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Miguel Dias | Psicologia Social e das Organizações | ESETN 1

Miguel Dias | Liderança nas Organizações

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Apresentação com abordagem geral sobre o tema da liderança. Perfil de um bom líder. Formas e estilos de liderança.

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Capacidade de solucionar problemas de forma criativa

Capacidade de comunicar e ouvir

Desejo forte para prosseguir determinados objectivos

Sociabilidade

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Uma sincera atitude relativamente aos subordinados

Auto-confiança

Entusiasmo

Auto-disciplina

Saber estar e escutar

Estabilidade emocional

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Visão sobre o que é e deve ser a organização

Definição de prioridades

Motivação

Capacidade de relacionamento com os outros

Sensibilidade aos problemas dos outros

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Resistência a adversidade

Carisma

Capacidade de correr riscos

Flexibilidade e abertura a novas ideias

Capacidade de decisão

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Fachada, O. (2003), Rocha, J. (2005)

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A. Teorias de Traços de Personalidade

B. Teoria sobre Estilos de Liderança

C. Teorias Situacionais ou Contingênciais de Liderança

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A. Teoria dos Traços de Personalidade

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Esta Teoria, parte do pressuposto que certos indivíduos possuem uma combinação especial de traços de personalidade, que podem ser definidos e utilizados para identificar futuros líderes potenciais.

Quando ficou claro que os líderes não pareciam ter qualquer traço ou característica que os distinguissem, os investigadores procuraram isolar os comportamentos que tornavam os líderes eficazes, determinando o que eles faziam, como por exemplo como comunicavam, etc.

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A. Teoria dos Traços de Personalidade

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Estudos demonstraram que os comportamentos de liderança apropriados numa situação não eram necessariamente apropriados em outras.

Apesar de que os comportamentos eficazes de liderança dependem da situação do líder, alguns investigadores chegaram à conclusão de que certos comportamentos são mais eficazes de que outros numa grande variedade de circunstâncias.

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A. Teoria dos Traços de Personalidade

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Um líder para o ser num grupo, tem de:

Demonstrar capacidade e sucesso na execução de tarefas enquanto membro do grupo;

Demonstrar absorver o conteúdo do grupo, estar de pleno acordo com regras e valores, identificar as necessidades do grupo e dos membros que o compõem;

Demonstrar saber comunicar com os outros membros, estar sempre no centro dos acontecimentos, ter uma boa imagem social, etc.;

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A. Teoria dos Traços de Personalidade

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A liderança será pois desempenhada pelo indivíduo ou equipa do indivíduo que melhor responder ao conjunto combinado destes factores.

Existem características de personalidade que tornam alguns indivíduos mais predispostos à liderança do que outros.

No entanto, a situação precisa ser apropriada e os seguidores precisam estar prontos para aceitar um líder que possui certas características específicas.

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A. Teoria dos Traços de Personalidade

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Sendo assim, um líder deve inspirar confiança, ser inteligente e decisivo, para ter melhores condições de liderar com sucesso.

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A. Teoria dos Traços de Personalidade

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Em suma, alguns indivíduos podem ter mais de uma base de poder, e o tipo de influência que empregam depende de como percebem os demais membros do grupo, da espécie de tarefa que cabe ao grupo executar e das suas próprias personalidades.

Este aspecto da abordagem comportamental da liderança, desviou o centro de atenção do líder como indivíduo, para as funções que o líder desempenha em seu grupo.

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B. Teoria dos Estilos de Liderança

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A abordagem dos Traços de Personalidade refere-se àquilo que o líder é. A abordagem da Teoria dos Estilos de Liderança refere-se àquilo que o líder faz, o seu estilo de comportamentos para liderar, adoptando um dos três estilos de liderança:

O Estilo Autoritário ou Autoritário;

O Estilo Liberal ou Laissez-faire;

O Estilo Democrático ou Participativo.

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Autocrátivo/Autoritária

Laissez-Faire/Liberal

Democrática/Participativa

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Classificação segundo Lewin (1948)

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O líder adopta as suas decisões de forma unilateral, limitando ou excluindo a participação dos seus subordinados.

O líder comunica com os seus subordinados exclusivamente para transmitir ordens.

