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Rev. Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo Especialidades Autores do Documento CREA/UF Aprovo Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuár Sítio AEROPORTO INTERNACIONAL DE CURITIBA – AFONSO PENA SÃO JOSÉ DOS PINHAIS - PR Área do sítio PISTAS DE TAXIAMENTO E PÁTIOS DE AERONAVES Escala Data NOVEMBRO 2012 Desenhista Especialidade / Subespecialidade GERAL Autor do Projeto CREA UF Eng. RENÉ ROEHRS 35.415 RS Tipo / Especificação do documento ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA (ETE) Coordenador (Validador): Arq. LAURA MOTA CALEGARI Tipo de obra REFORMA Classe geral do projeto EXECUTIVO Gerente : Eng. DANIEL SANTOS BARRETO Substitui a Substituída por Rubrica do Autor Reg. do Arquivo Codificação CT. 03 / 105 . 92 / 3106 / 00 Aprovador:

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Rev. Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo

Especialidades Autores do Documento CREA/UF Aprovo

Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária

Sítio

AEROPORTO INTERNACIONAL DE CURITIBA – AFONSO PENA

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS - PR

Área do sítio

PISTAS DE TAXIAMENTO E PÁTIOS DE AERONAVES

Escala

Data

NOVEMBRO 2012

Desenhista

Especialidade / Subespecialidade

GERAL

Autor do Projeto CREA UF

Eng. RENÉ ROEHRS 35.415 RS

Tipo / Especificação do documento

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA (ETE) Coordenador (Validador):

Arq. LAURA MOTA CALEGARI

Tipo de obra

REFORMA

Classe geral do projeto

EXECUTIVO

Gerente :

Eng. DANIEL SANTOS BARRETO

Substitui a

Substituída por

Rubrica do Autor

Reg. do Arquivo

Codificação

CT. 03 / 105 . 92 / 3106 / 00

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INDICE

Conteúdo

OBJETO ................................................................................................................................ 4

1. SERVIÇOS INICIAIS ...................................................................................................... 5

1.1. MOBILIZAÇÃO ........................................................................................................... 5

1.2. CANTEIRO DE OBRAS ............................................................................................. 5 1.2.1. Instalações Administrativas ................................................................................. 6 1.2.2. Instalações Complementares .............................................................................. 6 1.2.3. Instalações de Apoio ........................................................................................... 7

1.3. ADMINISTRAÇÃO LOCAL/MANUTENÇÃO DO CANTEIRO ................................... 10 � EQUIPE DE PESSOAL. .................................................................................. 12 � TAXAS DIVERSAS ......................................................................................... 12 � OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CANTEIRO. ............................................ 12 � MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO. ................................................. 13 � TRANSPORTE E ALIMENTAÇÃO. ................................................................. 14

SERVIÇOS TÉCNICOS PROFISSIONAIS .......................................................................... 15

2. SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS ........................................................................ 17

2.1. SERVIÇOS PRELIMINARES ................................................................................... 17 2.1.1. Limpeza e Remoção da Camada Vegetal ......................................................... 17 2.1.2. Demolição de Pavimentos Asfálticos ................................................................ 18 2.1.3. Fresagem de Pavimentos Asfálticos ................................................................. 18 2.1.4. Remoção de Estruturas Diversas ...................................................................... 22

2.2. TERRAPLENAGEM ................................................................................................. 22 2.2.1. Escavação de Solos ......................................................................................... 22 2.2.2. Transporte de Material Removido ..................................................................... 25 2.2.3. Transporte de Material Fresado ........................................................................ 26 2.2.4. Disposição Final de Materiais Removidos – Indenização de Bota-fora ............. 27 2.2.5. Regularização e Compactação do Subleito....................................................... 27 2.2.6. Camada de Areia .............................................................................................. 28

2.3. PAVIMENTAÇÃO ..................................................................................................... 28 2.3.1. Sub-base de Rachão ........................................................................................ 28 2.3.2. Camada de Bloqueio ........................................................................................ 31 2.3.3. Base de Brita Graduada Tratada com Cimento - BGTC .................................... 32 2.3.4. Base de Brita Graduada Simples ...................................................................... 37 2.3.5. Imprimação ....................................................................................................... 41 2.3.6. Pintura de Ligação ............................................................................................ 43 2.3.7. Concreto Asfáltico Usinado a Quente ............................................................... 46 2.3.8. Concreto Asfáltico Usinado a Quente com Asfalto Modificado .......................... 56 2.3.9. Juntas Pneumáticas .......................................................................................... 57

2.4. SERVIÇOS COMPLEMENTARES ........................................................................... 57 2.4.1. Escavação para Drenagem ............................................................................... 58 2.4.2. Fechamento de Canaleta de Concreto Armado ................................................ 58 2.4.3 Aterros ............................................................................................................ 59 2.4.4 Grama em Placas ............................................................................................ 59 2.4.5 Grama por hidrossemeadura ........................................................................... 60

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INFRAERO ETE CT. 03 / 105.92 / 3106 / 00 3/75

EGSU-2 Fl. nº

Autor:

2.4.6 Envelopamento de Dutos ................................................................................ 60 2.4.7 Limpeza Diária de Trechos trabalhados .......................................................... 61

3. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL ...................................................................................... 62

3.1 Remoção de Pintura ........................................................................................ 62 3.2 Remoção de Pintura Provisória ....................................................................... 62 3.3 Pintura Provisória ............................................................................................ 63 3.4 Pintura Definitiva ............................................................................................. 63 3.4.1 Tinta Branca na PPD ....................................................................................... 67 3.4.2 Tinta Branca em Numerais .............................................................................. 67 3.4.3 Tinta Amarela .................................................................................................. 67 3.4.4 Tinta Preta ....................................................................................................... 68 3.4.5 Tinta Vermelha ................................................................................................ 68 3.4.6 Fita Autorreflexiva ........................................................................................... 68

4. ELETRICIDADE E INSTALAÇÕES AFINS................................................................... 70

9. SERVIÇOS COMPLEMENTARES ............................................................................... 71

9.1. AS BUILT. ................................................................................................................ 71

9.2. DESMOBILIZAÇÃO.................................................................................................. 71 9.2.1. Limpeza da Área ............................................................................................... 71 9.2.1. Desmobilização dos Equipamentos .................................................................. 72

10 LISTA DE EQUIPAMENTOS MÍNIMOS ....................................................................... 73

11 PLANO DE TRABALHO ............................................................................................... 74

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EGSU-2 Fl. nº

INFRAERO ETE CT. 03 / 105.92 / 3105 / 00 4/75

Autor:

OBJETO

Este documento integra o TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DAS OBRAS DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO DOS PAVIMENTOS E ALARGAMENTO DOS ACOSTAMENTOS, IMPLANTAÇÃO DE FILLETS, COMPLEMENTAÇÃO E ADEQUAÇÃO DAS SINALIZAÇÕES LUMINOSA E VERTICAL, COM IMPLANTAÇÃO DE SINALIZAÇÃO DE EIXO, E SERVIÇOS COMPLEMENTARES, NAS PISTAS DE TAXIAMENTO E PÁTIO DE AERONAVES DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE CURITIBA, localizado no muni-cípio de São José dos Pinhais, Estado do Paraná, objeto de licitação pública pautada na lei 8.666/93 e ratificada pela orientação da PRAI Nº. 03/2006 de 12/07/2006.

A Especificação Técnica Específica (ETE) tem por objetivo apresentar o escopo técnico dos serviços a serem executados, definindo conceitos e denominações da documentação técni-ca, elementos que serão desenvolvidos, parâmetros de elaboração e edição, conteúdo mí-nimo dos documentos, parâmetros de aceitação e orientações para elaboração.

A execução do empreendimento deverá seguir definições, critérios e orientações constantes neste Termo de Referência, em todos seus documentos escritos e gráficos que o compõe.

Qualquer dúvida, discordância ou alteração deverá ser discutida com a Equipe de Fiscaliza-ção antecedendo à elaboração do serviço ou etapa referente.

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INFRAERO ETE CT. 03 / 105.92 / 3106 / 00 5/75

EGSU-2 Fl. nº

Autor:

DIRETRIZ GERAL

Os serviços são aceitos e passíveis de medição pela FISCALIZAÇÃO desde que atendam simultaneamente as exigências de execução, materiais e equipamentos, e sejam compatí-veis com o projeto e a infraestrutura existente, conforme estabelecido neste documento, no memorial descritivo e nos desenhos do projeto.

1. SERVIÇOS INICIAIS

1.1. MOBILIZAÇÃO

Deverá ser realizado pela CONTRATADA o transporte de todos os equipamentos utilizados na execução dos serviços, devendo ser observados os critérios de Segurança e Medicina do Trabalho bem como os de Segurança Operacional.

1.2. CANTEIRO DE OBRAS

Na mobilização de mão-de-obra e equipamentos para a instalação do “Canteiro de Obras” e execução dos primeiros serviços, deverão ser seguidas as cláusulas previstas no inciso XIII do Art. 40 da Lei 8.666/93, que incluem o transporte da mão-de-obra indireta necessária à preparação da instalação do canteiro de obras, de transporte e revisão dos equipamentos necessários à execução dos primeiros serviços.

O canteiro de obras deverá ser executado de maneira a atender a NR 18, a Segurança e Medicina do Trabalho (Lei n° 6514, de 22/12/77 e demais Normas Regulamentadoras apro-vadas pela portaria n° 3214 de 08/06/78). Assim, o seu projeto deverá ser fornecido pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

As instalações do canteiro deverão ser construídas de forma a se obter as edificações abso-lutamente necessárias para atender aos serviços previstos, de acordo com o porte da obra, podendo ser construções convencionais ou contêineres especializados.

A CONTRATADA será responsável pelo perfeito funcionamento do canteiro, incluindo manu-tenção da ordem, segurança, limpeza, manutenção e os custos inerentes.

A CONTRATADA apresentará o projeto básico do referido canteiro, composto de arranjo geral, com locação das instalações administrativas, de apoio e de produção; plantas baixas destas instalações com os caminhos de serviços e o cronograma físico de sua implantação em até 15 dias após o recebimento da Ordem de Serviço.

A FISCALIZAÇÃO imediatamente procederá a análise do projeto básico do canteiro, autori-zando a CONTRATADA o seu desenvolvimento e implantação, ou sugerindo as devidas alterações.

A CONTRATADA estará obrigada a plena e incondicional observância de todas as normas legais vigentes no país, assim como às normas de segurança do Ministério do Trabalho e da CONTRATANTE.

Caberá à CONTRATADA a responsabilidade da construção, operação e manutenção do canteiro de obras, onde serão assinalados os locais previstos para barracões, depósitos, maquinários, instalações hidrossanitárias, alambrados, portões, circulação de pedestre e viaturas, etc.

O canteiro de obras deverá ter seu perímetro fechado para garantia da segurança das insta-lações e equipamentos ali dispostos.

O armazenamento dos materiais adquiridos pela CONTRATADA assim como seu controle e guarda, serão de sua responsabilidade exclusiva.

As instalações provisórias serão subdivididas em:

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EGSU-2 Fl. nº

INFRAERO ETE CT. 03 / 105.92 / 3105 / 00 6/75

Autor:

- Instalações Administrativas

- Instalações Complementares

- Instalações de Apoio.

1.2.1. Instalações Administrativas

As instalações administrativas deverão abrigar: Escritório da administração, almoxarifado geral, laboratório de campo e controle de qualidade e portaria. Estima-se uma área coberta de 150 m2 para todas essas instalações.

Escritório da Administração

Área destinada aos escritórios da CONTRATADA. Inclui áreas para a Gerência local, secre-taria, almoxarifado, depósitos e reuniões, no mínimo.

Serão construídos em chapa de madeira compensada, com estrutura em peças de madeira, com cobertura metálica, pisos de cerâmica e forros de madeira ou PVC.

Deverá dispor de mobiliário adequado às necessidades do canteiro, e computador para as atividades administrativas e técnicas vinculadas à obra.

Deverá ser aplicada pintura PVA interna e externamente.

A iluminação e a climatização deverão ser adequadas, conforme a legislação em vigor

Laboratório de Pavimentos

Destina-se a prestar apoio ao controle tecnológico da terraplenagem e pavimentação das obras. Deverá ser composto de área para laboratório e área para estoque de materiais.

Forma de medição dos serviços:

As instalações Administrativas serão remuneradas por metro quadrado no final da sua mon-tagem e instalação do mobiliário e equipamentos, e aceitos pela FISCALIZAÇÃO.

1.2.2. Instalações Complementares

Todo o canteiro e suas áreas deverão atender à NR 18.

As áreas serão dimensionadas de modo a atender a Segurança e Medicina do Trabalho (Lei n° 6514, de 22/12/77 e Normas Regulamentadoras aprovadas pela portaria n° 3214 de 08/06/78).

Em vista do pequeno porte da obra, e sua curta duração, as instalações deverão contemplar os seguintes itens:

Sanitários

As áreas destinadas para sanitários deverão ter seus equipamentos, como vasos sanitários, lavatórios e mictórios, dimensionados para atender o efetivo programado. Estima-se uma área coberta de 30 m2 para todas essas instalações, que devem ser compostas, no mínimo, por 4 bacias sanitárias, 3 mictórios e 4 chuveiros.

Forma de medição dos serviços:

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INFRAERO ETE CT. 03 / 105.92 / 3106 / 00 7/75

EGSU-2 Fl. nº

Autor:

As instalações Complementares serão remuneradas por metro quadrado no final da sua montagem, fornecimento e instalação dos equipamentos, e aceitos pela FISCALIZAÇÃO.

1.2.3. Instalações de Apoio

1.2.3.1 Ligação Energia

A energia elétrica para o canteiro de obras será ligada a partir das instalações da INFRAERO. Contudo, os padrões a serrem adotados serão de acordo com as exigências da concessionária de energia elétrica local. A ligação de energia elétrica para esta obra será realizada em baixa tensão.

Inicialmente a CONTRATADA deverá avaliar a carga de energia necessária para o funcio-namento geral do canteiro, considerando as demandas de pico, as distâncias, etc., conforme projeto do canteiro.

No caso de ser necessária a instalação de um transformador de energia, este será instala-do, a partir de rede de Alta Tensão interna ao aeroporto, sob a integral responsabilidade da Contratada.

A CONTRATADA é a única responsável pela instalação, manutenção e pelo consumo de energia bem como, por todas as consequências decorrentes das mesmas.

As instalações elétricas nos canteiros de obras deverão ser executadas e mantidas por pes-soal habilitado.

As fiações deverão ser protegidas por disjuntores. A altura da fiação deverá garantir a segu-rança e o tráfego no canteiro, conforme especificação da obra.

As "chaves-faca" só serão permitidas para distribuição dos circuitos, sendo proibida sua uti-lização para operação de máquinas e equipamentos.

A ligação provisória de energia elétrica para o canteiro obedecerá, rigorosamente, as pres-crições da concessionária local de energia elétrica, NR-10; NBR-5410; NBR 14039.

Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camadas termoplásticas, devidamente dimensionados para atender às demandas dos pontos de utili-zação.

Os condutores aéreos serão fixados em postes de madeira com isoladores de porcelana, caso necessário. Prevemos um total de quatro postes de madeira.

As emendas de fios e cabos serão executadas com conectores apropriados e guarnecidos com fita isolante de alta tensão, tipo auto-fusão, no interior das caixas, Não serão admitidos fios desencapados.

As descidas (prumadas) de condutores para alimentação de máquinas e equipamentos se-rão protegidas por eletrodutos em PVC, nas áreas internas e aço galvanizado nas áreas externas.

Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina e equipa-mento receberá proteção individual, de acordo com a respectiva potência, por disjuntor ter-momagnético, fixado próximo ao local de operação do equipamento, devidamente abrigado em caixa metálica, com portinhola, conforme NBR.

A proteção geral deverá ser constituída de disjuntor termomagnético provido de DDR – Dis-positivo Diferencial Residual.

Para efeito de orçamento, prevemos a distância entre o ponto de captação da energia e o

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EGSU-2 Fl. nº

INFRAERO ETE CT. 03 / 105.92 / 3105 / 00 8/75

Autor:

primeiro poste do canteiro seja de 40 m.

Forma de medição dos serviços:

A instalação de energia será paga por conjunto, após sua completa montagem conforme esta especificação, e aceita pela FISCALIZAÇÃO.

1.2.3.2 Ligação de Água

A água para as instalações do canteiro terá alimentação a partir da ligação com a rede do aeroporto, e será fornecida pela INFRAERO. Prevemos a distância de 50 m entre o ponto de interligação e o canteiro.

Caberá à Contratada a execução da interligação da rede do canteiro de obras com a rede do aeroporto, onde determinado pela FISCALIZAÇÃO, bem como todos os custos envolvi-dos, inclusive eventual reservatório elevado.

A ligação e distribuição de água para as instalações do canteiro de obras deverão ter seu dimensionamento levando-se em consideração o tamanho e as condições do referido can-teiro, bem como aprovação pela FISCALIZAÇÃO.

Forma de medição dos serviços:

A instalação da ligação de água será paga por conjunto, após sua completa montagem con-forme esta especificação, e aceita pela FISCALIZAÇÃO.

1.2.3.3 Ligação de Esgoto

Os despejos das águas servidas e dos sanitários deverão ser ligados à rede do aeroporto, conforme orientação da FISCALIZAÇÃO. Prevemos a distância de 50 m entre o filtro anae-róbico e o ponto de interligação com a rede da INFRAERO ou o local definido para a dispo-sição dos efluentes.

Caberá à Contratada a execução da interligação da rede do canteiro de obras com a rede do aeroporto, onde determinado pela FISCALIZAÇÃO, bem como todos os custos envolvi-dos.

A ligação e distribuição de água para as instalações do canteiro de obras bem como, as ins-talações para a coleta e destinação de esgoto, deverão ter seu dimensionamento levando-se em consideração o tamanho e as condições do referido canteiro, bem como aprovação pela FISCALIZAÇÃO. A Contratada deverá prever a construção de fossa séptica, e filtro anaeróbico, para um efetivo de 50 pessoas.

Forma de medição dos serviços:

A instalação da ligação de esgoto será paga por conjunto, após sua completa montagem conforme esta especificação, e aceita pela FISCALIZAÇÃO.

1.2.3.4 Placa da Obra

No sistema viário de acesso ao aeroporto, em local visível, será obrigatória a colocação de 01 (uma) placa contendo o nome e endereço da empresa CONTRATADA, e o nome com-pleto, com registro no CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) da região sob a qual esteja jurisdicionado o serviço e nome do responsável técnico pela em-presa CONTRATADA.

A placa terá dimensões e modelo aprovado pela FISCALIZAÇÃO e será estruturada em

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INFRAERO ETE CT. 03 / 105.92 / 3106 / 00 9/75

EGSU-2 Fl. nº

Autor:

madeira com chapa de aço pintada, incluindo estrutura de fixação ao terreno, também em madeira, com dimensões de 2,00m x 4,00m. O conteúdo, texto, pictogramas da placa estão apresentados no desenho a seguir, devendo ser atualizados conforme os dados a serem fornecidos pela FISCALIZAÇÃO.

1.2.3.5 Tapumes para o Canteiro

A área destinada à CONTRATADA para as instalações do canteiro deverá ser fechada em todo o seu perímetro, desde que em áreas não delimitadas por muros ou outras edificações.

Serão utilizados tapumes compostos por chapas de madeira compensada resinado com 14 mm de espessura, com estrutura de madeira de lei.

As peças verticais de madeira de lei para a fixação serão cravadas no solo ou chumbadas em concreto, e contraventadas adequadamente para maior solidez do conjunto.

Está previsto o uso de escoras diagonais para garantir a estabilidade, a serem fixadas aos montantes verticais, pelo lado interno do canteiro de obra.

A altura será de 2,20 m a partir da superfície do solo.

Os portões de acesso serão executados em estrutura metálica provida de tela, ou chapas de madeira compensada, com largura suficiente para a passagem segura dos equipamentos alocados na obra. Deve ser provido de tirantes para manter sua horizontalidade, assim co-mo cadeados e outros dispositivos para mantê-lo fechado quando desejável.

Os tapumes serão pintados com tinta PVA, tanto interna quanto externamente ao canteiro.

Forma de medição dos serviços:

Os tapumes serão medidos em metros quadrados concluídos, incluindo os portões e pintura, medidos da superfície do terreno até o topo, desde que aceitos pela Fiscalização.

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EGSU-2 Fl. nº

INFRAERO ETE CT. 03 / 105.92 / 3105 / 00 10/75

Autor:

1.2.3.6 Sinalização de Interdição

As áreas interditadas ao tráfego de aeronaves deverão ser sinalizadas com “X”. Estima-se a execução de duas marcações a serem utilizadas durante toda a obra.

A figura a seguir apresenta a configuração típica a ser adotada.

Deverão ser construídos em material durável, com estrutura passível de remoção, relocação e fixação ao pavimento, onde necessário.

Forma de medição dos serviços:

A sinalização de interdição será medida em unidade conforme quantidade descrita nesta especificação, incluindo todos os materiais e serviços necessários a sua execução, fixação, e mobilidade conforme necessidade da obra, desde que aceitas pela Fiscalização.

