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A N O 3 8 . N º 4 5 1 . J U N H O 2 0 1 2 . R $ 9 ,9 0 Sistema CNDL Consumerização Consumerização Consumerização Consumerização Você está preparado para ela? Você está preparado para ela? revista_dirigente_lojista_edicao_451.indd 1 12/06/2012 10:39:03

Revista Dirigente Lojista

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Edicao 451

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Page 1: Revista Dirigente Lojista

ANO

38 . Nº 451 . JUNHO 2012 . R$ 9,90

Sistema CNDL

ConsumerizaçãoConsumerizaçãoConsumerizaçãoConsumerizaçãoVocê está preparado para ela?Você está preparado para ela?

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36 l dirigente Lojista l dezembro 2011 dirigente Lojista l dezembro 2011 l 37

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4 - Dirigente Lojista

pA L AV R A D O p R E S I D E N T E

Em economias mais avançadas como nos Estados Unidos, essa relação começa a ganhar novos

elementos que melhor explicam essa relação de troca que cada vez mais terá lugar no mundo moderno, um mundo sem paredes, em que a confiança e a parceria entre as duas partes são mais do que propaganda publicitária.

É o que fez a Microsoft, por exemplo, ao levar seu produto líder de vendas globais, o Windows, para o mercado e pedir para que desenvolvedores de todo mundo apontassem as falhas e possibilidades de melhora na nova plataforma que ainda será lançada ao consumidor final, o Windows 8.

A ideia de uma megacorporação se assumir como uma empresa tocada por humanos e, portanto, sujeita a falhas nos assusta num primeiro momento, mas, ao olhar mais atento, mostra que mais do que querer vender uma imagem de empresa eficiente, a Microsoft quer vender produtos eficientes aos seus consumidores.

A iniciativa, que não chega a ser incomum no mercado de tecnologia, é um ícone dessa nova era. Agora é o consumidor quem tenta ajudar a construir o produto que ele quer comprar, e não estamos apenas falando em customização de mercadorias, mas na possibilidade real de o consumidor estar lado a lado do balcão, ajudando a desenvolver um produto e apontando quais são as necessidades de mudanças de algo antes mesmo de isso ser levado adiante no mercado.

Apenas como comparação, tente imaginar um restaurante que convidasse seus clientes a entrar na cozinha e que desse a eles a oportunidade de mostrar ao chef o que ele deve fazer para que o

Mundo modernoprivilegia o trabalho em equipe entre

empresas e paísesA sociedade que conhecemos está em constante transformação, e essa transição tem influenciado não só os nossos costumes do dia a dia como também nossas relações interpessoais, a forma como nos comunicamos e como nos relacionamos com as empresas de quem somos clientes.Talvez o ícone maior dessa quebra de paradigma seja o rompimento da lógica de consumo tradicional, em que a parte que adquire o produto é chamada de consumidor e a parte do outro lado do balcão é chamada de vendedor.

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Page 5: Revista Dirigente Lojista

Dirigente Lojista - 5

É a certeza de que

estamos no caminho

certo

pA L AV R A D O p R E S I D E N T E

Roque Pellizzaro JuniorPresidente da Confederação Nacional

de Dirigentes Lojistas (CNDL)

prato fique melhor a outros consumidores. A improvável cena também nos faz refletir sobre o lado negativo da iniciativa, que é o risco de expor ao cliente que você pode estar fazendo errado aquilo que ele está pagando para consumir.

Algo semelhante ocorreu com o novo produto da Microsoft. A empresa de Bill Gates alocou alguns dos melhores engenheiros de software do mundo e deu a eles a oportunidade de trabalhar incansavelmente por vários anos no Windows 8 antes de colocá-lo à prova dos desenvolvedores do mercado.

Apesar disso, experts de tecnologia de vários países, muitos deles ainda no ensino médio, apontaram uma série de erros e problemas no programa da Microsoft, que acabou tendo que fazer não uma ou duas mas sim 100 mil correções no Windows 8 antes de lança-lo mundialmente.

Ainda assim, a empresa decidiu ser cautelosa e colocou à disposição de clientes uma versão Beta, para testes, antes de enfim colocá-lo à prova da crítica do verdadeiro consumidor final, aquele que hoje é apenas acostumado a adquirir produtos e que ainda não aceita que esses sejam, por definição humana, imperfeitos.

Outro exemplo de ajuda mútua no desenvolvimento de soluções comuns a povos e consumidores é a pesquisa que procura criar mosquitos transgênicos alterados, tocada inicialmente por cientistas da Universidade de Bristol, no Reino Unido. Testes realizados pelos britânicos na cidade de Juazeiro, na Bahia, produziram mosquitos transgênicos incapazes de transmitir a dengue.

O experimento no Brasil foi levado adiante por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) e por cientistas da organização social Moscamed, uma pioneira biofábrica global que utiliza a tecnologia de raios-x para a esterilização de insetos.

Apesar de ser uma pesquisa científica, o projeto tem fins comerciais, assim como o desenvolvimento de vacinas por laboratórios cujos principais clientes são governos e megacorporações de diversos países que sofrem com surtos de dengue, como o próprio Brasil.São exemplos de ações conjuntas que resultam em melhores práticas ambientais ou comerciais para um mundo cada vez mais globalizado e exigente. Um mundo melhor para as empresas e para as pessoas.

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6 - Dirigente Lojista

451

Í n D i C E

42

EDIÇÃO

Projeto de Loja

Visual sobseus pés

Marketing de Varejo21

Perfil28

Cultivandoo BELO

A economia e o mercado varejista

Economia56

Marketing de Varejo

O varejo é o mais dinâmicosetor da economia

Economia

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Dirigente Lojista - 7

09

16

18

24

40

46

49

52

Brasil Lojista

CDL Jovem

Informe Jurídico

Comércio Eletrônico

Varejo em Frases

Marketing Digital

O Poder das Marcas

Franquia

SEÇÕES

Você está preparadopara ela?

Matéria de Capa

60

62

64

Automação Comercial

Atendimento

Gestão Financeira

Consumerização

35

26Indicadores CNDL/SPC Brasil

de Vendas e Inadimplência

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8 - Dirigente Lojista

Os conteúdos dos anúncios publicados sãode inteira responsabilidade dos anunciantes.

A responsabilidade pelo conteúdo dos artigos assinadosvincula-se integralmente a seus autores, não refl etindo

necessariamente a opinião da Diretoria da CNDL.

www.midiakitcom.com.brwww.cnld.org.br

Já estamos em Junho, meio do ano e mês da comemoração do Dia dos Namorados, e por esta razão, a Dirigente Lojista traz matéria sobre uma floricultura no Rio de Janeiro, que tem à frente, o carismático Ál-varo da Camélia.

Nesta edição, você poderá apri-morar seus conhecimentos sobre Fluxo de Caixa, na Seção Gestão Fi-nanceira, e ver a importância que tem o piso de seu estabelecimento, no Projeto de Loja.

Sobre Franquias, trouxemos um especialista, que apresenta 10 dicas práticas para obter sucesso neste segmento.

Acompanhe também, o poder das marcas, a importância de um aten-dimento especial, comércio eletrô-nico, marketing digital.

Matéria de capa vamos falar so-bre: Consumerização que é o uso de aparelhos pessoais no trabalho. A segurança das informações da empresa e a produtividade dos co-laboradores são as principais preo-cupações.

E mais Automação Comercial, Em-preendedorismo, Brasil Lojista, Le-gislação, e uma nova seção: Frases que marcaram nosso dia a dia, en-tre outros assuntos.

Tudo isso, para que você, caro lo-jista, alavanque seus negócios com informações imprescindíveis para seu sucesso.

Boa leitura, sucesso sempre!

n E s ta E D i ç ã O

Diretor: Ariovaldo [email protected]

Departamento de Arte / Diagramação:Ari Junior [email protected]

Jornalista: Sâmara Espejo [email protected]

Colaboradora: Livia [email protected]

Fotografia: Divulgação / Assessoria de Imprensa.

Sede:São PauloRua Marechal Barbacena 939 - TatuapéFones: 11 - 3368-1752 / 11 - 2814-6669Rodrigo [email protected]

Representantes:Rio de Janeiro (RJ)Triunvirato EmpresarialMilla de SouzaFones: (21) 2611-7996 / [email protected]

Brasília (DF)Ulysses ComunicaçãoUlysses CavaFones: (61) 3367-0180 / [email protected]

Projeto GráficoMídia Kitcom Comunicação

ImpressãoTeixeira Gráfica e Editora

4 l dirigente Lojista l dezembro 2011

DIRETORIA CNDL

PRESIDENTE Roque Pellizzaro Junior1º VICE-PRESIDENTE Vitor Augusto KochVICE-PRESIDENTE Adão Henrique VICE-PRESIDENTE Francisco Honório Pinheiro Alves VICE-PRESIDENTE Geraldo César de AraújoVICE-PRESIDENTE José César da CostaVICE-PRESIDENTE Melchior Luiz Duarte de AbreuDIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Silvio Antônio de Vasconcelos SouzaDIRETOR DO DASPC Roberto Alfeu Pena GomesDIRETOR CDL Jovem Samuel Torres de VasconcelosDIRETORES Ralph Baraúna Assayag, Maurício Stainoff, Sergio Alexandre Medeiros, Jair Francisco Gomes, Mar-celo Caetano Rosado Maia Batista, Mustafá Morhy Júnior, Paulo Gasparoto, Ilson Xavier Bozi, Maria do Socorro Teixeira Noronha, Antônio Xará, Fernando Luis Palaoro, Francisco Regis Cavalcanti Dias

DIRETORIAS ESPECIAISAdilson SchuenkeEmanuel Silva PereiraCelso Vilela GuimarãesGeovanne TellesValdir Luiz Della GiustinnaMarcelo SalesAntoine Youssef TawilJosé Manoel RamosEgnaldo Pedro da Silva

CONSELHO SUPERIORRomão Tavares da Rocha, Aliomar Luciano dos Santos,

Geruza Lúcia de Nazareth, Francisco Freitas Cordeiro, Álvaro Cordoval de Carvalho

CONSELHO FISCAL Alberto Fontoura Nogueira da Cruz, Eduardo Melo Catão e Marcelino Campos (membros efetivos); Jayme Tas-sinari, Milton Araújo e Divino José Dias (suplentes)

SUPERINTENDENTE André Luiz PellizzaroGERENTE Kleber Sérgio Carvalho SilvaSUPERVISÃO Luiz Santana

CONSELHO DELIBERATIVO DO SPC BRASILPRESIDENTE Itamar José da Silva VICE-PRESIDENTE José César da Costa

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO SPC BRASILPRESIDENTE Roberto Alfeu VICE-PRESIDENTE Melchior L. D. de Abreu Filho DIRETOR FINANCEIRO Silvio Antônio de Vasconcelos Souza VICE-DIRETOR FINANCEIRO Marcelo Salles BarbosaDIRETOR DE COMUNICAÇÃO Dr. Francisco de FreitasSUPERINTENDENTE Nival Martins Júnior

CONSELHO FISCAL DO SPC BRASILLuiz Antônio Kuyava, Maria do Socorro Teixeira Noronha, Antoine Yossef Tawil

A revista Dirigente Lojista é produzida pela Editora Empreendedor

DIRETOR-EDITOR Acari [email protected] DE COMERCIALIZAÇÃO E MARKETING Geraldo Nilson de [email protected]ÇÃO [email protected]ÇÃO-EXECUTIVA Alexsandro VaninREPORTAGEM Ana Paula Meurer, Cléia Schmitz,Mateus Boing e Raquel RezendeEDIÇÃO DE ARTE Gustavo Cabral VazPROJETO GRÁFICO Wilson WilliamsREVISÃO Lu Coelho FOTO DE CAPA ShutterstockEDITORA DO PORTAL DA CNDL Ana Paula MeurerEDITORA DO PORTAL EMPREENDEDOR Carla Kempinski

SEDESSão PauloDIRETOR COMERCIAL Fernando Sant’Anna [email protected] DE CONTAS Gerson Cândido dos Santos e Osmar Escada JuniorRua Sabará, 566 – 9º andar – conjunto 92 – Higienópolis01239-010 – São Paulo – SP – Fone: (11) [email protected]

FlorianópolisEXECUTIVA DE ATENDIMENTO Joana [email protected] Padre Lourenço Rodrigues de Andrade, 496Santo Antônio de Lisboa – 88053-400Florianópolis – SC – Fone: (48) 3371-8666CENTRAL DE COMUNICAÇÃORua Anita Garibaldi, nº 79, sala 601 - CentroFone: (48) 3216-0600E-mail: [email protected]

ESCRITÓRIOS REGIONAISRio de JaneiroRua São José, 40 – 4º andar – Centro20010-020 – Rio de Janeiro – RJFones: (21) 2611-7996 / [email protected]íliaUlysses C. B. CavaCondomínio Ville de Montagne, Q. 01 Casa 81 - Lago Sul - 71680-357 - Brasília - DFFones: (61) 9975-6660 / [email protected] Grande do SulNenê Zimmermann / Renato ZimmermannRua Quintino Bocaiúva, 554 – conjunto 501 Floresta – 90440-051 – Porto Alegre – RSFone: (51) [email protected]@starteronline.com.br.com.brParanáMerconeti Representação de Veículos de Comunicação Ltda / Ricardo TakigutiRua Dep. Atílio Almeida Barbosa, 76 – conjunto 3Boa Vista – 82560-460 – Curitiba – PRFone: (41) 3079-4666 – [email protected] Consultoria em Varejo Ltda / Hamilton MarcondesRua Ribeiro de Brito, 1111 – conjunto 605 – Boa Viagem 51021-310 – Recife – PE – Fone: (81) [email protected] GeraisSBF Representações / Sérgio Bernardes FariaAv. Getúlio Vargas, 1300 – 17º andar – conjunto 170430112-021 – Belo Horizonte – MG Fones: (31) 2125-2900 / [email protected]

PRODUÇÃO GRÁFICA Teixeira Gráfi ca e Editora

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ASSINE A DIRIGENTE LOJISTA(61) 3213 2000 | [email protected] | www.cndl.org.br

SERVIÇO AO [email protected]

NESTA EDIÇÃO

Na edição que brinda o fi m de um ano e o início de outro, a Diri-

gente Lojista presenteia seus leitores com uma lista de tendências de com-portamento e consumo que devem movimentar os mercados no Brasil e no mundo. Alquimia? Bruxaria? Nada disso. Simplesmente o resultado de mapea-mento intensivo e constante desenvol-vido por uma consultoria especializada na área.

Obviamente, as tendências não “sur-gem” simplesmente no dia 1º de janeiro nem terminam no dia 31 de dezembro. Todas as tendências evoluem de modo constante, e aquelas que são apresen-tadas na matéria de capa desta edição estão acontecendo, de um modo ou de outro. Grandes tendências de consumo são mais parecidas com correntes do que com ondas únicas gigantescas. Por isso, atenção, algumas têm ligação direta com fenômenos que ocorrem na economia brasileira nos últimos anos e também com grandes eventos que acontecerão no Brasil, mais especifi camente a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

O ano de 2012 está aí e reserva muitas oportunidades para quem sou-ber identifi cá-las e aproveitá-las. Para ajudar nosso varejista leitor nesta tare-fa, a matéria de capa deste mês traz 12 tendências de consumo que devem se destacar no mundo e no Brasil nes-te ano, entre outras dicas, como, por exemplo, o que fazer para identifi car tendências entre seu público específi co. Existem ainda outras dezenas de ten-dências de consumo importantes que não foram listadas nesta edição. Mas estas já servem de base para refl exão e inspiração para inovar e aproveitar mo-vimentos importantes do mercado. Ou seja, ganhar dinheiro. Aproveite bem e sucesso nos negócios!

