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Capítulo Nova Friburgo Nº138 Fundado e instalado em 1991 Manual de Estudos Gerais

Manual Iniciatico

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Primeiros passos de aprendizado

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deEstudos Gerais

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Os Pobres Cavaleiros de Cristo do Templo do Rei Salomão

O que a história nos conta... As três maiores Ordens Eclesiásticas da época das Cruzadas eram: 1) a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, conhecida como os "Cavaleiros Templários" ou às vezes simplesmente como o ”Templo”, devido ao fato de estar sediada nas ruínas de Templo do Rei Salomão, no Reino latino de Jerusalém; 2) os Cavaleiros Hospitalários de São João, Jerusalém, Rodes e Malta, também chamada de "Hospital” e atualmente intitulada Ordem Hospitalaria de São João (com algumas variações de título entre suas ramificações), ou a Ordem Militar Soberana de Malta (exclusivamente da Igreja Católica Romana); e 3) os Cavaleiros Teutônicos da Sagrada Virgem Maria, originada e predominantemente composta de Cavaleiros Germânicos, cujos remanescentes atuais são compilados e mantidos como uma Ordem de Casa Religiosa da Igreja Católica Romana. Também havia algumas Ordens menores, mas as três acima mencionadas eram as maiores e tiveram o maior impacto nas Cruzadas e na história subseqüente. A Ordem dos Templários nasceu em 1118, na cidade de Jerusalém, por iniciativa de Hugh de Payens e mais oito cavaleiros, todos de origem francesa. Tinha como finalidade proteger os peregrinos que visitavam a Terra Santa. A Ordem dos Templários, cujo nome completo era Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, tornou-se, nos séculos seguintes, uma instituição de enorme poder político, militar e econômico. A sua divisa era: “Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam”, o que significa “Não a nós, Senhor, não a nós, dai a glória ao Vosso nome”. Inicialmente as suas funções limitavam-se aos territórios cristãos conquistados na Terra Santa durante o movimento das Cruzadas, e visavam à proteção dos peregrinos que se deslocavam aos locais sagrados. Nas décadas seguintes, a Ordem se beneficiou de inúmeras doações de terra na Europa que lhe permitiram estabelecer uma rede de influências em todo o continente, o que mais tarde seria motivo para sua perdição. O líder máximo da Ordem dos Templários era chamado “grão-mestre”. O primeiro Grão Mestre da Ordem dos Templários foi Hugo de

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Payens (1118-1136), e o último foi Jacques DeMolay (1292-1314). Entre eles, os Templários tiveram como Grão-Mestre: Robert de Craon (1136-1147), Everard des Barres (1147-1149), Bernard de Tremelay (1149-1153), André de Montbard (1153-1156), Bertrand de Blanchefort (1156-1169), Philippe de Milly (1169-1171), Odo de Saint Amand (1171-1179), Arnaldo de Torroja (1181-1184), Gerard de Ridefort (1185-1189), Robert de Sablé (1191-1193), Gilbert Horal (1193-1200), Philipe de Plessis (1201-1208), Guillaume de Chartres (1209-1219), Pedro de Montaigu(1218-1232), Armand de Périgord (1232-1244), Richard de Bures (1244-1247), Guillaume de Sonnac (1247-1250), Renaud de Vichiers (1250-1256), Thomas Bérard (1256-1273), Guillaume de Beaujeu(1273-1291), Thibaud Gaudhin(1291-1292). A dado momento da história Europeia, dizia-se que os Templários eram a mais rica instituição do mundo, superando até mesmo o Papado. Todos os reinos da Europa contraiam empréstimos á Ordem dos Templários. Os Templários funcionavam como uma grande multinacional financeira, um banco de dimensões internacionais, logo uma organização de enorme influencia e poder. Consta que um dos reinos que mais se endividou junto da Ordem dos Templários, foi a França. E rezam certas versões, que foi precisamente por esse motivo, que no Sec XVI, a França atuou cruelmente de forma a dizimar todos os membros da ordem, e a apoderar-se dos bens e tesouros da Ordem dos templários. Em 1305, Felipe, “o Belo”, então Rei de França, atento ao imenso poder que teria se ele pudesse unir as Ordens dos Templários e Hospitalários procurou agir assim. Sem sucesso em seu arrebatamento de poder, Felipe reconheceu que deveria destruir a Ordem dos Templários, a fim de impedir qualquer aumento de poder do Sumo Pontificado, pois as Ordens eram ligadas apenas à Igreja.