1.3. ADMINISTRAÇÃO LOCAL/MANUTENÇÃO DO CANTEIRO

QUALIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

Os responsáveis técnicos pelos serviços de engenharia, decorrentes da licitação, deverão comprovar, através de certidão de Acervo Técnico do respectivo CREA, experiência anterior na execução de obras ou serviços de características semelhantes, assim definidas aquelas que tiverem características predominantes de terraplenagem e pavimentação, em aeropor-tos, rodovias ou vias urbanas, em atendimento às exigências fixadas no edital de licitação.

A Empresa Contratada deverá manter equipe administrativa e técnica compatível com o ní-vel dos serviços. Estão previstos os seguintes profissionais:

Engenheiro

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EGSU-2 Fl. nº

Autor:

O canteiro de obras será dirigido por engenheiro residente, devidamente inscrito no CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da região sob a qual esteja ju-risdicionado o serviço.

A condução do trabalho de construção será exercida de maneira efetiva e em tempo integral pelo referido profissional.

Será devidamente comprovada pela CONTRATADA, à FISCALIZAÇÃO da obra, a experiên-cia profissional do seu engenheiro residente, adquirida na supervisão de obras ou serviços de características semelhantes à contratada.

A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do engenheiro residente, des-de que verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade do empreendimento, inobservância dos respectivos projetos e das especificações, bem como atrasos parciais do cronograma físico que impliquem prorrogação do prazo final.

Todo o contato entre a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA será procedido através do enge-nheiro residente.

Enquanto qualquer serviço contratado estiver sendo desenvolvido, será exigida a presença constante de engenheiro-residente. Esse profissional deverá ter competência e autonomia necessárias para atendimento das exigências da CONTRATANTE e, no caso da impossibili-dade de sua presença, a CONTRATADA deverá providenciar sua substituição imediata, ca-so contrário, os serviços serão paralisados, sem interrupção da contagem do prazo contra-tual, para todos os efeitos legais.

Serviços cuja especialidade requerem a presença de outros responsáveis técnicos, estes deverão ser alocados pela CONTRATADA, em horário compatível com a necessidade dos serviços, não necessariamente em horário integral.

Encarregados

O encarregado geral auxiliará o engenheiro residente na supervisão dos trabalhos.

O profissional para ocupar o cargo deverá possuir experiência comprovada mínima de cinco anos, adquirida no exercício de função idêntica, em obras ou serviços de características se-melhantes à contratada.

Deverá possuir, no mínimo, grau de escolaridade média ou treinamento especializado no SENAI.

Conforme as frentes de serviços e as especialidades profissionais, poderão ser necessários encarregados específicos para atendimento das atividades pertinentes.

A FISCALIZAÇÃO poderá exigir da CONTRATADA a substituição dos encarregados caso demonstrarem ser incompetentes para o cargo, não acatar ordens da Fiscalização, não cumprir normas contratuais, ou demonstrar imperícia, negligência ou imprudência com rela-ção aos procedimentos técnicos inerentes a sua atividade.

Técnicos

Os técnicos em topografia e pavimentação devem possuir experiência mínima de três anos em obras ou serviços de terraplenagem e pavimentação, e possuírem conhecimento técnico compatível com as exigências nas especificações técnicas dos serviços a serem executa-dos.

Exige-se que possuam curso técnico ou superior na área de sua atuação profissional.

Preconiza-se que estejam atualizados com relação aos equipamentos e técnicas de trabalho mais recentes, em especial, com os programas computacionais de tratamentos de dados, planilhas eletrônicas e desenhos, tais como o Excel, o Autocad, o Topograph, ou equivalen-tes.

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EGSU-2 Fl. nº

INFRAERO ETE CT. 03 / 105.92 / 3105 / 00 12/75

Autor:

• EQUIPE DE PESSOAL.

A Administração do Canteiro de obras será executada por profissionais conforme relaciona-do a seguir:

• Engenheiros • Encarregados. • Técnicos de Topografia. • Técnicos em Pavimentação. • Eletrotécnicos • Auxiliares de Topografia e Pavimentação. • Auxiliares de escritório. • Vigilantes.

Os serviços serão executados durante a noite, mas determinadas etapas poderão exigir tra-balhos diurnos. Visando facilitar a logística da obra, a Fiscalização da obra poderá autorizar eventuais serviços para serem executados durante o dia, caso análises na época da execu-ção da obra assim o permitirem.

A falta de profissionais acima elencados poderá ocasionar o desconto proporcional na re-muneração do item, conforme Composição de Preços Unitários da Contratada, por parte da Fiscalização, além de penalidades previstas em Contrato.

A contratada deverá dimensionar suas equipes considerando essas premissas.

• TAXAS DIVERSAS

A Contratada deverá providenciar o pagamento das Anotações de Responsabilidade Técni-cas respectivas previstas na Legislação do CREA e CONFEA, fornecendo as vias pertinen-tes para a Contratante, bem como outras taxas que vierem a incidir sobre sua instalação, entre elas alvarás e taxas.

• OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CANTEIRO.

A CONTRATADA será responsável, até o final dos serviços, pela adequada manutenção, operação, limpeza, vigilância e boa apresentação do Canteiro de Obras e de todas as suas instalações, estando inclusos os especiais cuidados higiênicos para os compartimentos sa-nitários do pessoal, a manutenção do esquema de prevenção de incêndio e a conservação dos pátios internos, acessos e caminhos de serviço.

No caso de a Contratada optar por contêineres para compor seu canteiro de obras, estes deverão ter o custo do seu aluguel e sua manutenção incluída no item da Administração Local/Manutenção do Canteiro.

Constam como atividades de manutenção o fornecimento de máquinas, equipamentos, mó-veis, utensílios e materiais de consumo para quaisquer dependências das instalações, inclu-indo: cozinha, sanitários, escritórios, refeitório, centrais de armação, carpintaria e de concre-to, e outras que, a critério da CONTRATADA, sejam necessárias e adequadas ao atendi-mento dos objetivos dos serviços, desde que aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

Durante o transcorrer dos serviços ficará por conta e a cargo da CONTRATADA a limpeza regular das instalações, móveis e utensílios das dependências da FISCALIZAÇÃO.

Será responsabilidade da Contratada, ainda, o fornecimento regular dos itens de consumo, sejam administrativos, como equipamentos de escritório, bem como a remuneração dos ser-viços, tais como internet banda larga, telefone, e outros itens para terceiros.

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A CONTRATADA será responsável pela vigilância do canteiro de obras, devendo possuir pessoas preparadas e específicas para esta função. Da mesma forma, no caso de ser ne-cessária a utilização de uma entrada controlada à área operacional, esta passagem deverá ser provida de cancela, placas de advertência e de orientação, e vigilância permanente du-rante as atividades, permanecendo trancada nos demais períodos.

Neste item deverão ser incluídos, ainda os custos envolvidos com a iluminação dos locais de trabalho objeto deste Termo de Referência. Neste caso, estima-se que sejam utilizadas quatro torres de iluminação dotadas de seis luminárias de 1.500 w cada uma, com energia proveniente de geradores próprios.

• MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO.

Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho, contidas na Norma Regulamentada NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).

Será responsabilidade da Contratada todas as atribuições referentes ao PCMAT, PCMSO, Uniformes, EPI’s, EPC’s, etc.

Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas junto às áreas do escopo deste serviço, bem como para o respeito aos dispositivos que proíbem a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente.

As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obra serão dimensionados, especifi-cados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção, obser-vadas as especificações estabelecidas.

Obedecido ao disposto na Norma Regulamentadora NR-18, serão de uso obrigatório os se-guintes equipamentos de proteção:

Equipamentos para proteção da cabeça:

• Capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de queda ou projeção de objetos, impactos contra estrutura e de outros acidentes que ponham em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a equipamentos ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial;

• Óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos;

Equipamentos para proteção das mãos e braços:

• Luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade de contato com substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamen-tos energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha ou de neoprene.

Equipamentos para proteção dos pés e pernas:

• Botas de borracha ou PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou lama-centos, especialmente quando na presença de substâncias tóxicas;

• Calçados de couro: para trabalhos em locais que apresentam riscos de lesão do pé;

• Calçados adequados para trabalhar em superfícies aquecidas, em especial sobre pavimento asfáltico.

Equipamentos para proteção auditiva:

• Protetores auriculares; para trabalhos realizados segundo recomendação da NR-6 e NR-15.

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Equipamentos de proteção e combate a incêndios

• O projeto do canteiro de obras, elaborado pela CONTRATADA, deverá prever extin-tores de incêndio para proteção das instalações, compatíveis com os riscos existen-tes, e instalados conforme projeto VCB.

Eficiente e ininterrupta vigilância será exercida pela CONTRATADA para prevenir riscos de incêndio ao canteiro de obra. Caberá a FISCALIZAÇÃO, sempre que julgar necessário, or-denar providências para modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de materiais.

• TRANSPORTE E ALIMENTAÇÃO.

A Contratada deverá fornecer aos trabalhadores vinculados a esta obra os Auxílios Trans-portes e Refeição, conforme previsto nas Leis e nas convenções trabalhistas válidas para a Cidade de São José dos Pinhais, conforme categoria funcional envolvida.

Forma de medição dos serviços:

A Administração e Manutenção do Canteiro, incluindo locação dos canteiros, a equipe da Administração Local, Equipe de Profissionais, Taxas, Operação e Manutenção de Canteiro, Medicina e Segurança do Trabalho, Transporte e Alimentação, e outras atividades correla-tas, será medida por mês de obra, para os serviços prestados conforme esta Especificação Técnica e aceitos pela Fiscalização, e vinculados ao perfeito andamento do cronograma físico previsto para as atividades executadas nas pistas.

A falta dos profissionais mínimos elencados acima, bem como a dispensa ou não execução de determinado item referente ao Canteiro de Obras, e sua manutenção, poderá ocasionar o desconto proporcional na remuneração do item, conforme Composição de Preços Unitários da Contratada, por parte da Fiscalização, além das sanções contratuais cabíveis, quando for o caso.

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SERVIÇOS TÉCNICOS PROFISSIONAIS

Serviços Topográficos

Generalidades

Os levantamentos topográficos do pavimento serão os primeiros serviços a serem executa-dos efetivamente no campo e deverão iniciar imediatamente após a emissão da Ordem de Serviço.

As presentes instruções referem-se aos procedimentos a serem observados na execução dos serviços topográficos de locação, levantamento inicial, controle geométrico, medições e outros a serem executados na área de abrangência do projeto durante toda a execução da obra.

A execução de todos os serviços de topografia necessários será de responsabilidade da CONTRATADA, que utilizará os referenciais oficiais localizados na área patrimonial do Ae-roporto. As operações na realização dos serviços topográficos serão acompanhadas e su-pervisionadas pela FISCALIZAÇÃO, a qual caberá a aprovação e liberação dos levantamen-tos executados, incluindo aqueles relativos a medições.

A CONTRATADA deverá manter, durante a execução dos serviços, até a sua total conclu-são, equipamentos adequados e pessoal especializado para realização de serviços topográ-ficos planialtimétricos e de locação dos elementos projetados, orientação e acompanhamen-to da execução de serviços, medições ou quaisquer outros que se fizerem necessários.

A CONTRATADA fornecerá, formalmente, cópias das cadernetas, dos croquis, das seções transversais, das atualizações das notas de serviço, dos memoriais e dos demais documen-tos referentes à realização dos serviços topográficos, bem como os documentos eletrônicos de levantamento e as planilhas de trabalho.

Os pontos construtivos definidos no projeto serão locados por processos adequados, sem-pre dentro dos limites de tolerância e precisão especificados.

Para a execução dos serviços previstos, deverá a CONTRATADA empregar equipamento de precisão, com data de aferição máxima igual a 06 (seis) meses e submetido à prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO. O responsável pelos serviços topográficos deverá ter expe-riência comprovada em trabalhos de pavimentação asfáltica.

A ocorrência de erro na locação obrigará a CONTRATADA a efetuar, por sua conta, as mo-dificações, remoções e reposições que se tornarem necessárias, conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.

As atividades topográficas deverão levar em conta o sistema de coordenadas UTM (SAD 69) e suas correspondentes transformadas em Coordenadas Planas. Observamos ainda que os marcos oficiais do Aeroporto possuem as coordenadas no sistema WGS 84, razão pela qual os dados fornecidos pela INFRAERO deverão ser cuidadosamente analisados.

As coordenadas serão calculadas a partir dos marcos geográficos oficiais existentes no ae-roporto, a serem indicados pela FISCALIZAÇÃO. O RN a ser utilizado será referenciado ao Nível do Mar, também calculado a partir dos citados marcos.

Deverá ser seguida a norma NBR-13.133/94 da ABNT, no que couber.

Os levantamentos gerarão planilhas e croquis para aprovação e acompanhamento pela FISCALIZAÇÃO, conforme detalhado nos itens específicos dos serviços de escavação e pavimentação.

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Entre os serviços a serem previstos para os topógrafos, na presente obra, consta o levan-tamento preliminar das cotas dos pontos do pavimento e terreno existente nos pontos de execução dos alargamentos, com a finalidade da verificação e correção dos dados de entra-da das notas de serviço apresentadas neste projeto, bem como o levantamento e elabora-ção de notas de serviço para as áreas não cobertas pelas planilhas fornecidas.

Destaca-se que as notas de serviço apresentadas neste projeto requerem uma revisão, em especial nas áreas de interface com e entre pistas de taxiamento, pátios de aeronaves, e pontos onde as estruturas a terem os acostamentos alargados possuem dimensões maiores dos que as padronizadas, entre eles os fillets (sobre-larguras) e alargamentos.

À materialização desses serviços será sempre apresentada à FISCALIZAÇÃO em forma de planilhas e gráficos impressos e em arquivos editáveis. Os pontos de levantamento deverão ser apresentados em arquivos eletrônicos editáveis com o posicionamento no plano (coor-denadas UTM) e a altitude respectiva.

A remuneração desses serviços está incluída nos custos da administração local, conforme Equipe de Pessoal listada acima.

Ensaios Geotécnicos

A contratada deverá realizar ensaios de acompanhamento de todas as camadas de solos e de pavimento, paralelamente à execução dos serviços, visando a aceitação do serviço pela FISCALIZAÇÃO. Este acompanhamento será realizado através dos ensaios usuais descri-tos na especificação dos serviços. Quando se referirem à pavimentação de CBUQ e bases cimentadas, serão realizados tanto para os agregados como para os ligantes e demais pro-dutos adicionados, assim como para a mistura como um todo.

Estes ensaios, por serem inerentes ao procedimento de qualidade exigidos nesta especifi-cação e serem usuais nas obras ou serviços correntes de terraplenagem e pavimentação, terão seus custos diluídos nos serviços vinculados a eles, conforme adotado em obras de pavimentação, e no Técnico de Pavimentação previsto na Administração Local do Canteiro.

Serviços de Eletricidade

Generalidades

Já no início da mobilização de cada turno de trabalho a equipe de eletricistas da contratada deverá providenciar a vistoria dos sistemas existentes no trecho de trabalho, desmontagem de luminárias e placas de sinalização vertical, proteção de sistemas que devam ser preser-vados, desligamentos do sistema de balizamento de pista, etc., conforme o tipo de ativida-des previstas para o período.

Este serviço será de responsabilidade da CONTRATADA, mas serão acompanhados e su-pervisionados pela FISCALIZAÇÃO.

Nas etapas finais do turno de trabalho os técnicos eletricistas deverão restabelecer os equi-pamentos às suas posições e funcionalidade originais, devendo ser submetidas a testes antes da liberação da pista às operações de pouso e decolagem.

A CONTRATADA deverá manter, durante a execução dos serviços, até a sua total conclu-são, equipamentos adequados e pessoal especializado para realização de serviços dos ser-viços vinculados a sistemas elétricos e eletrônicos em geral.

Eventuais danos aos sistemas deverão ser sanados e corrigidos às expensas da CONTRATADA, inclusive com reposição de material, se for o caso.

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2. SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS

2.1. SERVIÇOS PRELIMINARES

2.1.1. Limpeza e Remoção da Camada Vegetal

Deverá ser providenciada a limpeza e a remoção da camada vegetal nas áreas das bordas dos acostamentos existentes, na área dos alargamentos projetados, assim como na área em que estes forem totalmente implantados ou na área dos fillets.

Deve ser observado que os acostamentos serão somente alargados conforme previstos nos desenhos em planta. As informações das seções transversais e notas de serviço são com-plementares, e possuem caráter ilustrativo com relação às larguras das pistas informadas, e não abrangem a área efetiva quando se tratar da área de curvas.

Este serviço compreende o corte e a remoção de toda a vegetação, devendo ser atingida a espessura de 20 cm de camada vegetal abaixo do nível do terreno natural.

Compreende também a remoção entulhos passíveis de retirada como equipamento destina-do a esse serviço.

O adicional de largura para esta obra específica será de 0,50 m, além dos offsets de projeto, nas áreas onde não há interface com implantações existentes.

Competem à CONTRATADA, os serviços topográficos, tais sejam: locação, nivelamento transversal, bem como a marcação dos offsets e seus respectivos nivelamentos, cabendo à Fiscalização o controle de procedimentos e sua conferência, quando julgado necessário.

Já nesta fase a CONTRATADA deverá ter a preocupação e tomar as providências para lo-car adequadamente as redes, caixas e outras implantações existentes, visando sua preser-vação durante a execução das obras.

A CONTRATADA deve assegurar, às suas expensas, a proteção e a conservação de todas as referências, efetuar as relocações indispensáveis nas diversas etapas de serviços ou a aviventação de outros elementos que se fizerem necessários

Com a intenção de minimizar os danos ao meio ambiente, este serviço deverá ser executa-do gradualmente, conforme for sendo necessária a execução das escavações, da pavimen-tação e do talude de concordância entre o pavimento acabado e a superfície de grama origi-nal.

Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados, complementados com o emprego de serviços manuais.

O material resultante da limpeza deve ser imediatamente removido para locais de bota-fora dispostos dentro do sítio aeroportuário, quando se tratar de solos, inclusive orgânicos. Entu-lhos resultantes de demolição poderão ser temporariamente estocados no aeroporto (duran-te a noite), para ser removido posteriormente (no dia seguinte) para áreas externas.

Forma de medição dos serviços

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Os serviços aceitos serão medidos em metros quadrados de limpeza efetuada e aceita pela FISCALIZAÇÃO.

Neste item, além dos trabalhos diretos da limpeza, deve ser incluído o custo da carga do material, a descarga e o espalhamento em local de bota-fora.

O transporte até o local de bota-fora será medido em item específico.

2.1.2. Demolição de Pavimentos Asfálticos

Este serviço consta de demolição e remoção de pavimento de CBUQ da borda externa dos acostamentos a serem alargados, visando propiciar uma superfície mais limpa e com forma-to regular.

Prevemos a demolição de uma faixa contínua com 10 cm de largura. Quando ocorrerem áreas irregulares, os recortes deverão ter formato regular.

Aplica-se o preconizado neste item nas áreas diversas que o projeto prever demolições de pavimento asfáltico, tanto onde serão implantados fillets ou outras áreas que vierem a ser demolidas

O material resultante da demolição deve ser conduzido imediatamente para bota-fora cadas-trados existentes na região, no caso de material asfáltico. Na inexistência de bota-foras ca-dastrados, em aplicação direta aos princípios da razoabilidade e economicidade, o entulho poderá ser depositado em áreas nas imediações do aeroporto, tais como empreendimentos privados ou públicos que aceitem formalmente o recebimento resíduos de construção civil, portanto, inertes, cabendo à Contratada sua formalização e comprovação.

O pavimento de CBUQ deverá ser previamente serrado, delimitando a área a ser demolida e o pavimento que permanecerá. Não serão medidos e pagos serviços adicionais devido à descuidos operacionais da CONTRATADA.

Visando a agilização dos trabalhos, a serra da superfície deverá ser executada em dias an-teriores à demolição, mas sem que seja removido qualquer material antes de o trecho efeti-vamente ser escavado.

Deve ser tomado cuidado com os equipamentos para evitar danos na superfície do pavi-mento remanescente (Concreto ou de CBUQ), em especial, marcas de apoios de máquinas e cortes irregulares, bem como proteger equipamentos instalados nas imediações.

Forma de medição dos serviços

O material demolido será convertido em metros cúbicos pela multiplicação da área demolida pela profundidade de cada estrutura, com base em medição geométrica específica.

Os serviços aceitos serão medidos em metros cúbicos de material caracterizado como de-molição, efetuados e aceitos pela FISCALIZAÇÃO.

Neste item, além dos trabalhos diretos da demolição, deve ser incluído o custo da carga e a descarga do material, e da execução de serra para acabamento da superfície na interface com o pavimento remanescente.

O transporte até o local de bota-fora será medido em item específico.

2.1.3. Fresagem de Pavimentos Asfálticos

Este serviço consta da fresagem de pavimento de CBUQ dos pavimentos na área do escopo deste projeto, nas espessuras fixadas nesta especificação.

As espessuras básicas de fresagem serão:

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• 3 cm nos pavimentos das Pistas de Taxiamento B, E, I e nas áreas juntos aos Pátios de Aeronaves.

