temos procurado aten-der em dia, o mais rápido possível”, afirma.

Segundo Alexandre Cavinato, da Technic, o T&C, lançamento da em-presa, é uma exigência dos mercados nortista e nordestino. “Antes, tínha-mos este pneu na medida 110x90x17 da Bros. E ter este pneu para ser utilizado na CG Titan com o mesmo desenho é um pedido antigo. Agora temos para a medida da CG, que são o 90x90x18 (traseiro) e o 275x18 (dian-teiro). Antes mesmo do lançamento desta linha, já tínhamos vendido mais

de 10 mil unidades. Em pneus para motos, este mercado é um dos mais expressivos, por não haver sazona-lidade. Aqui, o tempo é quente e se utiliza a moto o ano intiro”, informa.

A Danidrea trouxe produtos de primeira linha. “Vamos completar 25 anos de mercado no próximo ano e temos projetos bastante especiais

para comemorar a data. Faremos um grande avanço, uma revolução no mercado. Nossos produtos são bas-tante confiáveis, além de ter preços competitivos”, afirma Hélio Joaquim, que acrescenta: “Acabamos de fazer o vídeo institucional da marca, e vamos começar com um ciclo de palestras para mostrar nossos produtos e a linha de produção, toda a cadeia de desenvolvimento”.

Segundo Ariovaldo Cesar, da Pedal Leve, a empresa é uma importadora e distribuidora. Trabalham com to-das as marcas de renome no mercado nacional. “Estamos localizados em Imperatriz, e trabalhamos com to-dos os estados vizinhos. É um mer-cado aquecido, e, nesta localidade, responde como o resto do mercado nacional. O crescimento é de motos de todas as cilindradas, categorias e marcas. Quanto às peças de repo-sição, o consumidor ainda se atenta muito ao preço”, expôs.

“Os Bagageiros m o d i f i c a d o s e adaptáveis a toda a linha Honda 150cc era uma solicitação antiga dos nossos clientes. Antes, a estrutura tubular

era em linha horizontal ou vertical. Com a mudança que fizemos, nossa linha agora está completa, conso-lidando a marca”, explica André Kelme, da Polimet.

Page 71: Motomagazine 57
Page 72: Motomagazine 57

70 motomagazine

ENCONTRO

Segundo Emerson Lopes, da Proos, os Baús de 41lts comportam capaci-dade maior de volume, além do de-sign arrojado, onde o motociclista pode levar uma bota, capa de chuva e um capacete, tudo ao mesmo tempo. Na linha, baús de 25lts, 29lts e 34lts. “Lançamos também o Para-brisa uni-versal, transparente e fumê. Injetados em policarbonato, para todas as mo-tos de farol redondo”, explica.

Antonio Pedro, da Mixs Bauletos, frisa que os baús têm qualidade in-comparável, e que as tampas dos baús são de acordo com a cor da moto. O

encaixe está mais fácil e rápido, e que são homologados, exclusivos para as marcas Dafra e Kasinski, além da marca específica de cada cliente.

Segundo Reginaldo Bento, da Xmotos, a empresa é jovem, mas conta com muita experiência. Trouxeram a Bateria em gel, com chip teste eletrônico, onde se pode verificar se está 100% ativa, ou se precisa de uma recarga. Desta forma, tanto o lojista quanto o cliente sabem da capacidade da bateria, tendo consigo todo o controle sobre a mesma. “Somos importadores e distribuidores de motopeças. Pretendemos chegar ao final do ano com mais de 1mil itens para atender o mercado. Outra novidade que estamos trazendo são as Mini Motos de 49cc, motor 2T; além das 125cc, motor 4T. Importamos apenas número reduzido de motos, e a procura foi tamanha que temos várias encomendas, um grande sucesso de vendas. Estamos aguardando para breve novo carregamento. Pretendemos

importar volume maior, e linha mais completa para abastecer o mercado. Estamos também importando, na linha Yamazuki, as motos de 250cc e 450cc”, afirma.

Segundo Aparecido de Faria, a Remoto começará a produzir os re-trovisores coloridos, para atender o público feminino. Serão nas cores preto brilhante, rosa e pink, e não mais o preto brilhante.

“Mais uma vez, estamos consoli-dando nosso mix de produtos pro-fissionais. Lançamos de dois a três novos itens mensalmente. Trouxemos a ideia do ‘mecânico legal’, um projeto de muita credibilidade, onde as ofici-nas contam com nossa assistência, e têm inscrito seus mecânicos, fazendo o cadastramento dos mesmos. Trata--se de um trabalho direcionado, no qual os mecânicos recebem jalecos, informação técnica e matérias espe-cíficas, o que tem resultado em efeito positivo para a Dia-frag. Nossa inten-

Page 73: Motomagazine 57
Page 74: Motomagazine 57

62 motomagazine

ENCONTRO

ção está sendo bem sucedida, além do boca a boca entre os mecânicos. Isso faz com que a ideia se alastre. Temos recebido diversos credenciamentos, tanto via internet, quanto nos even-tos. A ideia é trabalhar diretamente com este profissional, formador de opinião, que põe, literalmente, a mão na massa”, ressalta Alexandre Sal-gado.

62 motomagazine

José Gilberto da Silva, da Provi-sion, nos lembra que as viseiras são produzidas com policarbonato da Bayer. Trouxeram também o kit visei-ras, além do limpador e higienizador com anti-bactericida, que obtém boa saída no mercado. “Aos poucos este produto tira o odor do capacete, e é totalmente inodoro”, diz.

Segundo Eugênio Malta, a LM Moto apresentou produtos das marcas pró-prias com que trabalha. O intuito no

evento não foi apenas de vender, mas de criar laços e vínculos com a região. “É uma via de mão dupla. Oferecemos produtos diversificados e qualidade, e a resposta do mercado é certeira, com retorno do varejo. Objetivamos pela segurança em primeiro lugar. Este deve ser a principal preocupa-ção quando se vende para o varejo, por isso trabalhamos somente com produtos de garantia”, afirma.

“Apresentamos um rolamento que é novidade n o m e r c a d o. Importado pela R C C P o w e r Transmition. Importamos

produtos com a marca RCC e a linha KMC. Uma linha é totalmente compa-tível com a outra. Trabalhamos com qualidade, pois nossa empresa tem o nome da marca que importamos, se não importamos qualidade, é o nome da empresa que está em jogo”, reitera Elton Cezar, da RCC Motos.

Page 75: Motomagazine 57

62 motomagazine

ENCONTRO

ção está sendo bem sucedida, além do boca a boca entre os mecânicos. Isso faz com que a ideia se alastre. Temos recebido diversos credenciamentos, tanto via internet, quanto nos even-tos. A ideia é trabalhar diretamente com este profissional, formador de opinião, que põe, literalmente, a mão na massa”, ressalta Alexandre Sal-gado.

62 motomagazine

José Gilberto da Silva, da Provi-sion, nos lembra que as viseiras são produzidas com policarbonato da Bayer. Trouxeram também o kit visei-ras, além do limpador e higienizador com anti-bactericida, que obtém boa saída no mercado. “Aos poucos este produto tira o odor do capacete, e é totalmente inodoro”, diz.

Segundo Eugênio Malta, a LM Moto apresentou produtos das marcas pró-prias com que trabalha. O intuito no

evento não foi apenas de vender, mas de criar laços e vínculos com a região. “É uma via de mão dupla. Oferecemos produtos diversificados e qualidade, e a resposta do mercado é certeira, com retorno do varejo. Objetivamos pela segurança em primeiro lugar. Este deve ser a principal preocupa-ção quando se vende para o varejo, por isso trabalhamos somente com produtos de garantia”, afirma.

“Apresentamos um rolamento que é novidade n o m e r c a d o. Importado pela R C C P o w e r Transmition. Importamos

produtos com a marca RCC e a linha KMC. Uma linha é totalmente compa-tível com a outra. Trabalhamos com qualidade, pois nossa empresa tem o nome da marca que importamos, se não importamos qualidade, é o nome da empresa que está em jogo”, reitera Elton Cezar, da RCC Motos.

0800 704 8200

WWW.TOTALMAX.COM.BRDISTRIBUIDOR AUTORIZADO

@TOTALMAXPARTS

COMPLETA LINHA DE BATERIAS TKS, COM MELHOR CUSTO-BENEFÍCIO DO MERCADO. NA HORA DE ESCOLHER,PEÇA TKS.

As baterias IKS-GEL possuem a qualidade e experiênciade uma das maiores fábricas de baterias do mundo. Asbaterias TKS GEL são seladas, já vem ativadas e possuemestrutura e acabamento de alta qualidade.

A TKS ESTÁ REVOLUCIONANDOO MERCADO COM AS NOVAS BATERIAS SELADAS COM TECNOLOGIA EM GEL.

Faça revisões em seu veículo regularm

ente.D

EP

. MK

T - E

DU

OLI

VE

IRA

Page 76: Motomagazine 57

74 motomagazine

ENCONTRO

Sandra de Souza, da Siverst, co-menta que trouxeram os produtos de linha da marca. “Nossa intenção é conhecer o mercado e fortalecer a nossa participação em Estados como o Piauí, Tocantins e Maranhão, onde ainda não somos atuantes. Fechamos vários negócios. Tivemos diversas visitas, nada como o corpo a corpo dos clientes novos, alguns grandes, outros menores. Puderam conhecer mais sobre nossa fábrica e produtos. O evento foi bastante eficaz”, diz.

“Temos hoje com média de 80 itens. Nossos produtos são criados de acordo com a necessidade do mercado que nos informa, através dos represen-tantes, o que estão precisando. Então, vemos o que podemos criar, melho-rar, e, assim, desenvolvemos novos produtos. Temos departamento de engenharia, bom ferramental e uma boa equipe de vendas”, afirma Felipe Marchini, da WGK.