O plano para a destruição era convocar o Grão-Mestre para uma reunião em Paris. Jacques De Molay, Grão Mestre dos Templários, então contando com quase 70 anos de idade, compareceu ao encontro com um documento: um plano detalhado para uma nova Cruzada (que presumia ser o principal motivoda convocação) DeMolay foi recebido com todas as honras em Paris. Durantedois anos – período durante o qual Felipe ficou de apresentar sua decisão final sobre o documento trazido por DeMolay, Guilherme de Nogaret, ministro de Felipe, arquitetou o plano para aprisionar a um só tempo todos os Templários espalhados em toda a Europa. Foram expedidas cartas lacradas aos senescais (líderes políticos e religiosos locais) de todas as paróquias com ordens expressas de Somente abri-las em 12 de setembro de 1307. No mesmo momento em que o Grão Mestre dos Templários estava em Paris, não havia meios que lhe permitissem saber da trama, menos ainda do conteúdo das cartas que, abertas, tornariam a sexta-feira 13 (naquele caso de setembro de 1307) o dia mais aziago do ano. DeMolay e milhares de outros Templários foram presos e atirados em calabouços. Foi o começo de sete anos de celas úmidas, frias, torturas desumanas e cruéis para DeMolay e seus cavaleiros. Felipe forçou o Papa Clemente V a apoiar a condenação da Ordem e todas suas propriedades e riquezas foram transferidas para outros donos. O Rei forçou DeMolay a trair os outros líderes da Ordem e descobrir onde todas as propriedades e os fundos poderiam ser encontrados. Apesar do cavalete e outras torturas, DeMolay recusou-se. Finalmente, em 18 de março de 1314, uma comissão especial, que havia sido nomeada pelo Papa, reuniu-se em Paris para determinar o destino de Jacques e três de seus Preceptores na Ordem. Entre as evidências que os comissários leram, encontrava-se uma confissão forjada de DeMolay de seis anos passados. A sentença dos juízes para os quatro cavaleiros era prisão perpétua. Dois dos cavaleiros aceitaram a sentença, mas DeMolay não: ele negou a antiga confissão forjada, e Guy D'Avergnie ficou ao seu lado. De acordo com os costumes legais da época, isso era uma retratação de confissão e punição era a morte. A comissão suspendeu a seção até o dia seguinte, a fim de deliberar. Felipe, “o Belo” não quis adiar nada e, ouvindo os resultados da Corte, ordenou que os prisioneiros fossem queimados nopelourinho naquela tarde. Quando os sinos da Catedral de Notre Dame tocavam ao anoitecer do dia 18 de março de 1314, Jacques DeMolay e seu companheiro foram

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queimados vivos no pelourinho, numa pequena ilha do Rio Sena, destemidos até o fim. Apesar do corpo de DeMolay ter perecido naquele dia, o espírito e as virtudes desse homem, para quem a Ordem DeMolay foi denominada, viverão para sempre. A Maldição lançada por Jacques DeMolay No momento em que era amarrado no pelourinho, DeMolay gritava:“- Vergonha! Vergonha! Vós estais vendo morrer inocentes. “Vergonha sobre vós todos”.Enquanto DeMolay queimava na fogueira, ele disse suas últimas palavras:“- Nekan, Adonai!!! Papa Clemente… Cavaleiro Guillaume de Nogaret… Rei Filipe; Intimo-os a comparecerem perante o Tribunal do Juiz de todos nós dentro de um ano para receberdes o seu julgamento e o justo castigo. Malditos! Malditos! Todos malditos até a décima terceira geração de suas raças!!!” Após essas palavras, Jacques DeMolay, inclinou a cabeça sobre o ombro e entregou sua alma ao Pai Celestial. Do Palácio Real, Filipe assistia a morte de DeMolay e ouvira suas palavras. Ficou em silêncio mas bastante assustado. Mais tarde comentou com Nogaret: “Cometi um erro, devia ter mandado arrancar a língua de DeMolay antes de queimá-lo.” Quarenta dias depois, Filipe e Nogaret recebem uma mensagem: “O Papa Clemente V morrera em Roquemaure na madrugada de 19 para 20 de abril, por causa de uma infecção intestinal”, Filipe e Nogaret olharam-se e empalideceram. Rei Filipe IV, o Belo, faleceu em 29 de novembro de 1314, com 46 anos de idade, quando caiu de um cavalo durante uma caçada em Fountainebleau. Guillaume de Nogaret acabou falecendo numa manhã da terceira semana de dezembro, envenenado.Hoje tomamos Jacques DeMolay como símbolo de lealdade e tolerância e lembramo-nos dos seus feitos de coragem, homenageando-o, colocando o seu nome em nossa Ordem.

Os Mistérios por trás da Ordem do Templo... Ainda nos dias de hoje, uma dos maiores mistérios históricos é o que os Templários guardavam durante os anos em que se encontravam nos Templo do Rei Salomão. Vestígios históricos revelam escavações feitas pelos cavaleiros no templo, que duraram sete anos. Vários historiadores e curiosos elaboram as mais intrigantes possibilidades sobre os “segredos dos templários”. Alguns dizem que os Cavaleiros do Templo protegiam o Santo Graal, que seria o Cálice que Jesus Cristo usou na última ceia e no qual José de Arimatéia teria recolhido o sangue de Cristo após sua crucificação. Outros dizem que os Cavaleiros Templários protegiam a cabeça decepada de São João Batista ou até mesmo a Arca da Aliança, onde se encontrariam as tábuas dos mandamentos enviadas por Deus à Moisés.Outros mistérios se desenrolam em torno do fim dos Templários. Vários Historiadores admitem que os cavaleiros não tiveram um fim. Com a morte de Jacques DeMolay, os templários restantes teriam migrado para a Escócia e para a França, onde teriam se fundido a Franco-Maçonaria.