• 5 cm nos pavimentos das Pistas de Taxiamento A e C.

• Espessura total do pavimento asfáltico na área de reconstrução da Twy C.

• Variável nas áreas em que for especificada remoção mais profunda do pavi-mento, conforme delimitado nos desenhos.

• Variável nas áreas em que o pavimento estiver irregular ou excessivamente trincado.

• Variável nas áreas de encaixes e concordâncias com estruturas não previs-tas no escopo deste Termo de Referência.

• Variável nas áreas das cunhas temporárias de fim de turno de pavimentação.

• Variável nos acostamentos existentes, para permitir a execução da espessu-ra mínima da nova repavimentação, quando for o caso.

Haverá ainda a necessidade de fresagem para permitir a espessura mínima de pavimenta-ção asfáltica, em especial nas interfaces entre acostamentos existentes e os pavimentos também existentes.

O material resultante da fresagem deve ser conduzido imediatamente para vias internas do aeroporto, onde deve ser espalhado e compactado com duas passagens de rolo liso.

Deve ser tomado cuidado com os equipamentos para evitar danos na superfície do pavi-mento remanescente (Concreto ou de CBUQ), em especial, marcas de apoios de máquinas, cortes irregulares, etc.

Em vista da espessura da camada mínima de pavimentação definida em função do diâmetro máximo do agregado graúdo, não será admitido em nenhum ponto a repavimentação com espessura final, compactada, inferior a 4 cm. Esta restrição deverá ser levada em conside-ração na execução da fresagem, em especial nos pontos de encaixes.

Eventuais ajustes na espessura de fresagem poderão ser feitos por solicitação da FISCALIZAÇÃO, não cabendo alteração no preço contratual por conta das variações, salvo as alterações dos volumes.

Em especial, as alterações na espessura solicitadas pela FISCALIZAÇÃO estarão associa-das a incompatibilidades quanto a espessuras do revestimento antigo, mau comportamento da superfície remanescente e danos excessivos provocados a essa superfície, desde que não relacionados ao procedimento executivo da CONTRATADA, ou em caso de vantagens geométricas relacionadas à regularização.

Antes da execução do serviço de fresagem, deverá ser realizado o levantamento topográfico de nivelamento e marcação das espessuras de corte. O custo desse levantamento e do acompanhamento das atividades será remunerado em conjunto com os demais serviços topográficos a esta obra.

Os dados e cálculos do levantamento topográfico, com espessuras de corte e repavimenta-ção, deverão ser apresentados previamente à FISCALIZAÇÃO para análise e aprovação, em planilhas claras e objetivas.

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Deverão ser tomados todos os cuidados para que as luminárias das bordas, suas bases e acessórios, não sejam danificados pela passagem dos equipamentos de terraplenagem e pavimentação.

Cuidados especiais deverão ser tomados para evitar que os pavimentos adjacentes sejam danificados, em especial pelo arrancamento de placas do revestimento, marcas de apoio de máquinas e arrancamento de agregados pelo giro indevido de veículos sobre o pavimento.

Os eventuais danos ao pavimento e equipamentos de pista deverão ser corrigidos pela CONTRATADA, seguindo as especificações adequadas de materiais e serviços de pavimen-tação, sem ônus para a CONTRATANTE.

As bordas das superfícies fresadas junto ao pavimento remanescente serão aparadas com serras circulares de disco diamantado, de maneira a propiciar a linearidade e a verticalidade exigida pela boa técnica de engenharia, se o acabamento inicial com a fresadora não for satisfatório, a critério da FISCALIZAÇÃO. Este serviço será obrigatório em locais em que seja necessário o corte transversal do pavimento, entre eles os inícios e fins das etapas de trabalho, encaixes com pavimentos não fresados, etc.

A superfície remanescente na cava deverá ser adequadamente limpa, com o uso de vassou-ras mecânicas e manuais, com posterior aplicação de jatos de ar comprimido, de maneira que os detritos de fresagem sejam totalmente removidos das áreas trabalhadas. As superfí-cies adjacentes deverão ser limpas, com o mesmo tipo de equipamento.

Equipamentos

Os equipamentos de fresagem a serem utilizados deverão possuir as seguintes característi-cas mínimas:

a) Capacidade mecânica e dimensões que permitam em uma única passada a execução das operações de fresagem de maneira uniforme, na profundidade especificada e largura compatível com o vulto dos serviços. A largura de fresagem deverá ser de 2,00 m em cada passagem.

b) Capacidade de produção que atenda a necessidade diária noturna / diurna das frentes de trabalho. Para o aeroporto de Curitiba a exigência é de que o equipamento apresente uma produção mínima de 5 metros por minuto, na largura especificada de 2,00 m e profundidade básica de 5 cm.

c) Possuir dispositivo que permita a remoção imediata do material cortado para carregamen-to de caminhão, simultaneamente a operação de fresagem, em um processo contínuo.

d) Possuir dispositivo que permita o controle da quantidade de poeira emitida na operação de fresagem, de modo a minimizar a poluição do ar e o efeito nocivo dela nos operadores e demais integrantes da equipe de trabalho.

e) Estar em perfeito estado de conservação e utilização para atender plenamente às exigên-cias de prazos parciais e finais estabelecidos, e com todos os acessórios operacionais, de controle e complementares em pleno funcionamento, inclusive para operações noturnas e sob chuva.

f) Possuir peças de reposição programada (dentes, filtros, correias, elementos de desgaste, cilindros de corte, etc.) em estoque, assim como peças de troca eventual, mas que seja do conhecimento e controle a possibilidade de falha ou substituição frequente.

Na interrupção dos trabalhos, o equipamento deverá ser retirado da pista e ser estacionado em local definido pela FISCALIZAÇÃO.

Equipe de Fresagem

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A equipe de trabalho deverá estar composta de, no mínimo:

a) 01 (um) operador de fresadora com prática no equipamento em serviços dessa precisão e magnitude.

b) Mecânicos treinados para a manutenção requerida pelo equipamento.

c) Operadores, motoristas e ajudantes para os demais equipamentos associados ao proces-so de fresagem.

d) 01 (um) topógrafo e 02 (dois) auxiliares de topografia para execução de todos os serviços integrantes do projeto.

e) Encarregados de campo, com conhecimento e prática de obras ou serviços de fresagem.

Controle Geométrico

A tolerâncias para a espessura de corte, em relação à pré-marcação, será de 5 mm, para mais ou para menos. Os sulcos na superfície fresada não poderão ser superiores a 5 mm.

Especial atenção deverá ser dada às áreas fresadas em que ocorrer desagregação da ca-mada remanescente. Na ocorrência desse fato, a superfície irregular deverá ser compactada e regularizada com massa asfáltica de maneira a, posteriormente, permitir um recapeamen-to final com espessura mais uniforme.

Disposição dos Resíduos

Não será permitida a acumulação de entulho e/ou detritos de qualquer natureza nas pistas ou em suas proximidades.

O material proveniente da fresagem e da limpeza paralela deverá ser removido da área si-multaneamente ao processo de fresagem.

A disposição final dos resíduos será realizada em áreas do próprio aeroporto, mediante sua reutilização direta como revestimento primário das vias de serviço existentes, no interior da área patrimonial.

Nessas áreas o material será descarregado e espalhado, sendo ainda compactado com du-as passadas de rolo compactador com tambor liso, de chapa metálica, devendo ser previs-tos equipamentos de terraplanagem para este fim. Tanto o espalhamento como a compac-tação não terão controles geométricos ou tecnológicos, mas deverão obedecer adequada-mente ao traçado previsto.

A reutilização direta do material fresado, considerado resíduo de construção civil Classe A, minimiza o impacto ambiental do transporte, agrega melhorias à segurança e à infraestrutu-ra aeroportuária, e dá um destino adequado a um material nobre. Contudo, devem ser ob-servadas as recomendações gerais da Legislação ambiental em vigor, em especial a Reso-lução CONAMA n° 307, de 05 de julho de 2002, e suas alterações.

Fora da faixa de pista, o espalhamento e compactação do material fresado nas vias de ser-viço poderão ser executados no período diurno.

Preservação Ambiental

No decorrer da execução dos serviços de fresagem deverão ser observados cuidados vi-sando a preservação do meio-ambiente quanto à execução dos serviços, ao transporte, à disposição dos resíduos e à manutenção dos equipamentos.

Em especial, deverá ser observada a adequada disposição dos resíduos da fresagem, de modo a evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural, as-

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sim como evitar que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis sejam levados até cursos d’água, observando-se o local apropriado ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos.

Forma de medição dos serviços

O material fresado será convertido em metros cúbicos pela multiplicação da área demolida pela profundidade média, com base em medição topográfica específica.

Os serviços aceitos serão medidos em metros cúbicos de material caracterizado como de-molição, efetuados e aceitos pela FISCALIZAÇÃO.

Neste item, além dos trabalhos diretos da demolição, deve ser incluído o custo da carga e a descarga do material, e da execução de serra para acabamento da superfície na interface com o pavimento remanescente.

O transporte até o local de bota-fora será medido em item específico.

2.1.4. Remoção de Estruturas Diversas

Este serviço consta de demolição e remoção de estruturas de concreto, assim como outras implantações existentes no local, utilizando equipamento mecanizado ou manual, onde hou-ver necessidade, conforme delineado nas plantas do geométrico e de pavimentação.

Entre os locais previstos constam eventuais estruturas de drenagem existente que devam ser aterradas para permitir os alargamento dos acostamentos, e pequenas áreas com pavi-mentos inadequados à nova finalidade da área.

Deve ser tomado cuidado com os equipamentos para evitar danos na superfície do pavi-mento remanescente, em especial, marcas de apoios de máquinas.

O transporte do material proveniente das demolições será convertido em metros cúbicos, pela multiplicação da área limpa pela profundidade de cada estrutura, quando predominan-temente plana. Estruturas não planas terão seu volume calculado individualmente. Sobre os materiais desse item será aplicado fator adicional de 50% para adequar o aumento de volu-me gerado pelo processo de demolição e carga.

Caso seja viável, o material resultante da demolição deve ser conduzido imediatamente para bota-fora cadastrados existentes na região.

O transporte do material será objeto de medição e pagamento conforme item específico.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos serão medidos em metros cúbicos de material caracterizado como de-molição, efetuados e aceitos pela FISCALIZAÇÃO.

Neste item, além dos trabalhos diretos da demolição, deve ser incluída a carga e a descarga do material.

O transporte até o local de bota-fora será medido em item específico.

2.2. TERRAPLENAGEM

2.2.1. Escavação de Solos

Escavação de solos na área visando a conformação do terreno às cotas definidas nas Se-ções Transversais, Notas de Serviço e Seção-Tipo do pavimento, obedecidas a estratifica-

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ção definida pela constituição das camadas e orientações emanadas pela FISCALIZAÇÃO, na área dos alargamentos dos acostamentos.

Serão escavadas também as camadas de pavimento da Twy C definidas para serem remo-vidas e substituídas, conforme indicado nos desenhos do projeto, e não retiradas com o uso de fresadoras.

Outros serviços complementares poderão ser medidos como escavação de solos, tais como os necessários à complementação do sistema de drenagem.

Serão consideradas como escavação de solos todas as remoções passíveis de serem exe-cutadas com equipamentos normais de terraplenagem, tais como tratores e escavadeiras.

Deve ser observado que os acostamentos serão somente alargados conforme previstos nos desenhos em planta. As informações das seções transversais e notas de serviço são com-plementares, e possuem caráter ilustrativo com relação às larguras das pistas informadas, e não abrangem a área efetiva quando se tratar das curvas internas.

O levantamento topográfico da execução da obra permitirá a adequação geral do projeto trecho a trecho, visando sua perfeita execução e integração à infra-estrutura adjacente,

Observa-se de antemão que toda a área escavada deverá ser reaterrada no mesmo turno de trabalho, como definido no item pavimentação, até a superfície da brita graduada, quan-do então as áreas serão liberadas para as operações.

Os serviços de escavação nas áreas a serem pavimentadas deverão atingir as cotas finais de projeto para o subleito, devendo, para isso, serem descontadas das cotas do piso acaba-do as espessuras das camadas do pavimento em cada seção considerada.

Nas áreas onde a escavação for precedida da remoção da camada vegetal ou remoção de pavimento, a espessura destes trabalhos preliminares será descontada da espessura de escavação.

Para cada trecho liberado para o trabalho, a escavação deverá se estender a toda a área prevista, em uma única etapa.

No processo de escavação deve ser pesquisada previamente a passagem de redes de água, drenagem, esgotos, energia, sinalização elétrica (balizamento e placas) telemática, e outras que estejam presentes área, tanto as que serão preservadas como as que serão de-molidas.

Em princípio as redes deverão ser preservadas. Eventuais danos por imperícia na execução da obra, deverão ser corrigidos às expensas da Contratada. O sistema de sinalização lumi-nosa de pista (balizamento) inoperante deverá ser removido. Os sistemas a serem preser-vados deverão ser envelopados, quando for o caso e trabalhados, para adequar à nova con-figuração estrutural e geométrica dos acostamentos. Este documento apresenta itens espe-cíficos sobre os procedimentos descritos no presente parágrafo.

A CONTRATADA deverá possuir equipe especializada para escavação localizada nas bor-das de estruturas a serem preservadas, em especial do sistema de sinalização, visando preservar a produtividade dos equipamentos principais de escavação. Estes serviços serão realizados com equipamentos mais leves (médios) do que os utilizados na escavação prin-cipal.

O material proveniente da escavação terá destinação conforme discriminado no item relativo ao transporte.

A área de escavação será delimitada pelos limites da implantação geométrica dos alarga-mentos, acrescido de 20 cm no sentido da largura.

O fundo da cava deverá ser regular, sem depressões ou saliência grosseiras, e deverá acompanhar a declividade da superfície projetada do pavimento.

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A variação máxima admitida será de ± 5 cm na profundidade, com controle nos eixos, pon-tos intermediários e bordas, medidas nas seções transversais de projeto.

Não serão admitidas variações na largura da plataforma de escavação. Caso ocorram, os trabalhos decorrentes desse fato não serão remunerados pela INFRAERO.

A Contratada deverá executar a manutenção da área sem água livre, proveniente de chuvas ou das camadas granulares do pavimento remanescente, com sistema de bombeamento permanente.

Equipamento

A escavação deve ser executada mediante a utilização racional de equipamentos adequa-dos, que possibilitem a execução dos serviços de acordo com as condições especificadas e a produtividade requerida.

O comprimento mínimo diário de alargamento na pista de pouso de decolagem deverá ser de 80 metros lineares de acostamentos, em quatro metros de largura. Os equipamentos disponibilizados pela CONTRATADA deverão ter condições de escavar o volume previsto em uma hora de serviço, podendo ser necessária a alocação de equipamentos complemen-tares para o atendimento desta meta.

Para esta obra especificam-se como equipamento padrão para as escavadeiras hidráulicas sobre pneus, com estabilizadores. As conchas serão do tipo externo de escavação, ou supe-riores, se for o caso. Deverão ser adequadas para permitir o acabamento do fundo da cava.

No caso da utilização de equipamentos sobre esteiras, a Contratada deverá considerar a utilização de caminhões com pranchas para a locomoção das escavadeiras.

Para permitir a escavação no entorno das implantações existentes que devem ser preserva-das, simultaneamente deverá ser utilizado equipamento de escavação de menor porte, ta-manho médio.

2.2.1.1. Escavação preliminar com equipamentos médios

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos serão medidos em metros cúbicos de material escavado, medido topo-graficamente na cava, efetuados e aceitos pela FISCALIZAÇÃO.

Neste item, além dos trabalhos diretos escavação, deve ser incluída a carga do material, a descarga e o espalhamento ou amontoamento em local determinado.

O transporte até o local definido será medido em item específico.

2.2.1.2. Escavação final com equipamentos pesados

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos serão medidos em metros cúbicos de material escavado, medido topo-graficamente na cava, efetuados e aceitos pela FISCALIZAÇÃO.

Neste item, além dos trabalhos diretos escavação, deve ser incluída a carga do material, a descarga e o espalhamento ou amontoamento em local determinado.

O transporte até o local definido será medido em item específico.

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2.2.2. Transporte de Material Removido

Todo o material proveniente da área da obra (limpeza da camada vegetal e da escavação de solos), deverá ser removido imediatamente para o local definido, localizado no interior do sítio aeroportuário, considerado como distante na média, 2 km do local de extração.

Todo o material proveniente da área da obra caracterizado como entulho de demolição, sal-vo material fresado ou granular passível de reaproveitamento, deverá ser removido imedia-tamente para fora do sítio aeroportuário, considerado como localizado a 12 km do local da obra, devendo esta ser cadastrado para o recebimento de materiais inertes oriundos de construção civil, Classe A, conforme definido na Resolução CONAMA n° 307.

Na inexistência de bota-foras cadastrados, em aplicação direta aos princípios da razoabili-dade e economicidade, o entulho poderá ser depositado em áreas nas imediações do aero-porto, tais como empreendimentos privados ou públicos que aceitem, formalmente, o rece-bimento resíduos de construção civil, portanto, inertes, cabendo à Contratada sua formaliza-ção e comprovação.

Não está prevista a escavação de materiais contaminados, portanto, não constam em plani-lha serviços correlatos a este tipo de material.

A contratada poderá estocar o material demolido no item anterior no sítio aeroportuário du-rante o turno de trabalho, mas deverá dar destino ao local de bota-fora nas 24 horas seguin-tes.

O material com possibilidade de reaproveitamento futuro no aeroporto, tal como resíduos de fresagem, será destinado a áreas internas ao sítio aeroportuário, definidas pela FISCALIZAÇÃO, com DMT definida como 2 km.

O entulho resultante da demolição será convertido em metros cúbicos, pela multiplicação da área de pavimento pela profundidade de cada estrutura, multiplicado por 50% para adequar o aumento de volume gerado pelo processo de escavação e carga.

O solo argiloso, resíduos de fresagem e as camadas granulares terão o volume calculado em metros cúbicos, pela multiplicação da área de pavimento pela profundidade de cada ca-mada, multiplicado por 30% para adequar o aumento de volume gerado pelo processo de escavação e carga.

O transporte deverá ser cuidadoso, de maneira a evitar que sejam despejados detritos nas áreas operacionais do aeroporto ou em vias públicas.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros cúbicos, conforme en-quadramento no item acima, multiplicado pela distância média de transporte, em quilôme-tros.

2.2.2.1. Transporte com DMT até 2 km.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros cúbicos, conforme en-quadramento no item acima, multiplicado pela distância média de transporte, em quilôme-tros.

2.2.2.2. Transporte com DMT de 2 km a 12 km

Forma de medição dos serviços

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Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros cúbicos, conforme en-quadramento no item acima, multiplicado pela distância média de transporte, em quilôme-tros.

2.2.3. Transporte de Material Fresado

Generalidades

O pavimento fresado deverá ser removido simultaneamente com o processo de fresagem, no mesmo turno que estiver sendo realizado.

O material será conduzido para as áreas determinadas para a deposição dos resíduos, no contorno do sítio aeroportuário.

Nestas áreas os resíduos deverão ser espalhados com motoniveladora e compactados com duas passagens de rolos lisos vibratórios, não sendo previsto serviços de controlo geométri-co ou topográfico.

Equipamento

Os caminhões basculantes deverão estar em bom estado de conservação, e não espalha-rem resíduos ao longo das vias e trajetórias determinadas para tráfego.

Os equipamentos previstos para o espalhamento do material fresado será o mesmo utilizado nos processos de pavimentação da pista, devendo ser utilizados em horários em que não haja interferência com o estes serviços.

Disposição dos Resíduos

A disposição final dos resíduos será realizada em áreas do próprio aeroporto, mediante sua reutilização direta como revestimento primário das vias de serviço existentes, no interior da área patrimonial.

Nessas áreas o material será descarregado e espalhado, sendo ainda compactado com du-as passadas de rolo de chapa metálica, devendo ser previstos equipamentos de terraplana-gem para este fim. Tanto o espalhamento como a compactação não terão controles geomé-tricos ou tecnológicos, mas deverão obedecer adequadamente ao traçado previsto. O espa-lhamento será realizado durante a noite, juntamente com o serviço de fresagem.

A reutilização direta do material fresado, considerado resíduo de construção civil Classe A, minimiza o impacto ambiental do transporte, agrega melhorias à segurança e à infraestrutu-ra aeroportuária, e dá um destino adequado a um material nobre. Contudo, devem ser ob-servadas as recomendações gerais da Legislação ambiental em vigor, em especial a Reso-lução CONAMA n° 307, de 05 de julho de 2002.

Preservação Ambiental

Em especial, deverá ser observada a adequada disposição dos resíduos da fresagem, de modo a evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural, as-sim como evitar que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis sejam levados até cursos d’água, observando-se o local apropriado ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos.

Forma de medição dos serviços

O transporte do material fresado será medido por metro cúbico x quilômetro. O volume de transporte será determinado pela medida geométrica na cava, acrescido de 30 %.

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Deverá ainda incluir todas as etapas do serviço, inclusive os referentes ao transporte, à des-carga, ao espalhamento do material fresado dentro do sítio aeroportuário e as passagens do rolo de chapa metálica.