Rodrigo Rodarte, da Total Max-parts, diz que, hoje, a empresa detém a linha mais completa de painéis do mercado, para atacadistas. Também, velocímetros e marcador de combus-tível, tudo para atender ao mercado, pois, segundo Rodarte, a demanda está bastante grande, considerando que são muitos modelos de motos. “Nossa tabela de produtos aumentou em mais de 200 itens só em agosto. A Convenção que realizamos no final de julho já está dando retorno, tanto para nossos colaboradores externos, quanto os internos. Todos estão bem motivados com as campanhas. No âm-bito nacional, as respostas têm sido muito positivas, pois está valendo moto e viagens para fora do País. As palestras foram muito construtivas, tiveram bons conteúdos, motivação e agregaram conhecimento. E o re-presentante aprendeu mais sobre o produto que vende, quanto aos for-necedores com os quais trablham.

“Trouxemos como novidade o Acio-nador de Corrente de Comando espe-cífico para ser colocado no modelo

Twister. Antes, tínhamos somente para os modelos CB 300 e Titan 150, e outro para estrada. Com este acio-nador específico, há maior facilidade e durabilidade, gerando economia e segurança. A Carcaça interna branca para ser colocada no painel da Fac-tor vem para completar o kit. Antes, tínhamos somente o inferior e o su-perior, agora temos o kit completo”, diz Carlos Alberto Fiorotti, que com-pleta: “Ainda não atuamos na região. Estamos consolidando este mercado a ser explorado. Adequamos preço e produção para não ficar fora da con-corrência. Diminuímos nosso prazo de entrega, que agora está em torno de 15 dias”.

Carol Rodrigues, da Resiplastic, comenta que os baús que a empresa fabrica estão dentro das especificações do Contran. “Os baús para pizzas são de grande utilidade. O uso de mochilas para entrega de pizzas já está proibido em alguns lugares do País. Estamos ex-pandindo e fortalecendo a marca com novas parcerias. Já fizemos contato com diversos novos representantes”.

Page 77: Motomagazine 57

74 motomagazine

ENCONTRO

Sandra de Souza, da Siverst, co-menta que trouxeram os produtos de linha da marca. “Nossa intenção é conhecer o mercado e fortalecer a nossa participação em Estados como o Piauí, Tocantins e Maranhão, onde ainda não somos atuantes. Fechamos vários negócios. Tivemos diversas visitas, nada como o corpo a corpo dos clientes novos, alguns grandes, outros menores. Puderam conhecer mais sobre nossa fábrica e produtos. O evento foi bastante eficaz”, diz.

“Temos hoje com média de 80 itens. Nossos produtos são criados de acordo com a necessidade do mercado que nos informa, através dos represen-tantes, o que estão precisando. Então, vemos o que podemos criar, melho-rar, e, assim, desenvolvemos novos produtos. Temos departamento de engenharia, bom ferramental e uma boa equipe de vendas”, afirma Felipe Marchini, da WGK.

Rodrigo Rodarte, da Total Max-parts, diz que, hoje, a empresa detém a linha mais completa de painéis do mercado, para atacadistas. Também, velocímetros e marcador de combus-tível, tudo para atender ao mercado, pois, segundo Rodarte, a demanda está bastante grande, considerando que são muitos modelos de motos. “Nossa tabela de produtos aumentou em mais de 200 itens só em agosto. A Convenção que realizamos no final de julho já está dando retorno, tanto para nossos colaboradores externos, quanto os internos. Todos estão bem motivados com as campanhas. No âm-bito nacional, as respostas têm sido muito positivas, pois está valendo moto e viagens para fora do País. As palestras foram muito construtivas, tiveram bons conteúdos, motivação e agregaram conhecimento. E o re-presentante aprendeu mais sobre o produto que vende, quanto aos for-necedores com os quais trablham.

“Trouxemos como novidade o Acio-nador de Corrente de Comando espe-cífico para ser colocado no modelo

Twister. Antes, tínhamos somente para os modelos CB 300 e Titan 150, e outro para estrada. Com este acio-nador específico, há maior facilidade e durabilidade, gerando economia e segurança. A Carcaça interna branca para ser colocada no painel da Fac-tor vem para completar o kit. Antes, tínhamos somente o inferior e o su-perior, agora temos o kit completo”, diz Carlos Alberto Fiorotti, que com-pleta: “Ainda não atuamos na região. Estamos consolidando este mercado a ser explorado. Adequamos preço e produção para não ficar fora da con-corrência. Diminuímos nosso prazo de entrega, que agora está em torno de 15 dias”.

Carol Rodrigues, da Resiplastic, comenta que os baús que a empresa fabrica estão dentro das especificações do Contran. “Os baús para pizzas são de grande utilidade. O uso de mochilas para entrega de pizzas já está proibido em alguns lugares do País. Estamos ex-pandindo e fortalecendo a marca com novas parcerias. Já fizemos contato com diversos novos representantes”.

Page 78: Motomagazine 57

76 motomagazine

Encontro

Maria Liciete, da Vedox, diz que vai acompanhar de perto o mercado na região do Maranhão, Pará e To-cantins. “Estamos colocando novo representante para nos assessorar. É uma região boa, mas que estava descoberta por nós”, diz.

“O Aro Aero ‘Predador’ é mais ar-rojado, diferenciado, com nova di-mensão, e formato inovador. Agora, a Viper conta com três novas cores, totalizamos 19 cores metalizadas, com mais beleza e resistência. Sabendo trabalhar, o alumínio se torna mais forte e é menos abrasivo, não corro-endo com a temperatura, mantendo sua propriedade original. É mais bonito e dá pra se trabalhar melhor. O alumínio permite beleza, leveza e durabilidade”, explica Luis Honório, da Viper.

ARABRAS – Zulmar Heitor (centro)Trouxemos Cubo da Bros; Cubo da NX; lançamentos da Frange e de motos de 150cc, fora a nossa linha de retificadores.

CICLO CAIRU – Eugênio O. RibeiroTrouxemos nossos produtos de linha, de diversas marcas, como Max, Pirelli, Levorin, Rinaldi, ARS, NGK, NTN e outras...

GIVI - Rodrigo HipólitoTrouxemos Cubo da Bros; Cubo da NX; lançamentos da Frange e de motos de 150cc, fora a nossa linha de retificadores.

COSER – Delvino CoserAlém das Coroas e Pinhão, trouxe-mos também os

DID – Viviane de BritoApresentamos os Kits de Transmissão, Corrente de Transmissão com e sem Retentor, com a opção do Anel, que faz a lubrificação. Correntes de Comando.

Confiram mais novidades

novos Eixos dianteiro e traseiro com-patíveis para todos os segmentos de moto, da Dafra, CG 150cc, YBR, Kasinski. Eixos para balança, Graxas Branca para a lubrificação das correntes.

Page 79: Motomagazine 57
Page 80: Motomagazine 57

78 motomagazine

ENCONTRO

LM MOTOS/ LAGOA MOTOPARTS – Eugênio Malta (1º da esquerda para à direita)A LM Motos trouxe as marcas próprias: Scud (amortecedores, cabos e baterias, kit transmissão) Power Racing; Velo-cid (câmaras da Titan, Bros, Tornado); Max Trava (cadeados). Pneus PST para motos 250cc a altas cilindradas. Pneus Radiais, e Pneus para Titan.A Lagoa Motoparts apresentou jaque-tas, calças, luvas, óculos, e outros da marca X9.

MOTOBOR – Rodrigo CarvalhoApresentamos a Mesa de Partida com-pleta da Titan, da YBR, Biz 150cc, e os Reparos de Partida.

PPARDAL – Valdir MarianoToda linha de Mesa Superior e Inferior de Garfos; Suportes de Pedaleiras, em diversos modelos, para variados mode-los de motos, foi trazido pela Ppardal.

RESIPLASTIC – Carol RodriguesTrouxemos os Baús Cargo e Max, de 90lts e 110tls, além do Super 60lts. Mostramos os baús para 4 pizzas, tama-nho maracanã ou big pizza.

GOMINHA – Natan RibeiroTApresentaram a linha de pneus Maxis e a Maggion, além de câmaras de ar e borracha para motos de alta perfor-mance de street e cross.

IKS – Edimarcos MoreiraApresentaram Cabos da CBR300cc, e da XRE. E frisou a vida útil dos produ-tos da marca.

L’AQUILA – Charles Reis (2º da esquerda para direita)Trouxemos diversas peças para motos de baixa cilindrada como a Junta KMP, os Kits KMP, com o kit Premium e anel Rick. Capacetes MotoSky, e outras marcas como Vee Rubber, Buxi, TXK (bielas), Texx (capaacete, mochilas para off road).

Respeite a sinalização de trânsito

Page 81: Motomagazine 57

Respeite a sinalização de trânsito

Page 82: Motomagazine 57

80 motomagazine

ENCONTRO

STLU – Edson Izolan

Protetor da Corrente da CB300cc, e diversos itens para a CG150cc, como

pisca, também para a Titan universal. Linha de Carcaças: inferior e superior. Lanternas e piscas, foram os produtos

trazidos pela Stlu.

TAURUS - Gianfranco Ugo MilaniTrouxemos os modelos de capacetes San Marino e Fórmula 1, os mais conhe-cidos de nossa linha.

VEDOX – Maria LicieteManoplas Bros, Guarnições, Kits de Injeção Eletrônica da CG 150cc foram os lançamentos apresen-tado pela Vedox.

