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de 01 a 15 de maio de 2012
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ANO XX • Nº 424 • 01 A 15 DE MAIO DE 2012 • SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE CRÉDITO NO ESTADO DE PERNAMBUCO
WWW.BANCARIOSPE.ORG.BR
LEIA TAMBÉMFalta de condições de trabalhonos bancos adoece os bancáriosPágina 3
Sindicato exige da Caixarespeito à jornada
Página 6
BNB rasga compromisso e suspende PLR adicional
Página 7
Acabou a paciência. Passado um ano e meio da apro-vação da lei de segurança bancária do Recife, o Mi-nistério Público se irritou com a enrolação dos bancos e prometeu fechar todas as agências inseguras da ca-pital pernambucana. Depois de muitas idas e vindas nas negociações, o prazo final dado pelo MP para que
os bancos fechassem um acordo para o cumprimen-to da legislação se esgotou. Diante da inércia da Fe-braban, o promotor Ricardo Coelho foi enfático: “Já somamos R$ 12 milhões em multas e as interdições e notificações começarão a ser entregues agora”.
Páginas 4 e 5
IRRESPONSABILIDADE TAMBÉM TEM LIMITE!
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Cada vez mais, os bancos criam mecanismos para lucrar em cima dos bancários. A bola da vez na estratégia nefasta das instituições financeiras é a rotatividade. A ideia é simples, embora vergonho-sa: demite-se quem ganha mais, contrata-se outro profissional pelo piso.
Segundo pesquisa feita pela Contraf-CUT (Con-federação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e divulgada há poucos dias, em 2011 a remuneração média dos ad-mitidos foi de R$ 2.430,57, e a dos desligados de R$ 4.110,26, uma diferença de 40,87%. No ano anterior, a diferença era de 37,60%. Em todos os setores da economia essa diferença é,em média, de 7,1%.
Esta política espúria prejudi-ca toda a categoria, deixando os bancários permanentemente em tensão por medo de demissões. Enquanto isso, os cinco maiores bancos registra-ram um lucro líquido de R$ 50,7 bilhões, em 2011, número 9,8% maior do que no ano anterior, e au-mentaram a remuneração de seus executivos.
Além da rotatividade altíssima, outro ponto negativo na pesquisa aponta que a quantidade de emprego nos bancos tem crescido menos que nos anos anteriores. Em 2011, as instituições financei-
ras criaram 23.599 novos postos de trabalho, o que representa uma expansão de 4,88% no emprego bancário. No entanto, o número é menor do que os 24.032 empregos criados em 2010, o que significa uma redução de 1,80%. Além disso, na compara-ção com o saldo de 1.944.560 vagas criadas em todos os setores da economia em 2011, os bancos contribuíram com apenas 1,21% do total.
Para o Sindicato, o setor de maior lucratividade da economia brasileira não pode ter uma contribuição tão peque-na para a geração de empregos e o desenvolvimento do país. É uma distorção ainda mais pro-funda ao olharmos o Itaú, que obteve em 2011 um lucro líqui-do de R$ 14,62 bilhões, o maior da história do sistema financei-ro nacional e que é quatro vezes maior que todo o dinheiro que a Prefeitura do Recife vai gastar
este ano. No entanto, o banco fechou 4.058 vagas em 2011, mostrando uma falta de compromisso sem tamanho com a sociedade brasileira.
A questão do emprego é fundamental para os ban-cários e para toda a sociedade. Queremos que os ban-cos assumam suas responsabilidades, e isso inclui a promoção do emprego decente para garantir melho-res condições de trabalho e qualidade de atendimento.
