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Informativo das CEBs - novembro 2010Diocese de São josé dos Campos - SP
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CEBs - Informação e Formação para animadores 1
Formação e Informação para animadores
Lá vem o Trem das CEBs...
Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VI - Novembro de 2010 - Nº 62
Vivemos em um novo tempo, em que a Igreja do Brasil e da América Latina, motivada pelo Documento de Aparecida e pelo Documento Conclusivo do nosso I Sínodo Diocesano nos aponta novos direcionamentos na ação evangelizadora
para assumirmos o compromisso de nos tornarmos discípulos(as) missionários(as) a serviço do Reino de Deus.
Página 02Palavra do Assessor
Página 03Rede de Comunidades
Página 04Identidade das CEBs
Página 05Mártires
Página 06Aconteceu
Página 07Irá Acontecer
Página 08Encontro Celebrativo das CEBs
:: ÍNDICE ::
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CEBs - Informação e Formação para animadores2
PALAVRA DO ASSESSOR
“Ai de vós[...]porque pagais o dízi-mo[...], mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus. Vós deveríeis praticar isso, sem deixar de lado aquilo” (Lc 11, 42). Esta frase do Evangelho, a meu ver, é a que mais nos ilumina na ques-tão do dízimo. Nada de entregar o dízimo sem praticar a justiça e o amor, e nada de deixar de lado o dízimo, pois as duas coisas devem andar juntas.
Somente entregar o dízimo sem se preo-cupar com o projeto de Deus e com os seme-lhantes seria uma “reli-gião estéril”. Por outro
DÍZIMO: ATITUDE QUE LIBERTA!lado, o dízimo é expressão de liberdade diante dos bens materiais, morais e espi-rituais.
Numa sociedade que a economia é mais importante do que o social, que o di-nheiro (financeiro) está acima do ser humano, não cabe a prática do dízimo. Libertar-se dos apegos é caminho de vida mais feliz, seja na dimensão pessoal, seja na social/comunitária.
Dízimo é atitude de gratidão a Deus que dis-tribui seus bens a todos, e de solidariedade com os outros, na promoção humana e na evange-
lização. Construir uma sociedade mais fraterna, que partilha o que se tem e o que se é, é fruto de pessoas comprome-tidas com os valores que duram. Aqui ex-perimentamos a necessidade de sermos irmãos, praticando o dízimo.
O primeiro passo para uma pessoa ser dizimista é ter a oportunidade de en-volvimento real com a comunidade de fé. Esta experiência a marcará profunda-mente, levando-a à perseverança neste jeito de ser Igreja que partilha. Tudo o mais que poderemos fazer (promoções, conscientização, divulgação) pouco sig-nificará diante da experiência de ser co-munidade.
Envolva as pessoas na comunidade que, naturalmente, ela será dizimista. Quando apenas ouvimos (teorias), nossa vida parece não fazer parte daquilo.
Mas quando experimentamos algo, marca nossa vida. Sejamos dizimistas e praticantes da justiça.
Um forte abraço!
Pe. Ronildo - Assessor
O Evangelho de Lucas 1, 68-80 nos diz que o trabalho educativo de Deus começa com uma visita. “Deus visita seu povo”. É uma visita cheia de misericórdia e ternura, sendo ela uma visita educati-va que descobre a força e as capacidades das pessoas. Esta também é uma visita missionária que desperta e envia missio-nários e missionárias. A visita de Deus é salvadora, dá sentido à vida.
O encontro nas casas é a visita de Deus nas famílias. Toda semana Ele visita uma família, refletindo e rezando a Pala-vra de Deus. Nesta visita as pessoas, em clima de família, conversam motivadas por um texto bíblico. Neste encontro as pessoas se sentem à vontade e se en-trosam, aumentando a amizade o que favorece o crescimento da auto-estima e reforça a comunidade e a solidariedade.
