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Gerenciamento de Resíduos Do Serviço de Saúde e Incinerador de Lixo Hospitalar Enfermagem - Higiene Alunos: Adriana Claudemir Fernanda Geovando Nayara Turma 22 Prof. Karina Campinas 2012

Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e Incinerador Hospitalar

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Aula de Higiene - ISI.

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Gerenciamento de ResíduosDo Serviço de Saúde e

Incinerador de Lixo Hospitalar

Enfermagem - Higiene

Alunos:AdrianaClaudemirFernandaGeovando Nayara

Turma 22Prof. Karina

Campinas

2012

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Resíduos Sólidos

De acordo com a ABNT, resíduos sólidos são todos os resíduos nos estados sólido ou semi-sólido resultantes de atividades de origem:

doméstica comercial agrícola indústrias hospitalar varrição

São Classificados de acordo com sua:

origem características físicas composição química riscos ao meio ambiente

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Resíduos Comuns: Resíduos Especiais:

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Em relação aos riscos ao meio ambiente, esses resíduos são divididos em:

ClassificaçãoDos Resíduos

SólidosClasse II: não

perigosos

Classe II A:biodegradabilidade, combustibilidade ou

solubilidade em água

Classe II B

Classe I: perigosos

Inflamabilidade,corrosividade,

reatividade, toxicidade e patogenecidade

Dentre os diversos resíduos gerados pela sociedade

estão os resíduos de serviços da saúde (RSS), os quais são classificados como de classe I (perigosos).

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Gestão de Resíduos

DESTINARTRATAR

REUTILIZARREPROCESSAR

RECICLAR DISPOR

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Classificação dos Resíduos de Serviços da SaúdeResíduos de serviços da saúde são considerados

todos aqueles gerados a partir do atendimento a saúde humana e animal inclusive os de assistência domiciliar e trabalho de campo, gerados em estabelecimentos como: hospitais clínicas médicas e odontológicas farmácias e drogarias laboratório de análises clínicas e postos de coleta de material biológico instituições de ensino e pesquisa médica necrotérios funerárias centros de controle de zoonoses clinicas veterinárias serviços de acupuntura serviços de tatuagens dentre outros similares

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Os Resíduos de serviços da saúde são classificados de acordo com suas características e consequentes riscos que podem provocar à saúde pública e ao meio ambiente, sendo classificados em cinco grupos:

Grupo A: (infectantes) Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência, infectividade e concentração, podem apresentar risco de patógenos. Subdivididos em:

A1 > resíduos com suspeita ou certeza de contaminação biológica, por exemplo:

cultura e estoques de microrganismo vacinas vencidas ou inutilizadassobras de amostra de laboratório contendo sangue ou

líquido corpóreo

A2 > resíduos provenientes de animais, por exemplo:

Carcaças peças anatômicas vísceras cadáveres de animais suspeitos de serem portadores

de microrganismo com risco de disseminação.

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A3 > resíduos provenientes do ser humano, por exemplo:

peças anatômicas (membros) produtos de fecundação sem sinais vitais

A4 > resíduos provenientes de animais ou seres humanos que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes patológicos e não cause risco de disseminação, por exemplo:

tecido adiposo gerados por procedimentos de cirurgia plástica

sobras de amostra de laboratório contendo fezes, urina e secreções

luvas sondas curativos recipientes e materiais que não contenham líquidos

corpóreos na forma livre carcaças, vísceras e peças anatômicas de animais que não

apresente risco de contaminação

A5 > resíduos com suspeita ou certeza de contaminação com príons.

órgãos tecidos fluidos orgânicos materiais resultantes da atenção a saúde humana ou

animal

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GRUPO B: (químicos): Resíduos contendo substâncias químicas que dependendo de suas características de inflamabilidade, toxidade, corrosividade e reatividade podem apresentar riscos à saúde pública e ao meio ambiente, por exemplo:

medicamentos vencidos

produtos hormonais

antimicrobianos

reagentes para laboratório

efluentes dos equipamentos automatizados

saneantes

desinfetantes

entre outros

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Grupo C: (radioativos): Quaisquer materiais radioativos ou contaminados com radio-nuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação e que a reutilização seja imprópria.

Grupo D: (comum): Resíduos que podem ser comparados aos resíduos domiciliares por não apresentam risco biológico, químico ou radiológico a saúde ou ao meio ambiente. sobras de alimentos resíduos de varrição resíduos de gesso provenientes da assistência a saúde resíduos das áreas administrativas e outros similares

Grupo E: (Perfurocortante): objetos ou instrumentos perfurocortantes ou escarificantes que podem ou não apresentar risco de contaminação, por exemplo:

agulhas ampolas de vidro escalpes todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório

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Responsabilidade dos RSS De acordo com uma pesquisa realizada (IBGE) são coletadas diariamente.

228.413 toneladas de resíduos sólidos no Brasil 1% corresponde aos resíduos de serviço da saúde ou seja, 2.300 toneladas diárias Os RSS devem ser tratados de maneira especial que vão desde sua origem até seu destino final, exigindo uma atuação conjunta das autoridades.

institucionais municipais estaduais federais

O gerenciamento dos RSS é de responsabilidade de seus próprios geradores, cabendo aos órgãos públicos a gestão, regulamentação e fiscalização.

