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Mala Direta Postal 9912213682/2008-DR/RJ SINDILOJAS-RJ CORREIOS CORREIOS DEVOLUÇÃO GARANTIDA

Lojista jan 2009

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Publicação com informações referentes ao comercio varejista do Rio de Janeiro

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Mala DiretaPostal

9912213682/2008-DR/RJ

SINDILOJAS-RJ

CORREIOS

CORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

Empresário LOJISTA 1janeiro 2009

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

CARNAVAL E VOLTA ÀS AULAS

NOTA FISCAL ELETRÔNICA

XXV ENCONTRO

PEGUNTAS E RESPOSTAS

75 ANOS DE REVISTA

IVAR FORMA 1ª TURMA MBA

COMO ENFRENTAR A CRISE

LEIS E DECRETOS

TERMÔMETRO DE VENDAS

ÍNDICES

OPINIÃO

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Roland Khalil Gebara; Diretor-Financeiro: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Roberto Soares Chamma; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 - [email protected]; Capa: Roberto Tostes - Montagem - Imagem Carnaval (Casa Pinto) - Imagem Volta às aulas (Casa Cruz).

EXPEDIENTE

MENSAGEMD

O PRESID

ENTE

A história se repete

Iniciamos 2009 com novo Prefeito nesta Cidade. Desde o dia 1º, Eduardo Paes está administrando o Rio. Repre-sentando os lojistas cariocas, o Sindilojas-Rio, associado ao CDLRio, formula votos de pleno êxito à nova gestão de nossa comunidade. E é oportuno lembrar mensagem de O Globo, através de editorial, há 50 anos, quando se realizava no Rio, o Congresso Internacional de Municípios. Na edição de 26 de novembro de 1958, O Globo dirigia mensagem ao Prefeito da época, Sá Freire Alvim, face à opinião de repre-sentantes estrangeiros naquela reunião, sobre as mazelas que observaram numa cidade pródiga em encantos natu-rais e de seus habitantes.

Afirmava o editorial: “...não nos revela nada de novo; ape-nas deve ser encarada como uma alfinetada que nos faça despertar, enquanto é tempo, para uma luta desesperada pela salvação da cidade. As mazelas apontadas pelos ilustres congressistas aí estão à vista de todos”. A seguir, são aponta-das as principais mazelas pelos municipalistas, há 50 anos: favelas estendendo-se por toda parte; desenfreado comércio ilegal de calçadas, no centro e nos bairros; absoluta falta de segurança, de noite e de dia; sujeira pelas ruas, parques e praias; desordem infernal no tráfego; “trottoir vergonhoso; enchentes que paralisam a cidade e causam mortes, a cada chuvarada. Enfim, uma série interminável de verdadeiras ca-lamidades”.

Façamos votos para que o Prefeito Eduardo Paes e sua equipe consigam modificar o tradicional cenário negro do Rio.

E como finaliza o editorial, o repetimos para que, nos pró-ximos anos, possamos, nós cariocas e os que nos visitam, afirmar ser o Rio novamente a Cidade Maravilhosa, não só por sua natureza, pelo encanto de seus habitantes, mas ain-da por ser uma cidade com excelente qualidade de vida:

“Emprazamos S. Ex. a enfrentar corajosamente aqueles problemas, fazendo, com todos os recursos de que dispõe, uma limpeza na cidade”.

Neste janeiro, esta revista Empresário Lojista está celebran-do 75 anos de circulação ininterrupta. Certamente um feito impar no sindicalismo, seja patronal como o de empregados. Quando constituído o Sindicato dos Lojistas do Rio de Janeiro, em 6 de dezembro de 1932, uma das primeiras deliberações da Diretoria foi editar um boletim, para divulgar as atividades do novo sindicato para as empresas lojistas do Rio. Com a periodicidade quinzenal, o informativo circulou durante 1933. Não satisfeita, a Diretoria, dada à receptividade do Boletim, decidiu transformá-lo em revista. Em 15 de janeiro de 1934, passou a circular o quinzenário com o título de O Lojista.

O título foi mudado para Empresário Lojista na edição de janeiro de 2003, quando passou a ser editada também pelo CDLRio.

Nesta edição, a transcrição do editorial de apresentação de O Lojista, há 75 anos, numa homenagem a quantos contribuí-ram para a edição, a cada mês, desta publicação.

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Aldo Carlos de Moura GonçalvesPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

Empresário LOJISTA2

REPORTAGEM DE CAPA

Passadas as festas de fim de ano,

os lojistas do Rio se preparam

agora para incrementar as vendas

em função do carnaval, das férias

e do movimento de volta às aulas.

Neste início de 2009, o comércio

já está bastante aquecido com a

procura de artigos carnavalescos

e de material escolar. Apesar do

“fantasma” da crise financeira

mundial, que assombra o setor

varejista, a expectativa é de que

o índice do aumento de vendas

neste período seja semelhante

ao registrado no ano passado.

Além dos lojistas de papelarias,

livrarias e de armarinhos e de

lojas especializadas em artigos de

carnaval, o comércio convencional

composto de outros segmentos

como roupas e acessórios, também

está comemorando o aumento das

vendas. É o caso da rede de lojas HBS,

especializada em moda jovem para

ambos os sexos, que incrementa as

vendas também nesta época com

bonés, óculos escuros e mochilas,

entre outros produtos.

“Natal e carnaval impulsionam vendas”

Isaias Benevides, da HBS da Uruguaiana

“É tempo de verão, época em que as pessoas vão para a praia ou para clubes e sempre com-pram roupas de verão como camisetas, shorts, blusas e bermudas. Estas peças em nossas 30 lo-jas são bastante procuradas. Sabemos que o mo-vimento do Natal, Réveillon, compra de material escolar e logo em seguida a folia, são datas que acontecem uma atrás da outra e, com isso, o fluxo de pessoas nas lojas e nas ruas que se mantém, impulsionando as vendas durante este período”, observa Isaias Benevides, gerente da HBS, filial Uruguaiana, no Centro do Rio.

Carnaval e volta às aulas incentivam vendas do comércio

Empresário LOJISTA 3janeiro 2009

Quem também aproveita para incrementar as ven-das nesta ocasião é o lojista da Casa Pinto, Ronaldo Darzi. Proprietário de quatro lojas no Centro do Rio, uma em Madureira e outra em Campo Grande, ele res-salta que esta época favorece também segmentos de ramos diferentes já que muitas empresas aproveitam o período entre o Natal e o Réveillon para fechar seu balanço financeiro e, assim, começam o mês de janei-ro, oferecendo produtos em promoção. Segundo Dar-zi, essa estratégia permite que os clientes continuem comprando após as festas de fim de ano, impulsiona-dos pelas ofertas.

“Esta é uma das maneiras inteligentes que o lo-jista de ramos diferentes encontra de garantir bons resultados nas vendas neste período. No meu caso é diferente, pois, além de vender fantasias, acessórios e tecidos com motivos carnavalescos para consumi-dores em geral, vendo também para 50% das escolas de samba do Rio. Mesmo assim, vou precisar este ano me adaptar à nova realidade para manter o mesmo índice de vendas registrado no ano passado”, admite Ronaldo Darzi.

Ronaldo Darzi, da Casa Pinto

“Vou ter que me adaptar a

nova realidade da economia”

Ronaldo Servos, da Casa Turuna

Carnaval

Ronaldo Servos, proprietário da tra-dicional Casa Turuna, especializada em artigos de carnaval, conta que está bas-tante satisfeito com o início deste ano e admite que o crescimento na procura de materiais específicos para o carnaval che-gue a mais de 100% em relação ao Natal, período que inovou, colocando à venda vestimenta completa de vários modelos de Papai Noel, além de árvores natalinas. De acordo com ele, neste mês de janeiro o público que compra em suas três lo-jas espalhadas no Centro do Rio, é bas-tante diverso, desde crianças, passistas, ritmistas, até senhoras que desfilam em escolas de samba ou blocos de idosos.

“É sempre assim. Todo início de ja-neiro registramos uma procura absurda por produtos especiais para o carnaval. Perucas, máscaras, óculos, cordões de havaianas, fantasias completas, enfeites com paetês e porfirinas são adereços que saem muito. A procura é tanta que vários artigos se esgotam antes mesmo de che-gar fevereiro, festeja Ronaldo Servos”.

“As vendas para o carnaval

vão superar 100% as do Natal”

Carnaval

Empresário LOJISTA4

Carnaval

Volta às aulasAinda em janeiro, o movimento de volta às aulas

faz a alegria dos lojistas de livrarias e papelarias. O sócio da Livraria Solário, José de Abreu Freitas, con-ta que neste início de 2009 as vendas deverão ser bem melhores, já que muitas editoras entregarão seus livros escolares somente agora, ao contrário dos anos anteriores, quando ocorria em dezembro. Este atraso, segundo Freitas, se deu porque muitos livros tiveram que ser reformulados em função da recente mudança ortográfica. Para incrementar as vendas neste mês, o dono da Livraria Solário explica que não irá trabalhar com descontos, mas oferecerá facilidades no pagamento em até cinco vezes sem juros.

“O livro didático não tem como dar descontos, pois as livrarias trabalham com uma margem pequena de lucro. Por isso costumamos parcelar o pagamento em cinco vezes sem juros, através do cartão de crédi-

to. Ao contrário de dezembro, quando o movimento de volta às aulas tem início, geralmente através de pais que costumam viajar e querem logo comprar o material escolar, o grande pique de venda será neste mês”, assinala Freitas.

No ramo há 30 anos, o dono da Livraria Solário comemora as vendas nesta época, porém faz uma res-salva, do que vem prejudicando bastante os empresá-rios de livrarias. A cada ano que passa tem se tornado uma prática das editoras venderem seus livros direta-mente para os colégios, inclusive fornecendo descon-tos mais generosos que não costumam dar para os lojistas do segmento.

“Isso é um comércio paralelo com a educação. O colégio tem que vender cultura e não livros. Isso é totalmente proibido. Os colégios não têm alvará para esse tipo de venda e por causa disso não dão nota fiscal”, finaliza José Abreu de Freitas.

“Os colégios concorrem com aslivrarias nas vendas de livros”

José de Abreu Freitas, da Livraria Solário

Empresário LOJISTA 5janeiro 2009

Carnaval

Nota fiscal eletrônicano comércio fluminense

A nova legislação tributária que envolve a implanta-ção da Nota Fiscal Eletrônica no comércio varejista do Rio de Janeiro foi tema da palestra do fiscal de rendas da Secretaria de Fazenda do Estado, João Carlos do Nascimento Silva. O evento, promovido pelo Sescon/RJ (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Rio de Janeiro) e pelo Conselho Regional de Contabi-lidade do Estado do Rio de Janeiro, aconteceu no dia 18 de dezembro, na sede do CDLRio, Rua da Alfânde-ga, 111, no Centro do Rio. Participaram do encontro, além de contabilistas que lotaram o auditório do CDL-Rio, dirigentes de órgãos de classe de contabilidade. A vice-presidente do Sescon/RJ, Márcia Tavares, fez a abertura do evento.

Nomeado pela Secretaria de Fazenda como líder do projeto Nota Fiscal Eletrônica, o fiscal João Carlos chamou a atenção dos participantes para o novo ins-trumento de controle fiscal, o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) que, a partir de janeiro, será implantado em todo o País. O novo sistema promete revolucionar as operações fiscais e contábeis, e está constituído em três pilares importantes: Escrituração Contábil Digital, Escrituração Fiscal Digital e a Nota Fiscal Eletrônica. O objetivo é eliminar o uso do pa-pel na escrituração das empresas, substituindo-o por processos eletrônicos.