O encontro nas casas, sendo Deus vi-sitando seu povo, aos poucos desperta as pessoas para a missão por meio do gosto e da intimidade com a Palavra de Deus. Os participantes dos grupos se transfor-mam em visitadores de Deus, buscando visitar outras pessoas. Com esse trabalho de “vista de Deus”, o grupo de CEB revela
a face de Deus para as famílias. Assim, as famílias são seduzidas por Deus e se comprometem com Ele.
Fonte: Movimento Boa Nova
IgREjA NAS CASAS é DEUSVISITANDO AS fAMÍLIAS
20 DE NOVEMBRO DIA DA CONCIêNCIA NEgRA DINAMIZANDO O ENCONTRO DE COMUNIDADE
IgUALDADE RACIAL é RESPEITAR A SUAIDENTIDADE E CRIAR OPORTUNIDADES
O Dia da Consciência Negra é uma data para a reflexão de todos nós bra-sileiros. Durante o período da escravi-dão, os negros sofreram inúmeras injustiças. E ás custas do seu sofrimento nas senzalas, nos campos e nas cidades, foi erguido tudo o que havia no Brasil daquela época. Os negros resistiram de diversas for-mas, nas muitas revoltas, fugas e com a formação de quilombos em várias partes do país. Assim, sur-giu o Quilombo dos Pal-mares e o seu sonho de liberdade, que teve como principal líder Zumbi.
Veio a Abolição em 1888, o Brasil mudou e hoje é uma das maiores economias do mundo. No entan-to, os negros continuaram em situação de desigualdade, ocupando as funções menos qualificadas no mercado de traba-lho, sem acesso às terras ancestralmente ocupadas no campo, e na condição de maiores agentes e vítimas da violência
nas periferias das grandes cidades. Sua luta, inspirada em Zumbi e em outros heróis negros que tombaram ao longo do
caminho, precisava con-tinuar.
Zumbi foi morto em 20 de novembro de 1695, e seu corpo foi exibido em praça públi-ca para semear o medo entre os escravos e im-pedir novas revoltas e fugas. Mas o efeito foi oposto, despertando em muitos a consciência de que era preciso lutar contra a escravidão e as desigualdades, como Zumbi ousou fazer. A memória deste herói na-
cional, no Dia da Consciência Negra, nos compromete com a construção de uma sociedade na qual todos tenham não apenas a igualdade formal dos direitos, mas a igualdade real das oportunidades.
Fonte : http://www.diadaconscien-cianegra.com.br/
Foto: Bernadete Mota
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
CEBs - Informação e Formação para animadores 3
fORMAÇÃO PARA ANIMADORES (AS) DE COMUNIDADE
REDE DE COMUNIDADESA Igreja de NazaréAs pequenas comunidades eclesiais
são a “grande notícia” de Belém, “para vocês e para o povo”. Nasceu a Igreja de Jesus. Nenhum outro agrupamento pode substituir essa Igreja entre nós. Como pode ainda ter grupos que não são ho-mogêneos, misântropos e ecletizados? Não tem um homem, uma mulher, um adolescente, um bebê. Será que são um estorvo?
Todo o Cristo teve que ser primeiro muito rejeitado, só assim bem conce-bido, formado em cada gestação, bem nascido, crescido em pequenos, aos 12 e pelos 30...
Quantas Igrejas falidas, por não acei-tar esta Maria, este José e este Deus de fraldas! A Comunidade Eclesial de Base é a Igreja Doméstica. É a pedrinha do so-nho de Nabucodonozor (Dt.2,34).
É a brisa mansa do sonho de Elias: (Dt.2,34). É esta a pedra preciosa que faz vender tudo. É a porta estreita. Quem entra por outra é ladrão. Aí se é conhe-cido a voz. Quem está nessa não segue estranhos. Quantos ainda põem mil obstáculos!É difícil! “Para Deus nada é impossível”.
A Igreja Corpo vivoA pequena comunidade, quando con-
cebida, nasce e cresce como uma criança. Quantos cuidados! Não é longo pronta... A Igreja REDE, não suporta alguém vago e sozinho, mesmo quem diz muito religio-so. Uma pessoa assim é muito triste. Um grupo isolado uniformizado é pior ainda.
