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Mação, Sardoal, Vila de Rei, Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinha jornal abrantes de SETEMBRO 2015 · Diretora Interina JOANA MARGARIDA CARVALHO · MENSAL · Nº 5535 · ANO 115 · DISTRIBUIÇÃO GRATUITA GRATUITO DESPORTO AMBIENTE EDUCAÇÃO Campeonato mundial de wakeboard em Castelo de Bode O campeonato do mundo de wakeboard realiza-se entre 16 e 19 de setembro. Cinco municípios do Médio Tejo vão investir em cable parks para a prática da modalidade. Pág 20 Obras concluídas na escola Manuel Fernandes As obras de requalificação da Escola Bá- sica e Secundária Dr. Manuel Fernandes, em Abrantes, iniciadas em 2011 e interrom- pidas em setembro de 2012, já ficaram con- cluídas. Pág 7 PUBLICIDADE Agora mais perto de si Paulo Sousa “Em Sardoal ninguém é de fora!” Baixo caudal preocupa autarcas de Barquinha O Castelo de Almourol está hoje acessível pela margem direita e os turistas podem visitá-lo a pé, devido aos baixos caudais do rio Tejo. Pág 10 Paulo de Carvalho, Ana Laíns, Pedro Dyonysyo, Kumpania Algazarra, The Joe`s e muitos mais são esperados nas festas de Sardoal, entre os dias 18 a 22 de setembro. Pág 11 a 14

Jornal de Abrantes - Edição Setembro 2015

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Jornal de Abrantes, Constância, VN Barquinha, Sardoal, Mação e Vila de Rei.

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Mação, Sardoal, Vila de Rei, Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinhajornal abrantesde

SETEMBRO 2015 · Diretora Interina JOANA MARGARIDA CARVALHO · MENSAL · Nº 5535 · ANO 115 · DISTRIBUIÇÃO GRATUITAGRATUITO

DESPORTO AMBIENTEEDUCAÇÃO

Campeonato mundial de wakeboard em Castelo de BodeO campeonato do mundo de wakeboard realiza-se entre 16 e 19 de setembro. Cinco municípios do Médio Tejo vão investir em cable parks para a prática da modalidade. Pág 20

Obras concluídas na escola Manuel FernandesAs obras de requalificação da Escola Bá-sica e Secundária Dr. Manuel Fernandes, em Abrantes, iniciadas em 2011 e interrom-pidas em setembro de 2012, já ficaram con-cluídas. Pág 7

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Agora mais perto de si

Paul

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“Em Sardoal ninguém é de fora!”Baixo caudal preocupa autarcas de BarquinhaO Castelo de Almourol está hoje acessível pela margem direita e os turistas podem visitá-lo a pé, devido aos baixos caudais do rio Tejo. Pág 10

Paulo de Carvalho, Ana Laíns, Pedro Dyonysyo, Kumpania Algazarra, The Joe s e muitos mais são esperados nas festas de Sardoal, entre os dias 18 a 22 de setembro. Pág 11 a 14

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2 SETEMBRO 20152015ABERTURA

A aldeia do Pereiro, a Capi-tal das Ruas Enfeitadas, em Mação, recebeu os seus tra-dicionais festejos entre os dias 25 a 30 agosto.

Os destaques da edição 2015 foram para o grande arco iris feito junto à igreja da Nossa Senhora da Saúde, uma fl or gigante de esteva com seis metros de altura e vinte de largura (ver foto) e os vários círculos enfeitados a rigor que ornamentaram as ruas da aldeia.

Meia volta!A vida é assim, volta e meia dá

meia volta. Num jornal como em tudo o mais,

as mudanças sucedem-se.Importante, sempre, é construir

o futuro, baseado nos alicerces que foram deixados no passado. Neste aspeto, não podemos dei-xar de agradecer à professora Hália Costa Santos por todo o empe-nho e mais-valia que representou ao longo destes anos neste pro-jeto jornalístico que é o Jornal de Abrantes.

A mudança é por vezes difícil, mas também é necessária… e foi essa mesma mensagem que me foi transmitida ao longo da elaboração do inquérito deste mês, quando abordei os munícipes de Abrantes sobre o próximo momento eleito-ral.

Das impressões que fui reco-lhendo pela cidade, percebi que há um grande descrédito e descon-tentamento com a política no ge-ral. Para muitos, o momento que se aproxima pouco interessa, mas efetivamente o voto é um direito e um dever.

Se nos alhearmos, aquilo que é o interesse do país e, por sua vez, aquilo que é o nosso interesse, es-tamos a anular-nos enquanto ci-dadãos. Por mais que os tempos ainda sejam difíceis, é por vezes nas verdadeiras crises que se en-contram as grandes oportunida-des. Por isso, é necessário conti-nuarmos atentos, empenhados e não desistirmos de apostar nas potencialidades do nosso território.

Nesta edição do mês de setem-bro, damos conta do início do ano letivo, da forma como os muni-cípios estão a preparar o ano de-safi ante que vem aí. Pelas nossas páginas é possível verifi car que os problemas com o rio Tejo persistem e que existem entidades empenha-das em proteger este recurso fun-damental. Por último, e não menos importante, o destaque vai para as festas de Sardoal. Todas as festas têm elementos fundamentais. As festas são a demonstração da iden-tidade de um povo, um momento de convívio e renovador para conti-nuar em frente…

FICHA TÉCNICA

Diretora InterinaJoana Margarida Carvalho

(CP.9319)[email protected]

Redação Mário Rui Fonseca

(CP.4306)[email protected]

ColaboradoresAlves Jana e Paulo Delgado

PublicidadeMiguel Ângelo

962 108 [email protected]

Cristina [email protected]

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direção) Catarina Branquinho

244 819 [email protected]

Produção gráficaSemanário REGIÃO DE LEIRIA

Design gráfico António Vieira

ImpressãoUnipress Centro Gráfico, Lda.

ContactosTel: 241 360 170Fax: 241 360 179

[email protected]

Editora e proprietáriaMedia On

- Comunicação Social, Lda.Capital Social: 50.000 eurosNº Contribuinte: 505 500 094

Av. General Humberto Delgado Edf. Mira Rio,

Apartado 652204-909 Abrantes

Detentores do capital socialLena Comunicação SGPS, S.A. 80%

Empresa Jornalística Região de Leiria, Lda. 20%

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos,

Joaquim Paulo Cordeiro da Conceição e Paulo Miguel

Gonçalves da Silva Reis.

Tiragem 15.000 exemplaresDistribuição gratuitaDep. Legal 219397/04

Nº Registo no ICS: 124617

jornal abrantesde

António VelezAbrantes

Acho que vivemos uma fase muito complicada. Cortaram-me imenso a reforma, estou muito descontente com a atual política. Estas eleições têm de representar uma alternativa. Faço conta de votar naqueles que não tem sido poder, porque estes políticos não defendem as classes médias.

Leal HelenoAbrantes

Nada melhorou no país. Temos de apostar numa mudança. Preci-samos de uma alternativa para que os mais desprotegidos comecem a ver a luz ao fundo do túnel, porque nem a luz veem agora.

António SantosAbrantes

Com estas eleições só nos resta uma mudança, porque isto conti-nua muito mal. Os políticos roubam cada um para seu lado.

FOTO DO MÊS

INQUÉRITO

EDITORIAL

O que se espera das próximas eleições legislativas?

IDADE 43 anos

NATURALIDADE/RESIDÊNCIA Natural de Peso da Régua. Residência: Torre, Batalha.

PROFISSÃO Assessora de Comunicação.

U M A P OVOAÇ ÃO Qualquer povoação, desde que nas margens do Douro.

UM CAFÉ Esplanada Praia da Luz, Foz do Douro, de verão ou de inverno…

PRATO PREFERIDO Cabrito assado no forno, com arroz de forno e batata assada.

UM RECANTO PARA DESCOBRIRMonte de S. Leonardo, Douro.

UM DISCO Viagens, de Pedro Abrunhosa, pelo privilégio de ter ouvido algumas das músicas antes de publicadas.

UM FILME “Rain Man - Encontro de Irmãos”. Soberba interpretação de Dustin Hoff man. Um fi lme sobre sentimentos, laços que se formam e seres humanos que erram e mudam. Um fi lme de afetos.

UMA VIAGEM Roma, primeira viagem sozinha, de mochila às costas, aos 16 anos.

UMA FIGURA DA HISTÓRIA Contemporâneo… Xanana Gusmão, pela luta do povo Timorense, pela grande campanha solidária do povo português.

UM MOMENTO MARCANTE Três momentos: o nascimento dos meus fi lhos.

UM PROVÉRBIO “Hora a hora, Deus melhora.”

UM SONHO Não tenho um sonho. Gosto de apreciar a vida todos os dias, agradecendo diariamente o que vida me dá.

UMA PROPOSTA PARA UM DIA DIFERENTE NA REGIÃO Um dia na praia dos Olhos d’Água, em pleno Parque Natural da Serra d’Aire e Candeeiros.

SUGESTÕES

Anabela Vaz

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a M

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rida

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o Joana Margarida Carvalho Diretora interina

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3SETEMBRO 20152015 ENTREVISTA

Paulo Silva é o Chefe Regional do CNE – Escutismo Católico Portu-guês na Região de Portalegre e Castelo Branco, isto é, na Diocese de Portalegre e Castelo Branco. Eleito para um primeiro mandato 2012-15 à frente de uma equipa da zona de Abrantes, foi reeleito para um segundo mandato 2015 – 18.

O que é o CNE – Escutismo Cató-lico?

É, em números, o maior movi-mento de juventude português, que segue a metodologia de Baden Powell [1857-1941, inglês, fundador do Escutismo]. Tudo parte do pró-prio rapaz ou rapariga. Nós, adultos, ajudamos os jovens no seu auto-desenvolvimento. Somos, pois, um movimento de educação, associ-ado aos pais, à escola e à Igreja. Co-laboramos na educação dos jovens.

Que vem o Escutismo acrescen-tar?

Proporciona um espaço de cres-cimento pessoal, individual, mas vivido em pequenos grupos [equi-pas ou patrulhas], que a escola e os pais não conseguem dar. O facto de trabalharmos em pequenos grupos possibilita que cada jovem tenha o seu próprio tempo. Por vezes, as fotos apresentam-nos muita gente, porque nalgumas atividades se jun-tam muitos escuteiros, mas a nossa forma de trabalhar é em pequenos grupos para que cada jovem tenha o seu tempo de antena, possa emitir a sua opinião, ouvir as opiniões dos

outros e depois construírem as coi-sas em conjunto. Não há escutismo de multidões. O escutismo é um es-paço que os adultos proporcionam aos jovens para que eles possam auto-desenvolver-se em pequenos grupos, segundo a metodologia de Baden Powell. Nesse espaço podem idealizar e programar as próprias atividades, que depois os adultos podem enriquecer, se for caso disso. Os dirigentes colaboram com os jo-vens para que eles possam fazer as suas atividades. Essa é a mais valia do Escutismo: apostar nos jovens e dar-lhes espaço.

A Junta Regional esteve durante muitos anos em Castelo Branco. No mandato anterior veio para Abrantes.

A Junta Regional pode estar em qualquer lugar da Região [ou Di-ocese] de Portalegre e Castelo Branco. Como a equipa que se for-mou era toda daqui, por uma ques-tão de facilidade, a Junta está aqui. Só isso.

Balanço do primeiro mandato?Apesar de ser advogado em causa

própria, foi positivo. Não tínhamos Junta Regional há dez anos, estáva-mos em Coordenação: alguém fa-zia, e muito bem, as vezes da Junta, aguentou o barco. Quando entrá-mos, começámos de baixo. Conse-guimos juntar a Região, desenvol-ver atividades conjuntas, formar um corpo maior, mantivemos a nossa presença nas estruturas de nível nacional… E arrumámos a casa no

que toca a criar equipas de traba-lho específi co. E numa região que é muito dispersa, a comunicação a nível regional ficou muito facili-tada. Sentimo-nos muito mais Re-gião, apesar dos quilómetros que nos separam.

Projetos para este segundo man-dato?

Sobretudo “Ser Mais”, mais região, mais escutismo, mais diocese, mais Igreja. Não fi cou tudo feito, deseja-mos agora aperfeiçoar, com mais conteúdo. Conseguimos juntar a Região, queremos agora entrar em velocidade de cruzeiro, funcionar assim em normalidade. O primeiro mandato foi positivo, mas estáva-mos a começar a partir de baixo. Quando fazemos um projecto para a Região, pomos a fasquia alta. Se pusermos a fasquia baixinha, faze-mos tudo, mas fazemos pouco. Se pusermos a fasquia alta, não con-seguimos fazer tudo, mas fazemos mais como Região. É aí que nós queremos “ser mais”.

O escutismo na Região… Vive os problemas do interior. Te-

mos 16 Agrupamentos e 6 estão na zona de Abrantes [Abrantes, Chainça, Rossio ao Sul do Tejo, Alferrarede, Mouriscas, Tramagal] e aqui perto Constância Sul. A zona de Castelo Branco tem dois e mais longe Idanha, quatro na zona do Pinhal… São os pontos fortes da Região. Portalegre tem só um, em-bora seja o maior. Se conseguirmos, Crato vai reabrir. É assim, há muito

poucos jovens e crianças. E os jo-vens que existem, quando podiam passar a dirigentes, vão estudar para fora. E há também difi culdade em encontrar adultos disponíveis para trabalhar segundo a nossa me-todologia, dar espaço aos jovens. Exige disponibilidade e dá mais tra-balho do que sermos diretivos. Não é fácil, nos dias de hoje, encontrar essa disponibilidade. Mas também é isso que nos dá mais gratifi cação, sentir que os jovens benefi ciaram.

O escutismo em Portugal…É um risco ao meio. O mesmo pro-

blema da diferença entre as Regiões do interior e as do litoral, mais ativas e com mais membros.

O chefe mundial do Escutismo é português, João Armando. Por-quê?