Ordem DeMolay

Origem da Ordem DeMolay, um arranjo histórico... No início de 1919, o Maçom Frank Sherman Land conheceu o jovem órfão Louis Gordon Lower.O pai deste jovem, Elmer Lower, recém-iniciado na Maçonariae grande amigo de Lnad, havia falecido em um acidente de caçada há um ano. A partir da convivência com Louis, Frank concluiu que outros jovens também deveriam estar desejosos de atenção paternal, independente de terem ou não pai vivo, pois os problemas do jovem Louis eram comuns a qualquer rapaz, visto que a adolescência é uma fase da vida de grandes conquistas e descobertas. Estavam aí os objetivos imediatos que guiaram a fundação da Ordem DeMolay. Para que a idéia se concretizasse, Frank Shermann Land viu a necessidade da criação de uma organização juvenil, que guiasse os

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jovens para que no futuro pudessem ser melhores cidadãos. Land teve então a idéia de formar uma espécie de clube para auxiliar jovens como Louis em seus problemas, com o objetivo de que os jovens pudessem se tornar melhores cidadãos, em todos os aspectos possíveis. “Dad” Land-como ficaria conhecido na Ordem DeMolay- pediu a Lower que o ajudasse a formar este clube para rapazes, e logo o jovem chamou oito de seus amigos para formarem o clube. No primeiro encontro, os nove jovens e aquele homem com seus 28 anos de idade, realizaram a primeira reunião, no Templo do Rito Escocês, para organizar esta fraternidade juvenil. Estes nove rapazes, que estudavam na mesma escola e que tinham entre 16 e 18 anos, convidaram então 24 de seus amigos para que se juntassem ao grupo em suas próximas reuniões. Em 18 de março de 1919, os nove jovens, já acompanhados de seus 24 amigos, reuniram-se novamente no Templo Maçônico. A questão agora era descobrir como denominar esta nova organização. Frank Land então começou expondo nomes famosos da História, mas nenhum deles particularmente despertou interesse dos jovens. Sugeriu-se que adotassem o nome de algum vulto maçônico, pois deste modo, esta organização ficaria ligada ao patrocínio maçônico. Frank Land então mencionou a figura de Jacques DeMolay, a qual imediatamente cativou cada uma das jovens mentes, principalmente quando tomaram conhecimento da maneira trágica como sucumbiu o último Grão-Mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários, ao morrer queimado na fogueira em 1314, em Paris, França. Então unanimemente escolheu-se como patrono da organização o nome de Jaques DeMolay, um mártir da lealdade e da tolerância. Neste dia, 18 de março de 1919, a Ordem DeMolay era formalmente formada, realizando-se a primeira reunião oficial, com o número inicial de 33 jovens. Surpresa maior foi quando Frank Land tomou conhecimento que a 18 de março de 1314 havia se dado a morte de Jacques DeMolay. Na segunda reunião Louis Lower foi o primeiro a ser iniciado, seguido de cada um de seus companheiros, prestando juramento sobre a Bíblia ofertada a Frank Land quando adolescente, em razão de méritos alcançados. Na terceira reunião uma proposta foi feita, a qual poderia evitar o futuro crescimento da Ordem DeMolay. Um dos rapazes propôs que o número de membros fosse limitado a apenas 75 jovens. Porém, Frank advertiu-os de quanto egoístas estariam sendo, pois se a Ordem podia ser boa para eles, ela poderia também ser boa para outros jovens que ainda não conheciam a Ordem DeMolay. Após as explicações de Frank Land estabeleceu-se o consenso de que não seria estabelecido número máximo de membros na Ordem. Isto serviu como um trampolim para o crescimento da Ordem, pois em menos de um ano, o Capítulo Mãe do Mundo, capítulo” máter” da Ordem DeMolay em Kansas City, atingia o número de 2.000 membros. Alguns meses após a fundação da Ordem DeMolay, Frank Land percebeu a necessidade de um Ritual e então pediu ao Maçom responsável pelo Setor Educacional de Kansas City, e Editor-Chefe do "Kansas City Journal", Frank Arthur Marshall, para que escrevesse um ritual para a ordem juvenil que estava nascendo. A tradição dos antigos Cavaleiros Templários da Idade Média foi trazida ao nosso século pelas mãos firmes da Maçonaria, e o ritual deveria tornar-se a pedra angular da Ordem DeMolay. Juntos, eles escreveram o Ritual da Ordem DeMolay, baseado nesta tradição. O Ritual, que possui dois graus, segue os preceitos da Maçonaria e gira em torno de um Altar DeMolay, onde repousa a Bíblia e o jovem DeMolay se compromete em ser melhor filho e homem; honrar seus pais; amar e servir a Deus, a seu País e a todos os homens de bem; proteger as escolas públicas; não difamar ninguém e respeitar as opiniões dos outros. O Ritual foi utilizado pela primeira vez em setembro de 1919, tendo permanecido imutável em sua essência filosófica, tornando-se cada vez mais eficiente com o passar dos anos. Em 1921, Frank Land percebeu que devia dedicar-se em tempo integral ao seu projeto ou abandoná-lo. Land então se tornou Secretário Geral da Ordem DeMolay, cargo que ocupou até a data de sua morte, em 08 de novembro de 1959. Devendo ser restrito à Organizações Maçônicas, o patrocínio dos Capítulos DeMolay já era uma realidade para a Maçonaria norte-americana. Porém, também ficava decidido que a Ordem DeMolay não seria diretamente subordinada, em seu governo, a nenhuma potência