Pode existir ainda uma Igreja só de crianças, outra só de mulheres, homens ou jovens? Cada grupo deve sentir se pode cantar “SOMOS A IGREJA VIVA...” Pode até existir Padres, Bispos e Freiras dessa Igreja! Como “a fé sem obra é mor-ta”, uma Igreja sem comunidade é morta.
Dizem alguns: “basta ter o Espírito Comunitário”. Numa igreja comunidade qualquer Espírito sem forma, não passa de um fantasma.
Igreja EncarnadaA Pequena Comunidade Eclesial é
prática da compreensão, compromisso e engajamento de comunidade; nunca será possível sem os NOVOS MINISTÉRIOS, que não constam nos antigos.
Todos devem ser conservados, sem graduações e chefias. Nessa Igreja Mi-nisterial, cada Ministério tem o seu es-pecífico, mas todos devem estar a par de
tudo. Esta Igreja é como outra Virgem de Nazaré, todos escutam, aceitam, concebem e dão a luz a Jesus. É a En-carnação Permanente. Todos se sen-tem bem, mesmo sabendo que nunca estão prontos.
Deve admitir como natural que um membro se inscreva em outra co-munidade como seu lugar mais certo. Toda comunidade está sempre aberta a novos membros afins de perto e de longe, católicos e outros.
Todos devem sentir o valor da per-tença, logo distinguem de qualquer outro agrupamento, como Associa-ções e movimentos. “OLHA LÁ COMO ELES ESTÃO BEM” (At2,47).
Fonte - Livro: Rede de Comunidades Pe. Righi – 7º EdiçãoBernadete Mota - Equipe Diocesana de Comunicação das CEBs
Em nosso encontros nas comunidades devemos dar atenção especial às crian-ças e aos jovens, promovendo momentos de apresentações nas celebrações e mis-sas de setor, afim de incluir os mesmos e suas famílias. Assim, estaremos Evange-
EVANgELIZAÇÃO DAS CRIANÇASE DOS jOVENS
CEBINHAS
lizando os jovens, as crianças e as suas familias, para que se encontrem consigo e com o Senhor, bem como despertá-los para a situação atual do mundo, levando-os a assumir sua responsabilidade cristã como os primeiros protagonistas.
Foto: Divulgação Foto: Bernadete Mota
“As CEBs têm sido escolas que têm ajudado a formar cristãos comprometidos com sua fé, discípulos e missionários do Senhor”. (DA 178).
CEBs - Informação e Formação para animadores4
ESPAÇO ANIMADOR
IDENTIDADE DAS CEBs
A celebração do Dia do Leigo, que coincide com a solenidade de Cristo Rei, apresenta-se como ocasião privilegiada para um olhar mais atento ao Documen-to Conclusivo do I Sínodo Diocesano, no que diz respeito aos leigos e leigas. Nesta reflexão, a olhar os leigos, no Documento Conclusivo, em sua relação com as Co-munidades Eclesiais de Base (CEBs). Faço isso para evitar o perigo de olharmos somente aquilo que nos interessa mais diretamente, deixando passar desperce-bida a riqueza que há em todo o Docu-mento.
No Documento, há preciosas afir-mações acerca das CEBs, ainda que não sejam tão numerosas. Deter-nos apenas nelas geraria a possibilidade de avançar pouco. Olhar de maneira mais ampla para o Documento Conclusivo fará com que as CEBs avancem mais naquilo que já são e naquilo que continuam chamadas a ser.
Vejamos alguns exemplos:Quando o n. 46 fala da reestrutura-
ção da Pastoral Vocacional com maior envolvimento dos leigos, isso certamente
AS CEBs E O PROTAgONISMO DOS LEIgOS E LEIgAStambém serve para as CEBs, indicando que elas devem ser espaço de despertar participação, compromisso, lideranças de outros leigos e leigas para a comunidade.
O n. 78, fala do protagonismo dos leigos, convidando os batizados a as-sumir sem medo o trabalho evan-gelizador em favor dos irmãos, como verdadeira missão. Que lugar pode ser melhor para isso senão nas CEBs, realizadas, essen-cialmente, pelos leigos?