WGK – Felipe Marchini (esquerda)

Bujão de Óleo da linha de motos 150cc; Campana da Embreagem da Twister;

Braço Oscilante da CG 125cc e Balancim da CBX, foram os produtos apresenta-

dos pela WGK.

SPORTIVE – Maria Azevedo Paralamas e Carenagens da 150cc, da linha Bros 2011, Farol e toda roupa da Fan e da Titan 150, foram apresentadas pela marca.

Page 83: Motomagazine 57

Respeite a sinalização de trânsito

Page 84: Motomagazine 57

82 motomagazine

ENCONTRO / PERSONAGEM

José Maria Tei-xeira da Costa é representante da Pará Re-presentações, que neste ano está comple-tando 21 anos de mercado. “Comecei numa época em que ninguém que-ria enfrentar este setor, lembro-me que tive de ‘quebrar muitas pedras’. Comecei no Pará, vim para o Mara-nhão, e hoje atuo também no Amapá. E também em Rondonia, Manaus... as vezes o Estado é grande, mas o co-mércio não é tão grande, então dá pra se conciliar o serviço por região”, diz.

“Tenho clientes que visito periodi-camente. Hoje vou de avião, navio, mas naquela época, era de barco, a pé, vencendo barreiras. Hoje é tudo mais fácil. Comecei a trabalhar no segmento por uma necessidade, ti-nha sofrido por umas consequencias comerciais, e em meio a algumas di-ficuldades fui apresentado a setor, eram épocas difíceis, mas sem outras opções me agarrei a este trabalho e o levei adiante”, contempla.

“Acredite, fiz mestrado de vida, e mesmo que não houvesse feito, estaria fazendo hoje. Represento diversas empresas, entre elas o Grupo Cometa, FNA (Fábrica Nacional de Amortece-

dores), EBF Capacetes e a Mega Ville, de Santa Catarina”.

Para quem está iniciando hoje na profissão de Representante, José Teixeira só tem um conselho a dar: Seja Muito Sério. E complementa, se não for sério, não chega muito longe, fica apenas passando o tempo. “Ser representante hoje é muito difícil, há muita concorrência, e tem muita gente boa atuando, iniciando, persistindo...dormia num quartinho com ventila-dor de uma só palheta, hoje temos ar condicionado em qualquer lugar...”.

“A vida é assim, um sai, outro entra. Por onde passei tenho um currículo, tenho um nome e sempre representei com dignidade cada marca. Este é o primeiro evento da MotoMagazine que participo, embora como revista, eu já a conheço há muito tempo... Já anunciei diversas vezes e tive o retorno esperado. São anos de ami-zade com os diretores da revista. E sei que eles também são sérios... por isso nossa amizade resiste há tantos anos... Ser sério tanto faz se verbal ou

escrito, mas é me-lhor usarmos da escrita, sempre... porque o verbal, é fácil alguém dizer depois de um negócio mal

feito, sem retorno – Mas eu não te falei nada... ou, Não foi isso o que eu disse, não foi esse o combinado... Mas você sabe o que você realmente com-binou, o que realmente foi falado...´É muito fácil se omitir, ou tirar o corpo fora. Por tudo isso é que eu atuo ainda como representante, enquanto eu pu-der, o dia que eu não puder mais, eu paro!”.

E José Teixeira termina dizendo que tem dois filhos, um arquiteto e uma pedagoga. “Sempre costumou dizer, principalmente no Pará, onde tenho meu maior peso de vida, ‘que todo mundo precisa’. Há tropeços no caminho, mas ‘todo mundo precisa do trabalho que está executando’. Digo sempre a todos que são ou não funcionários, a importância daquilo que se está fazendo... é deste traba-lho que você precisa... é daqui que se tira pra se educar os filhos... pra se alimentar, pra edificar... passear, tirar férias, viver... nunca encarar o trabalho como um bico, isso nunca!”, conclui José Teixeira.

Page 85: Motomagazine 57

Respeite a sinalização de trânsito

Respeite a sinalização de trânsito

Page 86: Motomagazine 57

84 motomagazine

MURAL

Page 87: Motomagazine 57

motomagazine 85

MURAL

Page 88: Motomagazine 57

86 motomagazine

Por Renato VasquesFotos: Divulgação

Com a preocupação ambien-tal que o mundo exige, muito mais que fabricar baterias, é preciso pensar na melhor ma-neira de proteger a natureza de possíveis impactos. Isso é

pensado pela Enerbrax Acumulado-res, responsável pela produção e co-mercialização das baterias Route, de chumbo-ácido do tipo VRLA (Valve Regulated Lead Acid) e direcionada para motocicletas.

O cumprimento de todas as espe-cificações ecologicamente corretas e de alta tecnologia é a soma de vários fatores: amplas e modernas instala-

ções, que totalizam 6,5 mil m²; equi-pamentos e processos eficientes; e profissionais qualificados e de alto gabarito.

Fundada em 2001, a Enerbrax é comandada pelos diretores José Luiz Miranda Simonelli e Adalberto Mansano. Está sediada na cidade de Bauru, interior de São Paulo, e conta com 200 colaboradores diretos.

Sempre atenta às evoluções tecno-lógicas que o mercado oferece, insere em seus produtos modernos concei-tos de engenharia, como a solução eletrolítica e selagem de fábrica, que tornam as baterias totalmente segu-ras. Isso, porque evita o contato do usuário com os elementos químicos.

Outro diferencial a ser citado é

INDÚSTRIA

que as baterias Route dispensam manutenção, graças à tecnologia de eletrólito absorvido em mantas de fibra de vidro (AGM), fator que proporciona maior praticidade e tranquilidade ao usuário.

Para a elaboração de baterias de tal gabarito, conta com um labora-tório de ensaios técnicos, onde os profissionais avaliam a qualidade dos produtos em concordância com as normas brasileiras da ABNT e internacionais, JIS. Toda essa estru-tura possui certificação ISO 9001, e permitiu que as baterias Route passassem a estar presentes muito além do mercado de reposição. Hoje, vêm de fábrica nas motos Sundo-wn, Kasinski e Dafra, além de ser

Com certificação nacional e internacional, a Enerbrax se solidifica no mercado de baterias com a produção e comercialização das baterias Route, que conquistaram não somente o mercado brasileiro, mas também alguns países da América Latina

SUCESSO COM BASE EM TECNOLOGIA E RESPEITO AMBIENTAL

Page 89: Motomagazine 57
Page 90: Motomagazine 57

88 motomagazine

exportadas para alguns países da América Latina, como Colômbia e Argentina.

De acordo com o diretor José Luiz Miranda Simonelli, atuar com res-peito e proteção ao meio ambiente faz parte da filosofia da empresa. “Todos os efluentes e emissões atmos-féricas gerados são rigorosamente controlados por nossos modernos e eficientes equipamentos. Um moni-toramento permanente do entorno avalia a qualidade da água,do ar, do solo e da vegetação”, explica.

Esses cuidados proporcionaram que - após auditoria da Germanis-cher Lloyd, entidade alemã que, entre seus serviços, analisa a conformidade técnica de petróleo, gás e instalações industriais - a Enerbrax obtivesse a certificação ISO 14001, que atesta a responsabilidade da empresa com a

preservação do meio ambiente. Si-monelli ainda complementa: “para garantir um constante aperfeiço-amento e acompanhar a evolução tecnológica, mantemos uma equipe de pesquisa e desenvolvimento, em parceria com universidades, além de participarmos constantemente de eventos que envolvem o setor”.

Um desses eventos é o Salão Duas Rodas, onde a Route terá estande localizado na Rua J, número 50.

INVESTIMENTOSPara garantir a qualidade também no processo de distribuição, a empresa promove permanente capacitação técnica de seus revendedores, con-siderando que um bom atendimen-to garante a excelência do serviço e satisfação dos clientes.

Lançamentos constantes também é prioridade da empresa. Para este ano, estão previstos novos modelos, entre eles a XTZ14S. “É uma bateria selada, mais comumente utilizadas em motos importadas”, explica o di-retor José Luiz Miranda Simonelli.

Validando o compromisso com o meio ambiente, e seguindo as novas tendências do mercado, a Enerbrax está desenvolvendo uma bateria para motos elétricas. “Está aumentando esse tipo de veículo no mercado. Es-tamos em processo final e entende-mos que haverá uma demanda para esses produtos. Baterias para motos elétricas demandam de elevado co-nhecimento técnico e temos investido nisso já há algum tempo. Creio que até o final do ano disponibilizaremos no mercado. •

INDÚSTRIA

Estrutura moderna e que preza pelo controle da emissão de poluentes

Page 91: Motomagazine 57
Page 92: Motomagazine 57

90 motomagazine

Por Hylario GuerreroFotos Hylario Guerrero

Se a primeira impressão é a que fica, no escritório da Total Maxparts a impressão é de uma grande família, onde todos estão ligados não só por laços profissionais, mas também pelo elo de amizade e carinho com que executam suas funções. Prontos para a 3ª Convenção de Vendas anual da empresa, todos se mobilizaram para os últimos acertos e comprovaram, mais uma vez, o crescimento da empresa no mercado de motopeças, em que todos são responsáveis

Logo cedo, no primeiro dia de Convenção, o diretor exe-cutivo da Total Maxparts, Jacques Ribeiro, reuniu apenas os representantes

de moto da empresa, vindos de todas as partes do Brasil, e expôs dados precisos sobre o mercado, importação, distri-buição e a representatividade dos produtos com que traba-lham, bem como, uma série de normas, condutas, ferramen-tas e formas de operação. Os representantes concordaram, percebendo a importância e o

efeito da Convenção que iriam ter pela frente, em falar uma só linguagem com seu cliente, voltar para sua região de origem com uma bagagem repleta de informações.