MUNDO DIGITAL “Acabou o mundo do papel. O que vai existir de

agora em diante é o mundo digital. O SPED é um sis-tema de âmbito nacional, não está limitado somente

ao Rio de Janeiro. Trata-se de um projeto que veio para simplificar o dia-a-dia das empresas e de seus clientes. É a modernização do Fisco a serviço da socie-dade” - enfatizou João Carlos, acrescentando que tal procedimento irá trazer aumento na arrecadação sem aumentar os impostos.

João Carlos explicou que, por enquanto, a Nota Fis-cal Eletrônica no comércio não está sendo obrigatória, porém, caso as empresas queiram se credenciar para fazer uso do novo sistema, poderão fazê-lo de forma voluntária.

Na palestra, o fiscal da Fazenda falou sobre as listas divulgadas pelo Fisco em nível nacional, contendo os nomes dos segmentos que já estão obrigados a emitir notas fiscais eletrônicas e anunciou que, em 2009, no-vas listas serão anunciadas com a inclusão de outros segmentos. A previsão, segundo João Carlos, é de que entre 3 a 5 anos, todas as empresas estejam envolvi-das no novo procedimento.

“Trata-se de um processo irreversível. Mais cedo ou mais tarde, as empresas terão que aderir de forma obrigatória ao sistema eletrônico. Quem desejar ante-cipar o uso da Nota Fiscal Eletrônica, hoje, pode soli-citar de maneira espontânea o credenciamento, mas, antes disso, é preciso que a empresa adquira a certi-ficação digital. A Nota Fiscal Eletrônica tem validade jurídica daí a obrigatoriedade da certificação digital”, esclareceu o líder do projeto Nova Fiscal Eletrônica.

Quem desejar obter mais informações, inclusive, entrar em ambiente de teste para simular creden-ciamento de emissão de Nota Fiscal Eletrônica deve acessar os sites www.fazenda.gov.rj.br ou www.nfe.fazenda.gov.br.

VARE

JO

Palestra orientará lojistas sobre seus direitosO advogado especialista em Direito Empresarial Ma-

rio Cerveira Filho falará sobre os Direitos do Lojista, na 4ª feira, 28 de janeiro, no auditório do CDLRio, na Rua da Alfândega, 111, 1º andar. Iniciativa do Sindilojas-Rio e do CDLRio, a palestra abordará, entre outros tópicos, “A tipicidade dos contratos de locação, Ações revisio-nais de aluguel”, “Ações renovatórias de contrato de lo-cação” e “Condomínio e fundo de proteção”.

Mario Cerveira Filho é estudioso das normas inqui-linárias, sendo autor dos livros “Shopping centers - Di-reitos dos Lojistas”, “Ações Renovatórias” e Revisionais em Shopping Centers”.

A palestra é com entrada franca, mas os interessa-dos deverão confirmar presenças pelos telefones (21) 2506-1258, 2506-1290 ou 3125-6667, ramais 203 e 206.

Empresário LOJISTA6

O CDLRio e o Sindilojas-Rio homenagearam a Mari-nha do Brasil no tradicional almoço à véspera do Dia do Marinheiro, no dia 11 de dezembro. Presentes ao even-to, oficiais militares, autoridades, empresários e repre-sentantes de entidades de classe. Eles foram recepcio-nados pelo presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, que, em sua saudação em nome dos lo-jistas do Rio, enalteceu a figura legendária do almirante Joaquim Marques de Lisboa, o Marquês de Tamandaré, símbolo da Marinha, lembrando sua bravura e dedica-ção. Ao elogiar a atuação da Marinha brasileira, Aldo Gonçalves afirmou que, tradicionalmente, a Marinha sempre assumiu encargos com distintivos de repercus-sões sociais. Como exemplo, citou a louvável atividade de assistência cívico-social às populações ribeirinhas, levada pelos “Navios Esperança”.

“É de suma importância a participação da Mari-nha na defesa de interesses nacionais. A proteção de nossas excepcionais reservas de 1/5 da água potável do planeta com a maior parte de nossa malha flu-vial distribuída na Amazônia Azul, exige permanen-te vigilância. Acrescentemos a todas as inquietações, os nossos abundantes recursos econômicos como o petróleo e o gás natural obtidos através das plata-

formas no mar. É neste mar que estão as riquezas do presente e do futuro, onde hoje o Brasil credita significativa importância econômica e deposita larga esperança de desenvolvimento. Estes fatos demons-tram a certeza de que a nossa Marinha se faz indis-pensável na defesa dos interesses da nação brasilei-ra”, exaltou Aldo Gonçalves.

O comandante do I Distrito Naval, vice-almirante Gilberto Max Roffé Hirschfeld, antes de agradecer a ho-menagem, solicitou uma salva de palmas para o em-presário Aldo Gonçalves por ter sido reconduzido ao cargo de presidente do CDLRio em pleito realizado re-centemente para o triênio 2009/2011. Descontraído, o vice-almirante destacou, em seguida, que a Marinha e o comércio sempre estiveram unidos por laços de amiza-de e pelo mesmo objetivo de promoverem permanente integração com a sociedade.

“Esta homenagem que conferem à Marinha, muito nos orgulha e nos estimula a continuar firmes diante do timão em rumo de um Brasil maior. Somos cons-cientes do valor que vossa atividade representa para a economia deste Estado e para o nosso País, por isso, nos sentimos altamente honrados”, ressaltou em seu discurso o comandante do I Distrito Naval.

Lojistas do Rio homenagearama Marinha de Guerra do Brasil

HOMENAGEM

Observado pelo anfitrião Aldo Gonçalves e integrantes da mesa de honra, o comandante do I Distrito Naval, vice-almirante Gilberto Max Roffé Hirschfeld, se emocionou ao agradecer a homenagem

Empresário LOJISTA 7janeiro 2009

Lojistas do Rio homenagearama Marinha de Guerra do Brasil

NO

TASPrêmio Cidadania concedido

a Szol Mendel Goldberg

O empresário e diretor-

financeiro do CDLRio, Szol

Mendel Goldberg, foi agracia-

do com o Prêmio Cidadania

oferecido pelo Exército Bra-

sileiro, através do Programa

Rio Criança Cidadã. A sole-

nidade no dia 11 de dezem-

bro, no Espaço Sylvio Cunha,

sede do CDLRio, contou com

as presenças do presidente

do CDLRio, Aldo Gonçalves;

do presidente da Associação

dos Ex-Combatentes do Bra-

sil – seção Rio de Janeiro, Jo-

aquim Caetano da Silva, além

de oficiais militares e representantes das Forças Armadas

do Brasil.

Durante a cerimônia, o presidente do Programa Rio

Criança Cidadã, coronel Gerson Nasser Ribeiro da Silva, en-

tregou ao homenageado estatueta e diploma em reconheci-

mento ao trabalho social desenvolvido por ele, especialmen-

te em defesa das crianças

e adolescentes sob risco

social. Mendel agradeceu a

homenagem e ficou bastan-

te emocionado, inclusive

com os elogios feitos pelo

presidente Aldo Gonçalves,

que exaltou suas qualida-

des como lojista e como

cidadão preocupado com o

bem-estar dos menos favo-

recidos:

“Mendel tem sido um

grande exemplo para to-

dos nós. Além de lojista,

ele procura ajudar quem

necessita, pois tem uma preocupação enorme com o social.

Desde o início da criação do Programa Rio Criança Cidadã,

testemunhei o seu empenho em defender com ardor este

importante projeto social. Por tudo isso ele se faz merece-

dor dessa homenagem”, exaltou o presidente do CDLRio e

do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves.

Ao centro, o homenageado com o filho Rogério, ladeados pelo coronel Gerson

Nasser e o presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio Aldo Gonçalves.

Empresário LOJISTA8

Em janeiro, até o dia 30, as empresas devem re-colher a Contribuição Sindical para o seu sindicato pa-tronal. As empresas lojistas associadas ao Sindilojas-Rio sabem que recolher a Contribuição Sindical é um autêntico investimento. Isto porque o Sindilojas-Rio oferece uma série de serviços jurídicos e de despa-chantes, entre outros, sem cobrar honorários.

Ser associada ao Sindilojas-Rio e recolher a Contri-buição Sindical garante à empresa lojista do Rio um ver-dadeiro e barato seguro de assistência jurídica–trabalhis-ta, cível e tributária - e de despachantes. Além de outros serviços. Fazemos votos para que as empresas não ne-cessitem dessas assistências. Entretanto, como qualquer seguro, se houver necessidade, o Sindilojas-Rio está pre-parado para dar a necessária assistência sem custos de honorários seja de advogados ou de despachantes.

Também a empresa associada, além de receber men-salmente e de graça a revista Empresário Lojista, não está obrigada a recolher a taxa anual de renovação de letreiros

DIVISÃO A receita da Contribuição Sindical é partilhada.

O Ministério do Trabalho e Emprego recebe 20%, en-quanto o sindicato patronal fica com 60%, a federação estadual recebe 15% e a Confederação Nacional do Co-mércio, 5% do valor da contribuição recolhida.

A empresa que desejar transformar o pagamento da Contribuição Sindical em investimento bastará ligar para 3125-6667, Gerência Comercial, e solicitar a presença de um agente associativo. Em pouco tempo saberá como dar maior valor ao dinheiro pago com a Contribuição Sindical.

TRIB

UTO

S

As guias para o recolhimento da Contribuição Sindical de 2009 estão sendo enviadas às empresas lojistas ou aos escritórios de seus contabilistas. Quem não receber a guia até 23 de janeiro, poderá solicitá-la na sede do Sindilojas-Rio ou em uma de suas dele-gacias (endereços na segunda contracapa desta edição). As guias também podem ser obtidas através do portal www.sindilojas-rio.com.br. As antigas guias de cor verde não são mais aceitas pelos bancos. Outras informações telefonar para 3125-6667.

Guia para recolhimento da

Contribuição Sindical

Tabela para cálculo da Contribuição Sindical a partir de 1º de janeiro de 2009

VALOR BASE R$

LINHA CLASSE DE CAPITAL SOCIAL(em R$)

ALÍQUOTA%

PARCELA A ADICIONAR

(R$)

01 de 0,01 a 6.616,25 Contr. Mínima 132,9302 de 16.616,25 a 33.232,50 0,8% -03 de 33.232,51 a 332.325,00 0,2% 199,9904 de 332.325,01 a 33.232.500,00 0,1% 531,72

05 de 33.232.500,01 a 177.240.000,01 0,02% 27.117,72

06 de 177.240.000,01 em diante Contr. Máxima 62.565,72

NOTAS:1. As firmas ou empresas e as entida-

des ou instituições cujo capital social seja igual ou inferior a R$ 16.616,25, estão obrigadas ao recolhimento da Contribui-ção Sindical mínima de R$132,93, de acor-do com o disposto no § 3º do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nº 7.047 de 01 de dezembro de 1982);

2. As firmas ou empresas com capital social superior a R$ 177.240.000,00, reco-

lherão a Contribuição Sindical máxima de R$ 62.565,72, na forma do disposto no § 3º do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nº 7.047 de 1º de dezembro de 1982);

3. Base de cálculo conforme art. 21 da Lei nº 8.178, de 1º de março de 1991 e atu-alizado pela mesma variação da UFIR, de acordo com o art. 2º da Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991, observada a Reso-lução CNC/SICOMÉRCIO Nº 023/2008;

4. Data de recolhimento:

- Empregadores: 30 de janeiro de 2009;- Para os que venham a estabelecer-se

após os meses acima, a Contribuição Sin-dical será recolhida na ocasião em que requeiram às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva ati-vidade;

5. O recolhimento efetuado fora do pra-zo será acrescido das cominações previs-

tas no art. 600 da CLT.

