Embed Size (px)
Citation preview
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ESPECIALIZAÇÃO POLÍTICAS DE PROMOÇÃO
DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA
I. IDENTIFICAÇÃO
1.1. Instituição: Fundação Joaquim Nabuco
1.2. CNPJ: 09.773.169/0001-59
1.3. Endereço: Rua Henrique Dias, 609 - Ed. Ulysses Pernambucano – Derby- 52010-
100 - Recife / PE
1.4. Contatos: (81) 3073-6661/6489/6556
1.5. Curso: Especialização Políticas de Promoção da igualdade Racial na Escola
1.6. Nível: Especialização
1.7. Modalidade: Semipresencial
1.8. Carga Horária:
Total: 420h
Presencial: 252h
A Distância: 168h
1.9. Meta Física: 50 vagas
1.10. Custeio: R$ 100.800,00
1.11. Municípios de
abrangência
Fundaj
Rua Dois Irmãos, 92 Apipucos, 52071-440, Recife- PE.
(81) 3073-6706
1.12. Início: 25/04/2014
1.13. Término: 26/09/2015
1.14. Coordenador
do Curso:
Cibele Maria Lima Rodrigues
CPF: 668.536.134-49
Pesquisadora
1.15. Coordenador
do Comitê
Institucional:
(81) 3073- 6489/ [email protected]
Patrícia Maria Uchôa Simões
1.16. Informações
Sobre a Oferta Nova oferta
II. JUSTIFICATIVA
A crescente importância alcançada pela temática da igualdade étnico-racial no Brasil nas
últimas décadas é um resultado combinado de múltiplas iniciativas e lutas em vários níveis da
sociedade brasileira. Persistem, no entanto, não apenas manifestações cotidianas de
discriminação e preconceito baseadas na cor da pele ou na origem étnica, mas graus desiguais de
garantia de princípios legais e de implementação das políticas públicas que vêm sendo
produzidas no sentido da promoção da igualdade. Completada uma década de sancionamento da
Lei 10.639/2003, há desafios referentes não só a sua operacionalização curricular, incluindo a
formação docente, mas também relativos à vivência de relações étnico-raciais igualitárias no
próprio ambiente escolar. Tais desafios envolvem a necessidade de difundir conhecimento
histórico, sociológico, antropológico e jurídico-político sobre as políticas públicas, os
movimentos sociais e o contexto educacional e escolar brasileiros, mas também de oferecer aos
docentes de forma interdisciplinar subsídios didáticos e habilidades na produção de materiais de
suporte. Os desafios dizem respeito, ainda, a como promover espaços de vivência de relações
étnico-raciais igualitárias na escola, o que envolve não apenas os docentes, mas também
gestores, estudantes e demais profissionais ali atuantes, sem falar do tratamento conjunto de
áreas transversais à questão étnico-racial, como gênero, violência, diversidade religiosa, minorias
étnicas, questão urbana, política de cotas, etc.
O curso de Especialização em Política de Promoção da Igualdade Étnico-Racial na Escola
inscreve-se numa longa trajetória da Fundação Joaquim Nabuco, enquanto instituição de
pesquisa fundada por um dos pioneiros dos estudos científico-sociais sobre relações étnico-
raciais no Brasil, Gilberto Freyre. Ao longo deste período, a Fundação Joaquim Nabuco realizou
várias experiências de formação, em diferentes níveis, e acumulou um importante e expressivo
acervo, ainda pouco explorado, que pode proporcionar uma rica experiência de trabalho com
fontes documentais de várias naturezas (bibliográficas, iconográficas, audiovisuais, etc.), na
produção de materiais didáticos. A experiência de estudo sobre políticas públicas, inclusive
educacionais, habilita também a Fundação a dispor de um corpo docente (doutores e mestres) em
contato permanente com a produção de pesquisas nas áreas educacional, social e cultural.
A capacidade institucional também se expressa no projeto em curso intitulado
Laboratório Acervos e Materiais Didáticos (Labdidática)1 e em atividades recentes de pesquisa e
formação relevantes, a exemplo de uma grande pesquisa concluída em 2011 sobre
“Transmissibilidade Intergeracional, Pobreza e Desigualdade Racial: visões e percepções” e de
ações de formação (interna e externa) sobre avaliação da política de cotas raciais no ensino
superior. A Fundaj promove ações de formação relacionada à temática, tais como, o Projeto de
Capacitação para Avaliar a Política de Cotas nas Universidades Federais do Nordeste. A
1 O Laboratório Acervos e Materiais Didático (Labdidática) é destinado a reunir pesquisadores da Fundação
Joaquim Nabuco e professores de diferentes instituições do Brasil, para o desenvolvimento de atividades
experimentais no âmbito da pesquisa, difusão e produção de materiais que possam ajudar na inovação da prática
pedagógica. O Laboratório tem o intuito realizar atividades integradas voltadas à produção de materiais de apoio
didático nas áreas de História e Sociologia, baseados nos acervos da Fundaj, com destaque para a História e Cultura
Africana e Afro-brasileira.
vinculação da Fundaj desde suas origens com o tema afro-brasileiro é uma referência histórica a
salientar (promoção, por Freyre, do 1º Congresso Afro-brasileiro em 1934; arquivos dos líderes
abolicionistas Joaquim Nabuco e André Rebouças; numerosas pesquisas realizadas sobre o tema;
efetiva participação até muito recentemente na rede de Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros). A
instituição tem mantido ainda uma cooperação com a Unesco exatamente na área das relações
étnico-raciais, envolvendo pesquisa, acervo histórico e formação.
Atualmente, a Fundaj conta com dois programas de mestrado em áreas que tocam diretamente
no tema do curso ora proposto – o Mestrado Profissional em Ciências Sociais para o Ensino
Médio e o Mestrado (acadêmico) em Educação, Culturas e Identidades – além de vários outros
cursos lato sensu (incluindo as áreas de Educação Infantil e Gestão de Acervos), de parceria com
a UFPE no Mestrado em Gestão Pública (que inclui tanto docentes como discentes da
Instituição), e da implantação de modalidades de Educação a Distância. Nestas ações, a Fundaj
tem aprofundado seu esforço de integração entre a pesquisa e a pós-graduação lato e stricto
sensu, o que fornece um lastro temático, analítico e pedagógico para a especialização ora
proposta.
Por fim, nossa experiência recente tem confirmado a enorme demanda docente por formação
em áreas temáticas transversais da estrutura curricular atual das escolas brasileiras, o que nos dá
a confiança de que a aprovação desta proposta preencheria uma lacuna fortemente identificada
pelos professores e gestores escolares. Parte da demanda identificada diz respeito a um conjunto
de fatores ligados à produção de materiais didáticos e de suporte didático e esta é uma área em
que este curso focaliza claramente sua ênfase, com a definição de disciplinas específicas voltadas
para o desenvolvimento de capacidades em análise da produção didática disponível nas escolas
públicas e na elaboração de conteúdos didáticos em diferentes mídias. Este diferencial é
reforçado pela disponibilidade do acervo de fontes documentais já mencionado, um dos mais
significativos do país.
III. OBJETIVOS
Difundir e produzir conhecimentos sobre a Política de Promoção da Igualdade Étnico-
Racial no Brasil, com atenção específica à história de sua elaboração e implementação e aos
desafios enfrentados para a promoção e garantia de relações étnico-raciais igualitárias no país.
Proporcionar aos alunos recursos metodológicos e ferramentas adequadas tanto para a
utilização de fontes de pesquisa quanto para a análise e produção de materiais de suporte didático
em várias linguagens e mídias.
Promover uma discussão sobre a integração entre desenvolvimento curricular e
construção da vivência prática de relações étnico-raciais igualitárias no espaço escolar,
envolvendo os diferentes segmentos aí presentes.
IV. PÚBLICO ALVO
O curso priorizará a demanda mais expressiva de formação de professores da escola pública de
educação básica.