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Apenas o líder fixa as directrizes sem qualquer

participação do grupo

O líder determina as providências e as técnicas para a

execução das tarefas

O líder determina qual a tarefa que cada um deve

executar

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O grupo pode revelar uma grande tensão, frustração,

agressividade, ausência de espontaneidade e iniciativa.

Embora possam gostar do que fazem, os membros da

equipa podem não revelar a satisfação que sentem nas

suas tarefas.

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Muitas vezes, o trabalho só se desenvolve na presença

física do líder.

Quando o líder se ausenta os grupos podem ter quebras

na produtividade podendo aproveitar para expandir

alguns sentimentos. Pode contribuir para a criação de

alguma indisciplina.

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O líder fomenta a participação da sua equipa na adopção

de decisões e intervenção em todos os aspectos

relacionados com o processo.

É o líder que decide, mas toma em consideração as

opiniões do grupo.

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As directrizes são debatidas e decididas pelo grupo.

É o grupo que esboça as providências e as técnicas para

atingir os objectivos, solicitando aconselhamento técnico

ao líder.

É o grupo que decide sobre a divisão das tarefas

O líder é objectivo e quando critica e elogia, limita-se aos

factos.

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Desenvolve-se a amizade entre os vários membros do

grupo.

O líder e os subordinados desenvolvem comunicações

espontâneas, francas e cordiais.

O trabalho desenvolve-se a um ritmo suave e seguro,

mesmo que o líder se ausente.

Existe um clima de satisfação e de motivação.

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O líder limita a sua acção a comunicar o objectivo final

do trabalho a realizar em equipa: resolve as perguntas,

quando solicitado; e, proporciona os instrumentos de

trabalho.

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Os elementos do grupo têm liberdade completa para

tomar as decisões com a participação mínima do líder.

A participação do líder é limitada, esclarecendo apenas

quem pode fornecer informações ao grupo.

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É o grupo que decide sobre a divisão das tarefas. O líder

não participa.

O líder não regula nem avalia o que se passa no grupo.

O líder apenas faz alguns comentários sobre a

actividade do grupo, quando é questionado.

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Apesar dos membros do grupo terem uma actividade

intensa, a produção pode não ser satisfatória

As tarefas podem perder-se e surgirem discussões entre

o grupo

Pode contribuir para algum individualismo agressivo e

pouco respeito pelo líder.

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O grupo que produz maior quantidade de trabalho é o autoritário,

mas é o democrático que apresenta maior qualidade

no trabalho.

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As teorias situacionais são mais atractivas ao directores/gestores,

uma vez que aumentam as suas opções e possibilidades de mudar a

situação para a adequar um modelo de liderança ou então mudar o

modelo de liderança para adequá-la à situação.

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Assim, o verdadeiro líder é aquele que é capaz de se

ajustar a um grupo particular de indivíduos sob

condições extremamente variadas. A partir deste

prisma, os aspectos fundamentais na teoria situacional da

liderança são:

O líder;

O grupo;

A situação

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Fiedler (1967) apresentou um modelo baseado na

correlação de três dimensões, estabelecendo princípios

gerais que ajudassem a conhecer qual o estilo de

liderança mais eficaz em determinada situação:

Relação Líder/Subordinado

Grau de Poder do Líder

Grau de Estruturação da Tarefa

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Relação Líder/Subordinado

O tipo de reacção/”relação” que o líder tem com os

subordinados facilita ou dificulta a obtenção de

resultados.

Quando o líder é capaz de criar um bom clima de

trabalho tem maiores possibilidades de conseguir os

objectivos

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Grau de Poder do Líder

Com referência à quantidade de poder ou autoridade

do chefe; traduz-se no grau de decisão.

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Grau de Estruturação da Tarefa

O modelo de liderança deve adaptar-se a cada

situação, já que não é a mesma coisa supervisionar os

colaboradores duma linha de montagem e os técnicos

de serviço educativo ou cultural.

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Além das dimensões

Orientação para as pessoas

Orientação para a produção

Apresentam

Maturidade dos colaboradores

Capacidade e disposição para assumir

responsabilidades

Para dirigirem o seu próprio comportamento

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A Maturidade implica 2 dimensões:

Maturidade Técnica (conhecimentos e experiências)

Maturidade Psicológica (confiança em tomar decisões)