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jornal abrantes de OUTUBRO 2015 · Diretora Interina JOANA MARGARIDA CARVALHO · MENSAL · Nº 5536 · ANO 115 · DISTRIBUIÇÃO GRATUITA GRATUITO Inauguração da loja de Abrantes 6 outubro às 17h30 Rua de Moçambique, 192 . ABRANTES . Facebook : Papelaria Fernandes 241 400 212 . [email protected] Nós temos desde 1891 CAMPANHA DE ABERTURA 10 % de desconto*

Jornal de Abrantes - Edição Outubro 2015

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Jornal de Abrantes, Sardoal, Constância, Mação, VN Barquinha e Vila de Rei

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Page 1: Jornal de Abrantes - Edição Outubro 2015

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OUTUBRO 2015 · Diretora Interina JOANA MARGARIDA CARVALHO · MENSAL · Nº 5536 · ANO 115 · DISTRIBUIÇÃO GRATUITAGRATUITO

Inauguração da loja de Abrantes

6 outubro às 17h30

Rua de Moçambique, 192 . ABRANTES . Facebook : Papelaria Fernandes

241 400 212 . [email protected]

Nós temos desde 1891

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DE ABERTURA

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Mação, Sardoal, Vila de Rei, Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinhajornal abrantesde

OUTUBRO 2015 · Diretora Interina JOANA MARGARIDA CARVALHO · MENSAL · Nº 5536 · ANO 115 · DISTRIBUIÇÃO GRATUITAGRATUITO

INVESTIMENTO AMBIENTE ENTREVISTA

Vila de Rei investiu meio milhão de euros em lagar A inauguração de um lagar e destilaria com zona de embalamento foi um dos mo-mentos altos do Dia do Concelho. Pág. 16

Centenas protestaram contra poluição do Tejo Várias centenas de pessoas manifestaram-se em 14 localidades ribeirinhas do Tejo, pela defesa de um “rio vivo”. Pág. 11

Madalena Silva quer chegar aos jogos olímpicos Apenas com 17 anos, a atleta sagrou-se campeã nacional de natação absoluta. Pág. 5

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Agora mais perto de si

Centros Escolares que custaram milhõesapresentam problemas de ventilação

Coligação vence em Santarém, distrito onde o BE conquista um deputado

Abrantes: Problemas de ventilação e qualidade do ar, trabalhos efetuados com material de pouca qualidade e resistência, e falta de cobertura de proteção às intempéries (chuva e sol) nas entradas dos equipamentos são alguns dos problemas identificados. Pág. 6

Pág. 8

ELEIÇÕES

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4 OUTUBRO 20152015ABERTURA

É Santinho Mendes, tem 14 anos, e é campeão nacional de Rallycross

António Santinho Mendes herdou do avô e do seu pai não só o nome mas também as virtudes e as capacidades invulgares para a condução automóvel. Com 14 anos, e quando ainda falta uma prova para terminar a temporada, já é cam-

peão nacional de rallycross, na catego-ria Super Iniciação 1400.

O avô Santinho Mendes é o único pi-loto campeão nacional em todas as ver-tentes do automobilismo: velocidade,-rallies, autocross e todo o terreno. Tam-bém o pai, Vitor Mendes, foi campeão nacional de Autocross, em 2008.

Tendo iniciado de forma precoce a prá-tica do automobilismo/karting (desde os 4 anos), António Santinho Mendes tem uma capacidade invulgar de ser ex-tremamente rápido sem cometer erros: em 2015, nas sete provas realizadas, conta com 5 voltas mais rápidas, 5 pole positions e 4 vitórias.

No currículo, apresenta um 3º lugar nas finais mundiais Rotax (karting) 2012 em Portimão, 2º nas fi nais da taça Mojo/ Rotax Ibérica (karting), em 2012, e foi vencedor da Taça de Por-tugal de Karting em 2011.

O seu sonho é disputar o campeonato mundial de Rallies/Rallycross.

FICHA TÉCNICA

Diretora InterinaJoana Margarida Carvalho

(CP.9319)[email protected]

Redação Mário Rui Fonseca

(CP.4306)[email protected]

ColaboradoresAlves Jana e Paulo Delgado

PublicidadeMiguel Ângelo

962 108 [email protected]

Cristina [email protected]

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direção) Catarina Branquinho

244 819 [email protected]

Produção gráficaSemanário REGIÃO DE LEIRIA

Design gráfico António Vieira

ImpressãoUnipress Centro Gráfico, Lda.

ContactosTel: 241 360 170Fax: 241 360 179

[email protected]

Editora e proprietáriaMedia On

- Comunicação Social, Lda.Capital Social: 50.000 eurosNº Contribuinte: 505 500 094

Av. General Humberto Delgado Edf. Mira Rio,

Apartado 652204-909 Abrantes

Detentores do capital socialLena Comunicação SGPS, S.A. 80%

Empresa Jornalística Região de Leiria, Lda. 20%

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos,

Joaquim Paulo Cordeiro da Conceição e Paulo Miguel

Gonçalves da Silva Reis.

Tiragem 15.000 exemplaresDistribuição gratuitaDep. Legal 219397/04

Nº Registo no ICS: 124617

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Luísa Gonçalves Abrantes

O atraso nas obras da ponte prende-se com falta de dinheiro. No início, os funcionários, suposta-mente, deveriam trabalhar 24h so-bre 24h, mas como não há verbas, nós é que saímos prejudicados. Eu tenho que atravessar a ponte todos os dias e demoro uma hora para cada lado. É um transtorno enorme.

Maria AlvesAbrantes

O atraso é muito mau, as obras são para o bem da população, mas estão a demorar muito tempo. Pas-so a ponte duas vezes por dias e te-nho que estar sempre muito tempo à espera.

Vânia Alegre Abrantes

O atraso nas obras da ponte já era de prever. Inicialmente pretendiam encerrar a ponte durante a noite para facilitar os trabalhos, o que não ocor-reu. Passo a ponte todos os dias, no mínimo, duas vezes por dia. É um enorme incómodo, chegamos a es-tar 40 minutos, ou mais, para conse-guir atravessar a ponte em horas de movimento. Contudo, é preferível a realização das obras, do que ocorrer algum acidente.

FOTO DO MÊS

INQUÉRITO

EDITORIAL

O que pensa do atraso de três meses nas obras na ponte?

IDADE 34 anosNATURALIDADE / RESIDÊNCIA Abrantes. Actualmente a residir por questões profi ssionais em Shenzhen / China

PROFISSÃO Professor/TreinadorUMA POVOAÇÃO Ermidas do SadoUM CAFÉ Café a GaragemPRATO PREFERIDO Cozido à PortuguesaUM RECANTO PARA DESCOBRIR Aldeias do XistoUM DISCO Queen - Made in HavenUM FILME Homens de Honra – Robert de Niro e Cuba Gooding J.UMA VIAGEM Já realizada, Cidade do México-MéxicoUMA FIGURA DA HISTÓRIA? (E PORQUÊ) Vasco da Gama – devido às suas descobertas que permitiram a expansão do mundo.UM MOMENTO MARC ANTE

Pessoa: o nascimento do meu filho, devido a todas as inerências associadas ao facto de ser pai.UM PROVÉRBIO “A rir se corrigem os costumes”UM SONHO Que a saúde me permita alcançar todos eles…UMA PROPOSTA PAR A UM DIA DIFERENTE NA REGIÃO Um passeio de bicicleta, ou a pé, nos variados percursos da cidade e arredores, com paragem obrigatória na magnifica estância da Aldeia do Mato, culminando com a gastronomia em restaurantes abrantinos que são de excelência.

SUGESTÕES

Nuno Gomes

Joana Margarida Carvalho Diretora interina

Uma democracia

estruturada Portugal desperta esta semana para

uma nova realidade política. Ao fim deste tempo de grande indecisão, uma nova Assembleia da República foi eleita.

Em plena democracia, hoje o mais im-portante a ter em conta são as políticas a executar para estimular o crescimento económico, social e cultural do país. O mais importante não foi a luta eleitoral que se travou, nem sequer as pessoas ou partidos que venceram, mas sim os efeitos das políticas que vão ser aplica-das daqui para a frente. O objetivo para quem nos governa é fazer com que o país ande na direção que todos deseja-mos. Que esta nova legislatura seja sinó-nimo de uma esperança.

Todos queremos uma evolução que esteja dependente de uma política atenta, próxima, mas também ambici-osa que nos leve a acreditar que vamos crescer. Esta é a função que compete a quem vence e ao vencido compete um trabalho sério, de construção e não de crítica por crítica. Pois sem este traba-lho não temos uma democracia bem estruturada.

Num olhar atento pela região, nesta edição do Jornal de Abrantes damos conta do modo de funcionamento dos centros escolares do concelho de Abrantes. Apesar de um grande investi-mento autárquico e numa aposta num modelo inovador, os atuais equipamen-tos apresentam problemas estruturais que comprometem algumas condi-ções.

O rio Tejo volta às nossas páginas, desta vez foram as comunidades ribei-rinhas que se manifestaram para dar conta dos problemas que ainda persis-tem neste recurso tão importante na região. As causas estão identificadas, agora falta pôr mãos à obra e solucionar o que está provocar verdadeiros danos.

Por fim, apresentamos um especial Vida Sénior. Damos conta da oferta de programas que as autarquias têm para a terceira idade e ainda falamos de pro-jetos que têm dado cartas, tais como as universidades da terceira idade e o Cen-tro de Estudos de Arte Contemporânea , CEAC, de Barquinha. Estes são centros de aprendizagem e de convívio, tão im-portantes num país cada vez mais en-velhecido e carente de políticas atentas aos mais velhos.

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5OUTUBRO 20152015 ENTREVISTA

Apenas com 17 anos, Madalena Silva, natural de Abrantes, sagrou-se campeã nacional de natação absolu-ta, nos 50m bruços, no Open de Portugal que se realizou no passado dia 25 de junho.A destacar, a jovem abranti-na bateu recordes distritais nos 100m bruços (júnior), 100m estilos (júnior e abso-luto) e 200m estilos (júnior e absoluto).

Com que idade tiveste o teu primeiro contato com a natação?

A minha primeira experiên-cia foi aos três meses. De se-guida, a minha mãe inscre-veu-me na Escola de Nata-ção de Constância, mas só aos dois anos é que aprendi a nadar. Depois, aos dez anos, passei para o Clube Náutico de Abrantes.

Quando começaste a com-petir?

Comecei a competir em no-

vembro de 2008, há precisa-mente sete anos.

Já estavas à espera de te sa-grares campeã nacional de natação?

Não estava à espera de ga-nhar, mas ao mesmo tempo estava confi ante em relação ao que ia fazer. O meu trei-nador disse-me para eu ter confi ança no meu trabalho e, quando me apercebi que ti-nha ganho, foi a euforia total.

Fala-nos um pouco melhor sobre as tuas experiências, como desportista, fora de Portugal…

Já estive na Polónia a repre-sentar a seleção portuguesa de natação, na prova de des-porto escolar. Nessa prova fi -quei em 5º lugar na prova de bruços. E também estive em Malta, nos jogos europeus, em que subi ao pódio quatro vezes em 1º lugar, na prova de estafeta, e duas vezes em 2º lugar, em provas individu-ais. Foi nessa altura que Por-

tugal se sagrou campeão no nível feminino europeu.

Visto que já frequentaste muitas provas, tanto a ní-vel nacional, como a nível internacional, quantas ho-ras praticas?

De segunda a sexta-fei-ra treino na água entre dez a quinze horas por semana. No ginásio treino entre seis a oito horas por semana. Quem gosta faz tudo o que quiser.

Sendo que vais agora para o 12º ano, como é que con-segues conciliar a escola com a atividade desporti-va?

Durante a semana, tenho sempre treino entre as 6h30 da manhã e as 8h00, depois vou para as aulas, chego a casa, revejo a matéria e vou dormir. Durante os fi ns de se-mana também tenho treinos e aproveito os intervalos para estudar. É mais fácil assim porque há muita gente do meu ano e assim tiramos dú-

vidas. Há tempo para tudo.

Que perspetivas tens a ní-vel desportivo?

Como qualquer atleta, a meta é conseguir chegar até aos jogos olímpicos, mas é preciso ter os pés bem assen-tes na terra e treinar muito. Mas um dos objetivos é fa-zer parte da Federação Por-tuguesa de Natação e parti-cipar em provas internacio-nais.

E a nível profi ssional? Gostava de ser treinadora

de natação nos tempos livres, mas a tempo inteiro gosta-va de exercer bioquímica na área da investigação.

Achas que a escola deve-ria de ter um papel mais interventivo na vida dos desportistas?

Sem dúvida, mas agora com o fato da disciplina de educa-ção física não contar para a média isso não vai acontecer, porque, como não interessa,

os alunos optam por fi car no banco em vez de praticar.

A natação, para ti, a nível desportivo, é dos despor-tos mais completos para o bem-estar físico?

Sem dúvida. Há muita gen-te a praticar natação e o Clu-be Náutico de Abrantes re-cruta algumas pessoas, mas acabam sempre por desistir porque é um desporto muito exigente a nível psicológico.

Como explicas a pouca di-vulgação, por parte da im-prensa nacional, relativa-mente à natação?

Portugal é um país que vive só para o futebol e é só isso que interessa, é triste isso acontecer, mas as provas in-ternacionais de natação já passam na sport tv e antes isso não acontecia, por isso já há melhorias.

Gostas de viver em Abrantes?

Gosto muito, acho que é

uma zona em que há muito para explorar e temos zonas fantásticas que ainda não fo-ram bem aproveitadas.

A vida em Abrantes é difícil para os jovens da tua ida-de?

Acho que sim. Todos os alu-nos saem daqui quando têm que ir para a faculdade e de-pois optam sempre pelos grandes centros, como Lis-boa e Porto, e depois de te-rem tido essa experiência é mais difícil voltarem.

Como é que a tua família e os amigos veem o teu su-cesso?

