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www.luanda.com.br/motomagazine MARKETING Parceria entre fabricante e varejistas cria novo modelo de moto NEGÓCIOS Leilão de motos populariza a prática e a adesão de empresários NOVIDADE Nova linha de pneus supre demanda Edição 55

Motomagazine Edição 55

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Revista Motomagazine Edição 55

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www.luanda.com.br/moto

magazine

MARKETINGParceria entre fabricante e varejistas cria novo modelo de moto

NEGÓCIOSLeilão de motos populariza a prática e a adesão de empresários

NOVIDADENova linha de pneus supre demanda

Edição 55

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62 motomagazine

CADERNO TÉCNICO

0,8

1,0

1,2

35

Kv30 Kv

17 Kv

12 Kv

mm

30

25

20

15

10

5

Editorial

10Correio

14 4218Notas LançamentosRápidas

Seções

Sumário

48 Luciano Pires

A China do futuro e o futuro é hoje...

07

CAPA

MARKETING NEGÓCIOS COMPORTAMENTO

Distribuidora cresce oferecendo diferenciais no produto e no atendimento

Consórcio auxilia a alavancar o setor

A função da vela de ignição

"Quem da mais?"Inovar é crescer

12

MARKETINGInovar é crescer26 30 38

5850

A função da vela de ignição

62

MERCADO

62 CADERNO TÉCNICO

NOVIDADE

O fenômeno LEDFalar da Luanda Editores é fácil. Estamos juntos nessa estrada a mais de 15 anos. Mantemos uma parceria de mútua confi ança. Os encontros por eles organizados, com extrema competência, fa-zem com que fabricantes, atacadistas e lojistas se confraternizem e troquem ideias para melhorar cada vez mais o setor de motopeças. As revistas produzidas pela Luanda são de primeira linha, com assuntos diversos voltados ao setor de bicipe-

ças e motopeças que agradam a todos.Queremos parabenizá-los pelo excelente trabalho desenvolvido através de sua equipe, tendo à fren-te o Osmar e o Haroldo , que, com simplicidade e simpatia, elevam cada vez mais todos os profi ssio-nais do setor.Magno e Luanda Editores: uma parceria que vem dando certo. Esperamos continuarmos juntos por muitos anos.

CARLOS MAGNO E FAMÍLIA

www.magnoextensores.com.br

Nós incrementamos negócios

Pub

lied

itor

ial

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Falar da Luanda Editores é fácil. Estamos juntos nessa estrada a mais de 15 anos. Mantemos uma parceria de mútua confi ança. Os encontros por eles organizados, com extrema competência, fa-zem com que fabricantes, atacadistas e lojistas se confraternizem e troquem ideias para melhorar cada vez mais o setor de motopeças. As revistas produzidas pela Luanda são de primeira linha, com assuntos diversos voltados ao setor de bicipe-

ças e motopeças que agradam a todos.Queremos parabenizá-los pelo excelente trabalho desenvolvido através de sua equipe, tendo à fren-te o Osmar e o Haroldo , que, com simplicidade e simpatia, elevam cada vez mais todos os profi ssio-nais do setor.Magno e Luanda Editores: uma parceria que vem dando certo. Esperamos continuarmos juntos por muitos anos.

CARLOS MAGNO E FAMÍLIA

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CARLOS MAGNO E FAMÍLIACARLOS MAGNO E FAMÍLIA

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DiretoriaOsmar SilvaJosé Haroldo G. Santos

motomagazineEditorOsmar [email protected]

DiretorJosé Haroldo G. [email protected]

RedaçãoHylario Guerrero (MTB 13468)Renato F.V. dos Santos Filho ( MTB 59161)Rosangela Hilário (MTB 46219)[email protected]

Design editorialBruno R. Mello dos SantosDiego Igor de [email protected]@luanda.com.br

Publicidade:Luanda Brasil Serviços de PublicidadeAna Paula LimaJosé Rubens BizarroRonaldo [email protected]

Assessoria gráficaPavagraph

ImpressãoNorthgraph

AdministraçãoJuici MonteiroFernanda [email protected]

R. Joaquim de Almeida Moraes, 273 Jd. Magali - CEP 02844-000 - São Paulo/SP Tel.: +55 (11) 3461-8400 / 3461-8401 Fax + 55 (11) 3923-5374

motomagazine aceita matérias técnicas como colaboração. Os artigos deverão vir acompanhados de fotos ilustrativas com as respectivas legendas e curriculum do autor. A revista não se reponsabiliza por opiniões e artigos assinados que podem ou não expressar a mesma opinião do editor. As opiniões emitidas em artigos assinados são de res-ponsabilidade do autor. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados, nem por aquisições em função destes. Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sob pena de procedi-mentos legais. A revista motomagazine é uma publicação bimestral da Luanda Editores Associados LTDA., e tem sua marca registrada no INPI sob o número 830.025.693

Estar no Rio Grande do Sul com o nosso evento Encontro Motomagazine é muito mais importante que se possa imaginar. Em Canela, na Serra Gaúcha, estaremos colocando no mesmo espaço clientes e produtores, como sempre acontece por onde realizamos eventos. Porém, tendo

várias expectativas para serem superadas. O mercado do Sul, incluindo Santa Catarina e Paraná, se destaca pela cultura arraigada da utiliza-ção dos veículos duas rodas. Esta é a grande oportunidade que ambos os setores do mercado motopeças têm para melhor se conhecerem e, a partir daí, criarem uma sinergia que propicie desenvolvimento contínuo e, sobretudo, proporcionando lucros para todos. Afinal, este é o objetivo comum de qualquer empresa privada. A velocidade que este mercado vem crescendo, obtendo números de consumo significativos, precisava deste momento de encontro de suas vertentes motrizes. Os comerciantes têm a chance de exporem suas necessidades para que tenham condições de realizar compras em patamares mais adequados nos custos, formas de pagamentos, prazos de recebimentos e outros tantos detalhes que fazem parte de boas compras e bons negócios, que irão concretizar margens para boas vendas. Os fabricantes poderão expor seus produtos - novidades ou já consolidados no mercado - mas definindo diferenciais que os tornam únicos, mesmo tendo concorrentes semelhantes. Poderão evidenciar o que e onde os itens nacionais podem ser superiores aos seus rivais importados. Já os importadores, evidentemente, aproveitarão para exibir tudo aquilo que julgarem produtos especiais para o mercado Nacional, mesmo, tendo similares aqui produzidos. Destacar as benesses da seleção que fizeram ao visitarem feiras, eventos e fábricas além-mar, principalmente nos pa-íses da Ásia e, especialmente, na China, com a sua política de produção em alta escala e mão-de-obra intensiva. Acreditamos que todos poderão encontrar alternativas excelentes para o futuro de seus negócios com a participação neste evento. Então, sejam bem vindos!As autoridades dirigentes dos segmentos de transporte, trânsito e saúde têm evidenciado suas preocupações com os crescentes índices de acidentes, em grande número fatais, que vêm ocorrendo com motociclistas. Já está sendo encarado como verdadeira epidemia, principalmente nas grandes cidades, centros urbanos e em muitas estradas. Pessoas que abusam de suas virtudes como pilotos, outros que ainda não possuem tantas habili-dades no controle deste veículo e ainda a falta de respeito dos condutores de veículos maiores, que, simplesmente, ignoram as motos e dirigem como se fossem os únicos nos trajetos percorridos.Os custos destas atitudes estão sangrando as instituições de saúde com o atendimento de acidentados e causando prejuízos para empresas que ficam por longo tempo sem poder contar com profissionais importantes em sua rotina diária, com ausências provocadas por traumatismos de menor ou maior monta, mas que impedem a normal atividade destes trabalhadores. Muitos, inclusive, necessitam ser aposentados precocemente por perdas de membros ou partes sensíveis do corpo humano. É preciso pensar esta situação para se encontrar formas de minimizar o absurdo quadro atual de acidentes e suas consequências, porque resolver sumariamente, sabemos que é impossível.

Todos nós

Edição 55 - Maio 2011

Editorial

SC-011-11B An 21x28.pdf 1 13/04/11 18:38

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SC-011-11B An 21x28.pdf 1 13/04/11 18:38

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Errata

Envio dE ExEmplar

SitE luanda

motofESt - campina grandE

guia motomagazinE

Em buSca dE rEprESEntantES

viSita à rEdação

Na matéria de cobertura do 7º Encontro Motomagazine publica-mos que a fabricante de capacetes Spider lançou outros tipos de viseira com novos grafismos. Entretan-to, o correto é que, na verdade, lançaram capacetes com novos grafismos. Outro equivoco foi em relação ao nome do diretor. Na verdade é Nikolas De Cicco, e não Nicolas Di Cicco, como o publica-do. Desculpamo-nos pelos erros.

Gostaria de agradecer pela pu-blicação de nosso lançamento, o canivete de chaves hexagonais Irwin, na edição 54. Poderiam nos enviar um exemplar?

Dalton AlmeidaImage Press

São Paulo – SP(Por e-mail)

Resp.: Já expedimos a edição. Em breve receberá em seu endereço.

Parabéns pela modernização dessa importantíssima ferramenta que é o site www.luanda.com.br. Está

Agradecemos o apoio que esta-mos recebendo neste novo projeto: Passeios do CG motofest pelas cidades da Paraíba, levando o Campina Grande Motofest com total apoio, não só dos MC´s de Campina Grande, mas também de vários outros MC´s dos Esta-dos vizinhos. Muito obrigado a todos!!! E claro, não poderia deixar de agradecer ao prefeito José Nilton, da cidade de Alcantil (PB), e sua assessora de Gabinete, a Sra. Mirdes Anualda , pela ótima recepção.