2.2.4. Disposição Final de Materiais Removidos – Indenização de Bota-fora

Este item compreende os custos de recebimento e armazenamento de materiais inertes provenientes de demolição executadas na obra em áreas de terceiros. Não compreende materiais provenientes de escavações ou da fresagem, os quais serão dispostos no interior do sítio aeroportuário.

Por ser material inerte, Classe A, resíduo de construção civil, as áreas para receber este material deverão ser somente cadastradas, conforme constante na Resolução CONAMA n° 307. Em não existindo áreas com estas características dentro da DMT especificada (12 km), os materiais deverão ser dispostos em locais que aceitem formalmente este material, tais como grande obras de terraplenagem e aterros, tanto públicas como privadas, cabendo à Contratada a formalização documental.

O custo da estocagem permanente desse material faz parte dos Encargos da Contratada, assim como eventuais custos no interior das áreas de recebimento dos resíduos.

A medição será, em todos os casos, executada topograficamente na origem da escavação e da demolição, multiplicada pelo o coeficiente definido no item de transporte (2.2.2).

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros cúbicos armazenados, acrescidos dos coeficientes definidos no item transporte.

2.2.5. Regularização e Compactação do Subleito

O fundo das cavas remanescentes da escavação será escarificado, regularizado e compac-tado mecanicamente com o objetivo de se obter uma superfície o mais regular possível, dentro da declividade determinada pelo projeto.

Este procedimento, assim como os demais exceto as películas e a pavimentação asfáltica, será realizado no mesmo turno de trabalho da escavação.

Após a execução da regularização, devem ser procedidas a relocação e o nivelamento dos alinhamentos, os quais deverão ser paralelos aos eixos das pistas, nos trechos retilíneos.

Nos trechos em curvas ou áreas de fillets, o alinhamento será definido seguindo-se os pon-tos de locação definidos nos desenhos do projeto.

A tolerância em relação ao projeto será ± 0,05 m, em relação às cotas do projeto. Para os alinhamentos a tolerância será de ± 0,02 m.

Lateralmente, o tratamento do subleito deve contemplar toda a largura da cava.

O solo do subleito deverá ser devidamente caracterizado através dos seguintes ensaios: Compactação na energia do Proctor Modificado, CBR método DIRENG, Granulometria, Índi-ces Físicos e classificação HRB e SUCS, abrangendo todas as áreas do escopo do projeto.

Caso seja necessário, deverá ser executado o gradeamento, aeração ou umedecimento do material do subleito.

O acúmulo de água durante o procedimento de regularização e compactação do subleito deverá ser evitado, independentemente da origem da mesma. Caso seja necessário, a con-

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tratada deverá providenciar o esgotamento da cava para a execução desse serviço, assim como para o lançamento da sub-base.

Equipamentos

Os equipamentos a serem utilizados diretamente constam de:

Motoniveladoras.

Rolos Compactadores auto-propelidos com sapatas PDC.

Rolos Compactadores auto-propelidos com tambor liso.

Outros que vierem a ser necessários.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros quadrados área regula-rizada e compactada.

Os serviços de ensaios tecnológicos previstos serão remunerados pela Administração Local (técnicos especializados em pavimentação).

2.2.6. Camada de Areia

Nas áreas em que ocorrer necessidade de liberação imediata do trecho trabalhado, seja em alargamentos, (fillets), novos acostamentos, reconstruções, alargamento de acostamentos, e outras que eventualmente se apresentarem, e não for possível ser dispensado o tratamen-to desejado ao subleito antes da execução da sub-base de rachão, deverá ser aplicada uma camada de areia sobre o subleito escavado e minimamente regularizado.

Será utilizada camada de areia para substituição localizada de eventuais pontos de subleito excessivamente saturado. Nestas condições, a profundidade da substituição e o preenchi-mento com areia deverá conduzir ao nível original do fundo da cava, de projeto.

Será utilizada areia grossa, isenta de matéria orgânica ou solos coesivos, sem umidade ex-cessiva.

A regularização será executada com equipamentos mecânicos e equipamentos manuais para pequenos acabamentos.

Não deverá ser utilizada água para o adensamento.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros cúbicos de areia aplica-da, medida topograficamente no local.

2.3. PAVIMENTAÇÃO

2.3.1. Sub-base de Rachão

Generalidades

Será executada sub-base de sub-base Rachão nas áreas de alargamento dos acostamentos e nas áreas dos fillets, como primeira camada de pavimentação, aplicado diretamente sobre o subleito aceito conforme exposto no item anterior.

Nos trechos de alargamentos dos pavimentos efetivos da Twys, (fillets), também será exe-cutada pavimentação com camada de sub-base de rachão.

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Este procedimento, assim como os demais exceto as películas e a pavimentação asfáltica, será realizado no mesmo turno de trabalho da escavação.

Preconiza-se que o material a ser utilizado em determinado turno de trabalho esteja previa-mente estocado na área patrimonial do aeroporto. Este material será proveniente de jazidas comerciais.

O agregado graúdo deve ter diâmetro máximo de 5” e deve ser constituído de fragmentos duros, limpos e duráveis, sem excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, ou outra qualquer substância prejudicial.

Em vista da construção por etapas, conforme definido no Plano de Trabalho, o procedimento descrito a seguir poderá variar ligeiramente em cada trecho considerado. Contudo, este é o procedimento padrão que deverá ser seguido como linha mestra.

Em todos os aspectos, durante a execução dos serviços, deverão ser analisados os níveis das estruturas vizinhas, de maneira a ser obtida, quando dos serviços de pavimentação, uma adequada integração dos níveis existentes, dentro da operacionalidade exigida para cada área, além do atendimento das necessidades de drenagem.

Alerta-se sobre a necessidade da compatibilização com os serviços de eletricidade, durante os serviços da execução das escavações, sub-bases e bases, seguindo sempre as exigên-cias técnicas e operacionais das especificações cabíveis, bem como a preservação da ope-racionalidade das áreas após o término dos turnos de trabalho.

Execução

Todo o material graúdo a ser utilizado será originado do estoque previamente armazenado no sítio aeroportuário, com material proveniente de jazidas comerciais.

O material será descarregado e espalhado na cava com espessura tal que após a compac-tação atinja os níveis de projeto. Deverá ser analisado e compensado o fato de que deverá ocorrer um agulhamento significativo do material graúdo do subleito.

Este material será vigorosamente compactado com rolos de cilindro de chapa metálica, pe-sando de 10 a 12 toneladas, e dotados de sistema de vibração, aprovado pela Fiscalização. A primeira passagem do rolo, em qualquer faixa, deve ser feita em marcha a ré e à veloci-dade reduzida (1,8 a 2,4 km/h).

Este material deve ser constituído de fragmentos duros, limpos e duráveis, sem excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, ou outra qualquer substância prejudicial.

Quando submetido a 5 ciclos no ensaio de durabilidade (soundness test), deve apresentar uma perda máxima de 20% com sulfato de sódio e 30% com sulfato de magnésio. A porcen-tagem de desgaste no ensaio Los Angeles deve ser inferior a 50%.

A comprovação de qualidade será fornecida previamente à execução dos serviços. No caso de ocorrer mudança de fornecedor, ou ocorrer dúvidas sobre o material fornecido, a FISCALIZAÇÃO solicitará novos ensaios, às expensas da CONTRATADA.

Depois do espalhamento e do acerto do agregado graúdo, deve ser feita a verificação do greide longitudinal e seção transversal com cordéis, gabaritos, etc., e, então, corrigidos os pontos com excesso ou deficiência de material. Nesta operação deve ser usada pedra com a mesma granulometria da usada na camada em execução, sendo vedado o uso da brita para tal fim.

Entre os materiais admitidos para esta complementação consta o material a ser utilizado como camada de bloqueio ou brita graduada.

Os fragmentos alongados, lamelares ou de tamanhos excessivos, visíveis na superfície do agregado espalhado, devem ser removidos.

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Esta camada final será compactada seguindo-se a mesma orientação inicial.

Em cada deslocamento do rolo compactador, a faixa anteriormente comprimida deve ser recoberta de, pelo menos, metade da largura da roda traseira do rolo.

Após obter-se a cobertura completa da área em compressão, deve-se fazer uma nova verifi-cação do greide longitudinal e seção transversal, efetuando-se as correções necessárias.

Eventuais discrepâncias de cotas contatadas após a compactação poderão ser ajustadas pela complementação com o uso de pedra britada proveniente de jazidas comerciais, com diâmetros inferiores ao rachão utilizado.

Junto às bordas das cavas e redes do sistema de balizamento existentes, deverão ser utili-zados equipamentos de compactação manual, tipo sapos.

A operação de compactação deve prosseguir até que se consiga um bom entrosamento do material.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

Não está prevista a utilização de água na sua compactação.

A sub-base será executada na espessura indicada nos desenhos.

Equipamentos

a) caminhões basculantes;

b) pás carregadeiras;

c) tratores de esteira, com lâminas;

d) motoniveladora pesada;

e) rolo compactador liso, 12 t ou superior, liso-vibratório e corrugado-vibratório.

Controle de Campo

a) Após o término de cada etapa de compactação, deve ser realizada verificação por meio da passagem do rolo acompanhado por técnico, em cada faixa compactada, para constatar o aparecimento ou não de sulco ou ondulação.

b) Deve ser realizada verificação por meio da passagem do rolo em cada faixa compactada para constatar a existência de uma pequena onda à frente do rolo, quando este se deslocar sobre a sub-base.

Controle Geométrico

Após a execução da sub-base, proceder-se-á à relocação e nivelamento do eixo, e de ali-nhamentos paralelos entre si, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) Tolerância + 5 cm nas dimensões horizontais.

b) Cotas da superfície acabada iguais às cotas de projeto ± 2 cm.

c) Na verificação da conformidade longitudinal e transversal da superfície, não devem ser toleradas flechas maiores do que 4 cm, quando determinadas por régua de 3,0 metros.

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d) Não deve ser tolerado nenhum valor individual de espessura fora do intervalo de ± 3 cm em relação à espessura do projeto.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros cúbicos compactados, incluindo a aquisição, a carga, o transporte, a descarga, a carga e a descarga intermediária, o espalhamento, a compactação, os controles, e todos os demais serviços necessários à sua completa execução.

2.3.2. Camada de Bloqueio

Generalidades

A camada de bloqueio terá a finalidade de preencher os espaços vazios da camada mais superficial do rachão, visando torná-la mais fechada para a execução da camada de base de BGTC ou de BGS, evitando, ainda a perda de material desta.

Este procedimento, assim como os demais exceto as películas e pavimentação asfáltica, será realizado no mesmo turno de trabalho da escavação.

As operações de execução da camada de bloqueio compreendem o espalhamento e a com-pactação do material.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

Não está prevista a utilização de água na sua compactação.

Material

O material para a camada de bloqueio será composto por produtos provenientes de usinas de britagem com a granulometria variada, e deverá ser estocado previamente no interior do sítio aeroportuário.

Em princípio, o material de britagem deverá ser composto por mistura de brita passante na peneira de 12,5 mm, incluindo pedrisco e pó de pedra, podendo ser ajustado face à textura de acabamento da camada de material graúdo previamente executada.

O material de enchimento deverá ser isento de matéria orgânica e de material proveniente de expurgo de britadores.

Equipamentos

A execução da camada de bloqueio deverá prever a utilização racional de equipamento apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida.

Na construção da camada de bloqueio poderão ser empregados caminhões basculantes, motoniveladoras e rolos lisos vibratórios.

Execução

a) a execução da camada de bloqueio deve observar os elementos técnicos e constantes das Notas de Serviço elaboradas em conformidade esta especificação.

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b) o lançamento do material para a camada de bloqueio deve ser feito em faixas com largura pré-determinada, como forma de garantir a uniformidade de penetração.

c) o espalhamento será realizado com motoniveladora, devendo o trabalho ser complemen-tado com a passagem de rolos vibratórios.

d) poderá ser necessário o recompletamento, se o controle visual constatar falta de homo-geneidade na superfície após a compactação.

Controle de compactação

A camada de bloqueio deverá estar perfeitamente intertravada com a camada superficial de rachão. Não serão aceitas áreas em que a camada de bloqueio se apresentar solta ou ex-cessivamente dissociada da camada inferior.

A verificação da compactação final se dará pela colocação à frente do rolo compressor de uma pedra (cujo diâmetro deve ser, aproximadamente, de 1.1/2"). Constatando-se o seu esmagamento pelo rolo sem que aquela penetre na sub-base, possui compactação adequa-da.

Controle geométrico

O acabamento da camada de bloqueio será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:

a) A camada de bloqueio não deve sobressair da camada graúda anteriormente executada;

b) As dimensões horizontais são as definidas pelo projeto geométrico horizontal.

O acabamento, quanto à declividade transversal será verificado pela Fiscalização, de acordo com o projeto.

Forma de Medição dos Serviços

A medição para pagamento será efetuada em metros cúbicos de material aplicado e aceito pela Fiscalização.

Para efeito de quantificação, o volume será considerado como o produto resultante da área de sub-base, definida em projeto, multiplicada pela espessura de 5 cm.

Os preços compreendem todos os serviços e materiais envolvidos, inclusive a carga e des-carga intermediária do material.

2.3.3. Base de Brita Graduada Tratada com Cimento - BGTC

Será executada Base de Brita Graduada Tratada com Cimento – BGTC como base do pa-vimento flexível utilizado nos reparos localizados das Twys C, bem como nos alargamentos (Fillets) das Twys C, E e I.

A base de brita graduada tratada com cimento consiste em uma mistura íntima de agrega-dos britados (pedra e/ou cascalho), cimento e água, em proporções determinadas por en-saios de laboratório, e compactada.

Destaca-se que no nível da sub-base será executada a linha de eletrodutos do sistema de iluminação embutido no pavimento (centerline taxiway lights). Portanto, providências adicio-

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nais deverão ser tomadas pela CONTRATADA para evitar a necessidade de rompimentos e aberturas de valas ou canaletas posteriormente à execução da sub-base.

Entre as providências necessárias, destaca-se a necessidade da locação precisa da posição das luminárias, dos alinhamentos dos eletrodutos, das interligações com sistemas de ater-ramento e interligação do sistema elétrico, a colocação de formas ou batentes nos alinha-mentos locados, etc.

Os serviços de escavação, regularização da cava (nível da sub-base), execução de base e revestimento (recompletamento de CBUQ) serão executados no mesmo turno de trabalho, devendo esses serviços serem programados para o período mais longo de interdição dispo-nível para a obra.

Materiais

Cimento Portland

Não havendo indicação em contrário, o cimento a empregar será o Portland comum ou de alto forno, devendo satisfazer às prescrições do DNER-EM 036/95. Caberá à FISCALIZAÇÃO aprovar o cimento a ser empregado, podendo exigir a apresentação de cer-tificado de qualidade, quando julgar necessário. Todo cimento deverá ser entregue no local da usinagem, em sua embalagem original. O cimento deverá ser armazenado em local seco e abrigado, por período de tempo e forma de empilhamento que não comprometam a sua qualidade. Será permitido o uso de cimento a granel, desde que, em cada silo, seja deposi-tado o cimento de uma única procedência. O cimento em silo só poderá ficar armazenado por período tal que não venha a comprometer a sua qualidade.

Água

Deve ser isenta de teores nocivos de sais, ácidos, álcalis ou matéria orgânica e outras subs-tâncias prejudiciais.

Agregado

Deve apresentar as características seguintes:

Granulometria

A granulometria do agregado deve estar compreendida em uma das seguintes faixas granu-lométricas:

ABERTURA DE

PENEIRA

PORCENTAGEM QUE PASSA DIÂMETRO

máximo 38 mm

PORCENTAGEM QUE PASSA DIÂMETRO

máximo 19 mm 2" - 0 100 ---

1.1/2" - 38 90 - 100 --- 1" - 25 70 - 80 100

3/4" - 19 55 - 75 90 - 100 N° 4 - 4,8 25 - 45 35 - 55 N° 40 - 0,42 8 - 22 8 - 23 N° 200 - 0,074 2 - 5 2 - 5

Qualidade

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INFRAERO ETE CT. 03 / 105.92 / 3105 / 00 34/75

Autor:

Os agregados utilizados na mistura devem ser constituídos de fragmentos duros, limpos e duráveis, sem excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desagrega-ção, e isentas de matéria orgânica, ou de outra qualquer substância prejudicial. A porcenta-gem de desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles (NBR 6465/80) não deve ser superior a 40 %. Quando submetido a 5 ciclos no ensaio de durabilidade (soundness test), DNER M89-64, deve apresentar uma perda de, no máximo, 20 % com o sulfato de sódio e de 30 % com o sulfato de magnésio. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5 (DNER M-86-64). O material retido na peneira nº 4 não deve apresentar mais de 5 % de fragmentos que se de-sagreguem após 30 minutos de imersão em água.

Teor de Cimento

A quantidade de cimento Portland a adicionar deve ser superior a 4% do peso dos agrega-dos e será fixada em função da resistência estabelecida no projeto. A mistura deve apresen-tar uma resistência à compressão simples, aos 7 (sete) dias, superior a 5,2 MPa, em corpos de prova cilíndricos, com 10 cm de diâmetro e 20 cm de altura, moldados com a energia do AASHTO T-180, rompidos após imersão em água durante 4 horas.

Equipamento

a) Usina de solos de capacidade nominal mínima de 100 th, munida de 3 ou mais silos de agregados, 1 ou mais silos de cimento, 1 dosador de umidade, 1 dosador de cimento e 1 misturados. O misturador deve ser de eixos gêmeos paralelos, girando em sentidos opos-tos, de modo a produzir mistura uniforme. Os silos devem possuir dispositivos que permitam a dosagem precisa dos materiais. Os dosadores de umidade e de cimento devem podem adicionar água e cimento, respectivamente, à mistura de agregados, de modo preciso e uni-forme, para que a unidade seja constante e o teor de cimento o previsto.

b) Caminhões basculantes.

c) Distribuidores de agregados autopropulsados, munidos de dispositivos que permitam, distribuir o material em espessura adequada, uniforme e na largura do espalhamento.

d) Rolos compactadores autopropulsores dos tipos liso (vibratório e estático) e pneumático.

e) Carro-tanque distribuidor de água.

f) Motoniveladora.

g) Marteletes para corte de juntas.

h) Ferramentas manuais.

Execução

Dosagem e Mistura

A dosagem e a mistura devem ser processados na usina de solos, descrita no item 3. O flu-xo de agregados dos silos deve ser tal, que se obtenha a mistura especificada. O cimento, introduzido pelo respectivo dosador, de tal modo que o teor obtido não difira de mais de 0,4 % do teor estabelecido. A água, dosada em volume, deve ter uma vazão verificada por dis-positivos de controle. A calibragem e a fixação da produção horária de trabalho da usina devem permitir a mistura perfeita dos componentes. Se forem observadas zonas mortas no misturador, deve-se procurar suprimílas, pela redução do fluxo de material, ou por outra mo-dificação no processo.

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Transporte e Espalhamento

Os materiais misturados devem ser protegidos por lonas, a fim de evitar qualquer perda de umidade durante o transporte para o local de espalhamento.

O espalhamento deve ser feito em uma única operação sobre a superfície previamente umedecida, mas sem estar excessivamente molhada. A mistura deve ser espalhada por distribuidores de agregados autopropulsados de modo que possa ser compactada por con-formação suplementar. Os distribuidores de agregados autopropulsados devem permitir a obtenção da superfície final de acordo com as condições geométricas fixadas no projeto e dentro das tolerâncias estabelecidas.

A espessura solta deve ser determinada previamente, em trechos experimentais, de modo a se obter a espessura compactada fixada em projeto, às expensas da empreiteira. Nesses trechos devem ser utilizados os equipamentos, as misturas e os processos construtivos e de controle que serão adotados no serviço.

Nesta obra, a mistura pode ser espalhada e compactada em uma única camada.

Compactação

O equipamento de compactação deve permitir a obtenção da massa especifica aparente seca "in situ", igual ou superior a 100 % da máxima obtida no ensaio AASHTO T-180 dentro do limite de tempo adiante especificado.

A compactação deve começar nas bordas e progredir longitudinalmente para o centro, de modo que o compressor cubra, uniformemente, em cada passada, pelo menos, uma quarta parte da largura de compactação da passada anterior.

A superfícies inacessíveis aos rolos devem ser compactadas por outros meios que sejam capazes de proporcionar uma compactação igual ou superior à especificada.

Se perdurarem locais que necessitem de correções geométricas, ou se houver segregação visível, deve-se refazer a última camada, repetindo-se as operações de construção descri-tas.

O prazo máximo permitido entre o momento da adição de água à mistura agregado-cimento e o término da compactação é de duas horas.

Juntas de Construção

No fim de cada dia de trabalho deve ser executada uma junta de construção transversal, com material completamente compactado, perpendicularmente ao eixo longitudinal da faixa em execução, com face espalhada antes da junta ter sido completada e aprovada, pela FISCALIZAÇÃO.

As juntas de construção longitudinais são feitas entalhando-se verticalmente a borda da fai-xa já executada.

A face da junta de construção deve ser umedecida antes da colocação da camada adjacen-te.