A minha família ajuda-me imenso, a maior parte do in-vestimento que é feito em mim vem dos meus pais. Ter a família e os amigos por per-to é fundamental e é sempre um incentivo extra.

Marta Rainho (aluna de Comunicação Social

ESTA) e Rolando Silva

MADALENA SILVA

“Ter a família e os amigos por perto é fundamental”

DR

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Page 6: Jornal de Abrantes - Edição Outubro 2015

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6 OUTUBRO 20152015EDUCAÇÃO

ABRANTES

Problemas de ventilação em Centros Escolares que custaram milhões JOANA MARGARIDA CARVALHOMÁRIO RUI FONSECA

Problemas de ventilação e quali-dade do ar, trabalhos efetuados com material de pouca qualidade e resistência, e falta de cobertura de proteção às intempéries (chuva e sol) nas entradas dos equipamen-tos são alguns dos problemas iden-tifi cados

Foi inaugurado no dia 1 de junho de 2012, o Centro Escolar Maria Lu-cília Moita, em Abrantes. Hoje reú-ne cerca de 300 alunos, para além do corpo docentes e os assistentes operacionais.

Passaram-se três anos e Pedro Fon-tes, presidente da direção da Asso-ciação de Pais, admite que “dentro de em breve não haverá muito para resolver” no Centro Escolar, sendo que este tem sofrido algumas me-lhorias, mas também reclamações, por parte de alguns encarregados de educação.

Há cerca de um ano e meio, alguns pais iniciaram um processo de me-dição da qualidade do ar e do clima que se fazia sentir nas salas de aula.

“Alguns pais queixavam-se que os fi lhos tinham dor de cabeça e se sentiam nauseados. Decidimos me-dir a qualidade do ar e do clima das salas. Na altura, o que detetámos é que não havia nenhuma situação de incumprimento, mediante aqui-lo que são os padrões de qualidade do ar. No entanto, havia apenas uma sala em que a qualidade poderia ser melhorada”, explicou o responsável.

Pedro Fontes adiantou que foi ne-cessário “sensibilizar” os assistentes operacionais que iniciaram alguma “formação” sobre o modo de funcio-namento da escola.

“ Aquele edifício foi feito para ser operado. O que acontecia era que o pessoal auxiliar não estava sensi-bilizado para este tipo de ação. De verão o equipamento tem de ser aberto de manhã e depois fechado para haver condições. Após a sen-sibilização feita ao pessoal auxiliar, deslocou-se um técnico do sistema ao local e na verdade não voltámos a ter reclamações”, adiantou.

Desde 2012 até aos dias de hoje, o presidente da Associação de Pais, re-feriu que “no geral tudo aquilo que vamos alertando tem sido resolvido” e deu exemplos: “ alertámos para a

falta de um parque de jogos, lá sur-giu, depois falámos das árvores, lá apareceram. Havia um problema sé-rio com o excesso de luz nas salas, foram colocados cortinados interio-res com blackout que permitiam fa-zer o controlo de exposição” e ainda no início deste mês de outubro, vai ser colocada uma estrutura de aco-lhimento na entrada da escola.

Uma situação confirmada pela presidente da autarquia, Maria do Céu Albuquerque, que, na última Assembleia Municipal anunciou que os centros escolares recente-mente inaugurados (em 2012) “vão ter coberturas para proteger crian-ças da chuva”.

Por fim, Pedro Fontes elencou o que é que a Associação de pais gos-taria de ver ainda melhorado: “ gos-taríamos muito que fossem coloca-das umas mesas e cadeiras no exte-rior, para os alunos tomarem o seu lanche, por exemplo. Era também importante haver caixotes do lixo para recolha seletiva no exterior”.

O equipamento escolar, projeto desenvolvido pelo arquiteto Aires Mateus, representou em 2012 um investimento de cerca de 3,5 mi-lhões de euros, incluindo terreno, obra e arranjos exteriores.

Em Rio de Moinhos, freguesia que

tem um centro escolar desde o dia 10 de junho de 2012, Rui André, presidente da Junta de Freguesia e membro da Associação de Pais, ad-mitiu ao JA que “ o sistema de venti-lação da escola está a funcionar mal” desde o início do funcionamento da escola.

Segundo o autarca local, “ no in-verno as salas são frias e no verão são quentes. Por vezes temos zonas internas que estão quentes e outras frias, tudo isto está relacionado com o facto de o sistema não funcionar. Já tivemos alguns pais que trouxe-ram aquecedores, pois no inverno é mais doloroso”.

As mesmas situações estão iden-tifi cadas no Centro Escolar de Bem-posta e Rio de Moinhos, segundo confirmaram ao JA os respetivos presidentes de junta.

Manuel João Alves, presidente da junta de Bemposta, disse que os problemas detetados “são pratica-mente os mesmo”, nomeadamente “ao nível da climatização, da falta de um telheiro protetor à entrada da escola, e ao nível do pavimento ex-terior, que não era o adequado”.

O pavimento já foi, entretan-to, substituído, e a colocação do telheiro estava em curso, à hora do fecho desta edição do JA.

“Resta ver como se comporta o equipamento de climatização e se as pessoas o usam devidamente porque, nomeadamente no verão, fazia muito calor dentro das salas. Mas ainda é cedo para dizer se é frio ou quente, porque as temperaturas ainda estão amenas”, frisou.

Para Rui André, em Rio de Moi-nhos, “para além da questão climá-tica, a qualidade do ar” é algo que preocupa a Associação de Pais.

“ Há outro problema que nos preo-cupa que tem a ver com a qualidade do ar que fi ca comprometida. É um facto que a câmara já tentou resol-ver a questão, mas na verdade ainda continua tudo por resolver”.

Primeiro, segundo o responsável, há que “ entender como é que o sis-tema de ventilação funciona” e de-pois “garantir a manutenção dos fi l-tros”.

Rui André enumerou ainda algu-mas carências que a escola apresen-ta: “ não temos sombras no exterior e falta um campo de jogos, pois o poli desportivo é pequeno”. Por sua vez, a instalação de um acolhimento na entrada da escola está prometida para o início deste mês de outubro.

O autarca afi rmou, ainda, que “ os alunos gostam da escola, conside-ram que as condições são melho-

res do que as anteriores”, contudo “ a estética é uma coisa a funcionali-dade é outra. Primeiro deve ser ga-rantida a funcionalidade e depois a estética”.

O Centro Escolar de Rio de Moi-nhos reúne atualmente 66 alunos, conta com 3 docentes e uma edu-cadora e no local trabalham 5 as-sistentes operacionais. O equipa-mento, desenvolvido pelo arquiteto Aires Mateus, representou um in-vestimento de cerca de 2,1 milhões de euros.

Contatada pelo JA, a vereadora com o Pelouro da Educação na Câ-mara de Abrantes confi rmou os pro-blemas enunciados e disse que “par-te deles foram resolvidos durante a pausa letiva”.

Celeste Simão falou em “defi ciên-cias ao nível da climatização, pavi-mentos exteriores, qualidade dos materiais utilizados, dimensão dos equipamentos educativos, obras terminadas à pressa”.

“Na altura da receção das obras tudo estava em conformidade. Com o passar do tempo é que nos fomos apercebendo que houve qualquer coisa que não correu da melhor for-ma. Mas já detetámos quais são os problemas e tudo vai fi car resolvido a curto prazo”, assegurou.

• Centro Escolar de Rio de Moinhos tem em falta um campo de jogos e sombras no exterior, segundo o presidente da Junta de Freguesia

Page 7: Jornal de Abrantes - Edição Outubro 2015

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7OUTUBRO 20152015 EDUCAÇÃO

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DE 18 SETEMBRO A 1 NOVEMBRO

APROVEITA A CAMPANHA DE SALDOS

APÓS A CONCLUSÃO DAS OBRAS…

Escola Dr. Manuel Fernandes abre portas à comunidade

Com cerca de 1159 alu-nos da região, o ano letivo de 2015/ 2016 iniciou numa escola totalmente nova que Alcino Herminio, diretor da escola e do Agrupamento nº2, caraterizou de “bonita, acolhedora e agradável”. Se-gundo o diretor, devido às obras, o novo equipamento ganhou mais espaço e uma nova organização espacial.

“Criaram-se recantos e uma organização espacial que exi-ge mais assistentes, o grande aumento foi no espaço exte-rior, temos agora uma área arranjada com um projeto de paisagismo”, destacou o res-ponsável. Por sua vez, quanto às salas houve “um aumento que não é grande” e há ainda “ uma questão óbvia, as salas não assim tão grandes, não tem uma área adequada para 30 alunos, por exemplo”

Sobre o arranque do ano letivo, Alcino Herminio admi-tiu que “ a preocupação não foi tanto a colocação de pro-fessores que este ano correu muito melhor”, o que preocu-pou o Agrupamento foi “o nú-mero insufi ciente de assisten-tes operacionais”. Atualmen-te, a nova escola conta com a prestação de serviço de 24 assistentes operacionais, mas o número razoável seriam “30

assistentes”.Tratando-se de uma nova

escola o equipamento conta com quarenta salas de aula, quatro salas de tecnologia de informação e comunicação, seis laboratórios, sete salas de arte, um núcleo oficinal, uma sala de artes performati-vas, uma biblioteca, um audi-tório, um refeitório e bar, um ginásio coberto e três cam-pos desportivos. Para além destas valências a escola está equipada com equipamento de ventilação e climatização que pode vir a representar custos elevados no orçamen-to da escola.

“ A estimativa transmitida é de custos elevados. Vamos ter de fazer uma gestão mui-to criteriosa da iluminação e no sistema de aquecimento, de arrefecimento e de reno-vação do ar. Vamos regulan-do o equipamento à medida

das necessidades de forma a garantir o conforto dos do-centes e dos alunos”, explicou o responsável.

Quanto ao material e ao mobiliário da escola, Alcino Herminio adiantou que a co-locação do novo mobiliário que “é da responsabilidade da Parque Escolar” está pre-vista neste ano letivo, “pro-vavelmente na altura da Pás-coa”. Por sua vez, “os laborató-rios já estão apetrechados e no que diz respeito ao equi-pamento informático “chega-rá durante o ano letivo”.

A nova escola representou um investimento de cerca de 14 milhões de euros e esteve, durante os últimos 4 anos, a funcionar em parte com 30 monoblocos que serviram de salas de aula e gabinetes ad-ministrativos.

Joana Margarida Carvalho

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Após a conclusão das obras de requalifi cação, a Escola Bá-sica e Secundária Dr. Manuel Fernandes, em Abrantes, abriu as portas à comunida-de. Numa escola completa-mente nova afl uíram ao novo equipamento alunos, funcio-nários, encarregados de edu-cação, familiares, autarcas e a comunicação social.

• Alcino Herminio, diretor do Agrupamento de Escolas n.º2

Page 8: Jornal de Abrantes - Edição Outubro 2015

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8 OUTUBRO 20152015

Médio Tejo PS PAF CDU BE

Abrantes 39,71 28,71 8,47 12,5

Alcanena 30,15 40,63 9,88 8,54

Constância 39,83 22,18 13,15 12,83

Entroncamento 36,04 27,56 8,99 16,23

Ferreira Zêzere 27,09 50,07 3,13 7,37

Mação 34,7 43,25 4,35 7,69

Ourém 15,35 67,08 2,43 5,44

Sardoal 32,68 38,21 6,11 11,93

Sertã (Castelo Branco) 25,71 54,84 2,31 6,32

Tomar 32,49 38,71 6,21 10,9

Torres Novas 34,55 29,48 10,21 14,34

Vila de Rei (Castelo Branco) 17,8 62,14 2,71 5,13

Vila Nova da Barquinha 39,59 23,85 10,82 13,42

POLÍTICA

A Coligação Portugal à Frente (PaF) venceu as eleições legislativas realizadas no domingo, dia 4 de ou-tubro, no círculo eleitoral de Santa-rém elegendo quatro deputados, com o PS a eleger três deputados, o Bloco de Esquerda um e a CDU outro.

O distrito de Santarém perde nestas eleições um deputado, ele-gendo nove em vez dos dez eleitos em 2011, dada a redução do nú-mero de eleitores (em 1976 elegia 13, tendo o seu peso passado de 4,94% para 3,91%).

Desde as últ imas eleições legislativas, em 2011, o círculo elei-toral de Santarém perdeu 7.988 eleitores. Em 2011 estavam recen-seados 401.375 eleitores e no re-censeamento deste ano foram re-gistados 393.387 eleitores.

Segundo os resultados ofi ciais, a coligação obteve 35,82% dos vo-tos, o Partido Socialista 32,91%, o BE 10,76% e a CDU 9,64%.

O distrito estará representado no parlamento pelos deputados Teresa Leal Coelho, Nuno Serra e Duarte Marques (PSD) e Patrícia Fonseca Oliveira (CDS/PP), pelos

socialistas José Vieira da Silva, An-tónio Gameiro e Idália Serrão, pelo bloquista Carlos Matias e por Antó-nio Filipe, da CDU.

Nestas eleições a abstenção foi ligeiramente superior à registada em 2011 (41,13%), não tendo vo-tado 42,13% dos eleitores inscritos.

Em 2011, o PSD elegeu cinco deputados (37,72%), o PS três (25,85%), o CDS um (12,3%) e a CDU um (9,02%).

PS vence em Castelo BrancoO PS é a força política mais votada

no distrito de Castelo Branco com 38,86% dos votos e com dois man-datos nas legislativas de domingo, no âmbito dos resultados das 120 freguesias.

O PS venceu as eleições legislativas no distrito de Castelo Branco ao ob-ter 38,86% dos votos do eleitorado e relegando o PSD/CDS-PP para o segundo lugar, com 35,31% da vo-tação.

O PS elege como deputados por Castelo Branco, Hortense Martins e Eurico Brilhante Dias e o PSD/CDS-PP, Manuel Frexes e Álvaro Baptista.