Álvaro LucenaPresidente do MC Rota 230

Recebemos na redação o repre-sentante gaúcho Moacir dos Santos. Moacir foi recebido pelo diretor José Haroldo.

10 motomagazine

correioInteraja com a redação

Email: [email protected]: www.luanda.com.br

Endereço: R. Joaquim de Almeida Morais, 273 - CEP: 02844-040, São Paulo - SP

Campina Grande -PB(Por e-mail)

Resp.: Agradecemos o convite e lhe desejamos sucesso em suas realizações.

Estive analisando e notei que o nome de minha empresa não consta no Guia Motomagazine 2011.

Valdir T. MarianoPPardal

São Paulo – SP(Por e-mail)

Resp.: Pode ter havido erro na mon-tagem do caderno durante o processo gráfico e o exemplar que está em seu poder está incompleto. A informação da PPardal está inserida na página 38. Lhe enviaremos outro Guia.

Estamos ampliando nossa represen-tatividade para todo Brasil, porém, estamos com dificuldades de en-contrar representantes qualificados em determinadas regiões. A Moto-magazine mantém algum banco de informações além dos anunciados na revista? Caso tenha, como pode-mos contatar estes representantes?.

Robinson KleinDMT Motopeças

Ribeirão Preto –SP(Por e-mail)

Resp.:Uma lista de representantes separada por Estados pode ser consul-tada no Guia do Profissional Motoma-gazine 2011, à partir da página 92. As mesmas informações também podem ser consultadas pela internet no site www.guiamotomagazine.com.br.

ficando muito bom. Como sugestão, poderiam criar perfis no Facebook, Orkut, Twitter e Linkedin, entre ou-tras redes sociais. Isso ajuda muito.

Mariana Del RioKalf

São Caetano do Sul – SP(Por e-mail)

Resp.: Agradecemos o reconheci-mento e as sugestões. Estamos adap-tando nossa página para melhor informar e servir ao setor de forma ainda mais rápida e eficiente.

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C

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Faça revisões em seu veículo regularm

ente

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12 motomagazine

Texto: Renato VasquesFotos: Divulgação

O FENÔMENO LEDCom longa durabilidade e vida útil praticamente ilimitada, as lâmpadas LED caíram no gosto popular e passaram a ser requisitadas pelos consumidores S

ão várias as inovações tecnológicas pela qual o mundo passou nos últimos anos, e uma delas vem ga-

nhando cada vez mais espaço: a lâmpada LED. Tem nome de-rivado da sigla em inglês Light Emitting Diode, que significa diodo emissor de luz.

No segmento de iluminação desde 1999, sua tecnologia con-siste na presença de um mate-rial semicondutor, semelhante aos utilizados em chips de com-putador. A luz é gerada quando a energia elétrica percorre esses

semicondutores. Com isso, é possível fazer peças menores e que consomem menos ener-gia. Outro fator de destaque é sua durabilidade, que pode chegar a 100 mil horas de uso ininterrupto.

As lâmpadas LED são conhe-cidas no meio científico como o terceiro estágio da evolução da lâmpada elétrica. O primei-ro é a lâmpada incandescente, inventada por Thomas Edson, e que pouco mudou nos últimos tempos. Já a segunda fase é representada pela lâmpada flu-orescente, que ganhou espaço na década de 1930 e geram luz por meio de uma mistura de

CAPACAPA

passaram a ser requisitadas pelos consumidores

Emitting Diode, que significa diodo emissor de luz.

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12 motomagazine

Texto: Renato VasquesFotos: Divulgação

O FENÔMENO LEDCom longa durabilidade e vida útil praticamente ilimitada, as lâmpadas LED caíram no gosto popular e passaram a ser requisitadas pelos consumidores S

ão várias as inovações tecnológicas pela qual o mundo passou nos últimos anos, e uma delas vem ga-

nhando cada vez mais espaço: a lâmpada LED. Tem nome de-rivado da sigla em inglês Light Emitting Diode, que significa diodo emissor de luz.

No segmento de iluminação desde 1999, sua tecnologia con-siste na presença de um mate-rial semicondutor, semelhante aos utilizados em chips de com-putador. A luz é gerada quando a energia elétrica percorre esses

semicondutores. Com isso, é possível fazer peças menores e que consomem menos ener-gia. Outro fator de destaque é sua durabilidade, que pode chegar a 100 mil horas de uso ininterrupto.

As lâmpadas LED são conhe-cidas no meio científico como o terceiro estágio da evolução da lâmpada elétrica. O primei-ro é a lâmpada incandescente, inventada por Thomas Edson, e que pouco mudou nos últimos tempos. Já a segunda fase é representada pela lâmpada flu-orescente, que ganhou espaço na década de 1930 e geram luz por meio de uma mistura de

CAPACAPA

passaram a ser requisitadas pelos consumidores

Emitting Diode, que significa diodo emissor de luz.

O FENÔMENO LEDgases que ocorre em um tubo revestido pelo elemento quí-mico Fósforo.

Com tantos benefícios, as lâmpadas LED passaram a ser adotadas em veículos automoto-res, entre eles as motocicletas. Atualmente, os LEDs podem ser inseridos na traseira, pisca, painel, baú e bauleto. O inte-grante do setor de engenharia da Magnetron, Marcos Pauletti, citou os principais ganhos do uso das Leds nas motos. “É um item que tem baixo consumo de energia e sua vida é ilimitada, diferentemente das incandes-centes, que tem vida útil estima-da em 1000 horas. Elas exigem

menos do sistema elétrico da motocicleta”, explicou.

Entretanto, Pauletti alertou que alguns modelos de motos não podem ser equipados com esse produto na traseira. “Isso porque algumas delas possuem gerador diferente das demais. É o caso da CG-150, Biz 125 e Bros 150”.

De acordo com o engenheiro, dificilmente ocorrem erros du-rante a instalação de lâmpadas LED, pois se trata de um proce-dimento simples. Porém, afirma que muitas vezes o motociclista não é orientado em relação às mudanças que a instalação de LEDs proporcionam à moto-

cicleta. “Essa informação só é feita quando o mecânico pos-sui conhecimento sobre este componente e a vantagem de seu uso, o que não é frequente”, complementa.

Apresentando dados mais técnicos, Marcos Pauletti en-fatiza que o consumo dos LED na motocicleta é próximo de 30 ma (miliamperes). “Já a lâmpada da lanterna traseira chega a consumir cerca de 1,75 ampères”.

Em âmbito geral, o grande problema das lâmpadas LED é seu custo, porém, o mesmo vem caindo ano a ano, o que torna o uso cada vez mais popular. �

motomagazine 13

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MARCA ITALIANA CONTINUA SEM DONO

SERVIÇO 24H TAMBÉM PARA OS MOTOCICLISTAS

AS 10 MOTOS MAIS FURTADAS DO BRASIL

SEGURO OBRIGATÓRIO PARA MOTOBOYS NO RJ

SEMINÁRIO SOBRE BATERIAS

Foi sem sucesso a primei-ra tentativa dos tribunais italianos conseguir com-pradores para a marca Moto Morini, que decre-tou falência, e todos seus pertences. Isso porque não houve defi nição durante o leilão público. Os prin-cipais interessados, dois estrangeiros e um italiano, tiveram difi culdades de arrecadar fundos a tempo.

Em acompanhamento ao crescimento da frota de motocicletas, que tem 16,5 milhões de unidades, a In-ter Partner Assistence, que presta serviços 24 horas, passa a oferecer assistência também para esse seg-mento. Os motociclistas são assistidos em caso de pane elétrica e mecânica, e quando necessitarem de reboque e chaveiro.

A sede da empresa Iman Consultoria, em São Paulo,

NOTAS

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MARCA ITALIANA CONTINUA SEM DONOFoi sem sucesso a primei-ra tentativa dos tribunais italianos conseguir com-pradores para a marca Moto Morini, que decre-tou falência, e todos seus pertences. Isso porque não houve defi nição durante o leilão público. Os prin-cipais interessados, dois estrangeiros e um italiano, tiveram difi culdades de arrecadar fundos a tempo.

receberá no dia 6 de junho o seminário ‘Baterias Tradicionais, Carregadores e Salas de Baterias’. Serão abordados temas como 'manutenção', 'efi ciên-cia na intralogística com inversores eletrônicos' e 'carregadores de baterias que geram resultados', entre outros. Inscrições pelo site www.iman.com.br

A Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNSEG), baseada em informações do Detran, listou as motos mais rouba-

das no Brasil. Segundo os estudos, o modelo Honda CG-125 lidera o ranking de furtos, seguido pela Honda CG-150. Abaixo os 10 modelos que estão na mira dos ladrões e o número de furtos registrados em todo território nacional:

1. HONDA CG125 - 13.0512. HONDA CG150 - 7.594 3. HONDA CBX - 4.0234. HONDA C100 - 2.4315. YAMAHA YBR - 2.3386. HONDA NXR150 - 1.4597. HONDA BIZ - 1.3678. SUZUKI JTA - 1.1699. HONDA XR - 1.15410. HONDA NX - 1.008

Foi sancionada pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a lei que obriga as empresas a pagarem seguro para seus motoboys. Cada empre-gador deverá ter seguro contra acidentes pessoais, seguro de vida e seguro contra terceiros. Os res-ponsáveis pela fi scalização serão os órgãos estaduais de trânsito e quem descum-prir estará sujeito a penali-dades inseridas no Código de Defesa do Consumi-dor. A medida tem como objetivo dar mais respaldo aos profi ssionais do setor.