editorial Tema livre
Informativo do Sindicato dos Bancários de Pernambuco
Circulação quinzenalRedação: Av. Manoel Borba, 564, Boa Vista, RecifeTelefone: 3316.4233 / 3316.4221. Correio Eletrônico: [email protected]ítio na rede: www.bancariospe.org.br
Jornalista responsável: Fábio Jammal Makhoul Conselho Editorial: Anabele Silva, Geraldo Times, Tereza Souza e Jaqueline Mello. Redação: Fabiana Coelho, Fábio Jammal Makhoul e Wellington Correia. Diagramação: Bruno Lombardi e Libório Melo. Impressão: NGE Tiragem: 11.000 exemplares
DIRETORIA EXECUTIVA
Secretário-GeralFabiano FélixComunicaçãoAnabele SilvaFinançasSuzineide RodriguesAdministraçãoEpaminondas FrançaAssuntos JurídicosAlan PatricioBancos PrivadosGeraldo TimesBancos PúblicosDaniella Almeida
Cultura, Esportes e LazerAdeílton Filho
Saúde do TrabalhadorJoão Rufino
Secretaria da MulherSandra Albuquerque
FormaçãoTereza Souza
Ramo FinanceiroElvis Alexandre
IntersindicalCleber Rocha
AposentadosLuiz Freitas
PresidentaJaqueline Mello
A rotatividade prejudica toda a categoria, deixando os bancários em permanente estado de tensão, com medo das demissões
Estratégia indecente
LIBÓRIO MELOHumor
Menos jurosA Contraf-CUT enviou carta aos
bancos cobrando uma redução drás-tica nas taxas de juros dos emprésti-mos pessoais e consignados, crédito imobiliário, cheque especial, cartão de crédito e demais modalidades para todos os funcionários e aposentados de cada instituição. Trata-se de uma antiga reivindicação do movimento sindical, que agora ganha ainda mais força diante do anunciado corte nos juros para os clientes.
Mais transparênciaA Contraf-CUT também cobrou
transparência dos bancos na divulga-ção da queda dos juros, informando taxas mínimas e máximas para cada linha de crédito antes e depois da redu-ção. Os números até agora veiculados pela imprensa, especialmente pelos bancos privados, não permitem a com-paração entre as instituições.
Menos confusãoPior que a falta de transparência são
as informações erradas que os bancos estão divulgando após redução nas ta-xas. Houve casos em que os juros mí-nimos eram diferentes dos anunciados, além das informações desencontradas entre agências do mesmo banco.
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Os novos delegados sindicais dos bancos públi-cos, eleitos no final de março, tomaram posse no dia 20 passado, em solenidade realizada na sede do Sindicato.
Para marcar o evento e passar aos represen-tantes de base as informações necessárias para a realização do trabalho, o Sindicato promoveu um seminário de formação.
As boas vindas aos representantes de base fica-ram por conta da presidenta do Sindicato, Jaqueli-ne Mello, das diretoras Daniella Almeida, Anabe-le Silva, Sandra Trajano e Azenate Albuquerque, do presidente da Fetrafi-NE, Carlos Eduardo Bezerra Marques, do secretário de Formação da
CUT-PE, Fabiano Moura, e do secretário de orga-nização da Contraf-CUT, Miguel Pereira.
Durante o seminário, Miguel fez uma análise de conjuntura mostrando os desafios dos traba-lhadores frente a terceirização, reforma tributária, crise econômica, entre outros pontos.
A presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, apresentou aos novos delegados o papel e a im-portância do representante sindical de base.
O seminário terminou com um amplo debate sobre os principais problemas dos bancários. Ao final, os participantes definiram que vão se reunir periodicamente para discutir também os proble-mas específicos de cada banco.
Saúde e condiçõeS de trabalho
Bancos deixam 223 bancários doentes em Pernambuco
As péssimas condições de trabalho oferecidas pelos bancos deixa-
ram 223 bancários doentes em Pernambuco no ano passado, número 18,85% maior que o de 2010. Todos esses tra-balhadores foram afastados com doenças ocupacionais reconhecidas pelo INSS, que concedeu benefícios por incapacidade.
Estes dados estão no Anuário Estatístico sobre a Saúde dos Bancários de Pernambuco, lançado pelo
Sindicato no último dia 23, como parte das atividades do Dia Mundial em Memória das Víti-mas de Acidentes e Doenças do
Trabalho, lembrado em 28 de abril.
Segundo o Anuário, a maioria dos adoecimentos ainda são causados pelas Lesões por Esforço Repetiti-vo, as LER/DORT. Dos 223 afas-tamentos ocorridos no ano passado, 117 foram causadas pelos chamados distúrbios do sistema músculo-es-quelético-ligamentar.