ELEIÇÕES

Coligação vence em Santarém, distrito onde o BE conquista um deputado

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Page 9: Jornal de Abrantes - Edição Outubro 2015

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9OUTUBRO 20152015 REGIÃO

Assembleia Municipal de Abrantes aprova impostos para 2016 MÁRIO RUI FONSECA

Decorreu no dia 29 de se-tembro a reunião da Assem-bleia Municipal de Abrantes, tendo sido debatidos diver-sos temas acerca da ativida-de municipal e discutidos e aprovados os diversos pon-tos constantes na Ordem de trabalhos.

Destaque para a Revisão Orçamental aos documen-tos previsionais de 2015 dos Serviços Municipalizados de Abrantes, os pedidos de au-torização para venda de ter-reno a preço simbólico para construção de uma Igreja, na Encosta da Barata, as Taxas de IMI, Derrama e participa-ção variável no IRS; listagem de imóveis degradados, para efeitos de majoração em 20% do valor do IMI, entre outros.

António Mor, presidente da Assembleia Municipal, pediu que a Assembleia se manifes-tasse sobre a inclusão de pro-posta do PSD sobre política fi scal na ordem de trabalhos.

A discussão desta propos-ta foi rejeitada pela votação da bancada do PS e BE, o que mereceu vivos protestos por parte da bancada social-de-mocrata.

Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara Muni-cipal (CMA), fez, de seguida, a apresentação da política fi s-cal: manutenção IRS na taxa de 4,5%, derrama na manu-tenção de 1,5% e isenção de derrama para as empresas com volume de negócios in-ferior aos 150 mil euros.

A CMA vai ainda aplicar a redução de 10% para agre-gados familiares com um fi-lho; 15% para agregados fa-miliares com dois fi lhos e de 20% para agregados com três fi lhos.

A perda de receita para a CMA com esta medida é na ordem dos 65 mil euros, se-gundo as contas apresenta-das por Maria do Céu Albu-querque: “Apenas 15% dos impostos cobrados aos cida-dãos fi cam nos cofres do mu-nicípio, o resto vai para a Ad-ministração Central”, desta-cou.

Numa fase inicial dos tra-balhos, a deputada munici-pal Elsa Lopes (CDU) fez uma intervenção sobre a planta-ção de eucaliptos em zona de REN, tendo apelado ao executivo camarário para ter “ação interventiva” nesta área.

José Matafome (CDS-PP) refe-riu que o plano fl orestal con-templa a plantação de euca-liptos e que se “deve deixar a liberdade aos proprietários”.

O deputado da Assembleia Municipal Armindo Silvei-ra (BE) fez uma intervenção sobre os refugiados, ques-tionando a autarquia para a sua disponibilidade para aco-lher refugiados, e se vai to-mar iniciativa nesse sentido. Armindo Silveira questio-nou ainda a autarquia se vai implementar o Orçamento Participativo para o próximo ano.

A deputada e líder da ban-cada do PSD, Margarida Tog-tema, questionou ainda a au-tarquia sobre o terreno que foi adquirido na zona indus-trial de Abrantes e também sobre as negociações na Chi-na para a instalação de uma unidade fabril em Abrantes.

No período de resposta, Ma-ria do Céu Albuquerque res-pondeu à questão levanta-da pela deputada municipal da bancada do PSD, sobre o terreno adquirido na zona in-dustrial dizendo que conti-nua a existir um investidor in-teressado naquele terreno.

Ainda numa fase inicial dos trabalhos, e que mereceu particular atenção de todos os presentes, foi a interven-ção do presidente da Junta de Freguesia da Bemposta, Manuel João, sobre a reabili-tação da linha de comboios do Leste, entre Entroncamen-to e Portalegre, mas que não tem paragem na Bemposta.

O presidente da Junta de Freguesia da Bemposta refe-riu não entender por que mo-tivo o comboio não tem para-gem na Bemposta e apelou à presidente da Câmara de Abrantes para resolver este assunto que, afi rmou, “está a deixar a população revolta-da”.

A presidente da autarquia disse que a autarquia não foi consultada pela CP para a lo-calização das estações, em termos de paragens, nem convidados para a inaugura-ção da linha, tendo explicado que é a CP que faz o transpor-te e a ex-REFER faz a manu-tenção das infraestruturas e que, por isso, o assunto deve-rá ser tratado com a CP.

António Mor, Presidente da Assembleia Municipal de Abrantes, propôs que a As-sembleia Municipal questio-

nasse a REFER sobre o porquê desta situação de retomar uma linha ferroviária que dei-xa de fora a estação da Bem-posta. Foi aprovada, por una-nimidade.

António Mor apresentou ainda à Assembleia Municipal um voto de pesar pela morte dos dois trabalhadores que estavam nas obras de cons-trução da Unidade de Saúde Familiar de Abrantes. A pro-posta foi aprovada por una-nimidade.

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10 OUTUBRO 20152015REGIÃO

Conclusão da requalifi cação da ponte de Abrantes adiada para fi nal de fevereiro

Câmara lança campanha de turismo intitulada “Abrantes tudo Incluído”

CIMT lança APP Descubra Médio Tejo e Agenda de Eventos

As obras de requalificação da ponte rodoviária de Abrantes, que começaram em setembro de 2014 e que deveriam terminar em no-vembro deste ano, estão atrasadas e vão prolongar-se até ao fi nal de fevereiro de 2016, anunciou a câ-mara municipal.

Numa reunião de executivo em meados de setembro, o vice-presi-dente, João Gomes, deu conta de um atraso previsível de três meses para a conclusão dos trabalhos na ponte sobre o Tejo.

Segundo o autarca, que leu um comunicado da Infraestruturas de Portugal, “por forma a assegurar a manutenção das condições de in-tegridade estrutural da ponte hou-ve necessidade de prolongar tem-poralmente os trabalhos de execu-ção das microestacas”.

“É uma situação que gostaríamos que não tivesse acontecido, devi-do aos transtornos que tem causa-do às populações que atravessam todos os dias a ponte, mas o que importa garantir é que a travessia fi que devidamente em condições e reabra sem condicionalismos o

mais depressa possível”, declarou João Gomes, na reunião.

O acordo para a reabilitação da ponte metálica de Abrantes sobre o Tejo, obra orçada em 2,9 milhões de euros, foi assinado pela Câma-ra de Abrantes e pela então Estra-das de Portugal – atual Infraestru-turas de Portugal - a 30 de janeiro de 2014. O auto de consignação da obra data de 02 de junho.

Desde fevereiro deste ano, e no âmbito da segunda fase de inter-venção na ponte que liga Rossio ao Sul do Tejo a Abrantes, com uma extensão de 368 metros, a circula-ção a veículos pesados está inter-ditada e o trânsito condicionado a uma faixa de rodagem para os veí-culos ligeiros, com circulação alter-nada e regulada por semáforos.

Segundo João Gomes, este pro-longamento dos trabalhos “obriga também à manutenção dos atuais condicionamentos” na ponte até fi nal de fevereiro de 2016, nomea-damente no transporte público de passageiros, com uma circulação permitida até 20 toneladas, e para os peões, que podem andar ape-

nas por um dos passeios da ponte.A circulação livre é permitida ape-

nas para ambulâncias, bombeiros e forças de segurança em situação de emergência.

Os desvios estão sinalizados ao longo dos percursos alternativos

e as pontes mais próximas para passar o rio Tejo são as de Alvega/Mouriscas e de Chamusca, a 20 e 30 quilómetros, respetivamente.

A intervenção, segundo a Infraes-truturas de Portugal, surge em an-tecipação à previsível degradação

da ponte, atualmente classifi cada com um estado de conservação de nível três (o nível cinco é o pior), e visa a melhoria das condições de segurança e de conforto dos utilizadores.

A Câmara de Abrantes apresentou aos operadores turísticos do con-celho e da região um conjunto de instrumentos de promoção turística do concelho, num evento realizado no dia 29 de setembro, no Welco-me Center.

A cerimónia foi marcada pela aber-tura de vários suportes tais como: um sítio eletrónico vocacionado para o turismo, disponível em cm-abran-tes.pt, o Quiosque interativo para o apoio ao turista para que possa tra-çar o itinerário a visitar, instalado no Welcome Center, a Coleção de des-dobráveis com informação turística diversifi cada disponível no Welcome Center e um vídeo promocional das potencialidades turísticas do conce-lho que se encontra através do ende-reço https://youtu.be/9BRs5FiI-rY.

Em cada um dos suportes é possí-vel encontrar as potencialidades tu-rísticas do concelho ao nível do pa-trimónio construído e natural, bem como a informação sobre onde dor-mir e onde comer.

Maria do Céu Albuquerque, presi-dente da autarquia, explicou que a campanha vem reforçar a identida-de do concelho.

“ O “Abrantes tudo Incluído” quer

reforçar a nossa identidade alicer-çada num património natural e construído tão diverso desde o rio, a praia, a natureza, a história, a gas-tronomia, a cultura e com isso pre-parámos uma oferta concertada de produtos turísticos no sentido ser-mos capazes de atrair mais visitan-tes”, afi rmou a presidente.

Estes novos instrumentos jun-tam-se a outros já anteriormen-te disponibilizados pela autarquia, como a aplicação digital (ferramen-ta para smartphones que permite uma rápida navegação ao utilizador) para Abrantes e para o Médio Tejo, a edição especial turismo do bole-tim municipal “Passos do Concelho”, a agenda cultural anual do conce-lho de Abrantes, a agenda de even-tos do Médio Tejo e a colocação de outdoors promocionais em pontos estratégicos, incluindo no trajeto da A23.

“ Este trabalho não se esgota aqui, o passo seguinte é a tradução para inglês e espanhol de todos os supor-tes. Por outro lado, estamos numa fase fi nal para a conclusão da instala-ção da Loja de Produtos e Territórios em Lisboa que serve de porta de en-trada para a nossa região, para quem

chega hoje e possa sair da área me-tropolitana e visitar o resto do país”, referiu a autarca.

“Estamos a trabalhar para criar con-dições para que o turismo seja uma

atividade económica sustentável e sustentada para alicerçar o cresci-mento da nossa comunidade”, fi nali-zou a presidente.

Joana Margarida Carvalho

A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) procedeu ao lançamento público da APP DESCUBRA Médio Tejo e da Agen-da de Eventos do Médio Tejo.

Segundo a CIMT, a APP DESCU-BRA Médio Tejo é uma aplicação gratuita para smartphones que disponibiliza conteúdos turísticos. Nela são dadas a conhecer as prin-cipais características da região, o património cultural, religioso, ar-queológico, natural e os museus de cada um dos treze concelhos, assim como os locais onde os visi-tantes podem pernoitar e comer.

A aplicação foi desenvolvida pela empresa Gravity no âmbi-to do projeto da CIMT “Afi rmação Territorial do Médio Tejo”.

Por sua vez, a Agenda Médio Tejo é uma plataforma online de divulgação de eventos a de-correr na região. Trata-se de um projeto da CIMT que resultou de uma parceria com o Instituto Politécnico de Tomar. A informa-ção é disponibilizada pelos treze municípios do Médio Tejo, pela CIMT e pelos agentes culturais e desportivos previamente apro-vados.

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11OUTUBRO 20152015 AMBIENTE

Centenas protestaram contra poluição do Tejo e seus afl uentes

Várias centenas de pessoas manifestaram-se no dia 26 de setembro em 14 localida-des ribeirinhas do Tejo em Portugal, pela defesa de um “rio vivo” e contra a poluição do Tejo e seus afl uentes, uma iniciativa “de sucesso”, segun-do a organização.

“Em todo o país manifes-taram-se largas centenas de pessoas, perto de um milhar de cidadãos que vieram para as praias fluviais e parques ribeirinhos das suas terras e mostraram a sua indignação pelos baixos caudais, pelos transvases e pelos recorren-tes casos de poluição do Tejo dos seus afluentes”, disse o porta-voz do proTEJO - mo-vimento pelo Tejo, entidade que organizou a iniciativa em solo português.

“Esta iniciativa foi um suces-so por reunir tantas localida-des em defesa do rio Tejo e por ter sensibilizado milhares de pessoas pelas redes so-ciais para os problemas de poluição que têm vindo a acentuar-se nos últimos tem-pos”, defendeu Paulo Cons-tantino.

Em Vila Nova da Barquinha, onde estiveram concentra-das cerca de 50 pessoas, a manifestação envolveu di-versas atividades náuticas, no âmbito da defesa de um rio com caudais mínimos e eco-logicamente sustentáveis, e contou com várias alocuções por parte dos presentes.

Manuela Poitout, 75 anos, deslocou-se da vizinha cida-de do Entroncamento “pela preocupação ambiental ge-neralizada, num ato de cida-dania que deve tocar a todos os cidadãos”, disse.

Segundo adiantou a pro-fessora aposentada, as suas principais preocupações com o Tejo “centram-se na polui-ção, nos transvases e na falta de caudais sustentáveis”.

Em Tramagal, Abrantes, onde estiveram cerca de 80 pessoas, António Falcão de Carvalho, empresário agrí-cola, destacou a dificulda-de da empresa onde presta consultoria poder trabalhar devido à poluição das águas do rio.

“Tudo o que vive deste rio está limitado e em condições

muito defi cientes em termos do que se entende como um habitat saudável. Em termos profi ssionais, trabalho numa empresa que funciona em modo de produção biológica e que, pura e simplesmente, não pode usar esta água pelo nível de contaminação, o que impede que a atividade se desenvolva”.

“Hoje o rio está doente, com muita poluição”

Trinta quilómetros a mon-tante, em Ortiga, Mação, Ar-lindo Marques foi um dos cerca de 50 manifestantes presentes na iniciativa, tendo lembrado à Lusa que foi nes-te rio que, nos seus tempos de menino, brincou, pescou e se banhou.

“Hoje o rio está doente, com muita poluição, e, en-quanto cidadão, estou revol-tadíssimo, porque o rio é de todos nós e alguém o está a poluir. É preciso alertar e exi-gir a quem de direito que não deixe o Tejo morrer”, defen-deu.