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O LADO SENSUAL DE CANTORA POP

PROPOSTA DE RESTRIÇÃO A MOTOS E AUTOMÓVEIS EM CIDADES FRANCESAS

A cantora norte-americana Beyoncé arrancou sus-piros dos aficionados por motos ao posar para o

jornal britânico The Sun a bordo de uma motoci-cleta futurística. Ao maior estilo Amy Winehou-

se, esbanjou sensualidade e personalidade.

Uma polêmica proposta de lei agitou a política france-sa. A ministra do Meio Ambiente, Nathalie Kosciuska

apresentou ao parlamento a ideia de banir motocicletas e automóveis de algumas cidades, como: Paris, Lyon, Nice, Bordéus, Grenoble, Clermont-Ferrand, Saint Denis e Aix--em Provence. No início, a medida entraria apenas como teste, para, logo depois, ser implementada em definitivo.

NOTAS

PASSEIO MOTOCICLÍSTICO EM SP

POSSIBILIDADE DE NOVOS NICHOS

VESPA WORLD DAYS 2011

NORTE-AMERICANO CRIA CAPACETE ESPECIAL MOTO DE MCQUEEN É

ARREMATADA POR MAIS DE US$ 140 MIL

A Harley Davidson do Brasil realizou o passeio motociclistico Autostar Parade. O palco foi a cidade de São Paulo, e participa-ram vários aficionados pela marca. Ao todo, foi percorrido trecho de 50 Km. Willie G. Davidson, vice presidente de design e neto do fundador da marca, deu a largada do evento.

Cresce os rumores na Europa de que a marca

inglesa Triumph passa-rá a investir também no segmento de baixa cilin-drada. Porém, o primeiro passo, ao contrário do que muitos esperavam, foi o projeto de uma 250cc, e não de uma 125cc. Os primei-ros testes já estão sendo feitos nas imediações da fábrica, em Hinckley.

Gjovik, ao norte de Oslo, na Noruega, recebeu o Vespa World Days, encontro dedi-cado aos aficionados pelas scooters mais famosas do mundo. Compareceram ao

evento Vespa Clubs vindos de mais de 20 países.

Das telonas para as ruas. O capacete do Homem de Ferro ganhou versão para o uso de motociclistas. A criação foi desenvolvida por um designer norte--americano de capacetes e tem como diferencial a opção de mudar a voz do usuário. O capacete ainda é equipado com dois LEDs que dão a impressão de que os olhos são azuis. En-tretanto, o criador afirma

que o equipamento ainda precisa ser aprovado por órgãos de segurança.

A motocicleta Husqvar-na CR 400, ano 1971, que pertenceu ao ator norte--americano Steve McQueen foi leiloada pelo valor de US$ 144,5 mil, equivalente a R$250 mil. A quantia foi considerada pela casa de leilões Bonharns & Butter-fields a mais alta já paga por uma moto em leilão.

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Eric Granado pontua em Alcañiz

3ª Etapa da copa Kawasaki Ninja 250R

Torres domina e vence em Dubai

Completando a metade das seis provas pre-vista para o calendário 2011 e, a 3ª etapa dis-putada no autódromo de Interlagos (SP), o

público pôde ver de perto as jovens promessas da motovelocidade nacional e, acompanhar o ronco dos motores das mais belas máquinas

sobre duas rodas. Antes da prova, a Kawasaki, exibição a versão 2011 da superbike Ninja ZX-

-10R. O piloto da marca alinhou a moto à frente dos competidores e demonstrou os 200,1 cava-

los de potência gerados pelo seu propulsor.

A beira-mar, na praia de Jumeirah, em Dubai, a temporada 2011 do Red Bull X-Fighters, o

Mundial de Motocross Estilo Livre, teve início diante de 12 mil fãs árabes. O espanhol Dany Torres entrou na final diante do norueguês

André Villa já com pinta de favorito. Torres, prejudicado na temporada 2010 por uma série de lesões, foi tecnicamente perfeito. Na finalís-sima, executou uma das manobras clássicas de Nate Adams, o Underflip Nac (mortal para trás com a moto em diagonal, tirando uma das per-nas da pedaleira) para derrotar Villa por 3 a 2.

Eric Granado, 14 anos, disputou a 2ª etapa do Campeonato Espanhol de Motovelocidade (CEV-Buckler). Foram 14 voltas no circuito de Motorland

Aragón, em Alcañiz, na Espanha. Largou em oitavo, chegou na nona colocação, somou mais sete pontos e manteve o 5º lugar no campeonato.

Rápidas do espoRte

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No trânsito somos todos pedestres

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Pro Tork Brasileiro de Motocross

Lawanteam treina forte no litoral paulistaAlex Barros recebe

Murilo Benício

Triatleta participa de prova da ITU

Murilo Benício para o curso de pilotagem de moto na Alex Barros Riding School. Muri-

lo que acaba de comprar uma Ducati Mons-ter, cursou o módulo básico (Alumínio). O

ator participou de aulas teóricas e de exercí-cios em pista como frenagem e tangência

A equipe Lawanteam se reuniu no Centro de Treinamento em Caraguatatuba, no litoral pau-lista. Os pilotos Simão Lawant, Rafael Fonseca, Carlos Mederos e Juliano Meira, estão visando

a segunda etapa do Goiano de Supermoto.

O triatleta Reinaldo Colucci, da Equipe SESI e pa-trocinado pela ASICS, está no México para disputar

mais uma prova internacional, a ITU Monterrey Tria-thlon World Cup. Praticamente, Colucci não modifi-cou seus treinos para essa competição de Monterrey, prova que participou com a intenção de ganhar mais

ritmo. E também, consequentemente, somar mais pontos no ranking para se manter com tranquili-dade no ‘start list’ das principais provas do calen-dário que acontecem na Europa no meio do ano.

Os gaúchos lotaram as arquibancadas do Motódromo Fabiano Audi-bert, em Carlos Barbosa (RS), que contou com um público de 10.500 pessoas e vibraram com ‘os pegas’ entre os melhores pilotos do país na segunda etapa do Pro Tork Brasileiro de Motocross. Os grandes vencedores do dia foram Leandro Silva (MX1), Dudu Lima (MX2), Marcos Cordeiro (MX3), Fabiano dos Santos (230cc), Enzo Lopes

(65cc), Milton Becker “Chumbinho” (MX4) e Gustavo Henn (85cc).

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Rápidas

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Distribuidor autorizado

No trânsito som

os todos pedestres

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Rápidas

22 motomagazine

Pedrosa mira próxima etapa para voltar à liderança

Sem pontuar na primeira etapa do TNT SuperBike/terceira do SBK Series – em razão de uma colisão acidental. Heber Pedro-

sa, da Spiga Racing, esqueceu o incidente e, no Autódromo José Carlos Pace (Interlagos), em São Paulo, conquistou o 4º melhor tempo do grid, largando na primeira fila. Os 18 pontos do quar-

to lugar lhe rendeu a liderança do Pirelli Mobil SuperBike.

3ª etapa do Mobil MotocrossÚnica mulher na motovelocidade

do BrasilCris Trentin quer superar a falta de apoio financeiro e infraestrutura adequada para ir mais longe. Com a mesma disposição e garra dos homens, a mulher co-

meça a invadir as pistas e deixar muito marmanjo co-mendo poeira. Neste ano, uma piloto participa, pela

primeira vez, do maior campeonato de motovelocida-de do país, o SuperBike Series Brasil (SBK Series).

A cidade de Pedra Bonita, a 351 km de Belo Hori-zonte, sedia a terceira etapa do Mobil Motocross

– Campeonato Mineiro 2011. Para receber os pilo-tos e o público local, o município da Zona da Mata acerta os últimos detalhes na pista localizada no

Parque das Cachoeiras. Seis categorias se apresen-tam no sábado (MX 4, 50cc, 2Tempos, 65cc, Nacio-nal e Iniciante) e mais seis no domingo (85cc, MX

3/MX 40, MX Jr., MX 2, Intermediária, MX 1).

Rápidas

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No trânsito somos todos pedestres

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Rápidas

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Desafio Internacional de Freestyle

A vitória foi dos brasileiros Gilmar Flores, o Joaninha, e Jonilson Silva, o Kiko Louco, no Desafio que aconteceu no 9º Barretos Mo-

torcycles. Os dois foram os classificados para a final contra o “time” dos Estados Unidos, formado por Jimmy Fitzpatrick e Taka Nagashi-no. Show de ousadas manobras incluindo back flips e suas variações

como o backflip with no hand e backflip one hand. Além de Kiko Louco e Joaninha, os brasileiros Cyro Oliveira, Diego Djamdjam e

Henrique Balestrim, o Zoio, também participaram do Desafio.