Requisito: ter certificado ou diploma de curso de graduação reconhecido pelo MEC e ser
professor da rede pública de ensino.
V. DESENVOLVIMENTO
5.1 Metodologia
O curso será oferecido na modalidade semipresencial, em disciplinas conduzidas por
professores qualificados, através de encontros quinzenais nos finais de semana. As aulas
presenciais serão dinâmicas, com o uso de metodologias participativas, realização de dinâmicas
de grupo, estimulada a produção de textos e de materiais didáticos (um dos focos de especial
interesse do curso), senso crítico, a análise da realidade, a realização de pesquisas, fomentando a
reflexão sobre a prática pedagógica dos discentes do curso. O uso das tecnologias existentes,
como datashow, vídeos, entre outros recursos audiovisuais, também contribuirá na dinâmica.
Serão feitas visitas a museus, bibliotecas, centro de documentação da Fundaj, comunidades
remanescentes de quilombos e outros espaços de pesquisa, sobretudo os que estão disponíveis na
Fundaj. As aulas a distância ocorrerão através do Ambiente Virtual de Aprendizagem na
Plataforma Moodle da Fundaj. Nesse ambiente serão utilizadas ferramentas de aprendizagem
como fóruns, chats, produção coletiva de trabalhos, dentre outros.
O conteúdo do curso está estruturado em treze disciplinas e um módulo introdutório sobre o
uso da plataforma Moodle. Ao longo do curso será estimulada a construção de um olhar sobre a
escola como um espaço de vivência de relações étnico-raciais igualitárias. O trabalho de
conclusão do curso será um ponto de convergência entre todas essas estratégias, com focalização
sobre a produção e/ou análise de materiais didáticos.
5.2 Estrutura Curricular
O conjunto das disciplinas que compõem a estrutura curricular está agrupado em três blocos distintos
organizados por afinidade temática, além da disciplina introdutória ao uso do Ambiente Virtual de
Aprendizagem. No primeiro estão as disciplinas (2, 3 e 4) que contemplam as temáticas relacionadas às
políticas públicas, com destaque para as áreas de Educação, Promoção da Igualdade Racial e a
organização política das populações negras. O segundo bloco (disciplinas de 5 a 9) aborda aspectos
históricos e teóricos da diáspora africana e da presença negra no Brasil, enfatizando a produção
intelectual dos afrodescendentes, sua contribuição para a cultura nacional e o papel das religiões como
elemento de construção de identidades. Voltado para a atuação do professor em sala de aula e para
elaboração do trabalho final, o último bloco está composto pelas disciplinas de 10 a 14, com o objetivo de
auxiliar os cursistas nestas atividades.
1. INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CH: 15h
Ementa: O uso da tecnologia do processo educacional; o Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA), recursos e formas de participação; monitoramento e avaliação na EAD.
2. ESTADO, POLÍTICAS PÚBLICAS E DESIGUALDADES.
CH: 30h
Ementa: As noções de Política, Poder e Estado; federalismo e políticas sociais no Brasil
tipologias de políticas públicas; O contexto brasileiro recente do Estado em ação; As relações
entre o Estado e Sociedade Civil; Política educacional; Marcos da Política Educacional no
Brasil: concepções e diretrizes; Questões centrais que permeiam o debate sobre desigualdades
Educação e desigualdades no acesso à escolarização, as desigualdades de raça, gênero, renda,
região e localização (urbano e rural).
3. POLÍTICAS PÚBLICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL NO BRASIL
CH: 30h
Ementa: O marco histórico da Lei Afonso Arinos; Atual Constituição Federal e a criação da
Fundação Palmares; Os primeiros programas de combate à discriminação nos anos 90; a
Conferência de Durban e o debate sobre reparação; criação da Seppir e as Conferências
Nacionais de Promoção da Igualdade Racial; a educação para as relações étnico-raciais e a
Lei 10.639; o Estatuto da Igualdade Racial; As políticas de ações afirmativas nas
universidades e o debate sobre a constitucionalidade da reserva de vagas.
4. MOVIMENTOS SOCIAIS NEGROS NO BRASIL
CH: 30h
Ementa: Os quilombos como organizações de resistência; Os primeiros movimentos e a
constituição de um protesto negro; a imprensa negra; a Frente Negra Brasileira; Abdias do
Nascimento e o Teatro Experimental do Negro; A repressão durante a Ditadura Militar; A
criação do Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial (MNU); A
organização e as reivindicações das populações quilombolas; A articulação entre gênero e
raça na luta das mulheres negras; Multiculturalismo e demandas identitárias; Movimento
negro e identidade racial no Brasil contemporâneo.
5. CULTURA AFRO-BRASILEIRA, MEMÓRIA E PATRIMÔNIO
CH: 30h
Ementa: Patrimônio cultural material e imaterial; Memória e processos de patrimonialização
da cultura; Relações sociais, raciais e de poder; Organizações sociais negras na história do
Brasil: irmandades religiosas, corporações de ofício, associações beneficentes, agremiações
carnavalescas; Manifestações culturais, lutas políticas e construção de identidades;
Patrimônios culturais afro-brasileiros na atualidade.
6. PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
CH: 30h
Ementa: A construção do conceito de raça no pensamento social brasileiro. Do mito das três
raças ao racismo científico. O debate sobre o mito da democracia racial nos anos 1950. A
Unesco e a pesquisa sobre o racismo no Brasil. O negro na sociedade de classes. Recepção
dos debates sobre etnicidade e racismo, multiculturalismo, pós-colonialismo e políticas de
ação afirmativa no pensamento social brasileiro contemporâneo.
7. DIÁSPORA AFRICANA E POPULAÇÕES AFRO-BRASILEIRAS NA HISTÓRIA
DO BRASIL
CH: 30h
Ementa: O mito das três raças nas formulações do IHGB. A historiografia sobre o negro no
Brasil no pós-abolição. O debate sobre o legado da escravidão nos anos 1930. Os estudos
sobre a diáspora africana no Brasil e seus contextos originários. Ancestralidade,
africanização e a construção do discurso sobre o afro-brasileiro na historiografia brasileira. A
historiografia contemporânea e a releitura de tópicos da história afro-brasileira.
8. RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS: PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES
CH: 30h
Ementa: As irmandades e confrarias dos homens negros; as primeiras roças e terreiros; a
diversidade de variantes locais; a perseguição aos terreiros nos anos 20 e 30; a afirmação da
umbanda como religião mestiça e nacional; o sincretismo e suas interpretações; os processos
de reafricanização; a transformação de religiões étnicas em religiões universais; disputas e
competição no campo religioso e a questão da intolerância.
9. ARTE E LITERATURA NEGRA NO BRASIL
CH: 30h
Ementa: As contribuições da intelectualidade negra na literatura (Machado de Assis, Lima
Barreto, André Rebouças; Cruz e Souza, Guerreiro Ramos, etc.); nas artes plásticas (Arthur
Timóteo; Firmino Monteiro, etc); nas artes cênicas (Abdias do Nascimento e o TEN).
10. METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA
CH: 30h
Ementa: Elementos de epistemologia científica crítica. Principais aspectos teóricos e
metodológicos envolvidos no processo de pesquisa. A questão quali-quanti no desenho das
pesquisas. Tipos de pesquisa, incluindo formatos participativos. Métodos de coleta, análise e
interpretação de dados. Estrutura de um projeto e de uma monografia. Normas técnicas. Ética
em pesquisa. Redação de texto científico.
11. DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO
CH: 45h
Ementa: Sentidos e significados do educador e da educação; teorias da aprendizagem; a
didática como mediação da prática docente e seu contexto histórico; A relação étnico-racial
em sala de aula; Identidade da/do professora/professor negra/negro; Projeto Político
Pedagógico; Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais
e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; currículo, planejamento
educacional e sua ressignificação na prática docente; estratégias e técnicas de ensino e
recursos didáticos; tendências pedagógicas, seus pressupostos, concepções e práticas;
pedagogia de projetos; pesquisas e práticas de ensino; avaliação e efetividade do processo de
ensino-aprendizagem.