Residente na aldeia ribei-rinha de Ortiga, em Mação, Sebastião Matos, um dos apoiantes da iniciativa, criou o “Observatório Ambiental” do rio Tejo nas redes sociais, onde conta com mais de 2 mil adesões.

Sebastião Matos referiu que a criação deste grupo de apoio ao Tejo “advém da re-volta por assistir a tantas des-cargas poluentes no rio e da necessidade de dizer às em-presas que não podem trans-formar um recurso natural num esgoto a céu aberto”.

Todas as autarquias conta-tadas pela Lusa defenderam “a pertinência” da iniciativa.

“Todos somos poucos para defender o Tejo e encontrar soluções para os vários pro-blemas que enfrenta. Está na hora de falar do rio Tejo por bons motivos e não sempre por casos de poluição ou má gestão dos seus caudais”, de-fendeu o presidente da Câ-mara de Mação, Vasco Estre-la (PSD).

Também a autarca de Cons-tância, Júlia Amorim (CDU destacou a sua “pertinência, pela temática que envolve” e as “preocupações comuns

em termos de poluição, ges-tão dos caudais, transvases e as questões ambientais e ecológicas”.

O autarca de Vila Nova da Barquinha, Fernando Freire (PS), afi rmou “não compreen-der como é que, por razões economicistas, se esquece uma questão que é de direito europeu, com metas defini-das para a questão ambiental, como os cursos de água e a sua sustentabilidade, a quali-dade e a própria alimentação do homem”.

O autarca disse “acreditar” que, “com ponderação e bom senso, é possível ter os cau-dais diários razoáveis e regu-lares necessários a uma boa gestão do Tejo, conjugando

o interesse económico com o ambiental”.

A jornada passou por Abrantes, nomeadamente pelo Aquapolis Sul, em Ros-sio ao Sul do Tejo, com uma adesão que fi cou aquém das expectativas. No local esta-vam cerca de 20 pessoas en-tre autarcas, políticos e al-guns cidadãos.

Em declarações à agência Lusa, o secretário de Esta-do do Ambiente disse que as preocupações das popu-lações “são legítimas e de-monstram sensibilidade ambiental”.

Quanto às questões da po-luição e fi scalização - “as duas principais preocupações”, como observou Paulo Lemos

-, “o trabalho que se está a de-senvolver hoje em Portugal é melhor que noutros anos”, tendo destacado o reforço das ações inspetivas e da ar-ticulação com a GNR/SEP-NA (Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente), a Agência Portuguesa do Am-biente (APA) e a Inspeção Ge-ral do Ambiente.

“Este ano já foram realiza-das mais de 1600 ações de fi scalização, das quais resul-taram autos de notícia e no-tifi cações às empresas polui-doras, e não hesitaremos em tomar medidas mais drásti-cas se a situação o exigir”, afi r-mou.

“Estamos a trabalhar como nunca se trabalhou e a atu-

ação das populações tam-bém é importante porque a indignação das pessoas, a par da atuação do Estado, vai ajudar a fazer pressão junto das empresas prevaricadoras para evoluírem na sua pos-tura ambiental”, defendeu o governante.

A manifestação decorreu no âmbito de um conjunto de ações em defesa do Tejo pro-movidas pela Rede de Cida-dania por Uma Nova Cultura da Água do Tejo de Portugal e Espanha, tendo decorrido em 14 localidades portugue-sas e em 10 espanholas.

Mário Rui Fonseca

Page 12: Jornal de Abrantes - Edição Outubro 2015

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12 ESPECIAL VIDA SÉNIOR OUTUBRO 20152015

A autarquia de Vila de Rei tem disponível um vasto le-que de serviços para conferir as melhores condições de vida aos idosos do concelho.

O município dispõe de um transporte intra-concelhio gratuito, que abrange 100 po-voações e que leva os idosos aos principais serviços muni-cipais.

O cartão do idoso é outro serviço, que confere vantagens na aquisição de bens/serviços, bem como a atribuição de isenções/comparticipações.

Por sua vez, e já implanta-do no concelho algum tem-po, o serviço de teleassistência domiciliária é uma aposta da autarquia, sendo este um ser-viço de auxílio em qualquer si-tuação de emergência.

Integrado neste programa para a terceira idade, a câmara criou o projeto “Um Amanhã + Humano” que consiste num acompanhamento regular em situação de isolamento.

Sendo pioneiro nesta área,

a câmara desenvolveu a Co-missão de Proteção do Idoso em Risco. Uma entidade que tem como objetivo prevenir situações que possam afetar a segurança, a saúde e o bem-estar dos mais velhos.

A autarquia dispõe também, de uma oficina doméstica, sendo este um serviço gratui-to para pequenos arranjos do-mésticos e um apoio à recu-peração de habitações degra-dadas.

A loja social, cujo objetivo é colmatar as necessidades das famílias carenciadas do conce-lho, é outra aposta da câmara, que reúne ainda um banco lo-cal de voluntariado.

O município de Vila de Rei proporciona aos idosos um apoio oftalmológico e ras-treios regulares para a despis-tagem de doenças.

Para finalizar, a autarquia promove ainda passeios lúdi-cos e recreativos e tratamen-tos termais para os idosos vi-larregenses.

Ainda não há muitos anos, a maioria das pessoas vi-via e trabalhava em família. Os mais velhos estavam integrados e activos, havia sempre alguma coisa a fazer. Hoje, o mundo mudou e, com ele, a situação das pessoas, incluindo as de maior idade. A Univer-sidade Sénior ou da Terceira Idade decorre disso. E tem três grandes missões.

1. Combater a solidão, integrar as pessoas. O ser humano precisa de fazer parte, estar integra-

do, sentir-se valorizado. Mas, hoje, o valor de uma pessoa tende a medir-se pelo que produz. Por isso, um reformado não conta, a não ser como peso. E quando todos saem para ir trabalhar, quem fi ca so-zinho perde os laços, deixa de ser tido em conta, não se sente valorizado. Na Universidade para os mais velhos, cada pessoa é importante e reconhecida nas suas potencialidades, interesses e também nas suas limitações. Vive-se ali um outro paradigma social. E não devia ser assim em todo o lado?

2. Manter os cérebros ativos. O cérebro é como um músculo: se não é usado, de-

grada-se. Na Universidade para os mais velhos, a pes-soa abre-se para disciplinas novas na sua vida, desco-bre novos interesses, adquire novos hábitos. Ou seja, o cérebro desenvolve-se e, ao fazê-lo, evita a atrofi a progressiva. Frequentar a Universidade é renascer, é partir de novo, é iniciar um projeto de vida.

3. Reinventar a vida na terceira idade. Ainda há pouco, a vida de um homem ou mulher es-

tava, no essencial, escrita à nascença: faltava só cum-pri-la. Hoje, as fi lhas já não se parecem com as mães e muito menos com as avós. E os homens, embora menos, também são diferentes. Agora, vive-se mais tempo e num mundo novo. Mas… como? Não há res-posta feita, é preciso criá-la. Esse é um dos papéis da Universidade para os mais velhos: investigar, na práti-ca, o que pode e deve ser a vida que as pessoas mais velhas querem e podem fazer com resultados positi-vos para elas próprias e para todos nós. E, assim, dão aos mais novos pistas do que poderão ser.

Há outras tarefas para a Universidade que se destina aos mais velhos: ser parceiro ativo na sociedade, dar uma oportunidade às pessoas que sempre quiseram estudar e não puderam, estabelecer novas e criativas redes de relações sociais, chamar a atenção da socie-dade para os problemas e potencialidades da tercei-ra idade, desenvolver o diálogo entre gerações… e mostrar que as pessoas da terceira idade não são ape-nas problema, são, antes de mais, pessoas e também são solução.

Cada Universidade Sénior ou da Terceira Idade é um laboratório onde se ensaia, hoje, o futuro de que pre-cisamos.

Alves Jana

Uma Universidade como forma de vida

Vila de Rei dispõe de um vasto leque de serviços para os idosos

• Os rastreios regulares para despistagem de doenças é uma aposta da autarquia

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ESPECIAL VIDA SÉNIOR 13OUTUBRO 20152015

O Centro de Arte Contempo-rânea (CEAC), em Vila Nova da Barquinha, em funcionamen-to desde junho de 2012, con-ta com diversas atividades no mundo das artes, dando aos mais idosos oportunidades de poderem praticar e exercer funções que, em tempos, fi ca-ram esquecidas.

Depois da criação do Parque de Escultura Contemporânea Almourol, que reúne obras de alguns dos mais representa-tivos escultores portugueses, chegou a vez do Centro de Es-tudos de Arte Contemporânea (CEAC) promover variados ate-liers nas áreas de desenho e pintura, fotografi a e vídeo, te-atro de marionetas, entre ou-tros.

O CEAC alberga alunos com idades superior aos oito anos,

mas segundo Carlos Vicente, coordenador do projeto, “te-mos mais afl uência de pessoas idosas, sobretudo nas áreas do desenho e pintura”.

O coordenador do projeto diz que “os mais idosos, para estarem ocupados, sentem que têm aptidão para a arte e, como se sentem folgados, apostam nestas atividades”.

Além dos ateliês de artes, o CEAC proporciona “uma vez por ano, ou mais, passeios a outras localidades para visi-tarem museus e outros locais de interesse”, acrescenta Tere-sa Gil, 57 anos, arquiteta, aluna do CEAC.

O que levou Lino Lourenço, 67 anos e aluno também do CEAC, a inscrever-se nas ativi-dades foi “o gosto pela pintura e pelo desenho, desde os seis

anos que tenho essa paixão”. Agora conseguiu concretizá-la: “Devido à minha profi ssão foi impossível praticar essas ativi-dades e, desde que me refor-mei, aproveitei esta oportuni-dade.”

Lino Lourenço está no CEAC desde outubro de 2013 e cada vez mais está satisfeito com o trabalho que desenvolveu: “Ao longo destes anos tenho-me valorizado bastante.”

Por sua vez, Teresa Gil come-çou por explorar o gosto pela pintura e pelo desenho. “Como arquiteta senti que ao longo dos anos tinha perdido a mão para o desenho, porque traba-lhava mais com papéis do que com projetos.” Apesar do gosto pela pintura e pelo desenho, há três anos, Teresa iniciou-se no ateliê de fotografi a sendo

uma área pela qual sempre sentiu interesse.

Tanto Teresa como Lino des-tacam o “convívio entre os co-legas e o ambiente relaxan-te” que se sentem durante as

aulas. “É um ambiente muito livre, ou seja, não é um am-biente propriamente de ten-são, porque estamos ali para aprender, mas não é muito ri-goroso em termos de horários.

Estamos ali, realmente, para podermos gozar daquele es-paço e daquele tempo”, diz Te-resa Gil.

Marta Rainho (Aluna de comunicação Social ESTA)

SENIORES APOSTAM NO CENTRO DE ARTE CONTEMPORÂNEA (CEAC) DE BARQUINHA

“Ao longo destes anos tenho-me valorizado bastante”

A vida em Mação segue de braço dado com os mais idosos

• Lino Lourenço, Carlos Vicente e Teresa Gil

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O concelho de Mação tem um elevado número de po-pulação idosa, o que implica, necessariamente, que a autar-quia tenha de ter uma parti-cular atenção a esta realidade. Assim, tem tido, ao longo dos anos, oportunidade de criar/lançar uma série de medidas de apoio e acompanhamen-to da população sénior. A mais recente é uma Universidade.

Tal como as outras Universi-dades Seniores, a do concelho de Mação, que vai estrear este mês na antiga Escola Secun-dária de Mação com mais de 40 ‘alunos’, “será mais uma res-posta social à Terceira Idade, no combate ao isolamento e à exclusão social”, destacou ao JA o presidente da autarquia.

Com esta resposta, segundo disse Vasco Estrela, a Câma-ra Municipal de Mação pre-tende “incentivar os seniores, pessoas a partir dos 50 anos, a participarem na sociedade de modo ativo, por forma a en-velhecerem ativamente e pre-venir a dependência de ter-ceiros”.

A realidade deste concelho, com os seus mais de 400 Km2, mais de 100 localidades, onde habitam, em muitas delas, poucas dezenas de pessoas e de idade avançada, faz com que estas medidas tenham ainda mais importância e se-jam assim valorizadas por esta faixa da população.

“Pensamos que estas me-didas que lançamos, como o Clube Sénior, o apoio dire-to aos idosos ao nível da re-dução, por exemplo, do pre-ço da água, a disponibilização de transporte gratuito para as piscinas e, agora, a Universi-dade, contribuem para uma signifi cativa melhoria de qua-lidade de vida, sendo um tra-balho que implica um esforço grande por parte da Câmara Municipal e dos técnicos, por forma a que todos se possam sentir incluídos e não excluí-dos”, destacou.

As Universidades Séniores, apesar de ministrarem cursos e disciplinas, funcionam fora do sistema escolar dando pri-mazia à divulgação e convívio cultural, num sistema de edu-cação informal que não con-duz à certifi cação.

Visam criar e dinamizar re-gularmente atividades sociais, culturais, educacionais e de convívio, em regime não for-mal, sem fi ns de certifi cação e num contexto de aprendiza-gem ao longo da vida.

Mais do que um projeto educativo e formativo, este é um projeto social, que para além do conhecimento pre-tende combater a solidão e o isolamento, favorecer o conví-vio e a ocupação das pessoas mais velhas, sobretudo após a reforma.

Vasco Estrela revelou ainda

o que gostaria de fazer mais pelos idosos e que ainda não conseguiu: “Nunca é um traba-lho acabado. Há sempre algo a fazer. Temos de consolidar as ofertas que temos, ver prova-velmente se existem alguns apoios que poderemos vir a dar, dependendo de algumas circunstâncias e do evoluir da situação do país, especialmen-

te tendo em atenção os idosos com maiores fragilidades.