Inicio de tarde, é feita a aber-tura oficial da Convenção Na-cional de Vendas 2011. O tema escolhido para esta edição foi “Eu S/A! Em Busca do Suces-so Profissional”. O gerente de marketing Jacques Bernardes, descreveu o ‘espírito’ da reu-nião que congregou profissio-nais internos e de campo da empresa.

Contando com uma progra-mação intensa, os dois dias de

convenção

EMPRESA FORTALECE EQUIPES DE TRABALHO

Page 93: Motomagazine 57

90 motomagazine

Por Hylario GuerreroFotos Hylario Guerrero

Se a primeira impressão é a que fica, no escritório da Total Maxparts a impressão é de uma grande família, onde todos estão ligados não só por laços profissionais, mas também pelo elo de amizade e carinho com que executam suas funções. Prontos para a 3ª Convenção de Vendas anual da empresa, todos se mobilizaram para os últimos acertos e comprovaram, mais uma vez, o crescimento da empresa no mercado de motopeças, em que todos são responsáveis

Logo cedo, no primeiro dia de Convenção, o diretor exe-cutivo da Total Maxparts, Jacques Ribeiro, reuniu apenas os representantes

de moto da empresa, vindos de todas as partes do Brasil, e expôs dados precisos sobre o mercado, importação, distri-buição e a representatividade dos produtos com que traba-lham, bem como, uma série de normas, condutas, ferramen-tas e formas de operação. Os representantes concordaram, percebendo a importância e o

efeito da Convenção que iriam ter pela frente, em falar uma só linguagem com seu cliente, voltar para sua região de origem com uma bagagem repleta de informações.

Inicio de tarde, é feita a aber-tura oficial da Convenção Na-cional de Vendas 2011. O tema escolhido para esta edição foi “Eu S/A! Em Busca do Suces-so Profissional”. O gerente de marketing Jacques Bernardes, descreveu o ‘espírito’ da reu-nião que congregou profissio-nais internos e de campo da empresa.

Contando com uma progra-mação intensa, os dois dias de

convenção

EMPRESA FORTALECE EQUIPES DE TRABALHO

Convenção foram divididos em diversas palestras. Temas como a funcionalidade, apresenta-ção de novo catálogo virtual, formas de preencher formu-lários e propostas de vendas, e a importância de parcerias (televendas com o representan-te) foi amplamente debatido.

Assunto algum passou desper-cebido pelos participantes que assistiram a cada apresentação. O diretor executivo Jacques Ribeiro foi o primeiro a falar. Em seu discurso “Mercado e Metas” descreveu a forma de atuação com que a Total Max-parts tem trabalhado, e como deve agir de agora em diante,

buscando melhor desempenho no mercado.

Outros gerentes da empresa também dissertaram. Cada um falou pela sua área de atuação como Rodrigo Rodarte, que em sua palestra ‘Parcerias e Pla-taforma’ levantou erros coti-dianos que acontecem desde um preenchimento de formu-lário, até o atraso no envio de um pedido. Lucas Andrade, funcionário do departamento TI, explicou sobre a Intranet, e como acessar o novo catálogo virtual da empresa, mostrando o poder e a agilidade da ferra-menta que todo representante deve utilizar em campo.

motomagazine 91

A segunda palestra ficou por conta de Rodrigo Melo, que dissertou sobre ‘Importação e desenvolvimento de produto’. Melo fez uma análise da deman-da de mercado, dissecando o tema por região. “O que é viável ou inviável na hora de importar. Qual produto é mais procurado, qual tem mais saída, portanto, deve fazer parte do número de itens da marca”. Melo, assim como Rodarte, explicou como se dá a busca de fábricas asi-áticas que possam oferecer qualidade, bom acabamento, preço adequado e que sejam idôneas, e, que já atendam ou-tras empresas no mercado.

Marcos Dalcorso (dir.) presenteou os mais bem

sucedidos vendedores dobre a campanha

lançada em 2010

Equipe Viper Equipe Dia-frag

Page 94: Motomagazine 57

92 motomagazine

convenção

“Através do nosso escritório na China, coletamos amostras de produtos, que são testados, e, se aprovados, fazemos o pedido dos mesmos, atentando para a quantidade de peças, preço, lotes, prazo de entrega e via-bilidade de transporte”.

A palestra do diretor Jacques Ribeiro foi sobre ‘Vendas e Metas’. Novamente falou dos produtos importados e dos nacionais. A busca de cresci-mento no faturamento da em-presa, a evolução das vendas, referindo-se sempre a não aco-modação dos representantes. “Vocês são os olhos e ouvidos da Total Maxparts diante do cliente. É preciso haver lingua-gem e didática únicas, dinâ-micas, diante de cada cliente que deve ser tratado de forma diferenciada. Pois, cada cliente é diferente do outro, tem sua limitação e poder de compras diferenciado. Daí o tratamento a cada um deve ser específico, além da amizade que deve ser desenvolvida também com o

balconista, e com o mecânico da loja, pois são eles que vão oferecer os nossos produtos ao consumidor final”.

Jacques Ribeiro ressaltou também o crescimento da linha de produtos XP55, das marcas Rinaldi e Technic, e lançou a ‘Propostas de Sucesso 4 x 3’, um desafio para os próximos três meses, para os representantes.

A palestra sobre tributação, gestão fiscal e incentivos fis-cais, ficou a cargo do econo-mista Marcio Duarte Bento, que, por horas, esmiuçou as cargas tributárias, os impostos que pagamos, e a substituição tributária, que ainda é uma ma-téria confusa para muitos dos presentes.

Após movimentado workshop, onde os gerentes da corpora-ção se dispuseram a tirar as dúvidas sobre os temas dados durante o dia, houve a dinâmica apresentação de Daniel Godri Jr, com o título ‘Em busca do sucesso profissional’. Des-crevendo a importância do

profissional de vendas. Go-dri integrou os participantes com exemplos otimistas, com situações cômicas mescladas com muita seriedade.

Mas a empreitada promovi-da pela Total Maxparts não acabou aí. No segundo dia de Convenção, fornecedores convidados falaram de suas empresas, produtos e merca-do. Alguns lançaram desafios e campanhas de vendas. Foi o caso da Mixs, que através do gerente Marcos Dalcorso presenteou os três mais bem sucedidos vendedores, sobre a campanha lançada em 2010. Foram eles:

- Patrícia Resende - 1º lugar, com um notebook de última geração;

- Patrick Hilídio – 2º lugar, com uma TV LED de 32”;

- Cassia Resende – 3º lugar, com uma TV LED de 26”.

Outros fornecedores levaram catálogos de produtos, brindes e fizeram o lançamento de no-vas campanhas.

Rodrigo Rodarte explica como acontece a escolha de forncedores asiáticos

� " É preciso haver linguagem e didática únicas, dinâmicas diante de cada cliente, que deve ser tratado de forma difereciada."

Jacques Ribeiro

- Diretor da Total

Maxparts

Page 95: Motomagazine 57
Page 96: Motomagazine 57

convenção

A Rinaldi, através de Inês Franceschini, mostrou seus produtos, discutiu sobre a qualidade dos modelos e lan-çamentos da marca. O mesmo fez a Sportive, representada por Ricardo Dorés e Maria Azevedo, que numa animada apresentação entretiveram os convencionados. Em seguida, Alexandre Salgado, acompa-nhado de Murilo Jácomo, e Wendel de Santana falaram pela Dia-frag, que lançou a Campanha Mecânico Legal.

A Magnetron também esteve presente através dos parceiros Paulo Henrique e Jairo Ferreira, e apenas expuseram os lança-mentos da marca.

A Technic/ Bética veio repre-sentada por Rogério Carvalho, que apresentou novos modelos de pneus, fez comparações com os antigos, creditando tecno-logia e o empreendedorismo da fábrica.

A Maggion foi outra fornece-

dora que se apresentou atra-vés de Wanderley Marroni e Antonio Bianco. Falaram da capacidade dos pneus que fabri-ca. A preocupação da empresa com o meio ambiente, através de produtos ecológicos, novas embalagens e logística.

Pérsio Coral e o representante Ivo Bernardino, demonstraram a qualidade e durabilidade dos cabos da Scherer fazendo com-parações com produtos simi-lares que estão no mercado.

Rodrigo Rodarte encerrou o círculo de palestras descreven-do as marcas próprias que a Total Maxparts representa, são elas TKS, Moya, Jet, Cidaso e Tronik. Havendo a intervenção de Otavio Martins falando so-bre a linha de óleos 4T da TKS, sua utilização, componentes e diferenciais.

É preciso ressaltar a emo-cionante explanação feita por Ozil Coelho Neto, que falou sobre ética, corrupção, com-

portamento, educação, dando exemplos de conduta e a falta dela, fazendo comparações de situações com apresentação de filmes.

Ozil é gestor de programas sociais em unidades do Ter-ceiro Setor, que congrega cerca de 16 mil crianças. Executivo, trabalha com transferência de tecnologia de robotização. É ainda professor de ética e res-ponsabilidade social.

E por último a dinâmica e rica palestra ‘Motivação para Ven-das’ do mágico Dalmir Santa-na, que levantou a galera. Com exemplos práticos, brincadei-ras, dinâmicas, e muita mágica. Foi um encerramento divertido, onde televendas e representan-tes se congratularam e perce-beram o quanto um depende do outro para chegar ao sucesso, ou estar ‘em busca do sucesso profissional’. •

94 motomagazine

Equipe Total Maxparts durante palestra

Page 97: Motomagazine 57
Page 98: Motomagazine 57

O que ganhamos trabalhando em equipe?