Alexsandro Vanin, editor

[email protected]

A revista Dirigente Lojista é produzidapela Mídia Kitcom Comunicação

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Dirigente Lojista - 9

B R A S I L L O J I S TA

Empresários exportadores de companhias do oeste de Santa

Catarina foram recebidos na noite do dia 22 de maio com um jantar em Brasília oferecido pela CNDL.

Participaram cerca de 30 pessoas entre as quais representantes de entidades civis públicas, empresas exportadoras e parlamentares.

Na ocasião, o senador Paulo Bauer (PSDB-SC) prestou homenagem a ilustres catarinenses com atuação de destaque na política e economia nacional, com especial atenção ao presidente da CNDL, o curitibanense Roque Pellizzaro Junior

CNDL recebe integrantesdo Núcleo Catarinense

de Exportadores

“Como eu tenho um mandato de oito anos no Senado, me dou o

trabalho de acompanhar de longa data quais são os catarinenses que mais têm se destacado em seu trabalho em Brasília, e o primeiro nome da minha lista é o do presidente

Roque Pellizzaro”,disse Paulo Bauer.

Além de Paulo Bauer participa-ram os deputados federais Celso Maldaner (PMDB-SC) e Valdir Colat-to (PMDB-SC). Entre os exportadores também estiveram no jantar o pre-sidente da Gelnex Brasil S.A, Milvo Zancanaro,o professor da Uno Cha-pecó Jacob Kunzler e o empresário Sérgio Luiz Marte, coordenador do Núcleo de Exportadores. Pela CNDL, participaram os catarinenses André Luiz Pellizzaro e Luiz Carlos Santana, respectivamente superintendente e gerente da CNDL, além do também gerente Kleber Silva.

O jantar fez parte do roteiro de encontros que os empresários cata-rinenses participaram em Brasília, quando tiveram a oportunidade de conhecer os órgãos e departamen-tos do Executivo que cuidam de assuntos ligados à exportação e o Congresso Nacional.

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10 - Dirigente Lojista

B R A S I L L O J I S TA

Participaram pela FCDL-RS:- 1° vice-presidente, Fernando Luis Palaoro- Vice-presidente Milton Araújo- 1º diretor-secretário, Jorge Claudimir Prestes Lopes- 2º diretor-secretário, Remi Carasai- 2º diretor-financeiro, Zenir Gross Kellermann- Coordenador da CDL Jovem RS, Marcos Rogério Carbone- Consultor da FCDL-RS, Marcos Kayser- Consultor jurídico Daniel Wolff- Consultor de economia, Eduardo Starosta- Superintendente Leonardo Neira- Gerente administrativa, Beatriz Sudbrack.

Reuniãodiscute Sistema de Proteção ao Crédito noRio Grande do SulCom a presença do presidente da entidade máxima que representao varejo no Brasil, a CNDL, foi realizada ao longo do dia 17 de maio, reunião na sede da FCDL-RS, em Porto Alegre. O objetivo foi discutir melhorias no Sistema de Proteção ao Crédito (SPC). O presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Jr, ouviu ponderações e o relato da situação no Rio Grande do Sul. O encontro foi coordenado pelo presidente da FCDL/RS e 1º vice-presidente da CNDL, Vitor Augusto Koch.

Estiveram presentes no encontro líderes de CDLs e Distritais do Rio Grande do

Sul como o presidente da CDL Caxias do Sul, Paulo Magnani; o diretor distrital, João Schuster; presidente da CDL Carazinho, Claudio Hoffmann; o executivo, Wanderlei Conte e o presidente da CDL Soledade, Moacir Lodi.

Representando o SPC Brasil, estiveram presentes o conselheiro fiscal, Antonio Kuyava; o superintendente, Nival Martins, e a Dra. Vívian Moraes, representando o departamento jurídico. A Serasa Experian foi representada por Rafael Pebé e pela advogada Vanessa A. B. Butalla. Além disso, participaram pela CDL Caxias do Sul, o diretor do SPC, Julian Bianchini e a diretora executiva Sirlei Bertolo.

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Dirigente Lojista - 11

B R A S I L L O J I S TA

Agovernadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, recebeu

em audiência, na tarde do dia 14 de maio, o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Norte (FCDL/RN), Marcelo Rosado e o vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL), Augusto Vaz. Em pauta, a 53ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, que será realizada entre os dias 14 e 16 de novembro, no Centro de Convenções de Natal. O secretário adjunto da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Américo Maia, também participou da reunião.

"O Governo tem total interesse em ser parceiro desse grande

evento, que vai movimentar toda cadeia econômica da cidade e

divulgar a potencialidade turística do Rio Grande do Norte",

disse a Governadora.

Convenção Nacional do Comércio Lojistafoi tema de audiência com a

Governadora do RNSegundo Marcelo Rosado, a Con-

venção vai contar com cerca de seis mil participantes, entre empresá-rios, executivos e profissionais libe-rais. Mas o evento deve trazer para cidade mais de 10 mil pessoas. "Os participantes deste evento sempre trazem junto a família para conhe-cer a cidade", falou Marcelo, acres-centando que o segmento é o que mais emprega mão de obra.

A 53ª Convenção Nacional do Comércio Lojista vai ser focada na Copa do Mundo de 2014. O tema do encontro é “Craques do Varejo, Campeões na Vida”. Paralelo à Convenção, serão realizados o 13º Encontro Nacional da CDL/Jovem; 5º Encontro da Mulher Empreendedora; e a 41ª FENAL - Feira Nacional de Produtos, Serviços e Soluções para o Lojista.

ACDL Cuiabá foi sede da primeira reunião do Conselho Estadual de SPC no Mato Grosso. O presidente

da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, e o presidente do Conselho de Administração do SPC Brasil, Roberto Alfeu Pena Gomes, foram recebidos pelo presidente da FCDL/MT, José Alberto Vieira de Aguiar, e 2º vice-presidente da CDL Cuiabá, Ruyter Barbosa.

Mato Grossorealiza primeira reunião do

Conselho Estadual de SPC

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12 - Dirigente Lojista

B R A S I L L O J I S TA

ACDL Natal foi sede de mais uma reunião da Comissão Organizadora da 53ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, com o objetivo

de preparar o evento que acontece nos dias 14 a 16 de novembro em Natal, no Rio Grande do Norte. Dentre os assuntos, a comissão tratou da programação técnica que envolve atividades como o Encontro de Comunicação, Seminário Jurídico, Encontro de CDL Jovem, Encontro da Mulher Empreendedora, entre outros.

Comissão Organizadora da53ª Convenção Nacional

se reúne em Natal

Com o tema O Consumidor do Futuro, o presidente da CNDL falou aos associados

e convidados da CDL Navegantes (SC). Durante a palestra, Roque Pellizzaro Junior, tratou de temas como inovação tecnológica, redes sociais, futuro das lojas e compras virtuais.

Entre os que participaram do encontro es-tavam o presidente da CDL Navegantes, João Luiz Rescaroli, e o presidente da FCDL/SC, Sérgio Alexandre Medeiros.

Presidente da CNDLrealiza palestra na

CDL Navegantes

O grupo definiu também o formato da abertura da Convenção Nacional, bem como a festa de encerramento. Participaram da reunião, o presidente da FCDL/RN, Marcelo Rosado; o vice-presidente da CDL Natal, Augusto Vaz; o gerente da CNDL, Kleber Silva; o diretor da CNDL, Valdir Della Giustina; a empresa organizadora do evento, representada por Neiwaldo Guedes; além da agência de publicidade da Convenção, representada por Flávia Maia.

A Convenção Nacional é um evento que reúne empresários de todo o território nacional e conta com um grande número de lojistas inscritos em várias atividades, como palestras, seminários com assuntos específicos, etc.

Com o tema Craques do Varejo, Campeões na Vida, a 53ª Convenção Nacional do Comércio Lojista vai debater sobre a Copa do Mundo de 2014 e apresentar aos participantes todas as vantagens e benefícios gerados pela realização de um evento de porte internacional.

Todos juntos vamos!

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Dirigente Lojista - 13

B R A S I L L O J I S TA

Para debater o DNA do Varejo, mais de 1.300 lojistas catarinenses participaram da

44ª Convenção Estadual do Comércio Lojista, em Jaraguá do Sul, região norte do estado – e encerrada no dia 26 de junho. “O evento confirmou a força do movimento lojista em Santa Catarina”, resumiu Sergio Alexandre Medeiros, presidente da FCDL SC. “Debater o DNA do varejo significa conhecer nossas origens, avaliar nosso potencial e se preparar para os desafios futuros”, considerou Neivor Bussolaro, presidente da CDL de Jaraguá do Sul.

A programação incluiu o economista Ricardo Amorim, que avaliou a conjuntura e projetou os cenários da economia e política do país; Allan Barros tratou das estratégias de marketing no varejo; Leila Navarro falou sobre empreendedorismo e Roberto Shinyashiki de motivação. Um dos pontos altos da Convenção foi o debate ‘DNA do Varejo’, que reuniu o empresário Giuliano Donini (Marisol), o consultor Fernando Lucena (grupo Friedman), Sergio Medeiros (FCDL SC) e Roque Pellizzaro

DNA do Varejo:1.300 lojistas na 44ª Convenção Estadual em

Santa Catarina

Foto

: Vit

or B

eal

Foto

: Vit

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eal

Junior, presidente da CNDL, mediado pelo jornalista Carlos Stegemann. “O debate foi muito produtivo porque contou com a ampla participação dos lojistas e abordou questões práticas, do dia a dia do comércio”, avaliou o

presidente da Confederação. Em 2013, a 45ª Convenção Estadual do Comércio Lojista de Santa Catarina será em Blumenau. A partir de então o evento será bienal, alternando com a Convenção Nacional.

AFCDL-PE e o Conselho Estadual do SPC de Pernambuco, com o apoio da CDL Bezerros

e SPC Brasil, realizou no dia 25 de maio, em Bezerros/PE, o I Encontro de Líderes de SPC do Estado. Mais de 50 pessoas, entre presidentes e executivos participaram do evento, que teve em sua programação a palestra do consultor da TGI, Francisco Cunha, falando do cenário de desenvolvimento de Pernambuco, e do gerente de Negócios do SPC Brasil, Ronaldo Guimarães,

Bezerros sediaI Encontro de Líderes de SPC

de Pernambuco

que apresentou as metas do SPC para o Estado e discutiu as ferramentas para o comercial das CDLs. O encontro contou

também com sorteio de duas inscrições para a Convenção Nacional, além de outros brin-des e apresentação cultural.

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14 - Dirigente Lojista

21ª Convenção Estadual e9º Encontro de Profissionais:

recorde de públicoSurpreendente, inovadora, interativa. Assim foi a abertura oficial da 21ª Convenção Estadual do Comércio Lojista e 9º Encontro de Profissionais das CDLs Mineiras. Realizada na noite do dia 24 de maio, o evento surpreendeu os mais de 900 participantes com um show de tecnologia e uma intervenção de flash mob preparada pelo Núcleo Artístico Floresta. Balé, valsa, rock e uma coreografia especial com a música tema do evento “Minas Gerais é bão demais”, encantaram o público.

B R A S I L L O J I S TA

FCDL/MG

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Dirigente Lojista - 15

Entre as autoridades presentes na solenidade, estavam o secretário de Política Mineral e Energética, da Secretaria

de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Paulo Sérgio Machado Ribeiro, representando governador do Estado de Minas Gerais, Antônio Anastasia; o vice-pre-sidente administrativo financeiro da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Silvio Antônio de Vasconcelos Souza, representando o presidente da CNDL Roque Pellizza-ro Junior; o superintendente da CNDL, André Pellizzaro e o Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Conselheiro Lafaiete, o Doutor José Leão Santiago Campos.

Em seu pronunciamento, José César da Costa, presidente da FCDL-MG, deu boas vindas a todos os presentes e destacou a importância do evento para as CDLs mineiras: “O número expressivo de participantes demonstra, mais uma vez, a força do movimento lojista mineiro, que se potencializa a cada edição com o apoio de todos os participantes”, afirmou. Na avaliação do presidente o tema deste ano, “CDL mais que uma entidade, um grande negócio”, não poderia ser mais relevante. “A proposta é oferecer a todos uma contribuição efetiva na evolução e estratégia de cada CDL. Entendemos o quanto é importante falarmos e atuarmos ativamente para o crescimento de nossas federadas, base de todo movimento lojista”, destacou.

Na ocasião, Paulo Sérgio Machado transmitiu os votos do governador Antonio Anastasia e destacou a importância do evento para o segmento varejista e, principalmente para o desenvolvimento de Minas Gerais.

Silvio Antonio de Vasconcelos Souza, vice-presidente administrativo financeiro da CNDL, ressaltou como o movimento lojista mineiro tem se tornado referência no cenário nacional: “Minas Gerais, vem se destacando pela força de suas CDLs, sempre muito unidas. Este movimento, que tem à frente o presidente da FCDL-MG, José César da Costa, é referência e modelo para FCDLs e CDLs de todo o país. A força do movimento lojista está em sua união”, completou.

Na abertura do evento, presidentes

de várias CDLs mineiras, recém-

empossados receberam o diploma pelas

mãos do presidente da FCDL-MG.

B R A S I L L O J I S TA

Vice-presidente administrativo financeiro da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Silvio Antônio de Vasconcelos Souza, e

presidente da FCDL/MG, José César da Costa

Vice-presidente administrativo financeiro da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Silvio Antônio de Vasconcelos Souza, representando o

presidente da CNDL Roque Pellizzaro Junior.

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C D L J O V E M

Dia da Liberdade de Impostosmovimenta o país por mais Brasil

e menos impostos

CDLs Jovem espalhadas pelo país comemoraram, no dia 25 de maio, o Dia

da Liberdade de Impostos. A data simbólica marca a época do ano em que o contribuinte consegue

quitar o pagamento de impostos, taxas e

contribuições ao Estado, podendo assim usufruirdos seus rendimentosna sua integralidade

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Dirigente Lojista - 17

Funcionários da CNDL aderiramao Dia da Liberdade de Impostos,

quando, no dia 25 de maio,trabalharam com a

camisa da campanha.

C D L J O V E M

Belo Horizonte/MG

Itabira/MG

Manaus/AM

Vitoria/ES

Distrito Federal, Amazonas, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro,

Pernambuco, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do

Norte, Goiás e Santa Catarina.

Com a participação de 11 estados, o Dia da Liberdade de Impostos tem

como objetivo conscientizar a sociedade sobre os valores em tributos embutidos nos preços dos produtos.

Na data, os impostos que incidem sobre o consumo serão recolhidos e custeados na sua integralidade pelos empresários participantes da campa-nha, que repassarão ao consumidor as mercadorias a preço isento de imposto.

Na maior parte dos estados, a ação foi baseada na venda de combustíveis com isenção de impostos. Em Brasília, o posto participante da campanha ofereceu 30 mil litros de gasolina a R$ 1,77 por litro, bem abaixo do preço médio praticado pelos postos da cidade, na casa dos R$ 2,88. O abastecimento é limitado a 20 litros por veículo.

Em Manaus, outro posto ofertou 10 mil litros de gasolina para 500 automóveis, limitado a 20 litros por carro, ao preço de R$1,90 o litro. Em Mato Grosso do Sul, além de gasolina, o consumidor pôde comprar também gás de cozinha em postos de Dourados e Campo Grande. Em Natal, no Rio Grande do Norte, restaurantes que participaram da ação venderam pratos com isenção de impostos ao consumidor.

O Dia da Liberdade de Impostos é uma campanha realizada anualmente

pela Coordenação Nacional da CDL Jovem junto às entidades integrantes

do Movimento Lojista.