Não posso aqui esquecer o extraordinário trabalho que são feitos pelas IPSS do nosso Concelho, no apoio aos idosos e a extraordinária colaboração entre todas elas e a Câmara Municipal de Mação. Uma pa-lavra também para o Centro de Saúde de Mação, para os

cuidados primários que têm feito há muitos e muitos anos. Um trabalho de proximidade fundamental nos cuidados de saúde de toda a população e, em particular, dos idosos”.

Universidade Senior de Ma-ção tem como coordenado-ra Vanda Serra e as disciplinas a ministrar são o Inglês; Por-tuguês; Informática; Saúde e

Bem-Estar; Sociologia; História das Religiões; História Local e Regional; Património, Saberes, memória e Futuro; Sociedade e Cidadania: Segurança e Pro-teção; Cultura e Cooperação; Escrita Criativa; Atelier de Ma-nualidades; Atelier de Expres-são e Criatividade; Ginástica.

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POUSADAAlojamento na opção escolhida

(duplo, casal, individual). Ar condicionado em todos os quartos, casa de banho privativa, TV

Participação nos programas de animação ocupacional adequado às suas capacidades.

Telefone para recebimento de chamadas, cuidados de saúde clínicos e enfermagem.

Serviços totais de higiene e conforto

Equipa técnica composta por médico, director técnico, enfermeiro, fi sioterapeuta

e animadora cultural.

Rua da Forja, 344 TramagalTel. 241 897 259 . Fax 241 890 [email protected]

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Page 14: Jornal de Abrantes - Edição Outubro 2015

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14 OUTUBRO 20152015REGIÃO

Cristina Andrade lançou o projeto “Venda de Garagem” que consiste em vender arti-gos em segunda mão, nome-adamente, móveis, eletrodo-mésticos e artigos de decora-ção. O projeto foi inaugurado dia 8 de setembro de 2014 e “atendendo ao tipo de ne-gócio que é, não podia estar melhor”.

Cristina Andrade, proprie-tária da loja “Venda de Ga-ragem”, sediada em Chain-ça, Abrantes, abriu o esta-belecimento como uma “consequência de ter o sótão e a garagem cheio de arti-gos que fui guardando toda a vida”.

A proprietária sempre teve o hábito de “guardar tudo para, mais tarde, as recuperar e fazer coisas diferentes, até que chegou a altura e pensei: é desta que vou abrir uma loja de velharias”.

Cristina Andrade, inicial-mente, quando abriu a loja, tinha apenas artigos seus, só

depois, começou a receber artigos de outras pessoas. “Eu acho que, no início, as pes-soas vinham às escondidas para venderem as coisas que tinham em casa, mas agora já não”, afi rma.

A gerente afirma que “te-nho tido mais clientes do que estava à espera, no início pensava que ninguém queria comprar coisas usadas”.

O objetivo de Cristina, da-qui para a frente, é “crescer mais”. Quando abriu a loja ti-nha apenas um espaço pe-queno, que com o passar do tempo, teve que aumentar.

“O importante é termos vontade de fazer alguma coisa e gostarmos daquilo que fazemos, agora já tenho clientes habituais e pessoas que vêm de outras cidades de propósito procurar arti-gos”, diz.

Atendendo ao público em geral, o que os clientes mais procuram “são móveis e ele-trodomésticos. Há pessoas

que, antes de irem às gran-des superfícies comerciais, passam aqui e perguntam se tenho determinado artigo”, assegura Cristina Andrade.

A coordenadora do proje-to não exclui a hipótese de expandir o seu negócio para fora de Abrantes, bem como a hipótese de começar a par-ticipar em feiras de artigos em segunda mão.

“Qualquer pessoa que te-nha um artigo e que não pos-

sa deslocar-se até aqui, nós vamos a casa e recolhemos o material, assim como tam-bém fazemos entregas em casa”.

Daqui a uns anos, Cristina gostaria de ter “um armazém bem grande, tipo OLX em Abrantes”.

Marta Rainho(Aluna de Comunicação Social

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VENDA DE GARAGEM

“O importante é termos vontade de fazer alguma coisa e gostarmos daquilo que fazemos”

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No passado dia 26 de se-tembro decorreu no Edifício Pirâmide, em Abrantes, o Co-lóquio Praxis IV, no âmbito das Jornadas Europeias do Património, subordinado ao tema “Património Industrial e Técnico”.

O principal tema debati-do no Colóquio teve como temática: “Médio Tejo: A Pla-taforma Giratória entre o Aquém-Tejo e o Além-Tejo”.

Com o objetivo de sensibi-lizar os cidadãos, o tema des-tas jornadas elucidou os pre-sentes para um património que engloba fábricas, pon-tes, moinhos, canais, linhas de caminho-de-ferro, etc.

À margem da cerimónia, Luís Dias, vereador com o pelouro da Cultura, na Câma-ra Municipal de Abrantes, re-feriu que “um colóquio des-ta dimensão em que falamos das práticas, tem como obje-tivo a promoção da própria região, seja através da cultura, mas também através do Tejo”.

O Rio Tejo, sendo dos maio-res ativos territoriais do Mé-dio Tejo, e da Lezíria do Tejo, “sofre de erosão, mas tam-bém tem sido reconstruído por alguns projetos de maior dimensão, como a reconstru-ção das margens do Aqua-polis”.

O vereador da Cultura afi r-ma que está preocupado com as questões da polui-ção do rio, mas “estamos aqui para construir um Tejo para o futuro”.

E acrescenta: “Se conseguir-mos contaminar os outros, com os assuntos que vão ser aqui tratados, conseguimos melhorar as nossas condi-ções de vida.”

“O nosso objetivo é que estes assuntos relativos ao Tejo fiquem imortalizados, de maneira a termos de agir, porque se não agirmos, não temos oportunidade para re-agir”, conclui Luís Dias.

Marta Rainho (Aluna de Comunicação Soacial ESTA

Até 31 de janeiro de 2016 pode visitar a exposição “Ma-nual de Conversação (Revis-to e Aumentado)” do pintor e ilustrador Henrique Ruivo, em Vila Nova da Barquinha.

“Trabalhando a partir de jo-

gos didáticos para adolescen-tes constituídos por folhas de recorte e colagem ou outros suportes figurativos (muitas vezes aproveitando obra pró-pria original ou reproduzida) e pequenas legendas, Henrique

Ruivo apresenta nesta expo-sição uma série de obras que contraria o enunciado do seu título: temos um “Manual de Conversação” que apenas des-conversa”, pode ler-se na nota de imprensa.

Esta exposição, que é comis-sariada por João Pinharanda (Fundação EDP), esteve paten-te no Museu da Eletricidade entre 10 de abril e 14 de junho de 2015.

Durante o mês de Outubro, a Galeria Santo António, em Vila Nova da Barquinha, rece-be uma exposição de pintu-ra com trabalhos dos artistas do Centro de Estudos de Arte Contemporânea (CEAC) de-

senvolvidos durante o ano le-tivo 2014/2015.

No âmbito da exposição “Re-gresso à Escola” estão previstas diversas iniciativas a realizar ao longo do mês como uma ses-são de pintura ao vivo, no dia

17 de Outubro, às 15h, e uma palestra sobre arte, dia 24, às 15h.

Para assinalar o final da ex-posição, está agendada uma sessão de poesia, no dia 31 de Outubro, pelas 15h.

A exposição “Regresso à Es-cola”, que é inaugurada dia 1 de Outubro, às 17h, pode ser vista às quintas e sextas-feiras, das 14h às 18h, e aos sábados, das 15h às 19h.

A entrada é gratuita.

A Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, em Vila de Rei, vai receber até 30 de outubro, a Exposição “Arte de Reciclar”,

de Ana Paula Aguiar.A inauguração da exposição,

que incluirá dezenas de tra-balhos produzidos a partir de

materiais recicláveis, terá lugar pelas 16h30 do dia 19 de se-tembro, Feriado Municipal de Vila de Rei.

A exposição vai fi car patente de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 18h30, e aos sába-dos, das 15h00 às 18h00.

ABRANTES

Colóquio Praxis IV subordinado ao tema do Tejo

VILA NOVA DA BARQUINHA

Galeria do Parque de Escultura Contemporânea Almourol recebe “Manual de Conversação”

VILA NOVA DA BARQUINHA

Regresso à Escola” na Galeria Santo António

VILA DO REI

“Arte de Reciclar” em Exposição na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires

• Cristina Andrade, proprietária da loja, gostaria de ter “um armazém bem grande”

Page 15: Jornal de Abrantes - Edição Outubro 2015

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15OUTUBRO 20152015 DESPORTO

Mundial de wakeboard assenta arraiais na Albufeira de Castelo do Bode

Trata-se de um projeto ino-vador de cariz intermunici-pal, que agrega a participa-ção conjunta de 5 municípios desta região, designadamente Abrantes, Ferreira do Zêzere, Sertã, Tomar e Vila de Rei.

O evento Mundial teve lugar no fi nal de setembro no muni-cípio de Ferreira do Zêzere, no Lago Azul, em termos compe-titivos, mas a dinâmica de co-municação irá mais além, as-sumindo um posicionamento de apoio e dinamização inter-municipal.

Esta proposta tem por base os contactos encetados entre a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) e a As-sociação Portuguesa de Wake-board e Wakeskate (APWW), que surgiram da grande opor-tunidade da realização no Médio Tejo do maior e mais prestigiado evento de Wake-board, que se tem realizado nos Estados Unidos da Améri-ca (E.U.A.)., com base no acor-do assinado entre a APWW e a EIPWU (Everything is Possi-ble With Us) para o desenvolvi-mento deste desporto na Eu-ropa, através de Portugal.

A APWW conseguiu garantir para Portugal a organização do World Championships em 2015-2017. Este evento ape-nas se realiza uma vez por ano e reúne os melhores atletas do

mundo, sendo também aber-to a não profi ssionais.

Este afl uxo de pessoas é uma oportunidade de dinamização socioeconómica para o Médio Tejo, assim como para o desen-volvimento do seu potencial turístico (Hotelaria, Restaura-ção, Património, Eventos, etc).

Pelas suas caraterísticas, é um evento distintivo, sendo que grandes marcas utilizam este tipo de eventos para se promoverem, o que também é uma oportunidade de co-municação para o Médio Tejo, que apresentará aos mercados internacionais toda a dinâmi-ca a implementar em Castelo do Bode.

A realização deste evento no Médio Tejo criará igualmen-te um importante impacto mediático ao nível da notorie-dade proporcionada pela Mar-ca “Wakeboard Portugal” – que permitirá centrar esta marca na bacia do Zêzere e desen-volver esta zona como cluster para o Wakeboard europeu.

Aquisição e instalação de 5 Cable Parks

Este projeto não pretende ser apenas uma iniciativa isolada da realização do Campeonato do Mundo de Wakeboard no Médio Tejo. Este projeto tem um desígnio mais abrangente assente num conceito inter-

municipal inovador, o de criar a primeira Estância de Wake-board do mundo, através da instalação de Cable Parks (sis-tema de cabos). Esta Estância será virada para os três milhões de praticantes em toda a Euro-pa, unindo desporto e turismo ao longo de cerca de 30 quiló-

metros de Albufeira. Os Cable Parks serão

implementados nas praias fluviais de Fernandaires (Vila de Rei), do Lago Azul (Ferreira do Zêzere), Aldeia do Mato, (Abrantes), Trízio (Sertã) e Praia dos Montes (Tomar).

Esta Estância funcionará atra-

vés de um modelo de gestão integrada, implementado em todos os 5 municípios, preven-do-se que o seu funcionamen-to seja do género “forfait” para um dia ou para uma semana, podendo ser utilizados os vá-rios Cables Systems instalados nas praias fl uviais.

O conceito Wakeboard Por-tugal é um conceito agrega-dor de vários projetos, onde se incluem os eventos nacionais, o Mundial de Wakeboard e a instalação dos Cable Systems.

Mário Rui Fonseca

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Page 16: Jornal de Abrantes - Edição Outubro 2015

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16 OUTUBRO 20152015VILA DO REI

A inauguração de um lagar e destilaria com zona de emba-lamento foi um dos momen-tos altos do Dia do Concelho de Vila de Rei, assinalado no dia 19 de setembro, num in-vestimento da autarquia de 500 mil euros que visa incenti-var os produtores locais ao cul-tivo de medronheiros e olival.

A nova infraestrutura, na Zona Industrial do Souto, pre-tende criar condições para que os produtores locais escoem os seus produtos e aumentem a produção.

Com um investimento fi nan-ciado em 35% por fundos co-munitários, a criação do lagar e da unidade extrativa “permi-te evitar que os produtores e munícipes tenham que deslo-car-se aos concelhos vizinhos, sobretudo Ferreira do Zêzere e Sardoal, com os custos acres-

cidos dessas deslocações”, dis-se o presidente da Câmara de Vila de Rei.

“A olivicultura é, paralelamen-te com a recuperação da fi leira fl orestal, com os seus respeti-vos usos múltiplos, a priorida-de que temos defi nida como estratégica para o futuro pró-ximo”, destacou Ricardo Aires (PSD).

O objetivo do município é “disponibilizar uma estrutura que permita satisfazer as ne-cessidades dos produtores do concelho, mais do que agregar produtores, embora numa se-gunda fase se pretenda a cons-tituição de uma cooperativa, com o objetivo de escoamen-to dos produtos”, salientou.

O lagar vai começar com o serviço de extração de azeite, estando a estrutura preparada para o embalamento e comer-

cialização.Em fase de estudo está a

criação de uma marca própria identitária, assim como o pro-cesso de certifi cação dos pro-dutos.

“As outras valências, como

a destilaria, a melaria ou a hi-pótese de uma cozinha indus-trial, arrancarão numa segun-da fase”, notou Ricardo Aires.

Vila de Rei comemorou no dia 19 de setembro os 730 anos de Foral atribuído por D.

Dinis, data que fi cou marcada ainda pela inauguração do Nú-cleo Museológico da “Antiga Cadeia de Vila de Rei”, junto ao Museu Municipal.