Originário do CNE, da Figueira da Foz, ele mostrou ser muito organi-zado e com grande visão de futuro. Tem facilidade em fazer passar as suas ideias e projetos. E já pertencia ao Comité Mundial.

A próxima atividade regional?É a abertura do Ano Escuta, a12

de outubro. Cada Agrupamento de-senvolve a sua atividade local, mas ligados num espírito de Região. A grande atividade, que estamos já a preparar, é o Acampamento Regi-onal em 2016, em que esperamos ter, aqui em Abrantes, perto de 500 escuteiros.

Alves Jana

CHEFE PAULO SILVA

“Dar espaço aos jovens para eles poderem idealizar e programar”

• A equipa da Junta Regional• Chefe Paulo Silva

Paulo SilvaNascimento – 1968, AbrantesPrimeira promessa – lobito, 1977Promessa de chefe – 1991Agrupamento de origem – AbrantesProfi ssão – professor, Físico-QuímicaEscola – Dr. Manuel Fernandes

Escutismo MundialFundador – Baden Powell1º acampamento – 1907 Em Portugal – 1911 (Macau)40 milhões de jovens em 216 países e territórios

CNE – Escutismo Católico

Criação – 1923Lobitos – 16.628Exploradores – 18.706Pioneiros – 13.184Caminheiros – 7.571Dirigentes (chefes) – 12.689Total – 68.778

Região Portalegre e Castelo Branco

Agrupamentos - 16Lobitos – 304 (6 – 10 anos)Exploradores – 283 (10 – 14 anos)Pioneiros – 206 (14 – 17 anos)Caminheiros – 128 (17 – 22 anos)Dirigentes (chefes) – 228Total – 1.149

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MAIO2012

ESPECIAL REGRESSO ÀS AULAS

Famílias gastam 528 euros com arranque do ano letivo, mais do que em 2014

As famílias portuguesas vão gastar mais dinheiro este ano com o regresso às aulas, segundo um inquérito que aponta para uma despesa média de 528 euros entre li-vros e outros materiais para o dia-a-dia da escola.

A poucas semanas do iní-cio de mais um ano letivo, as famílias voltam a calcorrear livrarias e superfícies comer-ciais à procura das melhores campanhas e descontos de material escolar.

Apesar das promoções, a fa-tura vai voltar a subir este ano e quanto mais velhos são os alunos mais caros ficam os livros: no 1.º ciclo os manu-ais obrigatórios, sem cader-nos de atividades, rondam os 25 euros, mas no secundário ultrapassam facilmente aos 200 euros.

As famílias estimam gastar 528 euros, mais 19 euros que

no ano passado, segundo o “Estudo sobre as Intenções de Compra dos Portugueses no Regresso às Aulas 2015”, que realizou 600 entrevistas telefónicas em todo o país.

Além dos manuais, as com-pras vão recair essencial-mente em vestuário e cal-çado (85%), despesas de educação (78%) e artigos de desporto (73%), segundo o estudo em que foram consi-deradas as respostas de 238 pessoas, porque eram quem tinha fi lhos em idade escolar ou em que o próprio estava a estudar.

A forma que muitas famílias (51%) encontram para conse-guir fazer face às despesas é repartindo as compras, com-prando os manuais escolares num momento diferente do restante material.

Apesar da elevada fatura, a maioria dos inquiridos (94%)

quer que os filhos tenham manuais novos mas já se co-meça a notar um aumento de pessoas que veem com bons olhos os livros em se-gunda mão: em relação ao ano passado, regista-se um aumento de 33% de pessoas que optam por manuais usa-dos, alguns pedem empres-tado a familiares ou amigos enquanto outros recorrem a “lojas” de segunda mão.

Na internet, existem sites de vendas e de trocas gra-tuita, mas também existem espaços físicos onde as fa-mílias podem ir, tal como os apoiados pelo “Movimento pela Reutilização dos Livros Escolares”.

Este movimento divulga na sua página online - www.reu-tilizar.org - os cerca de 200 bancos de recolha e partilha gratuita de livros escolares em todo o país que já per-

mitiu a milhares de famílias poupar na compra de mate-rial e que continuam a fun-cionar.

O fundador do movimento, Henrique Cunha, lamentou as constantes mudanças de metas curriculares e de ma-nuais por parte das escolas que dificultam a sua reutili-zação, contrariando a legis-lação em vigor que estabe-lece um prazo de seis anos de vida para os livros.

O Movimento decidiu por isso lançar no início do verão uma campanha de recolha de reclamações e denúncias de casos em que os pais con-sideram que houve ou está a haver algum tipo de “obstá-culos à reutilização dos ma-nuais” que vão fazer chegar ao provedor da Justiça a 15 de setembro.

Outra das questões feitas aos inquiridos durante o mês

de maio foi se pretendiam dar semanada aos filhos e quais os valores: em mé-dia, as famílias dão 20 euros para os filhos gastarem no período de aulas (mais três do que no ano passado), mas 31% dos inquiridos disse que o valor máximo da semanada seria de 10 euros, segundo o estudo realizado pelo Obser-vador Cetelem.

Nove escolas com horário de 35 horas semanais

As autarquias vão passar a gerir 3.852 funcionários não docentes com a transferên-cia de competências na edu-cação. Destes trabalhadores, mais de 3.350 vão ver o seu horário de trabalho reduzido das 40 horas para as 35 horas semanais, uma vez que entre as 15 autarquias incluídos no projeto-piloto, há nove que

aplicam as 35 horas.É o caso de Vila Nova de

Famalicão, Cascais, Oeiras, Amadora ou a Batalha, por exemplo.

Vila de Rei vai começar este ano letivo a aplicar as 35 ho-ras semanais.

Como funcionários do Es-tado, o pessoal não docente tinha o mesmo horário apli-cado à generalidade da Fun-ção Pública, as 40 horas se-manais. Agora, ao passarem para as autarquias, vão pas-sar a ter o mesmo horário adotado pelas câmaras.

A autarquia que vai receber o maior número de funcioná-rios é Matosinhos, com 770 trabalhadores, logo seguida da Amadora com 704.

Vila de Rei é a que menos funcionários vai gerir com apenas 26 trabalhadores não docentes.

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ESPECIAL REGRESSO ÀS AULAS 5SETEMBRO 2015

Vila de Rei defende-se de providência cautelar contra descentralização da Educação

A Câmara de Vila de Rei de-duziu no dia 13 de agosto oposição à providência cau-telar apresentada pelo Sindi-cato dos Professores da Zona Centro (SPZC) contra a mu-nicipalização da educação naquele concelho, tendo os seus responsáveis afirmado ao JA que estão a tratar juri-dicamente do assunto.

“O processo seguiu os trâ-mites que tinha de seguir, nomeadamente com a apro-vação em sede de execu-tivo e Assembleia Municipal, tendo sido depois remetida e publicada em Diário da Re-pública a 29 de julho”, disse ao JA o vice-presidente da autarquia, Paulo César (PSD).

A autarquia de Vila de Rei foi informada a 31 de julho da interposição de uma pro-vidência cautelar pelo SPZC, já depois da publicação em DR, tendo o Sindicato invo-cado que o processo está “in-quinado por vícios de ilegali-dade e incompetências”.

Vila de Rei é um dos 15 mu-nicípios envolvidos no pro-jeto de descentralização de competências na área da Educação, tendo o mesmo sido aprovado no dia 23 de abril pela Assembleia Muni-cipal, processo obrigatório para a sua formalização.

Em declarações ao JA, Paulo César reiterou que “todos os

procedimentos foram feitos de acordo com os formalis-mos legais aplicáveis, sendo a minuta do contrato apro-vada pelos órgãos compe-tentes”.

S e g u n d o o a u t a r c a , “aguarda-se para breve uma decisão” do Tribunal de Cas-telo Branco, tendo adiantado que este caso “não terá impli-cações no arranque normal do ano letivo”, ao contrário do que poderá suceder em outros municípios.

“O pessoal não docente já estava afeto à Câmara Muni-cipal pelo contrato de exe-cução de 2009, pelo que não teremos problemas com o pessoal não docente (26 fun-cionários) porque estamos estabilizados a esse nível”, vincou o vice-presidente da Câmara.

Paulo César “congratulou-se” com a aprovação do pro-cesso pela Assembleia Mu-nicipal, tendo destacado que o mesmo “vai permitir apro-ximar o centro de decisão” a Vila de Rei.

“Este processo de descen-tralização de competências e autonomia das escolas vai conseguir reforçar a quali-dade da Educação, através da possibilidade de adaptação da oferta curricular aos nos-sos alunos, tendo em conta as principais necessidades dos estudantes e as especi-ficidades do concelho”, vin-cou.

Questionado sobre a parti-cipação dos professores no

processo de decisão, Paulo César disse que a autarquia “teve sempre em considera-ção as propostas dos respon-sáveis da Escola”, tendo des-tacado que “a proposta fi nal, aprovada por unanimidade, foi a desenhada pelo Agrupa-mento de Escolas”.

O novo ano letivo vai prin-cipiar em Vila de Rei a 21 de setembro.

Quinze concelhos celebra-ram contratos ao nível da municipalização: Águeda, Amadora, Batalha, Cascais, Crato, Maia, Matosinhos, Mealhada, Óbidos, Oeiras, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Bairro, Sousel, Vila Nova de Famalicão e Vila de Rei.

Segundo dados do Minis-tério da Educação e Ciência (MEC), o contrato negociado com as autarquias estipula que mais de 60% das compe-tências na área da Educação fiquem nas mãos dos agru-pamentos de escolas, 30% nos municípios e menos de 10% no Ministério da Educa-ção e Ciência.

Vila de Rei com Cursos Técnicos Superiores no próximo ano letivo

O município de Vila de Rei e

o Instituto Politécnico de To-mar (IPT) assinaram um pro-tocolo de cooperação que vai garantir, já este ano le-tivo 2015-2016, o desenvol-vimento dos Cursos Técni-cos Superiores Profissionais (cTeSP) de Gestão Pública e Social e Gestão Comercial e Vendas em Vila de Rei.

A autarquia oferece aos alu-nos que optarem por Vila de Rei diversas vantagens, entre as quais se destacam o alo-jamento gratuito para estu-dantes de fora do concelho e o transporte gratuito dentro dos limites do município.

Vila de Rei assina contrato para Projeto de Ampliação da Escola Básica e Secundária

O município de Vila de Rei e a firma Mech – consulto-res arquitetura e engenha-ria, Lda assinaram em tempo oportuno o contrato de pres-tação de serviços para a am-pliação da Escola Básica e Se-cundária de Vila de Rei, que vai ter este ano letivo cerca de 340 alunos, sendo-lhe ad-judicado o serviço pelo valor de 10.000,01€ (dez mil euros e um cêntimo).

Os projetos em curso, no

âmbito das obras de amplia-ção da Escola, incluem a cons-trução de seis novas salas de 65 m2, plano de segurança e saúde, estudo geotécnico, estabilidade, térmico, AVAC, projeto mecânico, projeto de execução com medições de-talhadas de todos os traba-lhos a executar, eletricidade, águas pluviais, arranjos ex-teriores e projetos de segu-rança contra riscos de incên-dio.

Câmara de Mação apoia famílias na aquisição de Manuais Escolares no 1º Ciclo

A Câmara Municipal de Ma-ção fi nancia, desde há 4 anos, a aquisição dos livros esco-lares dos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico do conce-lho de Mação, recomenda-dos pelo Agrupamento de Escolas Verde Horizonte. O apoio é de 100% para alunos do 1.º Escalão; de 75% para alunos do 2.º Escalão; e de 50% para os restantes alunos, desde que tenha sido reque-rido à Câmara Municipal de Mação.

As candidaturas ao Apoio à Aquisição de Manuais Es-colares no 1º Ciclo do Ensino

Básico, ano letivo 2015/2016, decorrem até ao fi nal do pri-meiro período escolar.

Câmara de Mação apoia Jovens universitários com Bolsas de Estudo

As candidaturas para atri-buição de Novas Bolsas ou Renovação das Bolsas de Es-tudo de Mação - Ensino Supe-rior - Ano Letivo 2015/2016, decorrem entre 1 de setem-bro e 15 de outubro de 2015, nos Serviços da Câmara Mu-nicipal.

As Bolsas de Estudo são uma das mais representati-vas ações junto dos jovens que ingressam no ensino su-perior, bem como das suas famílias. Anualmente são 18 os jovens que recebem Bolsa de Estudo da Câmara Muni-cipal de Mação entre reno-vações e novas Bolsas que abrem anualmente. Um bol-seiro da CM de Mação recebe 150 euros mensais durante 10 meses por ano.

Mação apoia nas refeições e transporte

A Câmara Municipal de Ma-ção reduziu, no passado ano letivo, o encargo das famí-

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Municípios preparam abertura do ano letivo

DR

Page 6: Jornal de Abrantes - Edição Setembro 2015

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6 ESPECIAL REGRESSO ÀS AULAS SETEMBRO 2015

lias com as refeições escola-res sendo que garantiu uma redução de 50% nos valores das refeições escolares dos alunos dos Jardins-de-inf-ância e do 1.º ciclo em rela-ção aos praticados ao longo dos últimos anos. Assim, o custo atual das refeições é, no 1.º escalão: gratuito; no 2.º escalão: 0,36€ e 3.º escalão e seguinte: 0.73€.

As crianças em escolari-dade obrigatória têm tam-bém transporte gratuito para a escola, qualquer que seja a localidade de prove-niência. Os alunos do secun-dário pagam apenas 50% do bilhete.

Serviços da autarquia de Mação complementam oferta educativa

O serviço de Ação Social da autarquia desenvolve, junto das escolas, Avaliação e Acompanhamento em Psi-cologia e Terapia da Fala; Ori-entação escolar e Profi ssional e desenvolve anualmente o projeto Conhecer para Esti-mular.