Barra Mansa/RJ

Brasilia/DF

Resende/RJ

Barra Mansa/RJ

Volta Redonda/RJVolta Redonda/RJ

Funcionários da CNDL aderiram

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i n F O r M E J U r Í D i C O Por André Luiz, assessor jurídico da CNDL Email: [email protected] twitter: @pellizzaroandre

“A verdadeira fi losofi a é reaprender a ver o mundo” Merleau-Ponty

SPC 1

AJustiça Catari-nense negou in-

denização por danos morais para uma con-sumidora que teve o crédito restringido por apenas 03 (três) dias

após efetivamente ter atrasado o pagamento de fatura de uma administradora de cartão de crédi-to. O desembargador Luiz Fernando Boller, rela-tor da apelação, entendeu que “longe de qualquer abusividade, constitui o exercício regular de um direito do credor, que, após ver esgotados todos os meios possíveis de ter satisfeito seu crédito, emite aviso aos demais componentes da cadeia credi-tícia acerca da incapacidade da devedora em as-sumir novas obrigações pós-datadas” e concluiu que agir de forma diversa e acolher o pleito da consumidora seria equivalente à bonificação do mau pagador. Fonte: TJSC.

Home Office

Com a promulgação da Lei 12.551/2011 que modifica o artigo 6º da Consolidação das Leis

do Trabalho e regulamenta o trabalho à distância no Brasil, a expectativa é que este modelo de trabalho amplie-se já que há interesse das empresas por este tipo de relação trabalhista. Alguns empregadores que adotam este modelo de trabalho adotam no contrato de trabalho a obrigação do funcionário em manter a mesma carga horária estabelecida aos trabalhadores que ficam na empresa, não tendo direito a qualquer flexibilidade de horário. Já o uso de smartphones onde o funcionário acessa o celular, e-mail corporativo ou qualquer outro meio eletrônico fora do expediente poderá ser considerado hora extra. Estes temas polêmicos serão dirimidos pelos Tribunais do Trabalho diante da omissão da Lei. Fonte: O Globo.

Dever do Banco

Para a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça o Banco tem dever geral de colabora-

ção com o Judiciário e deve fornecer o endereço do emitente de cheque sem fundos possibilitando sua citação em ação de cobrança. Esta informa-ção não viola a privacidade do consumidor nem do sigilo bancário. Apesar de o Código de Defe-sa do Consumidor alcançar os bancos de dados bancários e considerar abusiva a entrega desses dados a terceiros pelos fornecedores de serviços, o CDC impõe que se compatibilizem a proteção ao consumidor e as necessidades de desenvolvi-mento econômico destacando onde “o contrato só cumpre a sua função social com o adimplemen-to das obrigações convencionais, meio pelo qual é obtida a circulação de riquezas e mantém-se a economia girando”. Fonte: STJ.

Estacionamento ao Cliente

Um hotel foi condena-do ao pagamento de

indenização decorrente de danos materiais e morais devido ao furto do veículo

de um hóspede no seu esta-cionamento. Para se eximir

da responsabilidade, o hotel argumentou que o estacionamento era público, lugar onde as pes-soas podem deixar seus veículos sem efetuar o pagamento de taxa específica ou vigilância. O julgamento entendeu ser indiferente o fato de haver, ou não, vigilância no local. Além do pagamento do valor do veículo, o hotel foi con-denado em danos morais porque o veículo ser-via como meio de transporte e era financiado, obrigando o hóspede a pagar as prestações do financiamento mesmo sem o veículo. A deci-são foi unânime. Fonte: TJSC.

Uindenização decorrente de danos materiais e morais devido ao furto do veículo

de um hóspede no seu esta-cionamento. Para se eximir

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i n F O r M E J U r Í D i C O

AJustiça Catarinense firmou entendimento de que a notificação expedida pelo SPC anterior à inscrição do devedor tem função dupla: a) avisar sobre

a iminente inscrição caso o devedor não proceda ao pagamento e b) permitir que este conteste a existência do débito, tomando as medidas cabíveis para demonstrar sua inconsistência. Portanto, não é obrigação a ser observada pelo órgão cadastrador para satisfação de mero deleite do devedor, de sorte que sua ausência pudesse justificar, por si só, a presença de dano moral passível de reparação. Tendo-se por certa a dívida, bem como sua licitude, inexiste dano causado pelo tão só não recebimento de prévia notificação, já que não haveria mesmo como ou porquê contestar a legalidade do débito inscrito. Fonte: FCDLSC.

SPC 2

Testemunha (in)Suspeita

OTribunal Superior do Trabalho reformou decisão do Tribunal

Regional que entendeu que a prova testemunhal não era válida porque foi verificada a troca de favores entre os trabalhadores, já que um era testemunha do outro em ações contra o mesmo Reclamado. O TST entendeu pela validade testemunhal não só quando a testemunha litiga ou tenha litigado contra o mesmo empregador (Súmula 357), mas também quando uma é testemunha da outra em ações contra o mesmo empregador. Fonte: TST.

Rede social

OSuperior Tribunal de Justiça reafirmou o entendimento se-

gundo a qual o provedor de internet não tem o dever de indenizar usuário prejudicado pela veiculação de con-teúdo ofensivo na rede. Não há dano moral atribuído ao provedor no mo-mento em que uma mensagem ofen-siva é postada na rede. Entretanto, ele tem o dever de retirar tal conteú-do do seu ambiente virtual, fazendo cessar a ofensa sob pena de sua res-ponsabilização civil. Fonte: STJ

Penhora daPrevidência Privada

OTribunal Regional Federal da 1.ª Região limitou a 40 salários mínimos a penhora na Previdência

Complementar de um contribuinte com o fim de garantir a cobrança do Imposto de Renda sob a justificativa que “os valores das contribuições recolhidos à previdência complementar representam reserva constituída pelo favorecido em seu próprio benefício para fins de custear o seu sustento e de sua família quando cessado o vínculo empregatício, tendo, portanto, natureza induvidosamente alimentar”. Nesse sentido, conforme destaca o relator, ao saldo decorrente de fundo de previdência complementar deve ser dado tratamento parelho ao conferido aos depósitos em cadernetas de poupança, isto é, impenhorabilidade somente até o limite de 40 salários mínimos. Fonte: TRF1.

Prestação de contas

Os herdeiros do mandante podem exigir prestação de contas do mandatário constituído pelo falecido. A

tese, firmada pela terceira turma do superior tribunal de justiça define que o dever de prestar contas subsiste após a morte do mandante. Fonte: STJ

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i n F O r M E J U r Í D i C O

Em BAIXA:A tentativa do Congresso de

fl exibilizar a “Lei da Ficha Limpa”

autorizando gestores públicos condenados

pelo Tribunal de Contas da União a disputar eleições. O TCU fi scaliza a boa aplicação dos recursos públicos

federais.

Em ALTA:O resultado da

campanha da CDL Jovem “Mais Brasil, Menos Impostos” mostrando aos

brasileiros a pesada carga tributária

brasileira.

Custo Brasil

Estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas concluiu que

o custo de um trabalhador pode ser de 2,83 vezes o seu salário em carteira no caso de vínculo com 12 meses. De acordo com a pesquisa, este custo resulta não apenas de encargos, mas de um conjunto de obrigações acessórias, benefícios negociados, burocracia e até da gestão do trabalho. No entanto, este valor pode cair para 2,55 vezes ou 155% se o vínculo se estender por cinco anos. “A combinação entre baixa produtividade média do trabalhador com alto custo da legislação é venenosa para a competitividade das nossas empresas”, diz André Portela, professor da FGV. Fonte: FVG.

META$

ATerceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho man-

teve decisão que condenou um empregador ao pagamento de in-denização por danos morais a um vendedor tratado de forma vexató-ria e discriminatória na cobrança pelo atingimento de metas, que resultou na agressão ao seu direito de personalidade. A indenização fixada foi de R$ 10 mil. O Tri-bunal destacou que a adoção de métodos, técnicas e práticas de fi-xação de desempenho e de realiza-ção de cobranças tem de se compa-tibilizar com os princípios e regras constitucionais prevalecentes, sob pena de causar dano, que se torna reparável na forma prevista pela ordem jurídica. Fonte: TST.

Alteração da Jornada

Em decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, a desembargadora Cíntia

Táffari entendeu que é possível que haja alteração do horário de trabalho de forma unilateral pelo empregador sem que se viole o artigo 468 da Consolidação das Leis do Trabalho. Ao proferir sua decisão, a magistrada afirmou que “a mera mudança do horário de trabalho não importa, por si só, em alteração ilícita do contrato, sendo inerente ao ‘jus variandi’ do empregador a prerrogativa de ajustar, adequar e até mesmo alterar as circunstâncias que envolvem a prestação de trabalho, entre elas, as relativas à jornada de trabalho.” Entenda: o art. 468 regra que nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. Fonte: TRT2.

Multa Rescisória

ATerceira Turma do Tri-bunal Superior do Traba-

lho absolveu um Empregador do pagamento da multa pelo atraso na quitação das ver-bas rescisórias, por entender que a ruptura do contrato de trabalho por força do faleci-mento do empregado não está

prevista em texto legal. O relator do processo, juiz convocado Flávio Portinho Sirangelo, destacou que o en tendimento do TST é no sentido de que o artigo 477 da CLT, ao estabelecer prazo certo para a quitação das verbas rescisórias (parágrafo 6º) e impor a multa pelo atraso não contempla a hipótese de ruptura do contrato de trabalho em decorrência de falecimento do trabalhador. Por unanimidade, a Turma deu provimento ao recur-so e restabeleceu a sentença, isentando a empresa da multa. Fonte: TST

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Dirigente Lojista - 21

M a r K E t i n G D E Va r E J O

O varejoé o mais dinâmico setor

da economia

Sendo assim, é mais que necessário tomar medidas especiais para aproveitar as oportunidades queele oferece.É aí que o marketing de varejo se torna imprescindível. Ele oferece diversas estratégias úteis para uma loja, ou rede de lojas, dos mais diferentes segmentos. O varejo pode se benefi ciar diretamente dessas estratégias, tanto dentro comofora do PDV

Fora do PDV, os esforços concentram-se geralmente no reconhecimento e

fidelização da marca. Porém, é dentro do Ponto De Venda que o relacionamento se inicia e, de fato, acontece.

É na loja que a marca será reconhecida pelos atributos que são interessantes a ela, promover. Portanto, é necessário adequar cada PDV ao público onde o negócio estiver inserido, respeitando os aspectos regionais do local. Ali, o consumidor não apenas fará sua compra de produto ou serviço, mas também irá vivenciar a experiência que a marca varejista vai lhe proporcionar.

Para que se tenha êxito, essa experiência precisa ser diferenciada e reconhecida pelos atributos oferecidos pela marca varejista. Não é apenas a farmácia, o supermercado ou a padaria daquela ou da outra esquina, e sim a “minha” farmácia, a “minha” padaria, o “meu” supermercado. O consumidor, ou melhor, o cliente vai ao local escolhido por ele como “seu”, para que a sua compra e o atendimento vivenciado seja aquele que lhe traz conforto, bem estar, satisfação.

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M a r K E t i n G D E Va r E J O

Para que sua estratégia de marketing de varejo traga os resultados esperados, é de suma importância que se tenha clareza sobre qual é o seu negócio e em qual e como é o mercado em que se está inserido.

Por exemplo: quais as variáveis que interferem no negócio? Sua loja vende produtos de necessidade ou desejo? Como vai oferecer o seu serviço? Como é o seu serviço e seu diferencial? De onde são as pessoas que compram seus produtos e/ou serviços? Qual a idade média e classe social do seu público? Com qual frequência costumam comprar? Qual o ticket médio desses compradores? Tudo isso interfere, direta ou indiretamente, para a concepção das estratégias, em como transmitir os atributos da marca e na comunicação que será utilizada.

A partir do momento em que se identificam as variáveis determinantes, é hora de inserir os atributos e, sabendo utilizá-los em suas estratégias de marketing, as definições de comunicação tornam-se mais claras e assertivas, atingindo de forma direta e impactante o público alvo do negócio.

Em termos de comunicação, como estratégia do marketing de varejo, além da propaganda convencional, hoje, existem inúmeras ferramentas de comunicação que podem ser trabalhadas para atrair os olhares e ativar a percepção dos consumidores no PDV, o local onde a relação de fato acontece para o varejo.

No marketing de varejo, diferente do modelo adotado no marketing tradicional (onde o foco está nos aspectos da marca e do produto), o principal diferencial está na maneira com a qual a marca se comunica com os consumidores.

No marketing de varejo é mais importante destacar os preços promocionais e as ofertas sazonais, ou de ocasião.

Porém, é importante ressaltar que, segundo Kotler, um dos maiores gurus e especialista em marketing, autor do livro “Administração de Marketing: A Bíblia do Marketing”, ter baixos preços não é suficiente para se construir um empreendimento viável.

É preciso agregar qualidade e um excelente atendimento para que o cliente sinta que está comprando com base no valor.

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Dirigente Lojista - 23

M a r K E t i n G D E Va r E J O

Atenção, não subestime o poder do marketing de varejo! Todos os detalhes no PDV são importantes. Em particular, hoje a comunicação indoor pode ser considerada uma importante ferramenta. Se bem trabalhada, pode gerar ganhos tangíveis e intangíveis para a marca. Um simples rádio ou TV interna podem ser usados como uma ferramenta multifuncional. Abrange não só as estratégias de marketing e propaganda, como também de promoção, merchandising, branding e endomarketing da empresa. Ela, a comunicação, agrega valor de marca e transmite os seus atributos junto a todos os públicos com os quais se relaciona, além de também oferecer ambientação musical ou visual, de acordo com o perfil e posicionamento da marca. Também há de se considerar a receita Incremental que esses veículos podem gerar.

As ferramentas são variadas:merchandising, promoção, relacionamento,

CRM, comunicação indoor. No Ponto De Venda encontramos displays, banners, totens,

vitrines, revista, TVs e rádios internas.

Dessa forma os clientes irão

vivenciar e aprovar tudo o

que a marca lhe oferece como

diferencial. Isso é determinante

para a escolha “dessa” ou

“daquela” loja

Ainda para um PDV bem-sucedido,

não podemos esquecer, da

comunicação visual. O próprio

layout do local se torna parte

das estratégias de marketing,

contribuindo para impulsionar e

estimular o cliente ao consumo.

A fachada de loja, assim como

a vitrine, ajuda a transmitir os

atributos de seu posicionamento de

marca e desperta em seu cliente a

vontade de entrar no local.

Porém, é importante que se saiba

que toda a comunicação da loja

deve estar integrada. Não basta ter

uma vitrine de encher os olhos, se

o local de vendas estiver pouco

trabalhado, ou vice-versa.

O ideal é que ambas estejam sendo

trabalhadas, e, principalmente,

seguindo a mesma linguagem.

Marcel SoaresGerente Comercial e Marketing pela RDS

Multimídia e Consultor de Marketing

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C O M é r C i O E L E t r ô n i C O

Transações comerciais mais seguras

O atual e-commerce nada mais é do que uma espécie de transação comercial realizada na internet preferencialmente por meio de um computador. No Brasil, esse tipo de transação cresceu 35% em 2010 totalizando 14 bilhões de reais.

Apesar de atualmente as pessoas associarem a expressão “comércio eletrônico” com a internet, esse termo teve origem há trinta anos para expressar a facilitação de transações comerciais por meio eletrônico como o caso dos cartões de crédito.

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Dirigente Lojista - 25

C O M é r C i O E L E t r ô n i C O

Atualmente existem diversas modalidades de comércio eletrônico (M-Commerce1 ; T-Commerce2 ; Social Commerce3 , Compra Coletiva, etc.). O fato é que o crescimento dessa modalidade de comércio está diretamente ligado ao crescimento da segurança nessas transações e com a melhoria da qualidade da conexão da internet.

Para o consumidor, quanto melhor a qualidade da conexão e quanto maior a segurança das transações, mais confortável será o acesso à internet e, portanto, as transações eletrônicas tendem a aumentar tanto em número de compras, quanto em seu valor.

Assim sendo, torna-se primordial a existência de uma legislação específica para regular o e-commerce para que não fique a impressão de que o ambiente da internet é terra de ninguém.