No n. 86, o Do-cumento Conclusi-vo fala que o mun-do contemporâneo com suas “novi-dades” nos desa-fia. Exemplos dessas novidades seriam os casais em segunda união, as famílias com membros dependentes de drogas e
outros. Para esses casos as CEBs devem ser lugar de acolhimento e abertura de caminho para tais pessoas e, jamais, de julgamentos baseados em “achismos”, conforme se lê no citado parágrafo. Papel
fundamental nesse acolhimento exerce-rão os leigos e leigas, membros das pe-quenas comunidades de base.
Quando lemos nos nn. 106-111 sobre o revigoramento missionário de nossa Diocese, isso serve também para as CEBs, que devem ter sentido missionário, indo sempre ao encontro das pessoas! Uma boa sugestão para isso seria a de realizar as reuniões, especialmente em períodos marcantes como, por exemplo, na pre-paração para o Natal (novena), nas casas das famílias que não participam. Nova-mente é o leigo que se coloca em ação.
Como podemos ver, todo o Docu-mento Conclusivo do Sínodo pode ser indicativo de novos caminhos para a mesma missão que somos chamados a realizar em novos tempos. Isso vale de modo especial para os leigos e leigas que fazem parte e estão à frente das peque-nas comunidades que estão na base de nossas paróquias.
Sem medo de errar poderíamos afir-mar que quando os leigos agem, a Igreja cumpre sua missão.
Que as CEBs não fiquem fora dessa.
Pe. Edinei Evaldo BatistaCoordenador Diocesano de Pastoral
8h30 com a oração da manhã numa das casas do setor, após a oração, os missio-nários e missionárias tomam o café ofere-cido pela comunidade e saem em missão de casa em casa. A Pastoral da Saúde, em duas equipes, uma com o padre Rogério outra com o padre Alexandro visitam os doentes. Os padres atendem confissão e ministram a unção dos enfermos.
Participei no período da tarde. Fui ao setor 2 das CEBs, onde fomos recebidos na casa do Sr. Luís e após as orações da tarde, com participação dos padres Rogé-rio Felix, Alexsandro e Jaime, saímos em
No dia 13 de outubro, participei das Santas Missões Populares que aconte-cem na Paróquia Coração de Jesus em São José dos Campos. Nessa data a comu-nidade estava acolhendo o Pe. Jaime C. Patias, missionário do Instituto Consolata e diretor da Revista Missões. Na Paró-quia Coração de Jesus, as Santas Missões são realizadas no setor das CEBs, todas as quartas-feiras com a participação dos animadores (as), os missionários (as), da Pastoral da Saúde e dos padres Pe. Ro-gério Félix Machado e Pe. Alexsandro de Brito Ramos. As atividades têm início às
VISITA MISSIONÁRIAmissão.
Acompanhei a visitação conduzida por Luiz Marinho e José Menino. Foi uma experiência muito rica onde tive a possibilidade de conhecer um pouco da realidade da comunidade. Terminada a visitação, retornamos à casa do Sr. Luiz, onde tomamos um lanche e fizemos a oração de despedida dos missionários, pois eles voltaram para o setor de origem onde acontecem os encontros das CEBs, participam em suas comunidades.
Às 18h teve Adoração ao Santíssimo Sacramento em uma das casas, confissão
em outra casa e numa terceira casa, en-cerramos o dia com a Santa Missa com os padres Rogério e Jaime.
Uma celebração muito gratificante, participativa e com homilia de dois pa-dres. Após a Missa teve uma confrater-nização realizada pela comunidade, para todos os participantes. Foi uma experiên-cia muito boa que vivenciei na partilha da Missão, isso tudo porque a comunidade disse o seu SIM a exemplo de Maria.