O Anuário mostra, no entanto, que as doenças psíquicas têm crescido assustadoramente. No ano passado, 43 bancários foram afastados com transtornos metais, um crescimento de 116% em seis anos.
Para o secretário de Saúde do Sin-dicato, João Rufino, a negligência dos bancos com a saúde dos bancários salta aos olhos. “Pernambuco é um dos estados que mais tem crescido e se desenvolvido no Brasil. Os bancos, que se aproveitam deste desenvol-vimento, estão abrindo mais e mais agências, sem contratar novos funcio-
nários. Com isso, aumenta a exploração aos bancá-
rios e o número de doenças ocupa-
cionais em nossa categoria”, explica.Segundo Rufino, há outros fatores,
além da exploração, que interferem diretamente na saúde do bancário. “A pressão desmedida pela venda de pro-dutos e o assédio moral têm causado muito estresse nos bancários e reper-cutido em sua saúde física e mental. Os funcionários dos bancos também têm convivido diariamente com a in-segurança, o que também impacta ne-gativamente em sua saúde”, detalha.
DESRESPEITOO anuário ainda revela que há uma
subnotificação do número de aciden-tes de trabalho registrado pelos ban-cos, que também fogem das emissões da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). “Falta fiscalização e os bancos se aproveitam disso”, comen-ta Rufino. Ao maquiar os números, as instituições financeiras tentam não engrossar a lista do Nexo Técnico Epi-demiológico para diminuir os valores que pagam ao INSS com o Fator Aci-dentário Previdenciário.
organização
Seminário de formação marca a posse dos novos delegados sindicais
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D epois de um ano de pres-são e muitas tentativas para se chegar a um
acordo com os bancos, o Ministé-rio Público de Pernambuco perdeu a paciência com as instituições fi-nanceiras e vai iniciar a interdição de todas as agências inseguras do Recife. O ultimato do promotor Ricardo Coelho à federação dos bancos (Febraban) terminou no dia 25 passado, com o fim do pra-zo dado pelo MP para que as ins-tituições financeiras assinassem um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que obrigaria as agências da capital pernambucana a cum-prirem a lei municipal de seguran-ça de bancária.
De acordo com o promotor Ri-cardo Coelho, a federação pediu mais 20 dias para entrar em con-tato com os bancos, mas o Minis-tério Público não aceitou a prorro-gação do prazo para fechar o TAC. Com o impasse, o promotor deci-diu interditar e multar as agências que não cumprirem a legislação. “Já somamos R$ 12 milhões em multas. As interdições e notifica-ções começarão a ser entregues agora”, afirmou Ricardo Coelho.
Assim, os bancos podem ser multados e interditados caso não tenham vidros blindados, câmeras de segurança internas e externas,
portas giratórias com detectores de metais e dois vigilantes arma-dos por andar, com coletes à pro-va de balas, em cabines de prote-ção blindadas, entre outros itens.
DEScASOPara a presidenta do Sindicato,
Jaqueline Mello, os bancos mais uma vez frustraram as expecta-tivas da sociedade e mostraram todo o seu descaso com a seguran-ça de suas agências. “A postura dos bancos é inacreditável e ina-ceitável. A lei de segurança ban-cária do Recife foi aprovada no final de 2010 e até agora as insti-tuições financeiras não mostraram o menor interesse em respeitar a legislação, que pode salvar muitas vidas de bancários e clientes”, comentou.
Há um ano, o Sindica-to pediu a intervenção do Ministério Público para garantir o cum-primento da lei de segurança ban-cária do Recife. O promotor Ri-cardo Coelho abraçou a cau-sa e ingressou com uma ação para obrigar os bancos a respei-
tarem a legislação. Enquanto isso, a Febraban entrou com 26 proces-sos na Justiça e mais uma ação di-reta de inconstitucionalidade para se livrar da lei. “Foi um tiro no pé. Os bancos perderam todas as ações e, com isso, a Justiça reco-nheceu que os municípios têm o direito de legislar sobre a segu-rança bancária”, explicou o pro-motor.