12. PERSPECTIVAS DE ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS
CH: 30h
Ementa: O programa Nacional do Livro Didático e o Guia do Professor. O uso de fontes
documentais nos materiais didáticos. Abordagens críticas para a análise e avaliação do texto
didático. O papel do material didático na sala de aula. Os materiais didáticos e a promoção da
igualdade étnico-racial no Brasil.
13. ABORDAGENS E TÉCNICAS DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS
CH: 30h
Ementa: Materiais didáticos e níveis de Ensino. Produção de projeto editorial. As políticas
do livro didático. Tipos de materiais didáticos e de suporte didático. A elaboração de guias
do professor. Diferentes usos de fontes documentais nos livros didáticos. Elementos de
utilização de diferentes mídias na produção de materiais didáticos. Temas transversais e
promoção da igualdade racial na elaboração dos materiais didáticos. Recursos e técnicas da
escrita pedagógica. Prática de Pesquisa e elaboração de textos didáticos.
14. EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS E CULTURA DE PAZ
CH: 30h
Ementa: Direitos humanos: conceito e historicidade; educação das relações étnico-raciais e
direitos humanos; educação inclusiva; interfaces entre direitos humanos e relações étnico-
raciais: juventude; gênero; direitos sexuais e reprodutivos; orientação sexual; liberdade
religiosa; ensino religioso; discriminação e bullying como violações de direitos; combate às
violências e mediação de conflitos.
5.3 Equipe de desenvolvimento
Nome Função Titulação
Cátia Wanderley Lubambo Professor-
pesquisador Doutora em Sociologia
Cibele Maria Lima Rodrigues Coordenadora-
adjunta Doutora em Sociologia
Cibele Barbosa da Silva Andrade Professor-
pesquisador
Doutorado em Histoire Moderne et
Contemporaine
Cynthia de Lima Campos
Professor-
pesquisador Doutora em Sociologia
Denise Maria Botelho
Professor-
pesquisador Doutora em Educação
Henrique Guimarães Coutinho Professor-
pesquisador Mestre em Ciência Política
Joanildo Albuquerque Burity
Professor-
pesquisador Doutor em Ciência Política
(Ideologia e Análise do Discurso)
Juceli Bengert de Lima
Professor-
pesquisador Mestre em Educação
Luciana Rosa Marques
Professor-
pesquisador Doutora em Sociologia
Moacir Tavares Rodrigues dos
Anjos Junior
Professor-
pesquisador Doutor em Economia
Moisés de Melo Santana
Professor-
pesquisador Doutor em Educação
Rita de Cassia Barbosa de Araujo
Professor-
pesquisador Doutora em História Social
Ronaldo Laurentino de Sales
Júnior
Professor-
pesquisador Doutor em Sociologia
Rosalira dos Santos Oliveira
Professor-
pesquisador Doutora em Ciências
Sociais/Antropologia
Sylvia Costa Couceiro
Professor-
pesquisador Doutora em História
Verônica Danieli de Lima Araújo Formador Mestre em Educação
Verônica Soares Fernandes Supervisor de
curso Mestre em Educação
1.17. Encontros Presenciais - 21 encontros, sendo 12h/a por encontro, total de 252 horas.
Função Quantidade
Professor-pesquisador 15
Coordenador Adjunto 1
Supervisor de Curso 1
Apoio Técnico 3
Formador 6
Tutor 15
1.18. Atividades a Distância
- Descrição: cada disciplina terá 40% de atividades a distância as quais ocorrerão no
Ambiente Virtual de Aprendizagem na Plataforma Moodle da Fundaj. Nesse ambiente serão
utilizadas ferramentas de aprendizagem como fóruns, chats, produção coletiva de trabalhos,
dentre outros.
- carga horária correspondente: 168h
Função Quantidade
Professor-pesquisador 15
Coordenador Adjunto 1
Supervisor de Curso 1
Apoio Técnico 3
Formador 1
Conteudista 3
Tutor 2
1.19. Avaliação
As atividades avaliativas de cada disciplina poderão contemplar a leitura crítica e
realização de resenhas de textos, provas, trabalhos individuais ou em grupo por meio da
apresentação em seminários, com assuntos pertinentes a cada disciplina, construção de diários
com reflexão sobre a aprendizagem obtida, entre outros.
Após a avaliação em cada disciplina e do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), o
resultado final será expresso em conceitos: conceito A – excelente – de 9,00 a 10,0; conceito B –
bom – de 8,0 a 8,9; conceito C – regular – de 7,0 a 7,9; conceito D – fraco - abaixo de 7,0
(reprovado), sendo a média final do curso calculada por meio da média aritmética de todas as
notas obtidas.
A frequência mínima para aprovação do (a) aluno (a) é de 75%(setenta e cinco por cento)
da carga horária presencial destinada a cada disciplina.
Ao final do curso o (a) aluno (a) produzirá e defenderá um Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC), realizado individualmente, que poderá ser:
Opção 1: Produção de material didático
O(a) aluno(a) elaborará um trabalho seguindo as orientações básicas dadas na disciplina
Abordagens e técnicas de produção de materiais didáticos, com ênfase especial na utilização do
acervo existente na Fundaj.
Opção 2: Análise de material didático
O(a) aluno(a) elaborará um artigo entre 8.000 e 10.000 mil palavras com análise sobre
algum(ns) material(is) didático(s) existente(s), voltado(s) à temática do curso e/ou sua utilização
na prática pedagógica.
O prazo para entrega de quaisquer das opções mencionadas acima, relativas ao TCC, será
de até 3 (três) meses após a integralização dos créditos de todas as disciplinas, com possibilidade
de prorrogação por igual período, devidamente justificada e aprovada pelo Colegiado do curso.
Avaliação do curso: O curso será avaliado pelos discentes, docentes e coordenadores, por
meio de avaliação em formulário próprio.
1.20. Produção de material didático
Aulas Presenciais: Será produzido material didático inédito específico para o curso.
Aulas a Distância: Será produzido material didático inédito, tais como, objetos de aprendizagem,
vídeo aulas, áudio aulas,
II. CRONOGRAMA
Atividades/Subatividades Período
1. Planejamento
1.1. Elaboração do projeto do curso Dez/2013 e Jan/2014
1.2. Tramitação e aprovação do projeto do curso Fev a Mar/2014
1.3. Definição da coordenação do curso, equipe técnica pedagógica,
administrativa e tecnológica Dez/2013 a Mar/2014
2. Preparação
2.1. Processo seletivo Março a Abril/2014
2.2. Matrículas Abril/2014
2.3. Segunda chamada Abril/2014
3. Desenvolvimento
3.1. Solenidade de abertura Abril/2014
3.2. Desenvolvimento do curso Abril/2014 a Set/2015
3.3. Encontros presenciais Abril/2014 a Mar/2015
3.4. Relatório parcial
3.5. Encerramento Set/2015
4. Finalização
4.1 Relatório final e parecer de cumprimento do objeto
III. CERTIFICAÇÃO
Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj)
IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAMOWICZ, Anete; BARBOSA, Lucia Maria de Assunção; SILVÉRIO, Valter Roberto
(orgs.). Educação como prática da diferença. Campinas, SP: Armazém do Ipê, 2006.
ALBERTI, Verena e PEREIRA, Amilcar Araújo. Articulações entre movimento negro e Estado:
estratégias e experiências contemporâneas. In GOMES, Ângela de Castro (org.). Direitos e
Cidadania: memória, política e cultura. Rio de Janeiro, Editora FGV, 2007.
ALBUQUERQUE FILHO, Walter. Uma História do Negro no Brasil. Salvador: Centro e
Estudos Afro-Orientais. Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006.
