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Fisiologia III Pedro Melo [email protected]

Envelhecimento CP 2013

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Page 1: Envelhecimento CP 2013

Fisiologia III

Pedro Melo

[email protected]

Page 2: Envelhecimento CP 2013

Fisiologia III

Envelhecimento

Declínio progressivo da capacidade de um organismo

em resistir a danos ou doenças

(S Jazwinski, 2002)

Page 3: Envelhecimento CP 2013

Fisiologia III

Envelhecimento

Nem todas as células do corpo envelhecem da mesma forma:

•  Figado e pele

•  Sistema nervoso central

Page 4: Envelhecimento CP 2013

Fisiologia III

Plasticidade e envelhecimento

Envelhecimento

Articulações, vasos, coração, rins e pulmões

Page 5: Envelhecimento CP 2013

Fisiologia III

Envelhecimento muscular

⇓  Síntese de miosina e proteínas

mitocondriais

⇓  produção de ATP provavelmente está

relacionada com o pequeno turnover de

proteínas (requer energia)

Exercício físico ⇑ a síntese proteica e a função mitocondrial.

A insulina e aminoácidos ⇑ função mitocondrial (biogenese e síntese proteica)

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Fisiologia III

Envelhecimento (função cardíaca)

Com o tempo o coração perde resiliência ⇒ debito cardíaco ⇓

•  (⇓ nutrientes e oxigénio) ⇒ neurónios e células cartilagíneas

•  ⇓ da capacidade de filtração dos rins

A eficácia de filtração da membrana glomerular também é afectada pelo

entrecruzamento do colagénio

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Fisiologia III

Órgãos

•  Como o fígado, pâncreas, estômago e cólon

•  Pulmão"

Sofrem degeneração com a idade podendo ser acelerada pela

exposição a xenobióticos tóxicos

Page 8: Envelhecimento CP 2013

Fisiologia III

Sistema imunitário

Com a idade o sistema imunitário perde capacidade de resposta a

antigénios exógenos e do próprio organismo

Autoimunidade (artrite, glomerulonefrite

crónica, hipertiróidismo) Linfócitos T perdem capacidade funcional

⇓ interleucinas-2

•  Timo ao 50 anos (10-15% do peso máximo)

•  Sistema imunitário/sistema endócrino: estudo em

ratos idosos (dehidroepiandrosterona) faz aumentar

resposta imunitária

Page 9: Envelhecimento CP 2013

Fisiologia III

Taxa metabólica

Colibri: habita o continente

americano, desde o Alasca

(norte) até “Tierra del Fuego”.

Metabolismo ⇑ = longevidade ⇓

(1-4 anos)

Elefante: habita o continente

africano asiático.

Metabolismo ⇓ = longevidade ⇑

(várias decadas)

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Fisiologia III

Teorias do envelhecimento

Podem ser divididas:

2 2. teorias estocásticas

1

1. teorias pleiotrópicas (programada)

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Fisiologia III

Mecanismos de envelhecimento celular 1. Mutação somática: alterações do ADN nuclear e mitocondrial. Com o

envelhecimento ⇑ mutações espontâneas (hidrólises, oxidações, alquilações...)

ADN polimerase ß: recuperação de ADN

por excisão (com o envelhecimento este

processo fica comprometido).

Transcrição e tradução deficiente das

proteínas (ex: polimerase)

Page 12: Envelhecimento CP 2013

Fisiologia III

ADN mitocondrial é mais susceptível por 3 razões:

•  não possui estonas (proteínas estruturais)

•  reparação por excisão não esta presente a níveis satisfatórios

•  próximo da maior fonte produtora de radicais livres

O ADN nuclear sintetiza diversas proteínas hidrófilicas da membrana mitocondrial interna

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Fisiologia III

Mecanismos de envelhecimento celular Em associação com mutações e/ou depleções pode ocorrer uma situação

de 2. Erro catastrofe:

• Transcrição

•  tradução

•  Pós-tradução

Isoformas de creatina quinase

Page 14: Envelhecimento CP 2013

Mecanismos de envelhecimento celular

3. Glicosilação de proteínas: a glicose pode se ligar (reacção não enzimática) a um grupo amina

Fisiologia III

Produtos glicosilados

(bases Schiff)

Estão em equilibrio com produtos Amadori que estabelecem ligações cruzadas

(furanili-furanili-imidazol) unindo cadeias proteicas entre si (ex: hemoglobina, colagénio/

rugas nos idosos).

