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 RELATO DE CASO / CASE REPORT HEMICOREIA, P ARKINSON OU TRANSTORNO SOMA TOFORME? O DIFÍCI L DIAGNÓSTICO DIFERE NCIAL  HEMICHOREA, PARKINSON'S DISEASE OR SOMATOFORM DISORDERS?  A HARD DIFFERENT IAL DIAGNOSIS David Gonçalves Nordon , Rodrigo Rejtman Guimarães , Vicente Spinola Dias Neto 1 2 3 24 Re v . Fa c.Ciê nc. d.Sor ocaba,v.12 , n.4,p.24 - 26, 201 0 1.Acadêmicodo cursode Medicina - FCMS/ PUC-SP-, acupu nturi sta  peloColégioBrasileirode Acupu ntura 2.Acadêmicodo cursode Medic ina - FCMS/ PUC-SP 3. Profes sordo Depto . de Medic ina- FCMS/ PUC-SP  Rece bidoem 25/3 /201 0.Aceitopara publ icaç ãoem 17/8/ 2010 . Contato: [email protected] om.br O dia gnósti co de tra nst orn os do mov ime nto pod e ser  bastante complicado, uma vez que suas origens podem ser tanto orgânicas quanto psicogênicas. Apresentamos o caso de uma paciente de 62 anos, com história de distúrbio de movimento havia doze, com trata mento insufici ente e  possivelmente inadequado, e diagnóstico duvidoso, ainda não definido. Discutimos nossas medidas diagnósticas e tra tament o empír ico , tentando fazer o melhor par a a  paciente. Descr itores:movi mento , doenç a de Park inson , core ia. The diagnosis of movement disorders can be quite complex, as its causes may be both organic and psychogenic. We  present the case of a 62 year old woman, with a 12 year old history of movement disorder, whose treatment has been insufficient and possibly inadequate, and her diagnosis has  been doubtful and not yet defined. W e discuss our diagnostic met hod s and emp iri cal treatments, loo kin g forthe bes t forour  patient. Key-words:movement , Park inson' s disea se, chore a. Distúrbios do movimento trazem um dos diagnósticos mais difíceis da neuro logia. Sua etiolo gia é, basic ament e, alt era ções dos gân gli os da bas e, cad a um com sua apr ese nta ção clínica. A hemicoreia apresenta m ovimentos dançantes em um membro (geralmente perna) que se expandem para o outro membro, impedindo a deambulação, e se origina de uma lesão contralateral do globo pálido. A doença de Huntington (DH) cursa com coreia disseminada e diminuição da capacidade cognitiva. AdoençadeParkinson(DP)advémdaperdadeneurônios da substância negra e possui duas formas: primária, de início unilateral, tremores em 40% dos casos, bradicinesia, rigidez e alterações de equilíbrio; e secundária (plus), medicamentosa ou originária de outras doenças, como a de corpos de Lewy, com apres entaç ão predo minan temen te bilate ral,rígida e acinét ica. Medica mentos anti par kins onia nos pode m causar aumento dos movime ntos involuntá rios atr avés de sua influ ência nos gângli os da base. Os trans torno s somat ofor mes (nes tes o Tr ansto rno Conversivo - TC) eram mais conhecidos antigamente como histeria; o paciente apresenta a somatização de seus sintomas, ou seja, conversão de problemas psicológicos em afecções fís ica s. O diagnó stico do Tr anstorno Soma tofor me (TS ) envolve obrigatoriamente pelo menos um sintoma em cada um dos princ ipaissistemas org ânicos. TCS, fe mi ni no, 62 anos , ve io pa ra co ns ul ta no Ambulatório de Geriatria para uma avaliação pós-cirúrgica. Havia três meses passara por uma cirurgia de reconstrução da art icu laç ão do joe lho dir eit o; no entanto, devido a mov ime ntos inv olu ntá rios gra vespor tod o o cor po, a rec upe raç ão dacirur gia foi com pro me tida , lev and o a uma inf ecç ão loc al, e tiv era de ser ref eit a hav ia 21 dia s. A fam íli a havia sus pen did o tod a a me di ca çã o de que fa zi a us o logo ap ósa ci rurg ia , e re lata que os movimentos involuntários haviam cessado, ficando a paciente emum est adoimportan te de rig ide z. Sua história começa 12 anos atrás, com uma rigidez no membro inferior direito, seguida por movimentos dançantes, quese esp alh ava m pel o hem ico rpoe a faz iamcair , rel aci ona dos ao iní cio da dea mbu laç ãoe inib ido s no son o. Foi dia gno sti cad a com DP e tratada com carbidopa + levodopa, cloridrato de seleg ilina e diaze pam, cujas doses foram semestra lment e aju sta das . Os mov ime nto s mel hor ava m ape nas nos trê s  primeirosdiasapósamudançaeficavamlogopioresqueantes. Se is anos de po is do in íc io da do en ça , mu do u de di co , que negou o diagnóstico de DP e mudou a medicação para carbidopa + levodopa + entocapona, pramipexole e ropirinol. A reação era idêntica. Quatro anos atrás, o neurologista adicionou clo naz epa m, cit alo pra m e lor azepam. Era evi den te que os medicamentos antiparkinsonianos aumentavam os movimentos involu ntári os, enqua nto os ansio líticosaumenta vama rigid ez. Com o tempo seus sintomas pioraram, com progressão dos movimentos involuntários gradativamente maiores para o out ro hem ico rpo e dis ton ia do mem bro inf eri or dir eit o, lev and o à lesão articular. Entre três e cinco meses antes da cirurgia,  passou a aprese nt ar cr is es di ár ia s de 10 a 15 mi nutos, semelhantes a convulsões tonicoclônicas, porém sem perda de consciência e controle dos esfínctere s. T odos os seus sintomas  pioravam com o nervosismo, e a paciente “travou” quando informada de que teria de refazer a cirurgia. Ela não possuía nenhu m exame compl emen tar neuro lógico . De his tór ia fa mil iar rel evante, seg undo a pac iente,seu  pai ti ve ra doença de Pa rkinson aos 50 anos e sua mãe e al guns tios mate rnos que tiver am doenç a deAlzheimer . Ao exame inicial, a paciente mostrava-se desnutrida,  bastan te emag recid a, desco rada (3+/4 +), com pulso s dimin uídos globalmente. RESUMO ABSTRACT: INTRODUÇÃO RELATODECASO 1 2-4 5-11 12,13