O Ministério Público também pressionou a Prefeitura do Recife e os órgãos competentes para dar início às fiscalizações das agências bancá-
rias, que começaram em fevereiro passado. Com a iminente possibi-lidade de interdição das unidades, os bancos procuraram o MP para fechar o TAC, que foi redigido com a ajuda do Sindicato.
“Mas, pelo que vimos agora, os bancos não tiveram a menor intenção de realmente fechar um acordo. Eles só tentaram ganhar tempo. Mas conseguiram, apenas, adiar o fechamento das agências”, ressalta o secretário de Saúde do Sindicato, João Rufino.
MP perde a paciência com bancos e começa fechar as agências inseguras do Recife
SEguRANçA BANcáRIA
Promotor Ricardo coelho
Jaqueline Mello
cHEgA DE ENROLAçÃO!
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O Sindicato realizou no dia 19 de abril o II Fórum Pernambucano sobre Se-
gurança Bancária. O evento contou com a participação de diversas au-toridades e representantes de ban-cários e vigilantes.
“Foi um encontro muito impor-tante, principalmente neste mo-mento em que toda a sociedade está unida contra a falta de segu-rança nos bancos, não só em Per-nambuco como em todo o Brasil”, afirmou a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello.
As primeiras mesas de debate juntaram vários segmentos da socie-dade civil organizada. No primeiro painel, a representante do Procon Recife, Raquel Morais, e o delegado de Roubos e Furtos, José Cláudio, falaram sobre os novos rumos para a segurança das agências no Recife.
Na segunda mesa, as discussões
foram centradas nas ações do movi-mento sindical, em todo o Brasil. O secretário de Imprensa da Contraf--CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financei-ro), Ademir Wiederkehr, falou em
nome dos bancários e Moisés Alves representou a Confederação Nacio-nal dos Vigilantes.
O Fórum foi encerrado com um grande debate que reuniu o promo-tor de Justiça, Ricardo Van der Lin-
den Coelho, e os vereadores Josenil-do Sinesio, autor da lei de segurança bancária do Recife, e Maré Malta.
Leia a cobertura do II Fórum Per-nambucano sobre Segurança Bancá-ria em www.bancariospe.org.br.
A Polícia Federal multou no últi-mo dia 18 seis bancos em R$ 808,9 mil pelo descumprimento das leis de segurança, durante o julgamento de 89 processos abertos pelas delega-cias estaduais de segurança privada, na 93ª reunião da Comissão Consul-tiva para Assuntos de Segurança Pri-vada (CCASP), em Brasília.
O Bradesco foi o campeão das multas com R$ 318,1 mil, seguido pelo Itaú com R$ 160,5 mil e San-tander com R$ 156,4 mil.
A CCASP é integrada por repre-sentantes do governo, trabalhadores e empresários. A Contraf-CUT re-presenta os bancários. Já a Febraban é a porta-voz dos bancos.
Fórum do Sindicato reúne autoridades e lideranças
SEguRANçA BANcáRIA
lei de segurança bancária do recife pode ser ampliada para todo o estado
A lei de segurança bancária do Recife pode ser estendida para to-dos os municípios de Pernambuco. Em audiência realizada no último dia 24, a Assembleia Legislativa do Estado decidiu promover uma am-pla articulação com as prefeituras pernambucanas para criar instru-mentos que garantam maior segu-rança nos bancos.
O Sindicato, que participou da audiência na Assembleia, defen-deu a ideia e sugeriu aos deputados uma lei de segurança bancária esta-dual, nos moldes da que existe no Recife. Para o secretário de Saúde do Sindicato, João Rufino, a audi-ência foi bastante produtiva.