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maçônica, de maneira que todas as Lojas Maçônicas pudessem trabalhar e investir, igualitariamente, no preparo dos jovens. Depois de dois anos de fundação da Ordem, por motivo da sua grande expansão, Land imaginou a formação de algum tipo de Sede Central. Então um grupo de conceituados Maçons formaram um Conselho Deliberativo, o já extinto ”Supremo Conselho Internacional da Ordem DeMolay”. Dentro de doze anos havia cerca de 1.000 Capítulos pelo mundo e cerca de 100.000 DeMolays. Não estava nos sonhos de Frank que o movimento por ele criado atingiria com tanta eficácia e rapidez tamanho número de jovens. Na festa do cinquentenário da Ordem DeMolay foi dado um passo decisivo para a expansão e solidificação da mesma no mundo. Naquela data foi assinada a “DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS E RECONHECIMENTO DA MAÇONARIA NORTE-AMERICANA À ORDEM DEMOLAY”, onde assinaram todos os Grão-Mestres das Grandes Lojas Norte-Americanas, o Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho Mãe do Mundo do Rito Escocês Antigo e Aceito, diversas autoridades maçônicas representativas dos altos escalões da Maçonaria Mundial, e o Grão Mestre da Ordem Real da Escócia, garantindo à Ordem o reconhecimento das duas das mais importantes Potências Maçônicas do mundo: as Grandes Lojas norte-americanas, as quais juntas formam a Maçonaria mais forte do mundo; e a Grande Loja da Inglaterra (Grande Loja Mãe do Mundo), abrindo suas portas através da Ordem Real da Escócia. A Ordem DeMolay floresceu e cresceu como um a das mais bem sucedidas organizações de todo o mundo. A Organização tem genuinamente assumido uma posição de imortalidade histórica pelos seus relevantes serviços de caridade, preparação de cidadãos e cooperação. Apoiada em seus sete preceitos basilares que abrangem os sentimentos mais positivos do homem, inspira os jovens a tornarem-se melhores filhos, melhores homens, melhores líderes e respeitáveis cidadãos para um melhor amanhã no mundo, intensificando a fraternidade universal. Fonte: http://demolaychapeco.vilabol.uol.com.br/origemdaordem.html-com alterações

Ordem DeMolay no Brasil... A Ordem DeMolay veio para o Brasil pelas mãos do Maçom Alberto Mansur- Grande Mestre fundador da Ordem no Brasil- que teve conhecimento de tal organização em 1970, através da leitura do “The New Age – July 1969”, um comemorativo do cinquentenário da Ordem. A partir de então, interessou-se em trazê-la para o Brasil, revelando esse desejo ao Soberano Grande Comendador norte-americano George A. Newbury em 1974. Cinco anos depois, em 1979, o então Grande Mestre Internacional C.C. “Buddy” Faulkner, líder e entusiasta da Ordem, autorizou Mansur a fundar a Ordem DeMolay no Brasil, nomeando-lhe, em 1980, Membro do Supremo Conselho Internacional e Oficial Executivo da Ordem DeMolay para o Brasil. Em 12 de abril 1985 Alberto Mansur se torna o primeiro Grande Mestre da Ordem DeMolay no Brasil ao ser instalado no Brasil o Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil (SCODB), com um tratado com o International Supreme Council of the Order of DeMolay fundado por Frank Sherman Land em Kansas City, se tornando então independente e soberano em terras brasileiras, sem nenhum tipo de submissão ao ISC, seguido o princípio de Patriotismo proposto por Frank Sherman Land. No ano de 1991, Alberto Mansur esteve na fundação do Capítulo Nova Friburgo 138, como Grande Mestre Nacional. Tio Mansur – o eterno Grande Mestre Fundador de nossa Ordem- faleceu no dia 17 de Julho de 2012.FONTE:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_DeMolay_no_Brasil

Princípios morais e éticos Todo membro da Ordem DeMolay segue um modo de vida idôneo e íntegro, que tem como grande base as sete virtudes cardeais de nossa Ordem.

As virtudes...

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AMOR FILIAL: É o amor pelos nossos pais, existente desde o momento de nosso nascimento até o momento de nossa morte. Tal amor é chamado de Ágape, sendo um amor tão intenso que supera até a morte.REVERÊNCIA PELAS COISAS SAGRADAS: Todo DeMolay deve ter reverência pelas coisas sagradas, sejam elas da sua religião ou da religião alheia. Um DeMolay crê nas bênçãos de nosso Pai Celestial, pois sem essas nossos trabalhos seriam em Vão.CORTESIA: Todo DeMolay é cavalheiro, que respeita as mulheres e defende os mais fracos. O respeito pelos idosos e pelas pessoas em geral, é fundamental para uma vida sadia.COMPANHEIRISMO: Sinônimo de amizade, é um relacionamento humano que envolve conhecimento mútuo, estima e afeição. Amigos sentem-se bem na companhia uns dos outros e possuem um sentimento de lealdade entre si, a ponto de colocarem os interesses dos outros antes dos próprios. Companheirismo resume-se em lealdade, confiança e amor. FIDELIDADE: Fidelidade é a qualidade de quem ou do que é fiel, leal, constante. É ser verdadeiro. Um DeMolay nunca pode ser falso aos seus votos, seus juramentos, seus amigos e seu Deus. Deve defender sempre a Liberdade Religiosa, Política e Intelectual.PUREZA: Todo DeMolay deve ter um pensamento livre de impurezas, o seu porte e seu discurso devem ser livres de maus hábitos e de palavras de baixo escalão. Somente assim, um jovem pode representar a limpidez de nossa organização.PATRIOTISMO: Um membro da Ordem DeMolay tem que amar e respeitar sua pátria em tempos de guerra e de paz. Deve honrar seu país assim como honra sua família e seus amigos.