Motos do Red Bull X-Fighters prontas para voar em Goiânia

2ª etapa do Mobil Motocross em Papagaios

Na disputa da segunda etapa do Mobil Motocross – Campeonato Mineiro 2011 – em Papagaios, muitos pegas

marcaram as doze categorias que entraram na pista ampliada e invertida. Na categoria principal, a MX1,

Júlio Cesar Eliziario venceu a prova depois de sair em quinto, assumir a ponta com quatro voltas e não lar-gar mais. A segunda colocação ficou com Luis Pires,

seguido por Alexandre Faria, Edmundo Pires e Higor Pires, terceiro, quarto e quinto colocados, respectiva-mente. Vitória de Eliziario também na MX2. Gustavo Lima foi o segundo. Dário de Oliveira (3º), Edmundo

Pires (4º) e Alexandre Faria (5º) completaram o pódio.

O retorno ao Brasil do Red Bull X-Fighters, o mundial de motocross estilo livre, está cada vez mais próximo: os

melhores pilotos do mundo voltam ao nosso país para uma batalha inédita diante do Congresso Nacional em Brasília. Antes disso, Goiânia vai poder sentir o gosti-nho das motos voadoras em uma demo inédita, o Red

Bull X-Fighters Jams na Arena da Pecuária de Goiânia.

Rápidas

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26 motomagazine

Texto e imagens: Hylario Guerrero

Em brEvE, nova moto Estará 'roncando' no mErcado

Uma parceria de peso. Assim pode ser definida a união da fabricante de motocicletas CR Zongshen e a holding Máquina de Vendas, que anunciaram acordo comercial exclusivo para a criação de nova marca de motocicleta, chamada Flash

Em breve a Flash deverá ser o ‘novo boom do mercado’. A fabricante de motocicletas CR Zongshen e a holding

Máquina de Vendas anuncia-ram uma parceria exclusiva para a criação da marca.

As motos estarão disponíveis nas lojas de varejo da holding a partir do segundo semestre deste ano. A previsão é vender 15 mil motos no primeiro ano e faturar R$ 90 milhões com o negócio.

Trata-se de excepcional opor-tunidade de negócio para as duas empresas. A CR Zongshen

ganha reforço para crescer ain-da mais no País, somando mais 750 pontos de venda no Brasil.

Com estrutura fabril na Chi-na, Tailândia e Brasil, o Grupo exporta para mais de 100 paí-ses. Iniciou suas operações no Brasil em maio de 2009. Conta com estrutura fabril em Ma-naus (AM), e deve inaugurar no segundo semestre de 2011, em Sapucaia (RJ), nova unida-de, exclusiva para a fabricação de produtos elétricos. A CR Zongshen é detentora das mar-cas Kasinski, CRZ E-Power e Ecomax.

Com a parceria, a Máquina de Vendas cria a divisão Motors.

markEting

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Inicialmente, contará com cinco modelos exclusivos: Flash 50, Flash 110, Flash 150 City, Flash 150 Off Road e a Flash Elec-tra (1500 watts). A Máquina de Vendas, holding formada pela união das varejistas Insi-nuante, Ricardo Eletro e City Lar, é a segunda maior rede varejista do Brasil.

De imediato, as motos estarão disponíveis na rede de lojas City Lar dos Estados de Mato Gros-so, Amazonas, Acre, Rondônia, Pará e em lojas da Insinuante no Estado da Bahia. A partir de janeiro de 2012, a parceria pre-tende ampliar gradativamente o negócio para as demais lojas do grupo Máquina de Vendas em outros Estados, somando 750 pontos de venda.

“Além das vendas e da distri-buição, a Máquina de Vendas também será responsável pelo financiamento das motos, atra-

vés da financeira recentemen-te formada em parceria com o HSBC”, explica Luiz Carlos Batista, presidente do Conselho de Administração da Máquina de Vendas.

À CR Zongshen do Brasil compete:• Desenvolvimento da linha de produtos: pesquisa e desenvolvimento de modelos adequados ao perfil do consu-midor varejista brasileiro.• Produção: fabricação de modelos exclusivos da Má-quina de Vendas na unidade fabril da CR Zongshen, em Manaus.• Pós-venda: nomeação, treinamento e acompanhamen-to dos serviços prestados pela rede de assistentes técnicos autorizados em todas as loca-lidades onde será feita a co-mercialização de motocicletas

markEting

pela Máquina de Vendas.

À Máquina de Vendas compete: • Venda: comercialização de uma linha exclusiva de mo-tocicletas, com preços e formas de pagamento diferenciados.

Financiamento: facilidade de comercialização através de fi-nanciamento próprio com prazo flexível.

• Distribuição: a venda de motocicletas será feita nos 750 pontos de vendas da rede em todo o Brasil, atingindo cerca de 20 milhões de pessoas que circulam pelas lojas todos os meses.

• Investimentos em marketing: a força da rede Má-quina de Vendas como um dos maiores anunciantes nacionais será aplicada para fortalecer a divulgação da linha de motoci-cletas à venda em toda a rede. •

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• À direita Cláudio Rosa (CRZong-shen), ao centro Zuo Ying (Zong-shen Group) e a esquerda Ricardo Nu-nes (Máquina de Vendas)

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Texto: Renato VasquesFotos: Divulgação

“QUEM DÁ MAIS?”Site populariza leilão de motos e oferece modelos com valor até 60% menor que preço de tabela

Adquirir uma moto com ex-celente estado, documen-tação em dia, e, o melhor, com valor menor que o de

tabela, são as vantagens que têm levado lojistas e empre-sários, além de motociclistas comuns, a participarem cada vez mais de leilões. Essa prática é muito mais antiga do que se imagina. Conforme historia-dores, entre eles o conhecido grego Heródoto, os leilões já eram registrados e aceitos a 500 anos a.C, na antiga Babilônia, hoje território iraquiano, e eram comercializados vários itens, incluindo seres humanos. Tor-nou-se popular, houve a criação de regras legais e atravessou os séculos, perdurando até os dias de hoje e conquistando milhões de adeptos em todo mundo, principalmente nos Estados Unidos, onde viraram verdadeiros shows business,

atraindo público de todos os tipos.

No Brasil, os leilões também tiveram muito sucesso. Perce-bendo esse cenário, em 1984 Mauro e Helena Zukerman fun-daram o Grupo Zukerman, que faz vários serviços relacionados a leilões de imóveis, veículos, materiais, artes e judiciais, en-tre eles: pré-análise, prepara-ção, divulgação, atendimento, execução e prestação de contas, além de atendimento, cadas-tramento, contratos, controle de estoque, controle de laudos, vistorias, entre outros.

Em 2006, foi criado, em São Paulo, por André e Fábio Zukerman – filhos de Mau-ro e Helena-, e seus amigos, os irmãos Henri e Alexandre Zylberstajn, o site Leilão de Motos. Foi o pioneiro nesse segmento no País. A principal inovação do portal foi adotar o conceito de leilões estilo show dos Estados Unidos, com pal-cos giratórios, DJ’s, filmagem

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em tempo real, entre outras atrações. No leilãodemotos.com.br são realizados leilões tanto presenciais como pela internet, com transmissão em áudio e vídeo em tempo real. “Fiz alguns cursos e conquistei alguns prêmios como leioeiro nos Estados Unidos. Então, re-solvi trazer esse conceito, que tem dado muito certo”, afirma o diretor Fábio Zukerman.

Segundo Zukerman, a restri-ção que havia em se adquirir motocicletas em leilões, no Brasil, quase não existe mais. “De certa forma, conseguimos ‘educar’ o mercado a comprar dessa maneira. Hoje, 30% do nosso público são consumidor final. Antes, eram apenas 10%”, enfatiza. Os outros 70% são lo-jistas e empresários do setor, a maioria (50%) de São Paulo, capital. 30% têm sede no interior do Estado e os outros 20% são de outras partes do Brasil. O público masculino corresponde a 95% dos participantes.

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Ao todo, cerca de 900 pesso-as participam de cada leilão, que acontece em um auditório montado no interior do Auto Moto Shopping Vimave, lo-calizado na Vila Mariana, em São Paulo. Segundo Alexandre Zylberstajn, a escolha da ca-pital paulista como sede dos leilões é preferência dos bancos. “Isso porque é onde consegui-mos maior valor de revenda pelo bem”, explica. Entretanto, Fábio Zukerman ressalta que outras regiões também recebem atenção especial. “Apesar de estarmos focados no mercado do Sul, Sudeste e Centro Oeste, onde já temos estrutura conso-lidada, nada impede que, futu-ramente, possamos expandir para outros lugares, como a região Nordeste, que passa por excelente momento econômico no segmento”.

A origem dos produtosPelo leilãodemotos.com.br, os in-teressados podem adquirir não somente motos, como também motopeças, pois há lotes com vários itens. A maioria das motocicletas são provenientes de bancos, que as retomam de financiamento, e somente vão a leilão quando a documenta-ção é legalizada. São veículos vindos de vários Estados e são realizados dois leilões por se-mana. “Cerca de 300 motos são arrematadas em cada edição, e cada lote corresponde a uma moto”, diz Fábio Zukerman. Alexandre Zylbertajn comple-menta: “temos mais de 5 mil motos armazenadas em nossos pátios, aguardando a liberação da documentação para serem leiloadas nos próximos meses. Nossa meta é vender mais de 20 mil motos este ano, o que significa aumento de 30% em

relação a 2010”. De acordo com Zylbertajn, haverá tam-bém acréscimo no número de leilões de motos feitos exclusi-vamente pela internet. “É uma demanda dos nossos clientes, principalmente os de fora do Estado”.