Hemicoreia, Parkinson ou Transtorno Somatoforme? O difícil diagnóstico diferencial

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 RELATO DE CASO / CASE REPORT 

HEMICOREIA, PARKINSON OU TRANSTORNO SOMATOFORME?O DIFÍCIL DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

 HEMICHOREA, PARKINSON'S DISEASE OR SOMATOFORM DISORDERS?

 A HARD DIFFERENTIAL DIAGNOSIS 

David Gonçalves Nordon , Rodrigo Rejtman Guimarães , Vicente Spinola Dias Neto1 2 3

24

Rev.Fac.Ciênc.Méd.Sorocaba,v. 12, n.4, p.24 -26, 20101.Acadêmicodo cursode Medicina-FCMS/PUC-SP-, acupunturista peloColégioBrasileirodeAcupuntura2.Acadêmicodocursode Medicina-FCMS/PUC-SP3.Professordo Depto.deMedicina- FCMS/PUC-SP Recebidoem 25/3/2010.Aceitopara publicaçãoem 17/8/2010.Contato: [email protected] 

O diagnóstico de transtornos do movimento pode ser  bastante complicado, uma vez que suas origens podem ser tanto orgânicas quanto psicogênicas. Apresentamos o casode uma paciente de 62 anos, com história de distúrbio demovimento havia doze, com tratamento insuficiente e possivelmente inadequado, e diagnóstico duvidoso, aindanão definido. Discutimos nossas medidas diagnósticas etratamento empírico, tentando fazer o melhor para a paciente.Descritores: movimento, doença de Parkinson, coreia.