ALMEIDA FILHO, Naomar; MARINHO, Maerbal Bittencourt; CARVALHO, Manoel José;
SANTOS, Jocélio Teles. Ações Afirmativas na universidade pública: o caso da UFBA. Salvador:
Centro de Estudos Orientais/UFBA, 2005.
ALVES, Marileide. Nação Xambá: do terreiro aos palcos. Olinda: Ed. Do Autor, 2007.
ANTONIO Eduardo. A Fonte da Nação - A Iconografia Pátria no Livro Didático de História do
Brasil: O Nacional e o Regional (1960-2000). Tese de Doutorado. Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo - História 2004.
APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai: a África na filosofia cultural. Rio de Janeiro:
Contraponto, 1997.
AQUINO, Julio Groppa. Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas.
São Paulo: Summus, 1998
ARAUJO, Emanuel (org.). Negros Pintores. São Paulo: Editora do Museu Afro Brasil, 2010.
ARMITAGE, David. Tres Conceptos de Historia Atlántica. In
http://www.estudiosatlanticos.com/documentos_mundo_atlantico.html, capturado em
01/02/2011.
ARROYO. Miguel. Políticas educacionais, igualdade e diferenças. RBPAE – v.27, n.1, p. 83-
94, jan./abr. 2011. Disponível em http://seer.ufrgs.br/index.php/rbpae/article/view/19969/11600.
ARROYO. Miguel. Políticas educacionais e desigualdades: à procura de novos significados
Educ. Soc., Campinas, v. 31, n. 113, p. 1381-1416, out-dez. 2010 Disponível em
http://www.cedes.unicamp.br.
ASSUNÇÃO, Cristina Adelina de. A ditadura militar retratada nos livros didáticos de história
do Brasil de 1964 a 1985. Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – História.
2009.
AZEVEDO, J. A educação como política pública. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2004
(Coleção polêmicas do nosso tempo; vol. 56).
AZEVEDO, Janete Maria Lins de e GOMES, Alfredo Macedo. Intervenção e regulação:
contribuição ao debate no campo da educação. Linhas Críticas, Brasília, v. 15, p. 95-106,
jan/jul. 2009
BAIRROS, Luíza. Orfeu e o poder: uma perspectiva afro-americana sobre a política racial no
Brasil. Revista Afro-Ásia . Salvador, Edufba, n.17,p. 173-186, 1996.
BARBOSA, Lúcia Maria de Assunção; GONÇALVES e SILVA, Petronilha Beatriz (Orgs). O
pensamento negro em educação no Brasil – expressões do movimento negro. São Carlos:
Edufscar, 1997. p. 17-30.
BARBOSA, Márcio (org.). Frente Negra Brasileira: depoimentos. São Paulo, Quilombhoje.
1998
BARCELOS, Luis Cláudio. Mobilização racial no Brasil: uma revisão crítica. Revista Afro-
Ásia. Salvador, Edufba, n.17,p. 187-210, 1996.
BARROS, Luitgardes. Arthur Ramos e as dinâmicas sociais de seu tempo. Maceió, Ed.
Universidade Federal de Alagoas. 2000.
BASTIDE, Roger. “A imprensa negra do Estado de São Paulo”. in: Boletim de Sociologia, nº 2,
FFLCH/USP, São Paulo, 1951, pp.50-78.
BASTIDE, Roger. Imagens do Nordeste místico em Branco e Preto. Rio de Janeiro: O Cruzeiro,
1945.
BASTIDE, Roger. O candomblé da Bahia: rito nagô. São Paulo: Cia da Letras, 2001.
BASTIDE, Roger. O sagrado selvagem e outros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras,
2006.
BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte, Editora da UFMG, 2003
BIRMAN, Patrícia. O que é umbanda. São Paulo: Abril Cultural/Brasiliense, 1985.
BLOOM, B. S.; HASTING, J. T.; MANDAUS, J.F. Manual de Avaliação Formativa e Somativa
do Aprendizado Escolar. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1983.
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Tradução Carlos Nelson Coutinho; Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004.
BOBBIO, Norberto. O significado da política. In: Curso de Introdução à Ciência Política. Un. I,
2ª ed.,Brasília: Ed. UnB, 1984.
BORDEVANE, J. D.; PEREIRA, A. M. Estratégias de Ensino-aprendizagem. 22ª. Ed.
Petrópolis: Vozes, 2001.
BRANDÃO, Maria do Carmo; MOTTA, Roberto. Adão e Badia: carisma e tradição no xangô de
Pernambuco. In: SILVA, Vagner Gonçalves da (org.). Caminho das almas: memória afro-
brasileira. São Paulo: Summus, 2002
BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Brasília–DF, outubro, 2004. Disponível em http://www.paulofreire.org/wp-
content/uploads/2012/PME/DCN_Educacao_das_Relacoes_Etnico-Raciais.pdf. Acesso em 19/01/2014.
BRASIL. Secretaria de educação básica. Guia de livros didáticos: PNLD 2012: Apresentação.
Brasília: Ministério da Educação, 2011.40 p.: il. Disponível em
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12637%3Aguias-do-
programa-nacional-do-livro-didatico&catid=195%3Aseb-educacao-basica&Itemid=859. Acesso em
19/01/2014.
BRASIL. Secretaria de educação básica. Guia de livros didáticos: PNLD 2014: apresentação:
ensino fundamental: anos finais.– Brasília: Ministério da Educação, 2013. 40 p. : il.
BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Guia do livro didático 2007: História -
séries iniciais do ensino fundamental. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação
Básica, 2006.
BURITY, Joanildo. Identidade e política no campo religioso: Estudos sobre cultura, pluralismo
e o novo ativismo eclesial. Recife: IPESPE/UFPE, 1997
BURITY, Joanildo. Desigualdades e a abolição inconclusa. Impulso (Piracicaba), v.17, p.21 -
31, 2006
BURITY, Joanildo. Cultura, identidade e inclusão social: O lugar da religião para seus atores e
interlocutores. Debates do NER (UFRGS), v.9/14, p.11 - 52, 2008
CACCIATORE, Olga Gudolle. Dicionário de cultos afro-brasileiros. 3 ed. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 1988.
CAMPOS, Zuleica Dantas Pereira. O combate ao catimbó: práticas repressivas às religiões
afro-umbandistas nos anos trinta e quarenta. Tese (Doutorado em História) UFPE, Recife, 2001.
Disponível em http://www.snh2011.anpuh.org/arquivo/download/ID_ARQUIVO%3D24381. Acesso
em 19/01/2014.
CAPONE, Stefania. A busca da África no candomblé: tradição e poder no Brasil. Rio de
Janeiro: Contra Capa Livraria/Pallas, 2004.
CARNEIRO, Edison. 1950. “Os candomblés da Bahia” in Quilombo, n◦ 10 (junho/julho de
1950, p. 3).
CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento. Estudos Avançados, Revista do Instituto de Estudos
Avançados da Universidade de São Paulo. vol.17 no.49 São Paulo Sept./Dec. 2003. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142003000300008&script=sci_arttext. Acesso em
19/01/2014.
CARVALHO, Maria Alice Rezende de. O quinto século, André Rebouças e a construção do
Brasil. Rio de Janeiro, REVAN/Iuperj, 1998.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S0102-
69091999000200014&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em 19/01/2014.
CASTRO DA PURIFICAÇÃO, Ana Teresa de Souza e. (Re)criando interpretações sobre a
Independência do Brasil: um estudo das mediações entre memória e história nos livros didáticos.
Mestrado. Universidade de São Paulo - História Social. 2002. Disponível em http://www.
www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-18092003-193651/publico/atscp_dissertacao.pdf. Acesso
em 19/01/2014.
CAVALLEIRO, Eliane. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e
discriminação na educação infantil. São Paulo: Contexto, 2000.
CARVALHO, José Jorge de. Inclusão Étnica e Racial no Brasil - a questão das cotas no ensino
superior. 2ª edição. São Paulo: Attar Editorial, 2006.