Contribuição Sindical éinvestimento para lojistas

Empresário LOJISTA 9janeiro 2009

XXV ENCONTRO NACIONAL

Sites informam sobre o XXV Encontro de Sindicatos

Informações sobre o XXV Encontro Nacional de Sin-dicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviço e Turis-mo, inclusive inscrições e hospedagem, podem ser lidas através dos sites: www.xxvencontronacional.com.br ou www.25encontronacional.com.br ; e também pelos e-mails: [email protected] [email protected].

Acessando um dos sites, pode-se saber sobre inscrições, como prazos, valores e até obter boletos para pagamento bancário. O mesmo ocorre em relação à hospedagem, bas-ta acessar o site www.metropolturismo.com.br. Há a fa-cilidade de um link deste site com os dos XXV Encontro Nacional. A Metropol Turismo e Viagens é a empresa que está assessorando a Comissão Organizadora do evento, sendo responsável pela hospedagem, transporte aéreo e urbano. No site da Metropol há informações sobre cada um dos 13 hotéis credenciados que ficam no entorno do Hotel Sofitel. Além de exibir foto do hotel, informa sobre seu tarifário e distância em relação ao hotel sede do XXV Encontro Nacional. Também se pode reservar hotel e obter boletos para pagamento em banco.

DESCONTOSA Comissão Organizadora do XXV Encontro Nacio-

nal, com o assessoramento da Metropol, obteve descon-to nas diárias dos hotéis credenciados. O mesmo ocor-re com o desconto de 15% nas passagens aéreas que a Gol está concedendo aos participantes do evento. Nes-se caso, o interessado deverá ver no site as condições para o desconto. Lembra-se que os valores das passa-gens crescem na medida da ocupação do vôo. Portanto, comprar a passagem o mais cedo possível, favorece um custo menor da passagem.

Estão sendo mantidos contatos com outras empresas aéreas, visando à obtenção de descontos para os partici-pantes do XXV Encontro Nacional.

E-MAILSDesde o final de outubro a Comissão Organizadora do

evento está enviando e-mail com informações aos interes-sados. São cerca de 750 federações e sindicatos receben-do nossas mensagens. Quem desejar receber notícias da reunião no Rio, nos dias 20, 21 e 22 de maio deste ano, pode solicitá-las através do e-mail [email protected].

PREPARATÓRIA No dia 30 de janeiro, a Comissão de Assessoramen-

to Nacional do XXV Encontro Nacional vai se reunir na capital paulista, sob os auspícios do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município de São Paulo. Na oportunidade, além de ser ratificada a programação técnica, serão escolhidos os palestrantes, painelistas e coordenadores das diversas sessões técnicas. A Co-missão de Assessoramento Nacional é constituída de presidentes de sindicatos que já promoveram encon-tros nacionais. Por sua vez, a Comissão Técnica, cujos membros são escolhidos pela Comissão de Assessora-mento, é integrada de representantes das regiões Nor-te (Jorge Colares, presidente do Sindilojas-Belém), do Nordeste (José Cid Souza Alves do Nascimento, presi-dente do Sindilojas-Fortaleza), do Sudeste (Ruy Naza-rian, presidente do Sindilojas-São Paulo), do Sul (Ro-naldo Netto Sielichan, presidente do Sindilojas-Porto Alegre) e do Centro-Oeste (Antônio Augusto Carvalho de Moraes, presidente do Sindicato do Comércio Vare-jista de Brasília).

Empresário LOJISTA10

Valmir de Oliveira, gerente Administrativo e Financeiro

do Sindilojas-Rio

Alexandre e as lições de Administração

RECURSOS HUMANOS

O grande guerreiro da Macedônia impressionou o mun-do com os conceitos de gerenciar pessoas. Mesmo dando um desconto no ufanismo da mitologia grega, é impossível negar a influência desse personagem na liderança, na mo-tivação e na organização administrativa que faz parte do nosso cotidiano. Não foi por outra razão que ficou conhe-cido como Alexandre, o Grande.

O império almejado por ele não se restringia apenas ao ato de conquistar terras e ouro. Futurista, pensava mais à frente do seu tempo: um império de mente. O mundo todo governado por um só rei. O problema é que todos os homens sobem e caem. Alexandre não atentou para esse deta-lhe. Mas isso, por si só, não invalida o seu desempenho, uma vez que deixou um legado de liderança moderna e avançada, numa época de regime tribal.

Criou um exército altamente profissional, absoluta-mente bem treinado, competente, com uma característica fundamental: forte personalidade vencedora. Tornou-se um mito para os seus comandados pela forma de agir. As batalhas eram discu-tidas e planejadas, cada divisão sabia o que iria fazer e, para facilitar o entendimento, demonstrava em maquetes toda a estratégia para surpreender o adversário.

Na motivação, então, nem se fala. Antes de o exército partir para o confronto, passava a tropa em revista, espalhando confiança e otimismo. Ressaltava o caráter de cada um dos chefes de divisão (arquei-ros, lanceiros, cavaleiros), exaltando-lhes a valentia e a co-ragem. Sabia, como ninguém, mexer com os brios de cada um dos soldados, plantando a semente da convicção. Mais: quando se equivocava, pedia desculpas. Pura liderança.

O discurso era provocante, desestabilizando inteira-mente o adversário. E deixava a frase de efeito para o final apoteótico: “Quem vence o medo, vence a morte!”.

O império cresceu assustadoramente e viu-se na obri-gação de delegar poderes, dividir tarefas, descentralizar, envolvendo os povos conquistados e levando um mínimo de cultura e conhecimento a povos bárbaros, o que passou a incomodar alguns oficiais mais próximos. E Alexandre se chateava muito com essa postura, pois não aceitava o desprezo que alguns dos seus comandados expressavam por ele imaginar um mundo mais evoluído. O comandante começou a ter dificuldades. É o caso: quanto maior a famí-lia, maior a fotografia!

E começaram as dissidências internas, iguaizinhas às do Império Romano: brigas, ciúmes, desentendimentos, intri-

gas e inveja. Bem, não havia mais controle. Alexandre, en-volvido num turbilhão de problemas, de grande líder trans-formou-se em tirano, deixando passar a oportunidade de ser considerado o melhor, por completo. A esperança de um novo mundo foi sucumbida pela arrogância e pela vai-dade.

Que lições podemos extrair dos exemplos deixados por ele? Diversos consultores defendem a tese que tanto exe-cutivos quanto dirigentes, de um modo geral, devem co-nhecer toda a história das Alexandrias, retendo o melhor

e aplicando os ensinamentos nas empresas por eles dirigidas. Quer dizer, usar o que é bom e não valo-

rizar o que foi ruim.Segundo os historiadores, os grandes

acertos na fase espetacular de Alexandre foram a forma de conduzir pessoas e o estilo de comandar com clareza, ou seja, todos os subordinados tinham certeza do

prestígio que desfrutavam junto ao che-fe maior. Orgulho e patriotismo esta-vam disseminados entre os guerreiros

na forma de um por todos e todos por um. Em compensação, um dos grandes equívocos na fase deca-dente foi sonhar alto demais, pois desejava unir a Europa à Ásia. O outro foi privilegiar determinados comandados, deixando alguns em segundo plano. Com essa atitude, abandonou o princípio da isono-

mia, permitindo que algumas divisões se intrometessem no comando de outras. O caos se instalou, vieram os mo-tins, enfraquecendo todo o processo administrativo e hie-rárquico.

Por mais incrível que possa parecer, os mesmos erros de outrora são repetidos hoje, sejam nas empresas públicas ou privadas, quando se beneficia indicados, desprestigian-do quem tem conhecimento, quem trabalha e quem pro-duz. Ademais, corporativismo nunca deu certo e jamais dará. Nada vai pra frente quando se castra a capacidade.

Que fiquemos de olhos bem abertos, pois o que se falava nos campos de batalha na época medieval, está valendo atualmente: “Por um prego se perde uma ferradura; por uma ferradura se perde um cavalo; por um cavalo se per-de uma mensagem e por uma mensagem se perde uma guerra”.

Estamos de novo ano, com novo ânimo! Feliz 2009!

Sugestões: [email protected]

Empresário LOJISTA 11janeiro 2009

Novos endereços SPC Saara: o maior centro comercial a céu aberto do país

Com mais de 1.200 lojas de diversos segmentos do comércio em 11 ruas que vendem os mais variados produtos e geram cer-ca de 7,5 mil empregos diretos, a Sociedade dos Amigos das Ad-jacências da Rua da Alfândega (SAARA) não é apenas um local para se fazer compras a preços mais populares. É também uma grande atração turística, pois recebe pessoas de várias partes do Rio, do Brasil e até mesmo do exterior, interessadas não apenas em consumir, mas ainda em ver de perto o belo conjunto arqui-tetônico de seus prédios, conhecer seu estilo de comércio, que une o moderno e o antigo, e nos remete à primeira metade do século passado com funcionários nas beiras das lojas anuncian-do as ofertas. Apesar da modernidade de algumas lojas, muitas mantêm a tradição de atrair a freguesia através deste tipo de abordagem espontânea e bem-humorada feita por pessoas que mais parecem artistas de rua, tamanha a criatividade com que executam essa tarefa. Um local onde os bons tempos do tradi-cional e efervescente comércio de rua parece ter parado.

Tema constante de reportagens de jornais, revistas e TV, de inspiração para compositores, autores de peças teatrais, de no-velas e de filmes, além de roteiro obrigatório de qualquer can-didato a cargo majoritário na Cidade ou no Estado, a SAARA ultrapassou todos os limites no que se refere a comércio para se transformar numa espécie de síntese da Cidade do Rio de Janei-ro. Na visão do empresário Ênio Carlos Bittencourt, presidente da SAARA, além de tudo isso, a região é considerada o local mais democrático do Brasil.

- Recebemos com a mesma cordialidade pessoas de todas as religiões, raças e níveis sociais e econômicos, políticos de todos os partidos, e no meio dos lojistas há uma convivência total-mente pacífica entre nós brasileiros e comerciantes árabes, ju-deus, coreanos, chineses, argentinos e de outras nacionalidades que escolheram a SAARA para montar seus negócios – exulta o empresário Ênio Bittencourt, dono da loja GMB Sports, na Rua da Alfândega, 278.

De acordo com Ênio Bittencourt, circulam diariamente pe-las 11 ruas da SAARA cerca de 100 mil pessoas, sendo que em épocas especiais, como nos dias das Mães, dos Pais, dos Namorados e das Crianças esse número aumenta em pelo menos 10 vezes. No período de Natal, contabiliza até dois milhões de pessoas por dia.

- Dois terços da população do Rio passa por aqui diariamente

nos dias que antecedem o Natal. Creio que o sucesso da SAARA esteja relacionado a uma série de fatores, como preço baixo, ao grande número de lojas dos mais diversos segmentos, à enor-me variedade de opções de produtos, a total segurança de 140 homens divididos em três turnos, que se revezam 24 horas por dia, e à infra-estrutura com estacionamento, banheiros, uma rádio que presta serviço de utilidade pública, um informativo mensal, uma emissora de TV e um posto de atendimento mé-dico. Isso tudo dá tranqüilidade ao consumidor que sabe ao vir comprar aqui, ele economiza tempo, dinheiro e ainda fica em dia com as novidades, pois a SAARA é também um dos princi-pais pólos lançadores de produtos do País – destaca Ênio Carlos Bittencourt.