Maria Matsutacke - EquipeDiocesana de Comunicação das CEBs
Foto: Bernadete Mota
Fotos: Bernadete Mota
CEBs - Informação e Formação para animadores 5
I - MissãoA origem da Missão se encontra em
Deus que confia seu Plano de salvação em Jesus no Espírito Santo. Partimos do batis-mo de Jesus. Ele marca uma passagem da vida oculta em Nazaré para a sua atividade missionária. Nele, Jesus recebe o Espírito Santo para que possa dar início à sua missão (Mt 3, 13-17). Depois, numa sinagoga em Nazaré, Ele apresenta o seu programa mis-sionário citando o profeta Isaías (Is 40) “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a liberdade aos cativos e aos cegos a recuperação da vista...” (Lc 4, 18-20).
Na sua Missão, Jesus revela um Deus cheio de compaixão e misericórdia, que ama e cuida, cura, restabelece a vida, com ternura. São essas ações de Jesus que defi-nem a sua Missão evangelizadora - transfor-madora.
Jesus escolhe e chama discípulos para estar com ele, formar comunidade na uni-
dade com o Pai e o Espírito (cf. Mc 3,13) e para os enviar até os confins da terra. Eles recebem do Mestre a ordem de continuar a mesma obra como Igreja, comunidade de discípulos vocacionada para a Missão. Os que acolhem o Evangelho reúnem-se em co-munidade e, pelo batismo assumem a Mis-são de Jesus (At 2, 41). Nesse sentido, quem entra em contato com Jesus e aceita a sua mensagem, não pode guardá-la para si.
A ordem é: Ide, pregai a Boa nova a toda a criatura (Mt 28), a todos os povos e cultu-ras de todos os tempos. A Igreja sabe que as
palavras de Cristo – Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus – torna-se agora sua missão. São Paulo conscien-te deste dever chega a afirmar: é um dever que me incumbe, e aí de mim, se eu não pregasse (1Cor 9,16).
Com muita razão o Papa Paulo VI, na Encíclica Evangelii Nuntinadi afir-ma:
“Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela
existe para evangelizar” (EN 13). Assim, a comunidade cristã nunca pode permanecer fechada em si mesma, dentro das suas fron-teiras.
Recentemente a Conferência de Apa-recida (maio de 2007) deu novo impulso à Igreja presente no Continente ao pedir esforços para que se colocasse em “estado permanente de Missão” apostando em ini-ciativas na formação e animação missioná-ria de suas comunidades. A expressão “dis-cípulos missionários” passa a ser utilizada
com muita freqüência nos documentos, pla-nos pastorais e projetos de evangelização. O Documento de Aparecia pede uma “Conver-são pastoral e renovação missionária das co-munidades” (7.2.) “...Nenhuma comunidade deve isentar-se de entrar decididamente, com todas as forças, nos processos constan-tes de renovação missionária e de abando-nar as ultrapassadas estruturas que já não favorecem a transmissão da fé”. (DA 365). Nessa perspectiva destacam-se os princípios teológicos, sobretudo, eclesiológicos, que devem iluminar a renovação e a conversão pastoral da Igreja particular, das paróquias e Comunidades Eclesiais de Base e suas estru-turas pastorais e missionárias:1) A origem da Missão;2) O Reino de Deus, presente na pessoa de Jesus Cristo;3) O Espírito Santo, protagonista da Missão;4) Jaime - A Igreja “discípulas missionária
Jaime Carlos Patias, imc, - Diretor da revista Missões.
Fonte: Congresso Missionário - Dourados - MS.
MISSÃO, PEQUENAS COMUNIDADES E CEBs
MÁRTIRES: OS TESTEMUNHOS MAIS AUTêNTICOS DA fé CRISTÃ!“Vocês serão minhas testemunhas”
(At 18). Conforme os Atos dos Apóstolos, antes de sua ascensão foi assim que Je-sus definiu a missão de seus discípulos e discípulas. Desde então, ser discípulo/a (cristão/ã) é antes de tudo assumir a tarefa de ser testemunha do Cristo e do Reino de Deus. Em grego, o termo “teste-munho” se traduz por martyria. Desde os primeiros séculos da Igreja, chamaram-se mártires as pessoas que deram testemu-nho do Evangelho do Reino de Deus ou da pessoa de Jesus Cristo com o sacrifício da própria vida. Nos Atos dos Apóstolos, está escrito que o sangue de Estevão deu testemunho (At 22,20). O Apocalipse recorda que a testemunha fiel do Pai, o “mártir por excelência”, é o próprio Cris-to. Este, “tendo amado aos seus que es-tavam no mundo, amou-os até o fim(Jo 13,1), isto é, até onde o amor pode nos levar: até o martírio.