Cura

A camada de base a ser recoberta por uma película betuminosa protetora – Pintura de Liga-ção, com o uso e emulsão tipo RR-1C. A película protetora deve ser aplicada em quantidade

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suficiente para constituir uma membrana contínua em quantidade suficiente para cobrir toda a superfície, logo após a compactação da última camada, não se tolerando demora de mais de oito horas. Deve-se manter umedecida a superfície, até que a película seja aplicada.

Durante sete dias após a aplicação da película protetora, salvo autorização dada pela FISCALIZAÇÃO, não será permitido tráfego nem permanência de equipamento sobre a ba-se.

Controle

Controle Tecnológico

Ensaios

Devem ser procedidos:

a) determinação da massa específica aparente seca in situ, a cada 800 m² de área, no má-ximo; o número de determinações pode ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.

b) determinação do teor de umidade, pelo menos a cada 800 m² de área, imediatamente antes da compactação.

c) ensaio de compactação, segundo o ensaio AASHTO T-180, para determinação da massa específica aparente, seca, máxima, pelo menos a cada 800 m² de área, no máximo.

d) Quatro ensaios de granulometria por dia de trabalho de cada usina. Coletar para ensaio, pelo menos, duas amostras da saída do misturador e duas da pista, após espalhamento.

e) dois ensaios diários de determinação do teor de cimento.

f) um ensaio diário de finura do cimento.

g) um ensaio de resistência à compressão simples para cada 1500 m² de área, em corpos de prova moldados com material retirado da pista imediatamente antes da compactação.

Controle Geométrico

Após a execução da sub-base, proceder-se-á à relocação e ao nivelamento do eixo e de alinhamentos paralelos permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) 5 cm quanto à largura da plataforma;

b) cotas de superfície acabada iguais às cotas de projeto igual a 1,0 cm, para menos;

c) cotas de superfície acabada iguais às cotas de projeto igual a 1,0 cm, para mais, desde que em número inferior a 20 % da amostragem do trecho

d) Na verificação da conformidade da superfície, não devem ser toleradas flechas maiores que 10 mm quando determinadas com régua de 3,00 m;

No caso da aceitação de camada de base dentro das tolerâncias, com espessura média inferior à de projeto, o acréscimo de espessura da placa de concreto não será remunerado pela INFRAERO.

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Os valores de cotas com diferenças acima de 1 cm, não serão remunerados a mais na sub-base de BGTC, mas serão deduzidas da média de espessura das placas de concreto.

2.3.3.1 – Brita Graduada Tratada com Cimento

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO, desde que de acordo com esta Especificação, serão medidos em metros cúbicos de base construída, medida topograficamente, com os critérios acima definidos.

2.3.3.2 – Película de Emulsão para cura da BGTC

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO, desde que de acordo com esta Especificação, serão medidos em metros quadrados de película aplicada, medida topograficamente.

2.3.4. Base de Brita Graduada Simples

Generalidades

Execução de base de pedra britada simples nos pavimentos flexíveis nas áreas previstas para o alargamento e implantação dos acostamentos, consistindo em uma mistura íntima de agregados espalhados e compactados.

Observa-se que a base de brita graduada será executada sobre a sub-base de rachão com camada de bloqueio.

Este procedimento, assim como os demais exceto as películas e a pavimentação asfáltica, será realizado no mesmo turno de trabalho da escavação. O reaterro lateral a este brita gra-duada também será executado no mesmo turno.

A espessura de projeto é de 20 cm. Contudo, este material poderá ser usado como regulari-zação do pavimento existente, nas bordas externas dos acostamentos, quando o desnível entre a cota deste e o nível teórico da BGS forem superiores a 10 cm.

A BGS deve ser compactada a 95% da densidade máxima obtida com o Ensaio do Proctor Modificado.

A qualidade da brita graduada simples deverá ser controlada na usina, tanto sob o aspecto granulométrico quanto do agregado em si.

Em todos os aspectos, durante a execução de todos os serviços, deverão ser analisados os níveis das estruturas vizinhas, de maneira a ser obtida, quando dos serviços de pavimenta-ção, uma adequada integração dos níveis existentes, dentro da operacionalidade exigida para cada área, além do atendimento das necessidades de drenagem.

Como premissa básica em todos os serviços, o sistema de sinalização luminosa e vertical deverá ser cuidadosamente preservado de danos durante as obras.

No preço unitário deverá estar incluído o fornecimento de todos os materiais, a mistura em usina, a carga, o transporte, o espalhamento, a compactação e o acabamento.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

Materiais

Os agregados devem apresentar as características seguintes:

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a) Granulometria

A granulometria do agregado deve estar compreendida nas faixas granulométricas número 3 e 4 da tabela a seguir:

ABERTURA DE PENEIRA PERCENTAGEM QUE PASSA

POL mm FAIXA 1 FAIXA 2 FAIXA 3 FAIXA 4

2 50,8 100 100 - -

1 ½ 38 95 - 100 80 - 95 100 -

1” 25,4 70 - 95 55 - 85 70 - 95 100

¾ 19 55 - 85 50 - 80 55 - 85 70 - 100

3/8 9,5 40 - 70 40 - 70 40 - 70 48 - 82

nº 4 4,8 30 - 60 30 - 60 35 - 65 35 - 65

nº 40 0,42 12 - 30 10 - 30 10 - 30 15 - 30

nº 200 0,074 0 - 8 5 - 15 5 - 15 5 - 15

A diferença entre as porcentagens que passam na peneira nº 4 e nº 40, deverá variar entre 20 e 30%.

b) Qualidade

Os agregados utilizados na mistura devem ser constituídos de fragmentos duros, limpos e duráveis, sem excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desagrega-ção, e isentas de matéria orgânica, ou de outra qualquer substância prejudicial. A porcenta-gem de desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles (NBR 6465/80) não deve ser superior a 40 %. Quando submetido a 5 ciclos no ensaio de durabilidade (soundness test), DNER M89-64, deve apresentar uma perda de, no máximo, 20% com o sulfato de sódio e de 30% com o sulfato de magnésio. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5 (DNER M-86-94). O material retido na peneira nº 4 não deve apresentar mais de 5% de fragmentos que se desagreguem após 30 minutos de imersão em água, deverá ainda, possuir no mínimo 25% das partículas, tendo, pelo menos duas faces britadas.

Equipamentos

a) Usina de solos deve ser munida de 3 ou mais silos de agregados, de 1 dosador de umi-dade e 1 misturador. O misturador deve ser de eixos gêmeos paralelos, girando em sentidos opostos, de modo a produzir mistura uniforme. Os silos devem possuir dispositivos que permitam a dosagem precisa dos materiais. O dosador de umidade deverá adicionar água à mistura de agregados, de modo preciso e uniforme, para garantir que a umidade esteja den-tro da faixa especificada.

b) Caminhões basculantes.

c) Distribuidores de agregados autopropulsados, munidos de dispositivos que permitam dis-tribuir o material em espessura adequada, uniforme e na largura do espalhamento.

d) Rolos compactadores autopropulsados dos tipos liso (vibratório e estático) e pneumático.

e) Régua metálica, com arestas vivas e comprimento de 3,00 m.

f) Equipamentos mecânicos de compactação por percussão.

g) Ferramentas manuais.

Execução

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Autor:

Dosagem da mistura

A dosagem e a mistura devem ser processadas na usina de solos descrita no item 3. O fluxo de agregados dos silos deve ser tal, que se obtenha a mistura especificada. A água, dosada em volume, deve ter uma vazão verificada por dispositivos de controle. A calibragem e a fixação da produção horária de trabalho da usina devem permitir a mistura perfeita dos componentes. Se forem observadas zonas mortas no misturador, deve-se procurar suprimi-las pela redução do fluxo de material, ou por outra modificação no processo.

Transporte e espalhamento

Os materiais misturados devem ser protegidos por lonas durante o transporte para o local de estocagem intermediária e o espalhamento.

O espalhamento deve ser feito em uma única operação, evitando a segregação.

A mistura deve ser espalhada por distribuidores de agregados autopropulsados de modo que possa ser compactada sem conformação suplementar. Os distribuidores de agregados autopropulsados devem permitir a obtenção da superfície final de acordo com as condições geométricas fixadas no projeto e dentro das tolerâncias estabelecidas.

A espessura solta deve ser determinada previamente, em trechos experimentais, de modo a obter a espessura compactada fixada em projeto, às expensas da Contratada. Nesses tre-chos devem ser utilizados os equipamentos, as misturas e os processos construtivos e de controle que serão adotados no serviço.

As espessuras definidas neste projeto serão executadas em camadas únicas.

Compactação e Acabamento

O equipamento de compactação deve permitir a obtenção de massa específica aparente seca "in situ", igual ou superior a 100% da máxima obtida no ensaio AASHTO T-180.

A compactação deve começar nas bordas e progredir longitudinalmente para o centro, de modo que o compressor cubra, uniformemente, em cada passada, pelo menos, a metade da largura do seu rastro da passagem anterior.

As superfícies inacessíveis aos rolos devem ser compactadas por outros meios que sejam capazes de proporcionar uma compactação igual ou superior à especificada.

Se perdurarem locais que necessitem de correções geométricas, ou se houver segregação visível, deve-se refazer a última camada, repetindo-se as operações de construção descri-tas.

Controle

Controle Tecnológico

Devem ser procedidos os seguintes ensaios:

a) Determinação da massa específica aparente seca "in situ", a cada 800 m2 de área, no máximo; o número de determinações pode ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.

b) Determinação do teor de umidade, pelo menos a cada 800 m2 de área, imediatamente antes da compactação.

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Autor:

c) Ensaio de compactação, segundo o método AASHTO T-180, para determinação de mas-sa específica aparente seca máxima, a cada 800 m2 de área, no máximo.

d) Quatro ensaios de granulometria por dia de trabalho de cada usina. Coletar para ensaio, pelo menos, duas amostras de saída do misturador e duas da pista, após espalhamento.

Os valores máximos e mínimos, decorrentes da amostragem, a confrontar com os especifi-cados, devem ser calculados pelas fórmulas que se seguem:

omáxt

n

SXX ×+=

omínt

n

SXX ×−=

i

xn

X ∑×=1

)1(

)(2

=∑

n

XxS

i

Onde:

xi = é o resultado de um evento;

n = é o número de elementos da amostra ou determinação ou ensaios feitos;

X = é a média da amostra;

S = é o desvio padrão da amostra;

to = é o valor tabelado de Student, para o intervalo de confiança da média igual a 80%.

O número n deve ser igual ou superior a 9.

Variável de Student (to) Intervalo de confiança da média = 80%

n to

32 0,842

30 0,854

25 0,857

20 0,861

18 0,863

15 0,868

12 0,876

10 0,883

9 0,889

No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, a área considerada será subdividida em subáreas, fazendo-se um ensaio com o material coletado, ou uma determi-nação, em cada uma delas. Cada uma dessas subáreas terá, no máximo, 400 m2.

Controle Geométrico

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Autor:

Após a execução da base, proceder-se-á à relocação e nivelamento do eixo e de alinhamen-tos paralelos permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) + 5 cm, quando a largura da plataforma;

b) cotas de superfície acabada iguais às cotas de projeto ± 1,0 cm;

c) na verificação da conformidade da superfície, não devem ser toleradas flechas maiores que 1,0 cm quando determinadas com régua de 3,00 m;

d) a espessura da camada de base, determinada pela expressão “Xmin”, do item acima, não deve ser menor do que a espessura de projeto menos 1 cm.

Na determinação de X deve ser utilizados, pelo menos, 9 valores de espessura individuais, obtidos por nivelamento do eixo e de alinhamentos paralelos, distantes entre si de 3,5 m, antes e depois das operações de espalhamento e compactação.

Não deve ser tolerado nenhum valor individual de espessura fora do intervalo de ± 1,5 cm em relação à espessura de projeto.

No caso de aceitação, dentro das tolerâncias fixadas, de uma camada de base com espes-sura média inferior à de projeto, o revestimento asfáltico deve ser aumentado de uma es-pessura estruturalmente equivalente à diferença encontrada, operação esta às expensas da Contratada.

No caso de aceitação de camada de base dentro das tolerâncias, com espessura média superior à de projeto, a diferença não deve ser deduzida da espessura do revestimento.

Forma de Medição dos Serviços

A base deve ser medida por metro cúbico de material compactado no local, e segundo as seções transversais de projeto, quando aceito pela Fiscalização.

No cálculo dos volumes, obedecidas as tolerâncias fixadas, deve ser considerada a espes-sura média X.

Quando X for inferior à espessura de projeto, deve ser considerado o valor X, e quando X for superior à espessura do projeto, será ela considerada a espessura do projeto.

2.3.5. Imprimação

Generalidades

Esta Especificação fixa as condições para a execução dos serviços de imprimação, que consiste na aplicação de material asfáltico sobre a superfície de uma base, antes de nesta se sobrepor um revestimento asfáltico qualquer, objetivando:

a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material asfáltico;

b) propiciar a aderência entre a base e o revestimento;

c) impermeabilizar a base.

A imprimação será realizada sobre todas as superfícies de novas bases de BGS que vierem a receber revestimento asfáltico de CBUQ para o alargamento dos acostamentos.

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Autor:

Bases de concreto do sistema de sinalização de pista deverão ser protegidas da imprima-ção.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

O serviço de imprimação sempre estará defasado em um dia em relação aos procedimentos preliminares, escavações e pavimentação até a execução da BGS.

Contudo, é vedada a manutenção de área de BGS sem imprimação, salvo por problemas climáticos de ocorrência prévia de chuvas.

Materiais

O material de imprimação deve ser asfalto diluído, do tipo CM-30.

A taxa de aplicação, que depende do tipo de material da imprimação e da textura da base, é aquela que pode ser absorvida ela base em 24 horas. Deve ser determinada experimental-mente no local e ficar compreendida entre 1,0 l/m2 e 1,6 l/m2.

Equipamentos

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deve ser examinado pela FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com esta Especificação, sem o que não deve ser dada ordem para o início do serviço.

Quando necessário, para a varredura da superfície da base, usam-se, de preferência, vas-souras mecânicas rotativas.

A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material asfáltico em quantidade uniforme.

As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo que possibi-lite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.

Os carros distribuidores devem dispor de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas super-fícies e correções localizadas.

O depósito de material asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico a ser aplicada em, pelo menos, um dia de trabalho.

Execução

Após a perfeita conformação geométrica da base, procede-se à varredura da sua superfície, de modo a eliminar pó e material solto remanescentes.

Aplica-se, a seguir, o material asfáltico a uma temperatura que deve ser fixada para cada tipo, em função da relação temperatura-viscosidade, e que proporcione a melhor viscosida-de para espalhamento. A faixa de viscosidade recomendada para espalhamento de asfaltos diluídos é de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol (40 cS a 120 cS).

O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10 °C, em dias de chuva, ou quando esta for iminente.

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EGSU-2 Fl. nº

Autor:

A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, deve-se colocar na superfície a imprimar, faixas de papel transversalmente, de modo a que o iní-cio e o término da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deve ser imedia-tamente corrigida. Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base deve se encon-trar levemente úmida.

Controle

Controle de Qualidade

Os asfaltos diluídos devem ser submetidos aos seguintes ensaios:

- um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para cada carregamento que chegar à obra;

- um ensaio do ponto de fulgor, para cada 100 t;

- um ensaio de destilação, para cada 100 t.

Controle de Temperatura

A temperatura de aplicação deve ser a fixada para o tipo de material asfáltico em uso.

Controle de Quantidade

Nesta obra em especial admite-se que seja feito por um dos modos seguintes:

a) coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso usado;

b) utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e depois da operação, a quantidade de material consumido.

Preservação Ambiental

No decorrer da execução dos serviços de imprimação, deverão ser observados cuidados visando a preservação do meio ambiente, tanto na estocagem de materiais quanto na apli-cação do ligante betuminoso, tal que na estocagem do material betuminoso deve ser evitada a instalação de depósitos próximos a cursos d’água, e na desmobilização desta atividade, remover os depósitos de ligante e efetuar a limpeza do local, recompondo a área afetada pelas atividades da construção.

Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados nas áreas adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental.

Forma de Medição dos Serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros quadrados de imprima-ção executada.

Estão incluídos no serviço o fornecimento de todos os materiais, além do transporte e forne-cimento do material asfáltico, seu armazenamento e sua aplicação.

2.3.6. Pintura de Ligação

Será executada pintura de ligação nas áreas pavimentadas que vierem a receber a sobre-posição de outra camada de revestimento, sejam pavimentos existentes, fresados ou não, e

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as novas bases de BGS ou BGTC previamente imprimadas, mas que requeiram nova pelí-cula asfáltica.

Este serviço será realizado nas noites em que for prevista a pavimentação com CBUQ, em trechos contínuos dos acostamentos. O trecho mínimo para pavimentação de acostamentos será de 200 metros. No máximo será admitido trecho contínuo de 300 metros, quando obri-gatoriamente deverá ser providenciada a pavimentação asfáltica final.

Esta meta poderá variar ligeiramente, caso as exigências operacionais do aeroporto assim recomendarem, ou por motivos logísticos da obra, desde que tenha o aval da FISCALIZAÇÃO.

O material a ser utilizado deverá ser a emulsão asfáltica do tipo RR-1C e RR-2C.

As emulsões asfálticas catiônicas devem ser diluídas em água na proporção de 1:1 por oca-sião da utilização, devendo a água estar isenta de teores nocivos de sais ácidos, álcalis, matéria orgânica, ou outra substâncias nocivas.

Esta mistura não deve ser estocada.

A taxa residual após o rompimento da emulsão deve ser de 0,35 a 0,55 l/ l/m2.

A taxa de aplicação da emulsão diluída deve ser função do tipo de material asfáltico empre-gado, situar-se em torno de 0,80 l/m2 a 1,1 l/m2. Antes da aplicação, a emulsão deverá ser diluída com água, na proporção indicada acima, a fim de garantir uniformidade na distribui-ção desta taxa residual.

Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar ao aeroporto deverá apresentar certi-ficado de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

Equipamento

Equipamento de limpeza

Todo equipamento, antes do início da execução dos serviços, deve ser examinado pela FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com esta especificação sem o que não deve ser dada ordem para início do serviço.

Para limpeza da superfície que deverá receber a pintura de ligação, deverão ser utilizadas vassouras mecânicas rotativas e jatos de ar comprimido. Em áreas em que for mais conve-niente, a limpeza poderá ser manual.

Equipamento para distribuição de material asfáltico

A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material asfáltico em quantidade uniforme.

As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivos que possi-bilitem ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.

Os carros distribuidores devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil observação e, ainda, de um es-pargidor manual, tipo caneta, para tratamento de pequenas superfícies e correções localiza-das.

Equipamento para Aquecimento de Material Asfáltico em Depósito

O depósito de material asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter

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uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico a ser aplicada em, pelo menos, um dia de trabalho.

Execução

Após a perfeita conformação geométrica da superfície em que será aplicada a pintura de ligação, proceder-se-á a sua varredura, de modo a eliminar pó e materiais soltos remanes-centes.

Aplica-se, a seguir, o material asfáltico a uma temperatura em função da relação temperatu-ra–viscosidade, que proporcione a melhor viscosidade, para espalhamento das emulsões asfálticas de 20 a 100 segundos Saybolt – Furol, pelo método DNER-ME 004.

Deverão ainda receber pintura de ligação as superfícies verticais do pavimento asfáltico ser-rado.

Qualquer excesso de ligante, acumulado na superfície, deve ser removido, pois pode atuar como lubrificante, ocasionando ondulação do revestimento a ser sobreposto.

O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10ºC, em dias de chuva, ou quando esta for iminente.

Após a aplicação do ligante betuminoso deve-se esperar o escoamento da água e evapora-ção em decorrência da ruptura.

A tolerância admitida para a taxa de aplicação “T” do ligante betuminoso diluído com água é de +/-0,2 l/m2.

A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, deve-se colocar na superfície a pintar faixas de papel, transversalmente, de modo que o início e o termino da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deve ser imediatamente corrigida.

Preservação Ambiental

No decorrer da execução dos serviços de pintura de ligação, deverão ser observados cuida-dos visando a preservação do meio ambiente, tanto na estocagem de materiais quanto na aplicação do ligante betuminoso, tal que na estocagem do material betuminoso deve ser evitada a instalação de depósitos próximos a cursos d’água, e na desmobilização desta ati-vidade, remover os depósitos de ligante e efetuar a limpeza do local, recompondo a área afetada pelas atividades da construção.

Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados na faixa de pouso e áreas adjacen-tes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental.

Controle

Controle de qualidade

As emulsões asfálticas devem ser submetidas aos seguintes ensaios:

Um ensaio de viscosidade Saybolt–Furol a 50º C, pelo método DNER ME 004, para cada carregamento que chegar ao canteiro;

Um ensaio de viscosidade Saybolt–Furol a diferentes temperaturas para estabelecimento de relação viscosidade x temperatura, pelo método DNER-ME 004, para cada carregamento que chegar ao canteiro;

Um ensaio de resíduo por evaporação (ABNT NBR-6568), para cada carregamento que chegar ao canteiro;

Um ensaio da carga da partícula pelo método DNER-ME 002, para cada carregamento que chegar ao canteiro;

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Um ensaio de peneiramento pelo método DNER-ME 005, para cada carregamento que che-gar ao canteiro;

Um ensaio de sedimentação pelo método DNER-ME 006, para cada 100 toneladas.