O código de ética...Um DeMolay serve a Deus;Um DeMolay honra todas as mulheres;Um DeMolay ama e honra seus pais;Um DeMolay é honesto;Um DeMolay é leal a ideais e amigos;Um DeMolay executa trabalhos honestos;Um DeMolay é cortês;Um DeMolay é sempre um cavalheiro;Um DeMolay é um patriota tanto em tempo de paz quanto em tempo de guerra;Um DeMolay sempre permanece inabalável a favor das escolas públicas;Um DeMolay é o orgulho de sua Pátria, seus pais, sua família e seus amigosUm DeMolay por preceito e exemplo, deve manter os elevados níveis aos quais ele se comprometeu.

Os Baluartes... Os baluartes da Ordem DeMolay são três e representam aquilo que todo líder de bem deve defender. São: a Bandeira Nacional, os Livros Escolares e o Livro Sagrado. Bandeira Nacional A Bandeira Nacional simboliza a Liberdade Civil. É uma representação das cores e dos símbolos nacionais.Liberdade Civil é o direito de todos os homens e mulheres exercerem e desenvolverem suas atividades físicas, intelectuais e morais. Compreende também a liberdade de locomoção, isto é, o direito de ir e vir, de não ser detido arbitrariamente, mas apenas de acordo com a lei, quando a transgredir. Livros Escolares

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Representam a Liberdade Intelectual. Esta liberdade está na base da universidade e da escola moderna. A Liberdade Intelectual permite ter uma atitude crítica; permite pensar livremente.Os Livros Escolares representam, ainda, o apoio e a manutenção que a Ordem DeMolay deve dar às Escolas Públicas, combatendo o analfabetismo. Livro Sagrado O Livro Sagrado, na Ordem DeMolay, simboliza a Liberdade Religiosa.Livro Sagrado é como se chama, tradicionalmente, o livro fundamental de alguma religião ou o depositário da crença de algum grupo. Normalmente o termo é usado para designar a Bíblia, pois é a referência religiosa mais comum na América. Poderiam ser usadas outras referências, como o Bhagavad Gita, o Corão, o Livro de Mórmon entre outros. Esotericamente, um Livro Sagrado é qualquer livro que contenha uma sabedoria mística e antiga.A Liberdade Religiosa é um direito humano fundamental. A liberdade de religião inclui, ainda, a liberdade de não seguir qualquer religião.Fonte: “sadi”

Oficiais de um Capítulo...-EscrivãoRecolher todas as correspondências do Capítulo, apresentar e lê-las em reunião, responder quando solicitado e arquivá-las em pastas específicas. Cuidar do Livro Ata. Preencher e enviar formulários do Capítulo ao Supremo Conselho (Iniciação, Elevação, Transferência etc.). Receber e enviar fichas dos candidatos. Controlar os endereços e dados dos DeMolays.Possui como Insígnia uma caneta, símbolo moderno análogo à pena, utilizada pelos antigos na Arte da Escrita. Representa o Guardião sagrado da História, registrando os acontecimentos do presente, para serem utilizados como base e exemplo para o futuro.-Mestre de CerimôniaOrganizar as filas dos oficiais. Verificar os demolays visitantes e recolher seus nomes para apresentação na chamada à Sala Capitular. Verificar a Sala Capitular após os Diáconos arrumarem.Possui como Insígnia dois Bastões cruzados. O Bastão é um atributo de Poder, semelhante ao malhete. O Poder, neste caso, é de cunho educacional, pois cabe ao Mestre de Cerimônias a coordenação e orientação das procissões previstas no ritual. O Mestre de Cerimônias é como o “Pastor” a conduzir as ovelhas. É o Líder-Litúrgico de todas as Cerimônias.-TesoureiroCuidar da contabilidade do Capítulo, apresentando um relatório dos gastos e saldo em todo final de mês. Encarrega de assuntos pertinentes à compra de materiais, recebimento de taxas e pagamentos de contas do Capítulo. Faz a manutenção do Livro-Caixa e arquivamento de todos os recibos.