The diagnosis of movement disorders can be quite complex,as its causes may be both organic and psychogenic. We present the case of a 62 year old woman, with a 12 year oldhistory of movement disorder, whose treatment has beeninsufficient and possibly inadequate, and her diagnosis has been doubtful and not yet defined. We discuss our diagnosticmethods andempiricaltreatments, looking forthe best forour  patient.

Key-words:movement, Parkinson's disease,chorea.

Distúrbios do movimento trazem um dos diagnósticosmais difíceis da neurologia. Sua etiologia é, basicamente,alterações dosgânglios da base, cada um comsuaapresentação

clínica.A hemicoreia apresenta movimentos dançantes em um

membro (geralmente perna) que se expandem para o outromembro, impedindo a deambulação, e se origina de uma lesão

contralateral do globo pálido. A doença de Huntington (DH)cursa com coreia disseminada e diminuição da capacidade

cognitiva.AdoençadeParkinson(DP)advémdaperdadeneurônios

da substância negra e possui duas formas: primária, de iníciounilateral, tremores em 40% dos casos, bradicinesia, rigidez ealterações de equilíbrio; e secundária (plus), medicamentosa ouoriginária de outras doenças, como a de corpos de Lewy, com

apresentaçãopredominantementebilateral,rígidaeacinética.Medicamentos antiparkinsonianos podem causar 

aumento dos movimentos involuntários através de suainfluêncianosgânglios dabase.

Os transtornos somatoformes (nestes o TranstornoConversivo - TC) eram mais conhecidos antigamente como

histeria; o paciente apresenta a somatização de seus sintomas,ou seja, conversão de problemas psicológicos em afecçõesfísicas. O diagnóstico do Transtorno Somatoforme (TS)envolve obrigatoriamente pelo menos um sintoma em cada

um dosprincipaissistemasorgânicos.

TCS, feminino, 62 anos, veio para consulta noAmbulatório de Geriatria para uma avaliação pós-cirúrgica.Havia três meses passara por uma cirurgia de reconstrução daarticulação do joelho direito; no entanto, devidoa movimentosinvoluntários gravespor todo ocorpo,a recuperaçãodacirurgiafoicomprometida, levando a umainfecção local, e tiverade ser refeita havia 21 dias. A família havia suspendido toda amedicação de que fazia uso logo após a cirurgia, e relata que osmovimentos involuntários haviam cessado, ficando a pacienteemum estadoimportantederigidez.

Sua história começa 12 anos atrás, com uma rigidez nomembro inferior direito, seguida por movimentos dançantes,quese espalhavam pelo hemicorpoe afaziamcair, relacionadosao inícioda deambulaçãoe inibidos nosono. Foidiagnosticadacom DP e tratada com carbidopa + levodopa, cloridrato deselegilina e diazepam, cujas doses foram semestralmenteajustadas. Os movimentos melhoravam apenas nos três primeirosdiasapósamudançaeficavamlogopioresqueantes.

Seis anos depois do início da doença, mudou de médico,

que negou o diagnóstico de DP e mudou a medicação paracarbidopa + levodopa + entocapona, pramipexole e ropirinol. Areação era idêntica. Quatro anos atrás, o neurologista adicionouclonazepam, citalopram e lorazepam. Era evidente que osmedicamentos antiparkinsonianos aumentavam os movimentosinvoluntários,enquantoosansiolíticosaumentavamarigidez.

Com o tempo seus sintomas pioraram, com progressãodos movimentos involuntários gradativamente maiores para ooutrohemicorpoe distoniadomembroinferior direito, levandoà lesão articular. Entre três e cinco meses antes da cirurgia,  passou a apresentar crises diárias de 10 a 15 minutos,semelhantes a convulsões tonicoclônicas, porém sem perda deconsciência e controle dos esfíncteres. Todos os seus sintomas

 pioravam com o nervosismo, e a paciente “travou” quandoinformada de que teria de refazer a cirurgia. Ela não possuíanenhumexamecomplementarneurológico.