Há três áreas de ensino que a Câmara Municipal de Ma-ção oferece aos níveis do pré-escolar, que são a Educação Física, a Educação Musical e o Inglês. Fazia-o também no 1.º ciclo, ainda antes de as AEC’s serem da responsabilidade do Agrupamento.

São ainda organizadas, anualmente, as Olimpíadas da Educação Física. Para que as crianças de fora da Vila

de Mação possam usufruir das Piscinas Cobertas, a Câ-mara proporciona o trans-porte e entrada das crianças dos jardins-de-infância nas mesmas.

Anualmente são muitas as Visitas de Estudo que a Câ-mara apoia oferecendo trans-porte gratuito a cada uma das turmas do Agrupamento de Escolas. Promove ainda a Viagem de Estudo à Europa e a participação dos melhores alunos do 7.º ao 11.º ano da EB 2,3/S na Universidade Jú-nior, no Porto.

Uma das ações que maior destaque tem tido pelo apoio e reconhecimento que repre-senta para os alunos da Es-cola são os Prémios de Mérito que reconhecem e gratifi cam financeiramente o melhor aluno do 2.º, 3.º ciclo e ensino secundário.

Na Biblioteca é desenvol-vida anualmente um projeto de apoio ao plano curricular que procura, acima de tudo, motivar as crianças e jovens para a leitura. São desenvol-vidos projetos como “Contos que se Contam… Histórias que se Ouvem” e “Cientistas de Palmo e Meio”, entre ou-tros.

Sardoal com refeições gratuitas até ao 6º ano de escolaridade

Em declarações ao JA, o pre-sidente da Câmara de Sardoal, Miguel Borges, disse que “da-quilo que depende da autar-quia”, está tudo pronto para o

arranque do ano letivo: “con-tinuamos com os nossos pro-gramas de apoio, por exem-plo, todas as crianças desde o jardim-de-infância até ao 6º ano de escolaridade têm refeições gratuitas, indepen-dentemente da condição do seu agregado familiar”, disse o autarca.

“Temos alguns projetos com o Agrupamento de Es-colas, onde fi nanciamos em cada período, o aluno com 5 euros, num apoio às ativida-des de complemento educa-tivo. A escola sabe que pode contar com esta verba, que serve de auxílio às ativida-des”, acrescentou.

No que diz respeito ao jar-dim-de-infância, a autarquia destaca o complemento de apoio à família, onde, através de empresas específi cas, são promovidas as aulas extra-curriculares, um serviço con-tratado pela Câmara Munici-pal de Sardoal.

Escola de Panascos encerra em Sardoal devido à falta de alunos

“Este ano, devido à redução do número de alunos no 1º ciclo, vamos encerrar a escola de Panascos”, disse Miguel Borges. Segundo o autarca, “o facto de ter ali quatro anos letivos na mesma sala de aula, com um único professor e com crianças com neces-sidades diferentes, fez-nos entender que o melhor será transitá-las para a escola sede Dr. Maria Judite Andrade. É

certo que ninguém gosta de ver escolas a encerrar, mas foi a melhor opção pensado nas crianças e na qualidade do ensino prestado”. Por sua vez, observou, o jardim-de-infância na Presa irá manter-se em funcionamento.

Autarquia de Abrantes aprova apoios económicos

A Câmara de Abrantes apro-vou uma verba na ordem dos 20 mil euros destinada a auxí-lios económicos a alunos que vão frequentar as escolas do ensino público no concelho, no ano-letivo 20015/16.

Segundo avança a nota da autarquia, serão atribuídos apoios económicos a 218 cri-anças dos jardins-de-infância e a 526 alunos do 1º ciclo. Este recurso fi nanceiro, cujo mon-tante é dividido pelas escolas em função da análise efetu-ada a cada caso em particu-lar com base nas candidatu-ras apresentadas, destina-se a comparticipar nas despe-sas escolares dos alunos, tais como: refeições gratuitas ou a metade do preço dos livros ou materiais escolares.

Os montantes são estabe-lecidos consoante os esca-lões do abono de família, ha-vendo apenas dois escalões para o 1º ciclo e pré-escolar. A despesa em causa vai sofrer alterações pelo facto de ao longo da época escolar sur-girem alunos transferidos de outros concelhos ou outras situações a considerar, fina-liza a nota do município.

Escola de Concavada, em Abrantes, vai funcionar mais um ano-letivo

Em declarações ao JA, a ve-readora com o pelouro da Educação da CM de Abrantes, disse que “ houve da parte do Ministério da Educação au-torização para que a escola de Concavada funcione por mais um ano, com cerca de 18 alunos. Enquanto não ti-vermos a requalificação da escola de Alvega concluída, a escola de Concavada não en-cerrará no que depender da autarquia de Abrantes”, disse autarca.

Celeste Simão acrescentou que o arranque do ano letivo “ está a ser preparado para que tudo decorra dentro da normalidade”, acrescentado que autarquia está a proce-der “alguns melhoramentos, limpezas e arranjos nas es-colas e centro escolares do concelho”.

Vila Nova da Barquinha aposta na ciência e arte e atrai alunos ao concelho

Um projeto educativo com uma forte aposta nas áreas da ciência e das artes, em implementação no conce-lho de Vila Nova da Barqui-nha, bem como um pioneiro e premiado projeto de em-preendedorismo na escola, começam a dar frutos no pre-sente ano letivo, destacou ao JA o vereador com o pelouro da Educação, Ricardo Honó-rio.

Segundo o autarca, “as mo-dernas instalações do Cam-pus Escolar de Vila Nova da Barquinha, que inclui a Es-cola Ciência Viva (única em Portugal) destinada ao pri-meiro ciclo, a Escola D. Ma-ria II (2.º ciclo ao secundário) e o recém-inaugurado Pavi-lhão Desportivo, conjugados com a introdução do ensino formal e não formal das ciên-cias desde o 1.º ano (com idas regulares ao laboratório do Centro Integrado de Educa-ção em Ciências - CIEC), con-tinuam a atrair cada vez mais alunos para o concelho”.

Com 131 alunos no Ensino Pré-escolar, 255 no 1.º Ciclo – que registou um signifi-cativo aumento do número de inscritos, e 447 alunos no 2.º, 3.º ciclo e secundário, Vila Nova da Barquinha mantém em funcionamento no ano letivo 2015/16 todos os equi-pamentos do parque escolar do ano transato.

Nos Jardins-de-infância, o município continua a assegu-rar as Atividades de Anima-ção e Apoio à Família (AAAF) diariamente até às 19:00, bem como a atividade de psi-comotricidade. De salientar as visitas mensais dos alunos do pré-escolar à Biblioteca Infantil da Escola Ciência para realizar atividades temáticas.

A Câmara Municipal é mais uma vez a promotora das AEC’s neste ano letivo, cujo tema será “Explorando o Mundo com arte e ciência”. O município será responsá-vel por atividades como “Ar-

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ESPECIAL REGRESSO ÀS AULAS 7SETEMBRO 2015

As obras de requalifi cação da Escola Básica e Secundá-ria Dr. Manuel Fernandes, em Abrantes, iniciadas em 2011 e interrompidas em setembro de 2012, fi caram concluídas no dia 31 de ju-lho de 2015

“Os trabalhos de emprei-tada na Escola representa-ram um investimento de 14 milhões de euros, valor que refl ete uma redução de cus-tos de cerca de 800 mil eu-ros face ao valor de adjudi-cação”, informou a Parque Escolar.

Os trabalhos de requali-fi cação e ampliação da Es-cola Secundária Manuel Fernandes implicavam, ini-cialmente, um investimento global de 15 milhões de eu-ros e um período de inter-venção de cerca de 18 me-ses, tendo a empreitada sido suspensa há cerca de três anos devido a “difi cul-dades de financiamento” com que a empresa pública Parque Escolar se confron-tou no fi nal de 2011, após conclusão da primeira fase.

As obras foram retomadas em julho de 2014.

Durante os últimos qua-tro anos, metade da escola funcionou em 30 monoblo-cos alugados, que serviram de salas de aula e gabine-

tes para serviços adminis-trativos.

Aquele equipamento educativo, que no último no letivo foi frequentado por cerca de 800 alunos e 120 professores, vai estar disponível para o próximo período escolar e passará a ter 40 salas de aula, quatro salas de tecnologias de in-formação e comunicação, seis laboratórios, sete salas de artes, um núcleo ofi cinal, uma sala de artes performa-tivas, uma sala de música, uma biblioteca, um audi-tório, cinco salas para do-centes, refeitório e bar, um ginásio coberto e dois cam-pos desportivos exteriores.

A Escola Secundária Dr. Manuel Fernandes foi cons-truída em 1959, original-mente como colégio pri-vado, tendo só mais tarde passado a instituição pú-blica.

A requalifi cação levada a cabo pela Parque Escolar “procurou manter o edifi-cado existente, adaptando-o ao programa educacional da Escola e às condições de qualidade e conforto exigi-das, reordenando o espaço escolar de forma a torná-lo mais funcional”.

Mário Rui Fonseca

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Obras iniciadas em 2011 em escola de Abrantes concluídas pela Parque Escolar

tes e ofícios”, “Oficina da ci-ência”, Música e Dança, Des-porto (que inclui a prática de natação e desportos no par-que radical da Escola Ciên-cia Viva), assim como Inglês e Programação (informática).

Para o efeito, o município estabeleceu parcerias com diversas entidades, nomea-damente o Centro de Estu-dos de Arte Contemporânea (CEAC), o Centro Integrado de Educação em Ciências (CIEC) e a Associação dos Bombei-ros Voluntários de Vila Nova da Barquinha (Banda de Mú-sica).

Este ano surge como novi-dade a introdução no des-porto escolar de uma equipa de canoagem, em parceria com o Clube Náutico Barqui-nhense, dada a aproximação ao rio e a importância que este tem para o concelho.

Constância vê aumentar número de alunos no próximo ano letivo

Com dois centros escolares a funcionar juntamente com a escola de Montalvo, o mu-nicípio de Constância está a preparar mais um ano letivo.

Júlia Amorim, presidente da autarquia, salienta o au-mento de alunos na escola sede: “voltámos a ter o nú-mero de alunos para abrir turmas de 10 ano em todos os cursos. De destacar que aumentámos significativa-mente o número de estudan-tes, ultrapassámos mesmo a barreira dos 700”.

Ao nível do pré-escolar, Jú-lia Amorim afi rma que o pa-norama de turmas irá man-ter-se: “em Montalvo, tivemos algum receio de alguns alu-nos do pré-escolar ficarem em lista de espera, por não haver número suficiente de estudantes para abrir uma segunda turma, o Ministério da Educação já veio dar auto-rização para manter as duas turmas”.

Por fim, a autarca destaca uma iniciativa do Agrupa-mento de Escolas: “este ano, tomámos a iniciativa de ini-ciar as aulas mais cedo, para alguns alunos com mais difi -culdades de aprendizagem. Entendemos que seria van-tajoso para que estes alunos pudessem acompanhar bem este ano letivo.”

Joana Margarida Carvalho e Mário Rui Fonseca

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8 SETEMBRO 20152015POLÍTICA

Dezasseis forças políticas vão a vo-tos nas eleições legislativas de 04 de outubro, mas apenas 12 - dez parti-dos e duas coligações - concorrem aos 22 círculos eleitorais.

Em 2011, concorreram às legislativas 17 forças políticas, das quais apenas dez em todos os círcu-los eleitorais.

PSD/CDS-PP, PS, CDU (PCP e Ver-des), BE, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano (PDR), PAN, Nós, Cidadãos!, PPM, PCTP-MRPP, Partido Nacional Reno-vador (PNR) e MPT fazem o pleno e apresentaram listas a todos os cír-culos, de acordo com o resultado do sorteio das candidaturas apre-sentadas nos tribunais e que foi di-vulgado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

O PSD e o CDS-PP apresentam-se coligados em 20 círculos (pela candidatura Portugal à Frente) e se-parados nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira. Nos Açores, o CDS-PP integra uma coligação com o PPM (Aliança Açores).

A coligação Agir (que integra PTP e MAS) concorre a 21 círculos, não tendo apresentado listas na Ma-deira, seguindo-se o novo Partido Unido dos Reformados e Pensio-nistas (PURP), que concorre a 19 cír-culos (sem listas em Bragança, Vila Real e Madeira).

Outro ‘estreante’ em legislativas, o Juntos Pelo Povo, apresenta-se em 14 círculos, não tendo apresen-tado listas em Castelo Branco, Évora, Faro, Portalegre, Santarém, Vila Real, Viseu e Açores.

O Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Pro Vida) apenas concorre a quatro círculos eleitorais: Aveiro, Braga, Santarém e Viana do Castelo.

Em relação às legislativas de 2011 há seis novas forças políticas: Livre/Tempo de Avançar, PDR, coligação Agir, Nós, Cidadãos!, PURP e Juntos Pelo Povo.

Santarém elege apenas nove de-putados, ao contrário dos dez da anterior legislatura, por razões de-mográfi cas (perda de população). O número é agora corrigido tendo o

décimo deputado revertido a favor do círculo eleitoral de Setúbal.

Candidatos por Santarém na coligação “Portugal à Frente”

Patrícia Fonseca de Oliveira, de 43 anos, engenheira agrónoma de for-mação, é quem vai ocupar o quarto lugar da lista por Santarém nas lis-tas da coligação PSD-CDS às elei-ções legislativas,

Em 2014, integrou a Comissão In-terministerial de Fundos Comuni-tários a convite da atual ministra da Agricultura, Assunção Cristas, de-pois de ter sido durante oito anos secretária-geral da Associação de Agricultores do Ribatejo e de ter feito parte de vários conselhos con-sultivos da Confederação de Agri-cultores de Portugal (CAP).

Patrícia Fonseca de Oliveira ocu-pará o 4º lugar, atrás da cabeça de lista Teresa Leal Coelho, e dos atu-ais deputados Nuno Serra e Duarte Marques, todos indicados pelo PSD.