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Tendo como Insígnia a Chave, o Tesoureiro representa uma ligação Mística com o “Tesouro dos Templários”. Sabemos que o Tesoureiro é responsável pelo “Tesouro” do Capítulo, suas finanças de um modo geral. Por que então ter como Insígnia uma Chave ao invés de um Cofre ou outro símbolo qualquer? A Insígnia do Tesoureiro nos demonstra que o maior Tesouro não é o dinheiro ou Bens Materiais, mas sim aquele mesmo que é legado pelos Templários, que não foi encontrado por Felipe “O Belo”. A chave é o símbolo da Iniciação e do Saber; nas Escolas Tradicionais Antigas, a Chave tinha significação muito importante: recordava aos candidatos à Iniciação, a obrigação do silêncio, e prometia aos Profanos a revelação de Mistérios profundos. Diáconos-DiáconosArrumar a Sala Capitular antes e depois da reunião. Cuidar de todos os materiais necessários na arrumação da sala e a manutenção destes. Verificar e solicitar ao Mestre Conselheiro e Tesoureiro a compra de materiais.Os diáconos possuem uma ave em suas Insígnias. Em praticamente todas as escolas esotéricas ou religiões, as aves apresentam significados simbólicos importantes. Para a tradição hindu, elas representam estados superiores do ser humano. No Egito, o falcão simbolizava o deus Hórus, e a íbis o deus Thot. O pássaro, como todo ser alado, é emblema da espiritualidade e da alma humana. Os pássaros, por sua capacidade de viver na terra e nos ares, apresentam também outro significado simbólico: são considerados “mensageiros dos deuses”, intermediários capazes de estabelecer uma ponte entre o Céu e a Terra.Os Diáconos são quem recolhem a Palavra do Dia no Grau Iniciático e a Palavra de Passe no Grau DeMolay; é o 2º Diácono verifica quem bate à porta da Sala Capitular; é o 1º Diácono que conduz os Candidatos na Cerimônia de Iniciação e também acende as Sete Velas.-SentinelaVerificar os paramentos do DeMolays, não permitindo a entrada dos que não estiver devidamente paramentado e providenciar, para os convidados, lugares para se sentar. Impedir que as cerimônias de Abertura, Encerramento e Iniciação sejam interrompidas.Possui como insígnia duas Espadas Cruzadas, símbolo muito usado na magia e no misticismo medieval. A espada representa o Espírito ou a Palavra de Deus. A Espada, do ponto de vista esotérico, representa o extermínio físico e a determinação psíquica dentro do caminho cósmico do sacrifício. O simbolismo da Espada está também ligado à ideia da ação da justiça. A Espada na insígnia do Sentinela é, antes de tudo, um símbolo do sacrifício. Simboliza que haveremos de deixar fora do Templo os sentimentos impuros ou menores, para buscarmos a Evolução do nosso “Eu Interior”.-MordomosCuidar da distribuição, manutenção e de guardar as capas e joias dos DeMolays. Manutenção da biblioteca do Capítulo, fazendo o controle de retirada e devolução dos livros, trabalhos, apostilas e rituais. Fazer o controle de empréstimos de gravatas, roupas ou paramentos DeMolays.Cada mordomo possui como Insígnia uma Cornucópia. Cornucópia é um símbolo dos antigos, onde se levavam alimentos e, conforme uma lenda, por mais que se utilizassem os alimentos, mais haveria a serem utilizados. De acordo com o dicionário Aurélio, Mordomo é o administrador dos bens de uma casa, irmandade, confraria etc. Os Mordomos, além de executarem suas tarefas específicas no ritual, são justamente os responsáveis pelo zelo e cuidado com os utensílios, objetos e bens do Capítulo. Se os mordomos executarem bem a sua função, nada faltará ao Capítulo.-Porta EstandarteConduzir o Pavilhão Nacional nas cerimônias do Capítulo ou em reuniões especiais. Cuidar da manutenção da Bandeira Nacional e do Estandarte do Capítulo. Conduzir o Estandarte do Capítulo em cerimônias especiais, congressos, desfiles cívicos etc.Possui como Insígnia uma Bandeira ou Estandarte. Os símbolos sempre exerceram uma influência muito grande sobre os indivíduos e as multidões; é o que ocorre com as

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Bandeiras, especialmente as que representam os Países, objeto de uma afeição de natureza Mística, capaz de concorrer para o desenvolvimento do amor à causa que encarnam. O Porta Estandarte representa, pois, nosso amor ativo na causa da Pátria e na causa da Ordem.-OradorCorrigir erros ritualísticos individuais ou coletivos do Capítulo. Passar sempre uma mensagem no final de cada reunião. Apresentar sugestões que visam facilitar os trabalhos do Capítulo. Deve ter conhecimento profundo da Constituição, Estatuto Regimento Interno, orientar o Mestre Conselheiro de possíveis irregularidades e ler e arquivar os Atos e Decretos provenientes do Supremo Conselho ou Grande Capítulo, bem como a verificação da aplicação dos mesmos.Possui como insígnia um Papiro. O Papiro era uma erva em cujas folhas fazia-se o material em que sacerdotes egípcios escreviam. Sendo o Papiro onde gravavam as máximas da Sabedoria, nas grandes civilizações da antigüidade, ele é um símbolo do conhecimento.-CapelãoCuidar da parte espiritual do Capítulo. Dedicar a cerimônia das 9 horas a uma entidade ou alguém necessitado. Manter sempre o caráter altivo, pois representa toda a espiritualidade do Capítulo.Possui como Insígnia o Livro Sagrado, que deve ser aquele onde cada um julgue existir as Verdades pregadas pelos profetas de sua Fé. Ele é o guardião dos Sagrados Mandamentos, escritos simbolicamente no Livro com suas páginas abertas.-HospitaleiroFazer, todo mês, um relatório dos fundos da Hospitalaria. Apresentar sugestões para onde devem ser feitas as doações do capítulo. Avisar todos os Irmãos sobre as reuniões extraordinárias ou qualquer outro tipo de aviso, desde que solicitado diretamente pelo Mestre Conselheiro.Possui como Insígnia uma Sacola, representativa dos fundos financeiros ou materiais dos DeMolays, sempre colocados a dispor do auxílio mútuo e dos desamparos pela sorte. O Hospitaleiro é o emblema dos Princípios Sagrados da fraternidade, onde todos devem estar conscientes de pertencerem a uma “Família Universal”. O Hospitaleiro é responsável pela filantropia do Capítulo e, por tal motivo, ele levará consigo a Sacola do Capítulo, com os fundos necessários a um possível socorro.-OrganistaManutenção do som e CDs do Capítulo. Escolher música para reuniões e melhorar a harmonia do ambiente. Deve sempre melhorar o repertório do Capítulo, colocando e acertando as músicas às situações.Possui como Insígnia uma Harpa. Sabemos que a música sempre serviu de instrumento para a harmonização de ambientes onde o homem buscou a Meditação e a compreensão dos Mistérios Sagrados. A Harpa era tocada pelas Sacerdotisas de Avalon, na corte do Rei Arthur. O significado simbólico da Harpa é de ponte entre o mundo celeste e a Terra; em sua forma primitiva e incipiente (A Lira Grega), era consagrada ao deus Apolo.-PreceptoresSubstituir os oficiais do capítulo em caso de falta. Servir como adjunto em determinados cargos, Empenhar-se nas tarefas propostas pelo Mestre Conselheiro. Manter viva e defender suas virtudes em todas as reuniões do Capítulo.Em número de sete, cada preceptor possui como Insígnia a Coroa da Juventude, pois cada preceptor é o Guardião de uma das Joias representativas das Sete Virtudes Cardeais de um DeMolay. De acordo com o dicionário Aurélio, Preceptor é aquele que ministra preceitos ou instrução; É, pois, o Preceptor o guardião da base filosófica da Ordem DeMolay.-Mestre ConselheiroTraçar um programa de atividades para seu período. Tomar conta dos rituais junto ao Conselho Consultivo. Representar o Capítulo tanto dentro como fora da Ordem DeMolay. Dirigir e decidir os trabalhos do Capítulo, ouvindo todas as sugestões. Dar bons exemplos aos DeMolays demonstrando sua liderança.