Nesse contexto, são vários os projetos de lei em tramitação, sendo que a grande parte deles visa complementar o Código de Defesa do Consumidor com normas específicas para regular a relação consumerista no ambiente da

internet, tais como o PL 439/2011 de autoria do Senador Humberto Costa que procura criar mecanismos de proteção ao consumidor no âmbito do comércio eletrônico.

Há também o PL 1.232/2011 que tem como objetivo regulamentar o comércio eletrônico de vendas coletivas, mas o Projeto de Lei de maior relevância no momento é o Projeto de Lei do Marco Civil da Internet (PL 2126/2011).

O Marco Civil da Internet é um projeto de lei que foi inicialmente elaborado com a colaboração da sociedade que pode opinar sobre ele na primeira fase do projeto. Este projeto tramita atualmente na Câmara dos Deputados e busca definir principalmente os princípios que devem nortear a internet no Brasil, a responsabilidade civil no ambiente da internet e a atuação do Poder Público nesse nicho comercial.

Há ainda discussões no judiciário de como interpretar as normas já existentes, sendo que dentre elas podemos citar as regras de incidência e distribuição do ICMS, discussão essa que poderá inclusive gerar mais uma reforma legislativa.

Fábio Melo DuranAdvogado Especialista em

Contencioso Comercial

De qualquer maneira, mesmo com tantas normas surgindo, ainda são várias

as questões não atendidas pelo legislador: Onde devo propor uma demanda em

face de uma loja virtual? Como faço para rescindir

um contrato firmadopela internet?

Essas e outras questões aparentemente simples

ainda não tem resposta, o que acaba forçando o

Poder Judiciário a proferir decisões divergentes por todo o país, não

restando outra alternativa, senão um amplo estudo

jurisprudencial e um acompanhamento atento

às novas normas que estão surgindo

Atualmente existem diversas internet, tais como o PL 439/2011 de

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inDiCaDOrEs CnDL/sPC BrasiL DE VEnDas E inaDiMPLênCia

Alta da inadimplênciaem maio é reflexo de fotografias diferentes,

dizem SPC Brasil e CNDLA inadimplência do consumidor registrou

alta de 4,32% em maio de 2012, na comparação com o mesmo mês de 2011, segundo dados do SPC Brasil (Serviço de

Proteção ao Crédito). Essa é a 15º elevação em 16 meses do indicador de dívidas, tendo como base a comparação intra-

anual. Apenas em março deste ano houve queda da inadimplência nessa base de

comparação, em função da comemoração do Carnaval em fevereiro, e não no mês

três, como ocorreu em 2011.

Conforme avaliação da CNDL (Con-federação Nacional de Dirigentes

Lojistas), a alta da inadimplência em maio é ainda consequência do cenário macroeconômico mais favorável ao consumo em 2012, que combina po-lítica fiscal expansionista com afrouxa-mento monetário. A inflação em apa-rente controle também reforça esse quadro favorável à demanda interna, trazendo os juros reais para próximo a 2,8% ao ano, o que dá maior poder de compra ao consumidor.

Vale mencionar que a manuten-ção do consumo das famílias, que permanece como o motor propul-sor econômico brasileiro, demons-tra descolamento do enfraquecido Produto Interno Bruto (PIB), ainda em fraca recuperação após o tímido resultado de 2011. Nesse sentido, cabe ressaltar que o resultado da inadimplência mais alto em maio é apenas reflexo de duas fotografias diferentes, comparando-se os cená-rios macroeconômicos apresenta-dos nos cinco primeiros meses de 2011 e no acumulado do ano até maio de 2012.

A avaliação sem ajuste sazonal, que mostra apenas a passagem de abril para maio, reflete, por exemplo, um cenário mais confortável para o endividamento do consumidor, algo que a CNDL já projetava para este início de ano. Entre abril e maio de 2012, segundo dados do SPC Brasil, a inadimplência registrou forte recuo de 8,03%. Com isso, o acumulado do ano já mostra uma desaceleração da inadimplência na comparação intra-anual, com uma queda de 0,53%.

VendasEm relação às consultas no SPC

Brasil, que refletem em certa medida o nível de atividade no varejo, maio apresentou alta de 4,09% ante o quinto mês de 2011, a décima quarta elevação seguida na mesma base de comparação.

A comparação entre maio e abril, com alta de 13,70% nas vendas a pra-zo, é mais um indicativo dessa resili-ência da demanda interna brasileira, o que reforça o otimismo do varejo

para o restante do ano. No acumula-do do ano, o indicador já mostra evo-lução de 4,23%. Considera-se venda a prazo compras feitas com cheque ou no crediário.

Recuperação de créditoOs números de cancelamento de registros, que dão medida ao nível de recuperação de crédito no varejo, foram positivos em maio, apresen-tando alta de 1,70% ante o mesmo mês de 2011. Já a comparação com o mês de abril, sem ajuste sazonal, revelou expansão ainda maior do in-dicador, de 9,5% nos cancelamentos de registros junto ao SPC Brasil.

No acumulado do ano, a recuperação

de créditoregistra alta de

2,08%.

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Cultivandoo Belo

Nascido e criado no Alto da Boa Vista, bairro da cidade do Rio de Janeiro, Álvaro Barros Moreira cresceu em meio a beleza das flores. Seu pai cultivava também legumes e frutas em uma chácara. Entre estas flores, estava a camélia, raramente produzida na cidade, a flor que lhe deu nova identidade, hoje mais conhecido como Álvaro da Camélia.Florista famoso, Álvaro da Camélia se aposentou, mas não largou o batente. Aos 70 anos de idade, acorda cedo e vai cuidar de suas flores, que encantam à toda cidade e seus moradores. Carioca da gema, e à frente da floricultura Camélia Flores há 53 anos, o florista esbanja bom humor e simpatia, e é assim que ele encanta a todos.Foi quando completou 15 anos de idade, que recebeu de seu pai a missão de continuar o trabalho da família, junto com dois irmãos, em um box no Mercado das Flores, centro do Rio de Janeiro. O box dado aos 3, por coincidência ou não, chamava-se Camélia Flores.

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Dirigente Lojista - 29

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A FloriculturaDurante todos estes anos, Álvaro

conquistou uma clientela fiel, dentre eles, algumas personalidades famosas, como Odair José e Pelé. Seu segredo para tanto sucesso tem a ver com sua simpatia, carinho e muita dedicação, tanto com suas flores, quanto seus clientes, famosos ou não.

Sua estratégia de marketing vai além, pois fica atento aos aconte-cimentos da Cidade Maravilhosa, e sempre que ocorre algum evento importante, envia flores aos parti-cipantes, fazendo assim, com que seu nome e o nome de sua loja, fiquem na memória e coração das

pessoas. Desta forma, o lojista es-tabelece um certo relacionamento com pessoas influentes, que con-sequentemente fazem uma boa propaganda de sua empresa. O marketing do sorriso, da simpatia, do atendimento exclusivo. É isso que conquista o consumidor, pois quando ele se sente especial, ele volta ao estabelecimento e assim compartilha a agradável experiên-cia com seus amigos.

A floricultura do famoso e simpático senhor, aderiu à internet, criando um site, que hoje é responsável por cerca de 40% das vendas da empresa. O empresário

entendeu que esta, era a melhor forma de acompanhar a evolução do varejo, e não perder espaço para as várias lojas virtuais atuantes no ramo de venda e entrega de flores. Esta inovação acabou dando mais que certo, pois não só aumentou o lucro, como também divulga a loja.

Para manter a fidelidade de seus clientes, e não perder para a concorrência pelas inúmeras promoções colocadas em prática por lojistas, principalmente em datas comemorativas, outro artifício utilizado pela Camélia Flores é qualidade do produto e a rápida entrega.

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“Agir com muita atenção e sinceridade, além de cumprir os prazos combinados, demonstra que você respeita o consumidor, e isso é fundamental.”

O dia-a-dia no trabalho com as flores faz com que o lojista e os funcionários fiquem mais inspirados, e tenham ideias para renovar a empresa com promo-ções e ações diferentes, que contribuam para o crescimento da loja. Esta inspiração vem de vários setores, como revistas e internet, e assim, mantendo toda a equipe, atualizada.

Por ser uma empresa familiar, a capacitação dos funcionários é feita internamente, pois, os que têm mais experiência passam para os outros, e assim sucessi-vamente.

Como forma de aumentar as vendas, as lojas deste ramo costumam oferecer diversos tipos de complemento, como por exemplo, chocolate,

pelúcias, vinhos, espumantes, cestas, etc;e com a Camélia flores, não é diferente.

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A escolha das flores, obviamente, fica à critério do cliente, mas Álvaro afirma que o carro chefe da floricultura são as rosas – em especial as vermelhas- , seguidas das belas orquídeas.

Quando o assunto são as datas comemorativas, como o Dia das Mães e o Dia dos Namorados, dia da secretária e outros, a loja conta com cerca de sete funcionários temporários, para atender a demanda, que aumenta em aproximadamente 3 vezes; além disto o lojista afirma:

“Um grande abastecimento de mercadorias, e boa mão de obra são essenciais nestes períodos, tendo como tática de venda, agilidade na entrega, para não reduzir demais os preços, e mesmo assim, lucrar consideravelmente.”

Álvaro da Camélia revela que, entre estas datas especiais, a mais lucrativa é a do dia dos namorados, e completa falando à respeito dos números que mostram o sucesso de sua empresa.

“Ano passado, tivemos um movimento muito bom, mas, 2012 começou melhor, e esperamos um aumento de 30%. É claro que quando estamos em tempos de crise, o faturamento é um pouco afetado, mas temos nos saído muito bem nestes últimos anos, com crescimento de 15% ao ano.”

Álvaro Barros MoreiraProprietário da Floricultura Camélia Flores

Ao finalizar a entrevista, o lojista dá dicas para quem pretende entrar no segmento, ou seja,

ter basicamente os mesmo cuidados que são necessários para qualquer

tipo de negócio, por exemplo, boa localização e boa mão de obra, que

são indispensáveis

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34 - Dirigente Lojista

[email protected] (61) 3213.2000 - Linha Direta Assinaturas

Consumerização

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Dirigente Lojista - 35Dirigente Lojista - 35

C a Pa

ConsumerizaçãoVocê está preparado

para ela?

Século 21, e muitas mudanças e inovações chegaram. Ok, disso já sabemos. O que resta entender é se estamos preparados para tais transformações. É claro, que não somos ‘obrigados’ a aderir às novidades, mas e se ao as recusarmos, fi carmos para trás? Este é um risco que corremos, portanto é necessário analisar bem, todos os prós e contras destas constantes variações, no que diz respeito aos métodos indicados para administrar sua empresa.

para ela?

Século 21, e muitas mudanças e inovações chegaram.

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36 - Dirigente Lojista36 - Dirigente Lojista

C a Pa

Consumerização é o assunto

da vez. Você sabe o que é,

para que serve, como se

faz, quais são as vantagens,

etc.? Não? Caro lojista, não

fi que de fora, acompanhe

o progresso e absorva

as informações para que

você possa decidir o que é

melhor para sua empresa.

Para isso, a Dirigente

Lojista ouviu alguns

especialistas no assunto,

e preparou uma matéria

sobre a consumerização, e

trouxe uma breve entrevista

com um especialista no

assunto.

João Moretti, diretor geral da MobilePeople – empresa especializada em soluções móveis corporativas, explica um pouco mais sobre o assunto.

“Os smartphones e os tablets acompanham as pessoas em todos os lugares, inclusive no trabalho. E há ainda quem utilize o aparelho pessoal para trabalhar, e isso tem um nome: consumerização de TI. As pessoas têm cada vez mais acesso as novas tecnologias e é comum que queiram aproveitar estas novidades para agilizar todas as suas atividades, inclusive trabalhar. É um movimento que cresce a cada dia no Brasil e no Mundo, onde os funcionários de empresas acabam utilizando cada vez mais seus dispositivos pessoais (notebooks, smartphones, tablets...) para o uso em seu trabalho e dentro das próprias empresas.”

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Dirigente Lojista - 37Dirigente Lojista - 37

C a Pa

Esta ‘atitude’, a consumerização, está avançando cada vez mais

e até ganhou as siglas BYOD, que significa Bring Your Own Device, em inglês, que seria algo como ‘traga o seu equipamento pessoal’.

Segundo João, não se pode pre-cisar quando exatamente isso teve início, ou até mesmo se sempre existiu de forma mais velada por conta dos adeptos deste movimen-to. Para ele, desde que a facilidade em comprar esses equipamentos aumentou, veio o interesse de usar o que poderia ser um equipamento apenas de uso doméstico, para o uso profissional também.

“A consumerização na prática, já ocorre quando o empregado configura na sua máquina, PDA ou smartphone, um simples e-mail corporativo. A partir de então, ele passa a usar seu aparelho pessoal para assuntos do trabalho. Deste simples exemplo, que eu acabo de citar, ele pode editar uma planilha de Excel no seu notebook pessoal e usar para alguma coisa de sua empresa também.”

Por mais incrível que sejam os resultados da consumerização nas empresas, é preciso tomar muito cui-dado, tanto com o empreendimento, quanto com seus funcionários.

Moretti conta que um estudo re-alizado pela Dimensional Research, encomendado pela Dell KACE, ouviu 750 profissionais de TI, gerentes e executivos, mostrou que 87% dos entrevistados dizem que seus cola-boradores usam dispositivos pesso-ais para fins profissionais, que vão desde o acesso a e-mail até o CRM e o ERP. Já 80% dos funcionários usam smartphones pessoais e 69% afir-mam que PCs pessoais são levados para o trabalho pelos funcionários.

Os números são bastante expressivos e não tem como ignorar a consumeriza-ção. Ainda assim, 64% dos entrevistados para o estudo revelaram não saber exa-tamente quantos dispositivos pessoais e aplicativos estão conectados à rede da companhia. E ainda pior, 62% relatam que a empresa não tem as ferramentas necessárias para oferecer suporte aos dispositivos pessoais de funcionários.

Os números são bastante expressivos e não tem como ignorar a consumeriza-ção. Ainda assim, 64% dos entrevistados para o estudo revelaram não saber exa-tamente quantos dispositivos pessoais e aplicativos estão conectados à rede da companhia. E ainda pior, 62% relatam que a empresa não tem as ferramentas necessárias para oferecer suporte aos dispositivos pessoais de funcionários.

“Com estes dados já dá para perceber que o primeiro cuidado deve ser com a segurança da informação. Já ouviu aquela frase: ‘se não pode com eles, junte-se a eles”? Acredito que a consumerização deve ser vista dessa forma. As empresas devem buscar sempre oferecer segurança para que o funcionário use os seus aparelhos. O notebook, ou qualquer outro device, que venha a ter acesso a uma rede corporativa deve passar por algumas políticas de segurança, para que sejam evitados danos para a empresa. Esses danos podem ir desde uma informação sigilosa, que não poderia sair da empresa e saiu através de uma falta de gestão desses dados, como também a contaminação de um vírus na rede da empresa, que pode causar grandes prejuízos se esse computador não possuir a devida segurança pra acessar o ambiente corporativo o qual estamos nos referindo.”

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38 - Dirigente Lojista38 - Dirigente Lojista

C a Pa

João Moretti

Diretor geral da MobilePeople

De acordo com o Noticiário Onli-ne, diário e atualizado sobre negó-cios em TI (www.tiinside.com.br), “executivos brasileiros apontam que o uso de aparelhos pessoais no local de trabalho para fins comerciais é de 97% – maior do que em muitos pa-íses europeus e nos Estados Unidos, com 89%. Globalmente, 91% das empresas no universo pesquisado já permitem qualquer equipamento e/ou possuem uma lista de dispositi-vos aprovados, ou mesmo fornecem tablets para seus funcionários.