Vieira da Silva cabeça de lista do PS por Santarém

O PS entregou no dia 18 de agosto a lista de candidatos no Tribunal

de Santarém, tendo o seu cabeça de lista, Vieira da Silva, afi rmado na ocasião que “o combate é contra a desmotivação dos cidadãos, procu-rando mobilizar todos para a cons-tituição de uma alternativa a este governo”.

Foi com estas palavras que Vieira da Silva defi niu a linha orientadora da campanha eleitoral que vai lide-rar no distrito.

Os nomes dos candidatos efeti-vos por Santarém são, em primeiro lugar, e como cabeça de lista, Vieira da Silva, 2º António Gameiro, 3º Idá-lia Serrão, 4º Hugo Costa, 5º João Siqueira, 6º Maria da Luz, 7º Tiago Preguiça, 8º Mário Balsa e 9º Elvira Tristão.

Candidato de Abrantes apresenta lista pelo MPT à Assembleia da República

Francisco Rocha, com 57 anos, re-formado, residente em Abrantes, entregou no passado dia 24 de agosto, a lista de candidatos pelo MPT – Partido da Terra, às eleições legislativas que se vão realizar no dia 4 de outubro.

O candidato de Abrantes salientou

a importância do atual momento político nacional e a necessidade “de se avançar com uma política di-ferente que contemple aqueles que foram as vítimas de décadas de go-vernação PS/PSD/CDS”.

Francisco Rocha explicou que as questões ligadas à desertifi cação e ao ambiente são as principais pre-ocupações do MPT no distrito de Santarém.

António Filipe lidera lista CDU no distrito de Santarém

O vice-presidente da Assembleia da República António Filipe, 52 anos, deputado há sete legislaturas consecutivas, vai voltar a ser o ca-beça de lista da CDU por Santarém, divulgou a coligação composta por PCP, PEV e Intervenção Democrá-tica.

Em 2011, a CDU obteve 7,9% dos votos e elegeu 16 deputados à As-sembleia da República.

Pedro Mendonça avança como candidato a cabeça de lista do Livre

Pedro Mendonça, antigo mem-bro da Assembleia Municipal do

Cartaxo, vai avançar como candi-dato a cabeça de lista pelo Livre / Tempo de Avançar no distrito, de Santarém.

Cartaxeiro, 42 anos, licenciado em Relações Internacionais, membro da Amnistia Internacional, A.M.I., DECO e do LIVRE, Pedro Mendonça afi rma-se “Republicano, Laico, So-cialista, Europeísta e Ecologista”.

Carlos Matias é o cabeça de lista do bloco de Esquerda no distrito de Santarém

Carlos Matias, de 63 anos, do En-troncamento, é o cabeça da lista de candidatos a deputados do Bloco de Esquerda pelo distrito de San-tarém.

Foi deputado municipal no En-troncamento durante 11 anos, tendo também pertencido à as-sembleia da comunidade intermu-nicipal do Médio Tejo. Desde há 6 anos é vereador eleito pelo Bloco de Esquerda na Câmara Municipal do Entroncamento.

MRF JMC

Eleições: Dezasseis forças políticas vão a votos, apenas 12 em todos os círculos

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9SETEMBRO 20152015 AMBIENTE

RUA DAS ESCOLAS | ALFERRAREDE | ABRANTES | TEL. 241 360 460

De 3 de setembro a 11 de outubro

Movimento pelo Tejo lança rede de vigilância para denunciar poluidores

O Movimento pelo Tejo - proTEJO quer criar uma rede de vigilância sobre a poluição na bacia do rio Tejo, incentivando as populações ri-beirinhas a denunciarem e regista-rem focos de poluição e entidades responsáveis.

Segundo Paulo Constantino, porta-voz do proTEJO, o objetivo é “unir os cidadãos que se preocu-pam com a qualidade das massas de água e zonas ribeirinhas, tirando fotos ou fazendo vídeos a casos de poluição no Tejo que sejam provo-cados por entidades, empresas ou particulares”.

Segundo o dirigente associativo, “o que se pretende é criar pressão junto dos prevaricadores” com uma rede de vigilância constituída por populares, com destaque para Vila Velha de Ródão e até à zona de San-tarém e Rio Maior.

“Essa rede já existe, mas está des-garrada, sendo que muitas denún-cias já são feitas através das redes sociais, sinal de que muitas pessoas

estão preocupadas, mas também atentas e sensibilizadas para a im-portância do registo e da denúncia de fenómenos de poluição e para a falta de caudais na bacia do rio Tejo”, destacou.

“Esta rede de vigilância com-posta pelos cidadãos tem em vista que os infratores sejam de-nunciados às entidades responsá-veis pela fiscalização ambiental e, consequentemente, penalizados e sancionados”, vincou ainda.

A medida foi aprovada na última assembleia geral do proTEJO reali-zada em agosto, tendo ainda sido decidido que o proTEJO vai prepa-rar as alegações ao Plano de Ges-tão da Região Hidrográfi ca do Tejo até 12 de outubro, tendo em vista propor medidas que contribuam para a resolução dos problemas ambientais do Tejo e “mostrar indig-nação ao Governo e à Agência Por-tuguesa do Ambiente pela escassez de meios de fi scalização”.

“Apesar das recentes declarações

dos responsáveis governamentais, em que asseguravam que a fi scali-zação está mais célere e mais com-petente, nós entendemos que os meios que existem não são sufi ci-entes para defender o Tejo dos seus poluidores. Aliás, bastou o minis-tro voltar costas, depois de uma re-cente inspeção pública ao rio, para que se voltassem a registar novos focos de poluição no Tejo”, desta-cou.

Fundado em setembro de 2009, o Movimento pelo Tejo - proTEJO é um movimento de cidadania in-formal que nasceu em Vila Nova da Barquinha, na zona do Médio Tejo, e é composto por mais de mil ade-rentes nas redes sociais.

Agrega cerca de 40 cidadãos e diversas entidades, entre as quais a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e os municípios de Abrantes, Chamusca, Golegã, Ma-ção e Vila Nova da Barquinha.

Mário Rui Fonseca• Paulo Constantino afi rma que o objetivo é “criar pressão junto dos prevaricadores”

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10 SETEMBRO 20152015REGIÃO

Turistas já acedem a pé ao Castelo de Almourol devido à falta de água no Tejo

Praias fl uviais fechadas em Vila de Rei e Sertã por diminuição dos caudais

Situado numa pequena ilha escarpada, no meio do rio Tejo, o Castelo de Almou-rol está hoje acessível pela margem direita e os turistas podem visitá-lo a pé, devido aos anormalmente baixos caudais do rio Tejo

A falta de água no Tejo per-mite hoje que os turistas ace-dam por terra ao Castelo de Almourol, monumento que deixou, assim, de estar numa ilha, o que origina ainda pro-blemas ao nível dos impac-tos ambientais e também económicos, uma vez que as embarcações que asse-guram a ligação não conse-guem navegar até ao princi-pal cais de embarque.

Uma situação que o vice-presidente da Câmara de Vila Nova da Barquinha, municí-pio onde está situado aquele monumento nacional, afir-mou “lamentar”, tendo lem-brado o investimento efetu-ado em “infraestruturas que foram construídas tendo em conta a afl uência de turistas ao Castelo de Almourol”, que estimou em 50 mil por ano.

“Este é um monumento na-cional e que tem a particula-ridade de estar no meio do rio”, lembrou Rui Constan-tino, tendo feito notar que

“o problema é que o caudal impossibilita que o castelo esteja hoje numa ilha, uma vez que já não está cercado de água”.

U m a s i t u a ç ã o q u e o autarca afirma trazer “pro-blemas acrescidos”, seja “ao nível ambiental como ao ní-vel da segurança dos turis-tas, porque as pessoas atra-vessam para o castelo sobre as pedras, apesar dos sinais de proibição”.

Carlos Amoroso, um dos muitos turistas que visita-vam esta semana o Castelo de Almourol, disse ter “pena que o rio não tenha água su-fi ciente para ter o castelo ro-deado de água e que per-mitisse um passeio de barco com uma volta completa à ilha onde o castelo se situa”, como sempre esteve e sem-pre foi, desde o século XII, e até agora.

“Quando temos turismo e pessoas que se deslocam aqui para ver o castelo no meio da ilha, é desolador chegar-se a esta época do verão e vermos só pedras”, lamentou aquele visitante.

“Os barcos não conseguem chegar à margem direita do castelo, pela falta de água no rio, e nem as canoas ali po-

dem andar”, reforçou o vice presidente da Câmara de Vila Nova da Barquinha.

“O rio perdeu nesta zona, seguramente, só nos últimos 7 a 8 anos, mais de 2 metros na vertical”, destacou à Lusa Rui Constantino, ao mesmo tempo que apontava para os cais de embarque suspen-sos no ar, à espera de um es-pelho de água que já não existe.

“Ainda não há muitos anos, as pessoas, para além de sa-írem da margem e de se di-rigirem ao castelo, tinham a possibilidade de dar a volta à ilha de barco. Era mais um ponto de atração que hoje é impossível de praticar”, vin-cou, tendo destacado os pre-juízos turísticos, fi nanceiros e ambientais.

“O Tejo está esquecido por parte de quem nos governa mas a água existe. Está é nos transvases e guardada nas barragens, para produção de energia e por uma visão meramente economicista, em prejuízo do desenvol-vimento turístico e de boas condições ambientais em torno do rio”, criticou.

Mário Rui Fonseca

Sete praias fl uviais em quatro concelhos do distrito de Cas-telo Branco - Castelo Branco, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei – estiveram encerradas em agosto devido à diminui-ção dos caudais dos rios.

Em Vila de Rei, a diminuição dos caudais nas linhas de água provocou o fecho de uma das cinco praias fluviais do con-celho. “Tivemos que encerrar a praia do Pego das Cancelas devido à falta de água”, expli-cou o presidente do municí-pio, Ricardo Aires.

A “situação é complicada”, até “porque foram feitas as manu-

tenções para receber melhor os turistas e os veraneantes”, acrescentou.

“Fizemos a divulgação de que as praias estariam todas em condições e agora tive-mos que encerrar”, lamentou. Estão abertas ao público as praias fluviais de Fernandai-res, Bostelim, Zaboeira e Pe-nedo Furado.

A qualidade da água da Praia Fluvial será alvo de constan-tes análises, sendo a situação restabelecida assim que os seus valores permitam uma segura utilização.

A falta de água obrigou tam-

bém a Câmara da Sertã a en-cerrar a praia fl uvial da Ribeira Grande, uma das duas exis-tentes neste concelho, mant-endo-se apenas aberta a do Troviscal.

O presidente da Câmara, José Farinha Nunes, explicou que a situação não causa, no entanto, grande transtorno, uma vez que a praia encer-rada está situada em plena vila, ao lado do complexo de piscinas. “Esta situação au-mentou a procura nas pisci-nas municipais”, adiantou.

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• Apesar de alguns encerramentos, Penedo Furado está disponível ao público

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A Cultura é uma das vertentes nas quais o Município de Sardoal faz questão de inves-tir de forma contínua. É por isso que, durante todo o ano, o Centro Cultural Gil Vicente re-cebe espetáculos das mais variadas áreas e de elevada qualidade, na sua grande maioria com entrada livre. Orgulhamo-nos do trabalho de-senvolvido na área da formação de público, seja ao nível da música, do teatro, do cinema ou das artes plásticas.

Celebrar 484 anos de elevação a Vila é mo-tivo para festejar. E assim será. Entre 18 e 22 de setembro quem nos visitar poderá contar com um programa diversifi cado e de qualidade, mas que não compromete nem esvazia o resto do ano. Pelos nossos palcos passarão reconhe-cidos artistas do panorama regional e nacio-nal. Mas, nem só de música se faz uma Festa e, nesse sentido, o XIII Festival Hípico, o 2.º Ultra Trail Terras do Sardão ou o VIII Encontro de Fi-larmónicas, que este ano se pauta por um in-

tercâmbio que tráz até nós a Banda de Itajaí, oriunda do Brasil, são ofertas diferenciadoras.

As Festas do Concelho de Sardoal têm mís-tica. Vivem muito para além dos palcos. O empenho com o qual a comunidade sardoa-lense e as associações concelhias se envolvem na preparação destes festejos revela o que de melhor temos: a nossa essência, as nossas tra-dições e a nossa arte de bem receber. São eles a grande força motriz das nossas Festas.

Durante cinco dias, o Sardoal será um espaço de convívio, reencontros, diversão e boa gas-tronomia. O contacto com o nosso patrimó-nio material e imaterial é sempre um motivo para (re)descobrir o nosso Concelho. Razões para que nos visitem não faltam. O Município de Sardoal e os Sardoalenses esperam por vós não só agora, mas durante todo o ano!

António Miguel BorgesPresidente da Câmara Municipal

SARDOAL EM FESTA DE 18 A 22 DE SETEMBRO

“Festas do Concelho têm mística”

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SETEMBRO 201512 ESPECIAL FESTAS DO SARDOAL

Miguel Borges, presidente da Câmara Municipal de Sardoal, destaca as princi-pais atrações das festas da edição 2015. Para o autarca, a grande força do evento é ter “um bom programa, com baixo custo, devido ao forte empenho de toda a comuni-dade do concelho”.

JOANA MARGARIDA CARVALHO

Quais são os principais des-taques culturais, desporti-vos, musicais das festas de Sardoal deste ano?

Nós vamos ter um programa equilibrado ao nível do custo e da qualidade. Trata-se de um programa que conta com o empenho de toda a comu-nidade, com principal des-taque para o movimento as-sociativo que vai estar en-volvido na gastronomia, no Festival Hípico, no Ultra Trail e noutro tipo de atividades.