“Tivemos espaço para falar na
audiência e mostramos para os de-putados como a falta de segurança nos bancos atinge os funcionários e toda a sociedade. Apresentamos dados que mostram como a insegu-rança está afetando a saúde física e mental dos bancários e pedimos uma atenção especial com o Bra-desco, líder nas estatísticas de as-saltos a banco em nosso estado. Fa-lamos sobre a fragilidade do banco com a segurança, principalmente nos postos de atendimento, os cha-mados PAAs, que se espalharam pelo interior do estado sem nenhu-ma estrutura. Ao final da nossa ex-planação, convidamos os deputa-dos, em nome dos bancários, para engrossarem a luta por mais segu-
rança nos bancos”, conta Rufino.O delegado Antônio Barros, ges-
tor do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), também participou da audiência e mostrou os números da inseguran-ça bancária. Segundo ele, desde o início do ano já foram registrados 15 assaltos a banco em Pernambu-co, sem contar os arrombamentos e furtos. O delegado ainda disse que a situação só não é pior porque a Polícia Civil deteve recentemen-te quatro grupos de assaltantes de banco que atuavam no Estado.
“A maioria das instituições fi-nanceiras não possui equipamentos básicos de segurança, como manda a lei”, afirmou o delegado.
Polícia Federal multa bancos em R$ 809 mil
Ademir Wiederkehr, da contraf-cuT, mostrou os números da violência e do descaso dos bancos
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Um dia depois do protesto organizado pelo Sindicato, o Banco do Brasil assumiu, no último dia 18, compromisso de resolver os problemas no sistema de refrigeração do Edifício Capiba, onde funciona o CSO (Centro de Suporte Operacional).
“O Sindicato reapresentou ao banco um proje-to enviado há três anos, quando problema seme-lhante foi enfrentado pelos trabalhadores da mes-ma unidade. Ele prevê o rebaixamento do teto e implantação de centrais de ar-condicionado split complementares ao sistema central”, explica o secretário-geral do Sindicato, Fabiano Félix.
Caso os problemas não estejam resolvidos em 15 dias, o setor de engenharia do banco não des-carta a possibilidade de implantação das centrais de split. Para isso, o delegado sindical André Be-
nigno sugeriu que o banco já provi-denciasse a cotação destes produtos para agilizar o processo de aquisição, caso seja necessário.
PARALISAçÃO Para garantir a solução do proble-
ma, o Sindicato realizou um protesto no dia 17 de abril, que paralisou o CSO. Segundo o diretor do Sindica-to, Renato Brito, que é funcionário do Banco do Brasil e também sofre com o calor insuportável no terceiro andar, a manifestação expressou a indigna-ção dos trabalhadores do prédio com as condições de temperatura.
caixa
Sindicato cobra respeito à jornada de trabalho
A Caixa está abrindo suas agências uma hora mais cedo para atender o au-
mento da demanda gerado com a queda dos juros. O novo horário deve se estender até 11 de maio.
Para a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, os bancários da Caixa devem ficar atentos e regis-trar corretamente o ponto.
“A decisão da Caixa de ampliar o horário de atendimento é preocupan-te porque nos últimos meses o Sin-dicato tem recebido muitas denún-
cias sobre fraudes no ponto. Temos cobrado insistentemente do banco a marcação correta da jornada de tra-balho e o pagamento de todas as ho-ras extras. Já realizamos, inclusive, vários protestos nos últimos meses por causa do problema”, conta Ja-queline, que é empregada da Caixa.
O Sindicato alerta aos bancários para que registrem corretamente a sua entrada e saída.
TRABALHO AO SáBADOA Caixa também anunciou que
vai abrir suas principais agências no dia 12 de maio, um sábado. Ja-queline destaca que o Sindicato é terminantemente contra o trabalho aos finais de semana.
“Já questionamos a diretoria do banco sobre esta decisão e va-mos tomar as medidas necessárias para não abrir este precedente. E já orientamos os bancários para que não aceitem trabalhar nos finais de semana, principalmente no dia 12 de maio, que é véspera do Dia das Mães”, finaliza Jaqueline.
PERNAMBucO TERá16 NOvAS AgêNcIAS
Até o final deste ano, serão construídas dezesseis novas agências da Caixa em Pernam-buco. A informação foi dada pela nova gerente da Gilog (Gerência de Logística), Barti-ra Lisboa. Segundo ela, serão oito unidades na Grande Reci-fe: Shopping Rio Mar, Avenida Norte, Peixinhos, Madalena, Moreno, Ibura, Tamarineira e Cavaleiro. As demais serão construídas nas cidades de Bo-nito, Buíque, Catende, Itambé, Paudalho, Ribeirão, Santa Cruz do Capibaribe e Caruaru.