A justificativa para essa libera-ção, segundo a maioria dos execu-tivos participantes (58%), é que os aparelhos difundem a habilidade dos seus funcionários trabalharem de qualquer local, seguido pelo fato dos funcionários estarem mais dis-postos a trabalhar após o expediente (42%). ‘Para os líderes empresariais, a consumerização da TI tem menos a ver com o consumidor e mais com a maneira como os funcionários tra-

balham’, destaca Hamilton Berteli, CTO da Avanade no Brasil. ‘Nossa pesquisa demonstra que a produti-vidade e o acesso de qualquer lugar são mais bem avaliados pelos exe-cutivos’, completa.”

Outra dúvida frequente é em relação à produtividade do

empregado. O receio consiste em saber se o uso de aparelhos

pessoais no trabalho pode deixar o funcionário disperso, fazendo com que seu desempenho profissional

caia. O uso dos aparelhos para fins pessoais durante o horário de trabalho leva muita preocupação

ao empresário.

Moretti afirma que a falta de tecnologias atualizadas das empresas, também pode prejudicar seu próprio lucro e crescimento, como diz uma pesquisa realizada pela Maritz Research, que indica que cerca de 65% dos entrevistados

garantiram que perdem pelo menos uma hora por semana de produtividade devido a tecnologias defasadas nas empresas. A pesquisa foi realizada com gestores de TI e funcionários com alta afinidade com a tecnologia, de empresas nos Estados Unidos e Inglaterra.

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Dirigente Lojista - Como fazer com que a consumerização utilizada por seus funcionários alavanque seus negócios?

João Moretti - O maior desafio que vejo é o de preparar esses funcionários pra isso. Dando treinamento, instalando ferramentas para gestão e garantido maior segurança no acesso desses equipamentos dentro das corporações. Um problema anterior a isso é o de preparar as áreas de TI para que tudo isso ocorra de forma bastante tranquila para ambos os lados. Ou seja, tanto para a empresa quanto para o empregado também.

DL - O que se pode fazer para evitar a dispersão no trabalho (uso pessoal dos aparelhos em horário de trabalho), sem prejudicar a vontade do funcionário em fazer a consumerização?

JM - Não dá pra fazer muita coisa em relação a isso. O que pode ser feito é o bloqueio de determinadas aplicações e acessos durante certos períodos do dia. O que deve existir sempre é o bom senso. Aquela história de: sabendo usar não vai faltar.

DL - Como incentivar a consumerização? O que o lojista pode fazer para que os funcionários pratiquem este ato?

JM - Acho que uma boa conversa sobre o tema seja um bom começo, sem dúvida. Claro que as coisas

C a Pa

O diretor geral da MobilePeople cedeu uma breve entrevista, que pode te ajudar no relacionamento com a consumerização

que conversamos antes devem fazer parte integral dessa conversa ou até mesmo desse workshop.

DL - Qual a importância efetiva da consumerização, para uma empresa?

JM - Melhorar a produtividade da empresa, aumentando a satisfação do funcionário ou colaborador. Ou seja, trabalhar sempre na busca de tirar o melhor dele. Um funcionário conectado pode dar respostas mais rápidas, assim como muitas vezes produzir mais para a empresa.

DL - Quais são os maiores riscos trazidos pela consumerização?

JM - Os principais riscos que existem são: segurança da informação e segurança legal (trabalhista), principalmente.

DL - Como as empresas devem aderir à consumerização, sem colocar a empresa em risco? (Devido ao risco de compartilhamento indevido de informações sigilosas da empresa.)

JM - Sempre avaliando e cumprindo com o seu papel perante o seu funcionário. Vale sempre uma boa discussão com cada uma das partes envolvidas, a fim de discutir todas as regras de como podemos fazer isso acontecer de forma segura e tranquila para todos.

O entrevistado ainda conclui, dizendo que a produtividade

pode ser maior ou menor por diversos motivos, mas

tecnologia defasada não garante a produtividade de ninguém. Portanto, cabe a cada organização avaliar e

definir quais as regras para o uso de redes sociais e também

quais os dados da empresa que podem ser acessados

pelos aparelhos móveis pessoais. Sem esquecer, é

claro, de oferecer ferramentas para garantir a segurança

destes dados.Outra medida que pode ser tomada, caso necessário, é

a criação de um ‘manual de conduta’, para esclarecer e

guiar os colaboradores nessa utilização da consumerização

de TI. Permitir o uso dos aparelhos pessoais não

significa que o funcionário possa acessar às suas redes

sociais como Twitter e Facebook, ou ler seus emails

pessoais durante as reuniões, por exemplo. Proibir os

dispositivos móveis não é uma boa alternativa, mas exigir bom senso é fundamental

O entrevistado ainda conclui, dizendo que a produtividade

pode ser maior ou menor por diversos motivos, mas

tecnologia defasada não garante a produtividade de ninguém. Portanto, cabe a cada organização avaliar e

definir quais as regras para o uso de redes sociais e também

quais os dados da empresa que podem ser acessados

pelos aparelhos móveis pessoais. Sem esquecer, é

claro, de oferecer ferramentas para garantir a segurança

destes dados.Outra medida que pode ser tomada, caso necessário, é

a criação de um ‘manual de conduta’, para esclarecer e

guiar os colaboradores nessa utilização da consumerização

de TI. Permitir o uso dos aparelhos pessoais não

significa que o funcionário possa acessar às suas redes

sociais como Twitter e Facebook, ou ler seus emails

pessoais durante as reuniões, por exemplo. Proibir os

dispositivos móveis não é uma boa alternativa, mas exigir bom senso é fundamental

O entrevistado ainda conclui, dizendo que a produtividade

pode ser maior ou menor por diversos motivos, mas

tecnologia defasada não garante a produtividade de ninguém. Portanto, cabe a cada organização avaliar e

definir quais as regras para o uso de redes sociais e também

quais os dados da empresa que podem ser acessados

pelos aparelhos móveis pessoais. Sem esquecer, é

claro, de oferecer ferramentas para garantir a segurança

destes dados.Outra medida que pode ser tomada, caso necessário, é

a criação de um ‘manual de conduta’, para esclarecer e

guiar os colaboradores nessa utilização da consumerização

de TI. Permitir o uso dos aparelhos pessoais não

significa que o funcionário possa acessar às suas redes

sociais como Twitter e Facebook, ou ler seus emails

pessoais durante as reuniões, por exemplo. Proibir os

dispositivos móveis não é uma boa alternativa, mas exigir bom senso é fundamentalbom senso é fundamental

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40 - Dirigente Lojista40 - Dirigente Lojista

O Va r E J O E M F r a s E s

"As pessoas nos lugares certos e na hora certa mudam processos

e transformam a realidade"Dilma Rousseff (Presidente da República)durante entrega do prêmio da ODM Brasil

“A força do movimento lojista está em sua união”Sílvio Vasconcelos

(Diretor Administrativo e Financeiro da CNDL)durante abertura da 21ª Convenção do Comércio Lojista de Minas Gerais

É preciso incentivar a formalização e também dar

apoio para que os empreendedores

individuaispossam crescer”

Luiz Barretto(presidente do Sebrae)

twitter @sebrae

"O estimulo ao sucesso de longo prazo não é apenas a excelência da operação, mas sim, novas formas de reunir talentos e aprimorar estratégias.”

Vitor Koch (presidente da FCDL/RS e vice-presidente da CNDL)twiitter @vitoraugustkoch

“Se antes havia mudança de layout das lojas a

cada 8, 10 anos, agora isto acontece de ma-neira muito mais rá-pida, o que exige do lojista muita aten-ção. Isto vai desde os

displays de apresenta-ção, até formas de mos-

trar ao consumidor como um produto deve ser utilizado”Sérgio Alexandre Medeiros (presidente da FCDL/SC)durante 44ª Convenção Estadual Lojista em Jaraguá do Sul/SC

“Temos visto a taxa de juros básica da economia caindo ao longo do tempo em diversas

e sucessivas reuniões do COPOM, mas a taxa de juros lá na ponta, no caso da pessoa ou da empresa que tira um empréstimo, do cidadão que

deve à operadora de cartão de crédito, não vinha baixando”

Pedro Eugênio (Deputado)durante discurso no plenário da Câmara

“A experiência que observamos em Barcelona será levada ao Governo Federal e ao Congresso Nacional para alimentar as discussões que estão em andamento no Brasil”

Roque Pellizzaro Junior(presidente da CNDL)

twitter @Roquepellizzaro “Entendemos o quanto é importante falarmos do crescimento de nossas federadas, base de todo movimento lojista”

José César da Costa(presidente da FCDL/MG)

durante abertura da 21ª Convenção do Comércio Lojista de Minas Gerais

Garibaldi Alves Filho Ministro da Previdência Social)

durante café da manhã da Frente Parlamentar das MPEs

"O Prêmio Mérito Lojistaé o Oscar do Varejo"

“A Copa de 2014 trará muitas oportunidades para as cidades que

estiverem verdadeiramente preparadas para receber os turistas”.

“A Copa de 2014 trará muitas oportunidades para as cidades que

estiverem verdadeiramente preparadas para receber os turistas”.

Adjar Soares (presidente da FCDL/PE)twitter @adjar_soares

Adjar Soares (presidente da FCDL/PE)twitter @adjar_soares

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Dirigente Lojista - 41

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42 - Dirigente Lojista

O design e a qualidade do piso podem dizer muito sobre uma loja

A escolha do material a ser utilizado no piso é um ponto importante em um projeto de varejo. Esta escolha deve contemplar análises estéticas, construtivas e econômicas. Neste artigo vamos abordar características dos materiais mais usados atualmente em pequenos e médios varejos: os pisos cerâmicos e os porcelanatos.

Dentre muitas das opções disponíveis no mercado - granitos, pisos vinílicos, laminados, cimento queimado, placas de concreto, madeira e borracha - os pisos cerâmicos e os porcelanatos se destacam pela praticidade na manutenção, resistência e pela oferta cada vez maior na variedade de padrões de cor, textura e formatos.

A escolha do material a ser utilizado no piso é um ponto importante em um projeto de varejo. Esta escolha deve contemplar análises estéticas, construtivas e econômicas. Neste artigo vamos abordar características dos materiais mais usados atualmente em pequenos e médios varejos: os pisos cerâmicos e os porcelanatos.

Dentre muitas das opções disponíveis no mercado - granitos, pisos vinílicos, laminados, cimento queimado, placas de concreto, madeira e borracha - os pisos cerâmicos e os porcelanatos se destacam pela praticidade na manutenção, resistência e pela oferta cada vez maior na variedade de padrões de cor, textura e formatos.

Estética e segurança são aspectos iniciais que devem ser considerados na especificação

dos pisos. O equilíbrio e a harmonia das cores e tonalidades do piso com o restante dos materiais de acabamento – e também com a iluminação – são fundamentais, bem como a certeza de que dentre as opções de materiais disponíveis, os que serão considerados devem atender as questões de segurança dos clientes e funcionários.

Cuidando para que sejam minimizados os riscos durante a circulação pelo espaço da loja.

Nos ambientes comerciais a resistência e manutenção também são pontos chaves, pois o varejista deve otimizar o emprego do mínimo de tempo e recursos (materiais e humanos) necessários nas atividades referentes a estes itens.

p R O J E T O D E L O J A

Visual Sob seus PésVisual Sob seus PésVisual Sob seus PésVisual Sob seus PésVisual Sob seus PésVisual Sob seus PésVisual Sob seus PésVisual Sob seus PésVisual Sob seus PésVisual Sob seus PésVisual Sob seus PésVisual Sob seus PésVisual Sob seus PésVisual Sob seus Pés

Foto ilustrativa

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Dirigente Lojista - 43

a r Q U i t E t U r a D E L O J a

O design e a qualidade do piso podem dizer muito sobre uma loja

p R O J E T O D E L O J A

Os pisos cerâmicos domina-ram o mercado nacional até

o inicio dos anos 90, quando come-çaram a ser importados, e poste-riormente fabricados localmente, os porcelanatos. Gradualmente a variação de preços entre os dois materiais foi se equalizando, o que tornou o porcelanato, nos dias de hoje, uma opção de excelente cus-to benefício. Em relação à beleza e à qualidade, os fabricantes nacio-nais de cerâmicas e porcelanatos possuem o que há de mais mo-derno na criação e fabricação de revestimentos. Colocando no mer-cado, à disposição de arquitetos e varejistas, uma variedade cada vez maior de soluções.

Pisos cerâmicos são fabricados com misturas de argilas e outras matérias-primas inorgânicas cozidas

em altas temperaturas. Pode apresentar variados acabamentos e superfícies, indo dos esmaltados até os antiderrapantes. Em relação à resistência são classificados com códigos chamados PEI, indo do PEI-1 menos resistente ao PEI-5 mais resistente, indicado para aplicações comerciais de tráfego intenso.

Os pisos cerâmicos apresentam maior índice de absorção de água – se comparados aos

porcelanatos – devido a maior porosidade das peças.

O porcelanato, por sua vez, é fabricado com misturas de porcelana e outros minerais que são levados a pressões de compactação e temperaturas de cozimento

muito superiores as dos pisos cerâmicos, produzindo peças mais densas, resistentes e com índices de absorção de água próximos a zero. Os principais acabamentos de superfície são os polidos, que apresentam uma camada de brilho, e os naturais que apresentam um acabamento fosco. No processo de fabricação o porcelanato também pode ser retificado, isto é, ter bordas cortadas em ângulos retos regulares, o que possibilita o uso de juntas (rejuntes) mínimos.

O porcelanato, por suas características de maior resistência e versatilidade, e, por estar em maior evidência pelo avanço na tecnologia de sua fabricação, leva uma certa vantagem em relação aos pisos cerâmicos no uso em espaços comerciais.

Foto ilustrativa

Para manter o aspecto e a qualidade de ambos os pisos devem ser tomados alguns cuidados básicos como não utilizar produtos de limpeza que contenham

ácidos, para evitar reações químicas inesperadas tanto com as camadas superiores do piso quanto com os materiais de rejuntamento. Para isto existem

produtos apropriados (normalmente com base em detergentes neutros), recomendados nos manuais de instalação e especificação de cada fabricante.

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44 - Dirigente Lojista

p R O J E T O D E L O J A

Tanto na escolha de pisos cerâmicos quanto na escolha dos porcelanatos, os varejistas e os profissionais que os assessoram devem ter em mente que o uso de revestimentos com superfícies com brilho – mesmo que valorizem a iluminação – apresentam desgaste desta superfície esmaltada, principalmente nos caminhos delimitados pelo fluxo dos clientes no interior da loja, isto é, pelos locais onde normalmente os clientes circulam (corredores e frente de caixas por exemplo) o piso perde a camada de brilho e fica embaçado em relação as áreas onde a circulação é menor.

Outro detalhe importante na conservação dos pisos é a utilização, sempre que possível, de rodízios sob o mobiliário. De forma a

facilitar a movimentação do mobiliário dentro da loja, devem ser preferencialmente com rodinhas de silicone ou borracha macia e

freios para evitar que, caso arrastados, arranhem os pisos.

Vale a pena reafirmar a importância da assessoria de profissionais na especificação e de mão-de-obra com experiência para instalação do piso escolhido. Para cada tipo de varejo, cada conceito criado, estratégia comercial e orçamento, haverá um tipo de piso mais adequado. Para cada tipo de piso, tamanho, acabamento e tonalidade, haverá uma forma de instalação específica.

Base de vitrine com rodízios de silicone apoiada sobre piso porcelanato. (Foto: arquivo do autor)

Flávio RadamarkerSócio Diretor da Arquitetar (Arquitetura de Varejo)

Arquiteto e Urbanista pela UFRJ

Como a quantidade de alternativas de

materiais são enormes, em próximos artigos abordaremos outras

possibilidades para pisos e suas

características

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46 - Dirigente Lojista

M a r K E t i n G D i G i ta L

O queé Marketing Digital?

O queé Marketing Digital?

O queé Marketing Digital?O marketing digital é a exposição das empresas pela Internet, cuja grande evolução

nos últimos 10 anos a transformou, em vários casos, na principal ferramenta de vendas de empresas de todos os portes.