Controle de temperatura

A temperatura do ligante betuminoso deve ser medida no caminhão distribuidor, imediata-mente antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo de temperatura definido pela relação viscosidade x temperatura.

Controle de Quantidade

Nesta obra em especial admite-se seja feito por um dos modos seguintes: coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada, após a passagem do carro distribuidor, tem–se a quantidade do material betuminoso aplicado (taxa de aplicação – T); utilização de uma régua de madeira pintada e graduada, que possa dar, diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e de-pois da operação, a quantidade de material consumido.

O número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de cinco horas de trabalho é de 1.

Controle de Uniformidade de Aplicação

A fim de verificar a uniformidade de aplicação do ligante pelo equipamento empregado na distribuição, ao se iniciar o serviço deve ser realizada uma descarga durante 15 a 30 segun-dos.

Esta descarga pode ser feita fora da pista ou na própria pista, caso em que deve ser coloca-da uma calha abaixo da barra distribuidora para recolher o ligante asfáltico.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros quadrados de pintura de ligação executada.

Estão incluídos no serviço o fornecimento de todos os materiais, além do transporte e forne-cimento do material asfáltico, seu armazenamento e sua aplicação.

2.3.7. Concreto Asfáltico Usinado a Quente

Generalidades

Execução de concreto betuminoso usinado a quente nos acostamentos das pistas de taxi visando seu alargamento e regularização.

Nos acostamentos, a espessura será de 5 cm nos alargamentos, sendo possível, ainda uma espessura variável de regularização em determinadas áreas.

Será aplicado CBUQ convencional, ainda, na espessura de projeto, como primeira camada na área dos Fillets e das Twys A e C.

Em pontos do pavimento em que a fresagem foi superior ao especificado, por eventual mau comportamento da superfície remanescente da fresagem, deverá ser executada uma regula-rização prévia com CBUQ, sempre que a espessura total da massa asfáltica resultar valores superiores a 7 cm, pela análise das notas de serviço atualizadas no turno de trabalho.

O concreto asfáltico usinado a quente – CBUQ é o produto resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, fíller e cimento asfáltico, espalhado e comprimido a quente. Será utilizado o padrão Tipo A.

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Em nenhum ponto a espessura da camada asfáltica, devidamente compactada, poderá ser inferior a 4 cm, fato que deverá ser observado previamente no preparo das superfícies adja-centes.

Em todos os aspectos, durante a execução de todos os serviços, deverão ser analisados os níveis das estruturas vizinhas, de maneira a ser obtida, quando dos serviços de pavimenta-ção, uma adequada integração dos níveis existentes, dentro da operacionalidade exigida para cada área, além do atendimento das necessidades de drenagem.

Deve ser obtido um acabamento esmerado das juntas de pavimentação, inclusive com rela-ção às interfaces com pavimentos existentes.

Os pavimentos existentes, na zona de contato com a nova massa asfáltica, devem ser cor-tados com o uso de serra diamantada, com geometria regular, caso o preparo com a fresa-dora não tenha resultado bom desempenho, a critério da FISCALIZAÇÃO.

Os levantamentos topográficos inerentes à execução dos serviços de reparos, incluindo a marcação, a orientação, o acompanhamento e o controle, serão realizados pela CONTRATADA.

O espalhamento da massa deverá ser executado com vibroacabadoras de asfalto, dotadas de controle de greide longitudinal e transversal eletrônico. As equipes deverão estar tecni-camente qualificadas para operar os equipamentos e para fazer os acabamentos.

As vibroacabadoras eletrônicas deverão estar em ótimo estado de conservação. Não será admitido o uso de acabadora em que tenha sido adaptado um sistema eletrônico.

O apoio para o cabo-guia do nivelamento deverá ser de, no máximo, 5,0 m. Para trechos com declividade longitudinal uniforme, poderão ser adotados métodos de controle por laser. O uso de patim deslizante somente será aceito sobre pavimento íntegro e perfeitamente regular, em vista da ampliação das irregularidades que costumam ocorrer quando da cópia de superfícies previamente pavimentadas.

A mistura deve ser espalhada de modo a apresentar, após a compressão, a espessura do projeto.

A CONTRATADA elaborará os estudos referentes ao traço a ser adotado, dentro do objetivo de serem atendidos os parâmetros quantitativos e qualitativos obrigatórios citados nesta Especificação.

Deverá ser executada, sob orientação da FISCALIZAÇÃO, uma pista experimental com as dimensões de 15 m x 3 m para serem confirmadas as especificações de projeto.

As depressões ou saliências máximas admissíveis serão de 4 mm em bacias com 3,0 m; 3 mm em bacia de 2,0 m e 2,0 mm em bacia de 1,0 m.

Somente será permitido o uso de pedra britada, não sendo permitido o uso de seixos. A brita deverá ser de origem granítica ou basáltica.

Deverão ser utilizados aditivos melhoradores de adesividade no caso de os ensaios dos agregados indicarem essa necessidade.

Os serviços deverão ser programados para que sejam executados com as menores inter-rupções possíveis, dentro da disponibilidade do horário definido pela CONTRATANTE.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

A pavimentação asfáltica deverá ser executada sempre que houver trechos de acostamen-tos com a base de BGS concluída com extensão linear na ordem de 200m a 300 m contí-nuos.

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Observa-se a necessidade da preservação dos sistemas de sinalização luminosa (baliza-mento) e vertical (placas), durante todos os trabalhos previstos nesta obra, salvo aqueles que serão retirados.

Materiais

Materiais Asfálticos

Podem ser empregados os cimentos asfálticos de petróleo dos tipos CAP 20 e CAP 30 - 45.

O teor mínimo de CAP a ser aceito será de 5,2 %, desde que os demais parâmetros, entre eles, a Fluência, o RBV e o Volume de Vazios e o VAM estejam nos intervalos admitidos pelo método Marshall, além da estabilidade definida nesta Especificação.

Caso esse teor seja incompatível para o atendimento dos parâmetros enumerados acima, o teor poderá ser ligeiramente diminuído até o enquadramento total nas exigências.

Agregados

Agregado Graúdo

O agregado graúdo pode ser pedra britada, escória britada, ou outro material indicado nas Especificações Complementares. Deve preencher os seguintes requisitos:

a) ser constituído de fragmentos são, duráveis, isentos de torrões de argila e de substân-cias nocivas;

b) apresentar boa adesividade;

c) a perda por abrasão, determinada no ensaio Los Angeles, segundo a NBR 6465, não deve ser superior a 40%;

d) quando submetido a 5 ciclos no ensaio de durabilidade (soundness test), segundo o método DNER-ME 89-64, deve apresentar uma perda de, no máximo, 12% com o sulfa-to de sódio e de 9% com o sulfato de magnésio;

e) o índice de forma, obtido pelo método DNER-ME 86-64, não deve ser inferior a 0,5; e

alternativamente, a porcentagem de grãos de forma defeituosa pode ser determinada pela expressão que se segue:

l + g > 6 e onde:

l - maior dimensão do grão (comprimento);

g - diâmetro mínimo do anel através do qual o grão pode passar (largura);

e - afastamento mínimo de dois planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o grão (espessura).

Não se dispondo de anéis ou peneiras com crivos de abertura circular, o ensaio poderá ser realizado utilizando-se peneiras de malha quadrada, adotando-se a fórmula:

l + 1,25g > 6 e sendo g a medida das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão.

A porcentagem de grãos de forma defeituosa não deve ultrapassar 20 %.

Agregado Miúdo

Deve ser constituído por areia natural, pó-de-pedra ou mistura destes materiais. Suas partí-culas individuais devem ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, ser isentas de

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torrões de argila e de substâncias nocivas. Deve apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%.

Material de Enchimento ("Filler")

Deve ser constituído por minerais finamente divididos, inertes em relação aos demais com-ponentes da mistura, não plásticos, tais como Cimento Portland, cal hidratada ou pós calcá-rios, que atendam a seguinte granulometria:

PENEIRAS % MÍNIMA PASSANDO mm nº 0,42 40 100 0,18 80 95

0,074 200 65 Quando da aplicação o "filler" deve estar seco e isento de grumos.

Granulometria

A composição granulométrica do concreto asfáltico deve se enquadrar, conforme o caso, em uma das faixas apresentadas nos quadros que se seguem:

a) Misturas Destinadas à Camada Superficial: PENEIRAS PORCENTAGEM, EM MASSA, PASSANDO

mm nº faixa 1 faixa 2 faixa 3 faixa 4 faixa 5 38,1 1 1/2 100 - - - - 25,4 1 79-89 100 - - - 19,1 3/4 - 80-98 100 - - 12,7 1/2 61-84 68-93 80-98 100 - 9,5 3/8 - - - 79-96 100 4,8 nº 4 42-66 45-75 55-80 59-85 75-95 2,0 nº 10 31-55 32-62 40-66 43-70 56-84 0,42 nº 40 16-34 16-37 22-40 23-42 26-50 0,18 nº 80 10-22 10-24 10-26 13-26 14-32 0,074 nº 200 3-7 3-8 3-8 4-8 5-11

A faixa adotada não deve conter partículas de diâmetro máximo superior a 2/3 da espessura da camada.

A fração retida entre duas peneiras consecutivas não deve ser inferior a 4% do total.

A metade da fração que passa na peneira nº 200 deve ser constituída de "fíller".

A curva granulométrica de projeto, além de estar contida na faixa adotada, não deve passar do limite inferior para o limite superior entre duas peneiras consecutivas e vice-versa.

Recomenda-se que a utilização da faixa 3 ou 4 da tabela acima.

Requisitos da Mistura

A estabilidade e características corretas da mistura asfáltica devem ser determinadas pelo Método Marshall e satisfazer aos requisitos indicados no quadro que se segue A mistura deve ser espalhada de modo a apresentar, após a compressão, a espessura do projeto.

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CARACTERÍSTICAS CAMADA SUPERFICIAL BINDER

TIPO A TIPO B TIPO C TIPO A TIPO B TIPO C

ESTABILIDADE MÍNIMA (Newton) 8000 4450 2225 8000 4450 2225

FLUÊNCIA MÁXIMA (mm) 4 4 5 4 4 5

VAZIOS DA MISTURA (Vv%) 03-05 03-05 04-06 05-07 05-07 04-06

RELAÇÃO BETUME VAZIOS 70-80 75-82 65-75 50-70 65-72 65-75

MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA

(Golpes por face) 75 75 50 75 75 50

As misturas devem atender ainda aos valores mínimos de vazios do agregado mineral (VAM) apresentado no quadro que se segue:

PENEIRAS V. A. M. mm nº (%) 1,2 nº 16 23,5 2,0 nº 8 21 4,8 nº 4 18 9,5 3/8 16 12,7 ½ 15 91,1 ¾ 14 25,4 1 13 38,1 1 1/2 12 50,8 2 11,5 63,5 2 1/2 11

OBSERVAÇÕES:

a) Nos revestimentos destinados a operação de aeronaves de massa bruta superior a 30.000 kg ou dotadas de pneus de pressões superiores a 700 kPa, a mistura asfáltica deve satisfazer aos requisitos do Tipo "A".

b) Nos revestimentos destinados a operações de aeronaves de massa bruta inferior a 30.000 kg, mas igual ou superior a 15.000 kg, e dotadas de pneus de pressões iguais ou inferiores a 700 kPa, a mistura asfáltica deve satisfazer aos requisitos do Tipo "B".

c) Nos revestimentos destinados a operações de aeronaves de massa bruta inferior a 15.000 kg, mas superior a 6.000 kg, e dotadas de pneus de pressões inferiores a 700 kPa, a mistura asfáltica deve satisfazer aos requisitos do Tipo "C".

O valor da estabilidade medida deve ser corrigido, em função da espessura do corpo de prova, pelos fatores apresentados no quadro a seguir:

VOLUME DO CORPO DE PROVA

ESPESSURA APROXIMADA DO CORPO DE PROVA FATOR

(cm3 ) (cm)

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200-213 2,54 5.56

214-225 2,7 5.00

226-237 2,86 4.55

238-250 3,02 4.17

251-264 3,18 3.85

265-276 3,33 3.57

277-289 3,49 3.33

290-301 3,65 3.03

302-316 3,81 2.78

317-328 3,97 2.50

329-340 4,13 2.27

341-353 4,29 2.08

354-367 4,44 1.92

368-379 4,6 1.79

380-392 4,76 1.67

393-405 4,92 1.56

406-420 5,08 1.47

421-431 5,24 1.39

432-443 5,4 1.32

444-456 5,56 1.25

457-470 5,72 1.19

471-482 5,87 1.14

483-495 6,03 1.09

496-508 6,19 1.04

509-522 6,35 1.00

523-535 6,51 0.96

536-546 6,67 0.93

547-559 6,83 0.89

560-573 6,99 0.86

574-585 7,14 0.83

586-598 7,3 0.81

599-610 7,46 0.78

611-625 7,62 0.76

O traço da mistura deve ser submetido, com a necessária antecedência, à aprecia-ção da FISCALIZAÇÃO. Para tanto, deve conter todos os elementos necessários, tais como granulometrias, densidades reais, cálculo das características dos corpos de prova, curva destes valores, etc.

Uma vez aprovado o traço da mistura, deve ser usinada uma quantidade suficiente para a execução de um trecho experimental, nas dimensões mínimas de 15 m X 3 m, o qual deve ser submetido a exames, para a verificação de todas as características da massa usi-nada (densidade, teor de betume, estabilidade, fluência, R.B.V., junta transversal, etc), pela qual deve ser avaliada a necessidade ou não de calibragens posteriores, da usina ou da acabadora.

Equipamento

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Deposito para Material Asfáltico

Os depósitos para o ligante asfáltico devem ser capazes de aquecer o material às tempera-turas fixadas nesta Especificação. O aquecimento deve ser feito por meio de serpentinas a vapor, eletricidade, ou outros meios, de modo a não haver contato de chamas com o interior do depósito. Devem possuir ainda, sistema que garanta a circulação, desembaraçada e con-tinua, do ligante asfáltico, do depósito ao misturador, durante todo o período de operação. Todas as tubulações e acessórios devem ser dotados de isolamento, a fim de evitar perdas de calor. A capacidade dos depósitos deve ser suficiente para, no mínimo, 3 (três) dias de serviço.

Deposito para Agregados

Os silos devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do mis-turador, e serem divididos em compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar, ade-quadamente, as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deve possuir dispo-sitivos adequados de descarga. Deve haver ainda, um silo adequado para o filler, conjuga-do com dispositivos para a sua dosagem.

Equipamentos para Mistura

As usinas devem estar equipadas com uma unidade classificadora de agregados após o secador, e dispor de misturador tipo PUGMILL, com eixo duplo conjugado, provido de palhetas reversíveis, ou outro tipo capaz de produzir uma mistura uniforme. O misturador deve possuir ainda, dispositivo de descarga, de fundo ajustável, e dispositivo para controlar o ciclo completo de mistura. Um termômetro, com proteção metálica e escala de 90o C a 210o C, deve ser fixado na linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à descarga do misturador. Além disso, a usina deve ser equipada com um termômetro de mercúrio, com escala em "dial", um pirômetro elétrico, ou outros instrumentos termométricos aprovados, colocados na descarga do secador para registrar a temperatura dos agregados.

Equipamento para Espalhamento

O equipamento para espalhamento e acabamento deve ser constituído de pavimentadoras automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento e cotas requeri-das. As acabadoras devem estar equipadas com parafusos sem fim, para colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de mar-chas para frente e para trás.

Devem ainda, ser equipadas com alisadores e dispositivos para o aquecimento dos mes-mos, à temperatura requerida, para colocação da mistura sem irregularidades, de vibradores para prover o adensamento inicial da camada, bem como controle eletrônico para garantia da qualidade do nivelamento da superfície.

Equipamento para Compressão

Deve ser constituído por rolo pneumático, de pressão variável, e rolo metálico liso, tipo tan-dem, ou outro equipamento aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Os rolos compressores, tipo tandem, devem possuir entre 8t e 12t de massa.

Os rolos pneumáticos autopropulsores devem ser dotado de pneus que permitam a calibra-gem entre 0,28 MPa e 0,84 MPa (40 lb/ pol2 e 120 lb/pol2).

O equipamento em operação deve ser suficiente para comprimir a mistura à densidade re-querida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.

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Veículos para Transporte de Mistura

Os caminhões, do tipo basculante, para o transporte do concreto asfáltico, devem ter ca-çambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas.

Execução

Temperatura de Preparo da Mistura

A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente é aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150 segundos Saybolt-Furol (150cS a 300 cS) indicando-se, preferencialmente, a viscosidade de 85 ± 10 segundos Saybolt-Furol (170cS ± 20 cS). Entretanto, não devem ser feitas misturas a tem-peraturas inferiores a 107ºC e nem superiores a 177ºC. Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10ºC a 15ºC, acima da temperatura do ligante asfáltico

Produção do Concreto Asfáltico

A produção do concreto asfáltico deve ser efetuada em usinas apropriadas, conforme ante-riormente especificado.

Transporte do Concreto Asfáltico

O concreto asfáltico produzido deve ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos basculantes anteriormente especificados.

Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deve ser coberto por lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger a mistura.

Distribuição e Compressão da Mistura

Se decorrerem mais de sete dias entre a execução da imprimação e a do revestimento, ou no caso de ter ocorrido tráfego sobre a superfície imprimada, ou, ainda, de ter sido a impri-mação recoberta com areia, pó-de-pedra, etc., deve ser executada uma pintura de ligação.

A mistura asfáltica somente deve ser distribuída quando a temperatura ambiente se encon-trar acima de 10o C, e sem chuva ou iminência desta.

A distribuição do concreto asfáltico deve ser feita por máquinas acabadoras, conforme já especificado.

Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto asfáltico.

Esse espalhamento deve ser efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos.

A rolagem deve ser iniciada imediatamente após a distribuição do concreto asfáltico. Como norma geral, a temperatura de rolagem deve ser a mais elevada que a mistura asfáltica pos-sa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso.

A temperatura recomendável para a compressão da mistura é aquela à qual o cimento asfál-tico apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol, de 140 ± 15 segundos (280 cS ± 30 cS).

Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão ariável, deve-se iniciar a rolagem com baixa pressão e aumentá-la progressivamente, à medida que a mistura for sendo comprimi-da e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas.

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A compressão deve ser iniciada pelas bordas, paralelamente ao eixo da pista. Cada passa-da do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada.

Durante a rolagem não devem ser permitidas mudanças de direção, inversões bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém-rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura.

Controle

Deverão ser realizados e apresentados os ensaios enumerados a seguir. O pequeno porte da obra não será argumento para que a CONTRATADA seja dispensada da apresentação dos ensaios.

Contudo, no caso da aquisição de massa asfáltica de usinas externas à obra, inclusive de fornecedores comerciais, os controles de recebimento de materiais asfálticos (CAP) e agre-gados, poderão ser ajustados aos critérios operacionais, desde que seja documentada a vinculação destes com a massa asfáltica fornecida.

Controle de Qualidade do Cimento Asfáltico

Constituído de:

a) um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para todo carregamento que chegar à usina;

b) um ensaio de Ponto de Fulgor, para cada 100 t;

c) um índice de Pfeiffer , para cada 500 t; e

d) um ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar à usina.

Controle de Qualidade dos Agregados

Constituído de:

a) dois ensaios de granulometria do agregado, segundo o método DNER-ME 80-64, de cada silo quente, por dia;

b) um ensaio de desgaste Los Angeles, segundo a NBR 64-65, por mês, ou quando hou-ver variação da natureza do material;

c) um ensaio de índice de forma, para cada 900 m3 ou quando houver variação da natu-reza do material;

d) um ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo por dia de fornecimento de mas-sa asfáltica; e

e) um ensaio de granulometria do "filler", por dia, quando não constituído de cimento por-tland industrial.

Controle de Quantidade de Ligante da Mistura

Devem ser efetuadas duas extrações de asfalto de amostras coletadas na pista, de-pois da passagem da acabadora, para cada dia de 5 horas de trabalho. A porcentagem do ligante poderá variar, no máximo, ± 0,3% da fixada.

Controle da Graduação da Mistura de Agregados

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As curvas granulométricas obtidas através de ensaios de granulometria da amostra de agregados resultantes da determinação do teor de ligante asfáltico, devem manter-se contínuas e atender as tolerâncias que se seguem:

PENEIRAS TOLERÂNCIAS mm nº (%)

38 - 9,5 1 1/2-3/8 +/- 7

4,8 a 0,42 nº 4 a nº 40 +/- 5

0,18 nº 80 +/- 3

0,074 nº 200 +/- 2

Controle de Temperatura

Devem ser efetuadas, no mínimo, quatro medidas de temperatura, por dia, de cada um dos materiais abaixo discriminados:

a) do agregado, no silo quente da usina;

b) do ligante, na usina;

c) da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina;

d) da mistura, no momento do espalhamento e início da rolagem na pista.