Para entendermos melhor esse tema, é preciso pri-meiro analisarmos o que ocorre quando não se tra-balha bem em equipe. As

características abaixo são as que resultam num grupo ine-ficaz:- Há muita formalidade, indi-ferença, aborrecimento;- Ocorre predominância de uns poucos. Uma minoria impõe seu ponto de vista;- Os propósitos são mal com-preendidos. Há conflitos entre os interesses particulares e os grupais (da própria empresa);- Há falta de escuta, conversas irrelevantes, medo do ridículo e da crítica;- Ocorre crítica personalizada e destrutiva;- Risco de decisões prematu-ras;- Designação de tarefas não claras;- Existe um poder hierárquico;- Os desacordos são suprimidos por temor de se gerar confli-tos;- Não se analisa nunca o fun-cionamento da equipe.Trabalhar em equipe é muito mais do que estar fisicamente juntos, pois se cria uma atmos-fera propícia à troca de expe-

riência, discussão de ideias. Nesta situação, os interesses são comuns e a produtividade é potencializada com melhora do ambiente.Na realidade, o trabalho em equipe se caracteriza por um conjunto de pessoas que tem em conta certos objetivos em comum e que agem com inter-dependência.

Dentre as condições bási-cas necessárias para que tudo ocorra eficazmente, destaco:- A confiança e o respeito;- A comunicação;- Apoio mútuo e cooperação;- Co mpreensão e identificação com os objetivos da equipe e da empresa;- Resolução de conflitos;- Responsabilidade.

Entretanto, não é suficiente que se saiba trabalhar em equipe. É preciso que se saiba trabalhar BEM em equipe, ou seja, com qualidade e alto rendimento.Para obter isso, é preciso se assegurar de que os objetivos estão claros e bem entendidos. É necessário colaborar na de-finição da estratégia, checar o que seus integrantes sabem,

o que podem e querem fazer.É importante também obser-var e definir muito claramente os papéis de seus integrantes, onde cada um trabalha no que melhor sabe fazer. E deve exis-tir um maior planejamento do trabalho de forma cooperativa, além de medir o uso do tempo.O líder é motivador e deve agradecer o esforço e recom-pensar as atividades de maior valor agregado. Os resultados globais devem ser valorados e deve-se definir possibilidades de melhora.

Seguindo essas recomenda-ções acima, o bom trabalho em equipe vai gerar, além do alto rendimento, um am-biente na qual o processo de tomada de decisão pro-piciará:- Um melhor aproveitamento dos conhecimentos e da expe-riência de todos;- Maior criatividade;- Efeito sinergia;- Distribuição da autoridade no grupo;- Maior motivação;- Alta aceitação da decisão que se adota;- Desenvolvimento e treina-mento da equipe. �

CONSULTORIAFernando

MonteroDiretor de

operações da Human Brasil

96 motomagazine

Page 99: Motomagazine 57

Respeite a sinalização de trânsito

Respeite a sinalização de trânsito

Page 100: Motomagazine 57

Por Renato VasquesFotos: Divulgação

Uma paixão em território brasileiroPor meio de uma parceria com a Dafra Motos, os modelos mais tradicionais da MV

Agusta - Brutale e F4 - passam a ser fabricadas nas instalações da empresa brasileira em Manaus. As primeiras unidades já foram montadas e passam por processo de testes antes

de serem produzidas em série

Quando os irmãos Domenico e Vicenzo Agusta receberam, juntamente com a mãe e outros irmãos, a herança do pai, o con-de Giovanni Agusta – dono da

extinta Aviação Agusta, criada em 1923 -, não imaginavam que a ideia de formar a Meccanica Verghera, no ano de 1945, ao fim da Segunda Guerra Mundial, daria tão certo.

Os primeiros protótipos das motos MV Agusta surgiram como meio de salvar o emprego dos trabalhadores e da paixão pela mecânica e funcio-namento desse veículo duas rodas.

Os irmãos não pouparam esforços para realizar outro sonho: formar a melhor equipe do Grande Premio de Motociclismo, hoje a Moto GP. Eles

investiram pesado nisso, e obtive-ram resultados históricos. Só para se ter uma ideia, a marca conquistou 75 títulos mundiais, sendo 37 como fabricante e 38 de pilotos;

Essa paixão por velocidade e a maneira artesanal e peculiar de fa-bricação das motos, que equivalem às marcas Ferrari e Lamborghini no automobilismo, fizeram da MV Agusta sinônimo de status e prazer de pilotar.

Todo esse conceito está mais pró-ximo dos Brasileiros com o início da produção das primeiras unidades em território nacional, fruto de uma parceria da marca com a Dafra, que ficará responsável pela fabricação e venda dos modelos Brutale e F4, os mais tradicionais da marca. Trata-se do primeiro acordo para a produção das motocicletas MV fora da fábrica

produção

de Varese, em seu país de origem, o que, para o vice-presidente executivo da marca, Massimo Bordi, é a confir-mação da confiança no desenvolvi-mento do mercado brasileiro. “É um mercado estratégico, que passa por contínuo crescimento econômico e vive um momento de protagonismo mundial, também impulsionado pela realização de eventos esportivos como a Copa do Mundo Fifa 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016. Acreditamos que o País apresenta e possibilita um ho-rizonte de negócios promissor para o segmento de produtos premium”, explica, complementando com as principais metas. “A expectativa é que, em seis anos, as vendas no Bra-sil representem 20% dos negócios da MV Agusta no mundo, que hoje somam 20 mil unidades”.

A produção teve início na instalação

98 motomagazine

Page 101: Motomagazine 57
Page 102: Motomagazine 57

industrial da Dafra, inaugurada em 2008 na Zona Franca de Manaus, e as primeiras unidades já foram finali-zadas. Massimo Bordi fala o porquê da MV Agusta escolher a fabricante brasileira como parceira: “O acordo foi motivado pelo conhecimento da empresa em relação ao mercado de motocicletas nacional, e também pela possibilidade de se estabelecer uma relação duradoura para projetos fu-turos”, finaliza.Etapas até à produção em série

Apesar das primeiras unidades já terem sido produzidas, a Brutale e a F4 chegarão às lojas apenas em de-zembro deste ano. Isso porque ainda passam por um rigoroso processo de testes e qualidade.

No momento, as motos passam por uma fase denominada try-out, que consiste na montagem de protótipos seguindo os processos de fabricação já implantados na linha. Porém, com ritmo ainda diferente da produção em série. Posteriormente, passarão por controle de qualidade, inspeção final e avaliação no dinamômetro do La-boratório de Controle de Emissão de

Poluentes e Análises Experimentais, para, assim, seguirem para testes de rodagem em diferentes ambientes, urbanos e rodoviários. “O try-out demonstra a capacidade de monta-gem do produto dentro dos critérios de qualidade e com todos os meios finais de produção. É uma fase em que os envolvidos na fabricação já estão treinados e aptos a montar o produto. Os meios industriais estão prontos, validados e disponíveis para montagem completa. Todo esse pro-cesso é fundamental para que a pro-dução em série ocorra com qualidade prevista e com cadência desejada”, explica o diretor de engenharia da Dafra, Victor Trisotto, que faz uma observação: “Vale destacar que os produtos MV Agusta já foram vali-dados em outra fase do projeto, com testes mais severos. O que estamos fazendo é tornar válido o processo de montagem inicial”.

Quando o teste de rodagem for con-cluído, as motos passarão por nova avaliação na engenharia. “Conforme for o resultado, se dará a autoriza-ção para a produção em série. Caso

contrário, haverá a etapa de corre-ção de montagem e novo processo de rodagem. Entre montagem, testes e aprovação para a entrada em série, é um período que dura cerca de 50 dias”, conclui Trisotto.

O processo de try-out é acompa-nhado de perto também por quatro técnicos da MV Agusta, que coor-denam a fabricação e se certificam de que a montagem siga o mesmo padrão e critérios adotados na planta matriz, em Varese.

Processo de treinamentoPara transformar o projeto em

realidade, o departamento de en-genharia da Dafra treinou parte de sua equipe na unidade da marca ita-liana, na Itália. Após o treinamento de 60 dias, trabalharam para adaptar os modelos às particularidades do mercado brasileiro.

Essa equipe é composta por 12 pessoas. “Os processos de monta-gem das motos F4 e Brutale 1090R e 1090RR, nesta fase de try-out, está sendo desenvolvida de forma primorosa. Estamos satisfeitos com o trabalho e empenho de todos os envolvidos nessa atividade. Posso dizer que trabalhar com essa equi-pe tem sido muito proveitoso, além de um aprendizado. A equipe Dafra tem ratificado durante essa fase o domínio do conhecimento adquirido durante o treinamento em nossa fá-brica. As motos montadas, com ótima qualidade, confirmada na inspeção final das etapas de teste, refletem a excelência do processo, do pessoal, e de toda a equipe técnica”, destaca Roberto Godone, diretor técnico da MV Agusta. •

produção

Page 103: Motomagazine 57

®

Nossos Produtos Para motos›› Cubo central da embreagem›› Platô da embreagem›› Bujão do cart›› Tampa da válvula›› Mesa›› Estrela de câmbio›› Kit p/ tensor da corrente›› Tensor da corrente›› Alongador traseiro

Atendemos todo o Brasil

- Fundição sob Pressão - Usinagem em CNC- Peças e acessórios para motos e ciclomotores

Contate-noswww.metalurgicabirigui.com.br

Fone/ Fax (18) 3641-5015 / 3641-6550 [email protected]

Biz

CG 125 - Titan - XLR- Strada - XLR 200 - NX 200

CG 150

›› CUBo/PLATÔ

›› ESTRELA dE CâMBio

›› PRodUToS CiCLoMoToRES

›› TENSoR dA CoRRENTE

›› BUJÃo do CART / TAMPA dE VÁLVULA

›› ALoNGAdoR TRASEiRo (BRoS / TwiSTER)

›› KiT PARA TENSoR

CG 150

Bujão do cart(com e sem oring)

15mm

Strada - CG 150 XR - Falcon - Bross 150 - NX - TwisterTornado - Aero

Pinhão para correia (rebaixado)

Polia raiada

Polia cj. corrente

Polia cj. correia

Vulcan 75020mm

25mm

Tampa de válvula(com e sem oring)

CBX 200 / 250YBR/ XTZ 125

Faça revisões em seu veículo regularm

ente

Peças compatíveis

industrial da Dafra, inaugurada em 2008 na Zona Franca de Manaus, e as primeiras unidades já foram finali-zadas. Massimo Bordi fala o porquê da MV Agusta escolher a fabricante brasileira como parceira: “O acordo foi motivado pelo conhecimento da empresa em relação ao mercado de motocicletas nacional, e também pela possibilidade de se estabelecer uma relação duradoura para projetos fu-turos”, finaliza.Etapas até à produção em série

Apesar das primeiras unidades já terem sido produzidas, a Brutale e a F4 chegarão às lojas apenas em de-zembro deste ano. Isso porque ainda passam por um rigoroso processo de testes e qualidade.