CECCON, C. A vida na escola e a escola da vida, 3ª ed., Petrópolis, Vozes/IDAC, 1982.
CIRENO, Flávio e GUIMARÃES, Henrique. Raça, acesso e alcance escolar no Brasil (1995-
2007). In: BURITY, J. (Org.); RODRIGUES, Cibele Maria Lima (Org.); SECUNDINO, M. de
A. (Org.). Desigualdades e Justiça Social, volume II: Diferenças culturais e Políticas de
Identidade.2. ed. Belo Horizonte-MG:Argvmentvm, 2010. v.2. p.135-154.
CIRENO, Flávio e GUIMARÃES, Henrique. Transmissibilidade Intergeracional da Pobreza.
Recife, FUNDAJ, vol.1, Relatório de Pesquisa, mimeo, 2010.
CONCEIÇÃO, Maria Telvira da. Rompendo com o silêncio da história sobre o negro na escola.
In: LIMA, Ivan Costa; ROMÃO, Jeruse e SILVEIRA, Sônia Maria (orgs.). Os negros e a escola
brasileira. Florianópolis: Núcleo de Estudos Negros (NEN), (6):: 89-97, 1999, (Série Pensamento
Negro em Educação).
CONSORTE, Josildeth Gomes. Em torno de um manifesto de ialorixás baianas contra o
sincretismo. In CAROSO, Carlos; BACELAR, Jeferson. Faces da tradição afro-brasileira. Rio
de Janeiro: Pallas, 1999.
CORRÊA, Alexandre Fernandes. Novos Patrimônios e novos museus: vocação museológica dos
tombamentos etnográficos In REVISTA PÓS CIÊNCIAS SOCIAIS, v. 4, n.7 jan/jun. São
Luis/MA, 2007. Disponível em
http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rpcsoc/article/view/819. Acesso 19/01/2014.
CORTELLA, Mário Sérgio & FERRAZ, Janele Leão. Escola e Preconceito. Coleção Educação
em Ação: São Paulo, Ática.
COSTA E SILVA, Alberto da. A enxada e a lança: a África antes dos Portugueses. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira; São Paulo: EDUSP, 1992.
COSTA, Sérgio. Movimentos sociais, democratização e construção de esferas públicas locais.
REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS SOCIAIS, vol.12, n.35, 1997
COSTA, Valéria Gomes da. É do dendê!: História e memórias urbanas da Nação Xambá no
Recife (1950-1992). São Paulo: Annablume, 2009.
CRUZ E SOUZA, João de. O Emparedado. Obras, São Paulo, Ed. Cultura. 1943.
CUNHA JR, Henrique. Para a história da educação dos afrodescendentes. In: Cavalcante, Maria
Juraci Maia, Queiroz, Zuleide Fernandes de, Vasconcelos Junior, Raimundo Elmo de Paula,
Araujo, José Edvar Costa de, (organizadores). História da educação – vitrais da memória:
Lugares, imagens e práticas culturais. Fortaleza: Edições UFC, 2008.
CUNHA JUNIOR, Henrique. A história africana e os elementos básicos para seu ensino. IN:
LIMA, Ivan Costa (org). Negros e currículo. Florianópolis –SC: NEN, 1998. p.55-75
(Pensamento negro em educação, n. 2)
CUNHA, Lídia Nunes. Educação, modernização e afrodescendentes: 1920-1936 no Estado de
Pernambuco, Recife, UFPE, 1999. (Dissertação de Mestrado em Educação).
CUNHA, Manuela Carneiro. Negros, estrangeiros: os escravos libertos e sua volta à África, São
Paulo, Brasiliense, 1985.
DANTAS, Beatriz Góis. Vovó nagô e papai branco: usos e abusos da África no Brasil. Rio de
Janeiro: Graal, 1988.
DELORS, Jacques (org). A educação para o século XXI: questões e perspectivas. Porto Alegre.
Artmed. 2005.
DELORS, Jaques. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo; Cortez, 1999.
DESAFIOS para implementação do ensino de história africana. Disponível em
http://www.acordacultura.org.br/not%C3%ADcia-17/03/2011.
DOMINGUES, Petrônio. História do Movimento Negro Brasileiro: alguns apontamentos
históricos. TEMPO (UFF), vol.23, 2007.
DUVIGNAUD, Jean. Festas e Civilização. Fortaleza: Editora da UFCE; Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1983.
ENGLER, Stevem. A Estética da Religião. USARSKI, Frank (org.) O aspecto disciplinar da
Ciência da Religião. São Paulo Paulinas, 2007
FERNANDES, Florestan. Significado do protesto negro. São Paulo: Cortez; Autores
Associados, 1989.
FERRARA, Miriam Nicolau. A imprensa negra paulista (1915-1963). FFLCH/USP. São Paulo,
1986.
FERRETTI, Mundicarmo. Oralidade e transmissão do saber nas religiões afro-brasileiras. In
ALMEIDA, Adroaldo J. S., SANTOS, Lyndon de A., FERRETTI,Sergio F. (orgs.). Religião,
Raça e Identidade. Colóquio do Centenário da Morte de Nina Rodrigues. São Paulo: Paulinas,
2009.
FERRETTI, Sérgio Figueiredo. Sincretismo afro-brasileiro e resistência cultural. In CAROSO,
Carlos; BACELAR, Jeferson. Faces da tradição afro-brasileira. Rio de Janeiro: Pallas, 1999.
FIGUEIRA, Vera Moreira. O preconceito racial na escola. In: ESTUDOS AFRO-ASIÁTICOS,
Rio de Janeiro. n.18, p. 63-72, 1990.
FREIRE, P.; GUIMARÃES, S. A África ensinando a gente. São Paulo: Paz e Terra, 2003. 228 p.
FREITAS, Itamar. História Regional para a escolarização básica no Brasil: o livro didático em
questão (2006/2009). São Cristovão: Editora UFS, 2009.
FREYRE, Gilberto. Casa-grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da
economia patriarcal. 49ª Ed. São Paulo: Global, 2004.
FREYRE, Gilberto. Manifesto regionalista. 7. ed. Recife: FUNDAJ, Massangana, 1996.
FREYRE, Gilberto. O Que Foi o 1º Congresso Afro-Brasileiro do Recife. Novos Estudos Afro-
Brasileiros. Recife Fac-símile de Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1937).: FUNDAJ,
Massangana, 1988.
GARCIA, Regina L; MOREIRA Antonio F.(org.) Currículo na contemporaneidade: incertezas e
desafios. S. Paulo: Cortez, 2006.
GASPARELLO, Arlete. Construtores de identidades: Os compêndios de História do Brasil do
Colégio Pedro II (1838-1920). Tese de Doutorado. Pontifícia Universidade de São Paulo, 2002.
GATTI Junior, Décio. A escrita escolar da história: livro didático e ensino de história no Brasil
(1970-1990) / Décio Gatti Júnior. Bauru, SP: Edusc; Uberlândia, MG: Edufu, 2004.
GOMES, Ângela de Castro e MATTOS, Hebe. Sobre apropriações e circularidades: memória
do cativeiro e política cultural na Era Vargas. História Oral. São Paulo, vol. 1 n. 1S, 1998.
GOMES. Joaquim Barbosa. O debate constitucional sobre ações afirmativas. In: SANTOS,
Renato Emerson; LOBATO, Fátima (Orgs.). Ações Afirmativas – Políticas públicas contra as
desigualdades raciais. Rio de Janeiro: DP& A Editora/Laboratório de Políticas Públicas
(LPP/UERJ), 2003. p. 15-57.(Coleção Políticas da Cor).
GONZALEZ, L. O movimento nego na última década. In: GONZALES, L & HASEMBALG,
C.A.(Orgs.). Lugar de Negro. Rio de Janeiro: Editora Marco Zero Limitada, 1982, p. 9-66.