A SAARA foi criada em 1962. Nasceu da união de um gru-po de lojistas daquelas imediações que tentavam impedir a concretização de um projeto do então governador Carlos La-cerda de construir um viaduto que sairia da Central do Bra-sil, passaria por grande parte da região, que hoje compõe a SAARA, em direção à Praça XV e terminando na Lapa, o que implicaria na destruição de grande parte dos prédios das ruas que hoje compõem a SAARA. Embora as obras da construção do viaduto já tivessem sido iniciadas, o movimento contrário dos lojistas ganhou força e conseguiu sensibilizar o gover-nador.Impressionado com a demonstração de força e união dos lojistas, não só desistiu da idéia como também sugeriu a criação de uma associação a fim de manter aquela união. E, assim, relembra o presidente da SAARA, nascia aquele que viria mais tarde a se transformar no maior centro comercial a céu aberto da América Latina, como gosta de ressaltar orgu-lhoso o empresário Ênio Carlos Bittencourt, presidente da en-tidade há vários anos e que, no próximo dia 27, estará sendo homenageado com o título de Cidadão Honorário do Rio de Janeiro, na sede da Federação das Associações dos Servido-res Públicos do Estado do Rio de Janeiro, na Rua Senhor dos Passos, na SAARA.

Quem quiser conhecer um pouco mais da história da SAARA e sua importância para a formação do comércio e mesmo a identidade carioca tem até o próximo dia 25 para assistir a exposição “Chá no Saara”, em exibição na Caixa Cultural (Avenida Almirante Barro-so, 25, Centro). A mostra, entrada franca, tenta recriar um pouco do clima e atmosfera que envolvem a região, com a mistura de cul-turas, cores, mercadorias e até mesmo os aromas que compõem a mais antiga e tradicional área de comércio do Rio, considerado o maior centro comercial a céu aberto da América Latina.

Fazem parte da mostra, fotos antigas e atuais, telões com depoi-mentos de pessoas que ajudaram a construir a história da SAARA, mapas interativos, cenários e mostra da grande variedade de produ-tos comercializados, entre descartáveis, charutos, tecidos, artigos de carnaval, artesanatos, bijuterias etc. Também há painéis onde aproximando-se o rosto pode se sentir aromas característicos da re-gião provenientes de lojas de especiarias, entre estas a tradicional Casa Pedro, como o cominho, gengibre, açafrão, cravo, canela e alguns outros.

VARE

JO

EXPOSIÇÃO CONTA A HISTÓRIA DA SAARA

Empresário LOJISTA12

Há 75 anos os bancos no Rio tinham 16 feriados e 5 meios-feriados

Na primeira edição de O Lojista, em 15 de janeiro de 1934, a Associação Bancária do Rio de Janeiro comunicava que, sal-vo casos imprevistos, são os constantes da relação abaixo os dias em que os bancos do Rio não funcionariam em 1934.

Foram 16 feriados de dia inteiro e 5 de meio dia. É de se ressaltar que os bancos funcionavam nos sábados.

Mantida a ortografia da época.

Janeiro: - 1 – Segunda-feira, F. N. e D. S. – 20 – Sabbado, h Feriado Municipal.

Fevereiro: - 12 – Segunda-feira de carnaval, - 13 – ter - h ça- feira de carnaval – 14 – Quarta–feira de cinza, até o meio dia.

Março: - 29 – Quinta-feira santa, depois do meio dia, - h 30 – Sexta-feira santa.

Abril: - 21 – Sabbado, F. N. Tiradentes. hMaio: - 1 – Terça-feira, F. N. Festa do Trabalho, - 31 – h

Quinta-feira, D. S. Corpus Christi.Junho: - 30 – Sabbado, (em substituição do feriado ban- h

cário, que é domingo).Agosto: - 15 – Quarta-feira, D. S. Assumpção de Nossa h

Senhora.Setembro: - 7 – Sexta-feira, F. N. Independência, - 20 – h

Quinta-feira, F. Municipal.Outubro: - 30 – Terça-feira, Dia do Empregado do h

Commercio, do meio dia em diante.Novembro: – 1– Quinta-feira, D. S. de meio dia em dian- h

te, Todos os Santos, - 2 – Sexta-feira, F. N. Commemo- ração dos mortos, - 15- Quinta-feira, F. N., Proclamação da Republica.

Dezembro: - 8 – Sabbado, D. S. N. S. da Conceição, - h 24 – Segunda-feira, de meio dia em diante, Vespera de Natal, - 25 – Terça-feira, Dia de Natal.

HISTÓRIA

Feriados Judaícos em 2009

Purim 10 de março

Pessach 9 a 16 de abril

Yom Haatzmaut 29 de abril

Lag Baomer 12 de maio

Shavout 29 e 30 de maio

Rosh Hashana 19 e 20 de setembro

Véspera de Yom Kipur 27 de setembro

Yom Kipur 28 de setembro

Sukot 3 e 4 de outubro

Shemini Atzaret 10 de outubro

Empresário LOJISTA 13janeiro 2009

SÓCIOS ENQUADRADOS

OURO

N° Empregados 2008 C/ aumento de 7,2% 2009

0 a 5 25,00 26,80 27,00

6 a 20 30,00 32,16 32,00

21 a 40 50,00 53,60 54,00

41 a 70 80,00 85,76 86,00

+ de 70 110,00 117,92 118,00

DIAMANTE

N° Empregados 2008 C/ aumento de 7,2% 2009

0 a 5 75,00 80,40 80,00

6 a 20 80,00 85,76 86,00

21 a 40 100,00 107,20 107,00

41 a 70 130,00 139,36 139,00

+ de 70 160,00 171,52 172,00

SÓCIOS COOPERADORES

OURO

N° Empregados 2008 C/ aumento de 7,2% 2009

0 a 5 30,00 32,16 32,00

6 a 20 40,00 42,88 43,00

21 a 40 70,00 75,04 75,00

41 a 70 100,00 107,20 107,00

+ de 70 140,00 150,08 150,00

DIAMANTE

N° Empregados 2008 C/ aumento de 7,2% 2009

0 a 5 80,00 85,76 86,00

6 a 20 90,00 96,48 96,00

21 a 40 120,00 128,64 129,00

41 a 70 150,00 160,80 161,00

+ de 70 190,00 203,68 204,00

Contribuição associativa do Sindilojas-Rio

A Assembléia Geral Extraordinária do Sindi-lojas-Rio aprovou no dia 19 de dezembro últi-mo, o reajuste, a partir de janeiro de 2009, da contribuição associativa (mensalidade) em 7,2%, a mesma variação do INPC no período de de-zembro de 2007 a novembro de 2008, conforme quadros abaixo. A mesma AGE deliberou autori-zar o desconto de 10% para os pagamentos em parcela única anual, até 25 de janeiro, bem como isentar o pagamento de tarifa bancária.

O carnê da contribuição associativa será en-viada pelos Correios. A empresa que não re-ceber o carnê até 19 de janeiro, deverá entrar em contato com o Sindilojas-Rio, em sua sede na Rua da Quitanda, 3, 10° andar ou pelo te-lefone 3125-6667 ou pelo e-mail [email protected]. Também podem ser so-licitados carnês nas delegacias de serviços, cujos endereços, inclusive telefones, estão na última contracapa desta edição.

OBSERVAÇÃO:

Sócia enquadrada: h empresa pertencente à categoria econômica relacionada no parágrafo 2º do art. 1º do Estatuto do Sindilojas-Rio.

Sócia enquadrada ouro – h Empresa associada enquadrada com direito a ter até três processos na Gerência Jurídica.

Sócia enquadrada diamante – h Empresa associada enquadrada com direito a ter até seis processos na Gerência Jurídica.

Sócia cooperadora – h empresas de outras categorias econômicas que têm direito apenas aos serviços prestados pelo Sindilojas-Rio.

Sócia cooperadora ouro – h Empresa associada cooperadora com direito a ter até três processos na Gerência Jurídica.

Sócia cooperadora diamante – h Empresa associada cooperadora com direito a ter até seis processos na Gerência Jurídica.

SIN

DIC

ATO

Empresário LOJISTA14

PERGUNTE! Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo

não tendo empresa associada ao

Sindilojas-Rio, podem fazer consul-

tas sobre questões jurídicas traba-

lhistas, cíveis e tributárias através

do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira,

de 9 às 17 horas. A seguir, algu-

mas perguntas encaminhadas à

advogada Luciana Mendonça, da

Gerência Jurídica do Sindilojas-

Rio, e suas respostas.

O que ocorre quando o empre-gador não concede o intervalo intrajornada (para repouso e ali-mentação) ao empregado?

Conforme dispõe o § 4°do art. 71 da CLT, quando o intervalo para repouso e alimentação não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um

acréscimo de no mínimo 50% (cin-qüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

Como fica o contrato de trabalho do empregado que está de licen-ça não remunerada?

O contrato de trabalho fica sus-penso. A suspensão caracteriza-se quando o contrato, embora não extinto, não gera efeitos jurídicos, ou seja, o empregado, por deter-minado motivo, está autorizado a não prestar serviços e o emprega-dor, por sua vez, não está obriga-do a pagar-lhe o respectivo salá-rio. Neste caso, durante o período em que se verificar a causa sus-pensiva, nenhuma conseqüência fluirá do contrato, podendo-se, em síntese, afirmar que o mesmo não vigora e, portanto, não acar-reta o cumprimento de qualquer obrigação.

Houve alguma alteração na data

do recolhimento do INSS para as empresas?

Sim. Conforme Medida Provisó-ria n° 447, de 14 de novembro de 2008, a contar da competência de novembro de 2008, as contribui-ções a cargo da empresa, inciden-tes sobre as remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contri-buintes individuais a seu serviço devem ser recolhidas até o dia 20 do mês subseqüente ao da compe-tência, ou dia útil imediatamente anterior, se não houver expedien-te bancário na citada data.

Como é calculado o repouso se-manal remunerado do emprega-do comissionista?

Para a determinação do cálculo do RSR, utiliza-se a seguinte fórmula:

- Somam-se as comissões auferi-das no mês;

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Empresário LOJISTA 15janeiro 2009

JURÍD

ICAS

DÚVIDAS

- Divide-se pelo número de dias úteis, e

- Multiplica-se pelo número de domingos e feriados ocorridos no mês.

Empregada gestante que vier abortar espontaneamente fará jus a alguma licença?

Sim. Em caso de aborto não cri-minoso, comprovado por ates-tado médico, a empregada terá direito ao repouso remunerado de duas semanas, ficando-lhe as-segurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento (art. 395 da CLT).

Qual o procedimento para trans-ferência de empregados entre duas empresas distintas tendo os mesmos sócios?

Os empregados deverão ser de-mitidos e admitidos na nova em-presa. A rescisão contratual, nes-te caso, é obrigatória, uma vez que as empresas não pertencem ao mesmo grupo econômico, bem como não possuem uma relação

de matriz e filial.

Como a empresa deve proceder caso queira abrir seu estabeleci-mento no dia 20/01/2009, feria-do de São Sebastião?

O portador da empresa deverá comparecer na sede do Sindilojas-Rio ou em uma das suas delegacias sindicais e retirar o Termo de Ade-são para Trabalho em Feriados, que deverá ser preenchido pela empresa e assinado pelos empre-gados que irão trabalhar no refe-rido dia. Depois de preenchido, o Termo deve ser carimbado pelos sindicatos convenentes, ou seja, Sindilojas-Rio e SECRJ.

O que o empregador pode des-contar a título de alimentação?

A alimentação fornecida como salário-utilidade deverá atender ao fim que se destina e não pode-rá exceder a 20% do salário con-tratual, conforme art. 458, §3° da CLT.

O empregador pode descontar do salário dos empregados che-

ques devolvidos de clientes?

Sim. Desde que o empregado não cumpra as normas da empresa previamente estipuladas para re-cebimento de cheques, caso em que poderá descontar do empre-gado o valor do cheque recebido sem fundo. Inexistindo normas es-tipuladas, o risco do negócio é do empregador, ficando vedado o seu desconto.