Nas palavras de Fábio Zuker-man, o maior benefício de se adquirir as motos em leilões ainda é o fato de se comprar muito abaixo da tabela de mer-cado, porém, faz uma ressalva: “não há garantias de produtos quando se adquire bens em lei-lões oficiais”.

Como participar No caso das pessoas físicas, é preciso apenas ser maior de 18 anos. Quando se trata de em-presas, a principal exigência é que o CNPJ esteja em situ-ação regular. A partir daí, o procedimento é acessar o site www.leilaodemotos.com.br e ler o edital de interesse. O cadas-tro também pode ser feito no local do leilão, minutos antes do início. Por meio do site, o interessado pode verificar as condições do veículo em que está interessado, como: mode-lo, marca, ano de fabricação, placa, renavan, chassi e ima-gens. “Após o lance efetuado, o comprador deixa um cheque caução, depois tem dois dias para fazer o pagamento dos valores devidos. Quando o pa-gamento é feito, retira a moto e o comprador recebe o cheque de volta”, explica Alexandre Zylberstajn. •

•“Temos mais de 5 mil motos armazenadas em nossos pátios, aguardando a liberação da docu-mentação para serem leiloadas nos próximos meses. Nossa meta é ven-der mais de 20 mil motos este ano"

AlexAndre ZylbertAjn

sócio proprietário

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Ao todo, cerca de 900 pesso-as participam de cada leilão, que acontece em um auditório montado no interior do Auto Moto Shopping Vimave, lo-calizado na Vila Mariana, em São Paulo. Segundo Alexandre Zylberstajn, a escolha da ca-pital paulista como sede dos leilões é preferência dos bancos. “Isso porque é onde consegui-mos maior valor de revenda pelo bem”, explica. Entretanto, Fábio Zukerman ressalta que outras regiões também recebem atenção especial. “Apesar de estarmos focados no mercado do Sul, Sudeste e Centro Oeste, onde já temos estrutura conso-lidada, nada impede que, futu-ramente, possamos expandir para outros lugares, como a região Nordeste, que passa por excelente momento econômico no segmento”.

A origem dos produtosPelo leilãodemotos.com.br, os in-teressados podem adquirir não somente motos, como também motopeças, pois há lotes com vários itens. A maioria das motocicletas são provenientes de bancos, que as retomam de financiamento, e somente vão a leilão quando a documenta-ção é legalizada. São veículos vindos de vários Estados e são realizados dois leilões por se-mana. “Cerca de 300 motos são arrematadas em cada edição, e cada lote corresponde a uma moto”, diz Fábio Zukerman. Alexandre Zylbertajn comple-menta: “temos mais de 5 mil motos armazenadas em nossos pátios, aguardando a liberação da documentação para serem leiloadas nos próximos meses. Nossa meta é vender mais de 20 mil motos este ano, o que significa aumento de 30% em

relação a 2010”. De acordo com Zylbertajn, haverá tam-bém acréscimo no número de leilões de motos feitos exclusi-vamente pela internet. “É uma demanda dos nossos clientes, principalmente os de fora do Estado”.

Nas palavras de Fábio Zuker-man, o maior benefício de se adquirir as motos em leilões ainda é o fato de se comprar muito abaixo da tabela de mer-cado, porém, faz uma ressalva: “não há garantias de produtos quando se adquire bens em lei-lões oficiais”.

Como participar No caso das pessoas físicas, é preciso apenas ser maior de 18 anos. Quando se trata de em-presas, a principal exigência é que o CNPJ esteja em situ-ação regular. A partir daí, o procedimento é acessar o site www.leilaodemotos.com.br e ler o edital de interesse. O cadas-tro também pode ser feito no local do leilão, minutos antes do início. Por meio do site, o interessado pode verificar as condições do veículo em que está interessado, como: mode-lo, marca, ano de fabricação, placa, renavan, chassi e ima-gens. “Após o lance efetuado, o comprador deixa um cheque caução, depois tem dois dias para fazer o pagamento dos valores devidos. Quando o pa-gamento é feito, retira a moto e o comprador recebe o cheque de volta”, explica Alexandre Zylberstajn. •

•“Temos mais de 5 mil motos armazenadas em nossos pátios, aguardando a liberação da docu-mentação para serem leiloadas nos próximos meses. Nossa meta é ven-der mais de 20 mil motos este ano"

AlexAndre ZylbertAjn

sócio proprietário

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Respeite a sinalização do trânsitoN

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COMPORTAMENTO

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COMPORTAMENTO

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Reportagem: Hylario GuerreroFotos: Equipe Luanda

Especialista em desenvolvimento humano faz uma lista dos principais fatores que levam as vendas de uma empresa à estagnação ou, até mesmo, ao declínio

Em todas as empresas, independen-temente do setor, sempre há a dúvida sobre o melhor método para alcançar o crescimento. Investimentos em ma-quinário, ampliação do espaço físico, variedade de produtos e profissionais capacitados são algumas das várias possibilidades.

Entretanto, de nada adianta ter a melhor estrutura e não conhecer o caminho ideal para conquistar cada vez mais clientes. E pior: não saber quais os problemas que devem ser sa-nados na equipe de vendas. Sobre este assunto, o especialista em liderança, desenvolvimento humano e performan-ce organizacional, e autor do livro ‘A Reinvenção do Profissional – Tendên-cias Comportamentais do Profissional do Futuro’, Alexandre Prates*, apre-senta 10 fatores que podem prejudicar as vendas. São eles:

1 Comparar-se aos colegas de trabalho: Buscar no outro as respostas para o próprio fracasso é muito comum. De acordo com

Prates, a autoconfiança é a solução. O gestor deve incentivar o vendedor a acreditar em si.

2 Preocupação excessiva com o mercado e concorrente: Se-gundo o especialista, sempre há uma desculpa por parte do ven-

dedor comum para não vender mais. Um aliado para sua ‘teoria’ é ver que o concorrente também está estagnado. A solução sugerida é ter em mente que o sucesso vem da conquista de espaço, o que consiste em driblar e atropelar as dificuldades, superando a concorrência.

3 Insatisfação com a empresa: Muitas vezes o vendedor sabota seus próprios resultados com o intuito de sabotar a empresa, o

que é feito até mesmo de forma incons-ciente. Nesse caso, Prates alerta que ele está dando um tiro no próprio pé, pois a imagem pessoal está sendo pre-judicada. A solução é que o gestor faça o profissional decidir se quer ou não continuar na equipe. Deve encorajá-lo a ser sincero com a empresa e com ele mesmo, reforçando sempre que sua imagem é sagrada e seu maior patri-mônio profissional.

4 Falta de confiança no pro-duto e no preço: É um dos fatores que mais prejudicam. O gestor deve se perguntar:

‘meus vendedores indicariam o produto/serviço para a família?’. Se a resposta for negativa, acenda um alerta, pois faltará paixão no momento da venda. A solução indicada pelo especialista é que a empresa promova treinamentos, faça pesquisa de mercado e faça com que os vendedores mais experientes deem dicas aos mais novos. Os vende-dores devem conhecer os diferenciais e benefícios dos produtos.

5 Discordância com as estraté-gias e abordagens da empresa:

Conforme Alexandre Prates, al-guns vendedores podem sentir-se

fragilizados pela forma de divulgação escolhida pela empresa, e não apro-veitam a estratégia para vender mais. Colocam o preconceito em primeiro lugar, o que prejudica os resultados. A solução é que, se o gestor perceber que a estratégia não parece ética para alguém da equipe, discuta e apresente ideias. Se a decisão for irrevogável,

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quem estiver descontente tem que escolher entre dedicar-se ou abandonar o barco.

6Falta de treinamento e atualização sobre o mercado e produto: É considerado pelo espe-

cialista o principal sabotador de resultados. O profissional deve ser também um consultor, não apenas vendedor. Deve ser um especialista no que apresenta aos clientes, caso contrário, não passará credibilidade. A solução é que haja capacitação constante.

7Ausência de visão de carreira na empresa: O líder deve sempre perguntar a seus ven-

dedores ‘por que vale a pena vender?’ Se houver demora para responder, é sinal de que o profissional não consegue vi-sualizar um futuro na institui-ção. Porém, o especialista alerta para que a empresa verifique

se é oferecido possibilidade de crescimento e se essa opor-tunidade é compatível com o que o profissional almeja. O gestor deve auxiliar seus ven-dedores a planejar carreira e meta, indicando como chegar lá. “Nem sempre o vendedor fará carreira na empresa, porém, ela deve servir de trampolim para oportunidades melhores”, afirma Alexandre Prates.

8Desmotivação: Se-gundo o especialista, vendedor desmotiva-do não ganha dinheiro,

pois ninguém aguenta estar ao seu lado. A solução sugerida é que o gestor descubra o que motiva esse profissional e pro-porcione isso. O ideal é fazer com que a equipe entenda que cada um faz seu dia, e ele pode ser maravilhoso. O gestor deve estar feliz, pois assim terá uma equipe feliz ao seu lado.

9Falta de planejamento: É o que deixa os ven-dedores sem direção e foco. A empresa deve

deixar a equipe a par das me-tas. Cada dia deve haver uma meta a ser batida, e deve estar claro como alcançá-la.