A Internet democratizou a publicidade pelo seu baixo investimento, e possibilitou que uma empresa de pequeno porte com uma boa estratégia de marketing online supere uma empresa de grande porte que não utiliza nenhum recurso de marketing digital.

Por essa popularização dos negócios, este artigo busca demonstrar que os negócios online entre as empresas, podem alavancar as vendas em curto prazo, desde que o

projeto tenha um direcionamento correto e focado no público-alvo.

A estratégia de vendas pode ter como fi nalidade o fechamento das vendas através do site ou simplesmente por meio de contato inicial, em que o contato posterior será feito

de maneira mais pessoal.

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Dirigente Lojista - 47

M a r K E t i n G D i G i ta L

No estado mais industrializado do Brasil, São Paulo, aproxima-

damente um terço das empresas ainda não tem site e, das empresas que possuem site, 17% afirmam que o faturamento pela web é superior a 30%. Isso demonstra claramente a importância da Internet para as ven-das das empresas.

Quando se tem uma estratégia clara e bem definida de marketing online, as corporações tendem a ter sucesso. Mas se a tendência é um fato, por que o sucesso muitas vezes não vem? Porque não basta ter uma boa estratégia, é preciso ter capital, mesmo que baixo, para implementar esse plano de forma eficiente.

Podemos comparar empresas que têm um excelente produto, uma excelente campanha e, no final das contas, guardam os folders, catálogos, outdoors e tudo mais em seu depósito. Ou seja, a empresa

Situação do marketingdigital no Brasil

tinha uma boa estratégia, mas não foi até o fim. E é exatamente isso que torna o marketing digital muito interessante.

A utilização da Internet como estratégia de comunicação e de vendas é fundamentada também em duas principais ferramentas, a World Wide Web (www) e o Correio Eletrônico (e-mail). Essas funcionalidades contribuem para a velocidade nas relações comerciais entre as empresas. Se compararmos como as trocas de informações eram feitas há 10 anos, lembraremos dos correios, fax ou até mesmo do contato pessoal, e essas maneiras, de modo geral, demandavam tempo e custos adicionais.

Existe uma grande mistificação sobre marketing digital, como se fazer negócios na Internet e como isso pode significar a sobrevivência de muitas empresas que encontram

dificuldades em divulgar seus produtos e serviços voltados para outras empresas. Buscaremos demonstrar que a eficiência das empresas no marketing digital não depende do tamanho e nem do ramo, e sim de uma estratégia bem planejada na Internet.

Em um mercado com faturamento aproximado de 18,7 bilhões de reais em 2011 - o que representa um crescimento de mais de 26% sobre o mesmo período do ano anterior - estrategicamente falando, dentre as ações de marketing digital também se encontram a velocidade de atendimento, a fidelização dos clientes, a qualidade, a sustentabilidade – fatores que são fundamentais para toda empresa que deseja ocupar um lugar de destaque na prestação de serviços ou como fornecedor de materiais para outras empresas.

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48 - Dirigente Lojista

M a r K E t i n G D i G i ta L

O marketing digital é realidade nas empresas e para as pes-

soas. E dentro das suas inúmeras modalidades, como a otimização de site, os links patrocinados e as cam-panhas em redes sociais, se consoli-dam como as melhores maneiras de vender e comprar produtos e servi-ços entre as empresas. Isso porque a Internet representa a democrati-zação das informações de negócios, ou seja, qualquer empresa pode tra-balhar eficientemente o marketing digital para divulgar seus produtos e serviços na web, desde uma micro-empresa até uma multinacional.

Mas apesar de todas as demonstrações que o mercado tem exposto, muitas empresas ainda não

conseguiram visualizar quais são os verdadeiros benefícios existentes nas transações online. O importante é pensar o porquê de o marketing digital estar se consolidando dia-a-dia nas transações comerciais entre as empresas de pequeno, médio e grande porte.

Os executivos da era do marketing digital precisam desenvolver um novo modo de pensar, a fim de traduzirem suas empresas para uma linguagem universal online objetivando não só se diferenciar, mas sobreviver. Há al-gumas décadas, uma tendência de mercado poderia demorar anos para acontecer, porém hoje, pelo avanço da tecnologia, essas tendências acon-tecem da noite para o dia.

O objetivo do planejamento de uma estratégia de marketing di-gital deve ser baseado na busca de resultados, pois existem várias ferramentas de análise de resul-tados que descrevem e estabele-cem relação entre a influência da estratégia usada, e as vendas das empresas.

Antes de qualquer planejamento estratégico, a análise dos aspec-tos legais é fundamental para que o desenvolvimento do projeto não seja interrompido ou abortado pela não conformidade com a legislação vigente, principalmente pelo fato de o marketing digital e do e-com-merce brasileiro possuírem uma lei específica para a sua regulação.

A realidade do MarketingDigital nas empresas

Estratégias demarketing digital

A formulação da estratégia de marketing digital não se distancia muito da estratégia off-line, pois pode ser baseada nos quatro "P"s do marketing (MACCARTHY, 1960):

- ProdutoQual é o produto/serviço a ser comercializado e tudo que envolve a sua produção, bem como os seus diferenciais.

- PreçoQuais são o custo do produto/serviço, sua competitividade e formas de pagamento.

- PraçaOnde e como o produto/serviço será distribuído. Se existe uma logística adequada e eficiente para a sua distribuição.

- PromoçãoComo será feita a divulgação e a venda do produto/serviço para o mercado. Pode-se dizer que é o marketing digital em todos os aspectos.

“Como todos sabem, a era digital chegou

para fi car, e fugir disso, é perder tempo

e dinheiro”

José Rubens Oliva RodriguesDiretor da franquia Guia-se - Negócios

pela Internet

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Dirigente Lojista - 49

Permanecer na memória do público é o sonho de muitas marcas, um desafio constante para os gestores de comunicação integrada. Algumas marcas brasileiras como Gurgel, Kolynos e Bamerindus, mostram que tal façanha é sim, possível, e continuam no imaginário popular mesmo após o encerramento das atividades. O que torna isso possível? O que as marcas atuais podem aprender com esse fenômeno?

O P O D E r D a s M a r C a s

Essa situação ocorre devido à união de dois principais fatores:

campanhas memoráveis e produ-tos respeitáveis. São marcas que trabalharam bem sua comunicação, unindo um conjunto de fatores rele-vantes, como a elaboração de uma linguagem adequada, criativa, com slogans significativos para o público, principalmente considerando o mo-mento histórico em que foram cons-truídas. Dessa forma, conseguiram desenvolver uma imagem simpáti-ca, atraente e inesquecível.

A Kolynos, por exemplo, mar-ca americana que chegou ao Brasil em 1917, construiu toda sua estra-tégia de comunicação baseada em sensações através de imagens, sons e ícones que passavam a ideia de refrescância. Foi algo inovador para

MARCASINESQUECÍVEIS

MARCASINESQUECÍVEIS

MARCASINESQUECÍVEIS

MARCASINESQUECÍVEIS

a publicidade da época, tão focada em discursos formais, quase didáti-cos, sobre fórmulas e qualidades de produtos. O famoso “Ah!” usado em todas as campanhas era tão forte que permaneceu na Sorriso, marca que substituiu a Kolynos.

Paralelamente, outras marcas que atendiam bem aos objetivos propostos, suprindo as necessidades do consumidor, também conquista-ram um lugar privilegiado na cabeça e coração dos consumidores.

O Gurgel BR-800, por exemplo, foi um carro lançado no Brasil em 1988 pelo empresário João do Amaral Gurgel com um mote nacionalista.A fábrica Gurgel Motors se tornou a primeira e única, até hoje, montadora de carros 100% brasileira.

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Page 50: Revista Dirigente Lojista

50 - Dirigente Lojista

Por isso, o processo de planeja-mento e gestão de marcas hoje é mais complexo e necessita de ajuda profissional, com visão macro e inte-gradora de todos os pontos de con-tato da marca com os públicos que com ela interagem.

Caro leitor, não pense que somente empresas antigas são capazes de chegar à este patamar. Muito pelo contrário, pois com a internet ao alcance de todos, você tem ainda mais chances de conquistar este almejado objetivo. Aliando trabalho, desempenho, empreendedorismo, sustentabilidade entre outros atributos, sua loja ou sua marca, poderá virar objeto de desejo e consequentemente terá uma marca de referência.

Não é necessário um investimen-to de altíssimo custo, direcionado à mídia para fortalecer sua marca. Desde que se seja um produto com todas estas características você está a um passo de ser reconhecido como tal. E aí com certeza você entende-rá que uma marca bem feita, bem construída deixa marcas que nem o tempo é capaz de apagar

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Sérgio Coelho MartinsSócio-diretor da Carvalho Martins Comunicação

“Um carro simples, econômi-co, racional, inteligente e acima de tudo, honesto”, definia a campanha de lançamento, destacando que es-tava pronto para atender a maior parte dos brasileiros. O Gurgel ofere-cia um produto novo mas também, nacionalismo com economia. Tal-vez por isso, a marca continue for-te no imaginário brasileiro, mesmo após o encerramento das atividades em 1993. O mesmo ocorreu com o Bamerindus, lançado em 1929 no Brasil, como uma solução para uma economia segura e rentável. A co-municação bem-humorada adotada pelo banco em seus últimos anos de existência, principalmente no pro-duto Poupança Bamerindus, foi um daqueles raros e desejáveis casos de propaganda que cai no gosto po-pular, quase se integrando à cultura do povo. Com esse apelo bem-hu-morado - algo incomum até hoje em campanhas de serviços financeiros -, o Bamerindus se tornou uma marca com personalidade popular e alegre, uma marca memorável.

A receita parte sempre de um mesmo ponto:

transmitir uma mensagem significativa, de forma criativa e surpreendente, e oferecer

mais que um produto/serviço. Por isso, hoje, uma boa gestão de marcas está intimamente

ligada a outros setores da empresa. Afinal, de nada adianta uma marca forte,

se a empresa não conseguir atender seu consumidor da forma que ele espera. Os consumidores estão mais

exigentes, vigilantes e contam com um incrível poder de avalizar ou não as marcas que tentam lhe conquistar.

Fazem isso através da internet, muitas vezes com críticas que

adquirem uma visibilidade inimaginável na época das

grandes marcas do passado.

O P O D E r D a s M a r C a s

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Dirigente Lojista - 51

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52 - Dirigente Lojista52 - Dirigente Lojista

F r a n Q U i a

10 Dicas Práticaspara Obter Sucesso com as Franquias

Franquia é um negócio onde há a cessão dos direitos de uso de uma marca, e de um sistema de negócios que já foi testado em vários mercados, cujo franqueador tem critérios claros sobre sua expan-são e o perfil de franqueado ideal. Apesar de a franquia apre-sentar baixa taxa de mortalidade, principalmente quando comparada com os negócios que não fazem parte de uma rede ou chamados de negócios independentes, mesmo assim, apresentam riscos. Não pode haver, definitivamente, a sensação de que é só comprar a franquia e o sucesso será garan-tido, pois o mercado apresenta diversos casos de franqueados de insucesso, em função dessa crença de resultado fácil de ser conquistado, graças ao poder da mar-ca, ao sistema de negócios, o mix de produtos e outros aspectos importantes. É crucial a parti-cipação do franqueado no dia a dia do negócio, o seu entendimento do mercado e a ges-tão da franquia de maneira estrutura-da.

Assim, elaborei 10 dicas práticaspara se obter sucesso com as franquias,

separadas em dois momentos:

1) Na fase de avaliação das opções denegócios ou aquisição da franquia.

2) Depois de selecionado, inicia-se oprocesso de operação e gestão do negócio.

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Dirigente Lojista - 53Dirigente Lojista - 53

F r a n Q U i a

Momento 1Aquisição da Franquia e Implantação

1- Compra do negócio (franquia)por critérios claros.

a - A compra de uma franquia não pode ser feita de maneira impetuosa, de impulso somente porque apareceu uma ótima oportunidade (ponto comercial, por exemplo).

b - Precisa ser avaliada criteriosamente, não só o negócio em si, mas a indústria (o segmento) em que a franquia está inserida, se está em um mercado em crescimento, se existe tendência favorável, etc.

c - Avaliar cenários possíveis sejam eles econômicos, sociais, ou financeiros, para ampliar o “leque” de possibilidades.

d - Ter a clareza necessária para saber qual o capital que se faz necessário para realizar o investimento inicial e ter sempre planos de contingências, caso o negócio demore mais para atingir a maturidade desejada ou não atinja o ponto de equilíbrio financeiro (receitas = despesas) no prazo previsto.

a - Quanto maior a vocação com o negócio e sua identidade, maior a chance de sucesso.

b - Nessa fase é recomendado que se faça uma análise das ambições do candidato, onde se quer chegar, se é ter somente uma unidade, em quanto tempo, etc.

c - Entender que ter um negócio próprio, como outro qualquer, apresenta riscos. Obviamente franquias apresentam riscos menores do que negócios independentes, pelo conhecimento que se existe do negócio, pela padronização e formatação do negócio, mas existe risco, ou seja, franquia não é sinônimo de sucesso garantido e de retorno do investimento em prazos curtos.

d - Avaliar se o seu perfil se encaixa no perfil ideal desejado pela franqueadora.

2- Auto-avaliação criteriosa.

a - Importante conversar com os franqueados da rede para ouvir o que eles tem a dizer e não somente o que “se quer” ouvir.

b - Ninguém melhor que os franqueados que já convi-vem com a marca, com o sistema de negócios e com o franqueador e sua equipe, para dar dicas preciosas sobre o dia a dia do negócio, os seus desafios diários, etc.

c - Identificar quais são os pontos críticos da franquia, quais os aspectos que “tiram o sono” dos franqueados atuais, sempre levando em conta a ótica de um franque-ado, lembrando que este, é você amanhã.

3- Conversar com franqueados atuais da rede de franquias.

a - Após o processo de seleção do então candidato, co-meça a fase difícil que envolve diversos aspectos, for-necedores e alto custo, pois é nessa fase que ocorre o maior investimento no negócio, sem saber se haverá retorno mesmo ou não, causando um sentimento de in-segurança.

b - Acompanhar todos os custos previstos e datas do cronograma de implantação da franquia.

c - Avaliar fornecedores que possam apresentar proble-mas de entrega de produtos, cuidar da parte legal em obter os certificados e autorizações legais, necessários para a operação do negócio.

d - É nessa fase que começa a jornada do empreendedor, com todos os percalços que a vida empresarial apresenta.

e - Manter cronograma elaborado pela Franqueadora devidamente atualizado e cumprir todas as ações, pois várias são interdependentes, se iniciam no mesmo mo-mento, mas não acabam na mesma oportunidade e impactam em outras ações futuras, comprometendo o cronograma de inauguração.

f - Unidade não inaugurada é prejuízo diário, pois cada dia de atraso distancia ainda mais o franqueado do re-torno do investimento, pois não há o faturamento das vendas para os clientes.

4- Acompanhamento daimplantação do negócio

(assinatura do contrato até a inauguração).

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54 - Dirigente Lojista54 - Dirigente Lojista

F r a n Q U i a

Momento 2Operação e Gestão da Franquia no dia a dia do negócio

5- Conhecimentoprofundo da operação.

6- Alinhamento com oposicionamento da Marca.