No momento, as motos passam por uma fase denominada try-out, que consiste na montagem de protótipos seguindo os processos de fabricação já implantados na linha. Porém, com ritmo ainda diferente da produção em série. Posteriormente, passarão por controle de qualidade, inspeção final e avaliação no dinamômetro do La-boratório de Controle de Emissão de

Poluentes e Análises Experimentais, para, assim, seguirem para testes de rodagem em diferentes ambientes, urbanos e rodoviários. “O try-out demonstra a capacidade de monta-gem do produto dentro dos critérios de qualidade e com todos os meios finais de produção. É uma fase em que os envolvidos na fabricação já estão treinados e aptos a montar o produto. Os meios industriais estão prontos, validados e disponíveis para montagem completa. Todo esse pro-cesso é fundamental para que a pro-dução em série ocorra com qualidade prevista e com cadência desejada”, explica o diretor de engenharia da Dafra, Victor Trisotto, que faz uma observação: “Vale destacar que os produtos MV Agusta já foram vali-dados em outra fase do projeto, com testes mais severos. O que estamos fazendo é tornar válido o processo de montagem inicial”.

Quando o teste de rodagem for con-cluído, as motos passarão por nova avaliação na engenharia. “Conforme for o resultado, se dará a autoriza-ção para a produção em série. Caso

contrário, haverá a etapa de corre-ção de montagem e novo processo de rodagem. Entre montagem, testes e aprovação para a entrada em série, é um período que dura cerca de 50 dias”, conclui Trisotto.

O processo de try-out é acompa-nhado de perto também por quatro técnicos da MV Agusta, que coor-denam a fabricação e se certificam de que a montagem siga o mesmo padrão e critérios adotados na planta matriz, em Varese.

Processo de treinamentoPara transformar o projeto em

realidade, o departamento de en-genharia da Dafra treinou parte de sua equipe na unidade da marca ita-liana, na Itália. Após o treinamento de 60 dias, trabalharam para adaptar os modelos às particularidades do mercado brasileiro.

Essa equipe é composta por 12 pessoas. “Os processos de monta-gem das motos F4 e Brutale 1090R e 1090RR, nesta fase de try-out, está sendo desenvolvida de forma primorosa. Estamos satisfeitos com o trabalho e empenho de todos os envolvidos nessa atividade. Posso dizer que trabalhar com essa equi-pe tem sido muito proveitoso, além de um aprendizado. A equipe Dafra tem ratificado durante essa fase o domínio do conhecimento adquirido durante o treinamento em nossa fá-brica. As motos montadas, com ótima qualidade, confirmada na inspeção final das etapas de teste, refletem a excelência do processo, do pessoal, e de toda a equipe técnica”, destaca Roberto Godone, diretor técnico da MV Agusta. •

produção

Page 104: Motomagazine 57

102 motomagazine

Por Renato VasquesFotos: Divulgação

TENDÊNCIA

O mundo das motocicletas também recebe criações inovadoras, que procuram aliar tecnologia e segu-rança. Produtos futurísticos, que,

em breve, podem chegar aos consumidores de todo mundo.

Uma dessas ideias foi proposta pela Lit Motors, uma empresa norte-americana que tem como atividade principal a fabri-cação de veículos elétricos. Eles desen-volveram uma motocicleta elétrica que visa aliar a agilidade de uma scooter e a segurança dos carros, denominada C-1.

A C-1, apesar de ser um veículo de duas rodas, oferece ao condutor a proteção de uma cabine, além de não exigir que ele tenha a necessidade de colocar o pé no chão para se equilibrar. Segundo o CEO da fabricante, Daniel Kim, isso é possí-vel devido a uma tecnologia patenteada. “Trata-se da tecnologia de estabilidade giroscópica, que ajuda a evitar que ela tombe. Queremos reinventar a motoci-cleta, de uma maneira diferente da que conhecemos hoje”, explica.

O novo veículo tem capacidade para duas pessoas, e, em relação a velocidade, pode fazer de 0 a 100 Km/h em apenas seis segundos e atingir a velocidade de

200 Km/h, além de ter autonomia de 240 Km. Nada mal para um veículo elétrico.

Outro ponto a ser destacado é a cone-xão por internet, possível com o uso de smartphones, que possibilita contato com o motociclista à distância.

Apesar da ideia inicial, Kim faz um po-rém: “o primeiro protótipo dirigível não será finalizado em menos de seis meses, mas, se tudo ocorrer como o planejado, preparem-se para ficarem impressiona-dos”.

A expectativa é que a C-1 seja finalizada em 2013, e comercializada pelo valor de US$ 16 mil.

Segurança também é foco da Voztec System

A companhia australiana, por meio dos designers Mark Bryant e Johnny Vozzo, desenvolveu sua 5ª geração de protótipos de capacetes. A inovação do modelo está na praticidade que ele oferece caso o mo-tociclista precise ser socorrido.

É um capacete que possui um acesso traseiro, que se abre e permite que a parte frontal seja removida. Isso possibilita que a retirada do equipamento seja feito sem a necessidade de cortá-lo e que não haja movimento da cabeça do acidentado, que poderia resultar em outras lesões.

O produto atende às classificações Snell e DOT, uma das mais rigorosas do mundo. �

Segurança e praticidade são o foco de grandes designers, que visam,

em breve, colocar suas criações nas ruas

AS INOVAÇÕES DO SEGMENTO

Capacete Voztec System

Page 105: Motomagazine 57

102 motomagazine

Por Renato VasquesFotos: Divulgação

TENDÊNCIA

O mundo das motocicletas também recebe criações inovadoras, que procuram aliar tecnologia e segu-rança. Produtos futurísticos, que,

em breve, podem chegar aos consumidores de todo mundo.

Uma dessas ideias foi proposta pela Lit Motors, uma empresa norte-americana que tem como atividade principal a fabri-cação de veículos elétricos. Eles desen-volveram uma motocicleta elétrica que visa aliar a agilidade de uma scooter e a segurança dos carros, denominada C-1.

A C-1, apesar de ser um veículo de duas rodas, oferece ao condutor a proteção de uma cabine, além de não exigir que ele tenha a necessidade de colocar o pé no chão para se equilibrar. Segundo o CEO da fabricante, Daniel Kim, isso é possí-vel devido a uma tecnologia patenteada. “Trata-se da tecnologia de estabilidade giroscópica, que ajuda a evitar que ela tombe. Queremos reinventar a motoci-cleta, de uma maneira diferente da que conhecemos hoje”, explica.

O novo veículo tem capacidade para duas pessoas, e, em relação a velocidade, pode fazer de 0 a 100 Km/h em apenas seis segundos e atingir a velocidade de

200 Km/h, além de ter autonomia de 240 Km. Nada mal para um veículo elétrico.

Outro ponto a ser destacado é a cone-xão por internet, possível com o uso de smartphones, que possibilita contato com o motociclista à distância.

Apesar da ideia inicial, Kim faz um po-rém: “o primeiro protótipo dirigível não será finalizado em menos de seis meses, mas, se tudo ocorrer como o planejado, preparem-se para ficarem impressiona-dos”.

A expectativa é que a C-1 seja finalizada em 2013, e comercializada pelo valor de US$ 16 mil.

Segurança também é foco da Voztec System

A companhia australiana, por meio dos designers Mark Bryant e Johnny Vozzo, desenvolveu sua 5ª geração de protótipos de capacetes. A inovação do modelo está na praticidade que ele oferece caso o mo-tociclista precise ser socorrido.

É um capacete que possui um acesso traseiro, que se abre e permite que a parte frontal seja removida. Isso possibilita que a retirada do equipamento seja feito sem a necessidade de cortá-lo e que não haja movimento da cabeça do acidentado, que poderia resultar em outras lesões.