Nesta edição vamos ter o Encontro Filarmónicas com a presença de uma banda do Brasil, a inauguração de um percurso pedestre, desta vez na freguesia de Alcaravela, o Caminho da Moura Encan-tada, e o 2º Ultra Trail – Terras do Sardão. Mais uma vez, va-mos levar a cabo o 13º Fes-tival Hípico, um momento alto, que acaba por atrair os amantes da modalidade, que fi cam para as festas e que di-namizam a nossa economia local. Ao nível cultural, temos a exposição de Engrácia Car-doso e a exposição de Ola-ria no espaço Cá da Terra. O dia do concelho vai contar com a entrega das distinções aos trabalhadores com 25 ou mais anos de carreira e o has-tear da bandeira, assinalando os 484 anos da elevação de Sardoal à categoria de vila. Neste dia do concelho, o perí-odo da tarde vai ser abrilhan-tado com um concerto de carrilhão levado a cabo pelas irmãs Elias de Constância.

Quanto aos destaques mu-sicais, no primeiro dia, subirá a palco um grupo de jovens talentosos os The Joe`s. No sábado, vamos ter Ana Lains que o ano passado não con-cluiu o seu espetáculo de-vido ao mau tempo que se fez sentir. Marcará também presença um tributo aos Be-atles, Kumpania Algazarra e Paulo de Carvalho. Paulo de Carvalho é o senador da mú-sica portuguesa, é um senhor e é com orgulho que o traze-mos no dia do concelho, fe-chando com chave de ouro.

Na Praça Nova subirá a palco o Rancho Folclórico “os Resineiros de Alcaravela”, Pe-dro Dionísio e Piano Vox.

A autarquia vai apostar num formato diferente? Considera que este é um programa que satisfaz o público da região?

Todos os anos temos feito algumas alterações no for-mato da festa. Este ano, o ar-tesanato fi cará na rua junto à Câmara Municipal, na Praça Nova vão fi car os stands ins-titucionais e a zona da gas-tronomia, a tudo isto vamos chamar a “Mostra de Saberes e Sabores”. Com este formato arejamos mais as festas, cria-mos um percurso para quem afl ui ao certame.

Sentimos que temos de fa-zer opções, temos um pro-grama com bastante quali-dade, não temos é aqueles nomes muito sonantes, que normalmente são acompa-nhados de um grande ca-chet. Não temos capaci-dade para essas aventuras e nem sei se isso é o funda-mental. Nós não queremos ter um concelho com 5 dias de festa e o resto do ano um “deserto”. O nosso objetivo é que o Sardoal tenha cultura e animação durante todo o ano. Nesta edição, vamos ter um orçamento total da festa a rondar os cerca de 45 mil

euros.

Como é que as festas são sentidas pelos munícipes e por quem chega?

Como nós costumamos di-zer: “no Sardoal ninguém é de fora!” Nesta altura o que queremos é que nos visitem e que tomem contacto com o nosso património. Esta é uma altura de encontro, onde quem está fora vem à terra e há um reencontro de amigos e de família o que é bastante saudável. A grande força das nossas festas é ter um bom programa, com baixo custo, devido ao forte empenho de todo a comunidade do con-celho.

O novo Quadro Comunitá-rio vai prever para Sardoal a construção do Novo Cen-tro Escolar?

Eu julgo que novo Centro Escolar vai ser uma realidade. Neste momento, já temos as condições para iniciar o pro-jeto.

Trata-se de uma escola to-talmente nova e de um novo pavilhão que durante o dia será utilizado pela escola, mas ao fi nal do dia e ao fi m de semana terá um carac-ter municipal. A escola con-tinuará com o 1º ciclo até ao secundário. O novo equipa-mento é fundamental, pois não há projeto educativo que

vingue numa escola como a que temos, daí a importân-cia de levar esta obra por di-ante, orçada em 3,7 milhões de euros.

Sardoal criou a sua Área de Reabilitação Urbana. O que é que isto signifi ca em termos de regeneração ur-bana?

Foi defi nida uma área den-tro da qual está previsto um conjunto de incentivos. No nosso caso trata-se do cen-tro histórico da vila. Um pro-prietário que tenha um imó-vel sediado dentro da ARU se fi zer a recuperação do seu imóvel poderá ter um con-junto de incentivos fiscais, usufruir de isenções ou can-didatar-se aos fundos comu-nitários.

Sardoal terá apenas uma ARU? Ou outras estão pre-vistas para as freguesias?

Não, mas aquilo que vamos fazer é tentar aproximar os incentivos às realidades do que acontece dentro da ARU. No município já existem um conjunto de isenções munici-pais que estão previstas para todo o concelho. Por exem-plo, a Campanha da Cal que é uma forma de incentivar, mas queremos ir mais longe…

A futura Loja do Cidadão do Sardoal vai funcionar

nas instalações da antiga União Panifi cadora Sardo-alense. As obras de con-versão do espaço vão fi car concluídas até setembro?

As obras terão de ser con-cluídas durante o mês de se-tembro, orçadas em cerca de 320 mil euros. O protocolo já está assinado com as entida-des que vão ocupar o espaço, que depois têm um período de seis meses para se insta-larem.

No local vai fi car sediada a Segurança Social, a Autori-dade Tributária, o Gabinete de Inserção Profissional do IEFP, o Espaço de Cidadão, o Arquivo Municipal e o Ar-quivo Histórico, e por úl-timo, vai ficar o Espaço Par-tilhado para o Empresário. Este último, trata-se de uma sala que pode ser reservada, onde o empresário pode re-ceber os seus clientes ou para alguém que quer começar a sua a sua empresa.

Quais são as principais di-ferenças entre a Loja e o Es-paço de Cidadão?

A Loja do Cidadão é a con-centração num espaço de to-dos os serviços públicos exis-tentes no nosso concelho. Uma forma que o Governo encontrou para não encer-rar os serviços públicos no nosso território. Por sua vez, o Espaço de Cidadão trata-

se de um espaço digital as-sistido. Atendendo à nossa realidade, onde há pessoas que não têm contacto com a internet, há assim um media-dor que apoia os utilizadores a acederem aos serviços es-tatais que estão disponíveis online.

A água de Castelo do Bode já chegou ao Sardoal?

Não a 100%. Estão a ser fei-tos os estudos e as passa-gens. As condutas já estão prontas para que a água co-mece a correr vinda do Cas-telo Bode. Os custos vão fi-car mais reduzidos, mas na verdade em Sardoal sempre bebemos água de qualidade.

E a Barragem da Lapa? Os problemas estruturais

na Barragem da Lapa conti-nuam. Da parte do municí-pio não há mais nada a fa-zer, há sim um compromisso do consórcio responsável, li-derado pelo Grupo Lena, de que a partir de janeiro come-çam as obras de interven-ção na barragem. As obras só não arrancaram porque as intervenções iriam obri-gar ao esvaziamento da bar-ragem e isso iria colocar em causa o fornecimento de água ao concelho. Com o for-necimento a partir de Cas-telo Bode, o consórcio fica em condições para arrancar a sua intervenção. Quanto ao futuro do equipamento, há um protocolo entre as Águas do Centro de Lisboa e Vale do Tejo e autarquia, por um perí-odo de cerca de 30 anos, até que esse protocolo seja alte-rado o fi m daquela barragem é o abastecimento de água.

Como é que os Contratos Locais de Desenvolvimento Social, CLDS, vão funcionar no Sardoal?

Os contratos abrangem vá-rias áreas do nosso território, são projetos de intervenção no combate à pobreza, ao desemprego, etc. Nestes pro-gramas vão ser constituídas equipas que vão trabalhar estas problemáticas durante um período de 36 meses.

Apesar de ser um projeto concelhio, há uma entidade que está a gerir o processo, que é o Centro de Assistência e Domiciliário de Alcaravela. Estamos numa fase de reali-zação de um projeto global que está para ser aprovado, num valor máximo previsto de 450 mil euros.

MIGUEL BORGES – PRESIDENTE DA CM DE SARDOAL

“No Sardoal ninguém é de fora!”

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SETEMBRO 2015 ESPECIAL FESTAS DO SARDOAL 13

Programa diversifi cado exalta potencialidades do concelhoAs festas do concelho sardoalense decorrerem entre os dias 18 a 22 de setem-bro, com vários motivos de interesse, desde a “Mostra de Saberes e Sabores”, a 2ª edição do Ultra Trail “Terras do Sardão”, XIII Festival Hípico, o 8º Encontro de Bandas Filarmónicas, espetáculos musicais e muito mais…

O município de Sardoal vai inaugurar no próximo dia 19 de setembro o quinto Per-curso Pedestre de pequena rota – PR5 “Ca-minho da Moura Encantada”, na freguesia de Alcaravela. A inauguração, integrada no programa das festas, terá início às 9h00, em Santa Clara, Alcaravela.

Segundo autarquia, trata-se de um per-curso de elevada beleza natural, ao nível dos restantes, que passa pela Ribeira das Sarna-das, Rosa Mana, Albufeira da Barragem da Lapa, Vale Formoso, Pisão, Casos Novos e Panascos.

O “Caminho da Moura Encantada” tem um itinerário circular de cerca de 15km e um grau de difi culdade médio/alto.

Para o município de Sardoal a recuperação e preservação do património cultural, ambi-ental e natural são importantes orientações estratégicas. Assim, para além do pedes-trianismo, enquanto modalidade dos des-portos de natureza, contribuir diretamente para o desenvolvimento socioeconómico das zonas rurais, a defi nição de uma rede de percursos pedestres no concelho tem como fi nalidade dar a conhecer o património de forma estruturada, organizada e integrada.

A participação na inauguração do novo Percurso Pedestre é gratuita, mas sujeita a inscrição, através dos contactos: 214 851 498 ou do email [email protected].

Integrado nas festas do concelho, vai ser levado a efeito o XIII Festival Hípico, no do-mingo, 20 de setembro, nos terrenos do Freião (junto ao Eucalipto Grosso), a partir das 10h00.

As Provas de Obstáculos, que decorrerão entre as 10h00 e as 16h30, dividem-se nas seguintes categorias: Escolas, Pequena, Mé-dia e Grande. À semelhança das edições an-teriores, são esperadas algumas dezenas de participantes, oriundos de todo o país, sendo que alguns são reconhecidos, tanto a nível nacional como internacional, pelo seu elevado prestígio.

O Espetáculo de Encerramento, “Cavalo e Fantasia”, terá lugar às 16h30 e consistirá em exercícios de “Alta Escola”.

No período da manhã, a partir das 10h30, haverá ainda Volteio e Iniciação aos anda-mentos a cavalo, destinado a crianças e ori-entado por monitor habilitado. No local fun-cionará um bar, gerido pela ARP, onde será possível almoçar de forma rápida.

Organizado pela Associação Recreativa da Presa (ARP), o XIII Festival Hípico de Sardoal conta com apoio do Município Sardoalense, Exército Português e TAGUS – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Riba-tejo Interior.

Para mais informações sobre o festival, os interessados deverão contactar a associ-ação através do email: [email protected].

As festas da edição 2015 irão integrar uma Mostra de Saberes e Sabores, que dará a co-nhecer o que de melhor se produz no con-celho e na região.

Em destaque, vão estar trabalhos em tra-pologia e em papel EVA, sabonetes artesa-nais de azeite, bijuteria em couro e cortiça, bordados e ponto cruz, artesanato feito à base de madeira e litografi as são alguns dos exemplos daquilo que os visitantes pode-rão encontrar nos stands de Saberes que ocuparão a Avenida Luís de Camões.

A doçaria local, os doces e as compotas, os vinhos, os queijos, os enchidos, assim como a cerveja artesanal serão alguns dos pro-dutos da região que estarão presentes na

Praça Nova, nos stands dos Sabores. À se-melhança de anos anteriores, o Centro So-cial dos Funcionários do Município de Sar-doal irá estar representado no local, produ-zindo pão com chouriço em forno de lenha. A zona dos Sabores contará, ainda, com uma tasquinha/restaurante, a cargo da Fi-larmónica União Sardoalense.

Durante todos os dias, a Praça Nova terá animação, salientando-se o 8.º Encontro de Filarmónicas que terá lugar no sábado, dia 19 de setembro, pelas 17h30, e que contará com a atuação de Filarmónicas da região e com a presença da Banda oriunda da ci-dade de Itajaí, Brasil.

Mostra de Saberes e Sabores XIII Festival Hípico de Sardoal

“Caminho da Moura Encantada”

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SETEMBRO 201514 ESPECIAL FESTAS DO SARDOAL

Dia 18 – sexta-feiraA festa inicia na sexta-feira, dia

18 de setembro, pelas 18h00, com uma visita à “Mostra de Saberes e Sabores” acompanhada pela Filar-mónica União Sardoalense. O fi nal de tarde será marcado pela aber-tura da Feira do Livro, no átrio da Casa Grande e o início da exposi-ção “Hemisférios” de Engrácia Car-doso, no Centro Cultural Gil Vicente. O teatro chega à festa, às 21h30, no Centro Cultural, com a participação do Getas - Centro Cultural que vão levar à cena “A Mosqueta”. A noite será também animada com folclore, com a presença do Rancho Folcló-rico “Os Resineiros” de Alcaravela e o concerto dos The Joes`s.

Dia 19 – sábadoO dia iniciará, às 9h00, com a inau-

guração do Passeio Pedestre em Al-caravela, “o Caminho da Moira En-cantada”. Já no período da tarde, às 15h00, irá abrir a Mostra de Saberes e Sabores, horário de abertura que vai manter até fi nal do certame, a 22 de setembro.

O desporto vai ser uma das atra-ções previstas da tarde, com a Taça Amizade em Futebol que irá decor-rer no Parque Desportivo Municipal. Por sua vez, às 17h30, vai realizar-se o 8º Encontro de Filarmónicas onde em concerto vão estar: a Banda Fi-larmónica de Itajaí do Estado de Santa Catarina, do Brasil, a Banda Filarmónica de Odemira e a anfi triã

da casa a União Sardoalense. Já no fi nal da tarde, às 18h00, realiza-se o Passeio da Chapa Amarela, com or-ganização da Associação “Os Duros”. Na Praça da República sobe a palco Ana Lains, pelas 22h30.