GRASSI, A. (Coord.). Oficinas Pedagógicas de Direitos Humanos, Petrópolis, Vozes, 1995;
GUERRA, Lúcia Helena Barbosa. Xangô Rezado Baixo, Xambá Tocando Alto: A reprodução da
tradição religiosa através da música. 2010. (184) (Mestrado em Antropologia) Universidade
Federal de Pernambuco, Recife-PE, 2010.
GUILLEN, Isabel Cristina Martins & GRILLO, Maria Angela de Faria (orgs.). Cultura,
cidadania e violência. Recife, Ed. UFPE, 2009.
GUILLEN, Isabel Cristina Martins & LIMA, Ivaldo Marciano de França. Os maracatus-nação do
Recife e a espetacularização da cultura popular. Saeculum. Revista de História UFPB, n. 14, jan-
jun 2006, p. 183-198.
GUILLEN, Isabel Cristina Martins. Guerra Peixe e os maracatus no Recife: trânsitos entre
gêneros musicais. Artcultura, v. 09, n 14, jan-jun 2007, p. 235-251.
GUIMARÃES, Antonio Sergio. Ações Afirmativas para a população negra nas universidades
brasileiras. In: SANTOS, Renato Emerson; LOBATO, Fátima (Orgs.). Ações Afirmativas –
Políticas públicas contra as desigualdades raciais. Rio de Janeiro: DP& A Editora/Laboratório
de Políticas Públicas (LPP/UERJ), 2003, p. 75-87. (Coleção Políticas da Cor).
GUIMARÃES, Antônio Sérgio. O acesso dos negros às Universidades Públicas. In:
GONÇALVES e SILVA, Petronilha Beatriz; SILVÉRIO, Valter Roberto (Orgs). Educação e
ação afirmativa – entre a injustiça simbólica e a injustiça econômica. Brasília (D F), INEP,
2003. p.193-213.
GUIMARÃES, Antonio Sergio. Políticas públicas para a ascensão dos negros no Brasil:
argumentando pela ação afirmativa. In Revista Afro-Ásia . Salvador, Edufba, n.18, p. 235-261,
1996.
GUIMARÃES, Antônio Sérgio. Racismo e anti-racismo no Brasil. São Paulo: Fundação de
Apoio á Universidade de São Paulo, Ed 34. 1999.
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte, Editora da
UFMG, 2003.
HALL, Stuart. Quem precisa de identidade? In: SILVA, Tomás Tadeu (org). Identidade e
diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000. p. 103-133.
HERNANDEZ, Leila Maria Gonçalves Leite. A África na sala de aula: visita à história
contemporânea / Leila Leite Hernandez . - 2. ed. rev. - São Paulo : Selo Negro, 2008.
HEYWOOD, Linda M(org). Diáspora negra no Brasil. [tradução Ingrid de Castro Vompean
Fregonez, Thaís Crsitina Casson, VeraLúcia Benedito]. -São Paulo: Contexto, 2008.
HOFLING, Eloisa de Mattos. Estado e Políticas (Públicas) Sociais. Cadernos Cedes, ano XXI,
nº55, novembro/2001.
HOLLANDA, G. A. A pesquisa dos estereótipos e valores nos compêndios de história
destinados ao curso secundário brasileiro. Boletim do Centro Brasileiro de Pesquisas
Educacionais, Rio de Janeiro, v.2, n.4, mar. 1957.
HOYLE, B. S. (1997/98): Cities and Ports: concepts and issues, Vergueta, Las Palmas, nº 3, pp.
263-278.
INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da
educação básica: 2011 – resumo técnico. – Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira, 2012. Disponível em
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/censo_escolar/resumos_tecnicos/resumo_tecnico_censo_ed
ucacao_basica_2011.pdf. Acesso em 15 maio 2013.
INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - Censo da
educação superior: 2011 – resumo técnico. – Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira, 2012. Disponível em
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/resumo_tecnico/resumo_tecnico_censo_e
ducacao_superior_2011.pdf
JENSEN, Tina Gudrun. Discursos sobre as religiões afro-brasileiras: da desafricanização para a
reafricanização. In REVER – Revista de Estudos da Religião. Nº 01/2001.
JUNDURIAN CORÁ et all. Programa Nacional do Patrimônio Imaterial: análise dos 10 anos de
implantação. In: Anais do V Encontro Nacional de Pesquisadores em Gestão Social.
KI- ZERBO (ed.) História Geral da África. Tomo I, Metodologia e História da África. 2ª Ed.- Brasília:
UNESCO, 2010.
LEITE, D. M. Preconceito racial e patriotismo em seis livros didáticos primários brasileiros.
Psicologia, São Paulo, n.3, p.207-31, 1950.
LIBÂNIO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez Editora, 1994.
LIMA. Ivaldo Marciano de França. Cultura Afro-descendente no Recife, Recife: Bagaço, 2007.
LIMA. Ivaldo Marciano de França. Maracatus-nação Ressignificando Velhas Histórias, Recife:
Bagaço, 2005.
LINEBAUGH, Peter e REDIKER, Marcus. A hidra de muitas cabeças: marinheiros, escravos,
plebeus e a história oculta do Atlântico revolucionário. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
M' BOKOLO Elikia. África negra: história e civilizações. Vol II. / Elikia M'Bokolo; com a
colaboração de Sophia le Callennec e de Thierno Bah; tradução de Manuel Resende ; revisão
acadêmica da tradução para a edição brasileira, Daniela Moreau, Valdemir Zamparoni; assistente
: Bruno Pessoti. - Salvador: EDUFBA; São Paulo: casa das Áfricas, 2011.754. : il.
M' BOKOLO Elikia. África negra: história e civilizações Vol. I / Elikia M' Bokolo; tradução de
Alfredo Margarido; revisão acadêmica da tradução para e edição brasileira: Daniela Moreau e
Valdemir Zamporani; assistentes: Bruno Pessoti e Mônica Santos. - Salvador: EDUFBA; São
Paulo: Casa das Áfricas, 2009. 626.:il.
MACHADO, Roberto. Por uma genealogia do Poder. In: Foucault, Michel. Microfísica do
Poder. Petrópoles: Vozes, 1986.
MARIZ, Cecília L. Religião e carnaval: os caboclinhos do Recife. (mimeo)1988.
MASCULO, José Cássio. A coleção de Sérgio Buarque de Hollanda: Livros didáticos e ensino
de História. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Educação. Pontifícia
Universidade de São Paulo, 2008.
MATORY, J. Lorand. “Yorubá: as rotas e as raízes da nação transatlântica, 1830-1950”,
Horizontes Antropológicos, 9(1998), pp. 263-292.
MATTA, Roberto da. Carnavais, malandros e heróis: Para uma sociologia do dilema brasileiro.
6.ed. – Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
MATTOS, Hebe. Remanescentes das Comunidades dos Quilombos: Memória do cativeiro e
políticas de reparação no Brasil. In: Revista USP, n. 68. dez. jan. fev. 2005 e 2006 (p. 104-111).
MAUÉS, Maria Angélica Motta. Da “branca senhora” ao “negro herói”: a trajetória de um
discurso racial In Estudos Afro-Asiáticos, nº 21. pag. 119-130, dezembro 1991.
MEDEIROS, Carlos. Na lei e na raça: legislação e relações raciais, Brasil-Estados Unidos. Rio
de Janeiro: DP&A, 2004.
MELO, C. F. C. B. Senhores da história: a construção do Brasil em dois manuais de história na
segunda metade do século XIX. 1997. Tese (Doutorado) Faculdade de Educação da
Universidade de São Paulo. São Paulo, 1997.
MOREIRA, Antonio F.; SILVA Tomaz Tadeu (org.). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo:
Ed. Cortez, 1999.
MOTTA, Marly Silva da. A nação faz cem anos: A questão nacional no centenário da
independência. Rio de Janeiro: Ed. da FGV-CPDOC, 1992.