Qual o prazo de validade do exame médico ocupacional para que o empregado não necessite fazer o exame demissional?

Conforme estipula a Norma Regu-lamentadora (NR) n° 7, o empre-gado deverá fazer o exame médi-co demissional, quando o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de:

- 135 dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Qua-dro I da NR-4;

- 90 dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR-4.

Empresário LOJISTA16

O editorial de apresentação de O Lojista

“Há exactamente um anno, ainda nos primeiros dias de sua existência, iniciava o Syndicato dos Lo-jistas do Rio de Janeiro a publicação do seu Boletim e informações, com o resumo da lei das oito horas de trabalho. Durante todo o anno de 1933, foi esse Boletim mantido, com o mesmo escopo de informar a todos os associados daquillo que mais o interessava, sempre fiel á forma original.

Creados novos serviços, desenvolvidos os antigos, era necessaria a substituição do Boletim por uma Revista, de finalidades identicas, servindo ao mesmo ideal que inspirou a sua creação, mas amplamente melhorada em sua feição material e no volume de sua matéria.

“O LOJISTA”, que ora inicia a sua vida, será a fonte de informações de toda a ordem para o commercio varegista, a tribuna onde serão discutidos todos os seus problemas, o memorandum de suas obrigações fiscaes e, acima de tudo, o seu meio de ligação com as actividades do seu Syndicato.

De formato essencialmente pratico e simples, está todavia “O Lojista” certo de triumphar no seio da classe a que é dedicado, pelo elevado ideal a que ser-ve, pela autoridade daquelles em que repousa a sua

creação e pela dedicação daquelles a quem incumbe a sua manutenção.

As columnas de “O Lojista” estarão sempre abertas a todos os associados do Syndicato, para as suas críti-cas e observações, para a discussão de problemas de interesse commum. Essa collaboração, é mesmo soli-citada com vivo empenho, principalmente daquelles cujo ramo de commercio exija conhecimentos que não podem ser possuídos por aquelles a quem incumbe o estudo dos problemas da collectividade. Quer a Direc-toria do Syndicato, quer as direcções dos vários servi-ços technicos esperam dessa colaboração amplo mate-rial para suas actividades em beneficio de todos.

Como orgam official do Syndicato dos Lojistas, o “O Lojista” publicará um resumo de todas as suas ac-tividades, da Directoria, e dos varios Departamentos, mantendo os associados sempre ao corrente o que está sendo feito em seu beneficio.

A Directoria do Syndicato e muito especialmente o seu Presidente, a quem directamente está affecta a direção desta Revista, esperam a máxima cooperação de todos para o maior sucesso de “O Lojista”, em be-neficio mesmo da grande e nobre classe dos commer-ciantes varegistas. “

Há 75 anos, precisamente no dia

15 de janeiro de 1934, saía o primeiro nú-

mero da revista O Lojista, editada pelo então

Sindicato dos Lojistas do Rio de Janeiro. Em

primeira mensagem, o presidente do então

Sindilojas-Rio, o empresário Antonio Ribeiro

França Filho, informava os leitores sobre os

objetivos da revista, que sucedia ao Boletim,

que circulou durante o ano de 1933.

Esta revista sindical é, em conseqüência, a

mais antiga em circulação no País.

A mais antiga revista sindical do Brasil

1934Transcrevemos o editorial de apresentação, mantendo a ortografia da época, numa homenagem a todos

que contribuíram para que a publicação do Sindilojas-Rio, hoje contando com a parceria do CDLRio, circulas-se ininterruptamente durante 75 anos, um feito ímpar no sindicalismo tanto patronal como de empregados.

Empresário LOJISTA 17janeiro 2009

2004

1954

1994

1985

A mais antiga revista sindical do Brasil75 anos

Empresário LOJISTA18

O Instituto do Varejo (IVAR), parceria cultural do Sin-dilojas-Rio e do CDLRio, encerrou o curso de MBA de Va-rejo de sua primeira turma. Dividido em quatro módulos, o curso foi lançado em 2007 e teve duração de 15 me-ses, perfazendo carga horária total de 392 horas/aulas. A aula de encerramento aconteceu no dia 4 de dezembro em clima de bastante descontração, reunindo, além dos formandos, o vice-presidente de Marketing do Sindilojas-Rio e professor do IVAR, Juedir Teixeira, e os alunos das duas outras turmas que vão se formar neste ano.

O MBA de Varejo do IVAR é voltado para lojistas e profissionais que almejam ampliar seus conhecimentos e buscam ascensão em pequenas, médias e grandes em-presas. Entre os principais objetivos, o curso visa à for-mação de gerentes, supervisores e diretores de vendas com uso de técnicas atualizadas para identificar nichos

de mercado, atrair e manter clientes, estabelecer estraté-gias de crescimento e vantagens competitivas no proces-so de vendas do varejo.

Além de atender aos profissionais que atuam direta e indiretamente na gestão de varejo, o MBA do IVAR ofere-ce técnicas novas e formatos de varejo mundial, devida-mente adaptados à realidade brasileira. Possibilita ainda ao aluno, conhecer ferramentas modernas de gestão que sejam aplicáveis no seu dia-a-dia profissional como tam-bém proporciona tomada de decisões mais adequadas ao seu tipo de negócio.

Nova turma de MBA de Varejo já está sendo formada para ter início em março. Inscrição e mais informações podem ser obtidas através dos telefones 2506.1260 ou

2506.1289.

IVAR forma primeira turma de MBA de Varejo

TREINAMENTO

A primeira turma do curso de MBA de Varejo promovido pelo IVAR

foi composta pelos alunos: Jacques Araújo (consultor de Treinamento

e Operações da rede fast food Bob’s), Valéria Gasparini (supervisora da

Cia. do Terno), Camila Meirelles (assistente de marketing da UCI Cine-

mas), Marilena Alagão (coordenadora do IVAR), Jorge Carlos Pereira (ge-

rente de RH do CDLRio), Maurício Teotônio (diretor da Gerimum), Ana

Beatriz Buonchristiano, Luciana Diório Mayrink, Marina Gomes Gerk e

Patrick Scialom França

O IVAR está de parabéns pelo MBA de

Varejo. O curso é muito bom, correspon-

de à expectativa e dá a oportunidade de

aprender com quem realmente sabe. To-

dos os professores são de alto nível, conhe-

cem como ninguém o varejo. Com certeza

os conhecimentos que adquiri serão apli-

cados no dia-a-dia da minha empresa.

O nível do curso é de excelente qualida-

de, pois permite o encontro de pessoas com

vivência no mercado que fazemos parte. A

troca de experiências, de informações e de

conhecimentos entre os colegas e os profis-

sionais do IVAR é bastante positiva. Destaco

ainda as matérias, por sinal, muito bem es-

colhidas como Gestão Financeira do Varejo

e Jogos Empresariais.

O curso vai me proporcionar grandes

realizações, pois como sou bastante jovem,

adquiri conhecimentos que só iria conseguir

obter daqui a 10, 15 anos. Isso é muito impor-

tante para mim, principalmente porque saí da

faculdade e logo ingressei no MBA do IVAR.

Tive contatos com pessoas experientes que me

forneceram uma bagagem incrível de conhe-

cimentos.

O MBA de Varejo oferecido pelo

IVAR preenche uma importante lacuna

existente atualmente no mercado de

trabalho, que é a baixa qualificação

dos profissionais do varejo. Hoje, mais

do que nunca, o mercado precisa de

profissionais capacitados para a área

gerencial e de gestão. Há uma forte de-

manda por parte dos empresários que

buscam profissionais qualificados.

Jacques Araújo,

consultor de Treinamento e

Operações do Bob’s

Valéria Gasparini,

supervisora da Cia. do Terno

Camila Meirelles,

assistente de Marketing da

UCI Cinemas

Jorge Carlos Pereira,

gerente de RH do CDLRio

ENQUETE

Empresário LOJISTA 19janeiro 2009

Como o varejo pode enfrentrara crise ou a “marolinha”

Valéria Gasparini,

supervisora da Cia. do Terno

Alfredo Pinto, sócio da Bain & Company, com a co-laboração de Juliana Bondaczulj, em artigo na Gaze-ta Mercantil de 18 de novembro último, dá algumas orientações para que os varejistas enfrentem a atual crise econômica ou a chamada “marolinha” do presi-dente Lula. Estudos da Bain & Company indicam que, em situações como a atual, os consumidores tendem a mudar comportamento de quatro formas.

A primeira, a indagação: Vale mesmo a pena com-prar? Os consumidores sempre buscaram o melhor valor nas suas compras, porém, em ambientes de incertezas este fenômeno é intensificado. A procura de pechin-cha e a aquisição de produtos “bons o suficiente” são práticas comuns para bolsos apertados que, mais do que nunca, estão dispostos a buscar boas ofertas ou esperar que os itens entrem em promoção.

A segunda pergunta: Qual a loja mais barata? Os consumidores tendem a procurar menos butiques e lojas de con-veniência, preferindo lojas de departamentos e hipermercados. Vale lembrar que o aumento de tráfego nesses varejos deve beneficiar indiretamente o desempenho de lojas próximas a esses estabeleci-mentos.

A terceira forma: Reduzir, reutilizar e reciclar itens comprados anteriormente passam a ser ainda mais aproveitados e reutilizados. Este comportamento pode afetar particularmente o setor de vestuário. Durante entrevistas pela Bain & Company nos Estados Unidos, os entrevistados admitiram cortar mais suas despesas com vestuário do que com outros itens. Em vez de comprarem roupas novas, os consumidores procuram manter-se na moda de forma criativa e econômica, o que pode influenciar positivamente as vendas de aces-sórios e calçados.

A quarta e a última forma: Lar doce lar. Consumido-res alteram seus hábitos de consumo e entretenimen-to, ficando mais tempo em casa. Um estudo recente

revelou que 73% dos americanos reduziram suas des-pesas com lazer e refeições fora de casa, enquanto au-mentaram seus gastos com alimentos e entretenimen-tos domiciliares.

IMPERATIVOS ESTRATÉGICOS

Para sobrevir e vencer em tempos de tormen-ta, de crise, Alfredo Pinto sugere que os varejistas ob-

servem ainda mais atentamente três imperativos estratégicos.

1ª - Customize as ofertas para seus clientes. Durante períodos de crise tor-na-se ainda mais importante entender e atender as necessidades do seu pú-blico-alvo.

2ª - Priorize investimentos e eli-mine custos desnecessários. O Wal-Mart, por exemplo, otimiza sua oferta

de forma a assegurar que os clientes encontrarão o que procuram em suas

lojas. Para isso, divide os produtos em três categorias: ”win”, como alimentos e TVs,

os quais são estocados em todas as opções; “play”, como jeans, que têm sua variedade parcialmente re-duzida, e “show”, cujas opções são drasticamente li-mitadas. Outra alternativa, com menor impacto para o consumidor, é reduzir custos administrativos e de suporte.

3ª - Inove e realize investimentos em iniciativas que viabilizem o crescimento acelerado na recupera-ção da economia. Varejistas americanos, por exemplo, continuam a investir em mercadorias internacionais como plataforma de crescimento.

Ao concluir seu artigo, Alfredo Pinto comenta que “Sem dúvida, os próximos meses serão difíceis. Aqueles que rapidamente aceitarem a realidade, mo-nitorarem cuidadosamente a concorrência e se adap-tarem às novas condições, estarão mais bem posicio-nados para acelerar o seu crescimento nos tempos de calmaria.