Dia 20 – domingo

No domingo, o desporto vai mar-car o dia com 2º Ultra Trail – Terras do Sardão, que se inicia às 9h00 e o XIII Festival Hípico que arranca às 10h00. Do programa do festi-val hípico consta o início das pro-vas às 10h00, o volteio e iniciação destinados a crianças e jovens às 10h30, e às 16h30 é esperado o es-petáculo de encerramento. Pedro

Dyonysio vai abrilhantar a tarde e o início de noite na Praça Nova. Por sua vez, às 22h30, na Praça da Re-pública, subirá a palco um Tributo aos Beatles levado a cabo pelos The Peakles.

Dia 21 – segunda-feira

O dia 21 será dedicado à música, com as atuações de Piano Vox na Praça Nova, às 21h00, e Kumpania Algazarra na Praça da República, às 22h30. Somente neste dia, a “Mos-tra de Saberes e Sabores” iniciará às 18h00.

Dia 22 – terça-feira – dia do Concelho

No dia do concelho, as cerimónias oficiais arrancam às 11h00, onde serão assinalados os 484 anos da elevação de Sardoal à categoria de vila. No salão nobre irá decorrer o hastear das bandeiras com a pre-sença dos eleitos locais e a entrega de distinções aos trabalhadores da autarquia com 25 ou mais anos de serviço. Durante a tarde, no adro da Igreja Matriz, é esperado um mo-mento de Carrilhão com irmãs Elias e à noite será a vez de Paulo de Car-valho subir a palco às 22h30, encer-rando os festejos.

Joana Margarida Carvalho

Integrado nas festas do concelho de Sardoal, dia 19 de setembro, às 17h30, vai realizar-se o 8º Encontro de Filarmónicas.

Este ano, vai marcar pre-sença no evento a Banda Fi-larmónica de Itajaí do Estado de Santa Catarina, do Bra-sil, a Banda Filarmónica de Odemira e a anfi triã da casa a Filarmónica União Sardoa-lense, FUS.

Cesar Grácio, presidente da direção da FUS, admitiu que um dos destaques do encontro será a presença da Banda Filarmónica de Itajaí, “por se tratar de uma banda onde a sua constituição ins-trumental e coreográfica é diferente do modo como as nossas fi larmónicas se com-põem. Este será um espetá-culo diferente do habitual”.

Filarmónica de Sardoal está em fase de crescimento

Constituída por 40 mú-sicos executantes, a FUS

conta ainda com uma es-colinha de música frequen-tada por 41 alunos de vá-rias idades. Atualmente, a escola de música está a re-ceber inscrições para mais um ano letivo, com ensino gratuito.

Cesar Grácio explicou como é que a FUS tem evo-luído ao longo do tempo:“ uma das grandes difi culda-des destas coletividades é arranjar direções que deem continuidade aos traba-lhos. Na FUS conseguiu-se isso, criou-se e continua-se a criar condições para que a mesma se encontre ativa e em crescimento, devendo-se este crescimento ao in-vestimento na formação musical, ao trabalho reali-zado pelo maestro Américo Lobato e pela professora Fá-tima Lobato e à colabora-ção da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia de Sardoal”.

Fundada a 3 de agosto de 1862, tendo celebrado no passado mês o seu 153º ani-versário, a FUS continua a

garantir serviços um pouco por toda a região: “fazendo uma avaliação, tivemos um aumento significativo de serviços. Temos procurado e planeado as nossas saídas. De referir ainda que este aumento verificou-se não só no verão, mas desde o início do ano”.

Cesar Grácio destacou por fim os objetivos futu-ros da FUS: “capacitar a fi-larmónica de uma oferta de aprendizagem mais diver-sificada, continuando a le-cionar o ensino da música gratuito no concelho, pro-curar uma estabilidade fi-nanceira melhor e recupe-rar ou substituir fardamento e instrumentos são alguns dos objetivos. Por sua vez pretendemos também con-tinuar a ser um meio de in-clusão social e um meio na divulgação cultural”.

Joana Margarida Carvalho

Contatos: 966875071/967064192

Email: filarmónica.união.

[email protected]

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FESTAS DE 18 A 22 DE SETEMBRO

Sardoal mostra “os Saberes e Sabores” do concelho

Paul

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Filarmónica Brasileira atua em Sardoal

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15SETEMBRO 20152015 REGIÃO

A jornalista e estudiosa da obra de Camões e da sua li-gação a Constância Manu-ela de Azevedo lançou um novo livro em Lisboa, no dia 31 de agosto, dia em comple-tou 104 anos.

O livro de contos – “O Pão que o Diabo Amassou” – foi apresentado na Casa da Im-prensa no dia 31 de agosto, com sessão de autógrafos.

Manuela de Azevedo, a pri-meira mulher jornalista pro-fissional em Portugal, foi agraciada no dia seguinte pelo Presidente da República

com o grau de comendador da Ordem da Liberdade, em cerimónia que decorreu no Palácio de Belém.

A Câmara Municipal de Sar-doal está a incentivar a popu-lação a usufruir de serviços e tratamentos no Balneário de Ladeira de Envendos, em Ma-ção, oferecendo descontos entre os 20 e os 30% até ou-tubro deste ano.

Em nota de imprensa, a au-tarquia refere que os incenti-vos decorrem de um acordo comercial estabelecido com a VMPS – Águas e Turismo, entidade que gere o Balneá-

rio da Ladeira de Envendos, uma estância termal situada no vizinho concelho de Ma-ção.

Segundo o documento, no Balneário da Ladeira de En-vendos “a riqueza hidromine-ral da água que brota da ro-cha a 21ºC apresenta boas in-dicações terapêuticas para o combate às doenças de pele, do sistema osteoarticular e do sistema respiratório.

No concelho de Vila Nova da Barquinha, a antiga escola pri-mária de Atalaia foi devolvida à comunidade no passado dia 15 de agosto, dia da freguesia, um equipamento requalifi-cado e transformado em Cen-tro Comunitário de Atalaia.

Com um investimento na ordem dos 150 mil euros, 60% dos quais comparticipa-dos por fundos comunitários, a Câmara de Vila Nova da Bar-quinha e a junta de fregue-sia da localidade decidiram requalifi car o antigo equipa-

mento educativo e transf-ormá-lo num espaço vivo e partilhado por diversas asso-ciações e forças vivas da Ata-laia.

O edifício dispõe agora de diversos espaços distintos, tais como museu, biblioteca, sala de exposições e estudo, salão polivalente, uma sala multiu-sos e ainda um átrio com cozi-nha exterior e um espaço des-tinado à sede social da associ-ação Viver entre Amigos.

No edifício estão expostos cerca de duas dezenas de

CONSTÂNCIA

Jornalista Manuela de Azevedo lançou novo livro aos 104 anos

SARDOAL

Autarquia apoia tratamentos em estância termal

VILA NOVA DA BARQUINHA

Centro Comunitário de Atalaia inaugurado

quadros da autoria do pintor Domingos Simões, que retra-tam paisagens e gentes de Atalaia e Vila Nova da Barqui-nha.

A Cres.Ser – Associação de Desenvolvimento Pessoal, de Abrantes, vai começar a proporcionar aulas de de-fesa pessoal aos utentes do Projeto Viver.Sénior. As aulas de defesa pessoal têm iní-cio previsto para este mês de setembro e vão decorrer

na antiga Escola Primária da Abrançalha de Baixo.

A Cres.Ser – Associação de Desenvolvimento Pessoal e Comunitário, está ainda a promover sessões de alfa-betização dirigidas a toda a população das diversas freguesias do concelho de

Abrantes.Segundo a associação

Cres.Ser, estas ações têm como objetivo não só ensi-nar a ler e a escrever, como também dar continuidade aos conhecimentos adquiri-dos ao longo da vida.

ABRANTES

Associação Cres.Ser promove aulas de alfabetização e de defesa pessoal

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16 SETEMBRO 20152015REGIÃO

A Câmara Municipal de Sardoal aprovou um novo regulamento para o par-que empresarial do conce-lho que visa “criar melho-res condições” às empresas ali instaladas, assim como garantir uma “gestão mais efi caz e rigorosa do erário público”.

Em nota de imprensa, a autarquia dá conta que, no âmbito do novo regu-lamento daquele espaço empresarial, já publicado em Diário da República, procedeu-se à alteração da denominação de zona in-dustrial para parque em-

presarial, uma vez que “o paradigma do espaço é, hoje, mais abrangente do que era na altura da sua cri-ação”, no final da década de 1980.

As alterações “resultaram de estudos levados a efeito pelo município sardoa-lense, assim como da aus-cultação das principais pre-ocupações e anseios dos empresários”, e o novo re-gulamento entrará em vi-gor a 14 de agosto.

SARDOAL

Parque Empresarial com novo regulamento

O Centro Hospitalar do Mé-dio Tejo inaugurou no pas-sado dia 2 de setembro, as novas instalações do serviço de Nefrologia, aumentando o número de postos de di-álise disponíveis de 11 para 22, no âmbito de um inves-timento de mais de 2,3 mi-lhões de euros.

Em comunicado, o CHMT afirma que o serviço, único no distrito de Santarém, passa a ocupar o 5.º piso da Unidade Hospitalar de Torres Novas, do CHMT (que integra ainda as unidades de Abran-tes e de Tomar), com uma ala de internamento e outra para os tratamentos de diálise.

O investimento feito per-mitiu a instalação de “equi-pamentos e tecnologias de

última geração”, sublinha a nota.

“Com esta renovação, o Centro Hospitalar do Médio Tejo duplica a capacidade de tratamento de doentes, em postos de diálise, tornando-

se no único serviço de Nefro-logia com estas característi-cas, do Serviço Nacional de Saúde (SNS), no distrito de Santarém e a segunda maior unidade de diálise hospitalar, do SNS, do país”, acrescenta.

O projeto foi iniciado em 2012, tendo sido concluído pela administração liderada por Carlos Andrade Costa, que está em funções há pouco mais de um ano.

Serviço de Nefrologia do Centro Hospitalar do Médio Tejo duplica capacidade

Uma abóbora com 62,250 kg de peso está a ser considerada como um novo fenómeno do Entroncamento, tendo a au-tarquia local decidido colocar o espécime em exposição no mercado diário da cidade até ao dia 29 de agosto.

No Entroncamento, locali-dade do distrito de Santarém conhecida “a terra dos fenó-menos”, o acontecimento de alguns “eventos curiosos, ex-traordinários ou mesmo fan-

tásticos” foi imortalizado por Eduardo O.P. Brito, jornalista lo-cal, que dedicou parte da sua vida à procura de “coisas” que pudessem causar sensação.

Em nota de imprensa, a au-tarquia refere que uma abó-bora com mais de 60 quilos é “um feito que vem, mais uma vez, fazer jus ao nome pelo qual a cidade é conhecida, e confi rmar que nesta terra são registados acontecimentos fe-nomenais”.

ENTRONCAMENTO

Abóbora com mais de 60 quilos é fenómeno em exposição

Dead Combo e Lula Pena são as bandas que vão atuar na primeira edição do Festival de Setembro que se realiza entre os dias 11 e 13 de setembro na vila medieval de Ourém.

A programação do festi-val vai contar ainda com es-petáculos de teatro, dança, palestras, visitas guias, gas-tronomia e outras iniciati-vas artísticas e culturais.

O Castelo de Ourém vai receber tendas, figurinos

a rigor, ateliers e demons-trações históricas, que en-cenam ambientes e episó-dios de Ourém e do país, no contexto do mediter-râneo durante o período medieval.

A iniciativa é organizada pela Fundação da Casa de Bragança e o município de Ourém, e tem como tema “Inspirações do Mediterrâ-neo”.

O Movimento de Uten-tes dos Serviços Públicos (MUSP) de Constância de-fendeu em agosto a rea-lização de investimentos que melhorem a circulação de pessoas e mercadorias naquele concelho do dis-trito de Santarém.

Em comunicado, o MUSP entende ser “necessário requalificar a ponte ro-doferroviária de Constân-cia sobre o rio Tejo, com o objetivo de garantir a pas-sagem de pesados, e abolir as portagens na A23, para evitar que seja utilizada a

Estrada Nacional e vias ur-banas como alternativa”.

Na mesma nota, o MUSP de Constância reclama a “manutenção das vias naci-onais em alguns troços con-celhios”, como a zona do cruzamento para o Campo Militar de Santa Margarida, “transportes públicos entre as duas margens do Tejo, mesmo fora do tempo de aulas, e transporte público rodoviário entre a estação ferroviária Praia/Constân-cia e a vila.

OURÉM

Dead Combo e Lula Pena na primeira edição do Festival de Setembro

CONSTÂNCIA

Utentes querem melhores acessibilidades

A Casa do Benfi ca de Vila de Rei vai organizar no dia 13 de setembro a oitava edição do Encontro de Concertinas de Vila de Rei, iniciativa que vai ter lugar às 15:00 no Parque de Feiras.

O evento vai voltar a con-tar com a presença de vá-rios Grupos de Concertinas oriundos de diversos pontos do país.

VILA DE REI

8º Encontro de Concertinas dia 13 de setembro

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17SETEMBRO 20152015 REGIÃO

A.Logos, Associação para o Desenvolvimento de Asses-soria e Ensaios Técnicos, sedi-ada no Tecnopolo do Vale do Tejo em Abrantes, está a pas-sar por difi culdades fi nancei-ras, admitiu João Caseiro Go-mes, vice-presidente da CM de Abrantes, na reunião do executivo camarário, realiza-da no dia 25 de agosto.

A presidência da A.Logos é ocupada pela Câmara de Abrantes, sendo esta a maior acionista. Na última reuni-ão do executivo camarário foi assim aprovado o mon-tante de 150 mil euros cor-respondente à aquisição de 150 novas unidades de par-ticipação.