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A Insígnia do Mestre Conselheiro corresponde a Dois Malhetes Cruzados. O Malhete é um símbolo do Poder. Representa a autoridade da Assembleia, formada pelo Capítulo, centralizada no Mestre Conselheiro. O segundo Malhete na Insígnia é um símbolo “oculto” de elevada importância, representando a ajuda espiritual recebida pelo Mestre Conselheiro.-1º ConselheiroDeve estar sempre preparado para assumir as responsabilidades do Mestre Conselheiro. Avaliar o trabalho do Mestre Conselheiro e acompanhar os assuntos das Comissões do Capítulo.-2º ConselheiroTreinar os novos Iniciados em ritualística e sobre a Ordem DeMolay. Elaborar, junto aos outros Conselheiros, programas para o Capítulo. Ajudar a Comissão de Ritualística nas instruções e observar os trabalhos dos DeMolays para possíveis nomeaçõesFonte:”sadi”

(Nas Insígnias dos dois Conselheiros, encontramos um único Malhete, simbolizando a liderança. São os substitutos imediatos do Mestre Conselheiro, mas ainda não estão aptos a receberem diretamente a Luz do Oriente.)

Dias Obrigatórios da Ordem DeMolay... A Constituição Nacional do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil fixa dias especiais durante o ano, que são obrigatórios a todos os DeMolays. Nesses dias, os DeMolays devem organizar algum tipo de evento , encontro ou palestra que se relacione com o assunto determinado.- Dia dos PaisDevem ser comemorados em dias próximos aos dias das mães e dos pais. Neste dia, será o dever de todo demolay dar a seus pais uma lembrança adequada, ou praticar alguma ação que demonstrará seu apreço por tudo que seus pais tem feito e estão fazendo por ele. Será também o dever de cada Capítulo realizar uma reunião especial à qual os pais serão convidados a participar e na qual os pais serão devidamente homenageados.-Dia do Meu GovernoEm um dia próximo aos 15 de novembro, será função de cada Capítulo, organizar um programa de observância que mais apropriadamente exaltará o governo do país, no qual o Capítulo está localizado.-Dia em Memória a Frank Sherman LandUm dia próximo a oito de novembro. Será dever do Capítulo organizar um programa em memória a Frank Sherman Land, fundador da Ordem DeMolay.- Dia em Memória a Jacques de MolayDeve ser realizado no sábado mais próximo ao dia 18 de março e cada Capítulo deverá organizar um programa em memória e em honra a Jacques de Molay.- Dia EducacionalSerá em um dia conveniente ao Capítulo próximo ao dia do Mestre, que deverá organizar uma programação durante um mês de cada ano para enaltecer o valor da educação e o fato de que a Escola Pública é o principal baluarte da liberdade e deve ser preservada, prestando homenagem aos professores.- Dia do PatriotaDia qualquer no mês de setembro. Cada Capítulo organizará uma reunião especial, na qual os grandes acontecimentos patrióticos de nosso país serão relembrados, de modo que a grande luz do patriotismo jamais se ofuscará em nossa cidadania.- Dia DevocionalUm dia qualquer conveniente para o Capítulo. Será dever dos membros de cada Capítulo DeMolay freqüentar alguma Igreja em grupo, na qual tenha sido preparada alguma cerimônia especial.- Dia de ConfortoPróximo à época do natal, no Dia DeMolay de Conforto é aconselhável a cada membro demolay visitar os doentes ou idosos.Fonte:”sadi”

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Ordem da Cavalaria A "Ordem dos Nobres Cavaleiros", ou a "Ordem da Cavalaria", é uma organização complementar de DeMolays mais velhos, trabalhando dentro da armação da Ordem DeMolay. O programa da Cavalaria é composto de DeMolays ativos entre 17 e 21 anos de idade que estão organizados em uma unidade subordinada conhecida como "Convento" com seus próprios oficiais e rituais.A "Ordem dos Nobres Cavaleiros", cujo nome oficial é "Nobres Cavaleiros da Ordem Sagrada dos Soldados Companheiros de Jacques de Molay". Não é uma honraria ou prêmio, e sim um corpo trabalhador cujo propósito é de estender a camaradagem e dar serviço à Ordem DeMolay.A Ordem da Cavalaria possui 11 graus, que são divididos em três séries: Graus Históricos, Graus Filosóficos e Graus Honoríficos. No ano de 2000, houve a fundação do Convento “Merlin Taliesin nº 68” pelos irmãos do capítulo Nova Friburgo 138. Tal Convento foi o primeiro da região serrana e centro-sul fluminense do estado do Rio de Janeiro.