O estabelecimento gerador deverá implementar um Plano de Gerenciamento de Resíduos da Saúde.

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Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços da

Saúde

SEGREGAÇÃO:TRATAMENTO PRÉVIO

ACONDICIONAMENTO

IDENTIFICAÇÃO COLETA INTERNA

ARMAZENAMENTOTEMPÓRARIO

TRATAMENTOARMAZENAMENTO

EXTERNO

COLETA EXTERNA

DISPOSIÇÃO FINAL

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Segregação, Acondicionamento e

Identificação

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Coleta e transporte interno Consiste na transferência dos resíduos do ponto de geração até o local de armazenamento temporário ou armazenamento externo.

deve ser realizado separadamente de acordo com cada grupo de resíduos

em horários definidos, que não coincidem com:

distribuição de roupas, alimentos e medicamentos visitas ou maior fluxo de pessoas ou atividade

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Armazenamento temporário

Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em um local próximo ao ponto de geração.

deve ser identificada como ´´SALA DE RESÍDUOS`` deve ter no mínimo 2m² os sacos devem permanecer nos recipientes de acondicionamento poderá ser dispensado se a distância entre o ponto de geração e o armazenamento externo forem próximos.

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Tratamento dos Resíduos de Serviço da Saúde

Quaisquer processos manuais, mecânicos, físicos, químicos ou biológicos, que modifiquem as características, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou danos ao meio ambiente.

Os processos de tratamento dos RSS de acordo com os riscos biológicos se subdividem em dois tipos:

Tratamento parcial ou esterilizante:

ocorre no próprio estabelecimento os resíduos do subgrupo A1 e A2 devem ser

submetidos autoclavagem tratamento químico irradiação microondas

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Tratamento completorealizado em empresas terceirizadastratamento térmico alcançam temperatura entre 800°C a 1.200°C incineradorqueimador elétrico tocha de plasma

tratamento térmico por incineração

Page 18: Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e Incinerador Hospitalar
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Armazenamento externo

• Consiste no acondicionamento dos recipientes de resíduos até a realização da coleta e transporte externo.

local exclusivo e identificado como ´´ABRIGO DE RESÍDUOS ``

os sacos devem permanecer dentro dos contêineres acesso facilitado para os veículos coletores.

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Coleta e transporte externo

Consiste na retirada dos resíduos do armazenamento externo até o local de disposição final.

Podem ser utilizados diferentes tipos de veículos de pequeno até grande porte.

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Manuseio Seguro

Os funcionários envolvidos em cada etapa do gerenciamento dos RSS devem ser adequadamente treinados e obrigatoriamente utilizarem os equipamentos de proteção individual recomendados.

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Disposição Final dos RSS Consiste na disposição definitiva de resíduos já tratados, no solo ou em locais previamente preparados para recebê-los.

local deve obedecer normas técnicas de construção e operação

licenciado em órgão ambiental competente (CONAMA nº.237/97)

Atualmente os locais utilizados para disposição final dos RSS são:

aterro sanitário aterro de resíduos perigosos - classe I (para resíduos

industriais) valas sépticas aterro controlado lixão ou vazadouro

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Aterro Sanitário: Este método consiste no aterramento dos resíduos sólidos em áreas previamente preparadas, buscando causar o menor impacto ambiental possível.

solo impermeabilizado controle dos efluentes líquido emissões de gases resíduos deverão ser depositados em camadas sobre o

solo recobrimento será feito diariamente com camada de

solo compactada com espessura de 20 cm ²

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Aterro de resíduos perigosos - classe I: consiste praticamente no mesmo processo do aterro sanitário, porém utiliza técnicas de disposição final apropriados para resíduos químicos (Grupo B) no solo, utilizando de procedimentos específicos de engenharia para confinamento destes.

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Valas sépticas: consiste no preenchimento de valas escavadas e impermeabilizadas, com tamanhos proporcionais a quantidade de resíduos a serem aterrados.

Os resíduos devem ser depositados sem compactação, diretamente no interior da vala, sendo que no final do dia deverá ser efetuada sua cobertura com terra.

utilizados em pequenos municípios baixo custo

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Aterro controlado - Trata-se de um lixão melhorado. Neste sistema os resíduos são descarregados no solo, com recobrimento de camada de material inerte, diariamente.

Lixão ou vazadouro - Este é considerado um método inadequado de disposição de resíduos sólidos no solo sem preparo algum.

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Considerações Finais

O gerenciamento dos RSS é essencial para evitar

riscos aos trabalhadores, à saúde pública e danos ao meio

ambiente.

Portanto, deve haver um planejamento de todo o

processo de gerenciamento, desde a fase de identificação

dos RSS até o processo de tratamento e disposição final.

O gerenciamento inadequado dos resíduos de

serviço da saúde pode ser considerado crime ambiental,

devido à possibilidade de ocorrência de danos ambientais de

grande proporção, desde contaminação de lençóis freáticos

e de córregos até mesmo casos de infecção e geração de

epidemias e endemias relacionadas a materiais infecto-

contagiosos presentes nos resíduos de serviço da saúde.