10Liderança ine-ficaz: Quando falta afinidade entre gestor e

vendedores, fica o conhecido jogo de ‘empurra-empurra’, no qual o líder não faz sua parte e, por sua vez, o funcionário não a realiza por não ser dele a obrigação. O gestor deve pas-sar credibilidade, liderança e sua experiência aos demais, de forma a caminhar junto com a equipe. Alexandre Prates aconselha que o líder sirva de exemplo, caso contrário haverá duas alternativas: desperdiça-rá seus talentos e pode ser su-perado por profissionais mais competentes. �

“Nem sempre o vendedor fará carreira na empresa, porém, ela deve servir de trampolim para opor-tunidades melhores”

* AlexandrePrates

COMPORTAMENTO

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Lembrança dos bons tempos

A Sport 1200, clássica estradeira com motor de 2 cilindros em V da italiana Guzzi, ganhou uma versão especial: a Sport Corsa. O modelo segue o padrão de cores das motos da mar-ca que venceram competições a cerca de 50 anos. A mecânica é a mesma da 1200 convencional.www.motoguzzi.it

Moto premium passa a ser produzida no Brasil

F 800 R é o nome do novo modelo da BMW produzido no Brasil. Já aceita pelos consumidores de todo mundo, ficando em 7° lugar em números globais de venda, a moto é equipada com motor bicilíndrico em paralelo com 87 cv, computador de bordo, piscas LED e para-brisa esportivo na cor do veículo. Outro diferencial é o freio ABS.www.bmw-motorrad.com.br

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Scooter com diferenciais de mercado

A Kasinski apresentou a scooter Prima 150. Com design italiano, é equipada com rodas de liga leve aro 13” (na traseira e dianteira), porta--capacete ( com capacidade para dois capacetes ou um capacete e objetos pessoais), porta-objeto na parte frontal e bocal do tanque de gasolina na parte externa. A abertura do tanque, que tem capacidade de oito litros, é feita por meio da chave de ignição.www.kasinski.com.br

Modelo especial para data comemorativa

A marca italiana MV Agusta desenvol-veu o modelo 'Brutale 990R Comemo-rativo' para os 150 anos de unificação de seu país. Produzida pelos melhores designers italianos, traz como principal diferencial a decoração exclusiva, que alia estilo e tecnologia. Tem a bandeira nacional estampada no painel de ins-trumentos (pintado na cor do veículo) e no spoiler. Também é equipada com capa personalizada para o assento do passageiro e será comercializada nas cores vermelha, branca e preta.www.mvagusta.it

LANÇAMENTOS

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Scooter para os dias atuais

Está previsto o lançamento da scooter Vision 110 para o mercado europeu. O modelo terá como diferencial a economia de combustível e a emis-são de poluentes. Possui injeção de combustível e sistema de travagem combinada denominada CBS, além de motor 4T de 110 cc e arranque elétrico. www.honda.com

Baterias seladas

As baterias seladas AGM Naja são as novidades da Unicoba. Especialmen-te desenvolvidas para motocicleta, atendem às principais marcas do mercado e possuem baixa taxa de auto-descarga, o que garante economia. São resistentes a vibrações, à prova de vazamentos e são livres de manutenção.www.unicobar.com.br

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Ampliação da linha de lanternas traseira

Para esta linha, a Melc traz a lanter-na compatível com a Titan 150 Mix, da Honda. A novidade serve para os modelos atuais em circulação.www.melc.com.br

Repaginação

O modelo renovado da Street Triple é a novidade da Triumph. Apesar de não ter ocorrido alterações no motor tricilindrico de 675cc, teve algumas modificações significativas no design. A quantidade de peças cromadas foi diminuída, sendo transformadas em peças de aço escovado, menos brilhantes. O objetivo da marca foi dar à moto uma aparência mais robusta.www.triumph.co.uk

LANÇAMENTOS

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Bauleto diferenciado

Foi lançado no mercado europeu pela Shad o bauleto SH48. Além da esté-tica, tem capacidade de armazenar dois capacetes mais um equipamento. Pesa apenas 3,7 Kg e reduz as vibra-ções dos suportes e chassis. Outro diferencial é que nele pode ser inserido uma luz de freio e um encosto duplo, que proporciona maior conforto.www.shad.es

Capacetes passam a ser distribuídos em Portugal

O distribuidor oficial da marca Shark em Portugal, Lusomotos Veículos e Aces-sórios, levou para a ‘Terrinha’ os novos capacetes integrais Race-R. Produzidos em fibra de carbono, são considerados top de linha na Europa e foram desen-volvidos com o auxílio de pilotos que competem em campeonatos mundiais. www.lusomotos.com

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Segunda geração depneu estrada

A geração Rosso, da Pirelli, será com-plementada na Europa com o Diablo Rosso II até o fim do primeiro semestre. Trata-se de um pneu bicomposto de estrada, porém, com design esportivo. www.pirelli.com

Pneu para sport-touring chega ao Brasil

Lançado em 2007, chega ao Brasil o pneus Road 3, da Michelin. Direcionado a modelos sport-touring, apresenta desenho moderno, que proporciona melhor rendimento. Traz na banda de rodagem a tecnologia com recortes inclinados a 15° e duplo composto, que dá maior aderência nos cantos.www.michelin.com.br

LANÇAMENTOS

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A China do futuro e o futuro é hoje...

A verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China. Eis um aviso para o futuro! Mas quem liga para esse

aviso? Atualmente....Ninguém ! Agora é só aproveitar E APRO-VEITAR ...! E depois como será para os nossos filhos? Já pensou como ficará a China do futuro? Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta mi-lhões... A qualidade já é equiva-lente. E a velocidade de reação é impressionante. Os chineses colocam qualquer produto no mercado em ques-tão de semanas...Com preços que são uma fração dos prati-cados aqui.Uma fábrica chinesa está de mudança para o interior do País pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares. Um ope-rário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo que, acrescidos de impostos e benefícios, representam quase 600 dólares. Quando compa-rados com os 100 dólares dos chineses, que recebem pratica-mente zero benefícios.... Esta-mos perante uma escravatura amarela e alimentando-a... Horas extraordinárias? Na China...? Esqueça !!! O pessoal por lá é tão agrade-cido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso...Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chi-nesa. Não se trata de uma es-

tratégia comercial, mas sim de uma estratégia de "poder" para ganhar o mercado ocidental. Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem ter-ceirizar a produção, ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a marca. Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos um produto "made in USA". É tudo "made in China", com rótulo estadunidense. As em-presas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por cen-tenas de dólares. Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço. Mesmo ao custo do fechamento das suas fábri-cas e do brutal desemprego. É o que se pode chamar de "estra-tégia preçonhenta". Enquanto os ocidentais terceirizam as tá-ticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo.Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com os designers e suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, as-sistindo, estimulando e con-tribuindo para o desmantela-mento dos já poucos parques industriais ocidentais.Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ociden-tal. Só haverá na China. Então, num futuro próximo, veremos os produtos chineses aumen-tando os seus preços, produ-zindo um "choque da manu-fatura", como aconteceu com

ARTIGO

A China do futuro e o futuro é hoje... Luciano Pires

Diretor de marketing da Dana e

profissional de comunicação

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o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde demais. Então, o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês. Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo. Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele será quem ditará as novas leis de mercado, pois será quem manda, pois terá o monopó-lio da produção . Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fá-bricas, inventários e empregos é quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos".Iremos, nós e os nossos filhos,netos... assistir a uma inversão das regras do jogo atual, que terão nas econo-mias ocidentais o impacto de uma bomba atômica... Chinesa! Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.Nesse dia, os executivos "pre-çonhentos" olharão triste-mente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando boliche no clube da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmon-tados. E então lembrarão, com muitas saudade, do tempo em que ganharam dinheiro com-prando "balatinho dos escla-vos" chineses, vendendo caro suas "marcas- grifes "aos seus conterrâneos. E então, entriste-cidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas pois foram todas copiadas.... �

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Hoje, mais que nunca é preciso pensar no futuro. Investir, sempre foi uma prática inteligente. Poupar, uma medida sábia. E procurar adquirir aquele bem que a tempo se está de olho esperando a oportunidade certa, é o ‘pulo do gato’ que todos queremos dar. Pois bem, o consórcio é uma ferramenta, que pode beneficiar e facilitar a compra daquele

maquinário importante, ou simplesmente, ser o investimento certo para o futuro de sua empresa

Segundo Idevaldo R. Mam-prim, presidente do Con-selho Nacional da ABAC, o fechamento dos consór-cios em 2010 foi elevado,

devido a fatores como a ascen-são das classes C e D, o bom momento da economia, somado a segurança e a consolidação da renda e a estabilidade no emprego a médio e longo prazo.

“O consórcio deve ser visto como um bem de futuro, com planejamento a longo prazo, servindo como mecanismo de poupança planejada a cons-truir, onde se solidifica pa-trimônios com crescimento, segurança e volume de negó-

cios, e não há altas taxas, que são fixas, mediante contrato”, explica Mamprim.

Os consórcios tiveram parti-cipação expressiva no PIB, de 1.8%, das cotas comercializadas.

O número de contemplados através de lance ou sorteio, que tiveram direito a carta de cré-dito para comprar seu veículo novo ou usado atingiu o número de 980.6 em 2010, contra 939.6 em 2009, ou seja, 4,4%.

Em entrevista à Motoma-gazine, Paulo Roberto Rossi, diretor executivo da ABAC (Associação Brasileira de Ad-ministradoras de Consórcios) explica o funcionamento do sis-tema de consórcio, bem como as taxas. Fala da legitimidade e procedimentos. Motomagazine - Quais as em-

presas administram consór-cio para compra de motos atualmente?Paulo R. Rossi - As adminis-tradoras de consórcios podem atuar em vários segmentos. No caso das motocicletas há ad-ministradoras independentes, ligadas a grupos financeiros, a montadoras, ou ainda a grupos varejistas.