Empresário LOJISTA20

A situação do lojista carioca

HISTÓRIA

A revista O Lojista, em sua edição de 1º de março de 1934, lançou uma enquete com os lojistas cariocas sobre a situ-ação do comércio lojista no Rio. Transcrevemos a apresentação da pesquisa, naturalmente obedecendo a ortografia da época.

“O Lojista”, atravez a voz auctorizada dos negociantes cariocas, vae mostrar á Nação a verdadeira situação do nosso commercio

“O Lojista” prosegue em sua trilha, demarcada pelos interesses do commercio brasileiro, máxime carioca. E já se pode considerar victorioso, pois a acceitação que teve no meio a que se destina ultrapassou as mais optimistas expectativas. Fir-me no seu propósito, o órgão official do Syndicato dos Lojistas iniciará no próximo numero uma “enquete”, cuja utilidade dispensa quaesquer encômios.

Consiste a referida “enquete” em ouvirmos as mais auctorizadas vozes do commercio local, afim de que possa concluir sobre o estado actual do mesmo.

Assim, depois de determinadas entrevistas que vamos obter de negociantes do Rio, poder-se-á tirar interessantíssimas conclusões sobre o assumpto que ellas vão agitar.

Quanto aos resultados practicos desta nossa iniciativa, torna-se desnecessário resaltal-os, pois, queremos crer, que o Go-verno muito deseja auscultar a opinião dos que podem fallar em nome do commercio, afim de attendel-os em tudo que for justiça.

Vê-se, também, que o Syndicato dos Lojistas permanece no seu firme propósito de beneficiar o nosso commercio, trazen-do-lhe resultados concretos com sua existencia.

Aguardem, pois os negociantes desta praça, a vista do representante desta revista, para ouvir a sua opinião sobre a situa-ção do lojista no momento actual. B. S.

Conforme anunciara em sua edição anterior, de 1º de março de 1934, O Lojista publicou a primeira entrevista em suas páginas, na publicação de 15 de março, da série sobre a situação do lojista carioca. Transcrevemos a entrevista com o lojista Antônio Louçã de Moraes Carvalho, das Luvarias Gomes e Francesa, obedecendo a ortografia da época.

Inicia hoje o seu inquérito “O Lojista”

Iniciando o seu inquérito, “O Lojista” procurou o Snr. Antônio Louçã de Moraes Carvalho, conceituado commerciante de nossa praça, e proprietário das Luvarias Gomes e Francesa. Gentilmente attendidos, o Snr. Carvalho, depois de ouvir nossa pergunta, assim nos respondeu: _ “Actualmente o movimento de vendas é fraco, mas não ha motivos para desânimos. A actuação do Syndicato dos Lojistas, do qual faço parte, tem sido uma efficacia surprehendente, trazendo benefícios reaes á classe. Penso que a época que vivemos exige a união das classes para se baterem por seus dureitos, e, por isso, faço parte do syndicato a que me referi, desde a sua fundação. Bastaria citar a sua actuação no caso do fechamento do commercio á hora do almoço, para que todos os commer-ciantes reconhecessem a necessidade de serem seus sócios. Também penso que a lei de férias, há pouco promulgada, é uma medida justa, pois todo homem necessita reconfortar-se de vez em quando, para a lucta. A nossa Casa, antes mesmo de ella existir, já vinha observando o que determina. Indiscutivelmen-te, verificam-se exageros, e justamente para isso precisamos uma organização de classe, afim de nos defendermos de qualquer accusação improcedente. Quero também chamar a attenção dos meus ilustres collegas para o caso do seguro geral do Pessoal que trabalha em suas casas. O nosso pessoal, está todo elle segurado. E’ uma medida econômica e de grande alcance”. “Quer dizer que o amigo encara a situação com optimismo”? “Perfeitamente; não há motivos para desesperos. Desde que o Governo se interesse sempre pelo bom êxito do commercio no Brasil, e faça justiça, tudo irá bem”.

Primeira Pesquisa

Lembramos aos lojistas que pretendam abrir seus estabelecimentos no feriado municipal do próximo dia 20 (Dia de São Sebastião, Padroeiro da Cidade), devem providenciar a assinatura do Acordo de Adesão à Convenção Coletiva de Trabalho. Cópias dos Acordos estão à disposição dos interessados na sede do Sindilojas-Rio e nas delegacias de serviços de Copacabana, Barra da Tijuca, Méier, Copacabana, Madureira, Campo Grande e Tijuca.

Ressaltamos que os respectivos Acordos devem ser firmados entre o Sindilojas-Rio e o Sindicato dos Empregados no Comércio do Município do Rio de Janeiro (SECRJ). Informamos ainda que os Termos de Adesão só têm validade com o aval e o carimbo de ambos os sindicatos. Mais informações, ligar para 3125.6667.

Feriado de São

Sebastião

Empresário LOJISTA 21janeiro 2009

FERIADOS

Empresário LOJISTA22

Alexandre Lima,advogado do CDLRio.

“Erro médico” no STJ 2ª parte

Segundo informado pela assessoria do Superior Tri-bunal de Justiça - STJ, atualmente, estão em análise para julgamento cerca 400 processos sobre essa matéria. Boa parte dos recursos que chega ao Tribunal contesta os valores das indenizações por erro médico arbitrados em instâncias inferiores. Mas ser admitido para julgamento no STJ não é sinal de causa ganha: a orientação consoli-dada na Corte é de somente revisar o valor quando for exorbitante ou insignificante. A quantia deve ser razoá-vel e proporcional ao dano.

Ao julgar cada caso, os ministros analisam o fato descrito nos autos, sem reexaminar provas. Com base nas circunstâncias concretas, nas condições econô-micas das partes e na finalidade da reparação, deci-dem se o valor da indenização merece reparos. E, por vezes, uma indenização por dano moral devida por erro médico pode ser maior do que aquela obtida por parentes pela morte de um familiar.

Corresponsabilidade – “Médico e Clínica”

Além do médico responsável pelo procedimento, a clínica ou hospital em que se deu o atendimento também estão sujeitos à responsabilização pelo erro médico. O STJ já decidiu, inclusive, que a operadora de plano de saúde pode responder, solidariamente, por eventual erro do médico que indicou ao segura-do. Mas cada caso traz peculiaridades que podem le-var a um desfecho judicial diferente.

Em setembro passado, a Segunda Seção concluiu o julgamento de um recurso em que um hospital de San-ta Catarina contestava a condenação solidária por erro médico. A Justiça estadual havia condenado o hospital e o médico ao pagamento de danos morais, materiais e pensão vitalícia à vítima, paciente que se submeteu a uma cirurgia de varizes.

Os ministros entenderam que a entidade não pode-ria ser responsabilizada solidariamente por erro médi-co, pois o cirurgião não prestou quaisquer serviços no interesse do hospital ou sob as suas ordens. De acordo com o relator para o acórdão, ministro João Otávio de Noronha, o fato de receber remuneração pela locação de espaço físico não torna o hospital solidariamente res-ponsável por danos causados por imperícia médica.

Entretanto, circunstâncias diferentes podem levar a

uma conclusão oposta. Há casos em que o hospital res-ponde como fornecedor do serviço médico-hospitalar prestado do qual decorreu o dano. Em 2002, a Quarta Turma do STJ manteve decisão da Justiça do Rio de Ja-neiro que condenou uma instituição médica a respon-der solidariamente pela falta de informação por parte de seu médico sobre os riscos que envolviam uma ci-rurgia.

A responsabilidade do médico pelo estado de saúde do paciente não se encerra no atendimento em si. Re-centemente, a Quarta Turma confirmou o pagamento de indenização de R$ 300 mil a uma paciente que per-deu o útero, trompas e ovários devido a complicações ocorridas após uma tentativa de fertilização in vitro, re-alizada em 2001.

Baseados na análise dos fatos feita pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), os ministros considera-ram negligente o atendimento pós-operatório que acar-retou dano à paciente, sendo, por isso, passível de res-ponsabilização civil. O relator do recurso foi o ministro João Otávio de Noronha.

Em processo analisado pelo Conselho Regional de Medicina fluminense, o médico não foi responsabiliza-do pela ovário-histerectomia. A paciente ingressou na Justiça contra a clínica e o médico que realizou o proce-dimento. Disse que o procurou para atendimento com queixa de dor e febre, mas, após exame, foi encaminha-da por ele a outros profissionais. Passado cerca de um mês, foi constatado por outro médico um abscesso no tubo ovariano, o que exigiu a intervenção radical.

Condenados em primeira instância, médico e clíni-ca apelaram, mas o TJRJ descartou a realização de uma nova perícia e manteve a condenação solidária. No STJ, o julgamento definiu que o médico deveria responder pelo dano causado, porque não agiu com a cautela ne-cessária. A negligência está na falta de assistência pós-cirúrgica à paciente, que teve o estado de saúde agrava-do, alegando que a piora não decorreu do ato cirúrgico que realizou, mas de outras causas, encaminhando-a a profissionais diversos. Ainda cabe recurso desta deci-são.

A 1ª parte do artigo do Dr. Alexandre Lima sobre erros médicos, foi publicada na edição de dezembro de 2008.

DIREITO

Empresário LOJISTA 23janeiro 2009

NOTAS

Casa Cruz destruída por incêndio reinaugura loja no centro do RioA Casa Cruz, tradicional estabe-

lecimento lojista do Rio, superou mais um grande desafio ao rei-naugurar no dia 5 de dezembro, a maior loja da rede, destruída to-talmente no incêndio ocorrido no final de 2007. Muito mais moder-na e confortável, a loja na Rua Ra-malho Ortigão, 26 e 28, no Centro do Rio, conta agora com escadas rolantes, rampas para deficientes físicos e ar-condicionado central. Com mais de 1.500 metros qua-drados, ficou ainda maior, pois ganhou outro andar, perfazendo agora dois pavimentos de ven-das.

Visando melhorar o atendimen-to, a “nova Casa Cruz do Cen-tro” ampliou o número de seus produtos e está comercializando mais três mil novos itens, inclusi-ve na linha de artesanatos. Outra novidade que vem despertando a atenção é sobre os cursos de pin-tura, desenho e vários outros que a Casa Cruz está oferecendo des-de a reinauguração.

Fundada em 1893, nestes 115 anos de existência, a Casa Cruz já passou por inúmeros obstácu-los e todos superados. Em mais

de um século, enfrentou duas guerras mundiais, uma recessão americana, seguida pela queda da Bolsa de 1929 que fizeram toda a ordem econômica ruir e o poder de compra dos produtos mais bá-sicos desabar e uma crise do café, que trouxe déficit na época de 120 mil contos de réis à economia brasileira em apenas um ano, uma fábula nos dias hoje. Também so-freu outros dois incêndios em uma das lojas que fizeram mais de um século de planejamento, trabalho e dedicação virarem cinzas. Além de tudo isso, passou, ainda, por oito unidades monetárias e 35 presidentes com seus mais varia-dos planos econômicos.

Por tudo isso, não é à-toa que, atualmente, a diretoria da mais tradicional papelaria do Rio vem usando o slogan “Casa Cruz, des-de 1893 com você. Haja o que houver”.

O Sindilojas-Rio e o CDLRio, representando o comércio lojista do Rio, parabenizam a diretoria e funcionários da Casa Cruz, pela coragem e esforço de reinaugura-rem o tradicional estabelecimento comercial desta Cidade.

A nova loja da Casa Cruz ressurgiu das cinzas e está agora totalmente moderna no imponente prédio de arquitetura colonial, também restaurado

Empresário LOJISTA24

LEIS

E D

ECRE

TOS LEGISLAÇÕES

EM VIGOR

IPI – Altera a tabela de In-cidência do Imposto sobre Produtos Industrializados-TIPI, aprovada pelo Decreto nº 6.006, de 28.12.06, e dá outras providências. Dec. nº 6.687, de 11.12.2008 (DOU de 12.12.2008) (Republicado em 15.12.2008).