Em cada caminhão, antes da descarga, deve ser feita, pelo menos, uma leitura da tempera-tura.

As temperaturas devem satisfazer aos limites especificados anteriormente.

Controle de Qualidade da Mistura

Devem ser realizados, dois ensaios Marshall, cada um com três corpos de prova, por dia de produção da mistura, para verificação do atendimento aos requisitos especificados. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora e antes da compressão.

Controle de Compressão

O controle de compressão da mistura deve ser feito, preferencialmente, pela medição da densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de sondas rotativas.

Na impossibilidade de utilização deste equipamento, admite-se o processo do anel de aço. Para tanto, colocam-se sobre a superfície a revestir, antes do espalhamento da mistura, anéis de aço de 10 cm de diâmetro interno e de altura 5 mm inferior à espessura da camada comprimida. Após a compressão são retirados os anéis e medidas as densidades aparentes dos corpos de prova neles moldados.

Deve ser realizado uma determinação a cada 1.500 m2 de pavimento no mínimo, ou por dia de serviço, não sendo permitidas densidades inferiores a 97 % da densidade do projeto.

O controle da compressão pode ser feito medindo-se as densidades aparentes dos corpos de prova extraídos da pista e comparando-as com as densidades aparentes de corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser colhidas bem próximo ao local onde forem realizados os furos e antes da compressão. A relação entre as duas densidades não deverá ser inferior a 1.

Controle de Espessura

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A espessura deve ser medida pelo nivelamento do eixo e das bordas das faixas, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura.

Controle de Acabamento da Superfície

As depressões ou saliências máximas admissíveis serão de 4 mm em bacias com 3,0 m; 3 mm em bacia de 2,0 m e 2,0 mm em bacia de 1,0 m.

2.3.7.1 – CBUQ – Camada de Binder

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO, desde que de acordo com esta Especificação, serão medidos em metros cúbicos de CBUQ - Binder construída, medida topograficamente, com os critérios acima definidos.

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros cúbicos de revestimen-to asfáltico executado, medido topograficamente. A espessura a ser adotada é a de projeto, descontando-se eventuais diferenças para menos.

Estão incluídos no serviço o fornecimento de todos os materiais (inclusive o cimento asfálti-co e o melhorador de adesividade), o preparo da mistura, o seu transporte, o espalhamento, a compactação o acabamento, assim como todos os serviços relacionados neste item ou necessários à completa execução dos serviços

2.3.7.2 – CBUQ – Camada de Capa

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO, desde que de acordo com esta Especificação, serão medidos em metros cúbicos de CBUQ - Capa construída, medida topograficamente, com os critérios acima definidos.

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros cúbicos de revestimen-to asfáltico executado, medido topograficamente. A espessura a ser adotada é a de projeto, descontando-se eventuais diferenças para menos.

Estão incluídos no serviço o fornecimento de todos os materiais (inclusive o cimento asfálti-co e o melhorador de adesividade), o preparo da mistura, o seu transporte, o espalhamento, a compactação o acabamento, assim como todos os serviços relacionados neste item ou necessários à completa execução dos serviços

2.3.8. Concreto Asfáltico Usinado a Quente com Asfalto Modificado

O recapeamento a ser executado sobre as pistas de taxiamento e taxilanes, na área do es-copo do projeto terá revestimento composto por camada de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) com a utilização de Asfaltos Modificados.

Será utilizado cimento asfáltico SBS 65/90, conforme Resolução ANP n° 31/2007, ou outro, desde que com características de desempenho equivalentes e disponíveis na região.

Está prevista a execução de uma camada de pavimentação com CBUQ com asfaltos modifi-cados (5 cm) sobre as pistas de taxiamento “A” e “C”, sobre camada de CBUQ executado com asfaltos convencionais (5 cm), totalizando 10 cm de espessura.

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Nas demais pistas de taxiamento está prevista a execução de uma camada com espessura de 6 cm.

As características e exigências técnicas qualitativas e quantitativas do CBUQ com asfaltos modificados será a mesma do CBUQ convencional, no que couber.

Forma de medição dos serviços

Os serviços de pavimentação asfáltica só serão pagos após o nivelamento da superfície acabada e verificação do enquadramento nestas especificações.

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros cúbicos de revestimen-to asfáltico executado, medido topograficamente. A espessura a ser adotada é a de projeto, descontando-se eventuais diferenças para menos.

Estão incluídos no serviço o fornecimento de todos os materiais (inclusive o cimento asfálti-co modificado e o melhorador de adesividade), o preparo da mistura, o seu transporte, o espalhamento, a compactação o acabamento, assim como todos os serviços relacionados neste item ou necessários à completa execução dos serviços.

2.3.9. Juntas Pneumáticas

Está prevista a Execução de juntas pneumáticas nas proximidades da interface entre o pa-vimento rígido do pátio de estacionamento da aviação regular.

A junta especificada padrão é da marca JEENE, modelo JJ3550VV. Serão aceitos produtos de outros fabricantes desde que efetivamente seja comprovada a equivalência de desempe-nho técnico e funcional.

A junta, a partir da posição neutra, deverá permitir compressão de até 15 mm e expansão de 20 mm, sem que perca contato com a paredes adjacentes do pavimento asfáltico.

Deverão ser seguidas rigorosamente as especificações técnicas do fabricante para o prepa-ro e colocação das juntas.

Serão executadas em substituição às juntas existentes, já bastante deterioradas. A aplica-ção da junta pneumática, com todos os processo envolvidos, será procedida após a fresa-gem e a repavimentação asfáltica com asfaltos modificados, mediante a abertura de sulco com a utilização de serras de disco diamantado.

Deverá ser utilizada mão de obra especializada.

Forma de medição dos serviços

Os serviços de execução de juntas pneumáticas aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medi-dos em metros lineares de junta executada.

Estão incluídos no serviço o fornecimento de todos os materiais (juntas, adesivos, primers, etc,), os equipamentos e todos os serviços relacionados neste item ou necessários à com-pleta execução dos serviços.

2.4. SERVIÇOS COMPLEMENTARES

Generalidades

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Os serviços complementares deste empreendimento compreendem uma série de atividades necessárias à viabilização dos serviços principais do empreendimento, entres eles, altera-ções no sistema de drenagem, acabamentos junto às bordas dos acostamentos

Os serviços passíveis de medição em outros itens, tais como escavações, reaterros, plantio de grama, etc. serão medidos e remunerados conforme exposto no item específico.

Os demais serviços necessários à execução da complementação do sistema de drenagem serão remunerados dentro dos itens previstos neste tópico.

Cada turno de trabalho, realizado durante a noite, deverá contemplar todos os procedimen-tos necessários a recolocar as condições superficiais pelo menos na condição anterior ao do início dos serviços.

2.4.1. Escavação para Drenagem

As áreas que tiverem que ser trabalhadas nos serviços de drenagem deverão ser escavadas com equipamentos médios, sendo necessário acabamentos manuais.

O material deverá ser cuidadosamente removido para o local de bota-fora descrito no item específico deste documento.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros cúbicos de solo esca-vado, medido topograficamente na cava.

Os custos deverão contemplar o fornecimento de todos os equipamentos e mão de obra. Os serviços de transporte para o bota-fora, e outros, pertinentes ao caso, serão medidos de acordo com os demais itens existentes nesta especificação, quando cabível.

2.4.2. Fechamento de Canaleta de Concreto Armado

As canaletas de concreto armado existentes serão fechadas parcialmente com uma laje de concreto armado pré-moldada visando prolongar o trecho subterrâneo das travessias sob as TWYs.

O concreto a ser utilizado terá resistência fck28 > 25 MPa. As lajes terão a espessura de 20 cm. A largura total será de 1,00 m. O comprimento de cada segmento será de 1,00 m.

Serão moldadas e curadas no canteiro de obras. Posteriormente, serão transportadas e co-locadas no local previsto.

O assentamento sobre a canaleta existente, e o rejuntamento na interface com a estrutura da galeria será executado com argamassa de cimento e areia de traço 1:3, e deverá ser perfeito, visando evitar o carreamento de solos.

Passados cinco dias da colocação, aquela área será reaterradas com argila ou saibro impor-tado.

O reaterro será compactado em camadas com espessura máxima de 20 cm, utilizando-se equipamentos a percussão (tipo sapo) para a compactação. Deverão ser disponibilizados pelo menos dois compactadores mecânicos. Este item será medido juntamente com todos os serviços de aterros previstos na obra.

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Os custos deverão contemplar o fornecimento de todos os materiais, inclusive equipamentos para o transporte e colocação das lajes e todos os serviços e encargos necessários à com-pleta execução do serviço.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros cúbicos de concreto armado utilizado nas tampas.

Este item inclui o fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão de obra neces-sários à execução do concreto.

2.4.3 Aterros

Serão executados reaterros da cava remanescente do alargamento dos acostamentos alar-gados, e aterros com solo argiloso para a regularização do terreno nas bordas do novo acostamento, visando propiciar uma transição adequada entre este e o terreno lateral.

Será realizado com argila ou saibro importado, de boa qualidade, regularizada e compacta-da com equipamentos de compactação mecânicos, do tipo pé de carneiro, podendo ser utili-zados os mesmos equipamentos utilizados na compactação da sub-base de rachão.

A espessura máxima das camadas para os aterros será de 20 cm, após a compactação.

A largura prevista para esta regularização da área de grama será de três metros, medido a partir do alinhamento externo do novo acostamento. Junto a este, a altura do aterro será 10 cm abaixo da superfície do revestimento de CBUQ.

O serviço de reaterro das cavas dos acostamentos deverá ser executado no mesmo turno de trabalho das escavações. O nível de complementação lateral dos acostamentos será delimitado pelo nível superior da brita graduada executada no mesmo turno de trabalho.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros cúbicos de material aterrado, computados topograficamente após a compactação.

Deverá ainda incluir todas as etapas, tais como a aquisição do material, a carga, o transpor-te, a descarga, o espalhamento, a compactação, e o controle geométrico.

2.4.4 Grama em Placas

Plantio de grama em placas nos locais definidos nos projeto geométrico e de pavimentação, na área do escopo da obra.

A espessura mínima das placas deverá ser de 5 cm. O período de transplante não deverá ser superior a 24 horas após a extração.

Em princípio, será aplicada grama em placas nas áreas contíguas aos pavimentos projeta-dos (acostamentos), e sobre os reaterrros das intervenções relativas ao serviço de drena-gem.

Em vista da pequena área prevista, poderá ser utilizada grama em rolos, utilizadas no ajar-dinamento de edificações.

Deverão ser utilizadas leivas de gramíneas de porte baixo, de sistema radicular profundo e abundante, comprovadamente testadas, podadas rente ao solo antes da extração.

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As leivas deverão ter dimensões uniformes, que sejam extraídas por processo manual ou mecânico.

Deverão ser utilizados os fertilizantes e corretivos químicos disponíveis comercialmente, conforme prática da região. Caso se utilize adubo de origem animal, este deverá ser inerte e não poderá conter sementes de ervas quaisquer, palhas, pedras ou outros materiais estra-nhos.

Para a irrigação deverá ser utilizado equipamento apropriado. Deverá ser iniciada a medida que as leivas forem sendo implantadas.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros quadrados de grama em placas.

Deverá ainda incluir todas as etapas, tais como a aquisição das placas de grama, o trans-porte, o preparo do terreno, a adubação, se necessária, e a manutenção até a pega total da cobertura vegetal.

2.4.5 Grama por hidrossemeadura

Plantio de grama por hidrossemeadura nos locais de bota-fora situados no interior do sítio aeroportuário.

Os serviços serão executados à medida em que as áreas chegarem às cotas definidas pela Fiscalização.

Serão obedecidas as especificações técnicas específicas à hidrossemeadura, anexas a este projeto (CT.01/855.99/02956/00).

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos topograficamente em metros qua-drados de grama plantada por hidrossemeadura.

Deverá ainda incluir todas as etapas e procedimentos, tais como as sementes, o transporte, o preparo do terreno, a adubação, se necessária, e a manutenção até a pega total da cober-tura vegetal.

2.4.6 Envelopamento de Dutos

Dutos e canalizações diversas que tiverem que ser preservados e que, de alguma maneira, interfiram com a viabilidade de execução normal dos alargamentos e reforços propostos nesta obra, deverão ser envelopados com concreto.

Excetua-se deste item os serviços normais previstos no projeto de eletricidade em geral, que compõe este Termo de Referência.

O envelopamento será realizado com concreto simples, com resistência a compressão sim-ples de 20 MPa aos 28 dias.

Em qualquer situação, o envelopamento terá a espessura mínima de 10 cm sobre a geratriz externa superior dos dutos. Nas laterais e na parte inferior dos dutos deverá ser mantida esta espessura mínima, também.

Linearmente, deverá compreender somente os trechos com previsão de pavimentação.

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O concreto deverá ser adequadamente fluido, para penetrar adequadamente sob o tubo, sem que ocorra desagregação.

A granulometria deverá ser adequada às espessuras especificadas e à manutenção da con-sistência do concreto adequadas ao trabalho.

Deverá ser previsto o uso de aditivos aceleradores de pega para permitir o reaterro no mesmo turno de trabalho, consoante a execução dos serviços de terraplenagem e pavimen-tação.

O acabamento superior será realizado com desempenadeira grossa. Lateralmente, poderá ser utilizada como forma, a parede da cava, quando vertical e nas dimensões apropriadas. Caso contrário, as formas deverão ser de madeira, e podendo ou não serão perdidas, con-forme o planejamento executivo da obra elaborado pela CONTRATADA.

O reaterro da cava, seja com solo ou com rachão, deverá ser cuidadoso, procurando-se evi-tar danos ao tubo protegido.

Reitera-se aqui a necessidade de que as áreas trabalhadas tenham regularidade de superfí-cie compatível com a necessidade de liberação das operações de aeronaves no final do turno de trabalho.

Os preços propostos deverão incluir todos os custos envolvidos para a efetiva conclusão dos serviços, entre eles, as formas de madeira, os acabamentos, o reaterro, quando execu-tado com o material proveniente da escavação, etc..

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros cúbicos de concreto aplicado no envelopamento, descontando-se o diâmetro nominal do tubo.

O custo da escavação e demais serviços de terraplenagem e pavimentação, serão medidos e pagos conforme os itens aplicáveis.

2.4.7 Limpeza Diária de Trechos trabalhados

Deverá ser realizada limpeza diária dos serviços realizados em áreas operacionais que exi-girem reabertura ao tráfego de aeronaves, compreendendo operações manuais e mecânicas adequadas.

Deverão ser utilizados vassouras mecânicas, jatos de ar comprimido, vassourões manuais e outros que se mostrarem adequados, conforme a característica dos serviços.

Forma de medição dos serviços:

A limpeza diária será medida por dia de trabalho efetivo em áreas que tenham que ser libe-radas ao tráfego, sendo que, mesmo que exista mais de uma área em trabalho simultâneo, a medição computará somente um dia.

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3. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

Esta especificação fixa as condições básicas exigíveis para execução da sinalização hori-zontal das bordas do pavimento da pista de pouso e decolagem e bordas das pistas de taxi-amento (Esta pintura é realizada sobre as pistas e não sobre os acostamentos). Nas curvas das pistas de taxiamento, ou entre estas e a pista de pouso e decolagem, deverão ser pin-tadas faixas transversais sobre os acostamentos, conforme definido nos desenhos do proje-to.

Toda a pintura prevista neste Termo de Referência será executada nas cores branca, ama-rela, preta e vermelha, conforme o caso.

Inclui ainda a fita reflexiva que será utilizada no eixo de entrada das posições de embarque do pátio de aeronaves.

Não faz parte do escopo sinalização outra que não seja a constante dos desenhos ou que estejam claramente definidas nos textos desta especificação.

A locação será realizada conforme o projeto de sinalização do aeroporto, representado nos desenhos do presente projeto.

Serviços a Executar

3.1 Remoção de Pintura

A pintura de sinalização existente no pavimento remanescente, nas imediações de cada trecho trabalhado, dever deverá ser removida anteriormente à nova pintura, caso não tenha sido removida no processo de fresagem e repavimentação

Obrigatoriamente, a sinalização existente deverá ser completamente removida, não sendo admitida qualquer falha ou resíduo que possa prejudicar a nova pintura ou o pavimento.

A remoção será realizada com a utilização de processos mecânicos automatizados, que recolham sistematicamente os resíduos gerados no processo, sem agredir o pavimento ba-se, ou outro meio específico para esta finalidade que não danifique o pavimento e esteja em conformidade com as normas ambientais.

Forma de medição dos serviços

Os serviços de remoção de sinalização existente aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão pagos por metro quadrado de pintura removida.

3.2 Remoção de Pintura Provisória

A pintura provisória realizada sobre superfícies recapeadas, executada com tinta PVA co-mum ou à base de cal, deverá obrigatoriamente ser removida antes da aplicação da pintura definitiva.

Deverá ser evitada qualquer falha ou resíduo que possa prejudicar a nova pintura ou o pa-vimento.

A remoção será realizada com a utilização de processos manuais ou mecânicos, que não agridam ao pavimento.

Forma de medição dos serviços

Os serviços de remoção de sinalização provisória aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão pagos por metro quadrado de pintura removida.

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3.3 Pintura Provisória

Durante as obras serão necessários serviços de pintura provisória, com a finalidade de man-ter as condições operacionais seguras com relação à indicação de taxiamento de aerona-ves.

Será realizada com tinta PVA ou à base de cal, na cor amarela, diluída a ponto de ser de fácil remoção posterior.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros quadrados de pintura provisória concluída.

3.4 Pintura Definitiva

A pintura definitiva será realizada após o serviço pavimentação asfáltica, sempre que um determinado segmento for concluído (cada pista de taxiamento), podendo ser ajustados por questões operacionais.

Tintas, Normas e Abrangência da Pintura

A Empresa Contratada deverá demonstrar que os materiais fornecidos estejam atendendo às normas vigentes abaixo relacionadas:

- ANEXO 14: Padrões Internacionais e Práticas Recomendadas / Aeródromos;

- NBR 8169: Tinta para Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios, de 2009 e errada de 2011;

- NBR 10.855: Tinta para Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios, de 2009;

- NBR 8348: Execução de Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios, de 2007.

- NBR 6831: Microesferas de Vidro Reflexivas;

- NI 22.01 (MNT): Especificação dos materiais e requisitos exigidos para pintura de áreas de movimentação de aeronaves;

- NI 11.08 (OPA): Pintura de Sinalização Horizontal para condições normais de operação nas áreas de movimento de aeronaves.

- Para as Normas da ABNT deverão ser seguidas as versões mais recentes existentes na data da licitação da obra.

Para efeito de atendimento nas normas acima citadas, considera-se suficiente a comprova-ção do fabricante dos materiais (tinta e micro-esferas) na ABNT para os produtos especifi-cados, não sendo exigidos ensaios adicionais, salvo comprovada solicitação da Fiscaliza-ção, motivada por dúvidas quanto ao atendimento qualitativo.

Requisitos Gerais para Aquisição das Tintas

• O recipiente da tinta deverá apresentar-se em bom estado de conservação, sendo considerados defeitos as seguintes deficiências:

• Fechamento imperfeito; • Vazamento; • Falta de tinta; • Amassamento; • Rasgões e cortes; • Falta ou insegurança de alça; • Má conservação e marcação deficiente.

A tinta a ser utilizada deverá:

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• Ser plástica à base de resina; • Ser antiderrapante, com características de atrito no mínimo iguais as da superfície on-

de será aplicada; • Permitir boa visibilidade em condições de iluminação natural e artificial; • Ser suscetível de rejuvenescimento ou de restauração, findo o prazo de garantia, me-

diante aplicação de nova camada, devendo se integrar com o produto da demarcação remanescente no pavimento.

Todos os recipientes deverão conter, em sua superfície lateral, as seguintes informações:

• Nome do fabricante; • Nome do produto; • Cor; • Especificações: número desta norma; • Referência quanto a natureza química da resina; • Número do lote; • Data de fabricação; • Prazo de validade; • Capacidade líquida; e • Comprovação de atendimento às normas da ABNT, conforme exposto acima.

Deverá ser fornecida pronta para o uso em superfícies betuminosas ou de concreto

Quando em recipiente, não deverá apresentar sedimento que não possa ser facilmente dis-perso por agitação manual, devendo, após a agitação apresentar aspecto homogêneo;

Não deverá apresentar espessamento, coagulação, empedramento ou película, em lata cheia ou recentemente aberta, devendo manter tais qualidades após a estocagem durante 06 meses, em local protegido de Luz solar direta e a temperatura máxima de 30° C, conta-dos da data de entrega do produto;

Deverá recobrir perfeitamente o pavimento quando aplicada na espessura recomendada e permitir a liberação ao tráfego no período máximo de 20 minutos

Deverá manter totalmente a sua coesão e cor após a aplicação no pavimento

Quando aplicada sobre superfície betuminosa, não deverá apresentar sangramento e tam-pouco exercer qualquer ação que danifique o pavimento.