Em reunião com a nova ge-rente, o Sindicato afirmou que pretende acompanhar o pro-cesso de implantação das no-vas agências. “A Caixa terá de contratar novos funcionários. E ficaremos atentos, também, para que as novas unidades estejam dentro dos padrões de segurança bancária e ergono-mia”, diz a secretária de Comu-nicação do Sindicato, Anabele Silva. Além dela, a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, participou da reunião.
banco do braSil
na pressão, bb conserta refrigeração do cSo
caixa precisa contratar mais bancários com
urgência
Fabiano Félix: protesto surtiu efeito
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banco do nordeSte
Funcionários exigem pagamento da PLRO Sindicato realizou no úl-
timo dia 27 um protesto contra a falta de respeito do
Banco do Nordeste do Brasil (BNB), que suspendeu o pagamento da PLR adicional, rasgando o compromisso que assumiu com os bancários. A manifestação paralisou parcialmente as atividades da agência e do centro administrativo do banco na avenida Conde da Boa Vista, no Recife.
No último dia 23, os bancários do BNB deveriam receber cerca de R$ 1.000 em forma de uma PLR adi-cional. Mas o banco mostrou que não tem palavra e suspendeu o pa-gamento, alegando que não recebeu autorização do Dest (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais).
Segundo a presidenta do Sindica-to, Jaqueline Mello, a PLR adicional é uma conquista dos empregados do BNB garantida com muita luta e pressão. Ela conta que, no início des-te ano, o banco anunciou que não pa-garia o valor total da PLR expresso na Convenção Coletiva.
“Não aceitamos esta redução na
PLR e iniciamos uma onda de pro-testos. Depois de muita pressão, con-seguimos garantir a PLR adicional, mas o BNB mostrou que não tem palavra e voltou atrás”, explica.
Diante da vergonhosa atitude do BNB, o Sindicato está retomando a mobilização dos bancários e não des-carta a possibilidade de uma greve.
itaú
Sindicato cobra avanços na PCR
O Sindicato e a Contraf-CUT reuniram-se no último dia 23 com representantes do Itaú para discutir o ponto eletrônico e a PCR (Partici-pação Complementar nos Resulta-dos). Durante o encontro, o banco apresentou uma proposta de PCR que ficou aquém do que o movi-mento sindical esperava. Diante da fraca proposta da empresa, os sindi-catos reafirmaram suas reivindica-ções para a PCR.
“Não admitimos as metas indivi-duais e também não queremos que a PCR seja compensada nos demais programas próprios. E defendemos que a distribuição dos valores seja igual entre todos os funcionários, independentemente do cargo ou sa-lário. Esses são os pilares que de-fendemos para a PCR”, explica o diretor do Sindicato, Fábio Sales, que é funcionário do Itaú.
Os fundos de pensão dos funcioná-rios da Caixa e do Banco do Brasil elegem este mês seus novos diretores.
Na Funcef, da Caixa, as eleições ocorrem de 7 a 11 de maio. O Sindi-cato apoia e pede o voto dos bancá-rios na Chapa 1 - Movimento pela Funcef. Para a presidenta do Sin-dicato de Pernambuco, Jaqueline Mello, que é empregada da Caixa, a Chapa 1 tem candidatos com his-tórico de luta em favor dos traba-
lhadores. “A Funcef é muito impor-tante para os empregados da Caixa e não podemos arriscar o nosso fu-turo. Temos de eleger pessoas com-prometidas com os bancários, como os candidatos da Chapa 1”, ressalta Jaqueline.