IOF – Dá nova redação ao art. 7º do Decreto nº 6.306, de 14.12.2007, que regulamenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valo-res Mobiliários - IOF. Dec. nº 6.691, de 11.12.2008 (DOU de 12.12.2008).

IMPOSTO DE RENDA – Dis-põe sobre a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF). Inst. Norm. nº 888, de 19.11.2008 (DOU de 10.12.2008).

ICMS – Dispõe sobre a con-cessão de tratamento tributá-rio especial para os estabele-cimentos industriais. Dec. nº 41.557, de 18.11.2008 (DOE de 19.11.2008). (Republica-do por incorreção no DOE de 24.11.2008).

ICMS – Dispõe sobre a ela-boração e entrega da Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA-ICMS). Port. SUCIEF nº 11, de 02.12.2008 (DOE de 04.12.2008).

ICMS – Dispõe sobre o Do-

cumento de Utilização de Benefícios Fiscais do ICMS (DUB-ICMS). Res. SEFAZ nº 180, de 05.12.2008 (DOE de 09.12.2008).

SEGURANÇA BANCÁRIA – Altera o artigo 2º da Lei nº 3.663, de 05.7.2001. Lei nº 5.320, de 17.11.2008 (DOE, Poder Legislativo, de 18.11.2008).

RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS – Altera a Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, a Lei nº 11.727, de 30 de dezembro de 2002, a Lei no 10.833, de 29 de dezembro de 2003, a Lei no 8.383, de 30 de dezembro de 1991, a Lei no 11.196, de 21 de novembro de 2005, a Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, e a Lei no 10.666, de 8 de maio de 2003, para alterar o prazo de paga-mento dos impostos e contri-buições federais que especifi-ca. Méd. Prov. nº 447, de

14.11.2008 (DOU de 17.11.2008).

DACON – Dispõe sobre a prorrogação do prazo de en-trega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) pelas pessoas jurídicas de que trata o art. 2º da Instrução Normativa SRF nº 590, de 22.12.05, relativo a fatos geradores ocorridos nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2008. Inst. Norm. nº 891, de 05.12.2008 (DOU de 08.12.2008).

DÉBITOS TRIBUTÁRIOS – Altera a legislação tribu-tária federal relativa ao par-celamento ordinário de dé-bitos tributários, concede remissão nos casos em que especifica, institui regime tributário de transição. Méd. Prov. nº 449, de 03.12.2008 (DOU de 04.12.2008) (Re-tificado em 15.12.2008). PIS/PASEP/COFINS – Re-gulamenta o art. 5º da Lei nº 11.727, de 23.6.2008, que permite a restituição ou a compensação de valores re-tidos na fonte a título da Contribuição para o PIS/PA-SEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguri-dade Social-COFINS. Dec. nº 6.662, de 25.11.2008 (DOU de 26.11.2008).

CATRIM - ISS– Dispõe sobre o calendário de pagamentos (CATRIM) do Imposto sobre-Serviços de Qualquer Nature-za para o exercício de 2009. Dec. nº 30.286, de 12.12.2008 (DOM de 15.12.2008).

CATRIM - IPTU – Dispõe sobre o calendário de paga-mentos (CATRIM) do Impos-to sobre a Propriedade Pre-dial e Territorial Urbana para a emissão anual ordinária do exercício de 2009. Dec. nº 30.287, de 12.12.2008 (DOM de 15.12.2008).

SHOPPINGS - POSTO MÉ-DICO – Determina a obri-gatoriedade dos Shopping

Centers terem um Posto de Saúde Emergencial aparelha-do para atendimento de seus funcionários e usuários. Lei Compl. nº 92, de 03.12.2008 (DCM de 04.12.2008).

ÓLEO COMESTÍVEL – Veda estabelecimentos comerciais e industriais a lançarem óleos comestíveis na rede de esgoto do Município. Lei n°4.961, de 03.12.2008 (DCM de 04.12.2008).

ESTACIONAMENTO – Dis-põe sobre a reserva de vagas para gestantes e crianças de colo em estacionamentos. Lei nº 4.976, de 03.12.2008 (DCM de 04.12.2008).

BANCO CENTRAL - FINAN-CIAMENTO – Estabele-ce novas condições para a concessão de empréstimos e financiamentos passíveis de subvenção pela União no âmbito do Revitaliza e revo-ga a Resolução nº 3.630, de 30.10.2008. Res. nº 3.651, de 26.11.2008 (DOU, de 28.11.2008).

LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

ICMS – Altera os artigos 50, 54, 59 e 75 da Lei nº 2.657, de 26.12.1996. Proj. de Lei nº 1.935/2008 (DOE, Poder Legislativo, de 15.12.2008). Autor: Poder Executivo.

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legisla-ções mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Empresário LOJISTA 25janeiro 2009

Empresário LOJISTA26

Integrantes da Câmara Setorial de

Lojistas de Shopping Centers do Sin-

dilojas-Rio reuniram-se no dia 11 de

dezembro, em almoço de confraterni-

zação de fim-de-ano, na churrascaria

Espaço Brasa.

Na foto, além do vice-presidente de

Marketing e coordenador da Câmara

de Shoppings do Sindilojas-Rio, Juedir

Teixeira, os empresários lojistas Victor

Polonia, da Línea HC; João Batista, da

HB (Hot Buttured); Julio Dahis, da En-

joy; Marcelo Isopo, da Lift by Domina;

Alain El-Mann, da Pontapé; Jonny, da

Modamania; Alberto Osório, da Maria

Filó; Ricardo Beildeck, da Mademoiselle

Modas; Fred, da Richards, e Luiz Barbo-

sa, professor e publicitário.

Confraternização de lojistas de shoppings

COMÉRCIO

Empresário LOJISTA 27janeiro 2009

TERMÔ

METRO

DE VEN

DAS

MOVIMENTO DE CHEQUESGRÁFICOS DE CHEQUES - CDL-RIO

• Movimento de cheques até o dia 20 de DEZEMBRO

NOVEMBRO DE 2008 EM RELAÇÃO A OUTUBRO DE 2007

PercentualCONSULTAS +5,6%

INADIMPLÊNCIA +2,2%

DÍVIDAS QUITADAS +16,7%

NOVEMBRO DE 2008 EM RELAÇÃO A NOVEMBRO DE 2007

PercentualCONSULTAS – 0,6%

INADIMPLÊNCIA +1,7%

DÍVIDAS QUITADAS +7,6%

Segundo o registro de cadastro do LIGCheque do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro-CDLRio, elaborado pelo Centro de Estudos, as dívidas quitadas e a inadimplência cresceram, respectivamente, 7,6% e 1,7%, e as consultas diminuíram 0,6%, comparando-se novembro de 2008 com o mesmo mês de 2007. No acumulado de janeiro/novembro de 2008 em relação ao ano passado, as dívidas quitadas e a inadimplência aumentaram, respectivamente, 6,1% e 1,7%, enquanto as consultas caíram 5,0%.

1-20 DEZEMBRO/08 COMPARADO 1-20 DEZEMBRO/07

PercentualCONSULTAS – 0,2%

INADIMPLÊNCIA +1,9%

DÍVIDAS QUITADAS +9,9%

Crescem as dívidas quitadas nos cheques

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

NOV/08 - DEZ/07 PercentualCONSULTAS – 5,2%

INADIMPLÊNCIA +1,9%

DÍVIDAS QUITADAS +5,0%

JAN. A NOV. DE 2008 EM RELAÇÃO A JAN. A NOV. DE 2007

PercentualCONSULTAS – 5,0%

INADIMPLÊNCIA +1,7%

DÍVIDAS QUITADAS +6,1%

Procura por informações referente aos produ-tos do CDLRio?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?Então entre em contato com a Central de Rela-cionamento, atendimento Help Desk do CDL-Rio, no telefone (21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

Empresário LOJISTA28

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +2,0% +18,4% – 8,6%

RAMO MOLE +2,8% +34,5% – 16,5%

RAMO DURO +1,7% +12,9% – 5,7%

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +3,4% Eletro +1,7%

Calçados +5,9% Móveis +1,0%

Tecidos +0,2% Jóias +2,3%

Óticas +1,8%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

NOV 08/ OUT 08 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +8,0% +6,7% +9,2%

RAMO MOLE +1,2% +2,1% +0,5%

RAMO DURO +10,7% +8,7% +12,3%

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO – 1,1% – 10,9%

NORTE +0,4% +3,9%

SUL +8,0% +0,3%

Caso sua empresa se interesse em

participar desta estatística, contate

o Centro de Estudos pelo telefone

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES

NOV 08 / DEZ 07 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +4,1% +5,5% +2,7%

RAMO MOLE +7,0% +7,8% +5,7%

RAMO DURO +3,1% +4,5% +1,6%

ACUMULADA DO ANO JAN-NOV 2008 / JAN-NOV 2007

JAN - NOV 2008 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +4,2% +6,1% +3,2%

RAMO MOLE +6,5% +8,4% +6,6%

RAMO DURO +3,4% +5,1% +2,1%

Pesquisa do Centro de Estudos do CDLRio mostra que no acumulado de janeiro/novem-bro as vendas cresceram 4,2%

Influenciadas pelas compras antecipadas do Natal, as vendas do comércio lojista da Cida-de do Rio de Janeiro aumentaram 2% em no-vembro, em comparação com o mesmo mês de 2007. Em relação a outubro de 2008 houve um crescimento de 8%. Os dados são da pes-quisa Termômetro de Vendas divulgada men-salmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos co-merciais da Cidade. No acumulado de janeiro/novembro as vendas aumentaram 4,2%, contra 0,4% em 2007.

Nos ramos de atividades, o Ramo Mole (bens não duráveis) aumentou 2,8%, e o Ramo Duro (bens duráveis) 1,7%. A venda à vista com 18,4% foi a modalidade mais utilizada, seguida dos pagamentos a prazo com menos 8,6%.

Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gon-çalves, novembro é o décimo mês consecutivo de resultado positivo. “Outro fato positivo a ser destacado é que as boas vendas de novem-bro foram influenciadas pelas compras anteci-padas do Natal. Além disso, o acumulado dos onze meses do ano indica que teremos o fe-chamento do ano com números significativos”, explica Aldo.

A pesquisa mostrou também que, em no-vembro, conforme a localização dos estabe-lecimentos, o Ramo Mole (bens não duráveis) apresentou índice positivo de 8% nas vendas realizadas nas lojas da Zona Sul, seguidos pela Zona Norte com 0,4% e pelo Centro com menos 1,1%. No Ramo Duro (bens duráveis) a Zona Norte esteve em melhor posição com 3,9%, se-guido pela Zona Sul com 0,3% e o Centro com menos 10,9%.

Vendas do comércio do Rio aumentaram 2% em novembro

Empresário LOJISTA 29janeiro 2009

NOVEMBRO DE 2008 EM RELAÇÃO A OUTUBRO DE 2008

PercentualCONSULTAS – 5,0%

INADIMPLÊNCIA – 14,2%

DÍVIDAS QUITADAS – 3,8%

NOVEMBRO DE 2008 EM RELAÇÃO A NOVEMBRO DE 2007

PercentualCONSULTAS +1,0%

INADIMPLÊNCIA +1,8%

DÍVIDAS QUITADAS +12,4%

As dívidas quitadas no comércio da Cidade do

Rio de Janeiro cresceram 12,4% em novembro em

relação ao mesmo mês de 2007, de acordo com

os registros do Serviço de Proteção ao Crédito

do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro-

CDLRio, elaborada pelo seu Centro de Estudos.