*Todas as empresas que administram consórcio de motos estão filiadas à Associação?

A maioria das administrado-ras de consórcio que formam grupos de motos é filiada à ABAC. Para administrar consórcio é necessário que a empresa seja autorizada pelo Banco Central do Brasil. As-�

Reportagem: Hylario GuerreroFotos: Equipe Luanda

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sim, um consumidor que de-sejar participar de um grupo de consórcio de motos deverá, antes de adquirir uma cota, consultar o site do BC – www.bcb.gov.br – ou telefonar para a Central de Atendimento ao Público daquele órgão pelo 0800-9792345.

Qual órgão é regulamenta-dor destes consórcios?

O Sistema de Consórcios é normatizado e fiscalizado pelo Banco Central do Brasil, por determinação da Lei 11.795/08 que trata especificamente so-bre o Sistema de Consórcios no Brasil.

Os consórcios sofrem algum tipo de fiscalização ou até de intervenção por parte do governo?

Como colocado na resposta anterior, o Banco Central do Brasil normatiza e fiscaliza as administradoras de consórcios. Assim, tanto no caso de uma administração especial tempo-rária como de uma liquidação, é o Banco Central que deverá atuar.

Os consórcios existentes são somente para motos novas ou também para seminovas?

O mercado oferece consórcio para motos usadas também. Na prática, funciona da seguinte forma: o consorciado não efetua o pagamento de 100% do valor total da moto nova, mas efetua o pagamento de percentuais infe-

riores, tais como, por exemplo, 75%, 80%, 85% etc. Assim, ele receberá o valor proporcional que foi pago, com o objetivo de comprar a moto usada. De todo modo, a aquisição de uma moto seminova deve observar os requisitos contratuais esta-belecidos, tais como ano limite de fabricação, vistoria etc. Há ainda a possibilidade de adqui-rir uma moto de menor valor, sendo que a diferença será utili-zada para a quitação de parcelas vincendas.

Os consórcios para mo-tos se estendem por todo Brasil?

A maioria das administrado-ras de consórcios que oferece grupos de motos atua nacio-nalmente.

Em qual Estado há maior número de consórcios?

Não existe uma estatística re-gional. Só há dados nacionais. Portanto, não podemos lhe in-formar em que estado há mais consórcios.

O sistema de consórcio tem crescido bastante na região Nordeste, a que se deve isso?

As motos têm uma grande presença nas classes C e D. Por isso, tanto no interior como nas capitais dos estados há grande venda de cotas de consórcios de motocicletas. No Nordeste, o interesse se torna mais visí-vel, face às razões anteriores e ao desejo de locomoção mais

rápida em substituição à tração animal.

É possível aferir quantas motos foram entregues - através de consórcio - no ano de 2010?

Os levantamentos feitos por nossa assessoria econômica apontam os consorciados que foram contemplados durante o ano. Assim, com a carta de crédito na mão, os consorcia-dos podem adquirir suas mo-tos como se estivessem com dinheiro no bolso. É o poder de compra à vista. Podem, in-clusive, barganhar descontos, fazendo assim uma aquisição mais vantajosa. Em 2010, tive-mos a seguinte situação com-parada ao ano anterior:

- 622,2 MIL (JANEIRO-DE-ZEMBRO/2010)

- 603,1 MIL (JANEIRO-DE-ZEMBRO/2009)

CRESCIMENTO: 3,2%

Se compararmos o cresci-mento de consorciados em 2010 com relação a 2009, diríamos que a porcenta-gem de crescimento foi de quanto?

De acordo com nossa assesso-ria econômica, os números de consorciados ou participantes ativos tiveram o seguinte com-portamento em 2010 x 2009:

- 2,10 MILHÕES (EM DE-ZEMBRO/2010)

- 2,03 MILHÕES (EM DE-ZEMBRO/2009)

CRESCIMENTO: 3,4%Em média quanto tempo dura •

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um consórcio : 12, 24, 36, 48, 60 meses ou mais? número mí-nimo e máximo de prestações.

O tempo de duração de um grupo de consórcio de motos não é fixo e nem é determinado por uma norma. Ele é resultado da análise da administradora com relação a potenciais com-pradores, perfil econômico, sua região, entre outros.

Desta forma, um consórcio pode ter grupo com 12, 24, 36, 48 e 60 meses, por exemplo. No entanto, pode-se afirmar que predominam os prazos com duração acima de 36 meses.

Quais os índices usados para os reajustes de con-sórcio?

No caso dos consórcios de motos, é escolhido um modelo como referência. A alteração de preço promovida pelo fabri-cante, para mais ou para menos, elevará ou reduzirá o valor do crédito e conseqüentemente da parcela mensal. Um exemplo de redução está na diminuição do IPI. Nesse caso, as parcelas, du-rante o período de vigência da determinação governamental, tiveram seus valores reduzidos.

De quanto é a variação men-sal?

Como explicado na resposta anterior, não há uma variação mensal. Há variação, para mais ou para menos, quando o fabri-cante altera o preço do modelo que foi considerado como re-ferência.

Qual a idade mínima para ser um consorciado?Não há idade mínima, mas no caso de menores de idade é necessário que estes estejam devidamente representados/assistidos pelos pais ou res-ponsáveis, conforme o caso, com exceção de menores emancipados.

Há limite de idade?Conforme explicado acima,

não há idade limite, mas é preciso que sejam observadas determinadas exigências legais. Recomenda-se, nesses casos, que o interessado procure uma administradora de consórcios e certifique-se quais os requisitos necessários.

Quais os benefícios do consórcio?

O consórcio é uma modali-

dade de aquisição de um bem ou serviço parceladamente e sem juros, o que já o diferencia dos demais mecanismos, prin-cipalmente quando se compara na ponta do lápis. Por se tratar de autofinanciamento com va-riação de datas para entrega do bem, em razão das contempla-ções ocorrerem mensalmente, por sorteio ou por lance, os consórcios destinam-se às pessoas físicas ou jurídicas que não têm pressa em receber sua moto. Assim, com um plane-jamento financeiro ajustado, o consumidor pode se tornar um consorciado e programar, com custos mais reduzidos em relação a outras modalidades de financiamento. Resumindo: sem juros, parcelamento inte-gral, sem entrada, são algumas das vantagens dos consórcios. Apenas para exemplificar, um crédito de R$ 8 mil, grupo com prazo de duração de 60 meses e taxa de administração de 0,25% ao mês (ou 3%¨ao ano), terá uma prestação inicial de aproximadamente R$ 154,00, ou seja, bem acessível a todas as camadas sociais da população, especialmente os integrantes das classes C e D.

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No trânsito somos todos pedestres

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Como é o procedimento de um consórcio?

Consórcio é modalidade de acesso ao mercado de consumo baseado na união de pessoas fí-sicas ou jurídicas, em grupo fe-chado, cuja finalidade é formar poupança comum destinada à aquisição de bens móveis, imóveis e serviços, por meio de autofinanciamento.

O princípio do Sistema de Consórcios é o seguinte: os con-sorciados, também conhecidos por cotistas, contribuem com parcela destinada à formação de poupança comum. Todos os participantes do grupo têm as-segurado o direito de utilizar essa poupança para a aquisição de bem ou serviço, de acordo com as regras previstas no contrato do grupo. Ou seja: as contribuições pagas ao grupo destinam-se, periodicamente, a contemplar um ou mais inte-grantes com créditos que serão destinados à compra de bens ou aquisição de serviços. Portanto, consórcio é a arte de poupar em grupo. Se você não precisa de imediato de um determinado bem ou serviço e se puder apli-car parte de sua renda, aquela que não será utilizada como despesa, você tem o perfil de um poupador e, portanto, de um consorciado.

O que acontece com o con-sorciado no caso de desis-tência?

Passar por dificuldade finan-ceira é uma possibilidade que qualquer pessoa pode enfren-tar. A primeira recomendação

a um consorciado que tenha algum problema como desem-prego, saúde, ou mesmo algum descontentamento, é procurar a administradora. Ela poderá as-sessorar quanto a uma solução frente ao problema.

Se, por exemplo, o caso for de desemprego, portanto falta de receita pessoal ou familiar, pos-sivelmente, a administradora poderá oferecer novas situa-ções como um valor menor de crédito com parcelas menores. Ou poderá orientá-lo na trans-ferência de sua cota para outra pessoa. Vale lembrar que, neste caso, a administradora preci-sará saber quem será o novo consorciado e aprová-lo, visto que ele o substituirá no grupo em andamento.

E no caso de inadimplên-cia, a partir de quantas prestações atrasadas o consorciado se torna um inadimplente?

A inadimplência é algo pre-visto no contrato de adesão, mas, a rigor, uma parcela ven-cida e não paga já configura inadimplência do consorciado. De todo modo, o contrato deve estabelecer os efeitos decorren-tes do não pagamento, tais como a exclusão do consorciado do grupo, cancelamento de con-templação etc.

O que o consorciado deve fazer no caso do consórcio falir?