As comemorações incluíram, ainda, a entrega de distinções

honorífi cas e de subsídios de apoio ao nascimento e casa-mento (este ano foram distri-buídos 13 mil euros pelos 14 nascimentos e dois casamen-tos que aconteceram em Vila de Rei no último ano).

A Câmara Municipal de Vila de Rei organiza este mês de outubro uma cam-panha de recolha de ali-mentos e outros bens para animais, “juntando-se às co-memorações do Dia Mun-dial do Animal”, que se assi-nalou a 4 de outubro, anun-ciou a autarquia.

A iniciativa vai decorrer entre os dias de 5 e 9 de ou-tubro e todo o material re-

colhido irá reverter a favor do Canil Gatil Intermunici-pal de Tomar, infraestrutura da qual o município de Vila de Rei é parte integrante, juntamente com Ferreira do Zêzere e Tomar.

Os pontos de recolha de material irão funcionar no edifício da Câmara Munici-pal de Vila de Rei e no Mer-cado Municipal.

A Grande Rota do Zêzere, da nascente do rio Zêzere, na ser-ra da Estrela, até à sua foz, em Constância, num percurso de 370 quilómetros que pode ser feito a pé, de bicicleta e de ca-noa, foi lançada no fi nal de se-tembro.

Segundo uma nota de im-prensa da Agência para o De-senvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto (ADXTUR), entidade responsável pela implementação da rota, anun-ciada como a “primeira grande rota multidisciplinar do país”, nos dias 26 e 27 de setembro um grupo de atletas fez todo o percurso em estafeta, trans-portando um testemunho com água da nascente e dos vários pontos de paragem ao longo da rota.

O alpinista João Garcia, o atleta olímpico de BTT David Rosa e o canoísta Emanuel Sil-va, medalha de prata nos Jo-gos Olímpicos de Londres, in-tegraram o grupo.

A mesma nota explica que “nos pontos de passagem e

de enchimento do testemu-nho com mais um pouco de água do rio cada um dos mu-nicípios parceiros” da Grande Rota do Zêzere (GRZ) – num total de 13 - “preparou uma festa para celebrar a inaugura-ção dos seus respetivos troços da rota”.

O percurso começou às 08:30 de sábado, no Covão D’Ametade, em Manteigas, dis-trito da Guarda, em BTT, termi-nando nesse dia em Figueiró dos Vinhos, Leiria, com “trail running”, num percurso que vai incluiu passeio pedestre.

Foi em Figueiró dos Vinhos que a rota foi retomada no domingo, Dia Mundial do Tu-rismo, para ser concluída em Constância, já no distrito de Santarém, onde terminaram todas as disciplinas, incluindo canoagem.

O coordenador executivo da agência, Rui Simão, adiantou que o percurso inclui 13 esta-ções intermodais, 17 áreas de descanso, 18 leitores de pai-sagem e 65 painéis informa-

tivos.“Instaladas em locais próxi-

mos do rio, as estações inter-modais são estruturas multi-funcionais de apoio, que per-mitem aos utilizadores da rota alternarem o modo de loco-moção ao longo do itinerário (pedestre, BTT e canoa), sem necessidade de sair do percur-so para trocar o equipamento utilizado, ou seja, bicicletas e canoas”, refere a mesma nota.

A GRZ contempla também “percursos complementares”, como pequenas rotas em tor-no de pontos onde a gran-de rota passa, para fixar os utilizadores mais tempo num determinado local, e deriva-ções, sendo que estas, a partir do itinerário principal, preten-dem levar os frequentadores a áreas geográfi cas e pontos de interesse próximos, como as Aldeias do Xisto, as praias fl u-viais, as albufeiras e barragens.

Esta rota, um investimento de 900 mil euros financiada em 85 por cento por fundos comunitários, é mais uma ini-

ciativa da Aldeias de Xisto, que conta já com uma rede de per-cursos pedestres Caminhos do Xisto e a rede de Centros de BTT.

Segundo Rui Simão, a ideia surgiu no seio da Associação Cultural Amigos da Serra da Estrela em 2008, “também usufruindo de orientações estratégicas emanadas pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, sobretudo do Pla-no Regional de Ordenamento do Território que considerava a salvaguarda de todo o vale do Zêzere e que deveriam ser acopladas atividades para a preservação e promoção do desenvolvimento local atra-vés da valorização dos recur-sos endógenos”.

Firmado o compromisso para criar uma rota que ligas-se a nascente à foz do Zêzere, a Aldeias do Xisto liderou o grupo de trabalho para a sua implementação e operacio-nalização.

Mário Rui Fonseca

Vila de Rei investiu meio milhão de euros em lagar municipal e zona de embalamento

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Autarquia faz recolha de bens para animais

Aldeias do Xisto lançamGrande Rota do Zêzere

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Page 17: Jornal de Abrantes - Edição Outubro 2015

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17OUTUBRO 20152015

A Médio Tejo Criativo é uma nova associação cultural que tem como objetivo “defender e impulsionar o trabalho de artistas da região do médio tejo”, afi rma Sónia Pedro, presi-dente da direção.

A associação foi inaugurada no dia 22 de março de 2015 e está sediada no concelho de Abrantes, sendo abrangente a toda a região, e pretende “reu-nir o máximo de pessoas pos-sível para avançar com o pro-jeto”.

Esta iniciativa conta com vá-rios artistas a nível regional e das mais variadas áreas, como por exemplo: música, pintu-ra, entre outras. A Médio Tejo Criativo conta já com diversos projetos na área do cinema, fotografi a e moda sustentável.

Na área do cinema, o princi-pal objetivo é documentar a indústria que está a desapa-recer e “sensibilizar o público para aderir aos espetáculos”, diz Catarina Assunção, tesou-

reira do projeto. Já na área da fotografi a pre-

tendem sobretudo criar me-mórias de espaço, onde se pode aliar a arquitetura e a fo-tografia. “Nesta área preten-demos que se fotografem es-paços de cidades esquecidos, ou algo simbólico, de modo a que isso prevaleça. Podem fo-tografar azulejos, edifícios an-tigos entre outras coisas.”

Por sua vez, na área da moda, ambicionam criar um proje-to de “moda sustentável”, de maneira a que chegue a to-das as pessoas e que sejam elas a produzir as próprias pe-ças. “Nesta vertente queremos pegar em produtos com va-lor histórico, mas que sejam transformados em coisas mais modernas”, refere Catarina As-sunção, licenciada em Design de Moda.

Para além de quererem tra-balhar e impulsionar o círculo de criatividade urbana, o pa-pel deste novo projeto tam-

bém é auxiliar e apoiar os artis-tas com qualquer dúvida que tenham, “avançar com deter-minados projetos não é fácil e envolve muita burocracia e a nossa função também pas-sa por aí, esclarecer dúvidas que os criativos tenham nes-ses âmbitos”, diz Sónia Pedro.

A presidente da direção ex-plica que, neste tipo de pro-jetos, há muita falta de apoio por parte das entidades polí-ticas, mas que, por outro lado, há inúmeros apoios nacionais

e internacionais e programas que disponibilizam ajuda às indústrias criativas, “sabendo onde ir procurar, consegue-se arranjar fi nanciamento”.

Daqui a cinco anos, Catarina Assunção ambiciona “chegar a grandes centros culturais, como é o caso do LX Factory, em Lisboa”, e replicar esta ideia na região.

Marta Rainho (Aluna de Comunicação Social da ESTA) e Joana Margarida Carvalho

ASSOCIATIVISMO

ASSOCIAÇÃO PRETENDE DESENVOLVER DIVERSOS PROJETOS EM TODA A ÁREA DO MÉDIO TEJO

Chegar aos grandes centros culturais é o objetivo da Médio Tejo Criativo

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Corpos sociais da Associação Médio Tejo criativoDireçãoPresidente: Sónia PedroVice-presidente: Humberto FelícioSecretária: Marília CandeiasTesoureira: Ana Catarina AssunçãoVogal: Mónica QuinasMesa de AssembleiaPresidente: Vanda GrácioSecretários: José Alves Jana e António Cartaxo.Conselho FiscalPresidente: Vasco DamasVogais: Massimo Esposito e Amadeu Bento. D

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Page 18: Jornal de Abrantes - Edição Outubro 2015

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18 OUTUBRO 20152015SAÚDE

Já arrancou a campanha de vacinação contra a gripe. O Serviço Nacional de Saú-de (SNS) terá cerca de 1,2 mi-lhões de doses de vacinas de distribuição gratuita, para além das existentes nas far-mácias, avança a nota de im-prensa do Centro Hospitalar do Médio Tejo, CHMT.

A vacinação é gratuita para os cidadãos com idade igual ou superior a 65 anos e para pessoas vulneráveis, residen-tes ou internadas em institui-ções, indica a informação.

Fátima Pimenta, diretora do serviço de Medicina Inter-

na no CHMT, esclarece que a vacinação deverá ser feita, preferencialmente, logo no início da campanha. “ A vaci-nação deve ser feita logo no início de outubro, porque é neste final de mês de outu-bro que começam a surgir os primeiros casos de gripe”.

Fátima Pimenta destaca a importância da vacinação no Médio Tejo. “Em relação à nossa população, temos localidades onde só há ido-sos, com idades acima dos 80 anos, é uma população mui-to envelhecida e é muito im-portante que seja protegida”.

Campanha de vacinação para a gripe já arrancou

A Câmara Municipal de Abrantes aprovou no dia 22 de setembro, em reunião de câmara, um apoio financei-ro para a Junta de Fregue-sia do Carvalhal, cerca de 12 mil euros, para a obras de reinstalação da extensão de saúde daquela fregue-sia do norte do concelho de

Abrantes.Segundo o executivo de

maioria socialista, se aque-le investimento não fosse efetuado, com a necessária transferência para o edifí-cio da junta de freguesia do Carvalhal, os utentes daque-la extensão de saúde seriam transferidos para o vizinho

concelho do Sardoal, desta-cou ao JA o vice-presidente da autarquia, João Caseiro Gomes.

O vereador da CDU, Avelino Manana, optou pela absten-ção e explicou que em causa está “um ataque ao poder lo-cal, quer isto dizer que o po-der central está a transferir

encargos para os municípios que lhes competem e que os cidadãos já pagaram por in-termédio dos seus impostos”.

“O município de Abrantes deve reforçar a denúncia pú-blica de recusa e de repúdio desta atitude pelo Ministé-rio de Saúde”, fi nalizou o ve-reador.

Uma alimentação saudável e adequada é essencial em todas as fases da vida. Duran-te a fase escolar é importante pois permite também a for-mação de hábitos alimenta-res saudáveis que perduram ao longo da vida. Estimula a atenção, a concentração, di-minui a irritabilidade e melho-ra o rendimento escolar. Os lanches escolares devem ser uma preocupação de pais e educadores. Devem conter alimentos com baixo teor de sal, açúcar e gordura. O ideal é que o lanche inclua uma por-ção de hidratos de carbono (fonte de energia), uma por-ção de proteína (lácteos), uma porção de frutas (vitaminas,

fi bras e minerais) e água para hidratação.

A preparação dos lanches escolares deve ter em conta uma alimentação saudável, ser adequada à idade, peso, atividade física, mas também atender aos gostos e prefe-rências alimentares das crian-ças, ainda que para isso exija um pouco mais de pais e edu-cadores. O lanche mais sau-dável nem sempre é o que mais agrada às crianças, para além disso, conjugar os aspe-tos práticos e a qualidade não é nada fácil, mas importante. Deixe que o seu fi lho partici-pe nas escolhas, negocie um dia da semana para a criança escolher o que prefere levar

para o lanche; evite a mono-tonia. Dentro dos vários gru-pos de alimentos existe um leque variado que permite encontrar o lanche ideal para cada criança:

Hidratos de carbono: Pão de mistura, com cereais ou in-tegral, biscoito integral, bo-los caseiros e cereais matinais (pobres em açúcar). Evite o pão-de-leite e o pão de for-ma.

Proteína: Iogurtes e pacote leite simples. Os queijos em triângulos, em bolinhas ou nas sanduíches onde pode in-cluir tomate ou alface.

Fruta: Maçã ou pera intei-ra previamente lavada, uva, morango, banana, melão, la-

ranja, manga ou cenoura crua cortados em pedaços. Ainda amêndoas, nozes, avelãs ou pinhões

EVITAR: – Biscoitos rechea-dos e bolachas doces, salgadi-nhos de pacote (ou não) refri-gerantes, bolos com recheios e cremes...

Lembre-se que os estudos comprovam que uma alimen-tação correta é fundamental para o melhor desempenho e aprendizagem escolar das crianças e adolescentes.

Investir na alimentação é in-vestir na saúde!

Paula GilEnfermeira, USP Médio Tejo

ESPAÇO DA RESPONSABILIDADE DA UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA DO MÉDIO TEJO

Crianças com mais Saúde e Rendimento Escolar

Câmara de Abrantes investe 12 mil euros para manter extensão de saúde do Carvalhal a funcionar no concelho

• Fátima Pimenta, diretora do serviço de Medicina Interna no CHMT

Page 19: Jornal de Abrantes - Edição Outubro 2015

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19OUTUBRO 20152015 REGIÃO

ITAJAI

Um intercâmbio para continuarA Banda Filarmónica de Ita-

jaí esteve cerca de dez dias em processo de intercâm-bio com as bandas de Sar-doal, Montalvo e Rossio de Abrantes. Além de concer-tos ao ar livre, os músicos da-quela cidade brasileira tive-ram oportunidade de par-ticipar em actividades nas escolas dos três concelhos. O final desta visita de tra-balho foi um megaconcerto no Aquapolis Sul, em que as quatro bandas mostraram primeiro um pouco do seu reportório e depois execu-taram em conjunto duas pe-ças, num total de cento e se-tenta músicos.