MOTTA, Roberto M. C. Bandeira do Alairá: A Festa de Xangô-São João e os Problemas do
sincretismo afro-brasileiro. Ciência & Trópico, Recife: Massangana, v.3, n.2, jul/dez, p. 191-
203. 1975
MOTTA, Roberto M. C. De Nina Rodrigues a Gilberto Freyre: estudos afro-brasileiros – 1896-
1934. Revista do Arquivo Público, Recife, v. 31-32, n.33-34, p. 50-59. 1977-1978.
MOTTA, Roberto. Religiões afro-recifenses: ensaio de classificação. In CAROSO, Carlos;
BACELAR, Jeferson. Faces da tradição afro-brasileira. Rio de Janeiro: Pallas, 1999.
MOURA, Clóvis. As injustiças de Clio - o negro na historiografia brasileira. Belo Horizonte:
Oficina de Livros, 1990.
MOURA, Clóvis. As Injustiças de Clio - O negro na historiografia brasileira (oficinas de livros
1990 - Belo Horizonte).
MOVIMENTO NEGRO UNIFICADO. 1988. 1978-1988, 10 anos de luta contra o racismo, Ed.
Confraria do Livro, Salvador.
MUNAKATA, Kazumi. Produzindo livros didáticos e paradidáticos. Tese. Programa de Pós-
Graduação em Educação (História e Filosofia da Educação), Pontifícia Universidade de São
Paulo/PUC, 1997.
MUNANGA, Kabengele Superando o racismo na escola (Brasília, SECAD/MEC), 1999.
MUNANGA, Kabenguele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: Identidade nacional e
Identidade negra. Petrópolis: Vozes, 1999.
NASCIMENTO, Abdias do. O Negro revoltado, Congresso do Negro Brasileiro (1st:1950: Rio
de Janeiro), Rio de Janeiro, Ed. GRD. 1968.
NASCIMENTO, Abdias do. Teatro Experimental do Negro: trajetória e reflexões Estudos
Avançados 18, 2004. http://www.scielo.br/pdf/ea/v18n50/a19v1850.pdf. Acesso em 19/01/2013.
NEGRÃO, E. V. A discriminação racial em livros didáticos e infanto-juvenis. Cadernos de
Pesquisa, São Paulo, n. 63, p.86-87, nov. http://educa.fcc.org.br/pdf/cp/n63/n63a17.pdf. Acesso
em 19/01/2013.
OAB, Ordem dos Advogados do Brasil. 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos
1948 – 1998: Conquistas e Desafios, Brasília, OAB, 1998.
OLINTO, Antonio. Brasileiros na África. Rio de Janeiro: Edições GDR, 1964.
OLIVA, Anderson Ribeiro. A História da África nos bancos escolares. Representações e
imprecisões na literatura didática. In: Estud. afro-asiático, 2003, vol.25, no.3, p.421-461.
OLIVEIRA, M. A. de. O negro no ensino de história: temas e representações. 2000. Dissertação
(Dissertação de Mestrado). Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. São Paulo,
2000.
OLIVEIRA. Marli Solange. A Representação dos Negros em Livros Didáticos de História:
mudanças e permanências após a promulgação da Lei 10.639/03. Dissertação de Mestrado.
Programa de Pós Graduação em Educação. Pontifícia Universidade Católica De Minas Gerais –
2009.
ORTIZ, Renato. Memória coletiva e sincretismo científico: As teorias raciais do século XIX. In:
Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 1985.
PAULA, José Luiz Oliveira de. A escravidão negra nos livros didáticos de História de Ensino
Médio. Dissertação de Mestrado. Universidade Severino Sombra – História, 2004.
PELIZZOLI, Marcelo (org.) Cultura de Paz: A Alteridade em Jogo. Recife: Editora:
Universitária Ufpe, 2009.
PELIZZOLI, Marcelo (org.). Cultura de Paz: Educação do Novo Tempo. Recife: Editora:
Universitária Ufpe, 2008.
PEREIRA, Amauri Mendes & Silva, Joselina (orgs.). O Movimento Negro Brasileiro: escritos
sobre o sentido de democracia e justiça social no Brasil. Belo Horizonte: Nandyala, 2009
PEREIRA, Amilcar Araújo. O Atlântico Negro e a constituição do movimento negro
contemporâneo no Brasil. Perseu: história, memória e política. Vol. 1, 2007.
PEREIRA, Zuleica Dantas. As Religiões populares e o carnaval na figura de Badia. Anais da III
reunião anual de antropólogos do Norte e Nordeste. Raymundo Heraldo Maués (org.). Vol. 1.
Belém: Editora da UFPA, 1993, p. 367-371.
PERISSINOTTO, Renato. Poder: Imposição ou Consenso Ilusório? Por um retorno a Max
Weber. In: Nobre, Renarde Freire. O poder no pensamento social: dissonâncias. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2008
PERNAMBUCANO, Ulysses. Assistência a Psicopatas em Pernambuco: Ideias e Realizações.
Arquivos da Assistência a Psicopatas, Recife, v.2, n. 1, p. 03-57, abr. 1932.
PESSANHA, Márcia Maria de Jesus. Relações étnico raciais e currículo escolar. Cadernos
Penesb, no. 13, Rio de Janeiro, 2012.
PINA, Maria Cristina Dantas. A escravidão no livro didático de história: três autores exemplares
(1890-1930). (Tese de Doutorado). Universidade Estadual de Campinas- Faculdade de
Educação, 2009.
PINTO, Regina P. A representação do negro em livros didáticos de leitura. Cadernos de
Pesquisa, São Paulo, n. 63, p. 88-92, nov. 1987b. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,
2008.
PINTO, Regina Pahim. 1993. O movimento negro em São Paulo: luta e identidade.
FFLCH/USP. São Paulo
PRADO JÚNIOR, Caio. Evolução política do Brasil: Colônia e império. 21.ed. – São Paulo:
Brasiliense, 1994.
PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos orixás. São Paulo: Cia das Letras, 2001.
PRANDI, Reginaldo. Segredos guardados: orixás na alma brasileira. São Paulo: Cia das Letras,
2005.
PRANDI, Reginaldo. Herdeiros do axé: sociologia das religiões afro-brasileiras. São Paulo:
Hucitec, 1996.
RAFAEL, Ulisses Neves. Xangô rezado baixo: Um estudo da perseguição aos terreiros de
Alagoas em 1912.2004. 274f. (Doutorado em antropologia) Rio de Janeiro: Universidade Federal
do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: RJ, 2004.
RAMOS, Arthur. As culturas negras no Novo Mundo. 4 ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1979.
REAL, Katarina. O Folclore no Carnaval do Recife. 2 ed. Recife: FUNDAJ, Ed. Massangana,
1990.
REIS, João J.. A morte é uma festa: ritos fúnebres e revolta popular no Brasil do século XIX,
São Paulo: Cia. Das Letras, 1991.
REIS, João J.. Rebelião Escrava no Brasil. A História do Levante dos Malês. São Paulo: Ed.
Brasiliense. 2003.
RIBEIRO JUNIOR Halferd Carlos. O sistema de ensino ginasial e livros didáticos:
interpretações da Independência brasileira de Joaquim Silva entre 1946 e 1961. (Dissertação de
Mestrado). Universidade Est.Paulista Júlio De Mesquita Filho/Franca – História. 2008.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. 2.ed. – São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
ROCHA, Luiz Carlos Paixão. Políticas afirmativas e educação: a lei 10639/03 no contexto das
políticas educacionais no Brasil contemporâneo. Dissertação de Mestrado. UFPA, 2006.
Disponível em http://www.nupe.ufpr.br/paixao.pdf. Acessado em 06/06/2011.
RODRIGUES, José Honório. Brasil e África: outros horizontes, Rio de Janeiro, Civ. Brasileira,
1964.
RODRIGUES, Raimundo Nina. O animismo fetichista dos negros baianos. Salvador: P 555,
2005.