Corte de Chevalier Chevalier é uma honraria que um DeMolay ativo ou sênior pode receber. Esta honraria é uma citação por atividade e trabalhos destacáveis e notáveis em favor à Ordem DeMolay. O nomeado deve ter, no mínimo 19 anos, ser um membro ativo e empenhado há pelo menos dois anos e ter quatro anos passados de sua iniciação.Esta honraria não pode ser requerida e a nomeação é feita, pelo Conselho Consultivo do Capítulo, sem o conhecimento do DeMolay a ser distinguido. O Conselho Consultivo pode nomear apenas um DeMolay por ano.

Preceptório da Legião da HonraA Legião de Honra é o mais alto reconhecimento que o Supremo Conselho pode conferir a um sênior DeMolay, que tenha mais de 30 anos de idade, por liderança notável em algum setor de empreendimento, ou por sucesso na vida fraternal, incluindo serviço adulto à Ordem DeMolay.A missão da Legião é consagrar os corações e mentes dos membros para uma inesgotável crença em Deus, defesa das escolas públicas e defesa dos direitos de todos. Os DeMolays legionários podem se reunir em Preceptórios, carregando suas responsabilidades, estendendo paralelamente suas lideranças à Ordem DeMolay.Todos os membros do Preceptório devem ser legionários, sejam ativos ou honorários. Cada legionário deve ser um membro participativo, e deve observar o dia 18 de março enviando o relatório de suas observâncias ao Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil.Fonte:”sadi”

O BRASÃO DeMOLAY

Cada parte do emblema DeMolay possui um significado particular. Explicaremos apenas o simbolismo do Brasão atual:

Os Dez Rubis: são simbólicos do fundador Frank Sherman Land e dos nove DeMolays fundadores. São eles: Louis Gordon Lower, Ivan M. Bentley, Edmund Marshall, Gorman McBride, Jerome Jacobson, William W. Steinhilber, Elmer Dorsey, Clyde C. Stream e Dalph Sewell. Os Rubis são os membros falecido deste grupo. Enquanto estavam vivos, eram representados por pérolas.

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O Elmo: emblema da Cavalaria. Simboliza o cavalheirismo, sem o qual não é possível mostrar o caráter e a delicadeza de um DeMolay.

A Lua Crescente: é um sinal de segredo e serve para relembrar os DeMolays do seu dever de jamais revelar os segredos da Ordem ou trair a confiança de um amigo. No esoterismo tem também o significado de: "No início de sua jornada você estará com a lua crescente e, ao final de seu aprendizado, brilhará como a lua cheia".

A Cruz Branca de Cinco Braços: simboliza a pureza de pensamentos, palavras e ações, lembrando o lema da Ordem DeMolay: "Nenhum DeMolay falhará como cidadão, como líder e como homem". As Espadas Cruzadas: denotam justiça, força e cortesia. Elas simbolizam a incessante guerra do DeMolay contra a arrogância, ignorância, tirania e intolerância.

As Estrelas: em volta da Lua Crescente, simbolizam desejos e deveres de irmandade; as obrigações e respeito para com um irmão da Ordem DeMolay.

Coroa da Juventude: é para nos lembrar da fidelidade de nossos procedimentos enquanto portadores desta e para, quando a deixarmos e usarmos a Coroa da Maioridade, esta estará fortemente brilhante.

Hino à Bandeira

Salve, lindo pendão da esperança,Salve, símbolo augusto da paz!Tua nobre presença à lembrançaA grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerraEm nosso peito juvenil,Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratasEste céu de puríssimo azul,A verdura sem par destas matas,E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Recebe o afeto que se encerraEm nosso peito juvenil,Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!

Contemplando o teu vulto sagrado,Compreendemos o nosso dever;E o Brasil, por seus filhos amado,Poderoso e feliz há de ser.

Recebe o afeto que se encerraEm nosso peito juvenil,Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!

Sobre a imensa Nação Brasileira,Nos momentos de festa ou de dor,Paira sempre, sagrada bandeira,Pavilhão da Justiça e do Amor!

Recebe o afeto que se encerraEm nosso peito juvenil,Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!

(Letra: Olavo Bilac Música: Francisco Braga)

Hino Nacional

Ouviram do Ipiranga as margens plácidasDe um povo heróico o brado retumbante,E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,Brilhou no céu da pátria nesse instante.

Deitado eternamente em berço esplêndido,Ao som do mar e à luz do céu profundo,Fulguras, ó Brasil, florão da América,

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Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braço forte,Em teu seio, ó liberdade,Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívidoDe amor e de esperança à terra desce,Se em teu formoso céu, risonho e límpido,A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza,És belo, és forte, impávido colosso,E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada,Brasil!

Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra, mais garrida,Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;"Nossos bosques têm mais vida","Nossa vida" no teu seio "mais amores." Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símboloO lábaro que ostentas estrelado,E diga o verde-louro dessa flâmula- "Paz no futuro e glória no passado."Mas, se ergues da justiça a clava forte,Verás que um filho teu não foge à luta,Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada,Brasil!

(Letra: Joaquim Osório Duque Estrada Música: Francisco Manuel da Silva)