7- Formação de time para a unidadefranqueada, e manutenção da motivação.

a - Nos primeiros meses do negócio, é de suma importância que o franqueado tenha (ou adquira) o domínio total do funcionamento da operação, seus detalhes importantes, aspectos fundamentais para que o padrão seja seguido e o cliente, ao ser atendido, não forme uma percepção negativa daquele negócio.

b - são as alavancas que geram os resultados que são os objetivos de qualquer negócio.

c - Conhecer os fatores críticos operacionais garante maior estabilidade ao negócio, mantém os padrões e as regras são seguidas, dentro das conformidades estabelecidas pela Franqueadora.

d - Permite melhor gestão da equipe com bases sólidas de conhecimento sobre a operação – lidera mais fácil quem conhece o que está sendo executado e conquista a confiança da equipe.

a - É importante que o franqueado conheça e esteja convencido de quais são os valores da marca, qual é o seu posicionamento e sua missão no mercado, afinal os franqueados se tornam missionários daquela empresa, pois são seus fiéis defensores perante o mercado, clientes e equipes.

b - Manter-se alinhado e próximo da Franqueadora e de sua equipe, permite uma integração onde o suporte funciona de maneira mais efetiva e fluída.

c - Garante a percepção dos serviços e produtos no mercado, perante os clientes.

d - Envolve as pessoas num senso comum e desenvolve o sentido de pertencer a algo maior, no caso, daquela marca da Franqueadora.

a - Uma das tarefas mais complexas do líder de uma franquia é lidar com gente, seres humanos, imperfeitos na sua essência e muitas vezes despreparados para exercer tal posição, desde as mais simples até as mais complexas.

b - Gente faz a diferença nos negócios, mas a liderança tende a ser a responsável por construir um ambiente de integração entre todos e que é percebido pelos clientes no ponto de venda.

c - Formar uma cultura de servir aos clientes e engajar as equipes tem sido o maior desafio dos franqueados no Brasil, pois apesar de nossa latinidade e do nosso jeito de ser informal, temos que cuidar desse ativo importante, pois os conflitos na gestão de pessoas são muito freqüentes e isso pode ser espelhado no atendimento final aos clientes.

a - A Gestão do negócio deve ser bem acompanhada des-de os primórdios do negócio, apesar de que, ela passa a ter suma importância com o decorrer do tempo, onde há mais criticidade sobre o negócio, mais base e casos reais para serem avaliados e histórico de vendas / resultados.

b - Avaliar constantemente os indicadores chave de de-sempenho, como vendas, ticket médio, taxa de conver-são, quantidade de clientes que frequentam sua unidade, lucratividade, entre outros, é fundamental para a análise bem sucedida do negócio.

c - Só pode ser melhorado o que é controlado.

d - Os resultados não podem somente ser apurados, eles precisam ser construídos diariamente, para evitar a sen-sação de que acabou o mês e a meta não foi batida. O acompanhamento diário apresenta as tendências e evi-dências sobre os resultados.

e - Agir com base na avaliação consistente dos indicado-res, para construir resultados diferentes e assim ter uma gestão mais efetiva de sua unidade franqueada.

8- Conhecimento profundoda gestão do negócio.

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Page 55: Revista Dirigente Lojista

Dirigente Lojista - 55Dirigente Lojista - 55

a - Não basta participar de uma rede de franquias e acreditar que o negócio será constantemente desenvolvido pelo franqueador.

b - O franqueador estará em constante mudança e acompanhando o ritmo do mercado, mas isso exigirá franqueados e equipes melhor preparadas.

c - Participar de todos os programas de treinamento sugeridos e convocados pela Franqueadora, bem como de outros externos, na busca de seu desenvolvimento contínuo e consistente.

d - Proporcionar ambiente de aprendizagem para todos da equipe e se manter aberto às novas mudanças e tendências, lançamento de produtos, etc.

e - Visitar sempre negócios concorrentes e ficar de olhos bem abertos para as mudanças que o mercado vem imprimindo na sua região de atuação da franquia.

9- Aperfeiçoamento e desenvolvimento contínuos.

a - Mais do que o plano de negócios, com os objetivos bem definidos, ter um plano de metas ambiciosas e audaciosas, porém realistas, para manter as chamas do desejo bem aquecidas e servindo de direcionar na busca de resultados.

b - Alinhar as pessoas da equipe na busca dessas metas e resultados, garantindo-lhes um rumo, um norte.

c - Efetuar o acompanhamento frequentemente e avaliar as possibilidades de erros e acertos, bem como traçar planos de ações para corrigir eventuais deficiências do negócio ou da equipe.

d - Revisar constantemente o plano de negócios a incluir nesse plano, seus sonhos pessoais, que o negócio ajudará a concretizar ou não, como a compra de uma casa própria, a troca de um carro, a realização de uma viagem com a família, a abertura de mais um negócio / franquia, a conclusão de um curso no exterior.

e - Sempre que as metas do negócio estão atreladas às metas pessoais, a chance de realizá-las é muito maior, pois passam a ter um sentido mais amplo

10- Elaboração de um Plano de Negócios.

Ninguém resiste a um serviço eficiente, em um ambiente mágico e realizado por pessoas encantadoras, que acreditam no negócio e transbordam motivação paraconseguir o encantamento dos clientes!

F r a n Q U i a

Adir Ribeiro Presidente e Fundador da Praxis Education

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Page 56: Revista Dirigente Lojista

56 - Dirigente Lojista

E C O n O M i a

e omercado varejista

A economia

Na economia mundial, independente de seu regime econômico político ser comunista, socialista ou capitalista,

é o Neoliberalismo econômico que está imperandoé o Neoliberalismo econômico que está imperando

Com uma visão de oferta de produ-zir, produzir e produzir é pre-

ciso do outro lado a demanda que é consumir, consumir e consumir, caso contrário, se estará formando somen-te estoque, e estoque parado é prejuízo na certa. Porém, para que haja consumo maciço é necessário que os pro-dutos tenham uma du-rabilidade menor, para que se possa elevar o consumo destes bens.

De outro lado é necessário que exista renda suficiente (própria ou de terceiros) para que haja um progresso no consumo. Portanto, estamos falando de uma máquina que não pode parar, a qual possui três engrenagens fundamentais: o capital, o trabalho e o mercado financeiro. Assim, se o capital tiver o seu lucro, o trabalho sua renda e o mercado financeiro seus juros, todos contentes, teremos uma utópica economia em harmonia perfeita, caso contrário será uma bomba relógio. Sabemos que crises econômicas afetam atualmente o mundo, com guerras, fome,

desleixo aos recursos naturais e muito mais. Por trás disto tudo, podemos afirmar

que os interesses econômicos estão atuando, concluindo assim, que a

economia é a mola propulsora do crescimento mundial.

E neste aspecto, alerto os empresários do varejo para que fiquem atentos às notícias econômicas dentro e fora de seu setor, pois o mercado varejista está atualmente muito competitivo, motivo este

que leva seus operadores a uma análise constante e

reflexiva para a tomada de decisões.Com a crise mundial de 2008,

tivemos quedas substanciais de todos os setores da economia, no entanto, o Brasil

passou por uma experiência jamais vista neste país. O governo tomou sobre maneira, políticas expansionistas

para aquecer o mercado, aumentou o crédito do consumidor, elevou a base salarial, efetivou

redução de algumas alíquotas de impostos indiretos, gastou mais na economia, recolocando valores de sua poupança no mercado, estimulando o consumo e com

isto, conseguimos abafar temporariamente os reflexos da crise.

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Page 57: Revista Dirigente Lojista

Dirigente Lojista - 57

E C O n O M i a

Em resumo, aumentou o poder aquisitivo das

pessoas, aquecendo assim o mercado varejista,

principalmente a elevação da categoria das classes de menor renda, que passaram a consumir

muito mais.

Em resumo, aumentou o poder aquisitivo das

pessoas, aquecendo assim o mercado varejista,

principalmente a elevação da categoria das classes de menor renda, que passaram a consumir

muito mais.

Atualmente, o cenário Brasil está, em geral, positivo para o setor, pois os dados econômicos mostram um PIB em crescimento, com tendência temporária de redução nesta aceleração, porém crescendo; uma melhor distribuição de renda ao consumidor; juros em queda, que incentivam a tomada de crédito, principalmente o uso mais constante do cartão de crédito; a estabilidade da moeda, mantendo a disparidade baixa do dólar em relação ao real (isto faz com que os produtos importados tenham custos menores, aumentando a lucratividade do varejista que trabalha com produtos oriundos de outros países).

Por outro lado, para os empresários varejistas que comercializam produtos nacionais, estes sofrem impactos com a valorização da moeda nacional, pois a Indústria Nacional que passa por forte barreira em relação à valorização cambial do real, tem seus custos elevados e é evidente que repassa ao comércio varejista, que acaba tendo seu lucro reduzido. Então, a valorização cambial da moeda brasileira é excelente para o consumidor, pois assim tem seu poder de compra estabilizado, porém é ruim para alguns setores do varejo

Atualmente, o cenário Brasil está, em geral, positivo para o setor, pois os dados econômicos mostram um PIB em crescimento, com tendência temporária de redução nesta aceleração, porém crescendo; uma melhor distribuição de renda ao consumidor; juros em queda, que incentivam a tomada de crédito, principalmente o uso mais constante do cartão de crédito; a estabilidade da moeda, mantendo a disparidade baixa do dólar em relação ao real (isto faz com que os produtos importados tenham custos menores, aumentando a lucratividade do varejista que trabalha com produtos oriundos de outros países).

Por outro lado, para os empresários varejistas que comercializam produtos nacionais, estes sofrem impactos com a valorização da moeda nacional, pois a Indústria Nacional que passa por forte barreira em relação à valorização cambial do real, tem seus custos elevados e é evidente que repassa ao comércio varejista, que acaba tendo seu lucro reduzido. Então, a valorização cambial da moeda brasileira é excelente para o consumidor, pois assim tem seu poder de compra estabilizado, porém é ruim para alguns setores do varejo

O mercado Varejista

O Brasil está fazendo uma política monetária de redução dos juros, que a princípio é excelente, pois aumenta a possibilidade de tomada de renda de terceiros, com menores custos, portanto mais barata, abrindo o mercado financeiro, tanto para o empresário do ramo varejista (capital de giro ou imobilizados), quanto para o consumidor que pode ampliar seu crédito (aumentando sua renda). Porém, isto levará a uma pressão do setor bancário, com aumento de outras tarifas e produtos, para captação de recursos.

Não podemos esquecer o bicho papão, o terror de qualquer economia, a inflação. Da qual temos quatro tipos: a inflação de demanda, ocasionada por um descontrole, como por exemplo, excesso de renda na mão do consumidor, sem oferta de produtos suficiente para suprir esta demanda no mercado, isto é, a lei da oferta e da procura, quem tem mais, chega antes e paga mais, provocando o aumento dos preços. A inflação de custo, que é um aumento dos custos de fatores, como exemplo, um aumento nos insumos, um aumento nos salários, que acabam elevando o preço final dos produtos. A inflação estrutural, que é culpa exclusiva da má administração governamental, como exemplo podemos citar as concorrências fraudulentas, os desvios de matérias, o desperdício público e muito mais. Porém, estas inflações podem ser controladas através de políticas monetária, fiscal e cambial, além

de policiamento constante sobre as atividades governamentais nas três esferas. Mas, há um tipo de inflação incontrolável, que é a Inercial, é a inflação que acumula por expectativa que vai ocorrer, como um aumento nos preços pré-estabelecidos, porque foi relatada uma expectativa de inflação x num determinado período seguinte, ora, inflação é medida, por isto, já aconteceu, é fato passado e por medo o mercado acaba agregando um valor majorado nos preços, quando é feita a mensuração, constata-se a realidade da inflação que foi ocasionada por expectativa.

““Contudo o Brasil está

sabendo contornar

a inflação, isto é

um fato importante

para o varejo, pois

a estabilidade dos

preços aumenta

a lucratividade do

varejista, que pode

efetuar sua reposição

de estoque de maneira

consciente e promover

vendas maiores

para aumentar sua

lucratividade.

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Page 58: Revista Dirigente Lojista

58 - Dirigente Lojista

Tratando-se de impostos indi-retos, como IPI, ICM e ISS, é

público e notório, que estes são repassados aos pobres

mortais da economia, os consumidores, porque na lógica o varejis-ta somente retém o valor dos impostos para repassa-lo para os cofres governa-mentais - por isto denominados indi-retos - os quais de qualquer forma aca-bam prejudicando o

varejista, pois ocasio-nam uma elevação no

preço da mercadoria, pro-vocando uma diminuição no

efeito promoções e atrativos de vendas, como descontos e redução no preço promocional.

No entanto, os grandes vilões tributários, ainda são os impostos diretos, como IR, IPTU, Taxa de licença, encargos trabalhistas e outros, motivo pelo qual não são repassados ao produto.

No aspecto trabalhista, um aumento na oferta de emprego é uma perspectiva atual e futura, pois devido ao crescimento econômico, as relações internacionais que o Brasil vem firmando com o mercado e com o advento de novas indústrias se instalando, com a vinda dos jogos olímpicos e da copa do mundo no território nacional, cada vez mais será exigido um grau de conhecimento técnico por parte dos empregados. Isto já está trazendo problemas para o mercado varejista, que já não está encontrando colaboradores capacitados, principalmente para atendimento direto ao público.

Portanto, mais caros serão os funcionários, sejam, por pressões sindicais, gastos com capacitação técnica ou elevação nos salários, que acabam resultando em mais encargos trabalhistas.

Contudo, a perspectiva no Brasil é positiva, podendo o varejista ampliar suas atividades, desde que tenha sempre em mente que as características do mercado estão mudando, o consumidor está mais exigente e procura preços mais justos de mercado, e até mesmo pela competitividade do mesmo.

Procurando aumentar seu lucro, fazendo uma análise financeira, agregada a uma contabilidade de custos e auditando suas contas e estoques, para não cair no erro de achar que está ganhando dinheiro quando se está simplesmente circulando o mesmo sem lucro.

Por isto anecessidade de

consultoriasespecializadas

Outro aspecto preocupante para a classe varejista é a

política fi scal, pois a carga tributária sobre os produtos é muito

elevada no Brasil. Isto acaba prejudicando o comércio varejista,

que se torna a última etapa entre

o produtor e o consumidor, arcando muitas vezes com os custos dos impostos

indiretos

E C O n O M i a

Reinaldo Clementino de SouzaEconomista - professor da ESAMC Santos

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Daniel Maia – Gerente de Relações com Investidores – Arezzo

Gilberto Guitti – Diretor de Marketing – Polishop

Herbert Steinberg – General Manager – Mesa Corporate Governance

João Penna – Diretor de Expansão - Habib’s

José Augusto Domingues – Sócio-Diretor – Sense Envirossel

José Furian Filho - Vice-Presidente de Negócios - Correios

Marcelo Cherto – Presidente – Grupo Cherto

Meika Nakamura – Diretora de Pesquisa de Bens de Consumo – Euromonitor Internacional

Pedro Sarro – Diretor de Sustentabilidade – Leroy Merlin

Renato Meirelles – Sócio-Diretor – Data Popular

Ricardo Garrido – Diretor de Operações – Cia. Tradicional de Comércio

Ricardo Roldão – Presidente – Atacadista Roldão

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Samuel Seibel Presidente Livraria da Vila

Manuel Corrêa Diretor GeralSaint-Gobain (Telha Norte)

Mário Ponci Diretor de Expansão e Institucional Chilli Beans

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Page 59: Revista Dirigente Lojista

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Page 60: Revista Dirigente Lojista

60 - Dirigente Lojista

a U t O M a ç ã O C O M E r C i a L

E para resolver estes desafios, muitos varejistas buscam au-

tomatizar processos de negócio e reduzir custos operacionais, criar diferenciação de mercado e aumen-tar vendas através de inovação ba-seada em tecnologia. Porém, para ser eficaz, esta tecnologia precisa ser desenhada com foco no varejo e com know-how apurado para ge-rar resultados. Ou seja, quando uma solução é pensada de varejista para varejista, as chances de sucesso au-mentam potencialmente.

Uma das soluções de TI que tem chamado a atenção dos varejistas é o UniFO, uma solução que permite aos varejistas explorarem as melhores práticas globais, tendo proporciona-do valores de negócio mensuráveis a redes varejistas líderes, como hiper-mercados, supermercados, livrarias, lojas de vestuário, eletrônicos, artigos esportivos e farmácias.