Os contatos deste tipo são sempre ocasiões para “des-cobrir o outro”, neste caso outras formas de estar na música e na sociedade. Além disso, desenvolvem-se laços

de amizade que abrem para futuras trocas, tanto indivi-duais como coletivas. Foi o caso deste processo. José Miguel Rodrigues é maestro, professor de música e coor-denador do projeto “Primei-ra Aula de Música” e nessa qualidade fez, nos últimos dois anos, estadas de inter-câmbio na cidade de Itajaí, no estado brasileiro de San-ta Catarina. E daí nasceu esta hipótese. Colocada por ele às câmaras dos três conce-lhos e aceite por estes, cou-be à banda de Itajaí assegu-rar as viagens e às câmaras e bandas de cá assegurarem a organização e a logística.

Este intercâmbio foi tam-bém uma oportunidade para os três municípios testarem uma cooperação cultural in-termunicipal. E foi ainda o momento de assinalar que

a banda do Rossio vai come-morar o seu primeiro cente-nário no próximo mês de no-vembro. Por isso foi a banda do concelho de Abrantes es-colhida para participar neste intercâmbio e pela mesma razão uma das peças execu-tadas por todos os músicos no concerto fi nal chama-se Sociedade Instrução Musi-

cal Rossiense, da autoria do maestro e compositor José Miguel Rodrigues, que na-quela banda fez a sua inicia-ção musical e agora dirigiu a respetiva execução.

No final, a satisfação era geral e os participantes eram de opinião de que o proces-so “é para continuar”.

Alves Jana

O arranque do ano leti-vo 2015/2016 da Escola Su-perior de Tecnologia de Abrantes (ESTA) foi no pas-sado dia 21 de setembro e, segundo a diretora da insti-tuição, Sofia Silva Mota, “no Instituto Politécnico de To-mar (IPT), estes foram os me-lhores resultados dos últimos quatro anos”.

Relativamente à ESTA, a diretora adianta que as va-gas no curso de Comunica-ção Social “já estão preenchi-das” e que “há turmas bastan-te compostas nos restantes cursos de licenciatura”. Sofi a Mota refere que estes resul-tados só foram possíveis de-vido ao “trabalho árduo da presidência e de toda uma equipa de docentes e funcio-nários da instituição”.

“Os arranques dos anos leti-vos são bastante atribulados, este ano mais ainda, tendo

em conta a implementação dos cursos técnicos superio-res profi ssionais (CTeSP)”, afi r-ma a diretora da ESTA.

Os CteSP são a novidade deste ano, estando um - em Manutenção de Sistemas Mecatrónicos - já em funcio-namento nas instalações da ESTA. Em outubro abrirá um segundo, desta vez em Ani-mação e Modelação 3D, tam-bém nas mesmas instalações.

Para além destas forma-ções, a ESTA conta com Mestrados na área da Mecâ-nica e da Informática para a Saúde, bem como uma Pós-Graduação em Proteção Civil: Comunicação no Risco, nas Emergências e na Crise, que funcionará às sextas-feiras e sábados, tendo o seu início previsto para 23 de outubro, com inscrições até ao próxi-mo dia 12.

Para completar este le-

que de novidades “estamos a preparar novas forma-ções de curta e longa dura-ção, bem como uma série de workshops e eventos, pro-porcionados pelos vários cur-sos da ESTA”, adianta a res-ponsável.

Relativamente à instalação da escola no Tecnopolo do Vale do Tejo, Sofi a Mota avan-ça que “ao ritmo que as obras estão a avançar e apesar dos ajustes que, necessariamen-te, se têm vindo a fazer, estou convicta de que as aulas prá-ticas serão lá lecionadas mui-to em breve, ainda neste pri-meiro semestre”.

Os laboratórios que irão passar para as novas instala-ções serão do curso de Co-municação Social, Mecânica e Vídeo.

Marta Rainho(Aluna de Comunicação Social

na ESTA)

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ARRANQUE DO ANO LETIVO NA ESTA

“Estes foram os melhores resultados dos últimos quatro anos”

• A Banda Filarmónica de Itajaí em atuação

DR

Page 20: Jornal de Abrantes - Edição Outubro 2015

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20 OUTUBRO 20152015REGIÃO

A junta de freguesia de Rio de Moinhos, em Abrantes, vai investir cerca de 15 mil euros na execução de obras de con-servação e manutenção do an-tigo edifício da escola primária local, anunciou a autarquia.

A obra, da responsabilidade da junta de freguesia, consiste na melhoria do edifício, adap-tando-o para várias valências sociais nomeadamente para apoio à Comissão Social da fre-guesia de Rio de Moinhos e integrando um espaço para a

função de casa mortuária.A Câmara de Abrantes assu-

me 25% do custo das obras de conservação do edifício.

O Centro Humanitário Abrantes/Tomar da Cruz Ver-melha Portuguesa (CVP) con-seguiu angariar 2.670 mil euros destinados à compra de um Desfibrilhador Automáti-co Externo, informou fonte do CVP ao JA.

A campanha de angariação de fundos, que tinha como ob-

jetivo angariar apenas 2 mil euros, decorreu através de um projeto de crowdfunding.

Através de uma parceria com o Novo Banco, a Cruz Verme-lha teve disponível na inter-net uma plataforma intitulada “Dar Vida ao Coração: Cada Mi-nuto Conta”. Através desta pá-gina online, que se manteve

até esta quinta-feira, foi possí-vel apoiar a causa.

O Desfi brilhador Automáti-co Externo (DAE), é um equi-pamento que, através de cho-ques elétricos, permite parar a fi brilhação ventricular, um dos motivos mais comuns de para-gem cardio-respiratória.

ABRANTES

Rio de Moinhos requalifi ca antiga escola primária

ABRANTES

Cruz Vermelha de Abrantes consegue Desfi brilhador Automático Externo

No próximo dia 17 de outu-bro vai realizar-se mais um al-moço convívio dos militares e civis que estiveram colo-cados ou em diligência per-manente na Base Aérea N.º 3 (BA3), em Tancos, concelho

de Vila Nova da Barquinha.Esta iniciativa, que vai já na

14.ª edição, inicia-se com a concentração na porta de armas da Ex BA3, logo pela manhã (10:00), seguida de missa na Capela da Unida-

de, celebrada pelo Capelão António Bernardo, meia hora mais tarde.

Ponto alto do encontro, o almoço, será servido na Quinta das 3 Ribeiras por vol-ta das 12:30.

A Câmara Municipal de Abrantes cedeu novas ins-talações à Associação Vi-das Cruzadas no edifício São Domingos, no espaço que albergava os produtos agrícolas antes da abertu-ra do novo Mercado Diário. A associação encontrava-se sediada no antigo edifício da polícia, na rua Grande, em condições precárias.

Vânia Grácio, a presiden-te da direção, explicou que esta já era uma aspiração antiga:“ as nossas antigas instalações já não apresen-tavam as condições adequa-das para podermos traba-lhar e para podermos ofere-cer um serviço de qualidade. O edifício já estava degrada-do quando para lá fomos, de qualquer forma o muni-cípio não quis deixar de nos apoiar, mas neste momen-to, o edifício ainda está mais degradado e não permite que possamos trabalhar de uma forma digna”.

Após o objetivo cumpri-do, a presidente da direção destacou o sentimento de satisfação.

“Estou muito satisfeita!É

um sentimento de muita sa-tisfação e de agradecimen-to para com o município. Temos assim, as melhores condições para quem nos procura que muitas vezes já vem fragilizada e ao encon-trar instalações pouco sim-páticas também não ajuda”.

Por sua vez, Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara Municipal, afir-mou que “esta entrega é o corolário não só da nossa re-lação com associação, mas é o corolário do trabalho e reconhecimento que asso-ciação tem vindo a fazer na nossa comunidade”.

Vânia Grácio adiantou que a mudança definitiva para as novas instalações irá rea-lizar-se entre o próximo mês de outubro e de novembro.

Para além das novas ins-talações, a associação vai manter a sua sede na fre-guesia de Tramagal e uma sala de atendimento no edi-fício Millenium integrada no projeto Bairro Convida.

A cerimónia de assinatura de protocolo e a entrega da chave das novas instalações à associação tramagalense decorreu no passado dia 11 de setembro.

A zona do espelho de água da Ribeira de Eiras, no conce-lho de Mação, vai acolher as I Jornadas Ibéricas de Gastro-nomia Pré-Histórica de Mação, iniciativa que vai decorrer nos dias 10 e 11 de outubro.

As jornadas irão juntar arque-

ólogos, nutricionistas e chefes de cozinha, numa experimen-tação dos ingredientes e mo-dos de cozinhar desde há cer-ca de 20.000 anos até há 5.000 anos antes de Cristo.

As Jornadas são organizadas pelo Museu de Arqueologia

e decorrem com o apoio da Câmara Municipal de Mação, do Instituto Terra e Memória (ITM), do Agrupamento Esco-lar Verde Horizonte, e da Pinhal Maior. A organização tem a co-laboração da Prehistoric Skills Events.

No âmbito de mais uma edição do fim-de-semana Europeu de Observação de Aves, o município de Cons-tância, através do Parque Ambiental de Santa Marga-rida, irá realizar, na manhã do próximo sábado, dia 3 de outubro, um passeio pe-destre para observação de aves. O passeio pedestre de-corre na margem direita do rio Tejo, numa zona, embo-

ra dominada pela paisagem agrícola, ainda com um mo-saico de habitats que a torna

propícia para a observação da avifauna residente e mi-gradora.

Já está patente, na Biblio-teca António Botto, em Abrantes, a Exposição Anto-lógica dos Alunos de Massi-mo Esposito.

A exposição tem como tema “20 anos de trabalho em Abrantes”.

“Eu achei que era uma boa ideia assinalar o aniversário

da escola de pintura, fazen-do uma exposição na biblio-teca”, afi rma Massimo Espo-sito, professor de pintura.

Estão expostos 44 qua-dros, realizados no âmbi-to dos “20 anos de traba-lho em Abrantes” e poderão ver “quadros de todo o tipo: surrealista, cubista, realista

e até elaborações fotográ-fi cas”.

O pintor garante que “os alunos receberam indica-ções da minha parte, mas depois cada um é livre de expressar a sua arte”.

A exposição estará na Bi-blioteca Municipal até ao dia 30 de outubro.

VN BARQUINHA

Ex-militares da Força Aérea reúnem-se em Tancos

ABRANTES

Autarquia cede novas instalações à Associação Vidas Cruzadas

MAÇÃO

I Jornadas Ibéricas de Gastronomia Pré-Histórica

CONSTÂNCIA

Passeio Pedestre “À Descoberta das Aves na Margem do Tejo

ABRANTES

António Botto recebe Exposição Antológica dos Alunos de Massimo Esposito

CM

Abr

ante

s

Page 21: Jornal de Abrantes - Edição Outubro 2015

jornaldeabrantes

21OUTUBRO 20152015 CULTURA

AbrantesAté 30 de outubro – Exposição antológica dos alunos de pintura de Massimo Esposito – Biblioteca Municipal António BottoAté 30 de outubro – Exposição “A palavra iluminada: 30 anos de livros e álbuns de arte do Centro Português de Serigrafi a” – Biblioteca Municipal António Botto Até 30 de dezembro – Exposição “Atividades Económicas em Abrantes em meados do séc. XX” – Arquivo Municipal Eduardo Campos Até dezembro – VII Antevisão do MIIA “O homem e o território. 7000 anos de estratégias de ocupação do território de Abrantes” – Museu D. Lopo de Almeida, Castelo de Abrantes A partir de 1 de outubro – III Musicam Jazz em Abrantes – Cineteatro São Pedro, às 21h30 9 de outubro – Música “Recordar Amália” – 3 cantoras e 3 guitarristas recriam êxitos de Amália Rodrigues – Cineteatro São Pedro, 21h30 – 5€10 de outubro – 5.º Mercado de Doces Tradicionais – Centro Histórico, das 9h30 às 13h10 de outubro a 27 de novembro – Exposição de arquitetura “ARX Portugal” – Quartel – Galeria Municipal de Abrantes 17 de outubro – Animação infantil “Paper Bubbles”, espetáculo que combina dança, música e multimédia – Cineteatro São Pedro, 10h30 – 1€23 de outubro – Teatro de Revista “P´ró Diabo Kus Carregue” com Natalina José, Anita Guerreiro, Vítor Emanuel, entre outros – Cineteatro São Pedro, 21h30 23 a 25 de outubro - 14.ª Feira Nacional de Doçaria Tradicional – Mercado Criativo 28 de outubro – “Nós, os Jovens” debate sobre Saúde e Sexualidade – Espaço Jovem, 15h e 17h

Constância 11 de outubro – Comemoração do Dia da Música - Concerto com o Carrilhão LVSITANVS, pelo CICO – Adro da Igreja Matriz, 16h 18 de outubro – Debate “A Infl uência dos Astros nas nossas vidas” – Casa do Povo de Montalvo, 17h30 de outubro – Simpósio “Os Astros, os Homens, a Vida e a Morte” – Centro de Ciência Viva, 9h30

Mação10 e 11 de outubro – I Jornadas Ibéricas de Gastronomia Pré-Histórica – Ribeira de Eiras. Mais informação através do email [email protected]

Sardoal Até 22 de novembro - Exposição “Hemisférios”, pintura de Engrácia Cardoso – Galeria do Centro Cultural Gil Vicente

Vila de Rei Até 30 de outubro – Exposição “A Arte de Reciclar”, de Ana Paula Aguiar – Biblioteca Municipal José Cardoso Pires Até 31 de dezembro – Exposição “Rosa dos Ventos”, trabalhos elaborados pelos alunos do 7.º ano na disciplina de Geografi a – Museu da Geodesia 3 a 11 de outubro – 9.º Festival Gastronómico do Achigã – Restaurantes aderentes do concelho17 de outubro – 17.º Tunicoto – Encontro de Tunas de Vila de Rei – Auditório Municipal, 21h30

Vila Nova da BarquinhaAté 31 de Janeiro 2016 – Exposição “Manual de Conversação (Revisto e Aumentado) ”, de Henrique Ruivo – Galeria do Parque Até 31 de 1 de outubro – Exposição “Regresso à escola”, pintura dos trabalhos do Centro de Estudos de Arte Contemporânea – Galeria Santo António 10 de outubro – XIII Gala do Fado com Diamantina Rodrigues, Lúcia Mourinho, José Bacalhau, entre outros – Clube União de Recreios, Moita do Norte, 21h30

AGENDA DO MÊS

Abrantes recebe Teatro de Revista com Natalina José e Anita Guerreiro O palco do Cineteatro São Pedro, em Abrantes, recebe, no próximo dia 23 de

outubro, o Teatro de Revista “P’ró Diabo Kus Carregue”, pela produtora C2E.Esta peça de teatro tem direção artística, encenação e interpretação da con-

sagrada atriz Natalina José, juntando ainda em palco Anita Guerreiro, Vítor Emanuel, Paulo Oliveira, Ana Paula Mota e Suzana de Lacerda.