João Caseiro Gomes expli-cou que a forte concorrên-cia e as dívidas de clientes, que rondam cerca de 88 mil euros, contribuíram para as

difi culdades fi nanceiras sen-tidas. O vereador adiantou que a associação, que reúne cerca de 13 colaboradores, vai agora passar por uma res-truturação interna.

“ Estamos em condições de implementar as medidas de restruturação que possam garantir a continuidade do trabalho e a aquisição de no-vos clientes. Os outros mu-nicípios que fazem parte da direção da A.Logos, Mação e Constância, vão também aumentar as suas unidades de participação uma vez que esta é uma situação de inte-resse regional. O nosso ob-jetivo é que A.Logos possa sobreviver, evoluir, manter os postos de trabalho e equilib-rar-se fi nanceiramente”, adi-antou o vice-presidente.

João Caseiro Gomes afir-mou ainda que A.Logos tem

o objetivo de iniciar novos serviços e estabelecer novas parcerias com outras entida-des externas.

“Vamos prosseguir com três candidaturas ao próximo quadro comunitário, com o objetivo de renovar os atuais

equipamentos e já temos al-guns novos clientes em car-teira, nomeadamente um parceiro Norueguês”, finali-

zou o autarca. A A.Logos nasceu em 1997

como um Centro de Estu-dos de Gestão do Ambiente e do Território, num objetivo de dar continuidade ao tra-balho que o Laboratório de Análises de Água do GAT de Abrantes iniciou em 1985. Em 2004, A.Logos mudou de instalações para o Tecnopolo do Vale do Tejo e alargou as suas valências. Atualmente, a sua atividade está focada no apoio a autarquias, empre-sas, organismos do Estado e público em geral. O trabalho desta entidade está centrado no controle de qualidade de águas de abastecimento, efluentes, piscinas, géneros alimentícios e alimentos para animais.

Joana Margarida Carvalho

Autarquia de Abrantes anuncia plano de restruturação na A.Logos

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Page 18: Jornal de Abrantes - Edição Setembro 2015

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18 SETEMBRO 20152015ABRANTES

Arqueólogos descobrem torre islâmica e frescos do século XV no castelo de Abrantes

Pinturas murais do século XV e uma torre islâmica do século IX foram encontradas no castelo de Abrantes, “achados únicos” que re-sultaram de trabalhos arqueológi-cos ali realizados e que vão permi-tir “reescrever a história” da cidade.

O vereador da Cultura da Câmara de Abrantes, Luís Dias, disse que estes achados, que incluem, entre outros, ossadas junto de um possí-vel templo em honra do deus Mer-cúrio, moedas e munições para ca-nhões dos tempos napoleónicos, vão permitir “perceber melhor e ajudar a reescrever a história de Abrantes”, cidade que está situada num morro e é banhada pelo rio Tejo.

“Estas extraordinárias descober-tas, autenticadas por especialistas de várias universidades, [consti-tuem] uma autêntica viagem no tempo para uma cidade que está prestes a assinalar o seu centenário [14 junho de 2016] e que tem re-gistos históricos de ocupação com mais de 7 mil anos”, destacou.

As escavações arqueológicas, fei-tas no âmbito da terceira campa-nha de escavações aprovada em 2013 pela Direção-Geral do Patri-mónio Cultural (DGPC), decorre-ram nos meses de junho e julho, e tinham por objetivo obter infor-mações sobre a ocupação proto-

histórica, romana e islâmica, bem como conhecer as obras de fortifi -cação da Idade Moderna, em traba-lhos multidisciplinares desenvolvi-dos pelas equipas de arqueologia e património da Câmara de Abrantes e do projeto do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA).

As “pinturas raras” encontradas no interior da Capela da Igreja de Santa Maria do Castelo, templo quatrocentista classificado como Monumento Nacional localizado no interior da fortificação, (local onde D. João I reuniu o Conselho de Guerra a 6 de agosto de 1385 para a Batalha de Aljubarrota), fo-ram datadas como sendo da pri-meira metade do século XV pelos investigadores do Laboratório Hér-cules, e apresentam afi nidades es-tilísticas com a pintura de S. Fran-cisco de Leiria e a da capela do Pa-lácio da Vila, em Sintra.

“Este é um achado extraordina-riamente importante”, disse Mi-lene Gil, investigadora do Labo-ratório Hércules, da Universidade de Évora, tendo destacado que as pinturas “são das mais antigas que existem em Portugal em termos de pintura mural porque datam do sé-culo XV”.

“São frescos e são bons frescos porque estão em excelente estado de conservação, o que é extraordi-

nário”, frisou.Os frescos estão localizados na

parede esquerda do altar-mor, por detrás do túmulo de D. Lopo de Al-meida, permitindo perceber a con-tinuidade da decoração mural.

Outra descoberta que os inves-tigadores e arqueólogos desta-caram foi a “confirmação e loca-lização de uma torre islâmica em tijolo de adobe, um reforço defen-sivo das torres islâmicas”, edifi cada dentro do que é hoje o castelo de Abrantes, junto da muralha proto-histórica.

“Nós já tínhamos encontrado ves-tígios de ocupação islâmica mas nunca elementos que provassem que aqui tivesse existido uma for-tifi cação por eles construída”, disse a arqueóloga municipal Filomena Gaspar.

“Esta é uma novidade espetacu-lar porque esta torre permite per-ceber que estiveram aqui, não só de passagem, mas o tempo sufi ci-ente, algures entre o século IX e XI, para terem construído estruturas defensivas na passagem do Tejo. Este é o local mais interior do país com uma torre deste género, feita com barro, material muito pere-cível, e existem muito poucas em Portugal”, explicou.

Os recentes achados arqueoló-gicos no interior e nas imediações

do castelo de Abrantes deram um novo impulso à ideia da autarquia de construir um modelo de rege-neração urbana com base num “centro cultural a céu aberto”.

Maria do Céu Albuquerque (PS), presidente da Câmara de Abrantes, disse que o projeto se insere no âmbito da construção do Mu-seu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA) e que está delineado para ser implementado em diversos lo-cais da cidade.

Achados arqueológicos deram impulso à ideia de constituir um “centro cultural a céu aberto”

“É um investimento global na or-dem dos 14 milhões de euros e é uma intervenção que não se pode fazer toda de uma só vez”, disse, acrescentando que o mesmo “é para ir fazendo e construindo pau-latinamente, à medida que se vão fazendo novas descobertas, à me-dida das capacidades da autarquia para o concretizar e à medida das novas oportunidades de investi-mento”, no quadro de fundos co-munitários.

Os trabalhos das equipas de in-vestigação contaram com a colabo-ração de jovens voluntários abran-tinos e com os apoios do Centro de Geociências da Universidade de

Coimbra, do Centro de Pré-História do Instituto Politécnico de Tomar, do Instituto Terra e Memória de Mação, do Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo, e do Laboratório Hércules da Univer-sidade de Évora, no âmbito das ci-ências físico-químicas aplicadas à arqueologia.

A Assembleia Municipal de Abrantes já havia aprovado, em fevereiro, um investimento na or-dem dos 75 mil euros para a elabo-ração de um projeto de restauro, reabilitação, remodelação e ampli-ação do Edifício Carneiro, espaço situado junto ao Castelo da Cidade, para ali instalar o futuro Núcleo de Arte Contemporânea Charters de Almeida.

Integrado no futuro MIAA, o obje-tivo da autarquia é criar uma rede polinuclear de museus, espalha-dos por vários locais do concelho, a exemplo do que vai suceder com o futuro Museu da MDF, em fase de instalação no Tramagal, explicou o vereador da cultura da Câmara de Abrantes, Luís Filipe Dias.

No espaço do Convento de São Domingos ficarão as coleções da Fundação Ernesto Estrada, os acer-vos municipais, e as coleções de pintura de Maria Lucília Moita.

Mário Rui Fonseca

DR

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19SETEMBRO 20152015 REGIÃO

Obras do centro de saúde de Abrantes parcialmente suspensas após acidente

A Autoridade para as Con-dições do Trabalho (ACT) disse no dia 20 de agosto que os trabalhos de cons-trução do novo centro de sa-úde de Abrantes, onde mor-reram dois trabalhadores, estão suspensos por tempo indeterminado.

A ACT disse que “os traba-lhos estão suspensos e vão continuar suspensos até a empresa cumprir com um conjunto de medidas deter-minadas pela ACT”, tendo acrescentado que “o inqué-rito está a decorrer e em se-gredo de justiça”. Os traba-lhos continuavam suspen-sos no local do acidente à hora do fecho desta edição do JA.

Ao fi nal da tarde do dia 17 de agosto, uma segunda-feira, a queda de uma placa

de betão de revestimento da fachada do edifício do novo centro de saúde de Abrantes, com um peso de cerca de duas toneladas, provocou a morte por esmagamento a dois dos trabalhadores, de 35 e 49 anos.

O novo equipamento, que está a ser construído na Rua Nossa Senhora da Concei-ção, no centro da cidade, conta com três pisos e está em fase fi nal de construção.

O vice-presidente da Câ-mara Municipal de Abrantes, João Caseiro Gomes, disse que as obras estiveram pa-radas durante dois dias, na terça-feira e quarta-feira, “por luto para com os traba-lhadores falecidos “, tendo referido que as mesmas fo-ram, entretanto, reiniciadas.

“As obras foram retomadas,

à exceção do revestimento da parte exterior do edifício a betão branco, onde decor-reu o acidente”, disse João Gomes, tendo destacado que “todos os outros traba-lhos de conclusão da em-preitada estão a decorrer, ao nível de acabamentos interi-ores, rede elétrica, pavimen-tos e pintura”.

Segundo o autarca, a sus-pensão de parte dos traba-lhos não permite assegurar a data de conclusão da em-preitada, que estava prevista para setembro.

O novo equipamento que está a ser construído em Abrantes vai substituir o centro de saúde instalado no edifício do hospital Manuel Constâncio.

MRF

A corporação dos bombei-ros de Abrantes está à pro-cura de um homem que terá desaparecido no dia 20 de agosto nas águas da al-bufeira de Castelo do Bode, em Cabeça Ruiva, freguesia de Fontes, no concelho de Abrantes.

Fonte dos Bombeiros Volun-tários de Abrantes disse ao JA que o homem, na casa dos 60 anos, foi avistado pela última vez a atravessar a nado um dos braços da albufeira, com cerca de 400 metros de com-primento, “estando desapa-

recido desde então”. O alerta foi dado às 18:38 do dia 20 de agosto.

A mesma fonte adiantou que foram enviados para o local seis bombeiros da corporação de Abrantes, quatro deles mergulhadores, apoiados por uma viatura e uma embarcação.

Ao fi nal de dois dias, e ape-sar do reforço de meios de busca na albufeira de Castelo do Bode, com a Unidade Es-pecial de Operações Suba-quáticas (UEOS), com mais mergulhadores e duas em-

barcações equipadas com um sonar, o homem não foi encontrado.

Difi culdades com a profun-didade que se verificava no local, com pontos que atin-giriam mais de 100 metros de profundidade, terão es-tado na origem das dificul-dades sentidas pelos mergu-lhadores.

No dia de fecho desta edi-ção do JA, duas semana de-pois do incidente, as buscas já só se faziam à superfície da albufeira e nas suas margens.

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Homem desaparecido em Castelo do Bode continua por encontrar

DR

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20 SETEMBRO 20152015DESPORTO

Castelo do Bode acolhe campeonato mundial de Wakeboard

A praia fl uvial do Lago Azul, em Ferreira do Zêzere, vai rece-ber o campeonato do mundo de wakeboard entre 16 e 19 de setembro na primeira vez que o evento se realiza fora dos Estados Unidos da Amé-rica. Cinco municípios do Mé-dio Tejo vão investir em cable parks para a prática da moda-lidade.

Está prevista a presença de mais de 600 atletas, numa ini-ciativa conjunta dos municí-pios de Abrantes, Ferreira do Zêzere, Mação, Sertã e Vila de Rei e da Comunidade Intermu-nicipal do Médio Tejo, Turismo do Centro de Portugal, Asso-ciação Portuguesa de Wake-board e Wakeskate e da World Wakeboard Association.

A MTV Portugal vai associar-se ao evento, através da reali-zação da MTV Lake Party, no dia 19 de setembro às 19:00. Na festa no Lago Azul vai mar-car presença, entre outros, o DJ Pete Tha Zouk.

O Wakeboard é um desporto

de ação praticado com uma prancha, semelhante ao surf, que conta já com milhões de praticantes em todo o mundo. É o desporto aquático com maior taxa de crescimento dos Estados Unidos, onde nasceu há 25 anos, superando o surf em número de praticantes. Na Europa existem já igualmente cerca de três milhões de pra-ticantes e de 250 Cable Parks, sendo que o próximo equipa-mento do género vai ser insta-lado nestes 5 municípios.

Com um investimento na or-dem dos 600 mil euros, os mu-nicípios de Abrantes, Ferreira do Zêzere, Mação, Sertã e Vila de Rei, a Turismo do Centro e a Associação Portuguesa de Wakeboard e Wakeskate (APWW) pretendem “refor-çar o posicionamento do país como destino náutico e aquá-tico”, nomeadamente a região do Médio Tejo, banhada em 60 quilómetros de extensão pela albufeira de Castelo do Bode.

De acordo com André Ma-

tos, presidente da APWW, também ele um praticante da modalidade, “trata-se de um projeto estratégico para posi-cionar Portugal como ‘cluster’ europeu da modalidade e pro-mover o interior do país como local de excelência para a prá-tica de wakeboard”.

Por seu lado, Luís Segadães, especialista em Marketing Territorial e um dos respon-sáveis pela organização do

evento, através da empresa EIPWU (Everything is Posssi-ble With Us) disse ao JA que o grande objetivo do projeto é “criar um novo destino de wa-keboard, construindo os cinco Cable Parks em Castelo do Bode”. “A promoção do destino é alavancada através do cam-peonato mundial”, notou, fa-lando do evento que vai de-correr de 16 a 19 de setembro na praia fl uvial do Lago Azul,

de Ferreira do Zêzere, e que vai merecer honras televisivas por parte da NBC, um dos princi-pais canais de desporto do Es-tados Unidos.