A história recente tem mos-trado que problemas dessa na-tureza têm sido cada vez mais

raros, pois as operações são permanentemente monitoradas e, sempre que detectada alguma dificuldade, o Banco Central prontamente intervém, visando a recuperação e retomada da normalidade. Se for o caso, po-derá ocorrer a transferência dos grupos para outra administra-dora. Ou seja, pode-se afirmar que o segmento consolidou-se nessas últimas décadas como mecanismo viável, prático e se-guro, tendo sido inclusive edi-tada a Lei 11.795/08 que, dentre outras disposições, ratificou a competência do Banco Central – inicialmente concedida em 1991, pela Lei 8.177 - para normati-zar e fiscalizar as operações de consórcios.

A que órgão recorrer em busca dos valores pagos?

Na hipótese de decretação de falência, deve o consorciado ha-bilitar o crédito a que tem di-reito no processo de falência, ou seja, o procedimento será realizado perante o poder ju-diciário.

Há como transferir um consorciado de um consór-cio falido para outro em pleno funcionamento?

O Banco Central pode decretar a administração especial tem-porária ou a liquidação extra-judicial de administradora de consórcio. Nestes casos os gru-pos podem ser transferidos para outra administradora. Portanto, não há transferência de um con-sorciado, mas do grupo ao qual este consorciado participa. •

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O 11o Salão Duas Rodas é o único que reúne no mesmo evento fornecedores, fabricantes e público final, gerando muitas oportunidades de negócios e ampla visualização da realidade nacional e internacional do setor.

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Reportagem: Hylario GuerreroFotos: Equipe Luanda e divulgação

DISTRIBUIDORA CRESCE OFERECENDO DIFERENCIAIS NO PRODUTO E NO ATENDIMENTO

A Brudovan é uma das principais distribuidoras de pneus Michelin no Brasil. Focada no interior paulista, está trazendo o novo pneu da marca, Pilot Road III, voltado para o segmento radial, que atende às motocicletas de alta performance O

produto é a evolução do Pilot Road II. A intenção da marca é de não retirar o antecessor do mercado, por se tratar de um cam-

peão de vendas, e incluir o Pilot Road III na gama de produtos. O

novo pneu tem basicamente dois grandes benefícios em relação aos seus antecessores: oferece melhor aderência no solo molha-do, e possui maior durabilidade -4% a mais - comprovada através de testes realizados na Europa. “Antes, havia certa deficiência no abastecimento de produtos, mas a marca tem investindo bas-

NOVIDADE

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Reportagem: Hylario GuerreroFotos: Equipe Luanda e divulgação

DISTRIBUIDORA CRESCE OFERECENDO DIFERENCIAIS NO PRODUTO E NO ATENDIMENTO

A Brudovan é uma das principais distribuidoras de pneus Michelin no Brasil. Focada no interior paulista, está trazendo o novo pneu da marca, Pilot Road III, voltado para o segmento radial, que atende às motocicletas de alta performance O

produto é a evolução do Pilot Road II. A intenção da marca é de não retirar o antecessor do mercado, por se tratar de um cam-

peão de vendas, e incluir o Pilot Road III na gama de produtos. O

novo pneu tem basicamente dois grandes benefícios em relação aos seus antecessores: oferece melhor aderência no solo molha-do, e possui maior durabilidade -4% a mais - comprovada através de testes realizados na Europa. “Antes, havia certa deficiência no abastecimento de produtos, mas a marca tem investindo bas-

NOVIDADE

Equipe de vendas: Leandro, Domenico Jr. e Henrique

tante, e com isso a tendência é ganhar mercado. A linha de pneus Michelin tem preço bas-tante equilibrado. Antigamente, o valor era alto devido a falta de produto para compra. Já temos este novo pneu em estoque para pronta entrega, e atender a todos os pedidos. Hoje, os pneus da marca não são os mais baratos no mercado. Mas são reconhe-cidos devido seu custo x bene-fício, que é espetacular!”, conta Domenico Micaroni Jr, diretor da Brudovan.

Atualmente, a Michelin possui market share de mercado de 6%, ou seja, para cada 100 pneus de moto vendidos no Brasil, seis são da marca. Estão em quarto lugar entre os fabricantes de pneus de motos no mercado, e crescem a cada ano, princi-palmente no segmento radial - pneus de alta performance-buscando a liderança deste segmento.

“Temos pneus que são fabrica-dos no País e também linha de importados. A demanda cresceu muito, por isso, tanto a Miche-lin quanto outros fabricantes, têm certa deficiência em atende tantos pedidos. A cada 100 pe-didos atendemos 80 de pronta entrega. Os pedidos que não

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são atendidos imediatamente, damos o prazo de até 30 dias. Não se esquecendo da burocra-cia da importação. No caso dos pneus, esta burocracia é ainda maior. O órgão controlador de entrada de pneus no país é o IBAMA, pois é um item que deve ser reciclado, e o controle se dá por quantidade, tonelagem para posterior controle da reciclagem e reaproveitamento do produto. Apenas quem tem autorização deste órgão pode importar le-galmente. A Michelin, como fabricante de pneus instalada no País, possui essa autorização. Mas, como acontece com outras multinacionais, sofremos para a liberação de outros produtos Michelin que ficam retidos nos portos brasileiros. Operamos no porto de Vitória” explica.

Na visão de Domenico, a ven-da de outras marcas de pneus oriundo da Ásia, vendidos no Brasil, é indiferente. “Desde que o produto entre legalmente no País, recolhendo todos os im-postos, possuindo a certificação do Inmetro, para ser comercia-lizado aqui”.

Aqui está a sede da Michelin na América do Sul, e daqui se exporta para a Argentina, Vene-zuela, Colômbia, Peru e Chile.

“A marca tem produtos fabri-cados internamente. São pneus destinados para motos de baixa cilindrada. Toda a linha de alta performance é fabricada em sua matriz, na Espanha. Em cada Estado brasileiro há pelo menos um distribuidor da marca. Tanto a fábrica quanto os distribui-dores não fazem atendimento ao cliente final. Atendemos di-retamente o lojista, por isso, eventos feitos para o consumi-dor final não agregam valores para nós”, enfatiza Domenico, que segue comentando sobre o marketing de apresentação do produto. “O lançamento desta nova linha de pneus está sendo feito regionalmente. Todo o tra-balho de marketing, bem como de valores investidos variam de acordo com o tipo de divulga-ção isoladamente, bem como de evento para evento, de região para região, e os valores gastos são sempre divididos entre a Michelin e a distribuidora em questão”.

“A frota de motos de alta cilin-drada vem crescendo surpre-endentemente, as pessoas estão cada vez mais migrando para este modelo de moto. Trata-se de uma tendência mundial, uti-lizando estas motos de forma

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NOVIDADE

esportiva. Mas as motos de baixa cilindrada ainda fazem muito sucesso, usadas para substituir o transporte público, para quem quer ganhar tempo no trânsi-to, e também está crescendo na região de Campinas e nas grandes cidades interioranas. O pessoal tem migrado para as duas rodas, seja alta ou baixa cilindrada”.

Brudovan, pioneira no interior do EstadoA Brudovan está entre os 10 maiores distribuidores exclu-sivos da marca. Cada Estado possui um responsável comer-cial que visita todos os distribui-dores e revendedores de varejo. Ou seja, cada praça é atendida por um profissional diferen-te. Trata-se de uma equipe que conta com oito profissionais no País.

“O pós-venda é feito direta-mente através dos distribuidores com todo o suporte técnico da empresa. Portanto, qualquer de-feito é encaminhado à Michelin para análise técnica. “Todos os produtos comercializados no País, têm garantia Nacional, independente da procedência. O primeiro atendimento é feito pelo distribuidor que acatará a reclamação do consumidor. E este, por sua vez, encaminha-rá tal reclamação à fábrica da Michelin para análise e devi-do atendimento. Independente

da procedência do produto, o atendimento à reclamação é feita pela Michelin do Brasil, que importa, comercializa e fornece as devidas garantias. Há um serviço disponível 0800, bem como o SAC -serviço de atendimento ao consumidor, que funciona em horário comercial e informa qual o distribuidor mais próximo que poderá ouvi-lo e atendê-lo”, explica Domenico.

A matriz da Brudovan é em Campinas, abrange o interior paulista, com foco em São Paulo. A empresa começou há 38 anos, no segmento automotivo: esca-pamento, baterias, suspensão, etc. Somente a partir de 1995 começou a trabalhar com pneus Michelin, linha passeio. Em 2003 iniciou a importação de pneus de motos, fazendo a distribuição, sempre no interior do Estado, e nos últimos quatro anos registrou crescimento surpreendente no segmento esportivo. “Direciona-mos nosso foco para os produtos Michelin, que consideramos os melhores em tecnologia e per-formance. Possuímos três lojas, duas situadas em Campinas, e uma em Valinhos, como centros automotivos. Também temos a distribuição de pneus de moto e carro no atacado, e nos limitamos ao interior do Estado, devido a impostos e regionalização, uma vez que há distribuidores exclu-sivos para cada Estado”, conclui Domenico. �

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No trânsito som

os todos pedestres

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CADERNO TÉCNICO

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Capacete é a proteção do motociclista

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NGK IRIDIUM IXVELA

CONVENCIONAL

Uma Microdescarga queima o carvãoEntre o eletrodo e o isolador.

Pastilha de Platina

Eletrodo lateral com chanfro

0,4mmEletrodo de Irídio

Pastilha de Platina

Eletrodo lateral sem chanfro

Eletrodo de Platina0,8mm

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CADERNO TÉCNICO

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No trânsito somos todos pedestres

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CADERNO TÉCNICO

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Faça revisões em seu veículo regularm

ente

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