O produto atende às classificações Snell e DOT, uma das mais rigorosas do mundo. �

Segurança e praticidade são o foco de grandes designers, que visam,

em breve, colocar suas criações nas ruas

AS INOVAÇÕES DO SEGMENTO

Capacete Voztec System

Capacete é a proteção do motociclista

Page 106: Motomagazine 57

Incentivos reforçam o setor produtivo brasileiro

O Brasil tem enfrentado um sério dilema nos últimos anos, que afeta diretamente o setor produtivo nacio-nal. Em razão do forte crescimento, do mercado interno promissor e de fatores que ampliam a atratividade do investimento estrangeiro, o País tem recebido vultosos recursos do exte-rior. O problema é que, quanto maior a quantidade de dinheiro vindo de fora, maior é a pressão sobre o câmbio, o que fortalece o real ante as moedas internacionais, especialmente o dólar. Se, por um lado, a entrada de recur-sos de fora é positiva para estimular o desenvolvimento do País, por outro, a sobrevalorização do real castiga o setor produtivo nacional, pois este perde competitividade, tanto nas ex-portações, quanto no próprio mercado interno. Para enfrentar esse desequilíbrio, o Governo Federal lançou no início do mês de agosto um novo pacote de incentivos que pretende reduzir os custos de alguns segmentos do setor produtivo para que recuperem parte da capacidade de competir com os es-trangeiros. O conjunto de iniciativas, chamado de Plano Brasil Maior, é re-gulado pela medida provisória (MP) 540/11, e engloba ainda os setores de comércio exterior e interno, além de prestadores de serviços. As principais medidas do pacote in-

cluem desonerações ou reduções de alíquotas de impostos e contribuições ou mudanças em prazos de devolução de créditos tributários. Por exemplo, a MP propõe a redução do prazo de devolução de créditos de PIS e COFINS sobre a aquisição de bens de capital. A devolução, que incide sobre a com-pra de máquinas e equipamentos para linhas de produção, pode ser, agora, imediata ou em até 12 meses. O setor automotivo também será be-nefi ciado por um programa de incen-tivo tributário que premia a produção local. Ele iniciará com a indústria au-tomobilística e será posteriormente es-tendido a outros setores. Os benefícios válidos até 2016, baseados na redução de alíquotas de IPI para a indústria, ainda não foram defi nidos, pois de-pendem de regulamentação do Poder Executivo. A MP 570 institui o Reintegra – Re-gime Especial de Reintegração de Valores Tributários para Empresas Exportadoras, que oferece um cré-dito presumido de IPI de até 3% do valor das exportações de produtos manufaturados. O exportador poderá compensar os créditos apurados com outros tributos federais ou solicitar ressarcimento. O Governo também vai acelerar a devolução de créditos de PIS e COFINS relativos à exportação. Com a escrituração fi scal digital (SPED), a

MERCADOLúcio Abrahão

Advogado e sócio da área

de Tributos da KPMG no

Brasil

104 motomagazine

partir de outubro de 2011, o processa-mento dos pedidos será automático, com pagamento em 60 dias. Há no pacote um projeto piloto apli-cado a setores com signifi cativa utiliza-ção de mão de obra que prevê a redução a zero da Contribuição Previdenciária sobre a Folha de Pagamento (que hoje é de 20%), com a incidência substitu-tiva dos seguintes percentuais sobre o faturamento: 1,5% para os setores de móveis, vestuário e calçados; e 2,5% para empresas que prestam serviços de tecnologia da informação e comu-nicação. A MP estabelece ainda novo benefício para empresas que já se en-quadram na chamada Lei do Bem (Lei n° 11.196/2005), que institui concessão de incentivos àquelas que fazem in-vestimentos em tecnologia e inovação. A renúncia fi scal prevista com o pa-cote é estimada em até R$ 25 bilhões em dois anos. Parte da perda do governo deve ser compensada com a elevação da tributação de IPI sobre a fabricação de cigarros. Apesar de acreditarmos que o ideal seria promover já uma reforma tributá-ria que melhore o potencial competitivo de nossas empresas, medidas como as anunciadas são positivas, e podem contribuir para a sobrevivência de setores inteiros amplamente castiga-dos pela desequilibrada concorrência externa. �

Page 107: Motomagazine 57
Page 108: Motomagazine 57

A força da comunicação no ponto de venda

Você acha que os pontos de venda estão cada vez mais parecidos? Pois é, eles estão sim ficando cada vez mais idênticos. Antigamente, a concorrên-cia era menor e menos qualificada, e, só o fato de uma loja ter muitos pro-dutos, já servia como enorme van-tagem competitiva, e era suficiente para diferenciá-la dos concorrentes e garantir o sucesso. Hoje em dia, o que vemos são muitos pontos cada vez mais iguais, seja em termos de atendimento (que ainda tem muito a evoluir), diversidade de ofertas, preços, exposição dos produtos etc.. É justamente neste cenário que as ações de merchandising têm feito a diferença.

Mas o que é merchandising ? Merchandising é um conceito e uma ferramenta que tem o objetivo de des-tacar, divulgar e promover um produto ou serviço no ponto-de-venda. Enfim, o principal objetivo do merchandising é aumentar as vendas. Para isso, é pre-ciso criar uma atmosfera de compra que envolva o consumidor. Sabemos que a maioria dos clientes compram por impulso, ou seja, ele sabe o que quer comprar quando chega à loja, porém acaba adquirindo produ-tos ou serviços que não estavam plane-jados. Esta compra por impulso deve ser estimulada através de técnicas e artifícios como som, luminosidade, cores, aroma, atendimento e comuni-cação, pois favorecem a permanência do consumidor no ponto-de-venda Você sabia que a influência do ponto--de-venda na decisão de compra do

consumidor é de 81%? Dos itens comprados, 19% dos clien-tes têm produtos e marcas planejados antes da visita à loja e 16% são produ-tos planejados sem marca definida. Mas, 65% dos itens não têm produtos nem marcas planejados. Esses resul-tados, de um estudo do POPAI Brasil, confirmam a influência do ponto-de--venda no comportamento de compra do consumidor.

Partindo para as ações Defina o perfil do cliente que sua ação pretende atingir, e identifique quais são as características e os be-nefícios do produto que está sendo trabalhado. A imagem e o conceito que o produto pretende passar. Crie materiais simples e de fácil compre-ensão. Encontre um diferencial. A maioria das empresas faz merchan-dising, portanto, é vital diferenciar-se através da harmonia entre a imagem e a comunicação que se apresenta para o produto. Identifique e ouça o consumi-dor. Verifique se ele está entendendo a mensagem da campanha. Seja ágil na reposição do estoque. Invista em novidades. Acompanhe o resultado das ações para mensurar a qualidade da estratégia. Tenha uma equipe de colaboradores motivados, informados e treinados. A elaboração de um planejamento, de uma estratégia, é de vital importância para o sucesso da implantação desta ferramenta que o marketing nos ofe-rece, e que com certeza fará a diferença em seu negócio. �

MARKETINGWalter Hélio

Gerente de Vendas e

Marketing, Pós - graduado em Administração

e Marketing

106 motomagazine

Page 109: Motomagazine 57

Todo mundo esTá se preparando para o salão duas rodas.Vem aí o Salão Duas Rodas. 04 a 08 de Outubro, das 14h às 22h - 09 de Outubro, das 11h às 19h, no Anhembi, São Paulo. Só as melhores máquinas. Condições especiais na compra do ingresso antecipado.

apoio institucional:

local:organização e promoção:

apoio:parceiro oficial de mídia:

atração simultânea:

salaoduasrodas.com.br Siga Salão Duas Rodas nas Redes Sociais

AFC15107_022AnSalaoMoto22x29.indd 1 6/10/11 4:13 PM

Page 110: Motomagazine 57
Page 111: Motomagazine 57

A Coser, nestes 25 anos de luta, sempre esteve buscando melhorias, divulgando a nossa empresa com as melhores fontes de divulgação. Na década de 90, conhecemos, o Osmar Silva, pessoa muito simples, que me apresentou a sua empresa de divulgação, Luanda Editores, e nos convidou para iserirmos uma propaganda na revista Cyclomagazine. Achei muito bom. Eu disse: “Vamos então colocar uma pequena foto dos nossos produtos e divulgar a Delvino Coser ME”. Assim foi feito.Tivemos bons resultados e, daí por diante, sempre usamos este meio de divulgação.

No ano 2000, surgiu a revista Motomagazine e fundamos outra indústria, a Coser Indústria Metalúrgica Ltda. Também começamos a divulgar as melhores propagandas nessa nova revista. Digo que a Luanda Editores é uma equipe formidável na sua atenção, no seu trabalho e na sua simpatia. São pessoas especiais. Quero por isso dizer que a equipe Coser agradece aos seus diretores e colabora-dores pelo belo trabalho realizado até hoje. Sei que sempre se esforçarão para oferecer os melhores resultados aos anunciantes e leitores.

Delvino Coser

www.coser.ind.br

Nós incrementamos negócios

Delvino Coser

Page 112: Motomagazine 57

BATERIAS AUTOMOTIVAS PARA MOTOCICLETAS

A invenção do acumulador elétrico é uma obra de nu-merosos investigadores. Teve suas primeiras ori-gens nas investigações de muitos experimentos no terreno da eletroquímica.A ideia básica de armaze-nar a corrente elétrica por

meio de uma transformação química, surgiu no ano de 1800 pelo físico Ales-sandro Volta, que descobriu a pilha galvânica. Coube a Gaston Planté, em 1859, idealizar uma bateria que acumulava energia elétrica, a qual consistia de duas placas de chumbo enroladas em forma de espiral, sepa-radas por tiras de borracha e mergu-lhadas em solução de ácido sulfúrico. E observou que era possível aumentar consideravelmente a capacidade da célula pôr meio de um processo de formação o qual se repete até hoje.

ConceitoA bateria é um conjunto de acumula-dores elétricos. São dispositivos capa-zes de transformar energia química em elétrica e vice-versa. Destina-se a armazenar sob forma de energia química a energia elétrica que lhe tenha sido entregue e fornecê-la em determinadas situações. Quando um acumulador é carregado eletri-camente há uma transformação de energia elétrica em energia química e por ocasião da descarga esta trans-formação é inversa.Basicamente, um acumulador é cons-tituído de dois eletrodos, geralmente em forma de placas, sendo um PO-SITIVO e outro NEGATIVO, sepa-rados por um isolador e imersos em um eletrólito cuja composição é uma

solução aquosa de ácido sulfúrico. As placas, bem como o eletrólito, são colocadas em um recipiente adequado.Os acumuladores são utilizados em sistemas de suprimentos de energia para os mais variados tipos de equi-pamentos, nos quais se quer uma alta confiabilidade.