Segadães destacou a impor-tância deste facto: “NBC vai transmitir a prova e promover a região onde vai decorrer o campeonato do mundo, com especial enfoque nos cinco municípios parceiros do pro-jeto”.

“Contamos ter aqui mais de 600 atletas de todo o mundo e só os 20 principais atletas do circuito mundial têm mais de um milhão de seguidores ‘online’, o que é demonstrador da escala de visibilidade que o evento vai conferir à região do Médio Tejo, a pouco mais de uma hora de Lisboa”, reforçou sobre a prova, que apresenta um orçamento na ordem dos 250 mil euros.

Paralelamente, a organiza-ção vai instalar, nos cinco mu-nicípios aderentes, cinco ‘cable parks’ em torno da barragem de Castelo do Bode.

“Será uma autêntica estân-cia virada para os três milhões de praticantes em toda a Eu-ropa e vai unir desporto e tu-rismo ao longo de cerca de 30 quilómetros de albufeira”, nas praias fluviais de Fernandai-res (Vila de Rei), do Lago Azul (Ferreira do Zêzere), Aldeia do Mato, (Abrantes),Trízio (Sertã) e Ortiga (Mação).

Mário Rui Fonseca

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O Clube de Futebol Benfi ca conquistou a Supertaça de fu-tebol feminino, que teve a sua primeira edição esta tempo-rada, ao vencer o Clube Alber-garia por quatro bolas a zero.

No Estádio Municipal de Abrantes, a partida colocou frente a frente as formações do Clube Futebol Benfi ca, de Lisboa, campeão nacional e vencedor da Taça de Portu-gal, e o Clube de Albergaria, de Aveiro, fi nalista vencido da Taça de Portugal, tendo sido disputada a um ritmo elevado e com muitas oportunidades de golo para as duas equipas.

Com a presença do presi-dente da Federação Portu-guesa de Futebol, Fernando Gomes, e cerca de um milhar de espetadores nas banca-das, o conjunto orientado por Pedro Bouças sonhava com a conquista de um triplete iné-dito na história do clube de Benfi ca, e entrou a mandar no jogo, assumindo a posse de

bola no meio campo adver-sário. Apesar da velocidade das suas avançadas, o Fute-bol Benfi ca bateu o Alberga-ria fruto da sua maior experi-ência e de uma segunda parte onde foi muito efi caz.

O treinador da equipa do Futebol Benfica, Pedro Bou-ças, disse o resultado “não es-pelha a qualidade da equipa adversária. O jogo foi compli-cado para nós durante dema-siado tempo mas na segunda parte tivemos a capacidade de o tornar mais fácil”.

A treinadora da equipa do

Albergaria, Paula Pinho, disse que “houve jogo até aos dois a zero e depois acabou por ser um domínio completo por parte do Futebol Benfi ca. Penso que o resultado final é demasiado pesado para o que aconteceu, porque até ao intervalo o jogo esteve re-partido e as oportunidades mais fl agrantes até acontece-ram para o Albergaria. Na se-gunda parte elas acabaram por mostrar a sua valia indivi-dual e coletiva, para além de uma pedalada muito superior à nossa”.

Mónica Jorge, diretora da Federação Portuguesa de Fu-tebol (FPF) e ex-selecionadora nacional: “Como estava muito calor as pessoas podiam ter optado por ir para a praia mas estiveram aqui presen-tes. É um sinal muito positivo e que o futebol feminino está na moda. Existe um espírito muito bom à volta do futebol feminino e esperemos que continue a crescer com esta nova geração de pais”.

O jogo disputou-se no pas-sado dia 29 de agosto.

MRF

Futebol Benfi ca conquista em Abrantes Supertaça de futebol feminino

DR

FPF

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21SETEMBRO 20152015 DIVULGAÇÃO

A Delegação de Abrantes da Cruz Vermelha Portuguesa está a levar a cabo um projeto de Crowdfunding (fi nanciamento colaborativo), com o objetivo de adquirir um Desfi brilhador Automático Externo, DAE, no valor de 2.000 mil euros.

Através de uma parceria com o Novo Banco, a Cruz Verme-lha tem disponível na inter-net uma plataforma intitulada “Dar Vida ao Coração: Cada Mi-nuto Conta”. Através desta pá-gina online, que se vai manter disponível até ao dia 17 de se-tembro, é possível apoiar esta causa.

Luís Florêncio, coordenador da Delegação de Abrantes, ex-plicou a importância da ação: “a aquisição deste aparelho é es-sencial uma vez que estamos a falar de um equipamento que é responsável por salvar vidas. Estamos numa fase de anga-riação de donativos e precisa-mos de mais contributos, pois se até ao dia 17 de setembro não tivermos o valor total, va-

mos perder os apoios que nos chegaram. É uma política do tudo ou nada”.

A Delegação de Abrantes da Cruz Vermelha foi fundada a 23 de abril de 1976 e foi recen-temente convertida em Cen-tro Humanitário de Abrantes/Tomar, devido à necessidade de uma reestruturação da ati-vidade do organismo.

Atualmente, o Centro Hu-manitário de Abrantes/To-mar dispõe de 91 voluntários e não possui fontes de fi nan-ciamento fixas ou regulares. Segundo a Cruz Vermelha, as receitas que chegam ao orga-nismo são provenientes das quotas dos sócios, dos serviços prestados à comunidade, dos cursos que vão ministrando e das candidaturas feitas aos programas de fi nanciamento local.

Site de acesso: https://novo-bancocrowdfunding.ppl.pt/pt/prj/dar-vida-ao-coracao

Joana Margarida Carvalho

Cruz Vermelha de Abrantes apela a novos donativos

O verão caminha para o seu fi nal, e com ele a vontade de aproveitar os últimos raios de sol, o calor, a praia e a possibi-lidade de ter a pele bronze-ada com um ar naturalmente saudável. No entanto, nunca é demais alertar para os pro-cedimentos de segurança a ter para gozar deste privilégio com que somos contempla-dos neste nosso país de sol e cores fascinantes. Não po-demos, em momento algum, esquecer que existe uma re-lação direta comprovada en-tre a exposição solar e o can-cro de pele. Quanto maior for a exposição às radiações UV, mais aumenta a probabili-dade de aparecimento de le-sões na pele que podem evo-luir para cancro. É necessário não esquecer que a perma-nente agressão ao ambiente tem provocado uma deple-ção da camada de ozono, que é a responsável pela fi ltragem dos raios UV, sendo por isto que o risco associado à expo-sição solar é maior. É neces-sário ter especial atenção às CRIANÇAS, enquanto grupo mais suscetivel aos efeitos no-civos destas radiações, uma vez que a espessura da sua pele é menor e o seu sistema

de defesa do organismo ainda não está completamente fun-cional. É preciso saber que uma maior exposição solar na infância corresponde a um maior risco de melanoma na idade adulta.

Apesar destas precauções de extrema importância, sa-bemos que a exposição ao sol tanto no campo como na praia, para além de fonte de prazer, também é fonte de sa-úde, pois é a partir da expo-sição solar que o organismo produz Vit. D fundamental no crescimento ósseo.

Então é necessário encon-trar o equilíbrio:

Evite a exposição solar entre as 11 e as 16 horas

Nas horas mais quentes pro-cure sombras e locais frescos

Use SEMPRE protetor solar adequado à idade e ao tipo de pele e aplique-o antes de sair de casa

Proteja as crianças com roupa clara e chapéu

E viva feliz com o sol !!!!Nélia Costa

(Enfª USP)

ESPAÇO DA RESPONSABILIDADE DA UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA DO MÉDIO TEJO

Os últimos raios de sol ...!!!

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22 SETEMBRO 20152015CULTURA

AbrantesAté 25 de setembro – Exposição “Abrantes na rota da seda” – Arquivo Municipal Eduardo CamposAté dezembro – VII Antevisão do MIIA “O homem e o território. 7000 anos de estratégias de ocupação do território de Abrantes” – Museu D. Lopo de Almeida, Castelo de Abrantes Até 31 de outubro – Exposição “A palavra iluminada: livros de artista do centro Português de Serigrafi a” – Biblioteca Municipal António Botto 5 de setembro a 2 de outubro – Exposição de fotografi a de Andrea Inocêncio – Quartel – Galeria Municipal de Arte 11 de setembro – “A menina dança” com David Alves – Centro Social de Rio de Moinhos, às 15h 11 de setembro – “Trovas & Canções, Atores , Poetas e Cantores” com Ruy de Carvalho, João de Carvalho, Henrique Carvalho e a fadista Ana Marta – Cineteatro São Pedro, às 21h30 – 10€12 de setembro – Teatro “A Aventura na Cova do Vento”, pelo Grupo de Teatro Palha de Abrantes – Aclama, Martinchel, às 21h3018 de setembro a 30 de outubro – Exposição “A palavra iluminada: 30 anos de livros e álbuns de arte do Centro Português de Serigrafia” – Biblioteca Municipal António Botto19 de setembro – Música “Canções Nómadas” com Fernando Mota e Carla Galvão – Cineteatro São Pedro, às 10h30 – 1€24 de agosto – Espetáculo “Recordar António Feio: o teatro, a música e a poesia” com Hugo Sampaio & Carlos Peres Feio – Biblioteca Municipal António Botto, 21h30 25 de setembro – Concerto de UHF – Cineteatro São Pedro, às 21h30 – 10€26 de setembro – Jornadas Europeias do Património – Edifício Pirâmide, 9h30 A partir de 1 de outubro – III Musicam Jazz em Abrantes – Cineteatro São Pedro, às 21h30

Constância Até 30 de setembro – Exposição de pintura digital “Butterfl ies: desborboletar”, de Ivo Mota Veiga – Ecoteca do Parque Ambiental de Santa MargaridaAté 30 de setembro – Mostra Bio-bibliográfi ca de Stephen King – Biblioteca Municipal Alexandre O´Neill 26 de setembro – Passeio Pedestre “À Descoberta das Azenhas da ribeira de Alcolobre” – Ponto de encontro na Ecoteca do Parque Ambiental de Santa Margarida, às 9h27 de setembro – Passeio Pedestre “Sobre as 5 pontes de Constância” – Ponte de encontro no Posto de Turismo, às 9h DVDteca à Quarta – Biblioteca Municipal Alexandre O´Neill, às 15h:16 de setembro – “A Teoria de Tudo” 30 de setembro – “GRU – O Maldisposto 2”

MaçãoAté 30 de setembro – Exposição “Do Gesto à Arte” – Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado no Vale do Tejo

Sardoal Até 22 de setembro – Exposição “Olaria – João Morgado” – Espaço Cá da Terra12 de setembro – Workshop de Introdução à roda de oleiro – Espaço Cá da Terra, das 10h às 13h e das 14h às 16h30 18 a 22 de setembro – Festas do Concelho de Sardoal Vila de Rei Até 30 de setembro – Exposição de pintura “Os Meus Rabiscos”, de Sílvia Brota – Museu Municipal

Vila Nova da Barquinha12 e 19 de setembro – Teatro “Viriato”, pelo Grupo de Teatro Fatias de Cá - Castelo de Almourol, 19h19

AGENDA DO MÊS

Depois de em 2009 terem atuado em Abrantes, os UHF regressam à cidade com um novo concerto, no dia 25 de setembro. A banda de An-tónio Manuel Ribeiro sobe ao palco do Cineteatro São Pedro, às 21h30. Do reper-tório do espetáculo farão parte temas como “Brincar

no Fogo”, “Menina Estás à Ja-nela”, “Sarajevo”, “Toca-me” e “Foge Comigo Maria”, todos eles bem conhecidos do pú-blico.

Os UHF, fundados em 1978, consolidam a sua reputação no ano seguinte, com o lan-çamento do disco “Cava-los de Corrida”. No final de

1981 ganham o prestigiado prémio da Casa da Imprensa na categoria “Revelação”, vendendo, nesse ano, mais de 100 mil discos. A banda é formada atualmente por An-tónio Manuel Ribeiro (voz), António Côrte-Real (gui-tarra), Cebola (baixo), Ivan Cristiano (bateria) e Nuno

Oliveira (teclas). Os bilhetes, com o preço

de 10€, encontram-se à venda no Welcome Center (Loja de Turismo) ou no Ci-neteatro São Pedro, no dia do concerto.

“Chão de Artista” é o nome da exposição de fotografia de Andrea Inocêncio que está patente no Quartel - Ga-leria Municipal de Arte, até ao dia 20 de outubro.

Para a realização desta ex-posição, a artista instalou-se na Residência Artística de Abrantes, localizada junto à Galeria Municipal de Arte, sendo a primeira artista plás-tica a fazê-lo.

Andrea Inocêncio nasceu em Coimbra, em 1977. A sua prática artística passa pela fo-tografi a, performance, insta-lação, desenho, cenografi a e figurinos para teatro, etc. O contexto da sua obra tem um compromisso social e político através de um diálogo crítico e irónico. Gira em torno de conceitos como as fronteiras culturais, identidade, género,

estereótipos e as difi culdades que os preconceitos sociais trazem às relações humanas. A artista desenvolve projetos em colaboração com artistas portugueses e internacionais provenientes de várias áreas.

A exposição “Chão de Ar-tista” pode ser vista de terça-feira a sábado, durante o ho-rário das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h30.

UHF com concerto em Abrantes

Fotografi a de Andrea Inocêncio na Galeria Municipal de Arte de Abrantes

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Novena a Santa ClaraOh Santa Clara que seguiste a Cristo com a sua vida de pobreza e oração,

faz que entregando-nos confiantes à Providência do Pai Celeste no inteiro

abandono, aceitemos serenamente Sua Divina Vontade. Ámen. Rezar esta

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