Segundo a pesquisa, a inadimplência cresceu

1,8% e as consultas subiram 1,0%. No acumulado

de janeiro/novembro de 2008 em comparação ao

mesmo período de 2007, as consultas, as dívidas

quitadas e a inadimplência aumentaram, respecti-

vamente, 10,8%, 9,9% e 2,1%.

Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDL-RIO

GRÁFICOS CDL-RIO

Dívidas quitadas aumentaram 12,4%

TERMÔ

METRO

DE VEN

DAS

1-20 DEZEMBRO/08 COMPARADO 1-20 DEZEMBRO/07

PercentualCONSULTAS +1,2%

INADIMPLÊNCIA +1,8%

DÍVIDAS QUITADAS +9,1%

• Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito até o dia 20 de DEZEMBRO

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

NOV/08 - DEZ/07 PercentualCONSULTAS +10,3%

INADIMPLÊNCIA +2,2%

DÍVIDAS QUITADAS +9,4%

JAN. A NOV. DE 2008 EM RELAÇÃO A JAN. A NOV. DE 2007

PercentualCONSULTAS +10,8%

INADIMPLÊNCIA +2,1%

DÍVIDAS QUITADAS +9,9%

Empresário LOJISTA30

ÍND

ICES

> SALÁRIO FAMÍLIA

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 472,43 24,23

De R$ 472,44 até R$ 710,08 17,07

Acima de R$ 710,09 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas

Obrigações dos lojistas para fevereiro/2009

02/02 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcio-nário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

04/02 – ISS

Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com fatu-ramento médio mensal igual ou superior a R$ 874.867,67 (grupo 1).

05/02– ICMS

Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

06/02 – FGTS

Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

06/02 – CAGED

Cadastro de Empregados. Remeter via Inter-net através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transfe-rências de funcionários ocorridos no mês anterior.

06/02 – ISS

Recolhimento referente ao mês anterior pe-los contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tribu-tária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (gru-po 2).

06/02 – DCTF –Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e

Créditos Tributários Federais referente ao mês de dezembro/2008.

06/02 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apu-ração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financia-mento da Seguridade Social (Cofins) referen-te ao mês de dezembro/2008 .*(Prorrogado o prazo para 06/03/2009 pela Instrução Normativa RFB nº 891 de 05 de dezembro de 2008).

10/02 – IR/FONTE

Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publi-cada do D.O.U. em 17/11/08).

10/02 – INSS

Recolher a contribuição previdenciária refe-rente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U em 17/11/08).

10/02 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

13/02 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (janeiro/2009).

15/02 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de julho/2008 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

20/02 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior,

exceto as empresas tributadas no lucro real. .*(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Me-dida Provisória nº 447 publicada do D.O.U. em 17/11/08).

20/02- COFINS

Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U. em 17/11/08).

20/02 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U. em 17/11/08).

27/02 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de outubro/2008.

27/02 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apura-ção do mês anterior.

27/02 - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o pe-ríodo de apuração do mês anterior.

> Calendário Anual de Pagamentos de Tributos Imobiliários:Vencimentos Normais das Cotas - IPTU 2009

O IPTU 2009 pode ser pago em qualquer agência bancária, caixas eletrônicos, casas lotéri-cas e pela Internet. Pode-se, também, optar pelo débito automático, cadastrando-se junto ao banco onde possua conta corrente.

Final de Inscrição

À vista c/ desconto 0 a 5 6 a 9

05/02 06/02

> Calendário de vencimentoso IPVA/2009

PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES TERRESTRES USADOS

EM COTA ÚNICA EM TRÊS PARCELAS

Finais de

Placa

Pagamento Antecipado com

desconto de 10 %

Vencimento integral

s/ desconto

Finais de

Placa

Vencimento 1ª parcela

Vencimento 2ª parcela

Vencimento 3ª parcela

0 13/01/2009 12/02/2009 0 13/01/2009 12/02/2009 16/03/2009

1 16/01/2009 17/02/2009 1 16/01/2009 17/02/2009 19/03/2009

2 19/01/2009 18/02/2009 2 19/01/2009 18/02/2009 20/03/2009

3 29/01/2009 02/03/2009 3 29/01/2009 02/03/2009 02/04/2009

4 06/02/2009 09/03/2009 4 06/02/2009 09/03/2009 08/04/2009

5 11/02/2009 13/03/2009 5 11/02/2009 13/03/2009 14/04/2009

6 16/02/2009 18/03/2009 6 16/02/2009 18/03/2009 17/04/2009

7 19/02/2009 23/03/2009 7 19/02/2009 23/03/2009 22/04/2009

8 12/03/2009 13/04/2009 8 12/03/2009 13/04/2009 13/05/2009

9 24/03/2009 24/04/2009 9 24/03/2009 24/04/2009 25/05/2009

Fonte: Secretaria Estadual de Fazenda do Rio de Janeiro

Final de Inscrição

Cotas 0 a 5 6 a 9

01 05/02 06/02

02 05/03 06/03

03 06/04 07/04

04 05/05 06/05

05 05/06 08/06

06 06/07 07/07

07 05/08 06/08

08 08/09 09/09

09 05/10 06/10

10 05/11 06/11

Observação:I. O final de inscrição é determinado pelo último algarismo do número de inscrição, despre-zando-se o dígito verificador. Ex.: Para a inscrição 9999999 - 7, o final de inscrição será 9.Fonte: Coordenadoria do IPTU

Empresário LOJISTA 31janeiro 2009

ÍND

ICES

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Rendimentos do trabalho conforme tabela progressiva mensal abaixo reproduzida, para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2009:

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.434,59 - -

De 1.434,60 a R$ 2.150,00 7,5 107,59

De 2.150,01 a R$ 2.866,70 15 268,84

De 2.866,71 a R$ 3.582,00 22,5 483,84

Acima de R$ 3.582,00 27,5 662,94

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2009 144,20

> GIA/ICMS - 02/2009

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 01/2009

1 11/02

2 12/02

3 13/02

4, 5 e 6 16/02

7 17/02

8 18/02

9 19/02

0 20/02

> REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS*Principais índices de preços

Acumulado até outubro (*), em % Acumulado até novembro (*), em %

Índices Trim. Quadr. Sem. Anual Trim. Quadr. Sem. Anual

FIPE 1,26 1,72 3,95 6,95 1,27 1,65 3,09 6,86

IGP-DI 1,07 2,21 6,09 12,29 1,53 1,14 4,21 11,20

IGP-M 0,76 2,53 6,25 12,23 1,47 1,14 4,97 11,88

INPC 0,86 1,45 3,35 7,26 1,03 1,25 2,76 7,20

(*) Acumulado até outubro - reajusta aluguéis e contratos a partir de novembro, para pagamento em dezembro; acumulado até novembro reajusta a partir de dezembro, para pagamento em janeiro.

> Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2008

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 911,70 8,00*

De 911,71 até 1.519,50 9,00

De 1.519,51 até 3.038,99 11,00

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da compe-tência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso.

A partir da competência de ABRIL/2007, para os segurados contribuintes individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição.

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2008

Plano Simplificado de Previdência Social (PSP)Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

415,00 (valor mínimo)* 11

De 415,01 (valor mínimo) até 3.038,99(valor máximo) 20

*No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autô-nomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada.

> PISOS SALARIAIS

Salário Mínimo Nacional R$ 415,00

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08)

Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola) R$ 487,50

Faixa 2 (domésticas, serventes...) R$ 512,67

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...) R$ 531,55

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...) R$ 550,42

Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) R$ 569,27

Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...) R$ 586,58

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico) R$ 689,81

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos) R$ 912,90

Faixa 9 (advogados e contadores) R$ 1.308,00

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAISAPLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 420,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 471,00R$ 481,00

Operador de Telemarketing R$ 486,00

Garantia mínima de comissionista R$ 541,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50

Jantar, após 18:30h R$ 8,50

Obs. As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar)

em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados

Empresário LOJISTA32

OPINIÃO

Abraão Flanzboym, superintendente administrativo do CDLRio

A importância de fortalecer a marca em

momentos de crise

A mais provável previsão para 2009, é a mudança, so-bretudo no mercado financeiro, um fato inquestionável, onde somos convidados a refletir, por conta da atual conjectura econômica, sobre posturas e paradigmas que impedem o crescimento.

A cada momento, vemos à nossa frente uma infinida-de de possibilidades para o crescimento das empresas. Entretanto, antes, é preciso acompanhar a realidade do mercado. A empresa deve fluir com criatividade e se pre-parar para enfrentar, com plena confiança, o novo cená-rio que se descortina.

Quando percebemos a nossa frente mudanças cons-tantes, torna-se imprescindível o fortalecimento da marca, a busca por novos rumos, e a elaboração de planejamentos estratégicos, com objetivo de levar ao cliente tudo o que ele “deseja” pondo em prática o ci-clo do feedback do cliente, através de pesquisas como ferramenta.

As mudanças devem levar em conta os acertos e erros do passado. Consultar especialistas competentes para redesenhar uma nova estratégia que não entre em con-flito com as mudanças dos tempos. Uma ação saudável e necessária.

O aumento da concorrência no varejo; a necessidade de ampliar o foco no próprio negócio para gerar maior rentabilidade à empresa; a inserção crescente das clas-ses C e D no consumo; o crescimento do número de con-sumidores e shoppers conscientes nos pontos-de-venda; a chegada da TV digital no Brasil; o reconhecimento do celular como mídia de massa e mecanismo de compra e venda de produtos e serviços; e por fim o advento dos rótulos inteligentes, potenciais substitutos do código de barras, são alguns dos exemplos que sinalizam a chega-da de uma revolução silenciosa.

De acordo com o professor e diretor da Invent, Adria-

no Amui, as mudanças do mercado sinalizam para um novo papel que o vendedor deverá exercer. “Com o in-cremento das tecnologias de auto-atendimento, o ven-dedor como o conhecemos, aquele que “tira” o pedido, já está sendo substituído pelo vendedor consultivo ou consultor de negócios”, alerta.

Acrescenta ainda que, com a entrada da aclamada “baixa renda” no varejo, essa classe, estará cada vez mais na mira de diversos setores, que devem se adaptar e dialogar, buscando público consumidor em regiões an-tes pouco exploradas. “O Brasil passa por um feliz mo-mento no que diz respeito ao incremento do poder de consumo de toda a população. Quem não tinha acesso às gôndolas, passa a ter.”

Portanto, podemos citar o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio, que identificando o momen-to oportuno, procurou traçar um plano estratégico que abarca desde inovações no banco de dados com novos insumos para soluções inteligentes, até o aumento em seu leque de serviços na implantação de um banco de empregos, de Universidade de Varejo, e um moderno CONTACT CENTER, alternativa que aproveita o mesmo nicho mercadológico. Além dessas providências, procu-rou preparar seus colaboradores e motivá-los no cum-primento do plano estratégico traçado.

Considerando essas observações, entendemos que na medida em que compreendermos melhor o consumidor, existirá uma tendência natural ao incremento das ven-das, e assim, teremos mais empregos nos pontos de ven-das, dentre outros aspectos e cem por cento de energia renovável.

Então, para uma empresa fluir, é fundamental perce-ber quando é chegada a hora da “reconstrução da mar-ca”. Se preparar para as mudanças e acompanhá-las na velocidade que o mercado exige.

Empresário LOJISTA34

Representatividade se conquista

informações: www.xxvencontronacional.com.br www.25encontronacional.com.br

E-mails:[email protected]@sindilojas-rio.com.br

REALIZAÇÃO:

20, 21 e 22 de maio de 2009Hotel Sofitel - CopacabanaRio de Janeiro

Representatividade se conquista