De história familiar relevante, segundo a paciente, seu pai tivera doença deParkinson aos 50 anos e sua mãe e algunstiosmaternosque tiveramdoença deAlzheimer.

Ao exame inicial, a paciente mostrava-se desnutrida, bastante emagrecida, descorada(3+/4+), com pulsos diminuídosglobalmente.

RESUMO

ABSTRACT:

INTRODUÇÃO

RELATODECASO

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2-4

5-11

12,13

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Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba

Ao exame neurológico, estava orientada no tempo eespaço, contactuante, com a voz bastante baixa. Não haviaalteraçõesoculares.Os reflexosmusculares profundosestavamglobalmente diminuídos pela rigidez, menos diminuídos emhemicorpo esquerdo; havia rigidez (3+/4+) em todos os

membros, com sinal de roda denteada maior à direita, e rigideznopescoço (5+/6+) comgrande restriçãodemovimentos; forçamuscular preservada e fáscies congelada. Apresentava umtremor essencial em membros superiores, que pioravamespecialmentequandoseolhavaparaela.

Em suas atividades da vida diária apresentava dias demelhora e piora; certas vezes conseguia se alimentar sozinha,levantavae abaixava os membros,sorriae conversava, e outrasvezes ficava totalmente petrificada, sem conversar, fitando onada.Não apresentavadisfunçõesbulbaresouautonômicas.

Fazia uso de alprazolam2 mg, ½-½-1, lorazepam 2 mg,0-0-1, ciclobenzaprina, Vitamina B12 e levotiroxina sódica 75mcg,½-0-0.

Foi pedida uma série de exames: TomografiaComputadorizada de Crânio (TCC), Eletroencefalograma(EEG), TSH, T4, sódio, potássio, magnésio, creatinina, ureia,glicose, hemograma completo, colesterol total e frações; afunção hepática e o nível sérico de proteínas estavam normais(examesrecentes).

AsúnicasalteraçõesforamumTSHde9,008µUI/mle T4de 9,1 ng/dl, no que a levotiroxina sódica foi aumentada para 50mcg/dia, e foisolicitada umaRessonância Nuclear MagnéticadeCrânio(RNMC).

 Naterceiraconsulta,quandoelajá podia levantarporter retirado o gesso da perna direita, testamos sua marcha; suas pernas ficavam totalmente estendidas e ela não conseguiacaminhar semse apoiaremalguém. Tentamos empurrá-la, e elaapresentou um reflexo de defesa, segurando-serapidamente nacuidadoraàsuafrente.

ARNMCtrouxe umaleucomicroangiopatiainespecífica.Foi iniciadoo tratamento comcloridrato de bupropiona, 150mg,1-0-0. Em duas semanas foi aumentado para duas tomadasdiárias.

Com cinco semanas, desde o início da medicação, a paciente havia apresentadoalgumamelhora da rigidez e tambémda comunicação com os parentes. Entretanto, continuava tendodiasmelhorese piorese tremendoquandoobservada.Aoexame,arigidez docorpo haviadiminuídopara2+/4+, e a dopescoço para4+/6+;asmãos,noentanto,estavamconstantementeestendidasecomaforçamenorquenaconsultainicial.

Apacienteapresentava-seinicialmentecomumaqueixade grave rigidez; diante disso, é imperativo o diagnósticodiferencial de DP. Em umaapresentaçãoprincipalmente rígidae acinética, a hipóteseé umParkinsonplus,esuascausasdevemserbuscadas.Ausência dealteraçõesesfincterianase cognitivasexcluíramdemênciase doença decorposdeLewy.