Afirma Orígenes (+ 254): “O nome de mártir, a comunidade cristã reservou para aqueles que deram testemunho da fé em Cristo derramando seu sangue”.
O mártir, sem a menor dúvida, é a mais alta identificação com Cristo que
afirmou: “Bem-aventurados sois vós quando vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós por causa de mim. Grande será a vossa recompensa nos céus” (Mt 5,11-12).
As primeiras c o m u n i d a d e s cristãs viam, nos irmãos que do-avam a vida, um estímulo à per-severança e no-vos intercessores junto ao Senhor. Seus túmulos se tornavam locais de oração e de veneração. Os mártires eram o orgulho da fé cristã.
IgREjA DE MÁRTIRES A glória da Igreja são seus mártires:
homens, mulheres, jovens e crianças que a tal ponto amaram a Jesus que não lhes importou sofrer ou morrer. A persegui-ção que o Império romano moveu aos cristãos, durante 300 anos, não os atemo-rizou ou diminuiu-lhes o número. Tertu-
liano, grande teólogo, chegou a dizer: “O sangue dos mártires é semente de novos cristãos”. (Confissões). Houve quem se atemorizasse e cedesse no momento da perseguição, pois nem todos receberam
a graça e a força para enfrentar o martírio. O mar-tírio era uma pro-va imensa, pois supunha imen-sos sofrimentos, angústias, tortu-ra, decapitação, mutilação, ser entregue a ani-mais ferozes nos circos, ser quei-
mado, enfim, ser levado à morte física. A teologia, mesmo a mais tradicional,
está de acordo ao resumir: O mártir é tes-temunha, não porque sofre, mas porque leva em si, de maneira crível, a notícia da salvação. O testemunho consiste em tornar presente a realidade do fato. Ela é anamnese (memorial). Independente-mente se a pessoa é religiosa ou não, o fato de que a pessoa deu a vida pela cau-
sa da justiça a situa no número dos bem-aventurados do Cristo. A pessoa mártir é uma espécie de exegese viva de Jesus. É um comentário vivo do Evangelho.
Na celebração do Jubileu do ano 2000, o papa João Paulo II proclamou como mártires da fé várias pessoas de outras Igrejas (como o pastor Martin-Lu-ther King) e até de outras religiões (como Mahatma Gandhi). Cada um de nós tam-bém conheceu e conhece pessoas, anôni-mas ou não, que dão a vida pela justiça, pela paz e pelo amor. “Então, rodeados de uma nuvem tão densa de testemu-nhas, despreendemo-nos de toda carga e pecado que nos aprisiona e corramos com perseverança a corrida que nos es-pera, com os olhos fixos naquele que iniciou e realizou a fé: Jesus Cristo” (Hb 12,1-2)
Mártires do Reino, essa “nuvem de testemunhas” nos obriga e nos convoca para a vivência e a promoção das causas humanas maiores, que são também cau-sas do Reino de Deus.
Fonte: Oficio dos Mártires da CaminhadaLatino-Americana e PIME
“Gente simples fazendo coisas pequenas, em lugares pouco importantes consegue mudanças extraordinárias”. Provérbio africano, citado por Dom Moacyr Grechi, arcebis-po de Porto Velho, no 12º Intereclesial das CEBs. Esse provérbio mostra a força missionária dos simples a quem Deus revela seus mistérios (cf. Mt 15,25) e ilumina a nossa
reflexão sobre a Missão das Comunidades Eclesiais diante dos desafios da caminhada. Juntos faremos coisas grandes!