Na Previ, do Banco do Brasil, a votação será entre os dias 18 e 29 de maio. O Sindicato apoia a Chapa 6 – Unidade na Previ, encabeçada por Marcel Barros, ex-secretário-geral
da Contraf-CUT (Confederação Na-cional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro). Para o secretário-geral do Sindicato, Fabiano Félix, que é titular do Conselho Fiscal da Previ, a Chapa 6 é formada por candida-tos que sempre estiveram à frente das principais lutas e conquistas dos bancários. “Conheço os membros da Chapa 6 e indico aos associados da Previ que votem nela para continu-armos ampliando as nossas conquis-
tas”, ressalta Fabiano.
cASSIOs bancários do BB elegeram no
mês passado os novos dirigentes da Cassi, a caixa de assistência médica dos funcionários. A Chapa 1, apoia-da pelo Sindicato e pela Contraf--CUT, venceu a eleição. Mirian Fo-chi, que encabeçou a chapa, assume a Diretoria de Planos de Saúde e Re-lacionamento com Clientes.
ELEIçõES NOS FuNDOS DE PENSÃO
vote chapa 1 na Funcef e chapa 6 na Previ
cHAPA 1 - FuNcEF cHAPA 6 - PREvI
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Bancários estão mobilizados
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VOTE E AJUDE A ESCOLHER A PRÓXIMA DIRETORIADA SUA ENTIDADE REPRESENTATIVA
A eleição será nos dias 16 e 17 de maio. Os bancários da ativa votam nas urnas que percorrerão os locais de trabalho. Aposentados e licenciados votam na sede do Sindicato.
ELEIçõES NO SINDIcATO
Os bancários já podem ter aces-so, no Facebook, a todas as fotos que estão no site do Sindicato. A migração foi feita no final de abril. A intenção é permitir maior intera-tividade, já que os bancários pode-
rão compartilhar e marcar fotos ou fazer download das imagens.
Atualmente, o perfil do Sin-dicato no Facebook, “Bancarios de Pernambuco”, já tem cerca de 1700 amigos. No twitter, são 900
seguidores.Entre as imagens que já estão
disponíveis no Facebook, o ban-cário encontra os atos, protestos, campanhas nacionais, festas e campeonatos.
lazer
clube de campo ganhamais quatro novos chalés
O Sindicato inaugurou no último dia 21 mais quatro novos chalés no Clube de Campo dos Bancários. Em apenas dois anos, a entidade já ampliou em cinco vezes a quan-tidade de chalés à disposição dos associados. A primeira ampliação ocorreu em janeiro de 2010. Ago-ra, com a inauguração das novas unidades, os bancários sindicaliza-dos passam a dispor de dez chalés para curtirem o final de semana e as datas comemorativas com sua família e amigos.
A inauguração foi prestigiada por bancários, diretores e funcio-nários do Sindicato e parte dos delegados sindicais dos bancos públicos que tomaram posse na sexta-feira, dia 20. A animação fi-cou por conta da banda “CR”, que garantiu o agito. A cantora Tereza Cristina brindou os participantes com uma palhinha de seu repertó-rio de MPB. Uma deliciosa feijoa-da completou a festa. Para garantir o acesso e a tranquilidade de quem foi prestigiar o evento, o Sindicato
disponibilizou um ônibus que saiu da sede da entidade para levar e trazer os participantes.
MAIS OPçÃO DE LAzERSegundo o secretário de Admi-
nistração do Sindicato, Epaminon-das Neto, a festa de inauguração foi bastante participativa. “Os ban-cários curtiram muito, puderam conhecer os novos chalés, se in-tegrar com os outros colegas, en-fim, tiveram um sábado bastante agradável”, comenta Epaminondas.
Todos os chalés têm dois quartos, sala, cozinha e banheiro, além de área externa com churrasqueira, ba-nheiros e chuveiros. As unidades são todas mobiliadas e por um preço bem acessível: R$ 65 pelo fim de semana, com pagamento no ato da reserva.
Localizado no quilômetro 14,5 da Estrada de Aldeia, o Clube de Cam-po dos Bancários é uma excelente opção de lazer. Tem parque aquáti-co, bicas, campos de futebol e vôlei, bar e restaurante e parque infantil, além de uma imensa área verde.
comunicação
Sindicato disponibiliza fotos no Facebook
Após a inauguração dos novos chalés, bancários caíram na festa, ao sabor de uma deliciosa feijoada