Após aplicação deverá apresentar plasticidade e elevada aderência às esferas de vidro re-fletivas, ao pavimento e/ou sinalização anterior, devendo resultar película fosca, de aspecto uniforme, não devendo ser constatada ocorrência de rachaduras, manchas ou outras irregu-laridades durante o período de sua vida útil.

As cores deverão ser: (M174-88) branca N9 a N9, 5 ou amarela 10YR 7/14 – 10YR 7,5/12 – 10YR 7,5/16, conforme código Munsell.

A aplicação será executada de modo a obter película úmida de no mínimo 0,6 mm de es-pessura (0,6 litros/m² ou 0,67 m² por litro).

A medição da espessura, mediante a quantidade de tinta aplicada em uma área fixa, deverá ser feita pela Contratada, na presença da Fiscalização, sempre que solicitado.

Microesferas de vidro: o fornecimento da tinta poderá prever, também, o fornecimento de microesferas de vidro para utilização em demarcação dos pavimentos e poderão ser de dois tipos:

PREMIX (I-B)– para incorporação a tinta antes da aplicação a razão de 200 g a 250 g de microesferas de vidro por litro de tinta.

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DROP–ON (II-A) – para aspersão sobre a tinta fresca, a razão de 350 g/m² de microesferas de vidro por demarcação, no mínimo. A sua aplicação deve ser feita mecânica e simultane-amente com a tinta na proporção acima indicada.

As microesferas de vidro, seja qual for o tipo, deverão ser entregues separadamente em embalagens próprias não podendo, portanto as microesferas de vidro PREMIX ser incorpo-radas à tinta pelo fabricante.

Tabela 10 – Características para as Tintas.

ENSAIOS E REQUISITOS VALORES MIN / MÁX

Pigmento, % em massa 40 – 45 Veículos não voláteis, % em massa no veículo 40 – 50 Viscosidade, unidade Krebs (UK) 75 – 95 Tempo de secagem “no pick-up line” minutos - – 20 Massa específica, g/cm³. 1,25 – 1,35 Para tintas cor branca: % TiO2 no pigmento 25 - - Para tinta cor amarela: % PbCrO4 23 - - Abrasão, em L 80 - - Brilho - - 15 Estabilidade de estocagem - - 5 Antiderrapância 45 - - Água, % em massa. - - 0,2 Microesferas PREMIX, em g/l. 200 - 250 Microesferas DROP – ON, em g/m². 350 - - Resistência ao intemperismo acelerado / horas 400 - -

Observações

As espessuras acima indicadas são consideradas úmidas.

Não será permitida a execução da pintura de sinalização horizontal sobre a pintura provisó-ria, nem sobre pintura antiga sem a prévia remoção.

Os serviços topográficos de pré-marcação e posterior medição serão de total responsabili-dade da CONTRATADA.

Execução

Preparo da Superfície

Os serviços de sinalização devem ser executados quando o tempo estiver bom, sem vento excessivo, poeira ou neblina.

Antes da aplicação da tinta, a superfície a pintar deve estar seca e limpa, sem sujeiras, óleos, graxas ou qualquer material estranho que possa prejudicar a aderência da tinta ao pavimento. Quando a simples varrição ou jato de ar forem insuficientes, as superfícies de-vem ser escovadas com uma solução adequada a esta finalidade.

Pré-marcação e Alinhamento

Nos trechos do pavimento recém executados, a pré-marcação e alinhamentos deverão ser feitas antes da aplicação da pintura, à mão com apoio de topografia para a sua locação.

Aplicação

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A sinalização deve ser aplicada nos lugares e com as dimensões e espaçamentos indicados no projeto. A diluição da tinta deverá sempre ser feita com a presença da Fiscalização.

Deve ser aplicado suficiente material de forma a produzir uma película de 0,6 mm, com bor-das claras e nítidas, com cor e largura uniformes. O material deve ser aplicado de tal forma a não ser necessária nova aplicação para atingir a espessura especificada.

Toda a sinalização deve ser executada por pessoal especializado e com equipamento ade-quado.

Os serviços de sinalização devem ser executados quando o tempo estiver bom, sem ventos excessivos, poeiras ou neblinas.

Quando qualquer material, não obedecendo às exigências das especificações ou projetos, tiver sido entregue no local dos serviços ou incorporados aos serviços, ou quando qualquer trabalho for considerado de qualidade inferior, tais materiais e/ou serviços devem ser recu-sados e devem ser removidos, refeitos e tornados satisfatórios.

A CONTRATADA deve entregar os serviços totalmente concluídos, com todas as áreas co-bertas e bordos livres de sobras, respingos ou quaisquer outros vestígios remanescentes.

Proteção

A sinalização aplicada deve ser protegida, até sua secagem, de todo o tráfego, tanto de ae-ronaves, veículos, como de pedestres. A CONTRATADA será diretamente responsável e deve erigir ou colocar sinais de aviso adequados.

Controle

Requisitos Preliminares

A superfície do pavimento (a ser utilizada na sinalização) será considerada ideal quando se encontrar isenta de qualquer substância nociva à boa execução da aplicação da tinta.

Toda a tinta a ser utilizada na sinalização horizontal deve ser estocada antes da aplicação, em condições estabelecidas pelo fabricante.

O equipamento de aplicação deve estar com todos os seus acessórios limpos e livres de impurezas e deve estar funcionando perfeitamente (livre de entupimentos e quedas de pres-são).

Requisitos Finais

Os serviços incluem: preparo da superfície, pré-marcação e alinhamentos, aplicação, prote-ção e controle.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros quadrados de pintura concluída.

Deverá ainda incluir todas as etapas, tais como a aquisição do material, os testes de quali-dade da tinta, o transporte, o preparo da superfície, a premarcação, a pintura, as micro-esferas, etc.

As áreas a serem pintadas serão as constantes do desenho apresentado. Contudo, em vista de eventuais mudanças operacionais que vierem a ocorrer no Aeroporto, poderá ser apre-sentada outra planta, a qual deverá ser obedecida pela Contratada por ocasião da pintura.

Forma de medição dos serviços

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Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros quadrados de pintura concluída.

O preço apresentado deverá ainda incluir todos os custos envolvidos, tais como a aquisição do material, o transporte, o preparo da superfície, a premarcação, a pintura, as micro-esferas, além de eventuais testes complementares, caso a Fiscalização julgar necessário.

3.4.1 Tinta Branca na PPD

Na cor branca, serão pintadas as bordas da pista de pouso e decolagem, conforme apresen-tado em desenhos do projeto de sinalização do aeroporto, quando na interface com os ser-viços objeto deste projeto.

As áreas a serem pintadas serão as constantes do desenho apresentado. Contudo, em vista de eventuais mudanças operacionais que vierem a ocorrer no Aeroporto, poderá ser apre-sentada outra planta, a qual deverá ser obedecida pela Contratada por ocasião da pintura.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros quadrados de pintura concluída.

Deverá ainda incluir todas as etapas, tais como a aquisição do material, os testes de quali-dade da tinta, o transporte, o preparo da superfície, a premarcação, a pintura, as micro-esferas, etc.

3.4.2 Tinta Branca em Numerais

Serão pintados na cor branca os numerais e códigos previstos na sinalização horizontal de instrução obrigatória, onde prevista.

As áreas a serem pintadas serão as constantes do desenho apresentado. Contudo, em vista de eventuais mudanças operacionais que vierem a ocorrer no Aeroporto, poderá ser apre-sentada outra planta, a qual deverá ser obedecida pela Contratada por ocasião da pintura.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros quadrados de pintura concluída.

Deverá ainda incluir todas as etapas, tais como a aquisição do material, os testes de quali-dade da tinta, o transporte, o preparo da superfície, a premarcação, a pintura, as micro-esferas, etc.

3.4.3 Tinta Amarela

Na cor amarela, serão pintadas as bordas das pistas de taxiamento, pátios, seus eixos, as posições de parada e as faixas transversais nos acostamentos, na área abrangida pelo pro-jeto.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros quadrados de pintura concluída.

As áreas a serem pintadas serão as constantes do desenho apresentado. Contudo, em vista de eventuais mudanças operacionais que vierem a ocorrer no Aeroporto, poderá ser apre-sentada outra planta, a qual deverá ser obedecida pela Contratada por ocasião da pintura.

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Deverá ainda incluir todas as etapas, tais como a aquisição do material, os testes de quali-dade da tinta, o transporte, o preparo da superfície, a premarcação, a pintura, as micro-esferas, etc.

3.4.4 Tinta Preta

Com a tinta preta serão pintadas as bordas da sinalização amarela de eixo de taxiamento, posições de parada e outras, quando localizadas sobre pavimento de placas de concreto.

As áreas a serem pintadas serão as constantes do desenho apresentado. Contudo, em vista de eventuais mudanças operacionais que vierem a ocorrer no Aeroporto, poderá ser apre-sentada outra planta, a qual deverá ser obedecida pela Contratada por ocasião da pintura.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros quadrados de pintura concluída.

Deverá ainda incluir todas as etapas, tais como a aquisição do material, os testes de quali-dade da tinta, o transporte, o preparo da superfície, a premarcação, a pintura, as micro-esferas, etc.

3.4.5 Tinta Vermelha

Com a tinta vermelha serão pintados os limites da área de proteção dos envelopes de aero-naves, onde previstos, bem como os numerais da sinalização de instrução obrigatória.

As áreas a serem pintadas serão as constantes do desenho apresentado. Contudo, em vista de eventuais mudanças operacionais que vierem a ocorrer no Aeroporto, poderá ser apre-sentada outra planta, a qual deverá ser obedecida pela Contratada por ocasião da pintura.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros quadrados de pintura concluída.

Deverá ainda incluir todas as etapas, tais como a aquisição do material, os testes de quali-dade da tinta, o transporte, o preparo da superfície, a premarcação, a pintura, as micro-esferas, etc.

3.4.6 Fita Autorreflexiva

O pavimento constituído por placas de concreto protendido terá a aplicação de uma fita au-torrefletiva no alinhamento das posições de estacionamento de aeronaves, em substituição à iluminação de eixo de taxiamento.

Serão utilizadas conforme previstas nos desenhos do projeto, além das posições de estaci-onamento alternativas existentes em frente ao Terminal de Passageiros existente.

Estas faixas são específicas para aplicação aeroportuária, sendo adotadas pela FAA, quan-do necessário.

Não serão aceitas fitas autorreflexivas de uso rodoviário.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros quadrados de fita apli-cada.

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Deverá ainda incluir todas as etapas, tais como a aquisição das fitas, seus adesivos, os fun-dos para limpeza e aderência, a aplicação e acabamentos finais, entre outros serviços ne-cessários à execução completa do serviço.

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4. ELETRICIDADE E INSTALAÇÕES AFINS

Generalidades

Os itens de números 4 a 8 são referentes a serviços vinculados à eletricidade, previstos nes-te empreendimento. Estão detalhados em Especificações Técnicas pertinentes, apresenta-dos em volume específico, os quais deverão ser seguidos, juntamente com os detalhamen-tos constantes nos desenhos.

Destaca-se que os serviços deverão ser realizados em paralelo aos serviços de pavimenta-ção, tanto quando for relacionado aos serviços nos acostamentos como nos que envolverão áreas dos pavimentos em si, admitindo-se os ajustes na programação necessários ao bom andamento das obras, em acordo com a manutenção requerida da operacionalidade do ae-roporto.

Os serviços a serem realizados em áreas pavimentadas, em nenhuma hipótese poderão ser realizados após a execução da última camada de pavimentação asfáltica.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos conforme definido na especificação pertinente.

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9. SERVIÇOS COMPLEMENTARES

9.1. AS BUILT.

A CONTRATADA deverá apresentar os AS BUILT (como construído) antes do recebimento dos serviços pela INFRAERO.

• As plantas deverão possuir formato adequado, padrão ABNT, com o carimbo padrão INFRAERO, nas escalas apropriadas. Deverão ser elaboradas em CAD e apresenta-dos em arquivos “.dwg” em versão editável.

• Os desenhos eletrônicos deverão ser acompanhados com um arquivo de configuração de penas para plotatem “.ctb”.

• Textos em papel A4, elaboradas através do software “Word”, em arquivos extensão “.docx”.

• Planilhas confeccionadas e apresentadas programa “Excel”, com arquivos extensão “.xlsx”.

• Os dados topográficos (coordenadas dos pontos) serão apresentados em arquivo .txt, devidamente trabalhados de maneira a serem lidos por programas de projetos, no formato PENZD.

• Serão aceitos, em princípio, discos compactos (DVD/CD). Outros suportes poderão ser aceitos, a critério da FISCALIZAÇÃO.

• Todos os documentos deverão possuir uma cópia impressa e outra cópia em arquivos com extensão *.pdf”.

Os custos previstos serão apresentados no item correspondente da Planilha Orçamentária.

A apresentação será em forma de relatório texto, com tabelas, descrição e fotografias, além da previsão de duas plantas para detalhar as informações gráficas, as quais se configuram como um produto do serviço objeto do contrato.

A codificação de deverá ser realizada conforme a padronização descrita na Especificação Técnica Geral – ETG, com auxílio da FISCALIZAÇÃO

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos serão medidos em unidade de plantas elaboradas pela CONTRATADA e aceitas pela FISCALIZAÇÃO.

9.2. DESMOBILIZAÇÃO

9.2.1. Limpeza da Área

Deverá ser feita a remoção das edificações, telheiros, entulhos e demais vestígios da ocu-pação do local. Quando do encerramento da obra, o local do canteiro deverá ser totalmente limpo, removendo-se entulhos e detritos e, sendo necessário, ter recuperado sua seu vege-tal. Eventuais superfícies pavimentadas poderão requerer a lavagem.

O local dos serviços deverá ser entregue em perfeito estado de limpeza, compreendendo esta: serviços de varrição, remoção, lavagem, conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.

Deverão ser reparados ou indenizados eventuais danos causados ao patrimônio da INFRAERO ou a terceiros, dentro da área aeroportuária.

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Forma de medição dos serviços:

Desmobilização será medida por conjunto, após a desocupação e limpeza geral da área, desde que aceita na vistoria da Fiscalização.

9.2.1. Desmobilização dos Equipamentos

Deverá ser realizada pela CONTRATADA a retirada de todos os equipamentos utilizados na execução dos serviços, devendo ser observados todos os critérios de Segurança e Medicina do Trabalho bem como os de Segurança Operacional.

Forma de medição dos serviços:

Desmobilização será medida por conjunto, após a desocupação e limpeza geral da área, desde que aceita após vistoria da Fiscalização.

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10 LISTA DE EQUIPAMENTOS MÍNIMOS

Compete à CONTRATADA o dimensionamento dos equipamentos necessários para a exe-cução da obra com as condicionantes de prazo e condições de operacionalidade da área. Todavia, além de outros que eventualmente possam ser necessários, a empresa deverá manter à disposição da obra durante a execução dos serviços contratuais, os equipamentos mínimos a seguir relacionados:

� 3 (três) escavadeiras tipo CAT 325, com caçambas de 1,5 m3, ou superiores;

� 2 (duas) escavadeiras tamanho médio;

� 2 (duas) motoniveladoras 160 M ou equivalente;

� 2 (duas) vassouras mecânicas tipo Bobcat;

� 2 (dois) compressores com jato de ar comprimido;

� 1 (um) rolo compactador de pneus CP 274 - 27 ton DYNAPAC ou equivalente;

� 1 (um) rolo compactador liso vibratório CC624 12 ton DYNAPAC ou equivalen-tes;

� 2 (dois) rolos compactadores PDC vibratório CA-250 DYNAPAC ou equivalen-te;

� 1 (uma) pá carregadeira 966 ou equivalente;

� 1 (um) tratores de esteiras D6 ou equivalente;

� 1 (uma) fresadora de asfalto com largura de cilindro mínimo de 2,00 m.

� 1 (uma) vibroacabadora de asfalto dotada de controle eletrônico de nivelamen-to;

� 1 (um) caminhão espargidor de asfalto diluído;

� 1 (uma) estação total;

� 2 (dois) níveis óticos;

� 2 (duas) serras de disco diamantado de grande porte;

� 1 (um) caminhão distribuidor de água;

� 1 (um) trator agrícola;

� 1 (uma) grade de discos;

� Caminhões em número suficiente para atender a jornada de trabalho diária;

� 6 (seis) torres de iluminação com 6 luminárias de 1.500 w em cada torre.

� Ferramentas manuais.

Os equipamentos deverão ser mobilizados à obra conforme a previsão do cronograma de serviços. Poderão ser dispensados após a execução e aceitação dos itens contratuais que motivaram sua exigência.

Não será admitida a mobilização improvisada de equipamentos.

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11 PLANO DE TRABALHO

11.1 – Plano de Trabalho

Os trabalhos serão realizados com o aeroporto em funcionamento. Isto exige por parte da CONTRATADA atitude pró-ativa com relação à doutrina de segurança a ser seguida.

O plano de execução dos serviços será elaborado pela CONTRATADA, e apresentado à FISCALIZAÇÃO e à Superintendência do Aeroporto, seguindo-se premissas básicas defini-das neste documento, de forma a não prejudicar a operacionalidade das aeronaves e o trânsito de veículos e passageiros.

Em princípio, mas ainda passível de alterações face as peculiaridades operacionais, os ser-viços na pista serão executados em horário noturno, em sua grande maioria. Contudo, ativi-dades logísticas, como transporte de materiais a serem utilizados nos reaterros, e a remo-ção do material escavado a partir de depósitos temporários no interior do sítio aeroportuário, exigirão atividades diurnas.

A INFRAERO disponibilizará seis horas de trabalho contínuo para a CONTRATADA. Em princípio, mas passível de alterações, o horário será:

• Das 00:00h às 06:00h, durante a madrugada, todos os dias da semana.

Será exigido da CONTRATADA mobilização de três equipes simultâneas para a exe-cução dos trabalhos de escavação e pavimentação até o acabamento da base, e uma quarta equipe específica para pavimentação asfáltica.

Como meta mínima de trabalho consta a execução de 120 m de alargamento de acos-tamentos por turno de trabalho, a partir da limpeza do terreno até a compactação da brita graduada.

Os serviços de finalização – fresagem da cunha e da regularização, imprimação e pa-vimentação asfáltica – serão realizadas por equipe especializada, independentemente das equipes descritas no parágrafo anterior, mobilizadas de acordo com a frente de serviço estipulada no item específico de pavimentação

Mesmo com atividades predominantemente noturnas, a Empresa deverá ter atividades diur-nas paralelas, embora não necessariamente na execução da obra.

Eventualmente poderão ser disponibilizados trechos para atividades diurnas continuadas. Neste caso a Empresa Contratada deverá programar os procedimentos para aproveitamento deste turno na sua integralidade.

Nos períodos de atividades continuadas com mais de seis horas diárias, deverão ser dimen-sionadas e disponibilizadas equipes de mão de obra para o revezamento necessário, aten-dendo as condições relacionadas à saúde e às previstas na legislação trabalhista.

Alerta-se sobre o grande controle exigido para o ingresso e movimentação na área de traba-lho, tanto para os profissionais como para os equipamentos, dentro das regras operacionais de segurança aeroportuária.

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A CONTRATADA deverá prever em seus serviços a execução de sinalização diurna e no-turna (luminosa), com luzes de impedimento, de acordo com as normas da aviação, interdi-tando a área alvo da execução dos serviços, bem como o suprimento de energia, em espe-cial quando for obtida interdição superior a 24 horas de determinado trecho da área operaci-onal. Os equipamentos de sinalização noturna deverão ser propriedade ou alugados pela Contratada, e deverão ser de acordo com os padrões emitidos pela Gerência de Operações da INFRAERO e Anexo 14 da ICAO.

Será exigido uniforme de trabalho para os funcionários da CONTRATADA.

Antes do início dos serviços a CONTRATADA deverá providenciar o credenciamento de todo o pessoal, máquinas e veículos na Gerência de Segurança do Aeroporto e a realização dos cursos de AVSEC e CSO. Os operadores de equipamentos e motoristas deverão possu-ir o Curso de Direção Defensiva aceito pela INFRAERO. Os custos de realização destes cursos correrão por conta da CONTRATADA.

Em serviços noturnos, para a área de trabalho será exigida uma iluminação de 20 lux medi-dos a 2 m da superfície. Para os serviços que demandarem maior precisão, a iluminação será superior.

Neste aspecto deverá ser sempre considerado o critério definido no item 17.5.3 da NR 17 do Ministério do Trabalho, ou seja, em todos os locais de trabalho deve haver iluminação ade-quada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.

Os custos dessas sinalizações e iluminação estão previstos na Administração do Canteiro de obras, conforme detalhado no item específico.

O POOS – Plano Operacional de Obras e Serviços, elaborado com base nas especificações e detalhamento desta especificação e as peculiaridades operacionais e de segurança, deve-rá contar com a participação da CONTRATADA e cumprida por todos os setores envolvidos na execução dos serviços.

Alertamos sobre a necessidade da leitura da ETG – Especificação Técnica Geral, que com-plementa as informações sobre as responsabilidades da Contratada.

Estas condições de contorno operacionais deverão ser observadas pela Empreiteira no di-mensionamento dos equipamentos e equipes a serem disponibilizados, assim como no pla-nejamento dos custos para a Proposta de Preços, por parte das Empresas Licitantes.