ADN e ARN também podem ser glicosilados Glicosilação das proteínas

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Radicais livres e o envelhecimento

Fisiologia III

•  O2 foi descoberto em 1774 pelo químico inglês Joseph Priestley

•  Mas foi alguns anos mais tarde que o francês Antoine-Laurent Lavoisier

descobrir ser essencial à vida

J Priestley

(1733-1804)

A L Lavoisier

(1743-1794)

Page 16: Envelhecimento CP 2013

O2 - “Sleeping with the Enemy”

Fisiologia III

O2 + 4e- + 4H+ ⇒ 2H2O 98%

2% O2 + e- ⇒ O2

.-

não é completamente reduzida

Page 17: Envelhecimento CP 2013

O.-2 - anião superóxido (radical livre)

Fisiologia III

Um radical livre é um átomo, molécula ou composto com um ou mais electrões

não-emparelhados ⇒ tendência para oxidar.

Cada elemento de um par cria um campo magnético que fica equilibrado com

o spin oposto do outro electrão.

O electrão não emparelhado origina um campo magnético que não fica

compensado, electrofílico, e ataca locais com densidade electrónica

incrementada. Azoto

ADN

ARN

Proteínas

Lípidos

O excesso de massa adiposa contribui para uma incidência muito mais elevada de danos

provocados por radicais livres

Page 18: Envelhecimento CP 2013

Acção enzimática

Fisiologia III

2O2.- + 2H+ ⇒ H2O2 + O2

protonação

107 moleculas de H2O2 por

segundo

2H2O2 ⇒ 2H2O + O2

2GSH + H2O2 ⇒ 2GS-GS + 2 H2O glutatião reduzido

NADPH + H+ + GS-GS ⇒ NADP+ + 2GSH glutatião reductase

Page 19: Envelhecimento CP 2013

Acção enzimática

Fisiologia III

Apesar do elevado rendimento das reacções enzimáticas descritas algum

ião superóxido e peróxido ⇒ radical hidroxilo (OH.).

Normalmente o ferro está ligado a proteínas, como a transferrina

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Teoria do envelhecimento (radicais livres)

Fisiologia III

Denham Harman

(14/02/1916 -)

Publicada em 1956 (J. Gerontology, 11(3): 283-300)

Estudou o efeito de 2-mercaptoetillamina (protector contra radiação)

em ratinhos, demonstrando um aumento de 30% na esperança

média de vida.

Em 1961, correlacionou as gorduras poli-insaturadas com o

aumento de incidência de cancro.

Em 1968, publicou um estudo utilizando butbutilhidroxitolueno (BHT-

E321) como antioxidante (⇑ 45% esperança média de vida em

ratinhos).

Esperança média de vida ≠ Aumento da longevidade

Antioxidantes exógenos / mitocondria

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Lipofuscina

Fisiologia III

Resulta da auto-oxidação dos lípidos poli-insaturados

É encontrada em neurónios, músculo estriado, hepatócitos, córtex suprarenal

A sua formação inicia-se com o ataque aos ácidos gordos poli-insaturados

pelo radical OH. ⇒ radicais de ácidos gordos

Estes radicais (dienios conjugados) juntamente com O2 ⇒ radicais

hidroperóxido + ácidos gordos ⇒ hidroperóxidos lipídicos

Radicais de ácidos gordos (logo a reacção é autocatalítica)

Page 22: Envelhecimento CP 2013

Lipofuscina (cont)

Fisiologia III

Os hidroperóxidos, por decomposição, formam compostos

carboníllicos, tais como aldeídos saturados (MDA)

Condensa-se com diversas aminas

(bases Schiff conjugadas)

Base da constituição da

Lipofuscina

No final:

•  lípido-lípido

•  lípido-proteína

•  proteína-proteína

Os RL também inativam proteínas (que possuem S-S)

por oxidação seguida da formação de pontes de cisteína

Page 23: Envelhecimento CP 2013

Lipofuscina:

Fisiologia III

É então um pigmento depositado na célula que pode servir para

detectar o tempo de vida celular. Quanto mais lipofuscina presente,

mais “velha” é a célula."

Page 24: Envelhecimento CP 2013

“Scavengers”

Fisiologia III

Melatonina

Vitamina C (ácido L-ascórbico)

Vitamina E (tocoferóis)

Vitamina A (β caroteno)

Ácido úrico

Zinco

Selénio

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“Scavengers” (cont)

Fisiologia III

Devido a lipossulibilidade da vit E esta protege directamente as membranas,

enquanto que a vit C, hidrossolúvel, reage no citosol

Existe mesmo uma sinergia entre a acção destas vitaminas: A vit E ao ceder

um H+ transforma-se num ião fenóxido ⇒ é um excelente dador de electrões,

transformando-se num radical α-tocoferoxi ao converter um radical de

lípidos em anião de lípidos

Como o radical α-tocoferoxi é relativamente não-reactivo, impede reacções

em cadeia. O protão, acima descrito, converte o anião de lípidos em lípido

ou hidroperóxido lipídico

A vit E é regenerada pela presença de vitC. Esta converte o radical α-

tocoferoxi em anião fenóxido com a produção de radical ácido

semihidroascórbico ⇒ excretado na urina

Page 26: Envelhecimento CP 2013

Anião fenoxido

“Scavengers” (cont)