Comparação de tipos de bateriasHoje, existem três tipos de bate-rias de chumbo-ácido fabricadas, e qualquer tipo pode ser projetados e construídos partida. Estes tipos são: a convencional (que são inundadas) o eletrólito está livre no interior da bateria, a gelificada ( é o ácido em forma de gel) e o sistema avançado AGM (o acido está absorvido em um separador de micro fibra de vidro). Existem vários níveis de qualidade disponíveis para cada tipo. O preço depende da qualidade percebida, as-sim como a concepção do produto, processamento e custos de fabri-cação. Isso inclui a quantidade de chumbo, os métodos de qualidade do processo, bem como o método uti-lizado. Geralmente, a alta qualidade significa maior custo. Os tipos mais antigos de baterias de chumbo-ácido são as células tipos inundadas. Solução de ácido sulfú-rico na forma líquida. Elas geram e liberam gases perigosos e explosivos. Liberam uma "névoa" de ácido du-rante o carregamento. Elas são do tipo menos cara. As baterias tipo ácido gelificado (ele-trólito). Elas foram introduzidas há 30 anos e amplamente elogiada por sua eficiência e características de se-gurança. O ácido é imobilizado pela

ARTIGO

José Antonio MoreiraDiretor

Industrial da Raiom Moto -

Sistemas

110 motomagazine

Page 113: Motomagazine 57

BATERIAS AUTOMOTIVAS PARA MOTOCICLETAS

A invenção do acumulador elétrico é uma obra de nu-merosos investigadores. Teve suas primeiras ori-gens nas investigações de muitos experimentos no terreno da eletroquímica.A ideia básica de armaze-nar a corrente elétrica por

meio de uma transformação química, surgiu no ano de 1800 pelo físico Ales-sandro Volta, que descobriu a pilha galvânica. Coube a Gaston Planté, em 1859, idealizar uma bateria que acumulava energia elétrica, a qual consistia de duas placas de chumbo enroladas em forma de espiral, sepa-radas por tiras de borracha e mergu-lhadas em solução de ácido sulfúrico. E observou que era possível aumentar consideravelmente a capacidade da célula pôr meio de um processo de formação o qual se repete até hoje.

ConceitoA bateria é um conjunto de acumula-dores elétricos. São dispositivos capa-zes de transformar energia química em elétrica e vice-versa. Destina-se a armazenar sob forma de energia química a energia elétrica que lhe tenha sido entregue e fornecê-la em determinadas situações. Quando um acumulador é carregado eletri-camente há uma transformação de energia elétrica em energia química e por ocasião da descarga esta trans-formação é inversa.Basicamente, um acumulador é cons-tituído de dois eletrodos, geralmente em forma de placas, sendo um PO-SITIVO e outro NEGATIVO, sepa-rados por um isolador e imersos em um eletrólito cuja composição é uma

solução aquosa de ácido sulfúrico. As placas, bem como o eletrólito, são colocadas em um recipiente adequado.Os acumuladores são utilizados em sistemas de suprimentos de energia para os mais variados tipos de equi-pamentos, nos quais se quer uma alta confiabilidade.

Comparação de tipos de bateriasHoje, existem três tipos de bate-rias de chumbo-ácido fabricadas, e qualquer tipo pode ser projetados e construídos partida. Estes tipos são: a convencional (que são inundadas) o eletrólito está livre no interior da bateria, a gelificada ( é o ácido em forma de gel) e o sistema avançado AGM (o acido está absorvido em um separador de micro fibra de vidro). Existem vários níveis de qualidade disponíveis para cada tipo. O preço depende da qualidade percebida, as-sim como a concepção do produto, processamento e custos de fabri-cação. Isso inclui a quantidade de chumbo, os métodos de qualidade do processo, bem como o método uti-lizado. Geralmente, a alta qualidade significa maior custo. Os tipos mais antigos de baterias de chumbo-ácido são as células tipos inundadas. Solução de ácido sulfú-rico na forma líquida. Elas geram e liberam gases perigosos e explosivos. Liberam uma "névoa" de ácido du-rante o carregamento. Elas são do tipo menos cara. As baterias tipo ácido gelificado (ele-trólito). Elas foram introduzidas há 30 anos e amplamente elogiada por sua eficiência e características de se-gurança. O ácido é imobilizado pela

ARTIGO

José Antonio MoreiraDiretor

Industrial da Raiom Moto -

Sistemas

110 motomagazine

BATERIAS AUTOMOTIVAS PARA MOTOCICLETASadição de sílica, em forma de solu-ção de ácido sulfúrico e, em seguida, selando a bateria. Eles recombinam internamente a maior parte dos ga-ses (hidrogênio e oxigênio) gerados durante o carregamento e são livres de manutenção. Este projetos de ba-teria geralmente são bastante antigas. opções de engenharia são estudadas para melhorá-los. O eletrólito gel é bastante viscoso e, durante a carga e descarga do gel, pode desenvolver fissuras. E impedir o fluxo de ácido e resultar na perda da capacidade da bateria. Além disso, a mistura gelificada pode liquefazer e gerar alta gaseificação (essa propriedade é chamada de “ tixotrópica"). Após o término da carga, pode demorar mais uma hora para o ácido venha gelificar de novo. Durante este tempo, a solução está em forma líquida e po-derá vazar por qualquer abertura. As baterias de gel podem armazenar gás hidrogênio que não tenha recombi-nado. Gases explosivos podem ser ventilados. Este hidrogênio ventilado tem causado uma série de "falhas rá-pidas" ou explosão da bateria. A tecnologia de bateria mais recente é o Sistema Avançada AGM (Absor-vida), que foi desenvolvido para pro-porcionar maior segurança, eficiên-cia e durabilidade de todos os tipos de baterias existentes. Em baterias avançadas AGM, o ácido é absorvido em um Separador de micro fibra de vidro muito fino. Em segundo lugar, uma vez que as placas são mantidas apenas "úmidas" com o eletrólito, a recombinação de gás é mais eficiente. (99% AGM). Em terceiro lugar, já que o material AGM tem uma resistência extremamente

baixo elétrico, a bateria fornece ener-gia muito maior e eficiência do que os outros dois tipos. Por último, as baterias (AGM) oferece ciclos de vida excepcionais. A tecnologia de recombinação de gás foi introduzida pela Concorde Bateria Corporation, um dos principais for-necedores do mundo de baterias sela-das de aviação. As primeiras baterias AGM foram entregues ao Exército dos EUA em 1985 e hoje são usados no bombardeiro Stealth, jato de combate F-18, e em outras aplicações militares mais exigentes. Hoje, 'o sistema AGM' são as mais avançadas baterias para veículos fabricadas no mundo. Elas são equipamento padrão em muitos veículos da Marinha dos EUA. Uma comparação dos três tipos de baterias: Gráficos e tabelas comparativas não são necessárias para comparar os três tipos de baterias. Considere o seguinte:

• Segurança: As baterias podem ser perigosas. Eles armazenam uma quantidade enorme de energia, criam gases explosivos durante a carga e descarga, e contêm substâncias quí-micas perigosas. Alguns desenhos e técnicas de construção são mais seguros do que outros. Ambas, Gel e AGM avançada, são as baterias se-ladas que utilizam a tecnologia de gás recombinante. AGM é mais eficiente no processo de AGM e completa a sua recombinação de perto as placas. Na verdade, elas são as baterias para passar a rígida especificação para não gaseificar, mesmo durante a so-brecarga grave. Definitivamente, as baterias AGM avançada são melho-

res para proteger os equipamentos e passageiros. • Longevidade: Todas as baterias morrem. O número de ciclos neces-sário para matá-los é uma função do tipo e qualidade da bateria. As baterias AGM Advanced facilmente duram mais que os outros dois tipos. • Durabilidade: Alguns modelos de bateria são simplesmente mais du-ráveis do que outras. Eles são mais tolerantes em condições abusivas, ou seja, são menos suscetíveis a danos vibração e choque, sobre o carrega-mento, e os danos mais profundos de descarga. Baterias ácidas gel são os mais susceptíveis de sofrer da-nos irreversíveis por sobrecarga e vibração. As baterias AGM Lifeline avançada são mais duráveis e podem suportar grandes vibrações, choques e recargas mais rápidas. • Eficiência: Esta comparação é fun-damental. Resistência interna de uma bateria indica a carga geral /alta efi-ciência, sua capacidade de fornecer correntes elevadas sem pôr em mar-cha quedas significativas na tensão. Para baterias inundada, a resistência interna pode ser tão alta quanto 26% maior que é a gerada pela bateria gel. As baterias ácidas gel são melhores em apenas cerca de 16%. A resistên-cia interna requer apenas cerca de 116% da capacidade nominal para ser completamente recarregada. As baterias AGM têm a menor resistên-cia interna de uma bateria fabricada apenas 2 por cento. Isso permite que a bateria recarregue-se muito mais rápido se for necessário e também proporcionar maior potência quando necessário. As baterias AGM avan-çadas são mais eficientes. •

motomagazine 111

Page 114: Motomagazine 57
Page 115: Motomagazine 57
Page 116: Motomagazine 57
Page 117: Motomagazine 57

FOTO

Respeite a sinalização de trânsito

Page 118: Motomagazine 57