CEBs - Informação e Formação para animadores6
ACONTECEUNOVENA DE NATAL 2010
No dia 16 de 2010 foi realizada a avaliação anual da CEBs no Centro de Pastoral do Santuário São Judas. O en-contro aconteceu das 8h às 16h aber-tura foi orado encontro do subsidio Pa-lavra de Deus no Meio do Povo e logo após Marco Aurélio de Souza (eleito deputado estadual em 03/10) minis-trou uma palestra sobre liderança, ba-seada no livro John. C Maxwell - o livro de ouro da liderança.
Marco Aurélio (eleito deputado es-tadual em 03/10) ressaltou a dificulda-de em se encontrar bons líderes na so-ciedade e na comunidade, sendo isso a causa de alguns líderes estarem sobre-carregados. O líder é sempre o último em situações difíceis. Ele deve dar prio-ridade aos liderados, assim como fez o líder dos mineradores no Chile que foi o último a sair da mina no dia do resgate.
“Os melhores líderes são aqueles que sabem ouvir, que aprendem com as críticas, ouvem a opinião das pessoas que compõem a sua equipe e está sem-pre estudando para continuar lideran-do. As batalhas mais importantes são travadas no nosso interior. Qualquer decisão difícil será questionada e criti-cada; a decisão mais difícil é a interna, sendo que a decisão mais difícil distin-gue o líder”, explicou Marco Aurélio.
Após a palestra todos refletiram so-bre o ver e o julgar de suas lideranças. Na parte da tarde, Padre Ronildo falou sobre o agir à luz do Sínodo Diocesano, preparando o Calendário de 2011.
Maria de Fátima Silvavice-coordenadora diocesana
Paróquia São Vicente de Paulo.
Foto: Maria Matsutacke
Fotos: Maria Matsutacke
Todos os anos, muitas comunidades, paróquias organizam e realizam a Nove-na de Natal elaborada pela equipe dioce-sana das CEBs. Durante nove noites, as pessoas reúnem-se nas casas, acolhem, conversam, oram, cantam, ouvem e co-mentam um texto bíblico, relacionam com a vida, com seus inúmeros pro-blemas. Em algu-mas comunidades às vezes, leva-se a imagem do Meni-no Jesus de casa em casa, ou vai-se montando o presé-pio ao longo da no-vena. O final da no-vena costuma ser festiva, reunindo às vezes vários grupos de uma mesmo se-tor ou comunidade.
Para uma Nove-na de Natal litúrgi-ca, popular, ligando fé e vida.
Este ano (2010) foram feitos na Grá-fica 40.000 livretos da novena de Natal, imaginem que lá na sua rua quando você estiver reunido em sua comunidade exis-tem 40.000 pessoas rezando com você em toda a diocese, mais as pessoas que baixam o livreto da novena de Natal no
Blog das CEBs, de outras dioceses e até mesmo em outro país.
Este ano teremos como símbolo da Novena a Bandeira da Paz, cada comuni-dade deverá providenciar uma bandeira branca de tamanho médio, de tecido ou
de TNT, para que nela os participan-tes escrevam seus nomes durante a novena. Ela deverá percorrer todas as casas onde for rea-lizada a novena.
Nos encontros nas casas ou na ce-lebração final, suge-rimos fazer a entro-nização da bandeira por uma família, uma criança, um portador de neces-sidade especial ou um idoso... usar a criatividade.
Enquanto não chega às paróquias o livreto da novena
de Natal, os animadores (as) poderão baixar o livreto da novena de Natal no Blog das CEBs, já está disponivel no end: http://tremdascebs.blogspot.com para download.
Equipe de comunicação das CEBs
Dia 19/10, celebrando o mês missio-nário e a missionariedade das CEBs, foi orado o Terço Luminoso, na Comunida-de Nossa Senhora das Graças - Paróquia São Bento, com participação de repre-sentantes de todas comunidades.