Fisiologia III

Radical lípido ou anião lípido

Lípido Hidroperóxido

lípidido

Page 27: Envelhecimento CP 2013

“Scavengers” (cont)

Fisiologia III

1.  Existem substâncias que não sendo verdadeiramente antioxidantes,

ajudam, directa ou indirectamente, a função dos antioxidantes;

2.  Acresce que todas as substâncias agem de forma sinergética;

3.  Os antioxidantes estimulam activamente o sistema imunitário.

Nota:

Os radicais são também úteis e imprescindíveis para a vida dos animais

•  O2.- regula a produção de óxido nítrico

•  As mais recentes drogas antipalúdicas, baseadas em extractos da planta do género Artemisia (usada à milhares de anos na China) são activas devido à produção de radicais livres

Artemisia annua

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Os neurónios

Fisiologia III

Classicamente consideradas como células pós-mitóticas fixas, é

evidente que exista declínio neuronal com o envelhecimento

Que a acumulação de

resíduos não pode ser

descartada pela mitose

Declínio neuronal não é universal

*

Acontece em diferentes regiões do hipocampo

*

mas não no núcleo supra-óptico Quase todas as células nervosas não

se dividem, nem são substituídas

Page 29: Envelhecimento CP 2013

Os neurónios (cont)

Fisiologia III

O propósito de não haver turnover neuronal

Dificuldade de restabelecer, no adulto, padrões complexos das

conexões nervosas que se formaram durante o desenvolvimento e

maturação

De igual forma, as memorias registadas através da tradução de

proteínas e modificações estruturais seria também perdida

Existe uma teoria que postula que devido ao elevado estado de

diferenciação do neurónio não haja capacidade energética para a

mitose

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Os neurónios (cont)

Fisiologia III

O propósito de não haver turnover neuronal

A conversão dos centríolos em corpúsculos basais pode também

estar na origem da incapacidade do neurónio dividir

Temos também de ter em conta que o neurónio possui, por vezes

uma árvore dendritica muito exuberante (cel Purkinje)

Existe a teoria que os neurónios não se dividem devido a factores

extrínsecos (alguns neurónios podem ser cultivados in vitro)

Page 31: Envelhecimento CP 2013

Os neurónios (cont)

Fisiologia III

Existem neurónios que podem ser substituídos

As células basais do epitélio olfactivo (stem cells) produzem novos

neurónios bipolares (Farbman 1990)

Desde 1979 com Graziadei e Graziadei que se sabe haver

regeneração neuronal do epitélio olfactivo dos mamiferos adultos

Em mamiferos o turnover destas células é cerca de 1 mês. Quando

danificadas rapidamente são substituídas por novos neurónios

(sinapses com o bolbo olfactivo são rapidamente formadas)

Page 32: Envelhecimento CP 2013

Os neurónios (cont)

Fisiologia III

Para além das estruturas olfactivas

Cameron e col. (1993) concluíram que a maioria das células recém-

constituídas do gyrus dentatus (hipocampo) do rato adulto eram

neurónios

Apesar de ocorrer no adulto, com o processo de envelhecimento

esta capacidade diminui, implicando ⇓ aprendizagem e

memorização (Seki e Arai, 1995)

hipocampo

Cameron e Gould (1996) verificaram processos de mitose no gyrus

dentatus do rato adulto.

Page 33: Envelhecimento CP 2013

Cronologicamente...

Fisiologia III

Em 1928, Santiago Ramón y Cajal demostrava que as células nervosas

“eram algo fixas, terminais e imutáveis...nada eraregenerado.”

Em 1965, Joseph Atman e Gopal Das descrevem pela primeira vez

neurogénese no hipocampo de rato adulto

Em 1977, Michael Kaplan e James Hinds descrevem a neurogéneses

no bolbo olfactivo e circunvulação dentada do Rato

Em 1998, Rusty Gage e col publicam primeira prova de neurogénese no

encefalo humano (pacientes com cancro)

Page 34: Envelhecimento CP 2013

Tipos de morte celular

Fisiologia III

Morte esquémica ou oncose:

•  Resulta da desnaturação de proteínas

•  Esta é desencadeada pela insuficiência das bombas iónicas, tendo por

ponto de partida a isquemia e agentes tóxicos que interferem com a produção

de ATP ou com o aumento de permeabilização das membrana

•  Há expansão celular, dilatação e vacuolização dos seus organelos

•  Cariólise

A necrose típica irá acontecer durante as 24 horas seguintes, com inflamação e

fagocitose (macrófagos e neutrófilos)