A ferramenta confere escalabili-dade: quer orgânica, quer por M&A, permitindo ao varejista criar ROI tangível. Por exemplo, em dois dias foi possível integrar 12 lojas de um grande supermercadista em Portu-gal sem a necessidade de substituir o hardware. Outro êxito foi a mudan-ça em uma loja de eletro-eletrônico na Espanha, ou seja, foram necessá-rias apenas três semanas para total adaptação funcional.

O Mercado Varejista e as

Ferramentas de TINum mercado globalizado e cada vez mais competitivo, os varejistas enfrentam muitos desafios cuja resposta fará diferença entre o sucesso e o fracasso. Melhorar a motivação dos colaboradores e serviço ao consumidor e ao mesmo tempo reduzir custos operacionais; prover uma consistente experiência ao consumidor através de múltiplos canais; criar uma fantástica experiência de loja e entregar diferenciação competitiva são apenas algumas das ações necessárias. Assim como definir e implementar a estratégia de mobilidade acertada; selecionar o parceiro tecnológico correto para minimizar risco; e se assegurar que as soluções de tecnologia possuem retorno de investimento (ROI)

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Esta solução de frente de caixa, além de ser robusta, com software independente, modular, flexível e arquitetura orientada à serviços, favorece a integração do produto com outros sistemas.

Com dois tipos de aplicações e habilitada para realizar transferência eletrônica de fundos no Brasil possui: UNIFO™ Point of Sales que provê as funcionalidades de vendas e endereça as estratégias de marketing da corporação, e UNIFO™ Store Manager, aplicação web que provê o gerenciamento da loja, acesso a relatórios gerenciais e painel de monitoramento de vendas em tempo real.

Com uma gama de configurações que permite: store in store, um servidor para diversas lojas, independência total de qualquer hardware, o sistema incorpora atualmente gift cards, cartões de fidelização, PDV com ecrans tácteis, controle centralizado das formas de pagamento, inúmeros tipos de promoções, integração em tempo real com os sistemas de back-office, talões de desconto, etc.

Isso só gera êxitos quando apli-cado em um varejista. Um dos nos-sos clientes, por exemplo, conse-guiu reduzir em 60% o Total Cost of Ownership, isso sem contar um aumento assinalável na capacida-de e dinâmica de introdução de novas funcionalidades.

Com isso, o grupo que, em sua estratégia de internacionalização, inaugurou fora de seu país 52 novas operações de varejo em múltiplos formatos, alargando fortemente seu portfólio e presença internacional – isso apenas em 2010.

Ou seja, poder orquestrar toda a infraestrutura e equipamentos de TI na loja: informação em tempo real para reposição de gôndolas, pedidos, revisões de preço, detecção de fraudes, circuito fechado de TV, etc, auxilia o varejista na hora de tomar decisões de médio e longo prazo para o crescimento da empresa. Afinal, a partir do momento que se tem uma solução que atende a múltiplas lojas e formatos, as falhas também poderão ser identificadas e aperfeiçoadas.

No entanto, se a aplicação de uma solução não estiver preparada para suportar vários níveis de tolerância às falhas de energia, hardware e comunicações, isso pode se tornar um grande problema para o varejista. Assim, o método de gestão de mudanças e de versões da solução precisa ser bem desenvolvido e aplicado, conforme a necessidade do cliente, para que permita uma flexibilidade no desenvolvimento rápido de novas funcionalidades e a modularidade e abertura (lógica API) da sua arquitetura e desenho.

Ou seja, toda a solução implanta-da deve auxiliar o lojista a servir o cliente com rapidez, comodidade e confiabilidade. E no caso da linha de caixa, por exemplo, isso acontece já que o sistema dá autonomia aos co-laboradores, mantendo a segurança e o controle através de esquemas robustos de monitoração e alertas. Sem dúvida, isso assegurará a pro-dutividade por dar prioridade à efici-ência do registro de transações, mas também aos processos de mudança/saída e entrada de operador e contro-le de receitas/meios de pagamento.

Roger PedrosoGerente de Produtos da Tlantic

a U t O M a ç ã O C O M E r C i a L

Resumindo:A Tecnologia da

Informação precisa ser um aliado

do lojista, sendo fundamental para a otimização dos

processos, da fi delização do cliente

e do aumento dos ganhos. Um PDV

sempre operacional, rápido, ergonômico e adequado à operação

que desenvolve, constitui um

excelente serviço ao cliente fi nal

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O atendimento tem que fazer parte do próprio produto. É isto que os consumidores de nossos tempos estão comprando. E este é um dos maiores desafios do

varejo para os dias de hoje. Sua empresa está preparada?

at E n D i M E n t O

Aparte das discussões sobre a questão cambial que dificulta a

vida dos exportadores e da amea-ça da inflação, que costuma sofrer pressões quando a economia está aquecida, o fato é que o nível de desemprego está baixo e os brasi-leiros estão consumindo mais.

Recentemente uma matéria do The New York Times tratava do movimento de profissionais ame-ricanos para o Brasil. Como o mer-cado deles vem tendo dificuldades desde 2008, alguns vêm procurar oportunidades aqui, ganhando mais do que conseguiriam lá, atra-ídos inclusive pelas oportunidades de negócios que eventos mundiais, como a Copa de 2014 e as Olim-píadas de 2016, já estão trazendo. Aqui entre nós, tem sido muito co-mum ouvir de empresários e de gestores de redes de varejo de diversos setores que está faltan-do mão-de-obra no mercado. Está mais difícil contratar porque a ofer-ta de trabalho está em alta.

Para atender à demanda de con-sumo em ascensão, a indústria está produzindo mais e os varejistas têm investido na expansão de seus negócios. São mais lojas em mais lugares e com maior variedade de produtos e serviços, que, num ce-nário como este, poderia se imagi-nar que está fácil de se vender. Mas não é bem assim.

Juntamente com mais pesso-as querendo comprar, também há mais lojas querendo vender. E os consumidores, à medida que ficam mais informados e exigentes, po-dem facilmente procurar os seus produtos e serviços nos concorren-tes, se não forem bem atendidos. Esta têm se tornado a principal cha-ve para conquistar e manter clien-tes satisfeitos, e assim ser capaz de aproveitar as oportunidades de crescimento que o mercado vem dando: atendimento!

Fatores como a qualidade dos produtos e o preço mais cedo ou mais tarde acabam ficando nive-lados entre os concorrentes, o que torna mais difícil basear a força de vendas somente nisso. Aqueles que conseguem oferecer melhor atendi-mento ficam na frente.

Além de postura, atenção, in-formações completas e a indicação dos produtos mais adequados para a necessidade do cliente, um aten-dimento de qualidade no varejo envolve também o relacionamento pós-vendas. Lojas que entendem que a venda se encerra no momen-to do pagamento correm o sério

A qualidade do atendimentono centro das atenções no varejo

risco de não verem mais aquele cliente. Ter pós-vendas significa se preocupar se o cliente está satis-feito com o atendimento na loja e o uso do produto ou serviço que adquiriu. Estar preparado para re-solver rapidamente desde dúvidas a questões de assistência técnica. Além disso, é preciso entender o comportamento dos clientes e ser flexível para mudar os processos e políticas de vendas conforme as suas preferências.

Luis Gustavo Imperatoreautor do livro Gestão Estratégica do Franchising

O mercado de varejo brasileiro vive um momento especial. Enquanto alguns dos países que tradicionalmente têm as economias mais fortes do mundo estão vivendo tempos de crise, o Brasil, apoiado no crescimento de seu mercado interno, tem conseguido se sair melhor.

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G E s t ã O F i n a n C E i r a

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Fluxo de caixaUm instrumento fundamental para uma

gestão financeira eficiente

Acompetitividade

do ambiente empresarial

exige eficiência das empresas

na gestão dos recursos financeiros

Para uma boa administração, o gestor precisa estar atento a

itens como lucratividade: gerenciar custos para obter resultados positi-vos; estrutura patrimonial: adminis-trar os investimentos e as fontes de financiamento deste dinheiro, como o investido pelos sócios ou os obti-dos por terceiros (instituições finan-ceiras); capital de giro: gerenciar os recursos financeiros para as ativi-dades operacionais relacionadas ao dia-a-dia da empresa.

Porém, caso não haja uma ad-ministração eficiente do fluxo do caixa, a empresa não conseguirá

obter os resultados desejáveis e sa-tisfatórios em nenhum dos fatores apresentados.

A crescente concorrência leva os gestores a buscarem alternati-vas para superarem seus desafios diários. Fatores como escassez de recursos financeiros, dificuldade de custos de obtenção e a falta de pla-nejamento e de controle contribuem para que muitos negócios percam valor ou encerrem suas atividades, e grande parte destes, antes mesmo de completar um ano.

É nesse contexto que se desta-ca a gestão do fluxo de caixa como

uma importante tarefa, possibilitan-do o planejamento e o controle dos recursos financeiros da empresa.

A insuficiência de caixa pode le-var à perda de crédito com forne-cedores, suspensão de entrega de insumos e mercadorias, contração de altas despesas financeiras e, como consequência, o fechamento do negócio.

A gestão eficiente dos recursos resulta na redução da necessidade de capital de giro e na diminuição

das despesas, levando a empresa a obter uma maior lucratividade.

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G E s t ã O F i n a n C E i r a

O que é o fluxo de caixa?Trata-se de uma ferramenta que visa projetar as entradas e as saídas de

recursos para determinado período. Isso permite ao gestor identificar com antecedência a necessidade de investimentos adicionais para a manutenção

das atividades, dada a dinâmica das contas a pagar e a receber, possibilitando o planejamento adequado para a captação de recursos extras ou negociações

com fornecedores, prestadores de serviços e credores. Ainda sobre os objetivos e benefícios de uma boa gestão do fluxo de caixa é possível citar:

- Facilitar o planejamento e a seleção das linhas de crédito a serem obtidas junto às instituições financeiras;

- Programar de forma criteriosa as entradas e saídas de caixa, permitindo identificar períodos em que deverá ocorrer a carência de recursos financeiros e em qual montante, havendo tempo suficiente para tomar as medidas necessárias e analisar quais recursos de terceiros satisfazem a necessidade da empresa;

- Permitir o planejamento das saídas de caixa conforme as disponibilidades, evitando o acúmulo de compromissos financeiros de grande volume em períodos de baixa disponibilidade;

- dentificar o montante de sobras de caixa que a empresa irá possuir em determinado período, com objetivo de planejar a aplicação dos recursos de forma mais rentável;

- Visualizar o relacionamento do fluxo financeiro dos vários setores da empresa com o fluxo de caixa total da empresa;

- Utilizar de forma racional e eficiente a disponibilidade de caixa;

- Suprir de forma adequada necessidades sazonais de recursos financeiros adicionais como: férias, décimo terceiro salário e pagamentos de seguros;

- Planejar recursos necessários para atender os projetos de ampliação, modernização, inovação, desenvolvimento de novos produtos ou para atender necessidades legais;

- Fixar nível mínimo de caixa em termos de capital de giro;

- Auxiliar nas tomadas de decisões relacionadas à manutenção, aumento ou redução do nível de estoques;

- Identificar o montante de lucros que poderá ser distribuído aos sócios sem comprometer a operação futura da empresa.

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Expostos os objetivos e benefícios de uma boa gestão do fluxo de recursos fi-nanceiros, é possível afirmar que elabo-rar e analisar o fluxo de caixa confere ao gestor informações valiosas sobre os as-pectos financeiros da empresa, além de possibilitar o monitoramento constante das movimentações de recursos, presen-tes e futuras.

Porém, a eficiência e eficácia dessa ferramenta dependem do registro de todas as informações e ocorrências da empresa e do acompanhamento sistemático da evolução dos saldos. Negligenciar a necessidade de elaboração e análise do fluxo de caixa pode ocasionar sérios problemas à saúde financeira da empresa.

Existem inúmeros métodos, modelos e ferramentas para a

gestão de recursos financeiros da empresa. Seja pela utilização

de um software ou planilhas eletrônicas, a gestão do caixa deve

contemplar o registro de todas as informações relacionadas

às saídas e entradas de caixa, derivadas das transações

operacionais da empresa, e os registros devem obedecer

às respectivas datas de ocorrência.

Além do registro de todas as saídas de caixa programadas, o

fluxo de caixa deverá contemplar o registro das entradas em

função dos negócios já realizados e as projeções de receitas com

base na estimativa da geração futura de negócios e vendas.

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- Fature prontamente: após o fechamento do pedido com o cliente, priorize o faturamento e, caso possível, atribua aos colaboradores essa tarefa;

- Crie incentivos para o cliente pagar mais rápido: desenvolver atrativos para que os clientes antecipem o pagamento, pode reduzir de forma significativa o prazo médio de recebimento, o que diminui a necessidade de recursos investidos no capital de giro;

- Indentifique e evite os maus pagadores: a inadimplência aumenta a necessidade de recursos na manutenção das atividades operacionais. Desenvolva políticas e métodos para análise adequada de crédito aos clientes, isso pode diminuir o problema.

- Atualize diariamente os lançamentos: a disciplina no registro e no ajuste das informações sobre as ocorrências diárias permite ao gestor ter um fluxo de caixa sempre atualizado, permitindo rápidas e eficientes tomadas de decisões.

- Administre bem os estoques: planeje bem as compras com objetivo de evitar a falta de mercadorias ou insumos, mas tenha um controle eficiente para não incorrer em excessos de estoques desnecessários;

- Negocie primeiramente com os fornecedores: ao identificar períodos em que o caixa projetado não será suficiente para liquidar os compromissos financeiros, busque inicialmente negociar com as fontes de recursos não onerosas, como os fornecedores. Capitação de recursos por meio de instituições financeiras deve ser a última opção, pois eles sempre geram despesas financeiras, reduzindo o lucro da empresa

Mantenedores do GVcev

Apoio

RealizaçãoPatrocínio

Varejista, participe!Mostre como sua empresa contribui para um mundo mais sustentável.

Quem pode participar?Empresas e entidades varejistas de qualquer porte e segmento, que desenvolvem projetos de responsabilidade social e sustentabilidade iniciados até março de 2012.

Como posso me inscrever?Confira o regulamento no site www.varejosustentavel.com.br

Inscrições abertas até 13 de julho de 2012

InformaçõesTel. (11) 3799.3276 e 3799.7970www.varejosustentavel.com.br l [email protected]

com

munitas

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Projetar as saídas de caixa pode ser uma tarefa mais fácil do que a projeção das entradas, porém sem a projeção das entradas de caixa, o fluxo não será eficiente e não permitirá ao gestor identificar períodos em que faltará ou sobrará caixa disponível para liquidar os compromissos financeiros.

Uma vez construído o fluxo de caixa, deverão ser realizados ajustes conforme o fechamento diário, pois algumas saídas ou entradas de caixa poderão ocorrer de forma diferente do projetado.

Assim, a empresa sempre terá uma posição real referente às ocorrências passadas e uma projeção sobre o comportamento futuro do fluxo de caixa permitindo um gerenciamento eficiente e eficaz.

Basicamente, o fluxo de caixa deve ser projetado respeitando a periodicidade diária, começando pelo saldo inicial relacionado ao dia anterior, seguido das entradas, saídas e saldo final de caixa diário.

Com objetivo de organizar os lançamentos, é importante separar as entradas de caixa em função da forma de venda (vendas à vista, valores a receber de vendas a prazo e outros recebimentos) e separar as saídas entre fornecedores, despesas operacionais e despesas financeiras.

Isso facilitará ao gestor a elaboração de relatórios e demonstrativos financeiros.

Dicas para melhorar o fluxode caixa da empresa:

G E s t ã O F i n a n C E i r a

Caro lojista, a saúde

fi nanceira de sua empresa depende de

uma boa gestão, regada

a atenção, dedicação e

conhecimento

Wagner Viana Pereira

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