Considerado um espetáculo de grande qualidade e com um elenco de luxo, esta peça já passou por alguns dos mais conceituados palcos do nosso país.

Os bilhetes encontram-se à venda no Welcome Center (Loja de Turismo) ou no Cineteatro São Pedro, no dia do concerto.

Abrantes volta a receber a Feira Nacional de Doçaria Tra-dicional, de 23 a 25 de outubro. À semelhança do ano passado, a 14.ª edição terá lugar no Mer-cado Criativo de Abrantes e conta, além das doces iguarias de vários pontos do país, com música tradicional portugue-sa, ofi cinas temáticas, demons-trações de doçaria ao vivo, ati-vidades desportivas e anima-ção musical. O evento conta também com a já habitual ex-posição do “Palhinhas - uma história da Palha de Abrantes”, que resulta do trabalho das es-colas do pré e primeiro ciclo do

ensino básico do concelho de Abrantes.

Este ano decorrerão algumas iniciativas complementares de promoção à Feira Nacional de Doçaria Tradicional. Já no dia 10 de outubro, o 5.º Mercado de Doces Tradicionais terá lu-gar na Praça Barão da Batalha com demonstrações de doça-ria ao vivo e animação musical pelas ruas do Centro Histórico.

Ainda no âmbito da promo-ção da 14.ª Feira, no dia 22 de outubro, haverá uma corrida e caminhada pela cidade de Abrantes, com algumas sur-presas para os participantes.

A Feira Nacional de Doçaria Tradicional realiza-se em Abrantes desde 2002, com o objetivo dar a conhecer a do-

çaria tradicional do Ribatejo Interior, como a Palha de Abrantes, as Tigeladas ou as Broas Fervidas.

Abrantes recebe Teatro de Revista com Natalina José e Anita Guerreiro

Abrantes fi ca mais doce em outubro com a Feira Nacional de Doçaria Tradicional

CLINICA MÉDICA E REABILITAÇÃOCONSULTAS

FISIATRIA - Dr. Joaquim Rosado - Dr.ª Almerinda Dias - Dr. Duarte Martelo ORTOPEDIA - Dr. António Júlio Silva DERMATOLOGIA - Dr. José Alberto Dores TERAPIA DA FALA - Dr.ª Ana Cláudia Fernandes PSICOLOGIA - Dr.ª Ana Torres NUTRIÇÃO E OBESIDADES - Dr.ª Carla Louro

GINASTICA DE MANUTENÇÃO E CORRECÇÃO POSTURAL

Acordos em TRATAMENTOS FISIOTERAPIA

Caixa de Previdência (ARS Santarém), ADSE, ADMFA, ADME, ADMG, CTT, SAMS, P. TELECOM,EDP, Seguradoras, Medis Saúde, Espirito Santo Seguros,

Seguros Acidentes Pessoais, MultiCare, Tranquilidade Seguros etc.

Tapada Chafariz, Lote 6 r/c Esq.- 2200-235 ABRANTESTelef. 241 371 715 - 932 904 773

Fax 241 371 715 - [email protected]

ACORDOS E CONVENÇÕES ARS (SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE) ADSE ADMG ADMMEDIS MINISTÉRIO DA JUSTIÇA PSP PT-ACS SAMS MULTICARE CAIXA GERALDE DEPÓSITOS ALLIANZ MEDICASSURMEDICINA NO TRABALHO MITSUBISHI FUSO TRUK CAIMA - INDÚSTRIA DE CELULOSE

BOSCH SISAV - SISTEMA INTEGRADO DE TRATAMENTO E ELIMINAÇÃO DE RESÍDUOS PEGOP

HORÁRIO 2ª a 6ª das 8h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h00 Sábado das 9h00 às 12h00 (colheitas até às 11h00)

PONTOS DE RECOLHA Sardoal Mouriscas Vila do Rei Vale das Mós Gavião Chamusca Longomel Carregueira Montalvo Stª Margarida Pego Belver

SEDE Avenida 25 de Abril, Edifício S. João, 1.º Frente Dto/Esq 2200 - 355, Abrantes Telf. 241 366 339 Fax 241 361 075

A 17.ª edição do Tunicoto – Encontro de Tunas de Vila de Rei decorre no próximo dia 17 de outubro no Auditó-rio Municipal de Vila de Rei, com início pelas 21h30. Or-ganizado pela Villa D’el Rei

Tuna, com o apoio da Câma-ra Municipal de Vila de Rei, o evento tem entrada livre.

Esta 17.ª edição do Tunico-to irá contar com as atuações da Tuna de Enfermagem de Lisboa, da Real Tertúlia Aca-

démica Tun’unkacerta, de Lamego, da Semper T’unos - Tuna Académica da Escola Superior de Saúde do Insti-tuto Politécnico de Setúbal, e da tuna anfi triã, a Villa d’el Rei Tuna.

Depois das atuações das tunas, a festa continuará nas Tasquinhas do Parque de Feiras de Vila de Rei, num Ar-raial Popular com a Banda Ministério.

Encontro de Tunas em Vila de Rei

Page 22: Jornal de Abrantes - Edição Outubro 2015

jornaldeabrantes

22 OUTUBRO 20152015PUBLICIDADE

CENTRO MÉDICO E DE ENFERMAGEM DE ABRANTESLargo de S. João, N.º 1 - Telefones 241 371 566 - 241 371 690

ACUPUNCTURA Dr.ª Elisabete Serra

ALERGOLOGIADr. Mário de Almeida;

Dr.ª Cristina Santa Marta

CARDIOLOGIADr.ª Maria João Carvalho

CIRURGIA

Dr. Francisco Rufi no

CLÍNICA GERALDr. Pereira Ambrósio; Dr. António Prôa

DERMATOLOGIADr.ª Maria João Silva

GASTROENTERELOGIA E ENDOSCOPIA DIGESTIVADr. Rui Mesquita; Dr.ª Cláudia Sequeira

MEDICINA INTERNADr. Matoso Ferreira

REUMATOLOGIADr. Jorge Garcia

NEUROCIRURGIADr. Armando Lopes

NEUROLOGIADr.ª Isabel Luzeiro; Dr.ª Amélia Guilherme

NUTRIÇÃO Dr.ª Mariana Torres

OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIADr.ª Lígia Ribeiro, Dr. João Pinhel

OFTALMOLOGIA Dr. Luís Cardiga

ORTOPEDIA Dr. Matos Melo

OTORRINOLARINGOLOGIADr. João Eloi

PNEUMOLOGIA Dr. Carlos Luís Lousada

PROV. FUNÇÃO RESPIRATÓRIAPatricia Gerra

PSICOLOGIADr.ª Odete Vieira; Dr. Michael Knoch;

Dr.ª Maria Conceição Calado

PSIQUIATRIADr. Carlos Roldão Vieira; Dr.ª Fátima Palma

UROLOGIA Dr. Rafael Passarinho

NUTRICIONISTA Dr.ª Carla Louro

SERVIÇO DE ENFERMAGEMMaria João

TERAPEUTA DA FALADr.ª Susana Martins

CONSULTAS POR MARCAÇÃO

16

David Grácio4 de agosto de 2015

AGRADECIMENTO

Na impossibilidade de o fazermos pessoal e individual-mente a todos quantos se dignaram associar-se às cerimónias fúnebres ou endereçaram mensagens de con-dolências, a família de David Grácio vem por este meio, manifestar-se profundamente sensibilizada e expressar o seu reconhecimento pelas manifestações de carinho e pe-sar recebidas aquando do falecimento do seu ente que-rido.

CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REIJUSTIFICAÇÃO

Nos termos do artigo 100° do Código do Notariado. Certifi co que por escritura de 16 de setembro de 2015, lavrada a folhas 99 do Livro de notas para escrituras diversas nº 71 - E deste CARTÓRIO PÚBLICO, no qual ADELINO PEDRO, NIF. 107.867.699 e mulher MARIA JUSTINA DAS NEVES ANTÓNIO, NIF. 109.554.507, casados sob o regime da Comunhão geral. naturais da freguesia de. Alcaravela, concelho de Sardoal, onde residem, no lugar de Tojeira, declararam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do Prédio rústico sito em Cabeço da Tojeira ou Picoto, freguesia de Alcaravela, concelho de Sardoal, composto de terra de pinhal, com a área de mil e quarenta metros quadrados, que confronta pelo norte, pelo sul e pelo poente com Adelino Pedro e pelo nascente com Manuel Grácio, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Sardoal, inscrito na matriz sob o artigo 16 Secção F.

Que o referido prédio, com a indicada composição, veio à sua posse, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por compra verbal a António Dias Duque Novo e mulher Florinda do Rosário, atualmente já falecidos, residentes que foi no lugar de Tojeira, freguesia de Alcaravela, concelho de Sardoal não tendo porém, sido reduzido a escritura pública a referida compra.

Que desde essa data, em que se operou a tradição material do prédio passaram a cortar os pinheiros, a limpar o mato, a trazer pontualmente pagas as respetivas contribuições, a suportar os seus encargos, agindo com a convicção de serem proprietários daquele imóvel e como tal sempre por todos foram reputados.

Que nos termos expostos, vêm exercendo a posse sobre o mencionado prédio, com a indicada composição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de quem quer que seja, em paz, continuamente, há mais de vinte anos.

Que tais factos integram a fi gura jurídica da USUCAPIÃO, que invocam, para efeitos de primeira inscrição no registo predial, por não poderem provar a alegada aquisição pelos meios extrajudiciais normais.

Está conforme com o seu originalVila de Rei, 16 de setembro de 2015.

O Escriturário Superior (Manuel Rosa Dias)

CARTÓRIO NOTARIAL DA AMADORANotária: Ana Isabel Tomé

CERTIFICA, para efeitos de publicação nos termos do Código do Notariado,que no dia vinte e três de julho de dois mil e quinze, de folhas 61 a folhas 63, do li-

vro de notas para escrituras diversas número 87-A deste Cartório de Ana IsabelFazeres dos Santos Tomé, na Amadora, foi lavrada uma escritura de Justifi -

cação Notarial, em que: MANUEL DO ROSÁRIO BRUNHETA e MARIA ROSA BRUNHETA, ambos naturais da freguesia de Souto, concelho de Abrantes, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes na Rua Cidade da Horta. n.º 3, 2° direito, Pontinha, concelho de Odivelas, vieram justifi car por não possuir titulo, a aquisição por usucapião do prédio misto sito em Sobral de Basto, freguesia de Carvalhal. concelho de Abrantes, denominado por Sobral Basto com a área total de quatrocentos metros quadrados, que confronta a Norte com caminho público, a sul e nascente com Joaquim Rodrigues Quintas e a poente com Manuel Alves e

Joaquim Brunheta, sendo a parte rústica composta por cultura arvense, fi guei-ras e Oliveiras, com a área de duzentos e quarenta metros quadrados, inscrito na matriz predial rústica sob o número duzentos e oitenta e cinco secção BF, da freguesia de Carvalhal, com o valor patrimonial de sete euros e cinquenta e cinco cêntimos e a parte urbana composta por casa de habitação de rés do chão e só-tão, com a área total de cento e sessenta metros quadrados, com a área coberta de sessenta e quatro metros quadrados e área descoberta de noventa e seis metros quadrados e inscrito na matriz predial urbana sob o número setecentos e sessenta e quatro, da freguesia de Carvalhal, com o valor patrimonial de nove mil quinhentos e sessenta euros, ao qual atribuem o valor de nove mil setecentos e noventa euros para efeitos da escritura.

Está conforme o original na parte transcrita. Amadora. aos vinte e três de julho de dois mil e quinze.

A NotáriaAna Isabel Fazeres dos Santos Tomé

CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Dia 10 de outubro de 2015

De harmonia com o disposto no artº 25º, nºs. 1, 2, 3 e 4 dos estatutos em vigor, convoco a Assembleia Geral, para reunir ex-traordinariamente no dia 10 de outubro de 2015, sábado. pelas 14 horas, nas instalações da ACATIM, lugar das Aldeias, para efeitos de deliberação:

PONTO ÚNICO - A presentação pela Direção do Projeto de Alteração Obrigatória dos Estatutos, por força do estipulado no Dec. Lei nº 172-A/2014, de 14 de novembro e respectiva discussão e votação.

Se à hora indicada não se verifi car mais de 50% de presenças, a Assem-bleia funcionar uma hora depois com qualquer número de associados.

Mouriscas, 11 de setembro de 2015O Presidente da Mesa da Assembleia GeralIsrael de matos DiasP.S. - O Projeto de Estatutos encontra-se nas instaJaçõ.-.5 da ACATlM onde pode ser obtido.

para efeitos de consulta, nos oito dias anteriores à data da Assembleia.

Construção Civil e Obras Públicas, Lda.

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Morada: R. de Angola, nº 35 - 2205-674 Tramagal - AbrantesTel. 241 890 330 - Fax: 241 890 333 - Tm: 91 499 27 19

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* Todos os artigos, exceto resmas de papel e consumíveis de informática. Campanha válida até 31 de outubro, 2015.