Page 35: Envelhecimento CP 2013

Tipos de morte celular

Fisiologia III

Apoptose:

•  Inicialmente há síntese de enzimas que causam destruição celular

•  Seguidamente a célula perde as especializações de superfície e as junções

intercelulares, com nítida redução do volume celular

•  Hipercromofilia citosólica (mas com preservação de organelos)

•  Marginação da cromatina, picnose e cariorrese

Na fase necrótica, apesar de não haver inflamação, existe fagocitose que pode ser

macrofágica. Os corpos apoptóticos geram epitopes plasmalémicos facilitando a

sua conversão em alvos

Page 36: Envelhecimento CP 2013

Envelhecimento cronológico versus biológico

Fisiologia III

A progeria (síndroma de Hutchinson-Gilford) e a síndrome de Werner

(doença rara, autossómica recessiva) são condições em que o

envelhecimento biológico é acelerado

⇓ mitóse

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Envelhecimento cronológico versus biológico

Fisiologia III

Progeria:

Caracterizada por um dramático envelhecimento prematuro. Estima-se que afeta um de cada 8

milhões de recém nascidos. Começa a manifestar-se por volta dos 3 anos (Danny em 1994

atingiu 20 anos=200 anos)

As células apresentam um núcleo com alterações estruturais (herniações e lóbulos) bem como

defeitos na organização da heterocromatina. Mecanismo de reparação do ADN alterado

Sindroma de Werner:

Inicia-se na adolescência ou jovem idade adulta e resulta numa aparência de adulto 30 a 40

anos. Fisicamente estes doentes caracterizam-se pela baixa estatura, aparecimento de rugas,

calvície, cataratas, atrofia muscular, e tendência para diabetes...

Doença autossómica recessiva ligada ao cromossoma 8

Page 38: Envelhecimento CP 2013

Longevidade média

Fisiologia III

Pré-história: longevidade média 15-20 anos

Sec I (DC): longevidade média 20-25 anos

Idade Medieval: longevidade média 35 anos

1990: longevidade média 75,4anos

Sec XVIII-XIX: longevidade média 45 anos

O Japão está na vanguarda. Em 1989, 81,8 anos para as mulheres e 74,9 para os homens

Os números parecem incrementar linearmente em 0.38/ano

Page 39: Envelhecimento CP 2013

Longevidade média

Fisiologia III

O auge da longevidade humana atinge-se

aos 11 anos

De 8 em 8 anos

duplica a hipótese

de morrer

Genética / factores extrínsecos

Gripe, poliomielite e a falta de antibióticos

Page 40: Envelhecimento CP 2013

Longevidade média “orçamento”

Fisiologia III

Cada espécie tem o seu próprio

É verdade que ao envelhecer os genes passam a fornecer informação

de modo a invistir menos em reparação

Homem e chimpazé partilham 98% dos genes contudo a longevidade

média humana é cerca do dobro (cuidados de saúde, etc)

• Reprodução

• Reparação

• Defesa pessoal

Page 41: Envelhecimento CP 2013

Longevidade e a restrição calórica

Fisiologia III

Roy Walford refere que, em roedores, a restrição calórica de 40% (mantendo o

balanço nutricional) prolonga a longevidade média em cerca de 1/3; e também

com maior vitalidade

Apesar de ainda não ter sido provado que a restrição calórica é eficaz no

prolongamento da longevidade, RW segue, ele próprio, uma dieta de 1700 kcal

que corresponde a cerca de 30% do normal para a sua estatura/peso

Estudos realizados em primatas não humanos demonstraram que a redução

calórica em 30 % faz aumentar a longevidade média e a ocorrência de doenças

como a diabetes (que acelera o envelhecimento)

A RC diminui o metabolismo basal, e consequentemente, a produção de radicais livres

Page 42: Envelhecimento CP 2013

Longevidade e exercício físico

Fisiologia III

O exercício físico aumenta o consumo de oxigénio. Mas se for praticado de uma

forma equilibrada teremos benefícios:

1 hora/dia a caminhar

aumenta em 2 anos a

esperança média de

vida

4 horas/semana de

exercício diminui, nas

mulheres, a

probabilidade de

contraírem cancro da

mama

Larsen e col. (2000) sugerem que o exercício físico trava o

declínio do número e volume das células de Purkinje (ratos)

em cerca de 10%. O número de neurónios dos ratos “velhos

atletas” não é significantemente diferente dos “ratos jovens”

Greenough e Scheibel demonstraram, em ratos, que o

exercício físico aumenta a vascularização cerebral e

melhora a performance em tarefas que requerem

aprendizagem e cognição (também aumentam o número e

extensão das sinapses

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