Entretanto, quando a história pregressa da paciente élevantada, aparece uma queixa muito característica dehemicoreia, havia doze anos. Em uma paciente com 50 anos einício desses movimentos involuntários, é importante excluir 

DH, feito pela evolução do caso, que não teve alteraçõescognitivas. Como segunda possibilidade, focos epilépticos, primários e secundários, mesmo sem história clínica pregressade epilepsia, que foram excluídos com TCC, EEG e eletrólitos

normais.

Por fim, deveria ser aventada uma origem vascular (hemicoreia vascular), embora não houvesse nenhum fator derisco. ATCC não havia mostrado áreas de hipodensidade, masessas poderiam serpequenas demais, e para tanto foi solicitadauma RNMC, que, igualmente, não trouxe alterações. Portanto,

 para os movimentos involuntários iniciais foram excluídastodasas hipótesesorgânicas.

Poderia serumaDPcomapresentação incomum?A DPclássicanãoprecisanecessariamente apresentar tremor;mas,aomesmotempo, inicialmente a paciente nãoapresentava rigidezou bradicinesia; suas queixas eram bastante semelhantes a umacoreia. Cinquenta anosé uma idadeprecoce parao iníciodaDPque,nessescasos,é maisgrave e com história familiar de início

 precocepositiva.Observando-se retrospectivamente, a paciente não

apresentouevoluçãodesintomascaracterísticosdeDPaolongodesses 12 anos, mas somente piora dos movimentosinvoluntários relacionados à medicação.Também é importante

notar que a interrupção dessa gerou rigidez e acinesiaimportantes(abstinência?).

Os sintomas eram dependentes do humor da paciente eflutuavamdurante o dia. Erauma pessoabastante controladora,tinha queixas inusitadas: desequilíbrio desmotivado ao sentar,necessitando do apoio do marido, e dor no ombro iniciandosempreàs seis horas da tarde (quando o maridoestava para sair de casa). Buscamos causas psiquiátricas, diante disso e daausência de causas orgânicas; umTCouTSera possível, assimcomo uma catatonia, considerando-se a apresentação da paciente.

Foi decidido iniciar um tratamento empírico com bupropriona,queagena dopamina,serotonina e noradrenalina,e após o início da medicação e o ajuste da dose, a pacienteapresentou melhora; mas esta se devia à dopamina ou àserotonina? Para excluir a catatonia, usamos empiricamentequetiapina, 25 mg por dia, por dois meses, sem apresentar melhoraesempiorados movimentosinvoluntários.

Restava apenas um diagnóstico possível naquelemomento: TS. Tal transtorno havia, provavelmente, sedesenvolvido ao longo do tratamento da doença, ampliandoseus efeitos colaterais e então permanecido, mesmo após ainterrupçãodosmedicamentos.

Solicitamos uma avaliação da psiquiatria e decidimosrever toda a nossa anamnese para o caso.Ainda nãofechamosseudiagnóstico.

DISCUSSÃOREFERÊNCIAS

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7,11

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Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba, v. 12, n. 4, p. 24 - 26, 2010

7. Adams RD, Victor M, Ropper AH. Adams & Victor neurologia. 6ª ed. Santiago: McGraw Hill Interamericana doChile;1998. Distúrbiosdaposturaedamarcha

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Chile;1998. Doençasdegenerativasdosistemanervoso9. GreenRC.Alzheimer's disease andother dementing disordersin adults. In: Joynt RJ, Griggs RC. Clinical neurology.Philadelphia:Lippincott,William& Wilkins;1998.

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11. PinheiroJES. Distúrbios domovimento: doença deParkinsone não-Parkinson. In: Freitas EV, Py L, Cançado FAX, Doll J,GorzoniML.Tratadode geriatria e gerontologia.2ªed. RiodeJaneiro:GuanabaraKoogan; 2006.

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14. Adams RD, Victor M, Ropper AH. Adams & Victor neurologia. 7ª ed. Santiago: McGraw Hill Interamericana;1998.Epilepsiae outrosdistúrbios comiciais

SIMPLESMENTE UMA ROSA

 Nízia Maciel Oliveira