TERÇO LUMINOSO
Lançamento da AgendaLATINO-AMERICANA Mundial 2011
“Que Deus? Que religião?”Dia: 04/12/2010 às 19h
Local: Auditório da Secretaria de EducaçãoRua Lamartine Delamare nº 69 - centro - Jacareí
AVALIAÇÃO DE 2010E PLANEjAMENTO DE 2011
CEBs - Informação e Formação para animadores 7
São José dos Campos, 28 de outubro de 2010
Caro Padre, olá!Venho por esta convidá-lo para prestigiar com sua presença nosso XXII Encontro
Celebrativo, que as CEBs Diocesanas estão preparando para toda a Comunidade. Este evento acontecerá no dia 28 de novembro, do corrente ano. O local é muito conhecido: pátio do Santuário Coração de Jesus, no Bosque dos Eucaliptos (SJCam-pos), mesmo local que acontece a Festa nas Colinas.
Veja abaixo a programação geral, para a qual chamo à atenção para a Celebração Eucarística (que tal concelebrar?) e churrasco (que tal almoçar conosco?):
08h00 – Café da manhã08h30 – Acolhida09h00 – Missa10h30 – Animação11h00 – Atividades11h30 – Animação12h00 – ChurrascoParte da tarde: forró, bingo, recreação com crianças (e algodão doce) e outros mais...16h00 – Encerramento do Encontro CelebrativoNa expectativa de muitos animadores presentes e contando com sua presença e
com sua motivação para com a Comunidade Paroquial, desejo felicidades!
Pe. Ronildo Aparecido da RosaAssessor Diocesano das CEBs
XXII ENCONTROCELEBRATIVO DAS CEBS DIOCESE DE
SÃO jOSé DOSCampos – sp
“CEBs, Missionárias Do rEino DE DEUs”
CARTA AOS PADRES MEMÓRIA DOS ENCONTROS CELEBRATIVOS
IRÁ ACONTECER!
ORDENAÇÃOPRESBITERAL
PRIMEIRA MISSA
Data: 11/12/2010 às 9hLocal: Paróquia Maria Auxiliadora
dos CristãosGinásio de Esportes D. de Oliveira
Av. Takeo Ota - Pq. meial Lua - Jacareí
Data: 12/12/2010 às 19hLocal: Paróquia Maria Auxiliadora
dos CristãosGinásio de Esportes D. de Oliveira
Av. Takeo Ota - Pq. Meia Lua - Jacareí
2005
2006
2007
2008
2009
Fotos: Bernadete Mota / Maria Matsutacke
CEBs - Informação e Formação para animadores8
Sugestões, críticas, artigos, envie para Bernadete.Av. Ouro Fino, 1.840 - Bosque dos Eucalíptos CEP 12.233-401 - S. J. Campos - SP
E-mail do informativo: [email protected] Esperamos seu contato!
Fale com a Redação...
Expediente: Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico: Pe.Ronildo Aparecido da Rosa - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação: Coordenador: Luis Mario Marinho - Inte-grantes: Celso Corrêa e Maria Aparecida Matsutacke - Colaboradora: Madalena das Graças Mota - Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Cor-reção: Sandra Memari Trava - Revisão: Pe. Ronildo - Arte Final, Editoração e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares
Nosso XXII Encontro Celebrativo 2010 está chegando! Junte-se em caminhada para o pátio da Igreja Matriz e Santuário da Paróquia Coração de Jesus, no Bosque dos Eucalíptos (SJCampos), e formemos este grande trem das CEBs.
O que nos move é o Espírito de Deus. Nosso alimento é sua Palavra (que é Ele mesmo).
Nossa razão é a Eucaristia (Aliança re-novada pela humanidade).
Nossa missão é fazer acontecer o Rei-no.
Nosso Guia é Jesus Cristo.E nossa alegria é receber de Deus Pai
o dom da perseverança... Dia 28 de NovembroLeve seu vizinho, seus talheres, cane-
ca e prato, seu entusiasmo e sua presença física!
Adquira seu convite com a coordena-ção paroquial das CEBs.
Até lá!
Pe. Ronildo
POVO DE DEUSA CAMINHO!!!
MÍDIAS SOCIAIS
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