ROMANELLI, Otaíza. História da educação no Brasil (1930/1973).31ª Ed. Petrópolis: Vozes,
2007.
ROSENBERG, Marshall B. Comunicação não violenta. São Paulo: Agora Editora, 2006
SAHLINS, Marshall. Cultura e Razão Prática. Rio de Janeiro, Zahar Editores, s/d, pp. 185-225.
SAID. Edward. Orientalismo. São Paulo: Cia. Das Letras, 1990.
SANSONE, Lívio; SANTOS, Jocélio (Org). Ritmos em Trânsito – sócio-antropologia da música
na Bahia. São Paulo: Dynamis Editorial; Salvador (BA): Programa A cor da Bahia e Projeto
S.A.M.B.A, 1997. p. 73-96.
SANTIAGO Eliete; SILVA, Delma e SILVA; Claudilene (orgs). Educação, escolarização e
identidade negra: 10 anos de pesquisa sobre relações raciais no PPGE/UFPE. Recife: Ed.
Universitária, UFPE, 2010, 360 p.
SANTOS, Jocélio (org.) O impacto das cotas nas universidades brasileiras (2004-2012).
Salvador: CEAO, 2013.
SANTOS, Jocélio Teles dos. O poder da cultura e a cultura no poder. A disputa simbólica pela
herança cultural negra no Brasil. Salvador: Edufba, 2005.
SANTOS, Joel Rufino dos. Culturas negras, civilização brasileira. Revista do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional, n. 25, 1997.
SANTOS, S. Direitos Humanos na escola: experiência em Porto Alegre, In Revista Proposta,
Porto Alegre, nº 49, p. 14-21, jun/1991;
SANTOS. Jorge Artur Caetano Lopes dos. Concepções de história e cidadania nos livros
didáticos e nas diretrizes curriculares: leituras e sentido (1996 – 2005). Dissertação de Mestrado.
Universidade Federal de Brasília. 2008
SANTOS. Jorge Artur Caetano Lopes dos. Concepções de história e cidadania nos livros
didáticos e nas diretrizes curriculares: leituras e sentido (1996 – 2005).
SCHIERA, Pierangelo. O Estado moderno. In: Curso de Introdução à Ciência Política. Un. II, 2ª
ed.,Brasília: Ed. UnB, 1984.
SERRANO, Carlos. Memoria D' África: a temática africana em sala de aula / Carlos Serrano.
Maurício Waldman.- São Paulo: Cortez, 2007.
SHILLING, Flávia (Org.). Direitos Humanos e Educação: Outras Palavras, Outras Práticas. São
Paulo, Cortez Ed. 2005.
SHWARCZ, Lília Moritz. O Espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no
Brasil, 1870-1930. São Paulo: Cia. das Letras, 1993.
SILVA FILHO, João Bernardo Da. Representações sobre os negros nos discursos verbais e
iconográficos de livros didáticos de história. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós
Graduação em Educação. Universidade Federal de Minas Gerais – Educação, 2005.
SILVA Jr, Hélio. Do racismo legal ao principio da ação afirmativa: a lei como obstáculo e como
instrumento dos direitos e interesses do povo negro In GUIMARÃES, Antonio Sergio A &
HUNTLEY, Lynn (orgs.). Tirando a máscara: ensaios sobre o racismo no Brasil, São Paulo: Paz
e Terra, 2000.
SILVA JR. Hédio. Discriminação racial nas escolas: entre a Lei e as práticas sociais, UNESCO:
Brasília-DF, 2002.
SILVA, A. C. As transformações da representação social do negro no livro didático e seus
determinantes. 2001. (Tese de Doutorado). Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2001.
SILVA, A. C. da. Desconstruindo a discriminação do negro no livro didático. Salvador:
EDUFBA, 2001a.
Silva, Alberto da costa e. A manilha e o libambo: a África e a escravidão, de 1500 e 1700 /
Alberto da Costa e Silva, - Rio de Janeiro: Nova fronteira, 2002.17 mapas; 1.072p.
Silva, Alberto da Costa e. A enxada e a lança: a África antes dos portugueses/ Alberto da Costa
e Silva. - 3. ed. revista e ampliada - Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 2006.
SILVA, Ana Célia da. As transformações da representação social do negro no livro didático e
seus determinantes. (Tese Doutorado). Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2001c.
SILVA, Josenilda. 2003. “A União dos Homens de Cor: aspectos do movimento negro dos anos
40 e 50”, Estudos Afro-Asiáticos, Ano 25, n. 2, pp. 215-236.
SILVA, Petronilha B.G e. Diversidade Étnico-Cultural e Currículos Escolares. 1a edição.
Caderno Cedes. São Paulo. n0 32, pg. 25-34, 1993.
SILVA, Vagner Gonçalves da. Candomblé e umbanda: caminhos da devoção brasileira. São
Paulo: Ática, 1994.
SILVA, Vagner Gonçalves da. Orixás da metrópole. Petrópolis: Vozes, 1995.
SILVA, Vitória Rodrigues e. Concepções de História e de ensino em Manuais Brasileiros,
Argentinos e Mexicanos. Tese de Doutorado. Programa de Pós Graduação em História Social.
Universidade de São Paulo. 2006.
SILVÉRIO, Valter Roberto (Orgs). Educação e ação afirmativa – entre a injustiça simbólica e a
injustiça econômica. Brasília (DF): Lnep, 2003, p.163-190.
SKIDMORE, Thomas E. Preto no Branco: raça e nacionalidade no pensamento brasileiro. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1976.
SOMBRA SARAIVA, José Flávio de. O lugar da África: a dimensão atlântica da política
externa brasileira de 1946 a nossos dias. Brasília, Editora Universidade de Brasília, 1996.
SOUZA, J. (Org.) Multiculturalismo e Racismo: Uma Comparação Brasil - Estados Unidos.
Brasília: Paralelo 15, 1997.
SOUZA, Marina de Melo e. África e Brasil Africano. 2. ed. - São Paulo. África, 2007 176.:il.
Souza, Marina de Melo e. Reis negros n Brasil escravista: história da festa de coroação de Rei
Cango / Marina de Melo e Souza. - Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.
TEIXEIRA, Anísio. Educação não é privilégio. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos.
Brasília, v.70, n. 166. p .435-462, 1989.
THEODORO, Mário e JACCOUD, Luciana. Raça e Educação: os limites das políticas
universalistas. In Ações Afirmativas e Combate ao Racismo nas Américas / Sales Augusto dos
Santos (Organizador). – Brasília: Ministério da Educação: UNESCO, 2005. p 105-120. Coleção
Educação para Todos. Vol. 5.
THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa. 2. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1987. 3 v
THOMPSON, E. P. Costumes em comum. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
THOMPSON, E. P. Senhores & caçadores: a origem da Lei Negra. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1987.
VALLE, Nelson do; HASENBALG, Carlos. Relações Raciais no Brasil Contemporâneo. Rio de
Janeiro, Rio Fundo/IUPERJ, 1992.
VEIGA, I. P. A. Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 4. ed. Campinas: Papirus, 1998.
p. 11-113.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org). Técnicas de ensino: por que não? Campinas: Papirus,
1995.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro e FONSECA, Marília (orgs). As dimensões do projeto político-
pedagógico: Novos desafios para a escola. Campinas, SP. 5ª edição. 2007. Coleção Magistério:
Formação e Trabalho Pedagógico.
VERGER, Pierre Fluxo e refluxo do trafico de escravos entre o Golfo de Benin e a Bahia de
Todos os Santos dos séculos XVII ao XIX, São Paulo, Corrupio, 1987.
VOGEL Arno; SILVA MELLO, Marcos A. da e; BARROS, José Flávio P. Galinha d’Angola:
iniciação e identidade na cultura Afro-brasileira. Rio de Janeiro: Pallas, 2001.
WESTPHAL, Marcia Faria (Org.). Violência e Criança. São Paulo, EDUSP, 2002.
